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DIARIO OFICIAL DA UNIAO Publicado em: 04/01/2018 | EdicSa 3 | Seco: 1 | gina: 2-3-9 Grgie:Ministvio da Defesa / Gabinete do Ministro PORTARIA NORMATIVA N° 48/MD, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 (© MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso das atribuigées que the confere 0 inciso Il do paragrafo Unico do art, 87 da Constituicao, considerando o disposto nos arts. 22 e 23 da Lei n® 12,846, de 1° de agosto de 2013, nos arts. 43 a 49 do Decreto n° 8.420, de 18 de marco de 2015, bem como nas Portarias n® 1196, de 23 de maio de 2017, e n° 1389, de 26 de junho de 2017, ambas do Ministerio da Transparéncia € Controladoria-Geral da Unido, e tendo em vista 0 que consta do Proceso Administrativo n® 60580,000086/2017-75, resolve: Art 1° Fica aprovada a Politica de Uso do Sistema de Gestéo de Procedimentos de Responsabilizacdo de Entes Privados (CGU-PJ) no ambito do Ministétio da Defesa, na forma desta Portaria Normativa, Paragrafo Unico. Esta Portaria Normativa aplica-se a administracdo central do Ministério da Defesa, aos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronautica e suas entidades vinculadas, a Escola Superior de Guerra (ESG), a0 Hospital das Forgas Armadas (HFA) e ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Protegao da Amazénia (Censipam) CAPITULO! DO OBJETIVO E DOS CONCEITOS, Art. 2° A Politica de Uso aprovada por esta Portaria Normativa tem por objetivo estabelecer as diretrizes necessarias a utilizagdo do CGU-PJ, mormente quanto ao acesso ao sistema, ao registro e a0 gerenciamento das informagées relativas aos processos de responsabilizacao de entes privados instaurados no ambito do Ministério da Defesa e as responsabilidades dos agentes envolvidos. ‘Art. 3° Para os fins de que trata esta Portaria Normativa, aplicam-se os seguintes conceitos: | = administrador ministerial: servidor ou militar responsavel pela concesséio de acesso ao sistema e pelo gerenciamento de usuarios no ambito do érgao cadastrador; Il - administrador local: servidor ou militar habilitado para conceder acesso a usuérios cadastradores @ usuarios consulta no ambito de sua hierarquia de acesso no sistema, orientar quanto a0. correto registro das informagées no CGU-PJ e monitorar o cumprimento das regras e prazos previstos nesta Portaria Normativa; Ill - Cadastro de Empresas Inidéneas e Suspensas (CEIS!: cadastro, de carater publico, que consolida as penalidades aplicadas a pessoas fisicas e juridicas que impliquem restricées ao direito de licitar e contratar junto & administracao publica, nos termos do art, 23 da Lei n° 12,846, de 1° de agosto de 2013; IV - Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP): cadastro, de carater publico, que consolida as penalidades aplicadas a pessoas juridicas em decorréncia de ato lesivo praticado contra a administracao publica, nos termos do art, 22 da Lei n® 12.846, de 2013; \V- coordenador ministerial: servidor ou militar responsavel por coordenar a implementacao realizar a gesttio do CGU-PJ no ambito do érgio cadastrador, na forma dos arts. 3° @ 4° da Portaria n° 1196, de 23 de maio de 2017, do Ministério da Transparéncia ¢ Controladoria-Geral da Unido, VI - coordenador adjunto: servidor ou militar designado para realizar a gestio do CGU-PJ no ambito da unidade cadastradora: VII - hierarquia de acesso no sistema ou unidade hierarquica: configuracao estabelecida junto a0 CGU-PJ ne momento da concessao de acesso ao sistema, especifica para os diferentes usuarios, que delimita a abrangéncia das ages de administracdo, cadastramento, consulta ou registro por ele realizadas; corresponde a estrutura de rgaos constante do Sistema de Informacdes Organizacionais do Governo Federal (SIORG: VIll_- Investigagao Preliminar (IP): procedimento investigative instaurado para apurar responsabilidad de pessoa juridica por pratica de ato lesivo contra a administracao publica, nos termos do Decreto n° 8.420, de 18 de marco de 2015; 1X - materiais de apoio: documentos elaborados e distribuides pelo érgao central que estabelecem 0 detalhamento operacional dos procedimentos de administracio e de utilizagio do CGU- Pl X - 6rgao cadastrador: Ministerio da Defesa: XI - érgao central: Ministério da Transparéncia e Controladoria-Geral da Unido, responsavel pela implantagao, atualizacdo, manuten¢do e gerenciamento do CGU-PJ, bem como pela definigao de procedimentos para seu devido uso: Xl - Processo Administrativo de Responsabilizacdo (PAR): procedimento instaurado para apurar responsabilidade de pessoa juridica por pratica de ato lesivo contra a administraco publica, nos termos da Lei n? 12.846, de 2013; Xill - Sistema de Gestdo de Procedimentos de Responsabilizacao de Entes Privados (CGU-P1): sistema informatizado desenvolvido para registro e gerenciamento de informagées referentes a responsabilizagao de pessoas juridicas no ambito dos érgaos e entidades do Poder Executive federal, em decorréncia da pratica de ato lesivo e das penalidades que impliquem restricao ao direito de contratar e Ucitar junto a administracao publica: XIV - Termo de Uso: documento publicado pelo 6rgao central que estabelece as principals regras de uso do CGU-PJ XV - unidade cadastradora: érgao ou entidade pertencente a estrutura regimental do Ministerio da Defesa responsavel pelo registro de informagées no CGU-PJ; compreende os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronautica, a Escola Superior de Guerra (ESG), 0 Hospital das Forcas ‘Armadas (HFA) e 0 Centro Gestor Operacional do Sistema de Protecao da Amazénia (Censipam) XVI = usuario cadastrador: servidor ou militar habilitado para efetuar registro ¢ realizar consulta de informagées no CGU-PJ, limitade a sua hierarquia de acesso no sistema; © XVII - usuario consulta: servidor ou militar habilitado temporariamente para visualizar as informagées registradas no CGU-PJ, limitado @ sua hierarquia de acesso no sistema: o usuario consulta nao possui competéncia para proceder qualquer alteracio nos dados registrados. CAPITULO II DAS DESIGNACOES E COMPETENCIAS Art, 4° A designacao do coordenador ministerial do CGU-PJ se dara por ato do Secretario de Organizacao Institucional, na forma do art. 10 desta Portaria Normativa, Art. 5° Sem prejuizo das atribuicées previstas nos arts, 3° e 4° da Portaria n? 1196, de 2017, do Ministerio da Transparéncia e Controladoria-Geral da Unido, cabe ao coordenador ministerial do CGU-PJ designar 0 administrador ministerial do CGU-PJ e seu substitute, na forma do art. 10 desta Portaria Normativa Paragrafo Unico. Ao administrador ministerial do CGU-PJ compete: I~ conceder acesso ao sistema no Ministério da Defesa, sem prejuizo da competéncia especifica atribuida aos administradores locais no ambito das unidades cadastradoras II gerenciar usuarios, podendo inclusive exclui-los, se necessario; Ill - atuar como interlocutor entre 0 coordenador ministerial e as unidades cadastradoras, seus coordenadores adjuntos ¢ administradores locais IV = implementar medidas e realizar outras competéncias que the forem atribuidas pelo coordenacior ministerial do CGU-PJ; V - desempenhar, cumulativamente, as atribuicées de coordenador adjunto e administrador local no dmbito da administracao central do Ministério da Defesa, exceto no Censipam: e VI - eleger @ conceder acesso a usuarios cadastradores e usuarios consulta no ambito da administracao central do Ministerio da Defesa, exceto no Censipam. ‘Art, 6° Compete aos Comandos da Marinha, do Exército e da Aerondutica, & Escola Superior de Guerra (ESQ), a0 Hospital das Forgas Armadas (HFA) e ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Protogao da Amazénia (Censipam), no ambito de sua atuagao, designar o coordenador adjunto do CGU- PJ e seu substituto, na forma do art, 10 desta Portaria Normativa, Art. 7° Compete ao coordenador adjunto, sem prejuizo de outras atribuicdes que venham a ser definidas pelo coordenador ministerial do CGU-PI: | - atuar como interlocutor entre a unidade cadastradora e o administrador ministerial do CGU- Pl I - designar o(s) administrador(es) localiis) do sistema no Ambito da unidade cadastradora, na forma do art. 10 desta Portaria Normativa, podendo ainda acumular ambas as funcées; lil - realizar a geste do CGU-PJ no ambito da unidade cadastradora, em arliculacdo com os administradores locais, monitorando as habilitagdes de acesso concedidas a servidores e militares; 1V-- orientar os administradores locais e demais usuarios do sistema quanto ao cumprimento das normas editadas pelo drgao central, bem como das diretrizes do coordenador ministerial ¢ do administrador ministerial do CGU-Pl: e V = comunicar ao administrador ministerial do CGU-PJ. por escrito, acerca do afastamento. destigamento, aposentadoria ou movimentagdo de qualquer servidor ou militar designado como administrador local. para fins de bloqueio de acesso ao sistema. Art. 8° Aos administradores locais compete, além das atribuicdes definidas no art, 3°, inciso Ik | - realizar levantamento periédico dos servidores e militares habiltados como usuario cadastrador e usuario consulta, verificando, dentre outros aspectos, a regularidade e permanéncia da habilitacao de acesso concedida: € Il - efetuar ao bloqueio de acesso de qualquer servidor ou militar habilitado como usuario cadastrador usuario consulta nas hipéteses de afastamento, desligamento, aposentadoria ou movimentagao, Art, 9° Aos usudrios cadastradores e aos usuarios consulta compete desempenhar as atribuigdes definidas no art. 3°. incisos XVI e XVI, respectivamente. Art. 10. As designacées de que tratam os arts. 4° a 7° desta Portaria Normativa se darao por portaria, a ser editada pela autoridade competente ou por seu substituto nas hipéteses de afastamento, impedimento legal ou regulamentar do titular ou na vacancia do cargo ou fungao, Paragrafo Unico. E vedada a delegagao da competéncia a que se refere o caput deste artigo, Art. 11. E vedada a concessao de acesso a servidor ou militar que nao tenha sido formalmente designado, na forma do art. 10, salvo quando se tratar de usuario cadastrador e usuario consulta. Paragrafo Unico. As designagées de que trata este Capitulo deverso recair preferencialmente sobre servidores e militares que atuam diretamente com a matéria objeto desta Portaria Normativa, CAPITULO III DO ACESSO E UTILIZAGAO DO CGU-PI Art 12. O acesso e utilizagio do CGU-PJ se dar por meio dos seguintes perfis de usuario | - administrador local: | - usuario cadastrador: lil - usuario consulta Art 13. Aconcessao de acesso ao CGU-PJ observara os seguintes procedimentos: I- quando se tratar de administrador local na unidade cadastradora: apés publicacao do ato de designagdo, na forma do art. 10 desta Portaria Normativa, 0 coordenador adjunto deveré encaminhar solicitacao de habilitagdo ao administrador ministerial, que a providenciaré: I= quando se tratar de usuario cadastrador e usuario consulta na unidade cadastradora: 0 administrador local providenciara a habilitacao no ambito de sua hierarquia de acesso no sistema, dando ciéncia ao coordenador adjunto, para controle: & Il = quando se tratar de usuario cadastrador ¢ usuario consulta no ambito da administragao central do Ministério da Defesa, exceto no Censipam: 0 administrador ministerial providenciaré a habilitacdo no sistema. § 1° A solicitagao de que trata o inciso | do caput deste artigo devera obrigatoriamente conter. no minimo, as seguintes informacées | - nome completo do servidor ou militar II- numero de registro junto ao Cadastro de Pessoas Fisicas (CPP IIl- cargo ou funcao ocupado: IV- 6rg0 ou entidade de exercicio: V- telefonets) VI- e-mail institucional (para encaminhamento da senha VII- e6pia da portaria de designac3o como administrador local VII hierarquia de acesso junto ao sistema; e IX- data de expiragio da habiltacao de acesso § 2° Na hipétese a que se referem os incisos II ¢ Ill do caput deste artigo, as autoridades competentes para habilitacao de acesso deveréo manter arquivo contendo obrigatoriamente, no minimo, as seguintes informacées | - nome completo do servidor ou militar II nlimero de registro junto ao Cadastro de Pessoas Fisicas (CPF) IIl- cargo ou fungao ocupadt: IV- 6rg0 ou entidade de exercicio; V- telefone(s) VI- e-mail institucional (para encaminhamento da senha): VII- perfilde acesso (cadastrador ou consulta) VIIL- hierarquia de acesso junto ao sistema; e IX- data de expiragio da habiltacao de acesso '§. 3° No momento da concessao de acesso sera estabelecida unidade hierarquica especifica para os diferentes usuarios, de forma que cada usuario nao podera realizar aces de administracao. cadastramento ou consulta relativas a usuarios ou registros de unidades hierarquicamente superiores, § 4° Aunidade hierarquica a que se refere o § 3° deste artigo nao limita a consulta de agentes em relacaio a processos julgados com apenagao registrada, 5 5° E vedada a concesso de acesso ao CGU-PJ para empregados terceirizados ou estagiarios CAPITULO IV DO REGISTRO DE INFORMACOES JUNTO AO CGU-PJ Art. 14. E obrigatério 0 registro no CGU-PJ das informacées relativas a: | - Processos Administrativos de Responsabilizacao (PAR) II Investigagées Pretiminares (WP) IIL - juizo de admissibilidade que decidir sobre a instauragao de PAR ou IP; e IV - penalidades aplicadas a pessoas fisicas ou juridicas que impliquem restricao ao direito de contratar ou licitar com a administracao publica, independente de seu fundamento legal Paragrafo Unico. Quando do registro das informacées de que trata o caput deste artigo. deverdo ser observadas, ainda, as particularidades previstas no art. 5°, §§ 2° a 4°, da Portaria n° 1196, de 2017, do Ministério da Transparéncia e Controladoria-Geral da Unio, Art 15. Os registros no CGU-PJ relatives a investigagées proliminares e processos administrativos de responsabilizacao de entes privados instaurados no ambito do Ministério da Defesa deverao conter, obrigatoriamente, as seguintes informacoes: I instauragao; II indiciamento, quando for o caso: lil encaminhamento do proceso para julgamento; IV- julgamente: V= eventuais anulacées: VI- eventuais reabilitagées ¢ registros de pagamento de multas: VII - eventual interposicao de recurso e respectiva decisio: VIII - eventual instauracao de reviso do processo e respectiva decisio; e 1X- eventual avocacao pelo Ministério da Transparencia e Controladoria-Geral da Uniao. Art. 16, Para cumprimento do disposto no art, 23 da Lei n° 12.846, de 2013, que trata da insergao e atualizacao de dados no CEIS, 6 obrigatério 0 registro no CGU-PJ das seguintes informacées relativas as penalidades aplicadas a pessoas fisicas ou juridicas que impliquem restri¢ao ao direito de contratar ou licitar com a administracao publica: | - decisao sancionadora; ¢ Il decisées de natureza administrativa ou judicial que impliquem alteraces nos efeitos da sangao mencionada no inciso I do caput deste artigo. Art. 17. 0 registro de informagées no CGU-PJ devera ocorrer no prazo maximo de: | - cinco dias apés a aplicagao, quando relativas as sangées que impliquem impedimento de Ucitar ou contratar com a administracao publica; I~ trinta dias, quando relativas a juizo de admissibilidade, instauraco ou encaminhamento para julgamento de PAR ou IP: ¢ lil - cinco dias, quando relativas a julgamentos ou outras decisdes que impliquem alteraces as sangdes aplicadas no ambito de PAR ou IP. CAPITULOV DAS DISPOSICOES FINAIS Art. 18. Os servidores e@ millitares que cadastrem, tenham acesso ou fagam uso das informagées registradas no CGU-P) devem zelar por sua integralidade, disponibilidade e confidencialidade, observadas as disposicdes do Decreto n? 7.845, de 14 de novembro de 2012, e demais normas aplicaveis & matéria. Art. 19. A.utilizagao do CGU-PJ deverd se dar em estrita observancia ao disposto nesta Portaria Normativa, nas Portarias n° 1196, de 2017, e n° 1389, de 2017, ambas do Ministerio da Transparéncia e Controladoria-Geral da Unido, e nos materiais de apoio que forem divulgados pelo respective Ministerio fem seu sitio eletrénico na internet, sem prejuizo das demais regras operacionais e orientacées complementares editadas pelo 6rgao central Paragrafo Unico, O descumprimento do disposto no caput deste artigo sujeitara os responsaveis as sancdes previstas em lei Art. 20, 0 Secretario de Organizacao Institucional, ouvido 0 coordenador ministerial do CGU-PJ. no ambito do Ministério da Defesa, bem como os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronautica, o Comandante da ESG, o Comandante Logistico do HFA e o Diretor do Censipam, no ambito de sua atuacdo, poderao editar os atos complementares necessatios @ execucao desta Portaria Normativa Art. 21. Os casos omissos e as divvidas surgidas na aplicacdo desta Portaria Normativa serao dirimidos pelo Secretario de Organizagao institucional, ouvido 0 coordenador ministerial do CGU-PI. Art, 22. Ficam convalidados os atos praticados sob a égide das Portarias n° 2.715/SEORI/MD e n® 2.723/ASSADI/MD, ambas datadas de 11 de julho de 2017, no periodo compreendide entre 12 de julho de 2017 até a entrada em vigor desta Portaria Normativa § 1° Fica estabelecido © prazo de trinta dias, contados da entrada em vigor da presente Portaria Normativa, para edicdo das portarias de designagao a que se refere o art. 10, bem como para validagao dos usuarios cadastradores @ usuarios consulta habilitados junto ao sistema. § 2° Transcorrido 0 prazo previsto no § 1° deste artigo, as autoridades competentes para habilitacdo de acesso junto ao sistema deverdo verificar a efetivacdo das referidas designagées formals, procedendo ao imediato bloqueio dos acessos em desacordo. Art. 23. Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicacio. RAUL JUNGMANN Este conteuconio substi o publcaco na versio certicada

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