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Destino dos residuos 4. Porse tratar de pequenas quertdaces, as solusdes preparadas podem ser misturadas com Sgua e crenedes pela pia, 2. O residu sélide deve ser descartado no lixo organ co, © Cade sclucao contend diferente quartidade ce ade cu base apresentard uma cor cieente quendoacres- Cida de extrato de repolho-roxo. Parte C- Testando materiais com extrato indicador Material ‘tubos de ensaio (10 ou mais) entrato indicador produzidc na parte A conte-gotas, iraterais a serem testados, coro: gua de torneira, solugla aquosa de cloreto de sé, solugéo aquosa de A AT Ue rey acca, detergent lqudo incolo,sebéo liquido ical, ir pa-aluminio ou desengordurante,vinage branco, solucda dla de mparorro, suc de diferentes frutas (cj, limo, lean, aeroa, abacai et), solugdo de agua de beteria dud aa (1 ml de solugéo + 9 ml de Sgue = 10 ml total, comprimido antidido disslvido em agua, gua saritra, ete de magnésiae soda limonada, Procedimento 2 apresentada ao lado, contendo uma coluna para cada um dos materiais a serem testados. | Cor nici 2, Numere os tubos ¢ adicione a cada um deles 5 ml. de um dos materiais a serem testados, | Cor final acrescente 5 ml. de dgua e agite bem semelhante a0 3. Observe e anote na sua tabela a cor incial tubo nimero de cada solucéo. 4, Adicione 10 gotas do extrato de repolho-roxo e agite, Observe e anate a cor final de cada solucéo. 5. Compare as cores finais dos tubos com os tubos preparados pelo professor e numerados de 1 a 13, Se ndo fr pos- sivel preparar a escala descrita na parte B do procedimento, compare seus materiais com a imagem anterior Destino dos residuos 1. Por se tratar de pequenas quantidades, as solugdes preparadas podem ser misturadas com agua e drenadas pela pia Anilise de dados “1. Classifique os materiats testados em dois grupos. 2. Qual dos dois grupos de substancias voc8 considera que tem propriedades dcidas e qual apresenta proprieda- des basicas? 3. Com base nos testes, identifique as propriedades dos acidos e das bases em contato com indicadores. 4, Quais materiais sio mais acids e quais s0 mais bésicos? Justfique. 5. Qualquer material dcido ou alcalino 6 prejudicial 8 sadide? tha CC EITC A palavra acido vem do latim, acidus,¢ significa “azedo" ou “picante", Em geral, as solugdes aquosas das substancias cassificadas como dcidas apresentam as seguin- tes propriedades quimicas: reagem com certos metais (ferro, zinco etc), liberando hi= drogenio (H,); reagem com bicarbonatos e carbonatos, iterando gas carbdnico (CO, neutralizam solugdes basicas A palavradlali tem origem drabe e significa “cinzas vegetais’. A partr do século XVI, esas substancias passaram a ser também denominadas bases, que é atualmente o nome mais difundido. As solugdes aquosas de bases apreser tam, geralimente, sersacao escorregadia ao tato (cuidado: essas substancias sao corrosivas) e neutral zam cides. Qualitativamente, podemos fazer testes visuais que indicam se os materia s sao &c dos ‘ou basicos (alcalinos). A forma mais simples utilizar substancias cenominades indica= dores de dcido e base, como 0 extrato de repolho-roxo au indicacores comercias pro= duzidos por indéstrias quimicas. Além disso, os quimicos contam com equipamentos que fornecem resultados mais precisos Para isso, eles desenvolveram uma grandeza denominada pH, a ser estudeda aciante, que fornece medidas em uma escala que varia de 0 2 14, De acordo com essa escala, po demos saber se um material é dcido ou basico. Materiais que apresentam pH abaixo de 7 so dcidos, @ 25°C, enquanto materais com valores de pH acima de 7 so basicos, conforme esquera 20 lado. As propriedades de acidez e as de alcalinidade sao opos- tas, OU Sela, quanto maior a acidez, menor serd a alcalinida- de, e vice-versa, O esquema ao lado iustra bem essa elacdo 0s alquimistas foram os descobridores dos acidos clor'- drico,ntrico e sulfcrico, denominados écidos minerais por ana =e se originar de sais de minerais. A grande reatividade desses a acider rae Acidos fez deles importantes reagentes para os alquimistas que, segundo relatos, ja 0s utilizavam antes do século X. Jéna Idade Média, a0 estudar os materiais, os alquimis- tas perceberam que muitas substancias e materiais podiam ser cassificados quanto & alteragdo que produziam na cor de certos extratos vegetais. Essa dlassiticagéo deu origem a dois grupos. Um deles constiti os écidos e 0 outro, as bases. Das ideias do alquimista vitalista belga Johan Baptist van Helmont [1580-1644] sur- giu uma teoria dcido-base que classficava as substéncias de acordo com esse critério, Ele acreditava que poderia unificar a Quimica e a Fisiologia porque a fermentacéo de produtos da digestao de seres vivos segrega, a0 fim, materials 4cidos ou basicos. Para ele, a relacéo entre os materiais organicos e inorganicos poderia ser explicada pela teo- ria écido-base. Anda segundo essa teoria, toda substéncia, independentemente de sua origem, deveriam conter um componente écido ou basico. ‘© quimico irlandés Robert Boyle [1627-1691] considerava um erro generalizar que todas as suiostancias poderiam ser explicadas pele teotia écido-alcalino, Segundo ele, o melhor método Para identiticaraacidez ou alcalinidade de substancias era por meio de testes quiicos bastan- te dfundidos naquela époce, como o da e‘ervescéncia, do gosto e da mudanca de cor. Note que, atualmente, ¢ impensével provar 0 gosto de uma substénca ou material desconhecido, Esses testes deveriam ser estudados em conjunto, e somente substéncias que apresentassem resposta positva a todos eles poderiam ser lassificadas como dcidas ou alcalinas. O teste da mudanca de cor jé era bastante difundido, ras Boyle est entre os primeiros @ notar que todos os écidos, eno apenas alguns, reaizavam a mudanca de cor ras subst8ncias usadas como indicadores. Ele também foi um dos primeitos a perceber que 0s indicadores poderiam ser usados ainda para testar a alcalinidade CUTE} Diferertes indicadores so utlizados para medir a acidez de sclugdes ou iresmo de aguas de psce as, ee eee) Matlédt Meade © Qualquer material con tendo agua iquida apre- senta um valor de pH Quando esse valor igual a7, dz-se queo matetal éneuto ba eam) Antoine Lavoisier considerava que todos os dcidos eram formados pela combinacéo de cxigénio, serdo este c respansavel pela acidez. Para ele, todos os acidos deveriam conter cxigénio, Historcamente, considera-se que elaborou o primeiro conceitocientifco para écidos bases quando efirmou que “o oxigénio é principio accificante”. Anos deoo's, Humphry Davy [17781829] demonstrou que varios écidos néo possuem oxignio em suas estruturas O extrato de beterraba ou de repolho-rox0 ave utilizamos no experimento anterior € um ind cador natural, como 05 usados pelos alquimistas. Voce deve ter notado como variava a coloracdo das diferentes solucées. Os indicadores séo substancias orgénicas que possuern moléculas grandes que se alteram em fungéo da acidez do meio. Ao ter suas estruturas moleculares alteradas, as substdnc as passam a apresentar cores diferentes. Ha diversas substancias que servem de indicadores, atuando em diferentes faixas de acidez D versos frutos ¢ flores possuem substéncias que sao pigmentos sensiveis 8 vatiaggo Recorheceras que dife- ga acidez do meio, Por isso, frutas maduras normalmente apresentam cores diferentes de lates fuasetomss cuando esto "ede owe apresentan, Desde os tempos dos alquimistas, extratos de tornassol (uma espécie de liquen) & banana verde trava’ _teclho-foxo séo usados na quimica como indicadores. Esse processo de extracéo de alinguadevido 8adstine _Corantes naturais obteve tal desenvolvimento que se afirma terem sido eles os verdadeitos gincs, cracerstcade sk precursores da quimica dos corantes sintéticos. Veja na tabela a seguir a coloragao de Gali. Taranja verde é alguns indicadores usados em laboratérios mais azeda, caacterstica Seed an ern een rene) Indicador a cornabsolicag a Meio acido Meio neutro, Meio basico Fenolftaleina incolor incolor lilas Azul de bromotimol amarelo verde azul fornassol vermelho azul azul ‘Alaranjado de metiia vvermelho ‘amarelo amarelo Indicador universal de vermelho a alaranjado | amarelo esverdeado de azul a verde © 0s alquimistas traba- | esomtaeha = 9000 thavam com varios dos, ta uma pinta de David Terirs(1610-1690], | | APR te eta (3 Dimer qertaaotntahoeo | muldokomstont@o-48) ambiente alquimistas no ode Odin ores (araxiadas) de algurs indicadores ido-base em diferentes valores de pH FRc eccrUr CTC te ee ee ue Joan Baptist van Helmont 11580-1644), médico, quinicoefilésofo © | {1627-1681 estudoufenémero belga, foi o criador do conceita de gis e ficou muito conhecido pele descaberta [1743-1794], quimico francés, corside- umdos primeirs afazeruso sstematico | | de que o volume de um gis, endo a | | ‘ado opa ca Quiic,teve suas ics, dabalanga, temperatura manta constante, € | | divuleadas ac publaro live Traité Antoine Laurent Lavoisier iversamente ptopcrcioral press. Elemente de Chemie, er 1782, Fense) Qual é a relacéo entre o valor do pH de ume solucao e sua acidez? A acidez das solucbes e materiais é determinada com base na escala de pH. A escala de pH esté relacionada com a concentracéo de fons hidrogénio (H* ou H,0*) presentes na solucéo. Essa escala varia de 0 a 14, embora algumas solugdes possam apresentar va- lores fora dela Para uma soluggo aquosa, em CNTP (condigées normais de temperatura e pressac), © pH esta relacionado com a acidez, como mostra a tabela abaixo. toe Solugdo aquosa (CNTP) pH ‘Acida <7 Neutra =? Basica >T Quanto mais cida (menos basica) a solugéo, menor seté o valor do pH. Quanto menos dcida (mais basica), maior serd o valor do pH. Para que vocé tenha uma boa ideia do que isso significa, antes de estudar essa escala no préximo capitulo, saiba que @ numeraco dos tubos na parte A do experimento anterior correspondia aos valores de pH. Sabendo disso, compare o proceso de preparacao de cada solucéo com os valores de pH e voce estaré apto a responder 8 pergunta do Pense no ini- cio desta secdo. Para vocé entender melhor, desenhe em seu caderno uma tabela como a apresen- tada a sequir e complete-a, indicando se o produto é acid, bésico ou neutro e as cores que cada material ficaré, caso se adicione os indicadores lstados. eam) CUTE} ey) Acido, Amarelo Produto CO | CD) | rectal (asrsta| tromcewe imal Solugdode NaOH 13,5, 1) | Agua de cal 12,2 = =1) | Creme dental 95 B Sclugode gy 2 ticarbonato de sédo =) Agua destlada 10 FA) [Agua gaseifiada 45 Me | Vinagie 32) = Suco ce liao 25 Suco géstica 12 Solucao de HCl 05 Acidos A presenca dos acidos & comum em nosso dia a dia. 5 So encontrados em frutas, citricas, produtos de limpeza, entre outros. Além disso, estdo presentes em diversos pro- cessos industrials, Exemplos de aplicacdo de alguns acidos comuns Peer) Comercializado como Acido muria- tico, é utiizado para limpeza de pi 06, formacdo de haletos orgnicos (CHC) e limpe- za de superticies metalicas antes do proceso de soldagem. eet) Fabricago_ de explosivos (TNT, pélvora negra @ outros) e fabri- cagdo de saltre (NaNO, e KNO)) uilizado como fertilizante ‘Acido carbénico (H,C0,) Presente nos re- (gr frigerantes e nas Aguas minerais gaseificadas. Peo) Torey (rer Eee) CE) Aplicado na gravacio de ctistaise de vidros, Fabricagdo de fertiizan- tes, em indistrias de vi- dro.e de tnturatia, na pro Ca**(aq) + 2HCO; (aq) Considerando as duas equacoes anteriores, podemos descrever 0 processo t equacao: pela CaCO,(s) + CO,(g) + H,0() > Ca**(aq) + 2HCO;(aq) Como o bicarbonato de célcio é mais solivel, permite a dissolugéo do carbonato de céldo, removido do solo, Essa remocdo permite a formagao de condutos que evoluem, gerando galerias e amplos sal6es ao longo das cavernas, eam) Vista do interior da Toca © da Boa Vista, lacalzada «en Campo Formoso (3 Considerad a maior verra do heist Sul, a Toca teve mais de 100 km vstads por pesqu: sadores. foram encon tras foseis da fauna exit da rego, lem de teremsida descobetasno vas espéces de anias, S 5 279 No intriar das cavernas core a formaréo de es talagmites, ocho, de estalactites, ne teto 0 Acido sulfarico & tum dos produtos mais utlizados na inddstria quimica, como nesta O indistria de papel A chuva acida pode de tefforar monumentos de caleétio ou de mérmare eestruturas metalcas de constugies. Depois de abertos 0s espagos subterraneos, ou- tas reagGes quimicas acontecem a partir da gua que se inftra pelo teto e paredes das cavernas, dando origem a uma variedade de fascinantes for- mas de precipitacéo, denominadas espeleotemas, entre as quais esto as estalacites (formadas no € as estalagmites (formadas no chao) Na indstria, os écidos tém papel fundamental ‘Além de servitem de matéria-prima, s80 importan- tissimos em processos de manufatura. Ao falar da utiizacao de cidos pela industria, nfo podemos esquecer 0 écido sulfurico, pois sua importancia é to grande que seu consumo pode ser utlizado como termdmetro para medir 0 desenvolvimento de uma nacéo. Com aspecto auido incolore viscoso, o écido sulfdrico (H,SO,) é um forte oxidante e esidratante, Relativamente barato, é muito utizado na manufatura de couro, como ‘ilizartes e em urra enorme lsta de processos de diferentes ramos da industria Também merecem destaque 0s acidos cloridrico (HC!) enitrico (HNO). 0 dcido cloridrico é muito uttizado pelas industrias quimica, metaldrgica, alimenticia e petroqul- mica. Esse acido é comercializado na forma de solucéo aquosa, em torno de 35%, j que nas CNTP & um gas (Coreto de hidrogénio) 0 acide nitrico, também gas em CNTP, é comercia- lizado como solucao aquosa em torno de 53%. Esse 4cido € muito empregado na putificacdo de ouro e prata, na gravacdo em metais e na producao de adu- bos nitrogenados, Chuva dcida & Fense. ‘O que é chuva acida? Quem nunca brincou na chuva? Dangou, pulou, pedalou, namorou ou, simplesmente, molhou-se de propésito? Quantas recordacbes a chuva nos traz? Algumas boas, outras, nem tanto, A chuva, segundo os meteorologistas, nada mais é do que um actimulo de dqua nas rnuvens que cai na superficie terrestre em forma de gotas. ‘A atmosfera néo contém somente nuvens. Ela é composta por uma mistura de gases que contém, principalmente,nitrogénio e oxigério. Outro gas comum na atmosfera é 0 diéxido de carbono (CQ,), também conhecido como gs carbdnico. &3se g4s, produzido por plantas, animais e dversos fendmenos na- turais, dissolve-se em agua formando 0 acido carbénico. 0 dcido carbénico presente na égua da chuva forma fons hidronio (H,0"), tomando-a raturalmente dcida. Em condig6es normais, 0 gés carbénico presente na atmosfera con- ‘ere & chuva valores de pH entre 7,0 5,6. Porém a presenca de outros gases pode tornar © pl menor que 5,6. Nesses casos, dizemos que a chuva é cid. Roane ecerrUr CTC Neste escaa, voce pode ve sualzar as faixas de pH cas chuvas, ris emares, Os poe xesndo sabev ver em Var Totes de pt abaixc de 3.6 1ndo se epreduzem adequae damente em Sevas com pH aio de 5, De cue é 2 cua da dee 7 vestagao dessa floresta, nna Replica Tcheca? Tal- vet ro sataros quem & c culpedo, mas seberras 0 rrotivo:chuva écidal Ui No nosso planeta, a chuva ¢ fundamental para a vida. Entretanto, quan= do apresenta valores de pH inferiores aos normais, a chuva pode prejudicar a fauna, a flora eos diferentes ecossistemas. Diversos gases, em diferentes re- Gides, gerados por indistras,veculos e queimadas, ém tornado a chuva mais cida que 0 normal. Essa acidez pode chegar a valores de pH préxmos de 2, (Os principais gases que provocam a chuva dcida so o d dxide de carbo- no (CO,), 0 didxido de enxofre (SO,), 0 triéxido de enxofre (S0,) e o didx do de nitrogeénio (NO). Vejamos algumas transformagdes que esses gases sofrem para pro- duzir écidos na atmostera I= 250g) + 0,(g) > 250,i9) S0,(9) + H,0() > H,S0 (aq) |= NO,(q) + H,0()) > HNO,(aq) + HNO,(aq) 6xidos de nitragénio eae) = Acido nico (HNO) ‘iéxido de enxote (80) > dcidosullrio HH, SS) (0s gases da chuva dcida ultapassam fronters, causando efeitos nos ( (enna ey } Cerne) Cone) Com)? ros, solos e lags de ouras regioes que no so as geadoras dos gases | (automéves, indistras ete) poluentes. So esponséves pela destrigdo de grandes areas de forests & texting dvds em toss egos AT Ue rey Os alalis podem ser en- contrados como reagentes participa de maerais co rmuns de nosso cotiian. Compare esses exempos com os da tabela a lado, Os gases que provocam a chuva acida podem ser transportados pelas correntes de ar para lacais distantes de onde foram produzidos. Assim, regides que ndo produzem esses gases também podem sofrer seus efeitos. A chuva écida 6 responsével por diversos problemas ambientais. Com a acidez eleva- a, a fotossirtese tornasse ma's lenta, podendo causar a morte de plantas. Os peixes tarrbém séo mui- to afetados, ,4 que o pH normal para a vida aquatica esta entre 6,5 © 9,5, Vrias espécies de peixes morrem quando a agua presen ta valores de pH inferiores 2 6,0. ‘A maior parte da vida aquatica de- saparece quando o pk fica abaixo de 5,0. Lagos com valores de pH menores que 4,0 torram-se prati- camente mortos. ‘As consequéncias dancsas desses gases nao séo percebi- das somente na natureza, Na ‘A ciiagéo de peixes em aquarios pequenos ou grandes exige cidade, seus efeitos podem ser | muito cuidado, como o controle do pH. percebidos pela deterioracao de monuments hist6ricos feitos de marmore ou pedra-sabao, corrosdo de estruturas, metalicas, aparecimento de trincas na superficie dos prédios, quebra de artefatos de nailon, entre outros. Bases ‘Assim como os Acidas, os alcalis também tém larga aplicagéo em nossa sociedade moderna. Em nossa casa, por exemplo, eles esto presentes ern materiais como sa~ bes, detergentes e outros produtos de limpeza. Na industria, tem papel fundamen- tal a soda céustica (hidrdxido de sédio comercial), a potassa (hidréxido de potéssio comercial) e a aménia (em solucdo aquosa). Dessas trés, merece destaaue, gracas a sua importancia industrial, 0 hidréxido de séaio que é amplamente empregado em especial na producéo de papel, sabes, téxtl e petroquimica PaO UO OOO PUA CN Lsy Hidréxido de Aplicacéo Usilzado na fabricagéo de sabao, de papel, celulose e sédio (NaOH) Soentes Formado pela dissolugdo de cal em agua, € utlizado na preparacao de argamassa e caiacé0. calcio (Ca(OH),) ‘magnésio (Mg(OH),) Usado em produtos fermacéutcos (antiécido e laxant) Utiizado na produgéo de fertlizantes, explasivos, em pro- aménio (NH,OH) dutos para remover crostas de gorduras, em produtos far- macButicos e na revelacdo de fies fotogricos. aluminio (AI(OH),) Uslizado come antidcido estomacal om ia CCT cto NECTTTITZY G TEORIAS DE ACIDOS E BASES Cc ‘omo vocé pode saber se uma substincia &dcida ou bSsic? nicialmerte, um crtério utilzado para dassificar substincias em dcidas ou basicas era o sabor:dcidos 530 azedos e bases s4o adstringentes ("travam” a lingua, como uma barana verde), Voc ha de concordar que a comunidade de quimicas sec bem mencr se esse ainda fosse o citéio utiizado, pois muitos delesndo sobreviver am apés provar tants acdos € bases, Esse ndo € um crtrio cientifico porque poe em rscoz sade das pessoas e é mu to subjetiv (depende da percepco de cada indviduo. Como ciéncia, a Quimica sempre buscou teorias e madelos que explicassem a compor= tamento das substancas, entre as quais 0 de cidos e bases, Ve aalgumas dessasteorias aque foram mas cifundides, entre diversas outras, A teoria acido-base de Arrhenius Svante August Arrhenius (1859-19271, quimico,fisico € matemat co sueco, ceservolveu, entre 1880 e 1890, a teoria da cissociacao idnica. Segunda essa teoria,o fon de hidragén'o +, que, na presenca de Sgua forma o cétion hidrénio (H,0*,é responsével pelas proprie- dades dcidas; enquanto o rion hidroxila (OH) ¢ responsével pelas propriecades basicas, Para Arthenius essa forma, temos como exemplo as substéncias representadas pelas equacdes: Hal(aq) > H*(aq) + Cr(eq) NaOH(aq) — Na“(aq) + OH (aq) Os acidos s4o substancias moleculares, sendo assim, 0 processo da liberacéo de fons H’ ocorre por ionizagao. Ou seja, hd rompimento de ligacoes covalentes com formacéo de ions. ‘As bases sao, geralmente, substancias iGnicas, portanto, o processo de lberacdo de ions OH" ocorre por dissociacao iénica. Ou seja, ao contato com a agua, os ions sepa- ram-se devido & solvatacao. As bases moleculares ionizam-se por processo semelhante a0 que corre com os dcidos no qual hé quebra de ligacao covalente e formacao de fons. (ote Cloreto de sédio sélido [MI Cloreto de sédio aquoso @ioreto © Sosio Representagdo micros- cépica da dssaciagéo i6- rica (separacao de ions) do cloreto de sidio e da dlssolugo e ionizagéo do Acido actico em agua ete CUTE} AT Ut 5 y & distbuira carga din, Vejamos alguns exemplos lonizagio de dcidos: HNO, (aq) —> H*(aq) + NO;(aq) H,S0,(aq) -> 2H"(aq) + SO? eq) Dissociagao de bases: KOH(aq) — K'(aq) + OH (aq) Mg(OH), (aq) — Mg**(aq) + 20H-(aq) Come é comum nas céncias, @ explicagao de Arrhenius para o comportamento de acidos e bases foi criticada. primeira critica foi sobre a natureza do préton em solucao aquosa: nao é corretc imaginar dissociagao de dcidos produzindo protons livres. Entao, propésse que esses protons se igariam a moléculas de aqua, por meio de ligagdo coor- Genada, formando 0 cation hidrénio (H,0") Veja a estrutura ao lado. g Formula eletronica de proton hidratado (H,0°), chamado de hidrdnio, ¢ estavel em solucao aquosa, Outras Lewis d ion dri ‘eorias af rmam que também os fons hidrénios nao tém existénciaisolada e propdem mo- Gelos contendo ma ores nimeros de moléculas de agua ligadas ao proton, No entanto, para 1nés, o importante é saber que na solucao aquosa existe, de alguma forma, o préton H’. Uma segunda critica a teoria de Arthenius est relacionada a substancias que nao contém hidro- xia e so bases. Um exemplo é a substéncia amd- ria, que age como base de Arrhenius, mas suas ‘moléculas nao possuem hidroxila. Nesse caso, possivel entender a razdo se imaginarmos que a reacao ocorra em etapas da seguinte forma: NH,(aq) + H,0() > NH,OH(aq) Pelo menos rs moléclas de gua irteragem com 0 fonhidrbnio, utardo a O hidréxido de aménio (NH,OH), por sua vez, ira se ionizar segundo a equacéor NH,OH(aq) > NH;(aq) + OH-(aq) Assim, podemos representar a reacao pela seguinte equacéo geral: NH,(aq) + H,0() NH}(aq) + OH (eq) A teoria de Bronsted-Lowry A teoria de Arthenius, embora muito iti, era limitada a solugdes aquosas. Para melhor exglicar 0s dcdos e as bases, em 1923, o dinamarqués Johannes Nicolaus Bronsted [1879-1947] @ 0 neozelandés Thomas Martin Lowry [1874-1936] propuseram, de forma independente, uma nova teoria que ficou conhecida como teoria de Brénsted-Lowry. De acordo com essa teoria, cidos so espécies que tendem a perder prétons e bases S80 espécies que tendem a recebé-los. Como exemplas, vamos analisar 0 caso do dcido clorcrco, Nessa reacéo, 0 étomo de hidrogénio do Hl étransferido para a molécula de qua, for- mando o fon hidrénio. Dat, podemos dizer que o HCI doou um préton, ofon H*, para a gua Entéo, segundo Brénsted-Lowry, o HCI é um cdo e a dgua é uma base. Hel(aq) + H,0(aq) > H,0°(aq) + Cr(eq) sido base 0s quinicos Bronsted & Lowry, tabalhando em ierentes paises, oropuse- ramteotessemhertespa- ‘aepicarocomportaren to dos Adcos ds bases Segundo ateora de Brnsted Lowry, 0 ‘cido clridrico€dcido porque suas rmolculas doam prtons pare as mo- leclas de Squa, Ness caso, a gua é uma base. rearesentacdo de Lewis ajuda a compreender 2 eacéo. INotaencuernr erry cat Essa é uma reagéo reversivel na qual os fons H,O* e CF pocem reagi, regenerando 05 reagents, CUTE} H,0°(aq) + C-(aq) > HCl(aq) + H,0(aq) Nessa reagdo, podemos observar que oon hidrénio dou um proton, oon H, para anion CC. Portanto, segundo Brénsted-Lowry, 0 fon hidrOnio é um écido e onion CF é uma base, HCl e Cl, portanto, formam um par dcido-base conjugado, Ou seja, a espécie HCl & um dcido porque doa um préton e transforma-se no Clr (Cr, por sua vez, € uma base que pode receber um préton transformandosse na espécie HCI. Na reacéo apresentade, 0 outro par acido-base conjugado é formado pelas espécies HO €#,0, sendo a primeira a base, pode receber proton, ea segunda, 0 4c do, pode doar préton. Para diferenciar esse par do outro, eles séo designados par conjugado 1 ¢ par con= jugado 2. Veja outro exemplo: NH, (aq) + H,0(aq) = NH; (aq) + OH"(aq) tee) ido? aldose 2 Para essa reacao, as espécies NH, e NH; formam um par dcido-base (1) e as H,O e OH" formam o outro par acido-base (2). Entdo, de acordo com a teoria de Brénsted-Lowry: Acido é toda substancia que pode Base é toda substancia que pode doar prétons. receber protons. ‘Observe que, de acordo com Brénsted-Lowry, os conceitos de acido e base so rela- tivos: dependem da especie quimica com a qual a substéncia esté reagindo para saber se ela é Scida ou bésica, Nesse sentido, muitas substéncias podem ser classificadas como dacidas ou basicas, dependendo da reacdo na qual estiverem participando. A agua, por exemplo, na reacdo com &cido clordrico (HCI), fo classifcada como base, mas, na reacéo com a améria (NH,), foi cassificada como cdo. Na primeira reagio, as moléculas agem como base e na segunda agem como acido. sso pode acontecer com diversas substncias. As substncias que agem dessa forma so denominadas anféteras. No caso da égua, podemos escrever a equacéo quimica = y 7 Gilbert Newton Lewis é #00) + #00) = H,0°(@q) + OH-(aq) considerado um dos mais influente quimicos norte- Para que uma substancia anfotera possa se comportar como Acido, ela deverd estar | americans, responsive em contato com uma base mais forte que sua base. Para que possa agir como base, de- pela grande alavancada vera ser colocada em contato com um acido mais forte que seu acido. da Quimica nos EUA, antes raticamenterestita 2 Europa, ‘ido 1 bie? edo base? A teoria de Lewis No mesmo ano em que Bronsted e Lowry apresentaram suas teorias sobre dcidos e bases, o quimico norte-americano Gilbert Newton Lewis [1875-1946] props uma teoria sobre ligac6es auimicas que também apresenta definigOes para dcidos e bases. De acordo com Lewis: Acidos sao espécies capazes de Bases so espécies capazes de receber pares de elétrons, doar pares de elétrons. Pearqesoricy BT UR ety Ateoria de dcidosbase de Lewis é mais atrangene te que a teoia de Brénse tedsLowry, que, por sua mais abrangente quea de Anerins, ‘A proposta de Lewis é mais abrangente que as de Bronsted e Lowry, mas ndo as invalda, Sequndo Lew's, uma reacdo acido-base consiste na formagao de uma ligago covalente coordenada mais estavel. A proposta de Lewis explica também as reagdes acido-base em outros solventes como etanol Posteriormente, autras teorias foram apresentadas para explicar o comportamento de dcidos e bases em solucées aquosas ou ndo aquosas. Entretanto, para nossos estu- dos, como veremos logo adiante, as teorias de Arrhenius e Brdnsted-Lowry sao suficien- tes para expl car 0s pracessos cuimicos de acido-base, tanto do ponto de vista qualitative como quantitativo. CO estudo das teor as acidoebase é um bom exemplo de como na Ciéncia convivern di- ferentes teorias e modelos, Mu'tas vezes, teorias menos complexas ou mais restritas so suficientes para explcar sistemas mais simples. Em outros casos, precisamos de teorias mais elaboradas, G NOMENCLATURA DE ACIDOS E BASES 0 ‘nome de muitas substéncias foi atribuido historicamente por razbes diversas e alguns ‘tomaram-se to comuns aue até hoje sao usados mesmo no estudo da Quimica, como acido f6rmico, acacar, amdnia e outros. Os quimicos, no entanto, desenvolveram sistemas de nomenclaturas para as substancias com regras as quais sao fundamentadas nas estruturas dos constituintes, Vamos aprender agora as regras gerais dos sistemas usualmente adotados em Quimica. ‘A regra geral para nomear as substdncias inorganicas tem como base os nomes dos cétions e dos anions Em geral, 0s edtions s40 monoatémicos e seu nome & dado pelo proprio nome do elemento quimico. Quando atomos de um mesmo elemento quimico podem formar mais de uma espécie de cation, entao indica-se na frente do nome do elemento quimico a carga do cation escrita em algarismo romano entre parénteses. Por exemplo, o nome dos cétions Fe’* e Fe” sao, respectivamente, ferro (li) e ferro (ll). Um sistema antigo, mais usual, € 0 de atribuir nomes a esses cdtions com os sufixos -050 e -ico para fons com cargas menores e maiores, respectivamente. No quadro a seguir S40 apresentados rnomes de alguns cations. SIMBOLOS E NOMES DE ALGUNS CATIONS NH; | Aménio Ba | Bario Hg? _| Merci il (mercirico) Ht [Hidrogénio [Zn | Zinco ‘Aut | Ouro | fauroso} | tito A | Aluminio Aw | Ouro I (Gurico) Nat | Sédio fe | Fero ll Pb | Chumbo il (lumboso) Ki | Potdssio | Fe | Ferro Poe | Chumbo IV (plimbico) Ag’ | Prata Co™ | Cobalta (cobaltoso) [NPY | Niguel Be | Berlio Co™ | Cobalt il (cobaitico) | Sn» | Estanho I (estanhoso) Mg | Magnésio | Cur | Cobre | (cuproso) Sn | Estanho IV (estanico) Ca | Calo Cu | Cobre i (eiprico) Mni* | Manganés I (manganoso) se [Estiénclo | Hg" | Mercirio | (mercuroso) | Mn _| Manganés IV (mangénico) Observe que o nome de cétions diferentes de um mesmo elemento tem na sua frente a indicacao de carga em algarismo romano. al bea tha CCS eam) Existem varios anions que so poliat6ricos, por isso, o name dos anions envolve mais regras do que o dos cations. Desse modo, para a nomenclature dos anions é recomenca vel a utllzac3o de um quadro de nome dos anions como o apresentado abaixo, BER eunen) Halogénios Manganés Nitrogéni if Fluoreto Permangenato Nitto Brometo cromio Nitrate lodeto Cromato Enxofte Cloreto co | Diciomato = Sulfeto co" Hipoclorita Carbono SOF Sulfito co; Clotta cn Cianeto Erg Sulfa C0; lorato H,CCOO- | Acetato ou etanoato 9 C10; Percorto | COP Catbonato oH Fideéxido Fésforo HCO; | _Catbonato de hidrogénio au bicarbonato oF Ondo Por Fosfato HCOO- | Formiato ou metanoate or Peréxido Fense) Observe o quar anterior edentifique o que diferencia os dnions de um mesmo elemento ‘uimico que possuam com sufixo-eto dos dnions com sufixo ato ou ito, A regra geral € que 0s anions monoatdmicos terminam em -eto, J8 a maioria dos Anions polatémicos tem dtomos de oxigénio e, por is0, s80 chamados oxiénions. Os oxiénions com menor numero de oxigénio recebem o sufixo -ito e os com maior rnimero 0 sufixo -ato. Assim, os axidnions NO; e NO; séo denominados, respectivamente, nitrito e nitrato. Ha anions com composicao mais complexa, com regras mais elaboradas induindo uso de prefixos, para os quais é preferivel fazer uso do quadro, como para 05 anions petmanganato (MinO;), hipoclorito (ClO-) e peréxido (02). Nossa intencao, neste momento, € que voce comece a se familrizar com os nomes dos anions: para isso, habitue-se a consultar sempre 0 quadro de anions. Nome dos acidos: dcido + nome do dnion sem sufixo + sufixo do cido 0 quadro a seguir apresenta alguns exemplos. Anion __Sufixo para o anion Sufixo para écido Nome do acido dloreto (Cl) eto idrico acido loricrico sulfato (SO) ato ico acto suifirico nitito (NOs) ito os acido nitroso) Os sufixos dos nomes de dnions e dcidos estdo relacionados & quantidade de oxigénio presente nos mesmos. Os sufixos “elo” e “i suem oxigénio, Os sufixos “ato” & uantidades de oxigénio em sua composicéo, enquanto “ito” e “oso” para anions que possuem menores quantidades de oxigen. (@) al 0 Gorn ctr Foe) rico” relacionam-se a espécies que ndo pos- *ico" so utiizados para anions que possuem maiores 0 &cido muristico (00- ime comet) € ume solu ode cco doidco que contém impurezs. No r= tulo do vinagre est escrito queum dos components Acido acétco,substinéa ‘ajorome quimico#acido etaroica CUTE} SUBSTANCIAS Bit) ‘Anomenclatura das bases ¢ mais facil ainda: usa-se a expressao “hidréxido de” ¢ 0 nome do cation, Nome das bases: hidroxido de + nome do cation Para diferenciar cations do mesmo elemento, mas com diferentes cargas, a nomen- clatura of cial recomenda informar entre parénteses a carga do cation em algarismos ro- manos. & tabela 2 seguir apresenta simbolos e nomes de alguns cétions mais comuns. Para dar nome, entao, a uma base, é necessério apenas saber 0 nome do cation & precedé-o da expressao “hidrdxido de". Veja alguns exemplos. Base formada pelo cation _—_—Férmula da base Nome da base sédio (Nz") NaOH hidrdxido de sédio ferro (Fe) Fe(OH), hidrdxido de fero (1) ferro (Fe) Fe(OH), hidrdxido de ferro (i) aménio (NH;) NHOH hidréxido de aménio Observe que a carga dos cétions so informadas entre parénteses e que o indice que indica o r mero de hidrox las (OH) € o mesmo que indica a quantidade de carga positva do cation, jé que ¢ hidroxila possui uma carga negatva e a substancia deve ter carga nula Embora ndo seja oficial, é comum também o uso de sufixos para diferencar cations de um mesmo elemento: “ico” € “oso”. Utiliza-se 0 sufixo “ico” para a menor carga, € “9s0" para a maior. Assim, temos: Fe(OH), — hidréxido de ferro (l) ou hidréxido férrico Fe(OH), — hidréxido de ferro (ll) ou hidréxido ferroso Exercicios: 1. Qual é a diferenca entre substincias orgénicas inorgénicas? 2. Diferencie dcidos de bases @ partir das suas proprieda~ des quimicas. 3. Defina um dcdo e uma base partir da teria de Ahenius. 4, Explique as limitagées da teoria de Arrhenius 5. Assinale a alternativa correta: a) Acido de Arthenius¢ qualquer espécie hidrogenada, 1) Toda espécie que contém 0 grupo OH é base de Arhenius Os sais em agua liberam o fon Na~ 4) Base de Arrhenius é qualquer espécie molecular que, em solucao aquosa, libera H @) Acido de Arthenius € qualquer espécie molecular hidrogenada que, em agua, ioniza, libertando H 6. Esceva a equacio de nizaco total dos "icidos” a seguir em solugdo aquosa, noreando seu respect rion. a) HC BY HBO, = H,S0, —d) HPO, ‘Loire cen no EscRVA en SEU LVRS.) 7. Equacione a aissociacdo iénica de: a) KOH —b) Ba(OH),-¢) AKOH), 8, (UFSM-RS) Sabe-se que a reagao de formacao do hidrd- xido de aménio do detergente, que contém amoniaco, é expressa pela equaczo: i, + H,0 > WH + OFF Fazemos, entdo, as sequintes afirativas I= O produto dessa reagao se encontra dissociado. I= A solugéo tem pH basico, l= De acordo com a teoria de Arthenius, bases so substéncias que se dissociam em gua, produzin- do fons OH Esta(éo) correta(s): 2) apenas ) apenas I apenas I 4d) apenas |e Il 6) Llelll 9. Escreva o nome dos acidos abaixo de acordo com os critérios estudados: a) HC! d) HNO, = g) WSO, j)_ HCN b) HI e) HNO, oh) HBr k) HF HS f) H,S0, i) HCO, 1) HPO, eam) 10. 1. 2. 1B. 14. 15. 16. Escreva 0 nome das bases abaixo de acordo com os itérios estudados a) NaOH f) Fe(OH), ) Au(OH), b) KOH 9) Fe(OH), ) AUOH 7. ©) LOH hy CaloH), I). CuOH d) Mg(OH), i) Sr(OH], mm) Cu(OH), e) Al(OH), Consulte a tabela de cétions e de anions e dé o nome das sequintes substancias: a) HS h) HNO, 0) AM(OH), b) H,CO, i) HPO, p) Mg(OH), ALSO), i) HE 4) AgoH a) #50, ky HCl 1) CsOH e} 1,50, ) KOH s) NaOH f) HBr mm) LiH 1) Fe(OH), g) HNO, n) Ca(OH), u) Fe(OH), Como auxlo da tabela de cétions ede anions, escreva as formulas dos seguintes Acido: a) acidofostérico. 1) dcido nitroso. b) acido carbénico. g) Acido cloridrico. ©) cidosuifrico H) dcido bromidrco. 4) acid sulfuroso. i) acid fluordrico. €) dcido nitrico, |) Acido canidrico. Com o auxilio da tabela de cations e de anions, escreva as fmulas das sequintes bases: a) hidréxido de potassio. f)_hidrdxido de césio. 8) hidréxido de dio. g)-hidrxido de ito. ©) hidéxido de cdcio. _H)hidrxido defer I 4) idréxidodemagnéso. |) hidrxido defer I @) hiréxido de aluminio. —)hidrido de aménio. Os nomes dos dcidos oxigenados que apresentam 20. respectivamente as seguintes férmulas H,PO,, H,S0,, HNO, e H,CO, séo: a}, cido fosforoso, dcido suifirco, cido nitroso e éc- do nittco 1b). cidofostiico, ido suifrcn, acd nitroso dcido nto, Acido fosforico, acido sulfirico, dcidonitrco e écido carbénico. d) ido fosforoso, acidosulfrico, dcido nitroso e aci- do carbonoso, 21. €}_cido fosfico,dcidosulfuroso, dcido nitroso e éc- do nitrico. Em relagdo ao estudo das bases, asinale a aternativa incorreta: a} 0s elementos He 0 esto sempre presentes. ) Possuem o hidréxido OH- como dnico anion. ©) Possuem sabor adstringente, 4) Sofrem ionizacao em meio aquoso. €) Sofrem dissociacao em meio aquoso, Analise a equacio HCO; + H,0—> H,0° + CO. Nessa reagio, 0 fon HCO; & classiticado como: a) coat 18, 19. a) cdo de Brénsted, b) acido de Archerius, base de Arrhenius, (Unicam-SP) Corsidere as reagGes representadas pela ‘equacies sequintes: a) H,0 + HCI F,0" + Cr b) HO + NH,—> NH; + OH- Clessfigue o comportamento da qua, em cada uma das reacGes, segunde o canceita de acido-base de Brénsted, ustfique, (UFSM-RS) Observe as equacces: I= #0 + CN“ HCN + H,0 I= NH, + CO Nis + HCO; = GHOFF NH, = CH,OH + NHS De acoréo com Brorsted-Lowry, os compostos subl- nhacos sZo, respectivarrente: a) base ~ icida ~ acido b) base — base ~ écido ) écido~ dcido — base 4) acido — base — ac'do 6) base ~ dcido base (acksP) Aplicando-se o conceit dcido-base de Brons- ted-Lowy 3 reagdo abaixo equacionada, veriica-se que: HCIO, + H,S0, = ClO; + H,S0; a) HCO, e H,SO, so dcidos. b) H,S0, e ClO; sao bases. ©) H,S0, é dcido e HCIO, é base 4) ClO; & base conjungada do H,50;, ) H,50; eH,0, séo dcidos. (PUGRI) Observe a reacdo abaixo: H,SO, + HCHO, = HS0; + H,C,H,0; Pode-se afirmar que: @) 0 HS0; é 0 dcido conjugado do H,C,H,0; b) OH,C,H,0; € 0 dcido conjugado do H,S0, ©) OH,C,H,0; € 0 dcido conjugado do HC,H,0,. 4) 01,50, 80 dcido conjugado do HC,H,0, ©) OHC,H,0, & 0 dcido conjugada do H,CH,0}. Com relagdo as equagdes abaixo, marque a alternativa coneta I-HNO, + HE H,NO,* + F° II -H,SO, + 2NaOH —> Na,SO, + 24,0 a) Aequacéo | é uma reacéo dcido-base de Arrhenius. b) Aequacioll é uma reagdo dcido-base de Artherius ©) Nas equagées |e Il, 0 dcido presente é conhecido como dcido sulfirico. 4) A base da reacao 11 é utiizada como antiscido estomacal ©) Apenas a equagao | é uma reagio écido-base de Bronsted-Lowy. } base de Bronsted, ©) base de Lewis. me: eam) CUTE} 2. SUBSTANCIAS 24, 25. . Com 0 auxilio da tabela de cations e dnions, escreva o rome dos seguints sas a) NaNG, d) NaClO 9) MgCO, }) Ca,(P0,), b) Na,CO, e) KCIO, fh) MgCl, 3 K,CO,” f) Agar’ i) Mgso, Carbonate de clio, sulfeto de zinco, bromate de po- ‘sso, dicromata de potéssio e nitrato de aménio aprex sentam as seguintes fé1mulas, respectivarente: a) CaCO,, ZnS, KBr, K,Cr,0, e NH,NO, b) Caco, Ins, kar0,, C10, e Ni No, 6 fa, CC, ZnS, KBr, Ki C6, NH No, 4) CaCO, ZnS, KBrO, C10, @ NENO, e) CaCO, ZnS,, KBr, K,Cr,0, e NH,NO, Associe corretamente a férmula do sal ao seu respec tivo nome a) Mgé, 1) cloreto de sédio b) Na,SO, I) carbonato de potassio ©) NaCl II) ritrato de potass.o a) K,co, IN) cianeto de sécio @) Nac V) sulfito de sédio f) KNO, VP fluoreta de magnésio Em relagdo ao estudo dos dcidos e das bases, julgue 0s itens como C (certs) ou (errados) 1) A férmula do Acido nitrico € HNO, 26, 27. 28. 2), Asbases ou hidréxidos possuem sabor adstringente catacterstico. 3) O nome correto para o composto que apresenta a formula Mg(OH), é hidréxido de manganés 4) As substancas soda céustica (NaOM), solucio de bateria (H,S0,) e leite de magnésia (Mg(OH),) sao. chamadas, respectivamente, de hidrdxido de s6cio, acido sulfirico e hidrdxido de magnésio. 5) 0 acid utilizado na produdo de rerigerantes 6 o Acido fosferico, cuja formula é H,PO, Considere as seguintes reagdes entre um acido a uma base de Brinsted-Lowry: a) HO + KOSH + Ce b) HCO + HESH,CO, + Determine o par conjugado em cada caso. Considere a reacio abaino eresponda ao que se pede: HCO; + H,0=*H,CO, + OH- 2) Qual é 0 cdo e a base de Brénsted-Lowry no sen- tido direto? 8) Qual 60 dcido ea base de Brinsted-Lowry no sen tido inverso? Faca as equacGes de dissociagao das bases. a) Hidréxido de aménio. ¢) Hidréxido de aluminio, b) Hidréxido plumboso, d) Hidréxido estanico. GA NEUTRALIZACAO DE ACIDOS E BASES - SAIS 0 ‘recursos hidricosnecesstam de controle constante dos efluentes industria e do- méstcos que recebem. No Brasil a faixa de pH permitida para os efluentes varia entre 5 @ 10, de acordo com a regio. -Muitas vezes, processos industrais envolver substéncias como soda céustica, potassa cdustica, cl, entre outros, gerando efiuentes com valores de pH acima de 10. Nesses casos, antes de serem descartados, os efluentes devem passar por processos de correcao de pH. Para isso, utiliza-se, normalmente, a adicao de acidos até que se obtenha um pH aceitavel. Um processo de neutraizacéo eficente para os efluentes acalinos, apresentando baixo casto, egurana eproteco a0 ambiente, baseia-se na utlizacao do didxdo de carbone (CO,) As reaces de neutralizagao de dcidos e bases produzem, em geral, sal e égua, como 0 exemplo da reacao de dcido cloridrico com 0 hidréxido de sédio: HCI(aq) + NaOH(aq) —> NaCl(aq) + H,0(1) O sal é uma classe de substdncias consttuidas por cations e énions diferentes da hi- droxila. Considerando a teoria de Arthenius, o sal pode ser definido como: Sal é toda substéncla que, em gua, lbera pelo menos um cdtion diferente do proton He pelo menos um dnion diferente da hidroxla OH Quando se utilizam quantidades proporcionais de acidos e bases, em termos de He (Or, em uma reacéo de neutralizaco, a solucdo final no apresenta propriedades nem tha Pa do dcido nem da base, e sim de um sal. 4 pensou que interessante: da combinacdo de Areacdo de neutralize 6 duas substancias corrosivas obter uma solucdo aquosa ce cloreto de s6cic? ‘go ce uma solugao de die © exemplo classico de sal é 0 cloreto de sodio, cuja d ssolucao em agua pode ser re= __#0ctrticocom uma sokx * 5 ade hideéida de séto presentada pela equacio: feslaré em ume soho gus NaCl(s) > Na*(aq) + Cr(aq) ruta, caso as quantdades ‘A rreacio de neutralizacéo entre Scido cloridrico e hidréxido de sédio é uma reagéo te de reagents seam iuas pica entre um acido e uma base de Arrhenius. Nela, fons H* do dcida ionizada combinam= se com dnions OH" da base, formando moléculas de gua, © anion do dcido formado depois de sua ionizagéo combina-se com o cation da base formando um sal, que estard dissolvido na agua. Veja a equacao a seguir HCI + NaOH —> NaCl +H,0 Scio base sal gua O sal é também definido como uma substancia resultante da neutralizacéo de ac dos por bases CUTE} Gee ake Oe Genericamente, dizemos que a reacdo entre um dcido (HA) e uma base (BOH) praduz sal (AB) mais Agu genérica pode ser representada pela equacéo: xB(OH), + yH,A—> B.A, + x- yH, em que B & 0 cation da base, A élséo) os) outros) Stomo(s) do écido e x antes de B(OH) ey antes de HA sd0 05 estequiométrcos que indicam a quantidade de constituintes da base e de dcido respecivamente que reagem. Observe que a quantidade de étomos dos reagentes deve ser igual & quantidade de Stomos dos produtos. y _ ‘A formula geral dos sais pode ser simplificada: BY << Ay ouseja: BA, Os sais so sdlidos e muitos apresentam sabor salgado. Mas nao tente comprovar esta uitima afirmago porque, embbora alguns sejam usados na aimentaco humana e de ani- mais, muitos séo extremamente toxicos. Eles tém aplicagées variadas na sociedade. ‘stems Alguns sais tém a propriedade de se cristalizarem com moléculas de agua na sua es- trutura. Como o sulfato de cobre penta-hidratado (CuSO, - 5H,0). ses sais so denominados hidratados. Em alguns sais esse processo de absorcao de se ‘gua é tdo grande que absorve égua da umidade do ar. Esse sal 6 chamado sal higroscépico. - ‘Como exemplo, tems o sal usado para temperar a carne de churrasco. Classificacao dos sais F Entretanto, existem acidos que podem gerer mais de um proton e bases que podem gerar = = = mais de uma hidroxla, Nesses casos, as reacbes de neutralzacao podem ser completas ou nao. Vejamos 0 caso do dcido sulfurico (H,S0,), que pode reagir com hidréxido de sédio em diferentes proporgées, de acordo com as equacées: H,SO, (aq) + 2NaOH(aq) > Na,SO, (aq) + 2H,0(1) H,SO,(aq) + NaOH(aq) — NaHSO, (aq) + H,0(1) No primeiro caso, a quantidade de base fo sufciente para neutralzar totalmente o Acido. No segundo, a quantidade de base neutralzou somente um dos étomos de hidrogénio do Zcido suffurico, obtendo-se um sal que ainda possuihidrogénio dcido, 0 hidrogénio sulfato de sédio (NaHSO,). Situacéo similar acontece com bases como 0 hidrdxido de calcio (CaO, HCI(aq) + Ca(OH),(aq) > CaClOH (aq) + H,0(1) 2HCI(aq) + Ca(OH),(aq) — CaCl, (aq) + 2H,0(1) cheiro caracteristico de peixe & provacado por substanias orgricas do grupo aminas que pos- suem carder basco, Ese HCH,COO(aq) + OH-(aq) ‘A formagio da hidroxila torna a solucao basica. Por isso, dizemios que o 4nion aceta~ to forma sais basicos, \Varnos consierar agora 0 ca50 do Sal cloreto de aménio (NH, Cl, cua dssolucéo pode ser representada pela equacao: NHCIG) > NH;(aq) + Cr(aq) cétion aménio reage com a agua de acordo com a equacao: NH} (aq) + H,O()) —» NH,OH(aq) + H,0*(aq) ‘A formacao do ion hidrénio torna a solucdo acida. Por isso, dizemos que o cation amm6- nio forma sais dcidos. ‘Alguns anions possuem a propriedade de reagir com a agua e formar bases ou dcidos. Como exemplo, pode-se citar 0 anion bicarbonato (HCO), que reage segundo as equacbes abaivo HCO; (aq) + H,0(1) > H,CO, (aq) + OH-(aq) HCO; (aq) =>,CO;-(aq) + H(aq) Em todos os casos exerplifcados, as reacOes acontecem simultaneamente, mas uma em maior intensidade que a outra na maioria das vezes. Os processos de neutralizacdo entre dcidos e bases sao muito comuns, principalmente em sistemas bioldgicos. O nosso sangue, por exemplo, deve ter pH préximo de 7 (neutro, para isso, hd uma série de reacdes no plasma sanguineo para manter 0 pH nessa faixa aia, que nos da uma sensacao de “queimacéo" no estémago, provocada por exces- s0 de alimentacdo, estresse ou outros motivos, nada mais é do que um excesso de acido. cloridrico no estémago. Isso acontece porque a acidez do suco gastrico fica tao alta que chegamos a sentir a corrosdo e iritagdo nas paredes do esbfago e do estomago. Para combater a azia, & necessario neutralizar esse excesso de acido com uma base. Assim, bases como 0s hidréxido de aluminio e de magnésio sao encontrados nas farma- cias em diversos produtos que contém em sua férmula um antiécido. ‘Ao tomarmos antidcidos, vamos provocar uma reagéo de neutralizago do acido clo- ridrico no nosso estémago, da seguinte forma 3HCI(aq) + Al(OH), (aq) —> AICI (aq) + 3H,0(1) 2HCI(aq) + Mg(OH), (aq) > MgCl,(aq) + 2H,0()) Se tomarmos em auantidade certa, ndo sobrardo nem dcido nem base, somente sas ‘Aprendeu? Muito bem! Mas no se considere suficientemente seguro a ponto de se automedicar. Caso venha a sentir 0s sintomas acima descritos, procure um médico al bea tha ecco eam) Assim, os sais podem ser classificados conforme algumas caracteristicas: Sire Rien nes Sais neutros So aqueles que, quando dissolvdos em dgue, nao alteram seu pH. Exemplo: NaCl. ‘So geralmente oriundos de base fraca e, quardo cissolvides em gta, reagem fazendo com que 0 pH da solugio fique menor do que 7. Exempla: NH,Cl. Sais basicos 532 9etalmenteoriundos de dcdos fracos e, quands dssol'dos em gua, reagem fazendc com que ‘pH da solucéo fique maior do que 7, Exempla: CH,COONAa (acetato de sé) CUTE} Sais acidos Nomenclatura de sais De modo geral, a nomenclatura dos sais € dada por: Nome dos sais: nome do anion + de + nome do cétion Coloca-se o nome do nion acompanhado do nome do cétion com um "de" entre eles. "Na formulacéo dos sais ndo se pode esquecer de balancear as cargas. Exemplos: a) Sal formado pelo anion cloreto (CI) e pelo cation ferro Ill (Fe): FeCl, coreto de ferro (ll) »b) Sal formado pelo dnion sulfato (SO?) e pelo cétion sédio (Nat Na,SO,; sulfato de sédio Sal formado pelo anion nitrito (NO;) e pelo cation zinco (Zn?) 2n(NO,),: nitrito de zinco Nao se preocupe em decorar os nomes. Entendendo as regras, com o tempo voce acabaré guardando os nomes mais comiuns. Os outros? Quando precisar, consulte as ta- bolas de cétions e énions. Cloreto de sédio: 0 sal nosso de cada dia Se tivéssemos de escolher um tipico representante das substancias iGnicas, esse seria © doreto de sédio. Estudando suas propriedades, é possivel saber como so, na maioria, as substancias inicas existentes na Terra nee Propriedade Valor Temperatura de fusdo 801°C Temperatura de ebuligéo 1413 °C Densidade 217 git 3 5 35,829 (20°C) : Solubiidade em Squa S585 00°C) © loreto de s6dio é uma substancia essencial & alimentacéo humana e indispensavel a todos os tipos de vida animal. Registros de sua utilzagao so encontrados em escritos e pinturas que datam do inicio da civilizagdo humana. Os antigos egipcios, por volta de 4000 aC, ja usavam o sal para conservar carnes. Nas sociedades grega e romana, 0 sal era tdo valioso que servia como moeda nas operacoes comercias. Nao por acaso, a palavra “salério” deriva de "sal", em latim: ele era dado aos soldados romanos como parte do [ee pagamento. (0 a Spl Fl A) FRc eccrUr CTC (0 sal de coznha consiste em uma mistura de dive 0s sais encontrados na ‘Equa do mar. Entre eles «std em maior uantdade ocloreto de sécio,

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