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ASPECTOS INSTIGANTES DA LITERATURA INFANTIL E JUVENIL Ricardo Azevedo Certos aspectos instigantes da chamada Literatura Infantil e Juvenil nem sempre vém 4 baila com a devida énfase. Preten- do mencionar alguns deles, ainda que em grandes linhas e de forma um tanto caética. Dividi o artigo em . quatro pontos de discussao. O primei- ro e mais extenso diz respeito a dois t6picos: 1. implicacées do uso da literatura na escola e 2. certas caracteristicas essen- Techies | Gut Em tese, livros de ficg4o e poesia deveriam ser encon- trados em livrarias e bibliotecas, escolhidos espontaneamente pelo leitor e lidos em casa ou em qualquer lugar. Infelizmen- te, temos, no Brasil, poucas bibliotecas, poucas livrarias e li- x ‘Populacao. vros caros para os padrées de renda da maioria™ Nao por acaso, ainda € baixo o numero de leitores regula- Tes, pessoas que sabem utilizar livros. em ben beneficio icio proprio e jue, portanto, poderiam constituir algo o como _uma“cultura Biz leitura” Nesse contexto adverso, a_esco escola tem sido, indis- Sener cutivelmente, o grande e mais importante espago mediador da leitura e da formacio de leitores. Nela, grande parte das SS Scanned with CamScanner 26 0 QUE A QUALIDADE EM LITERATURA INFANTIL E JUVENILE pessoas tem sua primeira chance de estabelecer contato com textos de ficgio e poesia. Adquirimos na salas de aula parte significativa do nosso conhecimento, Em sintese, recebemos um conjunto variado de informagées sobre assuntos que vio da nossa Lingua 4 nossa Histéria, assim como dados e aspectos do mundo, da natureza, da cultura hegeménica, das sociedades e da vida humana. No perfodo escolar, além disso, entramos em conta- to com instrumentos fundamentais do processo civilizador como a leitura, a escrita, o pensamento Iégico-matemitico e certos principios basicos da metodologia cientifica. Na escola, somos treinados e condicionados a pensar analitica, reflexiva e objetivamente. Com a anilise, aprendemos a transformar em heterogé- neo 0 que antes era uma massa informe e homogénea, ou seja, somos treinados a, diante de qualquer estrutura (um corpo fisico, uma sociedade, uma paisagem, uma flor, um texto), tentar identificar as partes que compéem 0 todo ou a separar o todo em diferentes partes. Com a reflexividade somos habituados a examinar qual- quer assunto através de diferentes angulos —- na medida do possivel, a partir das informag6es mais recentes relativas a ele —tentando estabelecer e mesmo reestabelecer ou reinterpre- tar seu cardter', Com a objetividade, somos condicionados a enxergar os assuntos e os fendmenos com distanciamento e impessoali- ich pili. nk a (ede, ap Y * Para Guiddens, que vé a refle rca do pensamento e da vida social moderna, & “(..) consiste no fato de que constantemente examinadas e reformadas 3 luz de informagdo renovada sobre estaSpropriaspriticas alterando assim constitutivamente seu cariter. (...) © que € caracteristico da modernidade nao €uima adogio do novo por si 36, mas SUpOSIEIO da reflexividade indiscriminada ~ que, é claro, inclu a reflexo sobre a natureza da prOpriareflexio” GIDDENS, Anthony. As coneqatcas da modernidade, Tad, Raul Fike Sto Paulo: Eitora Unesp pAS-46, , Scanned with CamScanner ASPECTOS INSTIGANTHS DA LITERATURA INFANTILE JUVENIL 27 dade, ou seja, sem a influéncia de nossas emocées, habitos e marcas pessoais. Em outras palavras, aprendemos a agir e pensar isentos de nossa subjetividade’. Anilise, reflexividade e objetividade tém sido procedi- mentos da maior importdncia para o desenvolvimento cien- tifico. Marcam, além disso, o comportamento ¢ o discurso do homem ocidental contemporaneo. Por que mencionar tudo isso se nosso objeto é a litera- tura? jesenvolveu-se principalmente \dlise de fenémenos impessoais, mecanicos, biolégicos e fisicos e, gracas a isso, atingiu os notaveis avan¢gos que marcam nossa civilizacao. Diante de tal sucesso, cultivou-se ao longo do tempo a crenga de que, através da anilise, reflexividade e objetividade, tudo ou todo e qualquer fendmemo seria passivel de conhecimen- to, compreensao, previso, manipulacao e controle. O proble- ma, como explica, em precioso estudo, o socidlogo Norbert Elias’, € que tal sensac4o acaba por encampar e englobar as ciéncias humanas e sociais, areas para as quais tais procedi- mentos, segundo ele, tendem a ser simplesmente indcuos. E preciso reconhecer que sabemos significativamente através da observacao sistematica e da mais sobre certos fendmenos biolégicos, fisicos e quimicos do que sobre alguns conflitos inerentes a sociedade {interes- ses pessoais opostos a interesses sociais); sobre as ambigiii- dades das relagées sociais e afetivas (as varias instancias das relacdes com o Outro); a construcao das identidades pessoais ? Para Louis Dumont, o conhecimento objetivo € aquele que pretende ser ou tende a ser sem sujeto ‘ou impessoal. Cf. DUMONT, Louis. O individualismo.Uma perspectiva antropoldgica da ideologia ‘moderna, Rio de Janeiro: Rocco, 2000. > Cf. ELIAS, Norbert. A sociedade dos individuos, Trad. Vera Bueno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994 Scanned with CamScanner 28 0.QUE A QUALIDADE EM LITERATURA INFANTIL H JUVENIL (padrdes de estrutura da personalidade e de autopercepgao pessoa’, “individuo” ¢ “subjetividade”) OU _nogdes_como “pessoa’, “individuo” e “subjetividade”); o _inevitavel confronto entre gera¢des (0 debate “tradi¢ao versus ruptura/modernidade” espondente_ao ico_da “Juta do velho contra 0 novo”); fendmenos como cogni¢ao, consciéncia ¢ linguagem; o lidar emocionalmente com 9 en- yelhecimento €.a morte; as.nassas tendéncias a imitacdo, ao carter hidico e as representagdes simbédlicas e vicdrias, entre outrosvariosassuntos.— Para tais fendmenos intrinsecamente humanos, ao mes- mo tempo complexos e cotidianos, no¢des como “controle”, “previsdo” e “mensura¢ao” realmente parecem bastante ina- dequadas. Segundo Elias, tanto as sociedades como as aces hu- manas sao construidas a partir de relagdes entre pessoas, € relacSes_representam processos_nao-univocos. Seu signifi- cado ocorre “em relacao” ou “durante relagdes”. Em outras palavras, sao fenémenos essencialmente interativos e dialégi- cos. Mikhail Bakhtin dizia algo semelhante. Para ele, tanto a linguagem como 0s discursos e os préprios individuos e sua consciéncia nao fazem sentido em si. Sao constituidos e s6 podem ser compreendidos “na relacao social”.* Seguindo linha de raciocinio similar 4 de Norbert Elias, 0 antropdlogo Louis Dumont assinala que “a racionalidade e as leis cientfficas sao comumente dadas como as tinicas proposi- Ges (...) verdadeiramente universais”’, Lembra ele, entretanto, que “existem duas — para nao dizer trés — grandes espécies de raz4o, que impéem reserva em face da racionalidade cientifica”. Explica que “ discurso racional diz-nos uma coisa de uma s6 ‘C6. BAKHTIN, Mikhail, Marxismo efilosofia da linguagem. 7, ed, Sto Paulo: Hucitee, 1995. S DUMONT, op. cit. 221. Scanned with CamScanner ASPECTOS INSTIGANTES DA LITERATURA INFANTIL B JUVENIL = 29) yez” (analisa), “ao passo que 0 mito, ou o poema, faz alusio a tudo numa frase” (sintetiza). “Um € raso, 0 outro é denso,”6 Em suma, se o discurso racional analisa, diferencia e iden- tifica as partes do todo, f discurso | poeticg age de maneira oposta : transforma o que é heterogéneo em homogéneo, sin- tetiza e é capaz de unir ou estabelecer a convivéncia entre ele- s contraditérios. Imagens metaforicas como “a virgem de mel” ou “fulano é meu brago< direito” as assim como lobisomens e centauros, seres metade gente, ide bicho, sio exemplos de nao-diferenciacao, recurso ti- ‘pico tanto do discurso poético como do .pensamento mitico,, Nenhum desses grandes pensadores, é bom deixar claro, pretendeu valorizar o irracionalismo ou o anticientificismo. Sinalizaram, porém, a existéncia de diferentes modelos de pensamento. E preciso, em suma, separar alhos e bugalhos. Como disse Dumont “[o] éxito da ciéncia é incontestavel e nao se trata nem poderia tratar-se de rejeita-la mas é eviden- te que, por si s6, ela é tao unilateral e insuficiente quanto a sociedade que lhe serve de base, e as duas, tomadas em con- junto, esto prenhes de conflitos e perigos, porquanto pedem um complemento e o rejeitam, tudo ao mesmo tempo”.’ O antropélogo francés refere-se a contradi¢des e descompassos evidentes, como, por exemplo, os existentes entre o discurso cientffico e 0 que chama de “racionalidade universal” (algo como o funcionamento do universo, para 0 qual temos vagas e precarias hipéteses*); entre a subjetividade e a objetividade; ou ainda relativas a luta entre os interesses individuais e os interesses coletivos. ‘DUMONT, op. cit. p. 222. 7 Idem ibidem, p. 223. * Basta lembrar que a via-ctea & composta por 100 bilhdes de estrelas ¢ que existem 100 bilhdes de galdxias como ela. Scanned with CamScanner 300. QUE 6 QUALIDADE FM LITERATURA INFANTILE JUVENILE Alguns desses conflitos e dissensos, note-se, jamais se resolverdo de forma cabal e tinica, pois sio essencialmente Sua “solugdo” serd sempre ambiguos, dialégicos e relacionai e sempre parcial e relativa. Para ilustrar 0 que estou dizendo, digamos que politi- cos e economistas, baseados em projegées estatisticas, ve- nham a publico garantir que, mantidas certas condi¢ées, a fome e a miséria deverdo ser extintas do pafs num prazo de 20 anos. Seria exemplo da aplicagao de uma abordagem ob- jetiva, impessoal e tedrica a respeito de um processo social, tratando-o como se representasse um fendmeno mecanico e légico. Ocorre que a vida concreta e situada nao acontece dentro de modelos te6ricos e abstratos. O efeito da falta de emprego, casa, comida e satide da-se na vida real, no aqui e agora. Como fariam as pessoas para sobreviver durante os tais 20 anos? E preciso acrescentar, por outro lado, que se politicos e economistas vivessem, eles mesmos, na fome e na miséria, Modelos tedricos, abstratos e objetivos podem, portanto, entrar em choque com a tentativa de compreensao dos fené- menos humanos que sao subjetivos, ambiguos, mutantes e relativos, ou seja, ocorrem sempre “em relacao”. O assunto € evidentemente complexo e sua discussio extrapola em muito os objetivos deste artigo. Foi levantado apenas para lembrar que a arte e a literatura esto incluidas entre os fendmenos sociais humanos; logo, séo também es- sencialmente subjetivas, ambiguas e dialégicas. No processo educacional, durante a maior parte do tem- po, o estudante é submetido a um discurso cuja inferéncia é a de que a “realidade” — portanto, as sociedades, as pessoas, Scanned with CamScanner ASPECTOS INSTIGANTES DA LITERATURA INPANTIL J JUVENIL 31 a vida, o mundo, a verdade etc. - é construida ¢ funciona a partir de uma légica racional, objetiva e mecanica. Livros didaticos costumam apresentar a Lingua, 0 Ho- mem, a Natureza, a Histéria e a Sociedade sob esse prisma ¢ talvez necessitem fazé-lo por uma questio metodolégica, afinal, o conhecimento precisa ser organizado dentro de cer- tos limites e de forma acumulativa, progressiva e coerente. Infelizmente, a tendéncia € esquecer que tal procedimento é tedrico, redutivo, esquematico-e-utilitario. Busca retratar modelos de conhecim nto (as matérias) mas, nem de longe, consegue corresponder a realidade da vida humana situada, pessoal e cotidiana. Embora nao consiga, pode criar essa ‘lusao no jovem estudante, A mesma falsa idéia, diga- vient, corre risco de permanecer no imagindrio de boa parte dos adultos. E preciso, a meu ver, que dentro do processo educacio- nal, ao lado das matérias oficiais, seja criado espago para in- feréncias mais amplas: que apresentem a existéncia humana na sua complexidade, como um processo subjetivo inevita- velmente contraditério (fazemos projetos futuros e sabemos eee ECS 5 Sa) que vamos morrer); mostrem que as relagSes com o outro sao também essencialmente contraditérias (sé podemos en- aaa ~ _xergaro.outro a partir de nossa experiéncia e esta nao conse- ee —— e englobar a experiéncia do outro, que é singular e tinica); Jembrem que todos os seres humanos, independentemente de e faixas etdrias, s4o aprendizes; assinalem que é dificil, por Why) zes impossivel, separar realidade € ficc4o-e.o-que hama- mos de (realidade” € uma construcao sécio-cultural. ) Em outras palavras, é preciso nao esquecer-que nem sempre dois mais dois sao quatro. x O resultado dessa tradigao escolar mecanicista tende a ser a apresentacao e descrigao de um mundo idealizado, re- Scanned with CamScanner 320 QUE A QUALIDADE WM LITRRATURA INPANTHL i JUVENIL? gido por normas abstratas e pré-concebidas, onde, a priori, tudo se encaixa, nao existem contradigées ¢ ambi: tudo faz s sentido e tem determinada fungio. Nesse modelo, 0 ser humano é | apresentado como_um elemento l6gico e pre- visivel,sempre buscando sua natural e mecdnica integracao no status quo. Ora, na vida concreta, seres humanos costumam ser pa- radoxais, por vezes incompreensiveis ou incoerentes, esto permanentemente submetidos ao acaso, estao compulsoria- mente mergulhados num constante processo de modificacao, aprendizado ¢ ressignificagao (no minimo, todos envelhe- cem!) e comprometidos com a busca de seu autoconheci- mento e da construgao do significado de suas vidas. Trata-se, creio, de um lamentdvel equfvoco deixar de fora do Ambito escolar, ou do universo educacional oficial, as ques- ides subjetivas, os aspectos psicolégicos e emocionais; as con- tradigdes e ambigitidades; as vivéncias concretas; a efemeridade humana; as questdes do imaginério coletivo e dos imaginarios individuais, entre outros temas relevantes e relativos. Pois bem, a meu ver, esse espaco pode ser preenchido pela arte e pela literatura, seja ela infantil ou nao. Através da ficgao ed e da linguagem poética, os assuntos subjetivos, assun- tos que nao implicam nem sao passiveis de ligGes, sistemas de controle e solugbes univocas, mas, si sim, de opinides pessoais, emogoes, conflitos, discussdes e ‘ovérsias, podem vir a tona. Sao temas que nao supoe! yerdade mas, sim, a “pluralidade da verdade pois, diante déles, opinides opostas e excludentes podem ser igualmente vi Vale lembrar um texto de Fernando Foo i * Apud. DA MATTA, Roberto. Carnavai, malandrose herbs Pare uma soiologia do dilema brasileiro, Rio de janeiro: Zaha, 1979. ee Scanned with CamScanner ASPECTOS INSTIGANTES DA LITERATURA IMFANTIL EJUVENIL 33, “Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado um com 0 outro, Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade, Cada um me contou as suas razdes. Ambos tinham razio. Nao era que um via uma coisa € outro outra, ou que um via um lado das coisas e outro um outro lado diferente, Nao: cada um via as coisas exatamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idéntico Pa ao do outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, ortanto, tinha razdo. Fiquei confuso desta dupla existéncia la verdade.” Se a escola, no Brasil, tem sido praticamente o tinico es- pago mediador da leitura e da formacao de leitores, convém discutir seriamente como ela vem tratando 0s livros de litera- tura infantil, Infelizmente, nao poucas vezes, como sabemos, ( sao utilizadod como simulactos de livros didaticos. £ preciso ser claro: didatizar, utilizar textos literdrios com fins mera- mente ut ‘ios (ensinar a Lingua, ilustrar ter temas ciei s cientificos \ etc.) significa reduzir e descaracterizar a literatura, que assim perde sua esséncia e deixa de { fazer sentido. Creio que uma das razdes que levam a escola a lidar com dificuldade com os temas humanos concretos, por- tanto_nao informativos nem assiveis de didatizacao, pode Pret o treinamento dado aos profesores Estes costumam ser condicionados a estabelecer uma rela¢do unilateral, de mao tinica, essencialmente nao-dialégica com seus alunos: professores “sabem” e alunos “nao sabem” Cabe aos primei- ros transmitirem seu conhecimento aos segundos. Diante do curriculo escolar oficial, esse tipo de relagéo parece fa- zer sentido. Diante dos temas humanos concretos ela nao se sustenta. Como pretender dar li¢des objetivas e exercicios sobre a “busca do autoconhecimento’, a “mortalidade” ou Scanned with CamScanner 34 © QUE A QUALIDADE EME LITERATURA INFANTE # JUVENILE a “paixio”? Estamos, naturalmente, frente a assuntos subje- tivos e dialdgicos que podem gerar opinides, emogoes, de- poimentos, discussdes, especulagdes e confissdes, mas nao ligdes objetivas e consensuais', Em assuntos como esses, pode até ocorrer que uma crianga tenha mais experiéncia do que um adulto. Ao que parece, quando surgem os temas da vida concre- ta, o professor nem sempre sabe como proceder. Na verda- de, ninguém sabe e € muito importante que esse “nao saber” também seja compartilhado entre adultos e criangas. Ele aju- da a criar uma familiaridade e a identifica¢ao fundamental entre 0§ eres humanos. Considerando obras da literatura infantil, proponho ao leitor que medite sobre os temas abordados, por exem- plo, em Peter Pan, Alice no pats das maravilhas, Pindéquio, A bolsa amarela"', O menino maluquinho” e O homem que nao queria saber mais de nada e outras histérias'’. Ou sobre os enredos da maioria dos contos de encantamento, onde podemos encontrar madastras que mandam matar enteadas (a luta do velho contra 0 novo) ou jovens transformados em monstros empenhados em voltar a ser 0 que eram (a busca do autoconhecimento e da identidade). Concluindo a primeira etapa, vejo uma importancia relevante na chamada Literatura Infantil e Juvenil: com com ela, 0 jovem leitor e cidadao, dentro ou fora da escol: , pode ser introduzido, através da », através. da fic¢d0 e do discurso poético, a abor- ——— is temay human 1umano: da vida concreta nao idealizada, % Um exemplo de ligio objetiva ¢ consensual: “Pedro desgpbriu 0 Brasil no ano de 1500" " NUNES, Lygia Bojunga. A bolsa amarela. 6. ed. Rio de JaneworABir, 1981. 8 ZIRALDO O menino maluquinho. Sto Paulo: Melhoramentos, 1980, BISCHEL, Peter. © homem que ndo queria saber mais de nada e outras histrias. Sto Paulo: Atica, 2002. Scanned with CamScanner

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