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Modelo de formulacdo de _ CaSOs para idosos Fa Paola Victor Rodrigues Carlos Eduardo Portela 92 Modelo de formulacao de casos para idosos 92_Modelo de formulagao de caso: Segundo a Organizacao Mundial da Satide (Food and A & ed N: , : tic zation of the United Nations [FAC }, 2017), estima se que em ante g de pessoas com mais de 60 anos chegue a 2 bilhdes, numer, poo a i de lividuog g,. Me Apontam que, em Set maior oy ; in? ual a, ctiancas ¢ jovens de 0 a 15 anos (Lei n' 10.741, 2003), Comat lo é exttemamente le °S € Prepatadgg fal a em 2050 sera 18 vezes maior do que 0 ntimeto de ind a essa faixa etaria no ano 2000. Estatisticas © Per n 2059, a a Aimy babilidade de o ntimero de pessoas idosas grande da populacio com idade acima de 65 ano que haja profissionais de satide mental especializad questdes da velhice. O primeito ponto a considerar na clinica com o ido: do processo de envelhecimento, em que cada pessoa Pp jetoria diferente no curso da vida. Alguns individuos, determinados tipos de eventos estressantes comuns d: sensoriais ¢ psicomotoras, perda de um cOnjuge ou at cionais ¢ cognitivas), podem ser mais Propensos a se envolver Mm cony de cunho negativo e, muitas vezes, reduzir o nivel de atividades e de interae com 0 ambiente, Caso esse processo nao seja interrompido (Pex, por a de psicoterapia, incentivo e apoio para tomada de decisées), 4 resultado pod dar inicio a uma depressio, que ser4 mantida intensific ada por concomitany cognicdes de contetido negativo ¢ autocriticas (Fiske et al., 2009), 4 ae hetetogen i ode apresentar quando se deparam a idade avancada ‘é€ mesmo limitag Beg Terapia cognitivo-comportamental Para idosos Entre as varias abordagens existentes na intervencio psicolégica com indi duos na idade adulta avancada, 0 modelo Cognitivo-comportamental é muito popular e tem revelado ser muito eficaz na teducio da sintomatologia psiqul € no aumento da satisfa¢do com a vida. Esse modelo retine técnicas de inte as terapias cognitivo-comportamentais (TCCs) esto envolvidas em um de otimismo ¢ mudanga, essas abordagens podem ser muito titeis pa Populacio. «. pratico de formulacao di i OS i 93 cas estO ce ligadas 4 maneira como 0 individuo observa suas ex : do. Experiéncias vi se cis 2 mun p vidas por um individuo desde a infincia ‘oore © mundo. As crengas centrais influenciam a formagao de creneas inter ned jas € revelam esttategias compensatorias para lidar com o sofrimento. F comportamentos e manifestagdes fisiolégicas do individuo. O modelo jtivo utilizado na TCC com idosos é derivado do modelo cognitivo da No entanto, Gallaghet-Thompson et al, (2010), lidetes na area de inter- vengio € pesquisa da TCC aplicada a idosos com depressio, acrescentam, ao com essa populagao. Segundo Gallagher-Thompson et al. (2010), o contexto sociocultural e © nivel socioecondmico sao indispensaveis para compreender cionais e sensoriais e as habilidades e os recursos disponiveis para adap- - a * B: I Bi Jo a essas perdas precisam ser investigados e examinados, ja que, nessa aga Bi 3 Ja que, (Freitas et al., 2016). Também precisa ser feita uma exploracao das crencas dos jentes em relacao aos efeitos negativos do envelhecimento sobre a sade pac papéis sociais comuns de serem assumidos pelo idoso — considerando ‘curso de vida e a geracao da qual faz parte —, os valores geracionais ¢ as cionais sio fatores que também influenciam o desenvolvimento das s centrais, das crencas intermediarias, das estratégias compensatorias € do que pessoas com mais de 60 anos comecem a apresentar _ Fi 3 i is e cognitivas. Essas alterages esperadas para a fase exigem gher-Thompson et al. (2010), a adequagao do tom e © uso de intervencdes multimodais (falar, mostrar, de- me que as emo¢é co modelo assume qI MOG¢Oes, Os Comportamentos e as reacoes fisio. Jogi eeina™ o desenvolvimento de crencas centrais sobre si, sobre os outros le ae ensamentos automaticos diante de eventos estressantes afetam sentimen- depressa0 desenvolvido por Beck em 1967 (Beck, 2013). modelo padrao, alguns fatores que precisam ser levados em conta ao trabalhar as crencas € as vises de mundo do idoso. As condi¢ées de satide, as perdas 0s idosos est4o mais propensos a declinios cognitivos e doengas cronicas gn 6 fisica e suas petcepces sobre si mesmos no contexto da sua idade. Os tipos es especificas da idade em que se encontra, o supotte social e os lagos cs ntos automaticos dessa populagao na idade adulta avangada. leque seu comportamento ¢ seéfing as necessidades de cada m estratégias que favorecem 0 processo de avaliacao a gificuldade de locomosao fisica e de transpory sien ve7eS call sulidnde de st 4 casa das a , mn pricalgion® Visitas i os idosas sao uma ba ? i I bé i AITCItA AO acess MPOg. omiciliares também podem se: 880 4 ; om T Oferecid, 08 ¢, ra avaliat sua interacao famili, a momento para av amailias, é bom A cl ‘ui es envolver © a Y : ai y ‘i ‘ si sex destes 14 formulacao do paciente idoso), a integracig iderang, ns CORMIGOE . ¢ conhecimento sobte leis, politicas Publi ¢ " s ia ate a Jizados disponive!s para essa populacao sio algumas das aq e : lay irias quando se trabalha com adultos er ; cad ‘ade em um aifamilia A itu dador e os familiares (inclusive a vancada. : A ‘9 mais facilmente reconhecidas por meio de ‘As adaptacoes sac : ; i s adap’ ada, a fim de identificar as dificuldades de cada cao bastante aprofund a 4 (Freitas et al., 2016). Uma boa compreensao do quadro aptesentadaia cael ci do tratamento € ajuda a avaliar se um detetminado 4 J6gica é realmente eficaz ou nao. Por meio de ence de liagio € medida, 0 psicdlogo busca integrar a histor ’ lemas atuais de forma individualizada, que lhe pea 0 ses problemas e desenvolver estra 4 o planejamento intervencio psicol instrumentos de aval paciente e seus prob identificar os fatores mantenedores des especificas para lidar com as dificuldades apresentadas na busca de ajuda psi col6gica. O primeiro passo para a eficacia dessa avaliacio é uma form de caso bem elaborada. Formulagao de casos ‘A formulacao de caso é a base do tratamento com a TCC. Ela € uma ci ensio global do funcionamento do paciente — mostra como ele esta nando, nio necessariamente como ele é. A formulagio utilizada pela 766 ® realizada de forma individualizada e, por isso, contribui para a elal um plano de tratamento também individualizado. Cada individuo poss histdria de experiéncias e aprendizagens proprias, por isso, nao pode b uma formula terapéutica que sirva para todos. Por meio da formulagao £280, 0 terapeuta traca um mapa do paciente que guiara o tratamento q A escolha das intervengdes e as adaptagdes dessas intervensoes a necessi de cada paciente. O fato de ser colaborativa e compartilhada com op guia pratco de formulacso de casos em terapia cognitivo-comportamental _95 ) x00 estabelecimento de uma relagio terapéutica ¢ uma maior adesio a0 fac ‘ y entO- ‘ pratt )G Bae fonforme Nicoletti e Pec (2019), embota os termos formulacio de izagao cognitiva de caso e conce; cs é ES conceitualizag: Ca Ce de caso sejam frequen ¢ i como sindnimos, os elementos bi ente utilizados c« i Clementos basicos desse instrumento \ ie apresentar diferencas. E preciso ter cautela ao comparar os modelos, al lém da conceituaga rnitiva rf \ I ormulacio vai al i s40 Cognitiva, pois apresenta uma com i go do caso de forma mais contextualizada ao longo do tempo para além es apel das cognicdes do paciente, considerando outtos fatores que possam ar operando pata manter as dificuldades, Juntamente com 0 model: 4 ja em TCC, a formulagio descreve os problemas atuais eo que os man: got formulacao de caso utiliza itens como histétia de vida, predisposigées cas e familiares, ctencas, gatilhos, fatores precipitantes, dificuldades, siste- mas afetados, fatores de manutencio, fatores que interferem na gravidade dos problemas, pontos fortes e fracos e metas do tratamento, A partir dessas consi- deracdes, 0 terapeuta desenvolve um plano de trabalho pata intervir nas deman- das do paciente 20 longo da terapia, e também considera refinar a formulacio amedida que dados surgem e/ou sao esclarecidos e integrados a essa narrativa. ‘A conceituacao cognitiva, sugerida por Beck (2013), consiste em uma par- te importante da formulacao. Por meio do registro de pensamentos automi- ticos, emo¢es, comportamentos, estratégias comportamentais, cren¢as inter- mediatias, cren¢as centrais e dados relevantes da infancia, o terapeuta faz uma | interacao entre as cognicGes, os problemas, os comportamentos, as emogées e 4S reag6es fisiologicas e monta um diagrama de conceituacao cognitiva. Nesse diagrama, ele organiza as questOes trazidas pelo paciente por meio das situa- ‘$0es-problema tipicas vivenciadas por ele ¢ traca um panorama do seu funcio- nento. Esse exercicio integrativo ¢ fundamental para entender processos s de problemas. lo cognitivo 0 de casos para pacientes idosos ‘de tratamento de idosos, Laidlaw et al. (2003) e Gallagher- 2010) recomendam uma avaliagao que tenha como Intuito a coes colhidas possibilitam a formulagao: diagnos- 96 Modelo de formulacdo de casos para idosos_ tico diferencia avalingao psicol6gica; lista de prob lema texto; fatores de coorte; medic¢ao, contexto Socio S} any cultural @ ARO Sobre g g € “medicio”, Os fatotes soon So idias Basendas cm valores de outraperaggs MM acess *ecedenteg i aliangg NC esse Torna-se necessario trazer mais inform: nominam como “fatores de coorte” outra idoso, ¢ que podem reduzir 0 engajamento No pre problemas. Muitas vezes, Pessoas idosas € falta de oracao e espiritualidade” ou « ‘E (Laidlaw etal, 2003). Perguntas que pod crengas getacionais podem ser important} cliente as dificuldades atuais?” o cionais pertinentes?”, medicio psicolégicas que podem auxi 0 Caso 0 alimentam ide lem tes para entende; uw “Existem estressores de papéig ; Ja os dados obtidos Por medidas ou al anquso_ videzay ap onuaD op ojapour — sosopr vied soseo op oxsenurzoy ep ovSussaq [+g eINSTT nitivo-comportamental 97 :Sosinoau a sauioy soquod sse189o1sy seoseay soquaWeyodwo> oquaureyeny oe soinseisqo | soquawieren op seyayy oyuauieze13 op sonual :sa950u3 ssoquauiesuag A Bae eves Ch SOARING, A S@Pepinoylp sep opsiuyaq sogSuaynuew ap sasoye4 #S09Q)J9 Sayuapiouy OpeDY IPO {S01 jaded wa souswinsanu 3(Sewi3]qoid so 13 “wei wapod anb) suopepin sop sowuauleysoduiod a seSuai5, en ‘Sauusoe{gns soysodnssaid a (341009 ap) seSuasy Zz hel‘ !enjdasuad ‘sjeuosuas ‘seaniu809) apepl e fowweUupayisnua 0 a1gos jeunyino opSejnuioy formulagdo de casos em terapia cog ja pratico de formu Guia pr paraidosos S Modelo de formulagao de caso! = Consideracdes finais ‘Ao trabalhar con rar a heterogenet pode apresentar delo padrio 4 essa populacio, qu idoso. Da mesma ti precisam ser inv Referéncias Beck, J. 8. (2013). Terapia cagnitivo-comportamen- tal: Teoria ¢ pritica (2* ed.). Artmed. Fiske, A., Wetherell, J. L, & Gatz, M. (2009). Depression in older adults. Annual Review of Clinical Pycbology, 5, 363-389. ht- tps://wwwancbi.nlm.nihgov/pmc/articles/ PMC2852580/ Food and Agriculture Organization of the United Nations (2017). The state of foad security ‘and nutrition in the world 2017. FAO, http:// www fa0.org/3/a-iT695e pdt Freitas, E.R, Barbosa, A. J. G., & Neufeld, CB (2016), Terapias cognitivo-comportamentais m a populacao idosa, 0 psicoterapeut ade do processo de envelhecimento, uma trajetoria diferente no curso da vida da TCC precisa levar em conta outros fatores como o contexto sociocultural ¢ 0 nive] so ais sao indispensavels para compreender as crengas € as yj ae forma, as condigdes de satide, as perdas jais ¢ as habilidades € os fecursos disponiveis para ad vestigados e examinados, ja que, nessa fa: propensos a declinios cognitivos e doengas tOnicas, podend, mas psicoldgicos ¢ de comportamento atuais. Por fim, outro ponto fundamental envolve a necessidade envolver 0 cuidador e os familiares na formulaciio e no plan bem como a integra¢io com uma equipe multidisciplinar, ciso ter conhecimento sobre leis, politicas publicas ¢ seryi disponiveis para essa populacao, pois so algumas das adap set necessatias quando se trabalha com adultos mais velhos, a deve semprs EM que Cadq in d h lem disso 40 trabatpat Clog a funcionai 7 Aptacio a ¢ j SE, Os idog S est lo manter 5 de, Muitas ye © de inter Além disso, a COS especial faces que pog psychoeducational skill training | gram to reduce stress in Chines dementia caregivers: Results o study. Aging & Mental Health L., & Gallagher-Thomps tive behaviour therapy with 0 Lei n° 10.741, de 1° de (2019). Ciclas de manutengi em” -comportamental: Formulas ae especies

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