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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __º VARA DE FAMÍLIA DA

COMARCA DE XXXXXXXXX – PR.

ANA MARIA, brasileira, menor impú bere, neste ato representado por sua genitora, MARIA,
brasileira, solteira, portador da Cédula de Identidade RG nº XXXXXX SSP/PR e inscrita no
CPF/MF nº XXXXXXXXXXX ambas residentes e domiciliadas na Rua XXXXXXXXX, nº
XXXXXXX, Pq. Universidade,XXXXXXXX/PR., CEP XXXXXXXXXXXXXX, Paraná , por meio de
seu procurador infra-assinado (instrumentos de procuraçã o em anexo), vem mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DE ALIMENTOS
em face de JOÃO, brasileiro, inscrito no CPF/MF nº XXXXXX residente e domiciliado no
endereço situado na Rua XXXXXXXXXXXXX o, nº 464, XXXXX/PR, CEP: XXXXXXXX, pelas
razõ es de fato e de direito, que passará a expor, para ao final, requerer:
I. PRELIMINARMENTE.

A parte autora da presente açã o pede, que seja concedido os Benefícios da Justiça Gratuita,
haja vista nã o ter condiçõ es econô micas e/ou financeiras de arcar com as custas
processuais e demais despesas aplicá veis a espécie, honorá rios advocatícios, sem prejuízo
pró prio ou de sua família, nos termos de expressa declaraçã o de hipossuficiente, na forma
do artigo 4º, da Lei nº 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, e art. 1º da Lei nº 7.115/83.
Declaraçã o de hipossuficiente em anexo.
II. DOS FATOS.

A requerente é filha do requerido Sr. JOÃ O e da Sra. Maria. A filha vive com a mã e Sra.
Maria, sendo a genitora a que arca com todas as despesas que garantem a subsistência da
requerente.

A genitora da requerente é desempregada, mas com seus poucos de rendimentos que


consegue, todos são comprometidos com as despesas dela, isto é, gastos típicos com
escola, alimentação, vestuário, etc.
Assim, apenas com a apuraçã o e fixaçã o judicial dos alimentos, poderá se estabelecer a
valor que atenda ao menos as necessidades alimentares da requerente, visto que também
cabe ao Pai a dita obrigaçã o, que decorre da Lei e da moral.
Enfim, o sustento da filha se tornou impossível apenas para ser arcado pela Mã e, razã o pela
qual se faz necessá ria a condenaçã o do requerido para o pagamento da pensã o alimentícia,
no importe de um salá rio mínimo, que atualmente totaliza o valor de R$1.100,00 (um mil e
cem reais).
Caso nã o seja esse o entendimento de Vossa Excelência, requer sucessivamente, seja fixado
como pensã o no valor de 30% sobre os ganhos do requerido, incluindo férias e 13º salá rio,
é o mínimo legal e moral que o genitor deve pagar.
III. DA NECESSIDADE DO ALIMENTANDO.

A Requerente tem hoje despesas mensais fixas em torno de R$1.799,90 (um mil, setecentos
e noventa e nove reais e noventa centavos) sendo elas descritas na tabela abaixo, bem
como comprovadas por inú meros documentos que a presente peça inicial acompanha.
>>>>>>>> INSERIR PLANILHA DE GASTOS <<<<<<
Assim, requer a condenaçã o do requerido para o pagamento da pensã o alimentícia, no
importe de uma salá rio mínimo, que atualmente totaliza o valor de R$1.100,00 (um mil e
cem reais).
Caso nã o seja esse o entendimento de Vossa Excelência, requer sucessivamente, seja fixado
como pensã o no valor de 30% sobre os ganhos do requerido, incluindo férias e 13º salá rio,
é o mínimo legal e moral que o genitor deve pagar.
IV. DO DIREITO.

A nossa Constituiçã o Federal, em seu art. 229, tem o seguinte teor:

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade.

Já o artigo 1.634, inciso I, do Có digo Civil fala que “a criaçã o e a educaçã o dos filhos
menores competem aos pais”, o Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8.069/90, em
seu artigo 22, determina:

Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,
cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.
Como verificado compete também ao requerido, promover a subsistência da filha, algo que
nã o vem ocorrendo no caso citado, antes posto que a Sra. Maria é quem vem mantendo o
sustento da filha.

A grande Doutrinadora Maria Helena Diniz no seu Livro “Curso de Direito Civil Brasileiro, 5.
Vol., 18. Ed., Sã o Paulo: Saraiva, 2003, p. 467 diz que:

(...) o fundamento desta obrigação de prestar alimentos é o princípio da preservação


da dignidade da pessoa humana ( CF, art. 1º, III) e o da solidariedade familiar, pois
vem a ser um dever personalíssimo, devido pelo alimentante, em razão do
parentesco que o liga ao alimentado.

Podemos aqui citar o referente artigo 1.694, no seu caput, do Código Civil, subscreve
que:

Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos


de que necessitarem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.

O requerido mesmo trabalhando, em nada colabora com o sustento da filha, que necessita
do mínimo de subsistência para sobreviver. Neste sentido, fica demonstrado o binô mio
(necessidade x possibilidade), vez que as necessidades do alimentando demandam
recursos considerá veis.

A açã o de alimentos é disciplinada pela Lei 5.478/68, em seu artigo 2º, onde diz que o
credor de alimentos exporá suas necessidades, provando apenas, o parentesco ou a
obrigaçã o de alimentar ao devedor.

Assim resta mais que provado, que o pai tem o dever de prestar alimentos nã o podendo se
escusar sobre tal dever em nenhuma hipó tese.

Diante do que aqui ficou exposto, nã o resta outro meio a requerente senã o buscar através
da açã o de alimentos a prestaçã o jurisdicional, a fim de proteger seus direitos.
Pelos fatos em questão, requer a condenação do requerido para o pagamento da
pensão alimentícia, no importe de um salário mínimo, que atualmente totaliza o
valor de R$1.100,00 (um mil e cem reais).

Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, requer sucessivamente, seja
fixado como pensão no valor de 30% sobre os ganhos do requerido, incluindo férias
e 13º salário, é o mínimo legal e moral que o genitor deve pagar.
V. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS (TUTELA DE URGÊNCIA)

O art. 4º da Lei 5.478/68 fala que: “ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo
alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente
declarar que deles não necessita”.

De mais a mais, a fixação dos alimentos provisórios em tutela de urgência é ínsita ao


caso em pauta, dada a presença dos requisitos do “fumus boni iuris” e do “periculum
in mora”, exigidos pelo art. 300, do CPC/15.
Ora, o primeiro requisito se mostra presente em vista da possibilidade patente de o
alimentante arcar com os gastos de sua filha, na medida em que esta necessita de
recursos mínimos para a sobrevivência, tratamento de saúde, medicamentos,
moradia, lazer e alimentação, estando impossibilitada de auferir outra renda, bem
como que há previsão expressa em lei de tal requerimento e há indícios suficientes e
provas materiais nos autos, de tudo o que fora alegado.
O segundo requisito é igualmente inquestionável, à vista dos elementos capazes de
demonstrar o perigo de dano à subsistência da parte requerente e de sua família.
Destarte, visto que é de extrema necessidade a alimentação da Requerente, deverão
de máxima vênia, ser fixados imediatamente os alimentos provisórios nos termos
acima declinados.
VI. DOS PEDIDOS

a) Diante dos fatos e fundamentos jurídicos, acima dispostos sobre a necessidade de


subsistência da menor, requer a Vossa Excelência a concessão de liminar, de
alimentos provisórios em favor da requerente, no importe de uma salário mínimo,
que atualmente totaliza o valor de R$1.100,00 (um mil e cem reais). Caso não seja
esse o entendimento de Vossa Excelência, requer sucessivamente, seja fixado como
pensão no valor de 30% sobre os ganhos do requerido, incluindo férias e 13º salário,
é o mínimo legal e moral que o genitor deve pagar.
b) Apó s isso, seja feita a citaçã o do requerido, no endereço indicado no preâ mbulo desta
peça inicial, para, querendo, contestar aos termos da presente demanda no prazo legal, sob
pena de revelia, confissã o e demais cominaçõ es legais ( CPC art. 334 e art. 344) e ao final,
seja esta, julgada procedente a respectiva açã o, para determinar a concessã o dos alimentos.
c) Outrossim, requer seja promovida a oitiva do ilustre Representante do Ministério
Pú blico.
d) Ao fim, requer a confirmaçã o da liminar, com a condenaçã o do requerido ao pagamento
da pensã o pleiteada, assim cumprindo o seu papel como pai, bem como, a condenaçã o do
requerido ao pagamento das custas e honorá rios em favor deste subscritor;
e) Por fim, requer seja concedido à Requerente os Benefícios da Justiça Gratuita, haja vista
nã o ter condiçõ es econô micas e/ou financeiras de arcar com as custas processuais e
demais despesas aplicá veis a espécie, sem prejuízo pró prio ou de sua família, nos termos de
expressa declaraçã o de hipossuficiente, na forma do artigo 4º, da Lei nº 1.060, de 05 de
fevereiro de 1950, e art. 1º da Lei nº 7.115/83.
f) Finalmente, requer sejam deferidos todos meios de provas em direito admitidos,
inclusive os moralmente legítimos que nã o estã o previstos no Có digo de Processo Civil,
mas há beis a provar a verdade dos fatos em que se funda a presente demanda ( CPC, art.
369);
Dá -se a causa o valor R$ 13.200,00 (treze mil e duzentos reais), para que produza os
devidos e necessá rios efeitos legais.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.
XXXXXXX, XX de novembro de 202X.

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