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4 Brincar, significagao & representacdo ROSA MARIA LOPES AFFONSO BRINCAR. Por que, na perspectiva dest lvro, € impor- tante considera signifcacio e representacdo nna perspectiva do brincar no contexto psico- terapéutico da situagio ludodiagnéstica? Conversar com a crianga; dispor de rmateriais para conversar; compreender as dificuldades de uma crianga a partir da sua expressio por meio de brinquedos so exemplos de atitudes que pressupem um Gidlogo entre um adulto ~ no caso elinico, 6 terapeuta ~ e uma crianca, quando el, ‘mediada pelos brinquedos, tenta dizer quais. so suas preocupacées, suas dificuldades, se concorda ou ndo em estar ali naquele con- texto ludodiagnéstico. Enfim, trata-se de ‘um “didlogo” em que pressupomos um tipo de linguagem. Para 0 adulto que interage com a crianga, uma situacdo dificil, pois ele deve entender a linguagem pré-verbal, além da verbal, no contexto do jogo, e neste sentido, terd que contar também com um padrio de signos sobre o brinquedo que ¢ inclufdo nes- te didlogo. A crianga que recebe essa con- signa pode contestar ou concordar respon dendo verbalmente ou através dos materiais lidicos. O psicoterapeuta vai interpretando as agdes da crianga através desse material Iidico, e pode-se dizer que através desse in terjogo é quese entende o dislogo pré-verbal da crianga, e também podemos verificar que algumas significagBes podem se impor a ele, ‘que, por sua ver, pode ser contestado pela crianga, e assim por diante. Perguntar, solicitar que se expresse « estabelega um didlogo sobre a problemética que 0 levou a clinica consiste na estratégia bisiea de quem atende qualquer cliente, seja adulto, crianga ou adolescente, mas a grande diivida é se 20 fazé-lo com uma crianga no estamos deturpando as agies Hidicas desta, Ao associarmos a i850 0 fato de que nunca é a crianga quem procura um terapeuta, ou seja, ela vem com a histria clinica verbalizada pelos pais, @fragilidade diagnéstica lidica esté colocada e 0 tera- peuta que utilizar esse instrumento pode ser submetido a intimeros questionamentos. No entanto, para essa fragilidade de leitura Iidica profissional temos um séeu- lo de investigagées, realizadas por grandes te6ricos da teoria psicanalitica, como Freud, Klein, Bion e Winnicott. Para 05 mais éticos sobre essa tarefa, hé algumas respostas: no temos ainda outro recurso para compreen: der a crianga; ou aplicamos esses conhec- rmentos out nos recusamos a atender uma crianga, com 0 argumento do inicio do sécu To XIX, de que uma crianca nao tem como se cexpressar ou suas significagdes s6 poderao ser compreendidas quando adquirir um dis- ‘curso verbal, logo, s6 na puberdade. ‘Temos, por outro lado, como aliadas, as teorias do desenvolvimento humane, particularmente, a teoria de Jean Piaget que demonstra como o processo de signi feacio vai sendo construido, patindo das Bes piticas, Jo er0 2052 anos, para um ema representative que vai dos 2 aos 6 ‘8 de idade. E claro que Piaget vai se re. fons estruturas a partir de um ponto de fetta orginico, enquanto a teoria psicana fic se rfere a uma estrutura construida Marti do relacionamento hurano, Para Siguns parece ser 0 mesmo, considerand eras estruturas mentais de Piaget se re. fem também a uma construgio da troca tm o meio. Para Outros, essa integracdo de seorias parece absurda, na medida em que 0 ‘ieito psicanalitico diz espeito as pulsdes, Je Emocoes, 20s sentimentos, a um sujeito am particular, enquanto o sujeito de Piaget ‘um sujeito epistemic, que ndo diz respei- fo a ninguém, um sujeito da atividade, da gga mental especifica com suas respecivas garruturas em cada fase. Fazemos parte de um enorme grupo, que estuda estas relagdes entre afetoe cog: fico, tal como Delahanty e Perrés (1994), Imbasciati (1991) e Assis (1985), que pro- carram a integragdo dessas teorias, mas di- ferenciando-25. Poderia dizer, ainda sob eriticas, que, enquanto a teoria de Piaget diz respeito & forma, a teoria de Freud se refere a um con- teddo, mas sabe-se o quanto Freud também cesteve preocupado com a estrutura do apa telbo psiquico. Ao mesmo tempo, indmeras publicagbes de Piaget mencionam a teoria psicanalitica sobre os contetidos: A lingua- gem eo Pensamento na Crianga (1923); A Representagio do Mundo na Crianga (1926); Nascimento da inteligéncia na Crianga (1936); A Formagéo do Simboto na Crianga (1946), entre outros (0 fato é que estou pedindo licena a0 Jeitor para ousar nessas integragées entre afeto ecognigdo. As justifcativas para tal sio as imimeras pesquisas existentes nesta dire- ‘Go integrativa, as quais nao vou me preo- cupar de aprofundar, diante dos objetivos deste livro, mas vale citar as valiosas obras de Green (1990) e Seibert (2003). Por outro lado, & impossivel nio consi- derar tal integragdo no contexto deste liv, ‘uma vez. que estamos estudando o didlogo uooonrarosnico 38 ‘com uma crianga através de materiais I dicos, € que essa crianga se encontra num contexto lidico expressando suas vivencias, as quais por sua vez pressupdem as nogdes de espaco, tempo e causalidade pesquisadas Por intimeros pesquisadores do Laborat6rio de Epistemologia Genética e Reabilit Psicossocial do Departamento de Psicolo- gia Social da Universidade de Sio Paulo, coordenada pela Profa. Dra. Zélia Ramozzi -Chiarottino. Assim, temos duas razées para considerar a obra de Jean Piaget na técnica psicanalitica ludodiagndstica: a obra piage- tiana demonstra de que forma a assimilagao liiica €construida como um dos momentos da construgdo representativa; a expressio das vivéncias do ser humano pressup6e uma estrutura demonstrada na obra A construgdo do real pela crianga (Piaget, 1937). Logo, a representagio lidica, para ser irrefutavel- mente compreendida pelo psicoterapeuta, Psicanalista ou outro estudioso do conheci- mento lidico, pressupse as nogoes de espa: «0, tempo e causalidade, demonstradas em meu trabalho com 578 criangas “normais" € de clinicas infantis, Alguns indicadores para 0 diagnéstico e reabilitago da construsao do real (Affonso, 2006), ¢ no trabalho Politicas avaliativase as teorias psicogenéticas: « ava liagio das vivencias do ser humano (Affonso, 2007). Para a compreensio da expressio Iti- ‘ica devemos considerar como prioridade a sénese da representacio, ou seja, como, a partir das significagbes dos reflexos, absorve- ‘mos 6s signos culturais e como estes, por stia vez, se transformam em simbolos idicos, ‘ou Seja, como 0s signficados se diferenciam dos significantes a partir das agdes priticas do periodo sensério-motor e como a erianga vai construindo, com a representacao, 05 Va- rios tipos de pensamento tipicos do periodo representativo: pensamento intuitive e trans- dutivo, com suas categorias artificalista, animistas, transformados em coneceitos tipi- cos do pensamento operatéri Por que a brincadeira hidica é um bom recurso para se conversar com a crianga e, portanto, entendé-la ou diagnosticar os seus comportamentos? Denominamos materials Iidicos os 3s estruturados (casinha, posto de gasolina) ou nio estruturados (blog thos que possbitam construircenas ou si ah Pinas guacho) pari dels f cvianga pode construir uma brincadeira imbdlica, uma linguagem. Isso € um indice importante na elaboragio de um diagnést- co. Sem a brincadeira hidica ni $ crianga expressar os conflitos ou como vi vvenciar suas dificuldades. 'No entanto, devemos considerar as criangas que ainda néo conguistaram o faz de conta, ou seja, ainda nfo conseguiram representar as suas vivencias ~ € nO sio poucas, considerando o grande niimero de Eriangas que nos procuram € que nao “fa- am’, aquelas com um discurso cadtico Ou ‘as que jd vem com quadrosclinicos graves. pom lembrar que so casos que jé passaram por especialistas e avalingbes “orgnicas” € {que chegam ao psicoterapeuta como um dos iltimos recursos. Esses so casos cada vez mais Frequentes em nossas clinicas, tendo cm vista a falta de trabalhos preventivos na direa da sade ts veres, essas queixas trazidas pelos pais esto mais voltadas para as dificul dades de comportamento ou conduta da ‘rianca, muitas vezes nao relacionadas com fa linguagem. Comumente, nesses cas0s, @ teoria de Piaget sobre as ages priticas ¢ a representagio também deve ser considerada pelo cliico: o sujeito apresenta um compor- tamento hiperativo, agressivo ou um déficit de atengio por ainda nao apresentar acoes ‘organizadas? Ou conguistou a linguagem verbal dissociada de suas agées préticas? uy, as imagens mentais predominam sobre as suas vivencias préticas. Ou ha uma desor- ganizagio cadtiea nas suas agdes priticas, logo representadas também caoticamente? u ele nao foi estimulado a construir as re- presentagées de suas vivéncias, apesar de suas ages priticas estarem expressas de ‘maneira organizada? ‘Todas essas investigagbes diagndsticas podem ser feitas por meio da técnica lidi: a, que possibilita avaliar como esti tanto © petiodo sensério-motor como 0 periodo instrumento representativo, embora a then pressuponha a representacda, oy ™ 4, y fobservamos no comportamenay ee set eset mi es (08 materiais, podemos investipar a? oun inter plc, na ae. Pts eu an tab a com estes materiais, mas de mares aida cemateaie 05 casos com queizas gray lzagdo em que comumente pop procardo requrem um cone to mais espectico da construgio dan turas mentais, bem como de todo 9 52 de significagSo, considerando que eS ‘ga, mesmo no plano pritico, expres "2 ainda que sem o dominio conscemss 22 representagao Ihe oferece. ‘Mey (© mundo da expressio sensi coma & vase, © pesqusen ane tém demonstrado 0 que 0s estud psicandlise e da teoria piagetiana hi no pressupunham. Sto pesquisas sobre ut senvolvimento precoce, realizadas poy” res como Brazelton (1981, 1988), qa (2987, 1988, 1999), Klaus & Klaus (1939 Spitz (1998). Na linguagem primitva dae teragao entre a mae e 0 bebe ji obser a génese da imitagdo. Por exempla, dde um bebé de alguns dias, se abrimess boca a uma distancia de 20 centin que corresponde a distincia entre ores, rie e 0 bebé ao ser amamentado, o bet aos poucos vai também abrindo a boca qual a importanca disso para o clinic? Ses, interagirmos, por exemplo, com uma de seis anos com comportamentos pring de um bebé, ou seja, com comportamenns regredidos, ¢ no observarmos nela nem se quer esse comportamento imitativo ou é resposta de sinais na interagio humana, con certeza o grau de socializagio dessa cana serd analisado como bastante prejuicado, A direa dos estudos dedicados ao pe riodo sensério-motor ou da relagio afetia priméria € muito vasta e, além de ter sa aplicabilidade na prevengio precoce dod senvolvimento humano com bebs, tem si nificativa contribuigdo tanto no diagnston das eriangas a partir de 2 anos como de ao- escetes ¢ adultos. Recentemente, tenho sejedicado a0 atendimento de adultos ¢ Im cado que CEOS Quadros sensoriais ad ethos na primeira infincia acabam por aesignficativos © preponderantes na vida s io. introjetiva primria; um Outro Teerplo é quando solctamos uma cried que desenhe ura fara de humanos eclao BB desenhando rscos,bolinhas ou rabiscos. Eh coed num patamar representativo pre resquematco onde hi esbocos de aspectos de sua realidade familiar ou as suas vivéncias familiares sio tao traumdticas que sequer femocionalmente pode tepresentélas. Ao Teig, essasinterpretagdes podem parecer assustadoras, mas ao cinico tém um emba- samento tedrico do desenvolvimento huma- no analsado a partir da histéria de significa- ‘g6es do cliente, as quais possibilitam a0 pro- Fissional representé-las ou interpreté-las. No caso do psicdlogo clinico, que tra- balha com as vivéncias do ser humano, essa necessidade est constantemente presente. Por exemplo: 1 Ociiente que no se expresa verbalmen: te est inbide, nao tem a capacidade representatva ou apresentaalgum pro- blemaneuroigin? 1 Ao aplcar um teste, como 0 WISC, nos perguntamos: em que medida os resulta- ™ ‘mento mental daquel 7 ragBes Idpleas esto pat et tarefa? A compreensio vers "aye pressupde que grau de conse Na aplicacao de um teste eet t ou CAT), 20 interpretarmors oe hy paciente, novamente nos pent %4 fem que medida aquela here senta a histéria vivida pelo part" falhas no discurso expressame "© h do emocional e/ou cognitvy Ci ‘Que grau de complexidade ese, nesse discurso? Prey, 15 Nas queixas sobre distirbios dag so do cliente, esse problema, sy mente de educagio social, pode a sar um problema na representace” exemplo: a crianca é hiperativa <=" 0 funcionamento mental de uma og” do sensério-motor? Ou, a hiperaig seria a expressio de uma falha eo na representacio? eg wm Ainda no campo psicoterapéutco, tas vezes nos perguntamos Se aque coterapia é mesmo a mais recomend, Aquele tipo de cliente, enovamentere mos no estudo do campo representatny (que finelonamento mental pres determinadas téenias psicoterdpcas ‘Ateoria de Piaget é a que eu venho wy lizando nestes 25 anos como referénca ng estudo desse campo da psicologia, sean investigagao dos instrumentos psicoligien, seja no diagnéstico ou tipo de interven, psicoterapéutica a ser utilizada, Als, co mecei esses estudos ao verificar que algurs casos que atendia nio melhoravam ou at pioravam com minhas intervencies psca naliticas ldssicas, das quais era uma érdua defensora corporativista, e a0s poucos “te” que avancar nos limites da psicanlise, 1 melhor, compreender os fundamentos pro- ppostos pela téenica, Durante a realizagio de minha tese de doutorado, primeiramente pesquisei a rele- vncia do fato de que as observagdes de uma crianga, principalmente num contexto ci co diagnéstico, devem considerar a presen a ou nio das nogbes adequadas de espaco, Gmnpo ¢ causalidade na construcio do re pela crianga, estudadas por Piaget (1923; $936; 1937; 1946; 1966; 1981). A partir desse trabalho, tenho procurado ressaltar e ralor do aporte inicial ou procedimento Guinico através do brinquedo, tal como Abe. fastury (1962), Arfoulloux (1976), Efron ¢ colaboradores (1974), Greenspan e Greens- (1981), Klein (1929; 1932; 1955), Le. Povici e Diatkine (1985), Mannoni (1965) e soifer (1974; 1992), trabalhos que pres- Supsem varios niveis do conhecimento da representacao da crianga, "A grande questo levantada_nesse estudo foi a de que ctiangas com esse tipo ide problema cognitivo, ou seja, comprome- timento nas nogées adequadas de espaco, tempo ¢ causalidade, no se beneficiam da Judoterapia cldssica para reorganizar sua vida afetiva. Esse trabalho esclareceu parte de minhas dificuldades ao atuar como psico- terapeuta em contextos assim. ‘Apliquei vérias técnicas de investiga- do, discuti com especialistas em minha de- fesa e, durante a realizado da tese, iime- ros aspectos foram levantados em relagio & contribuigio da teoria de Jean Piaget a0 ps codiagnéstico, no s6 a0 ludodiagnéstico, ¢ aque ainda hoje procuro investigar As indaga- goes e sugestbes do assessor da Fundacio de ‘Amparo 8 Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP) € que permitiram o estudo dessas rnogBes nos quadros eliicos da psicose infan- ti, colocando-me novamente no estudo da agénese da representagao, pois estes casos ge- ‘am inseguranca, tanto no diagnéstico quan- to1a intervencao mais indicada, logo, € fun- damental um referencial consistente sobre 0 funcionamento mental e que possa dar uma perspectiva psicoterapéutica satsfatdria, Em relagio & minha tese, passei a sub- ‘meter meu trabalho & comunidade ~ hos- Pitais, escolas, clinicas e secretarias da Jus- tiga -, procurando desenvolver uma téenica specifica com essas criangas, geralmente, diagnosticadas com dificil socializagio, € uma de minhas conclusdes foi a de que & pre- ciso considerar os patamares cognitivos do lente para poder intervir no plano simbéli- 47 0, ou seja, novamente nos deparamos com 0 estudo das representagées, da sua génese ou do patamar em que estamos atuando. Na pesquisa de pés-doutorado, proc tei demonstrar a importincia da investiga¢ao dessas nogBes espago-temporais ¢ causals como indicadores a serem considerados para © diagnéstico da socializagao da crianga em ‘um processo psicodiagnéstico ou em qual- quer creunstancia diagndstia realizada pelo profissonal. Em minhas pesquisas, tenho demonstrado a importincia desse diagnést- co mais especifco em relagio as estruturas mentais subjacentes a qualquer experiéncia vivida pelo sujeito, Portanto, esse trabalho consiste em dar relevincia aos relatos ou re- presentagoes do sujito num contexto de ex- Dressio dessas experiéncias, (0 psicdlogo, seia por opgfo, seja pela demanda em que estejainserido, & solicia do a avaliar, diagnosticar, encaminhar, tra~ tar, investigara partir das representagbes do Sujeito, Logo, meu propésito é demonstrar a relevancia de alguns indicadores presentes no processo de socializacéo do sujeito, ne- cessérios, no sentido epistemoldgico, nesses contextos de investigagdo em que so uti lizados instrumentos com representagoes, dando especial énfase ao contexto de ex- pressdo da técnica ludodiagnéstica. ‘Acredito que, ao demonstrara relevan- cia da identificagéo das nogdes de espaco, tempo e causalidade num contexto diagnés- tico, estou considerando o fato de que cer- tas criancas, diante dessa falha, apresentam uma dificuldade de representar adequada- ‘mente 0 mundo, logo a pesquisa procura dar instrumentos a0 psicoterapeuta para 0 estudo das representagées infantis. Embora meu propésito até aqui tenha sido destacar alguns aspectos da represen- tagio que dizem respeito as nodes de es- ppaco, tempo e causalidade, devemos deixar claro que essas nogées nao abarcam toda a compreensio do pensamento representativo do sujeito. Essa compreensio é importante, pois, ao estudar uma técnica ludodiagnésti- ca, devemos compreender o funcionamento mental que esté presente e em que patamar cognitivo estamos atuando ou intervindo. 4B ROSA MARIALOPES AFFONSO (018 ) ise evolutiva de 330 sessbes lu- nis a que se uma crianca doterapéutcas observe nea chega a.um determinado ae voyea no grid poe ince, 2 manfstar que estutre magus S39, mas ao tomar a sua expresso el eon a partido patamar enquistade, ou melton, construdo, no desenvolvimento do process terapéutio. Estes dados dustram a impor tincia desse processo de desenvolvimento. Como trabalhamos fundamentalmente com representacées, a compreensdo de sua gene- é crucial ao clinico. seer minha revisio biblogréfic, ve rifiquei que alguns pesquisadores tém se coeupado em estudar aplicagdes clinicas da teoria de Jean Piaget, nos ambitos neurolé- ‘ico, motor, social e psicoldgico. Tais con- tribuiges referem-se 3 relagdo entre funcio- ‘namento mental (neurolégico), capacidade cperatéria e performances de sujeitos, € foram realizadas por Ajuriaguerra e Tissot (1966), Paunier e Doudin (1985), Schimid- -Kitsikis (1987) e Soussumi (1995; 2003), ‘Outros autores estabelecem relagées entre algumas patologias ¢ 0 processo cognitivo. E ‘0 caso de Ajuriaguerra (1963), Kert-Corréa e Sonenreich (1988), Limongi (1992), Za- rmorano (1981) e Bueno Oliveira (2008). Ha ainda aqueles que tém estudado as relagdes entre os aspectos psicodinamicos e a teoria de Piaget: Assis (1985), que realizou estu- do sobre as relagées entre as niveis opera- térios e a avaliagio de alguns aspectos da vida afetiva (imagos parentais,capacidade de reparagio e controle dos afetos) e Viana (1984), que estudou as correlagées entre 0 comportamento de apego ¢ a aquisi¢éo da noco de permanéncia do objeto. diagnéstico dos sintomas da crianga e a andlise das representacoes a partir das nogoes espago-temporais e causais A necessidade de identficar a presenga ou auséncia das nogées espago-temporais.¢ causais, para no confundimes ey tamentosdeterminados por esa {oP process de cognigio com sintomas pea cos, pidties heats (feng apontaa é a importincia de cons) essa andlseem vériosdiagndsten ga ¢2, ot sea, 0 clinco devera con Ses indicadoresevitando as famos clasificatrias Tenho constatado que certo: digns tices precoces muitas vezesaraalne® clnico quando est tem que toma es a respeito de pessoas que procuram 3 ajuda, da minha pefeténcia por denomt essaserianga como pertencents aos ca de dif diagndstco, em ver de sce imediatamente como limitrofes, defies iments, pscétieas, com disttbios de ge lta, hiperativas,agressivas, et. Esse & um aspecto de extrema rele vancia, pois ais criangas apresentam vig diagnésticos que variam no grau de suas. cializacdo, ou seja, hd aquelas com uma re. presentagio empobrecida, mas conseguimoy identificar na sua ago prética as nocéey espaco-temporais ¢ causuis preservadas Frequenterente, as queixa si de qu nis. eserevem,néo lem, recusamse a desehar ‘ou nao conseguem contar uma histéria. HA também os casos de crangas com dificil socializagéo, na maioria das vezes iagnosticadas também como psicsticas, mas que tém um comprometimento em to- das as nogées de espago, tempo e causal dade. Geralmente, essas criangas sio “con- vidadas” a se retirar das escolas, por nio conseguirem aprender, e apresentam uma socializagéo difel, por no conseguirem interagir com os colegas, ou seja, apresenta- rem um discurso caético. Encontramos ainda aquelas criancas estimuladas no Ambito da representagio verbal, mas quem ao serem solicitadas a representar a sua propria agio através de uma redagio ou representago hidica, no 0 conseguem. Na maioria das vezes, sio crian- ‘as fixadas nas representagdes por imagem, ou seja, nao Ihes foi permitida a vivéncia Pritica de suas ages, dai a dificuldade na aprendizagem quando solicitadas na repre- iderar eg 85 Clad, —_ oo rcorscnosricn _ 49 sentagio grifica. Geralmente, esses casos sio confundidos com hiperatvidade funci. na, pois trata-se de criangas que conversam rormalmente, mas ndo param quietas, estig em constante interagio social, atrapalham ‘aula. Quando, por algum motivo, foram cestimuladas nas suas estruturas légicas ‘acabam também sendo confundidas com as criangas superdotadas importante resatar que aavaiagdo da estrutura ldgica € outro campo de est do, embora esteja imbricada na sua cons. trugio com as nodes de espaco, tempo ¢ causalidade, e tenha sido alvo de milhares de pesquisas, tanto na psicologia como na neurologia, etc. Ali, este & um ponto que rmuitas veres tem sido alvo de discusses em reunides cientificas, ¢ tenho procurado es- larecer que minha preocupaco é com as estruturas cognitivas que possbiitam a or- ganizagio da experiéncia vivida do ser hu- mano € muitas vezes so denominadas de estruturas infral6gicas. Piaget enfatizou em sua obra a cons- trugio das estruturas légicas, demonstran- do que, subjacentes a elas, esto presentes as nocbes de espago, tempo e causalidade. Dedicou ao assunto, dentre outros livos e artigos, a obra A construc do real nacrian- a: (Piaget, 1937), trabalho que se tornou a ‘grande especificidade de alguns pesquisado- res do Laboratério de Epistemologia Genéti- ‘ae Reabilitagio Psicossocial do Instituto de Psicologia da USP desde a sua implantacao, ‘em 1968, até a presente data. ( importante para esses pesquisadores é saber se as operagies logieas das quais 0 sujeto se utiliza esto dentro de um con- texto em que as nogGes espago-temporais e causais estdo atuantes, ou seja, estudamos ‘a vivencia do ser humano, a génese da sua socializacdo ¢ as condig6es para tal. Temos diagnosticado criancas que apresentam um resultado acima da média em testes de inte- ligéncia, mas que esto comprometidas em relagio as nodes de espago, tempo e cau salidade, portanto, quero demonstrar coma presente pesquisa que nem sempre os ins- trumentos utlizados fornecem pardmetros para o profissional avaliar 0 funcionamen: {0 mental do sujeito e, consequentemente, © diagnéstico ou encaminhamento podem apresentar restrigées Ainda no que diz respeito a dificulda de dos diagnésticos, tenho verificado que certos sintomas depressivos podem estar re= lacionados com as nagées de espaco, tempo € causalidade, Em 2002, realizamos um es- tudo através dos prontudrios de criangas de 4 a 12 anos atendidas em psicodiagnéstico ‘na Clinica Psicolégica do Centro Universi- tério UNIFMU com queixas de retraimento social ou sintomas depressivos considerados « partir do DSM-IV-TR (2002). ‘Todos os prontudrios foram analisa- ddos segundo as nogdes de espago, tempo € causalidade a partir da hora lidica das ‘riangas. Dos 102 prontusrios das criancas atendidas nos anos de 1998, 1999 e 2000, selecionaram-se 0s casos com sintomas de- Dressivos (ou transtornos afetivos), num to- tal de 14% com retraimento social (Figura 4.1), Analisaramse, ento, esses casos se- ‘gundo as nogSes de espaco, tempo e causali- dade, Em 6% encontramos a dificuldade na representacio das nogdes, ou soja, eriangas ‘que seriam diagnosticadas com sintomas Aepressivos, mas que na verdade apresen- tavam um comprometimento na érea da re- presentacio dessas nogSes (Figura 4.2). A ppesqisa ainda esté em fase de con- clusdo, mas uma das nossas constatagoes & que nem sempre os sintomas tém relagio com causas afetivas, portanto, & necessério considerar outros aspectos. A andlise das rnogBes espaco-temporas e casas pode ofe- recer um aprofundamento em nossos diag nésticos. Certas criangas podem apresentar sintomas depressvos por no conseguirem expressar suas ages, ot ela, falha na re- presentacio. O sintoma de retraimento s0- cial nada mais & do que uma “pobreza” ou *earéncia expressiva’, ou seja, um problema de linguagem, e nfo um transtorno afetivo, Parte desse trabalho foi apresentado no Simpésio da Associagdo Brasileira de Neurologia Psiguiatria Infanti, em abril de 2003, no qual se discutiam os Transtornos Aetivos na Infancia, ou seja, os sintomas depressivos. 50 _nosa mania ort Porcentagem dos sinomas depressivos Bi Sintomas depressivos 06% ‘outs sieiomas Figura 41 oxcntagem de 102 pronutros de cangas ae. Pc cinca Psoolgea UNIFMU com sniomas opressves. No entanto, outros pesquisadores ten taram estudar o papel do elemento racional ho processopsicoterapeutico ea contibuicéo especfca da epistemologia genética pare 9 psiélogo que trabalha com investgacio Glnica: Anthony (1966), Fernandes (1982), Delahanthy e Peres (1994), Telles (1997), ‘seibert (2003) e Silva Altenfelder (2005). ‘A proposta de dar continuidade &s pesquisas desenvolvidas sobre as nogdes de Espaco, tempo e causalidade em meu estt- do de pés-doutoramento teve varios eixos a serem aprofundados, que foram colocados a partir do momento que passei a submeter 05 resultados de minhas pesquisas & comunida- de: hospitais, clinicas, seeretarias da Justica fe escolas. Os eixos ou temas a serem apro- fundados dizem respeito ao estudo do sinto- rma no diagnéstico infantil, & intervengao ou psicoterapia a ser realizada com a crianca, 2s téenicas¢ 20s instrumentos diagnésticos, ‘além do ludodiagnéstico, utilizados na ava- liagao psicol6gica, e a0 estudo sobre a repre sentagio, que engloba todos esses. O processo diagnéstico e as nogdes espaco-temporais e causais 0 trabalho de pesquisa que tenho realizado em relagio ao ludodiagnéstico tem contri- buido significativamente para aquele profis- a ma Porcnlagem dos sntoma 4 7 as nogoes espero, tempo e ego Outs a . Cantona 85% Figura 4.2 een Porcentagem de 102 prontuaros de ca didas na Clinica Psicol6gica UNIFMU com sy sdopressvos. stone, sional que, muitas vezes, dspie Soecs cleereheclhies excae @ instrumento possivel de trabalho, now” sentido, tenho demonstrado a importings {do brinquedo como instrumento diagngert 0, ot seja, como 0 profssional pode disp, de novos instrumentos de observacio cite, que, se aprofundados, podem oferecer ie seguranca nas suas orientacées (Affons 1998; 1999; 2001). ; Em 1998, fui convidada para supers. sionar um grupo de psicélogas que traba. Thavam com laudos psicoldgicos,indicades pelos juizes das varas de familias de Pouso ‘Alegre (MG). Para uma das crianeas avali. das, tinha-se que emitir um parecer ind. cando ou nio a possibilidade de passar as {érias com o pai, sendo que o mesmo nio admitia que a mée, nesse periodo de féras, contatasse a crianga. Logo, consultou-se tum psiedlogo que, mediante apenas duas observagées lidicas com a crianca, consta too comprometimento nas nogdes espaco- temporais e causais, concluindo, portanto, que nao era recomendével para a crianca a completa auséncia da mae, tendo em vista que nio dispunha das condigoes cognitivas para a compreensio da auséncia materna, tampouco a possibilidade cognitiva para tal elaboracdo. Esse trabalho acabou sendo apresentado e publicado nos Anais do I Congresso Ibero-Americano de Psicologia Juridica, em 2000. —_— Se, de um lado, dou énfase & obser. acio no ludodiagnéstico, imediatamente preciso lembrar que a observagio Nidica Peo € 0 tinico ¢ exclusivo instrumento de fnvestigacio diagndstica. Aliés, em minhas quisas, tenho estabelecido alguns de Pras limites como técnica de investigacéo Sinica (Affonso, 1992), mas passei a estu- dar também de que forma em outras téni fas de investigagdo,tais como o desenho e Gstestes projetivos, 0 profissional pode, sem Gonsideracio das nocdes de espaco, tempo e eausalidade, “direcionar” 0 seu raciocinio ceconduta clinica. 'Em uma pesquisa que esté sendo reali- zada com 480 criancas de 3 a 12 anos, ava- fiadas durante 10 anos para serem aceitas fein uma escola particular da cidade de Sio Paulo, verificou-se em que medida os seus desenhos e histrias forneciam informagbes Sobre as nocBes de espago, tempo e causa- Tidade, Verficou-se numa amostra de 100 dessascriangas que em apenas 12% do total de desenhos e histérias encontramas a pre- Senga dessas ts nogBes, ¢ em 37% dessas triangas néo encontramos a presenga de ne- twoop1cnostico _ 51 rnhuma dessas nogGes. Parte dessa pesquisa foi apresentada na reuniio cientifica sobre avaliagio psicol6gica no I Congresso de Ava liaglo Psicolégica e IX Conferéncia Interna: cional de Avaliaglo Psicoldgica: Formas Contextos, realizado em Campinas em julho de 2008. Foi interessante observar que, apesar de ter sido verifcada tanto em meninos quanto em meninas uma porcentagem si nificativa de eriangas sem as nogbes, respec- tivamente, 40 % e 34%, as meninas apre- sentam um resultado maior em relagio & presenca de duas ou trés nogées. Enquanto nos desenhos e historias, 15% dos meninos apresentam duas nodes ¢ 9% apresentam trés nogées (Figura 4.3). Na mesma andlise, 4296 das meninas apresentam duas nogdes © 14%6 trés das nogées (Figura 4.4). Essa dis- crepainciaj4 havia sido detectada em meus registros quando realizei a pesquisa para minha tese, em 1994, mas eu ainda nio ti- ‘nha uma medida quantitativa. A partir da tese, passei a investigar como em varios diagnésticos infantis faltava a consideragio dessas nogdes que, por sua Porcentagem de meninas sem ou com uma, duas ou ‘és das nogées de espaco, tempo e causalidade $2 Figura 4.3, [BB sem dosonnarsom norses ‘Sem Desenhno!Gom Noyes [Ef cow ossevosem noes 1 Fi con oestcom nog com oesenocim2 nates PB com osaocim nates PPorcentagem da andlise das nogSes espaco-lemporas o causais em desenhos e histrias de meninos do 3a t2anos, Love 2. Porcentager 0 tabs das nogoes ° ° a 5 AFFONSO (07) ONSO (018) _ de meninas ser . do 657090, 1m ou com uma, duas ou ‘tempo e causalidede BE sor 0ssersem ty [Dy sem oseoncom Nees a Bl cor Deseonosen nites [e osemn Hom osseticon 2 FE com oesrtoon Figura 44 ‘em dosanhos @ his vais @ causals ities de ering, ry ver, irigem 0 psicoterapeuta para cetos iagnéstiens e determinadas interventoes fh grande questio & qual 2 utlidade desse tipo de avaliagdo diagnéstica? Tin 1997, a Faculdade de Psicologia do centro Universirio UNIFMU foi convidada f estroturar e implanta, junto com outras nversidades ¢ parceiros, um projeto de ‘tendimento a familias vitimas da violencia trbena na cidade de So Paulo, através da ‘Secretaria da Justia e Defesa da Cidadania do Estado de Sio Paulo. Esse projeto en- ‘olvia atendimentos nas Areas psicoldgica, Sociale juridca. A Faculdade de Psicologia LUNTFMU ficou responsive! pelaestruturagao do Nicleo de Psicologia. Os nileos Social ¢ ‘Jridico ficaram respectivamente sob a res pponsabilidade da Faculdade de Assisténcia Social da Pontificia Universidade Catélica (PUCSP) e da Faculdade de Direito da USP Esses representantes se reuniam semanal- mente, jantamente com outros parceiros da sociedade civil, para estruturar o Centro de Referéncia e Apoio a Vitima (CRAVD). rice das nogbes espane-emPo A estruturagio do Nucleo de sia emo vas quesses, ence eae ) fundamentar eestrutrar 0s a iar atlagiom eeeedcn pepe 1) verilicar se oatendimentopsiccégi faraasvtimas iniretas de arocngs homicidio tém uma abordagem ou tiny, ca de intervengio especiica a ser cons, derada pelo psicSlogo no RAVI «) considerar problema da interface in plicto no projto; 4) avaliar em que medida 0 stendinen paicolégico breve proposto no projeo fra ou nioo mais adequado, sus ines feseu encamninhamento, ente outs. O resultado desse trabalho foi pubes do em 2000 na Revista Psikhé, em conjn- to com 0s psiedlogos do nicleo, quando ma época o CRAVI tinha jé atendido em torn de 400 familias vitimas de latrocinio ebo- micidio na cidade de Sio Paulo (Affonso et al, 2000). Luvoocnostico 53. Nas supervises © reunibes com o5 agenicos, desde perguntas, como se era ne. we séro um atendimento psicolégio parg sfamfis, até a estruturacao da téenica Sua abordagem funcionavam como pontos de reflexdo pesquisa, Uma das propostas {jo Nicleo de Psicologia era oferecer & po. ulagdo um espago para a elaboracao, are. resentagio de uma vivénci, de uma perda violenta. (Quais os fundamentos tedricos e tée- ajeos necesirios para o psicblogo desse ni Meo? Haveria a necessidade de uma avaia do psioldgea? Quai os intrumentos ne ters para a avaliagdo? Seria solicitada aquisgio de testes? Quais? Que téenicas reuniriam mais condigoes para possibilitar a ‘elaboragao dessas familias? Qualquer téeni- tp podera ser indicada? Que material seria secessrio? Seria atendida qualquer pessoa, ‘Pdependentemente da gravidade do caso? {Como lidar com as queixas de problemas tn escoarizagdo e socializagéo das crian- Gas gralmente trazidas pelos familias? © Srendimento seria individual, em grupo, fa- milan? £ claro que algumas dessas perguntas ainda estdo sem resposta e ainda esto sen- do publicadas e apresentadas em congres- $0s(Aifonso, 1999; 2000; 2001; 2002), mas So questBes que envolvem a necessidade de uma visio epistemoldgica da intervencio peicoldgica,e a teoria de Piaget, entre ov- {ras tem fornecido contrbuigdes para a sua fundamentagao (Affonso, 2004), esse projetodo CRAVIafirmei (Affon- so, 2000) que io $6 0s psicdlogos deveriam considera as condigoes cognitivas, estrut mais para a elaboracio afetiva da violéncia sofrida, mas também todos os profssionais enwolvidos no process, considerando que a proposta é oferecer a elaboragio afetiva da ‘iolénea, definindoaelaboracio a partir das rnogdes espago-temporais causais (Affonso, 1998), Propus que o sujeto indicado para a psicoterapia breve seria aquele que tivesse as estruturas cognitivas preservadas. Para 0 estabelecimento da técnica de intervencio asereleita, definiu-se que seria aquela que possibiitasse a representagio grifica,kidica Netbal,tomando como coneito da repre- ntagio a teoria de Piaget (1932). freq Gosiderando. que tablhamos na rea da satide pablica com as representa- £98es dos sujeitos, um referencal sobre esse tema é fundamental REFERENCIAS Abreu. (1978), Tein oi del pone is denies (6.ed), Buenos Ars Pais (Obra originalmentepublcada em 1962) Alonso, R. ML. (1892) Anlise L da consrugio deratocmane etre an a de Pacologia: Resumos de comunicaes cent he cages cena, Afonso, ML 198). Ludi RM ai A tra ded Page no etd do jg eat el ‘Sao Paulo: Pléiade, iil a Afonso RM (1998). Lada: tera de Pegetem eres rae dgisto inf Ta: aba. Alo, RM. (199, Tea de ge ae digi: As ngs expag tempore cau €' const ewan en Ana do Congreso Latinoamericano de Psquatia 5,31. Ao, RM. 2000 A inpaina do dodge dos paclps: As noies ee enpo enssAas o Gagese ronern de ila Dur, 992. te ia Tri, 3, 323 Ao, RM. 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