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Vigilância clínica e analítica

da gravidez O OBJECTIVO GLOBAL DA


ASSISTÊNCIA PRÉ- NATAL É
ASSEGURAR QUE A GRAVIDEZ
CULMINE NO NASCIMENTO DE
UMA CRIANÇA SAUDÁVEL,
SEM PREJUÍZO PARA A SAÚDE
Dra. Ana Pestana MATERNA.
Hospital Geral de Santo António, Porto.

QUANDO DEVE COMEÇAR A A. QUANDO TESTE DE GRAVIDEZ


ASSISTÊNCIA PRÉNATAL? POSITIVO?
B. PRIMEIRO DIA APÓS FALHA DO
PERÍODO MENSTRUAL?
C. TODAS ACIMA?
D. NENHUMA?

IDEALMENTE, uma mulher que


planeia ter um filho deve ter uma
História
avaliação médica antes de ficar  Assistência pré-natal como é hoje
grávida. conhecida é um desenvolvimento
relativamente recente na medicina.

 Estudos observacionais têm mostrado que


as mulheres que recebem vigilância pré-
natal têm menor morbilidade e
mortalidade tanto materna como perinatal.

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NUTRIÇÃO E AUMENTO NUTRIÇÃO E AUMENTO
PONDERAL PONDERAL
 Ganho de peso - O ↑ médio numa primigesta  As recomendações do Institute of Medicine para o ganho de peso
durante a gravidez são[1]:
saudável é 12,5 Kg.  12.5 a 18 kg para mulheres com baixo peso— IMC <19.8 kg/m2,
 feto, placenta, útero hipertrofiado, aumento mamário, e  11.5 a 16 kg para mulheres de peso normal — IMC 19.9 a 26.0 kg/m2,
retenção hídrica constituem aprox. 9 kg,  7 a 11.5 kg para mulheres com excesso de peso — IMC 26.0 a 29.0
kg/m2,
 o acúmulo de gordura materna refere-se ao restante.  6.8 kg para mulheres obesas — IMC >29.0 kg/m2.
 O ganho ponderal gestacional apropriado deverá  Na mulher saudável, bem nutrida, cuja gravidez decorra sem
basear-se em factores maternos como: complicações, o aumento ponderal proporcional, isto é, o aumento
total expresso em proporção do peso anterior à gestação, deverá
 Idade e Raça situar-se entre os 17% e os 20%.
 Hábitos (ex.tabagismo)  Muito grosseiramente devemos considerar que a grávida deverá
aumentar 3 a 4 Kg nas primeiras 20 semanas e 1,5 a 2 Kg por cada
 N.º de fetos mês na 2.º metade da gestação.
 IMC anterior à gravidez

NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO
 Deve incluir:  Proteínas
 Proteínas, gorduras, hidratos de carbono  A unidade fetoplacentária consome aprox. 1 kg de
 Micronutrientes como cálcio, ferro, magnésio, zinco proteínas durante a gravidez, com a maioria desta
e vitaminas; restrição moderada de sal...tudo numa necessidade acontecer nos últimos 6 meses.
DIETA EQUILIBRADA.
 A grávida necessita de ingerir mais 5-6g de prot./dia
do que no estado não gravídico.
 Calorias
 A diferença importante entre as proteínas animais e
 Recomenda-se um aumento diário de 300 kcal acima
dos níveis de calorias no estado não gravídico - vegetais está na concentração de aminoácidos
National Research Counsel essenciais. As proteínas animais contêm todos os 9 aa
 São o factor nutricional isolado mais importante na essenciais que o organismo precisa para o
determinação do peso do RN. crescimento e reparação dos tecidos corporais.

NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO

 Hidratos de carbono e gorduras  Ácido Fólico - O período pré-concepção é a altura ideal


para um consumo adequado de ácido fólico.
 Abstenção de alimentos açucarados, mas  O TN encerra 18-26 dias após a concepção de forma que a
podendo ingerir alimentos aminados suplementação com folatos depois do dx da gravidez é tardia
repartidos ao longo do dia para reduzir o risco de defeitos do TN.
 Recomenda-se que todas as mulheres férteis devem tomar
400µg de ácido fólico por dia e doses de 4mg/dia para mulheres
conhecidas como tendo maior risco de ter filho com defeitos do
 Cálcio TN.
 Alguns autores aconselham 1 mg de folatos para as mulheres a
 Só nas mulheres que não ingerem lacticínios tomar anticonvulsivantes e sem hx pessoal ou familiar de
(o equivalente a 500ml de leite/dia) devem defeitos do TN.
ser prescritos suplementos de cálcio  Reduz risco de leucemia linfoblástica aguda na infância
(600mg/dia).

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EVITAR DURANTE A
ACTIVIDADE SEXUAL GRAVIDEZ
 Teoricamente, o intercurso sexual pode estimular o TP
devido: • HÁBITOS TABÁGICOS
 Estimulação física do segmento inferior do útero,
 Libertação endógena de ocitocina como resultado do orgasmo,
 Acção directa das PG do sémem • ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS
 Aumento da exposição a agentes infecciosos.
• EXPOSIÇÃO A AGENTES
 Contudo, na ausência de complicações da gravidez (ex.
metrorragia, RBA), não existe evidência suficiente contra TERATOGÉNICOS.
a prática sexual durante a gravidez.
 A maioria dos estudos não evidenciaram aumento do PPT ou
complicações infecciosas
• EXERCÍCIO FÍSICO EXCESSIVO

HÁBITOS HÁBITOS
 Cafeína — Consumo > 500 mg/dia parece  Álcool
 Alcoolismo crónico →
dobrar o risco de aborto espontâneo e consumo anomalias fetais, síndrome
excessivo parece estar associado a RCIU (4-7 fetal alcoólico
chávenas). Parece existir também um risco de  Tabaco
 ↓ média de 200g no peso de
diminuição no peso do RN (-28 g por 100 mg de RN de mães fumadoras
cafeína) com consumo elevado de cafeína.  PPT, RPM, dificuldade
respiratória do RN
 Drogas
 300mg de cafeína/dia (2-3 chávenas) é permitida  RCIU, hipóxia fetal e MFIU
 Síndrome de abstinência no
RN

Association of maternal caffeine consumption with decrements in fetal growth.


AU - Bracken MB; Triche EW; Belanger K; Hellenbrand K; Leaderer BPSO
Am J Epidemiol 2003 Mar

ACTIVIDADE FÍSICA
 O BOM SENSO recomenda que padrões de trabalho que obriguem a grávida
Exercício e desporto
a esforço violento, provocando fadiga excessiva, deverão ser modificados.
 Exercício — Na ausência de complicações médicas
 Actividade profissional durante a gravidez deve ser limitada ou ou obstétricas, a grávida pode praticar exercício
contraindicada em algumas mulheres: físico moderado pois ajuda a parte cardiorespiratória
e muscular.
 Metrorragia
 Colo uterino curto (<3 cm) ou dilatado antes das 36 semanas de gestação  Existem normas que a grávida deve respeitar e estão
 Malformação uterina contra-indicados:
 Hipertensão gestacional  Fadiga excessiva,
 RCIU  Actividade atlética de competição,
 Gravidez múltipla
 Desportos que implicam bruscas variações de
 Antecedentes de PPT
 Polihidrâmnios
esforços ou são potencialmente perigosos (ténis,
 Distúrbios médicos maternos que são instáveis ou associados a uma perfusão
equitação, ski, ginástica com aparelhos, etc.)
placentar diminuída  Incentivo à natação (desporto + adequado)
 ↓ sensação de peso corporal excessivo
 Vantajoso um aumento dos períodos de descanso e de horas de sono
 Exercita músculos abdominais, do períneo e coxas

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A gravidez é um estado fisiológico que
pode ser complicado (apenas 5-20%) por Primeira consulta pré-natal
processos patológicos perigosos para a  Anamnese;
saúde da mãe e do feto.  Exame físico (geral, ginecológico e obstétrico);
 Determinações analíticas (sistemáticas e
PRIMEIRA CONSULTA: selectivas);
O seu objectivo é detectar, o mais  Exames complementares (sistemáticos e
selectivo);
precocemente possível, as situações
 Detecção de factores de risco
patológias obstétricas ou médicas que a mãe
 Informações gerais à grávida
e o feto poderão estar expostos.

ANAMNESE ANAMNESE
1. Factores demográficos e gerais: 3. Antecedentes pessoais gerais:
 Idade materna, etnia, profissão, nível sócio-  Peso e TA habituais,
económico, estado civil;  Doenças médicas,
 Idade, etnia e profissão do cônjugue;  Hábitos (tabaco, álcool, drogas),
 Medicação habitual no último ano (anti-convulsivantes,
2. Antecedentes obstétricos: tranquilizantes, anticoagulantes orais, medicamentos do foro
dermatológico como etretinato e a isotretionina, etc.) e a data em
 Gestações anteriores; que foi interrompida,
 Abortos espontâneos e gravidez ectópica;  Intervenções cirúrgicas, problemas anestésicos e alergia a
 Interrupções voluntárias da gravidez; medicamentos, etc.
 Partos anteriores (duração e características da
gravidez, local e tipo do parto, vitalidade, sexo, peso 4. Antecedentes ginecológicos:
e eventuais malformações do RN),  infecções, infertilidade, contracepção (último método utilizado e a
 Características do puerpério e da amamentação data em que foi interrompido), padrão menstrual, problemas
específicos, etc.

ANAMNESE EXAME OBJECTIVO


5. Antecedentes familiares
 Anomalias congénitas 1. Geral: pulso, TA, altura, peso, biótipo, avaliação da
 Doenças de transmissão genética glândula tiroidea, coração e pele;
 DM 2. Ginecológico: exame dos genitais externos, vagina, colo
do útero, colheita para exame a fresco do exsudado
 HTA e nefropatias vaginal; colheita para exame colpocitológico; exame
 Consanguinidade e gemelaridade mamário;
6. História obstétrica actual 3. Obstétrico: toque vaginal com determinação das
 DUM características do colo (consistência, comprimento,
orientação, permeabilidade do orifício externo, tamanho e
 Data do 1.º teste de gravidez positivo características do corpo do útero);
 Data da 1.ª Eco e idade gestacional baseada nos 4. Análise sumária da urina: com fita teste (proteinúria,
dados deste exame glicosúria, nitritos, cetonúria e pH).
 Sintomatologia referida pela grávida

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DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS
 Sistemáticas:
1. Grupo sanguíneo (ABO e Rh);  Específicas:
2. Hemograma completo e índices eritrocitários;
3. Siderémia;  Electroforese da hemoglobina (na suspeita de
Glicose em jejum;
4.
5. Urémia;
hemoglobinopatias);
6. Uricémia;  Provas da função renal (antecedentes de pré-
7. Creatinémia;
8. VDRL; eclâmpsia ou de HTA crónica);
9. Serologia para a Rubéola e Toxoplasmose;
10. AgHBs  Provas de função hepática e marcadores de
11. Anticorpos anti-HIV1 e HIV2 hep.B (se AgHBs+) e C;
12. Urina tipo II
13. Urocultura com sensibilidade aos AB  Testes serológicos específicos de acordo com
14. Rastreio bioquímico de cromossomopatias e defeitos do TN
15. Teste de Coombs indirecto às grávidas Rh- a comunidade em que a grávida se insere.
16. Prova de O’Sullivan

EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES

 Sistemáticos  Específicos
 Ecografia às 11-13+6 sem para:  Amniocentese genética às 15-16 semanas se:
1. Datação da gravidez 1. Idade materna igual ou superior a 35 anos;
2. Medição da TN 2. Antecedentes de abortos de repetição (3 ou mais
3. Diagnóstico de gestação multifetal abortos consecutivos);
4. Patologia ovular 3. Filhos anteriores com malformações;
5. Detecção de malformações 4. Suspeita de malformações na gestação em curso;
6. Patologia ginecológica associada. 5. Rastreio ecográfico ou bioquímico positivos

EXAMES COMPLEMENTARES CONSULTAS OBSTÉTRICAS


SUBSEQUENTES PODEM
 Selectivos: VARIAR:
 Ecocardiograma materno (cardiopatias, HTA
crónica, arritmias, etc.); ESQUEMA STANDARD PARA AS
 Ecografia abdominal (suspeita de patologia CONSULTAS PRE-NATAIS:
anexial ou abdominal);
 Radiografia do tórax (antecedentes de Até às 32 semanas: mensal
tuberculose pulmonar);
 Prova de Mantoux (antecedentes de 32-36 semanas: quinzenal
tuberculose, ambiente sócio-económico, etc)
36 até ao parto: semanal

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Exames de rotina em todas as Exames de rotina em todas as
consultas consultas
 Pressão arterial;  Avaliação do estado geral ( presença de edemas,
 Peso; varizes, hemorróides, existência de patologia
 Análise com fitas-teste de associada, etc.)
urina colhida na altura da
consulta;  Revisão da dieta e de outras prescrições;
 Altura uterina (distância  Avaliação da situação e apresentação do feto (no
sínfise púbica-fundo uterino); 3.º T);
 Auscultação fetal (batimentos
cardíacos fetais audíveis a  Toque vaginal para apreciação do colo uterino e
partir das 10-12sem com do estádio da apresentação a partir das 34-35
“Sonicaid” e a partir das 19- semanas.
20sem com o “Pinnard”);
 CTG a partir das 38sem (ou mais cedo se houver
indicação) para avaliação da reactividade do feto

Hemograma com plaquetas


 Alterações fisiológicas da gravidez
Exames Analíticos na Gravidez  Aumento do volume plasmático 50% 1000ml
 Aumento da massa eritrocitária 25% 300ml

 Hemodiluição
 Anemia fisiológica da gravidez

Anemia e gravidez
 The Centers for Disease Control and  Necessidades de ferro durante a gravidez –
Prevention has defined anemia as Concil on Foods and nutrition
hemoglobin levels of less than 11 g/dL in  Compensar as perdas externas---170mg
the first and third trimesters and less than  Compensar expansão eritrocitária---450mg
10.5 g/dL in the second trimester [18].  Feto---270mg
Women with hemoglobin values below  Placenta e cordão--- 90mg
these levels can be considered anemic and  Total: 980mg
should undergo a standard evaluation

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Anemia e gravidez Plaquetas na gravidez normal
 Prevenção  Diminuição fisiológica das plaquetas em
 Suplemento de ferro no 2.º e 3.º trimestres cerca de 10%
 Em geral, as mulheres que tomam suplementos
férricos têm uma Hb média superior em 1g/dL à
daquelas que não tomam suplementos.
 Tipos de suplemento
 Sulfato ferroso
 Gluconato ferroso
 Fumarato ferroso
 1 comp./dia (30mg)

Trombocitemia gestacional Leucócitos


 Atinge cerca de 6 a 8% de todas as  Aumentam progressivamente durante a
gravidezes gestação
 1.º trimestre → variação normal entre 5110
 Causa mais frequente de trombocitopenia a 9900/mm3
durante a gravidez (74%)
 Diagnóstico de exclusão  2.º e 3.º trimestre → entre 5600 a 12200 por
mm3

Ácido úrico, ureia e creatinina Diabetes gestacional


 Aumento do fluxo plasmático renal, 75% dos Rastreio
valores pré-gravídicos pelas 16 semanas até às 34,
 Deverão ser excluídas do rastreio quando
posterior redução de 25%
glicemia em jejum ≥ 126 mg/dl ou um valor
 Aumento de filtração glomerular de 50% desde o
fim do 1.ºtrimestre até ao fim da gravidez.
ocasional ≥ a 200mg/dl. Neste caso a
grávida é considerada diabética.
 Consequências clínicas
 ↓creatinina plasmática de 0,8 a 0,5 a termo
 ↓ ureia de 13 mg/dl a 9 mg/dl a termo
 ↓ ácido úrico até às 24 sem. Seguidamente subindo para
valores pré-gravídicos

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Diabetes gestacional Diabetes gestacional
Rastreio  A população de maior risco deve fazer o teste mais cedo
(1.ºT), devendo repeti-lo, se o resultado for normal, entre
 Nas restantes grávidas: as 24 e as 28 semanas.
 População de alto risco:
 Deve ser realizado entre as 24-28 semanas.  Obesidade materna (IMC>29)
 Através da prova de O’Sullivan → teste  Idade materna >30 anos
positivo quando ≥ 140 mg/dl.  Etnia negra ou asiática
 Hx familiar de DM
 Se rastreio negativo repetir entre as 32-34  Hx de Diabetes Gestacional em gravidez anterior
semanas.  Antecedentes de morte fetal ou neonatal inexplicada
 Antecedentes de feto macrossómico
 Hidrâmnios
 Glicosúria significativa

Urina tipo II Microbiológico de urina


 Pede-se nos 3 trimestres para:  Pede-se nos 3 trimestres para:
 Excluir infecção urinária  Despiste e tratamento da bacteriúria
 Excluir patologia renal assintomática
 Excluir patologia da gravidez (pré-eclâmpsia)  Prevenção das ITU
 Prevenção de pielonefrite
 Prevenção de parto pré-termo

Hepatite C Hepatite B
 A transmissão vertical do VHC ronda os 10%  Rastreio universal a todas as grávidas no 1.º
 A co-infecção pelo HIV e a presença de ARN- e 3.º trimestres.
VHC estão associados a um aumento de risco.  A finalidade é prevenir a transmissão vertical
 Não há vacina nem imunoglobulinas específicas mãe-filho através da serovacinação.
para impedir a transmissão do vírus
Mulheres grávidas com contacto íntimo com
portadores de VB devem ser vacinadas e
 VHC+ → Referenciar receber imunoglobulina excepto se imunizadas
ou infectadas
A vacinação é segura durante a gravidez

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Sífilis Toxoplasmose
 Complicações perinatais: Diagnóstico serológico.
 Risco aumentado de morte fetal Rastreio universal nos 3 trimestres
 ACIU
 Parto pré-termo
 Infecção congénita
O risco de sífilis congénita existe em todas as
fases da infecção materna, sendo superior na
sífilis primária e secundária.

Toxoplasmose Toxoplasmose
 IgG+ e IgM+:  Perante infecção suspeita ou confirmada
 Infecção recente? iniciar Espiramicina 3 gr./dia
 Infecção antiga? ↓
↓ Referenciar
Teste de avidez baixa → infecção recente < 3
meses
Teste de avidez alto → infecção antiga > de 3
meses

Rubéola Rubéola
 Interpretação dos títulos:  O risco de infecção congénita e malformações
 IgG – e IgM- : fetais varia com a idade gestacional, sendo a taxa
 Se valores de IgG médios ou elevados → imunidade de infecção:
 De 66% antes das 12 semanas
Valores muito baixos de IgG repetir teste 2 a 3 semanas
 De 45% entre as 13 e as 18 semanas
→ se valores de IgG estáveis = imunidade antiga
→ se ↑ de 4 vezes ou mais no título ou IgM+ = infecção  O risco de malformações:
↓  Até às 11 semanas → 40 a 60%
REFERENCIAR  No início do 2.º trimestre → 35%
 Depois das 17 semanas → os RN apresentam apenas
formas sub-clínicas.

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Rastreio bioquímico de
Citomegalovírus cromossomopatias e defeitos do TN
 IgG+ e IgM+ Infecção Primária ou  Detecção de cromossomopatias
Reinfecção entre as 11-13 sem de gestação
pelo doseamento no soro
materno da ß-HCG e PAPP-A
 Teste da avidez → Baixo → Infecção nas grávidas com menos de 35
anos (exige um exame
recente (< 3 meses) ecográfico na semana em que
 Teste de avidez → Alto → Infecção antiga se fará a colheita para correcta
determinação do tempo de
↓ gestação e medição da TN);
referenciar

Rastreio bioquímico de
Sintomas e sinais de alarme
cromossomopatias e defeitos do TN
 Vómitos repetidos ou intensos
 RB das cromossomopatias e defeitos do TN, entre  Tonturas ou vertigens
as 15 e as 24 semanas (de preferência entre 15-  Alterações da visão
18 sem), pelo doseamento no soro materno, da α-  Aumento súbito de peso
 Diminuição da diurese ou queixas urinárias
fetoproteína e da ß-HCG, nas grávidas < 35 anos)  Dores abdominais
 Cefaleias intensas ou permanentes
 Edemas matutinos da face e das mãos
 Diminuição súbita dos movimenntos fetais
 Leucorreia aquosa, abundante
 Hemorragia vaginal
 Febre
 Tumor ou dor em zona varicosa

Exames complementares Exames complementares


periódicos: periódicos:
 Ecografia  Ecografia
 Às 11-14 semanas para:  Às 20-22 semanas para:
1. Detecção de malformações (estudo morfológico completo);
1. Datação da gravidez
2. Avaliação do crescimento fetal;
2. Medição da TN, ossos nariz 3. Localização da placenta;
3. Diagnóstico de gestação multifetal 4. VLA;
4. Patologia ovular 5. Dinâmica fetal;
5. Detecção de malformações 6. Patologia funicular;
7. Sexo fetal
6. Patologia ginecológica associada

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Exames complementares Rastreio do Streptococus
periódicos: ß-hemolítico
 Ecografia  GBS — Todas as mulheres grávidas devem ser rastreadas
para a colonização com Streptococcus ß-hemolítio do
 Às 32-36 semanas para: grupo B com colheita de amostra no 1/3 inferior da vagina
1. Avaliação do crescimento fetal; e recto entre as 35-37 sem gestacionais. As únicas
2. Detecção de malformações;
mulheres que são excluídas deste rastreio são aquelas que
tiveram bacteriuria por GBS anteriormente na gravidez
3. Patologia e localização placentárias; actual ou aquelas que tiveram um RN anterior com
4. VLA infecção por GBS. Estas mulheres devem receber
5. Dinâmica fetal profilaxia antibiótica durante o trabalho de parto
6. Patologia funicular
independentemente do estado de colonização.
7. Perfil biofísico fetal
8. Fluxometria ( se indicado)
 Vigilância Fetal — Ecografia e cardiotocografia.

QUEIXAS COMUNS DURANTE A


BEM-ESTAR MATERNO GRAVIDEZ
• SALIVAÇÃO EXCESSIVA
COMO UM SINAL DE
• APETITE AUMENTADO
BEM-ESTAR FETAL
• FREQUÊNCIA URINÁRIA
• VARIZES
• EDEMA, LOMBALGIA,
• CAIMBRAS DOS MI,
• ENGURGITAÇÃO MAMÁRIA
• DESCONFORTO NAS MÃOS.

PREPARAÇÃO PARA O PARTO


CONCLUSÃO
• GRAVIDEZ NORMAL GERALMENTE DURA
Uma boa vigilância e apoio à mulher são indubitavelmente
266 +/- 6 DIAS
factores importantes para o sucesso da sua gravidez…
• VERDADEIRO TRABALHO DE PARTO:
ENVOLVE CONTRACÇÕES UTERINAS
REGULARES
• FALSO TRABALHO DE PARTO:
CONTRACÇÕES NÃO REGULARES, MUITO
COMUNS NUMA FASE TARDIA DA GRAVIDEZ

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