de acc ión y satisfechos p o r q u e seguros de haber resuelto el gran pro-
b l e m a que desdo tanto tiempo estábamos estudiando.Era a principio del
m e s de Mar z o del ano 1894. Bendito y albado sea el B u e n D i o s que n o s lo inspiró y ayudó a efectuar lo! E n efecto p o c o s día d espués re ci b í a m o s l a p rimara visita de doscien tos cu a r e n t a y cinco (245) Indio de l a p a r t e del Sur (del Rio) y otros di as m a s tarde o t r a v i s i t a de ot r o s doscientos cincuenta do la parto del N o r t e . N u e s t r a M i s i ó n asi empezaba. Como bu e n o es D i o s ,N u e s t ro S e ñ or , o infinitamente sabio y próvido en sus d i s p o s i c i o n e s h a c i a n o so t r o s ! C o m o todo lo hac e con peso y medida, en el tieppo y l u g a r , q u e m e j o r n o s con vi en e ,y casi siempre cuando menos lo pensamos! A d o r e m o s y ac a t e m o s s iempre s u i n f i n i t a y b o n da d o sa Providencia! N o cabe d u d a que l a v i e j a K a t a (que asi se lla m ó) l a pobre mujer,de la que n o s n e t r e t u v i m o s en el episodio que acabemos de narrar,si verse si c e n sad a p o r n o s o t r o s se crefca h a b e r l legado s u ultimo di a.Pues bi e n se e q u i v l c & b a de m e d i o a m e d i o ;la p e r s o n a de l a cual se esperaba fiatal a m u e r t e , s i b u e n D i o s l a man&ttaba p a r a b r i n d a r l e v e r d ad e r a vida. H a b l a n p a s a d o p o c o s d í a de ese h ec ho , c u a n d o u n a m a a s n a , a eso de las ocho v i m o s del otro lado del r i ó , u n a s per so n as que nos h a d a n señales. Q,uién e s e r á n ? ,n o s p r e g u n t a m o s «Que sean a l g un o s de los m ineros quo poco tiem po h a c i a / h a b l a n p a s a d o p a r a ir en b u s c a do oro a l a p l a y a del C a - bo S . P a b l o ? B n fin sean q uienes seen,m an d é al hermano J u a n Parrando con el b o t e a v e r q uienes eran y qué querían.C ar a mb a! S o n Indios,Vimos con el a n t eoj o do l a r g a v i s t a , b a j a r / del cerro vina la r g a h i l e r a de Indios, que tod o s se a c e r c a b a n en tropel h a c i a el p un t o donde se a r r i m a b a el bo te. Di os m í o ! que no l e s u c e d e a l g u n a desgracia! Tan solo lo aco mp a ñ a b a e l m u c h a c h o C a l a f a c t a , q u i e n p o r ser Indio le servirla de intérprete.El- E l H e r m a n o l l e g a d o allí y v i s t o s q u ienes eran,permitió que tan solo dos entrasen en el bote y pasasen a verse conmigo,pues le hablan dicho que hablan Tenido para hablarme .Vinieron pues loe dosvquedándose los / otros que eran muchos «Pasado el rl6,ttBeyqu¿en-di y presentándose a mi 9que oon los demás hermanos y personal los esperaba ansioso delante de l a puerta de nuestra casucha,uno,quien dijo llyamarse Copela ,dljornet"Sosotros Indios costaneros de allá Bahía Tetis,saber Vos Padre M i sion«estar aquí Rio crande,decir Vos bueno,por eso nosotros venir acá pronto Rio eran* de para ver vos,hablar «Yo saber mucho. "Por lo que oigo bien me parece que sabes mucho,le conteitéjy dime aquellos que se ven allí del otro lado son todos tus componer os?-Si, con te stó, allí está mi familia y mis compañeros;nosotros venir acá para ver a ti,hablar.-Muy bien te agra- dezco la visita,yo y mis hermanos estamos muy contentos que hay&is ven *- do {nosotros acá hemos venido y estamos p ar a hacer a los Indios,todos nuestros amigos,el mayor bien que nos sea posib l e. Ah or a si me quieres darun gusto vuélvete del otro lado, y deciles a todos que nosotros los eso eramos a todos acá monona, cuando m u y b a ¿ a b a j a la m a r e a y poder pa sar.Le di una b o l s a de galletas, p a r a repartirlas entre todos y loa dea pedí para que el Hermano los v o l v i e r a a trasladar .Ese individuo moce- t&n de unos treinta anos,pero corpulento y r o b u s t o, er a vestido con pan tal5n,frac a faldillas y c haleco, calzado oon medias botas y llevaba un fusil mau ser, colgado al hombro, el que me di jo, haber salo dado el Sub- prefecto de B ah í a Tetie,y que nos de J5, encomendándome se lo arreglara. Habla estado u n tiempo con el Go be r n a d o r de Ti er ra del Fuego, que lo ha b l a man ¿toado a B u en os A ir e s de paso y con él h a b l a aprendido hablar cas tellano. 21 día siguiente,a eso de las 9 a . m . , estando muy baja la marea,(era una de zizigia) vimos desde el otro lado empezar la procesihn de muchos In dios,de ambos sexos,y venir todos a pasar por u n caminito, que cruzando todo el álveo del r i o , l l e g a b a a este lado,formando una hilera no inte- rrumpida l arga un os quientos (500) m e t r o s . Q u é espectáculo curioso y por cierto muy interesante! O j a l á vi ee me hubiera ocurrido tener lista u n a ( p laca y sacar u n a foto gr af la fC ó mo habría sido oportuno!No se me ocurrid El pase durd como u n a hora,y cosa rara con fortuna y mucha calma.Habia sido un cuadro digno de un pincel! H a b l a varias muje re s llevando además de sus tras tos,uno 8 ñiños colgados, cual vX las e s p a l d a s ,cual a los p e - chos y por l a mano los mas grandeei tos,y todos caminando -uno tras del otro, ayudando se m ut u am en te ,formando cadena. llegados de este lado se juntaron todos,y asi f ormando up núcleo b ie n coüipacto,se adelantaron presentándose ante la puerta de nuestra casa, en la que eetábamos esperándolos nosotros.Véase en que- f o r m a ee coloca ron rtodOB los h om b r e s se pusieron a nuestra d er e c h a ",‘ériseguida., los ñ i - ños de ambos sexos en el medio,cerrando el sei circulo a l a ^ i z q u i e r d a las, mujeres «Otro cuadro curioso en interesante por demás, y ^ H eolo,si- no ^emocionante.Véase rhombrones a l t o s , al gu no s po co menos de dos metros, y corpulentos en su mayoría,casi d e s n u d o s , cubriendo m a l a m e n t e su carne, una asquerosa capa de pieles de guanaco,mal c o n e x a s, qu e l e k b a j a b a desde loe hombros hasta las rodillas casi,y que mal los tapajofe,tenién- dola continuamente con u n a mano para que no l e s caiga.Sáenprepereiena- dss-de-faeei enes .Facciones r e g u l a re s y algunos h a s t a lindos pero afea- dod por sus pin turas ,1a cara t añ id a de negro, desde el cuello a l a na - riz,y de allí arriba de colorado,de tierra cosida q u e m ad a ;t on su ra d a la cabeza a uso franciscano,rodeándoles tan solo u n a h i l e r a de largos c a- bellos colgantes a la espalda,el pecho ,los brazos y l a s p i e r n a s , d e s - nudos y tatuados,y en algunos mana nd o sangre aun de esos r a s g u ño s , y u n tados asquerosamente .Venían armados con g ra nd e atareos, u n a a l j a b a o bola sa de cuero,llena de sendas flechas «algunos tenían b a s t o n e s y lazos» Xeb mujeres solo se distinguían por no tener a rc o s ' y ll e va r en su l u - gar algunos ñiños a los pechos,y todas «bultos va ri o s y canast il lo s lie nos de tjflÉstoB,— 23 A lg u n o 8 ñ iñ o s t r a í a n ta m b ién u n a s o a n a s t i t a s y f r u s l e r í a s . La t o n s u r a a n ch a y e l t a t u a j e e r a comán a l o s d o s s e x o s y a l a s e d a d e s . O ig a s e a h o r a e l d iá lo g o que a o t o s e g u id o t u r o l u g a r 1 3 1 en v e n id o s» e m - p e c é y o d l c i é n d o l e s » b ie n v e n i d o s ; e s p a r a n o s o t r o s un g r a n p l a c e r e l v a r o s ; h a d a mucho tiem p o n o s o t r o s d e s e a r c o n o c e r v o s o t r o s ; b u s c a r mu- cho » a n d a r c o r r e r mucho m u c h o » a llá m o n t a n a s ,b o s q u e s ,l e j o s l e j o s , s i e m - p r e cuando n o s o t r o s v e r f u e g o s , a l l á c o r r e r p r o n to p a r a b u s c a r I n d i a n o s . ...M a s I n d ia n o s d e j a r f u e g o s , e s c a p a r , s i e m p r e e s c o n d e r ; p o r q u é e s o ? . . . ” S i l o s que h a b la n e s t a d o a t e n t o s , o j o s y b o o a a b i e r t a , o í d o t e n d id o « d e s - p u é s de h a b e r s e m ira d o m utuam en te y m eneando l a r g o s r a t o s l a c a b e z a , f in a lm e n t e Ykawá t o v v u a io n " « H o s o tr o a t e n e r mucho m i e d o ." K o llo t aym eré a y m e r e jy wuenen n a i'm T h o y u sk á v u a y a n , m " * L o s c r is t ia n o s so n muy m a l o s ; e l l o s v ie n e n a c á I n d ia n o b u s c a r -" K u ia k a n Kewe*n T k o y u sk á ,pum pum T koyusá w l e ch* n "= cu an do e n o o b t r a r I n d ia n o ( l e s h a c e n ) pum pum « l e s t i r a n e I n d ia n o s m o r ir .A h , s i , p e r o n o s o t r o s n o m a lo s-" Y k a w a aym aré son" « n o s o t r o s n o t i r a r "y ik a w u á pum p u m " ,p o rq u e I n d ia n o am ig o n u e s t r o , l o s I n d ia n o s a s m ira b a n y e s c u c h a b a n , s e m ira b a n uno a o t r o , a fir m a b a n l o que l e s d e c í a co n g e s t o s e x p r e s i v o s ” * h e h é h e h - 'h e h ! K a w s c iu v o " - S i, / s i , e s c i e r t o , d e c l a n v a r i o s j u n t o s y r e p e t i d a m e n t e - " *h e h h e c h * h ech ! K a v sc iu v " A n a d la :7 o a n d a r a l l á cu a n d o f u e g o p r im e r o -" K J a u k é n y u k ó * n • y e l I n d ia n o e s c a p a r • "Kj a u k én y u k e a o k i »KJ a u k én s a u k é n »Kj au k én Komi* s o k i K jaukén K ia m a r e y " - y o ,c o n t in u a b a a n d a r a l se g u n d o f u e g o ,d e s p u é s a l t e r c e r o , a l c u a r t o y a l q u in t o f u e g o * T k o y u s c á y u k e n n o h o o r " y l o s I n d i o s e s c a p a r s i e r r e - " y u k e n n o h o o r - * h e h * h eh ,a h ! W uaion to n yik aw á" = S i , s i , e s c i e r t o ! m ucho m ie d o n o s o t r o s . " K o llo t a y m a r é »aym aré tow"= p o rq u e c r i s t i a n o muy m a lo .-^ u en o , b u e n o , r e p e t í a v o s a q u l n o máq c r l s t l a no m a lo , no s o t r o s q u e r e r m ucho C r i s t i a n e / / ^ / / / / ? t y f f r ’ I n d ia n o a m ig o n u e s t r o { n o s o t r o s d a r I n d ia n o c a r n e c o m e r . " Y ik a v a K a r th e n y e p p e r r r , ” d a r v e s t i d o s * " h u l i J e j e ’ n " y m ás t a r d e "Kav"* c a s a t a m b ié n .A h ! . • . .a h ! m eneando l a c a b e z a y s o n r i e n d o , de c l an l o s p e a r p o b r e s , a h , a h ! “ t o t o - l l ch m á - t o t o l i c h má A h ! " = s i t u t i e n e s r a e é n b u e n / c o r a z ó n , t i e n e s b u en corazón ! H ic e lu e g o t a a e r u n a s b o l s a s / d e g a l l e t a s y l e s d i s t r i b u i m o s d o s a c a d a uno d e l o s g r a n d e y u n a a l o s c h i c o s , e n s e g u i d a u n a s f r a z a d a s ,d a n d o u n a a l o s m a y o res y u n a m ita d a l o s c h i c o s » q u e t o d o s / r e c i b i e r o n c o n v i s i - b l e s s e n a s de i n d e c i b l e c o n t e n t o y t a p á n d o s e d e s d e y a .E r a n d é s c i e n t o s c u a r e n t a y c u a t r o p e r s o n a s e n t r e t o d o s . L i c i é n d o l e s d e s p u é s que q u e r ía fu é r a m o s a m ig o s s ie m p r e ,q u e s ie m p r e e s t u v i e s e n c o n n o s o t r o s a la d o de n u e s t r a c a s a y q u e p r o n t o « cu a n d o v i n i e r a u n b a r c o a t r a e m o s m a d e r a , ta m b ién l e s h u r la m o s u n a c a s i t a p a r a c a d a f a m i l i a . L e s i n d i q u é e l l u g a r ( & u n o s c i e n / m e t r o s ) a d o n d e p o d ía n h a c e r s u s c a r p a s ,q u e l a s m u je r e s t r a í a n c o n s ig o .T o r l a t a r d e cu a n d o y a t o d o s e s t a b a n a t o n d a d o s , a l S u r - o e s t e de l a c a s a y a p o c o s m e t r o s d e l b a r r a n c o d e l r i o , f u i m o s , a v i s i - t ó l o s l l e v á n d o l e s o t r o p a r d e g a l l e t a s y un d i s c r e t o p e d a z o de c a r n e a cad a u n o . L a s c a r p a s e r a n u n a s c u a r e n t a « d i s t a n t e s u n a d e o t r a de d o s a t r e s m e tr o s ;m a s o m en os g r a n d e s e g ó n e l n óm ero d e s u s h a b i t a n t e s en l a s u - p e r f i c i e de u n o s 5 0 me t r o 3 c u a d r a d o s . N os e n t r e t e n í a m o s ,e n s e n á n d o l e s m ím ic a m e n te l a s e ñ a l de l a S a n t a C ruz p r im e r o , lu e g o l a n o m e n c la t u r a d e l c u e r p o humano y d e v a r i o s o b j e t o s y a c c i o n e s mas o o m u n e s - p . e . ¡ c a b e l l o , q u e e l l o s lla m a n ¡ " *A h a l" ( e l a p o s - t r o f e s o b r e l a p r im e r a A s i g n i f i c a que d eb e p r o n u n c ia r s e con f u e r za l a A ) c a b e z a * " A h a lé ta " ¡ n a r i z =" *o l" o ■ * o u l" ; o J o « * o t r " ; d i e n te s -fo o r " 5 b oca = " K a sk en M; l e n g u a * " c h a l í " ; o r e j a n ”8 c h e n ” e t c . e t c . ; com er " K a r te 'n " ( e l a p o s t r o f e s i g n i f i e s q u e l a n d e b e p r o t r a n o ia r s e ñ a s a l c i e n t e , l o que s e o b s e r v a en c a s i t o d o s l o s v e r b o s ) .H a b la r * " y o s s e * n e t c . e t c . en sen á b a m o s y a p r e n d ía m o s .E s t o / t o d o s l o s d í a s q u e e s t u v i e - ro n a l l í . 24
Al di a siguiente les preparamos una gran sopa con carne, arroz,pa-
pas y porotos y se la llevamos con sendos platos y correspondientes cucharas «Al primero que se la presentamos, convi dándolo a comer,di - cióndole que era cosa buena.Este miróla con desdén y rehusóse recibir- la. Ci ,es buena,diJele,prueba una-eueharada-la «presentándole una cucha rada.lias este sacudiendo la caTJeza:Molich*son,olich'son yipsonM=no es bueno,no,no,es feo,contestós"yipson,yipsonM.Pero si que es bueno,le decía y o ;vea,comiéndome una cucharada de sopa,vea que es buena,yo la como «El me miraba extrañado,y como dudase si realmente tragara ese bocado,me observaba atentamente el esófago,si de veras pasaba por ese canal al vi entre,lo que me vela poner en la boca.Lo que viendo yo,pa- ra segúralo que era pura verdad lo que le estaba diciendo y haciendo una y varias veces,repetí la acción de comer,poniéndome en la boca y tragando reptidaa cucharadas «Mas viendo que aun sospechaba y rehusaba a comer,me animé a ponerle en la boca una cucharada riendo y bromean- do ¡pero él como/ sile hubiera embocado veneno,se dio luego a escupir repetidas veces t/ y no tan solo,pero axrasparse la lengua y escupir de nuevo que no acababa más,repitiendo **yipson,yipson,yipson! " Los Indios son como criaturas,que se resisten a tomar las medicinas,y que muchas veces hay que / usarles fuerza para hacerles bien.Es natu- ral que los otros Indios habiendo visto las ridiculas muecas,oído y ob srvado las palabras y gestos de ese su compañero,se rehusaron todos unánimemente de aceptar nuestro ofrecimiento por aquella vez«Enseguida con mucha artimaña,pudimos conseguir que se acostumbrasen a comer sopa y otros vivares líquidos«Otra cosa que nos costó no poco trabajo,cosa que a los civilizados parecerá inverosímil,y que sin eiánbargo fue la pura verdad.los Indios Fueguinos no acostumbrabas otra prenda de &- brigo que la capa,hecha con pieles de guanacos o de zorros o de lobos marinos ,que el hombre lleva suelta sobre las espaldas,sujetada an- teriormente con una mano,pero que cuando tiene que correr deja se des- lice, quedándose desnudos para ser mas libres a la carrera,y que la mu- jer por una decencia natural en su sexo,asegura a la cintura,cinendola con cordeles.Kos daba lástima a-la-ves y repugnancia a la vez al ver esas criaturas en ese prehistórico estado,empero desde luego tratamos de remediarle «Has vease si no parece mentira ,y téngase, si es posible/ de las risas.Tomamos un muchacho(de unos quibce anos) le dimos una ca- misa di ciándole que ae la vis±iera.El,por hacernos un favor,1a toma, y vi8to las mangas,cree sean para las piernas,allí se la pone,hay que sacársela y ponérsela como se véstiela a un nino .Se le da un par de pantalones,que creyendo ahora fueran para los brazos,se lo pone allí. En fin hubo que vestirlo completamente.£ ero no basta.Pocos minutos des pues rabiándolo observado,hallábase de nuevo desnudo y por qué? Le pregunto,Ah! doler mucho "Kuahlcitan”,contesta;y como era esto?... Era que caminando le refregaba el cutis,a lo que no estando acostumbra do ,le ocasionaba molestia y por eso se los habla quitado .Mas con los buenos modos y con la paciencia poco a poco alcanzamos también a ven- cer esta dificultad de modo que en poco tiempo tuvimos el placer d/e verlos todos bien abrigados. Hablan pasado dos días en esto cuando en la madrugada del tere ero/, nos hirió desagradablemente los oldps un vocear alto y confuso,una algaza- ra infernal venir de los toldos Indianos «Nosotros aun estábamos en la Capilla,adonde acabábamos de cumplir nuestras devociones de costunibre y al oir esas griterías,qué será?,nos dijimos,y habiendo salido el Her mano Ferrando,volvió a los pocos ratos y entrando me dice x-Venga pron- to,Padre,pues han venido algunos Indios del Norte,y estos los han a- garrado y quieren matarlos ahoratvamos a verlos/ «En efecto hablan lie gado en la noche algunos Indios del Norte del rio,cuyo campo lee per- tenecía por ser su patria,y como ernbajadoses venían a intimarles que saliesen sin mas si no querían que los echasen peleándolos. 25 Satos (loa Sureros) no solo se opusieron a obedecer«mas viéndose con mayor fuerza y alegando haberlos llamado nosotros y puestos all í ,se al borotaron y enfurecieron y en su rabia amenazaban hacerles pagar cairo su atrevimi en to«matándolos .Era esta la causa de l a gritería» Quisas si hubiésemos tardado en llegar los mataban «A l a ver da, estaban los ánimos de ambos partidos tan exacerbados,que nos costó no poco trabajo para contenerlos.Insistlan los del N orte y fuertemente en sostener sus de- rechos sobre el campo ,de modo de no ceder a ninguna costa.Como entre pueblos civilizados en "Casus b e l l i ” el invadir mano armada territorio ajeno,asi lo es entre los Indios también el pasarse de una tribu en el territorio de / otra.Derecho pues tenían los Ñ o r teros.Idas los Sureros por s u / parte se h a d a n fuertes y dispuestos a no ceder por la razón que habiéndolos llamado nosotros se hablan a l l í / colocado a indicación nuestra.Suponiendo tal vez y alegando quizás,ser nosotros,los Misione- ros,los mas fuertes y tener por eso mayor derecho .En fin obtuvimos que d ejasen andar seis d o los once que eran, y retuviesen a los demas como Rehenes,par a salvaguardarse en caso de ataque «Los otros oineo o los de Jarían también,o se escaparían,lo hecho es que el día siguiente,no los vimos más;se hablan Juntado con los propios. Asi estaban las cosas e n t r e / / esos Salvajes del lado Norte d d rio y Jos del Sur.En acecho aquellos y observación atenta estos.No creíamos sin embargo que ninguno de los dos partidos se atreverla a embestir al otro, acometí «ídolo a u n a pelea, que b i e n p o d í a serle m u y fatal, aun su- p ue sto/ que ganase.No/los Sureros quienes po r estar a nuestro lado, debían estar tranquilos y seguros de nuestro apoyo y protección .No los Norteros quienes por estar sus adversarios ba j o nuestro amparo,debían temer con razón que lo s defende rl amo q. Cuales sean pues las razones que indujeron a ambos partidos a empeñarse /en u n a empresa tan arriesgada en si y funestísima p a r a los dos ,no nos fué posible cerci or amias. Mas narremos el acontecimiento .Al dí a siguiente pues de lo que hablamos prec en ciado, volvieron nu estros oídos sentirse ingratamente eía? herir por repetidas griterías.Avahamos co m o el eolito n uestras oraciones m& tíñales, era pues l a m i s m a h o r a del día anterior «salimos luego de la Capilla y cual serla n ú e s t r a e x t r a n e z ,ño es p a r a describirse,cuando se presentaron a nu est ra v i s t a todos los h o m b r e s aptos a las asmas,ya for mados en tres g r u p o s . U n o ,ib a adelante u no s cincuenta metros,el segundo unos veinte,y el tercero compuesto de l o s capitanes y m a s viejos,pasan do pocos metros de nuestra cas a» E r a n un o s o c henta (60) monstruos (es- taban desnudos) arrogantes de b ra v ur a , de b r a v u r a salvaje;tenida la cara negra colorada,tatuados los ne rvudos brazos, pecho y piernas,p e n diente del hombro izquierdo u n a aljaba l l e n a de flechas y empuñando y a algúnqs en l a mano Junto con el arco «marchando «yadonde? •• «Oigase .Me acerco a es tos últimos y arrimándome al C a pi t á n iíyls,muchachón alto,robusto y de atléticas formas,pero de aspecto b o n a c h ó n l y dónde vamos?,le pregunto.- ■Man’n ” haciéndome u n a sena con l a cabeza,indicando el punto adonde es taban encaminados»”2iantn n= a l l á ; y qué h a y allá?- ”Tkoyushá toom*n"«Indiá nos m u c h o •B i e n ,deja que vengan a vi s i tá r nosme.- VTkayushá aymarás" tama toum"=Son Indianos m a l o s , m u y ladronea.Sntonces qué vais’ a hacer?-"Kar- kalei *n’h.H= a pelear .Y como? asl?le agarró el arco y u n a flecha, imitan do el ademán de t i r a r ; a s i ? « d i g o * H Ksampe'n ya"=si,titar flechas,me conteita.En esto se oye un al to, confuso y estruendoso gritar de todos e s o s / demonios,que no s hi cieron estremecer»Toma,le digo entregándole / arma,ya veremos.La agarra él y de unos saltos se reúne a los suyos,que ordenados en forma de batalla,avanzaban con paso agigantado,hacia el cerro .Le all) ellos hablan visto moverse y venir a s£ encuentro a m u - chos Indios Ñor tero s»Q,ué vista!1'! rj l a de sos sal vaj es íN o so tro a a gran pena alcanzábamos aver como puntos negros,grandes m a t a a , y ellos distin guian d a r amen telas personas «si eran hombrea o mujeres,los movimientos y los ademanós que hacían. .ahora» qué haremos? Y o p e n s a b a / o n tremí mi amo» el los dejo que se arre* me t a n , e l clioque v a a ser horr ibl e y fa t a l y l a s consecuencias quien l a s p o d r a medir? • • • • .1STo ,no conviene dejarlob que se embistan «Pero «y cómo I mp e d í r s e l o ? » • • «El asunto tiene b e m o l e s . •• .No importa.lío quiero que se p e l e e n ; y sin darme c u e n t a siqu ier a de los r i e sgo s a que m e ex - pondría» v o y al co rr a l»adonde aquel d í a te n i a mi alea- alazán de g u a r d i a sin decir n a d a a nad i e»m e lo ensillo»lo m o n t o y a toda earre ra» me doy a per seguirlos. A l a d i s t a n c i a de i o s dos legu as »iuas o menos» l o s alcanzo y,o l a! « le s grito sin darles tiempo que ad v i r t i e s e n mi llsgada.Holaf Adonde v a i s »bá r b a r o s s a l v a j e s » a d o n d e ? . . . . Sob recogidos de improviso al oirse retados»cuando m e n o s so lo p e n s a b a n ; s e dan v u e l t a repenti nam e n t e h a c i a lid y todos apuntas sus f l e c has c o n t r a mi p s r s o n a » m u r m u r a n d o entre si con voces á s p er a s y con fus as y d e m o s t r a n d o c o n senas ine quívocas su dial contenida r ab i a.Si,os rep i t o , a d o n d e v a i s ? « i n s i s t o yo fi r m e .Ellos por r e s pu e st a cambian entre si a l g u nas p a l a b r a s »y sin m a s , d o s d e ellos s e / adelantan h a c i a al en adem an ( supíise yo) de v e n i r m e a garrar las riendas del o a b a l l o .L o^qu e e n t end ien do y o » e s p o l e é b u m i A l a z a n « e l cual como m e comprendí era, puso se a c o r c ove ar y a rel in c h a r , de lo que as us - tados l o s Indi o s, v o l v i e r o n a t r a s . V i s t a su r e s i s t e n c i a y m a l ánJ>mo,los increpe aun m a s f u e r t e m e n t e , e n c a r á n d o l e s su i n g r a t i t u d . - S i , v o s o t r o s m u y mal o s, y o dar a v o s o t r o s carne c o m e r , g a l l e t a , v e s t i d o , y o / h a b l a r bie n y m á s tarde dar casa a todos Indianos» y v o s o t r o s / a h o r a m a t a r mi f l e - chan do, vos o tros s i ,m a l o ,malo .V osotros a mi con caballo querer / m a t a r , f l ec h a- y a v e re mos.... E l l o s m u d o s y p e r p l e j o s , m e m i r a b a n a mi y a si mismo d ,s i n r e so l v e r s e ni a l a n z a r sus f l e c h a s , n i r e n d i r s e ba jándolas. E n fin,anado y o r e s u e l t a m e n t e , q u é q u e réi s h a c e r ? . . . . T a rda ron aun u n p o oo y d espués di j er o nlYarken* k o y u s k á a y m a r é t o u m " = l o s I n d i o s / d e l Cabo Sunday i n d i c á n d o m e l o s - s o n m u y m a l o s , s o n ¿ a d o r l a d r ó n e s = ••Tami t o u m ” y vi e n en oon t ra n o s o t r o s p a r a p e l e a r . S i , a d ó n d e est á n que yo no loo veo? En efecto aun no h a b l a a l c a n z a d o a v e l o s . M *H t o n i s u b e n ••=si ,e st á n alli .cerca.K a y m u c h o s h o m b r e s ? , l e s p r e g u n t o . ” *H c h o o n t e e m t o u m " - S i ,h o m b r e s m u c h o s .Hay también m u j e r e s ? ” *H , t o m e n n a toum* n " = Si, t a mbi én m u j e r e s ucuchas .Niño 3 y n i n o a s t a m b ó é n h a y ? , s i g o p r e g u n t á n d o l e s ; e l l o s contestan: h a y mucho también .Luego de a v e r g o n z á n d o l o s m a s y m a s l o s i n c r e p é de co - bard e s, q ue ellos h o m b r e s que o r a n , t u v i e s e n m i e d o de m u j e r e s y ñiños. "Korpesikar ! K o r p e s i k & r « c h o o n kexukén* w u a i o n * n a h #- telk*n* cheyo h" = Vergüenza! v e r g ü e n z a g r a n d e , v o s o t r o s h o m b r e s f u e r t e s ten e r m i e d o do mu j e r es , ñi ñ o s y ninas! " K o r p e n * k a r !K o r p e n ’ kar! " V e r g ü e n z a « v e r g ü e n z a grande! A t r á s , i m p e r i o s a m e n t e l e s i m p use . "Koisken! ... .Sin e s p er ar con- testación di v u e l t a a m i c o r c e l y al t ro t e y g a l o p e m e v i n e h a c i a caca, d a n d o / como de r e f i l ó n al g ú n v i s t a z o atr á s p a r a v e r si c um p l í a n mi man dato .El s e n t im ien t o del h o n o r los h a b l a v e n c i d o « o p o r t u n a m e n t e d e s p e r - tando el temor de m a y o r e s m a l e s , l a r a b i a y el f u r o r que p o r un p o c o los h a b l a d o m i n a d o , p a u l a t i n a m e n t e se h a b p a c a l m a d o y d e s a p a r e c i d o p a r a dar l ug a r a l a r e f l e x i ó n . R e c o n o c i e r o n su culpa, l a i n g r a t ó t ud; b o j a r o n / ~ l a s armas p r i m e r o , l u e g o sumisos o b e d e c i e r o n « v o l v i e n d o a sus o arpas.Fero, a h cuanto m e c o s t ó !•••••••• .Cómo t e m e r a r i a m e n t e m e expu se a que m e / tras p a s a se n con sus f l e c h a s , e s o s o c h e n t a sa l v a j e s « a z u z a d o s oon t a n t a o s a - día* !•••• .A l a v e r d a d , n o oé có mo e x p l i c a r m e t a n t a t e m e r i d a d .Si b i e n no creo n u n e a h a b e r sido c o b a r d e , p e r o tampoco m e h e cr eíd o tener tanto oo raj o temerario . H o / p u e d o empe ro h a l l a r o t r a e x p l i c a c i ó n «sino que siendo yo un i n s tr u me n to en l a s o m n i p o t e n t e s m a n o s de D i o s , E l m e i m p e l í a a ta m a n a empresa, sin d a r m e yo c u a n t a d e l p e l i g r o a que m e expondría. Huma- n á m e n t e hab la n do m á s que t e m e r i d a d h a b r í a sido l o c u r a . N o so puede e x - plic a r de ot r a m a n e r a . A s l p u e s c l a r o , q u e e s t a n d o / yo e n l a s m a n o s del B u e n D i o s , no lo e s t a b an m e n o s a q u e l l o s i n f e l i c e s , a qu ine s n o s o t r o s que riamos salvar y n o os l e s p e r m i t i r l a h a c e r t e daño n i n g u n o .De este y no n o de otro m o d o se e x p l i c a mi s a lva ció n de ese f l a g r a n t e p o l i g r o . B s n d i go ahora y alabo el S e ñ o r ; c o n / t o d o c a d a v e z que lo r e c u e r d o no p u e d o a menos de estremecerle. Dieron vuelta,si,y regresaron,pero dígase de qu extraña y no v el os a manera!/....«Se restablecieron en columnas de ba ta l la pri me r o, al is ta - ron luego sus arcaos ajustándole l a flecha,se agacharon,apuntaron h a - cia sus enemigos en ademán de tirar,parándose en esta p o si ci ón unos mi nutosjdespués bajaron las armas, se levantaron, dieron v u e l t a y lent a m en te enprendieron a caminar.Hechos en columna formada unos doscientos m e tros,pararon otra vez y dando l a cara al enemigo,repitieron l a m i s m a maniobra,par a volver a emprender camino h a c i a l a v u e l t a a los p ocos minutos de parada.Ssas evoluciones y estratagemas lae vinieron r e p i - tiendo cada doscientos o trescientos metros en todo el trayecto que tu vieron que hacer para llegar a sus carpas.Por lo que m i e n t r a s p a r a l l e - gar hasta los pies del cerro ¿hbáahablan empleado p o cas h o r a s , p a r a v o l v ver d- allí emplearon casi medio día y cuando llegaron y a anochecía, los Indios del Norte venían siguiendo a estps como por r a st ro s,parándae doae también al pararse de estos y no moviéndose sino después de h a - berlos visto moverse.Hasta que por fin llegaron a l a m i s i ó n al a n o c h e - cer. Tanto los unos como los otres (Ñorteros y Sureros; son O n a s es d ecir Tehuelchea Fueguinos/ ,de l a m i s m a r a z a o n a c i ó n que se q u i e r a decir, con alguna mezcla,tal vez de Yaganes,luego h a b l a n el m i s m o i d i á m a con pocas vari smte s, formas do lo que diríamos a n a l ó g i c a m e n t e , d i a l e c t o s de l a misma lengua,distintos solo en a l g u n a voces por estar a q u e l l o s m á s en relación con los Yaganes.En cuanto a costumbres son i d é n t i c a s en a m bas tribus,tanto en l a del Sur como en l a del N o r t e d e l / R i o Gr an d e. Del mismo modo por tatá tanto se p r e s e n t a r o n es tos d e l a n t e de l a p u e r ta de nuestra casa,adonde pronto nos a d e l an ta mo s a r e c i b i r l o s de 1 & misma manera que & loa primeros .A n u e s t r a d e r e c h a l o s h o m b r e s , a l a i z - quierda las mujeres y los chicos en el centro .No r e c u e r d o e n t o n c e s h a - ber visto a l a ICata que p e rt en e cí a sin embargo a esta t ri bu ,m as e l l a er era una mujer misteriosa y fatídica,como m á s tarde v e r e m o s . L o s h o m b r e s altos y corpulentos en su mayor p a rt e, de h e r c ú l e a s f o r m a s , q u e i m p r o - piamente tapaban con u n a m a l a capa de p i e l e s , q u e de l o s h o m b r o s l e s col