Está en la página 1de 6
Supondo um curto-circuito em regime permanente em uma linha de ransmissio, calculamos a tensio nos terminais do disjuntor na abertura do curto, ee) © = C = | auto Dapos R=2Q, L=0,016 H, C=0,2F. Sotucio capacitor de inicio de linha pode ser desprezado, pois a tensio no modelo esti fixada pela fonte (equivalente de Thévenin). Aabertura do disjuntor corre na passagem da corrente pelo zero. O processo de abertura de correntes alternadas através de disjuntores é melhor discutido nos capitulos 15 € 16, Por ora assumiremos essa hipétese, admitindo que sob o ponto de vista térmico, esse é um bom momento para a extingdo de um arco elétrico dentro do disjuntor. Do ponto vista elétrico, também é um momento interessante para a interrupgio da corrente, se o circuito for predominantemente indutivo (caso mais comum), pois nao ha variagio instantinea de corrente na indutincia. a) Anilise da rede em curto-circuito. Na abertura do disjuntor devemos descobrir a defasagem entre a tensio ¢ a corren- te para o circuito RL. e(t)= Ey sen(wt +0). curto Figura 1.12 Circuito RL para rede em curto. Supondo que a componente transitéria da corrente de curto tenha sido amorteci- da ¢ que no instante de abertura s6 existe a componente de regime permanente do cir- cuito RL: i(t)=Jsen(wt+0-¢), onde y = arctan (2% 0 Angulo da impedincia complexa Ze , y= Zz" Como na abertura do disjuntor a corrente esti passando pelo zero, temos no ins- tante ¢=0: 0 =i) =Jsen(0-¢), portanto, 0= 4. Substituindo os valores numéricos, temos: 161079 x37’ 0=¢ =areun| COMENTARIO: Calculamos 0 valor de {0 para podermos iniciar 0 calculo em ¢ = 0 fixando a defasagem de tensio e corrente no instante inicial. Se o angulo 0 fosse um dado do proble- ma, deveriamos calcular o instante em que a corrente passaria pelo zero para prosseguirmos naanilise, b) Anilise da rede na abertura em curto-circuito, Quando o disuntor é aberto, temos o circuito: e() } Av Figura 1.13 Circuito RLC, abertura do: e(t) = Eysen(wt + 71,66"). A tensio nos terminais do disjuntor é igual 4 tensio no capacitor »,(t). Sabendo que a tensio inicial no capacitor é nula (em curto pelo disjuntor), portanto com 1 =0, € que a corrente também é nula no instante da abertura iy = 0, podemos recorrer a solu- do do circuito RLC descrita de (1.140) a (1.155) com condigdes iniciais quiescentes ¢ circuito oscilatério. Obtemos entio: Ey __(weos0 +ssen0) Substituindo os valores numéricos ¢ supondo valor unitirio para a amplitude, £y = 1, temos: w= 377 rad/s, R -1 —-t=-69,55"!, 2,58 hy = 0,ATAS Ege 180% 2 wy } =17677,6 rad/s, Le é hy =0,5kigeF8" , A antitransformada de Laplace é: ¥_ (t) = cos (377 — 0,17) + 0, 95¢""* cos(17678 — 1,003). A solugio da equagio diferencial desse circuito tem uma parcela em regime per- manente ¢ outra transitéria amortecida, Com relagio ao transitério de abertura do disjuntor, os resultados da figura 1.14 nos dio uma idéia qualitativa do fendmeno, pois em circuitos reais os curtos provocam desequi- librios no sistema trifisico envolvendo normalmente o circuito de seqiiéncia zero. Além disso, devemos examinar se o modelo de linha, com o circuito x equivalente, € razoavel para as freqiiéncias envolvidas, Caso contririo, devemos melhorar a modela- gem com um nimero maior de unidades x para representar freqiténcias mais elevadas ou utilizar uma representacio com parimetros distribuidos, incluindo a propagagio de on- das em uma linha de transmissio, que normalmente é 0 recurso empregado em progra- mas de transitérios eletromagnéticos.

También podría gustarte