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deste capitulo, vamos concen- iS atenges em trés tipos de néo-dedutivos: 10s indutivos (generaliza- os indutivos 1S indutives baseiam- iinado numero de casos IS para justificar uma conclusao Pode considerar-se que 1, Argumentos ndo-dedutivos No capitulo 2, analisdmos os argumentos dedutivos e utilizémos a légica propos ional para detetar a sua validade/invalidade. Isso sé foi possivel porque a validade dos argumentos dedutivos depende exclusivamente da sua forma Légice. Contudo, a validade cu forga dos argumentos nao-dedutivos nao é detetavel através da sua forma {6aica, mas sim de aspetos informais (dai a designagao “légica informal’). Por isso, agora € preciso ‘examinar 0s argumentos que possuem um carter néo-dedutivo. Relembramos que: ___Umargumento nao-dedutivo é um argumento em que se pretende que as premissas apoiem ou suportem a conclusao, Este argumento baseia-se num deter- minado ntimero de corvos previamente observados e retira uma conclusao que se aplica a todos os corvos, incluindo assim alguns corvos que nao foram observados. A estrutura subjacente a estes argu- mentos é a seguinte: (1) Foram observados n casos de x e todas eles eram y. (2) Logo, todos os x sdo y. Num argumento indutivo por previ- 0, baseamo-nos num conjunto de premissas referentes a alguns aconte- cimentos observados no passado para inferir uma concluséo acerca de um _ = ‘A estrutura subjac inte: ente a estes argue mentos ¢ a $29} foram observados Até hoje, f e ram y | casos de xe todos eles er | aytogo, qualquer x observed n° futuro sera y. Mas como se avaliam os argumentos 5? Ou seja, como se distinguem indutivos dos os argumentos indutivos fortes fracos? Para responder a estas perguntas devernos tentar perceber se a verdade das ppremissas torna (ou no) improvavel afalsi- dade da conclusdo. Se esse for 0 caso, tra~ ta-se de um bom argumenta indutivo; caso contréro, trata-se de um mau argumento indutvo, Por exemplo, \& com atengdo 0 argu- mento que se segue: (110 LeBron James ¢ negro e é bom Jogador de basquetebol. (2)0 Kevin Durant & negro e é bom Jogador de basquetebot (3)0 James Harden é negro e é bom Jogador de basquetebol, (4) Logo, todos os negros jogadores de toscana te bons @ \ 106 . A era seré que verdade das pr ficiente para tornar improvavel a da conclusao? lst 0 argumento baseia-se apenas em exemplos de negros que Sao bons “ res de basquetebol para conoluir que 9s negros $80 bons jogadores de tebol. Ora, como é evidente, 0 imera casos observados € bastante reduzigyy pensarmos na totalidade de pessoas neg. que existem no mundo. Além disso, tem contraexemplos, isto &, existem vary ‘exemplos de negros que no S80 bons ap gar basquetebol, o que torna falsa a prope, sigdo universal “Todos os negros so bay jogadores de basquetebol”. Portanto, ang que as premissas sejam todas verdadeia, estas no so suficientes para tomar ip provavel a falsidade da conclusio. Assn podemos concluir que se trata de um ma argumento, ou seja, de um argumentois dutivo fraco. Este exemplo serve para nos aida Perceber que os argumentos indutivos bos devem respeitar o seguinte critéri ta, agora, atengao aeste exemplo: —_ticas do universo em causa, Presta, entao trata-se de uma amostra tendenciosa, que com- (Num estudo realizado & safda da Promete, partida, qualquer tipo de gene- missa, em varias capitais de distrito ralizagaio que se possa fazer a partir dela, portuguesas, todos os inquiridos Para refutar este tipo de argumentos, eis 0 safirmaram que 0 aborto € inaceitével. que temos de fazer: {2) Logo, todos os portugueses : Mostrar que a amostra utilizada nao representa a diversidade E neste caso, serd que a verdade da pre- de caracteristicas do universo em. rissa é sufcente para tornar improvavel a falsidade da conclusio? acham que 0 aborto é inaceitavel, Refutaca Causa e que, se a amostra fosse mais Tepresentativa, a conclusio a tirar se- Obviamente que ndo! Mesmo que 0 nti- palolitte mero de pessoas inquiridas seja suficiente- mente grande, a premissa néo serve para apoiar 2 conclusao, porque todas elas fa- zem parte de um setor da sociedade por- tuguesa com caracteristicas muito especi fics: so pessoas que frequentam a missa. Ernormal que a posigéio dessas pessoas em relagdo a um assunto controverso como o. aborto seja um reflexo dessa Caracteristica, Glinmec eee aaa. Ora, isso enfraquece consideravelmente o grave, argumento apresentado porque, uma vez gue existem muitos portugueses que nao frequentam a missa, nao pademos coneluir O que € que ha de errado com este ar- nada acerca da posigao dos portugueses Sumento? Sobre 0 aborto, sem ter em consideragao. a opinido dessa fatia da populago. Assim, Podemos concluir que também este argu- Mento é fraco. Os argumentos indutivos devem, ainda, Tespeitar um terceiro critério, Para desco- brires qual 6, sugerimos-te que prestes atengdo a0 exemplo que se segue: (1) Até aos oito anos de idade, 0 Simao teve sempre uma voz aguda. Bem, parece razodvel supor que, mes- ‘mo que até aos oito anos de idade o Simao tenha tido uma voz aguda, isso no signifi "ca que & improvavel que esta venha a ficar A partir deste exemple podemos con- Mais grave, Isto porque, de acordo com a Slr que os argumentos indutivos também "ologia humana, depois da puberdde Bai eae "com a entrada na adolescéncia, 9 voz des ‘eoneltet secu ele ay rapazes, geralmente, torna-se mais grave. | Deste modo, podemos concluir que a ver- - dade da premissa néo torna impravavel a a conolsdoe, por conseauinte, ento também é fraco. jumentos indutivos fortes, ter em conta o seguinte )U om “Mostra na qual argumento s representa a diversidade No exemplo apresentado, 0 argumen- — d2. num ceounent i, to ignorainforrmagGo de fundo relevante “principio da informagag acerca da biologia e do desenvolvimento doum argumento no resp humano, pois parece supor que a voz dos pio esta cometer a faldla, rapazes jé estabilizou aos oito anos de de dados. Para refutar este idade, o que ¢ manifestamente falso. De- vemos, por isso, evitar deixar de fora (ex- ni cluir/ignorar/omitir) dados importantes, __Refutagao: Apre pois isso arruinaria um argumento indu- falta e mostrar de tivo. Esta exigéncia de que toda a infor- magdo relevante e disponivel seja inclui- . Em suma: rea (1) 0 LeBron James é negro e pee ee 6 bom jogador de basquetebol. arininere (2) 0 Kevin Durant é negro e é significativo bom jogador de basquetebol. wo Generalizacdo decasosendo — recipitada (2) 0 James Harden é negro e (1) Foram observados casos de xe todos Peter é bom jogador de basquetebol. contraexemplos eles eram y. es (4) Logo, todos os negros (2) Logo, todos os x so bons jogadores de sdoy. __basquetebol. (1) Num estudo realizado @ saida da missa, em oe eae eeae | varias capitais de distrito (MAtéhoje, foram fepresentema _Amostra no. PArtguesas todos os observados casos iversidade de -representativa. ""Ui"idos afirmaram que 2. Devem basear- de xe todos eles caracteristicas do oaborto é inaceltavel, eram y. tuniverso em causa, | (2) Logo, todos os (2) Logo, qualquer x " Portugueses acham que ‘observado no futuro ij | Oaborto é inaceitavel, sera y. ae 3. Nao podem: (1) Até aos cito anos de idade, ignorar ou omitir Omissao | ps0 teva sempre uma voz informagao _aguda, relevante. de dados revisko 1. O que sao os argumentos indutivos? 3. Apresenta um exemplo de uma previsio indutiva, = 1. (I) Até hoje, 0 Sol brilhou todos 05 (2) Logo, o Sol iré brihar para sempre, 2.(1}05 quadrados so figuras geométricas etém vértions, (2) 0s retangulos sao figuras geométricas et tem vertioes, é (8) 0s tridngulos sao figuras geométricas e tem vertices, (4) Logo, todas as figuras eométricest Se ct GIB 3. (I)Na escola da Pe ti © todos os alunos ‘PERCEBO! ACHAS ERRADO DESTRUIR A FLORESTA DA AMAZONIA, [MAS MANDAS-ME CORTAR A RELVA E PODAR O NOSSO PROPRIO JARDINE aulacigital, + Aad inerativa . B.Amostra nao- representativa Argumentos por analogia 0s argumentos por analogia baseiam- -se em semethangas conhecidas entre dois elementos para concluir que estes também devem ser semethantes em relagao a outros aspetos. Ou seja: Num argumento por analogia partimos de um conjunto de semelhangas entre dois elementos para atribuir a um deles uma caracteristica observada apenas no outro, De forma geral, a estrutura dos argumen- tos por analogia é a seguinte: (1) x6 como (ou é semelhante a) y- (2) xtem a caracteristica d. (8) Logo, (provavelmente) y também tem acaracteristica d. Ou, de igual modo: ()xéa,b,ced. (2) Tal como x, ytambém é a, bec. {2) Logo, tal como x, y também é d. Como podes constatar, na prime for- mulagdo, a expressao “é como” (ou “é se- methante”) € utilizada para estabelecer uma comparagao entre caracteristicas dos obje- tos, Na segunda formulacdo, a expressfio “tal como” faz exatamente o mesmo. Ou seja, num argumento por analogia, salienta-se que dois abjetos, x e y, sdo se- methantes em relagdo a determinados as- petos. Por isso, € provével que também o sejam relativamente a outros. Assim, se x ey sdo semelhantes e se x tem uma outra caracteristica, digamos 4, é provavel que 0 objeto y também tenha essa caracteristica, Em seguida apresentamos deste tipo de argumentos; (1) A Beatriz gosta de légica, e de argumentar corretamente da disciplina de Filosofia, (2) Tal como a Beatriz, também o dps ” Ooig gosta de ldgica, de discutir questisc (1)A Beatriz gosta de discutir e ciplina de Filosofia. 4 (2) Tal como a Beatriz, també gosta de discutir. (3) Logo, tal como a Beatriz, tar Jodo iré gostar da disciplina Para refutar um argum pre este critério devemos anudo, @ quantidade de semethancas nica coisa que importa; também gs ter em conta @ sua qualidade, ato queremos dizer que as semelhan- me ronsierades dever ser relevantes para Bin cue se pretende conclu. Nao podem w xpetos que nao estejam relacionados fem a conclusdo do argumento. Para tornar mais claro, presta atengao ao argumento . ag se segue: {) A Beatriz tem uma camisola vermetha e uma caneta azul, usa éculos ‘ gosta da disciplina de Filosofia, (2) Tal como a Beatriz, também 0 Jodo tem uma camisola vermelha e uma caneta azul e usa éculos. (8) Logo, tal como a Beatriz, também 0 ‘Jodo ird gostar da disciplina de Filosofia. (O que é que hd de errado com este argu- nento? Nao é difict perceber que, neste caso, as melhangas consideradas, a saber: ter uma isola vermelha e uma caneta azul e usar ulos,ndo sdo relevantes para o assunto em. isto 6, para o gosto pela disciplina de osofia. Portanto, o argumento apresentado crucial, pois a disciplina de Filosofia esta re- Mas mesmo que um argumento por ana- logia se baseie em semelhancas relevantes, este deve ainda cumprir um terceiro critério: Critério 3: Nao pode haver diferencas re- levantes entre os elementos comparados. Por exemplo, retomemos o primeiro caso apresentado. Este argumento pareceu-nos um bom argumento por analogia. Contudo, se imaginarmos uma verséo do mesmo em que 0 Jodo detesta a escola, a0 passo que a Beatriz adora, percebemos que isso tornaria © argumento consideravelmente mais fraco. (A Beatriz gosta de légica, gosta de discutir, gosta de argumentar corretamente e gosta da disciplina de Filosofia (além disso, adora a escola). (2) Tal como a Beatriz, também 0 Jodo gosta de légica, gosta de discutir e gosta de argumentar corretamente (além disso, detesta a escola). (3) Logo, tal como a Beatriz, também o Jodo ird gostar da disciplina de Filosofia (que é uma disciplina escolar). Neste easo, essa diferenga entre os dois é oe escola, Portanto, pode mul- r que 0 Jodo tenha todos estes: comum com a Beatriz, sem partithar com ela 0 gosto por essa disciplina P jor essa fraqueza do seguinte m (xé como (oué jsemelhante a) y. Geracteristica d. Critérios (WA Beatriz gosta de discutir e gosta da disciplina de Filosofia. Mostrar que 1. Dever Basalg (2) Tal como a Beatriz, oar -se num niimero z semelhangas nao suficiente de Cee cacao 6 suficiente para a semethangas. de discutir. conclusdo que se (8) Logo, talcomoaBeatriz, | quer retirar. também o Jodi ird gostar da disciplina de Filosofia. (A Beatriz tem uma camisola vermetha e uma _ caneta azul, usa éculos 2. Devem| | e gosta da disciptina de acraraied Saar | ore ; semelhangas pba | (2) Tal como a Beatriz, consideradas ndo ‘também o Jodo tem uma so relevantes para er cantsovemabseuna | seoasto ese eet palsa cametaazule usa écutos. quer retirar. i - analogia 2 ape ) Logo tl al como a Beatriz, baer em 10 Jodo ird gostar ‘fa Msadlna set de Filosofia. 21g eaisupicioityamaiitie Mostrar que existem diferencas relevantes entre 0s dois elementos da comparagaio emostrar de que forma essas diferencas afetam a conelusao, ® #agora_pensa REVISAO 1. O que é um argumento por analogia? 2, Apresenta um exemplo de um argumento por analogia, 3. Em que situagdes possiveis um argumento comete uma fa analogia? s piscussAo 4, Lé.0 seguinte texto inspirado no livro A Republica, de Platao, Socrates - Imagina uma caverna subterrinea que tem a t ggura uma abertura por onde entra livremente a luz ¢, 1 homens presos desde a infancia, de tal modo que nao pos de lugar nem volver a cabega devido as correntes que Ihes pernas € 0 tronco, podendo to-s6 ver aquilo que se deles. Supée igualmente que eles consideram reais as sot tadas na parede. a Glauco ~ Estou a imaginar tudo isso. Mas nfo julgariam’ existria de real além das sombras? ' Socrates - Exatamente! Para eles, aquelas sombras sio a dade. my Glauco ~ Mas o que pretendes concluir? x Sécrates — Pois, meu caro Glauco, é essa, precisamente condi¢io humana. Ora, tal como aqueles prisi muitas vezes confundimos a aparéncia com a verdadeiro 0 que é falso. I verdade que nao estam rentes metilicas como aqueles prisioneiros, mas “correntes”, que nfo imobilizam 0 corpo mas By auiacigiat + Atividade ntratva 14 Lesa nFORMAL ul Argumentos de autor BP , argumentos de autoridade be- 5 argu vse na opinigo de um perito ou espe ia gara concluir que uma determinada os é verdadeira (ou falsa). Ou seja: ‘sopinido de um perito ou de um espe- alsta para reforgar a aceitagao de uma Assim, podemos dizer que os argumentos de autoridade tém, geralmente, a seguinte ()xdizque P. (2) Logo, P. (Ou, de modo idéntico: (I xiz que Nao-P. (2)Logo, Nao-P. _ Uma vez que somos seres socials e que a Maio parte daquilo que sabemos depende 85 outros, no nosso dia a dia utilizamos Muito esta estrutura argumentativa. E isso # acontece quando assumimos que deve- fos tomar um certo medicamento, porque 0 médico 0 receitou, ou quando aceita- ‘ue a matéria é composta por dtomos, sraue é isso que nos dizem os cientistas, = Gtando acreditamos que um certo acon- ddzem os historiadores, eto. Por exemplo: ay. "Cristiano Ronaldo é 0 futebol, a sua opinigo mento ocorreu no passado,combaseno __ pode ser considerada uma autoridade nesse _ dominio, mas nao no que diz respeito a as- ~_suntos capilares. Naturalmente, nem todos os argumentos de autoridade sao fortes. Por exemplo, presta atengao ao argumento que se segue: (1) 0 Cristiano Ronaldo diz que o champé X 6a prova de caspa, (2) Logo, o champé x é a prova de caspa a | Neste argumento, apela-se a opiniao de um jogador de futebol famoso para con- vencer as pessoas de que um determinado champé é eficaz no combate & caspa. Mas qual é 0 problema com o argumento? "Bem, ndo podemos deixar de notar que, uma vez que a drea de especialidade do _Assim,os bons argumentos de autoridade MOmeu professor de Histéra disse Sve 0. Afonso Henriques fol aclamado Brimeiro rei de Portugal em 1139, (2) Logo, Dom, ul at Aclamadg ra pas 13g, m6 ‘Se a pessoa invacada nao é uma auto- ridade reconhecida no assunto em ques- to, entao nao temos razes para aceitar a proposicao em causa. Quem argumenta desta forma estd a cometer a falacia do apelo a autoridade (autoridade ndo re- conhecida). Para mostrar as falhas desse tipo de argumentos devemos fazer 0 se- guinte: Refutagdo: Mostrar que a autoridade invocada nao é um especialista no as- sunto em causa, Mas, ainda que a autoridade invocada seja um especialista oredivel, preciso Verificar se nao existem outros especia- listas igual mente crediveis com uma opi- nido contréria, Se for esse 0 caso, entdo essas autoridades cancelam-se mutua- Mente e, portanto, no padem ser invo- cadas para reforgar a nossa crenca numa dada proposicgo. Por exemplo: (1)0 fitésofo Alvin Plantinga diz que Deus existe. (2) Logo, Deus existe, Mesmo que a premissa seja verdadei- ra, hé outros filésofos igualmente compe- tentes que defendemo Contrario, como é © caso de John Mackie (para citar apenas um exemplo), Portanto, argumentar com base na autoridade de Plantinga a favor da existéncia de Deus nao é eficaz para convencer aqueles que concordam com Mackie e que, por consequinte, podem apoiar-se nessa autoridade para rebater © argumento apresentado. Uma coisa diferente seria apoiar-se nos argumen- tos destes filésofos para defender uma determinada perspetiva em relagéo ao problema da existéncia de Deus Mas, esse caso, estariamos a basear-nos nos oaicaoAL argumentos propriamente g na autoridade dos seus autors pode considerar-se que, no Ue dy aos argumentos de aut meter a faldcia do apelo a autor (auséncia de consenso). Para exp. falha temos de: | Para que estes critérios possam # aplicados é também importante queaat toridade seja devidamente identifica: Caso contrario, nao seré sequer possi verificar se é um especialista credivel™ assunto em questo. A titulo de exerta Pedimos-te que consideres o argumertt que se segue: aa one ()Dizem que antes do finalda década vai haver uma nova ponte (2) Logo, antes do final da decade haver uma nova pandemia. sa al Serd que podemos confiar no munho desta autoridade? Ob gue nao! Para comegar, porque Guer somos capazes de ident Priamente qual é a autoridade Deste modo, os argumentos de aU dade devem também cumprir 0 $24" critério: sowie 1 um argumento ndo respeita este a, também comete a faldcia do utoridade (autoridade anéni- Para denunciar este tipo de falécia rmesfareroseguinte: Refutagao: Mostrar que sem conhecer a fonte e a base da informagao nao é Possivel avaliar a sua credibilidade. Critérios Falacia Exemplo Refutagao 1. Devem basear-se Apelo (I) OCristiano Ronaldo diz queo |_ Mostrar que a nna opinigo imparcial autoridade — champ6 Xé&provade caspa, _| “utoridade invocada de especialistasno (autoridade néo (2) Logo, 0 champo xéaprova | Oe ree assunto em questo. _reconhecida) de caspa. no assunto em causa, a Mostrar que existe Apelc 8 2, Deve haver aarerdete (OMNsofo Alvin Plantinga diz | esPecialistas consenso entre os abide que Deus existe. ee especialistas da drea, _(@usénciade i competentes a | “consenso) _ (2) Logo, Deus existe. eominecRriao | contréria, |(Dizem que antes do final arene : Apeloa da década vai haver uma nova _| conhecer a fonte ea -Devem enticargutoridade _pandemia. base da informagao autoridade invecada, | @utoridade (2) Logo, antes do final da nao é possivel | anénima) | déoada vai haver uma nova avaliar a sua | | pandemia. credibilidade. 0 29 OLE neers _penseos d DT autadigitar ‘*Atividade interativa ‘Até aqui debrugdmo-nos apenas ficos de argumentos: indutivos, por anal em particular. v Peticéo de principio Comete-se a falacia da peti¢ao de prin- cipio quando se pressupde nas premissas aquilo que se quer defender na conclusdo. Foi isso que aconteceu no caso do bébedo que 0 principezinho encontrou. Este acaba 2 Pode ter mois ou wenos prewisses, rece que porte © pri Erue naa dels” pr justificar o facto de beber com base no Sted" proprio facto de beber, Podemos reconstruir Pretende prove, a sua argumentagao conforme se seque: (1) Bebo, (2)Se bebo, tenho vergonha. (3) Se tenho vergonha, tenho de esquecer. (4) Se tenho de esquecer, bebo. (5) Logo, bebo. Se fizermos 0 exercicio de testar @ vali- dade do argumento, constatamos que ele & valido, pois é impossivel as suas premissas serem todas verdadeiras e a sua conclusdo ser falsa (até porque uma das premissas é a prépria conclusao). No entanto, ao argumen- tar desta maneira, o bébedo nao oferece uma boa razo para beber. O problema é que 0 ar- gumento esté a assumir logo 3 partida (numa das premissas) aquilo que pretende defen- der, ou seja, est a cometer uma faldcia da peticao de principio, Este tipo de argumento nao & capaz de persuadir ninguém, pols s6 aqueles que ja aceitam a conclusdo é que estargo na di posigo de aceitar as suas premissas, Ora, a azo pela qual argumentamos, em primeiro que, & partida, nao concordam connosco, por- LOCA NFCA Outras falacias informais sobre as falécias informals associadas g logia e de autoridade. Nesta s sobre outras falécias informais comuns, mas que nao estao associadas a nenhum ¢ bi lugar, é porque queremos persuadit aqueles 5€ CO, ire que aqueles que jé aceita defender nao precisam d completamente nula, A estrutura bésica de principio a seguinte: ap. (2) Logo, P.* seja imediatamente percetivel que de um argumento falacioso, usa-s (2) Logo, as pessoas nt ser por interesse préP! Na premissa (1) i afirmado na conclusdo. pressupde-se a conclusae 4 _belecer, dado que 2 Pl expressam a mesma id bém se designa 2 Dede epilne geen VO P30, 0 femapreme Titi anbém ode ee, 2 tw, deal woe: (Sera esti 5 tis contra wa (ver noha onterer). ‘duas possibitidades ns : consideram 8pet a realidade existe tives, masna MT estgo.aser temporal oe postales que no estao a se" A estrutura subj ou das. ; devidamente considera vt tivo 6 €aseguite: le ‘A estrutura comum de : idéntica & do silogismo disjuntivo: (Pug? (2) Na0-P. (8) Loao, Por exemplo: {0) Ov estas comigo, ou estas contra mim (2]Nao estas comigo. {2)Logo, estés contra mim. Repara que, tal como acontecia com a Petigao de principio, trata-se de um argu- ‘mento valido,o que significa que, uma vez ‘mais, problema nao esta na forma ou es- trutura l6gica do argumento, mas sim no ‘Seu contetdo (daftratar-se de uma faldcia Informal) usa fee No case particular desta falécia,opro- blema é que a premis: $40 é falsa, s@comadisjun- No exemplo apresentado é ber que a pessoa visada pode nao estara favor nem contra e, port : O) écaramentefateg, ?*Pemissa facil perce hominem wna fatacia ad Rominem, ou de 3 pessoa, procura-se mostrar que a erinadaproposicao €fasa ata jpacredibildade do seu autor. jssim, podemas captar a estrutura een a este tipo de argumento Con- (0) xiz que P. (2) Mas x6 y = uma qualquer caracteristica negativa que visa descredibilizar x) {2)Logo, N&o-P. Por exemplo: {0 Einstein diz que os étomos existe. {2) Mas Einstein era infiel & mulher. {2) Logo, éfalso que os dtomos. existem. Nesta faldcia procura mostrar-se que proposigdo “Os atomos existem” é fal- @atacando a credibilidade da pessoa que efende que ela é verdadeira. Contudo, 0s ca50s extraconjugais de Einstein néo em causa a sua credibilidade en- Ad populum Esta faldcia é parecida com a faldcia do apelo a autoridade, Mas, em vez de se apelar a uma autoridade especifica, no caso da faldcia ad populum (em portu- gués, “apelo ao povo") recorre-se a opi- nido popular, ou seja, a opiniao da maioria, para estabelecer a verdade de uma dada proposigao. Aestrutura desta faldcia ¢ a seguinte: (1) A maioria pensa que P. (2) Logo, P. Por exemplo: (1) A maioria pensa que ndo temos a obrigagao moral de combater a pobreza absoluta. (2) Logo, nao temos a obrigago moral de combater a pobreza absoluta. ‘Argumentos deste tipo so falaciosos porque o facto de alguma coisa ser ampla- mente praticada ou acreditada nao é uma prova convincente de que isso é verdadeiro ‘ude que deva ser feito. A maioria pode es- tar enganada, por nao ter conhecimentos suficientes sobre 0 assunto em questo, como de facto aconteceu intimeras vezes da histéria. Deste modo, para re- 11 Apelo aignorancia A faldcia do apelo @ ignorancia con siste em tentar provar que uma proposiGao 6 verdadeira porque ainda nao se provou que é falsa, ou que ¢ falsa porque ainda nao se provou que é verdadeira, Aestrutura desta falacia é: (1) Até hoje ninguém provou que P. (2) Logo, Nao-P. ou (1) Até hoje ninguém provou que Nao-P. (2) Logo, P. Por exemplo: (1) Até hoje ninguém conseguiu provar que existe vida extraterrestre inteligente. (2) Logo, nao existe vida extraterrestre inteligente, Este tipo de argumento é falacioso, pois © facto de no se conseguir determinar o valor de verdade de uma dada proposigéo no é suficiente para que possamos coneluir que tal proposigao seja falsa. A auséncia de provas pode dever-se & nossa falta de capa- cidade e no & falsidade da proposiggo, Por exemplo, no caso apresentado, a auséncia de provas da existéncia de vida extraterres- tre inteligente pode dever-se & falta de tec- nnologia para viajar ou comunicar, em tempo Util, com galaxias distantes, Para mostrar que este tipo de argumento fatha, temos di Se atate Refutagao: Mostrar que a auséncia provas pode dever-se & nossa falt capacidade e nao & falsidade Espantalho (ou boneco de Palha} A falacia do espantatn. de patha) consiste em tentar se refutou uma determinada gumento) atacando uma verss enfraquecida da mesma (ou do, Ba A estrutura desta faldcia 6a (1) Pcaracteriza-se por defender 9 (Q= verséio distorcida eenfraq ri (2) Nao-Q. at Gy (3) Logo, Nao-P, oe libro | oe. | Por exemplo: Re (1)A l6gica proposicional defende que 0 argumentos validos levam seme aconclusées verdadeiras, (2) Mas isso é claramente falso (3) Logo, a légica proposicional éune teoria errada, scat es Com este argumento pretende dete se que a légica proposicional é ume errada, Porém, na premissa (1) dstoe! légica proposicional, ou faz-se um eso comes pois ndo é verdade: que esate? de que todos 0s argumentos valdes|F conclusdes verdadeires. Esta limita fender que os argumentos validos a premissas verdadeiras levam @ © verdadeiras. Mas também hd ara dos com premissas falsas ©" garante que a sua conclusdo Sel° 0 problema destes argume’ tham o alvo, pois limitam-se 4 needevee ga derrapagem, também co- Fi como bola de neve, ou declive escor- ese seminada proposigao conduz a uma re eimgticagaes com um desfecho ina- eee quando, na realidade, ou um dos eet sa cada de implicagdes & fals0, ou = ro seu todo é altamente improvével. sstes argumentos pretendem mostrar us 2 abremos as portas & aceltagéo de tyra dada proposi¢go, nao conseguiremos gear de aceltar coisas completamente dis- partadas, Tal como acontece quando come- amos a derrapar e no somos capazes de garar quando for necessario. Assim, a estrutura desta faldcia asseme- hese destrutura do silogismo hipotético: (Se, entao Q. (2)Se Q,entdo R, {3) Logo, se P, ento R. Por exemplo: (1) Se tirar negativa no préximo teste, tenho mé nota no final do ano. (2) Se tiver mé nota no final do ano, nunea conseguirei arranjar um emprego. (3) Logo, se tirar negativa no préximo teste, nunca conseguirel arranjar um emprego. Estamos perante uma faldcia da derrapa- gem, uma vez que as premissas sustentam relagdes causais muito duvidosas. Ou seja, do facto de um aluno tirar negativa num tes- te no se segue que ter negativa no final do periodo e ainda que o aluno em questo te- nha negativa a uma disciplina no final de um period, isso nao implica que este nunca con- seguird arranjar um emprego. Para rejeitar estes argumentos devemos: Refutagdo: Mostrar que uma das impli- "cages em que se baseia o argumento falsa, ou que a sequéncia de implicagoes “no seu todo é altamente improvavel. ieseog (MAS TENHO. AUTORIDADE PARA REJEITAR COISAS. (NAO TENHO AUTORIDADE PARA APROVAR NADA Estrutura pressupoe-se nas premissas (1) P. aquilo que se quer ver _(2) Logo, P, provado na conclusio. Falso dilema: consideram-se apenas duas possibilidades (1) Pou Q. ou alternativas, quandona (2) Nao-P. realidade existem outras (3) Logo, Q possibilidades, (W)As pessoas sao todas egoistas, (2)Logo, as pessoas nunca agem, sem ser por interesse préprio, (1) Ouestés comigo, ou estas contra mim, (2) Nao estas comigo, (3) Logo, ests contra mim, Falsa relacdo causal: (1) x ocorreu depois de confunde-seumamera sucesso temporal com uma _(2)Logo, x ocorreu por relagéo causal. causa de y. {1) No tiltimo jogo, usei as metas amarelas e marquei goto, (2) Logo, marquei gato porque estava a usar as meias amarelas. (V) xdiz que P. Ad hominem: procura-se (2)Mas xéy (y= uma Mostrar que uma proposigo qualquer caracteristica € falsa atacando a negative que visa credibilidade do seu autor. (1) Einstein diz que os atomos existem, (2) Mas Einstein era infiel & mulher. (3) Logo, ¢ falso que os dtomos existem, Ad populum: recorre-se @ opinigo popular, ou seja, (1) A maioria pensa que @ opinigo da maioria, para. estabelecer a verdade de uma (2) Logo, P. roposicao, (0) Amaioria pensa que nao temos a obrigacao moral de combater a pobreza absoluta, (2) Logo, nao temos a obrigagao moral de combater a pobreza absoluta, aot Mostar quant pode ser igor Apelo a ignoréncia: tenta-se Provar que uma proposigao _ (1) Até hoje ninguém é verdadeira porque ainda _provou que P. Go se provou que ¢ falsa, ou (2) Logo, Nao-P. vice-versa. Espantalho (ou boneco de (1) Pcaracteriza-se patha): tenta-se mostrar Por defender Q(Q= que se refutou uma teoria _versao distorcida e (ouargumento) atacando —_—enfraquecida de P), uma versao distorcidae (2) Nao-0. enfraquecida {8} L090, Nao-P, Derrapagem(oubsla (1) Se P,entao Q Sa denen ‘com base ni implicagées pouco plausivel. | (3)Leg0,seP, entaoR, _QDAté hoje ninguém conseguiu | Provar que existe extraterrestres, _ (2) Logo, os extraterrestres no | existem, |W At6sica defende que os argumentos vs /agora_pensa evisko 1 lentfica a fatéca informal cometida em cada um dos exemplos que se seguem, +, OPresidente da Repiblica diz que ndo ha nada de errado na atuagao do Governo. Mas o Presidente é um populista. Logo, é falso que no hé nada de errado na atuagao do Governo. b, Aliberdade é importante, porque sem ela as pessoas no seriam livres. «. Amaioria das pessoas no se preocupa com o ambiente. Por isso, também néo vejo razSes para me preocupar. 4, Se adotarmos preocupagées ambientalistas, iremos restringir as nossas agdes para salvaguardar as gerages futuras. Se comegarmos a restringir as nossas ‘ages para salvaguardar as geragies futuras, acabaremos por ndo viver condig- namente as nossas vidas em prol de pessoas que podem nunca chegar a exis- tir. Logo, se adotarmos preocupagSes ambientalistas, acabaremos por nao viver condignamente as nossas vidas em prol de pessoas que podem nunca chegar a exist, e. 0 José é um bom aluno ou serd sempre um fracassado ao longo da sua vida, Mas 0 José no é um bom aluno. Portanto, o José sera sempre um fracassado a0 longo da vida. £. Quem defende a despenalizagao do aborto quer que este seja utilizado como ; método contracetivo. Mas isso é inaceitavel, porque implica que os custos da irresponsabilidade de uns sejam pagos pelos contribuintes, Logo, nao devemos aceitar a despenalizagao do aborto. & E Obvio que Deus nao existe, Afinal de contas, até hoje ninguém provou que ele existe. | __ }. Desde que a Europa comecou a receber refugiados houve um agravamento da crise econémica, Logo, os refugiados sdo a causa desse agravamento. *omo_pensar_tudo_isto? in 4 iene Capitulo ficdmos perplexos estava @ assumir logo & partida aquilo que Poss, "©at80 apresentada pelo bébedo _pretendia defender. Dissemos ainda que este Ee seqy,"Portamento, Percebemos que erro argumentativo correspondia a uma falé- . "a Por justificar 0 facto de beber cia comum chamada “petico de principio” "0 prépri nia 332 man oo a be de beber, Também ___ Etu? 0 que pensas de tudo isto? Des- 40 cob Ro tbeda ng "aumentar desta ma- _eabriste como evitar alguns argumentos Meer ng © estava verdadeiramente _falaciosos? Porqué? Pensa em exem- 2 raz30 para beber, porque pls. auladigital 25 Podeast V 0s trés principais tipos de argumentos nao- -dedutivos s4o: os argumentos indutivos, os argumentos por analogia e os argumentos de autoridade, VV Os argumentos indutivos baseiam-se num determinado ndimero de casos conhecidos e retiram uma conclusao que inclui casos desco- nhecidos. as V Osargumentos indutivos est80 nates sas generalizagdes e das "05° V Num argumento indutivo POF ae : ad extraimos uma concluséo 9°72 a) 0 ‘sos de que nao tivemos. exnerleny age um conjunto de premiss@s oe ae casos de que jé tivemos exPe"™ into indutwo por previsle bases ium conjunto de premissas referentes 7 eontecimentos ODSEFVIGOS NO PK yr dere urna concusdo acerca de ue aque seul pra nio cometer a faliicia da generatizacto weciptada, devem basear-se num ndmero vr pcatno de casos @ no pode haver con ‘rexemplos conhecidos. para no cometer a faldcia da anostra niio- cepresentativa, devern DASeer-S@ GM CAScxs ue vegresentem a diversidade de caracte- speas do Universe em CAUSA. + Para ndo cometer a fatécie da cmissiio de sados, ndo podem ignorar nem omitir infor magio relevante, 0s arguments por analogia baseiam-se em senetnangas conheeidas entre dois elementos ws conclu que estes também devem ser s@- meinantes em retagdo 8 outros aspetos. \/ Para nao cometer a faldcia da false enalogia, os srqumentos por analogia devem os sequintes critérios: + Cevern basear-se Num mumens t Alden dary tates inforrnaa aesociadan 9 exten trés tipos de argumentos western ainda outras fatéctas informais comune, corne por esernpler * Patigto de principies ocorre quando se pres- Supde Nas prarnadas aquile que se quer ver provado na conctusdo. + Falso dilemma: ocorre quando numa das pre- imrsaas s@ considerae apenas duas possibr lictades ov alternatives, quando na reatidade existe outras possbilidades que nao esto 1. Lé com atengao o argumento que se segue. De uma lata com 1000 feijées, retirémos aleatoriamente uma ar brancos e 50 feljées pretos. Logo, os feijées brancos e os felj igual numero dentro da lata. O argumento apresentado é... A. dedutivo. B. indutivo. . por anatogia, D. de autoridade, 2. L8 com atengao o argumento que se segue. Tal como os bombeiros, as hospedeiras usam fard Logo, as hospedeiras também apagam fogos. O argumento apresentado comete a seguinte AA. falso dilema, B. falsa relagao causal. G. falsa analogia. Dy peticao de principio. 3. Lé com atenedo o argumento que se segui O trovao ocorre sempre depois do relampago, ago. autadigitat ‘Testeinterativo! AA. falso ditema, B, falsa relacdo causal, © falsa analogia, D. petigdio de principio. 5 com atengo 0 argumento que se segue, ale se abrir uma exceed para 0 aluno que faltou ao teste carr, terei de abrir uma exceedo para todos. Se abrir u de naver regras. Por isso, se abrisse uma excecao par porque teve um acidente de carro, deixaria de haver regras, Porque teve um acidente de erqumento apresentado comete a seguinte falécia: 1. espantalho. 3. ad populum. ¢. od hominem. D, derrapagem. 5, LE com atengo 0 argument que se seque. A filosofia tenta responder a problemas cientificos apenas pelo pensamento, Mas isso é impossivel. Por isso, a filosofia é inutil, O argumento apresentado comete a sequinte faldcia: A. espantalho. 8, od populum. © ad hominem. D. derrapagem, ge 6.Lé com ateneo o argumento que se sealer ees z i sities PE een Ou todas as obras de arte so belas, ou nenhuma obra de arte é bela. Ora, é clara- mente falso que nenhuma obra de arte é bela, Logo, todas as obras de arte sao belas, Ozrgumento apresentado com: Juinte ks A falsodilema, = 8. Lé com atengao 0 argumento que se Segue: « de pacote é perigoso para a sade, mas nig uranga Seja perigoso para a satid, Comer batatas fritas ainda que nao usar cinto de seg! devia ser obrigatorio- Co argumento apresentado comete 2 seguinte falécia: A. falso dilema. B, falsa relagao causal. C. falsa anatogia. D. petigao de principio. 9, Le com atengdo 0 argumento que se segue: Cceristanismo, ojudafsmo e oistamismo dizem que Deus existe. Logo, oc O.argumento apresentado comete a seguintefaléicia: |A, apelo & autoridade. B, falsa relagao causal. C. falsa analogia. D. apelo A ignoréncia. . 10. Lé com atengao 0 argumento que se segue. ‘até hoje ainda ndo se provou que as vacinas nao provocam autism, Logo provocam autismo. Oargumento apresentado comete a seguinte faldcia: AA. apelo a autoridade, B, falsa relacdo causal. . false analogia. D. apelo 8 ignoréncia. 2. Um argumento indutivo forte ode ter issas ver uo pode ter as premissas verdad : a: 3) Anreser es am exerpla de urate eae ‘mau argumento, 4. Seré que em filosofia existem bons arat {Ao atravessar um campo, suponhamos que tropeco numa pedra e me perpunt ‘ono foi ela ali parar. Poderiatalve2 responder que, tanto quanto me é eade cabo apedra sempre esteve naquele local. Nao seria muito cil, talvez, mostrar o aes desta resposta. Mas suponha-se que eu tinha encontrado um teldgio no chao e que me instavam a responder & questo de saber como apareceu o relégio naquele ig Neste caso, dificilmente consideraria a hipstese de dar a resposta anterior ~ aA tanto quanto me era dado a saber, o relégio sempre ali estivera. No entanto, jorge nfo pode esta resposta ser apropriada ao teldgi¢ptal como 0 é no caso fi eas [..] Por esta e 86 esta raziio: quando inspecionamos o rel6gio, vemos que as suas diversas partes estfo organizadas e associadas com um propésito (0 que nfo poderia acontecer no caso da peda); por exemplo, vemos que as suas diversas partes estio configuradas ¢ ajustadas de modo a produzir movimento e que esse movimento estide tl forma regulado que assinala as horas do dia; e vemos que se as suas diver- sas partes estivessem configuradas de forma diferente, tivessem outro tamanho ou estivessem colocadas de forma diferente ou segundo outra ordem qualquer, entio a maquina nao originaria qualquer movimento [...]. ‘Ao observar este mecanismo [...], pensamos que a inferéncia € inevitavel: 0 relégio teve de ter um criador; teve de existir, num ou noutro momento, e num ou noutro lugar, um ou mais artifices que 0 construiram com o propésito que vemos que lhe éapropriado [...]. Todos os indicios de invengao, toda a manifestagao de designio, que existiam no relégio existem nas obras da natureza — com a diferenga de, no caso da natureza, serem mais e maiores, num grau que ultrapassa todo o célculo. Quero eu dizer que co engenho da natureza ultrapassa o engenho da arte em complexidade, subtileza e estranheza do mecanismo; e ultrapassa-o ainda mais, se isso é possivel, em termos de niimero e diversidade; contudo, em muitissimos casos, nao é menos evidente- mente mecénico, menos engenhoso, menos apropriado ao seu fim ou apropriado 4 sua tarefa do que as mais perfeitas produgdes do engenho humano. ‘Willan Paley "Teologia Natural” in Testor eProlemas de Fuasefa, de Aires Almeida e Desidétio Murcho (org), (2006) Lishos:Plitano Editor [e. orignal 1809] \M_ Que tipo de argumento ndo-dedutivo esté desorito neste texto? Justifica. 12 Representa canonicamente (com duas premissas e uma conelusao) 0 argumento néo-dedutivo presente neste texto. 13 Oargumento néo-dedutivo descrito neste texto é forte ou fraco? Porqué?

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