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MÓDULO 1

“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz
respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos
chamou pela sua glória e virtude.” - 2 Pedro 1:3
26 A 30 DE JULHO DE 2021 | Hotel Majestic - Águas de Lindóia - SP

Copyright © 2021 por Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos & Faith Ministries

A presente tradução foi feita com a permissão da Faith Ministries para a ABCB – Associação
Brasileira de Conselheiros Bíblicos.

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por ABCB - Associação Brasileira de Conselheiros
Bíblicos.

Proibida a reprodução deste material por quaisquer meios, sem a permissão escrita da ABCB, salvo
em breves citações, com indicações da fonte.

Os slides das palestras são de uso exclusivo da ABCB. Os palestrantes não estão autorizados de
disponibilizá-los. Os associados podem receber os slides em versão PDF para uso ministerial.

Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos Faith Ministries


www.abcb.org.br • @abcbbrasil www.faithlafayette.org
SOBRE A ABCB

A ABCB (Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos) é uma sociedade religiosa sem fins lucrativos que tem como
propósito: encorajar, reconhecer, padronizar o aconselhamento bíblico feito por pastores, missionários e leigos
evangélicos que estão comprometidos com a suficiência e eficiência das Sagradas Escrituras, como única autorida-
de de fé e prática.

OBJETIVOS DA ABCB

ESTABELECER PADRÕES
1
para treinamento e preparação prática de conselheiros.

PROVIDENCIAR CREDENCIAMENTO
2
para membros, pastores e leigos engajados na prática do aconselhamento bíblico.

PROVIDENCIAR RECONHECIMENTO
3
oficial para centros de aconselhamento pastoral.

DESENVOLVER RELACIONAMENTOS
4 construtivos com escolas teológicas e outras instituições educacionais de modo a promover
treinamento de conselheiros bíblicos.

PROMOVER PESQUISAS
5
sobre os princípios bíblicos de aconselhamento bíblico e suas aplicações preventivas na vida

MINISTÉRIO DA ABCB

Servir as Igrejas Brasileiras com o fim de ajudá-las a cumprir a Grande Comissão do Nosso Senhor Jesus Cristo (Mat.
28: 18 - 20), por treinar e preparar os pastores, missionários e leigos evangélicos a enfrentar, lidar e tratar vitoriosa-
mente todas as circunstâncias da vida de maneira bíblica, ajudando as pessoas que precisam de aconselhamento
viverem uma vida vitoriosa com mudanças permanentes (Ef. 4: 11-16).

O ALVO DA ABCB

É oferecer cursos, treinamentos e materiais que equiparão os ASSOCIADOS desenvolverem um discipulado em


profundidade a todos aqueles que procuram por soluções dos seus problemas, levando-os a se conformar com a
imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Rom. 8:28-29).

2
CURSOS MINISTRADOS

CURSO DE TREINAMENTO – Mais abrangente que o Curso de Autoconfrontação, o CURSO DE TREINAMENTO BÍBLICO,
amplia o assunto já abordado no Autoconfrontação e capacita o aluno a ser um treinador em Aconselhamento/
Discipulado. O Curso é ministrado nos seguintes níveis: Nível 1 – Introdução ao Aconselhamento Bíblico | Nível 2 –
Casamento e Família | Nível 3 – Casos Difíceis.

CURSO DE AUTOCONFRONTAÇÃO – Apresenta princípios bíblicos essenciais que ensinam a encarar, lidar e
suportar os problemas da vida vitoriosamente, provendo mudanças bíblicas permanentes. Este curso é fornecido
em módulos intensivo para uma semana e Extensivo (seis meses).

TREINAMENTO PARA INSTRUTORES DO CURSO DE AUTOCONFRONTAÇÃO - Neste curso o aluno é preparado


para lecionar o curso de Autoconfrontação usando o guia que contêm diretrizes e ilustrações para cada uma das
vinte e quatro lições.

CURSO II DE AUTOCONFRONTAÇÃO - O aluno aprende a planejar as sessões de aconselhamento e é preparado


para explicar e aplicar os princípios bíblicos que ajudam os aconselhados vencerem seus problemas de uma maneira
efetiva e permanente.

TREINAMENTO EM ACONSELHAMENTO BÍBLICO – Módulos que preparam os participantes a conhecerem os


fundamentos básicos de Aconselhamento Bíblico; coletar dados, discernir problemas, ganhar envolvimento, atribuir
tarefas e módulos avançados que capacitam desenvolver sessões de aconselhamentos. Este curso é ministrado por
Professores que aconselham biblicamente por muitos anos, em parceria com a Faith Ministries em Lafayette, IN –
EUA. Igreja envolvida com este ministério há mais de 40 anos. São ministrados quatro módulos.

Estes cursos têm sido de grande utilidade para as Igrejas, pois, fornecem princípios bíblicos para os seus crentes
estruturarem suas vidas a fim de terem mudanças bíblicas permanentes ajudando os outros a crescerem em justiça.

SEJA UM COLABORADOR

Três maneiras que você pode contribuir com o ministério da ABCB:

1 PROMOVA CURSOS EM SUA IGREJA

2 CONTRIBUA OFERTANDO

3 ASSOCIE-SE À ABCB
www.abcb.org.br/associe-se

3
PROGRAMAÇÃO
MÓDULO 1 - SALÃO ESMERALDA

SEGUNDA-FEIRA, 26 DE JULHO
HORÁRIO SESSÃO TÓPICOS PROFESSOR
19:00-19:30 ABERTURA - SALÃO PENTÁGONO
19:30-20:50 1 Características de um Excelente Aconselhamento - SALÃO PENTÁGONO Randy Patten
20:50-22:10 2 Por que Aconselhar? Fernando Sousa

TERÇA-FEIRA, 27 DE JULHO
HORÁRIO SESSÃO TÓPICOS PROFESSOR
8:00-9:20 3 O Que Faz o Aconselhamento Ser Bíblico Alexandre Mendes
9:20-10:40 4 Elementos Chaves 1 Flávio Ezaledo
10:40-11:10 INTERVALO
11:10-12:30 5 Elementos Chaves 2 Flávio Ezaledo
19:00-19:30 ANÚNCIOS
19:30-20:50 6 O Alvo e Qualificações do Conselheiro Paulo H. Tavares
20:50-22:10 7 Entendendo o Coração Bill Moore

QUARTA-FEIRA, 28 DE JULHO
HORÁRIO SESSÃO TÓPICOS PROFESSOR
8:00-9:20 8 Organizando Dados Alexandre Mendes
9:20-10:40 9 Questões Envolvidas nas Filosofias de Aconselhamento Paulo H. Tavares
10:40-11:10 INTERVALO
11:10-12:30 10 História da ABCB e do Aconselhamento no Brasil - SALÃO PENTÁGONO Equipe e Bill Moore
19:00-19:30 ANÚNCIOS
19:30-20:50 11 O Papel do Marido Fernando Sousa
20:50-22:10 12 O Papel da Esposa Fernando Sousa

QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO
HORÁRIO SESSÃO TÓPICOS PROFESSOR
8:00-9:20 13 Criação de Filhos Fernando Sousa
9:20-10:40 14 Base do casamento e os Princípios para o sexo Paulo H. Tavares
10:40-11:10 INTERVALO
11:10-12:30 15 Regras de Comunicação Flávio Ezaledo
19:00-19:30 ANÚNCIOS
19:30-20:50 16 A Doutrina da Santificação Progressiva Bill Moore
20:50-22:10 17 Provações e Sofrimentos Alexandre Mendes

SEXTA-FEIRA, 30 DE JULHO
HORÁRIO SESSÃO TÓPICOS PROFESSOR
8:00-9:20 18 Vencendo a Preocupação Pecaminosa e o Medo Paulo H. Tavares
9:20-10:40 19 Aconselhando Aqueles que Sofrem de Depressão Flávio Ezaledo
10:40-11:00 INTERVALO
11:00-12:30 20 Os Princípios Fundamentais do Aconselhamento Bíblico - SALÃO PENTÁGONO Bill Moore

4
PRELETORES

RANDY PATTEN PR. ALEXANDRE MENDES


Randy liderou a ACBC por 16 anos como diretor Também conhecido como “Sacha”, é um dos
executivo enquanto a organização era conhecida pastores da Igreja Batista Maranata em São
como National Association of Nouthetic José dos Campos, SP, diretor do seminário
Counselors (NANC). Serviu como pastor senior teológico e ministerial FOCO e professor visitante
por doze anos, seguido de doze anos servindo em seminários, instituições de treinamento e
como pastor de pastores e prestando consultoria conferências nas áreas relacionadas à juventude,
para igrejas. Foi treinador e conselheiro na Faith aconselhamento bíblico e ministério pastoral.
Biblical Counseling Ministries em Lafayette-IN Sacha é bacharel em economia pela USP,
por vinte e quatro anos. Randy e Cindy estão bacharel em teologia com ênfase em ministério
casados por 44 anos, com 2 filhos adultos já pastoral pelo Seminário Bíblico Palavra da
casados, 6 netos e há muito tempo membros Vida, mestre em Aconselhamento Bíblico – M.A.
da College Park Church em Indianapolis- – pelo The Master’s College (Santa Clarita, CA,
IN. Ele é membro fundador da BCC (Biblical EUA), mestre em divindade – M. Div. – pelo Faith
Counseling Coalition) e um contribuidor dos Bible Seminary (Lafayette, IN, EUA) e doutor em
três livros publicados pela organização. Randy ministério com ênfase em exposição bíblica – D.
e Cindy recentemente lançaram o TEAM Focus Min. – pelo Southeastern Baptist Theological
Ministries, uma organização de treinamento em Seminary (Wake Forest, NC, EUA). É co-autor
discipulado. dos livros “O namoro e o noivado que Deus
sempre quis” (2013) e “Perguntas e respostas
sobre o namoro e noivado que Deus sempre
DR. BILL MOORE quis” (2015), ambos pela editora Hagnos. Sacha
atua como diretor para visão e expansão da
Formado em linguística e comunicação Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos
transcultural pela Missão Novas Tribos. Bacharel (ABCB) e membro do conselho diretor da Biblical
em Estudos Bíblicos. Mestre em Aconselhamento, Counseling Coalition (BCC). É casado com a Ana
em Ministério e em Divindade pelo Luther Rice desde junho de 2007 e pai do Pedro, Tito e Marina
Seminary. Doutor em Ministério pelo Luther Helena
Rice Seminary. Certificado pela NANC (National
Association of Nouthetic Counselors) e da BCF
(Biblical Counseling Foundation).
PR. PAULO HENRIQUE TAVARES
Pastor no Templo Batista Bíblico de São José dos
PR. FLAVIO EZALEDO Campos; Bacharel em Teologia pastoral pelo SBE
(Guarulhos-SP); Bacharel em Teologia pela FTBP
Presidente da ABCB, Pastor e conselheiro bíblico (Curitiba-PR); Bacharel em Filosofia pela UNG
da Igreja Batista da Fé em São José dos Campos – (Guarulhos-SP); Licenciado em Sociologia pela
SP. Mestre em Teologia e Exposição Bíblica, com Polis das Artes; Mestre em Teologia do Antigo
ênfase no Antigo Testamento, pelo Seminário Testamento pelo SEBARSP (São Paulo); Pós-
Bíblico Palavra da Vida, cursando Mestrado graduado em Filosofia da Educação pela UBC
em Aconselhamento Bíblico no CETEVAP. (Mogi das Cruzes); Pós-graduado em filosofia e
Reitor e Professor de Teologia Bíblica do Antigo teoria social pela AVM (São Paulo); Pós-graduado
Testamento, Hebraico e Exegese do Hebraico em Aconselhamento Bíblico pela FBMG (Belo
no Centro de Estudo Teológico do Vale do Horizonte); Pós-graduado em Neurociências
Paraíba (Cetevap). Certificado pela BCF (Biblical pela Faculdade Unyleya (Brasília); Mestrando
Counseling Foundation). Casado com Ingrid - em Aconselhamento Bíblico pelo CETEVAP (São
3 Filhos: Thifani (casada com André), Nathan e José dos Campos); Doutorando em Filosofia e
Livian (casada com Thomás) e avô do Tito e do Linguística pela UNR (ARG). Membro do conselho
Levi. diretor da ABCB. Casado com Aline Tavares, pai
de Arthur, Thales e Glenda.

PR. FERNANDO F. DE SOUSA PR. PATRICK MCCLURE


TRADUTOR
Casado com Miriam, com quem tem dois filhos:
Fernanda e Davi. Membro fundador, Diretor Formado em Bacharel em Estudos Pastorais e M.
Educacional, conselheiro e palestrante da ABCB. Div. pelo Baptist Bible College and Graduate
Pastor da Igreja Batista de Cachoeirinha - School, Springfield, Missouri, Bacharel em
Manaus - AM. Mestre em Psicologia Educacional, Teologia pela FATERJ. Professor no CETEVAP. Ele
Especialista em Psicopedagogia e Psicologia e sua esposa, Ann Janel, se casaram em 2000, e
Pastoral. Bacharel em Teologia e Licenciado em têm quatro filhos.
Pedagogia e Filosofia.
5
TÍTULOS ABCB

LANÇAMENTO - O MARIDO EXEMPLAR


STUART SCOT T
Deus instituiu o casamento entre um homem e uma mulher para o companheirismo,
a procriação e para que o homem tivesse uma auxiliadora idônea. No entanto, Deus
diz muito mais a respeito de homens amarem suas esposas do que diz acerca de
esposas sendo submissas a seus maridos. Ele criou o casamento para ser o retrato do
relacionamento entre Cristo e a Igreja. Cristo foi disposto e a sacrificar Sua vida pela
Igreja e Deus não espera menos dos maridos de hoje.

O propósito Essencial de O Marido Exemplar é direcionar maridos, de forma


intencional e duradoura, à semelhança de Cristo para a glória de Deus. Foi escrito
para ser o livro companheiro de A Esposa Excelente de Martha Peace. Aqueles casais
que se comprometem aos princípios bíblicos apresentados nesses livros encontrarão
uma unidade no casamento que dará glória a Deus e trará a Sua benção.

Autoconfrontação O Coração do Vício


J. C. BROGER. BCF SHAW, Mark E. PEREGRINO

Autoestima Conselheiro Capaz


ADAMS, Jay. NUTRA. ADAMS, Jay. EDITORA FIEL

6
O Evangelho e as Manual do
doenças da mente conselheiro cristão
LAMBERT, Heath. PEREGRINO ADAMS, Jay. EDITORA FIEL

Quem? Eu? Deus,


o Senhor está
Finalmente, livre! falando comigo?
LAMBERT, Heath. PEREGRINO MOORE, William. PEREGRINO

Do orgulho à
Intervenção divina humildade
SHAW, Mark E. PEREGRINO SCOTT, Stuart. EDITORA FIEL

Aponte a câmera do celular para o QR


Code ao lado e acesse nossos recursos
úteis em português :
www.abcb.org.br/recursos-portugues

7
INSCRIÇÃO
1 A 5 DE AGOSTO DE 2022

Efetue sua inscrição através do site:


www.abcb.org.br/conferencia

• A ABCB NÃO ADMINISTRA AS RESERVAS JUNTO AOS HOTÉIS.


• A hospedagem deve ser reservada diretamente no hotel de sua escolha.
• Crianças acima de 11 anos pagam como adultos.
• Não é permitida a permanência de crianças menores de 12 anos, incluindo bebês, nos salões das conferências.
Todavia, a ABCB providencia a cada ano bons professores que cuidam das crianças de 3 a 11 anos e de adolescentes
de 12 a 17 anos. O cuidado de crianças de 0-2 anos e 11 meses é de responsabilidade dos pais, fora dos salões das
conferências. Não faremos exceções.

TAXAS DE INSCRIÇÃO

A inscrição só é efetivada com o pagamento da taxa de inscrição. Confira o valor das taxas na tabela abaixo.

DE 26 A 30/07 DE 2021 ATÉ 31/12/21 ATÉ 31/05/22 A PARTIR 01/06/22

Inscrição R$ 280 R$ 315 R$ 330 R$ 350


(por pessoa)

ABCB Kids R$ 215 R$ 225 R$ 235 R$ 250


(3 a 11 anos)

utilize o cupom*: ABCB22

parceria com

* Cupom somente para uso de participantes da 13ª Conferência de Treinamento, sendo vedada a sua transferência para terceiros.
Válido somente para o período de 26 de Julho de 2021 até às 23h59 do dia 30 de Julho de 2021.

CANCELAMENTO

Em caso de desistência devolvemos as seguintes porcentagens dos valores de inscrições:

1. De agosto a setembro de 2021 = 75%


2. De outubro de 2021 a fevereiro de 2022 = 50%
3. De março a maio de 2022 = 25%
4. A partir de junho de 2022 não haverá devolução.

No caso de problemas médicos, o recurso será avaliado mediante atestado médico. A devolução com descontos adminis-
trativos será efetuada até 30 dias após a conferência.

8
HOSPEDAGEM
1 A 5 DE AGOSTO DE 2022

As palestras acontecem no espaço de Eventos do Hotel Majestic, porém, também temos parceria com os hotéis Grande Hotel
Glória e Hotel Recanto Bela Vista.

A ABCB não administra as reservas junto aos hotéis. Cada participante é responsável por sua reserva no hotel de sua preferência.
Os valores oferecidos abaixo são exclusivos para a conferência da ABCB. Informamos que no caso de lotação nesses hotéis, serão
oferecidos outros hotéis na cidade tais como Freddy e Panorama entre outros. Os valores são por pessoa.

O transporte até Águas de Lindóia fica a cargo do congressista, não trabalhamos com traslados do aeroporto/rodoviária até os
hotéis.

ESTADIA COMPLETA / 4 DIAS: HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

VALORES HOTÉIS
(VALOR POR PESSOA)

MAJESTIC GLÓRIA BELA VISTA MASTER BELA VISTA LUXO

Individual R$ 1.860 R$ 1.860 R$ 1.540 R$ 1.380


Duplo R$ 1.160 R$ 1.160 R$ 960 R$ 860
Triplo R$ 1.060 R$ 1.060 R$ 880 R$ 800
Quádruplo R$ 1.020 - R$ 840 R$ 760
CRIANÇAS

7 a 11 anos R$ 700 R$ 700 R$ 580 R$ 520


3 a 6 anos R$ 460 R$ 460 R$ 380 R$ 340
0 a 2 anos cortesia

CONTATO HOTÉIS

HOTEL MAJESTIC GRANDE HOTEL GLÓRIA HOTEL RECANTO BELA VISTA


Praça Dr. Vicente Rizzo, 160 Rua Pernanbuco, 512 Rua Minas Gerais, 384
Águas de Lindóia – SP Águas de Lindóia – SP Águas de Lindóia – SP
(11) 3672 2955 (19) 3824 8484 (19) 3824 1102 | (19) 3824 1454
contato@hotelmajestic.com.br info@grandehotelgloria.com.br contato@hotelrecantobelavista.com.br
www.hotelmajestic.com.br www.grandehotelgloria.com.br www.hotelrecantobelavista.com.br

9
CARACTERÍSTICAS DO EXCELENTE
ACONSELHAMENTO BÍBLICO

Randy Patten
Tradução Geber Coelho

Como você saberia se é um excelente conselheiro bíblico? Em que áreas você concentraria
seus esforços se quisesse melhorar suas habilidades de aconselhamento?

Colossenses 1: 28-29 identifica quatro áreas críticas no ministério da Palavra. Elas


fornecem um esboço útil para avaliar o ministério de aconselhamento de alguém. A
habilidade nessas quatro áreas o levaria a se tornar um excelente conselheiro bíblico.

Característica nº 1: Um Alvo Claramente Definido

1. Excelente aconselhamento bíblico tem o objetivo claramente definido e comunicado de


desenvolver uma maior com Cristo.

2. Perfeito / completo em Cristo significa e agir como Jesus Cristo faria


nas circunstâncias.

3. Principais manifestações de mais semelhante ao Senhor Jesus

A. O desejo de a Deus em primeiro lugar ((Jo. 4:34; Lc.


22:42; Gal. 1:10; 2 Cor. 5: 9, 10).

B. Usar as para resistir à tentação (Mt. 4: 1-11; Sal. 119: 9, 11).

C. Servindo aos outros (Mt. 20: 25-28; Fp 2: 3-4)

Característica nº 2: Procedimentos Estratégicos

1. Cristo

A. Como de nossos pecados (Jo. 3: 16-18, 36)

B. Como o transformador do coração (Marcos 7: 21-23; 1 Cor.


6: 9-11; 2 Cor. 5:17)

C. Como Aquele que é de ser seu Senhor e Mestre (Mateus 16:


24-25; 2 Coríntios 5: 9, 10)

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CARACTERÍSTICAS DO EXCELENTE ACONSELHAMENTO BÍBLICO 2

2. com sabedoria

A. Discernir o e o comportamento antibíblico

B. amorosamente com a pessoa sobre isso, usando as Escrituras

C. Faça isso para o da pessoa e para a glória de Deus

D. Algumas sugestões :

1) Discipline-se para pensar e falar na terminologia bíblica, tanto quanto possível


2) Mantenha o foco em agradar a Cristo obedecendo à Sua Palavra
3) Use perguntas que investiguem o coração

3. com sabedoria

A. Ensino a comunicar a verdade bíblica

B. Ensinar com exige que um conselheiro bíblico esteja


alerta para o seguinte:

1) A condição espiritual do aconselhado


2) Seleção cuidadosa de quais passagens ensinar
3) A Palavra é ministrada, não dispensada
4) Concentre-se em saber e fazer
5) Discernir o uso de recursos de leitura e áudio para reforçar o que foi ensinado

Característica nº 3: Esforço Diligente

1. Trabalho refere-se a até o ponto de fadiga e exaustão (2 Coríntios


6: 4-10)

2. Esforçar-se, como quem compete em um evento (Colossenses 2: 1)

3. Excelência em aconselhamento bíblico esforço concentrado

4. O esforço pode ser manifestado por:

A. Obtendo específico e extenso em aconselhamento bíblico

B. sistemática na literatura de aconselhamento bíblico

C. e manter um cronograma de aconselhamento

D. Enfrentar casos

E. Buscando certificação na Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos (www.


abcb.org.br)
CARACTERÍSTICAS DO EXCELENTE ACONSELHAMENTO BÍBLICO 3

Característica nº 4: Uma Dependência Humilde

1. A verdadeira de eficácia vem de “Seu poder / Sua operação” através de


nós

2. Excelentes conselheiros bíblicos nunca perdem de vista seu papel como simplesmente
um nas mãos de Deus (1 Coríntios 15:10)

3. Uma humilde dependência de para capacitação será manifestada por:

A. Orando por

B. Orando seus aconselhados

C. Orando seus aconselhados

4. Proteja-se contra o e a autoconfiança que podem vir com algum


sucesso no aconselhamento

Conclusão

1. Excelência no ministério privado da Palavra é definível e alcançável

2. Busque a excelência em seu ministério da Palavra para ferir as pessoas!


POR QUE ACONSELHAR?

I. Porque seres humanos sempre tiveram necessidade de cumprir seu

A. A do homem

1. Criado à Imagem de

Gênesis 1:26 “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme
a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos
céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que
rastejam pela terra.”

2. Criado para ser de Deus e Sua Palavra

Gênesis 2:16-17 “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim
comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás;
porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

B. A do homem

1. O Conselho de : Distorção da Palavra de Deus

Gênesis 3:1-5 “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que
o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis
de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim
podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus:
Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 Então, a serpente
disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que
dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e
do mal.”

2. A Resposta do : Rejeição do conselho de Deus

Gênesis 3:6 “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos
olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu
também ao marido, e ele comeu.”

Romanos 5:12-14 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no


mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
porque todos pecaram. 13 Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas
o pecado não é levado em conta quando não há lei. 14 Entretanto, reinou a morte
desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da
transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.”

ABCB & Faith Baptist Church © Todos os direitos reservados


por que aconselhar? 2

3. O resultado do : A necessidade do homem de aconselhamento


intensificou-se

Gênesis 3:8-19

C. O Desafio do Homem – 2 Timóteo 3

1. Seguirá os mestres da sua cultura?


a. Total (vv. 2-4).
1) Amantes
2) , amantes do dinheiro
3)
4) Ímpios,
5) Sem afeição natural –
6) (2 Ped. 2:14-19)
7) Inimigos do

b. Total (vv. 5-7)


c. Total (vv. 8,9)
d. Total (vv. 12,13)

2. Rejeitará ele a ?

2 Timóteo 3:16-17 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de
Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

a. Para
b. Para
c. Para
d. Para na justiça

II. Por causa do modo como enfatizou o ministério da


Palavra de Deus

A. Em cenários

1. Grupo

Atos 20:7-8 “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir
o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o
discurso até à meia-noite. 8 Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos
reunidos.”

2. Grupo

Atos 20:20 “… e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa”


por que aconselhar? 3

3.

Atos 20:31 “…por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um.”

Hebreus 10:24-25 “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras. 25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de
alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se
aproxima.”

B. Onde a Palavra de Deus é

1. Observe a ênfase sobre a bíblica em Atos 20

20:2 “…fortalecendo os discípulos com muitas exortações.”


20:7 “… e prolongou o discurso até à meia-noite.”
20:27 “... porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus.”

2. Observe a ênfase sobre a verdade bíblica no de Atos 20

20:32 “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem
poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. (ARA).”

a. A palavra da de Deus
b. Que tem poder para
c. Que tem poder para vos edificar e dar a entre todos os que são santificados.

C. Com várias

1. e confortar

1 Tessalonicenses 4:18 “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.”

Hebreus 3:13 “Pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que
se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.”

2.

Colossenses 1:28 “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a


todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito
em Cristo;”

3.

Romanos 15:14 “E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de
que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos
admoestardes uns aos outros.”

Colossenses 1:28 “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a


todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito
em Cristo.”
por que aconselhar? 4

4.

1 Tessalonicenses 5:11 “Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos


reciprocamente, como também estais fazendo.”

5.

João 11:19 “Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para as
consolar a respeito de seu irmão.”

6.

1 Tessalonicenses 5:14 “Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos,


consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.”

D. Onde a Palavra (Verbo) encarnada é nosso

III. Porque o ministério da Palavra é uma parte importante dos ministérios


de discipulado geral da igreja

A. Discipulado
B. Discipulado
C. Discipulado corretivo/
O QUE FAZ O ACONSELHAMENTO
BÍBLICO SER BÍBLICO?

Introdução

Por que este assunto é necessário?

1. Porque diferentes pessoas usam o termo “ ”


de várias maneiras.

2. Porque todos precisamos de precaução e ao adicionarmos ideias ao


nosso modelo de aconselhamento.

I. Quando reconhece a Bíblia como .

A. A pirâmide

Nivel 6
Teologia .
Como mudar e crescer

Nivel 5
Teologia .
Unifica “frutos” da teologia
bíblica para um todo útil

Nivel 4
Teologia .
Declarações Proposicionais, doutrina

Nivel 3

Tradução, vocabulário, gramática, formas, relações


estruturais, sintaxe (regras de linguagem)

Nivel 2

Método gramático-histórico

Nivel 1

Inspiração, inerrância, autoridade, suficiência

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o que faz o aconselhamento bíblico ser bíblico? 2

1. O nível seis sem os níveis 1-5 não é aconselhamento bíblico.

Nosso modelo de aconselhamento deve ser em teologia sã.

2. Os níveis 1-5 sem o nível seis são incompleto e ineficazes.

Nossa teologia deve ser de modo que ajude a transformar as


pessoas.

B. Perguntas que preciso fazer:

1. É possível que o que estou fazendo no nível seis não esteja firmemente alicerçado
nos níveis 1-5?

2. É possível que eu não tenha me esforçado o suficiente para desenvolver os níveis


1-5?

Adotando sobre a inspiração e inerrância das Escrituras.

princípios de hermenêutica.

o processo da exegese.

Desenvolvendo sua de teologia sistemática.

II. Quando reconhece a Bíblia como .

A. A Palavra de Deus provê que necessitamos para a vida e a piedade.

Definição: A Bíbia contem toda a revelação de Deus necessária para uma pessoa
entender como agradá-Lo e glorificá-Lo nesta presente vida.

2 Timóteo 3:14-17 “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste
inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15e que, desde a infância, sabes as sagradas
letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 16Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça, 17a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra.”

2 Pedro 1:3 “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que
conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou
para a sua própria glória e virtude,”

Salmo 19:7 “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel
e dá sabedoria aos símplices.”

Ao discutir Salmo 19, o comentarista Albert Barnes escreveu,


o que faz o aconselhamento bíblico ser bíblico? 3

“O significado [de “perfeito”] é que [as Escrituras] faltam em nada [para] serem completas;
nada para que possa ser o que deve ser. É completa como a revelação da verdade divina;
é completa como uma regra de conduta... É absolutamente verdadeira; é adaptada com
sabedoria consumada às [necessidades] do homem; é um guia inerrante de conduta. Não
existe algo nela que leve os homens ao erro ou ao pecado; não há algo essencial para
o homem saber que não se encontre nela.” [Albert Barnes, Notes on the Old Testament:
Psalms, Vol. 1 (Grand Rapids: Baker, 1974), 171.].

B. O efeito do pecado manchou nossa capacidade de conhecer a


verdade e lidar apropriadamente com os problemas humanos.

Noético – Do grego “nous” (mente) referindo-se ao efeito do pecado sobre nossa


capacidade de pensar, raciocinar e conhecer a verdade.

C. A Bíblia deve ter ativo e funcional até mesmo no quanto um conceito


deve ser enfatizado no modelo.

1. Nosso alvo é desenvolver um modelo que provenha das em


oposição a um que seja simplesmente consistente com elas.

Salmo 1 “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2
Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. 3Ele
é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu
fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4Os
ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5Por isso, os
perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.
6
Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.”

Veja o artigo do David Powlison, “Which Presuppositions? Secular Psychology and


the Categories of Biblical Thought,” (“Quais Pressuposições? A Psicologia Secular e
as Categorias de Pensamento Bíblico”) Journal of Psychology and Theology, 1984,
Vol. 12:4, 270-278.

2. Nós interagimos com pensadores e escritos seculares para nosso


próprio trabalho teológico ao fazer perguntas às Escrituras que de outra maneira não
consideraríamos.

Veja o artigo de David Powlison, “Cure of Souls (and the Modern Psychotherapies),” (“
A Cura da Alma – e as Psicoterapias Modernas”) Journal of Biblical Counseling, 2007,
Vol. 25:2, 5-36.

3. O aconselhamento bíblico tem historicamente dado alto ao lugar da


ciência médica legítima em nosso modelo e prática de aconselhamento.

D. A Palavra de Deus em sua peculiar .

1.
o que faz o aconselhamento bíblico ser bíblico? 4

2 Timóteo 3:16 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça”

a. O que é – doutrina.

b. O que precisa – repreensão.

c. mudar – correção.

d. Como no caminho correto – instrução em justiça.

2. Revelando o Seu para o homem.

Romanos 8:29 “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou


para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito
entre muitos irmãos.”

3. Produzindo fé bíblica – Romanos 10:17; Hebreus 11:6.

Romanos 10:17 “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de
Cristo.”

Hebreus 11:6 “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que
o buscam.”

4. Transformando as pessoas no nível do .

Mateus 15:17-20 “Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce
para o ventre, e é lançado fora? 18 Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso
contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes,
adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. 20 São estas coisas
que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o
homem.”

Lucas 6:43-45 “Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que
dê bom fruto. 44Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não
se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. 45O homem bom
do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a
boca fala do que está cheio o coração.”

5. Desafiando as pessoas a viver uma vida .

Colossenses 1:18 “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito


de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,”

6. Oferecendo esperança e regozijo


o que faz o aconselhamento bíblico ser bíblico? 5

Romanos 15:4 “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito,
a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.”

Salmo 5:11 “Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para
sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.”

III. Quando é sobre doutrinas fundamentais da fé.

A. Uma bíblica da condição pecaminosa do homem e a confusão,


impiedade e sofrimento resultantes neste mundo caído.

Salmo 51:3-5 “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre
diante de mim. 4Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus
olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar. 5Eu nasci na
iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Romanos 3:23 “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,”

Romanos 8:20-23 “Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por
causa daquele que a sujeitou, 21na esperança de que a própria criação será redimida do
cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22Porque sabemos
que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. 23E não somente
ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em
nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.”

1 Pedro 4:19 “Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem
a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem.”

B. O do evangelho e a beleza do nosso Redentor.

Efésios 2:4-7 “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com
que nos amou, 5e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com
Cristo, pela graça sois salvos, 6e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar
nos lugares celestiais em Cristo Jesus; 7para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema
riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.”

C. A do crente com Cristo.

Romanos 6:4 “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como
Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós
em novidade de vida.”

D. O papel do e o processo da transformação.

Romanos 8:11 “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os
mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também
o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.”
o que faz o aconselhamento bíblico ser bíblico? 6

E. A esperança e a alegria da com Deus e o homem.

Romanos 8:24 “Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é
esperança; pois o que alguém vê, como o espera?”

Salmo 5:11 “Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para
sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.”

F. O privilégio e o poder da .

Hebreus 4:16 “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim


de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”

G. A da volta do Senhor.

Apocalipse 21:4 “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já
não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.”

IV. Quando Pode Ser Derivado e Entendido por qualquer crente que esteja .

A. Ao invés de um conhecimento reservado para um grupo .

B. Resultando numa crescente da parte de crentes treinados.


ELEMENTOS CHAVES PARA
O ACONSELHAMENTO BÍBLICO

I. Desenvolva um envolvimento amoroso

A. Definição

Desenvolver um com outra pessoa, a fim


ministrar a Palavra de Deus em sua vida.

B. Alicerces Bíblicos

1. O modelo de

Hebreus 2:14-18 “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue,
destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele
que tem o poder da morte, a saber, o diabo, 15 e livrasse todos que, pelo pavor da morte,
estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. 16 Pois ele, evidentemente, não socorre
anjos, mas socorre a descendência de Abraão. 17 Por isso mesmo, convinha que, em
todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel
sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer Propiciação pelos pecados
do povo. 18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para
socorrer os que são tentados.”

João 1:14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade,
e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”

2. O exemplo de

Atos 20:31 “Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não
cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um.”

2 Coríntios 11:29-31 “Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se


escandaliza, que eu não me inflame? 30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que
diz respeito à minha fraqueza. 31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente
bendito, sabe que não minto.”

Efésios 4:15 “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é
a cabeça, Cristo,”

1 Tessalonicenses 2:7-9 “Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de


vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que
acaricia os próprios filhos; 8 assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-
vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que
vos tornastes muito amados de nós. 9 Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor
e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de
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elementos chaves para o aconselhamento bíblico 2

vós, vos proclamamos o evangelho de Deus.”

3. O para os Crentes

Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e
primeiro mandamento. 39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

1 João 4:7-11 “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus;
e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8 Aquele que não ama
não conhece a Deus, pois Deus é amor. 9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós:
em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
10
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele
nos amou e enviou o seu Filho como Propiciação pelos nossos pecados. 11 Amados,
se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”

C. Passos para Alcançar

1. Seja às lutas deles e tente entender como seria viver no mundo deles.

2. Torne-se seu espiritual.

a. Esteja .
b. Leve-os a .
c. Enfatize a de Deus na sua vida e na deles.
d. Procure maneiras de se com a história deles.
e. quando derem passos de crescimento.

3. Seja e seu sistema de valores bíblicos.

a. Ande com eles em tempos de sofrimento.


b. Reconheça o do sofrimento deles quando for apropriado.

4. Mostre como ao sofrimento.

5. Confronte-os quando pecarem.

a. Desafie-os a se e a Deus e às pessoas ofendidas.


b. Desafie-os a e .

II. Compartilhe a Bíblica

A. Definição

Compartilhando uma que Deus está operando em nossas vidas para


Sua glória e nosso crescimento em Cristo.
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 3

B. Alicerces Bíblicos

Salmo 42:5 “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.“

1 Pedro 1:3 “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua
muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de
Jesus Cristo dentre os mortos”

Gênesis 39 – 50

Romanos 15:4 “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a
fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.”

Romanos 8: 24 – 39

1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel
e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente
com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”

Filipenses 1:6 “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós
há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.”

1 Pedro 1:13 “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai
inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.”

1 João 1:1-3 “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os
nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito
ao Verbo da vida 2 (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho,
e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o
que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente,
mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho,
Jesus Cristo”

C. Passos a Alcançar

1. Lance uma de que Deus pode fazer através da Sua Palavra e do Seu
Espírito na vida de Seu povo.

2. Ensine as promessas de Deus sobre Seu e Seus para


Seus filhos.

3. como a vitória é possível no meio da fragilidade humana e


circunstâncias difíceis.

a. Galeria da fé em
b. Testemunho pessoal
c. Testemunho de
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 4

4. Não seja pelo comportamento do aconselhado

5. Use para descrever os problemas.

6. Comece com a pessoa de mais responsabilidade/cobrança diante de Deus.

III. Reuna Relevantes

A. Definição

Fazendo perguntas apropriadas e ouvir atentamente, a fim de entender o que está


ocorrendo na vida do aconselhando.

B. Alicerces Bíblicos

Provérbios 18:13 “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.”

Provérbios 18:17 “O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina.”

1 Coríntios 2:11 “Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu
próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece,
senão o Espírito de Deus.”

C. Passos para Alcançar

1. os assuntos apresentados.

a. Folha de Inventário de Dados Pessoais (IDP)


b. Perguntas – Folha de Informação Básica
c. Investigar jornada

2. Faça extensivas e intensivas.

a. Perguntas

1) Definição: Questões gerais sobre diversas áreas da vida da pessoa para


determinar a extensão do problema:

2) Áreas onde as perguntas extensivas sondam



• Trabalho /
• Física

• Social
• atuais
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 5

3) usá-las?

Use perguntas extensivas no início de aconselhamento ou quando você precisar


de mais dados para compreender melhor a dimensão do problema.

b. Perguntas

1) Definição: questões específicas sobre a área particular de vida em que o


problema está ocorrendo a fim de determinar os detalhes do problema

2) Use perguntas intensivas quando você precisar de mais dados para melhor
compreender a profundidade do problema.

Casamento/ Trabalho/
Sexo Escola

Igreja/
Outros
Bíblia/
O Problema Oração/
Testemunho

Finanças Atividades
Sociais/
Família/ Amigos
Filhos/
Disciplina

c. Evite fazer enquanto estiver obtendo informação

1) Observe a da comunicação não verbal


2) Use perguntas que ajudem a entender a motivação do e onde
reside a confiança deles.

IV. o Problema Biblicamente

A. Definição

Organizando dados dentro de categorias bíblicas.

B. Alicerces Bíblicos
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 6

1. Distinguir entre ocasiões de e ocasiões de .

Salmo 25

2. Utilize do aconselhando como uma oportunidade para abordar


questões da pessoa exterior e interior.

Tiago 4:1-4 “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde,
senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais,
e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque
não pedis; 3 pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos
prazeres. 4 Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?
Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”

C. Passos para Alcançar

1. Procure compreender as do aconselhando.

Salmo 42:11 “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de
mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”

• O que emocionalmente antes, durante e depois deste evento?


• É biblicamente o uso de emoções por esta pessoa?

2. Analise os padrões de comportamento do aconselhando.

Gálatas 5:19-21 “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição,


impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias,
dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas,
a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão
o reino de Deus os que tais coisas praticam.”

a. O que esta pessoa faz?


b. Quem, quando, como, onde, de que maneiras?

3. Discernir o do aconselhando.

Romanos 12:1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que


apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável
e perfeita vontade de Deus.”

• No que você estava pensando quando fez aquilo?

4. Sonde os do aconselhando.

Tiago 1:13-15 “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus
não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. 14 Ao contrário, cada
um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça,
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 7

depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera
a morte.”

a. O que a pessoa quer tanto que está disposta a para conseguir?


b. O que a pessoa quer tanto que está disposta a se não conseguir?

V. Forneça Bíblica

A. Definição

Incutir uma compreensão da Palavra de Deus no coração de outra pessoa, de modo a


estimular a fé e obediência em todas as áreas da vida.

B. Alicerces Bíblicos

Deuteronômio 6:6-7 “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7tu as
inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho,
e ao deitar-te, e ao levantar-te.”

Salmo 119:105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus
caminhos.”

Salmo 19:7-11 “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é


fiel e dá sabedoria aos símplices. 8 Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração;
o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. 9 O temor do Senhor é límpido
e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente,
justos. 10 São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são
mais doces do que o mel e o destilar dos favos. 11 Além disso, por eles se admoesta o
teu servo; em os guardar, há grande recompensa.”

2 Timóteo 2:15 “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de
que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

2 Timóteo 3:16-17 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de
Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

2 Pedro 1:3 “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que
conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou
para a sua própria glória e virtude,”

1 Coríntios 2:14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque
lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”

C. Passos para Alcançar

1. Siga princípios sãos de hermenêutica (Estudo bíblico).


2. Aplique os à situação específica do aconselhando.
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 8

3. Desenvolva maneiras de ensinar as Escrituras.


4. Constantemente como sermões e outras formas de estudo bíblico
podem ser usados na sala de aconselhamento.
5. Use diagramas e ilustrações para transmitir instrução.
6. Use testemunhos comoventes que ensinam verdades.
7. Lembre-se que nem todos estarão tão prontos para instrução.

VI. Dê Tarefas

A. Definição

Dando deveres no final de cada sessão de aconselhamento que encoraje o aconselhando


a colocar a Palavra de Deus em prática em sua vida diária.

B. Alicerces Bíblicos

1. Ajuda o aconselhando a tomar para sua própria parte do


processo de mudança.

Efésios 4:1 “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno
da vocação a que fostes chamados.”

2. Desenvolve um sistema prático para ajudar o aconselhando a ser tanto


um como um da Palavra

Tiago 1:22 “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes,


enganando-vos a vós mesmos.”

3. Reconhece que a fala somente pessoas da esperança disponível em


Deus e na sua Palavra.

Mateus 7:24-27 “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será
comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a
chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela
casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve
estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que
edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram
os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a
sua ruína.”

4. Continua com a da verdade bíblica entre as sessões de


aconselhamento.

Lucas 9:23 “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a
dia tome a sua cruz e siga-me.”

5. Permite o aconselhando a crer que as coisas podem ser ainda hoje.


elementos chaves para o aconselhamento bíblico 9

2 Coríntios 9:8 “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo
sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.”

6. Revela adicionais.

Salmo 119:130 “A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos


simples.”

C. Passos para Cumprir

1. Use tipos de tarefas como achar apropriado.

a. Lendo textos escolhidos das Escrituras.


• Não, “faça hora silenciosa esta semana”
• Mas sim, “leia 1 João por inteiro e anote as características de uma pessoa que
está andando na luz.”

b. Meditando na Palavra ou passagens bíblicas apropriadas.


• Por Exemplo: Para ajudar você a focar na glória de Cristo, memorize Filipenses
2: 5 – 8.

c. Recolhendo Dados Adicionais.


• Diário de conflitos, ira, depressão, pecado sexual.
• Por Exemplo: Sobre seu hábito de ira de que falamos brevemente hoje, escreva
quatro parágrafos que nos ajudam a compreender sua ira de forma mais completa,
inclua na sua resposta há quanto tempo isto tem sido um problema, com quem, e
como ela se manifesta? Sinta-se à vontade para solicitar ajudo do seu cônjuge.

d. o que foi enfatizado como ponto central na sessão de


aconselhamento.
• Por exemplo: Dê um exemplo específico, pelo menos um por dia, onde você
conscientemente buscou ser mais agradável a Deus.

e. Atribuindo que explicam princípios pertinentes ao problema.

1) Como tornar-se um Cristão.


• A Ponte – Navegadores
• Conhecendo Jesus Cristo – Navegadores
• Questões Cruciais - John Blanchard

2) Como saber que a Bíblia é verdadeira.


• Uma Nova Visão: O Aconselhamento e a Condição Humana Através das
Lentes da Escritura - David Pawlison
• Pense Biblicamente - John MacArthur Jr.

3) Nossa identidade em Cristo


• Do Orgulho à Humildade - Stuart Scott
• Humildade - C. J. Mahaney
• Nossa Suficiência Em Cristo - John MacArthur Jr.
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 10

4) Esperança
• Deus Cuidará de Você - Eleny Vassão
• Deus Está Presente - Eleny Vassão

5) Desenvolvendo um relacionamento com Deus


• Confiando em Deus Mesmo Quando a Vida nos Golpeia, Aflige e Fere - Jerry Bridges

6) Como Mudar
• Colocando o Passado no Devido Lugar - Steve Viars
• Instrumentos nas mãos do Redentor - Paul Tripp
• Transformados à Sua Imagem - Jim Berg
• Como as Pessoas Mudam - Timothy S. Lane & Paul Davis Tripp

7) Casamento e Família
a) Casamento
• A Vida Cristã no Lar - Jay Adams

b) Criando Filhos
• Pastoreando o Coração da Criança - Tedd Tripp
• Idade da Oportunidade: Um Guia Bíblico para criação de Adolescentes - Paul Tripp
• Não deixe de Corrigir - Bruce Ray
• Coração da Ira - Lou Priolo
• Dicas Para Pais - Gardner Spring & Tedd Tripp

c) Marido
• Maridos Perseguindo a Excelência - Lou Priolo

d) Esposa
• A Esposa Excelente - Martha Peace
• Mulheres Ajudando Mulheres - Elyse Fitzpatrick
• Bela Aos Olhos de Deus - Elizabeth George

e) Homens
• Um Homem Segundo o Coração de Deus - Jim George

d) Mulheres
• Uma Mulher Segundo o Coração de Deus - Elizabeth George

8) Problemas Comuns no Aconselhamento


a) Ira
• Irado Contra Deus: Levando ao Senhor Suas Dúvidas e Perguntas - Robert D. Jones
• Ira: Arrancando o Mal Pela Raiz - Robert D. Jones

b) Ansiedade
• Descobrindo o Caminho de Deus nas Provações - Elizabeth George

c) Preocupação
• Para Vencer a Preocupação - Jay Adams
• Preocupação: Um Hábito Que Pode Ser Quebrado - Elizabeth George
elementos chaves para o aconselhamento bíblico 11

d) Medo
• Quando as Pessoas São Grandes e Deus é Pequeno - Ed Welch

e) Depressão
• Depressão: A Tenobrosa Noite da Alma - Ed Welch

9) Comunicação e Conflito
• O Pacificador - Ken Sande

10) Perdão, Arrependimento, Culpa


• Perdão: Eu Simplesmente Não Consigo Perdoar - Robert D. Jones

11) Sexo
• Sexo e Intimidade - Ed Wheat
• Purificando o Coração da Idolatria Sexual - John Street
• Sexo, Romance, e Glória de Deus - C.J. Mahaney

f. Analisando os problemas de comportamento da perspective do .


• Por exemplo: Com respeito ao seu tom critico para com outros, escreva cinco
possíveis “desejos do coração” que o levam a este estilo de comunicação.
O que você quer tanto que você escolhe comunicar deste jeito? O que Deus
pensa a respeito destes desejos?

g. Focalizando na de Cristo e sua posição nele.


• Por exemplo: Leia Efésios 1 – 3 e anote pelo menos dez verdades a respeito
da sua identidade em Cristo.

h. Atribuindo a tarefa de na Igreja local e tomando notas da


mensagem e as suas aplicações à vida.

2. Cultive a disciplina espiritual da . Seja específico e concreto em vez


de geral e abstrato.

3. Use tarefas que reflitam corretamente aquilo que foi enfatizado na sessão do
Aconselhamento, especialmente da perspectiva do passo no processo
da santificação.

4. Tarefas devem envolver tanto o como a .

Não somente “leia capítulo 6 do livro Superando o Medo, a Preocupação e a Ansiedade”

Mas, “leia capítulo 6 do livro Superando o Medo, a Preocupação e a Ansiedade e dê


exemplos específicos (pelo menos um por dia) onde você aplicou estes princípios à
situações da vida real”.

5. Demonstre o significado das tarefas ao cada semana.

6. Peça para o aconselhando para começar a dar a si mesmo


tarefas quando estiver próximo do fim do relacionamento de aconselhamento.
inventário de dados pessoais 1

INVENTÁRIO DE DADOS PESSOAIS

Nome: ....................................................................................... Fone (res.): ......................................


Email: ....................................................................................... Celular: .............................................
Endereço: ............................................................................................................................................
Profissão: .................................................................................. Fone (com.): .....................................
Sexo: ................................... Data de nascimento: ................................... Idade: ...............................
Estado civil: Solteiro(a) Noivo(a) Casado(a) Separado(a) Divorciado(a) Viúvo(a)
Formação (último ano completo): ........................................................................................................
Outros cursos (especifique o tipo e anos completos): .........................................................................
.............................................................................................................................................................
Indicado (a) por: ....................................................................... Fone: ................................................

INFORMAÇÕES SOBRE CONDIÇÃO FÍSICA

Estado de saúde: Muito boa Bom/razoável Declinando


Outro: ..................................................................................................................................................
Peso aproximado (kg): ............. Alterações recentes no peso: Perda....... Ganho........ Altura: ...........
Mencione enfermidades, ferimentos ou impedimentos físicos importantes atuais ou passados: ...........
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Você tem alguma limitação física? Sim Não - Descreva:...........................................................
Data do último exame médico: ............................... Relatório (resultado):..........................................
Médico: ............................................................................... Fone: .....................................................
Você faz uso de bebida alcoólica? Sim Não
Quando? ..............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Está atualmente sob medicação? Sim Não
Qual? ..................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Já usou drogas com outros propósitos além de médicos? Sim Não
Quais? .................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Já esteve sob ira emocional severa? Sim Não
Explique: ..............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Sofreu perda recente de entes queridos próximos? Sim Não
Explique: ..............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Sofreu perda recente devido a alguma séria adversidade social profissional ou outra? Sim Não
Explique: ..............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Você já foi detido (a) pela polícia? Sim Não
Motivo: .................................................................................................................................................
inventário de dados pessoais 2

HISTÓRICO RELIGIOSO

Preferência denominacional: ...............................................................................................................


Igreja da qual é membro: .....................................................................................................................
Nome do pastor: ......................................................................................Fone: ..................................
Podemos entrar em contato com o seu pastor para informações e ajuda? Sim Não Não sei
Igreja que freqüenta atualmente: .........................................................................................................
Freqüência mensal à igreja (assinale): 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 +
Igreja que freqüentou na infância: ........................................................................................................
Você já foi batizado? Sim Não Quando? ____/___/____
Histórico religioso do cônjuge (se casado): Freqüenta alguma igreja? Qual? Com que freqüência?
.............................................................................................................................................................

Você se considera uma pessoa religiosa? Sim Não Não estou certo
Você crê em Deus? Sim Não Não estou certo
Você ora? Nunca Ocasionalmente Com freqüência
Em sua vida espiritual, você chegou a ponto de poder dizer que tem certeza de que se morrer hoje estará
no céu? Sim Não Não sei do que se trata
Em que você se baseia para responder à pergunta anterior? .............................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

Você recebeu a Cristo como seu salvador pessoal? Sim Não Não sei do que se trata
Se você recebeu a Cristo como salvador, quais mudanças ocorreram na sua vida quando você foi
salvo (a)? .............................................................................................................................................
Você costuma ler a Bíblia? Nunca Ocasionalmente Sempre
Você tem momentos devocionais familiares regularmente? Nunca Ocasionalmente Sempre
Como é o seu culto doméstico? ...........................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Você faz devocionais? Nunca Ocasionalmente Sempre
Descreva suas devocionais: ...............................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

Explique mudanças recentes em sua vida religiosa: ............................................................................


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
inventário de dados pessoais 3

INFORMAÇÕES SOBRE A PERSONALIDADE

Já esteve sob tratamento psicoterápico ou aconselhamento antes? Sim Não


Em caso afirmativo, preencha:
Nome do conselheiro ou psiquiatra Datas (período) Diagnóstico e resultado .................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Quais eram os sintomas?
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
Você se descreveria como uma pessoa (assinale as palavras abaixo que melhor descrevem você agora):

Ativa Tímida Extrovertida Instável Submissa


Ambiciosa Introvertida Solitária Impulsiva Trabalhadora
Autoconfiante Consciente Impaciente Nervosa Entusiasmada
Mal-humorada Severa Persistente Calma Desembaraçada
De boa índole Quieta Criativa Líder Sujeita a depressão
Sensível Séria Agradável Maleável

Outros: ...............................................................................................................................................

Dê a resposta adequada: Sim Não Quando?


Já se sentiu vigiado? ..........................................................................................................................
As faces das pessoas parecem distorcidas? .....................................................................................
Tem dificuldades em reconhecer fisionomias? ...................................................................................
Você tem dificuldades em perceber distâncias? ................................................................................
Já teve alucinações? ..........................................................................................................................
Você tem medo de andar de carro? De avião? ..................................................................................
Sua audição é excepcionalmente sensível? ......................................................................................
Tem dificuldades em dormir? ..............................................................................................................
inventário de dados pessoais 4

INFORMAÇÕES SOBRE CASAMENTO E FAMÍLIA

Nome do cônjuge: ............................................................................... Fone: (res.): ...........................


Endereço: ............................................................................................................................................
Profissão: ............................. Fone (com.): .............................. Idade: ............... Religião: ................
Data do casamento:....................... Idade com que se casaram: Marido.............. Esposa.................
Seu cônjuge está disposto a se submeter a aconselhamento? Sim Não Não sei
Vocês já estiveram separados? Sim Não - Quando? .............................................................
Há quanto tempo conhecia seu cônjuge antes de se casar? ..............................................................
Duração do namoro: ............................................. Duração do noivado: ............................................

Dê uma breve informação sobre casamentos anteriores: ..................................................................


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

Nome dos filhos | Idade | Sexo | Vivo? | Estado Civil | Casamento Anterior?
.......................................................... | ......... | ......... | ......... | ..................... | .................................
.......................................................... | ......... | ......... | ......... | ..................... | .................................
.......................................................... | ......... | ......... | ......... | ..................... | .................................
.......................................................... | ......... | ......... | ......... | ..................... | .................................
.......................................................... | ......... | ......... | ......... | ..................... | .................................
.......................................................... | ......... | ......... | ......... | ..................... | .................................

Se você não foi criado pelos seus pais, explique brevemente:


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

Quantos irmãos mais velhos você tem? .............................................................................................


Quantos irmãos mais novos você tem? ..............................................................................................
inventário de dados pessoais 5

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA BÁSICO

Responda brevemente as questões abaixo:


1. Qual o problema que o (a) traz aqui?
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

2. O que tem feito a respeito?


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

3. O que você espera que façamos? (quais suas expectativas ao vir aqui?)
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

4. Quando pensa em você, o que vê? Descreva a si mesmo (a):


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

5. O que mais teme (se há algo)?


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

6. Há qualquer outra informação que deveríamos saber?


.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................

PARA USO MINISTERIAL


Data de recebimento: ....................................... Caso n.º: ..................... Data da atribuição: .......................................
Data da entrevista prévia: ........................................ Conselheiro líder: .........................................................................
Conselheiro assistente 1: ................................................. Conselheiro assistente 2: ......................................................
O ALVO E QUALIFICAÇÕES
DO ACONSELHAMENTO BÍBLICO

Introdução:

1. Devemos encorajar nossos aconselhandos a adotar o alvo do nosso .

João 6:38 “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a
vontade daquele que me enviou.”

Mateus 22:36-40 “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? 37 Respondeu-lhe Jesus:


Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. 39 O segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei os Profetas.”

2. O aconselhando não deve simplesmente mudar seu (o homem


exterior), mas deve ser ajudado a mudar seu (o homem interior).

Provérbios 23:7 “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é;”

Mateus 15:19 “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios,


prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.”

3. Às vezes nossos alvos não são errados, mas se tornam errados


quando os tornamos mais importantes do que agradar a Deus.

Êxodo 20:3 “Não terás outros deuses diante de mim.”

Tiago 4:1-2a “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde,
senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais, e
invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.”

I. O Alvo do Aconselhamento: Glorificar a Deus tornando-se como Cristo e aprendendo


a aplicar princípios bíblicos às circunstâncias e desafios do dia a dia da vida.

A. a Deus – Efésios 3:20-21

Efésios 3:20-21 “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo
quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, 21 a ele seja a
glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”

> Frase essencial: O alvo principal na vida é a Deus!

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o alvo e qualificações do aconselhamento bíblico 2

1 Coríntios 10:31 “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer,
fazei tudo para a glória de Deus.”

2 Coríntios 5:9 “É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes,
para lhe sermos agradáveis.”

B. e como Jesus Cristo – Mateus 3:17; Efésios 4:1-13;


Colossenses 1:15-18

Mateus 3:17 “E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo.”

Efésios 4:13 “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do


Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,”

Colossenses 1:18 “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito


de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,”

Romanos 8:28 “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

> Frase chave: Eu agrado a Deus ao me tornar como .

1. O aconselhando precisa aprender a como Cristo.

Gálatas 5:22-23 “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,


benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas
não há lei.”

2. O aconselhando precisa aprender a como Cristo.

Hebreus 4:15 “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança,
mas sem pecado.”

C. Ajudar os aconselhandos a crescer no seu relacionamento com Cristo,


ao princípios bíblicos à sua vida em resposta às várias tribulações e
tentações – Efésios 4:14-24

Efésios 4:14 “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para
outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela
astúcia com que induzem ao erro.”

> Frase essencial: Deus sabe que não vou ser perfeito, mas Ele de fato espera que eu
continue !

2 Pedro 3:18 “antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador


o alvo e qualificações do aconselhamento bíblico 3

Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.”

II. Passos para Ajudar o Aconselhando a Adotar o Alvo Correto.

A. Desafie o aconselhando a seus alvos em situações anteriores.


B. Encoraje o aconselhando a se de qualquer alvo errado.
C. Discuta/faça dramatização sobre o que a vida do aconselhando pareceria se adotasse
o alvo correto.
D. Use perguntas para ajudar o aconselhando a discernir assuntos do coração:

a. O que você esperava alcançar ao pensar e agir da maneira que pensou e agiu?
b. Qual foi sua motivação em gritar?
c. Por que você ameaçou sair e assim evitar o problema?

E. Dê tarefas específicas que lidem com os alvos errados do passado.

III. Quem é Qualificado para Ajudar o Aconselhando a Mudar e Crescer? – Romanos


15:4; Gálatas 5:16-6:5

Romanos 15:14 “E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de
que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos
admoestardes uns aos outros.”

A. Alguém que reconheça a de aconselhamento bíblico – Gálatas 6:1

Gálatas 6:1 “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais,
corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.”

B. Alguém que seja uma pessoa – Gálatas 5:16-26

Gálatas 5:16 “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da


carne.”

1. Um crente em Cristo: pelo Espírito Santo.

João 14:16 “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja
para sempre convosco,”

1 Coríntios 6:19 “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo,
que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”

2. Um crente no Espírito – Gálatas 5:16-23

C. Alguém que tenha o desejo de o aconselhando.

1. O processo de restauração deve ser feito com ‘ ’ (ao confrontar


pecado e sofrimento)
o alvo e qualificações do aconselhamento bíblico 4

> Uma das razões porque Deus permite sofrimento é para nos equipar
a outros que estão sofrendo!

2 Coríntios 1:4 “É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos
consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós
mesmos somos contemplados por Deus.”

2. Restauração tem a idéia de ajudar alguém a retornar a um .

Lucas 6:40 “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for
bem instruído será como o seu mestre.”

1 Coríntios 1:10 “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que
faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente
unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.”

2 Coríntios 13:11 “Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos,


sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco.”

Hebreus 13:21 “vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade,
operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória
para todo o sempre. Amém!”

D. Alguém que espiritualmente de si mesmo no aconselhamento – vs. 1

1. Porque reconhece o poder da tentação na sua própria vida.

2. Porque é cuidadoso teologicamente a respeito da sua própria necessidade de


mudança.

Mateus 7:3-5 “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na
trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro
do teu olho, quando tens a trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho
e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.”

“O melhor conselheiro é um que também é um bom .”

E. Alguém que as pessoas o suficiente para ajudá-las com seus fardos – vs. 2

1 Tessalonicenses 2:8 “assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos


não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos
tornastes muito amados de nós.”

F. Alguém que se esforce para se manter humilde no processo de aconselhamento – vs.


3-5.

> Conselheiros lidam com os problemas que os seus aconselhandos.


ENTENDENDO O CORAÇÃO

I. fazemos o que fazemos?

A. sempre facilitam reações em nós


assim como o sol sempre facilita o crescimento

B. Muitas vezes o nosso é realmente os espinhos


de brigas e conflitos, angústia e ansiedade, etc. (Tiago 4:1)

C. A raiz do problema, no entanto, são os nossos desejos


mal (Tiago 4:1)

D. Estes desejos do nosso coração nosso


agir, falar, e pensar (Mateus 15: 15-20).

E. No estado caído da , nossos


desejos saudáveis pelo gozo das coisas deste mundo
tornam-se facilmente mal direcionados.

1. Estamos prontos a pecaminosamente


para conseguir o que queremos (Tiago 4:2a)

2. Estamos prontos a pecaminosamente


para conseguir o que queremos (Tiago 4:2b)

F. O coração consumido por estas paixões se descreve


como

1. Em um estado de (Tiago 4:4)

2. Sendo do mundo (Tiago 4:4; vd. 1 João


2:15-17)

3. para com Deus (Tiago 4:4)

4. Um de Deus (Tiago 4:4)

5. (Tiago 4:6)

6. (Ezequiel 14:2; Colossenses 3:5)

G. Nossos desejos e subseqüente


têm várias consequências emocionais, psicológicas, e
relacionais.

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entendendo o coração 2

II. Qual deve ser o nosso desejo?

A. Deus fez os homens seres que desejam


a Deus ou alguma outra coisa (Tiago 4:5)

B. Fomos feitos em primeiro lugar e acima de tudo para


adorar a Deus e desfrutar dEle para sempre (Ex. 20:1)

C. O desejo do nosso coração deve ser o deleitar-se em


Deus, amar a Deus, glorificar a Deus, agradar a Deus, etc.
(Salmo 73:25; Mat. 22:37; 1 Cor 10:31; 2 Coríntios 5:9)

D. Quando nossa adoração é correta e as provações vêm,


o nosso agir, falar e pensar será justo e amoroso

E. Nossa adoração e comportamento adequados também


tem consequências (bênçãos) emocionais, psicológicas e
relacionais.

III. Qual é a ?

A. Tiago caracteriza a solução como “Submeter-se ou


entendendo o coração 3

humilhar-se” diante de Deus (Tiago 4: 7, 10). Esta vida não é em primeiro lugar e acima
de tudo, sobre seus desejos. O processo de humilhar-se inclui o seguinte (Tiago 4: 7-9)

1. Resistirão ao diabo - lutando contra o satânico.

2. Achegar-se a Deus – o conceito de “achegar-se” no Velho Testamento era sempre


de chegar perto para / o que Deus tem para dizer. Assim, buscar
a Palavra de Deus em relação à nossa situação é o meio de achegar-se a Deus.

3. Purifique suas mãos - Desde que a perspectiva de Deus sobre o assunto é ,


naturalmente segue o arrependimento, resultando na adoração e no comportamento
apropriado.

B. A obra de Cristo é o para achegar-se a Deus (Hebreus 4: 14-16;


Hebreus 5-10).

C. As seguintes perguntas de registro diário prático podem ajudar o indivíduo a começar


a discernir os assuntos do coração.

1. Qual é a situação?

2. Como estou respondendo? Como estou reagindo?

3. O que eu quero? O que eu creio vai me satisfazer?

4. O que Deus diz na sua Palavra sobre minha situação e como devo responder?

5. O que eu devo desejar? O que eu sei sobre o verdadeiro lugar onde reside a
satisfação?

6. O que eu devo fazer agora?


ORGANIZANDO DADOS

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organizando dados 1

PROJETO DE ESTUDO EM FILIPENSES


Por David Powlison

Este é um estudo da vida Cristã. O alvo do estudo é examinar detalhadamente a interação


entre nossa situação, nossos motivos, nossas reações e nosso Senhor. Na cosmovisão
das Escrituras, a vida Cristã é vivida em meio às várias provações, e não em uma situação
neutra ou fácil. É uma vida de fé no Senhor; não uma fé em vários ídolos persuasivos. Fé
se expressa em obediência concreta, abandonando pecados em particular. O interagir da
situação, motivos e reações ocorrem sob a soberana justiça e amor do Deus Vivo que fala
nas Escrituras, e cujas promessas e ações culminam-se em Jesus Cristo.

Leia cuidadosamente Atos 16: 6-40 e Filipenses 1-4, respondendo às seguintes perguntas.

(1) Quais são todas pressões, estresses, problemas, falhas,


impotências, ameaças e dores – reais e potenciais – que Paulo
encara? O que está “vindo ao encontro dele” ou “pousando na
cabeça dele” que é negativo?

(2) Como é que você (ou “pessoas em geral”) tenderia a experimentar


tais coisas? Como é a vida quando coisas como essas pesam no
seu coração? Como tenderia a reagir em termos de pensamentos,
palavras e ações? Quais tentações encararia?

(3) Quais são todos os sucessos, triunfos, vindicações e bênçãos


que Paulo experimenta? O que está ocorrendo positivamente em
termos de seu impacto sobre eventos e pessoas? Como é que as
pessoas estão reagindo favoravelmente a ele e aos seus esforços?
O que é que Deus está fazendo ao seu redor?
organizando dados 2

(4) Como é que você tende a experimentar estas coisas? O que


ocorreria em seu coração? Como é que reagiria em termos de
pensamentos, palavras e ações Quais tentações encararia?

(5) Como é que Paulo responde às circunstâncias dele, tanto


positivamente como negativamente? Como as interpreta? Como
pensa? Como age? O que diz e faz em meio às provações e
vitórias?

 
(6) O que dizem Atos 16 e Filipenses ou o que implicam a respeito
do porque “as pessoas em geral” tendem a agir de forma tão
diferente de Paulo? O que motiva ou controla a nossa interpretação
da nossa experiência e, então, das nossas reações? O que tende
a nos governar? Ao refletir sobre as suas tendências ao encarar
provações, que motivos existem por trás de suas reações? Quais
desejos, medos, ídolos, deuses… reinam como objetos de sua
“fé?” Como tais motivos apenas nos proporcionam olhos que só
enxergam a nossa situação (Pergunta 1 e Pergunta 3 acima)?

(7) O que Atos 16 e Filipenses nos dizem a respeito de quem Deus


é – Pai, Filho, Espírito – e de como Ele opera, o que tem feito, e
o que fará? Que verdade enxergamos e ouvimos a respeito de
Deus que é o nosso “ambiente,” quem constitui e define a nossa
verdadeira situação?
organizando dados 3

(8) O que Atos 16 e Filipenses nos contam ou implicam quanto à


maneira incomum como Paulo reage? O que governou Paulo? O
que controlou tanto sua interpretação das circunstâncias como sua
reação? Como tais motivos nos proporcionam olhos e ouvidos para
entender quem Deus é? (Pergunta 7 acima)? Como tais motivos
afetam diretamente a reação de Paulo (Pergunta 5 acima)?

 
(9) Como é que fé nesta mensagem e promessas nos capacitam
em “cruzar a linha,” movendo-nos de nossas reações normais para
uma resposta como a de Paulo? Como é que nos movemos DE um
interesse compulsivo em nós mesmos (2.3ss e 2.21), DE confiança
em nós mesmos (3.3-7), DE transformar nossos desejos em deuses
(3.19), DE viver para aquilo diante de nossos olhos e daquilo ao
nosso redor (3.19), DE preocupação com as nossas ansiedades ou
confortos (4.6 e 4.12), PARA fé em um Salvador vivo, amoroso e
poderoso? Como é que isso transformará necessariamente nossos
pensamentos, comportamento e experiência?

(10) Quais pressões (difíceis ou prazerosas!) que está enfrentando


agora mesmo? Quais sucessos ou falhas de seu passado continuam
no “tempo presente,” que o controlam agora mesmo? Em olhar
para o futuro, quais expectativas – temerosas ou desejosas –
o controlam? Como está reagindo? O que está fazendo, ou é
tentado a fazer? O que o governa? Como pode “cruzar a linha”
a fim de ser governado por Cristo, e não por aquilo que faz parte  
de seu passado, presente ou futuro? Como precisar pensar e agir
agora mesmo em obediência a Cristo (4:8-9)? Tente trabalhar
essas questões “microscopicamente,” analizando um incidente em
particular ou um evento que você ainda antecipa acontecer. Tente
trabalhar essa questão com “amplo escopo,” enxergando padrões
que se repetem em sua vida. Procure DETALHES em cada uma
dessas caixas: detalhes específicos de sua situação, experiência e
reação, de motivos mistos, de trechos específicos das Escrituras,
de como a sua fé o aproximará de Deus especificamente, detalhes
específicos de comportamento e pensamento, e de detalhes de
como tudo isso abordará a situação de forma construtiva. Peça
ajuda em áreas nebulosas. Peça oração, pois em tentar trabalhar
essas questões você estará lidando com áreas de sua vida onde
você mais precisa do poder e sabedoria de Deus (veja a oração
de Paulo em Filipenses 1.9-11). Essas são as areas onde mais
precisa do encorajamento, conselho e exemplo de Crentes sábios
(tudo que Paulo procurava oferecer aos crentes de Filipos!)
QUESTÕES ENVOLVIDAS NAS
FILOSOFIAS DE ACONSELHAMENTO

I. Apresentando as Questões Chaves

A. A pergunta básica para todas as psicologias clínicas é:

“Qual é a da natureza humana?”

1. Em que medida uma pessoa é o produto de várias influências - educação?

2. Em que medida uma pessoa é o produto de seus genes/biologia - natureza?

3. Existe uma “pessoa” essencial embutida em algum lugar na educação e na natureza?

4. As respostas de um teórico a essas perguntas formam todos os aspectos da


psicologia em particular, incluindo as causas dos problemas humanos e suas curas.

5. A visão de cada teórico da natureza humana reflete uma epistemologia específica


- “teoria do conhecimento”

a. Experiência

b.

c. Razão

d.

e.
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questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 2

B. Então, um teórico luta com as questões - “O que é um humano normal/anormal?”

Critérios para Disordens Psicológicas

Mas ainda existem questões...


questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 3

Esses três termos vem de um típico livro de psicologia. Lester M.Sdorow Psicology 4ª
Edição (Boston: McGraw hill), 459-479 1995. Também, Wierzbicki declara, “A psicologia
clínica é aquele braço da psicologia que estuda o comportamento anormal e os processos
mentais. Ela lida com a causa, avaliação e o tratamento da anormalidade. Como
outras áreas da psicologia, ela adota uma abordagem científica.” Michael Wierzbicki,
Introduction to Clinical Psychology Scientific Foundations to Clinical Practice, 12, 1999. O
DSM IV TM declara, “No DSM-IV, cada uma das desordens mentais é conceituada como
uma síndrome ou padrão clinicamente significativos em comportamento que ocorre em
um indivíduo e que está associado com o sofrimento presente (ex: sintoma doloroso)
ou incapacidade (i.e., abalo em uma ou mais áreas importantes de funcionamento) ou
com risco significativamente aumentado de morte com sofrimento, dor, incapacidade ou
uma importante perda de liberdade. Além disso, esta síndrome ou padrão não necessita
ser meramente uma resposta culturalmente sancionada e esperada a um evento
particular...Qualquer que seja a sua causa original, ela precisa ser considerada como
uma manifestação comportamental, psicológica, ou disfunção biológica do indivíduo.
Nem desvio comportamental (ex: político, religioso, ou sexual) nem conflitos que são
primariamente entre o indivíduo e a sociedade são desordens mentais a menos que o
desvio ou conflito seja um sintoma de uma disfunção no indivíduo como descrito acima.
pp xxi, xxii.

C. Então, um teórico desenvolve teorias acerca das causas das desordens humanas e as
curas para o que quer que seja definido como “ (desvio comportamental),
“mal-adaptativo” (relacionamentos disfuncionais), e “sofrimento pessoal” (emoções
perturbadas)

D. Todos os teóricos parecem reconhecer dois universais


questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 4

E. Qual visão de mundo tem fundamentos para explicar esses fenômenos e fornecer
respostas para as causas e curas? A visão de mundo naturalista? A visão de mundo teísta
cristã?

Pergunta: Que papel a “fé” tem em qualquer seleção?

Pergunta: Qual o lugar que o Deus da Bíblia tem em responder a essa questão?

Pergunta: Deve a teoria do aconselhamento começar a Teologia Própria ou a Antropologia?

F. O propósito dessa palestra é duplo

1. redentivamente com as pessoas que lutam vivendo em suas


visões de mundo defeituosas (2 Co 6.6-7; 2 Co 10.4-5)

a. Sem nos tornarmos isolacionistas

b. Sem nos tornarmos

c. Sem comprometermos a

2. Pensar criticamente através das seguintes questões que revelam temas teológicos
significativos

a. O que a minha prática em ajudar as pessoas revela acerca de minha visão da


humanidade, as causas de seus problemas e das curas?

b. Por que as causas nunca são consideradas como sendo de uma humanidade
caída vivendo em uma criação caída?

c. Por que Cristo jamais é considerado como sendo a cura para os problemas da
humanidade?

d. Quais são os problemas em direcionar indivíduos a outros conselheiros?

e. Como devo pensar acerca de novas “psicologias” que inevitavelmente aparecem?


questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 5

II. As Questões Ilustradas

A. Psicologia - Sigmund Freud

Conceitos a entender: Determinismo comportamental

Um modelo do homem em três partes

O inconsciente

Visão do Homem: Educação - O ambiente hipersocializa o homem e su-


prime instintos humanos

Natureza - O homem é um animal movido em seu incon-


sciente pela ação do id, ego e superego

Causa: Os problemas psicológicos do homem hoje se originam


de uma batalha que assola em seu inconsciente entre
os seus desejos instintivos (id) e a sua supressão pelos
padrões impostos pela sociedade (superego) com um
mediador viesado (ego)

Curas: Psicoterapia - Tendência de acompanhar o id

Psicoanálise - explorar a programação passada do su-


perego no inconsciente e trauma passado.

Fonte: A experiência de Freud no estudo de casos

Insights para redimir: Freud observou a dinâmica do desejo do homem cor-


rupto (id)

O “id” de Freud seria muito similar ao conceito de bíblico


“cobiças do coração”

Erro Crítico: As soluções tenderam a perpetuar a natureza da es-


cravização das cobiças do coração.
questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 6

B. - B.F. Skinner

Conceitos a entender: “Ciência” Observacional

Rejeição do Freudianismo

Comportamento desejado pode ser conseguido através


de consequências positivas/negativas

Visão do Homem: Educação - O homem é condicionado pelo ambiente

Natureza - O homem é um animal condicionável; nas-


cido com uma disposição neutra, mas treinado pelo am-
biente

Causa: Os problemas psicológicos do homem hoje resultam de


um condicionamento defeituoso pelo ambiente.

Cura: Reestruturação do ambiente com recompensas positi-


vas e negativas para mudar o comportamento

Fonte: Ciência (Observação do comportamento)

Insights para redimir: O homem pode ser influenciado e formatado

Recompensas e consequências como uma motivação


necessária a ser colocada dentro da totalidade daquilo
que as Escrituras dizem acerca do coração e do amor
por Deus
Erros Críticos: Não existe padrão absoluto pelo qual o comportamento
é medido.

Não leva em consideração o coração do homem e sua


necessidade de regeneração.
questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 7

C. Movimento do Humano - Carl Rogers, Abraham Maslow

Conceitos a entender: O homem é inerentemente bom

Atualização-própria

Precursor do movimento da auto-estima

Visão do Homem: Educação - A opressão social esmagou o potencial ine-


rente do homem

Natureza - O homem é inerentemente bom aguardando


tornar-se atualizado

Causa: Os problemas psicológicos do homem hoje baseiam-se


na opressão social de sua bondade inerente dentro dele
mesmo.

Cura: Direcionar o homem a tornar-se auto-atualizado por aju-


dá-lo a sentir-se bem em um ambiente de recompensa
positiva incondicional enquanto ele organiza seus recur-
sos internos.

Fonte: Experiência e Razão

Insights para redimir: A humanidade tem sim potencial para fazer e ser boa

Consideração positiva do outro

Erros Críticos: A bondade inata da humanidade remove a necessidade


de um Salvador.

Se a sociedade é feita intrinsicamente do homem bom


de onde, pois, se origina a opressão social?
questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 8

D. Terapia Comportamental - David Burns

Autor do best-seller Feeling Good: The New Mood Therapy:


The Clinically Proven Drug-Free Treatment for Depression New York: 2009

Conceitos a entender: Pensar leva a sentir

“Behaviorismo” no nível do pensamento

O objetivo é sentir-se bem.

Visão do Homem: Educação - Amplamente irrelevante (a menos que o


pensamento seja entendido como o produto da educa-
ção).

Natureza - o ser cognitivo que agrega significado à sua


circunstância antes de poder experimentar reações
emocionais.

Causas: O homem empenha-se em pensamentos distorcidos


acerca da realidade.

Essas distorções roubam do homem a sua auto-estima/


dignidade e produzem desordens de humor

Cura: Reestruturação dos pensamentos do homem com pen-


samento “preciso”acerca da realidade de modo que o
homem se sinta melhor

Fonte: Razão/Ciência

Insights para redimir: A responsabilidade do homem é reconhecida em rela-


ção a controlar seu pensamento.

O modelo bíblico implica, de fato, que os sentimentos


são subprodutos de nosso pensamento (pelo menos)
questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 9

Erros Críticos: Não há fundamento em como pensar “de forma precisa”


acerca do mundo ao nosso redor - O que é a verdade?
Como a humanidade se ajusta na história de Deus? - de
onde vem o significado e a relevância

Não há esperança real que legitima o sofrimento com o


qual lidaremos/poderemos lidar

E. Modelo

Conceitos a entender: O homem é primariamente uma máquina biológica

Visão do Homem: Educação - amplamente irrelevante, fora de sua respon-


sabilidade

Natureza - o homem é uma máquina biológica/química.

Causa: Os problemas psicológicos advém do mal funcionamen-


to biológico/químico em sua psicologia.

Cura: Aplicar a correta combinação de drogas como o cami-


nho primário para afetar a química humana e ajudar a
que ele se sinta melhor.

Fonte: Ciência

Insights para redimir: O homem é, de fato, um ser fisiológico capaz de ter pro-
blemas fisiológicos significativos em seu “corpo desta
morte” (Rm 7.24)

Erros Críticos: Cientificamente, dois eventos concorrentes (depressão


& anormalidades químicas) não provam causa e efeito.

Não considera a parte imaterial do homem.

Não considera sofrimento autêntico.


questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 10

F. Modelo - Deus

Conceitos a entender: A imagem de Deus no homem

Centralidade do coração do homem como um ser ado-


rador

A queda do homem e a maldição sobre a criação

A redenção da humanidade e a criação através de Cristo

Visão do Homem: Educação - Ambiente amaldiçoado pelo pecado que in-


fluencia a humanidade.

Natureza - Um ser material e imaterial animado pelo so-


pro de Deus e feito à imagem de Deus, mas corrompido
pelo pecado.

Causa: Alienação de Deus causada pelo pecado. O coração do


homem é a fonte de seus problemas que são compos-
tos pelo sofrimento no “corpo desta morte” no qual ele
habita e a criação caída na qual ele vive.

Cura: Arrependimento, confissão do pecado e recebimento de


um coração regenerado pelo Espírito

Reconciliação com Deus através de Jesus Cristo

Capacitação do coração em responder à Palavra de


Deus

Instruir o indivíduo para o crescimento em justiça no


meio do sofrimento, pecado e viver em comunidade

Enquanto aguarda a renovação de toda a criação inclu-


indo um coração confirmado em justiça colocada num
corpo glorificado
questões envolvidas nas filosofias de aconselhamento 11

Fonte: Revelação de Deus, o Criador do homem

Erros críticos do homem ao lidar Reducionismo


com a verdade de Deus:
Justiça própria

Seletivo

Falta de amor

III. Implicações do Aconselhamento Bíblico

1. Somente a visão do mundo teísta cristã derivada das Escrituras pode considerar
precisamente a do homem, sua natureza, seu propósito e seus
problemas.

2. Todas as tentativas para sugerir o que o homem deve fazer, valorizar, mudar, e/ou
ser deve vir do criador do homem, Deus (Êxodo 20, Mateus 5-7, Efésios 4.22-24).

3. O sofrimento autêntico existe em um mundo maldito pelo pecado e deve levar a


humanidade ao Deus da esperança real e verdadeira justiça (Rm 8.18-25).

4. A corrupção existe no “corpo desta morte” dos indivíduos e


deve apontar para o Deus que impôs morte como uma consequência do pecado e que
também é capaz de dar vida renovada (Rm 7.24).

5. A corrupção do existe e a humanidade é tratada como responsável


por sua condição. (Jr 17.9; Mt 15.15-20)

6. O homem somente pode ter um coração transformado e em constante mudança


através da aplicação do evangelho de Jesus Cristo através do Espírito à medida que
o homem responde em fé e arrependimento (João 3).

7. O coração regenerado pelo Espírito é capaz de começar a responder à Palavra de


Deus em arrependimento e (Ef 4.22-24; II Co 5.17).

8. A é real e tomada seriamente por causa da responsabilidade do


homem para com o seu Criador. (Sl 51.4; 32.1,2)
PLENÁRIA

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O PAPEL DO MARIDO NO CASAMENTO 1

INTRODUÇÃO:

1. Um dos assuntos mais frequentes nos casos de aconselhamentos são os problemas de


relacionamentos conjugais.
2. Normalmente, os problemas conjugais apontam para alguma falha no cumprimento dos
papeis no casamento. Porém, mais do que uma falha em como tratar o cônjuge, temos de
nos lembrar da falha de relacionamento primeiramente com Deus.
3. Portanto, o homem deve ser ajudado a se autoavaliar quanto ao seu desempenho como
marido e sobre quais têm sido suas motivações, antes de ver a esposa ou circunstâncias
como o problema.
4. Infelizmente, uma das tendências dos homens é a de fugir da responsabilidade,
transferindo a culpa para pessoas ou circunstâncias:

9
Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: “Onde está você? “ 10 E ele
respondeu: “Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso
me escondi”. 11 E Deus perguntou: “Quem lhe disse que você estava nu? Você comeu
do fruto da árvore da qual lhe proibi comer? “ 12 Disse o homem: “Foi a mulher que me
deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. (Gn 3.9-12).

Por exemplo: “Minha esposa não é temente ao Senhor.”; “Minha esposa não é submissa
e não me respeita.”; “Minha vida financeira está difícil e é complicado ser líder numa
situação assim.”

1
“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. 2 Pois da mesma forma que
julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para
medir vocês. 3 “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não
se dá conta da viga que está em seu próprio olho? 4 Como você pode dizer ao seu
irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? 5 Hipócrita,
tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco
do olho do seu irmão. (Mt 7.1-5).

I. COMO ACONSELHAR UM HOMEM COM DIFICULDADES NO CASAMENTO?

1. Ouça-o com atenção. Evite o confronto logo de início.

Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha. (Pv 18.13).

1
Por Fernando Ferreira de Sousa, pastor da Igreja Batista de Cachoeirinha em Manaus-AM, membro fundador, diretor
educacional, professor e conselheiro da ABCB – Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos.

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o papel do marido no casamento 2

2. Faça perguntas para entender suas possíveis reações.

O que você fez? O que você disse? Como você reagiu? O que você desejava naquela
ocasião? Se você pudesse orar por uma mudança em seu casamento com a certeza
que Deus lhe responderia, qual seria seu pedido a Deus?

3. Dê esperança para enfrentar a situação.

A paz e alegria de Deus estão disponíveis ao crente independentemente de outras


pessoas, bens materiais ou circunstâncias (Salmo 119:165; Mateus 5:3-12; João 14:27,
15:11, 16:33, 17:13; Romanos 14:17; Filipenses 4:4-7; I Pedro 1:6-9). (BROGER,
2008, p. 98).

Somente Deus pode transformar as pessoas (Ezequiel 36:26-27; Filipenses 1:6, 2:13);
portanto, você não é responsável por mudá-las. Você responde perante Deus apenas
pelo próprio agir (Jeremias 17:10; Ezequiel 18:1-20, esp. versículo 20; Mateus 16:27;
Romanos 2:5-10; Colossenses 3:23-25; I Pedro 1:17) e por fazer a sua parte para
viver em paz com os outros (Mateus 5:23-24; Marcos 11:25; Romanos 12:9-21, 14:9;
I Pedro 3:8-9, 4:8). (BROGER, 2008, p. 98).

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele
não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando
forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. (1 Co
10.13).

É possível agir intencionalmente, mesmo contra a própria vontade ou emoções.

Dica de tarefa: Leitura do capítulo 14 “Aguente firme” do livro Maridos perseguindo a


excelência de Lou Priolo – Nutra.

4. Forneça instrução bíblica sobre o papel do marido.

4.1 A Bíblia é suficiente para a solução dos conflitos no casamento.


4.2 A Bíblia é suficiente para ensinar homens a cumprirem suas responsabilidades
no casamento.

Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para
a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude. (2 Pd 1.3).

II. PAPEL BÍBLICO DO MARIDO

Para o cumprimento das responsabilidades bíblicas específicas de marido, o homem


também precisa levar em conta outros princípios e obrigações cristãs, tais como: perdoar
(Ef 4.31), se arrepender de seus pecados e abandoná-los (Pv 28.13), comunicar-se
saudavelmente (Cl 4.6), agir humildemente (Fp 2.3-4), vencer o mal com o bem (1 Pd 3.9;
Rm 12.21), fazer aos outros o que gostaria que lhe fizessem (Mt 7.12), etc.
o papel do marido no casamento 3

QUATRO RESPONSABILIDADES que descrevem o papel do marido:

Todas elas devem ser cumpridas como expressão de louvor a Deus, independentemente
das falhas ou méritos do cônjuge.

Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a
glória de Deus. (1 Co 10.31).

Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os
homens, (Cl 3.23).

1. AMAR: “os maridos devem amar as suas mulheres”. (Ef 5.28).

25
Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a
si mesmo por ela 28 Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres
como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. 33 Portanto,
cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o
marido com todo o respeito. (Ef 5.25,28 e 33).

Maridos, amem suas mulheres e não as tratem com amargura. (Cl 3.19)

1.1 Maridos devem compreender que o amor bíblico é uma ordem que deve ser
obedecida.

Primeiro de tudo, o amor não é sentimento. Antes de tudo mais, o amor é a resolução
de fazer o bem por outra pessoa porque Deus ordenou que o fizesse. O amor começa,
portanto, com um desejo de agradar a Deus. (ADAMS, 1985, p. 6),

O amor ao seu cônjuge não deve ter base nas suas emoções, nas circunstâncias da
vida ou nas reações dele para com você (baseado em Mateus 5:43-44; João 13:34-
35; Gálatas 5:16-17). É seu dever amá-lo em obediência ao Senhor (baseado em
João 14:15) e em resposta ao amor que Deus tem por você (baseado em I João
4:10-11). Lembre-se de que Deus não ordena que você sinta vontade de amar, mas
Ele o ensina a pensar, falar e agir de modo amoroso (I João 3:23) mesmo que o
seu cônjuge: 1. Escolha ter um contato apenas casual com você, semelhante ao de
um vizinho (Mateus 22:39); 2. Comporte-se como seu inimigo (Mateus 5:44; Lucas
6:27, 35); 3. Seja crente (baseado em João 13:34; Hebreus 13:1; I Pedro 4:8; I João
4:7-8) ou descrente (baseado em I Coríntios 7:12-16; Efésios 5:25, 28; Tito 2:3-5).
(BROGER, 2008, p. 259).

1.2 Maridos devem amar a semelhança de Cristo. “assim como Cristo amou...”

“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês
devem amar-se uns aos outros. (Jo 13.34)

1.2.1 De forma sacrificial:

Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a
si mesmo por ela (Ef 5.25)
o papel do marido no casamento 4

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.
A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se
entregou por mim. (Gl 2.20).

1.2.2 De forma incondicional (independentemente das falhas):

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando
ainda éramos pecadores. (Rm 5.8).

1.2.3 De forma contínua:

Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo
em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no
mundo, amou-os até o fim. (Jo 13.1).

1.2.4 De forma prática:

16
Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos
dar a nossa vida por nossos irmãos...18 Filhinhos, não amemos de palavra nem de
boca, mas em ação e em verdade. (1 Jo 3.16 e 18).

1.3 Maridos devem amar suas esposas como a si mesmos. “como a si mesmo...”

28
Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus
próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. 33 Portanto, cada um de
vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com
todo o respeito. (Ef 5.28 e 33).

1.3.1 Fazendo o que gostaria que lhe fizessem.

Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta
é a Lei e os Profetas”. (Mt 7.12)

1.3.2 Tratando com estima, consideração e prioridade. O bem dela é o seu bem. “uma
só carne”.

“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se
tornarão uma só carne”. (Ef 5.31)

Dica de tarefa: 102 maneiras de demonstrar amor à sua esposa.

Implicações:

→ Maridos devem tomar iniciativa para amarem suas esposas.

Nós amamos porque ele nos amou primeiro. (1 Jo 4.19).

→ Maridos devem ter atitudes de perdão como marca de suas vidas.


o papel do marido no casamento 5

→ Maridos devem ser conhecidos por amabilidade.

não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não
apegado ao dinheiro. (1 Tm 3.3).

2. LIDERAR: “o marido é o cabeça da mulher”. (Ef 5.23).

22
Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, 23 pois o marido é o cabeça
da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual
ele é o Salvador. 24 Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres
estejam em tudo sujeitas a seus maridos. (Ef 5.22-24).

Se todo homem cristão aprendesse que é próprio do homem tomar iniciativa e liderar,
não haveria tal lacuna de liderança nos lares e nas igrejas. (SCOTT, 2014, p. 34).

2.1 Deus deu a liderança do casamento e da família ao homem.

O marido deve exercer a liderança para a glória de Deus e para o benefício de sua
família.

A liderança é uma dádiva de Deus e não uma evidência de superioridade de capacidade,


inteligência ou espiritualidade. É uma questão de ordem hierárquica.

Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da
mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus. (1 Co 11.3).

2.2 A liderança do marido deve ser em semelhança a de Cristo.

13
Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou.14 Pois bem, se
eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar
os pés uns dos outros.15 Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes
fiz. (Jo 13.13-15).

2.3 Como líder o homem deve agir em favor de sua esposa.

pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que
é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. (Ef 5.23).

2.3.1 Sendo líder que exemplifica piedade.

Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. (1 Co 11.1).

2.3.2 Sendo líder que conduz à piedade (Liderança devocional, pastoreio).

26
para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, 27
e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa
semelhante, mas santa e inculpável. (Ef 5.26-27).

2.3.3 Sendo líder que se beneficia de sua auxiliadora.


o papel do marido no casamento 6

Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele
alguém que o auxilie e lhe corresponda”. (Gn 2.18).

Dica de tarefa: Leitura do capítulo 13 “Eu, um líder espiritual” do livro Maridos perseguindo
a excelência de Lou Priolo – Nutra.

Implicações:

→ O marido deve ser um estudante da Palavra de Deus para liderar sua esposa e filhos.
→ O marido deve governar bem sua casa para estar qualificado para liderança na igreja
local.

4
Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda
a dignidade.5 Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá
cuidar da igreja de Deus? (1 Tm 3.4-5).

O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua
própria casa. (1 Tm 3.12).

→ O marido deve assumir as falhas de sua esposa como áreas que ele precisa ajudá-la
a crescer espiritualmente.
→ O marido deve saber tomar decisões que visem a glória de Deus e sejam bênçãos para
sua família.

3. SUSTENTAR: “o alimenta e dele cuida”. (Ef 5.29).

Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele
cuida, como também Cristo faz com a igreja, (Ef 5.29).

O marido deve ser o provedor do lar – deve ser um trabalhador.

3.1. Deus responsabilizou o homem pelo trabalho:

O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.
(Gn 2.15)

Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família,
negou a fé e é pior que um descrente. (1 Tm 5.8).

3.2 Deus não falou nada de trabalho para a mulher depois da queda no pecado,
mas sim para o homem:

17
E ao homem declarou: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto
da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa;
com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. 18 Ela lhe dará
espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. 19
Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que
dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará”. (Gn 3.17-19).
o papel do marido no casamento 7

3.3 O homem não deve ser preguiçoso.

A preguiça leva ao sono profundo, e o preguiçoso passa fome. (Pv 19.15)

4
O preguiçoso não ara a terra na estação própria; mas na época da colheita procura,
e não acha nada. 13 Não ame o sono, ou você acabará ficando pobre; fique desperto,
e terá alimento de sobra. (Pv 20.4,13)

Implicações:

→ O homem deve trabalhar com o propósito de sustentar, alimentar e cuidar de sua


esposa e filhos. O trabalho não é um fim em si mesmo. Não seja um “workaholic” (louco
por trabalho - alguém que trabalha muito e que não consegue se desligar do trabalho). Só
trabalhar não faz do homem um bom marido!

Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser
queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. (1 Co 13.3).

→ O homem não deve exigir que sua esposa trabalhe para sustentar o lar.

4. HONRAR: “maridos... tratem-nas com honra”. (1 Pd 3.7).

Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e
tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da
vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. (1 Pd 3.7).

4.1 Tratar a esposa com honra é uma questão de humildade (sujeição). “Do
mesmo modo vocês, marido,...”

4.2 Tratar a esposa com honra é uma questão de sabedoria (discernimento).

Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento;
(Pv 3.5).

Cabe ao homem conhecer bem sua mulher. Ser um estudante dela. Para isso, ele investir
tempo e esforço.

Dica de tarefa: Cinquenta perguntas para fazer à sua esposa.

4.3 Tratar a esposa com honra é uma questão de obediência. “Tratem-nas com
honra...” – imperativo/ uma ordem.

4.3.1 Ela deve ser tratada como parte mais frágil (fisicamente e emocionalmente). Não
se trata uma peça de cristal do mesmo modo que se trata uma tupperware.
4.3.2 Ela deve ser tratada como irmã em Cristo.
4.3.3 Tratar com honra é tratar sem amargura:
Maridos, amem suas mulheres e não as tratem com amargura. (Cl 3.19)
o papel do marido no casamento 8

Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
(1 Co 13.5).

4.4 Tratar a esposa com honra é uma questão de piedade. “de forma que não
sejam interrompidas as suas orações”. A desobediência afeta a vida espiritual.

Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria; (Sl 66.18).

Implicações:

→ O homem deve ver os problemas e preocupações da esposa como seus problemas e


preocupações.
→ Independentemente do que a cultura ensina, o homem deve ser gentil com sua esposa.
→ O homem não deve se envolver com ministérios na igreja se não estiver tratando com
honra sua esposa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Maridos devem amar, liderar, sustentar e honrar suas esposas em obediência ao Senhor.

Ajude o marido a avaliar suas motivações. Ajude o marido a lidar com seus ídolos de
coração.

Lembre o marido de fazer tudo para a glória de Deus, não esperando nada em troca da
parte de sua esposa.

Encoraje o marido a agir na dependência da graça do Senhor Jesus Cristo.

Enfatize a dinâmica da mudança por meio do despojar e revestir.

Ajude o marido a implementar mudanças com o uso de tarefas práticas.

DICAS DE LEITURAS:

ADAMS, Jay E. Para adoçar um casamento azedo. Tradução de Elizabeth Stowel Charles
Gomes. Brasília: Refúgio, 1985.
BROGER, John. Autoconfrontação: um manual de discipulado em profundidade. 3.ed.
Palm Desert: BCF, 2008.
PRIOLO, Lou. Maridos perseguindo a excelência: princípios bíblicos para maridos que
almejam o ideal de Deus. Tradução de Patrick Lee McClure. São Paulo: NUTRA, 2011.
SCOTT, Stuart. O homem bíblico: masculinidade, liderança e decisões. Tradução de
Enrico Pasquini. São Paulo: NUTRA, 2014.
SCOTT, Stuart. O marido exemplar: uma perspectiva bíblica. Tradução de Patrick Lee
McClure. São José dos Campos: Ministério Ler; ABCB, 2021.
WILSON, Douglas. Reformando o casamento: a vida conjugal conforme o evangelho.
Tradução de Márcio Santana Sobrinho. Recife: Clire, 2013.
o papel do marido no casamento 9

102 FORMAS DE O MARIDO


EXPRESSAR AMOR PARA A ESPOSA
(Como Convencer sua Esposa que Você a Ama)

Ef 5.25

Avalie o modo com que você expressa amor à sua esposa. Faça um círculo nas formas
que você tem negligenciado. Peça a sua esposa para revisar a lista e marcar as formas
que ela gostaria que você expressasse amor. Peça que ela acrescente outros itens à lista.

Você pode expressar amor para sua esposa:

1. Funcionando como o líder amoroso do lar.


2. Dizendo a ela com frequência que a ama.
3. Dando a ela uma quantia regular de dinheiro para gastar como quiser.
4. Tomando a iniciativa nas devocionais em família com regularidade.
5. Sorrindo e mostrando alegria ao chegar do trabalho.
6. Ajudando-a a lavar e secar a louça pelo menos duas vezes por semana.
7. Cuidando das crianças pelo menos três horas por semana para que ela tenha tempo
livre para fazer o que quiser.
8. Levando-a para jantar fora ou para fazer algo divertido pelo menos uma vez por semana.
9. Consertando as coisas da casa que ela quer que você conserte.
10. Saudando-a com um sorriso ao chegar em casa, além de um abraço, um beijo e um
“É bom ver você. Senti saudades hoje.”
11. Dando um beijo demorado.
12. Frequentemente dando tapinhas no ombro ou no bumbum ou segurando-a pela mão,
ou ainda acariciando-a.
13. Estando disposto a conversar com ela sobre suas preocupações e a não diminuí-la
por ter essas preocupações.
14. Olhando para ela com uma expressão de respeito.
15. Sentando-se ao lado dela.
16. Massageando suas costas ou . . .
17. Fazendo a barba, tomando banho ou escovando os dentes antes de terem relações sexuais.
18. Usar a loção pós-barba que ela mais gosta.
19. Escrevendo cartas ou recadinhos de amor para ela.
20. Fazendo-a saber que você a aprecia e o que você aprecia nela. Faça isso com freqüência
e por coisas que às vezes são desprezadas como se fossem obrigação da esposa.
21. Lavando a louça enquanto ela relaxa ou toma um banho de espuma.
22. Brincando com ela; participando entusiasticamente dos seus hábitos de lazer e
recreação; incluí-la nos seus.
23. Buscado estabelecer um bom exemplo diante dos filhos.
24. Falando positivamente sobre ela com os filhos, quer ela esteja ouvindo ou não.
25. Falando orgulhosamente dos pontos positivos dela a outras pessoas; deixando que
ela saiba que você se orgulha de tê-la como esposa.
26. Mantendo sua própria vida espiritual por meio do estudo da Bíblia, oração, participação
regular na igreja e comunhão com o povo de Deus.
27. Lidando com seus assuntos de modo decente e ordeiro; estruturando seu tempo e
usando-o de modo sábio.
28. Fazendo planos com cuidado e oração.
o papel do marido no casamento 10

29. Pedindo o conselho dela quanto você tem problemas ou precisa tomar alguma decisão.
30. Seguindo o conselho dela, exceto quando isso significa violar princípios bíblicos.
31. Cumprindo suas responsabilidades.
32. Sendo sóbrio (mas não sombrio) em relação à vida.
33. Tendo uma atitude realista, bíblica e positiva para com a vida.
34. Discutindo planos com a sua esposa antes de tomar decisões, e após os planos terem
sido feitos, compartilhá-los totalmente com ela, dizendo os motivos para ter tomado as
decisões que tomou.
35. Agradecendo-a de maneiras criativas por suas tentativas de lhe agradar.
36. Pedindo perdão com freqüência e dizendo, “Eu estava errado e tentarei mudar”.
37. Mudando de verdade no tempo e nas áreas que você precisa mudar.
38. Compartilhando suas percepções, leituras e experiências boas com ela.
39. Planejando uma mini lua-de-mel na qual possam fazer o que quiser.
40. Assoviando um ‘fiu-fiu’ ou expressando de outra maneira sua admiração quando ela
vestir um novo vestido ou sua camisola favorita, ou . . .
41. Roçando sua perna na perna dela debaixo da mesa.
42. Ficando razoavelmente feliz ao fazer compras com ela.
43. Contando a ela o que aconteceu no serviço, ou algo que você fez quando não estava com ela.
44. Pensando e conversando sobre os primeiros dias da vida de casados.
45. Expressando consideração pelos pais ou parentes dela.
46. Levando-a para tomar um café da manhã fora.
47. Concordando com ela sobre comprar um novo vestido ou alguma outra coisa.
48. Agradeça a ela quando ela apoia suas decisões e colabora de forma interessada.
Especialmente, faça disso um motivo de elogios quando ela apoia e auxilia de forma
interessada, mesmo não concordando completamente.
49. Pedindo a ela que tenha relações sexuais com você e buscando ser especialmente
cuidadoso com os desejos dela. Expresse gratidão quando ela tentar agradar você.
50. Comprando presentes para ela.
51. Lembrando de aniversários e de outras datas especiais para ela.
52. Assistindo um programa de TV que ela gosta ou indo a um lugar que ela deseja ir em
vez de fazer o que você gostaria de fazer. Faça isso de modo alegre e interessado.
53. Participando e valorizando quando ela abraçar, fizer carinho ou beijar você.
54. Participando quando ela tentar deixá-lo excitado e desejar ter relações sexuais. Nunca
zombar dela por expressar seus desejos.
55. Saindo alegremente para fazer algo que ela pediu.
56. Mimando-a e exaltando-a.
57. Estando disposto a ver as coisas do ponto de vista dela.
58. Sendo amorosamente sincero com ela, sem mensagens sub-reptícias e sem se esquivar
da verdade – o que pode atrapalhar o relacionamento presente ou futuro de vocês.
59. Sinalizando que você quer ficar a sós com ela e conversar, ou simplesmente ficar
abraçado com ela.
60. Negando-se a “cortar a comunicação,” “explodir,” atacar, transferir a culpa, fechar-se
ou exagerar quando ela tentar fazer sugestões construtivas ou discutir problemas.
61. Não dividindo sua atenção entre ela e outra coisa quando ela quiser conversar.
62. Demonstrando alegria quando tiver que ficar acordado mais um pouco para resolver
um problema ou compartilhar das cargas dela.
63. Levantando no meio da noite para cuidar das crianças para que ela continue dormindo.
64. Abraçando-a forte ao expressar amor palpável e audível quando ela estiver magoada,
desanimada, cansada ou sobrecarregada.
o papel do marido no casamento 11

65. Planejando férias e viagens com ela.


66. Ajudando-a às vezes, em vez de dizer às crianças para que “ajudem mamãe”.
67. Estando ávido a compartilhar uma boa piada ou alguma outra informação que você
descobriu.
68. Juntando-se a ela em uma equipe ministerial da igreja.
69. Fazendo juntos um estudo bíblico ou um projeto de pesquisa.
70. Estabelecendo um orçamento familiar.
71. Mantendo-se atraente e asseado.
72. Participando e auxiliando quando vocês tiverem convidados para o jantar ou para uma
comunhão.
73. Pedindo a ela que ore com você a respeito de algo.
74. Tirando tempo para brincar, estudar e conversar com os filhos.
75. Reconhecendo que há determinadas áreas ou modos que você precisa melhorar.
76. Negando-se a discordar dela em frente de outras pessoas.
77. Cooperando com ela no estabelecimento de alvos familiares e no cumprimento deles.
78. Estando disponível e desejoso de satisfazer os desejos dela sempre e onde quer que
isso seja possível e apropriado.
79. Começando todos os dias com bom humor e expressões palpáveis de afeição.
80. Planejando gastar algum tempo diário a sós com ela para compartilharem e
comunicarem.
81. Lembrando de avisar quando precisar trabalhar até mais tarde.
82. Negando-se a trabalhar até mais tarde com freqüência.
83. Cuidando bem do serviço de quintal.
84. Ajudando os filhos com suas tarefas de casa.
85. Negando-se a compará-la negativamente a outras pessoas.
86. Administrando o dinheiro com sabedoria.
87. Não permitindo que o trabalho, a igreja ou atividades de lazer o impeçam de cumprir
responsabilidades dentro do casamento ou da família.
88. Tentando achar coisas pra fazer junto a ela.
89. Estando disposto a sair ou a ficar em casa com ela.
90. Sendo educado, cortês e polido com ela.
91. Negando-se a ser excessivamente dependente dos seus pais ou amigos.
92. Desenvolvendo amizades mútuas.
93. Provendo um seguro hospitalar adequando.
94. Tentando na medida do possível prover moradia e assistência para sua família caso
você morra ou fique inválido.
95. Sendo especialmente útil e solícito quando ela não estiver sentindo-se bem.
96. Sendo pontual.
97. Indo a reuniões de escola com ela.
98. Deixando-a dormir até mais tarde de vez em quando, dando café da manhã para os
filhos e, se possível, levando-os à escola.
99. Permitindo com freqüência que ela tenha seus desejos satisfeitos, exceto quando
fazê-lo seja pecaminoso.
100. Colocando as crianças pra dormir.
101. Sendo cuidadoso e gentil e abraçando-a antes e depois de terem relações.
102. Não sendo detalhista demais em achar defeitos nela, nem dando a impressão que
você espera que seja perfeita.

Preparado por Dr. Wayne Mack


O PAPEL DA ESPOSA NO CASAMENTO

INTRODUÇÃO

1. Conselheiros bíblicos precisam estar sempre prontos para ajudar pessoas com
seus problemas de relacionamentos interpessoais. Infelizmente, homens e mulheres
podem estar falhando no viver para glória de Deus em suas vidas conjugais e precisam
de orientações fundamentadas nas Escrituras para lidarem adequadamente com as
circunstâncias.

2. Um aspecto importante de se lembrar é que pecados podem ser cometidos por comissão
ou por omissão e cada cônjuge precisa lidar com as motivações de seus corações, pois é
muito fácil deixar de adorar a Deus no cumprimento de seu papel conjugal, focando nas
falhas do seu cônjuge.

3. Portanto, uma mulher pode estar sofrendo com a falta de atenção de seu marido,
pode estar angustiada com as atitudes pecaminosas de seu esposo, como negligência ou
omissões. A vida da esposa pode estar sendo difícil pela apatia espiritual do seu marido,
ou até mesmo, ela pode estar cultivando um descontentamento por não estar focada no
que Deus realmente quer para sua vida.

4. Ajudar a esposa a avaliar seu coração e suas atitudes no relacionamento é sempre uma
boa forma de iniciar uma busca de soluções para os problemas conjugais.

Os conselheiros bíblicos sabem que todos os problemas são resultado do pecado.


É preciso, portanto, avaliar onde o pecado específico reside nos problemas que o
aconselhado está enfrentando. Os problemas que ele enfrenta são resultado do seu
coração pecaminoso ou do pecado de outra pessoa? Se eles vêm do pecado de
alguém mais, a resposta do aconselhado está sendo pecaminosa? (ELLEN; LEACH,
2016, p. 305).

4.1 Perguntas de autoavaliação: O que estou querendo tanto no meu casamento que
estou pecando para tentar obter? O que estou querendo tanto no meu casamento que
estou pecando por não ter?

4.2 Estou atenta aos meus possíveis pecados, mesmo que de reações?

1
“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. 2 Pois da mesma forma que
julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para
medir vocês. 3 “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não
se dá conta da viga que está em seu próprio olho? 4 Como você pode dizer ao seu

1
Por Fernando Ferreira de Sousa, pastor da Igreja Batista de Cachoeirinha em Manaus-AM, membro fundador, diretor
educacional, professor e conselheiro da ABCB – Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos.

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o papel da esposa no casamento 2

irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? 5 Hipócrita,
tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco
do olho do seu irmão. (Mt 7.1-5).

I. COMO ACONSELHAR UMA MULHER COM DIFICULDADES NO CASAMENTO?

1. Estabeleça uma conexão relacional, expressando: confiança, misericórdia, amor


e respeito (PIERRE; REJU, 2015, p. 79-83).

1.1 Ganhe confiança, mostrando humildade por ouvir bem e falar com consideração.

1.2 Seja misericordioso sem condenar a esposa com palavrar, tom de voz ou linguagem
corporal.

1.3 Ame mostrando interesse pelo seu bem-estar, “ainda que você seja incapaz de
resolver seus problemas particulares” (p. 82).

1.4 Respeite, sendo acessível e falando seriamente com a aconselhada.

2. Colha informações sobre o que está acontecendo com a aconselhada.

Coletar e ordenar os dados é crucial para a compreensão das questões que um


aconselhado traz para o encontro... O conselheiro deve fazer perguntas que o ajudem
a compreender o contexto dos problemas do aconselhado. Faça perguntas abertas
e perguntas de sondagem para levar o aconselhado a compartilhar percepções e
impressões sobre as circunstâncias envolvidas no problema. O conselheiro deve
procurar entender o estado físico e as emoções do aconselhado, os recursos e a ajuda
de que ele dispõe ou que esteja recebendo. Compreender como o aconselhado se
envolveu no problema, bem como a razão da existência do problema, favorece muito
para que o conselheiro entenda em qual ponto o aconselhado está em sua caminhada
espiritual. Por exemplo, um aconselhado que está a caminho de um divórcio por causa
do que ele chama de “apenas um mau casamento do qual já está cansado” expõe o seu
coração. Ele não dá qualquer outra razão para sua necessidade de um divórcio a não
ser a de estar cansado do casamento. Ao fazer perguntas de sondagem, o conselheiro
pode obter detalhes sobre por que o aconselhado está cansado do casamento e por
que ele está escolhendo o divórcio em vez de encontrar meios para reparar e curar o
relacionamento conjugal. (ELLEN; LEACH, 2016, p. 303-304).

Adaptação de algumas “Perguntas do tipo raios X” (POWLISON, 2010, pp. 126-133).

2.1 O que você necessita para ser uma pessoa feliz no casamento?

2.2 Complete: “Para meu casamento ser uma bênção eu espero que meu marido
_______________”.

2.3 Em relação ao seu casamento, o que você enxerga como seus direitos?

2.4 Hoje, com tudo o que você está enfrentando, o que você mais sente vontade de
o papel da esposa no casamento 3

fazer?

2.5 Sobre o que você mais tem orado ultimamente?

2.6 O que você tem feito em relação ao seu casamento, especialmente quanto ao seu
papel como esposa?

3. Transmita esperança:

“Transmitir a garantia de que Deus está operando o bem em nossas vidas para a sua
glória e o nosso crescimento em Cristo.” Temos que ajudar nossos aconselhados a
entender que Deus está preparando algo de bom em suas vidas! Há um propósito
para o que está ocorrendo – um propósito que pode ajudá-los a ir para um lugar
melhor na sua caminhada com Deus e ajudá-los a experimentar “a paz que ultrapassa
todo o entendimento” (Fp 4.7). (PATTEN; DUTTON, 2016, p. 378).

Deus pode não solucionar todos os nossos problemas da maneira como prevemos, mas
Ele nos dará paz no meio da nossa situação, paz que não podemos obter de um bom
casamento, ela vem somente de Deus. Sua paz ultrapassará o nosso entendimento e
lançará uma nova luz sobre nossa situação (Fp 4.6,7). (ELLEN, 2013, 228).

A verdade é que a felicidade não é encontrada no (ou fora do) casamento; ela não
é encontrada em nenhum relacionamento humano. A verdadeira alegria só pode ser
encontrada por meio de Cristo. (DeMOSS, 2013, p. 137).

28
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos
que foram chamados de acordo com o seu propósito. 29 Pois aqueles que de antemão
conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a
fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Rm 8.28-29).

Dica de tarefa: Leitura do capítulo 15 “Como salvar sozinho o seu casamento” (pp. 177-
205) do livro O amor que não se apaga: a arte de amar e ser amado de Ed Wheat.

“Ao contrário do que o mundo crê, uma pessoa pode salvar sozinha um casamento”. (p.
179).

Leitura do capítulo 13 “Alguém está me ouvindo? Enfrentando a solidão no casamento”


(pp. 217-229) de Vanessa Ellen do livro Mulheres aconselhando mulheres: respostas
bíblicas para os difíceis problemas da vida organizado por Elyse Fitzpatrick.

4. Instrua biblicamente sobre o papel da esposa.

A Bíblia é suficiente para ensinar mulheres a cumprirem suas responsabilidades no


casamento.

16
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para
a correção e para a instrução na justiça, 17 para que o homem de Deus seja apto e
plenamente preparado para toda boa obra. (2 Tm 3.16-17).
o papel da esposa no casamento 4

7
A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos
de confiança, e tornam sábios os inexperientes. 8 Os preceitos do Senhor são justos,
e dão alegria ao coração. Os mandamentos do Senhor são límpidos, e trazem luz aos
olhos. (Sl 19.7-8).

II. PAPEL BÍBLICO DA ESPOSA

Para o cumprimento das responsabilidades bíblicas específicas de esposa, a mulher


também precisa levar em conta outros princípios e obrigações cristãs, tais como: perdoar
(Ef 4.31), se arrepender de seus pecados e abandoná-los (Pv 28.13), comunicar-se
saudavelmente (Cl 4.6), agir humildemente (Fp 2.3-4), vencer o mal com o bem (1 Pd 3.9;
Rm 12.21), fazer aos outros o que gostaria que lhe fizessem (Mt 7.12), etc.

QUATRO RESPONSABILIDADES que descrevem o papel da esposa:

As responsabilidades da esposa não dependem do cumprimento das responsabilidades


do marido. A mulher não se torna responsável diante de Deus por cumprir seu papel
apenas se o marido for amável, líder e provedor.

Quando a esposa cumpre com seu papel ela glorifica o SENHOR, pois vive para o que
foi criada, expressa seu relacionamento com Jesus Cristo e honra a Palavra de Deus.

Sua motivação deve ser unicamente a glória de Deus.

Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a
glória de Deus. (1 Co 10.31).

Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os
homens, (Cl 3.23).

1. COMPLETAR O MARIDO: “farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.
(Gn 2.18).

Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele
alguém que o auxilie e lhe corresponda”. (Gn 2.18).

1.1 Sendo companheira do seu marido. “Não é bom que o homem esteja só”.

1.1.1 Deus havia criado o homem e dado a responsabilidade de cuidar do Jardim do


Éden, mas ele não tinha uma auxiliadora que lhe fosse semelhante.

Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a


todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém
que o auxiliasse e lhe correspondesse. (Gn 2.20).

1.1.2 Deus criou a mulher para suprir a solidão do homem, a fez para ser sua
companheira.
o papel da esposa no casamento 5

Companheira – para relacionamento único e incomparável.

24
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles
se tornarão uma só carne. 25 O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam
vergonha. (Gn 2.24-25).

Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. (Pv 5.18).

E vocês ainda perguntam: “Por quê? “ É porque o Senhor é testemunha entre você
e a mulher da sua mocidade, pois você não cumpriu a sua promessa de fidelidade,
embora ela fosse a sua companheira, a mulher do seu acordo matrimonial. (Ml 2.14).

1.1.3 Única que pode ser companheira íntima (para satisfação sexual mútua).

15
Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço.
16
Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas, e os teus ribeiros
pelas praças? 17 Que elas sejam exclusivamente suas, nunca repartidas com
estranhos. (Pv 5.15-17).

1
Quanto aos assuntos sobre os quais vocês escreveram, é bom que o homem não
toque em mulher, 2 mas, por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa,
e cada mulher o seu próprio marido. 3 O marido deve cumprir os seus deveres
conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu
marido. 4 A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido.
Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas
sim a mulher. 5 Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e
durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para
que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. (1 Co 7.1-5).

1.2 Sendo auxiliar do seu marido. “alguém que o auxilie” (uma ajudadora – ACF).

1.2.1 A posição de auxiliadora/ajudadora não é depreciativa. Deus é frequentemente


descrito como “auxílio”.

Então Samuel pegou uma pedra e a ergueu entre Mispá e Sem; e deu-lhe o nome
de Ebenézer, dizendo: “Até aqui o Senhor nos ajudou”. (1 Sm 7.12).

Ouve, Senhor, e tem misericórdia de mim; Senhor, sê tu o meu auxílio”. (Sl 30.10).

Certamente Deus é o meu auxílio; é o Senhor que me sustém. (Sl 54.4).

Podemos, pois, dizer com confiança: “O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O
que me podem fazer os homens? “ (Hb 13.6).

1.2.2 Auxiliadora no cumprimento da missão de marido – como líder e provedor.


“farei para ele”.

→ Deus criou a mulher para ser uma auxiliadora, logo, a esposa deve priorizar o
trabalho, profissão e carreira do marido.
o papel da esposa no casamento 6

A verdade é que Deus não fez o homem para ser um “ajudante” da mulher. Ele fez a
mulher para ser uma “ajudante” do homem. (DeMOSS, 2013, p. 140).

→ Não significa que a mulher não possa trabalhar fora e/ou ter uma carreira/
profissão.

A Bíblia não ensina que o lugar da mulher é em casa; ela exige que a casa seja a
prioridade dela, mas a mulher não está limitada somente ao lar. (WILSON, 2012, p.
52).

4
Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus
filhos, 5 a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem
bondosas e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não
seja difamada. (Tt 2.4-5).

1.2.3 Auxiliadora no cumprimento da missão de pai – na criação de filhos.

Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. (Pv
1.8).

e seja bem conhecida por suas boas obras, tais como criar filhos, ser hospitaleira,
lavar os pés dos santos, socorrer os atribulados e dedicar-se a todo tipo de boa obra.
(1 Tm 5.10).

1.2.4 Auxiliadora no cumprimento da missão de ministro cristão.

4
Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda
a dignidade. 5 Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá
cuidar da igreja de Deus? (1 Tm 3.4-5).

O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua
própria casa. (1 Tm 3.12).

Implicações:

→ Esposas devem buscar satisfação pessoal, vivendo para a glória de Deus, sendo
companheira e auxiliadora de seu marido.
→ Esposas devem priorizar o relacionamento conjugal acima de qualquer outro “sonho”
ou “propósito” de vida.
→ Esposas devem ser as únicas mulheres com quem seus maridos possam tratar de
questões emocionais.

2. SUJEITAR-SE AO MARIDO: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao


Senhor,” (Ef 5.22).

22
Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, 23 pois o marido é o cabeça
da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o
Salvador. 24 Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em
o papel da esposa no casamento 7

tudo sujeitas a seus maridos. (Ef 5.22-24).

2.1 Sujeição (submissão) é um princípio para todos os crentes.

Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo. (Ef 5.21).

2.2 Sujeição é uma questão de ordem, não de inferioridade.

Cristo é submisso ao Deus Pai, mas são co-iguais. Os cidadãos devem ser submissos
às autoridades governamentais, não porque são inferiores, mas por questão de
ordem. Da mesma forma, a mulher deve ser submissa ao marido, não por ser inferior
(moralmente, intelectualmente ou espiritualmente - Gl 3.28), mas por uma questão
de ordem hierárquica estabelecida por Deus para o casamento.

Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da
mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus. (1 Co 11.3).

Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade


que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
(Rm 13.1).

2.3 Sujeição é na prática uma atitude de respeito e humildade.

Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a


mulher trate o marido com todo o respeito. (Ef 5.33).

3 Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem
os outros superiores a si mesmos. 4 Cada um cuide, não somente dos seus
interesses, mas também dos interesses dos outros. (Fp 2.3-4).

2.4 Sujeição é um assunto enfatizado no papel da esposa no casamento.

22
Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, 23 pois o marido é o
cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo,
do qual ele é o Salvador. 24 Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as
mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. (Ef 5.22-24).

Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como convém a quem está no Senhor. (Cl
3.18).

4
Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e
seus filhos, 5 a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem
bondosas e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não
seja difamada. (Tt 2.4-5).

Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns


deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de
sua mulher, (1 Pd 3.1).
o papel da esposa no casamento 8

2.5 A sujeição é limitada aos princípios da Palavra de Deus.

Pedro e os outros apóstolos responderam: “É preciso obedecer antes a Deus do


que aos homens! (At 5.29).

“A esposa deve ser submissa ao marido em tudo, exceto no caso de pecado”.


(PEACE, 2008, p. 157).

Exemplos de pedidos do marido os quais envolvem pecados


(PEACE, 2008, p. 159-161)

A ordem do marido: O mandamento de Deus:

Quero que você participe de Mas a impudicícia e toda sorte de


imoralidade/ pornografia impureza ou cobiça nem sequer se
nomeiem entre vós, como convém a
santos (Ef 5.3).

Explicação: Quando o marido tem um problema com luxúria, é comum que


ele tente levar sua esposa ao mesmo pecado. A esposa pode desenvolver um
problema com libidinagem, se ela se expor à pornografia ou a atos sexuais
pecaminosos, pervertidos, dos quais ela deve recusar-se a participar. Se o
marido for crente ou não, ela deve beneficiar-se das provisões apropriadas que
Deus deu para sua proteção. Isto maximizará a oportunidade de que o marido se
arrependa.

A ordem do marido: O mandamento de Deus:

Não conte a ninguém o meu pecado. Por isso, deixando a mentira, FALE
Quero que você minta em meu favor. CADA UM A VERDADE COM SEU
PRÓXIMO, porque somos membros
uns dos outros (Efésios 4.25 – grifo
meu).

Explicação: Sendo o marido crente ou não, este é um ato que ela não deve
praticar. Se ela já procedeu assim, deve ir até ele e explicar que fez algo antibíblico
e que não pode fazê-lo novamente (Provérbios 6.2-3). Em vez de encobrir o
pecado dele, ela deve colocar pressão bíblica sobre ele, para que se arrependa.

2.6 Mentiras sobre submissão (p. 145):

1. “A esposa é inferior ao marido.” A Bíblia ensina que tanto o homem quanto a mulher
são criados à imagem de Deus, que os dois têm o mesmo valor diante de Deus e têm
o privilégio de ser objeto de sua graça redentora, por meio do arrependimento e da
fé (Gênesis 1.27, Gálatas 3.28, 1Pedro 3.7).

2. “Como cabeça de sua esposa, é permitido que o marido seja rigoroso ou ditatorial
com ela.” Os maridos têm o mandamento de amar as esposas como amam a si
mesmos, da mesma maneira altruísta, sacrificial e serviçal que o Senhor Jesus
o papel da esposa no casamento 9

amou sua igreja e deu sua vida por ela (Efésios 5.25-29).

3. “A mulher não deve fornecer informações ou expressar opiniões ao seu marido.”


Deus criou a mulher para ser uma “ajudante adequada” para seu marido. Isso significa
que ele precisa de sua ajuda. Ele precisa da informação e da visão que ela é capaz
de trazer a respeito de várias situações. Isso também significa que, uma vez uma
mulher graciosa e humildemente tenha expressado sua opinião sobre um assunto,
caso o marido escolha agir contrariamente ao seu conselho, ela deve estar disposta
a recuar e a confiar em Deus quanto às consequências da decisão de seu marido.

4. “O marido está sempre certo.” O apóstolo Pedro aborda especificamente as


mulheres cujos maridos “não acreditam na palavra”. O marido pode não ser salvo
ou pode ser desobediente a Deus em alguma(s) área(s) da vida. De acordo com
1Pedro 3.1, o modo número um de influenciar um marido como esse não é por meio
de súplica chorosa, lógica irresistível ou lembretes persistentes, mas sim por meio
do poder da submissão.

Dica de tarefa: Leitura do livreto “Quero ser um modelo de submissão no casamento” de


Glenda Hotton.

Implicações:

→ Faça com que seu marido se sinta seu líder com suas atitudes de submissão e respeito.
→ Busque a opinião de seu marido sobre diversos assuntos e demonstre o desejo de
ser discípula dele.
→ Procure elogiar seu marido, diante de outros, especialmente diante dos seus filhos.

3. AMAR SEU MARIDO: “a amarem seus maridos” (Tt 2.4).

4
Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus
filhos, 5 a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas
e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.
(Tt 2.4-5).

3.1 O amor bíblico é dever de todo cristão.

Os maridos recebem enfaticamente a ordem de amar suas esposas em Efésio 5.25,


28 e 33, mas parece que as mulheres têm apenas uma referência secundária sobre
amar seus maridos em Tito 2.4. Porém, existem vários princípios de vida cristã que
devem ser praticados por todos os crentes, consequentemente por todos os cônjuges
e um deles é o amor.

34
“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei,
vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos saberão que vocês são
meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. (Jo 13.34-35).

As mulheres devem amar seus maridos como seus próximos mais próximos!
o papel da esposa no casamento 10

3.2 O amor bíblico pode ser aprendido.

Paulo estava instruindo Tito a ensinar as mulheres mais velhas (sem filhos pequenos) a
orientarem as mulheres mais jovens a amarem seus maridos. Fica implícita a verdade
bíblica que o amor não depende meramente dos sentimentos para ser praticado, pois
pode ser devidamente aprendido.

Outra verdade implícita é que é mais eficiente ensinar outra pessoa, nesse caso a
uma mulher a amar, dando o exemplo pessoal de como fazê-lo. Algo que nenhum
pastor/conselheiro tem como fazer.

“A Bíblia define amor como guardar os mandamentos de Deus de todo o coração...


Quando cumprimos nossos deveres com boa vontade, isso nos ajuda a disciplinar
nossas emoções.” (WILSON, 2012, p. 45).

Três regras devem ser seguidas enquanto você aprende a amar seu parceiro com
um amor que pode salvar seu casamento: Primeiro, faça com perseverança tudo o
que puder para agradar seu cônjuge e satisfazer as necessidades e desejos dele
ou dela... Segundo, mostre constantemente o respeito e honra ordenados nas
Escrituras, quer seu cônjuge mereça ou não... Terceiro, evite qualquer crítica a seu
cônjuge. (WHEAT, 2008, pp. 195-196).

3.3 O amor bíblico corrige pensamentos pecaminosos.

3.3.1 Processo de substituição (PEACE, 2008, p. 98):

PENSAMENTOS ANTIBÍBLICOS PENSAMENTOS BÍBLICOS CORRETOS


ERRÔNEOS

Não o amo mais. Não sinto amor neste momento, mas


Deus mudará meus sentimentos à
medida que aprendo a pensar e agir de
modo amoroso.

Não vou viver uma mentira e ser hipócrita Nunca sou hipócrita quando obedeço
– se eu o deixar, pelo menos estarei sendo a Deus, em vez de obedecer aos meus
honesta. sentimentos.

Ele nunca mudará. Somente Deus pode saber se ele mudará


ou não. Comprometo-me a amá-lo
independente de sentir vontade ou não.

3.3.2 Exemplos de pensamentos amáveis baseados em 1 Coríntios 13.4-8a (PEACE,


2008, pp. 120-121).

→ Posso demonstrar-lhe amor ouvindo-o com paciência, pois o “amor é paciente”.


v. 4
o papel da esposa no casamento 11

→ Ele pode não estar de bom humor, mas não vou evita-lo, pois o amor “não se
exaspera”. v. 5
→ Não ficarei pensando no que ele fez, porque o amor “não se ressente do mal”.
v. 5
→ Vou demonstrar amor ao meu marido ficando feliz por ele ir jogar futebol, pois
“o amor... não arde em ciúmes” e “não procura os seus interesses”. v. 4-5
→ Cada dia que suporto de maneira correta este tempo difícil, estou mostrando
amor a meu marido, porque o amor “tudo suporta”. v. 7
→ Uma vez que não posso provar o contrário, eu lhe demonstrarei amor acreditando
no melhor. v. 7

Dica de tarefa: Maneiras de demonstrar amor ao seu marido.

Implicações:

→ Esposas devem demonstrar amor na prática, independentemente de seus sentimentos.


→ Esposas devem desenvolver as virtudes do amor bíblico em suas vidas.

4. INFLUENCIAR O MARIDO. “sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de


sua mulher”. (1 Pd 3.1).

1
Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns
deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de
sua mulher, 2 observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. 3 A beleza de
vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou
roupas finas. 4 Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada
num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus. 5 Pois era assim que
também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam a sua
esperança em Deus. Elas se sujeitavam a seus maridos, 6 como Sara, que obedecia a
Abraão e lhe chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem
lugar ao medo. (1 Pd 3.1-6).

Influenciar o marido nada tem a ver com a expressão popular antibíblica: “O homem
pode ser a cabeça da família, mas a mulher é o pescoço e ela gira a cabeça para onde
ela quiser” (frase do filme Casamento grego - 2002) ou com a atitude de manipulação
de Rebeca, favorecendo Jacó em relação a Esaú. Influenciar é viver de forma piedosa,
impactando o marido e filhos, apesar da possível liderança imperfeita. Influenciar é viver
com contentamento, adorando a Deus no cumprimento de seu papel no relacionamento
conjugal, mesmo com as falhas do marido. Influenciar é viver sabiamente, edificando sua
casa.

A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a
sua. (Pv 14.1).

11
Seu marido tem plena confiança nela e nunca lhe falta coisa alguma. 12 Ela só lhe faz
o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida. (Pv 31.11-12)

4.1 Sendo a evangelista de seu marido. “se alguns deles não obedecem à palavra,
o papel da esposa no casamento 12

sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher”, v. 1

13
E, se uma mulher tem marido descrente, e ele se dispõe a viver com ela, não
se divorcie dele. 14 Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a
mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos
seriam impuros, mas agora são santos. (1 Co 7.13-14).

O fato do marido não ser crente ou não estar vivendo piedosamente não dá direito
para a mulher desistir do casamento. A mulher pode aproveitar a proximidade e fazer
tudo o possível, na dependência de Cristo, parar ganhar seu marido por meio do seu
procedimento.

“Eis me aqui, Senhor! Envia-me até os confins da terra, para longe de tudo o que
se chama conforto; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço e para
promover o teu Reino” David Brainerd (1718-1747).

4.2 Expressando beleza interior - “espírito dócil e tranquilo, o que é de grande


valor para Deus”, v. 4

Mansidão, ternura, gentileza. São atitudes apreciadas por Deus.

O fruto do Espírito deve ser o alvo de toda esposa cristã.

22
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,
fidelidade, 23 mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. (Gl 5.22-
23).

4.3 Confiando em Deus – “não derem lugar ao medo” v. 6

Conviver com um marido incrédulo pode ser difícil. Conviver com um homem que não
obedece à Palavra pode levar a mulher à alguns problemas e dificuldades, mas ela
deve confiar em Deus, acima de tudo.

Não terá medo da calamidade repentina nem da ruína que atinge os ímpios, pois o
SENHOR será a sua segurança e o impedirá de cair em armadilha. Quanto lhe for
possível, não deixe de fazer o bem a quem dele precisa. (Pv 3.25-27).

Perceba que o plano de Deus para o casamento não é simplesmente fazer você
feliz. É torná-la santa e acabar com a dependência do seu coração de todas aquelas
coisas que você pensa que precisa, a não ser dEle. (ELLEN, 2013, p. 227).

Dica de tarefa: Leitura do capítulo 6 “Mentiras em que as mulheres acreditam sobre o


casamento” (pp. 133-162) do livro Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade
que as liberta de Nancy Leigh DeMoss.

Implicações:

→ Seja pacificadora, amiga do bem e inimiga de contendas.


o papel da esposa no casamento 13

→ “Melhor é viver no deserto do que com uma mulher briguenta e amargurada”. (Pv
21.19).
→ “A esposa briguenta é como o gotejar constante num dia chuvoso;” (Pv 27.15).
→ Deseje ser o instrumento do Senhor para a conversão do seu marido.
→ Confie nas mudanças que Deus pode fazer na vida de seu cônjuge.
→ Ore por seu marido diariamente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esposas devem completar seus maridos, se submeterem a eles, bem como os amarem e
os influenciarem em obediência ao Senhor.

Ajude a esposa a avaliar suas motivações. Ajude a esposa a lidar com seus ídolos de
coração.

Lembre a esposa de fazer tudo para a glória de Deus, não esperando nada em troca da
parte de seu marido.

Encoraje a esposa a agir na dependência da graça do Senhor Jesus Cristo.

Enfatize a dinâmica da mudança por meio do despojar e revestir.

Ajude a esposa a implementar mudanças com o uso de tarefas práticas.

DICAS DE LEITURAS

ADAMS, Jay E. Para adoçar um casamento azedo. Tradução de Elizabeth Stowel


Charles Gomes. Brasília: Refúgio, 1985.
BROGER, John. Autoconfrontação: um manual de discipulado em profundidade. 3.ed.
Palm Desert: BCF, 2008.
HARVEY, Dave. Quando pecadores dizem “sim”. Tradução Valter Graciano Martins.
São José dos Campos: Fiel, 2007.
HOTTON, Glenda. Quero ser um modelo de submissão no casamento. Eusébio:
Peregrino.
PEACE, Martha. Esposa excelente: uma perspectiva bíblica. Tradução Laura Makal. São
José dos Campos: Fiel, 2008.
TRIPP, Paul David. O que você esperava? Expectativas fictícias e a realidade do
casamento. São Paulo: Cultura Cristã.
WILSON, Douglas. Reformando o casamento: a vida conjugal conforme o evangelho.
Tradução de Márcio Santana Sobrinho. Recife: Clire, 2013.

REFERÊNCIAS
DeMOSS, Nancy Leigh. Mentiras em que as mulheres acreditam sobre o casamento. In:
__________. Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta.
Tradução Flávia Lopes. São Paulo: Vida Nova, 2013.
ELLEN, Vanessa. Alguém está me ouvindo? Enfrentando a solidão no casamento. In:
FITZPATRICK, Elyse, organizadora. Mulheres aconselhando mulheres: respostas
o papel da esposa no casamento 14

bíblicas para os difíceis problemas. Tradução Meire Portes Santos. São Paulo: NUTRA,
2013. pp. 217-229.
PATTEN, Randy; DUTTON, Mark. Os elementos centrais do processo do aconselhamento
bíblico. In: MacDONALD, James; KELLEMEN, Bob; VIARS, Steve. Aconselhamento
bíblico cristocêntrico: mudando vidas com a verdade imutável de Deus. Tradução
Semíramis de Menezes Herszon. São Paulo: Editora Batista Regular, 2016. pp. 369-385.
POWLISON, David. Uma nova visão: o aconselhamento e a condição humana através
das lentes da Escritura. Tradução Elizabeth Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
WHEAT, Ed. O amor que não se apaga: a arte de amar e ser amado. Tradução Neyd
Siqueira. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.
o papel da esposa no casamento 15

COMO A ESPOSA PODE


DEMONSTRAR AMOR AO MARIDO

1. Aceite sua autoridade.


Quando você resiste à autoridade do seu marido, isso:

a. Pode levá-lo a abrir mão do seu papel como líder.


b. Pode motivar você a assumir a responsabilidade dele. Ele pode deixar de se importar
sobre suas falhas.
c. Pode resultar em amargura.

2. Demonstre confiança em suas decisões.

a. A expressão de ansiedade a respeito das decisões dele pode levá-lo a ficar defensivo
e reacionário.
b. Perguntas feitas com uma atitude de avidez por decidir no lugar dele podem fazê-lo
reavaliar decisões mal tomadas.
c. Se ele deixa de reavaliar decisões mal tomadas e o fracasso é iminente, você
precisa lembrar que Deus pode ensiná-lo por meio do erro.
d. Ele não quer falhar. Ele aprende mais errando do que você imagina.
e. Você não deve dizer “Eu falei pra você”. Em vez disso, foque aquilo que Deus quer
lhe ensinar com o fracasso.

3. Seja flexível quanto às prioridades dele.

a. As suas prioridades estão relacionadas ao modo que você enxerga a vida.


b. As prioridades dele estão relacionadas a um modo diferente de enxergar a vida.
c. Os dois modos são importantes, mas você precisa compreender que seu marido é,
no final das contas, basicamente responsável pela direção da família.
d. A relutância dele em interessar-se pelas suas inquietações pode ser um sinal de
que você precisa aprender as prioridades dele.

4. Não fique ressentida com seus erros do passado.

a. Ele sabe quando você não o perdoa de verdade por algo que ele tenha feito.
b. Não tente usar esses erros:

1) Para convencê-lo de que ele precisa dar ouvidos a você.


2) Para justificar sua reação errada a ele.

5. Edifique lealdade a ele nos seus filhos.

a. Suas atitudes para com ele são rapidamente percebidas pelos filhos.
b. Dois fatores destroem a lealdade dos filhos:

1) Reclamações durante o dia sobre algo que ele deixou de fazer.


2) Receio de algo que ele venha a fazer.
o papel da esposa no casamento 16

6. Seja grata a ele.

a. Quando você agradavelmente fica surpresa e genuinamente grata por algo extra,
você aumenta muito a motivação dele em continuar trazendo esses “extras”.
b. Quando você espera dele algo extra, sua motivação em trazê-los diminui.

7. Seja consistente com a disciplina que ele exerce sobre os filhos.

a. Não tome o lado de um filho contra o pai.


b. Não defenda os filhos.

1)Isso o leva a duvidar de sua lealdade a ele.


2)Ele pode sentir que você está tentando colocar os filhos contra ele.

c. Conversem, longe dos filhos, sobre as discordâncias aplicadas na hora de disciplinar.

8. Não o corrija em público.

a. Não faça piadas ou observações sarcásticas sobre ele diante de outras pessoas a
fim de enfatizar alguma mudança que você gostaria que ele apresentasse.
b. Se ele cometer um erro ou citar alguém de modo equivocado, fale com ele em
particular, e somente se o que ele disse for prejudicar alguém.
o papel da esposa no casamento 17

FORMAS PRÁTICAS DE
DEMONSTRAR AMOR AO MARIDO

1. Aceite seu marido como seu líder e elogie as qualidades de liderança que ele possui.

2. Demonstre interesse e confiança nos seus alvos, ideais e realizações.

3. Quando ele estiver falando, demonstre atenção e confiança olhando para ele.

4. Se você estiver acima do peso, dê a ele esperança, disciplinando-se a si mesma.


Estabeleça pequenos alvos e cumpra-os. Romanos 12.1,2; 1 Co 3.16,17; 10.13.

5. Deixe-o saber que você precisa da proteção dele em cada área da sua vida: física,
mental, emocional, espiritual e volitiva. Peça a ele que lhe ajude a dizer “sim” e “não”, ao
perceber que você precisa disso.

6. Aprenda a viver contente com as provisões básicas que ele pode lhe dar. 1 Timóteo 6.6.

7. Mostre lealdade a ele como seu líder espiritual.

8. Deixe-o tomar a decisão final e dê a ele o direito de errar sem dizer a ele “Eu falei pra
você”.

9. Prepare seu café da manhã favorito.

10. Ajude-o com o tempo devocional em família preparando as crianças e as Bíblias.

11. Mande-o para o trabalho com um beijo!

12. Coloque um recado amoroso junto à sua marmita ou lanche.

13. Nunca seja seu mestre ou pregador (1 Pedro 3.1). Deixe esse papel para Deus e para
outro homem.

14. Seja leal ao seu marido em todas as áreas – busque sua percepção e conselho sobre
problemas do dia-a-dia, e especialmente em questões espirituais. NÃO mostre lealdade
espiritual superior a outro líder espiritual (pastor, professor ou professora, livro, etc.) João
15.13.

15. Construa nos seus filhos lealdade ao marido/papai mantendo uma boa atitude para
com ele, orando por ele com os filhos e elogiando-o na presença deles. Estas duas atitudes
que destroem a lealdade dos filhos ao pai PRECISAM ser evitadas:

1) Reclamações durante o dia sobre algo que ele deixou de fazer.


2) Receio de algo que ele venha a fazer.
o papel da esposa no casamento 18

16. Sua disciplina dos filhos precisa ser consistente com a dele, tanto quanto ele é
responsável diante de Deus pelos filhos. Efésios 6.4.

17. Demonstre empolgação com as realizações e sucessos do seu marido – mesmo


quando você não estiver envolvida neles. Elogie!

18. Seja sensível às pressões que ele enfrenta e ore por ele. Romanos 12.15.

19. Demonstre gratidão a seu marido (1 Coríntios 4.7):

1) Com o modo como você cuida do lar. 1 Coríntios 14.40.


2) Com o modo como você cuida da sua aparência pessoal para ele.
3) Agradecendo-o genuinamente por tudo o que ele faz por você (presentes, cartões,
sendo um bom provedor do lar, conduta, cortesia para com você, até mesmo coisas
do cotidiano).

20. Esteja em casa quando ele chegar e diga que sentiu sua falta. Saúde-o com um beijo!
Demonstre alegria e cuide para que as crianças também o façam.

21. Prepare o jantar do jeito que ele gosta e arrume uma mesa atrativa:

1) Guardanapos de pano e toalha


2) Velas
3) Pratos apetitosos
4) Sirva-o primeiro

22. Conversas à mesa devem focar o dia dele e seus interesses. Assuntos leves e alegres
são apropriados. Ensine os filhos a OUVIREM e a prestarem atenção no papai. Hebreus
2.1.

23. Seja compreensiva se ele quiser ter um tempo a sós com Deus. Deus fez o homem
para ter comunhão com Ele em primeiro lugar. Mateus 6.33.

24. Faça do seu marido seu confidente e melhor amigo.

25. Esteja disposta a se adaptar às prioridades dele:

1) Estando disponível para ir quando ele estiver pronto.


2) Estando disponível para deixar o que estiver fazendo e correr.

26. Dê a ele tempo com os filhos.

27. Elogie sua masculinidade (músculos, força, etc.)

28. O propósito do relacionamento sexual é satisfazer as necessidades do seu cônjuge.


Não use o sexo como uma arma ou recompensa. 1 Coríntios 7.4,5.
o papel da esposa no casamento 19

MANEIRAS PELAS QUAIS UMA ESPOSA


PODE EXPRESSAR AMOR PARA COM O SEU MARIDO
(COMO CONVENCER O SEU ESPOSO QUE VOCÊ O AMA)

Avalie o modo como você expressa amor ao seu marido. Faça um circulo nas alternati-
vas abaixo que revelem onde você está negligenciando. Peça ao seu marido para ler a
lista e marcar na frente das alternativas que revelem como ele gostaria que você expres-
sa-se amor. Peça-lhe para acrescentar outras sugestões a lista.

Você pode expressar amor ao seu marido:

1. Saudando-o na porta ou quando ele retorna para casa com um sorriso, um abraço, um
beijo e “ estou feliz em vê-lo. Olha senti realmente saudades de você hoje”.
2. Tendo uma xícara de café ou chá prontos quando ele chegar em casa.
3. Dando-lhe um beijo demorado.
4. Demonstrando-lhe que você aprecia a sua companhia e planejando gastar tempo com
ele sem dar a impressão de que você realmente deveria ou preferiria estar fazendo
outra coisa.
5. Estando disposta a conversar com ele sobre as preocupações dele e não
menosprezando aquelas preocupações.
6. Apoiando e cooperando com ele entusiasmadamente e positivamente quando ele
toma uma decisão.
7. Mostrando o seu amor sendo carinhosa com ele ( namorando-o).
8. Procurando excitá-lo sexualmente e as vezes tomando a iniciativa ou atuando com
liderança nas relações sexuais.
9. Surpreendendo-o ao pedir-lhe para ter relações sexuais com mais freqüência.
10. Expressando-se afetuosamente quando tendo relações sexuais.
11. Fazendo-lhe carinhos.
12. Olhando com olhar apaixonado.
13. Sentando-se ao lado dele.
14. Segurando a mão dele.
15. Friccionando suas costas ou....
16. Usando a camisola que ele mais gosta ou vestido ou perfume ou...
17. Expressando o seu amor em palavras ou bilhetes.
18. Deixando-o saber que você o aprecia e o que você admira nele. Faça isto
freqüentemente mesmo que sejam coisas corriqueiras
19. Realizando freqüentemente os desejos e vontades dele, assim como os pedidos
específicos que ele lhe faz. Tente antecipar o que ele possa desejar e faça tal vontade
antes que ele peça.
20. Jogando com ele ( tênis, golfe, brincadeiras de festa, etc...) ; compartilhando com ele
de seus hobbies e interesses.
21. Cooperando com ele entusiasticamente e compartilhando com ele nas devoções
bíblicas e oração; procurando dar um bom exemplo para os filhos com respeito à
atitude deles de devoção e oração.
22. Mantendo sua própria vida espiritual através de estudo bíblico regular e oração
23. Cuidando de seus assuntos bem e ordenadamente; organizando o seu tempo e
usando-o sabiamente.
24. Estando disposta a encarar e resolver problemas mesmo que isto signifique
desconforto, mudança ou muito esforço.
o papel da esposa no casamento 20

1. Cumprindo suas responsabilidades.


2. Pedindo-lhe conselho e procurando segui-lo.
3. Estando pronta para sair no horário marcado.
4. Estando ao seu lado e apoiando-o em suas tentativas de educar os seus filhos para
Deus.
5. Agradecendo-o de modos criativos pela sua tentativa para agradá-la.
6. Pedindo-lhe perdão e dizendo , “Eu estava errada e tentarei mudar”.
7. Mudando realmente onde você deve.
8. Trabalhando com ele em seus projetos ou ...
9. Lendo a literatura que ele lhe pede e compartilhando as suas idéias.
10. Dizendo-lhe que você crê que ele decidirá pelo melhor quando ele tem que tomar
decisões difíceis (e até mesmo aquelas que não sejam tão difíceis) e que o apoiará
em suas decisões, desde que não violem claramente princípios bíblicos revelados; ser
a melhor torcedora e fã clube dele.
11. Comprando-lhe presentes .
12. Assistindo futebol ou outros eventos esportivos com ele , mostrando real interesse.
13. Mantendo a casa organizada e limpa.
14. Cozinhando com criatividade e carinho.
15. Fazendo devocionais bíblicos com os filhos quando ele não puder.
16. Mantendo as regras disciplinares dele quando ele não puder.
17. Sendo grata e cooperativa quando ele a segura, lhe faz carinho ou a beija.
18. Dando-lhe a sua opinião em amor quando você acha que ele está errado.
19. Dando-lhe sugestões construtivas quando você acha que ele poderia melhorar ou
tornar-se mais produtivo.
20. Fazendo com alegria serviços de banco, correio, supermercado, etc. para ele
21. Buscando completá-lo, não competindo com ele; ser o melhor participante do time
dele e convencê-lo disto.
22. Sendo carinhosamente honesta com ele – evite mensagens obscuras – não esconda
a verdade que possa atrapalhar o seu relacionamento presente ou futuro.
23. Estando disposta a ver as coisas sob o ponto de vista dele; interpretar da melhor
forma o que ele faz ou diz até que você tenha evidência que prove o contrário.
24. cuidando dele com maior carinho quando ele está doente.
25. Estando feliz e bem disposta.
26. Recusando-se a resmungar.
27. Acariciando gentilmente a sua perna embaixo da mesa.
28. Preparando jantar a luz de vela com música
29. Indicando que você quer ficar a sós conversando com ele ou simplesmente deitar nos
braços um do outro.
30. Dando-lhe piscada de olho com significado de “Eu lhe prometo”.
31. Passeando a pé com ele.
32. Comunicando-lhe que você se sente só quando ele viaja por um período de tempo.
33. Contando-lhe o que aconteceu a você durante o dia
34. Compartilhando os seus medos, preocupações, alegrias, derrotas, etc..
35. Procurando apoiar suas idéias com princípios bíblicos e boas razões.
36. Recusando “tirar o corpo fora” ou retirar-se e atacar ou exagerar ou acusar quando ele
procura fazer sugestões construtivas ou discutir problemas.
37. Dando-lhe sua atenção total quando ele quer conversar.
38. Trocando ideias sobre o significado de certas passagens bíblicas ou conversar sobre
como melhorar o seu casamento, lar ou filhos ou esforços na criação dos filhos.
o papel da esposa no casamento 21

1. Permanecendo acordada alegremente além do seu horário habitual de ir para a cama


para solucionar um problema ou desentendimento.
2. Segurando o próximo quando expressando o seu amor verbalmente e através de atos
carinhosos quando ele está magoado, desencorajado, cansado ou preocupado.
3. Compartilhando entusiasticamente uma boa piada ou alguma outra informação
interessante que você tenha aprendido
4. Trabalhando no jardim ou pintando um cômodo da casa juntos ou lavando o carro.
5. Planejando juntos férias ou viagens.
6. Desejando guardar objetos de estimação da família, recortes de jornal, publicações
da igreja, etc. que dizem respeito à sua família.
7. Elogiando-o para os outros, sobre sua pessoa, suas habilidades e quão bom marido
ele é.
8. Participando juntamente com ele de um ministério de grupo na igreja.
9. Fazendo juntos estudo ou pesquisa bíblica
10. Realizando um bom trabalho de contabilidade sobre as finanças da família.
11. Auxiliando-o a preparar o relatório de imposto de renda.
12. Escrevendo para sua família e amigos para manter o contato.
13. Estando sempre atraente e asseada
14. Convidando outras pessoas para jantar em sua casa ou para ter comunhão.
15. Desenvolvendo e usando os dons espirituais que deus lhe deu.
16. Pedindo-lhe para orar com você sobre alguma coisa
17. Expressando seu amor para os seus filhos e encorajando-os
18. Gerenciando a renda da família para ficar dentro do orçamento e até economizando
para surpresas especiais.
19. Entusiasmando-se ao compartilhar o evangelho com os outros ao ver orações
respondidas ou ao ajudar outras pessoas.
20. Fazendo-lhe uma lista de coisas que precisam ser feitas na casa
21. Estando satisfeita com o seu padrão de vida atual, mobília e utensílios quando ele não
puder prover mais.
22. Não fazendo comentários nostálgicos sobre o modo como o seu pai supria a família;
que possam implicar que seu pai era um homem bem melhor que o seu marido.
23. Reconhecendo que existe algumas áreas especificas ou atitudes que você precisa
melhorar.
24. Cuidando da roupa dele para que ele esteja sempre bem vestido.
25. Valorizando e ajudando a mãe, o pai e parentes dele.
26. Recusando discordar dele na presença de outras pessoas .
27. Cooperando com ele no estabelecimento dos objetivos e procedimentos da família, e
depois colocando eles em pratica
28. Sendo as vezes criativa no ato sexual.
29. Dizendo-lhe, antes que ele te pergunte, que ele realizou um bom trabalho, se este for
o caso.Não tenha receio de repetir-lhe elogios pelo que ele é ou faz.
30. Estando pronta e entusiasmada para satisfazer aos desejos dele, onde e quando
possível e conveniente.
31. Iniciando cada dia com alegria e com gestos carinhosos e afetuosos.
32. Deixando seus filhos perceberem que você e o seu marido se entendem; dizer
as crianças , quando seu marido puder ouvir ( e quando ele não puder) , quão
maravilhosos ele é.
Publicado de : Direitos reservados 1980. Wayne A. Mack , Um Manual de Tarefas para uma Vivência Bíblica, volume II,
P&P Publishing.
ACONSELHAMENTO PARA PAIS: CRIAÇÃO DE FILHOS

I. INTRODUÇÃO

1. A necessidade:

1.1 Pais de “primeira viagem” precisam começar bem o ministério de educação de


filhos.
1.2 Pais de crianças e de adolescentes precisam aplicar princípios bíblicos no processo
de criação de seus filhos.
1.3 Pais de jovens precisam também das verdades da Palavra de Deus que são
suficientes para o desenvolvimento do temor do Senhor no coração de seus filhos.
1.4 Pais “solteiros” ou viúvos podem levar seus filhos para mais perto do Senhor.

2. Os perigos:

2.1 Pais podem optar pela experiência mais do que pela suficiência da Palavra de
Deus.
2.2 Pais podem dar ouvidos as filosofias humanistas contrárias as Escrituras, por
exemplo, rejeitando os princípios da “vara”.
2.3 Pais podem focar mais em comportamento do que no coração de seus filhos.
2.4 Pais podem se preocupar mais com a carreira, profissão e sucesso de seus filhos
do que com o relacionamento deles com o Senhor Jesus Cristo.
2.5 Pais podem se ocupar mais com seus trabalhos e profissões, até mesmo ministérios
cristãos, e deixarem seus filhos sem atenção.
2.6 Pais podem se desanimar com as dificuldades que o processo de educação de
filhos pode trazer.
2.7 Pais podem sofrer angústias por não entenderem o motivo da apostasia de seus
filhos, uma vez que fizeram tudo certo para os educarem.
2.8 Pais podem ter os filhos como “ídolos”, deixando de viverem para a glória de Deus.

... E, você, por que honra os seus filhos mais do que a mim, para que você e eles
engordem com as melhores partes de todas as ofertas do meu povo de Israel?” (1 Sm
2.29b).

II. PAIS PRECISAM ASSUMIR ALGUMAS RESPONSABILIDADES

1. De compromisso com o Senhor Jesus Cristo. Apenas quem tem Jesus Cristo como
Salvador pode cumprir com o ministério de pais.

2. De compromisso com estudo diligente da Palavra de Deus. Educação de filhos é tarefa


que não é natural ao ser humano. Pais devem amar a Palavra e aplicá-la em suas próprias
vidas.

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aconselhamento para pais: criação de filhos 2

3. De compromisso de mutualidade cristã no casamento. Casal em harmonia serão melhor


sucedidos na educação de seus filhos.

4. De compromisso ativo com a igreja local. Relacionamento com famílias piedosas,


participação em ministérios, prática dos dons espirituais, busca de crescimento espiritual
por meio das pregações e estudos bíblicos e envolvimento nos cultos de adoração a Deus
são elementos importantes na formação do caráter cristão das famílias.

5. De compromisso de como pais, serem os principais educadores de seus filhos. Essa


responsabilidade não pode ser transferida para terceiros. Quanto menores os filhos, maior
a responsabilidade e autoridade dos pais.

III. OS PRINCÍPIOS DE EFÉSIOS 6.4

E vocês, pais, não provoquem os seus filhos à ira, mas tratem de criá-los na disciplina
e na admoestação do Senhor. (NAA).

Pais, não tratem seus filhos de modo a irritá-los; antes, eduquem-nos com a disciplina
e a instrução que vêm do Senhor. (NVT).

1. A responsabilidade: “Pais”.

1.1 Palavras diferentes em versículo 1 e versículo 4 para “pais”: no versículo 1 temos


uma palavra para o homem (pai) e a mulher (mãe). No versículo 4 temos um vocábulo
plural de homens (pais). Logo, a principal responsabilidade na criação de filhos é dos
homens.

1.2 No geral, é uma responsabilidade do homem líder.

4
e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o
respeito. 5 Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja
de Deus? (1 Tm 3.4-5).

O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem os seus filhos e a própria
casa. (1 Tm 3.12).

Porque eu já disse a ele que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que
ele bem conhecia, porque os seus filhos trouxeram maldição sobre si, e ele não os
repreendeu. (1 Sm 3.13).

porque o marido é o cabeça da esposa, como também Cristo é o cabeça da igreja,


sendo ele próprio o salvador do corpo. (Ef 5.23).

1.3 Responsabilidade que o homem líder deve compartilhar com sua esposa (sua
auxiliadora). Especialmente, dando autoridade a ela diante dos filhos.

Meu filho, ouça o ensino de seu pai e não despreze a instrução de sua mãe. (Pv 1.8).
aconselhamento para pais: criação de filhos 3

e que seja recomendada pelo testemunho de boas obras: se criou filhos, se


exercitou hospitalidade, se lavou os pés dos santos, se socorreu os atribulados, se
viveu na prática zelosa de todo tipo de boa obra. (1 Tm 5.10).

1.4 É um alerta importante, pois muitos homens tendem a negligenciar a tarefa de


educação de filhos, não assumindo como tarefa de homem e terceirizando totalmente
a sua mulher, ou pior, a outras pessoas como avós, líderes da igreja ou infelizmente
até psicoterapeutas.

1.5 Pais precisam depender de Jesus Cristo e devem pedir sabedoria a Deus.

— Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse
dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada. (Jo 15.5).

Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá
com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida. (Tg 1.5).

1.6 Mulheres, sem seus esposos, podem fazer a diferença na vida de seus filhos.

Lembro da sua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em sua


avó Loide e em sua mãe Eunice, e estou certo de que habita também em você. (2
Tm 1.5).

e que, desde a infância, você conhece as sagradas letras, que podem torná-lo
sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. (2 Tm 3.15).

1.7 Avós podem ser auxiliares dos pais no processo de ensino sobre Deus.

— Tão somente tenham cuidado e guardem bem a sua alma, para que vocês não
se esqueçam daquelas coisas que os seus olhos têm visto, e elas não se afastem
do seu coração todos os dias da sua vida. Vocês também contarão isso aos seus
filhos e aos filhos dos seus filhos. (Dt 4.9).

2. O despojamento: “não provoquem os seus filhos à ira”

2.1 O pré-requisito:

Pais não podem fazer tudo o que quiserem em relação aos seus filhos.

Pais, não irritem os seus filhos, para que eles não fiquem desanimados. (Cl 3.21).

Os filhos são herança da Senhor e os pais precisam agir como mordomos que
prestarão contas a Deus sobre como exerceram esse ministério.

Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. (Sl 127.3).

Os pais precisam de autoavaliação constante, para não agirem pecaminosamente


aconselhamento para pais: criação de filhos 4

em relação aos seus filhos.

Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu olho e então você verá claramente para tirar o
cisco do olho do seu irmão. (Mt 7.5).

2.2 O que não significa “não provoquem à ira”.

Contrariar o próprio filho:

Seu pai jamais o tinha contrariado, dizendo: “Por que você fez isso ou aquilo?”
Adonias tinha boa aparência e era mais jovem do que Absalão. (1 Rs 1.6).

Responsabilizar-se pelas manifestações de ira do filho:

Porque a ira humana não produz a justiça de Deus. (Tg 1.20).

19
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: imoralidade sexual, impureza,
libertinagem, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias,
divisões, facções, (Gl 5.19-20).

2.3 O que significa “não provoquem à ira”.

Significa não desenvolver um estilo de vida sem domínio próprio ou raivoso:

Como cidade derrubada, que não tem muralhas, assim é aquele que não tem domínio
próprio. (Pv 25.28).

A pessoa colérica provoca discórdias, e quem facilmente fica irado multiplica as


transgressões. (Pv 29.22).

Significa não influenciar para um estilo de vida pecaminoso.

2.4 Como pais provocam seus filhos à ira?

2.4.1 Não sendo um exemplo de vida piedosa a ser seguido.

Sejam meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo. (1 Co 11.1).

O que também aprenderam, receberam e ouviram de mim, e o que viram em


mim, isso ponham em prática; e o Deus da paz estará com vocês. (Fp 4.9).

(Falhando no relacionamento conjugal e nos demais relacionamentos interpessoais,


falhando na demonstração do fruto do Espírito e no amor bíblico).

2.4.2 Deixando de levar os filhos para mais perto de Deus e do Senhor Jesus Cristo.

11
E vocês sabem muito bem que tratamos cada um de vocês como um pai trata
os seus filhos, 12 exortando, consolando e admoestando vocês a viverem de
uma maneira digna de Deus, que os chama para o seu Reino e a sua glória. (1
aconselhamento para pais: criação de filhos 5

Ts 2.11-12).

2.4.3 Não sendo presentes na vida de seus filhos e não sendo discipuladores deles.

7
Você as inculcará a seus filhos, e delas falará quando estiver sentado em sua
casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se. 8 Também deve amarrá-
las como sinal na sua mão, e elas lhe serão por frontal entre os olhos. 9 E você as
escreverá nos umbrais de sua casa e nas suas portas. (Dt 6.7-9).

2.4.4 Não falando sobre suas amizades e relacionamentos.

Meu filho, se os pecadores quiserem seduzir você, não consinta. (Pv 1.10)

2.4.5 Falhando na disciplina e sendo permissivo.

O que retém a vara odeia o seu filho; quem o ama, este o disciplina desde cedo.
(Pv 13.24).

É para disciplina que vocês perseveram. Deus os trata como filhos. E qual é o filho
a quem o pai não corrige? (Hb 12.7).

2.4.6 Comunicando-se de forma pecaminosa.

Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for
boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que
ouvem. (Ef 4.29).

2.4.7 Não ouvindo atentamente o que os filhos têm a dizer.

Responder antes de ouvir é tolice e vergonha. (Pv 18.13).

2.4.8 Faltando com misericórdia.

Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vocês, que são espirituais,
restaurem essa pessoa com espírito de brandura. E que cada um tenha cuidado
para que não seja também tentado. (Gl 6.1).

Sejam misericordiosos, como também é misericordioso o Pai de vocês. (Lc 6.36).

2.4.9 Tratando as falhas de seus filhos publicamente.

— Se o seu irmão pecar contra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele


ouvir, você ganhou o seu irmão. (Mt 18.15).

2.4.10 Corrigindo ou aplicando disciplina com ira.

26
Fiquem irados e não pequem. Não deixem que o sol se ponha sobre a ira de vocês,
27
nem deem lugar ao diabo. (Ef 4.26-27).
aconselhamento para pais: criação de filhos 6

24
Não faça amizade com quem facilmente fica irado, nem ande na companhia de
quem é agressivo, 25 para que você não aprenda os seus caminhos e, assim, fique
preso numa armadilha. (Pv 22.24-25).

2.4.11 Não confessando seus pecados.

23
Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o
seu irmão tem alguma coisa contra você, 24 deixe diante do altar a sua oferta e
vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta. (Mt
5.23-24).

3. O revestimento: “tratem de cria-los na disciplina e na admoestação do Senhor”

“... eduquem-nos com a disciplina e a instrução que vêm do Senhor.” (NVT).

3.1 “cria-los” (eduquem-nos).

3.1.1 Verbo Presente (ação contínua), Modo Imperativo (ordem) da voz ativa.

3.1.2 Ênfase positiva em contraste com o aspecto negativo (“não provoquem os


seus filhos à ira”).

3.1.3 Filhos precisam de sabedoria. Não é natural.

A tolice está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela.
(Pv 22.15).

1
Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no seu coração os
meus mandamentos; 2 se você der ouvidos à sabedoria e inclinar o seu coração ao
entendimento; 3 sim, se você pedir inteligência e gritar por entendimento; 4 se buscar
a sabedoria como a prata e a procurar como se procuram tesouros escondidos, 5
então você entenderá o temor do Senhor e achará o conhecimento de Deus.
(Pv 2.1-5).

3.2 “na disciplina”

O texto diz: “na disciplina e na admoestação” – só disciplina não basta, assim como
só admoestação não é o suficiente.

3.2.1 A importância: expressão de verdadeiro amor e de consequências eternas.

O que retém a vara odeia o seu filho; quem o ama, este o disciplina desde cedo.
(Pv 13.24).

13
Não deixe a criança sem disciplina, porque, se você a castigar com a vara, ela
não morrerá. 14 Você a castigará com a vara e livrará a alma dela do inferno. (Pv
23.13-14)
aconselhamento para pais: criação de filhos 7

3.2.2 O uso da “vara” não é um ato de violência.

Princípios: (1) instrumento padronizado para a disciplina; (2) instrumento flexível


que cause uma leve dor; (3) instrumento neutro – as mãos não devem ser usadas
para disciplina física; (4) instrumento usado em crianças pequenas (uma vara não
causará dor em um adolescente de 15 anos de idade).

A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha


a sua mãe. (Pv 29.15).

3.2.3 Os “não podes” da disciplina com vara:

A vara deve ser usada como consequência da desobediência clara. A vara é para
o rebelde. Primeiro os pais ensinam, depois aplicam a disciplina.

A vara não deve ser acompanhada de ira descontrolada da parte dos pais (Tg
1.20).

A vara não é um fim em si mesma, mas deve ser acompanhada de conversa


amorosa e instrutiva (Ef 6.4; Dt 6.6-7), especialmente tratando do pecado e
ajudando a criança em seu arrependimento.

A vara não deve ser aplicada diante de outras pessoas (somente pais).

3.2.4 Disciplinar é agir semelhantemente ao nosso Senhor. Dar limites é um ato de


amor.

10
Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus,
porém, nos disciplina para o nosso próprio bem, a fim de sermos participantes
da sua santidade. 11 Na verdade, toda disciplina, ao ser aplicada, não parece ser
motivo de alegria, mas de tristeza. Porém, mais tarde, produz fruto pacífico aos
que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. (Hb 12.10-11).

Obs.: Filhos, especialmente os maiores, precisam aprender a lei da semeadura e


colheita, perdendo privilégios e recompensas.

Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso
também colherá. (Gl 6.7).

Porque, quando ainda estávamos com vocês, ordenamos isto: “Se alguém não
quer trabalhar, também não coma.” (2 Ts 3.10).

3.3 “na admoestação”. (instrução).

3.3.1 Os pais precisam ser ativos e intencionais no processo de ensino/educação de


seus filhos:

5
Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma
e com toda a sua força. 6 Estas palavras que hoje lhe ordeno estarão no seu
aconselhamento para pais: criação de filhos 8

coração. 7 Você as inculcará a seus filhos, e delas falará quando estiver sentado
em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se. 8 Também deve
amarrá-las como sinal na sua mão, e elas lhe serão por frontal entre os olhos. 9 E
você as escreverá nos umbrais de sua casa e nas suas portas. (Dt 6.5-9).

Ensinando pelo exemplo.

5
porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também
em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. E vocês sabem muito bem
qual foi o nosso modo de agir entre vocês, para o próprio bem de vocês. 6 E
vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra com
a alegria que vem do Espírito Santo, apesar dos muitos sofrimentos. (1 Ts 1.5-6).

Estando próximo (fisicamente).

Sendo criativo (formas diversificadas).

Tendo conversas produtivas.

11
E vocês sabem muito bem que tratamos cada um de vocês como um pai trata
os seus filhos, 12 exortando, consolando e admoestando vocês a viverem de
uma maneira digna de Deus, que os chama para o seu Reino e a sua glória. (1 Ts
2.11-12).

Este Cristo nós anunciamos, advertindo a todos e ensinando a cada um em


toda a sabedoria, a fim de que apresentemos cada pessoa perfeita em Cristo. (Cl
1.28).

3.3.2 Com o objetivo de fazer deles discípulos de Jesus Cristo.

e que, desde a infância, você conhece as sagradas letras, que podem torná-lo
sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. (2 Tm 3.15).

19
Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, 20 ensinando-os a guardar todas as coisas que
tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos
tempos. (Mt 28.19-20).

Não escrevo estas coisas para que vocês fiquem envergonhados; pelo contrário,
para admoestá-los como a meus filhos amados. (1 Co 4.14).

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não seja um pai murmurador ou irado com seus filhos. Mas também não seja um pai
omisso, deixando a responsabilidade de um discipulador de suas crianças.

Use as Escrituras como autoridade para sua vida e para a vida de seus filhos. Tome
cuidado com as filosofias humanistas de educação de filhos.
aconselhamento para pais: criação de filhos 9

Tenha a atitude bíblica em temor do Senhor. Aprenda com as circunstâncias, visando seu
crescimento espiritual (Tg 1.2-4; Rm 8.28-29) e aproveite as oportunidades que surgem
na relação com seus filhos, para alcançar seus corações com a Palavra de Deus, levando-
os para mais perto do Senhor Jesus Cristo.

Não perca a esperança! Deus lhe deu filhos e em Sua Palavra você tem tudo o que
precisa para cumprir com essa obra tão especial.

Não permita que a boa obra de ensinar e disciplinar filhos seja motivo de glória para você
mesmo. Faça tudo para a glória do Senhor (1 Co 10.31).

Quanto mais Cristo eles verem em você, mais prontos estarão para ouvir suas instruções.

V. RECURSOS:

A idade da oportunidade. Paul David Tripp. Editora Batista Regular.


Autoconfrontação: um manual de discipulado em profundidade. John Broger.
Desafios aos pais: Os 14 princípios do evangelho que podem transformar radicalmente
sua família. Paul Tripp. Cultura Cristã.
Entre pais e filhos: lutando com a transição para a vida adulta. Elyse Fitzpatrick e Jim
Newheiser. Editora Fiel.
Futuros homens: criando meninos para enfrentar gigantes. Douglas Wilson. Editora
CLIRE.
Instruindo o coração da criança. Tedd e Margy Tripp. Editora Fiel.
Meu adolescente é rebelde. Dave e Judi Coats. Editora Peregrino.
Meu filho pequeno governa a casa. Paul e Karen Tautges. Editora Peregrino.
O caminho para o filho andar: como usar as Escrituras no treinamento dos filhos. Lou
Priolo. NUTRA.
Pais corajosos: criando seus filhos para o amor e obediência a Deus. John MacArthur.
Editora Peregrino.
Pais fracos, Deus forte: criando filhos na graça de Deus. Elyse Fitzpatrick e Jessica
Thompson. Editora Fiel.
Pais sábios, filhos brilhantes: como educar seus filhos de acordo com a Bíblia. John
MacArthur. Thomas Nelson.
Pastoreando o coração da criança. Tedd Tripp. Editora Fiel.
Quando filhos bons fazem escolhas ruins. Elyse Fitzpatrick e Jim Newheiser. CPAD.
VERDADES BÁSICAS DE DEUS
A RESPEITO DO CASAMENTO

Introdução

I. Deus o casamento - Gn. 2:18.

A. O casamento é estabelecido no relato da .

1. O casamento foi uma ideia de Deus.


2. Deus disse que o casamento foi “muito bom.”
3. Nós seguimos Seu plano desde a criação.

“Um casamento de amor, união e compreensão fluirá de uma adoração diária a Deus
como Criador” (Paul Tripp, What Did You Expect?, 36)

B. O casamento é planejado para ajudar cada cônjuge a crescer em –


Gn. 2: 18; 1: 26 – 28; Ef. 5: 1.

“Lembre-se, seus relacionamentos não foram planejados por Deus como veículos de
felicidade humana, mas como instrumentos de redenção.” (Tim Lane and Paul Tripp,
Relationships - A Mess Worth Making, 110)

C. O é para ser uma figura do relacionamento de Cristo e Sua Igreja


– Ef. 5: 22 – 33.

Efésios 5:22-23, 25 “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;


23
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja,
sendo ele próprio o salvador do corpo. 25Vós, maridos, amai vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,”

D. O casamento é planejado para a vida na terra, mas não para agradar


a Deus, crescimento espiritual, ou impactar os outros – 1 Co 7:7-8, 1 Co 7:32-34.

1 Coríntios 7:32-34 “E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida
das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; 33Mas o que é casado cuida
das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. 34Há diferença entre a mulher
casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo
como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar
ao marido.”

II. Deus planejou o casamento para ser o relacionamento na terra.

A. O casamento é um relacionamento para a vida entre um homem e uma


mulher. - Dt. 21:15-17; Ml.2:10-17; Mt.19:1-6; 1 Co.7:29; 1 Tm.3:2.
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verdades básicas de deus a respeito do casamento 2

Mateus 19:6 “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou
não o separe o homem.”

Provérbios 2:16-18 “Para te afastar da mulher estranha, sim da estranha que lisonjeia
com suas palavras; 17Que deixa o guia da sua mocidade e se esquece da aliança do seu
Deus; 18Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos.”

“Permanecer no amor não é a primeira tarefa do casamento. É um transbordar feliz de


manutenção do pacto por causa de Cristo.” (John Piper, This Momentary Marriage, 74).

B. O casamento envolve um homem e uma mulher “ ” pai e mãe.

1. “Deixar” é mais do que em natureza .

2. “Deixar” significa os indivíduos:

a. Entenda o princípio “S.P.S.”

• O relacionamento entre pai e filho é no casamento dos pais.

• Quando a criança cresce e se casa, o relacionamento entre esposo e esposa


torna-se o relacionamento terreno deles.

• O relacionamento dos pais (agora) para seus filhos é um relacionamento


_______________ em relação ao casamento dos pais (primário).

b. Um marido e esposa deveriam resolver conflitos com os pais – Ef.


4; Rom. 12; 2 Cor.5:17-21.

“Em sua vida, morte e Ressurreição, Jesus trouxe reconciliação de duas maneiras
fundamentais. Jesus nos reconciliou com Deus, o qual se tornou a base para a
maneira como ele nos reconcilia um com o outro. Como C.S. Lewis disse: ‘Cristo
restaura primeiras coisas de sorte que segundas coisas não são suprimidas, mas
acrescentadas! Quando Deus reina em nossos corações, a paz reina em nossos
relacionamentos. ’” (Tim Lane and Paul Tripp, Relationships-A Mess Worth Making,
13)

c. Deixar não significa que o marido ou esposa é tão que ele ou


ela não podem funcionar sem o outro.

“Nenhum casamento deixará de ser afetado quando as pessoas no casamento


estiverem buscando obter da criação o que eles sozinhos deveriam obter do
Criador.” (Paul Tripp, What Did You Expect?, 34)

d. Cada cônjuge é para colocar os interesses do/a seu/sua companheiro/a acima


dos pais dele ou dela.
verdades básicas de deus a respeito do casamento 3

C. O casamento envolve (“Ser unido”)

1. O marido e esposa devem crescer alegremente juntos.

2. O casal é comprometido primeiro com Cristo e depois um com o outro.

Mateus 6:33 “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas.”

D. O casamento envolve .

1. Continuamente engajado em atividade, física, emocional, mental e espiritual que


promova a unidade e unicidade.

2. A ênfase está na união de um marido e uma esposa para atender as necessidades


e desejos físicos/sexuais para fortalecer, encorajar e satisfazer um ao outro e
potencialmente reproduzir - Prov. 5: 19, Cânticos de Salomão.

3. Eles tinham total confiança, abertura e companheirismo em sua nudez. Eles estavam
sem medo da capacidade um do outro de fazer mal nem levar à vergonha.

III. Deus providenciou o casamento para o homem e o


plano de Deus.

A. O casamento supre – Gen.2:18.

1. Companheirismo provê a solução para o problema da

2. Companheirismo envolve Deus prover uma “ ” para o homem.

B. O Casamento deveria trazer glória para Deus e preeminência para .

Colossenses 1:17-18 “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por
ele. 18E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos,
para que em tudo tenha a preeminência.”

C. Deus usa o casamento para ajudar um crente tornar-se mais semelhante a Cristo. –
Rom.8, Ef.5, I Pd.3.

Efésios 5:1-2 “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; 2E andai em amor,
como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício
a Deus, em cheiro suave.”

D. O dom de Deus do casamento é para a expressão, pureza e dever


sexual – 1 Co 7:1-5.

E. O Plano de Deus foi e é povoar a terra mediante o pacto do –


Gn.1:28; Gn. 9:1, 7.
verdades básicas de deus a respeito do casamento 4

F. O casamento é projetado para modelar e proclamar o ao mundo por


meio de crentes em Cristo crescendo de maneira imperfeita - Ef. 5:27-33.

Conclusão:

1. Quando um homem, em meio às suas falhas, sofrimentos, provações e tragédias, segue


o plano de Deus para o casamento, grande alegria, satisfação e crescimento espiritual é
vivenciado.

2. Quando um homem não segue o projeto de Deus para o casamento, tremenda dor,
caos, instabilidade e destruição se segue.

3. O Casamento é projetado por Deus para seus filhos redimidos viverem o evangelho
dentro de uma comunidade de crentes como uma proclamação a todo mundo de Seu
nome e Sua glória.

• Não escrito para aconselhados, mas uma série de fatos.


PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA O SEXO NO CASAMENTO

I. Três razões importantes para o assunto de sexo.

A. Nossa cultura endossa uma visão do sexo e das relações sexuais.

B. Muitos crentes foram por uma visão não bíblica do sexo.

C. A palavra de Deus fala frequentemente sobre a visão correta sobre o sexo e as relações
sexuais.

Teste sobre Sexo:

• Sexo deveria ser parte das discussões sobre um viver centrado no evangelho V/F?
• Deus planejou o sexo para ser divertido, trazendo satisfação e desejável para o marido
e a esposa V/F?
• É certo dar desculpas a fim de evitar relações sexuais com seu cônjuge V/F?
• Egoísmo nas relações sexuais é proibido nas Escrituras V/F?
• Mulheres não deveriam ter iniciativas nas relações sexuais V/F?
• O que é mutuamente agradável e trazendo satisfação para o casal e não viola princípio
bíblico é apropriada no contexto da alcova sexual? V/F
• Ter relações sexuais que são agradáveis a Deus é altamente dependente da relação
conjugal total V/F?

II. Verdades a respeito do sexo.

“Sexo é um dom de Deus, um dom para ser apreciado por um homem e uma mulher
exclusivamente dentro do casamento. É concebido para realizar várias finalidades
principais: união… intimidade… conforto… prazer e regozijo... criação da vida... proteção
da tentação sexual.” (CJ Mahaney, Sexo, Romance, e a Glória de Deus, 74).

A. A história da explica que o sexo é um dom de Deus (Gn. 1: 26 – 31; 2: 18 – 25).

De acordo com Gênesis 1 – 2, houve algo de maravilhoso sobre macho e fêmea na


mente de Deus. Homem e Mulher devia ser intimamente unidos. Assim, fica evidente
que:

1. O Sexo foi planejado como o meio de ; o meio pelo qual a


humanidade cumpriria a ordem “Frutificai-vos e mutliplicai-vos e enchei a terra”

2. O Sexo foi planejado como um conceito de companheirismo.

“A relação sexual e aquelas paixões intensas maravilhosas que ela traz, é planejada
para ajudar um homem e esposa formar uma ligação relacional única, de riqueza
inigualável.” (CJ Mahaney, Sexo, Romance, e a Glória de Deus, 74).

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princípios bíblicos para o sexo no casamento 2

B. O sexo apreciado dentro das diretrizes bíblicas traz a Deus. (1 Ts.4:5,


1 Co. 10:31)

Uma cosmovisão bíblica crê que o sexo foi criado por Deus, é encorajado por Deus e em
última análise traz glória a Deus quando apreciado entre um marido e uma esposa dentro
da união da aliança do casamento. Assim, nossas conversações sobre o sexo devem
incluir os valores positivos que Deus planejou além da mais comum condenação para os
substitutos impiedosos.

“O coração da história Cristã sobre o sexo é uma afirmação vigorosamente positiva:


sexo foi criado para o casamento. Sem um relato robusto da visão cristã do sexo
dentro do casamento, a insistência Cristã de que pessoas solteiras abstêm-se do sexo
simplesmente não faz nenhum sentido.” (Laura Winner, Sexo Real, 25).

C. Sexo é um dever de ambos os cônjuges com uma ênfase no (1 Co. 7:1-4)

1. Cada pessoa tem um para cumprir.

1 Coríntios 7:1 “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem
não tocasse em mulher;”

2. O foco do dever está na ; que é dar.

1 Coríntios 7:3 “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte


a mulher ao marido.”

3. O marido e a esposa têm autoridade sobre o corpo do seu cônjuge (v. 4).

1 Coríntios 7:4 “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o
marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio
corpo, mas tem-no a mulher.”

O conceito de igual autoridade implica que, ambos, esposo e esposa têm que ser
agressivos no relacionamento sexual procurando satisfazer o outro.

Os três conceitos de: dever, autoridade e dar são muito importantes. Eles podem
conduzir à seguinte questão: O que acontece se a idéia de ter uma experiência sexual
mais prazeirosa é diferente da visão de experiência do outro cônjuge?

Passo 1: Pense cuidadosamente sobre as do seu cônjuge.


Passo 2: Claramente preferências (positivamente ou negativamente)
Passo 3: De bom grado e abdique das suas preferências em vez
de forçar sua vontade.

4. Maneiras nas quais os aconselhados podem ter lutado com a


ordem de dever, autoridade e ceder nos seus casamentos.
princípios bíblicos para o sexo no casamento 3

“Oh. Que mais casais cristãos casados possam aprender a importância da comunicação
física do amar para alcançar uma unidade maior dentro do seu casamento por dar
cada um mais e mais atenção física à intimidade. A relação sexual é talvez o lugar
mais lógico para ambos, esposo e esposa começar a dar-se um ao outro.” (Ed Wheat,
Destinados para o Prazer, 38).

5. Implicações deste ensino .

• As Escrituras se opõem ao na relação sexual.


• As Escrituras se opõem à , que é satisfação auto-centrada dos
desejos sexuais.
• se opõem à masturbação. Masturbação, que muitas vezes está
estreitamente relacionada à pornografia, é satisfação dos desejos sexuais sozinho.
• As Escrituras se opõem ao mesmo o homossexualismo que
se considera amorosa, com uma ênfase no relacionamento com comprometimento.
• As Escrituras se opõem ao estimulo e satisfação de desejos sexuais do
casamento. Isto inclui adultério para pessoas casadas e preliminares, carícias e ir
tão longe quanto possível com aqueles que não são casados.

“À luz de um caso positivo a Bíblia faz para o sexo dentro do casamento, e as


advertências que ela dá para aqueles que praticam sexo fora do casamento, nós
concluímos que qualquer intimidade romântica e física que é reservada para o
casamento não deve ser praticada fora do casamento” (Tim Lane, Sexo Antes do
Casamento: Até que Ponto é Longe Demais? 17)

Nota: Como aconselhar estes assuntos será discutido mais amplamente na palestra
sobre Entendendo e Vencendo Pecados Sexuais.

D. Sexo deve ser no casamento com interrupção apenas para prática


da oração (1 Cor. 7:5).

1 Coríntios 7:5 “Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum
tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que
Satanás não vos tente pela vossa incontinência.”

1. Quatro diretrizes bíblicas desta passagem para quando das


relações sexuais.

• Deve haver mútuo consentimento do esposo e da esposa.


• Deve haver um período predeterminado e planejado de antemão para a abstenção.
• Deve haver um alvo para as próprias orações.
• O período de abstenção é concluído com relação sexual.

2. sábios sobre a frequência do sexo entre um marido e uma esposa.

• O Suficiente para manter ambos .


• O Suficiente para evitar a .
princípios bíblicos para o sexo no casamento 4

E. Sexo deve ser e apaixonado (Pv. 5:15-19, Cantares de Salomão,


esp. 5:10-16 e 7:1-9)

1. Satisfação com o próprio (Pv. 5:15-19).


2. Uma paixão do para sua esposa (Cantares de Salomão 7:1-9)
3. Uma paixão da para seu esposo (Cantares de Salomão 5:10-16).
4. que estas verdades bíblicas corrigem.
5. Possíveis relacionados para a realização desses passos:

Nós cremos que as Escrituras ensinam que Deus nos deu o sexo para muitos propósitos
incluindo: procriação, união (uma só carne), aprender a dar, prazer, paixão e trazer glória
a Deus. Há ainda um valor apologético tanto para os nossos jovens como para o mundo
que o sexo em todos os seus aspectos somente pode ter valor dentro dos laços da
aliança do casamento.

III. Passos para as pessoas a os princípios bíblicos do sexo.

A. Maridos

“A maioria dos homens pode começar a relação sexual após um dia ruim, uma discussão
familiar, muitas preocupações, ou como jantar queimando no fogão! Mas, sua esposa
responderá muito mais prontamente quando motivada pelo respeito e consideração da
sua parte... Construindo uma atmosfera de carinho e romance é sinal de verdadeiro amor
por parte do marido.” (Ed Wheat, Destinados para o Prazer, 37).

Aqui estão apenas alguns passos sugeridos:

1. comunique-se com sua esposa.


2. Procure ser com sua esposa e faça-a sentir-se especial.
3. Proporcione e esteja preocupado com os interesses dela tanto no quarto como fora dele.
4. Seja um líder no lar.

B. Esposas

Carolyn Mahaney (Recurso Feminino), and Linda Dillow (Contrapartida Criativa)


escreveram alguns conselhos úteis para mulheres que estão lutando para aplicar estes
princípios.

• Procure no seu amor para com seu marido por causa do seu amor
por Cristo.

Gálatas 2:20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e
se entregou a si mesmo por mim.”

• Procure ser para seu marido.


princípios bíblicos para o sexo no casamento 5

“Seu marido pensa em você como sua amada e excitante mulher, ou apenas como mãe
de seus filhos ou a dona da casa? Ele lhe considera atraente? É uma tragédia quando
uma mulher para de cuidar da sua aparência pessoal... Você cuida tão bem da sua
aparência agora como quando você se casou?” (Linda Dillow, Contrapartida Criativa,
172).

“Precisamos descobrir o que nos torna atraentes para os nossos maridos. Vestido,
penteado, ou que maquiagem nos deixam mais atraentes para eles? Devemos nos
esforçar para cuidar da nossa aparência não somente quando saímos, mas também em
casa onde somente os nossos maridos nos vêem.” (Carolyn Mahaney, Sexo, Romance,
e a Glória de Deus, 121-22).

• Esteja ao invés de dar desculpas.

“Nós temos que dar a nós mesmas sem qualificação e não reter o prazer do sexo.”
(Carolyn Mahaney, Sexo, Romance, e a Glória de Deus, 123)

• seu marido ao invés de ser buscada.

“Eu estou convencida que muitos maridos almejariam por esposas mais agressivas”
(Linda Dillow, Contrapartida criativa, 194)

“Quando foi a última vez que passamos o dia todo aguardando por uma relação física com
nossos maridos?... Quando negligenciamos por pensamentos sexuais, não devemos
ficar surpresas com a nossa falta de desejo sexual.” (Carolyn Mahaney, Sexo, Romance,
e a Glória de Deus, 124).
AS QUATRO REGRAS DE COMUNICAÇÃO

Introdução

Esta Sessão não sumariza todas aquelas Escrituras que dizem sobre comunicação, mas
explica muitas verdades sobre uma comunicação piedosa.

Nossas palavras podem trazer vida e saúde ou elas podem trazer problemas e morte em
nossos relacionamentos. (Provérbios 18:19-21).

Nossas palavras originam-se em nossos corações e são um jorrar natural do que nós
queremos ou desejamos. (Mateus 12:34-37, Tiago 4:1-5).

Há uma Guerra acontecendo em nossos corações, uma Guerra pelo controle… Se você
me ajudar obter o que eu desejo, Eu vou me alegrar com você e apreciar você. Mas se
você ficar no meu caminho, Eu vou experimentar (e provavelmente vou expressar) ira
quando você estiver por perto“(Tripp, War of Words, 58).

Nossas palavras deveriam apropriadamente refletir nossa identidade em Cristo (A


importância de Efésios 1 – 3 no entendimento de Efésios 4: 17 – 32).

“À medida em que você basear sua vida em alguma outra coisa que não seja o Senhor,
para esta medida o amor de Deus e a esperança do evangelho não irão confortá-lo.” (Paul
Tripp, War of Words, 98).

Depois de explicar “despojamento” em (Efésios 4:22), a “a renovação da nossa mente”


em v. 23, e o “Revestimento” em v. 24, os versículos 25 – 32 detalham “As Quatro Regras
de Comunicação”, que devemos usar em nossos relacionamentos. Elas se aplicam todo
o tempo, mas são particularmente úteis tanto para prevenir como para resolver problemas
de comunicação.

Honesto
I. Seja (v. 25)

Efésios 4:25 “Portanto, pelo que deixando a mentira, FALE A VERDADE CADA UM, COM
O SEU PRÓXIMO, porque somos membros uns dos outros.”

Colossenses 3:9 “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem
com os seus feitos.”
Mentira
A. Devemos nos despojar de toda .

Exemplos comuns de desonestidade:

• Engano flagrante.
• Manter um segredo quando deveria ser divulgado.
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as quatro regras de comunicação 2

• Exageros em momentos não apropriados.


• Conflito entre a comunicação verbal e não verbal.
• Distinguindo a mensagem real; insinuações.

B. Devemos falar a .

Falar a verdade significa que alguém está dando os fatos como eles realmente são
sem a intenção de reter a informação que tornaria a mensagem difícil ou impossível de
entender. Assim, enquanto contar a verdade não requer que alguém deva compartilhar
cada detalhe, requer que alguém dê os fatos suficientes para a mensagem ser comunicada
com precisão.

1. Porque Problemas não podem ser resolvidos a menos que eles sejam expressos

Note: Como falar a verdade será lidado na Terceira Regra (Efésios 4: 15, 29) e na
discussão da “Seis Questões”.

2. Porque Pessoas não podem ler as mentes - 1 Co. 2:11.

1 Coríntios 2:11 “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o
espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus,
senão o Espírito de Deus.”

C. Devemos falar a verdade porque somos uns dos outros.

D. Devemos falar a verdade num de amor.

Efésios 4:15 “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é
a cabeça, Cristo”

“Nós instintivamente pensamos sobre nossas necessidades e desejos. Nós primariamente


somos comprometidos com o nosso próprio bem estar. Mas quando admitirmos
humildemente o nosso egoísmo podemos começar a apreciar e confiar na capacitadora
graça de Cristo” (Paul Tripp, War of Words, 209-10).

II. Mantenha-se

Efésios 4:26-27 “IRAI-VOS, E NÃO PEQUEIS; não se ponha o sol sobre a vossa ira. 17
Não deis lugar ao diabo.”

A. Use a ira para os problemas de hoje, hoje.

B. Não se por falhar ao comunicar-se.

1. Bloqueadores da comunicação incluem:


a. Chorar.
b. Ameaçar uma explosão
c. Usando declarações superficiais (“Tudo o que tenho para dizer é...”).
as quatro regras de comunicação 3

d. Deixando a sala ou a casa.

2. com os problemas rapidamente.

Mateus 6:34 “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã
cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”

C. a fazer antes de trazer um problema à tona.

1. Eu tenho os certos?

Provérbios 18:13 “O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para
vergonha sua.”

2. O deveria encobri-lo? É pecaminoso? É empecilho ao crescimento? - 1 Pd. 4:8.

1 Pedro 4:8 “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o
amor cobrirá a multidão de pecados.”

3. É o certo?

Provérbios 15:23 “O homem se alegra em responder bem, e quão boa é a palavra


dita a seu tempo!”

4. A minha está certa? Estou tentando ajudar a outra pessoa?

Efésios 4:15 “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que
é a cabeça, Cristo,”

5. Minhas palavras são ?

Efésios 4:15 “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que
é a cabeça, Cristo,”

6. Tenho a Deus por ajuda?

Provérbios 3:5 “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu
próprio entendimento.”

III. o problema e não a pessoa.

Efésios 4:29-30 “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa
para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o
Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.”

A. Evite que atacam as pessoas.

1. Palavras que atacam o da pessoa.


as quatro regras de comunicação 4

Mateus 5:21-22 “Ouvistes que foi dito aos antigos: NÃO MATARÁS; mas qualquer
que matar será réu de juízo. 22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo,
se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão:
Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do
inferno.”

2. Palavras que destroem, ferem ou são obstáculos ao .

Tiago 3:5-6 “Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes


coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 6 A língua também é
um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros,
e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.”

3. Palavras que a discussão ou ignoram o conflito.

4. Palavras que o Espírito Santo.

Efésios 4:30 “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados
para o dia da redenção.”

B. Use palavras que encorajam os outros e os edifique.

“As Escrituras [Efésios 4] indicam que quando as pessoas comunicam efetivamente,


elas são mutuamente fortalecidas, encorajadas e enriquecidas” (Mack, Your Family
God’s Way, 56).

1. Nossas palavras devem encorajar o crescimento.


2. Nossas palavras devem atender à necessidade.
3. O resultado deste tipo de comunicação é um benefício (graça) para aqueles que
ouvem.

C. Quando esta regra é obedecida no que diz respeito à resolução de problemas, as


palavras deveriam focalizar em ser acompanhadascom o
tom e linguagem corporal certos.

IV. Aja; não

Efésios 4:31-32 “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia
sejam tiradas dentre vós, 32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

A. Devemos nos guardar contra reações pecaminosas em nossos corações e em nossas


ações.

• : Um estado de ressentimento: Um desejo de pensar e tratar alguém


de acordo com o mal.
as quatro regras de comunicação 5

• : Ira intensa normalmente resultando em explosões cheias de emoção.


• IRA: Indignação estabelecida ou hostilidade que frequentemente busca vingança.

• : Gritando alto, gritos normalmente associados às brigas e rixas.

• BLASFÊMIA: Fala profana ou fala insultante.

• MALÍCIA: Maldade no sentido de um desejo de prejudicar a outra pessoa.

B. Devemos nos guardar contra nossa tendência natural de sermos em


lidar com os nossos pecados.

Genesis 3:7-13 “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam
nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. 8 E ouviram a voz do
SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão
e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. 9 E chamou
o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? 10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar
no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. 11 E Deus disse: Quem te mostrou
que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 Então
disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. 13 E
disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me
enganou, e eu comi.”

C. Devemos buscar aplicar e piedosas.

Benigno: benevolente, prestativo, cortez.


Compassivo: compaixão, simpático, carinhoso.
Perdoador: Um desejo de perdoar a pessoa culpada arrependida da responsabilidade
moral e buscar reconciliação.

D. Nós somos motivados pelo de Deus demonstrado a nós (v. 32).

E. são possíveis somente se cada pessoa reage.

“Com muita ousadia e clareza [Tiago em 4: 1 – 3] explica que se os seus desejos levar
a conflitos no lar, o problema real é o seu forte desejo por satisfação própria.” (Wayne
Mack, Your Family God’s Way, 189).

Recursos Recomendados

Adams, Jay E. Christian Living in the Home. Phillipsburg, NJ: P & R


Publishing, 1972.
Mack, Wayne. Your Family God’s Way. Phillipsburg, NJ: P & R
Publishing, 1991.
Mack, Wayne. Strengthening Your Marriage. 2d ed. Phillipsburg, NJ: P & R
Publishing, 1999.
Tripp, Paul D. War of Words. Phillipsburg, NJ: P & R
Publishing, 2000.
A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA

Introdução

Embora Deus use muitas maneiras para ajudar seus filhos crescerem, essa seção é
voltada principalmente ao crescimento através da vitória dos pecados em nossas vidas.
Os princípios aqui são algumas vezes também aplicáveis em tempos de sofrimento, mas
esse tópico será mais explorado com mais detalhes em outra seção.

Por que a doutrina da Santificação Progressiva é tão importante?

Observação: Usaremos Crescimento Cristão, Crescimento Espiritual e Santificação


Progressiva de maneira sinônima nesta seção.

1. Porque o crescimento é uma parte da vida normal e esperado

2. Porque o conceito de Santificação Progressiva não é sempre enfatizado como deveria


ser

3. Porque o conceito de Santificação Progressiva nem sempre é compreendido de maneira


apropriada

4. Porque as consequências são severas para aqueles que não crescem

5. Porque o crescimento espiritual glorifica a Deus

6. Porque o crescimento espiritual aumenta a nossa eficiência em ministrar aos outros

I. Importantes

A. - separar, ser santo, ou consagrar a Deus

João 17.17 “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.”

Hebreus 13.12 “Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue,
sofreu fora da porta.”

B. Santificação - o processo de um crente crescer e transformar-se


para ser mais parecido com Jesus Cristo tanto no interior quanto no exterior

Romanos 8.28-30 “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que
dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho,
a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes
também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a

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a doutrina da santificação progressiva 2

estes também glorificou.”

2 Pedro 3.18 “antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador


Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como até o dia da eternidade.”

II. Colocar a santificação progressiva em seu contexto apropriado

A. A santificação progressiva é pela justificação (santificação posicional)

1 Coríntios 1.30 “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus
sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”

A justificação é o ato judicial pelo qual um pecador é declarado justo e a justiça de Cristo
é imputada em seu favor.

B. A santificação progressiva é dependente de nossa união com Cristo e da habitação do


Espírito Santo

“União com Cristo” é empregado para descrever a relação de habitação interna que o
crente tem com Cristo.

João 15.5 “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele,
esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”

“Habitação interior do Espírito” refere-se ao fato de que o crente, e não o templo e o


tabernáculo, é o lugar da presença do Espírito Santo.

1 Coríntios 6.19-20 “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo,
que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.”

C. A santificação progressiva é seguida pela (santificação prospectiva


e definitiva)

Seremos semelhantes a ele; porque o veremos assim como Ele é. (1 João 3.1-2).
(Romans 8.18 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem
comparar com a glória que em nós há de ser revelada.)

D. Um resumo da história

A santificação progressiva é como o capítulo do meio de um livro de três capítulos.

→ No primeiro capítulo você é salvo, colocado em união com Cristo através do poder
transformador do evangelho. Você foi transferido para o reino de Deus e lhe foi dada
uma missão inteiramente nova.

→ O capítulo final é onde Deus acerta todas as coisas e todas as suas promessas.
Toda a lágrima se vai, até mesmo a natureza é modificada de modo que a glória de
a doutrina da santificação progressiva 3

Cristo é tudo o que é necessário.

→ O capítulo do meio, o capítulo acerca da santificação progressiva, é o cumprimento


da missão dada a nós nesta terra - ser um participante do reino de Deus para a sua glória
e a promoção da causa de Cristo.

E. Demonstrada pelo esboço dos vários livros do Novo Testamento

Deve ser observado que essa porção da apresentação poderia ter sido feita enfatizando
os esboços de Efésios e Romanos.

→ Em Efésios temos os indicativos do evangelho (ou sua identidade em Cristo) seguido


pelos imperativos do evangelho (ou suas obrigações para com Cristo). Dessa forma, a
organização de todo o livro confirma essa “história”.

→ A mesma coisa pode ser dita acerca de Romanos, cuja abordagem é um pouco
mais robusta. Do pecado até a solução, da santificação até as implicações práticas para
nossas vidas.

III. Passos chaves necessários para e

A. Lembre-se do papel do Espírito Santo (Gl 5, Ef 5, e Cl 3)

Deve ser observado que nada disso ocorre sem que o Espírito Santo trabalhe no interior
de seu aconselhado. O Espírito trará convicção e poder para a mudança. Se o Espírito
está trabalhando na vida do aconselhado, aqui estão os passos chave para o crescimento
e para a mudança:

B. Compreenda que a mudança precisa no coração

Mateus 22.37-40 “Respondeu-lhe Jesus: “AMARÁS AO SENHOR TEU DEUS DE TODO


O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODO O TEU ENTENDIMENTO.”
Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: “AMARÁS
AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO.” Destes dois mandamentos dependem toda a
lei e os profetas.”

Lucas 6.44-45 “Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos
espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom,
do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o
mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.”

Mateus 15.16-20 “Respondeu Jesus: Estai vós também ainda sem entender? Não
compreendeis que tudo o que entra pela boca desce pelo ventre, e é lançado fora? Mas
o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do
coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos,
falsos testemunhos e blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas
o comer sem lavar as mãos, isso não o contamina.”
a doutrina da santificação progressiva 4

C. Através da oração e estudo da Palavra, identifique as específicas que


mais necessitam de mudança.

Áreas potenciais de mudança incluem:

→ (Efésios 4.25-32, esp. v.29) Não saia da vossa boca nenhuma


palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre
graça aos que a ouvem.

→ Ações/ (Colossenses 3.1-17, esp. vs 12-15) Revesti-vos,


pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros,
se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós
também. E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de
Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações;
e sede agradecidos.

→ (Filipenses 4.8-9, 2 Coríntios 10.5) Quanto ao mais, irmãos,


tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo
o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor,
nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim,
isso praticai; e o Deus de paz será convosco.

→ (Tiago 4.1-2) Donde vêm as guerras e contendas entre vós?


Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e
fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis.

D. e peça perdão a Deus e às pessoas devidas.

Provérbios 28.13 “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que
as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”

Mateus 5.23-24 “Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te


lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua
oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.”

E. Escolha o seu pecado (Ponha o pecado a morrer)

Romanos 6.12-19 “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para
obedecerdes às suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros
ao pecado como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos
dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois o
pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da
graça. Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da
graça? De modo nenhum. Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos
para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para
a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido
servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;
a doutrina da santificação progressiva 5

e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da
fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros como
servos da impureza e da iniqüidade para iniqüidade, assim apresentai agora os vossos
membros como servos da justiça para santificação.”

F. Substitua seus caminhos pecaminosos de pensar e agir por alternativas

Romanos 12.1-2 “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de
Deus.”

A Bíblia possui diversas passagens que falam acerca do que esse processo de despojar
e revestir se parece.

→ Efésios 4.22-24: O argumento é que por você haver despojado, renovado na mente
e revestido no passado, continue o processo e não entristeça o Espírito Santo por meio
da falha em fazer isso (v. 30). (Veja também Colossenses 3)

→ Romanos 8.12-13/Gálatas 5.16-25/Efésios 5.18-21: A importância de viver não pela


carne mas, ao invés disso, pelo Espírito.

→ 1 Coríntios 9.24-27: Um grande esforço é despendido para trazer o corpo em sujeição.

G. Aprenda a praticar as disciplinas espirituais regularmente

H. Procure continuar a glorificar a Deus e desfrute da de segui-lo

Salmos 34.8 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele
se refugia.”

Provérbios 18.10 “Torre forte é o nome do Senhor; para ela corre o justo, e está seguro.”

IV. O processo de mudança bíblica representado através do tempo


a doutrina da santificação progressiva 6

Algumas observações acerca do diagrama:

→ Progressiva significa que passos são dados, não perfeição instantânea. O propósito
desse diagrama é mostrar que faltas e falhas podem acontecer mas retornando
continuamente a Jesus, o autor e consumador da fé (Hb 12.3), pode encorajar-nos a
tomar os próximos passos.

→ É óbvio que o perdão, pelas mesmas coisas, será necessário à medida que
rastreamos esse conceito através do tempo (Lucas 17.3-4).

V. Dê que possam ajudar os seus aconselhados a


praticar a mudança bíblica
PROVAÇÕES E SOFRIMENTOS

Introdução

Entendendo que a do seu aconselhado é muito importante.

1 Tessalonicenses 5:14 “Rogamos-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros,


consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.”

I. Ajude seu aconselhado encarar o .

A. Permita e encoraje .

Kellemen define sinceridade como dizendo corajosamente para si mesmo a verdade


sobre a vida, “quando eu fico face a face com a realidade do sofrimento externo e
interno. Em sinceridade, Eu admito o que está acontecendo comigo e sinto o que está
acontecendo dentro de mim.” (Bob Kellemen, Soul Physicians, 300)

Salmo 6:3-7 “Até a minha alma está perturbada; mas tu, Senhor, até quando? 4Volta-
te, Senhor, livra a minha alma; salva-me por tua benignidade. 5Porque na morte não há
lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará? 6Já estou cansado do meu gemido, toda a
noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas, 7Já os meus
olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus
inimigos.”

Salmo 13:1-2 “Até quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando
esconderás de mim o teu rosto? 2Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza
no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?”

B. Instrua-os a orar ao Senhor sobre as suas

Salmo 13:3-4 “Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para
que eu não adormeça na morte; 4Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele;
e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.”

Salmo 73:16-17 “Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; 17Até
que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.”

C. Encoraje-os a a graça e o conforto de Deus em meio à dificuldade.

2 Coríntios 12:8-9 “Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse
de mim. 9E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim
habite o poder de Cristo.”

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provações e sofrimentos 2

David Powlison escreve, “Como Deus lhe encontra no problema, perda, incapacidade e
dor?... Ele não intervém imediatamente para fazer tudo melhor. Ainda assim Ele intervém
continuamente, de acordo com o seu propósito gracioso, trabalhando tanto em você e no
que lhe aflige,”(David Powlison, “God’s Grace and Your Sufferings,” in Suffering and the
Sovereignty of God, 145 – “A Graça de Deus em seus sofrimentos,” em Sofrimento e a
Soberania de Deus,)

D. Desafio-os a confiar no em meio ao sofrimento

Salmo 13:5-6 “Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu
coração. 6Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.”

Salmo 63:1-5 “O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma


tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não
há água; 2Para ver a tua força e a tua glória, como te vi no santuário. 3Porque a tua
benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. 4Assim eu te bendirei
enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos. 5A minha alma se fartará, como
de tutano e de gordura; e a minha boca te louvará com alegres lábios.”

II. Ajude seus aconselhados a desenvolver uma para


ver as provações

A. Perceba a da queda de Adão e da promessa de Cristo de sofrimento.

Romanos 3:10-12 “Como está escrito: NÃO HÁ UM JUSTO, NEM UM SEQUER. 11NÃO
HÁ NINGUÉM QUE ENTENDA; NÃO HÁ NINGUÉM QUE BUSQUE A DEUS. 12TODOS
SE EXTRAVIARAM, E JUNTAMENTE SE FIZERAM INÚTEIS. NÃO HÁ QUEM FAÇA O
BEM, NÃO HÁ NEM UM SÓ.”

João 15:20a “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu
senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós;”

B. Confie na de Deus.

Habacuque 3:17-19 “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide;
ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento;
ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
18
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. 19O Senhor
Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as
minhas alturas.”

C. Lembre-se da para se vingar.

Mateus 11:20-24 “Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou
a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: 21Ai de ti,
Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios
que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.
22
Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que
provações e sofrimentos 3

para vós. 23E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos;
porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria
ela permanecido até hoje. 24Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de
Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.”

2 Coríntios 5:10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.”

D. Ache e no amor e cuidado de Deus em meio ao sofrimento.

Romanos 8:31-39 “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será
contra nós? 32Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou
por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? 33Quem intentará
acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34Quem é que
condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o
qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35Quem nos separará do amor
de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o
perigo, ou a espada? 36Como está escrito: POR AMOR DE TI SOMOS ENTREGUES À
MORTE TODO O DIA; SOMOS REPUTADOS COMO OVELHAS PARA O MATADOURO.
37
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
38
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados,
nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, 39Nem a altura, nem a profundidade,
nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus nosso Senhor.”

É possível acrescentar alguns meios adicionais de como Deus ama e cuida de você em
meio às provações.

1. Você tem um na pessoa de Cristo.

1 João 2:1 “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.”

2. Deus está operando continuamente a Sua e vontade em sua vida.

Filipenses 2:12-13 “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes,
não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também
operai a vossa salvação com temor e tremor; 13Porque Deus é o que opera em vós
tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”

3. Você tem a do Espírito Santo.

1 Coríntios 6:19-20 “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo,
que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20Porque
fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso
espírito, os quais pertencem a Deus.”

4. A é o instrumento de Deus para ministrar uns aos outros.


provações e sofrimentos 4

Hebreus 10:24-25 “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao


amor e ás boas obras, 25 Não deixando a nossa congregação, como é costume de
alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se
vai aproximando aquele dia.”

5. Suas , embora difíceis, não são muitas.

1 Coríntios 10:13 “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que
não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o
escape, para que a possais suportar.”

E. Deus dá a você e no meio da dificuldade.

2 Coríntios 12:8-9 “Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse
de mim. 9E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim
habite o poder de Cristo.”

Em Suma: Este ponto focaliza o que cada sofredor precisa: A visão certa de quem Deus
é, e a identidade do sofredor no Senhor Jesus Cristo.

III. Ajude seu aconselhado a compreender o de Deus para o sofrimento.

A. Focalize na de Deus e na de Cristo.

Colossenses 1:15-18 “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a


criação; 16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis
e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades.
Tudo foi criado por ele e para ele. 17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas
subsistem por ele. 18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito
dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.”

1 Pedro 4:15-16 “Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor,
ou como o que se entremete em negócios alheios; 16 mas, se padece como cristão, não
se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.”

B. Veja o sofrimento como uma para o crescimento pessoal.

Romanos 8:28-29 “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Tiago 1:2-4 “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;
3
Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. 4 Tenha, porém, a paciência a sua
obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.”

C. Alegre-se porque o é o nosso lar definitivo.


provações e sofrimentos 5

Filipenses 3:20-21 “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21Que transformará o nosso corpo abatido, para ser
conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas
as coisas.”

Romanos 8:18 “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”

D. Use o sofrimento pessoal para nos outros.

Filipenses 1:12-14 “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram
contribuíram para maior proveito do evangelho; 13De maneira que as minhas prisões em
Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares;
14
E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a
palavra mais confiadamente, sem temor.”

E. Arrependa-se de .

Lucas 13:1-5 “E, Naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam
dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. 2E, respondendo
Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os
galileus, por terem padecido tais coisas? 3Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes,
todos de igual modo perecereis. 4E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé
e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam
em Jerusalém? 5Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo
perecereis.”

F. Veja sofrimento como uma para confiar quando é difícil.

1 Pedro 1:6-7 “Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo
necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, 7Para que a
prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo,
se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;”

G. Demonstre a Deus quando for tentado a se rebelar.

IV. Algumas palavras aos conselheiros.

A. Use que se encaixem ao momento.

Efésios 4:29 “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa
para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”

B. Forneça apropriada.

Tiago 1:27 “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e
as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.”
provações e sofrimentos 6

Tiago 2:15-16 “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento
quotidiano, 16E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não
lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?”

C. Prepare os para ministrar aos outros.

2 Coríntios 1:3-5 “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai
das misericórdias e o Deus de toda a consolação; 4que nos consola em toda a nossa
tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação,
com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. 5Porque, como
as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa
consolação por meio de Cristo.”
VENCENDO A PREOCUPAÇÃO
PECAMINOSA E O MEDO
Introdução

1. Porque estamos considerando estes tópicos juntos.

2. A tendência da parte de muitos de nós é ver a preocupação e o medo como


“ ” ou pelo menos algo que no melhor das hipóteses
pode ser “gerenciado”.

“Eu compreendo porque o mundo é estressado. Eu compreendo porque as pessoas estão


ansiosas. Eu compreendo porque elas se preocupam. Eu entendo porque tem ataque de
pânicos. É assustador estar vivendo neste universo inexplicável e se sentir sozinho, sem
meios de compreender porque mesmo está aqui e onde está indo. Eu entendo que há
um certo temor cósmico. Eu entendo porque pessoas tomam drogas e bebem e fazem
comilanças e saem às compras descontroladas e aventuras absurdas e todos os tipos de
coisas para preencher suas mentes como outros pensamentos. Nós estamos vivendo em
uma cultura dominada pela ansiedade. E a coisa impressionante de tudo isso é que esta
é a sociedade mais indulgente, a sociedade mais esbanjadora de todos os tempos, esta é
a sociedade mais confortável, esta é a sociedade que tem mais de tudo, mas parece ser
a cultura mais dominada pelo pânico, ansiedade, estresse, e medo de todos os tempos.
Nós temos um mundo médico enorme que existe pra fazer nada mais que ajudar pessoas
com estresse. Nenhuma preocupação fica sem nome. Nenhuma preocupação fica sem
definição. Nenhuma preocupação deixa de ser catalogada. Nenhuma preocupação fica
sem diagnóstico. E nenhuma preocupação fica sem medicação. Eles simplesmente ficam
sem alívio. Pessoas vivem com ansiedade. Eles vivem com preocupação. Eles vivem
com estresse. Mas, é tão comum que nem falamos em eliminá-la. O termo é “gerenciá-
la”. Você faz um curso, freqüenta um seminário, escuta uma palestra, compra um cd
sobre o gerenciamento de estresse como se fosse um time de futebol que precisasse de
um técnico, um gerente, ou uma linha de produção. Quando Jesus vem e diz “Eu não
vou lhe ensinar como gerenciar seu estresse, vou eliminá-lo.” John MacArthur Sermon:
Anxiety Free Living

I. Compreenda as Definições de Deus

A.

1. Literalmente, uma “mente dividida”.

Grego - Merimnao, a combinação de duas palavras – merizo (para dividir) e nous


(mente).

Geralmente traduzido preocupação, ansioso, ansiedade, ou cuidado.

2. repetidas vezes na Palavra de Deus.


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vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 2

Mateus 6:25 “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não
é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”

Mateus 6:31 “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos?
Ou: Com que nos vestiremos?”

Mateus 6:34 “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará
os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”

“O principal motivo que estamos tão preocupados com nossas posses e com a
aquisição de mais posses é porque nos preocupamos com o futuro e não confiamos
em Deus para cuidar de nós.” Boice, J. M. (2001). The Gospel of Matthew (106),
Grand Rapids, Mich.: Baker Books

Filipenses 4:6 “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com
ações de graças.”

3. Preocupação é uma ansiedade demasiada sobre o futuro e coisas que impedem


uma pessoa de responsabilidades bíblicas do presente.

B.

1. Um foco poderoso e muitas vezes habitual num perigo ou


perda que nos impede de amar a Deus e os outros de forma correta.

“Muitos do povo de Deus estão constantemente debaixo das apreensões de


calamidades que nunca lhes ocorrerão, e sofrem muito mais ao simplesmente temê-
las do que teriam que sofrer se passassem por elas. Na sua imaginação, existem
rios impedindo o seu caminho e estão ansiosos em saber como vão atravessá-los
ou cruzá-los nadando. Não existem tais rios, mas eles estão agitados e angustiados
sobre eles... Este povo tímido está continuamente atravessando pontes que existem
somente nas suas... fantasias. Eles se esfaqueiam com punhais imaginários, eles
passam fome em fomes imaginárias, e até se enterram em túmulos imaginários” (C.H.
Spurgeon, Spurgeon’s Encyclopedia of Sermons electronic database, Copyright 1997
by Biblesoft).

2. Tem outra fonte que não o .

2 Timóteo 1:7 “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder,
de amor e de moderação.”

“A Preocupação não é um pecado trivial porque ele dá um golpe tanto no amor de Deus
quanto na integridade de Deus. A Preocupação declara que nosso Deus celestial não é
confiável na Sua Palavra e nas Suas promessas. Para confessar crença na inerrância
das Escrituras e logo depois expressar preocupação é ser uma pessoa de duas caras.
Preocupação demonstra que somos dominados pelas nossas circunstancias e pelas
nossas finitas perspectivas e entendimentos em vez de dominados pela Palavra de
vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 3

Deus.Preocupação é, portanto não somente debilitante e destrutivo, mas calunia e


impugna a Deus.” (MacArthur, J. (2000). 1 Samuel: How One Godly Man Changed a
Nation. MacArthur Bible studies)

3. Pode tomar muitas pela perspectiva do mundo

Acrofobia – medo de alturas

Claustrofobia – medo de lugares apertados

Aracnofobia – medo de aranhas

Ablutofobia – medo de se lavar/tomar banho

Alektorofobia – medo de frangos

Coulrofobia – medo de palhaços

4. em volta de vários temas essenciais nas Escrituras

a. Temor do

Provérbios 29:25 “Quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia no Senhor
está seguro.”

“Porque estamos com medo? Porque pessoas possuem algo que queremos e não
temos certeza que podemos consegui-lo. Eles têm o poder para tanto dar e tirar
nossa reputação, aceitação, prestígio, e amor.” P. 177 Ed Welch. Running Scared

João 12:42-43 “Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas,
por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga;
43
porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

b. Medo de coisas temporais.

Lucas 12:4-5 “Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e,
depois disso, nada mais podem fazer. 5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis
temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim,
digo-vos, a esse deveis temer.”

“A Preocupação revela nossos apegos.Medo e preocupação não são meramente


emoções; são expressões daquilo que nos é querido. Revelam as lealdades de
nossos corações.Se conhecemos a Cristo e temos afirmado o nosso apego a Ele,
preocupação é um sinal que estamos tentando ter as coisas das duas maneiras.
Nós certamente não queremos renunciar ao nosso apego a Jesus, mas queremos
proteger aquilo que sentimos que é nosso. Não temos a certeza que podemos confiar
ao Senhor estas coisas, então procuramos por ajuda em outros lugares.E se não há
uma outra fonte alternativa óbvia, nos preocupamos.” P. 161Ed Welch. Running
Scared
vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 4

c. Medo de que não podem mudar.

Provérbios 3:25 “Não temas o pavor repentino, nem a arremetida dos perversos,
quando vier.”

Gênesis 4:14 “Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de
esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me
matará.”

C. O que não é nestas definições.

“Nosso alvo como cristãos não é nos tornarmos totalmente sem medo. É importante
entendermos isto. Quando falamos sobre superarmos o medo, não estamos falando em
eliminarmos todo o medo. Não é bom estarmos totalmente sem medo. Deus nos deu a
emoção de medo para uma razão específica. Existem momentos quando devemos ter
medo, e existem coisas que devemos temer. Se Deus ordena seu povo a não temer, mas
ele também ordena que temam, obviamente medo em si não é intrinsecamente mau.
Ele não nos manda não cometer adultério e também a cometer adultério, e não cometer
assassinato e também cometer assassinato. Assassinato e adultério sempre são errados.
Medo não é. Existe um tipo natural de medo que não é pecaminoso; em vez disso,
é simplesmente parte de ser humano. A emoção natural pode se tornar pecaminosa,
ou pode se tornar santa. Pode ser destrutiva ou produtiva, dependendo se aquilo nos
controla ou se o controlamos.” P. 50 e 51 Wayne e Joshua Mack. Fear Factor

1. Cuidado e interesse .

Mateus 23:37-38 “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que


te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta
os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! 38 Eis que a vossa casa
vos ficará deserta.”

“Se você vir um leão correndo em sua direção, não é uma característica de extrema
santidade simplesmente ficar parado ali de braços cruzados. Cristãos não são
ignorantes de perigo; eles sentem aqueles medos naturais, e fazem decisões sábias
enquanto prestam atenção a elas.” P. 52 Wayne e Joshua Mack. Fear Factor

“Medos impiedosos são relacionados diretamente ao que estamos pensando...


Sentimentos vêm daquilo que pensamos e acreditamos. Isto significa que aquilo que
escolhemos falar a nós mesmos ou acalmará nossos medos ou vai alimentá-los.” O
livreto de Stewart Anger, Anxiety and Fear.

2. O planejamento apropriado que a soberania de Deus.

Provérbios 6:6-8 “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos
e sê sábio.7 Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, 8 no estio, prepara o
seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.”
vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 5

Tiago 4:15-16 “Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos,
como também faremos isto ou aquilo. 16 Agora, entretanto, vos jactais das vossas
arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.”

Provérbios 16:9 “O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige
os passos.”

3. Temor de

“Este medo do Senhor significa submissão reverente que leva a obediência, e é


intercambiável com “louvor”, “confiar em”, “confiança”, e “esperança em”. Como temor,
inclui um conhecimento pleno da justiça de Deus e sua ira contra o pecado. Mas esta
adoração-medo também conhece o grande perdão, misericórdia, e amor de Deus...
Isto nos leva a nos submeter alegremente ao senhorio de Deus e nos deleitarmos na
obediência. Este tipo de medo forte é o auge de nossa resposta a Deus.” (Ed Welch,
When People are Big and God is Small, Phillipsburg, NJ, Presbyterian and Reformed
Publishing, 1997, pp. 97-98).

Provérbios 1:7 “O temor do Senhor é o princípio do saber,mas os loucos desprezam


a sabedoria e o ensino.”

Eclesiastes 12:13-14 “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e
guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. 14 Porque Deus
há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas,
quer sejam más.”

4. Respeito pelo Perigo

I Samuel 30:6 “Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque
todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas;
porém Davi se reanimou no Senhor, seu Deus.”

Isaías 7:25 “Quanto a todos os montes, que os homens costumam sachar, para ali
não irás por temeres os espinhos e abrolhos; serão para pasto de bois e para serem
pisados de ovelhas.”

“Isaías estava dizendo que você será aterrorizado por sarças e espinhos, que as
sarças e espinhos controlarão a sua vida? Não. Ele estava dizendo que você não vai
ter o desejo de ir até lá, porque você sabe que se for até lá, vai doer. Esse é medo
natural.” P. 51 Ed Welch. Fear Factor

II. Creia que Deus se quando lutamos com o medo e a preocupação

A. Seus mensageiros frequentemente buscaram os medos do povo.

II Reis 1:15 “Então, o Anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este, não temas. Levantou-
se e desceu com ele ao rei.”
vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 6

Lucas 1:30 “Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de
Deus.”

B. Um dos propósitos da encarnação de Cristo foi nos do nosso medo.

Hebreus 2:14-15 “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue,
destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele
que tem o poder da morte, a saber, o diabo, 15 e livrasse todos que, pelo pavor da morte,
estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.”

C. Jesus quer que seus seguidores experimentem do medo e preocupação.

João 14:27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.
Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”

III. Permita que ocasiões de medo e preocupação revelem a verdadeira natureza do


seu .

A. Sua visão de .

“O Medo é pecaminoso quando atribui a Deus características que são inconsistentes


com a sua natureza. Quando é um cristão que está com medo, é quase uma certeza que
ele tenha uma percepção errada de Deus.” Lou Priolo, Fear: Breaking Its Grip.

1. Você realmente crê que Ele é ?

2. Você realmente crê que Ele lhe ?

3. Você realmente crê que ele tem um plano específico para você?

4. Você realmente crê que Ele é ?

5. Você realmente crê que Ele é ?

6. Você realmente crê que Ele é um bom Rei?

7. O que seus medos e preocupações dizem de sua teologia prática?

“Todo mundo é um teólogo de alguma maneira. Até um ateu tem uma perspectiva
teológica: sua teologia fala pra ele que Deus não existe. A questão não é se você
tem ou não certas crenças que governam sua visão da vida, mas se aquelas crenças
são baseadas na verdade. Uma pergunta que você pode fazer a si mesmo é esta:
minhas crenças passam no teste da vida real perante um Deus real? Suas crenças
acalmam seus medos, apaziguam sua consciência, direcionam e motivam você em
meio os tipos de tribulações que acabamos de ler a respeito? Geralmente não é até
que enfrentemos uma dificuldade intransponível, que reconhecemos que nossa casa
pode ter sido construída em algo menos que o concreto reforçado com a verdade
bíblica.” P.125-126 Elyse Fitzpatrick. Overcoming Fear, Worry, and Anxiety
vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 7

B. Sua visão de .

1. Você se vê como um dos filhos de Deus?

2. Você crê que nada pode separá-lo do amor de Deus?

3. Você está alegre por ser um dos seus ?

4. Sua vida consiste em Deus desenvolver o seu plano ou você desenvolver o plano
dEle?

5. Você está disposto a suportar as se este é o meio que Deus


deseja usar para lhe conformar à imagem de seu Filho e assim glorificar a Si mesmo?

6. O que seu medo e preocupação dizem a respeito de sua visão de si?

“Não coloque ninguém (incluindo a si mesmo) no lugar de Deus. Mais ninguém merece
a posição de Deus na sua vida. Não tema pessoas. Tema a Deus. Somente Deus é
digno de sua confiança. Somente Ele é digno de ser adorado. Coloque sua confiança
nEle e você estará seguro. Pessoas são somente pessoas. Pessoas não são Deus e
não são dignas de serem tratadas como se fossem. Se você continua a colocar pessoas
no lugar de Deus, você vai arruinar a sua vida e seus relacionamentos (incluindo seu
relacionamento com Deus).” P. 93 Wayne and Joshua Mack. The Fear Factor

C. Sua visão de .

1. O que você teme que as pessoas com/para você?

2. O que você teme que as pessoas não façam com/para você?

3. O que o seu medo e preocupação dizem a respeito de sua visão de outras


pessoas?

“O escritor de Provérbios estava ciente dos grandes problemas que vêm de viver
desta maneira. Ele escreveu, “Quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia
no Senhor está seguro”. (Provérbios 29:25) “Concernente à frase “Quem teme ao
homem arma ciladas” pense por um momento sobre armar uma cilada para um animal.
Você coloca a isca, prepara a armadilha, e depois espera. Mais cedo ou mais tarde,
se a isca é interessante o suficiente, a armadilha será acionada. É assim com o temor
do homem. A palavra cilada significa “alçapão, gancho, ou uma armadilha.” Pense
nisto desta forma: a isca é algo que você adora, um lanche gostoso chamado de as
opiniões dos outros. Uma vez que você desenvolveu um amor por este prato, quanto
você sente o cheirinho de um elogio vindo em sua direção, ou você sente uma fome
por um elogio, é somente uma questão de tempo até que você fique preso pelos seus
próprios desejos e você se encontra pecando de alguma forma, como Pedro. P. 81
Elyse Fitzpatrick. Overcoming Fear, Worry, and Anxiety
vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 8

IV. Tome passos para preocupação e medo biblicamente.

“Jesus não tem interesse em simplesmente conversar a respeito daquilo que está errado
conosco. Ele está sempre indo numa boa direção. Ele faz menção das nossas tentações e
falhas, mas ele está mais interessado em lhe dar uma razão firme para não se preocupar.
Sim, você tem razão para se preocupar porque as coisas são incertas. Mas, você tem
muitas razões e muitas melhores razões para não se preocupar!” David Powlison:Worry
– Pursuing a Better Path to Peace

A. entre interesse/medo apropriado e preocupação pecaminosa/medo.

B. Cuidadosamente aliste seus sentimentos, pensamentos, desejos, palavras e ações


que se encaixem debaixo destas categorias e comece a à luz da
Palavra de Deus.

C. e se arrependa de qualquer/todos os hábitos de descrença, dúvida


e idolatria.

“Pergunte a si mesmo, Porque estou ansioso? Ansiedade sempre tem a sua lógica
interior. Pessoas ansiosas são “vós de pequena fé.” Se eu tenho me esquecido de
Deus, quem ou o que tem começado a reinar em Seu lugar? Identifique o sequestrador.”
Powlison:Worry – Pursing a Better Path to Peace

D. Reconheça a natureza de muitos dos nossos medos e


preocupações.

Mateus 6:25 “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é
a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”

E. Reflita na de Deus em prover para toda Sua Criação.

Mateus 6:28-29 “E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como
crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. 29 Eu, contudo, vos afirmo
que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.”

Mateus 6:32 “Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai
celeste sabe que necessitais de todas elas;”

“Não é apenas errado nos preocuparmos, é infidelidade, porque nos preocupando


significa que nós não pensamos que Deus pode cuidar dos detalhes práticos de nossas
vidas, e são estas as coisas que nos preocupam. Você já notou o que Jesus disse
que sufoca a palavra que Ele coloca? O Diabo? Não. As preocupações deste mundo.
São sempre as pequenas preocupações. Eu não confiarei onde não posso enxergar, é
aqui que a infidelidade inicia. A única cura para a infidelidade é obediência ao Espírito.”
Chambers, O. (1993). My Utmost for His Highest

F. na sua identidade em Cristo.


vencendo a preocupação pecaminosa e o medo 9

Mateus 6:26 “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em
celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais
do que as aves?”

Mateus 6:30-31 “Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? 31 Portanto, não vos
inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?”

G. Aprenda a se de seu Salvador compreensivo para encontrar graça


e ajuda.

Hebreus 4:14-16 “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote
que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. 15 Porque não temos
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. 16 Acheguemo-nos,
portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e
acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”

H. Reconheça a natureza do medo e preocupação.

Mateus 6:27 “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao
curso da sua vida?”

I. uma vida de oração fiel que envolva gratidão por tudo que Deus
já providenciou.

Mateus 17:20 “E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em
verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte:
Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.”

Filipenses 4:6 “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.”

J. Concentre-se no das responsabilidades de hoje no poder de


Cristo.

Mateus 6:33-34 “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas. 34Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã,
pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”

K. Pratique o a Deus e aos outros em vez de se concentrar naquilo que


você pode perder.

I João 4:8 “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.”

Filipenses 2:3-4 “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. 4Não tenha cada um em vista o
que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.”
AJUDANDO AQUELES QUE SOFREM DE DEPRESSÃO

Introdução

1. Estatísticas indicam que muitos americanos a si mesmos como


deprimidos

“A taxa de incidência de depressão sobre aqueles que nasceram depois dos anos 1950
é o mesmo que vinte vezes mais alta do que a incidência sobre aqueles que nesceram
antes de 1910.” (James Buie, “’Me’ Decades Generate Depression,” APA Monitor, Feb.
1991, 18, referred to in Ed Welch, Depression: A Stubborn Darkness, 113)

2. A depressão pode ser muito porque é usada para descrever uma


grande variedade de coisas.

3. Aqueles que estão deprimidos geralmente falam sobre dor, escuridão, dormência e
sentimento de inutilidade como sendo seus constantes.

“Eu senti como se estivesse andando por um campo de flores mortas e encontrasse uma
linda rosa, mas quando me abaixei para cheirá-la eu caí em um buraco invisível.” (Ed
Welch, Depression: A Stubborn Darkness, 21)

“Sou agora o homem mais infeliz que existe. Se o que eu sinto fosse igualmente distribuído
por toda a humanidade, não haveria um único rosto feliz na face da terra.” (Ed Welch,
Depressão: A Tenebrosa Noite da Alma, 22)

4. Uma pessoa não pode dos modelos de explicação médica para a


causa da depressão

a. Considere como a depressão é diagnosticada no DSM atual [Manual de Diagnóstico


e Estatística das Perturbações Mentais]

b. Entenda o que a pesquisa científica diz atualmente

I. a profundidade do sofrimento que seu aconselhado está passando


com a Depressão

“Ao contrário do que podemos pensar, Deus diz que uma fé forte pode coexistir com os
altos e baixos emocionais e tudo que está no meio disso. É um mito dizer que a fé está
sempre sorrindo.” (Ed Welch, Depressão: A Tenebrosa Noite da Alma, 31)

A. Faça perguntas para ganhar mais informações

→ Sobre o da depressão
→ Sobre o familiar

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ajudando aqueles que sofrem de depressão 2

→ Sobre desafios ou
→ Sobre o que fez com que aqueles desafios fossem particularmente devastadores
→ Sobre como eles escolheram a esses desafios
→ Sobre no modo como eles lidavam com os desafios e dificuldades
→ Sobre o papel do na vida deles

B. Permita que eles suas frustrações, temores, preocupações e


decepções

Salmo 13:1-2 “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando
ocultarás de mim o seu rosto? Até quando estarei eu relutando dentro em minha alma,
com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o inimigo?”

C. Exercite a nesses estágios iniciais de colheita de dados

“Há paradoxos na maioria das depressões. Você é averso ao isolamento da depressão,


mas evita outras pessoas. Você quer ajuda, mas nem sempre escuta. Você acredita que
existe um Deus, mas se sente um ateu.” (Ed Welch, Depressão: A Tenebrosa Noite da
Alma, 45)

1. Isso pode exigir um ritmo de aconselhamento, mas lento

2. Isso pode exigir mais tempo de na sala de aconselhamento do


que o normal

3. com passagens de esperança.

Salmo 23:1-3 “O Senhor é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz repousar em
pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma.
Guia-me pelas veredas da justiça por amor de seu nome.”

Salmo 42:5 “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro em
mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”

II. Demonstre, biblicamente, a e encontradas no


relacionamento da pessoa com Cristo

A. Explique que a depressão não é algo que simplesmente aconteceu ao aconselhado


ajudando aqueles que sofrem de depressão 3

(Diagrama extraído de Ed Welch, Depressão: A Tenebrosa Noite da Alma, 106)

B. o aconselhado com as diversas passagens e pessoas da Bíblia


onde a depressão é encontrada

1. Há Esperança para lidar com a vida de forma bíblica

1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus
é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”

Filipenses 4:13 “Tudo posso naquele que me fortalece.”

Romanos 8:31-35 “Que diremos, pois, a vista destas coisas? Se Deus é por nós,
quem será contra nós? 32 Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos
nós o entregou porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? 33
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. 34
Quem nos condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou,
o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35 Quem no separará do
amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou
perigo, ou espada?”

2. Exemplos bíblicos de indivíduos que lutaram contra o desespero

a. em Gênesis 4

b. em I Reis 19
ajudando aqueles que sofrem de depressão 4

(Diagrama extraído de Fitzpatrick e Hendrickson, Will Medicine Stop the Pain? 114)

C. Encoraje-os a como Cristo e a serem por Cristo

1. pensamentos corretos sobre Deus, sobre o pecado e sobre si mesmo

Romanos 6:11 “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado; mas, quanto
a viver, vive para Deus.”

1 Coríntios 6:9-11 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?
Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados,
sem sodomitas,10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes,
nem roubadores herdarão o reino de Deus.11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos
lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus
Cristo e no Espírito do nosso Deus.”

Filipenses 4:8 “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso
pensamento.”

2. Encoraje um agradecidos
ajudando aqueles que sofrem de depressão 5

Efésios 5:18-21 “E não vos embriagueis com o vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de
coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais, 20 dando sempre graças por tudo
ao nosso Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, 21 sujeitando-vos uns
aos outros no temor de Cristo.”

3. o evangelho a si mesmo

4. Busque cumprir tarefas mesmo que seja difícil

Filipenses 4:9 “O que também aprendestes, e recebeste, e ouvistes, e vistes em


mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.”

Lucas 9:23 “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a
dia tome a sua cruz e siga-me.”

Indivíduos deprimidos geralmente pararam de fazer muitas das coisas listadas abaixo
em resposta ao humor que apresentam. É essencial retomar essas atividades gradual
e resolutamente. A lista a seguir não é exaustiva, mas inclui coisas que são comumente
negligenciadas.

→ Atividades normais da vida diária que incluem sono, higiene, higiene pessoal, se
vestir, trabalho, trabalho doméstico, as reponsabilidades do casamento e paternidade/
maternidade.

→ Atividades normais essenciais para o crescimento espiritual que incluem ir ao


culto, ao grupo pequeno, leitura diária da bíblia, memorização das Escrituras, oração,
companhia, serviço de Cristo.

→ Envolvimento social com vizinhos, amigos, pessoas queridas e parentes são


geralmente evitadas pelos aconselhados deprimidos.

D. Explique o da vida em Cristo

2 Coríntios 5:9-10 “É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer
ausentes, para lhe ser agradáveis.10 Porque importa que todos nós compareçamos
perante o tribunal de Cristo para que cada um receba Segundo o bem ou mal que tiver
feito por meio do corpo.”

Romanos 8:28-29 “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus , daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 Portanto, aos
que antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imgem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Gálatas 5:22-23 “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fidelidade,23 mansidão e domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”
ajudando aqueles que sofrem de depressão 6

III. Demonstre, , como o pecado deles pode ter contribuído


para a depressão

A depressão tem um componente de sofrimento. Mas é comumente agravada por


pensamentos e ações que vão contra a Palavra de Deus. Nossos aconselhados deprimidos
serão ajudados se aprenderem como lidar com seus pecados no tempo oportuno no
processo de aconselhamento. Pecados que geralmente contribuem como fatores para a
depressão incluem:

A. Quando o aconselhado tem sido tomado pelo

Salmo 56:3 “Em me vindo o temor, hei de confiar em ti.”

B. Quando o aconselhado usa a de forma não bíblica

“Às pessoas iracundas, Deus diz, “Confesse sua ira egoísta; confie em mim e me
obedeça.” (Ed Welch, Depressão: A Tenebrosa Noite da Alma, 162).

C. Quando a domina os pensamentos do aconselhado

Mateus 6:33-34 “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrecentadas. 34Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois
o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu própio mal.”

D. Quando o normal por uma perda passa a dominar a vida

E. Quando a não é resolvida e torna-se opressiva

Provérbios 28:13 “O que encobre as suas trangressões, jamais prosperará; mas o que
as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”

Provérbios 28:1 “Fogem os perversos, sem que niguém os persiga; mas o justo é
intrépido como o leão.”

F. Quando uma pessoa parece não superar um evento (ou múltiplos eventos)
do

G. Quando um aconselhado chega à conclusão de que ele ou ela não atingirão seus
objetivos de vida

1 Coríntios 1:26-31 “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram
chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de
nobre nascimento; 27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para
envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo, para envergonhar os
fortes, 28 e as coisas humildes do mundo …31AQUELE QUE SE GLORIA, GLORIE-SE
NO SENHOR.”
ajudando aqueles que sofrem de depressão 7

IV. Questões Comuns relacionadas à depressão

1. É o ajudar a pessoa deprimida a melhor?

2. É um desequilíbrio químico que a depressão?

3. Como uma pessoa deve se toma ou não antidepressivos dados os


riscos e benefícios?

4. Como você deve se uma pessoa deprimida ameaçar cometer suicídio?

V. Experimente dar de casa para as pessoas deprimidas


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