Está en la página 1de 103
1410812028, 0:53 Dela689Compilad Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Ju os DECRETO-LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1944 Vigéncia Cédigo de Proceso Penal. © PRESIDENTE DA REPUBLICA, usando da atrbuigo que Ihe confere o art. 180 da Consttuigéo, decreta a seguinte Lei LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL TITULO! DISPOSICOES PRELIMINARES Art, 12 0 processo penal reger-se-a, em todo o territério brasileiro, por este Cédigo, ressalvados: 1-08 tratados, as convengSes e regras de direito internacional; Il - as prerrogativas constitucionais do Presidente da Republica, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da Repiblica, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituigdo, arts, 86, 89, § 2°, ¢ 100); Ill os processos da competéncia da Justica Militar IV-- 0s processos da competéncia do tribunal especial (Constituicdo, art, 122, n® 47) \V- 08 processos por crimes de imprensa. _(Vide ADPF n® 130) Pardgrafo tnico. Aplicar-se-4, entretanto, este Cédigo aos processos referides nos n®s. IV e V, quando as leis ‘specials que os regulam nao dispuserem de mado diverso Art. 22 A lei processual penal aplicar-se-4 desde logo, sem prejuizo da validade dos atos realizados sob a vigéncia da lel anterior, Art. 32 A lei processual penal admit interpretagdo extensiva e aplicagao analdgica, bem como 0 suplemento dos principios gerais de direito, Juiz das Garantias (Uncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia) Art. 3°-A. O processo penal tera estrutura acusatéria, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigagao e a substituigao da atuago probatéria do érgao de acusagdo. (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) (Vide AD! 6.298) [Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305) Art. 3°-B. O juiz das garantias 6 responsavel pelo controle da legalidade da investigagao criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada a autorizacao prévia do Poder Judiciério, competindo-Ine especialmente: _(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ADI 6.298) (Vide AD! 6.299) _(Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305) | - receber a comunicagao imediata da priséo, nos termos do inciso LXil do caput do art. 5° da Constituigao Federal; (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) Il -receber o auto da priséo em flagrante para o controle da legalidade da prisdo, observado o disposto no art. 310 deste Cédigo; (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm srtas 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Ill - zelar pela observancia dos direitos do preso, podendo determinar que este seja conduzido a sua presenga, a qualquer tempo; (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigancia) IV - ser informado sobre a instauragao de qualquer investigagao criminal; _(Includo pela Lei n® 13.964, de 2019) {(Vigancia) \V- decidir sobre o requerimento de priso proviséria ou outra medida cautelar, observado o disposto no § 1° deste artigo; (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) - prorrogar a prisdo proviséria ou outra medida cautelar, bem como substitui-las ou revogé-las, assegurado, no primeira caso, 0 exercicio do contraditério em audiéncia piblica e oral, na forma do disposto neste Cédigo ou em legislagao especial pertinente; —(Incluido pola Lei n? 13,964, de 2019) (Vigéncia VII - decidir sobre 0 requerimento de produgao antecipada de provas consideradas urgentes © nao repetiveis, assegurados 0 contraditério ea ampla defesa em audiéncia publica e oral; _(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) {Wigéncia) VIL - prorrogar 0 prazo de duragao do inquérito, estando o investigado preso, em vista das razées apresentadas pela autoridade policial e observado o disposto no § 2° deste artigo; (Incluldo pola Lei n® 13,964, de 2019) (Viggneia) IX determinar o trancamento do inquérito policial quando nao houver fundamento razodvel para sua instauracao ou prosseguimento; (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) X - requisitar documentos, laudos e informagées ao delegado de policia sobre o andamento da investigacao; (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) - decidir sobre os requerimentos de: (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) a) interceptagao telefénica, do fluxo de comunicagées em sistemas de informatica e telematica ou de outras formas de comunicagao; (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) b) afastamento dos sigilos fiscal, bancério, de dados e telefénico; _(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) ¢) busca e apreensdo domiciiar; _(Incluido pola Lein® 13,964, de 2019) (Vigéncia) 4d) acesso a informagées sigilosas; (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) @) outros meios de obtengao da prova que restrinjam direitos fundamentais do investigado; —_{Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) XII -julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da dentincia; _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigancia) XIll - determinar a instauragéo de incidente de insanidade mental; _(Incluido pela Lei n° 13.964, de 2019) {Vigancia) XIV = decidir sobre 0 recebimento da deniincia ou queixa, nos termos do art. 399 deste Cédigo; _(Incluido pola Lei n° 13,964, de 2019) (Vigancia XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessario, 0 direito outorgado ao investigado @ ao seu defensor de acesso a todos os elementos informativos e provas produzidos no ambito da investigagao criminal, salvo no que conceme, estritamente, as diigéncias em andamento; (Jncluido pela Lei n° 13,964, de 2019) "{Vis&ncia) XVI - deferir pedido de admissao de assistente técnico para acompanhar a produgao da pericia; _(Inoluido pela Lei n° 13,964, de 2019) (Vigéncia) XVII - decidir sobre a homologagao de acordo de ndo persecugao penal ou os de colaboracao premiada, quando formalizados durante a investigago, —(Incluido pela Lein® 13,964, de 2019) (Vigncia) XVIII - outras matérias inerentes as atribuig6es definidas no caput deste artigo. (Incl 2019) (Vigéncia) pela Loi n® 13,964, de Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm 203 1410812028, 0:53 Dela689Compilad § 1° O preso em flagrante ou por forga de mandado de prisdo proviséria seré encaminhado @ presenga do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte © quatro) horas, momento em que se realizara audiéncia com a presenca do Ministerio Pilblico ¢ da Defensoria Pablica ou de advogado constituido, vedado o emprego de videoconferéncia. ——_{{ncluldo pela Lei n° 13,964, de 2019) (Vigncia) § 2° Se 0 investigado estiver preso, 0 juiz das garantias podera, mediante representagao da autoridade policial ¢ ‘ouvido o Ministério Publico, prorrogar, uma tinica vez, a duragao do inguérito por até 15 (quinze) dias, apés o que, se ainda assim a investigagao nao for concluida, a prisdo sera imediatamente relaxada. _Incluldo pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) Art, 3°-C. A competéncia do juiz das garantias abrange todas as infragdes penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com 0 recebimento da deniincia ou queixa na forma do art. 399 deste Cédigo. _(Incluido pela Lei n?® 13,964, de 2019) (Vigdncia) (Vide AD6,298). (Vide AD|6,299) (Vide ADI6,300) (Vide AD| 6,305) § 1° Recebida a deniincia ou queixa, as questdes pendentes serao decididas pelo juiz da instrugao ¢ julgamento, (Incluido peta Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéneia) § 2° As decisdes proferidas pelo juiz das garantias nao vinculam o juiz da instrugdo e julgamento, que, apés o recebimento da dentincia ou queixa, deverd reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo maximo de 10 (dez) dias. (Incluldo pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia) § 3° Os autos que compdem as matérias de competéncia do juiz das garantias ficardo acautelados na secretaria desse julzo, a disposigéo do Ministério PUblico e da defesa, e nao serdo apensados aos autos do proceso enviados ao juiz da instrugao e julgamento, ressalvados os documentos relalivos 8s provas irrepeliveis, medidas de obtengao de provas ou de antecipagao de provas, que deverdo ser remetidos para apensamento em apartado. (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 4° Fica assegurado as partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do juizo das garantias. (Uncluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) Art, 3%-D, 0 juiz que, na fase de investigagao, praticar qualquer ato incluido nas competéncias dos arts. 4° © 5° deste Cédigo ficard impedido de funcionar no proceso. _(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6,299) (Vide ADI6.300) (Vide ADI 6.305) Paragrafo tinico. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais criarao um sistema de rodizio de magistrados, a fim de atender as disposigdes deste Capitulo. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vig&noia) (Vide ‘ADI6.299) Art. 3°-E, O Juiz das garantias sera designado conforme as normas de organizacéo judiciaria da Unido, dos Estados € do Distrito Federal, observando critérios objetivos a serem periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal. (Uncluido pela Lei n? 13.964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ADI6,298) (Vide ADI 6.299) (Vide AD! 6.300) (Vide ADI 6.305) Art. 3°-F. O juiz das garantias deveré assegurar o cumprimento das regras para o tratamento dos presos, impedindo © acordo ou ajuste de qualquer autoridade com érgaos da imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida & prisao, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal. _(Incluldo pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) (Vide AD16.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI6.300) (Vide ADI 6,305) Paragrafo Unico, Por meio de regulamento, as autoridades deverao disciplinar, em 180 (cento e oitenta) dias, 0 modo pelo qual as informagées sobre a realizagao da prisdo e a identidade do preso serdo, de modo padronizado respeilada a programacao normatva aludida no caput deste artigo, transmilidas a imprensa, assegurados a efetividade da persecuco penal, o direito informagao e a dignidade da pessoa submetida a prisdo. _(Incluido pela Lei n® 13.964. de 2019) (Vigén TITULO I DO INQUERITO POLICIAL Art. 4° A policia judiciria sera exercida pelas autoridades policiais no territério de suas respectivas circunscrigées © ter por fim a apuragao das infragdes penais e da sua autora (Redacao dada pola Lei n’ 9.043, de 95.1995 Paragrafo tnico. A competéncia definida neste artigo ndo excluira a de autoridades administrativas, a quem por lei soja cometida a mesma fungao. Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm aoa 1410812028, 0:53 Dela689Compilad [Art 52 Nos crimes de agao publica o inquérito policial sera iniciado: 1 - de oficio; Il = mediante requisigao da autoridade judicidria ou do Ministério Publico, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representé-to, § 12 O requerimento a que se refere 0 n® Il contera sempre que possivel a) a narragao do fato, com todas as circunstancias; ) a individualizacao do indiciado ou seus sinais caracteristicos @ as raz6es de conviceao ou de presungao de ser ele 0 autor da infragao, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; ) a nomeagao das testemunhas, com indicagao de sua profissao e residéncia. § 22 Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberd recurso para o chefe de Policia. § 32 Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existéncia de infragdo penal em que caiba acao publica Podera, verbalmente ou por escrito, comunicé-la a autoridade policial, e esta, verificada a procedéncia das informagoes, mandaré instaurar inquérito, § 42 0 inquérito, nos crimes em que a agao publica depender de representagao, néo poder sem ela ser iniciado, § 52 Nos crimes de aco privada, a autoridade policial somente poderd proceder a inquérito a requerimento de ‘quem tenha qualidade para intenté-ta, 62 Logo que tiver conhecimento da pratica da infragao penal, a autoridade policial devera: | - dirigi-se ao local, providenciando para que nao se alterem o estado e conservagao das coisas, até a chegada dos. Peritos criminais; _(Redago dada pela Lei n® 8,862, de 283.1994) Il - apreender os objetos que tiverem relagao com o fato, apés liberados pelos peritos criminais, (Redacao dada pela Lei n® 8.862, de 28.3,1994) IIL colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas citcunstancias; V-- owvir 0 ofendido; V - ouvir 0 indiciado, com observancia, no que for aplicavel, do disposto no Capitulo Ill do Titulo Vil, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI- proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareagées; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito © a quaisquer outras pericias; VIL - ordenar a identiicagao do indiciado pelo processo datiloscépico, se possivel, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; Ix - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob 0 ponto de vista individual, familiar e social, sua condigo econémica, sua altitude e estado de animo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que ccontribuirem para a apreciagao do seu temperamento e cardter. X.- colher informagées sobre a existéncia de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiéncia e o nome e 0 contato de eventual responsavel pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa, (Uncluido pela Lei n® 13.257, de 2016) Art. 72 Para verificar a possibilidade de haver a infragao sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderd proceder & reprodugao simulada dos fatos, desde que esta nao contrarie a moralidade ou a ordem publica. At. 82 Havendo prisdo em flagrante, serd observado o disposto no Capitulo Il do Titulo IX deste. Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm a0 1410812028, 0:53 Dela689Compilad ‘Art. 92 Todas as pegas do inquérito policial serdo, num $6 processado, reduzidas a escrito ou datlogratadas 0, neste caso, rubricadas pela autoridade. Art, 10, © inquérito devera terminar no prazo de 10 dias, se 0 indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipétese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisdo, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fianga ou sem ela. § 12 Aautoridade fara minucioso relatério do que tiver sido apurado ¢ enviaré autos ao juiz competente. § 22 No relatério poderé a autoridade indicar testemunhas que nao tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar ‘onde possam ser encontradas. § 32 Quando o fato for de dificil elucidagao, e o indiciado estiver solto, a autoridade podera requerer ao juiz a devolugao dos autos, para ulteriores dilgéncias, que serdo realizadas no prazo marcado pelo juiz. Art, 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem a prova, acompanhardo os autos do inquerito, Art. 12, © inguérito polcial acompanhara a dentincia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. Art. 13, Incumbird ainda a autoridade policial: - fornecer as autoridades judiciaras as informagées necessérias @ instrugdo e julgamento dos processos; Il- realizar as dligencias requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Publico; IIl- cumprir os mandados de priséo expedidos pelas autoridades judicirias; IV - representar acerca da priséo preventiva Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 @ 149-A, no § 3° do art. 158 @ no art. 159 do Decroto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), e no art, 239 da Lei n° 8,069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crianca e do Adolescente), 0 membro do Ministério Publico ou © delegado de policia poderd requisitar, de quaisquer Srgaos do poder publico ou de empresas da iniciativa privada, dados e informagées cadastrais da vitima ou de suspeitos. (incluido pela Lein? 13,344,de 2016) (Vigéncia) Paragrafo Unico. A requisigao, que sera atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contera: {Incluide pela Lein® 13,344, de 2016) (Vigéncia) 1-0 nome da autoridade requisitante; (Incluido pela Lei n? 13.344, de 2016) —_(Vigncia) I1-o.ndimero do inquérito polcial;e -—(Inclufdo pela Lein® 13.344, de 2016) (Vigna) lil -a identiicagdo da unidade de policia judiciéria responsavel pela investigagao. (Incluldo pela Lei n® 13.344, de2016) (Vignola) Art. 13-B. Se necessério a prevencdo e & repressio dos crimes relacionados ao trafico de pessoas, 0 membro do Ministério Publico ou 0 delegado de policia poderdo requisitar, mediante autorizacao judicial, as empresas prestadoras de servigo de telecomunicagées e/ou telematica que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados — como sinais, informages e outros — que permitam a localizagéo da vitima ou dos suspeitos do delito em curso. {Incluido pela Lei n® 13.344, de 2016) —_(Vigéncia) § 12 Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estagao de cobertura, setorizagao e intensidade de radiotrequéncia {lncluido pela Lein® 13.344, de 2016) —_(Vigncia) § 22 Na hipétese de que trata o caput, o sinal: {Incluido pela Lei n® 13,344, de 2016) ——_{Vig&ncia) | - no permitiré acesso ao contetido da comunicagao de qualquer natureza, que dependera de autorizagao judicial, cconforme disposto em lei (Incluido pela Lein® 13.344, de 2016) —_(Vigéncia) Il - deverd ser fornecido pela prestadora de telefonia mével celular por perfodo no superior a 30 (trinta) dias, renovavel por uma tinica vez, por igual period; (Incluido pela Lei n® 13.344, de 2016) (Vigncia) Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm si103 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Iil- para periodos superiores aquele de que trata o inciso Il, seré necessaria a apresentagao de ordem judicial Uncluide pela Lein® 13.344, de 2016) —_(Vigncia) § 2 Na hipétese prevista neste artigo, o inquérto polcial deverd ser instaurado no prazo maximo de 72 (setenta © uas) horas, contado do registro da respectiva ocorréncia policial {incluido pela Lei n® 13.344, de 2076) {Vigéncia) § 42 Nao havendo manifestagdo judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitaré as ‘empresas prestadoras de servico de telecomunicagdes e/ou telematica que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados — como sinais, informagées e outros — que permitam a localizagdo da vitima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicagéo ao juiz._(Incluido pelaLein® 13.344, de 2016) (Vigncia Art. 14. © ofendido, ou seu representante legal, e 0 indiciado poderao requerer qualquer dlligéncia, que sera realizada, ou néo, a juizo da autoridade. Art, 14-4, Nos casos em que servidores vinculados as instituigdes dispostas no art. 144 da Constituicso Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigagio de fatos relacionados ao uso da forca letal praticados no exercicio profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situacdes dispostas no art. 23 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Codigo Penal), 0 indiciado podera constituir defensor, (Inoluido pela Lei n® 13,964, de 2019) —_(Vigéncia) § 1° Para os casos previstos no caput deste artigo, 0 investigado deverd ser citado da instauracao do procedimento investigatério, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citagéo. —(Incluldo pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 2° Esgotado 0 prazo disposto no § 1° deste artigo com auséncia de nomeagao de defensor pelo investigado, a autoridade responsavel pela investigagdo deverd intimar a instituigao a que estava vinculado o investigado a época da ‘ocorréncia dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representacdo do investigado. _(Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 3° Havendo necessidade de indicagéo de defensor nos termos do § 2° deste artigo, a defesa cabera preferencialmente & Defensoria Publica, e, nos locais em que ela nao estiver instalada, a Unido ou a Unidade da Federagao correspondente a respectiva competéncia territorial do procedimento instaurado deveré disponibilizar profissional para acompanhamento e realizagao de todos os atos relacionados a defesa administrativa do investigado. ncluido pela Lei n® 13,964,de2019) (Vigna) § 4° A indicagao do profissional a que se refere 0 § 3° deste artigo deverd ser precedida de manifestagao de que nao existe defensor puiblico lotado na area territorial onde tramita o inquérito e com atribuigao para nele atuar, hipdtese ‘em que poderd ser indicado profissional que nao integre os quadros proprios da Administragao. _(|ncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 5° Na hipétese de nao atuagdo da Defensoria Publica, os custos com o patrocinio dos interesses dos investigados nos procedimentos de que trata este artigo correrdo por conta do orcamento préprio da instituigéo a que este esteja vinculado & época da ocorréncia dos fatos investigados. _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 6° As disposigdes constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados as instituigées dispostas no art. 142 da Constituicdo Federal, desde que os falos investigados digam respeito a missdes para a Garantia da Lei 6 da Ordem, (Inoluido pela Lein® 13,964, de 2019) (Vigéncia) Att. 15. Se 0 indiciado for menor, ser-the-4 nomeado curador pela autoridade policial. Art. 16. © Ministério Publico néo podera requerer a devolugao do inquérito a autoridade policial, sendo para novas diligéncias, imprescindiveis ao oferecimento da dentincia. Art. 17. A autoridade policial néo poderd mandar arquivar autos de inquérito. Art. 18. Depois de ordenado 0 arquivamento do inquérito pela autoridade judiciéria, por falta de base para a denuncia, a autoridade policial poderd proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver noticia. Art, 19. Nos crimes em que no couber ago piblica, os autos do inquérito serdo remetidos ao julzo competente, onde aguardardo a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serdo entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm art0a 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Art, 20. A autoridade assegurara no inquérito o sigilo necessério a elucidagao do fato ou exigido pelo interesse da sociedade, Pardgrafo Unico. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem solicitados, a autoridade policial ndo poder mencionar quaisquer anotagdes referentes a instauragdo de inquérito contra os requerentes. (Redacdo dada pela Lei n° 12,681, de 2012) Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerd sempre de despacho nos autos e somente sera permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniéncia da investigacdo o exigir. Pardgrafo tinico. A incomunicabilidade, que ndo excederd de trés dias, sera decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do érgéio do Ministerio Puilico, respeitado, em qualquer hipdtese, o disposto no artigo 89, inciso lll. do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lain. 4.215, de 27 de abril de 1963) | (Reda dada pela Lain’ 5,010, de 30,5,1966) Art, 22, No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrigao policial, a autoridade com exercicio em uma delas podera, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar diligéncias em circunscrigao de outra, independentemente de precatérias ou requisicdes, e bem assim providenciara, até que compareca a autoridade ‘competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presenga, noutra circunscrigao, Art, 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade poliial ofciara ao Instituto de Identiicagao e Estatistica, ou repartigao congénere, mencionando 0 juizo a que tiverem sido distribuidos, & os dados relatvos & infragdo penal ¢ & pessoa do indiciado TiTULO I DAAGAO PENAL At. 24. Nos crimes de ago piiblica, esta seré promovida por dentincia do Ministério Pablico, mas dependera, quando a lei 0 exigi, de requisigao do Ministro da Justiga, ou de representagao do ofendido ou de quem tiver qualidade para representé-lo, § 12 No caso de morte do ofendido ou quando deciarado ausente por decisao judicial, 0 direito de representacao passara ao conjuge, ascendente, descendente ou irmao, {Parégrafo unico renumerado pela Lei n° 8,699, ‘de 27.8.1993) § 22 Seja qual for 0 crime, quando praticado em detrimento do patriménio ou interesse da Unido, Estado © Municipio, ‘a ago penal sera publica (Uncluido pela Lei n® 8,699, de 27,8,1993) Art, 25, Arepresentagao serd irretratavel, depois de oferecida a dentincia, Art, 26. A aco penal, nas contravengées, sera iniciada com o auto de prisdo em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciaria ou policial. Art, 27, Qualquer pessoa do povo podera provocar a iniciativa do Ministério Pablico, nos casos em que caiba a ‘ago publica, fornecendo-Ihe, por escrito, informagdes sobre 0 fato e a autoria e indicando 0 tempo, o lugar e os elementos de conviegao. Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativas da mesma natureza, © 6rgao do Ministério Publico comunicara a vitima, ao investigado e & autoridade policial e encaminhard os autos para a insténcia de revisao ministerial para fins de homologago, na forma da lei. (Redaco dada pela Lei n° 13.964, de 2019) (Vigéncla) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI6,300) (Vide ADI 6.305) § 1° Se a vitima, ou seu representante legal, ndo concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderd, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicagao, submeter a matéria a revisao da instancia competente do érgao ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgénica, _(|ncluido pela Lein® 13,964, de 2019) (Vigéncia) § 2° Nas ages penais relativas a crimes praticados em detrimento da Unido, Estados e Municipios, a revisao do arquivamento do inquérito policial poder ser provocada pela chefia do drgao a quem couber a sua representagao judicial. —_(Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) Art. 28-A. Nao sendo caso de arquivamento e tendo 0 investigado confessado formal e circunstancialmente a pratica de infragao penal sem violéncia ou grave ameaga e com pena minima inferior a 4 (quatro) anos, 0 Ministério Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm 703 +a)i2023, 10°53 Detae8eComplodo Publico padera propor acordo de nao persecugao penal, desde que necessério e suficiente para reprovacao e prevengao do crime, mediante as seguintes condigdes ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluido pela Len? 13.984, de 2019) (Vigancia) | - reparar o dano ou restituir a coisa 4 vitima, exceto na impossibilidade de fazé-lo; _(Incluido pela Lei n® 13.964, de2019) (Vigénela) II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Publico como instrumentos, produto ou proveito do crime; {Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) IIL- prestar servigo & comunidade ou a entidades piiblicas por periodo correspondente a pena minima cominada ao delito diminuida de um a dois tergos, em local a ser indicado pelo julzo da execugo, na forma do art. 46 do Decret n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal); —_(Incluido pela Lei n® 13,64, de 2019) (Vigncia) IV - pagar prestagao pecuniaria, a ser estipulada nos termos do art_45 do Decreto-Lei n® 2,848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), a entidade puiblica ou de interesse social, a ser indicada pelo juizo da execugao, que tenha Preferencialmente, como fungao proteger bens juridicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou {incluido pela Lein® 13.964 de 2019) (Vigéncia) V - cumprir, por prazo determinado, outra condicao indicada pelo Ministério Publico, desde que proporcional e ‘compativel com a infragao penal imputada. _(Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vig&ncia) § 1° Para aferigdo da pena minima cominada ao delito a que se refere 0 caput deste artigo, seréo consideradas as causas de aumento ¢ diminuigdo aplicdvels 20 caso concreto. (Incluide pela Lein? 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 2° O disposto no caput deste artigo nao se aplica nas seguintes hipéteses: —_(ncluido pela Lel n® 13.96. 2019) (Vigéncia) | - se for cabivel transagéo penal de competincia dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lel; (Incluido pola Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) Il - se 0 investigado for reincidente ou se houver elementos probatérios que indiquem conduta criminal habitual reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infragdes penais pretéritas; _(|ncluido pela Lei n* 13,954, de 2019) (Vigéncia) Ill - ter sido 0 agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infragdo, em acordo de nao persecugao penal, transagao penal ou suspensdo condicional do processo; e (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) {Vigancia) IV -nos crimes praticados no Ambito de violéncia doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razoes da condigao de sexo feminino, em favor do agressor. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 3° O acordo de néo persecugéo penal ser formalizado por escrito e sera firmado pelo membro do Ministério Piblico, pelo investigado e por seu defensor. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 4° Para a homologagao do acordo de ndo persecugao penal, serd realizada audiéncia na qual o juiz devera verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presenga do seu defensor, ¢ sua legalidade, (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigancia) § 5° Se 0 juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condigdes dispostas no acordo de nao persecugao penal, devolverd os autos ao Ministério Pibblico para que seja reformulada a proposta de acordo, com ‘concordancia do investigado e seu defensor. (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) _(Vigncia) § 6° Homologado judicialmente o acordo de nao persecucdo penal, o julz devolverd os autos ao Ministério Publico para que inicie sua execugao perante 0 julzo de execugao penal. Incluido pela Lei n? 13,964, de 2019) _(Vigncia § 7° 0 juiz poderd recusar homologago & proposta que no atender aos requisitos legais ou quando néo for realizada a adequago a que se refere o § 5° deste artigo. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigénela) § 8 Recusada a homologagao, o julz devolvera os autos ao Ministério Publico para a andlise da necessidade de complementago das investigagées ou o oferacimento da denuncia. _(Incluido pola Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia § 9° A vitima seré intimada da homologagao do acordo de nao persecugao penal e de seu descumprimento. Incluido pela Lein® 13,964,de 2019) (Vigéncia) hiupsiwww planalte.govbrecivi_ OSidecretoreldel2688-omplado.htm ato 1410812028, 0:53 Dela689Compilad § 10. Descumpridas quaisquer das condigées estipuladas no acordo de nao persecugao penal, 0 Ministério Publica devera comunicar ao juizo, para fins de sua rescisdo e posterior oferecimento de deniincia. (Incluico pela Lei n® 13,964 22019) (Vigéncia) § 11.0 descumprimento do acordo de nao persecugao penal pelo investigado também podera ser utilzado pelo Ministério Pablico como justificativa para o eventual nao oferecimento de suspensao condicional do processo. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 12. A celebragdo e 0 cumprimento do acordo de ndo persecugo penal no constaréo de certidéo de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso Ill do § 2° deste artigo. (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) '§ 13. Cumprido integralmente © acordo de no persecugao penal, 0 julzo competente decretard a extingéo de iidade. (Incluldo pela Lol’ 13.964. de 2019) (Vigéncia) pu § 14, No caso de recusa, por parte do Ministério Publico, em propor 0 acordo de nao persecugao penal, o investigado podera requerer a remessa dos autos a orgao superior, na forma do art. 28 deste Codigo. _(Incluido pela Lei 2 13,964,.de 2019) {(Vigéncia) Art, 29. Sera admitida ago privada nos crimes de ago puiblica, se esta nao for intentada no prazo legal, cabendo 20 Ministério PUblico aditar a queixa, repudi-la e oferecer dentincia substitutiva, intervir em todos os termos do proceso, fomecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligéncia do querelante, retomar a agao como parte principal. Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representé-lo caberd intentar a ago privada, Art, 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisdo judicial, 0 direito de oferecer queixa ou prosseguir na acao passaré ao cénjuge, ascendente, descendente ou irméo. Art. 32. Nos crimes de ago privada, o juiz, a requerimento da parle que comprovar a sua pobreza, nomeara advogado para promover a agao penal, § 12 Considerar-se-é pobre a pessoa que nao puder prover as despesas do proceso, sem privar-se dos recursos indispensaveis ao préprio sustento ou da familia § 22 Sord prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscrigao residir 0 ofendido. Art. 33. Se 0 ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, ¢ nao tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderd ser exercido por curador ‘especial, nomeado, de oficio ou a requerimento do Ministério Publica, pelo juiz competente para 0 processo penal. Art, 34, Se 0 ofendido for menor de 21 © maior de 18 anos, o direito de queixa podera ser exercido por ele ou por seu representante legal, Art. 35. (Revogado pela Lein® 9.520, de 27.11.1997) Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, tera preferéncia o cénjuge, e, em seguida, 0 parente mais préximo na ordem de enumeragdo constante do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ago, caso 0 querelante desista da instancia ou a abandone. Art. 37. As fundagées, associagées ou sociedades legalmente constituldas poderdo exercer a ago penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no siléncio destes, pelos seus diretores Art. 38. Salvo disposigéo em contrario, 0 ofendido, ou seu representante legal, decaird no direito de queixa ou de representagao, se nao 0 exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem ¢ o autor do crime, ou, no caso do art, 29, do dia em que se esgotar o prazo para 0 oferecimento da deniincia, Paragrafo tinico. Verificar-se-4 a decadéncia do direito de queixa ou representacao, dentro do mesmo prazo, nos casos dos aris. 24, paragrafo tnico, e 31. Art. 39. 0 direito de representagao poderd ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaragao, escrita ou oral, feta 20 juiz, ao 6rgdo do Ministério Pdblico, ou a autoridade palicial Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm sito 1410812028, 0:53 Dela689Compilad § 12 A representagio feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, serd reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente 0 érgao do Ministério Publico, quando a este houver sido dirigida. § 22 Arepresentacao conterd todas as informagdes que possam servir & apuragao do fato e da autoria. § 3 Oferecida ou reduzida a termo a representagao, a autoridade policial procederé a inguérito, ou, néo sendo competente, remeté-lo-4 a autoridade que o for. § 42 A representagao, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, serd remetida a autoridade policial para que esta proceda a inquérit. § 52 0 érgao do Ministério PUblico dispensaré o inquérito, se com a representagao forem oferecidos elementos que © habilitem a promover a ago penal, e, neste caso, oferecera a deniincia no prazo de quinze dias. Art. 40. Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juizes ou tribunais verificarem a existéncia de crime de agao publica, remeterdo ao Ministério Piblico as cépias e os documentos necessarios ao oferecimento da dentincia, Art. 41. A dentincia ou queixa contera a exposigao do fato criminoso, com todas as_suas circunstancias, a qualifiagao do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificd-lo, a classificacao do crime e, quando necessério, o rol das testemunhas. Art. 42. O Ministério Piblico nao podera desistir da acdo penal Art, 43. (Revogado pela Lei n° 11,719, de 2008), Art. 44. A queixa poderd ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato 0 nome do querelante © a mengao do fato criminoso, salvo quando tals esclarecimentos dependerem de diligéncias que devem ser previamente requeridas no juizo criminal. Art. 45. Aqueixa, ainda quando a ago penal for privativa do ofendido, poderd ser aditada pelo Ministério Publico, a ‘quem cabera intervir em todos os termos subseqiientes do processo. ‘Art, 48, O prazo para oferecimento da dentincia, estando 0 réu preso, serd de 5 dias, contado da data em que o 6rgao do Ministério Publico receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiangado, No Ultimo caso, se houver devolugao do inquérito a autoridade policial (art, 16), contar-se-a 0 prazo da data em que 0 6rgao do Ministério Pablico receber novamente os autos, § 12 Quando o Ministério Puiblico dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da deniincia contar-se- 4 da data em que tiver recebido as pegas de informagoes ou a representacao § 22 0 prazo para o aditamento da queixa sera de 3 dias, contado da data em que 0 drgao do Ministério Publico receber 0s autos, e, se este nao se pronunciar dentro do triduo, entender-se-4 que nao tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do proceso. Art, 47. Se o Ministério Publico julgar necessarios maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de conviceao, deverd requisité-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funcionérios que devam ou possam fornecé-los. Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigaré ao processo de todos, e 0 Ministério Piblico velara pela sua indivisibilidade. Art. 49. A rentincia ao exercicio do direito de queixa, em relagdo a um dos autores do crime, a todos se estenderd. Art. 50. A reniincia expressa constaré de declaragao assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais, Pardgrafo Gnico. A rentincia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos nao privaré este do direito de queixa, nem a rentincia do titimo excluira o direito do primeiro. Art, 51, O perdao concedido a um dos querelados aproveitara a todos, sem que produza, todavia, efeito em relagao ‘ao que o recusar. Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm tor103 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Art, 52. Se 0 querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdao poderd ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdo concedido por um, havendo oposigao do outro, nao produzira efeito, Art. 63. Se 0 querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e nao tiver representante legal, ou colidirem 08 interesses deste com 0s do querelado, a aceitagao do perdao caberd ao curador que o juiz Ihe nomear. Art. 54. Se 0 querelado for menor de 21 anos, observar-se-4, quanto a aceitacdo do perdao, o disposto no art. 52. Art, 55. O perdéo poderd ser acelto por procurador com poderes especials. Art. 56. Aplicar-se-d ao perdao extraprocessual expresso o disposto no art, 50. Art, 57. Arentincia tacita e o perdtio tacito admitiréo todos os meios de prova. Art. 58. Concedido o perdi, mediante declarac&o expressa nos autos, 0 querelado sera intimado a dizer, dentro de trés dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu siléncio importara aceitagao. Paragrafo nico, Aceito o perdao, o juiz julgara extinta a punibilidade, Art, 59, A aceitagdo do perdao fora do processo constara de declaragao assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais, Art, 60, Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se- perempta a aco penal: | - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do proceso durante 30 dias sequidos; II quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, néo comparecer em juizo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazé-lo, ressalvado o disposto no art. 36; lil - quando 0 querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular 0 pedido de condenagéo nas alegagées finais; IV- quando, sendo o querelante pessoa juridica, esta se extinguir sem deixar sucessor. Art, 61, Em qualquer fase do processo, 0 juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverd declaré-lo de oficio. Paragrafo Unico. No caso de requerimento do Ministério Publico, do querelante ou do réu, o juiz mandara autud-lo em apartado, ouvira a parte contraria e, se o julgar conveniente, concedera 0 prazo de cinco dias para a prova, proferindo ‘a decisdo dentro de cinco dias ou reservando-se para apreciar a matéria na sentenca final Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente a vista da certidao de dbito, e depois de ouvido o Ministério Pablico, declarard extinta a punibilidade. TituLov DAAGAO CIVIL Art, 63. Transitada em julgado a sentenca condenatéria, poderdo promover-Ihe a execugo, no julzo civel, para 0 efeito da reparagao do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. Pardgrafo unico. Transitada em julgado a sentenga condenatéria, a execugao podera ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso iv do caput do art. 387 deste Cédigo sem prejuizo da liquidagao para a apuragao do dano efetivamente sofrido, (Incluido pela Lei n® 11,719, de 2008), Art. 64, Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, a agdo para ressarcimento do dano poder ser proposta no juizo civel, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsavel civil. (Vide Lei n® 5,970, de 1973) Paragrafo Unico. Intentada a agao penal, o juiz da ago civil podera suspender o curso desta, até o julgamento definitive daquela. Art, 65. Faz coisa julgada no civel a sentenca penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legitima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito. Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm sito 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Art, 66, Nao obstante a sentenga absolutéria no juizo criminal, a agao civil podera ser proposta quando nao tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexisténcia material do fato. Art. 67. Nao impedirao igualmente a propositura da agao civil 1-0 despacho de arquivamento do inquérito ou das pegas de informaca IIa decisdo que julgar extinta a punibilidade; Iil-a sentenga absolut6ria que decidir que o fato imputado nao constitu crime. Art, 68, Quando o titular do direito & reparagao do dano for pobre (art 32, §§ 12 e 2%), a execugdo da sentenga condenatéria (art_ 63) ou a agdo civil (art. 64) sera promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Publico. TITULOV DA COMPETENCIA, Art. 69. Determinard a competéncia jurisdicional | - o lugar da infragao: II-0 domicitio ou residéncia do réu; Ill -a natureza da infragao; IV-a distribuigak V- a conexao ou continéncia; VI-a prevengao: Vil-a prerrogativa de fungéo. capiTuLo| DA COMPETENCIA PELO LUGAR DA INFRAGAO Art. 70. A competéncia serd, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infrag&o, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado 0 tiltimo ato de execucao. § 12 Se, iniciada a execugao no terrtério nacional, a infragéo se consumar fora dele, a competéncia seré determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, 0 ultimo ato de execugao. § 22 Quando 0 iltimo ato de execugdo for praticado fora do territério nacional, seré competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado. § 3° Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdigdes, ou quando incerta a jurisdigdo porter sido a infragdo consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdigbes, a competéncia firmar-so~d pela provengéo. § 4° Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), quando praticados mediante depésito, mediante emissao de cheques sem suficiente provisdo de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante transferéncia de valores, a competéncia sera definida pelo local do domictlio da vitima, e, em caso de pluralidade de vitimas, a competéncia firmar-se-4 pela prevengao. _(Incluido pela Lei n® 14,155, de 2021) Art, 71. Tratando-se de infragdo continuada ou permanente, praticada em territério de duas ou mais jurisdigses, a competéncia firmar-se-A pela prevengao. CAPITULO I DA COMPETENCIA PELO DOMICILIO OU RESIDENCIA DO REU Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm r2H03 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Art. 72, Nao sendo conhecido o lugar da infragao, a competéncia regular-se-a pelo domicilio ou residéncia do réu. § 12 Se o réu tiver mais de uma residéncia, a competéncia firmar-se-a pela prevencao. § 22 Seo réu no tiver residéncia certa ou for ignorado 0 seu paradeiro, sera competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. Art, 73, Nos casos de exclusiva acao privada, 0 querelante poderd preferir 0 foro de domicilio ou da residéncia do réu, ainda quando conhecido o lugar da infracao. CAPITULO I DA COMPETENCIA PELA NATUREZA DA INFRAGAO. Art. 74. A competéncia pela natureza da infragao sera regulada pelas leis de organizago judicidria, salvo a ‘competéncia privativa do Tribunal do Jor. § 1° Compete ao Tribunal do Juri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1° e 2°, 122, parégrafo unico, 25. 126 e 127 do Cédigo Penal, consumados ou tentados. (Redagdo dada pela Lei n° 267 23.2 1048) § 22 Se, iniciado © proceso perante um juiz, houver desclassificagao para infragdo da competéncia de outro, a este serd remetido o proceso, salvo se mais graduada for a jurisdigéo do primeiro, que, em tal caso, teré sua competéncia prorrogada. § 32 Se 0 juiz da prontincia desclassificar a infragdo para outra atribuida & competéncia de juiz singular, observar- se-é o disposto no ari. 410; mas, se a desclassiicagao for feita pelo préprio Tribunal do Jiri, a Seu presidente cabera proferira sentenga (art. 492, § 22). CAPITULO IV DA COMPETENCIA POR DISTRIBUIGAO Art. 75. A precedéncia da distribuigao fixara a competéncia quando, na mesma circunscrigao judiciéria, houver mais de um juiz igualmente competente, Paragrafo Unico. A distribuigao realizada para o efeito da concesséo de fianga ou da decretacdo de prisdo preventiva ou de qualquer diligéncia anterior dentincia ou queixa prevenira a da acao penal CAPITULO V DA COMPETENCIA POR CONEXAO OU CONTINENCIA, Art. 76. Acompeténcia ser determinada pela conexao: | se, ocorrendo duas ou mais infragées, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por varias pessoas reunidas, ou por varias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por varias pessoas, umas contra as outras; Il - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em rélagdo a qualquer delas; lil - quando a prova de uma infraao ou de qualquer de suas circunstancias elementares influir na prova de outra infragao. Art, 77, A competéncia sera determinada pela continéncia quando: | - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infragao; Il = no caso de infragao cometida nas condigées previstas nos arts. 51, § 1%, 53, segunda parte, e $4 do Codigo Penal. Hitps www pa goxbrccivl_OSidecretoeldel368¢complago.htm 13103 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Ar. 78. Na determinagao da competéncia por conexao ou continéncia, serao observadas as seguintes regras: (Redacao dada pela Lei n? 263. de 23,2.1948) no concurso entre a competéncia do jure a de outro érgao da jurisdigéo comum, prevalecera a competéncia do itr (Redago dada pela Lein? 263, de 23.2.1948) II no concurso de jurisdigdes da mesma categoria: (Redagdo dada pela Lein? 263, de 23.2.1948) a) preponderaré a do lugar da infrago, & qual for cominada a pena mais grave; Redacio dada pela Lei n° 263, de 23.2,1048) ») prevalecerd a do lugar em que hauver ocorrido o maior numero de infragées, se as respectivas penas forem de igual gravidade; (Redacdo dada peta Loin? 263, de 23.2.1948) ©) firmar-se-4 a competéncia pela prevencio, nos outros casos; (Redagso dada pela Lei n® 26: 23.2.1948) Iil- no concurso de jurisdigoes de diversas categorias, predominara a de maior graduagao; (Redagao dada pela Lein’® 263, de 23,2,1948) V- no concurso entre a jurisdi¢ao comum e a especial, prevalecerd esta, (Redagao dada pela Lei n? 263, de 23,2.1948) Art. 79. Aconexao e a continéncia importardo unidade de processo e julgamento, salvo: | -no concurso entre a jurisdi¢ao comum e a militar IIo concurso entre a jurisdigo comum e a do juizo de menores, § 12 Cessara, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relagao a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152. § 28 Aunidade do processo nao importaré a do julgamento, se houver co-réu foragide que nao possa ser julgado a revelia, ou ocorrer a hipétese do art. 464 Art. 80. Seré facultativa a separagdo dos processos quando as infragées tiverem sido praticadas em circunstancias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo niimero de acusados e para nao Ihes prolongar a priséo proviséria, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separagao, Art. 81. Verificada a reuniéo dos processos por conexéo ou continéncia, ainda que no processo da sua ‘competéncia prépria venha o juiz ou tribunal a proferir sentenga absolutéria ou que desclassifique a infracao para outra ‘que nao se inciua na sua competéncia, continuara competente em relagao aos demais processos. Paragrafo unico, _Reconhecida inicialmente ao juri a competéncia por conexao ou continéncia, 0 juiz, se vier a desclassificar a infragao ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competéncia do jtii, remeterd o processo ao juizo competente, Art. 82. Se, no obstante a conexao ou continéncia, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de Jurisdig&0 prevalente devera avocar os processos que corram perante 0s outros julzes, salvo se JA estiverem com sentenga definitiva. Neste caso, a unidade dos processos sé se dard, ulleriormente, para o efeito de soma ou de unificagao das penas. CAPITULO VI DA COMPETENCIA POR PREVENCAO Art. 83. Verifcar-se-A a competéncia por prevengao toda vez que, concorrendo dois ou mais juizes igualmente Competentes ou com jurisdigao cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na pratica de algum ato do procosso ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da dentincia ou da queixa (arts. 70, § 32, 71, 72.§ 22 e 78, Uc). CAPITULO Vil Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm 14it03. 1410812028, 0:53 Dela689Compilad DA COMPETENCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNGAO Art. 84, A competéncia pela prerrogativa de fungao 6 do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiga, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiga dos Estados e do Distrito Federal, relativamente as pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade. (Redagao dada pela Lei n® 10.628, de 24.12.2002) § 12 (Vide ADIN n° 2797) § 22 (Vide ADIN n® 2797) Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituicéo sujeita 4 jurisdigao do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelagao, aquele ou a estes caberd o julgamento, quando oposta e admitida a excegao da verdade. Art. 86. Ao Supremo Tribunal Federal competira, privativamente, processar ¢ julgar: 1-05 seus ministros, nos crimes comuns; II 08 ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presidente da Repilblica; Ill - 0 procurador-geral da Republica, os desembargadores dos Tribunais de Apelago, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e ministros diplomaticos, nos crimes comuns e de responsabilidade. Art, 87. Competira, originariamente, aos Tribunais de Apelagao 0 julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territérios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretarios @ chefes de Policia, julzes de instancia inferior e érgaos do Ministério Publico, CAPITULO VIII DISPOSIGOES ESPECIAIS Art. 88. No proceso por crimes praticados fora do territério brasileiro, ser competente o juizo da Capital do Estado onde houver por tiltimo residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, sera competente o Julzo da Capital da Republica. Art. 89. Os crimes cometides em qualquer embarcagao nas Aguas territoriais da Republica, au nas rios e lagos fronteirigos, bem como a bordo de embarcagées nacionais, em alto-mar, sero processados e julgados pela justiga do primairo porto brasileiro em que tocar a embarcago, apés o crime, ou, quando se afastar do Pais, pela do iltimo em que hhouver tocado. Art, 90, Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espago aéreo correspondent ao territério brasileiro, ou ao alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do espago aéreo correspondente ao territério. nacional, serdo processados e julgados pela justiga da comarca em cujo territério se verificar 0 pouso apés 0 crime, ou pela da comarca de onde houver partido a aeronave. Art, 91. Quando incerta e ndo se determinar de acordo com as normas estabelecidas nos aris. 89 e 90, a ‘competéncia se firmard pela prevengao. (Redagdo dada pela Lei n® 4.893, de 9.12.1965) TITULO VI DAS QUESTOES E PROCESSOS INCIDENTES CAPITULO! DAS QUESTOES PREJUDICIAIS Art. 92. Se a decisao sobre a existéncia da infragdo depender da solugao de controvérsia, que 0 juiz repute séria fundada, sobre o estado civil das pessoas, 0 curso da agao penal ficaré suspenso até que no juizo civel seja a controvérsia dirimida por sentenga passada em julgado, sem prejuizo, entretanto, da inquirigao das testemunhas e de ‘outras provas de natureza urgente. Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm 151103 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Paragrafo Unico, Se for o crime de agao publica, 0 Ministério Publico, quando necessério, promovera a agao civil ou prosseguird na que tiver sido iniciada, com a citagao dos interessados. Art, 93, Se 0 reconhecimento da existéncia da infragao penal depender de decisao sobre questéo diversa da prevista no artigo anterior, da competéncia do juizo civel, e se neste houver sido proposta agao para resolvé-la, 0 juiz criminal podera, desde que essa questdo seja de dificil solugao e nao verse sobre direito cuja prova a lei civil limite, Suspender 0 curso do processo, apds a inquiricdo das testeunhas ¢ realizagao das outras provas de natureza urgente. § 12 juiz marcara 0 prazo da suspenséo, que podera ser razoavelmente prorrogado, se a demora nao for imputavel parte. Expirado 0 prazo, sem que 0 juiz civel tenha proferido deciséo, o juiz criminal fard prosseguir 0 processo, retomando sua competéncia para resolver, de fato e de direito, toda a matéria da acusagao ou da defesa, § 22 Do despacho que denegar a suspensao nao cabera recurso. § 32 Suspenso 0 processo, e tratando-se de crime de agao piblica, incumbira ao Ministério Publico intervir imediatamente na causa civel, para o fim de promover-Ihe 0 rapido andamento. Art. 94. A suspensao do curso da agao penal, nos casos dos artigos anteriores, sera decretada pelo juz, de oficio ou a requerimento das partes. CAPITULO II DAS EXCEGOES At. 95. Poderdo ser opostas as excegies de | -suspeigdo, II-incompeténcia de juizo; I Itispendéncia: IV-ilegtimidade de parte; V - coisa julgada. Art. 96. A argiigéo de suspeigéo precederd a qualquer outta, salve quando fundada em motivo superveniente Art, 97. O julz que espontaneamente afirmar suspeicéio devera fazé-lo por escrito, declarando o motivo legal, remeterd imediatamente 0 processo ao seu substituto, intimadas as partes, Art. 98. Quando qualquer das partes pretender recusar o juiz, deverd fazé-lo em peti¢ao assinada por ela prépria ‘ou por pracurador com poderes especiais, aduzindo as suas raz6es acompanhadas de prova documental ou do rol de testemunhas. Art. 99. Se reconhecer a suspeigdo, o juiz sustard a marcha do processo, mandara juntar aos autos a peti¢ao do recusante com os documentos que a instruam, e por despacho se deciarara suspeito, ordenando a remessa dos autos a0 substituto, Art, 100, Nao aceitando a suspeicao, o juiz mandara autuar em apartado a peti¢ao, dard sua resposta dentro em trés dias, podendo instrui-la e oferecer testemunhas, e, em seguida, determinara sejam os autos da excegao remetidos, dentro em 24 vinte e quatro horas, ao juiz ou tribunal a quem competir o julgamento. § 12 Reconhecida, preliminarmente, a relevancia da argtiigao, o juiz ou tribunal, com citagao das partes, marcara dia e hora para a inguirigdo das testemunhas, seguindo-se o julgamento, independentemente de mais alegagdes. § 22 Se a suspeigdo for de manifesta improcedéncia, o juiz ou relator a rejeitara liminarmente. Art, 101. Julgada procedente a suspei¢ao, ficarao nulos os atos do processo principal, pagando 0 juiz as custas, no caso de erro inescusavel; rejeitada, evidenciando-se a malicia do excipiente, a este sera imposta a multa de duzentos mil- réis a dois contos de réis. Hitps www pa goxbrccil_03idecretoeldel268¢complago.htm 181103 1410812028, 0:53 Dela689Compilad Art, 102. Quando a parte contraria reconhecer a procedéncia da argiligao, podera ser sustado, a seu requerimento, ‘© processo principal, até que se julgue o incidente da suspeigao, Art. 103, No Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelagao, o juiz que se julgar suspeito devera declaré-lo nos autos e, se for revisor, passar 0 feito ao seu substituto na ordem da precedéncia, ou, se for relator, apresentar os autos em mesa para nova distribuigao. § 12. Se nao for relator nem revisor, 0 juiz que houver de dar-se por suspeito, devera fazé-lo verbalmente, na sessao de julgamento, registrando-se na ata a declaragao, § 22 Se o presidente do tribunal se der por suspeito, competira ao seu substituto designar dia para o julgamento e presidi-o. § 32 Observar-se-4, quanto a argiligao de suspeigao pela parte, o disposto nos arts. 98 a 101, no que Ihe for aplicavel, atendido, se o juiz a reconhecer, o que estabelece este artigo. § 42 A suspeicao, ndo sendo reconhecida, seré julgada pelo tribunal pleno, funcionando como relator o presidente. § 52 Se 0 recusado for o presidente do tribunal, o relator sera o vice-presidente, Art, 104, Se for argilida a suspeigdo do érgao do Ministério Publico, o juiz, depois de ouvi-lo, decidira, sem recurso, podendo antes admitir a produgao de provas no prazo de trés dias. Art. 105. As partes poderdo também argilir de suspeitos os peritos, os intérpretes e os serventuarios ou funcionarios de justiga, decidindo o juiz de plano e sem recurso, a vista da matéria alegada e prova imediata Art. 106. A suspeigao dos jurados deverd ser arglida oralmente, decidindo de plano do presidente do Tribunal do Juri, que a rejeitara se, negada pelo recusado, no for imediatamente comprovada, o que tudo constara da ata. ‘Art. 107. Nao se poderd opor suspeigéo as autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverdo elas declarar- se suspeitas, quando ocorrer motivo legal Art. 108. A excegao de incompeténcia do juizo poderé ser oposta, verbalmente ou por escrito, no prazo de defesa. § 12 Se, ouvido 0 Ministério Pablico, for acelta a declinatéria, 0 feito serd remetido ao julzo competent, onde, ratificados 08 alos anteriores, 0 proceso prosseguird § 22 Recusada a incompeténcia, o juiz continuaré no feito, fazendo tomar por termo a declinatéria, se formulada verbalmente. Art. 109. Se em qualquer fase do processo 0 juiz reconhecer motivo que o tome incompetente, declaré-lo-4 nos autos, haja ou nao alegacao da parte, prosseguindo-se na forma do artigo anterior Art, 110, Nas excegdes de litispendéncia, ilegitimidade de parte e coisa julgada, sera observado, no que Ihes for aplicavel, o disposto sobre a excegao de incompeténcia do juizo, § 12 Se a parte houver de opor mais de uma dessas excegses, deverd fazé-lo numa s6 peti¢ao ou articulado. § 22 A excegao de coisa julgada somente poderd ser oposta om relagao ao fato principal, que tiver sido objeto da sentenga, Art. 111. As excegdes seréo processadas em autos apartados e nao suspenderéo, em regra, 0 andamento da agao penal. CAPITULO II DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS. Art. 112. O julz, 0 6rgao do Ministério Publico, os serventudrios ou funcionérios de justiga e os peritos ou Intérpretes abster-se-do de servir no proceso, quando houver incompatibilidade ou impedimento legal, que declarardo nos autos. Se Hitps www pa goxbrcci_O3idecretoeldel368¢complago.htm t7H03

También podría gustarte