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Universidade Tecnológica do Peru

Carreira jurídica

CURSO:
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

PROFESSOR:
Bruceli Benito Ala Gordillo

TEMA: JURISDIÇÃO – ANÁLISE DE CASSAÇÃO 1106-2017


Lima

ESTUDANTES:
Alvarez Sucno, Rodrigo Fredy
Riveros Araníbar, Jaimie
Velazco Rodriguez, Isabel Bethzaida

Arequipa – 2021
ANÁLISE N° 001-CDIP-UTP

Durante: Dr. Bruceli Benito Ala Gordillo


Professor do Curso de Direito Internacional Privado
De: Alvarez Sucno, Rodrigo
Riveros Araníbar, Jaimie
Velazco Rodriguez, Isabel.
Assunto: Cassação nº 1106-2017 Lima
Data: 26-06-2021

Isto é para informá-lo do seguinte:

INTRODUÇÃO.

A presente cassação nº 1106-2017 Lima que envolve duas empresas uma


AVANZIT S.A. Agora é o Grupo Ezentis S.A. e, por outro lado, o Banque BNP
Paribas Andes S.A., este último intenta uma ação no Peru sobre a indenização
que o Banco autor fez em 30 de setembro de 2002 na conta corrente do réu
AVANZIP que abriu uma conta no referido banco, A compensação é a
modalidade de extinção de obrigações que ocorre quando duas pessoas são,
respectivamente, credores e devedoras uma da outra.
Em virtude da compensação essas duas obrigações vão se extinguir
simultaneamente, a doutrina estabelece certos critérios para que a obrigação
seja passível de indenização, de modo que se estabelece que deve haver
aquela reciprocidade que mencionamos acima, é no nível das obrigações entre
as mesmas pessoas já que estamos falando de uma dívida a ser paga de um
crédito Concedido.

Devemos entender que cada uma das partes envolvidas deve ser ao mesmo
tempo credores e devedores da outra, o que aconteceu no caso que estamos
analisando, pois através dos contratos de cessão de crédito que a AVANZIT
fez tornou-se devedora do banco contratante e através do contrato de abertura
de conta corrente e depósito a prazo, o banco tornou-se devedor da empresa
AVANZIT, o que constitui a propositura do presente recurso.

I. ESTATUTO JURÍDICO:
Quanto à situação da autora a empresa AVANZIT, em relação ao banco há
uma clara relação de compensação bancária que é tipificada nos arts. 132-11
do Direito Bancário, passa a ser competência do banco realizar a cobrança de
dívidas através dos saldos ou depósitos que o devedor mantém em suas
contas.
Por sua vez, na presente Cassação, confirmaram a sentença proferida em
primeira instância em que declararam improcedente o pedido formulado pela
AVANTIZ, declarando-se, portanto, a validade e eficácia da indenização que o
Banco efetuou em 30 de setembro de 2002, por isso a ação que o banco fez
para sacar o dinheiro que estava nas contas para salvaguardar seu patrimônio,
pois simplesmente agiu protegido pela Lei Bancária.

Verificou-se a indenização pela existência dos dois créditos legalmente


indenizáveis entre o Banco e o réu e, em consequência, a não obrigação do
banco autor ao devedor de devolver à empresa ré quaisquer dos valores que
foram depositados na conta corrente da ré aberta no Banco autor na data em
que foi realizada. compensação.

Quanto ao que afirmo na alegação de que o Peru não tinha jurisdição, temos
que nos basear Nesse sentido, o artigo 2105 do Código Civil estabelece o
seguinte, em relação ao reconhecimento de sentenças estrangeiras em matéria
falimentar: "O tribunal peruano que julga o reconhecimento de uma sentença
de falência estrangeira, Pode ditar as medidas preventivas pertinentes a partir
da apresentação do pedido de reconhecimento.
Segundo eles, no caso de bens e créditos localizados no Peru, os efeitos de
uma insolvência decretada no exterior são regulados pela lei de insolvência
peruana, e não pela lei estrangeira sob a qual foi decretada. Em grande
medida, o artigo 2105 oculta uma regra de lei aplicável, pela qual todos os
processos de insolvência relativos a bens e créditos localizados no Peru são
submetidos à lei peruana. …”
II. QUAL O PONTO DE CONEXÃO DO CASO CONCRETO?
Da mesma forma, como ponto de conexão na cassação nº 1106-2017 derivada
da relação privada internacional, está abrangida pela situação jurídica de
compensação, quando o devedor tem um crédito contra seu credor, na medida
em que estejam preenchidos os requisitos exigidos por lei, obter a sua
libertação, opondo-se à extinção de ambos os créditos por indemnização.

A compensação, conforme regulado no Código Civil peruano, é um meio


extintor de obrigações que opera quando uma pessoa é simultânea e
reciprocamente devedora e credora de outra, no que diz respeito a créditos
líquidos, exigíveis e benefícios fungíveis entre elas, que o próprio Código Civil
se qualifica, adicionalmente, como homogêneo, cujo valor pode ou não ser
idêntico. Diante disso, representa um confronto entre ambos os ordenamentos
jurídicos no que diz respeito à adequação da jurisdição a ser aplicada.

III. QUAL O CRITÉRIO PARA DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA NO


CASO CONCRETO? ANALISAR A SITUAÇÃO JURÍDICA DA
COMPETÊNCIA JURISDICIONAL DA CORTE PERUANA E DA
CORTE ESTRANGEIRA.

Com base no exposto, o critério utilizado para determinar a jurisdição


jurisdicional baseia-se em: Nossa Constituição Política do Peru no artigo
139 sobre os princípios e direitos da função judicial no parágrafo 3 no que
diz respeito à observância do devido processo legal e da proteção
judicial. Nenhuma pessoa pode ser desviada da jurisdição predeterminada
por lei, ou submetida a procedimentos diferentes dos previamente
estabelecidos, ou julgada por juizados especiais ou por comissões especiais
criadas para esse fim, qualquer que seja a sua denominação. Em nosso
Código Civil peruano, em seu artigo 2052, menciona o direito estrangeiro
como prova, onde as partes litigantes podem oferecer as provas que
considerarem convenientes sobre a existência do direito estrangeiro e seu
significado. O juiz pode rejeitar ou restringir provas que não considere
adequadas. O artigo 2058da jurisdição em ações patrimoniais menciona que:
Os tribunais peruanos têm competência para julgar ações judiciais decorrentes
do exercício de ações de conteúdo patrimonial, mesmo contra pessoas
domiciliadas em país estrangeiro. Por conseguinte, o artigo 2095.º fala em
obrigações contratuais, que são regidas pela lei expressamente escolhida
pelas partes e, na sua falta, pela lei do lugar da sua execução. No entanto, se
forem realizados em países diferentes, regem-se pela lei da obrigação principal
e, se esta não puder ser determinada, pela lei do local de celebração. Na área
mencionada, nosso artigo mais importante, onde se baseia nossa cassação, é
o artigo 2105 onde se expressa sobre a sentença estrangeira em matéria de
falência, portanto, menciona-se que o tribunal peruano que julgar o
reconhecimento, pode ditar as medidas preventivas pertinentes a partir da
apresentação do pedido de reconhecimento. O juiz procederá de acordo com
as disposições da lei peruana sobre a formação, administração e liquidação da
herança no Peru, satisfazendo os direitos dos credores domiciliados e os
créditos registrados no Peru, de acordo com a graduação indicada na lei de
falências. Se não houver credores domiciliados ou créditos registrados no
Peru, ou se, depois de satisfeitos estes de acordo com os parágrafos
anteriores, houver saldo positivo no patrimônio dos inadimplentes, esse saldo
será remetido ao administrador da falência no exterior, após exequatur perante
o juiz peruano da verificação e graduação dos créditos efetuados no
estrangeiro.

Com base nisso, trata-se de mencionar o Código de Processo Civil, artigo


190° relevância e inadmissibilidade do meio probatório deve se referir aos fatos
e costumes quando embasar a pretensão. Aqueles que não tiverem essa
finalidade, serão declarados inadmissíveis pelo Juiz, e no parágrafo 4 ele
menciona exatamente sobre: Direito nacional, que deve ser aplicado de ofício
pelos Juízes. No caso de lei estrangeira, a parte que a invoca deve praticar
atos destinados a provar a existência da norma estrangeira e seu significado.
Continuando no mesmo código, o artigo 197 expressa a valoração da prova,
onde todos os meios probatórios são avaliados pelo juiz em conjunto,
utilizando-se de sua apreciação fundamentada. No entanto, a resolução
apenas expressará as avaliações essenciais e decisivas que sustentam sua
decisão.

Por outro lado, o artigo 132 da Lei Bancária autoriza as instituições


financeiras a cobrar suas dívidas, por meio dos saldos ou depósitos que o
devedor mantenha em suas contas, ressalvados os bens declarados legais ou
contratualmente intangíveis ou excluídos desse direito. como pode acontecer
no caso de o devedor estar sujeito a um processo de falência e ter declarado o
seu estado de insolvência.

Com base na jurisdição internacional que é endossada pelo Código de


Bustamante, no Capítulo 11 do Título VII, Livro IV, onde são estabelecidas
regras especiais sobre a prova de leis estrangeiras, quando são invocadas por
qualquer Estado Contratante. O artigo 408° diz claramente que os juízes e
tribunais de cada Estado Contratante aplicarão oficiosamente, quando for o
caso, as leis dos demais, sem prejuízo dos meios probatórios referidos neste
capítulo. Por último, no artigo 409.o, quando a parte que invoca a aplicação da
lei de qualquer Estado contratante num dos outros, ou discorda dela, pode
justificar o seu texto, validade e significado, mediante a certificação de dois
advogados que exercem no país cuja legislação está em causa, que deve ser
devidamente legalizada.

IV. QUE TIPO OU TIPOS DE JURISDIÇÃO DE DIREITO


INTERNACIONAL PRIVADO ESTÃO PRESENTES NO CASO
CONCRETO? ANALISE E DESENVOLVA CADA UMA DAS
COMPETÊNCIAS JURISDICIONAIS QUE ENCONTRAR

No presente caso analisado na sede do Supremo Tribunal Federal, por meio do


recurso de cassação, logrou demonstrar diversos tipos de jurisdição que foram
sugeridos, pois, como é do conhecimento dos leitores, há competência
exclusiva, facultativa, expressa, tácita e até presumida, como foi interpretada
pela reclamada. A seguir, discutiremos oportunamente aqueles encontrados
após uma revisão exaustiva:

COMPETÊNCIA EXPRESSA:

É o que encontramos expresso, por exemplo, nos contratos que foram objeto
de revisão no presente caso. No mérito deste, expomos que o Contrato de
abertura a termo certo é aquele por meio do qual, expressa e inequivocamente,
as partes, conforme estabelecido pelo Código de Bustamante, manifestaram
sua disposição de que, caso se observem algum litígio ou controvérsias em
relação à celebração jurídica, os tribunais e leis do Estado de Nova Iorque
serão os aplicáveis.
No entanto, não é apenas em razão do Código de Bustamante que ele deve
ser interpretado ou elucidado sobre a competência expressa, mas também
pode ser feita uma exegese do mesmo normativo nacional, sendo este o
Código Civil em seu artigo 2095, que menciona expressamente:

Artigo 2095: Obrigações contratuais

As obrigações contratuais regem-se pela lei expressamente


escolhida pelas partes (...).

Nesse contexto, pode-se deduzir que a Suprema Câmara e seus membros


decidiram corretamente, não deixando lacunas ou lacunas em relação às
impugnações apresentadas pela ré AVANZIT, por meio de seu recurso e
reconvenção.

COMPETÊNCIA EXCLUSIVA:

No que diz respeito a esta competência, podemos basear a nossa posição no


facto de ser aquela que é impressa pelo sistema jurídico de um determinado
país, que apenas confere poderes exclusivos a um Tribunal e que apenas os
litígios que surjam em relação a determinadas questões (por exemplo, bens ou
obrigações contratuais) serão resolvidos por eles.

O exemplo claro pode ser evidenciado pelo que foi mencionado na referida
Cassação ajuizada pelo Banco BNP Paribas Andes S.A., que se refere ao
Contrato de abertura de conta corrente, o mesmo que a AVANZIT (ré),
decretada no Banco (autora). A partir disso podemos ver que se trata de um
Contrato, que foi celebrado em território peruano e também suas obrigações
exigíveis serão exequíveis em nosso território, isto fazendo previamente uma
coleta de conhecimento nos termos do disposto no artigo 1352 e tendo em
vista o que nosso ordenamento jurídico estabelece no artigo 2058, § 2º
(Código Civil peruano).

A propósito, também invocamos a jurisdição em relação ao domicílio de


pessoas e à conclusão de certos atos que tenham ou apresentem relevância
internacional.

V. OPINIÃO PESSOAL SOBRE A DECISÃO DO RECURSO


É claro que o colegiado decidiu pela controvérsia, solução que está de acordo
com o caso concreto. Uma das situações que chamou a atenção do nosso
grupo é o recurso interposto pelo réu, que aparentemente foi inesperadamente
ou feito por uma pessoa de pouco discernimento jurídico, uma vez que,
conforme estabelecido pela LPAG, pelo Código Civil e pela Constituição,
qualquer documento apresentado a qualquer instituição, deve ir com a sua
devida base legal, a sua interpretação normativa e, se for o caso, com os meios
probatórios que lhe são considerados pertinentes, no entanto, como
argumentado na audiência de cassação, o recorrente não explicou
adequadamente os seus fundamentos e situações levantadas, por isso, o STF
optou por se referir à falta de argumentação em tom quase condenável. Outro
aspecto também destacado foi a correta aplicação e interpretação das normas
que nos submetem juridicamente com outros Estados e as mesmas que
elucidam as controvérsias que surgem em teor da competência jurisdicional ou
do órgão competente para resolver situações de natureza internacional.

Por fim, ressaltamos que a Suprema Câmara, habilitada nos termos do Código
Bustamante e do Código Civil peruano, respondeu longamente e em apoio às
declarações da Corte espanhola a respeito da jurisdição jurisdicional, que
mencionaram o seguinte:

Tendo em conta que o domicílio do réu é Lima (Peru) e que


nas acções intentadas pelo autor não existe qualquer ligação
com a jurisdição espanhola, uma vez que esta jurisdição não é
o local de cumprimento das obrigações ou de execução
destas, uma vez que a conta bancária em que é pedida a
nulidade da indemnização é de Perú, e em Espanha não
nasceu a obrigação contratual que une as partes.

Dessa forma, percebe-se que não há confronto de motivos ou confronto de


sistemas jurídicos entre Estados, pois graças à celebração de Tratados,
Convenções e demais relações jurídicas internacionais, podemos estar em
harmonia social e caminhar em relação a uma ordem pública internacional.

BIBLIOGRAFIA
 CÓDIGO DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO (CÓDIGO
BUSTAMANTE) CONVENÇÃO DE DIREITO INTERNACIONAL
PRIVADO (Havana, 20 de fevereiro de 1928). Retirado de:
https://www.oas.org/juridico/spanish/mesicic3_ven_anexo3.pdf
 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E CIVIL PERUANO. Retirado de:
http://spij.minjus.gob.pe/notificacion/guias/CODIGO-CIVIL.pdf
 LEI GERAL DO SISTEMA FINANCEIRO E DO SISTEMA DE SEGUROS
E LEI ORGÂNICA DA SUPERINTENDÊNCIA BANCÁRIA E
SECURITÁRIO LEI Nº 26702. Retirado de:
https://www2.congreso.gob.pe/sicr/cendocbib/con4_uibd.nsf/8CEF5E01
E937E76105257A0700610870/$FILE/26702.pdf

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