Está en la página 1de 522

.

y - »

Ayuntamiento de Madrid
«■ / 't •"

/■ / , -. ‘ , V? -

487 ' /

' 'í i

tí;

/I

Ayuntamiento de Madrid
y - .'

\
;!i

Ui

l.llf

!?!í

•íi
f

'J,K
Ayuntamiento de Madrid

'. /■
> 'a;v; 7 - « .
Ayuntamiento de Madrid
ANTIGUO I
PASEOS llISTliRICO-ANECDÜTlCOS

POK LA S GA LLES Y CASAS DE E ST A V ILLA .

D . RAMON D E M ESONERO ROMANOS.

M ADRID:
E S T A B L E C IJIIE N T O T IP O G R A F IC O B E DONF. DE P . -M ELLADO,

calle (le S a n ta T e re s a , n ú m e ro 8.

1 8 6 1 .

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
A L LE C TO R .

E s t o s p aseo s p o r el a n tig u o M a d rid , q u e hoy so o frecen al púW íco m -


n i d o s e n u n v o lu m en , n o fu e ro n e s c rito s p a ra s e r p u b licad o s en
fo rm a n i c o n s titu ir u n a o b r a esp ecia!, y m u c h o m e n o s u n a h is to r ia de
e sta v illa . A lg u n o s d e ello s, b o rra je a d o s e n d istin to s tie m p o s y o c a ­
sio n e s, v ie ro n y a la lu z e n la s p u b lic a c io n e s p e rió d ic a s; o tr (» . e n t r a ­
ro n e n la s d iv e rs a s o b r illa s , y a d e s c rip tiv a s , y a a d m in istra tiv a s-
critic a s ó m o ra le s, re la tiv a s á e s ta c a p ita l, q u e e n e l t r a n ^ u r s o de
tr e in ta añ o s h a n e je rc ita d o m i esc a sa in te lig e n c ia y v o lu n ta r ia ta r c a ; y
o tro s , e n fin . e s c rito s e x p re sa m e n te y p a ra c o lm a r la s la g u n a s que
e n aq u ello s q u e d a b a n , p ro d u je ro n hoy e s ta n a rra c ió n s e g u id a , esta
o b ra esp ecial y d iv e rs a e n s u In d o le y e n s u o bjeto d e la s q u e ante*
c o n sa g ré á la s co sa s d e e s ta villa.

C u an d o p o r lo s aflos 1831 p u b liq u é c l J / o n a a l d e sc rip tiv o ú e ella


((jue lu eg o e n o c a sio n e s p o ste rio re s h e te n id o q u e re p ro d u c ir d re h a c e r
d e l lo d o c o n a rre g lo fi la s ra d ic a le s v a ria c io n e s o c u r rid a s ) , asi com o
ta m b ié n e n o tro s e s c rito s so b re la a d m in is tra c ió n eco n ó m ica ó re fo r­
m a m a teria! d e esta p o b lació n q u e tra b a jé e n d e s em p eñ o d e los d i ­
v erso s c a ic o s co n cejiles y h o noríficos q u e m e fu e ro n im p u e sto s, h u h e
d e o c u p a rm e ex clu siv am en te d e l M a d r id r m te r ia l, d e s c rib irle y c o n s i­
d e ra rle bajo s u s d iv e rso s asp ecto s, e s ta d ístic o , tópc^ráfico y a d m in is ­
trativ o .

E n o tra o b rilla Ü le ra ria b ie n con o cid a, q u e d u ra n te los die« aflo»

Ayuntamiento de Madrid
fie I8-J2 8 1843 lacilin ciilc se d eslizo d e m i entóneos ju v e n il ¡m a-
g in a c io n á la festiv a p lu m a, c la ro e s q u e m e p ro p u se p in ta r á m is
p aisa n o s e n s u v id a a c tiv a , tra z a r ios c a ra c té re s, ra sg o s, y fisonom ía
d e s u c o n d ició n so c ial, e l c u a d ro , e n fin, líioscífico e n el fondo, a u n .
q u e n s u e n o en la fo rm a d e l M a d r id m o r a l.— V oto en la s E sc e n a s
v m n i e n s e s , asi com o e n el M a n u a l d escrip tivo , sie m p re h a b ia c o n -
si^derado á este p u e b lo d esd e el p u n to d e v ista m o d e rn o , tí c o n te m p o ­
rá n e o ; p a r a c o m p le ta r s u e s tu d io e n s u s d iv e rsa s fases, fallábam n
c o n te m p la rle e n s u v id a p a sa d a , e n la ra a rc b a d e su h is to r ia y d e su
c u ltu r a . ■'

A q u í, (lo confieso fra n c a m e n te ) lix^iocé c o n m a v o r diflcuilad


p o rq u e to d o e l e n tu sia sm o , la b o rio sid a d y d ilig e n c ia q'ue p u d e a p li­
c a r , n o alca n z a ro n á d a r á m i p lu m a el im p u lso y e n e rg ía b a s ta n te s á
a n a r s e e n la s a lta s reg io n e s d e la b isto ria ; m a s n o q u e rie n d o , n i e s ­
ta n d o en m i c a r á c te r r e n u n c ia r a l p ro p tísilo u n a vez fo rm a d o , h u b e d e
c o n te n ta rm e con e je r c ita r aq u ella d e n tro d e lo s lím ite s d é l a n a rra c ió n
an ecd títico -to p o g ráfiea, e n c a rn á n d o la , p o r d e c irlo a s i, e n la lo calid ad
m a te ria l; y d e acjui re s u ltó esta ley e n d a d e l M a d r id a n tig u o ú h istó ­
ric o . q u e c o n la s a n te r io re s del m o d ern o , fís ic o y so c ia l, fo rm e bien
o m a l ia trilo g ía q u e m e p ro p u se d e d ic a r á m i p atria con m a s sa n a
in te n c ió n q u e confianza e n el acierto .

C o n u m d o e n esu i o c asió n com o e n la s a n te rio re s con la b e n e v o le n ­


c ia d e m is lecto res, n o in te n ta ré a q u í d e s a rm a r tí c o n ju ra r la c rílifti
co n d efen sa s a n tic ip a d a s. C reo sin c e ra m e n te q u e e n u n lib ro d e esta
Indole, o b ra m a s q u e d e la Im a g in a c ió n ,d e e r u d ie io n y d e e s tu d io , y
o c a sio n a d a p o r e o n s e c u e n c ia á m u c h a s e q u iv o cacio n es, se h a lla rá n fá ­
cilm e n te , á poco q u e se in ten te b u sc a rlo s, e r ro r e s do a p re c ia c ió n y aun
do h cciio ; re d u n d a n c ia s , rep eticio n es, y b a s ta c o n tra d ic c ió n e n tre
a lg u n a d e su s p á g in a s, o sc rita s, com o an te s d ije , A la rg a s d ista n c ia s, y
co n d iv e rso o b jc to 'y e s tilo . U iia c ita e q u iv o cad a, u n e r r o r d e fecha,
u n a im p ro p ied a d d e e x p re sió n , podrá ta i voz re g o c ija r á q u ie n b a y a d e
ju z g a rle co n a c rim o n ia ; ¡lero e n m i d e s c a ig o solo ¡lo d ré d e c ir q u e b e
p ro c u ra d o s in c e ra m e n te h u ir d e esto s escolios ta n frec u en tes c u a n d o se
n av eg a e n el golfo d e la h isto ria , ro d e a d o d e lib ro s d e to d o s tiem pos,
e n tre la b a lu m b a d e m a n u s c rito s .)’ m am o tre to s d e ín d o le, fo rm a y o b ­
je to d ife re n te s, y la pen o sa ta re a d e p ro lija s y e n c o n tra d a s a v e rig u a ­
cio n e s m a te ria le s. N o m e liso n je a la ¡dea d e h a b e rlo c o n se g u id o dcl
lodo; p ero si h a b r é d e d e c ir (a u n q u e sea e n p e rju ic io p ro p io ), que
ta le s com o ap arezcan , ac ie rto s tí e r ro r e s , son o b ra ex clu siv am en te
p erso n al, q u e n o h e co n ta d o co n colab o ració n a lg u n a p a ra e s te p o b re
tra b a jo , n i m a s a y u d a q u e e l d e m i pro p io c r ite rio , escasa inloligim -
c ia y te n a z la b o rio sid a d .'S o b rc n a d ie , p o r lo ta n to , n i co rjio racio n , n i
in d iv id u o , p o d ré d e c lin a r aq u ellas fallas, porq u e á n a d ie h e so licitad o ,
a n a d ie d em an d ad o fiy o r.

Ayuntamiento de Madrid
Kn cu a n lo á pro lcceion d e o tra esp ecie, e x c u sa d o e s d e c ir q u e ja ­
m á s e n m is h u m ild e s y g r a tu ita s ta re a s ia h e p re te n d id o n i d esead o , y
q u e n u n ca p o r co n se c u e n c ia tu v e m e rc e d q u e a g ra d e c e r n i d e sa ire
q u e d e p lo ra r. N i tam p o co juzgo com o tal el d e sd e n d e los ed ito re s, que
n o ju zg a n d o d e su in te r é s m e rc a n til ac o m e te r la im p re sió n d e este li­
b ro , le h a n d ejad o a r ru m b a d o d u r a n te alg u n o s a ñ o s e n e l polvo d e m i
e s c rito rio , d o n d e y a c e ría a u n c o n o íro s (com o acaso lo m erezca), á no
s e r p o r ia d e fe re n te a m ista d d e l s e ñ o r M ellado, q u ie n c o m b in a n d o su
d e sin te ré s co n e l m ío , se b r in d d á h a c e r la ed ició n , y lo q u e e s m as,
la h a h ech o c o n ac ie rto , aseo , y a u n lu jo e n im p re sió n y lá m in a s, q u e
realzan en a lg u n a m a n e ra m i in sig n ifican te tra b a jo .

T al cu a l e s , sa le, p u e s , á lu z, sin o tra p re te n sió n , re p ito , d e p a rte


d e s u a u to r , q u e la d e r e n d i r e s te n u e v o trib u to d e a d h e s ió n á s u p a ­
tria ; sin o tro M ecenas q u e la sim p a tía y b e n e v o le n c ia d e s u s p aisan o s;
s in o tr a re c o m e n d a c ió n q u e la firm a d e u n p a tric io s in c e ro , d e u n b u e n
liijo d e esta v illa, q u e c o n te n to co n el a p re c io d e s u s co n v ecin o s, n o
a s p ira á e s te n d e r s u fam a lite ra ria n i social m a s a llá d e lo s lim ites
d e l arra b .ll d e C h a m b e rí.

H amos de M eso x ero R o m a n o s.

f M d ib u jo s o rig in a le s q u e se h a n te n id o d la v is ta p a ra ¡as Id in i-
m s , so n lodos d e l sig lo X ^ l l , y d ig n o s de ( é e n s u m a y o r p a r le . E n
la e je c u c ió n d e l g ra b a d o e n p ie d r a ejecu ta d o p o r e l señor K ra u ss, creo
que e l p ú b lico h a lla r á m u c h o s m o tivo s d e elogio. H u b ie r a deseado que
á ellos acom p a ñ a se la re d u c c ió n fo to g rá fic a d e l g r a n P lano d e í l a d r i d
gra b a d o e n .X m beres e n q u e poseo, y q u e h a in sp ir a d o estos p a ­
seos', p ero su g ra b a d o e x i g í a m u c h o tiem p o , y h e debido r e n u n c ia r
p o r a h o ra d ello.

Ayuntamiento de Madrid
.eílw iN tíeeb

l - í C - * - ; '- ¿

Kft- ' y ^-< i

T Í M W e ^ ' ' f í S K^ . f J ^ . f c í i É. » » - s

í-á r--.. - I » - - '- , ' h - - ’V . - — » '■ fr'.'^'’ '- - . '• ■ ^ ^ - í ’ . ■ •’ i ^ É l f l


Ayuntamiento de Madrid
N T R O D U C C IO N .

RESEÑA mSTORTCO-TOPOGRAFIOA Y CIVIL

D E M ADRID.

lE P O C A D E S C O N O C ID A )

M a d r i d , co m o to d as la s c iu d a d e s , com o todos lo s estad o s . com o


to d o s los p e r s o n a je s , q u e en a lte c id o s {wr la s u e rte lleg aro n á adquiiái-
c ie rta iiniM jrlancia p o lític a , tu v o m u y luego s u s a d u la d o re s p a n e g iris-
uis, q u e , n o co n ten to s con d e fe n d e r osla im p o rta n c ia y ju stific a r aquel
e n g ra n d e c im ie n to con lo s m é rito s esjiecialcs del tal p u c b lo d d c lta l sii-
g eto , o strib án d o io s e n la s d o te s d e su v alo r m a s b ie n q u e e n e l p riv ile ­
g io d e su fo rtu n a , tra ta ro n d e re b u s c a r su o rigen e n la m a s re m o ta
a n tig ü e d a d , en lazán d o le c o n los h é ro e s m ito U ^ ic o s ó fabulosos, ¡ a r a
fo rja rle lu eg o u n a e m p e rg a m in a d a e je cu to ria e n q u e p o d e r o ste n ta r su s
h e rá ld ic o s b laso n es.
T o d o esto e s m u y e n tre te n id o y s a b ro s o , s i n o m u y v e ro sim il ni
i.T ip o rtam eá lo.s ojo s u n ta n to escépticos d e la ac tu a l g e n e ra c ió n , en
c u y a s alm a s n o a rd e ya aq u ella fé s in c e ra y e n tu s ia sta q u e en a lte c ía al
c a rá c te r y fo rm a b a la s d e lic ia s d e n u e s tro s a|»asiünados ab u elo s; y n i
a u n q u ie re d is p e n s a r á esto s lo s h o n o re s d e la c o n tro v e rsia e n m alcri^'s
cpic co n sid e ra d e escaso in te ré s, p o r rem o tas, im p r o b o b le s v q u e á n a d a
i

Ayuntamiento de Madrid
IS T R O D U C C IO T .

co n d u cen . P o r oso los m oilornos h isto ria d o re s dejan á aquellos a r d ie n ­


tes a d m ira d o re s d e lo d esco n o cid o , m a n o á m a n o e n lrc ie n id o s con su s
h éro es m itoitígicos; con su s fantósticas d m ís tic a s a p a ric io n e s , co n s u s
liiw rb tílic a s co n sejas y g ra tu ita s y c á n d id a s c o n je tu ra s, y p ro c u ra n solo
a|)rovof lia r los d a to s fehacientes, ya se a q u o p u e d a n h allarlo s escrito s,
<) y a los v ean c o n sig n a d o s m atoriaJm onle e n los s itio s y m o n u m e n to s;
y e n llegando á la ép o ca e n q u e v ie n e á faltarles a q u e l h ilo co n d u cto r,
d e ja n á la h is to ria en v u e lla e n la n o c h e d e los tiem pos y c o n tin ú a n tr a n -
(¡uilos s u n a rra c ió n .
P o r el op u esto sistem a, lo s en tu sia sta s y p ro lijo s co ro n isb is d e Ma­
d r id , G onzalo F e rn a n d e z d c O viedo (1 ), e l m a e stro J u a n L ópez ele H o ­
yos (2 ), G il G onzález D ávila (3 ), e l licen ciad o G eru 'n im n Q u in ta n a ( i ) ,
A n to n io L eón P in e lo ( 5 ), d o n J u a n d e V e ra T a ssis y V illaroel (6), don
A n to n io N u ñ ez d e C astro (7 ), y o tro s q u e e n los sig lo s X V I y X V II, á
co n secu en cia d e la rá p id a inijiorU incia a d q u irid a p o r esta v illa con
la tra sla c ió n á e lla d e la e d rtc d é la m o n arq u ía, d e d ic a ro n s u s iilu m as y
d esp leg aro n in d a la fuerza d e su v o lu n ta d á re b u s c a r y c o n s ig n a r con
m a s celo q u e b u e n c r ite r io , m il co n fu sas tra d ic io n e s, m il a b s u rd a s
e o n jo lu ras co n q u e en a lte c e r á s u m odo a l pu eb lo ijuo los h a b ia visto
n a c e r y c u y a h isto ria ó [lanegírieo in ten tab an tra s la d a r; o c u p a ro n m u ­
c h a s ¡BÍginas d c s u s in d ig e sto s cro n ico n es, e n a se rc io n e s n o to ria m e n te
falsas, e n co n se ja s m arav illo sas y e n d ed u ccio n es te m e ra ria s y hasta
rid ic u la s; q u e , si p u d ie ro n sor a d m itid a s e n la época e n q u c s c e s c rib ía n ,
lioy solo alcanzan d e la c ritic a se n sata u n a so n risa d esd eñ o sa.

(1) liU roiucc’on li la llUfuria de A u stria , p o r e l m isin o H o y o s. (M a­


n atural y gtneralile l a i l n d i a i, por d rid . 1972).
Oontalo Pernanilez á e Oviedo; 4 lo­ (3) Teatro de las C randezasde la
mos, folio; (publicada por a Real Aca­ Villa y Córte de M adrid, p o r e l m a e s ­
demia de laH Isloria. Madrid. 1833). tr o O il G o n zález D dvila. (M ad rid , 1623).
Las Quincuagenas dc tas genero- (4 ) ¡liilo r ia á e la o n lig ile d a d ,n o -
s i t y no menoa famosas reyes, p r tn - blesay grandeaa d é la V illa d e M a -
fipes, duquei, marqueses, candes, é drid , p o r e l lic e n e ia d o G e r é n im o Q u in ­
eabatleros, é personas notabtei de E s­ t a n a , (629).
p a ñ a , por el mismo Fernaudez de (5) A nales de M adrid h ísla el año
Oviedo, (M, S. en la Biblioteca Na­ d e 1098, (m a n u sc rito ), p o r A n to n io l e ó n
cional}. P in e lo ,
(2) R eí icion J e la m uerte y honras (6) .V o ticiaa í i í í '> r f a l « * d e f a enfer-
fúnebres del 5erm o. principo don .m edad,m uerle y e x iq u ia t de la re i­
Carlos, por el maestro Juan López do na doña Marta L u sa de O rleant, p o r
Hoyos. (Madrid. 1S68), d o n J u a n d e V e ra T a ssis y V illaro el.
H istoria y relicion de ta ea f.rm e- (M adrid, 1690).
dad, tránsito y e x iq u iít de la S 'rm a . H istoria d i origen, in ten eio n y
r e m a d o r a Isabel, de Valoie y deela- milagros de ¡a sagrada imágen de
eion de tas a rm a s de M adrid y de al­ fitra , S ra . de la A lm udena, p o r el
guna de sus anligüedao'es, por el mis­ m ism o V e ra T a ssis. (M ad rid , 1692).
mo Hoyos. (Madrid, 1969). (7) L ib ro b is tó r ic o - p o litie o : 5 u Io
Recibimiento que hiso i i t i l l a de jV odi id es eórle, p o r d o n A n to n io N u-
-Vidrld á la Serm a Reina doña .4n i itez de C astro . (M ad rid , IC W ;.

Ayuntamiento de Madrid
R E S E R A H IS T O R IC A . 111

N ad a, s in em b arg o , d e b e m o s e s tra ñ a r q u e asi su c cd io rd , y (juc lan


¡latrio las y e ru d ito s e s c rito re s [lagasen trib u to á la m o d a d e »quello.s
licm |io s, q u e q u e r ía q u e la re m o ta a lc u rn ia fuese e l p r im e r título de
g lo ria p a ra los p u eb lo s com o p a ra lo s in d iv id u o s; y q u e d o m in ad o s p o r
e l d eseo d e h a c e r a¡iare cer c o n m a y o r cs[ilendor d s u v illa natal, objeto
d e su e n tu sia sm o y r e c ie n te e m |io r io d e la m o n a n iu ia , n o titu b e a se n en
a d m itir co m o b u e n o s to d o s ios d e lirio s, fábulas y co m en to s q u e p u d ie ­
ro n h a lln r o o n s ig n td o s e n lo s f a ls o s o r o n ic o n e s .c n los ec o s jiopulares
ó en las m a ra v illo sa s co n se ja s d e l v u lgo; q u e n o re tro c e d ie se n an te oí
tem o r do s e r tra ta d o s a lg ú n d in d e lig ereza ¡ « r la crític a se v e ra y la
sa n a razó n , n i q u e tam pixto h ic ie s e n c.icrúpulo d e a lte r a r o d esfig u rar
to s te s to s m a s resp etab les, ato rm en tán d o lo s á su n io d o p a ra sa car c o n ­
se c u e n c ia s a b s u rd a s q u e p u d ie s e n c o n d u c ir á s u o bjeto p reex isten te.
Al d e c ir d e aq u ello s c á n d id o s d a in a rte la d o s e s c rito re s , la fu n d ació n
d e M adrid p reced ití e n d ie z 6 m a s siglos á la d e R o m a; se v crilled e n
los iirim e ro s tiompios d e la jioblacion d e E s¡iafta, á m u y p ocos anos
ilc sp u e s d e l d ilu v io u n iv iT sal; y c u n ijiliria e n el d e g ra c ia q u e atra v e sa ­
m o s 4030 d e resp e ta b le focha, se g ú n m u y sc ria m c n to c o n tin u a afirm án -
<lolü todavía n u e s tro C a lerulario oficia l.— A fiadcn q u e d ic h a fu n d ació n
filé veriric.ada p o r e l p rín c ip e O i n o -B ia n o r , h ijo d e T ib o r, re y d e T o s-
e a n a y d e la a d iv in a M a n ió , cuyo n o m b re q u iso d e ja r c o n sig n ad o en
e s ta villa ai>clUdándola M a n tu a . P e ro se m e ja n te o rigen m itológico d e
n u e s tro M a d rid , n o e s m a s q u e u n p la g io d e l q u e plugo á V iig ilio d a r
á la o tra M a n tu a d e Ita lia , s u p a t r i a ; y n o podia d e m o d o alg u n o a p li­
c a rs e ra c io n a lm e n te á M adrid on la é|H)ca e n q u e se s u io n e fundada,
a n te r io r e n m a s d e m il a ñ o s á tlie h o prínci¡)C O cn o , q u e s i ex istid efec­
tiv a m e n te , fu é d iez siglos d esp u és, e n tiem p o d e la g u e r r a troyana.
No m e n o s ¡lereg rin o s son los d e m a s cu e n to s co n q u e engalanan
n u e s tro s c ro n ista s la c u n a d e - s u p re te n d id a aleg an d o p a ra
p ro b a r s u p re d ile c to e n s u e ñ o d c l o rigen g rieg o , d a to s ta n co n clu y en tes
o ch isto so s, co m o el espantable y fie ro d ra g ó n q u e s e hallo escu lp id o
e n u n a d e s u s p u e rta s, y q u e se g ú n ellos e r a el em b le m a q u e u sa b a n los
g rie g o s e n s u s b a n d e ra s y d e ja b a n com o b lasón á la s c iu d a d e s (|u c c d i-
licab an ; d b ien e n c ie rta s lá m in a s d e m c |a l q u e se su p o n e n h allad as al
d e r r ib a r e l A rc o d e S a n ta M a r ía y q u e escrita.s (p ro b a b le m e n te en
cald co ) iiro b a b an , sc g u n e llo s, h a b e r sid o c o n s tru id o a q u c l m u ro y p u er­
ta p o r N ab u co d o iio so r, re y d e B abilonia, á su paso p o r M a d r id .
L a c rític a m o d e rn a , m a s ro n e ie n z u d a d m e n o s a p a s io n a d a , rech aza
al d o m in io d e la fá b u la todas esta s g ra tu ito s é im p ro b a b le s ascvcraeiu-
n e s; y e n b u sc a d e lo s d a to s fehacientes q u e p u d ie ra n c o n d u c irla al e s -
c la recin iiem o d o la v e rd a d , no h a h allad o e n esto v illa el m a s lig e ro in ­
d icio n i l a m a s re m o ta se ñ a ld o ta n p rim itiv o orig en ; solo ha visto seña­
lad a e n la s T a b la s de T olom eo u n a ¡loblacion apellidada .M antua, q u e
e s ta b a situ a d a e n la re g io n carpeLana\\>cvo\a situ a c ió n g e i^ rá fic a seña­
lad a [lor a q u c lá esta M antua (seg ú n ia d o m o stra c io n d é lo s m a s in sig n es

Ayuntamiento de Madrid
IK T R O ü l'C C K M i.

h o m b re s d c cie n c ia ), c o n tra d ic e ab so lu ta m e n te á la d e n u estro M ailrid


y d ifie re d c este alg u n a s le g u a s ; sie n d o u n o s d c o p in ió n (com o lo s c o -
ronustas P e d ro E sq u iv cl y A m b ro sio d e M orales) d c q u e p u e d e re fe rirs e
a l pu eb lo conocido a h o ra p o r A 'i/faw íw tó , y o tro s á T alam an ca { A r -
m a n lic a ) q u e s e a p ro x im an tí c u a d ra n m e jo r á aq u ella situ a c ió n q u e
c o n se n -a n a u n e n su s n o m b re s m a s ra ic e s tí analogías con el p rim itiv o
d c M antua; y e n q u e se o b se rv a ro n Cambien r u in a s y h a lla ro n v estig io s
d c re m o ta a n tig ü e d a d . '■
E n este s e n tid o h ic ie ro n precio sas o b se rv ac io n e s á fines de! si"!o
tü tim o .Io s o ru d ito s o s c rilo re s y a n q u c íílt^ o s m a e s tro E n riq u e F Io re z don
A n to n io R u y -B a m b a , y so b re todos, d o n J u a n A n to n io P c llic e r, e n dos
o b r a s especiales ( 1 ) , e l cuai llegó h asta a v e rig u a r y d e m o s tra r el o rigen
d e la equivocada a n tig ü e d a d y n o m b re dad o s á M adrid, csp lic án d o la e n
o! te s to (idu/íerarfo d e d ic h a s T a b la s d e Tolomeo de la ed ició n d e Ulm a
e n I 4 9 I . e n ei c u a l se lee esta nota p u e sta p o r ig n o ra d a m a n o ( « .l/a n .
tu a ; n s e r i a o l i i n ; M a d r id » ), c u y a g ra tu ita csplicacion n o se lee e n las
lin m e ra s tí a n te rio re s ed ic io n e s d e aciuel g ra n gctíg rafo , según p u e d e
c o n s u lta rs e e n la d e 1475 (ia m a s a n tig u a q u e se co n o ce) y V e ex iste
e n n u e s tra B iblioteca N acional y c ita ta m b ié n d ic h o e ru d ito es c rito r.
R e su lta , p u es, p ro b a d o h asta ia ev id en cia, q u e lo d c la fu n d ació n
d e M antua p o r el p rín c ip e O c n o -S ia n o r e s á todas lu c e s f a ls o é im p o si­
b le ; y q u e la p o b lació n q u e c ita T olom eo c o n aquel n o m b re (ya fuese
fu n d a d a p o r g rie g o s, carlag in eso s tí ro m a n o s) no e s n i p u d o s e r con
a lg u n a s l ^ u a s d c d ife re n c ia la q u e actu alm en te se d e n o m in a M a rrid ;
quo e l m ism o T olom eo n o d ijo tal cosa, si n o q u e fiié u n a lig e re z a d e
a lg u n o d e su s ig n o ra d o s a n o ta d o rc s. A caso, sin cm b a tg o , p u d o e x is tir
M ad rid e n tiem p o d c ia d o m in a c ió n ro m an a e n E sp a ñ a y a u n an te s
com o p re te n d e n la m ay o r ¡larte d e los e sc rito re s a n tig u o s y m u c h o s
m o d ern o s, é in te n ta n p ro b a rlo c o n alg u n a s lá p id a s se p u lcrales q u e d i­
c e n h a b e rse hallado e n esta v illa y d e s c rib e n é in te rp re ta n á s u s a b o r:
liero e n n in g u n a d e d ic h a s láp id as (que p u d ie ro n so r tra íd a s y aig u n a
c o n sta q u e lo fu é efectiv am en te d e o tro s p u n to s) au n v io len tan d o lodo
lo p o sib le la s in le rp re la e io n e s, se e n c u e n tra la m a s m ín im a refe ren cia
á M adrid con e l n o m b re d e .M antua n i c o n o tro alguno.
Si ex istid M ad rid e n tiem p o d c lo s ro m an o s v com o s e lia p re te n d i­
d o fue m u n ic ip io d e alg u n a im p o rta n c ia ; si re c ib ió e n ellos ia sa g rad a
lu z d c l E v an g elio , v in ie n d o á p re d ic a rle el Aptístol S a n tia g o tí alg u n o
d e su s c o m p añ ero s ; s i fu é p o r en to n ces e n sa n c h a d a la p oblación y fo r­
tificada con stílidos m u ro s , y vití n a c e r d e n tro d e ello s, com o se h a d e ­
fen d id o . á S an M e lc h ia d e sy S an D ám aso papas, y m o r ir e n el m a rtirio
á S a n G i n c s y o t r o s e n d efen sa d e la fé; ¿ctím o, p u e s , se llam ab a esta

(11 b i t e u r t o , o b r e c a r i a , a n ti g u o - D iie r t a e ia n >obre ü o r ig e n , n a m -


d a d e t d e M a d r t i y o r t g t n d e e u t f a r - b e y p o b t a e i o n d e M a d r id a i i e n t i e m -
r o , « , a i , p o r d o n J u a n A n to n io P c lli- p o d e m o r o t e o m o d e c r i e t i a n o e .v o , e\
c c r. (M ad rid , 1 7 9 i;. m is m o P e lH c e r . (M ad rid , 1603’.

Ayuntamiento de Madrid
B E S E S A H lS T O lllC A . >

p oblación q u e y a v em o s q u e n o e r a M a n tu a y (juc tam poco e s tá seflbia-


d a e n el I tin e r a r io de A n to n in o P ió co n los n o m b re s d e M ise ria , í ’rsn-
r ia n i M a jo rU u m ((ue d ic e n atiuellos h isto ria d o re s re c ib id d e ios la ti­
nos?— L a c ritic a m o d e rn a ( y a lo h e m o s d ic h o ) , n ie g a a b so lu ta m e n te la
p rim e ra d c a q u e lla sd o n o m in u c io n c s A 'ís e ria .p ro b a n d o q u e c s n a c id a d c l
m ism o e r r o r d e la n o ta p u e s ta i T olom eo y q u e tra d u c e «M aiiíu ( r ú e -
r i a o l i m . A d iv in a e n otro tiem po); co n v ien e h a sta c ie rto p u n to co n que
p u d o s e r lla m a d a C r s a r ia p o r los m u c h o s osos d e q u e a b u n d a b a su
term in o , y q u e a l fin v in ie r o n á fo rm ar e l em b lem a d e s u e s c u d o ; y
co n trad ice y d e m u e s tra ab so lu ta m e n te q u e el n o m b re su p u e sto d e M a -
jo r itu m n o e s an tig u o , si n o p u ra y sim p lem en te e l p o ste rio r d c l M a -
m o r is c o , latin izad o d e d iv e rso s m o d o s m a s d m o n o s b á rb a ro s
e n los d o c u m e n to s p o ste rio re s á la c o n q u ista ; com o M a jo r id u m , M a -
g e r ia c w n , M a g e r id u m , M a g r i lm n , M a lr itu m y o tro s m u ch o s d e que
in se rta u n larg o á rb o l etim ológico e l c ita d o P c llic e r e n su D ise rta ció n
h istó rica sobre e l o rig e n y no m b re d e M a d r id , y añ a d e o tro s m u ch o s
la d ilig e n te ¡n v estig aeio n d o l d ifu n to e s c rito r co n tem p o rán eo d o n A gus­
tín A zcona (1).
E sto s y o tro s c rític o s m o d ern o s e n v ista d e to<las aq u ellas o b serv a
cio n es y á falla ab so lu ta d e d a to s fehacientes, d e lo s q u e se en cu en tran
frecu en tcm en u s e n p u e b lo s d e aq u ella a n tig ü e d a d , ta le s com o r u in a s de
m o n u m e n to s, in sc rip c io n e s, m edallas, ó sira já c m e n c ió n e n la h isto ria ,
h a n co n clu id o ¡lor d u d a r d n e g a r ro tu n d a m e n te la ex iste n c ia delM udricl
g r i ^ o y ro m an o c o n e l n o m b re d e M antua n i co n o tro a lg u n o ; j)cro
o tro s n o m en o s ap rcciab les, la c re e n p r o b a b le ; y e n tr e ellos m ere c e e s­
pecial m e n c ió n el ilu stra d o y resp e ta b le acad ém ico , q u e fu 6 ,d e la h is to ­
ria , d o n M iguel C o rto s y Loficz, el cu a l e n a rtíc u lo s especiales d e su im ­
p o rta n te O ic c ia n a río geográfico h istó rico de la E sp a ñ a a n tlg u a y e ír d o s
c a rta s q u e se s irv ió d ir ig ir n o s d e s d e V alen cia y q u e c o n s e r v a m o s c o n d
m ay o r a p r e c io , co n sag ró to d a la fu erza d e s u ta le n to y d e s u p e rsp ic a c ia
á d e m o s tra r que e n e l sitio e n d o n d e J a a c tu a l v illa d e M a d r id , estuvo,
no la M a k t i a d e T olom eo, sin o la m a n s ió n m ilita r ro m a n a señalada
con e l nom bre d e M u c c ji e n e l I tin e r a r io d e ^ n l o n i n o ; su p o n e d ic h a
voz h c b re o -fc n ic ia , y d e s u g en itiv o .I/id c t d ed u c e el d e M adrid, y de
las voces J í ia e i- A a lia r (eq u iv alen tes á rio d e M ia co ) e l d c l q u e hoy es
co n o cid o co n el n o m b re d e M a n za n a re s; a se n ta n d o ad em as, q u e si con
d o cu m en to s a n tig u o s y a u lé n lic o s se p u d ie ra p ro b a r q u e Madiúd en
a lg ú n tiem p o se llam ó U rsa ria , n o se ria p re c iso in f e rir q u e este n o m ­
b re d eriv a se d e l la tin o U rsu s, si n o c o n m a s v e ro sim ilitu d d e la voz he-

H) H U ta r ia d e M a d r id d u d e t u s c o m p re n d e n h a s ta e l r e i n a 'o d e E iiH -
i i e m f o t m a t a tU ig u o s h a í l a n u e i l r o e q u e IV . y e s s u m a m e n te s e n s ib le e l quo
d i a l , p o r d o n A g u stín A z c o n a .( M a - q u e d a s e la n á lo s p r in c ip io s e l co n cien -
d rid , 1843). D e s g ra c la d a m e n lo s o lo s e z u d a Ir a b a jo d e e s te a p r e c ia b le e s c r ito r .
|iiililiilfllii 1 11 p r im e r a s c n lr c g a s , q u e

Ayuntamiento de Madrid
'* INTBOMCCION,

ÍJioa L r <|ue sigiiiPiea fu e g o , con lo (¡uc v c iid ria á d e c ir c iu d w l de fu e ­


go y se ju stific a ria e l diclio d e J u a n do Mena

«En la su villa, d e fuego cercada»

te n ie n d o Uiinbien m u c h ísim a analogía e/>ii la voz ¡’H Uicurn.ypv: sigiiiliwi


lo m ism o , d u d a d l e v m 'M a sobre u n terreno d e fu e g o ó v o lcán ico , aun-
iiu e o tro s cre e n q u e este diclio alud.i m a s b re n á la m u ra lla q u e oslaba
fo rm ad a d e g ra n d e s |>cdernales.
\ c m o s , ()ues, q u e todo e sto n o so n m as q u e c o n je tu ra s m a s d m en o s
in g en io sas, y q u e n a d a im ed e a se g u ra rs e ab so lu ta m e n te |H ir falui d e d a ­
to s fehacientes, d u ra n te la d o m in a c ió n d e los g rieg o s y ro m a n o s , y lo
q u e tó m a s , n i a u n d e sp u é s d e la c a íd a d e l im p e rio y d e la irru p c ió n y
d o m in io d e los g o dos e n n u e s tra E s p a ñ a ; po rq u e n o so lo , com o q u e d a
d ic h o , n o se hallan n i h p h allad o e n M adrid re sto s a lg u n o sq u e d e m u c slre n
c o n e v ¡d c n c ¡a q u e e x is tid c n a q u c lia s é p ü c a s ,n ih a y o tra ra z o n i)a ra creerlo
iluo tra d ic io n e s p o c'ííras y m arav iiio sas, si no q u e la m is c o s e v ó siq tiie -
r.r lic c h a m e n c io n d e esta v illa e n las a n tig u a s c ró n ic a s d e E sp añ a, Jias-
la la d e S a m p iro , rjuc la n o m b ra ¡lor p rim e ra vez con su n o m b re m o ­
risc o y con referim cla a l siglo X , d o s c e n tu ria s clospucS d e la invasión
m u su lm a n a .

E P O C A H I S T O R I C A .— M & O R I D M O R IS C O .

(sKa.o x ).

\ las sim p les c o n je tu ra s y & los ingeniosos a i^ u n ie n to s d irig id o s ¡1


p ro b a r la ex iste n c ia a n lc r io r d e M a d rid , su c e d c y a a q u il a ev id en cia,
liro ilu cid a [ « r la s ¡lalabras ic rm iu a iiic s d e la h istó ria .— «R einando R a ­
m iro 11 se g u ro , (en L eón) co n su ltó co n los m .ig n stes d e s u re in o d(‘
i|u c m o d o in v a d iría ia tie r ra d e ioscaU leos, y ju n ta n d o su eje rc itó , s e c n -
ean'im o ¡í ia ciu d a d (|ue llam an d e M a g e r it. desm an leló SUS m u ro s,
hizo m uclios estra g o s e n u n d o m in g o , y a y u d a d o d e la clem en cia d e
D io s, volvió á su re in o e n paz co n su v ic to ria (I).»

(t) J ín m fru » « c c u r u i r c j n o n » , con- p a c e . (CróD ica C«l m o n g e d e S ilo s p u b ll


i n h i d l c u m o m jitá u » m a g n a - c a d a p o r D e rg a n z a '.
l i b u i r e g n í , u t , q a a lile r c a ¡ d < s r o r u m E n e l C r ó n i c a » d e C « r d í« ia p u b li­
i n g r e d e r t l u r I t r r a m ; e l c o a d ú n a lo cado ta m b ié n p o r B c r g a n z a e n s u s d n -
e u e r c i íu , j e r g e n t a d c ic ita íc m quiB l i g U t d a d e i d e E i p a ñ a . t e le e ta m b ié n ;
d i e i lu r b li .B 'B tx - t .c o n fr e g i lm u r o e e iu t • E r a d e 965 a ñ o » ; r e y n ó doxx R o m i r a
e l m a x im a fe c x t i l r a g e i , d o m in ic a v e in te o ñ o a p c e rc d d M*DRii> i p r i t o .
d x 'e ; a d j x i v a x x l e c l e m e n H a ü e i ,T e t i e r s u e l a , i l i d i ó m u c h a e n e c e e c o n lo e m o ro »
i n d o m u m ta a m , c a m v k l o r i a m ín e f a e o c e n í u r a d o c o n t r a e llo e .»

Ayuntamiento de Madrid
RESK.ÑA H IS T O R IC A . V il

EsUl esleí p rim e ra vez q u e figura M ad rid e n n u e s tra liislo ria , si bicii
e s y a co n el c a rá c te r d e c iu d a d m u ra d a é im p o rta n te ; éra lo e n efeeU)_
(Kjniuc d e fen d ien d o á T oleilo, c tírte d e lo s m u su lm a n e s, d e las in v a sio ­
n e s d e lo s castellan o s y leo n eses q u e so lía n p a s a r los p u e r to s d e G u a d a r­
ra m a y F u c n fria , p ro c u ra ro n los á r a b e s fortificarla c o n alcázar y castillo
se g u ro , co n fu e rte s m u ra lla s, co n ro b u sta s to r re s y con só lid a s p u e rta s;
p o r lo q u c c s m u y re g u la r q u e se a p lic a se n lu c g o á r e p n r a r la p a r lo d e m u -
ro s q u e d esm an teló d o n R a m iro , p u e s v iv ía n siem ¡)re recelo so s y am e­
nazad o s d e los e n e m ig o s.— E sta ac o m e tid a d e i re y le o n é s , la señ alan
los c o ro n isia s p o r ios a ñ o s 933 y ta m b ié n h ac e n m e n c ió n d c o tra poste­
rio r, verificad a p o r d o n F e r n a n d o I (el M agno) e n lO á 'e n la c u a l m a h r a -
tó la s n iu ra lla s d c M a g e r it y a lg u n o s su p o n e n q u e la to m ó , q u e re c ib ió
e n olla la v is ila d c A lim o n en , re y m o ro d e T oledo, y quo le hizo s u t r i ­
b u ta rio , ab an d o n án d o le dospues s u co n q u ista .
S ó b re la s u e rte d e J / a g e r i í ( I) d u ra n te la d o m in a c ió n d o lo s s a rr a -
een o s, so h a d e lira d o ta m b ié n b a s ta n te ,su ix m ié n d o le u n o s pu eb lo g ra n ­
d e y ric o , c o n m u c h a s m e z q u ita s é ig le s ia s m u z á ra b e s, c o n g ra n d c s y [io-
b lad o s a rra b a lc s .n o ta b le s c s c u e la s d e a s iro n o ra la , c e lé b ro e u lo s c a n ta re s
d c su s d o m in a d o re s, y fo rta le c id o im r ellos, ipio d ie r o n á s u alc a id e la
¡irim e ra v o z e n tre lo s d e l re in o d e T oledo; p ero o tro s p re ten d en r e b a ­
ja r m u c h o d e e s tc b rilla n te c u a d ro , y d e todos m odos, s o n s u m a m e n lc c s .
ca sa s la s p ru e b a s q u e se iiro so n lan d e aq u ellas a s e rc io n e s, p u e s solo á
linos d e l m ism o s lg lo X , e l e s c rito r á ra b e E b u -K a te b h a c e m e n c ió n de
M a g e r il d ic ie n d o era u n a p eq u eñ a p o b la ció n ce rc a d c A lc a lá , y p o r
aq u e l m ism o tiem¡>o se c ita n los n o m b re s d e M v sle m a B e n - A m e l, g ran
m atem ático y a stro n ó m o , co n o cid o p o r el M a g r ili, y d c S a i d B e n l .u -
l e m a y J o l i i a , n ia d rilc ñ o s ta m b ie n , q u c o n s e ñ a b a n la s cie n c ia s y ia filo­
sofía e n T oledo y G ra n a d a .
No e s d e s u p o n c r .p n c s , q u e fuese ta n g ra n d e la im p o rta n c ia do esta
m o risc a p o b lació n , ap e n a s cita d a e n la s h is to ria s á ra b e s y d e q u e ta n es­
casos y m ezq u in o s re sto s q u e ila ro n d esp u é s d c la c o n q u ista ; con a u ­
se n c ia ab so lu ta de im iio rian tes r u in a s d e alg u n a s c o n s tru c c io n e s (le las
q u e ta n frec u en tem en te se e n c u e n tra n e n n u e s tra s ciu d a d e s m u slím i­
cas, ta le s com o m ezq u itas y [« la c io s, fáliricas, b añ o s, hos[iiiales y acue­
d u cto s; y á n ic a m e n te el A lc á z a r ó forlalcza (cuyo o rigen p u e d e ¡ircsu -

( I) E l n o m b re d e J í a j e r t l , p iim e ro q u e q u ie r a d e c ir H o r c a jo p o rq u e te n ia
c ierten k o n te a r e r ig u a d o dc o u c s ir a p o ­ t r e s p u e r ta s p rin c ip a le s ; y o tro s n ie g an
b la c ió n . q u ie re n a lg u n o s s u p o n e r i[ue a b s o lu ta m e n te q u e e s la voz se a á r a b e
sig n ifica e n e l á r a b e a n tig u o « m a s 6 a n tig u a u i m o d e rn a , n i te n g a e n e s ta
c a n d u c lo i d e a g u a , c o u a lu sió n á la le n g u a sig n ificació n a lg u n a ; d ic ien d o ,
a b u n d a n c ia q u e h u b o d e e l a s c u e s t a s in e m b a r g o , q u e p u e d e s e r d c o rig e n
re g ió n , d e do n d e y de ia c e rc a d e p e d e r­ a fric a n o ; no fo lla n d o p o r ú ltim o q u ie n
n a l p ro c e d e e l d ic h o a n lig u o « M a d r id s ie n ta p ro c e d e r d e i n o m b re d c u n m o ro
la O s a r ía , c e r c a d a d e ( u ig o , fu n d a d a lla m a d o J / a p i t ú ¡ l u g i l á q u ie n a t r ib u ­
,'o b r e a p u a , o—O ír o s la c s p lic a n p o r c o s a ye s u fu n d ació n .
«fe a ir e » ía t u d a é / f » .— H ay q u ie n c re e

Ayuntamiento de Madrid
V I II IX T R O D IC C IO S .

m irs e d e ft(|uel tieni|>o) y la m u ra lla 'y ¡lu erlas ([ue a u n se c o n s e rv a ­


ro n laig o licm p o d e sp u é s, rev elan e l v e rd a d e ro c a n íc to r n iiliia r ó la iin-
p o ria n c ia e stra té g ic a d e la ixiblaeion s itu a d a o rillo s del M anzanares. Si
esta fué fu n d ació n d e los m u su lm an es, com o im reeen in d ic a rlo su s
c o n d ic io n e s y fo rm a especial, la fisonom ía y n o m b re c o n q u e ap a re c e
p o r p r im e ra vez e n la h isto ria , tí si la h allaro n y a fu n d a d a p o r ios g o ­
d o s tí ro m a n o s, e s lo q u e se ria a v e n tu ra d o reso lv er.
U n icam en te p u e d e sospccliarse q u e la iirim itiv a po b lació n , y a fuese
goda tí ro m a n a , ocuptí cfectivam eule u n re c in to m u c h o m a s p eq u eñ o d e
aq u e l con e! q u e su c u m b ió e n e l siglo X I a n le las a r m a s v icto rio sas d e
su c o n q u is ta d o r d o n A lfonso V I.—D iclio r e c in to p rim itiv o (q u e e s e l a tr i­
b u id o iio r lo s h is to ria d o re s itoético sá su p re te n d id a ,l/a n ía a ) e r a tan es-
ir to h o , q u e a rra n c a n d o la m u r a lla c n e la ic íz a r.o fo rta lc z a , se g u ía re c ta ­
m e n te A la p u e rta d e la V ega, y luego p o r d e trá s d e l sitio d o n d e h o y e s ­
to la ca sa d e C o n sejo s, rev o lv ía h á c ia fre n te d e la calle d e l F a c to r d o n ­
d e e s ta b a m ira n d o á O rien te o tro a rc o tí p u e rta llam ado lu e g o d e S a n ­
ta M a r ía (q u e p e rm a n e c ití a u n desim es do la a m p lia c ió n ) , su b ia lu e g o
p o r d ic h a ca lle d c l F acto r al altillo d e p alacio y lo m a b a á c e r r a r co n el
alc á z a r p o r j u fre n te m e rid io n a l.— E s ta m u ra lla q u e su p o n e n fu e rte los
h isto ria d o re s, te n ia fre n le a l alcázar y d o n d e a h o ra e s tá n la s casas dcl
m a rq u é s d e M alpiea, u n a to r re llam ad a N a r ig ü e s so b re la s ag u a s y
h u e rta s d e l / ’ozac/ití, q u e esta b a n don d e a h o ra la calle d e S e g o v ia y o tra
llam ad a to r re G aona, fu e ra d e los m u ro s, é in m e d ia to á lo s C a ñ o s dcl
P e ra l.
P ero a d m itid a tí alla n a d a (n o sabem os e n q u e tiem po) esta p rim e ra
m u ra lla , se c o n stru y o (m as p ro b ab lem en te p o r los m o ro s q u e n o p o r los
ro m a n o s d e l tie m p o d e T ra ja n o , com o se h a p re te n d id o ) la se g u n d a y
v e rd a d e ra co n q u e ap a re c e M a g e r it e n la h isto ria , y d e q u o n o p uede
d u d a rs e ab so lu ta m e n te , ta n to p o r h a lla rse d e s c rita p o r a u to re s q u e a u n
la c o n o c ie ro n e n p ie y q u e d ic e n q u e e r a d e doce p ie s d e es|>esor d e s ó ­
lid a c a n te rfa y a rg a m a s a , y q u e según iü a r /n e c á í í a t o , a u n o ste n ta b a
eniiein |> o sd o lera[> crad o r C arlo sV c ie n to v e in te y o c h o to r re s tíc u b o s c ii
s u s lien zo s cu a n to p o rq u e , la v em o s m ale ria lra e n ie re p ro d u c id a casi
}>or to d a su e s te n sio n , y sig u ie n d o cxáclam o n le !a d ire c c ió n q u e la d a n
los h isto ria d o re s, e n el g ra n P la n o topográfico d e M a d r id g ra b a d o e n
A m b o res e n 1656 (1 ), y e n e l cual se d istin g u e p erfectam en te d ic h a m u ­
ra lla , a u n q u e in tc rru m jiid a p o r las co n stru c c io n e s p o ste rio re s; ú ltim a ­
m e n te p o rq u e p o r la s r e s to s d e ella q u e e n n u e stro s m ism o s d ia s se h a n
h allad o co n ocasió n d e los d e rrib o s d e casas, se pu ed e a p re c ia r e n t é r ­
m in o s p re c iso s s u d ire c c ió n , cu b o s y fortaleza. A r|uella e r a , p u e s , la s i ­
g u ió m e . ^

(I) Ü c e s w p recio so y ra rís im o P í a - A s u U om po le d e s c rib ire m o s , c o n tan-


n o d e M a d r id , p o seem o s u n e je m p la r ta m a y o r re z ó n , c u a n to q u e s o b r e él
s o b re te la , ac aso e l ú n ic o c o m p le to y e s tá n ca lcad o s n u e s tr o s p a s e o s p o r el
p crre c ta m e D le eori-^crvado q u e e x iste . M ad rid del sig lo XVII.

Ayuntamiento de Madrid
n ü S E X A H rS T O R iC A . IX

A rra n c a n d o , co m o la a n lc r io r, |>or d e tr á s d e l A lcázar (que com o e s


sab id o estalla e n ol m ism o sitio q u e hoy e l R eal P alacio) se g u ía re c ta
h asta la P u erta d e la f 'e g a . (H asta a q u í p u d o s e r e l trorx) d e la m u ra lla
p rim itiv a , si e s q u e existid) y p e n e tra n d o luego p o r e n tr e la s r a ­
sa s d e l m a n |u é s do P o v ar (hoy d e M alpica) y d e la c o n o c id a actual­
m e n te p o r la ch ic a d e O s u n a (q u e fu é p rim e ro h o sp ital d e S an L ázaro)
b a ja b a á las h u e rta s d e l P o r/tc h o q u e se h alla b a n e n lo q u e hoy es
calle d e S cgovia lia c ia la s casas v ie ja s d e la M oneda, d irig ié n d o s e lu e ­
go á g a n a r las a ltu ra s fro n te ra s d e la s V istillas p o r el te rre n o q u e a h o ra
e s co n o cid o co n el n o m b re d e C u esta d e los C iegor, d e s d e d ic h a a l­
tu ra p e n e tra b a p o r d e tr a s d e l m o d ern o palacio d e l d u q u e d e l In fa n ta ­
d o , liasta s a lir d e la n te d e S an A n d ré s a l sitio d o n d e e s ta b a is P u e rta
d a .l/c r o s , q u c h o y c o n s e r v a s e n este n o m b re ; d e a q u í, to can d o e n los
lím ites d e lo q u e d e s p u é s se llam o la C a v a b a ja y calle d e l A lm en d ro ,
se g u ia casi ia d ire c c ió n q u e actu a lm e n te d ic h a s calles, s a lie n d o á la J’uer-
t e C e rra d a , la cu a l esta b a s itu a d a h a c ia e l m ism o sitio e n q u e hoy la
c ru z d e p ie d ra .— A quí d esa p a re c e e n e l p lano c ita d o la c o n tin u id a d de
la m u ra lla , o fu scad a co n las p o ste rio re s c o n s tru c c io n e s ; iiero se sabe
q u e su b ie n d o p o r la C a v a d e 5anM iguelX ii.c,\a.o\ s itio y tro zo do la calle
M ayor co n o cid o d esp u és p o r la s P la te r ía s , alzábase e n é l la P u e r ta de
G u a d a la ja ra e n fre n te d e la e m b o c a d u ra d e la ac tu a l calle d e M ílane-
ses, y c o n tin u a b a lu eg o la m u ra lla p o r e n tre la s calles d e l E siiejo y d e los
T in te s (hoy d e la E sc a lin a ta ) á los C a ñ o s d e l P e r a l, to rc ie n d o p o r ú l­
tim o h a c ia el A lcázar, c e rc a d e l cu a l y m ira n d o a l N o rte h a b ia o tra
p u e rta llam ad a d e B a ln a d ü .
T a l e r a e l re c in to in te r io r a v e rig u a d o d e l M a g e r it m o risc o , y a u n -
r|HC los h is to ria d o re s m o d e rn o s su p o n en y a en to n ces la ex iste n c ia de
g ra n d e s a rra b a le s y au n d e c ie rto s tem p lo s e x tra m u ro s d u ra n te la d o ­
m in a c ió n ra u sn im a n a , e s to c s , p o r lo m e n o s, d is c u tib le ; y d e to d a m a ­
n e ra , n o se h alla m e n c ió n e n n in g ú n d o cu m en to d e d iclio s arra b a le s
b a s tí e l sig lo X III, c u a n d o ib a n y a tr a s c u r r id a s c a s id o s o e n lu r ia s d es-
p u e s d e la co n q u ista .

B IA B R ID R E S T A U R A D O .

(S IG L O S X I A L X V I ) .

L legó e n fin la éfioea d e la re s ta u ra c ió n dlfm iti\-a d e e s ta v illa p o r


la s a rm a s c ris tia n a s , cu y a g lo ria esta b a re se rv a d a a l r e y d o n A lfonso VI
d e C a stilla. V erificóla, se g ú n se c re e , [lor los a fio s d e 1083, cu a n d o e m ­
p r e n d ió la c o n q u is ta d e T oledo, a u n q u e hay q u ie n p ie n sa q u e d e sp u é s d e
la d e aq u ella c iu d a d . E n la d e M ad rid d a n alg u n o s a u to re s la ¡taim a á los
seg o v ian o s, d ic ie n d o q u e p o r h a b e r llegado m a s ta rd e q u e lo s d e o tra s
c iu d a d e s al lla m a m ie u lo d e l ro v p id ie n d o alo jam ien to , é s te le s co n iestd
2

Ayuntamiento de Madrid
X IX T R O D U C C IO X .

agüe se a lo ja ra n en M a d rid ;» a c o rd á ro n lo a s í los scgovianos; y otro


(lia a l a m a n e c e r g a n á ro n la ¡m erla d e G u u d a la ja ra y 'p lan taro n en ella las
b a n d e ra s d e A lfonso. P e ro o tro s a u to re s (e n tre ellos Q u in ta n a ) n ie g a n i
lo s segovianos aq u ella p a rtic ip a c ió n en ta n im p o rla n te su c eso , y lo p ru e ­
b an á n u e s tro e n ie n d o r con b u e n a c ritic a y d a lo s d ilic iie s d e co m b a tir.
C o n q u istad a, e n fin , esta villa, y fijada al m ism o tiem p o e n T o led o la
e d r le castellan a, em peztí á to m a r M ad rid im p o rta n c ia h istó ric a , acreció
c o n sid e ra b le m e n te la po b lació n , o sle n d ió s u rc c itito y c o n trib u y ó con
s u riq u e z a , co n s u lealtad y con e l v alor y p a trio tis m o d e su s m o ra d o ­
r e s , a l p ro se g u im ie n to d e la s g u e rra s en carn izad as y se c u la re s c o n tra la
m o rism a .
A lfonso V I (el C o n q u ista d o r o 'e lá r a u e ) y s u s n ie to s ta m b ié n A lfon­
so s , el V il (llam ado e l ¿ 'w p e ro d c r) y e l VIH ( e ld e la s V a n a s) q u e o cupa­
ro n e l tro n o castellano d u ra n te to d o e l siglo X ll y [ a r te d e lX lIl,m a n ife s ­
ta r o n d esd e luego g ra n d e in c lin a c ió n á e s tó v illa , v isitá n d o la fre c u e n te ­
m e n te y p re p a ra n d o e n e lla s u s esp cd icio n cs g u e rre ra s ; p u rific a ro n y
e o n v irlie ro n e n ig lesias su s p o b res m ezq u itas, d an d o á la¡)rinci¡iaH a a d ­
v o cació n d e c a n í a M a r i a d e l a M n iu d e n a , p o r la m ilag ro sa im ág en q u e
se g ú n la tra d ic ió n , se halló el d ia 9 d e n o v iem b re d e 1083 (el m ism o
an o d e la co n q u ista ) esco n d id a e n u n e.ubo d e ia m u ra lla cerc a d e l A t -
jn a d ift ó p ó sito d e t r i g o ; re¡>araron su s m u ra lla s y d e fe n sa s; fu n d aro n ,
lí lo q u e se c r e e , alg u n o s g ra n d e s edificios, palacios, é ig le s ia s ; s e ñ a la ­
ro n los té rm in o s d e la v illa ; p ro v ey ero n á su o ig a n iz a c io n m un icip al;
d ic ta ro n s u s fu c ro s y o rd en an zas, y fu n d aro n , ó p o r lo m e n o s e stc n d ic -
ro n c o n sid e ra b le m e n te lo s a n a b a le s , conocdicndo n o ta b le s p riv ileg io s
al m o n o stc rio d e S an M artin p a ra p o b la r e l té rm in o d e c s la v illa , d e q u e
re su ltó la se g u n d a a m p lia c ió n de s u re c in to , verificad a á linos d e l s i­
glo X II!.
M uchos a n tiq u ísim o s y p recio so s d o cu m en to s «¡ue p r u e b a n todo esto
y d an u n a id e a d e lo q u e p u d o s e r p o r en to n ces la villa d e M adrid, se
c o n s e rv a n todavía, y s u in se rc ió n y c s lu d io o c u p a ria n alg u n o s v o lú m e­
n e s ( I ) . P e ro co n lray én d o n o s á n u e s tro p ro p ó sito e n esta rá p id a re se ñ a
solo hacem o s m en ció n d e d o s d e los m a s an tig u o s y p rin cip ales.
E l p rim e ro e n e l tírd e n d e a n ü g u e d a d , e s tá e s ¡ « d id o e n T oledo e n 1.»
d e m ayo, e ra de m il cíen lo n ó ven la (co rresp o n d ien te a l a ñ o d e 1152) (2)

(I) P o se e m o s o r i g i n a l el C aídlogo el se ito r A lc o n a r e s p e c to á la fe c h a d e


ero n o lV g ico d e los p r ic i le g i o e . c i d t i - e s te d o c u m e n to , s e c s p llc a n c o n d e c ir
ia s y e o r l a e r e a t e s q u e t e e o n s e 'o a n en q u e e s iá e q u iv o c a d a e s ta e n la tr a d u c .
e l a r c h i t o d e M a d r id , fo r m a d o e n 2 clo n q u e in s e r ta Q u in U m a y r e p ro d u c e
d e t n e r o d e i7S 9 p o r e l a r c h iv e r o d d n A ic o u a , y q u e e l o rig in a l la t in o q u e
M a n u e l B a m i r e t i l e A r e l l a n o . i e Or­ e x iste e n el a r c h iv o d e l A y u n ta m ie n to
d e n d e l c o r r e g id o r d o n José A n ío n io llé v a la d é l a e n m i l c i e n i o n o v e n t a , co r­
d e A r m o n a , u n v o lú m c n n u in u s c rito de re s p o n d ie n te al a ñ o t 1 5 2 ,y ñ o la e r a m il
i 7 4 fojas ú tile s q u e p e r le n c c ió é d ic h o c ie n to s e s e n ta q u e c o rre s p o n d ía e fec li •
« o r r e p id o r. v a m c n tc á l i 2 7 q u c d ic e la tr a d u c c ió n .
(3- T o d as ta s d u d a s e n q u e s e p ie rd e

Ayuntamiento de Madrid
R E S E X A H IS T O R IC A . XI

p o ro ) re y d o n A lfonso el V il llam ad o e l E m p e ra d o r, y e n é l h ace c a r ­


ta d e d o n a c ió n al concejo d e M ad rid d e los m o n tes y lin d ero s q u e son
y está n e n tr e la v illa d e M a d r id y S e g o v ia , p a r tic u la r y señ a la d a m en te
desde e l p u e r to d e l E e rr u e c o y a p a rte e l té r m in o e n tre Segovia y A v i la ,
h a sta e l p u e rto de L o z o y a , c o n lodos su s in te rm e d io s y m o n tes y sim as
y va lles, a si y d é l a m a n e r a q u e corre e l a g u a y desciende d e la c u m ­
b re d e ¡os m o n tes h a c ia la d ic h a v i ll a y h a sta la d ic h a v illa d e M a ­
d r i d . cu y a d o n a c ió n e s p re s a h a c e r p o r e l beneficio y se rvicio que le
p re stó esta v illa e n las tie rr a s d e ¡os m oros y p o r la fid elid a d (in co n cu sa
fid e lita s) q u e sie m p re e n co n tró e n los vecinos de M a d r id ; áioXta c a r ta de
d o n ació n fué se ria m e n te c o m b a tid a d u ra n te siglos p o r lo s v ec in o s d e
Segovia y d e A vila, q u e in te n ta ro n v a ria s veces p o se er y p o b lar e l R ea l
d e M a n za n a r e s, y en su co n secu en cia h a y o tro s m u c h o s p riv ile g io s
co iilirm ativ o s, esp ed id o s ¡ « r lo s m o n a rc a s p o s te rio r e s , y m u c h a s reales
céd u la s a m p a ra n d o á M ad rid e n su d e re c h o c o n tra la s ag re sio n e s d c Se­
g ov ia e n aq u ello s té rm in o s.
E l seg u n d o e n e l cirdeu d e lo s tie m p o s, a u n q u e n o e n im p o rla n c ia
h istó ric a , e s e! fam oso C ódice de los fu e r o s, q u e n o fué conocido h asta
1748, e n q u e se e n c o n tró y fué m a n d a d o c o p ia r p o r e l m in istro d c E sta­
d o d on Jo sé C a rb ajal y L a n c a ste r, co n este título: O rd e n a n za s y fueros
re a le s q u e m a n d ó h a c e r e l r e y d o n A lfo n s o e l O ctavo p a r a g o b iern o de
la v illa de M a d r id e n la e r a M C C X L (q u e e s c ia d o 1202). (1)
E ste p recio so d o c u m e n to e s e! m e jo r dato q u e ex iste |« r a ju z g a r del
estad o civ il d e esta v illa e n s u p r im e r p e rio d o su b s ig u ie n te á la co n ­
q u is ta , y h n d a d o lu g a r á n o m e n o s p re c io so s tra b a jo s é in v estig acio n es
c rític a s d c los s e ñ o re s L ia g u n o y A m iro la , m a e stro S a rm ie n to . P . B tir-
r i e l , y P e llic c r , e n el sig lo p a s a d o , y in tim a m e n te a! in te re sa n tísim o
d e l d ig n o a e a d é m ic o d e la H isto ria s e ñ o r d o n A n to n io C abanilles, q u e le
in s e rta In teg ro y an aliza co n g ra n copia d e d isc re ta s o b serv acio n es y
d elicad o c r ite rio . ( 2)
L a b rev e d a d im p u esta á n u e s tra p lu m a e n esta re se ñ a h isto ria , n o nos
p e rm ite s e g u ir á aq u ello s lab o rio so s y e ru d ito s e sc rito re s e n la e s p la n a -
c io n d e las im |)o rtan tes d ed u c c io n e s q u e ofrece este c u rio so d o cu m en to ,
p a ra ju z g a r la o ig a n iz a c io n , ré g im e n y v id a ín tim a , (digám oslo asO d c
a q u e lla so c ied ad , d e a q u e l p u eb lo , ené|>oca ta n re m o ta y poco co n o cid a.

(1 ) E l c ó d ic e o rig íD s t e s tá e n p e r g a ­ D E lílA n R I P , U S D E D IT B S E T P A l'P E R B S


m in o , e n v e in te y s e is f o ja s , s in fo lia ­ vivA S T IR PACE E T IR SALiTE.—C om ­
c ió n , ú tile s , y c o m ie n z a p o r e á ta s p a la ­ p re n d e d isp o sicio n es le g a le s y o rd e n a n ­
b r a s . S a k t i S p i r i t u s A n s i T i r o a i s g b a - zas de b u e n o rd e n y p o llc ia d e s d e f i l ó
T i A . I h c i p i t l i b b r n E F o m s i >r M a c e - h a s ta 1333 e n u n p e rio d o d eáO a ñ o s , y
b i t , T S D E O IV BS UAC P A Ü P E B E S V IV A S T e s tá es c rito e n e l la tín a rro m a n z a d o p ro ­
IM P A C E . E r a M . d l c b s t e b s i i ia e t pio dc a q u e llo s tie m p o s.
O l'A D B A C lN T A AM SO B U H . (2 ) M em e ria to b rtto ifa e ro s d e M a -
H e c E S T C A S TA QCEM F A C IT C O H C I- d rid eti e l u ñ o 1202, p o r d o n A n lo n ío
LIVM D E ¡U a R B I D A D II O S O S F a i H k O . C a b a n ille s - (M a d rid ,,1832).
> B 0 . B E G E A ir O I I S C S E T U E C O N C IIIO

Ayuntamiento de Madrid
X ll IX T R O U L X C IO S .

Y c ie rta m e n te q u e e n r e n u n c ia r á este e s tu d io , á esta esp o sicio n crític a


y filostílica d e aq u e l período d e im p erfecta c u lt u r a , a u n q u e d e g ra n d e s
y g en e ro so s in stin to s , h acem o s u n se n sib le sacrificio; si b ien n o s co m ­
placem os e n re c o n o c e r q u e este tra b a jo in te re sa n te está h ech o , y h echo
co n m a s perfe cció n q u e p u d ie ra r e c ib ir d e n u e s tra d é b il p lu m a , e n la
Itreciosa M e m o ria y a c ila d a d e l scfior C abanillos.
L im itá n d o n o s, p u es, á lo s o b jc lo s m a te ria le s ex iste n te s e n í^ iie iia c p tF '
c a , b a s ta rá á n u e s tro p ro p ó sito d e c ir q u e e n d ic h o c d d ic e s e h a c e re fe rc n -
c i a e n l o in te r io r d e la v illa d e E lc a slie tlo ,la sc a U e s. ca sa s, e l co ra re, la
a lc a n ta r ie lla de S a n P e d ro , los portieU os, ¡a jm e r ta d e G u a d a lfa ja r a .e l
P a la c io , l a s p la x a s ó a w c h e s . ta s ta b ern a s, la s d ie x p a rro q u ia s de S a n ta
M a r ta , S a n A n d r é s , S a n P ed ro , S a n J u s to , S a n S a lva d o r, S a n M ig u e !,
S a n l i a g o ,S a n J u a n ,S a n N i c o l á s y S a n M i g u e ld e S a g T a - ,\ iz h \ a d e la s
ald e a s d e S a le c a s , D elem eco, H u m a r a , S u m a s a g u a s, R lv a s y P 'aldene-
g r a l, y ta m b ié n d e l P r a d o d e T o y a , e l c a rra s c a l de B a lé eo s, m o litw s,
c a n a l e l toda la re n d a d e B iv a s , d e la r r o y o de T o c h a e n P 'a ln e g r a l,y
otros sitio s y no m b res h o y desconocidos.
D e los arra b a les d e M ad rid (que lo s h isto ria d o re s, y esp ecialm en te
Q u in ta n a , q u ie re n q u e e x istie ra n y a e n tiom ito d e los m o ro s y sujionen
h a b ita d o s en to n c e s jio r los c ristian o s) n a d a h ab la n e s p re s a m c n te los
fu ero s, n i te n e m o s n o tic ia d e su ex iste n cia h a sta fines d e l siglo X III, e n ­
t r e o tra s ca u sa s jio rq u e J u a n D iáco n o , q u e e sc rib id u n a M em oria so b re
¡a v id a y m u e rte d e S an Is id ro y q u e vivía e n 1240 (1) h a b la d e dicho
a rra b a l y a u n d e c la ra h a c ia q u e p a rte c a la , q u e e r a cerc a d e la ig lesia
d e S an M a rtin .
L a fu n d ació n d e e s te a n tiq u ísim o m o n a ste rio se h a q u e rid o tam b ién
re m o n ta r á lo s tie m p o s a n te rio re s á la in v asió n m u su lm a n a (en q u e acaso
a u n n o e x is tía M ad rid ) p e ro jiarece lo m a s p ro b a b le fuese fu n d ad o i>or
ei rey d o n A lonso e l V I á p o c o s a f lo s d c lii co n q u ista .— S ea d e esto lo q u e
q u ie ra , lo c ie rto e s q u e el m ism o m o n a rc a co n ced ió a l p r io r y m ongos
d e S an M a rtin , y su n ie to Alfonso V il confirm ó e n 1126, el im p ó rta m e
p riv ileg io q u e in se rta e l P . T e p e s p a r a que p u e d a p o b la r e l té r m in o de
S a n S í a r t i n s e g ú n e l fu e r o de S a n to D o m in g o y de S a h a g u n , y que
los que fu e s e n sus va sa llo s no p u e d a n s e rv ir d otro señor n i ser vecinos
d e o lr o lu g a r ; q u e n a d ie p u e d a e d i t a r casas s in lic e n c ia e sp e c ia ld e l
1
p r io r de S a n M a r tin , y e l q u e viviese d entro d e l té r m in o d é p a r le de
ello a i p r io r ; y s i e l q u e de a llí se sa liese vendiese a lg u n a s casas, las
p u e d a c o m p r a r e l c o n v e n to p o r e l ta n to , y que s i no h a lla q u ie n las
q u ie r a c o m p ra r, se queden p o r d e l m o n a ste rio ; co n o tra s clá u su la s n o
m e n o s esiiresiv as del m ism o p riv ileg io .— D eb e, p u e s , c o n s id e ra rs e esta

(1) E s te d o c u m e n to e s p re c io s a p o r p rim e ro s a f io s d e la c o n q u is ta . G o n sé r-
s u a n 'ig U e d a d . y p o iq u e h a sid o el q u e v aso e n el a rc b iv o de la R e a l C o le g iata
h a s e rv id o d e fu n d a m e n to p a r a e s c r ib ir de S an I s id r o : e s tá e s c r ito « n la lin , e n
la v id a d e l p a tró n d e M ad rid , c u j a b is - 2* fo ja s d e p e rg a m in o ,
toria' e s tá r e la c io n a d a c o n a q u e l e n los

Ayuntamiento de Madrid
K E S E N A U IS T O R ÍC A . X I ll

ciirla d e p o b lació n co m o e l fu n d am en to ú o rigen d e l A 'fcas SU . A /a r tin í.


e stra m u ro s d e M ad rid, y lu e g o in co rp o ra d o á la i>ane jirinciiial Uel
p u eb lo e n la se g u n d a am p liació n , asi com o d e la in m e n sa e ste n sio n d e
la feligresía d e d ic h a p a rro q u ia h asta io s lím ite s d e la n u e v a \i ll a .
O tra fu n d a c ió n re lig io sa ta m b ié n e stra m u ro s d e M adrid, c o n trib u y ó
á p rin c iiñ o s d e l sig lo X III á a u m e n ta r ¡ « r a q u e l la d o e l a r ra b a l. E sui
fué la q u e h iz o e l p a tria rc a S anto D om ingo d e G u z m a n , q u e e n 1217 e n ­
v ió d e sd e F ra n c ia (d o n d e s e h a lla b a e n la g u e r r a c o n lo s albigenses) i
a lg u n o s re lig io so s p a ra p e d ir a l co n cejo d e M ad rid sitio e n q u e v e rifi­
c a rlo , y co n ced id o q u e fué u n o fu e ra d e la p u e rta d e B a ln a d ú , y a u x i­
liad o ü d e m á sc o n c u a n tio s a s lim o sn as d e l v e c in d a rio , d ie ro n p rin c ip io á
la fu n d ació n ; p e ro h ab ie n d o v e n id o e! m ism o S anto D om ingo á M adrid
a l a ñ o sig u ie n te , d e te rm in ó esta b le c e r e n esta c asa u n a c o m u n id a d de
m o n jas, e n vez d e la d e relig io so s, q u e tra sla d ó ti o tro sitio . D esde e n ­
to n c e s lo s m o n a rc a s, los m ag n ates, el co n cejo y lo s v ec in o s d e M a d rid ,
m a n ife sta ro n su d ev o ció n y sim p a tía h á c ia aq u ella sa n ta casa, d o lán d o ­
la d e p riv ileg io s esp eciallsim o s y c u a n tio sa s d o n acio n es, e n tr e la s c u a -
le s e s n o tab le la q u e los hizo el S anto re y d o n F e rn a n d o 111 d e la esteii-
d id a h u e r ta q u e lleg ab a h a s ta la s in m ed iacio n es d e l alcáza r, y se llam a­
b a d c la R e in a y d e sp u é s d e la P r io r a .
E sto s dos fam o sos m o n a ste rio s f u e ro n ,p u e s , in d u d a b le m c n te la c a u ­
sa d e la fo rm ació n d e a q u e l eslen so a rra b a l ó j a r i c n u e v a d c la p o b la ­
c ió n , llam ad a p o r eu to n ces e l a r r a í a i de S a n M a r tin . N o e s s in em b arg o
cosa ta n fácil com o p a re c e e l d e s ig n a r co n jirc cisio n e l ó rd e n c o n q u e
fu é p o b lán d o se aiiuella b a r ria d a a b ie rta y c re c ie n te con la su c e sió n d e
lo s tiem p o s, h a s » in c o rp o ra rs e m a s ta rd e y fo rm ar u n c o n ju n to c o n la
(« b laeio ir p rin c ip a l; p e ro se a com o fu e re este p ro g re s o , lo s c ro n ista s
m a trite n s e s d ic e n q u e y a p o r lo s tiem p o s d e A lfonso V IH , ó sea e n la
s e g u n d a m ita d d e l siglo X III, fué n e c e s a rio ha cer o tra n u e v a ce rc a de
' la v illa , in clu y en d o lo s a rra b a le s d e este lado d c l N orte y ta m b ié n los
q u e se h a b ía n fo rm ad o h á c ia e l O rie n te y M cdiodiay d e q u e h ab larem o s
ilespucs. N o se m a rc a n co n ex actitu d lo s p u n to s in te rm e d io s p o r d o n d e
c o r ría esta c e rc a , n i h a q u ed a d o d e ella v e stig io alg u n o q u e los se ñ ale,
sien d o d e su p o n e r, q u e s i ex istió efectiv am en te s e g ú n el jilano d e su
c o n to rn o q u e p u b licó el d ilig e n te d o n J o s é A lvarcz B aena (1 ), n o im pi­
d ió n i c o n tu v o e n n a d a e l p ro g re s o d e l caserío p o r la p a n e e s te rto r.
D eb em o s su p o n e r, jm r la c o n s id e ra c ió n d e l ru m b o m a rc a d o á d ic h a
tap ia, p o r la fo rm a d e l te rre n o , |>or lo s p u n to s ó rx)iocacion d e lo s p o r­
tillo s ó e n t r a d a s , y p o r alg u n a s esp ecies su e lta s y a lu sio n e s á d ic h a s
p u e rta s q u e su e le n h a lla rse e n las fu n d acio n es y títu lo s d e lo s edificios
co n tig u o s, q u e a rra n c a n d o p o r d e trá s d e l A lcázar, c o m p re n d ía y e n c e r ­
r a b a d e n tro d c ella la h u e r ta d e la P r io r a (hoy P laza d c O rien te) y |>or

(I) C o m p e n d io k i i i ó r i c o dt ta i d r t d , p o r d o n J o s é A W a re i B a e n a . (Ma-
g r a n d e i a t d e lo c o r o n a d a o i t l a d e V a - d rid , iTSd),

Ayuntamiento de Madrid
X IV IX T R O D IC C IO X .

la s cu e sta s ó v istilla s d e l rio (d e sp u é s d e d ú T u iJ ía ria de A r a g ó n ) subm


á la p lazu elu d e Ja n to /J o m í/ij/o , d o n d e a b r ia o tr a e n tra d a c o n este nom ­
b r e , m ira n d o a l N o rte , y com o a l fre n te d e la fu tu ra calle an c h a d e S an
B e rn ard o . C o n tin u a b a luego jm r «mtre la s calles hoy d e Ja e o m e tre z o y
lo s P re c ia d o s , sig u ie n d o el p ie d e la colina (jue o cupa hoy la p rim e ra
d e aq u ellas callos, y al llegar fre n le a lm o n a s te rio d e S an M a rtin , ab ri.i
o tro p o stig o a i a rra n q u e d e la calle q u e hoy co n se rv a a u n este n o m b ro ,
y c o n tin u a b a luego rec ta m e n te h a s ta la P u e r ta d e t S o l, d o n d e efecllva-
m e n te h u b o o tr a e n tra d a c o n este titulo, s itu a d a fre n te á la e m b o c a d u ra
tie la a n lig u a calle do los P re c ia d o s y e n tr e los O lü'ares y caños de
A lc a lá y el A r e n a l de S a n O’in és, q u e se e s ten d la h asta lo s b a rra n c o s d e
los C años d e l P e r a l.
H asta aq u í e l a rr a b a l d e S a n M a r t in . P oro e l caserío o stra m u ro s no
solo h a b ía c re c id o p o r este lado y e n d ire c c ió n a l N orte, s in o tam b ién ,
y m u y d e a n tig u o h a c ia ia b a n d a o rie n ta l desde la P u e r ta de C u tid a la -
j a r a á la d e l S o l, y a u n d esd e esta ú ltim a m u c h o m as ad e la n te h a c ia el
p ra d o de A to c h a , com o ap ro x im án d o se p o r in stin to tra d icio n al a l a n ­
tiq u ísim o sa n tu a rio 6 e n n it a d e N u e stra S eñ o ra d e A to ch a; p o r ú ltim o ,
p o r lo s lados d e M ediodía y P o n ie n te se h a b la fo rm ad o o tra este n sa oar-
ria d a , sie m p re e n d ire c c ió n á o tro sa n tu a rio co n tem p o rán eo d e l d o San
M a rtin , y e r a el dev o tísim o d e S a n F ra n e isc o , fu n d ad o ta m b ié n e n I21T
p o r el m ism o sa n to p a tria rc a ; con q u e v in o á h ac e rse n ec e sa ria la n u ev a
c e rc a en q u e a b a r c a r lodo este im p o rta n te caserío .— H asta la P u e rta
d e l Sol q u e d a y a d e ta lla d a s u d ire c c ió n ; d esd e aq u í, iiitestan d o b a sta n te
p o r e l cam in o d c a /¿ e rfe /S o l (d esp u és C a r re r a d e S a n C e r ó n iv w ) llegaba
h a s la m as allá d e d o n d e hoy la s C u a tro Calles, y to rc ie n d o a q u i e n e s ­
c u a d ra h a c ia el M ediodía á s a lir p o r d o n d e se form ó despue.s la P la z u e ­
la d e l M a tu te al fre n le d e A n tó n M a r tin e n la calle d e A tocha, a b r ía
alli o tra e n tra d a con el n o m b re d e P aU ecas, y revolvía luego la tapia
h a c ia O ccid en te, (su p o n e m o s q u e p o r d o n d e a h o r a la s calles d e la
M agdalena y d c l D u q u e d e Alva) h asta la e r m ita d e S a n M illa n , e n tre
la cu a l y e l fu tu ro h o sp ita l d e la L a tin a , h u b o o tro p o stig o q u e d esp u és
to m ó este n o m b re , y en d o á te r m in a r la n u e v a ta p ia é in c o rp o ra rs e á la
a n lig u a m u ra lla e n P u e r ta d e M oros.
S o n , com o v em o s, tr e s , lo s tro z o s d e caserío q u e , d c s p u e sd e fo rm ar­
se in d ep en d ien tem en te com o a rra b a les, v in ie ro n á in g re sa r d e co n su n o
e n la a n tig u a p o b la c ió n á sa b er: el d e S a r t M a r tin , e l d e S a n G inés y
S a n ta C r u z y el q u e lla m a re m o s d e S a n M ilta n .— P c to e l p rim e ro , d¡-
v id id o c o m o lo estaba n a tu ra lm e n te d e los o tro s p o r los b a rra n c o s d c lo s
Cafio.s del P e ra l y el A re n a l d e S an G in é s , v e n ia á fo rm a r u n a b u l l a d a
co m p letam en te se p a ra d a d e la p rin c ip a l, q u e e r a la q u e o cu p ab a e l e s ­
p acio e n tr e la p u e r ta d e G u a d a la ja ra y la s d e l S o l y r a lle c a s . E sto p a rte
de! caserío (hoy c e n tro d e la villa) e s la q u e p o r esp acio d e tre s ó c u a tro
sig lo s (h a sta m ed iad o s del X V I e n q u e se tra sla d ó la c ó rte i e s ta villa)
e n e d e sig n a d a p o r an to n o m asia e n lo s d o cu m e n to s d e la época y e n el

Ayuntamiento de Madrid
UESEM A H IS T O R IC A . XV

Icn g u ag ev u lg aro o n e l n o m b re d e E l a rr a b a l d e M adrid-, afiadiém losit


ú iiic n m c n ie e iia lg u n o s do aq u ello s las ja la b r a s á S a n C i n é s á i S a n ia
C r u x , seg ú n la ¡n m cd iao io n resp e c liv a á aq u e lla s d o s a n tig u a s ¡larro-
q u ia s ,— El a rra b a l d c i N o rte, c o n tin u ó llam án d o se de S a n
M a r/in .— T ales fu e ro n los lim ite s q u e c o n s o n ó au n M ad rid d u ra n te
c u a tro siglos d e sp u é s d e la c o n q u is ta , v eritic ad a á Unes d e l X I, hasta
m ed iad o s d e l X M e n q u c c o n la v e n id a d e la c ó rte se v erificó u n a t e r ­
c e r a am p liació n .
P e ro m a s q u e e n p o b lació n y caserío, c re c ió la v illa d e M adrid en
im p o rta n c ia po lítica, y y a sea p o r .su situ a c ió n v en tajo sa y c e n tr a l, ya
|)0 r la iiiciin acio n q u e m e re c ió , s e g u n q u e d a d ic h o , á su re sla u ra d o r don
A lfonso \ 1 y s u s in m e d ia to s su c e so re s, la v em o s c o n tin u a r s in in te r ­
ru p ció n fig u ran d o d ig n a m e n te e n la h is to ria n acio n al, com o fre c u e n te
re sid e n c ia d e los re y e s d e ( a s tilla , com o p u n to d e r e u n ió n y p a rtid a
d o s u s h u e ste s p a ra la s g ra n d e s e.spedicioncs c o n tr a los infieles, com o
s itio p re fe re n te p a ra la convocación d e g ra n d e s ju n ta s , asam b leas polí­
tic a s y m ilita re s, y h asta la s m ism a s c o rte s d e l re in o .
L o s v ec in o s d e M ad rid, señ alán d o se d e sd e e l |)rinci¡iio p o r s u v alo r
y g allard ía y p o r s u a d h e s ió n s in lím ite s á los m o n a rc a s y á la causa
n a c io n a l, n o so la m e n te su p ie ro n r e s is tir la s aco m etid as q u e todavía in ­
te n ta ro n los sa rra c e n o s c o n tra los m u r o s d e es ta v illa , e n p rin c ip io s del
siglo X ll, acau d illad o s p o r los re y e s d e M arruecos T ejuftn y A Ií, según
u n o s, ó á fines d c l m ism o sig lo ¡lor A b e n -Ju c e f, re y d e los A lm o ráv i­
d e s . seg ú n o tro s, q u e llegó á d a r v is ta á la v illa, p o n ie n d o s u s re a le s á
la p a rte o ccid en tal, e n e l sitio llam ado todavía e l C am po d e l Moro-,
sin o q u e re u n id o s co n los h a b ita n te s d e A vila y S egovia, e m p re n d ie ro n
la so rp re sa d e A lcalá y o tro s p u eb lo s; y el pen d ó n d e esta villa, don d e
fig u rab a co m o en señ a ol oso p rie to e n ca m p o de p la ta , ( I) se o ste n ta ya
(I) L adcclaraciondelasarm asóem - la Carpentanis b C arpe/anto, y que
biema de Madrid, ba dado luiiará inll- C' a r p e n lu m q u ie ro d 'c i r c a r r o e iila tin ,
ollas controversias roas 6 mcoos funda­ c o n o tr a s ra z o n e s no m e n o s v u lg a r e s 6
das, laniosobresusignlQcacioD ¿causa, g r a t u i t a s . T a m p o c o ju s tific a ro n m as
cuanto sobre sus variaciones succcsívas. c o n c ie n z u d a m e n te la p r e s e n c ia d e l m a -
S e v e p o r la c ita h is tó ric a a n te r io r , quo d r o ü o i q u e s e p in ta a b a la n z a d o a l oso
y a e n el siglo X I I I 0 ;;u r a b a e n e lla s el e n la s m o d e rn a s a rm a s d e M a d r id ; y
o to ,p r o b a b le m e n te por la r a z o n m a te ­ solo c o n s ig n a n q u e e l m o tiv o d e e s ta
r ia l de los m u c h o s e n q u e a b u n d a b a e sta a c titu d d e l a n im a l, fu é d e r e s u lta s de
re g ió n , seguii a firm a el L ib r o d o M o n te - rc ílid o s p le ito s q u e b u b o e n t r e e la y u u -
r i a d e i r e y do n A lto n s o c lX I. d o n d e dice la m ie n lo y e l c a b ild o e c le s iá s tic a d e
q u e M ad rid e r a b u e n lu g a r d e p u tr e o g e s ta v illa s o b re d e r e c h o i c ie r to s m o n ­
oto ; p o ste rio rn te u le s e p iiita ro n e n la pie l te s y p a s to s , ios c u a le s c o n c lu y e ro n co n
d e e s te la s e íe le c i l r e l l a t , q u e d e sp u é s u n a c o n c o rd ia e n q u e s e e s ta b le c ió q u e
p a s a ro n á fo rm a r e n la o r la d e su e s c u ­ p e rte n e c ie s e n á la v illa to d o s lo s pies
d o , y q u o lo s g e n e a lo g is ta s q u ie r c u sea de á r b o le s y a l c a b ild o lo s p a s to s ; y p a r a
a lu s io n d la c o n s te la c ió n U a o te i, lla m a ­ m e m o ria , q u e p in ta s e ¿ s te la o sa p a ­
d a v u lg a rm e n te E l C a r r o , q u e c o n s ta c ie n d o la y e r b a , y el a y u n ta m ie n to la
d e o tra s ta n la s i v io lo o la u d o e s t a a p U - p u s ie s e in c o rp o ra d a á ia s r a m a s ,—T a m ­
c a c io n d ic ien d o q u e M ad rid e s ta b a e n b ié n se h a p in ta d o a lg u n a s vec es u n d ra -

Ayuntamiento de Madrid
XV( IX T R O bU C C IO X .

en la fam osa esi)Odioiori iin ’iw raiia e n M adriil p o r el rey don Alfon­
so V H l, c o n tra e l re in o d o M urcia e n 1211, y cii e l a n o sig u ie n te e n ia
cé le b re b a ta lla d e la s .Vavas de T olosa, e n la q iie e l co n cejo d e M adrid
llevó la v a n g u a r d ia á ¡as ó rd e n e s de! seftor d c V izcaya d o n D iego Lo¡>oz
d e H a ro . E n esta c e le b é rrim a jo rn a d a e s d o n d e so c u e n ta h a b e rse a¡ia-
re c id o al r e y e n e l tra g e do rú stic o ¡ e s to r e l g lo rio so p a tró n d e M adrid
S a n Is id ro la b ra d o r, m o strán d o le los se n d e ro s i>or d onde p o d ia p e n e ­
t r a r e n la frag o sid ad d e la s ie rr a , y a tacar a l ejé rc ito m u su lm á n .
D istin g u ió se ig u a lm e n te n u e s tro concejo, acaudillado p o r e l caballero
m a d rile ñ o G óm ez R u iz d e M anzanedo e n e l ce rc o y to m a d c S evilla p o r
d o n F e rn a n d o III e n 1248, com o se p u e d e v e r d etallad am en te e n la c ró ­
n ic a ; y m a s ad e la n te e n e l sitio d e A lgocirus y e n la d e ^ ro c ia U a b atalla
llam ad a d e lo s S ie te C ondes, á la s ó rd e n e s del in fan te d o n J u a n , a rzo ­
b isp o d e T oledo.
P o r p re m io d e todos esto s y o tro s se rv ic io s obtu v o M ad rid g ra n d e s
p riv ile g io s y d o n acio n es d e to d o s estos m onarca.s, e n té rm in o s los m as
csi)resivos y q u e [iru e b a n b ie n la lealtad co n q u e lia b ia n sid o se rv id o s
p o r los m a d rile ñ o s y la afección esp ecial co n q u e e r a n reco m p en sad as
|H)r p a rte d e aquellos.
N o fu é m e n o r la q u e m e reció á d o n Aifon.so el S d b to , c o m o pu ed e
v e rs e e n la s n o tab les cé d u la s e sp e d id a s e n s u tie m p o a c e rc a d e la s d e s ­
a v en e n c ia s co n io s d e S egovia so b re p o b lar e l R eal d o .M anzanares y
so b re a p ro v e c h a m ie n to d e pastos, so b re re s ta u ra c ió n d c lo s baflos p ú ­
b lic o s (que d e b ía d e h a b e r d esd e m a s a n tig u o h á c ia la calle d e S ego­
v ia) y o tro s p u n to s co n d u c e n te s al e n g ra n d e c im ie n to d e e s ta v illa; p r i­
v ilegios y d o n a c io n e s co n firm ad as d esp u és p o r d o n S a n c h o IlI, d o n F e r­
n a n d o IV , y d o n A lfonso X I.— D on S an ch o IV (lla m a d o el B ra v o ) e n fc rra tí
g rav e m e n te e n M a d rid e n l2 9 5 ,y tr a s la d a d o á T o le d o , m u r ió á p o c o lie m -
(K). d eja n d o d e tie r n a e d a d á s u h ijo y siic e s o rd o n F e rn a n d o IV y enco­
m e n d a d a su tu te la y la g o b e rn a c ió n d e l re in o á su v iu d a ia h e rd ic a do­
n a M arta d e M olina, apellid ad a ju sta m e n te la G ra n d e . E n tie m p o de
d o n F e rn a n d o , re n o v á ro n se m a s a g ria m e n te la s c o n tie n d a s y lu d ia s
e n tr e los concejce d e M ad rid y d e Segovia so b re e l R eal d e M anzana­
re s, y este m o n a rc a e s p id ió á favor d e M adrid n u e v o s p riv ile g io sc n e s­
te ru id o so a s u n to , lib e rtó á s u s h a b ita n te s d e c ie rto s im p u e sto s y les
disjienstí la facu ltad d e n o m b r a r ju e c e s y alcaid es se g ú n s u fu e r o .— i n ­
tim am en te e n su ép o c a se re u n ie ro n e n M ad rid p o r p rim e ra vez e n

g o n a la d o c o m o e m b le m a d e e s la v illa; d e la v illa d e M ad rid s o n b o y « n fo n d o


a c a so en a lu sió n al q u e d ic e n se h a lló U a n co ó p ia l e d o . u n m a d r o ñ o v e r d e
e s c u lp id o e n P u e r t a C e r ra d a ; p e r o e s ­ y el fr ti lo ro jo , c o n u n o io tr e p a n d o d
te lla m a d o d ra g ó n , no s a b e m o s por­ (2. u tio o r l a a s u l co n líe le e i l r e l l a i d e
q u e , d o e r a sin o u n a c u l e b r a , s e z u n p ia l a , y e n c im a u n a c o r o n a r e a l. E s to
e l m ism o d ib u jo q u e e s la m p a e) m a e stro la co n c e d ió el e m p e ra d o r d o n C árlos
L o p e s de H oyos, y s u c o p ia p in ta d a e n el e n la s c ó r i e s d e V a la d o lid d elS 4 4 A los
le c h o de u n a d e la s s a la s d e l a rc h iv o p ro c u ra d o re s de la v lll a d e M ad rid , q o e
d e l A y u n ta m ie n to .— L as a rm a s , e n fin, p id iero n e s te h o n o r p o r j u p a lr ia .

Ayuntamiento de Madrid
RESERA H IS T O R IC A . X V II

1 309 las c d rte s d e l r e in o , p a ra a c o rd a r la d e c la ra c ió n d e g u e r ra a l rc y


d e G ra n a d a , y á ellas a s istie ro n la re in a m a d re d o lía M aría y lo s inton-
te s , e l arzo b isp o d e T o le d o , lo s m a e s tre s d c S an tiag o y C a la trav a y o tro s
p r 4 a d o s y rico s-h o m es, y los p ro c u ra d o re s d e la s c iu d a d e s y e n tr e e s­
to s los d e la v illa de M a d r id , q u e te n ia voto e n ella s ( I ) .— N uevas ctír*
tes fu e ro n r e u n id a s e n M a d rid p o r d o n A lfonso X I e n 1329 y 1335, q u e
p re sid id é l m ism o e n p e rso n a , y d e te rm in a ro n se rv irle co n n u m e ro sa s
c u a n tía s p a ra la g u e r r a d e m o ro s y so b re o tro s a s u n to s, e n tr e cUos u n
c u rio so a c u e rd o d e q u e el re y «habla d e se n ta rs e d o s d ia s e n la se m a-
- n a e n lu g a r p ú b lico , d o n d e p u d ie r a n v e rle y lle g a r í é l los o fe n d id o sy
-q u e re llo s o s, se ñ a lá n d o se los lu n e s p a r a la s i>etlciones y q u e re lla s co n -
.ir a lo s o f ic ia le s d e s u casa, y e l v ie rn e s p a ra q u e o y a á l o s p r e s o s y á
-lo s riep to s.»
E ste m o n a rc a v a rió la a n tig u a fo rm a d e g o b ie rn o d e M a d rid , que
c o n s istía e n estad o s d e n o b le s y p e c h e ro s , los cu a le s p o n ía n g o b ern ad o r
á q u ie n llam ab an S e ñ o r d e .tf o d rid , ju s tic ia , y d e m a s em p leo s e n p re e ­
m in e n c ia , y estab leció doce re g id o re s co n d o s alcald es. P o r ú ltim o e n
su tie m p o figura ta m b ié n e l co n cejo d e M ad rid e n la m e m o ra b le b a la -
lia d e lS u la d o . o n el cerco de A lg e c ir a s e n 1 3 í 3 , e n q u e p o r p r im e ra vez
se h a c e m e n c ió n e n n u e s tra s h is to ria s d e h a b e rse ju g a d o p o r lo s m o ro s
la artille ría , y e n el d e G ib r a lla r e n 1350 e n q u e falleció e l m ism o d o n
A lonso, d ejan d o p o r su c e so r á s u h ijo d o n P e d ro , ap ellid ad o p o r unos
d e sp u é s e l C r u e l y p o r o tro s e l J u s tic ie r o .
A e s te ú ltim o m o n a rc a (que r e s id ió m u c h a s v e c e s e n M a d rid y v in o
á s e r sep u ltad o e n él) (2) se a trib u y e p o r alg u n o s la fu n d ació n d e l Alcá-
z a rs o b re e l m ism o sitio d o n d e ex istió la a n tig u a fortaleza d e tos m o ro s,
a u n q u e o tro s su p o n e n q u e n o hizo m a s q u e restau rarla.^ S u c e d id a la
g u e rra c iv il e n tre a m b o s h e rm a n o s, d o n P e d r o y d o n E n riq u e , se d e ­
c laró M ad rid p o r s u leg ítim o m o n a rc a , y a u n q u e s itia d a la v illa y e l A l­
cázar p o r la s h u e ste s d e d o n E n riq u e , h ic ie r o n lo s m ad rileflo s, a c a u d i­
llados p o r lo s V a rg a s, L u zo n es y o tra s ilu s tre s fa m ilia s d e e s ta villa,
u n a m em o rab le d efen sa , q u e solo ce d ió ,á la in m e n sa s u p e rio rid a d de
>as fu e rz a se n c m ig a s. M u erto d e sp u é s d o n P e d r o p o r s u m ism o h e rm a -

(I) Sobre e l eáíQcio en quepuilioroad e n l a pieza encima d é la puerta de


reunirse enesU s yotras ocasiones las esta iglesia, en donde solia celebrar sus
cértes del reino, no hay mas que con­ juntas el concejo de Madrid.
jeturas, creyendo unos que pudo ser en (2) Los restos mortales dcl reydon Pe­
el antiguo palacio, existente ya, según dro tueranlraidos& Hadrid y deposUados
se cree, desdólos tiemposde Alfonso Vil en el monasterio de Santo Domingo el
sobre el sitio doadedespues se fundo el R eaten U44 porsunieU doaaC onsun-
monasterio de las Descalzas Reales, y za de Castilla, priora de aquel monaste .
afirmando otros que en ia iglesia de San rio, enel cual se construyó un suotuoso
Martin; no falta tampoco quien asegura sepulcro, con la estatua de aquel mo­
que lo fueron en la lonja 6 atrio delanle narca, de qucboy solo quedan alguno»
de la iglesia parroquial de San Salvador, restos.
3

Ayuntamiento de Madrid
niTROnurriox.

n o vn la fo n esla ñ ocha <le M ontiol (23 d e raarzo d e 1369) v in o d o n E n ­


riq u e á o sla v d b , & q u ie n tom ó p a rlic id a r afecto p o r la m ism a h e rü iea
lealtad con q u e h a b ia d efen d id o á s u Ic^ftim o re y ; h izo n u e v a s o b ra s ó
se g ú n o tro s reedificó p o r comi>Ietó el a n tig u o A lcázar, re c ib ió s u n tu o ­
sa m en te e n esta v illa al re y d e N a v a rra y a lp rín c ip e d o n C á rlo s su hijo
y a n a d ió n u e v a s m erc e d e s y p riv ile g io s á io s m a d rile ñ o s, h a sta q u e fa­
lleció e n S anio D om ingo d e la C alzada á 29 d e m a y o d e 1379.
R e m a n d o d o n J u a n I, y p o r los añ o s d e 1383 v in o á E sp a ñ a don
L eó n V . r e y d e A rm e n ia , á d a r g ra c ia s al d e C a stiü a p o r lta b e r alcanza­
d o la h u r l a d ¡lo rs u c a u s a , d e l S oldán d e B abilonia q u e le h a b ia g a n a ­
d o e l r e m o ; y d o n J u a n , com p ad ecid o d e s u d esg ra c ia e n liab erie p e r­
d id o e n defensa d e la fé cató lica, le d ió e l título d e S e iw r d e M a d r id v
d e o tro s p ueblos, h a c ie n d o q u e le rin d ie se n p leito -iio m en ag o . D om inó
011 M ad rid d o s a ñ o s , c o n flrm ó s u s fu ero s y p riv ileg io s, rep aró la s to rre s
dol A lcázar, y d esp u é s d e su m u e rte , ol re y d o n E n riq u e III á so licitu d
do los d e M a d rid , p o r s u céd u la d e 13 d e a b r il d c l3 9 1 , a iz ó elp leito -h o -
m en a g e q u e le h a b la n ¡irostado lo s m ad rile ñ o s.
E l r e y d o n J u a n ol I m u r ió e n A lcalá d e u n a ca íd a d e lc a b a llo e n 9 d e
w t u b r e d e 1390, y s u liijo y su c eso r d o n E n riq u e i n . á ia sazón e n Ma­
d r id , fu o p ro c la m a d o c n ella á lo s o n c e añ o s d e ed ad , a n te s q u e e n n i n -
p n a o t r a c i u d a d : a q u í s e re u n ie ro n los g ra n d e sd e l re in o .ñ o m b ra d o s
tu to re s h asta la m ay o r edad d e l r e y ; y aq u í tu v iero n lu g a r la.s fam osas
d is c o rd ia s so b re ¡a g o b e rn a c ió n d e l re in o . A c o n ia d a la form ación d e u n
g ra n consejo, com ¡iucsto d e l arzo b isp o d e T oledo, don P e d ro T e n o rio
el d e S an tiag o , los m a e stre s d e la s ó rd e n e s m ilita re s , los ccmdes d e Be!
n av o n te y T ra s ta m a ra y o tro s m a g n a te s , se re u n ie ro n e n la ig lesia d e
S an M a rtin , a d o n d e fu e ro n sitia d o s jio r dich o s co n d es d e B enavente v
T ra s ta m a ra in d iv id u o s d c l m ism o consejo, tra b á n d o se u n a sa n g rie n ta
u c h a q u e se re p ro d u jo m u c h a s voces y o freció d iv e rso s asiiectos h a s -
ta q u e e n 1393, y cu m p lid o slo s ca to rc e añ o s tom ó E n riq u e III la s ’r ie n -
< a s d e l g o b iern o . In m e d ia ta m e n te c o n v o c ó á la s cihI cs d e l re in o e n Ma-
d r id , y e n ellas re c ib ió el ju ra m e n to y o fre c ió so lem n em en te r e in a r
con b la n d u ra y ju stic ia .— P oco d esp u és c e le b ró s u s b o d a s con su p r i­
m a d o ñ a C a ta lin a d e In g la te rra , con cu y a o casió n h u b o e n M adrid
g ra n d e s fiesta.s y reg o cijo s.
E ste m o n a rc a r e s id ió ca si sie m p re e n M adrid; c o n s tru y ó n u ev as to r­
r e s e n e l A lcázar p a ra c u s to d ia d e su s teso ro s, re c ib ió e n é l á los e m ­
b a ja d o re s d e l P ap a, d e F ra n c ia , d e A r.igon y d e 'N a v a rr a , y e n v ió c o ­
m o ta l. c e rc a del c c le b re c o n q u is ta d o r d e O rie n te T i m w U n k (T am o r-
la n ) ai n o b le cab allero m a d rile ñ o R uy G onzález C lavijo, s u cam arero
q u ie n á su re g re so d e S am n rk an d a e s c rib ió s u c u rio sísim a R e la c ió n de
Wflíie q u e a n d a im p re sa. F u n d ació n d e e s te m o n a rc a fué ta m b ié n el
re a l SIRO d c l P a rd o á d o s le g u a s d e M adrid, q u e ca si v in o á s e r s u cd r-
e. F alleció e n T oledo, p a ra d o n d e h a b ia convocado la s co rte s e n 25
d c c Iic ie m b re d c liO C .á la ie ra p ra n a e d a d d c v o in tp y s ie tc a ñ o s d e ja n d ü á s u

Ayuntamiento de Madrid
R E S E R A H IS T O R IC A . X IX

h ijo y su c e so r d o n J u a n II, n iñ o d e ca to rc e m esas, b ajo la tu te la d o s u m a­


d re d o ñ a C a ta lin a y d e s u tio e lp r ln c iie d o n F e rn a n d o E td e A n le q u e r a ,
q u e g o b c m d e l r e in o d u ra n le d oce a ñ o s á n o m b re del re y m e n o r crai la
b ra v u ra é h id alg u ía q u e le reco n o ce la h is to r ia , h asta q u e e n lí lS h e r e d ó
y fué p ro clam ad o r e y d e A rag ó n . E n 1418 falleció la re in a m a d re e n
V alladolid, y fué d eclarad o m ay o r d e e d a d e l re y d o n J u a n II, verilican
d o lu eg o s u casam ien to c o n s u p r im a d o ñ a M aría, h ija d e l in fan te de
A nlcciuera; tra sla d ó se á M ad rid e n 20 d e o c tu b re d e 1418, y a l a ñ o s i­
g u ie n te se a b rie ro n las c ó rtc s e n e l A lcázar R eal, co n in m e n sa c o n c u r­
r e n c ia d e p rín cip es y m ag n ates.
E n 1433 re c ib ió á ios em b a ja d o re s d e F ra n c ia , arzo b isp o y se n e s­
cal d e T o lo sa, e s tan d o se n tad o e n s u tro n o real y ten ien d o á s u s p ié s un
leó n m an so , d e q u e r e c ib ie ro n n o | k>co su sto lo s e m b a ja d o re s.— E l cc
le b re valido y co n d estab le d o n A lv aro do L u n a , vivió e n M adrid l a r ­
go tiem p o , e n la ca sa -p a la c io d e A lvarcz d e T o led o (que hoy n o existe)
c o n tig u a á la p a rro q u ia d e S an tiag o , e n c u y a ca sa le n a c ió u n h ijo , con
c u y o m o tiv o h u b o g ra n d e s (icstas e n la villa, d isjin e sta s p o r el re y , pa­
d rin o del re c ie n n a c id o . P ocos añ o s an te s h a b ía m u e rto e n e lla el cele­
b r e d on E n riiju e d e V illena, m a e s tre d e G alatrav a, c m in c n le lite ra to y
astró lo g o , cu y o s p re c io so s m a n u s c rito s fu e ro n q u em ad o s d e ó rd cn del
r e y . p o r F r . L o p e B a rrie n to s, e n lo s c la u s tro s d e S an io D om ingo, coii
se n tim ie n to d e los a m a n te s d e ia cie n c ia : fu6 se p u lta d o e n e l an tig u o
rao n asto rio do S a n F ra n e isc o .
E n tie m p o d e esto m o n a rc a , h u b o v a rio s b a n d o s so b re e l g o b iern o
d e la v illa, q u e tu v o g ra n d ific u ltad e n a ja c ig u a r . .41 re in a d o d e d o n
J u a n e l II c o rre sp o n d e n ta m b ié n la s d o s g ra n d e s cala m id a d e s d e la s llu ­
vias 6 in u n d acio n es d e 1434, q u e q u e d ó señalado e n M ad rid p o r e l año
d e l d ilu v io , y la g ra n p este d e 1438; y d e é l re c ib ió M adrid u n a re a lc é -
d u la d e q u e e n lo su c esiv o n o p u d ie ra s e r en ag cn a d o d e la co ro n a real,
así com o ta m b ié n p o r o tro p riv ile g io d e 8 d e a b ril d e 1447 la m erced
d e p o d e r c e le b ra r d o s fe ria s an u ales, u n a p o r S an M iguel y o tra p o r S an
H ateo , e n re m u n e ra c ió n d e la s v illa s do C u b a s y G riñ ó n , q u e p erten e­
cía n á M a d rid y q u e d ió e l re y á u n s u c ria d o llam ad o L u is d e la C e rd a .
D o n E n riq u e IV , co n o cid o e n la h isto ria i>or el d esd ich ad o apodo
d e el ¡m p o le n le, su c ed ió á s u ¡m dre d o n J u a n e n 1454, y h e re d u n d u la
afecció n d e aq u el h á c ia la v illa d e M adrid, re sid ió ca si co n stan tem en te
e n ella, d á n d o la y a todo el c a rá c te r d o có rte d o C astilla. E n e lla reu n ió
e n v a ria s o casio n es la s c ó rto s d e l re in o , re c ib ió á los em b a ja d o re s de,
los m o n a rc a s e s tra n g e ro s , y al leg a d o d e l P a p a q u e le tra jo el esto q u e y
el so m b re ro b en d ecid o , se g ú n c o stu m b re e n la n oche d e N avidad; ce le ­
b ró con g ra n d e s fu n c io n e s s u s se g u n d a s Itodas co n la p rin c e sa dona
Jira n a d e P o rtu g a l, y festejó á los en v iad o s d c l d u q u e d e B retañ a con
in co m p arab les tie sta s e n S Iad ritl y e n el r e a l sitio d c l P a rd o , c u y o r e la ­
to aso m b ra todavía, y q u e te rm in a ro n p o r e l c é le b re P a so Iioiitúso , so s­
te n id o c u el cam in o d e aquel r e a l sitio p o r don B oliran d e la C ueva,

Ayuntamiento de Madrid
AA 1-NTRODUCOIOy.

p riv ad o d e l re y . E ste , e n m e m o ria d e aq u ella su n tu o sa tiesta, fu n d ó e n


el m ism o p u n to el m o n a s te rio d e S an G e ró n im o d e l P a so q u e d esp u és
tra sla d a ro n io s B ey es C atólicos á lo a lto del P ra d o .
H ab ién d o se declarad o el em barazo d e la re in a d o ñ a J u a n a , h a llá n ­
d ose e n A ra n d a , la hizo c o n d u c ir E n riq u e e n silla d e m an o s ó lite ra á
esta v illa, salien d o á esp e ra rla á g ra n d ista n c ia , y haciéndola s u b ir á la s
an c a s d e su caballo, la c o n d u jo d e este m odo a l A lcázar. E n e l n a c ió en
14()2 ia d e sd ic h a d a p rin c e sa d o ñ a J u a n a , apellid ad a e n la h is to ria la
B e ltr a n e ja , q u e , a u n q u e fué ju r a d a p o r p rin c e sa de A stu ria s, n o llegó
n u n c a á r e in a r, p o r la ileg itim id a d q u e se la su p u so . P o r ú ltim o , e n ¡as
la rg a s tu rb u le n c ia s d e l re in a d o d e d o n Einr¡(|ue, p ro m o v id a s p o r e l in ­
fante d o n A lfonso y p o r los g ra n d e s d e l re in o , q u e le o b lig aro n á decla­
r a r su imj)oU?ncIa y á d e s h e re d a r á su p ro p ia h i j a , sie m p re M ad rid le
fué fiel, y E n r iq u e p o r s u p a rte reco m p en só a q u e lla a d h e s io n con n o ta ­
b le s p riv ile g io s y cscn cio u es d e trib u to s , facu ltad d e u n m e rc a d o fra n ­
co ¡os m a rte s d e ca d a se m an a, n o m b ram io n tce d e u n m ag istrad o p a ra
s u g o b ie rn o , llam ad o p rim e ro e l A s is le n te y d e sp u é s e iC o rre g id o r, y el
títu lo d e v illa m u y noble y m u y lea l q u e a u n lleva ( I ) . F in a lm e n te era
ta l su p re d ile c c ió n h á c ia M adrid, q u e e n o casiones c rltic a sh iz o c o n d u c ir
a l A lcázar su s te s o ro s , y m a s la rd e hizo c u sto d ia r ta m b ié n e n é l p o r el
m a e s tre d e S an tiag o á la m ism a r e in a d o n a J u a n a , re d u c id a á p risió n á
ca u sa d e s u liv ia n d a d . E n riq u e IV e s e l p rim e ro d e los re y e s d e C a sti­
lla q u e m u r ió e n M ad rid e n 1471, y fué e n te rra d o e n e l m o n a s te rio de
S an F ra n c isc o , asi com o ig u alm en te la r e in a doíla J u a n a q u e falleció
p o c e tie m p o d espués.
S a b id a s son la s p a rc ia lid a d e s y b an d o s o c u rrid o s c o n m o tiv o d e la
su c esió n á la co ro n a, d e fen d ien d o u n o s el d e re c h o d e la p rin c e sa d o ñ a
J u a n a la B cllranoja, h ija d e E n riq u e IV, y so sten ien d o o tro s e l d e la
h e rm a n a de! m ism o , la ín c lita d o ñ a Isab el; y a u n q u e c s ta fu é d e c id id a ­
m e n te acla m a d a r e in a y ju r a d a e n Segovia, no p u d o d e p ro n to r e ­
d u c ir á M adrid, d o u d e lo s p a rtid a rio s dc-dofia J u a n a , acau d illa d o s p o r
e l m a rq u é s d e V ilicna, so sten ían e l A lcázar y g ra n p a r le d e la villa, q u e
n o c o n sig u ie ro n d o m in a r el d u q u e d e l In fan tad o y las tro p a s d e Isab el
sin o d esjiu c s d e u n a la rg a y o b stin a d a re siste n c ia . V en c id a e s ta , c n fin ,
y r e d u c id a esta villa á su o b e d ie n c ia , los R ey es C atólicos h iciero n su
e n tra d a so le m n e e n ella e n í4 7 7 , ap o sen tán d o se p e r en to n ces e n la s c a .
sa s d e d o n P e d r o L aso d e C astilla, c o n tig u a s á S an A n d ré s , q u e a u n
s u b s iste n . A l an o sig u ie n te re u n ie ro n e n esta v illa la s c ó rte s d c l rein o
y p o ste rio rm e n te re sid ie ro n e n e lla to d a s las o casio n es q u e se lo p e r-
m itia n s u s c o n tin u a d a s esp cd icio n es y g u e r ra s . L a a u g u s ta d o ñ a Isa-

!•) E l seBordOD lo s é A m o n io J e Ar- m i a á e la H is lo tia y d e q u e h a b l a r m c s


m o u a , c o rre g id o r q u e fu é do e e la v illa c u o tr o lu g a r , e l c u rio so c a lá lo g o da
á fines d e l siglo úU ioio, fo rm ó y co n sig - los c o rre g id o re s d e M a d rid b a s ta a q u c -
» ó e n u n precias© m a u u s c r ilo , q u e o b r a ila te c h a , q u o Ira s c ríb im o s e n e l A p í n -
« n c l d i a c n la _ 8 ib l io lc c a d e l a A c a d c - dic«-

Ayuntamiento de Madrid
BESESA H IS T O R IC A .

b e!, q u e al d e c ir d e m u c h o s a u to re s , h a b ia n ac id o e n esla v illa ( l ) la


m anifestó e n to d o s tiem p o s ta u sin g u la r p re d ile c c ió n , q u e so lia d e c ir h a ­
b lan d o d e su s m o ra d o rc s . q u e «el oticial y co rtesan o d c M a d rid y oficios
• m ecán ico s, v iv ía n co m o lio m b re s d e b ie n , q u e se p o d ían c o m p a ra r á
« escu d ero s h o n ra d o s y v irtu o s o s d e o tra s c iu d a d e s y v illas, y los c s c u -
• d c ro s y c iu d a d a n o s (a n ad ia) e r a n sem ejantes á h o n ra d o s cab allero s d e
• lo s p u eb lo s p rin c ip a le s d c E sp a d a ; y los cab allero s y n o b le s d e M a-
« d rid á los se ñ o re s y g ra n d e s d e C astilla."
M uchas fu e ro n la s m e rc e d e s y d e c la ra c io n e s h onoríficas q u e h ic ie ­
r o n lo s R ey es C a tó lic o s á la villa d e M a d rid , agregándole definitiva­
m e n te los tó rre n o s d isp u ta d o s p o r S egovia d e sd e los tiem|M S d e la
c o n q u is ta , co n ced ién d o la n u e v a s fra n q u ic ia s y e x e n c io n e s, dis¡ionsan-
d o s u am ista d y fav o r á su s prin cijialc s m o ra d o re s, h ijo s d re p re se n -
a n t e s d e la s a n tiq u ísim a s fam ilias m a d rile ñ a s; i los M m i r e z , L a so de
C a stilla , f'a r g a s , O o aña, G a to , L u z o n , L u j a n , V e r a , A la n m n e d o ,
L a g o , C oalla, A la r c o n .C i r d e n a s , Z a p a ta , B o zm e d ia n o . B a r m a u e -
v o , A y a l a , Coello, A r i a s D d v ila , J i b a j a , L u d e ñ a , l/e r r e r a , etc.
M as ad e la n te esta s n o b ilísim as fam ilias, e n tro n c a d a s co n lo s ruierfós.
G iro n es. G u zin a n es, C isneros, .M endozas, S a n d o v a le s, P im e n le le s,
S ilv a s . L u n a s , C e rd a s, re tá s e o s , P a c h e c o s, B a za n e s , O sarios, C 6 r-
dova s, A g u ila r e s . q u e fo rm a b a n la p rim e ra nobleza y q u e sig u ie ro n á
la c d rte p a ra fijarse d efin itiv am en te e n M adrid, c o n stitu y e ro n la g ran d o z i
d el re in o y en lazaro n u n o s y o tro s b laso n es heráld ico s e n lo s escu d o s d e
lo s d u q u e s d e l I n fa n ta d o , d e O su n a , d c F r ía s , d e A lb a , d e L e rm a ,
d o M e d in a c e li. á e P a s tr a n a , d e / f i j a r , d e R ic a s , d e lo s co n d e s
d c P a red es, d e O ñ a te. d e S a n lis te b a n . d e C a stro p jn ee, d e A U am ira-,
d e los m a rq u c se s d c S h » r í c e n te , d e l r a l l e , d e r i l l a f r a n c a , d e l C a r ­
p ió . d e D e n ia , d e L a L a g u n a , d e L eg a n és. y d e o tro s m u c h o s, o fre ­
c ie n d o e n su genealógica d e sc e n d e n c ia u n a la rg a se rie d c p erso n a-
g c s h istó ric o s q u e co n s u s a lto s h ech o s h o n ra ro n e n lo s sig los postorio-
r c s i la villa d e M a d rid , s u c u n a ; fig u ra ro n e n s u c ó rte ó e je rc ie ro n

(I) E s ta o p ia io n e stá (uQ daáa e n la M a ria n a y F lo rc r d e s p u é s , a firm a n q u e


c a r t a q u e ia s e r la C o lm e n a re s d e l re y n a c i ó l a in fa n ta d o ñ a I s a b e l ; s e s a b e
ta m b ié n q u e c l» 3 de a b r i l fué v ie r n M
d o n J u a n e l I I A la c iu d a d d e S egovia,
s u fech a e n j r a i i r t d á S 3 d e a b ril dc y p o r c o n s e c u e n c ia « í j u e v e i p r ó x i m o
<434, e n q u e la d a p a r te d c l a lu m b r a ­ p o ta d o e s e l 22. y p o r ú ltim o s e io Q ere
m ie n to de la r e in a s u esp o sa e n e sto s del sile n c io d c d ic h a c a r t a a c e r c a d e l
té rm íü o s : « F á g o v o s s a b e r q u e p e r l a p a rto , q u e n a tu r a lm e n te d e b ía e n te n ­
" g ra c ia de N u e stro S e ilo r, e s to ju e v e s d e r s e h a b e rs e v criitc ad o e n d o n d e e s ta ­
•p ró x im o p a sa d o la r e in a d o ñ a I s a b e l b a fe c h a d a a q u .l l a . E s te m ism o s ile n ­
• m im u y c a r a é m u y am ad a^m u g er e n - cio g u a rd a r o n lo s h is to ria d o re s P u lg a r ,
S e b r i j a y P e m d e G u z m a ii.y e s t i q u e
•c a c sc ió d e u n a lu fa o la .» —S e s a b e q u e
p o r e n to n c e s la c ó r te e s ta b a e n Ma­ h a d a d o m o tiv o b a s ta n te p a r a q u e C ol­
d r id , y no h ay m o tiv o p a r a c r e e r q u e m e n a re s , U e n d e i S ilv a . P in e lo , O r lit
ta n p ró x im o e l p a rto ( q u e c r a e lp ríin c - do Z ú ñ ig a , .P u c ii t’ . F a e n a , A lc o n a y
r o j e s tu v ie s e la r e in a e n M ad rig a l, d o n ­ o tro s h a y a n s o ste n id o e l n a c im ie n to dc
de U a r io c o S icu lo p rim e ro , j G a rib a y , d o ñ a I s a b e l e n M ad rid .

Ayuntamiento de Madrid
X X II is T R O D U C a a v .

la s p r i m m s d ig n id a d e s d e l re in o a l fre n te d e s u s ejé rc ito s. e n G r a -


n a d a , Ita lia y e l N uevo M undo y e n la s ecírtes e stra n g e ra s com o r e -
p rcse n ta n le s d c l p o d ero so im p e rio esp añ o l ( 1 ).
A lgo ta m b ié n a ñ a d ie ro n lo s R ey es C atólicos al a u m e n to y m e jo ra m a ­
te ria l d e e s ta v illa, c u la form a q u e en to n ces se a c o stu m b ra b a tí se d is ­
p e n sa b a e s ta p ro te c c io n .c o ste a n d o tí favoreciendo la c o n s tru c c ió n d e c a ­
sa s r e l i g i o ^ , e n tr e la s q u e m ere c e n o ta rse la y a c ita d a d c l co n v en to de
S an G e rtín im o d e l P ra d o (que fué fu n d ad o p rim e ro com o q u e d a dicho
c ^ i n o d e l P a rd o ) la d e la s m o n ja s llam adas d e C o n slan tin o p la (d e r­
rib a d o e n n u e s tro s d iu s), la ren o v ació n d e ia ig le sia d e S an A n d rés
c o n v e rtid a p o r ellos e n c a p illa r e a l, y á la q u e h ic ie ro n tr ib u n a y paso
(q u e a u n ex isten ) d esd e el contiguo palacio d e L aso d e C a stilla , q u e
so lia n h a b ita r . E n d ic h o palacio re c ib ie ro n e n 1502 á s u h ija d o ñ a
J u a n a y su esp o so e l a rc h id u q u e d o n F elipe, c e le b ra n d o n o tab les fies­
ta s c o n este m otivo.
M uerta, e n fin, ia R e in a C a tó lica e n 1504, y su s c ita d a s g ra v e s tu r ­
b u le n c ia s so b re e l g o b ie rn o d e l re in o , lo s v ecin o s d e M adrid, a c a u ­
d illad o s d e u n lado p o r d o n J u a n A ria s y d e o tro p o r lo s Z ap atas y
C astillas, ac la m a ro n resp ec tiv am en te á ta r e in a d o ñ a J u a n a y a l p r ín ­
cip e d o n C á rlo s, h a s la q u e el R ey C atólico, e n la s c ó rte s re u n id a s en
la ig lesia d e S a n G e ró n im o d e M ad rid e n 1503, ju rtí g o b e rn a r com o
a d m in is tra d o r d e s u h ija y c o m o tu to r d e s u n ie to ,—E n 1516 m u rió don
F e rn a n d o e l C atólico, y el arzo b isp o d e T oledo, Jim é n e z d e C isn ero s,
y el d e á n d e L ov ay n a, g o b e rn a d o re sd e l rein o , tra sla d a ro n á M adrid sii
r e s id e n c ia , ap o scn tán d u sc en la s d ic h a s casa s d e d o n P e d ro L aso d e
C a stilla (hoy d e l d u q u e d e l In fan tad o .) E n ella s se tu v o ¡a c é le b re ju n ta
l a r a d isp o n e r d c l g o b ie rn o d e C astilla, e n la q u e re se n tid o s lo s g ra n d e s
d e la a u to rid a d co n c e d id a al ca rd e n a l C isn ero s, le p re g u n ta ro n con
q u é p o d e re s g o b e rn a b a ; re sp o n d ió e l ca rd e n a l q u e co n los d c l R ey
C ató lico; re|)licaro n lo s g ra n d e s, y el c a rd e n a l, sa cán d o lo s á u n an te ­
p ech o d e l a c asa q u e d a b a a l cam p o , hizo d is p a ra r toda la a rtille ría q u e
te n ia y Ies d id aq u ella cé le b re re sp u e s ta p ro p ia d e s u e n é rg ic o c a rá c te r
d ic ie n d o : ■‘c o n e s to s p o d e r e s q u e e lr e y m e d ió g o b e r n a r é d E s p a ñ a h a sla
q u e el p r in c ip e ven g a ( 2 ) .. V ino e n efecto C .írlos, y en tre g á n d o se deJ

(1) V é a s e e l a p c D d ie e ile la .V oSIesa lla é p o c a a s e g u r a n q u e p o r c n lo n c c s el


m a d r i l e ñ a i H ijo s i l u U r e t d e M a d r id . c a rd e n a l y el d e á n d e L o v a y n a s e ap o ­
(2) H a y q iiie n c r e e q u e e s ta ju n t a se s e n ta ro n e n la s c a s a s y a d i c h a s d e L a s o ,
tu v o e n la c a s a p ro p ia d e l m ism o c a r ­ e n la s c u a le s h ib ia n vivido a n t e s loa Ho­
d e n a l J im e n e i (q u e e s la q u e e s lá e n
y e s C ató lico s; si b ie n o s v e rd a d q u e U
la p la z u e la d e la V illa, d o n d e e s tu v o el
c a sa p ro p ia d e l c a r d e n a l e r a la y a r e ­
C onsejo S u p re m o de la G u e rra ) , y afta-
fe rid a d e la p la z u e la de la V illa , h a b ié n -
d e n q u e e l c a rd e n a l sa c ó 4 lo s g ra n d e s dol4 él m a n d a d o c o n s ir u ir y v in c u lá d o -
a l b a lc ó n g ra n d e q u e e s l i 4 la fa c h a d a
la a l m ay o razg o d e C isn e ro s, q u e fu n d ó
d e d ic h a c a sa e n la ca jlo d c l S a c r a m e n ­ p a ra s u s o b r in o d o n B r n íio .
to ; p e ro h is lo ria s m u y r c c ic n lc s 4 a q u e ­

Ayuntamiento de Madrid
RESEÑ A H IS T O R IC A . X X I II

g o b ie rn o , cesaro n los d is tu rb io s q u e su a u s e n c ia o casio n ab a. E n el


(irin cip io d e su re in a d o p ad eció e n Y aliadolid u n a pen o sa enferm edad
lie c u a rta n a s , y h a b ié n d o s e v e n id o á M adrid, c u ró p ro n tarae n lc d ccU as,
con lo q u e co b ró g ra n d e afición i este pueblo.
El fuego d e la g u e r r a c iv il, llam ad a d e la s C o m u n id ad es, p ren d ió
tam b ién e n M adrid e n 1520, a b ra z a n d o s u v e c in d a rio la c a u s a d e T o ­
led o , A v ila ,y o tra sc iu d a d e s , y p o n ie n d o s u s h u e s te s á la s ó rd e n e s d e J u a n
d e P ad illa. L o s p a rtid a rio s d e l em i>erador s e so stu v ie ro n , sin em b arg o ,
en esta v illa, Icv au lan d o g ra n d e s fortificaciones, fosos y b a rric a d a s i
la p a rte n u ev a d e la p o b lació n q u e c a re c ía d e m iira lla s, y c o n stru y e ro n
u n castillo ce rc a d e la P u e r ta d e l S o l, h asta q u e v en cid o s los c o m u n e ­
ro s e n V ü la la r y reg re sa n d o a q u e l & E sp añ a, volvió M adrid á s e r la
resid e n c ia fre c u e n te d e l m o n a rc a y s u co rte.
H allán d o se e n ella C á rlo s, r c c ib ió 'la n o tic ia d e la v ic to ria d e Pavía
y la p risió n d e F ra n cisco 1 re y d e F ra n c ia , q u e fu é c o n d u c id o d e su
o rd e n á M a d rid y c u sto d ia d o p o r H e rn a n d o d e A larco n , p rim e ro e n las
casas d e O cañ a , llam ad as d esp u és tic L u ja n , e n la plazuela d e la V illa,
y d e sp u é s e n e l A lcázar R e al. A poco tiemiK) v in ie ro n á M adrid su m a­
d r e y h e rm a n a ¡ a r a so licitar d e l e m p e ra d o r s u lib e rta d , q u e n o ta rd a ­
ro n e n c o n se g u ir, á co n secu en cia d e la c o n c o rd ia q u e se aju stó , e sti-
¡lulándose en tre o tra s co sas e l m a trim o n io del re y d e F ra n c ia co n la
in fan ta d o ñ a lA ionor, h e rm a n a d e C á rlo s. V erificada la ¡ a z , v in o é s te á
B ladrid d esd e T o ied o á v is ita r a l re y c o m o a m ig o y c u ñ a d o ; salióle
F ra n c isc o á r e c ib ir e n u n a ra u la c o n capa y e s p ad a á la española, é h i ­
c ie ro n ju n to s s u e n tra d a , p o rfian d o c o rtc sm e n tc so b re cu a l llev aría la
d e re c h a , q u e a l cab o to m ó e l e m p e ra d o r.
T am b ié n este m o n a rc a co n v o có e n M ad rid la s c ó rtes d e l rein o ,
p rim e ro e n 1528 e n la ig lesia d e S an G e ró n im o , ¡ « r a l a j u r a d e su
h ijo d o n F elip e co m o p rin c ip e d e A stu ria s, y d esp u é s e n 1534; tam ­
b ié n fav o reció á e s ta v illa c o n n o ta b le s p riv ile g io s y d istin cio n es,
ex im ién d o la d e p ech o s, co n ced ién d o la n u e v a s fra n q u ic ia s y m ercad o s,
y acce d ie n d o á la ¡lolicion d e s u s p ro c u ra d o re s d e co lo car u n a co ro n a
real so b re e l e sc u d o d e s u s a r m a s y e l título d o v illa im p e r ia l y coro •
n a d a .— U ltim am en te, c o n trib u y ó ta m b ié n á su e n g ra n d e c im ie n to m a te ­
r ia l, e m p re n d ie n d o la su n tu o sa re e d ific a c io n d e l A lcázar, c o n v ertid o y a
¡lor él e n v e rd a d e ro p alacio re a l; la fu n d a c ió n verificad a p o r s u h ija la
¡irin cesa d o ñ a J u a n a , dci R eal m o n a ste rio d é la s D escalzas, so b re el m is­
m o sitio q u e o cu p a b a e l a n tig u o p alacio e n q u e n a c ió la m is m a funda­
d o ra; la d e los h o sp itales é ig lesias d e l B u e n S uceso, S an J u a n d e
D ios, c asa d e M iserico rd ia y o tro s; la su n tu o s a capilla lla m a d a dcl
o b isp o d o n G u tie r re d e V arg as, c o n tig u a á S an A n d ré s; la d c l con­
v e n to re a l d e A to ch a; la parroc¡uia d e S an G in é s y o tra s v a ria s igle­
sia s y casa s re lig io sa s; y e n su tiem po, e n fin, em pezó á p o b larse e l d i­
la ta d o eam ¡;o q u e m e d ia b a e n tre la P u e r ta d e l S o l, el co n v en to d e
S an G eró n im o y la p u e rta d e A lcaiá al L e v a n te ; y a l N orte d e sd e el

Ayuntamiento de Madrid
X X IV isTRODVcao:<,

P ostigo de S a n M a rtin , p la z u e la y p u e r ta d e S a n io D o m in g o h asta las


d e F u e tw a r r a l y S a n ta B á rb a ra .
H a s ta e ste iie m p o n o h a b la , s in em b arg o , p ro g re sa d o M ad rid m a te ria l­
m e n te a l com pás d e la im p o rta n c ia q u e ya la d a b a n su c a rá c te r d e có rte
c a s ic o n sla n te d e C a stiila ; p u e s según el te stim o n io del ap re c ia b le h is to ­
ria d o r d e In d ia s G tw s a to F e rn a n d e z d e Oe/erfo, n a tu ra l d e ella y q u e ya
h em o s d ic h o se ocu p ó m u ch o e n su d e sc rip c ió n , la población d e esta
v illa e n los p rin c ip io s d e l siglo X V I n o pasab a d e tre s m i l vecin o s, si
b ie n c re c ía ó se au m e n ta b a rá p id a m e n te , c a n o lo e sp resa e l m ism o e s­
c r ito r e n estos té rm in o s . «En el tiem p o e n q u e y o sa lí d e aq u ella villa
• p a ra v e n ir á la s In d ia s , q u e fué e n el a ñ o d e 1613 o ra la v c c in d a d de
•M a d rid d e tre s m il v e c in o s c t o tro s ta n to s io s d e s u ju r is d ic c io n e ttie r -
• r a ; e tc u a n d o e l a n o q u e p asó d e 1646 volví á a q u e lla p o r p ro c u r a d o r d e
• i a ciu d a d d e S anto D om ingo e l d e esta Isla Esi>añola... e n solo aquella
•v illa y su s a rra b a le s h a b la d o b lad o ó c u a s ila m ita d m a s v ecin o s, e t sc-
• r ia n s e is m il poco m a s ó rn e n o s, á c a u s a d o la s lib e rta d e s e t fran q u icias
• e t fav o res q u e e l e m p e ra d o r re y d o n C á rlo s n u e s tr o S c ñ o rle h a fecho.»
E fectiv am en te, c o n s ta y a q u e alg u n o s a ñ o s d e sp u é s d o la época en
q u e e s c rib ía O viedo, y a u n a n te s q u e e l m o n a rc a F e lip e II d e te rm in a se
lija r e n M ad rid s u c ó rte , e n c e rra b a y a e s ta villa u n a población d cv e in -
l e y cin c o á tr e in ta m il alm a s , y u n caserío d e m a s do d o s m il q u in ie n ­
to s edificios, q u e e r a el c o m p re n d id o e n lo s lím ite s q u e q u ed an d e s c ri­
tos á la se g u n d a a m p lia c ió n . E s te p ro g re so , q u e v e n ia in d icán d o se y
d esenvolviéndose d u r a n te todo e l siglo XV, p o r la esp ecial p re d ile c ­
ción q u e h a b la m e re c id o M ad rid á io s m o n a rc a s a n te rio re s , e,speeial-
m e n lc á d o n J u a n II y d o n E n riq u e IV q u e re sid ie ro n com o v im o s ca­
s i co n sta n te m e n te e n ella; á la cató lica r e in a d o ñ a Isabel, y ú ltim am en ­
te a l p o d ero so e m p e ra d o r d o n C á rlo s, e r a todavía n a d a co m p arativ a­
m e n te con e l q u e h u b o d e r e c ib ir e n el m e ro h e ch o d e s e r e sc o g id a por
su h ijo y su c eso r F elijte II p a ra c ó rte y cap ital d e la m o n arq u ía.

L& CORTE EN M A D R ID .

( a ¡m e d ia d o s d e l s ig l o x v i) .

E ste a c o n te c im ie n to h istó ric o , (au n q u e sin d e c la ra c ió n p re v ia y so­


le m n e q u e p re c ise ab so lu ta m e n te s u fecha) d e b ió te n e r lu g a r, según se
in fiere d e v a rio s d o cu m en to s q u e o b ra n e n el arc h iv o d e e s ta villa, e n e l
a ñ o d e 1561, tra sla d á n d o se á M a d rid e l sello re a l, lo s tr ib u n a le s y r ^ i a
se rv id u m b re , d e sd e T o led o d o n d e á la sazón se h allab a la c ó rte .
M edida la n im p o rta n te y tra sc e n d e n ta l, a d o p ta d a p o r e lh ijo d c l C é ­
s a r C á rlo s V á io s p o c o s añ o s d o h a b e r em p u ñ ad o , p o r ab d ic a c ió n d e s u

Ayuntamiento de Madrid
B E S E S A H IS T O R IC A . sx v

p a d re , e l c etro m a s im portantó d e l ó rb e . h a s id o a g ria m e n te c e n su ra d a


p o r m u ch o s e sc rito re s, ju z g a d a d p o sle rio ri p o r n u e s tro s c o n tem p o rá­
n eos, y com o q u e p a re c e q u e h a c a id o e n g ra c ia la califlcacion d e desa­
cie r to , a trib u id o co n este m o tiv o á F elipe.
Se h a d ic h o y re p e tid o h a s ta la sa cied ad , (au n q u e h a rto lig e ra m e n ­
te ) q u e la villa d e M ad rid e r a u n pueb lo m ezq u in o , im p ro p io , sin im ­
p o rta n c ia p o lítica y s in h isto r ia ; situ a d o e n e l in te r io r , y e l m a s lejano
d e las co stas d e u n re in o p e n in s u la r, e n u n te r rito r io p o b re y d e sn u d o ,
carecien d o de u n r i o cau d alo so y d e o tra s co n d icio n es m a te ria le s d e
p ro sp e rid a d , a sie o m o ta m b ié n d e los g ra n d e s m o n u m en to s d e la r lc q u e
elevan e n e l co n cep to p ú b lico á la s ciu d a d e s y la s im p rim e n e l sello d c
m ag esiad y p o d erío . Y p ro c e d ie n d o lu e g o p o r co m p aració n , s e h a n e n
care c id o h asta lo su m o la s v en ta ja s q u c c n to d o s estos conceptos llev an
á M ad rid v a ria s cap itales d e p ro v in c ia q u e p u d ie ro n o b te n e r la p re fe ­
re n c ia p a ra el esta b le c im ie n to definitivo d e la c d rte e n ellas.
S in n e g a r ab so lu ta m e n te to d a s la s raz o n e s q u e e n este s e n tid o se
v ie n e n aleg an d o e n ag rav io d e la c d rte m a d rile ñ a ; p e ro re m o n tá n d o n o s
p a ra p ro c e d e r con la d e b id a im p a rc ia lid a d , á la época e n q u e re c ib id
a q u d la a u g u sta in v e stid u ra , n o p o d rem o s m en o s d e p re s e n la r o tra s m u ­
ch a s políticas y d e co n v e n ie n c ia q u e la s c o n tra d ic e n , y p u d iero n y d e ­
b ie r o n in flu ir p o d ero sam en te e n el á n im o d e Felii>c. II, com o v en ia n y a
influyendo e n e l d c l g ra n card e n a l C is n e ro sy e n e l d e l e m p e ra d o r C á r-
lo s V, p a ra d a r á la v illa d e M ad rid la p refe ren cia e n ta n so le m n e e le c ­
ción.
L a re u n ió n b a jo u n solo ce tro d e los d iv erso s re in o s q u e co m p u sie­
r o n ia M onarquía es¡)anola, n o llcgd, com o e s sa b id o , á verificarse h a s­
ta los fines d e l sig lo X V y e n la s a u g u sta s m a n o s d e los esclarecidos
R ey es C atólicos d o ñ a Isa b e l y d o n F ern an d o .
H a sta en to n ces n o p u d o n i d e b ió h a b e r n a tu ra lm e n te ca p ita l d e l reís
n o , y lo s d iv e rso s m o n a rc a s tu v iero n la s u y a resp ec tiv a e n el p u n to m a,
co n v en ien te d e s u s e sta d o s; e n L eó n , e n B u id o s, e n S evilla, e n T oledo-
e n B arcelo n a, e n Z aragoza, e tc .; p ero o p e ra d a la re u n ió n definitiva d e
*as c o ro n a s d e C astilla y A rag ó n y la tom a d e G ra n a d a y csp u lsio n to ­
ta l d e los sa rra c e n o s , lo s R ey es C ató lico s, d e sp u é s q u e h u b ie ro n te r m i­
n a d o s u a lta em p re sa y las c o n tin u a s g u e rra s q u e le s o b lig ab an á la
c o n sta n te v a ria c ió n d e la c ó rte , d e b iero n se n tir la n ecesid ad d e fijarla
d elin iliv am en tc e n u n p u n to c é n tric o , im p o rta n te y au to rizad o ; pero
flu ctu aro n a l p a re c e r in d eciso s e n tr e V aliad o ü d , T oledo y M adrid. L a s
d o s p rim e ra s te n ia n e n s u favor los re c u e rd o s d e s u h is to ria com o c ó r -
te s d e C astilla, v e n ta ja in a p re c ia b le á lo s ojos d e la r e in a d o ñ a Isab el;
la ú ltim a, ad em as d e s u situ a c ió n m a s cen tra!, o frecía e n s u m ism a n o ­
v ed a d m a y o r sim p a tía á los ojos d c l re y d e A rag ó n . L a m ism a re in a
Isab el, q u e si n o h a b ia n ac id o e n e lla com o y a d ijim o s m a s a r rib a , la
m an ifestó p o r lo m e n o s e n to d o s tiem p o s sin g u la r p red ilecció n , p a re c e
co m o q u e se co m jilacia e n r e s id ir e n ella, y d a rla todo e l c á ra c lc r d e
4

Ayuntamiento de Madrid
XXVi i S T R o a i 'c c i o s .

(-(irle re a l.— P o ste rio rm e n te e l g ra n político y ca rd e n a l re g e n lc d e l r e i ­


n o , Jim é n e z d e C is n e ra s , (a u n q u e arzo b isp o d e T o le d o ) d e b ió ig u a l­
m e n te p a rtic ip a r d e e s ta o p in ió n v en tajo sa h á c ia el pueb lo m a d rile ñ o ;
y ac e rc a d e la co n v en ien cia d e estab lecer e n 61 la n u e v a c ó rte , p ensó
s in d u d a q u e llevaba ia v e n ta ja d e n o re p re se n ta r e l csclu siv ism o d e
n in g u n a d e la s o tra s a n te rio re s , p arciales y m u c h a s vcccs a n tag o n ista s
e n tr e sí. C iirlosV , e n l i n ,á c stasco n sid era cio n es políticas, h u b o d e a ñ a ­
d ir e n la b alan za la especialfaim a d e l h erm o so clim a d e M ad rid q u e le
hizo re c u p e ra r la p e rd id a sa lu d .
P ero n i d u ra n te s u re in a d o n i e l d e s u s an teceso res, p u d ie ro n p e r ­
m itir la s c o n tin u a s g u e rra s e l solaz suficiente p a ra re alizar aq u e l g ran
lien sam ien to q u e p a re c ía y a d o m in a n te e n las a lta s reg io n e s d e l trono; y
la c ó rte oficial d o T oledo, lu c h ó todavía m e d io sig lo c o n ia s deV ailad o lid
y M adrid. S u b ió al fin a l tro n o F elipe 11, y e n pacífica y o m n ím o d a p o sc -
sioD d c l re in o , fué n a tu ra lm e n te el lla m a d o á re a liz a r a q u e l político pen­
sa m ie n to , debien(lí) su p o n e rse e n s u a lta p en etració n q u e lo m e d itó d c -
te n id a m e n te y b a jo lodos su aspectos, an te s d e reso lv erlo e n p ró de
M adrid.
¿C uáles fu e ro n ó p u d ie ro n s e r esta s c o n s id e ra c io n e s q u e h o y se
afecta d esco n o cer, y q u e llegaron e n lo n c e s á p esar ta n to e n e l á n im o de
a i u e l g r a n r e y ? — A n u e s tro e n te n d e r, la p r im e r a f u é s in d u d a la política
y a in d ic a d a , d e c r e a r u n a c a p ital n u ev a, ú n ic a y g e n e ra l á to d o e l
re in o , ag e n a á la s tra d ic io n e s , sim p atías ó a n tip a tía s h istó ric a s d e la s
a n te rio re s , y q u e p u d ie ra s e r igu alm en te acejitab leá castellan o s y a r a ­
g o n eses, an d a lu c e s y gallegos, ca ta la n e s y v ascongados, estre m c ñ o s y
v alen cian o s. U n pu eb lo q u e au n q u e con suficiente v id a é h is te r ia p ro ­
p ia s (y p o r c ie rto b ie n h o n ro sa s y nobles) p u d ie ra a b s o rb e ry f u n d ir e n
s u se n o to d o s a(|ucllos d istin to s p ro v in cialism o s, identificarse y r e ­
p re s e n ta r sim u ltá n e a m e n te aq u ellas d iv ersasp o b lacio n es, y se r, e n fin,
p a tr ia c o m ú n , ia e sp re sio n y el com pendio d e la s v a ria s c o n d ic io ­
n e s d e los h a b ita n te s d e l re in o . E sto s, d e los c u a le s u n o s h a b ia n r e s ­
p e tad o c o m o cabeza < los m ism o s p u e b lo s q u e los o tro s h a b ia n co m b a­
tid o tí co n q u ista d o , n e c e sita b a n , p u es, u n c e n tro m ú tu o y s in a n te c e ­
d e n te s d e a n tag o n ism o tí p arcialid ad , e n q u e v e n ir á c o n fu n d irs e b ajo
e! títu lo c o m ú n d e E spañoles; y e s ta c u a lid a d (que la s a n tig u a s có rte s
d e C astilla, d e L eó n , d e A ragón ó d e N av arra n o p o d la n d isp u ta rla ) fué
s in d u d a alg u n a la q u e hizo acep tab le p a ra todos á la n u e v a c a p ita l d e
ia M o n a rq u ía E sp a íw la , c ó rte d e u n re in o n uevo ta m b ié n .
E n situ a c ió n c e n tra l y e q u id ista n te d e los d iv e rso s lím ite s d e la
P en ín su la, ta m b ié n M ad rid llevaba á todas b a jo este aspecto la prefe­
r e n c ia ; c irc u n sta n c ia p o r c ie rto m u y v en tajo sa y p ro p ia p a ra la go­
b e rn a c ió n y d o m in io d e ta n ap a rta d a s p ro v in c ia s y e n c o n tra d a s n a c io ­
n a lid a d e s. L a c ó rte d e T o ied o ó V alladolid n o p o d ía n u n c a d o m in ar
p o líticam en te á la d e B arcelona ó Z aragoza: la d e S evilla n o e r a p o s i­
ble tu v ie se el p re stig io suficiente, n i esta b a e n situ a c ió n m a terial para

Ayuntamiento de Madrid
R E S E R A H IS T O R IC A .

r e g i r á C astilla y A ragón. P o r ú llim o , los q u e m u y lig e ra m e n te , á nues­


tr o e n te n d e r, h an c e n s u ra d o e n F eliiie II e l n o h a b e r elegido á L isboa
p ara cap ital d e la P e n ín su la , n o reflex io n an , p rim e ro , q u e cu an d o c o ­
lo có la c ó rte e n M ad rid n o p o se ía n i poseyó to d av ía e n m u c h o s añ o s
el P o rtu g a l;y se g u n d o , q u e c u a n d o e n 1580 h u b o h e re d a d o y c o n q u is­
tad o aq u e l re in o , h u b ie ra sid o la m e d id a m u s alta m e n te im política la de
d e s m c im a lix a r s u cap ital y tra sla d a rla a l pueb lo co n q u ista d o , a lc o n -
fin d e la P en ín su b i; m e d id a q u e , c u a n d o m en o s, h u b ie ra d a d o e n to n ­
ce s p o r re su lta d o la in m e d ia ta scp ar.icio n d e la co ro n illa arag o n esa,
ó q u e c l c u rso del E b ro m a rc a ra , com o a h o ra los P irin e o s , e l lím ite
del te rrito rio esp añ o l.
C ie rta m e n te q u e aq u e lla g ra n c iu d a d (L isb o a) y la d e S ev illa b r in ­
d ab a n v en tajas n a tu ra le s m u y esp lén d id as y sui>crIores á las d e M a­
d r id ; p e ro y a q u e d a n in d ic a d a s la s p o líticas razo n es i q u e d eb iero n
n a tu ra lm e n te ced er. E n c u a n to á V alladolid, B u rg o s y T oledo, adem ás
d e esta d esv en taja p a ra e n tr a r e n la lu ch a, no p o se ían tam jioco m ejo res
co n d ic io n e s d e c e n tra lid a d , clim a y fe rtilid a d d e s u térm in o .
A la v e rd ad q u e a l te n d e r la v ista p o r la á r id a ca m p iñ a q u e r o ­
d e a hoy á M ad rid , se c re e ría co n dificultad q u e esta s m ism a s ¡ornas,
á r id a s h o y y d e s c a m a d a s , fu e ro n e n o tro tie m p o céle b re s p o r s u fe ra ­
c id a d y h e rm o su ra . S in e m b a rg o , lo s testim o n io s q u e d e ello ten em o s
son irre c u s a b le s . T estig o s d e v ista lo s m as im p arciales n o s h a n tr a s ­
m itid o la d e sc rip c ió n d e s u s fro n d o so s b o s(|u es, m o n te s ¡.oblados y
ab u n d a n te s ¡lastos. E l ag u a, este m a n a n tia l d e v id a , a b u n d a n te entonces
y e s |o n lá n e o e n e s ta re g ió n , o fre c ía su a lim e n tó á la in m e n sid a d d e
árb o le s (¡ue la p o b lab an y q u e d e s c rib e e l L ib ro d e M o n te r ía d e l re y
d o n A lonso X I; y este arb o b id o , esta a b u n d a n c ia d e a g u a s , h a c ia n el
clim a d e M adrid ta n tem ¡)lado y ap a c ib le com o le ¡linta M a rin eo S ícu -
lo ( I ) , F e rn a n d e z d e O v ied o y o tro s cé le b re s e s c rito re s (2).

(I) L ib r o d e l a t c o t a t m e m o r a b te i lo s v ec in o s é d e Iodo e l p u e b lo , d e m a s de
d e E s p a ñ a , e s c r ito p o r L u c io M a r in e o lo s p ila re s g ra n d e s , é c o m u n e s a l b e r -
S i c u l o , c r o n is ta lie l e m p e ra d o r C i r ­ c a s, c c a b o s, 6 a b re v a d e r o s p a r a d a r
io s V y tra d u c id o d e l la tín p o r c l b a c h i­ a g u a á lo s c a b a llo s é m o la s , é o tr a s b e s ­
lle r J u a n de M oliua. A lca lá, tS 3», a l tú - tia s é g u n a d o s d e l se rv ic io c o tid ia n o d c l
lio X lll . p u e b lo y e n a b u n d a n c ia . A si q u e co n
(3) H e a q u i los lé rm in o s e n q u e e l razó n s e m o v ie ro n á d e c ir los a n tig u o s
clta d o .F e rn a u d c z de O v ied o h a b la de q u c a q u e lta v illa e s tá a rm a d a s o b r e a g u a
M ad rid e n lo s p r im e ro s a ñ o s d e l s i­ ó fu n d a d a s o b r e a g u a , p o r q u e tie n e ta n ­
g lo X V I— lE n m u c h a s p a r te s d e e s la ta q u e d c u tr o d c l á m b ito d e l m u r o se
v illa e l a g u a está c e rc a d e la su p e rfic ie rie g a n m u c h a s h u e r ta s , é c o n la q u e so­
de la tie r r a , é m u y so m e ro s lo s pozos, b r a 6 sa le fu e ra de l a c i r c u n f e r e n c ia se
ta n to q u e co n el b ra z o , slu c u e rd a , p u e ­ rie g a n o tr a s m u c b as h u e r t a s y h e r e d a ­
d e n to m a r el a g u a e n e llo s ; d e n tr o de d e s y a lc a c e re s e n lo s tie m p o s c o n v e ­
la p o b la cio o é do a fu e ra , c e rc a de los n ie n te s y e n g ra n d e a b u n d a n c ia , é fu e ­
m u ro s , h ay fu e n te s n a tu r a le s , é a lg u n a s r a d e lo po b la d o s e e n c u e n tr a c o n p oca
d e e lla s d e m u y s in g u la r a g u a p a r a el in d u s tr ia é tr a b a jo .,..!
a a n t e u i m i c n t o é co d iíoud se rv ic io de Y e n o tr a p a r le d ic e lo sig u ie n te :

Ayuntamiento de Madrid
X X V IU B TR O O C C C W ».

P e ro el estab lecim ieo to d e la c d rte q u e d e b ía s e r p a ra esta c o m a r­


c a la se ñ al d e u n a n u e v a v id a , solo fu é d e d e stru c c ió n y estrag o . S u s
árb o les, a rra s a d o s p o r e l h ac h a d e s tru c to ra , p asa ro n á fo rm a r lo s i n ­
m en so s p a la c io s y ca se río s d e la c d rte , y s e rv ir á su s cre c ie n te s n e c e s i­
d a d e s . D e ste rra d a la h u m e d a d q u e a tra ía n co n s u s fro n d o sas coiias pa­
r a filtrarla d esp u é s e n la tie r r a , d e ja ro n e jercer d esp u és s u influjo á lo s
ra y o s d e u n sol a b ra sa d o r, q u e secando m a s y m a s aq u ellas fu en tes
p e re n n e s , c o n v irtie ro n e n d e sn u d o s are n a le s las q u e an te s e ra n fértiles
c a m p iñ a s . D c a q u i la falta d e ag u a s e n M a d rid , d e aq u í la m is e ria y
tr is te aspecto d e su c o m a rc a , y d e a q u í fin alm e n tc el destem p le ac tu a l d e
s u clim a; p o rq u e n o e n c o n tra n d o co n tra p e so n i tem p eram en to lo s r a ­
y o s d e l so l c a n ic u la r, n i los m o rta le s v ie n to s d e l N o rte, a lte ra ro n las
esta c io n e s y a u m e n ta ro n e l r ig o r d e ellas, h acien d o ra ro s e n tr e n o so -
o tro s lo s tem p lad o s d ia s d e p rim a v e ra . P e ro esto m ism o h u b ie ra suce­
d id o y p o r ig u ales ca u sa s á V alladolid y T oledo, sin te n e r p a ra com
p e n s a r aq u ello s c o n tra tie m p o s e l ale g re cielo , e l a ire tra n sp a re n tó y
p u ro d e M a d rid .—V allad o lid , a u n q u e co n v en ien tem en te s itu a d a e n u n a
e stó n sa lla n u ra y e n m e d io d e fé rtile s cam p iñ as, e s p o r d e m á s n e b u lo ­
s a y en ferm iza ; y el sa tíric o Q uevedo la definid e n estos té rm in o s;

• L a tf g io n d e M ad rid e s m u y t e m ­ ñ a , e t ta l q u e n o s e p u e d e d e c ir m e jo r
p la d a e t d e b u e n o s a ir e s . e t fim plos c ie­ e l P a rm e s a n o d e I ta lia , n i e l d e M allo r­
lo s , b s a g u a s n m ; b u e n a s , e! p a o e t el c a , n i los c a s c a b a llo s d e S ic ilia , e t i to­
í i n o m u y s iu g a la r e s d e s u p ro p ia co se­ do s h a c e v e n ta ja ; p o r q u e no e s m e n o s
c h a , e l e n e s p e c ia l lo tin to e s m u y fa ­ b u e n o si lo h a c e s a s a d e r a q u e d e o tr a
m o s o , e t o tro s v in o s b la n c o s e i p in lo s m a n e ra , F in a lm e n te , to d o lo q u e e s
m u y bu en o s, et m u ch as el m u y buenas m e n e s te r p a r a a lim e n ta r la v id a h u m a ­
c a rn e s do to d a s s u e r te s , e l in u c lia sal- n a lo tie n e a q u e lla v i l l a , e s c o p lo p es­
v ag in a e t c a ía , e t m o n te r ía d e p u e rc o s , c a d o fre s c o d c la m a r, p o r q u e co m o es
e t c ie rv o s , e l g am o s , e t c o rzo s, e t m u ­ e l m a s a p a rta d o p u e b lo de e lla d c E s ­
c h o s y m u y b u e n o s c o n e jo s , e l lie b re s , p a ñ a , n o a lc a n z a p e sc a d o fre s c o q u e
e t p e rd ic e s , e t d ife r e n te s a v e s, e t to ro s d e c lla jv e n g a , e s c o p lo b e su g o s e n In­
lo s m a s b ra v o s d e E s p a ñ a , d c la riv e ra v ie rn o p o r la d ilig e n c ia de la s r e c u a s
d e l río J a r a m a á dos le g u a s d e Jü ad rid , q u e lo s tr a e n c u a n d o e s e l tie m p o do
e t m u c h o s c a b a llo s e l m u ta s, e t to d as e llo s, p o co s d ia s a n te s y d e s p u é s de
a s o tr a s a n im a lía s , e t b e s tia s q u e so n N a v id a d ,e te s u D o d e los m e jo re s p es­
m u c h a s p a r a ei s e r v ic io d e c a s a e t de la c a d o s é m a s s a b ro s o s d e l m u n d o , p u e s ­
a g r ic u ltu ia ; e l d e m á s e l p a n q u é s e dijo to q u e d u r a p o co s d ia s. T a m b ié n lle­
d e s u c o s e c h a s e tr a e d e la c o m a rc a m u y g a n co n g rio s fre sc o s e t d e lo s o tro s
h e rm o so e t b la n c o c a n d e a l; « t e n g ra n ­ s ala d o s v ie n e n m u c b o s e t m u y b u e n o s ,
d e a b u n d a n c ia m u c h a s le g u m b re s de asi c o n g rio s, a lu n e s , p u lp o s e ( p esca­
to d a s s u e r te s , m u c h a y m u y b u e n a h o r ­ d a s fre s c a s , e t s a rd in a s e t d o o tro s;
ta liz a d e to d a s m a n e ra s , d iv e rsa s fru ta s e t v ie n e n m u c h a s tr u c h a s e l salm o n es
v e rd e s y s e c a s , d e in v ie rn o y d e v e ra ­ e l m u c h a s a n g u ila s , e t la m p re a s , e t b a r ­
n o , s e g ú n lo s tie m p o s. E l q u e s o d e M a­ b o s , e t o tro s p escad o s d e río s, e t de
d r id e l d e s u t i r r r a e s r a u y e s c e le n le , e t a b u n d a n c ia se tr a e n m u c b o s d o e s c a b e ­
e s d e l m ism o p a s to q u e e l d e la v illa de c h e s , le n g u a d o s, e t a c e d ía s , e t h o stia s,
P in to , q u e c e e l m e jo r q u e s o d e E s p a ­ e t s á b a lo s aalaitos, e tc .

Ayuntamiento de Madrid
n E S E S A H I S T O R IC A . X X IX

«V ienes á p e d irm e raso


e n V allad o lid la b ella,
d o n d e h a s ta e l cielo n o alcanza
u n v e stid o d e esa tela.»

E n cu an to á U p ir a m id a l T o le d o , e n cu y a s e s tre c h a s, co sta n e ra s y
la b e rín tic a s calles, n o h e m o s pod id o n u n c a c o m p re n d e r ccimo ca b ía la
có rte d e C árlo s V , la ap lic a re m o s lo s v e rso s d e l m ism o g ra n i>octa:

«Vi u n a c iu d a d d e p u n tilla s
y fa b ric a d a e n u n h u so ,
q u e si e n e lla b a jo , ru e d o ;
y trep o e n ella, si subo.»

L a g ra n falla n a tu ra l d e M adrid p a ra s u fu tu ro d e sa rro llo com o c iu ­


d a d po p u lo sa y có rte d e ta n im p o rta n te m o n a rq u ía , e r a la d e u n n o
cau d alo so , q u e su rtie n d o á la s n ece sid a d e s d e u n c re c id o v e c in d a rio ,
sin -ie s e ta m b ié n p a ra fe rtiliz a r y h e rm o se a r s u té rm in o y c a m p iñ a . E s ­
ta falla g rav e, re p re se n ta d a e n la e x ig ü id a d del m o d e sto M a nzanares,
h a d a d o ta m b ié n m o tiv o á la s c o n tin u a d a s b u r la s y c lia n te n e ta s d e los
p o etas sa tírico s, d e l m ism o Q u cv cd o , d e G d n g o ra, d e T irs o d e Mo i-
n a y o tro s, d e q u e p o d ia fo rm a rse u n a a b u lta d a co lecció n . P e ro es
p re c iso te n e r e n c u e rn a q u e La m a y o r p a r te d e n u e s tra s ciu d a d e s im p o r­
ta n te s del in te rio r se h a lla n e n el m ism o c aso ; q u e n u e s tro s n o s . U n
cele b ra d o s d e los p o e u s p o r s u s a re n a s d e o ro y su s o n d a s tra n s p a re n ­
te s , n o so n n in g u n o s T á m e sis, S en as ó D qnubios cau d alo so s, n a v e ­
g a b le s y c o n d u c to re s d e sa lu d , d e civilización y b ien an d an za ; p o r lo
c u a l v e m o s q u e a u n e n lo s p u e b lo s fu n d a d o s e n s u s in m ed iacio n es no
tra U ro n d c a ib e rg a rlG S Ó d a rle sp a s o d e n tro d e s u re c in to , com o lo están
lo s q u e b a ñ a n la s p rim e ra s c iu d a d e s d e F ra n c ia , In g la te rra y A lem a­
n ia , e tc ., y a u n así s e v i e r o n e s p u e s u s la s n u e s tra s á la s su b iU s in u n ­
d acio n es in v e rn a le s ó á la m alig n a in flu e n cia d e s u s se q u ed ad es del
estío .— El p a d re T ajo , q u e c ir c ú n d a la im p eria l T o le d o , a u n q u e tó m b icn
á resp etu o sa d isU n c ia , solo em p ieza á s e r v e rd á d c ra m c n tc n o cu an d o
c o r re p o r te rrito rio p o rtu g u é s. L o m ism o e! D uero y e l G u a d ia n a ; e l
E b ro y e l G u a d a lq u iv ir son lo s q u e m a s se a c e rc a n e n tre nosoteos a
ai)uellas co n d icio n es civ ilizad o ras; p e ro y a á la s e s lre m id a d e s d e su
cu rso , e n los co n fin es d e la P en ín su la.
N o se ocu ltó , s in e m b a ig o . esta falla a l ilu stra d o F elip e I I , y sabido
e s d e to d o s e l p ro y ecto q u e form ó y q u e e n to n c e s s e c re y ó realizab le,
d e t r a e r e l J a ra m a á M a d rid , in co rp o rán d o lo co n e l M a nzanares. E ste
ú ltim o ta m b ié n i>or e n to n c e s d e b ía s e r b a s ta n te m a s cau d alo so , ó c o r­
r e r m e n o s o cu ltó e n la a re n a , p u e s ten e m o s la re la c ió n d e l viage que
A n to n clll hizo d e sd e L isb o a p o r ol T ajo y e l J a ra m a y co n tin u ó luego
p o r e l M a m a n a r e s h asta e l P a rd o . P o ste rio rm e n te y s i^ u n fu e liaeicn -

Ayuntamiento de Madrid
XXX
B T R 0 DC C C 1 0 5 .

(lose s e n tir m a s >• m a s la n e c e sid a d , se re n o v a ro n o tro s p royectos a n á ­


logos, y á fines d c l siglo X V II se idcd la canalización h a sta V acia-M a-
d r id , y luego co n e l a u x ilio dcl J a ra m a liasta T oledo; p ro y ecto q u e no
fu e a d m itid o p o r ia R e in a G o b e rn a d o ra dofla M ariana d c A u s tria h a s­
ta q u e e n el re in a d o d e C a rlo s III se c o n stru y d p o r c s ia c io d c á m le ­
g u a s e l q u e h o y ex iste , a u n q u e p o r c ie rto con b ie n escaso s resu ltad o s.
P e ro á falta d e r io . se acudi(j a! m edio d e a d q u ir ir la s a g u a s p o ta ­
b le s p o r filtración e n u n a s m in a s s u b te rrá n e a s q u e se o stien d e n á c ie r­
ta d ista n c ia y re c o g e n la s q u e d e rra m a n la s s ie rra s in m e d ia ta s. E stos
'l a g c s , a lg u n o s d o los c u a le s ya cxLstian, y o tro s com o io s g r a n d c s y
co p io so s d e A m a m e l y A b r o ñ ig a l s e d e s c u b rie ro n y fo rm a ro n e n el
re m a d o d e F elip e III, b a s ta ro n , auncjue n o ab u n d o sa m e n te , (lara s u r ­
t i r la s p rim e ra s n ece sid a d e s d e la población; lia sta q u e c re c ie n d o esta
y aum enfcíndose y m u ltip lic án d o se aq u ellas d e u n m o d o c s tra o rd in a rio
e n e l p re se n te sig lo , h a s id o n e c e sa rio aco m e te r y Uevar á ca b o la o b ra
g ig an tesca d e l ca n a l d c l L ozoya, q u e c a m b ia rá d e n tro d c pocos añ o s las
co n d icio n es m a te ria le s d e M adiúd,
E sla h e rm o sa p o b lació n , s itu a d a b a jo u n cielo lim p io y se ren o ,
d isfru ta n d o d e u n a atm ó sfe ra tra sp a re n te , u n d ila ta d o y h e rm o sísim o
h o rizo n te, r a r a vez tu rb a d o p o r la s to rm e n ta s, ex e n to d e m ia sm a s pes­
tile n te s, ag e n o á la s ep id em ias, in u n d a c io n e s, te rre m o to s y o tro s azo­
te s ta n fre c u e n te s e n p o b lacio n es d e su im ))ortancia; ro d e a d a a i N orte
p o r la s s ie rr a s G irp e ia n a s , los b o sq u e s d e l P a n lo y la m a ra v illa dcl
E sc o ria l; a l S u r p o r lo s v erg eles d c A ran ju ez; a l L e v a n te p o r la s llanu­
r a s d e l H e n a re s y la s p in to re sc a s cam p iñ a s d e la A lcarria , y a l P o n icn le
p o r los fértil(;s cam p o s d e T a la y e ra ; c e n tro d e t(xlos lo s cam in o s que
c ru z a n e l re m o e n todas d ire c c io n e s; s u r tid a p o r e s ta razón d e todas
ia s p ro d u c c io n e s m a s r ic a s y p re c ia d a s d e n u e s tro su e lo ; y ciu d ad
c e n tra l, c o m ú n y s in flsonom íaespecial d c esla d a q u e lla p ro v in c ia d c
e s ta d a q u e lla h isto ria ; la villa d c M adrid (digan lo q u e q u ie ra n los’e s-
c rito re s a n ia g o n ista s) ju stiflcd d esd e lu e g o la p refe ren cia q u e la d ie ra
e l g ra n p o lítico F elip e II a l elev arla a l ra n g o d c c d rte d e la m o n arq u ía-
y c u a n d o alg u n o s añ o s d esp u és, e n 16 0 1 y p o r u n capriclio inm otivadc!
d e l jdven re y F eliin; l l l tra sla d ó s u c ó rte á V alladolid, m u y [ironlo la s
v e n ta ja s iw liiicas y n atu i'aies d e M adrid so b re aq u ella, se h ic ie ro n ta n
se n sib le s y u m v e rsa lm e n te reco n o cid as, q u e á ios cinco añ o s (en 16 0 6 )
volvió á s e r tra sla d a d a d efm iiiv am e n le á esla villa ( 1 ).
i
(t) Por este liempo y snlcs de veri­ cionai (y de la que poseemos una copia
ficarse el regreso dc la có rle á Madrid, conleraporáiieal.esunlom ode u ñas se­
escribieron Lope Dera y Juan dc Je- senta tojascn (olio, Eoól pretende su au­
re*, (aunque no llegó ó imprimirse) su tor demostrar la convenicucia d eque
Iralado áque lilularou Hazon de Córte. Madrid fuese siempre la corte de España
—El manuscrilo original, todo dc letra dividiendo para ello su asunlo en seis
del mismo De*ay consu firma y ladcJe- puntos, á saber: I.® Si conviene que ha­
rezal piequcexislccnla BiMiolcca Nj- ya una ciudad capital del reino. 2.® Si

Ayuntamiento de Madrid
B E S E N A H IS T O R IC A . XXXI

E n c u a n to á la in ju sta calificación d e pueb lo s in h isto r ia p ro p ia


n i im p o rta n c ia p o lilic a , r e p e lid a c o n tr a M ad rid p o r ios m o d e rn o s es­
c rito re s c o n no m e n o s lig ereza, a u n q u e e n se n tid o in v e rso d e la q u e
g u ió A lo s d e l sig lo X V II p a ra r e m o n ta r s u o rig e n á lo s tie m p o s fabu­
lo so s y h a c e rle f i g u r a r e n lo s an a le s g r ie g o s y r o m a n o s ,n o p u é d e m e n o s
d e rcch azarse co n en erg ía, y o b lig a r á re p e tir co n la h is lo r ia n acio n al on
la m a n o á lo s q u e p re te n d e n n e g a rla , q u e c u a n d o la v illa d e M adrid ap a ­
re c e e n e lla A p rin c iiiio s dcl siglo X y e n p o d e r d e los sa rra c e n o s e ra
ya u n a p o b lació n im p o rta n te y fortificada q u e su p o n ía in d u d a b le m e n te
alg u n o s siglos d e ex iste n c ia a n te r io r.— Q u e s u c o n q u ista e n el siglo X I
fué u n a d e la s g ra n d e s e m p re sa s d e l rey d o n Alfonso V I d e C astilla,
y q u e c l m ism o m o n a rc a y s u s in m e d ia to s su c e so re s la a m p lia ro n y
fortificaron m as; la d o ta ro n d e f u c ro s y p riv ileg io s, e n c u y o co p len id o
se ec h a d e v e r la im p o rta n c ia q u e te n ia y a esta p o b lació n .— H allará
ta m b ié n q u e el p en d ó n d e l co n cejo d e M ad rid llev ab a la v a n g u a rd ia e n
la fam osa b a talla d e la s N avas d e T o lo sa á la s ó rd e n e s d c l s e ñ o r d e
V izcay a d o n L o p e d e H aro , y a lg u n o s añ o s d esp u é s a s istió co n g ran
p rez e n el ce rc o d e S ev illa á la s ó rd e n e s d e l S anto re y d o n F e r n a n ­
d o 111.—Q u e lo d o s lo s m o n a rc a s d e lo s sig lo s X III y X IV re sid ie ro n f re ­
cu en te m e n te e n n u e s tra villa, tu v ie ro n e n ella s u có rte y c e leb raro n
g ra n d e s ju n ta s y ac to s so le m n e s d e sd e q u e A p rin c ip io s d e l X IV d o n
F e m a n d o IV c o n g re g ó e n e lla p o r p rim e ra vez las c ó rte s d e l re in o ,
c u y o ejem p lo fué re jíe tid o d e sp u é s fre c u e n te m e n te p o r los sucesivos
m o n a rc a s.— Q u e e n la g u e r r a c iv il e n tr e d o n P o d ro y don E n riq u e dió
M adrid p ru e b a s d e a c riso la d a lealtad e n d efe n sa d e l leg ítim o re y . Q ue
e n esta v illa em pozó su re in a d o d o n E n riq u e III y tu v ie ro n lu g a r las
tu rb u le n c ia s q u e se ñ a la ro n s u m in o ría , h a sla q u e d e c la ra d o m a y o r d e
e d a d á los o n ce a ñ o s , tem ó e n e lla la s rie n d a s d e l g o b iern o y h ab ien d o
c o b ra d o afición A este pu eb lo re sid ió e n é l ca si sie m p re , re n o v ó s u A l­
c áza r y re c ib ió á lo s e m b a ja d o re s e stra n g e ro s en v ia n d o p o r su p a rte
a l g ra n c o n q u is ta d o r T im u r L e n k , al m a d rile ñ o R u i G oñzalez d e C la-
v ijn , s u c a m a re ro .— Q u e ta m b ié n s u h ijo d o n J u a n II hizo s u re sid e n c ia
o r d in a ria e n e s ta villa y re c ib ió d e M adrid esp ecial apoyo e n la s r e ­
v u e lta s d e su re in ad o ; así com o d o n E n riq u e IV e n la s p ro m o v id a s
c o n tra él p o r s u h e rm a n o d o n A lfonso, sie n d o M ad rid d e c la ra d o dcfen-

co n v ie n e q u e la c ó r t e s e a fija. 3.° Q ue d e c o n m s e s tr ia e l p ro p ú s ilo d e l d is­


c ire u iis la n c ia s s e r e q u ie r e n p a r a e llo . cu rs o .
S . ' ¿C u a le s so n la s q u e tie n e o la s d iv e r­ E s te L o p e D e z a , s e g ú n d o n N ico lás
s a s c iu d a d e s d e E s p a ñ a ? 5.° ¿C u a les Ma- A m o n io , fu é s e g o v ia n o .y e s lu v o a v e c in ­
litid ’ Y 6.° y ú llim o ; ¿D e q u e m odo se dado CQ E lortaleza c e r c a d e M ad rid , p u ­
p u e d e n s u p lir la s q u e fa lta n ? — E s u n b lic ó e n 4648 u n lib r o titu la d o G o b ier­
e s c rito s u m a m e n te c u r i o s o , d o n d e á n o p o lític o d e o g r ie u ttu r a y y d e jó nj.a-
v o e l t a s d e l a in d ig e s ta e ru d ic ió n y d e l n u s c r il o a d e m a s d e l T r a ta d o d e C ó r te ,
e s tilo pesad o ta n f r e c u e n te e n lo s e s c r i­ o tr o s titu la d o s J u ic i o d e ¡ a i le y e s C iri­
to re s d e a q u e l tie m p o , s e le e n o b s e r­ la» y A p o l o g ia d e i P . M a r ia n a c o n tr a
v a c io n e s m u y im p o ita iilc s y s e d e fie n ­ s u c o R lru d tc fo r,

Ayuntamiento de Madrid
XXXIl iN T R O o rc a o s .

s o r d e la b u e n a c a u s a .—Q u e e n e s ta v illa n a c ió y fué ju r a d a en có rte s


p rin c e s a d e A s tu ria s la d csg ra c ia d a d o fla J u a n a , lla m a d a la B eU ra n eja ,
cu y a su c e sió n d efen d ió á la m u e rte d e d o n E n riq u e . Q u e los R eyes
C atólicos re sid ie ro n ta m b ié n e n m u c h a s ocasio n es e n esta v illa , y así
com o to d o s s u s a n te c e s o re s , r e u n ie ro n e n ella las c ó rte s d e l re in o , y
q u e e n la s celebraelas e n 1509 e n la ig lesia d e S an G e ró n im o d e sp u c s d e
la m u e rte d e la r e in a d o ñ a Isabel, e l r e y C atólico ju r ó g o b e rn a r com o
a d m in is tr a d o r d e su h ija d o ñ a J u a n a y com o tu to r d e s u n ie lo don
C ir io s .— Q u e á la m u e rte d e a q u e l los g o b e rn a d o re s d e l re in o , ca rd e ­
n a l C isn c ro s y d e á n d e L o b a y n a , tra sla d a ro n á M adrid su re sid e n c ia ,
y q u e d e sd e e lla g o b e rn a ro n h a s ta la v en id a d e l e m p e ra d o r. Q u e ta m ­
b ié n esta vQla ab razó a rd ie n te m e n te la n o b le ca u sa d e la s C o m u n id a ­
d es, y sostuvo c o n tr a la s h u e s te s d e aq u e l u n a porfiada re sis te n c ia ;
p e ro ven id o lu e g o á esta villa y c u rá d o se e n ella d e u n a s p ertin a c e s
c u a rta n a s q u e p ad ecía, la c o b ró d e c id id a afición, la c o lm d d e m erced es
y p riv ileg io s, re s id ió fre c u e n te m e n te e n ella, d á n d o la d e h echo el c a ­
r á c te r d e c ó rte d e su im p e rio poderoso; reed ificó s u A lcázar c o n v ir­
tié n d o le e n m agnífico palacio re a l, y á é i hizo c o n d u c ir a l a u g u s to p r i ­
sio n e ro d e P avía; y p o r ú ltim o , añ ad ió á su s preciad o s tim b re s de m u y
le a l y m u y noble lo s a lto s y significativos d e v illa im p e r ia l y coronada.
V éase, p u es, s i u n pueb lo q u e d u r a n te c u a tro siglos y m ed io venia-
fig u ra n d o ta n d ig n a m e n le e n la h isto ria n acio n al, v e n ia s irv ie n d o d e r e ­
sid e n c ia y d e c ó rte á lo s m o n a rc a s, d e lu g a r d e r e u n io n á la s có rte s dei
re in o , d e apo y o y defensa á la s g ra n d e s y no b les c a u s a s y á lo s altos
in te re se s del estad o , e ra u n pu eb lo sin h isto ria n i a n teced e n te s, in s ig ­
nificante, n u l o , y ]ioco d ig n o d e re c ib ir la a lta in v e s tid u ra d e ca p ita l d e
re in o .
E n cu a n to á l a liisto ria d c e s ta v illa e n lo s tre s siglos sig u ie n te s ,p u e ­
d e d e c irse q u e e s la h is to ria d e la m o n arq u ía; la p a rle ta n p rin c ip a l él
in ic ia tiv a q u e le h a c a b id o en ella, h a c e p alid ecer la su y a p ro p ia e n los
siglos a n te rio re s ; y la C ó rte d e la M o n a rq u ía E sp a ñ o la o sc u rec e la s
g lo ria s d e la s a n tig u a s d e C a stilla, d e L e ó n , d e A ra g ó n , d e S ev illa y
B arcelona.
M adrid, cap ital del im p e rio d c a q u c lg r a n m o n a rc a d o n F e lip c I l,c u y a
voz obodecia la E u ro p a e n te ra ; c e n tro d e s u acció n y p o d erío ; foco d e
aquel sol esp añ o l q u e a lu m b ra b a co n stan tem en te con s u s ra y o s á los
p a íse s m a s re m o to s d e l o rb e ; ca p ita l d o n d e re sid ía e l su p re m o g o b ie r­
n o , lo s consejos y trib u n a le s d e ta n re m o to s p aíses; d e d o n d e salían
lo s g ra n d e s cap itan es, los v ire y e s y g o b e rn a d o re s p a ra d e s c u b rir o tro s,
c o n q u is ta r ó d o m in a r e n ellos, y a d e u d e carg ad o s d e trofeos, d e m e r e ­
cim ien to s y se rv ic io s re g re sa b a n u n d o n J u a n d e A u s tria , u n G o n ­
zalo d e C ó rd o b a, u n d u q u e de A lba, p a ra p o n e r á lo s p ié s d e l m o n a rc a
lo s tro feo s d e L cp an to , d e S an Q u in tín , d e Italia , F la n d e s y P o rtu g a l,
q u e a u n c u e lg a n p en d ien tes de la s b ó v ed as d c l tem p lo d e N u e stra S eño­
r a d e A tocha ó d e lo s te c h o s d e ia R eal A rm ería.— L a co'rte d e Fcli-

Ayuntamiento de Madrid
R ESEÑ A H rS T O R IC A .

p e III, q u e re c ib ió e n s u s m u r o s á lo s enviados d c lS b a h d e P e r s ia y d e l
G ra n S e ñ o r, y o lro sre m o to s ira |)e rio s ,y b a jo cuyo ce tro v in iero n á r c u -
n irse n o so lo io sd ie z y ocho re in o s d e la E sp a ñ a p e n in s u la r, sin o ta m ­
b ié n c i P o rtu g a l, N ápoles, S ic ilia , P a r m a , P la se n c ia y e l M ilanosado en
Itaiia ; el R oscilon, el B c a rn é s y la N a v a rra , c IA rto is y e lF ra n c o C onda­
d o e n F ra n c ia ; las d o s F la n d e s y H o la n d a en los P a íse s B ajos; e n A frica
casi to d a s la s co stas, A ngola, C ongo, M ozam bique, O ra n , M azarquivir,
M ostagán, T á n g e r, T u n c z y la G o leta; a d e m a s d e la s isla s a fric a n a s, A zo­
re s, M adera, C ab o V erd e, M alta, B a lc arcsy C a n arias; q u e te n ia u n im p e rio
e n ei A sia e n la s co stas d e M alabar, C orom andcl y la C h in a , y d ere c h o i
los S an io s L u g a re s d e P a le s tin a ; q u e poseyó ta m b ié n la s r ic a s é in m c n s a s
islasF i!ii)in as, V isayas, C a ro lin as, M arianas y d e P a la o ,d o la S o n d a , T i-
m o r , M olucas y o tra s in n u m e ra b le s del m a r Pacífico; y e s te n d io c n fin,
su d o m in a c ío n co m o e m p e ra d o r deM éjico , d c lP e rú y d e l B rasil á casi
to d o e l c o n tin e n te d e A m erica ó N uevo-M undo y á casi to d a s la s islas
d e l O c é a n ^ m p e r i o colosal, q u e e s c e d ió á lo s an tig u o s o rie n ta le s, á lo s
d e A lejan d ro , R o m a, C a rtag o , C arlo-M agno v N apoleon; c o m o q u e c o n -
ta b a u n a iioblacion calcu lad a e n 600 m illo n es d e alm as y u n a eslcn sio n
d e te r rito r io d e 800,000 leg u as c u a d ra d a s , ó se a la octav a p a rte del
m u n d o conocido.— L a caballeresca y p o é tic a c ó rte d e F elip e IV , crable-
m atizad a e n el s itio d e l5 n e n R e tir o , q u e v ló lu c ir e lb u llic io y e sp lc n d o r
d e la s fiestas p alacian as, d e la s ju s ta s y to rn e o s cab alleresco s; q u e e s ­
cu ch ó la m u sa d e L ope d e V ega y C a ld e ró n , d e T irs o y d e M orcto, d e
S o lls y d e Q u c v e d o ,á q u ie n e s h a b ia v isto n a c e r e n su s m u ro s; la c ó r te e n
q u e flo recian ad e m a s u n C e rv an tes y u n M ariana, u n V elazquez y u n M uri-
U o;la q u e re c ib ía e s iilé n d id a n ic n le á lo sm o n a rc a se slra u g e ro sq u e v c n ia n
■i so lic ita r la alia n z a d e l español ó ia m ano d e su s h ija s y h erm a n a s; la
q u e d esp u cs d e l tristísim o p a ré n te sis dei h echizado C árlos II, to rn ó á r e -
c o b ra r su a n im a c ió n y su in flu en cia, y d ió lu cg o ta n a lta s p ru e b a s d e s u
n o d esm e n tid a lealtad, d e s u e n e rg ía y s u v a lo r e n p ró d e la n u ev a d i ­
n a stía d e F elip e de B nrbon; q u e vid n a c e r e n su s m u ro s á los d o s esc la ­
recid o s m o n a rc a s F e rn a n d o \ 1 y C árlo s III, q u e m a s ad elan te h a b la n d o
en g ran d ecerla y r e n o v a rla ;la q u e á jirin c ip io s d e e s te m is m o siglo alc a n ­
zó á d a r el D o s d e M a v o d e 18081a h ertíica se ñ al dei m a s n o b le y g e n e ­
ro so alzam ien to q u e se ñ alan los fasto s d e n u e s tra n a c ió n , p o r su in d e -
[len d en cia y lib e rta d ; e l p u eb lo , e n fin , q u c c n su sfa sto s a n tig u o s y m o­
d e rn o s p u e d e o ste n ta r p ág in a s ta n b rilla n le s , ta n a lto s y no b les m e r e ­
cim ien to s, tien e e n ellos s u d efen sa m e jo r, s u m a s p re c ia d a ejecu to ria.
P e ro n o s h e m o s e s tra lim lla d o d e m a s ia d a m c n te d e n u e s tro p ro p ó sito ,
y al tr a ta r d e l su ceso q u e m a s influencia tuvo e n la p ro sp e rid a d y fo r­
tu n a d e esta villa y q u e ta n co m b atid o se h a v isto ¡m r la lig ereza d e a l­
g u n o s e s c rito re s, n o h e m o s podido c o n te n e r n u e s tra p lu m a 'd e n tr o d e
los lim ites del p erío d o á q u e a h o ra p a rtic u la rm e n te n o s referim o s.

Ayuntamiento de Madrid
I

r
L & V IL L A T C O R TE D E M A D R ID

EN E l . S IC -IO S V II.

Dc.sdi! la v e n id a d c la c o rte A M adrid, y con el co n sid erab le au m en to


i
co n sig u ie n te e n su p o b lació n y e n s u riq u eza, fu é c sten d io n d o d c tal
m a n e ra s u s lím ite s, q u e á v u e lta do m u y pocos an o s b o r ró la s h u e ­
llas d c los a n te rio re s , d e s tru y ó su s c e rc a s , é hizo a v a n z a rs u s p u e rta s,
q u e d a n d o solo lo s n o m b re s d c las a n tig u a s com o re c u e rd o s h istó ric o s á
lo s sitio s en q u e e s tu v ie ro n .
E ste rá p id o c re c im ie n to , q u e trip licó ó caadru¡)licó e l a n lig u o ca se ­
r ío d é la villa y s u s a rra b a le s, se verificó sim u ltán eam e n te jxtr to d o s!a -
d o s, escep lo á la p a rte o ccid en tal, d o n d e c o n tin u a ro n (com o co n tin ú an )
sirv ién d o la d c lim ites ei re a l A lc á z a ry su s ja rd in e s , ios e n o rm e s d e s n i­
v eles ó cu e sta s d e ia V ega y la s V istillas q u e b a ja n a l r io M anzanares.
— L a p u e rta d c S egovia ó X u e v a d e la r e g a . c o n s tru id a jio r en to n ces,
asi com o el fam oso p u e n te fro n te ro , o b ra d e l in sig n e J u a n d e H e rre ra ,
y el ú ltim o trozo d e c a lle d e l m ism o n o m b re desde la s ca sa s d e la M o­
n e d a , a d e la n ta ro n , algún ta n to , sin em b arg o p o ra q u e l lad o , reb asa n d o la
a n tig u a m u ra lla .— M ultiplicóse c s tra o rd in a ria m c n te e l caserío é n tre lo s
altos d c la s V istillas y e l a n tig u o convento cx tra -m u ro sd e S a n F ra n c is­
co-, c o n v irtié ro n se e n calles an im a d a s e l cam in o ó c o r r e r á q u e á este
g u ia b a d e sd e la v ie ja P u e r ta d e M o ro s, el H u m illa d e r o de N u e stra S e ­
ñ o ra de G r a c ia , la s tie r ra s y h u e rta s co n tig u as ai c a m in o real d e T o ­
ledo; siendo n e c e sa rio co lo car la sa lid a d e la L a tin a (q u e com o y a q u e ­
d a es¡;resado a n te rio rm e n te se h allab a é n tr e la plazuela d e ia C eb ad a y
S an M illan) m u c h o m a s a b a jo , y e n el m ism o s itio p ro x im a m c n lc á d o n -
d e la actual p u erta de T oledo.— El R a stro , la deh esa d e A r g a n z u e la y
la d e la r i l l a , la d e la E n c o m ie n d a d e M o ra ta la z, \a .h u erta d e l clérig o
R a y o y lo s rá p id o s desniveles y b a rra n c o s, v en tas, te ja re s, y m eso n es en
d ire c c ió n al b a rra n c o de L avapies, se tra sfo rm a ro n e n la s céle b re s b a r­
r ia d a s d c esto s n o m b re s.— L a p u e rta d e A n to n M a rtin fu é su s titu id a p o r
o tra tam b ién d c n o ra m a d a d e r a lle c a s , s itu a d a ce rc a d c la rro y o d e A tó-
c lia, c s te n d ié n d o sc h a sta ella la h e rm o sa c a lle d e c ste n o m b re ; y s e form ó
la A lam eda e n el a n tig u o p ra d o d e A tocha d c s d e e l fam oso sa n tu a rio d c
a q u ella v e n e ra n d a im ág en h asta ia s u b id a á S an G eró n im o . L a [larte de
d ic h a alam eda, q u e desfiucs llevó e l n o m b re d c P ra d o d e S a n G e ró n i­
m o y h o y e s la p rin cip al d e aquel m agnifico paseo, se allan ó y r e ­
g u larizó p o r p rim e ra vez, (seg ú n e l testim onio d e n u e s tro J u a n Lope?,
d e Hoyos) e n 1570, con ocasió n d e la e n tra d a solem ne d c d o fla A na d c

Ayuntamiento de Madrid
r r.E S E R A H IS T O R IC A .

.Austria, ú ltim a esp o sa d e FcUíh: II.— L i í'u e r la d e l S j ¡ a v a iiz j|H irc sto
tiem p o .il c a m in o d e .Alcalá, com o h á c ia d o n d e cslá hoy la e n tra d a dcl
R e tiro , y en to n c e s se fo rm a ro n y p o b laro n la p r in c ija l y lierm osfsinia
calle d e A lcalá y e l esten ilid o c u a rto d e c írc u lo d e F-. á N . trazad o e n tre
e lla y la s d e la M o ntera, H o rtalcza y F u e n c a rra l á cu y o s cstre m o s se
a b rie ro n los jiortillos d e R ecoletos, d e S a n ta B á r b a r a y d e XasPoxos de
la jVtcre.—Coim o'se e l o tr o e x tc n s o d is tr ito e n tre esta ú ltim a callo y Ln
A n ch a d e S an B e rn a rd o (lla m a d a en to n c e s d e los C unvalecieiU es jior ol
h o spital q u e h a b ía e n ella) á c u y o liual pase» la p u e r ta q u e esta b a en
la plazu ela d e S a n io D o m in g o ; y p o r ú ltim o la s p u e b la s n u ev as, hechas
iw rd o ii Jo a q u ín d e P e ra lta h á c ia e l m o n te d e le g a n ito s , te rm in a b a n al
N . y N . O . con los p o rtillo s d e M a ra v illa s, d e A m a n ie l. d c l Conde D u ­
q u e y d e S a n J o a q u ín (hoy d o S an B e rn ard in o ) q u e d a n d o fu e ra la p o ­
se sió n co n o cid a d esp u é s p o r m o n ta n a d e l P r in c ip e P ío co n la s h u e rta s
d e Las M in illa s , la F lo r id a , B w jtr e r a y o tra s , h a s la e l p u e n te d e l P a r ­
q u e d e P a la c io , q u e v e n ia á e s ta r d o n d e hoy la fu e n te d e la R e g a la d a á
la b a ja d a d e la s R eales C a b alle rizas. D icho p a n ju c d e P a la c io y camjKi
llam ad o d e l R e y , s e e ste n d ia n com o h o y h asta la cu e sta d e la V ega.
Vóse p o r lo d ic h o q u e los n u e v o s lim ites se ñ alad o s h a c e tre s siglos
á la p o b lació n d e M a d rid , n o h a n te n id o m a s alte ra c io n e s su stan ciales
e n ta n larg o p erío d o q u e ia in c lu sió n d e n tro d e ellos del re a l sitio del
B u en R e tiro , fu n d ad o jior F olipe IV , y alg u n a m ay o r este n sio n h á c ia la
p u e r ta d e A lcalá; y [»or el lado o cc id e n ta l la m o n ta ñ a del P rín c ip e P ío y
b a ja d a tí p aseo s d e la p u e r ta de S a n F íc e n te . P e r o aq u ello s iím ilc s q u e
en to n ces se se ñ a la ro n á M adrid, in clu y en d o m u ltitu d d e h u e rta s , tie r ra s
d e cu ltiv o y eriales, ta r d a ro n e n re lle n a rs e lodo e l siglo q u e m edio' e n ­
tr e la rriiiad dcl X V I á la m ita d del X V II, e n té rm in o s q u e e n esta ú lti­
m a é|»oca, y a p re se n ta b a M ad rid con co rla d ife re n c ia la m ism a fig u ra c n
su p e rím e tro y el m ism o trazad o d e s u s calles q u e hoy d ia , salv as alg u ­
n a s escep cio n es d e c e rra m ie n to s tí v a ria c io n e s ¡« s te rio re s .— D e todo
ello i)odem os j u ^ a r c u m p lid a m e n te p o r la inspección m a terial dcl g ran
P la tM g ra b a d o e n A m b e r e s e n I6Ó6 d e q u e h ic im o s m en c ió n y q u e v a ­
m o s á re p ro d u c ir.
E n esta n u ev a población, trazad a y a ¡>ara s e n i r á m a s im p o rtan tes
n ecesid ad es, se b u sc ó co n p re fe re n c ia u n te rrrc n o m en o s accid en tad o ,
se a b rie ro n ó fo rm a ro n e n é l calles m a s re c ta s y e sp acio sas, alg u n as
m u y o sten sas, co m o las b a ja s d e T oledo y d e A tocha, la C a rre ra d e S a ii
C e rtín iin o , la d e A lcalá, la M ontera, F u e n c a rra l, H o rtalcza y A ncha d e
S an B e rn a n lo ; y se c o n stru y e ro n en ellas m u ltitu d d e ed ilicio s do co n ­
sid e ra c ió n .— S in e m b a rg o e i d e la m e n lir q u e á la c re a c ió n , i»uede d e ­
c irs e d o n u ev a p lan ta, d e la v illa c a p ital d e l re in o , n o p re sid ie se m ayor
g u sto y esm ero , n o se tu v iesen e n c u e n ta c ie r ta s co n d icio n es in d isiicn -
sablos liara su fu tu ra p ro sp e rid a d .— N o p re te n d e m o s p o r esto (¡ue la
n n c v a v illa fu ase im p ro v isa d a c o a la re g u la rid a d y fa tig o sa m o n o to n ía q u e
u n Uiblcro d e d a m a s, sin o q u e p ro c u rá n d o se Vxlo lo ¡Kiiiblc la n iv ela-

Ayuntamiento de Madrid
XXXTI IS T R O ü U C C iO S .

c lo n d e los te rre n o s, d á n d o se á to d a s su s calles la c o n v e n k iitc a n c h u ra ,


c o rtes y com u n icacio n es, p ro p o rcio n án d o se á d istan c ia s co n v en ien tes
plazas re g u la re s, d esah o g ad as av en id as, y p u n to s d e v ista calcu lad o s, se
h u b ie s e e n olias c o n stru id o el caserío con c ie r ta re g u la rid a d , y algunos
edificios p ú b lico s d e n ecesid ad y g ra n d io sa persiiectiva; h u b ie ra n , en
fin, consignado los m o n a rc a s d e C astilla d e aquella ép o ca o n la c ó rte del
re in o , el g usto y la m agnificencia q u e o ste n ta b an e n o tra s ciu d a d e s dei
re in o , e n el d e Ita lia , y e n la s n u e v a s q u e p o r en to n ces se fu n d ab a ii e n la
A m é ric a esp añ o la. N o fu é, s in em b arg o , asi; y n i lo s teso ro s d e l N uevo
m u n d o , n i la fuerza do v o lu n tad , p o d erío y a lta in te lig e n c ia d e F e li­
p e I I; n i el colosal y p riv ile g ia d o ta len to d e J u a n d e H errera y s u s c o n ­
te m p o rá n e o s y su c e so re s lo s T olcdos, M onegros, M oras y V egas, alw m -
z a ro n á im p rim ir á M ad rid aquel sello d e g ran d eza y m agostad q u e r e ­
q u e ría la c ó rte d o la m o n arq u ía.
E l - / f c í í j a r d c C árlo s V y F elipe II, o b ra d o C o b a rru b ia s y d e L u is d e la
V ega; la p u e n le S e g o v ia n a d e J u a n d e H e rre ra e n t em po d e F elijic I I; la
P la x a M a y o r , d e l r e in a d o d c F e lip c lII .y e l &\ÚoBuen R e tiro o b ra d o F e ­
lip e IV, so n lo s o b je to s m a s d ig n o s q u e re c ib ió la c ó rte d e M ad rid d e los
m o n a r c a s d e la d in a s tía a u s tría c a ; s i b ie n p o r ú n c e lo in d isc re to ,a u n q u e
m u y ¡iropio do aq u e l sig lo , c o n su m ie ro n s u s teso ro s, e n fu n d a r e n ella
s e te n ta ó m a s c o n v c n to sc o n o tra s ta n ta s iglesias, to d a s m e d U n a s. n a d a
ro as, y d e n in g ú n m odo c o m ia ra b lc s á n u e s tra s m agnificas cated rales,
n o d irc m o s la s an tiq u ísim a s d e T oledo, B u rg o só S evilla, poro n i a u n de
la s m o d e n ia s ó co n tem iio rán eas d e G ra n a d a , Segovia, y S alam anca, asi
c o m o los pocos ed ificio s c iv ile s d e aquellos rein a d o s ta le s co m o la C árcel
d e C ó rte , ei A y u n tam ien to y la c a s a d e L 'ccda (los C onsejos) n o pueden
so s te n e r coraiiaracio n co n ios alcáza res d e T oledo y d e G ra n a d a , la
L o n ja d e S evilla, y o tro s m u ch o s d e aq u ella época.
P e ro ven g am o s, e n fin, á la d escrip ció n o frecid a d c l P la n o lopogrdr
fieo d e l M a d r id d e l sig lo X V II q u e h em o s te n id o la su e rte d e e x h u m a r
d e l olvido, y p o r e l cu a i p o d em o s j u í^ a r oom piclam entc d c l e sta d o y
asp ecto d e la có rte d e los F elipes. N in g ú n lib ro n i d e sc rip c ió n n o s s e r­
v irá ta n cu m jilid a m c n te ¡lara ello com o la v is ta m a te ria l y el estu d io de
este g ra n p lan o . S u c s t« is io n , la e x a c titu d y m in u c io sid a d co n q u e está
rep ro d u c id o e n p ersp e c tiv a cab allera lodo e l caserío d e la villa, e n escala
b a s ta n te este n sa p a ra ¡loder a p re c ia r su s¡lo rm e n o re s, hacen d e e s te g r a ­
b a d o u n d o cu m en tó ta u p recio so com o g e n e ra lm e n te ig n o rad o ¡lOr los
q u e h an tra ta d o d e la h isto ria d e M adrid; y com o e s d e te m e r q u e con
e l ticin ()0 lleguen á faltar lo s ra rls im o se je m p la re sq u e a u n p u e d e n exis­
t ir , cre e m o s h a c e r u n se rv ic io e n c o n s ig n a r aq u í su s detalles.
C o n sta dicho p la n o d e v e in te hojas do g ra n m a rc a , la s cu ales u n id a s
y p eg ad as so b re lien zo (com o e s tá n e n el p recio so e jem p lar q u e posee­
t
m o s y ta m b ié n e n el o tro m u y d e te rio ra d o q u e co n serv a e l A y u n ta­
m ien to ) ocu p an u n a estcn slo ii d e u n o s ocho p ie s d e a ltu ra p o r diez de
an ch o , ó se an ce rc a d o o ch e n ta superficiales.

Ayuntamiento de Madrid
B E S E S A H IS T O R IC A . X X X T II

E íi la liarte s u p e rio r d e diclio jilano se lee esla inscriiicion: M a n ­


tu a C a rp e ta n o ru m siv e M a tritu m u rb s re g ia . A l lado d e re c h o está n
la s a r m a s re a le s so b re tro feo s, y se lee: P h ilip o i r rege C a tó lico fo r ti
e t peo. U rbem h a n c s u a m e l i n ea o rbis ¡ iv i su b je c ti c o m p e n d iu m
e x k ib ií M D C ir .- . y d eb a jo e n u n a ta r je ta so ste n id a p o r fig u ra s a le ­
g ó ric a s y tro fw s , se e n c u e n tra la sig u ie n te in sc rip c ió n : T o p o g ra fía de
la v illa de M a d r id , d e s c r ita p o r d o n P e d ro T e x e ir a , afio rfe 1656, en
la q u e se d e m u e stra n todas su s ca lles, el la rg o y a n c h o d e c a d a u n a
d e ella s, las rin c o n a d a s y lo q u e tu ercen , la s p la z a s , fu e n te s , j a r d in e s
y h u e r ta s, co n la d isposición q u e tie n e n tas p a rro q u ia s, m o n a ste rio s y
h ospitales; e stá n señalados s u s no m b res co n le tra s y n ú m e ro s q u e se
h a lla r á n e n la ta b la , y los edificios, to rre s y d e la n tera s d e ¡as casas
e stá n s a c a d a s a l n a tu r a l, q u e se p o d r ía n c o n ta r la s p u e r ta s y v e n ­
ta n a s de c a d a u n a d e ella s. A la iz q u ie rd a está la ta b la y la s escalas
fié Vi87o' y d e b a jo d ic e ; S a la m o n S a u r i c u r a e t so U citudine J o a n n is et
J a c o b i r a n v e e r le , A n tu e rp ice.
E fo ctiv am cn lc, Li m in u c io sid a d y e x a c titu d d e l d ib u jo so n tales
q u e d e ja n jioco q u e d e s e a r, n o solo e n c u a n to á la d e m o stra c ió n del
g iro y d isjio sicio n do la s calles, sin o e n e l alzad o d e la s fach ad as y to -
jic^ rafla in te rio r d e los edificios, p u d ie n d o ju z g a r d c la co n c ie n c ia con
q u e fu é h ec h o aq u e l p re c io so tra b a jo jior los v a rio s p ú b lic o s y p a r ­
tic u la re s q u e a u n se c o n se rv a n e n e l m ism o estado e n q u e ios r e p r e ­
s e n ta e! p lan o , co n la m ism a re p a rtic ió n d e s u plan ta, c o n e l jiro p io
n ú m e ro d e ¡lisos, p u e rta s y v en tan as, y la m ism a fo rm a g en eral d c su
o rn a to a rq u itectó n ico .
L o s lím ites d e la p oblación m a rc a d o s en e s te p la n o e ra n los que
q u e d a n a n te rio rm e n te esp resad o s y so n , con c o rta d ife re n c ia , ¡os q u e ¡
c o m p re n d e e l a c tu a l ¡ « rlm e tr o d e M adrid.— L a im c rta d e A lcalá (q u e ;
e r a m cziiu in a y fo rm ad a d o d o s to rre c illa s) se h allab a s itu a d a m a s
a d e n tro q u e el ac tu a l arc o d e triu n fo , [loco m a s ó m en o s f r e n tc á la G lo­
r ie ta ó e n tra d a m o d e rn a dcl B uen R e tiro . C om o n o e x istía n a u n los
edificio s dei P ó sito n i los H o rn o s d c V illa N ueva, c o n s tru id o s d espucs,
c o r ría la ce rc a p o r d e trá s d e la s h u c rta s d e R e c o le lo s y o tra s , y f o rm a n -
d o e l m ism o reco d o sa lie n te q u e hoy co n la q u e e s a h o ra d e la V e te ri­
n a ria . L a p u e rta ó p o rtillo d e R ecoletosX que ta m b ié n e r a su m a m e n te
m ezq u in a) esta b a poco roas ó m e n o s e n el m ism o sitio q u e la q u e a c a ­
b a d e d e rrib a rs e , y se g u ía la ta p ia d e re c h a h a s ta la d e S a n ta B á rb ara,
h acien d o aq u í u n sa lie n te n o ta b le h a s ta e l p o rtillo , q u e e s ta b a e n el
m ism o sitio y es acaso e l p ro p io q u e lioy se v e ; y e n la s a fu e ra s n o se
se ñ a la m a s q u e tie r r a s d e la b o r, n o ex istien d o la h u e r ta d cs|iu es lla ­
m a d a d e L o in az (hoy d e A ran g o ).— A la iz q u ie rd a de! p o rtillo d c S a n ia
B á rb a ra , ap arece u ii edificio q u e p u ed e s e r c lm is m o d u n a b u e n a p a r ­
t e d e la ac tu a l fá b ric a d c T ap ices, y e n é l se m ira u n m o lin o d e v ie n to .—
S ig u en lu i^ o a lg u n o s tro z o s m u y irre g u la re s d e cerca, h a s ta ia p u e rta
ó sa lid a llam ada d c lo s P o zo s de la nieve, e n e l fn ism o sitio q u e hoy la

Ayuntamiento de Madrid
x íx v n i IK IR O U L 'C C K » '.

m o d e rn a d e B ilb a o .— M as d ife re n c ia s se o b se rv a n e n tre é s la y la de


F u e n c a rra l (en to n ces llam ad a todavía dcSanC o D o m in g o ) y se vó o tra
sa lid a tí iiu e rta llam ad a d e M a r a v illa s a i fin d e u n a calle q u e puede
s e r la d c S a n A n d rés, c e rra d a luego j io r c l ja r d ín (ju e fu é d e B rin g as.—
V eíase d e sp u é s e l p alacio d e los d u q u e s d e M onicleon co n s u csten d id a
h u e r ta y c e rc a , q u e fo rm a b a y fo rm a la d e M adrid p o r aq u ella parte,
a u n q u e n o p a re c e ta n sa lie n te com o alio ra.— C o rría luego i>or la iz­
q u ie rd a h a s ta la sa lid a d c l C onde-duque d e O liva res (cuyo p alacio y
ja r d in e s ap arecen e n los sitio s e n d o n d e hoy e stán e l do L ir ia y el
c n a rte l d e G u a rd ia s) y luego c o n tin u a b a con la in isin a im perfección
q u e hoy, h asta la d o S a n J o a q u ín ([.ortillo d e S a n B e rn a r d in o ). F u e ra
d e este h a b la u n h u m illa d e ro d e c ru c e s q u e se g u iría s in d u d a h asta el
co n v en to ; y so se ñ a la n v a rio s cam in o s a l M o lin o q u em a d o . í la h u erta
d e B ayC rera, e tc ., p o r c l in le r io r d e la m o n ta ñ a llam ad a hoy d e l P r i n ­
cip e P ió .— E sta q u e d a b a , com o q u e d a d ich o , fu e ra d e la |ioblacinn,
p u e s ¡ a c e r c a b a ja b a co steán d o la desde e ljm rtilI o d c S a n J u a q u in h a s ta el
c a m in o d e l r ío . c e rc a n d o la s h u e rta s llam ad as d c la s M in illa s M F I o r id a .
B u y tr e r a , o le ., h asta cl p u e n te del P a r q u e q u e , según d ijim o s, \c iiia á
e s ta r d o n d e hoy la f u e n te d e la R e g alad a ¡lor bajo d e las R eales ca b a lle ­
riz a s,— E l d ic h o P a r q u e d e P a la c io ^ q u e se g u ía d e sp u é s ad elan tan d o
com o hoy lo s ja rd in e s h a s ta el rio y la T ela) co n sistía, p o r lo v isto , en
u n a s ala m e d a s y paseo s s in g ra n d c im p o rta n c ia .y lle g a b a h a s la la p u e n te
S eg o v ian a y la b a ja d a d e la V ega. Al lad o oj.uesto d e l r io se v e la C asa
d e C am po, poco m a s tí m e n o s e n los té rm in o s (¡uc h o y , a u n q u e con
m a y o r fro n d o sid ad .— L a p u e r ta d e la V ega te n ia au n d o s c u b o s, y a¡ia-
re c e d e alg u n a fortaleza, y la d e S egov ia la m ism a q u e h em o s v isto d e r ­
r ib a r h ace pocos a ñ o s . D esde ella su b ía la c e rc a p o r la s V istillas y
h u e r ta d e l In fan tad o , com o hoy, h asla la d e l convento d e S an F ra n c is­
c o , n o v ién d o se to d av ía c l p o rtillo q u c m a n d d d e sp u c s a b r ir y á q u e d io
s u n o m b re e l licen ciad o G il I m o n d e la M o ta , fiscal d e l C onsejo d e
H a c ie n d a , q u e te n ia a llís u s c a s a s, e n d onde os hoy hospital do la V . O . T .
P o r ú ltim o , la c e rc a se g u ía á la p u e rta d e Toledo (que e s ta b a algo
m a s a r rib a q u e la ac tu a l), luego a l ¡lortillo d e E m b a ja d o re s y al do
L a v a p ié s (hoy d e F a le n c ia ) y. form ando v a rio s án g u lo s y d e sig u a ld a ­
d e s , lleg ab a á la sa lid a ijuc lla m a d e F u lle c a s, don d e d e sp u é s esluvo
la p u e r ta d e A to c h a , h a s ta in c o rp o ra rs e , d a n d o vu elta al R e tiro , con la
d e A lcalá.
E sto s e ra n y so n to d av ía lo s lím ites d e l (lerim etro d e M adrid á m e ­
d ia d o s dcl X V II, hace do.s siglos cabales. El co rte in te rio r d e la ixibla-
c io n e r a ta m b ié n id én tico , c o n alg u n a s escepciones do ro m iiim icn to s
tí c ie rre s p o ste rio re s d e alg u n a s calles, y lo s n o m b re s d o esta s se c o n ­
se rv a ro n e n la m a y o r p a rte lo s m ism o s h asta estos ú ltim o s añ o s.
L a d e sc rip c ió n in te rio r d e d ic h a s calles segim se o b se rv an e n cl p la ­
n o , n o s llevaría m u y lejos y a la r g a r ía esto R eseña, lanío m a s im i» r -
tu iiam eu lc, c u a n to q u e , h a b ie n d o d e s e r d ic h a tlescri;icion e l o b je to

Ayuntamiento de Madrid
r R E S E Ñ A H IS T O R IC A .

(le n u e s tro s paseos h isló rico s, n o s v e rism o s o b lig a d o s á re p e tir ariui


xxxnc

lo q u e co n m a y o r « t e n s ió n h e m o s d e c o n s ig n a r d esp u cs e n e l in g reso
d e esta o b rita . P o r lo ta n to n o s lim ita re m o s á in d ic a r a lg u n a s e o n ^
d eracio n es g e n e ra le s so b re e l in te r io r d e la p o b lació n ta l com o í
s e n ta e n el plano.
L a c o n s tru c c ió n d e l ca se río e r a e n g e n e ra l im p ro p ia y
Im g ran d eza d e l r e in o , a g ru p a d a e n d e r re d o r d e l tro n o , yi ,
fo rm a r la p a r te p rin c ip a l d e la p o b lació n d e M adrid, se c a ií^ trfc o ft'
lev an tar en o rm e s c a s a ro n e s q u e solo se d ife re n c ia b a n d e.I6 s d e m á s
p o r s u in m e n sa c stc n sio n ; y e l v e c in d a rio e n g e n e ra l, d i v i d t ^ n ^ o . r : '" ^
su b d iv id ic n d o h a s U u n t e r m in o infinito lo s te rre n o s ó solareSi'-^llcgd
á fo rm ar h a s ta el n ú m e ro p rd x i m ám e n te d e la s doce m i l casas qu6a*n- ^ «y
to n ces se c o n ta b a n , y q u e h o y , re fu n d id a s e n m ay o re s edificios, n o p a síft-
acaso d e sie te m il; p u e s s f p o r u n lado la a b u n d a n c ia d e ja r d in c s p e r te -
n ec ie n le s á ellas y la m u ltitu d d e g ra n d e s m o n a s te rio s q u e h o y se h a n
u tilizad o p a ra c o n s tru c c io n e s iia rlic o la re s , o c u p a b a n u n a b u e n a p a r tc d o l
p e rím e tro , p o r o tro los ed ificio s c o n stru id o s ¡lo sterio rm en te so n m u ch o
m as esten so s, co m o q u e e n c a d a u n o d e ellos se h a n o cu p ad o so lares
d e tr e s <5c u a tro d e las a n tig u a s c a s a s. L as doce m i l ad e m á s q u e supo­
n e n lo s h is to ria d o re s d e l siglo X V II. p u e d e esp lic arse p o r e l le n te d e
au m e n to con q u e so lía n m ir a r á M adrid, tí p o r la h ip e rb ó lic a d icció n
d e u n p a r de ca sa s co n q u e a c o s tu m b ra b a n d e s ig n a r á ca d a edificio
q u e te n ia d o s p iso s tí h ab itacio n es.
G en eralm en te esto s e r a n pocos, p o r m u c h a s razo n es: e n p r im e r lu ­
g a r . la p o b lació n e r a m u ch o m e n o r todavía, y la v id a in te rio r d c l p u e ­
blo d e b ía s e r tan .m o d esta y poco gan o sa d e co m o d id ad es, q u e q u ed ab a
satisfech a c o n c u a lq u ie r co sa, co n u n licd io n d o p o rta!, co n u n a o sc u ra
y em p in ad a e s calera y co n m e d ia d o c e n a d e estre c h o s y d esn u d o s apo
sern o s, c o ro n ad o s p o r u n m ezq u y io zaquizam í; lodo e slo fo rm ad o y
m u ltip lic ad o e n el re d u c id o esp acio q u e to le ra b a n los co n v en to s (que
e n M adrid co m o e n la m a y o r p a rte d e la s c iu d a d e s d e l rein o c o n s ti­
tu ía n la p a rte p rin c ip a l d e la población) y a u n a q u e lla to le ra n c ia e n
tav o r d e l v e c in d a rio , esta b a la s m a s veces lim ita d a e n la a ltu r a d e las
casas fro n te ra s y co n tig u as, e n el n ú m e ro d c la s v e n ta n a s, e n su s s a lid a s
y co m u n icacio n es, q u e n o h a b ia n d e p riv a r d e la s lu c e s , ven tilació n é
in d ep en d en cia á lo s am jilio s m o n a s te rio s d e am b o s sexos; n o h ab ia n
d e r e g is tr a r s u s esp aciosas h u e r ta s , n i im p e d ir q u e s u s e ste n d id a s y
so lita ria s ce rc a s d o m in ase n e n calles desfiobladas, y su se le v a d a s to rre s
lev an tasen h asta e l cielo su s a g u ja s y ch ap iteles.
P o r ú ltim o , o tr a razón m u y p o d ero sa p a ra lim ita r y r e d u c ir á m e z ­
q u in a s co n d icio n es e l caserío g e n e ra l d e M adrid, fu e la g ra v o sa carga
q u e e i estab lecim ien to d e la c ó rte tra jo co n sig o , y e r a ia co n o cid a con
el n o m b re d e R e g a lía de aposento. E ste pesad o serv icio del alo jam ien ­
to d e la real co m itiv a y fu n c io n a rio s d e la c ó rte , re c a ía n a tu ra lm e n te
so b re las casas q u e te n ía n m a s d e u n p iso y c ie r ta esp acio sid ad , y

Ayuntamiento de Madrid
AL IS T R O D C C C IO X .

a u n q u e po ste rio rm en to , y c u a n d o e n 16 0 6 se re stitu y ó á M a d rid ia cdrte


d e sd e V alladolid (á d o n d e se h a b ia iraslailado en .1601) fué c o m p en sad o
y capitalizado aq u e l p e n o so g ra v á m e n c o n e l se rv icio d c 250,000 d u c a ­
dos q u e o freció la v illa p o r eq u iv alen te á la se sla p a rte d c los a lq u i­
le re s d e la s c a s e s d u ra n te diez a ñ o s , c o n tin u ó p e s a n d o p o r v ia d c c o n tri
b u c io n e sc lu siv a m e n te so b re to d a s Jas q u e te n ia n m o s de u n p is o , razón
p o r la cual c o n tin u a ro n ia s co n stru ccio n es d e m a lic ia ó solo piso b ajo .
A sí lo vem os e sp re sa d o te rm in a n te m e n te , e n tr e o íro s v a rio s d o cu m en to s
d e la é p o c a , e n e l p rim itiv o R e g istro g e n e r a l d e l aposenít» co n clu id o en
1651 (m a n u sc rito in te re sa n te q u e posee u n o d e n u e s tro s am igos) d onde
d ic e : «Calle d e T o led o (a n te s d e la M a n ceb ía ). C n a ca sa d e M ari-
• M endez, m u g c r d e B ias C a b alle ro , so ld ad o d e la G u a rd ia ;E.spañola,
• q u e e r a áeaposento y ci qucm an d ó _ sé;h iciese d e n w /w fa , la sa d a e n 36
•d u c a d o s .» — A te n d ie n d o ta m b ie n á e s la e sp re siv a sig n ific a c ió n d e a q u e ­
lla p a la ljra .d ijo el festivo Q u ev ed o , h a b ia n d o e n u n o d e s ú s ro m an ces de
c ie r ta m u g e r d e m u n d o d e las q u e é l solia tra ta r:

«P or n o e s ta r á la m a lic ia
calzad a su v o luntad,
fué s u huésped de aposento
A n tó n M a rtin e l G alan.»

L a ce rc a g e n e ra l q u e m a re a hoy los lim ites d e la v iila, ta rd ó todavía


u n siglo e n c o n s tru irs e , com o se p u e d e v e r p o r la re a l c é d u la esp ed id a
p o r el s e ñ o r d o n F elipe IV , fecha 9 d e e n e ro d c 1625, e n quo se m an d a
al a y u n ta m ie n to d e M ad rid lev an tarla, ap lican d o p a ra ello la sisa del
v in o , q u e an te s lo estu v o á la o b ra d e la P la z a M ayor. D ic h a r e a l c é ­
d u la (q u e o b ra e n el a rch iv o d e la Villa) esp re sa cla ra m e n te q u e la
m e n c io n a d a c e rc a se c o n stru y ó m a s b ie n p a ra co n ten erq u a p a ra fav o re­
c e r la am p liació n ; e r ro r q u e a h o ra lam en tam o s, y q u e im p id ió á esta
villa c o n tin u a r su co n v en ien te d e sa rro llo . H é a q u í lo s té rm in o s e n que
está co n ceb id o el c u rio so p re ám b u lo d e d ic h a real cédula:
«Desde m u c h o s añ o s á e s la jia rtó s e lian reco n o cid o los d añ o s q u e s o
• cau sa n d e no esta r cerca d a la v illa d e M a d r id d o n d e re sid e m i c ó rte ,
« a sí p o r lo q u e s u s lim ites se v a n e s ten d ien d o co n lo s edificios, com o
o p o rla s sa lid a s q u e h a c e n a l cam po /a s m a s d e la s ca lles y s e r p o r ellas
• f ra n c a y lib re la e n tra d a d e g e n te y m e rc a d e ría se n e l lu g a r, p o r n o
• p o d e r [loner e n e lla s (sien d o tañ ías) la g u ard a q u e co n v ien e, co n lo
• c u a l faita ta m b ié n la n o tic ia n e c e s a ria d e los iju e e n tr a n y sa len d c
• e s ta c ó rte , y á lo s d elin c u e n te s les e s fácil s a lir d e ella y lib ra rs e d c
• n o s e r p ro so s p o r la s ju s tic ia s , q u e te n d ría n m a s m ano e n s u p risió n
• s i las salid as fu e se n c ie rta s . Y sie n d o d e ta n ta im p o rta n c ia p ara la
•c o n se rv a c ió n d e m i R ea! H acien d a y la s alcabalas y sisa s q u e se [>a-
•g a n , q u e d e ta l m a n e ra e n tr e n lo s b astim e n to s y m e rc a d e ría s p o r
• p u e r ta s c ie rta s e n q u e se re g istre n , q u e n o p u ed an d iv e rtirs e n i_en-

Ayuntamiento de Madrid
R E S E R A H IS T O R IC A . XU

* lr a r p o r o tra s , y q u e e s ta m ism a u tilid a d y c o n v e n ie n c ia s e h a lla c u a n -


»to á la a d n iin istra c io n d e la s sisa s y beneficio d e las s is a s q u e ¡ « r a
• c a u s a s p ú b licas te n g o co n ced id as i e s ta villa, y m u c h o m a y o r y d e n e -
• cesid ad p re c isa p a ra g u a rd a rla , si lo q u e D ios n o p e rm ita , su ced iese,
» e n o casio n es d e p este; h a b ié n d o m e d iv e rsa m e n te co n su lta d o p o r los
• d e m i co n sejo y co n sid e ra n d o e n e sto a te n ta m e n te , h e acordado q u e
• e n la p o sad a d e v o s, el p re sid e n te , se h aga u n a ju n ta p a ra este efecto.
• e n q u e se h allen con vos lo s d ic h o s P e d ro T ap ia y G il Im o n d e la
• M ola, cl c o rre g id o r d e M ad rid y s e is d ip u ta d o s q u c e s tó n n o m b ra d o s 6
• se n o m b ra se n e n ad e la n te ¡ « r e l A y u n tam ien to d e esta v il la ... y so -
•m e io á la d ic h a ju m a p a ra q u e e n e lla o rd e n é is y d isp o n g á is q u e con
• l a m a y o r b re v e d a d q u e s e p u ed a se c e rq u e e sla d ic h a v illa p o r las
• p a r te s y sitio s y con la form a d e edificios q u e por v o so tro s e n la d i-
» ch a ju n ta se a c o rd a se , d e ja n d o la s p u e rta s q u e co n v in iesen y fu esen
•n e c e s a ria s c n -la s p rin c ip a le s e n tra d a s y sa lid a s d e e.sta villa, ca d a u n a
• con la fá b ric a y a d o rn o s q u e o s ¡lareciese, se g ú n lo s sitio s y p a rle
• d o n d e h u b ie se n d e q u e d a r, etc.»
L a re fe rid a c e rc a so cm p ren d i(5 ;á c o n s e c u e n c ia d e esta real céd u la
y á co sía d e la r illa , y i>or cl p a trim o n io , q u e to m ó á s u cargo la p a rte
d e l n u e v o sitio d e B uen R e tiro , d e la M ontana d e l P rín c ip e P ío y dcl
P a n |u c ; itero ta r d é m u ch o tie m p o e n c o n c lu irse ; d e s u e rte q u e a lg u ­
n o s añ o s d esju ies todavía p u d o m uy b ien d e c ir e l M aestro T irs o de
M olina e n u n a d e s u s co m e d ia s (1):

«Como e s tá M adrid s in cerca


á todo g u sto d a e n tra d a :
n o m b re hay d e P u e r ta C e rra d a .
m a s |iásaia q u ie n se acerca.»

R ealizd seal fin, a u n q u e m u y len lam en lo y s in p retc n sio n e s d e m u ­


ra lla . lim itá n d o se á la co n stru c c ió n d e u n a fu e rte ta p ia , la m ism a que
re sta u ra d a e n alg u n o s trozos h a lleg ad o to d av ía h asta n u e s tro s d ia s . y
q u e si n o h a se rv id o p a ra d e fe n d e r á M adrid c o n tra la s aco m etid as es-
te rio re s , h a sid o b a stan te o b stá cu lo p a ra c o n te n e r d lim ita r s u d e s a rro ­
llo p ru d e n te y h a c e rle |ie rm a n e c e r m a s d e d o s sig lo s e n c e rra d o e n el
c írc u lo d e m am p o stería q u e se le tra z ó d e real ó rd en .
(k m sid e ra d a , p u e s , e n s u fo rm a m a te ria l, ¿que e r a lo q u e o fre c ía á
la a d r a ira c io # d e lo s co n tem p o rán eo s y d e los v e n id e ro s la o p u le n ta c ó r­
te d e los Fcli¡)os d e A u stria ? ¿Y d e q u é m odo se ju stifican aq u ello s e n c o ­
m io s la n re p e tid o s d e su s ¡m isívidos c o ro n isia s? — Ya lo h em o s dich o ;
p oco s, m u y co n tad o s edificios civ iles d e alg u n a iin jío rla n c ia ; m u ltitu d
d e co n v en to s d e a m b o s sexos, m a s n o tab les e n g e n e ra l p o r su esten sio n .
q uo i>or su m é rito artístic o , y u n g e n eral casoríocom iw irablopor su inez-

flj L a H u e r la d i' l u á n F e r n a n d e s .

Ayuntamiento de Madrid
m i IS T R O D U C C IO S .

c|uin(lw ai do u n a p o b re aldea; csc a so sy m uldis¡)uestos'eslablcc¡inienios


d e beneficencia, d e in stru c c ió n , y d e in d u s tr ia ; y d o s m íse ro s corrales
p a ra re p re se n ta r lo s in m o rta le s d ra m a s d e L oiic y C a ld e ró n .— Bajo el
Irtinlo do v ista d e la co m o d id ad , y d e la policía u rb a n a , todavía a jiare-
c e m a s deiilorable a q u e l c u ad ro : la s calles, to rtu o sa s, d esig u ales, co s­
ta n e ra s , y c n e lm a .s# o m p le to a b a n d o n o ; s in em iicd rar, s in a lu m b r a r d e
n o ch e, y sirv ie n d o d e albaflal perjiétu o , y b a rra n c o a b ie rto á todas las
in m u n d ic ia s. L a s a lu b rid a d , la com odidad d c l v e c in d a rio , y e l o rn a to
d e la población desco n o cid o s ab so lu ta m e n te ; ia m ism a se g u rid a d , am e­
n az a d a c o n tin u a m e n te e n m e d io d e u n pu eb lo b elicoso, alta n e ro , y
sie m p re a rm a d o , quo e n to d a s o casiones liaba a l ac e ro y a l v alo r, la
ra z ó n m a s concluyente.
P o ro si bajo e l asp ecto m a te ria l y civ il, m u y poco ó n a d a p u e d e in ­
te re sa rn o s la d e s c u id a d a c a p ital d e lsig lo X V II, n o asi d e sd e el p u n to d e
v ista ro m á n tic o 6 novelesco.
E l re in a d o , so b re todo, d e F elipe IV (q u e em pczd e n 21 d e m a rz o d e
1621, á la m u e rte d e s u p a d re F elipe III) e s sin d u d a alg u n a p a ra esta
v illa e l perío d o m a s b rilla n te y oslcntoso; y a u n q u e e n é l se p re p a ra ­
se fatíd ic am en te la in e v itab le y p ró x im a ru in a de! im p e rio colosal d e
O írlo s V y F elipe II. el c a rá c te r p erso n al, poético y caballeresco d e l jó -
v e n r e y , la eleg an te c u ltu ra d e su c ó rte , y los b rilla n te s festejos co n q u e
su p o e n c a n ta r s u á n im o e í ¡xideroso valid o co n d e d u q u e d e O livares,
d ie ro n á la c ó rte d e M adrid u n asiw cto d e an im ació n y d e e li^ a n c ia , e n
q u e solo esced ió d esp u cs la m agnifica y esp lén d id a c ó rte d e s u y e rn o
L u is X IV d e F ra n c ia .— L a v e n id a d e l ¡irincipe d e G ales p a r a p e d ir p o r e s­
p o sa á la h c rm a n a d e l re y , fu é m o tiv o d e fu n cio n es m agníficas. L a s c e ­
leb ra d a s e n i637 con ocasió n d e h a b e r sido elevado a l im p erio el re y de
B ohem ia y H u n g ría, don F e rn a n d o , cuflado d e l re y , co staro n d e diez á
d o c e m illo n e s d e reales, y e n lo s c u a re n ta d ía s q u e d u r a ro n , la s com e­
d ia s , lo s to ro s, la s m ásc a ra s se su c e d ía n s in c e s a r. El P alacio K eal y el
d e l R c tir o c r a n elfoco d e esta s c o n tin u a s d iv ersio n es, y el re y , sig u ien d o
s u in clin ació n fa v o rita se in te re sa b a vivam ente e n ellas.
E n tal apogeo d e s u a p a re n te esp len d o r e s c o m o vam o s á c o n sid e ra r
e n esta o b ra á la a n tig u a c ó rte d e M a d rid .— El p e río d o á q u e n o s re fe ri­
m o s e s se g u ra m e n te el m a s in te re sa n te d e su h isto ria , e l m a s ro m a n c e s­
c o ta m b ién y p ro p io p a ra e je rc ita r la p lu m a d e los poetas y litera to s; el
p erío d o e n q u e u n m o n a rc a jtíven, p o eta, y a m a n te d e la s le tra s y ’de
la s a rte s , a u n q u e frívolo y d e sc u id a d o e n política, c u y o peso descarg ab a
e n lio m b ro s d e s u favorito, se e n tre g a b a a rd ie n te m e n te á s u s a v e n tu ra s
g ala n te s m a s ó m e n o s re p re n sib le s, a l b u llicio y csiilen d o r d e la s fies­
ta s palacian as; to m ab a p a rle ac tiv a e n las ju sta s y to rn e o s caballerescos
y 011 la s rep re se n ta c io n e s esc é n ic a s y p a tro c in a b a c o n s u ejem p lo y l i­
b e ra lid a d á V elazijuczy M urilio, L ope d e V ega y G alderon; ép o ca y c ó r­
te e n q u e florecían ad e m a s u n Q uevedo y u n S aav ed ra, u n T irs o y un
M orete, S o lis, M ontalvan. G u e v a ra , A larcon y ta n tó so tro s, q u e h iciero n

Ayuntamiento de Madrid
B ESESA H IS T O R IC A . A L III

aiiellid ar á aijucl el siglo d c o ro d e n u c s tra lito r a lu ra ; e n q u e re c ib ía y


o b sc iiu iab a á los ilu stre s p o ten tad o s y em b a ja d o re s d c la s m a s [ « d e ro -
sa s u acio n es; e n q u e lo s re y e s d e F ra n c ia , d e In g la te rra y d e A lem ania
so licitab an la m a n o d e la s h ija s d h e rm a n a s d e l m o n a rc a esp añ o l; épo­
c a ta m b ién d e h rilla n lc c o rru p c ió n , ijuc d esc rib e ad in iralilc m e n lc e l ig ­
n o ra d o a u to r d e G il B la s; e n q u e e l a rro g a n te conde d u q u e d e O livares
tíiseinando al m o n a rc a c o n e l ru id o y m o v im ien to d c los co n tin u o s fes­
tin e s, le h a c ia ig n o ra r la s [lérd id as d c su c o ro n a , h asta o! [lunto d e c s c la -
in a r co n o casión d e la d e u n a d c su s m a s im p o rta n te s plazas d c l F ranco-
O o ndado. « ¡P obrccito re y d c F rancia!» y c o n g ra tu la rse p o rq u e la in su i -
rc ccio n del d u iju e d e B raganza le p ro iio rc io n a ria a Jg u n o s estad o s m as; al
(iropio tiem p o q u e se so n tia c o n b r io s p a r a e s c rib ir a l g en eral d e la s t r o ­
t a s d c F la n d e s ar|u ella lac ó n ic a c a rta q u e d e c ia « M a rq u és d e E s p in e la ,
to m a d d Dreda.»
P ero esta b a e s c rito q u e to d a a q u e lla fa n tá stic a g lo ria , q u e todo aquel
fingido es¡>lendor, h ab ía n d e p asar n ip id a m e n te , sum iniido á la E sp añ a
e n r u d a y se n sib le o s c u rid a d .— L a c o n lin u a d a y a fo rtu n ad a re b e lió n dc'i
P o rtu g a l, Ita lia , F lan d es, e l R osollon, e l F ra n e o -tto n d a d o , la C ataluña
m ism a , c o n tr a e l d e sc u id a d o F elip e, q u e d ió ¡lor resu lta d o la r á p id i
d e s m e m b ra c ió n d e l im p e rio d o s u s aljuelos; lo s g ra v e s d isg u sto s q u e
le o casio n ab a la p o lítica d c lo d a E a ro i-a c o n ju ra d a c o n tra é l;lo s ic m o re .í
p o r e l d esco n ten to d e s u s p u eb lo s; la s e n ferm e d ad es, la vejez, y los e s ­
c rú p u lo s d e s u p ro p ia c o n cien cia, le lan zaro n á la su p e rstició n y la m e ­
lan co lía, y te rm in a ro n co n su v id a el largo rein a d o d e ca si m e d io siglo.
— P a ra co lm o d e d e s v e n ta ra d e la E sp a ñ a , d e ja b a p o r su c e so r á u n niño
d e c u a tro añ o s, e n fc rm iz o y d elicad o , (d esp u és elm e z iiu m o C á rlo s II, co­
n o cid o e n la h islo ria co n el apo d o d e c! H e ch iza d o ) y b a jo la tu te la de
su m a d re la r e in a v iu d a d o ñ a M aría A n a do A u stria.
C o n o cid o s so n los su ceso s o casio n ad o s d u r a n te a q u e lla larg a y
tu rb u le n ta m in o ría co n m otivo d e la p riv a n z a y valim ien to q u e la
re in a g o b e rn a d o ra d isiien só p rim e ro & su co n feso r e l p a d re je s u íta E ve-
ra rd o N ith ard y lu ego á d o n F e rn a n d o d c V alenzucla, c o m b a tid o s a m ­
b o s a rro g a n tc m e n te |)o r el p r ín e ii* don J u a n Jo sé d c A u s tria , hijo n a tu ­
ral d c F elip e IV .— E n esta s tu rb u le n c ia s, q u e a g itaro n d u ra n te alg u n o s
a ñ o s á todo e l re in o , tocó r e p re s e n ta r á M adrid u n a [larte princi¡>al, c o ­
m o to m an d o la in ic ia tiv a ó so sten ien d o en é rg ic a m e n te las a g re sio n e s
y m o tin e s p rep a ra d o s p o r el p rín c ip e d o n J u a n c o n tra a m b o s v alid o s, b a s­
te d e rro c a rlo s y á la m ism a r e in a m a d re , cuya d e sg ra c ia d a g o b ern ació n
te rm in ó con la m e n o r e d a d d e s u h ijo d o n C ú rlo s , q u e bajo la in flu c n c ia .ó
m a s b ien bajo la a u to rid a d d e su h e rm a n o d o n J o a n , tom ó ia s rie n d a s de!
g o b ie rn o e n 1GT7 e n ip ie cu m p lió lo s c a to rc e a ñ o s .— P e r o la s d esd ich as
d e l ¡ a is n o p o r eso te rm in a ro n , n i s iq u ie ra s c c o n tu v icron e n ia rá p id a
p e n d ie n te á q u e la s im p u ls a b a la m a la g o h e m a c io n .— M a lm ira d a s ó p e r ­
seg u id as la s cien cias, d e s c u id a d a la ed u cac ió n d e l p u eb lo , ¡ a tro c in a d o c j
cm ¡)irism o y la c o d ic ia d e lo s a se n tista s e s lra n g e ro s, o fu sc a d a s la s in ia-

Ayuntamiento de Madrid
LN TR O llLC CIO T'.

g iim c io n c sp o r la ig n o ra n c ia , e l fan atism o 6 ia in trig a , y d escu id ad o s y


liasla olvidados los p rln c ip io s m a s s c n c illo s d c u n a b u e n a a d m in istra c ió n ,
puco 6 n a d a p u d o h a c e r el |irínci¡ie d o n J u a n e n la c o rla ép o ca q u e bajo
el n o m b re d e C ir io s l i g o b e m d e l re in o , com o n i tam poco este d e s d i-
cliado m o n a rc a , luego q u e se d e sp re n d ió d e aq u ella se g u n d a tutela.
L a cap ital dcl re in o , fiel tra su n to y em b lem a e n to d a s oca.siones del
e stad o p ró sp ero tí a d v e rso del p a is , sigiiití p re se n ta n d o ela-spcclo m a s
tris le y d ep lo rab le.— S u a d m in istra c ió n e m b ro lla d a y n u la ,s u población
ra e n g u a d a p o r la m ise ria , su v ita lid a d a m o rtig u a d a y e m b ru te c id a p o r
c l fan atism o y la ig n o ran cia, d e s tru id a y a n iq u ila d a s u riq u e z a ó s u m e r­
g id a e n el a b a n d o n o y la d e sid ia d e u n ¡m cblo estú p id o é in d o len te.— O fus­
ca d a s ia s a rtc s tí c o rro m p id a s p o r e l m al g u sto q u e d ifu n d ití s u d añ a d a
sem iihi p o r todos los r a m o s d e l sa b er, solo o frecía M adrid espectáculos
o m in o so s, edificios m ezquinos y esc rito s cstrav ag a n tc s.— L a s ú n ic a s
in e jo ra s m a te ria le s (|ue re c ib ió e n acjuella ép.oca fu ero n la su n tu o s a c a ­
pilla d e S an Is id ro e n la |ia rro (|u ia d e S a n A n d rés; la casa R eal d e la P a ­
n a d e ría e n hi P laza M ayor, ren o v ad a co n m o tiv o do h a b e rse q u em ad o
este lien zo d e lapLiza, y el a rc o d e la A rm ería; todas la s d e m a s o b ra s d e
aq u ella éi¡oca d e sd ic h a d a fu e ro n d ig n a s p o r c ie rto d e e lla y d e la g r o ­
tesca im ag in ació n d e los D onosos, C h u rrig u e ra s y o tro s a rq u ite c to s
se m ejan tes, q u e on ta l tiem p o e m p c z a ro n á lu c ir su |»ereg rin a h a b ilid a d .
L a sa lu d d e l re y se d e b ilita b a a i m ism o tiem jio q u e la m o n arq u ía;
los c o n ju ro s tí exorcism os m a s eslrav ag a n to s, la s p e n ite n c ia s y ro g a - -
tivas m a s se ñ alad as, lo s tre m e n d o s y m em o rab les au to s d e fé d e 16 8 0 ,
y o tro s, e n q u e desplegtí todo s u rig o r é im ponente a p a ra to la su jirem a
In ¡|uisi(non, n a d a fué suficiente l a r a ale ja r del á n im o y d e la d o lien te
im aginación d e l m o n .irc a lo s p re te n d id o s e sp íritu s m alig n o s d e q u e se
c rc ia ajiodorado, h a sla q u e resin tién d o se ca d a vez m a s y m a s su d é b il
com plexión á im p u lso s d e esla congoja, liegtí á e n ferm a r g rav em cn lo e n
I6 ‘J 6 y cm peztí á ocu im r la aten ció n d e lo s políticos la su c esió n p o sib le
á la co ro n a de E sp a ñ a jior falla d c d e s c e n d c n c ia d ire c ta d e G arles. Ma­
d rid c o n esto m o tiv o liegtí á s e r e l c e n tro d e la s in tr ig a s y m an e jo s d e las
otírtes e stra n g e ra s, so slcn id asrcs|)e cliv a m en te p o r s u s re |ir e s e n ta n le s c n
ella y fior le s p rin c ip a le s m ag n ates d c l p ais, in clin ad o s u n o s á la d in a s ­
tía a u s tría c a y o íro s á la fran c esa d e B orlron, en tro n c a d a con aq u ella fior
el m a trim o n io d e l a lierm a n a d e C árlos II con L u is X IV .— E n tanto, ci
jiu eb lo m a d rile ñ o , q u e n o se h a b ia m o s tra d o |ia rle e n e s la c u c s ü o n fu tu ra ,
la lom ti y g ra n d e e n la iire sen te d e l d esg o b iern o , m ise ria y a b a tim ie n to
g o n e ra l;y u n d ia d e 16!(U, c o n p re le sto d c ie n c a re c im ie n to d e lito n , acu d ió
e n tu m u ltu o so d e so rd e n bajo la s v en ta n a s d e l R e al A lcázar, p id ien d o tí
m us b ien o rd e n a n d o a l m o n a rc a p u silá n im e q u e d e sp ertarse d e su le ta r­
g o , y ac u d ie se á re m e d ia r la s p ú b lic a s n ecesid ad es.— C árlos II ap en as
tuvo fu erzas j a r a o tra c o sa q u e j a r a c o n ju ra r aq u ella n u b e tu m u ltu a ria
y h a c e rla d e sc a rg a r c o n tra s u m in is tro cl co n d e d e O ropesa, q u ie n por
lo rlu n a p u d o escap ar d e la s ira s d e l pueb lo m a d rile ñ o . P o r lin , viéndose

Ayuntamiento de Madrid
B E S E S A H IS T O R IC A . XA.V

C árlo s c e rc a y a d e l se p u lcro , o rd e n ó su fam oso tc sta m e n io e n (¡ue d e ­


sig n ab a p o r su h e re d e ro al n ie lo d e L u is X IV . F el¡p c,d u < ¡u cd e A n jo u , y
falleció e n e l p r im e r d ia d e n o v iem b re d e 1700, d ejan d o á la n ac ió n p o r
ú ltim o re g a lo d e s u im p o ten cia, el tr is te legado d e u n a g u e r ra c iv il y
euroi>ea.

A q u i d e b ié ra m o s te r m in a r esta R eseñ a hisCórica, com o d e stin a d a á


se rv ir d e in tro d u c c ió n á los paseos q u e v am o s á e m p re n d e r p o r el a n ­
tig u o M a d rid ; p e ro lo s g ra v e s aco n tecim icn to sp o lftico s, y las ra d ic a le s
alte ra c io n e s q u e h an sid o s u co n se c u e n c ia e n esto s d o s ú ltim o s siglos,
I w r r a r o n d e tal m odo e n n u e s tra cap ital la s h u e lla s d e lo s a n te rio re s ,
im p rim ie ro n ta n n u e v o c a rá c te r á s u fisonom ía m a te ria l y á s u c o n d i­
c ió n civ il, q u e n e c e sa ria m e n te , y a u n q u e n o se a m a s q u e p a ra ia in te ­
lig e n c ia y esp lic acio n lógica d e aq u ellas trasm u ta c io n e s q u e h e m o s d e
se ñ a la r e n el c u rso d e n u e s tro s p aseos, n o s v e m o s p re c isa d o s á e s tr a -
lim ita rn o s , h acien d o u n a e s c u rs io n e n la h isto ria del

B X A O U ID IH O D S B H O .

(s ig l o x v i n ) .

H em os re c o rrid o , a u n q u e lig c ra ra c n ie y se g ú n lo h a p e rm itid o la


índole y fo rm a d e esta re s e ñ a , la s d iv e rsa s fases p o líticas y m a te ria le s
d e n u e s tra v illa d e M adrid d e sd e lo s tiem p o s m a s re m o to s h a s la fines
d e i siglo X y i l ; la h e m o s con tem p lad o e n s u h u m ild e o rig en , y c r e ­
c ie n d o d e sp u é s e n im p o rta n c ia , b a sta e l p unto d e m e re c e r e l in sig n e
h o n o r d e s e r escogida p a ra c ó rte r e a l y ca p ita l d e la m o n a rq u ía e s )« -
nolu; d e te n ie n d o m a s p a rtic u la rm e n te n u e s tra c o n sid e ra c ió n e n a q u e ­
llo s sig lo s X V I y X V II, e n q u e b a jo este concejito re jire s e n tó ta n im ­
p o rtan te pajiel e n E u ro p a , com o c e n tro d c l p o d e r y g ra n d e z a d e io s m o ­
n a rc a s de la d in a stía a u s tría c a .— H em os visto ta m b ié n q u e á p e s a r d e
q u e esto s q u isie ro n en a lte c e rla co n el |iom ¡)oso título d e c a p ita l d e dos
m u n d o s, n o a c e rta ro n , sin e m b a rg o , á d a rla ap e n a s n in g u n a do la s co n ­
d ic io n e s n e c c s a r lis á u n pueb lo ta n |)rinci¡ial: y com o lo s te so ro s dol
N uevo M undo y ei in m en so iioderío d e los C á rlo s y F elip es y s u s a r r o ­
g a n te s v alidos los L o rm a s y C a ld e ro n es, O liv a re s y O ro p esas, N ila r-
d o s y V alenzuelas, ajien as d eja ro n o tra s señ ales d e s u paso p o r M adrid
q u e la in m e n sa m u ltitu d d e ig lesias y m o n a ste rio s c o n ipie c u b r ie ­
ro n la te rc e ra p a rte d e s u su c io (1).

l i e a (ju i e l c u a d ro c ro n o ló g ic o d e la s fu n d a clo n e a do c o n v e n to s e n Ma­


d rid , c a s i to d o s d u r a n te los d o s siglos X V I y X Y li e o q u e o c u p ó e l tr o n o esp a*
fiol la d in a stía a u s ir i a c a .— (L oa deiu o lu lo s h o y p o r c o m p le to v a n e n c u rsiv a .}
S an M a r ti n 'h e n í lo s } , d e o rig e n a n tiq u ís im o é ig n o r a d o .^ P e r o el c o n v e n to
a c tu a l fué c o n s tru id o e n p rin c ip io s d e l siglo X V II, (C H a rU t d e la G u a r d i a C i~

Ayuntamiento de Madrid
X i-V I
IW T R O Ü U C aO S .

E n p u n to á la organ izació n a d ra in islra tiv a , á su fom ento m aterial,


á s u co m o d id ad , s u policía y o rn a to , la vim o s ¡« rm a n e c c r d u r a n te siglo
y m edio d o sp u es d e r e c ib ir la a lta in v e stid u ra d e c d rte , n o solo in ferio r
á e s ta elev ad a categ o ría, sin o ta m b ie iim u y p o r b a jo d e v a ria s do n u e s ­
tr a s ciu d a d e s d c p ro v in cia. De to d o ello d a n c u m jd id o testim o n io los
esc rito s d e a q u e l tiem p o q u e p o d ríam o s e s tra c ta r, si crey ésem o s o¡)or-
tu n o d e te n e rn o s m a s e n aq u ella en o jo sa csposieion.
C ú m p len o s a h o ra m a s g ra ta ta re a , q u e co n siste e n c o n s ig n a r que
solo al em p ezar c o n e l siglo X V IIIla n u e v a d in astía d c B o rb fjn , a c o rtó á
c o m p re n d e rse la im p o rta n c ia y la n ecesid ad d c d o ta r ú la c ó rte de

S a n io D o m ingo (d e m o ü js s ), fu n d a d o p o r e l S a n io P a tr i a r c a « n 1 2 1 7 ,—E l
ediHcio re n o v a d o d e sp u é s.
S a n F r a n c is c o , p o r e l m ism o S an io e n 1217.—E l ed ificio a c tu a l e s d e l r e m a ­
d o d e C árlo s 111. ( C u a r te l) .
S a n ia C la r a (m o n ja s fra n c is c a s ;, e n liCO.
S a n G e ró n im o , fu n d a d o e n el P a rd o e n t « 4 , y tra s la d a d o á M ad rid p o r lo s
C ató ]ico s. ( S i r v i ó d t p a r q u e ) .
C o n il a n lin o p l a (m o n ja s fra n c is c a s ), f u n d a d o e n R e ja s e n 1479 y tr a s la d a d o
á M adrid e n l 3 « l .
C o n ce p ció n G c ró n im a (m o n ja s ), fu n d a d o p o r la L a tin a e n t « 4 .
C o ncepción F r a n c is c a (Id e m ), fu n d a d o p o r la m ism a e n 1312,
5 f ln la C a ta l in a ( m o n ja s ), fu n d a d o e n IStO.

D IN A STIA AUSTRIACA.

C a b io s V .

A to c h a (d o m in ic o s), e n 1523. ( C u a r U l d e I n c á l id o i) .
B a lic c a s (m o n ja s b e r n a r d o s ) , e n I5S5. /C o le g io y a lm a c e n e s ; .
S an J u a n d e D ios (b o s p lla la rio s ), e n 1 3 ....
S a n l 'e C p e e I R e a l (a g u s tin o s ) , e n 1317.
D e s c a lta s R e a le s (m o n ja s ), e n 1337.

F e l io b I I .

C olegio im p e ria l (je s u ila s ), e n 1560. / I n t l i l a h J .


t a M a g d a le n a (m o n ja s a g u s tin a s j, e n 1560.
L a V ic to r ia (m ín im o s ), e n 1531.
L a S a n tísim a T rin id a d 'r e d e n to r e s ) , e n 1532. /.W ints.'erü. d e F o a e n t o j .
I a J f e r c e d (íd e m ), e n 1534, ( P l a z a d e l P r o g r e s o ) . '
l o a A n g e le s (m o n ja s fr a n c is c a s ) , e n 1364.
S a n B e rn a rd in h , e n 1570 /A lb e r g u e d e m e n d ic id a d ) .
E l C ir m c n C alzado, e n 1370. (O /ie in a s d e la D e a d a p ú b lic a ) .
S a n to T o m ás (d o m in ic o s), e n 15S3. ( T r i b u n a l d e G u e r r a y M a r in a ) ,
E lC á r m e n D escalzo, e n 1530. ( fn l e n d e n e i a j e n e r a l m ittta jij.
.S a n ia A n a (m o n ja s c a rm e lita s ) , e n (586. ( P l a z u e l a d e S a a ’a A n a ) .
P i a lo (m o n ja s b e r n a r d a s ) , tra sla d a d o á M ad rid e n 1388.
S a n ta I s a b e l (a g u s U n a s ) ,e n 1 58',
DoDa H a r ía d e .A ragón ía g u s tin o s ), e n 1390. (S e n a d o )
A g u s ti n o s r e c o le ta s , e n 1593,
E s p í r i t u S a n to ( m e n o r e s ), e n 1534- ( C o n g r e oJ.
S a n B e r n a r d o (m o n je s), e n 1596,

Ayuntamiento de Madrid
R E S E R A H IS T O R IC A . XLVH

1 g ran d io so s edificios d e d eco ro so o rn a to y d e estab lecim ien to s d e ilus­


tra d a a d m in istra c ió n . E l n ie to d o L u is X IV . aquel jtíven an im o so ,
n ac id o y c ria d o e n la esp len d en te c d rle d e V ersalles, p u d o y debití
e c h a r d e m e n o s s u m ag n ificen cia y halagos, c u a n d o a tra v e sa n d o y e r ­
m a s cam p iftas, m ise ra b le s ald e a s y esc a b ro so s cam in o s, lleg ara á v e rse
e n c e rra d o e n e l v e tu sto y d esm an telad o A lc á z a r de M a d r id , o re c o r­
rie s e la s calles to rtu o s a s , so m b rfas y e ria le s , s u m ise ra b le caserío,
s u s d é b ile s ce rc a s y p u e rta s , s u s in c u lto s p aseos, s u c a re n c ia d e fu en ­
te s y m o n u m e n to s p ú b lico s, d e lodo o rn a to , e n fln, y p o licía d e c o ­
m o d id ad ; y n o p o d ría m en o s d e r e í r a l le e r lo s h ip crb d lic o s e n c o -

F E i i r s I II

JV o v td a d o ( je s u íta s ) , e n 1602. { U n ir e r iiá a d ) .


E t C a b a tle r o d e G r a c ia (m o n ja s ), e n I60L
S a n G il (Ira n c ise o s d e s c a lio s ) , e n 1606.
.S'onla B á r b a r a (m e rc e n a rio s), e n 4606.
J e t u i ( I rin ila r io s ) , e n 4606.
t a C a r b o n e ra (m o n ja s g e ró n im a s ), e n 1607.
S a n B a silio (m o n g e a ), e n 4608. ( T e a tT o y t a lU r e s J .
C a p u c h in o s d c l P ra d o , e n 4609. fC o le g io J .
D on J u a n de A la rc o n ( m o n ja s m e r c e n a r ia s ) , e n 1609-
T r in ita ria s d e s c a lia s , e n 4609.
M o s le n i e i ( p r e m o s lr a le n s c s ), e n 4644.
L a E n c a r n a c ió n (m o n ja s a g u s lio a s ), e n 4614.
E l S a c r a m e n to (m o n ja s b e rn a r< la s ) ,« n 4643.
C a p u c h in a s (m o n ja s ), e n 4647.

F e l ic e IV .

C o m e n d ad o ras d e C a la tra v a . f r r a t l a d a d a i á M a d r id e n i m j .
S a n P lé c id o (m o n jas b e n e d ic tin a s ) , e n 46i3.
M a ra v illa s (c a rm e lita s i, e n 462*
E l R o sario (d o m in ic o s), e n 4 6 i2 . (C otegioJ.
A fligidos (p r e m o s tra le n s c s ) , e n 4633.
L a P a l i a n (dom inicos), e n 4637.
S an J o sé (b e a ta s ), e n 1638.
C a p u c h i a o id e l a P a c ie n c ia , e n 4639. ( P la z a d e B H baoJ.
P o rta c c li (m e n o re s), e n 4643. ( P a r r o g u i a d e S a n M a r lin J .
A g o p i i a n l e i (d e S a n C am ilo ), e n 46A3.
M o n se rra K m o n g e s b e n ito s ), e n 4642. (lU o n ja id e l C a b a lle r o d e G r o c ia J .
S a n C a je ta n o (re g la r e s ) , e n 4644.
E l S a lv a d o r (m isio n ero s), e n 4614.
C o m e n d a d o ra s d e S a n tia g o , e n 1650.
B o r o n e r a U c a r m e l ila s ) , e n 4651. f J a r ii i» ) .
S a n F e lip e R e r i (m e n o re s ), e n 4660. ( 'P a t a j e j m e r e a d o ;.
G é n g o ra (m e rc e n a ria s ), e n 4663.

Ca rlo s II.

S a n F e rn a n d o (m e rc e n a ria s ) , e n 4676.
S a n P a s c u a l ( tr a n c is c a s ) . en 4 6 8 3 .
S a n ta T e re s a (c a rm e lita s ’, e n 4684.

Ayuntamiento de Madrid
IS T R O D l'C C IO N .

m io s d e lo s D iv ilu s, Q u ín la n a s, P in elo s, y N uñez d e C a stro so b re las


gra n d e va s d e e s ta villa, q u e en tu sia sm ab an á lo s u n o s, esta sia b a n á
los o tro s, y h a c ía n p ro ru n ip ir a l liliim o e n su d o n o so lib ro titu lad o
‘S o lo M a d r id e s C ó rle.t
E l h echo e s q u e coneid crad o bajo el asp ecto m ateria! y d e cu ltu ra ,
solo llegó á se rlo d esd e e l ad v en im ien to d e la a u g u sta c asa d e B orbon!
— F e l ii e V , q u e p a g ó la d ecid id a afición d e este p u e b lo h á c ia s u persona!
p o r lo m e n o s co n o tra ig u al, d ió el im pulso, y lo s p rim e ro s é im jior-
ta n te s p a so s e n e l c a m in o d e su re g e n e ra c ió n . V am os, p u es, á c o n sig ­
n arlo s; [lero com o la h isto ria política d e s u rein ad o , está ta n enlazada
c o n la s u e rte d e M adrid, á q u ie n c u p o e n ella ta n ta p a rte , n e c e s a ria ­
m en te h a b riid c o c u iia rn o s a n te s , siq u ie ra se a b re v e m e n te , su in d ic a c io n .
F elipe d e B orbon, aclam ad o e n M ad rid p o r re y d e E sp a ñ a , á c o n ­
se cu en cia d e l lesta m o n io d e C á rlo s II, h iz o su e n tra d a p ú b lic a e n la c a ­
pital d é l a M onarquía el d ia 1-5 d o a b ril d e iTOl, y e n este m ism o afto
c e le b ró su ca sa m ic n lo con la p rin c e sa d o ñ a M aría L u is a G a b rie la de
S ab o y a; p ero d e c la ra d a la fam o sa G u erra d e S u c e sió n , á ca u sa de
p re te n d e r la co ro n a do E sp a ñ a e l em iierad o r d e A u stria ¡ a r a su hijo
e l a rc h id u q u e C á rlo s, fué reco n o cid o este p o r o tra s p o te n c ia s y p o r
los re in o s d e A rag ó n , V alencia y C a u lu fia , d e q u e se a|x>deró el e jé r­
cito inglés y p o rtu g u é s m an d a d o s p o r el m ism o A rc h id u q u e .—P o r c o n ­
se c u e n c ia d e la s a lte rn a tiv a s d e esta sa n g rie n ta g u e r ra , e n q u e las
a rm a s d e F elip e, v ic to rio s a s u n a s v eces, o ra n v e n c id a s o tra s , fué in ­
v ad id o M ad rid p o r p r im e r a t e s p o r tro p a s e s tra n g e ra s , e n tra n d o en
1700 la s in g lesas y p o rtu g u e sa s m an d a d a s p o r G aliow ay y el m a rq u é s
D as M inas; y h ab ién d o se la re in a y la c ó rte r e tira d o á B u r g o s , los
in g leses y p o rtu g u e se s p ro clam aro n e n M ad rid a l A rc h id u q u e . P e ro
m u y luego ata c a d o s co n in tre p id e z p o r io s m ism o s m a d rile ñ o s, v ié -
ro n se o b lig ad o s á r e tir a r s e y e n tre g a r el A lcázar; á pocos d ia s volvió
á e n tr a r F elipe, q u e fué re cib id o con el m a y o r e n tu sia sm o ; y dejando
p o r reg en te á la re in a , m arc h ó á to m a r ol m a n d o d c l ejé rc ito . L a s b a -

D IN A S T IA D E BORBON

5 a n l a R a < a l i a ( a g O D í z a n t e s J , « a <720.
E s c o la p io s (N u e s tra S eB ora d e l P i l a r , e n <733.
S a le s a s R e a te s , p o r F e rn a n d o V I, e n <748.
S a n A n to n io A b a d (e sc o la p io s), e n <783.
S a le sa s n u e v a s (C árlo s I V ,, e n <30i.
S an V ie e n tc d e P a u l, ( h e r m a n a s d e la c a rid a d i. T r a s u d a d a s al n u e v o ed ilic á
6 n i a h u e r t a d e J e s ú s j.

T o la l 72 c o n v e n io s q u e lo d o s h a n lle g a d o h a s ta n u e s tro s d ia s.
D e e llo s h a n d e s a p a re c id o c o m p le ta m e n te d esd e 4809 y t i e l e o tr o s en
p a r te refo rm a d o s y d e s tin a d o s i d iv e rso s u s o s h a s ta d ía s y n iís e e ^ y q u e d a n en
p ie c o n co m u n id a d d e m o n ja » , esco lap io s ú h o s p ita la rio s tc in f e y $ eii.

Ayuntamiento de Madrid
RESEÑ A H IS T O R IC A . X L IX

ta lla s d e A lm e n a ra y Z aragoza p e rd id a s p o r é s te , p u sie ro n d io s a lia ­


d o s e n d isp o sició n d e in te rn a rs e d e n u e v o e n C astilla e n 1710; F e ­
lipe salid co n la c ó rte á V alladolid. y fu e ro n se g u id o s d e roas d e t r e i n u
m il m o ra d o re s d e M a d rid , d e sp u é s d e lo cu a l volvió á e n t r a r e l A r c h i­
d u q u e ; p ero la re p u g n a n c ia d e l ¡m eblo m a d rile ñ o h á c ia s u p e rso n a
e ra ta l, q u e n ó v ien d o C ir io s g e n te e n la s calles n i e n los b alco n es, al
lle g a r á la P laza M ayor y p o rta le s d e G u a d a la ja ra , se volvió ¡w r la
calle M ayor y d e A lcalá, d ic ie n d o q u e M a d r id era u n pu eb lo desierto,
y ap e n a s él y su e jé rc ito h a b ía n d eja d o esta s cercan ías, o y e ro n e l ru id o
d e la s cam iian as, fuegos y reg o c ijo s c o n q u e ce le b ra b a la v illa la n u e­
v a p ro clam ació n d c F e lip e V , q u e volvió á e n tr a r e n 13 d e d ic ie m b re del
m ism o a n o e n m ed io d e l e n tu s ia sm o u n iv e rsa l. P oco d e sp u é s la s b a ­
tallas d e B rih u e g a y V illaviciosa a s e g u ra ro n e n la cab eza d e F elipe la
c o ro n a d c E sp añ a.
U n siglo n u e v o , y c o n é l u n a n u e v a e r a d c p ro g re so y c u ltu ra se
in a u g u ra b a , e n fin, ¡la ra la n ac ió n c o n e l c a m b io d e d in a stía , com pleta­
m e n te d is tin ta e n o rig e n 6 in clin acio n es d e la q u e a c ab a b a d e re g irla .
D u ra n te e l ú ltim o p erio d o d e e s ta , h a b ia pasad o e l p a is p o r e l angustioso
d c u n a la rg a m in o ría , ¡>or e l d e s d ich ad o g o b iern o d e u n m o n a rc a e n ­
ferm izo y p u silá n im e , ú ltim o vástag o m a sc u liu o y d ire c to d e la g ra n
e s tirp e d e c i r l o s V ; u n a larg a y co m p licad a g u e r ra c iv il y e u ro p e a , d u ­
ra n te cato rce aflos, h a b ia d e sp u é s y e rm a d o n u c s tra s c iu d a d e s , asolado
n u e s tro s cam p o s, y a p a rta d o d e ia s a r le s , d e la s cie n c ia s y la s le tra s
á u n a g en eració n q u e solo p a re c ía lla m a d a á p e le a r.—P o r fo rtu n a , y á
p esar d e ta n to s d e sa stre s, y á v u e lta s d e la s c o n s id e ra b le s p é rd id a s m a ­
te ria le s d e te r rito r io q u e fu e ro n co n secu en cia d o a q u e lla lu c h a e n ­
c a rn iz a d a , d c a q u e l c a m b io d e d in a s tía , q u e d a ro n to d av ía u n id a s al
im p e rio español p re c io sa s y d ila ta d a s re g io n e s e n u n o y o tro h e m is ­
ferio , q u e b ie n re g id a s, com o to d a la m o n a rq u ía , ¡lor la v ig o ro sa
m a n o d e F elipe d e B o rb o n {el A n im o so ) e n e l la ig o p e río d o d e aquel
p rim e r m e d io sigio, p u d ie ro n c a m in a r á u n alio g rad o d e e s p len d o r y
d c p ro sp e rid a d , p u d ie ro n d ev o lv er a l c e tro esi>añol u n a p a rte dei
b rillo y p o d erío q u e o ste n ta ra e n la s m a n o s d e l seg u n d o d e los
F elip es.
A la so m b ra d c la paz, y c o rre sp o n d ie n d o á los g en ero so s in stin to s
é ilu s tra d a s m ira s d e u n b u e n m o n a rc a , la s a rte s, la s cie n c ia s y las
le tra s , q u e ca si h a b ía n d e sa p a re c id o e n e l ú ltim o te rc io d e l siglo a n ­
te r io r bajo e l c e tro d c E l H e c h iz a d o , to rn a ro n á a p a re c e r e n n u e s tro
su elo ; y si b ie n h ab ía n p e rd id o su o rig in a l y esi>ontánca lozanía, v e ­
n ía n a h o ra en g alan ad a s con e l clásico co lo rid o d e la c ó rte del g ra n
rey q u e d esd e las o rilla s d e l S e n a d ic ta b a el m o v im ien to político
é iü lelcctu al d e E u ro p a y daba,nom bre á s u sig lo .—E l n ie to d e L u ís X IV ,
colocado e n e l tro n o e s ia ñ o l p o r la s sim p atías y e l a rd im ie n to d e su s
p u eb lo s, n ac id o y c ria d o e n la ilu stra d a c ó rto d e V crsalles, dotad o dc
g ra n e n e rg ía y v a ro n il esfu erzo , d e talen to y p ro b id a d , y do m in ad o ,

Ayuntamiento de Madrid
I, IN T R O D IT C IO S .

on fin, p o r el scnlim iciilo d e g ra titu d y a m o r liácia u n pueb lo q u e lan


leal se le h a b la m o stra d o , n o p u d o m e n o s d e c o rre sp o n d e r co n to d a su
so licitu d so b e ra n a á la s leg ítim as esp era n zas fu n d ad as á s u ad v e n im ie n ­
to a l tro n o ospafiol; y efectivam ente, n o solo supo c o n q u is ta r h asta c l ú l­
tim o co razó n d o lo s q u e ofuscados le n e g aro n e n u n p rin c ip io la o b e ­
d ie n c ia , n o solo tcrm iiití p ersortolm ente u n a g u e r ra la n d e lic a d a y d e ­
sa stro sa , b acíen ó o re c o n o c e r s u c o ro n a p o r to d a s la s p o tc n c ia s d c E u ro ­
p a , s in o q u e a c e r td á c u r a r la s p ro fu n d as llagas a b ie rta s p o r la s pasadas
c alam id ad es, oslablceid u n b u e n sistem a ad m in istra tiv o y ccontím ico,
p ro c u re a liv ia r la s c a rg a s p ú b licas, c reo y sostuvo u n b rilla n te ejé rc ilo
y u n a res¡ioUible m a r in a , y p ro te c to r esp ecial d e la s c ie n c ia s y do las
a rle s , funrttí .academ ias en ca rg a d a s d e re sta u ra rla s , y a tra jo á su cd rte
céle b re s a rtis ta s q u e volviesen a l b u e n g u sto el im p e rio q u e h a b la n p e r ­
d id o á im p u lso s d o la ig n o ra n c ia y la osadía.
L a c o n stru c c ió n d e m a s im p o rta n c ia e n M ad rid d u ra n te s u r e i ­
n a d o fue la d e l su o tu o s o P a la c io R e a l, levantado d e n u ev a planta
p o r S H tírd e n á co n se c u e n c ia d e h a b e rse in cen d iad o e n la N oche
B uena d e 1734 e l a n tig u o A lcázar d e M adrid.— S ab id o os q u e este ilu s­
tra d o m o n a rc a , d eseo so d e ed ificar p a ra los re y e s d e E spafia una
m o ra d a d ig n a d e su g ran d eza, y co n sid e ra n d o c l lam en tab le estado
!Í q u e h a b ía llegado e l a r le e n n u e s tro p a is p o r aq u ella éi>oca. llam tí
(tara e n c a rg a rs e d e esta im p o rtan tísim a o b ra a l abato J u b a r a , cé le b re
arqiiiiocto d e T u rin , ol cu a l proyectó u n m odelo d e p alacio g ig a n ­
tesco y m agnífico, q u e re d u c id o d esp u és á m e n o re s p ro p o rcio n es,
fu6 llevado ác fe c to b a jo la d ire c c ió n d o d o n J u a n B a u tisla S a q u c ti, su
iliscípulo, y e s cl q u e hoy e x is te .— L a gran d eza d e la cap ital y c l b u e n
g u sto dcl a r te re c ib ie ro n , sin d u d a a lg u n a , u n n o ta b le re fu c rz o c o n esta
b e lla o b r a ; m a s p o r d e s g ra c ia el em p eñ o d e Felii»e d e h a c e rla levan­
ta r e n cl m ism o sitio q u e o cu p ab a c l a n tig u o alcáza r, m alo g ró el
l>ensümlcnto d e J u b a r a , q u e e ra cl do colocarla á la p a rte N orte d e
M adrid, h á c ia La p u e rta d e S an B e rn ard in o , y tra n sfo rm a r la m o n ta n a
ilei P rín c ip e P ío e n m agníficos ja rd in e s re a le s. E sto , s in d u d a alg u n a,
h u b ie r a llam ado la jioblacion hácia aq u ella p a rle , p e rm itié n d o la es-
ic n d c rsc luego p o r lodos los te rre n o s q u e m e d ia n e n tre d ic h o p o r-
lillo y la F u e n te C a stellan a, y re g u la rm e n te d e este m o d o , la a p re ­
m ia n te n ecesid ad h u b ie ra ad ela n ta d o m a s d e u n siglo la tr a íd a de
la s ag u a s sulicienles á aq u ello s c o n to rn o s y la am p liació n con sig u ien te
d e M adrid.
P e ro en fin, y a q u e así n o se hizo, y y a q u e e l d istin g u id o S aqueti
sig u ien d o la s ó rd e n e s del rey . colocó s u bollo palacio e n ol p u n to e le­
v ado y p in to re sc o q u e o cu p a, h a b r ía sid o d e d e se a r q u e c l m ism o
ra o n a ie a tí su s su c e so re s q u e c o n tin u a ro n aq u e l edificio (c! cu a l n o
e stu v o h ab ita b le h asla 1764 re in a n d o y a C árlo s I li) h u b ie se n ado|i-
Lndo tí p ro c u ra d o llev ar á ca b o el plan m agnífico d e o b ra s contiguas
á él, q u e p re se n tó e l m ism o S aq u eti y q u e o rig in a l se co n serv a en cl

Ayuntamiento de Madrid
R E S E Ñ A H IS T O R IC A . '• !

a r c h iv o d e la R e al ca sa (1 ). C o n sistían esta s e n p ro lo n g ar am b a s alas


d e la fach ad a del M ediodía c o n d o s pabellones (de lo s cu a le s liay uno
co n clu id o ) c o n tin u a n d o luego co n te rra z a s so b re g a le ría s d e a rc o s, y
e n licu an d o a l edificio d e la A rm e ría , su p o n ie n d o d esa p a re c ie ra este,
cerrar'^la plaza c o n u n a g ra n v e rja ; ia g a lería d e la iz q u ie rd a c o n te n ­
d r ía ol cu a rte l p a ra la g u a r d ia , y la d e la d e re c h a , a b ie rta co n v istas
al carn eo , se h a b ia d e c o n tin u a r luego h a s ta la m ism a a ltu r a co n d o ­
b le s a rc a d a s, a trav esa n d o p o r m ed io d e u n ostpnso puenU; la cuesto
d e la V ega y la caUe d e S egovia h asta la s V istillas d e S an F ra n cisco ,
coH lo cu a l no solo se eslab lecia la n e c e s a ria co m u n icació n e n tr e a m ­
b o s estrc m o s d e M ad rid, sin o q u e se d a b a á tiste u n in g re so y visto
aso m b ro so s. D e trá s do e s ta g alería m agnífica y h á c ia d o n d e a h o ra esto
la plazu ela d e S a n ta M aría, desco llab a scguii e l p ian d e S a q u en la e le ­
v ad a cú p u la d e u n a lierm o sa iglesia ca te d ra l, u n te a tro , b iblioteca
R eal, casa s d e oficios y o tra s bellas co n stru c c io n e s e n to d o lo q u e es
h oy plaza d e O rie n te , co n q u e q u e ría d o la r Saijueti las in m ed iacio n es
d é l a r e a l m o ra d a , y q u e f o r m a n d o u n m agnífico c o n ju n to c o n el i>a-
lacio, en a lte c ía e n c s lre m o aq u ello s sitio s y d a b a á la cap ilai del reino
u n aspecto so rp re n d e n te .
A l m ism o tiem p o q u e la o b r a c o lo s a ld e l R e a lP a la c io , se e m p re n ­
d ie ro n y llev aro n á ca b o ¡lor F elipe la s im |io rla n ie s dcl p u e n te d e
T o led o , el S e m in a rio d e N obles, e l l o a i r o d e los C añ o s del T c ra l, ios
n u e v o s d c l P r í n c i p e y e l d e la C ru z , la ig lesia d o S a n C a y e la n o , la do
S an to T o m á s, e l H o sp icio, la f a b ric a d o T ap ices y o tro s v a rio s edifi­
cios d e co n sid erac ió n ; s i b ie n e n todos ellos, así com o e n la s fu e n te s pú*
b lic a s d e ia P u e r ta del Sol, A n tó n M a rtin , R e d d e S an L u is y o tra s , se
ech ó d e v e r e l estra v a g a n tc g u sto p e c u lia r d e s u s d ire c to re s lo s C hur-
rig u e ra s . R iv e ra s y o tro s á e s te te n o r, (juc a u n d u ra b a n d e la d e s­
d ic h a d a ép o ca a n te rio r.
L a fu n d ació n d e la s R e a le s A cadem ias E sjiañola y d e la H isto ria,
la d e la B ib lio teca R e al, el G a b in e te d e H isto ria N atu ral y o tro s es­
tab lecim ien to s científicos y lite ra rio s , ia d e l M onte d e P ie d a d , h o s ­
p icio s, h o sp itales y o tro s in s titu to s d e boueficcncia, to d a s e s ta s v en ­
ta ja s d eb ió la c ó rte esp añ o la a l feliz re in ad o d e lp r im o r B o rb o n ; y al
te r m in a r, e n fm , s u la rg a y g lo rio sa c a r r e r a e n 1746, p u d o le g a r á
s u h ijo y su c eso r F e rn a n d o V I u n rein o tra n q u ilo y o b e d ie n te , un
teso ro d e s a h ija d o , u n p u eb lo pacífico, y a n im a d o ¡lor las ¡deas m as
no b les d o p a trio tis m o y h o n rad ez.

(1] D eb em o s á lü a m is ta d d c l s e ñ o r c ra p u lo s o de e s te b e llís im o p la n o d e
d o n l u á n do R iv e r a , in g e n ie ro d ire c to r o b ra s fo rm a d o p o r e l d istin g u id o S aiiue-
d c l c a n a l da I s a b e l I I , u n c a lc a d o e s - ti, y do él h a b la re m o s eii o t r a o c a d o n .

Ayuntamiento de Madrid
F ernaauo V I.

D u ra n te el c o rto , p e ro tra n q u ilo re in a d o d e l piad o so F ern an d o ,


g e rm in a ro n esta s id e a s; ia paz y la a b u n d a n c ia h ic ie ro n s e n tir su s
beneficios, io s p u eb lo s, desah o g ad o s d e g ra v e s aten cio n es, p u d ie ro n
a te n d e r á su s n ecesid ad es y m e jo ra s. A la ilu stra d a y en é rg ic a voz
d e l m in is tro m a rq u é s tic la E n sen ad a, se alzó e n n u e s tro s p u erto s
u n a n u e v a y p o d e ro sa a rm a d a ; a b rié ro n s e m u c h a s y fáciles c o m u ­
n icacio n es, e n tro la s cu a le s e s m u y se ñ a la d a la m agnítica e n tr e ara­
b a s C a stillas p o r e l p u e rto d e G u a d a rra m a , vecin o á M ad rid ; fu n d á ­
ro n se a lg u n o s cslab lecim ien lo s im p o rtan tes, ta le s com o e l P ó sito , los
ho sp itales g en e ra le s y E sc u e la s P ía s. C reó se la A cad e m ia d e N obles
A r tc s d e S an F e rn a n d o , y s e lc v a n ta ro n alg u n o s edificios n o tab les, e n tre
tos q u e so b resale p o r s u g ra n d io sid a d e l su n tu o so m m ia ste rio d c las
S alesas R eales. P ro te g id a d e c id id a m e n te la ilu stra c ió n , co m batidos
b asta d o n d e la época lo p e rm itía lo s e r ro r e s , se ¡irejiararo n , e n fin,
ios m e d io s y la o p in ió n á la n u ev a e r a d e c u ltu r a y d e p ro sp e rid a d
q u e h a b ia d e lle g a r á ta n g ra n d e a ltu r a b a jo e l re in a d o sig u ien te.
T o d a s esta s v en ta ja s tra sc e n d e n ta le s al re in o e n te ro , se reflejaban
n a tu ra lm e n te e n a m b o s re in a d o s d c F elip e y d e F e m a n d o , e n la c ó rte
y ca p ita l d e la m o n a rq u ía esp añ o la, p ero com o el e r r o r liabia ochado
ta n h o n d a s ra íc e s, n a d a hay q u e e s tra ñ a r q u e ta rd a ra n m u c h o s añ o s
« 1 a lcan za r é x ito feliz lo s sacrificios h ech o s p a ra c o m b a tirle . F ijando,
p u e s , p o r a h o ra n u e s tra s m ira ila s e n esta ú ltim a éjioca, tra ta re m o s se ­
g ú n n u e stro p ro p ó sito , d c e x a m in a r la fisonom ía ó asp ecto m aleriai
d c M a d rid , a n te s do la ilu stra d a a d m in istra c ió n d e l in m o rta l C irio s III.
N u e stro s lecto res h a n v isto e n los ¡lárrafos a n te rio re s cu á l e r a
éste d u ra n te el rein a d o d e Feli¡ie IV , c u a n d o y a llevaba u n a c e n tu ria
con e l c a rá c te r d e c ó rte ; a h o ra n o s cu m p le tr a z a r el q u e p resen tab a
d e sd e 1746 á (759 q u e ocu p ó o! tro n o esp añ o l F e m a n d o \ T .— P a ra la
p o sib le e x a c titu d d e aq u e l c u a d ro , tu v im o s ó la v ista e l g r a n p /a /w
topográfico d e 1656, e n q u e se h a lla re tra ta d a m in u c io sa m e n te esta
cap ital. H oy, p a f a o fre c e r á n u e s tro s lecto res u n a ¡n n lu ra sem ejante,
(a u n q u e á u n sig lo d e d ista n c ia d c aq u ella época y o tro d c la actual)
p o d em o s d isp o n e r d e o tro d o c u m e n to a u n m a s csplícito y acabado,
q u e d e b e M ad rid a l ilu stra d o g o b iern o d e F e rn a n d o el \T , a u n q u e no
fu é te rm in a d o e n s u s d ia s .
T itú la s e P la n im e tr ia g e n e r a l de la v il/a d e J fa d r id y v is ita de su s
ea sa s, a sie n to s y r a s o n d e su s dueños, su s sitio s y re n ta s, fo r m a d a de
ó rd e n de S . A l. p o r la R e g a lía d e l R e a l A p o sen to d e Córte, d v ir tu d de
R e a l c é d u la fe c h a e n S a n L o ren zo á 22 d e octu b re d e 1749, refreitr
d a d a p o r d o n C en o n S om odeviU a, m a r q u é s de la E n se n a d a .— E híq

Ayuntamiento de Madrid
PE S E .Ñ A H IS T O B IC A -

m agnilico trab ajo en ciue to m aro n ¡ « r t e com o a rq u ite c to s d e la R eal


h ac ie n d a y d e la v illa , d o n J o s é A rre d o n d o , d o n V e n tu ra P a d ic rn a ,
d o n N icolás G h u rrig u c ra , don F e m a n d o M oradillo y d o n F ra n c isc o
P e re s C obo, e s tá a u to riz a d o (Xir d o n M anuel M iran d a y T e sta , v isilad o r
d e l R eal ai«)S cnto,y d o n M iguel F ern an d ez, te n ie n te d ire c to r d e la A ca­
d e m ia do S an F e m a n d o y a rq u ite c to d e P alacio, y n o qucd d te rm in a d o
liasto 1 7 6 T. V criiicd sc p o r e lla la r u m e r a c io n d é la s casas d e M a d r id
(de q u e h asta e n to n c e s ca re c ie ro n ) d an d o u n re su lta d o d e 7,049 casas,
co n te n id a s e n 557 m an zan as <5g ru p o s d e ellas; m id id se ex áctam cn lc c l
p e rím e tro d e ca d a casa, se ñ alan d o s u figura topográfica e n la p r o ­
p o rció n d e la escala ' / j o o y h asta i n d i c a n d o e n lo s p lan o s p o r m e d io
d e d iv e rso s co lo re s el estado d e la c o n serv a ció n d e c a d a edificio en
a q u e lla ép o ca; y a p a rte d e lo s p lan o s, se c o n sig n é e n u n R eg istro
g e n era l e l re su lta d o d e esta s m e d ic io n e s, e l v alo r d e ca d a c asa e n r e n ­
ta , e l o rig en y tra sm isio n e s d e s u p ro p ie d a d y la c u o ta d e su g r » '' -
m en p o r razó n d e A p o sen to , cu y a s precio sas n o tic ia s se h a n c o n ti­
n u a d o h asta c l d ia e n los e sp e d ie n te s resiíéetiv o s, se g u id o s e n la a d -
m in istn ic io n d e aq u el ra m o , según la O bligación im p u e sta á ca d a
nu ev o p o se ed o r d e p a s a r p o r a q u e l r e g is tro la a d q u isic ió n d e s u p ro ­
p ie d a d . . . . . ,
T a n p re c io so tra b a jo , (q u e p ro b a b le m e n te s e rá ú n ic o d e s u ciaM
e n E sp añ a) c o n sta d e doce vo lú m en es e n m a r c a im p e r ia l, lo s se is
p rim e ro s c o m p re n d e n lo s P la n o s y los o tro s se is el R e g istro y es-
p licacio n . D e esta oscelente o b ra , h ec h a m o d esta a u n q u e co n cien zu ­
d a m e n te y s in g ra n d e s p re te n sio n e s , se m a n d a ro n sa car p o r el g a
b ie r n o y ex isten tre s copias, u n a p a r a s e r colocada o n cl A r c h iv o de
S im a n c a s , o tr a p a r a la B ib lio teca B ea l, y o tr a i « r a la d e ia A c a d e m m
d e A o b le s A r le s de S a n F e rn a n d o . E n cu a n to á la v illa d e M a d rid ,
á q u ie n p rin c ip a lm e n te in te re s a b a c l co n o cim ien to d e su topogralla
y riq u e z a , n o to m é a l p a re c e r ¡larte e n 61. y n i a u n s e o c u rrid á su
a y u n ta m ie n to cl n a tu ra l deseo y so lic itu d d e o b te n e r p a ra s u arc h iv o
o tra c o p ia d cjcm iilar d e a q u e lla p re c io sa o b ra ( l ) .
(I, N o p o d em o s m m o s d » lla m a r d e d e c o ro 6 In te ré s d e la v illa
lo r ia l. - P o r

n J e v o l ..l e n e i o n d e l a m u ü i c i p .l i d a d d e d e M a d rid , n o p o d em o s m e n o s d e de-


M a d rid h á c ia e s te o lv id o ú om isión i n - n u n c ia r a q u ., (com o j a lo
c o n c e b ib le , q u e h a v e n id o e o n lin n in d o - q u e in tru c tu o s a m e n te e n e l e n o d e a
seh aslaeld iap o rlo saju D lam ien to ssu - misma c o r p o r a c i ó n m u n i c i p a l ) tan v e ^
c s i v o s . d ando lu g a r á i a afre n to sa talla goaxoso d escu id o y escitaralg o b ern ad o ,
d e e s ta c la se d e n o ticia s e n la s o fic in a s y a l a j u n 'a m .e o l o á q u o ,» P '0''e c h a n d o
m u n ic ip a le s , d o n d e d e b ie r a n p rin c ip a l- la o c a s io n d e h a b e r s e c a s . s u p r i m i ^ p o r
m e n lc c o n s ta r , y á q u e lo s a r q u ite c lo s d e re d e n c ió n la c a rg a 6 r e g a b a
la v illa , lo s p to p ie la r io s . s ie m p re q u o to , y u o s ie n d o y a n e c e sa rio e n la s o fic i-
n e c e s i la i K j e s c a s o d la r io lm e d ir y ta s a r n a s d e e lla (r e f u n d id a s c n l a a d m i m s t r ^
u n e d i O c i o . l r a i a r u n a a l i n e a e i o n . é r e - c io n d e c o n lr.b u c io n e s ) e l e je m p la r
so lv e r u n a d u d a d e p ro p ie d a d , te n g a n o r t j i n a i d c d ic h a o b r a q u e j a c c a r r u r B -
q u e a c u r i r m o d e s ta m e n le á c o n s u lta r h a d o e n s u s e s ta n te s e n t r e cl po lv o s c-
a q u c llo s d a te s fu e ra de la C asa lo u s is - e u la r , y c s p u e s lo é lo s rie sg o s co n s t-

Ayuntamiento de Madrid
I-IV IN T R O D tC C IO .N .

D e e s te m ism o lie m p o ex iste ta m b ié n el firim c r piano i m n m l i l a


M adrid p o r d o n T o m á s L ópez, y el q u e p u b lico e l cé le b re arq u itecto
d o n V en tu ra R o d ríg u e z e n 1760, con lo cu a l y lo s e s c rito s d e aq u ella
época, podem os fo rm a r u n a id e a exacta d e l estado topográfico d e la
v illa .— E n c u a n to á s u a d m in is tra c ió n y policía in te r io r , ex isten v a rio s
lib ro s im p re so s q u e n o s o frecen d a lo s p recio so s p ara fo rm a r u n ju ic io
m u y a p ro x im ad o ( I ) . S o b re to d o , poseem os u n ap re c ia b lc lib ro M, S .
d e la éjioca, co n e l títu lo d e D iscu rso sobre la im p o rta n c ia y la s ven-
ta ja s q u e p u e d e p r o d u c ir la crea ció n d e l gobierno p o lític o y m ilila r
de M a d r id n u ev a m e n te crcorfo (2 ), el cu a l lleva la fecha d e 26 d e n o ­
v ie m b re d e 1746, fo rm a u n lom o e n 4.« b a sta n te ab u ltad o , y |« r o c e
d isp u e sto i>ara la im |irc n ta .~ C o n lodos estos d a to s y d o cu m en to s á la
v ista , v a m o s á tr a z a r e l c u ad ro topográfico y c iv il d e M ad rid ám in lia d o s
d c l siglo X V IIl, c o m o ya lo h ic im o s e n el m ism o ¡leríodo d e la iiie -
r io r .
E n ¡irim c r lu g a r v em o s q u e ¡os lím ite s d e ia villa no h a b ia n te n id o
su sta n c ia l a ite ra c io n d e sd e q u e p o r La R eal c é d u la d e F elipe IV e s ­
p e d id a e n 1625 (d e la cu a l h icim o s m e n c io n e n la s p ág in a s a n terio res)
se m an d ó a l a y u n ta m ie n to p ro c e d e r á la co n stru c c ió n d e la nueva
c e rc a ó ta p ia s , cjue so n la s (jue a u n jierm anecen g r a n p a rle . D e m o ­
d o q u e ia v illa d e M ad rid n o lia c re c id o e n cstcn sio n e n d o s siglos
y m e d io , si b ie n h a a u m e n ta d o co n sid erab lem en te e n caserío , c o n s ­
tru y e n d o e n lo s s itio s q u e en to n c e s e s tab an so la re s ú o cupados |io r
casa s b a ja s y m ezq u in as, o tro s edificios m a s co n sid e ra b le s y con
c u a tro ó cinco p iso s d e elevación; razón p o r la c u a l, s in a u m e n ta r su
p e rím e tro , h a p o d id o trq ilic a rs e s u v e c in d a rio , y s u b ir d e tal m odo
s u riq u e z a iiim u eb ie, q u e calcu lad o s su s p ro d u c to s c u 1765 (en q u e
se d a n á J la d r id 7,250 casas) e n u n o s d ie x y ocho tn illo n e s d e reales
p asan h o y d e o c h e n ta los q u e se reg u la n ¡ « r a las c o n trib u c io n e s.
E n tr e la s v a ria s c a u s a s q u e s in d u d a a lg u n a c o n trib u y e ro n á n o
d e ja r c r e c e r e n c stc n sio n á n u e s tra villa, y a d ijim o s q u e p u e d e c o ­
lo c a rse la in o p o rtu n a m e d id a do s u cerca, lim ita c ió n o fic ia l <|ue ¡kis-
te rio rm e n tc se fu é a u to riz a n d o m a s , con la c o n stru c c ió n d e su n tu o ­
s a s p u e rta s d e e n tra d a y la c a re n c ia d e a rra b a le s « t r n n i u i H k , ^ j y
d u jo á lo s c e n tro s d e la ¡loblacion la v italid ad y c l m o v im ien to .— l * s

g u íe n le s á semoJaDCe a b a n d o n o . H ¿ ) t/íc u h a d e s v e n c id a s , y c u r s o n a ­
a p r e s u r e á so lic ita rlo p a r a s u arcliivo t u r a l e n q u e se d a n r e g la s p a r a la
a n te s q u e d e sa p a re z c a b se ÍD ulilice l i m p i e i a y a seo d e la s c a lle s d e e sta
d e c u a lq u ie r m odo. C ó r te , e le ., p o r J o s e f A lo n so d e A rco ,
(<J T r o t a d o b re v e r o b r e J a s o r d e - in g e n ie r o . (M a d rid , (734).
n a n i a s d e la v i l l a d e M a d r id y p o l i ­ T e id e n le e s c é p tic o e n t's p a ñ a . e t e . ,
c í a d e e lla , p o r d o n Juan d e T u rija , p o r d o n J o a q u ín d e C assis y J a to , 4738.
m a e s tr o a r q u i te c t o y a la rife de elta. (S) E s e l titu lo d e g o b e r n a d o r m ili-
(M ad rid , (W l). la r y c iv il de M ad rid c o u fc rid o « n aq u e*
O r d e n a n i a t d e M a d r id , p o r don a ú a m ism o a l Ic n ic n le g e n e ra l c o n d e
T e o d o ro A rd c m i n s . (M ad rid , <760). de M accd a.

Ayuntamiento de Madrid
R E S E Ñ A H IS T O R IC A . IV

so lares (ya m ezq u in o s d e sd e u n p rin cip io ) se su b d iv id io ro n a u n m a s


y m a s , y cre c ie ro n e n v alo r, ta n despro|K )rcionado resp ec to & lo s d i s ­
ta n te s d e aq u el c e n tro , q u e se g ú n la ta rifa in se rta e n la s O r d e n a m o s
d e M a d r id d c d o n T eo d o ro A rd e m a n s, v em o s, p o r ejem plo, q u e d á n ­
d o se p re c io d e 88 re a le s p o r c a d a p ié sup e rficial e n la s in m e d ia ­
cio n es d e la P laza M ayor, se c a lc u la b a á 12 re a le s e n la P u e r ta del
S ol ( I ) . á 4 re a le s e n la calle d o A lcalá, fre n te a l C á rm c n D escal­
zo. á f i re a le s e n el m e d io d e la calle d e F u e n c a rra l. á 5 re a le s e n la
calle d e A to ch a, h á c ia lo s D esam p arad o s, á 4 re a le s e n la a n c h a d o
S an B e rn a rd o , y á re a l, y á m e d io r e a l e n la s in m e d ia c io n e s á la s p u e r ­
ta s d e A lcalá, A toclia, S egovia, T o le d o , etc.
L a m ism a R e g a lía d e A p o se n to (([ue p o r o tro la d o hizo á M adrid
e l im ¡io rtan tc se rv ic io y a in d ic a d o d e re alizar s u p la n im e tría y n u ­
m e ra c ió n ), c o n trib u y ó la m b ic n com o q u e d a ta m b ié n d ic h o a n te r io r ­
m e n te , á im p e d ir el d esa rro llo d c la c o n s tru c c ió n d e b u e n caserío.
E sta en o jo sa g ab ela «lue p e sab a so b re lo s p iso s p rin c ip a le s y q u e se
d iv id ía e n casas s u je ta s á h u ésped, casas re d u c id a s á d in ero y o tra s
com puestas c o n p iezas se ñ a la d a s p a r a d ap o sen to ; y cuyo p ro d u cto to­
ta l asc e n d ía á 150,000 d u ca d o s an u ales, q u e se d is trib u ía n e n tre la Real
se rv id u m b re , lo s m in istro s, e m b a ja d o re s, co n sejero s, y o tro s fu n cio -
n a r io s d e có rte, p o r c o n sid e ra c ió n d e ca sa ó ap o sen to , h iz o q u e e l i n ­
te ré s b ie n ó m al calcu latlo d e lo s d u e ñ o s d e so la res, lo s d iv id ie se e n
(lequcftos tro zo s d c á m il, d e q u in ie n to s, d e tre sc ie n to s p ie s , y e n ellos
|K>r su s tra e rs e á aq u ella c o n trib u c ió n , c o n s tru ía n casa s b a ja s ó dc
m a lic ia , com o se la s ap ellid ó p o r n o te n e r p iso p rin c ip a l, y d e oslas
se co m p o n ían h asta finos d e l siglo ¡« sa d o la s d o s te rc e ra s p a rte s del
ca se río d c M ad rid (2 ).
L a c o n s tru c c ió n d e este ca se río s ig u ió el d eiilo ra b le r u m b o q u e en
los a n te rio re s h a b ía lo m ad o d e s d e u n p rin c ip io , y g ra c ia s p o r u n lado
á la s i>odcr03üs c a u s a s a n te rio rm e n te in d ic a d a s y a l só rd id o egoísm o
d c los d u e ñ o s, y m e rc e d ta m b ié n á la ig n o ra n c ia ó m a l g u sto d e lo s a r ­
q u ite c to s, la s calles d c M adrid c o n tin u a ro n p re se n ta n d o e l agrvqia-
m ic n te m a s d isc o rd a n te d c ca sa s a lta s y b a ja s , cste n sa s y d im in u ta s ,
y rid ic u la s fach ad as d e l p e o r g u sto posible. N ada d e d e sm o n te s ó r e ­
llen o s o p o rtu n o s p a ra d is im u la r lo s d esn iv eles d e la s calles, n a d a d e
alin eació n n i d e p ro p o rc io n e s e n la a ltu r a d e la s casas, n a d a d e cn san -

( I) A 300 y 4 0 0 r e a le s s e b a n v c o d i- d o u n a s o la c o n l a i n m e d i a t a , l a c a s a
d o e o e s t e a R o p a s a d a lo s s a l a r e s o c a - n ú D i -ro 2 0 a n t i g u o y 9 m o d e r u o d e la
s lo o a d o s p a ra e l e n s a n c h e d e d ic h a m a n z a n a SS. s ita e n la c a ll o d c S a u ts
P u e r t a d e l Sol. A n a . E n t r e la s m u c h a s c a sa s m e z q u i­
(S; E n e l s it io q u e o c u p a la m o d e r ­ n a s q u e e x is te n e n M a d rid e r a s in d u d a
n a d e C o r r e o s , h a b la t r e i n t a y m a s a lg u n a la s m a s p e q u e ñ a , p u e s c o n s ta ­
c a sa s , y o tra s ta n ta s e n la d e la A d u a ­ b a d e ISO p í e s s u p e r f ic i a le s , y 5 ' / a é o
n a , H i s to r i a N a t n r a l , e t c . f a c h a d a , p o r lo q u e e r a c o n o c id a p o r la
E n e l a ñ o d c IS S I h a s id o d e rrib a ­ C a t a áe l a » cin c o U ja t. p o r q u e d e
da p a ra c o n s tr u ir la dc n u e v o fo rm a n ­ e ll a s s o lo c o n s t a b a s u a le r o .

Ayuntamiento de Madrid
l.V l ISTR O D V C C IO X .

ch e d e la v ía p ú b lic a , n i d e d ism in u c ió n cí re m e d io d e s u s to rtu o s id a ­


d e s , n i d e co n v en ien te fo rm ació n d e an c h a s plazas y av en id as d e ele­
g a n te p ersp ec tiv a, n a d a , en fm , do o rn a to e s tc rio r n i d e com odidad
in te rio r p a ra el v ecin d ario .
Si d e la in sp e cció n m a terial p asam o s a h o r a á la d e s u a d m in istra c ió n
y p o 'ic ía , a u n h a b re m o s d e reco n o cer q u e , se an cu ale sq u ie ra lo s e r ­
ro re s d e la a c tu a l g en eració n , sabe m e jo r q u e las a n te rio re s p ro c u ra r
aq u ellas co m o d id ad es y h alag o s q u e em bellecen a lg ú n tan to la exis­
te n c ia d e l h o m b re e n so c ied ad , y á q u e tie n e d e re c h o , á cam b io de
la s p en alid ad es ¡í q u e la civilización p o r o tra p a rte le su je ta .
T odavía h e m o s alcanzado á c o m p r e n d e r e n alg u n a s d e n u e s tra s ciu-
d a d e s y v illas, esiiecialm ente d e C astilla la V ieja, E s tre m a d u ra y G alicia,
el espectáculo q u e p o d ria o fre c e r u n pueblo en los tie m p o s p rim iti­
vos, tí p o r lo m e n o s d e ia ed a d m e d ia , ab an d o n ad o a b so lu ta m e n te al
in stin to in d iv id u a l d e su s m o ra d o re s, d e sn u d o ab so lu ta m e n te de
to d a s la s co n d icio n es d c c o m o d id a d y asco , y d esp ro v isto , e n fm , d e to­
d o c u id a d o y a u x ilio d e ¡ a r t e d e la p ú b lic a a d m in istra c ió n ; á n o se r
así, n o p o d ría m o s fo rm a r u n a id e a , s iq u ie ra ap ro x im ad a, del aspecto
m ise ra b le d e la v illa im p e r ia l y coronada de M a d r id , no solo al tie m ­
po d e l estab lecim ien to d e la co rte e n ella á m ed ia d o s d e l siglo X V I.
sin o d o s c e n tu ria s d esp u és, á la m ita d d e l siglo XV U I, á q u e a h o ra
alcanza n u e s tra r e v is ta retro sp ectiv a.
A quellas calles e s tre c h a s, to rtu o s a s y c o stan era s, ap en as po d ian
d e c irse cm ¡ied rad as, si h em o s d e a te n d e r á los té rm in o s e n q u e ha­
b la n d e ello los e s c rito s d e la época, y especialm ente la s o rd en an zas c
in stru c c io n e s d e 1*45 a l 47, y h asta e l rem a d o d e C d rio s U I, q u e adoptó
y lle v d á c a b o c n l7 6 1 e l p ro y ecto del in g e n ie ro S ab atin i, p a ra e l cm |)e-
tlra d o y lim pieza d e M a d rid , q u e m al tí b ie n llegó á esta b le c e rse e n los
té rm in o s, b ie n m ezq u in o s p o r c ie rto , en q u e a u n le h e m o s co n o cid o á
[irin cip io s d e i siglo a c tu a l.— L a n u m e ra c ió n d e las ca sa s tam poco se v e ri­
ficó h asta 1751, p e ro en to n ces lo fué p o r e l m a l siste m a d e d a r v u e l l a
á la m an zan a, q u e h a d u ra d o h a s ta n u e s tro s d ia s , y ocasio n ab a ta n co n ­
sid e ra b le e m b ro llo p o r la coin cid en cia m u y fre c u e n te d e los m ism o s n ú ­
m e ro s e n u n a calie.— Xo c x is tia n a p e n a s su m id e ro s n i a lc a n ta rilla s s u b ­
te rrá n e a s p a r a l a n e c e s a ria lim pieza: la s in m u n d ic ia s q u e a rro ja b a n de
la s ca sa s p o r las v en ta n a s y la s b a su ra s a m o n to n a d a s e n las calles con-
v e rtia n á esta s e n u n sucio albafial.— No h a b ia m a s a lu m b ra d o q u e el
d e alg u n as lu c e s q u e se en ce n d ía n á la s im ágenes q u e so lía h a b e r e n las
e s q u in a s, ó ta l cu a l farolillo q u e se colgaba d e lo s c u a rto s prin cip ales
d e la s ¡meas casas q u e los te n ía n , y c u m p lía n c o n ios b a n d o s quo ¡o m a n ­
d a b a n .— L as fu e n te s p ú b lic a s po cas y escasas, los m e rc a d o s re d u c id o s
á los m ise ra b le s tin g la d o s y cajones d e la P laza M ayor, d e la C e b ad a,
d e A n tó n M a rtin , R e d d e S an L u is y alg u n o s p u esto s y tie n d a s am ­
b u la n te s e n la s e sq u in a s, ap ellid ad o s Jode^onÉS d e p u n la p ié , dcs¡)ro-
v lsto s to d o s h asta d e lo m a s p re c iso , y sujeto e l v e c in d a rio á los

Ayuntamiento de Madrid
R E S K ÍIA U IS T O B IC A . L T II ,

a b a sto s y ta sa s y á a c u d ir á los sitio s priv ilo g iad o s d o n d e se d esp a­


ch a b a el p an , la c a rn e y lo s d e m a s alim en lo s e n lim ita d a s p ro p o rcio n es
y á los p re c io s d e l a b a sto .—P o r con secu en cia d e todo a q u e l destírden
y ab an d o n o , la s ca lle s in u n d a d a s d e m en d ig o s d e d ia , d e r a te ro s por
l a n o ch e, sin v e rse e l tra n s e ú n te p ro teg id o p o r lo s v ig ila n te s ó serenos
(que n o se c re a ro n h a s ta cl re in a d o d e C á rlo s III) n i n in g u n a o tra
p rec a u c ió n d e p a rte d e la a u to rid a d .— T odo aquel quo p o r n ecesidad
6 p o r re c u rso h a b ía d e e c h a rs e á la s calles d e sp u é s d e c e rr.td a la noche,
te n ia q u e h acerlo b ie n a rm a d o y d isp u e sto ad e m á s c o n e t au x ilio d e a l­
g u n a lin te rn a ; y la s se ñ o ra s q u e ib a n e n sillas d e m a n o s á la s te rtu lia s ,
d e b ía n h a c e rlo p re c e d id a s d e lacayos co a h a c h a s d e v ien to , p ara ajia-
g a r la s cu a le s so lia h a b e r e n la s p u e rta s y escaleras d e lo s g ra n d e s
se ñ o res, cañ o n e s ó tu b o s d e fá b ric a e n fo rm a d e aiiag ad o r, d e q u e
a u n p u e d e v e rs e u n a m u e s tra e n la ca sa d e l s e ñ o r m a rq u é s d e S a n ­
tia g o , h o y C asin o , e n la C a rr e r a d e S an G eró n im o .
M as p ara c o m p le ta r cl c u a d ro d e l e sta d o lam en tab le d e la policía u r ­
b a n a d e M adrid e n a q u e lla ép o ca, d ejem o s h a b la r al aiid n ira o a u to r del
m a n u s c rito oficial ya c ita d o , e l cu a l c o n fecha 19 d e n o v ie m b re d e 1746
( e l m ism o añ o e n q u e e n tr o i r e in a r F e m a n d o VI) la re se ñ a b a m ag is-
tra lm c n te e n s u e ste n so in fo rm e a l nuev o g o b e rn a d o r, e n esto s y o tro s
p árra fo s q u e lo m am o s alg u n o s a l acaso.
•D icen lo s q u e h a n v ia ja d o p o r la s c d rtes e stra n g e ra s, q u e e n alg u n as
n u n c a hay n o ch e, p o rq u e ja m á s o sc u rec e, tan to e s e l c u id a d o , d e s u p lir
c o n lu z artificial la falta d e la d e l s o l. E l p en sam ien to e s m u y racio n al
y m u y c ris tia n o , p o r q u e ta n o c h e e s capa d e fa c in e ro s o s ...E s ta p ro v id en ­
c ia , q u e e n to d as la s cd rte s e s m u y ju s ta , e n la n u e s tra e s su m a m e n te n e ­
c e sa ria , p o rq u e e n esta m a s q u e e n o tra a ^ u n a , so n fre c u e n te slo s ro b o s,
y io s in su lto s, y l a lo b reg u ez a y u d a m u ch o p a r a d l o s : ta m b ié n íhvorece
á la lasciv ia , y n u e s tra c ó rte e s tá e n este v icio lastim o sa. E n ate n c ió n á
esto se to m aro n alg u n o s añ o s h á , d is tin ta s disiiosicioiies; m a s to d a s fue­
r o n in ú tile s, se e c h a ro n v a rio s b an d o s, m a s sie m p re s in efecto, po rq u e
se b u rló d e la s d isp o sicio n es la in o b ed ien cia, ó fu é u n re m e d io insufi­
c ie n te . M a n d ó se p o n er fa ro les e n los balcones d e los cu a rto s p r in c ip a ­
les, y so lia h a b e r ta n to cla ro e n tre u n o y o tro faro l, q u e e n [loeo se r e ­
m e d iá b a la o sc u rid a d (1). L o s p o b re s q u e n o p u e d a n c o stear esta luz, es-
ta n |) o r s u p o b reza ex en to s d e la le y , y sea p o r esto ó p o r a q u e llo ó q u e se
p ro ced ió con d e sc u id o , n o te n ia M ad rid m a s lu z q u e la d e l illa y p o r la
n o c h e a p e n a s se d istin g u ía d e u n a ald ea. P a ra o c u r r i r á u n a fealdad tan
p e rn ic io sa á l a s c o stu m b re s y st^ u rid iid p ú b lic a , p u d iera im itá rs e la
p rá c tic a d e P a rís, d o n d e cu elg an lo s fá ro le s e n d ista n c ia s p ro p o rc io n a ­
d a s , y q u ed a la v illa, n o so la m e n te lu c id a , si n o se g u ra . E sto puede
v erificarse p o r a sie n to , etc.»

(I) E s t a d i s p o s ic i o D ( u é d i c t a d a e n J u a n J o s é d c A u s tria , á D o m b re d e C a r­
ie ? ? d u r a n te l a g o b e rn a c ió n do don lo s I I .
8

Ayuntamiento de Madrid
LV III IX TR O D U C C IO X .

«La liin |iie z a lie la c ó rte s e h a h a lla d o h a s la a q u ! com o im p o sib le, ¡tor
q u e au n q u e se h a n p rese n ta d o v a rio s p ro y ecto s ¡lara s u lo g ro , n o lia n ic-
n id o efecto alg u n o , y p o r e sto n o solam ente es M a d r id la c ó rte m a s su ­
c ia q u e se conoce e n E uropa, sin o la v illa m a s d e sa te n d id a e n este p u n ­
to d c cu a n ta s tie n e el re y e n su s d o m in io s, y e s h asta v ci^ iien za q u e por
d e s c u id o n u e s tro h a b ite el so b e ran o el pu eb lo m en o s lim pio d c lo s su ­
y os.»— (A(¡ui so c s lic n d e c l a u to r e n co n sid erac io n e s so b re la s m aL iscon-
sc cu e n c ia s d e ta l d esaseo p ara la sa lu b rid a d p ú b lic a y o tro s p erju icio s,
e n tre los cu ales e n u m e ra o! q u e e l a ire inficionado to m a y tiñ e la piala
d c las v a g illa s.lo sg a io n c s \ los b o rd a d o s d c lo s tragos, d ic ie n d o con m u ­
c h a can d id ez): «Un v e stid o d e tis ú q u e e n o tro pu eb lo p a sa rá sie m p re de
p a d re s á liijo s, e n M adrid d e b e a rrim a rs e a n te s de! a ñ o y h a cerse o tro ,
p o rq u e c o n la m a y o r b rev e d a d d e ja d c s e r tis ú , y e s u n tizxin.»
«H ace su c io á M ad rid ¡o que se v ie r te p o r la s v e n ta n a s (co n tin u a
n u e s tro d isc re to y a n ó n im o e s c rito r d c 1746) y d ícese q u e e s m u y difícil
re m e d ia rlo ; p ero n o co n fu n d am o s lo difícil con lo im p o sib le , y ten"
g am o s p re s e n te q u e s i se q u is ie s e d e v e r a s , se p u e d e re m e d ia r,
la p ru clu i ev id e n te e s q u e e n o tro s p u e b lo s n o h ay esla su c ied ad .
S in e m b a rg o , h acién d o m e c a rg o d c lo á r d u o d e esta e m p r e s a , d iré
q u e a u n q u e n in g u n o hay q u e n o d e se e la lim p ieza d e M ad rid y v itu ­
p e re s u p is o y e m p e d ra d o , esto s m ism o s, si s e le s in co m o d a con e l gasto
ó co n la o b ra , se rá n los m ay o res im p u g n a d o re s d e su re m e d io . M uchas
co sas, s in em b arg o , s e p t e r i ^ n , n o p o rq u e n o la s p o d a m o s alcan za r, sin o
p o rq u e n o la s o sam o s e m p re n d e r, y todo lo p u ed e v en c e r el e s p íritu y
la p erse v e ra n c ia d e u n m in istro so sten id o p o r ia v o lu n tad d e s u re y , y á
la v e rd ad e! q u e c o n sig u ie se el fin, s e ria d ig n o d e in m o rta l alabanza por­
q u e se ria h a c e r c ó rte á M a d rid ...C o m |iren d ien d o e.sta im p o rta n c ia , Se­
v illa, T oledo, V alen cia y o tra s ciu d a d e s h a n to m ad o ta le s p ro v id en cias,
q u e solo p o r n o tic ia s de M a d r id c o n o c e n la in m u n d ic ia ¿ p u e s p o rq u é no
im ita re m o s su b u e n g u sto , te n ie n d o ta n cerc a d c n o so tro s m ism o s el
ejem plo?»— (E l a u to r se e stie n d e luego e n tr a ta r d e esto ra m o d ep o lic ía
d e la s c iu d a d e s, re c o rd an d o y d e sc rib ie n d o la s cloacas m á x im a s d e lio ­
rna, los co m u n e s priblicos y s u ra id c ro s d e S evilla, la s alcan tarillas d e T o­
led o , y las g ra n d e s o b ra s s u b te rrá n e a s d e V alencia, y p ro p o n e e n s u vis­
ta lo s re m e d io s co n v en ien tes p a ra im ita r re sp e c tiv a m e n te e n los d iv erso s
s itio s e n M ad rid o b ra s an álo g as, con lo q u e p o d ia (iro h ib irse e n adelan­
te v e r t e r á la s calles, y si solo p o r los co m u n e s y pozos d e la s c a s a s, po­
n ién d o se e n co n iiu iicacio n con aquellas, concluyendo s u s ju ic io sa s ob­
se rv a c io n e s c o n esta s p alab ras); « B ien c o n o zco q u e p a ra todo esto e sin e-
n e s te r m u ch o , p e ro lo q u e n o s e e m p re n d e , n o se lo g ra, lo q u e n o s e
em p ieza n o se acaba.»
T ra ta d e sp u c s d e lo s cam in o s del té rm in o y d e lo s paseos e stra m u ro s
d e M adrid, y d e to d a s su s in d icacio n es se d ed u c e la c a re n c ia ab so lu ta
d e ellos y q u e e l acceso á ia cap ital ticl rein o p o r todos lad o s, e ra o b ra
v e rd a d e ra m e n te d c án im o s h ero ico s. L as escarp ad as cu e sta s so b re que

Ayuntamiento de Madrid
R E S E Ñ A H IS T O R IC A . ' L IX

asie n ta el R eal P alacio , la d e ia V ega, la d e la s V istillas y d e l p u e n te de


T oiedo, e s tab an á lo q u e se in íic re dol d ic h o d c l a u to r, jm co m e n o s que
in accesib les á s e re s h u m an o s: n o e x is tía n n in g u n a s d e la s có m o d as b a ­
ja d a s , cam in o s y p aseo s q u e h o y la s facilitan y tra sfo rm a n , tan ijio co las
q u e d a n v u e lta á M a d rid |>or to d a la R o n d a esta b a n d esm o n ta d as, y á la
sa lid a d e la p u e rta d e A tocha n o h a b ia tam poco e l ¡« se o llam ad o d e
las D elicias, y so io si el a sq u e ro so a rro y o d m an an tía! q u e v e n ia d e s c u ­
b ie rto p e r io d o e l P ra d o viejo d e s d e la F u e n te C astellana; q u é ja se ad e m a s
e ia u to r d e q u e á d iclia s a lid a d c A tocha h á c ia los h o sp itales, se a r ro ja ­
b a n d d ejx isitab an lo s esc o m b ro s d e la s o b ra s, fo rm an d o tales a ltu ra s,
q u e estre c h a b a n y re d u c ía n á u n callejón el c a m in o re a l. T am ;ioco e x is­
tía e l C an al d e M anzanares, n i h a b la so b re e! r io m a s q u e los d o s ¡lu en .
tes d e S eg o v ia y d e T o le d o .— D esde e l R e tiro á ia M ontaba de! P rín ­
cip e P ío n o h a b ia tam p o co paseo alg u n o iii m a s c a m in o q u e e! d e A l­
c a lá y el d e F ra n c ia . Tamj>oco se h a b ia a b ie rto a u n la b a ja d a a ! rio
p o r la cu e sta d e A re n e ro s n i los p aseo s d e la F lo rid a , N u e s tra S e ñ o ra dol
P u e rto y b ajad a d e S an V icen te. P o r to d o re c re o y desahogo q u ed a b a á
los tris te s h a b ita n te s d e b la d rid e l paseo úo\ P ra d o viejo , e n lo s té rm in o s
e n q u e i su liem ¡)0 le d e s c rib ire m o s , y los ja r d in e s d e l B uen R e tiro ,
au n q u e esto s m a s (¡ue paseo s lu ib lico s te n ía n en to n c e s el c a rá c te r d e
p a rq u e s y d ejicn d cn cias dcl R eal S itio , e n q u e casi co n slan lem o n te r e s i­
d id d u ra n te s u re in a d o F e rn a n d o V I.
S ig u ien d o lu eg o n u e s tro a u to r su ap re c ia b lc re v ista , tr a ta d e l cm po-
d ra d o d ic ic n d o ;—«T am bién el e m p c d ra d o d e la c d rte está tenido p o r u n a d e
la s g ra n d e s dificu ltad es; p o c a s d n in g u n a h a b rá q u c lc n g a u ¡ a r a e llo silu a d o
ta n crecid o , y s in q u e n a d a le b a s te está u n a m ita d m a l e m p e d r a d a ,y la
o tra s i n e m p e d ra r. P d n en so las p ie d ra s c o n la s p u n ta s h á c ia a r r ib a |>or-
q u e su p o n en q u e se q u c b r a n la r ia n la s p ie d ra s s ü a s p u sie ra n e n o tra for­
m a; ¡)Cro sie n d o esta fo rm a ta n ofensiva á los c a rro s d e la s b e stia s, v ie ­
n e n á c a u s a r s u e s tra g o . A u n to d o se p u d ie ra to le ra r s i n o p ad eciese
ta m b ié n la g en te d o á p ié , p e ro se lam en tan á to d a s h o ra s d e ten o r los
¡d es m o rtificad o s, p o r c a m in a r (lor su c lo sp u n lia g u d o s, d c ( |u e se o rig i­
n an m o lestias q u e s i n o m atan , a to rm e n ta n . L o p eo r e s q u e n i a u n á e s to
co ste se lo g ra ol in te n to . |)o rq u e sie m p re tie n e e l suelo m u ch o s claro s.
D e todo esto tie n e la culfia la m a la p ie d ra q u e se g asta y e l a b u so q u e
h e o b s e n a d o alg u n a s v e c e s d e com¡)Onor la s ca ü e s con la s ¡lie d ras q u e
se e n c u e n tra n , sin tra e r o tra a lg u n a , s u p lic n d o c o n iie r r a la falto d o o llas;
p ero s i e n esto se ira ila se ¡a m o d a d e P a rís , n o s fu e ra m a s ú til y ccímo
d o q u e im ita rla e n i a m o d a d e l v estid o . U san sc allí y e n alg u n as caito-
d a s , cam in o s d e F ra n c ia , u n a p ie d ra d e figura c u a d ra d a , (iel ta m a ñ o d e
u n p ié , y la s colo can ta n p crfoctom enlc u n id a s q u e la r c c c n soio una;
p e ro con u n a asp ereza ta n a p ro p d sito e n s u su p erficie, q u e sie n d o m u y
su av e p a ra la g en te d e á p ié , e s b a s ta n te d e te n c ió n p a ra q u e ios caballos
u o p u ed an re s b a la r. N o su ced e co n a(|uellas p ie d ra s lo q u e con la s q u e
u sam o s e n E sp añ a. C o n esta s se v c q u c e n q u itá n d o se u n a d e s u lu g a r s e

Ayuntamiento de Madrid
IX IR T nO O Ü C iX O X .

Heva o tra s m uoiias iras si. p o r fulla d e trabazón; co n aq u ellas su ced e


q u e e n q u e b ra n tá n d o se u n a , se p o n e o lra , sin q u e pad ézc an las com pañe­
ras- y tie n e o tra u tilid a d m a s e s te m o d o d e em p ed rad o , y e s q u e g a s­
ta d a u n a p ie d ra p o r u n lad o , s e pone p o r e l o tro , y v u elv e á s e rv ir d o
n u e v o d e form a q u e e n la con v en ien cia y e n la d u ra c ió n lleva m u c h a s
v en ta ja s a l n u e s tro este m odo d e e m p e d ra r. S i esto {larccicsc d e e s c e si-
v o coste p a ra M a d rid , h ág an se á lo m e n o s lo s e m p e d ra d o s p o r cajones,
c o n iiie d ra s m a s g ra n d e s q u e la s q u c h o y s e u s a n , la s p u n la s h á c ia abajo
y los an c h o s a r rib a , b ie n u n id a s y d e la aspereza q u e e e h a d ich o ,
y p u e sta s asi on b u e n a f ó r m a la s calles, d ése e n a r rie n d o la c o n tr i-
b u c io n d e ellas, e tc . (1)»
T ra s d e estos ra d ic a le s defectos d e q u e ad o lecía la p o licía u rb a n a
d e M ad rid e n c l pasad o siglo, y com o s i ellos n o b a sta se n j a r a h a c e rla
i n l i g n a m o ra d a d e lo s m o n arcas, c ó rte y g o b lc m o d e s u s d ila ta d o s r e i ­
n o s t o d a v í a d e s c rib e e l a u to r o tro s a b u so s escan d alo so s q u e a c a b a b a
D o r d a rla c l asi>occo d e u n a ald e a m ise ra b le , ó m a s b ie n d e u n a h u rg a d a
d e l in te r io r d e l A frica . S irv a d e m u e s tra el sig u ie n te q u e escogem os
e n tr e o tro s p o r n o c a n s a r la alcn cio u d e l lecto r.
•P a r a q u e sea u n a c ó rte em b arazo sa, le b asta s u n u m c ro s a g e n te , s u s
carro zas, silla s d e m an o s y coches; este e s u n em b arazo to le ra b le ; pero
M ad rid tie n e o tro s m u c h o s q u e p o r n m g u n caso to le ra ría la ^ l i c f a d e
o tr o s p u e b l o s .- £ o s cerd o s q u e llam an d e S a n se h a n h ech
fam osos p o rla a te n c io n q u e h a n m e re c id o , n o so la m e n te á la C ó rte , sino
a u n á la r e a l c á m a ra p o r v ia d e ¡latronato. E llo s se p a s ta n e n c r e n d i -
sim o n ú m e r o p o r e l lu g a r , sin lím ite c o n o cid o d c ju ris d ic c ió n , y s in q u e
s u s d u eflo s (q u e so n io s p a d re s d e S an A ntón A bad) ten g a n ¡ « r a e o
m a s q u e u n p riv ile g io m al e n te n d id o , se g ú n d ic e la sala d e los A lca d es,
p o rq u e solo s e c stie n d e s u facu ltad á p a s ta r e n la s d e h e sa s d e M adrid.
L o s in c o n v e n ie n te s d e este a b u so son ta n ab u ltad o s, q u e n o e s m e n ester
d e c irlo s, p o rq u e todos vem o s q u e co n ellos n o hay e m p e d ra d o se g u ro ,
p o n iu e rev o lcán d o se e n la h ed io n d ez, h ac e n todavía p e o r el m al o lo r d e
M ad rid p o rq u e acosados y h u y e n d o d e los p e rro s h ac e n c a e r á m u ch o s,
p o rq u e in tro d u c id o s e n tre la s m u ías d e los coches h a c e n m u c h a s veces
q u e a q u e lla s se d is p a r c n ;y c n lin .p o ro tr a s p e rju d ic ia le s re su lte s q u e M -
r ia r a z o n e v ita r. L os tales c e rd o s p riv ile g ia d o s a c u e rd a n (ac a rre a n ) los
c /iirr iim e s q u e s in d u d a s e co n serv a n p o r a n lic u a d o s ;c sto s ,d e stro z a n d o
lo s e m p e d ra d o s, p ro d u c e n u n ru id o in so p o rtab ley p are c e n esta r re d u c id o s
á tra sp o rta r so lo h a sta tr e in ta a rro b a s acaso p o r lo m u ch o q u e pesa e l c a rro .

(t) O t r o s ig lo e n t e r o h a i f a s c u r r i d o q u in e s d e b e r r o q u e S a , 6 p o r lo m e n o s
d esd e q o e e l a u i o r q u e ira sc rib im o s de p e d e rn a l re c o r ta d o , j s e n ta d o s o b re
h a c ia e s ta s p re c io s a s o b s e rv a c io o c s re s ­ le c h o b ie n ap iso n a d o . M as i p e s a r de
p e c to a l e m p e d ra d o de M a d rid .l p a ra la s p r e o c u p a c io n e s y v u lg a rid a d e s d e
q u e s u s a u to rid a d e s s e e o n re n c íe s e n do los c rílic o s d e lo d o lo b u e n o , M ad rid
t a n e c e sid a d d e s e g u irle a l pie d e la le­ disCrula h o y e n s u p a r l e p r in c ip a l de
t r a , a d o p ta n d o e l e m p e d ra d o d e ad o ­ esla co m o d id ad .

Ayuntamiento de Madrid
R B B E N A H IS T O R IC A . LSI

¿P u e s p ara q u é se h a d e c o n s e rv a r esta a n lig u a lla y n o se h a d c e x a m i­


n a r oyendo á los p e rito s, com o se ¡lodia re m e d ia r esto y s u s titu ir e n su
lu g ar lo q u e se a m a s ú til? ...B u e n a p ru e b a son lo s c a rro s catalan es que
pocos aflos h a se in tro d u je ro n e n la c ó rte , y h o y lo s u sa n to d o s, p o r­
q u e c o n s u s tre s m u ía s p u estas u n a d e tr á s d c o tr a y c o n el a u x ilio q u e
fa c ilita s u c o n stru c c ió n , tra e n d e o ch en ta á c ie n a rro b a s ca d a u n o d e
B arcelo n a á M ad rid ele.*
E n tra n d o , e n tin , e la u to r e n m a s á m |) lia s y tra s c c n d c n ta lc sre fo rm a s ,
d is c u rre lu eg o so b re la q u e c re e p o sib le, la tr a íd a d e la s ag u a s del J a -
ra m a á los alto s d c S anta B á rb a ra : so b re la a p e r tu ra d e l canal d c n a ­
veg ació n d e sd e M ad rid á A ran ju ez; so b re la cre a c ió n d e alg u n o s edifi­
cio s p ú b lic o s d c ab so lu ta n e c e sid a d e n u n a c ó rte ; so b re e l lev an tam ien ­
to (p o r c ie rto b ie n cscusado) d c u n a ce rc a ó m u ra lla b a s lin tó fu erte; so­
b r e el d e lp u e n le q u c a tra v e s a n d o la ca lle d e S c g o v ia u n ic s e io s b a rrio s d e
P alacio y d e S a n F ra n c is c o ; so b re e l ro m p im ie n to d é lo s ¡laseos d c a lre ­
d e d o r d c la villa y o tra s o b ra s; y e n p u n to á b u e n a policía pro p o n e e n tro
o tra s cosas, la p ro h ib ic ió n d e la ca p a y el c h am b erg o q u e en to n ces e ra de
u so casi g en eral, la d e U evar m a s d e d o s m u ía s e n ca d a co c h e ó carro za;
el p lan team ien to d e l se rv ic io d e ñ a c r e s <5 coches d e ¡Jaza com o ya c x islia
e n P a rís; la re fo rm a d e l ra m o d c a b a s to s d e c o m e s tib lc s com o la en ten d ían
e n s u tiem p o ; la a m p lia c io n y co n clu sió n d e l p ósito y alb ó n d ig a, y la fo r­
m a c ió n d c o tro s d ep ó sito s d e ac e ite y c a rb ó n , y ¡ a r a a te n d e r á to d o ello
ac u d e á la s sisa s d e la v illa d e M a d rid . Pro¡-.one a d e m a s la re fo rm a
co m p leta d c l ra m o do h o sp itales, h o sp ic io s y d e m a s ca sa s d e hen cti-
cen cia, y p o r c ierto con m u y p re c io sa s o b se rv ac io n e s q u e h o n ra n al
a u to r d c este ap re c ia b le Irab ajo 'y q u e h an la rd ad o u n siglo e n te ro e n te ­
n e r su ap licació n .
T a l e s ia lu m in o sa M em oria d irig id a a l g o b iern o d c F e rn a n d o VI
e n el p rim e r afio d e s u re in ad o ; m a s p o r d e g r a d a , n o e ra n a u n lle ­
g ad o s los tie m p o s e n q u e e n la esfera d e l g o b iern o y d e la o p in ió n , tu ­
v iesen aco g id a lo s sa n o s é iiu sira d o s p rin c ip io s d e u n a c u lta a d m i­
n is tra c ió n . A p e s a r d e l sin c e ro d e se o d e l a c ie rto del m o n a rc a , á pe­
s a r d é la b u en a d isiio sicio n d e su s delegados, lo s e r ro r e s , lo s ab iu
sos y d esp ro p ó sito s c o n tin u a ro n com o h a s ta en to n ces su d esa te n ta d a
m a rc h a ; los e s c rito s y esfuerzos m a s in te re sa n te s h ec h o s p a r a co m ­
b a tirlo s , fu e ro n o lv id ad o s a l sig u ie n te d ia , y la cajiital del rein o (lode-
ro so q u e d a b a re y e s á N ápoles y S icilia, v ire y e s á M éjico y L im a,
g o b ern a d o re s á ta n to s o tro s p u e b lo s e n la s c u a tr o p artes d c l m u n d o
co n o cid o , o fre c ía e l c o n tra ste m a s estraflo y la m e n ta b le co n la g r a n ­
deza y m ag estad d e aq u e lla s m ism a s capitales q u e d e e lla r e c ib ía n la s
lpyes.__Y todo esto p rec isa m e n te e n u n a ép o c a e n q u e la p a z in te rio r
n o fu é in te rru m p id a ¡ l o r m a s d e m e d io siglo; e n u n p e río d o p ró sp ero
y tra n q u ilo , e n q u e d e sp u c s dcl colosal im p u lso d a d o á n u e s tra m a ­
r in a y ó n u e s tro ejé rc ito , to d av ía so b ra b a n cau d ales p a r a h u n d ir
la s ap u n talad as te so re ría s, p a ra co m iira r la paz á to d o p recio , y p a ra

Ayuntamiento de Madrid
L X ll L S T R O D l'C C IO N .

c m |ile a r o c h e n ta y ta n to s m illo n es e n la p iad o sa fu n d ació n d e la s S a -


losas R eales do M adrid.— D ebem os, s in e m b a rg o , c o n v e n ir e n q u e este
c o n tra se n tid o e n tr e la p a te rn a l so lic itu d dei m o n a rc a y do s u g obier­
n o y s u s e r ro r e s a d m in istra tiv o s, o ra n liijos d e la época, fru to dcl
a tr a s o d e la s id e a s y d e la s n e c e sid a d e s p o ste rio re s q u e la m ayor
ilu stra c ió n h a c re a d o . M ucho, e s sin em b arg o , p a ra aq u ella éfioca, el
q u e em pezaran á s e n tirs e y á reco n o cerse esa s ex ig en cias do la m o-
d o rn a c u ltu r a , y m u c h o e s ta m b ié n q u e on e l b re v e re in a d o d e F er­
n a n d o ol V I so d ie s e n los p rim e ro s f a s o s p a r a sa tisfa c e rla s e n algún
m odo.

C .V R L O S 111.

P o r fo rtu n a d e M ad rid a! a r r ib a r á su s p u e rta s el d ia 9 d e n o v iem ­


b r e d e 1759 el g ra n Cái'los III p a ra se n ta rse e n e l tro n o esixtñol |ior
l a m u e rte d e s u h e rm a n o F e m a n d o V I, liul>o d e lla m a r sin d u d a su
ilu s tra d a y so b a ra u a a te n c ió n e l re .tu g n a n tc c u a d ro do u n a c o rte laii
d e sc u id a d a ; y d la m ág ica voz c o n q u e e n s u a n te rio r re in o d e Ñ i ­
póles supo im p rim ir s u n o m b re y s u g ran d eza á a q u e lla h e rm o sa
cap ital, su p o elev ar á C a s e r la y d e s e n te rra r á H ercu lan o , liizo com o á
é ste s a lir 1 M adrid, sin o d e su s r u in a s , ))or lo m e n o s d e s u letarg o , le
e n g ra n d e c ió con to d o s ó casi todos los ed ilicio s p ú b lic o s m a s im p o r­
ta n te s q u e hoy o ste n ta , tales o oino e l g ra n d io so M usco del P ra d o y
la s su n tu o s a s fá b ric a s d e la A d u an a, la s p u e rta s d e A lcalá y S a n Vi­
c e n te , la ca sa d e C o rre o s, la Im p re n ta N acio n al, el H o sp ital genera!,
e l tem p lo y co n v en to d o S an F ra n c isc o el G ra n d e , ei O b serv ato rio
A stro n ó m ic o , la s R e a le s C aballerizas, la F á b ric a |)lalería d e M arlinez,
la d e T a¡tiees, la d e la C h in a , y o tro s c ien to ; tra n sfo rm ó on u n o de
lo s paseo s m a s deliciosos d e E u ro p a el P ra d o d e S an G e ró n im o con
s u s b e lla s fu e n te s; a b r ió el d e la F lo rid a y el d e la s D elicias; em b e ­
lleció e l sitio d e l B uen R e tiro con su n tu o sas o b r a s , e n tr e ellas la d i­
ch a fá b ric a d e ia C h in a (d e stru id a |io r lo s in g leses e n 1813), a b r ió el
c a n a l d e M anzanares y casi to d o s los cam in o s q u e co n d u cen á la c a ­
p ita l.—T o d a s esta s a lta s concc|K iioncs d e su in te lig e n c ia p riv ileg iad a
y p a te rn a l, e n c o n tra ro n ro b u sto aixiyo é im im lso e n s u s fam osos m i ­
n is tro s lo s co n d e s do A ra n d a , y d e F lo rid ab lan c a, on la cie n c ia y buen
g u sto d e io s a rq u ite c to s R o d rig u cz, V iilanueva y S a b a tin i, v e rd a d e ro s
re s ta u ra d o re s d e l a rte e n n u e s tra m o d e rn a E s f a n a . D e este tiem (io
d a ta el lev an tam ien to d c l P la n o topográfico de M a d r id , p o r d o n A nto­
n io E sp in o sa , d e d ic a d o a l ilu stra d o m in is tro co n d e do A ra n d a o n 1769;
y p o r en to n c e s se concluyó la V isita y P la n im e tría d e las casas, e m p ren ­
d id a e n e l re in a d o a n te r io r.
L le v an d o C arlo s III á m a s elevado p u n to s u s m ira s g e n e ro sa s, c reó

Ayuntamiento de Madrid
R E S E X A IIL ST O R IC A . I.X III

n u e s tro s eslab lecim iciilos p r in c ifa lc s d e in stru c e io n y d e beneficencia,


(te in d u s tria y co m ercio , fu n d ó A cad e m ias y M uscos, C olegios y cá ­
te d ra s p ú b lic a s, c.stablcció e l G a b in e te d e h is to ria n a tu r a l, e l J a r d ín
B otánico, el O b s e rv a to rio A stro n ó m ico , la S o cied ad d e A m igos del
P a is, c l S e m in a rio d e N obles, la s E scu elas P ía s y la s g ra tu ite s d e in -
tru c c io n p rim a ria ; estab leció la s d ip u ta c io n e s d e c a rid a d , fu n d ó el
Banco N acio n al d e S an C árlo s y la s op u len tas com pañías d e lo s C inco
g re m io s, F ilijiin as y o tra s; m e jo ró c o n sid e ra b le m e n te los P ó sito s,
los h o sp itales y h o sp ic io s, y p ro teg ió d e todos m o d o s la s a rte s , las
cie n c ia s y la lab o rio sid ad .
E n cu a n to á ia co m o d id ad d e los h a b ita n te s d e M adrid, á s u segu­
rid a d y re c re o , o c u rrió co n e l estab lecim ien to d e los v ig ila n te s noc­
tu rn o s (serenos) y e! d e u n r e g u la r a lu m b ra d o ; la lim pieza y om jie-
U rado d e la v illa s u frió ta m b ié n u n a re fo rm a , s i n o p erfe cta, p o r lo
m en o s m u y ad ela n ta d a so b re la q u e e x istió ; p o r co n secu en cia ta m b ién
d e s u s sá b ia s d isp o sicio n es s e re fo rm ó e l sistem a p e rn ic io so d e ab a s­
to s y c o n sig u ió q u e M ad rid estu v ie se a b u n d a n te m e n te s u rtid o d e v í­
v e re s; a s í com o p o r o tr a s a c e rta d a s m ed id a s d ir ig id a s á la b u e n a
a d m in istra c ió n d e ia c ó rte , p u d o a l fln h a c e r q u e esla se elevase, si
n o á la a ltu ra d e ta n g ra n m o n a rc a , p o r lo m e n o s á la d e l títu lo d e
cap ital, to d o esto e n p ro co m u n a l, y com o d ic e la bella in c rijic io n q u e
d o n J u a n I ria r le colocó so b re la p o rta d a d e l B otánico: C iv iu m sa lu te
e l obtectam enlo.
L a s h o n ro sa s g u e rra s q u e so stu v o co n m a s ó m e n o s é x ito , n o lle ­
g aro n á afe c ta r á M ad rid, á q u ie n ta m b ié n hizo plaza d e a rm a s . E ste
p u eb lo , a d m ira d o r d e su m o n a rc a , tu v o la h o n ra d e p o se erle d u ra n te
s u re in a d o , y solo e stra v ia d o p o r la in trig a p o lítica d e c ie r ta clase, p u d o
atre v e rse á a lte ra r s u tr a n q u ilid a d u n d o m in g o d e R a m o s, 23 d e m a r­
zo d e 1*66, con la cé le b re c o n m o ció n d irig id a c o n tra él m in is tro E s-
q u ilach e.
C á rlo s III llo ra d o d e s u s p u eb lo s, m u r ió e n M adrid e n 1788. E n
esta m ism a villa h a b la n a c id o e n 20 d e e n e ro d e 17iO, y c ie rta m e n te
e s rp |)ren sib le q u e d e sp u é s d e u n siglo d e fecha, a u n u o s e o ste n te e n
e l sitio m a s p riv ileg iad o d e M ad rid la e s lá tu a d e l n o b le m o n a rc a , su
v erd a d e ro re sta u ra d o r.

SIQ L O Z IZ .

C a r l o s IV .

El sig lo actu al se in a u g u ró p a ra la ca p ita l y p a ra c l re in o e n te ro


b.ijo m u y tr is te s au sp icio s. A l re in a d o p atern a! y fecundo d e l g ra n C á r •
los III, h a b ía su c e d id o e n lo s ú ltim o s a n o s d c l a n le rio r c! v acilan te d e
su h ijo , cab alm en te e n im tie m p o e n q u e r u g ía á n u e s tra s p u e rta s el

Ayuntamiento de Madrid
IS T B O D V C a o S .

te rrib le h u ra c á n d c la re v o lu ció n fran c esa, y e r a n e c t a r i o a l fre n te del

t ó l t e n c i a á l a s o m b ra d e lo s A ra n d a s y F lo rid ah ian c as, F eijoos


r £ fe S a r m i r o l C am pom anc« y Jo v ellan o s, U .as y C a v .jO S
k a n S y U a g u n o s , S a rm ie n to s y C ab an illes, M onU anos >
i r o s l u s t r a d o s m in is tro s y sáb io s e sc rito re s dcl re in a d o a n t ^
^ .rrí m a s r e c u rs o n u e a b a n d o n a r tra n q u ila m e n te e l e je r-

m
i H =
9
= S
m H “ H =

H = i S ; ; v i '= = ~

Ayuntamiento de Madrid
h e s e .n a r is t o b ic a . lxv

m a n o s d c ilo n M anuel G odoy, fav o rito y m in is tro ca si c o n s ta n te d e


C árlo s IV , g en eralísim o , a lm ira n te y p r in c ip e d e la P a z , re c ib ie ­
ro n lo s neg o cio s p ú b lic o s; n i la s g u e r ra s , e n fin, m a s <5 m e n o s a fo rtu ­
n ad a s q u e so stu v o en e i e s te rio r c o n tr a la re p ú b lic a fran c esa, e l P o r.
lu g a ly los in g leses, y s u s lu c h a s ¡lollticas co n e l fo rm id a b le ¡lo d e rd c
N apoleón, e n q u e v in o al fm á estrellarse.
T o d o esto n o e n tr a en n u e s tro h u m ild e pro|>íisilo, lim ita d o á tra z a r
rá p id a m e n te la m a rc h a p o lítica y social d e n u e s tra villa y c ó rte d e Ma­
d r id e n aq u el ¡leriodo, y s i lo in d ic a m o s so m e ram en te, e s solo com o

X to d e v isto ¡lara co lo car n u e s tro trazado.


La c ó rte d e C árlo s IV y M aría L u is a , co n su a rro g a n te favorito, s u
lig e re z a , s u v o lu p tu o sid a d , s u s e r ro r e s y h a s ta s u in m o ra lid a d , s i se
q u ie re , te n ia ta m b ié n s u lado b rilla n te p a ra ia cap ital; y e r a la o ste n .
tacio n y m ag n ificen cia, la to le ra n c ia y lib e rta d p rá c tic a d e la s o p in io ­
n es, la au-sencia d e to d a p e rsec u ció n p o lítica ó re lig io sa , la p ro tecció n
y el im p u lso d isp e n sa d o á la s le tra s y la s a r te s p o r esc m ism o G od o y
á q u ie n ¡lo líticam en tc p u d ie r a n h a cerse se v ero s c a rg o s, i q u ie n ia m a ­
y o ría d e la o iiin io n a b o rre c ía d e m u e rte , á q u ie n la re v o lu c ió n y la
v en gan za llev aro n á e s p ia r su s faltas e n u n a m u e rte o s c u ra e n p a is
o stra n g e ro al c a b o d e u n d e s tie rro d e c u a r e n ta a ñ o s, á q u ie n la h is ­
to ria co n tem p o rán ea h a e sta d o esc a rn e c ie n d o d u ra n te m e d io siglo p o r
to d o s los m o d o s p o sib les co n u n a ex ag eració n apasionada y re n c o ro sa .
S in em b arg o , e n m e d io d e aq u ello s c a rg o s q u e p re te n d e n justifi.
c a rse , n o p o d r ía s in in ju s tic ia n e g a rse á G odoy u n g ra d o no v u lg a r d e
talen to , u n e s p íritu p ro fu n d a m e n te n a c io n a l, u n a r ro jo h a s ta ic m e ra rio
e n ac o m e te r g r a n d e s lu ch as, y u n a sa g acid ad m u y m a rc a d a p a ra sos.
te n e r s u p o d erío y p ara d e s c o n c e rta r á s u s c o n tra rio s in te rn o s y e s ­
te m o s . L a le c tu ra y m e d ita c ió n d e l a s ^ ^ j j j g i ^ j ^ u j j e l m i M n ^ G o d o y
lu ihiiivi i‘n f ’ ¡;on h asta a h o ra la ú n ic a h is to r ia d e
a<picl re in a d o , y a u n q u e n a tu ra lm e n te e s c rita s con la p a rc ia lid a d q u e
e s d e su p o n e r p o r e l p ro p io p ro tag o n ista, c o n te sta n á n u e s tro e n te n d e r
v ic to rio s a m e n te á m u c h a s d e la s v u lg a rid a d e s esto m itad as p o r su s im ­
p lacab les acu sad o res.
H acien d o , p u e s , m a s ju s tic ia á aq u ella ciioca y á a q u e lla a d m in is ­
tra c ió n ton te rrib le m e n te atacad a , p re c iso e s co n fesar q u e á los g ra n ­
d e s n o m b re s q u e ilu stra ro n el re in a d o a n te r io r y q u e sig u ie ro n b r i ­
llan d o en este, á ios A ran d as, F lo rid ab lan c as, C am p o m an es y Jo v e -
llan o s, hay (|u c a ñ a d ir lo s d e los A zaras, L c re n a s, K odas, E sp in o sa s,
S aav cd ras, S o ler, G a b a rrú s y o tro s m u ch o s e n ia a d m in is tr a c io n , y e n
la s cie n c ia s políticas; lo s d e U r ru tia , M azarredo, S o co rro , la R om ana,
O farri!, C astañ o s, G ra v in a , C is c a r, V arg as P o n cc, G alian o , C h u rru c a
y m u ch o s m a s e n e l e jé rc ito y m a rin a ; F o rn o r, C adalso, M elcndcz,
Ig lesias, C icn fu eg o s, C o n d e , M oratin y Q u in to n a , e n la s b u e n a s ic tra s ;
R o jas C lem en te. P av ó n , L llo a, B ails, O rte g a , L u zu riag a, B ndia, e n la s
cien cias; G o v a, C a rm o n a, S elm a, A lvarez, V illan u ev a, S o lá y P e r e z c n
9

Ayuntamiento de Madrid
IK T t\O l> U C r.lO X .
l.X Y t

las b ellas a r l c s . - D e aquel K río ilo d a tu i ol in m o rta l I n fo r m e sobre la


leu a g r a r ia , d e Jo v ellan o s, lo s céle b re s e s c rito s d e C a m pom anos, las
o b ra s cien líü cas. d e P a v ó n . T otino. B ails, B oules, A niillun , C aba-
n illes. R o ías C iernente; los atre v id o s v iag es jw lílicos y cicn tilico s de
B adia (A lí Bev) en A frica y e n A sia , lo s d e B alm is e n A m e ric a ijara
la p r o ia g a e io n d e la v acu n a, la s o b ra s lite ra ria s d e C a p raan i, M arina,
a e m o n c i n y N a v a rre te . la re s ta u ra c ió n d e la poesía líric a castcU ana
p o r la m u sa d e M elendez, d e Iglesias, d e C ienfuegos, y d e Q u in ia M .
la g lo rio s a c re a c ió n d e l te a tro m o d ern o p o r c l in m o rta l F ern an d ez
(le M o ra tiii. ,, .
T o d o s esto s V o tro s m u c h o s ilu stre s n o m b re s p d ftie o s, cientdicos,
lite ra rio s y a rtístic o s m e n o s co n o cid o s, b rilla ro n e n lo d o su esplen­
d o r e n la c ó rte d e tH rlo s IV; lo d o s d isfru ta b a n d e l favor d e l m o ­
n a rc a . y d e l esp ecial de! favorito, tra b a ja b a n e n p ro d e la ilu stra c ió n
y d e l b u e n g u sto , b ajo los a u sp ic io s, y m u c h a s veces á im p u lso s y es-
c ila e io n s u y a .- N o s o lo p ro teg ió las le tra s y ia cie n c ia co n e s te apoyo e n
la s ticrso n as d e s u s m a s g e n u in o s re p re se n ta n te s, sin o q u e im p u lso d e
v a rio s m o d o s la iiislru o cio n p ú b lica, o re ó e n M adrid d iv e rso s esta b le ­
c im ie n to s cicntíticos, tales com o cl D eiiósito h id ro g ráfico , la J u n te d e
F o m cn to y B alanza, te E sc u e la d e In g en iero s, la In stitu c ió n P esteloziana
y c l p r im e r (to n se rv a to rio d e A rte s; atacó , a u n q u e d isim u la d a m e n te , y
tuvo á r a y a cl fan atism o y c l po d erío dcl p o d e r in q u isito ria l, la e d u c a ­
ció n fra ilu n a y esc a sa d e lo s co n v en to s, y la p ed a n te sc a d é la s u n iv e r­
sid a d e s; co m b atió las preocu|)ac!onc8 v u lg a re s c o n tr a c ie r ta s clases;
p ro c u ró a liv ia r e n lo iio sib le la s ca rg a s p ú b licas; y d a n d o la scflal d e la
d esam o rlizacio n d e la p ro p ie d a d d e l iiais (q u e esta b a ca si to d a afecta
á capellanías, m e m o ria s y o b ra s pias) a b rió u n n uevo y esp len d en le
m a n a n tia l á la riq u e z a p ú b lic a y p a rtic u la r.
L a ca p ite l d e l re in o , solo c o n este m o tiv o , p u d o a s e g u ra r y a s u fu ­
tu ra ren o v ació n ; m ile s d e ca sa s ra q u ític a s ó r u in o s a s afectas á aquellas
re lig io sa s fu n d acio n es, fu e ro n v en d id a s e n los p rim e ro s a ú o s d e este
siglo i»or disi>osicion d e l g o b iern o d e aq u ella época, p re lu d ia n d o d e
este m o d o la co m p leta d esam o rlizacio n relig io sa y c iv il, q u e m a s a d e ­
lante h a b ia ii d e o b r a r la s rev o lu cio n es. Y á la v c rd a d q u e sin e ste p u n to
d e p a rtid a n a d a r>odria h a c e rs e e u M a d rid . c u y o p e rím e tro e n su m ita d
esta b a o cu p ad o com o hem o s v isto p o r m a s d e se te n ta co n v en to s, sus
H uertas y a c c e so rio s, y el re sto rellen o d e u n m ezquino caserío (propie­
d a d e n s u s c u a tro q u in te s p a rle s d e m an o s m u e rte s) to le ra d o m a s bien
q u e p ro teg id o p o r los v e rd a d e ro s d u eilo s d e l te rrito rio .
L a a d m in istra c ió n p ú b lic a sig u ió , s in c m b a ig o . poco m a s ó m enos
e n v u e l t a e n aq u e l ca o s d e co n fu sió n , e n aquel tejido s e c u la r y fo rm id a ­

b le d e tr a b a s in g en io sa s q u e te n ía n al p a is en v u elto e n la im p o lcn cia


V e n la ig n o ra n c ia d e s u s p ro p ia s fu erzas; con s u C onsejo y C a m a r a de
C a s lilta y s u S a la de A lc a ld e s de c a sa y có rte o m n ip o te n te s c in e v i­
tab les e n to d o s ios actos d e te v id a p ú b lica y p riv a d a , d e sd e la sucesión

Ayuntamiento de Madrid
R E S E N A H I S T O R i r .í . L X T il

ik‘l tro n o , hasui el eje rc ic io d e la ¡lesca, tí d e la caza c o n h u ro n e s; desde


lo s b a n d o s d e b u e n g o b iern o («ara el o rd e n político d e la jm blacion,
h asta la tasa d c i pan y d c l to cin o ; d e sd e el ¡ « s e d e las b u la s pontificias,
h asta la c e n s u ra d e u n a no v ela d d e u n to m o d o poesías; d e sd e la s c a u ­
sa s d e a lta tra ic ió n y lesa m ag o sta d , liasta los m a trim o n io s c o n tra la a u ­
to rid a d p a te rn a y lo s am an ceb a m ie n to s p r iv a d o s ; d e sd e los p le ito s de
le n u la , h asta los am p a ro s y m o ra to ria s ; d esdo la p ro v isió n tí co n su lta
¡ a r a la s alta s d ig n id a d e s d e la Ig lesia y d e ia m a g is tra tu ra , h asta el
cx áraen d e los e sc rib a n o s y a lg u aciles; d esd e la s p ra g m á lic a s -s a h c io n e s
y ley es c o n s titu tiv a s d c l re in o , h asia la p re sid e n c ia d e los te a tro s y
d iv e rsio n e s; d e sd e la d e cisió n d e los litig io s m as grav es y com plicados,
liasta el p e rm iso p a ra u n a fe ria tí p a ra u n a c o rrid a d e to ro s |wir céd u la
real.
L a a d m in istra c ió n local, esta b a confiada i la c o rp o ra ció n m u n ici-
l>al co m p u esta d e re g id o re s p erp etu o s p o r ju ro d e h e re d a d , con u n co r­
re g id o r a l fre n te (por lo g e n e ra l sa lid o d e la s salas d e aquel m ism o C o n ­
sejo tí s u s a la d o A lcaldes d e C a sa y C tírle) q u e g ira b a d e n tro d e la
ó r b ita q u e le m a rc a b a a q u e l pianola; y ap ó y ad a d e sp u é s e n las itin u m o -
rab lcs ju n ta s d e a b a stos, d e lasas, d e bureo, d e aposen ta m ien to , de
sisas y d e p ro p io s, e le ., flan q u ead a j)or las cor|)O raciones relig io sas y
p ro fan as, los g re m io s y co fra d ía s, o frecia u n todo d ig n o d e ta le s m e ­
d io s, esto e s . u n a p aralización y u n m ara sm o in telectu al, lógico r e ­
s u lta d o d e ta n ta s tra lla s t í d c t a n e n co n trad o s agentes.
T o d av ía h em o s alcanzado á o ir d e b o c a d o los m ism o s q u e tu v iero n
v alo r su ficien te p a ra c o m b a tir aq u ello s e rro re s , el es|>eciáculo in d eco ­
ro so y re p u g n a n te q u e o fre c ía á p rin c ip io s d c l siglo a c tu a l, y e n m edio
d e la os¡ilendorosa c ó rte d e C á rlo slV , la c a ¡)ila l d e la m o n arq u ía.— Su
asp ecto g en eral (á ¡lesar d e la s co n sid e ra b le s au n q u e p arciales m ejo ras
q u e h a b ía re c ib id o d e los tro s m o n a rc a s a n terio res) p rese n ta b a todavía
el m ism o a ire v illa n esc o q u e q u e d a d e sc rito ¡lor u n testig o c o n tc m i» -
rá n e o ú m ed iad o s d e e l siglo a n te rio r; s u a lu m b ra d o , s u lim pieza, su
sa lu b rid a d , su p olicía u rb a n a , e n fm , o ran (« c o m a s q u e in sig n ifican ­
tes; la se g u rid a d m ism a c o m p ro m e tid a ab so lu ta m e n te á ca d a ¡laso,
h a c ia p re c iso á to d o d u d a d a n o , s a lir d o n oche b ie n a rm a d o y d isin ies-
t o á s u frir u n co m b a te e n ca d a e s q u in a; s u s m e rc a d o s d esp ro v isto s do
b a stim e n to s y so lo a b ie rto s, on v ir tu d d e la s ta sa sy p riv ileg io s, á l a s c la ­
se s m a s e le v a d a s ;s u s c o m u n ic a c io n e s c o n la s p ro v in ria s p o c o m en o s q u e
in accesib les; s u s e s la b lc c im ic n to s d e in s tr u c c io n y d e ben elicen cia e n el
e stad o m a s d ep lo rab le; su s calles y paseo s y e rm o s y c u b ie rto s d e y e r ­
b a ó d e su c ied ad ¡lor la d e s id ia d e la a u to rid a d y el a b a n d o n o d e la p o ­
b lació n ; y los cad áv e res d e e s ta se p u lta d o s e n m e d io d e e lla , e n la s b ó ­
v ed a s ó á la s ¡m ertas do la s ig le sia s , ó e x h u m ad o s d e tiem|K) e n tiem ­
po e n g ra n d e s m o n d a s p a ra s e r c o n d u c id o s e n c a rre ta s a l esterco lero
c o m ú n ,... ¡Así ir ía n se g u ra m e n te ig n o rad o s los d e l in m o rta l C erva n tes,
y asi fu e ro n ta m b ié n e n ¡os p rim e ro s años d e este m ism o siglo lo s del

Ayuntamiento de Madrid
i.xvui iN tR O crcaos.

F é n ix de los in g en io s L ope df. V e o a , q u c y a c ia e n lasb d v c d a s d e la p a r­


ro q u ia d e S an Scl>astian! „ /-•] 1 TV>
L a fá b ric a d c T a b a c o s, e l co n v en to , hoy cu a rte l d e S an G il, el D e- ,
ix isiio h id ro g ráfico , la ca sa d e ia calle d e l T u rc o q u e sin -e h ^ ' de
E scu ela d c C a m in o s , el convento d e la s S alesas N uevas, calle a n c h a de
S an B e rn ard o , fu e ro n lo s ú n ic o s edificios p ú b lico s q u e l e g t íá M adrid
el re in ad o d e C á rlo s IV ; ¡ « r o com o e l b u e n g u sto e n la s a rte s ib a m il-
trá n d o sc e n la o p in ió n g en era!, se re v e la ta m b ié n s u ¡irogreso e n las
c o n s tru c c io n e s ¡la rlic u la rc s d e aq u ella éjioca, ta le s com o el palacio de
L ir ia V e l d c B uena-V isU , la c asa d e lo s G re m io s, la d c l N uevo R e ­
zado, la d e l d u q u e d e V illa-herm osa y la refo rm a p rin c ip ia d a e n la d e
A lUim ira.

F ersa su ü VH.

El fam oso lev an w m ien io d e 18 d c m arzo d e 1808 e n A ran ju ez. q u e


puso té rm in o á aquel re in ad o c o n la a b d ic a c ió n d e C á rlo s. y re d u jo p o r
k n s i g u i e n t e a l p o d ero so valid o á la m a s e s trep ito sa c a íd a , tuvo u n « o
¡nsuintáneo e n la 'iio b la c .io n d c M adrid, q u e e b ria d e e n tu s ia s m o y ó o -
m in a d a p o r e l m a s re n c o ro so en co n o c o n tra é s te y s u s h e c h u ra s ren o ­
vó con cre c e s e l fam oso m o tin d e n e o c o n tra e l m m is ir o F s g m la c h e ,
V p o r u n a c o in c id e n c ia fo rtu ita re p ro d u jo ia s m ism a s f a e n a s v io le n ­
ta s en lo s s ilio s m ism o s c o n tra la casa dc! n u e v o Idolo d erro c ad o , e n la
calle d c l B a rq u illo , c o n tig u a á la llam ad a d e la s S ie le C him eneas que
h u ljítab a e l an lig u o e n e l siglo a n te rio r.
A u u e lm o n io ra b lc d ia c m iie z ó la n u c v a c ra e s p a flo la .y M n d rid , ceg ad o
,-i v é rtig o d e las m a la s ¡a s io n e s , se m o stró te rrib le é im p lacab le
o n 's u s en co n o s c o n tra el p o d e r d e rro c a d o y s u s h e c h u ra s , en v olviendo
e n ta n h o rrib le p ro scriiicio n los b u e n o s y lo s m alo s; atacó d e sp ia d a d a
y n eiiétiearaen le la s casas d e G o d o y y d e s u m a d re y h e rm a n o s, la del
c o rre ' id o r M an iu in a, la d e l ilu stra d o m in is tro S o ler, la d e l in tó n d en te
d o u vlanucl S ixto E sp in o sa , y am en azó ta m b ié n la d c iitro s m u c lio s la n
inofensivos com o el cé le b re jioeta F e rn a n d e z d c M oralm . _
T a n h o rrib le d e se n to n o c e d ió lu g a r & pocos d ía s al m a s férv id o e n ­
tu sia s m o d e la iKiblaeion m a d rile ñ a , a l re c ib ir en s u s calles a l nuev o
r e y F e m a o d o V U , á .{uicn e n 1789 h a b ia ju ra d o en
p rto c ip c d e A s tu ria s , á q u ie n pro d ig ó e l 24 d e m arzo d e 1808 la s d e ­
m o stra c io n e s d c u n a v e rd a d e ra id o latría. P e ro e s te reg o cijo ^ vio
m ezclad o co n el fu n d ad o re c e lo q u e in fu n d ía la presen c ia d e l e jército
f ra n c é s q u e , b ajo la s ó rd e n e s d e l i)rín ci!« M ural, h a b ía e n trad o e n M,i-
d r id la v ísp e ra q u e e ln u e v o re y ,— L a p a trió tic a ag itació n , la incerlidiim -
b r e d e l o b je to d e esta v e n id a d c los ejé rc ito s d e l e m p e ra d o r, y lo s te -
m o r e s p o r la im le p e n d c n c ia del p ais, conm o v iero n á M adrid e n aque-

Ayuntamiento de Madrid
R E S E N A H IS T O R IC A . L X IX

líos d ías; y esla ag itació n , esto s te m o re s su b ie ro n d e todo p u m o cu a n ­


d o vid sa lir d e su s m u ro s e l lü d e a b r il sig u ie n te á su am ad o F e rn a n ­
d o . E l fu n esto y d e sa te n ta d o viage d e l re y á B ayona, v in o á licu ar la
m e d id a d e la có lera d e io s m a d rile ñ o s, y to m an d o p o r p ro testo la sa lid a
d e los d e m á s in d iv id u o s d e la real fam ilia q u e h ab ia n q u ed a d o e n P a ­
lacio . d ió r ie n d a su e lta á su fre n é tic o eo rag e y señaló en los fa.stos
m a trite n s e s el d ia m a s cé le b re q u e re g is tra e n su s an ales.— E ste d ia fue
e l D os D E M a y o d e 1808.— E n é i la polilaoiou d e M adrid, a rro ja n d o e l
g u a n te a l v en c e d o r d e A u stc rlilz, d e M arongo y d e Jo ñ a , d ió á la E u ­
ro p a ató n ita el g ran d io so es¡iectáculo d e la re sis te n c ia p o sib le á acjuol
coloso, b asto en to n c e s in v u ln e ra b le y o m n ip o te n te .

Ito S fran ceses d u e ñ o s d e M a d rid á ta n c a ra co sta, soio p e rm a n e c ie ­


ro n en to n ces h asla 1 .“ d e ag o sto , e n q u e á co n secu en cia d e ia cé le ­
b r e b a ta lla d e B a ilen , h u b ie ro n d o r e tir a r s c .y las tro jias españolas m a n ­
d a d a s p o r e l g e n e ra l C a stañ o s o cu jiaro n á M adrid. P e ro N apoleón e n
jierso n a, con u n e jé rc ito fo rm id ab le, se p resen tó d elan te d é l a cap ital
el 1.» d e d ic ie m b re d e l m ism o aflo d e 1 8 0 8 . 1.a re sisten cia d o este in ­
d efenso pueblo e n los tr e s p rim e ro s (iias d e a q u e l m es, e s o tro d e los
su ceso s q u e ra y a e n lo h c ró ico y a u n te m e ra rio ; fiero q u e m e re c ió has-
l a el a p re c io d e l sitia d o r, q u e le ocu¡)ó e l 4 b ajo u n a h o n ro sa c a p itu ­
lación.
G im ió M ad rid ce rc a d e c u a tro añ o s bajo el peso d e ¡a d o m in ació n
e s tra n g e ra , y d u r a n te ellos n o se d e s m in tió u n solo m o m en to e n s u s
l>atnótlcas id eas. N i los h alag o s q u e al p rin c ip io se u s a ro n , n i e l rig o r
n i la m ise ria , n i e l lia m b rc m a s e sp a n to sa , ¡lu d ie ro n h a c e rle re tro c e d e r,
r i n n e e n su s p ro p ó sito s, n o le v en c ió ol te m o r n i le liso n je a ro n la s ilu
sio n es d e u n a e n c a re c id a felicid ad . Ju g a n d o á v eces co n la s cad en a s que
n o p o d ia ro m p e r, co m b a tía con l a s á l ir a y la iro n ía to d a s la s accio n es d e l
in tru s o r e y y d e s u g o b ie rn o , le m ofaba e n la s calles, e n ios paseos y
e n la s o casio n es m a s so le m n e s; rev e stid o o tra s d e u n a fiereza c std ic a .
m o ría á m a n o s d e la h o rrib le h a m b re d e 1 8 1 2 , a n te s q u e r e c ib ir e l m a s
m ín im o so co rro d e su s e n e m ig o s. E n vano so em p learo n ¡lara d c b ili-
lai'le ios m e d io s m a s eficaces; su s h a b ita n te s, m u rié n d o se á m illa re s do
d ia en d ia , le d eja b a n d e s ie rto , i>cro n o re n d id o ( I ) .

(<) P a r a p r o b a r e s te r s p ir ilii b o s lil a lb a g a c a l re y J o s é , lle v ó u n dia á


d e U g eD eraliilaé d e la poblaeiO B de p a la c io á s u n iñ o , v estid o c o n e l u n i ­
M ad rid h á e ía loa fr a n c e s a s , cita e i c o n ­ fo rm e q u e u s a b a s u g u a rd ia ; el r e y le
d e d e T o re n o , u n a a n é c d o ta q u e h e ­ r e c ib ió m u y c o m p lacid o y te p ro d ig ó su s
m o s oído v a ría s v e c e s d e b o c a d e su c a ric ia s ; y p r e g u n tá n d o le e n su e s p a ñ o l
m ism o p ro ta g o n is ta e l s e ñ o r d o n C á r- ila lia n a d o : ¡ O h , o h . b e llo , b e llo , n iñ o !
l o s G u t i e t t e z d e la T o rre , u i í i o á l a s a ­ ¿ p a r a q u e U n e te q ile ile ia b ie ? — P a r a
zó n d e s ie te i o c h o a ñ o s . E r a h ijo m a la r fT a n o e ie e ,— \e d ijo c o n n a t u r a li­
d e l s e ñ o r d o n D á m a so d e la T o rre , d a d e lb ijo d e l c o r r c g i d o r .q u e sin d u d a
e o ir c g id o r d e M adrid por el g o b ie rn o ge q u e d a ría y e ru i c o n ta l r e s p u e s ta .
f .a iie é s , el c u a l, q u e r ie n d o s in d u d a

Ayuntamiento de Madrid
Ih T R O lX 'C C J O S .
LXX
L legó i->r fu. e l 12 J e agoste d e 1812, eélo b re cü lo s f* '
Ilrid t u e s t e d ia h ab ién d o se re tira d o los fran c eses d e re su lte s d e la
bavalte d e S alam an ca, tu6 o e u ,« d a la c a p i ^ p e r d
B lo-hispanc^lteriugués. a l m an d o d e lord
ir a d a e n tre d e m o stra c io n e s inosplicab les d e “
a M ad rid p a rte d e s u s padecim ien to s, p u e s v u e lto a
c ite fran c és, to rn ó á o c u i« rle e n 3 d e n o v ie m b re , f
tro d ia s y volviendo á a p o d e ra rse d e é l e n 3 d e d ic ie m b re d d m is
m o a n o d e 1812. P o r ú ltim o , e n 28 d e m ayo d e I8 l 3 sa lie ro n lo s fra n
S o f í a ú l t t a a vez d e M adrid, y le o c u i^ ro n la s tro p a s esp añ o l s a
m an d o d e d o n J u a n M artin D iez e l E m p e c in a d o . 5 ^
se t m l a d ó d M adrid desde C ádiz la reg en cia d e l ^ J
V á n o c o s d ia s se a b rie ro n , e n e l a n tig u o te a tro d e los C a n o s d e i l e r ,
tes K s g en erales, c o n arre g lo á la C o n stitu ció n i>olilica 1 '^ ^ "

r r r ; s " “ :v ™ “ s í r —

la aeoal d o caa la rg a » r l » Ha re a e tio u e s f a m s la a , c u jo s elecloa san


li m o s aun después de m e d io siglo d e fecha. -„,o „
E l oslad o m a te ria l d e M ad rid a l te rm in a rs e la o c u ia c io n f r ^ c e s a y
re g re so d e F e rn a n d o , c ra á la v c n te d d e s a s tr o s o .A q u c lg o b te rn o C á q iite ^
ú l d u d a g u ia b a u n deseo a rd ie n te d e re fo rm a s y d e p o p u larid ad ) e m
n re iid id d e rrib o s co n sid erab les, la m a y o r l a r t e , (p re c iso e s confesarte)
m u v necesario s- p ero q u e n o fu e ro n c o m p re n d id o s en to n c e s n i d p r ^
r U " te í í o r te a c titu d h o stil d e l v e c in d a rio . E s te q u e veta
t e s a í L e r s i n m a s m o tiv o , á s u ju ic io , q u e e l deseo d e h a c e r m al,
s u s a n tig u a s, p o b re s, y resiteteb les p a rro q u ia s de
s a n M iguel y S an M a rtin , s u s tem plos v e n e ra n d o s d e A tw lia y ^ n
S ó n l L . i o l M o s te a s e s,S a n te A n a ,S a n te C a te lin a S a m ^ ^ ^ ^ ^
s u s n alacio s d e l R e tiro , así com o la m b ie u m an zan as e n te ra s d e c a te r o
: S S e s t e L s u , . ; f . d e d e lo q u e hoy so n plaza d e O r .o n te y d e U
A rm ería, n o c o m p re n d ía q u e aquello p u d ie ra h a c e rs e p o r u n «
ó ^ e x a g e r a d o ; p e ro d e a c u e rd o con te reforma m a te ria ld c la p o b la -
0 " ^ ^ l a d f com o esta clase d e m e jo ra s solo lo son « a n -
U o r ¿ m a d a s p o r i a necesidad y fter la o p m io n e n c u e n tra n i n m e d ^
m e n te s u apoyo y m e d io s d e realizació n e n el in te ré s p n r a d o , q u e es
q u ie n e n ú ltim o te rm in o h a d e llev arlas a cab o , y e sto e r a im p o sib le e n

Ayuntamiento de Madrid
RESEÑ A H IS T O R IC A . IX X l

el estad o d e a b a tim ie n to y h o stilid a d do la [lobiacion d e M adrid, de


a q u í el e r r o r y h a sta la in ju stic ia co n q u e se caiiflcd d c actos vandálicos
m uchos do e.slos d e rrib o s d e te rm in a d o s p o r e l g o b iern o in tru so ; de
a q u í e l o d io y la a n im o sid a d q u e llegó á p ro fesar á Jo sé N apoleón, á
q u ie n apellid ab a el T u erto , P epe B o te lla s, oX B ey P la z u e la s , ¡w r las
q u e liab ia fo rm ad o e n M adrid. H asta m u c h o s añ o s d esp u és, h u b ie ra
c o rrid o rie sg o el c|iic se h u b ie ra d e te rm in a d o á a p re c ia r d e o tra m ane­
ra esto s ac to s d e ia a d m in is tra c ió n fran c esa, y á d a r la ra z ó n á aquel
g o b ie rn o e n su p la n d c re fo rm a d e M adrid.
E n 61 e n tra b a , s in em b arg o , la fo rm ació n d c la plaza d e O rie n te y
la c o n tin u ació n d e l P alacio R eal lia sU la A rm e ría ; e l emt>alme d e esla
co n los b a rrio s d c la s V istillas, p o r m e d io del p u e n te d e la calle d e S e ­
gov ia, p ro p u esto y a p o r S aq u eli á F e lip c V ; y la ira n s fo rm a c io n d e la ig le ­
sia d c .San F ra n c isc o e n sa ló n d é la s fu tu ra s C u rte s ; el en sa n c h e d e ia
ca llc d e A ren al y d e la P u e r ta d e l Sol, co n la fo rm a c io n d e u n te a tro e n la
m an zan a d e l B uen-S uceso, y la c o n stru c c ió n d e la B olsa d c C om ercio en
el sitio d c lo s B asilio s; c o n Otras m u c h a s d e la s re fo rm a s p ro p u e sta s y
ad o p tad as d esp u és c o n g e n e ra l satisfacción, p e r o q u e n o e r a d a d o hacer
á u n g o b iern o in tru s o y a b o rre c id o . F aluibale á é s te la fuerza m oral
y lo s m ed io s m a te ria le s ¡ « r a re a liz a r esta s co sto sas re fo rm a s, y s u ú n i­
ca m isió n p a re c ía e s ta r re ilu c id a á d e s tru ir lo s obtáeulos e x iste n te s jia-
r a su f u tu ra realizació n .—E s ta m isió n la cu m p lió cfo etiv am eu te, dejan­
d o á M ad rid c u b ie rto lite ra lm e n te d e esco m b ro s; p e ro e n cu a n to á l a
re c o n stru c c ió n ¡iroyectada, n a d a ¡lUdo h a c e r. Jo sé N apoleón q u e apenas
salia d e su jialac io m a s q u e p a r a l a c o n tig u a C asa d e i C am po, se lim itó
á alg u n as o b ra s d e re p a ra c ió n e n la s av e n id a s d e aq u e l y e n esta rcai
posesió n ; y á su g o b ie rn o solo cupo la g lo ria d e h a b e r h echo efectiva
u n a m e jo ra local m a n d a d a y a , a u n q u e in fru ctu o sam en te, d esd e el r e i ­
nad o d e C árlo s III, q u e fu é e l estab lecim ien to d c los cem e n te rio s e s ­
tra m u ro s d e M adrid.

E l re g re so dc! cau tiv o m o n a rc a al seno d e su cap ital y e l beneficio


d e la paz m ateria! q u e ob tu v o ei p a is d u ra n te los se is p rim e ro s años
d e l g o b iern o d e F e rn a n d o \1 1 , la afición p a rtic u la r q u e m anifestaba é s­
te al p u e b lo d e M adrid y, e l a p a ra to d e u n a c ó rte m o n tad a con a rrió lo
á la a n tig u a etiq u e ta castellan a, tem p lab an e n p a rle la ag itació n polí­
tic a q u e so rd am en te iba m in a n d o los es p íritu s, y ad o rm e c ía n e l ánim o
d e l m o n arca q u e se co m iilacia e n a d q u ir ir c ie rta p o p u larid ad , p resen ­
tándose im p ro v isad am en te y s in n in g ú n a p a ra to e n lo s estab iecim ien-
lo s, p aseos y d iv e rsio n e s p ú b lic a s, d isp e n san d o cu an tio so s so c o rro s á
aq u ello s, esp ecialm en te á lo s relig io so s, p a ra reed ifica r s u s conven­
to s d e stru id o s p o r lo s fran c eses; y e m p ren d ien d o p o r su c u e n ta v a ria s
o b ra s, e n tr e la s cu ales la m a s n o tab le y q u e form a hoy u n a h erm o sa
pág in a do su re in a d o , fu é Ui re p a ra c ió n y te rm in a c ió n d c l M usco del
P ra d o y in colocación e n é ld c s u r ic a colección d e p in tu ra y e s c u ltu ra ,

Ayuntamiento de Madrid
I-X X II B T R O D L 'C C IO X .

t'n cu y a g lo ria ca b e n o [«oca [«arte i la r e in a d o ñ a M aría Isabel d e líra-


g an za, co n q u ie n h a b ia c o n tra íd o F e rn a n d o m a trim o n io e n 1816. Ig u a l­
m e n te d a ta d e aq u ella feclin el em b ellecim iem o y a d o rn o dol re a l sitio
d e l B uen R e tiro (q u e h ab ia n dejad o los fran c eses c o n v e rtid o e n u n a
c iu d a d e la ), la re p a ra c ió n y m e jo ra d c l canal d e M anzanares y s u s c o n ­
to rn o s; la fo rm ació n y colocación d c l M useo m ilita r y P a rq u e d e A rli-
Hería e n ol («alacio d e B uenavista; e l lin d o C asin o d e la R e in a , y s u s
ja rd in e s , reg a la d o s A la m is m a i«or la v illa d e M ad rid ; el d e rrib o d e l
te a tro do los C años de! P e ra l y los p rin c ip io s del d e O rie n te , con o tra s
o b r a s d e u tilid a d y o rn a to i>ara la v illa d e M adrid.
L a revolución d e 1820 q u e d io |«or re su lta d o e l ju ra m e n to d é l a
C o n stitu ció n d e 1812 p o r F e rn a n d o , v erificado so le m n e m e n te e n el se­
n o d e la s C o rle s e n 9 d e ju lio d e d ic h o a ñ o , vino á ajuagar en el á n i­
m o d e l m o n a rc a acjiiellas ideas d e m e jo ra m a te ria l, y [luode d e c irse
q u e e n el ru id o so [icríodo d e los tr e s an o s d e sd e 1820 á 1828, ia p obla­
ció n d e .M adrid, a g ita d a c o n tin u a m e n te co n los g ra v e s su c eso s ¡«olíti-
co s, la s b o rra s c o sa s se sio n e s d e las C o rte s y sociedades p a trió tic a s, las
co n sp ira c io n e s y ios te m o re s p o r La g u e r ra c iv il e n c e n d id a e n la s ¡iro-
v in c ia s e n d efen sa d e l a b so lu tism o , p u d o a te n d e r m u y jioco á su p a r ­
tic u la r in tc ró s. U n ic a m e n te ([ucdaron d e ariuella época tu rb u le n ta dos
h ec h o s q u e h a n te n id o g ra n d e in flu e n cia e n la m ejo ra p ro g resiv a q u e
s e a d v irtió luego e n n u e s tra cap ital. E l p rim e ro fué la re u n ió n d e los
pro ¡)ietario s d e ella, verificad a e n 1821, ¡«ara fo rm a r la so c ied ad d e Se­
g u ro s M utuos c o n tra in c e n d io s, la cu al, p o r su s sencillas b ases, ó rd en
y escclentcs re su lta d o s, i«ucde c ita r s e com o m o d e lo ; y ol seg u n d o fué
la d esam o rtizació n y v e n ta d e ias fincas d e los e s tin g u id o s m o n acales,
la s cu ales rc c ib io ro h g ra n d e s m e jo ra s e n m a n o s d e los c o m p rad o re s.
L os su ceso s políticos m a s se ñ alad o s e n tre lo s m u ellísim o s p a r c ia ­
le s dea<(uel [lerfodo e n n u e s tra cap ital, fu ero n lo s d c l 7 d e ju lio d e 1822,
e n q u e se d ió u n a sa n g rie n ta a c c io n e n la P laza M ayor e n tr e la M ilicia
N acional y la G u a rd ia R e al, y lo s do 20 d e m ayo de 1823, e n q u e la
g u a rn ic ió n d e M adrid, al m a n d o d e l g e n e ra l Z ayas, b a tió y d isp e rsó on
ia s afu e ra s d e la p u e r ta Ue A lcalá á la v a n g u a rd ia d c la s tro p a s re a lis­
ta s q u e [«rocodian a l e jé rc ito fra n c é s. E l d u q u e d e A n g u lem a, g en eral
en gefe d e este, v erificó s u e n tra d a e n M adrid e n 24 del m ism o m e s , c
in sta la n d o e n ia cap ital la reg e n c ia dol re in o , m arc h ó á p o n e r s itio á
la plaza d e C ádiz, á d o n d e se h a b ia re tira d o e l g o b iern o co n stitu cio n al,
llev an d o co n sig o a l re y .— L ib r e , e n fin , éste, el l.» d e o ctu b re, y sig u ie n
<lo s u siste m a fav o rito , a n u ló ¡lOr u n real d c c r c to d e la m ism a fecha la
C o n stitu ció n , la s C ó rte s y to d o s los aclos d e los tre s a ñ o s , ¡«ersiguiendo
d u ra m e n te á s u s p a rtid a rio s , á c u y a con secu en cia fué p re so y co n d u ­
cid o á M ad rid el c a u d illo p rin c iiia l d o u R afael d e l R ieg o , y e n 7 d e no
v ie m b re d c l m ism o añ o fu é a h o rc a d o e n la plaza d e la C eb ad a. Fem ara
d o V II re g re só A M ad rid e l 13 d c l m ism o no\iein)>rc, h acien d o su e n - -
tra d a p ú b lica co n g ra n d e ajia ra to y festejos.

Ayuntamiento de Madrid
R E S E X A H iS T O R lE A , r.x x iir

O tro iMT-riodi) h istó ric o m a s larg o , a u n q u e n o ta n ag iu id o p o r g ra ­


v e s su c eso s p olitieos, su ced ió al c o n stitu c io n a l, y este fu é la fam o sa d é ­
c a d a a p e llid a d a C a l/m a r d in a d e sd e 1823 á 1833. N o e s esta la ocasión
d e se g u irle e n su s d is tin ta s fases, y p re s c in d ie n d o 'd c l u so q u e F e rn a n ­
d o , re sta u ra d o p o r lo s fra n c e se s e n el lleno d e la s o b c ra n ía , hizo ó pudo
h a c e r do la su p re m a a u to rid a d , n o s lim ita re m o s s o lo á c o n s ig n a rlo s ade-
laiito sy m e jo ra s q u e p o ra q u o lla época m e re c ió a l m o n a rc a y s u g o b ie r­
n o la ca p ita l d e l re in o .
A su p ro tecció n y c o n tin u a re sid e n c ia e n ella y a l in e s tim a b le don
d e la paz e n este p erío d o b a s ta n te d u ra d e ro , se debió la cre a c ió n d e
m u ch o s esta b le c im ie n to s y o tra s re fo rm a s ú tile s y d e c o m o d id a d . L a
p o licía u r b a n a re c ib ió co n sid e ra b le s m e jo ra s; la in stru c c ió n d e la ju ­
v e n tu d s e facilitó so b re m a n e ra c o n el estab lecim ien to d e escu elas y cá ­
te d ra s g r a tu ita s d e la s d ip u ta c io n e s d e io s b a rrio s , d e los conservato­
r io s y m u se o s, d e los colegios d o je su ít;is, d o m in ic o s y e.seolapios; lle ­
v ó se á c a b o p o r e l re y , a d e m á s d e la g ra n d e o b ra d e l R eal M useo d e
P in tu ra s , la d e l m ilita r d e A n ille r ía é In g en iero s, el G ab in ete topográfico
y la n u e v a colocación d e la B ib lio teca R eal e n u n edificio especial; cre ó
c l C o n serv ato rio d o A rte s con s u g a b in e le y c á te d ra s, m a n d a n d o c e le b ra r
las p rim e ra s c s jo sic lo n e s p ú b lic a s d e la in d u s tria española; e l ftó iiscr-
v a to rio d e M úsica b a jo la p ro te c c ió n y n o m b re d e s u a u g u s ta esp o sa doña
■María C ristin a , la D irecció n d e m in a s, s u g a b in e te y c á te d ra s , o r d e n a n ­
d o n u e v a s ley es y d isjfosicionos beneliciosa.s á este ram o ; c l C onsulado
d e M adrid y la B olsa d e co m ercio ; r e s ta u ró los p a la c io s y sitio s reales;
m an d ó r e p a ra r lo s cam in o s y a b r ir n u ev o s paseos quo c irc u n d a n á la
c a p ital; hizo e m p re n d e r n o ta b le s tra b a jo s p re p a ra to rio s j a r a el a b a s te ­
c im ie n to d e a g u a s s u fid e n es; em jx:zó y s ig u ió a u n q u e s in co n clu irle,
o l te a tr o d e O rie n te ; te rm in ó las co c h e ra s reales, la p u e r ta d e Toledo!
c! c u a rte l d e cab allería á la b a ja d a d e P alacio y la fu e n te d e la R ed de
S an L u is ; y d a n d o e n fin, u n a p ru eb a d e m a g n a n im id a d y ja trio tis m o
poco c o m ú n h a s ta en to n ces, m an d ó f u n d ir e n b ro n ce la esta tu a d e Cer­
va n te s p a ra co lo carla e n u n a plaza p ú b lica, c hizo p o n e r u n re c u e rd o ho­
n o rífico e n la c asa en q u e m u rió a q u o l in sig n e c.scritor.
E l a u m e n to d e la p o b lació n , co n sig u ie n te á las m a y o re s co m o d id a­
d e s , hizo ta m b ié n q u e el in te ré s [ a r t ic u la r se a s o c ia ra n a tu ra lm e n te á
este m o v im ien to d e p ro g re s o . C e n te n a re s d e ca sa s p a rtic u la re s se a l­
zaro n ó r c i a r a r o n e n po co s an o s co n m a y o r gu sto ; m u ltitu d d e com pa­
ñ ía s y em p re sa s in d u stria le s se fo rm aro n , y a p a r a la rá p id a co m u n ica­
c ió n co n la s p ro v in c ia s, y a p a ra el ab a ste c im ie n to d e los o b jeto s d e co n ­
su m o , y a , e n fin, p a ra la elab o ració n d e m u c h o s artefa cto s d esconoci­
d o s a n te s e n n u e s tra in d u s tr ia ; y p o r co n secu en cia d e to d o s esto s ad e ­
lan to s, em p ezó M ad rid á d is fru ta r d e m a s com oilidad y a b u n d a n c ia en
los b astim en to s, d e m a s eleg an cia e n lo s v estid o s, e n la s h ab itacio n es,
e n lo s m u eb les, on to das la s n ecesid ad es d e la v id a q u e fu e ro n desco­
n o c id a s á n u e s tro s m ayores.
40

Ayuntamiento de Madrid
IS T R O D L C C IO S .
LX X ñf

L a llegada á M adrid e n U do d ic ie m b re d e 1829 d e la « ¡ n a dona


M aría C ris tin a d c B o rb o n , c u a rta y ú ltim a esposa d c F e m a n d o \ 1 I . fue
u n o d e lo s su c e so s m e m o ra b le s d c a<iuella época, e n q u e m a s p a rte a c ­
tiv a to m ó la p oblación d c M a d rid . A com pañaban á aquella a u g u s ta se ­
ñ o ra s u s itad res lo s re v e s d e la s D os S icilias. y con ta n fausto aconte­
c im ie n to se h ic ie ro n g ra n d e s festejos y d em o stracio n es d e p ú b lico rc -
gn ciio. R e p itié ro n se esia s e n 10 d c o c tu b re d e 1830, a l nacim ien to d e la
iirin ec sa d o ñ a Isa b e l, d e c la ra d a h e re d e ra d e l tro n o , al te n o r d c la ley
h echa e n C d rie s e n 1789, y p u b lic a d a p o r F e rn a n d o ; y u liira a m c n te su­
b ie ro n d c todo p u n to e s ta sg ra ta s d em o stracio n es cu an d o e n 2 0 d c ju m o
d e 1833 fue ju r a d a la m ism a Is.tuE i com o p r i n m a d e A s t u n a s ^ r m
C d rtes d e l re in o , convocadas i este efecto e n la ig lesia d e S an G e ró n i­
m o , L a s fiestas re a le s ce le b ra d a s c o n esto m o tiv o , la s ilu m in acio n es,
fu egos, to ro s, c a r r e ra s , to rn e o s, m áscara s, com ciH as y m -olucioncs
m ilita re s se su c e d ie ro n s in c e s a r d u ra n te q u in c e d ia s,_ q u e fu e ro n u n a
d e las ép o cas m a s b rilla n te s d c M adrid e n el p re se n te siglo.

I sabel 11.

L a m u e rte d e l re y F e rn a n d o V II o c u rrid a e n M a d rid c n 2 9 d e s c tie m -


b r e d c l m ism o añ o d e 1833, v in o d e n u e v o á co m p licar la situ a c ió n po­
lítica d c l re in o , y á p a ra liz a r p o r e l p ro n to toda.s la s m e jo ra s y p ro g re ­
so s m a te ria le s. A d a m a d a e n 24 d e o c tu b re la r e in a D oña I s a b e l 11 e n
la tie r n a e d a d d e tre s a ñ o s , y co m e tid a la g o b ern ació n d e l re m o á su
au g u s ta m a d re Do.ña M a ría C ri.s tis a , n o ta rd ó e n le v ^ tó r s e d e nuev o
el p en d ó n d e la g u e r ra c iv il, so sten id a e n la s P ro v in c ia s p o r e l p re te n ­
d ie n te in fan te d o n C árlo s y s u s n u m e ro so s p a rtid a rio s , a l p aso q u e
lo s (le Isabel y d e C ris tin a aco m etiero n siin u llán eam c n ie la o b r a (le la
n u e v a re v o lu ció n política, q u e sig u ien d o d iv e rso s p erio d o s, jiareció al
p r o n to satisfecha c o n l a p r o m u l g a c i ó n d e l E s t a t u t o Real o t o r g ^ o p o r
la R e in a G o b e rn a d o ra e n 10 d e a b ril d e 1834, y fué c re c ie n d o d esp u cs
h asta la n u e v a p ro m u lg a c ió n d é l a C o n stitu ció n d e 1812 verificada
en ifi d e agosto d c 1836, y luego la n u e v a d c 18 d e ju m o d e 1837 fo r­
m a d a y sa n cio n ad a p o r la s G ó rtcs g en erales, q u e d esp u és fu é m odifi­
ca d a e n 1845 y rig e todavía.
U r g o y enojoso, á p a r q u e delicad o , s e r i a d c o n sig n ar a q u í lo sd iv e r-
so s y g ra v ísim o s a c o n te c im ie n to s d e q u e e n aq u ella a n g u s tio s a cjioca
fu é teatro la ca p ita l d e l re in o ; p ero n o p u e d e tam poco d e ja r d e reco r­
d a rse los m a s im p o rta n te s y m em o rab les. E n tr e ellos o cu p an el jirim e r
lu g a r lo s d ía s 16, 17 y l S d e ju lio d e 1834. q u e q u e d a ro n in sc rip to s en
la h is lo ria d e M ad rid c o n la sa n g re in o cen te d e lo s relig io so s, ase si­
n ad o s in h u m a n a m e n te al p ie d e lo s altares, á im p n lso s d e l v értig o agi­
ta d o r d e la s p asio n es políticas, y d d fu n esto cólera -m o rb o q u e p o r

Ayuntamiento de Madrid
R E S E Ñ A H IS T O R IC A . LSXT

a,m ellos d ía s se d esa rro lló e n la ca p ila i d e u n m o d o aso m b ro so . Al


iravós d e este esp an toso c u a d ro , se o freció e n aquellos m ism o s d ia s á
la v is ta d e s ú s h a b ita n te s, el m agnifico ep iso d io d e la a p e rtu ra d e las
C ó rte s d e l re in o , e n s u s d o s E sla m e n lo s d e P ró c e re s y d e P ro c u ra d o re s .
v e r i f i c a d a e n p e rso n a p o r la R e in a G o b ern ad o ra.
N o fu e ro n m e n o s g ra v e s los aco n tecim ien to s d e 15 d e ag o sto de
1836 q u e d ie ro n p o r r e s u l t a d o el re sta b le c im ie n to d e la C tonstilucion
d e 1 8 1 2 'i o s d c l I I d e se tie m b re d e 1837 e n q u e llegó don C árlo s con
su e jército h a s ta la s ta p ia s d e M a d rid , sin p o d e r p e n e tra r e n é l; l « del
I » d e se tie m b re d e 1840, cu y a co n secu en cia fue la ab d ic a c ió n d o ia
R e in a G obernadora;!- s u sa lid a d e E siiaña, y la elevación á la reg en cia
de! rein o d e l g e n e ra l d o n B aldom ero E s i« r te ro , duciuc d e la V ic to ria ;
la te n ta tiv a a rm a d a c o n tr a e l g o b ie rn o d e éste en la n och e d c l 7 .le oc­
tu b r e d e 1841, d e q u e fué v íctim a e l g e n e ra l d o n D iego L eón y o tro s
c o m p a ñ e ro s d e in fo rtu n io ; la esp e c ie d e sitio p uesto á M adrid á m e­
d ia d a s d e ju lio d e 1843 p o r la s tro p a s p ro n u n c ia d a s c o n tra el reg en to .
h asta la e n tra d a d e ellas y d e l g o b ie rn o p ro v isio n al e n 22 d e i mism.«
ju lio - y ü liim am en le. la d e c la ra c ió n so le m n e d e la m a y o ría d e la re m a
d o n a Isabel II, v e ritic a d a p o r las C o rte s, y e l ju ra m e n lo (.rcsUido en
e lla s p o r la m ism a r e in a e n lO d c n o v iem b re d e 1843.
E li m ed io d e ta n g ra v e s acon tecim ien to s, a l tra v é s d e u n a g u e rra
civil d e sie te a n o s , o b stin a d a y d u d o sa , ag itad o s lo s e s p íritu s con ia
rev o lu ció n iiolitica q u e el c u r s o d e los aco n tecim ien to s y d e la s idea.s
hizo d e s a rro lla r, co m p ro m etid a s la s fo rtu n a s, p rc o c u f« d o s los án im o s
Y carecien d o d e la se g u rid a d y d e la calm a n e c e s a ria s p a ra la s ú tile s
em p resas, ja r e c ia n a tu r a l q u e , ab an d o n ad a s estas, h u b ie ra n h echo re lro -
c ra tla r á n u e s tro M ad rid h a s ta desp o jarle d e a q u e l g ra d o d e am m a c io n
q u e h a b ía llegado á c o n q u is ta r e n lo s ú ltim o s añ o s del re m a d o a n -

P u e s su c ed ió p re c isa m e n te to d o lo c o n tra rio ; y e l q u e r e g r e s a la á


la c d rte d e sp u c s d e u n a a u s e n c ia d e alg u n o s añ o s, n o podia m e n o s d e
co n v e n ir e n lo s g ra n d e s ad elan to s q u e s e o b se rv a b a n y a e n lo t o s los
ra m o s q u e c o n stitu y e n la a d m in is tra c ió n local y la co m o d id ad d e ia

L a p a rte m a te ria l d e la v illa su frió e n aquel p erío d o u n a com pleta


m eiam ó rfo sls. L a rev o lu ció n política, a l paso q u e luzo v a r ia r a b « fiu -
ta m e n tc la o rg an izació n d e l su p re m o g o b ie rn o , trib u n a le s y oficinas
d e a d m in istra c ió n p ú b lic a , d ejó ta m b ié n im ¡ircsas s u s h u ellas e n los
o b ietó s m a te ria le s; b o r ró co n a tre v id a m a n o m u ch o s d e n u e s tro s m o ­
n u m e n to s re ü g io so s é h istó ric o s; levantó o tro s d e n u ev o , y a sp iró á p re ­
s e n ta r o tra s fo rm as e s le rio rc s d e u n a n u e v a época, d e d iv e rs a co n sli-

^“ ^ P o r co n se c u e n c ia d e la su p re s ió n d e la s co m u n id a d e s relig io sas,
v erificad a e n 1836, q u e d a ro n vacíos m u ltitu d d e co n v en to s q u e fu e ­
r o n luego d e stin a d o s á d iv e rso s u so s, ta le s com o oficinas civ iles, c u ar-

Ayuntamiento de Madrid
W T R O D Ü C C IO S.

lelos a lb e rg u e s d e beneficencia, y so c ied ad es lite ra ria s ; o tro s fu e ro n


com pletem ontc d e rrib a d o s p a ra fo rm a r plazas, m erc a d o s v edificios
p a rtic u la re s ; estos son io s d e la M erced. A g u stin o s R ecoictós, la V ic-
lo ria , & n F elip e c l R e al, E sp íritu S an to , S an B e rn a rd o , C a p u ch in o s
e a P a c ie n c ia . S an F elipe N cri, A gonizantes d e la calle d e A tocha
-Monjas d e rx m stan tin o id a. laM agdalena, los A ngeles, S anta A na, P into,’
e l C a b alle ro d e G ra c ia , la s B aronesas y ia p a rro q u ia d e S an S a lv ad o r’
q u e d e s a p a re c ie ro n del todo.
L a co m p leta d e sa m o rtiz a c ió n y v e n ia d e la s c u a n tio sa s fincas d e l
Clero r e g u la r y se c u la r, fu é ta m b ié n ca u sa d e q u e p a sa n d o esta s á m a ­
n o s a c tiv a s, se ren o v ase n e n su m ay o r p a rto . L a r e u n ió n d e capita­
le s sm o cu p ació n , y e l m a y o rg u sto y ex igencia d e la época, llam aro n
e in te ré s {jrivado h á c ia este o bjeto y re n o v aro n e n su co n secu en cia tí
alzaro n d e n u e v o m u ltitu d d e casas q u e fo rm an calles, b a r rio s e n te ­
ro s ; teles fu e ro n la s d e la ¡ilaza d e O rie n te á la d e re c h a d c l R eal P a-
acio , la s d e S an F e íi(e c l R e al, la V ic to ria y o tr o s sitio s ¡p e ro al ín te ­
r e s y e l b u e n g u sto { a rtic u la r y d e m á s ca u sa s in d ic a d a s, se u n id p a ra
f o rtu n a d e M ad rid u n a ¡irin cip al, y fué la feliz co in c id e n c ia d e u n a a u ­
to rid a d celosa q u e e n lo s añ o s 1834, 35 y 36 estu v o al fre n te d e la a d ­
m in istra c ió n m u n ic ip a l, y e n q u ie n se v iero n felizm ente re u n id o s Ios-
c o n o cim ien to s, el g u sto y e! p re stig io n e c e sa rio s p a ra e n ta b la r u n sis­
te m a g e n e ra l d e m e jo ra s locales q u e h a p o d id o d e sp u é s s e r c o n tin u a d o
fácilm en te. No se ríam o s ju sto s s i d ejá ra m o s j a s a r e s te o casió n sin con­
s ig n a r c l trib u to d e g r a titu d q u e todo M ad rid r in d e á la m e m o ria d e
s u m a lc a ra d o c o rre g id o r don J o a q u ín F iz c a in o . m a r q u é s v iu d o d e
P o n le jo s.
C olocado in o p in a d a m e n te e n 1834 a l fre n te d e la a d m in istra c ió n
m u n ic ip a l d e M a d rid , sin s a lir com o s u s an te c e so re s de la s au la s u n i-
v e r s ite r ia s .d e la s salas d é lo s C onsejos, n i d e las an te c á m a ra s del P ala­
c io , a n te s b ie n del seno d e la j a r t e m a s c u lta , ilu stra d a y v ital d e n u e s­
t r a so c ied ad , c o n o ced o r p rá c tic o d e la s n ecesid ad es y deseo s de éste,
o b se rv a d o r d ilig e n te d e lo s ad e la n to s d e o tra s n a c io n e s, y do lad o d e
u n a m ira d a c e rte ra y Ue u n in stin to d e b u e n g u sto , d e u n d o n do a u ­
to rid a d irre s istib le , d e u n a fran q u e za y cab allero sid ad d e tra to sin g u ­
la re s, supo ro m p e r la c a d e n a d e la r u tin a q u e v e n ían a rra s tra n d o los
q u e le jire c e d ie ro n e n cl m a n d o , so b rejio n erse á la s p reo cu p acio n es
v u lg a re s, y sa lv an d o c o n in c re íb le c o n stan cia y fu erza d e v o lu n tad los
in n u m e ra b le s ob stá cu lo s q u e la ig n o ran cia y la m a la fe le ojionian al
p aso , a c e rtó á in ic ia r y a s e n ta r so b re só lid as b a se s el g ra n d io so pensa­
m ie n to d e la re fo rm a m a te ria l y a d m in istra tiv a d e M adrid, q u e desjiucs
lian jíodido c o n tin u a r su s su c e so re s s in ta n to c s fu e n o .
P o r d e s g ra c ia jiara este po b lació n , las re v u e lta s p o líticas y las in ­
ju s ta s d isid e n c ia s d e los p a rtid o s, ajia rta ro n dem asiado jiro u to d e la
a u to rid a d á aquel d ig n ísim o fu n c io n a rio , e l c u a l, e n m e d io d e s u s re­
co n o c id a s y cscelontcs c u a lid a d e s d e m an d o , te n ia jiara aquellos cl

Ayuntamiento de Madrid
R K S E .'A H IS T O P JC A . L X X V II

aclia q u e iinperdonuL le d o n o p e rte n e c e r d b a n d e ría d e te rm in a d a , l i ­


m itá n d o se ú n ic a m e n te á s u cs¡¡ecial¡dad a d m in istr.iliv a y local.
L a n u m e ra c ió n d e la s ca sa s se reform o' e n s u tie m p o co m pletam en­
te ¡O re l m ism o sis te m a q u e v in im o s p ro p o n ien d o e n n u e s tro M axi-ai
r>E M ad rid d e sd e 1831. L a ro tu la c ió n d e la s calles ig u alm en te fu é re fo r­

m a d a ; e l o m |;ed rad o y a c e ra s re c ib ie ro n g ra n d e s m e jo ra s e n to d a s las


calles (¡rincipales, y en say ó e n m u c h a s d e ellas tos siste m a s m a s m o ­
d e rn o s y a c re d ita d o s, colocando ta m b ién la s n u e v a s ac e ra s an c h a s y
elev ad as. L a lim id eza d e d ia se em pezó á v c rilic a r c o n m a y o r re g u la ri­
d a d y e l a lu m b ra d o fué ta m b ié n com [iletam cnlccslabJecido, con b u e n o s
re v e rb e ro s colocados á co n v e n ie n te s d ista n c ia s. C on clu y éro n se al
m ism o tie m p o v a rio s cd ilieio s y m o n u m e n to s p ú b lic o s , ta le s c o m o el
C o legio d e M edicina, e l te a tro del C irc o , c u a tro m e rc a d o s c u b ie rto s, el
m au so leo del D os d e M ayo, y e l o b elisco d e la fu en te C astellana; se fo r­
m a ro n n u e v a s p lazas y p aseo s e n lo in te r io r d e la villa y e n todos su s
a lre d e d o re s; p la n tá ro n se á rb o le s e n las-p lazas y calles p rin c ip a le s; y
e n lo s cafés, tie n d a s y d e m a s esta b le c im ie n to s p ú b lic o s , se em pezó á
d e sp leg ar u n g u sto y ele g a n c ia h asta en to n ces d esconocidos.
S i ad elan tam o s á b u s c a r re fo rm a s d e m a s im ¡ioríanc¡a, n o d e ja re ­
m o s d e reco n o cerlas e n g ra n n ú m e ro y d e la m ayor tra sc e n d e n c ia .— El
a lb e rg e d e m e n d ic id a d d e S an B o rn ard in o , c read o y so sten id o p o r la
c a rid a d d e i p u eb lo d e M ad rid ; las S alas d e asilo ó E scu elas d e p árvulos,
in stitu c ió n ben eflca ¡ilanlcada p o r la S o cied ad p a ra m e jo ra r y p ro p ag ar
le ed u cac ió n de! p u eb lo ; la G ija d e A h o rro s, se rv id a igu alm en te (lor o tra
ju n ta d e p erso n a s b en éficas; la a m p lia c ió n y co n sid e ra b le a u m e n to d e l
M onte d c P ie d a d ; la fo rm ació n y trab ajo s d e ia S ociedad ¡ o r a la re fo r­
m a d e l sis te m a c a rcelario : la d e o tra s so c ied ad es c o n tra lo s in c e n d io s y
g ran izo ; la s m u c h a s d c so c o rro s m u tu o s q u e s u s titu y e ro n á los m o n to s
p io s, y o tra m u ltitu d d e eslab iecim lem o s útiles, d e m u e s tra n b ie n q u e n o
fu e ro n o lv id ad o s a u n e n a< juellosm om enlos d c v é rl^ m lo s sanos p rin c i­
p io s d e u n a b u e n a ad m in istra c ió n ; así com o ta m b ié n la re in sta la c ió n d e
la S o cied ad eco n ó m ica M atriten se, la fo rm ació n d e l A teneo científico,
la del L iceo a r tís tie o y lite ra rio , la d e l In s titu to , y o tra s sociedades d e e s­
tím u lo é in stru c c ió n , la a¡)e rtu ra del M usco n acio n a! d e la T rin id a d , la
d e n u ev o s e s )iectác u lo s,casin o sy o tro s estab lecim ien to s d e recreo , p ru e­
b an ta m b ié n q u e se p ro c u ró a s p ira r e n n u e s tra so c ied ad á aquel g ra d o
d e c u ltu ra y c o m o d id a d q u e ex ig e n y a la s n ecesid ad es d c l siglo.

El re in a d o d e Isab el II, q u e ¡iropiam ente em pieza d e sd e I 8 í3 e n q u o


fu é d ec la ra d a p o r la s C ó rte s m ay o r d c e d a d y e m p u ñ ó la s rie n d a s del
Eislado, h a sid o liasta a h o ra e l m a s fecundo e n p ro siie rid a d p a ra ia
c ó rte d e la m o n a rq u ía , y e n él s e e n c ie r r a e l período d e ren o v ació n casi
com jileta d e la a n tig u a villa capital.
L o s g rav es su cesos políticos acaecidos e n osle largo p erío d o , n o h a n

Ayuntamiento de Madrid
LXXTHI INTRODUCCION,
in fluido p o r fo rtu n a e n d e te n e r e l ( « r o g r e s o m a te ria l y social d e M a d m k
y te rm in a d a y a la g u e rra civil d e los sie te a n o s , h a po d id o se g u ir
m a rc h a civ ilizad o ra del siglo, ap ro v ech ar lo s ejem p lo s d o jn a s
ad elan tad o s, y re m e d ia r e n lo p o sib le s u s p ro p io s e rro re s d d esacierto s.
N o h a n faltado, s in em b arg o , e n estos d ie z y s ie te artos p erio d o s tu r ­
b u le n to s, ép o cas ag ita d a s i>or la s f is io n e s ¡« litic a s, y en
p a s a r M adrid p o r s e r te a tro d e e p iso d io s m a s d m e n o s ^
tab les; ta le s fu e ro n los o c u rrid o s e n m arzo y m ayo de
c u c n c ia d e la p a ro d ia in te rn a d a d e la rev o lu ció n fra n c e sa d e O b re ro do
a q u e lo n o iy lo s m a s tra sc e n d e n ta le s a u n del lev an tam ien to g e n e ra l d é la
n a ció n e n 1854, q u e d ió i>or resu lta d o U v io le n ta ^
g o b ie rn o , e l d e s tie rro d e la r e in a m a d re , la s u b id a a l p o d er d c l g e n e ra l
E sp a rte ro , d u q u e d e la V ic to ria , y com ienzo de! fam oso b ie n m d e l8o4
a l 06; ú ltim a m e n te . !a c o n tra re v o lu c io n , q u e asi
ú ltim o a n o . e n q u e tuvo q u e s u f r ir M adrid no
d ea d o s y am e tra lla d o s s u s edificios y la s b a rric a d a s do s u s Cídles, y su
je ta la rev o lu ció n p o r la fuerza d e l g o b ie rn o , á q u ie n c a s . sie m p re
h a b ia lo g rad o aq u ella b u r la r.
P o r o tro lad o h a o frec id o ta m b ié n m u y d iv erso aspecto c o n faust
Y m e m o ra b la s sucesos p o líticos, e n c u y a celeb ració n o ste n tó s u a n ü g u o
csD lendor. S eñalem os c u tr e estós ú ltim o s b rilla n te s aco n tecim ien to s y
fesieios los d e lo s ú ltim o s d ia s d e m arzo d e 1844 a l re g re so d e b . -
S n a m a d r e d o n a M aría C r is tin a , la s esp lén d id as fu n c io n e s cele­
b r a d a s co n m o tiv o d e la s re a le s b o d a s d e S . M. la re in a Isc
b e l II co n su au g u sto p r i m o . y d c S , A. la in fa n ta d o ñ a L m s a F e rn a n d a
co n el se ñ o r d u q u e d e M ontpensier, q u e tu v iero n lu g a r e l 10 d e « t u
b r c d e 1846- la s sig u ie n te s á <iae d ló o c a s io n e ln a c im ic n to d e la in la iia
S ^ ñ a I s L i e n 20^de d ic ie m b re d e 1801, y e l d e l se re n ísim o prínc.,Ki
d e A stu ria s e n 29 d e n o v iem b re d e 1857, d e ja rá n m e m o ria e n la p r e ­
se n te g en eració n , y fo rm a n e n el p re se n te siglo g ra to se p is o d io s i « r a
c a p ita l d c l re in o . , , • lac
E n la te n d e n c ia d e p ro sp e rid a d , d e fom ento d e la s cien cias,
a rte s y d e la riq u e z a d e l i« is , g e n e ra l y a y d o m in a n te e n el
cab id o s in d u d a la g lo ria d e d a r la se ñ al y los
p ila l d e la M onarquía, q u e p o r razo n es políticas q u e se d e ja n co n o cer
eje rc e hoy e n la a c tu al form a d e g o b ie rn o m a s in flu en cia, re ú n e m >
p re stig io , y atra e á su c e n tro m a y o re s m c d io s d e
m a s a n te r io r e s .C o m o q u e d a e s p u e s lo , todos los f
m e jo ra s q u e h a b ia e sp e rim c n ta d o e n los siglos ja s a d o s e l pu eb lo d e Ma-
S así com o los d e m a s d e l re in o , e ra n o b ra esclu siv a d e los m o n a rc a s
y su s g o b ie rn o s; a h o ra el m ism o p u eb lo , vivificado, reju v en ecid o y con
la co n c ie n c ia d e s u s jiro p ia s fu erz as, e s .ju ie n s e c n r a r ^ esp w ialm en u ,
d e d e s a rro lla r su s elem en to s d e p ro s p e rid a d , d e ilu s tra c io n y d e riq u eza.
O u o d a p u c s , se n ta d o , e n lo s p á rra fo s a n te rio re s , e l p rin c ip io d e aipiel
m o v im ie n to , in a u g u ra d o ca si al m ism o ticm iio q u e la rev o lu ció n i.olili-

, ■

Ayuntamiento de Madrid
reseña H IS T O R IC A . IX X IX

c a , y d esarro llad o e n m e d io d e s u s v aiv en es, y e n oposición á s u s des-


m ñ n es h a sta u n p u n to q u e p a re c ía in c re ib le y te m e ra rio cu a n d o nos
a tre v im o s á in d ic a rle e n e l re c in to d e la c o rp o ra c ió n m u n ic ip a l e n
1846 ( I ) ' p ero p re c isa m e n te d a la d e sd e e n to n c e s la v e rd a d e ra r e s ta u ra
cio n y v id a d e n u e s tro M a.Jrid, q u e hoy p re se n ta u n a n u e v a y liso n je
r a faz,
D esd e 1848 d id la señal el g o b iern o co n la in a u g u ra c ió n d e o b ra s
p ú b lic a s d e la m ay o r im p o rla n c ia , ta le s com o el P alacio d e l C ongreso,
la U n iv ersid ad , lo s M in isterio s, e l T e a tro R e al, el H ospital d e la P r in ­
cesa, la C asa F á b ric a d e M oneda y lo s c u a rte le s.— L a r e in a d o ñ a I s a ­
b e l 11, con m a s d e cisió n y m ag n á n im o s b r ío s q u e su s p a d re s y a b u e ­
lo s, aco m etió la e m p re sa v e rd a d e ra m e n te colosal d e te r m in a r e l R eal
Pal’a c io y s u s m agníficas av e n id a s y ja rd in e s , q u e re n u e v a n con n o tab les
au m e n to s la s g ra ta s m e m o ria s d e l ro m á n tic o P a rq u e , cé le b re e n ias
co m ed ias d e L ope y C a ld e ró n .— L a m u n ic ip a lid a d m a trite n s e (au n q u e
sie m p re rezag ad a ¡lor la escasez d e m e d io s y o tra s c a u s a s ) , p ro c u ró e n
lo p osible c o rre sp o n d e r á a q u e lla v o z d e ó r d e n .lc r m in a n d o y d eco ran d o
co n v en ien iern eu lc la h e rm o sa Plaza M a y o r, fo rm an d o y reg u lariza n d o
o tra s calles y p lazas, adoptando u n b u e n e m p e d ra d o d e a d o q u in e s, el
a lu m b rad o d c g a s , y m e jo r y m a s fre c u e n te siste m a d e lim pieza;
a b rie n d o n u ev o s, có m odos y h asta bellísim os ¡lascos, ta le s com o el de
la fu en te C a stellan a, la c u e s ta d e la V ega y o tro s , y h acien d o le v a n ta r
u n escelen lc p tó n o g eo m étrico d e M adrid p a ra s u f u tu ra y p ro g resiv a
reg u lariza cio n y b elleza.— Y el in te ré s p riv a d o , e n fm , sig u ien d o in m e ­
d ia ta m e n te la s h u e lla s d e la a d m in istra c ió n y e l in stin to d e u n b u e n
cálcu lo , a c u d ió so licite á d o n d e éste le lla m a b a ,y renovó ca si in s ta n tá ­
n eam en te calles. b a r r i o s , d is tr ito s e n te ro s , d án d o les co n la s nuevas
co n stru c c io n e s u n aspecto b rilla n te y lis o n g e ro . L a b e lla ¡daza d e O rie n ­
te, la s d e B ilb ao y d e l P rc ^ r e s o . los d is trito s del B arq u illo , d e l C o n g re ­
s o 'y d e R c c o le io s.y ú llim a m c n tó 1a n u e v a P u e r ta d c l Sol y calles a d y a ­
cen tes, h a n h ech o s u r g ir u n n u e v o M ad rid so b re la s r u in a s d c l an lig u o .
— E l eleg an te caserío d e esto s n u e v o s d is tr ito s y de la m ay o r p a rte de
las calles d e ia c a p ila l, la cre a c ió n e n ella y e n su s in m ed iacio n es do
fá b ric a s d e su m a im p o rta n c ia , d e n u m e ro so s esta b le c im ie n to s benéfi­
co s, cien tífico s, lite ra rio s , in d u stria le s y m e rc a n tile s; lo s y a m u y im -
p o ria n lc s a rra b a le s; y m a s q u e todo el au m e n tó co n sid e ra b le d e la p o ­
b lació n , ca si d u p lic a d a e n lo q u e v a d e siglo y q u e hoy se eleva á
30 0 ,0 0 0 alm as p ró x im a m e n te , h ac e n y a n ec e sa ria y u rg en te u n a consi-
d c rá b lc a m p iia c io rt, q u e a u n q u e n o ta n cste n sa (¡uizás com o la p ro p u e s­
ta , d e c re ta d a y m a n d a d a lle v a r á cabo e n este m ism o a ñ o , se rá p a ra e l
M adrid ac tu a l lo q u e fu e ro n la s d e los sig lo s X III y X M ¡ la r a e l a n ­
te rio r.
(í) P ro ye cto ie m e jo T a i m a U r ia - c o n tlU u c io n a l d o n R a m ó n M e io n e r o
f e » (ie M a d r i d p r c ie n ta d o a i E t c e U n - R o m a n o » ,é i m p r e t o d c O r d r n d e S . t .
ti» im o i y u n t n m i e n l o p o r e l r r g i d o r (M ad rid , iS 46 .

Ayuntamiento de Madrid
H íT ftO D lC C ÍO K .

P a ra d a r á este e n g ra n d e c im ie n to m o tiv ad o d e M id rid co n Jie io n e s


d e esta b ilid a d y firm eza, y ele v a r á la cap ital d c l re in o al g ra d o d e c o ­
m o d id a d y d e im p o rta n c ia q u e re q u ie re c l esw do d e la n ación, y e l suyo
p ro p io , faltábanle solo d o s c irc u n sta n c ia s vitales, cu ales e ra n la a b u n ­
d a n c ia d e a g u a s c o n q u e a te n d e r suficicntem CDle á la s infinitas n e c e si­
d ad e s d e u n a población c re c ie n te , r ic a , in d u stria l y p r o d u c to ra ;y la ra­
p id e z d e sú s c o m u n ic a c io n ts con la s d iv e rsa s p ro v in c ia s, co stas y fron­
te ra s d e l re in o .— A m b as cu estio n es h an sid o v e n ta jo sa m e n te re su e lta s
e n estos ú ltim o s afios, y M adrid q u e c u o n ta y a e n s u se n o u n a {m bladon
n u m e ro sa y c re c ie n te , u n a influencia política d e cisiv a com o cajiital del
re m o , u n a riq u e z a co n sid e ra b le e n p ro p ied ad , e n l n d u s lr ia y e n c o m e r­
cio , p u e d e ta m b ié n p ro m e te rs e el só lid o d e sa rro llo de to d a s esta s v en ­
ta ja s , c o n la d e s a p a ric ió n d e io s dos in co n v en ien tes ú ob stá cu lo s que
an te s se o p o n ía n á to d o s su s p la n e s d e m ejo ra, y á a s e g u ra rla s u p uesto
com o có rte y ca p ita l d e l re in o .
El m agnífico ca n a l d e Isabel I I q u e co n d u ce á esta v illa on ab u n d o so
ra u d a l la s ag u a s del L ozoya, y la re d d e f e rr o c a r r ile s q n e la en lazan va
con los p u e rto s del M e d ite rrán eo y m u y p ro n to lo h a r á n con los del
O ccano y co n n u e s tra s fro n te ra s te rre s tre s , h an v a ria d o ra d ic a lm e n te
n u e s tra s co n d icio n es d e v id a, n u e s tra T a z o n d e s e r ,c a m o a h o r a se dice
— E l silb id o d e la lo com otora q u e escu ch ó M adrid p o r la p rim e ra vez
el d ía 9 d e fe b re ro d e 1850, y el in m en so g r ito d e r i^ o c ijo co n q u e sa ­
lu d ó e l 24 d e ju n io d e 1858 la lleg ad a á s u s m u r o s d e las ag u a s d e l Lo
zoya, so n , p u e s , ios d o ss u c e s o s clásico s v e rd a d e ra m e n te d ecisiv o s l a r a
e l M ad rid d e l siglo X IX .
C on ellos te rm in a m o s a q u i este b re v e re se ñ a d e su h isto ria m o iler-
n a ; y a! re c o r re r la s im p erfectas líneas q n e d ejam o s tra z a d a s n o p o d rá
m en o s d e c o n v e n irse e n q u e solo á C árlo s III [larece q u e le o c u r rió ol
p en sam ien to d e q u e M ad rid e ra s u có rie, y q u e solo e n e l re in a d o de
I s a te l n h a cüido el p ro p io M ad rid on la c u e n ta d e q u e e s ia capital
d e la M onarquía. '
P e r o a l re v e stirse d e este nuevo m a m o p u rp ú re o y v e rd a d e ra m e n te
im p e ria l, a l a sc e n d e r d e h echo á! p rim e r p u esto e n tr e n u e s tra s i«i-
b lacio n cs y á u n o d e los m a s im p o rta n te s e n tre la s cap itales d e E u ro ­
pa, la m o ris c a v illa d e l O so y e l M adroño, n o p u e d e m e n o s d e im no-
n e r s e e l se n sib le sacrificio d e v e r desap arecer h asta io s ú ltim o s re sto s
í í / r r 'f ^ f L legado, p u es, con el tra sc u rso del tiem po, este
í p e rm íta se n o s q u e com o h ijo s d e esta v illa, entusiasU is p o r
olla y d ed ic a d o s p o r afición á su e s tu d io , n o s a p re su re m o s á re c o c e r
y c o n s ig n a r alg u n o s re c u e rd o s d e su a n tig u a co n d ició n , alg u n a s p ág i-
i m d e s u g lo rio s a h is to ria ; y todo ello an te s q u e estos re sto s m a to ria -

S te S o r te ,'"
T a l e s e l o bjetó q u e n o s g u ió e n los ¡«.seos h istó ric o s | « r c l anii-ruo
M ad rid q u e vam o s á ofrecer á n u e s tro s lecto res. "

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
EL ANTIGUO MADRID

PASEOS UlSTÓniCO-ANECDÓTlCOS

POR

LASGMjLES y gasas de estavilla.

( P R I M E R R E C I N T O D S M A D R I D ).

C u atro so n , s e g ú n q u e d a esp resad o en la Introducción


ftístóri'cíi, lo s recin to s su cesiv o s de la v illa de M ad rid , desde
s u an tiq u ísim o y du d oso o rig e n , h a sta n u e stro s d ia s .— E l
p rim e ro (no d em ostrad o a u n q u e v e ro sím il) p erten ece á
a q u e lla ép oca rem o ta en q u e se su p o n e e x istia y a , co n el
p reten d id o n o m h re de M -antua, y b a j o l a d o m in ació n d e lo s
g r ie g o s y ro m a n o s.— E s te re c in to , (s e g u n la con stan te tra­
d ició n y a lg u n o s chitos p o sitivo s q n e h a re co g id o la h is to -
toria) e x istió , a l p a re c e r, con tan b re v e s d im en sio n e s, co­
m o q u e so lo co m p ren d ía d esd e e l castillo ó A lc á za r, h asta
la p u erta d e la V e g a ; y d esd e a llí re v o lv ie n d o rá p id a m e n ­
te p o r la cu esta d e R a m ó n , A esp ald as d e don d e h o y se
h a lla n la s casas d e M alp ica ó d e P o v a r, y la d e lo s C o n ­

Ayuntamiento de Madrid
4 EL .A N T I G U O M A D R ID ,

se jo s, to m a b a á la c a lle ó p laza de la A lm u d e n a , com o


fren te á la d e l F a c to r, jw r don d e co rría lu e g o la m ui-alla
á c e rra r d e n u e vo p o r e l p re til, con el A lcá zar.— D ich a m u ­
ra lla p rim itiv a (que debió d e sa p a re ce ren u n tiem p o rem o­
to é ig n o ra d o ), d ice n lo s cro n istas q u e s e lia lla b a fk n q u e a -
d a p o r v a r ia s to rre s, en tre ellas u n a , lla m a d a Ñ a n g u e s,
d o n d e ah o ra están la s casas d e M alpica, sobre la s h u e rta s
d e l P ozacho, y o tra in d e p e n d ie n te y estram u ro s, au n q u e
co n tig u a , lla m a d a Torre Gaona, h á cia e l sitio d o n d e estu vie­
ro n d e sp u é s lo s Caños ( h t P e ra l. — F in a lm e n te , la s d o s ú n i­
cas e n trad as ó p u e rta s q u e in te in im p ia u la co n tin u id a d de
d ich a m u ra lla y lim ita b an á tan b re v e s térm in o s e l p e rí­
m etro d e la v illa , e ra n la s de la Vega, al P o n ie n te , y el
Arco de S a n ta M a ría , m iran d o á O rien te, en la q u e d esp u és
se llam ó c a lle ó m a s b ie n p lazuela de la A lm udena, fren te de
!a ein l)ocadu ra d e l a c a lle d el F a cto r.
T a n m o d esta fu á la c u n a d e la fu tu ra capitalde d o sm u n -
dos] y e s c u s a d o es d e c ir q u e , em b eb id a d e sp u é s en u n a po­
b la ció n in fin itam e n te m a y o r , n o quedó d e e lla ra stro al­
g u n o , u i p ie d ra sobre p ie d ra d e su s p rim itiv a s c o n stru c -’
c lo n e s.— A llí, s in e m b a rg o , tu v o M ad rid su fu n d ació n p r i­
m e ra , su s p rim itiv o s m u ro s, su p rim e ra ig le s ia , s u p rim e­
r a fo rtaleza y A lcázar re a l; y a u n q u e todos estos m o n u ­
m en tos m ate ria le s lia y a n d esap arecid o co n e l tra n sc u r­
so d e l tiem p o, q u éd ale to d avía á aq u e l m odesto recin to la
g lo rio sa e jec u to ria de su rem oto o rigen ,, y su s n o b les tra­
d icio n es h istó ric a s, co n tin u ad as d e sp u é s, e u l a se rie d é lo s
s ig lo s, com o p arte p rin c ip a l de m as im p o rtan te co n ju n to ;
lo s re c u e rd o s, en fin , d é la p rim itiv a v iU a d e l O so y e ld / a -
droño, cu n a d e s u in fa n c ia , sím b o lo y m o n u m en to de su
a n tiq u ísim a fu n d a ció n .
E n este sen tid o e s com o n o s c u m p le h o y re c o rre r este
b re v e re c in to , co n sa g rá n d o le n u e stro s p rim e ro s p a se o sliis*
tó rico s p o r el aníi^ito M a d rid ; p e ro escu sad o es re p e tir q ue,
com o q u ie ra q n e su s p rim itiv a s co n d icio n es q u ed aro n en­
v u e lta s en la n o ch e de lo s s ig lo s , h ab rem o sn ecesariam en --

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
t
r
S*

>
z
1-3

§
O

S
>
O

f
Í ^ - T
: m
r.' : m

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 5

te de co n tem p larle, n o con la s q u e en tonces p u d o te n e r,


sin o con 1 ^ que ad q u irió d esp u és, y n o s h a trasm itid o la
h isto ria , ó e l tiem po h a resp etad o.
E m p ezarem o s, p u e s , p o r e l A l c á z a r , q u e se g ú n la s m as
p ro b ab les co n je tu ra s, fu é la v e rd a d e ra c au sa de la fu n d a ­
ción d e M ad rid , á q u ie n la san a crítica n o lia lla fu n ­
dam ento b astan te p a ra con ced er e xisten cia a n le rio r á la
dom in ación d é lo s sarra ce n o s.

t.

E L ALCAü.'VR.

E l p rim e r carácter d e a q u e lla ve tu sta fá b ric a , o rigen


de la im p o rta n cia h istó rica y p o lític a , cu an d o uo de la
fu n d ació n de esta v illa , fu é s in d u d a e l m ism o qu e el de
tan tas fortalezas co n q ue p o b laro n lo s m o ro s la s crestas de
n u e stras m o n tañ a s, co n e l obj eto d e ate n d e r á la d efen sa y
d om in ación de la s p o b lacio n es v e c in a s. E sto in d ic a n cla ra ­
m ente su situ ació n to p o g rá fica , s u destin o p rim itiv o , y
h asta su n o m b re m ism o d e A/-cffi.ssar, g e n é rico entre lo s á ra -
b es d e e s la clase de con tru ccio n es. M uchos d e lo s autores
ap reciab les d e la h isto ria d e M ad rid , a trib u y e n , s in em ­
b a íd o , s u fu n d a ció n á ép oca m a s cercim a, d esp u és de la
con q u ista de esta v illa p o r la s. arm as de A lfo n so V I; y de
tod os m od os p a re ce se g u ro q u e á m ed iad o s d e l s ig lo X IV ,
e l i-ey d on P ed ro d e C a sü lla ve rificó e n esta fortaleza u n a
com pleta reed ificació n y a m p lia c ió n , d án d o la m a y o r im ­
p o rta n cia, de q u e m u y lu e g o p u d o h a ce r a la rd e en d efen ­
sa s u y a , y co n tra la s h u e ste s d e s u com p etid or y h e rm a ­
n o , d on E n riq u e d e T ra s ta m a ra , q u e cercaro n á M ad rid en
1 3 6 9 , y le o c u p a i'o n solo p o r la traició n de u n p aisan o que
ten ia d o s to rres á su c a rg o ; a p e sar d e la h e ro ica d efen sa

Ayuntamiento de Madrid
6 EL A N T i G L '0 M A D R ID .

d el A lcázar, h ech a p o r lo s V a rg a s y L u zo n e s, cab alleros


p rin cip a le s de esta v illa .
A n terio rm en te á esta ép o ca, la h isto ria re fie re q u e to­
dos ó ca si todos lo s m o n arcas d e C a stilla y L e ó n , resid ie­
ro n la r g a s tem p orad as en M ad rid ; desde d on F e rn a n d o el
M agno (qu e su p o n e n a lg u n o s la co n q u istó p rim itivam en te
en 1 0 4 7 p a ra a b an d o n arla d e sp u é s, y q u e re c ib ió e n e lla
v isita d e A lm e n o n , r e y m o ro d e T oledo) y A lfo n so V I, su
ve rd ad e ro re sta u ra d o re n 1 0 8 6 , h asta d on A lfon so X I, pacho
d el m ism o r e y d on P e d ro ; se g ú n m as p o r m e n o r in d ica­
m o s en la Beseña histórica q u e pi-ecede á estos paseos.— P ero
lo q u e n o d icen lo s lü sto ria d o re s,n i con sta de n in g u n a m a­
n e ra , es q u e d ich o s m o n arcas h ic ie ra n s u re sid e n c ia en el
A lcáz ar, n i se trata d e é l com o m a n s io n re a l, sin o s o lo c o -
m o d e fe n sa fo rm id ab le en to d as ocasio n es; y a con tra la s
aco m etid as q u e á lo s p o co s a ñ o s d e la re c o n q u ista, hizo
c o n t r a M a d r id e a ll0 9 e l r e y d é lo s A lm o rá vid e s T e ju fin ,y
q u e resistie ro n victo rio sam en te lo s h ab itan tes, en cerrad os
en e l A lcá z a r,re c h a z a n d o a l ejército m a rro q u í q u e h a b ia lle ­
g ad o á se n to rsu s re a le s en el sitio q u e a u n se lla m a el Campo
del M oro) y a en la s fu n e sta s re v u e ltas in te rio re s d é lo s re i­
n ad o s su ce siv o s, h asta la m ism a g u e rra fra tricid a d e don
Pedi'o y d on E n rirju e .— ^Lo m a s p ro b ab le es su p o n e r q ue
acjuellos m o n a rcas h a lú ta ria n en e l p a la cio q u e p arece
e xistió sobre e l sitio m ism o en cjue m as tard e fu é fundado
e l m on asterio d e la s D escalzas R e a le s, (al q u e sin d u d a
h acen re fe re n cia lo s Fueros de M a d rid en p rin cip io s d el s i­
g lo X l l l , cu an d o estab lecen d istin ció n en tre e l Palacio y el
castielló}Y tiem p o d e d on P e d ro y d on E n riq u e
y á co n secu en cia de la s n o tab les o b ras ve rificad a s p o r ello s,
p u d o e l A lcá z a r s e rv ir de m an sió n á lo s re y e s de C astilla.
D e todos m o d o s, la h isto ria no h a ce m e n ció n de este A lcá ­
zar, sin o com o fo rtaleza, y ú n icam en te cu an d o en 13 8 9
re in a n d o d on Ju a n I esp id ió p riv ile g io con cediend o á don
L e ó n V r e y de A rm e n ia e l señ o río d e M ad rid y de otros
p u e b lo s, se e scrib e q u e d iclio señ o r rcsidi(i en n u e stra v illa

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. ‘

d u ran te d o s añ o s, co n flrm ó su s fu ero s y p r iv ile g io s , y ree-


d i^có las torres del A lcá za r, en q u e se cre e p u d o h a b ita r.
A l añ o sig u ie n te ( 13 9 0 ) m u rió d on Ju a n e l I , d ejan d o
p o r h ered ero á su h ijo d on E n r iq u e (tercero d e este n om b re)
n iñ o d e p o ca ed ad y á la sazón en esta v illa , don d e lu e g o
fu é aclam ado p o r r e y d e C a stilla , an tes q u e en n in g u n a
i o tra ciu d a d d e l re in o .— D u ran te la m in o ría d e d o u E n r i-
([ue, tu v ie ro n lu g a r la s la r g a s y co m p licad as tu rb u le n cias
q u e ag itaro n á C a stilla , (y á M ad rid m u y p articu larm en te)
lia sta qu e en 1 3 9 4 , y c o n ta n d o y a E n riq u e catorce añ os,
la s cortes d e l re in o , re u n id a s en e sta v illa , en la ig le sia de
m on asterio d e S a n M artin , le d eclararo n m a y o r de ed ad ,
y lo m ó la s rie n d a s d e l g o b ie rn o .— D e este m o n a rca, q u e
resid ió on M ad rid la m a y o r p a rte de s u b re v e re in a d o , se
sab e y a co n a lg u n a se g u rid a d q u e se aposentó a lg u n a vez
en el A lcázar, celeb ró e n él su s b o d as co n la in fa n ta d oñ a
C atalin a , y recib ió lo s e m b ajad o re s d e l P a p a , y de lo s re­
y e s d e F ra n c ia , d e A ra g ó n y d e N a v a rr a ; p o r ú ltim o , d ice
la h isto ria , q u e h iz o en el m ism o A lcázar g ra n d e s o h ra s, y
n u e vas y fu ertes to rres p a ra d ep o sitar su s teso ro s, fu n
dan d o ad em as p a ra su recreo l a casa fu erte y e l re a l sitio
d ol P a rd o , á d o s le g u a s d e M ad rid .
A la in e sp e rad a y te m p ran a m u e rte de d on E n riq u e
E l D oliente, o cu rrid a e n T oled o en 14 0 6 , quedó aclam ado
p or su su ceso r s u h ijo d o n Ju a n el se g u n d o , á la tiern a
ed ad de catorce m e se s, b a jó la tu tela de la re in a v iu ­
d a d oñ a C atalin a y d e s u tio e l in fa n te d on F e rn a n d o , ape­
llid ad o de A nlequera; q u ie n e s en la la r g a m in o ría d e doce
■'años co n d u jero n co n talen to y p atrio tism o la d ifíc il gob er­
n a c ió n d e lre in o , h asta q u e , h ab ien d o sid o p ro clam ado don
t
F e m a n d o r e y d e A ra g ó n , y fallecien d o d o ñ a C a ta lin a la
re in a v iu d a , en 1 4 1 8 , d on J u a n , lle g a d o á la m a y o r ed ad
y h ab ien d o co n traid o m atrim o n io con su p rim a d o ñ a Ma­
r ía , b ija d c l d ifu n to d o n F e rn a n d o , v in o co n s u esp osa á
M ad rid , p a ra d o n d e con vocó la s C órtes d e l re in o , q u e se
ab riero n en el re a l A lcáza r, e l d ia 1 0 d e m arzo d e 1 4 1 9 .

Ayuntamiento de Madrid
8 EL A N T IG U O M A D R ID .

1.a cró n ica h ace la r g a m en ción de esta a sa m b le a , d escri-


Ijien do p ro lijam e n te la ce rem o n ia y osten tación con que
se v e rificó s u solem n e a p ertu ra en la sala rica del A lcá za r,
con asiste n cia d e l r e y d on Ju a n , d e los in fa n te s de A ra­
g ó n , de los arzo liispos de T o le d o , S a n tia g o y S e v illa ,
o tro s m u ch o s p re la d o s y todas la s a ltas d ig n id a d e s d el
re in o ; estam p a el d iscu rso d irig id o a l r e y p o r e l arzobispo
d e T oled o y la con testación d e a q u e l, y p re se n ta , en fin ,
en este re a l A lcázar e l p rim e r cu ad ro d ig n o de la g ra n ­
deza y m ag e sta d de lo s m o n arcas d e C a stilla .
O tros v a rio s , d e n o m e n o r im p o rta n cia , o freció m as
ad elan te la p oética y cab a lle re sca córte de d o n Ju a n , y
m u y esp ecialm en te d u ran te la p riv a n z a d e l cé le b re con-
d estalile d on A lv a ro d e L im a , q ue h a b ita b a cerca d e l A l­
cázar, e n la s casas de A lvarez d e T o le d o , se ñ o r d e V illa -
íra u c a , q ue estab an h á cia la caU e de S a n tia g o , en el ter­
re n o don d e d e sp u é s se fu n d ó e l con ven to de S a n ta C la ra .
L a s cró n icas d escrib en la s fam osas ju s ta s , sarao s y di­
versio n es celeb rad as en M ad rid p o r aq u e l tiem p o , siendo
m an ten ed ores e l m ism o don A lv a ro y otros m a g n a te s,
a s i com o el su n tu o so fe stín co n m o tiv o d el n acim ie n to de
u n h ijo de é ste, d e q u e fu é p a d rin o e l m ism o r e y . P ero
com o m as co n traid a a l A lcázar n o pod em os d e ja r p a sa r
otra so lem n id ad q u e e sp re sa d etallad am en te la d rón ica de
don Ju a n ; y e s la re la c ió n d e la solem n e em b a jad a del
r e y de F ra n c ia , re c ib id a p o r él en M adrid.
‘'V in ie ro n a lli, (dice la crón ica) em b ajad o res d e l re y
•C h a rle s d e F ra n c ia , lo s cu ales e ra n el arzo bispo d e T o-
olo sa, q u e se lla m a b a d on L u is de M o b n ; i u n cab allero
•se n e sc a l de fo lo s a , llam ad o M osen Ju a n de M o n ca y s: i
•co m o e l r e y su p o de su ve n id a , m an d ó q u e e l con d esta-
•b le i todos los otros con d es i ca b alle ro s i p erlad o s q u e
• e n su có rteestab an lo s sa lie ra n á r e s c e b ir , i sa lie ro n cerca
•d e u n a le g u a i vin ie ro n con e llo s a l p alacio qu e e ra y a
•c e r c a d e la n och e, i h a lla ro n al r e y en u n a g r a n sala del
• A leázar de M a d iid , acom pañad o d e m u y nob le ge n te .

Ayuntamiento de Madrid
EL AWAZAR. y

» donde n a b ia co lg ad o s se is an torch eros co n cad a cu atro an -


utorchas, i m a u d ó e l r e y q u e sa lie se n v e in te d e s u s donce-
i'le s con sen d as an to rch as á lo s re sce b ir á l a p u e rta . E l r e y
«estab a en su estrado a lto , assen tad o en su s illa g u a rn id a
«d ebajo d e u n ric o d o sel d e b rocad o ca rm e sí, la c a sa to l-
« d ad a de r ic a ta p icería y te n ia á lo s p i e s m m v y g r a n león
« m a n s o co n c o lla r d e b r o c a d o , q u e fu é co sa m u y n u e v a p ara
« io s em b ajad o res de q u e m u ch o se m a ra v illa ro n i el r e y
«se levan tó á e llo s y le s hizo m u y a le g re recib im ien to y
« el a r z o b is p o c o m e n z ó d e d u d a r co n te m o r d e l le ó n . E l re y
« le d ijo qne lle g a se i lu eg o lle g ó i ab razólo i e l sen escal
«q u iso b e sa r la m an o a l r e y i p id ió seio ; i el r e y n o g e la
i> q u iso d ari abrazólo con m u y g ra c io sa c a ra iiiia n d ó q u e se
«acercasen lo s em b ajad o res i a s i se ase n taro n en d o s esca­
ch eles co n sen d as alm o h ad as d e sed a q u e e l r e y le s m an d ó
« p o n e r, e l u n o d e l a u n a p arte i e l otro d e la o tra, ap ar-
ntados d e l r e y cu an to u n a b ra z a . E l r e y le s p re g u n tó la s
« n u evas d e l r e y d e F ra n c ia su h e rm a n o , y d e a lg u n o s
« gra n d e s señ ores d e l re in o , y o id as n u e v a s q u e le d ije ro n
« el r e y m a n d ó tra e r co lació n , la cu a l se d ió ta l com o
« co n v e n ia en sala de tan g r a n p rin c ip e y de tale s e m b aja-
« d o res. S u p lic a ro n a l r e y q ue le s m a n d a s e a s ig n a r d ia p a -
» ra e sp lica r s u e m b a ja d a , e l r e y le s a sig n ó p a ra e l m ié r -
«coles sig u ie n te , etc. (1)«
(1) A esta so le m n e c e re m o n ia p o rá n e o J u a n d e M ona e n e s ta s c.s-
se refiere el fam oso jiocta co n iem - t a n d a s d e su L a b erin to .

«Al n u e s tro re y m a g n o y b ie n a v e n tu ra d o
» \ ’i so b re to d o s, e n m u y fírm e silla;
• D igno d e re in o m a y o r ipie C astilla;
« F ello so le ó n d s u s p ie s p o r estrado;
•V estid o d e m ú ric e ro p a d e estado,
•E b ú rn e o c e tro m a n d a b a s u d ie s tra ;
• Y r ic a c o ro n a á la m ano s in ie s tra ,
•M as p refu lg en te q u e el cielo estrellad o .
• T a l lo h a llaro n los em b ajad o res
• E n la s u v il la , d e fu e g o cercada,
•C u a n d o le v in o la g ra n em b ajad a
•D e b á rb a ro s re y e s y g ra n d e s se ñ o re s, etc.»

q u e e s p lic a y an o ta el m a e s tro S án­ •D icen q u e e l rey d o n Ju a n


chez {el B rócense) d e esta m an era: • te n ia u n le ó n m an so q u e co m ia á
42

Ayuntamiento de Madrid
1 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

A s is iia n á e sta em b a jad a el con d estab le d on A lv a ro de


L u n a , d on E n r iq u e d e V ille n a , tio d e l r e y , lo s con d es de
B en a ve n te y d e C astañ ed a, e l adelan tado P e ro M an rique,
e l arzo bisp o d e T oled o d on (Juan d e C ó re m e la , d on P e d ro
d e C a stilla , tio d el r e y , ob isp o de O sm a, y todos lo s altos
se ñ o re s d e su con sejo.
O tras v a r ia s ce rem o n ia s n o m en o s solem n es celebró
e n e l A lcá z a r d e M adrid aq u e l ilu strad o m o n arca, ta le s co­
m o la re u n ió n d e C órtes, la recep ció n d el e m b aja d o r d el
P o n tífice , q ue le trajo la ro sa de oro b en d e cid a p o r el
m ism o P a p a en 1 4 3 5 , y o tra s, h a sta q u e la s re b e lio n e s d e
lo s g ra n d e s, de lo s in fan tes d e A ra g ó n y d e su p ro p io h i­
j o d on E n r iq u e , e n n e g re ciero n lo s liltim o s añ o s d e su re i­
n a d o , q u e term in ó co n su v id a en V a lla d o lid e l 2 1 d e j u ­
lio d e 1 4 5 4 .
A los tiem p o s p oéticos y c a b a lle re sc o s d e d on Ju a n e l II,
su ce d ie ro n lo s m íse ro s y fatales d e ese m ism o d on E n ­
riq u e IV , s u h ijo , q u e t a n l a r g a y com pleta csp ia c io n h a b ia
d e s u frir de lo s d esm an es y re b e ld ía s q ue é l m ism o h a b ia
tra m ad o con tra su p a d re , d e lo s d e sa rre g lo s d e su j u v e n tu d ,
d e la in fid e lid a d y torp eza d e su co n d u cta en to d a la v i­
d a . H alláb ase y a á l a ed ad d e v e in te y siete a ñ o s, cu an ­
d o ciñ ó la covon a, y d ivo rciad o d e s u p rim e ra m u g e r d o ­
ñ a B la n c a d e N a v a rra , co n trajo n u e vo m a trim o n io co n la
h e rm o sa in fa n ta d e P o rtu g a l d o ñ a Ju a n a , e n 1 4 5 5 , con d u ­
cié n d o la lu e g o a l re a l A lcázar d e M ad rid , don d e se cele­
b ra ro n co n este m o tiv o se ñ alad as fie stas, en tre o tras p o r
cierto u u a s in g u la r d e c ie rta ce n a e sp lén d id a o fre cid a á
lo s re y e s y á la córte p o r e l arzo bisp o de S e v illa (no sa ­
b em o s en q u é c a sa moralwi) c u y o ú ltim o se rv icio c o n sis­
tió en dos bandejas de anillos de oro con piedras preciosas p a ­
r a q u e la re in a y su s d am as esco g iese n la s de s u g u sto ;
» su m c s a . y s c l e ech a b a á su s pies • V iv e r o s .... L a v illa cerc a d a d e
« estan d o e’l re y sen tad o , y estaba •fu e g o e s M adrid, p o rq u e a llí hay
» ja n g o rd o , q u e llevándole e n una •m u c h o s |icd cm alcs, y lo s m u ro s
• c a rre ta d esd e M adrid á Alcalá, • e s tib a n liechos d e esta s pied ras.»
.r e t e n t ó d e ca lo r e n la P u e n te de

Ayuntamiento de Madrid
EL -A L C A Z A R . 11

g a la n te d em o stració n q u e a s í d e m u e stra la cortesan ía d el


b u e n p re lad o , com o la co rru p ció n de a q u e lla córte voluj)-
lu o sa . E n r iq u e , dotado d e u n tem p eram en to ard ie n te y
d ad o á los p la ce res se n su a le s, d a b a e l ejem p lo co n su s e s -
tra v ío s, y en p ru e b a d e e llo re fie re n la s h isto ria s q n e A
p e sa r de h a lla rse re cie u casad o co n la h ern io sa d o ñ a Ju a n a
de P o rtu g a l, n o p u so coto á e llo s, an tes h ie n se d e jó a r­
ra stra r d e u n a veh em en te p asió n h á cia u n a de la s dam as
q n e aco m p añ ab an á la re in a , lla m a d a d o ñ a G u io m ar do
C a stro , á q u ien su p o n e n tam b ién m u y b e lla ; y q u erién ­
d o la o b seq u iar cierto d ia , d isp u so u n a co rrid a d e toros en
la p laza d elan te d e l A lciizar d e M ad rid . S ab ed o ra la re in a
d e l o b jeto d e a q u e lla fie sta , p ro h ib ió á todas su s d am as
a so m a rse á la s v e n ta n a s d e l A lcázar; pero esta órden fué
e scan d alosam en te in fr in g id a p o r la o rg u llo sa fa v o rita ,
q u e la p re se n ció desde u n a d e e lla s . In d ig n a d a la re in a
la esp eró a l p a sa r c ie rta e sc a le ra , y acom etién d ola b ru s­
cam en te, la azotó co n u n c h a p ín . A lo s g rito s d e doñ a
G u io m ar acu d ió p re su ro so e l r e y , é in terp o n ién d o se en tre
a m b as, lan zó vio le n ta m e n te á la re in a y p ro tegió á d o ñ a
G u io m a r, co n q u ie n lu e g o co n tin u ó e n crim in a le s re la ­
cio n e s, colocán d ola en u n a m a g n ífico q u in ta ó c a sa d e
cam po q u e h a l)ia h ech o consti-uir cerca <le V ald em o rillo ú
corta d istan cia d e M a d rid , ad on d e ib a á v is ita r la co n fre­
c u e n cia .
\ a p o r en ton ces a n d ab a en a u g e la p riv a n z a co n el
r e y d e l a n tig u o p a g e d e lan z a, d esp u cs m a yo rd o m o m a­
y o r y du([ue d e A lb u rq iie n ju e , do» B e ltra n de la Cueca, y
este p ro fim d o cortesan o y fa v o rito , in teresad o p o r m a s do
u n m o tiv o en e m b ria g a r á la córte y a l m o n arca e n e l h u ­
m o d e lo s fe stin e s, p re p a ra b a y d irig ia iu co m p arald o s
fie sta s, en tre la s c u a le s so b re sale l a d el fam oso P aso hon­
roso, defen d id o p o r e l m ism o d o n B e ltra n en e l cam in o
d e l P a rd o , con el olijeto ap aren te d e o b se q u ia r á los e m -
lia jad o re s d e l d u q u e d e B re ta ñ a ; au n q u e h a y q u ie n su p o ­
n e q u e co n el verd ad ero d e m a n ife sta r su d estreza y g a -

Ayuntamiento de Madrid
Í 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

U ardía á lo s o jo s de la re in a d o ñ a Ju a n a . L a d escrip ció n


d e esta m a g n ifica fiesta y d e los sarao s y festin es ce le b ra ­
d o s co n este m otivo en lo s alcázares d e M ad rid y d el P a r­
d o , o cu p a a lg u n a s p á g in a s d e lo s an ale s m a d rile ñ o s, y
aso m b ra to d avía p o r sn in m en so coste y m a g n ifice n cia ;
p e ro e s tan oxniocida q u e creem os escu sad o re p ro d u cirla
aq u í
Ilá c ia fin e s d e l a ñ o 1 4 6 1 , h a llá n d o se e n A ra n d a la re i­
n a d o ñ a Jn a iia , m u y ad elan tad a en su p re ñ ez, la hizo E n ­
riq u e co n d u cir á M ad rid en s illa de m an o s ó ondas, com o
en tonces se d e cía , salien d o á re c ib irla á la ig a d istan cia;
y h a cién d o la su b ir con cariñ o sa so licitu d á las ancas de su
m u ía , la co n d u jo de este, m odo a l A lcázar, cu tre la s m as
e sp re siv a s aclam acio n es d e los fieles m ad rile ñ o s.
E n é l, p u e s, n ac ió á pocos d ia s la d esd ich ad a p rin cesa
d o ñ a Ju a n a , á q u ie n m as ad elan te lo s g ra n d e s y lo s p u e ­
b lo s re b e lad o s con tra E n r iq u e , a p e llid a ro n con el fatal
epíteto de la B eU raneja, a s i com o á él m ism o le d e sig n a ­
ro n con el n o m e n o s in ju rio so de el Im potente S i am bas
calificacio n es v u lg a r e s , q u e lia co n sagrad o la h isto ria , si
el d e sa rre g lo q u e su p o n e esta en la con d u cta de d o ñ a Ju a ­
n a , fu e ro n ó n o cie rto s, ó g ra tu ita s in v e n c io n e s d e los
g ra n d e s su s e n e m ig o s y p artid a rio s d e los in fan te s don
A lo n so y d o ñ a Isa b e l, es lo q u e no h a aclarad o a u n la h is­
to ria.
A n u estro ob jeto cu m p le solo c o n sig n a r q u e en este
p ro p io A lc á z a r fu é m a s ad elan te p re s a y cu stod iad a la m is ­
m a d o ñ a Ju a n a , e n castig o de su su p u e sta liv ia n d a d ; que
tam b ié n lo fu é en 14 6 5 en u n a de su s to rres el a lcaid e
P ed ro M im zares, y el p ro pio E n riq u e se v ió en é l asaltad o,
p e rse g u id o , red u cid o á escon d erse en u n retrete y su frir
u n a d e tan tas h u m illa c io n e s con q u e em p añ ó e l b rillo de
la co ro n a d e C a stilla , y q n e le co n d u jero n b a sta el estre­
m o de re c o n o ce r su im p o ten cia y la ile g itim id a d de su
p ro p ia h ija .
E ste desdichad o m o n arca falle ció en este m ism o A l­

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 1 3

cázar, q u e co n su m e n g u a d a co n d u cta h a b ia p o r tanto


liem p o p ro fan ad o .
A su m u erte su b ió a l tro n o de C a stilla s n h e rm a n a la
in fa n ta d o ñ a Isa b e l, casad a y a co n e l p rín c ip e d o u 1 ornan­
do d e A ra g ó n ; pero esto n o acon teció sin q u e p o r p arte
d e l re c in d a rio de M ad rid , y d e otros p u e b lo s, q n e la m e n ­
taban la in ju s ta esclu sio n d e la p rin c e s a d o ñ a Ju a n a , y
eran fieles a l d erecho le g ítim o q u e e lla re c la m a b a , n o o p u ­
siesen. u n a la r g a y o b stin ad a re siste n c ia y esp ecialm en te
en e l A lcázar d e M adrid defen d id o p o r cu atm cie n to s h o m ­
b re s valero so s, y q u e so lo a l cabo d e dos m e ses d e sitio
vig o ro so lo g ró re n d ir el d u q u e d e l In fa n ta d o q u e m an d ab a
la s tro p as d e Isalie l.
L o s R e y e s C atólicos n o h ic ie ro n su e n trad a so lem n e en
M adrid h asta 1 4 7 7 ; p e ro con sta q u e p o r en tonces re sid ie ­
ro n en la s casas d e d o n P e d ro L a so de C a stilla , en l a p la ­
zu ela de S a n A n d ré s, y n o en e l A lcá zar, e n d o n d e tam ­
poco p a ra ro n m as ad e la n te su h ija d o ñ a Ju a n a y e l A rch i­
d u qu e, d e s p u e s re y , d on F e lip e 1.
L o s R e y e s C ató lico s, s in e m b a rg o , d e b ie ro n m o ra r en
otras ocasio n es e n e l .Alcázar, y d u ra n te e lla s ¡q u é espec­
tácu lo tan d ive rso o fre cía é ste, e n co n traste co n e l que
p resen tara en tiem p o d e su in fe liz h e rm an o ! ¡Q u é cu adro
ta n su b lim e de m ag e stad , de g ran d e za y de v irtu d , y
cóm o su p iero n p u r g a r a q u e l a u g u sto re c in to d e loa m ia s­
m as p estilen tes d e q u e estalla im p re g n a d o ! O ig am o s, p ava
co n ven cem o s d e e llo , a l celoso co ro n ista m atrite n se G on­
zalo F e rn an d e z de O vied o , q u e en s u y a c ita d a o b ra d e Z as
Quincuágenas traza este cu ad ro m agestu o so com o testigo
o cu la r, en estas p a la b ra s d ig n a s y rep o sad as.
«A cu erdóm e v e r la e n e l A lcá za r d eA Ia d rid co n el Cató-
olico r e y d on F e rn a n d o , Q uinto d e ta l n o m b re , su m a ri-
•d o , sen tad os p ú b lica m en te p o r trib u n a l todos lo s v ie rn e s,
•d a n d o a u d ie n cia á ch ico s é g ra n d e s cu an to s q u e iia n p e -
» d ir ju s tic ia , et á lo s la d o s en e l m ism o esti-ado alto (al
•c u a l siih ia u cin co ó se is grad as) en aq u e l esp acio fu era

Ayuntamiento de Madrid
1 4 EL A N T IG U O M A líB ID .

»d el cie lo d e l d osel estab a u n b an co d e cad a p a rte , en <jue


«estab an sen tad os d oce o id o res d e l co n se jo d e I n ju s t ic ia ,
«é el p resid en te de d ich o con sejo re a l, é de p ie estaJm m i
« escrib an o d e lo s d e l co n se jo llam ad o C asta ñ e d a, q u e
«lela p ú b licam en te la s p e ticio n e s; a l p ie de d ich a s gi'ad as
« estab a otro escrib an o d el co n se jo q ue c u ca d a p etició n
«an otab a lo q u e se p ro v e ía , é á los costados d e aq u e lla
«m esa don d e estas p eticio n es p a sa b a n , estallan de p ie seis
« b allestero s d e m aza ; á la p u e rta d e la s a la d e esta a u -
« d ien cia re a l estab an lo s p o rtero s q u e lib re m e n te d e ja b a n
« e n tra r (é a s í lo h a b ía n m an dado) á todos lo s q u e q u erían
« d ar p e ticio n e s, et lo s a lca ld es d e córte e stab an a llí p a ra
«lo q u e c o n v e n ia ó se h a b ia de re m itir ó co n su lta r con
« ello s ( 1) .»
A la m u erte d e d o ñ a Isab e l o cu rrie ro n g ra v e s ty r b u -
le n cia s en el g o b ie rn o d e l re in o , y tod avía fig u r a en e lla s
el A lcázar com o fo rtaleza, h a sta q u e q u ed aro n te rm in aila s
en la s C órtes re u n id a s en S a n G eró n im o d e l P ra d o en 1 50Í),
co n el ju ra m e n to d el r e y d o u F e rn a n d o d e g o b e rn a r com o
a d m in istra d o r d e s u h ija y com o tu to r de su n ieto don
C árlo s.
E s te , e l E m p e ra d o r, p ro clam ailo en M adrid p o r lo s re­
ge n te s d el re in o , n o h a lló , s in e m b a rg o , en u n p rin cip io
g ra n d e ad h e sió n e n tre lo s m a d rile ñ o s, qu e ab razaron en
su m a y o ría l a c a u sa de la s C om u n id ad es y o freciero n u n a
fo rm id ab le re siste n c ia á la s h u e ste s im p e ria le s er. e l A lcá­
za r de esta v illa , d e q u e se h a lú a u ap od erad o, a u n q u e te-
ncizm ente d efen d id o p o r la esp o sa de F ra n c isc o d e V a r­
g a s , s u a lc a id e , á l a sazó n au sen te. V en cid os a l fin lo s co­
m u n e ro s, v in o á M ad rid e l E m p e ra d o r, y h ab ien d o tenido
la su e rte d e c u ra rse en é l d e u n a s p e rtin ace s cu artan a s q u e
p a d e c ía , co b ró g ra n d e afició n á e sta v illa , re sid ió sie m p re

( I ) Etete c u a d ro su b lim e a c a b a d o n V ícto r M anzano, y p re se n ta d o


d e s e r tra.sladado vcntejosanioiiU ! e n la iH tin ii csp o sieio n h a m e r c ­
a l lien zo p o r u n o d e n u e s tro s jó - cid o d ig n o p rem io ,
v e n e s y b rilla n te s a rtista s , el se u o r

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR.

q u e pudo e n e lla , y , s in d u d a co n e l p e n sam ien to de fija r


y a d ecid id am en te s u có rte, em p ren d ió la reed ificació n del
Alci'ízar, q u itán d o le s u a n tig u o ca rá cte r de fo rtaleza y le­
va n tan d o so b re su s ru in a s u n verd ad ero p a la cio re a l.
N o co n sta, s in e m b a rg o , n i e ra p o sib le , q u e C arlo s V
re sid ie se sie m p re q u e e stu vo e n M ad rid en e l A lcazai-, cu ­
y a reed ificació n é l m ism o em p re n d ió ; a n te s b ie n se afirm a
q u e so b a m o ra r en e l p a la cio y a d ich o , q u e o cu p ab a la
m ism a á re a q u e h o y e l m o n asterio d e la s D escalzas R e a ­
le s ; en é l, p o r ló m e n o s , n ac ió su h ija d o ñ a Ju a n a , fu n d a ­
d o ra d esp u és d e a q u e l m o n a ste rio , m a d re d e d on Seb as­
tian d e P o rtu g a l; y Q u in tan a a s e g u ra q u e a n te s de p a rtir
e l E m p e ra d o r á la to m a d e T ú n ez, se ap osen tó e n la s casas
d e l secretario Ju a n d e V o z m ^ ia n o , fren te á S a n t a M aría ; y
q u e lu e g o q u e m arch ó , se p asó la em p eratriz co n e l p rín ­
cip e d on F e lip e á la s q u e fu e ro n d e A lon so G u tiérrez (h oy
M onte de P ied ad ) q u e e ra n a n e ja s a l p a la cio y a citad o .
H allán d ose e l E m p e ra d o r e n M ad rid p o r lo s añ o s 1 5 2 4
j-ecibió la n u e v a d e q u e e l m a rq u é s d e P e sc a ra , estando
sobre P a v ía , h a b ia ob ten id o u n a se ñ ala d a v ic to ria con tra
el ejército fran cé s y h ech o p risio n e ro á su r e y F ra n c isc o .
E l E m p e ra d o r m a n ifestó en ta n d ich o sa o casió n la m ism a
sere n id ad y gran d eza de án im o q u e o tras ve ces ostentó en
la d e sg ra c ia ; y sin h a b la r p a la b ra , se entró en el o rato rio
de su re a l A lc á z a r, á d a r g ra c ia s a l S e ñ o r p o r e l tiiu n fo d e
su s a rm a s. L a v illa de M ad rid soh citó el p e rm iso de S . 5 I .
p a ra e n treg arse á p ú b lico s re g o c ijo s ; p e ro C á rlo s n o lo
co n sin tió , d icien d o q u e n o era T Íclo ria ganada á los enemigos
de la fé. L u e g o e n v ió ó rd e n p a ra qu e p a sa se n á Ñ ap óles a l
r e v su p risio n e ro ; p e ro com o éste solicitóse q u e le traje­
s e n á E s p a ñ a , fian d o en la v ista d e l C é sar la lib e rta d de
s u p e rso n a , v in o e n e llo el E m p e ra d o r; y e n s u co n se­
cu en cia d esem b arcó en B arce lo n a el r e y fra n c é s, y p asan d o
p o r V a le n c ia lle g ó á esta cap ital.
S u p rim e ra m an sió n c u e lla , fué en la ton-e d e la casa
q u e llam an de L u ja n en la p lazu e la d e lS a lv a d o r .h o y d e la

Ayuntamiento de Madrid
1 6 EL A N T I G L 'O M A D R ID .

V iO a ,y á poco tiem po fu é traslad ad o á u n aposento d el re a l


A lcáza r, d isp en sán d o le el tratam ien to d eb ido á s u a lta gc-
ra rq u ía . A llí recib ió v a rio s m e n sag e s d e l E m p e ra d o r qu e
e stab a en T o le d o , h acién d o le la s p ro p u e stas co n ven ien tes
p a ra el a rre g lo de la p az, y re stitu irle á la lib e rta d ; pero
com o en e lla s in sistie se C á rlo s en la d evo lu ció n d el du cad o
d e B o rg o ñ a , y e l r e y d e F ra n c ia en la n e g a tiv a , la s n e­
go cia cio n e s se d ila ta b a n , y la paz. n o lle g a b a á re iili-
zarse. F ra n c isc o 1 , e n la d u ra a lte rn ativ a de m o rir en su
p risió n ó d e sh o n rarse , aceptan do con d icion es que creia
h u m illa n te s, v iv ia triste y ab atid o , ag u a rd a n d o de d ia en.
d ia la v isita d e l E m p e ra d o r, y esp eran d o q u e , en ten ­
d ién d o se co n é l p e rso n alm en te, c o n se g u iiia xui rescate
m e n o s on ero so ; p e ro en v a n o esp erab a, p o rq u e C á rlo s,
tem iendo s in d u d a ce d e r á lo s im p u lso s de su g e n e ro sid ad ,
e n v ió le á d e cir q u e n o le v e ria , h asta tanto q u e la s estip u ­
la cio n e s se h a lla se n te rm in a d a s. E s ta n o ticia p ro d u jo en el
r e y d e F ra n c ia u n a d esesp eración ta l, q u e c a y ó p e lig ro sa -
m e n te e n fe rm o , y H ernan do d e A la rc o n , q u e te n ia la perso­
n a d e l r e y en su g u a rd a , d esp ach ó u n posta a l E m p e ra d o r
q u e estab a en e l lu g a r d e S a n A g u stín , d án d o le a v iso de la
g ra v e d a d d e l a c c id e n le d e l r o y de F ra n c ia , q u e o frecía poca
esp eran za de v id a , y q u e p a ra a liv io d e sn m a l n o p ed ia
o tra co sa q u e el cpie S . M . C e sá re a le v ie se .
E l E m p e ra d o r p a rtió lu e g o en posta á M ad rid , y lle g ó
en a q u e lla m ism a n o ch e (28 d e setiem b re d e 1 5 2 5 ) y apo­
sen tán d ose en e l A lcázar, p asó in m ed iatam en te á la h ab i-
t a c io n d e lr e y fra n c é s. C u an d o éste le v ió en trar en e lla , se
in co rp o ró co n v iv e z a en su le ch o , y co n tono en fático le
d ijo : «¿Venís i f w s i la mtterle os desem barazará p ronto de
M ueslro prisionero?— N o so ism ip risio n ero , (respon dió p ro n -
B lam en te C á rlo s) sino m i hermano y m i am igo, y m i único deseo
n es restituiros lalibertad, y cuantas satisfacciones podáis esperar
« d e m i.« E n s e g u id a le ab razó y con vereó co u é l la rg o ra­
to co n g r a n fran q u eza y co rd ialid ad .
E s la v isita p ro d u jo tan sa lu d ab le efecto en el en ferm o, que

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 1 7

á p ocos d ias s e lia lló fu e r a de p e lig ro ; m a s cu an d o el E m p e ra ­


d o r le \ú ó re stab le cid o , cam b ió d e le n g u a je , y tom ó de n u e ­
v o su in fle x ib le se v e rid a d . E n v a n o F ra n c isc o le recordó su s
b en évo las p alal>ras, n a d a p u d o conseguii- h a sta q u e , p o r fm ,
se d ecid ió á firm a r la ca p itu la ció n ó tratad o de M ad rid , en
1 4 d e en ero de 1 5 2 6 , p o r la q u e re stitu ía e l d u ca d o d e B o r -
g o ñ a , co n o tras co n d icio n es o n ero sas p a r a la F r a n c ia ,o b li­
g án d o se á c a sa r con L e o n o r, h e rm a n a d e l E m p e ra d o r.
C árlo s en ton ces re g re só á M ad rid á v is ita r a l r e y d e
F ra n c ia , y a com o a m ig o y c u ñ a d o , y F ra n c isc o I sa lió á
re c ib irle , co n ca p a y e sp ad a á la e sp a ñ o la , ab razán d o se
co n m u e stra s d e m u ch o a m o r. A l sig u ie n te d ia , salieron
ju n to s e n sen d a s m u ía s, y p orfian d o corlesm en te sobre
cu a l to m a ría la d e rech a, {qu e a l cab o lle v ó el E m p erad o r)
p asaro n á o ír m is a a l con ven to d e S a n F ra n c isc o .
E l r e y de F ra n c ia co n se rvó ta lre c u e rd o d e su p ris ió n ,
q u e a l reco b ro d e su lib e rta d y re g re so á su córte, hizo
c o n stru ir in m ed iato á la m ism a , en e l b o sq u e d e B o u -
lo g n e , u n trasu n to d e l m ism o A lc á z a r, qu e se co n servó
h asta lo s tiem pos d e la re v o lu c ió n , con ocido co n e l n o m ­
b re d e Chateau de M a d rid .
L a .im p o rta n c ia q u e h a b ia d ad o C árlo s V , á la v illa do
M ad rid , y esp ecialm en te á e s te A lc á z a r, tran sfo rm ad o en p a ­
la cio re g io p o r d isp o sició n s u y a y de s u h ijo el p rín c ip e
d on F e lip e , creció d e todo p u n to cu an d o é ste, in m e d iata­
m e n te d esp u és d e h a b e r su b id o a l tro n o p o r la ab d icació n
d e su p ad re el E m p e ra d o r, se d ecid ió á tra sla d a r á M ad rid
s u córte en 1 5 6 1 .
C on fech a 7 de m a y o d e d ich o a ñ o , e scrib ía d e s d e T o -
led o á s u arq u itecto L u is d e la V e g a (en cargad o d e la s
ob ras d e p alacio ) q u e «ten ien d o d eterm in ad o ir co n s u casa
» y córte á M ad rid , d eseab a qu e e stu v ie se n co n clu id as p ara
«de a llí á u n m e s, y q ue n o d iese lu g a r á q u e n in g u n o v ie -
»se sin 'm and ato s u y o , lo s aposen tos d e p a la c io , n in g ú n a t a .
« jo , o ficin a, n i o tr a c o s a » , y de m a n o p ro p ia a ñ a d ía . « L u is
«de V e g a , e n v ia d m e o tra traza com o la b a ja y a lta q u e m e
43

Ayuntamiento de Madrid
1 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

•e n v ia ste (le lo s cu arto s de M ediodía, (fue so u lo s a p o s e n -


•to s p rin c ip a le s, com o a g o r a e stá n , y sea lu e g o .» R e p r e ­
sen tó V e g a , quo p o r falta d e o ficiales n o p o d ia co n clu irse
todo co n tan ta b re ve d a d ; y e l r e y m an d ó a l c o rre g id o r
d on Jo r g e d e B ete ta , p ro v e y e se (¡ue todos lo s o ficiales d é la
v illa se ocu p asen d e esto , s in aten d er á otra n in g u n a ob ra.
P oco d e sp u é s y y a en lo s ú ltim o s m eses d e l m ism o año
1 5 6 1 , con sta q u e la córte se h a lla b a en M ad rid , y q u e F e li­
p e II h a b ia re aliz ad o su p en sam ien to d e fija rla en e lla .
E n este p a la c io , o b ra en su p arte p rin cip a l d el em pe­
rad o r su p ad re y d e él m ism o , re sid ió con stan tem ente du ­
ran te su la r g a p e rm an en cia e n esta v illa , el pod ero so y
au stero m o n a rca q u e e sten d ia su d o m in ació n y su p o lítica
h asta la s m a s ap artad as re g io n e s d e l g lo b o . E n él recib ió
la s solem n es e m b a ja d a s de todos lo s m o n arcas d e E u ro p a ,
la s v isita s de m u ch o s d e su s p rín cip e s, la s a rm a s y b an d e­
ra s g a n a d a s á su s e n e m ig o s p o r lo s g ra n d e s ven ced o res de
L e p a n te y S a n Q u in tin , d e Ita lia , F la n d e s y e lN u e v o M un­
d o . E s te A lcázar, resp etaílo y tem id o en tonces d e todos
lo s r e y e s , y d e tod os lo s p u e b lo s, sirv ió tam b ién d e teatro
al m isterio so y te rrib le d ra m a ín tim o d e la p risió n y m u e r­
te d e l h ered ero d e l tro n o , p rín c ip e d on C á rlo s, y e l falle­
cim ien to á l o s d o s m eses d e la re in a d o ñ a Isab e l de V a lo is.
D ram a te rrib le , a u n n o b astan tem en te acla ra d o , y fa tal
co in cid e n cia q u e h a d ad o m otivo á lo s n o v e listas y poetas
pai-a tan tos b rilla n te s d ra m a s, p a ra tan tas in g e n io sa s fá b u ­
la s , p a ra tantos co m en tario s g ra tu ito s, m as in g e n io so s qu e
fu n d ad o s ( 1 ) .
E n e l A lcázar d e M ad rid , ap o yad o en el v a lo r in com p a­
ra b le de su s g ra n d e s ca p ita n e s, s u h e rm an o d on Ju a n de
A u stria , e l d u q u e d e A lb a, d o u A lv a ro d e B a z a n , e tc ., e n el
tacto p o lítico de su s m in istro s y favoritos R u y G óm ez de

( 1) E n tr e la s in fin itas relacio- g u n a n o s p a re (» m a s im p a rc ia l, fun»


n e s c o n p re tc n sio n e s d e h istó ric a s d a d a y s e n s a ia q u e la q u c h a c e e l se-
im p re sa s y m a n u s c rita s q u e h e m o s flor d o n M odesto la F u e n te , e n
v isto d e e s te trá g ic o e |iis o d io ,n in - s u H is lo ria d e E sp añ a, lo m o X Il.

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 19
S ilv a , A nton io P erez y o tros, y m as q u e todo en su p ro fu n d a
sag acid ad , severo carácter y p ro fu n d a in te n ció n , se con ci­
b ie ro n , d e sp le g a ro n y p u siero n en e jec u ció n , tan tos p la ­
n e s p o lítico s, tantos p ro y e cto s g u e rre ro s, tantas in trig a s
cortesan as q u e in teresab an á la E u ro p a , a l m u n d o en tero ,
h a sta q u e le va n ta d a , á la voz de F e lip e , la a u ste ra y p o r­
ten tosa fá b ric a d e S a n L o ren zo d e l E sccn ia l, traslad ó á él
el poderoso m o n arca de dos m u n d o s, e l m isterio so n u d o y
lab o rato rio d e su e le v a d a p o lítica .
F e lip e 11, v iu d o p o r tre s ve ces, p rim e ro , d e la p rin cesa
doñ a M aria d e P o rtu g a l, d esp u és d e la re in a de In g laterra
M aría T u d o r, y p o r te rcera ve z , de d o ñ a Isalie l d e V a lo is ó
d e la P a z , co n trajo m a trim o n io p o r cu arta voz co n d oñ a
A n a d e A u stria e n 1 5 7 0 y d e e sta im io n n ac ió e n 1 5 7 8 su
h ijo y su ce so r d on F e lip e , p rim e r m o n arca m a d rile ñ o de
los q u e o cu p arán e l trono castellan o .
D u ran te e l rein ad o de F e lip e 111, q u e em pezó á la m u e r­
te d e s u p a d re en 1 5 8 8 , el re a l A lcázar, q u e fu é su cu n a,,
le sirv ió tam b ién de re sid e n c ia , y en él se d e sp le g a ro n la
e s p l e n d e n t e m a g n ific e n c ia , la s in trig a s e o rte sa n a s,la sa v e n -

tu ras g a la n te s, la d e svan e cid a p riv a n z a y a m b ició n d e lo s


fam osos m in istro s, d u q u e d e L e r ra a , y d on R o d rig o C alde­
ró n , tan d iestram en te trazad as p o r e l au to r (se a q u ie n fu e -
le ) d e la in g e n io sísim a n o v e la h istó ric a d e G il B la s de S a n r
tillana, que n o s d isp e n sa de todo p u n to d e h acerlo aq u i.
F e lip e IV su b e a l tro n o en 1 6 2 1 , á l a m u e rte d e s u pa­
d re , y e n su la rg o re in a d o e s cu an d o la fo n n a m a te r ia ld e l
ed ificio , o b ra de lo s y a d ich o s arq u itectos, C oban -uliias y
V e g a , re c ib ió n u e v o e sp len d o r en m an o s de lo s M oras,
C re sce n ü y o tro s c é leb res a rtista s; cu an d o su s re g io s salo­
n e s, p in ta d o s p o r L u c a s Jo rd á n , y decorad os co n lo s m a g ­
n ífico s lien zo s d e V elazquez y M u rü lo , d e R u b e n s y d e l
T ic ia n o , re fle jab an la g ra n d e za d el m o n arca e sp añ o l á
q u ie n tales a rtistas s e rv ía n ; cu an d o en su s altas b ó ve d as
reso n ab a la voz de lo s L o p e s y C ald e ro n e s, T irso s y M o­
re te s, Q uevedos y G u e v a ra s ,e n in g e n io s o s d ra m a s, im p ro ­

Ayuntamiento de Madrid
a o EL A N T IG U O M A D IU U .

visa d o s m u c h a s ve ces en p re se n cia y c o n la coop eración d el


m o n a rca ; cu an do su s re g ia s e s c a le ra s y s u n tu o s a s estan cias
se n tía n la p la n ta d e l p rin c ip e de G ales {despu és e l d e sg ra ­
ciad o C árlo s I) y otros p oten tados, q u e v e n ía n á v is ita r al
m o n a rca esp añ o l ó á so lic ita r s u alian za .
L a im p o rta n cia h istó rica de este p a la c io , em pezó, sin
e m b a rg o , á d ecaer en el m ism o re in ad o , ten ien d o q u e lu c h a r
con la d e l n u e vo sitio d e l R e tiro , levan tad o p o r e l favorito
d on G a sp ar de G u z raan , co n d e-d u q u e de O livares, p a ra a d u -
la r a l m o n a rca , y q u e acab ó , en fin , p o r im p rim ir a l g a ­
b in ete su n o m b re , y a l d e X a córte de M a d r id s u stitu y ó el
de L a córte del B u e n R etiro.
L o m ism o p u e d e d ecirse d u ran te la la r g a y tu rb u le n ­
ta m in o ría de C á rlo s II, y la a c i a g a g o b ern ació n e n e lla de
la re in a g o b e rn a d o ra , d o ñ a M arian a d e A u stria , q n e s in em ­
b a rg o h a b ita b a e n é l co n p re fe re n cia, y p o r co n sigu ien te
le h izo teatro d e la p riv a n z a in sen sata q u e d isp en só p rim e ­
ro e l p a d re je su íta E v e ra rd o N ith ard , su co n feso r, y des­
p u é s a l fam oso d on F e m a n d o V ale n z u e la, á q u ie n elevó á
la s m as a lta s d ig n id a d e s d e l re in o ; h asta q u e v e n c id o s u n o
y o tro , y h a sta la m ism a re in a , y lan zad o s violen tam en te
d e l p o d er p o r la fu e rza y a rro g a n c ia d e d on Ju a n Jo s é de
A u stria , h ijo n a tu ra l d e F e lip e IV , y em an cipad o C árlo s
de la tu te la m a te rn a l a l lle g a r á s u m a y o r edad en 1 6 7 7 ,
em p u ñ ó e l cetro , a u n q u e b a jo la d ire cció n , ó m a s b ie n se­
g u n d a tu tela d e su h e m ia n o d o n ju á n .— ^ \e iu te y tres añ os
d u ró e lre in a d o e fe c tiv o d e e ste d e sd ích a d o m o n arca, en qu ien
h a b ia d e e stin g u irse la v a ro n il estirp e d e C á rlo s V , y en
e llo s, y re sid ie n d o altern ativam en te en este p a la cio y en
e l d e l R e tiro , fu e ro n testigos arab o s de su azaro sa v id a ,
d e su m ise ra b le co n d ició n , d e su ssu p u e sto sh ec h izo s, d e s u
fan ático ce lo , d e s u ig n o r a n c ia y d e b ilid a d ; h a sta q u e des­
p u é s d e u n a pi-olongada a g o n ía , v in o á e stin g u irse en él
su m ise ra b le v id a e l 1 . ° d e n oviem b re de 17 U 0 .
E l p rim e r m o n arca d e la d in astía d e B o rb o n , p u d o re­
sid ir poco tiem p o en e l A lcázar d e M adrid, p u e s au sen te

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 2 1

u n as veces en la la r g a g u eiT a de su ce sió n , y d e sp u é s m as


in clin ad o a l d el R e tiro , d a b a á éste la p re fe re n cia , acaso p o r
el tedio q u e le in sp ira b a la a n tig u a m a n sió n d é la d in astía
austi-iaca, su a n ta g o n ista , y tan to q u e á la m u erte d e su
p rim e ra esp osa d o ñ a M aría G ab riela d e S a b o y a , se fu é á
v iv ir a l p alacio d e lo s d u q u es de M ed in aceli, p o r d isp o si­
ció n de la p rin c e sa d e los U rsin o s, q u e p o re n to n c e sd o m in a -
b a s u re a l á n im o .— A lg u u o sa fto s d esp u és e l h o rro ro so in ­
cen d io acaecid o en el re a l A lcázar la noche d e l 2 4 d e d iciem ­
b re d e 1 7 3 4 , v in o á h a c e r d e sap arecer la fo rm a m a te ria l,
lo s recu erd o s h istó ric o s, y lo s p rim o re s a rtístico s de aq u e l
A lcáz ar; y F e lip e d e B o rb o n á q u ien se le v e n ia , com o su e ­
le d e cirse , á la s m an o s la o casió n d e b o rra r d el todo aq u e lla
p á g in a de la a u stría c a d in a stía , d eterm in ó a rra n c a r h asta
lo s v e stig io s d e su a n tig u a m a n s ió n , y le van ta n d o sobre
e lla otra m a s g ra n d e y d ig n a d e l g u sto de la ép oca y d e l
m o n arca e s p a ñ o l, m an d ó e le v a r sobre e l m ism o sitio ,
en 1 7 3 7 , e l m ag n ífico P alacio nuevo q u e h o y e x iste , y c u ­
y a h isto ria , com o p erten ecien te y a a l M a d rid m oderno, no
e s d e este lu g a r .
T e rm in a d a , p u e s , a q u í la v id a lü stóri(Si d e lfam o so A l­
cázar d e lo s F e lip e s de A u stria , v e n g am o s y a á su des­
crip ció n m a te ria l.— P o c o s so n lo s datos q ue lo s h istoriad o­
re s m atriten ses (tan p ró d ig o s en h ip erb ó lico s e lo g io s, com o
escasos en d escrip cio n es artísticas) n o s h a n trasm itid o p a ra
ju z g a r la fo rm a y co n d icio n e s m a teriales d e a q u e lla re g ia
m o rad a; con ten tán dose e l m aestro H o y o s , Q u in tan a y P i-
n e lo , con p ro ru m p ire n la s com u n es e sp resio n es d e su en ­
tu siasm o d icie n d o , q u e e ra « la m a s asom b rosa fá b ric a re g ia
d el m u n d o» « e ln o n p lu s u ltr a d e la m a g u iiic e n c í< i» ,y otras
lin dezas á e ste te n o r.— M as ap ro xim a d o á l a re a lid a d , au n ­
q u e d ifu so y d esen cu ad ern ad o p o r estrem o , es el relato q ue
h ace e lm a e s tr o G ilG o n z a le z D á v ila ,e n s u Teatro d e la s g ra n -
dezas de M a d rid , si b ie n m as cu rio so p o r lo que lo ca a l ad orn o
y etiq u eta d e l palaciocfu e p a ra c o n o c e r su aspecto y foi-m a.
— D e e sla , s in e m b a rg o , en s u p a rle e ste rio r, p o d e m o sju z-

Ayuntamiento de Madrid
22 E L ANTIGUO M A D R I D ,

g a r p o re lp e q u e ñ o m odelo e u re lie v e q u e se c o n se rv a e u el
R e tiro , y p o r la s v ista s q u e ofrecen e lP la u o d e A m l)e r e s ,y
a lg u n o s o tro s d ib u jo s con tem p orán eos; e n c u a n to á la d is­
posición y ad o rn o in te rio r, el m en cion ad o re lato d e lm a e s-
ti-o ü á v ila y o tras n o ticias e sp arcid as e u d iv e rsa s o b ras,
n o s d arán u n a id e a ap ro x im a d a d e la m an sió n re a l, tea­
tro d e la g a la n te y cab alle re sca córte de F e lip e IV .
E l p rim e ro , h ab lan d o d e e lla com o testigo o c u la r en
1 6 2 3 , se e sp re sa en los térm in o s sig u ie n te s, íj;ue Ir.iscrih i-
m os p o r la s c u rio sa s noticias q u e e n cie rra n d e l cerem o n ial
d e a q u e lla có rte, y q u e tan an álo g a s h alla m o s á la ín d ole
d e n u estro re cu e rd o h istó rico -aiiecd ó tico .
« E n l a p arte occid en tal de M ad rid , en lo q u e a iilig u a -
•m e n te e ra e l A lcázar r e a l, tien e s u asien to e l p a la cio dc
•n u e sü -o s ín clito s r e y e s , q u e re p re se n ta , p o r lo q u e se v é
»de fu e ra , la gran d eza y au to rid ad d e su p rín c ip e , a d o m a -
• do d e to rre s, ch a p ite le s, p o rtad as, v e n ta n a s, b a lco n es y m i-
•r a d o re s . L o in te rio r d e l p alacio se com pon e de patios^
« co rre d o res, g a le ría s , s a la s , c a p illa , o rato rio s, ap osen tos,
« re trete s, parcpies, ja rd in e s y h u e rtas, y cam in a la v ista
« a tra v e sa n d o v a lle s, rio s , arb o le d as y p ra d o s, y s e d e tie n e
«en la s cu m b res de la s sie rra s d e l G u ad arra m a y B u itra g o
»y en la q u e c o n fin a co n e l con ven to re a l d e l E s c u r ia l. E n
«los p atio s p rin c ip a le s tien en s a la s lo s c o n se jo sd e C a stilla ,
« A ra g ó n , E sta d o , G u e rra , Ita lia , F la n d e s y P o rtu g a l, y e n
«otro m as apartado lo s c o n se jo sd e In d ia s, O rd en es, H acien -
«d a y C o n tad u ría m a y o r ( 1) .
• E n e l p rim e r co rred o r está la capí7/a re a / y e l aposento
«de la M agestad d e l r e y , re in a y p erson as re a le s , don d e
«se v e n p in tu ra s, ta p ic e ría s, m árm o les y v a r ia s co sas. E n

( I) E n e la rc h iv o d e M a d rW h e ­ las d isc u sio n es.


m o s visto u n d o c u m e n to p o r el q u e A d e m á sd e d ich o s co nsejos, se ha­
c o n sta q u e e n 1622 m a n d ó c l r e y llaban d e n tro del A lcázar to d a s las
d o iiF e li|)e IV a b r ir u n a s v e n ta n i- se cre ta rlas d c l despacho, e n los apo­
ll a s q u e s e ila m a b a n e s c u c h a s y á a - sentos b ajo s, llam ad o s las Covor
b a n á la s salas d o n d e se re u n ian los ch u ela s, d c d o n d e qued ó á lo s ofi­
eo n scjos, p a ra p o d e r o ir d esd e ellas ciales el titulo do C o va ch u elista s.

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 2 3

» Ja p rim e ra s a la d e l cu arto de S . M . asisten la s guai-dias


«esp añ o la, tu d esca y ai'ch eros. E ii la d e m as ad elan te lo s
«p orteros; en la s ig u ie n te , S . M . h ace e l p rim e r d ia q ue se
« ju n ta e lre in o en C órtes la p ro p o sició n d e lo q u e h an de
«tratar los p ro cu rad o res de la s ciu d ad e s de lo s re in o s de
« C a stilla y L e ó n , y lo s v ie rn e s de cad a se m an a co n su lta
«con S . M . e l con sejo de C a stilla la s cosas d e g o b ie rn o ,
« o y e la p rim e ra vez á lo s em b ajad o res e stra o rd in a iio s, ce-
« le b ra el Ju e v e s S a n to e l lav ato rio de lo s p o b res y le s d a de
« co m er. E n otra m a s ad elan te esp era n á S . M . p a ra acom -
« p añ a rle cu an d o sa le á m is a y se rm ó n , e l n u n cio d e S . S.
« y em b ajad o res q u e tie n en asien to en su c a p illa . R e cib e
« la p rim e ra v e z , en p ié , co n e lc o lla r d e l T u s ó n , arrim ad o
« á iu i b u fe te , á lo s e m b ajad o re s o rd in a rio s, y á lo s p r e s i-
«dentes y co n se je ro s, sen tad o , cu an d o le d a n la s p ascu as
« y b esan la m a n o ; d a la c a b a lle ría d e l T u só n de O ro á
« p rín cip e, potentado ó g ra n d e de su s re in o s. H ace nom -
« b ram ieu to s d e treces d e l ó rd e n d e S a n tia g o , y o y e á los
« va sallo s q u e p id en ju s tic ia ó g ra c ia .
« E n u n a sa la m a s ad elan te com e re tira d o . C om er
>.rclirado ea cu an d o le sirv e n lo s g e n tile s h o m b re s de
« su cám ara. E n e lla re c ilje á lo s card en ales , h acen
«ju ram en to lo s v ir e y e s , cap itan es g e n e ra le s d e m a r y
« tie rra , y o y e á lo s e m b ajad o res. E n otra á lo s p resid en tes
«cuan do le co n su ltan n e g o c io s ,y m a n d a s e le s d é asie n to .
«M as ad elan te está u n a s ^ a de ciento seten ta p ié s d e la rg o
« y treinta y u n o d e a n c h o , en e lla com e S . M . c u p ilh lico ,
). se rep resen tan c o m e d ia s, m á sca ra s, torn eos y fie stas, y en
« e lla d ió la s g r a c ia s a l r e y F e lip e 111, M ons d e ü m e n a ,e m -
« b ajad or d e F ra n c ia p o r h ab e rse c a p itu la d o lo sca sa m ie n to s
« c n tr e e lre y C ristian ísim o d e F ra n c ia , L u is X lll, y la S e re n i-
« sim a in lim ta d oñ a A n a d e A u stria , y el p rín cip e d on F e lip e
«de la s E sp a ñ a s con la S e re n ísim a m ad am a, d o ñ a Isa b e l de
« B o r b o n .E n e s t a s a la h a y m n ch as c o sa sq u e v e r , de p in tn -
« ra s, m ap as de m u ch as ciiid ad e sd e E s p a ñ a , Italia y F la n -
«d es, de m a u o d e Jo rg e de la s V iñ a s, q u e tu vo p rim o r en

Ayuntamiento de Madrid
2 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

«esto . E n tra n d o m as ad elan te p o r d iferen tes sala s y re tre -


» te s, está la Torre ZJoroáa, y u n a h e rm o sa g a le ría co m p u es.
» ta d e p in tu ra s , m esas de ja sp e , y cosas e stra o rd in a iia s, y
•so rp re n d e á lo s o jo s, p o r la b a n d a d el P o n ie n te y M ed io-
" d ía , u n a d ele ito sa v is ta ; cerca de esta g a le r ía , d u e rm e e l
« r e y , e sc rib e , firm a y d esp ach a. C erca de e lla u n ja rd ín
«adorn ado d e fu en tes y estátu as de em p erad ores ro m a n o s,
« y la d el g r a n C á rlo s V . E n é l h a y u n a sc u a d ra s, aco m p a-
«ñ ad as d e p in tu ra sd e d iferen tes fá b u la s, de m a n o d el g r a n
« T ician o , y m e s a s d e ja s p e s d ed ife re n te s co lo res, u n a en tre
«otras, o b rad a co n g r a n p rim o r, taracead a de p ie d ra s e s -
« trao rd in aria s; p re se n tó la a l r e y F e lip e II, el card e n al M i-
« g u e l B o n e lo A le ja n d rin o , sobrin o d e ls a n to p a p a , P ió V , y
«en m e m o ria de se r a s i, e l card en al m an d ó g ra b a r en dos
« p ied ras p re c io sa sq u e están en la m ism a m e sa, su s a rm a s
« y la s d e l p a p a s u tio . C erca d e estas c u a d ra s h a y u n p a -
«sad izo secreto com pu esto d e azu lejo s y de e státu as, p o r él
«se b a ja a lP a r q u e y C asa d e l C am p o . O tra to rre don d e estu -
« vo p reso e l r e y F ra n c isc o de F ra n c ia ; an tes de s u b ir á e lla
« h a y u n a g a le r ía q u e llam an d e l C ierzo, ad o rn a d a con r e -
«tratos d e lo s re y e s d e P o r tu g a l,m a p a s y p in tu ra s v a ria s.
« C erca d e esta g a le ría e stá la s a la ,d o n d e lo s rein o s d e C a s -
« tilla y L e ó n , se ju n ta n á co n fe rir en C órtes lo q u e co n -
«vie n e á l o s re in o s.M a s ad elan te, el cu arto d el p rín c ip e , el
» d c la r c in a y d e s u s h ija s ,c o iim u c h a s sa la s, o rato rio s'y re tre­
ntes y v iv ie n d a d e la s d am as q u e correspon de á l a P la z a de
«P alacio . E d ific ó le la v illa p a ra d a r com odidad á la g lo rio sa
Bm em o ria d e la re in a M argarita. E n otro'p alio tien en su cu ar-
»lo lo s in fan te s de C a stilla , cerca de é l está e l g u a rd a jo y a s
« y lo ra ro de la n atu raleza d el o rb e . N o h a y p a la b ra s con
«q ue p o d er e s p lic a rlo qu e e lla e s.«
A q u i e n tra el a u to r en u n a la r g a d ig i’esio n de la s jo ­
y a s d e la coron a; h a b la d e u n a flor de lis de oro d e ip e d ía
v a ra d e a lto y p o c o m en o s de an ch o , liord ad a de p ie d ras
p re cio sas, q ue fu é p rim e ro d é lo s d u qu es d e B o rg o ñ a ; u n
d iam an te d e l tam añ o d e u n re a l de á d o s, v a lu a d o e n d o s-

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR.

d e n lo s m il d u ca d o s, d e l q u e p e n d ía la fam o sa p e rla ,
lla m a d a , p o r se r so la , la H u érfa n a (6 la P m g n n a ) d e l la -
m añ o d e u n a a v e lla n a , ta sad a e n tre in ta m il d u cad o s, y
d e u n o s fam osos cu ern o s d e u n ic o rn io , « cu y o v a lo r (dice)
im p ortab a m a s de u n m illó n ;» co n o tras m u ch as riq u e ­
zas, en escrito rio s, v a so s d e c ris ta l y d e la c h in a ad ere­
zos y p ie d ras p re cio sas, p la ta la b ra d a y o tra m u ltitu d de
jo y a s , q u e todo pereció en e l in ce n d io . H ab la tam b ién de
la s in sig n e s p in tu ra s de la s m e jo re s m an o s de Ita lia , A ie -
m a n ia y F la n d e s q u e ad o rn a b an e l p a la cio , y co n clu y e
d icie n d o : , ,
•L o d em ás d el p alacio e s l a v iv ie n d a d e la s p erson as
« re a le s y o ficin as de la c a sa , q u e todos so n quinientos apo-
«senfos. E n lo s tiem p os m u y a n tig u o s d ió p rin c ip io á este
« p alacio e l r e y E n r iq u e II ( 1 ) . A u m e n tá ro n le lo s re -
« y e s E n riq u e I l I y l V , y e l e m p e ra d o rd o n C a rlo s, com o se
«m an ifiesta e n la s a rm a s y le tra s q u e e stán e n cim a de m u -
«ch as p u e rta s, q u e d icen : Carolas V , B om anorum Im perator
« e tR isp a n ia r u m B e x .
•A c re c e n tó lo q u e d e jó co m e n zad o e l E m p e ra d o r, e lr e y
« F e lip e II, com o se v e en le tre ro s d e p u e rta s y otras
« p artes:

P h ilip u s IIH is p a n ia r u m B e x A . M D L X I .

« P ro sig u ie ro n co n e l deseo de v e r acab ado u n edificio


« ta n lin d o lo s re y e s F e lip e III y IV , h a sta lle g a r á l a p e r-
«feccion q u e h o y vem o s. T ie n e d elan te u n a e sp acio sa p la -
« z a .la C ab alle riza y A rm e ría , y a lu n la d o e l con ven to de
« S a n G il d e re lig io so s d escalzo sd el órd en de S a n F ra n cisco
« Y la p a rro q u ia de S a n Ju a n B a u tista , y p o r u n p asa izo
«alcanza a l con ven to re a l d e la E n c a m a c ió n e r e g io sas

los arquitectos y arquitectura es- oro.


pañola, adicionada por el sefior ^^

Ayuntamiento de Madrid
2 6 EL A N T IG U O M A D I im .

«descalzas d e l órd en de S a n A g u stín . E n este trán sito,


« que e s u n a d ista n cia g ra n d e , h a y m u ch as co sas q n e v e r,
« p in tu ras y r e tra to s d e l tiem p o a n tig u o y m o d ern o .»
H asta a q u í el con tem p orán eo G il G onzález'D ám la: a ñ a ­
d irem os á s u d e scrip ció n a lg u n a s otras in d ica cio n e s esp ar­
cid as e n d iv e rsa s o b ra s, y en e sp ecial en la q u e e scrib ió en
fra n cé s d on Ju a n A lv are z C o lm e n a r. (Anafes d 'E sp a g n e
e t du P o rtu g a l, A m sterd am , 1 7 4 1 , cu atro tom os e n fó lio ).
E n la ép oca de F e lip e IV n o co n servab a y a e l A lcázar
m as recu erd o d e su p rim itiv o destin o y co n d ició n q u e a l­
g u n o s to rreo n es ó cu bos en la s b a n d a s d el N orte y P o n ie n ­
te, a l cam po d e l M oro. L a p rin c ip a l fach ad a situ ad a á M e­
d io d ía , com o la d e l actu al p a la c io , e ra o b ra , com o queda
d ich o , de lo s re in a d o s d e C á ilo s V y F e h p e II, y d el g u sto
d e la p rim e ra ép oca; term in ab a en dos p ab ello n e s co n sen­
das to rre s cu ad rad as ( f ) , y la s p u e rta s ab ie rtas en e l cen ­
tro do e lla d ab an pa.so á d o s g ra n d e s p a lio s, en e l fon do de
lo s cu ales se v e la n la s e scale ra s q u e co n d u cían á la s h a­

to L a to rre d é la d e re c h a , lla­ c rito q u e poseem os d e a q u e lla épo­


m a d a d e la R e in a , fu é o b ra d c do­ c a y se titu la; D ia rio d e todo lo su­
n a M a rian a d e A u s tria , d u ra n te el ced id o en M a d r id desde e l sábado
tiem p o d e s u g o b e m a c io n .'P o r es­ 23 d e enero d e 1677, q u e e n tr ó el
to n o ap a re c e e n la v ista de la fa­ S e r m o . S e ñ a r don J u a n d e A u s ­
ch a d a e n tie m p o d e F e lip e IV , que tr ia , lla m a d o d e S . M . y co m p ren -
e s lu q u e re p ro d u c im o s e n e l g ra­ d e h a s ta 15 d e ju lio d e 1678; se
bado. lee osp resam en tc « D om ingo 25
E n esta o c a s io n y p o r d isposición d e a b ril; e l caballo de Bronce
d e l priv ad o V alenzucla, se colocó q u e p u so H a le n s u e la e n la fa c h a ­
en c im a d e la tac h a d a p rin c ip a l de! d a d e p a la c io s e b a ja h o y y s e v u e l-
A lcázar la e s tá tu a e n b ro n c e d e l ve d s u sitio d e l R e tir o , d onde so­
re y d o n F e lip e IV , la m ism a q u e es­ bre n o h aber riesgo logra la co m ­
ta b a e n e l R e tiro y h o y se o ste n ta p o stu r a del J a r d ín y los que le m i ­
e n fnedio d e los ja rd in e s d e la pla­ r a n lo p e rfecto d e la e sta tu a que
zuela d e O rie n te , a u n q u e á lo s po­ tie n e e n c im a y la s u y a .» y m a s ad e ­
c o s a n o s fu é b a ja d a d e nuev o d c la n te in s e rta e l p a sq u in y c o p la sq u c
ta n pcligro.sa altu ra . c irc u la ro n con este m o tiv o y la ca­
D on A n to n io P o n z ó u d a c o n ju s - re stía d e ios víveres,
la razón d e q u e p u d ie ra h a b e r e s­
ta d o algún tie m p o colocada d icha ¿A q u é v in o e l s e ñ o r d o n Ju a n ?
e sta tu a so b re e l p alacio ; p e ro el A b a ja r e lc a b a llo y s u b ire lp a n .
m ism o in se rta u n a d c la sc o p lilia s
q u e c irc u la ro n e n ocasió n d e ha­ P a n y ca rn e á q u in c e y o nce
b e rla h ec h o b á ja r d u ra n te e l g o ­ com o fu é el a ñ o ¡a s a d o ,
b ie rn o d o d o n J u a n J o s é de A us­ con q u e n a d a se h a b ajad o
tria . A dem ás, e n u n lib ro m a n u s­ sin o e l caballo d c b ro n ce.

Ayuntamiento de Madrid
ANTIG -UO M A D R ID .

\'i')la ilrl .Ucazar ilcsdr el i'Hmpa.

' I^tio pmidpal del Alrazar.

Ayuntamiento de Madrid
f # ' >»

Ayuntamiento de Madrid
EL ALCAZAR. 27

b ilacio n es su p e rio re s. E n estos p atio s se fo rm ab an g a le ría s


d e arco s q u e so sten ían lin d a s terrazas co n tiestos y estátu as.
S u b ía se á lo s cu artos d e la s p e rso n as re a le s p o r u n a
e sca le ra estrem ad am en te’ a n c b a , c o n lo sp a sa m a n o s de p ie ­
d ra a zu lad a y ad o rn o s d o ra d o s, la c u a l d ab a e n trad a á
u n a g a le ría b astan te an c h a , lla m a d a S a la de G uardias, en
la c u a l d a b an e l se rv icio la s tres co m p añ ías d e arcb ero s
ó de la cuchilla, com p u esta d e flam en co s y b o rg o ñ o n cs,
lo s alab ard ero s esp añ o les y los tu d esco s ó alem an es
L a s h ab itacio n es re a le s e ra n efectivam en te in m e n sas,
su n tu o sas y ricam e n te a d o rn ad as d e p rim o ro so s cu ad ro s,
estátu as y m u e b le s. A lv are z C o lm e n ar cita en tre lo s p ri­
m ero s u n a p in tu ra de M ig u e l A n g e l q u e d ice h a b e r costa­
d o á F e lip e IV cin co m il d o b lo n es y re p re se n ta lia la ora­
ción de N . S . en e! huerto de las O livas. H ab la tam b ié n de la s
ric a s y p rim o ro sas ta p icería s flam en cas, y d e lo s frescos
qu e ad o rn ab an la s p a re d e s d e la s sa la s. S o b re tod o, e l sa­
ló n d e a u d ie n c ia ó de E m bajadores e ra m a g n ífic o , cu lnerto
pro fu sam en te d e rico s ad o rn o s d o rad os.
L o s g ra n d e s calo res d e l e stío , o b lig a ro n tam b ién á lo s
m o n arcas h a b ita d o res de a q u e l p a la cio á g u a re ce rse con
g ru e sa s p are d e s y eco n o m ía en la s lu c e s. P o r lo d em as,
la d istrib u ció n d e lite v e n ta n a s, su e le g a n te a d o rn o de
m á rm o l y b a la u stre s d o rad o s, d ab an á la fach a d a p rin c i­
p a l y d el M ediodía u n asp ecto e ste ria r m u y a g ra d a b le , de
q u e p u ed e fo rm a rse im a id e a p o r e l g rab ad o q u e in serta­
m o s, con form e á l a v is ta com p leta d e l alzad o d e d ich o p a ­
la c io en e l p lan o de A m b eres d e 1 5 5 6 .
E n e l p a b elló n izq u ierd o e s don d e m o ró el p rín cip e
de G ales cu an d o v in o á M ad rid en 1 6 2 3 á so lic ita r la m a­
n o d e la in fa n ta d o ñ a M aría, y d elan te d e este p ab elló n
existió u n p eq u eñ o p a rte rre ó ja r d ín ce rcad o , q u e tam bién
está señ alad o en el p lan o .

Ayuntamiento de Madrid
II.

D E SD E E L A L C A Z A R A L A C L T S T A DE L A V EG A .

L a s cerca n ía s d e l an tig u o A lcázar y a u n la s d el m o d er­


n o P a la c io h a sta n u e stro s d ia s, p re se n tab a n p o r todas
p arte s u n aspecto m u y p oco d ig n o ciertam en te d e la
g ran d e za y decoro p ro p io s d e la m a n sió n re a l. E n van o
C á r lo s V y F e lip e II, á co sta de crecid os sacrificio s, h a­
b ia n ad q u irid o co n sid erab le esten sio n de terren o q ue se
lla m ó e l Campo del R e y , ó la p a rte d e O cciden te, desde la
m o n ta ñ a q u e h o y se lla m a d e l P rincipe P ío , h a sta e l rio
M an zan ares y C uesta d é la V eg a, y m a s a llá la in m e n s a p o s e ­
sió n de la C asade íJampo, co m p rad a á l o s h ered ero s de d on
F a d riq u e d e V a rg a s e n 1 5 5 8 ; en v a n o e m p ren d iero n ob ras
co n sid e ra b le s, desm on tes y p lan tío s en to d a a q u e lla esten­
sio n , y m u y esp ecialm en te en el trozo qu e m e d ia entre
p a la cio y e l rio , con vertid o p o r e llo s e n e l o ia e iio P a rq u e
q u e lu e g o fu é d estru id o in ju sta m e n te , h a s ta q u e le h em os
visto re a p a re ce r de n u e vo m as b rilla n te en e l re in a d o ac­
tu a l. E n v a n o h ic ie ro n d esap arecer a lg u n o s h u e rto s y ca-
su ch o s, a sí com o tam b ié n la p a rro q u ia d e S a n M ig u e l de
la S a g ra , q u e estab a d e lan te d e la p u erta p rin c ip a l d e l A l­
cá zar, y q u e se d e rrib ó y traslad ó á otro sitio , co n e l objeto
d e d e ja r d esem b arazad a a q u e lla , y re g u la riz a rla e sp lan a-
d a que b o y es p la z a p rin c ip a l d e p alacio .
T od o lo q u e c o n sig u ie ro n fu é h a ce rle a lg o m as acce­
sib le p o r este lad o y fo rm a r a q u e lla p la z a , ce rrá n d o la con
u n c u a rte lillo p a ra la tro pa y e l edificio d e la s ca b a lle ri­
zas r e a l ^ (A rm ería) q uedan do ab ie rta p o r la p arte occi­
d e n ta l, h a sta q u e en tiem po de Jo s é N ap oleón se hizo la
b a la u stra d a d e p ie d ra q u e la lim ita y d e c o r a .

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E E L A LCA ZA R A LA C U E ST A D E LA V E G A . 20

P o r lo q ue h a ce á lo s dem ás fren tes d cl A lcázar, p er­


m an eciero n p oco m en o s ah o gad o s q u e en m i p rin c ip io ,
co n lo s b a rra n c o s, p re c ip ic io s, h u e rta s, con ven tos y calle­
ju e la s de q u e u o s ocu p arem o s á s u tiem p o.
S ig u ie n d o p o r alioi-a en n u estro paseo m en tal la
cio n de la a n tig u a m u ra lla h asta la p u e rta d e la
tropezam os, e u p rim e r lu g a r , co n el y a citado AnneVb.'T
(aun .existen te) de la A rm e ría B eal, m a n d ad o co n stru ir . • l.
p o r F e lip e II co n d estin o á cab alle rizas; sobre c u y a ob ra r*
le e scrib ía e l m ism o F e lip e á su arq u itecto G asp ar
g a , desde B ru s e la s , en fe ch a 1 5 d e feb rero d e 1 5 5 9 , .

cie n d o , en tre otras co sas, lo sig u ie n te ; « E l tejad o d e la s


« cab allerizas d e M ad rid qu erem o s sea tam b ién de p iz arra,
..y d e l a fa cció n d e lo s d e p o r a c á ; h a ré is se p re v e n g a la
« m ateria p a ra e llo ... y portpie en el d ich o cu arto h a de
« h ab er m u c h a g e n te y p a ja y otras cosas p e lig ro sa s p a ra
• e i fu e g o , se rá b ie n q u e e l p rim e ro y se g u n d o su e lo
«sean todos de b ó ve d a, sin q u e e n dich os su e lo s h a y a ob ra
«de m a d e ra sin o p u e rta s y ve n tan a s, y a s í lo o rd en am o s.»
Y efectivam en te se ve rificó de este m od o y cu b rió co n u n
alto cab allete ap u n tad o , em p izarrad o y e scalo n ad o en fo r­
m a de p iñ ó n á lo s costad os, a l g u sto flam en co . D e este ed i­
ficio , q u e o cu p ab a ad em ás co n su s a c c e s o rio s p o ru n a p ro­
lo n g a ció n y fig u r a b astan te irre g u la re s , g r a n p a rle d é lo
q u e h o y es p laz u e la d e la A rm e ría , solo se co n se rva el
cu erpo p rin c ip a l fren te a l P a la c io , y q u e en su p iso alto
e n cie rra el in m en so sa ló n de 2 2 7 p ie s d e la r g o p o r 3 2 de
an ch o q u e o cu p a e l m ag n ifico m u seo de l a A rm ería R e a l,
m a n d ad o tra sla d a r á él d esd e V a lla d o lid p o r e l m ism o
m o n a rca F e lip e 1 1 e l añ o sig u ie n te de su te rm in a ció n
(1 5 6 5 ) (1 ).

/II I im i t a d o s e n e s t a o b r i t a á n u e s tro M a n u a l descrip tivo de


la S a \te h t a S d? iK ií lc i o s , M a d r id , ó b r e n l o s d e a b s t e n e r n o s
y n o c n t r a n d o ^ ’e n ' s u y l a n l a d e s - aunque s c n ñ n iie n to d e r c p ro -
« i p c i o n d e e llo s y d e lo s e s ta b le - d u c i r a q u í lo
c im ie n to s , n o r i a m a v o r p a rte m o - m e n a d ijim o s e n to n c e s , y
H o rn o s a u e c o n tie n e n , y q u e y a h i- m o s c o n s e n tim ie n to , r o r q u e e n
c im o s e n ,d is tin ta s o c a sio n e s e n n in g u n o d c n u e s tr o s e s ía b le c im ie n -

Ayuntamiento de Madrid
3 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

E n cu an to a l gran d io so arco u n id o a l m ism o e d iñ cio


y q u e s irv e d e in g re s o 4 la p laza d e P a la c io , a u n q u e p a re ­
ce fo rm ar p arte de la p rim itiv a ao n stru ccío n , u o fu é así;
p u e s con sta quo d ich o arco fu é o b ra d e l tiem po d e la m in o­
r ía d e C árlo s II, m ien tras la p riv a n z a de d on F e rn a n d o de
ValenzueLa co n la re in a g o b ern ad o ra, a s í es qu e n o está
señ alad o en e l p la n o d e 1 5 5 6 , com o q u e a u n n o ex istia . T
to s, patacios, n i m u sc o s, hallam os e s la clase q n e n o s tra sm itie ro n
co m o e n este re p re se n ta d a , encar- los sig lo s («asados) n o s lim ita re m o s
n a d a p o r d e c ir lo a s i, la h is to ria he- á d e c ir, q u e d e sd e q u e el re y don
rd ic a d o n u e s tra p a tria , la s g lo rio ­ F e lip e II disp u so s u fo rm ació n , lia-
s a s p á g in a s d c n u e s tro s a n a le s, des­ cie n d o s e rv ir d e b ase i « r a ella la
d e C ovadonga á G ra n a d a , desde m u ltitu d d e o b jeto s h istó rico -m ili-
O lu m b a á L epanto, d esd e T ú n ez á ta re s q u e h a b ia e n V alladolid y S i­
O ra n , desde P avía á S an Q u in tin , m an cas. fué co n tin u a d a c o n « q u i -
d esd e F lan d es á N dpoles y S icilia, sito celo p o r los m o n a rc a s s u c e si­
E n n iu g u n a s e p re s e n ta n á n u e stro s vos, m a n d a n d o c o lo c a r e n ella, n o
o jo sy s e o frecen m a s v iv a s á n ues- solo las a rm a d u ra s y o tro s objetos
ira im a g in a c io n el v aro n il esfuerzo, a n tig u o sq u c p u d iero n alleg ar, sino
e l n u b le c o n tin e n te , y la colosal ta m b ié n lo s m o d ern o s, d e su p ro ­
fig u ra d o u n P elayo y d e u n R o ld a n , pio u so , los g an ad o s á s u s e n e m i­
d e u n C id y d e u n B e rn ard o , d e un gos e n los cam p o s d e b atalla, tí r e ­
G onzalo y d e u n C o rtés, d e u n Co­ c ib id o s e n obsequio d o lo s m o n a r­
lo n y d e u n C isn cro s, d e u n a Isa ­ c a s e s tra n g e ro s .— E n tre aquellos
b e l y u n O írlo s V; tip o s todos casi figuraba com o glorioso trofeo d e ia
fab u lo so s, in m e n so s, u n iv ersales, v ic to ria d e P av ía, la e s p ad a d e l re y
y com o n o lo s ofrece la h isto ria de F ra n cisco I re n d id a e n aq u ella b a ­
n in g u n a d e la s n ac io n e s m o d ern as; talla a l español J u a n d e O rb ie ta ;
e n n in g u n o , e n fm , d e n u e s tro s p ero d e sp u é s d e h a b e r b rilla d o e n
m u se o s tí g alerías (b ien q u e e n r i­ aquel sitio p o r casi tre s sig lo s, cú-
q u e c id o s co n la s efigies y estátu as poie e n i«rincii«ios del actual a l rey
d e aquellos h é r o e s , p o r m a n o do d o n F e rn a n d o V II ei tr is te (irivile-
los p rim e ro s a rtis ta s d e l m undo) gio d e in a u g u ra r su re in a d o e n
p o d ríam o s, com o e n e s te , v e r por 1808 con e l reai d e c re to d e 30 d e
n u e s tro s p ro p io s o jo s , to c a r con m a rz o e n q u e d isp o n ía la e n tre g a
n u e s tra s m a n o s aq u ellas lab ra d a s d e d ic h a es|«ada a! e m p e ra d o r N a ­
a rm a d u ra s , aq u ello s p esad o s yel­ poleón, que h a b ia sig n ific a d o que
m o s, aq u ellas refu lg en tes esp ad as le seria g ra to p o se e rla , cu y a v e r­
q u e v istie ro n aq u ello s cu erp o s, q u e gonzosa ce re m o n ia se verifictí a i
c u b rie ro n aq u ellas fre n te s, y b la n ­ sig u ie n te d ia e n m a n o s del p ríu c i-
d ie ro n aq u ello s b razo s esforzados, p e M u r a t, o ra n d u q u e do B c rg , y
y e n n in g u n a ocasió n p o r lo tanto ah o ra se h a l k e n el m u se o d e a r t i -
jKKlríamos d e ja r c o r re rn u e s tra plu­ llerta d e P a rís se ñ a la d a c o n e l n ú ­
m a p o r e l cam |)0 h ertíico d e n u e s­ m e ro 8 3 2 ....! S . M. e l re y co n so rte
t r a h isto ria , á im p u lso s d e l am or d o n F ra n c isc o d e A sís h a te n id o la
p atrio . feliz id e a d e b o r ra r e n [«arle aquel
P e ro re p etim o s q u e n o lo cre e ­ igno m in io so re c u e rd o , m a n d a n d o
m o s d e n tro d e l plan q u e n o s p ro ­ re¡)ro d u cir cx áctam en ie aq u ella fa­
p u sim o s e n esto s p aseo s: y co n tra- m o sa esp ad a y co lo car esta p recio sa
y én d o n o s á ev o c a r e l re c u e rd o h is­ co p ia e n e l sitio e n q u e esta b a el
tó ric o d o la A rm e ría R eal (acaso c! orig in a l.
ú n ic o m u seo d estab lecim ien to do

Ayuntamiento de Madrid
D ESD E E L A LCA ZA R A L A C U E ST A D E LA V E G A . 31

D n ra n le la d om in ación fran cesa se d errib ó m u y op ortu n a­


m ente la p ro lo n g a ció n la te ra l d e este e d ificio , d estin ad a á
cab allerizas y p a ja re s, y q u e o cu p ab a, com o q u e d a d ich o ,
c a si todo el esp acio q u e es h o y p la zu e la de la A rm e ría ,
ju n tam e n te co n la s m an za n a s de ca sa s, n ú m ero 4 1 4 y 4 0
q u e se le van tab an é in te rp o n ían en tre d ich o arco y la
cu esta d e la V e g a , fo rm an d o la s c a lle ju e la s d e P o m a r, de
S a n ta A n a la Vieja y d e l P o stig o , q u e h o y n o ex iste n .
So lo q u ed ó en p ie en fren te á la A rm e ría la a n tig u a C a s a d c P a g c s .
c a sa lla m a d a d e P ages de S . M . , p o r h a b e r sid o d estin ad a
lu eg o á este co le g io re a l,"p e ro q ue en lo an tig u o p erten e­
ció á la fa m ilia y m a y o ra z g o de lo s G uevaras, h ab ien d o s i­
do la b ra d a e n e l s ig lo X V I p o r d on F e lip e d e G u ev ara,
se ñ o r d e la casa d e " ^ !e áp é lB d o , g e n til-h o m b re d el Én>^
p erad o r, m u y v a lie n te cap itán y eru d ito a n tic u a rio , au to r
de lo s Comentarios de la P in tu ra y d e otras ob ras.
L a m an zan a fro n te ra á e sta p la z u e la y se ñ ala d a c o a e l C asa d e B o rn es
n ú m ero 442^ e sta b a fo rm ad a p o r la s c a s a s d e lo s m ayo raz- ^
g o s d e R a m íre z , con d es de B o rn o s (d errib ad a h a ce pocos
años) la s d e lo s M u d arras y H erreras, qu e a u n e x iste n , y
la s de lo s d u q u e s de M edin a de R io se c o , q u e se in cen d iaron
y d em o liero n á p rin c ip io s d e l s ig lo X V II. E n el so la r que
ocu p a h o y to d a la m an zan a 4 4 3 la m o d ern a y lla m a d a del
P latero ( 1 ) , existió e n lo an tig u o ” e l p alacio d e lo s d u q u es Casa ‘•ri
dé A üiíúrquerque, q ue acaso fu é fu n d ad o y h ab itad o p o r
e l céleb re p riv a d o d on B e ltr a n .de la Cueva^ p rim e ro de
aq u e l títu lo , si b ie n m as ad e lan te , en la c ^ é M a yo r, e x is­
te a u n h o y o tra c a sa quo fu é de lo s m ism o s m a y o ra z g o s,
p e ro q u e no creem o s e x istiera y a e n tiem p os de E n ri­
q u e IV .
( O E ste n o m b re ie h a quedado r a rfoñíi J o s e fa A b a d fu n d ó so b re
p o r h a b e r sid o c o n s tru id a á jr in c i- d ic h a ca sa v a ria s o b ra s p ia s e n fa­
p io s d e l sig lo p a sa d o j)Or u n ric o v o r d c l colegio d e S an E oy d e P la­
co m ercian te jo y e ro , llam adoyorcje te ro s, d e q u ie n lo a d q u ir ió ,s in d u ­
S a n to s, ((ue so lia d e c ir; «que des- d a el E stad o á p rin c ip io s d e este
• p u e s d e h a b e r lev an tad o aquel()a- siglo p a r a la O iJ a d e A m ortización y
•la c io le q u ed a b a to d av ía u n a onza C réd ito p ú b lico , y colocando luego
• p a ra p o n e r d eb a jo d e ca d a teja.» e l colegio naval y e l trib u n a l de
P o ste rio rm e n te su v iu d a v h e red e­ C uentas.

Ayuntamiento de Madrid
3 2 EL A N T IG U O .M A D R ID .

C asa d e Malpi­ C o n tig u a a l edificio m od ern o de la casa d el P latero y


ca. a l opuesto lado d e la m ezq u in a c a lle ju e la lla m a d a de M a l-
pica, se alza a u n la an tiq u ísim a casa d e lo s m arq u e se s de
este titu lo y d e P o v a r, q u e en lo an tig u o p erten eció á la
fa u iiiia de lo s BO Tm edíanos, q u e d esem p eñ aron lo s e le va­
dos ca rg o s de se c re ta n ó s”Ó m in istro s d el E m p e ra d o r y de
su h ijo F e lip e II; sien d o trad ició n qu e e l p rim ero d e aq u e­
llo s m o n arca s, p a ró m a s de u n a vez en M ad rid e n la s ca­
sa s d el secretario Ju a n ‘d e B ozm ed iano (au n q u e la p rin ­
c ip a l d e esta fa m ilia y á q u e p u e d a referirse a q u e lla es­
tan cia, n o e ra e sta, sin o la q u e se alzab a en e l s o la r que
h o y o cu p a la d e lo s C o n se jo s, fren te á San ta M aría).
E n e sta de M alpic a n ació en 1 5 4 8 la h e ro ica y d e sgra-
ciada” doña / u a n ^ Coello y S ó i ^ e ^ a n ó f esposa d el sé’c fe fárió
d e FéTípe í \ , 'Á R t ^ o ^ P e r e z , n o con ten ta co n fa c ilita r
la evasió n d e su m a rid o d e la rig o ro sa p risió n en qu e es­
tab a, y atraerse p o r esta c a u sa la s m as in h u m a n a s p e rse ­
cu cio n e s, h izo g ra n d e s v ia g e s p o r m a r y tie rra e n su se­
g u im ie n to y d e fe n sa, fu é m od elo d e a m o r c o n y u g a l, de
v a lo r y fortaleza. E s ta casa d eb ió se r la TÜtima de M adrid
p o r a q u e l lad o y estab a u n id a á la p rim itiv a m u ra lla que
b a ja b a p o r d etrás de e lla y de la cu esta lla m a d a d e B a -
m m , á v o lv e r p o r el P re til d e lo s C o n sejo s á la calle
M ayo r.
C asa d e B ena- L a casa co n tig u a d e lo s d u qu es d e O sim a y B en aven -
vem e.
te , q u e se v é d esp u és á la b a ja d a , d eb ió co n stru irse sobre
la s ru in a s d e la p rim itiv a m u ra lla y a im sospecham os qu e
la o tfá ' casa m as a b a jo con ocid a tam bién p o r la chica de
O suna, fu era eo g r a n p arte la m ism a fá b rica en q u e estalla
colocado e l h o sp ita l de S a n L á za ro d estin ad o á la c u ra de
lep^sos__y q u e d ió n o m b re a l c a lle jó n co n tigu o q u e au n
co n se rva.
P u e rta d c la Ve­ L a p u e rta ú n ic a de M ad rid p o r aq u el lad o , e ra la d e la
g a.
Vega, p u e s n o e x istia to d avía la d e Segovia, n i e l trozo de
c a lle b a ja q u e v a al p u e n te , n i éste tam poco, q ue fu eron
ob ras todas d c l s ig lo X V I. D ich a p u e rta de la V e g a ó A l -

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E E L A I jC A ZX R A L A C U E ST A D E LA V E G A . 33
re^a q ue in te rru m p ía la fo rtísim a m m 'a lla y e ra s e g ú n se con­
cib e d e l P ia n o , d e e n trad a a n g o sta y estaljb a d e b a jo d e u n a .
fu erte to rre; te n ia d o se s ta n c ia s , en e l en trro d e la d e ad e n ­
tro h a b ía d o s e sca le ra s, á ca d a la d o la s u y a , p o r don d e se
s u b ia á lo a lto ; e n la d e a fu e ra h a b ia e n e l p u n to d e l alto
im a g u je ro don d e h a b ia o cu lta u n a g r a n p e sa de h ie rro ,
q u e en tiem p o d e g u e r ra d e ja b a n cae r co n v io le n c ia so b re
e l en em igo q u e in ten tase p e n e tra r; en m ed io d e la s dos
e stan cias ap arecían la s p u e rta s g u arn e cid as p o r u n a g r a n
h o ja d e h ie rro , y m u y fu erte clav azó n .
P ero este edificio y trozo d e m u ra lla d esap areció h ace
» d o s s ig lo s, p o r lo m en o s, y n i siq u ie ra e l p o rtillo q u e lo
s u s titu y ó m a s a rrib a y ren o vó en e l ú ltim o , e x iste y a ,

i a u n q u e s i lo h em os alcan zado á v e r to d avía con s u e fig ie


d e p ie d ra en lo alto d e é l, rep resen tan d o la im á g e n de
N u estra Señora áe la A lm udena, p a tro n a de M ad rid , q u e fué
h a lla d a , se g ú n la trad ició n , en u n cu bo d e e s la m u ra lla ,
cerca d e l A lm u d in 5 A lb ó n d ig a d e lo s m o ro s; h ab ien d o
p erm an ecid o o cu lta en é l, s e g ú n se cre e, desde q u e lo
fu é p o r lo s fie le s en tiem p o de la in v a sió n , d u ra n te tres­
cie n to s seten ta y tres a ñ o s , q u e a l d e c ir d e lo s au to re s d u ­
ró en M adrid la d o m in ació n sa rrace n a , h asta e l 9 d e no­
viem b re de 1 0 8 3 , en q u e fu é h a lla d a p o r e l m ism o r e y
co n q u istad o r: com o a s í lo esp re sab a la in scrip ció n p uesta
e n el n u e vo arco ó p u e rta co n stru id a en 1 7 0 8 y d errib ad a
e n n u estro s d ia s.
E l recu erd o de esta m ila g ro sa im á g e n y su in m e d ia - ^
c io n , n o s lle v a n a tu ralm e n te á la v e c in a ig le s ia p arro q u ial
d e S a n ta M a rta , m atriz de la v iU a , d o n d e o rig in a l se c o n -
s e r v a y ve n era to d avía d ich a im á g e n . L a fu n d ació n de esta
ig le s ia es tan rem o ta, q u e está e n v u e lta en la m a y o r oscu­
rid a d . H ay q u ie n la su p o n e n a d a m en o s q u e d e l tiem po de
lo s ro m an o s; a se g u ran d o se r en e lla d o n d e se p re d icó por
p rim e ra vez e lE v a n g e lio e n M ad rid , y añ ad ien d o q u e des­
p u é s fu é co le g ia ta d e can ó n ig o s re g la re s ; otros la señ alan
o rig e n en tiem po d e lo s m o n arcas g o d o s, au n q u e n o fija n
43

Ayuntamiento de Madrid
3 i EL A N T IG U O M A D IU D .

p recisam eu te la ép oca; p ero u n o s y otros co n vien e n en q ue


sirv ió d e m ezq u ita á lo s m o ro s, y fu é p u rificad a y con sa­
g r a d a d e sp u é s d e la restau ració n p o r el r e y d on A lfon so
e l V I. P o sterio rm en te en v a ria s ocasio n es se trató de su s­
titu ir este te m p lo , ve n erab le p o r su a n tig ü e d a d é h isto ria ,
a u n q u e m ezq uin o e n s u fo rm a y d im en sio n e s, p o r im a co-
k d r a l ó c o le g ia ta d ig n a de la cap ita l d e l re in o , y au n
o b ten id as la s b u la s a l efecto e n e l rein ad o de F e lip e IV
se seutó solem n em en te la p rim e ra p ie d ra p a ra esta n u e v a
co n stru cció n , e n la plazoleta q u e se fo rm a d etrás d e l tem ­
p lo a c t n a l( l) .
(11 El [iroyecto d e e r ig ir e n Ma­ m ir a n te de C a s l il la .iq m ■poca an
d r id u n a cáted ra!, 6 p o r lo m e n o s de te s h ab ían sid o p re s a d e la s llam as),
a m p lia r, r e s ta u r a r y c o n s a g ra r á y estaban c o n tig u a s á la ig le sia
c s ic o b je to la a n tiq u ísim a iglesia d e S a n ia .fia r ía , d a n d o fre n te d lo
(irim ad a d e S ania M aría, d a ta d é lo s q u e es h o y a rc o d e la A r m e r ía .
tiera¡)Os de] e m p e ra d o r C ú rlo s V, (to n io cu a l d isp u so e l re y d o n Fe­
q u e gam í b u la a l efecto e n 23 d e j ulio lip e IV c e le b ra r u n a fu n ció n solem ­
d e 1.51 S ,es[ied id a])o r e l S um o P on­ n e p a ra e! acto d e co lo car la jirim e-
tífice L c o n X : p ero lio tu v o lu g a rp o r r a p ie d ra d c l sa n to tem id o . E sla
en to n ces, p o r la o iio s ic io n d e l ca r­ fu n ció n (q u e d esc rib e pro lijam en te
d e n a l arzo b isp o d e T oledo G u iller­ V e ra T a rs s is e n su H is to r ia d é la
m o d e C ro y . Renovcíse u n sig lo d es- v ir g e n d e la A lm u d e n a ) tu v o lugar
()ues, re in a n d o F elijie I!I, q u e a l e l d ia 15 d e n o v iem b re d e 1623,
efecto obtu v o n u e v a b u la do C le­ co n u n a p o m ia y u n a m agnificencia
m e n te VIH, a u n q u e tam jiocü tuvo sin g u la re s, y con asiste n c ia d e l re y
re su lta d o , sie m p re p o r la oposición y toda s u có rte, la s co m u n id ad es,
ilel arzobispo to ledano, á la sazón clerecía y ay u n tam ien to d e M a d rid .
ca rd e n a l d e S a n d o v a ly R ojas. Ul- los co nsejos, cab allero s d e la s ó r­
tim a m o n tc e n el re in ad o d e F eli­ d e n e s m ilita re s , e tc ., y e n tr e ellos
p e IV se d ió u n paso m a s e n esto e l F é n i x de los in g en io s, F r e y Lo­
d e íjr a e ia d o a su n to , ¿ c o n s e c u e n c ia p e de f 'e g a C a rp ió , q u e la d escri-
d e la d e te rm in a c ió n esp re sa q u e en í e flo rid am en te e n e l P o e m a que
s u te sta m e n to hizo la re in a dona d ed icó á a q u e lla sa g ra d a im ágen.
Isabel d e B o rb o n o n 12 d e noviem ­ A jw s a rd c tn d o este e n tu sia sm o
b r e d e 162-3, d e d o ta r á l a fu tu ra ca­ V dcl em p eñ o q u e tu v o ai p rin c ip io
te d ra l con ducados, y ha­ éi rey , n o llegó siq u ie ra á em pezar­
b ie n d o ad e m á s el re y a d m itid o el se la o b ra d e la n u ev a ig lesia, q u e­
d o n a tiv o ti oferta d e l'a v illa d e Ma­ d an d o a b a n d o n a d o este pro y ecto ,
d r id d e o tro s c ie n to c in c u e n ta m il liasta q u e e n e l re in a d o ac tu a l ha
d u cados, se n o m b ró u n a ju n ta de vuelto á re n o v a rse , á co n secu en cia
p re la d o s y o tro s a lto s fu n cio n ario s d e h ab e rse d esig n ad o á M adrid p o r
p a ra d e te rm in a r la fu n d ació n , se s i l l a c p i s c o j ^ c n e l ú ltim o c o n co r­
llam aro n arq u ite c to s q u e levantaran d a to . E l sitio a i p a re c e r propuesto
los p lan o s del su n tu o so tem p lo , y la jiara e r ig ir la n u e v a c a te d ra l, no
villa d e M adrid, ad e m á s de su cuan­ e s . sin em b arg o , e ste; a u n q u e e n
tio so d o n a tiv o ofrecid o , determ in ó n u e s tro s e n tir, n in g u n o m a s o p o r­
c e d e r e l sitio c o m p e to n tc . señ alan ­ tu n o , j>or su situ a c ió n m a te ria l y
d o e l que o cu p a ro n las casas del significación tra d ic io n a l, religiosa
d u q u e de .lle d in n de fíioseco. a l­ 6 h isltíriea.

Ayuntamiento de Madrid
'í^ ;'
J
.- f '

r i í.-

i :

•••

í
Ayuntamiento de Madrid

«Lik.
ANTIG .U O M ADRID.

C a s a dél r a n l c t i . i l r i s i i c r o s .

Ti-v—> •?-
;;: . :;ft ■• *

ió .
P .il.n 'iii lie liiN Jiu q u c s (le r r c i ia ( Lus I nii.srj(i.s'.'

Ayuntamiento de Madrid
D ESDE E L ALCAZAR A LA CUESTA DE LA VEGA. 3 5

P ero el respeto y ve n eració n q u e éste in s p ira b a , fué


siem pre c a u sa d e n o lle v a rse á cabo e l p en sam ien to , con­
tentándose solo co n re p a r a r y a d o rn a r el a n tig u o , a u n q u e
d e u n a m a n e i-a b ie n p ob re p o r cierto . S u in te rio r tam poco
ofrece g ra n d e s ob jetos d e alab an za (aunque fu é restau rad o
en lo p o sib le á fin e s d e l sig lo a n te rio r p o r el cé le b re a r­
quitecto d on V en tu ra R o d rígu ez) sien d o lo m as notab le
la c a p illa de lo s B o zm ed ian o s, q u e d a fren te á la en trad a
p rin cip a l y fu é co n stru id a p o r a q u e lla ilu stre fa m ilia , que
y a h em os d ich o q u e ten ian casas a lli cerca á m ediados
d e l sig lo X V I.
F re n te á la ig le s ia d e S an ta M aría y don d e se e le va lio y I’aliiciodc l'c e -
d a , (lo s ( tc n -
e l h erm oso p alacio con ocido p o r los Consejos, riiaodadn SüjOS).
co n stru ir en lo s p rim e ro s a ñ o s d el sig lo X V II p o r don C ris­
tóbal Góm ez de S a n d o v a l y d o ñ a M aria P a d ilL i, du qu es
de U ceda, m in istro arp iel y m a y o rd o m o m a y o r d e l r e y don
F e lip e III, é h ijo d el fam oso d u q u e d e L e rm a favorito del
m ism o m o n a rca, se alzab an an tes d ich as casas p rin cip ale s
de lo s P o rra s , B o zm ed ian o s y o tras fa m ilia s n o b le s, cu yo s
edificios d elú ern n se r tan co n sid e rah lé s'q u e en u n o de ello s
m oró don Ju a n de A u stria , e l ve n ce d o r d e L e p a n to , io s m i­
n istro s y secretarios d e l E m p e ra d o r, y a u n este liltim o ,
en a lg u n a s o casio n e s, y fu e ro n d errib ad o s p a ra la cons­
tru cción d c l y a citado p alacio d e los d u q u e s d e U ceda a
p rin cip io s d el sig lo X V ll: en com en d ad a su co n stru cció n iil
arq u itecto Ju a n G óm ez d e M ora, d e jó en él co n sig n ad o su
severo g u sto a rtístico , a s í com o el du eñ o su esp len d id éz y
opvilencia, b ie n q u e á co sta de m u ch as y a ce rb as sá tiras d is­
p a ra d as co n este m o tiv o p o r p a rle d e l cáu stico con de de V i-
lla m e d ia iia y otros p o etas d e su lie m p o . E n e ste p a la cio v i­
v ió d esp u és e l v a lid o d e F e lip e IV don L u is M endez de li a ­
ra , m arques del C arpió, y m as adebvnte la re in a v iu d a doña
M ariana de A u stria a l re g re so d e su d estierro d e T o le d o , y
en el m ism o falleció eu 16 de m a y o d e 1 6 7 6 . A d q u irid o
d esp u o s p o r e l E sta d o , en e l re in ad o de F e lip e V , en 1 7 4 7 ,
fu e ro n colocados en él lo s C o n se jo s su p rem o s d e C astilla é

Ayuntamiento de Madrid
3 j e l a n t ig u o M A D R ID .
T
lu d ia s , d e O rdenes y d e H acien d a, la C o n tad u ría m a y o r
y T e so re ría g e n e ra l, h a sta q ue e stin g u id o s a q u e llo s trib u ­
n a le s se h a lla n h o y establecid os en él el S u p re m o de Ju s ­
tic ia y e l d e la s O rdenes m ilita re s, el C o n sejo d e E sta d o y
su s o ficin as.
C om o a l fren te d e la em b o cad u ra de la c a lle d e l F a c ­
to r p o r la R e a l d e la A lm u d e n a (h o y p lazu e la d e lo s C on­
sejos) é in te rru m p ie n d o la m u ra lla p rim itiv a qu e se cree
h a b e r e xistid o en M ad rid , se alza b a la otra de la s d o s p u er­
ta s ú n ic a s q u e d eb ió co n tar e l p rim itiv o re c in to d e esta
v illa , y q u e fu é co n o cid a d esp u és co n e l n o m b re de
S’a nífl M a ría . E ste fam oso ai'co (ú nico testim onio
q u e qu ed alia y a h ace tres sig lo s d e aq u e l estrech ísim o re c in ­
to) fu é d errib ad o en 1 5 6 9 , en ocasió n de la e n trad a de la
re in a d o ñ a A n a d e A u stria ,e sp o sa de F e lip e II, y p a ra e n -
sa n c h a re l p aso .
« E ra (se g ú n e l m a e stro Ju a n L óp ez d e H o y o s, docto
m a d rile ñ o , q u e e scrib ió u n a o b ra m u y c u rio sa , p a ra des­
c rib ir a q u e lla solem n id ad ) u n a to rre cabaU ero fo rtísim a,
»de p e d e rn a l, y e stab a tan fu erte qu e co n g ra n d ísim a d i-
•fic u lta d m u ch o s a rtífices co n g ra n d e s in stru m en to s no
•p o d ía n d e se n c a ja r la c a n te ría , q u e e n ten d iero n q u e no
• e r a p eq u eñ o a rg u m e n to d e su a n tig ü e d a d .« E sta s so n las
p a la b ra s únicas q u e estam p ó el m aestro H o yo s, referen tes
á d ich a p u e rta ó a rco d e S a n ta M aría; y la s rep ro d u cim o s
ín te g ra s , to m án d o las d e l e je m p la r ra rísim o , acaso ú n ico ,
d e d ich a o b ra q u e existe en M adrid y tenem os á la v ista ,
p a ra d e n u n c ia r la in e xactitu d con q u e e l licen ciad o Q uin­
ta n a a trib u y ó a l m aestro López de H oyos la p e re g rin a e s­
p e cie d e q u e en lo s cim ien tos de d icho arco se h a llaro n
m a s lám inas de m etal en las cuales estaba escrito (no d ice en
q u é le n g u a ) que aquella m u ra lla y pu erta se kabian hecho en
tiempo de Nabucodonosor] d e lo cu a l d ed u ce el m ism o Q uin­
ta n a y d e d u je ro n otros cro n istas m a trite o te s, e l p aso de
a q u e l fam oso g u e rre ro p o r e sta v illa ; a u n q u e , c o n p e rm i­
so d el lice n cia d o h isto ria d o r, n o s atre v e re m o s á d u d ai’ qu e

Ayuntamiento de Madrid
D ESD E E L A LCA ZA R A L A C U E S T A D E L A V E G A . 37
h a v a tenido el h o u o r de a lb e rg a rle en su s m u ro s, á n o ser
b a jó la fo rm a d e lí r u í o d e B a b ilo n ia , e n la a n tig u a com edia
de este títu lo , ó en estos ú ltim o s a iio s e n la ó p era d e V e rd i
exh ib id o p o r la p e rso n a lid a d de F e r r í ó de Ronconi. — S o b re
e l d errib o d e esta torre ó p u e rta se co n stru y ó p o r en tonces
otro arco m as g ra n d e q u e se lla m ó de la A lm udena y fu é
tam bién d erriliad o p o sterio rm en te.
E l e le g an te ed ificio qu e d a fren te a l d e lo s C o n sejo s Cvasa as.
d e los Cue­

y q u e h a re n o va d o s u a ctu a l d u eñ o e l se ñ o r d u q u e de
A b ra n le s, p erten eció a n te s á la fa m ilia d e lo s C u e va s y
P a ch e co s, y fo rm a en e l d ia p o r u n o d e su s costados y fo r­
m a b a y a en el s ig lo X V I la estrech a c a lle ju e la d e l Cam arín
de S a n ta M aría (h o y d é la A lm udena); en e lla tu vo lu g a r el
alevo so asesin ato d e l se cre ta rio de d on Ju a n de A u stria,
Juan de Escobedu, m an d ad o e je c u ta r p o r órd en d e F e li­
p e II, y p o r e l in term ed io d e s u m in istro A n ton io P erez.
D etrás d e esta t a s a , fo rm an d o e scu a d ra y p arte d e la Casadelaprin-
. - i 1j D cesadeEboli.
m an za n a , se m ira a u n en p ie la q u e iu e p ro p ie d ad de R u y
Gómez de S ilv a , d u q u e de P a stra n a , m a yo rd o m o y favorito
d e F e lip e II, y de su m u g e r la céleb re doña A n a de M en­
do za , princesa de E b o li, (pie tanto in flu jo e jerció en el án i­
m o d e aq u e l au ste ro m o n a rca , y c u y a in fid e lid a d y r e la -
c io n a m o ro sa co n e l cé le b re .Antonio P e re z , y a citad o , fu é ,
s in d u d a , c a u sa d e la trá g ic a m u erte de Ju a n E sco b ed o y de
la h o rrib le p e rse cu c ió n su scitad a p o r la ve n g a n z a d e l r e y
con tra su in fie l p riv a d o . A u n se v e ta m b ié n en e l costado
d e la izq u ierd a d e S a n ta M aría q u e d a fren te á esta ca sa , la
p e q u e ñ a p u erta en c u y o q u icio e s fam a q u e el b u rla d o y
v e n g a tiv o m o n arca a sistió em bozado á v e r tom ar e l coch e
a l ob jeto d e s u ca riñ o , la n o ch e m ism a q u e p a rtia p a ra se r
\ co n d u cid a p o r ó rd e n s u y a á la to rre de P in to . L a ca sa p e r­
tenece h o y a l co le g io d e n iñ a s d e L e g a n é s y es la seña­
la d a co n e ln ú m e r o 4 n u e v o ( l) .

( l ) AsTO.MO P e b e z . (se g ú n e l grafo d o los h ijo s ¡lu stro s d e Ma-


m a c s tro J u a n L o p e z d e H o y o s y c o n - o r id ) nació e n esla v illa e n la p ar-
firm a A tvarez B a c n a , p ro lijo b ió - ro q u ia d e S a n ta María (probable-

Ayuntamiento de Madrid
38 K L A N T IG U O M AD H ID.
T
C asa dei F a c ­ ,\ esp ald as de esta casa y fo n n a n d o co n e lla la m a n ­
to r.
zan a 4 4 0 q u e su b e a l p r e t il,y p o rd o n d e c o rria la su p u esta
in uraU a d e l p rim e r recin to q u e h o y n o s o cu p a , e stu viero n
en el s ig lo X V I la s casas d el fa c to r F ern án López de Ocam-
p o (que d ió n o m b re á la calle) á la e sq u in a de la d e l V ie u -
t o .L a 4 3 7 , 3 8 y 3 9 q u e fo rm ab an la s ca lle s y p lazu ela de
Ciisa d e Es< :- Rebeque y d e N o b k ja s, de S a n G il y d e l T u fo fu e ro u d e rri­
iaclie y R e
q u e. b ad as p o r los fran ceses y re c o n stru id as m odern am en te
b a jo oti-a fo rm a . E n e lla s e stab an la s su n tu o sas casas ó
p alacio d e lo s F o rja s , q u e h ab itó e lm a rq u é s d c L o m b a y y
d u q u e d e G an d ía iS’an Francisco de Forja', eu la m ism a n ació
s u p rim o g é n ito y h e re d e ro , y p o sterio rm en te e l fam oso p o e-

m e n tó e n la s ca sa s cita d a s d e Buz- gado co n su s a tra c tiv o s (á jicsar


m ed ia n o e n (|ue v iv id s u p a d re ci d c s e r bizxa) A d o m in a r la a u s ie ra
se c re ta rio G onzalo P erez) á 6 de en te re z a dc F elip e, j a r a luego serle
m ayo d e 1 6 3 i.— In tro d u c id o e n la ¡nllc!.— E l ase sin a to dcl se c re ta rio
c o rte d e sd e s u s m a s tie rn o s an o s, J u a n d e E scobedo en v iad o d e don
licgd ¡)or la a lta p o sic ió n d e su p a ­ J u a n d c A u s tria , ejecu tad o efe c ti­
d r e y (Kir e l influjo del m ayordom o v am en te en e l calle un d e S anta
ó m in istro R u y G óm ez d e S ilv a, á M aría, p o r d is|io sic on d e P erez,
cap ta rse la v o lu u iad d e F eli|)e 11, a u n q u e e n v ir tu d d e m an d ato e s -
I>or s u g ra n ta le n to y csten so s co­ p reso d e l rey , n o fu é m a s q u e u n a
n o c im ie n to s a d ((u irid o s e n la s u n i­ h o rrib le tra m a u r d id a ¡)or A ntonio
v e rsid a d e s d e A lcalá, S alam anca y y la p rin c e sa i>ara d e sh a c e rse d e
P a d u a; y tanto <jue á la m u e rte dc este testig o im iioriiino y re p re n s o r
el se c re la rio F ra n c isc o d e E ra s o , le d e su s estrav iu s; h a b ie n d o hallado
su c ed ió e n e l d esp ach o d e E stado, m ed io s do m aliju istarle co n e l rey ,
y d e sd e 1570 en q u e esto acae­ su p o n ié n d o le p lan es ten eb ro so s d c
c ió y d u ra n te diez a n o s , d escarg ó c o n sp ira c ió n , y h asta p rete n sio n e s
F elip e en él torio el peso d e su am o ro sa s ce rc a d e la m ism a p r in ­
in m e n sa d o m in a c ió n , y le reve­ cesa. O m lo cu a l irrita d o Feli(>o,
ló la ra isie rio sa clave d e s u jiro- au to rizó aq u e l aten tad o , q u e m uv
fu n d a política.— E l se c re ta rlo ó g u sto so se p re stó á c o n s u m a r .An­
fav o rito (p rec iso e s reco n o cerlo ), to n io P erez.— L legó sin em b arg o ,
n o c o rre sp o n d ió com o d e h ia á ta n ai cabo d c algún tio;n(>o, la verd ad
e s p lén d id o favor, jiucs se g ú n se in ­ d e la tra ic ió n d c éste y d c la p r in ­
fiere c la ra m e n te d c s u s m ism a s cesa á o ídos d e i re y , y su b ie n d o
R elaciones y d e su larg o y ru id o so h a s ta u n ¡lunto in d ecib le s u in d ig ­
P ro ceso , im |ire so s araíw s, n o solo n a c ió n c o n tr a el pérfido m in istro
se e n t r a d A loda clase d e escesos y s u infiel favorita, ¡>crinilió a p a ­
y d ila p id a c io n e s e n su elevada jm - r e c e r á éslc com o reo ú n ic o d e l asc-
sic io n , sin o q u e se a tre v ió tam b ién sin a tü d o E sco b ed o , m an d ó le p re n ­
A so ste n e r la riv a lid a d y co m p eten ­ d e r e n la n o c h e d c 2 8 d e ju iio d c 15711
c ia co n e l m ism o m o n arca, c e rc a de al m ism o tie m p o q u e confinaba A
la p e rso n a d c la v iu d a d e R u y G ó ­ la to r re d e P in to á la iirin ce sa, y ful­
m ez d e Silva, d o fla A n a d e ia C e rd a, m in ó c o n tra acjucl e l cé le b re pro­
prinoc.sa d e M clito, y d u q u e sa de ceso q u e d u ró la ic o s a n o s . F u é re­
P a s tr a n a , m u g e r d c u n c a rá c te r d u c id o á p ris ió n , p rim e ro e n su
re su e lto é in trig a n te , q u e h a b la lle­ ca sa p ro p ia e n la piazuehi d e l C or-

Ayuntamiento de Madrid
DESDE E L ALCAZAR A LA CUESTA D E L A V EG A . 3 9

ta p rín c ip e d e E s q u ila d le ( 1 ) . D esp u es e sta c a sa y la p la ­


zu ela e u q u e estab a situ a d a , se llam ó d e Bebeque, p o r co r­
ru p ció n d el n o m b re d e l e m b a jad o r de H o la n d a 3 /r. Bobek,
rpie le h ab itó la rg o s a ñ o s.— .Allí e stab an tam b ié n la s ca sa s d e
lo s con d es d e N o b le ja s, d e lo s E sp in o sa s, G u e v a ra s, Z á r a -
te s, G ran ad o s, B a rrio n u e v o s y otros ilu stre s ap eD id os, y fi­
n alm e n te , fo rm á b a la m an z an a 4 3 4 á l a iz q u ie rd a , q u e su b ia
a l p re til de p a la c io , e l con vento é ig le sia d e S a n G il, fu n ­
dado p o r F e lip e 1 1 1 , ad elan tan d o b astan te á la p laza p rin ­
cip a l de p a la c io , h á cia el n u e vo a rco , se g ú n se v e en el
an tig u o p la n o , co n lo q ue q u ed ab a e sta p laza b astan te ir re ­
g u la r . N ada d e esto existe y a , y todo fu é d errib ad o p o r lo s
fra n ce se s, com o lo fu e ro n asim ism o v a ria s otras m an zan as
d e casas m as a llá d e este recin to y e n lo q u e h o y e s p laza
de O rien te, de q u e n o s ocu p arem o s cu an d o la sé rie de
n u estro s p aseos en la p rim e ra a m p liació n d e M ad rid , nos
tra ig a n d e n u e v o á estos sitio s.
d o n , lu eg o e n la s c o n tig u a s q u e h asta q u e falleció e n el m ism o Pa­
fu e ro n del c a rd e n a l C isn e ro s, d o n ­ rís e n 1611, sie n d o se p u lta d o c n c l
d e su frid lo s h o rro re s d e t to rm e n ­ co n v en to d e los C e le stin o s d e a iju e -
to , y d e d o n d e a l fin, p ró x im o á 11a cap ital, q u e h o y n o ex iste .
s u b ir a i ¡>aiIbulo, p a d o ev ad irse ( I) Dox F ra b cÍsco DE B o r ja y
m iL ig ro sa m c u te .m e re e d al in g en io A r a g o s , p r in c ip e d e E s q u ila c h e ,
y h e ro ic id a d d e s u esp o sa dona n ieto d e S an F ra n c isc o d e B orja,
J u a n a Coello, la n oche d e l M iérco­ n a c ió e n M adrid y e n su s casas
le s S anto, I 8 d e m a r z o d e 1590, fu- p ro p ia s e n 1582; y e n la s m ism a s
g á n d o s e á A rag ó n. Alli co n s u g r a n falleció e n 26 d e o c tu b re d e 1568,
in flu en cia y tra v e su ra , su b lev ó ó s ie n d o sep u ltad o en la b ó v e d a d e
fav o r su y o á aq u el a n tig u o re in o , la eajiilla lam ad a de los B o r ja s , en
d e q u e so b re v in ie ro n la s fo rm id a ­ la r e a l ig lesia d e S an Is id ro , e n to n ­
b le s rttiu e lta s q u e d ie ro n fio iare- ces C olegio im p e r ia l d e los J e s u í­
su lta d o s a n g rie n ta s g u c r ra s , el s u ­ ta s . F u é v ire y d e l P e rú , y d esem -
plicio del J u s tic ia m a y o r, J u a n de jieftó o tra s clevadísim as d ig n id a ­
I jin u z a , y la d esap aric ió n d e los d e s: p e ro su p rin c ip a l r e n ó m b re le
fu ero s arag o n eses — A n to n io P erez d e b e á s u s n u m e ro so s esc rito s ó
fugado n u cv am eu te á P a rts , re p re ­ sea la colección d e o b ra s poéticas
se n tó to d av ía u n im p o rta n te papel q u e fig u ran com o u n a d e la s m as
e n aquella c ó rte y e n la d e In g la ­ p re c ia d a s jo y a s d e n u e s tro P a rn a ­
te r ra , c o n tin u ó s u v id a a g ita d a , su s so e n cl siglo XVII.
in trig a s y su s e s c rito s (lolíticos;

Ayuntamiento de Madrid
{ S E G U N D O R E C I N T O K t l R A D O D E M A D R I D '.

S u p u esto y re c o rrid o y a en n u estro p rim e r p aseo el


p rim itivo y red u cid o recin to de la v illa de M ad rid , vam os
á h acerlo ah o ra d e l se g u n d o , y ciertam en te a v e rig u a d o ,
co n q u e ap arece p o r p rim e ra vez en la h isto ria , en tiem po
d e la d o m in a ció n de lo s m o ro s, y el m ism o con q u e fué
reco n q u istad a á fin e s d e l sig lo X I p o r la s a rm a s victo rio sas
d e A lfon so el V I de C a stilla .
D e este re c in to , b astan te m a y o r q n e e l p rim e ro y fu e r­
tem en te a m u ra lla d o , n o cabe la m en o r d u ^ ; tan to p o r
h ab er p erm an ecid o g r a n p arte de su fo rtificación h asta el
sig lo X V I, y h a lla rse d escrita p o r testigos o cu lare s, cuanto
p o rq u e la h a lla m o s cla ra y d istin ta m g it^ .efl, el
P lano de Á m beres, (tan tas veces c Ita Jo en n u e stra iirtroducv
a m í)|’y so l)re sá íie n d o p o r en tre lo s edificios a p iñ ad o s cons­
tru id o s á s u s p ie s , v a rio s lien zo s y cu bos de la cita d a m u ­
ra lla p o r ca si to d a s u esten sio n ; a u n a h o ra m ism o , en
n u estro s d ia s, se h a n h alla d o en v a rio s de a q u e llo s p u n to s
y con m otivo de d e rrib o s re cie n te s, restos d e e lla , q u e m a r­
ca n p erfectam en te s u d irección y fo rm a.
S i esta m u ra lla fu é a n terio r á lo s m oros y a u n á los
g o d o s y o b ra d e lo s ro m an o s d e l tiem po d e T ra ja n o , com o
q u ieren los h isto riad o res m atriten ses, q u e a d ju d ica ro n á
lo s g rie g o s la p rim itiv a d e su p reten d id a M an tu a, ó s i fué
(com o e s m u y vero sñ n il) o b ra d e lo s m ism o s m u su lm a ­
n e s en su la r g a d o m in ació n , e s cu estión q u e n o preten de­
m o s d ecid ir. B ásten o s sa b e r, q u e d ich a m u ra lla , q u e se­
g ú n el testim on io de M arineo S ícu lo y G onzalo F ern an d ez

Ayuntamiento de Madrid
SEG UN D O R E C IN T O M URADO D E J ÍA D R ID . 4 i

d e O viedo, osten taba ciento vein tio ch o to rre s ó cu b o s, e ra


d e doce p ie s d e e sp eso r, d e só lid a ca n te ría y a rg a m a sa y qu e
s u d irección d m o s tr a J a e ra la sig u ie n te .
A r r o n c a n d o p o r d e lr á s d e lA lc á z a r y e n la p a r t e b a ja ,d e l
lad o q u e m u-a a l P o n ien te [no com o rep iten todos lo s h is to - ‘
n a d o re s en el m ism o A lcá zar, sin o a s í com o d ecim o s y está
señ alad o en e l plano) co n tin u ab a re cta á la p u e rta de la V eg a
q u e v e n ia á e sta r fren te a l c a lle jó n de S a n L á z a ro , y peney
tran d o lu e g o p o r e l sitio d e éste, b a ja b a á la s h u e rta s d el
F ozacko, q ue se h a lla b a n en lo q u e d e sp u é s fo rm ó la c a lle
nueva de la P uente (de S e g o via) h á c ia la s a n tig u a s casas de
ia M oneda, d irig ié n d o se lu e g o á g a n a r la a ltu ra fro n tera
d e Lis V istilla s p o r la C u esta de lo s C ie g o s. Y a en d ich a
altu ra , re v o lv ía co n d irecció n a l E s te p o r d e trás d e l a n -
p i o p alacio d e l In fan tad o y c a lle de D on P e d ro ó d e la A k a n -
t m l l a , h a sta s a lir d e trás d e S a n A n d ré s a l sitio con ocido a u n
h o y p o r P u e rta de M o ro s, p o r la q u e a llí se a b ría m iran d o
a l S u r. C o n tin u ab a d esp u és so b re lo s lím ite s d e la m ism a
alcantarUla ó cava en tre la s qu e h o y se d en o m in an Cava
% « y c a lle d e l ilm en d ro , en d irecció n a l sitio d o n d e se
a b n a la p u e rta lla m a d a en lo an tig u o d e la Culebra ó d el
ragon Y d esp xie s P u erta C errada, c u y o n o m b re retien e
L u e g o sig u ie n d o so b re la Cava (foso) d e S a n M ig u e l, se
ib a elevan d o p o r d e trás de d o n d e h o y está la E sc a le ­
r illa d e p ie d ra , h asta la a ltu ra d e la s P la te ría s , don d e
com o al fren te d e la c a lle d e M ilan eses a b ría su p u e rta
p r i n a p a l {la d e G uadalajara). P en e tra b a lu e g o p o r entre
la s calles d el E s p e jo y de lo s T in te s (h o y d e la E scalinata)
a lo s Caños del Peral; y cam b ian d o de d irecció n a l fren te de
la su b id a de S a n to D o m in g o , a b ría l a ú ltim a p u e rta lla ­
m ad a de S a k a d ú , cerca d el A lcáza r; co n e l q u e se g u ia á
c e rra r d e sp u é s,— T a l e ra el recin to ve rd ad eram en te ave ri­
g u a d o d el M ad rid m o risco , á q u e se p u d ie ra n a ñ a d ir lo s
d u d osos arrabales e xtram u ro s (qu e, s in e m b a rg o , n o ap a­
recen m en cion ad os h asta u n sig lo d e sp u é s de la co n q u is­
ta) y q ue fu e ro n in co rp o ra d o s m a s tard e a l re sto de la v i­
te
Ayuntamiento de Madrid
4 2 EL A N T U ifü .M A D R I D .

H a. S e g u ire m o s, p u e s, p o r ah o ra n u estro s p aseos p o r el


iu te rio r de^Ia m u ra lla y reco rrerem o s lu e g o los arrabales,
q u e an d an d o e l tiem p o h a h ia n d e con vertirse e n cen tro de
la po b lació n .

II.

DKSDE L á . PUERT.A D E L A VEGA A P U E R T A DE MOROS-

D elrás d e l p re til d e lo s C o n se jo s, p o r don d e su p u sim os


q u e ce rra b a e l p rim e r recin to de M ad rid , se ofrecen a l p a ­
so la estre ch a c a lle ju e la d e l E stu d io de la V illa, la p lazu ela
d e la C ruz Verde, y lo s d e m u n b a d e ro s, m a s b ie n cpre ca­
lle s , d e la V e n ta n illa y de R a m ó n , qu e d esem b ocan en la
calle d e S e g o v ia .— E n d ich a c a lle ju e la d e l E s t u d io y c o n e l
n ú m ero 2 n u e vo de k m an zan a 1 8 9 , existe a u n la casa 4
q u e d eb e su n o m b re , q u e fu é E stu d io público d e h irraan i-
d ad es, p agad o p o r la v illa de M adrid, e l m ism o q u e re -
go n ta b a , á m ed iad o s d e l sig lo X V I, el m aestro Ju a n López
de H oyos y á q u e a sistió e l in m o rta l Cercantes ( 1 ) . E sta
(I ) E l m a e stro ,Ii:as IziPEZ de c a rio s o y p e re g rin o . E n este lib ro
tio v o s, c é le b re c a te ü n ltic o d e bue­ e s don d e se h a lla n v a rio s v e rso s d c
n a s le tra s e n cl c ita d o e s tu d io sos­ M iguel d e C e rv an tes, á q u ie n el
te n id o jio r la villa, fu é n a tu r a l d e a u to r ap ellid a t u c a ro y am a d o
M adrid, sa c e rd o te y c u ra párro co d isc íp u lo .— O tro lib ro e s c rib id el
d e S an A n d ré s, d o n d e m u rid y fue m a e stro H oyos e n 1.568 titu lad o
sep u ltad o e n 1583. S u p rin cíjial D elación de la m u e r te y honras
c e e b rid a d respecto' á la v illa de fú n e b re s d e l se ren ísim o p r in c ip e
M adrid, e s p o r h a b e r e s c rito y pu­ d o n C drlos; y p o r ü ltim o o tro en
b lic a d o tr e s lib ro s (hoy m u y r a ­ 1512 del R e c ib im ie n to q u e h iz o ¡a
ro s) , titu la d o s el im o f lis lo r ia de la F il i a d e M a d r id d la se re n ísim a
e n fe im e d a d , tr d m iío y exé q u ia s r e in a doña A n a d e A u s t r i a , s u ­
d e ¡a se re n ís im a r e in a doña Isa­ m am e n te c u rio so p o r lo s detalles
bel de F a lo is . (M adrid, e n 8.», q u e d a e n él d e la to p c^ rafía do
1569), e n |e l cu a l h a y d o s ca rta s M ad rid en aq u ella época.— D e estos
d o n d e h a b la con su n a tu ra l e n tu - lib ro s (cuyos eje m p la re s ra rísim o s
-'•iasmo y b u e n a fé d e la s an tig ü e­ ten e m o s á la v ista , y d e q u e d a re ­
d a d e s do esta villa, y al fin h ace un m o s m as|K )rm en o res e n e i A p é n d i­
rlis e u rso titu la d o D e c la r a c ió n de ce) e s d e d o n d e to d o slc« h ¡stor iado-
la s a r m a s d e M a d r id , p o r m an era r e s d e M .idrid lo m aro n la m u ilitiid

Ayuntamiento de Madrid
D ESDE LA P l 'E n T A D E L A V EG A A P L E B T A D E M O R O S . 43

c a sa , p ro p ied ad en ton ces d e M ad rid , p erten ece h o y á lo s


itoudes de la V e g a d e l P o zo , y tien e s u en trad a p o r d ich a
ca lle lla m a d a h o y de la V illa y otra fach ada á la c a lle d e
S e g o v ia a l n ú m e ro 24 n u evo .
L a q u e h a ce esq m n a y v u e lv e á la p la z u e la d e la C ru z C asa <Je don
V erd e y c a lle de S e g o v ia p erten eció en e l s ig lo X \'II a l driguez.
m aestro B ern ard o de C la v ijo , y p o ste rio im e n te , á p rin c i­
p io s d el sig lo X V III, fué de Seb a stian de F lo r e s , m aestro
h errero de la R e a l C asa, co n c u y a h ija d oñ a Jo se fa estu vo
casad o el cé le b re arq u itecto don Ventura R o d ríg u ez, q ue
p o se yó p o r m itad esta casa y h ab itó en e lla e u e l p iso
tercero.
L a p lazoleta q u e se fo rm a d e lan te , tom ó e l n o m b re de
la Critz Verde, p o r u n a g ra n d e d e m ad e ra p in ta d a de este
co lo r q u e sirv ió en e l ú ltim o au to g e n e ra l de fé de la S u ­
p re m a In q u isic ió n , y se h alla b a colocad a en e l testero de
d ich a p la z u e la , en el m iira llo n d e la h u e r la d el S ac ram e n ­
to , adond e h a p e rm an ecid o h a sta n u e stro s d ia s e u q u e h a
caíd o á pedazos p o r e l trascu rso d cl tiem p o. E n el m ism o
sitio se v e h o y u n a fu en te c o n stra id a en 1 8 5 0 cu an d o se
su p rim ió la g e n e ra l de P u e rta C e rrad a.
E l trozo de c a lle d e S e g o v ia com p ren d id o en tre d irJia Calle de Sego-
p lazo leta d é la C ru z V erd e h a sta la m u ra lla a n tig u a , estaba
ocu p ado p o r Las h u e rtas d el P ozacko, y se cree tam b ién que
h u lio a llí Ijañ os p iib lico s en tiem p o de lo s á ra b e s; pero
n o tom ó fo rm a d e c a lle h asta q u e d e stru id a la m u ra lla ,
co n tin u aro n e u su d ire cció n y ia s de la n u e va salid a a l
cam jio la s co n stru ccio n es de casas á u n o y otro la d o ; sie n -

d e fiibulüs y estr.iv ag an les d e d u c ­ m o d ern a n o h u b ie ra haUa<lo e n eiios


cio n e s s ó b r e la an lig ü cd .id y g ra n ­ alg u n a s n o tic ia s, triv ia le s en to n ces,
d ezas d e esla v i l la , q u e in sp ira b a n q u e al a u to r se le escap aro n , sin
a l b u e n m a e s tro J u a n Lojiez su {tensarlo acaso , d e los sitio s{ triii-
p a trio e n tu s ia sm o y s u aticio n á lo ciiialcs d e M ad rid e n aquell.i é p o ­
m arav illo so . T o d o s e s to s lib ro s c a , y e s o s v e rs illo s h ech o s d n om -
so n p o r to d o m a s d c L in escaso m é- bre 'del E sludw \\O T s u c a r e y a m a ­
r iio lite ra rio , p o r su in d ig e sta e ru ­ do d isc ip u lo ilic v E i. d e C e r v a s t e s ,
d ic ió n . a b s o lu ta falla d e c r ític a , y q u e h a n se rv id o á l o s b ió g rafo s de
afectad o estilo , q u e h u b ie r a n dc.s- esto in sig n e e s c rito r p a ra c o m p u ­
a p a re c id o jior c o m |d e to , si la critic a ta r los p r im e ro s a ñ o s d e s u v id a.

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O .MADRID.

^ p r im ó o s la s d o s, a n a en fro o lo da o tra , des-


neda. « n a d a s á la la L n c a c io n de la m o n ed a (que e n to n ces, com o
es sab id o , e ra u u p riv ile g io afecto a l oficio d e tesorei-o,
ou ag eu ad o de la co ro n a y n o recu p erad o p o r ésta h a sta eí
s ig lo p asad o ) y h a con tin u ad o e n e l m ism o d e stin o á a m b o s
e d ificio s, p o r cierto b ie n im p ro p io s é in d ig n o s d e tan im p o r­
tan te fa b ric a c ió n .— L o s d e m á s ed ificio s d eeate trozo d e calle
(qu e p o r la rg o s a ñ o s se titu ló N ueva del Puente, p o r d iri­
g ir s e á la celeb ro o b ra d e Ju a n de Ile iT e ra, c o n stru id a so­
b re e l rio M anzanares en e l reinad.o d e F e lip e II) so n m as
m o d e rn o s, y carecen de títu lo s ó recuei-dos h istó rico s, á
e scep cion d e l an tes in d ica d o n ú m ero 24 q u e sirv ió de E s ­
tudio de la V illa y tie n e , com o d ijim o s, su e n trad a p o r la
c a lle ju e ia d e e ste n o m b re .— E n la m an zan a fro n te ra señ alad a
con e l n ú m e ro 13 G en tre la co stan illa d e S a n A n d ré s y la
L o s C años Vie
jo s. p lazo leta y cu esta lla m a d a d e lo s C a im Viejos, h a y v a ria s
casas d e só lid a y m o d ern a co n stru cció n . L a ú ltim a , a lg o
m as a n tig u a y co n o cid a (acaso p o r su p rim itiv o d u eñ o) con
(k ra del Pas- el n o m b re d e la Casa del P a sto r, tien e la p articu la rid a d de
q u e estan do co lo cad a en tre la c a lle b a ja de S e g o v ia y el
fin a l d e l c a lle jó n ó p la z u e la d e l A la m illo , d a s a lid a á esta
com o p iso lia jo p o r e l q u e es se g u n d o e n a q u e lla . E n el
costado d e d ic lia casa q u e m ira á la p lazo leta, e stu vo la fu e n -
te cilla q u e se lla m ó d e lo s Caños viejos de S a n P edro y sobre
e lla h a y u n escu d o co n la s a rm a s de M adrid.
T re p a n d o , m a s b ie n q u e su b ie n d o , p o r a q u e lla esca­
b ro sa cu esta ó la co n tig u a d e lo s Ciegos, se p e n e tra e u el
tortu oso lab e rin to de c a lle ju e la s , h o y en g r a n p a rte co n ­
t a M orería.
ve rtid a s en r u in a s , con ocido p o r la M orería E ste d istrito
p u ed e d iv id irse en dos trozos; el p rim e ro , com pren did o
d e sd e la m u ra lla a n tig u a , en tre la s casas d e l d u q u e d el
In fan tad o y d e la c a lle lla m a d a h o y de D on P e d ro , lia sta
p u e rta de M oros y p la z u e la y co stan illa d e S an A n d ré s;
y el se g u n d o e n tre d ic h o S a n A n d rés y P u e rta d e M oros,'
h asta don d e estab a la P u e rta C e rra d a , en tre la s ca v as do
S a n F ra n c isc o y S a n M ig u e l. Q uizás sea esta la m ism a d i­

Ayuntamiento de Madrid
B liS D E L A P U E R T A D E L A V EG A A P U E R T A D E M O R O S . 45
v isió n q u e an tes se d e sig n a b a co n lo s n o m b re d e M oreria
vieja y nueva. N os ocu p arem o s an tes d el p rim e ro de d iclio s
trozos.
L o estreclio , to rtu oso y la b e rín tico de aq u e lla s c a lle ­
ju e la s R e a l de la M o reria , d e l G ranado, d e l Yesero, d e io s
M ancebos, d e l A¡/tiarrf¿rn(e, d e l Toro, de la R edondilla, e tc .,
lo s ráp id o s d e sn iv e le s d ei su elo , la cap rich o sa y estu d iad a
falta d e a lin e ació n eu la s ca sa s, y lo s restos qu e a u n q ue­
d a n d e a lg u n a s d e e lla s cpre lia n re sistid o a l p o d e r d el
tiem p o h a sta n u e stro s d ía s.e stá u evid en tem en te d em o stran ­
do s u o rig e n á ra Jiig o , com o la s calles d e T o le d o , jG ran ad a.
S e v illa y o tras m u ch as d e n u e stra s ciu d ad es p iin c ip a le s ;
p e ro la m o d estia m ism a de la s ru in a s q u e a u n p u e d a u sos­
p e ch a rse d c a q u e lla ép o ca, y la cai-eiicia ab so lu ta de a lg u ­
n a s co n stru ccion es im p o rtan tes, tale s com o p a la c io s, m ez­
q u ita s, fá b ric a s, lia ü o s, h o sp ita le s, que tau frecu en tem en ­
te se e n cu en tran en la s ciu d ad es m u slím ic a s, d a cla ra ­
m en te á en ten d er la p o ca im p o rta n cia q u e p u d o ten er el
M a d iid m o risco , ó p o r lo m en os este d istrito , á p e s a r d e lo s
poéticos arra n q u e s d e su s en tu siastas co ro n istas y d e la s
p recio sas q u in tilla s y en co m iástico s tercetos d e l p oeta m a­
d rile ñ o d on N icolás F ern a n d e z d e M oratin ( 1 ) qu e se p la­
cen en c o n sig n a r la trad ició n de h a b e r estado situ ad o el
trib u n a l ó Á la m in d c l alca id e m oro en el ca lle jó n ó p la ­
zu ela lla m a d a d el A la m ilh ', a u n q u e mas. p ro b ab lem en te
ven di'á a q u e l n o m b re de u n á rb o l p lan tad o a l estrem o do
e lla , q u e todos h em os con ocido L a casa decorad a p o r la

(O “M a d rid , c a stillo fam oso


• q u e al r e y m o ro a liv ia e l m iedo,
• h a c e fiestas e n su coso.
" jio r s e r el n a ta l dich o so
• d e A lim e iio n d e T o led o etc.»

.......................... “Y del c e rrillo


• v ien en , y d c l c o r ra l d e la s N a ra n ja s
• y d c l m o ro A lam in , h o y A lam illo.
• E sta s sa b e n te je r flores y fran jas
• o b r a m o ris c a , y saben q u e e l juzgado
• suyo a lli estu v o , e n tr e e l a rro v o y zanjas.»

Ayuntamiento de Madrid
46 K L A N l T li tO M A D IU D .

trad ició n , c u a q u e llo s b ai'rio s, c o n e l pom p oso titu lo dt*


Palacio d e l rey m oro, y q u e acab ó de se r d e m o lid a p o r ru i­
n o sa en estos ú ltim o s añ o s, n o o fre cía , p o r cie rto , restos
d ig n o s d e se m ejan te p re su n ció n , y se d iferen ciab a p oco en
su co n stru cción y orn ato d e l com ú n d el caserío m ez­
q u in o de aq u e l b a rrio p rim itiv o .
E s te , á n u estro en ten d er, n o p u d o ser tam poco e l p rin ­
cip a l d e la v illa en tiem p o de la dom in ación m o risca, p u e s
e s n a tu ra l q u e la s p rin c ip a le s co n stru ccion es e stu vieran
m as c e rca d e l A lcázai', en la p arte lla n a , y h á cia la puerUv
p rin c ip a l lla m a d a d e G u a d a la ja ra . D esp u es d e la con q u ista
es cu an d o re le g a d o s lo s m onas y ju d ío s á estos con fin es
de la p o b lació n , fo rm aro n su aljam a ó b a rrio q u e se ape­
llid ó d esd e en ton ces la M orería. M al p u d ie ra n , en tal es­
tad o, e m p re n d e r en é l g ra n d e s co n stru ccion es, y en efecto,
n o se h a n h alla d o v e stig io s de ellas.
M u y p o sterio rm en te á la reco n q u ista de M adrid p o r las
a rm a s cristia n a s, y a l com pás q u e ib a crecien d o su im ­
p o rta n cia y e slen d ien d o s u s lim ite s con el d e rrib o d e la.
m im a lla y e l te rra p lé n d e la alcantarilla, q ue se rv ia de foso
á a q u e lla y d ió d e sp u e s su n om b re á la c a lle b o y lla m a d a
de D on P ed ro , se c o n stru y e ro n solare la s ru in a s de la s an­
tig u as h ab itacio n es m o ru n a s, a lg u n a s casas p rin cip a le s de
m as im p o rta n c ia , y q u e a u n se co n sen -an en la s c a lle s de
los D os M ancebos, R edondilla y o tras.
L a p rin c ip a l, s in d u d a , de e sta s, y e l verd ad ero p a la ­
cio de a q u e l d istrito , es la qu e ocu pan do u n esp acio do
m a s d e se sen ta m il p ie s y dan d o fren tes á d ich as ca lle s
y á l a p la z u e la d e la P a ja , fo rm a in d ep en d ien te la m an zan a
C asa d e L aso
d e G istilla. 1 3 0 , y p c r te n e c ió á don Pedro Laso de Castilla y d esp u es á
lo s d u q u es d e l In fa n ta d o .— ^Este in m en so ed ificio , el m as
n o tab le en tre lo s ra rís im o s m on u m en tos h istó rico s q u e au n -
so c o n servan en M ad rid , an terio res al sig lo X V , m ereció y a
á fin e s d e l m ism o s e rv ir d e p a la c io ó ap osen tam ien to á los
señ o re s re y e s C ató lico s don F ernando y doña Isabeh h a­
b ién d ose con stru id o d e su órden el pasadizo q u e d esd e d i-

Ayuntamiento de Madrid
Q
5
§

o
c=
a
HH
H
<

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
D ESD E L A P U E R T A D E LA T E G A A P t.E U T A D E M O H O S. 47

ch o p a la cio co m u n ic a á la trib u n a de la in m e d ia ta p arro-


(juia de S a n A n d ré s, co n vertid a en c a p illa re a l en esta
o casió n p o r a q u e llo s m o n a rca s. Ig u a lm e n te re cib iero n en
e sta m ism a c a sa á su h ija la p rin c e sa d o ñ a Ju a n a y su es­
poso el a rc h id u q u e , d esp u es F e lip e I ; y d e sp u e s d e su
m u erte se ap o sen taro n en e lla lo s re g e n te s d el re in o , el
card en al C isn ero s y el d e á n d e L o v a ym a .— E n e lla h u b o de
c eleb rarse la cé le b re ju n t a de lo s g ra n d e s d e C a stilla , en
t[ue in terp elan d o estos a l card e n al p a ra q u e m an ifestase
co n q ué p o d eres g o b e rn a b a , con testé aso m án d o lo s á lo s
laalcones q u e liab an a l cam p o y señ alan d o la a rtille ría v
tro p as: Con estos poderes gobernaré hasta que e l p ríncipe ven­
g a . — P o sterio rm en te, en lazad a la casa de los L a so s de
C a stilla {d escen d ien tes q n e e ra n d el r e y d on P ed ro) con
la d e los M endozas, d u q u e s d e l In fan tad o , p asó este pa­
lacio á se r p ro p ie d a d d e estos se ñ o re s, re sid ie n d o en él
h a sta lo s fin e s d el s ig lo a n terio r lo s p o seed o res d e aq u e l
ilu stre titu lo , q u e tan d ig n am e n te h a n fig u ra d o en la h is­
to ria n ac io n a l. L a n ecesid ad de a b re v ia r n o s o b lig a á pa­
s a r p or alto m u ch o s d e lo s p e rso n a g es h istó ric ta n acid os
ó fallecid o s co n este m otivo en a q u e lla casa, h acien d o ú n i­
cam ente e sc e p c io n d e d on R o d rig o D iaz d e V iv a r, H urtado
de M endoza, sétim o d u q u e d e l In fan tad o y nieto d el cé­
le b re d on F ra n cisco G óm ez S a n d o v a l, d u q u e de L e rm a ,
m in istro fav o rito d e FeU pe III y lu e g o c a rd e n a l d e la S a n ­
ta Ig le sia R o m a n a .
L a so lem n id ad con q u e se celeb ró e l b au tizo d e este
in fa n te , verificad.o en 3 d e a b ril d e 1 6 1 4 en la v e c in a p a r­
ro q u ia de S a n A n d ré s, sie n d o su p a d rin o en persona el r e y
don F e lip e III, y co rrien d o la d isp o sició n de él p o r su m i­
n istro favorito el d u qu e de L e rm a , fu é ta l, q u e m ereció
q u ed ar co n sig n a d a en la s h isto ria s d e G u a d a la ja ra y de
M ad rid . H iz o se b a ja d a d e s d e la trib u n a d e la casa á la ig le ­
s ia , y desde e lla a l ap osen to d e l a p a rid a h a b ia vein tid ó s
sa la s -seg u id as y rica m e n te co lg a d a s. F u é b au tizad o e n la
p ila de S a n to D o m in g o , q u e s irv e p a ra lo s p rín cip e s de

Ayuntamiento de Madrid
48 E l , A N T IG U O SIA D R ID .

A stu ria s, y a sistie ro n k la cerem on ia y fie sta toda la fa -


n iilia r e a l y g ra n d e za d e la córte. E ste d u iju e fu6 d esp u és
g e n e ra l de la c a b a lle ría en el p rin cip ad o de C a ta lu ñ a , lu e ­
g o e m b aja d o r en R o m a y v ir e y y cap itán g e n e ra l en e l re i­
n o d e S ic ü ia , y m u rió en esta m ism a c a sa e u 1 4 de en ero
d e 1G 5 7 s in su cesió n , p asan d o su s estad os á in co rp o rarse
á lo s d e l p rin c ip e d e M élito y E lio li, ducjue d e P a stra n a ,
d on R o d rig o d e S ilv a y M endoza.
D esgraciad am en te, este n o b le p a la cio qu e h a p e rm a n e ­
cid o en p ie y re g u la rm e n te con servad o h asta e l p re se n te ,
e m p ieza á d esm o ro n arse, h ab ién d o se ten id o q u e den-ibar
p o r ru in o sa g r a n p arte d e s u fach ad a p rin c ip a l q u e d a
á la p lazu ela d e l a P a ja , p e ro se h a con servad o su espa­
c io sa e sca le ra y m u ch o s sa lo n e s y a p o sen to s, y ten em os
en ten d id o q u e e l p en sam ien to d e su ilu s tre d u eñ o , e l se­
ñ o r d u q u e d e O su n a y d e l In fan tad o , es h a ce r re c o n stn iir
lo a rru in a d o e n lo s m ism o s térm in o s e n q n e e sta b a an te­
rio rm e n te , co n e l o b jeto de co n servar v iv o a q u e l testim o­
n io v e n e ra b le de l a h isto ria m atriten se.
L a m an zan a n iím e ro 1 2 9 co n tig u a á este p a la cio y
u n id a á é l, com o y a q u e d a d ic h o , p o r e l p asad izo q u e v a
á la trib u n a d e S a n A n d ré s, e s d e u n a fig u r a m u y ir re ­
g u la r , d an d o fre n te á d ic h a p lazu e la de la P a ja , co stan illa
d e S a n A n d ré s, p la zu e la de P u e rta d e M oros, c o sta n illa de
S a n P ed ro y CaUe sinpiurtas-, y e n cie rra en su esp acio d ila­
tado n otab les ed ificio s y m o m u n e n to s re lig io so s é h istó ric o s
d ig n o s de la m a y o r a te n ció n .— ^Es el p rim e ro de ello s la
a n tiq u ísim a é in m e m o ria l p a rro q u ia d e S a n A n d ré s, que
A n d rés. ' y a e x is ü a p o r lo m en o s en v id a d e l glo rio so S a n Isid ro
L abrador, p a tró n d e M ad rid , á fin e s d el s ig lo X II, si b ie n
e l tem p lo a ctu a l co n la a m p lia c ió n q u e re c ib ió en tiem p o
d e lo s R e y e s C ató lico s, y p o sterio rm en te á m ed iad o s del
s ig lo X V II, co n se rva m u y p oco d el a n tig u o y es lam in en
m u y d istin to e n su fo rm a y d istrib u ció n . A ctu alm en te la
c a p illa m a y o r está sobre e l m ism o sitio en q u e an tes el
ce m en terio , y en e lla se h a lla se ñ ala d o con u n a r e ja el

Ayuntamiento de Madrid
desd e la pu erta de ia vega a pu erta de m o ro s. 49

sitio e o q u e p rim itivam e n to e stu vo sepultado


trono d e M ad rid . Y com o q u ie ra q u e e sta a u liq u isim a i g l ^
s ia Y su s c a p illa s y c a s a s co n tig u a s, re sp ira n , p o r d ecirlo
a s í, to d as e lla s, e lp u ro a m b ie iite d e aqueU a san to e a s le n -
c ia q n e a llí exh aló su ú ltim o a ü e n to , y en don d e p o r es-
p ació de siete s ig lo s p e rm an eciero n sn s ve n e ra b le s re sto s
parécen os l a ocasió n o p o rtu n a p a ra re c o rd a r a q u í a lg u n o s
h ech o s re fe re n te s á su m e m o ria . , i 4 s a n I s id r o L a­
I.a v id a de este se n cillo y m odesto h q o de M ad rid , b ra d o r.
c u v a a em in en te s v irtu d e s y só lid a p ie d a d , a u m p e e je rc i­
d as en la h u m ild e e sfe ra d e im p o b re la b ra d o r, b a sta ro n á
e l e v a r l eá l o s altores y á co lo carle entre sus paisanos en
e l ra n g o p riv ile g ia d o d e p atron o y tu te la r d e la v illa de
M ad rid , h a sid o tantos v e c e s trazad a y com en tad a p o r
lo s au to res sag ra d o s y p ro fan o s, y de ta l m odo esta
en lazad a p o r lo s h isto riad o res co n lo s su cesos y trad i­
cio n e s d e la ép oca de la re stau ra ció n de esto v illa p or
la s arm as c ristia n a s, q u e es in d isp e n sa b le co n o cerla y es­
tu d ia rla p a ra co m p re n d e r, en lo p o sib le , a q u e l p e n o d o im ­
p o rtan tísim o y re m o to . E n n u e stra lite ra tu ra h isto n c a ,
n o es este el ú n ico e j e m re la c ió n in m eih ato e n tre
p l o d e

la s cró n icas y d escrip cio n e s m as ó m e n o s a p asio n ad as de


m á rtire s y d e sa n to s, d e céleb res sa n tu a rio s, m o n aste rio s y
de im á g en e s a p are cid as, y la s v ic isitu d e s, lú sto ria y m a r-
clia p o lítica d e lo s p u eb lo s y la s socied ad es en qu e
a q u e llo s b rilla ro n : p o r eso e l h isto riad o r tie n e q u e to­
m a r en cu en ta todos lo s docu m en tos de esta esp ecie (y
q u e p o rd e s g ra c ia v a n d esaparecien d o) don d e a v u e lta s de
re la c io n es e x a g e ra d a s, d e m ila g ro s a p ó crifo s y e es 1 o
afectad o y cam p an u d o , su e le h a lla r d ato s p re cio sísim o s,
d escrip cio n es a n im a d a s y m in u cio so s d elaU es q u e e sp lican
lo s su ce so s, lo s e n ig m a s y la filo so fía de l a h isto ria .
T a l su ced e e n n u e stro M a d rid con lo s m u ch o s corom s
tas ó e n tu siastas p a n e g íric o s d e la s céleb res im á g en e s de
N u estra S e ü o ra d e la A lm u d e n a y d e A to ch a, y m u y es­
p e cialm en te c o n la s re lacio n es d e la v id a d e s u in s ig n e p a ­

Ayuntamiento de Madrid
Til) E l . A N T IG U O M A IIR ID .

Ivon, colocado p o r la Ig le sia en el ran g o de lo s santos»


d el h u m ild e la b ra d o r á q u ie n a lg u n o s a p e llid a n Isid ro de
M erlo y'Q u in ta na .
D esde el códice ca si con tem porán eo d e l S a n to , escrito
ú lo q u e p arece p o r Ju an Diácono íi m ed iad o s d el sig lo X III
t[ue se co n servab a e n la ig le sia de S a n A n d rés y h o y en la
C o le g ia ta de S a n Isid ro el R e a l y q u e fu é p rim e ro p u ljlica - t
do en F la iid e s p or el p ad re D an iel P ap e b ro q u io y d esp u es
tra d u c id o d e lo rig in a l y am p liam en te com entado p o r e l p a ­
d re fr a y Ja im e B le d a , h asta la s re ñ id a s y e ru d ita s d ise r­
tacio n es de los señ o re s R tise ll, M o iid cjar, P e llic e r y otros
en e l sig lo p a sa d o , lo s h ech o s h istó rico s y la s relacio n es
m ila g ro sa s d e l g lo rio so S a n Isid ro , h a n sido d eb atidos
h asta la sa cie d ad , p ero q u e p ru e b an 'con e vid e n cia e l ca­
rá c te r v v irtu d e s altam en te reco m en d ab les de a q u e l siervo
do D ios y la sim p atía y devoción que a u n e n r id a lo g ró
in s jiir a r á su s com p atriotas.
N o os d e este lu g a r el en tra r ah o ra en la s in trin cad as
co n tro v ersias h istó rica s q u e Inm su scitad o aíju ello s d ili­
g e n te s escrito re s, a si com o los co ro n istas m a d rile ñ o s, so­
b re la au ten ticid ad de la s a p aricio n es d el p iad oso la b ra d o r
a l r e y d on A lfon so V III en La b ata lla d e Las N av a s, su s
p ro d ig io so s m ila g ro s d u ra n te su v id a , n i lo s o b rad os p or
s u in tercesió n d e sp u e s de su d ich osa m u erte.
T am p oco ¡u 'cten d em os en laz ar su m od esta h isto ria
con la d e la restau ració n de M adrid p o r don A lfo n so V i
en 1 0 8 3 , n i con la n u e v a acom etida q ue h iciero n lo s m o­
ro s m arro q u íe s de Te.xufm y A lí en 1 1 0 8 . E n la p rim era
(ocu rrid a á lo q u e se cree en lo s m ism o s añ o s d e l n a ci­
m ien to de S a n Isid ro Lab rad or) estaría dem ás el a trib u irle
in te rv en ció n a lg u n a ; en la se g u n d a , acaecid a cu an do p u ­
d ie ra ten er v e in tisé is a ñ o s, le con sideram os oran d o a l S e ­
ñ o r p o r la d e fe n sa d e s u p u e b lo , com o le vem o s a u n p in ­
tado en a n tig u o s cu ad ro s de n u e stra s ig le sia s . P a r a n u e s­
tro o b jeto laasta c o n sig n a r a q u í la s ráp id a s n o ticias d e su
v id a , q u e se d ed u cen d e aq u ello s piarlnsos co m e u ta iio s ,

Ayuntamiento de Madrid
D ESD K L A P U E R T A D E LA V EG A A P U E R T A DK M ÜK O S. 5I
d icien d o q u e p u d o se r s u n acim ien to h á c ia 1 0 8 2 y su
m u erte e n 30 de n o viem b re d e l 1 1 7 2 , sobre lo s n o v e n ta añ os
d e su ed ad : q u e h ijo , s e g ú n se c re e , d e la b ra d o re s, fu é la ­
b rad o r é l m ism o , y s ir v ió , e n tr e o ír o s , á la ilu s tre fa m ilia
d e lo s V a rg a s , en c u y o s caserío s de cam p o v iv ió el S a n to la r­
g o tiem p o; q u e tra h a jó ta in b ie ii d e ob rero ó a lb a ñ il ab rien ­
do v a rio s pozos, se g ú n la trad ició n q u e se co n se rva eu d ife­
re n te s sitio s de esta v illa ; q u e toda s u v id a fu é u n a se rie no
in te rru m p id a d e actos d e ca rid a d , de oració n y de m od es­
tia , sob resalien d o en tre todos ello s su p ro fu n d a devoción
á N u estra S e ñ o ra b a jo lo s títu lo s ó ad vo cacio n es de la A l­
m u d e n a y de A to ch a; q u e v iv ió a lg ú n tiem p o en ’l o rrc -L a -
g u n a y a llí casó con M aria d e la C aiieza, (¡uo se cree n a tu ­
r a l d e la ald e a de^C arracjuiz, y (¡ue tam lú e n , com o s u es­
p o so , alcan zó p o r su s v ir t u Je s la can on izaciou de la Ig le ­
s ia ; y q u e h o n rad o e n fin , p o r u n e sp ec ia l fa v o r d e l cielo
q u e le h acú i a p a re ce r com o san to en tre su s p iad osos co n ­
tem p orán eos, d escan só en e l S e ñ o r en u n a ed ad a van zad a,
co n sen tim ien to g e n e ra l de su s co n vecin o s y ad o rad o res.
D esd e e l m ism o in stan te de su m u erte em p ezaron á trib u ­
tarle co n esp o n tán eo e n tu siasm o e l m as tierno cu lto y
ve n eració n , y sien d o m a ch o s lo s m ila g ro s ob rados p o r s\i
in te rce sió n , m o vie ro n á la sa n tid a d de P a u lo V á a co rd ar
s u b eatificació n en l i de feb rero d e 1 6 1 9 y p osterio rm en ­
te á 1 2 d e m arzo d e 1 6 2 2 fu é cau on izad o solem n em en te
[lor G reg o rio X V , co n c u y o m otivo se cele b ra ro n en Ma­
d rid g ra n d e s fie stas y re g o c ijo s .
A d em ás d e lo s docu m en tos escrito s, q u ed an on M a­
d r id , ú p e sa r d e l trascu rso d e siete s ig lo s, otros objetos
m ateriales co n sag rad o s p o r la tra d ició n , d e los sitio s cu
q u e v iv ió n u estro S an to y en q u e ob ró su s n o tab les m i­
la g ro s , ó d c lo s q ue ocu p ó su p recio so cu erp o d e sp u é s de
s u m u e rte; p o r ú ltim o , q u e d á o s te m ism o ve n era n d o ca­
d á v e r, e n tero , in co rru p to y re siste n te á la acció n de lo s
sig lo s y á io s a rg u m e n to s de la in c re d u lid a d ( 1 ) .
(1) E n tr e los p rim e ro s , se ñ a - la re .n o s m a s a d e la n te tr e s m oóes-

Ayuntamiento de Madrid
52 EL A N T IG U O W A D H ID .

C o n sta d e a q u e lla s h isU iiias y relacio u es con tem porá­


n e a s y d e la s d ilig e n c ia s h ech as p a ra la can o n izació n , que
acaecid a la m u erte d c l S an to L a b ra d o r, com o q u e d a d ich o
en 1 1 7 2 , fu é sep u ltad o en e l cem en terio co n tigu o á e s t a
p a rro q u ia d e S a n A n d ré s, en el m ism o sitio en q u e a u n se
ve u n a r e ja y e s h o y e l su elo d el p resb iterio ó a lta r m a y o r
d e d ich a ig le s ia , p o r h ab erse esta ag ran d ad o y dado d ive r­
sa fo rm a á su p la n ta y distril> u cion . Y esos cu a re n ta añ os
p are ce q u e p e rm an eció e l cu erp o d e l S an to en a q u e l si­
tio , h a sta q u e en 1212, crecien d o de d ia en d ia la d evo­
ció n de lo s m ad rile ñ o s á su inlei-ven cion m ila g ro s a , fu é
solem n em en te e xh u m ad o y colocado en u n sep u lcro d ig ­
n o e n la c a p illa m a y o r , q u e en ton ces estab a don d e lio y
los p ie s d e la ig le s ia .— A llí e s d o n d e, s e g ú n v a rio s coronis-
ta s , y co n m as ó m en os p ro b a b ilid a d , le v isitó e l r e y don
A lfo n so V IH , y d e claró , en v is ta d e la s faccio n es co n ser­
v a d a s d e l S a n to , .w «/m ism o m ilagroso pastor q u e s e le h a b ia
aparecido y conducido stt ejército p o r las asperezas de S ie rra
M orena la vispera de la batalla de las N a va s de Tolosa.

to s re c in to s, c o n v e rtid o s h o y en se co n serv a u n a d e la s a r c a s e n que


o tra s ta n ta s cap illas d ed ic a d a s al se g u a rd ó e n lo an tig u o el cu erp o
S anto; el p rim e ro el q u e se ve del S anto.
e n la casa d é lo s H u r g a s. [>lazuela L a tra d ic ió n ta m b ié n h a sc ñ a-
d e S an A n d rés, n ú m . 21. E n esta l.ido h asla n u e s lro s tie m p o s e l paso
a n tiq u ísim a ca sa y a l se rv ic io de d c l piad o so m a d rile ñ o e n o tro s si­
h a n d e V a ra a s, tro n c o d e aq u ella tio s d e esta v illa y su s c o n to rn o s, y a
ilu s tr e fam ilia m a d rile ñ a , e s Opi­ e n lo q u e hoy es su calle M ayor, y
n ió n c o n s ta n te q u e vivid el la ­ en to n ces e r a e s tra m u ro s d é la p u er­
b r a d o r Is id ro , y la caiiilla o cupa ta d e G u a d a la ja ra , d o n d e h a b ia
u n a pieza b a j a ‘pei|uofla en q u e se h asta h a c e pocos a n o s u n trozo d e
su p o n e o c u rrid s u g lo rio sa m u er­ so p o rtales, llam ad o s a u n d e Snií
te. E n ella se c o n se rv a u n a b u e n a Is id r o , q u e se h a n d e r rib a d o . Allí
im ág en d e l S anto d e ta m a ñ o n a t i- se e n c o n tra b a u n pozo m ila g ro s a ­
ral y s e le d a cu lto ¡lúblico e! d ia m e n te a b ie rto , según se c re e , por
d e su c o n m em o ració n . e l S anto, y o tro e n u n a c asa d e la
O tra ca p illa existe e n e l palio calle d e los E stu d io s, c o n tig u a a i
d e la r a .'a d e ! m a r q u é s de H íl/a - colegio Im p e ria l. T a m b ié n se seña­
n u e v a d e la S a g r a , (calle d e l Al­ la g ra ta m e n te e l sitio q u e ocujia
m e n d ro , n ú m . 9), y e s conocida hoy á la o rilla op u esta d e l M anza­
p o r la C u a d r a , d o n d e la tra d ic ió n n a r e s la fam osa e r m ita q u e v isita
s u p o n e q u e g u a rd a b a el g an ad o el e n s u d ia to d a la (joblacion do Ma­
S an to d o m é stic o d e Ivan d o V a r­ d r id , ])or s e r el m ism o d o n d e hizo
g a s . Y o lr a e n la c a lle d e l A g u il a , b ro ta r e l S anto a i im p u lso d e su
n ú m . l , e n la m ism a r a s a d e la s a - a h ija d a la fuente m ila g ro sa á c u y a s
r ta m e n ta ! d e S a n A n d rés, don d e a g u a s se a trib u y e g ra n virtvid.

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
A N T IG U O M A D R ID .

A . , 'a ^ -A

■ ■•-■-.w lsC ''

l'apiJla d f Siiv I s i d r o ( o i S a n .''.u d re s.)

Ayuntamiento de Madrid
D ESDE L A S’ l 'E U T A DE LA V EüA A PUERTA DE 53 M OBÜS.

A trib u y e n tam bién á e s la v is ita d e l m isin o m o n arca


e l o rig e n d e l arca de m a d era , cu b ie rta de cu ero , en q u e se
en cerró e l cu erp o d e i S a n to , y q u e a u n se co n se rva en el
sitio m ism o , auncpie su m am e n te d e te rio ra d a , so b re u n o s
le o n e s de p ie d ra , y m ostran d o en su s costados re sto s de
la s p in tu ra s c o a q u e m au d ó a d o rn a rla A lfo n so , re p re se n ­
tando lo s m ila g ro s d c l S an to ( 1 ) .
E n a q u e lla arca y c a p illa p erm an eció el S an to cu erp o ,
h a s la q u e e l ob isp o d on G u tierre d e \ a rg a s C a rv a ja l, cons­
tru y ó en 1 5 3 5 la su n tu o sa q u e lle v a s u n o m b re , co n tig u a
á ésta p a rro q u ia d e S a n A n d ré s, y le h izo tra sla d a r á ésta
co n g r a n so le m n id a d ; p e ro p o r d isco rd ia s o cu rrid as en ­
tre los c a p e llan es de a m b a s, solo p erm an eció en ésta u n o s
vein ticu atro a ilo s, lia sta q ue se cerró la co m u n icació n y
q u ed ó in d ep en d ien te a q u e lla c a p illa . C ajiilla d e S an
V uelto e l S a n to á la p a rro q u ia , a l sitio en q u e an tes Isid ro .
e stu v o , p erm an eció en é l m a s de otro sig lo , h asta q u e se
c o n clu y ó á co sta d e l r e y y d e la v illa la ra a g iü fic a Capilla
laajo la ad vocación d e l m isin o S a n to , q u e h o y ad m iram o s
au n a l lad o d e l E v a n g e lio de a q u e lla ig le sia p a rro q u ia l;
y en e lla y e u su a lta r c c u tra l, fué colocado e l S an to c u e r­
p o con u n a p o m p a e stra o rd in aria e l d ia 1 5 de m a y o de
a q u e l añ o de 1 G 69.— L a d escrip ció n d e esta su n tu o sa c a p illa
ó m a s b ie n tem p lo p iim o ro so , n o s lle v a ría m a s le jo s de
los lím ile s q u e p o r siste m a n o s h em os im p u esto en es-
ta ü b rila . B aste d e c ir (jue e n la s dos p iezas de q u e con s­
ta, cu ad rad a la p rim e ra y o ch av ad a la se g u n d a , a p u ra ro n

(1) E s te p recio sísim o re slo de r e s vocales d e la c o m isió n d e m onu­


v en erab le a n iig ü e d a d , csr.ild hace m e n to s. fu e ro n e n c a lc a d o s d e lle v a r
alg u n o s a n o s cl celo d c l g o b ie rn o á ejecu ció n aq u ella id e a . R econocie­
y d e la co m isió n d e m o n u m en to s ro n e n s u co n se c u e n c ia lo s sitio s y
arU stieos, p ara e m p e ñ a r a l ay u n ta ­ e l a rc a , lev an tó el a rq u ite c to el pla­
m ie n to d e M ad rid á su c o n s e n a - n o d a la n u e v a colocación e n la ca -
cio n y la tra sla c ió n á sitio m a s d e ­ ))illa p ro p ia d c l S a n to e n la m ism a
co ro so y re s g u a rd a d o d e la h u m e ­ ig lesia, se |iroyectó ta m b ié n u n a
d a d ; y e l q u e e s c rib e esta s lincas rc su iu ra c io n b ien e n te n d id a d e las
(com o in d iv id u o q u e e ra d e la c o r­ jiin tu ra s dol a r c a , y d e lo s leones;
p o ració n m u n ic ip a l) en u n ió n del p e ro d esp u é s se o lvidó el a s u n to y
a rq u ite c to d e M a d rid y d e d o s se ñ o ­ q u e tló e n ta l estado.

Ayuntamiento de Madrid
E L A N T IG U O M A D U Il).

SUS au to res F r a y D iego de M ad rid , Jo s é de V illai'o al y S e ­


b astia n H errera, todos lo s recui-sos de la m a s n c a arejuitec-
tui'a, m ezclados con todos los cap rich os d e l g u sto p lateres­
co de la ép oca, y realzad o el todo co n b ella s e scu ltu ras,
b u sto s y re lie v e s, m a g n ífica s jjin tn ra s de R ic i y d e C a r-
re ñ o , y u n a riq u eza ta l, en fin , en la m a te ria y en la foi'-
m a , q u e sin d isp u ta p u ed e a se g u ra rse q u e es e l ob jeto m as
p rim oroso de su ciase q u e e n cierra M ad rid . T a rd ó la cons­
tru cción de esta e le g an te o b ra u n os doce a ü o s, em pleándo­
se en e lla 1 1 .9 6 0 ,0 0 0 re a le s, su m in istrad o s p o r e l r e y . p o r
la v illa y p o r lo s vii-eyes de Mtijico y el P erú .
P o r ú ltim o d irem o s, q ue en el m a g n ifico a lta r ó re ta­
b lo de m árm o les q u e form ado d e cu atro fre n te s se le van ta
aislad o en m ed io d e l ochavo ó pieza se g u n d a , se con servó
cien ailo s el cu erp o de S a n Isid ro , liasta q u e en 1 7 6 9 , de
ó rd en d e C árlo s III, fu é tra.sladado á la ig le s ia d e l co le g io
im p e ria l d e lo s e stin g u id o s jesu ita.s, qu e q u iso dedicar' al
S an to P atro n o de M ad rid , a u n q u e sep arán d o le in o p o rtu ­
n am en te p a ra olio de lo s sitio s en q u e d u ra n te seis siglo s
h a b ia p e n n a n e cid o , y q u e e sta b a n , p o r d ecirlo a s í, im p re g ­
n ad o s de s u m e m o ria .
A n te rio rm e n te , e n 1620, el g re m io d e p latero s de e s­
t a v illa , co n sa g ró a l S a n to , en o casió n de su b eatificació n ,
u n a ui’n a p rim o ro sa de o ro , p lata y b ro n ce, q u e au n q u e
o b ra q u e ad o lece d e l m al g u sto de la ép oca, e s d e g ra n d e
v a lo r, com o q u e so lo la m a te ria , sin h e ch u ra s, a scen d ió á
1 6 ,0 0 0 d u cad os; y d e n tro de e sta u rn a e stá la in te rio r de
filig ra n a d e p lata sobre tela d e ra so de o ro riq u ísim o que
le d ió la re in a d o ñ a M arian a d e N eob u rg. E n e lla rep o sa
e l S a n to cu erp o p e rfectam en te co n servad o , in co rru p to ,
am o m iad o y co m p leto , p u e s solo le fa ltan tres d ed os dé
lo s p ie s , y p o r lo q u e p u e d e calcu lai'se de su esten sion
(qu e e s m a y o r d e dos v ara s) d eb ió ser en vid a d e u n a es­
tatu ra e le va d a . C ú b ren le rico s p a ñ o s, g u a rn e cid o s de enea-
g e , y re n o v a d o s de tiem p o en tiem po p o r la p ied ad d e lo s
r e y e s , en c u y a s trib u la cio n e s de n a cim ie n to s, en ferm ed a-

Ayuntamiento de Madrid
D ESD É L A P L D R T A D E LA T E G A A P U E R T A D E M O R O S . 55

(les y m u e rtes, so n co n d u cid a s la s p recio sas re liq u ia s á


lo s re a le s aposen tos ó e sp n e stas co n p o m p a á la p ú b lica
ve n e ra ció n ; y á v e c e s ta m b ié n , cu an d o la s p e rso n as re a ­
le s d esean im p lo ra r la in te rce sió n d el S an to y va n á ad o rar
s u se p u lcro , la u r n a q u e co n tie n e lo s p recio so s restos e s b a -
j.-ida á m an o p or ocho re g id o re s d e M ad rid y colocad a sobre
u n a m esa, don d e á p re se n cia d e l S e ñ o r P a tria rc a de la s
In d ia s, d e l V icario ecle siástico , c le re cía d e S a n A n d ré s y
S a n Isid ro , d e l A y u n ta m ie n to d e M ad rid , d e l con de de
P a re d e s {que cu en ta e n tre lo s tim b res de su casa e l d e s­
ce n d e r d e l piad oso Iv a n d e V a rg a s , am o de S a n Isidro) y
d e La co n g re g a ció n de lo s p la te ro s, con h a ch a s v e rd e s e n -
(xjndídas, v a n e n treg an d o todos la s lla v e s q u e co n se rvan
re sp ectivam en te d e la u rn a p re cio sa, y a b ie rta e sta y p u e s­
to d e m an ifiesto e l ca d á v e r, le a d o ra n lo s r e y e s , lo s p re la ­
d o s, corp oracion es y d e m ás circu n stan tes ( I) .
T e rm in arem o s lo re la tiv o á esta p a rro q u ia , d icien d o ,
([ue la o tra ig le sia c o n tig u a , au n rp re in d e p e n d ie u te de
la p a r ro q iü a de S a n A n d ré s, cae a l lad o d e la E p ísto la y es
C a p i l l a del
la co n o cid a co n e l n o m b re de C apilla del Obispo, au n q u e Obis¡io.
su verd ad ero n o m b re es el de S a n J u a n de ¡.etran, co n sa­
lid a tam lrien p o r u n patio y e sc a le rilla á la p la zu e la d é la
P a ja . E ste precioso te m p lo , -de u n a so la n ave a l e stilo g ó -,
tico ú o g iv a l, d el q u e ap en as q u e d a otro e je m p la r en M a­
d rid , e n c ie rra , en tre o b ras n o ta o les d e a rte , los m a g n ífi­
cos sep u lcro s ó e n terram ien to s de su s fu n d ad o res d on G u ­
tie rre de V a rg a s C a rv a ja l, ob ispo de P la se n c ia , y sir p ad re
el licen ciad o d o u F ra n c isc o V a rg a s , d el co n se jo d e los
( I) D e e s la c e re m o n ia fuim os r ó y di(5 á a d o r a r ol p recio so cadii-
(estigos ei (lia 4 d e m arzo d e 184*, v c r y le volvió á co lo car y envol­
r o n Ocasión d e v is ila r e l cuerjK) y v e r e n u n a r ic a sa b a n illa d e eneji-
r a m b la r los p añ o s riq u ís im o s que g cs, c e rra n d o d e sp u é s la u r n a y
le c u b re n y reg aló S . M. la re in a d irig ie n d o á lo s c irc u n s la n le s u n a
m a d re d o ñ a M aría C ris lin a d e Bor- breve y p a té tic a e x h o rta c ió n ; hecho
lio n , lo q u e cre e m o s n o iia b ia te ­ lo cu al, fu é d e nuev o s u b id a a q u e ­
n id o lu g a r d c s ü e c l re in a d o d e F er­ lla p o r ocho re g id o re s e n r e p re s e n ­
n a n d o el V ! .— E l i>alriarca d e las ta c ió n de la v illa d e M a d rid , d u e ñ a
In d ia s , s e ñ o r O rb e , d e s m es ca rd e ­ d e l sa n to cu erp o , y coloc.oda e n el
n a l arzo b is|io d e Tolec lo , levantó se p u lc ro d e m á rm o l q u e se oslenta
(lor s n s m a n o s lo s p a ñ o s , in co rp o ­ e n el a lia r m avor.

Ayuntamiento de Madrid
* )G EL A N T IG U O M A D R ID .

R e y e s C atólicos y d e l em p erad o r C ;u io s V , p rim o ro sa obra


de e sc u ltu ra , la p rim e ra d e su clase en M ad rid , a s í com o
tam b ién la s p re cio sas h o ja s de la p u e rta d e in g re so á la
c a p illa , d elicad am en te escu lp id as y b astan te b ie n co n ser­
v a d a s.
E n e l sitio m ism o d o n d e e stá ed ificad a esta su n tu o sa
c a p illa , y en la p arte m a s a lta d e la co lin a co n o cid a b o y p o r
P la zu ela de la P a ja , e x istió á p rin cip io s d e l s ig lo X V la casa
d e l m u y nolale m ad rile iío R u y G onzález C lavijo, lla m a ­
do e l O rador p o r s u fa c u n d ia , cam arero d e d on E n r i­
q u e III y cé le b re en e l m u n d o p o r el v ia g e q n e h izo á S a ­
m a rc a n d a en la G ra n B u k a r ia , p o r lo s añ o s 1 4 0 3 , con el
o b jeto d e c u m p lim e n ta r de p arte d e s u so b eran o a l m em o­
ra b le co n q u istad o r T im u r-B e k (T am o rlau ), sien d o el p ri­
V
m e r eu ro p eo , s e g ú n se cre e, q u e p en etró en a q u e l p ais
de la T a rta ria M ayo r. R e g re sa d o á M ad rid , p u b licó su cu ­
rio so itin e ra rio d e v ia g e , q u e a n d a im p re so ( I ) . L a s casas

(1) T itú la se F id a y h a za ñ a s c o n g ran can d id ez y m o d estia. R e ­


d e lg r a n T a m o r la n .c o n ta d e sc rip - c o rrie ro n luego la P c r s ia y la T a r ­
c io n de ¡as tie rr a s de su im p erio y ta ria , y o tro s m u ch o s y rem o to s
señorío; e s c rita p o r R u y G o n zá le z p aíses, y re e m b a rc a d o s e n C ons­
de C la v ijo , c a m a re ro d e l m u y a l­ lan tin o p la, reg re saro n á E sjiaña
to y poderoso señor d o n E n r iq u e e n 1.» d e m arzo d e 1406, d i r i ­
tercero d e e s te n o m b r e .r e y de Cas­ g ién d o se e n se g u id a á -Alcalá d e
t i l la y de L eó n , c o n u n itin e r a r io H en a re s y M adrid á d o n d e llega­
de ¡o su ced id o e n la e m b a ja d a que r o n e n 24 d e d ic h o m e s , y d ie ­
por d ic h o señor r e y h iz o a l d icho r o n c u e n ta al re y d e su em ba­
p rín c ip e , lla m a d o p o r o tronom bre ja d a . E sta in te re sa n te relació n fué
T a m u rb e c . año d e l n a c im ie n to de (jublicada jio r G onzalo A ig n te de
1403. , , M olina e n 1582. y p o ste rio rm e n te
E s m u y in tc re s a n te e s ta relació n e l s e ñ o r L laguno A m iro la la v o l­
d e v iage q u e e m p ren d ió R u y G la- v ió á im b licar e n tr e las C ró n ieas
v ijo e n u n ió n co n F re y Alfonso esp añ o las, im p re sas p o r Sanch.a á
P e re z d e S a n ta M aría, m a e s tro en tiñ e s d e l siglo últim o.
teología, y G o m e¿ d e S alazar, su R u y G onzález d e C lavijo, á su
g u a rd a , em b a rc á n d o se e n el p u er­ re g re so á M adrid, s u p a tr ia , de
t o d e S a n ta M aría, e n 22 d e m ayo a q u e l d ilatad o y p elig ro so viage,
d o d ic h o an o 1403, y h a c ie n d o su reed ificó 4 s u s esp en sas ¡a capilla
d e r ro te r o p o r la s B aleares, C ó rc e ­ m ay o r d e l m o n a s te rio d e S an F ra n ­
g a , C e rd e n a , S i r i 'r i , M alta, islas c isco d e e s ta villa, d o n d e dcsiiues
d e G re c ia , C o n sla n tin o p la y T u r ­ filé sepultado e n u n ric o y s u n tu o ­
q u ía , h a s la S a m a rc a n d a , cuyos d i- so se p u lcro alto d e m árm o l, c o n sii
v e rs o s p a is c s d e s c rib e ; y ta m b ié n b u sto d e a la b a stro e n su m em o ria ,
ia rccei)cion q u e m e re c ie ro n d e el con u n epitafio q u e d e c ia ; A q u i
G ra n T a m o rla n , y lo s o b se q u io s y y a c e e t h o n ra d o ca b a llero R u y
tie sta s q u e le s d isp e n só e tc ,; lodo G o n zá le z d e C la v ijo , q v e D io s p e r-

Ayuntamiento de Madrid
D ESD E L A pu erta D E LA VEGA A P U E R T A D E M O RO S. 57

de R u y G onzález C la v ijo d e b ia n d e se r tan su n tu o sa s q u e


sirv ie ro n d e ap osen to a l in fa n te d on E n r iq u e d e A ra g ó n ,
p rim o d e l r e y don Ju a n e l II en 1 4 2 2 , y p a s a n d o a fin e s
d e l m ism o sig lo X V á la Ü u stre y an tiq u ísim a fa m ilia m a ­
d rile ñ a d e lo s V a rg a s (qu e te n ia tam b ién co n tig u a s la s so­
la r ie g a s d e s u apellid o) la b ra ro n en s u recin to la b e lla ca­
p illa y a in d ic a d a . ^ c D c a s a s de V ar
E l resto d e la m an za n a h a sta la CosfaniUa de S a n F earo,
CaUe sin P uerta s y P la zu ela de la P a ja , fu é todo ig u a lm e n te
casas d e l y a citado F ra n c isc o d e V a rg a s , de q u ie n e ra tam ­
b ié n la Casa del Campo an tes de co m p ra rla F e lip e II á su s
h e re d e ro s. E s te lice n ciad o Francisco de V argas, padi-e d el
ob isp o d o n G u tie rre y señ o r de la ilu stre y a n tiq u ísim a
casa d e lo s V a rg a s d e M ad rid , fu é tan p rivad o co n se je ro de
lo s señ ores R e y e s C ató lico s y d e l E m p e ra d o r, q u e n o h a­
b ia a su n to de im p o rta n cia q u e n o le co n su lta se n , re sp o n ­
d ien d o co n la fó rm u la d e A rerijüc/o F o r ja s , q u e q uedó
d esp u és com o d ich o p o p u la r, y a u n com o títu lo d e com e­
d ia s d e T ir s o y o tro s.— L a p arte co n o cid a h o y m a s p ro p ia ­
T
m en te co n e l n o m b re de Casa de S a n Is id ro , q u e re c a y ó ,
p or alia n za co n lo s V a rg a s , en la fa m ilia d e lo s L u ja n e s,
e s la q u e cae á lo s p ies de la ig le s ia de S<au A n d ré s y tien e
su e n trad a p o r la p lazo leta. E n e lla e s d o n d e com o d ijim o s,
v iv ió ít-an de V argas en e l s ig lo X I , e n tiem p o e n q u e le
se rv ia p a ra la la b ra n z a d e s u s p ro p ie d ad e s e l p iad oso Isi­
dro L a b ra d o r, y e u el p atio d e la m ism a casa se v e a u n el
pozo m ilag ro so de don d e sacó e l San to a l h ijo de Iv a n , qu e
h a b ia .caido en é l, y la e stan cia h o y co n vertid a en ca p illa ,

sitio p a ra d a r e n e lla lu g a r a l cu er-


d o n e, ca m a rero d e los reyes don
E n r i q u e , d e buen a m e m o r ia , é p o d e la re in a d o ñ a J u a n a . E s es*
Clisado d e c ir q u e esto s m o n u m e n ­
del r e y d o n J u a n su fijo , a l c u a l
tos desa¡>arecieron c u a n d o la igle­
el d ic h o señ o r r e y uvo en via d a por
¡ u em b a ja d o r a l T a m o rla n , e t f i­ sia y convento lu ilig u o d e S an F ra n ­
n ó , dos días, d e a b r il a ñ o d e l Señ o r cisco .
S obre la s c u rio sa s p a tra fla s q u c
d e m il e cu a tro cien to s e doce años.
E sle se p u lc ro , q u e d esc rib e G onzalo F e rn a n d e z d c O viedo y el
G o n zalo A rg o tc do M olina, d ic e él n ia c s tro H ovos, a trib u y e n á U uy
G onzález ce rc a d e lT a m o rla n , v é a ­
m ism o q u e luego fué q u ita d o d e la
c a r illa m ay o r y tra sla d a d o á o tro se e l A p é n d ic e .
18

Ayuntamiento de Madrid
58 E l. A N T IG U O M A D R ID ,

d o n d e, se g ú n la trad ició n , esp iró aq u e l B ie n a v e n tu ra d o .


E s t a casa p erten ece en e l d ia a l señ o r con de d e P a re d e s,
d e scen d ien te de Iv a n d e V a rg a s p o r u n a de su s n ie ta s, d oñ a
C a ta lin a L u ja n , co n d esa d e P a re d e s, á c u y o títu lo debe
tam b ién el p riv ile g io , q u e y a h em o s in d ic a d o , d e g u a rd a r
im a de la s U aves d el arca en q u e se co n se rv a e l cu erp o
d e l S an to P a tro n o de M ad rid .— L a s otras ca sa s co n tig u a s á
la c a p illa d e l O bispo p o r la p la zu e la d e la P a ja , fu e ro n
tam b ié n de lo s m a y o ra z g o s fu n d ad o s p o r F ra n c isc o de
V a rg a s , q u e re c a y e ro n en s u h ijo d on F ra n c is c o , p rim e r
m a rq u é s d e S a n V ice n te , y h o y p erten ecen com o tal a l se ­
ñ o r d u q u e de H ija r, qu e co n se rva e l p atro n ato d e la ca­
p illa . E n u n a d e e lla s (en la q u e e stá el p asad izo d e S a n
P e d ro ) existe a u n u n esp acioso p atio c u a d ra d o , c irc u n ­
dad o d e g a le ría s con co lu m n as y e scu d o s de a rm a s, de
c u y o g u sto p u ed e in fe rirse su co n stru cció n en lo s p rin c i­
p io s d e l s ig lo X V I.— T o d as estas casas , h a b ita d a s p o r el
m ism o licen ciad o V a rg a s en tiem p o d e los d istu rb io s de lo s
co m u n e ro s, fu e ro n saq u ead as y m altratad as p o r estos en
o casió n de h a lla rse aq u e l au sen te a l lado d e l E m p e ra d o r,
V en com en d ad a la d efen sa de M ad rid , de q u e e ra a lca id e ,
á su h e ró ica esp o sa d o ñ a M aría d e l L a g o y C oaD a; pos­
terio rm en te su friero n im te rrib le in cen d io e n 1 5 4 1 , h a ­
llá n d o se h a b itad as p o r e l ca rd e n al arzo bisp o de S e v illa ; y
e n ollas n a c ió , en 1 6 0 9 , e l octavo con d estab le d e C a stilla
d on B crn a rd iu o F e rn an d e z de V elasco , sien d o n otab les
la s fiestas h e ch a s p a ra ce le b ra r su n acim ie n to , e n tre la s
cu a le s m erece m e n ció n e sp ecial la m ascarad a q u e sa lió de
la casa fro n te ra d e l d u q u e d e l In fan tad o , en la m ism a p la ­
zu e la d e la P a ja , p o r don d e tien e ta m b ié n la casa de S a n
V icen te su e n tra d a p rin cip id p o r dos arco s p aread os.
P la z ipla d e !a E s ta p la z u e la , au n q u e costan era é ir re g u la r , e ra la m as
P a ji. e sp acio sa en e l recin to in te rio r de la a n tig u a v illa , y p o d ia
se r co n sid e rad a com o la p rin c ip a l de e lla , p u e s sabid o es
q u e la q u e h o y tien e é sta ca te g o ría , n o e xistió h a sta e l tiem ­
po d e d on fíu u i e l I I , y eso estram u ro s de la p u e rta de G n a-

-T
Ayuntamiento de Madrid
D E S D E LA P U E R T A D E L A T E C A A P U E R T A D E M O H O S.59
(liilajara, en e la r r a b a l d e S a n G in é s.— A q u e l d istrito , re ­
cu erdo in teresan te d e l M ad rid m orisco y sig lo s d e sp u e s con
la su ce siv a co n stru cció n d e lo s p a lacio s ó casas p rin cip ale s
de los V a rg a s y C a stilla s, C o ello s, A g u ile ra s, S a n d o v a le s,
L u ja n e s y M endozas, p e rd ió n otab lem en te su celeb rid ad ,
cu an do estab lecid a la córte en M ad rid á m ed iad o s d e l si­
J- g lo X V I, fu é e sten d ién d o se rá p id a m e n te e l re c in to d e la
v illa , y b u scan d o terren o m as lla n o en la s d ire ccio n e s d e
N orte, L e v a n te y M ed iod ía, fu e ro n ab an d o n ad as a q u ellas
tortu osas c a lle s, a q u e llo s d e sn iv e le s y d e rru m b a d e ro s de
la p a rte o ccid en tal, en la cu a l a p e n a s q u e d a solo h o y m as
q u e e l re cu e rd o de su g ran d e za p rim itiv a .
D etrás de la ig le s ia d e S a n A n d ré s y h á c ia e l sitio q u e
h o y lle v a el n o m b re d e P la zu ela de los C arros, v e n ia á s a lir ,
com o queda, d ich o , p o r d e trá s d e la c a sa p a la cio de L a so
r de C a stü ia , e l lien zo de m u ra lla en q u e se íib ria aU i la
P u erta de Aforos al sitio m ism o d o n d e h o y e stá la fu en te con
P u e r ta d e Mo­
e l p ro p io n o m b re . E s t a p u e rta , q u e e ra tam b ié n fu e rte , ro s.
estrech a y con to rres e n s u e n tra d a , s e g ú n l a u san za
d e io s m u su lm a n e s, y co n fo rm e au n se o b se rv a e n la
p rin c ip a l d e l p a la cio de la A lh a m b ra d e G ra n a d a , e n las
de S e rra n o s y d el C u arte en V a le n cia y otras de ig u a l
o rig e n , e sta b a m iran d o á M ediodía y s e rv ia p a ra la co m u ­
n ica ció n con T o le d o y otras ciu d a d e s p rin c ip a le s; h asta
q u e esten d ién d ose e l a rra b a l de la v illa p o r a q u e l lado,,
d e sap a re ciero n p u e rta y m u r a lla .

-T
Ayuntamiento de Madrid
lll.

DESDE P IE R T A D E M O B O S A PU ER TA CE R R A D A .

D esp u és de a b rir la e n trad a m e iid io n a l d e la v illa en


P uerta de M o ro s, co n tin u ab a lu e g o la m u r a lla e u d irección
d e l N orte, p o r en tre lo q u e d esp u és fu é , y e s to d a v ía , calle
d e la Cava baja y la d e l A lm endro, b a sta s a lir p o r d e trá s de
la em b o cad u ra de la d el N u n cio, a l sitio q u e h o y co n se rva
e l n o m b re de P u erta Cerrada, e n q u e se v e colocad a la c iu z
d e p ie d ra , s in d u d a en con m em oración de h a b e r sid o este
e l lim ite de M ad rid p o r a q u e l lad o y el p im to m ism o qu e
o cu p ó la a n tig u a p u e rta . E s la Cava de S a n F rancisco y
L as Cavas. la de S a n M ig u el, q u e la c o n tin ú a , h a n co n servad o , b a jo
k fo rm a d e c a lle s, su n o m b re m o risco , y n o e ra n o tra cosa
q u e el b a rra n co y a lca n ta rilla q u e v e n ia co rrie n d o a l p ie
d e la m u r a lla d esd e la s V istilla s y q u e d ió s u u o m h re p ri­
m itiv o á la c a lle h o y lla m a d a de D ou P e d ro y an tes de la
A lca n la rilla . D elan te d e esta p u e rta m u ra d a q u e ah o ra
u o s o cu p a , h a b ia su p u en te levad izo p a ra sa lv a r el foso
ócava.
L a e n trad a de M ad rid p o r este lad o (se g ú n el m aestro
P u e r ta C e rra ­
d a. Ju a n Lóp ez de H o y o s, que la con oció, p u e s fu é d errib ad a
e n el sig lo X V I) e ra a n g o sta y re cta a l p rin c ip io , h acien d o
lu e g o dos re v u e lta s , d e su erte q u e n i los q ue sa lía n p o d iau
v e r á los q u e e n trab an , n i éstos á los de a fu e ra . L la m á ro n la
e n lo a n tig u o l a P u erta de la Culebra, p o r ten er e scu lp id a
e n cim a de e lla a q u e lla céleb re c u le b ra ú D ra g ó n , q u e á
ta n to s com en tarios b a dado lu g a r sobre s u o rig e n , a tri­
b u y é n d o le a lg u u o s de lo s an alista s m a d rile ñ o s, n a d a m e­
n o s q u e á los g rie g o s , fu n d ad o re s, se g ú n e llo s, de la v i-

Ayuntamiento de Madrid
D ESD K P U E R T A D E M ORO S A P U E R T A CERR-A D A. 61
lia á q u ien d e ja ro n com o b lasó n este e m b le m a , q u e solían
lle v a r en su b a n d e ra s. A sí lo a firm a co n la m a y o r seried ad
el m ism o h o n ra d o m a d rile ñ o m aestro L ó p e z de H o yo s,
en c u y a casa d e lo s E stu d io s de la v illa (de q u e y a a n te ­
rio rm e n te h ic im o s m en ción ) se c o n se rv ó , a l d e rrib o d é la
p u e rta , la p ie d ra e n q u e estab a e scu lp id a d ich a c u le b ra ,

t
t q u e co p ió d e sp u é s en s u o b ra d e l Recibim iento de doña A n a
de A u stria , y q u e re p ro d u c id a exactam en te de d ich a o b ra ,
h a lla rá n n u e stro s le cto re s en el Apéndice ( 1 ) . D esp u és d el
d e la Culebra, e l n o m b re co n q u e fu é con ocid a esta en trad a
fu é e l d e P u e rta C errada, p o r h ab erlo estad o la r g o tiem p o,
p a ra e v ita r la s fech o ría s d e la gen te fa c in e ro sa , q u e se g ú n
Q u in tan a «escon d ían se a llí y ro b ab an y capeaban A lo s q a e
« en trab an y sa lía n p o r e lla , su ced ien d o m u ch as d e s h a c ía s
«con ocasió n d e u n p e lig ro so p aso q u e h a b ia á la sa lid a d e
« e lla en u n a p u e n te c illa p a ra p a sa r la c a v a , q u e e ra m u y
« h o n d a;» p e ro p o b lán d o se d esp u és el a rra b fl/h á c ia lo q u e
es h o y ca lle s d e T oled o y d e A to ch a, h u b o n ecesid ad de
v o lv e r á a b rir la p u e rta p a ra la m as fácU co m u n icació n ,
h a sta q u e , com o y a q u ed a d ich o , fu é d e m o lid a en 15 6 9 .
P o r liitim o , y an tes de e m p re n d e r n u e stro p aseo p o r
e l in te rio r d e l trozo com p ren d id o en tre am b as p u e rta s d e
M oros y C errada, y en el q u e estam p arem os lo s datos y n o ­
tic ia s q u e a u n se co n se rva n y h a y a m o s p o d id o a lle g a r r e ­
la tiv o s á esta a n tig u a p a rte de la p o b lació n , h ab rem o s de
d e cir, q u e p a ra fija r e l ru m b o qu e lle v a b a e l lien zo d e m u ­
ra lla en tre la s cosoí de la Cava baga y calle del A lm en d ro , h e ­
m o s tenido en estos uilüm os añ os d o s tan p o sitiv o s, com o

(1) O b s é rv e s e la c o n tra d ic c ió n d rid lla m á n d o lc p o r e s ta razón M a-


e n q u e in c u rre n esto s m ism o s cán­ j o r i t u m , y q u e la m u ra lla (e n q u e
d id o s a n a lis ta s, p u e s q u e p rim e ro ■e s ta b a y a c o m p re n d id a la P u e rta
d ic e n q u e la jt/a n tu o d e lo s g r ie ­ C e rra d a ) fué o b ra d e esto s e n tie m ­
gos n o c o n te n ia m a s q u e u n e s­ p o d e T ra ja n o . Y á ren g ló n segui­
tre c h o re c in to q u e te rm in a b a e n el d o e s tam p an q u e e l D r a g ó n 6 c u ­
a rc o d e ia A lm u d e n a ; d o n d e p re­ lebra e sc u lp id a e n ella e s el em ble­
te n d en h a b e rs e h allad o la s lá m in a s m a q u e los g rie g o s d eja b a n á las
q u e n a d ie v id ; y d e sp u é s a seg u ra n c iu d a d e s que fu n d a b a n .
q u e los ro m a n o s a g ra n d a ro n a Ma-

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .

e s h a b e r visto a l d escu b ierto u n o d e lo s cu bos d e d ich a m u ­


ra lla , con m o tiv o d el d errib o y reco n stru cció n d e la casa
n ú m e ro 2 8 d e la p rim e ra , y p o sterio rm en te otro m a s a llá
en el n ú m ero 3 1 , ú ltim a c a sa d e la se g u n d a . A d e m á s, no­
to riam en te e sta 'so ste n id o en e l m u ra llo n a n tig u o e l ve­
tu sto edificio lla m ad o P osada det D ra g ó n de la villa , q u e d a
á u n a de la s rin co n a d as de la inconcebible c a lle d cl A lm en ­
d ro , c u y a s tortu osid ad es lab e rín ticas d e b ían , p o r cierto ,
d e sap arecer en g r a n p a rte , ro m pien d o fácil s a lid a á la C ava
b a ja p o r la p a rte m as estrech a de la irre g u la risim a m an z an a
1 5 0 , u n a de la s m a s e sten sas de M adrid.
T o d a v ía con tin u ab an en este d istrito la s m u ch a s p ro­
p ied ad es d e la ilu s tre fiim ib a d é lo s V a rg a s, d e q u ie n , y l a s
d e L u ja n , M endoza, L a so , S a n d o v a l y d em ás co n exion ad as
con e lla , lle g ó á se r casi todo a q u e l ca se río , ad em ás d e las
p ro p ie d ad e s ru ra le s d e l térm ino d e M adrid. E n d ich a
c a lle d e l A lm e n d ro y b a jo su n ú m ero 6 m o d ern o , está
la casa p ro p ia d e lo s m arq u e se s de V ü la n u e v a d e la S a ­
g r a , q u e en lo a n tig u o fu é casa de la b o r, p erten ecien te á
Ir á n de Voi'gas, rico h acen d ad o m a d rile ñ o d e l s ig lo X I,
c u y ^ p ro pied ad es lalaraba S a n Isid ro , y en e lla se vé co n ­
v e rtid a en c a p illa u n a estan cia Ija ja , d o n d e, se g ú n trad i­
ción , aco stu m b rab a e n ce rra r el g a n ad o d e la lab ran z a.
N u n ciatu ra. L a c a sa q u e h ace e sq u in a y v u e lv e á la c a lle d e l N u n ­
cio , h o y p alacio y trib u n al de la N u n cia tu ra A postólica,
p e rten eció tam bién á l a fa m ilia d e V a rg a s, y p o r c asam ien ­
to d e u n a señ o ra d e e sta fa m ilia (doña In é s de V a rg a s C a r-
v a ja l y T re jo , b izn ie ta d el licen ciad o F ra n c isc o d e V argas)
co n el cé le b re m in istro don R odrigo Calderón, m a rq u é s do
Sie te Ig le s ia s , lle g ó p o r esta razón á se r p ro p ie d a d d e
aq u e l d esd ich ad o v a lid o . E n la m a n zan a in m e d ia ta , entro
d ich as ca lle s d e l A lm e n d ro y d e l N u n cio, v la a n tig u a de
la P a r ra (h o y co sta n illa de S a n Pedro) d an d o fre n te á la
p u e rta de la a u liq iü siin a p a rro q u ia d e esta a d v o ca ció n , se
C asa d e S anlis-
ve otra c a sa p rin cip a l d e só lid a co iitru ccío n y re g u la r fo r -
toban. itia, co n o cid a p o r ía casa d e Santisteban, a p o y a d a p o r u n o

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E P U E R T A D E M OROS A P U E R T A C E R R A D A . 63

d e SUS costados en el p re til á q u e d a su n o m b re . E ste im ­


portan te e d ificio , q u e lle v a u n o de los títu lo s d e l célelire
con d estab le d on A lv aro d e Lum a y de s u h ijo d on Ju a n ,
n acid o en M ad rid en 1 4 3 5 , y h o y posee e ls e ñ o rd u q u e de
M ed in aceli y d e S a n tiste lia ii, debe tam b ién ten er s u h is­
to r ia , q u e n o n o s h a sid o p o sib le a v e r ig u a r. A n terio rm en ­
te tu v o , se g ú n Q u in tan a, u n a to rre m u y g ra n d e , q u e h o y
n o e xiste.
L a p a rro q u ia d e S a n P e d ro , m atriz de a q u e lla fe lig re -
s ía , c u y a fu n d ació n en este sitio se a trib u y e al r e y d on .A l­
fo n so X I , h p rin cip io s d e l s ig lo X IV , en acció n d e g racias
p o r la tom a d e A lg e c ira s , e x istió , se g ú n se cre e, a n terio r­
m e n te , a lg o m as a rr ib a , en d irecció n d e P u e rta C errad a;
y en efecto, en a lg u n o s d o cu m en tos se h a b la d e S a n P edro
t i V iejo, p a ra d istin g u irle , sin d u d a , d e l p o ste rio r. E l tem ­
p lo es p e q u e ñ o , p o b re y m ezq u in o en su fo rm a y decora­
c ió n , y ofrece m u y p ocos o b je to s de cu rio sid a d , sin o e s su
m ism a se n cillez y a n tig ü e d a d , en q u e , s in d u d a a lg u n a ,
lle v a v e n ta ja á los d em ás e xisten tes en M ad rid ; p u e s la s
o tras p a rro q u ia s p rim itiv a s, ó d esap areciero n ó h a n si­
d o re n o v a d a s en su m a y o r p a rte . H a y tam b ié n en él a lg u ­
n o s en terram ien to s n o tab les d e v a rio s in d iv id u o s de la fa ­
m ilia m a d rile ñ a d é lo s L u ja iie s , en s u c a p illa p ro p ia , al
lad o d e l E v a n g e lio . E s ta ig le sia fo rm a in d ep en d ien te la
m an za n a 1 5 2 . E n su c u a d rad a y se n c illa to rre e x istia , y
no sab em os s i e x iste a u n , la fam osa campana de S a n P edro ,
q u e d u ran te s ig lo s fu é p a ra los sacrista n e s d e esta p arro ­
q u ia u n vei-dadero teso ro , p u e s lo s la b rad o re s d e la tierra
le s co n trib u ian co n u n se g u ro trib u to p a ra q u e n o se des­
cu id ase n en locar á nublado, p a ra co n ju ra rle .
L a m an zan a co n tig u a 1 3 2 , en tre l a c a lle lla m a d a S in C asa de J a b a l-
P uerlas y la c a lle d e S e g o v ia , la fo rm a tam b ién e sclu si-
va m e n te la casa q u e h o y p erten ece a l se ñ o r m arq u é s de
Ja v a lq u io to , p rü ic ip e de A n g lo n a , y an terio rm en te fu é de
lo s con d es d e B en ave n te y tam liien d e la fa m ilia d e lo s
V a rg a s y S a n d o v a l; con sid erab le ed ificio , n o ta b le tam bién

Ayuntamiento de Madrid
C i EL A N T IG U O M A D llID .

p o r e l ja r d ín q u e tien e co n tig u o , fu n dado sobre fu ertes


m u ra llo n e s, e n tre la p laz u e la de la P a ja y l a c a lle d e S e ­
g o v ia , y resu ltan d o d ich o p e n sil p o r e l d e sn iv e l d el terre­
n o , á la a ltu ra d e l p iso p rin c ip a l d e la casa.
A l lad o op u esto de la c a lle de S e g o v ia y en fren te d el
b re v e d istrito q u e acab am os d e re c o rrer, h a y , entoe la p la ­
zoleta de la C ru z V erde y la d e P u e rta C e rra d a , otro pe­
q u eñ o la b erin to de c a lle ju e la s, p lacetas y co sta n illa s, lla ­
m ad as d e l R ollo, d e l Conde, de S a n Ja v ie r, d e l Cordon y de
S a n Justo (antes d e Tentetieso, co n a lu sió n , s in d u d a, á su
ráp id o d esn ivel) la s cu a le s, sig u ie n d o el cap rich oso ru m ­
bo d e la s m an zan as d e ca sa s, y ascen d ien d o con trab ajoso
p a vim e n to , con vertid o tal cu a l vez en esca lo n e s, v a n á g a ­
n a r la p eq u eñ a a ltu ra en que está fu n d a d a la c a lle d e l S (h
cramento, q u e co rre d esd e la p lazu ela d e P u e rta C eiT ad a, á
la c a sa d e lo s C o n sejo s.
Calle d e l Sacra­ E s ta c a lle , la p rim e ra y ta l vez ú n ica d el M ad rid a n ti­
m e n to , an tes
de P u e r ta g u o q u e ib a p o r terren o lla n o en u n a re g u la r esten sio n ,
C e rra d a .
d eb ió e star fo rm a d a en su s p rin cip io s p o r u n caserío in ­
sig n ifica n te ó d e escasa im p o rta n cia, q u e d esap areció sin
d e ja r ra stro a lg u n o de su e xiste n cia, p a ra d a r lu g a r á otras
co n stru ccio n es m a s im p o rtan tes, h e d ía s en lo s sig lo s X V I
y X V ll, co n d estin o á casas p rin cip ale s de a lg u n a s fam ilia s
d e la n o b leza; y d e e lla s q u ed an a u n en p ie la s de lo s Coa­
llas, d esp u és d e lo s m arq u e se s d e S a n Ju a n (que h o y posee
el se ñ o r m a rq u é s de B é lg id a ) con fren te á P u e rta C erra­
d a; la d e A lfa ro n ú m ero 1 , m an zan a 1 7 8 , a l fre n te de la
p la z u e la d e l C ord o n , con lo s costados á la c a lle d e l m is­
m o n o m b re y á la co stan illa d e S a n Ju s to , y la d e l señ o r
m arq u é s d e R e v illa g ije d o , e sq u h ia á la m ism a p lazo leta.
C asa l i d ca rd e ­ D escu ella sobre to d as e lla s p o r s u im p o rtan cia m ate­
n a l C isn ero s. ria l é h istó ric a , la co n stru id a á p rin cip io s d el s ig lo X V I
p o r el c a rd e n a l F ra y Francisco Jiinenez de C isneros, arzo bis­
po d e T oled o y re g e n te q u e fu é d e l re in o , q u e está situ ad
á la acera d erech a de d ich a c a lle con acceso rias á la [)la-
zu ela d e la V illa , fo rm an d o in d ejien d ien te la m anzan a

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E P U E R T A D E M OROS A P U E R T A C E R R A D A . C5

180.— A la p red ilecció n y cariñ o q u e sie m p re tu v o y s e p ia -


ció en d e m o stra r á la v illa de M adrid a q u e l in s ig n e h o m -
Ijre de estad o, d eb ió e sta , n o solo e l d istin g u id o h o n o r de
se rv irle de re sid e n cia ca si todo el tiem p o q u e tu v o á su
ca rg o la g o b e rn ac ió n d c l re in o , d án d o la cie rto cai'ácter de
có rte, q u e d e sp u e s co n tin u ó e l E m p e ra d o r, y d e q u e la
re v istió , p o r iiltim o , s u h ijo F e lip e II, sin o (jue q u iso v in ­
c u la r en e lla su c a sa y fa m ilia , fu n d an d o a q u e l sun tu oso
p alacio y a m ayo raz g á n d o lo en cab eza d e su so b rin o d on B e ­
n ito C isn e ro s, h ijo do s u h e rm a n o d on Ju a n , c u y o s su ­
ce so re s, en lazad os d e sp u e s co n la s fa m ilia s d e lo s G uzm a-
u e s, y L a d ró n de G u ev a ra , p asaro n á esto s la p ro p ie d ad de
dich os m a y o ra z g o s, q u e h o y rep re se n ta e l se ñ o r m arq u és
de M o n tealegre, con de d e O ñate, a u n q u e en el s ig lo pa­
sado com pró á cen so e s la casa la re a l h a cie n d a , p a ra co ­
lo c a r en e lla c l S u p re m o C o n se jo d e la G u erra y h o y es
d e ¡iro p ied ad p a rtic u la r ( 1 ) . L a circu n stan cia de ten er
u n la r g o b a lcó n oxarrido p o r toda su fach ad a á la calle
d e l S a c ra m e n to , h a (lado o rig e n , s in d u d a , á la creen ­
cia v u lg a r de se r a q u e l á q u e el card e n al re g e n te hizo
aso m ar ó los g ra n d e s p a ra e n se ñ a rle s la a rtille ría ; p ero
e sta ase rció n n o tien e fu n d am e n to a lg u n o , p u e s n i d i­
cho b alcó n d a b a y a v is ta a l cam p o y si á la p a rte m as
p o b la d a en ton ces de la v illa , n i acaso e x istia to d avía aq u e l
p a la c io , n i, e n fin , a u n q u e e xistiese , se ap o sen tó e n é l el
re g e n te d e l re in o , y s í, com o d ijim o s, en e l d e d on P ed ro
L a s o d e C a stilla , co n tigu o á la p a rro q u ia de S a n A n d ré s,
á don d e es d e p re su m ir q u e tu vo lu g a r a q u e lla d ram ática
e sce n a.— L a casa d e C isn ero s es tam bién cé le b re p o r h a b e r
servid o de rig o ro s a p ris ió n , don d e su frió la in h u m a n a to r­
tu ra en q u e e s lu v o p ró xim o á e sp ira r, e l fam oso secretario
de F e lip e 1 1 , A n to n io P e rez , q u ie n , co n a u x ilio de su es-

( I ) E n e lla v iv ió ta m b ié n e n ú llim o duciue d e A rcos, y cl c é le ­


ol sig lo X V I el c a rd e n a l arzobisjio b r e ju ris c o n s u lto y g o b e rn a d o r del
d e T o led o R o jas y S andoval, que C onsejo, d o n P e d ro R o d ríg u e z de
filé s u (iro p íp iario , y e n el X V III el Ctom|>omancs.
19

Ayuntamiento de Madrid
66 E L A N T I O r O M A D R ID ,

p ó s a la h e ro ic a d o ñ a Ju a n a C oello y B o zm ed ian o , lo g ró es­


ca p arse d e e lla en la n o clie d el M iércoles S an to 1 8 d e m a r­
zo d c 1 5 9 0 , m a rch an d o á s u lilc v a r en s n fa v o r a l re in o de
A ra g ó n , y ocasio n an d o la fam o sa g u e rra q n e acab ó con
lo s fu e ro s d e a q u e l rein o .
E s te d esd ich ad o m in istro no su frió , s in e m b a rg o , toda
s u la r g a p risió n de m as de once años en a q u e lla c a sa , sin o
q u e a n te rio rm en te e stu vo deten id o en la d e su p ro p ia h a­
b ita c ió n , q u e e ra la c o n tig u a , lla m a d a del C ordon, p ro p ie ­
C asa (lo) C o r­
dón. d a d d e la fa m ilia A ria s D á v ila , con d es d e P u ñ o n ro slro , la
m is m a q u e h a sid o d em o lid a h ace pocos a ñ o s p o r s u estado
ru in o so y ([ue en su tiem p o eitt su n tu o sa y estab a m a g n í­
ficam en te d eco rad a p o r la o rg u llo sa esp len d id éz d e aq u e l
arro g a n te m in istro . D e e lla tam b ién in te n tó escap arse,
d e sco lg án d o se a l efecto p o r la trib u n a q u e co m u n icab a ú
la ig le sia in m e d ía ta de S a n Ju s to , de don d e fu é estraid o en
e l acto p o r la ju s tic ia y con d u cid o á la fo rtaleza de T n ré g a -
n o , y lu e g o , se g ú n se d ice , a l castillo de V illa v icio sa , h asta
q u e , m as ad e lan te , le tra je ro n á la casa d e C isn ero s.
Ig lesia (lo S an L a ig le sia p arrocp iial de S a n Ju sto , ( á la q u e se in c o r­
Ju s te . p o ró la d e S a n M ig u e l, d em o lid a c u los p rin cip io s de este
sig lo ) es do an tiq u ísim a fu n d ació n ; p e ro e l tem p lo actu al
e s m o d ern o y fu é con stru id o en el p asad o s ig lo , sobre el
m ism o sitio q u e o c u p a lia e l a n tig u o , á e sp en sas d e l in fan te
d on L u is ; sie n d o lá stim a quo la estrech ez d e la c a lle en
q u e está situ a d o , n o p e rm ita la v is ta á su e le g a n te fach ada
co n v e x a , co n d o s to rre s la te ra le s, y d e u n a co n sid eralile
e le v a c ió n .
E l S acram en to .
E l otro ten q ilo q u e en n o lilece esta c a lle á su fin a l y a
e n la p lazu ela d e lo s C o n se jo s, e s e l d cl con ven to de m o n ­
ja s del Sacram ento, fu n d ad o en lo s p rin cip io s d el sig lo X M I,
p o r la p ie d a d y gran d eza d e l d u q u e de U ceda d on C ristób al
G óm ez d c S a n d o v a l, e l m ism o q u e co n stru yó el sun tu oso
p alacio de lo s C o n se jo s; si b ien e l tem p lo a ctu a l es m as
m o d e rn o , d e m ed iad o s d cl sig lo a n te rio r, y de b u e n a fo r­
m a y jiro p o ic io n e s. T am iú en cedió el m ism o fu n d ad o r a

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E P U E R T A D E M OHOS A P U E R T A C E R R A D A . G7
pivapiü con ven to y fo rm a ro n p arte d e la fu n d ació n la s g ra n ­
d e s casas c o n tig u a s, lla m a d a s d e l Sacra m en to , h a sta la es-
([uina d e la c a lle d e l R o llo .— P o r ú llim o , e l P a la c io arzo­
b isp a l, sito a l o tro estrem o de la m is m a c a lle , á s u s a l i d a á P a la c io A rzü-
Ijisjtal.
P u e rta C e rra d a , es u n ed ificio tam b ién m o d e rn o , con s­
tru ido e u el s ig lo p a sa d o , d in a n te lo s arzo b isp ad o s d é lo s
señ ores in fan te don L u is y L orenzana, q u e n o o fre ce , p o r
lo tanto m as re c u e rd o s h istó rico s q u e lo s d e h a b e r es­
pirad o en é l lo s ú ltim o s árzu b isp os card e n ale s d e B o rb o n ,
In gu an zo y B o n e ly O rbe.
S e v e , p o r lo d ich o , q n e la e sp resad a c a lle e stá co m ­
p u e sta e sclu siv a m e n te d e tem p lo s, p a lacio s ó casas princi­
pales d e la n olileza m a d rile ñ a , y q u e h a lle g a d o h asta n o s­
otros co n su asp ecto seve ro y su s p rete n sio n e s h e rá ld ica s,
sin q u e n i u n a so b i tien da d e co m ercio , sím b o lo d e la a n i­
m ación y m o vim ie n to d e la m o d e rn a v illa , h a y a v e n id o
todaviii á in te rru m p ir aq u e l g ra v e co n tin en te de su s fa-
cliad as au ste n is y m on óton as. S u in m e d iació n á la casa do
lo s C o n sejo s y trib u n a le s su p e rio re s, su ap a rta m ie n to d el
Im llicio m e rca n til y co rte san o , y la esjaaciosidad y clásica
d istrib u ció n de acjuellos vetu sto s casa ro n e s, le s h ic ie ro n
m u y p ro p io s p a ra a lb e rg a r, d e sp u e s de la nob leza d e l si­
g lo X V 'll, á la a lta m a g istra tu ra d c l sig u ie n te y e l a ctu a l;
y m u ch o s nom lares cé leb res en a ífu e lla , y se ñ alad o s en lo s
fastos d e n u e stro fo ro , fig u ra ro n en la c a lle d e l S ac ram e n ­
to, tales com o lo s M acanazos, R o d a s, T o v a re s, C am p o m a-
n es y otros m u c h o s, h a sta lo s ú ltim o s g o b e rn a d o re s de
C a stilla , M arlin ez d e V ille la y P iü g -S a n ip e r , q u e en ella
v iv ie ro n y m u rie ro n .

Ayuntamiento de Madrid
IV ,

DESD E P L E R T A C E R R A D A A I’L E K T A D E G U A D A LA JA R A .

E l trazo co m p ren d id o en tre d ich a c a lle d e l S a c m n e u to


y la a n tig u a d e la A lm u d en a , ó sea M ayo r, h a sta la s P ia le-
rías y P u erta de G uadalajara, a u n q u e lim itad o su esp acio ,
e s su m am en te in teresan te b a jo el asp ecto h istó rico . V e r­
d ad ero cen tro d e l M ad rid p rim itiv o , sie m p re en la in c lin a ­
ción á O rien te, com o la s p o sterio res am p liacio n es y a efec­
tu ad as, y p ro b ab lem en te com o la s q u e ten d rán lu g a r d es­
p u é s , la calle R ea l de la A lm udena, cpaepartia d esd e la ig le ­
s ia , ü m a s b ie n d esd e e l arco d e l m ism o n o m b re , de q u e
an tes íiiciin o s m e n ció n , e ra d e sd e u n p rin c ip io p o r su si­
tu a ció n c e n tra l, su p iso lig e ra m e n te in clin a d o , y s u d irec­
ción o rie n ta l, la p rin c ip a l a rte ria d e co m u n icació n en tre
lo s b a rrio s m a s op u estos de la a n tig u a v i lla ,y s u s arra b a­
le s ; crecien d o a u n m a s e n im p o rla n c ia á m e d id a q u e es­
ten dién dose « in sid e ra b le in e n te e l caserío p o r a m b o s lad o s
N orte y S u r , fu é p re ciso p ro lo n g a r a q u e lla , p rim e ro h asta
la Puerta del S o l, y d e sp u é s h a sta la d e A lca lá .
C o ritrayén d o n o s, p o r a h o ra , á d ich o trozo p rim e ro , ó
sea c a lle p iin c ip a l en la ép oca á q u e n o s re fe iim o s, en q u e
e stab a lim ita d a la p ob lació n a l m ed io d e e lla p o r la an ti­
g u a m u ra lla , n o s d eten d rem o s en el sitio en (pie in te rru m ­
p ie n d o esta la co n tin u id ad d e s u fo rtísim o lie n z o , d a b a a l
p u e b lo su e n trad a o rie n ta l p o r la su n tu o sa P u erta de Guada­
la ja ra , en a q u e l p u n to m ism o q u e h o y re tie n e su n o m b re ;
esto e s ; en tre la em b ocad u ra d e la C ava de S a n M ig u e l y la
d é la c a lle de M ilan eses.
P u e r ta (leG u a-
d alajara.
E l o rig e n d e esta p u erta (la p rin c ip a l, sin d u d a, d e la

Ayuntamiento de Madrid
D ESD E rU E U T A C ER RA D A A P U E R T A D E G U A Ü A L .U A R .\. I l9

a n tig u a v illa ) se a trib u y o , com o d e costu in lrre, j h i í I os


irnos á lo s ro m an o s, p o r lo s o tro s á lo s g o d o s; p e ro lo p ro -
Ijab lc , sin d u d a , es q u e fu e ra , com o la s d e m á s, o lira m o­
ris c a , y a si p a re ce n in d ic a rlo s u n o m b re y su m ism a fo r­
m a , que s e g ú n la m in u cio sa d e scrip ció n q u e de e lla h ace
el m ae stro Ju a n L ó p e z d e H o y o s, q u e la alcan zó á v e r
{p o r n o h a b e r sid o d e stru id a h a sta 1 5 7 0 ) « te n ia dos tor-
«res co la te ra le s fo rtísim a s d e p e d e rn a l, a u n q u e a u t ig u a -
»m en te ten ia d o s c a b a lle ro s, á lo s la d o s, in e sp u g u a b le s.
" L a p u e rta p e q u e ñ a , la c u a l h a cia ü e s v u e lta s com o tan
« g ra n fo rtaleza. E s ta s se d e rrib a ro n p a ra e n sa n ch a r la
«p u erta y d e se n fa d a r e l p a so , p o rq u e es de g ra n fre c u e n -
«cia y coucui-so. E s ta s to rre s ó cu b o s h a ce n u n a a g ra d a -
«b le y v isto sa p u e rta de ve in te p ie s d e h u eco co n su d u -
«p la p ro p o rció n de a lto , y en la v u e lta q u e e l arco de la
«bóveda h ace , todo d e s ille r ía b e rro q u e ñ a fo rtísin ia , h a -
«ce u n trán sito d e la u n a to rre á la o tra , con m ía s b a ra n -
« d a s y b a la u s tr e s d e la m is m a p ie d ra , todas d u ra d a s. S o b re
«este ai'co se le v a n ta o lr o a rc o d e b ó v e d a , q u e h ace u n a h e r -
«m o sa y ric a c a p illa , to d a la c u a l estab a can tead a d e o ro y
«en e lla un a lta r, c o n u n a im á g e n d e N u e stra S e ñ o ra , con
« Je su cristo N u estro S e ñ o r en lo s b ra z o s, de todo re lie v e ,
« ó , com o e l v u lg o d ic e , de b u lto , todo m ara v illo sa m e n te
«d orad o y ad orn ad o co n m u ch o s b ru te s c o s .»— T o d a v ía con­
tin ú a e l m aestro H o yo s s u m in u cio sa d e sc rip c ió n , e s p rc -
san d ü co n to d a e scru p u lo sid a d lo s re m ate s y ad o rn o s d e
a q u e lla su n tu o sa fe b ric a j q u e co n sistía n e n u u a m u ltitu d
d e ch a p ite le s, b a ra n d a s , p irá m id e s y to rre c illa s, in co m ­
p re n sib le s cie rta m e n te d u n a m e ra d e sc rip c ió n , y a m e n i -
""T u d o el todo co n o tras im á g e n e s, u u a d e l S an to A n g e l d e
la G u a rd a (qu e es la m ism a q u e h o y se v e n e ra á costa de
los m acero s d e la V illa en la e rm ita d e l p asco d e Atocha)
«cuatro colosos ó g ig a n te s de re lie v e , v a ria s c ro c e s , e scu -
«dos de a rm a s, y u u r e lo j, q u e e ra u n a h e rm o sa cam p au a
«q u e se o ia á tres le g u a s e u co n to rn o .» — A s ila d e sc iib e en
su s ú ltim o s tiem p os el re fe rid o m aestro con tem porán eo

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O .V A O R ID .

y 110h a y m otivo razo n ab le pai-a d u d a r de su ve ra cid a d ( 1)


l ’ ero d on D iego d e C o lm en ai'cs eu su fam o sa H isto ria de S e -
yocta, co n m o tiv o d e e n carecer la p a rle m as ó m en o s fulm -
lo sa atriJm id a á lo s se g o v ia n o s en la c o n ijiiisla d e M ad rid ,
d ice term in an te m e n te q u e «eu m e m o iia d e h a Jie r en trad o
‘■a M ad rid p o r a q u e l la d o , se m an d aro n co lo c ar so lirc d i-
“ Cha p u e rta la s a rm a s d e S e g o v ia , so sten id as p o r la s e s tá -
• tuas d e lo s d o s cab allero s d on F e rn á n G a rcía y don D iaz
•S a n z ,o todo e iilo s t é n n in o s q u e s c v e en el gratad o d e d i-
c lia p u e rta q u e a co m p añ a el m ism o C o lm en ares y q u e
ofrece u n a a b so lu ta co n trad icción en fo rm a y acceso rio s
co n la d e scrita p o r H o yo s; v e rd a d e s q u o , se g ú n C o lm e n a ­
re s , e xistió e sta en d ich o s térm in o s h a sta I o Í 2 , en q u e se
a rru in o u n a pai-te d e e lla ; a u iu ju e Q u in tan a con tradice
ab ie rta m e n te la e x iste n cia n u n ca d e d ich a s aran as y está­
tu as se g o v ia n o s. P ero d e todos m od os, y b a jo u n a li o tra
fo rm a , es lo cie rto q u e a q u e lla p o n d e rad a fá b ric a d esap a­
re c ió e n u n a n och e d e l añ o 1 5 8 0 , en q u e h acien d o feste­
jo s la v ü la p o r h a b e r term in ad o e l r e y F e lip e II la co n ­
q u ista do P o rtu g a l, fu e ro n tan tas la s lu m in a ria s q u e en
e lla m an d ó p o n e r el c o rre g id o r d on L u is G a y ta n , q u e se
in ce n d ió d e l tod o; lo c u a l, cie rtam e n te , n o d ep o n e en
g r a n m a n e ra en p ro d e su p re te n d id a fo rtaleza. V er­
d a d es q u e d ich a d estru cció n a caso n o fu e se to d a o b ra d el
in ce n d io , sin o q ne h ab ién d ose c sten d id o j-a tan co n sid e ra ­
b le m e n te M ad rid p o r a q u e l la d o y cesado p o r con secu en ­
c ia el o b jeto d e la p u e rta d e G u ad alajai-a, se ap ro vecb a-
r k tal ocasio n p a ra d e rrib a r a q u e lla m a sa , q u e solo se r­
v ia y a de estorb o en sitio tan p riu c ijia l y cén trico d e la i
n u e v a v illa y có rte.
D ajan do á la izq u ie rd a d e d ic lia p u e rta ¡lo r la Cara de
S a n M ig u el, q u e ocu p ó lu e g o e l sitio d el an tig u o fo so e s -
tra m iir o s y q u e p o r su g r a n d e sn iv e l resp ecto á la in m e d ia­
ta a ltu ra don d e estab a la P la z a del a -ra b a l (lio y la M ayor)
( I) íie c íb im U n lo d e Ui r e in a y sig u ie n te s.
d o n a J m d e A u s t r i a , i^ágina 219

Ayuntamiento de Madrid
DICSDE r i T R T A C E H R A D A A T U E R T A D E G IA D a L A IA R A . 71

d a lu g a r á r[ue la s acce so rias d e la s ra s a s n u e v a s de la m is­


m a h á cia d o n d e h o y e stá el arco y E s c a le rilla d e p ie d ra,
p resen ten u n a a ltu ra fo rm id a lilc y sean la s ú n ica s en M a­
d r id q u e tie n en ocho p iso s, lo p rim e ro q n e se p re se n ta es P lazu ela y ivtr-
e l so la r ir re g iü a r d en o m in ad o P lazuela de í a n M ig u e l, ro q iiia d e Sun
M iguel.
co n vertid o h o y en m ercad o de co m e stib le s. P a rte de este
s o la r ó p la zu e la e stab a ocu p ad o d esd e p rin c ip io s d e l si­
g lo X IV , a l m e n o s, p o r la a n tig u a ig le s ia p oiT u qu ial de
S a n M ig u el de los Octoes, a p e llid a d a a s í p o r e l n om h re de
u n a r ic a fa m ilia fe lig re sa y b ie n h e ch o ra d e e sta p arro -
(p ü a y p a ra d ife re n c ia rla de la otra au n m a s a n tig u a de
S a n M ig u el de S a g ra , q u e y a d ijim o s e stu vo situ ad a cerca
del A lciizar.
E l tem p lo de la p a rro q u ia q u e ah o ra n o s o cu p a , era
m o d ern o , d e l re in ad o de F e lip e III, capaz y h e rm o so ,c o n ­
ten ia sepxdcros n o talile s ( I) y otros ob jetos p rim o ro so s de
a rte , en tre e llo s e l p re cio so tab ern ácu lo de p ie d ra s fin as
y lir o n c e s , tra b aja d o c u R o m a en p re cio d e 6 ,0 0 0 d u cad os
á costa d e l ca rd e n al don A n to n io Z a p a ta y C isn e ro s, h ijo
d e l con de d e B a ra ja s , m ad iilcQ o in s ig n e q u e h izo p re se n ­
te de é l á esta ig le sia (2).
(l) E n tr e la s p e rso n a s d istiii- e d a d d e tr e in ta y s e is a fio s .c n oí de
p u iü a s ((lie y a e ia n e n esta iglesia 1Ü38. sie n d o sep u ltad o e n esta p a r ­
jiarro q u ial filé u n a el fam o so p o e ta ro q u ia . C re c m o s q u c v iv ia e n la calle
J u a n P e r a de M o n ln lv a n , nacid o d e M ilaneses ó e n la d e S antiago.
e n M .a ilrid c n 1002, h ijo de.A Ionso (2) E lc a rd e n a lD o sA s io sio Z A -
P erez, lib re ro d e l r e y . A lo s vein te P A T A D E CissEROs, n a c ió e n M adrid
y tro s a ñ o s fu é d o c to r e n teología e n l.>50, h ijo d c l conde d e B arajas,
y se o rd e n o d e sa c e rd o te : com o y su c esiv am en te can ó n ig o d c T o ­
ilisc re lísim o a u to r d ra m á tic o , fué led o , in q u isid o r d c C u e n ca, ob isp o
am ig o , d isr(p iilo |ircd i!ecto y el m as d c C ádiz y P am id o n a, arzo b isp o dc
i feliz im ita d o r d e l g ra n L oiie d e B u rg o s, ca rd e n a l do la S a n ta l . K.
V ega, e s c rib ie n d o u n a s c u a re n ta y viroy d c N ápoles, a sistió á dos
co m e d ia s , a lg u n a s d e la s cu ales cónclaves; fué d e sp u é s d e su r e ­
m ere c e n com fkiriirsc á la s m e jo re s g re so á E s|ia ñ a in q u isid o r g en eral
d c a q u o lin s ig n e d ra m a U irg o . Igual­ y co n se je ro d e E stad o ; y can sad o
m e n te e s c rib id doce n o vela s y el d c ta n to s h o n o res, se r e t i r ó e n su s
P a r a Indos, liliro e stim a d o y lleno lillim o s a ñ o s d la villa d e B arajas,
d e e ru d ic ió n é in g en io ; e l O rfco d o n d e falleció á los o ch e n ta y c u a ­
ca ste lla n o , (locm a, y u n lib ro que tr o a n o s e n 16115, sie n d o so[iultadü
titu ló F a m a p iístu m a d e I x p e de e n e l c o n v e n io d e fra n c isc o s dcl
F e g a . M u rió re se n tid o d e la cabe­ m ism o . F u é siig clo d e su m a iiis-
za á co n se c u e n c ia d e u n trab ajo I n i c í ion y d e g ra n d e influencia | 0 -
.u n c o n tin u a d o , y e n la tem iirana liTica.

Ayuntamiento de Madrid
I'¿ E t. A N T IG U O M A D R ID .

E s e l ú n ico ob jeto q u e p u d o sa lv a rse d e e lla en el h o r­


ro ro so fu e g o de la P laz a íl a y o r y ca lle s co n tig u a s, o cu rrid o
e n 1 6 de ago sto de 1 7 9 0 , y h o y se h a lla colocado en la
ig le s ia d e S a n Ju s to , á c u y a p a rro q u ia se u n ió ig u a lm e n te
la fe lig re sía y e l títu lo de la a n a iin a d a de S a n M ig u e l. D es­
p u é s d e l in cen d io acalló esta d e se r d e m o lid a e n tie m p o d e
la d o m in ació n fra n ce sa , a s i com o tam liien la m an z an a de
ca sa s n ú m e ro 1 7 2 , q u e desde d ich a p laz u e la d a b a fre n te á la s
P la te ría s y fo rm ab a los d o s calle jo n e s la te ra le s de la Cliam~
berga y d e .S’íin M iguel; h o y sirv e a q u e l so la r de in g re so
y p arte d e l m ercad o con u n a p o rtad a de la d rillo co n stru i­
d a liace p o cos a n o s p a ra c u lirir a lg ú n tanto e! m a l aspecto
do lo s cajo n e s á la p a rte de la c a lle M ayo r, q u e ciertam en te
d e b ie ran su p rim irse e u aq u e l sitio .— E n e sta m an z an a do
ed ificio s d eb ió e sta r en e l sig lo X V I la C árcel de V illa , p u e s
ol m aestro H oyos e n su obi-a d e l R ecib im ien to d e la re in a
d o ñ a A n a , h ace m e n ció n d e q u e a l lle g a r á este sitio a n te s
d e Las P la te ría s y d é la p lazu e la d e l S a lv a d o r, se o y e ro n lo s
lam en to s d e los p reso s que p e d ían g r a c ia á lo s r e y e s .
r . i s a (le! ro n d e
D etrás d e esta p laz u e la, h á cia P u e rta C e rra d a , se h a lla
d e B ir.ijas. e sco n d id a o tra en u n a rin co n a d a q u e fo rm a la ú r e g íd a r í-
sim a m an zan a 1 0 0 , á c u y o fren te está la c a sa p rin c ip a l de
lo s co n d es de B a ra ja s , de la fa m ilia d é lo s Zapalas, e n la­
zad a d esp u és co n lo s Cárdenfis y M endozas, d e q u ie n e s e ran
la m a y o r p a rte de la s ra sa s p rin cip a le s de a q u e l d istrito .
E s ta , q u e d esp u és h a estad o ocu p ad a p o r la C o m isa ría g e ­
n e ra l d e la S a n ta C ru zad a, es la p rin c ip a l de a q u e l m a y o ­
raz g o , y en e lla n aciero n ó h ab itaro n m u ch o s ilu stre s p er-
so n a g e s d e aq u ello s a p e llid o s. E n e lla tam b ién , se g ú n
n u e stra s n o tic ia s, v iv ió á p rin cip io s d e l p asad o s ig lo el
h m o s o duque de H iperdá, m in istro de F e lip e V , c u y a h is­
to ria av e n tu re ra e stá n con ocid a.
A esp ald a s d e d ich a ca sa , e n la m is m a n ia n z a n a , y d an ­
do fren te á la o tra re tira d a p lazoleta d e n o m in ad a d e l Con­
de de M ira n d a , e stán la s casas con ocidas p o r de los S a k a -
ges, sin d u d a p o r a lu sió n á d o s fig u ra s d e p ie d ra q ue h a y

i
Ayuntamiento de Madrid
73
D E S D E P U E R T A C ER R A D A A P U E R T A D E G U A D A L A JA R A .

á io s lad o s d el laalcon p rin c ip a l; estas casas fu e ro n tanilaieii


d e l m ayo razg o fim d ad o á m ed iad o s d c l s ig lo X \ p o r don
Ju a n Z a p a ta y C á rd e n a s, p rim e r con de d e B a ra ja s d e M a­
d rid . F o rm a n e scu a d ra y co m u n ica n p o r m e d io d e un ar­
co co n la otra d e la m an za n a 1 7 4 , d e l d ich o m a y o ra z g o de
C á rd e n a s, y d e am laas os h o y poseed ora la se ñ o ra con desa
d e M iran d a y d e lM o n tijo ( 1 ) . O tro d e lo s fren tes d e d ich a
p lazu ela le fo rm a k ig le sia y con ven to de la s m o n jas g e -
ró n im as d e Corpus C kristi, ap e llid ad o d e la Carbonera, p or
u n a im á g e n d e la C oncepción qne s e v e n e ra en é l, y fué es-
traid a de u n a Cxurbonera. E s te con ven to fu é fu n d ad o p o r la
señ o ra d o ñ a B eatriz R a m d e M endoza, co n d esa d c l C as­
i r e z

te lla r, á p rin cip io s d c l sig lo X V II, en la s casas p ro p ia s d el


m ayo razgo de lo s R a m írez de M ad rid .
L a s d em ás c a lle ju e la s q ue desde P u e rta C e rra d a y c a lle
d e l Sacram en to con ducen á la c a lle d e la A lm u d e n a y p k -
z u e k de la V illa y lle v a n h o y lo s títu lo s d e la P a sa , d el
Codo, á e P uiionrostro, d e l Cordon (an tes d e lo s A ioiados),
d e l ¡tollo, d e l D uque de N á jera y Traviesa, n o n o s ofrecen
co sa d ig n a de lla m a r la ate n ció n , com o tam poco el m ez­
q u in o calle jó n q u e con e l pom p oso n o m b re de calle de .V o-
d ríd co rre á esp ald as de k s C asas C o n sisto riales.
P e ro sa lie n d o lu e g o á k p lazu ela lla m a d a d e la Villa de la
y an tes d e S a n S a lva d o r, n o s en con tram os y a en u n sitio
altam en te in te re san te p o r su im p o rta n cia y re cu e rd o s h is
tó rico s. F o rm a d a e sta p lazu e la p or lo s co n sid erab les e d i-

(1 ) ÜOS iS lC O DE CARDENAS Y
m u lto so b re s u casa, h a sla q u e se
Z a p a ta , s e ñ o r d e L o ech es, fu é n a ­ hizo p ú b lic a su in o cen cia. E ste c a ­
tu ra l y alférez m ay o r d e M adrid, ballero fué cé le b re p o r s u ag u d eza
e m b a ja d o r i la re iiú b lic a d e V ene- e n ol C o n se jo ,y su s o p o rtu n a s r e s ­
Ria v e n la c ó rte d e P a rís e n u e m - p u e s ta s, ta le s com o la s q u e m e d ia ­
iio d é E n riq u e IV . E n la cerem o n ia ro n co n cl d ic h o re y E n riq u e d e
d e lic o r o n a c io n d e la r e in a d o F ra n - F ra n c ia , y q u e m e re c e n le e rse p o r
e ia . tu v o u n a r iñ a con el em b a ja ­ lo d isc re ta s y a rro g a n te s. M urió en
d o r d e V cn ce ia , á q u ie n d ió d e bo­ 1 6 17 e n esta s casas d e s u m ayoraz­
fetad as á jire se n c ia d e to d a la c ó r ­ g o. T a m b ié n fu n d ó ó re c o n stru y ó
te . L a c a su a lid a d d e h a b e r ase.si- la h erm o sa c asa d e cam p o e n tre
n a d o al re y a q u e lla m ism a ta rd e lo s d o sC arab an ch eles, q u e a u n d is ­
F ra n c is c o fía v e illa c , hizo n a c e r la fru ta n su s su c e so re s lo s co n d e s de
voz d e q u e e l e m b a ja d o r osiiañol le M iranda y d e l M onlijo.
tiDbia m u e rto , y cayó u n g r.tn tu ­
2 0

Ayuntamiento de Madrid
E L A N T IG U O M A D R ID .

íicio s d c l A y u n U in ie iito ú C asas C o n sisto riale s á O riente,


ia s d e lo s L u ja n e s a l o jiu esto lad o , la s acceso rias de la d el
c a rd e n a l C isn e ro s en é l fo n d o , y a l fren te lu a n tiq u ísim a
p aiT oq u ia d e l S a lv a d o r, q u e la d a b a n o m b re , fu é la rg o
tiem p o co n sid erad a com o la p rin c ip a l p laza d e la v illa ,
p u e sto que la M ayo r a ctu a l caía d el otro lad o d e la m u r a lla '
en e l a rra b a l.
C '.sas C o n sis-
lori.ilcs. E l h u m ild e o r íg e n d e la v illa d e M a d rid y s u lim ita d a im -
p o rta n cia h a sta lo s s ig lo s X \ y X V I ,e s la cau sa d e q u e n o se
e n cu en tren en e lla ed ificio s p ú b lico s d e c o n sid eració n , a n ­
teriores á d ich a ép oca, carecien d o , b a jo este p u n to d e v is­
ta , d el a tractiv o qu e p ara el arq u eó lo go y p a ra el poeta tie­
nen otras m u ch a s d e n u e stra s ciu d ad e s, h o y d e segu n d o
ó rd e n , com o T o le d o , V a lla d o lid , B u rg o s, S e g o v ia , etc.
A u n q u e q u ed ó estab lecid a la có rte en esta v illa e n 1 5 6 1 ,
e l a y u n ta m ie n to de M ad rid , resp etu oso o b se rvad o r d e su
se n c illa co stu m b re, sig u ió celeb ran d o su s re u n io n e s en la
p e q u e ñ a s a la ca p itu la r, situ ad a en cim a d e l p órtico d e la
jia rro ijiiia d e S a n S a lv a d o r, se g ú n co n stad e m u ch o s d o cu ­
m en to s, y en tre o tro s, d e unos acu erd os q u e hizo la v illa
p a ra tro ca r ciertos terren o s, c u y o docu m en to e m p ieza a sí:
“ E n la v illa de M ad rid , se is d ia s d el m e s d e o ctu b re, año
“ d el n acim ien to de N uestro S e ñ o r Je su c risto d e m il y q u i-
«n ien tos y tres a ñ o s, estan do a y u n ta d o e l con cejo d é la
“ d ich a v illa e n la s a la q u e es en cim a d e l p o rta l d e la ig le -
“ Sia d e S a n S a lv a d o r de la d ich a v illa , se g ú n q u e lo h an
" d e u so y co stu m b re ,» etc.
D e o tros docu m en tos q u e h em os recon ocid o e n e l arch i­
v o de e sta v illa , con sta q u e el lu n e s 1 9 d e agosto d e 1 6 1 9 ,
celeb ró M ad rid el p rim e r a yu n tam ie n to en la s casas q ué
fu ero n d e d on Ju a n de A cu n a , p resid en te de C a stilla , en la
plazueLa de S a n S a lv a d o r {h o y d e la V illa) y a u n q u e n ad a
sab em os d e la o b ra q u e eu ellas se hizo con este m o tiv o , si
fu é com p leta ó p a rc ia l, n i e l a rq u itecto q u e la d irig ió , de­
b em o s su p o n e r q u e fu é e iilo p rin c ip a l, se g ú n h o y se v e .
con sistien d o su edificio en u n cu ad ro d e b astan te eslen -

Ayuntamiento de Madrid
A N T IG U O M ADRID.

C a s a y lo rrr de los L iija n e s .

C a sa s C o n sisto ria le s.

Ayuntamiento de Madrid
%
\

• V .
. ■*('>. '

- - V - ;

• v ..v 7 v j¿ ;: ;

•i- •• . M '.■ '•■ '. '•

•l

Ayuntamiento de Madrid

Á J té 'r
D ESD E P U E R T A C EB R A D A A P U E R T A D E G U A D A L A JA R A .75
s io n , co n dos p is o s , b a jo y p rin c ip a l, ton-es en lo s cu atro
á n g u lo s y d o s p u ertas ig u a le s p o r la p a rte d e la p lazu e la,
co n striü d as, á lo q u e p are ce , á fin e s d el s ig lo X V I, con ho­
ja ra s c a s , q u e acaso se le a ñ a d iría n d e sp u e s, com o lo fu é
m as ad elan te, en e l s ig lo p asad o , h a jo la d ire cció n d el
a iq u itc c lo V illa n u e v a , e l espacioso lialco u de co lu m n as
fiue d a á la c a lle d e la A lm u d e n a .— E l iu te rio r de este
edificio tam poco o frece n a d a n o ta b le , n i p o r s u fo rm a ,
n i p o r su d eco rad o , y e s lá m u y le jo s de re sp o n d e r á la
im p o rtan cia q u e d e b ie ra ten er la c a sa co m u n a l, e l H otel
de Ville de la cap ita l d e l re in o . E n su s sa lo n e s, m od esta­
m en te d eco rad o s, n o h a y q u e b u sc a r p rim o re s de a rte ,
n i ob jetos d e in te ré s h istó rico ; e l a n tig u o con cejo d e M a­
d rid y s u a y u n ta m ie n to d u ran te tres s ig lo s , cu id aro n po­
co de e n riq u ec er su m an sió n co n ta le s o rn a m e n to s, que
c re e ria n su p é rflu o s y p e g ad izo s; n i siq u ie ra u n a m a la co­
le cció n de retrato s ó d e b u sto s de lo s m o n arcas d e C a stilla ,
d esd e lo s C ató lico s Isalael y F e rn a n d o , (jue e n a lte cie ro n y
ilisp e n saro n ta n tas m erce d e s á la v illa d e M ad rid ; n i si­
q u ie ra u n a in scrip ció n , n i u n a lá p id a , n i u n a im a g e n de
n in g u n o d e s u s h ijo s célelares; n i im lilu 'o r a r o , n i u n a
m e m o r i a cu rio sa d e su h isto ria a n tig u a ; n i n a d a , en fin ,
de lo q u e e n otros p u eld o s de m en os im p o rta n cia , os­
ten tan co n re lig io sa ve n eració n su s casas co m u n ale s.
¡V esto en e l p u eb lo q u e v ió n a c e r á C arlo s 111 y F e m a n ­
do el V I, a l g r a n d u q u e de O su n a y á C astañ o s, á L o p e de
V eg a y á T irso , á Q uevedo y á M on d ojar, á C ald eró n y á
M oreto, á M o ra tin y á Q u in ta n a ! ¡E n la p a tria ad o p tiva
de Jim é n e z de C is n e r o s y de Jo v e lla n o s, d e H ern án C ortés y
d o n ju á n d e A u stria , d e M a ria n a y d e C e rv a n te s !...
h en zo fro n tero d e la s C asas C o n sisto riales están la s casas de Lu-
an tig u a s llam a d a s de los L ujanes, q u e p erten eciero n á e sta J'"'-
a n tig u a fa m ilia n u id rilefta en la ra m a q u e se lla m a b a d el
A rra b a l, y co n tin u ó d esp u cs e n lo s co n d es de C a stro p o u -
ce , p a ra d ife re n cia rla d e l tronco p rin c ip a l, q u e e ra n lo s de
l a ’-H orm a, q u e h a b ila b a u en la s casas an tes re fe rid a s do

Ayuntamiento de Madrid
Ü L .ANTIGUO M A D RID .

lo s V a r g a s , c o u ü g iia s á la p a rro q u ia de S a n A n d ré s.
E sta s d e la p lazu ela d e S a n S a lv a d o r, fu eron a n te iio r-
m en te de G onzalo do Ocalia, se lio r de la casa de lo s Ocañas,
y re g id o r y g u ia d e esta v illa , y d e s u esp osa d o ñ a T eresa
de A la rco n , p a rie n ta m u y cercan a d e l cap itán l i m a n d o de
Alarcon-, e l cu al tra jo á esta v illa y colocó en d ich a casa al
r e y tr a n c isc o I de F ra n cia , prisíoueix> en la b a ta lla d e P a­
v ía p o r el sold ad o Ju a n de U rb ieta.— A u u se co n se rv a , au n -
q u e m u y d eterio rad o , el to rreó n en q u e fu é g u ard ad o dicho
m o n arca d u ra n te poco tiem po, h asta se r traslad ad o al
A lcázar: y la p e q u e ñ a p u e rta la te ra l en fo rm a d e arco
ap u n tad o que d ab a e n trad a á d icho torreoii fu é tap iad a, se­
F u en te d e la g ú n se d ice , d esd e en tonces co n este m o tiv o .— E n m ed io
V illa. de la p la zu e la so a lz a lia h asta h ace pocos a ñ o s, u n a fuente
p ú b lic a , d e la estrava g an te co n stru cción q ue estalla’ en m o­
d a á p rin c ip io s d el s ig lo p asad o , y h a sid o d e m o lid a en
esto s lillim o s a ñ o s; d eb ien d o , s in e m b arg o , á n u estro en ­
ten d er, se r su stitu id a p o r u n in oom n en to p ú b lic o ; y n in ­
gu n o m as oportuno q u e la estátu a d e l triu u ía d o r de P a v ía ,
q iie e stu vo colocad a an teriorm en te en e l R etiro y en la
p la z u e la d e S a n ta A n a , y en la actu a lid ad (au n q u e de b ron -
w y re v e stid a co n p esad as arn u aJu ras) se Iialla á cubierto
d e la m tm p e r ie en la g a le ría d e e scu ltu ra d e l R e a l M useo.
P a rro q u ia d e
S an S alvador. D ando fre n te y h a sta n om b re á e sta p laz u e la, se a l­
zab a tam bién en la c a lle M ayo r, h asta 1 8 4 2 , en q u e fu é
d e r ^ a d a p o r ru in o sa , la an tiq u ísim a ig le sia p a rro q u ia l
d e S a n S a h a d o r , u n a d e la s p rim itiv a s d e M adrid y n o ta­
b le en s u h isto ria p o r m a s de u n con cepto, p u e s y a queda
d ich o q u e e l C o n ce jo d e M ad rid , p o r a n tig u a costum b re
ce le b rab a su s re u n io n e s en la peq u eñ a s a la c a p itu la r
situ ad a e n c im a d el p órtico d e la ig le sia , y h a sta se afirm a
q ue e n este y la lo n ja fo rm ad a d elan te d e la ig le s ia , se reu ­
n ie ro n a lg u n a vez d ich o con cejo y a u n la s a n tig u a s cór­
tes d e l re m o . L a to rre d e la m ism a ig le sia , a p e llid a d a la
(Ualaya de la V tlla, e ra b astan te e le v a d a , y a s í e lla com o
la s ca m p a n a s y el re lo j p erten ecían á M adrid. E n la p ila

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E rU E R T A CERRADA A PU ER TA D E G U A D A L A JA R A .
i I

b au tism al d e esta p a rro q u ia so le ía u n a in scrip ció n m o ­


d e rn a esp resan d o h a b e r sid o b au tizad o en e lla el p a p a S a n
D ám aso, n a tu ra l de M ad rid ( I) .
E n la s b ó ve d as d e esta p a rro q u ia e stu vie ro n en terra­
d o s el g ra n p oeta don P edro Calderón de la B a rc a , traslad a­
d o , an tes d e l d e n ib o d e a q u e lla ig le s ia , a l cem en terio
d e S a n N ico lás, e stram u ro s d e la p u e rta de A toch a (2 ), el
céleb re m a g istra d o conde de Campom anes, e l d u q u e de A r­
co s, d on A n to n io P o n c e d e L e o n ,y o tra sp e rso n a s n o tab les;
h o y la h a su stitu id o u n a ca sa p a rtic u la r, a s í com o á la s
so lares d e la ilu s tre fa m ilia m a d rile ñ a d e l a p e llid o de Gato
(qiie estab an co n tig u a s á d ich a to rre de S a n S a lvad o r) fa-
m ilia iic a en su g e to s n o tab les p o r su tra v e su ra y s u v a lo r,
co n a lu sió n á lo s cu a le s q u ieren d e riv a r el o rig e n d el prcn
Verbio d e Ilam ai- á lo s m a d rile ñ o s d esp ierto s Gatos de M a ­
d rid . (V éase e l áp m d íre).
E n e l trozo b a jo d e c a lle d esd e S a n S a lv a d o r apen as
se en cu e n tra ed ificio a lg u n o q u e m erezca p a ra r la aten ció n
p o r s u a n tig ü e d a d ó im p o rta n cia , á escep cion d e l y a cita­
do de la s Ctt'as consistoriales, c u y a fa ch ad a sep ten trio n al
d a á d icho trozo d e c a lle . L a in m e d ia ta q u e fo rm a in - Callo .uayor
d ep en d ien te la m an zan a 1 8 4 , p e rten eció a n te s á los
m arq u eses de C añ ete y lu e g o á lo s d e C a m a ra sa h a s­
ta que la ad q u irió ú ltim am e n te e l E sta d o , p a ra co lo car eu
e lla e l Gobierno civil de la p rovincia, a u n q u e , se g ú n n u es­
tra o p in ió n , e s la a u to rid a d e sta ría m a s d ig n a m e n te colo-

(1) P o r ta l le d a n , adem a.s de g o , s e fio r d e la c a s a d e G a ld e ro n d c


e sta in sc rip ció n , to d o slo s an a lista s S otilio, y tam liicn n atu ra! d e Ma­
d e e s ta v illa, a u n q u e la sa n a critic a d r id . D esjiues d e u n a l a i j a c a rre ra
¡lo n g a e n iiru d c n te d u d a la ex iste n ­ lite ra ria s irv ió e n las g u e rra s d e
c ia d e M ad rid e n p rin c ip io s d e l si­ F lan d es, y fué cond eco rad o con el
glo IV , y au n iju c adornas h ava i n ­ h á b ito d e S a n tia g o .E n lliS l se hizo
ten tad o (le in o s tia rq iie d ícfio 'san to
p ap a n o fué m a d rile ñ o , n i a u n e s ­ s a c e rd o le y o b tu v o u n a c a p e lla n ía d e
lo sR e y e sN u e v o sd o T o ic d o , sien d o
p añ o l siq u ie ra , d e sp u é s elevado á capellán do h o ­
(2) E l in sig n e d ra m a tu rg o Do.v n o r d e S . M . e l re y d o n F cli|)e IV ,
P e d r o C .u d e r o x d e l a B a r c a . n a ­ q u e le p ro fesab a u n a sin c e ra a m is­
c ió e n M adrid y fué b a u tiz a d o on ta d y a d m ira c ió n p o r la s m u ch as
la p a rro q u ia d e S an M artin e n t í y esclare cid as p ro d u c c io n e s d e su
d e feb rero d e IGOO, h ijo d o d o n D ic - m u sa in m o rtal.

Ayuntamiento de Madrid
•í
íO EL A N T IC U O M A D IU D .

cad a en e l edificio de la P laz a M ayo r con ocido p o r la R eal


P an a d ería . — P o r iü tim o . la ca sa qu e d a fre o te a l )>alcoii g ra n ­
de d e la d e l A y u n ta m ie n to y h a ce e sq u in a á la d e l Lu zon
(an tes d e S a n S a lva d o r) es acaso la m as a iitig ü a d e toda
(tesa del Par- Ja c a lle M ayo r, y p c r te n e c ió ta m h ie m lla fa m iU a d e A cu ñ a ,
<iae.
y d esp u es á lo s d u q u es de A lb u rq u e rq u o y d e l P iu q u o . E n
e lla v iv ió , á m ed iad o s d e l sig lo X V II, ol v ir e y de S ic ilia ,
q u e lle v ó el p rim e ro d e aq u ello s títu lo s, y e u la m ism a
falleció su a y u d a n te ó cap itán de a rm a s e l d istin g u id o
poeta cóm ico íío« A g u stin d e S a la za r y T orres. — C o n tig u o á
á e sta c a sa y fo rm an d o p arte de la m ism a m an zan a se al­
M i i i i j a s d e zaba h a sta 1 8 iO , en q ue fu é d errib ad o , e l con ven to é ig le ­
C c u s ia n tin o -
lla .
s ia d e m o n jas fra n cisca s, ap ellid ad o v u lg a rm e n te de Cons­
lantinopla, p o r u n a im á g e n d e la V irg e n tra íd a d e a q u e lla
c iu tk d , q u e se v e n era b a e u su a lta r m a y o r. H o y , en vez
de aq u e l e d ific io , se h an con stru id o v a ria s ca sa s p a rticu ­
la re s, a s í com o sobre e l sitio que o cu p aro n m a s ab ajo
k s a n tig u a s d el m a y o ra z g o d e R a m irez de Varga.s, iju e
lle v a n lo s con d es d e B o rn o s, y le iiian su e n trad a p o r S a n
N ico lás, se v e n h o y la s n u e v a s d e P u lg a r.
L a s P la te ría s. E l otro trozo de c a lle M a yo r, cumocido p o r las P laterías,
e stu vo d asd e m i p rin cip io form ado de casas d e com ercio
en re d u cid o s so lares y co n tres ó cu atro p iso s d e ele vació n .
L a s tien d as (qu e h o y , e u g ra n p a rte , e stán o c u p a ik s p or
la se sc rib a n ía s d e nú m ero) lo e ran en los sig lo s X V I y X V II
p o r lo s rico s a rtífice s y m e rca d ere s p lateros d e M adrid,
q u e o sten tab an s u flo recien te com ercio y a v e n ta ja d a in ­
d u stria e n ocasio n es tales com o en la s en trad as d e k s re i­
n as d o ñ a M a rg a rita , esp o sa d e F e lip e l í l e u 15 9 9 y d oñ a
M arian a de A u stria , esp o sa d e F e lip e IV e u 16 4 9 , h acien ­
d o a k r d e en sen d os ap arad o res colocados a] fren te d e su s
com ercios d e u n a can tid ad p ro d ig io sa d e a lh a ja s de oro y
p la ta, h a sta en v a lo r d e d o s, tres y m as m illo n e s de d u cad os,
s e g ú n se le e en la s p ro lija s re lacio n es d e aq u ello s festejo s.
E n u u a de la s casas m a s co n tigu as á la ¡m e rta m ism a
de G u a d a la ja ra ( k se ñ alad a co n lo s n ú m ero s 7 y 8 a n ti-

Ayuntamiento de Madrid
D ESDE PU ER TA CERRADA A PUERTA D E G U A D A L A JA R A . 7 9

g u o s y 82 m o d ern o d e la m an zan a 4 1 5 ) n ac ió en 2 5 de
n o ríe m b re de 15 G 2 , h ijo de F é lix de V eg a y F ra n c isc a F e r - Casa en que na-
n an d ez, p e rso n a s d e con ocid a n ob leza en esta v illa , el F e -
n ix de los ingenios Lope de Vega C arpió ( I ) . L a ca.«a actu al
e s m o d ern a y e stá re u n id a con otros sitio s q u e p erten ecie­
ro n á G asp ar R o d ríg u e z C ortés y F ra n c isc o L ó p e z, y á los
herederos de Gerónimo de Soto, co n acce so rias a l c a lle jó n sin
salid a d é la co sta n illa d c S a n tia g o , fo rm an d o u n a su p e rfic ie
de 3 ,3 4 0 p ie s , fu é d e sp u é s d e la s m em o rias q u e fu n d ó don
P ed ro d e U r ib e y S a la z a r y h o y es p ro p ie d ad p a rtic u la r. De­
sig n a m o s esta casa com o La q ue o c u p a e llu g a rd e ln a c in iie iito
(le L o p e , p o rq u e todos lo s b ió g ra fo s d icen q u e nacici en la
pu erta de G uadalajara y casas de Gerónimo Soto; y hab ien d o
reconocido lo s re g istro s d e todas la s de aq u e lla s in m e d ia cio ­
n e s, solo h a lla m o s en esta la circu n stan cia de h a b e r p erte­
n ecid o á herederos de dicho Gerónimo S o to . C o n tra e sta d ed u c­
ció n n u e stra p u d ie ra op o n erse u n páiTufo d e u n a c n rta a u -
lógrafa d eLoi> e, q u e posee e l se ñ o rd o n A g u stin D u ra n y q u e
d ice: «Y o n a c í p a re d p o r m ed io d el sitio en q u e C á rlo sV p u so
" á la F ra n c ia á s u s p ie s .» L o cu al in d ic a rla , q u e fu é en la
m an zan a d e e n fren te y á la e sq u in a d e la p lazu e la donde
están la s casas de L u ja n ; p e ro n in g u n a de la s d e estas m an ­
zan a p e r t e n e c í á G eró n im o d e S o lo ; y so spech am os q u e

( t ) L a v id a d e e s te p o rtc n to d c y d c r e c o g im ic n to .— M uri() e n Ma­


la n atu raleza, fito e n e s tre m o d r a - d r id i til d e ag o sto d e 16.33 e u la
-m ática; h ab ien d o sid o e s tu d ia n te , M llc d e F ra n c o s, e n s u casa proiiia,
m ilita r, d o s v eces casad o , y luego
e c le siá stic o , cab a lle ro profeso d c d e q u e h a b la rc m o s e n s u iu g a r.T u v o
la ó rd e n d e S an J u a n , d o cto r e n v a río s h iio s le g itim o s v n a tu ra le s d e
q u e le so b rev iv iero n so la m e n te dos
teología, ca icllan m a v o r d é l a con­
liem b ra s. E slc c e le b é rrim o in g en io
g reg ació n d e p re sb íte ro s n a tu ra le s u n o d e lo s firim ero s d e l m u n d o ’
d e M ad rid , p ro m o to r fiscal d e la e sc rib ió se g ú n su s b ió g rafo s 1,8 0 0
re v e re n d a c á m a ra ai'o stó lica y d e l co m e d ia s y 400 a u to s sa c ra m e n ta ­
T rib u n a l d e la In q u isic ió n , y n o ­ le s , y o tro in m e n so n ú m e ro d e obras
ta r io esc rito e n el a rc h iv o ro m an o . su e lta s q u e todavía n o lia pod id o
E n su b o rra sc o sa ju v e n tu d , tuvo
c a ta lo g a rsc ._ L a fa m a (|u e le g ran ­
g ra n d e s em f.eños am o ro so s y caba­ je a ro n e n v id a, no pu ed e com pa­
lleresco s, d e q u e re su lta ro n larg o s
viag es. desafíos y p ersec u cio n es ra rs e con o tra a lg u n a; los pontilices
y I()s m o n a rc a s le h o n ra b a n con su
h asta q u e a c ( ^ id o á la a u ste rid a d
a m ista d , y el e n tu sia sm o q u e e s c i­
d e ia v id a re lig io sa e n s u edad
ta b a e n el pueblo, ray ab a e n id o ­
a v a n z a d a , futí u n m o d e lo d e piedad latría .

Ayuntamiento de Madrid
8 0 EL A N T IG U O M A D I tíD .

la esp resio n p a red p o r m edio q u e u s a L o p e , es u n a locu ción


p oética p ara e sp resar su p ro xim id ad á la t o n e d e lo s L u -
ja n e s .
P o r u n a co in cid en cia s in g u la r (que n o h a sid o hasta
ah o ra n o tad a p o r nadie) en otra casa ca si en fren te d e aque­
lla , en la ace ra o p u esta (la señ alad a co n el m im e ro 4 an ­
tig u o y 9 5 m od ern o de la m an zan a 1 7 3 ,) m u rió en 2 5 de
m a y o de 1 6 8 1 e l otro no m en os céleb re poeta m ad rileñ o
don P edro Calderón de la B a rc a . D ich a ca sa , q u e p o se yó
' ^ron en v id a e l m ism o C ald e ró n , com o p e rten ecien te a l p a -
tronato re a l d e le g o s q u e en la c a p illa de S a n Jo s é de
la p a rro q u ia de S a n S a lv a d o r flin d ó d o ñ a In é s R ia ñ o y
fu é d e A n d ré s de H enao, su s ascen d ien tes m ate rn o s, e xis­
te to d a v ía , p ro b ab lem en te co n la m ism a d istrib u ció n in te ­
rio r q u e en tiem p o en que la h ab itó el g ra n poeta en s u p iso
p rin cip a l (ú nico en ton ces), ofrecien d o n o escaso m otivo de
ad m iració n e n su m ism a m odesta e x ig ü id a d , re d u cid a to­
d a e lla á u n a su p e rficie d e 849 p ie s con 1 7 y m ed io de
fach ad a y u n so lo b alcó n en cad a p iso á la c a lle M ayo r; y
a l co n tem p lar a l g ra n d e in g e n io de la córte de F e lip e IV ,
a l o cto gen ario cap e llán d e h o n o r, al n o b le cab allero d el
hálrito de S a n tia g o , íd o lo d e la córte y d e la v illa , sulrir
lo s elevad o s p eld añ o s d e aq u e lla estrech a e scale ra, y cobi-
ja i’se en e l re d u cid o esp acio d e a q u e lla m ezq u in a h a b ita ­
ció n , don d e exh aló e i ú ltim o su sp iro , n o p u ed e p rescin d irse
de u n sen tim ien to p ro fu n d o d e ad m iració n y d e respeto
h á cia tan ta m o d estia en a q u e l g e n io in m o rta l q u e desde
tan h u m ild e m o rad a lan zab a lo s ra y o s d e su in te lig e n cia
sobre e l m u n d o civilizad o .

M .A N TÜ A E U R B E N A T E S , H U N D I O R B E N O T E S ( 1 ) .

(I) E n e l a n o pasad o d e 1859 n ía á q u e c o rre sp o n d e y q u e la d is­


h alláb ase d e n u n c ia d a com o ru in o ­ fru ta com o h e re d e ro e n los m a y o ­
sa esla e a s iia , y procedíase cje- razg o s d e los fu n d ad o re s, señor
cuU vam ente á s ii d e rrib o p o r la co n d e dcl A salto.— E n lai c irc u n s ­
a u to rid a d m u n ic ip a l áj>esar d é la s ta n c ia , o! a u to r d c e s ta o b rita , liaind
p ro te sta s del p a tro n o de la capella­ la ate tic io n d e l p úblico, d e la a u to ri-

Ayuntamiento de Madrid
V.

DESD E LA P U E R T A D E G U A D A LA JA R A A LA PU ER TA DE
BALNADU Y A L A L C A Z A R .

E l ú ltim o trozo de lo s en q u e h em o s gu b d ivid id o n u e s­


tro p aseo m e n ta l p o r e l m o risco M ad rid , e stab a co m p ren ­
did o d en tro d e l lien zo d e m uraU a q u e , p a rtie n d o d e la p u e r­
ta de G u a d a la ja ra e n d ire cció n a l N orte, p e n e tra b a cerca
d e la a ctu al c a lle d e M U aneses, y m a s a d e la n te p o r e l sitio
qu e o cu p an la s casas e n tre la s c a lle s d e l E s p e jo y la d el
M esón d e P a ñ o s y lo s T in te s (h o y d e la E sca lin a ta ) (1)
á s a lir sobre la s fu e n te s ó Caños del P e ra l ó á e P e r a y lo , y i'e -

d iid m u n ic ip a l y del g o b ie rn o , e n un ta d o n o m e re c ía la p e n a d e q u e la
se n tid o ariío u lo d e n u n c ia n d o esta m u n icijialid ad m a trite n s e h u b ie ra
r u in a p ró x im a á lle v a rse á c a b o d e to m ad o á s u c a rg o r e p re s e n ta r e l
la n re si« ta b lc m e m o ria , (co m o y a in te ré s y sim p a tía q u e e n e l p u e ­
e n o tr a o casio n lo h a b ia hech o con blo d e M ad rid d e s p e rtó e n e s la o c a ­
b u e n éx ito resp e c to d e la c a s a de sio n la m e m o ria d e ta n in sig n e
C e rv an tes) y tan to h izo , q u e Ic^rd co m p atrio ta .
lla m a r la a te n c ió n d e l a y u n ta m ie n ­ (1) E n c o m p ro b a c ió n d e q u e la
to h á c ia este a s u n to , y q u e su sp en ­ d ire c c ió n d e la a n tig u a m u ra lla ib a
d id a la d em o lició n , se a c o rd ase que p o r d o n d e hoy la calle d e l E sp ejo y
lu eg o d e re jo a ra d a la c a sa , se pusie­ n o p o r la d e la s F u e n te s, c o m o a i-
s e 4 n o m b re d e la corjooracion m u ­ g u n o s o p in a b a n ,c ila A lvarcz B aena
n icip al u n sen cillo m o n u m en to q u e e n s u C om pendio d e la s g ra n d e za s
re c o rd a se a l ilu stre m a d rile ñ o q u e de M a d rid ,c l h echo d e h a b e rs e a r ­
alli h a b ia te rm in a d o s u ex isten cia. r u in a d o e n 1610 u n tro zo d e d ic h a
P e ro a u n q u e e l p ro y ecto d e dicha m u ra lla sobre la s casa s del re la to r
d eco ra c ió n c o n siste n te e n e l bus- L lan o s d o n d e v iv ía u n m éd ico , d e
l o e n re lie v e del g ran |»oela, con c u y a fam ilia p e re c ie ro n cin c o i n ­
ios a tr ib u to s d e l sa cerd o cio , d e la d iv id u o s; y ú ltim a m e n te e n 1835,
ó rd en m ilita r, y d e la m u s a cóm i­ co n m o tiv o d e la re c o n stru c c ió n d e
c a , y u n a in sc rip c ió n c o n v e n ie n te la s ca sa s n ú m e ro s 3 y 5 d e la calle
y d ig n a , s e p re se n tó a l a y u n ta m ie n ­ d e l JHeson d e P a ñ o s, d e tr á s d e d i­
to , esta co rp o ra ció n , d e sp u e s de ch a calle d e l E sp ejo , vim o s n o s-
m u c h o s m e se s d e d ila c io n e s, se li­ o tro s m w ífw sal d e sc u b ie rtó o w o c u -
m itó á p o n e r u n a ta b la d e m arm o l bo ó trozo d e m u ra lla q u e s e g u ra ­
q u e d ic e • A q u i m u r ió d o n P edro m e n te n o s co n v en ció d e su d ir e c ­
CoiderO H .»—T a n m ezq u in o re s u l­ c ió n e n tre a m b a s calles.
SI

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .

v o lvien d o d e«piies a l O ccidente, a b ría la ú ltim a en trad a


p o r la p u e rta lla m a d a de B a ln a d ú , cerca d e don d e d esp u és
e stu vo la caU e y c a sa d el Tesoro, qu e y a n o e x iste n , h asta
cen-ar, en fin , co n el á n g u lo m e rid io n a l d e l A lcázar.
ü e to d o e l caserío con ten ido en este re c in to , n o solo
en tiem p os re m o to s, sin o a u n d e la s con stru ccio n es pos­
terio res de los s ig lo s X V I y X V II, ap en as q u ed a y a u n o ú
otro e d ificio , h ab ién d ose ren ovad o com p letam en te en n u es­
tro s d ia s, y d esap arecid o h a sta la s m e m o ria s q u e fo rm a­
b an la s p á g in a s d e s u 'h is t o r ia . P ro cu ra re m o s, s in em ­
b a rg o , tra e r á n u e stro re cu e rd o a q u ellas q u e atm h a y a ­
m o s po d id o re u n ir.
S o b re la s ru in a s , s in d u d a, de la m u ra lla y com o á la
em b o cad u ra de la c a lle d e l E s p e jo , dan d o fre n te á la calle
d e M ilan eses, existe a u n , a u n q u e re n o v a d a , la casa n ú m e ­
C usa (le la bea­
ta M ariana. ro 4 a n tig u o y 2 n u e v o , en q u e n ació en 8 d e d iciem b re
d e 1 5 6 4 la beata M a ria n a de Jesús, cé le b re p o r su san tid ad
y v irtu d e s, h ija d e L u is N av a rro , pellejero a n dante en córte,
q u e v iv ia e n d ich a casa. E s ta h u m ild e s ie rv a d e D ios m u rió
en 1 7 d e a b ril d e 1 6 2 4 , en u n a ca silla a isla d a q u e h a exis­
tido h asta h ace p ocos a ñ o s co n vertid a en c a p illa , y fu é con s­
tru id a p a ra e lla in m e d ia ta a l con ven to de S a n ta B á rb a ra ;
m erecien d o se r b eatificad a p o r la san tid ad d e P ió V I en
1 7 8 3 y h o y se co n se rva su cu erpo in co rru p to en la ig le sia
d e m o n jas d e d on Ju a n d e A larco n , c a lle d e V alve rd e.
(talle d e Santia- L a c a lle de S a n tia g o q u e v a á P a la c io , co m p u esta, h a s -
ta h ien en trad o e l s ig lo a c tu a l, de u n a n tiq u ísim o , elevado
y ap iñ ad o c a se río , se h a ren o vad o p o r co m p leto , q uedan do
so lo d e l a n tig u o á la e n trad a de d ich a cafie p o r la d e M ila­
n e se s, u n a casa g ra n d e , q u e creem os fu é d e lo s Victorias,
fa m ilia m u y estim ad ad e M ad rid ; y lia s t a la p rim itiv a ig le sia
*** p aiT o q iü ai d e San tia g o A póstol (cu yo o rig e n preten d en los
h isto riad o re s re m o n ta r á lo s tiem pos d e la m o n arq u ía goda)
y p o r lo m e n o s e x istia y a desde el s ig lo X ll, in m ed iato á
la con q u ista d e la v illa , arru in a d a á im p u lso s d e lo s tiem ­
p o s, en el aotiial s ig lo , fu é reed ificad a d e n u e va p lan ta

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E L A P U E R T A D E G UA D ALAJA RA A LA D E BA LN A D U . 83
en 1 8 1 1 , b a jo lo s p la n o s d c l a iq u ite c lo d on Ju a n A n ton io
C u ervo .
P o r la m ism a ép o ca d esap areció tam b ién e l in m ed iato
con ven to d e m o n jas fran ciscan a s d e S a n ta C lara, fu n dado
en 1 4 6 0 p o r d o fia C atalin a N u ñ ez, v iu d a d e A lo n so A lv a -
rez de T o le d o , tesorero d e l r e y d o n E n r iq u e IV , q u e ten ia
s u s ca sa s c o n tig u a s y co n trib u n a á a m b as ig le sia s de
S a n ta C la ra y S a n tia g o , y fo rm ab a co n ia m ism a p arro ­
q u ia la m a n zan a 4 2 9 , e u e l sitio en que h o y e stá la c a sa de
b añ os d e la E s tr e lla ( 1 ) . H o y n o existe n tam p oco d ich as
ca sa s de A lv a re z d e T o le d o , se ñ o r d e V illa fra n c a , q u e d e- ‘^^T^d^Toledo
b ie ro n se r tan e sten sa s, com o q u e en ocasio n es sirv ie ro n de y otras,
alo jam ie n to á lo s re y e s d o n Ju a n II y d on E n riq u e IV . E n
1 4 3 5 v iv ió en eU as el lam o so con d estab le y m aestre d e ia
ó rd e n d e S a n tia g o don A k a r o de L u n a , y en la s m ism as
n ació su h ijo d on Ju a n , con de de S an tiste b an y d e A lb u r-
q u e rq u e y señ o r d e l In fan tad o , sien d o s u s p a d rin o s el r e y
y la re in a , q u e re g a la ro n á l a p a rid a , d o ñ a Ju a n a d e P i-
m cn te l, m u g e r d e l con d estab le, u n r u b í d e v a lo r de m il
d o b la s, é h ic ie ro n ce le b ra r g ra n d e s fe ste jo s co n este m o­
tiv o . E s ta s ca sa s p erten eciero n d e sp u é s á lo s con d es de
L e m u s, h a sta q u e fu e ro n d e rrib ad as p o r lo s fran ce se s, co­
m o o tras m u ch a s v a r ia s co n tig u a s d e la a n tig u a n ob leza
c aste llan a, tales com o la d e l m arq u é s de A u ñ o n , d e lo s
H e rre ra s, la s de lo s R ib e ra s , P im e n te le s, N o b lejas y otras
v a ria s q u e fo rm ab an d e d istin ta m a n e ra la s m an zan as 4 20
y co n tig u a s, e n tre d ich a c a lle de S a n tia g o , la d e l E sp e jo ,
lo s C añ os d e l P e ra l y p re til d e P a la c io , se g ú n ésp resam o s
an terio rm en te.
E n este te rre n o , y p o r don d e a lio ra v a n la s n u evas
m an zan as d e ca sa s q u e h a n su stitu id o á a q u e lla s, y se fo r­
m a n la s c a lle s a lin e ad as y re g u la re s de la A m nisña, la

(1) E n e l piso se c u n d o d e esta feb rero e l m a lc a ra d o in g en io ¿u n


c asa n ú m . 3 n u ev o , Uc la calle Ue M a r ia n o J o s é d e L a rra s conocido
S an tó C la ra , so su ic id d el 15 d e p o r F í í c r o ; n a tu ra l d e M adrid.

Ayuntamiento de Madrid
8 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

V n im M h d e p e n d e n c ia , S a n ia C lara, V ergara, VelazqueZ (1),


R am ales, e l L a z o y L em a s, c o m a n o tra s, in fo rm e s, estre­
ch as y co stan e ras, titu la d a s p lazu ela d e G arag, Q uebranla-
piern a s, d e l G allo, d el Recodo, de S a n ta C atalina, d e l Carnero,
d e l B u e y , de la P a r r a , p la zu e la y ca lle s d e San io C lara, de
Rebeque, d e Noblejas y de S a n J u a n , en d on d e e stab an todas
aq u ellas casas p rin cip a le s de la s fa m ilia s y a c ita d a s, cons­
tru cción la s m a s de e lla s d e lo s sig lo s X V y X V I; y q u e si­
n o g r a n m érito a rtístic o , te n ía n , p o r ló m e n o s , el recu erd o
h istó rico d e lo s p e rso n a g es q u e la s h ab itaro n .
T o d as e lla s , re p etim o s, h asta e l n ú m e ro de cin cu en ta
¿ s e s e n ta e d ific io s , d esap areciero n p o r co n secu en cia d é lo s
p la n e s de re fo rm a q u e p a ra la s ave n id as d e l R e a l P a la c io
id eó e l in tru so r e y Jo s é B o n ap arte en los p rim e ro s añ ce d el
s ig lo a ctu a l.
C o n e lla s c a y ó , a d em ás d e la s y a d ich a s ig le sia s de
S a n tia g o y S a n ta C lara, lo q u e e s m a s se n sib le , la in m e ­
P a r r o q u i a de
San Ju an . m o ria l p a rro q u ia á e S a n J u a n , q u e fo rm ab a la m an zan a
4 3 0 , a l d esem b o car d e la s ca lle s d e S a n tia g o y de la C ru ­
zad a, y e ra tan a n tig u a , q uo lo s a u to re s m a trite n se s la su ­
p o n en fab rica d a en tiem p o de los em p erad o res ro m an o s,
y fu é c o n sa g ra d a á m ed iad o s d e l s ig lo X III. A esta p arro ­
q u ia e stab a a g re g a d a d esd e 1 6 0 6 la de S a n G il el R e a l y
S a n M igu el d e S a g ra , co n tig u a s á P a la c io , q u e estab an
en el con ven to de F ra n cisco s descalzos de S a n G il, q ue
tam bién su cu m b ió en la d em olición g e n e ra l. E n la b óved a
d e d ich a p a rro q u ia d e S a n Ju a n , fu é se p u lta d a el in sig n e
p in to r d e cá m a ra don Diego Yelazquez de S ilv a , y en n u es­
tros tiem p os se h a n h e ch o , au n q u e s in fru to , á co sta de los

(l> E sta ca lle q u e apellidam os d esp u es com o c o n tin u a c ió n d e la


aq u i con e l n o m b re d e l cé le b re pin­ calle d e F e r g a r a , n o sié n d o lo r e c ­
to r d o n D ieg o F e la z g u e t, p o r h a ­ tam en te, y so b re to d o , olvidándose
b erlo a s i a co rd a d o í p ro jiu e s u el a y u n ta m ie n to d e su p ro p io a c u e r-
n u e s tra e n 1818 e l E xcm o. A y u n ­ d o y m an d ato , a l tiem po q u e fijo
tam ie n to , pub licán d o lo e n el D ia ­ e l n o m b re de to d a s las caites n u e ­
r io y consig n án d o lo e n el P la n o v a s d e la plaza d e O rien te.
o fic ia l d e l a v illa , se h a rotulado

Ayuntamiento de Madrid
D E S D E LA P U E R T A D E G U A D A LA JA RA A L A D E B A L N A D U . 8 5

ap asio n ad o s d e a q u e l g r a n a rtista , a lg u n a s escavacio n es.


p a ra tro pezar co n d ich a b ó ve d a , q u e e n cie rra su s re sto s.
L a fe lig re sía d e e sta p a rro q u ia se in co rp o ró á la de S a n tia ­
g o , q u e h o y se titu la d e S a n fia jo y S a n J u a n .
A lg o m as co n se rva d o , a u n q u e co n n o tab les y recien tes
m od ificacion es, e x iste e l otro trozo d e ca se río , e n tre la s
calles de S a n tia g o y M a y o r, fo rm an d o la s titu la d a s d e L u ­
zon (an tes d e S a n S a lvad o r) d e la C ru za d a , d e l B io m b o , de
S a n N icolás, d el Viento y d e los A utores, h a sta s a lir adond e C alle y ca sa s de
estu vo el an tig u o p re til de P a la c io . E n la p rim e ra d e e lla s L uzon.

e x iste , se ñ alad a co n e l n ú m e ro 4 n u e v o , la a n tig u a casa


so la r d e lo s íttzones d e M a d rid , de c u y o Ü ustre ap e lli­
d o y a se h ace m e n ció n en tiem p os de Ju a n I I , d e q u ien
fu é teso rero y m ae stre sala P e d ro L u z o n , a lc a id e de lo s
alcázares d e esta v illa , y su a lg u a c il m a y o r , y c u y o s su­
ceso res v ie n e n fig u ra n d o s ig lo s d e sp u é s e n la h isto ria de
esta v illa , sien d o tod os sep u ltad o s en la c a p illa p ro p ia q u e
te n ian en e l a n ü g u o con ven to de S a n F ra n c is c o . D esp u és,
creem os q u e á p rin cip io s d e l sig lo X V II, p asó esta casa y
a p ellid o á in co rp o ra rse á la d e l co n d e d e l M o n tijo , y p o s­
terio rm en te á l a d e A ra n d a , don d e su ilu s tre p o se ed o r, el
fam oso m in istro d e C á rlo s 111 y IV , hizo co lo car u n a fáb ri­
c a de loza.
F o rm an d o la e sq u in a de d ich a c a lle , fren te á la ig le sia C asas d é lo s Lo-
d e fla sy o tra s.
d e S a n tia g o , e.xiste o tra c a sa n o tab le, q u e fu é d e l a ilu stre
fa m ilia d e lo s L o d e ñ a s , y la b ró d e n u e v o , á p rin c ip io s d el
s ig lo X V H d on S a n ch o d e la C e rd a , m arq u és de la L a g u ­
n a , c u y o s escu d os d e arm a s se v e n en la fach a d a, y á la
es<iuina de e lla se a lz a u n a to rre c illa com o la s q u e so lían
te n e r todas estas ca sa s p rin cip a le s d e la nob leza m a d rile ­
ñ a y u n an ch o z ag u a n d e dos p u e rta s. L a in m e d ia ta , q u e
fo rm a con e lla la m an zan a 4 2 8 y tien e su e n trad a p o r la
c a lle d e la C ru zad a c o n v u e lt a á la de S a n tia g o , perten eció
á la fa m ilia d e lo s Guzmanes.
C a sa s d e H c rre -
L a fa m ilia d e lo s H erreras, fu n d a d a en M ad rid p o r r a y d c l a C ru ­
A lon so G óm ez d e H errera, á p rin c ip io s d el s ig lo X V , y en zada.

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID ,

la q u e s u n ieto d on M elch or tuvo el titu lo d e p rim e r m a r­


q u é s de A u ñ o n , re g id o r y alférez de M adrid en 1 5 8 3 , po­
s e ía v a ria s o tras casas en e sla d e m a rcació n y c a p illa p ro ­
p ia en e sta p a rro q u ia ; la s p rin c ip a le s de aq u e lla s e ra n la s
q u e e stab an á la e sq u in a , fren te á la ig le sia d e S a n Ju a n ,
p o r la p u e rta q u e m ira b a á P alacio y o tras en la p la z u e la de
S a n tia g o y d e trás de S a n ta C la ra ; n in g u n a d e e lla s existe
y s í solo la s d e e n fre n te , q u e fu e ro n de P e d ro d e H e rre ra , el
V ie jo , d e l m arq u és d e A u ñ o n y con de d e O b v a re s, q u e re e ­
dificó d e sp u é s e l consejo de la S a n ta C ru za d a , p a ra e sta b le ­
cerse en e lla , y h o y p o seen lo s con d es d e C am p o A la n g e ,
p o r e l m a y o ra z g o d e N egrete. D ich as casas so n su n tu o sa s
y d e b u e n a fáb rica , co n fre n te s á la c a lle de la C ru z ad a y
d e S a n N icolás.
C a sn sd e L a Ca­
E n la m ism a c a lle d e L u z o n y fren te ó la c a sa d e l p ro­
n a l y d e C a­ p io a p e llid o , existe to d avía o tra casa q u e , s e g ú n Q u in tan a,
b re ra .
fu é d el re g id o r V elazquez de L a C anal, en q u e so lía v iv ir el
ca n c ille r d e A ra g ó n , y re c a y ó d e sp u é s en los m a rq u e se s de
V illa to y a . T a m b ié n fu é d e la m ism a fa m ilia d e la C a n a l y de
la d e Cabrera y B o b a d illa , de lo s con d es d e C h in c h ó n , y lu e ­
g o d e l m arq u és de T o lo sa, e l d esm an telad o é in m e n so ca­
saro n d e la m an zan a 4 3 6 , q u e d a á la s ca lle s de S a n N ico­
lá s y d e l F a c to r, y sirv ió en n u e stro s d ia s d e c u a i'te l de v e ­
te ran o s.
E n tre d ich as ca lle s d e S a n N icolás y la d e L u z o n , y á la s
acce so rias d e l d em olido con ven to d e C onstantinopla, se fo r­
m ab an u n o s recod os y ca lle ju e la s estram b ó ticas, p ro p ia ­
El Biom bo. m en te ap e llid ad as e l B iom bo, q u e se h a n re g u la riz a d o , en
p a rte , co n e l deiTÜJo d e d ich o co n ve n to , en c u y o so la r,
a d em ás d e la s ca sa s co n stru id as re cie n te m e n te , se h an
ab ierto la s ca lle s titu lad as tam bién á p ro p u e sta n u e stra ,
d e Calderón de la B a rc a y d e J u a n d e H e rre ra . — L a m a n z a n a
4 2 6 la o cu p a la a n tiq u ísim a y m ezq u in a p a rro q u ia d e S a n
P a rro q u ia de
S an N icolás. N ico lá s, á q u e en el d ia está in co rp o rad a tam b ién l a fe li­
g re sía de la d em o lid a d e S a n S a lv a d o r. E n esta ig le sia fu é
b au tizad o e l fam oso p o e ta y g u e ri’e ro don Alonso de E r c i-

Ayuntamiento de Madrid
D ESD E LA P U E R T A D E G U A D A LA JA RA A L A D E BA LN A D U . 8 7

lia ( 1) y en su lió ve d a e stu vo se p u lta d o e l cé le b re a rq u i­


tecto d el E sc o ria l J u a n de H errera.
P o r la p a rte b a ja d e l p re til d e P a la c io y con ven to d e S a n
G il y p ró xim am en te a l sitio p o r d o n d e a h o ra co rre la ca­
lle de .fieauenfl, lo h a c ia an terio rm en te la c a lle d e l Tesoro, Oalleycasa del
T eso ro .
donde e stab a la c a sa d el T e so ro , d esp u es B ib lio teca R e a l,
sig u ie n d o la d ire cció n de la a n tig u a m u r a lla h asta el á n ­
g u lo d e l A lcáz ar. C e rca d e esta casa se a b ria la pvierta de
B alnadú, q u ed an d o á la pai'te d e fu e ra la h u e rta ó Ja rd ín
de la P rio ra (qu e o cu p ab a ca si todo e l e sp acio q u e h o y lo s
paseos y ja rd in e s de la p laza d e O riente) lo s Caños y la v a d e -
ro s d el P era l y la cava ó fo so d e l A lcázar.
E s ta p u e rta de B a ln a d ú , com o h em o s d ich o , in te rru m -
p ía p o r ú ltim a v e z lo s lien zo s d e la iiin ra lla , y e ra ig u a l­
m en te d e l tiem p o d e lo s á ra b e s, fu e rte , estre ch a , y con re ­
v u e lta s; m ira b a a l N orte, dan d o fren te le ja n o á la cu esta
d e S an to D o m in g o , y d eb ió d e sap arecer cu an d o la m u ra lla
y a m p liació n de M ad rid p o r a q u e l la d o , h á cia lo s s ig lo s
X IV ó X V , p u e s a u n q u e en la o b ra d e l se ñ o r C e a n se lee
q u e fu é d e rrib a d a en 1 7 8 7 , es evid en te q u e h a y u n a errata
d e tres s ig lo s lo m e n o s. S o b re la e tim o lo g ía d e l n o m b re
de d ich a p u e rta , ta m b ié n h a n en taljlad o la s o b lig a d a s con­
tro versias lo s a n a lista s m a d rile ñ o s, su p o n ién d o le lo s m as
im p ertérrito s d efen so res d c l o rig e n ro m an o , d erivad o de
la s dos p a la b ra s la tin a s halnea-duo, «que in d ic a claramente
que p o r a llí se salia ó los baños, • y lo s d e l o rig e n á ra b e , de.
la s p a la b ra s d e este id io m a b a l-a l-n a d u r, q u e trad ucen
puerta.de las A talaya s ó d e l D iablo ó de la fro n tera d e l ene-
m igo.
Q ueda re co rrid o e l recin to in le rio r d e M ad rid que

(1) D o s A lo s s o d e E h c i ll a y cificació n d e los eslado.s d e Araii-


ZuÑiGA n a c ió e n M adrid e n 1533 y c o , cuya g u e r ra in m o rtalizó con su
f u é h ijo d e F o r lu n io d c E rc ilia . c o n ­ cé le b re p o e m a h e ró ico titu lad o £ a
sejero d e l e m p e ra d o r C á rlo sV . Don A ra u c a n a .— C asó e n M adrid con
A lonso s e c rió e n clase d e p.ige del d o ñ a M aría d e B azan, d e la casa
p rin cip e d o n F elip e, y co n c l m ism o d e los m a rq u e se s d e S a n ia C ru z, y
fué i B ru se la s y A In g la te rra en .am bos yacen e n e l co n v e n to d é
1547: p a s ó lu e g o á A m é r ic a á la p a ­ C a rm e liia s D csoalzas d e O caña.

Ayuntamiento de Madrid
8 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

d eb em os lla m a r p rim itiv o , y d en tro d e l cu a l h em os visto


q u e n o q u e d a y a u n a so la p ie d ra sobre p ie d ra , u o d irem os
d e la ép oca fa b u lo sa d e la p reten d id a M an tu a g r ie g a , Ur-
sa ria y M a jo rü u m de los ro m an o s y lo s g o d o s; pero n i au n
d e l h istó rico M a g erit d e los m u su lm a n e s. A lcáza re s, casti­
llo s , m e zq u itas, b a ñ o s, p a lacio s, casas y c a lle s , h asta la
m ism a fo rtisim a m u ra lla q u e e n cerrab a y d e fe n d ía todos
aq u e llo s o b je to s, y ftié c o n q u ista d a á fu e rza d e a rm a s á fi­
n es d e l sig lo X I p o r la s h u e ste s ve n ce d o ra s d e l m on arca
ca stellan o d on A lfo n so e l V I, tod o, ab so lu tam en te todo,
d esap areció en el trascu rso d e casi ocho ce n tu ria s, s in de­
j a r m as q u e los n om b res de a lg u n o s sitio s, ed ificio s y
p u e rta s, q u e re c u e rd a n la la r g a d o m in a ció n de lo s secta­
rio s de la m e d ia lu n a .
A u n la s co n stru ccio n es q u e su ced iero n á a q u e lla s ru i­
n a s , en lo s s ig lo s in m e d ia to s á la co n q u ista, ced ie ro n tam ­
b ié n á la s e g u r d e l tiem p o ó d e la s d o m in acio n es m o d er­
n a s , y y a h e m o s señ alad o lo s ra rísim o s ed ificio s q u e to­
d a v ía se co n se rvan an terio res a l s ig lo X V I. B a ste d e c ir, qu e
d e la s d iez ig le sia s p a rro q u iale s in tra m u ro s q u e cita G on­
zalo F e rn an d e z d e O vied o, á p rin c ip io s d e l d ich o ( l)
y d e q n e se h a ce y a refe re n cia en el fu ero do M ad rid en
e l X II, solo e.xisten y a , com o h em os v isto , con ed ificio a n li­
g u o , a u n q u e co n sid erab lem en te re n o v a d o , la s cu atro de
S a n ta M a ría , S a n P ed ro , S a n A n d rés y 5 a n N ico lá s. L a s de
S a n tia g o y S a n Ju s to tie n en tem p los m o d e rn o s; y la s de
S a n M ig u e l, d e S a n Ju a n , San G il y S a n S a lv a d o r, p er­
d iero n su s tem p los y h asta su p a rro q u ia lid a d . E n cu an to ú

{1) «Hay d ie z ig lesias p arro q u ia ­ g u e l O lto r c s , S a n t N icolás, S an t


le s d e n tr o d e lo s lím ite s d e M adrid S alv ad o r. S an tí J u s te , e t S an t A n ­
y tre s e n e la r r a b a lq u e son a q u e s­ d r é s . a l q u e alg u n o s llam an S ant
tas: S a n ta M aría d e la A lm udena, le id ro , p o r u n cu e rp o s a n c to que
S a n t J o h a n . S an tiag o , S an t G il, alli d ic e n q u e h a y y h a c e m u c h o s
a lia s S an t M iguel d e S a g r a , y esta siglos q u e e s tá , q u e n o está c a n o ­
e s u n a pe<iueíía iglesia y e s tá d e n ­ nizado. L as ig lesias d e i a r ra b a l son
t r o d e la p u e n te ó cava d e l A lcá­ tre^: S a n ia C ru z, S a n t G in é s e t
z a r. H ay o tra q u e se d ic e S a n t M i­ S an t M artin,» (Q u in c u a g e n a s).

Ayuntamiento de Madrid
D ESDE LA PE E U T A D E C L 'A D A L A J A B A A L A DE BALNADU. 8 9

la s tres de S a n M artin , S a n G in és y S a n ta C ru z , fu n d ad a s
en e l a rra b a l e stra m u ro s, y d e este m ism o a rra b a l q u e fué
fo rm án d o se d e sp u é s de la co n q u ista , b a sta co n stitu ir u n a
n u e va y m as im p o rta n te p o b lació n q u e la p rim itiv a , nos
ocu p arem o s en lo s p aseos sig u ie n te s.

Ayuntamiento de Madrid
B B O U N O A A M P L I A C I O n . ( flla L O X I I I .)

IX)S .ARRABALES.

D ijim o s en la In tro d u cció n ó Resrita histórica qu e pi-e-


ced e á e sto s p a se o s, q u e lo s h isto riad o re s d e M adrid q u e es­
crib ie ro n á p rin cip io s d e l sig lo X V II, a firm a n term in an te­
m en te la e xiste n cia de su s a rra b a k s d e sd e e l tiem p o d e la
d o m in ació n d e lo s m o ro s. E fe c tiv a m e n te , y co n m otivo de
la aco m etid a q u e h izo á esta r i lla en p rin c ip io s d e l si­
g lo X , e l r e y d o n R a m iro d e L e ó n , d icen q u e esto s forti­
ficaro n y reed ificaro n su s m u ra lla s y am pliaron sus arraba­
les p a ra que viviesen los crisíianos que quedaron en ella; y tratan ­
do en o tro sitio d e la fu n d ació n d el m o n a ste rio de m o n g e s
B en ito s d e S a n M artin y de la ig le sia p a rro q u ia l d e S a n G i­
n é s , n o d u d an en a s e g u r a r q u e fu e ro n tem p los m u zárab es,
an te rio re s á la con q u ista d e la v illa p o r lo s c ristia n o s, y á
d o n d e esto s a cu d ía n á ce le b ra r su cu lto y o racio n e s. D e
todo esto , lo ú n ico q u e p u e d e a se g u ra rse d ocu m eu tairaen te
e s la e x is te n c ía en el s ig lo X III d e u n a rra b a l estram u ro s de
M ad rid é in m ed iato a l m o n asterio de S a n M artin ( F j'c u s
S a n c íi M a rlin i) fu n d a d o , á lo q u e p are ce , p o r e l m ism o
A lfo n so V I e n lo s p rim e ro s añ os in m ed iato s á la con q u ista.
P o co im p orto a v e r ig u a r s i este vicus e ra ó n o u n a p o ­
b lació n in d e p e n d ie n te d e M adrid y p ro p ia solo d e l d ich o
m o n asterio d e S a n M artin , com o la s a ld e a s d e Valnegral,
Viilanueva del Ja ra m a y otras (h o y desconocidas) de q u e se
h ace m en ción en e l p riv ile g io con ced id o á a q u e l m on aste­
rio p o r e l r e y d on A lfon so el V I, y con firm ad o p o r e l V II,
e l afto de C risto d e 1 1 2 6 p a ra p o b lar el h a m o d e S an M ar-

Ayuntamiento de Madrid
LO S A R R A B A LES. 91

tin e u lo s té rm in o s e sp re siv o s q u e trascrib im o s y a de


dicho p riv ile g io . P e ro u o p u e d e m e n o s d e co n v e n irse en
q u e e sta ca rta d e p o b la ció n fu é , s in d u d a a lg u n a , e l fu n ­
d am en to ü o rig e n m a te ria l de la esten sio n d e M ad rid p or
aq u e l la d o , com o p u e d e co m p ro b a rse a u n p o r lo s títu lo s
o rig in a le s d e la s ca sa s d e d ic lia b a rria d a , en q u e se des­
cu b re d ich o o r ig e n , p o r la im p o sició n d e cen sos so b re los
solares á fa v o r de d ich o m o n a ste rio de S a n M ai-tin; e u y a
p a rro q u ia , u n a d e la s p rim itiv a s d e M ad rid , lle g ó p o r e sla
raz ó n , á e sten d e r s u d istrito ju ris d ic c io n a l h a sta lo s lím i­
tes d e la n u e v a v illa .
P o r otro la d o , y sim u ltá n e am e n te con ei b a rrio ó ar­
ra b a l estram u ro s d e S a n M artin , se h a b ia id o fo rm an d o al
otro lad o d el A re n a l de S a n Ginés y en d irecció n á O rien ­
te, e l a rrab ;il p rin c ip a l d e M ad rid , e n la co n sid e rab le es-
len sio n q u e m e d ia b a en tre la p u e rta d e G u a d a la ja ra , la d el
S o l y la p la z u e la d e A n tó n M artin , térm in o en ton ces de la
c a lle d e A to ch a.— E s te n u m ero so caserío se p ro lo n g a b a lu e­
g o á M ediodía en otro trozo co n sid e ra b le , d e s d e la calle
d e A to ch a y p la z a M a yo r h a s la la e sq u in a d e la c a lle de
T oled o y p k z u e la d e la C e b a d a . E sto s d o s trozos m a s im ­
p o rtan tes d el n u e v o ca.serío e stra m u ro s, fu e ro n los q u e p o r
esp acio d e tres ó cu a tro s ig lo s, (hasta m ed iad o s d el X \T ,
en q u e se traslad ó la có rte á e sta v illa ) vie n e n d e sig n a d o s
p or an to n o m asia en lo s d o cu m en tos y en e lle n g m ig e v iü g a r
d e la ép o ca, co n el n o m b re d e E l A rra b a l, añ ad ién d o se ú n i­
cam en te en a lg u n o s de a q u e llo s la s p a la b ra s d e á S a n Ginés,
á S a n ta C rnz ó S a n M illa n , segvin la in m ed iació n resp ec­
tiv a , á a íp ie lla s ig le s ia s . E n cu an to a l d e S a n M a rtin ,
a l N o rte, d iv id id o , com o lo e stab a m ate rialm e n te p o r lo s
b a rra n co s v terren o aren o so q u e m e d iab a enti-e la s fuentes
ó lo s Caños del P e ra l y la P u erta d el S o l, v e n ia á fo n n a r
u n a b a rria d a co m p letam en te se p a ra d a d e la c e n tra l; h a s -
t a q u e u n o s y otros fu ero n co m jiren d id o s d en tro d e la n u e­
v a cei-ca, v e rific a d a , se g ú n se c re e , en e l s ig lo X I II, y q u e
co n stitu yó la segunda ampliación d e M ad rid .

Ayuntamiento de Madrid
92 E f. A N T IG U O M A D R ID .

E s ta cerca (de la q u e n o q u ed a v e stig io a lg u n o m as


q u e lo s n om b res d e la s p u e rta s y e n tra d a s q u e la iiiter-
ru m p ia n ) d eb ió s e r, s in d u d a , u n a s e n c illa ta p ia , q ue n o
im p id ió n i co n tu vo el p ro g re so u lte rio r d e l c a se río ; y , á
ju z g a r p o r la s re la c io n es poco p re cisas d e lo s h isto ria d o re s
m atriten ses y p o r e l p ian ito q u e p u b licó A lvarez B a e n a en
su Compendio de las grandezas de M a d r id , a rra n c a b a p o r d e ­
trás d el A lcáz ar, su b ien d o h asta lo alto de la co lin a don d e
h o y e s p la z u e la d e S a n to D o m in g o ; a llí a h ria u n a e n tra d a
ó p u e rta c o a este n o m b re , m ira n d o a l N o rte , y com o a l
tren te de la fu tu r a c a lle A n ch a de S a n B e rn a rd o ; y co n tin u a­
b a lu e g o p o r en tre la s ca lle s h o y de Jaco m e tre zo y lo s P re ­
ciad o s, h a sta fre n te a l m o n asterio d e S a n M artin , d o n d e
a h ria o tra postigo a l a rra n q u e d e la calle q u e , a u n h o y , re ­
tien e este n o m b re ; d escen d ía lu e g o re c ta , p o r e n c im a de
la caca del Carm en b a sta s a lir a l sitio con ocido d e sp u é s p o r
la P u e rta d e l S o l, don d e efectivam en te se alirió esta, dan d o
fre n te á loa o liv a re s y cam in o de A lc a lá .— .Aquí sé p ro lo n -
g a lja en d irecció n á O rien te h a sta cerca de lo s Italian o s,
ab arcan d o e l sitio q u e d esp u és se llam ó C arrera de S a n Ge­
rónimo', y re v o lv ie n d o a llí en e scu ad ra, ib a á b u a ciU 'lii rec­
ta d e la p lazu e la d e A n tó n M artin , d o n d e se ab rió otr¿i
p u e rta titu la d a de Vallecas. P o r ú ltim o , to r d a lu e g o a l Oc­
cid e n te , p o r d o n d e h o y la s ca lle s de la M agd alen a y D u q u e
(le A lb a , y sa lia á la e n n ita , (lio y p arrcxjaia) de S a n M i­
lla n , don d e se a b rió otro p o stig o , ye n d o á tei-m inar é in co r­
p o r a r e co n la a n tig u a m u ra lla en P u e rta d e M o ro s.— T a l
filé , en co n ju n to , el n u e vo recin to d e M ad rid , p ro d u cid o
p o r la segunda am pliación é in co rp o ració n d e su s arrabales
á la p a rte p rin c ip a l, a n tig u a y m u ra d a .— P a r a re c o rre rle
p o r e ste m ism o ó rd e n , d arem os el p rim e r lu g a r en n u estro s
p a se o s a l a rra b a l de S a n M a r tin , co m p re n d id o , com o q u e ­
d a d ich o , en tre la cu esta y p lazu ela de S an to D o m in g o , el
p o stigo d e S a n M artin y la P u erta d el S o l, h asta e l A ren a l
de S a n Gincs.

Ayuntamiento de Madrid
VI.

E L A R R A B A L D E SAN M ARTIN.

E l ob jeto m a s n otab le q u e n o s sa le al p aso y afecta


á la im a g in a c ió n en e ste an tig u o d istrito , y u n o tam bién
d é lo s dos p rim e ro s q u e p re sid ie ro n , p u e d e d e cirse , á su
fo rm ació n , e s el re a l m o n asterio d e m o n ja s d e Sanio Do­
m ingo, situ ad o a l p ie d e la cu esta d e l m ism o n o m b re , m o­
nu m en to ven eralile y d e la m as a lta im p o rta n cia en la h is­
to ria re lig io sa , p o lítica y a rtística de M ad rid . S a n lo D o m in ­
D icen lo s co ro n istas m atriten ses q u e e l P a tria rc a San to g o e l R eal.
D o m in g o de G u z m a n , q u e se h a lla b a en F ra n c ia en 1 2 1 7 ,
h acien d o la g u e r ra á lo s a lb ig e n se s, en v ió á M ad rid a lg u ­
n o s re lig io so s , b a jo la d irecció n de otro d e l m ism o n o m ­
b re , p a iu q u e h ic ie se n fu n d acio n e s; lo s cu a le s o litu viero n
d e l con cejo d e M ad rid , con aq u e l o lije to , u n sitio estram u­
ro s de la villa cerca de la puerta de B a ln a d ú , y co n sid erab les
lim o sn as y d o n acio n es de lo s p iad osos vecin o s de M ad rid ,
v , en su co n secu en cia, d iero n p iin c ip io á la fu n d a ció n d el
con ven to ; p e ro h ab ie n d o ven id o á M ad rid a l afto sig u ie n te
e l m ism o S an to D o m in g o , y p a rccié n d o le poco co n ve n ie n ­
te q .le su s fra ile s tu v ie se n tan ta h acieu d a y ren to s, d e -
teiTOÍnó e stab lecer en la in d ic a d a c a sa u n m o n asterio de
m o n ja s, y trasladiu' á otro sitio á lo s re lig io so s , com o así
lo v e rificó , re c o g ie n d o .m n ú m ero d e d o n c e lla s, á q u ien es
vistió e l m ism o S an to e l h áb ito y d ió la p ro fe sió n ; y de­
ja n d o en teram en te á b en eficio d e e lla s lo d o s lo s b ien es
q u e y a p oseia el m o n aste rio . C o n tin u á ro n la s m o n ja s su
co n sü 'u ccio u , q u e e stu vo co n clu id a en b re v e tiem p o y a u n
se g u a rd a en este con ven to la carta o r ig in a l d e S a n to Do-

Ayuntamiento de Madrid
K L A N T IG U O M A D R ID .

m in g o d irig id a á las m ism a s, en co n testación a l a v iso q le


le d irig ie ro n d e e sta r co n clu id a la o b ia . D esd e en to n ces,
lo s m o n a rca s, lo s m a g n a te s, e l con cejo y lo s vecin o s de
M ad rid , m an ifestaro n s u d evoción y sim p a tía h á cia aq u e­
lla san ta ca sa , d o tán d o la d e p riv ile g io s esp ec iab ilisim o s y
cu an tio sas d o n a c io n es, en tre la s cu a le s e s n otab le la q u e
le s h izo e l S a n to r e y d o n F e rn a n d o III, de la esten d id a
h u e rta q u e lle g a b a h a sta la s in m e d iacío u e s d e l A lcázar,
y se lla m a b a d e la ñ e i n a y d esp u es d e la P rio r a .
E n esta c a sa v iv ie ro n y p ro fesaro n a lg u n a s p erson as
d e s a n g re r e a l, y en e lla y a c e n lo s re sto s d e l r e y don P e­
dro de C astilla, lo s de s u h ijo e l in fa n te don Ju a n , y s u nie­
ta d o ñ a C on stan za, p rio ra q u e fu é d c l m ism o con ven to ; y
tam bién e stu vie ro n lo s d e l d esgraciad o p rin cip e d on C ár­
lo s , h ijo d e F e lip e 1 1 , an tes de ser tra slad ad o s a l E sc o ria l;
e ra n o b jeto s d e l m a y o r in te ré s h istó rico y artístico dich os
se p u lcro s, h o y d estru id o s, á e sc e p c io n d el de la p rio ra d oñ a
C on stan za y la estátu a m u tila d a d e l r e y d on P e d ro , q u e
se co n se rv a n . T a m b ié n ex iste n el e le g a n te co ro , o b ra d el
in s ig n e Jxian d e H e rre ra , la e sp acio sa ig le sia d e d o s n a v e s,
s u s b u e n o s cu ad ro s y la a n tiq u ísim a p ila en q u e fu é b a u ti­
zado S a u to D om in go d e G u zm an , q u e se h a lla m etid a en
o tra d e p la ta , y s irv e p a ra b au tizar á la s p ei'son as re a le s , á
c u y o efecto e s co n d u cid a, en la s o casio n e s, á l a cap U la re al.
— A n tig u am e n te la p o rtad a d e la ig le sia fo rm ab a rin co n ad a
m iran d o á P a la c io ; p e ro h a c e m u c h o s añ os fu é cu b ie rta esta
p o rtad a y fach ad a d e l con ven to co n u n a s c a sa s, y la e n tra ­
d a á la ig le sia e s la te ra l, fo rm ad a p o r u n p órtico q u e fné
re co n stru id o á fin e s d e l sig lo p asad o . E n el p o rtal d e d ich as
ca sa s co n tig u a s y en el d e la p o rte ría d e l con ven to se veian
h a sta h ace p o cos a ñ o s, dos lá p id a s m u y a n tig u a s y qu e
d eb iero n e star e n otro sitio a n te rio im e n le , en la s q u e se
le ían la s p a la b ra s q u e , se g ú n la trad ició n , p ro n u n ció al
m o rir e l clé rig o asesin ad o p o r e l r e y d on P e d ro , y ap arecid o
a l m ism o en la.s so m b ras d e la n o ch e, a l p a s a r p o r d elan te
d e este con ven to . E n e sta san ta casa fu ero n re c o g id a s p or

Ayuntamiento de Madrid
E l. A R R A B A L D E SA N M A R T IN . 9 5

la s re lig io sa s la s p rin c ip a le s señ o ra s d e la v illa d u ran te


lo s en carn izad os d istu rb io s ocasio n ad os p o r la g u e r ra de
la s C o m u n id ad es c u y o s p artid ario s p e g a ro n fu e g o al
c o n v e n to , q n e estu vo á p u n to d e d e sap a re ce r.— E n los
cla u stro s d e este co n ve n to fu é d o n d e d on L o p e B a m e n lo s ,
ob ispo d e C u e n ca y fra ile d e S an to D o m in g o , q u e m ó , de
órden d e l r e y d o n Ju a n e l II, todos lo s lib ro s ó escrito s d el
fam oso d o n E n r iq u e d e V ille n a , m ae stre d e C a la tra v a , q u e
falle ció en M ad rid p o r e n to n ces, v a ró n em in en te en cie n ­
cias y en lite r a tu r a , y á q u ie n la o p in ió n v u lg a r ten ia p o r
m ág ico y h e ch ic e ro , a u n q u e e s d e p re su m ir q u e fu e ra en
razó n d e q u e se ad e lan tó á s u s ig lo en g ra n d e s co n o cim ien ­
tos cie n tífico s. H a y q u ie n cre e q u e n o todas la s o b ras de
este ilu s tre v a ró n p ere cie ro n en e l in c e n d io ; p e ro á noso-
otros n o h a lle g a d o m as q u e u n a poco im p o rta n te titu la d a
E la r te c is o ria é d el cuchillo. D e tod os m od os, e l p ro ce d e r de
d on L o p e B a rrie n to s h a m erecid o la con d en ación d e todos
lo s a m an te s de la c ie n c ia , y , en s u tiem p o m ism o , le la ­
m en tó m u y a m a rg a m en te e l in s ig n e Ju a n d e M en a, h a­
cien d o e l e lo g io m as cu m p lid o d e l ilu s tre astró n o m o , filó­
sofo y poeta ( 1 ) .
O tros m u c h o s re c u e rd o s h istó rico s, re lig io so s y a rtís­
tic o s, p u d ié ra m o s a ñ a d ir á este n o ta b ilísim o m o n asterio ,
p e ro p re fe rim o s re m itir a l lecto r á la in te re san te m e m o ria
h istó rica y d e scrip tiv a q u e d e é l p u b licó e n 1 8 5 0 D . J . M .
de E g u re n .

(l) «A quel q u e íú v e s e s ta r co n tem p lan d o


« e n el m o v im ien to d e ta n ta s estre lla s
o la fu erz a, la d rd e n , la o b r a d e aquellas,
« q u e m id e lo s v erso s, d e com o y d e cu an d o .
» y ovo n o tic ia philosofando
• d e l m o v e d o r, y lo s ccm m ovidos,
" d e fuego, d e ray o s, d e so n d e tro n id o s,
• v su p o la s c a u s a s d e l m u n d o velando;
'" A q u e l c laro p a d re , aquel d u lc e fu erte,
• aq u el q u e e n C astalio m o n te re su e n a ,
• e s d o n E n riq u e , s e ñ o r d e V illena,
« h o n ra d e E sp a ñ a y d e l sig lo p resen te.
» |O h ín clito sá b io , a u to r m u y sc ie n te !
• o tra y a u n o tra v eg ad a te lloro.

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .

C o n tig u o á e ste m o n a ste rio , en la m ism a m an zan a 4 0 4 ,


C o n v e n io <ie se h a lla b a el otro d e re lig io sa s fra n cisca s d e S a n ta M aría
lo s A ngeles. d e lo s Angeles-, y tanto lo esta b a , q u e co n m o tiv o d e un
g ra n d e in cen d io ocu rrid o en 1 6 1 7 se sa lv a ro n en e l de
San to D o m in g o la s re lig io sa s de a q u e l, con solo ro m p e r
u n a tap ia m e d ia n e ra . D icho con vento y s u ig le s ia , q u e h a­
b ía n sid o fo n d ad o s en 1 5 6 4 p o r d ofta L e o n o r d e M ascare-
ñ a s , q u e v in o á C a stilla co n la em p eratriz d o ñ a Isalie l v
fo é a y a d e l r e y d on F e lip e 11 y d el p rín c ip e d o n C á r b s .
e ra poco n o ta b le en su fo rm a a rtístic a . E u 6 1 se aposentó
la S a n ta m a d re T eresa de Je s ú s , en a lg u n a d e la s ocasio ­
n es en q u e p erm an eció en e sta v illa , se g ú n espi-esa ella
m ism a, y en o tras en el m on asterio d é la s D escalzas R e a le s.
E s te con ven to de lo s A n g e le s fu é d em o lid o h á cia 1 8 3 8 ,
.alzándose h o y en s u s o la r y en el de la in m e d ia ta h u e rté
d e S a n to D o m in g o v a ria s casas particulai-es.
E n fre n te d e l co n ve n to de S an to D o m in g o el R e a l y en
la cu esta d e l m ism o títu lo , existe n a u ñ d o s ca sa s p rin c i­
p ale s d e a lg u n a im p o rtan cia h istó rica . L a s p rim e ra s co n el
n ib n e ro 1 a n tig u o y 7 m o d e rn o , fu e ro n p ro p ia s d e l m a y o -
razg o q u e fu n d ó e l con tad or F ra n c isc o G a m ic a á fin e s d el
s ig lo X \ 1 y posee h o y el se ñ o r d u q u e d e G ran ad a , vizcon ­
d e d e Z o lin a . U n a p arte d e d ich a s ca sa s (donde se alzab a
n n to rreó n e n q u e , se g ú n trad ició n , no sab em os h a sta q u é
p u n to fu n d a d a , estu vo tam bién p reso a lg ú n tiem po e l fa­
m oso secretario de F e lip e II A n to n io P erez) h a sid o d e rri­
C a s.is tle O.ar-
b ad a y r e c o n s tru id a de n u e v a p la n ta en estos ú ltim o s a ñ o s.
n ic a y de E n la q ue a u n q u ed a en p ie v iv ió e l fam oso carde­
O ropesa.
n a l P ortocarrero, arzo bisp o d e T o le d o , q u e la n ía in fln e n -
« p o rq u e C astilla p e rd ió tal te so ro
»no ccm oscido d e la n te d e g e n te .
• P e rd ió lo s tu s lib ro s , sin se rc o n o s c id o s
• y com o e n ex e q u ia s le fu ero n y a luego
• u n o s m e tid o s a l a v id o fu e g o ,
• y o tro s s in ó rd e n n o b ie n re p a rtid o s,
•C ie rto , e n A tenas los lib ro s tiiigidos
• q u e d e P ro ía g o ra s se re p ro b a ro n ,
•c o n c e rim o n ia m a y o r se q u em aro n
• c u a n d o al S onado le fuero n leidos.»

Ayuntamiento de Madrid
A R B A B A I. D E S A N M A R T IN . 9 7

cia tu v o en la p o lítica d ol g a b in ete e sp a ñ o l en e l ú l­


tim o rein ad o d e lo s m o n arcas au stría co s, y á q u ie n se
a trib u y e el fam oso testam en to d e C árlo s II, q a e llam ó al
trono esp añ ol á la fa m ilia de lo s B o rb o n e s; fu é h ijo d el
con de de P a lm a y m u rió en R o m a en 1 7 3 0 . — L a o tra e s la
se ñ ala d a con el n ú m ero 1 an tig u o y 2 m o d ern o c o n s u en­
trad a p o r k a n tig u a c a lle d e k P u e b h (h o y d e l Fom en to)
V q u e p o seen y h a b ita n lo s señ o re s d u q u e s d e F r ia s , co­
m o m arq u e se s d e V ille n a y con d es de O rop esa. E n la in ­
m ed iata y a cita d a , y q u e h o y se está d e rrib a n d o , v iv ia el
de este ú ltim o títu lo , p resid en te d e C a stilla y m in istro en
tiem pos d e l m ism o m o n arca C árlo s II, y fu é asa lta d a y sa­
q u ead a p o r el p o p u lach o en k fam o sa aso n ad a d e 16 9 9 ,
co n o cid a p o r e l moñ'n dr/ pon, q u e o casio n ó la c a id a de
aq u e l m ag n ate .
A esp ald as de d ich o m o n asterio d e S an to D o m in g o y
en tre él y e l d e S a n M artin , se fo rm an v a r ia s c a lle ju e la s y
p lazo letas, a lg u n a s su p rim id a s h o y , otras re g u la riz a d a s y
en san ch ad as co n la s n u e v a s co n stru ccio n es; s i b ien p o r la
m a y o r p arte co n se rvan s u s a n tig u o s n o m b re s de bajada de
los A ngeles, p la z u e la de lo s T rv jillo s, c a lle d e k s Conchas,
de la S a rU n , d e k s Veneras, d e la T ernera, d e l P o stig o , de
la B odega de S a n M a r tin , d e la f/ o r o y p la z u e k d e N a ra lo n .
P o co es lo q u e ofrecen de n o tab le e stas esco n d id as ca­
lle s , sin e m b a rg o , a lg u n a co sa q u e d a tod avía d e l an ti­
P l a z u e l a ile
g u o ca se río , p o r e je m p lo , d e la s tres ó cu atro ca sa s qu e S a m a C a ta li­
fo rm an la p lazoleta de S a n ta C atalina d é lo s D on a d o s, la. n a d e los D o­
n ad o s.
se ñ a lad a co n e l n ú m ero 1 n u e v o , q u e tien e su e n trad a p o r
d ic h a p la z u e la y costíu iü la de lo s A n g e le s, con v u e lta ta m -
Iríen á la caU e d e la P rio ra y d e lo s Caños, es la qu e fu n d ó
C a sa'd e B arrio -
y e n q u e v iv ió e lfa m o s o lice n cia d o rfon García de B a rú o n u evo nucvo.
y P eralta, d e l co n se jo d e l E m p e ra d o r y tro n co d e k fa m ilia
d e lo s B a rrio n u e v o s, tan co n sid e ra d a en e sta v illa , a s i co­
m o é l lo fu é p o r su e strem ad a g ra n d e za , lib e ra lid a d y v ir ­
tu d es. L le v ó e l titu lo d e p rim e r m arqués de C usano, y au n
I r o v k poseen su s d escen d ien tes en e ste títu lo ; fu n d ó para
23

Ayuntamiento de Madrid
98 E L A N T IG U O W A im iD .

su s h ijo s otros m a y o ra z g o s, la h ra n d o p a ra e llo s, no solo es­


ta s ca sa s, sin o otras d o s d e q u e m as ad elan te liare m o s
m e n ció n ; in stitu y ó v a ria s m em o rias y o b ras p ia s en la c a -
p illa p ro p ia de su a p e llid o , en la p a rro q u ia de S a n G in és,
d o n d e y a c e sep u ltad o .
E n fre n te d e esta ca sa , en la m ism a p lazu e la y c a lle de
L o s D onados. S a n ta C a ta lin a , están la s o tras, q u e fu e ro n de P e d ro F e r ­
n an d ez L o rc a , se cretario y tesorero d e lo s re y e s d on
Ju a n e lI I y d on E n riq u e I V , y c o n v e rtid a sp o r é l e n l4 6 0 e n
a lb e rg u e ú h o sp icio p a r a doce hombres honrados á quienes la
dem asiada edad quitó la fu e rza p a ra g a n a r el suslento] v e stía n
u n a s b ec a s ó cap eru zas d e p a ñ o p a rd o , y lla m á b a n lo s lo sifo -
nados; p e ro en el d ia creem os q u e n o existan y a en co m u n i­
d a d , n i b a jo la s re g la s q u e le s p re scrib ió el fu n d a d o r. E sta s
ca sa s d eb iero n se r tan n o ta b le s, en s u tiem p o , q u e h a y
q u ie n a se g u ra q u e en e lla s se h o sp ed aro n v a r ia s p e rso n as
re ale s y a im el m ism o e m p erad o r C á rlo s V .— L a m an zan a
4 0 1 , é n t r e la c a lle d é lo s D o n a d o s y la casa d e B a rrio n u e v o ,
e stab a fo rm ad aliasta h ace p ocos a ñ o s, en q u e h a sid o d e rr i­
b ad a p a ra c o n stru irla de n u e v a p la n ta , p o r la p ro p ia d e l ape­
llid o d e O fe o re s, fa m ilia d e escla re cid a nob leza e n M ad rid ,
fu n d a d a p o rd o n G a b riel d e O livares. L a d ei fre n te d e la p la ­
z u e la (reco n stru id a tam bién) p e rte n e cía, ó p rin c ip io s d el
sig lo X V II, á la s fa m ilia s d e E sp in ó la y P e d ro sa y lu e g o al
m arq u é s d e V e g a . A l p rin c ip io d e la in m e d ia ta c a lle d e la
F lo ra , e sq u in a y con v u e lta á la d e la B o d eg a de S a n M a r­
tin , h a y otra c a sa a n tig u a se ñ alad a h o y con el n ú m ero 1
m o d e rn o , q u e s e g ú n lo s re g istro s d e su s títu lo s, p e rte ­
n e ció n a d a m e n o s q u e á d on A lv a ro d e L u n a ; p e ro au n q u e
b astan te v ie ja , n o creem os q u í sea d e l sig lo X V . con tem ­
p o rá n e a d e a q u e l cé le b re p riv a d o d e d on Ju a n e l II. ( 1)
E n e l trozo d e c a lle de la S a rté n , com p ren d id o en tre
la b a ja d a d e lo s A n g eles y la c a lle de la s V en eras,
C alle y c asa d e
la s C onchas. existió h a s la h ace m u y pocos a ñ o s, q u e h a sid o reed ifi-
(1) M ientras la im p re sió n d e lig u a oasa q u e o cu p ab a m u y cerc a
esta o b rita s e h a d e rrib a d o e s ta a n - d e 19,000 p ie s d e sitio .

Ayuntamiento de Madrid
ARRABAL DE SA N M A R T IN . 9 9

ca d a , se ñ ala d a co n lo s n ú m ero s 1 0 a n tig u o y 7 m od er­


n o , la casa co n o cid a p o r d e la s Conchas, q u e h a d ad o nom ­
b re á este trozo d e c a lle . D ich a c a sa fu é de D ie g o d e A lfaro
á fin e s d el sig lo X V I, y n o sab em os s i é l m ism o ó a lg u n o
de s u s su ce so re s fu é e l q u e h izo co n stru ir en e lla y con
o casió n d e h a lje r h ech o u n a p e re g rin a c ió n á T i e m S a n ta,
u n a c a p illa ú o rato rio , y decoró ó re v istió s u fach ad a con
m u ltitu d d e co n ch as, de q u e h o y se h a co n servad o e n l a
re n o v a ció n d e la c a sa u n a so la so b re ca d a b a lcó n .
E n la c a sa q u e fo n n a la e sq u in a en tre la s c a lle de las
V en e ra s y lo s A n g e le s , v iv ió y m u rió e l fam o so p o e ta Ca­
ñ izares á m e d ia d o s d e l s ig lo a n te rio r ( 1 ) .— E l c a lle jó n de
la T ernera, q u e d esd e la d e la S a rté n sa le á la d e lo s P re ­
ciad o s, solo tie n e u n recu erd o h istó rico m o d e rn o , y es la
g lo rio sa m u e rte d e l h é ro e don L u is D a o iz, o cu rrid a en Dos
d e m a y o d e 1808 en la casa en q u e h a b ita b a , y A d o n d e fu é
trasla d a d o , h e rid o m o rtalm en te en d e fe n sa d e l p a rq u e de
a rtille ría .
A la e n trad a de la c a lle d e l Postigo d e S a n M a r tin p o r
la p laz u e la de la s D escalzas, está au n p erfectam en te co n ser- casadeMui iel.
v a d a la casa q u e fu é d e l se cretario A h n s o M u rie l y V aldi­
vieso (es la se ñ ala d a co n e l n ú n ie ra 1 an tig u o y 8 m od ern o
d e la m an zan a 3 9 5 ). D icese qne es o b ra d c l fam oso ar­
quitecto d e l E s c o ria l Ju a n d e H errera, y cu an d o n o lo d i­
je r a l a tra d ic ió n , lo d e c la ra rla la se v e rid a d y corrección
d e su estilo y g u sto p ro p io , q u e se re v e la h a sta en la s
o b ras m en o s im p o rtan te s d e a q u e l in sig n e arq u ite cto . L á s­
tim a c a u sa v e r (jne en estos ríltiraos a ñ o s se h a y a d e sfi-
i i) D o s JOSE DE C a ñ iz a re s , (ú!- n io Z am o ra, con clu y ó , p u e d e de-
ú m o d e l o s oscU irecidos in g e n io s c irs c , el a n t i p o te a tro c s ia flo l. En-
« u c á tan a lto p u n to e le v a ro n e l ir e su s m u c h o s y ap re c ia b le s d r a -
tcatro esiw ñol d e l sigio X V II). n a - m a s . E l ^ u n e L u c a s , L l P ic a -
c id e n M a d r id á 14 d e ju lio d e l6 7 b . r illo e n E s p a ñ a , E l h o n o r d a e n -
A los ca to rc e añ o s e s c rib ió su p ri- le iid im ie n lo y o tro s, so n a u n hoy
m c rc o m e d ia ñ a s e i/e n ííM c íe líT ro n m u y p o p u lares y d ig n o s d e ^ r i o .
C a p itá n y su c esiv am en te o tra s F u é m ilita r d e c a b a lle r t^ y luego
m u clias h asta d e n l o ó m a s , q u e le p ro c u ra d o r d é lo s R eales C o n e jo s ,
co lo caro n e n tr e n u e s tro s m a s a f a - M urió e n e s u c a s a e n
m a d o s e s c rito re s d ra m á tic o s: c u b rc d e 1740 y fué se p u lta d o e n el
su s m an o s, y e n la s d e d o n .Auto- co n v en to del R osario.

l
Ayuntamiento de Madrid
lü ü EL ANTIGUO MADRID,

g u ra d o esta cou u n re ljo q u e de floreo y cu ad ro s d e la d rillo


d e d istin to s co lo re s, á g u is a d e a rle q u ín .
L a ig le sia p a rro q u ia l de S a n .V a rlin , q u e estalla fren te
*vcntode San T p a rte de la m an zan a 3 9 2 , ocu p ad a
Slartin. toda e lla p o r e l cé le b re m on asterio de m o n g e s B en ito s,
ava n z ab a b astan te h asta d ich a c a lle d e l P o stig o , cu ad ran ­
do y re g u lariz an d o la p la z u e la de la s D escalzas.—- L s t a ig le ­
sia p a n ’o q u ia l e ra o b ra d e lo s p rim ero s a ñ o s d e l s ig lo X \ II,
y su c a p illa m a y o r fu é d otada y la ljra d a á e sp en sas d e l y a
d ich o A lo n so M u rie l, secretario de cám ara d e F e lip e 111,
en c u y o p resb iterio y a c ía en u n sun tu oso p a n te ó n , ju n t a ­
m e n te co n su esp o sa d o ñ a C atalin a M ed in a. T a m b ié n e x is ­
tía n en d ich a ig le s ia otros sep u lcro s n o ta b le s, d e l con ta­
d o r y tesorero de C árlo s V Afonso G utiérrez, d u eñ o q u e fu é
de la c a sa don d e h o y está el M onte de p ie d a d , d e l p a triar­
ca d e la s In d ia s y g o b e rn a d o r d e l C o n sejo señ o r F ig u e ro a ,
d e l in s ig n e e scrito r P . m aestro fra y M a rtin Sarm ien to ,
y e l d e l cé le b re g e n e ra l d e m a rin a don Jorge J u a n ( 1 ) .
E r a ad em ás n otab le este tem plo p o r su s su n tu o sas ca p illa s,
su s d evo tas im ág en e s y su s ric a s a lh a ja s y p in tu ra s; pero
fu é d em oh d o p o r lo s fran ceses y no h a v u e lto á se r reco iis-
In iid o , vién d o se to d avía d escam pad o el so la r q u e ocu p a-
]«i. E n cu an to a l con ven to co n tigu o , q u e a u n existe e n p ie ,
y ([ue d e sp u e s d e la e sclau stracio n d e lo s m o n g e s fu é s u ­
ce sivam en te d estin ad o á la s o ficin as d e l G ob iern o p o lítico ,
D ij)u lacion p ro v in c ia l, B o ls a y trib u n a l de C o m ercio , ju n ta
d e S a n id a d y o tras v a r k s , y se h a lla h o y ocu pado p o r la
G u a rd ia c iv il, n a d a pod em os d e cir, sin o q u e trastrocado en
su s fach a d as, m u tilad o eu su s to rrecillas y p o rta d a s, d i­
vid id o y su b d iv id id o en su s p a lio s, e sca le ra s, clau stros y

( I) H em o s leído h a c e lie m i» . trib u tá n d o le los h o n o re s d e c a p i­


n o re c o rd a m o s si e n folleto o |>o- tá n g en eral. Ig n o ram o s e n i|u e s i ­
rírfdico d e la éjioca, q u e cu an d o tio fíie ro n d ciw silad o s, y to d a s n u e s­
lo s fra n c e se s h ic ie ro n d c r r i ñ i r tra s investigaciones p a ra a v e rig u a r-
d ic h a ig lesia e n 18 0 'J e x h u m a ­ lo h an sid o in ú tile s, si b ien te m e ­
ro n d e s u su n tu o so sejiuicro los m os q u e yazcan ignorados p n a l ­
re sto s d e l cé le b re m a rin o y los h i­ g ú n r in c o n d s ó la n o d e la ca sa c o n ­
c ie r o n tra s la d a r a l av u n tam ien lo , sistorial.

Ayuntamiento de Madrid
¿

A R R A B A L D K SA N M A R T IN - lO i

liaLitacíolies in te rio re s, se g ú n lo s d iv e rso s u so s á q u e


se le h a ap licad o , h a h ab id o m om en tos en q u e se le b a de­
clarad o ruinoso y m an d ad o su d e m o lició n d e rea l órden y
otras en q u e se h a n g astad o co n sid erab les su m a s en p in tar
y d eco rar su s la ch a d a s y e n re fo rm a r su in te rio r.
P lazu ela ilc las
L a p laz u e la de la s D escalzas, cen tro d e l a n tig u o a rra ­ D escalzas.
b a l de S a n M artin , e r a , a u n en lo s p rim e ro s añ os de este
sig lo , u n re fle jo fie l, u n a p á g in a in tacta de la córte d e la
d in a stía a u stría c a , d e l M ad rid d e l sig lo X V II.— F o rm a d a
p o r u n o d e su s costad os p o r la d ich a ig le sia d e S a n M artm
q u e ten ia su p órtico y e n trad a p rin cip a l fre n te a l P o stig o y
de la casa y a cilad a d el secretario M u riel, o cu p a b a , com o
en el d ia , todo s u fren te m e rid io n al la se v e ra fa c h a d a d el
m on asterio de señ o ra s Descalzas Reales, y la lin d a p o rtad a
d e s u ig le s ia , co n stru id a se g ú n e l e stilo c lá sic o d e l s ig lo X \ I .
U n arco y pasadizo do co m u n icació n u n ia esta fach ad a con
la ca sa q u e fo rm a el otro fre n te d e la p lazu ela y q u e h o y
o cu p a el M onte de P ied a d y C aja de A h o rro s; se v e ro edifi­
cio q ue fu é d el tesorero A lo n so G u tiérrez, y q u e m ereció
el h o u o r d e se r h a b itad o p o r e l e m p e ra d o r C á r lo s V , y en
el q u e d e jó á la em p eratriz y á s u h ijo í'e lip e II a l p a rtir
p a r a la jo r n a d a d e T u n e z .— M as a llá de e ste arco se alcan ­
zaba á d iv isa r, y e x iste to d a v ía , otro n otab le ed ificio , o b ra
d e l a n ju ite c lo M o n egro , d estin ad o á h a b itació n de lo s Ca­
pellanes y á Casa de M isericordia p a ra doce sacerd otes po­
b re s; y ce rra b a , p o r líltim o , la p la z u e la a l lien zo N orte,
con la s casas d el m arq u é s d e M ejorad a y d el d u q u e de
I.c rm a , su stitu id a s m a s tard e p o r la g ra n d e y só lid a del
M arqués de V illena, q ue h ace e sq u in a y v u e lv e á la b a ja d a
d e S a n M a rtiu .— T o d o s a q u e llo s ed ificio s, n o solo p o r su
g u sto e sp ecial y el ó rd eii d e su co n stru cció n y a m a lo , si­
n o tam lñen p o r su seve ro asp ecto y tostado co lo rid o , re ­
velab an su fecha y traslad ab an fielm en te la im a g in a c ió n
dei esp ectad or á la é p o a i g lo rio sa d e s u fu n d ació n . P ero
vin ie ro n lo s fran ceses y ech aro n ab ajo [sin p rc le sto a lg u ­
no) la ig le sia p a rro q u ia l de S a n M artin , y n o sab em os s i

Ayuntamiento de Madrid
i 02 E L A N T IG U O M A D R ID ,

tam b ién e l arco d e co m u n icació n en tre el con ven to d e las


D escalzas y la c a sa d e l M onte, si b ie n p u d o se r su p rim id o
a n te rio rm en te , co n m otivo d e h a b e r recib id o e sta ca sa su
n u e vo d e stin o . V ino d esp u és la re v o lu c ió n y la e sclau s-
traciou de lo s m o n g e s d e San M artin , y se ap od eró e l g o ­
b iern o d e e ste m o n asterio ; colocó en é l su s o ficin as y de­
p e n d e n c ias, y , á pretesto d e m ejorar su aspecto, d esm och ó s ,is
to rre cilla s, v a rió e l ó rd e n de s u s v e n ta n as y e n v o lv ió su s
lien zo s e n el o b lig ad o colorete beurre fraiche, q n e tan en m o d a
e sta b a e u la s m o d ern as casas d e M ad rid . L a s co n tig u a s á la s
D esca lz as, y q u e fo rm ab an p arte d e l m ism o m o n a ste rio ,
v e n d id a s d esp u és ó d e stin ad as á la s o ficm asd e la H acien d a,
fu e ro n tam b ién re co m p u e sta s y re v o ca d a s; h a sta e l secular
M onte d e P ie d a d tu vo p re cisió n d e s e g u ir e l m ovim ien to
regenerador im jire so p o r la Opinión pública d e lo s g a ce tille ­
ro s y lo s a p re m io s y m u ltas de la s arrtoridades; a s í com o
ig u a lm e n te la C asa de M isericordia, q u e h a b ia d ad o en m a­
n o s d e p a rtic irla re s y con vertrdose en co m p añ ía m e rc a n til,
im p re irta, teatro y salo n e s de b a ile , tu vo qvre e le v a rse á la
a ltu r a d e l siglo y v e s tir d e m o d a y c u b rir srrs a rru g a s co n el
con sab id o co lo re te ; con lo cu a l y la graciosa fu en te coloca­
d a en e l centro d e la p laz u e la y á d o n d e v in o á re fu g ia rse
la está tu a d e la m ito ló g ic a d e id ad q u e , co n el pro sáico
n o m b re d e la M arib la n ca , re in a b a sobre los ag u a d o re s de la
P u e rta d el S o l y firé lan zad a de acprel sitio , q u ed ó com ­
p letam en te civilizada y secularizada a q u e lla le v ític a p lazu ela.
— S a lv ó se e m p e ro , h asta e l d ia , su clásico y re lig io so fre n ­
te m e rid io n a l, co n la fach ad a de la ig le sia y m o n aste­
rio d e la s D escalzas R e a le s, si b ie n e s d e te m e r q u e n o d u ­
re m u ch o tiem p o en aq u e l trag e d isco rd an te, h ab ién d o ­
se en ca rg ad o y a la s g a ce tilla s d e escitar el celo de la autori­
da d , p a ra q u e lo s p a se u n a b u en a m an o d e ocre y a lm a ­
g r e , ó , p o r ló m e n o s, q u e la v e s u s silla re s co n cen iza ó p o r­
c e la n a , com o se h a h echo con la cárcel de C ó rte , e l A y u n ­
tam ien to , lo s C o n sejo s y otros b ello s ed ificio s a n tig u o s,
q u itán d o les su au ste rid ad y g u sto característico.

Ayuntamiento de Madrid
A D R A B A I. D E S A N M A R T IN . 1 0 3

D e este ce le liérriin o m o n a ste rio d e re lig io sa s fi-anois-


cas, ap ellid ad o de la s Descalzas B e a k s , p o r se r fu n d ació n de L a s Descalzas
R eales.
■ la p rin ce sa d o ñ a Ju a n a , h ija d e l e m p e ra d o r C a rlo s V y m a­
d re d c l d e sg ra c iad o r e y d on S e b a stia n d e P o r tu g a l, n ad a
pod em os d e c ir a q u í q u e n o sea h arto co n o cid o ; y solo n o s
lim ita re m o s á e sp re sa r q u e fu é co n stru id o en 1 5 5 9 , p o r el
arq u itecto A n to n io S ille r o , sobre la m ism a á re a q u e o cu ­
p a b a u n p a la cio a n tig u o , y acaso ap ro vech ó p a ra el m u ra ­
llo n q u e m ira a l p o stig o u n a p a rte d e la co n stru cción
a n tig u a .
D e la de este p a la c io , q u e se h a c e re m o n ta r p o r a lg u ­
n o s a l re in ad o d e d on Ju a n II, y p o r o tro s n a d a m en o s que
a l de A lfon so V I, e l C o n q u istad o r, d icie n d o q u e en é l se
celeb raro n la s p rim e ra s córtes d e l re in o en M ad rid en 1 3 3 9 ,
n o ten em os m a s n o ticias q u e la d e q u e d ich a se re n ísim a
p rin ce sa d o íla Ju a n a d e A u stria , sien d o v iu d a d e l p rin cip e
d on Ju a n de P o r tu g a l y g o b e rn ad o ra de estos re in o s de
E s p a ñ a , q u e h a b ia n a cid o en este m ism o p a la c io , d el
q u e e ra p ro p ie ta ria , lo trasfo rraó en con ven to p a ra las
re lig io sa s d e S a n ta C la ra , q u e tra jo d e C a n d ía S a n F ra n ­
cisco de B o rja é in g re sa ro n en este m on asterio en 1 5 5 8 .
E n su p re cio sa ig le s ia , re n o v a d a á m ed iad o s d e l sig lo
p a sad o , p o r e l arq u itecto d o n D ie g o V illa n u e v a , se con­
se rv a a u n e l cé le b re a lta r m a y o r , o b ra d e l fam o so a rq u i­
tecto, escu lto r y p in to r C a sp a r B e c e rra . E n u n a p recio sa
c a p illa d e m á rm o l, a l lad o d e la E p ísto la , está el sep u lcro
de la p ia d o sa fu n d a d o ra , so b re e l cu a l se v e s u está tu a de
ro d illa s, o b ra d e P o m p e y o L e o n i. E n el c o ro e stá tam liien
su h e rm a n a la em p eratriz d e A le m a n ia d o ñ a M aría, q ue
v iv ió y m u rió en esta san ta ca sa , en la q u e la acom p añ ó ,
com o re lig io sa p ro fe sa , su h ija d o ñ a M arg arita y o tras va­
ria s p e rso n a s re a le s.
T am b ié n fu é se p u lta d a p ro visio n alm e n te en esta ig le ­
sia en 4 d e n o v ie m b re d e 1 5 6 7 la re in a doña Isabel de Va-
lois, tercera esp o sa d e F e lip e II, celeb rán d o se e u la m ism a,
co n e ste m o tiv o , la s so le m n ísim a s e x é q u ia s, qne describe

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .
1 0 4

p ro lija m e n te el m aestro Ju a n Im pez d e H o yo s, en e l lib ro


e sp e c ia l tan tas v e c e s citado q u e co n sag ró á este ob jeto;
y com o este lib ro se a b o y tan ra ro y c u rio sa s la s n o ticias
q u e , á v u e lta de la m in u cio sa d escrip ció n d e l tú m u lo y
so le m n id ad re lig io sa , d a aq u e l au to r con tem poráneo de
la fu n d a ció n y traza de e s te in s ig n e m o n asterio , en tresa­
cam o s de e lla lo s p á rra fo s q ue a u n h o y p u e d a n in te re sar
a l le c to r ( 1) .
(1 ) o L a s e r e n is im a ¡ s r in c e s a d(_>- n u ev o s edificios, e sc u ltu ra y p in -
fia J u a n a , tr u jo d e G a n d ía la s p r i­ tu r a d e to d a la c a s a y c la u s tr o s s u n -
m e ra s m o n ja s d e l m o n a ste rio que tuo.sisim am ente.
n lli h a b ia fu n d ad o e l p apa .U ejan- «El teni|)!o e n s u edificio y p la n ­
d ro VI ( B o r ja ) .... F u é la p rim e ra t a ( ¡ a r a h a b la r con te rm in o d e a r ­
a b a d e sa u n a lierm a n a dcl m arq u é s q u ite c tu ra ) es d e d rd e n d ó ric a . La
(le D en la, y la se g u n d a o tra h e rm a ­ ¡to n ad a q u e c o m u n m en te llám ase
n a dol [>adre F ra n c is c o ,q u e d a n d o d e la n te ra , es la b ra d a á io ro m an o
d e m a n o al m u n d o y su s falsas apa- d e l m ism o drden to d a d e re c u a d ra -
r ie n c ia s d e s e ñ o río , c o n h a r w t r iu n ­ m e n to s d e jiied ra b e rro q u e ñ a , los
fo d e la re lig ió n , d ejó el d u c a d o d c c la r o s d m a c iz o s d e la d rilío q u e h e r-
G a n d ía y lo m d e l d rd e n d e la C om ­ m o se a n m u c h o e l edificio; e n m e d io
p a ñ ía d e J e s ú s , d o n d e a l p re se n te ca e la jiu c rta á la cu a l se su ite con
e s g en e ra lísim o ....» (S ig u e d e sp u é s tre s g ra d a s m u y b ien com lartiU as.
e n la re la c ió n d e la s a u ste rid a d e s E s g u a rn e c id a ' d e u n a q u ilra v e
V fionitoncias á q u e p o r la regla se q u e v a h a c ie n d o u n recundram cntci
s u je ta n aq u ellas ilu stre s se ñ o ras, á toda la p u e rta , sa len á lo s lados
y c o n tin u a ); d o s m e d ia s co lu m n as d ó ric a s que
"Y p o r q u e do la descri[)cion a lcan za n h a s la e l a lto d e la s ja m ­
d e l tem p lo se in lie ra la d isposición b a s . (larece q u e salen com o d e trá s
y real a |ia ra io q u e e n la s h o n ra s h u ­ d e ia g u a rn ic ió n ; en c im a u n friso
b o , co n la b rev e d a d q u e e n m í fue­ y a lq u itra v c so b re el cu a l hay un
r e . d iré solo !o q u e h ic ie r e a l pro- ia b ia m c n to al an c h o d e la iiuerUi
jitísiiü y d e c la ra c ió n d e l tem plo, c o n su g u a rn ic ió n p o r las m ism a s
d e ja n d o á p arte e l sitio y cle m e n ­ ja m b a s , e n c im a d e la cu a l coro n a
c ia d e l eielü , ja rd in e s , fu en tes re a ­ u n a c o rn isa c o n su fro n tisp ic io , ia
le s , p a tio sy c la u s tro s adornado.s de cu a l sale ¡Ktr d e trá s d c l enlab lam ien -
m u c h a e sc u ltu ra y co lu m n as de to h asU ol plom o d é la s co lu m n as.
m a rm o l d e G én o v a y m u y ric o ala­ • S o b re e s to so le v a n ta u n zócalo
b a stro ; la g ra n d ísim a cap ac id a d de ó em b asam en to so b re e l c u a l v iene
to da la casa, q u e c s u n a isla d o n d e o tro se g u n d o c u e rp o y e n m e d io u n
e n los añ o s p asad o s e l inv ictísim o co m [iartim ien lo ro m an o con las
y cató lico e m p e ra d o r C á rlo s V . y la a rm a s d e la se ren ísim a ¡irineesa y
c-m ])eralriz d o ñ a Isabel d eC q stilla, re y d e P o rtu g a l; to d o s -los en c u a -
p a d re s d e l re y d o n P h clip e, n u e s ­ d r'am en to s q u e la aco m p añ an son
tr o se ñ o r, y d e l a se re n ísim a p r in ­ d e co lu m n as d ó ric a s , so b re la c o r ­
c e s a , y el arzobisiio d e S evilla don n is a q u e la s c o ro n a c o rre y ab raza
H e rn a n d o d e V a ld é s , in q u isid o r loda la o b ra u n m u y ric o fro n tis­
g e n e ra l, se a p o se n ta ro n h asla h o l­ p icio co n s u friso y a lq u itra v e; d i-
g a d a m e n te . lo cu a l n o e s m a l agüe­ finen y re m a ta n to d a la o b ra tre s
r o d e la g ra n cap ac id a d y co m p a r­ K croterias e n las cu ales h a y unos
tim ie n to d e a p o se n to , y dejo a j a r ­ glo b o s d e p ie d ra g ra n d e s cxin tre s
te lo m u ch o q u e ca d a d ia la se re - c ru c e s d e ¡lied ra b e rro q u e ñ a , e n ­
iií.sima jirin c e sa v a ilu stra n d o con cim a del e sc u d o d e arm a s está un

Ayuntamiento de Madrid
A N T I& U O M A D R ID -

Yfonaslfrid y plazuela de las D tsca^lzas 11*

Cüii-vpiLlo y c u e s t a de I)oTOm.|^o el E'.

Ayuntamiento de Madrid
A •
/Tj

i f - ' '
í- \ I ..
¿ .

I 'tH
fj ■ - - i5 « f - V •

-. \ ^‘-'v

I S '-

H '- - ' -■

í ü i r - ’*^

Ayuntamiento de Madrid
A RR A B A L D E SA N M A R T IN . 10 5
L a fu n d a ció n d e este m o n a ste rio fu é h ech a co n u n a
m ag n ifice n cia ve rd ad eram en te r e g ia , p u e s n o so lo fu é do­
lado con e l m ism o y su h u e rta c o n tig u a , sin o co u e l resto
d e La m a n zan a q u e ocu p a y d a v u e lta á la s ca lle s de C ap e­
lla n e s, de P re ciad o s y d e l P o stig o , en u n espacio de m as
de 1 3 3 ,0 0 0 p ie s d e te rre n o , con m a s, la Casa de M isericordia
p a ra h a b ita c io n y h o sp ita ! do cap ellan es y d e p e n d ie n te s ,c o n
5 7 ,0 0 0 p ie s, y la s q u e h o y so n d e l M onte d e P ie d a d , con
u n os 1 2 ,0 0 0 . S u ab ad esa e ra y es co n sid e ra d a com o g ra n ­
d e de E s p a ñ a ; su c le re cía se co m p o n ía d e im c a p e llá n m a ­
y o r , tjuin ce titu la re s, seis de a lta r, u n m aestro d e cerem o­
n ias y tres sa c iista n e s p re sb íte ro s; te n ia su c a p illa d e m ú ­
sic a y celeb rab a e l cu lto co n su m a p o m p a y o rn a to . H o y
co n la s re fo rm a sp o lítica s, h a p erd id o g r a n p arte d e a q u e ­
llo s b ien es y h a d ecaíd o m u ch o d e su a n tig u a m a g n ifi­
cen cia.
L a c a sa del M onte de P ie d a d , a d q u irid a p o r la v illa de
M onte d e P ie -
M ad rid , á p rin c ip io s d e l s ig lo X V II, p a ra h a ce r d e e lla ser- dad .
lo n d o <f v en ta n a m t o n d a c o n u n a ú o o e a x o V ) h a sido e l q u e .m a s h a
c o rn isa a lre d e d o r y v id r ie ra , por tira d o la b a r r a , com o ta n n o tab le­
d o n d e e n tr a )a luz a l co ro d e las m e n te d ec la ra n s u s o b ra s, y e n tre
m o n jas q u e e s lá fab rica d o so b re un la s e s c u ltu ra s {porque lo d o é s d e su
itó rtico e n tra n te e n la ig le sia d e la m a n o ) q u e h a y m arav illo sas, hay
m a n e ra sig u ien te.» (S ig u e la d e s­ la A nu n ciació n d e M aría S an tísim a
c rip c ió n d e l tem p lo q u e n o está q u e e s la d ed ic a c ió n d e l tem plo,
aju sta d o á lo q u e h oy ¡larccc p o r p o rq u e e n ta l d ia fu e ro n la s p rim e ­
h a b e r sid o ren o v ad o e u e l siglo a n ­ ra s m o n ja s co locadas e n este mo­
te rio r,) n a s te rio afio d e 1558 aco m p añ ad as
Dei fam oso aflar m a y o r d ic e lo c o n g ra n a p a ra to y p ro cesió n g e ­
sig u ien te: n era! d e sd e ¡as casas d e l ilu strisim o
«El a lta r m a y o r tie n e u n retab lo y re v e re n d ísim o s e ñ o r d o n G u tie r­
la b rad o d e e s c u ltu ra y p in tu ra de r e d e V a in a s C a rv ajal, ob isp o d e
m a s d e c in c u e n ta p ie s d e alto , se n ­ P lase n cia, n a tu ra l d e M a d rid , don d e
tad o so b re d o s escu d o s d e a rm as su s e n o ria jio r co m isió n d e la se re n í­
d e la se re n ís im a p rin c e sa y re y de sim a p rin c e sa la s tu v o m u c h o s d ia s
I*ortugal, so n d e m arm o l d e G eno­ co n g ra n v e n e ra c ió n y costa e n el
v a, to d a su g u a rn ic ió n y o rn a to de ín te rin q u e se liacia este m o n a s te ­
lo m ism o lab rad o co sto síb im a in en - rio d o n d e fu e ro n aco m o d ad as.» —
le ; hay e n el re ta b lo diez cu a d ro s D escrib e d es|iu es ol re lic a rio , la sa­
d e m á rm o l n eg ro , e n los cu a le s hay c ris tía , los p ú lp ito sy o ra to rio s (en
m u c h a s h isto ria s s a g ra d a sp in la d a s el sitio d e u n o d e lo s cuM es diee
ttó m a n o de G a sp a r B e c e rr a , espa- q u e n a c ió la se re n ísim a p rin cesa
tio l, rm e slro de la s ob ra s d e l rey fu n d ad o ra ) y s a lie n d o d e ic o n v e n io
d o n F elip e n u e s tro se ñ o r, q u e á tes­ te r m in a d e s c rib ie n d o el ja r d in c o n
tim o n io d e to d o s los ariíllces es- su exageración aco stu m b r.id a,
Ira n g e ro s y jicrso n as q u e e n oslo
2 4

Ayuntamiento de Madrid
lOC EL A N T IG U O M A D R ID ,

v ic io á S . M , fu é d on ad a p o r d on F e lip e V en lo s p rim e­
I
ro s a ñ o s d e l s ig lo X V llI , a l piad oso estab lecim ien to d el
M onte, fu n d ad o e n 1 7 0 0 p o r e l cap ellán don^ F ra n c isc o

1
V
h P iq u e r, con tan asom b roso re su ltad o . 'i aUre>\\,43. jA i. *
Plazu ela de7.e- E l re sto de la s ca lle s de este d istrito ú a rra b a l ofrece
tenquo.
poco in te ré s. L a p lazo leta q u e se fo rm a al fin de d ich a ca­
lle d e C a p ella n e s, lle v a el títu lo d e Z eknque, y a n terio rm en ­
te de don Ju a n de Córdoba, p o r e star en e lla en lo a n tig u o las
ca sa s d e l m a y o ra z g o q u e p o se yó y h a b it ó en tiem p o d el r e y
d on E n r iq u e IV y de lo s R e y e s C ató lic o s, d on Ju a n d e C ó r­
d o b a y Z e le n q u e , a lca id e d e la c a sa re a l d el P a rd o .
C alles fie P e re -
L a c a lle d e P eregrinos tom ó su n o m b re d e l h o sp ita l de
OTÍnos, d e la caballeros de S a n Ginés, traslad ad o á e lla d esd e e l otro
Z a n a y del
Cofre. la d o d el a re n a l. D el estrech ísim o y tortuoso c a lle jó n q u e
co m u n icab a en tre la d e la Z a rza y la P u e rta d e l S o l y lle ­
v a b a el títu lo d e l c a lle jó n d e l Cofre ó de Cofreros (des
B ah u tiers) y a se b a ce e sp re sa m en ción en la n o v e la d e G il
B la s de S a n tilla n a , p o r v iv ir en e lla el seftor .Valeo M elen-
dez, m e rcad er d e p añ o s d e S e g o v ia , á q u ie n v in o recom en ­
d ad o el m ism o G il B la s . A m b as ca lle s h a n d esap are cid o
p a ra el en san ch e d e la P u e rta d e l S o l.— L a c a lle d e lo s P re­
ciados, en fin , q u e lim itab a este a rra b a l d e sd e la s in m e ­
C a lled e los P re ­ d iacion es d e la p u e rta de S an to D om in go ó la d e l S o l, n o
ciad o s.
sab em os p o r q u é razó n lle v a e ste títu lo , a u n q u e creem os
se a ei a p e llid o d e u n a fa im lia h ab itan te en e lla , y n o s
p are ce q u e co u m otivo de su com p leta re n o vació n y en ­
san ch e a ctu a l y d é la im p o rta n cia q u e a d q u ie re , d eb ia cam ­
b ia r aq u e l in sig n ific a n te títu lo p o r u n o m a s glo rio so y d ig ­
n o . P o co s so n lo s recu erd o s n i o b jeto s h istó rico s q u e n o s
o frecia su caserio a u n an tes de d e rrib a rlo , p u e s casi todo él
e ra tam b ién m o d e rn o . E n u n a d e su s casas se ñ alad a con
el n ú m ero 74 se v e u n a lá p id a sobre la q u e en re lie v e está
re p resen tad o e l ilu stre y d esgraciad o g e n e ra l don José
M a ria T o rrijo s, q u e n ació en e la y fu é arcaliu cead o en
M álaga en 1 8 .3 1 , p o r h a b e r in ten tad o re stab le ce r la C o n s­
titu ció n . U ltim am en te, la casa qne term in ab a esta calle

Ayuntamiento de Madrid
ARRABAL D E SAN M A R T IN . 1 07
con v u e lta á ia P u e rta d e l S o l y c a le d e l C á rm e n fu é,
h asta e l s ig lo p asad o , Casa rea l de espósitos, hospital é
iglesia de la In clu sa , fu n d ad a p o r la co frad ía de la Sole­
Ai’ d ad e n 1 5 6 7 , h asta q u e se traslad ó d ich o estab lecim ien to
á la c a lle d e l M esón d e P a re d e s. E s t a c a sa , re n o vad a en e i
s ig lo ú ltim o , a u n q u e la b ra d a an terio rm en te p o r l a co­
fra d ía en e l sitio e n q u e h a b ia otras v a ria s, y re d u c id a des­
p u é s á h ab ita cio n e s p a rticu la re s y tien d as d e com ercio,
h a sid o d e rrib a d a , stóí com o la s m an zan as co n tig u a s, en 1 8 5 4
y sig u ie n te s, p a ra e l en san ch e d e la P u e rta d e l S o l.

Ayuntamiento de Madrid
vil.

L o s ráp id o s d e sn iv e le s q u e m ed iab an e n tre la p u erta


de G u a d a la ja ra y el b a ira n co q u e , costeando la a n tig u a
m u ra lla , v e n ia á in tercep tar el cao ñ n o de la s F uentes ó
Caños del P era l, fu e ro n d esaparecien d o con e l tiem p o p a ra
fo rm a r la e sp la n a d a d o n d e h o y e stá ia p la z a lla m a d a de
Isabel I I ; s in e m b a rg o , a u n h a n p o d id o n u e stro s p a d re s sa­
b o re a r u n a b u e n a p a rte de aq u ello s d esp eñ ad ero s en la s
ca lle s (qu e p o r fo rtu n a n o existen y a ) d e S a n B arto lo m é, p la­
zu ela d e G aray, d e Q uebrm tapiernas, y otras q u e , d esd e la
tortu osa d e l E spejo ó la de lo s T intes (h o y de la Escalinata)
los c o n d u cía ó m as b ie n lo s p re cip ita b a a l p u e n te cillo que
d a b a e l p aso á lo s Caños d el P era l. A la e sp ald a d e este edi­
ficio , en ia su b id a á la p lazu ela d e l B arranco (fren te d e la
c a lle d e la s F u e n te s) y co n u n salie n te ir re g u la r , la casa
d é lo s m arq u e se s d e L e g a r d a , cerrab a la e n trad a re cta á
la calle d e l A v en a l, h asta q u e con el d errü jo de d ich a casa
y otras en tiem p o d e lo s ft'anceses y la n u e v a alin eació n de
la m an zan a 4 0 2 , se facib tó su acceso y co m iin icacio n .
I.o s C anos det
L o s Caños d e l P era l, llam ad o s tam b ién la s F uentes del
P e ra l. arrab a l, e ra n u n o s lav a d e ro s p ú b lico s, p ro pios d e la v illa ,
y ten iaji co n tig u o u n corral cercad o, q u e en 1 7 0 4 c a y ó en
g ra c ia á u n a co m p añ ía am b u lan te de com ediantes y ope­
rista s italian o s, p a ra d a r s u s rep resen tacio n es a l a ire lib re ,
m ed ian te a lg im o s cu an tos tab lones q u e fo rm ab an el esce­
n ario y u n o s toldos q ue se rv ían p a ra d e fe n d e r d e l sol á los
e sp ectad ores. P o co s a ñ o s d e sp u é s, u n a co m p añ ía de Iru fa l-
dines, b a jo la d irección de Francisco. B a rlo li, co n stru y ó y a

Ayuntamiento de Madrid
EL A R R A B A L D E S A N Ü IN E S . tü 9

en este cu rral im m ezq u in o teatro (qn e con d ecir q ue aJgu n


liem po m as ad elan te fu é tasado en trein ta m il reales p ara
ca rg a rse con él la v illa , está esp resad o lo q u e p o d ia ser)
¡la s la q u e d e r r U ja d o e n l7 3 7 y co n stru id o de n u e v a p lan ta
otro edificio n ía s d eco ro so , co m p ren d ien d o tam b ié n en él
el terreno d o u d e e stab an lo s cañ os y la v a d e ro s, fn é in au gu -.
ra d o e ste co liseo p o r u n a b u e n a c o m p añ ía ita lia n a en 1 7 3 8 .
E ste e s el q u e lia d u rad o ca si u n sig lo co n el m ism o d esti­
n o , h asta qu e d e sp u é s d e la sa lid a de lo s fran ceses y de
h a b e r se rv id o , a u n q u e p o r b re v e s d ia s en 1 8 1 4 , p a ra la
re u n ió n d e la s C órtes d e l re in o , fu é d em o lid o p o r ru in o so
.e n 1 8 1 8 , y se se n ta ro n so b re su so la r lo s cim ien tos d el
m a g n ífico Teatro fíe a l q u e h em os visto te rm in a r en 1 8 5 0 .
E n tre a q u e l corra/ y cañ os y el A lcázar h a b ia vario s
h u e rto s y m a s p rin cip alm e n te e l y a citado de la P rio r a ,
q u e o cu p ab a la p a rte q u e h o y la g lo rie ta c e n tra l d e los
ja rd in e s y p aseo s d e la p laza de O rien te, y en d erred or
d e c u y a s tap ias se fu e ro n le va n tan d o p o sterio rm en te di­
v e rsas ca sa s de oficios d e l re a l p a lacio , con ocid as p o r la Ca­
sa del Tesoro (d esp u és R e a l b ib lio te ca ), e l Juego de pelota,
P icadero, e tc. F ro u te ro a l otro lad o d e l c o rra l y a d ich o,
C alle d e l A re­
fu é fo rm án d o se la c a lle d e l A re n a l de S a n G inés, te rra p le ­ nal.
n án d ose esta co n lo s desm on tes h ech o s p a ra fo rm a r la s ca­
lle s de Jaco m etrezo y e l D esen gañ o en la p arte a b a del
a rra b a l, y co n stru yé n d o se á u n o y otro lad o vario s ed ifi­
cios e u d irecció n á la P uerta del S o l.
E l p rim e ro y m as im p o rta n te d e e sta c a lle , y e l q u e da
tam bién n o m b re á todo el a rra b a l q u e se e sten d ia á su s
esp ald as h asta la P laza M a y o r y c a lle d e A to ch a, e ra la
a n tiq u ísim a ig le sia p a rro q u ia l de S a n Ginés.
S o b re la fu n d a ció n de esta p a rro q u ia tam b ién h a n dis- parnxiuia de
cu rrid o la rg a m e n te , y co n su con sab id o en tu siasm o , los
coron istas de M ad rid , su p o n ié n d o la m u y a n te rio r á la do­
m in ació n de lo s m o ro s y añ ad ien d o q u e fu é p arro q u ia
m u zárab e, y q u e e n s u s p rin cip io s estu vo d ed icad a á u n
S a n G in é s, m á rtir de M ad rid en tiem po de Ju lia n o el

Ayuntamiento de Madrid
110 EL A N T IG U O M A D R ID .

A p ó sta la , p o r los añ o s 3 7 2 ; pero todas estas su p osicion es


co rren p a re ja s, p o r lo g ra tiñ ta s, co n la s d e l dragón de los
g rie g o s en P u erta C errada y la s in scrip cio n e s cald e as del
A rco de S a n ta M a ría , y fu e ro n y a co n trad ich as co n m u c h a
co p ia d e razo n es p o r el e ru d ito P e lh c e r y otros críticos
m o d e rn o s. L o ú n ico q u e se sab e d e cierto e s q u e y a exis­
tia e sta p a rro q u ia p o r lo s añ o s de 1 3 5 8 , y q u e estab a de­
d ic a d a , com o h o y , á S a n Ginés de A rté s , in firié n d o se qu e
p u d o se r fu n d a d a é. p oco tiem p o d e la con q u ista d e M a­
d rid y con m otivo d e l crecim ien to d e su s a rra b a le s; pero
a rru in a d a su c a p illa m a y o r á m ed iad o s d e l sig lo X V II, en
1 6 4 2 , porque su m ucha antigüedad n o p e r m iíia y a m as durar
cion, fu é m e n e ste r d e n ib a r todo e l resto , le van ta n d o de
n u e v a p la n ta e l te m p lo , lo q u e se ve rificó á costa d e D ie­
g o d e S a n Ju a n , devoto y rico p arro q u iiu io , q u e g a stó en
la o b ra 6 0 ,0 0 0 d u cad o s, celeb rán d ose la in a u g u ra c ió n con
u n a p r o c e s io n y fie sta so lem n e á 2 5 d e ju b o de 1 6 4 5 .— E sta
ig le s ia , es c la ra y e sp acio sa , co n tres n a v e s y v a r ia s c a p i­
lla s la te ra le s, e n tre la s cu a le s es m u y n otab le la d e l sa n -
lisim o C risto, d e cru cero y con c ú p u la , y c u y a an tig ü e d ad
e s tan ta, q u e y a fu é re p a ra d a e u el s ig lo X IV y reed ificad a
á m ed iad o s d e l X V II. T ie n e m u y b u e n a s e sc u ltu ra s y r e ­
tab los y d eb ajo d e e lla e stá la S a n ta B óveda, en d o n d e la s
n o ch es de la C u aresm a se ce leb rab an e jercicio s esp iritu ale s
d e o ració n y d isc ip lin a .— L a torre d e e sta p a rro q u ia re m a ta
en u n a a g u ja co n s u c ru z , q u e vie n e á se r u n ve rd a d e ro p a ­
ra -r a y o s , p u e s sirvién d o le lu e g o d e con d u ctores la s a r is ­
tas d e l ch a p itel, re p resen ta en a lg u n a s ocasio n es el fen ó­
m en o d e a p are ce r estas ilu m in a d a s, con n o p o ca so rp resa
y a la rm a de lo s v e c in o s y tran se ú n te s. E s te fen óm en o fu é
o b se n ’ad o á p rin cip io s d e este s ig lo p o r u n m o n g e d e S an
M artin , y so b re e l m ism o (que tu vo ocasio n de o b se rva r
en ago sto d e 18 3 6 ) e scrib ió u n a cu rio sa M em oria el celoso
y d iscreto acad ém ico d e cie n cia s se ñ o r m arq u és d el So co r­
ro ; y en 18 4 6 p u b b c ó u n fo lleto e l se ñ o r cu ra de d ich a
p a rro q u ia .— E l 1 6 de agosto de J 82 i su frió esta ig le sia un

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL DE SA N C IN E S . 111
h orro ro so in ce n d io , en e l q u e p ereció e l g ra n cu ad ro d el
a lta r m a y o r , o b ra de F ra n c isc o d e R izzi.
D e la s ca sa s de la n o b leza m a d rile ñ a , quo fu e ro n cu ­
b rien d o am b o s lad o s d e la n u e v a c a lle d e l A re n a l,’ en e l si- nal.
g lo X V I, ap en as q u ed a n in g u n a y a ; h ab ie n d o d esap arecid o
p a ra d a r lu g a r á m o d e rn a s co n stru ccio n es, la de L egarda
á su sa lid a , de la q u e y a h icim o s m e n ció n , la d e O livares (qu e
h o y e stá ree d ifica d a de n u e v a p la n ta co n e l n ú m e ro 3 0 ),
la d e la duquesa de N á je ra , q u e d a b a v u e lta á la p la z u e la d e
Zelenque, la de d on Ju a n d e C órdob a y Zelenque, q u e d ió
n o m b re á e sta , la d el conde de F uenteventura, á la otra es­
q u in a , la d e l duque de A rcos y de M aqueda (su stitu id a h o y
p o r la e le g a n te y m a g n ífica d e l m arqués de C asa-G aviria]
la d e Ju e z Sarm ien to ', y la d el conde de F uentes, d esp u és
d e l d e C la v ijo , q u e fo rm alia la e sq u in a de la P u e rta d e l
So l y c a lle M ayo r; q u e d a tín icam en te en p ie (au n qu e m u y
ren ovad a) la d e lo s con d es d e T o rru b ia , q u e fu é del duque
(le L erm a, n ú m ero 2 2 n u e v o , fren te á S a n G in és.
N in g ú n re cu e rd o n i o b jeto p a rtic u la r de in te ré s h is­
tórico n o s ofrecen la s ca lle s q u e m ed ian e n tre la d e l A ren al
y la M a y o r, y U evan los n om b res q u e d e n o tan s u o rig e n ;
d e la s F uentes, de la s H ilera s, p laz u e la de H erradores, ca­
lle s de C ohreros, A rco de S a n Ginés, y d e B o rd a d o res. — E l
calle jó n llam ad o d e la D uda, q u e h o y n o e x iste y e stab a al
costado d e la casa d e l conde de O ñate, p u d o to m a r su
n o m b re m isterio so d el ob jeto p rim itiv o á q u e e stu vo d e s­
tin ado e l edificio q u e so p o rtab a h a sta m ed iad o s e l s ig lo X V I,
' — E n el a rc h iv o d e la y u n ta m ie n to se en cu e n tra o r ig in a l u n a
re a l céd u la de C árlo s I y la re in a d o ñ a Ju a n a , con fe ch a 2 8
d e ju lio de 1 5 4 1 , co m etid a a l c o rre g id o rd e M ad rid , ^ la
cu a l se le p re v ie n e <i9«e ¡as casas de ¡a m ancebía pública, q ue
«están cerca de la P u e rta d e lS o l (e n e lm ism o sitio qu e ocu-
« p a h a d iclio c a lle jó n y p arte d el p a la cio d e O ñate) se trasla-
"d e n á otro p u n to m a s d istan te y ap artad o d e l cam ino
« q u e v a á lo s m o n asterio s d e S an G eró n im o y de A toch a;
" á c u y a so licitu d se m an d a d ich a tra sla ció n , p ara e v ita r

Ayuntamiento de Madrid
"112 EL A N T IG U O M A D R ID .

•>lo.s escán d alo s q u e p resen cialian lo s fieles q u e co n cu rrian


» á d ich o s m o n asterio s.» D espu és d c u n a re c ia oposición
d e los d u eñ o s, so lle v ó á cabo d ich a tra slació n , co m p rá n ­
d o se p ara ello p o r la v illa u n sitio q u e ten ia Ju a n de M a­
d rid , m e rcad er, y estab a á la cava de la P u e rta dei S o l (en
e l m ism o d o n d e d esp u cs se form ó e l con ven to d e l C arm en
C alzado) c u y o sitio fu é cedido al L ice n ciad o d e la Cadena,
M aría de P era lta y F ra n cisco Jim énez, dueños de la mancebía,
p o r indem nización de la que se les m andaba cei'rar en la calle
M a y o r y p a ra poder construir la otra nueva. D os de lo s on ce
sitio s q u e fo rm an la su p erficie d e los 3 4 ,3 0 3 q u e ocu p a el
p alacio de lo s con d es de O ñato, p e rten eciero n , se g ú n lo s
re g istro s o rig in a le s de su s títu lo s, á lo s h ered ero s de d i­
ch o s Jim énez y P era lta .
E s ta casa-p alacio , u n a de la s m as esp aciosas ó im p o r­
C.»a de Onate. tan tes d e la gran d eza, d eb ió ser co n stru id a á fin e s d el si­
g lo X V I, s i b ie n la p o rtad a y b alcó n p rin c ip a l son obra,
d e l X V II, ó p rin cip io s d e l p asad o , a l estilo ap e llid ad o Chur­
rigueresco, tan en com iado y se g u id o en to n ces, com o acaso
in ju sta m e n te cen su rad o d e sp u é s. d ich o b alcó n p rin ci­
p a l so lía n a sistir la s p erson as re ale s en ocasio n es solem n es,
y d e sd e él p re se n ció C árlo s II y su m a d re d o ñ a Ma­
ria n a d e A u stria , la e n trad a d e su p rim e ra esp osa d oñ a
M aría L u is a de O rlean s, e l d ia 1 3 d e enero de 16 8 0 , c u v a
ce rem o n ia d escrib e la m arquesa d ’A u tn o i, te stig o p resen ­
c ia l, en su s tan p recio sas com o poco con ocid as M em orias,
en lo s térm in o s sig u ie n te s.
« L u e g o q u e S . M . estu vo ad o rn ad a con lo s d iam an tes
»de am b o s m u n d o s, y cu an d o se h u vo p u e sto u n rico
>'so m b rerillo ad orn ad o con p lu m a s b la n ca s y realzad o con
» la p recio sa p e rla lla m a d a la P eregrina (la m a s b e lla d e la s
« p e rla s céleb res) m on tó en u n Itrioso alazan an d alú z q u e e l
“ m a rq u é s d e V illa m a y n a , su cab allerizo m a y o r , lle v a b a
«de la b rid a . L a riq u eza d el tra g e aliad ia n u e v o s encan tos
»á la b elleza y m agestad de la re in a , y toda p on d eració n
«es p o ca p ara p in ta r la gran d eza y lu jo d e su com itiva.

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL D E S A N G IN E S . 1 1 3

« S .M .h iz o u n lig e ro m o vim ien to a l p a sa r p o r d e lan te d e la


•c a s a de/conde de Oñafe p a ra saíudar a l rey y á su m a d re, que.
•tsia b a n en susbalcones. E n s e g u id a se d irig ió á S a n ta M aría,
•d o n d e el c a rd e n a l Porfocarrero entonó u n solem n e Te
y>Deum: A l s a lir d e la ig le sia , la re in a p asó p o r b a jo d e v a -
•r io s arco s triu n fa le s y en tró e n la p laza d e P alacio , en
•m e d io de la s aclam acio n es de u n in m en so p u e b lo . P o m -
•p o so s arco s y g ra d e ría s, co n m u ch o s p e rso n a g es a le -
“ g ó rico s, fá b u la s y em b lem as, le en v iab an la s feh citacio n es
•m a s co rd ia le s. L o s m a g istra d o s y au to rid ad es, ricam en te
•v e s tid o s, la a re n g a ro n en esp añ o l y en fra n cé s; e l a y u n ta -
•m ie n to la o freció la s U a ve sd e la v illa , y lo s g ra n d e s d e E s-
•p a ñ a a cu d iero n á cu m p h m e n tarla co n todo su m ag n ifico
•sé q u ito . L le g a d a á P a la c io , e l r e y y s u m a d re b a ja ro n á
•r e c ib ir la a l p ie d e la e sc a le ra , y d e sp u e s de h a b e rla ab ra-
•z a d o tiern a m e n te , la co n d u je ro n a l sa ló n re a l, d o n d e toda
• l a córte se p o stró á su s p ie s y b esó resp etu osam en te su
•m a n o ."
A la s p u e rta s m ism a s de esta casa-p alacio, tu vo lu g a r,
tam b ién en la n o ch e d e l 2 1 de ago sto de 1 6 2 2 , e l h o rrib le
asesin ato in fe rid o d e u n b allestazo y en su p ro p io coche
e n la p erso n a d e l m o rd áz, a u n q u e in g e n io so p o e ta , don J u a n viiiameóiana
Tassis y P eralta, conde de V illa m d ia n a d e la m ism a c a sa
d e O ñate, atrib u id o (au n q u e en n u estro se n tir ligeram en te)
á celo s d e F e lip e IV con tra a q u e l a rro g a n te y p r^ u n tu o s o
in g e n io ; triste su ceso q u e , p o r lo m isterio so y au d á z , d ió
m otivo á tan tos co m en tario s, v e rso s y le y e n d a s con tem po­
rán e as, é n tre lo s c u a le s se a trib u y e n á L o p e d e V eg a la s si­
g u ie n te s d é cim a s.
«Menticlero d e M adrid ( l)
d e c id m e ¿q u ié n m a tó a l conde?
N i se d ic e , n i se csccad e,
sin d is c iv s o d is c u r r id .
U n os d ic e n q u e fué e l C id .
p o r s e r el co n d e L ozano;

(1) L a s Gradas de 8<m Felipe q u e e s tab an allí « tíre n te .


25

Ayuntamiento de Madrid
m EL A N T IG U O M A D R ID .

¡disparate chavacano!
pues lo cierto de ello lia sido
que el matador fué Bellido,
y el impulso soberano.»
«Aquí una mano violenta
mas segura que atrevida,
alajd el paso á una vida
y abrid el camino á una afrenta;
que el poder que osado interna
juzgar, la espada desnuda,
el nombre de humano muda
en inhumano, y advierta
que pide venganza cierta
esta salvación en duda.»

A la e n trad a de d ich a c a lle M ayo r, en la acera en­


fren te de este p a la c io , se fu n d ó p o r F e lip e II, á m ediados
d e l sig lo X V I, e lco n v e n to d e p ad res a g u stin o s calzados de
SfaUaFelipe ei S a n F elipe el R ea l, q u e h a existid o h asta n u estro s d ia s, en
q u e fu é d errib ad o d e sp u é s de la e sclau stracio n , y su sti­
tuido p o r la s su n tu o sas casas d e l se m r Cordero. E n d ich o
con ven to e ra n o tab le y m e re cía h a b e r sid o co n servad o el
clau stro p rin c ip a l, b e lla o b ra de F ra n cisco de M ora, b a jo
la traza d e A n d rés de N an tes; e ra tam b ién cé le b re este
edificio p o r la esp aciosa lo n ja alta, q u e co rría d elan te de
su fach ad a á la c a lle M ayo r, co n o cid a b a jo e l n o m b re de
Grada.s de San las G radas de S a n F elipe, y tam b ién p o r las Covachuelas, á
® c a u sa d e la s tre in ta y cu atro tien d as d e ju g u e te s ab iertas
d eb ajo de e lla . L a s G rad as d e S a n F e lip e , re u n ió n de no­
ticiero s y g e n te d eso cu p ad a, com o ah o ra la P u e rta d el S o l,
ju e g a n u n p a p e l m u y im p o rtan te en la s n o v e las d e Q ue­
v e d o , V elez d e G u e v a ra , Z ab ale ta, F ra n c isc o S a n to s, don
D ie g o de T o rre s y d em ás escrito re s d e co stu m b res de lo s
sig lo s X V II y X V III.
E l trozo p rin c ip a l d e c a lle M a yo r, h a sta la p u e rta de
G u a d a la ja ra , o fre cia e l aspecto d e q u e a u n h e m o s podido
ju z g a r p o r el resto d ecaserío q u e h a lle g a d o h asta n osotros,
y sid o su stitu id o en n u estro s tiem p os p o r otro m a s e le ­
g a n te . A q u e l caserío , d estin ad o p rin cip alm en te á tiendas

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL D E SAN G IN E S . 1 1 5

V com ercios, e ra , en lo g e n e ra l, de estrao rd in a ria e le va­


ción , co n tres y cu atro p iso s (cosa ra rísim a en ton ces en
M adrid) au n q u e en tan red u cid o s esp acio s, q u e ap en as
n in g u n a casa lle g a b a á ten er m il pies superficiales, y m u ­
c h a s, la s m as d c e lla s , n o p asab an de cuatrocientos.
P o r b a jo d e su s p iso s p rin c ip a le s, c o r ría n lo s m u y ú ti­
le s, a u n q u e m ezq u in os soportales, a p e llid ad o s d e M a ng u i­
teros y d e G uadalajara á la d erecha, y d e S a n Isid ro y P r e -
tineros á la iz q u ierd a, q u e h a n id o d esap arecien d o d esp u és
en s u m a y o r p a rte co n la s n u e v a s co n stru ccio n es; siendo
lástim a q u e n o h a y a podido s e g u irs e , p o r resp eto a l in te ­
rés p rivad o , el siste m a de su stitu irlo s co n otros m a s e le va­
d o s y esp aciosos, com o se em pezó á h a ce r a lg ú n tiem p o y
se ab an d on ó d e sp u é s; p u e s re alm e n te s u u tilid a d en u n a
c a lle ta n e sp acio sa y ca si sie m p re b añ a d a de so l, p o r su
d irección de O rien te á P o n ien te, e ra in co n testab le. E n el
p o rtal llam a d o d e S a n Isid ro (que c a y ó h ace pocos años)
V en el sitio de la c a sa d e b a ñ o s d el m ism o títu lo , se h a­
lla b a el pozo q n e, se g ú n d ijim o s, se su p o n e ab ierto p o r
e l m ism o S a n to en u n a a lq u e ría ó c a sa de cam p o , en q u e
v iv ia , fuera de la p u erta de G uadalajara, u n a señ o ra p rin ­
c ip a l á q u ien lla m a b a n S a n ta Ñ u fla , p o r su g r a n re c o g i­
m ien to y v irtu d .
A la e sq u in a d e la c a lle d e B ordadores, fren te á la M a - san Felipe Ne-
v o r , e x istía ta m b ié n , h asta h a c e p ocos añ o s, en q u e fu é
d errib ad o y su stitu id o poi' u n m ercad o y g a le r ía cu b ierta,
la casa p ro fe sa d e lo s p a d re s Je su íta s , é ig le sia d e S a n F r a n ­
cisco de B o rja» o c u p a d a , d e sd e la estjn cion d e a q u e llo s, p o r
lo s clé rig o s m e n o re s d e S a n Felipe N e r i, (£ue tu v ie ro n an ­
tes la s u y a en la ¡ilazu e la d el A n g e l.— E n este tem p lo d e
S a n F e lip e N eri (ípie e ra de m u y b u e n a fo rm a y no m e re ­
cía ciertam en te se r d estru id o sin n ecesid ad alg u n a) s e lia -
lla b a colocado en su a lta r m a y o r el precioso cu erp o de
S a n Fran cisco de F o rja , d u q u e d e G a n d ía y m arq u é s de-
L o m b a y , g e n e ra l de la co m p añ ía d e Je s ú s , y ascen d ien te
de lo s d u q u e s de O su n a y de M ed in aceli. q u e s u n ieto , el

Ayuntamiento de Madrid
1 1 6 EL A N T IC U O M A D R ID .

céleb re d u q u e d e L e rm a , p rim e r m in istro d e l r e y F e lip e 111


y d esp u es ca rd e n a l, hizo tra e r de R o m a p a ra co lo carlo en
la ig le s ia co n tig u a á su ca sa , sita en la c a lle d el P ra d o ; á
d o n d e lia vu e lto á se r tra slad a d a acpiella ve n erab le re b -
({uia d esp u es d e la estin cio n d e la s co m u n id ad es re lig io ­
sa s y d e rrib o de S a n F e lip e N eri.
L a c a lle M a y o r, sin la in te rru p ció n y a de la p u e rta de
C alle M avor.
G u a d a la ja ra , y fo rm an d o u n a so la y a n c h a v ia con la de
la s P la te ría s y do la A b n u d e n a , h a sid o , com o es de su p o ­
n e r, teatro d e la s m a s e sp lén d id as escen as de la có rte y de
la v illa ; la s e n tra d a s, p ro clam acio n es y d esp osorio s d e los
re y e s , ¡a s p ro cesio n es y actos p ú b lico s re lig io so s é b is tóri­
c o s, lia n d ad o lu g a r en e lla á la s m as solem n es d em ostracio­
n es ó su n tu o so s alai'd es d e m ag n ífico e sp len d o r, q u e se ría
p ro lijo re la ta r. A rco s d e triu n fo , re c u e rd o m as ó m eu os
p a sa g e iü de lo s m arm ó reo s de G recia y R o m a , d o seles y
c o lg a d u ra s, m ag n ífico s a lta re s y estrad o s, ric a s y vistosas-
ta p ic e ría s, y h asta g a le ría s d e cu ad ro s o rig in a le s de n u es­
tro s g ra n d e s a rtista s, d eco raro n su ám b ito y e l fre n te de
la s fach ad as d e su s casas e u ocasio n es so lem n es; d esd e q ue
m o n tad o s e n sen d a s m u ía s ricam en te ataviad a s, la atrav e ­
saro n e l C é sar C árlo s V y c l r e y de F ra n c ia , su p risio n e ­
ro , d e sp u cs de re stitu id a á éste su lib e rtad , h asta el ü ltim o
m o n arca F e rn a n d o \ I I en su s d iv e rsa s e n trad as triu n fale s,
y la re in a a ctu a ld o ñ a Isa b e l li e n 18 -4 6 ,co n ocasio n d e su
m atrim o n io y d d e la señ o ra in fan ta d o ñ a L u is a .— E n el
s ig lo X \ I I , ad e m á s, se rv ia de p aseo ó de rita p a ra la s an chas
carro zas q u e en cerrab an á la s altiso n an tes d am as d e la es-
plendorctea córte d e los F e lip e s III y IV , y p a ra lo s am ai'-
telados g a la n e s q u e , á p ie ó á ca b a llo , g u sta b a n o sten tar
an te su s o jo s su g arb o y b iz a rría . A e sta rú a (que com ­
p re n d ía e l trozo d e sd e la p u e rta d e l S o l á la d e G u ad ala ja­
ra) se a lu d e frecu en tem en te en lo s in g e n io so s y cab alle­
resco s d ra m a s d e C a ld e ró n , d e R o ja s v M oreto.
S a b id a e s la v e n id a d el p rin cip e de G ale s (despues
C árlo s I d e In g la te rra , q u e m u rió en u n cadalso) á la córte

Ayuntamiento de Madrid
EL A R IIA B A L DE SAN G IN E S . 11 7

d e E sp a ñ a en 1 6 2 3 , co n e l ob jeto de o frecer s u m an o á la
in fan ta d o ñ a M aría, h e rm a n a de F e lip e IV . H abiendo p ar­
tido m isterio sam en te d e L ó n d re s e l 2 d e m arzo , acom pa-
fia d o so lo d e l m arq u és d e B u c k in g h a m y d e a lg u n o s criad os,
lle g ó á M a d iid el ju e v e s 2 6 en la n o c h e, ap eán d o se en la
casa d el con de d e B risto l, e m b aja d o r d e S . M . b ritá n ica ,
(qu e m o ra b a en la c a lle de A lcalá) á q u ien so rp ren d ió in e s­
p erad am en te su a rrib o . D ifu n d id a la n u e v a a l d ia sig u ie n te
p o r la c ap ital, y a visa d o s de e lla el r e y y su g o b ie rn o , p asó
á v is ita r a ! p rín c ip e e l co n d e-d u q u e de O liv a re s, acordán dose
q ue a q u e lla n o ch e se v ie se n en e l P ra d o S . M . y é l, com o
a sí se v e r ific ó ,y a p e á n d o se lo s dos sim u ltán eam en te d e su s
coch es, y ab razán d o se co n m u c h a co rd ialid ad y cortesía,
e n traro n en s e g u id a am b o s en e l coche d e l r e y , y con ti­
n u a ro n su paseo m a s d e d o s h o ra s. E l d o m in g o sig u ie n te K1 p rín ciiic de
G ales.
h u b o rú a ó paseo p o r la calle M a y o r, á q u e a sistió g r a n con­
cu rso d e p rín cip e s y m a g n a te s en s u s carro zas, y to d as la s
lierm o sa s d e la córte. E n c u b ie rto tam b ién en u n a de
a q u e lla s, reco rrió e l p aseo e l p rín cip e de G a le s, aco m p añ a­
do de su s e m b ajad o res y séq u ito, á todos lo s cu ales sa lu ­
d aro n d esd e la s u y a el re\’ , la r e in a , lo s in fa n te s y la p rin ­
cesa M aría. O tros .vario s d ias d u ra ro n la s e n trev ista s con­
fid en ciales é in d ire ctas en los p aseos y en la s ca lle s y desde
la s ven tan as de lo s p ala cio s re sp e ctiv o s; h asta que se señ a­
ló p a ra la e n trad a p ú b lic a el d o m in go 2 9 d e m a rz o , en qu e
se celeb ró co n la m a y o r osten tación .
L a s ca lle s q u e se d irig e n d esd e la M a y o r á la P laza y
so n con ocid as co n lo s n om b res de la A m a rg u ra (recu eid o
r acaso d e lo s a u to s de fé), d e F elipe I I I (an tes d e Boteros)
y el c a lle jó n d e/T ríon /b (an tes d e l Infierno), n o m erecen
e sp ecial m e n ció n . A esp ald as d é la M a y o r, y e n tre e lla y
la su b id a d e S a n ta C ru z á la P la z a , s e fo rm a b a , y au n
e xiste en g ra n p a rte , u n la b erin to d e c a lle ju e la s y de
ap iñ ad as ca sa s, d ed icad as á tien d as y alm ace n e s d e co­
m e rcio , m u y se m ejan te a l recin to m o risco titu lad o la A l-
raieeria. en G ra n a d a . L o s n o m b re s de esta? c a lle s so n d e

Ayuntamiento de Madrid
1 1 8 KL A N T IG U O M A D R ID .

S a n Cristóbal, d el V icario, de S a n Jacinto, de la S a l, Z a ­


patería de Viejo (h o y de Zaragoza) d é la F resa y de P ostas.
C alle d e P o s­ E s t a c a lle d e Postas (á s u co n clu sió n p o r lo m enos) d eb ia
tas. te n e r a n te s sop ortales con co lu m n as ó m ach o n e s, com o
la M ayo r, y en la c a sa n ú m ero 3 1 v ie jo y 3 2 n u e v o , q ue
d e b ia ser la m as g ra n d e d e e lla , e stu vo la p rim e ra ofici­
n a d e l Conreo ó la s P o stas q n e h u b o en M ad rid , d e q u e le
q u ed ó el n o m b re á la c a lle . E s ta ca a fu é v in c u la d a e n el
s ig lo X V li p o r Ju a n .A rias, q u e la com p ró á la co ro n a, y en
e l d ia p erten ece, se g ú n creem o s, á don Jo s é P a rd o Y u ste .
E n lo s títu lo s d e fu n d ació n se h ace m e n ció n de ia im ág en
d e N u e stra S e ñ o ra colocada a u n en su re ta b lo en e l p o r­
tal d e d ich a casa, á la cu a l co n se rvan m u c lia d evo ció n los
vecin o s de a q u e l b a rrio . D icho lien zo d e la V irg e n parece
q u e e xistió an tes en la P la za M a y o r; p e ro ad q u irid a p o r
e l fu n d a d o r d e l m a y o ra z g o , la exp u so a l p ú b lico e n el
p o rta l de su casa, ip ie au n e s con ocido p o r el P o rta l de la
V irgen.
E l ap ro vech am ien to estrem ado d el sitio , la estrech ez
y elevació n d e la s fach ad as, y el d escu id o a b so lu to d e l or­
nato esterio r, lle g a n a q u í á su co lm o , si b ie n la decoración
q u e fo rm a e l a la rd e d e te las de la s in fin itas tien d as de
le n ce ría s y d e o tro sc o m e rc io s, la so m b ría lu z y la a n im a­
ció n m e rca n til, h acen p o r m a n e ra in teresan tes á estas ca­
lle s , esp ecialm en te la d e P ostas, q u e e s la a rte ria ce n ü 'al de
a q u e lla s ram ificacio n es y en d o n d e a p en as h a y u n solo
p o rta l n i u n p alm o de teiTeuo q u e n o esté d estin ad o á ap a­
ra d o r de te la s y m e rcan cías, ofrece, b a jo m a s d e u n con­
cep to , g ra n d e a n a lo g ía y p u n to s d e co m p aración co n el
Z acatín d e G ra n a d a , la calle L la n a d e T o le d o , la R ú a d e S a ­
la m a n c a , la d e Orates de V a lla d o lid , la d e E scudellers d e
B a rce lo n a , la d e la Sierp e en S e v illa , y la de J u a n dc A n ­
das e n C ádiz.
E n cu an to á la d istrib u ció n in te rio r de la s m ezq u in as
m o rad a s d e d ich as caU es, la M a yo r, y g e n e ralm e n te la s
q ue se rv ían d e h ab itación a l vecin d ario en g e n e ra l, n o s e

Ayuntamiento de Madrid
E L A RRA BA L D E SAN G IN E S . 119
con cib e ciertam en te com o e n a q u e llo s e streclü sim o s por­
tales, ó m a s b ie n p ro fu n d as ca v e rn a s y c a lle jo n e s, en
a q u e lla s e sca le ras casi p e rp e n d icu la re s, y s in átom o de
lu z , e n aq u ello s ap osen tos re d u cid o s y m a l co rtad os,
acertab an á p e n e trar y co b ija rse lo s b izarro s g a la n e s d el
s ig lo X V II, c o n sn s visto sa s ro p illa s , cap as, p lu m e ro s, g r e -
gü esco s y v a lo n a s; y lo s taco n es, g u a rd a -in fa n tes, ton tillo s
y artificiosos tocados d é la s a ltiv a s d am as d e la ép o ca ( 1) .
S e g u ro s estam os d e q u e o cu rrirá e sta m ism a ob servación
áto d o e l q u e exam in e la s pocas casas q ue a im se co n servan
d e a q u e l tiem p o , en sitios tan p rin cip a le s com o la calle
M a yo r, P uerta de G uadalajara y P la tería s, y la ú nica q u e h a
q u ed ad o en p ie (au n q u e y a m u y c o rre g id a y aum en tad a)
d e la a n tig u a P la z a M a y o r , á cuyos^ b a lco n e s a cu d ía n de

(1) G u a r d a -in fa n te se llam ab a y gen eralizad o s u u s o h asta la s c la ­


e n e l siglo X V II c l e n g o rro so ap a ­ se s m a s Infim as d e la so c ie d a d con
r a tó h ech o d e te la s y a la m b re s, que e l im p ro p io é in sig n ifican te titu­
u sa b a n las d a m a s p a ra a h u e c a r su s lo d e M ir iñ a q u e . E n e l fondo, y
v estid o s; re p ro d u c id o d e s p u e s en h asta e n la fo rm a, la c o sa e s e s e n ­
e l p asad o siglo con e ln o m b r e d e c ia lm e n te la m ism a ; y p o r lo tan to
lo n lilio y confeccionado co n balle­ le c u a d ra m u y b ie n la d o n o sa d e fi­
n a s y e n ire le la s. O lv id ado d espues, n ic ió n q u e u n o d e los g ra c io so s de
i a v o lu b le m o d a e x h u m a n d o este R o ja s (apellidado con el m ism o
enojoso m u e b le á m ed iad o s del p re ­ n o m b re d e G u a rd a -in fa n te ), h a c e
se n te , lo h a ex ag erad o h a s ta e l e s ­ d e este m u e b le e n !a co m ed ia de
tre m o , e n s u m a te ria y d im e n sio ­ L o s tre s blasones d e E sp a ñ a .
n e s c o n m u elles y a ro s d e h ie r ro

R ey . «¿Cómo o s llam áis?


G u lB D A -I K F A H T B . G u a rd a -in fa n te .
R ey . ¿Q u é e s G u a rd a -in fa n te ?
G I 'A R D A - I S F A S T E . U n en red o
p a ra a j u s ta r á la s g o rd as;
u n m olde d e e n g o rd a r cu erp o s;
e s u n a plaza red o n d a
á d o n d e p u e d e n los d ie stro s
e n t r a r á ju g a r la s a rm a s,
p o r lo g ra n d e y p o r lo esten so ;
e s u n e n c u b re p reñ ad o s,
e s to rb o d e los ap rie to s,
a rillo d e la s b a rrig a s ,
d isfraz d e lo s o rn am en to s,
y e s , e n fin, el G u ard a-in fan te
u n e n ju g a d o r p erp étu o
q u e e s tá se c á n d o te ropa
so b re e l n a tu ra l b ra se ro .

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
5
H
M
§
O

5
>
O
w
I.H
O

* í» »>•
/ ^ * a ^ e-» ^ ^
fV a~ o*
-K ~ a y ^ ^ s ^ ®“ \
'‘j W N s p a i W m i j m 0 -

Ayuntamiento de Madrid
vm .

D esde lo s tie n ip o sd e J im n I I , á p rin cip io s d el sig lo X V ,


vie n e h acién d o se y a m e n ció n de la P la z a del A rra b a l, ex­
tram u ro s d e la p u e rta d e G u a d a la ja ra , en e l m ism o sih o
q u e o cu p a h o y la M a y o r y m as ce n tral d c la v illa ; a u n q u e
p o r en ton ces del)ió se r d e fo rm a ir re g u la r y ce rca d a de
m ezq u in as ca sa s, p ro p ia s d e u n a rra b a h p e ro á m c d itla qne
este fu é crecien d o en im p o rta n c ia ,y ded icán d ose a l com er­
cio la p arte in m e d ia ta á la a n tig u a e n tra d a p rin c ip a l d e la
v illa , fu e ro n tam b ién re n o ván d o se a q u e lla s y d an d o lu g a r
á o tra s, g e n e ra lm e n te d estin ad as á tien d as y a lm a ce n e s,
a lg u n a s co n stru id a s p o r cu en ta de la v illa , com o lo fu é la
Carnicería y o tras. E u rm a re a l p ro visió n q n e e xiste en e l
a rch iv o d e M ad rid , d e l r e y d on F e lip e II, fech a en B a rce lo ­
n a á 1 7 d e se tiem b re d e 1 5 9 3 «com etida al licen ciad o
“ C risto b a l de T o ro » p a ra q u e in fo rm ase «q u é costaría
« h acer u n a s tien d as en la P la z a del A rra b a l y si s e g u iría
« u tilid ad en h a ce rla s q u ed an d o su fáb rica p a ra lo s p ro -
« p ios d e l a v illa « , a d v ertim o s l a circu n sta n cia d e q u e , au n
tres s ig lo s d e sp u é s d e la a m p lia ció n d e M adrid con la n u e­
v a cerca, y h a sta tre in ta y m a s a ñ o s po sterio r a l estable­
cim iento d e la córte en e lla , se se g u ia a p e llid an d o el a r -
rabal, á la p arte de la p o b lació n , fu e ra d e la a n tig u a m u ­
ra lla .
E l estad o d e d eterio ro á q u e h a b ia v e n id o la p laza á
p rin cip io s d e l s ig lo X V II, m o vió a l r e y d on F e lip e l l l á
d isp o n er su co m p le ta d e m o lició n y la co n stru cción de u n a
n u eva d ig n a de la córte m us p o d e io sa d e l m u n d o . A este
56

Ayuntamiento de Madrid
ta - A N T ia r O M A D R ID .

fm d ic tó las órd en es m as co n ven ien tes á sii a iq u ite c lo Ju a n


Góm ez d e M o ra , im o d e lo s m as ave n taja d o s d iscíp u lo s de
Ju a n d e H e rre ra , ei cu al la d ió te rm in ad a en e l c o rto esp a cio
(le d o s a ñ o s (en e l d e 1 6 1 9 ' . ascen d ien d o su coste total á
9 0 0 ,0 0 0 d u cad o s.
T ie n e su asien to en m ed io de la v illa a c tu a l, fo rm an d o
u n espacio d e 4 3 4 p ie s d e lo n g itu d , p o r 3 3 4 d e la titu d y
1 , 5 3 6 en la circu n fe re n cia , y an tes de su ú ltim a re n o va­
ció n o frecia u n a g ra n sim e tría en su ca se río , q u e con stab a
de cin co p iso s, s in lo s p o rtales y b ó ve d as, co n 7 5 p ies
d e alto y 3 0 d e cim ien to s, y co n sa b d a s d escu b ie rta s á s e is
ca b e s y tres co n arc o s; en su s cu atro fren tes h a b ia 1 3 6
casas (1) con 4 7 7 ven tan as co n bsdcon y h ab itación p ara
3 , 7 0 0 v e c in o s, p u d ien d o co locarse en e lla , co n ocasion
de fie sta s re a le s , h asta 5 0 ,0 0 0 esp ectad ores. L o s fro n tisp i­
cios de la s ca sa s e ra n d e la d rü lo co lo rad o , y estab a coro­
n ad a p o r terrad os y azoteas cu b ie rtas d e p lo m o y defen di-

(1) N o ace rta m o s á c o m b in ar a n tig u o , 6 n u e v o d e la m anzana


este n ú m e ro d e ca sa s q u e dan á 195).— .4 projKSsilo d e esla casa,
la a n tig u a P laza lo s e sc rito re s de d eb em o s d e c ir q u e u o e s c ie rto ,
la ép o ca, c o n el q u e ap a re c e d e la com o h an a se g u ra d o v a rio s p e rió ­
P la n im e tr ía y re g istro g e n e r a l pa- d ico s, q u e |)erten o cicse e n e l s i­
r a l a v isita d o ap osento, verificada glo X V II í la c o m e d ia n te Jt/arUi
e n m e d ia d o s d e l sigio pasad o ; por C alderón, fa v o rita d e Felijie IV , y
la cu a l se d e m u e s tra q u e e! n ú m e ­ m a d re d e d o n J u a n d e .A uslria, n i
r o d e d ic h a s ca sa s d e ia P laza e ra ])ür co n sig u ie n te se a ex acta la s u ­
solo el d e 68, la m itad ex acta d e tas p o sic ió n d e h a b e rla h echo la re in a
136 d e q u e h ab la n los e s c rito r e s ;á r e tir a r d e s u s b alc o n e s e n u n a fun­
m e n o s q u e esto s n o ad o p tasen del ción d e to ro s. E ste ca sa p erten ecía,
len g u a je co m ú n d e en to n c e s ia c a ­ según n u e s tra s n o tic ia s, e n ia épo­
lificación v u lg a r d e u n p a r tie casas c a ¡i q u e se a lu d e , a l m ay o razg o d o
q u e so lia d a rse á los edificios q u e S eb astia n V icen te, q u e poseyó d e s­
c o n sta b a n d e m a s d e u n p iso ; en p u e s el m a rq u é s d e H u e rta .— El
c u y o caso lo s 68 p a re s d e la Plaza c u e n to d e lb a lc ó n s e refiere, sin d u ­
r e p re se n ta ría n el cita d o n ú m ero d a , i o tra c a s a m a s h á c ia la e s q u in a
d e 1 36.— P o r lo d em as, e l espacio d e la calle d e B oleros, (q u e n o e x is­
d e esta s e r a la n re d u c id o , a u n p a ra te ya) e n la cu a l se v e ia u n balco n ­
68, q u e la s m a s d e ellas an d a b a n cillo ftie ra d e alin eació n , q u e lla ­
e n tr e 200 y 600 p ie s d e superficie; m a b a el v ulgo el balcón d e M a r i-
lo suficiente p a ra u n a tie n d a e n el zfípalos, y al cu a l se re fie re la t r a ­
p iso b ajo y o tra pieza e n ‘ca d a uno d ic ió n d e h a b e r sid o im provisado
d e lo s s u p e rio re s, i q u e se su b ia u n a n o ch e, d e ó rd e n d e l rey , p ara
p o r u n a em p in ad ísim a escalera, d e q u e p u d iese j’re se iic ia r la fiesta
q u e p uede v e rse m u e s tra e n la ú n i­ u n a d e su s fav o ritas, q u e n o te n ia
ca ca sa q u e q u e d a d e aq u ella épo- balcón.
c a (es la se ñ alad a con c! n u m ero I

Ayuntamiento de Madrid
I* V PLAZA MAYOK. 1 2 3

das p o r u n a b a la u stra d a d e h ie rro . E s ta y la s cu atro h ile ­


ra s d é lo s d istin to s p iso s, e stab an tocad as d e n e g ro y oro,
lodo lo c u a l y su rig o ro s a u n ifo rm id ad le d a b a u n aspec­
to ve rd ad eram en te m a g n ific o . E n m ed io d e l b en zo q u e
m ira a l S u r , se c o n stru y ó , a l m ism o tiem p o q u e la P laza ,
el e le g an te y su n tu o so ed ificio co n d estin o á se rv ir de
P anadería, en su p arte b a ja , y C a sa re a l co n m ag n ífico s sa­
lo n es e u l a p rin c ip a l, p a ra ju n ta s y otros acto s p ú b lico s, y
p ara re c ib ir á lo s r e y e s cu an d o a cu d ia n á la s fiestas so ­
le m n e s q u e se celeb rab an en e sta p laza.
E n e l lien zo fro n tero se ele vó ta m b ié n otro su n tu oso
edificio p a ra Carnicería d e la v illa ; la c u a l e ra co m ú n á
vecin os y fo ra ste ro s, á d ife re n cia d e la s o tras dos carn ice­
ría s p ú b lica s q u e e x istia u a n te rio rm e n te , u n a en la p lazu ela
d el S a lv a d o r, p a ra so lo lo s h ijp s -d a lg o , en que se pesaba
sin sisa, y la o tra en la co lacio u de S a n G in é s, p a ra los
p ech eros, con sisa, y d u ra ro n h a sta 1 5 8 3 , en q u e se q u ita­
ro n lo s p ech o s.
L a re la c ió n d e lo s su ce so s, y a trá g ico s, y a fe stiv o s, de
q u e d esd e su co n stru cció n h a sta e l d ia h a sid o testigo esta
p laza, d a ría m a te ria á u n la r g o v o liú n e n ; p e ro lim itad o s
h o y á lo s estrech os térm in o s d e este ca p ítu lo , in d icare m o s
solo lo s m a s p rin c ip a le s, p a ra escitar la c u rio sid ad y el
in te ré s de lo s in v e stig a d o re s d e la h isto r ia m atriten se.
E l p rim e r su ce so h istó rico á q u e sirv ió de teatro esta
p la z a , tu v o lu g a r á 1 5 de m a y o de 1 6 2 0 , p o cos m eses
d esp u és d e co n clu id a la n u e v a . C eleb ráb ase aq u e l d ia p o r
l a v illa la b eatificació n d e l g lo rio so Isid ro Labrador, con
u n a solem n e fu n c ió n , p a ra lo c u a l se ju n ta r o n en M adrid
lo s p en d o n es, c ru c e s y co frad ías, c le re c ía s, a lc a ld e s, re g i­
d o res y a lg u a c ile s d e cu aren ta y siete v illa s y lu g a re s , for­
m a n d o u n a p ro cesió n en q u e se con taban 1 5 6 estan d ar­
te s, 7 8 c r u c e s , 1 9 d an zas y m u ch o s m in istrile s, tro m p etas
y c h irim ía s. E l cu erp o d e l S a n to se colocó en e l a rca de
p la ta q u e h ic ie ro n y d o n aro n lo s p la te ro s de M ad rid , y
h ab ien d o v e n id o e l r e y y su fa m ilia desde .A ranjuez, h id jf

Ayuntamiento de Madrid
1 2 1 EL A N T IC L O M A U U tü .

d a n zas, íiiá sca ra s, ju e g o s y e n cam isad as p o r espacio de


se is d ia s ; en la p la z a se a rm ó u n ca stillo co n m u ch o s artifi­
cios y fu e g o s , q u e se q u em ó p o r d e scu id o , term in án d o se
la fu n ció n co n u n certam en poético p a ra n u e v e tem as qu e
p ro p u so la v illa , y d e q u e fu é se cre tario el cé le b re I^opede
V ega, q u e d e sp u é s le p u b licó .
P o r au to acordado en 3 0 de ju n io d e l m ism o a ñ o , se
p u so tasa en lo s b alcon es de la m ism a p laza p a r a la s fiestas
re a le s , se ñ alan d o el precio d e doce ducados p a ra lo s p ri­
m e ro s, ocho p a ra lo s s e g u n d o s, seis p a ra lo s terceros y cmo -

tro p a ra lo s c u a rto s, lo cu a l se en ten d ía so lo p o r la s tar­


d e s; p u e s e l d isfru te de la s m a ñ a n a s e ra d e lo s in q u ilin o s
d e la s m ism a s ca sa s.
H abien d o fallecid o F e lip e III en 3 1 d e m arzo d e 1 6 2 1 ,
le v a n tó M adrid p en d on es p o r su h ijo F e lip e IV en 2 d e m a­
y o sig u ie n te , celeb rán d o se esta ce rem o n ia con g ra n d e ap a­
rato en la n u e v a P la za M a yo r.
M as trá g ic a escen a se rep resen tó en esta en 2 1 d e o c -
tu ])re d e l m ism o a ñ o , a lzán d o se en m e d io d e e lla e l p ii-
b iico cad also , e n (jue fu é decap itad o e l cé le b re m in istro
y v a lid o don R o d rig o Calderón, m a rq u és de S iete Iglesias,
y v ie n d o M ad rid co n aso m b ro ro d a r á lo s p ies d e l v e r d u ­
g o la calveza d e l m ism o m ag n ate á q u ie n p ocos m e ses an ­
te s h a b ia v isto p a se ar a q u e lla p laza con g a lla rd ía al fren te
d e la g u a rd ia tu d e sc a , c u y o cap ilan e ra . C atástrofe m em o ­
ra b le q u e le p ro n osticó el tam b ién d esgraciad o co n d e d e
V illa m e d ia n a , co n m otivo de cierta re y e r ta q u e en la s fies­
ta s an te rio re s tn vo d on R o d rig o en la p la z a co n d on Fei--
n a n d o V e rd u g o , cap itán d e la g u a rd ia e sp a ñ o la , en aq u e­
llo s vereo s q n e d e cía n :

¿ P e n d e n c ia c o n V erd u g o y e n ia plaza?
M ala seflalppor c ie rto , te am en aza.

E l d o m in g o 1 9 de ju n io de 1 6 2 2 , celeb ró M ad rid la
can on ización d e l m ism o p atró n S a n Is id ro L a b ra d o r, a l p ro ­
p io tiem p o q u e la d c lo s san to s Ignacio de L ógala, Francisco

Ayuntamiento de Madrid
L A P L A Z A 5 ! A \O I i. 125

Ja vie r, Teresa de Jesús y Felipe N e r i, co n g ra n d e solem n i­


d a d d e a lta re s en la p la z a y ca lle s d e l trán sito , pro cesio­
n e s, m á sca ra s y lu m in a ria s ; c u y a p o m p o sa re la c ió n p u ­
b licó Lope de Vega, a u to r d e la s dos co m ed ias rep re se n ta­
das en a q u e lla o casió n á lo s co n sejo s y a y u n ta m ie n to en
la m ism a P la z a M a y o r, y c u y o a rg u m e n to e stá tom ado de
la v id a de S a n Isid ro .
C o n m otivo d e la v e n id a d e l p rin cip e d e G ale s ú ia cór­
te d e E s p a ñ a en 1 6 2 3 , con e l o b jeto d e o fre ce r s u m an o á
la in fa n ta d o ñ a M a ría , h e rm a n a d e F e lip e IV , y a hem os
dicho q u e lo s seis m eses q u e estu vo en M ad rid , h a sta 9 de
setiem bre en q u e sa lió p a ra In g la te rra , fu ero n u n a serie
n o in te rru m p id a de fe ste jo s asom b rosos, en q u e d esp le­
g ó s u cará cte rp o é tico y cab alleresco e l r e y , y s u córte la
g ran d e z a y riq u eza q u e e n ce rrab a en srr se n o ; p e ro iro
sien d o n u estro in te u to , p o r a h o ra , deten ern os á d escri­
b ir a q u e lla b rilla n te época de M ad rid , fija re m o s solo la
aten ción en la s so lem n es fiestas de toros, cele b rad as p ara
o b se q u iar a l p rin c ip e en l a P la z a M ayo r, e l d ia 1 de j u ­
nio P a ra e llo se p u so otro b a lcó n d orad o ju n to al de
S S . M M .; y h a b ie n d o ven id o la i-eina en s illa , p o r lialh tr-
se p re ila d a , a c o rn p a ñ á n d o la á p ie el con de-d uque de O liva­
re s y el de B e n a v e n te , e l m arq irés d e A Iraazan y d o s al­
cald es d e có rte, ocu p ó su b alcó n con lo s in fan tes é in fa n ta
doñ a M a ría ; en e l otro b alcó n n irevo d ividido con u n cancel
ó biombo, se colocó el r e y con e l p rín c ip e in g lé s . E n e s la
fiesta d icen lo s h isto riad o re s m a d rile ñ o s qire frré la p rim e ­
r a en que se iu trod rrjo sa c a r d e la p laza lo s to ro s n rrier-
tos p o r m ed io d e m u ía s , p e re g rin a in ve n ció n q u e a tr ib u -
y e ro n a l c o rre g id o r d o n Ju a n d e C astro y C a stilla . L lt i-
m a m e n te , p a ra c e le b ra r el a ju s te d el p ró xim o casam ien to
d el p rín cip e co n la in fa n ta (que a l fin n o lle g ó á v e rific a r­
se) d isp u so e l r e y im a so le m n e fiería rea l de cañas p iu a el
lu n e s 2 1 d e a g o sto , a rre g lá n d o se d iez c u a d rilla s q u e re­
g ía n el c o rre g id o r de M ad rid , el duqrre d e O ro p esa, e l m a r­
q u é s de V illa fra n ca , e l a lm ira n te de C a stilla , e l co n d e de

Ayuntamiento de Madrid
m EL A N T IG U O M A D R ID .

M o n terey, ol m arq u és de C a sie l-R o d rig o , e l con de de C e a,


el d u q u e d e S e s a , el m arq u é s d e l C arp ió y el R e y e n p er­
s o n a . M erece le e rse la su n tu o sa d escrip ció n que h a ce n los
iiisto ria d o rcs, de esta fie sta , u n a d e la s m a s m a g n ifi­
c as q u e lia p resen ciad o la có rte d e E s p a ñ a ; p a san d o de
(p im ien tos e l n iím e ro d e ca b a llo s q u e e n traro n en e lla ,
sob erb iam en te en jaezad os y n io n ta d o s p o r lo s m as b izarro s
jie rso n a g e s. L a re in a y la in fan ta (á q u ie n y a llam ab an
pn'íK^sa) a sistie ro n a l b alcó n d e la P a n a d e ría y se permilió
á dicha in fa n ta u sa r los colores del principe, que era el blanco.
L u e g o e n tró en e l b alcó n el r e y co n e l p rín cip e é in fan tes,
y p o r órd en d e S . y i . séq u ito el cancel que estaba puesto en­
tre am bosbalcones, quedando el principe de Gales a i lado de ¡a
in fa n ta , su prom etida, con solo la reja de hierro en el m edio.
C o rriéro n se p rim e ro a lg u n o s toros, y lu e g o p a só e l r e y á
v e stirse á c a sa d e la co n d esa d e M iran d a, d esd e don d e
v in o á la p laza con su c u a d rilla , em p ezando S . M . la p ri­
m e ra ca rre ra co n e l co n d e-d u q u e d e O liv are s; y a si que
se a vistó la re a l p e rso n a , se le van taro n la re in a , e l p rín c i­
p e , la in ia n la , e l in fa n te , lo s co n sejo s, trib u n a le s y la de­
m á s co n cu rre n c ia q u e lle n a b a la p la z a , y e stu vie ro n des­
cu b ierto s h a sta q u e S . M . term in ó la c a rre ra ; sig u ie n d o
h ie g o la s d em as escaram u zas y ju e g o todas la s o tras c u a d ri­
lla s , señ alán d o se en to d as e lla s la d el r e y , c u y a g a lla r d ía v
ju v e n tu d (ten ia á la sazón d iez y ocho añ os) d ió m u ch o q ue
^ m i r a r a l co n cu rso todo.
E sp e ctá cu lo d e m u y divei-so g én ero p resen tó la p laza
n u e v a e l d ia 2 1 , d e en ero de 1 6 2 Í en e l auto ííe fé (el p rim e­
ro de q n e se h a ce m en ción e u ella) celeb rad o p o r la In q u i­
sició n p a ra ju z g a r a l re o B en ito F e r r e r , p o r fin g irse sacer­
d o te. A esta ce rem o n ia a sistie ro n lo s co n sejo s y au to riíia-
d es, co n todo e l séq u ito d e co stu m b re , lo s fa m iliare s de la
In q u isició n y la s co m u n id ad es re lig io sa s , y e l re o fué
q u em ad o v iv o en e l b rasero q u e se fo rm ó fu e ra d e la
p u e rta d e .A lcalá. O tro auto def é se m e n cio n a en 1 4 d e j u ­
lio d el p ro p io a ñ o , en q u e fu é co n d en ad o R e in a ld o s de P e-

Ayuntamiento de Madrid
I .A I 'L A Z A M A Y O n. 1 3 7

v a lla , buhontím fra n c é s; e sle fu é seu tcn ciatlo ú g a rro te v


ilesp u es q u em ad o s u c a d á v e r.
E n tre la s v a ria s /testas reales cele b ra d as en a q u e lla épo­
c a , m erece m e n cio n arse la d e toros y cañas q u e h u b iero n
lu g a r e n e sta p la z a á 1 2 de o ctu b re d e IG 2 9 , p a ra ce le b rar
e l casam ien to de la m ism a in fa n ta d o ñ a M aría (an tes p ro­
m etid a a l p rín cip e d e G ales) con e l r e y de H u n g ría , á cu ­
y a fie sta asistió la m ism a in fa n ta , y a cab ad a a q u e lla , sa ­
lió d e M adrid p ara re u n irse co n su esp oso e u A le m an ia.
E l d ia 7 de ju lio d e 1 0 3 1 fu é b ie n trág ico p a ra la P la ­
za M ayo r, p u e s h a b ie n d o p ren d id o fu e g o en u n o s'só ta n o s
cerca de la C a rn ic e ría , tom ó tal in cre m e n to , q u e co rrió
h asta el arco de T o le d o , d esap arecien d o en b re v e s h o ras
todo aq u e l lien zo . D u ró e l fu e g o tres d ia s, m u riero n doce
ó trece p e rso n a s, y se q u em aro n m a s d e cin cu en ta casas,
c u y a p é rd id a se v a lu ó en u n m illó n y trescien tos m il du ­
cad os.
No Ijastaudn lo s socorros h u m a n o s, a cu d iero n á lo s d i­
v in o s, lle v a n d o á la p la z a e l S a n tísim o Sa cram e n to d e las
p a rro q u ias d e S a n ta C ru z , S a n G in é s y S a n M ig u e l, y le ­
van tan d o altares en lo s lia lco n e s, don d e se celeb rab an m i-
sais. C o locaron tam b ién la s im ág en e s de N u estra Se ñ o ra
d e lo s R e m e d io s, de la N ovena y o tras v a r ia s , sien d o es­
tra o rd in a ria la a g ita ció n y p e sa d u m b re q u e tan e stra o rd i-
n ario su ceso o casio n ó e n e l v e c in d a rio .
S in e m b a rg o , n o d e ja ro n de co rre rse p o co s d ía s des­
p u e s lo s loros de. S a n ta A n a en la m ism a p laza á 1 6 de
ago sto sig u ie n te ; (1) lo s re y e s m u d aro n de b a lc ó n , v a sis­
tieron á l a fie sta e u u n o de la a c e ra de lo s Pañeros, p o rq u e
en la C asa P a n a d e ría h a b ia e n ferm o s de g a rro tillo ; y su ce ­
d ió q n e á lo m e jo r de la fie sta co rrió ráp id am e n te la voz
de \(vego en la P la z a \, o ca sio n ad a p o r el h u m o q u e ve ia n
s a h rd e lo s te rrad o s, y e ra á c a u sa d e q u e u n o s e sp o rtille-

( I) L as liesias o r d in a ria s d e d e .S u n ls id r o .d e S a u J u .in v d p S a n -


lo ro s e ra n tr e s a l aflo y se ce le b ra - te Ana.
b a n e n Ja plaza M avor en los (lias

Ayuntamiento de Madrid
1 2 8 E l. A N T ir .r o M A D R ID .

ro s se h al)¡an colocado á v p r la fie sta so b re lo s cañ o n es d e


la s ch im en e as d el p o rtal d e M anteros y Zapatería. L a co n ­
fu sió n q u e esta voz p ro d u jo p o r e l re cu e rd o de la recien te
catástro fe fu é tal en tre lo s cin cu en ta m il y m a s espectado­
re s qu e o cu p ab an la p la z a , q u e u n o s se a rro ja ro n p o r lo s
b a lc o n e s, o tr o s d e lo s tab lad o s; en la s casas de la Z ap ate ría
re v e n ta ro n la s e sca le ra s, m u rie n d o en todo y estro p eán d o se
m u ltitu d d e p e rso n a s; y g ra c ia s á q u e e l r e y c o n se rv ó la
sere n id ad y p erm an eció en s u b a lc ó n , in a n d an d o con ti­
n u a r la fie sta p a ra a s e g u ra r á lo s alu cin ad o s.
O tro auto de fé celeb ró en esta p laza la In q u isic ió n de
T oied o en 1 6 3 2 , co n asisten cia de La S u p re m a y d o lo s C on­
se jo s de C a stilla , A ra g ó n , Ita lia , P o rtu g a l, F la n d e s y la s
In d ia s. Ju z g ó se en e ste au to á tre in ta y tres re o s p o r d ife­
re n te s d e lito s, c u y a re la c ió n im p rim ió e l arq u itecto Ju a n
G óm ez d e M ora. E l r e y y su fa m ilia asistiero n á esta s o -
lem iiifLad en el lialco n sétim o d e l á n g u lo d e la C a v a de S an
M ig u e l.
A co n secu en cia de la can sa de co n sp iració n co n tra el
E sta d o , fo rm ad a a l d u q u e d e H ija r d on R o d rig o de S ilv a ,
.al g e n e ra l d o n C árlo s d e P a d illa y a l m a rq u é s d e la V e g a ,
fu e ro n d e g o lla d o s e u p ú b lico cad also lo s dos ú ltim o s en la
P laz a M a y o r e l v ie rn e s 5 de n o v ie m b re d e 1 6 1 8 (1) .
M uchos o tro s aco n tecim ien to s y fie sta s tu v ie ro n lu g a r
en la p laza d iu a n te e lia r g o re in ad o de F e lip e IV ; p e ro e l
m'as se ñ a la d o , sin d u d a , fu é ocasio n ad o p o r la e n tra d a p ü -
})lica d e s u se g u n d a esp osa d o ñ a M a iia n a do A u stria e l 1 5
d e n o v ie m b re d e 1 6 4 5 . L a p o m p o sa d e scrip ció n d e los
ad o rn o s d e la c a rre ra , a rc o s, tem p letes, teatro s, d an zas y
m á sca ra s, p u e d e ve rse en e l a n a lista P in e lo , q u e la d escri­
b e con su aco stu m b rad a p ro lijid a d . B a ste d e c ir q u e en la
c a lle d e P la te ría s se fo rm aro n d o s g ra n d e s g r a d a s ó m os­

to H a s ta q u e e n l* 9 0 s o tra s la - r ía , cu a n d o era d e g a rro te , d elan te


(ló á ta plazuela d e la C e b ad a, el dol p o rta l d e P an o s, s i e r a do
sitio d e la s eje c u c io n e s d e lo s reo s, h o rc a ó p a ra los d eg o llad o s e n la
tu v o lu g a r e n esta plaza, lev a n tá n ­ fiarte d e las C -irnicorías.
d o se e! cad also frente á !a P a n a d e ­

Ayuntamiento de Madrid
LA PLAZA M AYOR. 1 2 9

ira d o re s, don d e e l g re m io d e p latero s colocó jo y a s y a lh a­


ja s riq u ísim a s, p o r v a lo r d e m a s d e dos millones de ducados.
E l re in ad o d e C á rlo s II, el d e los hechizos, n i d u ra n te
su la r g a m in o ría , n i d e sp u e s q u e tom ó la s rie n d a s d el
g o b ie rn o , p restó n i p u d o p re s ta x á la c ó r te de E s p a ñ a , aq u e l
colorid o b rilla n te , poético y cab alleresco q u e e l an terio r;
distan do tan to e l carácter é in c lin a c io n e s d e l n u e vo m o­
n arca d é la s q u e s u p a d re h a b ia osten tado tod a s u v id a .
L a au ste rid a d y la tristeza o casio n ad as p o r la en ferm iza
coitetitucion d e C árlo s y p o r su e sp íritu ap o cad o , se refle­
ja r o n sen sib lem en te en toda la m o n a rq u ía , y e lp u e b io m a ­
d rile ñ o , ocu pado u n a s ve ces co n la s in trig a s p a la c ie g a s d el
p ad re N itard y V ale n zu e la , o tras con lo s re g io s d istu rb io s
d e d o ñ a M arian a y d o n Ju a n d e A u stria , y p o sterio rm en te
c o a la s d o le n cias y e scrú p u lo s d e l r e y , su s c o n ju ro s y su
im p o te n cia, a p e n a s tu vo lu g a r de p re se n cia r en l a P laza
M ayo r a q u e llo s m a g n ífico s esp ectácu los d e q u e tan g ra ta
m em o ria co n se rv a b a .
H ubo, s in e m b a rg o , a lg u n o s p a ré n te sis h a la g ü e ñ o s en
a q u e lla ép o ca d o lien te y m o n a c a l, y tal fu é , s in d u d a , el
q u e ocasionó e ir é g io en lace d e C árlo s con la p rin c e sa M a ­
ría L u isa de O rleans.
P ero an te s d eb em o s h a ce r m en ción de otro ep iso d io
d esgraciad o en esta p la z a ; y fu é u n segu n d o in ce n d io ocu r­
rid o en la n o c h e d e 2 0 d e a go sto d e 1 6 7 2 , q u e d evoró
m u ch as ca sa s y la re a l d e la P a n a d e ría ; la c u a l fu é le ­
v a n ta d a d e n u e vo e n e l esp acio d e d iez y siete m eses,
m erced a l em p eñ o d e l p riv a d o V ale n z u e la , y b a jo lo s p la ­
n e s y d irecció n d e l arq u itecto d o n Jo s é D on oso, u n o de
lo s co rru p to res d e l b u e n g u sto en a q u e lla época d e s d id ia -
d a ; s i b ie n en e ste e d ific io , co n se ivá n d o se la p la n ta b a ja ,
(que e ra d e G óm ez d e M ora) trató e l D onoso d e im ita r
en la s d em ás la co n stru cció n a n tig u a , co n lo s m ism o s tres
órd en es d e b a lco n e s y u n o co rrid o en e l p rin c ip a l y la s •
dos to rrecillas e n lo s estrem o s d e l ed ificio . L a e scale ra es
an ch a y m ag e stu o sa y lo s salon es tien en m a g n ífico s a rte -
27

Ayuntamiento de Madrid
1 3 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

son es p in tad o s á com p eten cia p o r e i m ism o D onoso y


C lau d io C o ello . P e ro vo lvam o s á M aría L u is a de O rlean s.
L a so lem n e e n trad a d e esta d e sg ra c ia d a re in a en 1 3 de
e u e ro d e 1 6 8 0 , sirv ió d e ocasión a l p u eb lo m ad rile ñ o p ara
d e sp le g a r su n a tu ra l a le g r ía , y á la córte d e E s p a ñ a p a ra os­
te n tar a u n la s ú ltim as lla m a ra d a s de su a n tig u a gran d eza.
E n tr e la m u ltitu d de festejo s celeb rad o s co n este m otivo,
la s fiestas reales de toros q ue tu v ie ro n lu g a r en la P la z a Ma­
y o r , fu eron acaso la s m as se ñ ala d as. U n a a u to ra fran cesa
co n tem p o rán ea, d e scrib e a q u e lla ré g ia fie sta con b rillan te s
p in ce la d as.
« L a P la z a M ayo r, circu n d ad a p o r u n esten so tab lad o ,
» y d eco rad a m agn íficam en te co n e le g a n te s c o lg a d u ra s,
■■ofrecía u n g o lp e d e v ista m á g ic o ; a l rn id o d e la s m ú sica s,
■■y en tre la a n im ad a a g ita ció n d e la m u ltitu d , fu e ro n ocu-
■’p a n d o lo s b alco n es q u e les estab an se ñ a la d o s, la s a u lo ri-
■■dadesde la v illa , io s C o n sejo s de C a stilla , d e A ra g ó n , de
“ la In q u isic ió n , d e H acien d a, de la s O rd en es, d e F la n d e s
« y de Ita lia , la s e m b ajad as de to d as la s có rte s, lo s g e fe s y
■■servidum bre d é la casa re a l, lo s g r a n d e s y títu lo s d e l re i-
'■no. R ic o s ta b aq u es h en ch id o s d e d u lce s, d e g u a n te s, de
■■cintas, a b an ic o s, m e d ia s, lig a s , b o lsillo s d e á m b a r llenos
••de m onedas de oro, e ra n ofrecidos ¿ la s d am as co n vid ad as
■■por S . M ., y p o r todas p artes re m a b a u n m o vim ie n to , u n a
« a le g ría im p o sib le s de p in ta r. A l aspecto d e a q u e lla p laza,
«q u e tra ía á la m e m o ria lo s a n tig u o s u so s d e l p u e b lo -re v ,
«de aq u e lla s ric a s tap icerías, de a q u e llo s b a lco n es lle n o s de
■■herm osuras, d e a q u e llo s ca b allero s g a lla rd e a n d o so b re c a -
“ b a llo s an d a lu ce s, y lu cie n d o á la vez s u m a g n ific e n c ia y
« su d estreza, M a ria L u isa pudo g lo ria rse d e se r la so b e -
« ra n a d e u n p u e b lo tan n o b le y tan g a la n .
« L u e g o q u e e l r e y y la re in a h u b ie ro n tom ado a sie n -
«to en su b a lc ó n , la g u a rd ia d e A rc h e ro s y d e la Z a n c íF a h i-
« z o e l despejo de la p la z a ; en traron e n s e g u id a cin cu en ta to-
« n e le s d e a g u a q ue la re g a ro n , y la g u a r d ia s e re tiró b a jo el
« b alcó n d e lr e y , co n servan d o aq u e l p e lig ro so p u esto d u ra n te

Ayuntamiento de Madrid
L A PLA ZA MAYOR 131
«toda la co rrid a, sin m a sa c c io n d e d efen sa qu e la d e pre-
«sen tar a l toro en esp esa fila la p u n ta d e su s ala b a rd a s, y
» si el a n im a l m o r ia a l im p u lso d e e sta s, lo s d e sp o jo s eran
»p ara lo s so ld ad os. S e is a lg u a c ile s rica m e n te ve stid o s y s o -
«bre lig e ro s c a b a llo s, atrav esaro n lu e g o la p laza p a ra traer
» á lo s cab allero s q u e d eb ían lid ia r . O tros re cib iero n de la s
« m a n o sd e l r e y la s lla v e s d e l to ril y fu eron á d esem p eñ ar
«su co m isió n , n o s in v isib le s señ ale s de p a v u ra á la v is -
uta d el toro q u e , a b ie rta la co m p u erta, se lan za b a á la p la-
" z a co n toda la fero cid ad de su in stin to .
« E n tre lo s caballeros en p la za se h a lla b a n el d u q u e de
« M ed in asid on ia, el m arq u é s de C a m a ra sa , el con de de R i-
« v a d a v ia , y otros g ra n d e s, y u n jó v e n sueco (el con de de
« K o n ism arck ) h e rm o so , v a lie n te y q ue atra ia la s m irad a s
«de todos p o r la m a g n ifice n cia d e s u co m itiv a . C o m p o -
«n íase de doce ca b a llo s solDerbios, con d u cid os p o rp a la fre -
«nevos y seis m u ía s cu b ie rtas d e terciop elo b o rd ad o de
«oro. q u e lle v a b a n la s lan zas y rejoncillos. C ad a co m b a-
«tiente ten ia ig u a lm e n te su co m itiv a , y todos e stab an r i-
«cam ente ve stid o s co n va ria d o s colores y p lu m a g e s, b a n -
«das y d iv isa s. C ad a ca b allero lle v a b a c u are n ta la ca y o s
« vestid o s d e in d io s, ó d e tu rco s, ó d e h ú n g a r o s ó d e m o r o s .
« E sta co m itiva paseó ia p la z a y se retiro d e sp u é s á la b a r -
« rera.
«No b ie n e l p rim e r toro se p resen tó en la p laza, cu au -
«do u n a llu v ia d e d ard o s arro jad izo s lla m a d o s banderillas
« cayero n so b re é l, escitaiid o e l fu ro r de la fiera co n su s
« vivas p ic a d u ra s. C o rria en tonces á b u sc a r a l c a b a lle ro , el
« cu a l le esp era b a c o a u n a p e q u e ñ a lan za en la m a n o , h io -
«caba su p u n ta en e l toro y , q u eb ran d o ei m a n g o , d ab a
« u n a a iro sa v u e lta y b u rla b a e sq u iv an d o la fu ria d e l a n i-
» m a l; u n la c a y o p resen tab a en tonces a l cab alle ro otro re-
«joncillo y v o lv ia á re p e tir la m isn ia su e rte . E l toro cn to íi-
«ces, fu e ra d e s í, cie g o d e có le ra , se ad elan tó u n a vez rá -
« p idam en te a l con de d e K o n ism a rc k ; u n g iito g e n e ra l se
«oyó e n toda la p la z a ; la re in a , no p o d ien d o re sistir este

Ayuntamiento de Madrid
1 3 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

•e sp ec tácu lo tan n u e vo p a ra e lla , se cu b rió la v ista con


• la s m a n o s; e ljó v e n resistió el p rim e r ím p e tu d e l toro, p e -
•r o in sistien d o éste con el ca b a llo , cae re v u e lto co n é l, en
• tanto q u e u n d iestro vestid o á la m o risca , lla m a la a te n -
•c io n d e l a n im a l y le p a sa la esp ad a tan felizm en te q u e la
•fie r a c a y ó re d o n d a á s u s p ie s . L a s m ú sica s re so n a ro n de
•n u e v o , la s aclam acio n es fren éticas de la m u ltitu d p o b la ro n
• lo s a ire s, y el r e y a rro jó u n a b o lsa de o ro a l in trép id o
•m a ta d o r. S e is m u ía s a d o rn ad as d e cin ta s y ca m p an illas
•a rra n c a ro n en se g u id a a l toro m u erto fu e ra d e la aren al
• lo s la c a y o s retiraro n a l conde d e K o n ism a rck h e rid o , y
• e l d ra m a vo lvió á em p ezar co n u n segu n d o toro.^
C outi'aste fo rm id ab le co n esta fie sta p resen tó en elm ism o
afio a q u e lla p laza con el m em o rab le auío de/e d e 3 O de ju n io .
L a re la c ió n d e e sta trá g ic a e sce n a, p u b lica d a p o r José del
O lm o, m aestro m a y o r de ob ras re ale s y fa m ilia r d e l San to
O ficio, es d em asiad o co n o cid a y a n d a en m an o s d e todos
p a ra q u e n o s d eten gam o s en re n o varla ( 1 ) . D irem o s solo q u e
e n e lla , com o en lo s ú ltim o s a lard es solem n es d e su p od erío,
osten tó la S u p re m a In q u isició n to d o a q u e l ap arato terrib le,
á p a r q u e m a g n ífico , con q u e so lia re v e stir la s d ecision es
d e s u trib u n a l. D esde la s sie te d e la m a ñ a n a h asta m u y cer­
ra d a la n och e d u ró la su n tu o sa ce rem o n ia d e! ju ra m e n to ,
la m isa , el se rm ó n , la le c tu ra d e la s ca u sa s y sen ten cias.
E l r e y y l a re in a (au n q u e e sta ú ltim a d eb e su p o n erse q u e á
d espech o d e s u vo lu n ta d tie rn a y ap asio n ad a) p erm an ecie­
ro n en lo s b alco n es q u e se le s p re p araro n b á c ía e l á n g u lo
d e la e sc a le rilla de P ie d ra , la s d oce h o ras q u e d u ró a q u e l
te rrib le esp ectácu lo, y lo m ism o h ic ie ro n lo s c o n se jo s, tri­
b u n a le s , g ra n d e s, títu lo s y e m b ajad o res.
L a d escrip ció n m in u cio sa de la s ce rem o n ias y e l asp ec­
to im p o n en te q u e p re se n tab a la p laza h e n ch id a d e espec­
tad o res; la n o ticia d e lo s n o m b re s, • c u a lid a d e s, cau sas y

(1) R e la ció n h istó ric a del a u tó n u e s tro se ñ o r d o n C á rlo s II etc.


d e f e q u e s e c e l e b r d e n M a d r i d e s t e Un tom o e n 4.®. M ad rid im p reso
aflo d e 1680 c o n a siste n c ia del rey p o r R o q u e M iranda. 1680.

Ayuntamiento de Madrid
L A PLAZA M AVOR. 1 -3 3

sen ten cias d e lo s re o s , q u e asce n d ie ro n á m a s d e o ch en ta,


d e lo s cu a le s veinte y uno fu e ro n con d en ad os á se r quemados
vivos, todo ello p u e d e v e rse e n la y a citad a re la c ió n de
Jo s é d e l O lm o, te stig o d e v is ta y fu n cio n ario en la c itad a
ce rem o n ia. C o n clu id a e s ta ,lo s v e in te y u n re o s con denados
a l ú ltim o su p licio fu e ro n con d u cid os a l Quemadero, fu e ra
d e la p u e rta d e F u e n c a rra l, d u ran d o la e jecu ció n d e la s
sen ten cias h asta p a sa d a la m e d ia n och e.
E l s ig lo X V III com enzó p a ra la m o n a rq u ía e sp a ñ o la
co n u n cam b io d e d in a stía , d e p o lític a y h a s ta d e u so s y
co stu m b res; p u e s co n la m u e rte d e C árlo s II s in su cesió n
d ire cta, a caecid a en 1 7 0 0 , entró á o cu p ar e l tro n o esp añ o l
la a u g u s ta c a sa d e B o rb o n , rep re se n tad a p o r e l d u q u e de
A n jo u , solem n em en te p ro clam ad o b a jo e l n o m b re d e F e ­
lip e V .
L a fa m o sa g u e rra q u e tu v o q u e so sten er catorce añ os
co n v a ria s p o ten cias d e E u ro p a pai-a h a c e r v a le r su s d e re ­
ch o s, se hizo se n tir h a rto en el p u eb lo de M ad rid , q u e en
m edio d e su s d e sg ra c ia s le m an ifestó u n a fid e lid ad á toda
p ru e b a . L a P la z a M a y o r v ió alzarse e n 1 7 0 1 tab lad o s p a ra la
solem n e p ro clam ació n d e F e lip e , y lu e g o , p o r lo s re v e se s
su frid o s p o r su s a rm a s, tu v o q u e p re se n cia r lo s q u e alza,
ro n lo s au triaco s p a ra p ro cla m ar á s u arc h id u q u e ; y h asta
m iró a tra v e sa r a l m ism o , m as com o fu g itiv o q u e com o
triu n fa d o r, cu an d o h a b ie n d o en trad o en M ad rid e l d ia 29
d e se tiem b re de 1 7 1 0 , se v o lv ió a l cam p o d esd e la P la z a ,
q u e já n d o se d e q u e no habia gente que saliera á recibirle.
T e rm in a d a , en fin , la con tien d a en fav o r d e F e lip e , y
ase g u rad o éste en el trono e sp a ñ o l, d ed icó su s cu idados
á e m b ellecer l a c a p ita l, y p ro m o vió tam b ién lo s re g o cijo s
p ro p io s de u n p u eb lo ilu stra d o ; p e ro com o s u s co stu m b res
é in clin acio n e s e sta b a n m a s en a n a lo g ía co n la s fran cesas
q u e h a b ia se g u id o en la n iñ ez e n la e sp lén d id a có rte de su
ab u elo L u is X IV , n o fu e ro n tan co m u n e s e n su re in a d o la s
fiestas d e to ro s, ca ñ a s y au to s sacra m e n tales, y h a sta lle ­
gó á p ro h ib ir la s p rim e ra s y m a n d a r a p lic a r á la s n ecesid a­

Ayuntamiento de Madrid
1 3 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

d e s de la g u e r ra lo s gasto s q u e se h acía n en la rep resen ta­


ció n d e esto s ú ltim o s en la P laza d u ra n te la octava d el
C o rp u s.
H u ye n d o in stin tivam e n te de todo lo q u e le record ab a
á la casa d e A u stria , su a n ta g o n ista , ed ificó n u e vo P alacio
r e a l, d esdeñ ó p ro fu n d am en te e l B u e n R e tiro y A ran ju e z,
creó u n n u e vo V e rsa lle s en San Ild efo n so , y h asta m andó
la b ra r su sep u lcro en é l, p o r n o ir á re p o sa r co n su s ante­
rio re s en e l ré g io p an teó n d e l E sc o ria l.
L a P la za M a y o r , y a d estitu id a d e la im p o rtan cia
d e aq u ello s actos de o sten tación , se co n virtió en m ercad o
p ilb lic o , y cu b rién d o se de ca jo n e s y tin g lad o s p a ra la v e n ­
ta de toda clase d e co m estib les, solo e n a lg u n a s ocasiones
so lem n es d e e n trad as d e r e y e s , co ron ación ó d esp o so rio s,
so lía d e sp o ja rse y v o lv e r á s e rv ir de teatro á la s fie stas rea­
le s. T a l su ced ió en e l pasad o sig lo á la coron ación d e F e r­
n an d o V l ,á la pro clam ació n d e C á r lo s IlI el 1 3 d e ju lio de
1 7 6 0 ; ú ltim am en te á la ju r a d e l p rin cip o de A stu ria s,
d e sp u e sd o n C árlo s IV , su p ro clam ació n , y en a lg u n a otra
o casió n a n á lo g a .
P e ro á fm e s d e l m ism o sig lo , otra te rc e r catástro fe vino
á d e stru ir p a rte d e d ich a a n tig u a p laza; tal fu é e l vio le n ­
tísim o in ce n d io q u e em pezó en la n o ch e d e l 1 6 de agosto
d e 17 9 0 , y d e q u e a u n h em os alzanzad o á escu ch ar d e a l­
g u n o s a n cian o s la d olorosa n arra ció n . Todo e l lien zo q ue
u n ia á O riente y p arte d el arco de T oled o d esap areciero n
co m p letam en te, y la s d e sg ra c ia s y p érd id as fu e ro n im p o ­
sib le s d e c a lc u la r.
P ero d e estas m ism as d e sg ra c ia s n ació la n ecesid ad de
re e d ifica r b a jo u n a fo rm a m as e le g a n te y so lid a lo s dos
lien zo s y a d ich o s, b a jo lo s p la n e s d el arq u itecto don Ju a n
d e \ illa n u e v a , q u e levan tó e l p o rtal llam ad o d e B r iiig a s á
p rin cip io s d e este sig lo , y h a n se g u id o d e sp u é s lo s a rq u i­
tectos m u n icip a le s c u la s con stru ccio n es p o ste rio re s; v a ­
ria n d o , sin e m b arg o , m u y a ce rtad am en te, e l p la n d e V i-
lla n u e v a , en cu an to á la fo rm a de arcos re b a jad o s q u e

Ayuntamiento de Madrid
LA PLAZA M AYOR. 1 3 5

id eó p ara la e n trad a d e la s c a lle s, co n stru ye n d o estos dé


m edio p u n to y su ficien te e le v a ció n , en c u y o s térm in os
quedó cerrad a la n u e v a p l ^ a e l a ñ o d e 1 8 5 3 .
E l sig lo a ctu al n o carece tam poco de episod ios L r illa n -
tes p a ra la P la z a , y ta l p u e d e lla m a rse e l d e la s fu n cio n e s
re a le s cele b rad a s en e lla e l 1 9 de ju lio d e 1 8 0 3 co n m otivo
d e l casam ien to d e l p rín c ip e de A stu rias d o n F e rn a n d o (des­
p u e s V il) con la in fa n ta doü a A n to n ia d e N ápoles.
D u ran te la in v a sió n fran cesa, y a lg u n o s añ os d e sp u é s,
con tin u ó sirvien d o e sta p laza de m ercad o gen eral', h a sta
q u e se traslad ó á la p laz u e la de S a n M ig u e l, y tam b ién dé
teatro de lo s su p licio s d e lo s p atrio tas esp añ o le s con d en a­
dos p o r el go b ie rn o de Jo s é . E n 1 8 1 2 v ió le v a n ta rse arco s
triu n fa le s p a ra re c ib ir la s tro pas an g lo -h isp a n o -p o rtu g u e -
s a s, al m an d o d e lo rd W e llin g to n . A l o s tres d ia s d e su
e n trad a, el 1 5 d el m ism o ago sto , se p u b lic ó en e lla so lem ­
n em en te la Constitución poHíica d e la m o n a rq u ía e sp a ñ o la ,
p ro m u lg a d a en C ád iz á 1 9 de m arzo d e l m ism o a ñ o , y se
d escu b rió so b re e l b alcó n de la P a n a d e ría la lá p id a co n lá
in scrip ció n e n le tra s d e oro « P l a z a d e l a C o n s t i t u c i ó n . »
E sta lá p id a fu é a tra n c a d a y h ech a p edazos e l d ia 1 1 de m a­
y o de 1 8 1 4 co n g r a n a lg a z a ra , y en a q u e lm ism ó d ia a lz a -
b a n lo s ven d ed o res d e ia P la za tres arcos d e v e rd u ra p a ra
re c ib ir á F e m a n d o V II d e re g re so d e s u ca u tiv e rio . E n
m arzo d e 1 8 2 0 fu é de n u e vo estab lecid a la C o n stitu ció n
y colocad a u n a n u e v a lá p id a co n to d a so lem n id ad y u n a
a le g ría fre n é tica; y en 2 3 de m a y o d e 1 8 2 3 fu é v u e lta á
arra n c a r co n estrép ito, á la e n tra d a d e l d u q u e d e A n g u le m a
y d el ejército fra n cé s, su stitu y e n d o en su lu g a r o tra qu e
d e cía : « P l a z a R e a l . »
P e ro an tes d e esta ú ltim a escen a h a b ia sid o teatro la
plaza d e o tra m e m o ra b le en la m a ñ a n a d e l 7 de ju lio d e
1 8 2 2 , en q ue se trab ó u n a re ñ id a acció n e n tre la M ilicia
N acional y la G u a rd ia R e a l, so sten ien d o a q u e lla la C o n s­
titu ción y esta e l r e y a b so lu to ; d e q u e re su ltó ven ced o ra
a q u e lla e n la s ca lle s de la A m a rg u ra , de Boteros y callejón del

Ayuntamiento de Madrid
1 3 Í E L A N T IG U O M A D R ID .

Infierno, q u e lle v a ro n , d esp u és p o r a lg ú n tiem p o , lo s nom ­


b re s d e l S iete de ju lio , d e l T riu n fo y d e h M ilicia N acional.
P o r ú ltim o , h ab ie n d o m u erto en 2 9 d e se tiem b re de
1 8 3 3 e l r e y F e m a n d o V II, fu é p ro clam ad a solem n em en te
en esta p la z a a u a u g u sta h ija doñ a Isa b e l II p o r re in a de
E s p a ñ a ; y p u b lica d a lu e g o la C o n stitu ció n d e la m o n a r­
q u ía , v o lv ió á colocarse o tra lá p id a , ap lican d o p o r tercera
vez á la P laz a este n om h re, á co sta d e tan ta s a n g re d isp u ­
tado.
T o d a v ía lo s h ijo s de este s ig lo h em o s lle g a d o á tiem po
d e p re se n c ia r en esta p laza en d istin tas ocasio n es aq u ellas
m a g n ífic a s fiestas reales de toros e n q u e osten tab a su g ra n ­
d eza la a n tig u a córte esp añ o la. L a p rim e ra en 2 1 d e j u ­
n io d e 1 8 3 3 , co n m o tiv o d e la ju r a de la p rin c e sa de As­
tu ria s (h o y re in a d oñ a Isa b e l II) y la s ú ltim a s en lo s d ias
1 6 , 1 7 y 1 8 de o ctu b re d e 1 8 4 6 , en celeb ració n de la s bo­
d a s d e e sta m ism a a u g u s ta señ o ra y d e la iu fa n ta doñ a L u i­
s a F e rn a n d a , co n lo s d u q u e s d e C ádiz y d e M ontp ensier.
P re se n te s están en la m e m o ria d e todos lo s h ab itan tes de
M a d n d e l d e slu m b rad o r ap arato , la a n im a c io n y la a le g ría
q u e ostentó esta h e rm o sa p laza e n acpiellos d ia s. S u n tu o ­
sam en te d eco rad a con ricas co lg a d u ra s d e g ra n a y oro,
h en ch id o s s u s h alco n es, g ra d a s y tab lados d e u n a in m en sa
co n cu rre n c ia , a l fren te de la c u a l b rilla b a n en p rim e ra li­
n e a lo s a u g u s to s n o v io s, la re in a m a d re y señ ores in fan tes,
lo s d u q u es d e M ontpensier y de A u m a k , la s re g ia s co m iti­
v a s y todo lo q u e la córte e n c ie rra de m a s b rilla n te , ade­
m ás d el in m e n so n ú m ero de fo rastero s, en tre lo s q u e se
co n tab an m u ch a s n o tab ilid ad es p oU ticas y lite ra ria » d e lo s
p aise s e stra n g e ro s, que co n sign aro n lu e g o p o m p o sas des­
crip cio n e s d é la fie sta , re fle ja b a d ig n am e n te e l a n tig u o po­
d erío y g ran d e za d e la a n tig u a córte d e d o s m u n d o s.
T am b ié n la b iz a rría y d en u ed o d e lo s lid iad o re s y ca­
b a lle ro s en p la z a , y en e sp ecial d e l h éroe d e la firata, el
< x p \ t ^ don A ntonio Rom ero, q u e q u e b ran d o e l re jo n c illo , de­
j ó v a rio s to ro s m u erto s á su s p ie s, colocaron en m u y alto

Ayuntamiento de Madrid
LA PLA ZA M AYOR. V 1 3 7

pu n to la p ro v e rb ia l fa m a d el v a lo r e sp a ñ o l, d ie ro n á los
p ro pios y estrañ o s u n esp ectácu lo com p letam en te c a b a lle ­
resco y n ac io n al.
C o n clu id as a q u e lla s re a le s fu n cio n e s, y h ab ién d ose de
re p o n e r e l em p ed rad o d é la P la z a , e l a y u n ta m ie n to d e 18 4 6
d eterm in ó a rre g la r su p avim en to en m as e le g an te fo rm a,
d ejan d o e n el centro u n a e sp la n a d a e líp tica c ircu n d ad a de
b an co s y fa ro le s, y d e u n a c a lle ad o q u in ad a p a ra e l p aso de
coches entre e lla y la s a n c h a s y cóm od as aceras al la d o dé­
lo s p o rtales, y n iv e la r e l p iso de estos á la s e n trad as de
lo s arcos y b o c a s c a lle s , p a ra p ro p o rcio n ar de este m odo
u n cóm odo p a se o cu h ierto ( 1) .
C o locóse, en fm , en e l cen tro d e a q u e lla e sp la n ad a,
so b re u n e le vad o p e d e sta l, la estátu a ecu estre en b ro n ce
d e F e lip e III, q u e se b a ila b a e n la C asa de C am p o , y q u e fu é
c e d id a p a ra e ste o b jeto p o r la m u n ifice n c ia de S . M . E n di­
ch o p ed estal se p u s o e sta in sc rip c ió n : L a reina doña Isor-
bel I I , á solicitud del ayuntam iento de M a d rid , m andó colocar
en este sitio la ístá lu a del señor re y don Felipe I I I , kijo de esla
cilla , que restituyó á ella la córte en 16 0 6 , y en 16 19 h izo cons­
tru ir esta P la z a M a yo r. A ño de 18 4 8 ( 2 ) .
(1) D esp u és se h a n v u e lto á po­ la cesión d e la e s tá tu a , p ro p ia de
n e r las escaleras in te rio re s d e los s u r e a l p a trim o n io , q u e e s ta b a e n
so p o rtales, sacrifican d o esta com o­ la C asa d e C am po. E ste m o n u m e n ­
d id a d d e l p u eb lo e n g e n e ra l al to , o b ra d e F e l p e d e B o rg o ñ a (el
tr.ín sito d e lo sc a rru a g e s . m ism o e s c u lto r d e la e s tá tu a ecu es­
(2) P e rm íta s e a l a u to r d e esta tr e d e E n riq u e IV q u e e s tá e n el
o b rita r e c o rd a r a q u i q u e la r e ­ P u e n te N uevo d e P arís) e n n in g ú n
fo rm a d e esta h e rm o sa P laza y la sitio d e M adrid e s tá m e jo r coloca­
colocación e n ella d e la está tu a d a q u e e n la P laza M ayor obra de
d e F elipe 111, (que d e m u c h o s años d ic h o jnw narco; y el a y u n ta m ie n to
a tra s v e n ia in d ican d o ) fu é a d o p ta­ d e M adrid n o p ^ r i a to car i él
d a p o r la c o rp o ra ció n m u n ic ip a l d p a ra rem o v erle, sin f a lla r á s u p ro ­
p ro p u e sta sa y a , co m o concejal q u e p io a c u e rd o , á la co n v en ien cia h is­
e r a p o r ios añ o s 1846 ai 50; y ta m ­ tó ric a , y lo q u e e s m a s , a l favor que
b ié n q u e e n re p re se n ta c ió n d e la so licitó y ob tu v o d e la re in a d o ñ a
m ism a co rp o ra ció n , so lic itó y o b - Isabel II.
tu v o d ire c ia m e n lo d e S . M. la re in a

2 8

Ayuntamiento de Madrid
IX .

E L ARR A BA L D E SA N TA C R U Z.

R 1 trozo d e a rra b a l, d en om in ad o a sí p o r s u in m ed iació n


i d ich a p a rro q u ia , co m p ren d ía h a sta la p u e rta d e Valle-
cas, situ a d a d o n d e h o y la p la zu e la d e A n tó n M artin en la
ca lle d e A to ch a; y d esd e a llí, p o r su costado izq u ierd o , á
ia p la z u e la d e l M atute y c a lle d el L o b o , h asta s a lir á la C ar­
re ra de S a n G eró n im o y P u e rta d e l S o l, v o lvien d o a l p u n ­
to de p a rtid a p o r la su b id a d e S a n ta C ru z .— E l otro tro ­
zo d e a rra b a l á la d e rech a d e la c a lle d e A toch a desde la
p u e rta d e \ a lle ca s h asta la de la L a tin a (au n q u e co m p ren ­
d ido en el m ism o a rra b al) le con sid erarem o s in d ep en d ien ­
tem en te en e l sig u ie n te p aseo con e l títu lo d e l A rra b a l de
S a n M illa n .
P a rro íju ia de L a ig le s ia p a rro q u ia l d e S a n ta C ru z q u ie re n lo s h isto ­
S a n ia C ru z. ria d o re s q u e fu e se p rim e ro e rm ita y lu e g o b en eficio ru ra l
co n d erech o p a rro q u ia l desde el tiem po de lo s á ra b e s, en la
h ip ó te sis (poco p ro b ab le á n u e stro en ten d er) d e e sta r en ­
tonces p o b lad o s d e caserío acjuellos sitio s estram u ro s. M as
lo q u e se sab e d e cierto e s, q u e d e sp u e s d e la c o n q u ista p o r
la s a rm a s c ristia n a s, y á m ed id a q u e la p o b lació n se ib a
e sten d ien d o en d ire cció n a l an tiq u ísim o y ve n eran d o san ­
tu ario d e A tocha, la p a rro q u ia lid a d d e S a n ta C ru z v in o á
s e r la m a s e sten sa d e la n u e v a v illa , com o que lle g a b a , se­
g ú n q u e d a d ic h o , á la s p u ertas d e l S o l, d e A n tó n M a rtin y
d e la L a tin a h a sta m ed iad o s d e l s ig lo X V I, e n cjue se fu n ­
d ó la de S a n Sebastian, q u e d iv id ió co n a q u e lla su esten sa
fe lig re sía .
E l tem p lo an tig u o d e S a n ta C ruz p u e d e d e cirse q u e

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL D E SA N TA C R U Z. 1 3 9

n o e x iste , p u e s á co n secu en cia de dos in cen d io s p ad ecid os


en 16 2 0 y e u 1 7 6 3 fu é n e cesario re e d ifica rle en 1 7 6 7 , p o r
cierto co n poco gu sto y o sten tació n . L a to rre , s in em b a r­
g o , e s a n te rio r, a u n q u e n o la p rim itiv a q u e*b u b o en esta
p arro q u ia, y e ra lla m a d a la atalaya de la córte, a si com o
la de S a n S a lv a d o r la atalaya de la ti ll a . A q u e lla fu é d e rri­
b a d a p o r ru in o sa en 1 6 3 2 , y se em p ren d ió la o b ra d é la
n u e v a á co sta d e l a y u n ta m ie n to y d e loa v e c in o s d e la p a r­
ro q u ia , l a c u a l, n o U eg ó , s in e m b a rg o , á v e rse term in ad a
h asta 16 8 0 , se g ú n m a s p o r m e n o r se e sp re sa en e l e sce le n -
le articu lo M a d rid d e l D iccio n ario d el se ñ o r M adoz.— L a
a ltu ra d e e sta to rre e s de 1 4 4 p ie s , y h a llá n d o se en sitio
b astan te e le v a d o , d e scu e lla so b re to d as la s d e m á s .d e la
p o b lació n , a u n q u e p o r su fo rm a c u a d ra d a , se n c illa y sin
orn ato a lg u n o , sea p o r otro lad o u n o b jeto p oco d ig n o de
fija r la a te n ció n d e l v ia je ro q u e se acerca á la ca p ita l. E u
e sta p a rro q u ia existe n la s p ia d o sas y a n tig u a s co n g re g a ­
cio n es d e la C a rid jd y de la P a z , q u e a sisten á lo s reos
de m u erte d esd e el m om en to q u e en tran e n la c a p illa de
la cárce l, le s aco m p a ñ an a l su p licio y cu id a n d e su en ter­
ra m ie n to , e l c u a l se v e rifica b a an tig u am e n te en e sta p a r­
ro q u ia e l d e lo s d e g o lla d o s, en S a n M ig u e l d e los dados
gan-üte, y en S a n G iu é s el de lo s ah o rcad o s; celéb ran se
m isas en la c a p illa d e d ich as co n g re g acio n e s p o r e l alm a
d e aq u ello s d e sg raciad o s en e l m om en to en q u e se les
n o tifica la se n te n cia, d esd e c u y o d ia se le van ta en la
e siiu iu a de la p la z u e la , u n a lta r co n e l cru cifijo q u e h a do
aco m p añ arles a l s u p lic io , fiján d o se á la p u e rta d e la ig le ­
sia la tablilla de in d u lg e n c ia s co n ced id as á lo s fie le s a sis­
ten tes á a q u e llo s su fra g io s.
T am b ié n a n te s (y to d a v ía lo h em o s alcan zado á ver)
se re c o g ía n el S á b a d o d e R a m o s p o r la s m ism a s cofrad ías
la s cabezas y m ie m b ro s de d ich o s a ju stic ia d o s, q u e solían
esp on erse e n lo s cam in o s p ú b lico s, y e ra n colocados an tes
d e d arle s se p u ltu ra e n e l m ism o cajó n ó a lta r p o rtá til de la
p lazu e la ; e sp ectá cu lo , p o r cie rto , b ie u re p u g n a n te , q ue,

Ayuntamiento de Madrid
1 4 0 EL A N T IG U O M A D R ID ,

p o r fo r tu n a , h a d esap arecid o de n u e stra s co stu m h re s.


B ajada d e S an­ E n la bajada de S a n ta C ru z, ó sea c a lle d e n o m in ad a d e
ta C ruz.
io s E sp a rtero s, e n u n a rin co n ad a q u e fo rm ab an la s acce­
so rias d e l con ven to de S a n F e lip e el R e a l, h u b o a n tig u a ­
R e c ( j i i n i e n l o m en te u n re co g im ie n to de d o n ad as co n e l n o m b re de S a n
d e S an E s te ­ E stéban; q u e le qu ed ó lu e g o a l so la r ó p lazo leta, q u e m a s
b an .
ad elan te se a p e llid ó tam b ién d e lo s P á ja ro s, y h o y fo rm a
el in g re so d e la n u e va c a lle ro ta h asta la d e la P a z , q u e
lle v a el n o m b re d el in o lv id a b le c o rre g id o r m arq u é s d e P o n -
tejos, a s í com o la p lazo leta fo rm ad a ú. su té rm in o ; donde
se lia traslad ad o la fu en te de la p u e rta d e l S o l y colo-
cád ose en e lla el b usto de aq u e l b en em érito fu n cio ­
n a rio .
L a c a lle de la P a z lo m ó el n o m b re de u n h o sp ital q u e
C ulledo la Paz. fu n d o en e lla d o ñ a Isa b e l de V a lo is ó d e la P a z , tercera
e sp o sa de F e lip e II , en q ue se v e n e rá b a la im á g e n d e N u es­
tra S e ñ o ra b a jo la m ism a ad v o cació n , q u e b o y h em os d i­
c h o q u e se h a lla en la p a rro q u ia de S a n ta C ru z. D ich o h o s­
p ita l e stu vo en e l tenreuo de la c ^ a q n e d e sp u é s sirv ió de
ad u an a, y en q ue h o y e stá la B olsa de Comercio.
L a irre g u la r c a lle (m alam en te llam ad a p lazu ela) de la
P lazu ela d e la Leña, a sí com o la in m e d ia ta y p rin c ip a l de la s C arretas,
Lona.
q u ie re n d e c ir q u e to m aro n esto s n o m b re s á su form ación
ó re g u lariz acio n en p rin c ip io s d e l s ig lo X V I, p o r el re­
cu erd o ' recien te de la s b a rrica d a s d e le ñ a y carre te rías
fo rm ad as en a q u e llo s sitio s p a ra s u d efen sa p o r lo s com u­
n ero s v e n id o s d e S e g o v ia , q u e en u n ió n co n los d e M a­
d rid ofreciero n tan p o rfiad a re siste n c ia á la s h u e ste s del
E m p e ra d o r.— E n ia rin co n ad a de d ich a p la zu e la de la L e ­
ñ a se la b ró á m ed iad o s d e l sig lo X V ll (y e xiste to d avía
Aduana Vieja, a u n q u e co n otro destino) d ich a c a sa A d u an a,q u e sii'v ió p a ra
este o b je to , h a sta q u e e n 17 6 9 hizo c o n stru ir C árlo s III el
n u evo y m a g n ifico edificio de la calle de A lc a lá , recib ien d o
d esd e en ton ces d ive rso s d estin o s, y a p a ra a rc h iv o s p ú ­
b lico s, y a de cu arte l d e vo lu n tario s re a lis ta s, y a d e e s­
cu ela de cam in o s y ca n a le s, h asta q u e en 1 8 5 0 le ocupó

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL DE SANTA C R U Z . 1 4 1

la ju n ta , trib u n a l y B o h a decomercio, co n stru ye u d o a l efec­


to e ls a lo n ce n tral.
L a calle de C arretas, h o y u n a de la s p rin c ip a le s d e la tter-
v ü la , ofrece p ocos re cu e rd o s y carece de m on u m en tos
h istó rico s. L o s edificios p ú b lico s q u e la d eco ran , tale s co­
m o la casa d e la e stin g u id a compañía de F ilip in a s, la d e la
Im prenta N acional y la de Correos (h oy m inisterio de la Go­
bernación) so n m o d e rn o s, y en lo s so lares q u e o cu p an e xis­
tiero n a n terio rm en te m u ltitu d de m ezq u in o s casu cho s p ro ­
p io s de u n a rra b a l. B a ste d ecir q u e la p a rte de m an zan a
q u e se se g re g ó de la s 2 0 5 y 2 0 6 p a ra fo rm a r a isla d a la
q u e co n stitu ye el ed ificio d e C o rreo s, co n stru id o en e l rei­
n ad o de C árlo s III, co m p ren d ía tre in ta y cu atro casas p ar­
tic u la re s, q u e fu e ro n co m p rad as p a ra d e rrib arlas y d ar
lu g a r á la n u e v a co n stru cció n .
E l caserío g e n e ra l de esta c a lle e s ig u a lm e n te m od er­
n o y m u y ren o vad o ; y su s ap re cia d ísim as tien d as estu vie­
ro n e sclu siv am e n te d ed icad as h a sta h ace pocos a ñ o s a l co­
m e rcio d e librería, y an tes a l g re m io de broqueleros, con
c u y o s n o m b re s d e co m ercio fu é tam b ié n su cesivam en te
co n o cid a esta c a lle ; a sí com o la s co n tigu as c a lle ju e k s , es-
1 *J ' 1 C jS Ü G S flv
trech a y an ch a d e lo s M ajaderitos, to m aro n aq u e l n a ic u lo
titu lo d el m azo q u e u sa b a n lo s b a ti-h o ja s ú tirad o res de
oro q u e o c u p a b a n d ic h a ca lle , y so lian a p e llid a r e l m ajadero
ó m ajaderito. — ^Posteriorm ente fu e ro n h a b itad as p o r lo s fa ­
m osos guitarreros d e M ad rid , y otros oficios n o m en os
a le g re s y d iv e rtid o s,.h a sta q u e ren o vad o en n u e stro s d ias
su ca se río , y co n tin u ad a u n a d e e lla s co n e l d errib o d el
con ven to d e la V icto ria , h a n re cib id o lo s n o m b re s d e Cá­
d iz , de B arcelona, y d e E sp o z y M in a , y m as e le g a n te s co­
m e rcio s V h ab itad o res.
A q u el fam oso con ven to , q u e con su ig le s ia , h u e rta y L a X ic to ría .
tah o n a o cu p ab a g r a n p arte d e la m an zan a 2 0 7 , y h a dado
lu g a r co n su d e rrib o , en 18 3 6 , á la fo rm ación d e d ich a
h e rm o sa c a lle d e E sp o z y M in a, a l e n san ch e d e la de la
Victoria V á la con strucción en tre am b as de la s m an zan as

Ayuntamiento de Madrid
1 4 2 EL A N T IG U O M A D R ID ,

d e casas d e lo s señores M a r iá te g u iy M a t e u ,p a ia je ó g a le r ía
cu b ie rta y otros v a rio s ed ificio s, h a b ia sid o fu n d ad o en
aq u e l sitio (confin en tonces d e la p oblación ) p o r e l p ad re
fr a y Ju a n d e la V icto ria, p ro v in c ia l d e lo s m ín im o s d e
S a n F ra n c isc o d e P a u la , con la pro tección d e l r e y don F e ­
lip e II, y en e l m ism o añ o d e 1 5 6 1 en q u e traslad ó á M adrid
la có rte .— E r a m u y poco n otab le b a jo e l aspecto a rtístico ,
N u e s tra S o ñ o ra Y so lo b a jo e l re lig io so , p o r la g r a n d evoción de lo s m a d ri­
d o lu S o ledad. le ñ o s á la v e n e ra b le im á g e n d e N u estra Señora de la Soledad,
o b ra fam osa e jec u tad a en m ad e ra co n c i e r t a m iste rio sa s
con d icion es p o r e l céleb re e scu lto r G asp ar B e c e rra , y qu e
fu é cop iad a d e u n cu ad ro q u e facilitó p a ra ello la re in a d o ñ a
Isab e l de la P a z : esta sa g ra d a im á g e n tenia su c a p illa p ro ­
p ia co n tig u a á la ig le sia y h o y se h a lla co lo c a (k en S a n
Isid ro e l R e a l, la m ism a q u e sa le e n l a solem n e p ro cesión
d c l V ie rn e s S a n to .
E n tr e el m odesto cam in o q u e flan q u ead o á la d erech a
p o r el y a citado con vento de la V icto ria y a lg ú n p o b re ca­
se río , y p o r su izq u ierd a p o r la s ta p ia s d el h o sp ital d el
B u en Suceso y a lg u n o s h u erto s ó p osesio n es ru ra le s , co n ­
tig u a s á lo s olivares y caños de A lca lá , y la e sp lén d id a c a lle
q u e co n el n o m b re de C arrera de S a n Gerónimo con d u ce
h o y d esd e el sitio ce n tra l y m as a n im ad o de la có rte á su
p rim e ro y m ag n ífico p aseo y a l sitio re a l d e l B u e n R e tiro ,
m e d ia n sig lo s de d ista n cia , a n im ad o s p o r m u ch as g e n e ra ­
cio n e s, su cesos y p erip e cia s h istó rica s, d e q u e n o s h arem os
ca rg o cu an d o , d e sp u é s d e h ab erle con sid erad o h o y com o
lím ite d e la a n tig u a v illa , re g re sem o s a l cen tro d e la n u e ­
v a en la te rc e ra y ú ltim a am p lia ció n .
D ijim o s an tes q ue los h isto riad o re s q u e n o s d e jaro n
lig e ra m e n te in d icad o s lo s térm in o s d e l a rra b a l, a p u n ­
tan d o la d irecció n q ue lle v a b a la tap ia ó cerca qu e su p o n en
I.ím ító s d e l ar­ (y q u e p o r cierto n o creem os e xistiese en este sitio) n o in d i­
ra b a l. can co n p re c isió n su m arc h a d esd e la P u erta d e i S o l en d i­
recció n á S a n G eró n im o , d icien d o solo q u e á cierta a ltu ra
de este ca m in o , to r d a en escu ad ra á b u sc a r la lin e a recta

Ayuntamiento de Madrid
EL a r u a b a l d e s a n t a c b u z . 143

(le la p lazu ela de A iito ii M artin , lo c u a l, caso de se r cierto ,


p o d ria se r en tre la s c a lle s d e l L o b o y d e l B a ñ o e n d irección
A la p lazu ela de M atute. P e ro ten em os m o tiv o s p a ra sos­
p ech ar q u e n o e xistió se m eja n te ce rc a s in so lu ció n de con-
tin u id a d e n tre la P u e rta d e l S o l y la d e A n to n M artin , ó q u e
acaso se ría solo en lo s p rim e ro s tiem p o s de la am p liació n
y m u y p ro v isio n a l y p a sa g e ra ; p u e s n o se h ace m en ción
de e lla en lo s títu lo s y d o cu m en tos d e l s ig lo X V I; sin o que
con sta y a la e xiste n cia d e todas" a q u e lla s ca lle s y d e m u ­
chos de su s ed ificio s, y q u e la v e rd a d e ra en trad a d e M a d rid
e ra a b ie rta h á c ia don d e ah o ra e stá la ig le sia de lo s Italia­
n o s, s in p u e rta q u e lim ita se la esten sion d el a rra b a l.— E s ta
se fu é v e rifican d o co n stan te au n q u e len tam en te y p re scin ­
d ien d o d e c u a lq u ie r ob stácu lo q u e le salie se a l p aso y que
evid en tem en te n o e x is lia y a á m e d ia d o s d e ls ig lo X V I cu an ­
do se estableció en M ad rid la có rte. P o r lo tan to , y p o r q u c
a sí tam b ién co n vien e á la c la rid a d m a te ria l d e la n a r­
ra c ió n , se g u ire m o s en n u e stro paseo esta lín e a re cta, su ­
p o n ien d o lím ite d e e lla d ich a C a rre ra (entonces poco po­
blada) y co m p ren d ien d o solo la s c a lle s á la d erech a en tre
la m ism a y la de A toch a b a sta A n tón M a rtin .
L a s p rim e ra s q u e se ofrecen a l p aso son la s titu la d a s calles del Lo-
d e l Lobo, d e l P rm ctp e y d e la C ru z, la s cu a le s n o s traen si­ bpo, d e l P rin c i­
e y d e !a
m u ltán eam en te á la im a g in a c ió n e l re cu e rd o d e la s p rim e­ C ruz-
ra s rep resen tacio n es escén icas en n u e stra v illa de M adrid,
q u e con tan ta co p ia d e eru d ició n y de crítica reseñ ó d on
C asian o P eU ícer en su co n o cid ao b ra titu la d a Tratado histó­
rico de ¡a comedia y del kistrionism o de E sp a ñ a (I).

1,1 ) E l se ñ o r d o n J o s é A n to n io te m a n u s c rito s , d e le tra d e P alo ­


A rm o n a , c o rre g id o r q u e fu é de m a re s, y e n c u a d e rn a d o s e n tafilete.
M ad rid á fin es d e l siglo a n te r io r, D esp u és d e la m u e rte d e su a u to r
dej<5 ta m b ién e s c rita é in é d ita , aca e c id a e n 1792, d e b ie ro n p asar
u n a o b ra im p o rta n te so b re e s ­ á m a n o s d e i s e ñ o r L la g u n o , d e
te a s u n t o ; titú la se M em o ria s c u y a alm o n ed a los a d q u irid n u e s ­
cro n o ló g ica s sobre e l o rig e n de tro a m ig o el s e ñ o r d o n T o rib io d e
la rep resen ta ció n d e co m ed ia s A rcy lio , q u ie n lo s h a c « lid o á la
e n E s p a ñ a , fo r m a d a s e n <785 R eal A cadem ia d e la H isto ria , p er­
p o r e l co rre g id o r d e M a d r id m itié n d o n o s a n te s d isfru ta rlo s .—
d o n Jo sé A n to n io d e A r in o n a .— C o m p ren d en d ic h a s M em orias u n
S on d o s io m o s e n 4 .“, p erfe ctam en ­ D isc u rso desde el o rig e n d e la re­

Ayuntamiento de Madrid
Í4 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

E l o rig e n in d u d ab le d e la rep resen tació n de com edias


C o rra le s d é co* en M ad rid fu é el p riv ile g io con ced id o á la s cofradias d e la
m ed ias.
S a g ra d a P a sió n de N uestro Señor Jesucristo, y l a d e la S o ­
ledad q u e h a b ia fu n d ad o la Casa de espósitos, p a ra q u e p u ­
d iesen d a r á s u b en eficio d ich as rep resen tacio n es e n la s
casas ó sitio s q u e se ñ a la se n . E n s u co n se cu e n cia la p ri­
m e ra , ó d e la P a s ió n , se ñ a ló p a ra este o b jeto u n corral
q u e te n ia en l a calle del S o l (¿Puerta?) otro en la d e l P r in ­
cipe, p ro p io d e Isabel Pacheco, y otro en la m ism a ca lle ,
p e rten ecien te á N . B u r g u illo s , c u y o ú ltim o co rral se
ap licó d e sp u e s á s í la cofrad ía d e la S o le d a d ; y con sta

presen ta ció n de la s co m ed ia s e n a lo je r o , g r a d a s , aposentos, r e ji­


E sp a ñ a , y p a rtic u la rm e n te e n Ma­ lla s, c a z u e la y te r tu lia , m u y c u ­
d r id , d esd e q u e p o r h a b e rse hecho rio sa s v d e ta lla d a s .T a m b ié n in c lu ­
p ú b lic a esta d iv e rsió n , em pezó á ye u n a 'p ia n ta d e l te a tro d e la C ruz
m e re c e r la s ate n c io n e s d c l g o b ier­ proyectado p o r don P helijie J u b a ra ,
n o ; y d e sp u e s d e se ñ a la r lo s p r i ­ y tre s p lan o s d e fachada, co rte y
m e ro s en say o s d ra m á tic o s an terio ­ p ro scen io , firm ad o sp o r don M anuel
r e s y p o ste rio re s á C árlos V , se fija M artin l\o d rig u e z e n l7 8 5 , so b rin o
en lo s tie m p o s d e C e rv an tes y d e y discípulo d e l cé le b re d o n V en tu ­
L o p e d e V ega, y em pieza la h is to - r a , d e q u ie n acaso e ra n aquellos
r ia d e lo s C o rra le s de M a d rid , fu n ­ p lan o s.—H ace d esp u es la h isto ria
d ad o s p o r los ho sp itales h á c ia 1560. d e l teatro del P rín c ip e , o b ra del
— I n s e rta los d iv e rso s b an d o s, ins­ a rq u ite c to S acheti (q u e se qu em é
tru c c io n e s y reg lam en to s dictados en 1806 ) la d e l a re p re se n ta c ió n de
p a r a s u se rv ic io d e s d e 1584. (algu­ lo s A u to s S a c ra m e n ta le s d e C-al-
n o s m u y c u rio so s), y o tro s v a rio s d e r o n .y finalm ente d a v a rio s e s ta ­
d o c u m e n to s s o b r e la c o n tro v ersia d o s d e p ro d u cto s d e lo s te a tro s de
d e p ro p ie d a d y d isfru te e n tr e los d ife re n te s an o s; te rm in a n d o el to ­
h o sp ita le s y la v illa d e M adrid, y m o p rim e ro c o n u n b a n d o tí in s ­
so b re la s p ro h ib ic io n e s y p erm iso s tru cció n im p re so , d e d ic h o c o r re ­
d e la re p re se n ta c ió n d e com edias; g id o r A rm o n a, p a ra el se rv ic io de
to d o lo cual tu v o á la v ista P e lli­ los m ism os.
c e r p a ra s u c u rio so lib ro a r r i b a c i­ E l seg u n d o tom o, m e n o s in te ­
ta d o , c u y a p u b licació n e n 1804 re s a n te , c o m p re n d e u n D iscurso
q u ita m u ch o m é rito á este m a n u s­ o r ig in a l sobre a se n ta r sobre bases
c r ito d e A rm o n a. S in em b arg o , to ­ ú tile s y b u en a s los tea tro s y lo s có­
davía tie n e b a sta n te , p o r c o n te n e r m ico s e n lo m o r a l y e n lo p o lítico ,
d ic h o s d o cu m en to s ínte.gros, y e s c rito p o r el E x cm o . s e ñ o r duq u e
o tro s v a rio s q u e aq u e l n o d id , com o d e H ljar, y la c o rre sp o n d e n c ia que
e l C atálogo d e las co rreg id o res de m ed id e n tr e é l y e l c o rre g id o r A r­
M a d r id , (q u e in se rta m o s e n el m ona so b re este D iscurso, con to­
A p é n d ic e ) c l d e lo s ju e c e s pro tec­ d o s lo sd o c u m e n to s que com prende
to re s d e te a tro s, la v isita d e las el to m o a n te rio r, q u e le re m itió é s -
ca sa s ó c o rra le s d e ia C ru z y del le á aquel p o r v ia d e n o ta s, y otros
Prínci|>e h ec h a p o r la c asa d e apo- m u c h o s tro zo s to m ad o s d é la s obras
.sento e n 16 0 6 . y dos v ista s d e las de. C aram u cl, C erv an tes, C anda-
p la n ta s d e d ic h o s corralc.s a n ti­ m o , L u zan , N a s a rre e tc ., todos
guos c o n su d istrib u c ió n en p a tio . im ¡iresos y conocidos.

Ayuntamiento de Madrid
> :L A R R A .B -V L D E SAN TA CRUZ. 1 4 5

q u e el m ié rco le s 5 d e m a y o d e 1 5 6 8 en tró á re p re se n ta r
e n e l de la Pacheca el com ed ian te Alonso V elazquez, y p o s­
terio rm en te en a m b o s p o r con ven io d e d ich as co fra d ía s.—
E n i 5 * 4 u n co m ed ian te ita lia n o llam ad o A lberto Ganasa,
a u to r ó cab eza de m ía co m p añ ía q ue re p re se n tab a farsas y
h a c ia ju e g o s d e m an o s y v o la tin e s, con trató co n la s cofra­
d ía s p a ra que sele cubriese con tejados dicho co rra l (escepto el
p aite q u e q uedó sie m p re a l descub ierto) y a q u e llo s a lq u ila ­
ro n y a d o rn a ro n p a ra la s o tras co m p añ ías u n n u e vo cor­
r a l e n la c a lle d e l Ze6o. e n la c a sa q u e p e rte n e cía á C ristó ­
b a l de la P uente, h a sta que m a s ad elan te la s m ism as cofra­
d ía s fa b rica ro n y a su s coliseo s p ro p io s, c l u n o en la calle
d e la C ruz en 1 5 7 9 y e l otro e u la d e l P rincipe en 1 5 8 2 ,
cesan d o e n to n c e sy d esh acien d o el d e la c a lle d e l Lo b o .
S e g ú n la s e sc ritu ra s de co m p ra de dich os so la re s cons­
ta q u e e l p rim e ro (el de la C ruz) « alin d a b a co n e l h o rn o
«de A n to n io V en tero y cou e l so la r d e A n ton io González
« L a b ra d o r, y p o r d e lan te la c a lle p ú b lic a q u e dicen de ia
B C ruz, donde es la cárcel que dicen de la C orona, en la p a rro -
«(piia d e S a n ta C ruz» y q u e fu é com p rad o en 5 5 0 ducados;
y e l se g u n d o , ó d e l P rincipe, p ro p io d e l doctor A la v a de
Ih arra , m éd ico de F e lip e II, « e ra n dos ca sa s y co rrales
« co n tigu o s a l m en cio n ad o d e la P ach e ca y te n ian p or
« lin d ero s ca sa s de C ata lin a V illa n u e v a , d e L o p e d e V erg a ra
« y d e l con tad or P e d ro C a ld e ró n , y p o r d e la n te la dicha c«-
> -l!eprincipaideiP rincipc, » y fu e ro n v e n d id a s rnSOO ducados.
E n éste se p rin cip ia i’o n la s rep resen tacio n es en 2 1 d e se­
tie m b re d e 1 5 8 3 , y en e l d é la C ru z h a b ia n e m p e z a d o a n ­
teriorm en te e n 2 9 d e n o v ie m b re de 1 5 7 8 .
I,a afición d e lo s m ad rile ñ o s á la s rep resen tacio n es
escén icas y lo s p ro d u cto s de lo s corrales (que este n o m b re
con servaron ) u tilizad o s p o r ia s co frad ías p ara los santos
ob jetos d e s u in stitu to , fu e ro n ta le s, q u e lo q u e en lo s
p rim e ro s añ o s re p re se n ta b a u n b en eficio líq u id o d e 14 0
á 2 0 0 r s . p o r re p re se n ta c ió n ,lu e g o de con stru id o s lo s n u e­
v o s coliseo s (c u v o sitio vem o s q u e co m p raro n la s cofra-
29

Ayuntamiento de Madrid
I-ID EL A N T IG U O S A D E ID .

días p o r solo 1 , 3 5 0 ducados) lle g ó al p u n to de arre n d arse


p o r cuatro a i m (desde 1 6 2 9 ú 1 6 3 3 ) eu la en orm e su m a de
1 1 4 , 4 0 0 d u cad o s, q ue d istrib u ía n en tre s í lo s d iverso s
h o sp itale s y h o sp icio s, h asta q u e en 1 6 3 8 se e n ca rg ó de
lo s teatros la v illa de M ad rid , co n sig n an d o á aq u ello s esta­
b lecim ien to s v a rio s cen sos y su Jjve n cio u es q ue h a n ven id o
d isfru tan d o b a sta e l d ia .
P o co p o d em o s a ñ a d ir á la s in fin ita s y c u rio sa s in v e s­
tig acio n e s q u e so b re este asu n to co n sig n a ro n lo s eru d itos
señ ores A rm o n a y P e llic e r en su s y a citad as o b ra s, y ú n ic a -
rae n te d irem o s q u e , p o r el re g istro d e lo stítu lo s a n tig u o s,
vem o s q u e el corr¿d arren d ad o en la calle d e l L o b o y casa
p ro p ia de C ristó b al d e la P u en te , e stab a en la se ñ a lad a con
e l m im e ro 2 3 v ie jo y 9 n u evo de d ich a c a lle y m an zan a
2 1 8 , p o seíd a p o r el dicAo/a Puení?, y q ue h o y p erten ece a i
se ñ o r don V icen te P e re d a . L a c a s a d e Isa b el de Pacheco, en
la c a lle d e l P rin c ip e , don d e estab a el fam oso co rral a p e lli­
dado d e la Pacheca, y a h em os d ich o q u e e ra co n tig u a á
la co m p rad a p o r la s co frad ías a l doctor A la ta de Ib a rra
p a ra l a co o stru ccio n d e l n u e vo co liseo , y quedó in clu id a
en é ste, a s í com o tam b ién lo fu é d esp u és o tra , p ro p ia de
d on R o d rig o de H errera, q ue Íííií'a míííi céntima que daba a l
corra/, cu an d o la v illa de M adrid reed ificó y a g ran d ó el
teatro en 1 7 4 5 , h asta d arle el espacio de 1 1 , 5 9 4 p ie s q ue
h o y tie n e , y so b re e l c u a l se v o lv ió á r e e d ific a re n 1 8 0 6
b a jo lo s p la n e s y d irección d el arq u itecto V iila n u e v a , p o r
h a b erse q u em ad o el a n te rio r.
E l otro d e la c a lle d é la C ru z (llam ad o a s í p o r u n ce rri­
llo q u e h u b o a n tig u a m e n te e n a q u e l sitio , sobre q u e esta­
b a co lo cad a u n a cruz) fu é tam b ién reed ificad o b a jo la s
trazas, d irecció n y m a l gu sto d el arqviítecto d on P e d ro de
R ib e ra , en 1 7 3 7 (no se g ú n el p lan y a in d icad o de Ju v a ra
y R o d rign ez) y e s el m ism o qu e aca b a de d e rrib a rse p ara
co n tin u a r la n u e v a c a lle de E sp o z y M í n a .
L o s re cu e rd o s h istó rico -lite rario s de aq u ello s an ti­
g u o s-c o rra le s ó co liseo s, n o s lle v a ría n m u y le jo s , y so n .

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL DE SANTA C R fZ .

p o r lo d e m á s, b astan te con ocid o s; solo d irem o s q ue en


am b o s in d istin tam e n te b rilla ro n en s u tiem p o (al paso
que en los suntuosos de B uen Retiro, de Palacio y de los ^ ^
sitios d e l P a rd o y de la Z arzu ela) la s p o p u lare s m u sa s d e n^edíariies.
L o p e d e V e g a , T irso , M oreto y C a ld e ró n ; q u e el p rim ero
so lia d a r p re fe re n c ia a l d e la C ru z , y tam b ié n e l m o n arca
F e lip e IV , tan aficion ad o á este e sp ectácu lo , so lía a sistir
de in có g n ito á é l, en tran d o p o r la p lazu e la d c l A n g e l y
c a sa co n tig u a (y q u e fu é lu e g o io co ritó rad a a l m ism o tea­
tro) en la c u a l, s e g ú n n u e stras n o tic ia s, -vivió e l céleb re
poeta d on G eró n im o V illa iz a n ( 1 ) . D on R o d rig o C ald e ­
ró n , e l diw pie de L e r m a y otros m a g n a te s p re fe ría n , p o r
e l co n trario , a s is tir a l d el P rín c ip e , don d e te n ia n aposento
con celosía. E n e l p rim e r coliseo re p re se n tab a la fam o sa
M aría Calderón (m ad re d e d on Ju a n Jo s é d e A u stn a ) y la s
u o m eu os cé leb res A m a rilis (M aría d e C órdova) y A nfandra
(A n ton ia G ran ad o s); la s p o sterio res celeb rid ad es escéniciLs
M aría Xadrcnoní y M aría d e l R o sario F e rn a n d e z (/« Tirana)
rep resen taron casi sie m p re en e l P rin c ip e . L u cuanto
a l re cu e rd o m o d e rn o de lo s b an d o s de C horizos y Polacos
co n c u y o s n o m b re s se d e sig n ó á am b o s teatro s d e l P rm c i-
p e y d e la C ru z á fm e s d e l s ig lo p a sa d o , e s d em asiad o co­
n o cid o , p a ra iju e h a y a n e ce sid a d d e re p ro d u c irle . D as p re ­
ciosas co m ed ias m o d ern as de M oratm titu lad as E l tejo y
la N iñ a y E l Ca[é, se rep re se n taro n en el P rín c ip e , y la s de
E l B a ró n , L a M ogigata y E l S i d e l a s N i f m , e n e l de la C ru z.
L o s em in en te s acto res B ita L u na é Isidoro M a iq u ez, trab a­
ja r o n en u n p rin c ip io en am b o s (au n q u e n u u c a lle g a r o n á
re u n irse ); p ero lü lin ia iiie n te a q u e lla se fijó en la C ru z y

»,o n M f f c c S k e n la j S d S

c id m u c h o s a iio s c o n g r a n d e a p la u ' ®''l6 1 e t s U ( ^


so e n lo s trib u n a le s d e la e d rtc ; O fe n d e r con las ¡ i n e m .
d istin g u ié n d o se igu alm en lc entro

Ayuntamiento de Madrid
1 4 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

éste lo h izo e sd u s iv a m e n ie en el P rín c ip e , q u e su p o con­


v e rtir d esd e p rin c ip io d e l sig lo a ctu a l e u e l fav o rito d el
p u eb lo m a d rile ñ o .
N o p u ed e se r exacta la o b sen -acion d e q u e la c a lle d el
P rín cip e re c ib ie se este n o m b re con m o tiv o d e l n acim ien to
Calle d e l P r in ­
cip e. en M adrid d e l p rín cip e d o n F e lip e (después F e lip e III) ocu r­
rid o e l 1 4 de a b ril de 1 5 7 8 , n i a u n lo s d c su s dos h erm an o s
an te rio re s, q u e m u rie ro n sin lle g a r á r e iu a r , d on F e rn an d o
y d o n D ie g o , que tam b ién h a b ia n n acid o en M ad rid en
1 5 7 1 y 1 5 7 5 ; p o r q u e 'y a vim o s q u e an terio rm en te, en
1 5 6 8 , se a p e llid a b a y a c a lle d el P rincipe la d el co rra l de
P ach e ca; creem o s, p o r lo ta n to , q u e d ich o n o m b re ^ u d o
d á rse le con a lu sió n a l p rín cip e d on F e lip e II ,ju r a d o en S a n
G eró n im o en 1 5 2 8 , en c u y a época p u d o a b rirse d ich a
ca lle . C on esto q u e d a tam bién co n testad a la o p in ió n de a l­
g u n o s q u e h a n su p u e sto re fe rirse e l n om h re de la m ism a
a ! p rin cip e de F e z y de M arruecos, M tiley Xeqiie, q u e n o v in o
á E s p a ñ a n i re c ib ió e l b au tism o h a sta 1 5 9 3 , to m an d o el
n o m b re d e don F elipe de A fric a ó de A u stria , y es m as cono­
cido co n e l d e E l P rin cip e N eg ro. E s le p e rso n a g e v iv ió
efectivam en te en d ich a ca lle , en la ca.«a q u e fu é do R u y L ó ­
pez de V eg a (qu e es ¡a q u e d a v u e lta á la ca líe d e las
H uertas y h o y está reed ificad a y lle v a el n ú m ero 4 0 n u e v o .)
E l so b rescrito d e la ca rta d e q u e h a b la el in m o rta l a u ­
to r d el Q uijote e n l a A d ju n ta a l P arnaso d ice : « A l señor
«M iguelde Cervantes S a a ved ra ,e n la calle dc las H uertas, fron-
y>tero de las cosos donde solia v iv ir e l p ríncipe de M arruecos,»
e s d e c ir, q u e p u d o h a b ita r a q u e l in g e n io en la s señ alad as
a h o ra co n lo s n ú m ero s 6 a l 1 0 n u e vo de dicha’c a lle .— A lg o
m as a b a jo y con d u cien d o d esd e la c a lle d e l P rín c ip e á la
' ’Matltó®' ® P^^2u e la d e A n tón M artin , e stá ia p lazoleta lla m a d a del M a ­
tute, c u y o n o m b re h a y m o tiv o p a ra creei’ q u e le q u ed ó p o r
la razó n de q u e e n e lla y la s huertas in m e d ia ta s á la p u e rta
d e V a lle c a s, se p re p a rá b a n lo s co n trab an d os ó m atutes.
H asta e l tiem p o d e la d o m in ació n fra n ce sa en lo s p ri­
m ero s añ o s de este sig lo , e xistió fo n n an d o la m a y o r p a rle

Ayuntamiento de Madrid
liL A R R A B A L D E S A N T A C R U Z . 1 4 9

d e la m a n z a n a 2 1 5 y p r o lo n g a n d o la s c a lle s d e lP ra d o , ( le la
G o rg n e ra y d e la L e c h u g a , el con ven to é ig le sia de r e n g io - s a n t a A na.
sas carm elitas d escalzas d e S a n ta A n a , fu n d ad o p o r S a n
Ju a n de la C ru z en 1 5 8 G , en c u y o s o la r se form ó en 1 8 1 0
la P lazuela de S a n ta A n a , co n árb o les y u u a fu en te en
d io , en q u e fu é co lo cad a la estátu a en b ro n ce de C á rlo s \ ,
(jue e xiste en la g a le r ía d e e sc u ltu ra d e l M usco.
F o re s te m ism o tiem p o creem os q u e se c o n stru y ó , b a jo
la d irección d el arq u itecto d on S ilv e stre P e re z , la b e lla c a - Cfasa Ue Monu-
sa -p a la c io p ro p ia de lo s condes del M o n tijo y de Teba, esq u i­
n a á d ich a p la z u e la y á la d e l A n g e l, so ln e casas cpie fu e­
ro n an te rio rm en te d e lo s co n d es d e B añ o s y de d on P e d ro
Y c la sc o de B ra c a m o n te .— L a p la z u e la del A n g e l, a l fren te d e P^az ue l a dcl
d ich a c a sa , e stu vo an tes o cu p ad a p o r u n a m an zan a a isla d a
con el o rato rio y c a s a d e p a d re s de S a n Felipe JSeri, h asta
q u e á l a cstin cio n de lo s Je su ita s en 1 7 C 9 p asaro n , com o
y a d ijim o s, á la casa p ro fe sa d e a q u e llo s, en la c a lle d e B o r­
d ad o re s, y se d em o lió la s u y a , q u e d a b a lu g a r en tre la ca­
lle d e l P rad o y la de la s H u e rta s, á o tra c a lle ju e la lla m a d a
d e l B eso.
L a o tra e le g a n te c a sa de lo s co n d es d e Tepa, fro n te ra C asa Uc Teim.
ú la de M o n tijo , co n e n trad as tam liien p o r la s ca lle s d e S a n
S eb astian y d e A to ch a , es u n o d e lo s m e jo re s ed ificio s p a r­
tic u lare s d e p rin c ip io s de este s ig lo , y creem o s fu é , com o
e l p a la cio d e V illa -h e rm o sa , o b ra d e l arcpiitecto d on Anto­
n io L óp ez A g u a d o .
L a ig le s ia p a rro q iú a l d e iS«R Sebastian, tan p oco n o ta -
b le b a jo e l aspecto a rtístic o , com o im p o rtan te p o r su es-
te n d id a y ric a fe lig r e s ía , y a d ijim o s q u e co m p artió esta
co n la d e S a n ta C ru z , CTiaiido se c o n stru y ó e u 1 5 5 0 , to­
m an d o la ad vo cació n d e a q u e l san to m á rtir, p o r u n a e r­
m ita d ed icad a a l m ism o q u e b u b o m a s a b a jo , h á c ia la p la ­
zu ela d e A n tó n M artin . E l cem en terio co n tigu o á esta p a r­
ro q u ia , q u e d a á la c a lle d e la s H uertas y á la y a m e n cio ­
n a d a d e S a n S e b a stia n (an tes lla m a d a d d Yiento) e ra u n o
de lo s p ad ro n es m as ig n o m in io so s d e la p o lic ía d e l a n li-

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .

g u o M ad rid ; y a s í p e n u a u e ciú h asta la co n stru cció n d e lo s


cem en terios e x tram u ro s, en tiem p o d e lo s fran ce se s. He-
cord am os h a b e r escu ch ad o á n u e stro s p a d re s la n a u se a­
b u n d a re la c ió n (le la s fam o sas mondas ó esfrace io n e s de ca­
d á v ere s q u e se v e rificalian p e rió d icam en te; en im a d e la s
cu a le s fu e ro n estraid o s d e la b ó v e d a , co n fu n d id o s y a r-
n u n b a d o s lo s p recio so s restos d el g ra n Lope de Vega, q u e
Se pufcurade
Lo|ie de Vega. y a c ía n se p u ltad o s en e lla en e l segundo nicho del tercer ór­
den, n o de la O rden te rc e ra , com o d ice a lg ú n d o cu m en ­
to , d o n d e b u scá n d o le n o so tro s h ace p o cos añ o s con el d i­
fu n to c u ra d e a q u e lla p a rro q u ia , se ñ o r Q iiija n a , h allam o s
ia lá p id a q u e d ice e star e n te rra d a en a q u e l sitio la señ o ra
d o ñ a N . R a m iro y A rc a y o , h e rm a n a d e l v ic a rio q u e fu é de
M ad rid .
E s t e la m e n ta b le d e scu id o , esta a im i n a l p ro fan ació n
(q u e u o s p riv a a h o ra d e m o stra r á lo s e stra n g e ro s el se p u l­
cro d e l F e n ir' de los ingenios) se co m etía y a en c l s ig lo X IX
ó á fin e s d e l a n te rio r, á la faz de u n a có rte ilu stra d a y c u l-
ta , y d e la n te cab alm en te d e lo s d istin g u id o s literato s y fa­
m osos p o e tas re sta u ra d o re s d é l a s le tra s e sp a ñ o la s, de los
M oratines é Iria rte s, A v a la s y C a d a lso s, C e rd a s, R io s , Or-
te g a s .'E la g n n o s , M elendez y o tro s v a r io s , y d e lo s e s -
traiig ero s S ig n o re lli, C o n ti, P izzi, B e m a se o n e , e t c . , lo s
cu a le s en e l ú ltim o cu arto d el s ig lo a n te rio r h a b ia n es­
tab lecid o u n a esp ecie de licé o ó a ca d e m ia p riv a d a e u
u n a s a la de la F on d a de S a n Sebastian en la casa co n tig u a
á d ich o cem en terio (p o rq u e en ton ces n o e x istia to d avía la
d e l co n d e de T e p a ); a p re cia b le re u n ió n q u e d u ró en todo
su e sp len d o r lia sta q u e , d esap arecien d o poco á poco su s
in s ig n e s fu n d ad o re s, d e g e n e ró en m an o s de la m e d ia n ía
ó d e l p e d a n tism o . Y e s evid e n te q u e el in s ig n e M oratin,
h ijo , se re firió á e lla y á su s p rin c ip a le s coiiciu 'ren tes Co­
rn e lia, C la d e ra , G u e rre ro , S a la jiu e v a , N ifo y'totros ¡iseu d o -
p o e tas d e la é p o ca, en la d elicio sa sá tira d ra jn á tica titu la d a
L a comedia nueva, e n q u e b s retrató , com o p u d ie ra d ecirse,
con pelos y señales, b a jo lo s n om b res de d o n E le u le rio , don

Ayuntamiento de Madrid
EL A H R A B A l. D E S A N T A C H U Z . 15 1

I lm iw g e iie s y don Sera p io , y h asta fijó la escen a en c l m is­


m o co/'e d e l'e n lr e s u e lo , h acien d o fig u ra r en e lla a lm o z o
llam ad o i (/flp/fo y em b lcm atizan d o en él la b u e n a fé d el
v u lg o sá o d io é ig n o ra n te , b a jo e l g rá fico n o m b re de P ip i.
L a a rte ria p rin c ip a l de este trozo de la p o b la ció n com ­
p ren d id o en tre S a n ta C ru z y A n tón M artin , fu é desde los C tlIo «le A lo-
p rin cip io s la calle de A tocha, u n a de la s m as im p o rtan tes ch a.
de la n u e v a v illa , e n cerran d o , ad em ás d e s u n o tab le case­
río , v a rio s ed ificio s re lig io so s y c iv ile s m u y señ alad o s de
lo s s ig lo s X V I y X V II.
E n tre lo s p rim e ro s d e scu e lla el esten so con ven to é
L a T rin id a d .
ig le sia q u e fu é de lo s p a d re s írm ífan'os calzados, c u y a tra­
za d ió de s u p ro p ia m au o F e lip e II, señ alan d o é l m ism o el
sitio q u e o cu p a , q u e co n su s acceso rio s com p ren d e n ad a
m en o s q u e 1 0 8 , 6 4 6 p ie s . S u co n stru cció n , q u e p rin cip ió
h á c ia lo s a ñ o s d e 1 5 4 7 , c o r r ió á c a r g o d e l arq u itecto G a s­
p a r O rdoñ ez. D e la ig le s ia {qu e e ra m u y e sp acio sa y de­
corada) n o p u e d e ju z g a rs e y a , p o r la s n otab les alteracio n es
y cortes q u e se la h a n d ad o en estos ú ltim o s a ñ o s, y con­
fo rm e á lo s n u e v o s d e stin o s q u e re c ib ió e ste ed ificio des­
p u e s d e la e scla u stra c io n en 1 8 3 6 . C o n v e rtid a p rim e ro en
teatro v salo n e s d e la so cied ad lla m a d a d e l In stitu to espa­
ñol, lu e g o p a ra la s Esposiciones de p in tu ra s y pai-a e l Con­
servatorio de artes, h o y está e n g r a n p a rte o cu p a d a p o r éste,
y o tra p a rte sirv e de in g re so a l c la u stro y e sc a le ra p rin c i­
p a l. E sto s p e rm a n e c e n to d a v ía e n s u estad o p rim itiv o , y
p o r su b u e n a fo rm a y gu sto re c u e rd a n , esp ecialm en te la
e scale ra, a l m o n aste rio d e l E s c o ria l. E l esp acioso con ven to
q u e y a en tiem po d e la d o m in ació n fra n ce sa y a lg u n o s
añ o s d e sp u e s, sirv ió d e Biblioteca R ea l, fu é d estin ad o des­
p u e s á re u n ir en é l la g r a n colección de cu ad ro s re c o ^ d o s
d e la s ig le sia s y con ven to s d e la p ro ván cia y o tro s, b a jo el
titu lo de M ís c o iV y h o y , s in su p rim irse a q u e l, le
a c io n a /,

o cu pan sim u ltá n e a m e n te , y p o r cierto con estrañ a am a l­


g a m a , la s o ficin as d e l M inisterio de Fomenlo; h ab ién d ose
lieclio n e ce sa rias p a ra ello costosas ob ras de rep aració n y

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O .M A D R I D .

d istriliu c io n , a s i e n el in te rio r com o en la fach ad a d el edi­


ficio , q u e , p o r efecto d e e lla s , o frece h o y u n aspecto b as­
tan te an ó m alo e n tre su a n tig u o y n u e vo d e stin o . T a m b ié n
se h a su p rim id o la v e r ja q u e cerrab a l a e sp acio sa lo n ja
d e la n te ra , q u ed an d o em pero en p o se sió n de su s m u ro s el
com ercio d e lib r e ría , rpie desde tiem po in m e m o ria l la ocu­
p a b a, a si com o la s in o lv id a Jjle s G radas de S a n Felipe.
S e r ia la r g o e iiu m e r a r lo s varo n e s d istin g u id o s en v irtu d
y en c ie n c ia , cpie a lb e rg ó d esd e su fim d acio n esta re lig io sa
ca sa , so b resalien d o en tre lo s p rim e ro s, el B ea to S im ó n de
H ojas, c u y o cu erp o se ve n era b a en e lla y h o y se h a lla en
la I g le s ia de S an ta Cruz; y entre los segundos el célebre
p re d ica d o r y literato d el sig lo p asad o P a d re Ilortensio
P a ravicino (1 ) . D e e lla saliero n tam bién e n c i m e s de
m a y o de 1 5 8 0 lo s p ad res re d e n to re s fr a y Ju a n G il y
fr a y A n to n io d e la B e lla , q ue re scataro n al in m o rta l C e r ­
v a n t e s cau tivo e n A r g e l, c u y a p artid a d e re sca le se co n ­
se rv a b a en su a i-ch iv o .
S am o T om ás. E l otro n o ta b ilísim o edificio re lig io so á u n estre­
m o de este trozo de c a lle , e s la ig le sia y con ven to d e S a n ­
to Tom ás, q u e fu é de re lig io so s d o m in ico s, estab lecid o en
aq u e l sitio á in sta n cia d e fr a y D ie g o d e C h a v e s, co n ­
fe so r d e F e lip e II, p o r lo s a ñ o s de 1 5 8 3 , e rig ie n d o esta ca­
sa en p rio rato y d esm em b rán d o la en ton ces de la de A toch a.
Ito ig le sia a n tig u a p ereció en u n in cen d io e n 1 6 5 2 , y en
1 6 5 6 se c o n c lu y ó la n u e v a , au n q u e la c a p illa m a y o r y
m e d ia n a r a n ja e ran p o ste rio re s, o b ra d el céleb re y e stra -
va g a n te d on Jo s é C h u rrig u e ra y su s h ijo s d on G erónim o

( I ) E l m a e s tro H ortensso F e - d e l re y y v ic a rio g e n eral d e su r e ­


i.ix P.iRAViciso, n a c ió e n M adrid lig ió n ; t o i c n d o h ec h o v a rio s v ia -
e n 1580, con ta n p e re g rin o in g e ­ g e s á Italia y F landes, y a d q u irie n d o
n io q u e á lo s c in c o a n o s ya sa m a e n to d a s p a r te s u n a fum a colosal
le e r, c s e r ib ir y c o n ta r; c o n c lu id a p o r s u elocuencia y s u s ab u n d a n ­
s u c a r r e r a e n A lcalá y S alam anca, te s e s c rito s p u b licad o s m u ch o s do
e n tró d e relig io so tr in ita r io e n esla ellos bajo el n o m b re d e d o n F é lix
c iu d a d , se g ra d a d d e d o c to r on d e A r te a g a . i la r i ó e n e i convenio
teología y d e s p u é s fué d efin id o r d e d e M adrid en 12 d e d ic ie m b re d e
la p r o v in c ia d e M a d rid , p re d ic a d o r 1C33.

Ayuntamiento de Madrid
E L A R R A D .t L D E S A N T A C R U Z . t5 3

y d on N ico lá s, q u ie n e s l a e je c u ta io n co n tan escaso acier­


to , q u e á p oco de h a b e r sid o te rm in a d a la c ú p u la en 1 7 2 6
se d esp lo m ó con e stré p ito , cab alm en te en u n d ia e n q u e , co n
m o tiv o d e l ju b ilé o d e l añ o S a n to e sta b a lle n a d e g e n te , p o r
lo q u e q u ed aro n se p u lta d a s en s u s ru in a s m a s d e och en ta
p e rso n a s. A p e sa r d e estos co n tratiem p o s, q u e fu e ro n re m e ­
d iad o s co n n u e v a s re p a ra c io n e s, y n o ob stan te e l m a l g u sto
d e d ich o s arq u ite cto s, q u e q u ed ó co n sig n ad o en lo s ad o r­
n o s in te rio re s y sin g u la rm e n te en la p o rta d a de la ig le s ia ,
e ste te m p lo , p o r su e sp acio sid ad y g ra n d e z a , e s d é l o s m as
n o tab les d e M ad rid , y m u y p a rticu la rm e n te p o r la s so­
le m n e s fu n cio n e s re lig io sa s q u e c u él se ce le b ran ; entre
la s cu a le s o cu p a e l p rim e r lu g a r la m a g n ífic a d e la octava
d e P a sc u a de R e su rre c c ió n , en q u e d e sp le g a u n aparato
in co m p arab le la c o n g re g a c ió n d e la G uardia y oración, del
Santísim o Sacram ento. D e e sta ig le s ia sale tam b ié n c l \ i e r -
n e s S a n to la p ro ce sió n d e l S a n to E n tie rr o .— E l con ven to
es tam b ién m u y e sp acio so ; y e n é l te n ian estab lecid as lo s
fra ile s d o m iiü a is la s cáte d ras p ú b lica s de filo so fía y teolo­
g ía esco lástica y m o ra l, q u e p e rm a n ec ie ro n ab ie rtas h asta
la e sü n cio n d e lo s re g u la r e s . D e esta fam o sa casa de p a ­
d re s p red icad o res so lia s a lir en lo s p asad o s tiem p os la o s -
ten tosa co m itiv a de lo s A u to s de fé co n lo s p en d on es y c ru ­
ces d e l S a n to Oficio; y p o r u n a an o m alía b ie n e stra ñ a , en
aq u e llo s m ism o s re lig io so s cla u stro s, en q u e en lo s sig lo s
p asad o s se en ton ab a e l te rrib le E x u r g e D om ine et ju d ica
causam tuam , re so n a ro n en e l p re se n te , p o r lo s a ñ o s 2 2 y
2 3 lo s fu rib u n d o s eco s d e la cé le b re so cied ad d e m a g ó g ica
titu la d a la L andaburiana; y m a s ad elan te fu e ro n teñidos
co n la sa n g re in o cen te d e su s in o fe n sivo s m o rad o re s, en
la trá g ic a a so n a d a d e 17 de ju lio d e 1 8 3 4 . C o n vertid o des­
p u é s d ich o con ven to en cu arte l de la M ilicia N acio n al,
sirv ió tam b ién d e p r is ie n en o ctu b re de 1 8 4 1 a l d e sve n ­
turado g e n e ra l don D iego L eón, con de de B ela sco a iu y
otros co m p añ ero s de in fo rtu n io , qu e sa lie ro n d e é l p a ra
p e re ce r en el p a tíb u lo . H oy este con ven to e stá ocu p ado

Ayuntamiento de Madrid
1 5 4 E l. .V N T iG U Ü M A D R ID .

p o r el T rib u n a l su p rem o de la G u erra y C a p ita n ía g e n e r a l,


d e sp u e s d e h ab erlo sid o p o r e l M in isterio d e l m ism o ra ­
m o , q u e lu e g o p asó a l p a la cio de B u e n a -V isla.
i.a Jiagdalcin. E l m o n asterio de re lig io sa s a g u stin a s d e la M agdalena,
fu n d a d o p o r e l m ism o tie m p o , estab a en e l otro trozo
d e c a lle de A to ch a a l n ú m ero 3 0 n u e v o , y sitio q u e h o y
o cu p a n la s ca sa s n u e v a s d e l se ñ o r C e ñ ó la ; e ra poco n ota­
b le b a jo e l' aspecto a rtístic o , y fu é d em o lid o h á cia 1 8 3 7 .
A l estrem o d e este trozo d e c a lle , á la sa lid a de la p la ­
zu e la d e A n tó n M artin con v u e lta á la de M atute, fu n d ó
tam b ie ji F e lip e II en 1 5 8 1 e l co legio re a l d e N uestra Seño­
L o ro lo .
r a d e l Loreío p a ra n iñ a s p o o re s, c u y a ig le sia n o se c o n clu y ó
h a sta 1 6 5 4 , ve n erán d o se en su a lta r m a y o r la im ág en de
N u e stra S e ñ o ra de L o re to , traíd a d e R o m a p o r u n re li­
g io so e n 1 5 8 7 ; F e lip e IV co n virtió este co le g io en casa
d e e d u ca ció n d e se ñ o ritas h u é rfan a s.
E n tr e lo s ed ificio s c iv ile s d e la c a lle d e A toch a m e re -
l.a cá rc e l ,¡Q ce la p re fe re n cia e l con ocido co n el n o m b re d e la Cárcel de
C o rte. Corle, y q u e m a s p ro p iam en te d eb e lla m a rse Palacio d e la
A ud ien cia , y an te rio rm en te d e la S a la de alcaldes de Casa y
Corle) p u e s la c a rc c le r ía á q ue a l p rin cip io e stu vo , s in du ­
d a , d e stin ad a , p a ra lo s n o b les y su g e to s d istin g u id o s, so
re le g ó d e sp u e s p a ra to d a clase d e p reso s a l ed ificio con ti­
g u o , q u e d a b a á la c a lle de la C o n cep ció n G e ró n im a y
q u e fu é an tes oratorio y casa de padres d el Salvador) á p e sa r
d e e llo , q u ed ó c ii la p o rtad a d e l p a la cio la in scrip ció n ;
R ein á n d o la m agestad de Felipe I V , año de 1 6 3 4 , con acuerdo
del Consejo, se fabricó esta cárcel de Córte p a r a com odidad y
seguridad de los presos.
E ste ed ificio , o b ra d el m arq u és C re sc e n c i, e s u n o d e
lo s p ocos b u en o s d e a q u e lla época q u e q u e d au en M adrid.
L a e sca le ra p rin c ip a l, co lo cad a en tre am b o s p atio s, es
e le g an te y a u n m a g n ific a , y estos o fre ce rían tam bién u n a
b e lla p e rsp e ctiv a, á n o h a b e r sid o cerrad o s co n tab iq u es
y v id rie ra s lo s arco s q u e los ro d e a n , p a ra co lo car lo s ju z ­
g ad o s y e sc riija n ía s. L a fach ad a qu e d a á la [ilazu cla do

Ayuntamiento de Madrid
ANTIGUO M A D R ID :

P L iz u d a f i f ia C eliada.

r . t r c f l (IF C o r t e V C a l l r fie A r o c h a .
'./•/td iZ F 'x U , ■

Ayuntamiento de Madrid
■ * '

! i

I;
f
?
i.

Ayuntamiento de Madrid
EL A R R A B A L DF. SANTA CRU Z. 1 5 5

P ro v in c ia e s se v e ra y m a g e stu o sa , y e s lá stim a q u e n o se
re p o n g a e l ch ap itel d e u n a d e la s to rres la te ra le s q u e se
q u em ó en e l s ig lo p a sa d o . D elan te de e ste p alacio y e n -
fren te d e l a c a lle d e A to ch a, e stá la fu en te lla m a d a tam
h i e n d e P rovincia (acaso la ú n ic a q ue q u e d a y a d e c o n s-
iru c cio n d e l s ig lo X V il) con a lu sió n á l a c u a l y á la de
la su p rim id a p laz u e la de la V illa , d e d a Tirso de M o h n a en
u n ro m an ce a l rio M anzanares:

a F u e n lo sv e n o isq u e im iia t
» q u e h a n g a n a d o con su s c u c riio s,
» co m o d a m a s co rlcsan a s.
« sitio s e n íL id rid so b e rb io s;
• a d o rn a d a s d e o ro y perlas
« v isita n p lazas y tem plos;
» y y a son dos escribanas.
« q u e a q u i h a s ta e l ag u a a n d a e n pleitos.
«K n s é y o p o r q u é se en to n an ,
o q u e n o h a m u ch o q u e se v ie ro n
« p o r la s c a llc s d e M adrid
» á la v erg ü en za e n ju m en to s.»

E l caserío p a rü c u la r d e d ich a c a lle es g e n e ralm e n te


m o d e rn o , y d estin ad o á h a b ita c io n d e la c la se m e d ia y aco­
m o d ad a, q u e y a en e l s ig lo a n te rio r em pezó á a b rirse ca­
m in o y á fig u r a r d ig n a m e n te a l la d o d e la nob leza d e o ri­
g e n ; y a u n q u e m u c h a s d e d ich a s ca sa s p o r s u e sp le n d id e z '
y g ra n d e za n o te m e ria n la co m p aración con lo s a n tig u o s
casaro n e s U am ad os palacios d e la a risto crac ia n o b ilia ria y
a u n le s a v e n ta ja n n o tab lem en te en co m o d id ad y b u en
g u sto , n o lu c e n , s in e m b a rg o , so b re su p u erta:

« G rab ad o e n b e rro q u e ñ a u n ancho escudo.»

n i p o r la co n d ició n d e su s m o rad o res, n i p o r la fe ch a de


s u co n stru cció n , re p re se n tan re cu e rd o s h istó rico s d ig n o s
de se r a q u i c o n sig n a d o s.
E l ú n ico en tre esto s su n tu o so s ed ificio s m o d e rn o s y
q u e e m b lem atiza, p u e d e d e cirse , a l M ad rid de la cla se m e-

Ayuntamiento de Madrid
1 5 6 EL A N T IG U O M AURm.

«lia, in d u stria l y m e rc a n til, e s l a e le g an te c a sa c o n stiiiid a


e n l 7 9 1 p o r la o p u len ta C om pañiade los cinco Gremios M ayo­
res p a ra s u s o ficin as, y h o y posee y o cu p a E l B anco de
E sp a ñ a , p o r co m p ra (p ie h iz o d e e lla en 1 8 4 5 en la re s­
p etab le su m a de 3 . 3 5 0 , 0 0 0 r s . E ste ed ificio , p o r su so li­
dez y b u e n gu sto e s u n o de lo s p rim e ro s d e l M ad rid m o-
ilern o , y h o n ra so b rem an era á su arq u itecto y d ir e c to r don
Jo s é B a llin a ; e ra lá stim a q u e p o r h a lla rse in co rp o rad o á
la p a rte occid en tal co n la s d em ás ca sa s d e la m an zan a,
n o la fo rm ab a in d e p e n d ie n te, carecien d o p o r a q u e l lad o
d e fa ch ad a ; p e ro en e l añ o a n te rio r se lia re a lizad o esta
m e jo ra p o r e l B an co de E s p a ñ a , ro m p ien d o u n a n u e va
c a lle fre n le á la d e la P a z y dan d o á todo el ed ific io la
su n tu o sid a d é in d e p e n d e n cia q u e req u e ría.

Ayuntamiento de Madrid
X.

F.L A R R A B A L DE SAN M IELAN.

Y a h em o s d ich o q u e e l a rra b a l, y p o r c o n sig u ie n te la


se g u n d a a m p lia c ió n , se e s te n d ia n p o r la b a n d a m e rid io n al
d esd e la c a lle de A to ch a y p la z u e la d e A n ió n M artin h as­
ta la e sq u in a de l a p la z u e la d e la C e b a d a, don d e se abrió
otro p o rtillo , y q u e se in co rp o rab a lu e g o en la p u e rta d e
M oros co n e l caserío a n tig u o .
E n tr e d ich as ca lle s p rin c ip a le s d e A toch a y de la M ag­
d a le n a , se ro m p ie ro n la s trav ie sa s ap e llid a d a s d e Cañi­
zares, de la s (Irosas y d e Relatores. E n la p rim e ra (que
tam h ien se lla m ó d e l O liva r, com o h o y su con tin u ació n )
so lo h a y q u e h a ce r m e n ció n d e l O ratorio de la C ongrega-
eion del S antisim o Sacram ento, fu n d ad a en la T rin id a d en
1 6 0 8 , y q u e lu e g o e stu vo e n la ig le sia de la M agd alen a,
h asta q u e en 1 6 4 7 la b ró e s la ig le s ia y c a s a p a ra s u s ju n ­
ta s y e je rc ic io s. A n tes d e co n stru irse e sta ig le s ia p e rte n e - caUeyoraiorio
ció el s o la r á u n N . C añ tzares.q u e n o sab em os si se ria a ca - de C a ñ iz ares.
90F e lip e d e C añ iz are s, p ad re d e d on L u is , h ijo de M ad rid ,
q u e tom ó e l h áb ito en e l con ven to de la V ic to ria y des­
p u é s fu é ob ispo d e F ilip in a s . E l ed ificio es b ie n p o b re y
m o d esto ; p e ro la co n g re g a c ió n e s n o ta b le , n o so lo p or
s u s e je rc ic io s p iad o so s, sin o p o r h a b e r p erten ecid o á e lla
in s ig n e s v a ro n e s e n la p o lític a y e n la s le tra s; vié n d o se
en su s re g istro s (q u e p o r e sta razó n h a n s id o m u y con­
su ltad os) lo s n o m b re s y firm a s d e Cervantes, Lope, Calde­
ró n , M ontalban, S o lis y o tro s g ra n d e s e scrito re s d e l si­
g lo X V II.
L a c a lle de lo s (Irosas, tom ó su n o m b re d e l ap ellid o

Ayuntamiento de Madrid
1Ó 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

G ille <ic la.s d e o n a ilu s tre fa in iiia á q u ien p erte n e cían en los p rin c i­
U ro sa ..
p io s d e l s ig lo X V I v a ria s ca sa s en e lla , y e ra la p rin c ip a l la
q u e h ace e sq u in a y v u e lv e á la c a lle de A to ch a, p o r d o n d e
tien e su e n tra d a , co u el n ú m ero 2 a n tig u o y 1 8 m o d ern o
d e la m an z an a 1 5 7 , y la s q u e e stab an c o n tig u a s, d o n d e h o y
e stá con stru id o c l n u e v o teatro de T irso de M o lin a , la fro n ­
tera n ú m e ro 2 6 v ie jo y 3 n u e vo d e la m an zan a 1 5 6 , y al­
g u n a o tra. E u u n a d e e lla s (no p od em os d e cir en c u a l, sin o
q u e e ra calle y m a de los Urosas) v iv ió y m u rió en 1 6 3 9
e l ilu stre y d esd ich ad o poeta dram ático don J u a n B ttiz de
A larcon (e ld e la s yoroíias), re la to r q u e fitó d e l C o n sejo d e
la s In d ia s, q n e fu é sep u ltad o com o L o p e de V e g a e n la
p a rro q u ia d e S a n S e b a stia n .
(teileclc Relato­ D el títu lo d e c a lle de lo s R elatores, con q ue e s co n o cid a
r e s y (le la la in m e d ia ta , ig n o ra m o s e l o rig e n á no se r su p ro x im id a d
M agdalena,
al trib u n a l de la sa la de A lc a ld e s.— L a de la M agdalena
tom ó e l n o m b re d e la s acce so rias d e l con ven to d e m o n jas
de a q u e lla ad vo cació n , d e qu e y a h e m o s h echo re fe re n c ia ,
y es u n a h e rm o sa c a lle , q u e osten ta m u y b u en o s ed ificio s
d e l s ig lo p a sa d o y d e l p re se n te , d istin g u ié n d o se en tre lo s
p rim e ro s e l se ñ alad o con e l n ú m e ro 1 2 n u e v o d e l a m an ­
zan a 9 , q u e es la e le g a n te casa de lo s marqueses de P erales,
y fu é la b ra d a ¿ p r in c ip io s d e l sig lo p asad o con cie rta g ra n ­
d io sid a d , a u n q u e con e l gu sto caprich oso en su orn ato (es­
p ecialm en te e l d e la portad a) q u e d istin g u ía a l arq u itecto
don P e d ro R ib e ra y los d e s u e scu e la .— E n la m is m a m an ­
zan a 9 á la e sq u in a d e la c a lle de L a v a p ie s , h a y o tra g r a n
casa (p rob ab lem en te de la m ism a época) q u e sirv ió p a ra la
D irección g e n e ra l d e P ó sito s y otras o ficin a s; y en la ace­
ra de en fren te, con v u e lta á la c a lle d e la s U ro sas, están la s
só lid as y esp aciosas con ocid as p o r d e la s M em orias de A i-
Uma, (pie so n , sin d isp u ta , de la s m e jo re s con stru ccio n es
p a rticu la re s d e M ad rid d el s ig lo an terio r.
L a ir re g u la r m an zan a 1 4 2 , q u e o cu p ab a p o r en tero el
L a M erced. con ven to de la M erced y su s d ep en d en cias, en e l sitio q u e
d esp u es d e la d em olición d e d ich o con ven to , es con ocido

Ayuntamiento de Madrid
EL ARRABAL DE SA N M IL L A N . 1 5 9

con el n o m b re d e P rogreso, co m p re n d ía u n e sp a ­
cio d e 6 5 , 0 0 0 p ie s y fo rm a b a á s u s co stad o s la s estrech as
ca lle s d e lo s Rem edios, d e la M erced y de Cosme de M édicis,
(jue h a n d esap arecid o tam b ién co n a q u e l esten so ed ificio ,
fu n d ad o p o r la órd en d e M ercen ario s calzados e n 1 5 6 4 .
S u ig le s ia e ra n o ta b le p o r su e sp acio sid ad y e l m érito
de lo s fresco s d e su s b ó v e d a s, p o r lo su n tu o so d e l cid to ,
y la g r a n d evoción d e los m ad rile ñ o s á la im á g e n de
N u estra Seitora de los R em edios, q u e se ve n era lia e n u n a de
s u s c a p illa s , y á la d e l m ercen ario S a n R am ón N o n n a to , (jue
lio y están la p rim e ra en S an to T o m ás, y la s e g im d a e ii
S a n C aye ta n o .
E n e lla e ra tam b ién n o tab le c l e le g a n te sep u lcro d el
te rc e r m ai'íju és d e l V a lle , don F ernando Cortés y su esp osa
d o ñ a M aría de la C e rd a , n ieto s d c Ile ru a n C ortés y p a tro ­
n o s de e sta ig le s ia , q u e se alza b a en e l cru cero a l lado de
la E p ísto la co n su s b u sto s d e p ie d ra . E l con ven to e ra fa ­
m o so , m as q u e p o r su m a te ria l co n stiaiccio n , p o r la s p er­
so n as ilu stre s c u san tid ad y en cie n cia q u e en él vistieron
e l h áb ito d e la m ilic ia re d e n to ra de (unitivos, c u y a s ob ras
im p re sa s y m a n u sc rita s se co n se rvab a n en su co p iosa b i­
b lio teca; en tre o tras la Crónica de ¡a órden, e scrita p or el
rev e re n d o p a d re m aestro fr a y G abriel Tellez, b ie n con oci­
do en ia re p ú b lic a lite ra ria b a jo e l n o m b re de T irso de M o ­
lin a, h ijo d e M ad rid y re lig io so de e sta ca sa . E n e lla v is i­
tam os en 1 8 3 0 1 a m o d esta c e ld a de aq u el g ra n p o e ta d ra ­
m á tic o , y tratan d o d e in q u irir a lg u n a s noticias d e s u v id a
y escrito s, su p im o s q u e h a b ia n sido an te rio rm en te re u n i­
d as p o r el E x c m o é lin io , g e n e ra l que fu é de la órd en ,
fr a y M an u el M artín ez, q u e m u rió d e ob ispo d e M álaga
h á c ia 1 8 3 2 y en tre c u y o s p ap e le s d e b en o b ra r ( 1) .
(I) F ray G a b r ie l T e l i .e z la d e b e á s u s in g en io sísim as c o ­
(m a estro T irso d c ,1 /o ñ n a ), nació m e d ia s q u e é l m ism o a s e g u ra lle ­
r n M a d rid , c o ra n é l m ism o a s e g u ­ g a ro n á 300 y fuero n p u b lic a d a s en
r a , h a c ia 1585. F u é g ra n filósofo y p arte co n e l n o m b re y a d ic h o dc
teólogo, h isto ria d o r y p o c la in sig n e . T irso d e M u tin a . co n el q u e es tan
E sc rib id m u c h a s o b r a s e n p ro s a y co n o cid o y (Kipular. A vanzado e n
v e rso , p ero s u p riu ciiial celeb rid ad la (xlad, lo m ó e l h á b ito do la M or-

Ayuntamiento de Madrid
160 í:l a n t i g u c ) m a d h i d .
E s te co n ve n io i'ué de lo s q u e m a s tu v ie ro n q u e su frir
e n la s a c rile g a aso n ad a d e 1 7 de ju lio de 1 8 3 4 , p erecien ­
do e n e lla a lg u n o s de lo s in d e fe n so s re lig io so s.
Calles de Bar B arrionnevo ó d e i B a rrio N uevo, (com o se
rionucvoy de la a p e llid a en d o cu m en tos a n tig u o s d e la casa d e l m a y o -
d e Fertt Ordoíiez q u e e ra en la calle de A tocha, que
hace esquina á la det B a rrio m tero en ¡a isla del colegio 3e S a n ­
to Tom ás) co m p re n d ía tam bim i e l trozo p rim e ro de la ([ue
h o v es co n o cid a co n e l d e la Concepción G erónim a, h asta
s u s a lid a á la c a l e d e A to ch a.— L a casa m a s n otab le de
d ich o trozo p o r su im p o rtan cia y esten sio n , q u e o cu p a n a­
d a m e n o s q u e 2 8 , 3 6 2 p ie s su p e rfic ia le s, es la se ñ a lad a
co n e l n ú m e ro 3 1 a n tig u o y 7 n u e vo d e la m an zan a 1 o 8 y
e s co n o cid a p o r la casa d e T in e o y tam b ié n d e M a rq u in a ,
p o r h ah p rla liab itad o en 1 8 0 8 e l cé le b re c o r re g id o rd e Ma­
d rid d on Jo s é M arq u in a, q u e fu é u n o d e lo s b la n co s de la
ir a p o p u la r en e l levan tam ien to d e l p u e b lo con tra e l p r i­
vad o Godoij y s u s p a rc ia le s en 1 9 d e m arzo d e a q u e l afto.
H o y p e rte n e ce a l m arq u és d e M ontesaa-o. E n la c a lle p ro ­
p ia de B arrionuevo, la iin ic a a n tig u a está se ñ a la d a co n el
n ú m ero 2 4 an tig u o y 1 2 n u evo p erten ecien te á la m ar­
q u e sa d e L a r a ,
E l otro trozo d e c a lle p ro p ia de la Concepción Gei-ónima
tom ó su n o m b re d e l an tig u o m onasterio de m onjas geróni-
LaCqiiwpcion Coneepeion de N uestra Señora, fu n d ad o en 1 5 0 4
G e rd n im a . ^
p o r la cé le b re d m a B e a triz O alm do, lla m a d a L a L a tin a , c a ­
m a re ra m a y o r y m a e stra d e la re in a d o ñ a Isa b e l la C a tó lic a ,
q u ie n le colocó p rim e ro co n tig u o a l h o sp ita l q u e eU a y su
m a rid o F rancisco R a m íre z, g e n e ra l d e a rtille r ía de lo s R e y e s
C ató lic o s, h a b ia n fu n d ad o e sq u in a de ia p la z a d e la C e -
l>ada; h a sta q u e á co n secu en cia de nn reñ id o p leito co n el
g u a rd iá n d e S a n F ra n c isc o , se vió p re cisa d a á tra sla d a r
ccd calzada e n e l co n v en to d c M a - m ism a y d efin id o r d e C astilla la
d r id , h a c ia 1620, y e n d ic h a d rd e n V ieja. E n 1645 fué eleg id o co m en -
ü b tu v o m u c h o s c a rg o s; fu é m a e s - d a d o r d e l co n v en to d e S o ria , don*
t í o d e teología, p re d ic a d o r d e m u - d e se cre e g u c m u rid h á c ia 1656.
c h a fam a, c o ro n ista g e n e ra l do la

Ayuntamiento de Madrid
E l . .W llA B .V l. R E SAN ÍIIL L A N . 1 61

la s iiiu n jas á la s ca sa s p ro p ia s d el m a y o ra z g o de s u m a ri­


d o , co n stn iy é u d o la s c l n u e v o con ven to e n el sitio e n tjue
h o y e stá, en 1 5 0 9 . — E n la ig le sia d el m ism o y á lo s la ­
dos d e l a lta r m a y o r , se v e n lo s se p u lcro s d e m árm o l con
la s estátu as d e am b o s ilu stre s fu n d ad o res q u e y a c e n en es­
la c a sa ( 1 ) . C o n tig u a á e lla , y co n fre n te al otro lien zo de
la p lazoleta, se alza to d avía (a u n q u e e le g an tem en te r e -
foi-m ada e n esto s ú ltim o s añ os) la c a sa p rin c ip a l d e los
R am irez y Saavedras, q u e p erten eció e n e l sig lo X V II á la
co n d esa d e l C a ste lla r, y p o r su ce sió n á los duques de R ivas.
c u y o titu la r c l ilu s tre poeta señor don A ngel Saaved ra R a ­
m írez y B aquedano, l a p o see e n e l d ia .
E n la a ce ra fro n te ra d e e sta c a lle se alza b a, h a sta los
ú ltim o s a ñ o s, e l fu n esto edificio q u e , co n stru id o á p rin c i­
p io s d e l s ig lo p asad o p a ra casa y oratorio de clérigos m isio ­
n e ro s titu lad os del S a lv a d o r, v in o d e sp u e s á se rv ir de car­
ee/púíiZiCíi a p e llid a d a de Córte, com o am p liació n d e l e d ifi- LaCároc!.
ció co n tigu o de q u e y a tratam os y q u e lle v a a q u e l títu lo ,
p asan d o d e sp u e s lo s p a d re s á o cu p ar la c a sa d el N oviciado
de lo s je s u íta s e n la c a lle A n c h a d e S a n B e rn a rd o , á la es-
tin cio n d e d ich a co m p añ ía e n 1 7 6 7 . — U n tom o en tero no
b a sta ría á c o n sig n a r lo s re cu e rd o s lú g u b re s ú om in osos
de esta fu n e sta m a n sió n d u ra n te la ú ltim a m itad d e l sig lo
a n te rio r y p rim e ra d el p re se n te , en q u e h a se rv id o d e en­
cierro á tan tos cé le b re s b an d id o s ó m alh e ch o res, y en q u e
tam b ién v ió p e n e tra r p o r su s ig n o m in io sa s p u e rta s, y á
co n secu en cia de lo s d istu rb io s y con m ocion es p o líticas de
1 8 1 4 y 1 8 2 3 , á tan tos ilu stre s p ro scrip to s, in ju s la é in d e­
co rosam en te co n fu n d id o s con a q u e llo s g ra n d e s c rim in a -

( I ) F r a n c i s c o R a m í r e z , h ijo d e e l re y F e m a n d o e n el m ism o sitio .


M ad rid y d e la c asa d e B o rn o s, ca ­ C asd e n s e g u n d a s n u io ia s c o n d o ñ a
lilla n g en eral d e a rtille ria d e los B c a lriz G a lin d o ( £ a ¿ a t i n a ) ,m a e s ­
R ey es C atólicos, fu é c é le b re por tr a d e la re in a C a tó lica, y m u rid
s u v alo r y se ñ a la d a m e n te e n el e n la s g u e r ra s co n lo s m o ro s e n la
c e rc o del c a stillo d e A lab ar y Cam - S e rra n ía d e R o n d a e n 1501. B ea­
b il, y e n la c o n q u ista d e M álaga, t r iz G a i i s u o ( ¿ a I j i l i m ) f u e na-
q u e p u e d e d e c irs e d e c id id s u a r r o ­ liiral d e S alam anca.
jo , sie n d o a rm ad o ca b a lle ro |w i’
31

Ayuntamiento de Madrid
16 2 i ; l a n t i g u o w a d b id .

le s . C u an d o e ra n co n d u cid o s á e sp ia r en e l p atíln ilo su


d e lito ó su d e sd ich a , c l fú n e b re aco m p añ am ien to lo s es­
p e rab a á la m eztju in a p u ev tccilla q u e sa lia á la c a lle ju e la
d e l costad o, (pie lle v a b a e l n o m b re n efan d o d e l \ e n h g o
(h o y d e S an to T om ás) fo rm an d o a n títe sis con e l d e l S a l-
A í o r , q u e a p e llid a ro n á la o tra p a ra le la .— H o y , p o r fo r­
tu n a , h a d e ja d o d e e x is tir a q u e l e d ificio , y d ad o lu g a r en
su s o la r á ia co n stru cció n de u n a n u e v a m an zan a de ca­
sas y u n a c a lle en tre e lla y la de la A u d ie n c ia , trasla d á n ­
d ose l a c a rc e le ría á la c a sa lla m a d a d el S ala d ero . C on este
m o tiv o tam b ién se h a traslad ad o el sitio d e la s ejecu cio ­
n e s, q u e a n te s e ra en la p la z u e la d e l a C eb ad a y p u e rta de
T o le d o , á otro m a s cercan o á la m ism a cárce l.
CaUe (le la (ta- L a o tra c a lle á esp a ld a s d e e sta d e la C on cep ción ,
legiaia. q u e d esem b o ca com o e lla en la de T o le d o , se lla m ó en sn
p rin cip io de la Compañía, p o r e l co legio im p e ria l de lo s j e -
s u ita s, c u y a s acitosorias d an á e lla ; á la estin cio n d e estos
lo m ó e l n o m b re de S a n Isid ro , com o el g ran d io so tem plo
d e atp ie llo s; p o ste rio rm e n te , y a u n q u e n o d e of ici o, h a
sid o co n o cid a v u lg a rm e n te (no s a b é r n o s l a razón) p o r la
c a lle d e l B u r r o , c u y o títu lo cam b ió b ru scam en te p o r el
d e l h é ro e d e V illa la r , P a d illa , h á cia e l añ o 4 0 , y d e sp u é s,
v o lvien d o á s u s p rim e ro s am o res, h a sid o co n firm ad a con
Caljeú(;l D u q u e e ln o m h re d é l a C olegiata. — S u p a ra lé la la d el B u q u e de A lba
tle A lba. to m a ig u a lm e n te s u títu lo de la casa a n tig u a d e dicho
p e rso n a g e , q u e e x iste to d a v ía , a u n q u e d e sg rac ia d a m e n te
se e stá d e rrib a n d o p o r s u estad o ru in o so , se ñ a la d a co n el
nuim ero 1 a n tig u o y 1 5 m o d ern o d e la m a n zan a 1 4 , y (jue
tien e la en o rm e esten sio n d e 5 2 ,0 0 0 p ie s d e sitio y v u e lv e
á la c a lle de lo s E stu d io s y d e Ju a n e lo . E n esta c ^ , ade­
m á s d e su s ilu stre s é h istó rico s d u eñ o s en lo s s ig lo s X V I
y X V II, h a b ité , se g ú n la tra d ició n , á la p arte q u e d a á la
c a lle de Ju a n e lo , la in s ig n e doctora S a n ta Teresa de Jesús,
en u n a d e la s ocasio n es en q u e v in o á M ad rid p a ra enta­
b la r s u s fu n d acio n e s. E n n u e stro s tiem p o s tam bién e s m e ­
m orab le p o r h a b e r v ivid o en e lla el fam oso m in istro don

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
C=:

3
“O

3.
ÍL

f i- .

c-
s
c
s
>
s
2
3

Ayuntamiento de Madrid
E L A R R A B A L D E SAN M IL L A N . 1 6 3

Francisco Tadeo Calotnarde, d u ra o te la d é ca d a de 1 8 2 3


a l 3 3 , q u e p o r an to n o m asia lle v a s u n o m b re .
L a c a lle de Toledo en su p rim e r trozo, com o co n tin u a­
ció n d e l cen tro m e rc a n tü d e la P la za M a yo r, co m p u esta
on lo g e n e ra l d e u ii caserío re d u cid o y a p ro ve ch ad o pol­
la s h a b ita cio n e s y tie n d a s d e lo s m e rcad ere s, o frece y a
poco in te ré s h istó ric o y m en o s o b je to s a rtístic o s.— C om ­
p re n d e , sin e m b a rg o , dos d e la m a s a lta im p o rta n cia Ija-
j o .q a e l a p é e lo y e l v e li g i o » . eu alee s o » el C ofejio » .
peria l de la Compam a de Jesús y su m a g n ifico tem p lo , h o y
co le g ia ta d e S a n is id r o e l B ea l, y e l m o n asterio d e re lig io ­
sa s y h o sp ita l d e L a L a l i m . — E l p rim e ro de a q u e llo s o cu ­
p a lu ia b u e n a p a rte de la m a n zan a 1 4 3 , co n su fa ch ad a
p rin c ip a l á la s caU es d e T o le d o y d e lo s E s tu d io s . T ra e su
o rig e n d e la fu n d a ció n h e c h a en e l re in a d o de F e lip e II,
p o r c u y a re lig io sid a d y m u n ifice n c ia se co n stru y ó e u 1 5 6 7
y en el m ism o sitio q u e o cu p a e l a ctu a l, u n tem p lo b a jo
la ad vo cació n d e S a n P e d ro y S a n P a b lo , q u e fu é dem o­
lid o en 1 6 0 3 , cu an d o ia em p eratriz d o ñ a M aría, h ija del
C é sa r C árlo s V , acep tó e l p atro n ato de esta ca sa , q u e p o r
esta razó n lle v ó e l títu lo d e Im p e ria l, p a ra d a r p rin cip io
á l a ere cció n d e l su n tu o so te m p lo 'a c tu a l, b a jo lo s p la n e s
y d irecció n d e u n p ad re je s u íta D am ado F ra n c isc o B a u tis-
ta , q u e com enzó en 1 6 2 6 y q u e d ó term in ad o en 1 6 5 1 .
P o r s u g ra n d io sid a d y e le g a n c ia a rtístic a , e sta h e rm o sa
ig le s ia e s s in d isp u ta la p rim e ra y m a s d ig n a d e la c a p i­
ta l; y a s í q u e , á l a estin cio n d e lo s p a d re s je s u íta s , e l re y
C árlo s III d isp u so d e d ic a rla a l S an to P a tro n o d e M ad rid ,
traslad an d o á e lla su s v e n e ra b le s re liq u ia s, d o tán d o la de
u n a e sp lén d id a c a p illa re a l, y d isp o n ien d o o b ras de con­
sid eració n y e le g a n te orn ato en e l referid o te m p lo , q ue
d esd e en ton ces h a sid o con sid erad o com o co le g ia ta , á fa l­
la d e la cated ral d e q u e carece la córte.
No e s d e e ste lu g a r n i p ro p io d e n u e stra s escasas p re­
ten sio n es, e l e m p re n d e r la d escrip ció n a rtística {q u e por
o tra p a rte está y a b ie n h ech a en d istin ta s obras) de este

Ayuntamiento de Madrid
i b i. E L A .N 'J'H il.ü iíA D lllD .

H iagn ilico tem plo y de la m u ltitu d de ob jetos ap re ciá b ili-,


sim o s d e b ella s arte s q u e le e n g ran d e ce n . L im ita d o s a l re­
cu erd o h istó ric o , solo co n sig n are m o s ol h ech o de que es­
ta sa n ta ig le s ia , p o r s u cap acid ad é im p o rta n cia y p o r su
d ed icació n a l patron o de M a iJiid , h a sid o e sco g id a con
p re fe re n cia p a ra Las g ra n d e s so lem n id ad es re lig io sa s de la
córte y d e la v illa ; p a ra la s e x eq u ias d e lo s m o n arca s, los
a n iv e rsa rio s n acio n a le s y la s ro g a tiv a s p ú b lic a s; m erecien ­
d o u n a cita e sp ecial los h o n o res fú n e b re s trib u tad o s a n u a l­
m en te en e lla con g ra n d e o sten tación á la s v íc tim a s d cl
2 de m ayo de 1 8 0 8 , c u y o s re sto s g lo rio so s se g u a rd a ro n en
s u s b ó ve d a s d esd e 1 8 1 4 h a sta 1 8 4 1 , en q u e fu e ro n tra s­
lad a d o s a l m o n u m en to n a c io n a l d e l P rad o .
E n d ich a s re lig io sa s b ó ve d as y a ce n tam bién la s ce n i­
zas d e m u ltitu d d e varo n e s céleb res p o r su san tid a d , d ig ­
n id a d ó cie n cia , tale s com o e l P a d re D iego L a y n e z, g e n e ­
r a l q u e fu é de lo s je su ita s , co m p añ ero d e S a n Ig n a c io de
L o y o la , y u n o d e los q u e a sistie ro n a l san to con cilio de
Trenlo, e l c u a l ren u n ció la s m itra s d e F lo re n c ia y de P i­
sa , e l capelo y h a sta la m ism a tiara q u e tu v o p ro b ab ilid ad
de o b ten er. E l otro santo y sa p ie n tísim o p a d riije s n ita Ju an
E usebia IS ierem 'erg , au to r d e in fin ita s o b ras ( 1 ) ; y otros
m u ch o s h ijo s d e e sta in sig n e casa, q u e fig u ra ro n d ig n a ­
m en te e u la re p ú b lic a lite ra ria en lo s sig lo s X V II y X V III;
y n o l(w aco m p añ a n en e lla la s de los cele jjérrim o s p ad res
Isla , A n d rés y otra» lu m b re ra s de este ú ltim o sig lo , p o r h a -

¡I) E l P a d r e ,h:A S E c s e b io d e p ú b lica. I'u é sep u ltad o c o n m u e lia


NiEREMBERc, jc s u ita , sc bautlztí en {K>mi>aenlabdveda d e la ig lesia d e
b p a rro q u ia d e S an M artin e n 9 la C o m ia n ía deb ajo d e l p re sb ite rio
d e s e iie m b re d e 1595 y f u é h iio d o d e l a lta r m ay o r. L a s o b ra s castella­
u n n o b le ale m a n a l se rv ic io o c la n a s y la tin a s q u e co m p u so fu e ro n
C asa R e al. S u v i r tu d aseética, la ta n fa s q u e p arece ira p o síb lo q u e b a s­
rig id ez d e s u v id a y su jirodigioso tase á ellas s u v id a e n te ra , y o cu p an
lalen to , le b r in d a ro n la s m ay o res u n la r g o c a tá lc jo e n la s bib lio tecas;
d ig n id a d e s d e la C om pañía d e J e ­ so n ascéticas, h istó ric a s, filosóli-
sú s á q u e p e rte n e c ía , y le g ra n je a ­ c a s y p o éticas, y v a r ia s d e ellas
ro n la fa m a g e n e ra l á e g ra n d e v com o la ü hA eÁ n D ife r e n c ia e n tr e
sa n to . S u m u e rte aca e c id a á lo s 63 ¡o tem p o ra l y e te r n o , h a n sido
aflos d e e d a d e l 7 d e a b r il d e 1658 re im p re s a s m u c h a s v e c e s y tr a d u ­
fu e llo ra d a com o iiiw cakim idad c id a s en d iv e rso s id io m as.

Ayuntamiento de Madrid
E L A H K A IU L D E SAN M IL L A S . 1 '6 5

bei- m u erto e u tien -a estraU a, á co n secu en cia tle la e s p u l-


aioii g e n e ra l de los p a d re s de la C o m iiañ ía . P ero b rilla n
a l la d o de a q u e llo s lo s m o n u m en to s fú n e b re s q u e g u a rd a n

i lo s re sto s d e o tras m u c h a s pei-sonas d e g ra n d e im p ortan ­


c ia p o lítica y lite r a ria , com o lo s d e l célelire d ip lo m ático y
au to r don D iego de S a a ved ra F a ja rd o , q u e e s tm ie ro u an ­
teriorm en te en la ig le s ia d e R e co le to s, lo a d e l príncipe de
E squiiache don Francisco de B o r ja y Á ra g o n , m s ig n e poeta
d e l sig lo X V II V n ieto d e S a n F ra n c isc o de B o r ja , y lo s
d e l p rín cip e M uleij X eque, h ijo d e l r e y d e M arru eco s, q u e
se co n virtió á la fé c ristia n a y fu é b au tizad o co n e l nom ­
b re d e don Felipe de A fric a , m a s con o cid o por- e l d e l P r ín ­
cipe N egro [1 ). .
E n e l esp acioso con ven to co n tig u o se e stab leciero n en
e l re in ad o de F e lip e IV lo s F siadíos r e a te co n d ife re n te s cá­
tedras en com en d ad as á lo s p a d res d e la C o m p añ ía, cesan ­
do en ton ces lo s q u e la v illa d e M ad rid so sten ía eii^ la c a lle
d e l E stu d io , d e q u e y a h ab lam o s an te rio rm en te . E s ta s cá ­
tedras fu e ro n a m p lia d a s á la estin cio n d e la C o m p añ ía p or
el r e y d on C á rlo s 1 1 1 , y h o y fo rm a n u n o d o lo s d « i in s­
titu to s d e la U nitersidad central. T am liie ii m erece E sp e cia l
m e n ció n la r ic a biblioteca, p ú b lic a que sig u e iiim ediaUv-
m en te e n im p o rta n cia á la N a c io n a l
E l otro ed ificio re lig io so q u e an tes cita m o s, el m on as­ C o n c e p c io ii
terio de la Concepción F rancisca, fu n d ad o p o r d o n a B ea ­ f ra n c is e a y
h o sp ita l d e l a
triz G a lin d o , y d estin ad o á e sta s re lig io sa s e n 1 5 1 2 , y L aliun.
s n tem p lo p ro p io , so n o lijeto s p oco d ig n o s d e aten ­
ción b a jo e l asp ecto a rtístic o . N o a si e l H o sp ita l co n tig u o
llam ad o de L a L a tin a , com o fu n d a ció n d e la m is m a se ñ o ­
ra y su m a rid o e l g e n e ra l d on F ra n c isc o R a m íre z , c u y a

( 1 1 U llim a m e n lc tra sla d a d o s á d a s c l d ía 12 d e .o c lu b re d e 1853.


M ad rid d esd e P a r ís p o r r e a l drden d e sp u é s d e u n so le m n e fu n era l
lo s re sto s m o rta le s dcl in sig n e poe­ co n a siste n c ia d c l C onsejo d e Mi­
ta có m ico d o n L ea n d ro F e r n a n d e i n is tr o s y d e o tro s a lto s f u n c io ­
d e M o r a tin y lo s d e l m o d e rn o p u ­ n a r io s y re p re s e n ta n te s d e la s
b lic ista y o ra d o r d o n J u a n D onoso c o rp o ra c io n e s cien tífic as y litera -.
C o r té s , m a r q u é s d e C a ld e g a m a s,
tiie ro n d ep o sita d o s e n esta s bóvc-

Ayuntamiento de Madrid
A N T IG U O .M A D R I D .

Ü ibrica, o b ra d e H azaa, m o ro , m erece e sp ecial aten ción


n o tab lein eiite e n la p o rtad a y e sc a le ra , ú n ico s o b jeto s q u e

l.icenciadoGe- I^® este hospital fué rector el lirpn(.¡aúr. r ■ •


rúnimo Ouin- rh,i„tar.n . i i ucenciado íreroHMJW
tana. ^ Ckwtoita natural de esta villa, uno de aqueUos varones
q u e e m p lean to d a su v id a en b en e ficio d e l a p a tria ; y Ma­
d rid le d eb e la fu n d ació n de k v e n e ra b le c o n g r e g a o L , t
— tes „ a — d e o s ,, v i,le y i» ¿

rtt’■'"ñ r ““
en 1644 .^’'
>“•““t™
.
San Miii m . ®-‘'taI)a por aquellos tiempos la
n igua ermita de S a n M illa n , hasta que en 1 5 9 1 haciéu-

t o m a d .f i } esten sio n q u e h a b ia
ornado el ca se n o h á c a a q u e lla p a rte , lo d isp u so a s í el cu ­
ra d e d ic b a p a rro q u ia ; p a ra lo c u a l, salie n d o u n a tard e
co n el S a n tísu n o p a ra u n en fen n o , se entró á su v u e lta
en e iJa y le colocó en e l sa g ra rio . P o sterio rm en te se la b ró
n u e v a ig le sia en lu g a r d e la e rm ita; p e ro quedó re­
d u cid a a cen izas en 1 7 2 0 , y le v a n ta d a d e n u e v o á l o s dos
T is o e in d ep en d ien te
ig le s ia y la de L a L a tin a a b ria k tap ia
fr 5 ú ü ltim o p o rtillo , y lu e g o p o r k
d erech a d e l sitio q u e es h o y p la z u e la de la C e b a d a, y en ­
tonces dehesa de la E ncom ienda, c o rría á in co rp o ra rse con
la a n tig u a m u raU a en P u erta de M oros.
A si te rm in á b a la segunda am pliación d e M ad rid ; porcrue
e l caserío e ste n o r in m ed iato a l a n tig u o con ven to d e S an
fr a n c is c o , y q u e e x istia y a , n o fu é co m p ren d id o en ella
y q u ed ó to d avía co n sid e rad o com o arrab a l.

Ayuntamiento de Madrid
T E R C E R A A m P L l A C l O H . ( S lG b O X V t .)

R E C IN T O ACTU A L.

R e co rrid o s y a lo s tres p rim e ro s circu ito s d e la v illa de


M ad rid , d esd e su p rim itiv o o rig e n h a sta e l estab le cim ie n ­
to d e la córte en e lla , cú m p len o s d e d ica r h o y n u e stro s pa­
seo s á la p a rle nueva, ó se a la q u e re su ltó de la te rcera y
m u y su p e rio r a m p lia c ió n , o casio n ad a de aq u e l im p o rtan ­
tísim o aco n tecim ien to á m ed iad o s d e l s ig lo X V I.— P o r re ­
su ltad o d e este co n sid erab le e n sa n ch e , realizad o e n todas
d ire ccio n e s, (á escep cion lín ic am en te d e la b a n d a occid en ­
ta l), q u ed aro n com o ce n tra le s lo s arra b a le s y lím ite s de la
a n tig u a v illa , d esap arecien d o la s ta p ia s q u e h a b ia n suce­
did o á la fo rlísim a m u r a lla m o risca , y co n e lla s tam bién
lo s p o rtillo s ó e n tra d a s d e M o ro s, L a L a tin a , de A n tm
M a r tin , d el S o l, -de S a n M a r tin y Santo D om ingo; y la s
n u e vas p u e rta s d e S eg o via , de Toledo, de E m b a ja d o res, de
Lavap ies, (después d e V ale n cia ), de A tocha, de A lca lá , de
Recoletos, de S a n ta B á rb a ra , de los P ozos de la N ieve, de M a ­
ra villa s, de F uen ca rra l, de S a n Joaquín y de S a n Vicente,
reem p lazaron á a q u e lla s a l estrem o de la s n u e v a s y espa­
cio sas c a lle s q u e se esten d ie ro n en fo rm a de e s tre lla , c u y o
cen tro v in o á re s u lta r la P u erta del S o l.
E sto s n u e v o s y e sten d id o s b a rrio s (h o y lo s m as im p o r­
tantes d e la v illa ) ta rd a ro n , sin e m b a rg o , en re lle n a rse de
caserío d iira n te tod o e l sig lo X V I y p arte d e l X V II, h asta qu e
en éste q u ed ó lim ita d o su d e sa rro llo , p o r la m alh ad ad a
cerca m a n d ad a c o n stru ir p o r F e lip e IV . q u e e sp re sa m o s y a

Ayuntamiento de Madrid
lC l8 E J. A N T IG U O JIA D R ID .

•eu I r introducción; d esd e en ton ces h asta esto s ú ltim o s


tiem p os e lp e rim e fro d eY Ia d rid h a p ern iiu iecid o, co n lig e ­
r a s alte racio n e s, d en tro tle lo s lím ite s q n e en ton ces d e fíe a l
órden se le trazaro n .
V am o s, p u e s , á em p re n d e r n u e stro s p aseo s e n este ú l­
tim o re c in to ; y s i b ie n en ello s carecerán estos recuerdos
d e l atractivo q u e s u a n tig ü e d a d p u d o p re sta r á lo s ante­
rio re s, to d a v ía p en sam o s q u e h a lla rá n sim p a tía en e l á n i­
m o d e l le cto r, y a p o r la im p o rtan cia m a te ria l d e lo s suce­
sos q u e h em o s d e c o n sig n a r, y a la m in e n p o r la e sp e c ia l
fiso n o m ía y an teced en tes de estos b a rrio s , m as de acu er­
d o co n n u e stra s co stu m b res m o d ern as y m as con ocidos
la m in e n .
P a ra s e g u ir e n e sta p arte de n u e stro s p aseo s e l m ism o
ó rd e n q iie e stab lecim o s de la circu n fe re n cia a l ce n tro , d i­
vid ire m o s este an ch o c írcu lo d el n u e vo recin to en tres
g ra n d e s trozos, en qu e co m p ren d am o s todo lo am p h ado
d esd e lo s lím ite s de la a n tig u a v illa h asta lo s a ctu a le s;
c u y o s tro s tro zo s, sig u ie n d o en p arte la n o m e n c la tu ra ofi­
c ia l, lla m a re m o s cuartel bajo, central, y alto, y lim itad o s p o r
la s g ra n d e s lin e a s d e la s c a lle s d e A to ch a, S a n G erónim o
y A lc a lá , H ortaleza y F u e n c a iT a l y A n ch a d e S a n B e r ­
n a rd o , le s su h d ivid irem o s en lo s p a rc ia le s q u e co n ven ­
g an d e sp u é s á la m e jo r in te lig e n c ia , a p e llid á n d o lo s, no
p recisam en te co n lo s n o m b re s de su s d istrito s oficiales,
n i co n ten id o s tam p oco d en tro de lo s lím ite s m u n icip a le s,
sin o co n a rre g lo á la acep ción v u lg a r y á la d iv isió n m a r­
cad a q u e estab lecen en tre e llo s la s g ra n d e s lín e a s y a d i­
ch as q u e lo s s e p a ra n .— D e este m od o e n e l cuartel bajo
lla m a re m o s la s Vistillas k todo e l trozo com p ren d id o entre
la c a lle d e S e g o v ia y la de T o le d o ; e l R astro y la In clu sa ,
en tre esta calle y la de V a le n cia a l b arran co d c E m b a ja ­
d o res; Lavapies e n tre e lla y la de .4focAa; y H ospital y las
H uertas d e sd e a q u e lla c a lle á la d e l P ra d o . L lam are m o s
del centro e l com p ren d id o e n tre e l P ra d o y la P u erta d d
S o l; co n sag rare m o s cap ítu lo s esp ecia le s á esta, al P ra d o y

Ayuntamiento de Madrid
IlE C IN T O ACTUAL. 1 6 9

al fíeliro, y dan d o l a v u e lta p o r el cuartel alto ded icare­


m o s lo s ú ltim o s p aseo s ú Recoletos y e l B a rq u illo , o tr o ^
la lín e a d c l N orte d e la P u erta del S o l al Kospicio; otro al
de Desengaño y M aravillas h a sla la c a lle A n ch a de S a n
B e rn a rd o , y e l ú ltim o de A fligidos y Leganitos, hasUa 1a
su b id a d e S a n V icen te y e l P a lacio R e a l, d o n d e p rin cip ió
y term in ó sie m p re la v illa d e M adrid.

X I.

L A S V IS T IL L A S D E SAN FRA N C ISC O .

E m p e zan d o , p u e s, p o r el estrem o occid en tal, e n donde


su sp en d im o s n u e stro paseo a n te rio r, re p e tire m o s q u e e n la
se g u n d a a m p liació n n o h a b ia sid o co m p ren d id a la p arte
e sterio r de P u e rta de M o ro s, q u e a u n q u e b astan te p o b lad a
v a d e caserío (especialm en te á la s in m e d ia cio n e s d el an ­
tiq u ísim o con ven to de S a n F ran cisco ) q u ed ó to d a v ía ex­
tra m u ro s, y co n sid e ra d a com o u n m ezq u in o a rra b a l, h a s-
te q u e , crecien d o en im p o rtan cia co n la su ce sió n d e los
tiem p os, e l au m en to de la p o ld acio n y de la s co n stru ccio ­
n e s, m e re ció se r in c lu id a en e l recin to d e la n u e v a v illa
cu an d o á p oco tiem p o de estab lecid a e u e lla la córte y
re m a n d o to d a v ía F e lip e II, se a la rg ó fu e ra d e la a n tig u a
m u ra lla la p a rte b a ja de la c a lle de S e g o v ia ó N u eva de la
P uente, se co n stru y ó éste y la P uerta de la Vega ó de S e g o ­
v ia (la m ism a q u e h a sid o d e m o lid a en e sto s ú ltim o s tiem ­
pos) y se d irig ió la m o d e rn a cerca h asta la p u e rta d e To­
le d o , ab razan d o y a lo s alto s d e la s Fí.5/i/?as.— E n e llo s, au n ­
q u e ele vad o s tan en orm em en te so b re la c a lle d e S e g o v ia
qu e ca si le s im p id e to d a co m u n icació n co n la o tra m itad
de la v illa , se fo rm aro n n u e vas m an zan as de ca sa s y se
oo n stru vero n p o r a lg u n o s m ag n ate s y g ra n d e s d e l rein o
39

Ayuntamiento de Madrid
1 7 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

C a rre ra (ieS an
F ra n c isc o y
considei-ables ed ificio s, fo rm an d o la s dos esp aciosas ca lle s
calle <lc Don á e D o n P e d r o y C arrera de S a n F ra n c isc o v s u s tra v ie sa s.— L a
P ed ro .
p rim e ra , q u e p rim itivam e n te fo rm ab a co n la d e la.ffecíoRdt-
lla u n paseo m u y co n cu rrid o en lo s tiem p os d e E n riq u e IV ,
desde el c u a l a rra n c a b a la a lca n ta rilla ó foso a n tig u o que
co rría p o r d e lan te d e P u e rta de M oros, fu é co n ve rtid a en
c a lle , co n servan d o am b o s n o m b re s d e la A lc a n ta r illa ^ tam ­
b ié n d e don P ed ro L a s o de C a stilla , c u y a s n o tab ilísim as
casas ó p a la cio (de-qu e y a h icim o s e sp ecial m en ción ) están
situ a d a s á la e sp a ld a d e e lla .— A la a ce ra d erech a d e esta
e sp acio sa c a lle se v e h o y la h e rm o sa ca sa -p a la cio d e lo s
(tesa d e ,V illa- d u q u es de M ed in a S id o n ia , m arq u eses d e V illafranca, q u e
fran c a.
m id e la co n sid e rab le esten sion de 5 1 , 7 1 5 p ie s ( 1 ) ; y m as
a llá la q u e o cu p a e sclu siv am en te la m an zan a 1 2 7 , con s­
tru id a á fin e s d e l sig lo X V II p a ra su h ab itació n , p o r lo s
P a la c io d e l In ­ señ o re s d u q u e s d e l In fa n ta d o y q u e h o y se h a lla ocu p ad a
fantado.
p o r la s o ficin as d e la c a sa y la p re cio sísim a B iblioteca y A r ­
m ería d el ilu s tre p o seed o r de aq u e l títu lo .— Com o t a l e s
d u eñ o tam b ién d e g r a n p arte de a q u e l d istrito ; siendo de
su p erte n e n cia, ad em ás d é lo s esten sos p alacio s v a c ila d o s
d e L a s o d e C a stilla y d e l In fan tad o , el otro p rin c ip a l, m o­
d e rn o , q u e está situ ad o a l fin a l d e d ich a c a lle d e D on P ed ro
y fre n te d e l d escam p ad o de la s V istilla s, m a g n ifica casa
P .ilaciü d cO su - m a n d a d a c o n stru ir en e l sig lo ü ltim o p a ra la señ o ra du ­
na. q u e sa v iu d a , p rin c e sa de S a lm S a lm , y q u e re c u e rd a p o r su
fo rm a y g u sto e sp ec ia l e l d e lo s p ala cio s d e la nobleza

( l) Aprovechamos la ocasion in éd ita) fué re g a la d a p o r cl m ism o


decitar este palacio, para decir que a u to r al m a rq u é s d e V illafran ca,
en el archivo de esta ilustre casa s u discíp u lo . M ucho h o n r a ría al
de los descendientesdeGuzmanel p o seed o r ac tu a l d e a q u d la ilu stre
Bueno, entre otros preciosos docu­ casa, d isp o n e r q u e d ic h a s o b ra s
mentos, se conservan completas las v iesen la luz p ú b lica, e n lo cu a l
profimdasyeruditas obras históri­ h a r ia u n se rv ic io e m in e n te i la s
cas y literarias del sapientísimo es­ le tra s españolas; y d e lodos m odos,
critor padre tnaestro fra y Marlin llam am os a q u i so b re d ic h o p r e c io ­
Sarniento, que forman, si no re­ so te so ro la ate n c ió n d e la A c a d e ­
cordamos mal. catorce volúmenes m ia d e la H isto ria , y dei celoso
en fólio, manuscritos, y parte de e d ito r d e ia Biblioteca de autores
ellos de su misma letra, cuya jire- españoles.
ciosa colección, (la mayor parte

Ayuntamiento de Madrid (
LA S V IS T IL L A S D E SA N F R A N C IS C O . 17 1

jia risie n se en e l F a u b o u rg S a in t G erm ain, en tre la Cour d


honeur d e su e n trad a y s u g ra n d e y p re cio sísim o ja r d ín ,
lim ite d e M ad rid p o r a q u e lla p a rte .— S u a ctu al d u eñ o , el
señ o r d u q u e de O su n a y d e l In fan tad o , con de d e B e iia -
v e n le , la h a liita h o y , y es im p o n d erab le la riq u eza y b u en
gu sto co n qu e están decorad os su s b ello s salo n e s y d e p e n ­
d e n cias. L a s otras c a sa s, ó m as b ie n m an zan as de casas
co n tig u a s, ca si to d as p ro p ie d ad d el m ism o titu lo , están
d e stin a d as, u u a s á la s o ficin as y d ep en d en cias d é lo s d ive r­
so s estad os q u e h a n v e n id o á re u n irse en a q u e lla ilu stre
casa, o tras p a ra h ab itacio u de lo s em p lead os y d ep en d ien ­
te s , y o tra fin alm e n te (la se ñ alad a co n e l n ú m e ro 5 an ­
tig u o d e la c a lle d e lo s D os M ancebos) h a sid o co n vertid a
p o r la e sp len d id ez d e l actu al d u q u e en u n p recio so h o s­
p ita l ó e n ferm e ría p a ra lo s criad os su b alte rn o s de la m is­
m a .— No solo lo s e d ific io s, sin o tam b ié n lo s h u e rto s, Itaja-
d as y h asta e l m ism o in m e n so d escam p ad o d e la s V isti­
lla s , au m e n tad o co n ia d e m o lició n d e la m an za n a 1 2 8 .
q u e fo rm a b a la c a lle d e el C orral de las N a ra n ja s, so n p ro­
p ie d a d d e la c a s a d e lin fa n ta d o ; p o r cierto q u e en esto s ú lti­
m o s tiem p os y sig u ie n d o lo s m ism o s im p u lso s de g ra n ­
deza, h a p ro ye cta d o y em p ren d id o el se ñ o r d u q u e actu al
u n a o b ra co lo sa l d e m e jo ra , d esm o n tan d o y re b aja n d o
a íju e lla in m e n sa e sp la n a d a e n m a s de d iez p io s, p a ra re­
d u c irla á u n h e rm o so p lan o á q u e se h a de d a r fo rm a de
p a se o , co n u ii b e llo ja rd ín ó g lo rie ta e u e l cen tro .
E l m onasterio de S a n F rancisco, cau sa p rin c ip a l d e la S un F ra n c isc o
el G ra n d e .
p ro lo n g ació n d e la v illa d e M ad rid en tre P o n ie n te y
M ed io d ía, a s i com o el de S an to D o m in g o lo h a b ia sid o h á­
c ia e l N orte, y lo s de .Atocha y S a n G eró n im o á la b an d a
o rie n ta l, n o ced e á n in g u n o d e e llo s en a n tig ü e d a d , p u e s
tra e su o rig e n n a d a m en o s q u e desde lo s p rin cip io s d el
sig lo X III, y d eb e s u fu n d ació n a l m ism o san to p atriarca
F ra n c isc o d e A s ís . H abien d o ven id o á M ad rid en 1 2 1 7 , y
ofrecíd o le su s m o rad o re s u n s itio e n q u e fu n d a r fu e ra d e los
m u ro s, á la pai-te d el rio , lo hizo co n stru ye n d o co n sms

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .

p ro p ias m an o s u n a choza y u n a p eq u eñ a e rm ita , q u e lu e ­


g o se co n servó en la h u e rta d e l con ven to a l lad o de u n a
fu e n te , co n c u y a s a g u a s es trad ició n q u e a m asab a la
tie rra el san to p a ra su m o d e sta co n stru cció n . L a e stra o r-
d in a ria d evoción d e lo s m a d rile ñ o s á esta p ia d o sa casa,
fu é crecien d o con el tiem p o , y ad elan tan d o y m cjoi-án -
d ose en^ co n secu en cia el p rim itiv o edificio de' la e rm ita,
se co n v irtió en u n tem p lo y con ven to b astan te espacio^
s o . C o n trib u y ó p rin c ip a lm e n te á ello la p a rtic u la r d e ­
v o ció n de R u y G onzález C la v ijo , e m b a ja d o r q u e fu é d el
r e y E n riq u e III á T am erlan, q u e y a d ijim o s v iv ia en su s
easas p ro p ia s de la ^costanilla d e S a o A n d ré s. E ste la liró á
su co sta la c a p illa m a y o r , y cu an d o fa lle d ú en 1 4 1 2 , fu ó
sep u ltad o en m ed io d e e lla , b a jo m i su n tu o so tú m u lo de
ala b astro fin o , co n s u e stá tu a , q u e p o r cierto fu é q u itad o
de a q u e l sitio en 1 5 7 3 p a ra e n te rra r á la re in a d o ñ a Ju a n a ,
esp o sa d e E n r iq u e IV ; y lü tim am en te d esap areció d e tod o
p u n to on 1 6 1 7 , cu an d o se ren o vó la ig le s ia , p erd ién d o se
a sí La m «sn oria d ed icad a á u n o d e lo s m a s ilu stre s entre lo s
a n tig u o s h ijo s de M ad rid .— L a m ism a d evoción q u e R u y
C la v ijo o sten taro n h á c ia esta san ta ca sa lo s pei-sonages y
la m ilia s m a s d istin g u id a s de la a n tig u a n o b leza m atrite n se ,
los V argas, ñ a m ir e z , L u ja iies, Cárdenas y Z apatas, lo s cu a le s
fu n d a ro n en e lla ca p illa s p ro p ia s, m em o rias p ia s y su n ­
tuosos tú m u lo s p a ra s u s e iite rram ie iito s.— P ero todo des­
ap are ció in d eb id am en te cu an d o , á co n secu en cia d e lo a v e ­
ria d o d e l tem p lo y estrech ez d e l con ven to , d eterm in ó la
co m u n id ad d e m o le rlo , p a ra la b ra r otro n u e v o , lo cu a l
tu vo p rin c ip io e n 1 7 6 1 . — L a o b ra d el tem p lo actu al
c o i t í ó á c a rg o d e u n re lig io so le g o de ia m ism a o rd e n , lla ­
m ad o f r a y F ra n c isc o C ab ezas, q u e la d e jó en la c o m isa
en e l añ o 6 8 . C o n tin u ó la lu eg o e l arq u itecto d on A n to n io
P ió , y fu é p o r ú ltim o te rm in a d a , en 1 7 8 4 . p o r don F r a n ­
cisco S a b a tin i, q iu en d irig ió ad em ás la o b ra d e l con ven to.
L a Ig le s ia , do p la n ta c irc u la r, co n 1 1 6 p ie s d e d iám etro,
coron ada p o r u n a h e rn io sa m ed ia n a ra n ja , o fr e r e im a s -

Ayuntamiento de Madrid
L A S V IS T IL L A S D E SAN F R A N C IS C O . 1 “3
pecto m ag e stu o so p o r s u esten sio n y r e g u la r id a d , aun<iue
escasa d c o rn a to . L a fach a d a y p órtico so n ig u a lm e n te de
g u sto clá sico , p e ro b a sta n te p e sad o , y á n u e stro s o jo s p ro ­
fan o s, im p ro p io d e u n tem p lo g ran d io so p o r a q u e lla s v e n ­
ta n a s, V so lirc todo a q u e lla s d o s m ezq u in as turres latera­
le s .— E l co n ve n to co n tig u o , h o y co n ve rtid o en cu arte l,
co m p reu d e u n a esten sio n p ro d ig io sa y e s tam liien d e seve­
ro e stilo , re g u la r id a d y fo rtale z a, b asta n d o d e cir q u e tie­
n e diez p a tio s, e l p rin c ip a l d é lo s cu ales m id e m as de 1 9 , 0 0 0
p ie s , y la h u e rta q u e a v e cin a á la d e l Iiilan ta d o es co rre s­
p o n d ien te á ta n co n sid e rab le e d ificio .— P e ro n i el sitio es­
co gid o p a ra é l, n i e l g u sto q u e p re sid ió á su co n stru cció n ,
so n p ro p o rcio n ad o s á la s in m e n sa s su m a s in v e rtid a s en es­
ta o b ra , n i á la p ia d o sa m u n ifice n c ia d e l g ra n C árlo s III,
e n c u y o re in a d o se le v a n tó .— P re te n d ió se , a l p a re c e r, do­
tar á M ad rid d e u n tem plo p rin c ip a l; p ero p o r u n a fatali­
d ad in co n c eb ib le , q u e p re sid ió á todas ó ca si to d as la s
g ra n d io sa s o b ras p ro p u e sta s p o r e l célelire arq u itecto don
Ventura R o d ríg u e z, n o se ad o p taro n los p la n e s q u e á este
efecto id e ó , y n i a u n se hizo la n u e v a co n stru cció n en c l
sitio q u e é l in d ic a b a , m as á la iz q u ie rd a , d an d o fre n te á
la C a rre ra d e S a n F ra n c is c o .— T o d a s a q u e lla s razo n es y
m u y esp ecialm en te la situ acio u escé n trica de e sta ig le sia ,
la im p id e n ocu jiai' e l p rim e r lu g a r , q u e s in d u d a la co rre s­
p o n d e , e n tre la s d e M ad rid ; si b ie n ¡lo r su n i a g n i t n d y
e le g a n c ia h a sid o v a ria s v e c e s e sco g id a ¡la ra la s g ra n d e s
rn leb rid ad es de la cu rte, e u lo s d esp o so rio s y h o n ra s fú ­
n e b re s d é lo s m o n arcas.
A lg u n a s o casio n e s se h a in d icad o la id e a de e rig irla
en Catedral de M a d rid ; o tras se la h a d e sig n a d o p a ra Panteón
N acional; y en e l efím ero re in a d o d e Jo s é N ap o leó n , estu­
v o in d icad a p a ra S a ló n de sesiones de la s fu tu ra s córtes q u e
h a b ia n d e co n v o ca rse co n a rre g lo á la co n stitu ció n d e P a ­
v o n a .— A todos estos p ro ye cto s so o p o n e la casi in co m u ­
n icació n d e aq u e l b a rrio con c l resto d e la c a p ita l, iiicti-
m m iicacio n (jiie y a d esd e p rin cip io s d e l s ig lo a n tc rio r-se

Ayuntamiento de Madrid
^ EL M A D R ID A N T IG U O .

trató d e re m e d ia r, con el p ro ye cto d e u n puente sobre la


ca lle b a ja d e S e g o v ia á la s V is tiU a s , p re se n tad o p o r
el arq u itecto S a q u eti, p e n sam ien to a lta m e n te b en eficioso
á a q u e l esteiiso d istrito y á M adrid eu g e n e r a l, q u e el a u ­
to r de estos Paseos exh u m ó d e l o lv id o y p ro m o vió en ia
corp oración m u n icip a l en 1 8 4 6 ; y íju e re a liz a d o a lg ú n d ia ,
d a rá á a q u e lla p arte d e M adrid la im p o rta n cia q n e m erece.
T od as la s ca lle s d e este esteziso d istrito e stán , en e fecto '
b astan te h ie ii co rtad as, so n esp aciosas y p o b k d a s d e b u e jí
ca se río , d istin g u ié n d o se p rin cip alm e n te la s dos y a cit;i-
d as de D on P edro y C arrera de S a n F rancisco, y ¿ a s ad e­
lá n t e la d e k s T a b e rm U a sjá e llT u m illa d e ro .— E sta s a rv a ü c a n
tam b ieu d e la p k z u e k de P u erta d e M oros, y co n tin u ad a
k p rim e ra p o r la d el A n g e l y S a n B ernabé á la d e rech a, y la
d el A g u ila á la iz q u ie rd a , s a le a a l campillo ¡itu k d o d e G i-
lim on, y k d el H um illadero d esem lioca en la c a lle b a ja de
Toledo.— D o la s m u ch as traviesas q u e m e d ían en tre estes
g ra n d e s lín e a s, l a m a s im p o rtan te e s la c a lle d e Calatrava-,
y a u n q u e todas b astan te re g u la re s y e sp acio sa s, carecen
d e in te ré s p o r la m o n o to n ía y se n cillez d e su s c a sa s, a lg u ­
n a s d e k s cu a le s a lb e rg a n c u are n ta, cin cu en ta y h asta
cie n ve c in o s, en h ab itacio n e s re d u c id a s , c u y o h u m ild e
a lq u ile r, satisfech o con trab ajo sem au alm en te, la s v in c u ló
e l epíteto de casas dom ingueras.— h a escasez de m o n u m en ­
tos n i ed ificio s p ú b lic o s, liistó rico s ó re lig io so s en este
d istrito , es co m p le ta .— E l ú n ico n o ta b le , a u n q u e m o ­
derno,^ d e fin e s d el s ig lo X V H , e s el p recio so H o spita l
de la V. O. T ., co n u n a lin d a c a p illa , sito en la calle de
S a n B ernabé, co n tig u a a l P o rtillo de G ilim on, y , fu n d ad a
sobre e l sitio q u e ocu p ab an la s ca sa s en q u e v iv ió el fam o ­
so fisc a l y p re sid en te d e l co n sejo de H acien d a G il Im o n de la
M ota, c u y o n o m b re q u ed ó a l d ich o p o rtillo ab ierto e n su
tiem p o. E n e sta sca sa s estu vo p r e s o y m u rió e l v ir e y d e C a-
tiü u iia d u q u e d e O su n a, á fin e s d el sig lo X V II d e sp u e s de
s u s la rg a s d eten cion es en la fortaleza de M ontanches y en
<■1 castillo de la A la m e d a .— E n k c a lle d c l A g u ila , n ú -

Ayuntamiento de Madrid
L A S V IS T IL L A S DK S A N F IIA X C IS C O . l '< 5

m ero 1 , está la c a sa de la S ac ram e n tal de S a n A n d rés,


con u n a p e q u e ñ a c a p illa d ed icad a á S a n Is id r o , en la q u e
se g u a rd a u n a d e la s arcas en q u e p rra u tiva m e n te estu vo
e l cu erp o d e l S a n to .— Y en ia c a lle d e la P alo m a , entre L a V irgen tic
la P alom a.
la s d e Calatrava y la Ventosa, se h a lla en tre lo s m im e-
ro s 2 1 y 2 3 o tra p e q u e ñ a , a u n q u e p re cio sa c a p illa , co n stru i­
d a en lo s ú ltim o s a ñ o s d e l sig lo p a sa d o , p o r la d ilig e n cia y
c a rid a d de u n a p iad o sa m u g e r Ih m a á a . M a ría Isabel T in ­
tero, y con ia s lim o sn as de lo s fie le s vecin o s d e a q u e l b ar­
rio , p a ra co lo car e n e lla u n a d e vo ta im ág en d e n u e stra
S e ñ o ra d e la S o ledad, m u y v e n e ra d a en e l m ism o p o r su
m ila g ro sa v irtu d . E s ta e s la cé le b re e fig ie con ocid a p o r la
V irgen de la P alom a, c u y o p eq u eñ o sa n tu a rio se v e co n s­
tan tem en te asistid o d el con cu rso d é lo s v e c in o s, y su s pa­
re d e s vestid as d e m iü titu d de eavrotos ó p ia d o sa s o fren d as.
A ia e sq u in a d e la P la zu ela de la Cebada á P u e rta de M o- N u e stra S e ñ e ­
ro s, e stá la ig le sia ó H um illadero de S a n ta M a ría de G ra d a , G racia,
q u e d ió n o m b re á la c a lle acce so ria . E s t a ig le sia fu é cons­
tru id a á fin e s d e l s ig lo X V II p o r la h e rm an d ad de la S an ta
Vera C ru z, q u e e x istía d esd e e l s ig lo X III e n el con ven to
d e S a ii F ra n c isc o .— -Mas ad elan te, en la m ism a c a lle d e l H u ­
m illadero, n ú m ero 2 3 , se en cu e n tra e ík o s p ita l ó ig le s ia de
S a n P a tricio d e lo s Irlandeses, fu n d ad o h á cia lo s añ o s 1 6 2 9 Losirlanclesos.
p o r lo s clé rig o s cató lico s e m ig ra d o s d e a q u e l re in o á con­
secu en cia de la re v o lu c ió n in g le s a , y am p lia d o d esp u és
com o c o le g io , á se m ejan za d e otros q u e existían en E s p a ­
ñ a , p a ra lo s n a tu ra le s d e a q u e llo s p a íse s.
H e a q u í lo s rin ico s ob jetos a lg ú n tan to n otab les d e aqu el
ap artad o d istrito , d e aq u e lla s re cta s ca lle s en tre la s V istilla s
y la d e T o le d o , d en o m in ad as d e S a n B uenaventura, de S a n
isid ro ,d e las A ju a s , d el O riente, del Luciente, del -Mediodía, de
la P alom a, de C alatrava y o tra s; en c u y a s c a sa s, b a ja s y m ez­
q u in a s u n a s, su b d iv id id a s o tras en in fin id a d d e v ivie n d as
p o r d em ás in có m o d as, h a lla n a lb e rg u e m illa re s d e fam i­
lia s d e a rte sa n o s, jo rn a le ro s , co rre d o re s, ch ala n es, vag o s
y h a sta m a lh e ch o res, q u e aln in d a n , com o en tod os, e n el

Ayuntamiento de Madrid
1 7 (5 K I. A N T IG U O M A D R ID .

p u eb lo b a jo d e M ad rid ; b astan d o d e cir, q u e la m odesta


calle d e l A g u ila , e n cie rra en su s 4 2 casas 1 , 2 9 4 h ab itan ­
te s; y l a d e la Palom a, m u y cerca de 1 , 0 0 0 en solo trein ta
y n n ed ificio s. A p e sa r d e esto, la e sp acio sid ad re g rü a r de
la s calles y la ve n tilació n y altu ra de lo s sitio s, d a n á este
b a rrio cierto aspecto h a la g ü e ñ o y con d icion es d e a le g ría
y sa lu b rid a d .
T iazu elii d c la L a p lazuela de la Cebada, fo rm ad a en lo s p rin c ip io s d el
Coixida. s ig lo X V I en tie rra s p erten ecien tes á la encomienda de M o ra -
la la z, d e l orden de G alatrava , se g ú n se ve p o r e scritu ra
o to rgad a en 1 5 3 6 p o r R o d rig o de C o a lla , d e l co n se jo de
H acienda y d e l d e C a stilla (p or q u ie n ap are ce firm a d o el
p e rd ó n que e l E m p e ra d o r d ió á l o s co m u n ero s) y p o r su
m u g e r , q u e co m p raro n u n q u iñ ó n de tie rra s e n d icho si­
tio , es u n d escam p ad o iiT c g u la r, m as b ie n q u e u n a plaza
p ú b lic a , y d esd e su p rin c ip io e stu vo d e d ica d a a l com ercio
d e g ra n o s, de tocino y d e le g u m b re s.— E n e l sig lo pasad o
fu é tam bién m u y fam osa p o r c e le b rarse e n e lla la s fam o­
sas F eria s de M a d rid , y el paseo y Jn ü licio co n sig u ie n ­
te, d e q u e a u n h em os p odido se r testig o s en a lg u n o s años
d el p re se n te , en q u e s e h a n con tin u ad o e n e lla ; pero á fines
d e l sig lo ad q u irió esta p la zu e la m as fu n e sta celeb rid ad ,
p o r lia b e rse traslad ad o ú la m ism a la s e jecu cio n e s d e las
sen ten cias d e m u e rte en h o rca ó g a rro te ; á c u y o efecto se
le v a n ta b a la v ísp e ra en el cen tro de e lla el fu n esto p a tí­
b u lo , y la s cam p an as d e la s p ró x im a s ig le sia s S a n M illan v
N u e stra S e ñ o ra d e G racia, e ran la s en carg a d as d e trasm i­
t ir co n su lú g u ljr e cla m o r á toda la p o b lació n d e M adrid
el in stan te su p rem o d e lo s re o s d esd ich ad o s. M uchos g r a n ­
des. crim in a le s esp iaro n en a q u e l sitio m ía sé rie d e d elitos
c o m u u e s .y cu an d o , en e ste sig lo p rin c ip a lm e n te , se in v e n tó
la n u e v a clasificació n d e d elito s p o lítico s, m u d ia s víctim as
d e l encon o de lo s p artid o s ó de la v e n g a n z a d e l p o d e r, re ­
g a ro n co n su s a n g re aq u e l fu n esto re c in to ; 1 8 2 2 , 1 8 2 3 y
1 8 3 0 son fech as m u y m arcad as en a q u e lla p la zu e la . L o s
n o m lire s de Goifien. R iego, Iglesias y M ig a r d icen bastan te

Ayuntamiento de Madrid
L A S V IS T IL L A S D E S A N F R A N C IS C O . 1 7 7

en acu sacio n -d e la in to le ra n cia y an im o sid ad d e lo s p o lí­


ticos p artid o s.
L a calle baja de Toledo (llam ad a en u n p rin cip io d e la 6e
M ancebía, p o r h a lla rse ésta situ a d a en u n a de s u s ca sa s,
co n en trad a tam bién p o r la d el H um illadero) es sin d u d a a l­
g u n a la m a s p o b lad a y a n im ad a de M ad rid , com o q u e su
caserío lle g a a l n ú m ero 1 4 3 p o r la ace ra izq u ierd a y al
1 7 4 p o r l a d e rech a, y su v e c in d a rio , se g ú n lo s cen so s m o­
d e rn o s, a lc a n z a , sin o e sced e, la cifra de 4 , 0 0 0 h ab itan tes.
F o rm ad o aq u e l p rin cip alm e n te de p o sad as y casas de v e -
cm d ad y p a ra oficios h u m ild e s, d ich a p o b lació n fija se
au m e n ta estrao rd in ariam e n te con la accid e n ta l d e lo s fo­
ra ste ro s y Ira jin e ro s q u e en crecido n iim e ro acu d en do
con tin u o á M adrid d e todas la s p ro v in cia s d e l re in o , y q u e
co n su s d ive rso s tra g e s, acen tos y m o d ales m arcan á e sta fa­
m o sa c a lle s u fiso n o m ía e sp e c ia l, y la h acen se r u n com ­
p en d io ab reviad o d e la E s p a ñ a .— D em o m im en to s ó g ra n d e s
o b jeto s a rtístico s é h istó rico s n o s e tra te , p o rq u e n in g u n o
s e en cu e n tra en e lla , á m en o s q u e n o q u e ram o s c a lific a r d e
tal (y p u d ie ra se rlo fú n e b re d e l b u e n gu sto) la d esd ich ad a
fu en te co n stru id a e u e l rein ad o a n te rio r á la e n trad a d e la
c a lle de la A rg a n zu e la . — N in g u n a ig le sia , n in g ú n edificio
p iih lico n i p rin c ip a l v ie n e á in te rru m p ir la co n tin u ad a de­
m o cracia de e sta c a lle , y d esd e e l p rin cip io do e lla h asta
e l fin , está se g u ro e l p a se an te de h a lla r p o r a m b o s la d o s
d esp u es de u n a p o sa d a u n a ta b e rn a , lu e g o u n a b a rb e ría ,
m as a llá u n alb ard e ro ju n to á u n h e rra d o r, y en fren te de
im b o d e g ó n 6 d e u n a e s p a rte ría .— S e n o s o lrid a b a q u e á
s u estrem id ad la h a lla m o s d ig n am e n te te rm in a d a á la iz­
q u ie rd a p o r la Casa m aíadero, ú t il a u n q u e m u y r e p u g - njatajero.
n a n te estab lecim ien to , h o y m u y m e jo rad o co n n u e v a s
co n stru ccio n es; y á l a d e rech a, p o r u n p rin cip io de g r a n
c asaro n , em pezado á c o n stru ir p o r la m ism a V illa , n o sa­
b em o s co n q u é o b jeto , h ace a lg u n o s añ o s y ab an d on ad o
d esp u es. E s te e d ificio , con ocido p o r la C atu Pabellones,
fu é n n tiem p o cedido á La S o cied ad d e M ejora de C árceles
33

Ayuntamiento de Madrid
17 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

p a ra e s t a b le a r en e lla u n a casa de co rrecció n ; p e ro n o lle ­


g ó á v e rific a rse .— A n tes d e lle g a r á la casa d el M atadero y
á l a e s q u in a d e la c a lle de lo s C o jo s, estuvo tam bién el p ia -
A lb e rg u e de doso albergue de S a n L orenzo, en q u e se re c o g ía p o r la ro n -
S an L o ren zo . ^ lo sp o b re s e straviad o s e n la s c a lle s d u ­
ra n te la n o c h e, y se le s d ab a a q u e lla ñ -u gal colación v u n
h u m ild e le ch o , p o r la h e rm an d ad fu n d a d a en 1 5 9 8 p or
P e d ro C u e n ca . H o y n o e xiste y a n i la c a sa n i e l a lb e rg u e .
E s ta c a lle , en fin , y su s tra v ie sa s con su n u m ero sa y
h e te ro g é n e a p o b lació n , su vita lid a d y s u e n e rg ía , es á Ma­
d rid en tiem p o s d e re v u e lta s lo q u e e l faubour S a in t A n lo i-
ne á la ciu d a d de P a r ís , y s u fo rm id ab le asp ecto de fo sos
y b a rric a d a s e n 1 8 5 4 y 1 8 5 6 está d em asiad o p re se n te á
la m e m o ria p a ra q u e h a y a n ecesid ad de re c o rd a ilo .
P iie ria d e T o ­ L a n u e v a P u e rta de Toledo, q ue te rm in a esta c a lle y da
ledo. sa lid a a l cam in o re a l de A n d a lu c ía , s u stitu y ó h a ce m u ch o s
añ o s á la m e z q u in a y a n tig u a q u e h a b ia u n poco m a s a rri­
b a . T u v o e sta o rig e n en tiem p o d é la d o m in ació n fra n ce sa ,
en qu e se sen tó la p rim e ra p ie d ra , ten ien d o m u y b u e n
cu id a d o d e e n ce rra r b a jo d e e lla , con la d e b id a p o m p a,
la corresp o n d ien te c a ja co n la s m o n ed as de Jo s é N ap o leó n ,
lo s C a le n d a rio s, G u ia s y C on stitu cion es á la sazón v ig e n te s;
p e ro sa lie ro n lo s fran ceses y s u in tru so g o b ie rn o , y en
1 8 1 3 , el A yu n tam ie n to constitucional de M ad rid acord ó con­
tin u a r la o b ra , d ed icán d o la á la m e m o ria d el triu n fo ob ten i­
do con tra a q u e llo s m ism o s q ue la em p ezaro n ; y com o e ra
co n sig u ie n te , la o p eración p rim e ra fu é la de estrae r la in ­
trusa cajita co n su s intrusos g u ia s , m o n e d as y ca le n d a rio s,
y co lo car en su lu g a r otra flam an te co n la n o v ísim a Cons­
titución d e C ád iz, y la s m ed allas co n la e fig ie de F e rn a n ­
d o VII, e l Deseado. — R e g re só éste a l añ o sig u ie n te d e su
ca u tiv e rio , y tu vo á b ie n a n u la r co n u n a p h u n a d a y borrar
d é la serie del tiem po, como s i n o hubiesen exisUdo ja m á s, lo s
se is añ o s a n te rio re s; y e l a yu n tam ie n to perpétuo, qu e vo l­
v ia á a b ra z a ^ su p e rp e tu id ad , c re y ó de su d e b er desem ­
b a raza r los cim ien to s de a q u e lla o b ra triu n fa l d e la in ­

Ayuntamiento de Madrid
* L A S V IS T IL L A S D E SA N F IU N C lS C Ü . 1 7 9

se g u ra b a se de la llam ada ConstUucion, y p o n e r en su


lu g a r el A lm a n a k , e l D iario de M a d iid , la G u ia de F o raste­
ro s, y n o sab em os s i e l 5arrc (6 a /d e M ilá n .— ^Todavía su ­
frie ro n a q u e llo s su b terrá n e o s a lg n o a o tra v isita m u n ici­
p a l, co n o casió n de la n u e va ed ició n d e la su so d ich a C ons­
titu ció n p o lítica en 1 8 2 0 , y l u e g o co n lo s d ecretos a n u la -
d ores d é lo s tres negros Uamados años, en 1 8 2 3 ; p e ro en fin ,
en 1 8 2 7 se vió te rm in a d a a q u e lla p e sa d ísim a m o le , y pudo
le e rse en sn cu erp o ático la in scrip ció n d ed icato ria qu e
d ice; A F ernando V I Í , e l padre de la p a tria , resti­
D e s e a d o ,

tuido á s u s pueblos, eslerm inada la ustirpacion /ranees», el


ayuntam iento dc A ía d rid consagró esle m onumento de fidelidad,
de tr iu n fo , de alegría.

Ayuntamiento de Madrid
X II.

E L R A STR O Y LA IN C L U S A ,

A la izq u ierd a de la c a lle b a ja d e T o le d o , y entre e s t a y


la d e E m bajadores, se e n cierra e l fam oso d istrito conocido
p o r e l R a stro , n o m b re sig n ifica tiv o , s e g ú n el D iccion ario
d e la A ca d e m ia d e l « lu g a r p ú b lico don d e se m atan la s r e -
•s e s p a ia e l pu eb lo» en c u y o sen tido lo u saro n tam bién
C e rva n te s, C o varru b ias y otros cé leb res h a b lista s. E n los
d cciim en to s oficiales de M adrid, se d ice tam bién el R astro de
la Córte p a ra d e sig n a r el te m to rio h a sta don d e alcan zab a
la ju ris d ic c ió n de lo s a lcald es; pero la p rim e ra calificación
es s in d u d a la ap ro p iad a á este d istrito , en q u e d esd e tiem ­
p o s rem otos e stu vie ro n situ ad os lo s m atad eros, las tene­
rla s ó fáb ricas de cu rtid o s, com o lo in d ic a n los n om b res
m ism o s de su s c a lle s. R ibera de C urtidores, d e l C am ero,
Cabestreros, de las Velas, e tc ., y la m ism a existen cia h asta
e l d ia de aq u e lla s fáb ricas y o ficios, á q ue se p resta tam bién
p o r otro lad o la m ism a lo cah d ad p o r su s co n d icio n es m a­
te riale s, m a y o r su rtid o d e a g u a s , d e sn iv e le s, ve n tilació n
y a m p litu d .— D ivid e en d o s trozos este esten so d istrito , la
P l a z u e l a dei e sp acio sa v ia q u e com enzan do con e l títu lo d e P lazuela
Rastro. d e/iíasíro sig u e co n el de R ibera de C urtidores h asta la s ta­
p ia s d e la s ca sa s y h u e rto s qu e av e cin a n á la cerca de
M ad rid . A q u e lla celeb érrim a plazuela- e s e l m ercad o cen­
tra l adond e va n á p a ra r todos los u te n silio s, m u e b le s,
ro p as y cach ivach es a ve riad o s p o r e l tiem p o , castig ad o s
p o r l a fo rtu n a , 6 su straíd o s p o r el in g e n io á su s le g ítim o s
d u eñ o s. A h í es^donde acu d en á p ro ve e rse d e lo s resp ecti­
v o s m en esteres la s clase s d e sva lid as, lo s jo rn a le ro ’ y a rte ­

Ayuntamiento de Madrid
E L R A S T R O Y L A 1 N C L U 8 .V . 1 8 1

san o s; & la s m ise ra b le s covach as de aq u ello s m au le ro s,


cu b ie rtas literalm e n te d e re ta le s de p a ñ o , d e te las d e to­
d o s co lo re s; á lo s tin g la d o s d e lo s ch am arile ro s, h e n c h i­
d o s d e h e rra m ie n ta s, c e rra d iu a s , cazos, sa rte n e s, v e lo n e s,
re lo je s , cad e n a s y o tra s b a ra tija s; á l o s m on ton es im p ro ­
visa d o s d e lib r o s , estam p as y cu ad ro s v ie jo s , q u e cu bren
el p eq u eñ o esp acio d e l p avim en to q u e d e ja n lo s pu esto s
fijo s, asisten d iaria m e n te e n b u s c a de a lg u n a ganga ó chi­
rip a lo s aficio n ad o s v e te ran o s, reb u scad o res d e a n tig u a ­
lla s , arq u e ó lo g o s y n u m ism ático s de desh ech o, b ib lió g ra ­
fo s y co leccio n istas d e v ie jo ; á los co rred o res, en fin , am b u ­
la n te s, q u e circ u la n ó se d eslizan d ifíc il y m isterio sam en te
entre todos a q u e llo s g ru p o s d e m arch a n te s y b a ra tillo s, es
don d e lla m a tam b ién co n m a s ó m en o s p ro b a b le éxito to­
d o a q u e l d esd ich ad o q u e en c u a lq u ie r co n cu rre n cia se
v ió a liv ia d o d e l p eso de s n b o lsillo ó d e s u r e ló j; especie
d e Córte de ¡os M ila g ro s, d e lonja de contratación de lo s tom a­
dores del dos, en don d e se cotizan lo s efectos p ro d u cid o s p o r
la s operaciones d e l d ia a n te rio r; su m iso s todos á la voz d el
M onipodio re sp e ctiv o , q u ien p a ra in v e s tig a r e l p a ra d e ro de
u n a a lh a ja h a lla d a a n te s d e p e rd e rse , su e le p re g u n ta r con
to d a fo rm a lid a d :— «¿Cuál de vosotros estuvo ayer de cuarenta
horas ó de teatro? — A gui» resp on d e el in terp elad o co n la
a lh a ja en cu estió n .
L a e sp acio sa c a lle , con tin u ació n d e a q u e lla p laz u e la y R ib e r a d e C ur­
d en om in ad a R ibera de C urtidores, s e ría a u n m a s im p o r­ tid o re s.
tan te p a ra cierto s com ercios in có m o d o s, a u n q u e in d is­
p e n sa b le s de con su m o q u e la o cu p a n , y p a ra la circu lació n
d e la s carre te rías q u e co n d u cen la s re se s y s u s d e sp o jo s,
la s p ie le s, cu rtid o s, e tc ., si á su m u c h a esp acio sid ad cor­
re sp o n d iera su e n trad a p o r la c a lle d e lo s E stu d io s d e S a n
Isid ro ; h o y , p o r fin , y a tien e sa lid a d irecta al paseo de la
R o n d a d esd e el sitio llam ad o Campillo del M undo N u evo ,
circu n stan cia re clam a d a m u ch o tiem p o h a b ia p ara s a lu ­
b rid a d y fa c ilita r sa lid a á a q u e lla im p o rtan te a u n q u e h u ­
m ild e b a rria d a . P a ra co m p letar e sta m e jo ra , e s d e ab so lu -

Ayuntamiento de Madrid
E L A N T IG U O .M A D niD .

to n ecesid ad q u e se facilite ig u a lm e n te p o r la p a rte alta,


d esap arecien d o p o r com p leto la m an zan a 71 q u e la obs­
tru y e , co n lo cu a l y el n u evo p o rtillo ab ierto en tre e l del
C asin o y la p u e rta d e T o le d o , se re fo rm a ría este b a rrio en
térm in os co n ven ien tes, y se facilita ría tam b ién la co m u n i-
c a a o n en tre la s ca lle s de la A r g a n z u e h , M ira e lB i o , del
R astro, de lo s Cojos, d el Peñón y otras q u e b a ja n d esd e la
d e T o le d o ; y la s Ao P asión, d e R odas, de la H u erta d e l H a­
yo , de M ira e l S o l y d el Casino, q u e d esem b ocan en ja
d e E m b a ja d o re s.
L o s esp resivo s n om b res y a citados d e todas estas ca ­
lle s , su m ezquino caserío , su g ra n d e sn iv e l, e l d escuido é
in c u ria de su p avim en to y de s u p o lic ía , re v e la n desde
lu e g o el m a s in feliz y ab an don ado d istrito de la v illa .— Su
p o b re h isto ria e stá co n sig n ad a tam h ien e n ' a q u e llo s m is­
m o s n o m b re s, en este p ro pio d estin o , asp ecto y re n d i­
cio n e s, con q ue v ie n e lia s t a h o y atravesan d o lo s s ig lo s;
p e ro n o p or esto d e ja de ten er su im p o rta n cia en la riq u e ­
za de la v illa , p o r e l g ra n n ú m ero de fá b rica s d e cu rtid o s,
d e p a p e l, v e la s, tah o n as y o tra s; y , a u n q u e len tam en te,
tam b ién v a refo rm án d o se el a n tig u o caserío y d e sa p a re ­
cien d o la s casas b a ja s y d e re d u cid ísim o s esp acio s, p a ra
d a r lu g a r á co n stru ccion es m a s im p o rtan tes ( 1) . No tiene
lam jioco n in g ú n edificio p ú b lico , n i m as ig le sia q u e la
red u cid a casa y c a p illa p ro visio n al ad on d e se re tira ro n los
p ad i-e sd e l con ven to de la P a sió n , quo fu é d e m b a d o en
tiem po d e lo s fran ceses y estab a situ ad o en tre la p lazu ela
de S a n M illa n y la calle de Las Alatdonadas.
C illc (le E m b a­
ja d o re s.
P e ro la c a lle d e E m bajadores, qu e co n tin ú a la d e lo s E s -

(1) E n la ca lle d e S anto .Vna m an zan a 88, y se com ponía d e cie n ­


(c iilre la d e l á R ito a v del R astro) to tr e in ta p ie s su p e rficia les r.on
e x istía h a s ta e la f to d e ’lS ó l (en que cin c o y m e d io d e fa c h a d a ; iir.rtciie-
fué d e r rib a d a p a ra in c n r lo rarla c t o á ias m e m o ria s d e M aría L euii
co u s u inm ed iata) la c asa d e a s « n - en la ¡ a rr o q u ia d e S a n Ju s to , y e s­
co le ja s, p o rq u e e n efecto n o tenia ta b a a rre n d a d a e n ca to rce rea les al
m a s íju e este n ú m e ro e n su fronte m es. E r a s in d is|m ta la ca sa m a s
cí fach ad a; e r a se ñ alad a co n el n ú ­ ch ic a d e Jla d rid .
m e ro 20 a n tig u o , 9 m o d ern o d e la

Ayuntamiento de Madrid
E L R A S T R O Y L A IN C L U S A . 183
tuílios y d e S a n D ám aso, h asta e l p o rtillo d e a q u e l n om b re,
cu en ta y a b astan te b u e n caserío y edificios p ú b lico s de con­
sid e ra ció n .— L a ig le sia y con ven to de S a n Cayetano, p rin -
cip al ed ificio re lig io so de a q u e l esten so d istrito y situ ad a
en e l n ú m ero 1 9 de d ich a c a lle , con v u e lta á l a in m ed iata
d e l Oso, es lá stim a ciertam en te q u e se lia lle esco n d id a en
sitio tan e straviad o y en u n a c a lle estreclia don d e n o p u ed e
lu c ir s u g ra n d e z a . E ste h e rm o so tem p lo , con stru id o en
p rin cip io s d el sig lo p asad o b a jo la dii-eccion de lo s céle­
b re s arq u itectos d o n Jo s é C h u rrig u e ra y d on P e d ro d e R i­
v e ra (au n qu e co n d iseñ o s v e n id o s de R o m a , s e g ú n don
A n ton io P o n z), es su n tu o so , d esp ejad o e n su p la n ta in te­
rio r y m ag n ifico en s u fach ad a, au n q u e e l ab u so de ad o r­
n o s su p érflu o s co n q u e , sig u ie n d o su e scu e la y g u sto p ar­
tic u la r, q u isie ro n re c a rg a rla lo s arq u itecto s d irecto res,
h a y a d ad o lu g a r á la s seve ra s ce n su ras de lo s crítico s n -
g o r is la s , en tre otros d e l m ism o P o n z, q ue uo b a ila b a otro
arb itrio p a ra rem ediar la su n tu o sa fach ad a d e p ie d ra q ue
picarla toda y dejarla lisa) h a sta este jiu n to lle g ó e l encono
lo s críticos á fin e s d e l s ig lo p a sa d o . E s to n o obstante
(y á p e sa r d e ta n a ce rb as ce n su ra s y acad ém icos a n ate­
m as) la ig le sia d e S a n C aye tan o co n tin ú a fig u ra n d o entre
lo s m as b e llo s tem plos d e M ad rid , y s u m a g u ífic a fach a­
d a co n stitu iría im o d e su s m a s rico s o rn am en tos, á estar
situ ad a en p u n to co n ven ien te, p o r e jem p lo , e n e l q ue ocu­
p ab a el B u e n Su ce so ó la casa d e A stra e re n a .— E ste tem plo
padeció u n h o rro ro so in cen d io h ace dos añ o s, p e ro y a se
h a lla re stau ra d o . E l co n v e n to , fu n d ad o en 16 4 4 p a ra
casa d e se g la re s de S a n C a y e ta n o , estu vo ocu pado ültL-
m am en le p o r la co m u n id ad de S a n G il, y h a sid o v e n ­
d id o d e sp u e s d e s u estin cio n , a u n q u e e l tem p lo con­
tin ú a d ed icad o a l cu lto — M as a h a jo , en la m ism a ca-
fle d e E m b a ja d o re s,-e stá el colegio de n iñas huérfanas lia - ^
m ad o d e la P a z , u n id o a l p iad oso establecim ien to de la p,,^.
Inclusa, situ ad o á la esp a ld a , en la c a lle d e l M esón d e P a ­
re d e s , y de q u e h ab larem o s lu e g o . E ste colegio está d e s-

Ayuntamiento de Madrid
1 8 4 EL A N T IG U O M A D R ID ,

tin ad o á re c ib ir y e d u c a r en é l á la s n iñ a s espósitas
en aq u e l d esd e q u e cu m p len la edad d e siete a ñ o s , y
u n o y otro establecim ien to co rren á cargo de u n a ju n ta
d e señ o ras de la p rim e ra nob leza. E s u n a filan tró p ica y
escelen te in stitu c ió n , fu n d ad a en 1 6 7 9 p o r la señ o ra d oñ a
A n a F e rn an d e z d e C ó rd o b a, d u q u e sa de F e ria , y d irig id a
co n n otab le acierto p o r la e sp resad a jim t a d e se ñ o ras.
F á b ric a d e c i­ A l te rm in ar d ich a c a lle de E m b a ja d o re s, en ia acera
g a rro s .
izq u ierd a, se alza e l esten so edificio con stru id o en lo s ú l­
tim o s a ñ o s d e l sig lo p asad o con destin o á fábrica de aguar­
dientes y licores, estan cados en tonces p o r la re a l h acien d a,
b a ra ja s, p a p e l sellad o y dep ósito d e efectos p lo m izo s, y
h o y d estin ad o á k d e Tabacos, desde 18 0 9 en q u e com en ­
zó en él la e lab o ració n de c ig a rro s y ra p é , h asta e l d ia,
en q u e cu en ta m as d e cin co m il o p e rario s, p rin cip alm e n te
m u g e re s, con in m e n so s talle res, en q u e se la b ra n a l añ o
sobre dos m illones de libras de cigarros. E s te co n sid erab le
ed ificio , q u e o cu p a u n a su p erficie de 1 0 1 ,4 0 6 p ie s , tien e
s u fach ad a p rin c ip a l á d ich a c a lle en 4 2 8 p ie s d e lín e a , 29
' b alco n es y u n a d ecoració n se ria y a p ro p iad a a l o b je to .—
F re n te de este edificio y term in an d o p o r su d e rech a la m is­
m a c a lle d e Em b ajad o re.s, está e l p recio so ja r d ín llam ad o
E i C asino. cl Casino de la R eina, q u e m id e n á d a m e n o s q u e la con side­
ra b le esten sio n d e m a s d e 1 3 fa n e g a s d e tie rra , y en su
cen tro tien e u n h n d lsim o p a lacio , d ecorado con b ellas
p in tu ra s a l fresco y su n tu o so ad orn o d e m u e b le s. E ste
m a g m fic o ja r d in ,y m a n s io n re a l, u n a d e la s m a s p reciad as
cu rio sid ad es d e M ad rid , fu é con ocido e n lo an tig u o p o r la
Ilu e rla del clérigo B a y o , y ad q u irid o p o r la v illa de M a­
d r id en 1 8 1 6 p a ra re g a la rlo á la re in a doña M a ria Isabel de
B ra g a n za . E l p rin cip a l in g re so á e sta re a l p o sesió n p o r la
p arte d e la R o n d a , co n siste en u n a e le g a n te p o rtad a de
g ra n ito , decorad a co n d o s co lu m n as d ó ricas á ca d a la d o ,
co n rem ates y ad orn os co rresp o n d ien tes y sep arad os p o r
u n a v e r ja d e h ie rro .— E n tre e sta posesión y la fá b rica de
c ig a rro s, dan d o fren te á la citad a calle de E m b a ja d o re s,

Ayuntamiento de Madrid
EL RASTRO Y L A IN C L U S A . 1 8 5

se alza e l p o rtillo d e l m ism o n o m b re , m o d e rn o , d e p ie d ra


y (le re g u la r c o n stru c c ió n .— S o b re e l o rig e n , c n f m , d el
en cu m b rad o n o m b re d e esta c a lle , n a d a cierto pod em os
a se g u ra r; ú n icam e n te co n sig n are m o s la trad ició n d e q u e
e n la e p id em ia q u e p ad eció M ad rid , com o g r a n p a rte d e l
re in o , en 1 5 9 7 , p a re ce q u e se re fu g ia ro n en a q u e llo s si­
tio s lo s e m b ajad o re s ó en v ia d o s de la s p oten cias e stran ­
g e r a s ; y d esd e en ton ces le fu é a p licad o este n o m b re , d c -
ja n d o e l de cflífe d e/a i/eAésa de la ViUa, (ion q u e la vem o s
d e sig n a d a en lo s títu lo s a n tig u o s d e la s casas.
L a o tra p a rte d e este d istrito á l a iz q u ie rd a de la c a lle
d e E m b a ja d o re s, y á q u e d en o m in am o s de la Inclusa,
e stá cru za d a p o r la s ca lle s p a ra le la s d el M esón de P aredes y d e
la Comadre h a sta e l B a rran co d e E m b a ja d o re s, y de E ste
á O este p o r la s titu la d a s d e Juanelo (en q u e v iv ió e l céleb re
in g e n ie ro flam en co Juanelo T u rria n o , en tiem po d e l em pera-
d o r C á r lo s V) ( 1 ), la d é la Fncom íenda de M o raíaías, d é la s
D os H erm anas, de lo s A bades, d e l Oso, d e Cabestreros, d el
Som brerete, d e l íV í 6u/efe y o tras, to d as b a sta n te re c ta s, des­
ah o g a d a s y co n u n re g u la r c ase río , p e ro ab so lu tam en te
d e sn u d a s p a ra n osotros d e in te ré s artístico é liis tó ric o .
U n icam en te en la p rin c ip a l ó s e a la d e l M esón de P a re­
des (en q ue e sta b a la c a sa d e l conde d e l m ism o títu lo)
e x iste (com o y a d ijim o s an teriorm en te) á su n ú m e ro 7 4 ,
e l p recio so estab lecim ien to d e b en e fice n cia titu lad o d e la La Inclusa.
Inclusa (2 ), casa de E spósitos, c u y a d irecció n co rre á cargo
de la ju n t a d e señ o ras y e s de tan a lta im p o rta n cia (pie
su e le n in g re s a r e n e lla a n u a lm e n te m as d e 1 ,6 0 0 cria tu ­
ra s, e xistien d o sie m p re u n afto co n otro m a s de 4 ,0 0 0 .
E s t a escelen te in stitu c ió n tu v o p rin cip io en 1 5 7 2 p o r
la p ia d o sa c o fra d ía titu la d a de N u estra Señora de la Solé-
(1) T a m b ié n v iv id e n esta calle (2) E ste n o m b re le fué v u lg a r ­
(no sab em o s e n cu a l casa) e n los m e n te d a d o ¡lor c o rru p c ió n y á
ú ltim o s añ o s d e l siglo a n te r io r, el c a u s a d e u n a im ag en d e N u e stra
in sig n e p a tric io d o n G asp ar Mel­ S e ñ o ra q u e se c o n se rv a e n su ca­
c h o r d e Jo v e lla n o s, sie n d o c o n se ­ pilla y q u e tra jo u n soldado de
je ro d c l d e la s O rd e n e s y m in istro E n k u is se n , c iu d a d d e H o lan d a.
d e G ra c ia y Ju stic ia .
3 4

Ayuntamiento de Madrid
1 8 6 F ,I. A N T IG U O M .A D R ID .

da d . sita en el con ven to de la V ictoria (de q u e y a h icim o s


m e n ció n cu an d o tratam os d e lo s Corrales de co m ed ias;
tu vo p rim e ro su casa é ig le sia en la P u e rta d e l S o l, en tre
la caU e de P r e c ia d o s y d e l C árm en , se g ú n se d ijo tam b ién
an te rio rm en te ; d e sp u e s se traslad ó á la d e l So ld ad o en el
ed ificio con ocido p o r el n o m b re d e Galera Vieja; y , y a en­
trad o e ste s ig lo , v in o á o cu p ar el ed ificio q u e h o y ocu pa,
y q u e a u n q u e n o todo lo esp acioso y b ie n d isp u esto q u e
re q u ie re tan im p o rtan te e stab lecim ien to , e s s in e m b a rg o
m u y d ig n o de se r v isita d o p o r su b u e n a d istrib u c ió n , o r­
gan izació n y g o b ie rn o .
A lg o m a s a b a jo en la m ism a ca lle , ó m a s b ie n en u n a
Escuela Pia. p laz u e la q u e se fo rm a d elan te de é l, e stá e l Colegio i e S a n
F e m a n d o , á c a rg o de lo s padres E scolapios, fu n d ad o en
17 2 9 y tom ad o b a jo la p ro tecció n d e la v illa de M ad rid en
1 7 3 4 , en el cu a l re cib en la in slru c c io n p rim a ria g ra tu ita ­
m e n te u n o s 2 ,0 0 0 n iñ o s, y ad em ás se ad m ite n a lu m n o s
in tern o s q u e p a g a n u n a p en sió n d ia ria y p a ra lo s cu ales
h a y cáted ras d e g ra m á tic a , la tin id a d , h isto ria , g e o g ra fía ,
m ate m áticas, e tc.— E l tem p lo p ro p io d e esta c a sa es u n o
d e lo s m a sb e llo s de M adrid, p o r su p la n ta , q u e co n siste en
u n a á m p lia ro to n d a p re ce d id a d e u n e sp acio c u a d ra n g u -
la t , q u e h a ce ve ces de n a v e , y cu b ie rta p o r u n a h erm o sa
riip ú la q u e so b re sale n otab lem en te en tre to d as la s de Ma­
d rid . F u é con stru id o p o r e l h e rm an o M ig u e l E sc rib a n o y
terih in ad o en 1 7 9 1 , y l a beU a colección de e scu ltu ra» que
dtecoran s u s a lta re s , o b ras todas d é lo s a rtistas m o d ern o s,
lla m a ju sta m e n te la aten ció n d e lo s in te lig e n te s .— A lg o
m a s a rr ib a , fren te d e la fu en te y c a lle d e Cabestreros, se h a
h a b ilita d o l a c a sa n ú m ero 39 p a ra con ven to d e la s m o n jas
d e S a n ta Catalina de S e n a , q u e an tes estu vo don d e h o y la s
ra.sas n u e v a s fre n te a l p alacio d e l C o n g re so y fu é d e m o li­
do p o r lo s fra n ce se s.
E n la s d e m á s ca lle s d e este d istrito m u y poco ó n ad a
merécfe ■m'éúcion; lin ic am en te d irem o s qu e la con tigu a
lla m a d a de la C om adre, y an te rio rm en te d e la Comadre de

Ayuntamiento de Madrid
EL R A S T R O Y L A IN C L U S A . 1 8 7

G ranada, q u e corre p a ra le la á la d e l M esón de P aredes h asta


el b arran co d e E m b a ja d o re s, e s u n a d e la s m as p o b lad as
d e M ad rid , com o qu e cu en ta m a s de 3 ,0 0 0 h a b ita n te s, y
la n u m era ció n d e su s c a sa s, la m a y o r p a rte b a ja s y h u m il­
d e s, h a sta h ace p ocos añ o s, alcan za a l 9 5 .— ^Todas estas
c a lle s y su s tra v e sía s, esp ecialm en te á la p a rte b a ja , están
h ab itad as p o r jo rn a le ro s , artesan o s y d ep en d ien tes d e la
fá b ric a d e tab acos y o tras, y la y a in d ic a d a d e la Comadre
se h a d istin g u id o sie m p re p o r la a n im a ció n d e s u v e c in ­
d a rio , d e l q u e (si h e m o s d e cre e r á u n v ia g e ro in g lé s
con tem p orán eo m u y in te lig e n te en e sta m ateria) ( 1) fo rm a
xina b u e n a p arte la raza trash u m an te d e lo s g ita n o s. — O tras
ca lle s m as altas de este d istrito , y q ue d esem b ocan en la
n u e v a p laza d e l P rogreso, com o la de la E sp a d a , d e Jesús y
M a r ia y la s m ism a s d el M esón de P aredes y d e la Comadre
h an m e jo rad o m u ch o su caserio en esto s illtim o s a ñ o s, en
té rm in o s q u e m u y p ro n to p e rd e rá n p o r com p eto e l h u ­
m ild e aspecto y m ezq u in as p ro po rcion es q u e h a sta a q u í
la s a fre n ta b an .
A l estrem o d e la an tes con ocid a p o r c a lle d e la lío z
b a ja y en tre el p o rtillo d e V ale n cia y el d e E m b a ja d o ­
r e s , se estie n d e e l e ria l in m en so con ocido p o r e l B arranco
de E m bajadores, sitio in d e b id am e n te ab an d o n ad o y qu e
deb e re g u la riz a rse p o r la V illa , p lan tan d o en él u n paseo
q u e s ir v a de d esah o go y s a lid a á la s ca lle s d e l Mesón de
P aredes, d el E sp in o , de la Comadre y d e m ás d e a q u e lla po­
p u lo sa b a rria d a , q u ed an d o to d avía esp acio p o r su fo rm a
ir r e g u la r p a ra c o n stru ir u n ém p lio m e rc a d o de caballerias,
don d e p u e d a c e le b rarse sin p e lig ro e l q u e se tien e todos
lo s ju e v e s en e l m ism o sitio .— P a r a am b o s o b je to s fu é so­
licitad o este terren o e n 1 8 4 7 á n o m b re d e l A y u n ta m ie n to ;
p e ro e l g o b ie rn o , á q u ie n co rre sp o n d e p o r am o rtiza ció n ,
n o tu v o á b ie n a c ce d e r á e llo , y a si p e rm a n ec e sin u tili­
d ad d e n a d ie , a n te s con d etrim en to d e l a sa lu b rid a d , co­
m o d id ad y o rn ato de a q u e lla p arte d e la p o b lació n .
(1) G eorge» B o rrow . T h e B ib íia in

Ayuntamiento de Madrid
XIfl.

E L L A V A PIE S.

E n tra m o s en p le n o d istrito d e Lavapies ó d el A vapies,


com o a n tig u a m e n te so lía escrib ii'se , s in q u e acertem os á
espH car la e tim o lo g ía de este n o m b re co n la can d id ez d el
b u e n d on N ico lás F e rn an d e z de M oratin ( 1 ) , p o rq u e con
am b o s títu lo s v ie n e em blen iatizau d o h a ce tres s ig lo s á la
p o b la c ió n in d íg e n a m atrite n se en e l ú ltim o térm in o de la
L a M anolería.
e sca la s o c ia l.— N o n o s m eterem os en e ru d ita s y e m p ala ­
g o sa s in v e stig a c io n e s p a ra b u s c a r en tales ó cu a le s razas
e l o rig e n d e e sta p a rte d el p u e b lo b a jo de M ad rid , a p e lli­
d ad o la M a m U ría , q u e tien e su asie n to p rin c ip a l en e l fa ­
m o so c u a rte l d e L a v a p ie s , a u n q u e reb o san d o tam bién á
lo s in m ed iato s d é la In c lu s a , e l R a s t r o y l a s V istilla s.— P a ­
r a nosotros es e vid e n te q u e el tip o d el M anolo se fu é fo r­
m a n d o esp o n tán eam en te con la p o b lació n p ro p ia d e n u e s­
tra v illa y la a g re g a c ió n de los in fin ito s ad ven ed izo s que
d e todos lo s p u n to s d el re in o a cu d iero n á e lla d esd e el
p rú ic ip io , á buscar fo rtu n a . E n tr e lo s q u e v in ie ro n gu iad o s
d e p ró sp e ra e s tre lla , y cam liiaro n lu e g o s u s h u m ild e s tra g e s
y g ro se ro s m o d a le s p o r lo s b rilla n te s u n ifo rm e s y el es­
tu d iad o id io m a de la có rte, vin ie ro n tam b ié n , a u n q u e con
m a sm o d e sla sp re te n sio n e s, lo s a le g re s b a b ita d o re s d e f r i o ­
n a , M acarena y el Compás, de S e v illa , lo s d e la s H uertas de
M iu cia y de V a le n cia , d e la M anteria de V a lla d o lid , d e los
Percheles y las islas de R ia rá n de M ála g a , d e l A zoguejo de
S e g o v ia , de la O liv e ra d e V a le n c ia , do la s T endillas de G ra­
to «V inlm n con se m b la n te s p u d ib u n d o s
las (juc h a b ita n e l A u s tro , d o n d e lavan
lo s pies e l a g u a d e árb o le s iirofundos.»

Ayuntamiento de Madrid
EL L A V A P IE S .

Iiatlu, fiel P o lio d e C ó rd o b a y la s Fctííi'H oj- d e T o le d o , y


d e n w s sitio s cé leb res d e l m apa picaresco de E sp a ñ a , traza­
do p o r la p lu m a d e l in m o rtal a u to r d e l Q u i j o t e ; todos los
cu a le s, m ezclán d ose n a tu ra lm e n te co n la s cla se s m a s h u ­
m ild e s d e n u e stra p o b la ció n m a trite n se , ad o ctrin án d o la
con su in g e n io y tra v e su ra , d esp ertan d o su n a tu ra l sa g a ­
cid ad , su d esen fad o y a rro g a n c ia , fu e ro n p a rte a fo rm ar
en lo s -Vano/os m a d rile ñ o s u n carácter m a rc a d o , u n tipo
o rig in a l y e sp e c ia lísim o , a u n q u e com p u esto d e l a g ra c ia
y de la ja c ta n c ia a n d a lu z a s, d e la viv e z a v a le n cia n a y de
la seried ad y e n lo n am ien to ca ste lla n o s.
C u an d o á m e d iad o s d e l s ig lo X V I se ve rificó c a si si­
m u ltán eam en te con l a v e n id a de la córte la te rc e ra am
p liacio n de M ad rid , y a e x is lia n u m ero so caserío m a s al á
de la cerca q u e , s e g ú n d ijim o s, c o r ría d e sd e la p u e rta d e
A n tó n J/ a r ñ a h a s t a la c a lle d e T o le d o , y a q u e llo s sitio s cos­
taneros y d e sp ejad o s p o r dou d e a h o ra co rren la s c a lle s de
Jesús y M a ría , d e L a va p ies, á e \ O liva r, d e l A ce M a rta y su s
tra v ie sa s, e ran y a cé leb res p o r s u s a fam ad o s v e n to rrillo s,
ta b e n ia s y b o d e g o n e s ;e n tr e lo s cu a le s s o b re sa lia e ln o m b ra ­
do de M anuela, sito en e l Cam pillo (h o y calle) q u e c o n se rv a
s u n o m b re , y lo s a ltillo s y re lla n o s de B u e n a í ísía, d e la s
D am as y P rim avera , q u e e ran los p u n to s á d o n d e a cu d ía n á
so lazarse lo sm e n e stra le s m a d rile ñ o s, com o a lio ra a l n u e vo
a rra b a l d e Cham berí.— C o n e l tra sc u rso d e l tiem p o y e l
au m en to d e la p o b lació n , fu é ag ru p á n d o se e l c a sc n o y
fo rm an d o d ich a s c a lle s y su s tra v ie sa s, ta le s com o la s de
la Cabeza { ! ) , d e l C alvario, d e l O ím o.de lo s M m s tr tle s , de
lo s Tres Peces, d e la E sp e ra n za , de Z u rita , d e l S a litre y de
\a P é . , C alle R eal d e
A rte ria p rin c ip a l d e to d as e lla s , y cen tro d e e ste b u lli­ L a v a p ie s y
cioso d istrito , l a c a lle de Lavapies {qu e com o la d e lB a r q iii- otras.

íl^ Vn la n ú m e ro 16 d e d esd ich ad o d o n M atías V in u esa,

a se sin a d o i(or cl poijulacho e n la lu c io u a n o s q u e se l e a lr ib u je r o i i.


la rd e d e l 4 d e m a y o d e 1821 cl

Ayuntamiento de Madrid
1 9 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

lio tu v o e l p riv ile g io d e a p e llid a rse real) a rra n c a d e la es-


tre m id ad d e la d e la M ag d ale n a , y estre ch a a l p rin c ip io ,
a u n q u e sie m p re d e s ig u a l y co stan e ra, v a en san ch an d o
d e sp u é s y a d q u irie n d o g ra n d e im p o rtan cia, com o rio cre-
c ie n le y m a g e stu o so , con la in co rp o ra ció n de la de J e ­
s ú s y M aría p rim e ro , á la p lazo leta d e l Cam pillo de M a n u e-
la , y lu e g o co n la s d e l O liv a r y d e l A v e M aría en la fam o ­
s a p la zu e la de L a m p ie s , q u e e s la P u erta del S o l d e a q u e l
d istrito , in g re s o y corazón de todas a q u e lla s y o tras c a lle s ,
h asta q u e cam b ian d o su n o m b re p o r el d e Valencia lle g a al
p o rtillo m e n cio n a d o d e l m ism o titu lo y a n te s d e Lavapies
— L o s e sp re siv o s n o m b re s d e to d as estas q u e q u ed an y a
a p u n ta d o s, re v e la n b ie n á la s c la ra s su h u m ild e h isto ria ó
s u s co n d icio n e s m a te ria le s.— L a d e l A ve M a rta , re c ib ió este
n o m b re d e l F caío S im ó n de R o ja s, q u e p are ce h izo e sp u lsa r
d e e lla á la s p ro stitu tas q u e la o cu p a b a n , y p o r eso se lla ­
m ó tam b ién d e S a n S im ó n u n a d e la s c o n tig u a s. L a d e l Cal­
vario d e b ió a p e llid a rse a s í, p o rq u e e x istia u n V ia C rucis en
a q u e l sitio en d irección á A to ch a, y m e re ce ju sta m e n te e sle
n o m b re p o r e l h o rrib le d e sn iv e l de su su e lo ; la d e la E s ­
cuadra p o r su fo rm a en e sta fig u r a , la s d e l O lm o, d e l Oli~
i'd r, d e la F o sa y otras p o r lo s p la n tío s y h u e rta s en que
fu e ro n trazad as; la d el S a litre p o r su in m e d iació n á la s
tie rras y fá b ric a d el m ism o (adonde se h a tra sla d a d o la
A d u an a ) y a sí la s d e m ás, sin q u e e n n in g u n a d e p ilas
e x ista ed ificio , m o n u m en to n i recu erd o h istó rico d e im ­
p o rta n cia q u e d ecore ó en altezca a q u e lla h u m ild e m e m o ria .
E n la c a lle lla m a d a de la Torrecilla d e l L e a l e x iste ú n i­
cam en te la c a sa 6 ig le sia de la v e n e ra b le c o n g re g a ció n de
'p ^ j'fd e ^ n a - Presbíteros naturales de M a d rid , fu n d a d a p o r
luratesdeMa- e l v e n e ra b le licen ciad o G eró n im o d e (Ju in ta n a , au to r d e
la H isto ria d e e sta v illa ; y m u y cé le b re p o r su fila n tró p ica
p ie d a d y p o r h a b e r p erten ecid o á e lla in s ig n e s escrito res
com o L o p e de V e g a , C ald e ró n d e la B a rc a (qu e la n o m ljró
s u h e re d e ra). S o lís,M o n ta lb a n y o tro s.— A l estrem o de la
c a lle ele la /V , q u e va desde la jila z iic la d e L a v a jü e s h asta

Ayuntamiento de Madrid
EL L A V A P IE S . 1 9 1

la calle d e l S a litre , se alza la p a rro q u ia d e S a n L o ren zo , p p o q u ia de


q u e fu é a n e jo d e S a n S e b a stia n d esd e 1 6 6 2 , en q u e se Lorenzo,
co n stru y ó , y h o y e s p a rro q u ia in d e p e n d ie n te y acaso la
m as p o b lad a d e M ad rid , p u e s com p ren d e 6 ,6 2 4 vecin o s
V 2 4 ,9 9 8 fe lig re s e s . E s t e tem p lo su frió u n h o rro ro so in ­
cen d io e l d ia 1 6 d e ju n io de 1 8 5 1 , h a b ie n d o sid o rep arad o
lu e g o co n la s lim o sn a s d e lo s fe b g re s e s . E n la s c a lle s de
Z u rita , lo s Tres Peces, L a E sp e ra n za y d e m ás co n tig u a s
n a d a ten em os q u e re c o rd a r.
.4 estas n u e v a s b a r r ia d a s ,a p a r ta d a s y h u m ild e s, d eb ie­
ro n n atu ra lm e n te re flu ir la s cla se s m a s d e sv a lid a s d e la
p o b lació n , cu a n d o , crecien d o esta en n ú m e ro é im p o rtan ­ I]
-I
c ia , re b asó la s a n tig u a s cercas y cu b rió d e ed ificio s cos­
tosos la s c a lle s y térm in o s d e la v illa . F o rm ó se , p u e s, la
n a tu ra l d iv isió n d e b a rrio s altos y bajos ( 1) y o cu p an d o Los barrios 6a-
lo s p rim e ro s lo s e m p le ad o s de la córte y la s clase s acom o­
d a d a s, tocaron n a tu ra lm e n te lo s se g u n d o s á los jo rn a le ­
ro s m e n e stra le s; a q u e llo s, re n o ván d o se co n tin u am en te con
lo s fa v o re s d e l p o d er y d e la fo rtu n a , co n la in m ig ra ció n
con stan te d e fo rastero s, y co n e l tra sie g o d e lo s p ro pios
en v ia g e s y co m isio n e s, m o d ificaro n in fin ita m e n te s u ca­
rá c te r y tip o p rim itiv o , p e rd ie ro n el colorid o lo c a l, y de
la re u n ió n d e a q u e llo s m atices ad ap tad o s de tan d iferen tes
o ríg e n e s y fu n d id o s en el c ris o l d e la có rte, v in o á fo r­
m arse otro e sp e c ia l, y p o r cierto b ie n in te re san te , q u e es
e l d e l habitante de M a d rid ; p e ro lo s sig n o s característico s d el
M a d rilm o (esp ecialm en te en la p a rte m en o s cu lta de la po­
b lación ) q u e p u d ie ro n e sca p ar a l ro ce con tin u o d e lo s otros
p u eb lo s y á la s te n d e n c ia s, in trig a s y fa v o re s cortesan os,
h a n lle g a d o h a sta n o so tro s trasm itid o s d e g e n e ra ció n en
ge n e ra ció n en lo s h ab itad o res de lo s b a rrio s bajos .— E l

(1) Aunque posteriormente los parte dcl vecindario conocida por


de M aravülas y Barquillo y otros la manoleria prelirití siempre tqs
en la parte alta de la población bajos de Boslro, Inclu­
compartieron con los demas el ai- sa y Embajadores, asi como los
be^ue deestasclasesy fueron com­ chispero.'! aquellos altos.
prendidos «n 1» misma categoría, la

Ayuntamiento de Madrid
1 9 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

tra n scu rso d e l tiem p o, lo s su ceso s h istó rico s y p o lítico s y


la a lte ra c ió n co n sig u ie n te d e la s co stu m b re s, h a n podido
ciertam en te m o d ifica r la s co n d icio n es d e aq u e l carácter
p rim itiv o ; p e ro ap lican d o á su a n á lisis u n estudio con cien ­
zudo y h acien d o ab stracció n d e lo s acceso rio s, e s fá c il
d e sc u b rir a l tra v é s d e ello s e l tip o o r ig in a l d e l m a d rile ­
ñ o a rro g a n te y le a l, tem erario é in d o le n te , sa rcástico y
h a sta a g re siv o con tra el p o d er, desdeñoso de la fo rtu n a y
d e la d e s g ra c ia , m ezcla d e l fatalism o á ra b e , d e l o rg u llo ,
d e l v a lo r y de la in e rc ia caste llan as.
E s te p u e b lo b a jo m a d rile ñ o , q ue tan ta p arte tom ó en
la s re v u e lta s p o líticas de los p asad o s s ig lo s, q u e defen dió
tenazm ente la cau sa d e su le g ítim o r e y d on P e d ro de C as­
tilla , c o n tra e l d ich oso d o n E n r iq u e , y m a s ta rd e la le g i -
tim id a d d u d o sa d e la d e sd ich ad a d o ñ a Ju a n a la B eltraneja
co n tra la m ism a p rin c e sa d o ü a Is a b e l; q u e n e g ó lo s tri­
b u to s y alzó b a rric a d a s en u n ió n co n lo s co m u n e ro s de
C a stilla con tra la s Im estes d e l pod ero so E m p e ra d o r; que­
d ó com o a m o rtig u a d o , y a u n p u d ie ra d ecirse q u e h a b ia
cam b iad o d e l to d o , cu an d o , h a la g a d o p o r la fo rtu n a , v ió
fija rs e e n m ed io de é l lá o p u len ta córte c a ste lla n a , y se
co n v irtió d u ra n te s ig lo y m ed io en su m iso y ob ed ien te
sú b d ito de lo s m o n arcas de la austaúaca d in a stía ; p e ro d u ­
ra n te la m in o ría d e l d esd ich ad o C á rlo s I I y e l go b iern o
im p o p u la r d e l a re iiia m a d re , ap are ce y a e l p u eb lo m a d ri­
le ñ o tom an do u n a p arte a ctiv a en la s tu rb u le n cia s p o lí­
tic a s, o casio n ad as p o r la p riv a n z a d e l je s u íta N itard y m as
ad e la n te d el osado V ale n zu e la; p e rs ig u e á am b o s co n su
re p ro b a c ió n , co n su ce n su ra , co n su s sá tira s y co n su
fu e rza m a te ria l, h a sta q u e lo s o b lig a á a b an d o n a r el p u e s­
to y h u ir d e l en con o p o p u la r. L u e g o , en lo s ú ltim o s d ías
d e l re m a d o m ise ra b le d e l m ism o C árlo s, se p re se n ta de
n u e v o te rrib le y o sad o á la s p u e rta s d e su re a l alcá z a r en
1 6 9 9 , co n p retesto d e la carestía d e l p a n , á p ed ii’, ó m as
b ie n , o rd e n ar a l m o n arca que despierte de su prolongado le­
ta rg o , y no d ep o n e la s a rm a s h a sta cpie recib e su s se g u -

Ayuntamiento de Madrid
EL L A V A P IE S . 1 9 3

n d a d e s y o b lig a á la fu g a a l m in istro con de d e O ropesa.


E n p rin cip io s d e l sig lo p asa d o , y d u ran te la fam osa
gu eiT a de su ce sió n , n o to ria e s la p a rte ta n a c tiv a q u o to -
m ó el p u eb lo p ro p io m a d rile ñ o , y la s m u e stras tan os-
ten tosas q u e d ió de s u sim p atía h á c ia la per-sona d e F e ­
lip e d e B o rb o n y con tra la s h u e ste s d e l A rch id u q u e e u lo s
iire v e s d ia s q u e estas le o cu p a ro n ; en q u e n o h u b o gén e­
ro d e a se ch an zas, d c d esm an es y a le vo sía s q u e n o p u sie ra
en ju e g o con tra lo s d e sg racia d o s tu d escos, lo s cu a le s (sc-
g u n e lm a rq u é a d e S a n F e l i p e , h isto ria d o r d e a q u e lla g u e r­
ra) p a g a ro n h ie n caro s lo s fu n esto s fa v o re s d e la s m u g ere s
de la p le b e m a d rile ñ a .
A d elan tad a y a la s e g u n d a m itad d e l s ig lo , to d av ía e l
fiero m ad rile ñ o ostentó u n d ia to d a la a rro g a n c ia de su s
an teceso res, d efen d ien d o su s c»po.5 y chambergos, fu silan d o
la s v e n ta n as d e l m in istro E s q u ila c h e , p e rsig u ie n d o á las
tro pas e stra n g c ra s, y m arch an d o o sad o en n u m e ro sa tu rb a
á la s ó rd en es d e l cale se ro B ern a rd o , h a sta el m ism o p alacio
y re a l cám ara d e A ra n j iiez, á im p o n e r co n d icio n es d e po­
ten cia á p o ten cia a l m ism o m o n arca, a l g r a n C á rlo s 1 1 1 .
D u ran te casi m ed io s ig lo d u rm ió , a l p a re ce r, tra n q u ilo e l
im p ertérrito p u e b lo d e M ad rid ; p e ro e l 19 d e m arzo d e
1 8 0 8 , ru g ie n d o d e n u e vo te rrib le y v e n g a d o r co n tra e l po­
d e r y la o sad ía de u n n u evo y m a s a n 'o g a n te fa v o rito , se
p resen tó en lo s m ism o s sitio s y con el m ism o im p o n en te
ap arato q u e e n 1 7 6 6 ( 1) y c o m e n z ó á re p e tir e l d ra m a q ue
fu é á te rm in a r, com o a q u e l, á la s o rilla s d e l T a jo .
E n a q u e l fam oso a ñ o , c lá sico p a ra to d a l a n a c ió n es­
p añ o la y e sp ecialm e n te p a ra e l p u e b lo m a d rü e fio , h a y
tres fech as ete rn a s q u e ja m á s p o d rán b o rra rse d e su s an a­
le s : 1 9 DE M a r z o ; 2 d e M .w o y 2, 3 y 4 d e D i c i e -m b r e .
E n la p rim eva co n sig u ió d erro car e l íd o lo d e l pode­

(1) Y a h ic im o s n o ia r la c o in ­ n ea s, y el P rin c ip e d e la P a z e n la
cid e n c ia d e q u e e l m in is tro E sq u í- o tra e s q u in a d la ca lle dcl B a r ­
ta c h e v iv ia e n la calle d e la s I n ­ qu illo .
fa n ta s V ca sa de la s S ie te C h im e ­
35

Ayuntamiento de Madrid
1 9 4 E l. A N T IC U O M A D R ID ,

ro so v a lid o q u e arrastró en su caid a a l m o n arca tlólul


y ap o cad o ; en ia se g u n d a desafió y ab atió , a u n q u e á cos­
ta dü u u e m e n to sacrificio , el o rg u llo y a rro g a n c ia de la s
h u e ste s d e l d o m in ad o r de E u r o p a ; en la te rc e ra , en fin ,
se a tre v ió á re s istir á éste en p e rso n a y a l fren te de su s
e jército s, op o n ién d o le su s d é b ile s ta p ia s y la fo rtaleza y
tem erid ad de s u s p e ch o s.— E l p u eb lo de M ad rid , q u e su b -
v*ugado y e n cad en ad o a l carro d e l u su rp a d o r, su frió d u ­
ra n te cin co a ñ o s lo s efectos de su ir a , lo s rig o re s d e l h a m ­
b re y d e la m is e ria , n o p e rd ió p o r eso su ca rá cte r desde­
ñ o so y a rro g a n te , y v a lié n d o se d e la s a rm a s d e l sa rc a s­
m o y l a iro n ía , se m o fa b a d el in tru so r e y y de s u g o b ie r­
n o , le e sca rn e c ía p ú b lica m e n te en la s o casio n e s m a s so­
le m n e s ( 1 ) , y m o ría á m a n o s d e l h a m b re e sp an to sa d e 1 8 1 2 ,
s in q u e re r re c ib ir e l m e n o r a u x ilio d e su s e n e m ig o s, n i
p e rd e r u n m o m en to su d ig n id a d , s u a g re siv o ca rá cte r y
a u d a c ia .
El M anolo.
P e ro v o lv ie n d o a l tipo e sp ecial d e l M anolo d e M ad rid ,
se g ú n n o s le d e jó p in tad o Goi/a en su s caprichos j en su s
d e licio so s sainetes el p ic are sco d o n ñ a m o n de la C ru z, d e ­
b em o s c o n sig n a r q u e h a v e n id o su frien d o co n stan tes y su ­
ce siv as m o d ificacio n es en su s co stu m b re s, m o d a le s y Ira -
g e s ; s u s oficios m a s favo rito s co n tin ú an sie n d o , com o en
e l s ig lo p a sad o , lo s de zap atero , ta b e rn e ro , ca rn ic e ro , cale ­
sero y tratan te s e n h ie rro , tra p o , p a p e l, s e b o y p ie le s, q u e
co n stitu ía n , h asta h ace p ocos añ o s, lo s g re m io s d e ¿rope­
ro s, chisperos, corredores de ¡a cuatropea y o tro s; h a ab an ­
d on ad o l a co le ta y re d e c illa , e l c íd z o n y e l ch u p e tin , el
(O E n tr e lo s in fin ito s ra sg o s b e a rc n c s ta m i> a rlo :d e c ia ,p iie s ,a s ií
q u e ía tra d ic ió n n o s h a c o n s e ja d o
sig n iflc a tiv a s d e e s la a c titu d d e l «En la plaza h a y u n cartel
p u e b lo b ajo d e M ad rid re sp e c to á q u e n o s d ic e e n castellan o
J o s é N apoleón y su g o b i c m o .n o q u e Jo s é , re y italiano,
q u e re m o s p r iv a r á n u e s tro s le c to - r o b a á E s p a n a s u d osel;
r e s d e u n p a s q u ín q u e ap a re c ió s i- y al le e r este ca rte l
m u llá n e a m e n tc e n la s e s q u in a s d e d ijo u n a m a ja á s u m ajo:
M adrid co n la alocución ó proo.ia- — M a n o lo , p o n a h í abajo
m a del n u e v o m o n a rc a ; si b ie n lo s q u e m e e n esa ley,
té rm in o s d e m a s ia d o lib re s e n cjue p o rq u e a c á q u e re m o s re y
e s tá co n ceb id o , n o s h ic ie ro n tit u - q u e sepa d e c ir ........

Ayuntamiento de Madrid
EL L A V A P IE S . 1 9 5

cap ote d e m a n g a s y e l so m b rero ap u n tad o , con q u e n o s le


p in tan á p rin c ip io s d e e ste s ig lo ; s u tra g e a c tu a l, m o d ifi­
cad o co n la im ita c ió n d e lo s d e A n d a lu cía y d e la s clases
m a s e le v a d a s, co n siste g e n e ralm e n te en ch aquecita estrech a
y co rta, co n m u ltitu d d e b o to n cito s; ch aleco a b ie rto y co n
ig u a l b o to n ad u ra, p e ro s in e ch a r m as q u e el p rim e ro ; ca­
m is a b o rd a d a , d o b lad o e l cu ello y re c o g id o co n u n p añ o -
lito d e co lo r sa lie n te , a sid o co n u n a s o rtija a l p ech o ; fa ja
e n ca rn ad a ó a m a rilla ; p a n ta ló n an ch o p o r a b a jo ; m e d ia
b la n c a y zapato co rto y a ju sta d o . E l so m b rero red o n d o y
a lto , te rso y re lu c ie n te , b a sid o trocado p o r e l so m b rerito
caloñes; p e re la v a r ita en la m an o y la te rrib le n a v a ja á la
cin tu ra , so n p re n d a s d e q u e n o se h a d e sp re n d id o to d avía
n in g ú n M anolo.
E s le n o m b re , á n u e stro e n te n d e r, n o tien e o tra an ti­
g ü e d a d n i o rig e n q u e e l p ro p io co n q u e q u iso a ta v ia r al
fam oso p e rso n a g e d e su b u rle s c a Iragedia p a r a reír y sainete
pa ra llorar e l y a d ich o d on R a m ó n d e la C ru z ; p u e s On n in ­
g u n a o b ra a n te rio r d e lo s escrito re s de co stu m b res y n o ­
v e la s, ta le s com o C a stillo , Z a lia le ta , T o rre s y o tro s, h a lla ­
m o s d e sig n a d o s co n e s le n o m b re á lo s h a b ita n te s d e aq u e­
llo s b a rrio s d e M a d rid .
E n cu an to, á la M anola, p recio so y clásico tipo q u e v a L a M anola,
d esap arecien d o á n u e stra v is ta , y c u y o d o n a ire , g ra c ia y
d esen fad o son p ro v e rb ia le s en to d a E sp a ñ a ¿q u ién n o co­
n oce e l cam p an u d o y g u arn e cid o g iia rd a p ié s, la n a c a ra d a
m e d ia , e l b re v e zapato, la d e sp re n d id a m a n tilla d e tira y
la artificio sa tren za d e P a c a la S a la d a , G ero m a la Castañe­
ra , M an o la la Ribeteadora, P e p a la N a ra n je ra , y M a ru ja y
D am ian a y R u p e rta , flo re ra s, ra b a n e ra s ú o ficialas d e la
fá b ric a d e cig arro s? ¿Q uién n o sab e d e m e m o ria su s dich os
g rá fico s, su s e p ig ra m a s n a tu ra le s , su p ro v e rb ia l fiereza y
arro g an cia ? ¿Q uién n o ve cou sen tim ien to c o n fu n d irse este
gracio so tip o en e l otro re p u g n a n te d e la lu u g e r m u n ­
d a n a , q u e e u su d eseo de p a re ce r b ie n , h a q u erid o p a ­
ro d ia r la g r a c ia , tra g e y m o d ale s p e c u lia re s de la M anola.

Ayuntamiento de Madrid
It)C EL A N T lI lf O .M A D I U U .

E l carácter a ltiv o é in d ep en d ien te de estas clase s en


am b o s se x o s, su an im o sid ad co n tra todo lo e stran gero ó
su s re c u e íd o s, su in d ó m ita a rro g a n c ia y su e scasa in s­
tru cció n , u n id o todo á los v ic io s y d isip ació n p ro p io s de
la s g ra n d e s p o b la cio n e s, h a n h echo q u e h a sta h ace pocos
a ñ o s, esta p a rte d e l ve c in d ario de n u e stra v illa , esto s b a r­
rio s d d L a m p ie s , d e lS a /iíre , Tres Peces, Inclusa, e l B a s t r o y
E m bajadores, fu e se n com o im a p o b lació n ap a rte , a isla d a ,
h o stil y te rrib le p a ra e l re sto de e lla ; p e ro la s v icisitu d e s
p o lític a s p o r q u e h e m o s p asad o en lo q u e v a d e s ig lo , y en
q u e tan ta y ta n ap asio n ad a p a rte h a tom ad o en to d as oca­
sio n e s e l p u e b lo b a jo d e M ad rid , le fu e ro n a d v e rsa s en
g e n e r a l; y ca stig a n d o d u ram en te su s p a sio n e s, su s e sc e ­
so s, su s d e m a sías y e x ag e rac io n es de 1 8 1 4 , 1 8 2 0 , 1 8 2 3 ,
1 8 3 4 , 1 8 4 3 , 18 5 4 y 1 8 5 6 le h a n d eb ido d a r á con ocer,
b ie n á su co sta, q u e h a y en la so cied ad o tra fu e rza m a ­
v o r q u e la fu erza n u m é ric a , y q u e h a n p asad o lo s tiem pos
d e lo s ignos y ¡airones, de las p itita s realistas y de los trá­
galas revolucionarios.
T)e e sp e ra r e s q u e , m e jo rán d o se con stan tem en te la
in stru c ció n y au m e n ta d a la v ig ila n c ia d el g o b ie rn o , cre­
cien d o en e llo s el a m o r a l traljajo y á lo s g o ce s m as h a la ­
g ü eñ o s d e la so cied ad c u lta , y esteiid ién d ose tam bién en
aq u e llo s b a n d o s estreñ io s u n a p a rte d e la p ob lació n m as
aco m o d ad a, co n e l au m en to y m e jo ra d e l c ase río , la en ­
tra d a en ello s n o v u e lv a á o fre ce r com o an te s u n v a lla d a r
im p e n etrab le á la s p e rso n a s d ecen tes. Y a n o clioca en efec­
to) en e llo s, e l ru id o d e lo s co ches, n i so n p e rse g u id a s las
señ o ras co n g o rro , n ilo s h o m b r e s co n futra q u e 6 levosa, n i
lo s d iic o s d e tie rn a ed ad ap arecen y a e n cu e re s ó en camisa-;
an te s b ie n se re c o g e n en la s b en éficas a u la s de la s E scuelas
p ia s V S a la s de asilo d e la s ca lle s d e l E s p in o , de .Atocha ó de
la F á b ric a d e c ig a rro s ; la s m a n ó la s no se rp e n te an y a todo
e l d ia co n su s trag o s o n d u lan tes y cam p an u d o s (escepto
a q u e lla p a rte p ro p o rcio n al d e d ica d a a l vicio y á la p ro s­
titu ción) asisten ú tra b a ja r m odesta y sile n cio sam en te h a s -

Ayuntamiento de Madrid
E L L A V A P IE S . 1 9 7

ta e u n ú m ero d e 5 ,0 0 ü en a q u e lla fá b ric a ó e n lo s p a r­


tic u la re s obi-adores d e z ap a te ría , sa stre ría y o tro s; lo s m a ­
n ó lo s so n tam b ié n a rte san o s ó m e rcad ere s a m b u la n te s, y
h an tom ado e l g u sto á u n a g a n a n cia le g ítim a y s e p r a ,
s i b ie n n o cu rad o s e n teram en te de la e sce siv a ^ c i o n á
lo s toros y á l a ta b e r n a ; y p re ciso e s c o n fe sar (á d e p e c h o
d é lo s en co m iad o res de todo lo an tig u o ) q u e e lp u e b io b ajo
d e M a d rid , en tran d o sin ré p lic a en el sorteo p a ra l a q u m
ta (do q u e an tes estab a escep tu ad o ), p a g a n d o s u p a t e p e
in d u stria l y su h a b ita ció n a l case ro , (o b ligacio n es am bas
d e q ue an tes se escep tu ab a él) tro can d o p a ra ir á lo s toros
el an tig u o y estrep itoso calesín p or el óm nibus co m u n ista,
la s seguidillas p o r la p o lka , la b a n d u rria y el p a n d e ro p or
la o rq u e sta m ilita r ó el o rg a n illo a le m a n ; y asistie n d o Ire
c n e n te m e n te á la Z a x z u e la y á la O p e ra ,a lC irc o E c u e stre y
al ferro -cai-iil d e A ra n jiie z , si lia p e r d id o la fiso n o m ía lo c a l,
e scep cio n al v tal vez p o é tic a q u e fo to grafió d o n R a m ó n do
la C ru z en siís a d m irab le s fa rsa s de U Casa de Tócame Hoque,
E l M anolo, L a s C astañeraspicadas, L a V enganza del ZurdiU o,
h á (tañado y m u ch o en m o ra lid a d , e u in stru c ció n y en
b ie n e sta r, y b a jo todos asp ectos e se d istrito .e sp e c ia lm e n te
en su s ca lle s p rin c ip a le s d e l L a v a p ie s , O liv a r, A v e M a n a,
e l O lm o y la C a b eza, p u e d e so ste n er a ctu alm en te e l p a -
ra n fio n co n lo s d em ás de M ad rid .
L a a n c h a y e sp acio sa caU e de S a n ta Isabel p o r s n iz - Caite d e S a n u

q u ie rd a y la s d e m á s tra v ie sa s en tre e sta y la de A to ciia,


au n q u e p e rte n e ce n a l m ism o d istrito , e stán y a de a n ti­
g u o fo rm ad as d e b u e n caserío y h ab ita d a s p o r clase s p u ­
dien tes.
E n la p rim e ra de e lla s h a y q u e n o t a r la m o d e rn a ca sa - paiado de los
p alacio d e lo s co n d es de C erb ello n y de F ern an -N u ñ ez, y
a l estrem o de e lla e l su n tu o so m o n asterio d e re lig io s a s de
S a n ia Isabel, fu n d ad o en 1 5 8 9 en la c a lle d e l P r in c ip e ,
h a sta q u e la re in a d o ñ a M a rg a rita , esp o sa d e F e lip e I I I , Celesio^dcSan­
ia s traslad ó en 1 6 1 0 á este sitio , en don d e estu vo k casa
d e cam p o d e l cé le b re se cretario de F e lip e II, A n lo m o P e -

Ayuntamiento de Madrid
1 9 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

re z . L a ig le s ia , term in ad a en 16 6 5 , es m u y b u e n a y d eco­
ra d a co n ap re cia b le s p in tu ra s. U nido á este con ven to está
e l colegio de n iñas, fu n d ad o e n 1 5 9 5 p o r F e b p e 1 1 , co n la
d e n o m in a ció n d e Casa-recogimienío de S a n ta Isabel, c u y o
p atro n ato co rresp o n d e sie m p re á lo s re y e s d e E s p a ñ a , y
e n e l q u e se ad m iten tam b ién y e d u can c o le g ia la s p en ­
sio n ista s. T e rm in a esta c a lle y ¿ s t r i t o co n la s acce so ria s
d e l n u e v o ed ificio d e la F acu lta d de m edicina y e l in m e n ­
so H o sp ita l general, c u y o s fren tes d a n y a á la c a lle d e A to ­
cha, q u e h a b rá d e o cu p a rn o s en e l p ró x im o p aseo .

Ayuntamiento de Madrid
XJV.

E L H O S P IT A L Y L A S H U ERTA S.

E l im p o rta n te trozo d e la n u e v a p o b lació n com pren


d id o en tre la s c a lle s b a ja d e A to ch a, d e l L e ó n y d e l P r a ­
d o , q u e v in o á in co rp o rarse a l a n tig u o M ad rid y a m ed ia­
d o e l s ig lo X V I, e n c ie rra m u ch o s o b jeto s d ig n o s , m u ch o s
estab lecim ien to s re lig io so s y b en é fic o s, m u c h o s in te re ­
san te s y p oéticos re c u e rd o s q u e m erecen se r a q u í c o n sig -
n a d o s. i a in
L a p la z u e la d e A n tó n M a r tin , en c u y o sitio estab a la
p u e rta lla m a d a d e Valleeas (que se ab rió cu an d o la in c o r­
p o ració n d e lo s a rra b a le s á la n u e v a v illa ) p o r su situ a­
ció n c e n tra l re sp e cto de la s d iv e rsa s caU es n u e v a s q u e a llí
se fu e ro n fo rm an d o,- v in o á c o n ve rtirse en u n a esp ecie de
carrefour ó e n c ru c ija d a m u y se m ejan te á la P u e rta d e l S o l,
á l a p lazu e la d e S a n to D o m in g o ó la d e L a v a p ie s; y au n q u e
co n tin u ació n y p rin c ip io de a m b o s trozos alto y b a jo de la
c a lle d e A tocha, re c ib ió e l n o m b re e sp e c ia l d e P la zu ela de
A n ió n M a r tin , p o r e l v e n e ra b le h e rm a n o de este n o m b re ,
_ irv* Jurtn OG U10&.
co m p añ ero y d isc íp u lo d e S a n Ju a n de D io s, (pie p o r e n -
ton ces (en 1 5 5 2 ) fu n d ó en a q u e l sitio , á la sazón e stram u ­
ro s d é la v ü la , e l fam o so h o sp iíaíp ara e n fe rm o s d e ra a l ven é­
re o , q u e a u n se c o n se rv a , se rv id o p o r lo s re lig io so s de la
m ism a órd en h o s p ita la ria , y es co n sid erad o com o u n o de
lo s g e n e ra le s q u e co rre n á c a rg o d e l ra m o d e b en e fi­
ce n c ia . E s estab le cim ie n to m u y im p o rtan te y b ie n se r­
v id o , y s u ig le s ia , c o n stru id a á m ed iad o s d e l s ig lo X V ll
y re e d ifica d a en e l ú ltim o , es d e b u e n a fo rm a , y e n cie rra
n o tab les e sc u ltu ra s m o d e rn a s, e n tre o tras lo s d o s p aso s

Ayuntamiento de Madrid
2 0 0 EL A N T IG U O M A D R ID ,

d e l Ecce homo y lo s .iio lc s , q u e salen en la p ro cesió n del


V ie rn e s S an to .
C a s i e n fre n te d e esta ca sa re lig io sa y en la m ism a
p la z u e la d c A n tó n M artin , está e l otro h o s p ita l é ig le sia
H o s j i i t a l de
M o n s e m t. lla m a d a de .Votiserraí, p a ra los n a tu ra le s d e l a a n tig u a co­
ro n a d e A ra g ó n , fu n d ad o p rim e ro , e n 1 6 1 6 , en u n a casa
d e cam po sita en e l b a rrio d e L a v a p ie s (don de a h o ra están
la s E s c u e la s P ia s de S a n F e rn a n d o ) q u e ced ió p a ra ello
d on G a sp ar P o n s, y fu é traslad ad o a l sitio q u e h o y o cu p a ,
e n 1 6 5 2 , b a jo e l p a tro cin io d e l r e y y d e l co n se jo d e A ra ­
g ó n . L a ig le s ia , co n stru id a e n to n ces, e s b u e n a , y t ie n b
dos h erm o sas ca p illa s, d ed icad a u n a á N u estra Señora del
P ila r de Z a ra g o za , y otra á la d e lo s D esam parados de Va­
lencia, se rv id a s p o r s u s re sp e ctiv a s co fra d ía s de n atu rale s
de a q u e llo s re in o s ; y á lo s m ism o s está d estin ad o e l h o s­
p ita l, q u e en e l d ia creem o s te n g a escaso u so .
E n este h o sp ita l, (au n q u e s in d u d a en e l sitio p rim itivo
de L a v a p ie s) fu é sep u ltad o de lim o sn a en 2 8 d e ju lio de
1 6 3 1 e l d istin g u id o au to r d ram ático don Guiliem de Castro,
ca b alle ro d e l h áb ito de S a n tia g o , c u y a a g ita d a v id a , al­
tivez y tra v e su ra , le h ic ie ro n d e sc u id a r los in te re se s m a­
te ria le s y co n d u je ro n á e sp ira r en la s ca m as d e aq u e l a s i­
lo , á p e sa r d e su e stra o rd in a ria y m e re cid a fa m a com o p o e­
ta y d e co n tar co n la p ro tecció n y a m ista d de lo s m a g n a ­
tes y de lo s esclarecid o s in g e n io s de s u ép o ca ( 1) .
A lzase e n m ed io de e sta p la z u e la la cap rich o sa fu en te
FuenU! d c A n­
tón M artin . c o n stru id a á p rin cip io s d el sig lo p asad o p o r e l arq u itecto
d on P e d ro R iv e r a , qu e h a q u e d ad o , ju n ta m e n te co n la
p o rtad a d e lH o sp icio , com o tipo ó em b lem a d e l g u sto Chur­
rigueresco, y q u e com o ta l y p á g in a d e l arte (au n q u e en
im a d e s u s m a s la stim o sas ab erracion es) m e re ce s e r con­
s e rv a d a co n m a y o r razó n q u e o tro s m o n u m en to s posterio­
re s de ig u a l c la se , y q u e m as q u e com o p á g in a s d e l arte
(O E l co m en d a d o r r i c h e n . d e 62 a n o s , y ta n p o b re , q u e d e
s u s E fe m é r id e s dice: «M urió C as- .lim o s n a lo e n te rra ro n e n el h o s-
» tro (don G u iliem ) e n M a d rid , l u - « p iia í d e la C o ro n a d e A ragón.»
» n e s 28 d e ju n io d e 1031, d e e d a d

Ayuntamiento de Madrid
EL H O S P IT A L Y LAS H U ERTA S. 2 0 1

pu ed en se r co n sid erad o s com o otros tan tos b o rro n e s e ch a­


d o s en é l.
L a c a lle de A tocha, d e sp u e s d e la p la z u e la , c o n tin ú a
C alle d e A to ­
p o r e l cam in o y hum illadero q u e co n d u cía á a q u e l a n tiq u í­ ch a.
sim o y ve n era n d o sa n tu a rio , y en e l c u a l h a b ia v a ria s
e rm itas d e d ica d a s á S a n C e b ria n , S a n S ebastian, S a n ta Ca­
talina, S a n Ju a n E va n g elista , S a n ta P olonia h á c ia lo s sitio s
d o n d e h o y co rre n la s c a lle s de estos n o m b re s y m a s a d e ­
lan te e l S a n to C risto d e la O lica y S a n B la s ce rc a d e A to ­
c h a .— L o s p rin cip a le s ed ificio s d e esta c a lle co n tin u a ro n
sien d o sie m p re h o sp ita le s y re c o g im ie n to s, y a u n h o y se
c o n se rvan v a rio s d e e llo s , q u e v a m o s á s e ñ a la r .
E n la acera izq u ie rd a y c a sa n ú m e ro 1 1 7 m o d e rn o , se
colocó en 16 0 9 u n re c o g im ie n to d e n iñ o s y n iñ a s h u é r ­
L o s D esam p a­
fan o s, lla m ad o d e jVuesíra Señora de los D esam parados, que r a d o s y h ospi­
e x is tia an terio rm en te en S a n ta Isa b e l, la b rán d o se e n to n ces, tal d e In c u ra ­
bles.
d e ó rd e n d e l r e y , l a c a sa é ig le sia q u e h o y tie n e n , y d e s­
tin án d o se e n e lla u n a h ab ita ció n p a ra m u g e re s en ferm as
é im p e d id a s, lla m a d a s v u lg a rm e n te la s carracas, y o tra p a ra
casa d e m aternidad. T a m b ié n e stab a u n id a á é l la re c lu ­
s ió n d e m u g e re s á q u ie n e s su s p a rie n te s h a cia n re tira r , y
e r a co n o cid a p o r la d e S a n N icolás de B a r i. H o y se h a lla
d e stin a d a esta c a sa á iío s p ita í de hombres incurables, b a jo el
títu lo de N u estra Señora del C árm en, fu n d a d o e n 1 0 d e o c­
tu b re de 1852.— In m e d iato á este e d ific io , e n e l n ú m ero
1 1 5 de l a m i s m a e l íc o fe rio de ficrmonas de la B e aterío d e S an
a c e r a , e s t á

J o s é y escu ela
órden tercera llam a d o d e 5 a n José, y en é l q u ed ó estab le cí de p á rv u lo s.
d a e n 1 8 3 7 1 a p rim e ra sala de asilo ó escuela de p á rvu lo s,
fu n d a d a p o r la Sociedad filantrópica p a ra p ro p a g a r y mejo­
r a r la educación del puefefo.— C asi e n fre n te d e esta c a s a , e s­ R eco g im ien to
q u in a á la c a lle de S a n E u g e n io , en l a q u e d e sp u e s o cu ­
p a ro n la s o ficin a s d e l a Ju n ta d e B en e fic e n cia, y h o y está
n n re c o g im ie n to d e m u g e re s fu n d ad o p o r la se ñ o ra v iz .
c o n d e s a de Jo rb a la n , estalla an te s el hospital de co n v a le c m -
tes, re u n id o e n n u e stro s d ia s a l g e n e r a l.— B a sta n te m as
a b a jo , e n la a ce ra o p u e sta, fren te y a a l H ospital g e n e ra ],
36

Ayuntamiento de Madrid
2Ü 2 EL A N T IG U O M A D R ID ,

A fu m zan tcs. se h a lla b a elco n ve n to de clérigos agonizantes, b a jo la ad vo ­


cació n d e S a n ta B osalia, fu n d ad o p o r e l m arq u és d e S a n ­
tia g o en 1 7 2 0 , q u e qu ed ó su p rim id o com o todos lo s d e re­
g u la re s , y d em olido d e sp u é s, fu é co n stru id a en su lu g a r
u n a casa p a rtic u la r.
T e rm in a esta h e rm o sa c a lle e l in m en so ed ificio m o d er­
H o spital g e n e ­
ral. n o d e l H ospital general, en q u e h a n v e n id o á re fu n d irse
todos ó ca si todos lo s p a rticu la re s a n tig u o s y m od ern os
q u e existían en M adrid.
E l o rig e n d e a q u e llo s, 6 m a s b ie n , la p rim e ra re u n ió n
en u n o co m ú n d e lo s d ive rso s q u e co n d istin ta s d en o m in a­
cio n e s e xistía n d esd e m u y an tig u o en M ad rid , fu é d isp o si­
ció n d e l r e y d o u F e lip e II, y tu vo efecto p o r lo s a ñ o s de
1 5 8 1 , colocán d olos en tonces en e l ed ificio situ ad o entre,
la «kUe d e l P ra d o y C a rre ra de S a n G e ró n im o , q u e fu é
d e sp u é s convento de S a n ta C a ta lin a , y b o y , d errib ad o ,
h a sid o su stitu id o p o r la s casas d e l m ism o n o m b re .— A él
vin ie ro n & re u n irse el d el Campo d e l R e y , e l de S a n Ginés,
e l d e l A m o r de D ios en la m ism a c a lle , e l d e la P asión,
cerca de S a n M illan , e l d e Convalecientes d s l a a i l l e A n ch a
d e S a n B e rn a rd o , el de la P a z , en la c a lle d e l m ism o
n o m b re y o tro s; p e ro á p ocos a ñ o s d e ve rifica d a e sta re u ­
n ió n , y h ab ién d o se h ech o se n tir n c c e sa ria m e u te la in cap a­
cid ad d e a q u e l e d ificio , se traslad ó el H o sp ita l general al
sitio en q u e h o y se en cu e n tra, don d e se h a lla b a estab leci­
do u n A lbergue p a ra lo s m e n d ig o s, q u e h a b ilita d o e n la
fo rm a co n ven ien te, p asó á ser h o sp ita l g e n e ra l (de h o m ­
b res) y o cu p aro n lo s en ferm os en 1 6 0 3 ; p ocos a ñ o s des­
p u é s se fa b ricó , tam lú en co n tig u o , u n edificio p a ra hos­
p ita l de la P asión {de m ugeres) en la s casas q u e h a b ia n si­
d o de dón L u is G aitan de A y a la , y am b o s hospitales gene­
ra les, co n la p ro tecció n de lo s re y e s y la e sp ecial d e l C on­
se jo d e C a stilla , y sosten idos co n la s su b ve n cio n e s y arb i­
trio s con ced id os sobre la s rep resen tacio n es de co m ed ias,
im p u e sto s m u n icip a le s y re a le s, y co n la s lim o sn a s y
m a n d a s p ia d o sa s, sig u ie ro n en cierto estad o d e p ro sp e ri­

Ayuntamiento de Madrid
EL H O S P IT A L Y L A S ÍIV E U T A S . 2 l3 3

d ad , lia sta q u e en p rin c ip io s d e l sig lo p asad o , en tiem po


d e la s gu en -as d e su ce sió n , v in ie ro n á u n a esp an to sa de­
cad en cia; p e ro la m agn an im id .ad d e l r e y don F e rn a n d o
e l V I c o n sig u ió le v a n ta r de s u p o stració n e ste p iad oso in s­
titu to , á co sta d e en o rm es s a c iific io s, d on acion es y m erce­
d e s. S u su ce so r, e l g ra n C árlo s lll, em p ren d ió , b a jo la
d irecció n d e l in g e n ie ro d on Jo s é H e rn io silla , la o b ra co lo ­
s a l d e l n u evo H o sp ita l general, que d esp u és con tin u ó b a jo la
d irecció n de d o n F ra n c isc o S a b a tin i, y q u e se ría v e rd a­
d eram en te a so m b ro sa, s i h u b ie ra lle g a d o á te rm in arse .
H o y co rre la d ire cció n y a á m in islra c io n d e e sle in m e n ­
so estab lecim ien to á c a rg o d e la Ju n ta d e B en e fic e n cia , y
e l se rv icio a l de lo s p ro feso res fa c u lta tiv o s, d e la s h e r­
m an a s d e la C a rid a d , y d e la co n g re g a ció n fu n d ad a p o r el
ve n era b le licrm a n o B e rn a rd iiio d e O bregon ( l ) , y e s la
m e jo r p o sib le en u ii estalilecim ieiiao va sto y co m p licad o ,
e n q u e en tran p ró xim am en te ca d a añ o m a s de 18 ,0 0 0 en­
ferm o s d e am b o s se x o s, y qu e e x ig e u u p re su p u e sto a n u al

(1) L a re la c ió n d e la co n v e r­ d e O b re g o n , díjolc co n u n a m a n ­
sió n & la jie n itc n c ia d e este p ia d o ­ se d u m b re evangélica; « D o y áv u es-
so v a ró n , e s su m a m e n te in te re sa n ­ . i r a m e r c c d la s g ra c ia sjio r e s ta b o -
te , y h a o cu p ad o la s p lu m a s d e los «fetada co n q u e m e h a h o n ra d o y
h is to ria d o re s y b ió g ra fo s, y h asta «castig ad o m i falta,» d e c u y a h e ró i-
fué p re se n ta d a e n la esc e n a p o r la c a re s p u e s ta s o rp re n d id o B e riia r-
m u sa có m ica d e G a sp a r d e Á v ila . d in o , n o p u d o m e n o s d e e stre c h a r
— E r a n a tu ra l d e la s H u e lg a s de e n s u s b ra z o s a l b a rre n d e ro , y pe­
B u rg o s, y p ro c e d ía d e u n a fam ilia d ir le fe rv o ro sa m e n te p e rd ó n ; y h e ­
ilu stre y a c o m o d a d a . S ig u ió la c a r­ rid o com o p o r u n ra y o d e lu z d iv i­
r e r a d e la s a rm a s , y fu é se c re ta rio n a p o r aq u e lla escen a, re g re só a
y a y u d a n te d c l d u q u e d e S esa , don s u casa, re so lv ió c a m b ia r s u v id a
G o n zalo F e rn a n d e z d e C ó rd o b a; d isip a d a , y tr o c a r su fo rtu n a y b r i ­
s u n o b leza, c a u d a l, ju v e n tu d y d o ­ lla n te p o sic ió n i w r la d e u n h u m il­
te s p e rso n a le s, le h a c ía n u n o d e d e s e rv id o r d é lo s p o b re s; re tiró s e
los m a s c u m p lid o s cab a lle ro s d c la p rim e ro p a r a ello a l h o siiital d e
c ó rte d e F e lip e II.— A d o rn ad o p ri­ C ó rte ; fu n d ó d esp u é s e l d e C o n v a-
m o ro sa m e n te co n e l e s m e ro p ropio ie c c n c ia ,v p o r ú ltim o la S a n ta H er­
d e ta n a p u e s to g a la n , la s a b a u n a m a n d a d ó co frad ía llam ad a p o r el
n iaflan a p o r la ca lle d e la s P o s ta s , d e lo s fíe r m a n o s O bregones. y q u e
c u a n d o u n b a r re n d e ro , p o r in a d ­ es c o n o c id a e n to d a E sjia n a p o r el
v e rte n c ia , le salp icó d e lodo e l ves­ g e n e ro so sa crificio c o n q u e se d e ­
tid o ; ir rita d o n u e s tro cab allero , y d ic a n a l c u id a d o d e lo s en ferm o s
■n o p u d ie n d o c o n te n e r su s ím petus, e n lo s h o sp itales. E l c u erp o d e i v e ­
d ió u n a b o fetad a al b a rre n d e ro , n e ra b le y a c e e n la ig le sia d e esle
e l c u a l, le jo s d e e n o ja rse , a rro jó H ospital’G e n e ra l.
la esco b a, y p o strá n d o s e á lo s pies

Ayuntamiento de Madrid
2 0 4 EL A N T IG U O M A D R ID ,

d e tre s m illo n e s d e re a le s, con tan d o ú n ica m e n te con u u


in g re so fijo de p oco m as d e la m itad .
C o n tig u o a l vasto ed ificio d e l g e n e ra l, en el q u e o cu ­
p a b a a n te s e l y a d icho h o sp ita l d e la P a sió n , se s u stitu y ó
FacuitaddeMe- ^'^98 el Colegio de cirugía de S a n C árlos, q u e tan alto
dicina. re n o m b re lle g ó á a d q u irir en la cie n cia , y q u e d e sp u e s
p o r e l p la n g e n e ra l de estu d io s, h a q u ed ad o fo rm an d o
p a rte d e la U n iv e rsid ad C e n tral con el títu lo de F acu lta d de
M edicina, h ab ién d o se con stru id o h ace p o co s añ os u n edi­
ficio su n tu o so so b re la e sten sa su p e rfic ie d e 2 0 5 ,7 0 5 p ie s
co n e sp acio so s sa lo n e s, cá te d ras, an fite atro s d e d ise cció n ,
g a b in e te s an ató m ico s y b ib lio te ca .
L a s ca lle s tra v ie sa s e n tre la d e A toch a y S a n Ju a n
(que ta m b ié n sa le a l P rad o d esd e la p la z u e la d e A n tón
M artin) so n la s d en o m in ad as h o y Costanilla de los D esam ­
parados, d e l F ú c a r, d e l S a n P ed ro, d e la Leche y de la A la ­
m eda, d e Cenicero (an tes d e la B ed o n d illa ), d e l Gobernador
y de la Verónica, y ofrecen poco in te ré s h istó rico n i m ate­
r ia l.— E l o b jeto m a s n o ta b le , au n q u e m o d e rn o , q u e se
p re se n ta y a a l fin a l en e lla s d ig n o de e s p e c k l m e n ció n , es
R eal P latería. la R e a l F ábrica P la te ría , e le g a n te ed ificio y estab lecim ien ­
to fu n d a d o p o r el g r a n C árlo s III p a ra p re m ia r e l m érito
y a p ro v e c h a r la la b o rio sid a d y co n o cim ien to d e d on A n­
tonio M artínez, n a tu ra l d e H u esca d e A ra g ó n , b a jo c u y a
d ire cció n d isp u so c re a r en e lla u n o d e lo s e stab lecim ien to s
fa b rile s m a s im p o rtan te s y ad e lan ta d o s d e l re in o . E l ed i­
ficio , con clu id o en 1 7 9 2 , e s d e lo s m as e le g an te s y b e llo s
d e M ad rid ; s u fa ch ad a p rin c ip a l d e ó rd e n d ó rico , e n riq u e ­
cid a co n u n lin d o p órtico y co lu m n a ta , la esten sion
d e l g r a n ta lle r, y la d istrib u ció n , órd en y com od id ad
d e la s d e m ás d e p e n d e n cias, a cre d ita n e l b u e n g u sto d el
arq u ite cto . S o n ig u a lm e n te m a g n ífica s la s m áq u in as q u e
sirv e n p a ra la e lab o ració n , y lo s p rim o ro so s o b jeto s de a r­
te co n stru id o s d esd é e l p rin cip io e n esta re a l fá b ric a ,
son d em asiad o con ocido s y ap reciad o s en to d a E s p a ñ a .
L a c a lle d e l F ú c a r, lla m a d a co n m a s p ro p ie d a d d e los

Ayuntamiento de Madrid
EL H O S P IT A L Y L A S H U E R T A S . 2 0 5

F úcares, lom ó este n o m b re d e lo s fam osos h e rm a n o s y Cóa lled el Fúcar


d e lo s F úca­
op u len tos con tratistas flam en to s e n e l s ig lo X V I (los F u g - re s.
gaers), c u y a s ca sa s de cam p o estab an a lli, creem os q ue
don d e ah o ra la m an z an a 2 5 0 a l n ú m ero 9 a n tig u o y 1 5 m o­
d e rn o , e n e l in m e n so e sp a cio , d escam p ad o h o y , a u n q u e
cercad o , q u e se e stien d e en tre la d ich a c a lle y la c o stan illa,
terren o m alam en te d esap ro v ech ad o , con ocid o p o r e l C orra-
Ion de los D esam parados, q u e p o d ria u tiliza rse co n stru yen d o
en él u n esten so m e rcad o , q u e tan ta fa lta h ace e n aq u e­
llo s b a rrio s.
E n tr e la c a lle de S a n Ju a n y la d e l León h a sta ia C alle d e l L eoii.
d e lP r a d o , está l a p a rte m as in te re sa n te d e l d istrito p o r sn
caserío y tam b ién p o r lo s re cu e rd o s h istó rico s y lite ra rio s
q u e á é l v a n u n id o s .— E m p e z an d o á re c o rre rle p o r la caU e
d e l L eón, q u e le lim ita en su p arte a lta , y q u e (sea d ich o
d e paso) e s u n a d e la s m as re cta s y e le g an te s de M ad rid ,
h a lla m o s en e lla u n c aserío n u e v o , le van tad o de p o cos añ os
á e sta p a rte , y im b ello y su n tu o so ed ificio titu lad o el
N u ev o R ezado.
N ueoo R ezado, q u e e s e l p rin c ip a l orn am en to d e d ich a ca­
lle , y fu é o b ra , s e g ú n cre em o s, d e l céleb re arq u itecto V i-
Ila n u e v a en lo s ú ltim o s aftofe d e l s ig lo p a sa d o ; p erten eció
á lo s m o n g e s g e ró n im o s d e l E s c o r ia l, q u e te n ían e l p riv i­
le g io d e la im p re sió n d e lo s lib ro s d e l rezo d iv in o , y h o y
a l R e a l P a trim o n io , q u e le cedió d esp u és p a ra h ab itació n
d e l P atriarca de las In d ia s, y ú ltim am e n te p a ra co lo c a r en
s u p a rte b a ja la p re cio sa B iblioteca de la A cadem ia de la
H isto ria . — F re n te d e é l, co n e n tra d a p o r la c a lle d e la s
H u ertas, h a y otro g racio so e d ificio , tam b ién m o d ern o ,
con stru id o p a ra la s ju u la a y o ficin as d e l H onrado concejo
de la M esta, á q u e h o y h a su stitu id o la A so c ia cim general de La Mesia.
ganaderos d e lre in o .
P re sc iu d ire m o s, p u e s , de este asp ecto m o d ern o , p ara
co n sid e ra r la caU e a n tig u a , q u e d esd e u n p rin c ip io , ó p o r
lo m en o s d esd e e l s ig lo X V II, v ie n e d e sig n a d a y a (no sabe­
m o s p o r q u é m otivo) co n el titu lo d e l L e ó n . — A s u e n tra ­
d a p o r la c a lle d el P ra d o , h a sta la de F ra n c o s y C an tara-

Ayuntamiento de Madrid
2 0 6 EL A N T IG U O M AURm .

ñ a s , se e n san ch ab a en tonces a lg ú n tan to, fo rm an d o u n a


ElMeniiderodp P^^zoleta, q u e e ra con ocid a co n e l n o m b re d e l M entidero de
.os represen- los representantes, s in d u d a p o r se r e l p u n to de re u n ió n d e
cóm icos y a ficio n ad o s, com o a h o ra la p la z u e la d e S a n ta
A n a . — C on este n o m b re vem o s d e sig n a d o este sitio en el
g r a n p la n o d e T e x e ira en 1 6 5 6 , en lo s escrito s d e Q ueve­
d o , L o p e , R o ja s , V illa m e d ia iia y o tro s, y en el testam en to
d e l o b isp o d e l C uzco d on M an u el de M ollinedo y A n g u lo ,
q u e e sp resam en te d ice q u e «ten ia en M adrid la c a sa de su s
« p ad res e n la c a lle d e l L e ó n , a l M entidero de h s representan-
«tes.yi— T o d as a q u e lla s cercan ías e stá n im p re g n a d a s, p o r
d e cirlo a s í, d e la m e m o ria de lo s a n tig u o s au to re s y acto­
re s d ram ático s q ue v iv ie ro n en e lla s ó la s fre cu e n ta ro n ;
c u y a fre cu e n cia se e sp lic a n atu ra lm e n te p o r la in m e d ia­
ció n d e lo s a n tig u o s c o rra le s d e la Pacheca y á e B u rg u illo s ,
en la calle d e l P rin c ip e , y d e Cristóbal de la P uente, e n la
d e l L o b o , de q u e y a tratam o s en su cap ítu lo .
A caso co n trib u y ó á e llo ta m b ié n otra circu n sta n cia de
ca rá cte r re lig io so , de q u e h a ce m e n ció n el e ru d ito P e lli­
c e r en su Tratado histórico de la comedia y del histrionism o en
E s p a ñ a . — D ice, p u e s , q u e la actriz C ataÜ ua F lo re s , casad a
co n L ázaro R a m ire z , de e jercicio b u h o n e ro , h ab ien d o
qu ed ad o tu llid a á co n se cu e n cia d e u n p a rto , d eterm in ó
h a ce r u n a n o v e n a á cierta d evo ta im á g e n de N u e stra S e ñ o ­
N u e s ln i S eñ o ­ r a , qu e estab a en la calle dol L eó n , esquinad la de S a n ta M a -
r a d e la Nove­
n a. r ía , y p a ra o b lig a rla m a s, p a sa b a la s n o ch es en la c a lle ,
sien d o tan ta s u fé , q u e e l ú ltim o d ia de e lla (que fu é e l 1 5
d e ju lio d e 16 2 4 ) s e sin tió b u e n a d e l todo y c o lg ó la s m u lé *
tas a l p ie de d ich a im á g e n ; y qu e d e e sta m ila g ro sa cu ra ­
c ió n to m aro n ocasio n lo s cóm icos p a ra e le g ir p o r su p a -
tro n a y a b o g a d a á e sta s a g ra d a im á g e n , con e l títu lo de
N u e stra 5eílora de la N ovena, tra sla d á n d o la á la p a rro q u ia
de S a n S e b a stia n (donde se co n serva) y fu n d a n d o en e lla
u n a c a p illa y c o n g re g a ció n , y m a s ad elan te e l h o sp ita l
p ro p io , q u e e x iste to d avía en la trav e sía d cl F ú c a r y c a lle
d e la L e c h e .

Ayuntamiento de Madrid
EL H O S P IT A L Y LAS H U ERTA S. 2 0 “

C on sta, p u e s , p o r lo s escrito s y m e m o ria s d e aq u ello s


tiem p os, q u e to á o s lo s actores y actrices d e lo s s ig lo s X V II
y X V III, d esd e lo s céleb res A g m tin de R o ja s y A lonso de Ol­
m edo, h a sta M anuel G a rd a P a r r a y M ariano Q uerol, y d esd e antr^osymo*
M a ría R iquelm e y M a ría Calderón h asta la L a d eten a n t y la demos.
T irana (M aría d e l R o sa rio F ern au d ez) todos -vivieron en
aq u e lla s ca lle s d e la s H u erta s, del A m o r de D io s, de S a n
J u a n , de S a n ta M a ria , de F rancos, de C anlaranas y del
Z e o n (l).
L o s au to res s ig u ie ro n e l m ism o ru m b o .— E l in s ig n e calteycasad a
C e r v a n t e s , q u e h ab itó , com o d ijim o s, u n tie m p o , e n l a C e rv a n ie s.
c a lle de la s H u ertas, h á c ia e l n ú m ero 1 6 n u e v o , frontero
de h s casas donde solia v iv ir el principe de M arruecos, m oró
o tra vez en la p laz u e la d e M a tu te, detrás del colegio del L o -
reto; o tra en la c a lle d e l L e ó n (ó M entidero) n ú m ero 9 a n ­
tig u o y 8 m o d e rn o ; y e n fm v in o á fa lle c e r en la m ism a
ca lle , en la c a sa n ú m e ro 2 0 an tig u o de la m a n zan a 2 2 8 ,
q u e h ace e sq u in a á la de F ra n c o s, y q u e fu é d em o lid a
p o r r u in o s a e n 1 8 3 3 .
R e co n stru id a en ton ces e sta casa d e n u e v a p la n ta , d á n ­
d o le la e n tra d a p o r la c a lle d e F ra n co s, se im p u so á esta
c a lle e l n o m b re d el em in en te e scrito r, y se colocó sobre
la p u e rta su b u sto en re lie v e y la in scrip ció n q u e esp resa
h a b e r v iv id o y m u erto en aq u e l s itio .— E s ta casa tien e la
n ota sig u ie n te en la v is ita g e n e ra l y n u m eració n p racti­
cad a á m e d ia d o s d e l sig lo p a sa d o .— « P erten ece á d on M a-
« rian o P e rez de L a H e rran , fu é de h e re d e ro s de G ab riel
"M uñoz, q u e la p riv ile g ió en 3 ,0 0 0 m rs . en 1 4 d e febrero
»de 1 6 1 5 . T ie n e su fach ad a á la c a lle de F ra n c o s, 59 p ie s,
» 3 octavo s, y á la d e l L e ó n , á qu e h ace e sq u in a , 4 5 , y en

(1) E s la p o slu m b rc h a n c o n ti­ m e ro 6 , y e n 1840 y 4 ( se titu ló


n u a d o h a s ta h o y los ac to re s co n ­ esla calle d e a u n q u e des-
tem p o rán eo s , d e sd e R ita L u n a , é p n e s se rev o có estad en o m in .acio n .
Isidoro M a iq u e z , b a s ta C u z m a n . T a m b ié n v iv ió e n la c a lle d e A lc a -
L a T o rre, R o m e a y o tro s. L a R ila !á pasad a la d e C e d acero s, y e n la
L u n a v iv ia á p r in c ip io s d e este s i­ d e S a n ta C a ta lin a, n ú m e ro 10 nue­
gio e n la calle d c 5>an J u a n ; Isid o ro v o , d e d o n d e sa lió p ara e l d e s tie rro
JH aiquez e n la d e la s H u e rta s, m i- en q u e fa lle rió e n 1830. en G ra n a d a .

Ayuntamiento de Madrid
2 0 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

«total 2 ,9 8 8 .» — P osterio rm en te se u n ió á e sta c a sa ia co n ­


tig u a n ú m e ro 2 1 , q u e perten eció a l m ism o P e rez d e L a
H e rra n á m ed iad o s d el s ig lo p asad o y á P e d ro H aedo en
1 6 6 5 , y tenia 2 6 p ie s de fach a d a, y e n todo 9 9 8 . L a n u e v a
c a s a , c o n stru id a en 1 8 3 4 sobre a q u e llo s so la re s, e ra p ro ­
p ie d a d d e d on L u is F ra n c o ( 1 ) .
P o co m as a b a jo , á la izq u ie rd a, en la m ism a c a lle a n -
lig u a d e F rancos, se ñ alad a co n e l n ú m e ro 1 1 a n tig u o y
1 5 m o d e rn o , m an z an a 2 2 7 , existe to d avía en m u y b u e n
estad o d e co n se rvació n , la ca sa , d e s u p ro p ie d ad , e n q u e v i­
v ió y m u rió e n 1 6 3 5 , e l F é n ix de los ingenios L o p e d e V e g a
C a r p i ó . — D e lo s títu lo s o rig in a le s d e d ich a c a s a , q u e su s
actu a le s d u eñ o s n o s h a n p erm itid o re co n o ce r p ro lija m e n te ,
re s u lta q u e p o r lo s a ñ o s d e 1 5 7 0 , sien d o so la r, se lo d ie ­
ro n á lo s señ o re s c u ra y b en eficiad o s d e l a ig le s ia p a rro ­
q u ia l de S an ta C ru z , con la c a rg a d e u n cen so p e rp é tu o á
su fa v o r, co n la u d em io , tan teo, lic e n c ia , v e in te n a , etc.
P o r lo s d e 1 5 8 7 estab a y a e d ificad a la casa y e ra d u eñ a
d e e lla In é s de M endoza, v iu d a d e Ju a n P e re z , v e c in o de
la ciu d ad d e S e g o v ia . H ácia 1 5 9 0 , la p oseían e l cap i­
tán Ju a n d e V ille g a s D e n u n c ib a y y s u m u g e r M arian a
A y a la . P o r m u erte de am b o s, o torgó e sc ritu ra d o v e n ta ju -
d id a l el lice n cia d o G reg o rio L óp ez M ad era, d el con sejo
d e S . M . y alca ld e d e casa y có rte, fe ch a 1 0 d e en e ro de
(1) E n 23 d e a b ril d e 1833 (a n i­ real ó rd e n p u b lic a d a e n la G aceta
v e rs a rio d e la m u e rte d e C e rv a n ­ á lo s p o c o s d ia s q u e se h iciesen p ro -
te s e n 1 6 1 6 ) y e n e l m o m en to de p o s ic io n e sa l d u eñ o d c la c a s a p a r a
h a lla rs e d c rrib a n d o esla casa, a p ro ­ a d q u ir ir la e l E sta d o y d e s tin a r ­
v echó e l a u to r d e esta o b r ítá a m - la d a lg ú n esta b lecim ien to lite ­
b a s c irc u n s ta n c ia s ¡ a r a in s e rta r u n rario-, p e ro n e g á n d o se e l d u e ñ o
s e n tid o a rtícu lo con el epígrafe d e á e n a g e n a rla , se m a n d ó p o r el re y
IM casa d e C e rv a n te s, e n el ú nico q u e se colocase so b re la p u e rta el
p e rió d ico lite ra rio q u e en to n c e s se m o n u ra e n lo q u e ex iste , lo cu a l tuvo
p u b lic a b a , y q u e d e sp u é s incluyó lu g a r á csp e n sa s d e lo s fo n d o s d e
e n s u s E sc e n a s M a irile n se s. E ste C ru zad a y p o r la d isp o s ic ió n del
a rticu lo llam ó la ate n c ió n d e l m o ­ c o m isn rio g e n e ra l, q u e tu v o la am a ­
n a rc a F e rn a n d o V il, q u ie n guiado b ilid a d d e c o n ta r p a ra e llo c o n el
d e u n a lto se n tim ie n to d e p a trio ­ a u to r d e i p e n sa m ie n to ; q u ie n se
tism o , y se cu n d ad o p o r e l celo y com p lace e n re c o rd a r aq u i la p a rte
la ilu stra c ió n d e l d ifu n to co m isa­ q u e le c u p o e n esta m a g n á n im a d is ­
r io d e C ru z a d a d o n M anuel F e r ­ posición d e lr e y d o n F e rn a n d o V U .
n a n d e z V arela, d isp u s o p o r una

Ayuntamiento de Madrid
E l . H O S P IT A L Y L A S H V E R T A S . 2 0 9

1 6 0 8 , á fav o r d e l m e rcad er de la n a s , vecin o de Ifladrid


Ju a n A m b rosio L e v a ; y p o r o tra d e fe ch a 7 d e setiem bre
d e 1 6 1 0 , a n te Ju a n O b re g o n , la com p ró e l d o cto r «don
•F re y Lope F é lix de Vega Carpió, fa m ilia r d e l S an to O ficio
.d e la In q u isic ió n , p re sb íte ro , d e ia s a g ra d a re lig ió n m i-
..liU r d e S a n Ju a n d e Je ru sa le n , doctor e n te o lo g ía , cap e-
. l i a n m a y o r d e la c o n g re g a c ió n d e p re sb íte ro s n atu rale s
•d e M ad rid , p ro m o to r fisc a l d e la re v e re n d a cá m a ra apos-
• tó lica y n o tario escrito en e l arch iv o ro m a n o , e t c ., c o -
•n o c id o '’p o r e l F é n ix de h s Ingenios, q u e n ació en Jla d r id
• en 2 5 de n o v ie m b re d e 1 5 6 2 ... (T a le s so n lo s térm in os
de la e sc ritu ra .) E l m ism o L o p e la re d im ió de h u ésp ed de
ap osen to d e có rte, co n c a rg o d e 4 ,5 0 0 m rs. de te rcera p ar­
te en cad a a ñ o , p o r p riv ile g io d e S . M . d on F e lip e 1 1 1 , fir­
m ad o y re fre n d a d o d e su se cretario d on A lon so O rdoñez
de V a ld iv ie so y M endoza, fecha en e l P ard o á 1 4 d e fe b re -
r o d e l6 13 .
D icho L o p e de V e g a v iv ió en e sta c a sa m u ch o s añ os
h a sta s u m u e rte , o cu rrid a en 2 7 d e ago sto de 1 6 3 a ; y
p o r s u testam en to , q u e acom p añ a á lo s títu lo s, o to rg a ­
d o en 2 6 d e a g o sto , d ia a n te rio r a l d e s u m u e rte, ante
e l escrib an o F ra n c isc o de M o rales, h ered ó e sta c a sa su
h ija ú n ic a dona Feliciana de Vega Carpió, e sp o sa de L u is
d e ü s a te g u i, v e c in o de M ad rid ; p o r e l oto rgad o p o r
d ich a se ñ o ra en 5 d e ju n io d e 1 6 5 7 a n te Ju a n C ab a­
lle ro y h a jo e l c u a l falle ció en la m ism a ca sa , la h ered ó
su h ijo d o n L u is A n to n io de U sáte g u i y V e g a C a rp ió , ca­
p itá n d e in fa n te ría e sp añ o la en lo s estad os de M i­
lá n ; el c u a l, p o r e scritu ra d e 1 3 d e ju U o de 1 6 7 4 , otor­
g a d a a n te M an u e l N arvaez A ld a n a , la v e n d ió á M arian a
R o m e ro , m u g e r d iv o rc ia d a d e L u is Ortd, la c u a l, era
re lig io sa n o v ic ia d e l con ven to d e T rin ita ria s d e scalzas, con
e l n o m b re d e h e rm a n a M a rian a d e la S a n tísim a T rin i­
d ad ( 1 ) . D esp u es h u b o en e l s ig lo a n te rio r v a r ia s su ce -
(1) E sta M a rian a R o m ero e s h a c e m e n c t o P e lü M r e n s u o b ra
s in d u d a la có m ic a la m o sa d e q u e so b re el ^ g e n d e la co m e d ia
ol

Ayuntamiento de Madrid
2 1 0 EL A N T io c o Ma d r id .

sio n es y ve n ta s, h a sta la q n e se v e rificó , en 2 1 d e ju n io


de 1 8 2 5 , en fa v o r d e d on F ra n cisco M aría L óp ez de M o-
re lle , v e c in o y d el com ercio de e sta córte, c u y a v iu d a é
h ijo s la p o seen en el d ia.
L a fach ad a h a su frid o a ig u n a alteració n su sta n cia l, y
esp ecialm en te la de h a b e r sid o m u d ad o m as a l centro el
p o rta l, q u e estab a an tes d o n d e ah o ra la p rim e ra r e ja , y
h a b erse q u itad o en tonces a l re v o c a rla , la p ie d ra q ue h ab ia
h ech o co lo c ar L o p e sobre ei d in te l d e la p u e rta co n e sta
in scrip ció n :

D . O . M.
P a rv a p ro p ria , m agna.
M agna a lie n a , p arv a.

C o n se rv ó se , sin e m b a rg o , la a n tig u a e scale ra , y en g e n e ­


ra l la d istrib u ció n in te rio r de la casa en su s dos ú n ico s
p iso s, b a jo y p rin c ip a l, au n q u e h a d esap arecid o e l ora­
torio q u e L o p e te n ia , y d o u d e celeb rab a m is a d iaria m e n te.
E l p a tin illo q u e h o y q u ed a, d eb ió se r en su tiem p o m a­
y o r , com o se o b se rv a en ia s con stru ccio n es añ ad id as en
u n o d e su s costad os, y e s s in d u d a el h u e rto q u e c u ltiv a ­
b a el m ism o L o p e , á q u e h ace refe re n cia M on talb an en su
F a m a póstum a, cu an d o d ice «h aberle h allad o m u y de m a -
» ñ an a re g an d o su h u e rto , d e sp u é s de h a b e rse d e sayu n a d o
«con u n torrezno y escrito el p rim e ra c to d e im a co m ed ia.»
L a casa o cu p a u n a su p e rficie de 5 , 5 3 3 p ie s , con 5 7 de
fa ch ad a á la c a lle d e F ra n c o s, co n cu atro b alco n es en su
ú n ico p iso p rin c ip a l.
F re n te de d ich a c a sa con d u ce á la co n tig u a de Canla-
ranas la p e q u e ñ a titu la d a d e l N iñ o (h o y de Quevedo) c u y a ca-

( p a rte 2 .> ,p á g . 113), la cu a l se m e­ c o m e d ia n te M anuel A ngel, q u e e r a


tió m o n ja descalza, y lu e g o a n te s d e y a v iu d o d e o tr a s cin c o m u g e re s
p ro fe sa r, se c an só d e l m o n a s te rio y y ta m b ié n so b rev iv ió á e s ta , h asta
se fué á v iv ir á s u c asa (sin d u d a á q u e y a re tira d o d e l te a tro m u r ió en
e s ta m ism a) d o n d e m u r ió d e a lli á l . “ d e e n e ro d e 1711 e n s u casa
poco, a u n q u e a n te s s e c asó con el p r o p ia calle d e l B arco.

Ayuntamiento de Madrid
EL H O S P IT A L Y LAS H U ERTA S. 211

Ba n ú m ero 4 an tig u o y 9 m od ern o (qu e a u n e xiste e n p a rte


au n q u e s e g re g a d a s d e e lla s la s acceso rias q u e d a b a n á la
c a lle de C an taran as) fu é p ro p ie d a d d e l esclarecid o in -
g e n io , D o n F r a n c i s c o d e Q u e v e d o y V i l l e g a s . — E n el
R egistro p rim itivo de Aposento de 1 6 5 1 , d ice a s i, a u n q u e sin
d e sig n a rla fijam en te p o r n o e star efectu ad a to d avía la n u ­
m e ra c ió n : « T ra v ie sa d e la c a lle d e l N ifto á la d e la s H u e r-
» tas; u n a c a s a d e d on F ra n c isc o d e Q u eved o, q u e fu é de
•M a ría de la P a z y fu é com p u esta y ta sad a e n 3 0 d u ca-
« d o s.» V en la V isita g e n e ríd p racticad a á m ed iad o s d el
sig lo p asad o d ice: «M anzana 2 2 9 , n ú m e ro 4 , p erten ece
ná d o n F ra n c isc o M o ra d ü lo ; se c o m p o n e d e tres sitio s; e l
«■primero fu é d e d o u F ra n c isc o d e Q u evedo y d o ü a M aría
»de la P a z en 3 ,7 5 0 m r s . y lo s ré d ito s de 1 3 0 d u cad o s,
• co n lo s q u e la p riv ile g ió d on F ra n c isc o d e Q u eved o, y
o d e lo s h e re d e ro sd e Ju a n P e re z , q u e lo s com p u so e l iic e n -
"c ia d o 'd o n Ju a n P e rez d e E sp in o sa , co n 1 8 d u cad os en 30
•d e ago sto d e 1 7 5 2 . T ie n e s u fa ch ad a á la c a lle d e l N iüo
«49 p ie s y s u todo 7 , 9 1 7 , re n ta 1 ,9 0 0 r s . , c a rg a 1 1 , 9 5 2
» m a ra v e d is e s.» Q u ie re d e c irq u e d ich a acce so ria d e la callo
d e C a n taran as (en e l so la r q u e h o y se h a co n stru id o la
casa d el se ñ o r A rau g o ) p u d o se r se g re g a d a d e sp u é s de la
d e Q u eved o, q u e e s la d é la c a lle d e l N iñ o , n ú m ero 9 n u e­
vo y a citado.
U ltim am en te, p a ra que n a d a faltase á a q u e l d istrito
d e su e sp ec ia lid a d lite ra ria , n ac ió tam h ie n en él e l d ia 1 0
de m arzo d e 1 7 6 0 y e n la c a sa ú ltim a de la c a lle d e S a n
Ju a n , co n v u e lta á la de S a n ta M aría (señ alad a h o y con
lo s n ú m ero s 4 3 y 4 5) el re s ta u ra d o r d e n u e stra m u sa
d ra m á tica y fu n d ad o r d e l m od ern o teatro e sp a ñ o l don Lean­
dro F ernandez de M oratin; d u ra n te su v id a a d q u irió otra
c a sa en la m ism a c a lle , c u y a corraU za co n virtió en ja rd in
y en q u e v iv ió a lg ú n tiem p o . E n 18 2 6 h izo ce sió n á la
In c lu sa de e sta c ó rle d e d ich a casa y d e la q u e ten ia e n P as­
tran a.
P e ro v o lvien d o á la c a lle d e C an ta ran as (h o y im p ro -

Ayuntamiento de Madrid
2 1 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

Calle de Can- p ia m e n le ap e llid ad a á o L o p e de Veqa (1) e xiste en e lla la


laranas í hoy . 1 . . , .
de Lope de y con ven to d e m o n jas trim ta n a s d e scalzas, tu n d a -
''cga-) do p o r d oñ a Ju a n a G a íta n , en 16 0 9 , h ija d e l g e n e ra l don
Ju liá n R o m e ro . E n él fu é sepultado en M ig u el de Cer-
LairnonjasTri- i'onfrs Saavedra: su d ilig e n tísim o b ió g rafo el se ñ o r N a -
nitanas y se- , . , 1 1 í , ,
p u liu r a do c a rre te , co n sig n ó la d u d a (acreditad a e n e l con ven to y
Cen-antes. q u g n osotros se g u im o s tam b ién lig e ra m e n te en la s p rim e ­
ra s ed icio n es d e l M a n u a l i e M adrid) de q u e p u d o h a b e r si­
do sep u ltad o en la c a lle d e l H u m illad e ro , d o n d e, a l d ecir
d e la s m ism a s m o n ja s , p e rm an eciero n a lg u n o s afios,
m ie n tra s la o b ra de su co n ve n to ; s i b ie n afirm ab an q u e
cu an d o se tra slad a ro n á este sitio , h iciero n tra e r á él lo s
liu e so s de la s re lig io sa s y su s p a rie n te s e n te rra d o s en
a q u e lla , en c u y o caso ve n d ría n tam b ién lo s de C e rv a n te s,
c u y a h ija n a tu ra l doña Isabel p ro fesó en este m on asterio
e u 1 6 1 4 . — P ero en e l artícu lo 3/odríd d el se ñ o r M adoz se
re su e lv e term in an te m e n te esta cu estió n , a se g u ra n d o que
la s m o n ja s p e rm a n ec ie ro n en e ste con ven to de la c a lle de
C a n ta ra n a s desde su fu n d ació n en 16 0 9 h asta 1 6 3 9 , en
q u e p o r a lg ú n tiem p o se traslad aro n á la c a sa q u e le s ce­
d ió en la c a lle d el H u m illad ero u n a señ o ra de ta casa de
B ra g a n z a ; y p o r lo tanto parece in d u d ab le q u e C ervan tes
q u e fa lle ció a llí in m ed iato en 1 6 1 6 , y q u e se m a n d ó en ­
te rra r e n este con ven to , y a c e sep u ltad o en é l. M as d e s­
g ra c ia d a m e n te , y á p e sa r de las esq u isita s d ilig e n c ia s
p ra c tica d a s en v a ria s o c a sio n e s, y m u y esp ecialm en te
en tiem p o d e la d o m in ació n fra n ce sa , p o r e l arq u itecto don
S ilv e stre P erez y lo s m éd ico s L u z u ria g a y M orejon, no ha
sid o p o sib le h a lla r dich os preciosos restos.
( l ) C u a n d o e n 1835 se d ió á la d e yace e n te rra d o aquel g ran d e in ­
calle d e F ra n c o s e l n o m b re d o C er­ g enio e n el co n v en to d e Tas T r i n i ­
v a n te s, fu im o s d e O pinión (y a s i se ta ria s; re se rv a n d o á la d e F ran co s
lo ra a n ife s ta in o s a lc o rre g id o rm a r- e l n o m b re de L ope de F e g a , q u e
q u é s d e p o n ía o s ) q u e e s te n o m b re te n ia e n e lla s u c asa p ro p ia y d o n ­
c n a d r a b a m e jo r i la d e l L eó n , d o n ­ d e falleció: p ero se eq u iv o có dicha
d e p ro p ia m e n te e s la b a la ca sa en n o m en clatu ra, y se d ió este últim o
i|u e a q u e l m u rió , y e n o tra s d é la s á l a d e C a n ta ra n a s , q u e n a d a t ie n e
c u a le s v iv ió ta m b ié n a n te rio rm e n ­ q u e v e r co n el F é n ix d e los in g e ­
te ; ó b ie n á la do C a u ta ra n a s, d o n ­ nios.

Ayuntamiento de Madrid
EL H O S P IT A L y LAS H U ERTA S. 213
E n e l m ism o con ven to p ro fesó tam b ién otra h ija na^-
lu ra l de L o p e d e V e g a , dofta M arcela, y el su n tu o sísim o
en tierro d e l m ism o , ve rificad o e n 2 8 d e a go sto d e 1 6 3 5
co n u n a p o m p a y co n cu rren cia n u n ca v is ta s , p asó desde
la casa m o rtu o ria d e l a c a lle d e F ra n c o s, p o r la de San
A g u stín , q u e d a fre n te á la s re ja s d el m ism o con ven to,
p a ra q u e p u d ie ra v e rle s u h ija s o r M arcela; la d e C a n ta ra -
n a s, la d e l L e ó n , p la z u e la de A n tón M artin y c a lle d e Ato­
ch a h asta S a n S e b a stia n , sien d o tan in m en so e l co n cu rso , q ue
y a h a b ia en trad o la cru z p a rro q u ia l en la ig le sia y au n
ñ o h a b ia sa lid o el ca d á v e r de su c a s a .— E s te con ven to sin
e m b arg o n o avan za b a tanto en tonces h á c ia e l fren te á la
c a lle d e S a n A g u s tín , p u e s en el p la n o d e 1 6 5 6 v e m o s que
esta (llam ad a en ton ces d e S a n José) c o n tin u a b a re cta h a sta
la d e S a n Ju a n , y n o e x istja á so la d o la c o sta n illa lla m a d a
d e la s T rin ita iá a s.— E s te red u cid o d istrito , a u n q u e ca si re ­
novad o en su caserío de m u y pocos aftos acá, co n se rva
to d a v ía , com o v e m o s, recu erd o s in teresan tes p a ia n u e s­
tra h isto ria lite ra ria d el sig lo X V II, re p re se n ta d a e n lo s
tres g ra n d e s n o m b re s d e Cervantes, Lope y Quevedo, con
q u e h o y se en altecen tres de su s c a lle s, p erp etu an d o d i­
ch as m em o rias ( i ) .
P o r u n a fatalid ad de la su e rte , estos m ism o s b a rrio s de
la s H uertas, de S a n ia M a ria , de S a n J u a n y d el A m o r de
D io s, tan en altecid os con s u s recu erd o s h istó rico -literario s,
d e sp ie rta n a l m ism o tie m p o , otros d e fa m a m as eq u i­
v o c a , h ab ien d o ob ten id o desde e l m ism o s ig lo X V II h asta
n u e stro s d ia s e l triste 6 a le g re p riv ile g io d e s e rv ir de cen-
I r á pilM cipal a l com ercio am oroso a l por m enor.— L a fo rm a
(11 E n el n ú m e ro 6 d e esta r e r a . e n d o n d e f u é p r e s a y ¡levada
c a lle y s u b ajo , vivió la c é -
c u a r to á la t a q u is ic i o n .
leb re im p o sto ra ap e llid a d a la beala E n la m ism a calle d e C a n ta ra -
C la r a , y e n e l m ism o s e re p r e s e n - ñ a s , n u in e ro 4 5 n u e v o , m u rió c n ? .)
laro n la s sacríle,gas e s c e n a s q u e es- d e m arzo d e 1844 el ce le b re o rad o r
can d alizaro n la c ó rte e n lo s p rim e - p arlam en tario
i'os an o s d e estó sig lo ; d esp u és p a - lies, y
só á v iv ir á la ca sa d e l C am pillo d e s u s c o m p a n e ro s d o n M a r l i n d e o s
•San F ra n c isc o (h o y ca lle d e lo s H e r o s y d o n í la m o n G tl (le ta C uu-
S antos) q u e h a c e e s q u in a á la C a r- d ra .

Ayuntamiento de Madrid
KL A N T IG U O M A D R ID .

d e su s ca sa s, b a ja s en la m a y o r p arte lia sta estos ú ltim o s


tiem p o s, co n su s in d isp e n sab les re ja s á flo r d e ea lle ; su
ap artam ien to m isterio so d el b u lÜ cio . y su vecin d ad a l P ra ­
d o , y b a sta su s m ism a s poéticas trad icio n es, co n sig n ad as
e n la s co m ed ias d e M oreto, R o ja s y otros a u to re s, h iciero n
q u e la s caU es de la s H u erta s, d e S a n ta M a ría , d e l A m o r
de D m s, d e l In fa n te , d e S a n ta P olonia, S a n J u a n , C ostani­
lla , e tc ., fu e ra n la s p re fe rid as p o r la razón so cia l d e Venus
y compañía; j h a s ta gefe p o lítico de M adrid h u b o , n o h a-
ce m u ch o s a ñ o s, q u e in ten tó v in c u la r en e lla s este fu n e s­
to p riv ile g io , o b lig an d o á re d u cirse á este d istrito á todas
la s ad o rad o ra s d e a q u e l cu lto; h a sta q u e á in sta n cia s de
lo s v e a n o s h o n rad o s de dich os b a rrio s se le van tó esta r i­
d ic u la y a rb itra ria d e sig n a ció n , q u e lo s co n ve rtía en u n a
esp ecie de su cio laz areto . ¡S in g u la r co in cid e n cia, la apro­
x im a c ió n in stin tiv a h á cia los h o sp itales d é lo s fa v o rito s de
i
la s m u sa s y la s saciificad o ra s d e V en u s C iterea!
L u ú ltim a m an zan a d e este d istrito , se ñ a lad a con e l n ú ­
m ero 2 3 3 , q u e co n sta de m as de m illó n y m e d io de p íe s,
y q u e com en zan do e u d ich a c a lle d e S a n A g u stín á la es^
q u in a d e la d el P ra d o , se p ro lo n g a h a sta este p a se o , re ­
v o lvien d o lu e g o p o r la c a lle de la s H uertas y cerran d o in ­
d eb id am en te la s sa lid a s á a q u e l paseo de la s de F ra n c o s y
C a n ta ra n a s ( I ) ; fu é toda p ro p ie d a d d el fam oso d on F ra n ­
cisco Góm ez d e S a n d o v a l, duque de L e rm a , m in istro y p ri­
vad o de F e lip e III, y c a rd e n a l d e sp u é s d e la S . I . R . O cu­
p a su p a rte p rin c ip a l el esteiid id o p a la cio de M edinaeeli,
d e q u e h ab lare m o s d e s p u e s y á su s esp ald as e l con ven to que
•tosiís N azare­ fu n d ó el m ism o d u q u e d e L e rm a en 1 G06 d e trin ita rio s des­
no. calzos <k Jesús N a za ren o , q u e d e sp u é s d e la esclau stracio n de
lo s fra ile s fu é ced id o p o r e l a ctu a l se ñ o r d u q u e de M cdina-
c e liá la s m o n ja s d e l C a b allero d e G racia y p ostei'iorm eu te
á la s d e la M ag d a le n a con la p arte d e liu e rta qne le co rres­
p o n d e , y la o tra p a rte , q u e d a á la calle de la s H uertas

( 1) E sta s a h d a s e lia a b ie rto rccitín lem en lc p o r ta h u e r ta d e Je sú s .

Ayuntamiento de Madrid
F -L H O S P I T .V L Y LAS H U ERTA S. 2 1 5

(propied ad d esp u es d e l E sta d o ), se lia cedido p o r el g o b ie r­


n o á la s herm anas de la C aridad p a ra la co n stru cció n , qu e y a
h a n re aliz ad o , d e s u casa p rin c ip a l. L a ig le s ia d e Jesús fué
d estru id a en tiem p o d e la d o m in ació n fra n ce sa ; p e ro en
u n a c a p illa h a b ilita d a p a ra el cu lto , se v e n e ra la céleb re
e fig ie de Jesús N a za re n o (que p a re ce estu vo c a u tiv a en
F ez) y s a le en l a p ro ce sió n d e l V iern es S an to y á qu e tie­
n e ta n ta d evoción e l v e c in d a rio d e M a d rid .— N o contento S an A ntonio
e l d u q u e de L e rm a con e sta fu n d a ció n re lig io sa co n tig u a d e l P ra d o .
á s u casa, destin ó u n a g r a n p a rte de aq u e l terren o p o r el
la d o d e la s c a lle s d e l P rad o y S a n A g u stín á casaprofesa de
jesu íta s, h acien d o c o n stru ir u n a ig le s ia d ed icad a á colocar
e l cu erp o de su g lo rio so an teceso r S a n F rancisco de B o rja ,
I duque de G andía, tra id o esp resam en te d e sd e R o m a p ara
este efecto. P o ste rio rm e n te , cu an d o la traslació n d e <11-
chos je s u íta s á S a n F e lip e N e ri, o cu p aro n este con ven to
lo s p a d re s ca p u ch in o s d e S a n A n ton io d e l P ra d o , y h o y , á
l a estin cio n de lo s re g u la r e s , e stá a lq u ilad o á u n co legio
de enseñanza de señoritas, y la ig le s ia , co n e l titu lo de S a n
A ntonio, h a vu e lto á re iv in d ic a r y o sten tar en s u s alta res
lo s ve n e ra b le s re sto s d e l d u q u e d e G an d ía.
A d em ás d e esto , e l m ism o c a rd e n a l d u qu e d e L e rm a
trajo en 1 6 1 0 á la c a sa fro n te ra (en q u e an te s, s e g ú n d i- sa„,acn,,.iiiiu.
jim o s , estu vo e l h o sp ita l ge n e ral) á la s re lig io sa s de S a n ta
Catalina de S ena , q u e estab an en la c a lle de L e g a n ito s , y
a llí la s re c o n stru y ó el con ven to é ig le s ia q ue fu é d em olido
p o r lo s fran ceses y o cu p a h o y la m an zan a d e casas n u e­
v a s .— D esde este con ven to a l de S a n A n ton io h a b ia un
arco ó p asad izo a l térm in o d e la c a lle d el P rad o p a ra co­
m u n ic a r á la s trib u n a s q u e e n a m b as ig le sia s te n ia la casa
d e M ed in aceli.
T am b ié n fu é p ro p ie d a d de la m ism a la h e rm o sa casa- casa d e A b ran -
p alacio á la o tra e sq u in a de la c a lle d e S a n A g u stín , cono­ tes.
cid a p o r la casa de A b ra n tes, y q u e h o y creem o s perten e­
ce a l se ñ o r co n d e d e E zp e le ta ( 1 ) .
(1) E n los salo n es d e esla ca sa se in staló e l A ten eo d e M ad rid e a

Ayuntamiento de Madrid
2 1 6 EL A N T IG U O M A D H ID .

C on la d em o lició n d e d ich o con ven to d e S an ta Cata­


lin a , q u e o cu p ab a " 7 ,6 0 7 p ies y la co n stru cción en 1 8 1 8
de la n u e v a m an z an a d e casas, n o so lo se en san ch ó y re­
g u la riz ó la estre ch a y tortu osa c a lle c o n tig u a d e l m ism o
n o m b re , sin o q u e q u ed ó u n a e sten sa p la z a dan d o fren te
a l P ra d o .— E n m edio d e e lla m an d ó co lo c ar (p or d isp osi­
ció n m u y m e m o rab le y d ig n a d e alab an za) ei m o n a rc a don
EstátuadeCe^ F e rn an d o V II, la estátu a en b ro n ce d e l escritor am eno, del
vantcs. regocijo de las m u sa s, del inim itable C ervantes, e n c a rg a d a en
R o m a a l cé le b re escu lto r esp añ o l d on A n to n io S o lá , y que
se g im n u e stra o p in ió n d eb e se r tra sla d a d a á la p lazu ela
d e S a n ta A n a ó á la d el A n g e l, com o sitio s m a s op o rtu n o s
q u e e l q u e h o y o cu p a ; a l d e sig n a r e l c u a l el d ifu n to m o­
n a rc a , estab a b ie n le jo s de p e n sa r q u e la colocaba á las
p u e rte s d e l fu tu ro p alacio d e l C o n g r e s o d e l o s D i p u t a d o s .
la n o c h e d e lS d e d ic ie m b re d e 1835 la ca lle d e C a rre ta s , n ú m e ro 37.
q u e d e sp u é s p asó á o c u p ar o tr a en d esp u és á la p lazu ela d e l A ngel,
la m ism a calle d e l P ra d o señalada n ú m e ro 1 , y aclu a lm e n se á la calle
c o n e l n ú m e ro 27 n u ev o , luego á d e la M ontera, n ú m e ro 32.

Ayuntamiento de Madrid
XV.

K I. PR A D O V IE JO .

A n tes d e p e n e trar en la p a rte p rin c ip a l d e la n u eva


p o b lació n p o r la C a rre ra d e S a n G eró n im o (que fu é d u ra n ­
t e u n s ig lo la v e rd a d e ra e n tra d a d e M adrid) n o es p o sib le
p re sc in d ir d e tratar d e su ro m án tico lim ite o rie n ta l, q u e
co n e l n o m b re d e E l P ra d o Viejo v in o sien d o d esd e m e­
d iad o s d e l s ig lo X V I e l sitio p referen te d e re u n ió n p a ra
lo s h ab itan te s d é la n u e v a có rte.
E ste sitio n o a b arcab a , sin e m b a rg o , p o r e n to n c e s, to­
d a la in m e n s a e sten sio n co m p ren d id a b o y b a jo la co m ú n
d en o m in ació n d e l Paseo del P ra d o , d esd e e l con ven to de
A toch a h a sta la p u e rta de R e co le to s, y q u e m id e u n a d is­
ta n cia d e u n o s 9 ,0 0 0 p ie s , ó se a cerca d e m e d ia le g u a .
C o n sistia , p u e s, en d iferen tes trozos y p o se sio n e s, q u e ,
re u n id o s su ce siv am e n te , v in ie ro n á re c ib ir u n a co m n n de­
n o m in ació n y d e stin o .— E l p rim e ro é r a l a co n tin u a ció n de
la carrera de Aíocfta h a sta e l co n ve n to , y la p ro lo n g a ció n
p o r s u izq u ie rd a co n e l alto d e S a n B la s; a q u í e stu viero n
efectivam en te lo s p rad o s d e la v illa , e l p ra d o de Toya ó de
A tocha (de q u e y a se h a ce m e n ció n en lo s F ueros de M a d rid
á p rin c ip io s d el s ig lo X III) y a u n co n tin u ó ap e llid án d o se
a sí tres s ig lo s d e sp u é s; el se g u n d o trozo, com p u esto de
h u e rta s, a l p ie d e la s co lin a s so b re la s cu a le s se e rig ió p o r
los R e y e s C atólicos e l m o n asterio de S a n G eró n im o , y m as
ad elan te p o r F e lip e IV el d elicio so sitio re a l d e E l B u e n
R etiro, re c ib ió d e a q u e l céleb re m o n asterio e l n o m b re de
P rado de S a n Gerónimo; y an d an d o lo s tie m p o s, la a la m e ­
d a q u e se p lan tó h á cia e í N orte, en d irecció n á la a n tig u a
38

Ayuntamiento de Madrid
2 1 8 EL A N T IG U O M A D H ÍD .

Fuente Castellana, e ra n tie rras d e la b o r, h u e rtas y caserío s


d e lo s v e c in o s d e la v illa , y recib ió el n o m b re de P ra d o de
Recoletos, d el con ven to de A g u stin o s q u e se e rig ió e n 1 5 9 5
a l estrem o de é l.— P o r toda laestQ n sion de este g r a n tra­
y e c to , y a u n d esd e la F uente Castellana, v e n ia atravesan d o
el in m u n d o b a rra n co q u e desem b oca fu e ra d e la p u erta
de A toch a, y qu e a u n p erm an eció d escu b ierto h á c ia la
p a rte de R e co le to s, h a sta q u e fu é em b o ved ad o en tiem po
d e la dom in ación fran cesa.
D ebe su p o n erse q u e la p arte q u e p rim e ro se re g u la r i­
zó y re d u jo á cam in o tra n sita b le, fu é s in d u d a la con ti­
n u ació n d e la c a lle ó ca rre ra d e A tocha, o b jeto cu lm in a n te
d e este esten d id o re c in to , cau sa p rin c ip a l de la am p liación
d e la n u e v a có rte p o r a q u e l la d o .
L o s h isto riad o res de M ad rid , gu iad o s p o r su en tu siasm o
N u e stra S eñ o ­ p atrió tico y su fe rv o r re lig io so , ocq p aron v o lú m e n e s en te­
r a d e A tocha.
ro s p a ra c o n sig n a r y a m p lific a r la s re m o tísim as trad icio n e s
re feren tes á l a sa g ra d a im á g e n de n u e stra S e ñ o ra , q u e su ­
p o n e n o b ra d e S a n L u c a s y de N icod em u s y traíd a d e A níio-
qula, n a d a m en o s qu e p o r a lg u n o d e lo s ap ó sto les, y colo­
ca d a e n im a e rm ita h á c ia estos sitio s q u e en ton ces e ran
u n o s Atochares, con c u y o s dos n om b res v ie n e a lte rn ativ a ­
m e n te d e sig n á n d o se e n la s d iv e rsa s h isto ria s, relacio n es
y p o em as c u y o catálo g o solo o cu p aría a lg u n a s p á g in a s.
S ig u ie n d o sie m p re en su ín tim a co n vicció n d e la existen ­
c ia d e M ad rid m u ch o s sig lo s an tes d e la in v a a ie u sa rra ­
cé n ica, d icen q n e , a l liem p o d e v e rific a rse e sta , lo s p iad o­
so s vecin o s d e l a v illa , a l ab a n d o n a rla , d e b ie ro n escon d er
ia im á g e n en u n o s p rad o s d e a q u e llo s co n to rn o s en q ue
se cria b a la y e r b a tocha ó atoch a (com o tam b ié n lo h a­
b ia n h ech o co n la de la A lm u d en a en e l cu b o d e la m u ra ­
lla) y q u e en e llo s la en con tró á p oco tiem p o e l cab allero
G ra c ia n R a m i- G ra d a n R a m ire z, d u eñ o d e a q u e lla s p o sesio n es cu an d o ,
vin ie n d o d e su casa de R iv a s (á donde se h a b ia re tirad o
co n s u fam ilia) em pren d ió y co n sig u ió co n a lg u n o s p o ­
cos cab allero s la recon q u ista d e su v illa n atal.

Ayuntamiento de Madrid
EL PUADO V IE JO . 2 1 9

P ero esta p rim e ra re co n q u ista (de qu e n o h a ce n m e n ­


ción la s a n tig u a s cró n icas n i n in g u n o d e lo s g ra n d e s h is ­
to riad o res, y q u e solo trad icio n alm en te h a sid o re c ib i­
da) se h a lla e n v u e lta en u n a p orten to sa m a ra v illa , e n u n
m ila g ro de N u e stra S e ñ o ra de A toch a.
C u e n ta n , p u e s , q u e tem eroso e l in trép id o G ra cian del
m a l éxito de su h e ró ic a ten tativa, y d e sp u e s de h a b e rse en­
í- com endad o á N u e stra S e ñ o ra , d e g o lló p o r su p ro p ia m a ­
n o á s u m u g e r é h ija s , p a ra q u e , e n caso de su c u m b ir en
la d e m an d a , n o qu ed asen ab an d o n ad as á la b ru ta lid a d d e
lo s m o ro s; p e ro q u e h ab ie n d o , co n e l fa v o r d iv in o , lle v a ­
do á cabo s u p ro p ó sito d e re c o n q u ista r á M ad rid triu n ­
fan d o de lo s in fie le s, se a rre p in tió d e s u p re cip ita d a de­
te rm in ació n p rim e ra , y re g re sa n d o a l sa n tu a rio d e N ues­
tra S e ñ o ra , m e re ció , en p re m io d e s u h e ro ic id a d , h a lla r
á su s víctim a s resu cita d a s a l p ie d e la S a n ta im á g e n , si
b ie n co n servan d o en su s cu ello s la fa ta l h u e lla d e l cu ch i­
llo p a te rn a l.— E s te e s e l m a ra v illo so y poético caso q u e co n
m a y o r ó m e n o r crite rio é in sp ira c ió n ocu p ó la s p lu m a s de
tan tos p a n e g irista s y p o e ta s, e n tre lo s cu a le s d e scu e lla
e l m aestro P e re d a e a su lib ro titu la d o L a P a tro n a de Mor-
d rid , lo s p oetas L o p e de V e g a y S a la s B a rb a d illo en dos
p o em as h e ró ic o s, y d on F ra n c isc o de R o ja s e n la co m ed ia
q u e titu ló N u e stra S e ñ o ra de Atocha.
S u p u e sto , p u e s , este m ila g ro so s u c e s o , y su p u e sta p or
co n sig u ie n te l a re m o tísim a e x iste n cia de a q u e lla p ob re
e rm ita , n o d eb e e strañ arse q u e d esd e lo s tiem p os su b si­
g u ie n te s á la re c o n q u ista histórica d e M ad rid p o r A lfon so
e l V I fu e se y a c é le b re e sta im á g e n y e ste sa n tu a rio .
A é l a cu d ía n en d evo tas ro m e ría s m u ltitu d d e p e re g ri­
n o s de todos lo s p u n to s d e E s p a ñ a , razó n p o r la cu al se
h u b o d e la b r a r , an d an d o lo s tiem p o s, arrim ad o a l m ism o ,
u n h o sp ita l ú h o sp e d ería p a ra a lh e rg a ilo s , c u y o patron ato
c o rría á c a r g o d e la m is m a c a sa de lo s R a m ire z (h o y de los
co n d es de R o m o s ) q u e conser%-aron a llí cerca g ra n d e s p ro ­
p ie d a d e s, a lg u n a d é la s cu a le s h a n v e n id o p o seyen d o h as-

Ayuntamiento de Madrid
2 2 0 EL A N T IG U O M A D R ID ,

ta n u e stro s d ía s, en q u e fu é ven d id a p a ra co n stru ir en e lla


la e stació n d e l fe r r o - c a r r il.— P o r lo s añ o s d e 1 5 2 3 y en
e l re in ad o d e l e m p erad o r C árlo s V , se e scogió a q u e l sitio
^^Ytócha! fu n d ació n d e u n con ven to de re lig io so s d el órden
d e S a n to D o m in g o , y co n stru id o este (al q u e se a g re g ó eii
1 5 8 8 u n a su n tu o sa c a p illa q u e F e lip e II m an d ó la b ra r en
e l sitio m ism o en qu e estu vo el a n tiq u ísim o san tu ario ó
erm ita de N uestra Señora] q uedó b a jo e l p atron ato re a l q u e
e l m ism o m o n arca y su s su ceso res se a p re su ra ro n á acep­
ta r, co lm an d o de p riv ile g io s, m erced es y cu an tio so s don es
á e sta re a l c a s a y sa n tu a rio , e n riq u ecién d o le co n p rim o ro ­
sas ob ras d e a rle , y osten tan d o , en fin , p o r todos lo s m e ­
d io s im a g in a ld e s su p iad o sa d evo ció n h á cia la S a n ta P a -
tro n a d e su córte re a l ( I ) .— U n tom o entero n o b a sta ría
acaso p a ra re se ñ a r la h isto ria d e su p iad o so c u lto , lo s tes­
tim o n io s v iv ísim o s de a d o ra ció n y d e en tu siasm o d e q u e
en tod os tiem p os b a sid o ob jeto p o r p arte d e lo s m o n a rcas,
d e la córte y v e c in d a rio d e M ad rid ; s u s so lem n es trasla­
cio n e s, u n a s v e c e s al p alacio d e n u estro s r e y e s co n m o ti­
v o d e g ra v e s p e lig ro s en su v id a ; otras á d iv e rso s tem plos
co n o casió n de p e ste s, g u e rra s y d e m ás ca la m id a d e s; su s
re g re so s triu n fa le s á e sta sa n ta ca sa , d e d o s d e lo s cu a le s
h em o s sid o testig o s e n este sig lo ; la p rim e ra á la e sp u l-
sio n de lo s fran ce se s, q ue co n virtiero n en cu arte l y cab a­
lle riz a e l con ven to é ig le s ia ; y la s e g u n d a cu an d o y a e s-
- tin g u id o s lo s re g u la r e s , se d e sig n ó en 1 8 3 8 á este edifi­
cio p a ra H o sp ita l de inválidos m ilita res .— E l tem p lo de A to­
c h a , re stau ra d o en lo p o sib le p o r la p ie d a d d el r e y don
F e rn a n d o \ 'I I , osten ta h o y e n s u a lta r a q u e lla p rim itiv a
y ce le b érrim a im á g e n . D e su s elevad o s m u ro s p e n d e n los
g lo rio so s estan d artes d e lo s a n tig u o s tercio s ca ste lla n o s,
{!) S o b r e e s tá títu lo d e p atro - e n lo s p asad o s tiem pos y h asta ia
n a d e M adrid, co n q u e e s a p e llid a ­ v e n id a d e la c ó rte , la d e la A l­
d a a lte rn a tiv a m e n te e s ta im á s e n y m u d e n a , e r a la d e sig n a d a g e n e ra l-
la d e N u e stra S e ñ o ra d e la A lm u ­ m entó p o r p a tro n a d e la V illa , y jio r
d e n a , tam b ién h a n en tab lad o g ra n ­ lo ta n to la d e A to ch a se so b re n tie n ­
d e s c o n tro v e rs ia s lo s esc rito re s; d e se rlo d e la C ó rte.
p ero d e ellas p u e d e d e d u c irs e que

Ayuntamiento de Madrid
H-
f=
s
s

i
o
n/S

.2
v5
O
s

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
EL PRADO V IE JO . 2 2 1

la s in m o rtale s b a n d e ra s d e lo s m od ern os e jército s d e la


g u e rra de la In d e p e n d e n cia. L o s d o s ca u d illo s m a s m em o­
ra b le s d e e lla , C a s t a ñ o s y P a l a f o x , y a c e n b a jo su s b óved as
a g u a rd a n d o el m o n u m en to n a c io n a l qu e h a d e etern izar
m a terialm en te la s g lo ria s d e B a ile n y Z aragoza; y lo s ve­
teran os in v á lid o s d e n u estro s e jército s, la córte y el p u e ­
b lo de M ad rid , lle n a n con stan tem en te su recin to y co n ­
fu n d e n á todas h o ra s su s p le g a ria s con la s d e lo s m o ­
n a rc a s, q u e , se g ú n la co stu m b re in tro d u cid a d esd e F e li­
p e III, v ie n e n á este san tu ario todos lo s sáb ad os á im p lo ­
r a r la p ro tecció n d iiin a ; y en ocasio n es so le m n e s d e su
a d ven im ien to a l tro n o ,' d e su e n trad a en M ad rid , de su s
casam ien to s ó d e la p rese n ta ció n d e l h e re d e ro d e la coron a,
celeb ran en él la s m as g ra n d io sa s cerem on ias de la ig le sia
y de la córte.
E l trozo d el paseo q u e con d u ce á e sta ig le s ia desde
donde se alzab a la m ezq u in a p u e rta d el m ism o n o m b re , cha.
lla m a d a p rim itivam e n te de V a lkca s , y d e rrib a d a en estos
ú ltim o s an o s, es el m e n o s decorado y b rilla n te d e l P ra d o ,
y co n siste so lo en a lg u n a s fila s d e á rb o le s, co n u n ca m i­
n o ce n tra l p a ra lo s coches y estrech os p aseo s late ra les en ­
tre el ce rrillo en q u e estu vo la e rm ita d e S a n B la s (m as
a b a jo d e d o n d e h o y e l Observatorio Astronómico) y la cerca
q u e d a a l ca m in o d e V a lle ca s (h o y y a e n p a rte d errib ad a)
y arrim a d a á la cu al está la o tra m ezq u in a e rm ita d e n o m i­
n a d a d el A n g e l y an tes del S a n to Cristo de la O liva. P ero
a u n este m ezq u in o p aseo ó a la m e d a n o e x is lia en esta fo r­
m a en e l s ig lo X V II, p resen tan d o so lo en tonces el asp ec­
to desn u d o y p elad o de u n a carretera.
E l otro trozo co n sid e ra b le d el paseo m o d ern o q u e m e ­
d ia en tre d ich a c a lle d e A toch a y la C a rre ra d e S a n G eró­
n im o , con sistió h a sta fin e s d el sig lo ú ltim o en u n a estre­
cha c a lle d e á la m o s, flan q u e a d a p o r a lg u n a s h u ertas d el
lad o d e la p o b la c ió n , y p o r e l o p u e sto , lim itad a p o r e l in ­
m u n d o b arran co y a m en cio n ad o , q u e v e n ia d escu b ierto
desde la s afu e ras d e R eco leto s.

Ayuntamiento de Madrid
2 2 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

P ra d o d e San D el otro la d o , en tre la C a rre ra y la c a lle de A lc a lá , es


G eró n im o . d on d e e xistió d e m a s a n tig u o e l p aseo p rim itiv o y fav o ri­
to d e lo s m a d rile ñ o s, p u e s q u e vem os q ue el m aestro P e­
dro de M edina, q u e se su p o n e e sc rib ía e n 1 5 4 3 su lib ro de
G randezas y cosas m emorables de E sp a ñ a (au n q u e la ed i­
ció n q u e ten em os á la v is ta , lle v a l a fe ch a d e A lca ­
l á 1 5 6 0 ) c o n sa g ra b a y a á este p aseo la s lín e a s si­
g u ie n te s:
«H ácia la p a r t e o rien tal (de M adrid) lu e g o en sa lie n d o
• d e la s ca sa s, so b re u n a a ltu ra q u e se h a ce , h a y u n su n -
n tu osísim o m on esterio d e fra ile s H ieró n im o s, co n ap o -
»sen tam ien to s y cu arto s p a ra recib im ien to y h o sp e d ería
•d e re y e s , co n u n a h erm o sísim a y esten d id a h u e rta . E n tr e
«las casas y este m on esterio h a y , á la m a n o izq w e rd a en
rxsaliendo del pueblo, u n a g ra n d e y h e rm o sísim a alam ed a,
Opuestos lo s álam o s en tres ó rd en es, q u e h acen d o s ca­
niles m u y an ch as y m u y la r g a s , con cu atro fu en tes h e r-
o m o sísim as y d e lin d ísim a a g u a , á trechos p u e sta s, p o r la
« u n a c a lle , y p o r la o tra m u ch o s ro sa le s e n tretegid o s á lo s
o p ies d e lo s á rb o les p o r to d a la c a rre ra . A q u í en esta a la -
« m ed a h a y u n estan q u e de a g u a q u e avTida m u ch o á la
« g ra n d e h e rm o s u r a y recreació n de la a la m e d a .
« A la o tra m an o d e rech a d e l m ism o m o n esterio , s a -
« lien d o de la s ca sa s, h a y o tra ala m e d a tam b ién m u y a p a -
« cib le , co n d o s ó rd en es de á rb o le s, q u e h acen u n a calle
« m u y la r g a h a sta s a lir a l cam in o q u e lla m a n d e A tocha;
«tien e e sta a la m e d a s u s re g u e ro s d e a g u a y en g r a n p a r -
» te se v a arrim a n d o p o r la u n a m an o á u n a s h u e r ta s . L la -
«m an á estas a lam e d as e l P rado de S a n H ierónim o, en d o n -
»de de in v ie rn o a l so l y de v e ra n o á g o z a r d e la fre sc u ra ,
« e s co sa m u y de v e r y d e m u ch a recreació n la m u ltitu d
»de g e n te q u e s a le , d e b iza rrísim as d a m a s, de b ie n d is -
n p u eslo s c a b a lle ro s, y de m u ch o s señ ores y señ o ra s p rin -
« c ip a l^ e n coches y carro zas. A q u í se g o za c o n g r a n de-
•le ite y g u sto d e la fre sc u ra d e l vie n to to d as la s ta rd es y
oDOches d e l E s tío , y d e m u ch as b u e n a s m ú sic a s, sin d a -

Ayuntamiento de Madrid
EL PHADO V IE JO . 223

» fi 08, p e rju icio s n i d esh o n estid ad es, p o r e l b u e n cu id ad o


« y d ilig e n c ia d e lo s alca ld es d e la có rte.»
E l m aestro Ju a n L óp ez d e H o yo s, e n su tan ta s ve ces
citado lib ro d e la e n trad a de la re in a dofia A n a d e A u stria
en 1 5 6 9 , h ace to d av ía m a s e n tu sia sta d e scrip ció n d e l en ­
tonces n u e vo p aseo d e l P ra d o , y d e s u d ecoració n p a ra es­
ta fiesta; p e ro su m u c h a p ro lig id a d n o s p riv a de rep ro d u ­
c irla a q u i, re m itie n d o a l le cto r a l Apéndice, d o n d e h a re m o s
u n estracto d e a q u e l ra rísim o lib ro .
A p e sa r d e estas e x ag e rad a s re la c io n es d e l P ra d o de
M adrid á roediados d e l sig lo X V I, h e ch a s p o r a u to re s co n ­
tem p o rán eo s, creem os q u e d eb ían se r tan g ratu ita m e n te en­
com iásticas com o d e co stu m b re , cu an do sab em os p o r la tra­
d ició n lo escab roso é in cu lto d e a q u e llo s sitio s, y h a sta lo s
vem o s re p resen tad o s m in u cio sam en te u n sig lo d e sp u é s, en
e l p lan o d e 1 6 5 6 .— E n é l se v e n efectivam en te d o s ala­
m e d as fo rm ad as p o r tres fila s de á rb o le s d esd e la c a lle de
A lc a lá h a sta la C a rre ra . E l b a rra n co q u e co rría p o r to­
d a la lín e a d el p aseo , se h a lla b a poco m a s ó m en o s p o r
don d e ah o ra e l p a se o de co ch es, y s ó b r e la s a ltu ra s cer­
can as a l R e tiro , d o n d e ah o ra el cu a rte l d e A rtille ría , esta­
b a e l Juego de pelota, h ab ien d o ten id o la v illa q u e d esm on ­
ta r p arte de a q u e lla fo rm id a b le a ltu ra q u e estaba a llí desde
e l principio del m undo (s e g ú n afirm a sériam en te P in elo )
p a ra fa c ilita r e l acceso a l re a l sitio co n ocasió n de u n a s so­
le m n e s fiestas en 1 6 3 7 , q u e rese ñ are m o s á su tiem p o.
P ró x im a m e n te á d o n d e e stá ah o ra la fu en te de N eptun o
h a b ia u n a to rre c illa p a ra la s m ú sica s q u e am en izab an , el
p a se o , y u n a fu e n te titu la d a e l Caño dorado, y a lg u n a o tra
ig u a lm e n te in sig n ific a n te p o r don d e ah o ra la d e A p o lo . A
la p arte de la p o b la ció n cerrab an e l paseo la s cercas d e lo s
ja rd in e s co n tig u o s, y la s m o d estas la ch ad as y m irad o res
d e la s casas de lo s d u q u e s de L e rm a , d e M aceda, d e M on­
te re y y de B e ja r . A sí se v e tam b ién en u n p re cio so cu ad ro
d e p rin cip io s d el s ig lo X V II, qu e posee en su ap reciab le
colección el seftor de Salam anca.

Ayuntamiento de Madrid
2 2 4 EL A N T IG U O M A D R ID -

E s te e ra , p u e s, todo el ad orn o de aq u e lla s deliciosas


alamedas d e ln ia e stro M edin a, d e a q u e l ro m án tico p aseo y
sitio d e recreació n , de ave n tu ras y g alan teo s, d e la poética
y d isip ad a córte de los F e lip e s 1 1 1 y IV , la q u e , p o rlo v is­
to, q u ed ab a satisfech a co n tan p o b re ap arato y tan m íse­
ra s con d icion es d e com od id ad . V erd ad e s q u e en a q u e llo s
tiem p os de v a lo r y de g a la n te ría , la p o e sía y e l a m o r so­
b a n em b ellecer lo s sitio s m a s g ro se ro s é in d ife re n te s; pues
a u n q u e L o p e de V eg a en u n m om ento de m a l h u m o r se
d e jó d ecir;

"L os p ra d o s en q u e pascan
"Son y se rá n celeb rad o s,
" b ie n h acéis e n h a c e r p rarfo j
“ P ues h ay b ien p a ra q u ie n sean.»

y e l cáu stico V illa m e d ian a, ap lican d o e l m ism o con cep­


to a l p ro p io p aseo lo esp resó to d avía co n m a s desen fado:

«Llego á M adrid, y n o conozco al P ra d o ;


»y n o lo desconozco p o r olvido,
• sin o p o rq u e m e c o n sta q u e e s pisado
• p o r m u ch o s q u e d e b ie ra s e r pacido.»

E n cam b io C ald eró n , R o ja s y M oreto y lo s dem ás escri­


tores d e su tiem p o, se e sm eraro n en p oetizarle á p o rfía , con
la s d escrip cio n es m as b ellas y h acién d o le teatro d e la s es­
cen as m as in teresan tes d e su s d ra m a s. ¿Q uién n o tra e á la
m em o ria aq u e lla s d am as tap adas q u e á h u rta d illa s d e su s
celosos p ad res ó h e rm an o s, ve n ía n á este sitio a l acech o de
tal ó cu al g a la n p erd id izo , ó b ie n q ue se le h a lla b a n a llí sin
b u scarle? ¿Q uién n o cree v e r á esto s, tan g e n e ro so s, tan co­
m edido s co n la s d a m a s, tan altan ero s co n e l rival? ¿A q u ellas
c ria d a s m a lig n a s y revo lto sas, a q u e llo s escu d eros so carro ­
n es y en trem etid o s, aq u ello s levan tad o s razo n am ien tos,
a q u e lla s in trig a s g a la n te s, a q u e lla m e tafísica am orosa,
q u e nos re v e la n su s in g e n io sísim a s co m ed ias (ú n icas his-

Ayuntamiento de Madrid
EL PRADO V raO . 2 -2 5

lo ria s de la s co stu m b res d e s u tiem po) y q u e n o solo esta­


b a n e n la m en te d e su s a u to re s, p u e s q u e el p ú b b c o la s
a p la u d ía y en salz ab a com o p in tu ra fie l d e la so cied ad , esp e­
jo d e s u c a r á c te ry accion es? ¡Q u é g ra ta s m e m o rias d eb ian
aco m p a ñ a r á este P ra d o , q u e todos lo s p o e t ^ se a p ro p iab an
com o s u y o ! Y cu an d o s u in m e d iació n á la n u e v a córte del
R e tiro le h izo a crecer a u n en im p o rta n cia ¡q u é d e in trig a s ,
q u é d e v e n g a n z a s, q u é d e traicio n e s n o v in ie ro n tam bién
á co m p artir co n l a h istó rica su p o ética celeb rid ad !
E n lo s tres ja rd in e s re im id o s d e la s casas d e lo s du ­
q u e s d e M aceda (d o n d e h o y e l d e V illa h e rm o sa ), d e l c a n ­
d e d e M o n le rey (donde h o y S a n F e rm ín ) y d e d on L u is
M endez C arrio n , m a rq u é s d e l C arp ió (h o y d e A lcañ ices)
fu é d o n d e tu vo lu g a r la fam o sa fie sta d a d a p o r e l con de-
d u q u e de O livares á F e lip e IV y su córte la n o c h e de S an
J u a n d e 1 6 3 1 , c u y a p o m p o sa y c u rio sísim a re la c ió n in ­
se rta P ellicer com o a p é n d ice d e su lib ro titu lad o Origen
de la comedia en E sp a ñ a .
E n e lla se re p re se n taro n d o s co m ed ias, u n a d e L o p e
d e V e g a á t u la d a Z a noche de S a n J u a n , y o tra d e Q uevedo
y d on A n to n io M endoza co n e l títu lo d e Quien m as
miente m edra m as (qu e acaso sea l a c o m p re n d id a e n la s ob ras
d e este ú ltim o co n el títu lo d e i o s empeños d e lm e n tir.) H ubo
a d e m á s b a ile s , m ú s ic a s, ce n a y m a sca ra d a s y lu e g o u n a
su n tu o sa rita p o r el paseo in m ed iato h a s la el am an e ce r.
E n e l ú ltim o térm in o d e e ste cu ad ro poético d e g a la n - sanGerdnimo.
te ria y v o lu p tu o sid a d , a p a re cía n la s tostad as m u ra lla s y
g ó tic a s a g u ja s d e l m on asterio de S a n G eró n im o e l R e a l,
traslad ad o á este sitio p o r lo s R e y e s C atólicos en lo s p rin ­
cip io s d e l s ig lo X V I, d esd e el cam in o d e l P a rd o , don d e le
fu n d a ra E n r iq u e IV co n m o tiv o d e l paso honroso d e fe n d i­
d o e n a q u e l sitio p o r su p riva d o d on B e ltra n d e la C u e va .
.A e ste celeb érrim o m o n aste rio , á q u e se h a lla b a un ido
d esd e tiem p o de su s fu n d ad o re s u n cuarfo ó aposentamiento
rea l, so lía n re tira rse lo s re y e s F e lip e II y su s su ceso res en
la s so lem n id ad es de la Ig le s ia ó en su s g ra n d e s trib u lacio -
39

Ayuntamiento de Madrid
2 2 6 EL A N T IG U O M A D R ID ,

n e s ; y en su tem p lo (el m a s im p o rla n te de lo s pocds que


se e rig ie ro n en .Madrid en el estü o o jiv a l) se verificaro n
d esd e ei re in ad o de F e rn an d o e l C atólico la s C órtes d el
re in o , y la s so lem n es cerem o n ias de la s ju r a s d e lo s p rín ­
cip e s d e A stu ria s, d esd e la d e F e lip e I I v e rific a d a en 1 5 2 8 ,
h a sta l a d e S . M . actu al d o ñ a Isa b e l II en 1 8 3 3 . — E l con­
ven to qu ed ó d e stru id o p o r lo s fran ce se s, p e ro la ig le s ia h a
sid o re p a ra d a y d eco rad a esterio rm en te se g ú n su e stilo en
estos ú ltim o s añ o s, y p arece h a de q tied ar in co rp o rad a
com o p a rro q u ia a l sitio d e l R etiro .
D el lad o d e R e co le to s, á la iz q u ie rd a d e la a la m e d a , es­
P ra á o d c Heoo-
leto s.
taba la fam o sa huerta del regidor J u a n F ern a n d ez, q u e era
u n sitio d e p ú b lic a recreació n y d e q u e h a c e n m e n ció n las
co m ed ias de a q u e l tiem p o , y e s p e c ia lm e n te la q u e e l m aes­
tro T irso d e M olin a la co n sa g ró , h a cién d o la s e r v ir d e lu g a r
de su e scen a y titu lá n d o la con su m ism o n o m b re ; e s la m is­
m a h u e rta q u e h o y corresp on d e á la ca sa d e la D irección
tle In fa n te ría d etras d e la fu en te de C ib e le s; m a s ad elan te
estab a el d elicioso R etiro d e l a lm ira n te d e C a stilla don
Ju a n G aspar E n riq u e z de Cabrera, d u q u e d e M edin a d e R io -
seco , co n vertid o m as ad elan te p o r e l m ism o en co n v e n ­
to , y la sala de su teatro en ig le sia de la s re lig io sa s de
S a n Pascual] m as allá, o tra casa-palacLo y ja r d ín d e l conde
de B a ñ o s, h o y d e l d e M edin a de la s T o rre s, y en fren te la
h u e rta de S a n F e lip e N eri (h o y d e la V e te rin a ria ), e l j a r -
d in d e l m a rq u é s de M o u tealegre, don d e h o y lo s p a lacio s
de lo s señ o re s S a la m a n c a , C ald e ró n y R e m isa , y q u e lle g a b a
h a sta la h u e rta d el C on d estab le (de lo s d u qu es d e F rías)
q u e es la q u e h o y se estien d e d e tn isd e la P la z a d e lo s toros.
C om o c o n tra ste d e tan ostentoso a p a rato p ro fan o , en m e­
d io de todas a q u e lla s m a n sio n e s de an im ació n y d e p la ce r,
otro au ste ro con ven to e le va b a a lli tam bién a l cielo su s re li­
A g u stin o s r e ­ g io sa s torres; e ra e l de p ad res A g u stin o s Recoletos, fundación
coletos. (le d o ñ a E u fra s ia de G u zm an , p rin c e s a d e A scuU , m a rq u e ­
sa de T e rra n o v a . en 1 5 0 5 , y e n g ra n d e cid o m as ad elan te
co n la p ro tecció n d el fam oso m arq u é s 'de M ejorad a, se c re -

Ayuntamiento de Madrid
EL PRADO V IE JO . 2 2 7

ta ñ o d e E sta d o d e F e lip e V , q u e v in o á y a c e r en é l en u n
su n tu o so se p u lcro . T a m h ie ii re p o sab a b a jo otro m au soleo
eu la m ism a ig le sia el in sig n e d ip lo m ático y e scrito r don
D iego de Saavedra F aja rd o , q u e a l cab o d e su a g ita d a v id a ,
se h a b ia re tirad o á este con ven to .
D e este m o d o , en la la r g a esten siou de lo s fron d o sos
p aseos d e l P rado Viejo, al p rin c ip io , m edio y térrrm io de
e llo s, en tre e l b u llic io d e ia có rte, d e la vo lu p tu o sid ad y de
la p o e sía , se h a lla b a n colocad as tre s ca sa s de a u ste ro s ce­
n o b itas, D o m in ico s, G eró n im o s y A g u stin o s, y la cam p a n a
de Atocha q u e so n a b a á la h o ra d e l A n g e lu s, h a lla b a lu e ­
g o eco en la d e S a n G erónim o, p ara te rm in ar su re lig io ­
so cla m o r en la s so m b ría s a la m e d as so b re q u e d e sco llab an
la s to rres de Recoletos.
T od o h a v a ria d o co m p letam en te con el trascu rso d e l £[ j,as 3o dui
tiem p o y la s e x ig e n c ia s d e la ép oca; y don d e a n te s el in - Praóo-
cu lto , a u n q u e p oético re c in to , en q u e se h o lg a b a la córte
m a d rile ñ a , se e alien d e h o y y a d m ira u n o de lo s m a s b e ­
llo s y m a g n ífic o s p aseo s de E u r o p a . A la vo z d e l g ra n
G arlo s III, d e e ste b u e n r e y á q u ie n debe su v illa n a ta l
ca si todo lo q u e la h ace d ig n a d e l n o m b re de có rte , y p o r
la in flu e n cia y d e cisió n d e l ilu stra d o co n d e de A ra n d a , su
p rim e r m in istro , ced ie ro n todas la s d ificu lta d e s, h u b ie ­
ro n d e c a lla r la s escu sa s p ro d u cid a s p o r la ig n o ra n c ia ó
p o r la e n v id ia , co n tra e l g ra n d io so p en sam ien to y su s n u ­
m ero so s d e talles p ro p u esto s p a ra la o b ra co lo sa l d e este
p aseo p o r e l in g e n ie ro d on Jo s é H e rm o silla y p o r e l a rq u i­
tecto don V e n tu ra R o d ríg u e z .— E s p la y ó s e g ra n d e m e n te e l
terren o co n d esm o n tes co n sid e rab le s; te rrap len áro n se ó
se c u b rie ro n y allan ai'o n lo s b a rra n c o s , p lan tá n d o se m u l­
titu d de á rb o le s, y p ro v e y é n d o se á su rie g o co n costosas
o lira s; alzá ro n se á la s d ista n cias co n ven ien tes la s m a g ­
n ific a s fu en tes d e (7í6í/es, d c iíw / o , de Ae/Jfimo, d e l a A l­
cachofa y o tras, y se fo rm a ro n , en fin , la s h e rm o sas calles
y paseos la te ra le s y el m a g n ifico salón central.— con ten ­
ta co n esto la ilu stra c ió n d e a q u e l in m o rta l m o n a rca , le -

Ayuntamiento de Madrid
2 2 8 h l. A N T IG U O M A D R ID ,

vaiitó á la s in m ed iacio n es d el P rad o su n tu o so s edificios


con d estin o á im p o rtan tísim o s estab lecim ien to s cien tíficos
ó d e b en eficen cia, y q u e a l p aso q u e sirv ie se n á estos ob­
je t o s , co n cu rrie ran tam bién á d a r á a q u e l b rilla n te paseo
todo e l re a lc e y gran d eza q u e m erece.
S o b re e l ce rrillo vecin o á A toch a fu é co n stru id o á su s
csp e n sa s p o r el arq u itecto don Ju a n d e V iila n u e v a e l p re ­
cioso Observatorio Astronómico; e n la p arte b a ja y fren te a l
in m en so H o sp ita l General, el p recio so y ú tilísim o J a rd in
botánico, C ivium sa lu li et oblecU m enki,“c o m o d ijo d on Ju a n
d e Iria rte en la e legan te in scrip ció n d e su e n trad a; fre n te
d e e sta , la S e a l Fábrica P la tería co n s u b ellisim o p órtico,
y m a s a llá el m a g n ífico M useo co n d estin o á Ciencias na­
turales, q u e , co n clu id o en el re in ad o de F e m a n d o V II, h a
sid o d estin ad o á p in tu ra y e sc u ltu ra , y fo rm a h o y el o r­
g u llo d e ’ a córte m atrite n se ; m ejo ró y decoró e l sitio d e l
B u en R etiro cercán d ole con u n fu erte m u ro , d ivid ién ­
d o le d e l P ra d o co n u n a e le g an te v e ija y d án d o le s u en­
trad a p rin c ip a l p o r la p u e rta de la G lorieta, fren te a l P ó ­
sito , y e n g ran d e ció a la rg an d o p o r aq u e l lad o la e n trad a de
M ad rid con e l arco de triu n fo q u e te rm in a la c a lle d e A l­
c a lá .— H o y e l refin am ien to d e l g u sto y la m o d e rn a cu ltu ­
r a , h a n v e n id o á co rre sp o n d e r d ig n a m e n te á la o b ra d el
g r a n C árlo s III, cu b rien d o d e su n tu o sas m a n sio n e s, v e r­
d ad ero s p a la c io s, u n a y o tra o r illa d e l p ase o , d ecoran d o
éste p o r to d a su esten sio n , y colocando eu su cen tro el m o­
n u m en to p atrio a l D os d e M ayo, y á la cabeza y fin a l d e él
dos e stab lecim ien to s q ue em b lem atizan e l d e sarro llo de
la riq u eza y el m o vim ien to d e la in d u s tria .— U n a casa
d e m o n ed a y u n fe rro -ca rril.
A la tu rb u le n ta ag itació n y á la v o lu p tu o sa g a la n te ría
d e la córte d e lo s F e lip e s , h a sucedido la e le g a n te cortesía
d e la a c tu a l; a l severo tañido de la s ca m p an as d e A toch a,
d e S a n G eró n im o y d e R e co le to s, e l silb id o d e la locom o­
to ra , el h u m o d el v a p o r, y el com pasado g o lp e o d e l v o ­
la n te sobre el tro q u el.

Ayuntamiento de Madrid
XVI.

LIN E A C E N T R O 0R 1E N T .4L

ESTBK EL PBA OO Y lA H 'E B T A DEL SO L.

T ó can o s ah o ra p e n e tra r en el d istrito cen tro o rien tal


de la n u e v a p o b la ció n p o r s u in g re so n a tu ra l d e l P ra d o
Viejo, fre n te a l a n tig u o m o n asterio d e S a n G e ró n im o , p o r
d o n d e en p rin c ip io s d e l sig lo X V II y an tes d e e x is tir el si­
tio d e B u en R e tiro v e n ia e l cam in o d e V a ln e g ra l (B ro -
ñ ig a l) se g ú n ap are ce claram en te en la re la c ió n de la en ­
trad a d e la re in a d o ñ a A n a d e A u stria , p ro lija m e n te h e­
ch a p o r el m aestro Ju a n L ó p e z d e H o y o s.— E n u n c ap ítu lo
a n te rio r y con re fe re n c ia á la p ro lo n g ació n d e l a rra b a l
d esd e la P u e rta d e l S o l h á cia e l P ra d o , d u d am o s q u e la
tap ia ó cerca q u e se su p on e á d ich o a rr a b a l, co n tin u a ra
m as a llá d e la m ism a P u e rta d e l S o l; y efe ctivam e n te , n i
d icho m aestro H o yo s n i lo s escrito re s con tem p orán eos h a­
cen m e n ció n d e e lla , d ed u cién d o se so lam en te d e su s in -.
d icacio n es q u e e l ca se río d e u n o y otro la d o de la C a rre ra
se fu é esten dien d o n atu ralm e n te h ácia S a n G eró n im o y
qu e y a en 1 5 6 9 (época d e la e n tra d a d e d o ñ a A n a d e A u s­
tria) lle g a b a h a sta d o n d e poco d e sp u é s se fu n d ó el conven-,
to d el E sp ír itu S a n to , y q u e a llí, en la entrada del pueblo, se
elevó e l p rim e r arco triu n fa l, q u e tan p ro lija m e n te des­
crib e e l d ich o a u to r .— N o p aró a q u i la p ro lo n g a c ió n , sin o
q u e co n tin u ó h a sta e l m ism o P ra d o de S a n Gerónimo y y a
en lo s lím ite s q u e h o y tien e d ich a C an-era la vem os cla­
ram en te p in ta d a en el y a citado cu ad ro q u e la rep resen -

Ayuntamiento de Madrid
2 3 0 EL A N T IG U O M A D R ID ,

ta CU p rin c ip io s d el sig io X V II y q u e posee el E x c m o . se­


ñ o r don Jo s é S a la m a n c a .— M írase en su p rim e r té n n in o la
ala m e d a d el P ra d o y la to rre cilla q u e h ab ia don d e ah o ra
la fu en te d e N eptuno y en q u e se colocaban la s m ú sicas
q u e am en izab an e l p a se o ; á l a izq u ierd a la casa-p a lacio
d e l m a rq u é s de D en la (desp ues d u q u e de L e rm a ,) y h o y
d e l d e M ed in aceli q u e ten ia á s u e sq u in a u n a to rre q u e
co n se rvó h a s la fin e s d el s ig lo p asad o ; á la d erech a a lg u n a s
casas p articu lare s y la s d el durpie d e M aceda, la de la
m a rq u e sa d el V a lle (h o y la D irecció n d e M in as); y enfrente
la m an z an a d el con ven to d e S a n ta C a la iiu a (enton ces H os­
p ita l G e n e ral.)
D e su e rte q n e d esd e p rin c ip io s d e l s ig lo X V II p resen ­
tab a co n c o rla d ife re n cia el asp ecto co n q u e h a llegad o
á sa lu d a r a l a c tu a l.— C on vertid o este d istrito p o r su ven ta­
jo s a situ ació n e n e l m as im p o rtan te d e l n u e vo M ad rid , des­
d e en ton ces fu é e l fav o rito de la s clase s m as e le v a d a s de la
a n tig u a y m o d ern a a risto crac ia , y v ió se p ro n to cu b ierto de
im p o rtan te s edificios re lig io so s, de esp lén d id as ca sa s p a r­
tic u la re s, a lg u n a s ve rd a d e ro s p a la c io s, q u e e n la sé rie de
lo s tiem p o s h a n d esap arecid o p a ra d a r lu g a r á o tras au n
m a s osten to sas.
E l p rim e ro d e estos ed ificio s y acaso el m a s an tig u o
^qltedeLermá tam b ién en fe c h a , es el y a in d ic a d o , y q u e a u n su b siste,
(h o y de Medí- ¿ g lo s duqvres d e M ed in aceli, in m en so ed ificio q u e co n su s
HdCOll}
ja rd in e s y d ep en d en cias o cu p a u n a su p e rficie de 2 4 4 ,7 8 2
p ie s . C reem os q u e fu é m an d ad o co n stru ir p o r el o p u len to
d u q u e d e L e rm a d on F ra n c isc o G óm ez de S a n d o v a l, sien ­
do m a rq u é s d e ü e n ia y fa v o rito y a de F e lip e III; e ra a d e ­
m á s s u y a to d a la m an zan a q u e desde el paseo d e l P rad o
lle g a b a á la c a lle de S a n A g u stin y d esd e la C a rre ra de
S a n G eró n im o á la c a lle d e la s H u ertas, en u n a esten sion
p ro d ig io sa q u e b a stó , n o solo á d o ta r á s u p alacio de a m ­
p lia s h u e rta s y ja rd in e s , p icad ero y o tras o ficin as, s in o á
la s dos fu n d acio n e s re lig io sa s q u e y a d ijim o s hizo antes
y d esp u es de se r electo card e n a l d e la S . I. R . ; u n a de

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 3 1

la ca sa p ro fe sa de Je s u íta s (desp ués con ven to de S a n A n ­


tonio) don d e colocó e l cu erp o de su g lo rio so an tecesor
S a n F ra n cisco d e B o rja , d u q u e de G an d ía; y la o tra la de
T rin ita rio s de Je s ú s ; y n o satisfech a a u n su p ie d a d o p u ­
le n ta co n estas fu n d a cio n e s d e q u e ro d eó su p a la cio d u cal,
ad q u irió el ed ificio q u e o cu p ab a e l h o sp ita l g e n e ra l, p ara
co lo car e n é l á la s m o n ja s d e S an ta C a talin a, estab lecien ­
do p o r m ed io d e u n arco sobre la c a lle d e l P rad o la co­
m u n icació n de su p alacio c o n la trib u n a de esta ig le sia .
E s te p a la cio p asó d e sp u é s, p o r en tro n q u e d e l a fa m ilia
d e lo s S a n d o v a le s co n lo s L a c e rd a s á se r p ro p ie d ad d e lo s
d u q u es de M e d in aceli, y acab a d e se r esp lén d id am en te
decorad o in te rio r y e sterio rm en te p o r su ilu stre p oseed or
a c tu a l; co n se rv a a d e m á s g r a n p a rte d el rico tesoro d e su
a rm e ría , b ib lio te c a , y g a le r ía d e p in tu ra s co n in fin id a d
d e ol)jetos p re cio so s de in te ré s artístico y de u tilid a d h is ­
tó ric a .— C on d e c ir q u e en esta casi r e g ia m an sió n v iv ió
e l pod ero so m in istro de F e lip e III, su fu n d a d o r, d u ran te
s u in m en so v a lim ie n to , y d e sp u é s, sien d o c a rd e u a l, q u ed a
m a n ifie sta la im p o rta n c ia h istó ric a de este p a la c io .— No
fu é m e n o r e l in te ré s lite ra rio d e q u e le re v istió d esp u és el
ilu s tre d u q u e d e M ed in aceli, d on A n to n io de la C e rd a,
g ra n p ro tecto r d e lo s cé leb res in g e n io s de aq u e l b rilla n te
s ig lo X V II, h acién d o le se rv ir d e teatro, don d e en su n tu o­
sa s fie stas p a la cia n a s o sten tab an la s c lara s d o tes d e su
in g e n io lo s L o p e s y C ald e ro n e s, G u ev aras y M oretos y de­
m ás q u e fo rm ab an la p lé y a d e lu m in o sa d c n u e stra re p ii-
b lic a lite ra ria . H abitan d o en e sta casa e l in s ig n e Q uevedo
filé p re so p o r u n a sá tira q u e se le a trib u y ó en la n o ch e del
7 de d icie m b re de 1 6 3 9 .
A este p a la c io , e u fin , se re tiró F e lip e V , á la m u e rte
d e s u p rim e ra esp o sa d o ñ a M aría G ab riela de S a b o y a , en
feb rero d e 1 7 1 4 , p o r co n se jo y d isp o sició n de la in tri­
g a n te y p o d ero sa p rin c e sa d e lo s U rsin o s ( 1 ) .
( l ) H is lo ir e p u b U q u e e t se crete 1719.
d e la c o u r d e M a d r id . C ologne

Ayuntamiento de Madrid
2 3 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

Palacio d e V ¡- F ro n tero á este p alacio se e le v a h o y e l e le g a n te y m o­


llah erm o sa.
d ern o d e lo s duques de V illa-herm osa, su n tu o sa o b ra de lo s
p rim e ro s añ o s de este s ig lo , co n stru id a p o r órd en d e la
d u q u e sa viu d a d o ñ a M aría P ig n a te lli y G o n zag a, b a jo lo s
p la n e s y d irección d e l arq u itecto d on A n ton io L óp ez de
A g u a d o . E s te b e llo edificio es u n a d e la s co n stru ccio n es
m a s d ig n a s é im p o rtan tes d e l m od ern o M ad rid . S u in te­
rio r e s corresp on d ien te á s u s e le g a n te s fa c h a d a s, d istin ­
g u ié n d o se n otab lem en te su g ra n d io sa e sc a le ra , la m ag ­
n ífica ca p illa d u c a l y e l su n tu o so sa ló n de b a ile s en q u e
e stu v o e l teatro d e la b rilla n te so cied ad d e l Liceo artísíico
y literario, y la s p rin cip a le s h a b itacio n e s o cu p a d as p o r los
d u q u e s p ro p ie tario s, y q u e en 1 8 2 3 h ab itó e l d e lfín de
F ra n c ia , d u q u e d e A n g u le m a , g e n e ra lísim o d e l ejército
fran cé s. A n te s de la co n stru cción d e este p a la c io , y en la
ép oca á q u e m as p recisam en te se re fie re n esto s p a se o s,
e x istia en a q u e l sitio e l de lo s duques de M a c e d a y o tra s
c a sa s, en tre la s cu a le s u n a p e rte n e cía a l fam oso lice n cia­
d o Gregorio López M adera (1) y o tra á lo s con d es d e A tares,
d e M o n terey, d e F u e n te s y d e A rio n , en u n a esten sion
in m e n sa , q u e qu ed ó co m p re n d id a en e l n u e v o p alacio y
s u esten d id o y b ellísim o ja r d ín a l P ra d o , s u s cocheras y
acceso rio s á la c a lle d e l T urco. — D en tro d e e s la escu a d ra
q u e fo rm a e l m ism o , e stá a u n en p ie u n a c a sa a n tig u a y

( I ) L u id o s p e rso n a g e sq u e lle­ v iado e l p a p a P ío V , c u y a alhaja se


v a ro n esto s n o m b re s d e G regorio c o n se rv ó d e sp u e s e n e l co n v en io de
iM pez M a d e r a , p a d re é h ijo , fu e ­ A tocha, e n c u y a ca p illa co lateral d e
ro n n a tu r a le s d e M a d rid , y re sp e c ­ S anto D o m in g o fu é e n te rra d o et
tiv am en te cé le b re s p o r s u cie n c ia y d o c to r M adera, q u e falleció e n M a­
elev ad a p o sic ió n e n la c ó rte d e los d rid á 3 d e m ayo d e 1&95.
m o n a rc a s d e sd e C á rlo s V á F e li­ S u h ijo , e l n o m e n o s c é le b re li­
p e IV . E l p rim e ro d o cto r e n m e d i­ cen ciad o y ju ris c o n s u lto , fu é ta n
c in a y m é d ic o d e c á m a ra d e l e m ­ av en tejad o y precoz e n s u ilu stra d a
p e ra d o r y d e F e lip e II. a s istió tam ­ c a rre ra , q u e á los d ie z y o c h o an o s
b ié n a lla d o d e d o n J u a n ds A u stria se g ra d u ó d e d o c to r e n leyes y fué
com o p ro to -m éd ico g en era] d e la c a te d rá tic o , m e re c ió d e l re y d o n
lig a ca tó lic a e n lá g u e r ra d e G r a ­ F elipe I I s e r n o m b ra d o o id o r d e la
n a d a y c o n tra los tu rc o s , m ere c ie n ­ a u d ie n c ia d e S e v illa ,y á lo s v e in te
d o ta n ta e stim a c ió n d e aq u e l ilu s ­ y tr e s añ o s fiscal d e la chan cilleria
t r e p rín cip e, q u e d esp u es d e la b a ­ d e G ra n a d a ; d e alii e n lo s p rim e ­
ta lla d e L e j ia n to l c r c ^ l ó la espada r o s a ñ o s d e l siglo X V I! v in o d e fis­
q u o e n aqiiella'o ca sio n le h a b ia e n ­ cal del C onsejo d e H acien d a , d es-

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 3 3

b a ja , de a q u e l s ig lo , p erten ecien te á los m a y o ra z g o s de


F o rra s y B ozm ediano, q u e u o sab em os s i p o r corru p ción
se refieren á lo s m arq u e se s d e Valmediano y de C orres, q u e
h o y p o seen y h ab ita n d ic h a c a s a .— L a ú n ic a q u e fo rm a
la m an zan a 2 7 0 en tre la s c a lle s d e l T urco y d e l F lo rín
(en q u e h o y está la Dirección de M inas) p erten eció en el
C asa d e la m a r -
sig lo X V II á la fam o sa m arquesa del Valle, d o ü a M aría de q u e s a d e l Va­
L a C e rd a , d escen d ien te d e H ern án C o rté s; lu e g o fu é de lle.
d on L u is S p ín o la , con de de S ir u e la , y posteriorm en te
creem o s q u e re c a y ó en e l duque de .Sun P ed ro , q u e re sid e
en G é n o v a , p o se y é n d o la en su n o m b re la herm andad del
R efugio, p o r c ie rta c lá u su la testa m e n taria d e l an teceso r.
S e g u ia á e sta c a sa e l con ven to é ig le s ia d e p a d re s cié - E J ^ E sp íritu
Santo-
rig o s m e n o re s d e l E sp ír itu S a n to , fu n d a d o p rim eram en te
p or e l ilu stre C ab a lle ro m o d en és Jáconie de G ratis ó de
G racia, en su s p ro p ia s casas y c a lle q u e h o y lle v a su
n o m b re , y q u e d e sp u é s p a sa ro n á o cu p ar la s d e l m arq u és
d e T á v a ra , q u e e sta b a n e o este sitio , don d e se co n stru yó
la ig le s ia y co n ve n to , term in án d o se a q u e lla en 1 6 8 4 . E r a
edificio p oco n o tab le b a jo e l asp ecto artístico , y ad em ás
su frió u n a casi d e stru cció n á co n secu en cia d e u n violen to
in cen d io o cu rrid o en 1 8 2 3 , e u o c a sio u de h a lla rse oyen d o
m is a el d u q u e de A n g u le m a , g e n e ra lísim o d e l ejército
fra n cé s de o cu p a ció n , co n tod o su estad o m a y o r , sobre
c u y o su ceso se h ic ie ro n en ton ces m u c h o s co m en tario s.
R e tira d o s lo s p a d re s á co n se cu e n cia de e s la catástrofe p a la c io del
a l con ven to d e P o rta ce li, á la m u e rte d e F e rn a n d o V il y Congreso,
con ocasió n d e co n g re g a rse la s Córtes generales d e i re in o en
2 4 d e ju lio de 1 8 3 4 , fu é d e sig n ad o este ed ificio p a ra la
p u e s alcald e d e C d rte y c o rre g id o r p ru d e n c ia y o tra s d e h i s t o r i a , y
d e T o le d o , y e n 1610 F elipe III le e n tre esta s l a s escelencias d e l r e i­
n o m b ró co n sejero d e C ast lia; Fe­ n o y m o n a r g u ia d e E s p a ñ a (V alla-
lipe IV ie hizo m e rced d e l h á b ito de d o lid , 1597, c a folio). L a h isto ria
S an tiag o , y llen o d e h o n o re s, fam a d e la s r e liq u ia s , lá m in a s y p ro fe ­
y m e re c im ie n to s , falleció hácia c ía s d e l Sacro M onte d e G ra n a d a ,
1640, sie n d o ta m b ié n se p u lta d o co­ (G ra n a d a , 1602), y ad em as o tra s
m o s u p a d re e n la cap il a d e Santo v a ria s y d ife re n te s c o m ed ia s que
D o m in g o d e la ig le sia d e A tocha. h o y n o s so n d esconocidas.
E sc rib ió d iv e rsa s o b ra s d e j u r is ­
40

Ayuntamiento de Madrid
2 3 4 EL A N T IG U O M A P R ID .

re u n ió n d el Estam ento Frocuradores; y h ab ilitad o con ve­


n ien tem en te el tem p lo p a ra sa ló n de se sio n es y d án d o le u n
in g re so decoroso p o r esta p lazu e la y otro p o r la acceso ria
d e la c a lle d e l S o rd o , se h izo en el resto d e l ed ificio l a d is­
trib u ció n o p o rtu n a , y con tin u ó sirvien d o á e s te o b je to en las
d iv e rsa s y b o rrasco sas le g isla tu ra s sig u ie n te s , h a sta m a y o
d e 1 8 4 1 , e n q u e h ab ién d o se d eclarad o ru in o sa u n a g ran
p a rte de la o b ra , se traslad ó e l C o n g re so d e D ip u tad o s a l
sa ló n d el teatro d e O rien te. A co rd ad a d e sp u é s p o r l e y es­
p re sa la co n stru cció n d e l n u e vo p a la cio sobre el sitio mismo
que ocupaba el antiguo (1) se colocó p o r S . M . la re in a d o ñ a
Isa b e l II la p rim e ra p ie d ra e l d ia l ü d e o ctu b re d e 1 8 4 3 ;
y sig u ie n d o la o b ra b a jo la d irecció n y p la n e s d e l arq u i­
tecto d on N arciso P a sc u a l y G olom er, q u ed ó term in ad a
en 1 8 5 0 , h ab ién d o se celeb rad o en é l l a s e sió n r e g ia d e
a p e rtu ra de la s C órtes el d ia 3 d e n o v ie m b re de d ich o añ o .
N o e s de e sta ocasió n en trar en la d e scrip ció n crítica n i
a rtística d e e ste m o d ern o p ala cio , ap reciad o de d iv e rsa s
m a n e ra s, p ero (¡ue tal cu a l e s, co n stitu y e u n o d e lo s p rin ­
cip a le s m o n u m en to s a rtístico s d e l M ad rid m o d e rn o , y el
m a s im p o rtan te acaso d e los co n stru id o s en n u estro s
d ia s.

( I) E ste a c u e rd o fatal p riv ó & lacio n d e l te rre n o , h o lg u ra d e l a s -


la cap ital d e E sp a ñ a d e o ste n ta r en p e c to y a c c e so co n v e n ie n te ; p ero el
s itio c o n v e n ie n te u n m o n u m en to g o b iern o llam ad o p ro g r e s is ta d e
p ú b lic o d e ta n a lta im p o rla n c ia , al aq u ello s aflos, se em p eiíó d ec id id a ­
a rq u ite c to d e lu c ir la esplendidéz m e n te e n so s te n e r e l a c u e rd o d e
d e su-s planes, y al C o n g re so m ism o c o n s tru ir e l n u e v o edificio e n el
d e su f u tu ra com od ¡dad y desahogo. m ism o so la r d e l a n tig u o p a r a a n u ­
P e r o la in to lc ra n c ia y esclu siv ism o d a r l a m e m o r ia de am bos: asi c o ­
d e lo s p a rtid o s políticos, p u d ie ro n m o el g o b ie rn o a n te r io r d e 1834
m a s q u e la s raz o n e s d c co n v en ien ­ ap e llid a d o m o d e ru d o se n e g ó a b ie r ­
c ia q u e se e sp u sie ro n p a ra la c o n s­ ta m e n te á r e u n ir la s p rim e ra s C or­
tru c c ió n d e e s te (lalacio e n el sitio te s g en e ra le s e n el a n tig u o salón
u e o cupa e l T iv o li, ó e n la h u e rta d e l co n v en to d e dofla M aría d e A ra­
3 c la ca sa e n q u e e s ta b a la D irec- gón "p ara q u e n o p are c ie se q u e
(ñon d e lu f in te r ía , p re v ia la d e s­ • era n u n a c o n tin u a c io n d e l esp íritu
a p a ric ió n d e esla y d a n d o aquel » é ¡d e a s d e 1823» y d e s ig n ó e l m is ­
fre n te a l m agnífico salón d e l P ra d o . m o el tem p lo d e l E s p íritu S anto
A m b as c o s a s e ra n m a s convenien­ p a ra el E sta m e n to d e P ro c u r a d o ­
te s , m e n o s co sto sa s y h aced e ras, re s y e l Ca.són del R e tir o p a ra el
p o r la m ayor esp acio sid ad y n iv e d e P ró c e re s.

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 3 o

F re n te á este m o d ern o p alacio y a n tig u o con ven to d e l SantoGatalina.


E s p íritu S a n to , e stab a la casa q u e d esd e e l re in ad o de
F e lip e II serv'ia d e H ospital g e n e ra l, y d e sp u é s ocu p ad a p o r
la s m o n ja s fran cisca s d e S a n ta C atalina, d e m o lid a p o r los
fra n ce se s, fuó su stitu id a h á cia 1 8 1 8 p o r u n a m a n z a n a j ^ ^ - f
casas p a rtic u la re s, sien d o d e la m e n ta r q u e n o se
ap ro vech ad o en ton ces aq u e l p referen te sitio p a ra la/oqní-,
tru ceion d e u n g ra n edificio p ú b lico d e m agestu o so
to y g ra n d e z a . íS
A l costado de la ig le sia d e l E s p ír it u Santo", - i u y Pafacio de Hi-
p alacio d e l C o n g re so , e stá la c a sa d e lo sd w ju es de
n otab lem en te m e jo ra d a co n el ro m p im ien to d e la
v a c a lle de F loridablanca, en tre e lla y d icho p a lacio , q ^ ; * A T -
creem os hizo co n stru ir el m arq u é s de lo s R a lb a se s, ó re­
fo rm a r la q u e en tonces e x istia , p ro p ia d e l m arqués de
Spínola Y an tes d el cab allero d o n C árlo s S tra tta , fam oso y
op u len to co m ercian te n a tu ra l d e G é n o v a, a u n q u e av e ­
cin d ad o en E s p a ñ a , y tan con sid erad o e n la córte de F e ­
lip e IV , q u e m e reció de él la m erced d e l h áb ito de S a n tia ­
g o p a ra s í y p a ra su h ijo don Jo s é , la e n co m ien d a de las
casas de T oled o y e l títu lo de m arqués de Robledo de Chávela-
E n su c a sa se v istió e l m ism o r e y don F e lip e e l d o m in ­
g o 1 5 de feb rero de 1 6 3 7 á efecto d e s a lir co n todo e l
tre n p a ra la niascarado rea l q u e tu v o en e l B u e n R etiro en
c e le b rid a d d e la ele va ció n a l im p erio de su cu ñ ad o e l r e y
d e H u n g ría , m a g n ífic a fu n ció n m u y se ñ a lad a en lo s an a­
le s d e M ad rid , y q u e d escrib ire m o s e u el cap ítu lo d e l B u e n
R e tiro . L o s o sten tosos ad o rn o s y gran d eza co n q u e estab a
e n riq u ec id a la casa d e l cab allero S tra tta, e l festín y re g a ­
lo s q u e trib u tó a l m o n arca este o p u len to m a g n a te , fu ero n
co sa q u e o cu p a a lg u n a s p á g in a s en lo s an ale s de esta
v illa ; y d e e s la so le m n ísim a ocasió n d a ta b a acaso la se ñ a l
q u e osten tó e s t a c a s e h a sta n u e stro s d ia s, d e u n a caden a
so b re e l d in tel d é la p u e rta , q u e tam b ié n te n iau o tra s ca- •
s a s. com o d istin tiv o de h ab erse aposen tad o en e lla s la
p e rso n a re a l.

Ayuntamiento de Madrid
2 3 0 EL A N T IG U O M A D R I1 3 .

E l p alacio actu al de lo s señ o re s d u q u e s d e H ija r es


m as m o d ern o y d ig u o de tan ilu stre s p e rso n a g e s, e u q u ie­
n e s h a n ven id o á re u n irse lo s m arq u esad o s d e O ran i y de
S a n V ice n te , lo s con dados de A ra n d a , S a lv a tie rra , de lU -
vad eo y otros m u ch o s; m erecien d o e sp ec ia l m e n ció n en
a q u e lla el su n tu o so salan d elsólio, ap e llid a d o d é lo s Tapices;
en q ue todos Ips añ os re c ib e S . E . con g ra n so lem n id ad el
vestid o q ue lle v ó S . M . e l d ia d e la E p ifa n ía ( 1 ) .
(1) E ls e ñ o r r e y d o n J u a n el II r ie ra le pone u n b a n q u illo d e n o ­
hizo m e rc e d á d o n R o d rig o d e \ 'i - gal e n el te ste ro d e la m esa á la m a ­
lla n d ra n d o , co n d e d e K ivadeo, por n o iz q u ie rd a d e S . M ., d o n d e se
p riv ile g io d esp ach ad o e n T o rrijo s sie n ta d e s c u b ie rto ; y porcjue e n la
e! a n o d e 1441. d e q u e e n m e m o ria m e sa n o h a y rec a d o n in g u n o para
d e l se ñ alad o se rv ic io q u e h iro á el c o n d e , u n ay u d a d e la p an aterfa
S . M . e l d i a d e la E pifanía, a d q u i­ d isim u ia d a m e n te le d a im a s e rv i-
rié n d o le la e n tra d a e n la ciu d a d liete y e n e lla u n panecillo y c u c h i­
d e T oledo y sa lv an d o s u rea! p e r ­ llo . L o s p la to s d e q u e S . M . n o g u s­
so n a , é l y s u s su c e so re s e n s u casa ta , h ace se n a al trin c h a n te p a ra que
s e se n ta se n e n la m e sa d e S S . MM. se lev an ten , y lo s q u e v a co m ien d o
y la d e los sonoros re y e s su s su c e­ a p a rta á la m a n o iz q u ie rd a h á c ia el
so re s e n C a stilla y L eó n , e n aquel c o n d e , e l cu a l d e sp u e s d e h a b e r
d ia . y le s fu e se n d a d a s las ro¡>as co m id o d e ellos, los d á a l sa u sie r
y v e s tid u ra s q u e se v istie se n en él; d á u n a y u d a . E n sirv ie n d o á S . M.
y la fo rm a e n q u e se ejecu tab a esta la co p a, iic v a a l co n d e ia s u y a (que
fu n c ió n os la sig u ien te; p a ra este efeclo su b e se c re ta d e l ofi­
E l co n d e ib a á p alacio i la hora cio d e la C ava) a lg ú n p a rie n te de
d e m e d io d ia , aco m p añ ad o d e su s s u c a s a .d e s c u b ie r ta y sin sa lv a. E n
p a rie n te s y am ig o s, y ag u a rd a b a le v a n tá n d o se S . M . y lev an tad o el
e n la p arte q u e tie n e e n tra d a á que ú ltim o m a n te l, e l co n d e se pone en
s a iie ra S . M . á c o m e r. p ié, q u ila la m e s a el a p o s e n ta d o r de
D espues d e h a b e r c u b ie rlp y p a la c io y s u s a y u d a s, d a la s g r a d a s
p u esto la m esa p a ra S . M. e n la a n ­ el lim o sn e ro m ay o r, e l co n d e,b esa
te c á m a ra e n la fo rm a q u e se ac o s­ . á S . í l . la m a n o y le aco m p a ñ a con
tu m b ra e n la c o m id a p ú b lica y so ­ lo s d e m a s cab a lle ro s h a s la s u a p o ­
lem n e, tra y e n d o la s v ia n d a s c « i se n to , y lo s m ay o rd o m o s y g e n ti-
m a c e r o s , ata b a le s y tro m p e ta s, les-horñbres d e la b o c a s e v a n á
(se re fie re a l a n o 1661) s a i e S . M. c o m e r a l E stad o y t » n d i o s el B ar-
aco m p añ ad o d e io s g ra n d e s, m a ­ !cl S ervan!.
yo rdom os y g e n tile s-h o m b re s de (H a c e m u c h o s a ñ o s, in c lu so e l
ia c á m a ra . L o s c u a tr o re y e s d e a r ­ p re se n te , g u e p o r ta tn a yo rd o m ia
m a s con c u ta s , to m a n s u lu g a r so ­ m a y o r d e S . .? /. se a v is a d S . E .
b r e la ta r im a á las c u a tro esq u in as, con la d e b id a a n tic ip a c ió n , que
y io s m ac e ro s a b a jo á lo s d o s lados S . M . n o com e e n p ú b lico , y q u e
d e la ta rim a , con s u s m azas p a ra p o r lo ta n to n o p uede d is fr u ta r d e l
d e s e m b a ra z a r el (taso y aco m p añ ar p r iv ile g io de se n ta rse á s u r e a l
la copa c u a n d o S . M. la p id e. m e s a , com o conde de R iv a d eo ).
E n lavándose S . J I ., h ab ie n d o h e - ¿ a s d ilig e n c ia s y fo r m a lid a ­
c h a d o ia b e n d ic io n e lp r e la d o y sen- des que se o b se rva n h o y p a r a Ip
tádose S . M .. al to m ar el m a n te l y so lic itu d y recibo d e l vestid o que
la se rv illeta, h ace s e n a al conde el r e y se p o n e e l d ia de la E p ifa ­
d e R iv a d e o p a ra q u e se sie n te , y al n ía d e c a d a u n a ñ o , so n ¡as s i­
m ism o tiem p o u n ayuda d e la f u r ­ g u ien tes:

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A C E N T R O O R IE N T A L . 2 3 7

E r a ig u a lm e n le n otab le s u lin d o teatro e u q u e se rep re­


sen taro n h a sta lo s p rim e ro s añ os’ d e l s ig lo a ctu a l p o r las
p e rso n as m a s d istin g u id a s d e la aristo crac ia, d iv e rsa s fu n -

E1 E x cm o . se ñ o r d u q u e d e H i- a y u d a n lc s d e la g u a rd a ro p a s e a p e a n
iiir p asa ,u n oficio s i s e ñ o r su m i­ y re c ib e n la b a n d e ja c u b ie r ta con
lle r d e C o rjis. d fin d e quo h aga cl íafetón q u e c o n tie n e el r e a l v e s ­
p resen tó á S . M. q u e c o rre sp o n - tid o ; y luego q n e j o v erifica e l gefe
d ié n d o le co m o c o n d e d e ítiv a d e o del g u a rd a ro p a , Vuelve i re c ib ir la
la s re a le s v e s tid u ra s q u e u só S . M. b an d e ja y la su b e e n s u s m an o s,
e l d ia d é l a E p ilaiiia, s e d ig n e d a r acu m itan ad o d e ios c u a tro ala b a r­
la ó rd e n c o rre sp o n d ie n te p a ra su d e ro s , a y u d a n te s d c l g u a rd a ro p a ,
e n tre g a . d e p e n d ie n te s, c r ia d o s y lacayos del
E l s e ñ o r suniiU er c o n testa al se ñ o r d u q u e . Al a p e a rs e del coche
s e ñ o r d u q u e , q uo el v esiid o está cl gefe d e l g u a rd a ro p a , e l e s c rib a -
p ro n to , y q u e se ñ a le d ia y h o r a jm r» n o d e l a c a s a d c S . E . le p re g u n ta
re c ib irle ; v u elv e S . E . á e s c rib ir com o se llam a, p a ra in s e rta rlo en
s e ñ a la n d o c lia y h o r a , q u e sie m p re e l te stim o n io c o n lo s p o rm e n o re s
a c o s tu m b ra s e r tr e s u c u a tr o d ía s d é la c e re m o n ia .
d esp u cs, p a ra q u e e ls u n iü le r tenga S u b ie n d o to d a la co m itiv a , los
tiem p o d e c o m u n ic a r s u s ó rd e n e s d o s a y u d a n te s d e la g u a rd a ro p a ,
al g u ardaro¡)8 d e S . M, y ésto á ju n to con su gefe y a l la d o lo sc u a -
s u s d e p e n d ien tes: a s im is m o se pa­ tr o a la b a rd e ro s, e n tr a n e n e l salón
sa o tro oficio a i cab allerizo m ayor d e stip a d ü a l efecto, en c u y o m o ­
p a r a e l c o c h e d e la c a s a re a l, m an­ m e n to S . E . el s e ñ o r d u q u e se le ­
ce b o s y c o c h e ro s q u e h a n d e ir*con v a n ta , le s h a c e su cu m p lim ien to
él:' o tro al cap itó n d e a la b a rd e ro s, sa lie n d o á u n a p u n tó d c la m e s a y
p a ra q u e n o m b re y e n v ié los que se v u elv e á s u s illa , y el gefe del
h an d e a c o m p a ñ a r e l v e s iid o : la g u a r d a r o ia le d ic e ; « q u c e lre y (h o y
h o ra q u e se se ñ a la e s g e n e ra lm e n te » la re in a ) le h a m an d a d o e n cum -
la s o n ce d e la m a n a n a . » p lim ien ío d e s u p riv ile g io com o
S a le d ic h o v esiid o d e s d e P a la ­ «co n d e d e R iv ad e o , llev arle e l v es-
c io e n un co ch e d e la c a s a re a l, de • tid o q u e u só e l d ia d c la E pifanía,»
m e d ia g ala, tira d o d e c u a tr o m u ía s y o íd o e l re c a d o , se le v a n ta el s e ­
ü g u ia s , aco m p añ ad o d e c u a tr o a la ­ ñ o r d u q u e V re sp o n d e q u e se pone
b a rd e ro s y s u s c o rre sp o n d ie n te s á L . R . P . 3 e S .M .y le d a la s g ra ­
m a n ceb o s: d e la r e a l c asa v ie n e en cia s p o r la s h o n ra s q u e d isp e n sa á
d ic h o co ch e e lg e f e d e l g u a rd a ro p a s u ca sa y p e rso n a . H e c h a e s ta c e ­
d e S . M .. q u e tr a e c! v e s tid o c o io - re m o n ia , s e r e tira n p o r el m ism o
cad o e n u n a b a n d e ja e n v u e lla en ó rd e n q u e e n tra ro n e n la sa la , y
u n la fe ta n , y d o s a y u d a n te s de S . E . p a ra d e sp e d irlo s s e le v a n ta y
g u a rd a ro p a . sa le h a s ta la p u n ta d e la m e s a . Acto
E n e l g r a n saló n d e ta p ic e s de co n tin u o y á p re se n c ia d e l e s c ri­
la ca sa d e S . E . h ay u n dosel y d e ­ b a n o d e su c a s a , d e s c u b re S . E . el
la n te d e é l u n a m e 's a y silla , e n la tafelan , y s e c s tie n d e te s tim o n io e n
q u e se sie n ta S . E , á la h o r a se ñ a ­ fo rm a d e la s p re n d a s d e q u e se com ­
lad a. pone e l v estid o , se m a n d a u n tr a s ­
.Al lleg ar cl co c h e A la ca sa del lado á la su m ü le ría y o tro q u e d a en
se ñ o r d u q u e , se h a lla n ios gefes y el arc h iv o d e la c asa d c l s e ñ o r d u ­
d e p e n d ie n te s d e su s oficinas en q u e ; d o n d e ex iste n m u c h o s te s ti­
t r t^ e d e etiq u e tó , y lo s c ria d o s y la­ m o n io s d c e s ic a c to r e f e r e n le s á d i­
cay o s con lib re a d e g ala, a g u a rd a n ­ v erso s rein ad o s.
do a l p ie d e la e s c a le ra , y d ich o s

Ayuntamiento de Madrid
2 3 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

clo n es d ram áticas y líric a s, a lg u n a d e e lla s , com o la tra­


g e d ia d e L a s T royanas, o b ra d e l ilu strad o d u qu e don A g u s­
tín de S ilv a , á q u e a lg u n a s v e c e s a sistie ro n lo s m ism o s m o­
n a rc a s.
) os Ilslinro' C o n tig u o á este p a la cio está e l H o spita l Pontificio y ré­
gio de S a n Pedro de los italianos, estab lecid o en 1 5 9 8 b a jo
la p ro tecció n d e l n u n cio C am ilo G aelan o y d estin ad o á
los n a tu ra le s d e a q u e lp a is . T ie n e su p e q u e ñ a ig le s ia m u y
co n c u rrid a y en la q u e se celeb ra e l cu lto con n otab le
a p a ra to ; p e ro b a jo e lasp ecto artístico o frece p oco d ig n o de
ate n ció n .
-M o a jisd e Tin- F re n te á esta ig le s ia y h o sp ita l, h a b ia u n con ven to de
10 .
m o n ja s b e rn a rd a s, lla m a d a s d e P in to , p o r h a b e r sid o fu n ­
d ad o en a q u e lla v illa en 1 5 2 9 y traslad ad a s á e sta en 15 8 8 .
E r a u n ed ificio m u y poco n o tab le y s u ig le s ia p o b re y
d e sn u d a d e ad o rn o s, pero con su ja r d in acceso rio com ­
p re n d ía 6 6 ,7 7 9 p ies en tre la C a rre ra de S a n G eró n im o v
la c a lle d e l B a ñ o ; y h ab ien d o sid o d e m o b d a h á c ia 18 .37
se c o n stru y e ro n en él tres m a g n ifica s casas p a rticu la re s.
T am b ié n se d em olió la m o d ern a de los d u q u e s d e T a -
m am e s, p o r e l salien te q u e h a cia estrech an d o la ca lle , v
la c o n tig u a de la m arq u e sa d e V a ld e g e m a , e n c u y a esq u i­
n a estab a e l s o la o illo llam ad o la B o tille ría de Canosa, q uo
h a cia la s d e licias d e n u e stro s p a d re s y a b u e lo s.
C a sa s de la O tras v a ria s casas p ro p ia s de la g ra n d e z a se le van ta­
g ran d eza.
ro n en esta C a rre ra en lo s s ig lo s X V ll y X V III, a lg u n o s de
lo s cu ales ex iste n a u n , com o la se ñ alad a co n el n ú m e ro 5
an tig u o y 40 m o d ern o ,^ p ro pia de lo s m a rq u e se s d e Itu r -
bieta, e sq u in a á la calle d el B a ñ o , y la d el n ú m ero 3 8 , p ro ­
p ie d a d d e sp e e s d e l g e n e ra l L iñ a ii, q u e fu é d e lo s m arq u e­
se s d e C a sa -P o n le jo s, e sq u in a á la d e l L o b o ; h ab ién d ose
d e rrib ad o p o cos a ñ o s lía la d e l p rín cip e d e la s Torres, en
d o n d e e stu vo la fam o sa fonda y café de la F ontana de Oro,
y - d e sp u é s e l h o tel y lib re ría de M onier; y á la acera iz­
q u ie rd a existen la s m o d ern as d e l m arqués de Santiago
(donde ah o ra está el Casino) y la d el conde de Villapadier-

Ayuntamiento de Madrid
l.I N E A C E X T R cJ O R IE N T A L . ?3 9

na d o n .\n to n io P an d o y B rin g a s , h o y d e l señor m arqués de


M iraílores (1) .
T e rm in a lja la C a rre ra en la P u e rta d e l S o l con lo s dos
ed ificio s re lig io so s d e la Victoria y e l B u en Suceso. D el p ri­
m ero y a h ab lam o s en e l cap ítu lo a n te rio r; d e l H o sp ita l de
Córte y de su ig le s ia titu la d a d e l B u e n S u ce so , tratarem os
e n e l cap ítu lo d e la P u e rta d e l S o l.
L a s ca lle s q u e p o n e n en co m u n icació n esta e le g a n te
C arrera con l a a u n m a s e sp lén d id a c a lle d e A lca lá , no
co rresp o n d en e n m od o a lg u n o á la im p o rta n cia d e am b as
V á la n u m e ro sa y a ctiva circu lació n q u e e x iste en tre
e lla s . S o n , p o r el co n tra rio , d e la s m a s estre ch as, in có m o ­
d as y m a l d e co rad a s de M ad rid .
E m p e za n d o p o r e l la d o m as in m ed iato á la P u e rta d e l C alle de P e li-
S o l, s e n o s p re s e n ta d e s d e lu e g o (y cab alm en te e n el p u n to lerilia)!*^
m as in te re sa n te p o r la co n flu en cia de la s ca lle s d el P rín ­
cip e y de la C ruz) la m ezq u in a y so m b ría a p e llid a d a a n ­
tig u a m e n te de lo s P anaderos, d esp u es d e lo s P eligros (¡aji-
cfto!) y en la a ctu a lid a d de S e v illa , y q u e p o r su estrechez
h a h ab id o n e ce sid ad de c e rra r a l trán sito de c a rru a g e s
a sfa ltán d o la, y h a b rá p recisam en te q u e e n sa n ch a r en otro
tanto si h a de co rresp o n d er á la im p o rta n cia d e l p u n to q u e
ocu p a.
F la n q u e a n á este c a lle jó n p o r am b o s la d o s lo s d o s a u n Calles de Hita
m as in m u n d o s, a p e llid a d o s el p rim e ro en lo a n tig u o d e ‘
lo s B odegones, d e sp u e s d e H ita y a ctu alm en te (ratesía de
los P eligros {¡Y tan jie lig ro sa tra v e sía !) y fro n tero á é l e l de
lo s G itanos, ve rd ad e ro s a lb a ñ a le s d e in m u n d icia so cia l,
d ig n o s en u n todo d e s u s m e n g u a d o s n om b res y re p u ta ­
c ió n .— L a c a lle d e lo s Cedaceros, tam b ié n e stre ch a , a u n - CtelledeCeda-
q u e h a b ilita d a p o r la n ecesid ad p a ra e l trán sito d e carru a- cero s.
g e s , h a refo rm ad o en estos añ os s u c a se río , q u ed an d o en
p ie to d avía d e l a n tig u o d o s ú n ic a s casas p rin c ip a le s, u n a

(1) E n e l c u a rto e n tre su e lo d e g id o r d e M ad rid é in o lv id ab le pa-


e s ia c a s a v iv id y m u r id e n 30 d e iric io d o n Jo a q u in V izeaino, m a r -
se tie m b re d e ! 8 4 0 e l d ig n o f o r r e - g u é s v iu d o de P o n íe jo s.

Ayuntamiento de Madrid
2 4 0 EL A N T IG U O M A n U ID .

se ñ a la d a co n el n ú m ero 1 1 n u e v o , q u e fu é d el m arq u és
d e V alparaíso, y d esp u és de los con d es de P a rsen t, y otra
n ú m ero 1 3 co n v u e lta á la c a lle d e l S o rd o , d e l m a rq u e s de
S a n tia g o .— D ich a c a lle d e l S o rd o y su p a ra le la la de la
C alle del S o rd o
ydelaG reda. Greda están e n p le n a tra n sfo rm ac ió n , p o r la im p o rta n c ia
q u e h a n ad q u irid o co n la co n stru cció n d el P a la c io d el
C o n greso y d el T eatro de la Z a rz u e la en esto s ú ltim o s
a ñ o s, y la p rim e ra co n la p ro lo n g ació n re cien tem en te h e ­
ch a h á cia e l P ra d o p o r el ja r d in de V illa -h e rm o sa .
L a de la Greda (au n q u e e sp era to d a v ía ig u a l ro m p i­
m ie n to y sa lid a) h a ap ro vech ad o p a ra s u re fo rm a total de
la ven ta h ech a h ace a lg u n o s añ os d e l in m en so ja r d in y cor­
ra ló n q u e p erten eciero n a l p a la cio d e l d u q u e de M accda y
d e sp u é s á l a d u q u e sa de M ed in aceli, e n tre d ic h a ca lle , la d el
S o rd o y la d e l T u rc o .— E n este terren o , adem á.s d e h a ­
b erse roto u n a n u e v a c a lle trav ie sa titu lad a de/ore/iajios,
se h a n con stru id o varia.s casas n u e v a s, a lg u n a s d e ellas
c a si u n o s p a la c io s, y en la n u e v a d e Jo v e lla n o s e l lin d í­
sim o teatro y a m en cion ad o d e la Z arzuela.
C alle d e l T u r­
L a c a lle d e l Turco (ap ellid ad a a n te s do lo s S iete ja r d i­
co. nes, c u y o n o m b re cam b ió p o r el q u e h o y lle v a , á c au sa de
h a b e r sid o alo jad o eu la g r a n casa de la e sq u in a á la de
In
A lca lá , e l e m b a jad o r d el G ran T u rc o , q u e v in o á M adrid
|i'( en 16 4 9 ) n o o frece otro o b jeto n otab le qu e e l sen cillo y p ro ­
V' lo n g ad o edificio con stru id o en los ú ltim o s añ os d e l sig lo
í' a n te rio r b a jo la d irecció n d e l ar(piitecto d on M an u el M ar­
Ir (
tin R o d rig iie z , s o b r in o y d isc íp u lo d e lfa m o so d on V en tu ­
hIr'
r a , y co n destin o á alm acén d e cristales p ro ced en tes d e la
|i , re a l fá b ric a d e la G ra n ja — H o y e stá ocu p ado u n a g ra n
p a rte p o r la E sc u e la d e cam in os y ca n a le s, y p o r e l Colegio
de sordo-m udos y ciegos, escelen te in stitu ció n fu n d ad a p or
la S o cie d a d E co n ó m ica M atriten se, y la se cre ta ría de esta,
y h asta h a ce p ocos añ os estu vo tam b ién e n é l e l Conser­
vatorio de A r le s , celeb rán d ose en su s sa las la s p rim eras
esp o sicio n es p ú b licas h a sta q u e p asaro n a l con ven to de la
T rin id a d .

Ayuntamiento de Madrid
I-IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 4 1

E n tre m o s y a en la h erm o sa c a lle d e A lc a lá , la p rim e - CalledoAlcalá.


r a , m a s a u to riz a d a y d ig n a v ia d e l M adrid m o d e rn o , des­
de la P u e rta d el S o l a l p aseo d e l P ra d o , ó m a s b ie n a l A rco
de triu n fo e rig id o a l g r a n C árlo s 11 1 q u e s irv e d e en trad a
a l cam in o re a l de A ra g ó n co n el n o m b re d e P u erta de A l­
calá. — H em os d ich o en otro artícu lo q u e cu an d o M adrid
estab a lim itad o á la p arte o rien tal p o r la P u e rta d el S o l,
existía en tre d icho sitio y e l P ra d o de la V illa u n esten so
o liv a r q u e d ió su n o m h re á la n u e v a c a lle , fo rm ad a á m e­
diad o s d e l s ig lo X V I, con e l n o m h re d e calle de los Olivares
y d e lo s caños !Í6-4fcafó.— P ro lo n g ació n de la e sp acio sa lí­
n e a d e P on ien te á O rien te q u e v e n ia d ivid ien d o á M adrid
d e sd e la a n tig u a p u e rta d e la V e g a , la c a lle d e A lc a lá ,
com o su p a ra le la la C a rre ra de S a n G e ró n im o , n o tard ó en
se r p re fe rid a p o r la s cla se s m a s e le va d a s p a ra la co n stru c­
ción d e su s a risto cráticas m a n sio n e s, y p a ra la fu n d ació n
(de m od a en aq u ello s tiem pos) de su n tu o so s con ven to s y
casas re lig io sa s.
D e estos (adem ás d e la ig le sia y h o sp ita l re a l d el B u en Monjas Vallc-
S u ce so , q u e o cu p ab a el in g re so d e esta c a lle y la C arrera cas.
d e S a n G eró n im o) se trajo y a á la d e A lc a lá , y cu an do au n
e ra a rra b a l á m ed iad o s d e l s ig lo X V I, el de m o n ja s ber-
nardas q u e e x istia en la v illa de Vallecas, fu n d ad o p o r A l­
v a r G axcidiez d e R iv a d e n e y ra , m ae stresala d e E n riq u e IV ;
co n stru yé n d o se las d e órd en d el card e n al S iiic é o , arzobis­
po d e T o le d o , e l con ven to é ig le sia q u e o cu p aro n h asta
n u e stro s d ia s, con v u e lta á la c a lle ju e la q n e fu é titu lad a
co n e l n o m b re d e u n a im á g e n lla m a d a N uestra Señora de
los P eligros, d e p oco m a s d e tercia de a lta , q u e trajo el
doctor H errera d e J a é n , y á q u ie n , p o r lo s tra b a jo s de q u e
le h a b ia lib ra d o , p u so d ich a ad vo cació n y colocó en este
m ism o tem p lo.
P o r otro la d o , la ta l c a lle ju e la ju stific a m u y h ien este
títu lo , y an terio rm en te a u n m as q u e en el d ia , porqu e Clig alle (Je io s P e ­
ro s .
h asta fin e s d e l s ig lo p asad o avan zab a tan to la cerca d el
con ven to , q u e red u cía á a q u e lla á u n a su m a estrechez.

Ayuntamiento de Madrid
2 4 2 E l. A N T IG U O M A D R ID ,

h asta q u e e l con de d e M on tarco, p re sid en te d e C a stilla , á


d espech o d e la s m o n ja s y co n u n a d ó sis de e n e rg ía m u y
n o tab le en a q u e lla ép oca, la hizo re tira r lia sta e l sitio ([ue
ocu p a en e l d ia , q u e n o e s m u c h o .— E ste edificio d e sd i­
ch ad o y v ie jo , q u e d esp u és de la trasla ció n de la s m o n jas
h a sid o su cesivam en te d estin ad o á instrucción de quintos y
de m ilicianos, ácolegioelectoral, á museo fila rm ó n ico , á bolsa
de comercio, á teatro lírico, á colegio de enseñanza y á almor-
c e n d e p lo m o s, d eb e d e sap arecer m u y p ro n to p a ra d a r lu g a r
á la co n stru cción d e otro m as im p o rta n te y p ro p io d e tan
p riv ile g ia d a lo c a lid a d , p erm itie n d o a l m ism o tiem p o en­
san ch ar y re g u la riz a r co n sid erab lem en te la estre ch a y p a-
la g e r a c a lle , q u e d eb e cesar d e se r y lla m a rse d e lo s P e li­
g ro s.
A p rin c ip io s d e l sig lo X V II se tra sla d a ro n tam b ién á
LasCalairavas. ]yiadrid, d e sd e la v ü la de A lm o n acid d e Z u rita , la s señ o­
ra s comendadoras de la orden de C alatrava, y con la protec­
ció n y don es d e l m o n a rca, p u d iero n co n stru ir su ig le sia
y co n ve n to , q u e n o carecen d e o sten tación , e n e l sitio qne
h o y ocu p an e n lo alto d e la c a lle de A lca lá , á la c u a l fa­
vo rece m u ch o la h e rm o sa c ú p u la q u e cu b re e l cru cero del
tem p lo . E ste con ven to y s u re lig io sa co m u n id ad n o solo
se h a n sa lv a d o d e la d estru cció n y trasiego g e n e ra l d e e sla
ú ltim a época., con tin u an d o s in m te rm p d o n en é l e l cu lto
d ivin o co n g r a n so lem n id ad y p o m p a, á q u e se asocian
la s órd en es m ilita re s d e C alatrava y M ontesa, q u e a siste n en
él á s n s so le m n e s fu n cio n e s y ce rem o n ias, sin o q u e aca­
b a de se r su n tu o sam en te d eco rad o p o r todo s u fre n te es­
terio r y tam bién s u ig le sia p o r la p ie d a d d e S . M . el r e y
y b a jo la d irección d e l d istin g u id o arq u itecto d on Ju a n de
M adrazo.— T o d a v ía m as a d e lan te , en la m ism a calle y en
e l terren o co n vertid o h o y en ja rd in d e l m arq u és d e C asa-
B ie r a , h a b ia otro con ven to de m o n ja s carm elita s reco letas,
d en o m in a d as la s B aronesas, p o r s u fu n d a d o ra la b aro n e sa
L a s B aro n esas.
d o ñ a B eatriz S ilv e ira , q u e fu é d em olido y ven d id o su so la r
en 18 3 6 .

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 1 3

ü ltin ia m e n te , en fren te d e e ste, se co n stru y ó , c o n p u e r* C .írm eu D es


ta á la c a lle d e lo s Caños de A lca lá , e n lo s p rim e ro s a ñ o s
d el sig lo X V H , e l co n ven io d e padres carm elitas descalzos
de S a n H e rm e n e g ild o , au n q u e ia ig le s ia actu al fu é cons­
tru id a en 1 7 4 2 ; h o y s irv e de p a rro q u ia de S a n José y es
acaso la m a s h e rm o sa y capaz do la s ig le sia s p arro q u iales
d e M ad rid . F u é tra sla d a d a á e lla la p a rro q u ia lid a d ó la
estin cion d e lo s re g u la r e s en 1 8 3 6 , h a b ie n d o estad o an tes
en e l h o sp ita l d e F la m e n co s, c a lle d e S a n M árcos, en las
m o n ja s d e G ó n g o ra y en la c a p illa q u e fu n d ó p ara este
ob jeto en 1 7 4 5 en la s a la teatro d e su p ro pio p alacio el
d u q u e de F r ia s d o n B ern a rd in o F e rn an d e z d e V e la sc o .—
L a ig le s ia a ctu a l d e S a n José ó d e l C árm en, tien e con ti­
g u a la c a jiü la d e S a n ta T e re sa , fu n d ad a p rim itivam en te
p o r el cé le b re y d esd ich ad o m in istro d on R o d rig o C alde­
ró n m arq u é s de S ie te Ig le s ia s , y en e lla e stu vo dep ositado
su c ad áver h a sta se r traslad ad o á la s m o n jas d e P o rtace li de
V a lla d o lid .— E lc o n v e n to ,q u e o c u p a b a to d a la in m en sa m an­
zan a n ú m ero 2 8 8 é n tr e la s c a lle s d e A lca lá , d e la s Torres,
d e la s íie te chimeneas y d e l B a rq u illo , e u u n a esten sion
de 2 0 2 ,6 6 8 p ie s , tien e en el d ia e l d e stin o de Intendencia
general m ilita r, y la. h u e rta (qu e y a h a b ia sid o m e rm a d a en
tiem p o en (jue v iv ia en la c a sa fro n te ra el P rin cip e de la P a z ,
p a ra fo rm ar l a p laz u e la q u e tom ó d e l m ism o el títu lo del
A lm irante, h o y d c l B e y , h a sid o v e n d id a d e sp u e s y co n stru i­
d as en e lla d iv e rsa s ca sa s p a rtic u la re s.
E n tre lo s ed ilicio s civ ile s q u e o sten ta esta lie n u o sa A duana,
c a lle d e .\ lc a lá , so ljre sa le p o r su b elleza é im p o rta n c ia y
ocu p a el p rim e r lu g a r , d e sp u e s d e l re a l p a la c io , entre
todos lo s p iib lico s de M ad rid , e l co n stru id o en el rein ad o
d el g ra n C á rlo s III co n d estin o á A d u a n a , y q u e h o y o cu ­
p a el M inisterio de H acienda y su s d ep en d en cias. L o s jd a -
n o s y d irecció n d e este su n tu o so p alacio , term in ad o en
17 6 9 , co rriero n á c a r g o d el g e n e ra l d on F ra n c isc o S ah a -
tiiii, y su e le g a n te a rq u ite ctu ra y e lb iie ii g u sto de su o r -
ruilü traen á la m em o ria lo s p rim e ro s y m as celeln u -

Ayuntamiento de Madrid
I .:;.

2 4 4 EL A N T IG U O M A D R ID ,

d o s p alacio s d e Ita lia , a l p a so q u e p o r s u esten sio n , soli­


dez y g ran d e z a, p u e d e so sten er la co m p a ració n co n los
b u en o s d e otras c ap ita le s. D esgraciad am en te n o h ú b o la
m e jo r elecció n en cu an to a l sitio en q u e e stá co n stru id o ,
costan ero á in tercalad o en tre otras ci^ a s q u e n o le p e rm i­
ten o sten tar fach ad as la te ra le s á L e v a n te y P o n ie n te , y
c a m p e a r con la in d e p e n d e n cia y d esah o go q u e re q u erían
su im p o rtan cia y m érito artístico ; y lo p e o r fu é q u e p ara
a d q u irir a q u e l sitio tan in co n v e n ie n te, h u b o n ecesid ad
d e co m p ra r á g ra n costa h a sta diez y seis casas q u e ocu­
p a b an a q u e lla su p e rficie de 8 0 ,0 0 0 p ie s p ró xin iaiiie n te y
d e m o le rla s, en vez d e h ab erse fijad o en otro sitio a isla ­
d o ; n o re n u n c iam o s to d a v ía , sin e m b a rg o , á q u e a lg ú n
d ia lle g u e á o sten tar u n a n u e va fach ad a a l lad o q ue m ira
á la P u e rta d e l S o l, ro m p ién d o se p o r a llí u n a c a lle ó
p a sa g e d e com ercio p o r el sitio q u e ocu p a la c a sa d el m a r­
q u é s d e la T o rre c illa , q u e sale á l a c a lle a n g o sta d e San
B e rn a rd o , h o y de la A d u an a.
L in d a n te co n este su n tu o so ed ificio lu ce to d avía
A cad em ia de
S an F e rn a n ­
(proporción g u ard ad a) e l otro q u e o cu p a en su p a rte p rin ­
do. cip a l la B ea l academ ia de Nobles A rtes de S a n F em a n d o , y on
e l p iso se g u n d o el Gabinete de hisloria n a tu ra l, á c u y a re u ­
n ió n a lu d e la e legan te in scrip ció n q u e d on Ju a n de Iriar-
le co m p u so y e stá co lo cad aso b re la p u e rta p rin c ip a l: «Co­
rotos I I I r e x , natiiram et artcm sub uno tecto in p u b ik a m u ti-
¡itatem consociavit.» E fec tiva m e n te , en lo s sa lo n e s b a jo s y
p rin c ip a le s, ocu p ad o s p o r la A ca d e m ia , se e n cu en tran sus
b ella s galerías de pin tu ra y e sc u llu ra y a lg u n a s d e su s en se­
ñ a n z as, y en la p a rte a lta de este ed ificio e l p recio so g a ­
b in ete d e H isto ria N a tu ra l; p e ro esta re u n ió n d e am b o s im ­
p o rtan tísim o s estab lecim ien to s, q u e p u d o to le ra rse en u n a
m ism a casa cu an d o e ra n , p u e d e d e cirse , n a c ie n te s, no
tard ó en h a ce rse in com p atib le con e l au m en to y p ro sp e­
rid a d s u c e siv a d e am b o s; y y a en e l re in a d o d e l m ism o
C árlo s III, d isp u so a q u e l g ra n m o n arca la co n stru cció n
d el m a g n ífico Museo del P ra d o , con d estin o á la colocación

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 4 5

d e l d e Ciencias naturales; p e ro com o e ste su n tu oso edificio


h a recib id o o tra a p lica ció n , a i p aso q u e e l G ab in ete h a
crecid o estrao rd in a riam e n te en p re cio so s o b jeto s de lo s
tres re in o s, q u e n o p u e d e n se r d isfru tad o s n i colocados
cien tíficam en te en la s estrech as y so m b rías sa la s d e esta
c a sa , es de a b so lu ta n ecesid ad su trasla ció n á otro edificio
s i p u e d e se r, co u striiid o e sp resam en te; sobre lo c u a l cree­
m o s q u e ex istan p la n e s y a u n cesió n p o r p arte de S . M . del
sitio co n ven ien te en e l R e tiro ; reu n ien d o a s í, com o de­
b e n e starlo , lo s tres estab lecim ien to s q u e fo rm an e l M u ­
seo de ciencias naturales, á sab e r: el Gabinete, e l B otánico y el
Observatorio A stronóm ico. — E s ta c a sa fu é o b ra d e l a rq u i­
tecto d on P e d ro R iv e r a , y sirv ió p rim e ro p a ra e l E stanco
del tabaco, sie n d o a d q u irid a á cen so p o r e l g o b ie rn o , de
d on F ra n c isc o d e G o y e n ec h e, con de d e S a c e d a , m arq u és
d e B e lz u n c e : n o carece d e g ra n d io sid a d , esp ecialm en te en
s u p o rtal y h erm o sa e sc a le ra , s i b ie n re c a rg ó la p o rtad a con
lo s a d o rn o s acostu m b rad o s d e su gitoto, qu e fu e ro n m an d a­
dos q u ita r y re fo rm ad a a q u e lla cu an d o C á rlo s III colocó
a lli la A cad em ia y G ab in e te ; tien e d e sitio 3 6 ,6 9 5 p ie s.
A u n q u e n o p recisam en te en la c a lle de A lca lá , sin o B u e m v is u .
m ira n d o á e sta d e sd e la r g a d ista n cia, se le v a n ta e l os­
tentoso p alacio d e B ugnavista, q u e h o y o cu p a e l AHnisterio
de la G uerra, o b ra ve rd ad eram en te r e g ia , m a n d ad a con s­
tru ir en lo s ú ltim o s añ o s d e l s ig lo p asad o p o r la céleb re
d u q u e sa d e A lb a d o ñ a M aría d e l P ila r T e re sa d e S ilv a y
s u esposo e l m arq u é s de V illa fra n c a , q u e n o lle g a ro n , sin
e m b a rg o , á v e r le co n clu id o n i á h a b ita rle . E n 1 8 0 5 fu é
com p rad o este p alacio á lo s h ered eros de la d u q u e sa p o r la
v illa d e M adrid y re g a la d o a l a lm ira n te P rín cip e de la P a z ,
q u e tam poco le lle g ó á o cu p a r; y secu estrad o s en 18 0 8 ló s
b ien es de é ste, h a ven id o recib ien d o d istin tas ap licacio n es,
com o P arque de A rtille ría , Museo m ilita r, h ab itació n d el re ­
g e n te d el rein o D uque de la Victoria ( 1 ) , d e l e m b aja d o r tui--
( I) C o n a lu sió n á l a v e c in d a d al palacio d e B u en av ista, y d e la
d e la c a s a d e la em b a ja d a Inglesa su p u e sta in flu e n cia q u e eje rc ía el

Ayuntamiento de Madrid
2 4 6 EL A N T IG U O M A D R ID -

CO F u a d -E fe n d í, y p o r ú ltim o M inisferio de la C iterra, E n é l


tam bién fu eron recien tem en te alo jad o s lo s e m b aja d o re s de
M arru ecos qu e vin ie ro n á M a d iid d esp u es de la paz en 18 6 0 .
E n e l sitio q u e ah o ra ocu p a e ste su n tu o so p alacio y
s u s ce rca n ía s estab an la s casas d e l m arq u és d e la E n se ­
n a d a , d e d on F ran cisco de R o ja s , D iego de V a rg a s , don
R o d rig o de S ilv a y o tro s, fo rm an d o la s ca lle s de la E m p e ­
r a tr iz , db B u e n a m ta , (h o y cerradas) y q u e sa lia n á la d el
B a rq u illo , y la p la zu e la d e CItamberi, d en tro d el in m en so
térm in o com p ren d id o ah o ra b a jo el n ú m ero d e la m a n ­
z an a 2 7 7 y que h a ab so rvid o tam bién la s 2 8 6 y 2 8 7 -
A su lím ite p o r la c a lle d e A lc a lá á la d c l B ai'q iiillo se
alza h o y la m o d ern a casa d el m arq u é s d e C a sa -Iru jo , y á
la e sq u in a d el p aseo d e R eco leto s la casa q u e fu é D i­
rección de In fa n te ría y d e sp u e s h ab itació n d e l p resid en te
d e l co n se jo d e M in istros. E ste edificio (b o y con sid erad o
tam b ién com o d e l E sta d o , a u n q u e p ro ced en te ig u a lm e n te
d el secu estro d e G o d o y y d o n d e v iv ia su h e rm an o don
D ie g o en 18 0 8 ) no m erece ciertam en te deten ern os en 61,
y ú n ica m e n te com o recu erd o h istó rico re p e tire m o s, q u e su
h e rm o so ja r d ín e s la m ism a fam o sa h u e rta d e l re g id o r
H'ieriadoJuan J u a n F ern a n d e z, cé le b re p o r s u am e n id ad y re lacio n ad a
F c in a n d c z .
co n la s m e m o rias p o éticas d el s ig lo X V lf, com o sitio iju e
e ra e n to n ces d e p ú b lica recreació n y á (¡ue alu d ie ro n y en
e l q u e colocaron a lg u n a s in g e n io sa s escen as de su s d ra ­
m a s los cé leb res escrito re s d e a q u e lla ép o ca, en tre ello s
T irso d e M olin a, q u e la dedicó y co n sign ó su n o m b re
en u n a co m e d la e n te ra . L a H u erta de Ju a n F ernandez.
E s to s so n lo s p rin cip a le s ed ificio s d e la h e rm o sa calle
d e A lc a lá , q u e com o tan p rin c ip a l y se ñ alad a no tard ó en
se r e sc o g id a p o r la n o b leza d e la córte p a ra s u re sid e n cia
y m a n sió n , co n stru y e u d o d esd e p rin cip io s d e l s ig io X V H

m in is tro b ritá n ic o m iste r A slhnn «En este palacio


e n lo s co n sejo s del re g e n te E sp a r­ " h a b ita e l re g e n te ;
te ro , se d ijo h a b e r ajm reeido un • {>ero el q u e n o s rig e
d ia d e 1 8 il e s te pasquín: • vive e n el d e en fren te.»

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 2 4 7

con sid erab les casas p a rtic u la re s ; h o y existe n y a m u y p o ­


cas de e lla s, h a b ie n d o sid o su stitu id a s c a s i todas co n otras
a u n m a s su n tu o sas y d e co ra d as.— E n tre la s q u e a u n e xis­
ten de a q u e lla ép o ca, ap e n a s p o d rá citarse a lg u n a otra,
com o la ú ltim a d e d ich a c a lle co n v u e lta a l P ra d o , p ro p ia
h o y d e lo s m arq u e se s d e A lca ñ ice s y an tes d e lo s d u q u e s Cnices.
asa d e A lca-

de An'oií y B e ja r, c o n stru id a p o r d o n L u isM e n d e z C a rrio n ,


m a rq u é s d e l C arpió, y q u e a u n co n se rva la to rre cü la so­
b re su e sq u in a , q u e e ra e l d istin tiv o de todas la s casas p r in ­
cipales d e la a n tig u a n o b leza m ad rile ñ a.
L a co n tig u a , q u e fu é d e l m a rq u é s de V illa m a in a y C a sad cC ara p o
d esp u és de lo s con d es d e Campo A la n g e , sirv ió d esd e m u y
an tig u o d e re sid e n cia á l a embajada inglesa. E n e lla creem os
q u e se apeó en 1 6 2 3 el príncipe de Gales, cu an d o v in o
á M ad rid á p e d ir la m an o d e la in fa n ta d o ñ a M aría, h e r­
m an a de F e lip e IV . E n e lla se re fu g ió en 16 d e m a y o de
1 7 2 6 e l fam oso m in istro d e F e lip e V , duque de B ip erd á , y
de eUa íu é estraid o en 2 5 , co n n o tab le allan am ie n to y
v io le n cia d e la m a n sió n d e l e m b a jad o r Slhanope, q u e oca­
sion ó tan v iv a s re clam acio n e s d e p a rte d e l g o b ie rn o b r i­
tánico. E n e lla , e n fin , h e m o s con o cid o en n u e stro s d ias de
m in istro s de la G ran B re ta ñ a á s ir E n riq u e W e lle sle y , h e r­
m an o d e l cé le b re lo rd W e llin g to n , s ir Jo rg e W illie rs [lord
Clarendon) d esp u és m in istro d e N ego cio s e stra n g e ro s en
In g la te rra , m is le r A sth o n y o tro s, h asta q u e ad q u irid a di­
c h a c a sa p o r el ric o b an q u e ro señor S a n ta M arca, h a h e­
cho co n stru ir en s u s o la r u n a d e la s m a s o sten tosas y
m a g n ífic a s en tre la s p a rtic u la re s.
L a casa-p alacio n ú m ero 6 4 , q u e h o y p o see e l m a rq u é s C asa dc R ie ra
d e C asa-B iera, y h a e n riq u ecid o co n o b ras de co n sid era­
ción y co n u n n u e v o ja r d in en el s o la r d e l con ven to de
la s B a ro n e sa s, e s tam b ién m o d e rn a, de p rin c ip io s d e l si­
g lo actu a l, y fu é co n stru id a y se ñ a la d a e n dote p a ra l a se­
ñ o ra d u q u e sa d e A b ra n te s, p o r c u y a circu n stan cia era
d e sig n a d a con e l n o m b re de la Casa de los A lfileres. E n lo
a n tig u o e x istia en este so la r la q u e e l m arq u és de A u ü o n

Ayuntamiento de Madrid
2 4 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

(de q u ie n y a h ab lam o s en e l cap ítu lo co rresp o n d ien te á


la p a rro q u ia de S an tiago ) hizo la b ra r p a ra su h ijo n a tu ­
ra l dotiR odrigo de H errera, céleb re poeta d ra m á tico , au to r
d e la s co m ed ias D el Cielo viene e l buen r e y y L a F é n o ha me­
nester a rm a s. D esp u és fu é d el con de de M ira n d a y de la s
m e m o ria s fu n d ad as p o r e l m arqués de M ancera. Y a q u ed a
d icho q u e á m ed iad o s d el s ig lo X V ll fu é a lo ja d a en esta
c a sa e l e m b a ja d o r T u rco q u e d ió n o m b re á la c a lle conti­
g u a ; en e l edificio n u evo viv ie ro n en n u e stro s d ía s los
m arq u e se s d e A riz a , e l e m b ajad o r d e R u s ia p rin c ip e T a -
tisch ef, y e l cé le b re p ro visio n ista fran cé s y g ra n finan­
ciero M r . O uvrard en 1 8 2 3 y 2 4 , en c u y o tiem p o se cele­
b ra ro n e n su s salon es m ag n ífico s sarao s y fe stin e s, h a sta
q u e la a d q u irió el señ o r R iera , q u e h a in ve rtid o en su
d eco ració n g ra n d e s su m a s. L a esten sio n d e e sta c a sa y
s u s dos ja rd in e s e s co n sid erab le; a d em ás tien e en fren te,
en la c a lle d e l T u rco , o tra tam bién g ra n d e p a ra cocheras
y o ficio s, con la q u e se com u n ica p o r u n a g a le ría su b ter­
rá n e a .
L a s d o s casas m o d ern as q u e están m a s a rrib a , c o n o -
r o sy D e p d s ito c id a im a p o r la d e lo s H eros y p o r e l almacén de cristales
H id ro g ráfico , h o y o cu p a S . A . e l in ü in te drm S e b astian ) y la otra,
e n q u e se h a lla e l Depósito H id ro g rá fico , fu e ro n tam bién
d e la a n tig u a n o b leza; y la d e l con de d e Saceda, q u e solo
te n ia p iso b a jo , au n q u e en la g ra n d e esten sion d e 3 2 .2 8 4
p ie s , tam b ié n h a sid o su stitu id a p o r u n n u e vo ed ificio ,
p ro p io d e l señor Casariego. — O tros o p u len to s cap italistas
h a n con stru id o en estos ú ltim o s añ os e legan tes casas en el
sitio q u e ocu p ab an la s a n tig u a s , en tre e lla s la H ospedería
. „ de fos FflTíwjos, sobre c u y a p u e rta estab a colocad a la fam o-
L o s C a rtu jo s. i I „ ^ .
s a está tu a d e S a n B ru n o , o b ra m u y escelen te d e l escu lto r
P e re ira ( 1 ) .

(1) E s ta belK sim a e stá tu a , d e d e m ia d e S an F e rn a n d o . Y com o


q u ie n se d ijo m u y esp resiv am en ie estam o s b o rra je a n d o u n P aseo
a o d h a b la r ia s iíia fu e r a C a T tu io .s e a n ecd ó tico , n o q u e re m o s p riv a r-
h a lto h o v e n e lM u s e o d e la R e a lA c a - n o s d e e s ta m p a r u n caso (au n q u e

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A CENTRO O R IE N T A L . 3 4 9

E n toda a q u e lla ace ra n o h a q u e d ad o , p u e s , en p ie de


la s ca sa s n o b ilia ria s a n tig u a s , m a s q u e la se ñ a la d a co n el
n ú m ero 44 n u e v o , q u e h ace e sq u in a y v u e lv e á la de
C ed acero s, y fu é d e l m a y o ra z g o fu n d ad o p o r B altasaT
G ilim o n de la M o ta . T o d as la s d em ás so n n u e v a s co n stru i­
d as so b re la s ru in a s d e la s a n tig u a s y o b ra de la o p u len cia
m e rca n til y d e la c la se m e d ia , q u e h a d esalo ja d o de a llí á
la a n lig u a a risto c ra c ia .— L o m ism o su ced e e n la a ce ra
o p u e sta, d o n d e, á e scep cio n de la ca sa d e l m arqués de la
Torrecilla, n ú m e ro 1 5 in m ed iato á l a A d u a n a , d o n d e b o y
e stá la/on d a de las diligencias peninsulares y la se ñ a la d a con
e l n ú m e ro 2 5 n u e v o d e l conde de Pino-herm oso, q u e fu é d el
de V illareal, n in g u n a o tra q u e d a y a d e la s d el s ig o X V I!,
h ab ien d o su frid o la s resta n te s re n o va ció n co m p le ta ó p ar­
c ia l en m an o s d e lo s ca p ita lista s m o d e rn o s.
T a l com o h o y se o sten ta e sta m a g n ífic a ca lle , p u ed e
so ste n er l a co m p a ració n co n la s p rim e ra s d e o tras cap ita­
le s e u ro p e as, y re cie n te m e n te , co n e l e n san ch e de la P u e r­
ta d e l S o l, a u n q u e p ie rd e en lo n g itu d , g a n a en an ch u ra
p o r su e n tra d a , q u e a n te s e ra d e 4 7 p ie s p o r a q u e l estre­
m o , m ie n tra s q u e lle g a á c o n t a r 2 3 3 á la e n tra d a d e l P r a ­
d o . T a m b ié n p u d ie ra a lla n a rse a lg o m a s e l d e sn iv e l d el
p a v im e n to , d e su e rte q u e p e rm itie ra d isfru ta r s u v ista de
u u estrem o a l o tro , si b ie n e s p re ciso c o n fe sar q u e en estos
ú ltim o s añ o s h a re c ib id o c o n sid e ra b le s m e jo ra s en este

m o d ern o ) re fe re n te á ella, q u e ac a ­ sa décim a.


so lo g re h a c e r a s o m a r la r is a á los
la b io s d e l lecto r. «El p ro d ig io d e la s a rte s,
E r a e n 1623 al re g re so d e F e r ­ »el S an B ru n o d é lo s B ru n o s,
n an d o V il d e su v ia g e á C á d iz , y » e l p erse g u id o d e tu n o s,
la e stin c io n d e l g o b ie rn o c o n s titu - »ei q u e a d m irtí e n to d a s p artes:
c io n a ljy c e le b rá b a n s e e s to sa c o n te - • el q u e ... ¡Oh m iD ios! n o m e ap a rte s
c im ie n to s co n g ra n d e s ilu m in acio ­ » d e te n e rte devoción;
n e s y reg o cijo s. E n la c a s a don d e »el q u e d o s veces balcó n
e s la b a la h o sp e d ería d e lo s C a rtu ­ s v id este n ic h o c o n v e rtid o ....
jo s (n ú m e ro 4 0 m o d e rn o ), supri- » ¡G racias í D ios q u e h a caldo
m id o s d o s v eces, u n a e n tie m p o de »la in fam e y n eg ra facción!»
lo s fra n c e se s y o tra e n e l d e la M a lo .
C o n stitu c ió n , v elase, e n e l n icho
d o n d e a n te s la e s tá tu a d e S an B ru ­ E sle m a lo (con .M g ra n d e e r
n o u n tra sp a re n te co n esla delicio­ el apellido d e l a u to r.
42

Ayuntamiento de Madrid
5óa EL A N T IG U O M A D R ID .

p u n to , y con la colocación d e su s e sp acio sas ace ra s, d é la s


co lu m n as p a ra e l a lu m b rad o y el p la n tío de lo s á rb o le s en
toda la m ita d b a ja que lo p e rm ite p o r su a n c h u ra , se ha
acercad o m u ch o a l g ra d o d e e le g a n c ia q u e recla m a b a la
p rim e ra c a lle de la c a p ita l.— B a jo este ca rá cte r {qu e no
a d q u irió , s in em b arg o h asta y a en trad o el sig lo X V III, ve n ­
cien d o á s u riv a l y p a ra le la la ca rre ra d e S a n G erónim o)
la c a lle d e A lc a lá v ie n e o cu p an d o la s p á g in a s de la h is­
lo ria m a d rile ñ a en esta ú ltim a ép o ca, y fig u ra n d o desde
e n ton ces en p rim e ra lín e a en la s d em o stracio n es solem nes
á q u e d iero n lu g a r la s g u e rra s , lo sle v a n ta m ie n to s y tu m u l­
tos p o p u la re s, la s e n trad as triu n fa le s, y la s ce rem o n ias V
festejo s d e la córte y d é la v illa . E n u n a s o ca sio n e s, v segú n
lo h a n req u erid o la s circu n stan cias, se h a v isto cu b ierta
d e tro p as y cañ o n es, d e fo sos y b arrica d a s; e n o tra s, p o r
fo rtu n a m a s fre cu e n tes, se h a m irad o e n g a la n a d a co n lo s
arco s d e T ito y d e T ra ja n o , co n la s a g u ja s d e L n k s o r,
y con lo s tem p letes a le g ó ric o s de A ten as y C orin to.
E l ú ltim o trozo d e esta h e rm o sa c a lle m as a llá d e l P a ­
sco d e l P ra d o , está em b ellecid o p o r la d e rech a co u la v e r­
j a d e lo s ja rd in e s d e l R e tiro y la s con stru ccio n es d e l P ó si­
to á su izq u ierd a. H asta e l re m ad o d e F e lip e III n o se cons­
tru y ó p u e rta de in g re so p o r e ste la d o , y en ton ces y con
m o tiv o de la e n tra d a de la re in a d o ñ a M arg a rita en 1 5 9 9 ,
se le v a n tó e s ta , com o h ácia e i sitio don d e h o v está la en ­
tra d a d e l R e tiro p o r la G lo rie ta . E r a m e zq u in a y co n sis­
tía e u dos to rre cilla s co n u u arco e n m ed io y fu é d e m b a -
d a en 1 7 6 4 , cu an d o , co n o casió n d e l a d v en im ien to del
g r a n C a rlo s III al trono e sp a ñ o l, se aco rd ó le v a n ta r b a s ­
tan te m a s a p a rtad o e l m a g n ífico arco d e triu n fo q u e h o y
s ir v e de p u e rta , q u e d irig ió e l ten ien te g e n e ra l d on F r a n ­
cisco S a b a tin i, y es u n a de la s m as p re ciad as o b ras de
aq u e l re in ad o , te rm in a d a en 1 7 7 8 , se g ú n se v e p o r la de­
d ica to ria de su fro n tis:

B eye Carolo I / f . Anno M D C C L X X Y J I l,

Ayuntamiento de Madrid
XVII.

R E C O L E T O S Y E L B A R Q IT L L O .

A la iz q u ie rd a de la p u e rta de A lc a lá y h a s ta la d e Re­
coletos (reco n stru id a d e n u e v a p la n ta en el re in ad o d e F e r­
n an d o el V I y q u e a c a t a d e s e r d e rrib a d a ) , se em pezó á H o rn o s d e V i­
fo rm a r y a en e l s ig lo X V II co n d e stin o á hornos y tahonas un lla N ueva.
caserío q u e se lla m ó V illa N u e va , com p u esto de c u a re n ta y
dos ed ificio s in m e d ia to s a l q u e ten ia a llí d esd e m as a n tig u o
el a y u n ta m ie n to d e M ad rid ; s i b ie n lo s g ra n d e s ed ificio s
d e la n te ro s, con o cid o s h o y co n e ste n o m b re , so n o b ra p o s­
terio r, de m ed iad o s d e l s ig lo p a sad o . E n él se c o n stru y ó ,
tam bién e n el re in ad o d e F e rn a n d o el V I, la g r a n panera en
fig u r a d e ro to n d a q u e d a al p a se o d e R e c o le to s, y es ca­
paz d e 10 0 ,0 0 0 fa n e g a s d e g ra n o ; h o y está ocu pado p or
los telon es y en se re s de lo s teatros d e l P rín c ip e y de la C ru z .
L o s otros ed ificio s q u e co n íin ila n h asta la p u e rta de A l­
c a lá y h o y sirv e n d e cu a rte l d e in g e n ie ro s, so n o tra s de
la s o b ra s im p o rtan tes d e l re in ad o d e C á rlo s III. E n esta
in m e n sa m an zan a d e stin ad a d esd e h a ce m u ch o s añ os á
estrañ os u s o s , e s d o n d e, á n u estro en te n d e r, d eljió colo­
carse la n u e v a A d u an a .
D esp u es de lo s ed ificio s d el P ó sito b a sta la p u e rta d e R ecoletos.
R eco leto s, e sta b a n , com o y a e sp re sam o s, e l a n tig u o co n ­
ven to de A g u stin o s reco leto s y su h u e rta , q u e co m p re n ­
d ía n a d a m en o s d e 5 1 5 ,4 5 9 p ie s , y la casa y h u e rta d el
con de de O ñate, m arq u é s d e M o n tealegre, con cerca de
2 0 0 ,0 0 0 ; la h u e rta , q u e h o y ocu p a el C o le g io d e v e te ri­
n a ria , q u e p erten eció á S a n F e lip e N e ri, co n se rva la m is ­
m a fo rm a , co n u n g ra n salie n te fu e ra de la p u e rta y la

Ayuntamiento de Madrid
252 EL A N T IG U O M A D R ID ,

e n o rm e su p erficie d e 5 2 3 , 7 1 6 p ie s . P o r el lad o op u esto al


p rin c ip io d e l p a se o , d esp u és d e la h u e rta d e l re g id o r
J u a n F ern a n d ez, la g r a n casa y ja r d in d e l a lm ira n te de
C a stilla d on Ju a n G a sp a r E n riq u e z d e C a b re ra, q u e daba
v u e lta p o r la c a lle lla m a d a en tonces d e l E sc o ria l, y que
d e sp u é s re c ib ió e l titu lo d e l A lm ira n te, q u e a u n con­
s e rv a , h a sta la de lo s Reyes alta , h o y d e la s Salesas. Ce­
d id a esta p o sesió n en g r a n p a rte p o r a q u e l ilu stre m a g ­
n a te p a ra la fu n d ació n d e l con ven to do S a n P ascual, y
co n v e rtid a en ig le s ia la sa la teatro d e l p ro pio p alacio ,
e n riq u eció á e sta c ó n su p re cio sa colección d e p in tu ra s de
lo s m e jo re s m ae stro s; rico tesoro q u e d esap areció en
tiem p o de la d o m in ació n fran cesa. E l re sto d e la h u erta
fu é d esp u és d e l g e n e ra l d e a rtille ría don J u a n B rancacho,
co n c u y o a p e llid o e s a u n c o n o cid a , y e l a n tig u o p a la cio
6 retiro d e l a lm iran te d esap areció tam bién á im p u lso d el
tie m p o .— A la otra e s q u in a d e esta c a lle d e l A lm ira n te y
e n tre esta y la lla m a d a h o y d e la Veterinaria (an tes de
S a n José) se alzab a y a en p rin cip io s d e l s ig lo p asad o la
ca sa y fam oso ja r d in d e l con de de B a ñ o s, d e sp u é s d el
de A lta m ira y h o y d e l d u q u e d e M ed in a de las T orres, co­
n o cid a m o d ern am en te p o r la s D elicias, cu an d o estaba
ab ierto a l p ú b lic o co n b a ile s, co n cierto s, b a ñ o s, fo n d a y
o tro s escesos, p ú b lic a recreació n e n señ o read a h o y d el sitio
d e la h u e rta co n tig u a d e B ran ca ch o ó e l A lm ira n te con los
n o m b re s de la Camelia, el E liseo , etc.
M as a llá d e d ich a c a lle a n tig u a d e S a n Jo s é , en d iv e r­
S alesasR eales.
sid a d de sitio s, q u e todos fu eron com p rad os p a ra e ste ob je­
to, se fu n d ó p o r la re in a d o ñ a M aría B á rb a ra y su esposo
d on F e rn a n d o e l \ I en 1 7 5 8 el su n tu o so m o n a ste rio de
la Fisííacw n d e re lig io sa s S alesas, co n su esten d id a h u erta
y ja r d in , q u e en u n ió n d e l m o n asterio co m p ren d en el in ­
m en so espacio d e 7 5 0 ,5 2 3 p ie s y to d avía se a g re g a ro n á
é l o tras p o sesio n es co n tig u a s; h ab ien d o in ve rtid o e o esta
g ra n d io sa fu n d a ció n la enoi-m e su m a d e 8 3 m illo n e s de
re a le s , se g ú n im a n ota p u e sta en la cop ia d e l testam en to

Ayuntamiento de Madrid
RECOLETOS Y EL B A R Q U IL L O . 2 5 3

de d ich a re in a q u e existe en la B ib lio te ca N acio n a l.— E n


cu an to á la g ra n d e z a y m érito artístico d e l e d ificio , d iri­
g id o p o r lo s arq u itectos C a rlie r y M o rad illo , n o p o d ría n e­
g á rse le sin in ju s tic ia , si b ie n n o es todo lo q u e h u b ie ra
sid o a lg u n o s aQos d e sp u é s, co n lo s ad elan to s d e l a rte y
d e l b u en g u sto , y m u ch o m en o s co rresp o n d ien te tod avía
á la s in m e n sas su m a s p ro d ig a d a s en é l. E l te m p lo , sin
e m b a rg o , p o r su e le g an te fo rm a, p o r la riq u e z a de su m a ­
teria y la p re cio sid a d d e s u orn ato y acoesorios, en tre lo s
q u e so b re sale e l se p u lcro d e lo s re y e s fu n d ad o re s, q u e y a ­
cen en é l, e s , sin d u d a a lg u n a , e l m as ostentoso d e M a­
d r id .— E l con ven to p u e d e lla m a rse u n ve rd ad e ro p alacio
re g io , e sp ecia lm e n te la p a rte d e sig n a d a con este n o m b re
p o r la re in a fu n d a d o ra , q u e d e stin a b a á su h ab itació n la
q u e m ir a á lo s ja r d in e s . E sto s y la h u e rta son p rim o ro ­
so s, y la e sten d id a ce rc a rpie lo s lim ita b a p o r lo s p aseo s de
R eco leto s y de la R o n d a h a sta in co rp o rarse co n la o tra del
e stin g u id o con ven to d e S a n ta B á rb a ra , acab a de se r de­
m o lid a p a ra e l e n san ch e d e l p aseo .
A n te s d e la fu n d ació n de e ste ra a g n ílic o m on asterio
y se g ú n e l p la n o d e l sig lo X V II, ocu p ab an a q u e l sitio v a ­
ria s ca sa s y h u e rta s; y d esd e e l a ltillo q u e h o y fo rm a la
p lazuela de las Salesa s, c o rria re cta la c a lle d e l m ism o
n o m b re (enton ces lla m a d a de lo s Reyes alia) á s a lir á la
d e A lca lá , p o r don d e d e sp u é s fu é ja r d in con ocido p o r el
d el Valenciano, y en tre don d e d e sp u é s se alzaron lo s e d i­
ficio s d e B uen a -vista y la D irección de In fa n tería ; co m u n ic a ­
ción in te re sa n tísim a q u e h a b rá q u e re p o n e r, se g ú n está
p ro pu esto y aco rd ad o p o r e l a y u n ta m ie n to , dan d o á d ich a
ca lle d e la s S a le s a s m a y o r a n c h u ra p o r s u izq u ie rd a, p a ra
que d esd e la d e A lc a lá p u e d a go z arse d e la v ista y d a rse
a v e n id a co n ven ien te á aq u e l gran d io so m o n aste rio .
G en eralm en te todo este trozo ó b a rria d a , o b stru id a
d e sp u é s co n la s su ce siv as consti-ucciones, estab a m e jo r
cortad o en ton ces q u e en e l d ia ; la c a lle d e l B a rq u illo co n ­
tin u ab a re cta p o r d o n d e d e sp u é s se cerró con la h u e rta de

Ayuntamiento de Madrid
254 EL A N T IG U O M A D R ID ,

la s m o n ja s de S an ta T e re s a ; y el trozo d e c a lle á la iz­


q u ie rd a q u e h o y co n tin u a el n o m b re d el B a rq u illo y fo rm a
la e scu a d ra q u e v a á s a lir á la c a lle de H ortaleza, e ra en ­
tonces c a lle re cta y co n tin u ad a con e l n o m b re de la s Flo­
res, h asta s a lir a l d ich o altillo ó p lazu e la de la s S a le sa s.
T am b ié n está p ro pu esto re stab lecer e ste ro m p im ie n to p o r
e l ja r d ín q u e lla m a n d e Secano.
S a n ta T eresa. E n e l lu g a r q u e ocu pan h o y el con ven to y h u e rta de
la s m o n ja s de S a n ta Teresa, estab a la casa d e l p rín cip e
A s lilla n o , fu n d a d o r d el m ism o con ven to : en 16 5 6 la s ca ­
lle s d e l p ro pio n o m b re , de S a n L ú ea s, P iam onte, d e l B ineon,
d e l S a ú co , de la E m p e ra triz, d e la B u e n a -v is ta Y la p lazu e la
d e l Chamberí, todas te n ian sa lid a s á la s y a citad as d e lo s
R eyes alta ó S a le s a s ; v a ria s d e e lla s q u ed aron su p rim id a s
ó co rtad as co n la co n stru cción d e l p alacio de lo s du qu es
d e A lb a , q u e in co rp o raro n á la d ila tad a m an za n a 2 7 7 la s
2 8 6 y 2 8 7 , don d e en ton ces e stab an la s ca sa s d e lo s V alen -
zu e la s, Y e rm o s, A lv a ra d o s y o tra s.— L a s d em ás ca sa s en ­
tre d ich a s c a lle s d e l Saúco y d e l P iam onte, d o n d e ah o ra
se alza el ed ificio con stru id o eu el re in ad o a n te rio r con
d e stin o á la s m isio n e s de S a n Vicente P a u l, y actu a lm en te
ocu p ad o p o r u n a p risió n de m ugeres, y la e le g a n te y m o ­
d e rn a casa c o n tig u a d e l se ñ o r con de d e V e g a m a r, p e rte ­
n eciero n a l co n d e de M olin a y d esp u es a l d e T o rre h e r-
m o sa.
C alle Rea! d e l E s t a calle rea l del B a rq u illo (segú n d ice d on N icolás
B arquillo.
M oratm ) co rresp o n d ió en u n p rin c ip io á la ju ris d ic c ió n de
V icá lv a ro , s in d u d a p o r e sta r fu n d a d a en tie rras d e s u tér­
m in o . y se h izo d esd e lu e g o u n a im p o rtan te v ia d e com u­
n ica ció n en tre la p a rte c e n tra l y a lta d e M ad rid ; im p o r­
ta n cia q u e h a id o crecien d o su ce siv a m e n te y h ech o n ecesa­
r ia la reco n stru cció n y a lin e a ció n de esta c a lle y su s a v e ­
n id a s en lo s p re se n te s a ñ o s. ¡O ja lá en la d ich a a lin e ació n
v e rifica d a p a ra e llo no se h tib ie se com etido e l ab su rd o de
e stre ch a r en vez d e e n sa n ch a r u n a v ia tan im p o rta n te !—
a q u e d a d icho en lo s térm in o s en q u e estab a fu n d ad a p o r

Ayuntamiento de Madrid
T IE C O L E T Ü S y E l. B A R Q U IL L O . S& S

la d erecb a y la s co m u n ica cio n e s q u e la p o iiian en contacto


co n e l paseo de R e co le to s; to d as, re p e tim o s, h a y n ecesid ad
de v o lv e r á re sta b le c e rla s, a u n q u e s e ria co n ven ien te qu e
a l v e rific a rse lo s ro m p im ien to s y n u e v a s con stru ccio n es,
se p ro cu rase em p ezar p o r re b a ja r e l te rre n o , d isim u la n d o
cu an d o n o su p rim ie n d o d e l tod o, e l g r a n d e sn iv e l ocasio­
n ad o p o r la c o lin a q u e m e d ia e n tre d ich a c a lle y e l paseo
d el P ra d o ; s in c u y a o p eració n p re lim in a r se rá de todo
p u n to in ú til p re te n d e r la co m u n icació n frecu en te con
aq u e l ap artad o y o p u le n to d istrito .
D el lad o d e la izq u ie rd a a p a re cia esta c a lle a u n m a s s o li­
ta ria y triste, o cu p ad a p o r e l con ven to y h u e rta de Carme­
litas D escalzos q u e , com o h em o s d ich o , avan zab a h a sta ocu­
p a r casi todo d e s p a c io q u e a h o ra se lla m a P la zu ela del B ey
y p rim e ro d e l A lm ira n te (G odoy) en c u y o s ú ltim o s añ o s
de p riv a n z a , p rim e ro s de este s ig lo , fu é fo rm ad a p a ra d ar
m a y o r d esah o go á la s casas q u e h acen e sq u in a y á la fro n ­
tera, p ro p ia s am b as de su esp o sa la co n d esa d e C h in ch ó n ;
d ich as casas se co m u n ic a b a n p o r m ed io d e u n p asad izo
p o r cim a de la c a lle á la a ltu ra d e lo s p iso s p rin c ip a le s,
q u e h a sid o , p o r fo rtu n a , s u p iim id o ; si b ie n éste n o ap a­
re ce en e l p lan o d e l s ig lo X V II, y n o sab em os s i fu é ob ra
d el m ism o p rín c ip e d e la P az ó a n te rio r ( 1 ) .— L a s casas
co n tig u a s, p ro ced en tes d e l doctor S a u d i, d oñ a B eatriz V a r­
g a s y otros v a rio s , e sta b a n y a , p oco m as ó m e n o s, en lo s
m ism o s térm in os q u e h o y á m ed iad o s d e l sig lo p asad o ,
cu an do p e rte n e cían á d on Jo s é Ig n a c io G o y e n ec h e; y á e lla s
se g u ia lu e g o la esten d id a ta p ia d e la h u e rta de lo s duques de
F ría s, q u e o cu p ab a n a d a m en o s q u e 1 8 7 ,2 0 0 p ie s , con
in c lu sió n d el p a la c io q u e d a á la p la z u e la d e lin is m o n o m ­
b re y á la c a lle d e G óngora, a n te s de S a n ia B á rb a ra la Fíc-

( I) E u e s ta c a s a , p ro ced en te, p u lso s d e la in s u rre c c ió n p o p u lar;


co m o ia fro n te ra , d e d o n C árlo s P re - en e lla fué d o n d e lo s am o tin ad o s
v o st y A lv arad o y a n te s d e d o n Ju a n d escarg aro n s u s ir a s , d estru y en d o
P a b lo B o n ct, h a b ita b a a q u e l d e s ­ y a r r o ja u d o á la calie los m u e b le s y
lu m b ra d o v alid o , c u a n d o e l 19 de a d o rn o s con los d e m a s atro p ello s
m arzo d e 1808 cay ó dol p w le r 4 im ­ co n sig u ie n te s.

Ayuntamiento de Madrid
2 5 6 EL A N T IG U O ílA D R II).

ja .— E s ta im n e u sa p o se sió n , recien tem en te su p rim id a y


ro ta p o r v a rio s la d o s, h a sid o p o b la d a d e n u e v o y e le g an ­
te ca se río , d an d o s a lid a á la s d o s ca lle s c e rra d a s p o r e lla
d e S a n ta M a ría del A rco y de Válgam e D io s (ah o ra d e Gra­
vin a ). T o d a v ía la en o rm e m an z an a 3 0 7 , a u n co n vertid a
y a e n tre s tro zo s, d eb e ro m p e rse p o r la c a lle c e rra d a de
S a n M árcos, s e g ú n la a lin e ació n p ro y e c ta d a .— E l re sto de
la s casas de d ich a acera n in g ú n in te ré s o fre ce n , s i se es-
ce p tú a so la la se ñ a la d a co n lo s n ú m ero s 4 y 5 a n tig ü e s
y 2 7 m o d ern o d e la m an zan a 3 2 4 , q u e h a ce e sq u in a y
v u e lv e á la c a lle d e B elen , y e ra y es m u y cé le b re desde
tiem p o a n tig u o p o r su n u m ero so v e c in d a rio y d e m ás co n ­
C asa d e T o e a - d icio n e s, y d e sig n a d a con e l n o m b re p o p u la r d e la Casa de
m e -R o q u e .
Tócame-Boque. E s te apodo (cu yo o rig e n desconocem os) es
tam b ié n ap licad o a l fam oso sa in e te d e d o n R a m ó n de la
C ru z titu lad o la P etra la Ju a n a , s in q u e tam p oco p od a­
m o s a s e g u ra r, com o q u ie re la trad ició n , q ü e fu e se la in ­
ten ció n d e a q u e l e scrito r co lo car e u e s la ca sa el lu g a r de
s u e sc e n a , q u e p o r otro lad o h a lla m o s poco ap ro piad o a
e lla . E s ta c a sa fu é de don M artin H erce y a ctu a lm en te
d e l señ o r con de d e P o le n tin o s y e stá re n o v a d a en estos
ú ltim o s a ñ o s.
A esp a ld a s d e la c a lle d el B a rq u illo , y h a sta la de Hor­
taleza, e stá e l esten d id o trozo d e caserio qu e lle g a r á á ser
e n h re v e tiem p o u n o d e lo s m a s im p o rtan te s d e M ad rid ,
cu an d o h a y a acab ado de re c ib ir lo s có rte s, ro m p im ien to s
y m e jo ra s reclam ad o s p o r la n e ce sid a d y p ro p u esto s y
ap ro b ad o s en e l p la n o d e n u e v a a lin e a ció n . C on sisten
a q u e llo s en e l y a d ich o ro m p im ie n to d e la c a lle cerrad a
R o m p iin ie n - d e S a n M árcos á la d e l B a rq u illo y d esd e esta m ism a c a lle
las. d e S a n M árcos o tra la te ra l á la d e G óngora, p o r la h u e rta
d e la s m o n ja s d e S a n F e m a n d o , ad em ás d e l de la calle
d el S o ld a d o , y a verificad o h asta l a d e la s In fa n ta s; la
su p resió n d e l cu a rte l y co n tin u ació n p o r su te rre n o d e la
c a lle lla m a d a d e la ¿«6o-to(í (an tes de S a n F ernando y de
G ranila); ig u a lm e n te la d e lo s v ie jo s ed ificio s en q u e

Ayuntamiento de Madrid
R E C O L IJT O S V EL B A R Q U IL L O . 2 5 7

e stu viero n la Gatera y la s prisiones m ilita res, y e l ro m ­


p im ien to d e la c a lle d e S a n Greij'orío á la d e S a n ta M arta
del A rco , dan d o fren te á la de S a n B a rto lo m é. — T o ­
do esto , q u e e s p oco costoso y m u y h ace d e ro p o r la clase
y estad o de lo s ed ificio s q u e lia n de o cu p a rse , re p o rta ría
in m e n sa s v e n ta ja s á a q u e l d istrito en g e n e ra l, sa lu b ri-
zando y v ita liz a n d o u n o d e lo s trozos-m as im p o rtan te s d el
M adrid m o d ern o .
P o co h a y en e l d ia q u e m e n cio n ar p a ra n u e stro p ro - c a u rtc Snn
p ó sito e n este ab an d o n ad o d istrito . I-a c a lle de S a n A nión •Vnlon.
{h o y d e Pelayo) q u e v a d esd e la d e S a n M árcos á la de
de S a n ta T e re s a , e ra y e s la a rte ria ce n tra l d e é l, y cé­
le b re en el s ig lo p asad o p o r el b u llic io é in tre p id ez d e la s
cla se s q u e la o cu p a b a n , y s u s co n tig u a s d e Pegueros, de
B e k n , d e Jesús y M a ría , d e S a n L ú ea s, la s d e S a n Gregorio,
de S a n Francisco y Válgame D io s y d el S o ldado. T o d as estas
c a lle s, a u n q u e e u la p a rte a lta d e M ad rid , fo rm ab a n p a r­
te d e lo s b a rrio s a p e llid a d o s bajos, y e ra n p re fe rid a s p o r los
fam o so s chisperos, ra m ificació n d e la m a n o le ría , fa b ri­
can tes y m e rcad ere s de u te n silio s d e h ie rro ; y lo h u m il­
d e de s u c ase río , ca si todo d e u n so lo p iso , y lo e n n e g re ­
cido y so litario d e s u s re v u e lta s , la s h a cia n m u y p ro pias
p a r a la s escen as in m o ra le s y a le v o sa s q u e a sp ira ro n á p o e­
tizar d o n R am ó n d e la C ru z en s u s sain ete s y d o n F ra n ­
cisco G re g o rio d e S a la s en s u fe stiv a p in tu ra d e d ich a calle
de S a n A n tó n .
L o s ed ificio s a lg ú n tanto n o tab les de e ste d istrito , y a M onjas de S an
h e m o s d ich o q u e c o n trib u y e n á e n triste ce rle m a s q u e á F e rn a n d o .
d a rle im p o rta n cia . L o s dos con ven to s d e m o n ja s, e l uno
d e m e rce n a rias ca lzad as titu lad o d e S a n F e m a n d o , en la
c a lle lla m a d a actu alm en te d e la L ib erta d , fu é fu n d ad o á
fin e s d e l s ig lo X V IÍ p o r la m a rq u e sa d e A g u ila fu e n le , y no
lle g ó á te rm in a rse , n i su ig le s ia , q u e e stá re d u c id a á u n a
jieq u efta c a p illa .— E l otro d e trin ita ria s d escalzas ap e llid ad o
M onjas (leOu'ii
de G óngora (p or h a b e r co rrid o la fu n d a c ió n , de órd en de gora,
C árlo s II, á c a rg o d e d on Ju a n F e lip e de G ó n g o ra , m in is-
43

Ayuntamiento de Madrid
2Ó8 EL A N T IG U O M A D R ID .

tro d e l C o n sejo de C astilla) fu é ob ra d e llo e s d e l sig lo X V ll


P a la c io d e y e s p o c u n o ta b le ; com o lo e ra tam b ién el p a la cio fro n tero de
F ria s, lo s d u q u e s d e F r ía s , c u y a sa la -te a tro fu é co n ve rtid a en
a n e jo d e la p a r r o q u ia d e S a n L u is , co n el titu lo d e p a rro q u ia
de S a n José, en 1 7 i 5 , p o r e l m ism o d u q u e d e F ría s d on B er-
n a rd in o F e rn a n d e z de V elasco ; d esp u és com o p a rro q u ia in ­
d ep en d ien te la h em o s v isto p a sa r e n n u e s lro s d ia s á l a ig le ­
sia d e d ich as m o n ja s d e G ó n g o ra y á la d el ¡íospilalito de fla­
m encos, c a lle de S a n llá r c o s (que se h u n d ió e n 18 4 8 } y es­
tá actu a lm en te , com o y a q u e d a d ich o , en el C árm en calzado
c a lle do A lc a lá .— E u cu an to a l re fe rid o cu a rte l d e l So ld a-
r .u a rie ld e l Sol- d o , q u e fu é d e G u ard ias W a lo n a s y q u e o a ip a to d a la
d.-ido. m a n zan a 3 1 7 co n 6 4 ,6 4 8 p ie s , y la c a sa lla m a d a d e la Ga­
le r a , y e l otro ed ificio , ap e llid ad o P risio n e s m ilita re s , y a
q u e d a d ich o q u e h a n d e d e sap a re ce r m u y p ro n to p o r su
in o p o rtu n a co lo cació n y m a l estado d e su s fá b rica s.
E l resto d e este d istrito en tre la c a lle de S a n M arcos y
la d e l C ab a lle ro d e G ra c ia , tien e y a otra im p o rta n c ia p o r
su situ ació n m a s cé n tric a , lo b ie n cortad o d e su s ca lle s y
co m u n icacio n es y la m a y o r b rilla n te z co n sig u ie n te d e su
c a se río , esp ecialm e u te desde la fo rm ació n de la p la za de
B ilb a o co n el d e rrib o ve rificad o en 1 8 3 7 d e l con ven to é
r.AfKirhiiins de ig le s ia d e CapucAúios llam ad o s d e la Fariciícicr. E s te h ab ia
k P a c ic n c iít.
sid o fu n d ad o en 1 6 3 9 , p o r el r e y don F e lip e IV , so b re el
m ism o sitio q u e o cu p ab a la casa d el lice n cia d o B a rq u e ro ,
en q u e u n o s ju d ío s q u e la h a liita b a n so lia n m a ltra ta r en
cie rto s d ia s y ce rem o n ias á u n C ru c ifijo ; y d en u n ciad o s
á la In q u isic ió n , fu e ro n q u em ad o s lia sta siete en p erso n a
y cu atro en estátu a y d e m o lid a s su s ca sa s p a ra la fu n ­
d a ció n de d icho con ven to é ig le sia . H o y con e l arb o lad o ,
fu en te y v e r ja d e d ich a p la z u e la y la s e le g a n te s casas
C Jille d e la s In - m o d e rn as q u e d a ro d e an , e s u n o do lo s sitio s p referen tes
fantos. (le M ad rid .— L a c a lle fro n te ra d e la s In fa n ta s, esp ecJal-
n ie iite en su ú ltim o trozo, a b ie rto , com o q u e d a d ich o , p o r
la h u e rta d e l C á rm e n en tiem p o de G o d o y , h a ad (ju irid o
m a y o r im p o rta n c ia con la s n u e v a s ca sa s co n stru id a s en

Ayuntamiento de Madrid
RECOLETOS V E L B A R Q U IL L O 2 5 9

d ich a h u e rta p o r el señ o r M u rg a , y e l teatro d e l C irco , en


don d e a h o ra se lla m a la p laz u e la d e l B ey y aiites e ra u n a
c a lle ju e la en e scu a d ra q u e se lla m a b a d e la s S iete Chime­ L as Sietp C hi-
m cnoas.
neas. — L a casa co n o cid a co n este titu lo (que e s la d e la
e sq u in a y p ro p ia d e l se ñ o r con de de P o len tin o s) d eb ió ser
en lo s p rin cip io s u n a h e rm o sa c a sa de cam p o , ro d ead a
d e esten d id os ja rd in e s y h u e rta s, y c u y a só lid a y e le g a n ­
te co n stru cció n en s u p arte p rin c ip a l, q u e d a á d ich o s ja r ­
d in es y á ia p la z u e la (pu es la q u e m ira á la c a lle d e las
in fa n ta s, se v e p alp a b le m e n te q u e e s añ ad id a) re v e la el
g u sto e sp ecial d e la s con stru ccio n es d e Ju a n d e H errera,
e n c u y o tiem po p u d o se r fa b rica d a á m ed iad o s d e l si­
g lo X V I p a ra e l m a y o ra z g o fu n d ad o p o r ei doctor d on F r a n ­
cisco S a n d i y M esa, q u e h o y p osee e l se ñ o r conde de P o -
Icn tin o s. S u e sten sio n co m p re n d ía io s ja r d in e s , p osesion es
y ca sa s c o n tig u a s, in clu so el teatro d e l C irco , y p a s a de
10 0 ,0 0 0 p ie s . E s tam bién h istó ric a , p o r h a lie r h ab ita d o en
e lla ol m in istro de C árlo s III m arqués de E sq u ila d le , cu an ­
do el d ia 2 3 de m arzo de 1 7 6 6 e sta lló e l cé le b re m o tin de
Las cap as y so m b re ro s, atacan d o e l p o p u la ch o la m o rad a
d e l m in istro (cu ya s se ñ a le s se h a n c o n se n a d o h a sta n u e s­
tros d ias) y p resen tan d o el m ism o te rrib le asp ecto q u e
m ed io sig lo d e sp u é s o freció d e lan te de la in m e d ia ta c a sa
d(d p rin c ip e de la P az. L a de la s Siete Chimeneas, h a sid o
d e sp u é s m o ra d a de lo s em b ajad o res de N áp o les, d e F r a u ­
d a y d e A u stria .
L a s o tras ca lle s p a ra le la s á la d e la s I n f a n t a , titu la ­
d a s de la R ein a , de S a n M ig u e lv d e l Caballero de fin id a , y
s u s trav e sía s de ia s T orres, de S a n Jorge y d e l C lavel, ta iii-
])ieo n o s ofrecen a lg ú n iu te ré sh istó rico lo ca l.
L a m an zan a 9 9 6 fo rm ad a en tre la s ca lle s d e la R e in a C a lle sd e la r,iií-
n a y do 5 j i i
y de S a n M ig u e l, d e l C la v e l y d e H ortaleza, re c u e rd a la M iguel.
m e m o ria d e l celeb érrim o a u to r d ram ático don A g u stín M o -
rcto y Cabaña á c u y o p ad re p o rte n ed ero n v a ria s casita s q ue
o cu p ab an g ra n p arte d c d ich a m an zan a, y en u n a d c las
cu ales creem os q ue n a d ó aq u e l in sig n e in g e n io .

Ayuntamiento de Madrid
2 6 0 E l. A N IT G L Ü M A D IU D .

Casas doMurc- S e g iiii i.'l jiiim itiv o R egistro de Aposento q u e em pezó en


to.
1 6 2 5 , á su fo lio 1 3 3 vu e lto , se h ace m e n ció n d e siete de
e stas casas de la ace ra izq u ie rd a de la c a lle d e S a n M igu el
d e sd e su en trad a p o r la de H ortaleza, qu e p o se y ó A g u stín
Moreto p a d re d e l a u to r; y qne h h ertó de ap osento en 1 6 2 3 .
P o sterio rm en te, estas casas (que d eb ían se r m u y red u cid as)
se re fu n d ie ro n co n otros sitios iiu iyo res en d o s g ra n d e s ca­
s a s q n e co n stan re g istra d a s en la P la n im etría y risita gene­
r a l de 1 7 5 1 con io s m im ero s 2 y .3 p o r ia c a lle de la R e in a ,
en estos té rm in o s:— «Calle de la R ein a , núm ero 2 , p ertcn e-
»ce á d on F ra n c isc o A n ton io S a la z a r, com o m a rid o de
«d o ñ a A n a S a la z a r y A lb is: se co m p o n e d e cin co sitio s el
» tercero d e lo s cu ales le p riv ile g ió A g u stín M oreto en 3 0 de
“ cn ero de 1 6 2 3 co n 1 ,7 5 0 m ara v e d ise s y co n réditos
»de 1 0 0 d u cad os an u a le s á cen so: p ie s «le sitio 1 0 ,6 8 2 .
« F ach ad as á la c a lle d e la R e in a 60 3/4 p ie s, y á la de San
« M igu el 0 6 .» — «ítem número 3 ; p erten ece á d on F e lic ia n o
«de la V e g a , se com p on e d e cin co sitio s, el p rim e ro de
«liered ero s d e M o sq u e ra, la -p riv ile g ió A g u stín Moreto
«en 3 0 do en e ro de 1 6 2 3 con 2 ,2 5 6 m a ra v e d ise s y réditos
«de 1 0 0 d u cad os á cen so . F a c h a d a á la c a lle .d e la R e in a
“ 0 7 1/ 2 p ie s , y á la de San M igu el 6 5 1/ 2 , y el sitio 10 ,9 8 0
" p ie s ." — E sta s casas tienen hoy p o r la calle de la R eina lo s m i-
meros 4 y G nuevos, y p o r la challe de S a n M ig u e l <4 5 v 7 .
— M as ad e la n te , en la m ism a acera izq u ie rd a d e la c;d le (le
S a n M ig u e l, p e ro a n te s de sa lir á la d e l C la v e l, fu é señ a­
la d a c o a e l n ú m ero 1 0 a n tig u o , o tra casita q u e p erten e­
ció a l m ism o M oreto, p ad re, se g ú n se e sp re sa en el re g is ­
tro y p ian im e tria en estos té rm in o s:— «N ú m ero 1 0 , p ertc-
«iiece á d o n Ju a n M an u el D iaz d e l C o rra l; fu é d e h ered eros
•d e L u zo n con d o s d u cad o s, con lo s q u e y lo s ré d ito s de
« 10 0 d u cad os á cen so la p riv ile g ió A g u stín M oreto en 1 1 de
«en ero d e 1 0 5 3 . F a c h a d a á la c a lle d e S a n M ig u e l, 2 7
« p ie s ,y su todo 2 ,0 0 3 .» — E s ta ca sita a u n q u e in co rp o rad a
h o y ó re fu n d id a en la señ alad a co n e l n ú m ero 1 5 nuevo
(qu e h ace esq u in a y v u e lv e á la d el C la v e l), es la única q u e

Ayuntamiento de Madrid
RECOLETOS Y E L B A R Q U IL L O . 261

se co n se rva on jiié d el g ru p o d e eU as p erten ecien tes á


M oreto; y en sn estrech a fach ad a se v e n a u n los dos baleo-
conespenüU im os, b a jo lo s cu ales e stá e l a z u lejo d e la n u m e ­
ració n a n tig u a .— Q uizás esta ca sa , q ue p u d o se r en tonces la
m a y o r de todas, fu é la q u e h ab itó e l padi-e d e M oreto, y
don d e n ació este in s ig n e in g e n io en Í 6 I 8 ( 1 ) .
L a in m e d iata c a sa en la c a lle d c la R e in a , m íra e ro 8
m o d e rn o , es la q u e h ab itó en p rin c ip io s de este s ig lo el
g e n e ra l p rin c ip e M aseran o, y q u e ocu p ó tam bién a lg m i
tiem p o m ie n tra s la d o m in ació n fra n ce sa e l g e n e ra l A b el
H u g o , g o b e rn a d o r d e la p ro v in c ia de G u a d a la ja ra y n o m ­
brad o p o r e l r e y Jo s é m a rq u é s de C o g o llu d o , ten ien d o en
su co m p a ñ ía á su h ijo el fam oso p oeta Víctor H u g o , á
q u ie n colocó de p a g e d e l r e y en e l S e m in a rio de N ob les. E n
esta casa estu vo d e sp u é s la fo n d a de Genyeis, y en e lla
p a ra ro n en 1 8 3 1 e l celeb érrim o m a e s tr o / o a ju m Fossiiu'
y sn co m p añ ero d e v ia g e el m arq u és d e la s M arisnm s don
A le ja n d ro A g u ad o .
( I) D on .A custin M oreto y Cii- d avía so iaiio ra u m u c h a s p a r tic u ­
b a n a , ta n cé le b re e n la re p ú b lic a la rid a d e s lie su v id a , n i si e fe c tita -
lite ra ria corno u n o d e n u e s tro s m e n le m ilitd á la s ó rd e n e s d c don
p rim e ro s a u to re s d ra m á tic a s, n a ­ J u a n J o s é d e AiLstria, com o se
c ió e n M ad rid y fu é b a u tiz a d o en p re su m e ; n i p u e d e n p re c isa rs e Las
la p a rro q u ia d c S an G in é s (á q u e d ra m á tic a s a v e n tu ra s am o ro sa s y
a u n corres¡>ondia la ca lle d e S an c o rte sa n a s q u e se le h a n su[iuesto;
M iguel a n te s d e e r ig irs e com o tal solo s( se sa b e q u e sig u ie n d o las
l a d c S a n L u i.s iá 'J d c a b r iU le 1618, h u cllJtsd e L ope, T irs o ,C a ld e ró n ,
si’g u n la fé d e b a u tism o q u e su MonUtIvan y S o lis, ab razó el estado
d i i^ en tisim o b ió g rafo e l se n o rd o n e clesiástico , y fu é cai>ellan dcl ca r-
l.in s F e rn a n d e z G u e r ra h a te n id o d e n alM o scu so arzo b isp o d e T oledo,
la g lo ria d e h a lla r y e stam la r al re tirá n d o s e c o n é lá a q u e lla ciu d ad ,
fr en te dcl to m o d e la s c o m a ia s do d o n d e vivió e n l a e a s a in m e d ia la a l
at|u el in sig n e in g e n io e n la B ib lio ­ R efugio, y d o n d e a l fin falleció eu
teca d e A u to r e s E spaF w les.— Tali 28 d é o c tu b re d e 1669 á lo s fil añ o s
liijo d e A g u stín .Moreto y do V io ­ d e e d a d . E n cu a n to á la s d em as
la n te C a b a n a , su m u g e r, vecinos co n je tu ra s q u e se h an v en id o f o r­
d e esla v i l i a ; liizo s u s estu d io s en m a n d o h a sta e l d ia so b re ia c irc u n s ­
la u n iv e rsid a d d e A lcalá b a s ta o b ­ ta n c ia d e h a b e rse m an d a d o e n tr c -
te n e r el títu lo d e licen ciad o , d á n ­ r a r e n ci P r a d illo , n o d e ¡os a h o r ­
d o se á c o n o c e r m u y lu ego e n tre c a d o s , sin o d e l C a rm en , d e a q u e ­
n u e s tro s p rim e ro s lite ra to s jio r la lla c iu d a d , y so b re la s d e m á s n o ­
g a la y a c ie rto d e su s o b ra s , p r in ­ tic ia s bio g ñ ílicas d e esle in sig n e
cip alm en te d ra m á tic a s, q u e desde a u to r , t a la s h a ilu stra d o y c o i i i I k i -
lu eg o le se ñ a la ro n uno d e los altos lid o co n s in g u la r a c ie rto su a fo r­
p u esto s e n n u e s tra esc e n a ni lado tu n a d o y e riu iito b ió g rafo ol se ñ o r
d c C a ld e ró n , A larco n y h o ja s . T o­ K eraundez G u e r ra .

Ayuntamiento de Madrid
2 6 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

N in a s d e L 'j . v A I fin de e sta la JIe e stá el co le g io de N u estra Se ñ o ra


Dés.
d e la P re se n tació n , de n iñ a s q u e lla m a n d e Leganés, fu n ­
d ad o en su p ro p ia casa p o r el c ab a lle ro don A n d ré s S p í-
D ola, d e la d e lo s m ar<[ue?es d é lo s B a lb a se s y L e g a n é s,
en 1 6 3 0 , con s u p e q u e ñ a c a p illa ab ie rta a l p ú b lico . O tras
ca sa s n o ta b le s lia y en d ich a c a lle , con io la d e l con de de
M ontealegi-e, q u e fu é d el de V illa c a ste l, en tre e lla y la de
la s In fa n ta s, y en tre la s d e S a n Jo r g e y S a n M ig u e l la d el
m a rq u é s d e la V e g a de A rin ijo , y la d e l ja r d in de Valero,
p ro p io d el d u q u e de A rio n .
C/ille dcl C la- E n la d e l C la v e l, señ alad a con e l n ú m ero 1 1 n u e vo y
lel.
i 0 a n tig u o , co n tig u a á la n u e v a d e l se ñ o r M aq u ieira y
ree d ificad a de p la n ta en e l añ o ú ltim o , e sta b a la lin d a casa
({lie h a b itó , se g ú n su s M em orias y n o v e la s , la cé le b re e sc ri­
to ra fra n ce sa , esp o sa d el m a risc a l Ju n o t, titu lad o dvgiie de
A b ra n les, d u ran te el tiem po q u e fu é éste g o b e rn a d o r de
M ad rid . T am b ié n v iv ió en e lla p o r la m ism a ép o ca la con­
desa de Jaruco, se ñ o ra cólelire p o r su h e rm o su ra y altas
re la c io n e s en la córte de Jo s é B o n a p a rte , y m a d re d e otra
[■ei-sona n o m en o s cé le b re d esp u és en la có rte p arisie n se ,
con e l u o m b re de la condesa de M erlin , a p recialile escrito ­
r a , d istin g u id a a rtista y d o la d a ad em ás d e u n escelen te
cai'ácter y am en id ad d e trato. E s ta se íio ra, n a c id a en ¡a
H ab an a, d o n d e su p ad re m an d a b a com o cap itán g e n e ra l,
fu é casad a d e tie rn a ed ad p o r ol r e y Jo s é con u iio d e su s
a y u d a n te s, el g e n e ra l M erlin (I).
C 'ilie del (>iba- L a c a lle d e l Caballero de (ir a d a lle v a este n o m b re d el
llero do G r a ­
c ia . calja lle ro do la órd en de C risto Jácom e, ó Jacobo de G ra -
tiis, virtu o so sacerd ote n a tu ra l de M ú d en a, q u e v in o á

( I) Su n iadru la yam eiic'ioii:nla d r id . (j ya i)(>r o liu razu n , f a é s u s -


o u i l e i a (lo J a r u c o , n iiirió o n esta Ir.iida n o salieuios lain¡ioco ¡xir dis-
m ism a ( a s a oii 1 8 1 0 . y liem os oído IKisicion d e q u ie n , y e n lc r ia d a eu
(lucir (jue r(3Cieiiternoriluconcluido e i ja r d ín d e s ti p ro p ia casa, debajo
ul ce m e iile rio d e la ¡m oría d u T u cn - do un úrtxil fio m lo s o q u e lodos h e ­
e a rra l Vu6 d e lo s|iriin e ro s ca d á \ ores m o s conocido e n e l m ism o h asta
c o n d u c id o s áOI: ¡lero al d i a s j u i e n - h ace [lOcos añ o s e n q u e sc co n slrii-
l ( \ ya sea p o r laru p n jiiiaiicia (¡ue os- yulu c asa n u e n i e n ci so la r d e d i­
I iu ira e s ta clase do on to rraiiiieu lo ch o jn id in .
eM i'am u ro s. n a e \o ií la .«zoii en Ma­

Ayuntamiento de Madrid
R F-C üLK TO S Y E L R A R Q n i.R O . 263

E sp a ñ a con el n u n cio d e S . S . y se avecin d ó en M adrid,


h asta q u e on lG l 9 falle ció á la ed ad d e 1 0 2 añ o s. E l m is­
m o fu n d ó e n su s p ro p ia s ca sa s u n con ven to d e p ad res
c lé rig o s m e n o re s, q u e d e sp u e s p a sa ro n a lS p ír it u S a n to ,
o cu p an d o e n to n ces a q u e lla s la co m u n id ad d e R eco letas de
la C o n cep ció n , co n o cid as tam b ién p o r el n o m b re d e l m is - • . ,«
— r r i i i j / » - r, , M onjas d e i Ga­
m o t a m i e r o de b ra e ia .— S u con ven to é ig le s ia , q u e ten ian b a lle r o de
en d ich a c a lle e sq u in a á la d e l C la v e l, fu e ro n d em o lid o s
en 1 8 3 8 y su stitu id o s d esp u es p o r tres e le g a n te s casa?,
e n tre la s q u e so b re sale la su n tu o sa q u e acab a d e co n s­
tru ir la so cied ad d e l Crédito m obiliario. E n la ig le s ia de
aq u e l con ven to se ve n era b a el cu erp o d e l virtu o so C aba­
lle ro en un sep u lcro de m á rm o l, qu e h a sid o traslad ad o
y colocado en e l O ratorio de la m ism a c a lle y ad v o ca ció n .
E s te O ratorio q u e la v e n e ra b le c o n g re g a ció n de e s c la - Gratorio.
v o s d ei S a n tísim o , fu n d a d a p o r ei m ism o cab alle ro , lab ró
á su s e sp en sa s en 1 6 5 4 en la casa qu e fu é de d o ñ a E lv ir a
d e P a re d e s, en q u e acaeció la m u erte v io le n ta de don A n ­
tonio E s c o u , e n v iad o d e l P a rla m e n to de In g la te rra ( 1), fu é
re n o vad o co m p letam en te á p rin c ip io s d e este s ig lo b ajo
lo s p la n e s d e l arq u itecto V illa n u e v a , y en su ig le sia m u v
Im d a , a u n q u e p eq u eñ a, se ce le b ra con m u c lia solem n id ad
e l cu lto d ivin o .
D e la d ificu lto sa co m im icacio n de e sta c a lle co n la de
A lc a lá p o r m ed io d e la a n g o stísim a lla m a d a ju s ta m e n te de
lo s P eligros (au n q u e y a d ijim o s q u e re c ib ió este n o m ljre
n o p o r e sta razó n m a te ria l, sin o p o r u n a im a g e n d e N u es­
tra S e ñ o ra q u e se v e n e ra lja co n e l títu lo d e lo s P elig ro s en
e l tem p lo d e l in m ed iato con ven to de m o n ja s de S a n B e rn a r­
do) n a d a m as n o s o cu rre q u e m e n cio n a r, n i tam poco d e la s
otras dos c o n tig u a s d e S a n B ertm -d o (h o y d e la A du an a
y d e lo s Ja rdines, q u e n o tie n en im p o rta n cia m a s q u e p o r
la situ ació n tan p riv ile g ia d a q u e o cu p an en tre la s de A l-
c a l á y d e la M on tera.

io n io E sc o n , e n v ia d o d e l P a ria -
d e 1 6 o0 , e n tró e n M adrid d o n .An- m en lo (le I n g la te rr a , y se apeó e n

Ayuntamiento de Madrid
XVIII.

L A P U E R T A DEL S O L .

E l ó rd e n d e n u e stro p aseo p o r e l M adrid h istó rico , n o s


co n d u ce p o r se g u n d a v e z -a l sitio fam o so , con fín o rie n ta l
u n tiem p o d e la a n tig u a v illa , h o y centro p riv ile g ia d o
d e la m o d e rn a ; lazo de u n ió n h istó rica y to p o g rá fica e n ­
tre u n a y o tra ép oca; foco de don d e ir ra d ia la g ra n d e es­
tre lla q u e en d e rre d o r s u y o fu e ro n fo rm an d o co n la série
d e lo s s ig lo s la s p rin cip a le s ca lle s ó a rte rias d e la poI)la-
cio n en su s d iv e rsa s a m p litu d e s, p a ra a tra v e sa rla lu e g o en
to d as d ire ccio n e s h a sta su s ú ltim o s co n fin es.
E n s u lu g a r d ijim o s y a , q u e cu an d o la s e g u n d a a m ­
p lia ció n (v erificad a, se g ú n se c re e , h á c ia e l fin a l d e l s i­
g lo X III) q u e d aro n co m p ren d id o s d e n tro d e la n u e v a ta­
p ia ó ce rc a lo s a rra b a le s d e S a n M a r tin , S a n Ginés y S a n ­
ia C ru z; la p u e rta d e G u a d a la ja ra avan zó h a sta este sitio
e l in g re s o o rie n ta l de la v illa , co n tin u an d o la ta p ia que
v e n ia d e sd e S a n to D o m in g o p o r d o n d e h o y co rren la s ca­
lle s d e lo s P re cia d o s y d e l C á rm e n á sa lir á este a n c h u ro ­
so esp acio com p ren d id o e n tre lo s o liv a re s y e l a rra b a l de
S a n G in é s.
P a re ce q u e en e sta ta p ia y d an d o fíe n te a l cam in o ó
ca rre ra d e sp u é s lla m a d a d e S a n G e ró n im o , h u b o d e a b rir­
se u n p o stig o c u y a co lo cació n y fo rm a n o s so n d esco n o ­
c id o s; p e ro q u e s e g u u a lg u n a s in d ic a cio n e s sospecham os

e s ta ca sa : y a l d ia sig u ie n te fu é s ie ro n v e n g a r la m u e rte d e s u d e s­
s o rp re n d id o e n ella y a se sin a d o á g ra c ia d o re y C á rlo s , q u e p a re c e
p u ñ a la d a s p o r cin c o in g lese s lia - h a b ia vo tad o E sc o n e n e lp a r i a -
m ad o s G ile n , H oisal, P e rc h o r, S e- m onto,
p a r í y A rm es, q u ie n e s p a re c e q u i-

Ayuntamiento de Madrid
.IKTIGro X \D K 1 I).

L¿t P u erta d e l Sol ( S i°lo X l'll.)

L a h i r r l a d e i Sol ' XVIII.

Ayuntamiento de Madrid
.l ; 4 . *■

JfL

*■ ' !i .

Ayuntamiento de Madrid
LA PUERTA DEL SOL. 2 6 5

q u e p u d o se r com o a l m edio d e la p laza a c tu a l, e u tre las


ca lle s p o ste rio re s d e la s C a rre tas y la M on tera, y m iran d o
á d ich a C a rre ra , q u e e ra en to u ces, com o q u ed a d ich o,
u n cam in o q u e g u ia b a á d icho m o n asterio y á la s e r­
m itas d e A to ch a, S a n J u a n , S a n ta P o lo n ia y o tra s; v te­
n ia á su izq u ie rd a los y a d ich o s o liv a re s d e A lc a lá y el
cam in o de H ortaleza co n su s e rm itas de S a n L u is , y San ta
B á rb a ra , y á su d e re c h a la s m odestas ca sa s d el a rra b a l de
S a n ta C ru z.
A l p rin c ip io de d ich a C a rre ra á ia p a rte fu e ra de ia
H o s p i t a l dol
p ob lació n y co n o casió n de la g ra n p este d e 1 4 3 8 , fu n ­ B uen S uceso,
dóse u n h o sp ita l p a ra el socorro y cu ració n d e lo s con ta­
g ia d o s, e l c u a l fu é re co n stru id o e u 1 5 2 9 p o r e l em p era­
d o r C árlo s V , y e rig id o en hosp ita l R e a l de Córte, p a ra la
c u ra de lo s so ld ad o s y la se rv id u m b re d e la c a s a re a l. E s ­
te h o sp ita l co n su ig le s ia , sito s en e l y a d ich o cam in o
fu e ra de la P u e rta d el S o l. es e l q u e h a p erm an ecid o
en p ie h asta esto s ú ltim o s a ñ o s, en q u e h a sid o d errib ad o
p a r a e l e n sa n ch e ; el h o sp ita l é ig le s ia d e l B u en S u ctso (I).
E l m aestro Ju a n L ó p e z d e H o yo s, ce lo so é ilu stra d o
e scrito r m a d rile ñ o , a u n q u e 'créd u lo y fan ático e n co m ia-
d o r de su s a n tig ü e d a d e s, en s u s dos cu rio sísim o s lib ro s
d e scrip tiv o s d e la enferm edad, tránsito y exequias de la reina
doña Isabel de V a h is y d e l recibimiento de la reina doña
A n a de A u stria , á v u e lta s d e tan tas fá b u la s m ito ló g icas
ó h e ró ica s re la tiv a s á la h isto ria d e esta v illa , su s arm as
y b la so n e s, co n sig n ó a lg u n o s a u n q u e e scaso s d ato s com -
tem p orán eos á él y re fe re n te s á s u s d iv e rs a s lo calid a d e s;
y esta p a rte q u e , s in d u d a , e ra la a ccid e n ta l y q u e m irab a
e l a u to r com o su p é rflu a en su n a rra c ió n , es la q u e h o y ,

(I) E l n o m b re d e e s ta im ág en R om a se re fu g ia ro n e n u n a s peflas
( q u e se v e n e ra b a e n s u a lta r m ayor p e a d e T o rto sa, h u y e n d o d e u n a
y h o y se h a lla e n la ig le sia d e l c o ­ f u m s a to rm e n ta , y haU ando escon-
leg io d e L o re io ) le re c ib ió del d i(tó e n e lla á esta sa g ra d a im ág en ;
pontífice P a u lo V , á q u ie n fué p r e ­ l a j i l e v a p co n sig o á R o m a, y S su
se n ta d a e n 1 606 p o r d o s herm anos
d e la co n g reg a ció n d e los O brego- v u e lta á M ad rid la co lo caro n e n la
en fe rm e ría d e e s ta ca sa y lu e g o en
t u s , q u e y en d o e n p e reg rin a ció n á s u Iglesia, á q u e d ió el título
ki

Ayuntamiento de Madrid
2C G EL A N T IG U O M A D R ID .

d e sp u e s de tres s ig lo s, se h a h ech o la m a s in te re sa n te de
e lla m ism a , p o r s e r aq u ello s lib ro s lo s m a s a n tig u o s q o e
se c o n se rv a n de lo s im p re so s re feren tes á M ad rid .
D ice, p u e s , en el se g u n d o de d ich o s lib ro s, e scrito en
1 5 7 0 y refu 'iéiid ose á la P u erta d e l S o l, lo sig u ie n te : « L le -
'■g a n d o (la re in a d o ñ a A na) cerca d e l m o n asterio de N ues-
« Ira S e ñ o ra d e la V icto ria , q u e e s d e fra ile s de l a ó rd e n de
"lo s m ín im o s, ju n to alAos/u'to/ R e a ld e estacórte, s e lc o fr e -
» ció u n arco e sq u isila m e n te fab ricad o y m ed ian am en te
" e le g id o ... E s te se fa b ricó en u n lu g a r h arto e sp acio so ,
« q u e lla m a n la P u erta del S o l; esta tu vo este n o m b re p or
“ d o sra z o n e s; la p rim e ra p o rq u e e stá e lia á O rien te, y en
« n acien d o e l so l, p arece ilu s t r a r y d e sp a rcir su s ra y o s p or
« a q u e l e sp a cio ; la se g u n d a p o rq u e cu an do en E s p a fia h u b o
« aq u ello s alb o ro to s, q n e co m u n m en te lla m a n la s C om uni-
•da d es, e ste p u e b lo , p o r ten er g u a rd a d o s u té n n in o de los
« b an d o lero s y c o m u n e ro s, h izo u n foso en con torn o d e toda
« esta p a rte d e l p u eb lo y fab ricó u n ca stillo , en e l c u a l p u -
« siero n u n so l e n c im a d e l a p u e rta , q u e e ra e l com ú n
« trán sito y e n tra d a d e M ad rid . Y d e sp u e s d e la p acifica-
« C io n y q u ie tu d de estos re in o s, p o r lo m u ch o q ue el in vic-
•U sim o e m p e ra d o r C árlo s V , r e y d e E s p a ñ a , n u e stro Se-
» ñ o r, tra b a jó en a lla n a r io s g ran d e s tu m u lto s y p acificar
«todos lo s re in o s de E s p a ñ a ; e ste ca stillo y p u e rta se der-
« rib ó p a ra e n sa n ch a r y d ese n fa d ar u n a tan p rin c ip a l s a -
« lid a .o
E s ta e s, p u e s , la p rim e ra n o ticia escrita q u e en co n tra­
m o s d e este sitio en lo s h isto riad o res m a trite n se s, y la p r i­
m e ra vez tam bién q u e h a lla m o s estam p ad o e l poético
n o m b re q u e , á p e sa r d e h a b e r d esa p are cid o su o b jeto ,
y d e l tra n scu rso d e lo s s ig lo s, le q u ed ó p a ra siem p re
vin cu lad o .
¡L a P u erta del S o l! ¿qué m ad rile ñ o (decim os m a l), q u é
e sp a ñ o l, au n q u e se h a lle en u n estrem o d e l re in o 6 en las
m as ap artad as re g io n e s d e l g lo b o , no se sien te in te re sad o ,
co n m o vid o , a ! recu erd o d e este n o m b re , n o se com p la­

Ayuntamiento de Madrid
LA PUERTA DEL SOL. 2 6 7

c e con la id ea d e v is ita r a lg ú n d ia este cé le b re sitio?


D os v ia g e ro s d e n u e stro p a is, en co n trán d o se en lo s
a n im ad o s boulevares p a risie n se s ó en la s so litaria s y ásp e­
ra s co rd illeras d e lo s A n d es; en la s ru in a s de R o m a 6 en
la s n e b u lo sa s m árg en á^ d e l T á m e sis; ¿p ara dón d e se d arán
cita d e sp u é s de su s le ja n a s e s p e d ic io iie s, ó en q u é pun to
p riv ile g ia d o d e s u p a tria d e se arán v o 'v e rs e á h a lla r? No
h a y q u e d u d a rlo ; en la P u erla del S o l; e u este centro v i­
ta l d e la có rte d e E s p a ñ a , en este em p o rio d e su m o d ern a
lü sto ria , d e s u civilizació n y de s u p o e sía .
T a l p re e m in e n c ia g e ra rq u ic a e n tre todos lo s sitio s de
M ad rid y a ve m o s, s in e m b a rg o , q u e n o e s a n tig u a . E n
lo s s ig lo s an te rio re s a l X V I la v ita lid a d , e l n e rvio d e la
p o b lació n , c o n v e rg ía h a c ía la p laza d e S a n S a lva d o r, h o y
de la V illa, la p u e rta de G uadalajara y la P la z a M a yo r,
com o q u e d a d ich o en s u s ca p ítu lo s re sp e ctiv o s.— A u n
d e sp u c s d e la ú ltim a a m p lia c ió n q u e colocó e u la P u e rta
d e l S o l el p u n to ce n tral de la n u e v a v illa , tard ó m as de
u n sig lo en ro b a r á a q u e lla ú ltim a su p re fe re n c ia , y tan­
to q u e s i re co rrem o s tod os lo s escrito re s d e l s ig lo X V II,
a s i h isto iia d o re s com o n o v e lista s, d ram ático s y p o e tas,
ap e n a s h a lla re m o s m e n ció n d e este sitio , ó solo le verem o s
ap u n tad o p o r in cid e n cia a l tra ta r de la s ro m á n ticas y v e ­
c in a s rúas 6 p aseos de lo s coches p o r la c a lle M a yo r, ó
d e ! b u llic io so m entidero d e la s G radas de S a n F elip e .—
P ero á m e d id a q u e fu é au m en tan d o en im p o rta n cia la
p arte n u e v a a l O rien te y N orte d e la p o b lació n , y com ­
p artie n d o co n la s o tras la an im ació n d el c o A e rc io y e l
m o vim ien to de la v id a , fu é en altecién d o se la fa m a d e la
P u e rta d e l S o l, h a sta tal p u n to , q u e h o y su n o m b re ha
lle g a d o á se r e l e m b le m a d e l M a d rid m oderno, y lo s an a le s
d e e sta v illa eo lo s dos ú ltim o s s ig lo s se co n fu n d en ó re ­
su m en e n lo s de esta cé le b re p laza.
A s í, p u e s , p a ra in d ic a rlo s, siq u ie ra sea d e p a sa d a , ha-
])i'em os n e ce sariam e n te d e h a c e r u n a e scu rsio n h istó rica
h asta lo s p re se n te s tiem p os, ap artán d o n o s d e aq u e l á que

Ayuntamiento de Madrid
KL A N T IG U O M A D R ID .

m as esp ecialm en te h em os co n sign ad o n u e stro s recu erd o s


en e ste lib ro ; p e ro an tes de p ro ce d e r á e s ta o je a d a h is tó ri-
co -m o d e rn a , va m o s á re c o rd a r lo q u e e ra la P u e rta d e l S o l,
h a sta fin e s d e l s ig lo ü ltim o , y au n lo qu e h a co n tin u ad o
« ien d o, en g r a n p a rte , h asta la d efiio licio n total em p ren ­
d id a estos ú ltim o s añ os p ai'a su en san ch e.
E s ta p la z a , ó m as b ie n e sp acio sa e n c ru c ija d a de la s
d iv e rsa s ca lle s p rin c ip a le s de la p o b lació n , p re se n tab a la
fig u r a q u e todos reco rd am o s, d e u o p ro lo n g a d o trap ecio ,
y se h a lla b a d o m in a d a en su fren te p rin c ip a l en tre las
ca lle s d e A lc a lá y S a n G eró n im o , p o r la m o d esta fach ad a
d e la ig le sia d el B u en Suceso; la c u a l, a n te s d e la ocu p a­
ción fra n c e sa , estab a a lg o m as d eco rad a y ten ia u n a
p e q u e ñ a lo n ja ó atrio con v e ija s d e h ie rro . D elan te de
e lla estab a la fam o sa fu en te Churrigueresca, o b ra d el cé­
le b re d on P e d ro R iv e r a , d e p rin cip io s d el s ig lo p asad o ,
y q u e reem p lazó á o tra n o m en o s e stra v a g a n te , si h em os
de cre e r á la v ista de e lla q u e estam p a A lv a re z Colmenar
en la ob ra titu la d a .«A nales d ' E sp a g n e et de P o rtu g a l. _
ü n a y o tra e stu vie ro n co ro n ad as p o r la estátu a de V en u s,
n o la M edicea, de P afo s ó de C ite re s, sin o la céleb re
M ariblanca, q ue h o y y a c e re le g a d a á la p laz u e la d e las
D escalzas; y en e l costado de la d e rech a, á la p a rte dei
con ven to de la V icto ria , estab an \c s cajones de la fn ita , co­
m o a s í vem o s term in an tem en te en lo s títu lo s d e la s casas
fro n te ra s.— E s ta s , en todo el recin to de la p la z a e ra n tan
in fo rm e s y m e zq u in as, q u e la m a y o r p a rte d e e lla s n o m e ­
d ian m a s q u e seis ú och ocien tos p ie s su p e rfic ia le s y tenian
u n o solo ó d o s b alco n e s en cad a p is o , a u n q u e estos solian
e le v a rse a l cu arto ó q u in to p o r m ed io de u n a s e m p in ad ísi­
m as e sc a le ra s, ca si in a cce sib le s, y q u e a rra n c a b a n á flo r
de c a lle d e u n as a b ertu ras ca v e rn o sa s, h ed io n d as y ló b re­
g a s , q u e h acian la s veces de p o rta l.— L a s tien d as ó co­
m e rcio s d e lo s m ercaderes i e la seda, d e paños y d e librería,
q u e d isp u ta b a n á a q u e llo s e l b re v e esp acio de la fach ad a,
f'enian su s m o strad o res de la m ism a fá b ric a , h a sla la em -

Ayuntamiento de Madrid
LA PüEH TA DEL SOL. 2 6 9

b o cad u ra de la p u e rta , y estab an decorad as p o r lodo o r­


n ato e sterio r co n a lg u n a e fig ie d e S a n to , ó a lg ú n letrero
m as ó m en os b á rb a ro en so n d e m u e stra ó enseña. E n so­
lo el esp acio q u e o cu p a h o y la casa de C o rreo s h a b ía trein­
ta y tan tas ca sa s q u e estrech ab an la s e n trad as d e la s ca­
lle s de C arre ta s y d e S a n F e lip e .— E n e l fre n te en tre la
M ayo r y e l A re n a l, h a b ia u n a casa co n u n a to rre c illa ; al
costado la s m ism as q u e h em os con ocido con su calleju eL i
en escu ad ra lla m a d a d e l Cofre 6 de lo s Cofreros (des B a k u -
tiers), cou c u y o títu lo y a d ijim o s q u e se h a lla d e sig n a d a
en la d o n o sa h isto ria d e G il B la s ( 1 ) .
E n la m an za n a d e la s c;d les d e l C a rm e n y P reciad o s
estab a e l ú n ico ed ificio de a lg u n a im p o rta n c ia , y e ra e l que
ocu p ó an terio rm en te la casa de E sp ó sito s (la Inclusa) h a s- Casa do ia la ­
q u e se traslad ó á la c a lle d el So ld ad o y lu e g o a l q u e a b o -
r a o cu p a; p e ro la p arte de c a sa q u e d a b a á la P u e rta d e l
S o l e ra co n stru cció n m o d e rn a, y la m ism ap o b re z a d e de­
coració n o fre cia q u e la s otras casas q ue sig u ie n d o e ste fre n ­
te an go stab an la s em b o cad u ras de la s ca lle s de lo s P re cia ­
d o s, d e l C ávm en , de la M on tera y d e A lcalá.
L a im p o rta n cia to p o g rá fica d e esta p la z u e la tam poco
d eb ía s e r g r a n co sa h a sta p rin c ip io s d e l sig lo p a sa d o , p u e s
vem os q u e en la s O rdenanzas de M a d rid , p u b lica d a s p o r
d on T eodoro A rd e m an s e n 1 7 2 0 , s e d a el v a io r d e 1 2 re a ­
le s á c a d a p íe d e sitio en la P u e rta d el S o l (2), a l p aso q ue
se tasa en 80 y m as en la P laza M ayo r. E n cu an to á su
con dición so c ia l, n o e ra m as q u e p u n to de re u n ió n d e lo s
ap u esto s g a la n e s d e cap a y esp ad a d el sig lo X V il, y p o s­
teriorm en te d e la s re lu m b ra n te s casacas y em p o lvad o s pe-
lu con es d e l s ig u ie n te ; de lo s currutacos y lo s petim etres de

( I) E n la n o c h e del 17 d e a b r il esta m an zan a y la s callo s del Cofre


d e 1816 estalló e n e s ta so a s a s u n y d é l a Z arza,
v io len to in c e n d io q u e (lestruvó to - (2) . \ ÍIXI y .áOO rs . se h a ven-
d a s l a s d e esle fre n te y calleju ela, d id o e l p ié su |ierflcial piara la s n u c -
y fu ero n re e d ilic a d a s d e s |a ie s ,a u n - vas c o n s tru c c io n e s to n m o tit o det
q u e co n la.s m ism a s ¡m bres c o n d i- en san ch e,
c lo n e s. H ov h a d e s a i« re c id o toda

Ayuntamiento de Madrid
2 7 0 EL A N T IG U O M A D R ID ,

p rin cip io s d el a ctu a l; q u e co n cu rria n a lli sim p le m e n te á


d e jia rtir so b re su s a v e n tu ra s am o ro sas, á tom ar e l so l, á
so rb e r u n p o lv o , fu m a r uu c ig a rro y e sp e ra r e l vtltim o to-
({ue de la m is a de las dos d el B u en S u ce so . T am b ié n en lo s
vie rn es de la C u aresm a, so lía alzarse u n p u lp ito fren te á
la fach ad a d e esta ig le sia , d o n d e p red icab an a l a ire lib re
lo s p ad res en carg ad o s d e la s m isio n e s, con g r a n ed ifica­
ción de lo s a.sturianos ag u ad o re s q u e fo rm ab an la b ase de^
a u d ito rio . P e ro torn em os á n u e stro re cu e rd o h istó rico .
D esd e la m e n cio n a d a g u e r ra d e la s C o m u n id ad es á
p rin c ip io s d e l s ig lo X M , no ven io s fig u r a r p a ra n a d a en
la s c ró n ic a s p o líticas de M adrid á la P u e rta d e l S o l, h asta
d o s s ig lo s d e sp u é s, en la fam o sa d e su c e sió n , y a u n en ­
tonces m u y de p a sa d a , con m o tiv o d e la s d o s en trad as
fugaces q u e hizo e l p reten d ien te a rc h id u q u e y d e la s triu n ­
fa le s q u e an te s y d esp u és de ve n cerle ve rificó F e lip e V
s u feliz co m p e tid o r.
M as im p o rtan te p ap e l le cu p o en e l ru id o so m o tin ap e­
llid ad o de la s capas y sombreros co n tra e l m in istro E s q u i-
la ch e en 2 3 de m arzo d e 17 6 6 , com o p u n to c e n tra l é in s­
tin tiv o d e re u n ió n d el p u e b lo . levan tad o de u n a m an e ra
fo rm id a b le ; poro com o la es[ilosion d e su ir a en aquelio.s
d ia s e sta lló h á cia o tro s p u u to s d e la p o b lació n , v . g r . de­
la n te d e lo s cu a rte le s d e lo s g u a rd ia s w a lo n a s en la s p la­
z u e las de A n tó n M artin y d e H e rrad o res, y de la s casas de
lo s m in istro s E sq u ila c h e y G rim a ld i en la s c a lle s de la s
In fan tas y de S a n M ig u e l, n o fig u r a to d avía la P u e rta d el
S o l en p rim e r térm in o en la re la c ió n d e a q u e lla s tu m u l­
tuosas e sce n as.
F a ltá b a le p a ra e llo un p u n to p rin c ip a l e stra té g ic o de
a la q iie y d e fe n sa, y este lo re c ib ió , acaso s in p e n sa rlo , de
Ci.v» ilü C o r­
reos. iiia n o s d e C á r lo s Ill, c o n la co n stru cción en 17 0 8 de la n u e­
v a caso de Correos, q u e ocu p a su fren te p rin c ip a l.— L a m a g ­
n an im id ad de a q u e l g r a n m o n arca, de acu erd o con su s m i­
ra s g e n e ro sa s ¿ ilu s t r a d a s , q u iso s in d u d a d o tar á M adrid
d e este y otros co n sid en d iles edificios d estin ad o s itn ic a -

Ayuntamiento de Madrid
LA PUERTA DEL SOL. 2 7 1

m e n te a l s e n ’icio p iíb lio o , y p a ra ello m an d ó a d q u irir to­


d a la m an zan a co m p u esta d e tre in ta y seis casas in fo r­
m es y d im in u ta s, y co m etió e l e n ca rg o de la co n stru cción
a l in g e n ie ro fra n c é s d on Ja im e M arq iiet, e l cu a l la e m ­
p ren d ió y lle v ó á cab o co n la solid ez y e le g a n c ia que h o v
osten ta. P e ro la su sp ic a c ia d el con de d e .\ra n d a , capitán
g e n e ra l y g o b e rn a d o r d el C o n se jo , y su s recu erd o s d el
pasad o m o tin , le h ic ie ro n co m p re n d e r q u e e sta co n stru c­
ción en sitio se m e ja n te , ten ia, ó d eb ía te n e r g r a n im p o r­
tan cia m ilita r, y se m p e iió e n q u e en él h a b ia d e colocarse
u n g r a n cuerpo de g u a rd ia p rin c ip a l ó de prerencion; p a ra lo
c u a l, co n trarian d o lo s p lan ea d el arq u ite cto , h izo d e s tin a rá
él la p la n ta d e la d e re c h a , p recisam en te en don d e a q u e l co­
lo cab a la c a ja d e la e sc a le ra , q u e quedó d e este m od o ocu l­
ta , p e q u e ñ a y p oco co n ve n ie n te a l resto d e l e d ific io .—
D esde e l m om en to en q u e este q u ed ó co n clu id o y coloca­
d a la g ra n g u a rd ia e n é l, tom ó esfeicéleb re p la z a la im p o r­
tan cia q u e d e sp u e s h a d e sp le g a d o en d iv e rsa s ocasio n es.
M uchos a ñ o s tard ó , p o rfo rtu n a , en a p e rcib irse de e llo ,
y en lo s la rg o s re in a d o s d e C á rlo s III y C árlo s IV , solo
fig u ró co n festivo ap ara to en la s solem n es ocasio n es de
n a c im ie n to s, e n trad as ó b o d as d e p e rso n a s re a le s , deco­
ran d o lo m e jo r p o sib le la m od esta fach ad a d el B u e n S u ­
ceso, su e stra ñ a fu en te y la e le g an te casa d e C o rreo s.
P e ro v in o u n d ia , u n d ia te rrib le y se ñ a lad o en los
fasto s m o d e rn o s d e M ad rid , el d ia 2 de n n y o de 1 8 0 8 , en
q ue e ste p u e b lo se alzó h eróico con tra e l osado co n q u is­
tad or d e E u r o p a . A q u el m e m o rab le d ia re c ib ió la Pu erta
d e l S o l su b au tism o d e s a n g re , a q u e l d ia sirv ió d e teatro
á u n o d e lo s m a s cru e n to s ep iso d io s d e su tra g e d ia . V io-
se en él la d e s ig u a l lu c h a de lo s v e c in o s de M ad rid , inde-;
fe n so s, a rro ja d o s y te m e ra rio s, co n el cu erp o de c a b a lle ­
ría fra n ce sa d en o m in ad o lo s M am elucos, p o r el tra g e o rien ­
ta l q u e v e stía n ; v ió se a llí á lo s chisperos d e l B a rq u illo y
M arav illa s, á la s m anólas d el L a v a p ie s, a co m eter cu erpo á
cu erp o , a rm a d o s d e su s n a v a ja s, á la s fo rm id ab le s fa la n ­

Ayuntamiento de Madrid
2 7 2 EL A S T IG tO M A D IU D .

g e s vencedoritó en la s P irá m id e s y A u ste rlitz; vió se le s in ­


tro d u cirse en s u s filas ó en tre la s p ie rn a s d e lo s cab allo s,
av a la n z a rse á lo s g in e te s, y a ta c a r á u n os y o tros con su s
n a v a ja s y e sto q u es, terciad as la s cap as y la m a n tilla , y
cae r e n v u e lto s con ello s en u n la g o d e s a n g re ; m ien tras
q u e otros d esd e los b alcon es d e la s c a sa s, d esd e la s esq u in as
d é la s c a lle s, d isp arab an con tra lo s mamelucos la s p isto las y
esco p etas q u e lia b ia ii arran cad o de casa d e lo s arm ero s.
E s tin g u id a la lu z d e tan sa n g rie n to d ia , o y ó se en aq u e l
sitio m ism o e l te rrib le estam p id o d e l p lo m o v e n g a d o r y
e l an g u stio so ¡a y l de la s victim a s m o rib u n d a s, in m o lad as
p o r e l fran cé s en e l p atio d el B u e n S u c e so .— L a com isión
m ilita r fo rm ad a p o r M urat y p re sid id a p o r G ro u c h y p ara
ju z g a r b re v e y su m a ria m e u te , ó p a ra sa c rific a r, m e jo r d i­
ch o , á todos lo s p aisa n o s ap re h e n d id o s, se h a lla b a re u n i­
d a en la c a sa d e C o rreo s, y d e a llí p a rtía n á cad a m om ento
la s ó rd en es de fuego á lo s d iv e rso s p iq u e tes q ue arrastrab an
á la m u e rte á la s víctim a s en el B u e n S u c e so , en e l P rad o
y en la M o n ta ñ a d e l P rin c ip e P ió .
B ie n d ife re n te aspecto p resen tó la P u e rta d e l S o l cu a­
tro a ñ o s d e sp u é s, e l d ia 1 2 de a g o sto d e 1 8 1 2 , e u qu e
a le ja d o s de M ad rid lo s fran ce se s, á co n se cu e n cia d e la b a ­
ta lla de S a la m a n c a , re c ib ió en su s m u ro s al e jé rc ito a lia ­
d o a n g lo -h isp a n o -p o rlu g u és a l m an d o d e lo rd A rtu ro W e­
lle s le y , d u q u e d e Wg/ZinjíOTi y d e C iu d a d -R o d rig o . R e co r­
d am o s com o en tre su e ñ o s, com o la p rim e ra im p re sió n de
n u e stra tie rn a in fa n c ia , el esp ectácu lo in d e sc rip tib le y
m á g ic o q u e o frecia la P u erta d e l S o l en e l m o m en to q ue
e l cé le b re W e llin g to u á la cab eza d e l e jé rc ito , p isó su re ­
cin to , re cib ie n d o en e lla la m a s e n tu sia sta y s in c e ra ova­
ció n q u e p u d o o frecerse á ve n ce d o r a lg u n o , p o r aq u el
p u e b lo , a lg u n a s h o ra s an tes p álid o , esten u ad o , m o rib u n d o
á im p u lso s d e l h a m b re y la m ise ria , y en a q u e l d ia y en
aq u e l m o m en to re sta b le cid o , v iv ifica d o y d e lira n te de en -
lu sia sm o , de v a lo r y de a le g r ía .
Dos d ia s d e sp u cs alzáb ase u n tab lado en la P u e rta d el

Ayuntamiento de Madrid
LA PU ERTA DEL SOL. 2 7 3

S o l y la a u to rid ad su p e rio r d e M adrid p ro clam ab a y leia


en a lta voz la C o n s t i t u c i ó n p o l í t i c a d e l a M o n a r q u í a e s -
p a S o l a , p ro m u lg a d a p o r la s C o rte s g e n e ra le s d e C ád iz en

19 de m arzo d e a q u e l m ism o a ü o ; p e ro dos a ñ o s m a s tar­


d e , a l re g re so d e F e rn a n d o V il d e su ca u tiv e rio , fu é q u e ­
m ad a e sta p ro p ia co n stitu ció n p o r a q u e l m ism o p u eb lo
q u e poco an te s la h a b ia ju r a d o de todo corazón sin en ten ­
d e rla .
D e a q u í d ata u lo s d ive rso s triu n fo s caseros co n q u e d i­
ch o m o n arca re g o c ijó á la P u e rta d e l S o l. E n e llo s se vió
ad o rn ad a co n arco s y tem p letes, m a s ó m e a o s e s tra v a g a n -
te s , e n g a la n a d a con in scrip cio n e s m a s ó m en o s p o éticas
ó p ro sa ica s, d eb id as á la tie rn a m u sa d e l poeta o ficial
A r r ia z a ó a l sin cero p atrio tism o d el som brerero A b r ia l ó d el
lib re ro don D iego B abadan.
E n tre to d as e stas e n trad as ó a cla m a cio n e s, n o h a y q u e
d u d a r q u e la m a s se ñ ala d a p o r e l re g o c ijo p ú b lico , es­
po n tán eo , in m e n so , d e l v e c in d a rio , fu é la p rim e ra v e rifica ­
d a p o r F e rn a n d o e n 1 4 d e m a y o de 1 8 1 4 . R e n o v ó se , au n q u e
DO co n tan ta su n tu o sid a d , e n 2 8 d e se tiem b re d e 1 8 1 6 ,
k la e n trad a d e la p rin ce sa d o ñ a M aría Isa b e l d e B r a g a n -
za, se g u n d a esp o sa de F e m a n d o , y á la de la te rcera Ma­
ría Jo se fa A m a lia d e S a jo n ia en 1 8 1 9 .
P e ro su ced ió á poco el le va n ta m ie n to d el e jército d e la
Is la , en 1 8 2 0 , y la ju r a d e la C o n stitu ció n p o r F e rn a n ­
do V II, y la P u e rta d e l S o l c a m b ió d e p a p e l. D e p laza c o r­
te sa n a , d e sitio o ficial d e p ro clam acio n e s y fe s te jo s, p asó
á s e r e l g r a n te a tro de la v id a p ilb lic a ; e l fo r u m m atritense
de lo s trib u n o s p o p u la re s; e l cap ito lio d e lo s h é ro e s de
circu n sta n cias E n e lla re c ib ie ro n s u p a trió tic a o v a ció n ,
su co ro n a triu n fa l, lo s ca u d illo s d e la is la d e L e ó n R iego,
Q uiroga y A rco -A g ü ero ; á e lla co n v e rg ió la e n e rg ía y e l v a ­
lo r re v o lu c io n ario d e la s m a sa s p o p u la re s en s u s fre cu e n ­
tes a so n ad as, q u e sa lian ca si d ia ria m e n te a rm a d a s d e p u n ­
ta en b lan co d e lo s v e c in o s c/«6s-cafés de L o r a iz in i y k
Fonlana de Oro. A e lla , p or co n se cu e n cia , tu v o tam b ién
i')

Ayuntamiento de Madrid
274 EL a n t 'í g c o m Ad r i d .
q u e a c u d ir la fu e rza re p re siv a d e l g o b ie rn o , d e sp legan d o
en su re c in to g r a n lu jo d e tro p as y cañ o n es en m u ch o s de
a q u e llo s d ia s y señ alad am en te e n 7 d e se tiem b re d e 1 8 2 0 ,
2 8 d e feb rero y 4 d e m a y o de 1 8 2 1 , 7 de ju lio d e 1 8 2 2 , en
c u y o d ia se d ió la cé le b re acció n d e la P la z a en tre la Mi­
lic ia N acio n al y la G u a rd ia R e a l; y lu e g o en 2 0 de en ero y
2 0 d e m a y o d e 1 8 2 3 , en q u e se acercaro n lo s re a lis ta s á
la s p u e rta s de M ad rid .— O cupada la c a p ita l en 2 4 d e m a ­
y o p o r e l e jército fra n cé s a l m a n d o d e l d u q u e d e A n g u le ­
m a , y lib re en fm F e rn a n d o e n 1 .® d e octu bre d e l g o b ie r­
n o co n stitu cio n al re fu g ia d o en C á d iz, v o lv ió á su s triu n ­
fo s aco stu m b rad o s, p rim e ro so b re lo s lib e ra le s á su re g re ­
so á M ad rid en 1 3 d e n o v ie m b re d e 1823, p a sa n d o p or
b a jo d e lo s arco s d e T it o y .d e T ra ja n o , y lu e g o co n tra lo s
cai’lista s , á s u v u e lta d e C atalu fta en 1 8 2 8 . P o r ú ltim o , en 1 3
d e d icie m b re d e 1 8 2 9 , d ió á la P u e rta d e l S o l u n e sp lén ­
d id o esp ectácu lo co n c l recib im ien to so lem n e d e su cu arta
y ú ltim a esp osa d o ñ a M a ría C ristin a , á q u ie n acom p añ a­
b a n su s p a d re s lo s re y e s d e la s D os S ic ilia s , y q u e re c i-
b ia cou g r a n co p ia d e esp eran za y e n tu siasm o la triste y
d e sv e n tu ra d a E s p a ñ a .— E n to n ce s fu é cu an do cu b rió M a­
rib la n c a su e stra v a g a n te fu e n te con u n su n tu o so te m p le ­
te d e l g é n e ro cla sico -fastid io so , sob rem on tad o en la s cu a­
tro esq u in a s co n la s estátu as d e Colon, H ern á n Cortés, P i­
za rra y Sebastian E k a n o , y re m ata n d o , á g u is a d e tap a­
d e ra , co n u n glo b o tran sp aren te d el p e o r efecto p o sib le .
R e n o váro n se e ste re g o c ijo p ú b lic o y d em ostracion es
m u n icip a le s en 1 0 d e o ctu b re d e 1 8 3 0 , al n a cim ie n to de
la p rin c e sa doña Isabel, h o y rein a de E sp a ñ a , en q u e se es­
tren ó p o r p rim e ra vez en M ad rid e l g a s en la ilu m in a ció n
d e la P u e rta d e l S o l y ca lle s a d y a c e n te s, y en e l decorad o
d e la fach a d a d e l B u e n S u ce so ; y p o ste rio rm e n te , e n 20
d e ju n io d e 1 8 3 3 , co n o casio n d e la so lem n e ju r a de e sta
se ñ o ra , com o p rin ce sa de A stu ria s, en e l tem p lo d e S an
tie ró n im o .
M uerto F e rn a n d o en el m ism o a ñ o , é in a u g u ra d o el

Ayuntamiento de Madrid
LA PUERTA DEL SOL. 2 7 5

n u e vo rein ad o b a jo la g o b e rn a c ió n d e la R e in a M adre do­


ñ a M aria C ristin a , e sta lló la g u e r ra c iv il y la revo lu ció n
p o lític a , y p a ra colm o d e d e sg ra c ia s h a sta e l fu n esto cále--
r a m orbo, q u e d ió lu g a r ó p retesto á la h o rro ro sa escen a
d e 1 7 d e ju lio de d ich o a ñ o , en q u e e l p o p u la ch o atacó
lo s con ven to s de S a n F ra n c is c o , la M erced, lo s Je su íta s
y o tro s, y asesin ó á m u ch o s re lig io so s b a jo el ab su rd o p ro ­
testo d e q u e e stab an e n v en en ad as p o r e llo s la s a g u a s de
la s fu e n te s, com o a s i in te n ta b a p ro b a rlo u n a tu rb a d e a s e -
SÍI10.S en la d e la P u e rta d e l S o l.— O cho d ía s d e sp u é s de
a q u e l e sp a o to so c u a d ro , atra v e sa b a a q u e l sitio M aría C ris­
tin a , ra d ia n te d e ju v e n tu d , d e g ran d e za y d e h e rm o su ra,
p a ra ir á a b rir e n p e rso n a p o r la p rim e ra v e z la s Corles
del reino co n vo cad as p o r estamentos, e n la a n tig u a ig le sia
d e l E s p ír itu S an to .
O tra tu rb u le n c ia p ro m o vid a p o r e l alzam ien to d e a l­
g u n a s co m p a ñ ía s d e tro p a, se rep resen tó e u e n ero sig u ie n ­
te, tam bién e u la P u e rta d c l S o l, sien d o s u teatro la casa
d e C o rre o s, y s \ l d e sd ich ad a v íc tim a e l cap itau g e n e ral
d o u Jo s é C a n te ra c , q u e fu é m u erto k su s p u e rta s. Mas
fo rm id ab le a im la in su rre c c ió n d e la G ra n ja en 1 8 3 6 , tuvo
tam b ién ráp id o eco en la P u e rta d e l S o l, d e don d e salió
el cap itán g e n e ra l Q u esad a, p a ra se r sacrificad o en H or­
t a le z a ,á la s p u e rta s d e M ad rid .
C ontinuai-oii la s ala rm a s y a la rd e s m ilita re s en esto
añ o y el sig u ie n te con m o tiv o de la a p ro x im ació n de las
h u e ste s d e d on C á rlo s , y a u n d e sp u é s d e l co n ven io d e V er-
g a ra e u e l fam oso p ro n u n cia m ien to de I . ” d e se tie m b re de
1 8 i 0 , quo d ió p o r re su ltad o la ab d icació n y m a rc h a de
la R e in a M adre y la re g e n c ia d e l g e n e ra l E sp a rte ro . E u
ju lio d e 1 8 4 3 , á la d e fe n sa in te n ta d a p o r la M ilicia N acior
n a l d e la s tro p as le v a n ta d a s con tra e l R e g e n te p o r e l g e n e ­
r a l N arvaez; en la in te n to n a re p u b lica n a de 1 8 4 8 , d e q u e
fu é ig u a lm e n te v ic tim a , e u este m ism o sitio , ol cap itán
g e n e ra l F u lg o sio (y e ra e l tercero d e lo s c ap itan es g e n e ra ­
les) ;iü tim a m c n te , en e l le van tam ie n to ó retoiüC/'on d e ju lio

Ayuntamiento de Madrid
2 7 6 EL A N T IG U O M A D R ID .

de 1 8 5 4 , y en su te rrib le re p re sió n á lo s d o s a ñ o s en ig u a ­
le s d ía s d e 1 8 5 6 , siem p re la P u erta d el S o ib a fig u ra d o en
■prim er té rm in o , co n s u casa fu e rte de C o rreo s, co n s u s b ar­
rica d a s, su s cañ o n es, su s tro pas y su s ca u d illo s m ilita re s
y p aisa n o s.
E n e lla se h a verificad o ca si sie m p re e l d e se n la ce d e
todos lo s sa n g rie n to s d ra m as q u e fo rm a n e l tejid o de n u e s­
tra h isto ria co n tem p o rán ea, y d e e ste p u n to fa tíd ic o , p ro vi­
d e n c ia l, cen tro d e todas las carreteras d elrein o , h a n p artid o
tam bién lo s co rreo s, lo s te le g ra m a s, la s ó rd en es te rm i­
n an tes p a ra todos lo s cam b ios p o h tic o sd e l p a is.
C o n estos trá g ico s ep isod ios h a n altern ad o tam bién en
lo s ú ltim o s añ os otros su n tu o so s re g o c ijo s ; h a v isto le v a n ­
tarse en su centro m o n u m en to s, c o lu m n a s, arco s y o b elis­
co s, y a a l re g e n te E sp a rte ro en 1 8 4 0 , y a á M a ría C rislin a á
s u v u e lta e n 1 8 4 4 , y a en fin co n ocasió n d e lo s ré g io s en ­
la c e s de S . M . d o ñ a Isa lie l II y la S e re n ísim a In fa n ta en
1 0 d e o ctu b re de 18 4 6 . E n esta o casió n fu é cu an d o sa
v ió c u b ie rta la fach ad a d el B u e n Su ce so d e u n e le g an te
p órtico y co lu m n a ta , á sem ejan za d e la d e l P a n te ó n .
P o r ú ltim o , co n m e n o s p re p ara ció n a rtific ia l, a u n q u e
co n e l fu e g o q u e im p rim e el am o r p atrio so lire tod os los
o b jeto s q u e a n im a , salu d ó M adrid en la m añ an a d e l 7 d e
feb rero d e 1 8 6 0 la b a n d e ra n a c io n a l qu e p o r ú nica demos­
tración b rilla b a en lo alto de la a n tig u a casa de C o rreo s,
h o y M inisterio de la Gobernación, a i m ism o tiem p o q u e o n -
d e a b a v ic to rio sa sobre lo s m u ro s de Tetúan.
P e ro á v u e lta d e estos episod ios m a s ó m e n o s trá g i­
cos ó su b lim e s ¿qu é es la P u e rta d e l S o l en s u estado n o r­
m a l, en su v id a ín tim a , p ro saica , v u lg a r y cu otidiana?—
Y a lo h em o s d ich o ; es el co razó n , el n ú cle o de la v ita lid a d
y an im ació n d e la p o b lació n co rte sa n a . A él v a n á con­
v e r g ir p o r la s d iez ó m a s a rte ria s d e la s c a lle s p rin c ip a ­
le s q u e la ro d e a n , todos lo s m o vim ie n to s, todos lo s in te ­
re s e s , todos lo s in stin to s y a sp iracio n e s d e este p u e b lo n u ­
m e ro so .— E l noticiero intrig.ante ó sim p le m e n te h a b la d o r.

Ayuntamiento de Madrid
LA PUERTA DEL SOL. 2 7 7

q u e su e ñ a con la s p e rip e c ia s p o lític a s, co n la s g u e rra s y


lo s ca taclism o s, acu d e á fo n n a r co rro co n o tro s se m ejan tes
en q u e sa tisfa c er s u se d de se n sa cio n e s, su s sim p a tía s ó
su cu rio sid a d ; e l m a g n a te q u e c ru z a en s u carro za en d i­
recció n á p a la c io , el fu n cio n a rio q u e a c u d e á su o ficin a,
e l d ip u tad o q u e se d irig e a l p a rla m e n to , tod os hacen paso
p o r este sitio , siq u ie ra n o sea m a s q u e p a ra o b se rv a r qué
cariz presenta la P u erta del S o l, y a u g u ra r p o r lo s g ru p o s
raro s ó n u m ero so s e l m a y o r ó m e n o r p e lig ro d e l a si­
tu ació n p o lític a , la p ro b a b ilid a d d e l a paz ó de la g u e r­
ra , d e l triu n fo d é l a s e leccio n es, de la d e rro ta p a rla ­
m e n ta ria ó de la c ris is m in is te ria l.— E l h o m b re d e l pue­
b lo , el n e g o c ian te , e l in d u s tria l, v a n a llí á in fo rm a r­
se p o r la voz p ú b lic a de la a lz a ó de la b a ja d e lo s fo n ­
d o s, de la s q u ie b ra s aseguradas, d e lo s se g u ro s quebrados,
d e l v a lo r fabuloso de la s m in a s a u rífe ra s d escu b ie rtas Ja
noch e a n te rio r p o r u n a so cied ad esp lo tad o ra en el p ró ­
xim o ca fé .— E l o b re ro , e l g a n a p a n , e lh o m b re p a ra iodo, que
p ara n ad a s ir v e , v ie n e n a llí en d e m an d a d e p arro q u ian o s ó
d e aco m o d o ; la m urga de b o m b o y p la t illo s e n a v e rig u a ció n
de g ra c ia s, d e b o d as ó b a u tiz o s, p a ra co rre r á fe lic ita r á
lo s d ich o so s; e l m úsico festero, c o n tra tista p o r m a y o r de
salves ó réquiem á tod a o rq u e sta , a ju s ta con lo s m u ñ id o re s
de la s co fra d ía s lo s so lem n es e n tierro s en la s p a rro q u ia s,
ó la s fie stas p atro n ale s d e V alle cas ó C a ra b a n ch e l. E l cor­
re d o r á p ie q u ieto o frece a llí su s p rím o i á lo s p rim o s ad­
ven ed izo s; e l v iv id o r p arásito cata caldos y p a n za a l trote
{pique assielte, q u e d icen io s fra n c e se s, cabaUero del m ila­
g ro , com o a n tig u a m e n te se d e cia p o r lo s esp añ oles) an dan
á caza d e g a n g a s á q u ien a g a s a ja r y s e rv ir; y el p re sti­
d ig ita d o r aficio n ad o , e l tom ador del dos y e l ra te ro in ci­
p ien te, e je rce n en p ú b lico s u s escam oteos co n u n a d e s­
treza capaz de d e se sp e ra r á lo s H e rm a n n s y M acalliste r.
C ru za b ru ju le a n d o e n tre todos esto s g ru p o s a n im ad o s
e l d ilig e n te p e rio d ista, a b e ja lite ra ria q u e lib a en e llo s la
m ie l ó su stan cia d e su p ró x im a gacetilla; el a p a sio n ado

Ayuntamiento de Madrid
2 7 8 EL A N T IG U O M A D R ID .

dilettante; e l a m ig o d e l au to r en capilla, e n ca rg a d o d e
crear atm ósfera, d e p re p a ra r la o p in ió n en p ro de la p rim a
donna q u e a q u e lla n oche h a d e debutar e n e l R e a l, d e l dra»^
n ía q u e en la sig u ie n te h a d e d arse á lu z en e l P rín c ip e ;
e l tau róm aco q u e sostiene en su c írcu lo e sp e c ia l, com ­
pu esto d e gente crua, la im p o rta n te té sis de la p ró xim a e s­
tocad a d e Cúchares, ó la in c o n g ru e n c ia d e l Tato en s u ú l­
tim o volapié. T od o esto am enizado co n e l estrid en te ch i­
llid o d e l m u ch ach o q u e p re g o n a la Correspondencia ó la F s s -
cusion; d e l p illu d o q u e en to n a lo s prem ios de la lotería; d el
m e n d ig o q u e o s o frece diez m il duros a l con tado en u n b i­
lle te d e la p asad a e xtracció n ; d e l v e n d e d o r d e fó sfo ro ! g
calendarios, p ro p ag a d o re s de la s lu c e s y de lib rito s d e p a ­
p e l de A lc o y ; d e l lim p ia -b o la s q u e os a m m a el b a n q u illo
s in p reten d erlo y h ace ad e m an de a p o d e ra rse d e vu estro
p ie ; d e i b arb ero a m b u lan te q u e os tro p ieza co n su ja r r o
y e sc u d illa ; de la a g u a d o ra q u e os b rin d a con a g u a y p a ­
n a le s; d e l h orch atero v a le n c ia n o , ó d e l .que p o r cu atro
cu arto s p re g o n a s u en igm ático café.
H a y q u ien o cu p a cu atro ó seis h o ra s d ia ria s en re v is­
tar m in u cio sam en te e l p ro g re so de la s o b ras d e l e n san ch e;
otros la s e m p lean co n m a s u tilid a d en re c o rre r u n o p o r
u n o lo s m il ó m as retra to s-ta rje ta s esp u esto s á la s p u e r­
tas de lo s fo tó g rafo s; q u ien p a s a y d etien e ¿ to d o s lo s tran ­
seú n te s p a ra h a b la r á u u con ocido y p re g u n ta rle cou el
m a s v iv o in te ré s «¿á dón d e v a p or a llí? » ; ó p a ra decirle
«q u e lia ce calo r;» q u ie n fo rm a s u s d e licias en ech ar los
d o b les le n te s á la Quevedo á todos lo s a g ra cia d o s ro stro s,
á todas la s b re v e s p lan ta s fem e n ile s q u e in cesan tem en te
re n o va d a s hacen paso p o r a q u e lla s lo sa s en d ire cció n á la s
tien das de la s calles d e P o stas ó d e E sp o z y M in a, á la m isa
d e S a n L u is ó lo s Ita lia n o s, á lo s p aseo s d e l P ra d o ó d el R e ­
tiro .— A lg u n o , m a s in ten cion ad o, p e rs ig u e co n ten acid ad
á u n a d e esas e stre lla s d e l sétim o cielo (léase piso) q u e tom a
(acaso p o r h u irle ) u n a b e rlin a d e p laza y se m ete en e lla ,
sin re p a ra r ¡la cu itada! q u e el co ch ero , ó in d iscreto ó des­

Ayuntamiento de Madrid
LA P rn U T A DEL SOL. 2 7 9

cu id ad o , ü lsid ú Ija ja r e l b a n d e rín q u e d e n u n cia sn g r a ­


cio sa trip u la c ió n co n el in fam an te «se alquila.»
A q u í u n b u e n m ozo p ro v in c ia l, u n A p o lo trash u m a n ­
te , se p ase a en ton ad o p o r la a n c h a a c e ra p a ra e x ilh r su s
g ra c ia s d e lan te d e to d os.lo s g ru p o s, y a l p aso p o r to d o slo s
esp ejo s d e la s p u e rta s, se m id e y se tasa c o n e s q u is ita fru i­
c ió n ; m a s a llá u n a resp etab le m a m á (casco a ve ria d o c o m -
tem porán eo d e T ra fa g a r) h ace ru m b o a l P ra d o preced id a
de d o s p im p o llo s m ara v illo sa m e n te Jie llo s, q ue v a n cau­
san d o e strag o s en la a p iñ a d a m u c h e d u m b re , q u e la s ab re
p a so con so rp re sa y a d m ira c ió n .— N i fa lla tam poco g r u ­
po d e a n tig u o s ve te ra n o s d isfrazad os d e p aisa n o s, q u e en ­
tre la s h u m a ra d a s d e l h a b an o d e d iez m a ra v e d ise s qu e
a sp ira n co n h e ró ic a re sig n a c ió n , ju r a n y re n ie g a n con tra
lo p re se n te y co n tra lo fu tu ro , en co m ian d o so lo lo pasado
(qu e so n ellos) ó h a ce n e sta lla r su ir a a l v e r c ru z a r, p o r
e jem p lo , á u n m an ceb o q u e sirv ió d e te n ie n te á s u s ór­
d e n e s e n la g u e r ra d e C a ta lu ñ a y h o y lu ce la fa ja de
g e n e ra l; n i jó v e n estu d ian te ó literato m odesto q u e car­
g a d o d e lib ro s d e v u e lta de su in stitu to ó b ib lio te ca , re ­
n ie g a d e am b o s a l v e r cru z a r en b rilla n te carro za á u n sn
co n d iscíp u lo , m in istro ó co sa ta l, q u e lan zad o á la p o lítica
su b lim e en a la s d e s u o sa d ía , d ió p u n to á su s estu d io s li­
te rario s, fo ren ses ó cien tiflco s, se v in o á l a P u e rta d el S o l,
cam b ió d e c a rre ra y p en etró aud az p o r la q u e se le o frecia
á la v is ta , p o r la C arrera de S a n G erónimo, q u e e s la q u e
g u ia a l m od ern o Capitolio, a l a u r a p o p u la r, a ! p o d er y la
fo rtu n a.
L a P uerla del S o l e s , p u e s , e l lab o rato rio p o lítico -co r­
tesan o , eco n ó m ico -so cial, cien tífico y lite ra rio de M adrid;
la g ra n fá b ric a d e la s re p u tacio n e s h istó ric a s, p o líticas,
m ilita re s y fin a n c ie ra s d e l p a is ; e l h o m o d on d e se am asan
s u s g ra n d e s n o m b re s, su s in te re se s p ú b lico s y p riv a d o s; la
e sce n a e n la q u e se trazan y d esen lazan la s p erip e cia s de
s u h isto ria , la s in trig a s d e s u v id a ín tim a y s o c ia l.— P o r
eso n o d eb e e slra n a rse q u e e l an h elo de todo e sp añ o l q u e

Ayuntamiento de Madrid
2 8 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

in te n te ele va rse en e l teatro cortesan o, sea el de in sta la rse ,


d e sp le g a rse y b rilla r en p erso n a ó m e n talm e n te en este
sitio ; q u e los v i a g e r o s e stran g e ro s q u e escrib ie ro n de n u es­
tro p a is le c o n sa g re n tom os en tero s ( 1 ) ; q u e lo s escrito­
res in d íg e n a s em b lem aticen en é l e l M ad rid m o d e rn o ; y
q u e lo s p e re g rin o s y vian d an tes, d e qu e h a b lá b a m o s al
p rin cip io d e este ca p ítu lo , se citen y e m p lacen d esd e lo s
m a s rem o to s clim a s p a ra la P u e rta d e l S o l.
Y a q u í el le cto r h a b rá d e d isim u la r a l a u to r d e esta
ü b rita, q u e estra lim itá n d o se de su pro pó sito de p a se ar en
e lla p o r e l M a d rid artliguo, h a y a h ech o en el p re se n te cap i­
tu lo u n a d o b le e scu rsio n en el m o d ern o , y en el estilo h u ­
m o rístico p ro p io d e la y a o lv id a d a p lu m a d e l Curioso
P a rla nte, q u e la n m a l d ice co n la fría y m e su ra d a g ra v e ­
d ad d e la n a rra c ió n h istó rica .
(1 ) R og er de B ka UV o ir . L a P o rte d e S o le ill. i vol.

Ayuntamiento de Madrid
X IX .

1 .1 N E A D EL N O R T E .

DE I.APVEBTA DEI. SOL A I.A DE BILBAO.

V olvieird o á n u estro s p aseos d e sp u é s d e l ep iso d io qu e


n o s h em q s p erm itid o en e l p u n to c e n tra l d e la P u e rta d e l
S o l, se g u ire m o s a h o ra la lin e a se te n lrio n a l qu e tien e
p or lim ite s la s p u e rta s de S a n ia B á rb a ra y de B ilbao (an tes
d e lo s P ozos) com p ren d ien d o a l p aso (p ara n o d e ja rn o s
n a d a rezagado) la calle d e l C á m ie n , q u e p arte d e l m is­
m o p u n to y en la p ro p ia d ire cció n h a sta el p o stig o de S a n
M a ilin , don d e n o s en con tram os y a co n el a n tig u o a rra b a l
q u e a n te s d e scrib im o s.
D e la s d em ás c a lle s q u e p a rle n d e aqueU a p laza en to­
d as d ire ccio n e s h a sta la d e lo s P re c ia d o s in c lu s iv e , y a
q u e d a h a b la d o en lo s cap ítu lo s re sE « cliv o s, restán d o n o s
so lam en te h a ce r m e n ció n d e la s d ich as d e l C arm en y de
la M ontera y s u s tra v ie sa s h a sta la d e Jacom etrezo in c lu ­
s iv e , q u e e n laza la n u e v a p o b la ció n co n d ich o a n lig u o ar­
ra b a l.
H o y , estas c a lle s , im p o rtan tísim o s p u n to s m e rcan tile s
y fav o rito s d e l ca p rich o y d e ia m o d a , so n p a ra M ad rid lo
q u e la s c a lle s Vivienne y d e B ichellieu p a ra París,^ con
la n o ta b le y se n sib le d ife re n cia d e q ue a lli lo s preciosos
o b jeto s y m e rcan cías q u e la s d e co ra n y e m b e lle ce n , son
fru to d e su in d u stria in d íg e n a , m ie n tra s la s d e M adrid
46

Ayuntamiento de Madrid
2 8 2 EL A N T IG U O -M A D R I D .

y a cita d a s, no o sten tan , p o r lo g e n e r a l, o tra cosa q u e las


ric a s m a n u fa c lu ra s e stran g e ra s.
Callo d e la Mon­ H asta la m ism a p o b lació n d e estas callo s e s exótica
te ra .
(esp ecialm en te la de la M ontera) co m p u esta en su m a y o r
p a rte d e n a tu ra le sd e F r a n c ia y o lr o s p a ís e s , a u n q u e a v e c in -
tludos en M ad rid . E l lu jo y m u ltitu d de lo s alm a ce n e s y
tie n d as de co m e rcio e n q u e están co n vertid o s h a s ta lo s m is -
m o s p o rtales d e la s ca sa s; la in fin id a d de m u e stra s ó en se­
ñ a s de la s sastre ría s, m o d istas, p e lu q u e ría s, so m b re re ro sv
tie n d as d e te las y q u in c a lla , q u e cu b ren lite ra lm e n te las
v e n ta n a s, lo s b alco n es, la s fach a d as casi to d as; la an im ació n
c o n sig u ie n te á e ste in m e n so m o vim ien to m e rca n til, y au n
la m is m a fo rm a de esta h erm osa c a lle en su a v e p en d ien te
d esd e s u p rin cip io b a sta la P u e rta d e l S o l, o,stentando en su
cen tro u n a fu en te m o d ern a, in a u g u ra d a en 1 8 3 3 , a u n q u e de
fo rm a im p ro p ia d e a q u e l sitio , todo esto i-eim ido co n trib u ­
y e a l co n ju n to y e sp ecial fiso n o m ía d e esta in teresan te
c a lle m a d rile ñ a .— E l n o ra lire de la M o n tera , q u e lle v ó
d e sd e lo s p rin c ip io s, q u ie re n a lg u n o s q u e sea co rru p ción
d e la M on tería , p o r se r el sitio p o r don d e salia n p a ra las
g ra n d e s m o n te ría s ó cazas; y otros la a trib u y e n á cierta
b eld ad q u e h a b ita b a en e lla en el s ig lo X V I y e ra- esposa
d e l m on tero d e l r e y .— C o n tig u o á la fu e n te , e l sitio qne
m e d ia h a sta cerca d e la p a rro q u ia de S a n L u is , sirv ió en
io s s ig lo s X \ I l y X V III p a ra la ven ta d e l p a n , c u y o s p u e s­
tos ó tin g la d o s te n ían d elan te u n a re d d e fe n siv a , de q ue
le h a q u ed ad o al sitio e l n o m b re v u lg a r d e la R e d de S a n
L a R c Jd o S o n L u is . P o ste rio rm e n te , y h a s la h ace pocos a ñ o s , h a hab ido
ca jo n e s p a ra la v e n ta de c a rn e s, v e rd u ra y fru ta s , q u e se
h a u q u itad o m u y acertadam en te de a lli.— L a p a rro q u ia
P a r ro q u ia d e S a n L u is o b isp o , q u e s e alza en e l com ed io d e esta
S a n L u is. c a lle , fu é e rig id a en 1 5 4 1 com o a n e jo d e la de S a n G in és;
h o y es u n a d e la s p rin cip a le s d e M ad rid , y su tem plo,
co n stra id o á fin e s d e l sig lo X V I!, es de lo s m a s esp a­
cio so s y con cu iT id os, au n q u e n o tien e n a d a n o la b le b ajo
e la s p e c to artístico . L a p o rtad a e s o b ra d el co rru p to r d o u

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A DEL NORTE. 2 8 3

Jo s é D on oso, á q u ie n se a trib u y e tam bién el p esad o o r -'


n ato c h u rrig u e re sco d e lre la h lo d c l a lta r m a y o r.
E n tre esta c a lle d e la M on tera y la d el Fárm o» desde
la P uerla del 5 o í h a sta la c a lle d e Jaco m etrezo , la in d u s­
tria m e rc a n til v a in vad ie n d o y m on o p o lizan d o e l sitio
tod o, en té rm in o s q u e ap e n a s q u e d a y a re slo alg u n o
de la s a n tig u a s co n stru ccio n es q u e p u d ie ra n ten er al­
g ú n in te ré s liis tó iic o . E l ú n ico aca.so q u e s irv e de escep­
cion es la ig le s ia d el C á m e n C á k a d o , y s u co n ve n to , d e s- EUtermenCa
tin ad o h o y á la s o ficin as d e la D eu d a d e l E sta d o . Y a d i­
jim o s c u su lu g a r q u e la c a sa m ancebía pública q u e estaba
á p rin cip io s d e l s ig lo X M I c u el sitio don d e ah o ra el p a ­
lacio d e lo s co n d es de O ñate, se m an d ó tra sla d a r ú este
p u n to p o r re a l cé d u la d e C á rlo s I , fe c lia 2 8 de ju lio de
1 5 4 1 , lo c u a l se v e rificó co m p rán d o se p a ra e llo p o r la v i­
lla u n sitio q u e ten ia Ju a n de M ad rid , m e rca d e r, y estaba
ó la cava de la P u erta del S o l, d o n d e se co n stru y ó la n u e v a
casa d e m u g e re s p ú b lic a s. P e ro m a s a d e la n te , y lia b ie ii-
do in g re sa d o este sitio d en tro d e la p o b la ció n y fo n n á n -
d o se u n a n u e v a c a lle , fu e ro n e sp u lsa d a s d e é l en e l re i­
n ado de F eU p e I I , y d e sig n ad o p a ra la fu n d a ció n d e u u
con ven to é ig le s ia d e re lig io so s calzad o s de N u e stra Se ñ o ­
r a d e l C á rm e n , lo c u a l se ve rificó d icién d ose la p u n ie ra
m isa en 1 7 d e en ero d e 1 5 7 5 . — E s u n tem p lo m u y es­
p acioso y co n cu rrid o so b re m a n e ra , a u n q u e poco n ota­
b le . E l con ven to co n tigu o e s de cre e r q u e p o r s u estado
d esap arezca m u y p ro n to , dan d o lugar- a l e n san clie d e la
p la zu e la-m e rca d o y ca lle s co n tig u a s.
E n tr e d ich a c a lle d e l C árm en y la d e Jacom etrezo es-
tan la s tra v ie sa s d e lo s N eg ro s, m ise ra b le c a lle ju e la q u e se Travw ía
co n v e rtirá p ro n to en u n a co n lin u acio n d e la n u e v a d e T e -
t'ian ó en u n a e le g a n te g a le r ía d e c rista le s; la de la S a lu d
y d e l O livo, a lta s y b a ja s , la s de S an Ja cin to , d e l JIorno
de la M a ta , de Chinchilla y de la A ba d a (que recib ió este
n o m b re á c a u sa d e u n a abada ó rin o cero n te h e m b ra q ue
tra je ro n d e l B r a s il y en señ ab an en e lla u n o s portu gu eses)

Ayuntamiento de Madrid
2 8 4 SL A N T IG U O M A D R lt).

y en todas e lla s n o h a y u n ob jeto d ig n o d e m e n ció n es­


p e c ia l ( 1 ) .— L a d e Jacom etrezo, u n a de la s m a s p a sa -
g e r a s , estre ch a s y p e o r co rtad as de M ad rid , fu é lla m a d a
a s í á c au sa d e l cé le b re e scu lto r y la p id a rio d e F e lip e II
CaHe^de Jáco- Jácom e de T re z zo , n a tu ra l d e M ilán , y a u to r d e la fam osa
m e T rezo .
o b ra d e l ta b ern ácu lo d e l E s c o r ia l, q u e h ab itó e n d ich a ca­
lle en la c a sa d e s u p ro p ie d a d c o n stru id a p o r Ju a n d e H errera
e n e l sitio q u e o cu p a h o y la d el n ú m e ro 1 5 , q u e e s m o d e rn a ;
la a n tig u a de Jáco m e T rezzo, u o te n ia m a s q u e u n so lo p iso
y fu é d e sp u é s q u e d e Já c o m e , de Ju a n B a u tis t a B o rd e la s-
co , in ila n é s tam b ién , lu e g o d e Ju a n E sca ra figo , Ju a n V al­
d ivieso y Ju a n B a u t is t a Ju s tin ia n o ; y en e l sig lo p asad o p er­
teneció á d on Pedro S a a v e d ra F a ja rd o B a r n u e v o y V illa ra sa .
A lg u n a otra casa a n tig u a existo en d ich a ca lle , a u n q u e re ­
fo rm ad as, tal com o la s d e l m a y o ra z g o d e H orcasitas, á la
p la zu e la d e M o rian a, y c a lle d e H ita, de lo s m arq u e se s de
V illa d a ria s: la s d e l m a y o ra z g o d e R iv a d e n e y ra y de Ib a -
ñ ez d e S e g o v ia (M ondejar) con v u e lta á la d e la V eró n ica,
y la d e l d u q u e de S o lfe rin o á la d e T u d esco s no existen
y a , n i tam poco o tras q u e h a n sid o su stitu id a s recien te­
m e n te p o r n u e v a s con stru ccio n es.
Calle dtí H orta- L a s ca lle s p a ra le la s de F u en ca rra l y d e Ilo ría le za , que
leza.
v a n d esd e la d e la M ontera á te rm in a r en lo s lím ite s
N orte d eb a v illa , p resen tan á su e n tra d a , d an d o fre n te á
d ich a c a lle d e la M on tera, u n p ro lo n g a d o trap ecio q u e p or
su p o sició n v e n ta jo sa (después d e la d e l B u e n S u ce so la
m as p re fe re n te d e M adrid) p o r su fo rm a re g id a r y con si­
d e ra b le , m e re cia b ie n h a b e r sid o escogid o p a ra u n ed i­
ficio p ú b lic o y do g ra n d e im p o rta n cia ; p e ro d e sg ra c ia d a ­
m e n te lo fu é á m ed iad o s d el s ig lo xíltim o p o r don P edro

(1) P a r a e l a u to r d e esla o b ri- del O livo. S c g u ra m e n tc q u e a l le c ­


la . h ay sin em b arg o , e n u n a d e to r im jio rla n t m u y poco e s ta n o ti­
e lla s u n ob jeío d e la m a y o r s im ia - c ia ; p ero h a b rá d e d isim u la rn o s
tla; y o s la ca sa e n quo n a c ió á 19 q u e al p a s a r ¡ « r d e la n te d e la casa
lie ju lio d e 1803. E sla casa, p ro ­ q u e fué n u e s tra c u n a , n o s h aya­
p ied ad d e s u s jia d re s, y hoy suya, m o s d e te n id o im in sta n te á sa lu ­
e s ta se ñ a la d a co n e l n ú m e ro 1 0 darla.
an íig iio , 6 nuevo, e n la catle baja

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A DEL NORTE. 2 8 5

de A s tm r e n a , m a iq u é s de M u rilio , q u e re u n ió to m b ieii la s
co n tig u a s d e A p o d aca y d e l m a rq u é s d e la \ e r a , fo rm an ­
do u n a so la so b re a q u e lla esten d id a su p e rfic ie d e 3 2 ,0 0 0
p ie s , con tres e n o rm e s y p o c o e le g a n te s fach ad as q u e h a n
d ad o lu g a r a l d ich o v u lg a r d e lo s m a d rile ñ o s p a ra carac­
te rizar to d as la s co sa s d e m a y o r a p a rie n c ia q u e fo n d o re­
la tiv o ; / a casa de A slrearena m ucha fachada y poca m v m d a .
E sp e cia lm e n te es de se n tir q u e c o n tin u a se d ich o ed ificio
co n lo s d o s a d ju n to s y a citad o s, p o r c u y o sitio d e b ía p ro ­
lo n g a rse u tilís im a m e n te la c a lle d e S a n M ig u e l á d a r fren te
á la d e l D ese n g a ñ o y d e la L u n a , co m u m ca cio n tan n e ­
ce sa ria en tre lo s b a ir io s a l O riente y N orte de M ad rid .
L a c a lle d e H ortaleza, re n o v a d a com o s u p a ra le la la
d e F u e n c a rr a l ca si d e l todo en esto s ú ltim o s a ñ o s , ape­
n a s ofrece y a ed ificio s d e in te ré s h istó ric o .— E lc o n v e n to
de padres agon í;a«fes d e S a n C am ilo d e L e lis , q u e d a b a
fren te á a m b a s, h a sid o su stitu id o co n ca sa s p a rtic u la re s;
la s d em ás d e lo s a n tig u o s m a y o ra z g o s todas cstá ii re ­
fo rm ad as ó h a n d esap arecid o ig u a lm e n te : y d e ed ificio s
p ú b lico s, so lo m e re ce m e n ció n e l esle iiso Colegio Cala-
sanzio d e p a d re s d e la s E scuelas P ia s , fu n d ad o en 1 7 5 3 ,
y s u te m p lo , b a jo la ad v o ca ció n d e S a n A ntonio A bad, A m onio

vasto y su n tu o so ed ificio a q u e l, d o n d e re c ib e n esm era­


d a e d u cació n lite ra ria u n n ú m e ro co n sid e rab le d e n i­
ñ o s de la.s p rim e ra s fa m ilia s d e M ad rid , en c la se d e p e n s io -
n is ta s , y la p rim a ria m a s de setecien to s d e la s cla se s m e n e s­
te ro sas, g ra tu ita m e n te .— F re n te de e ste co le g io está la
casa r e a l titu la d a d e S a n to M aria M ag d ale n a d e m ig e re s LasRecogidas.
arrepentidas-, v u lg o R ecogidas, tra sla d a d a s á este sitio d e s­
de e l H o sp ital d e p e re g rin o s, en 1 6 2 3 ; y s u m od esto tem ­
p lo ; d e c u v o e sta b le cim ie n to , á iiu c s d e l s ig lo p a sa d o ,
fu é c a p e llá n v re c to r e l se n cillo y p o p u la r poeto don
F rancisco Gregorio de S a la s, q u e v iv ió y m u ñ ó en el c u a r­
to b a jo d e d ic h a c a s a . - A l fin d e la c a lle se a lz a b a , h as^
to h ace p o cos a ñ o s , ol con ven to d e m e rce n a rio s d escal­
zos d e S a n ta B á rb a ra , fu n d ad o en 1 6 1 2 sobre el sitio ciuc SaRiaBñbara.

Ayuntamiento de Madrid
2 8 6 EL A M 'i i i U O .M A D R I D .

o c u p á b a la a n lig u a erm ita d e a q u e lla sa n ta ; y co n tig u a


á é l e xistió la c a silla y h u e rta q u e ocu p ó la bealq M a ­
riana de Jesús, y en qu e falle ció en 1 6 2 Í . L o s restos de
la ig le s ia y co n ve n to , d e sp u e s d e h a b e r sid o destinad o
á fáb rica d e fu n d ició n , h an d esap arecid o casi d e l todo,
p a ra d a r lu g a r á la co n stru cció n de ca sa s p a rticu la re s
y ro m p im ie n to d e n u e v a s ca lle s en su e sten sa h u e rta.
El S aladero.
F re n te d e este con ven to , en u n o s in m e n so s e riale s p ro ­
p io s de la v illa , en ol d ilatad o esp acio d e m a s d e 1 5 5 ,0 0 0
p ie s , se le v a n tó , á fin e s d cl s ig lo p asad o y co n d e stin o á
la m atan za y saladero de carnes el só lid o ed ificio q u e h o y
ii
siJT e p a ra cárcel pública, y su s acceso rio s p a ra el ram o de
la lim p ie z a ; term in an d o la c a lle con e lm is m o a n tig u o , m ez­
q u in o y rid ic u lo p o rtillo iju e d a salid a á la ro n d a y ca m i­
n o s d e la F u e n te C a ste lla n a , m u y p are cid o , si n o es el
m ism o q u e ap are ce y a p in tad o en e l p la n o de 16 5 6 .
C alle do Fiioii- L a o tra c a lle , lla m a d a de F u e n c a n a l, e stá a u n m as
ca rra l.
co m p letam en te re n o va d a y a p ro ve ch ad a, p o r la s n u e vas
y e le g a n te s co n stn iccio n e s p a rtic u la re s, h ab ie n d o d esap a-
i-ecidu casi d el todo el an tig u o ca se río , q u e , p o r otro lad o ,
ca re cía de im p o rtan cia y de m o n u m en to s p víblicos, re li­
g io so s n i c iv ile s; sien d o en c s lc p u n to , a u n q u e u n a d e las
c a lle s p rin c ip a le s de M adrid p o r s u esten sio n d e 3 ,6 7 6
p ie s y el n ú m ero d e su s c a sa s, q u e lle g a a l 10 3 p o r la iz -
quiei-da y 9 2 p o r la d e rech a, co n p o b la ció n d e 3 ,0 5 7 h a­
b ita n te s, la ú n ica acaso q u e n o cu en ta en su recin to u n a
s o la ig le s ia , n i m a s ed ificio p ú b lico q u e el H ospicio de S a n
F e rn a n d o . — P oro la s casas m o d e rn as en g e n e ra l so n im p o r-
ú m tes, a u n a lg u n a s q u e q u ed an d e lo s s ig lo s an te rio re s,
com o la d e lm a rq u é s d e la T o rre c illa , q u e an te s fu é d e l dé
M oiitellan o (n ú m ero 5 5 nuevo) fren te á la c a lle de San ta
J la r ía d el A rco , y la a n tig u a d c l m arq u é s d e N ava-h erm o ­
s a ; la q u e fu é d el in u rq u cs de lu M in a y viv ie ro n e n n u e s­
tro s d ia s e l d e A riza y la d u q u e sa d e S a n F e rn a n d o y
a lg u n a o tra , n o d esdicen d e la s m o d ern as d e lo s d u q u es
d e V e ra g u a , e sq u in a á la de & m ta M aría d e l A rc o , las

Ayuntamiento de Madrid
L IN E A DEL NORTE. 2 8 7

co n stru id as sobre el so la r de lo s A g o n iz a n te s, la d e l m ar-


(lués d e M orante (an tes d el con de de C ed ü lo) e sq m n a á la
ca lle de S a n M ateo y o tra s. L a p e q u e ñ a c a sa n u m ero 8
an tig u o fu é m a n d a d a c o n stn iir á p rin c ip io s d e este sig lo
p or don L eandro F ernandez de M o ra tin y en e lla v iv ió d u - C a ^ d e Mora-
ran te lo s ú ltim o s afio s d e su re sid e n cia en M a d n d , b asta
1 8 1 3 . L a d irig ió su a m ig o e l aríiu itecto d on S ilv e stre P e ­
rez V solo te n ia p iso p rin c ip a l, co n d o s v e n tan a s a n t e p ^
d ia d a s ; b o y se h a lla re n o v a d a , co u d o s p iso s y d ob les b a l­
co n es, y se ñ a la d a co n e l n ú m e ro 1 7 m o d e m o .- - L a q u e
fu é d e l fam o so m in istro d c C á rlo s 111 condí de A ra n a y Aranda.
sirv ió en n u e stro s d ia s d e cu a rte l d e in fa n te ría , h a sido
d e m o lid a re cie n te m e n te , p re se n tan d o u n a su p e rficie de
3 5 ,2 7 5 p ie s , q u e v a á se r ap ro ve cliad a p a ra e l n u e vo ed i­
f ic io d e lT r ib iin a l d e C u e n ta s.
F ro n te ro d e este sitio se traslad ó d u ran te la m iñ o n a E l Hospicio,
d e C árlo s II y la re g e n c ia d e su m ad re d o ü a M arian a de
A u stria, c l h o sp icio fu n d ad o en la c a lle d e S a n ta Isab el
p o r la c o n g re g a c ió n d e l n o m b re d e M a ría ; p e ro e l esten so
k i f i c io a ctu a l e s o b ra d e l s ig lo X V lll, h acién d o se n ota­
b le , a u n m as q u e p o r s u sobd ez y e sp a c io sid a d , p o r la e s -
ira v a g a n te y fa ra o sisim a portada co n q n e p lu g o d ecorarle
a l cé le b re arq u itecto d o n P e d ro R iv e r a , y q u e vie n e sie n ­
do d esd e en ton ces el tip o m a s se ñ alad o d e l e sfra ñ o gu sto
q u e se a p e llid ó cftarr/juercseo. E n cu an to á la im p o rtan cia
Y ré g im e n in te rio r d e este g ra n d e e stab le cim ie n to , p ri­
m e ra c a sa de so co rro de M ad rid , s e ría la r g o é im p o rtu n o
d eten erse á re se ñ a rlo s, cu a n d o so n g e n e ra lm e n te con oci­
d o s V en e l d ia p u e d e se r citad o com o m od elo d e b u e n a
a d k i n i s t r a c i o n .- L a c a lle d e F u e n c a rr a l te rm in a p o r su
d e rech a c o n la e sten d id a p o se sió n d o n d e están lo s pozos LosPozosileU
de la nieve, q u e lle g a á to car p o r e l paseo d e la R o n d a co n Nieve,
l a n o m e n o s e sten sa d e l S a la d e ro ; y p o r la iz q u ie rd a con­
c lu y e la c a lle co n c a s a y ja r d in , c o n s tr u id a á p n n c ip io s d e l
s ig lo a c tu a l p o r d on F ra n c isc o B rin g a s , p ú b ü c o sitio de
recreo h ace p o cos añ o s b a jo e l n o m lire de Jard ín de

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O I T A D n iD .

.T arem ilflB rln - .4po/b,^q„e co m p ren d ía en su cerca toda la a n tig u a m a n -


z a n a 4 7 8 . H o y p a r t e d e e s le ja r d in está ocu p ado p o r su n ­
tuosos ed ificio s m o d ern o s. E n tre am h a sp o se sio n e s se alza
en el m ism o sitio d e la a n tig u a p u erta de lo s P o zo s de la nie­
ve la m o d e rn a d e fin es d e l s ig lo ú ltim o , a p e llid a d a actu al­
P iiprui (lp Hil- m e n te d e B ilbao, q u e es d e fo rm a m u y re g u la r , y o ste n ­
b ao .
ta en su s d in teles la .s h o n ro sa s cicatrices o casio n ad as
Jio r la a rtille r ía de N ap oleón en los p rim e ro s d ia s de di-
oiem lire de 18 0 8 .
D é la s c a lle s tra v ie sas e n tre a m b a s de F u e n c a rra l y de
C alle d e San H ortaleza, solo la esp aciosa de S a n M ateo tien e a lg u n a im ­
M aleo y o tras. p o rta n cia y p rin cip a lm e n te p o r e l an tig u o cu arte l q ue fu é
de G u a rd ias esp añ o las de in fa n te ría , q u e com p ren d e
a 4 ,o .iO p ie a d e sitio y h o y s irv e p a ra lo s cu erp o s d e la
g u a rn ic ió n . L a s d em ás c a lle s tra v ie sa s, lla m a d a s a n tig u a ­
m en te do S a n ta M a ría la Vieja, ah o ra tra v e sía de S a n M ateo,
d e S a n L o ren zo , d e S a n ta B r íg id a , d e S a n J u a n (ah ora de
la la r m a c ia ), de S a n P edro y S a n P ablo (h o y d e H ernán
C o rté s),d e l A rco de S a n ta M a ría , d e l Colmillo y la d e l P iojo
(ah ora co n tin u ació n de la de la s In fa n ta s) n o ofrecen n in -
g u n o b jeto d ig n o d e m en ción e sp ec ia l.

Ayuntamiento de Madrid
XX .

PORT.A-COELI Y M.ARAYUXAS.

C om p ren Je m o s b a jo e sta d en o m in a cian e l esten so d is­


trito e n ce rrad o en tre la s calles d e Jaco m etrezo , F u e n c a r­
r a l y .\n c h a de S a n B e rn a rd o , b a sta la p la z u e la de San to
D o m in g o .
D id io d istrito e stá d iv id id o p o r m itad en to d a su es­
te n sio n d e sd e e sta p la z a p o r la s ca lle s de T u d esco s y C or­
red era a lta y b a ja d e S a n P a b lo h a s la s u térm in o e n la
p u e rta de B ilb a o ; y u u a y o t r a m ita d , ó s e a e l d istrito en­
te ro , n o tien e m a s a n tig ü e d a d q u e la d e m ed iad o s d e l si­
g lo X V I.— L a p a rte d e l a d e re c h a , co m p re n d id a en tre las
(•alies de F u e n c a rr a l y la s C o rre d e ra s, fu é fo rm a d a , se g ú n
n o ticias fid e d ig n a s, en d ich a é p o c a , á co n se cu e n cia de
la v e n ta h e ch a p o r don J u a n de Victoria B racam onte e n 7
d e n o v ie m b re d e 1 5 4 2 , de u n a s tie rras q u e te n ia «en e l
arra b a l d e M ad rid , fro n te ras a l ca m in o de F u e n c a rra l,..
ce d ié n d o la s á cen so p o r d iez d u cad o s p erp étu o s de oro
a l a ñ o , y re se rv á n d o se u n pedazo p a ra la b ra i' c a sa p a ra
é l, com o lo h izo en la e a l l e q u e tom ó su n o m b re d e l a
P uebia vieja de Ju a n de V ictoria. P o ste rio rm e n te u n h i­ P u eb la d e.Iuaa
jo su y o d e lm is m o n o m b re , en 1 7 de ago sto de 1 5 9 3 , d e V icto ria.

co n ced ió s u lice n cia p a ra d iv id ir d ich a tie rra en no­


ve n ta y cin co so la re s , co n e l ce n so a n u a l d e dos rea­
les y una ga llin a , y co n la co n d ició n d e q u e h a b ia n de e d i­
fic a r en e llo s ca sa s b a jo la traza que d iere e l a la rife F ra n ­
cisco L o z a n o , c u y o cen so v ie n e p e sa n d o to d av ía so b re la
m a y o r p arte de la s c a s a s d e d ic b a p ro ced en cia. E sto s so lares
fu e ro n en g ra n p a rte lo s q u e vin ie ro n á fo rm a r la s c a lle s d el

Ayuntamiento de Madrid
2 9 0 EL A N T ir .r o M A D R ID .

D ese n g a iio , V a lv e itie , B a rco . O livo , Jaco m e tre zo , H orno de


Ja M ata, y C o rred era b a ja de S a n P a b lo , h asta la d e S a n
Jo a q u ín .— E n 1 5 8 9 con sta q u e de esto s n o v e n ta y cin co
so la re s p o se ía u n a p a rte e l escrib an o D iego de Ilen a o , y
q u e fu é u n o de lo s q u e co n lo s V icto ria s em p re n d ie ro n
e sta p u e b la y co n stru cció n , h a b ie n d o ed ificad o la te rcera,
cu arta y q u in ta c a sa d e la C o rred era de S a n P a b lo , con a c­
ceso rias á u n a c a lle ju e la q u e recib ió p o r e sta razó n su ap e­
llid o , y h o y p o r co rru p ció n se lla m a c a lle d e l N a o .
P o co á la v e rd a d de in te re san te o frecen to d as estas ca­
lle s b a jo e l p u n to de v ista h istó rico y a rtístic o .— D e lo s
ed ificio s p ú b lico s en e lla s co n stru id o s, e l m a s co n sid erab le
Monasterio de e ra e l con ven to é ig le s ia d e m o n g e s d e S a n B a silio , q ue
S a n Basilio. trasla d a ro n á é l en 1 6 1 1 d esd e e l sitio p rim itiv o de su
fu n d a ció n , q u e e ra u n cu arto d e le g u a de M ad rid ju n to al
a rro y o d e .A b roñ igal. D u ran te la s e x cla u stra cio n e s an te rio ­
res sirv ió esta ig le s ia de p a rro q u ia de So n .tfdrím , y d e sp u é s
d e la d e 1 8 3 6 fu é , co n el con ven to , cuartel de artillería d éla
M ilicia N acional, d esp u és B o lsa de Comercio y a ctu a lm en te
ve n d id o este edificio y v e rifica d a en é l u n a co m p le ta tran s­
fo rm ació n . h a d a d o cab id a a l teatro llam a d o de L ope de Ve­
g a , á n n m o lin o d e ch oco late a l v a p o r, á u n a im p re n ta , u n
café, u n ta lle r d e coches y d iv e rsa s h ab itacio n es p a rtic u ­
la re s. L a c a lle q u e corre p o r d e lan te de él se llam ó <«n u n
tiem p o d e lo s B a silio s, y n o sab e n io sd e sd e cu an d o n i tam ­
poco p o r cu a l razó n le trocé d e sp u é s p o r el e sp re siv o d el
C a lled c J Desen- D esengaño. — Ig n o ram o s tam bién el o rig e n d e la s con ti-
V alrerde y de la Ballesta-, p e ro el de la d e l B arco
le h a lla m o s p erfectam en te ju stific a d o co n la fig u r a q ue
fo rm a su p a v im e n to , ig u a l á la d el casco d e n n b u q u e.
Poi-ia-Ccoli. E l otro con ven to de clé rig o s m en o res de S a n F e lip e
N e ri, lla m a d o Porto-Cffl/f, y situ ad o a l e slrem o d e d ich a calle
d e l D e se n g a ñ o , fu é an tes de lo s p a d re s d o m in ic o sd e l R o ­
sa rio y d estin ad o en 1 6 1 3 á a q u e llo s, cu an d o vin ie ro n
h u y e n d o d e lo s levan tam ien to s de P o rtu g a l y C a ta lu ñ a :
p e ro e l tem p lo a ctu al q u e h o y s irv e de parroquia de S a n

Ayuntamiento de Madrid
P O R T A -C O E L I Y JlA llA V IL L A S . 291
.Varfi'n, es m o d e rn o , con stru id o en 1 7 2 5 y n ad a tien e de
p a rtic u la r.
E n tre ia s ca lle s d e la P u e b la y d e V a lv e rd e está el m o­
M onjas ÓB don
n a ste rio de m o n ja s m e rce n a ria s d escalzas con ocid as p o r el J u a n «ie.Vlar-
no m b re d e don Ju a n de A la rco n , v e n e ra b le sacerd ote á c u y o
ca rg o co rrió la fu n d a ció n d e l m ism o , v e rifica d a en 16 0 9 á
csp e n sa s d e d o ü a M aría M ir a n d a , señ o ra ilu s t r e , n a tu ra l
d e B u rg o s; el tem p lo , co n clu id o á m e d ia d o s d e l s ig lo X V II,
es p oco n o ta b le , y en é l se con sei’va e l cu erp o d e l ve n era ­
b le fn n d a d o r, y p o ste rio rm e n te se h a traslad ad o tam bién
e l d e la B ea ta M a ria n a de J e sú s.— A \ otro e slre in o de d ich a
c a lle de la P uebla y fo rm an d o e sclu siv a m e n te la m anzan a
3 7 1 , está e l h o sp ita l é ig le s ia lla m a d o s d e NanAníonío de los .San.Anloniodfi
P ortugueses, y actu a lm en te de la S a n ta H erm andad del Re­ los P o rtu g u e ­
ses.
fu g io . D icho h o sp ita l fu é fu n d ad o p o r 'F e lip e 1 1 1 , p a ra lo s
n a tu ra le s d e l re in o d e P o r tu g a l, y d e sp u é s d e la sep aracio u
d e é ste, qu ed ó a m p lia d o p a ra lo s a le m a n e s; y la h e rm a n d ad
d e i R e fu g io (á q u ie n se con ced ió en 1 7 0 1 el p atro n ato y
ad m in istrac ió n d e e s la re a l c a sa é ig le sia ) tien e á su cargo
n o so lo e l so sten im ien to d e este p iad o so h o sp ita l, u n o d e
lo s m a s im p o rtan te s e stab lecim ien to s d e b en e fice n cia con
q u e c u e n ía M a d rid , sin o tam b ién e l colegio de las niñas
huérfanas p ro p io d e s u in stitu to , y e l su n tu o so c u lto ' en la
ig le sia d e S a n A ntonio de P á d u a , q u e es u n o de lo s tem p los
m a s lin d o s y d e co rad o s, y e stá so b e rb iam e n te p in tad o a l
fresco p o r L ú e a s Jo rd á n , R izzi, y C a rre ñ o , y en riq u ecid o
co n b e llo s re ta b lo s , cu ad ro s y e sc u ltu ra s.
L a s correderas a lta y baja de S a n P ablo, c u y a lin e a conti­ L a C o rre d e ra .
n u a d e sp u é s la e stre ch ísim a c a lle a p e llid a d a (n o sab en io sp o r
q u é ) de los Tudescos, h asta la P la z u e la d e Siu ito D o m in g o ,
n a d a n o s o frecen de p a rtic u la r; y e u lrc e sta e steu sa Im ea y
la p a ra le la trazad a p o r la c a lle ir<c/»a de S a n B ern a rd o , m e­
d ia la otra im p o rtan te b a rria d a de ca lle s e sp acio sas e n g e n e ­
r a l y b astan te re c ta s en la m ism a d irecció n y su s tra v ie sa s.
(falle d e Silva
L a m a s im p o rta n te de a q u e lla s e s la lla m a d a d e S ilv a , en \ o irá s .
q u e e stá la m o d esta ig le s ia y b o sp italito de la ¡la rro ip iia d c

Ayuntamiento de Madrid
2 9 2 EL ANTKÜO M A D R ID .

S a n M a rlin , titu lad o de la F itin a dicha; p o r en tre esta ca­


lle y la d e S a n B ern ard o h a y u n la lje rin to d e 'ca lle ju e la s
a n g o sta s y m ezq u in as titu lad a s d e l P erro (que e s la m as
estre ch a d e M adrid com o q u e n o tie n e m as q u e och o p ies
d e la titu d y n o h a b ía en to d a e lla u n so lo p o rta l; d e lP o z o ,
d e la Ju sta , d e la Cueva, d e P era lta , d e la F lo r a l t a , de la
E str e lla , y d e l Clavel (ah ora trav ie sa d e A lta m ira ) q u e fo r­
m a ro n p a rte d e la P uebla « aera v e rifica d a en e l m ism o s i­
g lo X V H p o r d on J u a n d e P e r a lta , d el q u e h aljlarerao s
d e sp u e s.
C alle d e l a L u ­ L a c a lle de la L u n a q u e a tra v ie sa h orizo n talm en te con la
n a.
d e l D esen g añ o este d istrito , e s m u y im p o rtan te -p o r su si­
tu a ció n ; p e ro n o cu en ta tam p oco m o n u m en to s p ú b lico s y
s i solo a lg u n a s g ra n d e s ca sa s, com o la d e l con de d e S á sta -
g o , n ú m e ro 4 6 , e n q u e estu vo ei an tig u o b an co de SanCá]*-
lo s y h o y h a y u n teatriU o lla m ad o d e B u e n a vista , y la d cl
m a rq u é s d e L la n o á la e sq u in a d e la c a lle de P a n a d e ro s, en
q u e h ab itó a lg ú n tiem p o e l señ o r in fa n te d on F ra n cisco
d e P a u la y su fa m ilia , y en la q u e fa lle ció la señ o ra d oñ a
M aría L u is a C arlo ta su e sp o sa .— E n tr e d ich a c a lle y l a d el
P e z m e d ia n la s re ctas d e S a n R oque, de la M adera ta ja , de
B iza r ro , (an tes d e la itfa írd o /fn a ) de Panaderos y de la Cruz
Verde. — L o m a s m e m o ra b le e n e lla s e s e l co n ven io d e m o n ­

M onjas d e San ja s d e S a n P lá cid o , situ ad o a l con fín d e la de S a n R o q u e á


P lácido. l a d e lP e z , y fu n d ad o en 1 6 2 3 p o r d o ü a T e re sa V a lle de la
C e rd a ; c u y a ig le s ia , c o n stru id a h á c ia la m ita d d e aq u e l si­
g lo , b a jo lo s p la n e s d e fr a y L o re n z o d e S a n N ico lás, es á
ju ic io de a lg u n o s, d é lo m as n o tab le d e M ad rid p o r su estilo
clásico y b ellez a d e o rn ato ; ad em ás de la s a p re cia b le s p in ­
tu ra s y e sc u ltu ra s co n q u e fn é e n riq u e c id a .— E lr e c u e r d o
h istó rico -an ecd ó tico d e e ste co n v e n to , co n siste partioulau-
m e n te en c ie rta a v e n tu ra g a la n te d e l r e y d o n F e lip e IV ,
e l q u e s e g ú n p a r e c e , p ren d ad o de u n a d e la s m o n ja s de
esta ca sa , lla m a d a M a rg a rita ( á q u ien h ab ia v isto p o r in -
ter\'encioD de don G erónim o de V illa n u e v a , p ro lo n o tario
d e A r a g ó n ,,y jiatro n o d el con ven to qne tenia s u s casas co n -

Ayuntamiento de Madrid
P (IIV T A -< Í(* L 1 Y M A H A Y U .L A S . 2 9 3

lig u a s ii él) s ig u ió e ste gala n teo p ro fan o en tul sitio y en­


tre tale s p e rso n a s, á p e sar d e u n p iad oso ard id d e la p re la ­
d a , quo d isp u so so rp re n d e r a l r e y , esp o n ien d o com o di­
fu n ta d e cu erp o p re se n te á la re lig io sa ; te rm in ó este
escan d aloso su c e so , n o sin h a b e r d ad o m otivo á u n n ota­
b le p roceso p o r la In q u isic ió n , q u e fu é h a sta R o m a , a u n q u e
d e a llí se h izo d e sap a re ce r y d e q u e re su ltó ca stig a d o el
pro to n otariü . D icese tam b ién q u e á co sta d e l r e y y á de­
m a n d a de ia ab a d e sa se colocó en la to rre d e e sta c a sa el
r e h x q u e atu i h o y c o n se rva y q u e en e l tañido d e s u cam ­
p an a re c u e rd a e l clam oreo de d ifu n to s, en m e m o ria de
aq u e l su ceso ( I ) .
L a c a lle del P e z tam poco u o s ofrece m a s q u e a lg u n o s
, p g ,

casaro n e s a n tig u o s, com o e l m ín ie ro 2 4 , con ocid a tan iliieii


p o r la casa del P e z , p o r el q u e ten ia e scu lp id o e n su facha­
d a ,n o sab em os co n q u e m o tiv o . L a n ú m ero 1 8 d e l m a rq u é s
d e V illariezo acalla d e sor d e rrib a d a , h ab ie n d o d esap ai’ecido
tam bién lia ce p ocos aftos la m ezq u in a fu e n te q u e á s u sa ­
lid a á la A n c h a d e S a n B ern ard o , lle v a b a e l n o m h re del
C ura p o r h a b e rla costeado e l p árro co de C o lm e n a r.— E n l a
c a lle A lta de la M ad era , a l n ú m ero 2 6 n u e v o , e xiste to d avía
y en e l estad o m a s p rim itiv o , u n a casa q u e fu é p ro p ied ad
d e do» Francisco Quecedo y V ille g a s, y h o y de su d e se en - ^ ^ Q u c v w ia
d ien te d on Jo s é B u sla m a n te y Q u e ve d o ; p o r cierto q u e n o
h a ce m u ch o n o s so rp re n d ió e l v e rla d e n u n c ia d a com o
m ostren co ó de ig n o ra d o d u eñ o en e l D iario o fic ia l, cu an ­
d o co n sta la p o se sió n y p ro p ie d ad d e d ich o se ñ o r B u sla -
ra a n te ,q u ie n sin d u d a re c la m a ría su d erech o . E n e l registi-o
d e aposento y P la n im e tria de 1 7 5 1 se v e q u e e s ta c a se « p cr-
« te n e cia en ton ces á h e re d e ro s d e d o ñ a M aría Y ü le g a s ,
» q u e fu é an terio rm en te d e d o ü a M arg a rita Q uevedo , G a -
« b r ie lR u iz y M ig u e l d e S a n ta A n a , d e e ste ú ltim o en 1 6 1 6 .
» T ie u e d e sitio 5 , 1 6 7 p ie s .» — L a calle d e l 3/o?mo de Viento

(11 Tenemos una relación dc ca (que uo salvemos liaslaqno pun-


cstá aventura yproceso sacada de to merezca fC) y que acaso inscrUi-
im manuscrito anónimo do laépo- remos en el Apcndicc.

Ayuntamiento de Madrid
2 9 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

se lla m ó a sí, p o rcju e e o efecto existía u n o en lo a lt o de e lla v


e stá p in ta d o a sí en el p la o o d e l sig lo X V I I.— L a de don Felipe,
se lla m ó d el R osario de don F elip e (no sab em o s la razón) y
sYñ p lazu e la de S a n Ildefonso se en san ch ó a lg o co n e l d e rri-
Ildefonso. bo d e e sta ig le s ia en tiem po d e lo s fran ce se s , q u e lu e g o
fu é re c o n stru id a y sirv ió de a n e jo de la p a rro q u ia d e S a n
M artin y h o y d e p a rro q u ia in d e p e n d ie n te. D ich a p lazu ela
estu vo o cp p ad a p o r lo s ca jo n e s p a ra la v e n ta do com esti­
b le s, h a sta q u e á co n secu en cia d e l in ce n d io de e llo s, ocu r­
rid o en 1 8 3 6 , se co n stru yó e l p eq u eñ o a u n q u e u lilísim o

I mercado cubierto, p rim e ro de su cla se estab lecid o e u M adrid.


— D e la s ca lle s d e l E sco ria l, d e Jesús d e l Valle, d el R té io , d el
ÍT « o ro ,d e la s iV ín a s y d e la s F o zas, n o sab em o s la e tim o lo g ía
n i ¡a h isto ria ; y d e la s g ra n d e s p a ra le la s altas d ei E sp ír itu
S a n to , d e S a n V icente, d e la P a lm a y d e S a n M ig u él (ahora
de D a o iz y Velarde) solo p od em os d e c ir q u e s in d isp u ta ,
so n la s m as rectas y a lin e ad as d e M a d rid , a u n q u e s u s i­
tu ación e stre m a y el g r a n d e sn iv e l d e s u su e lo la s h a h e­
cho p e rm a n e c e r tod avía en u n estad o m ise ra b le y ra q u ític o ,
co n su m e n g u a d o caserío de u n solo p iso p o r lo g e n e ra l,
y carecien d o de p o b la c ió n , d e v ita lid a d y de co m ercio .
{.asM arax illas. E l con ven to d e m o n jas ca rm elita s lla m a d o de la s M a ­
ra villa s (c u y o u o m b re ta m b ié n lle v a este distrito) s ilo entre
la s c a lle s d e la P a lm a a lta y d e S a n P edro (ah ora d e l D os
de M ayo] e s e l ú n ico ed ificio re lig io so d e todo 61. E l n o m ­
b re d e la s M a ra villa s le fu é d ad o p o r u n a im á g e n d e N u es­
tra S e ñ o ra q u e se ve n era en su ig le s ia ; e sta e s b astan te
e sp acio sa y a rre g la d a , y tien e en su a lta r m a y o r u n m a g ­
n ifico re ta b lo d e m á rm o le s, o b ra d el sig lo p a sa d o , q u e es
d e lo m as b ello y e le g an te q u e se h a lla en la s ig le sia s de
M ad rid . E s ta c a lle de S a n Pedro co n tin u ab a e u e l s ig lo X V ll
h a s la la tap ia y a l fiu d e e lla h aJiia uu p o rtillo lla m ad o
tam b ién de la s M a ra villa s que está se ñ ala d o en e l p lan o y
q u ed ó lu e g o cerrad o d en tro de la p o se sió n d e M onteleon.
P aiacio d cM u ii fam oso p alacio de lo s m arq u e se s d e l Valle y de
ti'leon. T erranova (n ietos de H ernán Cortés) con su h u e r ta , co in -

Ayuntamiento de Madrid
I’O I iT A -C C E L I y M A R A V IL L A S . 2 9 5

p m i J e n ad a m en o s q u e la in m e n sa su p e rficie d e Cl 7 ,2 4 8
jiie s h a s la m a s a llá d e l p o rtillo de F u e n c a rr a l ó de Santo
D o m in g o , y q u e d ó m u y m altratad o e n u n h o rro ro so in ­
cendio o cu rrid o e n 1 7 2 3 ; d eb ió se r, p o r lo s re sto s q iie a iin
h em os alcan zad o , u n edificio d e la p rim e ra im p o rtan cia .
D istin g u ía se á lo q ue p a re ce p o r su m a g n ific a escalera,
p in ta d a a l fresco p o r B arto lo m é P e rez, fam oso a rtista , y e r ­
n o d e Ju a n d e .\re lla n o , en 16 9 5 (qu e p o r c ie rto m u rió en
esta o p eració n c aye n d o d esd e u n ele va d o an d am io ) p o r su s
esten d id os y m ag n íficíts sa lo n e s, decorad os co n el m a y o r
gu sto cu an d o le h a b ita b a la fam o sa d u q u e sa d e T e rra n o v a ,
ca m a re ra m a y o r d e la re in a dofta M a ria L u is a d e O rlean s,
esp o sa d e C árlo s II; y tanto q u e m ereció d e sp iies se rv ir
d e m an sió n á la re in a d o ñ a Isa b e l F a m e sio y s u s h ijo s los
in fa n te s d on L u is y d o ñ a M aría A n to n ia , q u e s e re tira ro n á
é l á l a m u e rte d e su e sp o so y p ad re e l r e y F e lip e V .— E n n u e s -
tros d ia s a d q u irió es te fam o so p a la cio o tra ce le b rid a d m a s im ­
p ereced era, cu an d o sirv ie n d o d e P a i'p e de Ar/i7/cría, e l g lo ­
rio so d ia Dos de M ayo de 1 8 0 8 , fu é el p u n to p rin c ip a l d el
alzam ien to d e l p u e b lo d e M ad rid co n tra lo s fra n c e se s, y el
sitio d o n d e se in m o rta liz a ro n lo s h éro e s don L u is D a o iz y
d onP edro SÁlarde, cap itan es d el cu erp o d e A rtille ría , d efen ­
d ien d o la p u e rta de la c a lle q u e h o y lle v a su s ín clito s n o m ­
b re s , y a n te s se lla m a b a d e S a n M ig u e ly S a n / o íe y da fren te
á la d e 5 a n P edro N u eva , h o y d e l D o s de M ayo p o r don d e
atacaro n la s co lu m n as e n e m ig a s. E n lo s re sto s d e este
ed ificio e xiste h o y im a fá b ric a de m a q u in a ria y fu n d ic ió n ,
y e l in m en so e sp acio e ria l d e su a n lig u a h u e rta q u e sale
la rg o trecho m a s a llá d e la p u e rta d e F u e n c a rra l e stá lla m a ­
do á su ste n ta r u n a b a rria d a e n te ra de ca lle s y ed ificio s de
im p o rta n cia .
L a h erm o sa y e sp lén d id a c a lle A ncha de S a n B ern a rd o , Caite A n ch a d e
lla m a d a en u n p rin c ip io de lo s Convalecientes, p o r e l h o sp i­ S a n B e rn a r­
d o.
ta l q u e estu vo situ ad o e n e lla , y h a b ia fu n d ad o en 1 5 7 9 el
v e n e ra b le h e rm a n o B ern a rd in o de Obregon, es u n a d e las
p rim e ra s y m as im p o rtan te s v ia s d el M ad rid m o d ern o , p o r

Ayuntamiento de Madrid
2 9 6 EL A N T IG U O IIA D H ID .

su esten sion d e .3 ,2 2 8 p ie s, p o r su a n c h u ra , y p o r la im ­
p o rta n cia de su s ed ificio s p iü jlico s y p a rtic u la re s , a lg u n o s
d e lo s cu a le s h an d esap arecid o en n u e stro s d ia s y o íro s le -
van tád o se de n u e v o .
L us B ernarilos. C o n tig u o al sitio en q u e estu vo el a n tig u o h o sp ital re­
fe rid o d el ve n erab le O b rego n , fu n d o en 1 6 2 6 el m on aste­
rio d el O rden de S a n B e rn a rd o , A lo n so d e P e r a lta , conta­
d o r de F e lip e 1 1 , q u e y a c ía en su ig le sia en e l p resb iterio
b a jo u n su n tu o so m a u so le o . E s ta ig le sia y con ven to h an
desapai-ecido d e l todo h a ce p ocos a ñ o s, p a ra d a r lu g a r á la
ro n slrn c io n d e la s d o s casas p a rticu la re s n ú m e ro s 2 1 y 2 3 .
M as h á c ia el p rin cip io de d ich a c a l l e , existe to d avía la
ig le s ia y con ven to q u e fu é i a padres dom inicos del Rosario,
t i R osario. q u e com o q u ed a d ic h o y a , e stu vie ro n p rim ero en P o rla -C celi,
V se tra sla d a ro n en 1 6 4 6 á e sta c a sa q u e h a b ia fu n d ad o
p ai'a e llo s e lm a rq u é s d e M o n asterio , d on O ctavio C en tu­
rió n ; en la ig le s ia se ve n era la cé le b re y d evo ta e fig ie d el
S anto Cristo del P e r d ó n , ob ra d el escu lto r P e r e ir a , y u n a
de k s m a s v e n e ra d a s d e M ad rid . E l co n ve n to e stu vo de­
d ica d o , d e sp u é s de la e x c la u stra c ió n , á c u a rte l d e guardias
alabarderos, y b o y á co le g io d e ed u cació n .
O tro ed ificio re lig io so de m a y o r im p o rta n cia h u b o e n la
KI N oviciado y
la U n iv e rsi­ m ism a c a lle , y e ra e l q u e se alzab a m a s a d e la n te con ocido
dad.
p o r la casa N oviciado de padres J e su ila s , y á la estin cio n de
estos, ocu p ad o p o r lo s P a d res del S a lva d o r. E r a u n a su n ­
tuosa fá b r ic a , esp ecialm en te k ig le s i a , c la ra , e sp acio sa y
e le g a n te m e n te a d o r n a d a , en la c u a l h a h ia u n m ag n ífico
a lta r de m á rm o les y b ro n ce s, d ed icad o á S a n F ra n c isc o de
R e g is , q u e fu é con stru id o en R o m a y creem o s q u e no
e x ista y a ; y en su b ó v e d a , e l su n tu o so se p u lcro d e la cé­
le b re d u q u e sa de A lb a d o ü a M aría T e re sa , traslad ad o h o y
al cem en terio d e S a n Isid ro . C o ro n ab an la fach ad a de esta
fam o sa ig le sia d o s to rre s la te ra le s q u e c o n trib u ia n á em ­
b ellec e r la e sp acio sa c a lle d e S a n B e rn a rd o .— P e ro desti­
n ad o este edificio á U niversidad C entral en q u e se refu n d ió
k d e A lc a lá , lo s arq u itectos en carg ad o s d e s u re p a ra ció n ó

Ayuntamiento de Madrid
V O R T A - C ie i.1 Y M A R A V IL L A S . 2 9 7

ap ro p iació n á a q u e l o b je to , ju z g a ro n d e l caso e ch arle alia-


j o y su stitu irle p o r otro de n u e v a p la n ta , q u e p o r cierto
n a d a tien e d e p a rtic u la r.— E n tre la s m u ch as d em o licio n es
d e ed ificio s re lig io so s ve rifica d a s en la ú ltim a ép oca, n in ­
g u n a , á n u e stro e n te n d e r, h a sid o tan se n sib le y m enos
ju s tific a d a com o la de la h e rm o sa ig le sia d e l N oviciad o .
T o d a v ía a l estrem o d e la c a lle , existe n dos tem p lo s y Konscrrat.
ca sa s re lig io sa s ; e l p rim e ro a l n ú m ero 8 1 es e l con ven to
é ig le sia d e m o n g e s b en ito s, ap e llid a d o s de itfbn sfrraí, q u e
fu g itiv o s d e l le va n ta m ie n to d e C a ta lu fla en tiem p o de F e -
• U pe IV , v in ie ro n á M ad rid y tu v ie ro n p rim e ro su m orada,
e n la quinta del Condestable {la T Iuertí de F r ía s h á c ia el a rro ­
y o d e A b ro ñ ig a l) y b reg o fu e ro n traslad ad o s a l p u n to q u e
h o y o cu p a . L a ig le sia e stá s in c o n clu ir, y su fach ad a tiene,
u n a to rre d e l cap rich o so g u sto a p ad rin ad o á p rin cip io d e l
pasad o sig lo p o r e l arq u itecto d o n P e d ro R iv e r a .— E n e sta
ig le s ia e stá se p u lta d o el cé le b re co ro n ista de In d ias don
L u is de S a la z a r y C astro, c u y a ric a b ib lio te ca y m a n u sc ri­
tos q u e a llí se co n se rv a b a n , p a sa ro n á la de la s C ó rte s. E l
c o n v e n to , d e sp u é s de la e sc la u stra c io n , sirv ió d e casa de
co rrecció n d e m u g e re s lla m a d a la G a lera , y d e sp u é s d e la
trasla ció n d e é stas á S a n F e m a n d o , e stá ocu pado h o y p o r
im a co m u n id ad de m o n ja s .— F re n te á este m o n aste rio ,
está situ ado el m a s m o d ern o en fu n d a ció n , v e rifica d a p o r
la señ o ra d o ñ a M an u e la d e C e n tu rió n , m a rq u e sa d o V ilie -
n a , e n 1 7 9 8 ; es d e re lig io sa s d e S a n F ra n c isc o d e S a le s co­
n ocid o p o r la s Salesas N uevas, p a ra d istin g u irle d e l otro d el
S alesas N ue-
B a r q u illo , fu n d a d o p o r la re in a d o ü a B á rb a ra . S u ig le sia vas.
a u n q u e p e q u e ñ a es de m u y b u e n g u sto y e s tá ad o rn a d a
co n b e llo s retab lo s de m á rm o l. S u p rim id o e ste e n 1 8 3 6
p asaro n la s m o n ja s a l o tro con ven to á re u n irse con a q u e lla
c o m u n id a d , e stab lecién d o se en e ste p ro visio n a lm e n te la
U n iv e rsid ad C e n tra l; pero d e sp u é s q u e esta ocu p ó e l del
N oviciad o , h a n v u e lto a l su y o la s m o n ja s .— U ltim am en te,
la c a sa n ú m e ro 80 d e d ich a c a lle q u e d á á la de D aoiz y
V e la rd e , y q u e s e g ú n n u e stra s n o ticias fu é d el con de de

Ayuntamiento de Madrid
2 9 8 EL A N T IG U O M A U I llD .

C oloin ern y a n le s d el d u qu e d e A b ra n le s , fu é Irasfo m iad a


e u con ven to do m o n ja s fran ciscas d e S a n ia C la ra en la
ú ltim a d écad a d e F e m a n d o V II; p e ro ah o ra s irv e d e E s­
cuela norm al.
V aria s son la s ca sa s p a rticu la re s de la g ran d e za en esta
esten d id a c a lle . F ig u r a en p rim e ra lin c a la se ñ a la d a con el
n ú m e ro 1 8 , q u e fu é de lo s m arq u e se s de L e g a iié s , y des­
p u e s d e lo s c o n * s de A lta m ira . A fin e s d e l sig lo p asad o , el
C asa lie A lia-
m ira . p o seed o r d e e ste ilu stre títu lo p ro ye ctó re fo rm a r a q u e lla
h e rm o sa fá b ric a b a jo lo s p lan e s d e l céleb re d o u V en tu ra
R o d ríg u e z en u n o s térm inos ve rd ad e ram e n te tan m a g n ífi­
co s q u e n o h u b ie ra tenido s in d u d a a lg u n a r iv a l en M ad rid ,
p e ro d e sg ra c iad am e n te n o lle g ó á v e rific a rse m as q u e u n a
p a rte d e a q u e l p ro ye cto q u e e s la ip ie d á á l a c a lle de la
F lo r a lfa .— C o n tig u o á e lla , y se ñ ala d a co n e l m im e ro 2 8 ,
e s tá , a u n q u e re fo rm ad a liltim a m e iite , la d cl m ayo ra zg o
q u e fu n d a ro n d on G ab riel P e ra lta y dofta V icto ria G rim al-
d o , y com p ren d e d iv e rso s sitio s q u e fu e ro n p ro p io s de lo s
V iÜ arroeles y P e ra lta s, de q u ien d escien d e s u p o se ed o r b o y
e l m arq u e s de P a la c io s , d u q u e de la Conquistó.— E s ta casa
tie n e e l re cu e rd o de h a b e r sid o la q u e h a b ita b a y s ir v ió de
C is a e n ijue p ris ió n , a l cé le b re m in istro de F o lip e 1 1 1 don B o d rig o Calde­
v iv ió d o n R o ­
d rig o C ald e­ r ó n , m arqués de Siete Ig lesia s, y d e d o n d e sa lió p a ra se r d e ­
ró n .
g o lla d o e n p ú b lic o cad also e l 2 1 d e octu bre d e 1 6 2 1 .
E l su n tu o so ed ificio m o d ern o n ú m ero 67 en q u e h o y
M in iste rio do
G ra c ia y J u s ­ e stá c l m in iste rio d e G ra c ia y Ju sticia,- fu é co n stru id o en el
ticia. s ig lo p asad o p o r la m a rq u e sa d e la S o n o ra , d o n d e estab a
l a ' c a sa d e l m a rq u é s de la R e g a lía ; o c u p a u n esp acio de
2 2 ,0 0 0 p ie s é n t r e la calle de lo s B eyes y d e la M a n za n a , y
e s u n a d e la s co n stru ccio n es p a rtic u la re s m a s só lid a s y re ­
g u la re s de M ad rid . N o lle g ó sin em b arg o á se r co n clu id o ,
h ab ie n d o p erm an ecid o in h ab itad o c ^ i u n s ig lo , h a sta q u e
a d q u irid o h a c e p ocos añ o s p o r u n p a rtic u la r, le c o n clu y ó
éste y v e n d ió d e sp u e s á e l go b ie rn o p a ra co lo car en él el
re fe rid o M in isterio d e G racia y Ju s t ic ia .— D e otras v a ria s
cijs^is d e im p o rta n cia d e e sta c a lle p u d ié ram o s h a ce r m eu -

Ayuntamiento de Madrid
P O H T A - C C E I.1 Y M A R A V IL L A S . 2 9 0

d o n ; pero p o r n o d ila ta r in a s e sla can sad a re la d o n nos


lim ita re m o s á lla m a r la ate n ció n so b re la n u e v a y ele g an ­
tem en te re p a ra d a d e l n iü n e ro 7 2 , p ro p ia d e lo s m arq u eses
C asa d e G u a-
de M ejorad a y d e G m d a lc a za r, q u e co m p ren d e la esten sion dalcazar.
de 5 2 ,8 5 7 p ie s . E n e lla v iv ió á fin e s d e l sig lo pasad o s u p ro­
p ie tario , casad o co n la céleb re y e ru d ita se ü o ra d oñ a M aría
Is id ra de G u zin au y la C e rd a , liija d e lo sco n d e s d e O ñate,
n a tu ra l de M ad rid , y q u e fu é g ra d u a d a d e doctora en la
u n iv ersid a d d e A/cafó á lo s diez y s ie t e añ os de ed ad en 1 7 8 5 .
E n n u e stro s d ia s so lo la h ab iam o s v isto h a b ita d a u n cor­
to e sp a cio d e tiem p o p o r la se ñ o ra d u q u e sa v iu d a de S an
F e rn a n d o , y n o estan d o ru in o sa , n o acertam o s á co m p ren ­
d e r e l m otivo d e tal a b a n d o n o , q u e a ca lla d e te n e r fin con
la s costosas o b ra s h ech as en e lla re c ien tem en te.
T e rm in a , en fin , e sta c a lle , cou l a a n tig u a y iiie z q u i- Puerta de Sa
, , , 1 3 o , to Dominao.
n a p u erta , q u e s u s titu y ó y h ered o e l n o m b re d e Stwfo
D om ingo d e la tpie e sta b a en a q u e lla p la z u e la , y lim itab a
el a n tig u o a rra b a l d e M a d rid ; p e ro g e n e ra lm e n te e s con o­
cid a p o r e l d e p u erta de F u en ca rra l, h ab ie n d o sid o u n a de
la s p rin c ip a le s ó de re g istro h a sta q u e se tra sla d ó éste á
la d e lo s P o zo s ó B ilb a o . S u co lo cació n y s u fá liric a m ate­
r ia l so n la s m ism as im p ro p ia s y rid ic u la s q u e co n tab a y a
en e l s ig lo X V II, y á p e sa r de lo re c la m ad o p o r la o p in ió n
p ü lilic a y la n e ce sid a d , todiivia n o lia ven id o á tie rra pa­
r a d e ja r a v a n z a r p o r a q u e l lad o lo s E m ite s d e M ad rid , y a
d e h ech o p ro lo n g a d o s á la p arte e ste rio r con e l n u e vo h o s­
p ita l d e la P rincesa con stru id o sobre el sitio q u e e u los' si­
g lo s an te rio re s so p o rtab a la s h o g u e ra s d e lo s A u to s de fé y
q u e a u u co u se rvalia e l fu n esto n o m b re d e E l Quemadero.

Ayuntamiento de Madrid
XXI.

A FLIG ID O S Y LKGANTTOS.

V a m o s á c o n clu ir n u e stro h istó rico p aseo M atritense


co n e l cu arto d e c írcu lo co m p ren d id o e n tre la p laz u e la de
iSaafo D om ingo y calle A n ch a de S a n B ern a rd o & la p u e rta
d e S a n Vicente y a l A lcá z a r R e a l.
P l a z u e la de E s ta p la zu ela de Sanio D om ingo lle g ó á se r cen tro d e v i­
S an to D om in­ ta lid a d d e la n u e v a p ob lació n q u e se ñ i6 fo rm an d o en su
go.
d e rre d o r, v in ie n d o á d esem b o car en e lla h a sta u n a d o ­
c e n a de ca lle s b astan te p rin c ip a le s, d e la s c u a le s y su s
re sp e ctiv a s b an -iad as h em o s tratad o y a e u su m a y o r p a r­
te h a sta la a n c h a de S a n B e rn a rd o , (ju ed án d o n o s ú n ic a ­
m e n te q u é d e cir d e la s de la Inquisición, le g a n ito s , Torija
y la B o la , co n su s re sp e ctiv a s traviesas.
C alle d e la I n ­ L a c a lle de la Inquisición (después de M a ría C rislin a y h o y
q u isic ió n . d e/sa6c/ la Católica) lo m ó a q u e l n o m b re p o r e l C o n se jo y
trib u n a l d e l S a n to Oficio, lla m a d o d e Córte, q u e e stab a si­
tu a d ® en la s ca sa s n ú m ero 7 y 8 a n tig u o s y 4 m o d ern o ;
a u n q u e p o ste rio rm e n te , á fin es d el sig lo p a sad o , se tras­
la d ó el C o n sejo su p rem o á la n u e v a c a sa q u e hizo co n stru ir
e n la c a lle d e T o rija , d e q u e h ab la re m o s d e sp u é s; p e ro la s
c á r c e le s y e l T rib u n a l de C órte co n tin u aro n sie m p re en la
a n tig u a , h asta 1 8 2 0 , en q u e quedó d efin itiv a m e n te su p ri­
m id o e s te in s titu to .E u a q u e llo s m e m o rab le s d ia s 7 , 8 y 9 d e
m arzo d e l a ñ o 2 0 , en q u e el r e y F e rn a n d o se v ió ob ligad o
á ju r a r laConsíí'íH cionde 1 8 1 2 , fu e ro n fo rzad as estas p risio ­
n e s p o r el p u e b lo , ávid o d e e n co n tra r en e lla s la s h o rre n ­
d as se ñ a le s de lo s torm en tos y la s v ic tim a s d esd ich ad as de
a q u e l fu n esto trib u n a l: p e ro en h o n o r de la v e rd a d d e b e-

Ayuntamiento de Madrid
A F L IlilD O S Y LEüA N TTüS. 3 0 }

m os d e cir q u e so lo se h a lla ro n en la s h ab itacio n e s alta s


q u e d ab an a l p a tio , dos ó tres p reso s ó d eten id o s p o lítico s,
u n o d e e llo s el p a d re d on L u is D u có s, c u ra d e l h o sp ita li-
to de lo s fra n c e se s, b ie n con ocido p o r s u re a lism o e x a g e ­
ra d o ; y en lo s calab ozos su b terrá n e o s, q u e co rria ii la r g o
trecho en d ire cció n de la p la z u e la de S a n to D o m in g o , n a ­
da absolutamente q u e in d ic ase señ a le s d e su p lic io s, n i au n
d e lia b e r p erm an ecid o en ello s p e rso n a a lg im a de m u ch o
tiem p o a trá s. V en d id a d e sp u e s esta casa com o d e b ien es
d e la n a c ió n , p o r u n a an títe sis p ro v id e n c ia l sirv ió de
im p re n ta y red acció n d e p erió d ico s exa ltad o s, y d esp u es
lia sid o co n v e rtid a en h aliitacio n cs p a rtic u la re s.
M as a d e la n te , en esta m ism a c a lle , á s u n ú m e ro 1 a n ti- d t T ra s -
la m a ra .
g u o y 2 3 m o d e rn o , e stá la su n tu o sa c a sa q u e lú e d e lo s
co n d es d e l .\ g u ila y d e T rastornara, y co m p ren d e v a rio s si­
tio s h a sta 3 5 , 2 1 0 p ie s , sobre uno d e lo s cu ales e stu vo an ­
terio rm en te la c a sa q u e el lice n cia d o G a rcía d e C a rrio n u e -
vo y P e r a lta , fu n d ó p a ra s u h ijo d on B e rn a rd in o . L a del
con de d e T ra sta m a ra , q u e h o y o cu p a e ste sitio , era
n o tab le p o r la esp len d id ez de su s sa lo n e s, y esp ecialm en te
p o r la s m a g n ífica s e stan cias lla m a d a s la s cuadras, c a p ri­
ch osam en te en riq u ecid a s de a d o rn o s, d e flo re s y fig u ra s
e n r e lie v e ,y co n gracio so s saltad o res d e a g u a en el cen tro ;
b e llísim o s sa lo n e s, cé leb res p o r lo s su n tu o so s b a ile s da­
d o s e n e llo s p o r la g ra n d e za "en 1 8 3 1 , co n a siste n cia de
lo s r e y e s , y p o sterio rm en te p o r lo s q u e d ió el g e n e ra l N a r-’
vaez, cu an d o la o cu p ab a y e ra d e s u p ro p ie d a d .— E n la
in m e d ia ta n ú m ero 2 5 , q u e lo fu é d e l con de d e R e v illa g ig e -
d o , se fu n d ó y colocó e n 1 8 3 0 p o r la r e in a dofta M aría C ris­
tin a é l Conservatorio d e M ú sic a q ue lle v ó su n o m b re . E n e sta Casa d d co n -
casa e stu vo en 1 8 2 3 la S u p rem a asamblea (ó lo q u e fuese)
d e la cé le b re so cied ad secreta de los Comuneros de C astilla.
F ro n te ro d e e lla e stu v o situ ad o c l con ven to d e S a n N o r-
b erto de p a d re s ca n ó n ig o s prem ostratenses (los M ostenses)
fu n dado en I C I 1 , y an te s la s m o n ja s d e S a n ta C a ta lin a , LosBiosieuM's.
trasla d ad as lu e g o p o r el d u q u e de L e rm a á la c a lle d el

Ayuntamiento de Madrid
3 0 2 BL A N T IC U O M A D R ID .

P ra d o . T c iiia ii aq u ello s u n a b u e n a ig le s ia , p arte d e la


c u a l se arru in ó e u 1 7 iO y fu é re c o n stru id a d e n u e vo en
1 7 7 3 con u n a b e lla p o rtad a, o b ra d o l cé le b re d on V en tu ­
ra R o d ríg u e z ; p e ro d em o lid o este ed ificio p o r lo s fra n ce ­
se s, h a p erm an ecid o e ria l a q u e l sitio , h a sta q u e líltim a -
n ien te se h a colocado a llí u n m ercad o , m ie u tra s se c o n s-
In iy e el cu b ierto que se p ro y e ctó .
E n la s c a lle s q u e m ed ian en tre e s la y la d e S a n B er­
Cillles d e E n
h o ra m a la v a ­ n a rd o , so lo h a y q u e n o ta r lo s estrañ os títu lo s de a lg u n a s
y as, S a isip u e -
d e s , y o tras.
de e lla s , tales com o la G arduña, E n hora m a la ta y a s (h o y
tra v e sía d e la P arada) d e A u n q u e os pese (ah ora tra v e sía de
la s B eatas) y d c S a l s i puedes (h o y P r e til alio , q u e d a á la
jilazu e la d e lo s .Vosíenses) c u y o s n om b res, p are ce le s fu ero n
d ad os p o r lo s re ñ id o s p le ito s y d isc o rd ia s o casio n ad as
en tre lo s terraten ien tes p a ra e l ro m p im ie n to d e d ich as
c a lle s.
N o so n m e n o s estra ñ as la s de la iz q u ie rd a d e esta ca­
lle á la d e L e g a n ü o s, titu la d a s d e l Recodo, d e S a n Cipriano,
d é la C uadra, de E g u ih iz , d e S a n Ignacio y de S a n ta M a r­
garita; ú n icam e n te la s d e ia F lo r baja y d e lo s Beyes, tie­
n e n u n a r e g u la r a n c h a r a y p ro p o rcio n e s. E n esta riltim a
h a y , se ñ ala d a co n e l n ú m ero 2 9 , u n a c a sa q u e p u e d e se r
d e m ed iad o s d e l sig lo p a sa d o , co n u u a cap rich o sa fach a­
d a q u e n o ca re ce d e m é rito .
L a c a lle d e L e g a n ito s , q u e d esd e la p la z u e la d e S a n to
C alle de L eg a-
n ilo s. D o m in g o co rre h a sta lo s co n fin es d e la p o b la ció n en tre
N orte y O este, e s im a e ste n sa v ia de re g u la r ca se río , a u n ­
q u e p oco n o ta b le , com o d estin ad o á h a b itacio n e s p a rti­
c u la re s , escep to e l edificio q u e sirv ió d e colegio rea l de S a n ­
ia B á rb a ra p a ra niños m úsicos a l se rv icio d e l a r e a l cap i­
lla , fu n d a d o p o r F e lip e II en 1 5 9 0 , y q u e d irig ió e u tiem ­
p o d e F e rn a n d o V I el cé le b re C árlos B ro sch i {F arínellí) y
p ro d u jo en todos tiem p os cscelen tes d iscíp u lo s con ocido s
e n e l m u n d o fila rm ó n ic o .— E l n o m b re d c Leganitos ó L e ­
ganés ap licad o á e s t a c a lle y c u a rte l, e ra e l m ism o que de
an tig u o lle v a b a a q u e l sitio m o n tu o so , y p arece q u e vien e

Ayuntamiento de Madrid
A F L IG ID O S Y L E G A N IT O S . 3Ú 3

(le la voz á ra b e a lg a m H a lg a n n ü , q u e s ig n ific a las huertas,


s in d u d a p o r la s q u e lia b ria y d e q u e a u n e x iste a lg u n a
h á cia la M ontaña d el P rín c ip e P ió .— E n tr e e sta y la p la ­
zu ela d e S a n to D o m in g o , p o r don d e a h o ra v a n ia callo de
lo s R e y e s y la de S a n M arcial en el v a lle ü h o n d o n ad a fo r­
m a d a e n tre a m b as c o lin a s , con-ia a l d escu b ierto u n a e sg u e -
v a ó b a rra n co p ro ce d e n te d e la p arte a lta de S a n ta B arb a­
ra , olistácu lo fo rm id a b le p a ra la co m u n icació n con e l n u e ­
v o d istrito d e lo s A fU yidos, q u e fu é d isim u la d o en p arte
d u ra n te s ig lo s e n te ro s, p o r m ed io J e u n p u e n te q u e ve­
n ia á e star fre n te á la c a lle de L e g a n ito s y e stá señ alad o
en e l p la n o de 1 0 5 6 . P o ste rio rm e n te , en el s ig lo p asad o ,
sie n d o g o b e rn a d o r d el C o n se jo e l se ñ o r F ig u ero a , se c u ­
b rió la fam o sa a lc a n ta rilla q u e á p e sa r d e su m u c h a bo­
ca p a ra re c ib ir la s a rro y a d a s d e d ich a c a lle a lta , o casio n a-
lía en la s g r a n d e s a v e n id a s p e lig ro s y d estrozos.
P a s a d a e sta a lc a n ta rilla y a l fin a l d e la p a rte a lta d e palaciodeOsu-
d ich a c a lle , fo rm an d o la m an zan a 5 5 7 (ú ltim a d e la s de
M ad rid en el órd en de n u m eració n ) e x iste a u n e l con side­
ra b le ed ificio p a la cio v ie jo de lo s duques de O suna, co n su
esten d id a h u e rta lla m a d a e n lo an tig u o d e la s M in a s. E sta
c a sa d e g ra n su n tu o sid a d , a u n q u e m u y d e te rio rad a, h a te­
n id o en n u e stro s tiem p os v a rio s u s o s , tale s com o fáb ricas
y ta lle re s , teatro s c a se ro s, y o tro s, a d e m á sd e e sta r ocu p a­
d a en g r a n p a rte p o r la m a g n ífic a b ib lio te ca d e l se ñ o r du­
q u e p ro p ie ta rio , h a sta q u e ú ltim a m e n te fu é tra sla d a d a á
la d cl In fan tad o en la s V is tilla s . H o y , co m p rad a esta casa
p o r S . M . e l r e y , h a sid o d e stin ad a á con ven to de San
V icen te d e P a u l.
E n tr e d ich a caU e a lta d e L e g a n ito s y la d e S a n B e r- parroqu . ¡a d e
n a rd o , en l a p a rte m a s p ro p ia d e l cu a rte l lla m a d o de S an S lárcos.
A flig idos, h a y a lg u n o s o b jeto s n o ta b le s, com o la e legan te
a u n q u e p e q u e ñ a ig le sia p a rro q u ia l d e S a n M arcos, ob ra
d e m ed iad o s d e l s ig lo p asad o , d irig id a p o r e l cé le b re a r­
qu itecto d on V e n tu ra R o d ríg u e z , q u e e stá sep u ltad o en
su b ó ve d a D ich a ig le s ia e stá situ ad a en la c a lle d e S a n

Ayuntamiento de Madrid
EL A N T IG U O M A D R ID .

L a s A m 'i.o n ü - ¡A o n a n lo , y eiifvente de e lla la p e q u e ñ a c a p illa y c a s a re ­


ilas.
co g im ien to de m u g e re s Á Trepentidas, fu n d a d a en el sig lo
jiasad o b a jo la ad vo cació n d e S a n ta M aría E g ip c ia c a .— A
la e n trad a d e la calle d e S a n B ern a rd in o , h a y en la p lazu ela
q u e lle v a s u n o m b re , otro con ven to d e m o n ja s capuchinas
C ip u i'liin a s.
fu n d ad o en 1 G I 7 en la c a lle d e l M esón d e P a re d e s y tras­
lad a d as á e s t e sitio diez a ñ o s d e sp u e s.— ^Mucho m a s su n ­
tu oso y rico es el otro con ven to situ ad o en la p la z u e la q u e
se fo rm a h á c ia e l estrem o de la c a lle d e A m a n ie l, fu n d a­
C xiniendadoras do en 1 6 5 0 , p a ra la s señ o ras comendadoras de San tia g o ,
(lo .Santiago. co n u u h e rm o so tem p lo, n o tab le p o r s u e sp acio sid ad y de­
co ració n , a si com o la e le g an te sa cristía en q u e e s t a n c o -
lo cad as la s estátu as de lo s re y e s y g ra n d e s m ae stre s de la
ó rd e n ; en e sta ig le sia ce le b ra esta la s fu n cio n e s de su
in stitu to y su p ro fe sió n lo s ca b allero s d e la m ism a .
I.as In c iira - E n d ich a c a lle d e A m a n ie l al n ú m ero 1 1 está e l h o s­
b les.
p ita l de «w geres incurables, p recioso estaJilecim ien to d e b e ­
n e fice n c ia , fu n d ad o p o r la co n d esa v iu d a d e L e ro n a eu
1 8 0 3 . E stu v o en d ive rso s sitio s, h asta q u e en 1 8 2 4 fué
traslad ad o á e ste edificio q u e sii'vió an terio rm en te a l cole­
gio de n iñas huérfanas, fim d ad o, p o r F e lip e V , y e ra con o­
cid o p o r e l d e M onterey, á c a u sa d e lia b e r p erten ecid o la
ca sa a l con de de este títu lo , á q u ien la com p ró S . M . E ste
p recio so h o sp ita l su frió co n sid erab lem en te en el h o rro ro ­
so in cen d io o cu rrid o e l d ia 8 de ju lio d e 1 8 5 1 en q u e q u e­
d aro n re d u cid a s á cenizas diez y siete casas en la s cuatro
m a n zan as q u e d an á d ich a calle y la s d e l P o rlillo , d e l C ris­
to, d el L im ó n y d el C onde-duque.

P o rtillo del
E s te títu lo y e l de la p u erta en q u e te rm in a d ich a ca­
C onde-D uque. lle , n o s trae á la m em o ria a l poderoso v a lid o de F e li­
p e IV , d on G a sp ar d e G u zm an , conde-duque de O livares,
c u y o su n tu oso p a la cio y ja rd in e s se alzab an en aq u e l si­
tio y e stán rep resen tad o s en el p lan o an tig u o h ácia
d o n d e a h o ra e l cu artel d e G u a rd ia s.— D ich o cu arte l de
C u a rte l de
G u a rd ia s. g u a rd ia s de C orps, q u e o cu p a p o r en tero la m an zan a 5 5 0
e n u n a esten sion de 2 4 4 ,3 6 5 p ie s, es el edificio m a s vasto

Ayuntamiento de Madrid
A F L IG ID O S Y L E G A N IT O S . 3 0 5

d e M ad rid , y fu é c o n stn iid o en e l re in a d o d e F e lip e V liaju


la d irección d e l a rq u itecto d on P e d ro R iv e r a . S irv ió á
este d estin o h a sta la su p resió n d e este re a l cu erp o ,
d esp u és de co legio g e n e ra l m ilita r, y ah o ra de cu artel
d e c a b a lle ría , y su s to rres d e p risió n m ilita r, en q u e
h a n sid o cu sto d iad o s m u ch o s céleb res p e rso n a g e s po­
lític o s .— E l m ag n ílic o p a la cio c o n tig u o , p ro p io de lo s
P alacio do L i­
d u q u e s d e L ir ia , de B e r n ic k y de A lb a , co n stru id o en r ia .
1 7 7 0 b a jo la d irecció n d e l céleb re d on V e n tu ra R o ­
d ríg u e z , es p o r su su n tu o sid a d y b u e n g u sto e l p rim e ­
ro de io s ed ificio s p a rticu la re s de M a d rid .— M as a llá , al
co n fin d e la p o b lació n y fo rm an d o con la cerca d e su
h u e rta p arte d c la g e n e ra l d e la m ism a , se a lza e l s u n ­
S e m in a rio .
tuoso Sem inario rea l de niños nobles, fu n d a d o p o r e l m ism o
r e y d on F e lip e V en 1 7 2 5 y p u esto b a jo la d ire cció n de
lo s p a d re s d e la C o m p añ ía d e Je s iis , b a sta q u e á la e stin ­
cion de estos recib ió n u e v a organ izació n p o r d isp osición
d e C á rlo s III y b a jo la d irecció n d e l cé le b re g e n e ra l d e
m a rin a don Jorge J u a n . P o sterio rm en te , e n n u estro s
d ia s, vo lviero n á re g en ta rte lo s je s u íta s , h asta q u e s u p r i­
m id o s d e sp u é s, s in d ó de c u a rte l y h o y d e H o sp ita l m ilita r,
im p o rtan tísim o y escelen te e stab lecim ien to , u n o d e los
p rim e ro s d e que p u e d e g lo ria ra e la ép o ca p re se n te . I.a
h u e rta d e este se m in a rio q u e co m p ren d e u n a v a sta e sten ­
sion de te rre n o , avan za un la r g o treciio m a s a llá d e l p o r­
tillo d e S o íi B ern a rd in a , em p are ja n d o su e sq u in a co n la d e
la M ontaña del P rin cip e P ió , á c u y a co n flu en cia d e b e in ­
d u d ab lem en te ad e la n ta rse la e n tra d a de M adrid p o r aq u e l
lad o .
I-a in m e n sa p o sesió n co n o cid a co n el n o m b re de la M ontaña óel
M ontaña del P rincip e P ió , n o q u ed ó in c lu id a d en tro de la P r f n c ir e P ío .

cerca g e n e ra l d e M ad rid h asta lo s tiem p o s d e C árlo s III;


m id e m a s d e m illones d e p ie s su p e rfic ia le s, fu é d é lo s
m arq u e se s d e C a ste l-R o d rig o , c u y a c a sa se u n ió d esp u és
p o r en lace s con la d e l P rincipe P ío d e S a b o y a . E n e l p la ­
n o an tig u o e stá d iv id id a en v a rio s trozos de h u e rta s 11a-
19

Ayuntamiento de Madrid
3üC EL A N T IG U O M A D R ID .

m a d a s ile liu ilre ra , d e l M olino quemado, d e la s M in itla s, J e


la F lo rid a , e tc ., y estab a en to n ces, com o d e cim o s, fu era
d e l p o rtillo d e S a n Joaquin (h o y d e S a n D ernardino) y de
la ta p ia q u e b a ja b a re c ta d esd e A flig id o s a l p u e n te d el
parque de P alacio, d o n d e a h o ra la fuente de la R egalada, á l a
b a ja d a de S a n V ice n te . H o y e sta in m e n sa p o sesió n p erte­
n ece a l re a l p atrim o n io y , ced id a p o r S . M . en u su fru cto
:il se re n ísim o se ñ o r in fan te d on F ra n c is c o , d e sitio ásp ero
é in cu lto q u e e ra an te s, b a v e n id o á trasfo rm arse en u n
p recio so p a rq u e , h u e r t a s y ja rd in e s , q u e la g e n e ro sid a d d e
s u a u g u sto p oseed or fra n q u ea a l p ú b lico , p ro p o rcio n án d o ­
le u n o d e su s m a s g rato s d e sah o g o s; y co n lo s n u e vo s
e d ificio s, c u a rte l y caserío e m p re n d id o s e n e lla , co n sti­
tu irá m viy lu e g o u n d istrito m u y im p o rta n te d e M adrid.
F u e r a d e e sta m o n tañ a ce rcad a , h á cia la p arte q u e da
C a p illa dcl
P r ín c ir e l'io .
á la p la z u e la de A flig id o s, está la casa y la c a p illa q u e la
m a rq u e sa d e C a ste l-R o d rig o d o ñ a L e o n o r d e M o u ra, fu n ­
d ó en e l s ig lo X V II, y en la q u e se v e n e ra u n a co p ia d e la
c a ra d e D io» estam p ad a en e l lien zo d e la V e ró n ic a , p re­
cio sa a lh a ja v in c u la d a en el m a y o ra z g o , q u e se c s p o n e a i
p ú b lico en la S e m a n a S a n la .— F re n te á esta casa y ca p illa
estu vo en ia m ism a p lazu e la de A flig id o s, e l con ven to de
S a n Jo a q u in , de p a d re s p rem o atraten ses, v u lg o d e A flig i­
dos, c u y o títu lo (aplicado d e sp u é s á lo d o e l distrito) le
Ctonvcntü de tom aro n d e u n a im á g e n d e N u estra S e ñ o ra , q u e se v e n e ­
Atl¡¡;ldo>i.
ra b a en e l a lta r m a y o r de su ig le sia . H o y h a v u e lto a l do­
m in io d e s u s p atron os lo s señ ores co n d es d el M on tijo, y
está d estin ad o á h ab ita cio n e s p a rtic u la re s.
C ru zan do, a q u e lla g ra n d ísim a p o sesió n de la M ontaña
C u e sta d e Are- y la F lo r id a se ro m p ió , en el in m o rta l re in ad o d e C á r­
iicro s y paseo lo s II I . la b a ja d a lla m a d a Cuesta de A ren ero s, se fo rm ó á
d e la F lo rid a.
la p a rte b a ja e l paseo de la F lo rid a , m a g n ífic a b a ja d a y
p u e rta d e S a n Vicente, se le va n tó fro n te ro d e e lla e l in ­
C a b a lle riz a s m e n so ed ificio d e la s Caballerizas R eales, o tra d e la s co­
R eales.
lo sales o b ras d e a q u e lla ép o ca, en c u y a aso m b ro sa su ­
p e rficie (qu e p o r la b a ja d a d e S a n V icen te p re se n ta u n a

Ayuntamiento de Madrid
A F L IG ID O S V L E G A N IT O S . 3 0 7

lin e a d e 7 0 0 pies) h a y a d em ás d e su n tu o so s p a tio s, v e r­


d ad eras p la z a s, in te rm in a b le s g a le r ía s ó c u a d ra s, capaces
de con ten er co n to d a co m o d id ad q u in ie n to s caliallo s, el
m a g n ífico g u a d a rn é s, esp lén d id as co ch eras y o tras m il de­
p e n d e n c ia s, a d em ás d e , la s h ab itacio n e s co rresp o n d ien tes
p a ra la m u ltitu d d e em p lead os h a sta e l n ú m e ro d e 4 8 6 ;
y a l otro la d o , en fin , y con d estin o á con ven to de padres
Coiivenlo rte
de S a n G il (au n q u e n o lle g a r o n á o c u p a rle ), el otro espa­ S a iiG i!.
cioso ed ificio q u e m ira á la c a lle d e S a n M a rcia l, y h o y
es C uartel de arlilleTia-, fu é co n stru id o b a jo la d irecció n d el
arq u itecto d on M an u el M artin R o d ríg u e z , so b rin o y d is­
cíp u lo de d o n V e n tu ra , el c u a l c o n se rv ó en é l e l órden
severo y e l b u e n g u sto p ro p io d e a q u e l, re v e lá n d o se á
p rim e ra v ista su in ten ció n de re fle ja r en su e sten safach a-
d a la d e l clásico m o n asterio de S a n L o ren zo d e l E s c o ria l.
S u b ie n d o p o r la CaUe N u eva (h o y d e B a ile n ) en q ue CBalle N ueva ;de
ailen).
tie n en su e n tra d a p rin c ip a l la s R e a le s C aballerizas,, se al­
zó a l o p u esto la d o , tam lñ e n en e l re in a d o de C árlo s 1 1 1 , y
co n d estin o á ca sa h ab ita ció n d e lo s se cretario s de E sta d o ,
e l e le g a n te p a la c io q u e tie n e su e n tra d a co n tig u a a l co n ­
ven to d e doña M a ría de A ra g ó n . E u é l h ab itó o l fam oso m i­
n istro conde de F lorid a b la n ca , y tam b ién en tiem po de su
m a y o r p re p o te n cia e l cé le b re v a lid o d e C á ilo s 1 \ don A la-
m iel G odoy, principe de ¡a P a z; d e sp u e s sirv ió a l Consejo del
A lm ira n ta zg o , lu e g o deF í& /¡oíeca R e a l, p o ste rio rm e n te en ­ C u s a d e M inis
lerio s.
ce rró lo s m in iste rio s d e H acienda, G racia y J u stic ia , G uerra
y .V arín a, h a sta q u e h a v e n id o á quedar' en é l so lo este ú l­
tim o , y e l .Museo n a va l, m u y im p o rta n te e stab lecim ien to
cre ad o h ace p ocos a ü o s. L a co n stru cció n de to d as estas
co lo sa le s o b ras co rrió á c a rg o d e l g e n e ra l de in g e n ie ro s
don F rancisco S a b a tin i, q u e le van tó a l m ism o tiem p o p a ra
BU p ro p ia h a b ita ció n la ca sa c o n tig u a á la de M in isterio s,
fren te á la s C a b a lle riz a s R e a le s.
E l con ven to d e re lig io so s a g u stin o s calzad o s fu n d ad o C onvenio
p o r doña .lia ría de Córdoba y A ra g ó n , en 1 5 9 0 , en e l sitio doA aM aríi
A ragón.
q u e e n to n ces se lla m a b a la s V istillas del R io , estu vo ocu-

Ayuntamiento de Madrid
3U 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

p ad o p o r e sto s, q u e te n ian en él su co le g io y cátedras


d e cá n o n e s y d isc ip lin a ecle siástica, h a sta su estin cion
e n 1 8 3 6 . S u h e rm o sa ig le sia es d e fig n r a o v a l, c u y a traza y
p in tu ra s co rriero n á cargo d e l cé le b re D om inico T eu tocó p oli
(el Greco), y f u é co n ve rtid a e n b re v e s d ia s y en lo s p rim e­
ro s d e 1 8 1 4 en salón, de sesiones p a r a las cortes generales del
reina, en q u e tra b ajó co n en tu siasm o u n a g r a n p a rte de
la p o b la ció n de M ad rid , s i b ie n á p o co s d ia s d e estren ad o
p o r e lla s (el 1 1 d e m a y o d e l m ism o año) co n m otivo de
la ab o lició n de la C o n stitu ció n á la lle g a d a de F e rn a n ­
do V II de v u e lta d e su cau tive rio en F ra n c ia , fu é destroza­
d o p o r e l p o p u la c h o , y arra stra d a s la s e státu as y em b le ­
m a s a le g ó ric o s, y la lá p id a q u e re n o vab a e l a rtícu lo d é la
m ism a C o n stitu ció n «L a potestad de hacer las leyes reside en
tas córtes con el re y . ■> V u e lta la ig le s ia a l cu lto d iv in o y los
p a d re s a l co n ve n to , h u b ie ro n d e ab a n d o n arle d e n u e vo
e n 1 8 2 0 en q u e tornó á su d e stin o d e salón de cortos, y
lu e g o á lo s p a d re s e u 1 8 2 4 , h a sta q u e á l a estin cio n d e e s -
tos e u 1 8 3 6 h a sid o d efin itiv am e n te d isp u esto y co n ver­
tido en Palacio del Senado.
L a c a lle d el B elój q u e co rre á su costado , avan zab a en
lo s s ig lo s a n te iio re s h asta la de T o rija (que en el p la n o an­
tig u o se a p e llid a d e Corito) y en esta se alzó á fin es d el sig lo
p a s a d o , la casa p rin cip a l d o n d e estab a el Consejo supremo
C o n sejo d e la d e /a / « ju m c io n ,y s o h r e c u y a e n tr a d a h e m o s a lc a n z a d o á le e r
In q u isició n .
e l te rrib le le m a : E x u r g e D om ine et ju d ie a causam tu a m . D es­
p u é s h a se n ú d o en n u e stro s d ia s d e m inisterio de Fomento
llam ad o lu e g o de lo In terio r, y de la ffo&írnacjon. H o y h a y
u n h o te l in g lé s y u n a im p re n ta .— T o d a s estas c a lle s , d es­
d e la d e T o rija h a sta la d e la E s tre lla y S ilv a fu ero n
fo rm ad as en s u m a y o r p a rte á con secu en cia d e la puebla
i’ ueUladc P e - íMici'a, v e rific a d a p o r don J o a q u in d e P era lta en e l sig lo X V II.
ralla. y u n a de la s p rin cip a le s de e lla s recib ió el n o m b re de la
c a lle d c la P uebla N u eva ( 1) h o y d e l Fomento; y tam b ién la
( I) E n e ln ú m e ro S O a n tig u o , 29 d e l in m o rta l d o n L e a n d ro y a p ro -
lu o d e r n o d e e s la e a lle .n a c id d o n N i- c ia b le p o e ta 61 m ism o , e n tu sia sta
oolás F e rn a n d e z d e M oratin. j a d r e p o r las g lo rias m a trite n se s.

Ayuntamiento de Madrid
A F L IG ID O S V L E G A N IT O S . 3 0 9

p e q u e ñ a c a lle ju e la h o y T r a m ia d e A t o iiV a , se lla m ó d e la


P uebla de P e r d ía .
E l realmoniWiíírío de la E n ca rn a c ió n , d e re lig io sa s a g u s­
L u E n c a m ii-
tin os, fu é fu n d ació n d e la re in a d o ñ a M a rg a rita , e sp o sa d o c i o n .
F e lip e I I I , y con stru id o á su co sta b a jo lo s trazos y d irec­
ción d e l a rq u itecto Ju a n G óm ez d e M ora.— L a ig le sia , q u e
es p re cio sa p o r su fo rm a y p o r s u s liq u ísim o s adorno.»,
quedó re fo rm ad a en e l s ig lo pasad o p o r.d o n \ e n tu ra R o d ri­
g u e s ; p e ro p arte d e l m o n asterio fu é d e m o lid o , á la ve rd a d
in n e ce sa ria m en te , en estos ú ltim o s a ñ o s , cu an do saliero n
d e é lla s re lig io sa s p a ra o iro s con ven to s. H o y se lia lla reco n s­
tru id o en p a rte , y h a n vuielto a q u e lla s á o c u p a rie . L a ig le s ia
q u e , com o d ecim o s, e s de la s m a s r ic a s y osten tosas de M a­
d rid , s irv e d e p a rro q u ia m in iste ria l d e P a la c io .— L a c a s a de
la c a lle d e la s F í-ja s c u y o s a c c e s o r io s d ab a n fre n te á este m o - maUré!
n asterio y d e sp u é s se a m p lió con fach ad a p rin c ip a l á la p la -
z u c la d e d o ñ aM aria de A ra g ó n , fu é d e lo sm a rq u e se s d e S a n ­
ta C ru z, y an te s de d on Jo sé P o rto c a rre ro y P e lla r e s ; on e !
sitio de e lla estu vie ro n e n e l s ig lo X \ I la s cab allerizas
d e l p rin c ip e d on C á r lo s , y en n u e stro s d ia s se c o n v ir­
tiero n en p alacio de S . M . la re in a M ad re.— .Al d u q u e d e
A lb u rq u e rq u e , m a rq u é s d e C a b ra ita , corresiio iid ió el otro Bililioteca.
ed ificio co n tig u o q u e h o y s irv e de Biblioteca nacional.
D esd e a q u í em p iezan la s n u e v a s ca lle s fo rm ad as á la
re g u lariz acio n d e la m a g n ific a P la z a d e O rien te d e l R e a l
P a lacio , co n lo s e sp lén d id o s n o m b re s d e S a n Q u in tin , de
P a v ía , de F elipe V , d e C árlos I I I , d e L e p a n to , e tc , y p o r
co n se cu e n cia v o lv e m o s á lo s térm in os d e l R eal A lc á za r don­
d e tu v ie ro n p rin cip io estos p a se o s, q u ed án d o n o s ú n ica ­
m e n te q u e re c o rre r e n u n o el an tig u o sitio R e a l d e l B u en
R etiro, y otro fin a l d e circu n v a lació n p o r e l e sterio r de
M adrid.

Ayuntamiento de Madrid
XXII.

E L BUEN R E T IR O .

M as a llá d e l lím ite o rien tal de M a d rid , h asta b ie n en­


trad o e l s ig lo X V I I , q u e e ra com o q u e d a e sp resad o en su
ca p ítu lo e l ro m án tico P raÁ o de S a n G e ró n im o , n o existia
p o b lació n a lg u n a , n i otro ed ificio q u e a q u e l a n tig u o m o­
n a ste rio y e l d e A to c h a ; la e n trad a d e M ad rid p o r aq u el
la d o , com o p o r tod os, e ra a b ie rta y fr a n c a , sin c e rca q u é la
lim ita se n i p u ei'ta q u e la s irv ie ra d e in g re s o ; p u e s h a sta la
m is m a m ezq u in a de A lc a lá q u e e stu vo jirim e ro m a s cer­
c a n a a l a rra n q u e d e a q u e lla c a lle , n o fu é c o n stru id a h asta
el a ü o d e 1 5 9 9 en ocasio n d e la e n tra d a so le m n e d e la
re in a d o ñ a M arg a rita , esp o sa d e l r e y F e lip e II I .— H asla
en ton ces el cam in o de Yalnegral (Abi-oTiigal) v e n ia p o r d on ­
d e a h o ra e stá e l R e tiro , h a sta fren te d e la C a rre ra d e S an
G e ró n im o , q u e e ra la v e rd ad e ra e n trad a d e M ad rid . A si lo
v e m o s e sp resad o en lo s lib ro s d e la ép oca ( 1) y d e talla d a­
m e n te en u n ra rísim o planotde M a d rid (an terio r a l g ran d e
de A m b ei’e s, tantas ve ces citado) y q u e ten em os á la vista.
M írase en é l, en su sitio , e l m o n asterio d e S a n G eró­
n im o y su esten d id a h u e rta , y u n id o á é l e l cuarto ó ha­
bitación rea l ad on d e F e lip e II, su h ijo y n ie to , so lia n re ti­
ra rse á p a sa r e l tiem p o san to ó co n o casio n d e la s m u ertes
ó trib u la cio n e s en s u c a s a . T am b ié n aco stu m b rab an re ci­
b ir e u é l, p a ra p re p a ra r su e n trad a so lem n e en la có rte, á
la s re in a s, su s esp osas ó lo s p rin cip e s q u e so lian v e n ir á
v isita rlo s, y á los le g a d o s y e m liajad o res d e la s n acio n es

(l) V éan se e n tr e o íro s la s p rc- r« rte CyVrfoéd, im p re sa s d e o rd en


cio sas R ela cio n es Ue L u is C a b ré- d e l g o b ie rn o e n 1857.

Ayuntamiento de Madrid
ANTIGUO MADRID.

-. sr-0VP<5 <# ló g
i 2 «p « o o f q t - g
' ■■I ^ - í % f ' pU¿S MW ,-(%CÓ'9ó5fc

, §f

i
'I
.{

^ - í^ %
* .T“ * Je •fx¿r*,d^
■ñlPáAU _. _ .
F .l B u m K f t i r o . i l'l a u o d r 1656 • -"r
■7.' " l a z ? *• ',*. * * y* y r e / ^ n t 'n d . fk m i^ d ÍA ^ f f f f / o^ Á lt. : '

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
K L B U E N R E T IR O . 3 1 1

e stran g e ra s; con q u e em p ezaba á p re lu d ia r a q u e l ap o sen ­


tam ien to la fu tu ra im p o rtan cia d el sitio re a l q u e h a b ia de
siice d e rle .
E n 3 1 d e m arzo d e 1 6 2 1 m u rió F e lip e lI I , y su h i j o y
su ce so r F e lip e IV , jó v e n á la sazón d e d iez y sie te a ñ o s, su ­
b ió a l tro n o d e C a stilla en u n a é p o c a e n q u e n o se h a b ia des­
m em b rad o to d avía p a rte a lg u n a d e l co lo sa l im p e rio d e C ár­
lo s V y F e lip e II. M ad rid e ra , p u e s , en tonces la c a p ita lin a s
im p o rtan te d e l m u n d o ; ei cetro e sp a ñ o l q u e e n s u ro a n o h a ­
b ia de q u e d a r tan m e n g u a d o , p asa b a a u n en te ro á la s d el
jó v e n n ieto d e l fu n d a d o r d e l E s c o ria l. C óm o en su d ilata­
d o re in ad o de cerca d e m e d io s ig lo , v in o á o p erarse la d'
cad en cia p o lític a d e la E s p a ñ a , y e l d e sm o ro n am ien to
su esten so p o d e río , e s lo q u e la r g a n ie n le h a c o n s i g n a á ¿
l,a h is t o r ia , im p u tan d o co n im p a rcia lid a d á lo s an tecese-^j
re s de F e lip e la p a rte q u e le s cabe en a q u e lla n e cesaria
n a d c im p e rio tan co lo sal y te m e ra r io , y al m ism o F e lip e
{el G rande, el C uarto P la n eta com o le lla m a b a n su s liso n je ­
ro s cortesan os) l a g r a v e re sp o n sa b ilid a d q u e p e sa fatal­
m en te so b re la triste m e m o ria d e l r e y p oeta.
F e lip e IV , g a la n y b izarro en la s ju s t a s y to rn eo s, d is­
c re te e n la s acad em ias y fiestas p a la c ia n a s , liv ia n o en su s
p la c e re s , ciego a d o ra d o r d e la s arte s y la h e rm o su ra , de
corazón b u en o , d e in te n ció n m a g n á n im a , d e in te lig e n c ia
d e sp eja d a ; p e ro d é b il, v a c ila n te y d escu id ad o en lo s altos
d e b ere s, en la in m e n sa e x ig e n c ia d e s u elevad o p u e sto , era
u n g ra n se ñ o r, d iscre to , a m a b le , m a g n ífico y lib e r a l, qu e
h u b ie ra fo rm ad o en u n ra n g o in fe rio r a l trono la s d e licias
de la córte y d é la socied ad ; u n n iñ o en c u y a s m a n o s in d is­
cretas , la p re cio sa y co m p lica d a m áq u in a d e l go b iern o
se c o n v e rtia e u u n p a satie m p o , e n u n d ije p r e c io s o , cu yo s
m isterio so s re so rtes n o ace rta b a á co m p re n d e r n i m an e­
ja r . E s te n iñ o co ro n ad o , e s la a lm a d isip a d a p o r lo s p la­
ce res se n su a le s , p ró d ig a y a ctiva p a ra lo s g o ce s d e l in g e ­
n io , in d o len te p a r a l a g o b ern ació n y lo s n e g o c io s g ra v e s ,
n ecesitab a ab so lu tam en te d e scan sar el p eso d e l go b iern o

Ayuntamiento de Madrid
3 1 2 EL A N T IC .ro M A im m .

o n otra su p e rio r in te lig e n c ia , en o tro s hom ln’os m as rner-


te s, en otras m an os m as d iestra s y ro b u sta s.— E l cielo
q u e q u iso o frecer á lo s R e y e s C atólicos y á C árlo s V lio m -
b res d ig n o s d e e llo s , lu i c a rd e n a l C isn ero s y u n Gonzalo
d e C ó rd o b a; que h a b ia dado á FeU pe I I g e n e ra le s y hom ­
b re s de estado com o su h ijo d on Ju a n d e A u stria y e l d u ­
q u e de A lb a ; q u e h a b ia re g a la d o á su p ad re F e lip e III,
u n d u q u e d e L e rm a y u n d on R o d rig o C a ld e ró n , a m b i-
o io so s y p e tu la n te s, colocó a lla d o d e l jo v e n m o n a r c a á o fr o
p e rso n a g e a u n m as fu n esto (que le ab sorb ió en la e sc e n a p o -
lítica) al conde-duque de O livares, don G aspar de G u zm a n ; al
p aso q u e ad o rn ab a e l p ed estal de la estátu a d e l r e y poeta,
co n lo s a d m irab le s fru to s d e l in g e n io do los L o p e s y C al­
d e ro n e s, M oretos y T irso s, Q ueved os, R o ja s y A la rc o n e s, é
in m o rtalizab a la s accion es d e l r e y c a b a lle ro , d e l r e y artis­
ta y g a la n , con lo s a d m ira b le s p in ce le s de M u rillo y de
V elazquez,
B a jo este ú ltim o p u n to d e v ista , la e sp le n d o ro sa córte de
F e lip e IV , h acien d o ab stracció n de ia p ro fu n d a g a n g re n a
q u e la m in a b a s o rd a m e n te , e ra d e slu m b ra n te y fa sc in a ­
d o ra ; y tien e m u ch o s p u n to s d e con tacto co n e l aspecto
q u e a ñ o s d e sp u e s p resen tó la d e l m o n a rca fran cés q u e dio
n o m b re a l sig u ie n te s ig lo ; pero L u is X IV ad em ás de u n
g e n liU io m b re , v a lie n te , cab alleresco é ¡lu s tr a d o , a u n ­
q u e d em asiad o dado á lo s p laceres y g a la n te o s , e ra u n
g r a n m o n a rca p o lítico y g u e r r e r o ; y F e lip e IV q u e b r i­
lla b a con a q u e lla s cu alid ad e s d e l cab allero y d el in g e n io ,
carecía d el todo de la s q u e com o r e y e n g ra n d e cía n a l m o ­
n a rca fra n cé s: p o r eso e ste, con su g ra n tacto p o lítico ,
h a lló p a ra co m p artir los traliajo s d e la g o b ern ació n y de
la g u e r r a , m in istro s com o Bichellieu y g e n e ra le s com o
T u r m a y C ondé; a ! p aso q u e F e lip e h a lló s u m e d id a en
la m e n g u a d a in te lig e n c ia y en la in trig a cortesan a d e don
G aspar de G uzm an. — A q u el m on arca d e jó re fle ja d a tam bién
su g ran d e z a y su g u sto lite ra rio en la s in m o rtale s oliras
d e R a c in e , d e M oliere, y [de C o rn e ille , y su s m a g n ífi-

Ayuntamiento de Madrid
E L B U E N R E T IR O . 3 1 3

eos estra vio s en la p á g in a d e su h isto ria q u e se lla m a « T'fr-


salles»; F e lip e IV d e jó e te rn a la m e m o ria d e su córte d i­
sip a d a , c a b a lle re s c a y poética e n la s h e ró ica s farsa s de C a l­
d e ró n , de M endoza y de S o lis , la d e la fu n e sta p rivan za
de su favorito en la q u e p lu g o á éste e sc rib ir co n e l títu lo
d e « E l B u en B eíiro .»
O bra e sclu siv a , este re a l sitio , de aq u e l re fu ia d o corte­
sa n o , q u iso d e sp le g a r en é l, p a ra fascinar' a l jó v e n m o n a r­
ca , todos lo s re cu rso s q u e la a d id a d o n y la lis o n ja le in sp i­
ra b a n , todo e l p o d erío q u e p o n ía en su s m an o s s u in m en so
va lim ie n to y lo s tesoros d e l estad o de que s in lim ita ció n
p o d ia d isp o n er: lle g a n d o á im p ro v isa r en p o cos añ o s una.
n u e v a re sid e n cia re a l, u n a m a n sio n fan tástica de p la c e r y de
h o lgan za, q u e o scu re cía y h a cia o lv id a r la s de lo s b o sq u e?,
ja rd in e s y p ala cio s a n tig u o s d el P a rd o y C a sa de cam po,
q u e h a b ia n fo rm ad o la s d e lic ia s de lo s F e lip e s II y III.
A lle g ó p a ra ello todos lo s terren os y p o se sio n e s in m e ­
d iatas a l m o n asterio y con ven to r e a l d e S a n G eró n im o,
h a sta im a e ste n sio n a so m b ro sa; em p ren d ió o b ras co lo sales
p a ra s u d e sm o n te , p lan tío y p ro veim ien to d e a g u a s; alzó
u n \-istoso p a la cio ; ro d eóle de esten sos ja rd in e s , bos­
q u e s, e sta n q u e s, erm itas y c a s e río , y d isp u so p a ra
aso m b ro sas fiestas a q u e l e sp lén d id o teatro de su elevació n
y sü fo rtu n a.
L a fu n d ació n d e este re a l sitio em p e ó e n 1 6 3 1 p o r
u n a c a sa de a v e s estra ñ as á q u e lla m a b a n e l Gallinero,
a rrim a d a á la h u e rta d e S a n G e ró n im o , v a rio s jai-d in es,
y e l estan q u e g r a n d e ; y y a en la n oche d e S a n Ju a n de
a q u e l m ism o añ o p u d o estre n arse a q u e lla ris u e ñ a m a n ­
sió n co n u n fe stín . A l a ñ o sig u ie n te y a se h a lla b a co n ­
c lu id a la p laza y cu erp o p rin c ip a l d e l p a la c io , y e l 1 .° de
o ctu b re d e 1 6 3 2 , a l p re se n tarse F e lip e IV p a ra v isita rle
V v e r lo s p re p ara tiv o s d e l a fiesta q u e en é l h a b ia de h a ce r­
se p a ra ce le b ra r e l n acim ien to d e l p rín cip e d on F e m a n d o ,
h ijo d e la em p eratriz d o ñ a M aria, su h e rm a n a , e l con de-
d u q u e d e O liv are ?, com o A lcaide honorario q n e e ra de esta
50

Ayuntamiento de Madrid
3 1 4 EL A N T IG U O M A D R ID ,

n u e v a re sid e n cia r e a l, sa lió á la p u erta de e lla , y e u una


fu e n te d e p la ta p resentó a l r e y la s lla v e s , que recib ió con
a g ra d o vo lvién d o sela s á e n tr e g a r ; h u b o p u e s con tal oca­
sio n u n su n tu o so sarao, y p a ra la s d am as bolsillos deám bar
llenos de escudos y ricos córtes de vestidos. L a s fiestas se ce ­
le b raro n e l dia 5 de a q u e l m e s y sig u ie n te s , em pezando
con u u g r a n ju e g o d e ca ñ a s , en q u e co rrió c l r e y e l p ri­
m ero , aco m p añ ad o d e s u iiíd isp e n sa b le fa\’o rito , y lu e g o
la v illa d e M ad rid , el con d estab le de C a stilla , e l a lm ira n te
y d e m ás g ra n d e s señ ores, lle v án d o se la g a la , com o siem ­
p re , S . M ., «no com o r e y , sin o com o ca b allero m a s g a ­
la n y m a s d iestro ;» c u y a fiesta celeb ró la d e lica d a lir a de
I.o p e e u la Vega del P arnaso, e n a q u e llo s v e rso s q u e lle ­
v a n p o r d e d icato ria, A la p rim era fiesta del palacio nuevo;
otro d ia se co rriero n toros, y o tro s se tu v ie ro n lan zas y
s o rtija s co n g ran d e s p re m io s, co n sisten tes en fu en tes de
p la ta d o ra d a , q u e p o r su p u esto g a n ó e l r e y , en v ián d o ­
la s en o b s e q u io á la r e in a y a lp r ín c ip e .
P e ro p o r m u y am en a q u e pudo se r esta ¡iriin e ra fiesta
V o tras cele b rad as en lo s añ o s in m ed iato s, n o tien en com ­
p a ra ció n con la la r g a sé rie de e lla s cele b ra d as eu 1 6 3 7 , en
aq u e l m ism o re a l sitio co n m otivo d e la elevació n a l im p e ­
rio d e R o m an o s d e l r e y d e H u n g ría , cu ñ ad o de F e lip e ; y
p o r se r tan se ñ a lad as p arécen o s d e l caso o frecer á n u estro s
le cto re s u n a re la c ió n d e eU as, n o la que ín se rta L e o n F ilíe ­
lo en su s A n a le s, sin o o tra d e u n m a n u sc rito d istin to qu e
p o seem o s y q ue n o s p are ce cu rio sa p o r estrem o . E s ta r e ­
la ció n se h a lla r á en e l Apéndice.
U n tom o esten so n o n o s b a sta ría si p reten d iéram o s em ­
p re n d e r la n a rra c ió n d e tan tasfie sta s casi d ia ria se n a q u e lla
m a n sió n d e lo s p la c e re s, n i la s in trig a s cortesan as y am o ­
ro sa s q u e fo rm an la ro m á n tic a h isto ria d e l p a la cio d e l B u en
R e tiro , y p u e d e n v e rse a p u n ta d a s en lo s A nales de Pellicer
y en o tras re la c io n es d e la ép o ca, im p re sa s y m a n u sc rita s.
A lg u n a s d e aq u ellas fie stas n o p asa ro n , sin e m b a rg o , tra n ­
q u ila s y b o n a n cib les , n i faltaro n en e lla s con tratiem p os

Ayuntamiento de Madrid
EL BUEN RETUVO. 3 1 5

q n e d e ja ra n se ñ a lad a s u m e m o ria .— P o r e jem p lo ; en la de


la n o ch e d e S a n Ju a n d e 1 6 3 9 , cu an d o se en cam in a b an
lo s re y e s íi sen ta rse en el b alcó n ó estrad o p re p a rad o p a ra
q u e p u d ie se n p re se n cia r la s d an zas y m ú s ic a s , se ro m pió
u n estan q u e q u e e sta b a d e trá s y en e l a ltu ra , y a rro jó tan ­
ta a g u a so b re e l d ich o b alcó n q u e lo in u n d ó y d e stro zó ; lo
q u e h u b ie ra ocasio n ad o u n a catástrofe á o c u rrir a lg u n o s
m o m en to s d e sp u é s.— E n ig u a l n o ch e d el añ o sig u ie n te ,
1 6 4 0 , h a b ía se d isp u esto u o teatro en la is le ta q u e cam p ea­
b a en m ed io d e l estan q u e g r a n d e , y m u ltitu d d e b arcas
p a ra co n ten er la o rq u esta y lo s esp ectad o res (que e ra n toda
la có rte) y se re p re sc n ta b a u n a su n tu o sa fie sta dram ático-
m ito ló g ic a , cu an d o en m ed io de la fie sta se le v a n to tan
re c io to rliellin o d e vie n to q n e a p a g ó la s lu c e s, a rra stró lo s
toldos d e l tab lado y la s m áq u in a s te a t r a le s , d isp ersan d o
la s b a rc a s, c u y a a risto crática trip u la c ió n e stu vo á p iq u e de
p ere ce r en a q u e l im p ro visa d o g o lfo .— N o fu é e s la so la ca ­
la m id a d la aco n tecid a a l re a l sitio p o r a q u e llo s d ia s ; sin o
q u e poco d e sp u c s, en la s carn esto len d as d e l añ o 1 6 4 1 , se
p re n d ió fu e g o a l p a la c io , q u em án d o se la s d o s torres p rin c i­
p a le s , y todo u n lien zo d e l la d o q u e m ira b a á M ad rid , con
g r a n p é rd id a d e c u a d r o s , m u e b le s y a lh a ja s .— D e su e rte ,
q u e estas tres cala m id a d e s, o cu rrid a s en e l esp acio d e p o ­
cos m eses a l n u e vo re a l sitio , d iero n p áb u lo á lo s com en ­
tario s d e l v u lg o m alicio so , e l c u a l alu d ie n d o á e l l a s y á l a
p riv a n z a d e su fu n d a d o r, e l od iad o co n d e -d u q u e , se dejó
d e c ir q u e « en la p rim e ra o casió n h a b ia d ad o en a jM a ,e n la
• se g u n d a en a ir e , en la te rcera en fu íjo , y q u e á la cu arta
..d aria en tierra ,» com o a s i su ced ió efe ctivam e n te d e ^ l i á
p oco, e n en e ro de 1 6 4 3 , en qu e c a y ó de su alto va lim ie n to
co n F e lip e , y sa lió d esterrad o á L o e c lie s y d e sp u é s á la
ciu d ad d e T o ro , d ou do fa lle ció en 2 1 d e ju lio d e 1 6 4 5 .
E l co liseo q u e se e sten d ia en u n a d e la s a la s d e l p a la c io ,
e ra p rin cip a lm e n te e l sitio d e la s fiestas a n im ad as en q ue
lu c ia n la s a ltas d o tes d e su in g e n io C a ld e ró n y M endoza,
S o lis y C a iu lan io . E n e l m e s de m a y o d e 1 6 5 2 , y con

Ayuntamiento de Madrid
3 1 6 EL A N T IG U O M A D R ID .

o ca sio ii d el cu m p leañ o s d e l a r e in a , se rep resen tó con.


u n ap a rato y d eco racio n es n u n ca v is t a s . la com ed ia m i­
to ló g ic a d e d o n P e d ro C ald eró n de la B a rc a , L a s fierezas
de A n a x a r k y el A m o r correspondido, q u e d u ra b a sie te h o ra s,
y en a lg u n a s d e s u s m u d an zas d e sa p a re c ía n lo s telones,
d e ja n d o v e r o rig in a le s lo s ja rd in e s y b o sq u e s d e l re a l sitio
p ro fu sam en te ilu m in a d o s.— E s ta r e g ia y e sp lén d id a fu n ­
ció n se d ió el p rim e r d ia á la có rte, e l se g u n d o á lo s con­
s e jo s , e l tercero á la v illa d e M ad rid , y d e sp u é s se e jecu ­
tó treinta y siete noches consecttUvas p a ra e l p u e b lo e u g e n e ra l.
E u 1 6 5 4 , re stab le cid a la re in a de u n a e n fe rm e d a d , se
d isp u so o tra fu n ció n en el m ism o co liseo , y e scrib ió p a ra
e lla e l m ism o C ald eró n la de la F ábula de P erseo, con no
m en o s ap a rato y lu c im ie n to ; y en 1 6 5 8 co n m otivo d el
p a rto de la r e in a , se p u so en escen a la d e P s iq u is y Cupido,
d e d on A n to n io S o lis , q u e d e jó m e m o ria d u ra d e ra p o r su
g a la p o é tic a , ap arato m a g n ífico y g ra n d e z a d e acceso rio s,
sien d o d u ra n te la rg o s d ia s el e m b eleso d e la córte y d e la
v illa . D e d on A n to n io M endoza con ocido p o r e l dictado
d e l discreto de P alacio, tam bién se rep re se n taro n v a rio s
d ra m a s, y a s i esto s y otros in g e n io s cortesan o s con ti­
n u a ro n en riq u ecie n d o aq u e l co liseo q u e p o r su im p o rtan cia
y n o v e d a d a b so rb ía , p u e d e d e cirse , la e x iste n cia d e l pa­
la c io d e l B u e n R e tiro . E n a lg u n a s ocasio n es la s m eninas y
d am a s d e la re in a , lo s g ran d e s y cortesan o s, y h asta las
m ism a s p e rso n a s re a le s se co n v e rtía n en acto res d e aque­
llo s m a g n ífico s d ra m a s; lla m a b a n o tras p a ra rep re se n tarlo s
á lo s m as acred itad o s com ed ian tes de la s co m p añ ías de
d en tro y fu e ra d e la córte; los a rq u itecto s, p in to re s y es­
cu lto res n a c io n a le s y e stra n g e ro s, com petían en ad o r­
n a rlo s co n toda la m á g ia d el a rte , y la s m iis ic a s y d an zas
m a s a n im a d a s lo s em b e lle cía n á p o rfía ( 1 ) . E n o tras, re­
d u cid a su rep re se n tació n á la s m ism a s cám aras re a le s,
s e rv ía n estas d e e scen a á a n im ad as y d iscre ta s im p ro v isa -
(I) C n ca b a lle ro fra n c é s q u e risc a l d c G ra m m o n t, e n v ia d o p o r
v i n o á E s p a ñ a e n 1659 con el m a- la có rte d e P a rís p a ra s o lic ita r la ’

Ayuntamiento de Madrid
EL BUEN K E T IH O . 3 1 7

clo n e s, e n q u e e l m ism o F e lip e IV a lte rn a b a airo sam en te con


lo s in g e n io s m a s escla re cid o s de la ép o ca, co n L o p e y Ciil-
d e ro n , co n M on talb an ,M o reto y V elez d e G u e v a ra , C o e llo y
V illa iz a n , y a en d iscre ta s y cu ltas e sce n as d e lo s d ram as
co n o cid o s, y a en d o n o sas y liv ia n a s im p ro visacio n es, paro­
d ia s de a q u e llo s, lle n a s d e in g e n io y a g u d e z a . A estas s o -
lia n a s is tir la s d a m as de la córte, d e trás d e u n a co rtin a ,
p a ra n o p riv a r á lo s p oetas d e la d e sm ed id a lib e rta d que
les d a b a F e lip e en p ro d u c irs e , á la s v e c e s , co n so b rad a
d e sen vo ltu ra.
l,a Córte del B u e n R etiro p re s e n tó , p u e s , d u ra n le el
re m ad o d e F eU p e I V , e l asp ecto m as h a la g ü e ñ o . S u n tu o ­
so s y d ilatad o s Ijo sq n e s, b ello s y p rim o ro so s ja r d in e s , re ­
g io s p a la c io s, m a g n ífico s sa lo n e s, te a tro s , tem plos , cu a r­
teles y caserío p a ra lo s m a g n a te s d e la córte y su n u m ero sa
se rv id u m b re , n a d a fa lta b a p a r a d a r a l R e tiró la im p o rtan cia
de u n a c iu d a d .— L a g e n e r a l d isp o sició n d el m ism o p o ra q u c l
tiem po (segú n v e m o s m in u cio sam en te d etallad o e u e l p lan o
d e .Ym heres), e ra vai-iada y p in to re sc a , y co m p re n d ía y a
poco m a s ó m en o s la m ism a d im en sió n q u e en el d ía , q u e
p a sa d e diez y siete m illones de pies su p erficia les, a u n q u e en ­
tonces n o e stab a tod o ce rca d o .— A s u e n trad a p rin cip a l
fren te á l a c a rre ra de S a n G e ró n im o , e x istia d esd e 1 6 3 7
la p laza cu ad rad a q u e b o y h a qu ed ad o p o r ú n ic a de las
co n stru ccion es a n tig u a s , y e ra lla m a d a en tonces d i la Pelo­
ta , p o r h a lla rse e l ju e g o en e l edificio en q u e h o y e stá la
ig le s ia ó p a rro q u ia p ro v isio n a l. A su costado d erech o se
levan ta b a y existe e l su n tu o so sa ló n llam a d o d e lo s R einos,
d o n d e s e ju n ta ro n la s C ó rte s, h a sta la s d e 1 7 8 9 in c lu siv e ,
q u e d eclararo n la ab o lició n de la le y S á lic a .— E s te m a g ­
n ífico saló n c u y a esten sio n , a n c h u ra , e scelen tes lu c e s y n -
queza de d eco ració n e ra n co rresp o n d ien tes á tan alto ob jeto,

m a n o d e la ¡rífenla dofta M aría rcpresenU icioo á q u e a s islid con la


T e re sa h ija d e F e lip e IV p a ra c ó rte e n e l te a tro d e l B uen R e tiro .
L u is X lV tn & o R e la ció n d e F i a - su m a m e n te in te ré sa m e p o r la c ti-
srep iib licad acn P a r ls c n 1665, h a c e q u e ta y c e re m o n ia s q u e d e s c rib e ,
u n a c u rio sa d e s c rip c ió n d e cie rta

Ayuntamiento de Madrid
3 1 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

e scita tod avía g r a n in te ré s h istó rico y artístico p o r su rico


artesón recam ad o d e o r o , en q ue a u n b rilla n la s arm as y
b la so n e s de lo s ran ch os y esten didos re in o s q u e en aq u el
s ig lo co m p o n ian la co ro n a d e E s p a ñ a , colocados p o r este
ó rd e n ; CasW /a. Lcon, A ra g ó n , C órdoba, O rauada,
T o l e d o ,

V izca ya , C ataluña, Ñ á p a les, M ilá n , i u s í r i a , e l P e n i, B r a ­


b ante, C erdeña, M éjico, B o rg o ñ a , F la n d e s, S e v illa , S u ilta ,
V alencia, Jaén , M u rcia , G alicia, P o rtu g a l y N a v a rra . H ^ i a
a d e m á s , colocados en lo s lien zos d e este e sp ’é n d id o srio n ,
m u c h o s de lo s g ra n d e s cu ad ro s h istó rico s q u e h o y b rilla n
e n e l R e a l M useo, el d e la rendición de B re d a , e l d e l tíwcm-
fearco de los ingleses cerca de C ádiz y o tro s; h o y ap arecen des­
n u d a s su s p ared es , si b ie n e l sa ló n está d ig n am e n te ocu­
p ad o p o r e l precioso M useo de .ir tille ria , u n o d e io s e stab le­
cim ien to s q u e m as h o n ran á la época a ctu a l. su p u erta
se ve n la s dos estatu as d e F e lip e I V , fu n d a d o r d e l reíd
s itio , y d e L u is 1, q u e n ació en él.
A l fin a l de este lien zo e s don d e se form ó la s a la p n ii-
. cip a l d e te a tro , au n q u e creem os q u e fu é re c o n stn u d a
m u y p o ste rio rm e n te , e n e l re in ad o d e F e rn a n d o \ 1 ; en
tiem p o d e F e lip e IV p arece e ra n v a ria s la s d estin ad as
á este esp ectácu lo.
A la d erech a de e s la p laza estab a el R u la d o r e a l, que
co n el T e a tro y la s C a sas de oficios fo rm ab an u n g ran
cu ad rad o con se n d a s to rre cilla s en su s cu atro á n g u lo s y
d e ja n d o e u el centro u n a h e rm o sa p la z a -ja rd in ; u n íase al
p a la cio p o r u n p a s o ,' e l e le g an te ed ificio q u e a n n k x is t e ,
lla m ad o el Cason, y Kié d estin ad o á s a l í de bailes, y d e ­
corad o co n p re cio sas p in tu ra s d e m an o d e L ú e a s Jo rd á n ,
q u e re p re se n tab an \a institución de lá órden del T oison de
Oro y lo s trabajos de nércu les; b árb a ra m e n te b o rrad as en
18 3 4 cu an d o se d e stin ó e ste saló n pava la re u n ió n d el F s -
lam ento de Próceres. — E n m ed io d e la g r a n p laza cerrad a
fo rm a d a p o r e l P a la c io , T eatro y C a sa s d e o ficio , se alza­
b a la e sta tu a ecuestre de F elipe / L , o b ra d c l cé le b re e scu l­
to r flo ren tin o P ed ro T acca ,' (¡ue h o y cam p ea en el centro

Ayuntamiento de Madrid
EL BUEN R E T IR O . 3 1 9

de l 08ja rd in e s d e la p la z a de O rien te; y m as ad elan te la


b e lla fu en te d e N a rciso , q u e h o y cre em o s e stá e n lo s ja r ­
d in e s d e A ra n ju e z ; co n tin u a b a d e sp u é s e l caserío con
o tra p laza v e d ific io s, lla m a d o s d e la G randeza, de I n P i s
pensa, etc.“, h a s ta lo c a r co n e l m o n aste rio de S a n Geró­
nim o, q u e co m u n ic a b a y v e n ia á fo rm a r com o u n a p arte
del S itio R ea l.
A e ste se e n tra b a tam b ié n p o r u n a p u erta m u y cu ­
rio sa lla m a d a d e l A n g e l, q u e no carece d e e le g a n c ia , y
q u e m u y o p o rtu n am e n te se h a co n servad o y co lo cad o en
la n u e va e n tra d a q u e se b a d ad o a l sitio p or aq u e l
lad o .
P o r d e trá s, y á lo s la d o s d e P a la c io y d em ás ca se rio , se
esten d ian lo s ium fensos b o sq u e s in terp o lad o s con lin d o s
ja rd in e s : p o r e je m p lo ; en d o n d e a h o ra e stá e l p recio so
parterre, h a b ia u n o , en c u y a p la z a ce n tra l lla m a d a e l Ocha­
vado ve n ía n á c o n flu ir o tras tan tas c a lle s cu b ie rta s de en ­
ra m a d a ; m a s a rr ib a e s ta b a la e rm ita d e S a n B r u n o , q u e s ir­
v ió d e sp iies d e d e l re a l s itio , cerca de donde
p a r r o q u i a

a h o ra el e sta n q u e lla m ad o de la s C am panillas. E l otro


estanque grande y p rin c ip a l q u e h o y v e m o s, b rilla b a desde
el p rin c ip io p o r su a so m b ro sa esten sio n d e 1,OOG p ie s de
la rg o p o r 4 4 3 d e an ch o , ó sea u n a su p e rficie d e 4 4 5 ,6 5 8 ,
q u e e q u iv a le á tre s ve ces y te rc ia la de la P la z a M a yo r.
su s m á rg e n e s se alzab an h a sta cu atro ein lm rcaderos y va­
ria s n o ria s, y te n ia en su cen tro u n a isleta o v a l co n árb o­
le s , e n la c u a l en v a r ia s o casio n e s, so lía , com o q u e d a d ich o
.alzarse n n teatro p o r d isp o sició n d el co n d e -d u q u e d e O li­
va re s p a ra o b se q u ia r co n re p re se n ta c io n e s e scén icas a l
m o n arca y su có rte ; y a u n tran sfo rm a d a á v e c e s co n su n ­
tu oso ap ara to en la m ito ló g ic a m an sió n d e la h e ch ic era
C ir c e , se rv ia d e escen a á co m p licad as y b rilla n tisim a s
fa rsa s n a v a le s y terrestres.
D esd e e l m ism o e sta n q u e a rra n c a b a u n ca n a l lla m ad o
e l M allo, q u e sig u ie n d o en d irecció n de d o n d e h o y está
la fttsfl de las fieras, d alia lu e g o v u e lta á lo s co n fin es d el

Ayuntamiento de Madrid
5 2 0 a n t ig u o M A iim u .

R e tiro é ib a li d esem b ocar en otro g ra n d e estan q u e si­


tu ad o d o n d e d e sp u e s se alzó la c a sa fábrica de porcelana de
la China (volad a p or lo s in g le se s eu 1 8 1 2 ) en c u y o centro
se e le vab a en ton ces u n a e le g a n te ig le s ia ó e rm ita llam ad a
d e S a n A nlonio de los P ortugueses. — L o s n u e v o s ja rd in e s
re se rv a d o s h o y á e sp a ld a s d e l estan q u e y á s u costado
izq u ie rd o , e ra n en tonces fro n d o sas a la m e d a s y b osq u es
q u e se lla m a b a n el Cazadero de las liebres y l a s A ta ra za n a s,
h á cia d o n d e h o y la C asa d e fie ra s .— H ácia la p u e rta d e A l­
c a lá e sta b a la H uerta del B e y , co n m ía e rm ita d e la M a g ­
dalena, e l cebadero de aves, y otro c a n a l llam a d o R io chieo.
N o e x istia la e n trad a de la G b rie la , n i e l e n v e rja d o d e h ie r­
ro (ob ra de C árlo s III) p e ro si lo s fro n d o so s b o sq u e s entre
é sta y la d e S a n G e ró n im o ; y d o n d e a h o ra e sta la casa-
palacio de S a n J u a n estalla e l ja rd in d e P rim a vera y otra
e n n ita d e d ica d a a l m ism o sa n to .
L o d em ás d e l esten d id o recin to d e este re a l sitio , y
q u e en e l s ig lo X V H v e n ia á te n e r lo s m ism o s lim ite s q u e
e n el d ia , a u n q u e sin la fu e rte cerca q u e h izo co n stru ir
C árlo s III y q u e co m p ren d e m as de la cu a rta p a rte de la
g e n e ra l de M ad rid ó casi tres cu arto s de le g u a , fu é con
e l liem p o cu b rién d o se d e b o sq u e s y p lan tío s con a lg u n a s
o tras e rm ita s y h u e rta s, d e S a n P ablo, de San Isid ro y
o tra s, é in terp o lad as co n e lla s v a r ia s q u in ta s, tem p letes y
d escan so s p a ra la d irecció n d e la s re a le s c ace ría s.
M uerto F e lip e IV en 1 G6á y q u ed an d o la g o b ern ació n
d e i re in o , d u ra n le la m en o r e d ad de C á rlo s 1 1 , en m an os
d e su m a d re d o ñ a M ari.m a d e A u stria , e l p a la cio d e l R e ­
tiro co m p artió en a q u e lla ép o ca tu rb u le n ta con el R eal
A lcázar la in g ra ta m isió n d e s e rv ir de e scen a á la s in tr i­
g a s y d e svan ecim ien to s de la p riv a n z a de d on Fei-nando
Valenzuela, q u e dotado de in g e n io p oético y de carácter
cab alle re sco , in ten tó re p ro d u c ir cerca d e M arian a las
e sp lén d id a s escen tricid ad es d e l c o n d e -d u tp ie .— S in em ­
b a rg o , la re in a v iu d a d a b a la p re fe re n cia a l A lcázar.
V el teatro d e l R e tiro n o re so n ab a sin o de tarde en la rd e

Ayuntamiento de Madrid
K I. BUEN R E T IR O . 3 2 1

co n lo s ' fa n tástico s d ra m as d e d on F ra n c isc o de B ancos


C a n d an io , ó co n la s h o y d escon ocid as d el m ism o favorito
V alen zn ela.
E m a n c ip a d o C á rlo s II de la tu te la m a te rn a l, a l cu m ­
p lir la ed ad d e q u in ce añ o s, e l d ia 1 4 de en ero d e 1 6 7 7
e n q u e se sah o d e l A lcá z a r-y se fu é a l R e tiro , d e ja n d o á
s u m a d re re tra h id a en a q u e l, vo lvió éste á to m ar cierta im ­
p o rta n cia p o lític a , e sp ecialm e n te d u ra n te e l p rim e r m a tri­
m on io d e l r e y con M aría L u is a d e O rle an s; p e ro d esp u és
su s e n ferm e d a d e s, su s tem o res, s u s h eclú zos, le h iciero n
e n ce rra rse co n fre cu e n cia en la s so m lirías sa las d el A lcá ­
z ar, don d e en tre p arasism o s y co n ju ro s term in ó su m íse ­
ra e x iste n cia e n l . ° de n o v ie m b re d e 17 0 0 .
L a n u e v a d in a stía d e B o rlio n n o fu é en u n p rin cip io
tan fa v o ralile a l R e tiro com o su a n te ce so ra; p e ro h a ­
b ien d o d esap arecid o el R e a l A lcázar en e l in cen d io de
1 7 3 í , F e lip e V se vió en la n ecesid ad d e o cu p ar el d el
R e tiro todo e l re sto d e su re in a d o , y lo m ism o su h ijo y
su ce so r F e m a n d o e l.V I, q u e h izo de él s u có rte p e rm an en ­
te , le a m p lió y d ecoró co n p ro fu sió n , y c o n stru y ó , á lo que
cre em o s, e l h e lio teatro en qu e in tro d u jero n la s óp eras ita ­
lia n a s e l celeb érrim o C á r h s B ro sch i (F arinelH ) y los p ri­
m ero s com p o sito res y can tan tes d e E u ro p a .
E n e sta ép oca v o lv ió á a d q u irir e l R e tiro su p rim e ra
im p o rtan cia y a n im a ció n , y au n tp ie n o tan ta en el re i­
n ad o de C árlo s III. qu e p asó y a á o cu p ar e l n u e vo P a ­
lacio r e a l , tod avía h e m o s alcan zado á e scu ch a r d e boca
d e a lg u n o s an cian o s la n a rra c ió n d e la s p o m p o sas fiestas
en a q u e llo s ré g io s sa lo n e s, cu an d o cam p eaban en ello s
la s casacas b o rd ad as y lo s em p o lvad o s p e lu co n e s ip ie su s­
titu y e ro n á la s cap as y fe rre ru e lo s. T o d a v ía h em os oido
co n tar á n u e stro s p ad res la asiste n cia q u e ue g ra d o ó
p o r fu e rza h u b ie ro n d e h a c e r á la s co m ed ias q u e á p rin ­
c ip io s d e l s ig lo h a cia represen tai- M aría L u is a en aq u e l
co liseo , y p a ra la s c u a le s, n ecesitan d o m a y o r co n cu rren ­
cia q u e la o rd in a ria de la córte, h a cia d e stacar á los
51

Ayuntamiento de Madrid
3 2 2 E l. A N T IG U O M A D R ID .

G u a rd ias de C o rp s p a ra q u e fu esen á re c lu ta rla á lo s paseos


in m ed iato s d e l P rad o .
P ero este re a l sitio d e jó de e x istir com o ta l, cu an do
o cu pado M ad rid e n 18 0 8 p o r la s tro p a s fra n c e sa s, fué
con vertid o p o r e lla s en u n a im p o n e n te ciu d a d e la con
q u e te n e r en respeto á la a rro g an te p o b la ció n . S u s ré g ia s
h a b ita cio n e s, d em o lid as ó trocadas e n b a te ría s, cu arteles
y estab lo s; s u s ja rd in e s en terrap len es y cam pos d e m a­
n io b ra s; y lo s escaso s árb o les q u e a u n dab an testim onio
d e s u s a n tig u o s b o sq u e s, v ié ro n se re g a d o s con la sa n g re
de la s v íc tim a s m a d rile ñ a s. H onor e ra y d e b er d e l m o­
n a rc a e sp a ñ o l, restitu id o a l tro n o de su s m a y o re s, b o rra r
aq u e l testim o n io d e d esd ich a s, y to rn ar & la ca p ital d el
re in o s u p rim e r ad o rn o y soláz.
N o q u e d a ro n , p u e s , d efra u d ad as la s esp eran zas d e los
h ab itan tes d e M ad rid , p u e s F e rn a n d o V II, co n sa g ran d o
g ra n d e s s u m a s á la rep aració n de este R e a l sitio , alca n zó e u
p ocos aftos á p o n e rle cn u n estado d e b rillan te z y lozan ía
q u e ig u a la , si n o esced e, a l q u e p u d o ten er en lo s re in a d o s
a n te rio re s. Hizo m a s ; y f u é q u e , re se rv á n d o se solo u n a p a r­
te de su s ja r d in e s , en treg ó el resto a l p ú b lic o , la m a s es­
ten sa y p rin c ip a l; y de sitio r e a l, p riv ile g ia d o y csclu sivo ,
le co n virtió e n e l p rim e rp a se o de M ad rid .— P e ro el p ala cio ,
teatro y ed ificio s co n tig u o s, d estru id o s p o r lo s fran ceses
(qu e si h em os d e cre e r á los q u e a u n lo s h a n con ocido
v'alian p oco b a jo e l aspecto artístico ) n o h a n v u e lto á le­
v a n ta rse ; co n clu y é ro n se , s i, otros ed ificio s en d ive rso s
p u n to s d e l re a l sitio , com o la Casa palacio de S a n J u a n , la
n u e v a C asa de fieras, la P a ja rera , la F aisanera, el S a ló n
oriental, e l M ira d o r, lo s E m barcaderos, la casa d el Pescador
y o tra s; p lan táro n se n u e vo s b o sq u e s, p a se o s, ja rd in e s y
la b e rin to s, y esp ecialm en te en la p a rte re se rv a d a á S u
M agestad , q u e com p ren d e desde la C a sa d c fieras h a sta la
M o n tañ a artificia l, se p u siero n en p la n ta v a rio s p rim o ­
r e s , q u e s i n o in d ican e l m a y o r g u sto n i g ran d e z a de
id e a s en los en carg ad o s d e ejec u ta rlo s, p ru e b a p o r lo m e-

Ayuntamiento de Madrid
K L B U EN R E T IR O . 3 2 3

n o s la so lic itu d d e l m o n arca h ácia su sitio fa v o rito .—


H o y s u a u g u sta h ija y n u e stra so b e ra n a doña Isa b el ¡ I ,
d a n d o m a y o r im p o rtan cia to d avía á la p arte p ú b lic a d e es­
tos e sp lén d id o s ja rd in e s , lo s h a e n riq u ecid o y d ecorado de
u n m odo d ig n o d e la cap ital d e l re in o , p ro p o rcio n an d o á
su s h ab itan te s s u m a s p reciad o d esah ogo y co m o d id ad .

Ayuntamiento de Madrid
X X llI.

FA SE O E S T E R IO R -

A 1 p ie d el A lcázar y su llo rid o p a rq u e d e l Campo del


M o ro , e slié u d e se la fro n d o sa vega re g a d a p o r e l ManzOr-
nares, q u e n acie n d o en u n a s s ie rra s cerca d el p u e b lo
c u y o n o m b re to m a , en tre la s v illa s d e N av ace rra d a y
B e c e rril, v ie n e atravesan d o en su cu rso los b o sq u e s d el
P a rd o , la C a sa d e C am p o , d e ja so b re su o iilla izcjuierda
á M ad rid , y sig u e p o r el Soto de L u z o n , P e ra le jo s y la
T o rre c illa , h asta ¡le g a r á V acia-M ad rid , d o n d e se co n fu n ­
d e en el Ja ra m a .
E l h u m ild e o rig e n , escaso ra u d a l y lim ita d o cu rso de
este m od esto rio , no le dalian cie rtam e n te d erecho á es­
p e ra r se r a lg ú n d ia el e n ca rg a d o d e re g a r lo s m u ro s d e la
cap ital d e f re in o , y d e re fle ja r en su s a g u a s trasp aren tes
lo s su n tu o so s a lcá z a re s, lo s re a le s b o sq u e s, lo s p u en tes
m o n u m en ta le s q u e le e n v id ia n su s riv a le s e l T a jo y el
E b r o , e l D u e ro y el G u a d a lq u iv ir; co n traste fo rm id ab le
co n s u m a n sa co rrien te q u e d ió lu g a r e n to d os tiem p o s á
la s d o n o sa s b u rla s y fe stiv as ch an zas d e lo s p o e ta s y g e n ­
tes d e b u e n h u m o r.— M as á p e s a r de e sta e x ig ü id a d de
n u e stro p ad re M an zan ares, n o p u d ie ra sin in ju s tic ia a ch a­
c á rse le d e in ú til ó in sig n ific a n te p a ra la p o b lació n m a d ii-
le ñ a , c u y a v e g a occid en tal y m e rid io n a l fru c tifica y ale­
g r a , c u y a salu d p ro te g e en su m ism o p ru d e n te ap arta­
m ie n to , c u y a se g u rid a d n u n c a co m p ro m ete, y c u y a p o ­
lic ía , lim p ie z a y re g a lo e n co m ien d a á su m a n sa coiTÍente
y á su s n in fa s d e L a v a p ie s.
L a s fé rtile s h u e rtas y jai-d iu es de u n a y otra o rilla , ia

Ayuntamiento de Madrid
A
S
A

Ayuntamiento de Madrid
1

I
t

Ayuntamiento de Madrid
i ’A S E O E S T E R IO R . 3 '2 5

m a g n ífica Casa R e a l de Campo, p ro p ie d a d u n tiem p o d e la


an tiq u ísim a fa m ilia d e lo s V a rg a s d e M ad rid , a d q u irid a y
au m en tad a co n sid erab lem en te p o r lo s F e lip e s II y III con
in m en so s b o sq u e s, risu e ñ o s p a rq u e s, estan q u e s, a lam e d a s
y p a s e o s ; la o tra p re cio sa p o se sió n , tam b ién h o y r e a l, de
la M oncloa, fro n te ra á a q u e lla , q u e e n cie rra en u n a la s fa ­
m o sas d e l card e n al arzo bispo d e T o le d o d on B e rn a rd o de
R o ja s S a n d o v a l, y l a F lo rid a , d e lo s a n tig u o s d u q u e s de
A lb a ; su s m a g n ífico s ja rd in e s co m p arab les en am en id ad
y lo zan ía á lo s m as p re ciad o s d e l sitio de A ra n ju e z ; las
fro n d o sas a la m e d as d e am b as o rilla s ; lo s soto s d é l a V illa ,
d e M igascalienies, d e L u zo n ; a n tig u o s y d e licio so s sitio s
de recreació n p o p u la r; todo d e cla ra e l b en éfico in flu jo d el
rio M anzanares e n esta co m arca e sp o n tán ea p a ra la ve­
g e tació n , b en éfica y p ro p ia p a ra l a s a lu d y la h o lg u ra .
V d ig a n lo q u e q u ie ra n en su s fe stiv as sá tira s lo s poe­
ta s m a d rile ñ o s L o p e y (Ju ev e d o , T irs o y C a ld e ró n , con tra
la e x ig ü id a d d e su m od esto rio , y a p u re n la s s a le s de
s u in g e n io e n s u s in v e c tiv a s co n tra F e lip e II p o r h a b erle
autorizad o co n la fa m o sa puente Segoviana, o b ra d e l in s ig ­
n e Ju a n d e H e rre ra , in virtie n d o en e lla la su m a d e 2 0 0 ,0 0 0
d u cad o s; y tru en en otros co n tra e l c o rre g id o rm a rq u é s d el
V a d illo , q u e dos s ig lo s d e sp u é s le van tó co n n o m e n o r sa­
crificio la otrapuento Toledana, con la su n tu o sid a d q ue h o y
o sten ta; lo cie rto e s q u e , a p a rte d e cierto lu jo ro m an o en
la co n stru cción d e e stas o b ra s, s u solid ez y fo rtaleza estu­
v ie ro n b ie n ca lc u la d a s, y el m ism o M an zan ares la s ju s ­
tifica cu an d o ta l v e z a l d e sp re n d e rse la s n ie v e s de la s sier-
i-as v e c in a s, a cre ce ta n fo rm id ab lem en te s u ca u d a l, q u e
h ace n e ce sarias aq u e lla s o b ras m o n u m en ta le s p a ra do­
m in a rle y re sistir á su em p u je ( 1 ) .
D eb e, s in e m b a rg o , su p o n e rse , q u e en e l s ig lo X \ I v e -

(O E n tr e las in fin ita s u fe s ti­ te n ta c ió n d e lr a n s c r ib ir a q u i u n


va s s á tir a s q u e é l h u m ild e M a n ­ precioso ro m a n ce d e l célebre poe­
za n a re s ij su su n tu o sa p u en te in s­ ta d ra m á tic o m a estro T irs o de
p ir ó e n lo d a s tiem pos á la s m u sa s M o lin a , ta n to p o r s u g r a c ia y d o ­
m a triten ses, n o p o d e m o s re s istirá la n o su ra , como p o r se r m u y poco co

Ayuntamiento de Madrid
336 EL A N T IG U O .M A D R ID ,

n ia e l rio m as crecid o , ó , p o r lo m e n o s, m a s so m e ro , y
n o tan esco n d id o en tre la a re n a , p u e s q u e ten em o s la re­
la ció n d e l v ia g e q u e en e l re in a d o d e F e lip e II hizo desde
L is b o a p o r e l T a jo , e l Ja r a m a y e l M an zan ares e l in g e ­
n ie ro A n to n e lli, lle g a n d o h a sta lo s b o sq u e s d e l P a rd o , ó,
p o r lo m e n o s, h a sta fre n te a l A lcá z a r d e M a d rid .— P oste­
rio rm e n te h u b o e l p ro ye cto d e a u m e n ta rle é in co rp o ra rle
a l Ja ra m a , y m a s a d e la n te , á fin e s d el s ig lo X V II, p o r lo s
in g e n ie ro s h e rm a n o s G ru a n e m b e rg se p ro p u so la can a-

n o cid o , com o in se rto que e stá e n g a rra le s d e T oledo. D ic e a$í;


s u r a r ís im a obra titu la d a L o s Ci-

B 0 M 4 S C K D E L M A E S T R O T IR S O D E M O L IN A .

A la s Ilifta s d e A lcorcon Y e n f é d e a q u e s ta v e rd ad
ta s can ta b a P aracu ello s azadones v eran ieg o s
m ie n tra s s e ju n ta n a l valle a b rie n d o e n vos se p u ltu ra s
d e b a jo el o lm o esto s v erso s. p ro n o stic a n v u e s tro e n tie rro .
—F u é ra m e y o p o r la p u en te, P o stu la n d o v a is v u e s tra ag u a,
q u e lo e s s in e n c a n ta m e n to y p o r e s ta c a u s a cre o
e n d ic ie m b re , d e M adrid, q u e c o n Ja ra m a in te n tó
y e n ag o sto , d e R ioseco. F ilipo d a ro s com ento.
L a q u e hacién d o se ojos toda N o lo m ecutd p o r se r
p o r v e r s u am a n te p igm eo, e n daño d e ta n to s p u e b lo s ;
se q u e ja U é lp o r q u e in g rato raa sc o m o o s v id ta n q u e b ra d o
e d a con a r e n a e n ellos. d e p ie d ra o s p u so e l b ra g u e ro .
L a q u e la vez q u e se asom a T ítu lo d e v e n e ra b le
á m ir a r s u r o s tr o bello, m e re c e is, a u n q u e p eq u eñ o ,
e s á fu e r d e d a m a p o b re pues n o e s b ie n v ién d o o s ta n calvo
e n solo u n c a s c o d e espejo. q u e os p e rd a m o s el resp eto .
L a p re tin a d e ju b ó n C om o A lcalá y S alam anca
q u e e s tan d o d e ojetes lleno te n e is , y n o s o i s colegio,
cu a l p ic a ro n o tr a e m a s v acac io n e s e n v era n o
q u e u n a c in ta e n lo s g r ^ u e s c o s ,— y c u rso solo e n in v ie rn o .
P o r e s ta p u e n te d e anillo Mas com o e stu d ia n te flojo

4
pasé u n d is a n to e n efecto, p o r a n d a ro s e n floreos,
a u n q u e p u d ie r a á p ie e n ju to d e l sotiilo m il c o rra le s
v a d e a r s u m a r b e rm e jo . a fre n ta n v u e s tro s c u a d e rn o s.
R e l m e d e v e r s u rio , P ero d e ja n d o la s b u r la s
y s ó b r e lo s an tep ech o s hab lem o s u n ra lo e n s e s o ,
d e s u p u e n te titu la r si n o e s v a q u e o s tie n e n loco
n o s é s i le d ije aquesto. se q u e d a d e s d e l c e re b ro .
— N o o s c o r rá is e l M anzanares, ¿Gdm o, d e c id . M anzanares,
m as¿cd m o p o d cis c o rre ro s ta n poco m e d ra d o o s vem os
s i lleg áis ta n despeado p re te n d ie n te e n e s ta cd rle
y d e gota a n d a is enferm o? y e n p alacio lisongero?
S eg ú n a re n a s c riá is L’n sig lo y m a s h a q u e a n d a is
V e s tá is y a cad u co y viejo, h ip ó c rita y m a c ü e n lo ,
m o r ir é is d e m al d e o rin a sa lie n d o a l p aso á lo s reyes
c o m o n o o s re m e d ie e l cielo- q u e tia n e n g u sto d e v ero s.

Ayuntamiento de Madrid
PA SEO E S T E R IO R . 3 2 7

lizacion d e l rio h asta V acia-M ad rid , q u e a l fln se lle v ó á


cabo en e l re in ad o de C árlo s III, con g ra n d e s esperan zas
de re su lta d o , q u e h a v e n id o á h a ce r e sté ril la ap licació n
d e lo s fe rro -c a rrile s, co n cu rre n cia fo rm id ab le en que no
' p u d ie ro n so ñ a r n i A n lo n e llin i G ru n n em h e rg .
1 D e to d os m o d o s, p re ciso e s co n ve n ir en q u e donde
c o n c lu y e la in flu e n c ia d el M an zan ares, ó sea d e sd e frente
a l estrem o de la M o n ta ñ a d e l P rín c ip e P ió , h á cia e l N orte, y
el d e la h u e r t a d e A to ch a , h á c ia L e v a n te ; a llí acab a tam bién
la a n im a ció n , la v id a y la fe rtilid a d d e esta co m arca . D en ­
tro d e esto s o p u esto s p o lo s, a l O cciden te y M ed iod ía, es
d o n d e se d e sp le g a á fa v o r d e l b en éfico in flu jo de su escaso
rio , la ris u e ñ a ceqa de M a d rid , d o n d e d esd e tiem p o s rem otos
a cu d ía n á so lazarse lo s h a b ita n te s de esta v illa .— A llí está
s u fam oso so<i//o, d o n d e e n } . “ d e m a y o ce le b rab a la p o p u la r
y a n im a d a fie sta de Sa n tia g o el V erde, q u e p oetizaron h a sta
lo su m o en su s d ra m a s y ca n cio n es e sp e c ia le s la s musa-s
d e L o p e , de R o ja s y C a ld e ró n ; a llí su s a n tig u a s erm itas

A leq ar p o d éis se rv icio s; q u e a n d a is sie m p re m u rm u ra n d o


d íganlo los q u e h a b é is h c c l» p o r m a s q u e o s llam en risu e ñ o .
e n esa C te sa d e C am po, A n im o , c o b a rd e rio ,
s u s la b e rin to s > e n re d o s. q u e b ra n ta d v u e s tro d e s tie rro ,
S u T ro y a b u rle s c a o s llam a y p u e s ro n d á is á P alacio ,
h o m b re su til y d e in g en io , e n tra o s u n a n o c h e d e n tro .
s in q u e su a rtilic io e n v id ie F u e n te s te n é is q u e im ita r
lo s d e l T ajo y su Ju a n c lo ; q u e h a n gan ad o co n s u s c u e q io s
E n azafates d e m ayo com o d a m a s co rte sa n a s
p re se n tá is á v u e s tro duefio s itio s e n M adrid so b e rb io s.
flores p an cay a s q u e e n fru ta s A d o rn a d a s d e o ro y p ie d ra s
c o n v ie rte d esp u e s el tiem p o . v isita n p lazas y tem p lo s,
¿Q u é e s la c a u s a , p u e s , m i rio , y y a so n d o s e s c rib a n a s,
q u e ta n to s a n o s sirv ie n d o q u e a q u i hasUi e l a g u a a n d a en
n o o s d e n s iq u ie ra u n estado pleitos.
q u e o s p ag u e e n ag u a alim entos? N o sé yo p o r q u é s e en to n a n
F ilip o o s q u iso h a c e r g ra n d e q u e no h a m u ch o q u e se v ie ro n
d e s p u e s d e h a b e ro s c u b ie rto p o r la s c a lle s d e M adrid
d e la n te d e é l con la p u en te, a la v e rg ü e n z a e n ju m e n to s.—
y é l m ism o o s p u s o c l so m b re ro .
P e d id le a lC u a rw m erced es,
q u e o tro s h a n se rv id o m enos M as d ije r a , á n o llegar
y gozan y a m a s estad o s co n d o s c a ic a s d e jiu ch ero s
q u e c u a tro pozos m anchcgos. B e rto l.y a n s ip o r lo s p ro p io s
»No soy, d iré is , a m b ic io so ,” d e jo c u id a d o s ágenos.
m .is íí fe, a u n q u e os lo ronfieso,

Ayuntamiento de Madrid
3 2 8 EL A N T IG U O M A D R ff).

d e S a n Isid ro ( 1 ) , d e l A n g e l (2 ), d e S a n D ám aso (3 ) , de
S a n A n to n io d e la F lo rid a (4) y d e la V irg e n d e l P u e r­
to (5 ); don d e e u su s d ia s re sp e ctiv o s d e sp le g a b a su s fes­
tiv a s y v isto sa s ro m ería s; a lli su prad era d d C orregidor, tea­
tro d e s n s ro m án tica s v e rb e n a s, la m a ü a n a d e S a n J u a n ; a llí
la Tela de ju s ta r , en q ue lo s Irn osos cab a lle ro s (no d ig am o s
d e l s ig lo X I n i a ca u d illad o s p o r e l C id , s e g ú n e u su s a d m i­
ra b le s q u in tilla s d escrib e M oratin , el p ad re) sin o los ap u e s-
t o s g a la n e s d e la c ó i't e d e lo s F e lip e s , h o lg a b a n de lu c ir su
g a lla rd ía d om in an d o u n fo go so a la z a n , co rrien d o u n a so r­
t ija , q u eb ran d o u n a la n z a 6 re jó n y ten d ien d o á u n toro
á s u s p ie s ; a llí s u parque de P alacio, d o n d e la s e le g a n te s y
h e rm o sa s d am as sa lla n á lu c ir s u b e lle z a y re c ib ir lo s h o ­
lo cau sto s d e su s am an tes en la s m añanas de a b ril y mayo;
a llí d o n d e e l m o n a rca, lo s m a g n a te s d e la córte y lo s an ­
tig u o s m a y o ra z g o s de la v illa te n ia n su s re c re o s ó re/<Vos
cam p e stre s, s u s h u e rta s fioridas; el r e y su Casa de Campo.
e l arzo bispo d e T oled o s u M o n c h a , el d u q u e d e A lb a la
F lo rid a , su s h u e rta s lo s V a rg a s, lo s b u z o n e s, lo s L u ja n e s,
lo s R a m ire z d e R o m o s , lo s C o ello s y l o s R alb ase s (6); a llí,
(1) D onde a h o ra la actu al. esp ecialm en te la d e l salón p rin c i-
(2) J u n to a lp u e n le d eS eg o v ia. I«1 q u e e s m u y c u rio sa , y r e p re ­
(3) C a m in o d e C a rab an c h el. se n ta la apoteosis de l a M o n a r ­
(4) D o n d e a h o ra la n u ev a. q u ía E sp a ñ o la . V énse e n e lla los
(ó) E s ta e s ta m b ié n m o d ern a, d iv e rso s p la n o s d e to d o s s u s d o ­
d e p rin c ip io s de! siglo pasado. m in io s e n aq u ella época, y c o ­
(6) De to d a s esta s posesiones ro n a d o s p o r u n a se rie d e re tra to s
a n tig u a s, ap e n a s se co n serv a e d i- q u e re p re se n ta n i lo s re y e s C á r­
licio alg u n o , y si solo lo s h u erto s, los / / y su esposa, y los m a s in sig ­
a u n q u e c o n d istin to s d u e ñ o s y d e ­ n e s h ijo s d e E sp a ñ a e n sa n tid a a ,
n o m in a c io n e s. A caso se a la ú n ic a a rm a s ó cie n c ia s: á sa b e r, ios sa n ­
escep eio n la ú ltim a q u e c ítim o s y tos D o m in g o de G u z m a n , T eresa
q u e a u n ex iste h o y , con el título d e (le J e s ú s , I g n a c io de l o y o l a y P e­
C a s a P l e r t a , situ a d a á la b ajad a dro de A lc á n ta r a ; lo s g o b ern ad o ­
d e A tocha fre n te a l C anal.— E sta re s card e n a l J im é n e z de C isn e-
c a s a e x is tía y a e n e l siglo X V II, y ros y G il d e A lb o r n o z ; los j u r is ­
c o n s ta q n e e n 1668 fu6 c e d id a á c o n s u lto s E l Tostado y C ob a r-
d o n P ab lo S pinola D o ria, m arq u és ru b ía s; tos g en e ra le s d u q u e de
d o lo s'E alb ases y d e L eg an és, d u ­ A lb a y 6’r a n C apilan; lo s esc rito ­
q u e d e S csto, o p u len to y n o m b ra ­ r e s sa g rad o s L u is d e G ra n a d a y
d o c o rte sa n o d e la ép o ca; q u ie n la E n seb io N ie re m b e rg ; y ios p ro fa ­
re p a ro y d c co rd es|iléndidam ciile n o s Lope d e P e g a y G ó n g o ra .—
co n su n tu o s a s jiin tu ra s al fresco E sto s re tra to s e s tá iim u y bicn e je ­
e n los llen ao s d e s u s salones; d e cu tad o s V co n se n 'a d o s.
la s q u o a u n se co n serv a g ran ¡« ríe .

Ayuntamiento de Madrid
PA SEO E S T E R IO R . 3 2 9

e fl iin , don d e co ro n an d o d ig n am e n te este risu e ñ o p aisag e


s ó b r e la s alta s c o lin a s d e s u fo n d o , d e sp le g a b a su s an tig u o s
to rre o n e s, su s fu ertes m u r a lla s , su p u e rta p rim itiv a , la.
v illa y córte de M ad rid d esd e e l re a l A lcá z a r h asta el
v e n era n d o tem p lo d e S a n F ra n c isc o ( 1 ) .
A e sp a ld a s d e e ste cu ad ro p in to re sco , e s d e c ir, sal­
van d o los lim ite s d e la m o n tan a d e l P rín c ip e P ió y d e A to ­
ch a a l N orte y L e v a n te ¿q u é es lo q u e o frecia M a d r id y qué
h a v e n id o ofrecien d o h asta n u e stro s d ia s, en q u e esp era
fu n d ad am en te s u tra n sfo rm a c ió n , m e rce d á la s a g u a s del
L o z o y a , traid as á su s p u e rta s co n o b ra s fo rm id ab le s? ¿Q ué
o b jeto s h a la g ü e ñ o s , q u é se ñ a le s d e v ita lid a d p re se n ta b a en
su ra d io e ste rio r, sin o u n a m o n ó to n a su ce sió n d e co lin as
are n isca s, de tie rra s d e p a n lle v a r, in te rru m p id a s d e vez
en cu an d o p o r a lg u n a triste c a sa d e la b o r, p o r a lg u n a v e n ­
ta ó te ja r, p o r tal c u a l p o sesió n ce rcad a, m a s ó m e n o s r ú s ­
tic a , p o r a lg ú n b a rra n co se co y p e stile n te , ó p o r u ñ a so li­
ta ria y d e sn u d a carretera? ¿N i en q u é s e d ife re n ciab a d e un
Y e rm o , n i en q u é se p a re cía á la s a v e n id a s de o tras c iu ­
d ad es p o p u lo sas?
M ad rid re c ib ió , es v e rd a d , de F e lip e 14' el im p o rtan ­
tísim o au m en to d e l B u e n R e tiro á su b a n d a o rie n ta l;
co n la aso m b ro sa esten sio n d e este re a l sitio ca si d u p licó
el p e rím e tro d e la v illa y lla m ó h á cia a q u e l estrem o su
im p o rta n cia y su riq u eza; pero a l tiem p o q u e la d otó de
tan esp lén d id o a p é n d ice , la im p u so lím ite s fijo s , in d e cli­
n a b le s , fa ta le s, p o r a q u e l la d o ; y co n tu vo p a ra siempre el
p ro g re so q u e d esd e e l p rin cip io v e n ia sig u ie n d o la p o ­
b lació n h á cia aq u e l estrem o .
L a fo rm ació n de este in m en so p a rq u e a l o tro la d o d el
P ra d o , p ro h ib ió a l caserío re b a sa r l a lin e a de a q u e l pa-

( I ) E ste e sp lé n d id o c u ad ro en le n tísim o se ñ o r d o n -Alejandro


e l ac to d e v erificarse u n a lid ia O liv an , á cuya a m ista d y com pla­
ó e n c ie rro d e to ro s á la iz q u ie r­ c e n c ia d eb é rn o sla fineza d e h a b e r­
d a d e la p u e n te S eg o v ían a. está r e ­ lo h echo fotografiar p a ra q u e po­
p rese n ta d o e n u n p re c io so lienzo d a m o s e m b e lle c e r con su copia las
d e la ép o ca, q u e posee el escc- p á g in a s d e este lib ro .
5 2

Ayuntamiento de Madrid
33U K I. A N T IC ru M A D R ID .

set) y fo n v e r lir le <i la la r g a en n n a ram bla ó boulevart in ­


te rio r; y la cerca d e l R e tiro , d esd e sn e sq u in a m e rid io n a l
h asta la qu e m ira a l N orte, don d e se a lza h o y la m o n ­
ta ñ a artificia l, p u ed e d e cirse q u e so n la s co lu m n as d e H ér­
c u le s, e l N o n p lu s u ltra p a ra la v illa d e M ad rid p o r aq u el
la d o , se a n cu a le sq u ie ra lo s au m en to s ó d e sarro llo q u e re ­
cib a p o r otras p arte s.
A la v ista ten em os tam bién p a ra e sta o je ad a e ste n o r,
u n p re cio so P lano áe M a d rid , (d el q u e h a sta tiU im am ente
n o ten íam o s n oticia) y a u n q u e n o d e la esten sio n y p rim o r
d e l g ra n d e de T ejeyra , g ra b a d o en A m b ere s en 1 6 5 6 , sobre
e l c u a l están ca lc a d o s estos paseos p o r e l M ad rid a n tig u o ,
e s in d u d ab le m e n te a n te rio r á é l, y a u n a l re in a d o d e F e ­
lip e IV , p a re cie n d o se r o b ra d e lo s liltim o s afio s d e l d e su
an te ce so r, h a c ia 1 6 1 7 6 1 6 1 8 , p o r carecer to d av ía d e l R e ­
tiro , de la n u e v a P la z a M a yo r, d e la p u e rta d e S e g o v ia , de
la c á rc e l d e C ó rte , d e l A y u n ta m ie n to y d em ás edificios
p o ste rio re s ( 1 ) .
R e co rrie n d o co n e ste d ato co n tem p orán eo e esterio r
de M ad rid , e n lo s p rim e ro s afio d e l s ig lo X V H , em p ecem os
p o r la p a rte a lta a l N orte, d o n d e h aU am os la d ic h a h u er-
(1) E s te p ian ito , e l p rim e ro a e a - J u a n ; P la c a d e H e rra d o , p o r P la ­
so , ó m a s a n tig u o d e la v illa d e za d e H e rra d o re s : C a m e s c ia , p o r
M a d rid , c o u s ta d e d o s pliegos de C a m e c e ría ; e l conde F a ra sa s , por
m a rc a , y v ie n e á s e r com o la déci­ B arajas; ca lle d o lo s f re s c a d o s , por
m a p a rte d e t g r a n d e d e l 6 5 6 .— No d e lo s P re c ia d o s ; C a p u s y n a s. p o r
tie n e e s c a la , y e n el ta rje to n en C a p u c h in a s; C annos, p o r C años;
b lan co q u e hay á s u p ie , n a d a se c a lle M ayoer, p o r calle M ayor; e tc .,
d ic e d e c u a n d o n i p o r q u ie n fuá lo q u e d e m u e s tra q u e p u d o se r
h ech o . S u m é rito a rtístic o e s esca­ g ra b a d o e n e l c s lra n g e r o , p o r
so , s u e x a c titu d g e o m é tric a n in g u ­ ejem p lo e n F la n d e s 6 e n P o rtu g a l.
n a ; p ero a u n q u e m ala m e n te d e li­ — E n c im a d e é l se lee e s te ró tu lo :
n e a d o , p re se n ta ta m b ié n com o cl L a V i l l a d e M a d r id , c o s t e d e
g ra n d e , a u n q u e e n m e n o r escala, it e s R e y e s c a t ó l ic o s d e E s p a ñ a ;
y n o c o n ta n ta e sc ru p u lo sid a d , los y á s u án g u lo d e re c h o h a y u n g e ­
f re n te s d e io s edificios e n p ersp ec­ n io ó fam a tro m p e te ra , so s te n ie n ­
tiv a c a b a lle ra , y d a b a s ta n te razón d o u n a co ro n a im p e ria l, d e la q u e
d e s u fo rm a y situ a c ió n topográfi­ p en d e u n g ru p o d e o tra s sie te , y
c a . P a r e c e , s in em b a íd o , h a b e r e n la o tra m a n o u n o s b a n d e rin e s
s id o h ec h o m u y á ia lig e ra y fu e ra c o n e s ta ley en d a; H ic situ é g lo ria
d e E s p a f ia , p a ra a lg ú n a tla s ú m u n d t non s u fic it u n a . E n e l á n ­
o b r a geográfica; p u e s los n o m b re s gulo iz q u ie rd o e s tá n la s a r m a s de
d e la s calles casi todos e stán m al M adrid, e l oso y e l m ad ro ñ o .
e sc rito s, com o j a n V a n , p o r S an

Ayuntamiento de Madrid
PA SEO E S T E R IO R 3 3 1

ta d e la F lo r id a y la d e l ca rd e n al de R o ja s S a n d o v a l (tio
d e l d u q u e d e L erm a) y o tra s, fo rm a n d o u n co n ju n to
co n lo q u e h o y la s d o s re a le s p o se sio n e s d e la M on-
c lo a , ó re a l F lo r id a , y la m o n tañ a d e l P rin c ip e P ió , cpie
m as a d e la n te fu e ro n se p arad as p o r C árlo s III, con e l costoso
desm o n te y ro tu ra d e l cam in o ó Cuesta de A reneros. — D onde
d e sp u é s se colocó e l porLülo d e S a n J o a q u in , h o y de S a n
B ern a rd in o , (porqu e es sab id o q u e e n to n ces M ad rid n o te­
n ia cerca a lg u n a ) a rra n c a b a e l cam in o d e la s Cruces, q ue
g u ia b a a l con ven to d e S a n B e rn a rd in o , fu n d ad o p o r e l con­
tad o r G a r n ic a e u 1 5 7 2 ; y l a p rim e ra c a sa 6 edificio d e M a­
d rid p o r aq u e l la d o e sta b a e u lo q u e d e sp u é s se lla m ó p la ­
zuela de ¡os A flig id o s, y e ra e l co n ve n to d e clérigos menores,
a p e llid a d o s co n a q u e l t ít u lo , y la h u e rta co n tig u a d el
con de de N ie v a , h á c ia d o n d e h o y e l p a la cio d e L ir ia ; á q ue
se g u ía n en la d ire cció n d e l a c tu a l cu a rte l d e G u a rd ia s y
p o rtillo d e l C o n d e -D u q u e , otros ed ificio s y c a s a s p a rticu ­
la r e s .— A l térm in o de la cu esta d e L e g a n ito s , y s ó b r e la
d k h a M o n tañ a d e P ió , en q u e h a y v a ria s h u e rta s, e stá y a
se ñ a lad o e l v ie jo p a la cio d e l d u q u e de O su n a, q u e a u n su b ­
s is te ; y to d a s la s d ich as c a lle s d e L e g a n ito s y s u s p a ra lela s
h asta la s d e S a n B e rn a rd o , F u e n c a rr a l y H o rta le za , d ab an
s a lid a a l c a m p o , y n o se p ro lo n g a b a n tan to com o d esp u és
lo b ic ie r o n .— A l fiu a l d e e sta ú ltim a (la d e H ortaleza) se ve
y a e u la e ste n sa p la z a ó d e scam p a d o , el co n ve n to d e S an ta
B á rb a ra á s u d e re c h a , y al fre n te otro ed ificio co n sid erab le
co n s u h u e r ta .— D etrás d e l de S a n ta B á rb a ra e stab a el
p alacio y ja r d in e s d e l p rín c ip e S tilla n o , co n vertid o d esp u és
p o r el m ism o , en con ven to d e m o n ja s de S a n ta T e re sa ;
y m a s a d e la n te se g u ia n otros h u e rto s y ca sa s a isla d a s
h asta e l esten so ca m p o , dou d e d e sp u é s se ele vó e l m o n as­
te rio d e la s S a le s a s .
E l p ra d o d e R e co le to s e stá y a p oco m a s ó m en o s que
en e l p la n o de A m b ere s, con su con ven to d e A g u stin o s, su
liu o rla de S a n F e lip e (h o y de la V eterin aria) y otra m u y
g r a iid c , h a sta la su b id a de la p u e rla de .41calá; y a l otro

Ayuntamiento de Madrid
3 3 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

Jad o d e l p aseo lo s ja rd in e s d e l con de de B a ñ o s, d e l A lm i­


ra n te y de J u a n F e rn a n d e z , e l F e jid o r ; c o rrie n d o p o r e l
ce n tro e l an tig u o b a rran co y d o s fila s de á rb o le s.— L a
p u e rta d e A lc a lá , le v a n ta d a en 1 5 9 9 , y f o n n a d a de dos
m ezq u in as to rre c illa s, a p o y a b a en tre la s h u e rta s d e l p rad o
de R e co le to s, y la q ue h a b ia e n fre n te , h á c ia d o n d e h o y
la e n tra d a d e l R e tiro p o r la G lo rie ta . D etrás d e e sta h u e rta ,
se g u ia o tra , d o n d e lu e g o el jcirdm (Je F ríra a iw o , y h o y el
p a la cio de S a n Ju a n , h asta la su b id a d e S a n G eró n im o;
co n u n ed ificio d e a lg u n a a p a rie n c ia , en d o n d e se e le v a el
cu a rte l d e A rtille ría , y u n p aseo d e la n te q u e e stá señ alad o
en el p lan o con e l n o m b re de C arrera de los Caballeros.
T a m b ié n h a h ia a llí u n a e n n ita 6 ig le s ia , q u e p o d ia s e r la
a n tig u a d e S a n J u a n . — L o d e m ás q u e h o y fo rm a el re a l si­
tio d e l R e tiro , e ran tie rra s y casas d e la b o r , atravesan d o
p o r e lla s el cam in o de Valnegral ó d e A b ro ñ ig a l, y term i­
n an d o a q u e lla b an d a en el m o n aste rio y cu arto re a l de
S a n Gerónimo y su esten d id a h u e r t a , e l a ltillo y erm ita
d e S a n B lá s , e l co n ve n to , ig le sia y h u e rta d e Atocha.
P o r d e lan te d e todo esto se v e , el P ra d o de S a n Geróni­
m o, com o en el p la n o p o ste rio r, con s u s d o b les fila s de ár­
b o le s, su s fu e n te s, s u to rre cilla p a ra la s m ú s ic a s, sus
h u e rtas y b arra n co á la iz q u ie rd a , ¡a s cercas de s u s ja r d i­
n e s á la d e re c h a , avan zan d o estas m as a d e lan te q n e h o y á
la e sq u in a de la c a lle de A lc a lá y d e la C a rre ra , n o fo r­
m án d o la to d avía la fach ad a de la c a sa d el m arq u é s d el C a r­
p ió (h o y de A lcañ ices) n i la d el d u q u e d e M aceda y h o y
el p alacio de V illah e rm o sa .
L a huerta del duque de I-erm a, y lo s d iv e rso s ed ificio s
q u e in co rp o ró á e lla p a ra fo rm ar su p a la c io , a p are ce n d on ­
de h o y e l d e M ed in aceli, a u n q u e sep arad o s é in d ep en ­
d ien te s; u n o con v ista a l P ra d o , lu ego, la v e r ja d e la h u e r­
ta, y otros ed ificio s a l term in o d e e lla , h á c ia la c a lle del
P rad o ( 1 ) . T am b ié n e stá d e trás de este p alacio y h u e rta el
E n v ista d e este plano y d e las B ela cio n es de L u is C a b re ra de
fas re p re sa s n o tic ia s q u e se le e n e n C ó rd o b a , no tengo in co n v en ien te

Ayuntamiento de Madrid
PA SEO E S T E R IO R . 3 3 3

con ven to de lo s trin itario s d e Je s ú s , fu n d ad o p o r e l m is­


m o d u q u e en 1 6 0 6 .— S ig u e e l P ra d o h á cia la sa lid a al ca ­
m in o de V a lle c a s, con d o s fila s de á rb o le s, y á -su estrem o
e l a n tig u o ed ificio d e l h o sp ita l, y e l con ven to ig le s ia de
•á to c h a a líin d e s u p a se o .— P o r la p a rta b a ja , n o se p re se n ta
n a d a n otab le en lo s lím ite sd e M ad rid ; todas la s c a lle s, qu e
p o r lo q u e se in fie re , n o se p ro lo n g a b a n tan to com o a h o ra,
ten ian s a lid a a l cam p o y te rm in a b an , la de L a v a p ie s e n la
p laz u e la d e e ste n o m b re , la d e l M esón d e P a r e d e s , en la
E s c u e la P ia , d o n d e e stab a e l ho spital d e lo s A ragoneses, y
a s i la s d e m ás h á d a l a d e T o le d o .
A la p arte o rie n ta l, a l otro lad o d el rio , se vé la a n tig u a
e n n ita d e S a n Isid ro , poco m a s ú m en o s d e la m ism a fo rm a

en re c tific a r m i eq u iv o cació n a l • h u e r ta d e l d u q u e de L e rm a , que


su p o n e r, co m o !o h i c e , q u e e s te • h a c e e n e l P ra d o de S a n G eró n i-
p alacio fu e se c o n stru id o p o r e l d u ­ • m o . y q u e e l d u q u e h a b ia dejado
q u e d e L e rm a , sie n d o m a r q u é s de » c o in |ira d a la h u e rta q u e eslab a
D e n l a . y e n los p rim e ro s at'ios del • a r r im a d a á la su y a , y la c asa q u e
rein a d o de F e lip e IIT,— L o fu e si, • está d e la n te , q u c f u é d e l p r io r don
p e ro m u ch o d e sp u e s, y su c e siv a ­ • H e rn an d o d e T oledo, y a g o ra te-
m e n te d e sd e 10 0 6 h a s ta 1 6 1 6 ó » n ia P e d ro .A lv arezP erey ra , p a ra
m a s a llá ; d u r a n te to d o e l p erio d o • ju n ta r la con la s d ic h a s h u e rta s,
d e s u g ra n d e p riv a n z a .— E n la pá­ • in c o rp o ra n d o á o lia la calle q u e las
g in a i 6 6 d e d ic h a s R e lacio n es, con • d iv id ía (d e b e s e r la d e F rancos)
fecha d e V allad o lid , d e 25 d e e n e ­ • d e q u e le h iz o g ra c ia la v illa , y dejó
r o d e 1 6 0 3 ,s e ie e :— « A ndan d iv e r - • h ec h a u n a tra z a d e lod o q u e d ic e n
• sa s o p in io n es aq u í s ó b r e la v u e lta •c o s ta rá 150,000 d u ca d o s la o b ra.
• d e la c ó r te á M a d rid , lo s cu a le s — E n el m ism o a ñ o 1603, on otro
• se h a n fu n d ad o e n h a b e rse quoja- viage q u e h iciero n S S . MM. á II-
» do e l d u q u e d e L e rm a d o q u e lo n e s d e o c tu b re á M a d rid , fu e ro n á
• ib a m al d e s a lu d , d e sp u e s q u e es- p a r a r á la ca sa q u e el du(¡ue d e
• t a b a e n e s ta c iu d a d , y tam b ién L o rm a tie n e e n s u h u e r ta , e n lo
• de que e n M a d r id Iru e g ra n d e q u e e s ta b a edificado d e la s casas
« obra e n u n a h u e r ta q u e h a c e cer- a n tig u a s , q u e tu e ro n del p rio r
• ca d e l P r a d o d e S a n G e n in im o . H o rn aiid o , y d e A lvarez P e re y ra ,
• h ab ie n d o a c re c e n ta d o la q u e allí V so a ñ a d e q u e a lle n d e d e lo f a ­
• len ia, q u e d ic e n s e rá m u c h o do b ric a d o , e l d u q u e v a a ñ a d ien d o
• v e r , así la o b r a d e e lla com o su p a ra h a c e r a lli u n g r a n p a la c io ,
• g ra n d e z a y c u rio sid a d co n q u e la q u e acom p a ñ a d o c o n e l j a r d i n y
• h ace;»— y’m a s a d e la n te coiifeclia h u e r ta s e r á g r a n cosa\& \ d ia s i­
l i d e m ay o d e l m ism o a n o , d ic e , g u ie n te d e su e n tra d a , se hizo u n a
q u e e n u n a d e la s fre c u e n te s e s - en c a m isa d a p o r e l p rín c ip e de
f u rs io n e s q u e h ic ie ro n lo s re y e s á M a rru eco s, m a rq u é s ilc A lm en ara,
M ad rid , e n lo s c in c o a n o s q u e p e r­ y o tro s cab allero s d e M a d rid , ¡lara
m a n e c ió la c ó rte e n V a lla d o lid . «pa- o b se q u ia r á S S . MM., d e la n te d o la
" s a ro n á e l m o n a s te rio d e la s D cs- ca sa d e l d u q u e ; y al o tro le s c o r ­
» calzas p a ra i r á v is ita r á l a infanta, r ie ro n ta m b ié n to ro s alK; y cclelira-
• su lia, y siiM ero n A m eren d a r e n la ro n u n co m b ate d e u n tig re con

Ayuntamiento de Madrid
334 EL A N T IG U O M A D R ID .

q u e la a c tu a l, y lu e g o la s h u e rta s d e L u c h e , lo s la v a d e ro s,
la C a sa d e C am p o , co n la estátu a y a de F e lip e III (qu e fu é
co lo cad a en I( il6 ) y de la p a rle a c á , e lm o n a ste rio de San
F ra n c isc o y su h u e rta (pero n o la d e l In fan tad o) el P u en te
N u evo , sin la p u erta de Segovia; p o rq u e la c a lle de este
n o m b re te rm in a b a en la s ca sa s d e M on ed a, v ié n d o se toda­
v ía a l d e scu b ie rto la m u ra lla a n tig u a qu e b a ja b a p o r la
C u e sta d é lo s C ie g o s, y s u b ía lu e g o d e ja n d o á la p arte fue­
ra e l h o sp ita l de S a n L á z a ro , q u e se v e h á cia d o n d e ah o ra el
c a lle jó n d e este n o m b re ; lu e g o la p rim itiv a y ú n ic a p u erta
de la Vega en la e scab ro sa cu esta , te rm in an d o co n el p a r­
q u e d e P a la c io , el A lcá z a r y V istillas a l rio , en la s q u e se
m ira el m o n asterio de d o ñ a M aría d e A ra g ó n .— A q u í nos
h a lla m o s y a d e lan te d e l cu ad ro q u e d e ja m o s trazad o al
p rin c ip io d e este paseo; y a q u i term in an tam b ién lo s n u e s­
tro s p o r e l A n tig u o M a d r id .
u n lo ro . D espucs d e alg u n o s d ia s «está. Los toros fu e r o n razonables:
p a r tió e l re y ¡ a r a V alen cia, d e ja n ­ « in a la ro n cin c o 6 seis h o m b r e s, y
d o á la re in a é in fa n ta e n e l m o ­ « h ir ie r o n m u c h o s . S u c e d ió q u e e n
n a s te rio d é la s D escalzas, y s u casa » la p r im e ra c a r r e ra d e ia e n tra d a
co n tig u a , (hoy d c l M onte d e P ie ­ «del ju e g o d e c a ñ a s , se ro m p ió el
d a d ).— E n 20 d e m a y o d e 1606 • fre n o d e l cab allo del c o rre g id o r y
re g re só d efm itiv am en te F elipe III « tu v o la a d v e rte n c ia d e a r rim a r s e
y s u c ó rte á M a d rid , y d e sd e e n ­ • á l a lanza al tiem iio d e c a e r y fué
to n c e s el d u q u e d e L e rm a , e n el • d e m e n o s p elig ro ; y á d o n P e d ro d e
apogeo d e s u v a lim ie n to , fué cu a n ­ • Z ú ñ ig a d iero n u n golpe e n la c a -
d o fu é e s tó n d ie n d o la c o n stru c c ió n « b e z a c o n u n a c a ñ a , q u e ied e sc a la -
d e s u lalacio, e n q u e solia ap o sen ­ • b ró , y h u b o d e e s ta r e n la ca m a
ta r y d a r su n tu o s a s fiestas á los re ­ » s a n g ra d o ;y á d o n J u a n V icen te, le
y e s ; m a n d ó h a c e r ta m b ié n u n a • h irie ro n c o n o t r a e n l a s n a ric e s,
p laza ó coso p a ra lid ia r to ro s, y • q u e le sacó m u c h a s a n g re ; y p e r ­
fu ndó p rim e ro e n 1606 e l conven­ e q u e los re y e s e s ta b a n m u y e s tre -
to d e tr in ita r io s d e J e s ú s , y e n 1609 • c h o s d e ap osento, y d e ca d a d ia
e l d e cap u ch in o s; co n fecha 2 de • h a c ía n llev ar y tr a e r a lg u n a s d e
j u l io d e 1611,s e le e e n d ic h a s R e­ • las d a m a s, s e v o lv iero n al o tro d ia
la cio n es. "A lo tro d i a ( l I d e ju n io ) ȇ P alacio ; c o n lo c u a l, el d u q u e
»se p a sa ro n S S . MM. á la h u e rta « h a d a d o ó rd e n d e a c re c e n ta r la ca-
• d e ld o q u e d c L e rm a , y e stu v ie ro n » sa d e ap o sen to s, p a r a c u a n d o S us
• o c h o d ia s , y á l o s l 6 d e lm ism o se •M ágestades se q u isie re n i r á reco-
»les c o r rie r o n to ro s y ju g a ro n ca- " g e r á ella.»— D e a q u í d a ta , s in d u -
» ñ a s ,c o n c a p a s y g o rra s , d e la n lc d e <M. la c o n tin u a c ió n d e la o b ra del
• la h u e rta , h á c ia el P ra d o , d o n d e se p alacio ó la in c o rp o ra c ió n e n uno
• h ic ie ro n los lab iad o s y b a rre ra s , d e ios d iv e rso s edificios q u e h a b ia
•lo m a n d o e l ]>iIon dol t j u a q u e alK á lo l a i j o d e la h u e rta .

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
9 ^ ' e
r c x .'- *

■f>. rA

f'*,.

'

»*•* *

_ 0 * i‘ ' •/.

• q í ; - . * í Í ! ^ V - * - ‘ . > V '• •'• > • • ' - • .;.i-•-.-A.', iv»-.. ■


'v/'fjcA ix .'’ ’ {>«; -'t.-é - ‘s - y J ;. k . « - . . . ' ' .

V- ■ -■ "
Ji u- ,v‘. ..••V - • • • '- 4 J '«

, -j'. , . ; V-- . . H , • -t •
• T '- - '
.■ : ' » T .■ - - • • ''■
..
•" ^ \< ''é
t 4 k 'M « a a u » J X -V ' ’ A j ■ <-T’ *•-•
«í-ljí’-»?* •
I VMcbán c ' / í i J í '.- • - je Í 4 J •
HA ■’
¥ jr tí» .

Ayuntamiento de Madrid

-fl. --t».
A P E N D IC E *

H em os citado ta o la s ve ces en e l cu rso de n u estro s p a ­


se o s lo s a n tig u o s lib ro s d e l m aestro L óp ez d e H o yo s que
sirv e n d e fu n d am en to á la m a y o r p arte d e la s co n se ja s de
lo s D á v ila s, Q u in tan as, P in e lo s, y d em ás h isto ria d o re s de
M ad rid , y so n tan ra rísim o s a q u e llo s lib ro s, q u e creem os
n o s a g rad e ce rá n n u e stro s lectores la re p ro d u c ció n q u e v a ­
m o s á h a c e r d e la p arte d e e llo s q u e tien e re la c ió n con
n u e stro a su n to . T itú la s e e l p rim e ro
H U lo r ia y re la c ió n v e rd a d e ra de la e n fe r m e d a d , fe lic ís im o tr á n ­
s ito y su n tu o s a s e x é q u ia s fú n e b r e s áe la se re n ís im a r e in a d e E s p a ­
ñ a d o ñ a Isa b e l d e H a lo is , n u e s tra señora; co n los serm o n es, le tra s y
e p ita fio s á s u tú m u lo ; d ila ta d o co n coslicm bres y c e r im o n ia s v a ria s
d e d ife re n te s n a cio n es e n e n te r r a r su s d ifu n to s , com o p a re sc e p o r
la ta b la d e este lib ro . E n e l q u a l se co m p reh en d e e l n a sc im ie n to y
m u e r te d e S . M . D ir ig id o a l i l u s lr ü im o y re v e re n d ísim o señor don
D ie g o d e E s p in o sa , c a r d e n a l d e la S a n ia Ig le sia de R o m a , titu lo S a n
E ste b a n d e M o n tecelio , obispo y señor d e S ig ü e n z a , p re sid e n te del
Consejo R e a l, in q u is id o r apostólico y g e n e r a l de los reinos y Cierras
de E sp a ñ a c o n tr a la h e r é tic a p r a v e d a d y a p o sla sía , e tc . C om puesto y
o rd e n a d o p o r e l m a e stro J u a n L ó p ez, c a te d rá tic o á e l E s tu d io de esla
v i l l a de M a d r id . Im p reso e n la M . F . y C . v i ll a d e M a d r id e n c a sa de
F ie r r e s C e s in , á ta s espaldas d e la H íc to r ia , A ñ o M . D .L X .I X , con
p r iv ile g io rea l. E s t á ta sa d o á dos rea les y m ed io . E s u n tom o e n S.»

L o s dos d o cu m en tos in te re san te s p a ra la h isto ria de


M ad rid q u e co n tie n e este lib ro so n : 1 . ° una ca ria del autor
a l Senado (A yu n tam ien to ) de esta v illa , q u e v a a l p rin c ip io ;
y la D eclaración de lasarm as de M a d r id , q ue h ace ¿ fin . P o r
su m u e stra p o d rá v e n irse en co n o cim ien to d e l crite rio v
d e l estilo d e l m ae stro d e l g ra n C e rvan tes.
H elo s, p u e s, a q u í:
5 3

Ayuntamiento de Madrid
N i r s i . " i.*

A l ilu str e Sen a d o de la m u y noble v illa de M a d r id , e l m a estra J u a n


L ó p ez de H oyos.

E s m u y a v e rig u a d o y d o c trin a m u y c ia ra e n tre filósofos y v aro n es


d e r a ra s p re n d a s y s in g u la r e ru d ic ió n , q u e n o m e n o s g lo ria y triu n fo
s e d e lte a l'liis to r ia d o r q u e e s c rib e y c o n (w rp é lu a m e m o ria d e e s c ri­
tu ra c e le b ra la s hazañas, proezas y cosas m e m o ra b le s d e a lg ú n p r in c i­
p e , v alero so ca¡)itan, d ilu s tr e c iu d a d , q u e a i m ism o q u e las hace.
P o rq u e b ien se d e ja e n te n d e r q u e n in g u n a d e la s n ac io n e s q u e desde
el p rin c ip io d e l m u n d o h a h a b id o h asta a h o r a n i n in g ú n cap itó n a d q u i­
r id ta n to p a ra s u tie r ra , n i n in g u n o d e lo s C é sa re s ta n to fu é celeb rad o
e n v id a p o r s u s h azañ a s, c u a n to to d o s lo s so b re d ic h o s h a n a d q u irid o
y se h a n pery^jiuado y su nobleza h a sid o m a s d ila ta d a y c o n o c id a por
lo q u e s u s h is to ria d o re s con s u s e s c rito s lo s h an h echo in m o rta le s en­
t r e la s g e n te s y d e ellos p o r s u s h is to ria s h em o s co n o cid o , q u e n o por
l o q u e ellos h ic ie ro n . P o rq u e ¿q u ién s u p ie ra d e los triu n fo s y m o n a r ­
q u ía d e l e m p e ra d o r A icib iad es, n i del g ra n re y d e P o n to M itrídates?
¿N i ia p o te n e ia y riq u e z a d e l re y D arlo n i s u c o m p e tid o r A le ja n d ro e l
M agno? ¿N i d e la s g ra n d e s a n tig ü e d a d e s q u e e n este v o lilm en h e r e c o ­
g id o , si lo s e s c rito re s n o las h u b ie re n oterniziido co n s u s e s c rito s y
lib ra d o d e la in ju ria d e lo s in c e n d io s y [lérd id as d e c iu d a d e s , d e s tru c ­
c io n e s y d ilu v io s d e n ac io n e s y l a v a rie d a d d e los tie m p o s y a n tig ü e ­
d a d d e sig lo s q u e suelen o rd in a ria m e n te a r r u in a r y tr a e r s u ig n o m i­
n ia y d e s a u to rid a d d e p e rp e tu o olvido?
P u e s p re te n d ie n d o y o q u e la s cosas q u e tó n ilu stre m e n te e n se rv i­
c io d e lo s S S . r e in a y p rín c ip e d o n C á rlo s, S S . n u e s tro s , e n s u s h o n ­
r a s y reco m en d ació n q u e V . S . h izo , q u e d a s e n e n p e rp é tu a m em o ria ,
aco rd é h isto ria rla s con el m ejo r y m a s c o rte sa n o len g u ag e y eleg an te
e stilo q u e e n m i h a sid o .
De a d o n d e to d o e! m u n d o c o n o c e rá la o b e d ie n c ia , le a lta d y am o r,
L a s aTrnas t,
c a lid a d e s di con q u e e n c u a lq u ie r g én e ro d e se rv icio q u e á S .M . p erte n e z c a V S . po­
M a d r id e n s u n e p o r o b ra aflcio n ad isim am en te todo e n d e c re to y a u to rid a d . P u e s
m a. p o r la m is e ric o rd ia d e D io s n u e s tr a p a tria n o d e b e s e r p o sp u e sta á l a s
m u y n o b le s y m u y felices e n clem en cia y se re n id a d d e cielo , s u s a ire s
sa lu tífero s, e n fe rtilid a d d e to d o g é n ero de b a stim e n to d e to d a s u c o ­
m a rc a y té rm in o s q u e ta n c d e b r a d o s son p o r e l u n iv e rso , llam adosios
lo m os d e M adrid, con la rib e ra d e l J a r a m a , la cu a l e s d e ta n to rc n o m -

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E , 3 3 9

b rc q u e n o h ay n a c ió n á q u ie n n o se an m u y co n o scid o s y n o to rio s los


to ro s, caza y pesca sa b ro sísim a , pasto y sotos g rav ísim o s, h u m b rio so s
y d e le ita b le s. N o d ic ie n d o d e lo s b o sq u e s y r e a l ca sa del P a rd o , la
c u a l e n p olicía y p in tu ra y g ra n d e s riq u e z a s, caza, cielo y s itio y c o m ­
p a rtim ie n to y b u e n a tra z a , e s la m ejo r y m a s r a r a q u e p rín c ip e alg u n o
e n e l m u n d o tie n e . Y la flo resta g ra c io sís im a d e A ra n ju e z y lo s j a r d i­
n e s , fu e n te s y re c re a c ió n d e la ca sa (q u e v u lg a rm e n te lla m a n del C a m ­
p o , e n esla villa d e M a d rid ). N i la ca sa y re a le s ¡ta la d o s, ta n an tig u o s
y ta n ilu stra d o s c o n n u ev o s ed id c io s y p re s e n c ia d e la m a g e s ta d del
r e y d o n F e lip e II. n u e s tro s e ñ o r; ios cu a le s so n d e ta n ta m ag estad q u e
s tn te n id o s á d ic h o d e to d o s los e slra n g e ro s ¡lor e d ifld o m u y r a r o y
d e g ra n m a g n iñ c e n d a y d ig n o (com o d e sd e s u a n tiq u ísim a fundación
lo h a sid o , co m o p a re sc e e n to d a s la s cró n ic a s) d e se rp e rp é tu o palacio
d e re y e s y p rín c ip e s.
E n tr e la s a n tig ü e d a d e s q u e e v id e n te m e n te d e c la ra n la n o b leza y A r m a s de los
fu n d a c ió n a n tig u a d e este p u eb lo , h a sid o u n a q u e e n e s te m e s d e ju n io g r i e g o s en
M a d rid .
d e 1569 añ o s p o r e n s a n c h a r la P u e rta C e rra d a la d e r rib a r o n , y e s ­
ta b a e n lo m a s a lto d e la p u e rta , e n el lien zo d e la m u ra lla la b ra d o e n
p ie d r a b e rro q u e fla u n es¡iantable y fiero d ra g ó n , e! c u a l tr a ía n los
g rie g o s p o r a rm a s y las u sa b a n o n s u s b a n d e r a s ( i) , c o m o p aresce e n la s
h isto ria s y p a rtic u la rm e n te reco p ilad o p o r J u a n P ie rio , lib ro q u in c e ,
d ic e co m o el cla rísim o e m p e ra d o r E p a m in o n d a ? , g rie g o , i r a ia p o r b a n ­
d e r a u n d ra g ó n , e l c u a l p o n ía e n ia s o b ra s y edificios q u e ed ificaba;
d e d o n d e in fe rim o s esto s ta n esc e lc n le s y su p e rb o s m u r o s h a b e r sid o
ed ificad o s p o r e s ta ta n a n tig u a é ilu s tra d a g e n te , p u e s e n ellos h a lla ­
m o s s u s a r m a s y m e m o ria . Y s ie n d o yo d e po co s añ o s, m e a c u e rd o q u e
e l v u lg o , n o e n te n d ie n d o esta a n tig ü e d a d , lla m a b a n á e s ta p u e r ta la
P u e r ta de la C u leb ra , p o r te n e r e s te d ra g ó n la b ra d o b ie n hon d o y con
u n a s im á g in e s q u e e n y eso so b re e s ta c u le b ra se p u sie ro n , se alapó d e
m a n e ra q u e n o p u d ie ra s e r visto . Y esto n o p íe n se n a d ie q u e os lis o n ­
ja ó q u e lo s g rie g o s n u n c a d e s c e n d ie ro n ta n a l riñ o n d e E s p a ñ a . P u e s
C lises, g rie g o , d e sc e n d ió ta n to , q u e á la e n tra d a d e T ajo e n el m a r , e d i­
ficó a q u e lla c e le b ra d a c iu d a d e sp a ñ o la q u e d e s u m i.sm o n o m b re llam ó
U iisípolis, q u e e n n u e s tro v u lg a r lla m a m o s L is b jn a , e tc .
N o e s m e n o s n o ta b le y v alero sa su n o b leza d c c a b a lle ro s, p u e s e n M ayorazgos.
e lla h a y se se n ta y c u a tr o m ay o razg o s, n o d c gran jerí.a, sin o d e m u y
h u ü iia re n ta y cu a lid a d e n n o b leza d e sa n g re , ilu stre s fam ilias, e n tre
lo s cu a le s h a y m u c h o s s e ñ o re s d e v asallo s (2).

( I) E sto d ra g ó n ó c u le b ra se m in o sa o b r a ,titu la d a . G r a n d e za s
b a ila rá m a s a d e la n to co p iad o d e la d e M a d r id , á re s e ñ a r la liístori.i
o tra o b r ita d e l m a e stro H oyos dou­ d e las fa m ilia s d c ia nobleza ¡iro-
d e le in se rta. p ia d c esta villa, a n te rio re s al e s ­
1.2 ) N o b leza m a d r ile ñ a .— E l li­ tab lecim ien to d e la c ó rte e n ella,
c e n c ia d o G e ró n im o Q u in ta n a , con­ y c n se n d o s ca))ilulos b iográficos
s a g ró u n a b u e n a p a rle d e su volu­ d ed icad o s á ca d a u n o d e lo s scsen-

Ayuntamiento de Madrid
34o EL A S T rü C Ü M A D R ID .

D e todo io cu a l iio e s m al a rg u m e n to ta n to s c o m e n d a d o re s e n tv -
d a s la s ó rd e n e s d e ca b a lle ría y tan to n ú m e ro y fre c u e n c ia d e c iu d a ­
d a n o s d e e s te pu eb lo e n la casa re a l, com o e s e l lic e n c ia d o J u a n Z ap a-
la , o id o r del C onsejo re a l, g o b e rn a d o r electo d e l a rz o b isp a d o d e T o ­
le d o . D on G óm ez Z apata, d e l C onsejo r e a l d e In d ia s . D on líiig o d e C á r ­
d e n a s , d e l C onsejo d e O rd e n e s. F ra n c isc o d e E raso , d e la ó rd e n d e
c a b a lle ría d e C a la trav a, se c re ta rio d e S . M. M elchor d e H e r re ra , te s o re ­
r o m a y o r d e S .M . A n to n io G óm ez d e E ra s o , s e c re ta rio d e S . M, A n t o ­
n io P e r e z , se c re ta rio del C onsejo d e e s ta d o d e Ita lia . D on G a b rie l Z a ­
p a ta , g en til-h o m b re d e la b oca d e S . M . Y d o n L a d ró n d e G u ev ara,
g e n til-h o m b re d e la b oca d e lo s se re n ísim o s p rín c ip e s d e B ohem ia y
H u n g ría.
C o n ta d o r e s , L u ís d e P e ra lta y J u a n d e G a la rz a , y L u is d e R iv e ra ,
su p e rin te n d e n te d e to d a s la s o b ra s. M édicos d e la ca sa r e a l , el d o c to r

ta y c u a tro m ayorazgos q u e dice to ria p o r e l ó rd e n siguiente:


el m a e s tro H oyos, lo s se ñ a la é h is­

A larco n . Coello. L os.ida. R ib e r a .


A lc a lá , C ó rdoba. L u ja n . S alcedo.
A lcocer. C u e ro . L uzon. Solis.
-Arias D avila. E raso . M adrid. T o le d o ,
A yala. F e rn a n iie /. ■Manzanedo. T o rre .
B a rred a. F rancos. M árm ol. V aleru.
B arrionuevo, G ato . Mendez. V allejo.
B ibero. G u ev ara. Mendo7.a. V argas,
B ozm ediano. G u ille n . M ontes. V e ra . •
C a b re ra . G u d icl. Monzon. V illafuérle
C á cere s. H e re d ia . O caña. V ito ria .
C anal. H e rre ra . Olivaro.s. rrh in a .
Casiill:!. Hoz. P e ra lta . X íbaja.
C astillo. H u rlad o . P ra d o . ZapfiUi.
C lavijo. l.a e o . R am írez, /A ra te .
Coall,:. L odeña. R ib a d e n e j ra. Z isn ercs.

E n e l c u rso d e n u e s tro s onsceí, y ero n d e c o n su n o la g ia n d e z a d e


h e m o s in d ic a d o d o n d e estarían s i­ E sp añ a, y e n la z a ro n u n o s y o tro s
tu a d a s la ca sa s so la rie g a s d e estos b la so n e s h e rá ld ic o s e n los e s c u ­
an tig u o s m ayorazgos d e la villa, d o s y títu lo s d e los d u q u e s dei
asi com o ta n ib ie n los ilu stre s p er- In fa n ta d o , d e A lb a , d e F e r ia , de
so n ag es q u e lle v a ro n y en alteciero n O su n a , á e M ed in a celi. d e I H ja r ,
el lu s tre d e a q u e llo s a ñ tig u o s apelli­ d e L e r m a , d e H ílla h e rm o sa , d e
do s. M uchos d e ellos, e n tro n cad o s V ced a , d e B e ja r , d e H e ra g u a , d e
luego co n los in sig n e s y esclare ci­ P a stra n a ; d é lo s c o n d e s d e O ñate,
d o s d é lo s A/endosAS, P im e n te le s, d e P aredes, d e A lta m i r a , d o C as-
S a n d o m le s . G iro n e s. S ilv a s , G u > troponce. y d e S a n tisteb a n ; d e los
m a n e s , B o r ja s , T oledos, la C e r ­ m a rq u e se s d e H U la fra n c a , á e De­
d a . P achecos, O to ñ e s , B a ta n e s , n la . d e L eganés, d e l C a r p ió , d e
C o rtés, C otón, A r a g ó n . C órdoba. A lc a ñ ic e s , del H a lle, y d e l a Z « -
L u n a . y P o rto c n rre ro q u e lle­ g uiza, y o tro s m u c h o s q u e h an d a ­
v ab a n lo s p rim e ro s m ag n ates del d o á M a d rid u n a la i^ a se rie de
re in o , y v in iero n á lijarse e n M a­ hijOs ilu stre s , y d e pCTSonages
d r id cu an d o la c ó r t e , eo n stitii- cele b re s á la h istc i'ia n acio n al.

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 4 1

S an tiag o , e l d o c to r M adera y e l d o c to r P e d r o d e T o rre s . D ejo los d e m á s


a e ro is y p ag e s y oficios, p o rq u e po co s ó se a n in g u n o so n (c o m o a d e ­
la n te h e m o s d ich o ) lo s oficios e n q u e n o h a y g e n te s y v ec in o s d e n u e s­
tr a ¡ a tr ia .
P u e s e n la ca p illa real e s tá n , d o n H ie rd n im o Z a p a ta , a rc e d ia n o de
M adrid e n la sa n ta ig le sia d e T o le d o , y A n to n io d e E ra s o , arced ian o
(le C o ria y can<5nigode Sev illa, y d o n I fiig o d e M endoza y o tro s m u c h o s
q u e , p o r n o s e r m o le sto (a u n q u e p e rd o n e n ) paso p o r a lto . N o callan d o
á M elchor d e V ald és, m a e s tro m a y o r d e la cap illa r e a l, u n a d e la s ra ra s
p re n d a s q u e hay d e s u a r te . D ejo los tip ie s y d e m á s c a n to re s fam osos
en la cap illa r e a l, n a tu ra le s d e n u e s tra p a tria .
N o e s d e c a lla r, v e r com o e n cl P a la c io sa c ro h ay ta m b ién vecinos
d e M a d rid , ol d o c to r d o n D iego d e V a r g a s . c a m a re ro d e S . S . y c a n ó ­
n ig o d e T o le d o . P u e s e n e l sa n to c o n sejo d e la In q u isic ió n , ta m b ié n te ­
n e m o s e l sefio r T a p ia , v a ró n d e g r a n confianza e n la s cosas m u y á rd u a s,
p o r s u s esc e le n te s d o te s d e á n im o .
D ejo a p a rte to d o s lo s s e ñ o re s d e t ítu lo s , q u e e n este pu eb lo se han
av ecin d ad o . T o d o lo cu a l h a c e m u y feliz y m u y ilu stre á n u e s tra p a tria ,
n o tra ta n d o d é lo s a n te p a sa d o s p o r n o h a c e rle s la in ju r ia , d e e n b re v e s
p ala b ra s h is to r ia r lo m u ch o q u e d e ellos h a y q u e d e c ir.
P u e s á lo m u ch o q u e h a y q u e n o ta r d e este b e a tísim o p a d re pontltt-
c e S an D á m a s o , n a tu ra l d e esle p u eb lo , d e ja n d o a p a r te s u s a n tid a d , m a s o .n a tu r a l
con la c u a l o rd e n ó q u e a l fin d e lo s salm o s se d ije se , G lo ría P a tr i e t F i- d e M a d r id .
lio e tc ., y q u e a l p rin c ip io d e la m isa , se d ije se la (Tonfesion. S u s le tra s
fu e ro n ta n g ra n d e s, q u e d ió h a rto ejem p lo á lo s s u c e s o r e s , com o e le ­
g a n te m e n te lo d e c la ra el m a e s tro M atam oros o n el lib ro q u e co m p u so de
F ir i s ilu s tr ib u s . Y e sto m ism o ta m b ié n afirm a Juicio M a rin eo Siculo,
ira la n d o d e la s calid a d e s d c 'M a d rid .
L o s ca p ita n e s y g e n te s v ale ro sa s e n a rm a s , q u e d e M ad rid h a n s a li­
d o , y al p re se n te s irv e n á S . M. e n d efe n sa d e n u e s tra S a n ta F é c a tó li­
ca , on F la n d e s . c u G ra n a lla y e n o tr a s m u c h a s p a rte s to c a n te s á sti
se rv ic io (1).

( |) H ijo s nx.STRES n E M a d r id . tu ra le s d e e s la villa. P o r ú llim o , A


A esto s cé le b re s m a d rile ñ o s q u e á fmc.s d c l siglo p a sa d o p u b licó el
m e d ia d o s d e l sig lo X V I señala el e ru d ito y d ilig e n te e s c rito r d o n Jo ­
m a e stro H o y o s, a ñ a d ie ro n o tro s sé A lvarez lía e n a , s u co n o cid a
m u c h o s los h is to ria d o re s D áviia y o b r a b a jo el titu lo d e IJ ijv s ilu s ­
Q u in la n a , q u e e s c rib ie ro n b ie n e n ­ tr e s de M a d rid , q u e e n c u a lro v o -
tra d o v a el sig u ie n te ; c o n sig n an d o lu m in o so s to m o s c o m p re n d e nailn
u n a la rg a se rie d e sa n to s, m á r ti­ m e n o s q n e m ilse is c ie n to sc u a re n la
r e s , p re la d o s y p e rso n a g e s p o líti- y tr e s , cu y a s b io g ra ñ a s h a c e con
tic o s y m ilita re s y e s c rito re s d is ­ m u c h o e sin e rii y d ilig en cia; b ien
tin g u id o s e n to d o s los ra m o s del q u e s u osc.esivo celo p o r la s g lo ria s
sa b e r. Solo e n la lite ra tu r a y cie n ­ d e sn pu eb lo n a ta l le h a c e in c u r ­
c ia s in s e ría M onlalvnu al fin d e su r i r e n la d e b ilid a d d e d a r c a b id a cu
lib ro p a r a todos u n la rg o catálogo a q u e l p recio so catálogo á m u ch as
q u e c o m p re n d c in 301 g en io s n a ­ m e d ia n ía s ó n o m b re s in s ig n ilic a n -

Ayuntamiento de Madrid
3 4 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

Y p o r c o n c lu ir debo V . S . d a r m u c h a s g ra c ia s á N u e stro S e ñ o r d e
cjue p o r s u m is e ric o rd ia so n to d a s e s ta s p a r te s ¡la ra q u e se d esv ele en
o r d e n a r y c o n s e rv a r su re p ú b lic a , ta n sa n ta y p ia d o s a m e n te , q u e e n v ir­
tu d , e n c ie n c ia , a u to rid a d , se v a y a sie m jirc m ejo ran d o .
D o s daños m u v u n a cosa d ir é , q u e e n tr e todos lo s d ic h o s d e Jos fddsofos, reco-
p sm ic io s o s e it p o r E ra s m o . R o tero d am o , e n u n lib ro q u e llam ó A n tib a rb a ro -
Ui re p ú b lic a , '’u™ . q u e q u ie re d e c ir lib ro c o n tra b á rb a ro s , hallo y o q u e re p re n d e á lo s
q u e tie n e n e l g o b ie rn o d e la s r e p ú b lic a s , d o s co sa s; p r im e ra , io s q u e
c o n sien ten m alos v ic io s , ¡Hirque ellos c o rro m iie n y d a n a n lo s c u e rp o s
I |i. h u m a n o s y con s u s a d o b o s e n g e n d ra n p ie d r a y d o lo r d e h ija d a y o tra s
m u c h a s ind is]io sicIo n es, d e á d o n d e se v ie n e á d e s tr u ir la sa lu d d e la
re p ú b lic a y a c o rta rse la v id a d e lo s h o m b re s. El seg u n d o y e rro e s de
1^ le s q u e c o n sien ten e n s u s re p ú b lic a s m a lo sp re c e p to s , p o rq u e esto s d e s­

tes, q u e n o d e b ie ra n a lte rn a r con c a rd e n a le s, v ire y e s, m in is tro s , e m ­


los v erd u d eram en le ilu stre s que b a ja d o re s y d ip lo m ático s céleb res
e n n o b lecen ta n es[)lónd¡do r e p e r ­ e n la h is to ria .— L os d c los in m o r­
to rio . P e r o a u n rc d n eid o este ¡)or ta le s in g e n io s, h o n ra d e n u e s tra li­
u n a s a n a c rític a á la c u a rta p a rle , te r a tu ra , Q uevedo,
m todavía jiu e d e o ste n ta r M adrid u n a C a ld e ró n , T irso de M o lin a , M o -
g lo rio sa e je c u to ria tach o n a d a d e re to , E r c illa , E s q u ila c h e . H e r ­
n o m b re s d e v en e ra d o s sa n to s, p o n ­ n a n d o d e A c u ñ a , M o n la lv a n .S o -
tífices y iirelados, d e re y e s y prín- lis. S a la s B a rb a d illo , H o z y M o ­
ei(>es esclarecid o s, d e ‘ h istó ric o s ta , E il la iz a n , Z a m o r a y C a ñ iz a ­
jic rso n a g e s políticos y m ilita re s , y res; los d e los h is to ria d o re s , teó­
d e lós m a s allos in g en io s y e m i­ logos y lite ra to s , C a ra m u e l, N ie ­
n e n te s a rtista s . re m b e rg , P a r a v ic in o , T a m a y o de
L o s n o m b re s solo d e S a n I s id r o , M a rg a s, J u sep e d e S a la s , N ic o ­
,Vn,-í .M elquíades, S a n D á m a so lá s G a llo , F e rn a n d e z d e O viedo,
(au n (|u e esto s m u y du d o so s) y la G eró n im o de Q u in ta n a y N u ñ e z
b e a la .M ariana de J e s ú s, e n tre los de C a stro ; lo s d e los ap re e ia b le s
I)rim e ro s ;lo s d e l g ra n C arlos I I I , p o e ta s y e s c rito re s A g u s l i n de
F e rn a n d o P I . F elipe l l í , doña ñ o ja s , B e rn a ld o P e r e z d e M argas,
J u a n a , doña M a r ia y d o n J u a n F ra n c is c o S a n to s , d o n .M artin
J o s é de A u s tr ia e n tr e lo s ¡irinci- M a r tín e z , J o s é L ó p e z d e C a s tr o y
l « s ; lo s d e G r a d a n y F ra n cisco d o n B a m o n de la C r u z ; los d e los
B a m ir e z , d o n B o d rig o Z a p a ta de in s ig n c s a rtis la s J u a n B a u tis ta de
L eó n , d o n A lo n s o C orüreras, y T oledo, J u a n P a n to ja d e la C r u z ,
o tro s b iz a r r o s cap ita n e s; los d e C la u d io Coello, E u g e n io C a jé s ,
A n to n io P e r e z , y su h c ró ic a e s ­ F ra n c is c o B ic c i, J u a n d e l M a z o
p o sa d o ñ a J u a n a Coello B o zm e ­ .M a rtín ez, A lo n so d e l A r c o , B a r -
d ia n o . B u i G o n zá le z C la v ijo , d o n to lo m i B o m a n , F r a y L o ren zo de
F ra n ris c o de E a r g a s y s u h ijo el S a n N ic o lá s, d o n T eodoro .J r d e -
d'í ' o b isp o d o n G u tie rre , e l card en al m a n s . J u a n d e T o f i ja , d o n T o m á s
M,' Z a p a ta , G reg o rio L ó p ez M a d era , L ópez y d o n J u a n d e M illa n u e v a .
d o n G a r c fa d e B a rrio n u e vo , e l d u ­ esto s solos ü o tro s n o m b re s igual­
q u e d e O su n a , e l p rin c ip e d e E s ­ m e n te ilu s tr e s , d e b ía n fig u rar en
q u ila c h e , el m a r q u é s d e l C a rp ió , u n a B io g r a fía m a d r ile ñ a , d i s ­
d o n J u a n de C h u m a c e ra y C a r ­ c re ta m e n te esco g id a, d e sc a rta n d o
rillo . d o n Iñ ig o d e C árdenas, d o n (le e lla la s m u c h a s m e d ia n ía s ó
■losé de G rim a ld o y e l m a r q u é s de in sig n ifican tes e x iste n c ia s q u e es
M e jo ra d a , y o tro s in sig n es p e r- tá n b a ra ja d o s c o n e llo s e n la d d
so n ig o s iM lilicos y eclesiásticos; l)uen .VIvarez B aena, y q u e n o ha-

Ayuntamiento de Madrid
A rE X D IC E . 3 4 3

tru y p ii y ro rro iiiiie u la s b u e n a s c o s tu m b re s d e io s á n in io s lie m o s de


s u s d isc íp u lo s. Y n o so la m e n te s c p ie rd e el tie m p o y !a h a c ie n d a , p e ro
q u e d a ta n h a b itu a d o d v icio s e l e s tu d ia n te , q u e e n b re v e tiem po,
r u i n n itio v a v icio so m an ceb o , y d e a h í su b o poco á poco á s e r v e r d u ­
g o d e s u s p a d r e s , c o n ju s to ju ic io y p e ra iis io n d e D io s. P u e s u n la b ra ­
d o r r ú s tic o p a r a e n c a rg a r u n p a r d e m u ía s y s u c a r r o á q u ie n se le a d ­
m in is tr o , le b u sc a c o n to d a d ilig e n c ia q u e se a d is c re to , cu id ad o so ,
h o n e sto , d ilig e n te y e je rc ita d o on aq u e l n eg o cio , y co n s e r in q io rta n e ia
d e dosciento.s d u c a d o s, c u a n d o m u c h o , se p o n e e s te c u id a d o . Y ¡tara d a r
a y o 6 m a e stro á u n p rin c ip e , p a ra c r ia r u n c a b a lle ro , p a ra s e r p re c e p ­
to r , y p o r m e jo r d e c i r , p a d re u n iv e r s a l d e la re p ú b lic a , c u a lq u ie r cosa
b a s ta .
P u e s lo d o s h a n d e i r á b e b e r d e la fu e n te y leche d e s u d o c tr in a , la
cu a l si e stu v ie re a to s ig a d a y co rro m ¡iid a co n e l m a l ejem plo y b a rb a rie ,
to d o s los q u e a lli b e b ie re n lo ir á n , y asi s e rá g r a n d a ñ o on la re p ú b lic a
|io r e l u n e r r o r d e este 6 d e l o lro . T e n ia n e n A ten as e n ta n ta v e n e ra ­
c ió n , y tra ta b a n ta n re g a la d a m e n te , y favorocian ta n p o r e l c a b o á los
q u e se em p le a b a n e n este eje rc ic io d e e n s e n a r, y te n ía n c a rg o d e h is ­
to r ia r la s co sa s d e s u iia lria , q u e p a r a solo este efecto edificaron u n a
casa m u y su [ie rb a q u e lU niiaron P r it a n c o , d o n d e e ra n su ste n ta d o s y
c o n s e rv a d o s e n m u c h a p a z y sosiego co n ia s re n ta s d e l e r a r io p ú b lico .
P u e s e s a s i, q u e co m o d ic e M arco Ju lio , e n e l te r c e r lib ro d e D iv in a tio - ¡ ju g a r don d e
n e , q u e n o p o d em o s h a c e r o tro beneficio m a y o r á la re p ú b lic a q u e e n - s u s t e n t a• b' a n
s e ú a r c in d u s tr ia r lo s m a n c e b o s, d e d o n d e sa len b u e n o s c iu d a d a n o s, y los virtu o so s
p a ra c u a lq u ie r e s ta d o b ie n in s tru id o s , esp ecialm en te e n tie m p o q u e ta n e n A te n a s .
n e c e s a ria s so n la s b u e n a s c o s tu m b re s , y ta n ta c o rru p c ió n v e m o s p o r
n u e s tro s p ecad o s e n to d a s la s e d a d e s, lo cu a l d e c la ra e l b u e n filósofo
c o n e s ta s p a la b ra s. «N ulium m u n u s R e ip u b lic e a fie rre m a ju s n u liu sv e
p o ssu m u s q u a m s i d o ctem us a tq u e e ru d ia m u s ju v e n tu te m e ju s prse-
fe rlim m o r ib u s q u ib u s ita prolapso e s l, u t o m n iu n o p ib u s re fre n a n d a

c e n m a s q u e re b a ja r el v alo r ú im ­ los y a fallecidos, á lo s ilu stre s g e ­


p o rta n c ia d e s u o b r a .— E n el in g re­ n é ra lo s C a sia n o s y T o rrija s, á tos
so d e n u e s tro s p aseo s h em o s co n ­ c é le b re s e sc rito re s y p o e ta s don
sig n a d o alg u n a s n o tic ia s d e la m a ­ N icolás y d o n L e a n d ro F e rn a n d e z
y o r p a rle d e esto s iu sig n e s m a d r i­ d e M o r a tin , d o n N icasio A lvarez
leñ o s, y a co n m o tiv o d e se ñ a la r d e C ien fu eg o s, d o n J u a n B au tista
la s ca sa s e n q u e h a b ita ro n , y a el A r r i a t a , d o n J o s é G óm ez H e r m o -
sitio e n q u e fu e ro n se p u ltad o s. s iila , d o n V ic e n te G’o n z a /e s A r -
A a q u e l h c ró ic o c,atálogo, en n o e .d o n M ariano L a r r a , e l d u q u e
fin , d e p erso n ag e s, d e ingenios d e F r ia s y d o n M anuel Jo sé Q u in ­
e m in e n te s n ac id o s e n esta villa, ta n a , y o tro s m u c h o s, q u e a u n p o r
h a s la fin es d e l sig lo p asado, hay fo rtu n a v iv e n , y d an lu stre á su
q u e a ñ a d ir n o pocos (y y a lo h ic i­ p a tria e n lo s co n sejo s d e la C oro­
m o s d e m u c h o s e n n u e s tro M a­ n a , en ios cam p o s d e b atalla, e n la
n u a l d e M a d r id ) q u e h a n co n ti­ tr ib u n a , e n el p u lp ito , e n e l foro,
n u a d o la s g lo ria s d e n u e s tro s u c ­ e n el te a tro , y e n el silen cio d e su
io . p o d ie n d o c ita r e n tr e o tro s, de estu d io .

Ayuntamiento de Madrid
3 4 ’* IL A X T lü r U M A L I ilD .

o tq u e ccercieada sit.» N in g ú n b ie n (dice) n i m a y o r d o n , n i n in g ú n g é ­


n e ro d e se rv ic io p o d em o s tiacer á la re p ú b lic a m a y o r , q u e e n s e n a r y
e n c a m in a r i v ir tu d lo s á n im o s d e los m an c e b o s y n iñ o s , p rin c ip a lm e n ­
te e n tiem p o s d o n d e v a e l n eg o cio ta n d e ro la q u e co n todas la s vias.
m o d o y riq u e z a s d e to d o s, se d eb ia n r e fre n a r y c o n s tre ñ ir á ia v irtu d .
D e lo c u a l, y d e to d a esta o b ra y d e to d o lo q u e yo h e h ec h o e n se r­
v icio d e m i p á tr ia , v e rá V . S . s i c u m p lo e n lo q u e d ijo P la tó n , e n d e c ir
q u e n o soio n a c im o s p a ra n o s o tr o s , s in o q u e p a rte d e n u e s tro n a c i­
m ie n to d e b e m o s á n u e s tra tie r ra , y p a rte á lo s am ig o s. No d ir é yo esto
s in o q u e to d o ra e d e b o á m i p á t r i a , y n u n c a á m is a m ig o s , y to d a mi
v id a y tie m p o gasto e n e n s e ñ a r, a s í e n el E stu d io d e V . S ., con b u en as
le tra s , com o e n la d e c la ra c ió n d e l S a g rad o E v an g elio e n lo s p ü lpilos.
D e d o n d e confio e n la m is e ric o rd ia d e D io s , c o n s e g u iré m i in te n to de
s a lir c o n e l fru to q u e to d o s d e s e a n , te n ie n d o p o r a v e rig u a d o que
á q u ie n e s ta n razo n ab le h ijo d e V , S ., c o rre sp o n d e rá c o m o b u e n a m a ­
d r e , y e n n in g u n a cosa p e r m itir á V . S . s e r llam ad o m a d r a s tr a , (luyo
íu s tr e y v alo r N u e stro S e ñ o r p o r m u c h o s a ñ o s c o n se rv e . A m en.

S ig u e la re la c ió n p e sad ísim a y e m p a la g o sa de la en­


ferm ed ad de la re in a , d ia p o r d ia y h o ra p o r h o ra h asta
s u falle cim ien to , en 2 d e o c lu h re de 1 5 6 8 ; ocu p a b u e n a
p arte d e l lib ro lu e g o la d isp o sició n y ó rd e n d e l e n terra­
m ie n to , qu e se ve rificó co n g ra n p o m p a en la ig le s ia d el
m o n asterio d e la s D escalzas R e a le s, y d e sp u e s la d escrip ­
ció n d e l tem p lo , tú m u lo y e x é q iiia s, q u e lle n a todo e l tex­
to d e l to m o .— S ig u e n lo s serm o n es y la m in u cio sa e s p li-
cacio n d e la s a le g o ría s y traza d el tú m u lo , co n el s in n ú ­
m ero d e in scrip cio n e s y ve rso s la tin o s y castellan o s q u e
le a d o rn a b a n , la m a y o r p arte com p u estos p o r el m ism o
m ae stro H o yo s y su s d iscíp u lo s d e l E stu d io d e la v illa , en­
tre lo s cu a le s h a y u n a q u in tilla , d o s «oneíos y u n a elegía de
M ig u e l de Cervantes á q u ien a p e llid a b a nuestro caro y amado
discípulo, y q u e n o rep ro d u cim o s a q u í p o r h ab erlo y a he­
ch o e l colecto r d e la s o b ras d e C e rv a n te s, en la Biblioteca
de autores españoks. H a y ad em ás o tra m u ltitu d d e com po­
sic io n e s la tin a s y castellan as, y p o r a p én d ice a l lib ro la
sig u ie n te

Ayuntamiento de Madrid
K Ü M . S .*

D E C L A R A C IO N D E L A S A R M A S D E M A D RID .
l ’R S A I l l.i V E L a * R T L i C A B P E T A K » ( M A M I D ) . ( ( )

A rb u s tu s a tq . U rsu s c a p it u n d c U rsa ria u o m en :


S ig n a n t h a n c u rb e m m o n te fu isse sita m .
Illa co ro n a tóm en, q u a d u m u s c in g ilu r u r b i,
A C aro lo Q u in tó m u ñ e re fixa fu it.
P e rs o n e t u t ta n to d o n o d e c ó ra la , Jo a n n c s
M en d o ciu s m e r u it c la r u s h o n o r e q u id e m ,
M a n tu a q u e m g e n u it foveat b o n a M an tu a n a tu ,
Q u e m g e n u it n a tu , M an tu a m a te ra la t,
E c^o tu u m m iie m foveas m e U r s a r ia n atu
O b ta n te m m a tre m co n d eco rasse su a.
( O E sta s a r m a s y em b le m a d e lá n calcad a s d e la s q u e in se rtó H o-
M ad n d , y la c u le b ra d e P u e r ta y o s y s o n fa c s im ile s i e r í t a s .
C e rra d a q u e van m a s ad elan te, es-

54

Ayuntamiento de Madrid
■340 LL A N T IG U O M A D R ID .

IO S cu a te s v e r s o s d e d u ra d o s e n R u c stru coin u n castellano q u ie r .n


/;er/arA cion d o c ií q u e c l oso y el m a d ro ñ o , d e lo s cu ales M ad rid se lla m a V e s a n a ,
Ue lo s verso s.
com o la lla m a P lo lo m eo . d a n á e n te n d e r c la ra m e n te lo s g ra n d e s roon-
te s q u e e n s u fu n d ació n e n todo s u c o n to rn o h a b ía , y la m u c h e d u m b re
d e osos q u e e n ella se c ria b a , p o r s e r tie r r a m u y fó rlil y a p a re ja d a p ara
c l l o v p a ra c u a lq u ie r g é n ero d e caza, y s ie rp e s y c u le b ra s, la s cuales
so lia h a b e r u n g ra n d e s y ta n d isfo n n o s q u e d e s tru ía n io s g an a d o s y
to d a la tie r ra , y n o e ra n eg o cio üici! y d e poco m o m e n to e l m atarlas
a s í á e lla s c o m o á lo slo b o s y osos q u e e n ella s se c ria b a n , y p o rq u e m u ­
c h a s v eces lo s d e l pu eb lo la s sa lla n á m a ta r y d e s tru ir , tu v o e l o rigen y
p rin c ip io el lla m a r á lo s d c M adrid los de la b a lle n a , p o rq u e s a h r a á
a lla n a r la tie r r a y á d e s tru ir lo s oso s, sie rjic s. lobos y o tro s feroces
a n im a le s , p a r a q u e así la g e n te com o los g an a d o s a n d u v iesen s e g u ro s y
n acíficam ente p o r lo s cam pos.
Y a u n e n n u e s tro s tie m p o s soy yo te stig o d e v ista q u e c n la rib e ra
d e l J a ra m a u n o s c aza d o res, sie n d o llam ad o s p a r a ello m a u r o n con
h a rtó a s tu c ia u n a sie rp e q u e te n ia m a s d e o n c e p alm o s d e la rg a , la ca ­
beza com o do u n m a s tín , y ¡« c o m a s b ajo tre s c u a rta s d c e lla te m a
d o s b ra z o s com o d e u n ¡-alm o c a d a u n o y c in c o d ed o s e n c a d a m an o ,
■la c u a l d e s tru ía to d a la caza y c o m ía la s g u a rd a s, q u e n o o sa b a n com o
d ic e n a so m ar á la rib e ra .
D e m a n e ra q u e d e los osos y ñ e ra s q u e e n e s ta c o m a rc a se c ria b a n
lta r qué s e l/a ­
m ó O 'rs a ria . y d e su d e s tru c c ió n se llam d U rsa ria . y po co s a ñ o s h a q u e e s tan d o los
k v e s C atólicos c n esta v illa , sa lie n d o d e s u s re a le s p ala c io s í caza p o r
la r ib e r a d e l r io a b a jo , m a ta ro n u n oso ferocísim o ju n to á la e r m ita del
b ie n a v e n tu ra d o S an I s id r o , al cu a l p ia d o sam en te to d o s tie n e n p o r tal,
p o r lo s g ra n d e s m ila g ro s q u e N u e s tro S e ñ o r h a h e c h o p o r su in te r -
M sio n y la jierscv eracio n q u e e n s u c u e rp o v e m o s ca si d e s d e el rey-
d o n A lonso el V I, q u e ganó á T o led o y á M a d rid , y p o r c u lp a d c l p u e­
b lo y s u s c iu d a d a n o s , con s e r el m ism o sa n to d e M ad rid n o está cano­
n iz a d o ; y lo s s e ñ o re s B ey es C atólicos le p u s ie ro n co n g ra n d e v e n e ra ­
.‘¡an lo l.n d r o . c ió n e n u n a cap illa p e q u e ñ a ju n to al a lta r m a y o r e n la ig le sia d e l se ñ o r
S an A n d re s. d o n d e é l fu é e n te rra d o ; d e jo s u s g ra n d e s m ila g ro s q u e e s­
tá n e n u n v o lú m e n e n ia lín , p o rq u e m i p rin c ip a l in te n te n o e s poner
aq u í p o r e sten so la s co sa s n o ta b le s d e esle sa n io , n i la s m e m o ra b le s <^e
d e M ad rid h ay q u e h is to r ia r , m a s d e d e c la ra r s u s a r m a s y d iv isa . As.
m íe . d esd e an liq u lsim am en tó tom ó estó pu eb lo e s ta s a r m a s p o r la m u ­
c h e d u m b re d e osos q u e m a ta ro n , d e ja n d o lla n a y pacífica la tie r r a y
to d a su c o m a rc a d c te d a s la s fero c ísim as b e s tia s q u e h e m o s d ic h o , d e
la m a n e ra q u e lo s v ale n c ia n o s tie n e n p o r a r m a s u n o s m u rc ié la g o s q u e
A r m a s d e V<i- pj|og p am a n rata jicrrató , lo cu a l fué ó p o r h a b e r ech a d o y a lc a n z a d o y
le n e ia . v en c id o la id o la tría y m o ro s q u e c n ella h a b ia . ó p o rq u e co m u n m en te
d ic e n q u e e s tan d o e n el ce rc o d e V alen cia e n la b a n d e ra y tie n d a s d c
los q u e la fu e ro n á g a n a r c rió aq u e l m u rc ié la g o . Y lo s n a p o lita n o s to.
m a ró n p o r a r m a s im an im a l b a rb a d o ^ r a d e n o ta r s e r g e n te s p a ra m u ­

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 4 7

c h o y e l c o n lín u o y o rd in a rio tra b a jo co n e l cual v en cen y alcanzan A rm as d a N á


to d a s la s cosas. p o te s .
T ie n e n la s a r m a s d e M ad rid so b re e i m a d ro ñ o y la osa la co ro n a
real c u y a ra z ó n e s q u e lo s aflos p asad o s d e 1544. h a c ie n d o co rte s en
V alladolid e l e m p e ra d o r C á rlo s V , rey d e E sp añ a, p a d re d e i se re n ís i­ L a C orona d r
m o y cató lico r e y d on F e lip e , n u e s tro se ñ o r, y e n d o p o r p ro c u ra d o re s lo s a rm iis de
d e có rle s d e e s u v illa d e M ad rid d o n J u a n H u rta d o d e M endoza, se ñ o r M a d rid .
d e F re sn o d e T o ro te y P e ro J u á re z , ac a b a d a s la s c ó rte s le s m a n d a ro n
q u e e n tre g a ra n s u s m e m o ria le s, a d v irtie n d o e n lo q u e p ed ía n se les
h ic ie s e m e rc e d , y e l d ic h o d o n J u a n H u rta d o . com o ta n ilu s tre , d o c to y
m a g n á n im o , su p lic ó q u e la m é rc c d q u e á é l se le h a b ia d e h a c e r e n
p a rtic u la r la h ic ie s e n á s u p a tria y q u e le d ie s e n u n a c o ro n a r e a l que
e n s u s a rm a s tra je s e . E l E m p e ra d o r, p o r l a v o lu n ta d q u e sie m p re á
M adrid tu v o , a n te s y d e s p u é s q u e e n é l se lo q u ita se n la s c u a rta n a s ,
lo tu v o p o r b ie n y le hizo e s ta m e rc e d , y d e este tie m p o se p u so e n
la s a r m a s d e M a d rid la c o ro n a re a l y á e s ta c a u s a se lla m a b a C o ro n ad a
v illa d e M ad rid .
D ejo d e d e c ir co m o este p u e b lo h a sid o sie m p re m u y e stim a d o de
m u c h o s e m p e ra d o re s, p u e s e l e m p e ra d o r C o n s ta n tin o , el M agno, hijo
d e la r e in a E le n a , e m p e ra d o r tr e in ta y c u a tr o d e R o m a, y s e ñ o r d e E l lien ip o q ’ie
E sp a ñ a e n e l añ o d e l S eñ o r d e 339. d e sp u c s d e h a b e r so seg ad o y a lla ­ fu é o 'n s p a d a .
n a d o m u c h o s alb o ro to s q u e e n esto s r e in o s lia b ia p a ra q u e sc c o n s e r­
v a se n e n paz y e l cu lto d iv in o fu e se e n p e rp étu o a u m e n to , d iv id ió á
E sp a ñ a con p a rte d e F ra n c ia e n se is arzo b isp ad o s, e n tr e io s cu a le s el
c u a r to f u é e i d e T o ledo, y se ñ a lá n d o le los o b isp a d o s q u e le h a b ia n d e
s e r su frag án eo s y su je to s, c u e n ta la c ró n ic a co n e s ta s p a la b ra s. -E
m a n d ó q u e le o b c d ie se n esto s o b isp a d o s, L o rc a , C a rta g e n a , M adrid,
A usis. S eg o v ia, etc.» D e a d o n d e cla ra m e n te p aresc e com o a h o ra 1230
a ñ o s e r a M adrid o b isp a d o , q u e se d e ja b ie n e n te n d e r c u a n to s a ñ o s a n ­ Qfiasi a n l r i x
te s fu é ed ificad a y p o b lad a d e m u c h o s c iu d a d a n o s y su d is trito y b u e n a d ic ilu r q u ia á
co m arca. Y p o co s añ o s h a q u e la ig le sia d e S a n to M urta q u e llam an fíisp o n iíao u c-
t a a u g e l ci-
N u e stra S e ñ o ra d e la A lm u d en a. la cu a l se lla m a ast p o rq u e e n a r á b i ­
ves.
c o este v o cab lo a lm u t q u ie re d e c ir m e d id a , y e n la p u e rla q u e co m u n ­
m e n te llam an d e A lvega, e s tá u n a (igura d e p ie d ra á m a n e ra d e la m e ­
d id a q u e e n castellan o llam am o s m e d ia h a n e g a , y p o rq u e d e n tr o do
e s ta a n tig u a m u ra lla , n o h a b ia m a s d e e s te tem p lo d e N u e stra S eñ o ra,
p o r eso sc lla m a N u e s tra S e ñ o ra d e la A lm u d e n a ; e r a d e can ó n ig o s r e ­
g u la re s y a s i p aresc e e n u n a p in tu r a q u e e n el p o rtal d é l a ig lesia p o r lo
a lto e s ta b a Ju n to á u n se p u lc ro q u e so b re u n a c o lu m n a h a b ia d e p ie d ra ,
á la m a n e ra y form -i d e u n a a rc a co n u n a ta p a d e p ie d ra n e g rísim a , y
t r c in la aflo s h a b r á q u e ren o v an d o el e n m a d e ra m ie n to d e la te c h u m b re L a ig le sia de
d é l a ig lesia, b o r r a r o n los c a n ó n ig o s q u e con s u s c a p iro te s ó cogullas .S a n ia H a r ía
d r caiióni'jos
e s tab an p in ta d o s e n los ta b iq u e s d e l e n m a d e ra m ie n to , á lo s cu ales ¡lin- en que liein-
ta b a n co m o ib a n m u rie n d o . T odo lo q u e testifican to d o s los an tig u o s y po.
u n e ia n o s c iu d a d a n o s d e esto pueblo, y \ esc m u y c laro »a ol lib ro d e los

Ayuntamiento de Madrid
3 4 8 EL A N T iO tO M A D R ID .

m ila g ro s d e S an Is id ro , d o n d e c u e n ta u n m ila g ro q u e su c ed ió á u n c a ­
n ó n ig o , sa c a n d o e l cu e rp o sa n to , p o r la g ra n falla d e ag u a q u e h ab ia,
d ic e allí, q u e fu é e n la e ra d e 1270, q u e e s arto d e l S e ñ o r 1253. T ie n e n
la s a r m a s d e M ad rid p o r o rla sie te estre lla s e n cam p o azu l, p o r la s q u e
v em o s juD to a! N o rte, q u e llam am os e n g rieg o B ootes, y e n n u e s tro cas­
E s tr e lla s de
la s a r m a s . te lla n o p o r a ta ja r co sa s y fábulas, llam an e l C a rro , la s cu ales andan
ju n to á i a U r s a , y p o r s e r la s a r m a s d e M ad rid o sa , tom ó la s m ism a s e s ­
tre lla s q u e ju n to á l a U rs a , com o h em o s d ic h o , a n d a n , p o r razón d e que
c o m o e n tie m p o d e d o n A lonso \ T v in ie n d o á g a n a r esle re in o d e T o­
led o , e l p r im e r p u e b lo q u e g a n a ro n fu é á M a d rid , y p a ra d e n o ta r q u e
a si com o aq u e lla s s ie te e stre lla s q u e a n d an a i r e d e d o r d e lN o rlc so n i n ­
d icio d e la rev o lu ció n y d e l g o b iern o d e lo s o rb e s c e le stia le s, asi Ma­
d r id com o alc á z a r y c a s a real y p rim e ra m e n te g a n a d o , h a b ia d e se r
p u eb lo d e d o n d e lo s h o m b re s co n o ciesen e l g o b ie rn o q u e p o r la asis­
te n c ia d e lo s re y e s y sc fio re s d e estos r e in o s d e M ad rid h a b ia d e sa lir,
y ta m b ié n p o rq u e este n o m b re C a rp etan o , com o a b a jo d e c la ra m o s,
q u ie r e d e c ir C a rro , p o r eso to m ó la s sie te e s tre lla s q u e e n e l cielo l la ­
m a m o s cl C a rro .
D ed o n d e se ¡ la ­ L lá m a se p o r o tro lado e n latín M antua C a rp e ta n a , to m an d o e l nom
m a A fanlua b re d e los m o n te s y p u erto s q u e llam am o s d e la F u e n frid a y d e G u a d a r­
C a rp eta n a . r a m a ,q u e e n la lin se lla m a n C a rp eian o s y a s i lo s lla m a J u lio C é sa r e n
s u s C o m en tario s, y p a ra d ife re n c ia r d e la M an tu a ita lia n a se lla m a M an­
tu a c a rp e ta n a , asi la llam a P to lo m c o y la p o n c c n íO » d e la titu d y pocos
m in u to s m a s ó m e n o s, y d e lo n g itu d 1 1 ® i ' y llá m a n s e lo s m o n te s C ar-
p elan o s; p rim e ro , p o rq u e q u ie r e d e c ir e l c a r r o , p o rq u e to d a e s ta tie r ra
h a s ia ile g a r á esto s p u e r to s , e ra n los tra jin e ro s y re c u e ro s d e esle in s­
tru m e n to d e c a rro s q u e e n latin (com o d ig o se llam a c a rp e n tu m ) d e
d o n d e se llam ó C a rp e ta n a p o r lo s lla n o s y p la n ic ie s q u e e n to d o s estos
lé rm in o s h a y . E ste n o m b re d e M an tu a tie n e d e sp u e s q u e lo s d r a -
ro n ífe ro s ( q u e e n la c a r ta d e l a y u n ta m ie n to a r r ib a h e m o s d icho)
a m p lia ro n a i p u eb lo con n u ev o s m u ro s y p o r !a m a g n itu d co n q u e la
h a b ian a d o rn a d o la lla m a ro n .M antua, com o si d ije ra n m a y o r, y a u n ­
q u e e s v e rd ad q u e los ro m a n o s ta m b ié n ir a ia n p o r a rm a s los d ra g o ­
n e s , com o lo d ic e V eg ec io De R e M ilita ri, lla m á n d o lo s co n e s te t é r ­
m in o dracoD lferos, así com o e n e l lu g a r a r r i b a d ic h o se d e c la ra , lo s
p rin c ip a le s q u e d e e llo s u sa b a n p o r b a n d e r a s f u e ro n lo s g rie g o s. Y asj
la s a r m a s d e A te n a s fu e ro n d ra g o n e s y el e m p e ra d o r E p am in o n d a s,
g riego n a tu ra l d e T eb as, u sa b a d e e s ta s a r m a s , c o m o lo re fe rim o s d e la s
h is to ria s a n tig u a s re c o p ila d a s c u rio s a y ele g a n te m e n te p o r J u a n P ie ­
r i o e n el lib ro q u in c e , d o n d e a b u n d a n te m e n te tr a ta d e to d a s e s ta s i n ­
s ig n ia s d e d ra g o n e s y q u ie n u sa b a d o e llas; llá m a se e s te p u eb lo M a­
Que siy ix ific a
este v o c a b lo d r id y d e ja n d o p a tra ñ a s a p a rte , este n o m b re e s a rá b ig o , y q u ie re d ecir
M a d rid . e n n u e s tro c a ste lla n o , lu g a r v e n to so y d e a ir e s s u tile s y sa lu d ab les, d e
c ie lo c la ro y sitio y co m a rc a fértil.
Y p o r ta n to , M adrid e s ilu s iie e n lo q u e henros d ich o , com o e n las

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 349

to s a s ijue p o r c u a iq u ie r resi»eio se pu ed en jie d ir, q u ie r o d e c i r e n l a s q u e


h acen á u n p u eb lo calificado, q u e so n la s n e c e s a ria s ¡ « r a l a c o n g ru a
su ste n ta c ió n y u so h u m a n o , c o m o e s a b u n d a n c ia d e p a n , v in o , aceite,
c a z a , c a r n e s , fru ta s y todo g én e ro d e le g u m b re s, le n a , y fin alm en te,
S a lid a s d e M a­
a g u a s d u lc e s y m u y sa lu d a b le s, q u e a s i e n e l p u eb lo com o { w r d o q u ie ia d r i d y fu tn ie s .
q u e salg an hay ta n ta f re s c u ra con la fre c u e n c ia d c la s fu e n te s q u e a d ­
m ira v e r e n u n a sa lid a , q u e llam an c l P ra d o d e S an G e ró n im o , ocho
fu en tes d e m u y esc e le n te a g u a , y ellas e n sí b ie n p u lid a s y fab rica d as,
co n o rn ato d c g ra n d e s á rb o lc d a s y h u e rta s d e m u c h a re c re a c ió n . D ejo
o tra s, d e ia sa lid a q u e llam an L e g a n ito s, d o n d e h ay c in c o c a ñ o s d c
m u y esc e le n te a g u a , con g ra n f re s c u ra d e h u e r ta s , y los cañ o s q u e lla­
m an d e l ag u a d e L av a p ie s , la cu a l d ic e n que. s a n a la e n fe rm e d a d d e la
p ie d ra y ia d e sh a c e . Y n o so n d e ca lla r la s d o s fu e n te s sa n ta s , la p r i ­
m e ra la q u e h iz o el b ie n a v e n tu ra d o S a n to D o m in g o , e n el añ o dei S e­
ñ o r 1218, d e la cu a l llen an p o r devoción p a ra m u c h a s en ferm e d ad es
in c u ra b le s, y d e la fu e n te d e S an Is id ro , e n la c u a l h a h ab id o m u ch o s
m ila g ro s, c o m o p a re c e n e n s u v id a , e n la c u a l e s tá n h isto ria d o s q u e s o n
m u c h o s, los q u e N u e s tro S eñ o r e n c s ta fu c n te h a h e c h o , y m u y n o tab les.
Y fin alm en te, d e ja n d o ia s fu e n te s d c l m o n a s te rio d e la S e rm a . P r i n ­
cesa , q u e a r r i b a h e m o s d ic h o , d e n u e s tra s e ñ o ra do A tocha, y d e San
G e ró n im o y S an F ra n c isc o , d e to d o s lo s ja r d in e s p a rtic u la re s , so n ta n ­
ta s la s fu e n te s, q u e e s c o sa d e a d m ira c ió n v e r ta n ta s y ta n ilu stre m e n ­
t e a d o rn a d a s , d e p ie d r a d e sille ría y ta n esc e le n te o b r a q u e a d o rn a ra a -
rav illo sam en tc c l p u e b lo , p o r lo cu a l se d ic e M ad rid s e r a rm a d a so b re
ag u a.
L a s m u ra lla s so n d e p e d e rn a l lin isim o , d e lo q u e se sa c a fuego; T o n 'e s de p e ­
tie n e e n su c o n to rn o 190 to r r e s , d e la s c u a le s so n m u c h a s cab allero s, d e r n a l.
fo rlísim as, y n o p u e d o d e ja r d e s e n tir com o c a d a d ia la s d e r rib a n , y
lin alm en te, e n lo d o e s te te r rito r io h a y m u c h o p e d e rn a l, y p a r tic u la r ­
m e n te c n l a s c a n te ra s d e M adrid q u e llam an la s a lm a d ra b a s d c V alle-
cas, d o n d e h ay ta n ta a b u n d a n c ia , q u e b a s ta y e s m u y suficien te p ara
lo d o s lo s ed ificio s d e la ca sa r e a l y d e todo e l p u e b lo , lo s c u a le s son
ta n to s y ta n o r d in a rio s q u e n o e s p e q u e ñ a ex ag eració n d e c ir q u e la
a b u n d a n c ia d e p ed e rn a l b asta p a ra to d o s, p o rq u e n o h a y ca lle n i b a n d o
d o n d e n o h a y a nuev'os edificios co n q u e e l pu eb lo e s tá m u y a d o rn a d o y
v a e n m u c h o a d e la n ta m ie n to , d e m a n e r a q u e e s ta n ta la co p ia, q u e
a u n q u e to d a la fu ria d e l p lan eta M arte, q u e in flu y e c ó le ra y fuego, p o r
lo cu al fin g ie ro n lo s p o e ta s q u e e r a d io s d e la s g u e r ra s , iu flu y e ra en
este p u eb lo , n o p o d r á á m i p a re c e r h a c e r m a y o r efecto.
P o r lo c u a l, e n v ia n d o e l r e y d o n E n riq u e li l , p a d re del re y don
J u a n n á R u y G o n zález d e C la v ijo . s u c a m a re ro , y d e sp u é s lo fu é del N o ta lo q o e jt
re y d o n J u a n , p o rq u e m u rie n d o e l p a d r e e n T o led o q u e d ó e l re y don n n e m b a ja d o r
J u a n d e v e in te m e s e s, y a s i e s te cab allero , n a tu ra l d e M a d rid , fué c a ­ d e M a d ñ d p a
m a r e ro d e esto s d o s re y e s, c o m o d ig o , fué e m b a ja d o r a l g ra n T a m b o r- e ó c o n e t G r.ut
T a m b a r ía n .
la n q u e fu é e n el añ o del S eftor 1400, e l cu a l T a m b o rla n d e V aq u ero

Ayuntamiento de Madrid
3 o 0 LL A N T IG U O M A D R ID .

v in o e n poco tie m p o á g a n a r i su p ro p ia tie r r a q u e e r a S c ilia y lodos


io s M edos, A lbanos, M esopolam ia, P a rto s, P e rs ia n o s y á la s d o s A rm e ­
n ia s , y p asan d o e l rio E u fra te s co n se isc ie n to s m il d e á p ie , y tre s c ie n ­
to s m il d e á cab allo su je tó la A sia M enor, y c a u tiv ó á B ayaccto re y de
lo s tu rc o s, d e la fa m ü ia d e los O to m an o s, a l c u a l t r a i a ig n o m in io sam en ­
te e n u n a ja u la ; p o r n o p a re c e r in te rp o la r lo q u e v am o s tra ta n d o , v e rá
e s ta h is to ria e l c u rio so le c to r , e n R o d ig in io , lib ro X II, y e n P e d ro C is-
n ito , cap itu lo I; sie n d o , p u es, esto C lavijo e m b a ja d o r del re y E n riq u e 111
d e E s p a ñ a , q u e rie n d o el g ra n T a m b o ria n m o s tra r alg u n a s cosas n o tab les
le d ijo : «M ira e s ta c iu d a d y la fo rta le z a d e s u s m u ralla s.» E lo u a l re sp o n ­
d ió . «No te m arav ille s, s e fto r.d e v e r esto , p o r q u e el g ra n L e ó n d e E s p a ñ a
»m i s e ñ o r, tie n e u n a c iu d a d q u e se lla m a M adrid la U rsa ria , q u e e sh o y
• m as fu e rte , p o r q u e está cerc a d a d e fuego y a rm a d a s o b r e a g u a , y e n -
• tra n e n e lla jior P u e r ta C e rra d a , y m a s , se p a tu alteza q u e e n e s t a c i u -
« d a d h a y u n trib u n a l, d o n d e lo sa lc .d d es s o n lo s G a lo s , y lo s p ro c u ra d o -
• r c s so n los E sc a ra b a jo s, y lo s M uertos a n d a n p o r la s calles.» Y fué la
h is to ria q u e u n a puerU i d e esla v illa se lla m a ¡a P u e r ta C e rra d a , q u e a n ­
tig u a m e n te Ilaraabanjla P u e rta d e la C u le b ra , p o r lo q u e a r r ib a d ijim o s
cti la c a r ta del ay u n tam ien to . Y h u b o u n a fa m ilia d e ciu d ad an o s, p r in ­
cip ales e n este pueblo, q u e se llam ab an los G alo s, y o tro s q u e se lla m a ­
b a n lo s E sc a ra b a jo s, to d o s g e n te Ito n rad a, y o tro s h a b ia q u e se llam aban
lo s M u ertos, p o rq u e y en d o á la g u e r r a m u c h o s v ec in o s d e este pueblo,
ac a b a d a la g u e r ra v o lv iero n á s u s casas, q u e d á n d o se alg u n o s d e n las
fro n te ra s ó p asan d o e n Ita lia , sie n d o p re g u n ta d o s lo s q u e h a b ia n v e n i­
d o jK»r lo s a u s e n te s . d ije ro n q u e c r e ía n q u e e ra n m u e r to s ; y pasando
alg u n o s d ia s , e n te n d ie n d o to d o s q u e y a e r a n m u e rto s, c u a n d o lo s v ie ­
ro n v e n ir , alg u n o s m a lic io so s los lla m a b a n luego ios m u e rto s . y d e
a q u í la s q u c d d este n o m b re . D e todo lo c u a l , q u e d ó m u y a d m ira d o e'
g ra n T am b o ria n y e n especial _de lo q u e le d ijo este e m b a ja d o r, m o s­
tra n d o u n a p u e n te a l g ra n T a m b o ria n , q u e s u s e ñ o r, el L eó n d e E sp a ­
ñ a , le n ia u n a p u e n te d o n d e se a p ace n ta b an diez m il cab ezas d e g a n a ­
í d o , lo c u a l d ijo p o r el rio d e G u a d ia n a , cl cu a l se h u n d e d ie z leguas
p o r d eb a jo d e tie ri'a , i d ie z ó doce leg u as d e M érida, e n E stre m a d u ra .
F in a lm e n te , q u é d e l o q u e este C lavijo p asó c o n e l g ra n T am b o rian ,
y las ce rc a s d e p ie d ra y la m u c h a a g u a q u c e n esto pueb lo h a y , to m ó p o r
1
1 d iv isa m u c h o s eslabones h irie n d o en p e d e rn a l, com o lo d e c la ra m i -
ra rillo s a m e n te e s le c m b le m a y figura.
I ( E l e m b le m a que in se rta H o yo s v a esta m p a d o e n la p á g in a s i
li/v g u ie n ie ).

Ir»"'

IV Ayuntamiento de Madrid

V
EM BLEM A D E M ADRID.

D O S E S L A D Ü S E 3 H IB IE X D Ü A VS PED ERN AL.

F u i sobre a g u a ed ifica d a .
M is m u ro s d e fu e g o sen ,
E s te es m i in s ig n ia y blasón.

Ayuntamiento de Madrid
R e a l a p a ra to y su m p tu o so re c e b im ie n to c o n q u e M a d rid (com o casa
y m o r a d a d e S . M .) re sc ib ió á l a se re n ís im a r e in a d o ñ a A n a d e A u s ­
t r ia v in ie n d o á e l l a n u e v a m e n te , d esp u és d e celebradas s u s fe lic ís im a s
bodas. P ónese su ilin e ra r ío . U n a breve re la ció n d e l tr iu n fo d e l sere-
n ü t m o d o n j u á n d e A u s tr ia . E l p a rto de la re in a n u e s tr a se ñ o ra , y
el solene b a p u sm o d e l S S .p r ín c ip e d o n F e r n a n d o , n u estro señor.
D ir ig id o a l ilu slr ísim o y re v e re n d ís im o c a r d e n a l d o n D ieg o de
E sp in o sa , obispo y señor d e S ig ü e n z a , p re sid e n te d e l Consejo re a l,
in q u is id o r apostólico g e n e r a l e n los re in o s y señoríos d e E s p a ñ a , etc.
C om puesto p o r e l m a e stro J u a n L ópez d e H o y o s , ca teiró X ico del
E s tu d io d e esta fe lic e y co ro n a d a v il l a d e M a d r id .
C o n p riv ile g io im p reso e n la c o ro n a d a v illa de M a d r id p o r J u a n
C lracian, 1572. U n tom o e n 8.» d e 264 fojas.

E li e l e slracto q u e vam o s á h a ce r en este cu rio so li ­


b ro , p re scin d ire m o s d e la re la c ió n q u e p re ce d e á la d e la
e n tra d a d e l a re in a y qu e cu en ta p ro lija m e n te s u v ia g e
d e sd e q u e d esem b arcó en S a n ta n d e r, en 3 d e setiem b re,
h a sta q u e lle g ó á S e g o v ia , don d e se ve rificó e l casam ien ­
to ; la de e sta so lem n id ad y la de la con tin u ació n d e l v ia ­
g e h asta M ad rid ; lim itán d o n o s solo á tra scrib ir la d escrip­
ción d e e sta e n tra d a , d é lo s fe ste jo s co n q u e se c e le b r ó y d e
la s lo ca lid ad e s en q u e estos tu v ie ro n lu g a r , q u e es lo que
h o y n o s in te re sa , y d escartan d o , p o r su p u e sto , la A cíit-
racion p ro lija y rid ic u la de lo s arco s triu n fa le s, s u s em ble­
m a s é in scrip cio n e s, e n q u e lu c e e l m aestro H o yo s su
e m p a la g o sa eru d ició n h istó rico -m ito ló gica y s u p esad o y
ch avacan o tó tilo , y con q u e o cu p a la s nm<e décim as parles
de su lib ro .

Ayuntamiento de Madrid
A l 'n N D l C E . 3 5 3

P e e jio ra író o s p a r a la e n tr a d a de S . Jf-

P riiD o ram cn tc, p o r to d o s lo s cam in o s p o r don d o h a b ia d e v e n ir su


m ag o sta d , se d id ó rd e n d e m u y g ra n copia d e b a s tim e n to s , y lo s pasos
d ificu lto so s y d e g ra n d e s ato llad ero s allan ó , asi co n calzadas d c a r ­
gam asa, co m o co n in g en io s y o tro s in s tru m e n to s fo rlalcsció p a ra que
q u e d e n p e rp e tu a s. E n p a rtic u la r se re m e d ió uno d e lo s m a s im por»
ta n to s p u e rto s ó e n tra d a s q u e h a b ia á u n pago, q u e U a m a n d e Y aln ig ral,
d ista n c ia d e m e d ia le g u a d e M adrid. H an tra b a ja d o e n é l m a s d e u n
m e s c ie n to y c in c u e n ta h o m b re s ca d a d ia , g astó se g ra n d e n ú m e ro dc
c a r r e ta d a s d c jiied ra , allan ó se u n c e r r o y q u e d a en lo sad o , q u e se r c -
[>resenian aq u e lla s v ía s s tra la s ro m a n a s (de e sto y d e la p u e rta d e G u a -
d a la ja ra y s u o rn a to fué c o m isa rio P e d ro d e H e r re ra , re g id o r an tig u o
<le e s te p u eb lo , v a ró n celoso e n lo to c a n te á la s cosas d c l b ie n público)
y o tro s m u c h o s b a rra n c o s y o b r a s h a rto n e c e s a ria s q u e la b u e n a v e ­
n id a d e S . M. h a rem ed iad o .

E l P ra d o d e S a n t fíieró n ím o , au s f u e n i a y sii o r n o io .

E s ta iilan icie y lla n u ra llega hastó la e n tra d a d e l p u eb lo , d onde


s e h a h ech o u n a d e la s m e jo re s y m a s delcclahlos re c re a c io n e s p ú ­
b lic a s q u e h a y c n lo d o el re in o , p o rq u e e s u n a sa lid a é O rie n te j u n ­
io á u n o d c los m u y re a le s y av en tajad o s m o n a s te rio s , a s i e n calid ad
y ap o sen to d e S . M, c o m o e n la m u c h a re lig ió n q u e e n é l se p ro fesa, d e
la ó rd e n d e S a n t H ie ró n im o . d e cujti a n tig ü e d a d y fu n d a c ió n d ijim o s
c n c l l i b r o q u e d e la r e in a dofla Isa b e l d e V a lo is (q u e e n g lo ria es)
co m p u sim o s. E sla ta n sa n ta v e c in d a d h a c e e s ta re c re a c ió n p ú b lic a m u y
caliliead a y á e s ta c a u s a le lla m a n e l P ra d o d c S an t H ie ró n im o , e n el
cu a l se h a h ech o u n a calle d e m a s d e d o s m il p ie s d e la rg a y c íe n lo
d e a n c h a , p la n ta d a d e m u c h a s y d ife re n te s s u e rte s d e á rb o le s m u y
a g rad ab les á la v isU . A l la d o iz q u ierd o com o e n lra m o s, h a y o tr a calle
m u y fre sc a d c la m ism a lo n g itu d y ta m a ñ o y d e m u y g r a n a rb o le d a
d c u n a l a r l c , y d e o tra m u c h o s fru ta le s e n la s h u e rta s q u e la s c e rc a n .
I.OS á rb o le s e s tá n p la n ta d o s p o r su s h ile ra s m u y e n ó rd e n h acien d o
s u s calles proj>orcionadam eQ te, m ezclando la s d ife re n c ia s d e árb o les
p a ra q u e se an m a s u m b ro so s y ag rad ab les.
E n esta ca lle á s u s lados se h ic ie ro n c u a tro fu e n te s d e sin g u la r a r ti­
ficio, su n tu o s a fá b ric a y p a rtic u la r c o m p a rtim ie n to , to d a s c u a tr o so n
d e lina m u y esc e le n te p ie d ra b e rro q u e fla ; h a c e ca d a u n a u u a b a d a que
h a c e u n a taza re d o n d a , tie n e d e d iá m e tro diez p ie s , m e d ia v a ra d e b o r ­
d e . h a d a d a s p o r d e d e n tro y ah o v ad as p o r d e fu e ra , ase n ta d a s so b re
u n b a la u stre d e d n c o p ie s d e a lto y g ra n d e co rp u le n c ia e n s u contor­
n o . T ie n e c a d a fu en te u n o s ad o q u in e s d e p ie d ra la b ra d o s h a rto p u li­
d a m e n te q u e tie n e n d e d iá m e tro d ie z y sie te p ies.

Ayuntamiento de Madrid
3 5 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

A m e s q u e se e n tre e n e í P ra d o se hizo u n p ita r q u e e n castellano


m as tosco llam an A b rev ad ero , lodo d e c a n te ría d e p ie d ra b e rro q u e ñ a .
T ie n e d e larg o m a s d e se te n ta p ies, d e liueco m a s d e d o c e , d o s g r u e ­
sos ca ñ o s d e ag u a e n los d o s te s te ro s , ei u n o sale p o r la b o c a d e un
dellln d e b ro n c e q u e s e le v a n ta d e l ag u a m a s d e d o s p ies; tie n e u n a ¡ a -
la b ra d e le tra d e re liev e q u e d ic e {B ueno) el o tro c a ñ o sale p o r ia b o ­
c a do u n a c u le b ra , á esla ro d ean o tra s dos a re v u e lta s, y e n ia esfe ra que
liacen tie n e n u n es{icjo d e b ro n c e , y e n m e d io d e é l d ic e { F id a y glo-
r ía ) q u e c o rre sp o n d e co n la lo íra d e l delfín y asi d ic e to d o {D et fin
bueno v id a y g lo ría ).
L as cin c o fu en tes del P ra d o h ac e n ta n g racio so m u rm u llo y salen
los cañ o s p o r ella s ta n artificio sam en te q u e n o n o s n o ta rá e l d isc re to
lecto r d e afectados e n p o r e ste n so d a r n o tic ia do ellu.
A la m a n o d e re c h a d e la e n tr a d a d e l P ra d o d a luego la v is ta e n u n a
fu en te, d e cn m ed io d e la cu a l sa len cin c o cañ o s q u e s u b e n lo s c u a tro
tr e s p ie s e n alto y al ca e r h a c e n c u a tro a rc o s q u e re su e n a n e n e l borde
d e la bacía h a rto g ra c io sa m e n te . l)e e n m e d io sa le o tro q u e su b e m as
q u e n in g u n o .
D e la q u e á esta c o rre sp o n d e á la m ano izq u ie rd a se lev an tan d e e n ­
m e d io m u c h a a b u n d a n c ia d e cañ o s q u e h in c h e n to d a la bacía e n su c o n ­
to r n o y h ac e n m u y suave so n id o . T ie n e a lre d e d o r la b ra d o s d e c a n te -
r ía u n o s a s ie n to s e n u n se m ic írc u lo p a ra q u e d e v e ra n o se g oee d e u n a
la n o sc elen te re c re a c ió n , p o rq u e e l a g u a sa le ta n d c s p a rc id a y p o r ta n ­
to s c a ñ o s q u e parece sie m p re llover.
M as d ista n te d e en m ed io d e la q u e á esta c o rre s p o n d e , salen c u a tro
g o lp es d e a g u a g ru e so s, q u e s u b e n m a s d e c u a tro p ie s e n a lto , a l ca e r
ca d a u n o d e ellos hace u n g ra c io so arc o q u e d a e n e l b o rd e d e la bacía,
h a c e g ra n d e ru id o y suave arm o n ía.
L a c u a r ta q u e g ra c io sa y a g ra d a b le m e n te se ofrece á la v is la a l fm
d e la calle y arb o le d a eam [ieando, h a c e m u y v isto s a p ersp ec tiv a com o
ob jeto y b la n c o e n q u e la v ista se re c re a ; d e e n m e d io d e e s ta b ro ta c o n
g ra n d e Im p etu u n a esjKidana d e a g u a m a s a n c h a q u e d o s palm os, de
en m e d io d e la cu a l salen d o s cañ o s á lo s lad o s, g ru e so s d e m e d io real,
s u b e n c e rc a d e u n a v a ra , hacen u n a a p a rie n c ia y v ista ta n graciosa
y d e ta n g ra n artificio , q u e q u isie ra y o p o d erlo p a rtic u la rm e n te sig n i­
ficar.
H ay o tr a fu e n te q u e m ira al m o n a s te rio d e S a n t H ie rd n im o , o c h a ­
vad a, d e c a n te ría b ie n la b ra d a , tie n e d e a lta cinco p ie s y d oce d e d iá ­
m e tro , a s e n ta d a so b re d o s g ra d a s d e ca n te ría , c o n s u s m o ld u ra s re le v a ­
d a s p o r la p a rte d e a fu e ra . De e n m e d io d e to d o asto se le v a n ta u n a c o ­
lu m n a d d ric a con su b asa y cap iiel, en c im a tie n e u n a b a c ía co n u n c o ­
b e r to r q u e h a c e u n g lobo <5 bola re d o n d a , con u n b o c e l, p o r en m ed io
d e la ju n ta tie n e c u a tro serafines, e n la b o c a d e cada u n o d e ellos u n
ca ñ o d e b ro n c e h echo u n b a la u s tre , p o r d o sa le e l agua: eslá s in g u -
Ja m ie n lc a c a b a d o . C on q u e esta re c re a c ió n y sa lid a e s la m a s in sig n e

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E .. 355

q u f e n te d o s estn s re in o s se halla, p o r s e r ta n espaciosa y desenfadada,


c o n la n ío o rn ato d e fu e n te s y a rb o le d a s, h u e rta s y a ire s , q u e e n esla
p arte so p lan ta n p lá c id a , suave y sa lu d ab lem en te, q u e p a re c e d ilatarse
lo s á n im o s y d e se c lia r g r a n |>arte d e m elan co lía, e s te n d ie n d o los ojos
j)or ta n a g ra d a b le esp ectácu lo , d o n d e n in g u n a p a rle se p u e d e m ira r
o cio sa ü v a ld ia in c n te . De este ta n ilu stre a p a ra to y su b u e n té rm in o fuó
co m isa rio D iego d e V arg as, m a s a n tig u o re g id o r y d e la a n tig u a y v a ­
le ro sa fam ilia d e lo s V arg as d e S lad rid .

E n tr a d a d e S . M . e n M a d r id y ó rd e n d e su r e a l re scib im ieu to .

L leg ad o s 26 d e n o v ie m b re d c l 1569, d o m in g o , c o n tin u án d o se la c la­


rid a d y cle m e n c ia d e l c ic lo p a ra q u e la v e n id a d e S . M . fuese m a s cdm o-
d a m e n te so le m n iza d a, y se p u d iese e l g ra n c o n c u rs e d e g e n te q u e de
to d a E siian a (p o r v erla) h a b ia c o n c u r r id o , e s tc n d c r y d ila ta r p o r los
cam p o s, fu é c o sa do a d m ira c ió n la fre c u e n c ia y g ra n c o n c u rso d e gente
q u e m a s d e u n a le g u a a n te s q u e S . M. lleg ase á M ad rid sc lia b ia d c s -
p a rc id o p o r u n a ¡la rte y p o r o tr a d e l c a m in o . P a re c ia u n m u ro la esiio-
s u r a d e g e n te q u e p o r d o q u ie r a h a b ia . L a g e n te d e in fa n te ría q u e se
p rev in o d e to d o s los oficios fu e ro n m a s d e c u a tr o m il in fan tes, m u y l u ­
c id o s y d e s in g u la r b iz a rría so ld a d esca, c o n m a s d e m il q u in ie n to s a r ­
c a b u c e ro s . Q u in c e b a n d e ra s q u e h e rm o se a b a n todo e l cam po y era n
m u y g ra ta s á la v ista . D on F ra n c isc o d e V a rg a s M a n riq u e (p a tró n d e la
ca p illa d e S an J o a n d e L e tra n . fu n d a d a jio r su tk» e l m u y ilu s tr e y r e ­
v e re n d ísim o s e ñ o r d o n G u tie r r e d e V arg as C a rb ajai, o b isp o d e P la s e ii-
c ia) e n e s ta v illa d e M ad rid m u y calificado, y d e su p e rb o edificio, fue
c a p ila n g e n e ra l, com o.tan e je rcitad o e n e l a rte m ilita r, com o p aresc e en
e l su c e so d e M alta, y e n la g e n te q u e llevó á la g u e r ra d e G ra n a d a este-
a n o ja s a d o d e 1569, o rd e n a b a y d isp o n ía su cam p o c o n ta n to ac ie rto ,
co m o si h u b ie r a d e d a r e n efecto u n a cam p al b atalla. A n d u v ie ro n , m a s
d e u n m e s a n te s q u e S . M, e n M ad rid e n tra s e , p o r todo e l pu eb lo con
s u s p íten o s y ta m b o re s reg o ciján d o lo . L os d ia s d e fiesta se h a c ia ra u e s
t r a y a la rd e d e c a d a co m p añ ía e n |ja rtic u la r, d o n d e s u s c a p ita n e s h a ­
d a n b ra v o s g a sto s d e c o m id a s fra n c a s y tie n d a s p a rtic u la re s p a ra ello.
P o co a n te s q u e S . M. lleg ase á v ista d e l p u eb lo , e l d u q u e d e F e ria ,
ca p itá n d é l a g u a rd a d e S . M ., o rd e n ó to d a su g e n te , a s i d e á p ie como-
d e á cab allo , y d e n d e su s casas, co n g r a n c o n c ie rto y m ú sic a , sa lió á
r c s c ib ir á S . M. Al p rin c ip io d e la v a n g u a rd ia ib a d o n L o ren zo X u arez
d e F ig u e ro a , m a rq u é s d e V illalva, h e re d e ro d e la c a s a d e l d u q u e d e F e ­
r i a su p a d r e , co n M o n s d e Sola, caiiiian d e los a rc h e ro s, p reced ien d o
los a r c h e r o s , m u y lu c id a m e n te ad erezad o s co n la lib re a d e S . M ., con
sUS ce la d a s y m o rrio n e s e n la s cab ez as, a d o rn a d a s c o n su s p lu m a s,
( lim p e a b a m u d io su o rn a to , ó rd e n y m a g c sta d . A e s to ssig u ió la g u a r ­
d a d e á p ie E sp añ o la, la cu a l n o ta b le m e n te r c iir e s e n ta b a ja braveza \
a u to rid a d esp añ o la. T ra s ellos ib a el d u q u e co n u n b astó n c u la m a n o ..

Ayuntamiento de Madrid
3 5 6 EL A N T IG U O M A D B ID .

L uego se se g u ía ¡a g u a rd a A lem ana y B orgoñona b ien lu c id a . E u la re-


la r g u a rd a ib a la g u a rd a d e á cab allo e sp a ñ o la , co n s u s lan zas gineUis
e n su s m a n o s, [ la re s d a b ie n el triu n fo y m a g n ific e n d a r e a l e n e l copio­
so n ú m e ro , lu cid o o rn a to , d rd en y v alo r d e ta n ta cab allería. T odos asi
ju n to s sa lie ro n b u e n tre c h o h asta q u e llegó S . M .. y ace rc á n d o se á Ma­
d r id , com en zan d o á e n tr a r p o r e l P ra d o (que h ab ern o s d icho) e s ta b a de
g ra c io sa p in tu ra P a le s , diosa d c lo s p ra d o s, q u e lo s a n tig u o s p o etas
tin g ic ro n s e r diosa d c lo s p asto s. E sta o frecia á S . M. u n a g u irn a ld a de
flores, y le su¡)lica re c ib a y m ire con c le m e n c ia u n espectáculo dc
ta n ta re c re a c ió n , com o a llí s . M. ta n aficionadam ente m ira b a , con esta
le tra d á n d o le la g u irn ald a:

R ecib id la d e la s flores
P u e s con s e r ta n sin segund<j.
G ozáis la d e totlo c l m u n d o .

L a s n in fa s q u e á esta a co m p añ ab a n , e s ta b a n algo d ista n te s, jiurcciaii


b u m ilia rs c á la h e rm o su ra d e S . M .. con e s te so n e te e n e! cu a l liabla
la d io sa d e los p ra d o s:

S e re n ísim a re in a , con clem en cia


O s su p lico m iré is m i n u e v o P ra d o ,
(te n su s h e rm o sa s fu e n te s a d o rn a d o
Al cu a l ilu s tr a m a s v u e s tra p resen c ia .
Yii las silv e stre s nin fas ob ed ien cia
H a n hoy á v u e s tra g ra n belleza d ad o ,
i Y con su av es can c io n e s celeb rad o
V u e stra g ran h e rm o s u ra y escelencia.
D ichosa M antua, d ic h o so s collados.
D ichosas n in fas, m u y d ic h o sa s fu en tes,
(;oz.aos con nuev o triu n fo a q u este d ia .
> D erra m ad v u e s tra s a g u a s y c o r rie n te s
(te n suave m u rm u llo p o r lo s p rad o s,
P u e s c o n ra z ó n m o strá is g ra n alegría.

Al rev erso h a b la la d io sa P ales.

No porq u e s e a r ú s tic a [laslora


C ria d a a l sol y a i v ie n to j o r los (irados,
E n estos reg o cijo s deseados
T engo d e s e r in g ra ta á tal se ñ o ra .
E! In d o ofrezca e l o ro q u e a te s o ra .
T ajo su s ric o s d o n e s y d o ra d o s.
P re s e n te A ric ie o lo re s regalados
Y aquel sa n to lic o r q u e m irr a llora.

Ayuntamiento de Madrid
A I 'K N D I C E .

L a s Irc s g ra c ia s y a lian dado lo m a s alio,


Q u e ja m á s p u d o d a rse c u geulilcza,
E l ciclo y a h a in flu id o m il favores;
Y iiorciiie sola soy y o la q u e fallo;
A Uinla m a g e sta d y á ta n ta alteza
O frezco aquesto P ra d o con s u s flores.

M u d io g u sto r c s c ib ia S . M. d e v e r el g ra c io so m u rm u llo d e los cañ o s


d e a g u a (¡ue d e la s fu e n te s hem o s d ic h o ib a gozando, la s c u a lc s se o fres-
c ia n m ira n d o á u n a y o tra p a rle , y asi a l fin d e l P ra d o , c o n g ran d ísim a
b re v e d a d y d ilig e n c ia , se h izo , e n esp acio d e d ie z d ia s , ira e sta n q u e d e
m a s d e q u in ie n to s p ie s d e larg o y o c h e n ta d e a n c h o , co n b u e n a p ro ­
fu n d id a d . A u n lad o d c l P ra d o , á lu m a n o iz q u ie rd a ¡lor la p a rte s u p e ­
r io r d e la i> a rto d c S an t H ie rd n im o , se hizo u n castillo m uy fo rm ad o con
c u a tro re b e llin e s á la s e sq u in a s. Del m edio se lev a n ta b a u n a to r re , q u e
llam an del lio m en aje, este m u y poblado Ue a rtille ría , s u p la n ta f u c á la
o rilla d e l o sta m iu e q u e p are sc ia el a g u a b a lir e n la m u ra lla . R e p re s e n U -
b a u n a m u y fo rm a d a fo rtaleza, y e n la a rtille ría y d isp o sic ió n p a re c ía
á A rgel. A rm á ro n s e o ch o g a le ra s e n ta n poco tie m p o (lue e n o d i o d ia s
se e c h a ro n a l ag u a, q u e n o e s m e d ia n o a rg u m e n to d e la d ilig e n c ia ,
su n tu o so s g a sto s y c o p ia do artífices q u e e n ello se o c u p ó ; (larescid b ien
la in d u s tr ia d e J u a n B a p lisla, e s tra n g c ro , asi e n esto c o m o e n la
iin p iite c tu ra do lo s a rco s; ca d a g a le ra llev ab a s u s re m e ro s con r o p i­
lla s y b o n e te s azu les y z a ra g ü e lle s, h a s la e n p ie s e n c a d e n a d o s, y e n
ca d a u n a u n m u y d ilig e n te cd m itro , h a c ié n d o lo s b o g a r; llev ab a ca d a
g a le ra v e in te so ld a d o s d e p e l e a , b ra v a m e n te a d e re z a d o s, c u a tr o tiro s
e n ca d a u n a , c o n g ra n n ú m e ro y c a n tid a d d e co h etes; lle v a b a n las
g a lc r a s e n su s m á s tile s y a n te n a s , b a n d e ra s d e lafclan carm es!, y o n
!a cap ita n a las a rm a s re a le s , tro m iie la s y m ú sic a s, q u e p a re sc ia a rm a d a
co |iio sa y m u y á p u n to d e g u e rra . J u n to á este e sta n q u e se hizo u u
cadalialso , á m a n e ra tíc tro n o , d e m u y g ra n m ag estad , q u e te n ia cato rce
g r a d a s e n c o n to rn o , i« ira q u e s in co n fu sió n p o r u ñ a [ .á r le s e p u d ie s e
s u b ir á b e s a r la s m a n o s á S . M ., y iio r la o tra b a ja r. T o d a s la s g ra d a s
y i)or lo a lto q u e h u b o u n b u e n esp acio de cad ah also , s e c u b rie ro n d e
b ro cad o d e tr e s a lto s. H a b ia ta m b ié n u n d o sé l m uy su n tu o so , d eliajo
d c l cu a l s e p u so u n sitiaJ, on e l cual S . M. se se n tó im ra g u s ta r d e la.s
d a n z a s é in v e n c io n e s y b a ile s y follas q u e allí se le rei.rescn taro n -
H u b o en c l cad ah a lso o tra s d o s sillas á lo s lados d e l sitia l.

L 'om ftale n a r a l , b a te r ía d e l c a s lillo y besa m a n o s.

L le g ad a S . M. d e sc e n d ió d e l coche c o n e l jirin ci|io A lb erto d e A u s­


tr ia y su b ie n d o M cad ahalso y se n ta d a e n s u t r o n o .s e l e h i z o l a s a l v a y se
Ijiileria a! castillo co n g ra n a la rid o d e los m o ro s, q u e e n efecto paresció
u n (irelio n av al q u e a n tig u a m e n te lo s em iic ra d o rc s ro m a n o s e n esta s lies-
tas, reg o cijo s y triu n fo s so lia n r e p re s e n ta r, .kuiiquc e n este n o sc rá

Ayuntamiento de Madrid
3 5 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

a trev im ie n to d e c ir q u e fué m as e stru e n d o p o r t a a r tille r ía y pólvora


co n q u e se re p re se n tó , b a tie n d o e l c a stillo la s g aleras p o r el agua con
m u c h a m ú sic a y artille ría , la infan tería p o r la p arte d e la tie r ra , y h i ­
zo u n ta n an im o so a sa lto q u e e n poco tie m p o p u sie ro n s u s b an d e ra s
e n la to r re m a s a i u d c l ca.stillo, a u n q u e 61 se d efen d ió co n s u a rtille ­
ría . y el n ú m e ro d o tu rc o s y d e m oros q u e e n é l h a b ia e r a g ra n d e , la
g rita y a la rid o s, in g e n io s d e pólvora y alean ciaz o s fu e ro n ta n fu rio so s
(jue c a y e ro n m u ch o s soldados d e la m u ralla .
F u é esta u n a m u y so b e rb ia b a ta lla q u e á testim o n io d e todos los
e stra n g e ro s, afirm aban n o h a b e r v isto m a s fo rm ad o cam p o , n i que
c o n ta n ta d estre z a h u b ie s e rejirescn tad o este acto m ilila r.
H abia e n este tiem p o u n a confusión y ru id o q u e n o n o s e n te n d ía ­
n lo s u n o s á o tro s, así jio r ol so n id o y e stru e n d o d e lo s a la m b o re s c o ­
m o p o r la m ú sica d e lo s m en cstriles, reso n a n c ia d e la s trom¡>eías, la
lab ao la d e los ta m b o rile s d e la s d anzas, q u e fu e ro n m a s d e cin cu en ta,
d e m arav illo so s ad erezo s y d e d ife re n te s in v en cio n es, y el a p re tu ra de
ia g e n te , c o n s e r u n cam po h a rto esp acio so y d esen fa d ad o .
H a b ie n d o S . M. g u sta d o m u c h o d e este esp ectácu lo , el a y u n ta m ie n ­
to y se n a d o d e esta villa, h ab ien d o y a \ e n id o d e n d c su tr ib u n a l todos
ju n te s co n m u y ace rta d a m ú sic a d e tro m p e ta s, atab ales y m e n e strilc s.
p re c e d ie n d o lo d o s s u s m in is tro s d e ju s tic ia , con lib re a s d e g ra n a de
jiolvo, fra n ja s d e carm esí, á esto s sig u ie n d o lo s e s c rib a n o s d e a y u n ta ­
m ie n to y p ro c u ra d o r g e n e ra l d e la rep ú b lica, q u e e n el pu eb lo ronia-
n o jla m a r o n T rib u n o d e l pueblo, co n ju b o n e s d e ra so y calzas d e t e r ­
ciopelo b lan co , m e d ia s d e aguja, zajiatos d e terciO |ielo, esp ad as d o rad as,
v ain as y tiro s d e tercio p elo b lanco, ca p a s q u e lla m a n ro z a g a n te s, de
icrciojielo tu rq u e sa d o , afo rra d a s en ra so am a rillo , g o rra s d e terciopelo
m ^ r o c o n p lu m a s d e l color d e l vestido.
S eguíanse el c o rre g id o r y los se ñ o re s d e a y u n ta m ie n to y ei lic e n c ia ­
d o G a s p a r D u a rte d e A cu ñ a, su te n ie n te y lo d a la m a s ju s tic ia , con
a(|u ellas v e stid u ra s se n a to ria s h a sta los p ie s q u e á cerc a d e los ro m a n o s
fuero n ta n celeb rad as. E ra n d e tercio p elo c a rm e sí a fo rra d a s e n te la d e
o ro . ju b o n e s d e ra s o b la n c o co n b o to n es d e o ro , m uflos d o tercio p elo
con ta fe ta n e s d e .te la d e o ro y m e d ia s do a g u ja y zapatos d e tercio p elo ,
esp ad as d o ra d a s, g o r ra s d e terciniielo co n s u s p lu m a s y piezas" d e o ro ,
co llares d e o ro con m u c h a p e d re ría , g u ald ra p a s d e te rc io p e lo , fren o s,
e s trib o s y g u a rn ic io n e s d e los cab allo s d o ra d a s.
De t(xlo este o rn a to d e g u a rn ic io n e s fu é c o m isa rio M iguel d e C e re ­
c e d a y S a lm e ró n , re g id o r d e esta villa. P o r este concepto lleg aro n al
sitia l d o n d e S . M. estab a. E l c o rre g id o r, d e s p u é s d e h a b e r besad o á
S. M. Ia m a n o , hizo este b re v e razo n am ien to q u e s e sig u e , y dijo:
•L a v e n id a d e V. M. sea ta n ¡irdspera y felice y p o r ta n largos años
•c o m o el b ie n u n iv e rsa l d e esto s re in o s lo ha m e n e s te r y to d o s á X ucs-
» tro S e ñ o r sufiiicam os. Y . M . re sc ib a con ia cle m e n c ia q u e a c o s lu m b ra
• el se rv ic io q u e esta villa ta n a lld o n a d a m c n lc com o ca sa y m o ra d a

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 5 9

"lie V. M. liaco, d iisean d o o li lodo a c e rta r com o ta n fieles y leales v a -


"sallo s.» D icho esto todo.s lo s re g id o re s p o r s u s an tig ü e d a d e s b e sa ro n
las m a n o s d e S . M. y v in iero n a l p rim e r arc o triu n fal ad o n d e e s p e ra ­
ro n il S . M. con el palio, com o a d e la n te d ire ra o s.
E l ilu slrisim o y re v e re n d ísim o c a rd e n a l d o n D iego d e E s jiin o s a s a ­
lió con g ran d e y m u y ilu stre aco m p añ am ien to d e lo d o s lo s s e ñ o re s del
C onsejo R eal y s u s m in is tro s lo s alcaldes d c c ó rle y m u c h a frec u en cia
d e cab allero s. P o r este o rd e n sa lie ro n lo s d e m á s co n sejo s y trib u n a le s
d e la c ó rle real d e S . M ., con s u s p re sid e n te s y m in istro s, to d o s los
c u a le s sa lie ro n á esle cam jio d e S an l H ieró n im o a g u a rd a n d o q u e su m a ­
g estad llegase.
El ó rd e n q u e c n b e s a r ia s m an o s á S . M. se tuvo y g u a rd a ro n los
(te n se jo s fu é e s le . De,s¡iues (com o h em o s d icho) del re g im ie n to , besa­
ro n las m a n o s á S . M. lo d o s lo s C o n sejo s. E l p rim e ro fu é la C o n ta d u ­
ría M ayor d c C u e n ta s, d o n d e ib an don P e d ro N uno y e l c o n d e d c O li­
v a re s, co m o co n ta d o re s m ay o res d e c u e n ta s. E n se g u id a la C o n ta d u ría
M ayor d e H acien d a . E l te rc e ro e l C onsejo d e la s O rd e n e s, cuyo p r e s i­
d e n te e s d o n F a d riq u c E n riq u e z d e R iv e ra , m ay o rd o m o d e l re y . El
c u a rto el R eal C onsejo d e In d ia s . E l q u in to e l C onsejo d e Ita lia , y con
i l s u p re s id e n te el d o c to r d o n G a.spar d e Q u iro g a. E l se sto e l C o n se ­
jo d e A rag ó n , d o n d e ib a c l v ic e c a n c ille r d e A rag ó n y el co n d e d e
C h in ch ó n , co m o su te so re ro g e n e ra l d e e s le re in o d e A rag ó n . El
sétim o y p o stre ro d e lodos fué el C c n sejo R e al, d o n d e e! card e n a l
d o n D iego d e E sp in o sa , e tc ., com o p re sid e n te y c a b e z a , fu é e l p r i­
m e ro q u e llegó á b e s a r la s m a n o s á S . M . L a cu al, u.sando d e s u g e n e ­
ro sid a d d e á n im o , se lev an tó á é l y le m a n d ó d a r u n a silla, p re g u n ­
ta n d o á S . S . I . p o r su sa lu d (p o rq u e e n S egovia h a b ia e stad o in d is ­
p u esto ). S . S . 1. reajio n d ió ó hizo u n ra z o n a m ie n to d e s u b id o concep­
to y sin g u la r e lo cu en cia, d a n d o á S . M. cl p a ra b ié n d e s u felice v en id a
y sig n ificán d o le la v o lu n ta d c o n q u e ta n aficio n ad am en te to dos r e c i­
b ía n á S . M .. Y h a b ié n d o se S . S . 1. y R . se n ta d o , c o m en zaro n á b e s a r
la s m a n o s á S . M. los se ñ o re s d e l C onsejo |>or su s a n tig ü e d a d e s ,
n o m b ran d o cl c a rd e n a l á S . M. ca d a u n o q u ie n e ra .
E n el cad ah a lso h u b o g ra n frec u en cia de g ra n d e s y s e ñ o re s d e título
aco m p añ an d o á S . M. E n tr e ellos e s ta b a el p rin c ip e s u h e rm a n o A l­
b e rto d e A u.stria, a l lad o izq u ierd o , a p a rta d o algo d e S . M. se n ta d o e n
u n a silla. H alláro n se a llí el co n d e d e B en av en te, e l d u q u e d e M edina d e
R io seco , el m a rq u é s d e M ondejar, el co n d e d e A lba d c L is te , e l m a rq u é s
d e A y am o n te, d o n F e m a n d o d e T oledo, p r io r d e S an J u a n , ei conde
d e A ra m b e rg u e y l a s d a m a s q u e con S . .M. v in ie ro n .
D esp u és q u e to d o s lo s C onsejos h ic ie ro n este oficio con la a u to r i­
d a d y d e c e n c ia , q u e d e ta n g ra n d e s se ñ o re s y le tra d o s p a d re s d e la r e ­
p ú b lic a á S .M . se d e b ia , lodos p re c e d ie ro n á cab allo co n los g ra n d e s
y to d a la n o b leza d e E s ¡« ñ a q u e á S . M. acom |iañaba.

Ayuntamiento de Madrid
3 6 0 EL A N T IG U O M A D R ID .

O n ia /0 d e S . Jí. d su e n tra d a e n M adrid.

Ito re in a su b ió e n u n jialafron b lan co m o siiu cad o , rie a iiic n le ado-


rc to ilo , co n u n silló n d e o ro con m u c h a p e d re ría , m u y b ie n la b ra d o ,
g u a ld ra p a d e tercio p elo n eg ro g u a rn c sc id a y b o rd a d a con fra n ja s de
o ro . S . M. se m o stró este d ia lierm o sísim a y co n a q u e lla m ag estad y
señ o río q u e ta n n a tu ra l y la n fu n d ad o y co n ta n to s d o te s d e l ánim o
esm alta d o tie n e , re p re se n tó m uy b ien su s e r y m o n a rq u ía . L levaba su
m ag estad v e s ü d a u n a sa y a d e tela d e ¡ilata p a r d a b o rd a d a d e o ro y
p la ta . U n g u a ld re s d e tercio p elo n eg ro a fo rra d o e n te la de p la ta p ren ­
sa d o y g iiarn escid o con u n a s fra n ja s d e o r o , c o llar y a p r e ta d o r de
m u flio s d ia m a n te s , ru b íe s y p ie d ra s d e m u ch o v a lo r; u n so m b re ro
ad o rn a d o co n u n a c in ta d e o ro co n u n a s p lu m a s b lan cas, co lo ra d a s y
a m a rilla s, q u e so n io s co lo res d e l re y N . S . E l p rin c ip e A lb erto y ei
ilu slrísim o c a rd e n a l ib a n c e rc a d e S . M. aco m p añ án d o la. E l ó rd e n con
q u e e i d e m á s aco m p añ am ien to ib a d ire m o s a d e la n te .
P ro c e d ie n d o u n poco m a s a d e la u te , S . M. re c ib ió m u y g ra n d e c o n ­
ten to e n v e r d o s e.slátuas d e m á n n o l a p a re n te . L a u n a re iire s e n U b a á
Bacü y la o tra á N ep tu n o . {S ig u e a q u i la d e sc rip c ió n a leg ó ric a d e estas
está tu a s y los versos y a rtific io s g u e la s en g a la n a b a n , y c o n lin tia .)
H a b ie n d o S . M. g u sta d o d e este la n a g ra d a b le esp ectácu lo lleg án ­
d o se poco á i>oco á M a d rid , n o e r a d e m e n o r re c re a c ió n v e r la copia
d e g e n te q u e d e s d e este lu g a r h a s la e l p rim e r a rco |K >blabanloscadahal-
so s y ta lle re s q u e se h ab ía n h echo d esd e esta fá b ric a d e Baco y de
N ep tu n o .

A re o s lri« n /'a¡« s y d e sc rip c ió n de la c a r re r a .

A la e n tra d a d e M adrid se fab ricó u n a rc o triu n fa l d e la m a y o r m á ­


q u in a y m a g e sta d q u e h asta hoy á n in g ú n p rin c ip e se lia fe b ric a d o n i
ja m á s h e c h o . F u é c ie rto esq u isilam en te elegido, e tc . {E ste sitio e r a en
la C a r re r a d e S a n G eró n im o , h á c ia don d e despues se fu n d ó e l conven­
to d e l E s p ír itu S a n to ).

E s le a rc o , c u y a d escrip ció n o cu p a seten ta fo ja s d e l li-


h ro , re p re se n tab a la s v icto ria s de lo s R e y e s C atólicos y la s
de la C a sa de A u stria .
O rden d e ¡a p ro cesió n .

A la e n tra d a d e e s lc a rc o , con to d a la m ú sic a d ic h a , el ay u n tam ien to


y se n a d o d e M adrid, d c sp u e s d e h a b e r S. M. co n m u c h o co n ten tam ien to
csten d id o lo s ojos p o r esta ta n m a ra v illo sa fá b ric a , la re sc ib ió con u n
m u y su n tu o s o y real palio d e lela d e o ro frisa d a , b ro c a d o d e tr e s a l­
to s riq u ísim o , e n el cu a l e n tra ro n r u a r e n la y c u a lro v aras, tuvo dos

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 6 1

p a re s d e g o te ra s co n s u flocadura ric a d e g ra c io sa s la b o re s, franjones


d e o ro y p lata, c o n los p en d ie n te s d e su p re m o y su n tu o so v alo r; fue
e s ta co m isió n d e d o n P e d r o d e B ozm ediano, re g id o r. E ste esta b a p u e s­
ta e n v e in tic u a tro v a ra s d o ra d a s, la s cu a le s te n ia n v e in tic u a tro r e ­
g id o re s, p o rq u e a u n q u e e s m a s su n ú m e ro , n o se h allaro n to d o s a q u i.
E n tra n d o S . M. d eb a jo d e l palio, com enzó toda la g e n te á c a m in a r
p o r e s te ó rd e n : d e la n te d e todos p re c e d ía n los tro m p e ta s y atabales
d e S . M ., y co n ello s lo s d e ia villa, lo s cu a le s ib a n a le g ra n d o todo e l
p u eb lo co n s u m a ra v illo sa arm o n ía.
A esto s se g u ian g ra n c o n c u rso y c o p ia d e ca b a lle ro s; tr a s ellos los
s e ñ o re s d e títu lo , esp añ o les y e stra n g e ro s. A esto s se g u ian c u a tro m a ­
c e re s co n s u s m azas d e o ro c o n la s a rm a s re a le s d e todo reliev o . E stos
r e p re se n ta n aq u ello s lic lo re s q u e R ó m ulo, fu n d a d o r d e R o m a, o rd e n ó
p a ra q u e le p re c e d ie se n , re p re se n ta n d o su m a g e sta d é im p erio , y de
a lli fu e ro n m in is tr o s d e los có nsules.
A esto s se g u ía n lu e g o los g ra n d e s q u e habernos d ic h o y c o n ellos
d o n F ra n c isc o L a so d e C astilla, com o m ay o rd o m o m ay o r d e su m a g e s­
ta d . E n s u se g u im ie n to c u a tro re y e s d e a r m a s c o n s u s co tas. L uego se
se g u ia S . M. d eb a jo d e l palio y poco a tr á s ju n io a l p a lio ib an e l p r ín ­
cip e A lb erto d e A u s tria y e l ilu strísim o y re v e re n d ísim o card e n a l don
D iego d e E sp in o sa , e le . A esto s d o s p rin c ip e s seguia e l g u ió n , q u e es
u n a b a n d e ra p eq u e ñ a co n u n a a s ta con ia s a r m a s re a le s. E s te se lleva
d e c a m in o p a ra n o ta r q u e v a allí la p e rso n a re a l. L u e g o le se g u ia d o ñ a
L e o n o r d e G u z m a n . c a m a re ra m a y o r d e S . M ., á la cu a l aco m p añ ab a
el d u q u e d e F e ria . S eg u íase luego d o ñ a C a ta liñ a L a so d e C a stilla, m u ­
g e r d e d o n F ra n c isc o L aso d e C a stilla. L uego ib a la g u a rd a m a y o r y
tra s ella la s d a m a s ric a m e n te v e s tid a s, con m u c h a s p erlas, collares,
c in ta s , a p re ta d o re s d e o ro riq u ís im o s, se n ta d a s e n s u s palafre n es con
sillo n es d e p lata, g u a ld ra p a s d e terciopelo g u a rn e c id a s , aco m p añ ad as
d e p rín c ip e s y s e ñ o re s o p u le n ta m e n te ad erezad o s. L a g u a rd a d e á pie
aco m p añ ab a á u n la d o y á o tro h a c ie n d o plaza, a p a rta n d o lo s m olestos
e n c u e n tro s d e l g r a n c o n c u rso d e la g e n te . A la p o stre d e tod os ¡ba la
g u a rd a d e á c a b a llo y a rc h e ro s p o r re ta g u a rd a . E sle fuó e l ó rd e n con
q u e S . M. p a r tió d este p r im e r a rc o .
P ro c e d ie n d o p o co á poco n o e r a p eq u eñ o espectáculo d ila ta r los
o jo s p o r el o rn a to d e co lg a d u ra s d e b ro cad o s, ra so s , d am asco s, y o tra s
tap icerías d e o ro y s e d a d e g ra n d io so v a lo r. L as v en ta n a s e r a n ta n
a d o rn a d a s c o n g ra n d e fre c u e n c ia d e s e ñ o ra s y d a m a s q n e a d o rn a b a n
é ¡lu stra b a n la ñ esta.

L a P u e rta del S o l y la c a lle M ayor.

L le g an d o c e rc a d e l m o n a ste rio d e N u e s tra S e ñ o ra d e la V ictoria,


q u e e s d e frailes d e la ó rd e n d e lo s m ín im o s, ju n to a l H o sp ital R ea! d e
esta c ó rte , s e le o freció u n arc o e sq u isita m e n le fab rica d o y m ediana­
56

Ayuntamiento de Madrid
3 ü 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

m e n te elegido, p o rq u e , e n efecto, e s u n o d e lo s m a s h e rd ic o s ó in m o r­
tales triu n fo s q u e á n in g ú n p rin cip e n i m o n a rc a h asta hoy se le ha
o fíe c id o n i solem nizado, com o el d isc re to lecto r, co n sid erán d o lo bien
y n o tan d o lo q u e e n é l se co m p ren d e, v e rá claram en te s e r v e rd a d . •
E s tc s e fa b ric tí e n u n lu g a r h arto espacioso q u e llam an la P u e r ta del
So!, e s ta tu v o este n o m b re p o r d o s razo n es. L a p r im e ra p o r e s ta r ella
á O rie n te y e n n a c ie n d o el so l p a re sc e ilu s tr a r y d e s p a rc ir s u s rayos
p o r a q u e l espacio. L a se g u n d a p o rq u e e n e t tie m p o q u e e n E sp a ñ a
h u b o aq u ello s alb o ro to s q u e c o m u n m en te llam ab an la s C o m u n id ad es,
este p u e b lo , p o r te n e r g u a rd a d o s u té rm in o d e los b an d o lero s y com u­
n e ro s , hizo u n foso c n c o n to rn o d e to d a e s ta p a rte del p u e b lo y fab ricó
u n castillo, e n e! cu a l p in ta ro n u n so l en c im a d e la p u e rta , q u e e r a el
c o m ú n trá n sito y e n tra d a á M adrid. Y d e sp u é s d e la pacificación y
q u ie tu d d e estos re in o s, p o r lo m u c h o q u e el in v itísim o e m p e ra d o r C á r­
los V , re y d e E sp a ñ a , N . S ., tra b a jó e n a lla n a r lo s g ra n d e s y pacificar
lodos lo s re in o s d e E sp a ñ a , este castillo y p i e r i a se d e rrib ó p ara e n ­
sa n c h a r y d e se n fa d a r u n a ta n p rin c ip a l sa lid a com o e s e s la d e esta
p u e rta : p o r ol sol q u e allí esta b a llam aro n todos este té rm in o la P u e rta
de! Sol.

S ig u e la d e scrip ció n d e l arco q u e re p re se n ta b a lo s re i-


•nos y p o d erío de E sp a ü a en la s In d ia s; ocu p a d esd e la fo ja
1 0 4 á la 1 2 3 , lle n a de d ig re sio n e s de in d ig e sta eru d ició n ,
y co n tin u a a si:
H a b ie n d o S . M. re c ib id o g ra n c o n te n ta m ie n to e n h a b e r visto y en
te n d id o u n ta n so b e rb io triu n fo d e ta n to s re in o s c o m o aq u í se le ofre­
c ió , p o rq u e el co n d e L a d ró n q u e h a c ia e l oficio d e cab allerizo , b re ­
v em e n te d e c la ra b a á S . M. la su s ta n c ia d e lo q u e s e la ofrecía.
P ro s ig u ie n d o la re in a N . S . con la m ag esiad y triu n fo d ic h o , llegó al
te rc e r a rc o , e l cu a l se fab ricó en m ed io d e la calle M ayor (h á cia la
c a lle de Coloreros), q u e así p o r la c o m o d id a d del lu g a r, p o rq u e e n él
c o n c u rre u n a e n c ru c ija d a , com o p o r e l sugeto e n cuyo s e n ’icio se
fab rica , p o rq u e e n él se p o n e n a lg u n a de la s m u c h a s g ra n d e s y h eró icas
v ir tu d e s q u e re sp la n d e c e n e n la m ag esiad d e i re y don F elip e n, N. S.,
fué la m a s av e n ta ja d a c o sa q u e e n esto s re in o s se h a v isío .
S u elección y c o m p o s tu ra , etc.

L a d e scrip ció n d e este arco , su s a le g o ría s y le ye n d as


a lu siv a s a l apoteosis q u e rep resen tab a d e l m o n a rca, n o co­
g e m en o s que cien h o ja s d e l lib r o .— D ice lu eg o :
P ro c e d ie n d o s. M. p o r e l ó rd e n q u e h e m o s d ic h o d esd e este arco
b a s ta la p u e rta q u e llam an d e G u ad alajara, e r a g ran d ísim o co n te n ta ­

Ayuntamiento de Madrid
A P K N IM C E .

m ie n to d ila ta r y e s te n d e r lo s ojos p o r ta n ta v a rie d a d d e riq u e z a s d e


o ro y p la ta y se d a s co n q u e todo este tre c h o esla b a a d o rn a d o , pasan d o
en sile n c io la s d a m a s y se ñ o ra s q u e á u n a p a rle y á o tra p o r la s v e n ta ­
n a s c o n s u esp ectácu lo ilu s tra b a n y reg o cijab an la s fiesU s.
A n tes q u e e n tre m o s con la h isto ria d e n tr o d e la m u ra lla m e p a r ^ m
( « n e r aq u í u n e n c o m io y lo a e n q u e se v e rá cla ra m e n te s u a n tig ü e d a d .
y el q u e m a s q u isie re sa b e r, rem ito le a l L ib r o q u e d e la m u e rte d e l a
se re n ís im a r e in a d o ñ a Isabel d e V alo is c o m p u sim o s, p o rq u e allí h ic i­
m o s u n p a rtic u la r capítulo d e la s a r m a s d e este p u eb lo y s u d e c la ra c ió n .

A íiiii re p ro d u ce e l g rab ad o de la s a rm a s d e M ad rid d el


otro lib ro é in se rta ad em as e l d e la c u le b ra d e P u e rta
C errad a e u lo s térm in o s ipte cop iad o en fac sím ile v a en
la p á g in a sig u ie n te .

Ayuntamiento de Madrid
3G4 EL .A N T IG irO M A D R ID .

,1 s

■o 3

J —
s
a

&u
«

i
fi
s-l
I s s ^

a . «
?-2
s •§
a a-
i !

= s

1 -•=
'á . ^ - a

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 36Ó

P iie r ía de G u a d a la ja r a y su o r n a to .

L leg an d o í esta p u e r ta q u e e s d e la so b e rb ia y a n tiq u ísim a m u ra lla ,


se le o freció to d a ren o v a d a d e sd e su p la n ta h asta la p u n ta d e la s p i r i -
m id es d e lo s cap iteles. E s ta tie n e d o s to rre s colaterales fo rlísim a s d e
p e d e rn a l, a u n q u e a n tig u a m e n te te n ia do.s cab allero s i los la d o s ines-
p u g n ab les, la p u e r ta p equefla, la cu a l h a c ia tr e s v u e lta s, com o ta n g ran
fortaleza. E sto s se d e r rib a r o n p a ra e n sa n c h a r la p u e rta y d esen fa d ar
este paso, p o rq u e e s d e g r a n fre c n e n c ia y c o n c u rso . E sta s to rre s ó c u ­
b o s e n q u e al p re se n te e s tá n , h ac e n u n a a g ra d a b le y v isto sa p u e rta de
v e in te p ie s d e h u e c o co n s u d u p la p ro p o rc ió n d e alto , y e n la v u e lta
q u e e l a rc o d e ia b ó v ed a hace, to d o d e sillei la b e rro q u e ñ a fo rtisim a,
h a c e u n trá n s ito d e la u n a to r re á la o tra , co n u n a s b a ra n d a s y b a ­
la u s tre s d e la m ism a p ie d ra , to d o s lo s cu ales se d o ra ro n . S o b re esto
trá n s ito se lev an ta o tro arc o d e b ó v ed a q u e h a c e u n a h e rm o sa y ric a
cap illa, to d a la cu al está c a n te a d a d e o ro y se h izo u n a lta r con u n a
im ág en d e N u e stra S e ñ o ra co n J . C . N . S . on lo s b razo s, d e todo r e -
liev o ó , com o ei v u lg o d ic e , d c b u lto , todo m arav illo sam en te d o ra d o y
a d o rn a d o c o n m u c h o s b ru te sc o s. E s ta im ág en está c n u n en casam en to
q u e h a c e u n a m u y d ev o ta cajiilla y aco m p añ a m u ch o la im ág en con
todo b u e n o rn a to d e s u s té rm in o s y fro n tisp ic io s d o rad o s. S o b re esto ,
c n u n en cag e q u e h a c e o tra m a n e ra d e b a ra n d a , está c l .Angel d e la
G u a rd a , q u e lo s a n tig u o s llam ab an tu te la r, p o rq u e g u a rd a y a m ¡a ra
al p u eb lo d e lo s án g e le s m alo s. El cu a l tie n e e n la m a n o d e re c h a u n a
e s p ad a d e s n u d a y al o tro la d o u n m o d elo d e M ad rid d e to d o relievo.
S o b re todo lo d ic h o , e n c o n to rn o d c to d a s la s to rre s , v ie n e u n a
b a ra n d a d e h ie r ro b ie n form ad a. D e e n m e d io d c esta fá b ric a s u b e n tre s
to r re s co n tr e s p irá m id e s, q u e e l v ulgo lla m a ch ap iteles. E sto s so n d e
g ra n d e a ltu ra , m u y resp lan d escien lo s, p o rq u e todos so n d e hoja d e h i e r ­
r o colado y ca d a u n o tie n e c u a tro chap iteles peq u eñ o s, á s u s c u a tro
án g u lo s d e s u s re m a te s tie n e ca d a u n o u n g lobo y p o r lo a lto tie n e n
lo s d e e n m e d io u n a s c ru c e s co n su s velas d o ra d a s, q u e s u b e n s u s g lo ­
b o s ó a c ro te ria s , esto e s e n lo s co laterales, e n lo s cu a le s hay diez c h a ­
p ite le s. L a to r re d e en m ed io su b o alg o m a s co n to d a b u e n a p ro p o rció n
d e a rq u ite c tu ra . E n el re m a te d c esta d e lo s c u a tr o á n g u lo s, s u b e n c u a ­
tr o co lu m n as d e m á rm o l m u y b ie n e s tria d a s . S o b re esta s se lev an ta
o tro c h a p ite l d e m arav illo sa fá b ric a y s in g u la r artific io , e n m e d io d e l
cu a l, e n el h u e c o q u e h ac e n ia s co lu m n as, p en d e e l reló j, q u e e s u n a
m a ra v illo sa cam p a n a q u e se o y e tr e s le g u a s e n c o n to rn o d e l p u eb lo .
E slc ta m b ié n lle n e s u c ru z y v e la d o ra d a , con la s a r m a s d e M adrid
so b re lo s g lo b o s y a c ro le ria s.
E s le e s u n c im b o rrio q u e lev an ta p o r alto tr e in ta y s e is p ie s , e s
sexevado y v a e n d im in u c ió n com o p irá m id e . T ie n e á lo s c u a tro á n g n lo s
o tra s c u a tro p irá m id e s p eq u eñ as d e á doce p ie s de alto , e n los h u e c o s

Ayuntamiento de Madrid
^ ^ 6 e l a n t ig u o M A D R ID .

(le las to r re s se p u sie ro n c u a tro colosos h ech o s tle to d o re ü e v o r e p r e ­


se n ta n d o u n o s g ig an tes d e g ra n d e a ltu ra c o n su s g u irn a ld a s d e la u re l y
b asto n e s e n la s m a n o s , m ira n p o r la d e la n te ra y el re v e rso d e estas
to r re s á la m a n o ín d ice q u e se ñ a la n la s h o ra s e n e l re ld j. p o rq u e e s d e
s in g u la r artificio q u e á d o s h a c e s se p a re c e , co n q u e liace u n a ag rad ab le
y m u y s u n tu o s a p ersp ec tiv a y e l pu eb lo tie n e m u c h o o rn ato .
E l a lta r este d ia tu v o m u y ric o f ro n ta l d e b ro c a d o , co n m e d ia d o c e ­
n a d e can d e le ro s altos d e o ro , c o n s u s velas d e c e ra b la n c a q u e cau sab a
h a r ta dev o ció n .
H a b ie n d o S . M. d ila ta d o la v is ta p o r e s U ta n m ara v illo sa fábrica,
y la s jo y as, ta n ric a s p resea s y b ro cad o s, con q u e los m e rc a d e re s h ab ia n
a d o rn a d o to d o este trá n sito . P asa n d o m a s ad elan to , n o e s ta b a m en o s
ata v ia d a la P la te ría d e riq u ezas y jo y as, a u n q u e a l fin , la ¡ a r t e q n e e s
d e ia cái'cel, io s toldos q u e allí h u b o , fu e ro n los lam e n ta b le s g rito s y
p ro fu n d a s vo ces con q u e lo s p reso s p ed ia n á S . M . m ise ric o rd ia . L o
c u a l oy en d o S .M . p re g u n to a l c o rre g id o r, d o n A n to n io d e L u g o , que
q u é g rito s e ra n aquellos, é l resp o n d ió , q u e e ra n lo ^ p re so s q u e ped ian
m e rc e d y lib e rta d á su m ag estad . A los cu a le s se les hizo la m e rced
com o d e S . M. se esp era b a.
S alien d o d e la P la te ría se d a luego e n la plaza d e S an S alvador,
q u e e s e l c o n c u rso d e todos lo s n o b les, d o n d e e s tá todo e l co leg io d e
te s e sc rib a n o s d e n ú m e ro , y d o n d e se b a te c l c o b re d e todos lo s n e g o ­
cio s, p o r q u e e n ella e s tá la a u d ie n c ia y foro ju d ic ia l, c o n la s casas
d e l ilu stre A y u n lam icn lo .

E it este lu g a r se pusiei-ou cu atro co lo so s, q u e rep re­


sen tab an á P a r is , Ju n o , V en u s y P a la s , ó se a e l Juicio de
P a rts , sobre c u y a d e claració n se e x ta sía e l a u to r eu vein te
y tan tas fo ja s de m ito lo g ía.
E n tr a d a d e la se g u n d a m u ra U a y lo q u e e n e lla se h izo .
L le g an d o S . M. á la p u e rta d e la se g u n d a m u ra lla d e este pueblo,
(luc v u lg a rm e n te llam an e l A r c o d e la A lm u d e n a . Ia cu a l co n u u a to rre -
cab allero fo rtísim a d o p ed ern al, se d e rrib íí y ro m p ió p ara e n s a n c h a r el
{OSO. E sta b a ta n fuerte q u e c o n g ra n d ísim a d ific u ltad m u c h o s artífices
con g ra n d e s in stru m e n to s n o {tedian d e s e n c a ja rla c a n te ría , q u e e n te n ­
d ie ro n q u e n o e r a pequeño a rg u m e n te d e s u g ra n d e a n tig ü e d a d . P e ro
p a ra s e r v i r á S . .M. n in g u n a co sa h a b ia q u e se p u sie se d elan te, te n ie n ­
d o re sp e to á lo m u c h o q u e se d e b e h a c e r e n s u r e a l se rv icio . Q u ed ó un
trá n s ito m u y claro , espacioso y d e s e n fa d a d o , lodo b lan q u ead o y c a n ­
tead o , c o n s u s p u n ta s d e p irá m id e s y a c ro le ria s q u e difin en y re m a ta n
p o r te alto .
E n tra n d o , se o freció luego á S . M. e n la ¡ilaza d e la ig le sia m ayor
u n (toloso está tu a y fig u ra del g ig an te A tlas. (D eclárase i|u ie n fu é A tlas,
a lu sió n á F e lip e II, y lo ({uc so b re él fingieron los p oetas.)

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 6 7

L le g a d a á S a n ta M a r ía y Te D eu m .

D e aq u i S . M. lleg ó co n m u ch o c o n te n ta m ie n to (a u n q u e can sa d a y
m a m illa U a d e v e r ta n g ra n v a rie d a d d e cosas) a l tem p lo d e S a n ta M a­
r ta , q u e e s la ig lesia m ay o r y m a s a n tig u a d e M adrid, d o n d e to d a la
c le r e d a y c a b ild o se h a b ia co n g reg ad o , e sp e ra n d o la felice v en id a de
s u m ag estad , to d o s co n ca p a s d e b ro c a d o m u y ric a s , y la s cato rce
c ru c e s d e las p a rro q u ia s sa lie ro n d e la ig le sia á r e s c e b ir á S . M. E l v i­
c a rio , con u n a c r u z m u y r ic a , lle g ó á u n s itia l d o n d e S . M. se ajieó , y
lo m an d o la c r u z e lllm o . y R m o . c a rd e n a l E sp in o sa , e tc ., la d ió á b e s a r
á S .M .,la c u a l, h in c a d a s la s ro d illa s d ev o tam en te, a d o ró y b esó la c ru z .
y p ro ced ien d o la p ro c e sió n c o n m u c h a m ú sic a v o lv iero n a l tem plo.
S u M agestad, co n e l p rín cip e A lb erto d e A u s tria d e ia m a n o y el
llu strlsira o c a rd e n a l E sp in o sa e tc . al o tro la d o , e n tró e n e l tem p lo i
h a c e r o ra c ió n , el c u a l e s ta b a m u y a d o rn a d o , c o n m u c h o s to ld o s y p años
d e se d a s y b ro c a d o s, to d a s u e n tra d a y p ó rtic o , re n o v a d o y can tead o
co n ilu s tr e o rn a to . J u n to a l a lta r m a y o r se p u so u n m u y r ic o sitia l de
b ro c a d o y d o s co g in es d e lo m ism o , d o n d e S . 51. h in c a d a d e ro d illas
c o n m u c h a d ev o ció n se d e tu v o b u e n esp acio d e tie m p o , m ie n tra s la
c a p illa r e a l, c o n m u y c o n c e rta d a m ú sic a , c a n tó el T e D e u m la u d a m u s,
d a n d o to d o s m u c h a s g ra c ia s á D ios p o r l a m e rc e d q u e á to d o s estos
re in o s h a h ech o .
E s la e s u n a m u y sa n ta , m u y re lig io sa y m u y a n tig u a c o stu m b re de
los re y e s d e E sp a ñ a , q u e la p rim e ra v isita e s d a r g ra c ia s á N u e stro S e ­
ñ o r y re c o n o c e r co m o todo el triu n fo y g lo ria , se le h a d e d a r y re fe rir
á su D iv in a M agestad, p u e s v in ie n d o d e s u d iv in a m a n o s e rá perfecto y
n o h a b r á lu g a r p a ra q u e ta p olilla am b ic io sa y so b e rb ia d e l m un d o
estra g u e aq u ello q u e , re c ib id o p o r D ios, ilu s tr a a l cu e rp o y a l alm a-
E s te afecto d e re lig ió n g u a rd a ro n m u y b ie n lo s ro m a n o s, c u a n d o e n ­
tra n d o p o r R o m a triu n fa n d o , to d o e l aco m p añ am ien to con el q u e tr iu n ­
fab a, ib an a l C ap ito lio , d o n d e e s ta b a e l tem p lo d e J ú p ite r , y allí dan d o
g ra c ia s á D io s p o r la v ic to ria y triu n fo alcanzado, h a c ia m u c h o s sa ­
crificio s.

L le g a d a á P a la c io .

A cab ad o , pue.s, el T e D eu m la u d a m u s , y d ic h a la o ra c ió n , la cual


d ijo e l v ic a rio (co m o capellán d e S . M .) la re in a n u e s tra se ñ o ra , p a r ­
tió d e la ig lesia con todo s u aco m p añ am ien to y tr iu n f o . Y p ro ced ien d o
p o co á p o co lleg ó á v is ta d e P alacio , u n a d e la s m a s p rin c ip a le s y s u n ­
tu o sa s ca sa s re a le s q u e h ay e n e l o rb e , t a n ilu s tra d a c o n la asiste n c ia
d e to d o s los re y e s d e E sp a ñ a , com o s u a n tig u a casa, y ta n real ap o sen ­
to , y d e n u ev o am p lificada, y ta n feliz p o r el a sie n to y h a b ita c ió n del
d o n F elip e, re y n u e s tro s e ñ o r, e l cu a l co n m u y su n tu o s a s y c sq u isila s
fá b ric a s, d ig n a s d e ta n g ra n p rin c ip e , ca d a d ia d e nuev o la ilu s tr a , de

Ayuntamiento de Madrid
3 6 8 EL A N T IG U O M A D H ID .

m a n e ra q u e e s (co n sid e ra d a s to d a s s u s cu alid ad es) la m as r a r a casa


q u e n in g ú n p rin c ip e tie n e e n e! m u n d o .
C on e s te ta n a g ra d a b le espectáculo y c o n c u rso , to d a la infantería
q u e e n e l asa lte d c l castillo, com o ya d ijim o s, s e hallo , la cu a l to d a con
s u s b a n d e ra s y m u y b u e n d rd e n y c o n c ie rto , c o n c u rrió á la p u e rta de
palacio, e n e l cu a l lu g a r h a y u n cam p o y plaza m u y esp acio sa, hechos
su s e sc u a d ro n e s d e g e n te ta n lu c id a y ta n b iz a r ra , q u e fu é u n a d e las
co sa s d e q u e S . M. m a s g u stó .
E n tra n d o S . M . e n P alacio , to d a la in fa n te ría c o n s u s a la m b o re s y
pífanos, la s tro m p e ta s y m en estriles, co n lo d a la a rtille ría d e u n a y
o tra p a rte , y ia q u e la g u a rd ia d e á cab allo tr a e y d isp a ra e n esta s so ­
le m n id a d e s, to d a á u n tie m p o c o n g ra n d ísim o e s tru e n d o , hizo u n a de
la s m a s so le m n e s y g ra c io sa s salvas, y (á d ic h o d e todos lo s q u e con
s u m ag estad ven ian ) q u e m a s g u sto diese, q u e e n todos esto s re in o s ja ­
m á s se h a visto .
L le g ad a S . M ., y e n tra n d o d e n tro d e palacio, la sa lie ro n á re sc ib ir
h a sta ei zag u an , ¡a S e rm a . p rin c e sa d e P o rtu g a l, d ofla J u a n a d e A u s­
tr ia , y la s in fan tas d o n a Isa b e l E u g e n ia , d o ñ a C atalina, y lo s S e r m o s .p r ín -
c ip e s , R odolfo y E rn e s to , sa lie ro n del ap o sen to d e la s S e rm a s. infantas,
y co n e s te ó rd e n .
P re c e d ía n , el d u q u e d e íiá je r a y c l m a rq u é s d e S a r riá , y e l m a r ­
q u é s d e l A d rad a, d o n A n to n io d e la C u e v a, m ay o rd o m o m a y o r, y don
G onzalo C h acó n y d o n P ed ro L asso d e C astilla, seflor d e S an M artin,
m a y o rd o m o d e S . M ., todos con s u s b a s to n e s c n la s m an o s. L u e g o los
S e rin o s. jirín cip es, tr a s ellos la s in fa n ta s q u e llev ab a la S e rm a . p rin ­
c e sa d e la n te d e sí, y d e trá s d e s u alteza ib a d o ñ a A ldonza d e R azan,
m a rq u e sa d e F ro m c sta, c a m a re ra m a y o r d e la re in a , llev áb an la d e la
m a n o , la d u q u e s a d e F e ria , y e l m a rq u é s d e F ro m e sta , su h ijo . L uego
d o n a Isa b e l d e Q u iñ o n es, c a m a re ra m ay o r d e la p rin c e sa , y d ofla María
C hacón, ay a d e la s in fan tas, luego d o ñ a T e re s a d e G u e v a ra , y otras
m u c h a s s e ñ o ra s d e títu lo . L ltim a ra e n te ib an la s d a m a s d e las S S . in ­
fan tas y p rin c e sa , con g ran d e o rn a to y co m p o stu ra.
L le g ad as, p u e s , to d a s se re c ib ie ro n con g ra n d e a m o r, y a b ra z á n ­
d o se m u y e n te rn e c id a m e n te , su b ie ro n a l a p o sc u to d e la re in a , llevando
la p rin c e s a á la r e in a á la m a n o d e re c h a , d e la n te la s in fan tas, y á
la S e rm a . in fa n ta d o ñ a ls a b e l llevó e llllm o . c a r d e n a lE s |iin o s a d e la m a ­
n o , la s cu a le s h o sp e d aro n á S . M ., d o n d e jio r m u c h o s añ o s N u e s tro S e­
ñ o r sea se rv id o c o n serv a r con su p re m a felicidad e s ta ta n sa n ta c o m p a­
ñ ía, p a ra q u e con e l fru to d e s u b e n d ito m a trim o n io se am plifique loda
i a re p ú b lic a c ristia n a , co n la paz y c o n te n ta m ie n to q u e d e ta n dichoso
m a trim o n io a l p re se n te goza. Ei lilm o , c a rd e n a l, d o n D iego d e E s p i­
n o sa e tc ., d eja n d o á S . M. volvió á s u jiosada acom p añ ad o d e to d a la
n obleza d c ia c ó rte , e l c o rre g id o r y ay u n lam ien to , e l cu a l te n ia p re v e ­
n id o s do sc ien to s so ld ad o s, lu c id a m e n te ad erezad o s, los cu a le s llevaban
e n co n to rn o d e su Illm a. se ñ o ría , s u s h ach as d e ce ra blanca.

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 369

Y d ejan d o á S . S . lU m a. e n s u po sad a a n d u v ie ro n regocijando aJ


p u eb lo con o tra s m u c h a s d ife re n c ia s d e lu m in a ria s é in g e n io s d e fuego,
c o n q u e h u b o u n p ú b lico reg o cijo m u y solem nizado.
F u é c o m isa rio d e to d o e l a p a ra to d e la s h a c h a s y lu m in a ria s . P edro
R o d ríg u e z d e A lc á n ta ra , r e i d o r .
E l c o n c u rso d e ia g e n te fu é m u y g ra n d e com o h e m o s d ic h o , la
a b u n d a n c ia d e b a stim e n to s y d e to d a s la s cosas n e c e s a ria s fu é ta n n o ­
ta b le , q u e v alió e s te d ia to d o m u y b a ra to , m a s q u e lo s o tro s d ía s o r ­
d in a rio s . P o r c a e r to d o s ta n c a n sa d o s d e h a b e r v isto ta n to s y ta n a g ra ­
d a b le s esp ectácu lo s, lodos se r e tira r o n á d e sc a n sa r y rep o sar.

F e ile jo i a¡ sig u ien te d ia .

O tro d ia e l c o rre g id o r m an d ó p re g o n a r s e ho lg ase p o r to d o el p u e ­


b lo y c o n c u rrie se n á p alacio to d a s la s co m p añ ías d e in fan tería, la s c u a ­
le s co n ta n to n ú m e ro d e p ífan o s y ta m b o re s, y su s lu c id a s b a n d e ra s,
v in ie ro n c o n h a r ta se c u e n c ia d e m u y b iz a rro s y d isp u e sto s so ldados,
a n d u v ie ro n p o r to d o e l C am po d e l R e y á v ista d e S . M ., h acien d o re se ñ a
y m u e s tra lu c id a y c u rio sa q u e se g u stó d e e s te en say o y p relu d io m i­
lita r, com o s i fu e ra u n cam p o m u y fo rm ad o . A l cu a l p o r s e r cosa h e r ­
m o sa y la n a g ra d a b le , los latin o s le llam aro n B e llu m . q u e q u ie r e d e c ir
h e rm o so , b ello y ag rad ab le.
E n esta p a rle lo s p la te ro s h a b ia n h ec h o u n m u y h e rm o so caslillo,
c o n s u s re b e llin e s y m u c h o s in g e n io s d e f u ^ o e n su co n to rn o . V e n i­
d a la n o ch e, d esp u e s d e h a b e r S S . >D1. cen ad o , e l c o rre g id o r con todos
lo s cab a lle ro s de! a y u n ta m ie n to , y alg u n o s o tro s ilu s tre s d e M adrid,
h ic ie ro n u u ju e g o d e alcanciazos co n m u y su n tu o s a s lib re a s . F u ero n
o ch o c u a d rilla s d e á v e in te cab allero s, q u e h a d a n o ch en ta. C ada c u a d r i­
lla fu é d e d ife re n te s lib re a s d e sedas d e v a rio s colores.
L a d e l c o rre g id o r fué d e m a rlo ta s d e tafetán ca rm e sí, y capellares
d e la felan a m a rillo , tu r b a n te s d e tercio p elo s d e l m ism o color.
D o n F ra n c isc o d e V a rg a s M a n riq u e, c o n s u c u a d rilla , m a rlo ta s n e ­
g r a s , ca p e lla re s b lan co s.
D o n L o p e Z ap ata co n su c u a d rilla , m a rlo ta s b la n c a s y capellare.s
m o ra d o s.
[ to n D iego d e A yala co n s u cu a d ríiia , m a rlo ta s b la n c a s y capellares
m o rad o s.
J u a n d e V illafu erte c o n su c u a d rilla , m a rlo ta s e n c a m a d a s y cape-
lla re s m o rad o s.
D o n P e d ro d e R iv e ra con s u c u a d rilla , m a rlo ta s a m a r illa s , cap ella­
r e s m o ra d o s.
P e d ro d e H e r re ra co n s u c u a d rilla , m a rlo ta s am a rilla s y capellares
co lo rad o s.
B arto lo m é V elazquez d e la C anal co n s u cu a d rilla , m a rlo ta s azules
y cap ellares v erd es.
57

Ayuntamiento de Madrid
370 EL A N T IG U O M A D R ID .

T o d o s c o n tu rb a n te s d e tercio p elo y g u a rn ic io n e s á los caballos de


lo m ism o , tro m p e ta s y atab ales y m e n e strile s, co n lib re a s d e dam asco
co lo rad o y fajas d e terciopelo am a rillo , todos asi ju n to s co n h ac h a s d e
c e ra b la n c a e n la s m an o s, sa lie ro n m u y o rd e n a d a m e n te de la s ca sa s de
a y u n ta m ie n to , p re c e d ie n d o to d a la m ú sic a , v in ie ro n á v is ta d e palacio
d o n d e e n p re se n c ia d e S S . 5LAI., d e sp u é s d e h a b e r h ec h o u n a m uy
c o n c e rta d a escaram u za, se d ie ro n d e aleanciazos e n s u s a d a rg a s , q u e
fué u n a m u y a g ra d a b le y c o n c e rta d a fiesta.
E n e l in te rio r del castillo, se d e s p a rc ia n y tira b a n á d iv e rsa s p a rte s
m u c h o s co h etes , a r d ía n e n su c o n to rn o u n a s a c ro te ria s é inge­
n io s d e fuego, co n q u e á m odo d e p irá m id e s re m a ta b a n lo s reb ellin es.
T o d a la in fe n le rla c e rc a n d o el castillo le c o m b a tid y s u b ie ro n la s b a n ­
d e ra s i lo a lto , d o n d e , c o n g ra n d e e s tru e n d o , se d e s p a rc ia n m u c h o s in­
g e n io s d e fnego. H ech o este asalto h a rto an im o sa m e n te , se d esb ara tó
e l ju e g o , y p o r lodo e l pu eb lo con g ra n d e re g o cijo an d u v o la caballería
so lem n izan d o la fiesta; fué d e g ra n co n ten to , p o rq u e e n todo e l d isc u r­
so q u e h e m o s co n tad o n in g u n a in felic id a d n i d e s g ra c ia h a h ab id o , a n ­
te s c o n m u c h a paz y tra n q u ilid a d (que n o h a sid o p eq u e ñ a m e rc e d de
N . S . h a b ie n d o h a b id o ta n g ra n c o n c u rso d e g e n te ) se re m a ta ro n estas
fiestas.
L a c d rte d e S . M. está m u y flo rid a, con g r a n c o n c u rso d e g ran d es,
lib re a s m u y co sto sas, g ran a b u n d a n c ia d e to d a s la s c o s a s, c o n c o rd ia y
paz e n to d o s s u s re in o s, la cu a l N. S . p o r m u c h o s añ o s c o n la la rg a vida
d e esto s S erm o s. p rín c ip e s, re y e s y se ñ o re s n u e s tro s co n serv e , p a ra que
d e s u d e sead o fru to s e alcan ce la feliz p ro sp e rid a d q u e to d o s esto s r e i ­
n o s con tan to am o r y afecto d esean . L o cu a l p o r su d iv in a clem en cia y
m is e ric o rd ia conceda.

Q u i v iv i l e l r e g n a í ir in u s
e t u n o , in saecula
saeculoram .
A m en.

Ayuntamiento de Madrid
MUM." 4 . '

F I E S T A S E N E b R E T I R O £ H 1637-

(D e UD m a D u s c r i l o contecoporáD eo).

E n 13 d e e n e ro d e 1637, re c ib ie n d o e l r e y n u e s tro sefior d o n F e ­


lip e IV la feliz n u e v a d e la elecció n d e rey d e R o m an o s dcl s e re n í­
sim o F e rd in a n d o III, su c ristia n ísim o p rim o h e rm a n o , d e te rm in ó d e
h a c e r u n a p ú b lic a d e m o s tra c ió n d e s u co n te n to q u e fuese b e n e m é rita
d e é l y d e s u g ra n d e z a , e n e s la m a n e ra .
P la n tó se u n a plaza d e m a d e ra fu e ra d e l nuev o y lu cid islm o palacio
d c l B u e n B e lir o , e n u n e m in e n te sitio q u e te n ia 608 p ie s d e la rg o , 480
d e a n c h o , y e n to d a s u c irc u n fe re n c ia 408 b alco n es d e g ra n cap ac id a d ,
a l fin en q u e tra b a ja ro n m a s d e 3,000 h o m b re s, c u b rié n d o se la f á b ri­
ca d e te ja d o s fin g id o s d e m a d e ra te ñ id a c n ro jo , q u e m ira b a p o r la
p a r te d e l M ediodía á lo m a s v isto so d c e s ta c ó rte , asi p o r la copia de
edificio s co m o p o r la f re s c u ra d e s u P ra d o y a rb o le d a s. P o r la d e l S ep ­
te n trió n te r m in á b a l a p u e r ta d e A lcalá y m o n a s te rio d e re lig io so s d e s ­
calzos do S an A g u stín , A l O rie n te e l re a l d e los d e S an G e ró n im o y
a l O cc id e n te e l d e lo s c a rm e lita s d escalzos (1 ). E s tá b a n lo s balco n es p o r
la p a rte e s te rio r co n b a ra n d illa d e p la ta y o ro y p o r d e n tr o p e rfe c ta ­
m e n te co lg ad o s d e v a rie d a d e s d e se d a s y ta p ic e s. E n ca d a p ila r q u e los
d iv id ía d o s h a c h a s b la n c a s , c o rrie n d o p o r le d a la c irc u n fe re n c ia so ­
b r e e l friso y c o rn isa n o v e c ie n to s fa ro le s d e h e rm o so s v id rio s y gracio­
sa fo rm a la b ra d o s p a ra solo esle efecto, e n lo s cu a le s h a b ia in n u m e ­
ra b le s lu c e s , p o rq u e te n ía n á c u a tr o c a d a u n o , á m a s d e trescien to s
q n e co n v e n ta jo s a g ra n d e z a se se ñ alab an d e espacio á esp acio b rev e,
rju ed an d o e n tr e u n o y o tro tr e s m e n o re s.
A la p a r te s e p te n trio n a l e s ta b a fa b ric a d o u n balcó n d e m a y o r e m i­
n e n c ia p a r a la s p e rso n a s re a le s, d e b a ra n d illa s d o ra d a s, y lo m ism o
c l tech o , con g r a n p r im o r , te ñ id o d e a g ra d a b le v e rd e p erfilad o d e oro:
ro m p ía la c o rn is a u n h erm o so g lobo d e l o rb e , á u n lad o e l c u a rto p la ­
n e ta , r e n a t i n d o l o to d o u n a c o ro n a im p e ria l y d eb a jo d e e lla e s ta letra:
I llu s lr a l e t ¡o v et. A d o rn a b a n ta n v isto sa e s ta n c ia m u c h a s v id rie ra s
c ris la liu a s , d e s d e la s cu ales, re v e rb e ra n d o esa m á q u in a d e lu c e s , h a c ia
d u d a r d é l a p o sib ilid a d d e r e d u c irs e á n ú m e ro , y a s í q u e d a b a la clari-

( I ) E s la m ism a plaza g ra n d e d ic e P in e lo q u e hubo q u e q u ita r


<me lu eg o se hizo d e fá b ric a y se u n m o n te que a lli h a b ia desde q u e
litu ló d e la P elo ta , ú n ic a q u e hoy D io s c r ió e l m u n d o , con m a s d e
(¡ueda e n p ie d e to d a s la s co n s­ 1 0 0 ,0 0 0 d u c a d o s d e co sta, q u e p a ­
tru c c io n e s d e l jialacio d c l R e tiro ; g ó la villa de M adrid.
y i « r .i fo rm a rla y a lla n a r el t>aso

Ayuntamiento de Madrid
3 7 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

«Jad d e la plaza e n m odo q u e p o d ia p re g u n ta rs e si liabia am an e c id o con


é s tre lla s d a n o ch ec id o co n sol.
P a rtía n d e sd e lo s e s tre m o s do la c o rn is a d e este balcó n e n g ra n d e
e s p acio so b re la d e to d a la fá b ric a los esc u d o s y a rm a s d e los re in o s
q u e felizm ente e stán u n id o s á esta m o n a rq u ía . A la m a n o d ere c h a a p a ­
r e c ía n e lr e a lC o n s e jo d e C a stilla, e l d e la In q u is ic ió n , e l d e la s In d ia s,
el d e O rd e n e s , e l d e H a c ie n d a y la D ip u tació n d e l re in o . A la m ano
iz q u ie rd a e l d e A ragón, el d e Ita lia , el d e la C ru zad a, e l d e P o rtu g a l,
la V ilia d e M ad rid y la J u n ta d e A bastos.
A sistían e l n u n c io d e S u S a n tid a d , e l p a tria rc a d e las In d ia s,
em b a ja d o r d e ia M agestad C e sá re a , los d e lo s re in o s y d ife re n te s r e ­
p ú b lic a s. C u a n d o el d o m in g o 15 d e fe b re ro q u iso d a r S . M, p rin c ip io
á e s la po m p a (con s a lir d e c asa d e C á rlo s S tra tta {hoy e l p a la c io d e H í-
j a r ) cab allero d e l h á b ito d e S an tiag o , q u e v iv ia e n tr e lo s Ila lia n o s y los
C lé rig o s m en o res, a d o n d e fué á v estirse h allad a con c l a p a ra to y lu c i­
m ie n to p o sib le á ta l ocasion, d esd e e lla h a s ta la p u e r ta d e l R e al c o n ­
v e n to d e S an G eró n im o , p ro c e d ía u n a am p lísim a calle co n d o s hile­
r a s d e lu c e s en ce n d id a s e n v a ria s y co p io sas m a te ria s y ag ra d a b le s
c o rre sp o n d e n c ia s , con q u e se m a n ife sta b a todo d esd e u n e s tre m o al
o tro , as! com o p u d ie ra d e d ia .
S o b re la p r im e ra p u e r ta esta b a fa b ric a d o u n b alcó n , g u a rn e c id o d e
lo p ro p io q u e la ¡ilaza, e n q u e se p u so la re in a , e l p rin cip e su hijo,
y la [irin c e s a d c C a rin a n , co n lo s su y o s, em j.ezando lu e g o á c o m p o n e r­
se la fiesta e n este m odo.
Ib an d e la n le o c h o ta m b o re s á c a b a llo v e stid o s d e la n a b la n c a y s o m ­
b re ro s d e lo m ism o ; se g u ían lo s c u a tr o tro m p e ta s tam b ién á caballo
co n b a q u e ro s d e tercio p elo c a rm e sí g u a rn e c id o s d e p la ta y so m b re ro s
d é l o p ro p io ; d ista b .in poco la s c h irim ía s co n lo s d e m á s in stru m e n to s
so n o ro so s, d isp u e sto s p o r s u ó rd e n , d o n a n d o e l a ire d e a rm o n ía i n ­
m e n s a , á q u ie n se g u ían q u in c e c u a d rilia s d e á d oce c ab ailero s, co n la
d e S . M. d ie z y se is, todas c o n fo rm es e n lo s v e stid o s d e te rc io p e lo liso
n e g ro , b o rd a d o s d e hilo d e p la ta b la n c o , to cad o s p lu m a s y ja e c e s de
la s m ism a s c o lo re s, p u e sto s to d o s e n v isto so s ca b a llo s d e d o s e n d o s,
e n la C a rr e r a d e S an G ertín im o co n s u s h a c h a s d e c e ra b ia n c a e n las
m a n o s , y c o n o tr a s lo s se g u ía n g r a n n ú m e ro d e lacay o s d e la m ism a
libr«ja; s ie n d o lo s p a d rin o s d e e s ta fiesta e l a lm ira n te d e C astilla, e!
p rin cip o d e E sq u ila c h e , e l d u q u e d e H ija r y d o n C á rlo s C olom a. E s ­
ta n d o to d o s p u e sto s, c o m o se h a d ic h o , sa lió S . .M. d e la c a s a d e C á r ­
lo s S tra tta , aco m p añ án d o le s u c u a d rilla , v e s tid o s d e l m ism o color,
si b ie n e l d e l re y y co n d e d e O liv a re s, b o rd a d o s d e r ic a y v isto sa
la b o r. D e la s d e m á s fu e ro n c u a d rille ro s y e n tr a ro n e n ella s lo s se ñ o re s
y c a b a lle ro s sig u ien tes:
C u a d r illa d e S . J / . — M arqués d e B eim oiite (hoy d u q u e d e M aque-
d a ), m a rq u é s d e C a ñ e te , m a rq u é s del E sp in a r, conde d e l P u e rto , co n ­
d e d e A g u ila r. co n d e d e B arajas, co n d e d e F u e n sa iid a , ecHide d e la

Ayuntamiento de Madrid
A I ’E N D I C E . 3 ( 3

M oncioa, c o n d e d e la C o rzan a, conde d e O s id u s y d o n F ra n c isc o Mas-


caren as.-
C u a d rilla d e l C o n d e -d u g u e.— n C o n d e -d u q u e , e l m a rq u é s d e P a ­
lacio s, e l co n d e d e V is a v e n , d o n R o d rig o d e C á rd e n a s , d o n L u is P u e r­
to C a rre ro , d o n L o p e d e H o ces, d o n D iego d e Z á ra te . d o n D iego R a ­
m íre z d e H a ro co n d e d e H ornos, d o n L u is C a rn e ro , co n d e d e L o y o ­
la d c l P rin c ip e , d o n J u a n d e V a rg a s, d o n R o d rig o P im c n te l y don
J u a n d e S ilva.
O tra c u a d r illa d e l C o n d e -d u q u e .^ '& í c o n d e d e V illalba, d o n F ra n ­
c isco d e B racam o n te, d o n L u i s G e ró n im o d e C o n tre ra s, d o n A n to n io
Bona!, d o n G a r d a d e B riznóla, d o n J u a n d e L u ja n , don Francisc(> d e
B alcazar, d o n J u a n d e P ra d o , d o n G a sp a r d e P ra d o , d o n F ra n c isc o
d e R o ja s V iv an co , d o n G asp ar d e R o b le s y d o n J u a n M ejia.
C u a d r illa d e l coitdeslable de C o s í i l l a . — E lc o n d e s ta b le m a r q u é s d e i
F re s n o , s u lierm-ano m arciués d e C iicllar, m a rq u é s d e T a b a ra , co n d e
d e G ra ja l, co n d e d e ia R evilla, v izco n d e do M olina, d o u A ntonio flicsía
d e T o v a r, s u iierm iu io d o n .Alonso O rtiz d e V elasco y d o n P e d ro d e
C astelvI.
C u a d r illa d e l d u q u e d e l ¡ n (a n la d o .— %\ co n d e d e T e n d iila |)o r e‘
d u (iu e, m a rq u é s d e S an R o m á n , m a rq u é s d e la F u e n te , m a rq u é s d e A i-
to n a, co n d e d e O ru fia, co n d e d e V illar, co n d e d e B ra n tiv illa , d o n E s ­
te b a n H u rta d o d e M endoza, d o n B a lta sa r d e Z áfiig a, d o n B e rn ard in o
d e A y ala, d o n L u is d e M endoza y d o n G a s jia r d e M antilla.
C u a d r illa d e lm a r g n é s d e l C a rp ió .— M a rq u és d é l C a rp ió , m a rq u é s
d e P o v a r, co n d e do C a strillo , c o n d e d e L o d o sa, co n d e d e C e d illa, co n ­
d e d e la T o rre , d o n S a n d io d e la C e rd a , d o n F e rn a n d o B a rra d a s, don
C ristó b a l G u a rd io la , d o n F ra n c isc o d e L e rm a , don M artin d e Saave-
d r a y d o n L u ís d e P e ra lta .
C u a d r illa d e l d u q u e de P a s l r a n a . - O i m e d e P a s tra n a , d u q u e d e
C iu d a d -R e a l, m a rq u é s d e la A lam ed a, m a rq u é s d e A lm e n a ra , m a rq u é s
d e la M icetia, m a rq u é s d e l l i r a l l o , d o n F ra n c isc o L uzon, d o n L u is
T re jo , d o n G asjiac B onifaz, d o n F ra n c isc o d e A ngulo y d o u J u a n d e
M orales.
C u a d r illa d e l d u q u e d e H ija r .— E \ d u q u e d e H ija r, m a rq u e s d e la
C o n q u ista , m a rq u e s d e Coistrofuerte, co n d e d e T a ro c a , c o n d e d e F i-
g u c ro , co n d e d e V illam o n te, d o n F ra n c isc o G u r re a , d o n A lb o rto C o­
lo m a, d o n F ra n c isc o E n riq u e z d e S ilv a, d o n J u a n R a n iirez, d o n P e d i o
N iño d e C a stro y d o n J o s é S tra tta .
O tra c u a d r illa d e l d u q u e d e H ija r .— E l co n d e d c l R e al, don F ra n ­
cisco V aien zu ela, d o n P e d ro d e V asconcelos, d o n D iego d e Q u iñ o n es,
d o n D iego d e G u z m a n . d o n A lonso d e P a z , d o n R o d rig o d e H e rre ra ,
d o n G a s p a r d e G u zm an , don P e d ro d e A lba, d o n G e ró n im o d e C a rv a ­
ja l y d on B altasar d e la C ueva.
C u a d r illa d e l diiq\tc d e P e ñ a ra n d a .— D aqafí d e P e ñ a ra n d a , m a r ­
q u é s d e F i-oinesta, co n d e d e M uieztuna, d o n Ju a n d e C á rd e n a s, d o »

Ayuntamiento de Madrid
3 7 4 EL A N T IG U O M A D R ID .

F e rn a n d o d e ia C e rd a , d o u F ra n c isc o d c la C e rd a , d o n G ercínim o
d e V e ra , d o n G onzalo M a n riq u e, d o n P e d ro d e V eg a, d o n G a r d a dc
C á rd e n a s, d o n R o d rig o d e T a p ia , d o n P e d ro f le in o s o y T o le d o , seftor
d e U trilla .
C u a d r illa d e l conde d e O rupesa.— E l c o n d e d e O ro p e s a , m arq u é s
d e V illam ay o r, m a rq u é s d e P o v a r, m arqué.s d e la s N avas, m a rq u é s de
M alpica, m a rq u é s d c S a lin a s, c o n d e d e M o n ia lv a n , d o n F ra n c isc o
G a m ic a , d o n M anuel d e A r r ia r á n y G am b o a, d o n J o s é d e C astrejo n ,
d o n A lonso L a n c o l y d o n A g u slin .
C u a d r illa d e d o n L u is de H a r o , conde í/e - l/a r e n f ó .— C o n d e d e M o -
re n te , m a rq u é s d e C o m arcs, d o n L u is P o n ce d e L c o n , d o n F ra n c isc o
M ejía, d o n F e rn a n d o B azan, d o n C osm e d e M édicis, d o n F e rn a n d o de
■Alarcdn, d o n F ra n c isc o Ib añ ez, d o n D iego d e S alcedo, d o n F ra n c isc o
Y ivauco, d o n M artin F o rr e s y d o n V icen te Z ajiala.
C u a d r illa d e l co n d e de R ie la .— E \ c o n d e d e R ie la , m a rq u é s de Ma-
lag o n , m a rq u é s d e T o rre s , conde d e C o n c cn tain a, d o n A lv aro d e L u n a,
M a rtin A lo n so d e A ta id e , d o n J u a n dc B orja, d o n M ateo Ibaiiez de
S egovia, don S alv ad o r C o rre a , d o n P e d r o H u rla d o d e C a re n e ra , don
P e d r o d e V alenzucla y d o n G a b rie l d c Silva.
C u a d r illa d e l co n d e d e A iv a d e ¿ ís íe .—C o n d e d e A lva d e L iste,
m a rq u é s d e la A d ra d a , co n d e d c V illa F rancjueza, co n d e d e P en aflo r,
d o n M anuel E n riq u e z , d o n G a rc ía P a re ja , d o n L u is d e C ó rd o b a, don
P e d r o N iñ o , d o u F e rn a n d o R iv a d a n o ira C a ld e ró n , d o n P e d r o d e la
M ota S alm ien to s, d o n P o m p cy o d e T a ssis y d o u L u is E n riq u e z .
C u a d r illa d e la co ro n a d a M illa de M a d rid .— E \ co n d e d e M ontal-
v o, s u c o rre g id o r, F ra n c isc o E n r iq u e z , F e lip e S ie rra , d o n G a sp a r de
V aldés, d o n G e ró n im o C a san atc, C lau d io d e C os, d o n D iego O rdoñez,
d o n L ope d e P o rr a s y C a stro , d o n F ra n c isc o S a rd o n e ta , don F ra n cisco
M éndez T e sta , d o n J u a n d c l C astillo y d o n L u is Z añ es M oulenegro-
O lr a c u a d r illa de la .M arqués d e G usano, d o n C ristó b a l de
M edina, d o n G e ró n im o C a rm e n a s, M anuel C o rtizo s d e Y illasa n íe , P e ­
d ro M artínez, d o n R o d rig o d e la C a s tra , d o n B e rn a rd o d e S a la s , don
M ateo A lonso d c O rteg a, d o n P e d ro R o d ríg u e z d e V illa rro e l, d o n G on­
zalo P ach eco , d o n D iego M eras y d o n P e d ro R o m ero .
L u e g o se se g u ían d o s c a rro s tr iu n fa n te s d e m ara v illo sa y a p recia-
b le tra z a , p in tu ra y a d o rn o s, h ech o s p o r C o sm e L o ti, in d u strio so a r ­
q u ite c to flo ren tin o , q u e te n ia n 22 p ie s d e an ch o , 30 d e ia ig o y 46 de
alto . E n la j a r t e c s tre m a d e c a d a u n o se le v a n ta b a n d o s p irá m id e s, en
c n y a s p u n ta s ib an trem o la n d o tafetan es carm esíes: a lu m b rá b a se cada
u n o co n c ie n h a c h a s , c a rg a d o s d e lu c id ísim a s ñ g u ra s , co n v a r ia s in sig ­
n ia s é in s tr u m e n to s m ú sico s, U istribuido.s co n g e n til u rd e n .
C ada u n o ib a tira d o d c 24 b u e y e s c u b ie rto s con jiah o s ro jo s, g u a r ­
n e c id o s d e ¡data y a lu m b ra d o s con m u ltitu d d c h aclias; p u e sta s e n m a ­
n o s d c h o m b re s v estid o s d e v elillo s d c p la ta d e v a rio s co lo re s á ia t u r ­
q u e s a , c re c ía c l n ú m e ro d é l a s luces,

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 7 5

C u a re n ta saiv ag o s llev an d o e n la s m a n o s g ra n d e s m azas en ce n d id a s


com o iiaclias. C o n este tírd e n ib a n a n d a n d o h a s ta el b alc ó n d o n d e d iji­
m o s e s la b a la r e in a , e n tra n d o e n la plaza e n d onde s e h a lla b a , c u a n d o
p o r-ella e n tr ó S . M ., g o b e rn a n d o s u c u a d rilla , e l c o n d e d e O liv a re s la
su y a , y ca d a u n o d e lo s d e m á s la q u e le to cab a, fo rm a n d o v a rio s la b e ­
rin to s d e e s c a ra m u z a s, c o m p asad o s c o n lo s e sc u d o s d e geroglíficos, q u e
p a ra d iv isió n d e la s c u a d rilla s e s ta b a n e n d ife re n te s p u esto s.
F u e ro n e n tra n d o lo s c a rro s d a n d o v u e lta á la plaza, e m p ezan d o la s
fig u ra s á s o n a r los in stru m e n to s, aco m p añ án d o lo s c o n s u m ism a m ú s i­
c a , (jue lleg an d o e n fre n te d e l b a lcó n d e la r e in a , re p re s e n ta ro n u n co­
lo q u io d e la P a z y d e la G u e r ra .
Al p ie ca si d e l m ism o b alcó n , e s ta b a n p la n ta d a s la s v a lla s y e l e s ta ­
ferm o , a d o n d e S- M. e je c u tó la d e s tre z a q u e e n esto te n ia , s u p e rio r á
to d o s, de co m ú n a p la u so , c o n tin u á n d o lo los se ñ o re s y c a b a lle ro s. D ejó
el re y la plaza, su b ié n d o se a l balcó n d e la r e in a , d e sp u e s d e h a b e r dad;
ta n to q u e a d m ir a r, e stu v o m ira n d o e l re s to d e la fiesta, q u e fu e ro n ré-^
p re se n ta c io n e s, m ú sic a s in n u m e ra b le s, g e n te v a ria n a tu ra l y e s tr a n j ^ Q f
d e cu a n ta s n ac io n e s fre c u e n ta n s u c ó rte ; y ü ltim a m e n lc o y en d o r e p e l í ¡
la s v o ces d e ta n ta m u ltitu d ju n ta , v iv a la fe lic id a d d e F e lip e ¡V , '
v iv a ; c o n q u e lo s re y e s se r e tira r o n á la s o n c e á p a la c io d e l R e t i f ^ •
d an d o fin á la fiesta, sie n d o d e ta l c a lid a d , q u e la p u d ie ro n e n v id ja j;
lo s m a s pom¡>osos fru to s q u e c e le b ra n la s m e m o ria s d e l m u n d o e n s i ­
g lo s p asad o s y h a n d e c e le b ra r e n lo s fu tu ro s.

L o s d ia s sig u ie n te s , d e s d e e l !6 h a s l a e l 25 d e fe b re ro , c o n tin u a ro n
ia s fiestas, d ir ig id a s , el p rim e r d ia , j o r la c o n d e sa d e O liv a re s co n tea­
tr o , b a ile , lo a s y m e rie n d a ; e l se g u n d o , p o r e l c o n d e -d u q u e , co n m á s c a ­
ra s , folla, y e n tre m e se s ; e l te rc e ro , p a se o se n b a rc o s, co n m ú sic a s, co ro s,
ilu m in ació n y c e n a e s p lén d id a e n e l b o sq u e ; o tro d i a to ro s co n re jo n c i-
llo s e n la plaza n u e v a ; o tro u n c e rtá m e n p o é tic o q u c p re s id ió L u is Velez
G u e v a ra y d e q u e fué s e c re ta rio A lfonso d e B a tres, y ju e c e s e l p rín cip e
d e E sq u ila c h e y o tro s; o tro d ia cncdR asY ca rn esto len d a s p o r la s salas,
c o n h u evo s de o lo r; e l d o m in g o d e C a m a v a!, 22 d e fe b re ro , u n a g ra n
m o jig an g a y m ú sic a s, b a ile y co m e d ia p o r la no ch e; .u n e s , c a r r e ra s d e
c a ñ a s to d o sd isfra z a d o s; y m a rte s , o tra g ra n m o jig an g a y ia r e p re s e n ta ­
c ió n d e la co m ed ia, D on Q u ijo te d e la M ancha, úo. d o n P e d ro C ald eró n ,

Ayuntamiento de Madrid
MKM. 5.*

( } I a n u » c ii lo coQtem porineo).

R e la c ió n de todo lo sucedido e n e l caso de la E n c a riM c io n R e n ila


q u e lla m a n d e S a n P ltícid o d e e s ta c ó rte .

H a b ie n d o h e re d a d o jó v e n la co ro n a F elipe IV , e r a to d o s u v a lim ie n ­
to e l co n d e d e O liv a re s, te r c e r h ijo d e la c asa d e M ed in asid o n ia, con
q u ie n te n ia g ra n c a b id a d o n G e ró n im o d e V iilan u ev a, proto -n o U rio
d e A ra g ó n y a y u d a d e c á m a r a , lo d o s tr e s m ozos; y c o n la o c asió n de
s e r e l p ro to -n o ta riü p a tro n o d e l co n v en to d e la E n c a rn a c ió n B e n ita,
u n id o ju n to á su c asa; estan d o u n d ia e n c o n v e rsa c ió n los tr e s ca su a l­
m e n te d ijo q u e e n su co n v en to e s ta b a p o r re lig io s a u n a h e rm o sísim a
d a m a : la c u rio sid a d d e l re y y e l e n c a re c im ie n to d e l jiro to -n o ta rio d ió
m o t iv o á q u e e l F e lip e q u iso v e rla . P a só d isfrazad o a l lo c u to rio , d o n d e
d o n G e ró n im o , com o p a tro n o , c o n s u a u to rid a d d isp u s o e l q u e la viera.
E n a m o ró se e l re y , e l co n d e co n s u p o d e r facilitó la s d is p o sic io n e s ,
y e n fm , to d a s la s n o ch es e ra n la rg a s la s v is ita s . N o se p u d o e sc o n d e r
ta n to e s te g alan teo q u e n o se c e n s u ra se e n e l co n v en to , y el re y , e n ­
c e n d id o co n ei fuego d e su a p e tito , n o p re te n d ie se a tro p e lla r c o n todos
to s in c o n v e n ie n te s.
L a s d á d i v a y o fre c im ie n to s d e l co n d e, la m a ñ a d e l p r o lo -n o ta rio ,
a v e c in d a d d e la s casas, h ic ie ro n ro m p e r la c la u s u ra p o r u n a cueva d e
la c a s a d e l p a tro n o , q u e d ió paso á u n a b ó v e d a d e l co n v en to , d e stin a d a
p a ra g u a r d a r el c a rb ó n (1).
L a d a m a re lig io s a , e n tr e re su e lta y tím id a , n o se a tre v ió á ia e je ­
c u c ió n d e l sa c rile g io s in d a r p a rte á la a b a d e s a , la cu a l e stre c h á n d o se
co n e l co n d e y d o n G e ró n im o , p ro c u ró co n to d o re c a to e l d is u a d ir ta!
em p eñ o . L o s d o s re s u e lto s á c o m p la c e r a l m o n a rc a , la re sp o n d ie ro n con
d e te rm in a c ió n , i q u e e lla an im o sa , la no ch e q u e esta b a p re v e n id a p a ­
r a la e je c u c ió n , d isp u so e n la ce ld a d e la d a m a u n e s tra d o , e n cu y as
alm o h a d a s la hizo r e c lin a r y á su lad o p u so u n devoto cru cifijo co n lu ­
c e s . E n tr ó p o r la m in a , p rim e ro d o n G e ró n im o , d e ja n d o e n s u c asa a l
r e y y a l c o n d e , y á v ista d e aq u e l espectáculo volvió co n fu so y se s u s ­
pen d ió la ejecu ció n .

A q u i h a y u n p á rra fo e n q u e su p o n e e l a u to r an ó n im o
q u e á p e s a r d e e sta su sp e n sió n sig u ió a q u e l ga lan teo y c ri­
m in a le s re la c io n es p o r la r g o tie m p o ; y co n tin ú a
(I) E sta ca sa d e b e s e r la seña- e s tá el esta b le c im ie n to tipográfico
ia d a co n e! n ú m e ro 8 nuev o d e la del s e ñ o r R iv ad e n ey ra.
calle d e la M adera, e n la q u e hoy

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 7 7

No [ lu d o e s la r s e c re to e n ta n ta c o n tin u a c ió n esle su c eso . L os p reja-


(los d e la re lig ió n co n fu so s a v e rig u a ro n e l lodo; e n tr e e l e r r o r y ol p o ­
d e r v a c ila b a n . E n fin llegó á n o tic ia d e l S an to T rib u n a l to d o e l caso.
E ra in q u is id o r g e n e ra l d o n fray A n to n io d e S o to m ay o r, re lig io so do­
m in ic o , a rz o b isp o d e D am asco , co n feso r d e l re y . E s te tu v o a u d ie n c ia s
re iie tid a s y s e c re ta s c o n e l re y , a d v irtió n d o le io s m u c h o s e rro re s q u e
se lia b ia n c o m e tid o e n e l c u e n to . D ió F e lip e IV p a la b ra d e a b ste n e rs e
d e to d a c o m u n ic a c io n , y q u e in a d v e rtid o se h a b ia n h ec h o aq u ellas d e .
m o stra c io n e s; ) « r o lu e g o se lo p a rtic ip ó al c o n d e -d u q u e p a ra q u e d is ­
c u r rie s e la e n m ie n d a .
E l S an to T rib u n a l fu lm in ó c a u s a c o n tr a d o n G e ró n im o d e V illa-
n u e v a , q u e e n la s d e c la ra c io n e s se c re ta s q u e se h a b ia n to m ad o r e s u l­
tó c u lp a d o y p asó á p re n d e rle ( l ) . El re y y e l c o n d e re so lv ie ro n d is im u ­
l a r a q u e lla p r is ió n , p e ro e l c o n d e , rec e lo so n o le su c e d ie ra a lg ú n d e s a í­
ro , p re v in o a l rey el rie sg o y p ro c u ró a ta ja r to d o e l cuonlo.
Lo p rim e ro q u e hizo fu é ir s e u n a n o c h e á la ca sa d e l i iiq u is id o r g e ­
n e ra l á e s ta r c o n él, y s in d a rs e iio r e n te n d id o d e n a d a , le p u so d e la n te
d o s d e c re to s d e l re y ; el u n o e n q u e S . M . le c o n c e d ía d o c e m il d u c a ­
d o s d e r e n ta co n la c a lid a d q u e h ic ie s e r e n u n c ia d e la in q u isic ió n y se
r e tira s e á C ó rd o b a (q u e e r a s u p a tria ) luego; y n o acep ta n d o e s to , e l otro
d e c re to e r a e c h á n d o le la s te m p o ra lid a d e s d e n tro d e v e in tic u a tro h o ra s
sa lie n d o d e s te rra d o d e to d o s lo s re in o s . Aoteptó eJ arzo b isp o e l p rim e r
d e c re to , h iz o la d e ja c ió n y se r e tir ó á C ó rd o b a . E sta b a p o r e m b a ja d o r
d e B o m a el co n d e d e P eflaran ila, y em p ezab a s u p o n tifica d o U rb a ­
n o V il!. D espachó p o stas e! c o n d e -d u q u e co n ¡.liegos al P a |.a y al e m b a ­
ja d o r ; y d e n tr o d e p o co s d ia s v in o o r d e n m u y a [.re ta d a d e R o m a p a ra
q u e la c a u s a o rig in a l ia re m itie s e ia In q u isic ió n á S u S a n tid a d , c e s a n ­
d o en to n c e s la s d ilig e n c ia s (2) q u e se p ro s e g u iría n e n a q u e lla c ó rte .
O b e d e c ió el S an to T rib u n a l y n o m b ró á A lfonso P a r e d e s , u n o d e los
n o la rio s d e l C o n sejo , p a ra q u e p a sa se á R o m a , y e n u n a a rq u illa c e rra d a
y s e lla d a le e n tr e g a r o n lo sj.a p e le s.
E l c o n d e -d u q u e lu e g o q u e supo la elección d e l m in is tro , lo p r im e ­
r o q u e h izo fu é , c o n lo d o s e c re to , s a c a r s u r e tra to p o r u n p in to r del
r e y , d e q u e se h ic ie ro n c o p ia s, y e n v ia r u n a á G én o v a al e m b a ja d o r d e
E s p a ñ a , o tr a a l v ir e y d e S ic ilia , o tr a a l d e N ápoles y o tr a a l e m b a ja d o r
d e R o m a , co n ó rd e n e s d c l re y p a r a q u e e stu v ie se n co n g r a n c u id a d o
y e n c u a lq u ie r p a ra g c d o n d e p u d ie s e s e r h allad o A lfonso P a re d e s , c o ­
g iesen s u p e rso n a y se la re m itie s e n a l v ire y d e N ápoies con suficiente
g u a r d ia y g ra n se c re to , y ai v ire y q u e e n el C astol d e l O vo, c a slillo m u y
fu e rte d e N áp o les, le p u sie se p re so , se ñ alán d o le c o n g ru a suficien te
p a r a s u su s te n ta c ió n , y q u e la a rq u illa con e l m ism o s e c re to la r e m i-

(1) F u é p re so e n 30 d e agosto c a u s a s o rig in a le s sin q u e d a r c o ­


d e 1644 y llev ad o á l a in q u isic ió n p ia , y d e sp u e s d e este su ceso se
d e T o le d o , d o n G e ró n im o . q u e d a n tra sla d o s e n E spafia.
(2) E n to n c e s se e n v ia b a n las
r>8 .

Ayuntamiento de Madrid
3 7 8 EL A N T IG U O M A D R ID ,

líe se a! re y . con u n c a b o d e ios d e m a y o r confianza, sin p e r m itir se


a b rie se .
A lfonso d e P a re d e s etaii su e n c a rg o se e m b a rc ó e n A lican te y llegó
A G én o v a, d o n d e de.sem barcó. El e m b a ja d o r, q u e y a te n ia p re v e n id o al
itu x m u ch o a n te s co n la s c a ria s y el r e tra to q u e h a b ia re c ib id o , luego
su p o s u lleg ad a,)- jiasan d o in m e d ia ta m e n te á n o tic iá rse lo a i d u x , a q u e ­
lla n o c h e le p re n d ie ro n y sa caro n d e la c iu d a d p o r la v ia d c M ilán, c u .
yo g o b e rn a d o r, q u e ta m b ié n e s ta b a p re v e n id o , le re m ilió con el m is­
m o re c a lo á N ápoles. d o n d e e l v irey e je c u tó la ó r d e n , p o n ié n d o le e n e l
castillo , se ñ a lá n d o le d o s diicatones ( l ) c a d a d i a p a r a s u m a n u te n c ió n ,
im p o n ién d o le p e n a d e la v id a si h a b la b a d d e c ia la m e n o r p a la b ra d e
q u ié n e r a ó á q u é h a b ia v e n id o , s in p e r m itir le e s c rib ir , y a l alc a id e h i ­
r ie ro n la m ism a p rev en ció n , y así estu v o m a s d e q u in c e añ o s q u e tuvo
d e v id a .
El v ire y d e N ápoles re m ilió la a rq u illa con u n ca p ila n confidenti’
suyo a l c o n d e -d u q u e , q u ie n se la llevó a l re y c e r r a d a , com o h a b ia v e ­
n id o , y sin c o n s e n tir a b r irla , lo s d o s solos la q u e m a ro n c n la ch im e n e a
dcl c u a rto d e l re y .
Y a e n e s te lie m p o h a b ia cl re y n o m b r a d o p o r in sta n c ia s d e la re in a
dofla Isa b e l p o r in q u isid o r g e n e ra l á d o n D ieg o d e A rc e y H einoso, y
la re lig ió n b e n e d ic tin a h a b ia p u esto el m a s c o n v e n ie n te re m e d io e n la
re fo rm a d c l co n v en to d e la E n c a rn a c ió n B enita, s ie n d o d e sd e entonces
asi la có m p lice com o to d a s la s d e m á s re lig io sa s u n re lic a rio d e s a n ­
tid ad .
C om o la ca u sa no lleg ab a á R om a (no o b sta n lo q u e se su s u rra b a
lodo el c u en to ) el p ro to -n o la rio se e s ta b a p re so c n T o le d o , á d o n d e ie
h ab ia n llevado d e sd e el p rin c ip io ; h a c ía n d ilig e n c ia s s u s p a rie n te s: cl
re y y el d u q u e d isim u la b a n , p a san d o c n esla su sp e n s ió n m a s d c d o s
añ o s.
E sc rib ie ro n o arU -siio re l in q u isid o r g e n e ra l á R o m a . y e i co n d e d e
O flatc s e e s tre c h ó co n e l P ap a, q u ie n ta m b ié n d is im u ló d e já n d o lo lodo
e n sile n c io , co n q u e ei in q u isid o r g e n e ra l, d e su m o tu ¡iro p io , d isp u so
q u e e n la sa la d e la In q u isic ió n d c T o le d o , d e la n te d e los in q u isid o re s
y s e c re ta rio s , co nvocados ol g u a rd iá n d e S an J u a n d e los B e y es, cl
p r io r d e .San P e d ro M á rtir, e l p re p ó sito d e la c asa pro fesa d e T o le d o , el
c o m e n d a d o r d e la M erced, d o s can ó n ig o s d é l a sa n ta ig lesia y el p r io r
d e l C á rm e n , saliese d o n G e ró n im o d e V illanueva á la sa la e n cu erp o y
s in p re tin a , se n ta d o e n ira ta b u re te ra so , s in le e rle c a u s a fuese grave­
m e n te re p re n d id o jior el g u a rd iá n d e S an F ra n c isc o , s in d e c la ra r la
c a u s a , d ic ie n d o h a b e r in c u rrid o en casos d e irre lig ió n , s a e rili^ io s y
su p e rs tic io n e s y o tro s p ecad o s e n o rm e s, jio r d o n d e lia b ia sid o in c u rso
e n la b u la d e la C ena, y q u e p o r u s a r d e m is e ric o rd ia el S a n to T r ib u ­
n a l le absoivia d e to d o , con la calid ad d c q u e p o r u n a ñ o a y u n a se los

I S on d o s re a le s d e á o rlu i.

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 7 9

v ie rn e s, n o e n tra se e n e l co n v en to d é l a s m o n ja s, n i tu v ie se c o m u n ic a ­
c ió n c o n n in g u n a y re p a rtie s e d o s m il d u ca d o s d e lim o sn a , c o n in tei -
v e n c io iid e l p a d re p r io r d e A tocha, y d e to d o e s to se d io testim o n io
[w r el s e c re ta rio d e l se c re to y fué su e lto . V olvióse i s u ca sa y e m ­
p leo s co n ó r d e n p re c isa d e l re y d e q u e n u n c a le h ab lase, n i al c o n d e-
d u q u e n a d a d e eSie su ceso.
A sí tu v o tin u n ta n sin g u la r escán d alo , q u e c a u só tan to s d is tu rb io s .
A u n h ijo q u e d ejó e n E sp a ñ a A lfonso d o P a re d e s le d ió el r e y e m ­
pleo d e c p ro so c o n q u e sc m an tu v o c o n lo d a d ecen c ia .

N t lU .

C a tá lo g o de los co rreg id o res d e M a d rid desde e l a ñ o 1219 /ta sín


e l l i 86 , fo rm a d o con v is ta de los d o cum enios d e lm is m o a rc h iv o y de
lo q u e co n sta e n v a r io s a iilo resim p reso s y m a n u s c rito s, p o r e l c o r r e g i­
d o r d on J o s é A n to n io d e A r m o n a . y c o n tin u a d o luego h a sta el d ia .

S IG L O X U l.

l . o _ p o r el aü o 1219 c o n sta q u e e r a ./u s tic ia m a y o r de M a ­


d r id , R o d rig o R o d ríg u ez, y n o h a y c o n tin u a c ió n de
este sig lo e n el a rc h iv o ............................................................ 1219

S IG L O X iV .

¿ .n _ c o i i s la q u e e n e l añ o l'339 g o b e rn a b a n la v illa lo s d o s es­


tad o s, n o b le y g e n e ra l............................................................. 1339
;}.D _C onsta ig u alm en te q u e c u e l a ñ o d e 1346 se n o m b ra ro n
reg ido~es p a ra s u g o b ie rn o p o r el re y d o n A lfonso el
o n cen o , q u e celeb ró có rte s e n M adrid, sie n d o re g id o r
F ra n c isc o L u ja n ......................................................................... 1346

4 .»— J u a n d e A raco , a sisten te e l afto d e ........................................... 1468


5 .- — D iego d e V a ld e rrá b a n o , a siste n te , e n ...................................... 1465
6 ."— D iego C abeza d e V aca , a siste n te e n 1472, y d e sd e esle
tiem p o c e s á r o n lo s a lc a ld e s o r d in a rio s , n o m b ra n d o uu
co rre g id o r y u n te n ie n te le tra d o p a ra lo s p le ito s y ca u ­
sa s q u e o c u r rie r e n .................................................................... 14T2
7 .0— F e rn a n d o G ó m ez d e A yala. fué n o m b ra d o c o rre g id o r en
el añ o d e ....................................................................................... 1473
J u a n d e B o b ad illa, e n .................................................................... 1477
g . . _ \ l o n s o d e H e re d ia , e n .................................................., . - ■ 1479

Ayuntamiento de Madrid
38Ü EL A N T IG U O M A D R ID .
iü.« -R o d rig o d e M orcado, e n .......................................................
11.—J u a n d e T o rre s , e n .
1483
12.— A n to n io G a rc ía d e la C u a d ra , e n .........................
1484
13.— A lonso d e l A guila, e n ...............................
1485
14.—J u a n P e re z d e B a rra d a s, e n ...............................
1487
15.— E l d o cto r P e d ro S u a r e z d e F ria s , el m ism o aíio-do. 1487
IC.— T r is ta n d c S ilv a , e n ..................................... 1491
17.—J u a n d o V ald erram a, e n .....................................
1492
18.— E l licen ciad o C ristó b al d e T o ro , e n . . . . ! 1494
•9 -— A lonso M a rtiiie z d e A ngulo, e n .....................................
1499

S IG L O X V I.

20.
—E l licen ciad o L orenzo d e M aldonado, c ii........................ ......
21 . D on P e d ro V ciez d e G u e v a ra , e n ................................................. 1 5 0 ^
2 2 ,— S a n c h o P e re z M achuca, e n ................................................................
23. —F ra n c isc o d e Jío ro , e n ................................................. (-¡q
24. P e d ro V aca, el m is m o a ñ o d o ...........................................
25. D on P e d ro Ctorsella, e n ...................................................................
26. — D o D A lo n s o d e C a s tiU a .c n ....................................................... ......
27. -D on J u a n d c G u e v a ra , e n .................................................. 15(3
28. -E l licen ciad o do A stu d illo , e n ....................................................... 1 5 2 0
29. - D o n M a r t i n d e A c u n a . c n .............................................................1 5 J 1
30. -Ju a n M anrique d e L u n a , e n ............................................................ 1 5 3 2
31. -D o n P e d ro O r d o n e z d e V illa q u ir á n , e u .....................................1 5 2 8
32.- •A ntonio V ázquez d e C epeda, e n .................................................1 5 3 )
33.- -P ed ro d e Q u ija d a , e n ......................................................................... 1 5 3 3
34.- -M íreos d e B a rrio n u ev o , e lm is m o a f io d e .............................. 1 5 3 5
35. -Don S an ch o d e C ó rd o b a, e n ............................................................. 1 5 3 7
36.- -D octor S u arez d e T o le d o , e n ....................................................... 1 5 3 0
37.- -Pedro N u ñ ez d e A vellaneda, e n ................................................. 1 5 4 1
38.- -L icenciado A n to n io d e M ena, e n ...............................................1 3 4 3
39. -Don A lonso d e T o v ar, e n ....................................................... ......
40. -L icenciado A lfaro, e n ................................................................... ......
II.- •Don Ju a n d e A cu ñ a, e n . . . . l .....................................1 5 4 8
42.- •L icenciado C éspedes d s O v ied o , e n ........................................... 1 5 3 1
43.- •L icenciado A révalo, e n ....................................................................(557
44.- -R ui B a rb a C o ro n ad o , e n ..............................................................1 5 5 9
4a.- •Don J o ig e d e B e tó ta , e n ....................................................................i.yei
-46. •Dou F ra n c isc o A rgote, el m is m o a ñ o d e .................................... i561
47.- -Don R u iz d e V illaq u irá n , e n ............................................................. 1 5 0 3
48. -Don F ra n c isc o d e S o to m ay o r, e n ................................................. 1 5 6 ,)
49. •D octor P e r n ia , e n ................................................................................1507
IiO. -D on A n to n io d e L u g o , e n ............................................................ 1 5 0 9
51. -Don L ázaro d e Q u iñ o n e s, e n ...................................................... 1 5 7 3
-L icenciado M artin d e E sp in o sa , e n .......................................... )r, 7 .>

Ayuntamiento de Madrid
A P E saicE . 3 8 1

53.— L u is G a ilu u d e A yala, e n .............................................................


5 Í . — D on A lo n so d e C á rd e n a s , e n .......................................................156'^
5 5 .— L u is G a lla n d e A yaia, se g u n d a vez, e n .................................... 158*
56.— D o n R o d rig o d e A yala, e n ............................................................. 1592
5*.— M osen R u iz d e B racam o n te, e n ................................................ 1399

S IG L O S M l .

5 H.— L ic e n c ia d o S ilva d e T o rr e s , e n .................................................168-


5 9 .— D on G on zalo M anuel, e n .............................................................1687
0 0 .— D o n P e d r o d e G u z m a n , e n .............................................................'6 1 2
01.— D o n F ra n c isc o d e V illasis, e n .......................................................... 1818
0 2 .— D o n J u a n d e C astro y C a stilla , e n .............................................1622
0 3 .— D o n F ra n c iso o d e B rizu ela y C á rd e n a s , e n ........................ 1625
0 4 .— D o n N u n o d e M ojica, e n ..............................................................1630
0 5 .— E l co n d e do R cvilla, e n ............................................................. 1634
6 6 .— D o n J u a n A n tonio F re ilo d e A rellaiio , e n .............................. 163H
o : , — D o n F ra n c isc o A révalo d e Z uazo, e n .....................................1 641
6 8 .— D o n A lvaro Q u eip o d e L la n o y V aidós, e n ............................... 1617
6 9 .— E l c o n d e d e T o rra ib a , e n ...................................................................1649
7 0 .— E l v izco n d e d e la L ag u n a, e n ..................................................... 1650
7 1 .— E lc o n d c d e CobatiU as, e n ...........................................................1662
7 2 .— j)o n A lvaro Q u eip o d e L la n o y V ald és, se g u n d a v ez, e n . 1654
7 3 .— D o n M artin d e A rre s c G iró n , e n .................................................... 1657
7 4 .— E l m a r q u c s d e C a sares, e n .......................................................1659
7 5 .— D o n A lonso d e N a v a rra y H a r o . c n ...........................................I 6 6 i
7 6 .— D o n F ra n c isc o d e H e r re ra E n riq u o z (el [irim ero d e C á r­
lo s II). e n (1) ............................................................................... 1866
7 7 .— D o n B a ltasar d e R iv a d e n e ira , c u ................................................ 16*2
7 8 .— D on F ra n c isc o H e r re ra E n riq u e z , se g u n d a v ez, e n . . . 1678
7 9 .— E l m a rq u e s d e L 'goua, e n ...................................................................1679
8 0 .—E lm a rq u e s , d e Cam i>osagrado, e n ................................................1682
81 .— E l m a rq u e s d e V allierm oso. e n ...................................................... 1683
8 2 .— D on F ra n c isc o R o n q u illo , e n ...........................................................1690
8 3 .— E l co n d e de! A rc o y G u a r o , e n .................................................1694
8 4 .— D o n F ra n c isc o d e V arg as y L czam a, e n .....................................1697
8 5 .—D o n F ra n c isc o R o n q u illo , se g u n d a vez. | « r ca u sa d c l lu -
m u l l o d e ........................................................................................... *699

(I) E s te c o rre g id o rH e rrc v a p u - la d e los v ecin o s y asi d u rú poco,


b licd u n b a n d o e n M a d rid p a ra e l D on J u a n d e A u s tria , q u e m u ñ o
n rim e r a lu m b ra d o d e la s calles y e u 1 6 Í9 , n o tu v o tie m p o p a ra aca-
n lazas p o r la n o c h e . D on J u a n d e b a r d e establecer, el pro y ecto , q u e
A ustria h e rm a n o d e C ir io s II, j o t o tr a p a rte , lu e b ie n m u rm u ra -
n ia n d a b a e n 1678, v q u iso h a c e r d o y m u y m al re c ib id o d e l v e c m -
!o m ism o q u e L u is 'X IV hizo e n d a rio p o b re d e M adrid.
P aris p o r aq u el tiem p o . F u e á eos-

Ayuntamiento de Madrid
3 8 2 EL A N T IG U O M A D H ID .

M C I.O S V l l l ,

SI). —U o n F c n ii a m l o M a U iiiz a , o i i ......................................................... iT ü i


87. - D o n .Alonso P e re z d e S aav ed ra y N arvaez, co n d e d e la Ja
ro sa , e n ................................................................................ 1707
8 8 . -D o n .Antonio S a n g u in e to y Z ayas, c n ............................... 1710
HJ. - E l co n d e d e la J a ro s a , s e g u n d a vez, c n ......................... I7 i;
90. - E l m arcjués d e l V adiíln, e n ................................................. 171Ó
91. -D o n M a rlin G onzález d e .Arce, e n ..................................... 1730
92. - E l m a rq u é s d e M oiilalvo, e n ..................................... 1731
93. - E l conde d e M aceda, »/ m ilicari> o
cl s e ñ o r d o n F e rn a n d o V I (n u ev a form a (jue d u r ó jio
co) c u ..................................................................................... I7íl>
94. - E l m a rq u é s d e l R afal ( I ) e n n o v ie m b re (le . . . . 1747
93. -D o n F ra n c isc o d c L u ja n y A rce, w r r í á i í d o r e u . . 1738
90. -D o n .Alonso P e re z Doigado, o n ........................................... ¡703
97. -D o n A n d ré s G ó m ez do la V ega, inlen d eiito g e n e ra l d
e jército dc! rein o d e V alen cia, e n ................................ 1776
98, -D o n J o s é .Antonio d e A rn io n a y M urga, iu ie n d c n le gene
r a l d e e jército d e l re in o d e G a lic ia , d e sile 12 d e e n e ­
ro d e 1777. E s c o rre g id o r ac tu a l y h a fo rm ad o e s te c a -
uílogo, iw r n o h a b e rle hasm a h o ra .

(H asta a q u í c l catálogo fo rm ad o [lor cl c o rre g id o r A rm o n a , ijue l'a-


llccid e n 2 3 d e m ayo d c 1792. P u e d e c o n tin u a rse o n lo s té rm in o s s i ­
g u ie n te s.)

Don J u a n do M orales G u z m a n y T o v a r, |iOr lo s añ o s . . 1792


D on Jo.sé d e M arqiiina y G a lin d o , lo e r a e n .............................. 1803
D on P ed ro d e M ora y L o m a s, lo e r a c n .....................................1808
D on D ám aso d e la T o rr e , lo e r a e n .................................................1811
D on P o d ro S aiiiz d e B a ran d a, (2) c n .......................................... 1813

Q j E lm a rc ju é s d e l R a fa lf u é e l cl g o b iern o dol tciiicn lc g en eral


|iriin c ro c n q u ie n se re im ie ro n las c o n d e d e M aceda.
tr e s ju d ic a tu r a s q u e h a n gozado y (2) E sto re sp c la b lc p a tric io m e -
g ozan hoy s u s su c eso res. E stó es; recid s e r aclam ad o p o r c o r u l ­
la d c c o r r c g id o r d e M adrid, s u p o r- d o r , alc a ld e tí rég u lo m a d rile ñ o
in teiid eiitó g e n e ra l d c sisa s re a le s e u tres o casio n es so le m n e s, á la
y inunicii>ales y ju e z p ro te c to r y [irim e ra y seg u n d a salid a d e los
[irivativo d c todos io s te a tro s Có- fra n c é s e n 1812 y 1813, y e n 1820
m ic o s y rc iire se n ta iite s dc E sp añ a, a l resta b le c iin ie iito d c l a C o a s ü tu -
.Antes e stu v ie ro n re jia rlid a s e n c io n .— E n to d a s ellas p re stó g ra n
tre s m in istro s d ife re n te s. E sta r e - se rv ic io al v e c in d a rio , y c n 1823
u n ió n p ro v in o d c la novedad ijuc fué tam b ién gefe político d e Ma­
s e hizo cn M adrid jiara esU ibiecer d rid .

Ayuntamiento de Madrid
A r T .N n in E . 83
I8U
K1 c o n d e d e M otezum a, e n ...........................................
D on J o s é M anuel d e A rjona, e n ..................................... I81U
tD e 1820 á 1823 n o h u b o c o rre g id o re s y e n su lu g a r re
g ia n lo s alc a ld e s c o n slilu cio n ale s.)
D on Jo a q u ín L o ren zo M ozo, e n ..................................... 1923
D o n L eó n d e la C á m a ra C a n o , e n ............................... 1821
D on TadCD Ig n a c io G il, e n ............................................... 1828
D on D o m in g o M a rfa d e B a rra fo n , h asla 1833. . . 1833
KI m a rq u é s d e F alces, e n ................................................. 1834
E l m a rq u é s d e P o n tejo s, e n ....................................... ■ 1834
(E n 1836 con e l re sta b le c im ie n to d é l a C o n stitu ció n de
1 8 1 2 s e su p rim id e l c a rg o d e c o rre g id o r, q u e á la s a ­
zón d e s e m p e ñ a b a ta n d ig n a m e n te el m a rq u é s v iu d o d e
P o n tejo s, y q u e d a ro n en ca rg a d o s lo sa lc ald es c o n s titu ­
c io n a le s . re n o v a d o s an u alm en te.)
F.l m a rq u é s d e P e ñ a flo rid a , e n ................................................. I 8 i5
E l d u q u e d e V e ra g u a , e n ............................................................. 1840
E l m a rq u é s d e S o m eru elo s, e n ................................................. 1847
E lc o n d e d e Y i s U i - l ie r m o s a .c n .......................................................1847
E l m a rq u é s d e S anto C ru z , e n .......................................................1848

D o n L u is P ie r n a s , e n ......................................................................... >84!)
E l co n d e d e Q u in to , e n . . ...........................................1853
D on C á rlo s M arfori, e n ...................................................... 1857
E l d u q u e d e S eslo . . 1860

W l! H . ’S,'*

E n el te sto d e n u e stra o lirita , h ab lan d o d e l o rig e n de


lo s n o m b re s d e a lg u n a s ca lle s y sitio s de M ad rid , h em os
citado v a ria s ve ces e l n o m b re d el poeta m a d rile ñ o don N i­
colás F ernandez de M oratin; y p o r lo tan to , y p o r s e rp o q n i-
sim o co n o cid a y no e star in se rta en la colección de su s
p o e sía s, n o s p arece op ortu n o in se rta r a q u i la com p osi­
ció n p o é tica de a q u e l a u to r á q u e a lu d im o s.
E s u n d iscu rso ó E le g ía , com o é l la d e n o m in a , q u e
le y ó e n la ju n t a g e n e ra l d e la S o cie d a d E co n ó m ica M atri­
tense e n 2 4 d e d icie m b re d e i ~ " 9 (cuatro m e ses a n te s de
s u fallecim ien to ) co n m o tiv o de la so lem n e d istrib u ció n
de p re m io s á la s d isc íp u la s de la s cu atro escu e la s p atrió ­
ticas, so sten id as en esta v illa p o r la S o c ie d a d : y ap ro ­
vech an d o esta ocasió n e l b u e n Ftnm isho T h n w o d o n ria -

Ayuntamiento de Madrid
m K I. A N T i iH .U M A D K in .

CO ( 1 ) , quo m in e a dejalsa o sra p a r n in g u n a d e en co m iar á


M ad rid , se d e jó lle v a r d e su e n tu siasm o p atrio y de su
im a g in a c ió n ap a sio n ad a y p o é tica, y co n sig n ó en e l cu rso
d e su p e ro ra ció n to d as la s tra d icio n e s, todas la s co n sejas
m a s ó m e n o s vu lgai-es d e la s an tig ü e d a d e s ú o ríg e n e s de
esta v illa , exp licá n d o la s á su m od o con n o ta s q u e é l m is­
m o p u so co n ig u a l crite rio .
N i d ich o s re cu e rd o s tra d ic io n a le s, n i s u e x p re sió n poé­
tica, n i su s n o ta s, v ;d e n g r a n co sa , n i p ru e b a n m as q u e el
afecto d e M oratiu á s u p a tria ; p e ro cre em o s n o se v e rá con
d isg u sto en e sta ocasio n la p arte p rin c ip a l q u e e n tresaca­
m o s de d ich a la r g u ísim a e le g ía y q u e h a ce re fe re n c ia ? 1
a su n to de n u e stro s p aseos.

D esp u es d e l in tro ito , e n - q u e en carece la so lem n id ad


d e l acto de la d istrib u ció n d e lo s p re m io s, v e rifica d a en la s
s a la s d e l A y u n ta m ie n to , con asiste n cia d e l ca rd e n a l de
L o re n z a n a , e l p resid en te conde de C a m p o m a n e s, e l corre­
g id o r A rm o n a y o tro s ilu stre s p e rso n a g es, lle g a á tra ta r de
la s n iñ a s m a d rile ñ a s p re m ia d a s p o r su s la b o re s y co n ­
tin ú a
No c re e ré q u e e ra n n in fa s d e o lr a tie rra
L a s q u e h ic ie ro n los d io se s an im ales,
Y á la s d io sa s co n ce lo s c ru d a g u e rra ;
S in o n ac id a s ju n to á los u m b ra le s (2)
Q u e el re y L eón d e A rm e n ia u n liem p o h a b ita
C on pozos d e a g u a d u lc e y p ed ern ales.
D onde r e in a e l esm e ro y e sq u isila
D isc re c ió n y lin d e z a co rtesan a ,
C on fu e rz a q u e a rre b a ta y p recip ita.
N o h ech izo s d ie ro n e n la e d a d an cian a
L a s d e T ir o y S id o n (3) m a s alh ag u cñ o s,

( ! ) C o n este n o m b re e r a cono­ sa s p o r la p ú r p u ra , d ib a p ita , r e s ­


c id o e n tre los A rcad as d e R om a ta u ra d a este aflo o n E sp a ñ a á cos­
d o u N ico lás M oratin. asi com o su ta d e la s in v e stig a c io n e s y desvelo
c é le b re h ijo d o n L ea n d ro co n el de d e n u e s tro socio c l s e ñ o r d o n J u a n
/n a r c o C elenia. P ablo G in a ls, se g ú n c o n s ta d e las
(2) E l re y don .lu án el P rim e ­ m e m o ria s q u e n a p u b licad o , c o ­
r o ce d ió e s la villa a! re y d o n L eim m o d ire c to r g e n e ra d e tin te s dcl
d e A rm en ia, afio d e 13§3. re in o .
(1) C iu d a d e s ríe F e n ic ia , fam o­

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 8 5

> 'i h oy belleza d e P e r s ía 6 g eo rg ian a.


S i esto ju z g a is d e la p a s lo n em p eñ o s
C o n fesad lo , e x tra n g e ro s, ab rasa d o s
A l v o lcan d e lo s ojos m ad rile ñ o s.
M as ta le s d o te s, a u n q u e n o n eg ad o s.
N o a d m ira n tan to a lc a r p e ta n o r io
C o m o c l v e rlo s ta n b ie n ap ro v ech ad o s.
P u e s s in v ir tu d e s to d o d e s v a río ,
¿N i d e q u é sirv e c u an to ac o p ia e l cielo.
E n lo sm o rta le s c o n influjo pió?
L a v ir tu d , e l tra b a jo y p a trio celo
M ovieron á l a s n iñ a s in o cen tes
A l a c o n tic n d a y la b o rio so du elo ;
V in ie ro n d é lo s b a r rio s d ife re n te s
D e M an tu a, e m p e ra triz d e e n tra m b o s m u n d o s.
R e in a a u g u s ta y s e ñ o ra d e la s g en tes.
V in iero n co n se m b la n te s p u d ib u n d o s
L a s q u e h a b ita n e l a u s tro , d o n d e (1) la va
L o s p ie s e l ag u a d e á rb o le s fecu n d o s.
N in g u n a d e esta s fu é d e l ocio esclava,
Y a n te s q u e s u b a á la p iad o sa e s c u e la ,
D ie s tra e n tejer c o rd o n e s, lo s acaba.
N i la s q u e m ira n d e j u s t a r la tela
F allan , n i la s q u e e s lá n h á c ia lo sju e g o s (i)
De R u fin a y C am pillo d e M anuela.
D esd e a lli h a s la la c u e s ta d e los C iegos,
Y la c a lle (3) á q u ie n d ie ro n n o m b rad la
P e rd id a B o d a s, fu g itiv o s g rieg o s.
L a s q u e e l c rista l d e l A v e d e María
B eben m u y p u ro e n m iste rio s a (4) fuente,
L a s d é la n u e v a y v ie ja M orería.
T a m b ié n v o so tras, q u e e l S a litre (&) a rd ie n te
V eis d e s tila r e n e l re c ie n te h o rn illo
Y lo s b aflo s d e fá b ric a recien te.
D e la h u e r ta d e l Bayo y d e l C errillo
V ien en , y d e l c o rra ! d e la s N aran jas.
Y d e l m o ro A lam in (6 ), y hoy A lam illo.
E sta s sa b e n te je r flecos y franjas,
O b ra m o ris c a , y sa b en q u e e l juzgado
S u y o a lli e stu v o , e n tr e e l a rro y o y zanjas.
T ú , L a b ra d o r (7) d iv in o , q u e h a s sacado
( 1) B a rrio d e L av ap ies. (6) N u ev a M brica d e sa litre .
(2) J u n to á la s m o n ja s tr in ita - (6) A llí estu v o el A lam in <5 t r i ­
r ía s . bunal d e los m o ro s.
(3) C alle d e R o d a s. (7) S an Isid ro .
(4) F u e n te d e l A ve M aría.
59

Ayuntamiento de Madrid
38G el a n t ig u o Ma d r i d .
1)0 la .Alm udena el agua á m arav illa ,
(to m o el trig o e n s u c u b o re se rv a d o :
E n v ia ste d e tu calle y la Y islilla
N in a s h o n e s ta s e n v ir tu d iguales,
Y d e lo sT o rrc jo n c s ( I ) d e la V illa.
N i h o lg aro n co n el fre sc o e n su s p o rtales
L a s q u e d e S an C e b ria n la a n tig u a (2) e rm ita
B u scan e n to rn o y n o h a lla n la s señales.
N i del ciego A lco rán ven la m ezquita (3 ).
Q u e y a el A pdstol P rín c ip e m ejo ra.
N i d e l m aese H azan (4) la o b ra esq u isita.
T a m b ié n lleg aro n á la p r im e r h o ra
L a s d c l c e rrillo (b) d e la C ru z q u e a tru e n a
C on rid ic u la farsa, q u e d esd o ra.
Y d e la plazoleta d o n d e su e n a
Solo e l n o m b re d e l A ngel (6 ), q u e e s se g u ra
M enos q u e a ire la fá b ric a n o b u e n a .
L a s d e la fuente (7) q u e co n d u jo e l cu ra
Uc C o lm e n a r, se o frecen p la c e n te ra s,
Y d e la calle (.8) q u e p o r tesó n d u ra .
Y d e la d e ia s C o n c h as (9) d V e n e ra s
Cmn s u casa hosiiital d e p e re g rin o s.
P u e s n o h ay vag as hi¡>dcritas ro m e ra s .
E l p ro fu n d o a re n a l, (10) q u e d id c a m in o s
Al a g u a y d io lla n u ra s, q u e n o h a b ia .
T ra g a n d o e n sí lo s c e r r o s co n v ecin o s.
E s y a calle q u e n in a s m il en v ía,
Y e s c asa (11) d e d o n cellas la b o rio sa s
L a q u e lo fu é d e v il in an ccb ería.
D os calles (12) re m itie ro n p re su ro sa s
D e su s P u e b la s la s c a s la s in o cen cias,
Y tr e s cavas (13) su s h ija s oficiosas.
Y el p r e til y cscar|uadas em inencias'

(1) J u n to á S an F ra n cisco . (7) F u e n te d e l C u ra .


(2) E n tr e S an S eb astia n y S an ­ (8) C alle d e A u n q u e os pese,
ta C ru z. p o r la s d ip u ta s q u e h u b o so b re v e n ­
(3) H oy p a rro q u ia d e S a n P e ­ d e r e l te rre n o .
d ro . . , (9) Ctosa d e la s C o nchas, q u e
(4) Solo se co n se rv a e n la L a ­ fu é h o sp ita l d e p e re g rin o s.
tiría u n a esc a le ra y la p u e r ta d e es­ (10) L a ca lle del A ren al se ler-
t e a rq u ite c to m o ro . ra p len d co n lo q u e d e s m o n ta ro n
(5) H ubo allí so b re u n cerrillo d e la d e Já c o m e T rezzo. y o tra s.
u n a c ru z q u e d id n o m b re a l co rra l (11) E n la c a lle d e T oledo.
d te a tro . (12) C alles d e la P u eb ia.
(6) H u b o allí e rm ita d c l A ngel (13) A lta y b a ja d e S a n M ig u c l.
d e !a G u a rd a .

Ayuntamiento de Madrid
\
A P E N D IC E . 3 8 7

Del C astillo (1) y E stu d io , p o rq u e el m oro


T ellam tí, ¡oh M aderit! M adre d c C ie iic ia s.
P re se n ta ro n s u s n in a s con d ecoro,
Q u e s e a d m ira n d e o ir c n su b a rria d a
Gom o r e tu m b a el cóncavo so n o ro ;
Y e s q u e a llí la alcazaba to rre a d a
U n liem p o fué d o l m o ro , y e l c ristia n o
(te n m in a s (2), silo s, cu ev as y cscaiiada
Q u e d u r a n i p esar de! tiem p o cano
Y c u a tro to r re s (3) e n la c asa a n tig u a .
O b r a re a l ú e stilo castellano.
M oslcm a ( í) tu v o U abitaciou co ntigua.
S a b io astró lo g o m o ro , c n M agerito,
Q u e los liad o s fu tu ro s av erig u a.
E n tr e ce rc a s d e fuego o n ta l d islrito
A l re y (5) h a llaro u lo sc m b a ja d o rc s
S o b re u n león co n á n im o in a u d ito .
Y p o r el a ire y situ a c ió n m ejo res
L uego e n l a to r re (6 )d e H é rc u le s, ro b u sto
P aliicio d e ja q u e el d r ^ o n (7) ex p lo res.
Y (te rlo s Q u in to , e m ig ra d o r au g u sto ,
L a d ió su n o m b re , y el q u e vive y viva
D esde e lla m a n d a con im p e rio ju sto .
D ecid ien d o co n ray o ó c o n oliva
De la s u e rte d e l o rb e , y los m o rtales
.A! u n iv e rso q u e e n su apoyo e s trib a .
L as q u e ju n to á la s te rm a s (8) m in e ra le s
Q u e tu v o M agerit an lig u am eiile
(te n p ila s d e fogosos p ed ern ales.
V iv en , d e ja ro n el m e ta l lu cien te,
O calle (9) r ic a , (jue d e l Ira s m ic ra n o
H e r re ra v e s la S egoviana p u en te.
Y v in ie ro n ta m b ié n d c l altozano.
Q u e fu é C a m p o d e l R ey y su A rm ería
Y del p o rto n d e B alnadú (10) africano.

(1) D onU elioy viv e el m arq u é s (6) L a to rre d c H ércu les, q u e


d e T o lo sa, p lazu ela d e R e b e q u e y luego s e llam ó d e C árlo s Q u in ­
p a rro iju ia d e S a n N icolás. to, e s la d e l P a rq u e c n P alacio.
(2) H a y allí p ro fu n d a s m in a s y (7) A rm a s a n lig u a s d e M a d rid .
escap es. (8) D ebajo d e d o n d e hoy e s c a ­
(3) D islin liv o d e ca sa real. sa d e lo s C onsejos.
(4) M oslcm a, n a tu ra l d e Ma­ (9) Callo d e S egovia y ca sa s d e
d r id e n lie m p o d e m o ro s. R ib lío l. M oneda.
A r n b . ¡ lü p . (10) P u e r ta d c B alnadú á la
(ó) D o n J u a n el II, com o lo calle d c l T eso ro .
d ic e J u a n d e M ena.

Ayuntamiento de Madrid
3 8 8 EL A N T IG U O M A D R JD .

N o la s detu v o la a lta valentía


D el g ra n palacio, n i la n u e v a (1) p u e rta
D e C a stilla , su s fu en tes y a n c h a v ia.
N i e l ju sto elogio d e ja rá e n c u b ie rta
L a v irtu d d e v o so tras, q u e h a b ita n d o
J u n to a l P o w c h o (2) tra b a já is a le rta ;
N i la q u e v e q u e y a n o e s t í n m an a n d o
L o s C a ñ o s d c l P e ra l,a n tig u a m e n le
D e P e ra ilo , q u e d a e n ocio b lan d o .
O la s q u e la b r a n ju n to la em in e n te
A talaya desh ech a, q u e á su calle
N o m b ra n d e E sp ejo (3 )eq u iv o ca d am en te.
N i á las q u e a p a r ta e l leg am o so valle
D e L eg an ito s co n s u alc a n ta rilla
Y a lla n a (4 ), te m a n q u e m i v e rso calle.
¡Oh! m o n te espeso d e la u r s a r ia villa.
Q u in ta d e l rey d o n P e d ro , d o n d e y ace (5)
L a lu z d e l can d ilejo d e Sevilla!
T u g ra n b a r ria d a , q u e a ñ a d ir le place
A l S eg u n d o F ilipo e n a n c h u ro sa s
C alles q u e form a y m il c ru c e ro s hace.
E n v ió ñiflas h o n estas y h acen d o sas.
Q u e h á c ia el A rtico P olo e s tá n m ira n d o
A l D rag ó n e n ro sc a d o (6) é n tr e la s O sas.
N i d e ja rá n m is v e rso s d e ir lo an d o
L as q u e h ec h a s la s h azañ as d e s u casii
d e M aravillas(7) vien en e n fiel b an d o .
Y d e l B arq u illo , té rm in o (8) (¡ue pasa
D e V icálvaro a l tu y o , q u e a lg ú n d ia ,
¡O h p a tr ia h u m ild e : e n tie r r a fu iste escasa .
A g u ard ad , q u e y a v a la m u sa m ía
A c e le b ra r la s d e la R e d (9), e n d o n d e
E l g a n a d o e n u n tie m p o se v en d ia.
N i e n silen cio p a s a rle co rre sp o n d e
G ra n (10) calle, anden d e O livo je b u se o .
Q u e hoy ta n ta re g ia m á q u in a ie esconde.
T u s liija s lleg an co n feliz d eseo ,
Q u e v en v c n ir e l so l d e l cla ro O rie n te ,

(1) O b ra s su n tu o sas d c l r e y to D om ingo.


n u e s tr o se ñ o r. (6) C o n stelacio n es cclesles.
(2) A la c a lle d e lo s T in te s . (7) B a rrio s d e M adrid.
(3) Vpiw níum , h o y d e l E spejo. (8) F u é d e V icálvaro.
(4) D e ó r d e n d e l excelentísim o (9) R e d d e S.in L u is .
s e ñ o r d o n M anuel V en tu ra F ig u e ­ (10) C alle de A lcalá, a n tig u a ­
r o a . g o b e rn a d o r d e l C onsejo. m e n te olivares.
(5) E n el convento real d e San-

Ayuntamiento de Madrid
A V lS D ir.E . 3 8 9

L a s J a m a s d e los to ro s y e l paseo.
N i n g ú n p recep to h a r á q u e y o n o cu en te

K la s q u e s u b e n d e la R e d o n d illa (1)
D e m il n in fa s v e i^ e l a n tig u am en te.
P o rq u e e n e l tiem p o q u e cn san ch d la villa,
Y fu n d o e l m o n e s te rio (2) edificado
Del r io al paso e n la ju n c o s a o rilla
E l C u a rto E n riq u e e n e l a n tig u o P ra d o
H izo r u a r la s d a m a s m u y galanas,
Y a llí s u cab a lle ro am artelad o ;
E llo s e n p o tro s y ellas e n lozanas
M u ía s c o n s u s g u a ld ra p a s, a n d a rie g a s ,
Y c o n sillas, g in e la s y ru d a n a s.
5 ta s a u n q u e , ;oh tiem p o l to d o lo tra sie g a s,
No e v ita rá s p o r m i s e r alab ad as
L a s d e o tr a s calles, cuyo a u to r n o n ieg as.
D e Já c o m e d e T rezzo (3) y la s b a rria d a s
D e Ju a n e lo . de! d e A lba, d e l B a stero ,
D e la s t r o s a s y la s M aldonadas.
M u ch asv ien en ta m b ié n d c l M entidero (4 ),
D e la s d a m a s , p lazu ela d e M oriana
H e ra s d e S a n M artin, q u e fu é p rim e ro .
L o s F ú care.s d e G 6 nova(b) y la an c ia n a
P e rm is ió n d é lo s F ra n c o s ,y d e O rie n te
L a a b a d a h o rre n d a ú elefante in d ian a,
D an á s u s calles n o m b re p e rm a n e n te
Q u e h oy le a firm a n la s n iñ a s s u s v ecin as
C o n e l d e lo s O ctoes (6) ju n ta m e n te .
Y la s q u e lle n a n alc a rra z a s finas
D e a g u a e n P u e r ta C e rra d a y d e T oledo
E n la calle, S an J u a n y C u a tro E sq u in as.
S u p lid , se ñ o re s, q u e o lv id a r n o pued o
D e .Atocha la an c h a e n tra d a , y la p eq u e ñ a
C alle d e l N iñ o , e n q u e vivid Q uevedo.
N i la o c u lta plazu ela, (7) c u y a le ñ a
Allí tra je ro n m il c a rre te ría s,
C om o ol n o m b re e n la calle n o s lo en señ a.
L o s c o m u n e ro s y tu rb a d o s d ía s
P o r a q u í v ie ro n d e la villa el foso

(1) A q u i r u a b a n e n tiem p o d e (4) H á c ia la calle d e la s H u e r-


E n riq u e IV ., co m o a h o ra e n el
P ra d o . „ , (5) C alles d e esto s n o m b res.
(2) El co n v en to d e S a n G eró­ (6) S an M iguel d e lo s O cto es ú
n im o , q n e F e rn a n d o e l C atólico ocho h e rm a n o s.
tra sla d ó á d o n d e h o y está. - (7) P lazu ela d e la L eñ a y calle
(3) C alles d e esto s n o m b re s. d e C a rre ta s.

Ayuntamiento de Madrid
3 9 0 EL A N T IG U O M A D IU D .

C o n tra ía re b elió n y tropelías;


D espucs sig u ien d o el tiem p o belicoso
E í g re m io la ocu p ó d e b ro iju e le ro s ( C .
Y a n o u sam o s a d o rn o ta n h o n ro so .
L as m a d re s, q u e h ab iian d o e n los cru c e ro s
d e lu P u e r ta del S ol v e n c í gentío.
E stru e n d o y co n fu sió n d e fo rastero s.
N o d e jaro n c r ia r á s u alb cd iio
S u s h ija s q u e lai)ores d iv e rtid a s
H oy d e a s p ira r al p re m io tie n e n b rio .
N o se ré is e n m is v e rso s om ilidiis
L a s q u c d e S a n la C r u z c n c la ra fuenle
L av ais m an o s e n la n a e n tre te n id a s.
H ubo aq u í g ra n lag u n a anligiiainenlo
D e L u ja n , d e l V icario aq u i la au d ien cia,
H oy la to rre so b e rb ia y e m in e n te .
D cl a lto capiie! y l a em in en cia
S e v e n llagar la s n in a s sin castigo,
S e a d m ira s in lo sailo s la (irudencia.
D esde e l¡)iad o so (2) a lb e rg u e d e l m endigo
A l a ltillo d e L o sa, y h asla don d e
G il Im o n (3) d e ia Mota a b rió ¡lostigo.
Y e n fin la m u c lie d u ra b re q u e se esconde
E n e s ta re g ia B a b ilo n ia liispaua.
Ai s u p e rio r influjo cori'cs¡)onde.
E l blan d o lin o , la p re c io sa lana,
Q uo a l rcfm o M clcudcz (4) fué ta re a ,
Y e n S egovia a m a rró (5) la flota in d ian a;
L a h e b ra q u e a l e s p ad ar m a s h erm o sea
D ada al d e s g a rg o la r d e los v icio so s
C a ñ a m a re s, q u e h u e le n á aje d re a ;
F u e ro n lo s m ateriales: co n ansioso.s
Im p u lso s, y u n a y o tra lo a rre b a ta .
P o n e e l copo con a c to s b u llicio so s.
L a se ñ a e s p e ra d s u «leseo grata,
Y e n se n d o s lo m o s q u e e n la sala habia
E l ím ¡>etude to d a s s e d esata.
Allí s e ve el afan y la porfía,
L a n o b le em u lació n , y volteando

(1) L o s fab rica n te s do b ro ­ ( i ) P a ñ o relin o d e ' M elcndcz,


q u e le s v iv ía n e n la calle d e la s in sig u e la b rican le a n tig u o do S e-
C a rre ta s, a u n e n tiem p o d e C a r­ govia.
lo s II. (5) I aI flota esiie rab a liasta que
(2 ) E l R e al H o spicio. S egovia e n v ia b a s u s ¡laños.
(3) F isca l d c l C onsejo.

Ayuntamiento de Madrid
A P E N D IC E . 3 9 1

L os ro d e te s so n a r con arm o n ia,


L a m an o , cl p ie, la v ista , e l d e d o blaiulu,
E! b razo , el [leclio casto y an h elan te,
S in tre g u a n i descanso tra b a ja n d o .
C u al e n ja m b re d e ab e ja s su s u rra n te
Q u e e n la fu e n te (1) L o c a y a á la s rib e ra s
D el A rlas (2) liba el to ro n g il fragante.
N o h ay d o n cella la e o n ia á q u ie n p u d ie ra s
C o m p a ra r s u v ir tu d , h ila n d o lan a,
Q u e e n p ü r p u ra d o s v eces la tiñ e ra s.
A sí s e ría n e n la e d a d an c ia n a
D el b u e n G ra c ia n (3) R a m ire z a m lia s bijas
Q u e a m p a ró la d e .Atocha S o b eran a.
E lla s in sisten al tra b a jo fijas
C o n tesó n incan sab le porfiado.
A c u s á n d o la s h o ra s d e p ro lijas.
Q u ie n a l b ra z o e sjia ñ o llia sin d ica d o
D c len to , a d m ir e , y s u o p in io n d e sm ic n ia
O á o tra ca u sa lo a c h a q u e , si h a ace rta d o ;
Q u e y a m i tro p a fem en il co n ten ía
D ió fm á la c a r r e ra com enzada,
Y in tré p id a , a u n q u e h o n e sta , so p ré se n la ;
Do a m a n te s c u ra d o re s escollada
V ien e co n s u la b o r p o r la co ro n a
T a n d ig n a m e n te c n ta l e d a d g an ad a.
D e la a n c h a p la z a el té rm in o ab an d o n a,
D e d o ñ a N u d a cl pozo (4) a tr a s d ejan d o ,
Q u e d c Is id ro lo s m é rito s p reg o n a.
E l g re m io v irg in a l c a m in a e n tra n d o
Y a p o r la p u e r ta d e G u ad alfajara
P o r d o e n tr ó A lfonso (5) i h o llar e l m o ro bando.
N o fu é m a y o ría g r ita y alg azara,
C u a n d o á s u re y sirv ie n d o gen ero so .
E n tró á alzar e l pen d ó n e n s u alm e n a ra
Y á s e r p r im e r alc a id e (6) v alero so
C o n B a b ie ca y T iz o n a re lu m b ra n te
R o d rig o d e V iv a r, ei V ictorioso.
L a h e rm o s u ra p u e r il sig u e ad elan te;
L a p re c io s a a r te d e la p latería

( 1) F u e n te L o cay a, e n la A l­ ta l d e S a n Is id ro , p o r h a b e r hecho
c a r r ia , ju n to á P a stra n a . c l S a n to allí u n pozo.
(21 A rla s, ria c h u e lo q u e c n lra (5) A lfonso VI g a n ó á M ad rid
e n e l T ajo . jHir la p u e r ta d e G u a d a la ja ra , ano
(3) C a u d illo d c M adrid eu d e 1083.
liem p o d e m o ro s. (6) El C id fu é su p rim e r a l­
(4) E n la c a lle M a y o r, e n e ljio r- caide.

Ayuntamiento de Madrid
3 9 2 EL A N T IG U O M A D R ID .

L a rin d e a l p a s o e l o r o y el d ia m a n te
L legan al a trio , e n q u e ( l ) se re u n ía
E l rein o e n có rtes, y se am enazaba
A l b á rb a ro p o d e r d e A ndalucía.
T o r r e (2) q u e v ió la m a g e s ta d esclava
D ejan , ¡oh p a iria l y su lie n a l asie n ta
D o n d e el c o n c u rso am p lísim o esp era b a.
O sté n tase e l m agnífico aposento
E n e la lc á z a r ( 3 ) d e M a d rid la ü r s a r ia .
Q u e lc rro n e s (4 ) d e fuego e s s u c im ie n to , etc.

A q u i p in tan d o el acto d e la d istrib u ció n de p re m io s


c o n clu y e co n liso n g e ra s alab an za s a l r e y , á la so cied ad , y
á l o s m ag n ate s q u e lo p rese n cia b a n .
(1) E n la lo n ja d e S an S alvador (3) C asas d e A y u n tam ien to d e
se c e le b ra ro n C órtes. la villa.
(2) E n !a c asa d e lo s L u ja n e s, (4) P o r fu n d a rs e so b re p e d e r­
d o n d e e stu v o F ra n c isc o 1. n al.

FIN .

Ayuntamiento de Madrid
RECTIFICACIONES Y ADICIONES,

P;'ig. I I . D o n d e d ic e « In tro d u c c io n á la liis lo ria O fin G ra l d e la s lu d ia a »


d eb o d e c ir solo H is to r ia g e n e r a l d e las I n d ia s , etc.
P iig. X V f. E l d ra g ó n alado q u e e stu v o p in tad o e n el le c h o d e l A r c h i­
vo d e ia V illa, y q u e re c ie n te m e n te h a sid o b o rra d o
c u a n d o la tra sla c ió n d c a q u o lia d ep en d e n c ia a l p iso b a jo de
ía c a s a C o n sisto rial, n o e r a c o p ia n i te n ia n a d a q u e v e r
c o n la c u le b ra h a lla d a e n P u e r la C c r ra d a (que, re p ro d u c i­
m o s e n el A péndice) y sí u n a fig u ra fa n tá stic a o m iloliigi-
c a , fu n d a d a , á n u e s tro v e r, c o n escasísim o ju ic io , sobro la
v o lu n ta r ia calificación d e tal espantable y fiero d ra g ó n q u e
h izo e l m a e s tro H oyos do d ic h a c u le b ra , p ara d e d u c ir la
p e r e g r in a esp e c ie d e quo lo s g rie g o s e r a n o s fu n d a d o re s
d e M a d rid , y |)u s¡cro n s u s a rm a s e n a q u e lla p u e rta ; r i ­
d ic u la su p o sició n q u e hizo fo rtu n a , y Ue a q u i v in o a d o p ­
ta r e l A y u n tam ien to p o r a lg ú n tiem iio a q u e l em b lem a.
P ág . * 5 . . A pro¡)dsito d e esto y d e lo q u e d ec im o s e n ¡a p ág in a 75 so ­
b r e la s c a s a s C o n sisto riales, ten em o s u n p la c e r e n c o n sig ­
n a r aqiii q u e este m ism o a n o s e h a verificado u n a co m p le­
ta re fo rm a e n e! riq u ís im o a rc h iv o d e la V illa, tra sla d á n ­
d o le a l piso b a jo e n d ife re n te s sa las, co locándole e n u n a
p re c io sa e sta n te ría d e h ie r ro y con o tra s p recau cio n es
q u e ex ig e la co n serv a ció n y d ec o ro d e la n ío s y ta n im p o r­
ta n te s d o c u m e n to s y o rd e n a n d o y clasificando esto s d e
u n a m a n e ra c la ra , m e tó d ic a y ju ic io sa ; e n té rm in o s q u e
b a jo to d o s asp ecto s p u e d e se rc ita d o com o m o d e lo d e esta
clase d e e sta b le c im ie n to s. Im p o rta n tísim a 0 [icracion q u e
s e d e b e a lc e lo y ace ria d a .sd isp o sic io n e s d e l ac tu a l c o rre ­
g id o r , s e ñ o r d u q u e d e S esto, a y u d a d o del e n tu sia sm o ,
la b o rio sid a d y d ilig e n c ia d e l a rc h iv e ro m u n ic ip a l d o n
W e n c e sla o M uñoz.
T a m b ié n s e h a verificad o la co m p leta re s ta u ra c ió n y e le­
g a n te e n c u a d re d e l ejem p lar, m u y estro p ead o , q u e p oseia
c ! A rch iv o d e l m agnífico P la n o d e 1666, cuyo e sq u isito tr a ­
b a jo h a sid o h e c h o d e s p e n s a s d e l A y u n tam ien to .
U ltim a m e n te , á in sta n c ia n u e s tra , aco g id a p o r e l s e ñ o r c o r­
re g id o r y e l A y u n ta m ie n to , e s p c ra m o s m u y p ro n to v e r r e i­
v in d icad o p a ra e l A rch iv o m u n ic íp a i e l p recio so ejem p lar
d e la P la n im e lr ia d e esta v illa (doce to m o s e n fdlio p la ­
n o s y tex to) d e q u e hab lam o s e n la p ág in a L II d e la In tro ­
d u c c ió n , y q u e y ace a rru m b a d o e n los e s ta n te s d e la e x •
tiiig u id a oficina d e A p o sen to , co n m e n g u a d e l in terés
p ú b lico y d e l d e c o ro d e la c o rp o ra ció n m u n ic ip a l.
P á g . 7 8 . . E l a tr io d e la p a rro q u ia d e S an S alv ad o r fué d e rrib a d o
ju n ta m e n le c o n a q u e llie n z o d e c a s a s d e la P la te ría e n 1599
p a r a e n s a n c h a rla calle, c o n m o tiv o d e la e n tra d a d e ia r e i­
n a d o flaM arg arita , esp o sa d e F elipe III. se g u u se lee e n l a s
R ela c io n e s u e L u is C a b re ra d e C ó rd o b a e n esto s térm in o s:
“L a a c e r a (d e re c h a )d e la s c a s a s d e la P la te ría se h a ech ad o
» á tie r ra , c o n q u e h a q u ed a d o la c a lle d e S a n ta M aría m u y
«espaciosa» (pág. 17), y e n la s n o ta s ( t¿ g . 690) s e lee: «las
- P la te ría s se van d e rrib a n d o y ta m b ié n la ig lesia d o San
60

Ayuntamiento de Madrid
39 i R E C T IF IC A C IO N E S Y A D IC IO N E S .

« S a h a d o i p a ra en sa n c lia r la calle d e m a n era q u e v enga á


»em ¡iarejar con la ca sa d c l s e ñ o r p re sid e n te d eC aslilla.»
V'H- ‘ 8 y
I M .. E n esta c asa c o n tig u a á d ic h a p a r r o r|u ia , q u e c r a del p re s i­
d e n te d o n J u a n d c A cu ñ a, m arq u é» d e l V alle (hoy del
d u q u e d e S a n L orenzo) fué p re so 0 1 18 d e a b ril d e 1621 ol
g ra n d u q u e d e O su n a, v irey d e N ápoles, d o n P o d ro G iró n ,
sie n d o eonduoido p rim e ro al e asti lo d e la A lam ed a, poco
d e s p u é s á C a ra b a n c h e l á la q u in ta d e d o n in ig o d e C á rd e ­
n a s . hoy d e la s e ñ o ra c o n d e sa d e M ontijo, d e l alli á V alle-
c a s , luego á la h u e rta d e l C o ndestable (d e trá s d e la P laza d e
lo ro s) y p o r ñ ltim o á la s ca sa s d c l p re sid e n te G il Im o n d e
la M ola (d o n d e a h o ra la V . O . T . c e rc a d e l p o rtillo á que
aq u e l d id n o m h re) y c n la s cu a le s fallecid e n 1624. Y d e ­
c im o s e sto e n rectittc acio n d e l e r r o r ó d istra c c ió n in v o ­
lu n ta ria e n q u e in c u rrim o s c u a n d o e n la p á g in a 174 d i ­
jim o s q u e e ld u q u e d e O s u n a , a rre s ta d o e n aq u e lla s casas
fu é e l v irey d c C a ta lu ñ a d o n G a s jia r, q u e ta m b ié n estuvo
p re so , p ero n o allí.
Pág. 172. N o n o s h a sid o p o sib le a v e rig u a r la c asa e n q u e h a b itó el
c é le b re p riv ad o d e la r e in a d o ñ a M a rian a d e A u s tria , don
F e rn a n d o V alenzucla, p u e s a u n q u e ten e m o s á la v ista v a ­
rio s m a n u s c rito s d c su p riv an za y c a ld a , e n n in g u n o se
citó ex p resa m e n te la c a s a ; y eso q u e e n alg u n o d c ellos se
d an p o rm e n o re s c irc u n sta n c ia d o s d c la s d ilig e n c ia s d e su
r e g is tro , d e l hallazgo d e papeles, a lh a ja s, d in e ro , e tc ., en
ella ; p ero solo se la d e sig n a co n e l epftetó d c la C asa d e l
D u e n d e (epíteto c o n q u e e r a co n o cid o d o n F e rn a n d u .)
P o r o lro ikao sa b em o s q u e , e n c l p rin c ip io d e la p riv an za
p o r lo m en o s, v iv ia e n la calle d e L e g a n ito s, y q u e al
e s tr e m o d e ella, ó d e su prolo n g ació n c o u o c h la hoy p o r el
n o m b re del d u q u e d e L iria , pasad o e l palacio nuev o de
e s te , hay u n a c asa q u e fo rm a a is la d a la m a n z a n a 547,
q u e e s a u n co n o cid a co n el m ism o titu lo d é l a C asa d e l
D u en d e, y se n o s h a hech o o b se rv a r q u e ta l v e z s e a esla
la q u e ocu p ó V alenzucla. S i fuese asi (y n o s in clin am o s
á c re e rlo p o r p e rte n e c e r d ic h a c asa al R e al P a trim o n io ),
p reciso e s co n fesar q u e e l a rro g a n te p riv a d o u só b ie n m o ­
d e s tam en te d e s u in m en so favor.
E n g e n e ra l estos d a to s m o d e rn o s son m a s difíciles d o o b ­
te n e r q u e lo s an tig u o s, p o r c l d e sc u id o d e los c o n te m p o ­
rá n e o s c n có n sig n arlo s.
P o r ejem plo, n o podem os c ita r la c asa e n q u e n a c ió en
M adrid c n I I d e a b r il d e 1772 e l em in e n te poeta y p a tr i­
cio d o n M anuel J o s é Q u in ta n a , y n o so tro s m ism o s h e ­
m o s olv id ad o , al tr a ta r d e la calle d e P o n tejo s, ea sa s de
C o rd e ro , q u e e n el p o rta l n ú m e ro I y su c u a rto segundo
d e la d e re c h a m u ñ ó c n 11 d e m a rz o d e 1857 d ic h o ilu s ­
t r a in g e n io , co ro n a d o p o r la r e in a e n 25 d c m arzo
d e 1855.
L o q u e si hem o s lo g rad o p re c is a r e s la ca sa e n q u e h a b itó
el in sig n e Jovcllanos e n la c a lle d c Ju a n e lo , q u e e s la s e ­
ñ a la d a hoy c o n e l n ú m e ro 2 0 .
E n la d e lo s co n d e s d c C h in ch ó n , calle d e l B a rq u illo , nació
e n 22 d e a b ril d e 1757 e l ilu stre g e n e ra l C astaños, duque
de B a ile n , q u e m u rió á los 95 añ o s, e n 24 d e se tie m b re
d c 1852 cn la calle d e l B arco, n ú m e ro 24.

Ayuntamiento de Madrid
IN D IC E .

PA G S. PAGS-

l^TBODVCaO^: RESEÑA HIS- C asa d e E sq u ila c h e y nota


TOBlCO-tOPOGRAFlCA . . . I d e e s te ................................... 38
E p o ca d esco n o cid a . . . . Id .
E |O c a h i s tó r ic a : M adrid SECU NDO R E C L M O M URADO DE

m o d e rn o .............................. TI M A D R ID ................................................. 40
M ad rid r e s ta u r a d o . . . . IX I I . D esd e la p u e r ta
L a c d r te e n S la d rid . . . . X X IV d e la V eg a a P u e r ­
L a v illa y c ó rte d e M a­ t a d e M o r o s ............. 42
d r id e n el sig lo X V II . . x x x iv E stu d io d e la V illa . . . . Id.
M adrid m o d e rn o : siglo E l m a e stro .lu án L ópez d e
xvm........................ XLV H oyos, n o t a ........................ Id.
S ig lo X IX ................................ L X III C a sa d e d o n V e n tu ra Ilo -
d rig u e z .................................. 43
E l a n t ic u o MADRin. . '. . . P lazu ela d e la C ru z V e r­
P aseo s. d e ........................................... w.
C alle d e S eg o v ia.................... Id.
P R IM E R R E C IN T O D E M A D R ID .. Id. C asas d e la m o n e d a . . . . 44
L o s C a ñ o s V i e j o s ........ Id .
I. E l A lc á z a r............. 8 C asa d e l P a s t o r ............ Id.
L a M o r e r í a ............................ Id.
U . D esde e l A lcázar á (ta sa d e L aso d e C a stilla . . 40
á la P u e r ta d e la Ig lesia p a rro q u ia l d e S an
V e g a .......................... 28 .A ndrés.......................... 48
H eai A r m e r í a ....................... 31 S an Is id ro L a b ra d o r . . . . 49
C asa d e P a g e s ....................... Id. C ap illa d e S a n I s id r o . . . 53
— d e B o r n o s ........................ Id. — d e l O b isjio ................ 55
— d c l P l a t e r o ........................ 32 P la z u e la d e la I»aja . . . . 56
— d e M a lp ie a ........................ Id . R u i G onzález C lavijo, y
— d e B e n a v e n t e ................ Id. n o ta ............................... Id-
P u e rta d e la V e g a ................. Id . C a sa s d e lo s V a rg a s. . . . 57
Ig lesia d e S a n ta M aría. . . 33 P lazu ela d e la P a ja . . . . 58
P a la c io d e L c e d a ( l o s P u e r ta d e M oros............ .59
C o n s e jo s)............................. 35
A rco d e S a n ta M a ría. . . . 36 I I I . D esd e P u e r ta d e
C asa d e lo s C u ev as . . . . 37 M oros á P u e r ta
K — d e l a p r i n c e s a d e E b ü li . Id . C e rra d a .............. Id.
A n to n io P e re z , (n o ío ). . . Id. L a s C av as...................... Id-
C a s a d e l F a c t o r ................... 38 P u e r ta C e r r a d a ........... Id.

Ayuntamiento de Madrid
3 9 6 I.N D IC E .

P .A G S . PAGS.
X u n o i a tu r a ....................... 62 (talle y ca sa d c l T e so ro . . . 87
(ta s a d o S a n lis te la n . . . W. P u e r ta d e B a ln a d ú ................ Id .
P a rro q u ia d e S an P ed ro 63
C asa d e J a v a lq u in to . . . Id. SEG U N D A A M P L IA C IO N . L O S A R ­
(ta lle d e l S a c r a m e n to . . 6í R A B A L E S ................................................. 90
C a sa d e l c a rd e n a l C isn ero s Id.
— d e lC o r d o n ................... 66 V I. E l A rra b a l d e S an
Ig le sia d e S an J u s to . . . Rl. M a r t i n .................................. 93
E l S a c r a m e n to ............... Id. S an to D om ingo e l R e a l. . . Id .
P a lacio a rtw b isp a l . . . 6T L os A n g e l e s ........................... 96
C asas d e G a rn ic a y d e O ro -
IV . D esd e P u e r ta C e r­ p esa........................................... Id .
r a d a á P u e r ta d e P lazu ela d e S a n ta C a ta lin a y
G u a d a la ja ra ............... 63 D o n ad o s.................................. 97
P u e r ta d e G u a d a la ja ra . . . . Id . C a sa d e B a rrio n u e v o . . . . Id .
C ava, p lazu ela é ig le sia de L o s D o n a d o s ........................... 98
S a n M i g u e l ......................... ■ 71 C usa d e la s C o n c h a s................ Id .
J u a n P e r e z d e M ontalvart, ?w- — d e J I u r i e l ........................... 99
f í i ............................................. Id. — d e d o n J o s é C aíiizares,
C asas dol co n d e d e B a rajas . 72 n o ta ......................................... Id .
— d e lo s íta r d e n a s , n o ta . . Id . Ig lesia y co n v en to d e S an
C o n v e n to d e la fto rb o n e ra . . 73 M a rtin ...................................... 100
P lazu ela d e la V i l l a ................... Id. P lazu ela d e las D escalzas . . 101
(ta sa s C o n sisto ria le s . . . . 74 L a s D escalzas R e a le s . . . . 103
C a s a s y to r re d e lo s L u ja n e s 76 M onte d e P i e d a d ......................... 105
F u e n te d e la V illa .................... 76 P iazu o la d e C e le n q u e . . . . 106
P a r ro q u ia d e l S a lv ad o r . . . Id . G alle d e P e re g rin o s y 7xtrza. Id .
D on P e d ro C a ld e ro u d e la C alle d e los P re c ia d o s . . . Id .
B a rca, n o ta ........................... 77
C a lle M ayor............................... Id . v n . E l a rra b a l d e San
(ta s a dcl P a rq u e ....................... 78 G i n é s ....................... 103
M onjas d e (ta n sta n tin o p la . . Id. L o s C añ o s d e l P e r a l. . . . id .
L a s P l a t e r ía s ........................... Id. (talle d e l A re n a l.................... 109
C a sa e n q u e n a c ió L ope d e P a rro q u ia d e S a n G itié s . . Id .
V ega y n o t a . ....................... 70 C a sa d e O ñ a te ........................ 112
C asa d c (ta ld e ro n y n o t a . . . 80 E l co n d e d e V illam ed ian a 113
S a n F elipe e l R e al y g rad as 114
V . D esde P u e r ta de S a n F e lip e N e r i.................... 115
G u a d a la ja ra á P u e r- C atle M a y o r. . . . . . . . 116
, t a d e B a ln a d ú . . . . 81 E l p rin c ip e d e G a le s . . . 117
(ta s a d e la b e a ta M ariana d e C alle d o P o s t a s .................... 118
Je s ú s , n o ta ............................. 82
(ta lle y p a rro q u ia d e S a n tia ­ V i n . L a p laza M ay o r. 121
go.............................................. Id.
C onvenio d e S a n ta C la ra . . 83 IX . E l a rra b a l d e S an ta
(ta s a d o A lvarez d e T oledo . Id. C ru z ................................. 138
P a rro q u ia d e S an J u a n . . . 84 P a rro q u ia d e S ania C ru z . . Id .
(talle y casa s d e L uzon . . . 85 R eco g im ien to Ue S a n E sle -
— d e lo s L o d c ñ a s . . . Id. b a n ............................................ 140
— d e los H e rre ra s y de C alle d e la P a z ........................... Id.
la C ru zad a . . . . 85 P lazu ela d e la L e ñ a ................... Id .
— d e la C anal y d e C a- A d u a n a v i e j a ............................... Id .
b r e r a ........................................ 86 C alle d e C a r r e t a s ......................... 141
^ E l B io m b o .................................. Id . — d e M ajad erito s....................... Id .
P a rro q u ia d e 5>an N icolás. . Id . L a V i c to r i a .................................. Id .
E rc illa (don A lonso) n o ta . . Id. N u estra S eñ o ra de la S o led ad l i 2

Ayuntamiento de Madrid
IS D IC E 3 9 '

rA G S . rAGS-
L ím iie s del a r r a b a l . . . 142 S an F ra n c isc o el G ra n d e . 171
C alle d e l L o b o y o tra s . . 143 C a lle s d e l H u in ü la d e ro y C a
C o rra le s d e co m e d ia s . . 144 l a t r a v a . . ........................... 174
P o e ta s y c o m e d ia n te s . . 147 H o s|iita l d e la O rd e n T e rc e
D o n G e ró n im o d e V illaza r a ........................................... Id.
Id . l a V l i g e n d e la P a lo m a . . 173
n o t a ..................................... Id.
Calle d e l P rin c ip o ................ 148 N u e stra S e ñ o ra d e G ra c ia .
P lazu ela d e M atu te................ Id. L o s Irla n d e s e s ...................... Id.
P lazu ela d e S a n ta A n a . . 149 P lazu ela d é l a C e b a d a . . . 176
C asas d e ílo n tijo y d c T e p a Id . C alle b a ja d e T o led o . . . Id.
Id . M a ta d e ro ................................ Id.
P lazu ela d e l A n g el................
Id . A lb e rg u e d e S an l o r e n z o . 177
P a rro q u ia d e S a n S eb astia n
150 P u e r ta d e T o l e d o ................ Id.
S e p u ltu ra d e L o p e . . . .
C alle d e A to c h a .................... 17)1
L a T r in id a d ....................... Id . X I I . E l R a s tro y la
S a n to T o m á s ................... IÓ2 I n c l u s a ................. 180
P a d re P a ra v ic in o , n o t a . Id . P la z u e la d e l R a stro . . . Id.
L a M a g d a le n a .................... 134 R ib e ra d e C u r tid o re s . . I8(
L o re to .................................. Id . C alle d e E m b a ja d o re s . . 182
L a cá rc e l d e C ó rte . . . . Id . S a n C a y etan o ..................... 183
C olegio d e la P a z . . . . Id .
X . E l a rra b a l d e San F á b ric a d e ta b a c o s . . . 181
M ü la n .......................... 157 E l C a s in o ........................... id.
I d . L a In c lu s a ........................... 183
C alle y o ra to rio d e C a ñ iz a re s
138 E s c u d a P i a ....................... 180
— d e 'la s C r o s a s ................
— do R e la to re s y la M agda
d a le n a .................................. Id. X I I I . E l L av ap ies. 188
I .a M e r c e d ........................... 1 .3 9 J L a M anoleria Id .
T irs o d e M o lin a, n o ta . . . Id. Ctolle R eal d e L a v a p ie s . . 189
Callo d e B a rrio n u e v o y 1 H o sp ital d e S an P e d ro . . 190
C o n c e p c ió n .................... ICO P a r ro q u ia d e S an L orenzo i 'J i

C o n cep ció n G e ró n im a . . Id. L o s b a r rio s b a jo s............... Id .


F ra n cisco R a m irc z y B ealri E l m an o lo ............................... 191
ICI L a m a n ó la ............................... 197,
G a lin d o , m t a ...............
L a c á r c e l ........................... Id. C alie d e S a n ta Isab el . . . 197
< fa lle d e la C jJ l(^ ia ta . . . 162 C asa d e F e rn á n N u ñ ez. . M.
— d e l d u q u e d e A lba. . Id . j C olegio d e S a n ta Isa b e l. . Id.
C o legio im p eria l y S a n ls id r o
el R e a l................................. 163 X IV . E l H o s p ita l y las
P a d r e N ie re m b e rg y n o ta . 164 H u e r t a s ................... 199
C o n c ep ció n fra n c is c a y h o s P lazu ela d e A n tó n M a rtin . Id .
p ila l d e la L a t i n a . . . ■ 165 H o s¡)iiald e S an J u a n d e Dio id .
E l lic e n c ia d o G e ró n im o d H ospital d e M o n se rra t. . 200
Q u in ta n a ......................... 166 F u e n te d e A ntón M artin Id .
S an M ü l a n ........................ Id . CaUe do A to ch a................ 201
¿ o s D e sa m p a ra d o s . . . Id.
T E R C E R A A M P L U C K W . (S IG L O B e a te río d e S a n J o s é . . Id .
X V I) . 167 R e c o g im ie n to .................... Id.
A g o n izan tes....................... 202
X I. L as V istilla s de H o sp ita l G e n e ra l . . . . Id .
S an F ra n c is c o 169 B e m a rd in o d e O b r c g ü u , nota 203
f fa rre ra d e S an F ra n c isc o y F a c u lta d d e m e d ic in a . . . 204
ca lle de D on P e d r o . . . - 170 R eal P l a t e r í a ....................... Id.
C asa d e V illa fra n c a .................. I d . C alle d e F ú c a r ó d e los F ú
— riel I n f a n t a d o ....................... Id. c a re s..................................... 20.3
— d e O s u n a .............................. Id. C alle d e l L e ó n ....................... Id.

Ayuntamiento de Madrid
3 9 8 I N D IC E -
PAGS.
PAGS.

N u ev o R e z a d o ............................ 3<'á L as C a la lra v a s............................... 242 Id .


La ...................................... W. L a s B a ro n e sa s..........................
E l M enlidero d e lo s R e p re ­ C á rm e n D e s c a lz o ................... 243
Id .
se n ta n te s ................................ 206 L a a d u a n a .............................. • 244
N u e s tra S e ñ o ra d e la N ovena Id. A cad e m ia d e S an F e rn a n d o .
C o m e d ia n te s a n tig u o s y m o ­ P alacio d e B u e n a -V is te . . . 245
H u erta d c J u a n F e r n a n d e z .. 246
d e r n o s ..................................... 207
C alle y c asa d e C e rv a n te s y C asa d e A lc a ñ ic e s.................... 247
Id .
nota ............................... Id. — d e C am p o A lange . . . . W.
C a sa d e L ope d e V ega y iw - — d e R ie r a ...............................
— d c lo s H e ro s....................... 248
• • 208
— y ca lle d e Q uevedo . . . 211 — d e los C a r t u j o s ................ Id-
c n q u e n a e id M o ratin . . Id. P u e rta d e A l c a l á ........................ 2oO
C alle d e C a n la ra n a s (hoy d e
L ope d e V e g a )..................... 212 X V II. R eco leto s y el
L as T r in ita r ia s y se p u ltu ra B a rq u illo ....................... *3*
d e C e rv an tes, 1( 1. H o rn o s d c V illa -n u e v a . . . Id-
J e s ú s N a z a r e n o ............................ 214 R e c o le to s ...................................
S a n A n to n io d e l P ra d o . . . 215 S alesas R e a l e s .............................2»2
S a n la C a la lin a .............................. W. S a n ta T e r e s a ................................ 2o4
E s tá tu a d e C e n a n t e s . . . . 216 C alle d e i B a rq u illo ..................
C a sa d e T ó cam e R oque
C alle d e S an A n tó n ............... 257
X V . E l P r a d o V iejo. . W
Id.
N u e s tra S e ñ o ra d c A tocha. . 218 M onjas d e S a n F e rn a n d o .
Id .
G ra c ia n R a m i r e z ................... Id . M onjas d c G ó n g o r a . . . . 258
C o n v e n to d e A to c h a .....................220 P a la c io d e F r ía s .................... Id.
P ra d o d e A to ch a............................221 C u a rte l d e l S oldado. . . . Id .
P ra d o d c S an G e ró n im o . . 2 p C a p u c h in o s d c la P a c ie n c ia Id.
C alle d c la s In fa n ta s . . . .
S an G e ró n im o ............................. 225
P ra d o d e R e c o le to s .....................226 L a s S ie te chim en eíis . . . . 2»9
R e c o le to s ................................... m . C alles d e la R e in a y S an M i­ Id.
E i i>aseo d c l P r a d o ..................... 227 g u e l..........................................
C a s a s d e M o r e t o y n o t o . . . 260

X V I. L in e a c e n tro N in a s d e L e g a n é s.................... 262


C alle d e l C lav el.................. . Id .
o rie n ta l. E n tr e el — d e l C a b a lle ro d e G r a c ia . Id.
P ra d o y la P u e r ta M o n ja s d c I d . y o r a t o r i o . . . 263
d e l S o l......................... 229
P a la c io d c l d u q u e d e L erm a. 230 X V m . L a P u e r ta d e l
— d e V illa -h e rm o s a . . . . 232
C a sa d c la m a r q u e s a d e l V a­ S o l................................. 264
H o sp ita l d c l B uen S u c e s o . . 265
lle .............................................. 233 C a sa d e la I n c lu s a ........................ 20J
E l E s p íritu S a n io .................... Id .
P a la c io d e l C o n g reso . . . . Id. — d e C o rre o s ................................ 2 :0
S a n ta C a ta lin a ................................235
P a lacio d e H í ja r .......................... Id-
X IX . D e l a P u e r ta d e l
L o s I t a l ia n o s ................................ 238
S ol á l a d e B ilb ao . . 281
M onjas d e P in to .......................... W . C alle do l a M o n t e r a .................... 282
O tr a s ca sa s d e g ra n d e z a . . . Id. L a B e d d o S an L u is ................... W.
G alle d e P e lig ro s (Sevilla) . 23‘J Ig lesia d c S a n L u is Id .
— d e H ite , d c G lta n o s y C e­ E l C á rm e n C a lz a d o .................. 28-1
C a lle s tr a v ie s a s Id.
d a c e ro s............................... w.
— d e l S o rd o y d e la G re d a . 240 C alle d e Ja c o m e tre z o .................... a8 I
k — d e l T u r c o ...................... Id . — d e H o r t a l e z a .................... Id-
C alle d e A l c a l á ..................... 241 C a sa d c A s tr o a r e n a ................ 28,>
M onjas v a lle c a s.................. Id . S an A n to n io A b a d ................ W-
C alle d e P e l i g r o s ................... Id. L as R e c o g i d a s .......................

Ayuntamiento de Madrid
INDICE. 3 f)9
PAGS. P A C ..S .
S a n ta B á ib a ra ................................ 285 C alle d e L e g a n i l o s .....................302
Ei S a l a d e r o .................................. 280 P a lacio d e ü s u n a .................... 303
(ta lle d e F u e n c a r r a l................ Id. P a rro q u ia d e S a n M a r c o s . . Id.
ü i s a d e M o ratin ....................... 237 L a s A r r e p e n tid a s .................... 304
— d e A ra n d a ........................... Id. ( t a p u c h i n a s ............................... Id.
E l H o s p ic io ............................... Id. C o m en d a d o ras do S a n tia g o . Id ,
L os P ozos d e la n ie v e . . . . Id. In c u ra b le s ................................... Id.
J a r d in d e B rin g a s........................ 288 P o rtillo del C o n de-D uque. . Id,
P u e r ta d e B ilb a o ........................... Id. C u a rte l d e G u a rd ia s Id.
C alle d e S an M ateo y o tra s . . Id. P alacio d e L ir ia ........................ 305
S e m in a rio ................................... id .
X X . P o rtacceli y M a­ M ontaña d e l P rín c ip e P ió . . Id .
ra v illa s ............................ 289 C ap illa d e l P rín c ip e P í o . . . 306
P u e b la d e J u a n d e V ic to ria . Id . L os A flig id o s ............................ Id.
S an B a s i l i o ....................................290 C u e sta d e A re n e ro s y F lo rid a Id .
(talles de! D esen g añ o , V alver- C a b alie rizas R e a l e s ................ Id .
d e y B a rc o ................................ Id . C onvento d e S a n G il................ 307
P o r ta c c e li...................................... W. (ta lle d e B a ile n .......................... Id.
M onjas d e D on J u a n d e A lar­ (ta sa d e M in is te rio s Id .
c o n .............................................. 291 C o n v e n to d e D oña M aría de
S an A n to n io d e los P o rtu g u e ­ A ra g ó n ................................. Id.
s e s ................................................ Id. C onse o d e la I n q u is ic ió n . . 308
L a s C o rre d e ra s........................... Id. P u e b la d e P e r a l t a ................ id .
(ta lle d e S ilv a y o tra s . . . . Id . L a E n c a rn a c ió n ...................... 309
— d e la L u n a .......................... 292 B ib lio te c a ................................ id .
M onjas d e S an P lá c id o . . . Id . P alacio d e la r e in a M aría
C alle d e l P e z ................................ 293 C r is tin a ............................... id .
C a sa d e Q u e v e d o ....................... Id .
(ta lle d e l M olino d e V ie n to . . Id- X X I I. E lB u e n R e tiro . 310
P lazu ela é ig le sia d e S an Il­
d efo n so ......................................... 294 X X I II . P a se o e s te rio r. 324
P alacio d e M o n ieleo n . . . . Id.
L a s M a rav illas............................. Id. A P E N D I C E ..................................... 337
C alle a n c h a d e S an B e rn a rd o 295 N u m . 2.® C a r ia d e l Sen a d o
L o s B e rn a rd o s................................296 ( A y u n ta m ie n to ) , p o r e l
E l R o s a rio ...................................... Id. m a e s tro J u a n L ópez d e
E l N o v i c i a d o ............................... Id. H o y o s..................................... 338
M o iis c rra t..................................... 297 N ú m . 2.® D e c la ia c ió n de la s
S alesas n u e v a s ........................... Id . a rm a s de M a d r id , p o r el
(ta s a d e A l t a m i r a ........................ 298 m ism o ................................. 345
— d e d o n R o d rig o C a ld e ró n Id . N ú m . 3.® R e c ib im ie n to de
— d e l M in is te rio d e G ra c ia l a r e in a d o ñ a A n a d e A u s ­
y J u s l i c i a ............................. Id .tr ia , p o r e l m i s m o . . . . 352
— d e G u a d a l c á z a r .................. 299 N u m . 4.» F iesta s e n e l R e ­
P u e r ta d e S a n to D o m in g o . . Id . tir o en 1637, a n ó n im o . . 374
N ú m . 5.® R e la c ió n de lo
X X I. A fligidos y L e- o c u rrid o e n S a n P lá c id o ,
g a u ito B .......................... 300 a n ó n i m o ............................. 376
P lazu ela d e S a n to D o m in g o . Id. N ú m . 6.» C a tá lo g o de los
C alle d e la In q u isic ió n . . . . Id. co rreg id o res de M a d r id .
(ta s a d e T ra s ta m a ra .................. 301 p o r <íon J o s é A n to n io d e
— d e i C o n s e r v a to rio . . . . Id . A rm o n a.................................379
L os M o sten ses........................... Id . N ú m . 7.® L a s calles d e M a ­
C alles d e E n h o ra m a la , S alsi- d r id , elegía, p o r d o n N ico­
p iied es, e t c ............................... 302 lá s F e rn a n d e z d e M oratin . 383

Ayuntamiento de Madrid
rL A N T IL L A PARA I.A COLOCACION D E LA S LAM INAS.

PA R S.

E! A lcázar, fach ad a p r i n c ip a l ...............................


cam p o , d e l .A lc á z a r.............................|
F a c h a d a a l 2fi
P a lio d e l A lcázar......................................................
P a la c io d e Ü ced a (los C o n sejo s) ' ■¡ 33
C a sa d e l c a rd e n a l C is n e r o s ...................................
C a sa s d e L aso d e C a stilla ......................................... 4G
P lazu ela d e la P a j a ..................................................
I n te rio r d e la c a p llla d e S an Isid ro . . ■ • 33

C asas C o n sisto ria le s ............................................ '


C asa y to r re d e lo s L u ja n e s...................................
M onasterio y plazuela d e la s D escalzas R e ales, j 104
C onvento y b a ja d a d e S a n to D o m in g o ..................>
421
L a P la z a M a y o r ........................................................
L a cá rc e l d e C d r t e ........................... ¡ 134
L a p lazu ela d e la C e b a d a ........................................ '
Colegio im perial de S a n l s i d r o ........................... j 163
HospiUil d e la L a t i n a ..............................................
A t o c h a ........................................................................ ... 220
S an G e r ó n i m o ........................................................... ’
L a P u e r ta d e l S ol (siglo X V II). . 264
L a P u e r ta de! S ol (siglo XYHI)
3 (0
E! B u e n R e tiro ...............................
V ista e s te rio r d c l a n tig u o M adrid. 324

Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
m

Ayuntamiento de Madrid

También podría gustarte