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a, = Bat... ConcaMenro PURLICO,AFO ELF tem renovacao anual, refletindo em grande parteo resultado de definigoes constantes de uma programagio de médio prazo, que, por sua ven, detalha 0s planos de longo prazo, que também sio dindmicos ¢ flexivei e politicas. as conjunturas econdmicas, sociais e poli ; (Os prazos descritos se aplicam ao modelo Federal. Com relagio aos Estados, a0 Distrito Federal ¢ aos Municipios, os prazos poderao, eventualmente, ser diferentes. : sumentos do Ciclo Ampliado Cabe ainda elembrar que esses nstrumentos do Ciclo Amplis (PPA, LDO e LOA) sto todos materializados através de Leis Ordindrias. er RECEITAS PUBLICAS Como vimos no inicio deste livro, a atividade financeira & exercida pelo Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela esté vinculada & arrecadacao de recursos destinados. satisfagao de necessidades publicas basicas inseridas na ordem juridico-constitucional, mediante a prestacdo de servicos piiblicos, a interven¢ao no dominio econdmico, o exercicio regular do poder de policia ¢ o fomento as atividades de interesse pliblico/social. £ aplicada no Ambito Federal, estadual € municipal, e consiste em: obter recursos: receita piiblica; despender os recursos: despesa publica; gerir e planejar a execu dos recursos: Orgamento Paiblico; ¢ criar crédito: financiamento pubblico, Para promover o bem comum da coletividade, 0 Governo intervém na economia, utilizando-se do Orgamento Paiblico e das fungdes orgamentai fungao alocativa; fungao distributiva; e fungéo estabilizadora ~ também i vistas no item Atividade Financeira do Estado. Receita piiblica corresponde a0 “obter recursos”. Os recursos Piiblicos sao obtidos através da execugao (arrecadagio) das receitas, so ingressos financeiros nos cofres pul 6.1. CONCEITOS Varios so os conceitos existentes acerca das receitas puiblicas De acordo com a NBCTG Estrutura Conceitual (2019), ‘aumentos nos ativos, ou redugdes nos passivos, que resultam emaumentos no patriménio Liquido, exceto aqueles referentes a contribuigoes de detentores de direitos sobre 0 patriménio. Atengao > Esse conceito contabil ndo corresponde & receita orgament sob 0 enfoque das normas aplicaveis Bent | de Receita Nacional STN/SOF define como receita “todos isponiveis para cobertura das despesas orgamentarias ¢ ‘operagées que, mesmo nio havendo ingresso de recursos, financiam despesas orgament Para o Manual de Procedimentos da Receita Publica da STN, “receitas publicas sio todos os ingressos de cardter nao devolutivo auferidos pelo Poder Piblico, em qualquer esfera governamental, para alocagao ¢ cobertura das despesas piblicas” Entendemos que receita publica é qualquer recurso obtido pelo Estado, num determinado periodo financeiro, disponivel para custear despesas piblicas Segundo 0 Glossirio do Senado Federal, “receita é toda arrecadagio da pela Constituigao Federal, leis e titulos creditsrios Atengo 1 > Recellas sdo ingressos financeiros no p: Mas nem todes os ingressos nos cofres pi receita piblica orcamenti e ‘Alguns recursos sao “meras ‘adas” sujeitas a posterior devolugao. Atengéo 2 > Receita Piblica “stricto sensu” so apenas as receitas or . que so as receitas de carater nao dev ‘que estardo disponiveis para custear despesas publicas. Existem diversos conceitos especificos para receitas piblicas, contidos no Manual de Procedimentos da Receita Piiblica, Manual de Receita Nacional STN/SOP, Manuais de Contabilidade STN/SOF; Manuais Técnicos de Oreamento, Glossério de Termos Técnicos do Senado Federal, que apresentamos a seguir, seguidos de explicagdes. ‘Atengéo > Muitos desses conceltos serdo em seguida agrupados em classificacées com explicagdes mais alongadas. Receita Origindria ~ éa rece pelos ativos do Poder Pal (aluguéis e ganhos em a econdmicas (produgio, comércio ou servicos). rrias sio provenientes do patriménio piblico ). O Estado obtém essas receitas colocando par patriménio a disposi¢io da sociedade, que paga pela sua ut formadas por receitas correntes e também so denominadas receitas de economia privada. Ex.: receitas patrimoniais, receitas agropecuatias, receitas comerciais, receitas de servico, participacoes e dividendos, receita de aluguel de iméveis ete. Podem ser subclassificada 1 - Patrimoniais; receitas que provém mnio do proprio Estado (mobilidrio ¢ , receitas decorrentes das vendas de bens Incluem-se também as decorrentes de pagamento la exploracao do seu patriménio por concessiondrios ¢ icos. TI ~ Empresariais: sio aquelas izadas pelo Estado como empresario seja ou de prestacao de servicos. Receita Derivada - ¢ a receita efetiva obtida pelo Estado em fungao de sua soberania, por meio de tributos, penalidades, indenizagdes restituigdes. As receitas derivadas so formadas por receitas correntes, segundo a classificagao da receita por categoria econdmica. Ex. receita tributdria, receita de contribuigdes etc. permissionirios de servicos obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. Estado exerce a sua competéncia, o seu poder, e tributa os rendimentos € 0 patriménio das pessoas e das empresas, exigindo compulsoriamente ‘que o particular entregue uma determinada quantia na forma de tributos. Essa receita € derivada porque deriva do patriménio dos particulares, da sociedade em geral. Embora derivada nao é piiblico, Receita Financeira ~ financeiras, operacées de cré Essa definicdo surgiu da necessidade de separar as receitas financeiras, se apurar o resultado primério do Governo Federal ~ elas nio sio idas neste célculo, Na sua maioria sio receitas de capital, mas existem 0s juros que sio classificados como receitas correntes. ada no meio académico, @ diferenciagio originéria x lizada como classificagio oficial da receita pelo poder receitas decorrentes de aplicagSes lienagao de ativos e pa ‘Atengéo > As receitas financeiras correspondem as receitas de capital mais 08 juros, que sao receitas correntes, Receita Nao Financeira ~ sio as receitas oriundas de tributos, contribuisées, patrimoniais, agropecuatias, industriais, servicos e outras. orcaewro poRUet So receitas correntes e sio utilizadas para 0 célculo do resultado primécio. Receitas Ordindrias ~ so as receitas que ocorrem regularmente em ‘cada periodo financeiro. Correspondem as receitas correntes e sao fonte permanente ¢ regular de receitas destinadas a financiar as despesas piiblicas, Ex impostos, taxas, contribuigdes etc. Receitas Extraordindrias ~ sio aquelas que decorrem de situagdes emergenciais ou outras de caréter eventual Ingressam nos coftes paiblicos em caréter excepcional ou tempordrio. Ex: empréstimos compulsdrios, imposto extraordinério, doagées ete, Receita Corrente Liquida - terminologia dada ao parémetro destinado 4 estabelecer limites legais definidos pela LRF. A receitacorrente liquida corresponde ao somatério das receitas tributarias, de contribuigdes, patrimoniais, industriais, agropecudtrias, de servigos, transferéncias correntes e outras receitas correntes, consid as dedugdes conforme o ente Unio, Estado, Distrito Federal e Municipios (art. 28, 1V, da LRF), Receita Liquida Real ~ definico dada pela Resolugio do Senado Federal n 96, de 15 de dezembro de 1989, para @ receita realizada nos 12 meses anteriores 20 més em que se estiver apurando, excludas as receitas provenientes de operacdes de crédito e de alienacio de bens. Receita Compartilhada ~ receita orcamentéria pertencente a mais de um benéficiério, independentemente da forma de arrecadagao ¢ distribuigao. Receita Prevista, Estimada ou Orcada — volume de recursos, previamente estabelecido no orgamento do ente, a ser arrecadado em um. determinado exercicio financeiro, de forma a melhor fixat a execucao da despesa. F essencial o acompanhamento da legislagio especifica de cada receita, em que sdo determinados os clement de modelos de projecao, como a base de calcul de arrecadagao. Corresponde a etapa de “planejamento” da Receita Orgamentiri Publica Receita Vinculada ~ é a receita arrecadada com destinacao especifica estabelecida em dispositivos legais. A vinculagio da receita torna a programacio financeira menos flexivel, reservando parte dos recursos arrecadada que, em fungio da k tem sua destinagao estabelecida. Essas receitas ndo poderio ser para outro objeto, conforme parigrafo unico do art. 8° da LR) recursos legalmente vinculados a finalidade especifica serio u lizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculacao, ainda que em exercicio diverso daquele em que ocorrer 0 ingresso.” Receitas Compulsérias ~ sto receitas cujas origens encontram-se nas legislagdes que impdem aos particulares uma obrigagao. Séo casos de receita compulséria: 0s tributos, as contribuicdes etc. Nesse caso, 05 contribuintes ndo tém escolha: recolhem os impostos devidos ou sujeitam-se as penalidades legeis. Receitas Facultativas ~ as receitas facultativas possuem sua origem nos atos juridicos bilaterais, ou seja, sio aquelas decorrentes da vontade das pessoas. Como exemplos temos os aluguéis (receita patrimonial), precos pitblicos, tarifas etc. As receitas compuls semelham-se as receitas derivadas e, as Receitas Préprias - sio as receitas provenientes do esforgo de arrecadagio de cada drgio, isto é, receitas que o 6rgio tem a competéncia legal de prever e arrecadar, Nao podem ser oriundas de transferéncias, ainda que de outra esfera governamental, e nem ter origem em operagdes de crédito. As receitas proprias devem ser arrecadadas por meio de Guia de Recolhimento da Unido ~ GRU e centralizadas numa conta de referéncia APL Receitas de Fontes Diversas ~ sio aquelas que guardam caracteristicas de transferéncias, mesmo que de outras esferas governamei convénios e operagoes de créditos, ou seja, sio originarias de ‘que, em deter Receita de Ressarcimento ~ recebimento que representa reembolso dev devolvidos. Reposigéo de custos por uma das partes envolvidas quando foram utilizados meios da outra para atingir determinado fim. Receita de Restituigao - recebimento resultado da devolugao de recurso que estava em posse de outrem, indevidamente ou por disposigao legal. Se a restituigio de receitas for do exercicio corrente, deverd ser feita sempre por dedugio da respectiva natureza de receita. No entanto, se for de exercicios anteriores poders ser feita de duas maneiras: | - mediante deducio da receita arrecadada no exercicio corrente, quando nao houver descontinuidade de arrecadacio da respectiva origem ou natureza de ~ mediante apropriagao de despesa orgamentaria para os casos de Ges de receitas que no sio mais arrecadadas a partir do exercicio da restituigdo, devendo, neste caso, fixar dotagdo para pagamento dessas restituigdes na Lei Orcamentéria Anual Receita de Indenizagio ~ recebimento que resulta da compensagio de prejutzo causado por terceiros, visando a reparar dano sofrido ou perda de um direit. Atengao > Restitui-se o que é indevido, é ressarcide o que foi gasto em beneficio de outrem e indeniza-se se houve algum prejuizo, Receita publica efetiva - é aquela em que o ingresso dos recursos nio foi precedido de registro de reconhecimento do direito € nio constituem obrigagdes correspondents. Essas receitas alteram posi modificativo aumentativo. Atengdo > As receitas efetivas correspondem as recellas correntes, mais, as transferéncias de capital Receita Ptiblica Nao Efetiva ~ é aquela em que o ingresso dos recursos ssas receitas ples troca de elementos patrimon tac va res anteriormente gastos em nome de terceiros e que estio sendo ‘Atengéo > As receitas nao efetivas correspondem as receitas de capital afora as transferéncias de capital. Receitas Administradas - sio as receitas arrecadadas, administradas da Receita Federal - SRF. Ex.: imposto sobre a renda; Contribuigao Social sobre 6 Lucro Liquido etc. Receitas Nao Administradas ~ sio as receitas arrecadadas pela SRF, mas nao séo administradas por esta. A SRF arrecada a receita ea transfere para quem é de direit. Receitas de Operagdes de Crédito ~ sio as receitas provenientes de operagoes financeiras do Tesouro e das decorrentes de obrigades contratuais. Sio 0s ingressos oriundos da colocagao d da contratacio de empréstimos e financiamentos obtid estatais ou privadas ~ nacionais ou internacionais. Asoperagies de crédito sao, basicamente, empréstimos realizados com fim de complementar os recursos necessérios para atender as despesas, piiblicas. Sao classificadas entre as receitas de capital. Enquadram-se nesse grupo de receitas aquelas decorrentes de empréstimos, amortizag financiamentos e outras receitas afins, destinadas a refinanciar empréstimos € outras modalidades de financiamentos. ‘Atengio > Nao confundir receita de operacdes de crédito, que ¢ receita Antecipagao de Receitas ~ sio os valores rec de um fato que caracteriza uma “antecipacio da r financeiras correspondem as operagdes de crédito por antecipagio de receitas (ARO) e serao classificadas como ingressos extraorcam: De acordo com a LRE, as AROs somente podem ser feitas a para a sua realizagao e alguns casos de proibi¢ao. Rentincia de Receita ~ é a ndo arrecadacao de receita concessio de isenges, ani Em obediéncia ao principio orgamentario da universalidade para evidenciar a informagao contabil completa, deve-se demonstrar 0 ‘montante dos recursos que o ente tem a competéncia de arrecadar, mas que nio ingressam nos cofres piblicos. Registra-se 0 total que deveria ser arrecadado, ¢, em seguida, registra-se em conta retificadora a rentincia como dedugao da receita. 6.2, CASOS ESPECIAIS 6.2.1. Regra de ouro ‘A regra de ouro foi estabelecida pela CP/1988 ¢ reforgada pela LRF com vistas a conter 0 excesso de operagdes de crédito que endividavam 0s entes piiblicos, miuitas vezes contratadas sem critérios e para fins no relevantes, e manter 0 equi ‘A LRE ~ Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu ago planejada responsével; estabeleceu limites e introduziu importantes regras a respeito das operages de crédito, entre elas a regra de ouro, no art. 12, § 2°: “O montante previsto para as receitas de operagées de crédito ndo poderd ser superior ao das despesas de capital constantes do Projeto de Le Orgamentéria.” No entant por extrapolar 0 Texto Const Mas a regra de ouro continua vilida, amparada no art. 167, 111, da Constituicao Federal, que assim estabelece: “E vedada a realizagao de operagdes de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.” Atencio > Para “quebrat” a regra de ouro exige-se maioria abst (Gnica let em matéria financeira que exige maioria abs para sua aprovacdo]. Cabe destacar que para fins de verificagao do cumprimento da regra de izadas sob a forma de ue por instituigao icao do Gnus dest. se que as receitas de operacao de crédi soi » consideradas no clei ‘em que for realizada a despesa, on 6 = RECT PUNUEAS 0 “espirito” da regra de ouro consiste no seguinte: recorrer ao endividamento piiblico para custear despesas corrent despesas de custcio/manutencio, cujos gastos nao contribuem diretamente para a aquisicao ou formagao de um bem de capital (material de consumo, didrias, passagens, servigos em geral etc. Assim, se 0 ente public recorrer ao endividamento, que seja para adquirir ou construir algo que possa ser utilizado durante anos por ele mesmo ou pela populacao local ~ que € 0 caso das despesas de capital, que contribuem diretamente para a aquisicdo ou construgio de um bem de capital (escolas, postos de satide, rodovi ‘ou aquisicéo de equipamentos e materiais permanentes em geral No entanto, a regra de ouro pode ser “quebrada” se houver lei especifica aprovada por maioria absoluta referente a crédito suplementar ‘ou especial. Nesse caso, poderao ser contratadas operagdes de crédito em montante superior as despesas de capital, ou seja, poderao ser contratadas operagoes de crédito para custear despesas correntes. se deve 6.2.2. Receitas de capital x despesas correntes Pode ser utilizada receita de capital para garantir despesas correntes? Sim, mas existem quatro restrigées: I -relacionadaa regra de ouro, no que se refere as receitas provenientes de operagies de crédit Il ~ oriundas da alienagio de bens, que somente & permitida aos regimes de previdencia social geral e préprio dos servidores piiblicos (art 44 da LRP); IIT ~ referente as transferén IV - a remuneracao da conta dinica, que deve ser utilizada somente para 0 pagamento da divida. Portanto, quanto as demais receitas de capital ~ salvo legislagao especifica — nao ha impedimento de sua utilizagio para pagamento de despesas correntes. Sao elas: I excegdo a regra de ouro (crédito suplementar ou especial aprovado le concedidos; ¢ -xceto a remuneragao da conta nica ™ Em obediéncia ao principio orgamentario da universalidade € ppara evidenciar a informacao contébil completa, deve-se demonstrar 0 montante dos recursos que o ente tem a competéncia de arrecadar, mas ‘que nao ingressam nos cofres piblicos. Registra-se o total que deveria ser arrecadado, e, em seguida, registra-se em conta retificadora a renuincia ‘como deducio da receita, 6.2. CASOS ESPECIAIS 6.2.1, Regra de ouro A regra de ouro foi estabelecida pela CF/1988 ¢ reforcada pela LRE com vistas a conter 0 excesso de operacdes de crédito que endividavam responsiivel; estabeleccu limites e introduziu importantes regras a respeito das operagies de crédito, entre elas a regra de ouro, no art. 12, $ 2%: “O montante previsto para as receitas de operagies de crédito néo poderd ser superior 20 das despesas de capital constantes do Projeto de Lei Orgamentéria.” No entanto, foi suspenso em 2007 pelo STI por extrapolar 0 ‘Texto Const Mas a regra de ouro continua vilida, amparada no art. 167, 111, da Constituicio Federal, que assim estabelece: “E vedada a realizacai operacdes de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Leg por maioria abs: ra “quebrar” a regra de ouro exige-se matoria abso ica lei em matéria financeira que exige maioria abso! a sua aprovacao) Atencao > abe destacar que pata fins de verficacio do cumprimento da regra de realizadas sob a forma de ‘em que for realizada a despesa “espirito” da regra de ouro consiste no seguinte: nao se deve recorrer ao endividamento pablico para custear despesas correntes, que si0 despesas de custeio/manutengao, cujos gastos nao contribuem diretamente para a aquisicéo ou formagao de um bem de capital (material de consumo, didrias, passagens, servigos em geral etc) Assim, se 0 en adquirir ow constr; mesmo ou pela piblico recorrer ao endividamento, que seja para algo que possa ser utilizado durante anos por cle (escolas, postos de satide, rodovias etc; ou aquisigao de is permanentes em geral). No entanto, a regra de ouro pode ser “quebrada” se houver lei especifica aprovada por maioria absoluta referente a crédito suplementar ou especial. Nesse caso, poderao ser contratadas operagdes de crédito em montante superior as despesas de capital, ou seja, poderio ser contratadas operagdes de crédito para custear despesas correntes. 6.2.2. Receitas de capital x despesas correntes Pode ser utilizada receita de capital para garantir despesas correntes? Sim, mas existem quatro restrigdes: 1 relacionada & regra de ouro, no que se refere as receitas provenientes de operacies de cré Ul - oriundas da alienagao de bens, que somente é permi regimes de previdéncia social geral e proprio dos servidores pal 44 da LRF); ~ referente as transt ulada as despesas de ca que tém sua utilizagao IV ~ a remuneragio da conta tinica, que deve ser utilizada somente para 0 pagamento da divida. Portanto, quanto as demais receitas de capital ~ salvo legislagio especifica - nfo ha impedimento de sua utilizagao para pagamento de despesas correntes. Sao el 1 ~ excegio a regra de ouro (crédito suplementar ou especial aprovado ite as despesas correntes);, tizagao de emprésti riormente concedidos; € ~ outras receitas de capital, exceto a remuneragdo da conta tinica 6.2.3. Principio do equilibrio Ao analisar © principio do equilibrio, podem-se identificar duas situagdes: A primeira, tradicionalmente conhecida, refere-se 20 equilibrio ‘orgamentirio icado quando a autorizagao das despesas é estimativa de arrecadacao das receitas, referindo-se, portanto, a0 Ano a ano esse equilfbrio vem sendo obtido mediante a realizacio de operacées de crédito auitorizadas na propria Lei Orcamentiria Anual Mas a STN trouxe um novo conceito de equilibrio, que confronta a realizacio das receitas com a execticdo das despesas, e que deve ser compreendido no tempo. “ Os principios que balizam esses dois conceitos sio diferentes: 0 ‘equilibrio orgamentirio resulta do prin da receita e da dotagao da despesa; ¢ 0 equi € despesas, “equilibrio financeiro no tempo”, é baseado no principio da origem e da aplicagao de’ recursos. Essa diferenciagao evidencia que a realidade da execugao & diferente dasestimativasanuais. Assim, durante a execugao orcamentéria, nem sempre ocorre 0 equilibrio entre receitas ¢ despesas. Muitas vezes as receitas no sto arrecadadas a tempo, o que gera necessidade de empréstimos, como no caso das AROs. 6.2.4. Reconhecimento da Receita Publica 6.2.4.1. Enfoque patrimonial Segundo os Manuais de Contabilidade reconhecimento da rece registro do da efetivacto do correspondente ingresso de disponibilidades. nfoque aplica os principios contabeis da co Antes do ingresso dos recursos nos cofre 0 da ocorréncia do fato gerador -, registra-se inte ou de longo prazo em contrapartida a Esse ‘A questio-chave ¢ identificar 0 momento da ocorréncia do fato gerador. Confirmada a ocorréncia do fato gerador, deve-se proceder 20 registro contébil do direito a receber, em contrapartida a uma variagao ativa, 0 que resulta em aumento do patriménio liquido. to. em que um fato tem im: mentando ou reduzindo 0 6.2.4.2. Enfoque orgamentério Sob o enfoque orgamentério, o registro da art, 35a Lein®4.320/1964, ‘tica de caixa: “Pertencem ao exercicio financeiro as receitas nel arrecadadas.” Para 4.320/1964, o fato gerador da receita orgamentéria ocorre no momento da arrecadaeao, quando 0 contribuinte comparece a0 banco e efetua o pagamento da obrigacdo. A adogao do regime de caixa para as receitas orcamentirias tem como objetivo evitar que a execugio das despesas ultrapasse a arrecadacao efetiva Atengso > 0 reconhecimento da receita no momento da arrecadagio, embasado na Lei n® 4.320/1964, & também denominado “regime orgamentario da receita” 6.2.5. Regime para as Receitas Pablicas De acordo com as normas em vi 6 organ essa forma, sob ética contabil, aplica-se aos entes piblicos 0 principio da competéncia em sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa. Nao obstante esse posicionamento, o regime da receita, embasado na Lei n® 4.320/1964, continua @ exigir o regime de caixa para as receitas orgamentarias, vinculado a0 momento da arrecadacio. AtengSo > Apenas se o assunto abordar exclusivamente receita orga- mentéria ou lei 4320/1964 ¢ que pode ser considerado “regime de caixa” para as receitas — qualquer outra afirmagao deveré ser considerada regime de competéncia, Revine contsol (—T> compettncla > Reesios Despeses roome oeaneno, —T> eo CD San Faetn Empento - Despeses 6.3. CLASSIFICACOES DA RECEITA PUBLICA Em termos de importancia e aspectos legais, a receita piiblica demanda menos interesse que @ despesa publica, Basta verificar nos anexos da LOA ~ Lei Orgamentéria Anual, que a despesa é composta por diversos ‘quadros explicativos, enquanto que a receita esta demonstrada num nico quadro. As despesas devem ser necessariamente autorizadas, enquanto que para as receitas basta apenas a estimativa. As despesas ndo podem ultrapassar 0 valor autorizado, salvo mei crédito adicional, mas as arrecadagées de receitas podem ultrapassar a previsio sem restricio nenhuma. A Lei n° 4.320, de 17 de margo de 1964, representa o marco fundamental na Classificagao da Receita Orgamentéria. Ela instituiu duas categorias ‘econdmicas: as receitas correntes e as receitas de capital, que atualmente fazem parte de uma classificagéo maior denominada classificagio por da receita, Os MTOs apoiam-se na Li .320/1964 para as classificagSes das receitas orgai Atengao > Compete @ SOF ~ Secretaria de Orgamento Federal detalhar a classificacdo da receita orgamentaria, que ¢ feita mediante portaria de classificagao or¢amen ceita: na pratica, essa competéncia vem sendo exercida em conjunto pela SOF/STN. Existe uma gica na classificagdo das receitas ¢ despesas visando a fiscalizago da sua tema finalidade de 10 orgamentirio da discriminagao ou da especificagao, execugio. A atender ao prin: As classificacoes existem para atender as exigéncias de informagdes demandadas por todos os interessados nas questdes de finangas piblicas, como os poderes piiblicos, os érgios de controle, as organizagdes publicas ¢ privadas e os cidadaos em geral. 6.3.1. Classificago sob 0 enfoque patrimonial Esta classificagio é novidade recente. Ela est amparada na terminologia idade Geral para evidenciar a variacio positiva redugdo de passivos de uma entidade. Segundo os Manuais de Receita ¢ de Contabilidade STN/SOF, sob © enfoque patrimonial, a receita deve ser registrada no momento da ocorréncia de seu fato gerador, independentemente do recebimento, ¢ assim classifica as receitas: a) Quanto ae 1 ~ receita puiblica - aquela auferida por entidade publica; idade que apropria a receita: II ~ receita privada ~ aquela auferida por er b) Quanto a dependéncia da execugio orcaments ite da execuco orgamentaria ~ sio receitas que resultam em aumento de tributos; independente da execugio orgamentéria ~ sio fatos mm em aumento do patriménio liquido, que ocorrem independentemente da execucio orcamentéria. Exemplos: inscrigio ‘a, incorporagéo de bens (doaco) ete. Atencio > Sob 0 enfoque patri mento do patriméni a receita, sempre importar liquido Keay Pat Pics om 6.3.2. Classificagéo sob 0 enfoque orgamentério ‘Pitas 24 Rgeatna De acordo com os Manuais de Receita Nacional e de Contabilidade STN/SOF, na Unido, em algumas transagdes, ha o registro da receita ‘orcamentaria mesmo nao havendo ingressos efetivos, devido & necessidade de autorizacao legislativa para sua realizacao. isigdes financiadas de bens e arrendamento amentéria e despesa ‘orgamentiria, pois sio con: Lei de Responsabilidade Fiscal, e essas operagoes de crédito devem constar no orgamento, em obediéncia ao art.-3° da Lei n° 4.320/1964. Atengo > Existem receitas orgamentérias que no ingressam nos orcamentarias de capital Os referidos manuais apresentam duas classificagées relacionadas 20 enfoque orcamentatio: a) Quanto as entidades destinatarias/executoras do orgamento: I~ receita orgamentéria piblica ~ aquela executada por entidades, piiblicas; 11 ~ receita orgamentaria privada — aquela executada por entidades privadas e que consta na previ de consecugao, inselho Superior ou ou! Quanto ao impacto na situagac cons = wecerasromuess reamentaria, egistra-se io passiva para anular o efeito dessa receita sobre © patriménio liquido da entidade. A receita, pelo enfoque orcamentario, corresponde a todos os ingressos disponiveis para cobertura das despesas piiblicas, em qualquer esfera governamental. Sio considerados ingressos todas as entradas, em certo periodo de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo (ou nio se incorporar ao seu patriménio. A Lei n° 4,320/1964 somente ndo considera receita orcamentéria as Operacoes de Crédito por Antecipacao de Receita (ARO); as emissoes de papel-moeda; € outras entradas compensatérias, no ativo € passivo financeiros. Os Manuais de Receita e de Contal firmam que ndo devem ser reconhecidos como receita orgamentaria os recursos financeiros oriundos de: I~ superavit financeiro ~ a diferenga positiva entre € 0 passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os sal ridos € as operagdes de créditos a eles vinculadas. trata-se de saldo financeiro € nao de nova receita a ser registrada, que pode ser utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos suplementares e espec T1-cancelamento de despesas inscritas em Restos Pagar —consiste na baixa da obrigacdo constituida em exercicios anteriores. Portanto, trata- se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, origindrio de receitas arrecadadas em exercicios anteriores, ¢ nao de uma nova receita a ser registrada, Atengdo 1 > Do ponto de vists orgamentario todo ingresso nos cofres pulblicos ¢ receita ~ exceto: ARO, emissdo de papel-maeda, entradas compensatdrias, @ saldos oriundas do superavit Financeiro e de restos a pagar. Atengao 2 > As ARD’s, emissao de papel-moeda e entradas compen. satorias s8o ingressos extraorgamentarios ~ © 0: saldos oriundos do superdvit financeiro e de restos a pagar io receitas extraorcamentarias, pw SS RECETTA ENFOQUE PATRIMONIAL RECEITA ENFOGUE ORGAMENTARIO | cae ni oe fri Receta publica 805 9 enfoque patrmonal» enfoque orcamentario Manual Técnico de Orgamento Segundo os MTOs/SOF, as receitas podem ser de natureza org extraorcamentéria ou intraorgamentaria *Reteitas orcamentatias As receitas orgamentérias correspondem as entradas de recursos que © Estado utiliza para financiar seus gastos, para aplicagao em programas € agées governamentais. Ingressam durante 0 exercicio como elemento novo, incorpor como origindrias e derivadas. A receita orgamentaria pode ou nao estar prevista no orgamento, ¢ possui cardter nao devolutivo. E um fato contabil modificativo aumenta pois nao existe obrigagao de devolucdo do recurso, que passa a integrar definitivamente o patrimdnio piblico. Atengao > Toda recei toda re dem ser prevista na LOA é orcament orcamentaria esta prevista na LOA, pois ecadadas receitas orcamenti Para a SOF, esses ingressos possuem cariter temporirio, nao se incorporando ao patriménio publico. Tais receitas nao integram o tal forma que o seu pagamento nao esté su) depésito em caucao, Antecipacao de 10 de moeda e outras. 3s ingressos extreorgamentérios nao alteram o patriménio do ente ndio aumentam 0 saldo patrimonial: geram apenas um fato permutativo no patriménio ~ entram recursos € geram-se obrigacdes. Para a STN, os ingressos extraorcamentérios so aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente pailico exclusivamente para fazer face as exigencias contratuais pactuadas para posterior devolucao, Esses ingressos ndo se encontram previstos no orgamento ¢ a STN os denomina de recursos de terceiros. Atengéo > € possivel que um ingresso extraorcamentario se torne or- rio. Ex: um depésito recebido em garantia para to haverd pen: em definitivo ao pal Receitas intraorgamentarias Sio as receitas oriundas de operagées realizadas entre drgios, fundos, autarquias, fundagoes piiblicas, empresas estatais dependentes e demais entidades da Adm Piblica integrantes do Orgamento Fiscal ¢ de uma mesma esfera de Governo, ide teve origem no § 2° do art. 8°da Lei n° -gundo o qual as operacdes ‘em despesa de um 6rgio, fiando ou entidade integrante dos orcamentos Fiscal e da Seguridade Social da Unido e receita de outro érgio, fundo ou {que também integrem esses orgamentos, devem ser executadas, jamente, por meio de empenho, liquidagéo € pagamento, nos termos da Lei n° 4.320, de 17 de marco de 1964. Paionial rigs Expres Triatos rare Deiados Convibuiges Empresas Compuisrios + (Cau 7 | Aetspaée de Recta Orgameatiia tao - artas + Pegor frareamentrios ‘Séo fates ra essécia do canto Nao 3 insererirn conceit pur de estes ‘A aracaatio depends de atorzeo Legislative A snpceegisndgpende de antoizasiolepsativa Todos a vores recebiesdevem constr no ‘Balago Digamontie eno Francie ‘Os aaa: const ements wo Balang Fnanesio | assam pls esti dorcel piiea ‘As rectas de oper de crt gram bigario ———_fieererenms—_ “| i passa por tgs acta sem cetrapartida rentério da Receia, Fonte: Adaplado de MTO-SOF raorgamentirias corres de carter no devoh oriundas das empresas estatais independentes; superivit financeiro e de cancelamento restos @ pagar, ¢ 0 suj orcamento corrente. Portanto, a diferenga entre ingre \gressos extraorgamentirios receitas extraorgamentérias nao o tém. ‘Atencdo > Para fins de concurso pablico, as bancas néo esto diferen- embora (Os mantanesatrecaddos so sigiicaives _Seanstates durant ote 0 eae tnancera (0s martanes so betes erentuais Comparative Rec ls Ingressos Extrgorcamentarios. constante atualizagdo e melhor identificagio dos ingressos nos cofres piblicos, o esquema inicial de classificagao foi desdobrado em seis niveis € vito digitos, que formam o cédigo identificador da natureza de receita, conforme o esquema apresentado a seguir: Ying Pe. [ Princo NIVEIS Nivel | 2°Nivel [3° Nivel | 45° Nivels Digits <—— igito | cigto | 8° cigho | 4°, 5%. 6°. 7 digtos © Categoria Econémica = ° ote E Espécie S D——Desdobramento = T Tho + Coiditéagso da Notuveea do Reset Essa classificagiio € composta por oito digitos que correspondem a iveis, € podem ser memorizados pela palavra COEDT, composta nivel, corresponde & categoria econdmica da receita. Existem apenas duas categorias econdmicas, mas que apresentam ntimeros de identificagio diferentes se forem receitas intraorcamentérias: 1 ~ receitas correntes; e 7 ~ receitas correntes intraorgamentatias; 2 ~ receitas de capital; € 8 ~ receitas de capital intraorgamentarias. Atenggo > S6 existem duas categorias econémicas: correntes e capital Devido & importancia da classificagdo por categoria econdmica, ela seri detalhada no item a seguir. © 2 digito, 2° nivel, corresponde a origem da receita. ap 6 nec PusUEAS A origem & a subdivisio das categorias econdmicas ¢ identifica a procedéncia dos recursos puiblicos, em relacio ao fato gerador dos ingressos das receitas (derivada, origindria, transferéncias ¢ outras). Aorigem é um detathamento da dlassificagio econémica, das receitas correntes e de capital. Tem por objetivo identificar a origem das receitas que elas ingressem nos cofres piiblicos. s receitas correntes, a origem pode ser: receta tributéria; industrial receita de servigos; transferéncias correntes. Tratando-se das receitas de capital, aor de classificacao vinculado ar com mais detalhe 0 como: impostos, taxas e coi sas receitas uma espécie de tri demais. Ba espécie de receita. 04,5, igitos, 4° e 5° niveis, correspondem ao desdobramento para identificagao de peculiaridades da receita O MTOJSOF especifica: esses 4 digitos tem a finalidade ficar peculiaridades de cada receita, se necessdrio: podem ou nao ser utilizados conforme a necessidade de especificagao do recurso. 0 8B digito, 6° ni Segundo 0 MTOISOF, 0 tipo correspondente ao iltimo digito na natureza de receita e tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadagio a que se refere aquela natureza, sendo: “0”, quando se tratar de natureza de nao valorizavel ow agregadora; “I”, quando se tratar da arrecadagio juando se tratar de Multas e juros de Mora da iando se tratar de Divida Ativa da respectiva ‘quando se tratar de Multas e uros de Mora da Divide Ativa da respectiva receita 10 diferente das ‘orresponde ao tipo da receita. ‘Atengso -> Todo cédigo'de:natureza de receita sera finalizado com um desses ‘digitos. e a8 arrecadacées de recurso (receita ou acréscimos legais) ficaréo agrupadas num mesmo cédigo: diferenciadas apenas em face do ultimo digito. Categoria Econémica Origen Espécie Desdobramento para identicaréo de pecuisidades r™ Principal Imposto sobre a Renda de Pessoa Fisica -IRPF Impostos Impostos, Taxas e Contibuigbes de Melhoria Recelta Corrente 1 Notureca da Receita: Fonte: MTO/SOF. Exemple de Classi 6.3.4. Classificagéo por categoria econdmica A dlassificagio da receita por categoria econdmica mensurar 0 impacto das decisbes do (formagao de capital, custeio, investimer raorgamentarias. ntraorgamentarias con: realizadas na modalidade de Apli de Operacao entre Orgios, Fundose: Fiscal e da Se publicas, es nulem os -sdos Orgamentos idagao das contas, ificadas, de m plas contagens dlecorrentes de sua Portanto, as receitas intraorgamentérias ndo representam novas ‘entradas de recursos nos cofres piblicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre 6rgdos e entidades do Orgamento Fiscal e da Seguridade Social. As receitas intraoryamentarias deverdo ser identificadas a partir dos cédigos: 7000.00.00 - Receitas Intraorgams 8000.00.00 ~ Receitas Intraorgamentérias de C: Considerando 0 sequencial da classificagao por natureza da receita, substitui-se apenas 0 1° digito (referente & categoria econdmica) pelo digito 7, se for receita intraorcamentéria corrente, ¢ pelo digito 8, se for receita intraorcamentiria de capital. Os demais niveis deverao ser mantidos, conforme a conta original jas Corn ‘Atengdo > Essas receitas intraorcamentérias née constituem novas categorias econdmicas de receita, mas especiicacdes das categorias econémicas: corrente e capital Blas téma mesma fungdo da receita original; diferem apenas pelo fato ddedestinarem-se ao registro de receitas provenientes de drgaos pertencentes & mesma esfera de Governo. [= Cateoara Eeonsinica 1. RecsiesCORRENTES 7. Rates CORRENTES ltraereamentcae cal Se Siete F ects de meses, Tza receitas de CONTRIBUICDES: 3. rests PATRONS +4. receites AGROPECUARIAS 5: ees NDUSTAS 6st eSERVICDS 7. Reese CORREN Ress de CAPITAL ©. UTRAS Res 2 Recaltas de CAPITAL {8 Retstas de CAPITAL Intraorgamentiias 23 rnttaséo AMORTIZACAO DE EMPRESTINOS. 4 rests de TRANSFERENCIAS de Ctl Prtinccne tome F oncamen 6.3.4.1. Categoria econémica: receitas correntes Receitas correntes séo receitas que aumentam somente o patriméni nao duradouro do Estado ~ porque sao arrecadadas dentro do exercicio € se esgotam dentro do periodo compreendido pela Lei Orgamentéria Anual (OV/janeiro a 3t/dezembro). Sto os ingressosderecursosque do Estado oriundos das atividades operacion: de custeio/manutencio das atividades em geral, a implementacio de politicas piblicas ¢ ao alcance dos objetivos dos programas e agdes do Governo. Se as receitas correntes superarem as despesas correntes, elas podem ser utilizadas para custear despesas de capital As receitas correntes nao decorrem de uma mutagéo patrimonial, ou nas receitas derivadas. Dentro da classificagao por “natureza da receita” so identificadas pelo I* digito do cédigo, ¢ correspondem ao n° 1, salvo se for uma receita corrente Atengéo > De acordo com o § 3° do ari 1320/1964, 0 superdvit do Orgamento Corrente ~ resultante do balancea ais das receitas e desp tes, apurado rGamentario -néo constituird item de receita orcamentéria ita orgamentaria, sé podera ser extraorgamentiria, da Lei ne 4.320/1964, nt” Assim, sendo ée tratada como receita de capital, $2 € ainda, 0 superavit e superdvit do Orgamento Corrente € classificado como receita de eita corrente se esgota dentro do exercicio financeiro. F ia porque foi arrecadada em um exe num exercicio posterior. sera utilizada Atengao > As origens da receita também sao denominadas de subca tegorias econdmicas. De acordo com a Lei n? 4.320/1964, as receitas correntes s classificadas nos seguintes segundo a origem (ou subcategor + Receita de Impostos, Taxas ¢ Contribuigdes de Methoria So os ingressos provenientes da arrecadagdo de impostos, taxas ¢ contribuigdes de melhoria'. Dessa forma, é uma receita privativa das, entidades investidas do poder de tributar: Unido, Estados, Distrito Federal ¢ Municipios. De acordo com a Lei n° 4.320) financeira, destinando-se © seu produto 20 jdades gerais ou especificas exercidas por cessas ent No entanto, a STN prefere F 0 conceito do Cédigo Tributario fo como “toda prestagio pecuniéria valor nela se possa exprimir, que néo ida em lei e cobrada mediante ia", e define suas espécies administrativa plenamente vis da seguinte forma: a) Imposto - conforme art. 16 do CTN, imposto & 0 tributo obrigagéo tem por fato gerador uma qualquer atividade estatal especifica, relat Portanto, por esse pagamento, o contribuinte nao recebe nenhuma contraprestacdo direta ou imediata, ou seja, 0 Bstado nao fica vinculado a nenhuma contraprestagio para 0 contribuinte que pagou o referido imposto, b) Taxa ~ de acordo com o art. 77 do CTN, as taxas cobradas pela Unido, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municipios, de servico publico especifico e divisivel, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposigao. ibis (soca, econdmias ede ut0~ em AFO els permanecor 135) tambirs So eepécies de Atengao > Nao confunda Taxa Com Prego Pt iy LUE sn ©) Contribuigao de Methoria ~ segundo Pee — DOGAMENTO PUBUC,AFOLLAF + August Ph Portanto, as taxas estio vinculadas a um fato gerador alguma contraprestacao’estatal, A taxa ) € este fica com a obrigasio de pagar. A taxa esta {pio constitucional da reserva leg sujeita a0 prin As taxas podem ser de duas espécies: I-Taxas de Fiscalizagéo ou de Poder de Policia - sao aquelas que tem como fato gerador 0 exercicio do Poder de Policia admi ivo, tratando-se de um poder disciplinador, através do qual o Estado pode inte ividades dos seus cidadaos para garantir a ordem e a segu I-Taxas de Servigo - sio.as que tém como fato geradora ut de determinados servicos publicos, sob o ponto de vista materi e formal, reco publico v0 (relagao cor de que decorra valorizagao imobil despesa realizada e como que da obra resultar para cada imével beneficiado. ‘Trata-se de espécie de tributo vinculado ¢ tem como fato gerador 2 valorizagio imobilidria em face da existéncia de melhoria em imével determinado e o nexo causal entre a melhoria havida ea realizagao da obra piblica. Receita de contribuigées de intervengio sionais E 0 ingresso proveniente de contribuigées so, interesse das catego rrumento de intervei 10 nas re 1 - Contribuigdes Sociais ~ de: Social, que compreende a Previdéne adas a0 custeio da Seguridade cial, a Satide; a AssistEncia Sociak As contribuigées para a Seguridade Social sio subdivididas em contribuigSes sociais (se de origem constitucional ou se destinadas a essa finalidade);edemais receitas (as proprias das UOs que integram exclisivamente ‘0 Orgamento da Seguridade Social; as origindrias da prestagao de servicos de Satide; outras que se vinculem & Seguridade S Contribuicdes de Intervengao no Dom! PIN, Proterra etc. II ~ Contribuigdes de Interesse das Categorias Profissionais ou Econdmicas ~ destinadas ao forniecimento de recursos aos orgios representativos de categorias profissionais legalmente regulamentadas 0 de interesse dos empregadores ou empregados. Ex. em geral: CRM, OAB, Crea, 0 Sistema “S” ~ Atengéo > As Cor ibuigdes de Interesse das Categorias Profissionais sao arrecadadas pelos respectivos conselhos pelo Orcamento da Unido. uig6es, segundo a doutrina e o STF, trata-se de espécie de tributos (para AFO s80 receitas de contribuigées — para outros fins s80 recettas tributdrias). + Receita patrimonial » Yin Prete sine can ‘outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Ex. receitas imobilidrias: aluguéis, foros, laudémios; receitas de valores mobiliarios: juros de titulos de renda, dividendos, participagoes; receitas de outorga de servigos pblicos etc. + Receita agropecuaria” £ o ingresso proveniente de atividades de exploragao ordenada dos recursos naturais vegetais em ambiente natural e protegido. Compreende as atividades de cultivo agricola, de cultivo de espécies florestais para producdo de madeira, celulose ¢ para protegéo ambiental, de extragio + Receita Industri F 0 ingresso proveniente da atividade industrial exercida pelo ente Instituto Brasileiro de Geografia e Esta + Receita de servigos E 0 ingresso proveniente da prestagdo de servigos pelo ente puiblico de transporte, satide, comunicacao, rio, armazenagem, de inspe¢ai € fiscalizacao, judiciério, processamento de dados, e outros servigos. Atenco > As receitas Agropecuaria, Industrial e de Servigos compoem © que se chama de exploragao de atividades econémicas + Transferéncias correntes E 0 ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referent a recursos pertencentes ao ente ou entidade transferidora, efe mesmo sem qualquer ex em despesas correntes. lade recebedora ou a ido mediante condigoes preestabel «receita pecuina (animals © (a.a pecvira ~ devers ser 200) rials ta pecubria © debou spends a are ‘ds exporago por entdade pubes que se ca. + neers putas De acordo com 0 art. 6%, § 1% da Lei n° 4.320/1964, as cotas de receitas que uma entidade piblica deva transferir a outra incluir-se-40 como despesa no orgamento da entidade obrigada & transferéncia, e como receita no orgamento da que as deva receber. Atengéo > O drgao que transfere as receitas executa as trés fases da despesa: empenha, iquida e paga a despesa — transferindo somenteo valor fnanceiro, Quem recebe classificacomorecel- ta sua, no momento em que o repassadorliquida a despesa + Outras receitas correntes ‘Sao 0s ingressos correntes provenientes de outras origens nao classificaveis nos niveis anteriores, e que, na sta esséncia, se destinam a atender despesas correntes. Ex.: indenizagdes, multas, juros de mora sobre tributos, contribuigdes, divida ativa etc. ‘Também se classificam como outras receitas correntes, a alienacio de méveis € iméveis apreendidos e/ou caucionades. 6.3.4.2. Categoria econémica: receitas de capital Receitas de capital sio as receitas que alteram 0 patriménioduradouro do Estado, Sao os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades geralmente nao operacionais para aplicacio em despesas operacionais, orrentes ou decapi ivos tracados nos programas superarem as despesas de 1 despesas correntes, com. x despesas correntes). restrigdes (reveja o item rect Sao denominadas receita de capital porque sao derivadas da obtengao de igao de dividas, amortizagao de empréstimos, a Fg Dentro da ¢lassificagao por “natureza da receita” sio identificadas pelo digito do cédigo, ¢ correspondem ao n* 2, salvo se for uma receita de intraorgamentéria, quando corresponderd ao n° 8. De acordo com 0 art. 11, § 2°, da Lei n® 4.320/1964, com redacéo dada pelo Decreto-Lei n° 1.939, de 20 de maio de 1982, as receitas de capital serdo classificadas nos seguintes niveis em relagdo & origem (ou subcategorias econdmicas) + Operagies de crédito los piiblicos ou da junto a entidades is. Sdo as receitas Sao 0s ingressos provenientes da colocagao de contratagao de empréstimos e financiamentos estatais ou privadas - nacionais ou internaciot provenientes de operagdes financeiras do Tesouro e das decorrentes:de obrigagdes contratuais junto a instituigdes financeiras, fundo: As operagies de crédito si para complementar os recursos necessério: piblicas ou para a realizacéo de investimentos relevantes que reverterio sdade. So classificadas entre as receitas de capital e receita (ARO), que é receita extraorcamentéria. + Alienagao de bens E 0 ingresso proveniente da alienacao de componentes permanente. E a converséo em espécie de bens ¢ direitos pertencer No entanto, ha excegdes como a lidos e/ou caucionados a ‘+ Amortizagao de empréstimos Eoiingresso proveniente da amortizacio de empréstimos concedidos, ou seja, referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos anteriormente concedidos em titulos ou contratos. 0 ente — igresso de recursos 10s. ente piblico outrora havia concedido agora o recebimento do valor emprestado con: classificados como receita de amortizacao de empri + Transferéncia de capital Eo ingresso proveniente de outro ente, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou a0 ente ou entidade transferidora, ivado mediante condigSes preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigéncia, desde que o objetivo seja a aplicagao em despesas de capital Segundo 0 MCASP/2017, os recursos da transferéncia ficam vinculados finalidade pablica ¢ ndo a pessoa. Podem ocorrer em nivel intragovernamental (no ambito de um mesmo governo) ou intergovernamental (governos diferentes) ~ assim como recebidos de instituigdes privadas (do exterior e de pessoas) Atengdo 1 > A origem dos recursos néo é determinante: pode ser corrente ou de capital ~ a destinacao/aplicagao sim ¢ que deve ser obrigatoriamente em despesas de capital Atencéo 2 > € a tinica receita de capital classificada como efetiva, as domais s30 nao efetivas, + Outras receitas de capital 9's ingressos provenientes dle outras origens nao classificdveis nas subcategorias ecor itas de capi do Brasil e a remuneragio das Esse superavit do orgamento corrente é classificado como receita de capital porque a receita corrente se esgota dentro do exercicio financeiro, E extraorcamentéria porque foi arrecadada em um exercicio e seré utilizada num exercicio posterior. 6.3.5. Classificagao quanto a destinacao da receita Segundo os Manuais da Receita STN/SOF, destinar é reservar para determinado fim ou emprego. A metodologia de destinagéo da receita constitui instrumento que interliga todo o processo orcamentario-fi- nanceiro, desde a previsio da receita até a execugdo da despesa. Esse mecanismo possibilita a transparéncia no gasto piblico e o controle das fontes de financiamento das despesas, por motivos estratégicas ¢ pela existéncia de dispositivos legais que estabelecem vinculagées para as receitas. Para o Manual da Receita Pablica, destiflacao da réceita piiblica é o proceso pelo qual os recursos piiblicos sao vinculados a uma despesa especifica ou a qualquer que seja a aplicagdo de recursos, desde a previsio da receita até o efetivo pagamento das despesas constantes dos programas ¢ agdes governamentais. AA justificativa para a criagio das vinculagdes de receitas é garantir as despesas correspondentes, seja para fungoes essen: ja para entes, Srgios,entidades ou fundos, Existem outras vinculagées, como as derivadas de convénios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos sto obtidos com finalidade especifica, Deacordo com os referidos manuais, a destinagio pode ser classificada em: 1 - destinagao vinculada ~ é 0 processo de vinculagio entre a origem s de aplicagao indica a sua finalidade eid © controle para estadual ow muni se 0 recurso € 01 q ; a6 + REET PORICAS eo 1 ~ destinagao priméria ou nao financeira ~ fonte vinculada ou ordindria derivada de natureza de receita que tem cariter nio financeiro, néo possuindo caracteristicas de endividamento ou de desmobilizagio e que compée 0 catculo do resultado primario; I~ destinaséo nao priméria ou financeira ~ fonte vinculada ou ordindria derivada de natureza de receita que tem cariter financeiro € caracteristicas de endividamento ou de desmobilizacao, ‘Todos os entes da ‘ederacdo devem controlar a destinagio de cia de vinculacoes para todos eles. Para cada ente existem vinculagdes préprias, devendo existir especificagées de fontes para essas destinacées. Esse controle das disponibilidades financeiras por destinagio/fonte de recursos deve ser feito desde a elaboragao do orgamento atéa sua execucio. © cbdigo da destinacdo exerce dois papéis: para a receita indica a destinacao dos recursos arrecadados; para a despesa indica a origem dos recursos que garantirdo as despesas. ==> Indica a destinacdo dos recursos atrecadades FS nets « gem dos recursos que gaan as desesas 6.3.5.1. Classificacao por grupo-fonte/grupo de destinacao Esta classificagao divide os recursos em: origindrios do Tesouro ou de Outras Fontes; e fornece a indicagio sobre 0 exercicio em que foram arrecadados, se corrente ou anterior. Segundo os Manuais de Receita da STN/SOF, os Recursos do Tesouro sio aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo, financeiras. Essa gestio centralizada se dé, normalmente, por meio do Orgio Central de Programacao Financeira, que administra 0 fluxo estratégicos do Governo. Os Recursos de Outras Fontes sao aqueles arrecadados ¢ cont de forma descentralizads e cuja disponibilidade esta sob responsal 6 em que dependam de Financeira para dispor ‘entral de Programacio ETE ro desses valores. De forma geral esses recursos tém origem no esforco proprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestagio de servigos ou exploragao econdmica do patriménio préprio. Atengo > Os grupos fontes de recursos classificam a receita conforme a destinacao legal. Grupo fonte de recursos indica a origem/ procedéncia dos recursos que devem ser gastos com uma determinada finalidade. ‘A dlassficagao por natureza da receita busca a da origem do recurso segundo seu fato gerador. necessidade de classificar a receita conforme a destinacio legal dos recursos arrecadados ~ assim, foi instituido pelo Governo Federal um mecanismo dlenominado fontes de recursos. As fontes de recjrsos servem para indicar como sio financiadas as despesas orcamentarias. Elas sio constituidas por determinados agrupamentos de naturezas de receita, que atendem a uma determinada regra de destinagao legal, e dever serindividualizadas de modo a permitir a identificagio de sua aplicagio de acordo com a determinacao legal Segundo a SOF, 0 grupo fonte existe com @ finalidade de atendi a0 controle orcamentario dos créditos adicionais abertos com super financeiro, de modo a permitir a conciliagao da execugao orcamentéria e financeira desses créditos especificos (© grupo fonte de recursos “9” indica os recursos cuja lei que os terou ‘encontra-se em fase de aprovacio ou aguardando @ Vigncia. A LDO vem permitindo a sua inclusio nos orgamentos anuais, zacio dos créditos cujas fontes pertencam 20 grupo até que a lei especifiea seja promulgada e os as dotagses a eles “9? ficario recursos efetivamente arrecadados ~ caso no 0 seja vinculadas seréo canceladas. tualmente, a classificagio de fontes de recursos formada por um cédigo composto de trés digitos: o 1° identifica o grupo e os 2° € 3° especificam a fonte. a. + Recs PUSLEAS ES CLASSIFICACAO POR GRUPO FONTEIGRUPO DE DESTINAGAO eee Sree —— 1 JRsarse co Tou =Emscic Corene A ~¥ DIGITO GRUPO FONTE de Recursos rs Pelee se Cssicarde por srupe-fonte/erupo de de 180 de recursos Dentro do Grupo 9, a fonte 900 compreende a desvinculagao de receitas da Unido ~ DRU, criada pela EC n° 93/2016: sao recursos que podem ser aplicados livremente, sem vinculagao. ‘Atengéo -> A tabela de especiticagao/detalhamento das fontes deve ser criada ppor cada ente da Federacao, de acorda com suas necessidades. 6.3.6. Classificagao por identificador de uso Segundo os MTO's e Ma enprstimos, dou EB nio destinados contrapartida encontr inima em agies ¢ servicos ptiblicos de satide, 0 EON czy a Vere lossiteagao por inal oy Prfesinsir sieas 6.3.7. Classificacao por ideitificador de resultado primério A receita € classificada como priméria quando seu valor é incluido na apuragio do resultado primério no conceito acima da linha, ¢ no primaria ou financeira quando nao ¢ incluida nesse célculo. As receitas primérias sio receitas operacionais, em regra receitas correntes (menos juros); receitas financetras slo receitas nao operacionais, ‘em regra receitas de capital (mais 0s jur0s). De acordo com o Manual de Orgamento, costuma-se atribuir (P) ou (8) & fonte de recursos, descrita no item anterior, mas, na verdade, esse um atributo da natureza de receita, que identifica a origem do recurso. Portanto, se os recursos contém essencialmente naturezas de receita lassificadas como primaries, faz com que essa fonte também tenha mesma caracteristi ‘apuracao do resultado primério ¢ feita pelo Banco avés do método “abaixo da linha’, que confronta o ida publica do exercicio em anélise com o saldo anterior. Atengao > No Brasi Centr saldo do exerci Segundo as iltimas LDOs, nenhuma ago poderd conter dotacdes destinadas a despesas financeiras e primérias (ao mesmo tempo), exceto a reserva de contingéncia. > ATabela de Classificagao por Identificador de Resultado Primétio, encontra-se no capitulo da despesa piblica, item 7.3.3.12. 6.3.8. Classificacao por esfera orcamentaria ‘A classificacao por esfera orgamentéria tem por finalidade identificar se a receita pertence a0 orgamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento das Empresas Estatais, conforme disposto no § 5° do art. fundos e fundacdes, inclusive pelas empresas estatais dependentes. Visto de outra forma, sio todas as receitas nao classificadas nos Orgamentos da Seguridad: abrangem vinculados ap 6» RECETASPORUEAS Asistencia Social; do Orgamento de Investimento das Empresas referem-se aos recursos arrecadados pelas empresas estatais nio s, em que a Unido, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito voto, 6.3.9. Quanto & coercibilidade, obrigatoriedade Com relagao a obrigatoriedade ou coercibilidade, as receitas se lassificam em compulsérias ¢ facultativas. do poder de tributar do Estado. Sao ita compulséria: os impostos, as contribuigdes etc. 1 ~ Compulsérias ~ result los de re U1 ~ Facultativas ~ sio decorrentes da vontade das pessoas. Resultam das atividades do Estado, de servigos cobrados (nio da venda de bens, Ex.: aluguéis, precos piblicos, 6.3.10. Quanto a regularidade ou consténcia Com relagio a regularidade, as receitas se classificam em ordingrias s ~ so as receitas que ocorrem regularmente em cada periodo financeiro. Ex: impostos, taxas, contribuigdes ete dindrias ~ sio aquelas que decorrem de situacdes, 6.3.11. Quanto & origem Sob esse enfoque, a receita poderd classificar-se em originéria ou derivada. .sauferidas da venda ou cessio remunerada is € ganhos em aplicagdes financeiras), ou icas (producao, comércio ou servicos} ‘btidas em fungao da soberania do Estado, izagoes. Essa receita é derivada ares, da sociedade em geral. Atengéo 1 > Nao conf subclassific classificagao q) ica da origem origem, com a eceita, | iy Press sien OngavenTo PoBLCO, AO ELIF + Aegon Pout Resumindo: considera-se a séri 3 as mudangas ocorridas na legislacao (alteragao de aliquotas); a previsio de crescimento da economia (quantidade @ ser produzida); e a taxa de inflacio (que afetara os precos). A previsio das receitas reveste-se de fundamental ‘vista que corresponde & base para a fixacio das despesas téria Anual, inclusive para a determinacao das necessidades de mento do Governo. Além disso, ¢ necessério analisar s Atenc&o 2 > Na dtica Orcamentéria, a SOF utilize as classificagées: na- tureza de receita; indicador de resultado primario; fonte/ destinacao de recursos; e esfera orgamentaria, A clas sificacdo origindria X derivada no ¢ classificacdo ofc para a receita publica, visto que nfo é normatizada pela legislagdo, e se destina ao uso académico; da mesma for- ma que a clessificagdo quanto a coercibilidade e quanto a regularidade més a més, visto que as receitas que superarem a previsio tuem-se em fonte para a abertura de créditos adicionais 6.4. TAPAS DA RECEITA PUBLICA Em termos de gestio, a receita orgamentéria € classificada em duas'etapas: planejamento € execucao. {As “etapas” da receita piblica sio novidades trazidas pelos Manuais de Receita Nacional, de Contabilidade, e de Orcamento, da STN/SOF € nao se confundem com os “estigios” da receita - Anote-se que nem todas as receitas percorrem todos os estigios da receita orgamentiria ~ conforme veremos a seguir. 1» desde a sua incluso na prope tinico do Tesouro Naci 6.4.1, Planejamento Segundo os Manuais da Receita Nacional, ¢ de Contabilidade, STN/ SOF, a etapa de planejamento compreende a previsio de arrecadagao da ta orgamentéria constante da Lei Orgamentéria Anual, resultante de bservada as disposic constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal ~ LRF. Diz-se que a receita & prevista, estimada ou orgada ~ qualquer u! esses termos indica 0 quanto se espera arrecadar durante 0 exer financeiro a0 qual a LOA se refere. Pablica na forma prevista na Lei n° 4.320/1964: langame ¢ recolhimento. Para 0 Manual de Proc fase) da receita orgamentiria comportamento da receita e facilita 0 c de recursos. do da receita antecede a fixaca ativa de arrecadagao da receita, co netodologia de pi 6.4.2.1. Langamento itas orgamentérias. baseada na sé meses anteriores, ajus ide dos bens produzidi sua base de calcul Para a Lei n° 4.320/1964, ar dda reparticao competente, pessoa que Ihe é devedora, Segundo 0 Cédigo Tributério Nac administrative tendente a verificar a ocorrér a el Hens essencial a se serificar:é a ocorréncia do fato gerador, antes de se proceder a0 registro contabil do direito a receber da Fazenda Public em contrapartida a uma variacdo ativa em contas do sistema patrimonial, Existem trés espécies de langamento: De oficio, efetuado pela Administragdo sem a participagio do contribuinte (Ex: IPVA, IPTU): Por declaragio, quando o sujeito passivo presta 4 autoridade administrativa competente, as informagdes necessérias 20 langamento (Ex. IT! Por homologagio, ocorre quando o sujeito passivo anteci ‘opagamento, sem prévio exame da autoridadeadminis competente (Ex. IR; ICMS). Atengéo 1 > Nem todas as receitas percarrem o estgio dd langamento. De acordo com o art. 52 da Lei n° 4.320/1964, sao objeto de lancamento: os impostos diretos e quaisquer outras rendas cam vencimenta determinado em lei. regulamento ‘ou contrato. Atengao 2 > Nao confundir o langamento do crédito tributario com 0 langamento contabil, O langamento tributario é o acima descrito, enquanto o langamento contabil é 0 registro do direito a receber pelo método das partidas dobradas. 6.4.2.2, Arrecadacao A Arrecadagao corresponde ao momento que ocontribuintecomparece 20 banco e efetua o pagamento da obrigacao. Para a STN, é a entrega, intes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro, ‘A arrecadagao ocorre somente uma vez, vindo em seguida o recolhimento. Diz-se que a arrecadagio se dé de forma direta, quando realizada por agéncia bancéria credenciada ou por repartigao administrativa do Estado; ou de forma indireta, que ocorre quando o valor é retido dos contribuintes, para posterior pagamento. Ex: Empresas diversas que ret © IR do salirio dos empregados para depois recolher a Receita Federal. infigura o regime de 6.4.2.3. Recolhimento De acordo com 0 Manual de Procedimentos da Receita Pblica, recolhimento é a transferéncia dos valores arrecadados & conta especifica do Tesouro, responsivel pela administragio ¢ controle da arrecadacio programacao financeira, observando 0 Principio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ent. Portanto, recolhimento a transferéncia dos valores arrecadados pelos, s administrativos ou bancos autorizados 4 Conta Unica do Tesouro No caso de recolhimento via Darf ou GPS os bancos tém um recolhimento ocorrer via GRU, 0s recursos serio primeiramente centralizados no Banco do Brasil, que tem até dois dias iteis para realizar esse repasse. Atenggo > Quando o pagamento dos tributos ocorrer via Darf ou GPS os agentes arrecadadores repassam diretamente Conta Unica do Tesouro, no entanto, quando a arrecadacao se der mediante GRU é 0 Banca do Brasil quem repassa os valores & Conta Unica do Tesouro Nacional. apés consolidar os valores recebidos pelos demais entes arrecadadores, 6.4.3. Cronologia das etapas da receita Segundo o Manual da Receita STN/SOF e MTOs, as etapas da receita crsamentiriaseguem a ordem de ocorréncia dos fenémenos econémicos, € termina com o recolhimento. ‘Atencao > Mesmo sendo dependente da ordem de ecorréncia dos fe- némenos econémicos, nem todas as etapas ocorrem para todas as receitas orcamentarias (ex: lancamento e previsaé). 0 recolhimento ao Tesouro ¢ realizado pelos préprios agentes, bancos arrecadadores ou Banco do Brasil. Essa ordem é bastante nitida, pois os agentes arrecadadores podem ser bancos ou caixasavangados do proprio ente. ‘Atengio > Nao confunda: arrecadagae consiste na entrega do recurso a0 agente ou banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor, e recothimento consiste no depésito em conta do Tesouro, aberta especificamente para esse fim mre Presson OREAMINTO PURLCD. AFD ELEF © Auge a As etapas ¢ estgios da receita publica correspondem a figura abaixo: tapas e Estdgies da Receta Pibica(adeptado dé manual STH/SOF) 6.5. DIVIDA ATIVA Para que uma divida se torne “divida ativa”é essencial que o crédito seja Iiquido e certo e esteja vencido. A divida ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pablica, certeza e liquider foram apuradas, por nao terem sido pagos nas d que venceram. Sao créditos a receber classificados no ativo € representam uma fonte potencial de fluxo de caixa. iva. com @ Divida Passive. Divida i¢80 do ente pdblico para com Imente registrada no Passivo © ‘tengo > Néo confundir Divide Passiva representa ol terceiros, © que 6 cor denominada divida piiblica De acordo com o Manual da STN, a divida ativa c 3s na legislacdo pertinente, venci pagos pelos devedores: & um estagio do crédito a receber de valores jé imbuidos de incerteza de recebimento. Atencio > Esses valares registrados em Contas a Receber devem ser mensurados pelo valor de realizagdo (produto final em dinheiro ou equivalente) para que reflitam a realidade, As Perdas (ajuste entre o valor inscrito @ 0 valor provavel de realizagao) € feito mediante uso de conta redutora do ative ~ em contrapartida a conta de variagao patrimonial diminutiva, A divida ativa divide-se em tributaria (oriunda de impostos, taxas e contribuigdes) e nao tributiria (oriunda dos demais dircitos a receber) ‘Ambas incluem juros, multas e atualizagSes, que serao contabilizados em rubricas préprias. Atengéo > As receitas de divida ativa incluem, além do valor principal, a atualizacéo monet ia, a multa e os juros de mora, lidade, os créditos ‘inscritos em divida ativa so objeto de atualizacio mohetiria, juros € multas, previstos em contratos ou em normativos legais, que sio ser lancada no minimo mensalmente, de acordo com indice ou forma de cilculo pactuada ou legalmente incidente. A definigio de curto ou longo prazo dependers da expectativa de recebimento. Se a expectativa de recebimento foraté o término do exercicio seguinte, constituira curto prazo, caso contrério, integrard os direitos de longo prazo. A inscrigéo de créditos em divida ativa representa contabilmente uma Variagio Ativa oriunda de um fato permutativo resultante da transferéncia de um valor nao recebido no prazo estabelecido, dentro do proprio Ativo do érgio responsivel pelo crédito. Atengao > Somente poderdo ser encaminhados par: reconhecidos como LE REN ay FATT ttm a resta configurado um fate per- e outro diminu 10 de cada Orgo ntativo para o Orga competente para a inserigao e modificative diminutive para o Orgao de origem do crédito a receber. No entanto, esta regra no se aplica a Fundagées © Autarquias, visto que, nesses casos, ‘no ha transferéncia de responsabilidade na cobranga de ativos dentro do mesmo ente piblico, O eventual cancelamento, por qualquer motivo, da divida inscrita em divida ativa representa a extingao do crédito e por isso provoca {quida patrimonial relativamente & baixa to, sendo classificada como Variago Patrimonial Passiva independente da execugdo orgamentéria ou simplesmente Variagéo Passiva Extraorcamentéria. Os recebimentos de valores referentes & divida ativa. deverio. ser classificados como receita orgamentéria do exercicio em que forem arrecadedos, em contrapartida de uma conta de Variagio Passiva que compensard a Variacio Ativa registrada no momento da inscricao, A divida ativa integra o agrupamento de contas a receber € constitui uma parcela do ativo de grande destaque na estrutura patrimonial dos entes federativos. Deacordo com as novas regras contabeis estabelecidas pela STN, devera ser constitufda uma provisio para ajuste da divida ativa a valor recupersvel, de cariter redutor do ativo, minimizando a incerteza de recebimentos futurose revestindo o demonstrativo contabil de um maior grau de precisio. ivida ativa é ato juridico, cuja finalidade & legitimar a em favor da Fazenda Publica, e revestir © procedimento dos requisitos juridicos para as agdes de cobranga. No caso da Unido, o 6rgio competente para a inscrigdo em divida ativa é a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN. Caso essa inscrigdo seja oriunda de autarquias ou fundagées publicas federais, 0 drgio competente -Geral Federal ~ PGF. serd a Procurador ‘AtengSo > A Procuradoria da Fazenda Nacional nao é 0 tnico draa0 inscrigS0 em divida ativa. A Procurado jetente quando a inscricdo ces. a CDA — Certidao de divida ativa constitui-se em titulo executivo extrajudicial que fundamentaré a ago de cobranca a ser proposta, caso nao haja o pagamento pela via administrativa. ‘Como a regra é reconhecer a receita orgamentiria apenasno momento em divi ativa representa uma excegao8 regr. arrecadacio da receita Atencdo 1 > A divida ativa € uma excegao ao regime de caixa para a receita orcamentéria. O reconhecimento como receita se dé no momento da inscrigao em divida ativa — e no momento da arrecadagéo como as demais rece orgamentarias. No entanto, se for considerada a receita sob 0 enfoque patrimonial nao hé excecdo a regra, pois, tratada segundo o principio da competéncia, Atencdo 2 > Arreceita de Divida Ativa ¢ considerada Receita Orgamen- do proprio ativo. Regime Préprio de Previdéncia Social ~ RPPS \do os Manuais de Receita Nacional STN/SOF, os érgios administradores do Regime Proprio de Previdéncia Social - RPPS, que inscreverem na divida ativa do RPPS os créditos a receber de devedores que sejam integrantes dos orgamentos Fiscal e da Seguridade Social, registrardo 0 respectivo recebimento como receita intraorgamentaria, € nio como receita orcamentér ta que nao se trata de um crédi deste para com 0 regime de Pret } Aap Atengio > ORPPS registrara.adivida ativa apenas no Ativo Compensado para fins'de controte; eo ente devedor registrar no Passive como uma obrigagao. “Aaa Cae arco cempmarane Quaisquer despesas relacionadas ao processo de cobranga quea Fazenda Pablica tenha que realizar, sejam elas despesas diversas, de pequeno valor, ou decorrentes de condenagies judiciais vinculadas a cobrangas de processos judiciais inscritos em divida ativa, elas nao deverio transitar pelas contas relativas & divida ativa, mas ser reconhecidas e pagas pelo processo normal de execucao das despesas piblicas. Da mesma forma ~ nfo € receita de divida ativa ~ 0 recebimento de ressarcimento de despesas em processos judiciais que a Unido figura ‘eomo vencedora Manual da divida ativa ¢ 0 Manual de Procedinientos Contibeis Especificos, aprovados pela Portaria STN 664 (nov/2010) trazem muitas formagdes relacionadas a divida ativa, principalmente no que se contabilizacao. ‘A base legal relacionada 2 divida ativa é proveniente do art. 39 da Lei ne 4.320/1964. forem arrecadados, nas respect rrubricas orgamentitias. de sub-rogagao de de contratos em correspoindentes & respectiv juros de mora 6.6. FUNDOS ESPECIAIS (Os fundos,a partir de 1934, sempre estiveram presentes nos dispositivos publicos continuam a existir — agora de forma mais restrita ‘Atencio 2 > Essa EC também vedou a transferéncia a fundos de recursos financeiros oriundes de repasses duod 4 ido ao calxa ti lor deduzido das primeiras parcelas, seguinte orgai ‘Sa EN Presi oy recursos destinados a impiementacao de programas, projetos ou atividades com objetivos devidamente caracterizados Os fundos especiais so constituidos por um grupo de receitas especificadas por lei, que se vinculam. a realizagao de determinados objetivos ou servicos. Trata-se de uma forma de gerir separadamente os recursos destinados a uma finalidade especifica, em coi 08 objetivos de politica econdmica, social ou admin’ Ex. Fundo do Regime Geral de Previdéncia Social. A aplicagao desses recursos ocorre mediante dotacao a ser consignada na Lei de Orcamento ou em créditos adicionais. Se houver saldo posi aptrado ao final de cada exercicio financeiro, seré transferido para 0 exercicio seguinte, a crédito do mesmo fundo, salvo determinagio em contrario da lei sob determinado padrao, a lei que instituir o fundo poder conter normas especificas para controle, prestagio e tomada de contas, ressalvadas, nesse caso, a competéncia do Tribunal de Contas ou 6rgio equivalente. Esses fundos sao classificados em duas espécies: de natureza cont de natureza financeira. Os primeiros sio constituides por dispon saques a serem efetuados diretamente contra 0 caixa do Tesouro Nacional. Os de natureza'financeira sio con iante movimentagao de recursos de caixa do Tesouro Nacional para depdsitos em estabelecimentos , segundo cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em programagio especifica Atengo > Ha muita semelhanca entre esses funds. Para ter certeza se ais mesmas normas de execugio orgamentiria da Unido, inclusive quanto a utilizacao do SIAFI para o registro de receitas, despesas e demais atos/ fatos administrativos, ¢ seus recursos podem ser aplicados segundo as normas definidas pelo Ministério da Fazenda. izados para de: agao de seus que nao se ou servigos ‘AtengSe > A lei que instituir 0 fundo tem liberdade para alterar os procedimentos padries dos fundos quanto 4s normas de execugao, ao controle, & prestacao de contas e & aplicacao do saldo dos recursos em outra finalidade. [As normas que regem os fundos encontram-se no art. 165, 9§ 5° € IX e XIV, da CF/1988; arts. 2°, 21, 24, 71, 72, 73 € 74 4; € arts. 71 a 81 do Decreto n° 93.872/1986, além, € iagao dos fundos especiais. 9, eart. 16; ‘Atengéo > Nao confunda os Fundos Especiais aqui abordados ~ com os Fundos de Incentives Fiscais: estes utilizam recursos 5 fiscais (dedugao de imposto de renda ara a realizacao de investimentos em (© governo onde e como

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