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> 1 PARAGOMINAS CCONSTRUND /OTENPO LELN? 644/2007 EM 23 DE MAIO DE 2007 itui a Politica Municipal do Meio Ambiente e da outras providéncias. Fago saber que a Camara Municipal de Paragominas, aprovou e eu sanciono a seguinte Lei TITULOT DA POLITICA DO MEIO AMBIENTE DO MUNICIPIO DE PARAGOMINAS CAPITULO I - DOS PRINCIPIOS GERAIS ART.1°- A Politica Municipal do Meio Ambiente objetiva a responsabilidade comum do Poder Piblico Municipal e do cidadio em proteger o ambiente, assegurar 0 direito da sociedade a uma vida saudavel e garantir que a exploragao dos recursos ambientais nfo comprometa as necessidades das presentes e futuras geragdes, atendendo aos seguintes principios fundamentais 1- compatibilizagao com a politica ambiental federal e estadual; IL - aco governamental na manutengdo da estabilidade dos ecossistemas, considerando © ambiente como um patriménio piblico a ser necessariamente protegido, tendo em vista 0 uso coletivo e a melhoria da qualidade de vida; UI - planejamento e fiscalizagao do uso do solo, do subsolo, da agua e do ar, visando & racionalizagao dos seus usos, IV - protegao, preservacdo e recuperagao dos ecossistemas; V - recuperagao de areas degradadas, VI - responsabilizago do causador do dano ambiental, na reparagao do prejuizo ‘ocasionado, independentemente de outras sangdes civis e penais cabiveis, VII - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; ¢ VIII - educagao ambiental. CAPITULO I DOS OBJETIVOS ART. 2°- ‘do objetivos da PMMA - Politica Municipal de Meio Ambiente: 1. Compatibilizar 0 desenvolvimento sécio-econémico com a preservagio da qualidade do ambiente € do equilibrio ecolégico, visando assegurar as condigdes € do equilibrio ecolégico, vigdhdo assegurar as condigdes da sadia qualidade de vida e do bem estar da colividade. Il. Proteger os ecossistemas no espAco ifrritorial municipal, buscando sua conservagio € recuperagio quan dyfMados, bem como sua utilizagao sustentivel desde que nao afete seuf profdssob vitais, UL IV. v VL VIL Vu IX, XL XI > 2 PARAGOMINAS constr NOVO TENPO Promover o desenvolvimento de pesquisas € geragao e difusdo de tecnologias regionais orientadas para o uso racional dos recursos naturais; Garantir 0 respeito aos povos indigenas, as formas tradicionais e de organizagdes sociais e a suas necessidade de reprodugdo fisica, cultural e melhoria de condigao de vida, nos termos da constituigdo federal e da legistagao aplicada, em consondncia com os interesses da comunidade regional, so fatores indispensaveis na ordenacdo, protegdo e defesa do meio ambiente Induzir, por meio de estimulos ¢ incentivos, a adogdo de hibitos, costumes, posturas e priticas sociais e econémicas aptas a nfo prejudicar o meio ambiente, compatibilizar as metas de desenvolvimento sécio econdmico com a conservagio dos recursos ambientais ¢ do equilibrio ecolégico; Adequar as imposigées do equilibrio ambiental e dos ecossistemas naturais as atividades sdcio econémicas rurais ou urbanas, do poder piblico ou do setor privado, Identificar e caracterizar os ecossistemas presentes no territério municipal, caracterizando suas fungdes, fragilidades e potencialidades, definindo usos compativeis sua conservagio, através do zoneamento ecolégico econémico. Adotar obrigatoriamente no Plano Diretor do Municipio normas relativas a0 desenvolvimento urbano que levem em conta a prote¢io ambiental estabelecendo entre as fungdes da cidade prioridade para aquelas que déem suporte, no meio rural, ao desenvolvimento de técnicas voltadas ao manejo sustentavel dos recursos naturais cerceando os vetores de expansio urbana em areas ambientalmente trageis ou de relevante interesse ambiental; Estabelecer normas, critérios, indices e padrdes de qualidade ambiental, bem como relativas ao manejo dos recursos ambientais, adequando-os Permanentemente em face do crescimento da cidade, de sua densidade demografica e das demandas sociais e econdmicas ¢, em face de inovacdes tecnologicas disponiveis; Controlar a produgdo, extragdo, comercializagio, transporte © 0 emprego de materiais ou substancias, métodos e/ou técnicas, originados ou utilizados por empreendimentos piblicos ou privados que comportem risco eminente para a vida ou que possam comprometer a qualidade ambiental, Estimular 0 desenvolvimento de pesquisasye difundir tecnologias de manejo voltadas ao uso sustentivel dos recursoyfaturhis Divulgar dados e informagdes dfs condipfes mbientais e promover a formagao de uma consciéncia amfiental, tefdo a feducaco ambiental como principal base da cidadania | 2 amy eC PARAGOMINAS CCONSTRUINDO UM NOVOTEMPO XII. Preservar as areas protegidas do Municipio e criar outras necessarias a0 equilibrio ecolégico e ao bem estar da populago, com énfase para as areas de mananciais, recuperando corpos hidricos poluidos ou assoreados ¢ sua mata iar XIV. Impor ao poluidor e/ou predador a obrigagdo de reparar os danos causados e, 20 usuério dos recursos naturais 0 pagamento de contribuigdo pela sua utilizagio econémica, na forma da lei XV. Exigir, para a instalagdo e funcionamento de atividades e servigos potencialmente causadores de significativa degradagio do meio ambiente, piiblicos ou privados, o prévio licenciamento ambiental. XVI. Exigir 0 tratamento e a disposigao final de residuos solidos, langamento de efluentes e emissdes gasosas de qualquer natureza de forma adequada & protegao a do meio ambiente XVII. Impor programa de arborizagio do Municipio e a adogio de métodos de poda que evitem a mutilagdo das arvores no seu aspecto estrutural, vital e estético; XVIIL Cooperar com a implementagao de um programa permanente de implantagdo ‘manutengao, pelo Municipio, de uma politica de saneamento basico, XIX. Identificar e garantir protego aos bens que compdem o patriménio natural; attistico; histérico, estético: arqueologico e paisagistico do Municipio. CAPITULO IIT DO SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE © SECAOL DA ESTRUTURA a ART. 3°- _ Fica criado o Sistema Municipal do Meio Ambiente - SIMMA, com o 7 fim de implementar a Politica Municipal do Meio Ambiente, bem como controlar sua execugao. ’ ART 4°- © Sistema Municipal de Meio Ambiente € composto pela seguinte estrutura, assim definida 1. érgio superior: 0 CONDEMA - Conselho de Defesa do Meio Ambiente, orgéo colegiado, auténomo, de composigao paritarig/€tre representantes do poder piiblico e da sociedade civil organizada, de caratgé chnsultivo, normativo ¢ deliberativo, Fesponsavel pelo acompanhamento da imytemehya@o da Politica Municipal de Meio Ambiente, bem como dos demais planos ,p projetos afetos a rea; rN 4 PARAGOMINAS TI. 6rgao central executor: a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo- SEMMA, 6rgio de execuc&o, coordenacao, supervisionar ¢ controlar a Politica Municipal de Meio Ambiente. TIL, drgaos setoriais : Os orgios ou entidades da administragio Pablica Municipal, direita e indireta, bem como as Fundagdes instituidas pelo Poder Pablico que atuam na elaboragio © execugdo de programas e projetos relativos @ protegio da qualidade ambiental ou que tenham por finalidade disciplinar o suo dos recursos ambientais, IV — Orgios Locais: as entidades organizadas ao nivel municipal, incluindo os conselhos ambientais locais, e que possuam em seus estatutos a promogio, @ manutengio ea restauragdo da qualidade ambiental como principal objeto de suas atividades. V. Orgao Arrecadador e Financiador: Fundo Municipal de Meio Ambiente ART.S5°- Os rgios e entidades que compde o SIMMA atuarao de forma harménica e integrada, sob a coordenagio da SEMMA, por meio do Plano de Agio Ambiental Integrado observada a competéncia do CONDEMA. 2 SECAO 2 DO ORGAO SUPERIOR - CONDEMA ART.6°- 0 CONDEMA, enquanto érgio consultivo, deliberativo e normative do SIMMA, em questdes referentes a preservagdo, conservacdo, defesa, recuperagio melhoria do meio ambiente natural, construido e do trabalho, passaré a ter as seguintes ‘competéncias 1. Contribuir na formulagao da politica municipal de meio ambiente a luz do conceito de desenvolvimento sustentavel, por meio de diretrizes, recomendagdes e propositura de planos, programas e projetos, IL Aprovar 0 Plano de Ago Ambiental Integrado da SEMMA, e acompanhar sua execugio, TIL. Colaborar na elaboragdo de planos, programas € projetos intersetoriais, regionais, locais, e especificos de desenvolvimento do Municipio; TV. Aprovar por meio de resolugdes as normas, critéy69, parametros, padrées ¢ indices de qualidade ambiental, bem como métodos pga qf uso dos recursos ambientais do Municipio, observadas as legislagdes estadual/e federal; V. Apreciar e aprovar , quando solicitado pela IA, Termo de Referéncia para claboragio de ELA/RIMA ou de estudos afnbieythis fspecificos, VL VIL VIIL IX, x a a aN 5 PARAGOMINAS SONSTRUNDO UM NOVO TEMPO Apreciar e aprovar, quando solicitado, os estudos prévios de impacto ambiental que vierem a ser apresentados no processo de licenciamento, decidindo sobre a convocagio de audiéncia piblica ; Propor ou opinar sobre projetos de leis de relevancia ambiental ou que tenham por objeto a ocupagao do solo e o uso dos recursos naturais do Munici Propor ¢ colaborar na definigio e implantagio de espagos territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos; Propor ¢ colaborar na execugio de atividades voltadas a educagio ambiental bem como de campanhas voltadas conscientizagao dos principais problemas ambientais, do municipio; Manter intercdmbio com entidades pablicas e privadas, nacionais ¢ internacionais, dedicadas a pesquisa ou a outras atividades que visem a defesa do meio ambiente; SECAO3 DO ORGAO CENTRAL - SEMMA ART.7°- A SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo tera as seguintes COMPETENCIAS: ART, 8°- Compete ao Poder Executivo Municipal, por intermédio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo (SEMMA), e complementarmente as demais unidades politico-administrativas do Municipio, no ambito de suas competéncias legais: 1 - promover medidas e estabelecer diretrizes de preservacdo, controle recuperagio do meio ambiente, considerando-o como um patriménio publico, tendo em vista 0 uso coletivo ¢ a melhoria da qualidade de vida; I1- executar a politica ambiental do Municipio de Paragominas; III - promover medidas de preservagdo e protegdo da flora e da fauna, exercendo o poder de policia no controle, IV = exigir e acompanhar o estudo de impacto ambiental, analise de risco e licenciamento, para instalagdes ¢ ampliagdes de obras ou atividades que possam degradar efetiva ou potencialmente o ambiente, conforme legislagao vigente; V = fiscalizar e disciplinar a produgao, o transporte, a comercializagao, a manipulagao € ‘© emprego de técnicas, métodos e substancias que comportem risco efetivo ou potencial saiide publica, & qualidade de vida e ao ambiente; ho; VII - proteger o patriménio natural, histérico, e&tétfco, arqueolégico e paisagistico do Municipio, sem prejuizo da competéncia de outyos drgdos municipais; VIII - promover a educacao ambiental formal, nto com a Secretaria Municipal da Educagao, a ndo-formal e a informal; iorial € dos recursos hidricos minerais destinados para fins urbanos e ruras, através de uma criteriosa definigao do uso € ocupagdo, especificagdes de normas e|plojetos, acompanhando a implantagao & i: oN 6 PARAGOMINAS CONSTRUINDO UM construgdo com técnicas ecolégicas de manejo; especificagdes de normas € projetos, ‘com conservacio, recuperagdo e preservacdo, bem como o tratamento e disposi¢ao final de residuos de qualquer natureza, sem prejuizo da competéncia de outros drgéos municipais, X - subsidiar a atualizacao do Plano Diretor da cidade; e XI - propor e executar programas de protecdo do meio ambiente, contribuindo para melhoria e recuperagdo de suas condigGes. XII ~ter um quadro técnico multidisciplinar de profissionais legalmente habilitados, XIII - possuir equipamentos de medi¢o para 0 controle da poluigdo atmosférica, dos recursos hidricos, do solo e dos ruidos e vibragdes. . SECAO4 DOS ORGAOS SETORIAIS ART. 9°- As normas ¢ diretrizes estabelecidas nesta lei ou dela decorrentes a condicionam a elaboragao de planos, programas e projetos, bem como, de agdes de ~ todos os drgios da Administragio Piblica direta ou indireta do Municipio de Paragominas ART.10- Os objetivos dos érgaos integrantes da Administragao direta ou indireta do Municipio deverio ser compatibilizados com aqueles estabelecidos pela PMMA por meio do PAAI — Plano de Agéo Ambiental Integrada. ART.11- Os Orgios Setoriais deverao: 1. Ajustar seus Planos de Agao as diretrizes e instrumentos da PMMA, Il. Atuar em articulagdo com a SEMMA e 0 CONDEMA; IIL Promover a sistematizagdo e intercdmbio de informagées de interesse ambiental para subsidiar a implementagao e permanente revisio da PMMA; IV. Compatibilizar planos, programas e projetos com o PAAI - Plano de Agao Ambiental Integrada; V. Auxiliar no controle e fiscalizagio do meio ambiente relacionado com os respectivos campos de atuagao; VI. Garantir a promogao e difusdo das informagdes de interesse ambiental SECAO 5 DO FUNDO MUNICIPAL DE Y£19 AMBIENTE ART.12- 0 Fundo Municipal de Meio ;mbieyte - FOMAM — vinculado ao ‘orgamento da SEMMA com o objetivo de confentrar/recursos para o financiamento de projetos de interesse ambiental local. a &> 7 PARAGOMINAS 10 UN NOVO TEMPO CAPITULO IV DOS INSTRUMENTOS, ART. 13- _ Sio instruments da politica ambiental do Municipio de Paragominas: 1 -a legistagao ambiental municipal, IL - 0 licenciamento ambiental municipal sob as diferentes formas, a interdigao ¢ a suspensio de atividades, Ill 0 Fundo Municipal do Meio Ambiente, IV - avaliago do estudo de impacto ambiental e analise de risco;, V ~ a prevengio, 0 controle, a fiscalizagao ¢ o monitoramento; VI-0 zoneamento ambiental das diversas atividades; VII- a educagao ambiental; VIII - as sangdes disciplinares e compensatérias ao descumprimento das providéncias necessarias preservacao ou recuperagao do dano ambiental; IX - 0s acordos, convénios, consércios e outros mecanismos associados de gerenciamento de recursos ambientais, X.- 0 Sistema Municipal de Informagdes Ambientais; X1- 0 Cadastro Técnico de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; XII - 0 estimulos e incentivos com objetivo de proteger, manter, melhorar e recuperar a qualidade ambiental, XIII - as auditorias ambientais; XIV - 0 turismo ecologico; XV - APA do Rio Uraim. XVI- CONDEMA ~ Consetho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. CAPITULO V DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ART.14- A construgdo, instalagio, ampliagdo, reforma e funcionamento de empreendimentos e atividades que utilizam e exploram recursos naturais, considerados potencialmente poluidoras, bem como, os capazes de causar significativa degradacao ambiental, sob qualquer forma, dependerao de prévio licenciamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Pardgrafo Unico - _ licenciamento de que trata 0 caput desse artigo sera precedido de estudos que comprovem, dentre outros requisitos, os seguintes: 1 - 0 reflexos sécio-econémicos as comunidades locais, considerados os efetivos comprovados riscos de poluigdo do meio ambiente e de significativa degradagio ambiental; I - 08 beneficios resultantes do empreendimento gara a vida e o desenvolvimento da sociedade; III - as conseqiiéncias diretas ou indiretas sot itras atividades praticadas na regiao, inclusive de subsisténcia. ART. 15- Para efeito do disposto no gftigo/antrior, 0 licenciamento obedecera is seguintes etapas: © amy 8 PARAGOMINAS 1 - Licenga Prévia (LP) - emitida na fase preliminar da atividade, devendo resultar dat anilise dos requisitos bisicos a serem atendidos quanto a sua localizagdo, instalagaio e ‘operagao; HI - Licenga de Instalagao (LI) - emitida apés a fase anterior, a qual autoriza a implantagao da atividade, de acordo com as especificagdes constantes do projeto executivo aprovado e suas condicionantes; IIL - Licenga de Operagao (LO) - emitida apés a fase anterior, a qual autoriza a operagdo da atividade e o funcionamento de seus equipamentos de controle ambiental, de acordo com o previsto na LP e LI § 1°- A Licenga Prévia podera ser dispensada no caso de ampliagio de atividades. § 2° - As Licengas Prévia, de Instalagio e de Operaco, serio expedidas por tempo certo, a ser determinado pelo rgio ambiental, ndo podendo em nenhum caso ser superior a 5 (cinco) anos. § 3° - A Licenga de Operagdo sera renovada ao final de cada periodo de sua validade. ART.16- Os pedidos de licenciamento e a respectiva concessio ou renovacado ‘sero publicados no Diario Oficial do Estado ou em site oficial do governo na internet, a expensas do interessado, ART.17- _ E vedada a concessio de licenciamento ambiental antes de efetivadas as, exigéncias acatadas pelo Poder Publico, em audiéncias pul _ CAPITULO VI DA AVALIACAO PREVIA DE IMPACTO AMBIENTAL ART.18- 0 licenciamento de obra ou atividade, comprovadamente considerada efetiva ou potencialmente poluidora ou capaz de causar degradagdo ambiental, dependerd de avaliagao dos impactos ambientais. § 1° ~ Ressalvado 0 disposto no parégrafo anterior, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo definiré, através de Resolugio, referendada pelo Consetho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, as atividades e obras que dependerdo de claboragdo de EPIA/RIMA, observando as normas federais vigentes sobre a matéria e, dentre outros, os seguintes requisitos 1-0 grau de complexidade de cada obra ou atividade; Il- a natureza e as dimensdes dos empreendimentos, III - as peculiaridades de cada obra ou atividade; IV - os estagios em que ja se encontram os empreepimentos iniciados, V - as condigdes ambientais da localidade ou VI - 0 grau de saturagio do meio ambient atividades poluidoras na localidade ou regio do fator de agregagao de a a\ 9 PARAGOMINAS CCONSTRUINDO UM NO ART. 19- Para o licenciamento de obra ou atividade que dispensar a elaborago do EPIA/RIMA, 0 érgio ambiental poder exigir outros instrumentos especificos para a avaliag&o dos impactos ambientais. Paragrafo Unico - No caso das obras ou atividades referidas no caput deste artigo podera o Poder Piblico utilizar a autorizagio, a titulo precario como procedimento preliminar de regularizagao. ART.20- —_ Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA é instrumento de anilise de processos ¢ métodos sobre a viabilidade da implantagao de obra ou atividade, publica ou privada, tendo como objetivo deferir ou indeferir o licenciamento requerido, ART. 21- © Relatorio de Impacto Ambiental - RIMA refletira as conclusdes do EPIA e visa a transmitir informagdes fundamentais do mencionado estudo, através de Jinguagem acessivel a todos os segmentos da populagio, de modo a que se conhegam as vantagens ¢ desvantagens do projeto, bem como todas as conseqiéncias ambientais decorrentes de sua implantacao. ART.22- A elaborago do EPIA/RIMA obedecerd aos prineipios, objetivos e diretrizes em perfeita consonancia e compatibilizagio com a legislagdo estadual e federal pertinente, especialmente as normas sobre a matéria editadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis - IBAMA, ART.23.- A anilise do EPIA/RIMA devera obedecer a prazos fixados em regulamento, segundo o grau de complexidade dos respectivos empreendimentos. ART. 24-0 orgio ambiental, ao receber © RIMA, estabeleceré prazo para o recebimento dos comentarios por parte dos érgaos publicos e demais interessados sempre que julgar necessario exigira a realizagao de audiéncia piblica. § 1° - As audiéncias publicas destinar-se-2o a fornecer informagées sobre © projeto e seus impactos ambientais e a possibilitar a discussao e o debate sobre 0 RIMA. § 2° - As audiéncias publicas serio convocadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanism, por solicitagao: 1 - do representante legal do érgio ambiental; I1- de entidade da sociedade civil; III - de orgao ou entidade publica, que direta ou indiretamente tenha envolvimento com as questdes ambientais, IV - do Ministério Pablico Federal ou Estadual; V - de cinquienta ou mais cidadaos. §3°- A audiéncia publica devera ser realizad gcal de facil acesso aos interessados. § 4° - Comparecerio obrigatoriamente A Tesponsaveis pela anilise © licencianmy ia pablica, os servidores piblicos fmifiental, os representantes de cada a 10 PARAGOMINAS CCONSTRUINDO UM NOVO TEMPO especialidade da equipe multidisciplinar que elaborou o RIMA, 0 requerente do licenciamento ou seu representante legal ¢ o representante do Ministério Pliblico, que para tal fim deve ser notificado pela autoridade competente, com antecedéncia minima de 45 (quarenta e cinco) dias §.5°~ A realizagao das audiéncias piblicas sera sempre precedida de ampla divulgagio, assegurada pela publicago de, no minimo, trés vezes consecutivas, no Diario Oficial ¢ nos jormais de grande circulagio no Estado, através de nota contendo todas as informagdes indispensaveis ao conhecimento piiblico da matéria § 6° - A audigncia piblica sera dirigida pelo Secretario Municipal de Meio Ambiente ou seu representante legal. § 7° - Ao final de cada audiéncia publica, sera lavrada uma ata sucinta e todos os documentos que forem entregues ao presidente dos trabalhos, durante a sessdo, serdo anexados a mesma para servirem de base para analise e parecer final quanto a aprovagao ‘ou nao do empreendimento, ART.25- A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo somente emitira parecer final sobre o RIMA, depois de concluida a fase de audiéncia publica Paragrafo Unico- © W PARAGOMINAS OM NOVO TENPO ART. 27- Quem, de qualquer forma, concorre para a pritica das infragdes previstas nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, 0 administrador, 0 membro do conselho e de drgo técnico, o auditor, 0 gerente, 0 preposto ou mandatario de pessoa juridica, que, sabendo de conduta indevida de outrem, deixar de impedir a sua pratica, quando podia agir para evita-la ART. 28- _. Sdo consideradas areas de preservaco permanente: I-as nascentes dos rios; IL as que abriguem exemplares raros da fauna e da flora; TIT - as que sirvam de local de pouso ou reprodugao de espécies migratérias, IV as que apresentem indicios ou vestigios de sitios arqueologicos; V - a cobertura vegetal que contribua para a resisténcia das encostas ou parte destas, com declividade superior a quarenta e cinco graus, equivalente a cem por cento na linha de maior declive; V1 - as florestas e demais formas de vegetacao, de acordo com o previsto na Lei Federal n° 4,71, de 15 de setembro de 1965, artigo 2°, alinea "a", itens 1, 2, 3, 4, ¢ 5, na redagao da Lei Federal n° 7.803, de 18 de julho de 1989, no que couber dentro da realidade do Municipio de Paragominas, Paragrafo inico- Nas areas de preservacio permanente nao serao permitidas atividades que, de qualquer forma, contribuam para descaracterizar ou prejudicar seus atributos e fungdes essenciais. ART.29- __ E vedado no Municipio. I - langar conduto de aguas servidas ou efluentes cloacais ou residuos de qualquer natureza nos cursos d’agua perenes ou intermitentes ou em qualquer via publica, Il - © langamento, no ambiente, de substancias carcinogénicas, mutagénicas ¢ teratogénicas, Ili - @ produgao, a comercializagio, 0 armazenamento ¢ a utilizagio de substancias alteradas biologicamente sem o estudo e aprovagao de érgios ténicos devidamente habilitados, IV - praticas que possam causar prejuizos a preservagao da fauna e da flora; V = 0 langamento de quaisquer substincias em estado sdlido, liquido ou gasoso, proveniente de qualquer processo de extragio, produgdo ¢ beneficiamento, que possam resultar na contaminagao do ambiente; VI- a implantagao e ampliagao de atividade efetiva on potencialmente poluidora cujas emissdes estejam em desacordo com os padres dg“qyalidade ambiental em vigor, sem as devidas licengas, sem implantagao de sistemas/4e tfajamento dos residuos gerados ou corrigir os inconvenientes danos decorrentes de poluigao; Vil - a produgao, 0 transporte, a comercial toxicologicas, farmacolégicas ou de degra: VIII - 0 armazenamento de seus residuos “-~ 12 PARAGOMINAS NOO UM NOVO TENPO IX - autorizar o parcelamento do solo urbano fora dos termos do artigo 3°, paragrafo Linico, da Lei Federal n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979; € X = qualquer intervengo fisica em rios, igarapés e lagos, canalizados ou no, no Municipio de Paragominas, sem autorizago da Secretaria Municipal do Meio Ambiente € Urbanismo. CAPITULO I DAS INFRACOES E PENALIDADES ART, 30- —. Constitui infragio administrativa ambiental toda ago ou omissio contraria as disposigdes desta Lei, seus regulamentos, decretos municipais ¢ resolugdes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e todas as demais que se destinam a protegao, preservacdo e recuperacao do meio ambiente ART.31- . As pessoas fisicas ou juridicas, de direito pablico ou privado, que cometerem infracio ambiental, serao responsaveis pelos danos que causarem ao meio ambiente e a coletividade em razo de suas atividades poluentes, independentemente de culpa. Parigrafo inico- — Considera-se causa a ago ou omissdo do agente, sem a qual 0 dano nao teria ocorrido. ART. 32- __. As infragdes administrativas ambientais serdo punidas com as seguintes sangées, independentemente da obrigagao de reparar o dano e de outras penalidades aplicadas pela Unido ou pelo Estado, no ambito de sua competéncia, civis ou penais: I adverténcia por escrito; 11- malta simples; TI - multa diaria; IV - apreenstio de animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veiculos de qualquer natureza, utilizados na infrago; \V - apreensao, destruigao ou inutilizagio de produto; V1 - suspensdo de venda e fabricagio de produto; VII - embargo de obra ou atividade; VIII - demoligao de obra; IX - suspensao total ou parcial de atividades, X - interdigao parcial ou total do estabelecimento ou atividade; XI - cassagio de alvara de licenciamento do estabelecimento; XII - restritiva de direitos, XIII = revogagao do licenciamento ambiental concedido anteriormente pelo érgio ambiental municipal > § 1° - Caso o infrator cometa, simultangdmefte, duas ou mais infragdes, ser-Ihe-2o aplicadas cumulativamente as sangies a efas chminadas. § 2° - A adverténcia sera aplicada pel ancia das disposigdes desta Lei e da legislagao ambiental em vigor, ou de p dgulamentares, sem prejuizo das demais sangdes previstas neste artigo. > 13 PARAGOMINAS SSTRUNDO UM NOVOT § 3°~ A mula simples sera aplicada sempre que o agente, por negligéncia ou dolo: I - advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de sané-las, no prazo assinalado pela SEMMA; IL- opuser embarago a fiscalizagaio da SEMMA; ou ILL - for autuado em flagrante § 4° ~ A multa simples poder ser convertida em servigos de preservagao, melhoria € recuperagio do meio ambiente. § 5°- A multa didria sera aplicada sempre que o cometimento da infragao se prolongar no tempo, até a sua efetiva cessagao ou regularizagdo da situago mediante a celebracao, pelo infrator, de termo de compromisso ambiental que contemple a reparagao de dano. § 6° - O embargo ou a interdigao consistem no impedimento de continuar qualquer obra ou atividade que prejudique ou possa prejudicar 0 meio ambiente, ou de praticar qualquer ato que seja vedado por esta Lei ou pela legislagaio em vigor. § 7°- As sangdes restritivas de direito so: 1 - suspensdo de registro, licenga ou autorizagio; IL cancelamento de registro, licenga ou autorizagao; e IIL - proibigdo de contratar com a Administragdo Pablica, pelo periodo de até trés anos. ART. 33- __ Para a aplicagdo das penas de multa, referidas nos incisos II e III do artigo 10, as infragdes classificam-se em 1-leves; ) aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstancias atenuantes, ) as de natureza eventual, que possam causar prejuizos ao meio ambiente ou ao bem- estar e sossego da populagdo, mas nao provoquem efeitos significativos ou que importem em inobservancia de quaisquer disposigdes desta Lei, seus regulamentos ou da legislagao ambiental em vigor. I1- graves: a) aquelas em que for verificada uma circunstancia agravante; b) as de natureza eventual ou permanente que provoquem efeitos significativos, embora reversiveis, sobre o meio ambiente ou a populagio, podendo vir a causar danos tempordrios a integridade fisica ou psiquica III - gravissimas: a) aquelas em que seja verificada a existéncia de duas ou mais circunstancias agravantes, ¢ b) as de natureza eventual ou permanente irreversiveis ao meio ambiente ou a populagdo. rovoquem efeitos significativos § 1° Sao considerados efeitos significativos 1 - conflitem com planos de preservacio atividade; da area onde esta localizada a a’ 14 PARAGOMINAS CONSTRUNDO UM NOVO TEMPO IL- gerem dano efetivo ou potencial a satide publica ou ponha em risco a seguranga da populagaio, IIT - contribuam para a violagdo de padrdes de emissio e de qualidade ambiental em vigor, IV - degradem os recursos de dguas subterraneas; V - interfiram substancialmente na manutengo dos recursos hidricos ou na qualidade das aguas superficiais e subterraneas, VI- causem ou intensifiquem a erosao dos solos, VI - ocasionem disturbios por ruidos; VIII - afetem substancialmente espécies da fauna e flora nativas ou em vias de extingao ou degradem seus habitat naturais, IX - induzam a um crescimento ou concentragio anormal da populagdo animal ou vegetal § 2° Sao considerados efeitos significativos reversiveis aqueles que, apés a aplicagéo de tratamento convencional de recuperagao e com o decurso do tempo, demarcado para cada caso, conseguem retornar ao estado anterior, § 3° Sao considerados efeitos significativos irreversiveis aqueles que, mesmo apos a aplicagio de tratamento convencional de recuperagio e com o decurso de tempo, demarcado para cada caso, nao conseguem retornar ao estado anterior. ART. 34- valor da multa de que trata esta Lei sera corrigido periodicamente, com base nos indices estabelecidos na legislagZo pertinente, sendo 0 minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e o maximo de 500.000 (quinhentas mil) de UFM’s, a serem definidos conforme a classificagao da penalidade e da condi¢a0 econdmica do infrator. § 1° - Para a imposigdo da pena e da graduagio da pena de multa, a autoridade ambiental deveré evar em conta a existéncia ou nfo de situagdes atenuantes ou agravantes, § 2° - Sao situagdes atenuantes 1 - baixo grau de compreensio ou escolaridade do infrator, IL - arrependimento do infrator, manifestado pela espontanea reparagio do dano, ou limitagao significativa da degradacao ambiental causada; IIL - comunicagao prévia pelo infrator do perigo iminente de degradacdo ambiental; 1V - colaboragéo com os agentes encarregados da fiscalizagao e do controle ambiental, e \V - sero infrator primario e a falta cometida seyife naparpza leve. | - ser 0 infrator reincidente ou cometer a infragk de fyrma continuada; ¢ IL- ter 0 agente cometido a infragao: a) para obter vantagem pecuniaria; 4) concorrendo para ocasionar danos a propriedade/alheia; a 15 PARAGOMINAS CCONSTRUNDO UM NOVO TEMPO ©) atingindo rea de unidade de conservagao ou areas sujeitas, por ato do Poder Piblico, a regime especial de uso; £) atingindo areas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos, 2) em periodo de defesa 4 fauna; h) em domingos e feriados, i) A noite; k) com o emprego de métodos cruéis para o abate ou a captura de animais; 1) mediante fraude ou abuso de confianga; ‘m) mediante abuso do direito de licenga, permisso ou autorizagdo ambiental; 1n) no interesse de pessoa juridica mantida, total ou parcialmente, através de verbas publicas, ou beneficiadas por incentivos fiscais; ©) atingindo espécies ameagadas de extingdo, listadas em relatorios oficiais das autoridades competentes; p) facilitada por funcionario publico no exercicio regular de suas fungdes; ou 4) em rea de preservagao permanente ou especialmente protegida § 4° - Constitui reincidéncia a pratica de nova infragao ambiental, cometida pelo mesmo agente, no periodo de trés anos, classificada como: 1 - especifica: cometimento de infragzio da mesma natureza; ou IL - genérica: o cometimento de infragio ambiental de natureza diversa § 5° - No caso de reincidéncia especifica ou genérica, a multa a ser imposta pela pratica da nova infragdo terd seu valor aumentado ao triplo e ao dobro, respectivamente. § 6°- No caso de infragdo continuada, caracterizada pela repetigaio da ago ou omissio inicialmente punida, a penalidade poderd ser aplicada diariamente, até cessar a infragao. CAPITULO HL DA FISCALIZACAO E DO PROCEDIMENTO ART.35- No exercicio da agdo de fiscalizagao fica assegurado aos fiscais e autoridades ambientais do Municipio de Paragominas a entrada, a qualquer dia ou hora, © a permanéncia, pelo tempo que se tornar necessirio, em locais publicos ou privados, no se Ihes podendo negar informagies, vistas a projetos, instalagdes, dependéncias demais unidades do estabelecimento sob inspegao, § 1° Para efeito desta Lei, compreende-se como sendo fiscais de meio ambiente os servidores piblicos legalmente investidos para esta fungdo ou aqueles servidores designados por Decreto, § 2° Quando obstados no exercicio de suas fancies, os fiscais e/ou autoridades ambientais poderdo requisitar forga policial ART.36- A entidade fiscalizada devera fg} disposigao dos fiscais ambientais as informagdes necessarias e solicitadas. ART, 37- A fiscalizagéio do cumprimt fh 'disposigdes constantes nesta Lei e nas demais normas de protegao ambiental 4 ampito do territério do Municipio de =" 16 PARAGOMIINA! CONSTRUINDO UW NOVO ART. 38- —Aos fiscais lotados na Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo competem no exercicio de suas fungdes: 1 - efetuar vistorias, levantamentos e avaliagdes, 11 - efetuar medigSes e coletas de amostras com equipamentos e treinamento adequados para anilises técnicas e de controle, ILI - efetuar inspegdes e visitas de rotina, IV - lavrar notificagdes; autos de infragao; emitir relatorios de inspegao e de vistorias, V - verificar a ocorréncia de infragdes e aplicar as penalidades cabiveis, nos termos da legislagdo vigente; VI - lacrar equipamentos, unidades produtivas ou instalagdes, nos termos da legislagao em vigor, € VII ~ praticar os atos necessérios ao eficiente ¢ eficaz desempenho da vigiliincia ambiental no Municipio de Paragominas. ART. 39- As infragdes a legislagio ambiental serao apuradas em processo administrativo proprio, iniciado com a lavratura do auto de inftagao, observados 0 rito e ‘05 prazos estabelecidos nesta Lei ART. 40- —_ Notificagao é 0 documento através do qual se di conhecimento a parte de providéncias ou medidas que a ela incumbe realizar, podendo assumir carater de adverténcia, ART. 41- Auto de infragio & 0 documento padronizado que descreve a irregularidade cometida, determina © seu enquadramento legal," e abre prazo de vinte dias para o oferecimento de defesa por parte do infrator, contados a partir da data de ciéncia da autuagio § 1°- O auto de infragao sera expedido pelo agente fiscalizador que houver constatado cometimento de infracdo, em trés vias, devendo conter, ainda, os seguintes elementos a identificagao do infrator e sua qualificagao completa; I-0 local, a hora e a data da infragio; IIL -a descricdo da infragio e mengao do dispositivo legal infringido IV - a descrigao da penalidade a que esta sujeito o infrator € o respectivo preceito legal que autoriza a sua imposigao; V - cigncia e notificagdo, pelo autuado, de que administrativo; VI - 0 prazo para o oferecimento de defesa; VII - a identificagao e assinatura do agente fiscal VIII - a assinatura do infrator ou, na sua au presentes, rondera pelo fato em proceso Tecusa, de duas testemunhas § 2° - Apresentada ou no a defesa ou impus julgado pela autoridade competente, contados itra © auto de infragdo, este sera cigncia da autuagio. “~~ 7 PARAGOMINAS CONSTRUINDO UM NOVO TEMPO ART. 42- _O infrator ser notificado para tomar ciéncia da infragao: 1 pessoalmente; IL - pelo correio ou via postal; ou IIL - por edital, se estiver em lugar incerto ou nao sabido. Paragrafo Primeiro - 0 edital referido no inciso III deste artigo sera publicado, uma tinica vez, na imprensa oficial do Estado do Paré, considerando-se efetuada a autuagao no primeiro dia util apés a publicago. Paragrafo Segundo - Considera-se realizada a notificagdo com a entrega do auto ao representante legal da empresa, ao seu preposto, e/ou ao fiuncionario que se encontrar na empresa, ainda que ndo seja o seu representante legal ART. 43- — ndo-oferecimento da defesa dentro do prazo legal, ou 0 nio- acolhimento das razdes de recurso, implica a aplicagao da penalidade cabivel pela autoridade determinada por esta Lei ART. 44- Da decisao final, no prazo de vinte dias contados da ciéncia da mesma, cabera recurso ao Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA). § 1° - Recebido o recurso pela Secretaria Executiva do COMDEMA, a Presidéncia se manifestara pela admissio ou no do mesmo, através de decisio fundamentada. § 2° - No caso de pedido de pericia pela defesa, o infrator arcara com os seus custos, antecipando 0 pagamento dos peritos. § 3° Admitido o recurso: 1 - sera julgado na primeira reunido ordinaria do COMDEMA, desde que existindo tempo habil para o seu encaminhamento; II - sera remetido para a reuniio ordinaria im inciso anterior, ou III - em casos excepcionais, e existindo motivagao fundamentada, desde que assim entendida e acolhida pela autoridade ambiental municipal, a Presidéncia podera convocar reunigo extraordinaria do COMDEMA, que devera ser agendada até, no miximo, trés semanas apés a entrada do recurso, e desde que nio exista previsio de reuniao ordinaria do Conselho no periodo de sessenta dias subsequentes ‘amente posterior aquela referida no ART. 45- As impugnagdes, as defesas ¢ os recursos interpostos das decisdes nio definitivas terdo efeito suspensivo relativ: pagamento da penalidade pecuniaria, néo impedindo a imediata exigifili cumprimento das obrigagoes subsistentes. can 18 PARAGOMINAS CONSTRUINDO UM NOVO TEMPO Paragrafo Unico - A decisio que impuser a aplicagio de penalidade deveré ser fundamentada, indicando as razdes da sangdo e 0 dispositivo legal embasador da infragdo, sob pena de nulidade. ART.47- As infragdes as disposigdes legais e regulamentares de ordem ambiental prescrevem em cinco anos, Paragrafo Unico. A prescrigao interrompe-se pela notifica¢3o ou outro ato, emanado da autoridade competente, que objetivar a sua apuragdo e conseqiiente imposigao de pena ART. 48 - A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo fica autorizada a determinar medidas de emergéncia a fim de evitar episddios criticos de degradagio ambiental ou impedir sua continuidade, em caso de grave e iminente risco para vidas humanas ou recursos econémicos. § 1° - Para a execugdo das medidas de emergéncia de que trata este artigo, poderio, durante 0 periodo critico, ser realizadas ou impedidas atividades nas areas atingidas pela ocorréncia, § 2° - Avaliado 0 quadro de ocorréncia do episédio critico de degradagio ambiental, acidental ou no, 0 empreendimento ou atividade causadora podera ser interditado pelo tempo necessario a tomada de providéncias para a volta ao seu funcionamento normal §3°- A retomada das atividades em seu ritmo normal e pleno estaré na dependéncia da solugdo da causa do problema gerador da necessidade de execugao das medidas de emergéncia ART. 49- Os _processos _destinados a apurar_responsabilidades ambientais, instaurados em data anterior a vigéncia desta Lei, continuardo a atender as normas apliciveis quando da lavratura do auto de infracao. - CAPITULO IV DO CADASTRO TECNICO DE ATIVIDADES POLUIDORAS _E SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMACGOES AMBIENTAIS ART. 50- A SEMMA manteré cadastro técnico atualizado, com a finalidade de realizar 0 controle ¢ a fiscalizaglio da emissio de polui¢io ambiental dos empreendimentos potencialmente poluidores, bemcomo, de atividades consumidoras de insumos florestais com énfase para madeirej/as} serrarias, carvoarias, marcenarias, carpintarias, movelarias e laminadoras, bem ¢omg, postos de combustiveis, postos de lavagem de veiculos, oficinas mecanicas ou de grdndes volumes de agua e geradoras de cefluentes liquidos e de emissdes gasosas. §1° Fica 0 Poder Executivo Municipal, abitorifado 4 proceder através de licitagio a compra de equipamentos. e “softwares” npceg ai dados ¢ informagdes geo- referenciadas, qut pyrmita de modo eficiente um controle das a amy 19 PARAGOMINAS CONSTRUINDO Uh atividades exercidas no municipio, cruzando e sobrepondo informagdes técnicas, espaciais e temporais em mapas com escalas adequadas as necessidades do controle ambiental, bem como para prestar com agilidade informagdes sobre o estado de conservagio dos recursos naturais, areas de risco, niveis de poluigdo e padries de langamento de efluentes, aos municipes e/ou a qualquer instituigo publica ou privada que venha a requerer tais dados. CAPITULO V DO AUTO-MONITORAMENTO E DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS ART 51- Com o objetivo de verificar 0 cumprimento da legislagao, normas, regulamentos e técnicas relativas @ protegao do meio ambiente, os estabelecimentos piblicos ou privados, cujas atividades sejam potencialmente causadoras de impacto ambiental, deverdo obrigatoriamente proceder ao auto-monitoramento dos padres s de suas emissOes gasosas, langamento de efluentes; e disposigao final de residuos sélidos; bem como de seus sistemas de controle de poluig&o; ¢ a realizagio de plblicas e periddicas auditorias ambientais de responsabilidade técnica e financeira do empreendedor ART.S2 - As licengas de Instalagdo e Operagdo deverdo conter os pardmetros a serem monitorados, indicando locais, frequéncias, e as datas em que deverdo ser remetidos SEMMA os relatérios de auto-monitoramento ou os veredictos finais das auditorias. CAPITULO VI DO USO DO SOLO ART. 53- A Secretaria Municipal do Meio Ambiente deveri manifestar-se na anilise de projetos de uso, ocupagio e parcelamento do solo que impliquem a descaracterizagao da area em qualquer dos seus aspectos ambientais. ART. 54- Toda e qualquer atividade, piblica ou privada, de movimentagao e de uso de recursos naturais ou de interesse publico no Municipio de Paragominas, bem como os de uso, ocupagio e parcelamento do solo, devem adotar técnicas, processos métodos que visem a sua conservagio, melhoria e recuperagio, observadas as caracteristicas zeomorfol6gicas, fisicas, quimicas, bioldgicas, ambientais e suas fungdes socio-econdmicas e as normas de protegao ambientglem vigor Parigrafo amico- No. caso de utilizagio Ae s naturais ou de interesse publico, a Secretaria Municipal do Mej € Urbanismo fornecera licenciamento a partir da analise do projeto/de eyfloragfio e de recuperagdo da area explorada, com cronogramas de implantacao, . => 20 PARAGOMINAS CCONSTRUNNDO Uy CAPITULO VII a DO CONTROLE DA POLUICAO ART. 55- _ E vedado o langamento, no meio ambiente, de qualquer forma de matéria ou energia, resultante de atividade humana, que seja ou possa vir a ser prejudicial ao ar, 0 solo, a0 subsolo, as aguas, fauna e a flora, ou que possa torné-lo: I - impréprio, nocivo, ofensivo, inconveniente ou incémodo a sauide, a seguranga ¢ a0 bem-estar da populagao; Il - danoso aos materiais, prejudicial ao uso, gozo e seguranga da propriedade, bem como ao funcionamento normal das atividades da coletividade; ou THT- danoso a flora, & fauna, a outros recursos naturais e a paisagem urbana. § 1° - Considera-se poluente toda ¢ qualquer forma de matéria ou energia que, direta ou indiretamente, provoque poluigio ambiental nos termos do caput deste artigo, em intensidade, quantidade, concentragdo ou com caracteristicas em desacordo com as estabelecidas na legislagao em vigor. § 2° - Consideram-se recursos ambientais a atmosfera, as aguas superficiais € subterraneas, 0 solo, o subsolo ¢ os elementos nele contidos, a flora ¢ a fauna. § 3° - Considera-se fonte poluidora, efetiva ou potencial, toda a atividade, processo, operaco, equipamento ou dispositive, mével ou ndo, que possa causar a emissio ou Jangamento de poluentes. SECAOL DA POLUICAO DO AR. ART. 56- Para toda e qualquer atividade ou equipamento que produza fumaga, poeira, vapores quimicos ou desprenda odores desagradaveis, incémodos ou prejudiciais satide, deverao ser instalados dispositivos para eliminar ou reduzir ao minimo os fatores da poluigao, de acordo com a legislagio em vigor Paragrafo tinico- A. infragaio do disposto neste artigo implica a aplicagiio da penalidade de multa no valor de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil). SECAO I DA POLUICAO DO ART. S7- Nao é permitido depositar, dis acumular no solo residuos de qualquer natu ie alerem as condigdes fisicas, quimicas ou biolégicas do meio ambiente Paragrafo iinico- A infragdo do dispofto penalidade de multa no valor de no minim de} (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 coe aa igo implica a aplicagdo da 0) Unidade Fiscal Municipal “-~ 21 PARAGOMINAS ‘CONSTRUNDO UM NOVO TEMPO ART.§8- Quando a disposigio final exigir a execugdo de aterros sanitarios, deverdio ser tomadas medidas adequadas para a protegao das aguas superficiais © subterraneas, obedecendo normas expedidas pelo orgio competente. ART.59- ica instituido junto a SEMMA e as Secretarias da Agricultura e Educagao Programa Conjunto de Conservacao de Micro-bacias Hidrograficas destinado a todos os usuarios de um mesmo corpo hidrico para implementar através de praticas associativistas e cooperativistas a adogdo de técnicas racionais de uso do solo aptas a evitar sua erosio e assoreamento das Aguas, bem como, sua poluigdo e contaminagao por qualquer meio, ART. 60- A coleta, o transporte, o tratamento, o (re)processamento ¢ a destinagdo final de residuos de qualquer natureza de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestagao de servigos, inclusive de saude, so de responsabilidade da fonte geradora, independentemente da contratagdo de terceiros, de direito piblico ou privado, para execugdo de uma ou mais dessas atividades. § 1°- A infiagdo do disposto neste artigo implica a aplicagdo da penalidade de multa no valor de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) § 2° - Para as atividades, mencionadas no caput deste artigo, deverdo ser definidos projetos especificos licenciados pelo Municipio. SECAO DA POLUICAO DAS AGUAS. ART. 61- Para impedir a poluigio das aguas, ¢ proibido I - as indistrias, a0 comércio e aos prestadores de servigos, depositarem ou encaminharem, a qualquer corpo hidrico, os residuos provenientes de suas atividades, em desobediéncia aos regulamentos vigentes, IL - langar condutos de aguas servidas ou efluente cloacal ou residuo de qualquer natureza nos corpos hidricos, IL - localizar estabulos, pocilgas, abatedouros, aviarios e estabelecimentos semelhantes nas proximidades de cursos d'agua, fontes, represgs e lagos, de forma a propiciar a poluigdo das aguas; e IV - langar nos mananciais produtos quimicos qyé possam comprometer a qualidade da agua. Paragrafo inico- A. infragdo do disposfof nos /incisos deste artigo implica a aplicagio da penalidade de multa no valor migimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM's) e 0 maximo de 500.000 (qffinheyftas mil) on 2 PARAGOMINAS CONSTRUNDO: ART. 62- Os usuarios de aguas captadas do subsolo, via pogos artesianos € artesanais para fins de processo produtivo asséptico ou para consumo final, devem dispor de certiticado de potabilidade e manter responsivel técnico pela qualidade da Agua, devidamente habilitado no érgao profissional competente. Paragrafo iinico- A infragdo a0 disposto neste artigo implica a aplicagio da penalidade de multa no valor de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) eo maximo de 500,000 (quinhentas mil) ART. 63- © poder Municipal através da SEMMA deveri adotar medidas visando protegao © 0 uso adequado das Aguas superficiais, através de parametros para a execugdo de obras e/ ou instalagio de atividades nas margens dos rios , c6rregos, lagos, represas e galerias ART. 64- — Ficam instituidos junto a SEMMA, programa de monitoramento da qualidade das aguas e programa de prevengdo a eventos hidrolégicos criticos que devera promover a identificagao, delimitagao e impor restrigdes a ocupagao de areas inundaveis, bem como de protegZo as aguas subterraneas ART. 65 - ‘A SEMMA mantera publico, em articulagao com os demais orgaos setoriais, estaduais e federais, o registro permanente de informagées sobre a qualidade das aguas. SECAO IV DA POLUIGAO SONORA ART. 66- — Poluigdo sonora é toda a emissio de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva saiide, a seguranga € ao bem-estar da coletividade, ou transgrida as disposigdes fixadas nesta Lei Parigrafo imico- A emissio de sons, em decorréncia de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais, recreativas, ou outras que envolvam a amplificagao ou produgdo de sons intensos, devera obedecer, no interesse da saiide ¢ do sossego publico, ‘aos padres, critérios, diretrizes e normas estabelecidas pelos drgdos municipais competentes. ART. 67- A realizagdo de eventos que causem impagt9s de poluigdo sonora em Unidades de Conservago (UCs), e entorno, dependera /Je) prévia autorizagio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo, Pardgrafo ainico- A infragdo do disposto neste Aaftigo fimplica a aplicagio da penalidade de multa no valor de no minimo de 4 inidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) ont 23 PARAGOMINAS -ONSTRUINDO UM NOVO TEMPO ART.68- _ E vedado perturbar 0 sossego € o bem-estar piiblico ou de vizinhangas com tuidos, vibragdes, sons excessivos ou incémodos de qualquer natureza, produzidos por quaisquer formas, acima dos limites legais permitidos. Paragrafo iimico- _O nio-cumprimento do previsto no caput acarretaré em multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) ART, 69- — E vedada a utilizagio ou funcionamento de qualquer instrumento ou equipamento que produza, reproduza ou amplifique 0 som, em qualquer periodo, de modo que crie disturbio sonoro através do limite real da propriedade ou dentro de uma zona sensivel a ruidos § 1° Distirbio sonoro significa qualquer som que: coloque em perigo ou prejudique a satide de seres humanos ou animais, I1- cause danos de qualquer natureza a propriedade publica ou privada; ou III - possa ser considerado incémodo ou que ultrapasse os niveis maximos fixados na legistagaio em vigor § 2° - A infragdo do disposto no caput deste artigo acarreta a pena de multa de no imo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) ART. 70- Para impedir ou reduzir a poluig&o, proveniente de sons ou ruidos excessivos, incumbe ao Municipio: nar a localizagao, de zonas residenciais, de estabelecimentos industriais, fabricas € oficinas, de casas de divertimentos publicos que pela natureza de suas atividades produzam ruidos, sons excessivos ou incémodos, iplinar 0 uso de qualquer aparelho, dispositive ou motor de explosio que produza ruidos incémodos ou sons além dos limites permitidos, THI - sinalizar convenientemente as areas proximas a hospitais, casas de saide e matemidades; IV - disciplinar o horério de funcionamento noturno das construgdes. ART.71- — Fica proibido, salvo autorizagdo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 1 - queimar ou permitir a queima de foguetes, morteiros, bombas ou outros fogos de artificio, explosivos ou ruidosos. Tl - a utilizagao de buzinas, trompas, apitos, timpayf de quaisquer outros aparethos semelhantes, IIT a utilizagao de matracas, cornetas ou outros ‘como aniincios por ambulantes, para venderem se IV - a utilizagao de alto-falantes, radios e outro de propaganda, mesmo em casas de negécio, ouvir fora do recinto onde funcionam sinos, campainhas e sirenas, ou yy 24 PARAGOMINAS CCONSTRUINDO UM NOVO TENPO Paragrafo inico- A infragao do disposto em qualquer dos incisos deste artigo acarreta multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil). ART. 72- Nao se compreendem nas proibigdes do artigo 42 08 sons produzidos por: 1 - vozes ou aparelhos usados na propaganda eleitoral, de acordo com a legislagao pro} IL - que sirvam exclusivamente para indicar as horas ou para anunciar a realizagdo de atos ou cultos religiosos; III - bandas de misica, desde que em procissdes, cortejos ou desfiles publicos; IV - sirenas ou aparelhos de sinalizagao sonora de ambulncias, carros de bombeiros ou assemelhados, V - apitos, buzinas ou outros aparelhos de adverténcia de veiculos em movimento, dentro do periodo compreendido entre as 7 (sete) e as 20 (vinte) horas; VI - manifestages em recintos destinados 4 pritica de esportes, em horirios previamente estabelecidos, cuja localizagao e funcionamento tenham sido autorizados pelo Municipio; ¢ VIL - os apitos tradicionais das fabricas, desde que notificado 0 horirio de suas atividades. ART. 73- Durante os festejos carnavalescos, festas juninas, de Ano Novo, ¢ outros tradicionais do Municipio de Paragominas, poder a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ¢ Urbanismo expedir licenga especial, cuja duragio nao deve exceder o tempo suficiente para a realizago do evento. ART. 74. Casas de comércio ou locais de diversées ptiblicas, bares, cafés, restaurantes, cantinas, boates ¢ danceterias, nas quais haja execugio ou reproducao de nimeros musicais por orquestras, bandas, instrumentos isolados ou aparelhos de som, deverdo adotar tratamento aciistico, de modo a nao perturbar sossego da vizinhanca, § I" - Parques de diversdes, cireos ¢ similares deverio adotar instalacées adequadas a reduzir sensivelmente a intensidade das execucdes ou reproducées de modo a nio perturbar a circunvizinha, § 2°- A infragio do disposto neste artigo acarreta a pena de multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e o maximo de 500,000 (quinhentas mil), ART.75- Os niveis maximos de intensid: defsom ou muido permitido sio os seguintes’ I) a) em zona residencial: 60 db (sessenta decibfis) no periodo diurno, medidos na curva "A" ou "C", e 55 db (cinquenta e cinco decibfis) nq periodo noturno; medidos na curva "A" ou"C™. . a’ 25 PARAGOMINAS {UNDO U ) em zona industrial: 70 db (setenta decibéis) no periodo diurno, medidos na curva "A" ou "C", € 60 db (sessenta decibéis) no periodo noturno, medidos na curva "A" ou “C"; € ©) em outras zonas nfo elencadas neste artigo, seguem-se as definigdes da NBR 10151/2000 § 1° A infragiio do disposto neste artigo e alineas acarreta a pena de multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil), § 2° Para os efeitos desta Lei, ficam definidos os seguintes horarios: DIURNO: compreendido entre as 7 (sete) e as 19 (dezenove) horas; NOTURNO: compreendido entre as 19 (dezenove) ¢ as 7 (sete) horas § 3° Os niveis de intensidade de sons ou ruidos fixados por esta Lei, bem como o método utilizado para medigao ¢ avaliacdo, obedecerao as recomendagdes das normas NBR 10151/2000 e NBR 10152/87, ou as que vierem a sucedé-las. §.4° Nos casos de sons provocados por aparethagem instalada em veiculos, sem Prejuizo do disposto neste artigo o veiculo sera apreendido ¢ conduzido para 0 depésito puiblico e a sua liberacao devera ser precedida do pagamento da multa. ART.76- Toda a empresa ou residéncia que possuir alarme deverdo responsabilizar-se em desliga-lo imediatamente caso acione _acidentalmente, especialmente a noite e finais de semana Paragrafo unico- A nao-observancia do disposto neste artigo sera aplicada a pena de multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) ART, 77- As lojas de conveniéncia instaladas, inclusive em postos de gasolina e assemelhados que utilizarem ou permitirem no espago fisico em que atuam, a utilizacao de alto falantes, radios, buzinas, ruidos provenientes de veiculos automotores, aparelhos sonoros € qualquer outro tipo de ruido que supere os indices de medigao de ruidos definidos no artigo 46 serao responsabilizadas por tais atos, Parigrafo ainico- A infragdo do disposto neste artigo acarreta a pena de multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) € 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) Art. 78. E vedada a utilizagio de aparelhos df telff6ng celular, equipamentos cletrénicos ou de emissio sonora pessoal no fnterjor ge casas culturais, como teatros, auditérios e salas de aulas. § 1° E obrigatoria a divulgagao da proibigao cont std artigo, através da fixagao de cartazes nos locais a que se refere. oN 26 PARAGOMINAS ;RUINDO UM NOVO TEMPO § 2° A infragdo ao disposto neste artigo acarreta a aplicagao da penalidade de multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) SECAOV DOS ESGOTOS SANITARIOS ART.79- —_ E obrigago_ do proprietario do imével a execugo de adequadas instalagdes domiciliares de abastecimento, armazenamento distribuigao e esgotamento das fguas, cabendo ao usuario do imovel necessiria conservagao. ART. 80- Os esgotos sanitarios deverio ser coletados, tratados e receber destinagao adequada, de forma a se evitar contaminagao de qualquer natureza, sendo proibido 0 seu langamento “in natura” em quaisquer corpos hidricos. a céu aberto ou na rede de Aguas pluviais ART. 81- _ E obrigatoria a existéncia de instalagdes sanitarias nas edificagdes a sua ligagao 4 rede publica coletora Parigrafo iinico - Quando nao existir rede coletora de esgotos, as medidas adequadas ficam sujeitas a aprovagdo da SEMMA, sem prejuizo das de outros orgies, que fiscalizara a sua execugao e manutengao. ART, 82- Fica estabelecida a distancia minima de 20 metros entre pogos artesianos e fossas negras, Pardgrafo Unico - Devera ser observada a anilise do relevo topografico, o tipo de solo € 0 perimetro do terreno. ART, 83- O Poder Publico Municipal promovera estudos técnicos para captagao de recursos financeiros visando elaborar, estratégias para implantagao e operagao do Sistema da Estagio de Tratamento de Esgoto - ETE. SECAO VI DA POLUICAO VISUAL ART. 84- Para os fins desta lei entende-se por poluigo visual a alteragao adversa dos recursos paisagisticos e cénicos do meio urbano e da qualidade de vida de sua populacdo , mediante o uso abusivo ou desordenado de meios visuais. ART. 85- A insergdo de publicidade no espago Arbhno s6 sera admitida quando observados os seguintes principios: I respeito ao interesse coletivo ¢ as necessidades Ae cofflyrto ambiental; IL- preservagiio dos padres estéticos da cidade; TIL resguardo da seguranga das edificagdes e do fra IV- garantia do bem-estar fisico, mental e social Mofeidadfo rN 27 PARAGOMINAS CONSTRUNDO UM NOVO TEMPO ART. 86- —_ érgio setorial competente juntamente 4 SEMMA, deverd estudar a questio_da exploragao e utilizago de anuncios ao ar livre, por meio de “outdoors”, placas, faixas, tabuletas ¢ similares, revendo a legislagdo de posturas, obras, uso € ocupagao do solo urbano para proposi¢ao de normas especificas. CAPITULO VI DA FAUNA E DA FLORA secAOL DA FAUNA ART. 87- As espécies animais silvestres autéctones, bem como as migratérias, em qualquer fase de seu desenvolvimento, seus ninhos, abrigos, criadouros naturais, habitats © ecossistemas necessérios a sua sobrevivéncia sio bens piiblicos de uso restrito, sendo sua utilizago a qualquer titulo estabelecida pela presente Lei ART.88~- Para os fins previstos nesta lei entende-se por: 1 - animais autéctones: aqueles representativos da fauna primitiva de uma ou mais regides ou limites biogeogrificos, IL animais silvestres: todas as espécies, terrestres ou aquiticas, representantes da fauna autéctone e migratoria da regia IIL- espécies silvestres nao autoctones: todas aquelas cujo ambito de distribuigo natural nao se inclui nos limites geograficos da regio; IV - minizoologicos e zoolégicos: as instituigdes especializadas na manutengio e exposigiio de animais silvestres em cativeiro ou semicativeiro, que preencham os requisitos definidos na forma da lei. ART. 89- A politica sobre a fauna silvestre do Municipio tem por finalidade seu uso adequado e racional, com base nos conhecimentos taxonémicos, biologicos ecolégicos, visando a melhoria da qualidade de vida da sociedade e compatibilizagao do desenvolvimento sécio-econdmico com a preservagio do ambiente © do equilibrio ecolégico, ART. 90- _ E proibida a utilizagdo, perseguigio, destruigao, caga, pesca, apanha, captura, coleta, exterminio, depauperagdo, mutilago e manutengdo em cativeiro e em semicativeiro de exemplares da fauna silvestre, por meios diretos ou indiretos, bem como seu comércio © de seus produtos ¢ subprodutos, sem a devida licenga ou autorizagao do orgio competente, ou em desacordo gam a obtida Pardgrafo iinico- Nao se aplica 0 disposto Yokgput quando ficar caracterizada a necessidade de proteger lavouras, pomares, Inhos da ago predatoria ou destruidora de animais, desde que legal e exprfsfamgnte autorizado pela autoridade ‘competente, can 28 PARAGOMINAS CCONSTRUINDO UM NOVO TEVPO ART. 91- _ E proibida a introdugao, transporte, posse ¢ utilizagio de espécies de animais silvestres nfo autéctones no Municipio, salvo as autorizadas pelo érgio ambiental do Municipio, com rigorosa observancia a integridade fisica, biologica sanitéria dos ecossistemas, pessoas, culturas ¢ animais do territorio municipal. ART. 92 - A existéncia de animais domésticos no territério do Municipio, somente seri permitida se nio for imprépria, nociva ou ofensiva a saiide, & seguranca e ao bem-estar da populacdo. Parigrafo unico - © comércio de animais domésticos devera obedecer as normas regulamentos existentes em legislagio federal e estadual. SECAO DA FLORA ART. 93- A flora nativa do territ6rio municipal e as demais formas de vegetacdo de utilidade reconhecida, de dominio piblico ou privada, elementos necessirios do meio ambiente e dos ecossistemas, so considerados bens de interesse comum a todos e ficam sob a protegio do Municipio, sendo seu uso, manejo e protecdo regulada por esta Lei e pela legislagao em vigor. ART. 94- Nao & permitido 0 uso de areas de preservacdo permanente para atividades degradadoras do ambiente, sendo somente permitidas atividades compativeis com a sua preservagdo, tais como a pesquisa e a educacdo ambiental, dentro dos limites constantes em projetos aprovados por 6rgaos municipais competentes, ART. 95 - Para protegdo do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cada imével rural, com Area igual ou superior ao respectivo médulo rural regional estabelcido na forma da leistagdo agrri, devrd ter reserada a Area de, 0m 0% (cinquenta por cento) da propriedade ou posse, a critério da autoridade ambiental iaced destinada manuteng4o ou implantacdo de reserva legal, atendendo ao disposto no artigo 16, § 2°, da Lei Federal n° 4.771, de 1965. § 1° A exploragdo ou a supressio da vegetagio nativa, primitiva ou sucessora, dependera de prévia licenga e da demarcagao e declaragao da area de reserva legal Nas propriedades onde nao exista vegetacdo nativa em quantidade suficiente para compor 0 minimo da reserva legal, o proprietario devera efetuar o reflorestamento com vegetagiio nativa, progressivamente, no periodo maximo de dez anos, § 3° Para 0 cOmputo da reserva legal poderdo e das Areas de preservagio permanente, § 4° A flora nativa de propriedade particular/ conta as areas de preservacao permanente, de reserva legal, unidade de confervaofofe outras sujeitas a regime especial, fica subordinada as disposigdes que /vigoffrefn para estas, enquanto nao demarcadas. cy 29 PARAGOMINAS SSTRUNDO UM N ART.96- Qualquer exemplar ou pequenos conjuntos da flora poderio ser declarados imunes ao corte ou supress4o, mediante ato da autoridade competente, por motivo de sua localizagdo, raridade, beleza ou condigdo de porta-semente ART.97- __E proibido 0 uso ou o emprego de fogo nas florestas, para atividades agrossilvopastoris, para simples limpeza de terrenos ou para qualquer outra finalidade. Paragrafo dinico- A infragdo ao disposto neste artigo implica a aplicagio da penalidade de multa no valor de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) € 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) ART. 98- _ Fica vedado, no ambito do Municipio de Paragominas, 0 uso de produtos quimicos para fins de limpeza de areas publicas ou privadas. § I Seré permitido 0 uso de agrotéxico da classe dos herbicidas, desde que acompanhado de receituario agronémico, fora do perimetro urbano, para fins de cultivo agricola e limpeza de terrenos. § 2° O ndo-cumprimento do disposto neste artigo implicara a aplicagdo da penalidade de malta de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e o maximo de 500,000 (quinhentas mil) 5 (cinco) a 100 (cem) UFMs, ART.99- As areas de preservago permanente, assim definidas em lei, deverdo ter cobertura de vegetagao nativa Parigrafo Unico. A infrago ao disposto neste artigo implica a aplicagao da penalidade de multa no valor de no sendo o minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) ART. 100- — E proibido: I - destruir ou danificar vegetago em area considerada de preservagdo permanente, ‘mesmo que em formagdo, sem autorizagZo da autoridade competente ou em desacordo coma licenga concedida; Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil). por hectare ou fragao., I1- cortar arvore em floresta considerada de preservago permanente, sem permissio da autoridade competente; Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) por metro cibico. IIL - fabricar, vender, transportar ou soltar baldes Aue pqx64m provocar incéndios. Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Figcal Mgnigipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) PARAGOMINAS CCONSTRUINDO UM NOVO TEMPO IV - cortar ou transformar em carvao madeira de lei, assim classificada em ato do Poder Piblico, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra explorago econdmica ‘ou no, em desacordo com as determinagSes legais; Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e o maximo de 500,000 (quinhentas mil) por metro ciibico. \V - destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de logradouros pablicos ou em area privada Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) € 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) VI - comercializar motosserra ou utilizé-la em florestas ¢ nas demais formas de vegetagio, sem licenca ou registro da autoridade ambiental competente; Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) € 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) VII - explorar Area de reserva legal, florestas e formagdes sucessoras de origem nativa, tanto de dominio piblico quanto de dominio privado, sem prévia aprovacdo do oreo ambiental competente, bem como sem a adogdo de medidas técnicas de condugdo, exploragdo, manejo e reposigao florestal; Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 méximo de 500,000 (quinhentas mil) por hectare ou fragdo, ou por unidade, estéreo, quilo ou metro ciibico VIII - desmatar, a corte raso, area de reserva legal; e Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil), IX - promover o descapoeiramento sem licenga do érgéo ambiental competente, ou em desacordo com o mesmo. Multa de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e o maximo de 500,000 (quinhentas mil) por hectare ou fragao. CAPITULO VIE DO SANEAMENTO BASICO E DA HIGIENE E LIMPEZA SECAOL | DO SANEAMENTO BASICO ART. 101- A execugiio de medidas de saneamento bisico domiciliar, residencial, comercial ¢ industrial, essenciais a protecdo do meio ambiente, constitui obrigagio do Poder Piblico, da coletividade e do individuo, que, p34 thufo, no uso da propriedade, no manejo dos meios de produgo e no exer idade, fica adstrita ao cumprimento das determinagdes legais, regulam: lomendages, vedagies e interdigdes ditadas pelas autoridades ambientais, saflitaryap e qutras competentes. 31 PARAGOMINAS CONSTRUINDO UM NOVO TEMPO ART, 102- Os servigos de saneamento basico, como os de abastecimento de agua, coleta, tratamento e disposigao final de esgotos, operados por érgios e entidades de qualquer natureza, esto sujeitos & avaliagdo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente € Urbanismo, sem prejuizo daquele exercido por outros orgiios competentes. § 1° - Os projetos, a construco, reconstrugdo, reforma, ampliagio e operagio de sistemas de saneamento basico dependem de prévia avaliagao pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo § 2° - Os drgiios e entidades referidos no caput deste artigo estio obrigados a adotar as medidas técnicas corretivas destinadas a sanar as possiveis falhas que imptiquem a inobservncia das normas e padrdes vigentes. ART, 103- Os drgaos e entidades responsaveis pela operagdo do sistema de abastecimento piblico de agua deverio adotar as normas e 0 padrao de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saude e pelo Estado, complementados pelos drgios municipais competentes ART. 104- © loteador e o proprietitio do imével ficam obrigados a adequar-se as normas, padres e procedimentos definidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. ART. 105- Quando nfo existir rede coletora de esgotos, as medidas adequadas ficam sujeitas a avaliagdo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo, sem prejuizo das de outros orgios, que fiscalizara a sua execugo ¢ manutengao, sendo vedado o langamento de aguas servidas a céu aberto ou na rede de aguas pluviais. ART. 106- A coleta, transporte, tratamento e disposigao final dos residuos sélidos de qualquer espécie ou natureza processar-se~A em condigdes que nao tragam maleficios ‘ou inconvenientes a saiide, ao bem-estar piblico ou ao meio ambiente. § 1° Fica expressamente proibido: - a deposigao de residuos sdlidos em locais inapropriados, em area urbana ou rural; Tl - a queima e a disposigao final de residuos de qualquer natureza ou espécie a céu aberto, em locais fechados ou em caldeiras sem sistema de tratamento de particulados; III - a utilizagio de restos de alimentos industriais e comerciais, in natura, para alimentagdo de animais e adubag2o organica sem devido tratamento; TV - 0 langamento de residuos de qualquer natureza ou espécie em sistemas de drenagem de aguas pluviais, V - o langamento de aguas servidas ou efluente e local VI - 0 banho em animais ou a lavagem de veiculoy er igarapés; e VII - oficinas mecdnicas, lava - jatos de veiculoy & efluentesliquidos diretamente no solo e em cursos dé radouros piiblicos; balnearios, represas, rios, faqujnas pesadas destinarem ® 32 PARAGOMINAS CCONSTRU OVOTENPO § 2° A infragdo ao disposto neste artigo implica a aplicagao da penalidade de multa no valor de no minimo de 4 (quatro) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) € 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil) secAo nt DA HIGIENE E LIMPEZA ART. 107- A limpeza das vias publicas ¢ outros logradouros, bem como a retirada do lixo domiciliar, so servigos privativos da Municipalidade, podendo ser delegado, observando-se as disposigdes legais. ART. 108- © Tixo sera coletado no passeio piblico fronteirigo ao imével, acondicionado em recipiente adequado, devendo ser colocado antes da passagem do veiculo coletor. Paragrafo iinico- A infraga0 ao disposto neste artigo implica a aplicagio da penalidade de multa no valor de no minimo 1 (uma) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de $00,000 (quinhentas mil) ART. 109- Os proprietarios de imoveis devem manté-los em perfeito estado de limpeza e drenados, bem como o passeio publico fronteirigo aos mesmos, nao permitindo, de qualquer forma, o uso dos mesmos como depositos de residuos, além de outras disposigdes previstas em fei Parigrafo inico- A infraga0 a0 disposto neste artigo implica a aplicagio da penalidade de multa no valor de no minimo de 1 (uma) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) e 0 maximo de 500.000 (quinhentas mil) ART. 110- Os conjuntos residenciais e comerciais, os prédios com mais de quatro residéneias ou acima de trés pavimentos, bem como as indiistrias localizadas no perimetro urbano do Municipio de Paragominas, ficam obrigados a instalar ¢ manter em condigdes adequadas, no passeio publico, coletores para acondicionamento de lixo organico e lixo seco Pardgrafo ‘nico. A infragdo ao disposto neste artigo implica a aplicagdo da penalidade de multa no valor de no minimo 1 (uma) Unidade Fiscal Municipal (UFM's) € 0 ‘maximo de $00,000 (quinhentas mil) ART. 111-0 lixo de hospitais, ambulatorios, casas de saide, clinicas e consultorios médicos € veterinarios, bem como os restos de alimentos daqueles estabelecimentos que servirem refeigdes, deverdo ter destinagio adequada copfprme determinado em lei Parigrafo dnico- A. infragio ao disposto_n igo implica a aplicagio da penalidade de multa no valor de no minimo de )) Unidade Fiscal Municipal (UFM’s) € 0 maximo de 500,000 (quinhentas mil

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