Está en la página 1de 10
ESTUDO COMPARATIVO DA TROCA TERMICA EM TROCADORES DE CALOR DOS TIPOS CASCO/TUBOS E DE PLACAS Antonio Clo Fern Resumo © trocador de calor € um equipamento que realiza a troca de calor entre dois fluidos em diferentes temperatura. Eles podem ser de diferentes tipos, neste trabalho os mais comuns sio os trocadores de casco ¢ tubes e os trocadores de placa. Neste trabalho, montou-se uma bancada experimental onde foram instalados ¢ instrumentados um trocador de calor do tipo casco e tubes, € um trocador do tipo placas, com reas de troca térmica praticamente ignais, com a fina- Iidade de se avaliar 0 desempenho destes para diferentes vazes de égna fria e quente. Assim, a 4gua quente foi obtida com ouso de uma resisténcia clétrica¢ as vazdes de agua foram medidas com um rotametro instalado na linha de agua quente. Fara cada vazao de égua quentee fria, foram obtidas a capacidade da troca de calor, a eficiéncia e o coeficiente global da troca térmica para cada um dos trocadores de calor testados. Os resultados mostraram que © calor trocado foi ‘maior para o trocador do tipo placas e que quanto maior a vazio de gua fria, maior & 0 calor trocado, Pode-se mostrar também que 4 medida que a vazdo de gua quente aumenta, a quantidade de calor trocade diminui. Ainda, para uma ‘mesma vazio de agua quente, 0 calor trocado é maior quando a vazio de igua fria € mais elevada. Em relacio a eficiéncia dos trocadores de calor, pode-se constatar que o trocador com melhor eficiéncia € 0 de placas e que a eficiéncia dos tro- cadores dimimui conforme a vazio de 4gua quente € aumentada ea vazao de Agua fia permanece abaiso on igual vaza0 de gua quente. Também se constatou que aumentando a vazao de agua quente, a eficiéncia aumenta se a vazio de jgua fia for superior 8 vazio de Sgua quente, e que quando a vazio de gua fria € maior que a vazio de gua quente, maior é aeficiéncia do tocador se a vazio fra for aumentando. Ainda, sea vazio da gua fria € menor que a de Agua quente, quanto menora vazio de agua fria, maior é eficiéncia dos trocadores. Em relagio ao coeficiente de troca térmica global U, pode-se observar que 2 medida que a vazio de Sgua quente é aumentada, quanto maior € a vazio de Agua fia, maior €o valor desse coeficiente. Anda, para uma mesma vazio de agua quente, os valores de U sio maiores no trocador a placas. Ao término deste trabalho, péde-se concluir que o trocador de calor a placas, para uma mesma vazio de fluido quente, ro¢a mais calor que 0 trocador de caseo e tubos ¢ esta troca é mais iniensa A medida que a vazio de fluido frio 6 aumentada. Também observou-se que a eficiéncia dos trocadores é fortemente influenciada pelas vazes dos fluidos quente ¢ fio, estando ligadas ao valor da capacidade térmica C,__ dos fluidos, em cada teste realizado, fizendo a efici- éncia diminuir ou aumentar em decorréncia deste valor. Por 1 conclui-se que o coeficiente global de troca térmica é maior em maiores vazes e com valores absohutos mais elevados no trocador a placas, como esperado. Palavras-chave: Trocador de calor casco e tubo. Trocador de calor de placas. LINTRODUGAO. No mundo atual, a preocupacio com a economia de energia se tornow um dos assuntos mais relevantes para as indlstrias e empresas em geral. Por esse motivo, elas buscam melhorar a cada dia a eficigncia dos equipamentos tilizados em seus processos. Nese contesto, 0s rocadores de calor merecem uma atencio especial, pois neles ocorrem trocas de energia vitais para 0 bom funcionamento dos processos instalados. Uma pergunta que sempre surge €: qual tipo de trocador de calor € mais eficiente? Para responder a esta questio foi idealizado este projeto. Sao testados dois trocadores novos existentes no laboratério de Ciéncias Térmicas da Unoesc, de areas de troca térmica quase iguais. Um dos trocadores, co de casco ¢ tubo, € de um passe no casco e dois passes nos tubos ¢ tem area de troca térmica igual a 1,21 n code placas, tem drea de 1,16 m:. Os testes tiveram como objetivo avaliar o desempenho das trocadores no que diz res- + Pralzmar da Universidade do Oeste de Santa Catarina; antonio firein@Qunocscndu br Uncesc& Citneis -ACET, Joaabs, p. 57-66, Eaigho Repecal 2014 8 Antonio Carle Ferreira peito & capacidade de troca térmica, eficiéncia de troca de calor e comportamento do coeficiente global de transferéncia de calor, quando operando com diferentes vazbes de égua fia e quente. 2 REVISAO BIBLIOGRAFICA 2.1 TROCADORES DE CALOR Segundo Incropera e De Witt (2002), um processo de troca térmica ocorre entre dois fluidos que estioa dife- rentes temperaturas e separados por uma parede s6lida. © equipamento utilizado para efetuar esta troca é denominado trocador de calor, Sabino (2008) define os trocadores de calor como equipamentos nao sujeitos a chamas, onde dois ou mais fiuidos realizam troca de calor sem que ocorra contato direto ente eles, em condigSes normais de operacio. Conforme Incropera e De Witt (2002, p. 452) “Trocadores de calor sio tipicamente classificados de acordo com oarranjo do escoamento ¢ tipo de construgio.” Também podem ser classificados como contato direto ou contato indireto, Nos trocadores de calor de contato indireto, os fhuidos permanecem separados por uma parede ¢ o calor € transferido continuamente através dessa parede. “Nos trocadores de transferéncia direta, os dots fhuidos se misturam. ‘As aplicagSes conmuns deste tipo de trocador envolvem a transferéncia de massa além de transferéncia de calor; aplica- ges que envolvem somente a transferéncia de calor sio raras.” (BRAGA FILHO, 2004, p. 548). Os trocadores de calor sio classificados também pelo seu tipo de construcio. Os principais so os tubulares, chamados de casco ¢ tubos, e os de placas. Os trocadores de calor casco € tubos sio constituidos com tubos e uma car- «agai tm dos fluidos passa por dentro dos tubos e o outro pelo espago entre a carcaga e os tubos. Quando o fluido que entra nos tibos circula em seu interior e retorna para a entrada, o trocador é chamado de muultipasses. “Existe uma gran- de variedade de modelos desses trocadores, dependendo da transferéncia de calor desejada, do desempenho, da queda de pressio, da facilidade de limpeza, de suportar pressdes operacionais¢ temperatura alta, de controlar corrosio, ete.” (BRAGA FILHO, 2004, p. 549). Segundo Ribeiro (1984, p. 1): (© trocador de calor cascoe tubo é0 tipo de trocador mais amplamente usado, devido 3 sua constru- ‘io resistente, &flenilidade de projeto ede adaptacio as condigées de processo, tis como conden- Sacio, vaporizicio e toca de calor sem muudanca de fice, posicionamemto na horizontal ov vertical ampla fhisa de preseio e operacio (desde 0 vieuo até ce altos valores de pressia) e ampla faze da vvanagio da perda de earga permitda Rosa (2009, p. 2) di de rubos, 0 cabecore de entrada e 0 cabecote de saida.” Conforme Braga Filho (2004, p. 551), “O trocador de calor de placas € geralmente constituido com placas “Os prineipais componentes de um wocador de calor caseo ¢ tube sia a casco, 0 feixe planaslisas ou com alguma forma de ondulagées, Esse trocador geralmente nio pode suportar presses muito alas, se comparado 20 trocador tubular equivalente.” De acoredo com Ordovie2 (1987), 0 trocador de calor de placas consiste de superficies de troca térmica obtidas pela jungio de camadas alternadas de Himinas corrugadas de alta uniformidade feitas de aluminio entre placas planas ‘também de aluminio, de modo a formar passagens definidas de fluxo:;algumas vantagens obtidas com este tipo de tro~ cador sio a compactabilidade e a leveza Para Sabino (2008), neste tipo de trocador, as placas com relevos especificos, io posicionadas consecutiva- ‘mente de forma a criar mais canais para a citculacio dos ides de troca térmica. Como limitagio, estes trocadores de calor necessitam de materiais especiais ¢ ainda possuem pressGes de operagio limitadas em virtude dos problemas de vvedagio entre suas placas ou tampo plano. Unonse & Citncia- ACET, Joga, p. 57-66, Eig Eepecal 2014, Estado comparativo da troca térmica em trocadore. 22 O COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERENCIA DE CALOR Incropera e De Witt (2002, p. 454) citam que “Uma parte essencial, es vezes incerta, da andlise de qualquer trocador de calor € a determinagio do cocficiente global de transferéncia de calor U.” Elesafirmam que 0 cocficiente global de transferéncia de calor pode ser determinado tendo conhecimento dos coeficientes de convecgio dos flnidos quente e fio e dos parimetros geomeétricos apropriados. Segundo os autores, para trocadores nio aletados e com espes- sura da parede que separa os fluidos de troca de calor desprezivel, este coeficiente pode ser calculado em decorréncia do coeficiente de conveccio do lado extemo do tubo on placa, h,, do coeficiente de conveccio do lado intemo do tubo ou placa, h, como: fot tb Uhh, @ Obtendo-se 0 valor de U, 0 clor Q trocado entre os finidos quente fro édeterminado por Q=UAAT, 2 Na equagio anterior, A é4 drea de troca de calor e AT, é diferenca de temperatura média logaritmica entre c fluidos, obtida como: AT,-AT, _ ANAT, ta n( 42 | w( a7) lar) "Laz, a Onde AT,¢ AT, stoas diferencas de temperatura das correntes de fluidos na entrada e na ealda do trocador: Al, 23 ANALISE DE TROCADORES DE CALOR PELO USO DA MEDIA LOGARITIMA. Segundo Incropera e De Witt (2002, p. 456): Para conseguir projetar ou prever o desempenho de um trocador de calor, éessencial relacionar a ta total de traneferéncia de calor a grandezaetais como as temperatura de entrada e exlda do duido, 0 coeficiente global de transferéncia de calor e area total da superficie para « wanaferéncia de calor. Se ocorrer dos fluidos nao estarem softendo mudanca de fase e os calores especificos forem considerados constantes, o calor trocado entre os fluidas pode ser calculado também como: Q= maT Te) “ Q=me0,-T) 6 onde: 1m: vazio massica do finido, em ky/s gear especifico do fluid, em J/g ke Nessas equagdes, os subindices “h” e “c” referem-se aos fluidos quentee fiio, respectivamente,Jé os subin- dices “e" e“s" referem-se is posigSes de entrada e saida do trocador de calor. Uncesc& Citneis -ACET, Joaabs, p. 57-66, Eaigho Repecal 2014 Antonio Carle Ferreira ‘As equagoes anteriores se aplicam a qualquer trocador de calor e, portanto, podem ser utilizadas para arranjos de correntes de fluidos em paralelo ¢ contracorrente. Porém, para serem utilizadas em trocadores de calor caseo e tubos de miiltiplos passes, usa-se um fator de corregéo f multiplicando o valor AT,., fornecendo: aT, =£8T, © Q= me AT agus o merge Segundo Incropera e De Wit (2002, p. 459), “Expressies algébricas para 0 fator de corregio f foram desen- volvidas para virias configuragbes de trocadores de calor casco e tubo e correntes cruzadas.” Anotacbes sio feitas para T te sio utilizadas para especificar as temperaturas dos fluidos. A vartivel t sempre corresponde ao lado do fluido que passa internamente no tubo. Com essa caracterstica, nao importa se o fide quente ou frio que esta escoando através do casco ou dos nibos. Com os coeficientes T et, obtém-se os coeficientes R ¢ P,necessérios para determinagio de Fas cequagdes mostradas nas referéncias utilizadas neste trabalho. Tem-se que R=(-TW-) ® P= (,-1@-t) 2) Conforme Incropera e De Witt (2002, p. 459) vel, ou Pou R zero ef 1. Logo, o comportamento do trocador de calor é independente da configuragio especifica.” “Se a variagio da temperatura de um dos fluidos for desprezi- 2.4 ANALISE DE TROCADORES DE CALOR PELO METODO DA EFETIVIDADE NUT (© método da temperatura média logaritmiica para anslise de trocadores de calor é simples de se utilizar quan- do as temperaturas de entrada do flnido sto conhecidas ¢ as temperaturas de safda s4o especificadas ou determinadas da dos fluidos, este método necessita de um Entretanto, quando nio se sabe ou nio se conhece as temperaturas de processo iterativo, © que dificuta seu uso. Uma alternativa é usar 0 método da efetividade ou o NUT (INCROPERA; DE WITT, 2002, p. 463). Arazio entre a taxa real de ranaferéncia de calor Qe a taxa mésama de tansferéncia de calor para um troca- dor de calor, Q__. é chamada de efetividade €, ou sea £= QQ. (10) Na determinacio da efetividade de um tocador de calor, primeiro determina-se a taxa misxima de transfe- réncia de calor Q.,., para 0 trocador. Para a obtencio desta taxa mésima de transferéncia de calor, deve-se fixar 0 coeli- iente G,,,,. que €0 menor valor entre os “Cs” das equagées 11 ¢ 12, onde : G (11) c=me, (12) Na sequeéncia, escreve-se Que = CrinTe Td (13) Unonse & Citncia- ACET, Joga, p. 57-66, Eig Eepecal 2014, Estado comparativo da troca térmica em trocadore. 3 METODOLOGIA EMPREGADA Para analisar © comportamento dos trocadores de casco e tubos e de placas, para diferentes vazdes de gua fia ¢ égua quente, montou-se uma bancada experimental contendo os dois trocadores, um medidor de vazao, uma resisténcia elétrica para obtengio de gna quente ¢ um medidor de temperaturas dos fluidos constitnido de termopa- res, Dessa forma, foram escolhidas quatro vazdes de agua fia: 0,2222 kgf, 0,2778 kg/s, 0.444 kg/s © 0,6667 kg/s e dez vazdes de gua quente, iniciando em 02222 kg/s e terminando em 0,6667 kg/s, com intervalos regulares entre uma ‘medlida ¢ ontra. Para cada vazio de gua fria, variava-se a vazio de fgua quente no intervalo citado e, depois de atingido co zegime permanente, anotava-se as temperaturas da dgua quente e da égua fria na entrada e safda de cada trocador. 4 RESULTADOS E DISCUSSOES Sio apresentados aqui os resultados dos testes obtidos com os trocadores de calor asco € tubes € do tipo pplacas, para cada tuma das vazées utilizadas neste trabalho. (Os Grificos 12 fornecem a capacidade de troca térmica ou o calor trocado entre os fluidos em razio das vazbes de dgua fria e quente, para cada um dos trocadores testados, (Geico 1 —"Tva de ransferécia de calor do trocador caso eubo Calor Trocado Q(w) ‘Vaziio de Agua quente mq (kg/s) —vai002222 tas —vatoo.27 Ng): —vatooAueeiays. vaio. tls Fonte os autores Uncesc& Citneis -ACET, Joaabs, p. 57-66, Eaigho Repecal 2014 a Antonio Carle Ferreira (Grsfcn 2— Taxa de wansfrtnca de alr do tecadar do tipo plat 5 3 Z ie 8 0167 0222 0278 0333 0389 0444 0500 0355 0611 O667 Vazao de Agua Quente mg (kg's) vaste 0.222 b/s —vasi00 2778 tes — Varo AMAA als —Vasdo06667Ha/s Fone: on autores Observa-se que 0 calor trocado foi maior para o trocador do tipo placas. Isso pode ser explicado da seguinte ‘maneira: como no trocador de placas a gua passa entre as suas placas respectivamente, ali ha formacao de peliculas de gua, ou seja, a gna escoa com uma pequena camada entre as placas, facilitando a troca térmica, (Outta observagio éem relagio a0 aumento da vazao de gua fia, Verifica-se que quanto maior € vazio de gua fia, iaior é0 calor trocado, explicado pela intensilicacio dos efeitos de turbuléncia dos trocadores 3 medida queavazio é aumentada. Nova-se, também, que a medida que a vazio de égua quente aumenta, a quantidade de calor trocado dimint. Isto também & esperado, pois A medida que a vazio de agua quente aumenta, ela sat com uma temperatura menor das resis- téncias elétricas, diminnindo o AT. , entre a gua quente efiia,o que reduz a quantidade de calor trocado entre os fluidos, Por fim, pode-se ver que para uma mesma vazio de agua quente, 0 calor trocado € maior quando a vazio de ‘gua fia € mais elevada, pois os efeitos de turbuléneia si0 mais elevados, melhorando a capacidade de troca Em relagio as eficiéncias dos trocadores de calor, os Graficos 3 ¢ 4 apresentam as curvas obtidas para cada ‘vazio de fgua quente e fria, Grifco 8-Eicénca do rocador casos eo xem ~~ ~ xy x> om Eficiéncia € (%) Vaziio de Agua Quente mq (kg/s) fmv2ri0 02727 kg/s evar300.277Hig/s a Var30 QAAAA Kgs Varo (5667 ky/s Re. Unonse & Citncia- ACET, Joga, p. 57-66, Eig Eepecal 2014, Estado comparativo da troca térmica em trocadore. Girifico 4 Bfeéncia do trocador de alr tpo placae x hx ax oe tl £ et * open tat tx x Vazao de Agua Quente mg (kg/s) evans 02222 kes mVInIO0277RKg/s AVaRIOOANAL AGIs = Varo 05667 kale Fists or nen, Como pode ser observado, para estas condigdes de vazdes, o rocador com melhor eficitncia € de calor tipo placas. Ele é mais eficiente que o casco ¢ tubos em decorréncia do fato de as placas possuirem camadas alternadas de alta uniformidade, de modo a formar passagens definidas de fluxo, Com isso, no trocador de placas formam.-se pelfeu- las de dgua entre eas, o que é favoravel & troca de calor entre os fluidos, enquanto que no tipo casco e tubos isso mio se verifia, dificultando um pouco a troca de calor. por isso que neste tiltimo tipo de trocador existe chicanas que intensificam os efeitos de turbuléncia do escoamento, ajudando no processo de troca térmica ‘Verifica-se, também, que a eficiéncia dos trocadores dimimui conforme se aumenta a vazio de 4gua quente, € a vazio de Sgua fiia permanece abaiso ou igual 3 vazio de gua quente. Por outro lado, aumentando-se a vazio de gua quente, 2 efieiéncia aumenta se a vazio de 4gua fria for superior & de gua quente. Pode-se observar ainda que, quan- doa vazio de agua fria € maior que a de gua quente, maior € a eficiéncia do trocador se a vazio fiia for aumentando, ‘Ainda, se a vazio da agua fria é menor que a de agua quente, quanto menor a vazio de agua fria, maior a eficiéncia dos trocadores. Isso acontece porque, quando do célculo da eficiéncia dos trocadores,o termo C,. muda ora para o fluido quente ora para o fuido fio, Em relagio a0 coeficiente de troca térmica global U, os Grificos 5 ¢ 6 apresentam os valores obtidos para cada um dos testes realizados. Uncesc& Citneis -ACET, Joaabs, p. 57-66, Eaigho Repecal 2014 Antonio Carle Ferreira Grifico 5 Coeficiente globl de transferéncia de calor par o trocadorcasco tubo e 2% S x 4 x a 2 xi 2 xa aoe = i . : ‘ . . > enue Coeficiente Glot Vazio de Agua quente mq (kg/s) ‘svar300.2222\q MVard00277RNa/s AVOIIOOAAAAAgS Var30 065656) als Fonte: ot autres Criieo 6 Coeficiente global de ansfeéncia de calor para otrocador de plas xx * x a x4 tt a oo . : . te sue Coeficiente Global U (W/m?,°C) Vaziio de Agua quente mq (kg/s) said002722 gs MVaHOG77BAghs AvaNOMARAAAys Vario geeGr als Fonte: ot autres Pode-se observar que’ medida que aumenta a vazio de gua quente, quanto maior avazio de égua fra, maior E esse coeficiente. Isso € esperado, pois como mencionado anteriormente, vaz6es maiores implicam maior turbuléncia dos fluidos no interior dos trocadores, aumentando o coeficiente de troca térmica. Ainds, para uma mesma vazio de ‘gua quente, os valores de U sio maiores no trocador a placas 5 CONCLUSAO Ao término deste trabalho, péde-se afirmar que todos os objetivos elencados foram atingidos. Em linhas, getais, mostrou-se que o trocador de calor a placas, para uma mesma vazao de fluido quente, troca mais calor que © trocador de casco e tubos, toca essa, maior, se a vazio de fhido frio for aumentada. Unonse & Citncia- ACET, Joga, p. 57-66, Eig Eepecal 2014, Estado comparativo da troca térmica em trocadore. Péde-se mostrar também que a eficigncia dos trocadores é fortemente influenciada pelas vazdes dos fluidos quente ¢ fio, estando ligadas 20 valor C,,, dos fluides em cada teste realizado, fazendo a eficiéncia diminuir on aumen- tar em raaio deste valor. Por fim, observou-se que 0 cocficiente global de troca térmica € maior em maiores vazdes ¢ com valores absolutos mais elevados no trocador de calor de placas, como esperado. Comparative study of thermal exchange in shellubes and plate heat exchangers Abstract Heat exchanger isan equipment whic executes heat transfer betiveen two fluids at diferent temperatures. They may be of diferent tapes: the mest common one are the shell and tubes exchongers and the plate exchangers. The sell and tubes heat exchanger is comprised af a substrat with inner tubes, where a fd pases through iumer tubes, and the other passes through the spaces between the housing aud the tubes. The plate heat exchanger consis of smooth plates or with some cury shape, which can withstand high pressures. Its area of heat exchange depends on the number of cards it has. In the present sty it was compared the thermal performance ofthese tw types of heat exchangers for dfenen flows of hot and cold water For each low rate obtained - if fr each exchanger, the capacity of heat exchange ffcienc i the overall hea tanger coficient. The results showed that the heat exchanger plate is higher in al items evaluated. This is related tothe aspect of their construction, so that the water passing in the fom of water films on the board, providing a beter ea exchange becween fds, besides te fact thatthe plates have corrgations that work serve as fins, providing a beter heat exchange Keywords: Shell and tube heat exchanger Plates heat exchanger. REFERENCIAS BRAGA FILHO, Washington. Transmissdo de Calor. Sao Paulo: Pioneira Thomson Leaming, 2004. INCROPERA, Frank P; DE WITT, David P. Fandamentos de transferéncia de calor e de massa. 5.ed. Rio de ‘Janeiro: ETC, 2002, ORDONEZ, Jonhson Francisco, Trocadores de calor criogénicos (refrigoradoros/liquofatores de ciclo stir- Ting). 1987. 61 p. Tese (Mestrado)-Faculdade de Engenharia de Campinas, Campinas, 1987, RIBEIRO, Celina Maria Cunha. Comparacao de métodos de célculo termo-hidréulico para trocadores de calor casco e cubo, sem mudanca de fase. 1984, 220 p. Tese (Mestrado em Engenharia Mecinica)Unicamp, (Campinas, 1984, ROSA, Ricardo Badek, Anilise da viabilidade da substituigio dos tubos de um trocador de calor casco e tu- bbos de vidro por carbeto do silicio, 2009. 20 p. Monografia (Graduagio em Engenharia Mecinica)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2009, SABINO, Ricardo Schayer. Inspeciio de Feixes Tubulares de Trocadores de Calor. 2008. 115 p. Dissertagio (Mestrado em Engenharia Mecinica)-Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, 2008, Uncesc& Citneis -ACET, Joaabs, p. 57-66, Eaigho Repecal 2014

También podría gustarte