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——— Dioiondério Dicionario Bide . Py Sestetices LL ssssaneletebaeunsabauaanddetbeslLorh talrter hil Estética cultores, em particular A. Rodin, J Epstein, E. Gill, H. Moore, A. Martini. LO. Larsson, “Von allen Seiten gleich scha. Studign 2am Begif des Vilansictghct in der urplischoa Plastik von der Renaissance bis zum Kassicsmun in StocUoln Stadies i Hors oF Av. 26, 1974 L. Mendelson, Paragon Bene- ‘eto Varchs «Due Lezzoni> and Cinguecento Av Dory, UMM Rasa Press, Ar Afb, 1982: WL Rea The Arv of Sculpture. Princeton UL. Princeton, 1986; J. von Schlosser, La Tera src (1928), La Nuova laa, Plvenge 1972 I Withowor, Fa sealnva (1977), Fina, rim 1985, PAOLO D’ANGELO Estétien (ingl, aesthetics; fr. estéthique; al. Aes- thet: it. estetica) A utilizagio do ter- mo estética numa acepgio generaliza- da, indicando a filosofia do ane arte independentemnente das circunstan- cias de tempo e lugar, € uma operaeso {que prescinde da natureza determinads- ‘mente histérica do coneeito, Por exem- plo, no mundo antigo e medieval, fal tam uma série de requisitos que acabam por identificar a estética, como ja foi muitas vezes indicado (o ditimo a fazé- slo foi Odo Marquard, Est. ¢ anest.), ‘como uma realidade filos6fica principal ‘mente moderna, Utilizando uma termi- rnologia mais precisa, a estética nasce como tentativa de legitimacio univer- sal de um dmbito que, anteriormente la- tente ow apenas esbogado, ainda nao tt tha sido tornado objecto de reflexio. E ‘© Ambito constituido pelo aparecimento fem primeiro plano da subjectividade fe das suas manifestagdes: o SENTI- MENTO (#), o individual, a histéria (cf-A. Baumler, Das Irrationalitatspro- bblem in der Aesthetik und Logik des 18. Jahrhunderts bis zur Kritik der Unteils- Kraft, 1923). ‘Aestética nase como tentativa de fundamen creamed agit que, au ‘momento, aparece oF ional, elevando-o, Seeemteetaeacete plina filoséfica que pretende dotar de 109 Estética universalidade enecessidade uma deter- minada experigncia que, em geral, se encontraprivada de tais condigées. Por- tanto, trata-se da tentativa de justfic co de uma esfera para a qual, sezundo Kant, no valem os jufzos determi- nantes, tipicos das cineias mecdnicas mas, pelo contrério, valem 0s jufros refletentes, ou sea, aqueles que se esforgam por encontrar a normalida- de a partir do acidental. «0 Juizo, em geral, 6a faculdade de pensar o particu- Tar como contido no universal. Se for dado o universal (a regra, o prinetpio, a lei), o Juizo, que assume o panicul [..), € determinant, Se, pelo contrério, for dado somente o particular, € 0 Juizo ti- ver que encontrar o universal, entio cle € somente refletenten (CFI, Introdu- ‘iio, $1V). ‘No seu caricter aparentemente il ‘gico, a dimensao estética apresenta-se como dado irredutivel perante 0 qual arazio dogmética tradicional era obi gada a capitular. No fenémeno do GOSTO (+) anmeiava-se uma sub- Jectividade totalmente entreguea si pri pea, sta mais intima liberdade. A es- {eticaé a resposta aesta situagao. Quan- do, na faculdade do sentimento, entra em jogo 0 gosto, encontramo-nos pe- ranie 0 aspecto mais iredutivelmente subjectivo de cada representagio. Con- sequentemente, 0 nascimento da estéti- ca coincide com o fim das anteriores posticas dogmiticas e do preceituatio antistico (cf P.Szondi, Poetik und Ges chichisphilosophie, 1974, Ve Il). Neste sentido, o problema da estética coloca- se como radicalizagdo da exigencia da sctitican. De facto, o problema € 0 se- ‘uinte: se os conceitos estéticos cont rhuassem a funcionar como normas, no haveria espago nem para © gosto nem para 0 sentimento, mas to-somente para svaplicagio de regras. Pelo contrétio, se © gosto de cada um tivesse um valor it condicional, néo haveria a possibilida- de de uma ésfera comum de objectivi dade umespago para juizo—e, deste ‘modo, triunfaria 0 carécterestatistiea- ‘mente acidental da experiéneia, Portan- to, oproblema é 0 de encontrar uma mensio de objectividade a dogmitico-racional. Deste modo, per- rmite-se a determinagio de uma nova forma de conhecimento objectivo, um conhecimento que nio se baseia em pressupostos I6gico-racionais mas que também nio se reduz-a uma mera intui- «0 muda. Sem fundamentos lézicos ho ha conecimento, mas com funda- rmentos lésicos o conhecimento reduz- “seauma douttina.Aestéticanasee, e de aparencia do uizo refletentekantano,fazendo da Aneumaocasido de experienc total na ‘qual se resolve a sun diferenga em rela- g%0 vida, Contra semethante disso So insurgiram-se as posigdes ant-0- Inia, em sentido lato, hosts hd Solugo da arte na striae defensoras da autonomiae da permanente validade da ositia, ‘Aste propésito, énecesséio reco dae que a erse da estéticn idealist, e tre 0 século XIX e 0 século XX. € provocada pelo nascimento de uma t- bra contaposta a esttica, sto 6, uma teoria autdnoma da are, fis, uma a téntica CIENCIA GERAL DA ARTE (6), segundo a eélebre formula pro- posta por Max Dessoir (Ext) O fun- ‘Samento desta seporagao reside na ei- ‘indicagio de um valor aut6nome eon ginal para a actividade atistien, cua produgao se relaciona com o conhe- imentoejanao com osentimento, por tanto, ja nto com a estética (ef C Fiedler, Sobre a Origem da Actividade Arist, 1887), Arane é agora radical ‘mente diferenciada da esfera do GOS- TO (9) eentendida como dominio est tico dos afectos, da socialidade, da his- teria, ‘Com efeto, segundo Fidler, co- mecar por Baumgarten, a estca mo- dema nunea se preocupou em indagara essenealestuttra do momento arts 0, Pelo contritio, profeiu indagar 0 todo como identiieamos como “bel za determinado géneto de prazer die rentede todos os outros génens de prac eres. Que 0 objetivo da are fose 8 belera, era uma afirmagio arbitra © so provada qe toma impossivel qual «quer reflexofidedigna sobre aessencia aorigem da arto» (Seiten pp 15-16) Deste modo, a beleza perde qualquer conotagaoaxioléaico transcendental e6 idemtificada com a esfera empirica ¢ contingente do gosto, entendido como prizer sensivel. Em conformidade com 6s principios da ento dominante esté- tica da EMPATIA (), a exaltagao da forga e da originalidade da actividade artistica, desvinculada de qualquer norma e regra, vai pari passu coma des- Valorizagdo do valor da beleza, con- siderada caracteristica pertencente 20 Ambite hedonistico-afectivo. «O impul- soa servira beleza é semelhante 4 m6 de um moinho que sufoca as artes na vida prética e nos seus interesses, Por- que abeleza encontraa sua propria exis- ‘éncia unicamente no sentimenta sub- Jjeotivo de prazer» (Ibidem, p. 10). 0

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