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PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Lei n." 079 de 12 de maio de 2000 INSTITU =O CODIGO DE POSTURAS DO MUNICIPIO. DE BERIZAL E CONTEM OUTRAS PROVIDENCIAS, O povo do municipio de Berizal, por seus representantes aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei complementar: TITULOL DISPOSICOES PRELIMINARES Art, 1° - Esta lei define as normas disciplinares das posturas municipais relativas ao poder de Policia local assecuratorias da convivéncia no ambiente do Municipio de Berizal, bem como matéria relativa as infragdes e penas e © respectivo proceso de execugio. S1® Para os efeitos desta Lei, considera-se Poder de Policia do Municipio a atividade de administragéo local que, limitando ou disciplinando direito, interesse e liberdade, regula a pritica de ato ou obtengo de fato, em razio de interesse pablico municipal concernente a higiene e bem — estar publicos §2°- Ambiente, para efeito de aplicagdo dos disposio nesta Lei, compreende os espagos onde se concentrem as atividades do Municipio, sendo assim entendidas, especialmente, as areas urbanizadas dos Distritos, area urbana ¢ de expansio urbana do Distrito Sede e areas industriais qualquer que seja a sua localizagao. Art 2° Constituem indicadores conceituais basicos para os fins da aplicagao desta Lei os seguintes 1 — higiene publica & a resultante da aplicagdo do conjunto de preceitos © regras que tratam das relagdes da comunidade local quanto s condigdes de habitagao, alimemtagao, circulagao, goz0 e uso de servigos municipais e a destinagao de residuos da produgao e do consumo de bens ¢ todas as demais atividades que estiverem, intrinsecas ¢ extrinsecamente, ligadas & materia EES Lei n.° 079, de 12. de maio de 2000. pagina 1 yf a PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais II —bem-estar publico ¢ a resultante da aplicagio do conjunto de preceitos © regras que tratam das relagdes da comunidade local quanto a seguranca, comodidade, costume, lazer e todas as demais atividades que estiverem, intrinsecas € extrinsecas, ligadas a matéria Art. 3° - Cumpre ao Prefeito ¢ 20s servidores municipais observar e fazer respeitar as prescrigdes desta Lei Ait. 4° - Toda pessoa fisica ou juridica, residente, domiciliada ou em transito neste municipio, esti sujeita as prescrigdes desta Lei, ficando, portanto, obrigada a cooperar por meios proprios com a fiscalizagao municipal no desempenho de suas fungdes legais. TITULO I HIGIENE PUBLICA CAPITULO I DISPOSICOES GERAIS Art, 5° - Compete a Prefeitura zelar pela higiene publica, visando a melhoria do ambiente e a saide e 0 bem-estar da populagdo, favoraveis ao seu desenvolvimento social € ao aumento da expectativa de vida, de acordo com as disposigdes desta Lei e das normas estabelecidas pelo Estado e pela Unido. Art. 6° ~ A fiscalizagéo das condigdes de higiene objetiva proteger a sauide da comunidade e compreende basicamente 1—alimpera ea salubridade das vias e logradouros pitblicos; Il- as condigdes higiénico - sanitarias das edificagdes ¢ dos estabelecimentos, Ul-o controle da fgua e do sistema de eliminagdo dos dejetos; IV- a higiene dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de servigos, V-a higiene das piscinas coletivas, VI- a coleta e destinagao do lixo: VII- 0 controle da poluigo ambiental, VIIL- a utilizagao e limpeza dos terrenos, dos cursos de agua e das valas. Lei n° 079, de 12 de maio de 2000, pagina 2 4 pitt BS PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art, 7° - Em cada inspegdo em que for verificada irregularidade, a autoridade fiscal apresentaré um relatorio circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providéncias a bem da higiene publica Paragrafo iinico ~ Os drgios competentes da Prefeitura tomardo as providéncias cabiveis, quando forem da alzada do governo municipal, ou remeterio copia do relatorio as autoridades federais ou estaduais quando as providéncias couberem a essas esferas de governo. CAPITULO II LIMPEZA E SALUBRIDADE DAS VIAS. E DO LOGRADOUROS PUBLICOS. Art. 8°- Para preservar a higiene piblica proibe-se o langamento de lixo, materiais ou entulhos de qualquer natureza, que venha a sujar a entrada, saida ou interior da cidade e povoados, em ruas, pragas ou quaisquer logradouros, Paragrafo unico ~ E proibido: a)- queimar, mesmo nos quintais, lixo, detritos ou objetos em quantidade capaz de molestar a vizinhanga e produzir odor ou fumaga nocivos a sade, b)- aterrar vias e logradouros piblicos, quintais terrenos baldios com lixo, entulhos ou quaisquer detritos, c)- conduzir, sem as precaugdes devidas, quaisquer materiais que possam comprometer a limpeza das vias e logradouros piblicos Art 9° ~ A limpeza e lavagem do passeio ¢ sarjeta fronteitigos as residéncias ou estabelecimentos serao de responsabilidade dos seus ocupantes, devendo a ‘mesma ser efetuada em hora conveniente e de pouco transito de pedestres. Paragrafo unico - E absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos solidos para os ralos (coletores pluviais) das vias e logradouros piblicos. Art, 10— A ninguém ¢ licito, qualquer que seja 0 pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das aguas pelos canos, valas. sarjetas ou canais das vias e logradouros piblicos, danificando-os ou obstruindo-os, n°079, de 12 de maio de 2000. pagina 3 eS5 PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art, 11 - Nos logradouros onde nao houver rede de esgoto ¢ até que esta seja implantada, as aguas servidas deverdo serem canalizadas, pelo proprietirio ou ocupante da edificagio para fossa do proprio imével. § 1% A construgiio da fossa deveri obedecer @ norma da Comissio ‘Técnica da Prefeitura e dependera da aprovarao do drgdo competente da mesma § 2°. Implantada a rede de esgoto deverd ser feita a ligagao de aguas servidoras e dejetos da edificaglo para a rede piblica de eggoto e aterrada a fossa do imovel. § 3° A ligagdo dos esgotos das edificagdes a rede publica, devera ser feita de acordo com as normas da concessioniria dos servigos municipais de égua e esgoto. Art, 12 - Para impedir a queda de detritos ou de materiais sobre 0 leito das vias ¢ logradouros pablicos, os veiculos empregados em seu transporte deverio ser dotados dos elementos necessarios a protecao da respectiva carga § 1°- As carrogas, inclusive quando utilizadas no transporte de lixo e/ou entulhos, deverio Ter grades proietoras que impecam a queda dos materiais transportados, § 2°- Na carga ou descarga de veiculos deverdo ser adotado as precaugSes para evitar que 0 passeio e 0 leito das vias € logradouros piblicos fiquem interrompidos. § 3°- Imediatamente apés 0 término da carga ou descarga de yeiculos, o ocupante do prédio providenciari a limpeza do trecho da via publica afetada, recolhendo os detritos a0 seu depdsito particular de lixo, Ari. 13 -O construtor responsdvel pela execugiio de obras, é obrigado 2 dotar providéncias para que o leito da via piblica, no trecho compreendido pelas mesmas, seja mantido, permanentemente, em satisfatGrio estado de limpeza, observando as seguintes exigéncias 1 — preparo de conereto e argamassa diretamente sobre 0 passeio ¢ leito dos logradouros piblicos a menos que se utilize caixes tabuados apropriados que no ocupem mais da metade da largura do passeio; Il — colocagdo de andaimes © tapumes, observadas as disposigdes a respeito constante do Codigo de Obras; Tein? 079, de 12 de maio de 2000. pagina 4 SS PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais III - colocagao de materiais de construgao dentro da area limitada pelo tapume, permitida, apenas, a permanéncia do referido material fora da irea designada, pelo periodo maximo de 72 (setenta e duas ) horas, a contar da descarga, IV - limpeza reparo na via pablica fronteiriga a obra ou afetada por ela, até 24 (vinte e quatro) horas apos a retirada dos tapumes ¢ andaimes, § 1°- Na hipdtese de inobservancia da norma de que trata o inciso IV deste artigo, a Prefeitura mandara executar os servigos considerados necessarios, cobrando do construtor o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento). § 2° - Caso © servigo particular de construgdo, conserto ou conservagdo ocasione 0 cntupimento de galerias de aguas pluviais, a Prefeitura providenciara a limpeza da rede, correndo as despeses, acrescidas de 205 (vinte por cento), por conta do proprietario, construtor ou ocupante do imével, CAPITULO IL CONDICOES HIGIENICO-SANITARIAS E SEGURANCA DAS EDIFICACOES Art, 14 - O proprietirio, possuidor do dominio util, possuidor a qualquer titulo, locatario ou arrendatario do imovel ou da edificagdo, € responsavel pela manutengo das suas perfeitas condigdes de higiene e seguranga em suas Areas internas externas § 1° - A Prefeitura podera declarar insalubre e insegura com riscos fisicos para terceiros toda edificagio que nio reunir as necessirias condigdes de higiene ¢ estabilidade, permitindo-Ihe ordenar, inclusive, a sua interdigio ou demolicao. Art, 15 - O fechamento de lotes situados em areas urbanizadas atendera o parecer téenico do ére’io competente até a implantagio do Codigo de Obras. Art. 16 - Sempre que 0 nivel de qualquer terreno, edificago ou nao, for superior ao nivel do logradouro em que se situa, a Prefeitura exigiré do proprietario a construgio de muros de sustentagio ou de taludes de acordo com o parecer téenico do ‘orgio competente do municipio até que a implantagao do Codigo de Obras Art. 17 - A Prefeitura podera exigir servigos técnicos que assegurem a salubridade e a estabilidade das edificagoes. Lei n° 079, de 12 de maio de 2000, pagina 5 a. Estado de Minas Gerais {1° - Nas edificagdes particulares seus anexos e terrenos, 0 proprictario, locatario ou usuario, sto responsiveis pelos servigos de desinfestagao dos mesmos, cabendo 4 Prefeitura, quando solicitada, apenas orientayao técnica. Nos Edificios publicos municipais, topos os servigos de desinfestacdo e desinfecgio serio executados pela Prefeitura § 2° - Estes servigos devem ser executados, por livre vontade do proprietario, locatirio ou usuario ou sempre que a fiscalizagao assim o recomendar Art. 18 - Todo proprietirio de terreno, eultivado ou no dentro dos limites do Municipio, ¢ obrigatdrio a extinguir todas as infestagdes existentes dentro de sua propriedade. Art, 19 - Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existéncia de focos de infestagdes de qualquer natureza, sera feita intimagao ao proprietario do terreno onde os mesmos estiverem localizados, marcando-se 0 prazo de 10 (dez) dias para proceder o seu exterminio. Art 20 = Além do dispositive nesta legislagao presumem-se insalubres as edificagdes quando 1 — construidas em terreno umidos ¢ alagadigos sem o emprego de meios técnicos de construgdo que permitam manter a edificagio salubre, Tl — n&o cumprirem as exigéncias do departamento técnico do Municipio e © Codigo de obras quando implantado, relativas 4 ventilagao natural, iluminagao e instalagdes hidraulicas - sanitirias, III ~ no dispuserem de abastecimento de agua potavel suficiente para atender as necessidades gerais. TV — nos patios ou quintais se acumularem éguas estagnadas e/ou lixo; V — quando nfo forem ligadas a rede coletora de esgptos ou nio possuirem fossa individual Art. 21 - As edificagdes serdo vistoriadas por comiss4o técnica da Prefeitura, a fim de se identificar: 1 — aquelas cuja insalubridade possa ser removida com relativa facilidade, caso em que serdo intimados os respectivos proprietarios ou locatérios a efetuar prontamente os reparos devidos HE — aquelas que, por suas condigdes higiénicas, estado de conservagaio ou defeito de construgio, nfo puderem ser ocupadas, sem grave prejuizo para a seguranga e satide publica Parfgrafo nico: No caso do item Il deste artigo, 0 proprietario, locatario ou usuario a qualquer titulo seré intimado a fechar 0 prédio, Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 6 PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais no podendo reabri - lo antes de executados os melhoramentos exigidos CAPITULO IV CONTROLE DA AGUA E DO SISTEMA DE ELIMINACAO DE DEJETOS Art. 22 - Compete ao érgio proprio da Prefeitura examinar, periodicamente, as condigdes higiénico ~ sanitarias das redes ¢ instalagdes publicas de agua € esgoto, quando existentes, com o objetivo de preservar a saiide da comunidade Art. 23 - Sao proibidas todas as apdes que por qualquer forma venham a comprometer a limpeza das aguas destinadas ao consimo da populagio. Art. 24 - Na construgiio de reservatdrias de agua, serio observadas as seguinte exigéncias. I — impossibilidade de acesso, ao seu interior, de elementos que possam poluir ou contaminar a agua, inclusive aves poedeiras, insetos, aracnideos ¢ outros animais 1 — facilidade de inspegao e limpeza II] -utilizagio de tampa removivel, TV ~ superficie lisa e revestida de impermeabilizante Paragrafo nico —Somente a titulo provisério ¢ a juizo da autoridade sanitéria competente, sera permitida a utilizagao de reservatorios improvisados tais como tambor, barril, tina, latas ou similares, na permissio levar - se — a em conta a transitoriedade de seu uso e as condigdes do local Art, 25 - A abertura e o funcionamento de pogos artesianos, tubulares profundos ou qualquer outra fonte de abastecimento de égua de edificagdes de outras areas dependera de aprovagio prévia do érgtio competente, ouvida a autoridade sanitaria responsivel. §1°- E obrigatorio que fiquem assegurado na instalagao de pogos, 0 fornecimento de 150 (cento e cinquenta) litros didrios por morador na area de influéncia do pogo € que sejam observados todos os cuidados para que nao haja contaminagao da gua inclusive no sistema de armazenamento e distribui¢ao. § 2% Sera permitida, nos limites da cidade, vilas e povoados desprovidos de rede de abastecimento de agua, a abertura e conservacao de cistemnas, desde que estejam devidamente revestidas internamente © coberias com tampa que atenda as 8 Lei n.° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 7 —— : ~ PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais determinagSes do inciso I do art. 24°, e sejam construidas, observadas as normas especificas, de forma a evitar contaminagdo da agua por fontes poluidoras, como fossas, locais de criagio de animais e enxurradas de aguas pluviais. A observancia desta norma deve ser feita sem prejuizo das demais normas municipais aplicaveis com relagdo a disponibilidade de rede de igua § 3°- Observadas as condigdes hidrologicas locais ¢ a solicitagao de consumo, deverfio ser asseguradas as condigdes minimas de potabilidade da agua a ser utilizada, sendo tals condigdes determinadas por provessos de analises. técnicas competentes. § 4° A adugdo, para uso doméstico, de agua provinda de pogos ou fontes sera feita por meio de tubulago adequada. Ant. 26 - E proibida a instalagao individual ou coletiva de fossas nos prédios situados em lotes cuja testada estejam voltadas para as vias ¢ logradouros piblicos dotados de rede de esgoto Paragrafo unico — O proprietario de predio, que, na vigencia da presente Lei, encontra -se em desacordo com o dispositive neste artigo, sera notificado, para , dentro do prazo de 60 ( sessenta ) dias, contados da notificagao, ajusta — lo as atuzis exigéncias CAPITULO V HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVICOS CAO 1 DISPOSICOES GERAIS Art, 27- A Prefeitura exercera em colaboragio com a Unido e 0 Estado, a fiscalizagdo sobre a produgdo, comércio, transporte, acondicionamento © 0 consumo de géneros alimenticios em geral I — matérias — primas, aparelhos, utensilios, maquinas, materiais recipientes empregados na preparo, Fabrica, manipulagao, Lei n° 079, de 12 de maio de 2000, pagina & ih er PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais acondicionamento, conservagio, armazenamento, _depésito, transporte, distribuigdo e vendas de géneros ou produtos alimenticios, Il — 0s locais que recebem, preparam, fabricam, manipulam, beneficiam, acondicionam, depositam, conservam, armazenam, utilizam, transformam, distribuem género ou produto alimenticio, bem como 0s veiculos destinados é sua distribuigao. III — a Comisstic no que se refere @ aspectos construtivos dos estabelecimentos. Paragrafo tnico - Os géneros alimenticios depositados ou em Iransito em armazéns de empresas transportadoras, ou similares, ficardo sujeitos & inspegao da autoridade municipal competente nio comportando excecao de dia e hora Art, 29 - Nio sera permitida a fabricagdo, exposiedo, transporte ou venda de géneros alimenticios sem prévia autorizagdo do orgio competente da Prefeitura §1° - Ocorrendo qualquer das hipsteses previstas neste artigo, ou sendo o género alimenticio considerado improprio para 0 consumo na forma do disposto no artigo 30°, os mesmos sero apreendidos pela fiscalizagao municipal, removidos para deposite proprio sem prejuizo de outras agdes penais §2° - Apreendida « mercadoria, a autoridade fiscalizadora competente lavrara 0 auto respectivo, nos termos desta Lei, ¢ a mesma sera removida para depdsito proprio, onde somente das mercadorias suspeitas, onde pairar duvidas, se fari colheita de amostras ¢ as encaminhara imediatamente ao Grgdo competente, prosseguindo as demais ages nos termos da legislacio pertinente Art, 30. ~ Sera considerado impréprio para consumo o género alimenticio nas seguintes condigbes 1 — danificado por umidade ou fermentaedo, de caracteristicas fisicos ou organolépticos anormais; TI — manipulado, transportado, estocado, exposto ou acondicionado de forma precaria, que 0 torne prejudicial a sua conservagao ¢ higiene; II] - alterado, deteriorado, contaminado ou infestado de parasitos, IV - fraudado, adulterado ou falsificado, V—que contenha substancias toxicas ou nocivas 4 sade. VI — com data de validade vencida; § 1° ~ Sera considerado contaminado ou deteriorado 0 género alimenticio que contenha os seguintes elementos a) - parasitos ¢ bactérias causadoras de putrefagdo, tendo ou nao capacidade de transmitir doengas ao homem, Lei n.? 079, de 12 de maio de 2000. pagina 9 fia a. Y ~ PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais ') - organismos que propaguem enegrecimento, causem gosto acido ou modifiquem caracteristicas fisicas ou organolépticas anormais; ©) - gs sulfidrico ou gasogenas suscetiveis de produzir 0 estufamento do vasilhame que 0 contenha § 2° Sera considerado alterado o género alimenticio nas seguintes condigdes: a) - com avaria ou deterioracao; b) - de caracteristicas organolépticas causadas por aco de umidade, temperatura, microorganismos e parasitos ©) - com avaria ou deterioragio no seu sistema de embalagem ou acondicionamento. § 3°. Sera considerado adulterado ou falsificado 0 género alimenticio que se apresente das seguintes formas: a) ~ misturado com substéncias que modifiquem sua qualidade, reduzam seu valor nutritivo ou provoquem sua deterioragao, ') supresso de quaisquer de seus elementos de constituigao normal; ¢)- contendo substancias ou ingredientes nocivos a sauide, 4) - total ou parcialmente substituido por outro, de qualidade inferior; e)- colorido, revestido, aromatizado ou econdicionando por substancias estranhas: ‘)- aparentando melhor qualidade do que a real § 4° — Seri considerado fraudado 0 ganero alimenticio que se apresentar das seguintes formas a)- substituido, total ou parcialmente, em relagdo ao indicado no recipiente, b)- de composicao, qualidade, peso ou medida diversos do que foi enunciado no invélucro ou rotulos )- de embalagem inadequada & natureza ou condigdes do alimento, d} Mlegivel e/ou adulterado 0 prazo de validade. Ast. 31 - A inspeg&o veterinaria dos produtos de origem animal obedecerd avs dispositivos da legislagdo Federal ¢ Estadual em vigor Art, 32. O pessoal a servigo dos estabelecimentos cujas atividades so regulamentadas neste Capitulo, além de atender a outras exigéncias julgadas necessirias pela autoridade competente, devera preencher indispensavelmente as seguintes exigencias Lei n.* 079, de 12 de maio de 2000. pagina 10 ee. PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais i SS 1— exame de satide, renovado anualmente; Il- exames especiais exigidos pela legislagao tabalhista para a seguranga e higiene no trabalho; IHL apresentago, & autoridade, de cademeta ou certificado de satide expedidos pelo éryo competente; TV- Condig&o de higiene pessoal e vestuario adequado 4 atividade. Paragrafo ‘imico — Independentemente do exame periddico de que trata o presente artigo, podera ser exigida, em qualquer ocasido, inspegdo de sade, desde que fiquem constatada a sua necessidade ° Ant. 33 - Os estabelecimentos em geral deverdo ser mantidos, obrigatoriamente, em rigoroso estado de higiene § 1° = Sempre que se tomar necessirio, a juizo da autoridade competente, os estabelecimentos Industriais, Comerciais e Prestadores de Servigos, deverio ser periodicamente pintados, desinfectados e se necessério, reformados. § 2° - A obrigatoriedade de desinfecgdo de que trata 0 parigrafo anterior é prioritaria relativamente as casas de diversdes piblicas, asilos, templos religiosos, hospitais, escolas, hotéis, moteis, bares ¢ restaurantes pensdes, casas de detengio © cadeias, padarias, sorveterias, barbearias, saldes de beleza ,¢, similares, § 3°- Todo estabelecimentos Industriais, Comerciais e Prestadores de Servigos legalmente estabelecidos no municipio, mantera Comprovante de Desinfecgao ¢ 0 exibira @ autoridade municipal, sempre que exigido. e § 4° - O comprovante sera fornecido por empresas legalmente estabelecidas e que executam prestagao de servigos desta natureza Art, 34 - Toda agua que tenha de servir na manipulagao ou preparo de géneros alimenticios, inclusive © gelo, desde que nao provenha de abastecimento piblico, deve ser comprovadamente pura, obedecidos os padrdes de potabilidade no Pais, no estado natural ou apds tratamento, observada a legislagao propria. Ar, 35 - Nao ser permitido 0 emprego de jornais, papeis velhos ou quaisquer impressos para embnulhar géneros slimenticios, se estes ficarem em contato direto com aqueles eel Lei n.° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 11 s SS: a, PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais secho IT DISPOSICOES RELATIVAS AOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS DE GENEROS ALIMENTICIOS Art. 36 - Os estabelecimentos Industriais e Comerciais de géneros alimenticios, além das demais disposigdes desta Lei que thes forem apliciveis, deverio atender as exigéncias especiais constantes desta Sepdo. Art, 37 - Os estabelecimentos ou setores de estabelecimentos que se destinarem a venda de leite, deverdo ter baledes ¢ prateleiras de material liso, resistente e impermeavel e cimaras frigorificas ou refrigeradores Art. 38 - 0 leite deve ser pasteurizado e fornecido em recipiente apropriados § [°- E vedada a venda de leite em pipas ou lates providos ou nio de medidores proprios; § 2°~ A comercializagao de leite cru poderé ser autorizada a titulo precario, observada a legislagdo federal e estadual propria § 3° - Os derivados do leite devem ser mantidos em instalagdes apropriadas e protegidas de quaisquer focos de contaminzcio. Art, 39 - Os produtos ingeriveis sem cozimento, os colocados a venda a varejo, 0s doces, pies, biscoitos e congéneres, deverdo ser exposto em vitrinas ou balcdes fechados de modo a isola — lo de quaisquer impurezas que os tornem improprios para 0 consumo, inclusive 0 contato com animais; Art. 40 - As frutas expostas 4 venda ou destinadas & preparagio de sucos, deverdo atender aos seguintes requisitos 1 — serem colocadas em mesas, tabuleiros ou prateleiras rigorosamente limpos, I — atenderem aos requisitos especiais de limpeza, conservacio ¢ asseio, quando descascadas ou expostas em fatias, TIT — estarem sazonadas(maduras) ¢ em perfeitas condigdes para uso alimentar. Art. 41 - As verduras expostas @ venda, além de outras exigéncias julgadas necessarias pela autoridade municipal, deverdo: Lei n.°079, de 12 de maio de 2000. pagina 12 S- PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais I~ estar lavadas; I — ser despojadas de suas aderéncias initeis quando de facil decomposigio: Ill ~ ser dispostas em mesas, tabuleiros ou prateleiras rigorosamente limpos. Art. 42 - E vedada a utilizagao, para qualquer outro fim, dos depdsitos de frutas ou de produtos hortigranjeiros. Art. 43 - As aves destinadas a venda, quando vivas, sero mantidas em gaiolas apropriadas ou reservadas para tal, com alimento ¢ agua suficientes § Unico - Quando abatidas, as aves serio expostas a venda complemente limpas, livres de plumagem, das visceras das partes néo comestiveis ¢ mantidas em balcdes, cdmaras frigorificas ou congeladores ou refrigeradores Art, 44 - As casas de cames, além dos dispositivos contidos na legislagdo federal, estadual e municipal, deveréo 1 ~ ter balodes com tampo de material liso, resistente e impermeavel; Il — ter camaras e baledes frigorificos ou congeladores ou refrigeradores com capacidade proporcional as suas necessidades, ILL ~ utilizar utensilios de manipulagao, instrumentos e ferramentas de corte feitos de material inoxidavel e mantidos rigoroso estado de jimpeza; IV ~ Ter luz artificial incandescente ou fluorescente, no sendo permitida, qualquer que seja a finalidade, a existéncie de ampades coloridas; § 1° - Nas casas de que trata este artigo, s6 poderiio entrar carnes conduzidas em veiculos apropriados, provenientes de matadouros ou locais autorizados e licenciados, regularmente inspecionados. § 2° - Os veiculos apropriados a que se refere o paragrafo anterior deverdo ter as seguintes especificagdes além de outras a critério da Prefeitura Municipal 1 serem fechados e providos de persianas na parte superior a fin de permitir ventilagao, Il — terem o seu interior revestido de ago inoxidavel, ou chapa galvenizada ou plistico duro monocromatico (revestimento pré — fabricado pelas autopecas e acessorios para veiculos), com angulos arredondados que permitam, facil limpeza a jato de agua; MIL = terem gancharias metalicas de modo que a came nela dependuradas fiquem afastadas do piso e facilite a retirada. OOOO Lei n® 079, de 12 de maio de 2000. pagina 13 Ba PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais IV - serem pintados externamente com tinta que resista lavagens fiequentes e que seja renovavel; V — deverdo ser conduzidos ¢ operados por pessoal que atenda as exigéncias do artigo 32° ¢ paragrafo ¢, usarem cobertura, avental e bota de cores brancas; VI — devertio possuir recipientes préprios e mdveis para visceras e que sejam de facil conservagao e limpeza. § 3° - © sebo e outros residuos de aproveitamento industrial serdo mantidos em recipientes estanques € em separado. § 4° = © sebo, ossos ¢ outros residuos animais de aproveitamento industrial s6 poderio ser transportados em veiculos de carroceria fechada SECAO IIL DISPOSICOES RELATIVAS A MERCADOS, E FEIRAS LIVRES Art, 45 — Entende-se por mercado, 0 conjunto de pequenos comerciantes estabelecidos em espago fisico continuo normalizado pela Prefeitura Municipal, onde se comercializa géneros alimenticios ¢ outras mercadorias. Art, 46 - 0 estabelecimento de comércio em mereado depende de autorizagdo expressa da Prefeitura Municipal Art, 47 - A construgdio € localizagao dos mercados obedecerio aos dispositivos proprios contidos em legislacio federal e estadual, municipal e Lei de Uso € Ocupagao do Solo quando implantada. Art 48 - As estantes para depésito de géneros alimenticios que possam ou devem ser consumidos sem cozimento, serdo de material impermeavel ¢ de facil limpeza; Paragrafo unico : A aspersio, vaporizagao de agua em verduras nestas estantes so podera ser feita com agua potavel de boa qualidade para 0 uso humano Art. 49 - As jaulas e gaiolas dos pequenos animais serio de fundo movel, para facilitar a sua limpeza, que sera feita diariamente. Lei n° 079, de 12 de main de 2000. pagina 14 PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art. 50 - E proibida a instalagdo de soto, galerias ou sobre — Ioja que prejudiquem 0 arejamento ea iluminagdo dos compartimentos onde haja géneros alimenticios, Art. 51 - Os estabelecimentos comerciais instalados nos mercados deverdo funcionar segundo os critérios especificos para cada tipo de géneros alimenticios ‘mencionados na presente Lei Art. 52. = Os géneros alimenticios impréprios para o consumo alimentar , expostos a yenda ou depositados nos mercados, sero apreendidos conforme previsto no art. 29°, § 1° ¢ 2°, e inutilizados, Art. 53 - Aplicam- se aos mercados disposto nos artigos 27° a 44° desta Lei que tratam da higiene dos estabelecimentos comerciais, Art. 54 no sera permitido Ter qualquer género alimenticio imide ¢m contato com superficies permeaveis, nem com recipientes de cobre ou chumbo. Art. $8 -E proi fabrico de produtos alimenticios. lo nos mercados ou em suas dependéncias 0 Art, 56 - Excetua ~ se da proibigao prevista no artigo anterior, 0 fabrico de lingtigas, desde que obedega as normas de higiene constante deste Cédigo, ficando a critério do agente fiscalizador a avaliag&o desta condigao. Art. 57 - Nao sera permitida a aglomeragdo excessiva de animais na mesma jaula ou gaiolz, Também no sera permitido 0 depdsito de suinos vivos nas reas dos mercados. Art, 58 - Todas as dependéncias dos mercados, as mesas, as estantes € 08 utensilios que sirvam para depositos ou manipulagio de peixes, carnes, frutas, hortaligas, serao lavados diariamente e mantidos em rigoroso asseio. Art. 59 - Os esiabelecimentos comerciais de produtos nao alimenticios instalados nos mercados deverdo funcionar segundo as critérios especificos de cada um mencionado nesta Lé Art, 60 - A comercializagao de produtos artesanais em bancas do mercado deverao atender além das medidas de higiene e seguranga, a condigio de nao impedir 0 livre trafego dos usuarios. Art, 61 - Entende — se por feira ~ livre 0 pequeno comércio em logradouro publico em horario, dias da semana ¢ locais previamente determinados pela Prefeitura Municipal Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 15 igi as PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art. 62 - comércio de feira — livre procura criar condigdes de oferta direta do pequeno produtor ou arteséo ao consumidor em areas de maior facilidade para esta comercializagdo e determinadas pelo Poder Municipal Art. 63 - O comerciante de feira — livre devera ser previamente credenciado pela Prefeitura Municipal Art. 64 - A Prefeitura Municipal normatizara ¢ administrara as feiras — livres. Art. 65 - As barracas, balcdes ¢ tabulcitos, obedevertio a modelos padronizados, aprovados pela autoridade municipal, desmontaveis de forma a permitir a remogdo répida e imediata das mercadorias e deixar o recinto livre para o inicio dos trabalhos de limpeza, apos a hora fixada para o encerramento das atividades da feira Art, 66 - As hortaligas © frutas deverdo ser transportadas em Tecipientes ou embalagens que assegurem perfeitas condicées de higiene, ficando a avaliagdo destas condigdes por conta do orgio competente da Prefeitura Municipal Art. 67 ~ Aplica — se - 4, n0 que couber, ao comércio de feiras livres, os artigos 27° a 44° desta Lei que tatam da higiene dos estabelecimentos comerciais. Art, 68 - Somente poderdo ser comercializadas cares, peixes ¢ derivados em cémaras e baledes frigorificos ou congeladores ou reftigeradores, devidamente aprovados pelas autoridades municipais competentes, conforme o estabelecido nos artigos desta Lei SECAO IV COMERCIO EVENTUAL E AMBULANTE DE GENEROS ALIMENTICIOS Att, 69 - Os vendedores ambulantes deverao atender as disposigoes desta Lei relativas ao licenciamento e I~ manterem — se em locais delimitados mediante ato do poder municipal; Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 16 PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais — Il ~ velar para que os géneros que oferecem se apresentem sempre ‘em perfeitas condigées de higiene e salubridade, buscando sempre oferecer géneros alimenticios de étima procedéncia, Ill — Ter os produtos expostos a venda conservados em recipientes apropriados para isola — los de impurezas © insetos, bem como manter os vasilhames adequado para depésito de cascas, sementes e envoltorios dos produtos vendidos, TV — manterem — se rigorosamente asseados, usando avental e gorro de cores claras; V —submeterem ~ se as exigéncias de que trata o artigo 32 desta lei e seu paragrafo § 1°- E proibido ao vendedor ambulante e a sua clientela tocar com as mos nos géneros alimenticios de ingestao imediata, § 2° - Os vendedores ambulantes de alimentos preparados n&o poderdo estacionar em locais que facilitem a contaminagdo dos produtos expostos a venda; Art, 70 - A venda ambulante de géneros alimenticios s6 podera ser feita em carros, caixas ou outros receptaculos hermeticamente fechados de modo que os alimentos sejam inteiramente resguardados de qualquer forma de contaminagao de outros elementos reputados como prejudiciais, inclusive animais; SECAO V HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS. PRESTADORES DE SERVICOS EM GERAL Art. 71 — Os hoteis, moteis, pensdes, bares, casas de lanche, sorveterias, padarias, confeitarias ¢ estabelecimentos congéneres, além de dispo contidos nas leis Estadual e Federal ¢ demais leis municipais, deverao observar as seguintes normas; I~ a lavagem e esterilizagao de lougas e talheres sera feita em agua fervente, ou em maquina ou com outros produtos apropriados, niio permitido, sob qualquer hipotese, @ lavagem em baldes, toneis ow outros vasilhames com aguas paradas ou semi — paradas; TI ~ as lougas e os talheres deverdo ser guardados em armarios com portas, ventilados, no podendo ficar expostos a qualquer forma de contaminagao; III - os guardanapos e toalhas serdo de uso individual; IV - os alimentos nao poderdo ficar exposios e deverdo ser colocados em baledes envidragados, a Lei n®079, de 12 de maio de 2000, pagina 17 All =. PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais V 03 agucareiros € os adogantes serdo de tipo que permita a retirada facil do produto, vedada a aderéncia de qualquer substincia em suas bordas, VI — as mesas deverdo possuir tampo impermeavel, quando nao usadas toalhas; Vil _ as cozinhas, copas e despensas devertio ser eonservadas em perfeitas condigdes de higiene; AHI — deverd haver sanitarios para ambos os sexos, no sendo permitida entradas em comum, TX — 08 utensilios de cozinha, os copos, as lougas, os talheres, as xicaras € 0s pratos deverdo estar sempre em perfeitas condigdes de uso, sendo apreendido e inutilizado, imediatamente, o material que estiver desgastado, danificado, lascado ou trincado. X — os balcdes terdo tampo impermeavel. § 1° = Nio € permitido servir caf em recipiemte que niio possam ser esterilizados em agua fervente, com excerao dos descartaveis, dos confeccionados com material plastico ou papel, 08 quais deverdo serem descartados apos uma Unica e individual utilizagao § 2° Os estabelecimentos a que se refere este artigo sio obrigados a manter seus empregados limpos e convenientemente trajedos Art. 72 - Nos sales de barbeiros, de cabeleireiros e estabelecimentos de beleza, siunas ¢ similares, € obrigatério 0 uso de toalhas e golas individuais para os clientes e uniformes para os empregados. Parégrafo inico — Os instrumentos de trabalho deverio ser esterilizados ou postos em solugio anti-séptica e lavados em agua quente, logo apos @ sua utilizagdo exceto laminas cortantes que deverdo ser descartiveis ‘Art, 73 - Nos hospitais, clinicas, casas de saide, ambulatorios, matemidade e similares, além do atendimento de outras exigéncias julgades necessarias a critério da autoridade competente, é obrigatorio a 1 — existéncia de deposito para roupa servida e de lavanderia dotada de agua quente, com instalagao completa de esterilizagao; Il esterilizacdo de loucas, talheres e utensilios diversos, III — desinfecgio de colchdes, travesseiros e cobertores; IV ~ instalagdo de necrotérios, quando julgado necessarios, a critério da autoridade municipal ¢ atendida a legislagao propria, V— manutengao de cozinha, copa ¢ despensa devidamente asseadas e em condigdes de completa higiene; Lei n® 079, de 12 de mi PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais V1 — 0 tratamento © destinagao final do lixo comum e do lixo especial, deverd atender os dispositivos do regulamento municipal de limpeza urbana CAPITULO VI HIGIENE DAS PISCINAS DE NATACAO Art. 74 - As dependéncia das de natagdo de acesso publico serio mantidas em permanente estado de limpeza, § 1° 0 lava — pés, na entrada/saida dos vestiarios devera Ter um volume pequeno de agua, esgotada diariamente e na dosagem propria de cloro. § 2° - O equipamento da piscina devera assegurar perfeita ¢ uniforme circulagao, filtragao e desinfecpao da agua § 3° - A limpeza da agua deve ser feita de tal forma que a uma profundidade de até 03 (trés) metros, possa ser visto nitidamente, o fundo da piscina § 4° A desinfecco da agua da piscina devera ser feita por meio de cloro, seus compostos ou similares. § 5° - Deverd ser mantido na agua um excesso de cloro livre, nio inferior a 0,2 nem superior a 0,5 de unidade por milhao, quando a piscina estiver em uso. § 6° - Se 0 cloro ou seus compostos forem usados com aménia, 0 teor de cloro residual na agua, quando a piscina estiver em uso, nao devera ser inferior a 0,6 parte por milhio Art. 75 - Quando a piscina estiver em uso, serio observadas as seguintes normas, I — assisténcia permanente de um responsével pelo ordem disciplinar ¢ pelas emergéncias; Il — proibigéo de ingresso a portador de moléstias infecto- contagiosas; TH — remogao, a0 menos uma vez por dia, de detritos submersos, espuma e materiais que flutuem na piscina: TV — proibigaio do ingresso de garrafas, copos ¢ outros utensilios de vidro no patio das piscina; V — registro diario das principais operagdes de tratamento e controle de agua usada na piscina, em livro proprio, Lei n.° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 19 ill a. : a PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais ‘VI —anélise trimestral da agua e encaminhamento de seu resultado a Secretaria de Saiide Publica da Prefeitura Municipal Paragrafo tinico ~ Serio interditadas as piscinas que nfo atenderem 05 requisitos previstos neste Capitulo, inclusive aquelas julgadas inconvenientes pelas autoridades municipais, CAPITULO VIL COLETA E DESTINACAO DO LIXO Art, 76 - Os servigos publicos de natureza urbana de limpeza e coleta de lixo poderdo ser realizados diretamente pela Prefeitura, ou por entidade municipal especifica, ou ainda por empresa concessionaria que centralizara todas essas atividades, sem prejuizo de outras, que Ihe forem atribuidas. Paragrafo tinico ~ O drgéo ou entidade municipal de limpeza publica coletara © lixo residencial, industrial, comercial ¢ dos prestadores de servigos, desde que nao exceda a 100 litros por dia Art. 77- © pessoal encarregado da coleta, transporte ¢ destino final do lixo, devera trabalhar usando sempre o EPI ( Equipamento de Protecio Individual ), fornecido gratuitamente pelo érgio ou entidade municipal de limpeza, conforme legislagao trabalhista pertinente a0 assunto, de modo a prevenir ~ se contra contaminacao ou acidentes, Art. 78 - O lixo das habitagdes, dos estabelecimentos Industriais, Comerciais ¢ Prestadores de Servigos seré acondicionado em vasilhames adequados, observadas as normas aprovadas por ato do Prefeito § 1° - O lixo de material cortante devera ser acondicionado em separado e de modo que nio oferega riscos de acidentes a populagiio e aos coletores § 2° - Os recipientes para lixo que nio atenderem as especificagies estabelecidas pelo érgio de limpeza publica, deverao ser recolhidos © descartados juntamente com o lixo, além das multas que sero impostas aos infratores quando necessirio. § 3° - Funcionarios coletores de lixo deverao estar adequadamente protegidas dos riscos de contaminacio e acidentes mediante uso de EPI, luvas, vestuario, cobertura para a cabeya © calgados especiais proprios. fe Lei n° 079, de 12. de maio de 2000, pagina 20 PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais § 4° - 0. Grgio de limpeza piblica estabelecera o roteiro € os horirios da coleta, bem como os locais onde deverdo ser postos os vasilhames dos usuarios, Art. 79 - Serio considerados lixo sujeito a remogio especial 1—residuos com volume total superior a 100 (cem) litros por dia, Il - méveis, colchdes, utensilios de mudanga e outros similares, Ile animais mortos, entulhos, terra € restos de materiais de construc; IV ~ restos de limpeza e podagio de jardins e quintais particulares, Paragrafo Unico — Os residuos de que trata este artigo deverdo ser transportados pelos interessados para o local previamente designado pelo érgio de limpeza publica, ou poderdo ser recolhidos por este Orgéo mediante prévia solicitagéo, sendo 0 recolhimento pago pelo interessado, de acordo com as tarifas fixadas; Art. 80 - Os residuos industriais acima da capacidade de 100 (cem) litros por dia deverdo ser transportados pelos interessados para local previamente designado pelo argo de limpeza piblica; Art. 81 - O lixo hospitalar, ambulatorial, de clinicas ou similares, tera sua destinagdo final disposta no Regulamento Municipal de Limpeza Urbana. Art, 82 - Em locais no atendidos pelo servigo de coleta domiciliar, 0 lixo devera ser, pelo proprio cidadio, enterado ou descartados nos locais indicados pelo Orgao de Limpeza publica Art, 83 - Os assuntos relacionados com tratamento, coleta ¢ destinagZo final do lixo, esto integralmente contidos no Regulamento Municipal de Limpeza Urbana CAPITULO VIII CONTROLE DA POLUICAO AMBIENTAL Ast. 84 - Mediante providéncias disciplinares de procedimentos relativos a utilizagao dos meios ¢ condigdes ambientais do som, do ar, das éguas ¢ do solo, a Prefeitura criara sistema permanente de controle da poluigao através da Comissio de Defesa do Meio Ambiente (CODEMA ). Lei n.° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 21 SS. PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Pardgrafo nico — Com relagao a poluigio provocada por atividades industriais, a Prefeitura obedecera a0 disposto em leis, decretos e regulamentagdes federal e estadual Art, 85 ~ As industrias instaladas ou a se instalarem no Municipio sko obrigadas a adotar as medidas necessirias para prevenir ou corrigir a poluicao do meio ambiente. Pardgrafo ‘nico — A instalagio ou ampliago de uma fonte de poluigio, assim considerada pela Lei Estadual n° 7.772 de 08/09/80 ¢ seu Regulamento, dopenderd da apresentacao prévia 4 Prefeitura dos projelos dos sistemas de controle da poluigao ambiental, que serao examinadas pelo CODEMA ¢ demais orgaos competentes. Art. 86 — A Prefeitura estabelecera, quando for o caso, condi para o funcionamento de empresas, inclusive quanto a prevengao ou corregdo da poluigzo industrial, de acordo com as normas, padres e critérios fixados por Lei Federal e Estadual e Legislagio do CODEMA. Art, 87 ~ Visando @ prevengdo e controle da poluigao ambiental, a Prefeitura devera, em colaboracao com orgaos federais ¢ estaduais competentes: 1 ~ cadastrar as fontes causadoras da poluigao do som, do ar, das aguas e do solo; IT ~ estabelecer limites de toleréncia dos poluentes ambientais interiores e exteriores das edificagoes, respeitados os limites fixados em lei TI — instituir padrdes de niveis dos poluentes nas fontes emissoras, respeitados os padres fixados pela legislago em vigor. Paragrafo unico — Os gases, a poeira e os detritos resultantes de processos indusiriais deverdo ser removidos por meios tecnicamente adequados Art. 88 — No exercicio do poder de policia referente ao controle da poluigdo das aguas, a Prefeitura devera, em colaboragio com os drgios federais e estaduais competentes 1 - promover coleta de amostras de agua, destinadas a controle fisico, quimico, biologics e bacterioldgico, TI = realizar estudos com vistas a fixagdo de medidas para a solugiio de cada caso de poluigdo;, Art. 89 — Ao exercer 0 poder de policia referente ao controle dos despejos industriais, a Prefeitura, através do CODEMA, devera em colaboragao com os ‘Orgaos federais ¢ estaduais competentes Lei n? 079, de 12 de maio de 2000. pagina 22 =. PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais | — cadastrar as industrias cujos despejos devem ser controlados, II — inspecionar as industrias quanto a destinagao de seus despejos; 11 ~ promover estudos relatives 4 qualidade, volume e incidéncia dos despejos industriais; 1V ~ indicar os limites de tolerancia, quanto a qualidade dos despejos industriais a serem admitidos na rede publica de esgotos e nos cursos de égua Paragrafo unico ~ A execugdo dos itens deste artigo serio delegados a0 Orgao proprio da Prefeitura citado no an.84° desta Lei Art. 90 ~ Os estabelecimentos industriais dario aos residuos tratamento e destino que os tomem inofensivos a seus empregados ¢ 4 coletividade. § 1° - Os residuos industriais solidos, quando for 0 caso de afetarem 0 padrao de equilibrio do meio ambiente, deverao ser submetidos a tratamento especifico antes de incinerados, removidos ou aterrados. § 2°- A prefeitura indicara especificamente o local para depésito de carvio, bem como 0 processo de tratamento visando o seu resfriamento, compactagio ¢ remogio, § 3° - O langamento de residuos industriais liquidos nos cursos de agua depende de autorizagao do érgio sanitirio competente, © qual fixara o teor maximo admissivel do efluente Ait. 91 - No exercicio do poder de policia, referente ao controle da poluigdo do som, a Prefeitura fara observar as disposigdes prdprias, constante do Titulo IH desta Lei, Art, 92 - As autoridades incumbidas da fiscalizagdo ou inspecdo para fins de controle de poluigdo ambiental terGo livre acesso, a qualquer dia e hora, as instalapdes industriais, comerciais, agropecuarias ou outras particulares ou pablicas, que provoquem ou possam provocer a poluigio do meio ambiente. Paragrafo unico — Para os efeitos do cumprimento deste artigo, as autoridades municipais mantero convénios com os érgios federais ¢ estaduais visando a preservacao do meio ambiente, cabendo a determinacao final a CODEMA CAPITULO IX UTILIZAGAO E LIMPEZA DE TERRENOS CURSOS DE AGUA EF VALAS Lei n® 079, de 12 de maio de 2000, pagina 23 Ss. et PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais SECAO I DOS TERRENOS VAGOS Art. 93 - Os tetrenos ¢ lotes sem edificagdes deverdo ser mantidos, pelos proprietarios, usuarios, arrendatarios ou locatarios, limpos, capinados, desinfestados, drenados € receber tratamento adequado de modo a evitar que se comprometa a higiene & sade publica. § 1° - A observancia da norma acima deve ser feita sem prejuizo das demais normas municipais aplicaveis a lotes e terrenos sem edificagao. § 2° - Nos terrenos referidos neste artigo, ndo serao permitidos fossas abertas, escombros, construgdes inabitadas ou inacabadas, depésitos de lixo, materiais inflamaveis, explosivos e congéneres ou qualquer outra forma de utilizagao, ainda que precaria § 3° - Para qualquer utilizagao fora das especificagoes deste capitulo deverdo ser ouvidas, previamente, as autoridades municipais e atendidos os dispositivos desta Lei SECAO REAS DE ESTACIONAMENTO DE VeEICULOS Art, 94 - Mediante licenga prévia da municipalidade, sera permitida a utilizagio de terrenos, de propriedade particular, para a exploracio comercial de estacionamento de veiculos, desde que satisfeitas as condigdes estabelecidas pelo orgio técnico competente do municipio, as condigdes de acesso a0 estabelecimento, aprovadas pelo drgao de trénsito competentes ¢ as seguintes exigéncias 1 — 0 terreno deveri ser totalmente murado ou cercado, conforme legistagao pertinente em vigor, II de acordo com 0 que determina a legislagdio especifica devera ser construido © mantido em perfeito estado de conservagio e limpeza, 0 passeio fronteirigo ao estabelecimento, Ill - 0 piso do terreno, utilizado como estacionamento devera ser adequadamente pavimentado, utilizando — se para tanto materiais tais como cascalho, capeamento asfiltico, calcamento poliédrico, conereto ou material similar; Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 24 ’ SS Estado de Minas Gerais IV ~ nas entradas e saidas do estacionamento deverao ser instalados ¢ mantidos em perfeito estado de funcionamento, sinais indicando a entrada e saida de veiculos, ou equipamentos sonoros ou de iluminagao intermitente. V — para abrigar a administracio, e dar 0 minimo de conforto a0 usuétio, © estacionamento deverd ser dotado de cabina tipo escritério de alvenaria, banheiros para ambos os sexos, tudo com telhado de boa qualidade. V1 - serem providos de equipamentos de seguranga contra incéndio Paragrafo tinico ~ E vedada a utilizagao da parte externa dos muros, descrito no item I do presente artigo, para veiculagio de qualquer mensagem publicitaria, sendo de responsabilidade exclusiva do proprietério do estacionamento a retirada dos clementos porventura aplicados, inclusive por terceiros Art, 95 - O alvara de licenga de localizagao, sera concedida a juizo ., mediante pagamento da taxa devida exclusivo do municipi Ast. 96 - Nas reas, internas dos estacionamentos, nio sera permitida a execugio de qualquer servigos estranhos ao ramo de veiculos, exceto cantinas ou lanchonetes ¢ lojas de conveniéncias. Art. 97 - Sujeitam-se as normas desta se¢do os estacionamentos, ainda que gratuites, partencentes 4 estabelecimentos comerciais, industriais, profissionais ‘ou outros, situados no municipio, § 1° - Quando a localizagao do estacionamento for frontal ao estabelecimento a aplicacao das disposiedes desta seco devera levar em conta o acesso do piiblico as dependéncias do exabelecimento § 2° - Os proprietirios ou responsiveis pelos estacionamentos, sejam ow ndo titulares do dominio dos respectivos terrenos, serao obrigados a manter controle proprio comprobatorio da entrada, permanéncia, movimentago e saida dos veiculos, observadas as exigéncias das autoridades municipais SECAO II DRENAGEM E ESCOAMENTO DE AGUAS PLUYVIAIS Art, 98 - O terreno, qualquer que seja a sua destinagao, deverd ser preparado para dar facil escoamento as aguas pluviais e para ser protegido contra aguas de infiltragdo, observadas as exigéncias do érgao competente do municipio. SSE ew Lei n.? 079, de 12 de maio de 2000. pagina 25 ‘ail Se rit ey PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art. 99 - Os proprietarios ou ocupantes a qualquer titulo, conservario impos ¢ desobstnuidos os cursos de aguas ou valas que existirem em seus terrenos ou que eles se limitarem, de forma que a vazdo de aguas se realiza desembaracadamente. Art. 100 - Quaisquer obras em encostas e valetas de rodovias ou suas plataformas deverdo ser executas de forma a permitir facil escoamento das fguas pluviais Art, 101 - As aguas pluviais nfo poderio ser abandonadas na frente dos terrenos, sendo obrigatério o seu encaminhamento aos pontos de escoamento indicados pela autoridade municipal Paragrafo tinico — Os proprietirios ou detentores de dominio dtil ou possuidores a qualquer titulo de terrenos marginais a estradas e caminhos, sfo obrigados a permitir a saida de aguas pluviais, no podendo obstruir os esgotos e valas feitos para tal fim. Art, 102 - Observada a legislagéo aplicavel, s6 poderdo ser suprimidas ou interceptadas valas, galerias, canais e cursos de agua, mediante aprovagao prévia pela Prefeitura Municipal do respectivo projeto ¢ depois de construidos os sistemas correspondentes, sempre a juizo da autoridade municipal Art. 103 - Na captagdo de aguas de qualquer vala deverdio ser cobservadas as normas da legislagio especifica de preservagio de mananciais de modo a se obter a boa captagao € a se evitar a erosao e solapamento. TiTULO III BEM-ESTAR PUBLICO. CAPITULO 1 DISPOSIGGES GERAIS Art. 104 — A Prefeitura, tendo em vista zelar pelo bem — estar piblico, coibira, observadas as legislagdes federal e estadual proprias, o abuso do exercicio dos direitos individuais quanto 20 uso da propriedade particular, dos locais, servigos e equipamentos pablicos. Paragrafo Unico — Incluem ~ se basicamente como matérias passiveis de controle das autoridades municipais as seguintes. Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 26 } = Estado de Minas Gerais ~ pritica de banhos e esportes nauticos em ios, riachos, corregos ou lagoas, 11 — manutencao dos bons costumes ¢ ordem em esiabelecimentos, IH] — pixamento ou inscrigZo em casas, paredes, muros, postes, rvores ou outra qualquer superficie dos logradouros pablicos, IV — produgaio de ruidos e sons capazes de prejudicar a salide ¢ 0 sossego publico, V —e toda e qualquer forma de atividade considerada a critério da pal, prejudicial & saiide ao sossego publico. autoridade muni CAPITULO COMODIDADE E SOSSEGO PUBLICO. Art. 105 — E expressamente proibida a produgdo de ruido, como tal entendido 0 som puro ou mistura de sons capaz de prejudicar a saiide, a seguranga ou 0 sossego piblico, ‘Art, 106 ~ Independentemente da medigio de nivel sonoro sao expressamente proibidos os ruidos 1 ~ produzidos por veiculos com o equipamento de descarga aberto ‘ou silencioso adulterado on defeituoso: Il — produzidos por aperelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados em pregdes, anincios ou propagandas nos logradouros publicos ou para eles dirigidos, Il — produzidos por buzinas ou por pregdes, anincios ou propagandas, com viva voz, nos logradouros publicos situados na area e locais de que trata 0 §2 do artigo 114; TV — provenientes de instalagdes mecdnicas, bandas ou conjuntos musicais e de aparelhos ou instrumentos produtores ou amplificadores de som ou ruido quando produzidos em estabelecimentos ou vias piblicas ou nelas seja ouvidas de forma incdmoda; V — provocadas por bombas, morteiros, foguetes, rojdes, fogos de estampido ¢ similares, salvo por ocasiao de festividades publicas ou privadas; Art. 107 ~ Serfo tolerados os produtores ou amplificadores de sons por ocasido de festi dos provenientes de aparelhos des publicas ou privadas: Parigrafo tinico ~ Os aparethos produtores ao amplificadores de sons ‘que estejam funcionando em desacordo com a Lei, serao apreendidos ou interditados, Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 2’ Se PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art, 108 - Excetuam- se das proibigdes do artigo 106°, os ruidos produzidos por I~Sinos de igrejas e templos de qualquer culto, Il ~ bandas de misicas nas pragas e nos jardins piblicos e em desfile oficiais ou religiosos III — sirenas ou aparethos semelhantes, quando empregados para alarme e adverténcia; IV ~ de explosivos empregados em pedreiras, rochas ¢ demoligies, no periodo compreendido entre 07 (sete) e 22(vinte e duas) horas, V — méquinas e equipamentos utilizados em construgdes e obras em geral, no periodo estipulado no item TV acima, VI -alto — falantes utilizados para propaganda eleitoral durante a época propria, determinada pela justiga eleitoral, ¢ no periodo compreendido no item IV acima; Pardgrafo Unico — A limitagio a que se refere o item V deste artigo ro se aplica as obras executadas em zona nfo residencial ou logradouro piblico, quando 0 movimento intenso de veiculos ou de pedestres recomendar a sua realizagao a noite, Art, 109 - E vedada, nos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servigos e nas casas de diversdo, a produgao de muidos que, por sua natureza, perturbem 0 sossego publica; Art. 110 - Qualquer pessoa que considerar seu sossego perturbado por sons ¢ ruidos nio permitidos podera solicitar ao orgdo competente municipal providéncias destinadas a fazé — los cessar. Art. 111 - E proibido executar trabalho ou servigos que produzam ruidos e/ou que venham a perturbar a populagao antes das D7(sete) e depois das 22(vinte e duas) horas. Art. 112 - E proibido fumar em estabelecimentos e equipamentos fechados a seguir indicados: 1. cinemas, teatros, auditorios, salas de musica, salas de convengdes ou conferéncias, museus, bibliotecas, galerias de arte, excetuadas as respectivas salas de espera que tenha ampla ventilagao; I postos de servigos e abastecimento de veiculos e garagens de estacionamento coletivas; II- lojas_comerciais ( supermercados, magazines, agougues, mercearias, armazéns, bares, e similares ), IV- deposito de materiais de facil combustao e locais onde se armazenam e/ou manipulam explosivos ou inflamaveis; Lei n® 079, de 12 de maio de 2000. pagina 28 S PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais V- _ veiculos de transportes coletivo urbano e intermunicipais. § 1° = A proibigao a que se refere este artigo abrange os atos de acender, conduzir acessos ou fumar cigarros de papel/tecido’palha, cigarrilhas, charutos ou cachimbos; § 2° - Nos locais relacionados neste artigo ¢ obrigatoria a fixagao de cartazes, com medidas nao inferiores a 0,30m por 0,20m, contendo o aviso da proibigio de fumar, § 3° - Para cada 40m2 ou fiago dessa area, pertencente ao estabelecimento sujeito as normas desta Lei, € exigido a afixagao de pelo menos, um aviso aque se refere o pardgrafo anterior § 4° - Os estabelecimentos atingidos pelo proibigao de que trata este artigo poderio dispor de salas especiais, dotadas de protegaio adequada, inclusive revestimento e acabamento incombustiveis ou auto - extinguiveis, ¢ de acordo com as leis federal e estadual pertinentes 20 assunto, onde poder ser permitida a pratica dos atos definidos no paragrafo 1° deste artigo. § 5° - Os responsaveis pelos estabelecimentos sujeitos 4 proibigao desta Lei zelarZo pelo cumprimento das normas presentes, recomendando a sua ‘observancia, sempre que Verifiquem a sua infrigéncia, convidando os infratores que nfo alenderem ao aviso a se retirarem do recinto. CAPITULO III DIVERTIMENTOS PUBLICOS Art, 113 ~ Sero considerados divertimentos e festejos publicos os que se realizarem nas vias ¢ logradouros publicos ou em recintos fechados de livre acesso ao publico. Art. 114 - A realizagio de divertimentos ¢ festejos piiblicos dependem de prévia autorizacao da Prefeitura. § 1° - © requerimento de licenga para funcionamento de divertimentos, festejos publicos ¢ casas de diversdes sera instruido com a prova de terem sido satisfeitas as exigéncias regulamentares desta Lei ¢ da Comisséo Técnica da Prefeitura Municipal e as Normas relacionadas com os demais Orgaos de Seguranca Publica § 2° - Nao sera fornecida licenga para realizagao de diversOes ou jogos ruidosos em area contida no raio de S00 (quinhentos) metros de distancia dos ‘seguintes locais, SSS Lei n° 079, de 12 de maio de 2000. pagina 29 PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais a)- hospitais, casas de sade, matemnidade, cl estabelecimento congéneres, bb} igrejas e templos religiosos quando coincidentes com o horario de realizagio de cultos; c}- estabelecimentos de ensinos e teatros quando coincidentes com o horario de aulas e espetéculos: icas de repouso & Art. 115 - Na defesa da trangiiilidade e bem — estar publicos, em todo ‘© qualquer edificio de utilizagdo coletiva, ou parte dele, é obrigatério colocar, em lugar bem visivel, um aviso sobre a sua capacidade maxima de lotagao: § 1° - A capacidade maxima de lotagao sera fixada com base nos seguintes critérios: a)- area do edificio ou estabelecimento; b)- acessos ao edificio ou estabelecimento; c}- estrutura da edificacao. § 2° - A capacidade maxima de lotagéo a que se refere o presente artigo constara obrigatoriamente do termo da licenga de ocupago concedida pelo orgéo ‘competente da Prefeitura Art. 116 — Em todas as casas de diversdes, circos ou salas de espetdculos deverdo ser reservados 04 (quatro) lugares por seydo, para as autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalizagao: Art 117 — Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza, em que sio vendidos ou fornecidos comestiveis e bebidas de qualquer espécie, no se permitira a venda de bebidas em recipientes de vidro nem 0 uso de copos ¢ pratos de yidro ou de louga. Art, 118 - Em todas as casas de diversdes publicas sero observadas as seguintes disposigdes, além das estabelecidas em legislagio propria Tas salas de espera e as de espetéculo serio mantidas rigorosamente limpas, Il- As portas e os comredores para 0 exterior deverdo ser amplos, livres de grades, moveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada rapida do publico em caso de emergéncia, II- Todas as portas de saida serio encimadas pela inscrigio SAIDA, legivel & distancia ¢ luminosa, e se abrirao de dentro para fora: a SS mm Lei n.® 079, de 12.de maio de 2000. pagina 30 =] Vu. Vil IX- xX XI- XI PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Os aparelhos destinados @ renovagdo de ar deverio ser mantidos em perfeito funcionamento durante as sessdes ou espetaculos, Instalagdes sanitarias independentes para ambos os sexos, observancia das precaugées necessirias para evitar incéndios, sendo obrigatdria a adogao de extintores de fogo em locais visiveis e de facil acesso, deixando sem nenhuma ocupacdo . O1 (um) metro de distancia de cada lado © no minimo o mesmo para baixo Bebedouros de agua, autométicos, em perfeito estado de funcionamento; Durante os espetéculos, as portas deverio ser conservadas destrancadas, vedadas apenas com respectivos reposteiros ou cortinas; Desinfecgdo periédica; 0 mobiliario sera mantido em perfeito estado de conservayao, Manutencio de conforto térmico ¢ acistico, bem como de crag, iluminagao e isolamento adequados Observancia estrita do limite maximo de lotacdo: ‘Art. 119 - Para funcionamento de cinemas serao ainda observadas as seguintes disposigoes: L Ie ul s6 poderio fiuncionar em pavimento térreo, 98 aparelhos de projego ficario em cabinas de facil saida, revestida de material incombustivel; serdio tomadas precaugSes necessirias para evitar incéndio, sendo obrigatoria a adoggo de aparelhos extintores de fogo instalados na cabina e na sala de projegao, observadas ainda 0 parecer da Comissao Técnica da Prefeitura Municipal; Art. 120 — Em todos os cinemas, teatros, circos ¢ estabelecimentos congéneres, os programas anunciados deverao ser integralmente executados, evitando-se modificagdes nos horarios. gt No caso de modificago de programas e de horario, 0 empresirio devera devolver, imediatamente ao ser solicitado aos espectadores que assim 0 preferirem, o prego das entradas. 32 ‘As disposigoes do presente artigo aplicam-se também as competiges em que se exija 0 pagamento de entradas Art. 121 - Os bilhetes de entradas no poderdo ser vendidos por prego superior ao anunciado, nem em nitmero excedente & lotagao do local de diversdes, Lei n® 079, de 12 de maio de 2000. pagina 31 Ss. vay PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art, 122 - A instalago por periodo de tempo pré - determinado de circos de pano, parques de diversdes, tobogas, sinucas, bilhares, brinquedos elétricos ¢ eletrdnicos, boliches, acampamentos ¢ outras divertimentos semelhantes, sO poderdo ser feitos em locais determinados pela autoridade municipal. § 16 — A autorizagao para o funcionamento dos estabelecimentos de que se trata este artigo podera ser por dia, ou por més, ndo podendo exceder a 01 (um) ano. § 2° - Os estabelecimentos de que trata este artigo cujo funcionamento for previsto para prazo superior a 60 ( sessenta) dias deverao possuir instalagdes sanitarias independentes para ambos os sexos, observada a legislagao propria § ¥° - Ao outorgar a autorizagiio, poderdo ser estabelecidas as restrigOes julgadas convenientes, no sentido de se assegurar a ordem e 0 sossego piblico, § 4° - A critério da autoridade competente a renovacao da autorizagaio de que tratam a os paragrafos anteriores podera ser negada, ou permitida, ou sujeita a restrigdes, § 5° - Os estabelecimentos de que trata este artigo, sO poderdo ser franqueados ao publico depois de vistoriados pelas autoridades municipais, ‘Art 123 - A autoridade municipal poder condicionar a outorga da autorizagao de que trata o artigo anterior ao depésito de até 197.8 UFIR’s, para garantir © ressarcimento de eventuais despesas com a limpeza € a reconstrugao do logradouro. Parigrafo unico ~ O depésito sera restituido, integralmente, na hipdtese de ndo haver necessidade de se limpar ou reconstruir 0 logradouro, em caso contrario, serio deduzidas do valor depositado as despesas feitas com a execugio de limpeze ou de reconstrugio do logradouro CAPITULO IV 'TILIZACAO EF CONSERVACAO DE VIAS, LOGRADOUROS E EQUIPAMENTOS PUBLICOS. Art. 124 E facultada a autoridade municipal impedir o transito de veiculos ou outros meios de transportes que ocasione ou venha ocasionar danos a via publica, ou coloque em risco a convivéncia humana na cidade Lein® 079, de 12. de maio de 2000. pagina 32 : Ss. PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais ‘Art. 125 - Os pontos de embarque dos nibus coletivos municipais deverao estar localizados a uma distancia minima de 30(trinta) metros das esquinas de modo & nao prejudicar a visibilidade nos cruzamentos ‘Art, 126 - E expressamente proibido podar, cortar, derrubar, remover ou sacrificar as arvores da arborizagao publica, sendo estes servigos de atribuigéo especifica da Prefeitura. § 1° A proibigao contida neste artigo ¢ extensive 4 concessionarias de servigo piblico ou de utilidade publica, ressalvadas 0s casos de autorizagao especifica da Prefeitura, § 2° - O morador, usuario, proprietério, arrendatario ou locatario do imovel em cuja frente a Prefeitura executar servigo de arborizagio sera co ~ responsavel pela manutengao © cuidado, inclusive das grades de protegio, devendo comunicar & Prefeitura danos provocados por terceiros. § 3° - Nos termos do artigo 7° da Lei Federal 4.771 de 15/09/1965, que institui 0 Codigo Florestal, qualquer arvore poder ser declara imune de corte, ‘mediante ato do Poder PUblico, por motivo de sua localizagao, raridade, beleza ou condigao de porta ~ sementes. §° 4° - Além de multas e outras penalidades que couber pelo corte ou derrubada de arvores 0 infrator ficara obrigado ao replantio da mesma espécie ou similar Art. 127 - Nao sera permitida a colocagao de cartazes © anuncios ou afixagiio de cabos e fios na arborizagio piblica, inclusive para suporte ou apoio de instalagbes de qualquer natureza ou finalidade. Art. 128 - Os coletores de lixo, os abrigos e os bancos nos logradouros publicos so poderao ser instalados depois de aprovados pela Prefeitura e quando apresentarem interesse para o piblico € para o Municipio, ndo prejudicando a estdtica ¢ a circulagio. ‘Art, 129 ~ As vias e logradouros piiblicos sero utilizados de modo a permitir 0 livre acesso € transito de pedesire € veiculos, exceto para realizagio de obras piiblicas ou em razao de exigéncia de seguranga, bem como na hipotese prevista no art.13, item II desta Le § 1° - Sempre que houver necessidade de interromper © transito, devera ser colocada, no logradouro atingido, sinalizagio vermelha ou a que for estabelecida pela Lei Nacional de Triinsito, claramente visivel de dia e luminosa a noite § 2°- E vedada a retirada de sinais colocados nos logradouros publicos, para adverténcia de perigo ou impedimento de trnsito, sem prejuizo da aplicagao da legislagdo especifica do Codigo Nacional de Transito no que couber a0 Municipio. Lein® 079, de 12 de maio de 2000. pagina Ss e PREFEITURA MUNICIPAL DE BERIZAL Estado de Minas Gerais Art. 130 - O conserto, reparo, pintura ou recuperagio de qualquer veiculo, maquina, mével, aparelho, objeto ou peya somente devera ser feito em local apropriado, § 1° - E proibida a utilizagao de qualquer logradouro pablico para ‘executar as atividades constantes deste artigo. § 2° - Permitir — se — a apenas a utilizagdo de logradouros publicos para consertos ou reparos eventuais, em caso de necessidades de socorro ao veiculo. Art, 131 — A Prefeitura podera a seu exclusivo critério, permitir a ‘ocupagio de passeios piblicos com mesas, cadeiras, cercados e analogos, se obedecidas, além das exigéncias julgadas necessirias pela autoridade municipal, as seguintes T- _ocuparem apenas a parte do passeio correspondente a testada do estabelecimento para o qual foram licenciadas; Tl deixarem livre para o transito publico, uma faixa de passeio de largura nio inferior a1 (um) metro; TIl- _ serem observadas as condigdes de seguranga; IV- — distarem as mesas no minimo 1,50 (um metro ¢ cinquenta centimetros), uma das outras, Paragrafo unico — O pedido para a outorga da permissto da matéria estabelecida neste artigo devera Ter instruido com uma planta do estabelecimento, indicando a testada, a largura do passcio, o nlimero ¢ a sua disposigao Art. 132 ~ 0 publico, em colaboragio com as autoridades municipais devera manter em perfeitas condigdes de funcionamento os seguintes equipamentos urbanos I. caixas coletoras de correios; Il postos de telefones publicos; Ill- _ hidrantes; IV- _caixas ou postes de sinalizagao de trinsito: V- _ bebedouros de agua potavel, VI chafarizes: Vile cquipamentos méveis, iméveis ou removiveis de prestagiio de servigos publicos ou de abastecimento, VIIL- outros equipamentos méveis, iméveis ou removiveis de natureza similar, no constantes desta lista Paragrafo Unico — A prefeitura Municipal poderé representar, ‘observada a legislagao propria, contra os que, de qualquer modo, danificarem ou impedirem Lei n® 079, de 12. de maio de 2000. pagina 34

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