COLECCION CIENCIAS SOCIALES

NOVEDADES
Teresa Matus Sepulveda
La Función Social de la Locura. Una mirada desde el poder
Varios autores
Manual Teórico Práctico de Investigación social Apuntes Preliminares
Mendicoa, Gloria E, (Comp.)
Integración o Desintegración Social en el Mundo del Siglo XXI
Castronovo, Raque! (Coord.) P R O P U E S T A S
Metodología y Método en Trabajo Social
Barreix, Juan - Castillejos, Simón
C O N T E M P O R A N E A S E N
Promoción Social Comunitaria
Dieguez, Alberto y equipo de investigación
T R A B A J O S O C I A L
Salud Comunitaria. Diagnóstico - Estrategia - Participación
Conde - Leal - Schmunk
Mesa de Concerlación en Políticas Sociales. ¿Modelo para replicar? H a c i a vina i n t e r v e n c i ó n polifónica
Aquin, Nora - González, Cristina
Las Familias de la Nueva Pobreia. Una lectura posible desde el Trabajo Social
Gattino, Silvia - Aquín, Nora
Familia y Trabajo Social
Enfoque Clínico e Interdisciplinario
Eróles, Carlos y equipo
Una Perspectiva Teórica Metodológica de la Intervención en Trabajo Social
Rozas, Margarita
Propuestas Contemporáneas en Trabajo Social
Hacia una intervención polifónica
Teresa Matus

E s p a c i o
EDÍTORIAL
Buenos Aires
 Modernidad y totalidad

(«íu a s p e c t o intereisantÉ; (Je estu « o toqui: r*a q u e d e s p l a z a sobre
i l m o d e r n i s m o c u l t u r a l ¡as c a r g a s incómodas, e l rostro J u r o de !¿I
modernización d e la. economía y l a SOuiedad. " D e este modo, s e e s f u -
m a l a relación e n t r o e l p r o c e s o de modernización q u e a p r u e b a y el
d e s a r r o l l o c u l t u r a l del q u e s e L a m e n t a * ' ' . L u e g o , e n v e z do a b o r d a r
61
laa c a u s a s s o c i a l e s y económicas del c a m b i o do a c t i t u d h a c i a el t r a -
bajo, e l c o n s u m o , o! exitrj, e l (icio, r e s p o n s a b i l i z a a l a c u l t u r a d e l h e -
d o n i s m o por l a a u a e n c i a d e identificación eflcial-
D e lo a n t e r i o r s e d e r i v a u n e l e m e n t o c e n t r a l e n e l diagnósti-
co jiLídciíiiíet-Viidor: l a c r i s i s a c t u a l os l a d e u n "mando sin hogar "7
que h a c e q u e e l h o m b r e , a n t e l a s múltiplea p r e s i o n e s ; d e s u s o p -
ciones cotidianas, v e a a m e n a s a d o B U sentido . L a criáis s e l e u ,
por t a n t o , corno l a b ú s q u e d a de r e f e r e n t e s vulóiicos q u e s e h a n
p e r d i d o y q u e i m p l i c a n p o s a r m á s allá d e l espíritu i l u s t r a d o .
L a ¿sociedad m o d e r n a tira c o n q u i s t a d o r a f.reíü e n ol f u t u r o de
t la vida cotidiana y el individuo h a n sido i n c o r p i r a d o s al proce-
la c i e n c i a y de l a técnica; en l a s o c i e d a d a c t u a l m d i s u e l v e n l a c o n -
fianza y l a fa e n e l f u t u r o , l a ¡rente q u e y a no c r e e e n l a revolución o
e l progreso d e s e a v i v i r el aquí y e l a h o r a , b u s c a n d o u n a noción d i s -
t i n t a d e c a l i d a d de viilis. l a n Le :uc i Ñn ; J l o ^ t c i i i t so v u e l c a h a c i a d i n -
d i v i d u o y s o d i f u n d e ol n a r c i s i s m o i n d i v i d u a l y «orporativ-n. ÍCl i n d i -
v i d u o sólo t i e n e ojos p a r a sí m i s m o y p a r a H U g r u p o . E l c a p i t a l i s m o
a u t o r i t a r i o cede p a s o a l c a p i t a l i s m o hcdonistíi.
C o n l a aparición y expansión di:l c o n u m m ) H:M H I M H H , u m l¡>
p u b l i c i d a d , Ja m u d a , l e s m e d i o s d-e comunicación d e m u a a * y l a
institución a libación d e l crédito q u e s o c a v a d i r e c t a m e n t e t>| p r i n -
cipio d e l n h o r r o , l a me r a l p u r i t a n a c e d e p a a o a tos v a l o r e a h e d n
( l i s t a s , y el i n d i v i d u o s e e n t r e g a a l c o n s u m o , al tiempo libre y a
\s¡$ actividades q\ie \e- provocan placer, S e produce acá -según
Bel i - u n divorcio entre las esferaK de valor, u n a tensión estructu-
ral entre tres órdertea diütinU^ que s e b a s a n en lógicas antinómi-
c a s : el hedonismo, l a eficacia, l a igualdad. L a organización de l a
produixirtri y la tecnología están regidas por l a racionalidad Pun-
ción al, mientras que el principio que regula la esfera de poder y l a
justicia sociales ]a Igualdad.
Así explica Bell el funcionamiento asimétrico de l a socie-
dad; el hedonismo se ha convertido e n el valor c e n t r a l de n u e s -
tra c u l t u r a . L a sociedad del bienestar, a l absorberá! individuo
en l a c a r r e r a por e l nivel de v i d a , a l l e g i t i m a r l a búsqueda de l a
realización p e r s o n a l , a l acosarlo con i m a g e n t a , informaciones,
c u l t u r a , h a generado u n a fragmentación d é l a v i d a social. C o n
el u n i v e r s o de iofi objetos, de l a publicidad y de los masa m e d i a ,
so dt¡ l a moda y de la obsolescencia a tolerad a L l a realización
plena dr.il indi vid mi cuincide i-tm s u fugacidad. A l entarimar ul
divorcio entre orden ecniiómicofeocial y orden hedoniata/cultu
r a l , Bell proclama que l a modernidad como razón i l u s t r a d a ha
muerti) y el wocnv a miento délas i n s t i t u c i o n e s , de l a ética de IH
disciplina, del trabaja se e n c u e n t r a en l a vía del r e s t a b l e c i -
miento de l a religiosidad,
5.4 Un aparte par-a penar.tr mi ttilema de la producción del
vrdén tiifciat y lo inc:t>rtiditmbm democrática
S i la modernidad so puede considerar como e! paso del orden
recibido a l orden producido ™, lo pregunta por l a producción del
l

orden en Sa sociedad contemporánea es u n interrogante c e n t r a l

" HABEKMAS-, JürfUtn. " L A M O D E R N I D A D , C N P R O Y E C T O LN
Iteridle diversas per&pHntivas., el proces-o de diferenciación social
C O M P L E T O " . E n l u ctimpilflcicm AB Niculda CíUndlo; " M O D E R N I D A D V
P O S M O D E R N 1 D A D " . Edilüria! Punta Sur. B i m n n r AirGs, 19H9. Fííj*. 136.
M
" E l indivjdnu sr¡ Limenazadn no a'íln p a r \a f u l l a di; síOlidíi en SÚ
trabaja aúíÚ t a m bi¿n puj- kh perdida d # HenluJu de s u s reluciónos; Tun £>tm p: pcM--
•líinaa. f j entiamadú i n a t i L u c j i u i a l tiende a h a c E r a e Lncomprr'naiblc LLL com-
p l e j i d a d de un sistema ^vllurül hedemiíta h a c e q u e t o d a La pretián de lits ¿x-
C B S Í V Ü S prjíibilidudtei de detcidi] q u e Le brinda se desenrgue aohre él y a\i enn-

ciencia, E l raulUdu * s U? tttlMÍAü j-11» f(1jítr#t¡*i>. Debido u ia c r i s i t i-elijjima,

luljodLu dt¡ liu¡;iir ILH vutilUi mutaCii™, i « ] j a L miVh:rtiíto e u u n n la Luí de bo-
-

gar un B ! cosmos". B E R G E R , Fater y atrctí, " U M M U N D O SJNHOíJAR-". Eíii-

torin! S a l T B S füe. S f l n t j i n d E r , 1979. Pág&. 174 Í S E . GAUCHET. B b r e i 04) cit. {táfl *

214 21í
 Teresa Matus
es diagnosticado con distintas consecuencias
"En cuanto la sociedad se abre a lo diferente, dejando de ser
única, la gente se ve obligada a elegir, por su cuenta y riesgo, en-
tre múltiples posibilidades de ser, de hacer, de pensar. L a con-
frontación con lo nuevo fascina y atemoriza. E l despertar tiene su
encanto cuando remite a u n futuro por conquistar. Sin embargo,
cuando la imagen de futuro se diluye, lo nuevo se transforma en
una amenaza de lo existente. E l mismo presente pierde su perfil
y se disgrega, gris en gris'" . 169
Plantear el tema de l a incertidumbre remite a la noción de lo
posible . E n efecto, la diferenciación propia de la modernidad es
570
la expresión de la imposibilidad de la existencia de u n referente
único de sentido global. Este proceso, relacionado aunque no ho-
mólogo al de la secularización, constituye u n a de las característi-
cas de la sociedad contemporánea. Como ya lo planteara Weber,
lo sagrado de la verdad es sustituido por convicciones particula-
res y, por tanto, por la incertidumbre. L a democracia, sin embar-
go, no tiene por objeto la perpetuación de la incerteza sino el ha-
868
La pluralización será asumida como el núcleo del problema en el
análisis neoconservador de Berger, será proclamada como la vía de salida
ante los metarrelatos por la postmodernidad, será vista como una tensión que
posibilite la unidad en el interior de la diferencia o será un antecedente para
las operaciones de funcionalización de los sistemas. En todos los enfoques, sin
embargo, hay u n diagnóstico central: la sociedad contemporánea es una so-
ciedad que se diferencia complejizándose.
568
LECHNER, Norbert. "¿RESPONDE L A DEMOCRACIA A LA BÚS-
QUEDA DE CERTIDUMBRE?". Ediciones FLACSO. Documento de Trabajo
NE 340. Santiago, 1987. Pág. 1.
170
" A l hablar de incertidumbre como lo posible dentro del ámbito social
y político, se quiere decir que, dentro de una sociedad moderna y democrática,
los resultados de los conflictos son inciertos e indeterminados. Es decir, aun-
que la capacidad de los grupos particulares para satisfacer sus intereses esté
determinada por arreglos institucionales puede haber desenlaces improba-
bles. Es más, la propia instauración de u n régimen democrático es u n proceso
de institucionalización de la incertidumbre en cuanto los grupos someten sus
intereses a ella y, por la propia naturaleza de la democracia, no están garanti-
zados los intereses de nadie". PRZEWORKSKI, Adam. "TRANSICIÓN DES-
DE U N GOBIERNO AUTORITARIO". Editorial Paidós, Madrid, 1988. Págs.
94 a 98.
216
Modernidad y totalidad
cerse cargo de las demandas de certidumbre generadas por l a d i -
ferenciación. De esta manera, l a democracia se encuentra i n s c r i -
ta en una tensión que cruzará y configurará la forma del ámbito
público, en tanto surge de lo incierto y tiene como objetivo hacer-
se cargo de la petición de certezas.
Esto es claro si se plantea que dejar de inscribirse en u n ho-
rizonte de orden recibido no i m p l i c a l a idea de dejar de lado l a po-
sibilidad del orden. L a modernidad pone la tarea de la producción
del orden en conflicto en cuanto dicho orden, al descansar sobre lo
posible, se presenta siempre abierto. De este modo el problema
consiste "en i n s t i t u i r el orden a p a r t i r de la sociedad m i s m a " .
571
Sin embargo, el orden, precisamente porque es producido, exige
ser descifrado y, por tanto, nos cuesta reconocernos en él ' . 0 2
La tarea de descifrar el orden involucra la posibilidad facti-
ble de articular las diferencias en u n a u n i d a d que las reconozca.
Ello nos devuelve al problema de la relación entre lo uno y lo múl-
tiple expuesto en el capítulo anterior. Así, una visión esencialista
del orden social nos retrotrae a una sociedad premoderna y la
perspectiva de la infinitud de los fragmentos nos abre a la posibi-
lidad del conflicto perpetuo de la integración.
La cuestión radica en que si bien la p l u r a l i d a d surgida de l a
diferenciación no debe i n c l i n a m o s a l a negación de l a construc-
ción de u n orden, tampoco el fantasma de la desintegración social
debe llevarnos a buscar u n orden que no considere la segmenta-
ción, ya que esto puede conducir a diversos tipos de a u t o r i t a r i s -
mo, así como a la ilusión infundada de u n a unidad centrada en el
consenso. Lo dicho nos remite al problema de cómo concebir l a no-
ción de integración social.
r,7]
PRZEWORKSKI, Adam. "TRANSICIÓN DESDE U N GOBIERNO
AUTORITARIO". Editorial Paidós. Madrid, 1988. Pág. 15.
572
LECHNER, Norbert. "¿RESPONDE L A DEMOCRACIA A LA
BÚSQUEDA DE CERTIDUMBRE?". Ediciones FLACSO. Documento de
Trabajo N E 340. Santiago, 1987. Pág. 12.
217
 Teresa Matus
5.4.1 Enfoques acerca de la integración social
Para el funcionalismo estructural/los problemas de integra-
ción son la condición de estabilidad de los sistemas sociales . La 573
noción de integración social se refiere, por ende, tanto al mante-
nimiento de pautas y estructuras de la acción como a procesos de
socialización y control social. Los individuos son integrados en u n
consenso normativo y seleccionados para ocupar roles diferentes
dentro del sistema de división social del trabajo.
Como lo señala Brunner, la integración representa aquí u n
control normativo de la acción por cuanto los intereses que en-
tran en conflicto con el orden son expresados bajo la modalidad
de actos desviados . 574
El problema que surge en una estructura diferenciada de lo
social es el interrogante por los procesos de comunicación a tra-
vés de las fronteras de estos grupos y de los mecanismos efectivos
de integración.
Por otra parte, algunas perspectivas marxistas, al partir no
del consenso sino del conflicto se vuelven "incapaces de indicar la
forma de transición a una unidad que respete la pluralidad, pos-
tulada como meta final" ' .
Contemporáneamente, se ha generado una distinción entre
integración social e integración sistémica ' . Para Habermas, in-
tegración social refiere a u n mundo-de-la-vida estructurado me-
5,1
"El problema del orden, por ende de la naturaleza de la integración
de sistemas estables de interacción social, atiende a la integración de la moti-
vación de los actores con los estándares culturales normativos que integran el
sistema de acción". PARSONS, Talcott. "EL SISTEMA SOCIAL". Editorial
Alianza. Madrid, 1992. Pág. 35.
5,4
BRUNNER, José Joaquín. "DOS NOTAS SOBRE INTEGRACION
SOCIAL". Ediciones FLACSO. Documentos de Trabajo NE 306. Santiago,
1976. Pág. 2.
575
Para un mayor análisis de este punto, se remite al trabajo de
LECHNER, Norbert. "EN LA BÚSQUEDA DE U N CONCEPTO TEÓRICA-
MENTE PERDIDO: LA CRISIS". Ediciones FLACSO. Documentos de Traba-
jo NE 305. Santiago, 1976. Págs. 2 y ss.
57S
LOCKWOOD, D. "SOCIAL INTEGRATION AND SYSTEM
INTEGRATION". Routledge and Kegan. Nueva York, 1964. Págs. 109 y ss.
218
Modernidad y totalidad
diante símbolos, es decir, mediante la instancia de las institucio-
nes en que se socializan sujetos hablantes y actuantes. Integra-
ción sistémica, a su vez, refiere al sistema de sociedad bajo el as-
pecto de su rendimiento, es decir, de la capacidad para conservar
sus límites. Ambos tienen características específicas que confor-
man el problema de su articulación . ,a
5.4.2 La conflictiva construcción colectiva del orden
" E l orden no es una realidad objetivamente dada, es una
producción social y ésta no puede ser obra unilateral de un actor
sino que tiene que ser emprendida colectivamente"
Junto al dilema de la integración social se encuentra el de la
creación colectiva de un orden asumido como u n orden conflicti-
vo, en la medida en que en él coexisten diversos segmentos. Esa
perspectiva, que busca apartarse de la opción binaria entre plu-
ralidad y totalización, también se encuentra con obstáculos his-
tóricos; en América latina el problema del orden no ha sido clási-
camente considerado como u n problema político, ya que se piensa
en el orden más como algo a recibir o a instaurar que como algo a
construir.
Por lo mismo, la diversidad, lejos de ofrecer posibilidad de
creación y participación social, es percibida como un mecanismo
desintegrador. "En la sociedad latinoamericana, toda diferencia-
ción rápidamente deviene en rebelión, fragmentación y disgrega-
ción. En realidad, no puede haber pluralidad sin referencia a u n
orden colectivo, y éste no es concebido en América latina como
una construcción ni se plantea el orden como obra colectiva y con-
flictiva. Dicha visión cuasi ontológica del orden y de la política se
encuentra cuestionada, por cierto, desde los inicios, por la exclu-
sión de amplios sectores sociales" '.
J
m
HABERMAS, Jürgen. "PROBLEMAS DE LEGITIMACIÓN EN EL
CAPITALISMO TARDÍO". Editorial Amorrortu. Buenos Ares, 1975. Pág. 19.
™ LECHNER, Norbert. "LA DEMOCRATIZACIÓN EN EL CONTEX-
TO DE UNA CULTURA POSTMODERNA". Ediciones FLACSO. Documen-
tos de Trabajo NE 392. Santiago, 1986. Pág. 8.
577
LECHNER, Norbert. "LOS PATIOS INTERIORES DE LA DEMO-
CRACIA". Ediciones FLACSO. Santiago, 1988. Pág. 98.
219
 Teresa Matus
Cuando el espacio público pasa a ser exclusivamente el l u -
gar de las acciones de racionalidad i n s t r u m e n t a l , la l i b e r t a d
del otro se transforma en problema puesto que obstaculiza la
acción racional. E n esta visión la esfera pública queda marca-
da por una característica del mercado, el intercambio, donde el
otro se hace presente sólo en cuanto realizador de transaccio-
nes. "Lo público, empero, no consiste sólo en relaciones de i n -
tercambio. Es la esfera del reconocimiento recíproco: saliendo
de la privacidad a la luz pública, el individuo es reconocido
como t a l . E l requiere del espacio público en tanto espacio co-
mún; la idea de comunidad es la premisa para aquel reconoci-
miento del otro como¡alter ego"')' . 8
Si el referente común de sentido en una sociedad es determi-
nado umlateralmente como verdad objetiva y realizable, el orden
social intenta anular el factor innovador y sorpresivo inherente a
la libertad humana, ya que cuando la acción política se esfuerza
por alcanzar ese referente a través de la racionalidad instrumen-
tal la libertad del otro se torna un obstáculo . Esa restricción de
579
la libertad del otro puede darse a través de su aniquilamiento
-que puede i r desde la inculcación de hábitos sociales hasta el ex-
terminio físico del o t r o - o bien a través de la imposición de una
estructura de socialización que induce en el otro ciertos patrones
de racionalidad que, una vez incorporados, eliminan la posibili-
dad de generar respuestas innovadoras, manteniéndose una apa-
riencia de libertad °. 58
578
LECHNER, Norbert. "A LA BÚSQUEDA DE LA COMUNIDAD
PERDIDA". Ediciones FLACSO. Serie Estudios Políticos NE 2. Santiago
1990. Pág. 30.
" "Admitir que el otro preserve su libertad implica conformarse con
a
una medida más o menos importante de incongruencia entre la propia acción
y sus resultados". FLISFICH, Angel. "LA POLÍTICA COMO COMPROMISO
DEMOCRÁTICO". Ediciones FLACSO. Santiago, 1987. Pág. 45.
En cierto modo esto se relaciona con la posibilidad de escoger alter-
nativas dadas, pero no con la posibilidad de escoger en el horizonte amplio del
conocimiento de los recursos disponibles. Por tanto, los mecanismos de doble
contingencia se encuentran, efectivamente, limitados y circunscritos
HABERMAS, Jürgen. "CIENCIA Y TÉCNICA COMO IDEOLOGÍA". Edito-
rial Tecnos. Madrid, 1984. Pág. 63.
220
Modernidad y totalidad
Dicha concepción de orden político enfrenta el problema del
otro sin considerar que los proyectos, ejecuciones y resultados en
ese plano actúan sobre realidades humanas que, debido a su ori-
ginal singularidad, imponen un cierto grado de indeterminación,
que de ser abortado deviene en negación del fundamento mismo
del orden: el respeto al otro. Esa característica de los proyectos
sociales plantea la no coincidencia entre acción y resultado. Por
tanto, intentar la máxima adecuación es i r contra dicha premisa
y diluir las diversas perspectivas del orden conflictivo, centrán-
dose en una visión omnicomprensiva, provista de u n sentido y de
una racionalidad globales . 681
Dentro de esa perspectiva lo que tiene lugar es una visión
secularizada pero esencialista del orden. Si bien es cierto que ya
no se liga a verdades inmutables, no es menos cierto que la comu-
nidad debe aceptar un orden dado, ya no por una verdad Divina
sino por u n grupo de personas que se autoerigen como poseedores
de una correcta interpretación de mundo. Así, asienta sus bases
una visión dogmática de orden social. En ella, "las diferencias son
transformadas en desviación y subversión siendo sometidas a un
proceso de normalización" * . Siendo imposible abolir las diferen-
5 2
cias, éstas son tratadas como transgresiones a la norma, cuya va-
lidez es asegurada, precisamente, instituyendo y, a la vez, casti-
gando tales transgresiones, con lo que deja siempre pendiente la
tarea de la construcción de un orden conflictivo. Con lo anterior
se pone en evidencia la enorme fuerza del propio proyecto i l u m i -
nista como potencial crítico.
' Por lo que no considera que no es posible operar hoy en lo social con
el esquema de una sola racionalidad. Para un mayor análisis ver el texto de
Martín Hopenhayn: "PLANIFICANDO EN UN MAR DE RACIONALIDA-
DES". En: " N I APOCALÍPTICOS N I INTEGRADOS". Ediciones Dolmen.
Santiago, 1995. Págs. 75 y ss.
582
LECHNER, Norbert. "LOS PATIOS INTERIORES DE LA DEMO-
CRACIA". Ediciones FLACSO. Santiago, 1988. Pág. 96.
221
(
(
('
(

Guía de Lectura

Texto: "Propuestas contemporánea en Trabajo Social. Hacia una

( intervención polifónica".
( Autora: Matus, Teresa.
( Editorial: Espacio.
( Edic. 2002.
Lugar Buenos Aires.
Punto 5.4. Un aporte para pensar el dilema de la producción
< del orden y la incertidumbre democrática. (Pág. 215 a 221)
<
(
( 1. ¿Cuál es el interrogante central según la autora?
¿Por qué el orden tiene que ser una obra emprendida
(
colectivamente?
< 2. ¿A qué se refiere la autora con el ''proceso de
i diferenciación propio de la modernidad'?
¿Cuál es la relación que se establece entre la idea de
(
orden y el proceso de diferenciación?
( 3. ¿Porqué "la modernidad pone la tarea de la producción
( del orden en conflicto en cuanto dicho orden"?
(
( 4. Explique la frase:"se plantea que dejar de inscribirse
( en un horizonte de orden recibido no implica la idea de
( dejar de lado la posibilidad del orden".
.r .
( 5. ¿Cuáles son los enfoques de la integración social?
( Puntualice.
(