Está en la página 1de 14
@e “Robot”, com dots oltios negros © demais jementos, es como se apresenta o Brucutu. A Gireita vemos 0 O.F.N, também deserito meste artigo, 0 BRUCUTU Monte o Brucutu, um transmissor para os PY que gostam de ser cacdes economizando alguns “tiradentes”. Por EMILIO ALVES VELHO (Especial para ELETRONICA POPULAR) A histéria do radioamadorismo € consti tuida, em seu todo, pela humana © quase sempre emocionante historia de cada radio- amador. Os fatéres emocionais, sentimen- tals e sociais de uma pessoa tomam parte inevitavel na formagéo de sua mentalidade amadoristica, e até nos espectos particule res do seu equipamento. Seria quase impossivel descrever 0 pro- jeto do Brucutu, sem ligé-lo aos fatos que determinaram o nascimento de PY2DWG, pre- fixo do nosso excelente e incondicional’ami- go José Pereira, para cuja satisfacao ésse SET /OUTUBRO, 1978 — Pir. 47 transmissor foi construido. O Pereirao fol “contaminado” por contato direto com um doente crénico, © nosso amigo PY2BIH, velho e matreiro Raposao, viciado em “éter”. Sadi- £0 e psicético como é, 0 Arnaldo viu no Pe- reira uma candida e inocente ovelhinha, ca paz de sucumbir facilmente aos seus meneios, © engodos. Faloulhe em filantropia, amor a0 préxi- mo, 0 prazer de servir aos outros, fazer novas emizades, etc., etc.. mas omitiu habil- mente os vicios @ psicoses que normal- mente atingem 0s que penetram nos misté- rios da “Seita’. A vitima em_potencial sucumbiu & concentrada “peconha” do BIH passou a freqientar 0 covil do perverso. Familia, amigos, diversdes, tudo foi relegado a um segundo plano; nosso ELETRONICA POPULAR — 175 iit i CQ-RADIOAMADORES £j CO - RADIOAMADORES £9 CO - RADIOAMADORES Ej CO- RADIOAMADORES CQ-RADIOAMADORES£JCO - RADIOAMADORES Fy CQ - RADIOAMADORES £9 CQ - RADIOAMADORES 0 Brucut, vendo-se 0 vilvulas de saida do modu mentag to eapacitores duplos de 410 pF em elma, Pereiréo ja nao era 0 mesmo, e todos co mentavam suas _misteriosas escapadas_no- turnas em diregao ao Bosque da Sadde Também no servica, quando nos encontréva: mos, estava irreconhecivel; passou a falar um ‘dialeto estranho aos mais eminentes {il6logos. Com a paciéncia que nos caracteriza tentamos elaborar um dicionério contendo 5. vocabulos emitidos pelo linguajar_esdri xulo do névo “iniciado”, mas. desistimos por considerar a obra superior 20 ambito humano. Consultando fontes eruditas, os sa- grados livros hindus, velhos manuscritos fenicios e babildnicos, no conseguimos es clarecer 0 que vem a ser: Macaco Préto, Pé de Borracha, O.TH., Macanudo, Océpa, Ave do Paraiso, Tubarao’e muitos outros térmos cabalisticos Transcorrido algum tempo, quando o experimentado dlho clinico do BIH. percebeu que a vitima jé estava “amaciada*, aplicou the © golpe fatal. O igndbil presenteou o Pereira com um “Mimo” forjado nas sulfu- rosas fornalhas de Sata, seu mestre @ pro: tetor, Tratavese da estrutura basica de um pequeno transmissor, que velo a sermon 176 — ELETRONICA POPULAR mnsformador de all ede RE Observe que em noss. montagem, C26 ¢ constituide pelos dois ‘acoplados. mecanieamente tado por nds, @ posteriormen- te operado pela vitima como PY2DWG. Uma vez corridos os trami- tes legais para obtencao da licen- $4, n0ss0 amigo foi finalmente “|uramentado” como classe "B fe comecou a operar com 0 Mi crobinho na larga avenida dos 40 metros Com o passar do tempo apos juntar a quantidade sufi ciente de figurinhas (Cosme e Damiao}, 0 DWG passou a clas- se “A”, entdo a sua ambigao aumentou; néo lhe serviam mais as ondas de 40 metros, e que: ria mais penetracdo. Um dia 0 DWG apareceu com duas 6L6 metalicas novinhas em folha e nos intimou a enrolar em volta delas um transmissor “mais for te”, para 40, 20 e 15 metros. Co- megamos a’ investigar as “cha- pas” habituais empregadas pe- los veteranos PY, quais eram as valvulas e circuitos que esta- vam na moda, e descobrimos muita coisa nova para nds. Paralelamente, passamos a ‘corujar” as faixas de radioama dores a fim de conhecer os seus problemas e vicios princi- pais; através das publicagdes técnicas, fomos observando as tendéncias dos projetistas e for- mando entao nossa propria idéia sobre o aseunto. Esta vasta 2 eclética comunidad (os PY), abriga em seu seio todas as nuances do panorama social e econdmico da humanidade; seus membros vao desde o modesto cobrador de énibus até © Ministro de Estado, desde 0 operério até © magnata da inddstria. Foi para nds uma satistacao imensa conhecé-los e aprofundarmo-nos na aprecia- a0 de seus sentimentos e emogoes, © a todos éles dedicamos o projeto do Brueutu, que passaremos a descrever. PRELIMINARES DO PROJETO Com as duas 616 disponiveis, pensamos ‘em montar um modulador em contrafase, atuando sobre uma 807, mas apresentou-se 0 problema da obtencao do soquete de por- celana de 5 pinos, 0 qual era na época ainda importado © sumia_periddicamente. Pensamos ento em vdlvulas de base octal, ara as quais jé possuimos excelente soque- tes, @ comecamos a anilise dos tipos dispo- niveis, chegando a optar finalmente pela 6145, que sem divida desbancou para Sem- pre a 807. Mas, um projet amadoristico 6 sempre marcado pela ambi¢go: 0 PY quer cada vez vistos SET/OUTUBRO, 1970 — Pig. 48 mais poténcia. Com duas 6L6, poderiamos obter um maximo de 47W no primario do transformador de modula¢éo, trabalhando fem classe AB2. com tddas as suas desvan- tagens, inclusive a necessidade de fornecer poténcia de dudio as grades das 616 através do inevitavel transformador excitador. Admitindo um rendimento de 80% para © trensformador de modulacéo, disporlamos de 42,3.W capazes de modular em placa um estagio de RF. com 846W de entrada. Entretanto havia um problema, pois as 6L6 deveriam trabalhar com 360V' em placa, © ‘qualquer vélvula de RF. capaz de aproveitar 20 maximo a poténcia moduladora deveria trabalhar com pelo menos 600 V Conseguimos trocar as duas 6L6 por das £L34, capazes de topar tensoes de placa de ordem de 800 V. e chegamos a uma ova conclusdo: agora’ poderiamos obter mais poténcia de audio e, entao, modular mais RF. Obviamente, concluimos pela ope- ragao com duas 6146 em classe "C” na saida do transmissor, e @ partir do momento em que tomamos essa decisdo comecou a nossa odisséia; sem o saber, haviamos ofendido os deuses do Olimpo, © todas as iras dos abismos espacials se voltaram contra nés Conhecemos, entéo, outras Jendas do radioamadorismo, seus “tabus", as frases feitas os “nao pode”, decretados solene- mente pelos sumo sacerdotes existentes entre éles. Ha os “donos da bola”, que dao cartas e ditam normas que nao’ admitem discusso; nossa pretenséo € nossa intro- misao "profana”, levou-nos a infringir dois artigos do Codigo Penal do espaco, os quais estabelecem, segundo ficamos sabendo, 0 seguinte: 1 — Duas EL84 nao podem modular 100% as duas 6146. 2° — Duas EL34 nao podem dar 100W de audio sem transformador excitador. A lei é clara, nao admite interpretagoes paralelas e nao adianta a defesa apelar para © calculo nem para demonstracdes dos prin- ipios bésicos de eletricidade. Creiam, senhores, que nosso maior pro- blema nao foi 0 projeto ¢ a construcao do Brucutu, mas sim o trabalho que tivemos ara catequizar 0 Pereirao. Nao que faltasse a éle a irrestrita confianca, que sempre depositou em nés, mas sim’ que por sua esmerada educacéo, reservava aos “papas” © beneficio da duvide Iniciamos a elaboracao da lista de ma terisis, comegando pelo jogo de transforma- dores;’ verificando as listas dos fabricantes € 05 balodes des lojas, concluimos que de- verlamos comprar 0 sequinte: 1 transformador de filamento, 63V x 104 { transformedor para os retificadores 866 SET/OUTUBRO, 16 — Pag. 49 EE —_— 1 transformador para as placas das 866 1 choque de entrada (“swing”) 1 choque de filtro 1 transformador de modulagao Somando © preco dessas unidades, con- ‘cluimos que seria necessério empenhar 0 Fusca do PY, para dar entrada no crediario dos transformadores. Desistimos. Resolve- mos agir em causa propria e aprendemos entdo outra facéta do radioamadorismo, que consists na diviséo em CASTAS, de gra- duagéo crescente, a saber: 1! degrau — Amadores “proletérios”, possuidores de mo- destos “lambaris”, na base da 6L6 modulada @ gtafite. 2° degrau — Amadores “burgue- ses", como 0 Pereirao, que saem com 807 ov duas 6146 corretamente moduladas 3 degrau — Os amadores realmente ricos, amigos intimos do Alferes Tiradentes @ do Santos. Dumont; um bem alicercado SSB de 1 kW com uma rotativa de quadro, consti- tuem 0 equipamento minimo inicial para fundacéo de suas Companhias Telefonicas partictlares. Uma vez estabelecidas as _diretrizes basicas © conhecidos os problemas encon- traveis, resolvemos planejar a montagem do aparelho, lancando mao de todos 08 recur: sos da técnica. imaginacao e estratégia, que nos permitissem baixar 0 seu custo arran- car o maximo de sangue de cada “Cabral”. Construimos 0 transformador de_alimenta: ao, 0 de modulagao, “inventamos” novos circuitos © adaptamos materiais para suprir a lacuna dos nao existentes DESCRICAO GERAL © Brucutu € um transmissor para radio telefonia, operando nas faixas de 40, 20 © 15 metros, com uma poténcia nominal de entra- da de 150W no estégio final; trabalha com duas 6148 em paralelo, operando em classe C, excitadas por uma 6L6, 2 qual ¢ acionada pelo OFV : ‘As duas 6145 $80 moduladas em placa por um modulador capaz de entregar_ 100W de audio: as grades auxiliares, (G2) sao automoduiadas, por acoplamento através do feixe eletronico. O modulador trabalha com trés vélvulas: uma 6SJ7_ como preamplifica: dora, uma 6SL7 como inversora de fase © duas EL34 em classe 81, (tecnica européia), om polarizacao fixe. A energia final de R.F. modulada 6 apl cada & antena, via um sintonizador e adapt dor em pi, operando-se a selecdo de faixas por meio de uma chave comutadora, que troca as bobinas, sendo ésse a iinico ponto do transmissor onde se troca alguma coisa; nao ha chavinhas nem bobinas. cambiaveis, nem no O.F.V. nem no estagio excitador. Passaremos em seguida & descricao detalhada de cada estdgio, comecando pelo 17 - RADIOAMADORES Fj CO - RADIOAMADORES £JCQ - RADIOAMADORES£J CO - RADIOAMADORES —3CQ-RADIOAMADORES FIG. 1 — Diagrama esquemitico do 0.F. Brucutu, LA e LPL constituem 0 indicador Se correto funclonamento do cireulto, que incorpora sua propria fonte de allmentacto. LISTA DE MATERIAL Resistores RI — 41kQ. 1W Ra — 410, 1W. RS — 5kQ. 25W, flo Ri— 419,20 ‘capacitores C1 — 410 pF, variivel com dieléitico ae iF, Jeol, poreelana (a). de taxa) c2 — 25pP, variavel com dielétrico ao fr, iso, porcelana (sintonia) C3, Ch — trimmer" Philips coaxial to- talmente fechado 5 — 220pF, 500 V, styronex 6, 07, C8, CH, C12 — 0.01 yF, 500, isco de cerkimica Co — 100pP, ajustavel, alelétrico de ar, C13, Cld — 504 F, 450 V, eletratitica Diversos ‘Vi — 616 GB ou GT vo — VR 150 Di, D2 — BY100 ou BYI27 Ti — transformador de allmentagho. Pri- mério, réde C.A; socunditios, 2 x ZIV, MmA, SV, 2A OAV, 2A (Willison 7080 ou equivalente) 4, 75 — reator de filtro, 511, 0 mA, 350,Q (Willkason 3000 ou equivalente) LPL, LE2 — lampada-plloto, BY, 150 mA, ‘com iho-de-bot CH! — interruptor unipolar FL — tusivet de 1 Li — 35 expirs do fio n° 22 AWG esmal- ‘ado enroladas em tubo de pollstire- no de 33mm de didmetro (tubo de esocorante) 12 — reator de RF, 25M, 50mA 13 — 30 espiras de 119 n° 22/AWG esmal- ‘ado entoludas em forma idéntica ade 14 — 1 espita de flo m9 22 AWG tolndo, feom pontas longus retoreldas até LPI. copinda a £3, FY. ¢ terminando na fonte de alimenta- ¢40, com detalhes adicionais do conjunto. 0 OFY. ‘O Brucutu é um projeto integrado do ‘qual faz parte o proprio O.F.V., embora mon tado em unidade & parte, com alimentagao propria. © plano de freqiéncias do Brucutu & muito simples: 0 O.FV. oscila de 1,75 a 1,825 MHz. Na placa da vélvula désse OV. recolhe-se o dobro, isto é: de 3,5 a 3,65 MHz , através do cabo de conexao, ésse sinal ¢ enviado & grade da vélvula de entrada do Brucutu (ver Fig. 1). A fonte é constituida Por um transformador Willkason 7080, for- necendo uma alta tensdo de 2x275 sob 80 mA, cujo primario permanece ligado con- tinuamente @ réde C.A,, mantendo a cons- fancia de temperatura no interior do apare- ‘tho; dessa forma permanecem acesos o “dtho-de-boi”, ligado a0 enrolamento de 5V, © 0 calefator de valvula osciladora 616. A alta tenso é retificada por dois diodos BY100 (ou BY127) e filtrada por um sistema de entrada a reator (Willkason 3060, Nigado ao terminal central do secundério de alta tensdo do transformador, em série com © interruptor da alta tensao). 0 segundo rea- tor, também do tipo acima, juntamente com ‘um eletrolitico duplo de 50+50uF, 450, completa a filtragem do +B, que é isento de zumbido; 0 circuito de alimentacao comple- tase através de um resistor de flo, de 5kO (R3), 9 qual alimenta uma VR150 que for- fece uma tensao estabilizada de 150V para a grade n° 2 da 616 0 tanque de placa € constituido por L3, que 6 sintonizada por meio de C9, tendo em paralelo a capacitancia do cabo de saida, constituido por 50 centimetros de cabo coaxial Pirelli de 75.9; C7 @ GB sao, respec- tivamente, para isolamento @ desacopla- mento. © circuito oscilador do OF. 6 cons- tituido por Li, Cie C2: estes sto capa- Citores varlaveis com dielétrico de ar, asse- gurando @ mals alta estabilidade de freqdén- la. Lt, @ bobina osciladara, assim como L3, do tanque de placa, sdo bobinas sem ni- cleo ferromagnético, pois um dos malores erros que se podem cometer em um trans- missor € usar nicleo ferromagnético nos indutores de seus circuitos sintonizados; outro € usar capacitores de ceramica ou mica na formagao désses circuitos, Esses ‘componentes sfo responsdveis pela instabl- lidade térmica caracterizada por desvios de frequen Todos 0s ndcleos _ferromagnéticos, sejam os chamados “ferrocart", “ferrox: cube" ou ferrita, conhecidos anteriormente pela denominagao geral de “nucleos de fer- Fo", ou mais modernamente por ferrita, s0- frem de uma grande doenca: todos éles, ‘mesmo os sintéticos, quando submetidos a correntes alternadas ‘tals como a RF, ou mals especificamente com esta, apresentam erdas por corrente de Foucalt, © por histe- rese, Essas perdas dissipam parte da ener- gia sob a forma de calor, € 0 aumento de temperatura age sobre @ estrutura désses ndcleos, mudando a sua permeabilidade. Na fabricagio de receptores, nos cir- cuitos sintonizados de entrada ¢ na constru- a0 de transformadores de Fl, justifica-se © seu uso por questes de ordem pratica, conforto, facilidade de ajuste @ custo; nesses circuitos, 0 nivel da-sinal 6 ta0 baixo que as perdas néo chegam a produzir um aquecimento ponderével. Entretanto, ja na secéo osciladora de um receptor, on hd um nivel ponderdvel de poténcie, apare- cem seus primeiros efeitos. Num O. onde 0 nivel gerado é mais elevado, mals se nota 0 efeito térmico, ¢ em niveis ainda mais elevados, além do O.FV., nem se deve Pensar no seu uso, Fizemos em nosso _laboratério uma experiéncia notavel de natureza didética, Pols acreditamos que todo fenomeno pode ser_melhor demonstrado aumentanda as suas dimensoes, Para isso utilizamos uma barra de ferrita, usada em receptores de ondas médias, © nela enrolamos a bobina de um sintonizador de saida, em pi, Com ‘uma 6DQ6-8 em 7 MHz, com 50 W de entra- da, sintonizamos e carregamos ésse pi com uma carga ficticia; a ferrita foi aquecendo, “suando” a impregnagao de céra e dessin: tonizando progressivamente 0 circuito; fo- mos “segurando” a sintonia na méo e a tem- Peratura subindo sempre em diregao do famoso “cheiro de amperes”, até atingir 0 ponto Curie do material magnético. Nesse Ponto, ‘desapareceu subitamente toda @ qualquer permeabilidade € a sintonia deu lum subito salto, cobrando um fusivel de alta tenso. Quanda um niicleo ferromagné- tico, usado em mais baixo nivel, nao “sua” no atinge © ponto Curie, no vemos e no pensamos nos seus efeitos maléficos © andamos por ai @ cata de capacitores de mica prateada e de coeficiente térmico negativo. Outro. maleficio désses nicleos, geral- mente atribuido a outres causas. 6 que sob certascondigdes podem introduzir_modul yao de 60Hz no oscilador do OFV. © mesmo na seco osciladora de receptores: fivemos uma experiéncia notavel com um conversor de ondas curtas, cuja bobina osci- Jadora (com nticleo). era modulada por indu- 80 do transformador de alimentagao. ‘Os Capacitores de cerémica so também. res: Ponsavels por desvios de freqdéncia, pois quando empregados em niveis ponderdéveis de RF. squecem, mudando a sua capacitan- cla, @ por isso néo devem tomar parte na sintonia de cirouitos de _transmissores. Quando empregados em posicoes “passi- é i : ‘CQ-RADIOAMADORES Ej CQ - RADIOAMADORES £9 CO - RADIOAMADORES Fj CO - RADIOAMADORES: vas", onde sio praticamente verdadeiros curtos-circultos para RF., como em C5, Ca, C7 e CB, nao ha problemas. Em todos os circuitos sintonizados de transmissores, devemos empregar indutores com nucleo de ar, e na formacao dos circui tos sintonizados, determinadores de_ fre: quencla, 6 imperative o uso de capacitores ‘com dislétrico de ar e sustentagao de cera: mica. A tnica exceco que se pode fazer quando realmente necesséria e inevitavel, é fa favor dos excelentes capacitores de prata depositada sdbre pelicula de mica (mica prateada) 0 tanque de placa do OF-V. tem alguns ‘aspectos interessantes a serem analisados Sua sintonla € larga, a fim de entregar exci tagso. razoavelmente plana na_grade de entrada da GLE do transmissor. Essa largura foi obtida pela imposicao de uma carga pesada sobre o tanque, alargando a sua Curva de seletividade, carga esta constitui da pelo proprio consumo da excitacao e pelo elo de uma espira, ligado a uma lam- padacpiloto n= 47, que constitui 0 “segundo” Olho-de-bol do OF.V. Quando se liga o inter- ruptor de “Alta”, CHi, ésse_olho-de-bol, montedo no painel frontal, acende as custas Lateral esquerda do Brucutu com 4 montazem do modulador. Entre fs soquetes das ELS, aelma, pode~ se ver 0 centelhader, da RF. do OF.V., mostrando que éste esta funcionando e entregando poténcia. Se esquecermos de ligar 0 cabo de saida a0 conector de ontrada do transmissor, 0 dlho-de-boi fica “murcho", alertando 0 ope- rador por meio de um artificio estratégico Pela lado interme do transmissor, a ligae gao que sai do conector femea até a grade da 6LS, € feito por um trecho do, mesmo cabo coaxial de 750, Esse trecho, com cérea de 20 centimetros de comprimento, também conta na sintonia do tanque de pla: ta do OFV: 30 nia ligarmas 0 cabo, 0 tan- que sai de sintonia @.0 feito 6 obvio, Atora ésses "bordados”, 0 nosso OF V.. do qual infellzmente nao. temos. fotografia interna, segue 28 leis gerais de montagem ja preconizadas em outros artigos. publica- dos em Eletrénica Popular ¢ em Antenna. ESTAGIO SEPARADOR-EXCITADOR Damos @ste_nome ao. estagio de entra- da do Brucutu (Fig. 2), visto que fornece a excitacao do estagio de saida. Utiliza uma 6L6, trabalhando em classe C, com uma tensio estabilizada de 105V na grade auxi- liar; com essa tensdo em G2, a excursao da corrente de placa fica limitada dentro dos SEX /OUTUBRO, 1970 — Pax, Sz regimes de valvule, mesmo com as con digdes de trabalho’ adotadas neste projeto. Na grade de contréle da 6L6_injetamos © sinal de 3.5MHz, vindo do OFY. e, em ‘sua placa, recolhemos no transformador bifilar 15/L6 as frequéncias de 7,0 ou 10,5 MHz; dessa forma, nao ha necessidade de neutralizacéo nem’ perigo de oscilagao A polarizacéo de trabalho de- senvolvese sobre R5 e 6, em funcao da excitagao; em auséncia desta. hd uma pola- rizagéo fixa de —8V, fornecida por um divisor constituido por R5 © R7. Devido as condicoes adotadas no estié- gio de saida de RF, onde necessitamos ‘uma grande excitaeao, tivemos que adotar ‘também neste estégio de entrada a mesma condic30. de hiperexcitacao, usada no esté- gio final. Em condicdes ‘normais, a BL empregada como estagio de poténcie deve~ ria trabalhar com uma entrada de RF. que determinasse a circulagao de uma corrente de 2mA. sobre um resistor de grade de 22,50, 0 que equivaleria a uma polarizacao negativa de —50V. Neste aparelho, a 618 os trabalha com uma corrente minima de 4mA sObre um resistor de 20k@, equivalendo a uma polarizagao minima de 80 V. Desejavamos obter a maxima poténcia de saida possivel da 6L5 como triplicadora, por isso montamos um circuito experl- mental, e pudemos constatar o seguinte: 1°’ — Com as condicdes de trabalho ¢ ircuito adotados, 0 maximo de potencia, triplicando de 3.5 para 105MHz, obtém- empregando um resistor de 20kQ ¢ fazend circular uma corrente de 4mA na grade da 616; aumentando a excitacao acima désse nivel, ndo eumenta 2 saida, mas baixando-a ela comeca a cair 2° — Ainda sob o pontode-vista da grade da 6L6, as condigdes estabelecidas satisfazem plenamente as exigéncias do festigio na fungdo de dobrador, de 3.5. para — Sob 0 ponto-de-vista das grades das duas 6146, 0 maximo. rendimento como. triplicadora por parte da 6L6 obtem-se quan- doo resistor de grade das duas 6146 tem um valor de 15kQ, e a freqiéncia de & Sb opagae FIG, 2 — Estisio final © excitador do transmissor. As duas G16 sio ligadas em paralelo. Resistores, 5, Ro — 10kQ, 1 RT — 4TkQ. TW RB, RIO, R12, RIS — 470.1 Ro — 1009.2 Ril — 15 EQ. 10W, flo Rig — 509, 5W, flo RAO, RAL — 50, SW, flo, Constanta apacitores C15 — 20em de cabo Pirelli TCS 10 1G — DOL WR, 500 V, disco de cerimion 17, C18, Clo — 0,008 uP, 500 V, disco de ‘eerdmiea c2 — MO a A1DpF, ajust., dielétrico ae ar, {80}. porcelans 21, C22 — 0,002 FF, 500.V, disco de ceri- ‘mica SPIyOUTUBRO, 1910 — Fis. 33 LISTA DE MATERIAL 25, 024 — 00024, 2.500, mica C25 — 140 pP, 150'V, transmiesio ©26 — 3 x 420 pP, varidvel com secdes em paralelo Diversos V2 — 616 metalica ou GB com biindagem ‘V3, V4 — 6146 com blindagem D3 — ESK 1/10, diodo de siliclo ca Se ‘mtleron Ati — miliamperimetro 0-10 mA AZ — muliamperimetro 0-250 mA cH — interruptor unipolar CHS — chave seletora de 1 pdlo, 8 postedes TS — reator de filtro, 5H, 60 ma, 3500 (Willkason 3060 ou equivalente) 15, 6 — transformador bifilar. Ver texto. Li — reator de RP. de 2.5 mH, 200mA 18, 19 — ver texto 3 & 10,5MHz 6 sintonizada pelo maior nimero possivel de espiras no bifilar, com C20 quase todo aberto. 4° — Mantendo o mesmo bifilar e aumentando a capacitancia de C20 chega-se 44 sintonia de 7,0 MHz, mantendo-se o mesmo rendimento. Uma vez estabelecidas essas condigdes de trabalho e tendo verificado que nio havia nenhuma contra-indicagéo, adotamolas em definitivo, Q elemento de acoplamento, que faz a transferéncia de energia entre o excitador 8 vélvulas de saida, € um transformador iF (L5/L6), construido da seguinte for- mai _sdbre um tubo de polistireno com 33mm de didmetro externo (tubo de deso- dorante) enrolam-se 10 espiras utilizando-se dols fios rigidos n.° 22 recobertos de plasti- co, como por exemplo do tipo Pirelli "Radio Plast” ou equivalente. Fios désse tipo e de diversas marcas podem ter isolamentos com espessura ligeiramente diferentes, mas isso no afeta 0 desempenho. © capacitor varidvel que empregamos para sintonizer o bifilar € uma unidade de duas segdes com 170pF cada uma, conecta- das em peralelo, somando 340 pF; fol éle uutilizado apenas’ devido a sues dimensoes feduzidas, mes nao ¢ obrigatério 0 uso désse tipo. Qualquer variével que tenha essa apeciténcia ou um pouco mais, como por exemplo uma secao de um “tandem” duplo comum de 410 pF, serve perfeitamente. ESTAGIO DE SAIDA Em projets normais nao 6 costume operar o estagio de poténcia como dobrador de freqdéncias, alegando-se baixo rend: mento, mas essa questao & muito discutivel. Alguns autores de renome, como Albino de S80 Joao e Flavio D. Assis, tem em seus trabalhos revelado rendimentos da ordem 77,5 @ 80%, respectivamente, para estagios lineares (nao dobrando); em teoria, poder' mos chegar a um rendimento da ordem de 98%, mas os requisitos. de excitacdo seriam de tal ordem que tocariam as raias do absurdo, € 0 rendimento em conjunto seria ‘mais baixo do que 0 de um projeto normal. Na nossa opiniao, rendimento de um transmissor & a relacdo entre poténcia irra- diada © poténcia de 60Hz, na conta da luz. Um estégio de saida classe C. operando ‘como dobrador, apresenta reaimente um endimento inferior ao de um estagia linear, se forem mantidas as mesmas condicdes de excitacdo. Mas a diferenca real é, muitas vézes, analisada de uma forma, errénea nesses casos a comparaclo ¢ enganosa, pols nao se leva em conta 0 efeito da fre- quencia. O feito da freqiéncia manifestase sob a forma de um aumento de perdas e de redugao da impedéncia nos elementos de sintonia e transferéncia de energia, Geral- mente compara-se um mesmo estagio de saida excitado, por exemplo, com 7MHz. com 0 grau de excitagéo correto para tra- balhar como amplificador linear em 7 MHz,. contra a saida que dé sintonizandose @ placa para 14MHz. Nessas condigdes, Comparacdo serd desastrosa. Entretanto, se compardssemos 0 rendi- mento do estégio como amplificador linear, ora em 7MHz ora em 14 MHz, ja notariamos 0 decréscimo pelas razGes acima apontadas, © compreenderiamos, entéo, que 0 mal n&o 6 apenas da “dobragem”. Um estégio classe C, dobrando freqaéncia, com a excitacdo- adequadamente corrigida, & apenas ligeira~ mente inferior ao mesmo estégio, trabalhan- do como linear na mesma freqiéncia de saida, e as vantagens sdo indmeras, tails como: 1° — Nao ha absolutamente necesside- de de neutralizacéo, pela auséncia de circul- tos sintonizados na mesma freqdénela em grade e em_placa 2° — E muito mais fécll obter a exci: taco necesséria, pois o estégio anterior trabalha em uma freqiéncia mais baixa, com impedancia de carga mais elevada © melhor rendimento. © problema se equaciona melhor quan- do se toma como exemplo 0 caso dos 10: metros (28MHz}; um estégio com duas: 6DO5 em paralelo ¢ um “cano” em 10m © uma calamidade em 6m. As grades de duas 6005, mais a placa de uma 6L6 excitadora, ‘mais um capacitor de sintonia de 100 pF, & ‘meio curso, somam 108 pF; somando-se a isso as capacitancias parasitas de trés so- quetes mais a chave seletora e fiacdo, ‘adeus bobina de 28 MHz. Ponderando todos @sses fatores, come- amos a pensar striamente em arrancar 0 ‘méximo de sangue des dues 6148, ‘como dobradoras para 14 @ 21 MHz, conduzindo: nnossos estudos no sentido de’ uma_hiper- excitacdo em grade. Uma 6145 em condica normais requer uma corrente de grade de 3,4 mA sobre um resistor de 25k0, e duas em paralelo requerem 68mA sobre 125kQ, para trabalho linear, e isso nos. bastarla ara 7 MHz onde o Brucutu trabalha como linear, © que daria em ambos os casos uma polarizacao negativa de —85 V. Para um trabalho eficiente como dobra~ dor, &85¢ estdgio requer, tal como o ante- rior, 0 dobro da corrente de grade (13,6mA- para dues vélvulas) sobre um resistor de 45k, equivalendo ao quadruplo da potén- cia de excitagdo. Com o estiglo anterior, trabalhando nas condigées ja descritas, ga- rantimos mais do que Isso, quando sintoni- zamos o bifilar em 7,0 04 10,5 MHz. Analisemos agora o lado das grades auxiliares (G2) © placas das 6145; a tensdo- das grades auxlliares fol também estabilize- da em 150V, por maio de uma VRI50, & SET/OUTUBRO, 1970 — Pig. 5& chega a ésses eletrodos atra- vés do reator T6, um Willkason 3060, ¢ dos elementos de desa- coplamento de RF. C21, C22, R12 @ R13, comandada pelo in- terruptor CH2 ‘A misséo do reator seré ex: plicada quando tratarmos os as- pectos particulares da_modula- 80 © por enquanto deveros nos fixar apenas nos aspectos da alimentagao de corrente con- tinua. A estabilizacdo da tensdo de G2, é de suma Importéncia para 0 bom desempenho do es- tagio de saida de RF. tanto sob © ponto-de-vista da poténcia de saida e do rendimento, quanto das prdprias caracteristicas de modulacao. A alimentacao de G2 pelo sistema de resistor em série, torna o estégio “escorre- gadio” e “mole”, tanto para a sintonia e carga de RF. quanto para a linearidade e profundide- de de_modulagao. Um pentodo real, ou um virtual como os tetrodos de fei- xe dirigido, s6 se comporta co- mo tal sea tenso de G2 for estdvel: nessas condi¢Ges, @ corrente de placa pode ser le- vada realmente ao. corte com uma determinada polarizagao ne- gativa em grade. Com G2 “flu- tuante", alimentada por um re- sistor em série, uma tensao ne- gativa em grade faz cair a cor- rente de G2; em consequéncia a queda de tensio no resistor 6 menor, a tensao real do ele- trodo sobe, ¢ a valvula se afas- ta do ponto de corte. Ora, sabemos que um estégio classe “C* de verdade deve ser levado pela polari- zacao negativa muito além do corte; com a tensao de G2 flutuante, também é mais difi- cil levar a corrente de placa & saturacéo nas cristas positivas do sinal de excitacdo, tal como se requer para 0 maximo de eficléncia do estagio. Pudemos comprovar isso traba- thando temporariamente com G2 alimentada por um resistor em série, partindo da meia Tenséo da fonte. Observamos ento 0 se guinte: havie uma corrente étima de grade para cada condicao de trabalho; uma para 7 por 7, outra para 7 por 14 e outra ainda para 10.5 por 21 MHz, requerendo em cada caso um ajuste preciso da sintonia do. bi ‘nico controle de excitagao_disponivel. Perante a modulagao, as coisas se compli- caram ainda mais, pois agora 0 resistor de alimentagao de G2 tinha um valor maior, pois tornave-se necessério _alimentila partir da tensao plena, através do secundé- rio do modulador, pois tanto G2 quanto a SET./OUTUBRO, 1870 — Pag. 55 io final de K.P. do Brucutu, montado em sua iireita. Ao centro vemos o transformador bifilar, placa devem ser moduladas, simulténeamen- te num pentodo ou tetrodo: nessas con: diodes, cada modo de trabalho requeria outra vez uma nova corrente de grade ideal @ critica, pois do contrério a modulagao ‘daria para trés”. Logicamente, nenhuma dessas correntes ideais satisfazia ‘as condicGes requeridas de hiperexcitagao necessérias ao bom rendi- mento do estagio como dobrador, e isto ex- clusivamente devido @ alimentacdo flutuante de G2. Com G2 estabilizada, nao existe uma corrente critica de grade; ‘desde que seja igual ou maior do que aquéle minimo reque- rido, qualquer das modalidades trabalha.no maximo de rendimento, inclusive a condi linear de 7 por 7MHz para 40 metros. A estabilizacao de G2 ¢ fécil de reelizar pera CW por meio de uma VR, como fize- mas @ a modulacéo para fonia? Qual- quer tensdo de audio que fosse derivada do transformador de modulagao sobre G2 seri RADIOAMADORES fj CO - RADIOAMADORES qj CO - RADIOAMADORES [J CQ- RADIOAMADORES ELETRONICA POPULAR — 193 S u ; : a : : f 2 ca Posta em curto, pois uma VR equivale a um Curto-circuito, tal como uma bateria de baixa resisténcia interna Uma das solucdes possivels seria a adogdo de um enrolamento terclario no transformador de modulacdo, mas isto tra ria problemas adicionais de construcao © isolamento, Outra soluco possivel é a que adotamos: ‘0 sistema de automodulacao de G2, por meio de um reator de audio de alta impedancia, em série com a alimentagdo da tensdo continua, Esse sistema de module- a0 complementar é perfeito quando empre- gado com vélvulas de feixe dirigido, e cons- ta de livros e até do manual de véivulas de transmisséo da RCA; 0 seu pouco emprégo deve-se provavelmente ao espirito de *Maria vai com as outras" que todos nos temos em alta dose, preferindo em geral 0 “Carreira de formigas”. O sistema apresen- ta inimeras vantagens, pois a poténcla de 4udio normalmente requerida para a modu- lacao, embora infima, j@ ndo sai agora do modulador e no pesa no transformador de modulacdo, dando mais flexibilidade 20 projeto, Esse sistema de modulacdo funciona da seguinte forma: G2, tem uma alimentagéo “dura” @ estivel sob o ponto-de-vista da tensdo continua, mas devido ao reator esta flutuante © “mole” para audio. Numa val wila de feixe dirigido ha um forte grau de acoplamento, (puramente eletrénico) entre a corrente de placa e a de G2; a variacio da corrente de placa, pela adicao da poten- cla moduladora, faz variar @ corrente esta- clondria de G2 ai agindo sobre @ impedancia do reator, faz variar a tenséo de G2. Essa variacdo 6 aditi- va, isto é, faz aumentar a corrente de placa um proceso de intensificacdo entre causa e efeito, aumentando a poténcia de entrada na vélvula; sendo ésse aumento ao ritmo da propria modulagio, 6le equivale a uma in- Tensificagéo nao s6 da poténcla de entrada como da poténcia modulada, “disparando” a valvula em direcéo a poténcia de CW 20 ritmo da voz No lado das grades de entrada das 6146, temos um detalhe muito interessante no Yocante a polarizacdo: sabemos que num estégio classe C, 2 polarizacéo deve ser obtida pela corrente de grade conseqiente da excitacdo, a fim de obtermos 0 maximo rendimento. No entento, as valvulas neces- sitam de uma cetta polarizacao de protecao, Para_n8o “dispararem” em auséncia da excitagao, Essa protecao 6 obtida aplican- dose a polarizac4o negativa de —45V, através de um diodo de silicio, D3, sobre 0 resistor de grade das 6146, Rit, de 15kQ2. Quando nesse resistor a tensio desenvol vida pela excitacdo ultrapassa ésse nivel de =45V, 0 diodo automaticamente se desliga, pois o seu anodo fica mais negativo do que 184 — ELETRONICA POPULAR © catodo @ éle deixa de conduzir, retirando a polarizagao de protecao, ACOPLADOR DE ANTENA A energia do R.F. modulada que apare- ce nas placas das 6146, 6 transferida a ante na através de um acoplador constituido por uma réde em pi; um reator de RF. de 2,5 mH Para 200mA, 7 (Unico reator de RF. em todo 9 equipamento). conduz a corrente continua e a, modulagao até as placas @ bloqueia a RF. C23, constitul o capacitor de transferéncia da RF. para o acoplador; C24 © R14, constituem um filtro de desacopla- mento, que cria um “ponto frio” de R.F. na base do reator no topo do secundério de modulacao. R40 @ R41, ligados entre as placas e 0 acoplador, constituem os Unicos elementos antiparasitas. do estégio de saida. Falemos dos antiparasitas, © do que vem a ser: éles so elementos geralmente sistribuidos em profusao em todo. transmis- sor, a fim de evitar oscilagdes parasitas que talvez existam. Nao vamos dizer que m0 sejam realmente necessérios, mas com a forma de construcdo adotada no Brucutu tornam-se indteis. As oscilacdes parasites ue podem ocorrer em um estégio de potén- Cia de RF. devem-se a causas bem conhecl- dase bem definides; essas causas a0 especiticas ¢ diferentes, conforme se trata de um estagio simples, em paralelo ou em contrafase, i © estagio mais sujeito a parasitas é 0 contrafase, pouco usado pelos PY, seguin- do-se 0 paralelo © por ultimo o simples. Tratemos do paralelo, que € 0 nosso caso, mas antes vamos definir 0 que vem a ser ‘oscilacao parasita, Um estégio amplificador de RF. trabalhando em 7MHz podera ter dois circuitos sintonizados nessa freqldncia, sendo um em grade ¢ outro em placa; ha: vendo suficiente realimentacéo entre ambos, por exemplo através da capacitancia placa grade, ésse estagio podera oscilar em 7MHz; tratando-se de um fendmeno que ‘corre na freqdéncia de trabalho, em funcao de circuitos sintonizados_intencionalmente nessa freqiéncia, ésse efeito sera chamado pura e simplesmante de oscilagao, mas nao Sera considerado, “parasita”. Como tal, subentendese t6da_e qualquer oscilacad espiria que Ocorra em uma ou mais frequen- ccias diferentes da de trabalho, formada por elementos elétricos indesejéveis undo, introduzidos na montagem do aparelho. No Brucutu.ndo ha possibilidade de oscilacdo parasite, nem realimentagao entre placa e grade, por trés razoes: 1 — Nao hé reator de 2,5 mH em grade para sintonizar com o de placa e oscilar em ‘ondas longas. 2) — Nao ha ligacdo em contrafase no Circuito das grades; um s6 fio vai primeiro SET/OUTURRO, 190 — Pag. 56 EO — a uma delas e depois a outra, tal como no desenho simbdlico do diagrama. 3° — Nido ha acoplamentos externos entre os componentes de placa e grade, ‘pois devido ao sistema de montagem os de um lado nao “vém" os do outro. Somente a ‘capacitancia parasita entre grade e placa das dues 6145 constitui 0 Unico elo possivel de realimentacdo, mas nem isso faz o Brucutu ‘oscilar porque em 7 por 7MHz (40m) o Circuito de grade sintonizado por uma ‘grande capacitancia, a qual “mata” a para Sita entre grade e placa, e dai o fato de ‘nao necessitarmos neutralizacao, Restaria uma nica possibilidade de ‘oscilagia em ondas muito curtas, desenvol- vida nos fios de ligagao dos capacetes das placas, Esse tipo de oscilagao. quando ocor- re, 6 obtido pela formacao sional, ou transitéria, de um oscilador de tipo Dinatron ou Transistron. “Matando” o O désse possi- vel circuito sintonizado acaba-se facilmente com éle, e foi 0 que fizemos no intuito de prevenir a sua ocorréncia. Dols resistores de fio 5@ por 5W, marca Constanta, do tipo muito usado com retificadores de sili- clo, foram usados como elementos antipara- sita, um em cada conexéo de placa; esses resistores equivalem a uma pequena indu- tancia_com resisténcia, impossibilitando a formacao de um circuito sintonizado de alto 0. Finalmente, 0 acoplador, € formado por G25, LB, L9 © C26; uma chave seletora, CH3, faz as necessaries comutacdes de bobinas. Em C26 usamos dois varidveis duplos de 410 pF, acoplados mecanicamente, perfazen- do um total de 1640 pF, mas pode-se perfei- tamente usar um triplo de 410, que é suficiente. As bobinas do acoplador em pi foram construidas em tubos de PVC rigido de pa- rede grossa, com diametro intern de 51 mi- limetros (2 polegadas) e externo de 60 mili- metros. Foram enroladas com fio de cobre esmaltado n° 12BWS (2.0mm de diametto), FIG, 3 — © modulador do Brucutu obedece a um esquema convencional, com duas ELAM na saida, 0 unico detaihe diferente ¢ 0 centelhador ligado entre as placas des vilvulas de saida Dara protezer o transformador contra as cristas de tensio, Resistores (Todos de 1W. salvo especitieacio em ‘contrario) ms — 1MQ. 12W RIS — 15%Q Rit, RU, Ray, RI — 1MQ RAB, R23, R24, R25, R26 — 20K R19’ — 5000, pot. lozaritmico 2K 2k 2kQ. 2 = INQ) 2 ‘capacitores 627 — 220 pF, cerlunica C2 = 1004, 25 V. elerroiitico LISTA DE MATERIAL 2s, 30, cu ca C36 C4, C3 — 0a WP, 00V, deo C39 — 50 yF, 450°V, eletrolitico —"o001 F500 V, ceramica 0.058. 600 V, leo = 100 F, 150 V. eletrotitica Diversos, vs — ss v6 — asut Vi, Ve — BL 72 — transformedor de modulagao ‘Area do aileleo — 17 em* Primério — 600 4 680 espims de tio no “30. AWG esmaltado ‘Secundirio — £00 espiras de flo n° 26 ‘AWG. esmaltado ntreferro — 0.5mm CO- RADIOAMADORES J CO - RADIOAMADORES £3 CO - RADIOAMADORES £4 CO - RADIOAMADORES afastadas as espiras por um passo de rosca torneada na superficie das formas. L8 tem 4 espiras completas, com tomada no centro © seu comprimento total € de 20mm de furo a furo, pois o passo ¢ de 5mm; a primeira metade é usada em 15m, ¢ em 20m usase © total de 4 espiras. Para 40m adicione-se €m série a outra bobina, L9, com 8 espiras do mesmo fio, tendo um passo de 4mm e uma distancia de 32mm de furo a furo, INSTRUMENTOS DE MEDIDA © Brucuty dispde de dois instrumentos, um em grade © outro em placa do estégio final. O primeiro, que fica no lado frio de Fit, € um millamperimetro pequeno de bobi- na mével, com escala de 20mA, que mede a corrente de excitacda © serve para a sin- tonia do bifilar. O instrumento de placa é um miliamperimetro de ferro _mével para 200mA, marca Lier. Sua utilizagao foi ditada for medida de economia © robustez, mas quem quiser ou tiver, pode utilizar um de bobina mével de 200 ‘ou 250mA, mas_no caso de precisar comprar, compare os recos antes. MODULADOR Pouco ha que dizer a respeito dessa unidade (Fig. 3), um amplificador simples, banal, muito conhecido da turma de audio, e muito utllizado em servicos de sonorizacao. E originario da Europa, onde vem sendo uti lizado com éxito ha dezenas de anos, e di- fundido nos manuais de valvulas Philips © estdgio de poténcia trabalha com duas EL34 em classe BI, isto é: classe B sem consumo de grade, que nao consome otencia de excitacdo e, portanto, néo pre- cisa de excitador. A impedancia ‘de carga requerida de placaaplaca é de 10kQ, que @ poténcia disponivel de 100W de éudio determina o aparecimento de uma tensao de crista de 1.400V entre os extremos, 0 que obriga a uma construcao esmerada no trans- formador de modulagao. Nesse modulador ha um dispositive de protecdo, que defende o transformador de saida contra perigos de sobretensao; ésse Perigo poderia ocorrer por uma falha impre- Vista em alguma parte do estagio de RF. Gonsiste em um centelhador ligado de placa- aplaca das EL34, construldo com dois ter- minais e dois pinos metélicos sustentados em uma base isolante de fenolita, com uma distancia de 3.5mm entre as. pontas. FONTE DE ALIMENTAGAO ‘Toda a alimentaco do transmissor sai de um 86 transformador 3, que fornece tddas as tensoes necessérias. Um secunda- rio de 6,3 alimenta todos os calefatores © um Olho-de-boi, somando um total de 7,15, lum secundério de 35 V alimenta o retific RADIOAMADORES £JCQ - RADIOAMADORES [JCQ - RADIOAMADORES [J CO - RADIOAMADORES. g 486 — ELETRONICA POPULAR de mela onda (Fig. 4) que forece a pole- rizagao de trabalho das duas EL34 e a pole Fizagdo de protect. das. duss 6146; finale mente, um outro de 280V atua sobre um dobrador de tensio de onda completa que fornece 0 +8 geral com uma tenséo nomi- nial de 700V para as placas das 6146 e das EL34, e a mela tenséo com valor nominal de 350V, que alimenta as demais partes do aperelho. CONSTRUGAO © Brucutu é uma maquina inteiramente metélica, com cara de “Robot” © pesado que $6 uma praga. € todo montado em pal- néis de aluminio de 4mm de espessura, for- mando uma caixe juntada os cantos' por meio de barras quadradas de ago e parafu- 08 Allen com cabeca. No “assoalho” estao montados 0 transformador de alimentacao, © de modulagéo @ os dois reatores de filtro. Na parte frontal do “assoalho” hd um “ta- pote" de fenolita de 3.5mm onde séo mor ,, soladas do chassi, as trés ultimas unidedes citadas e cada um dos seus nucleos vai ligado 20 seu +B respectivo através de um resistor de 1MQ para evitar eletrélise dos enrolamentos, As paredes laterais serviram para a montagem dos circuitos de RF. e do mo- dulador, respectivamente a direita © & esquerda de quem olha de frente. No telha- do da construgao esto todos os elementos de comutagao de faixa e sintonia do acopla- dor de antena; retirando os dois capacetes das placas das 6146 @ a ligac3o que vai a Rid, por meio de um clip, 0 pi sai inteiro, desde que se remova a alavanca da chave soletora e quatro parafusos de fixagao, A remocao das tampas laterais e posterior dé acesso a todos os componentes, facilitando as medigdes e a manutencao do aparelho. Vérias medidas foram tomadas na to- ante a blindagens complementares @ diss pacéo térmica, tals como: 4 12 — 0 transformador de alimentacdo foi construldo com enrolamento em forma de “gaveta’, sem forma e sem papel, utill- zando-se fio’ esmaltado com uma capa de algodao; cada bobina ¢ encadarcada e enver- nizada e depois enfiades uma dentro das outras, como espacamento nos quatros can- tos, formando chaminés de ventilagao: embaixo do transformador, 0 assoalho 6 ‘aberto, dando passagem para 0 pordo. ‘0 aparelho ¢ elevado do solo por quatro pés de borracha tamanho familia, constitul- dos por quatro batentes de porta de VW. © dessa forma o ar fresco entra pelo pordo, atravessa 0 assoalho, “lavando” 0 niicleo com suas aletas de refrigeracéo e as bobl- nas. A chaminé de ventilacgo completa-se pela tampa traseira, que ¢ afastada do corpo do transmissor por quatro espagadores de aluminio torneat SET/OUTUBRO, 1970 — Pas. 58 REDE CA. FIG, 4 — Diagrama esquematico da fonte de alimentacio. Um finico transformador fornece todas ag tensoes necessarias LISTA DE MATERIAL Resistores Ra — 470,1W R22, BS — 5Q, 5W, flo RM — 50KQ, potencidinetro ae tio B35, RIG — 1MQ. 2 W RST — 10KO, 1W RB — 10%, 10, 10 R39 — 5kQ, 25W, fio Capacitores cat, cae — 001 630 — 0,02 40 — 100 4, o42, “troltiteo Diversos vio — ves vil — vRi8o D4 — ESK 1/10, diodo do silicic DS, Do — BY127 LP3 — Vimpada néon NES! com soquete ‘UPd — ldmpada-pildto de 6 V, 150 mA com soquete F, 500 V, cerhmica , 1e0 450 V, eletrolitico 84 — 100 yF, — 450 v, cle- 2: — As vélvulas de poténcia 6146 € E134 sfo blindadas por meio de camisas macigas de aluminio torneado, com aletas. © assoalho possui junto aos painéis: lateré duas frestas de 20mm que estabelecem uma corrente vertical de ar. pela parte interna de ‘cada painel, lavando as blindagens e expul- sando 0 calor pelo topo, pois o telhado esta suspenso em pilares deixando frestas pela parte superior dos painsis. — As tampas laterais formam outras duas chaminés externas, lavando as paredes externas dos painéis onde esto os soquetes ‘os componentes. Nas partes inferiores das is externas, portanto nos pontos mals = ‘T3 — transformador de allmentagéo (ver texto) Nicleo, ‘CH4 — interruptor unipolar de 250, 104 CHS — interruptor unipolar de 250V,' 2.4 F2 — tusivel (10A pare 110, 120¥; 5A para 220, 240) fusivel para 3.4 Sem? (110 chapas com perna central de '5,7em) ‘Secundatio do alta tensto: 392 espimas de flo ne 18 AWO ‘Secundario de polarizacho: 49 espiras de fio n.¢ 22 AWG ‘Secundirio de tllamentos: 9 eepirar com duas pernas de tlo n° 16 AWG Primario: 10 15 mv 20v 20 145 ecplras de fio n° 13 AWG 152 espirus de flo n° 19 AWG 158 espinis de flo n° 13 AWG 200 espiras de flo ne 16 AWG S04 espiras de flo no 16 AWG 240. V — 316 espiras de flo n° 16 AWG 78 — reator de ftro, 4H, 250mA, 60.0 (Watkason #251 ou equivalente) frios, existem duas prateleir: lado, onde estéo montados os eletroliticos que ‘néo gostam de calor. Dessa forma conseguimos manter bem baixa a temperatura total do aparelho, pois uma de cada © calor gerado dissipa-se nas correntes. na- turais de ar. Para maiores detalhes, consul- 8 ‘tem as fotografias que ilustram éste artigo. AJUSTES E MEDIDAS Iniclalmente devemos verificar a entra- da na grade da 616, cuja corrente minima deve ser de 4mA. Verifica-se primeiro a co- bertura do OFY., controlando e ajustando, _ CQ-RADIOAMADORES [J CO - RADIOAMADORES FJ CQ - RADIOAMADORES FJ CO - RADIOAMADORES sua freqiéncie de forma @ que se ouca em um receptor a desejada cobertura de fre- giléncias, ¢ tracanda uma tabelinha em fun- io das divisdes do mostrador do OV. No nosso caso, usamos um mostrador de 100 divisdes, e conferimos as frequén- ss de 7,0 a 7.3MHz por controle indireto contra a Radio Eldorado em 7O0kH2 @ a Ré- dio Santo, Amaro em 730 kHz. Dessa forma © “nosso” OF. esté calibrado a cristal de quartzo. Em outros lugares © conforme os melas disponivels, cada PY quebrard © seu “galho”. as Para o ajuste do tanque de saida do FY. que trabalha em 35MHz, procedese da seguinte forma: com ‘a alta tensao do transmissor totalmente desligada. desconec- ta-se 0 resistor R7, junto a RS ¢ Fé, e ligase um miliamperimetro entre a base de RS e chassi. Ajustase o tanque do OFY., por meio de C9, de forma que a corrente seja a mesma com C2 aberto e fechado. A cor- frente indicada deveré passar por um ligeiro maximo no centro de C2, © serd igual nas Pontas, nao importando o seu valor minimo desde que seja de pelo menos 4 mA. Simultaneamente, deve-se ir acoplando 0 elo do élho-de-boi indicador de RF. até dar uma luminosidade cémoda; nao ha ne- essidade de brilho pleno, como se trabe- thasse com 6,3V de 60Hz. O correto ajuste de sintonia do tanque e acoplamento da lém- pada tendem a aplainar a corrente de grade da GLE do transmissor. Aconselhamos que 0 Olho-de-boi da réde (do OF.) seja verde, que € mais suave, e 0 de RF. seja verme- tho, que @ onde mais aparece a luz e por- tanto. “cobra” menos energia. Em seguida, lige-se a alta tensio do Brucutu deixando porém CH2 desligada; dessa forma ndo haverd tensaa em G2 das 6146, € a corrente de placa néo dispara. O- ajuste da excitacdo des 6146 é feito ajus- tando-se C20 para o méximo em 7,0 ou 10.5 MHz, conforme a saida desejada; a po- ssicao correspondente a 7,0 MHz deveré fica mais para 0 lado do C20 fechado e 10,5 MHz, para_o lado mais. aberto. : Quando se acende o transmissor, por melo de CH4, no miliamperimetro de grade das 6146 (Mi) deve haver cérca de 3mA, correspondentes & corrente que circula em R11 em funcdo da polarizacao de protecao; se isso no acontece, deveremos revisar todos 08 circultos associados antes de ligar a “lenha* Para 0 ajuste experimental do. acoplae dor, liga-se no conector de antena uma lam- pada de 120Vx100W; com C26 todo fe- chado, ligase momenténaamente CH2, ¢ procuré-se obter um minimo de corrente em M2 sintonizando-se C25. Em 7 MHz. C20 de- verd estar na posie&o 7 MHz e o pi também em 7; em 14, a excitacao estaré também m7 eo pi em 14 © para 21 MHz deveremos mudar a excitacao de C20 para 10,5 e ligar 188 — ELETRONICA POPULAR © pi para 21. O minimo obtido devera ser praticamente zero em 7 MHz, € gradualmen- te menos pronunciado em 14 © 21 MHz: Estando tudo certo pode-se ir acoplando gradativamente @ carga, abrindo-se C26 aos poucos € sempre refinando 0 minimo por meio de C25, até atingir uma corrente em térno de 200A, Essa condicao de carga é apenas para experiéncias e andlise do desempenho do aparelho para a condicao de ‘onda continua, lampada pode-se_analisar "a pO éncia de saida, @ qual sera aproximada- mente de 100W em 40m, 80W em 20m e 70W em 15m-pela nossa andlise com essa lampada e pela contraandlise com uma de 60W: esta queima em 40m e@ acende -demais em 15m. Para operagio normal, ja com antena adequada, ajustase a corrente de placa em ‘M2 para '180mA sem moddlacdo, em qual- quer freqiéncia; isso corresponde a uma poténcia central de entrada de 126W que sr manobrada @ complementada no pro- cesso de modulacao. Em sequida ligase um microfone de cristal ou dinémico de alta impedancia @ vaise abrindo o controle de nivel até se obter um deslocamento maximo de corrente de M2 nas cristas de modula ¢30, controlando-se a qualidade auditivamen- te por escuta do sinal ajuste da distancia do centelhador é feito de forma a que tenha @ menor distan- cia possivel sem que centelhe com modula- do normal, mas somente quando houver um “excesso; no nosso caso éle ficou com uma distancia de 35mm. " Tédas as grandezas elétrices aqui olta- ‘des em fungao das medidas feitas 36 sé0 validas para as condigoes estabelecidas, isto €: réde de 50 ou 6DHz, com a tenséo “correta necessaria no primario do transfor -mador, DESEMPENHO © desempenho de um equipamento dessa classe, além do projeto inicial ¢ dos ‘resultados obtidos no prototipo, depende do esméro empregado na execucdo de cada um; ‘quicé possam os nossos excelentes PY introduzir ainda algumas melhorias, parti- das do seu g@nio inventivo No entanto, convém lembrar basica e inexoravel: NENHUM TRANSMISSOR E MELHOR DO ‘QUE SUA ANTENA uma lei Nosso amigo José Pereira, o irrequieto PY2DWG, coloca-se a disposicao dos inume- ros leitores de Eletrdnica Popular, e autori- zournos a deixar aqui seu enderéco & fi Vigario Albernaz, 506 — Sao Paulo — Capi- tal, onde recebera com satistacao aquéles que quiserem dar “uma de corpo presente” no Brucutu. © (OR 638) SET OUTUBRO, 1970 — Pas, 60

También podría gustarte