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Notas Programas Utilizados - 2023
Notas Programas Utilizados - 2023
Essas notas surgiram no decorrer do curso PEA – 5732: Modelagem de Componentes de Sistemas
Elétricos de Potência para Cálculos Elétricos, ao verificar-se que não havia notas básicas ou algum
tutorial básico para uso dos softwares descritos.
Introdução
Na pasta do curso existem os seguintes softwares para instalação: ANAFAS, ANAREDE,
ANATEM, EDITCEPEL, FORMCEPEL, PLOT e ATPDraw. Todos eles foram disponibilizados no
link: https://drive.google.com/drive/folders/0B_3W810cvLZxTE5YcFY1a05WUGc, com o nome
de pasta Instala_5732.
Os programas ANAFAS, ANAREDE, ANATEM, EDITCEPEL, FORMCEPEL e PLOT são de
propriedade de uma instituição denominada CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica –
www.cepel.br). Estes programas, dentro do site, estão categorizados na parte de produtos >
Programas Computacionais > Análise de Redes Elétricas.
A descrição dos softwares, retirada do site vem a seguir:
ANAFAS
“O programa computacional ANAFAS (Análise de Faltas Simultâneas) é utilizado para
cálculo de curtos-circuitos na rede elétrica. Permite a execução automática de grande
número de faltas, inclusive deslizantes, resultados orientados a pontos de falta ou de
monitoração, estudo automático de superação de disjuntores, obtenção de equivalentes
e cálculo automático da evolução dos níveis de curto. É desenvolvido sob a linha de
pesquisa “Planejamento, Operação e Análise de Redes Elétricas”.
A sua versão gráfica dispõe de editor gráfico de diagramas unifilares, o que permite a
interação direta sobre os elementos do diagrama e a fácil visualização de resultados no
mesmo. Os arquivos de dados da rede para uso no programa ANAFAS estão disponíveis
para download na Web em sites de algumas instituições setoriais.
Fonte: http://www.cepel.br/pt_br/produtos/programas-computacionais-por-categoria/
menu/anafas-analise-de-faltas-simultaneas.htm
ANAREDE
“O programa computacional ANAREDE (Análise de Redes Elétricas) é o mais utilizado
no Brasil para análise de Sistemas Elétricos de Potência em regime permanente. Reúne
programas de fluxo de potência, equivalente de redes, análise de contingências, análise
de sensibilidade de tensão e de fluxo, e análise de segurança de tensão.
Sua poderosa interface gráfica, aliada aos programas FormCepel (que combina dados
de entrada e resultados que podem ser filtrados para seleção de trechos de interesse) e
EditCepel (editor de texto customizado), torna seu uso simples e rápido. A versão
integrada ao SAGE (Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia) é utilizada para
operação em tempo real.
Os arquivos de dados da rede para uso no ANAREDE estão disponíveis para download
na Web, nos sites de algumas entidades setoriais. Isso permite fácil acesso às
informações de todo o sistema elétrico brasileiro no formato adequado ao programa.
Fonte: http://www.cepel.br/pt_br/produtos/programas-computacionais-por-categoria/
menu/anarede-analise-de-redes-eletricas.htm
ANATEM
“O programa computacional ANATEM (Análise de Transitórios Eletromecânicos) é o
mais utilizado no Brasil para análise de sistemas elétricos de potência em regime
dinâmico. Destina-se à análise de grandes perturbações nos sistemas de potência,
compreendendo os períodos de estabilidade transitória e dinâmica.
Entre os diversos estudos que podem ser executados com o ANATEM, destacam-se os
que levam em consideração, além dos modelos de máquinas síncronas, a representação
de máquinas de indução, cargas funcionais, elos de Corrente Contínua em Alta Tensão
(CCAT), equipamentos FACTS (Flexible AC Transmission System), relés, geradores
eólicos, Sistema Especial de Proteção (SEP), fontes controladas por CDU e Esquema
Regional de Alívio de Carga (Erac).
Fonte; http://www.cepel.br/pt_br/produtos/programas-computacionais-por-categoria/
menu/anatem-analise-de-transitorios-eletromecanicos.htm
EditCEPEL
“O EditCepel é um editor de textos customizado para os aplicativos de análise de redes
desenvolvidos pelo Cepel. Foi concebido sob a linha de pesquisa “Planejamento,
Operação e Análise de Redes Elétricas”.
Os aplicativos de análise de redes cujos formatos são reconhecidos pelo EditCepel são:
ANAFAS (Análise de Faltas Simultâneas ); ANAREDE (Análise de Redes Elétricas);
ANATEM (Análise de Transitórios Eletromecânicos); FLUPOT (Fluxo de Potência
Ótimo); HarmZs (Estudos de Comportamento Harmônico e Análise Modal de Redes
Elétricas); NH2 (Análise Probabilística e de Confiabilidade); PacDyn (Análise e
Controle de Oscilações Eletromecânicas em Sistemas de Potência).
Fonte: http://www.cepel.br/pt_br/produtos/programas-computacionais-por-categoria/
menu/editcepel-editor-de-textos-para-aplicativos-de-analise-de-redes-eletricas.htm
FormCEPEL
“O programa computacional auxiliar FormCepel tem como principal objetivo facilitar
e flexibilizar a avaliação dos resultados da execução dos programas de análise de
redes elétricas da instituição. É desenvolvido sob a linha de pesquisa “Planejamento,
Operação e Análise de Redes Elétricas”.
Seu principal diferencial está na flexibilidade total da escolha e filtragem dos dados
que serão utilizados na avaliação dos resultados dos programas de análise de redes
elétricas, permitindo uma observação mais rápida de casos a partir de relatórios
totalmente definidos pelo usuário. Os relatórios e filtros também podem ser salvos para
utilização em outros estudos.
Sua aplicação pode ser feita tanto em estudos de regime permanente (ANAREDE –
Análise de Redes Elétricas – e ANAFAS – Análise de Faltas Simultâneas), quanto em
estudos de transitórios eletromecânicos (ANATEM – Análise de Transitórios
Eletromecânicos).
Uma vez gerada a tabela, o usuário pode ainda aplicar macros Visual Basic for
Applications (VBA) – uma linguagem para manipulação de objetos Microsoft, utilizada,
neste caso, para processamento dos dados nas planilhas Excel geradas pelo
FormCepel – para customizar da forma mais adequada ao tipo de análise
desenvolvido.
Fonte: http://www.cepel.br/pt_br/produtos/programas-computacionais-por-categoria/
menu/formcepel-avaliacao-de-resultados-de-aplicativos-de-analise-de-redes-
eletricas.htm
PlotCEPEL
“O programa computacional auxiliar PlotCepel permite a visualização gráfica de
resultados dos diversos programas computacionais do pacote de análise de sistemas
elétricos da instituição. É desenvolvido sob a linha de pesquisa “Planejamento,
Operação e Análise de Redes Elétricas”.
Fonte: http://www.cepel.br/pt_br/produtos/programas-computacionais-por-categoria/
menu/plotcepel-visualizacao-grafica-de-resultados-de-aplicativos-de-analise-de-redes-
eletricas.htm
Os programas do CEPEL são instalados através de arquivos executáveis. Além dos executáveis, o
ANAFAS, o ANAREDE e o ANATEM vem com um arquivo de extensão “.cep” em suas pastas.
ATPDraw
ATPDraw é a interface gráfica de um programa denominado ATP, que significa Alternate Transient
Program e é uma versão livre de royalties de um programa chamado EMTP (Electromagnetic
Transients Program). Do Guia do ATP1, temos:
“A partir da década de 60 iniciou-se o desenvolvimento do programa EMTP
(Eletromagnetic Transient Program) por Herman W. Dommel, para a Bonneville Power
Administration (BPA). O programa inicial trabalhava com simulação de circuitos
monofásicos através de modelos de indutâncias, capacitâncias e resistências em linhas
sem perdas, incluindo uma chave e uma fonte de excitação. Os elementos concentrados
utilizavam a regra de integração trapezoidal e as linhas de transmissão, o método
Bergeron.
Com o passar dos anos, o programa foi sofrendo alterações de diversos colaboradores
do mundo todo. A partir de 1973 Scott Meyer assumiu a coordenação e o
desenvolvimento do programa na BPA, estabelecendo um processo de desenvolvimento
articulado com os usuários do EMTP, que o tornou uma ferramenta poderosa em
estudos de transitórios em sistemas elétricos.
Divergências entre Scott Meyer e o EPRI (Electric Power Research Institute, que
investiu no projeto do EMTP a partir de 1984) levaram à criação de uma nova versão
do EMTP (baseada na versão M39), a qual foi enviada para a Bélgica, onde foi
instalado o Leuven EMTP Center (LEC). Esta nova versão é denominada ATP -
Alternative Transient Program, que constitui a continuação das versões anteriores do
programa.”
1 http://www.dsce.fee.unicamp.br/~cristina/pos%20graduacao/GUIA.ATP.pdf
2 Esse arquivo de dados tem extensão .atp e é chamado de “cartão FORTRAN” devido á linguagem de programação.
Esse arquivo pode ser gerado com um editor de texto ou gerado pelo ATPDraw.
saída.”
Considerações
O que esses programas tem em comum é que os arquivos que descrevem o sistema a ser modelado,
assim como os parâmetros desses sistemas são arquivos texto que podem ser abertos no bloco de
notas. Porém são diferentes arquivos textos utilizados em cada programa. Assim como a linguagem
de programação desses arquivos é diferente. De qualquer modo é a interface gráfica dos programas
que oferece ao usuário a possibilidade de utilizar o software sem um aprofundamento muito grande
em programação.
Outra coisa que se tem que saber é que o programa contém o diagrama elétrico e uma base de
dados. Na base de dados estão descritos todos os componentes do circuito, seus parâmetros e suas
interligações. No diagrama, o usuário escolhe a parte do circuito que ficará visível. O elemento que
estiver no diagrama deve estar na base de dados, mas o inverso não ocorre necessariamente.
Podemos apagar um elemento completamente ou apagá-lo do diagrama, mantendo o mesmo na base
de dados. Nesse caso, o resultado dos estudos não será alterado, somente a visualização da rede. A
base de dados possui a extensão .pwd/.ana enquanto os diagramas possuem a extensão .lst. A cada
base de dados podem corresponder diversos diagramas, cada um mostrando uma parte do circuito.
ATPDraw
Uma boa referência para esse programa está em: https://pes-spdc.org/content/atp-alternate-
transients-program. Na aba “IEEE Presentations” existe uma boa apresentação contendo uma
introdução.
Na pasta do ATPDraw, os arquivos que representam o ATP são: gigatp.exe e tpbig.exe, que são
arquivos executáveis. Para que o ATPDraw indique para o ATP quais arquivos processar, existem os
arquivos de scritp GIGATP.BAT (executa gigatp.exe com os parâmetros apropriados) e
ATPPB.BAT. (executa o tpbig.exe com os parâmetros apropriados). Esses dois últimos arquivos são
arquivos texto visualizáveis com o bloco de notas.
Além disso, temos o arquivo STARTUP, que contém as configurações para o ATP. Deve estar na
mesma pasta em que o tpbig.exe. Temos o plotXY, que é um programa para o ATP fazer os gráficos.
Instalação
Descompactar a pasta ATPdraw do arquivo zipado ATPDraw_C. Como se trata de uma versão
portable, não é necessário nenhum procedimento de instalação. Porém, deve-se prestar atenção aos
arquivos GIGATP.BAT e ATPB.BAT dentro da pasta do ATPDraw. Esses arquivos são em formato
texto, passíveis de serem abertos no bloco de notas. Seu formato é basicamente o seguinte.
O caminho indicado por esses dois arquivos (C:\ATPdraw) deve ser o mesmo caminho da pasta
ATPDraw descompactada. Ou seja, caso não optar por editar os arquivos GIGATP.BAT e
ATPB.BAT, deve-se mover a pasta ATPdraw para o diretório raiz (C:). Caso optar por manter a
pasta em outro lugar, deve-se editar esses dois arquivos substituindo o caminho C:\ATPdraw pelo
caminho escolhido. A única restrição é que no nome do caminho escolhido para a pasta não deve
haver espaço.
Configuração
Após escolher o local da pasta ATPdraw e editar os arquivos .BAT de forma correspondente, deve-
se executar o arquivo executável Atpdraw.exe, que já abre a interface gráfica correspondente ao
programa. A configuração do mesmo significa integrar essa interface gráfica com os arquivos
referentes ao ATP. Essa configuração é feita acessando o menu Tools → Options → aba
Preferences. Preencher o campo referente à seção “Programs” da seguinte maneira:
• Text Editor: caminho de um executável editor de texto.
• ATP: caminho do arquivo de scritp GIGATP, que executa o gigatp.exe.
• Armafit: caminho do executável armafit, que fica na sub-pasta ATPDraw\ARMAFIT.
• Plot Program: caminho do executável PlotXY, dentro da pasta ATPDraw.
• Windsyn: “O Windsyn é um programa desenvolvido por Gabor Furst, Vancouver-Canada. O
programa usa os dados do fabricante como entrada e ajusta-se a um modelo de máquina
elétrica, incluindo parâmetros de inicialização e controle adequados[…] No ATPDraw 5.7, a
abordagem em Windsyn é incorporada diretamente no ATPDraw, sem quaisquer requisitos
externos.”3. Ou seja, para versões mais recentes do ATPDraw, incluindo a vesão portable,
esse campo pode ser deixado em branco.
Ainda nesse menu, na aba Files and Folders, consegue-se definir o local aonde serão salvos os
principais arquivos do Atpdraw.
Após criar cada arquivo de simulação (menu File → New), um outro menu importante a ser
configurado está no menu ATP → Settings. Na aba Simulation, pode-se definir:
• O passo de simulação e integração delta T;
• O tipo de simulação (domínio do tempo ou da frequência);
• Tempo máximo de simulação Tmax (dividindo-se esse parâmetro pelo passo de simulação,
temos o número de passos totais de determinada simulação – além disso, atribuindo o valor
“ - 1” a Tmax, o programa despreza os transitórios da simulação, buscando apenas as
soluções em regime permanente);
• Xopt: se o valor for 0, indica que as unidades dos indutores estão em Henrys, se o valor for
60, indica que as unidades já estão em ohms (impedância na frequência de 60 Hz).
• Copt: se o valor for 0, indica que as unidades dos indutores estão em micro-Faradays, se o
valor for 60, indica que as unidades já estão em micro-mho (ou micro-siemens, unidade de
3 http://www.elkraft.ntnu.no/atpdraw/help/hs2040409.htm
admitância).
• Para abrir o ATPDraw basta clicar no arquivo executável “Atpdraw” na pasta
descompactada do ATPDraw_C. A primeira coisa a se fazer é configurá-lo para integração
com os arquivos do ATP. Para isso, acessar o menu Tools → Options, na aba Preferences. Na
seção Programs, indicar, no campo ATP, o caminho do arquivo de scritp GIGATP.
• Epsilon: valor disponível no arquivo STARTUP, com as configurações iniciais.
• Freq: frequência do sistema (geralmente 60 Hz).
Nesse mesmo meno, na aba Output, pode-se definir inicialmente:
• Print freq ou frequência de impressão. Sendo n o número utilizado nesse campo, o valor das
grandezas que o usuário deseja monitorar na simulação são escritas periodicamente em um
arquivo com extensão .lis (na sub-pasta ATP) a cada n passos de simulação. Esse arquivo é
um documento sobre o sistema simulado contendo os valores de algumas variáveis e
resultados dos principais cálculos sobre o sistema.
• Prot freq ou frequência de plotagem. Sendo n o número utilizado nesse campo, o valor das
grandezas que o usuário deseja monitorar na simulação são escritas periodicamente em um
arquivo com extensão .pl4 (na sub-pasta ATP) a cada n passos de simulação. Esse arquivo é
utilizado pelo programa PlotXY na geração dos gráficos das variáveis monitoradas.
Simulando o sistema
Após a especificação das ligações do sistema simulado, deve-se salvar o circuito. Ao salvar o
circuito, na pasta “Projects” é criado um arquivo com o nome dado pelo usuário e a extensão .acp.
Esse arquivo é próprio para leitura do Atpdraw e refere-se à representação gráfica do sistema.
Para simular o sistema, clicar no menu ATP, opção “run ATP”. Se tudo estiver corretamente
configurado e os parâmetros e ligações estiverem corretos, um prompt de comando aparecerá
mostrando uma parte do log da simulação. Na sub-pasta ATP serão criados três arquivos com o
mesmo nome escolhido pelo usuário ao salvar:
• Arquivo .atp: gerado a partir do arquivo .acp, o arquivo .atp é próprio para leitura pelo
programa ATP. É um arquivo texto com uma instruções específicas para serem decodificadas
pelo ATP. Essas instruções referem-se ao sistema gerado no Atpdraw e seus parâmetros.
• Arquivo .lis: contém o resultado da simulação na forma de um relatório de estudos sobre o
sistema. Contém os principais cálculos e resultados.
• Arquivo .pl4: contém os valores de grandezas monitoradas na forma de vetores-coluna.
Programas geradores de gráficos podem utilizar esses valores para construir representações
gráficas das variáveis monitoradas.
• Nota específica: se o arquivo .LIB, para simular a linha com o line constants estiver com o
nome ou o caminho muito grande (sendo descritos por um conjunto muito grande de
caracteres) o arquivo não vai rodar.
A partir desses arquivos é que temos o resultado das simulações do sistema. Mais informações estão
em: https://pes-spdc.org/sites/default/files/introduction_to_atp_-_may_16_2011v8.pdf
Anarede e Anafas
Vídeo tutorial do programa anarede em: https://www.youtube.com/watch?v=fu8T16WRavI
Vídeo tutorial do programa anafas em: https://www.youtube.com/watch?v=fsJroUvyxiE
Dado que são dois programas desenvolvidos pelo CEPEL, os dois se utilizam do diagrama de
circuito para fazer estudos diferentes: o ANAREDE foca no fluxo de potência e o ANAFAS foca no
curto circuito. A estrutura disponível para desenho de circuito é a mesma nos dois programas, são os
mesmos menus para desenho. Ambos salvam o desenho (ou tela) em um arquivo de extensão .lst. A
diferença entre eles está nos atributos dos componentes elétricos. Quando solicitamos os atributos
de uma barra em cada um dos programas, a resposta será diferente.
O ANAREDE converte o arquivo .lst em um arquivo .pwr, que é um arquivo texto com uma
linguagem de programação específica para caracterizar o circuito e os atributos de cada
componente. Esse arquivo é a base para a simulação do fluxo de potência, sendo o arquivo .lst
apenas o arquivo de interface gráfica com o usuário. O mesmo vale para o ANAFAS, que converte
os arquivos .lst em arquivos .ana, que são arquivos de texto utilizados na simulação de curto
circuito.
ANAREDE
Desenhando o circuito
Interface
Mostrada na figura 2. A parte que merece mais atenção são os botões, cuja visão ampliada vai na
figura 1.
: Botão de informação. Se este botão estiver pressionado, ao clicar o mouse sobre qualquer
elemento de circuito será aberta uma janela de menu com as informações deste elemento (linha,
gerador, barra, etc...)
: Botão de desenho. Se este botão for pressionado, uma barra de ferramentas parecida com a da
figura 3 será exibida.
: Localizar barra CA
: Zoom All. Otimizar o zoom para que a área do circuito ocupe toda a tela.
: Ativar/Desativar Grid.
: Inversor
: Terminal (link de tela). Permite navegação entre os diversos diagramas utilizados para
representar pontos distintos de um mesmo sistema de potência. Após ser pendurado em uma barra,
basta clicar com o botão direito sobre o mesmo (botão “info” deve estar pressionado) para abrir um
outro diagrama já especificado.
: Ponto de quebra. Permite alterar o caminho utilizado para interligar dois componentes ou
mesmo o caminho das linhas de transmissão. Após clicar nesse botão, clicar nos pontos do diagrama
aonde o caminho das linhas ou interligações deve ser alterado.
: Texto livre. Clicando-se duas vezes no ponto do diagrama aonde se quer inserir o texto,
aparece um menu com para a digitação do texto e escolha das configurações.
Rodando o F
Configurações Importantes
No menu Dados → Constantes → Básicas no ANAREDE, pode-se modificar alguns importantes
parâmetros de base em cada caso do sistema.
No menu de parametrização de qualquer componente existe a opção “Ligado”, que pode ser
marcada ou não. Caso não seja marcada, esse componente não é considerado na simulação, embora
permaneça na base de dados, como se estivesse desligado do circuito. Nesse caso, ele aparece na
diagrama com uma cor cinza claro, para mostrar que é um componente que não está em operação.
Dados → Grupos → Grupo Base de Tensão: também a cada componente será associado um
grupo base de tensão, determinado por uma letra maiúscula. Associado a cada letra estará o valor da
tensão de base utilizada nos estudos com componentes deste grupo. Duas barras ligadas por um
transformador, por exemplo, costumam estar em grupos base de tensão diferentes. Nesse menu
podemos criar e editar grupos base de tensão, definindo a tensão de base de cada grupo. Também
podemos alterar a apresentação dos componentes de um certo grupo base, modificando a cor e
espessura com a qual são desenhados.
Dados → Grupos → Grupo Limite de Tensão: também a cada componente será associado um
grupo limite de tensão, determinado por um valor numérico. Associado a cada valor estará a tensão
mínima e máxima em emergência permitidas nos estudos com componentes deste grupo.
Análise → Fluxo de Potência: menu para configurar as opções de estudo de fluxo de potência.
Análise → Estudo individual: menu exclusivo do anafas para fazer os estudos de curto circuito.
Permite escolher uma falta em uma barra e analisar as contribuições nas barras.
Análise → Relatórios permite escolher uma barra e fazer todos os estudos de curto circuito nessa
barra.
Linha CA
• Barra De: barra CA em que a linha está conectada.
• Barra Para: barra CA, diferente da barra configurada em “Barra De”, na qual a linha está
conectada.
• Número: Número do circuito representado pela linha CA. Se existem duas linhas CA em
paralelo conectando as barras, uma das linhas será o circuito 1 e a outra será o circuito 2.
• Capacidade: potência conduzida pela linha. A potência nominal vai no campo Normal e a
emergencial vai no campo Emergência. Se houver algum equipamento em série com a linha,
tal como um compensador série, a capacidade em potência deste será especificada no campo
equipamento. Se houverem vários equipamentos em série, esse campo será preenchido com
a menor capacidade (potência) entre os equipamentos.
• Resistência, Reatância, Susceptância: parâmetros de sequência positiva da linha, em seu
modelo Pi.
Transformador
Ao colocar o transformador no sistema, com dois cliques, deve-se escolhar, clicando, as duas barras
ao qual ele vai se conectar para depois preencher as opções de parametrização.
• Barra De: barra CA em que o trafo está conectado.
• Barra Para: barra CA, diferente da barra configurada em “Barra De”, na qual o trafo está
conectado.
• Capacidade: potência conduzida pelo trafo. A potência nominal vai no campo Normal e a
emergencial vai no campo Emergência. Se houver algum equipamento em série com o trafo,
tal como um compensador série, a capacidade em potência deste será especificada no campo
equipamento. Se houverem vários equipamentos em série, esse campo será preenchido com
a menor capacidade (potência) entre os equipamentos.
• Resistência, Reatância, Susceptância: parâmetros de sequência positiva do trafo, em seu
modelo Pi.
• Tap: níveis de tap especificados, caso o transformador tiver. Caso for somente 1 tap, colocar
o número 1 no campo “Especificado”. Se forem vários, níveis, preencher os níveis mínimo,
máximo, número de passos (steps) e o defasamento, caso for um trafo estrela triângulo ou
algo do tipo, que defasa a tensão entre o primário e o secundário.
Observações específicas
• Programa para estudo de fluxo de potências em um circuito. No windows acessamos a
interface gráfica do programa.
• Os dados de entrada consistem em arquivos de texto, escritos em uma linguagem bem
complicada. É nesses arquivos que são descritos os componentes e conexões que formam o
sistema elétrico a ser estudado.
• É usual o costume de copiar e colar os dados dos arquivos de texto para gerar um novo
circuito, devido a complicação da linguagem e a grande quantidade de dados de entrada para
cada componente.
• Os componentes descritos nos arquivos de texto formam uma base de dados. Só serão
desenhados na interface gráfica os componentes escolhidos pelos usuários.
• Antes de simular os casos de fluxo de potência, pode ser útil marcar a opção “Flat Start” no
menu Análise → Fluxo de Potência, para iniciar as iterações do cálculo em condições
iniciais favoráveis.
ANAFAS
Desenhando o circuito
Interface
Mostrada na figura 2. A parte que merece mais atenção são os botões, cuja visão ampliada vai na
figura 1.
: Botão de informação. Se este botão estiver pressionado, ao clicar o mouse sobre qualquer
elemento de circuito será aberta uma janela de menu com as informações deste elemento (linha,
gerador, barra, etc...)
: Botão de desenho. Se este botão for pressionado, uma barra de ferramentas parecida com a da
figura 3 será exibida.
: Localizar barra CA
: Zoom All. Otimizar o zoom para que a área do circuito ocupe toda a tela.
: Ativar/Desativar Grid.
: Ponto de Monitoração
: Terminal (link de tela). Permite navegação entre os diversos diagramas utilizados para
representar pontos distintos de um mesmo sistema de potência. Após ser pendurado em uma barra,
basta clicar com o botão direito sobre o mesmo (botão “info” deve estar pressionado) para abrir um
outro diagrama já especificado.
: Ponto de quebra. Permite alterar o caminho utilizado para interligar dois componentes ou
mesmo o caminho das linhas de transmissão. Após clicar nesse botão, clicar nos pontos do diagrama
aonde o caminho das linhas ou interligações deve ser alterado.
: Texto livre. Clicando-se duas vezes no ponto do diagrama aonde se quer inserir o texto,
aparece um menu com para a digitação do texto e escolha das configurações.
Rodando o F
Configurações Importantes
No menu Dados → Opções → Constantes Básicas no ANAFAS, pode-se modificar alguns
importantes parâmetros de base em cada caso do sistema.
No menu de parametrização de qualquer componente existe a opção “Ligado”, que pode ser
marcada ou não. Caso não seja marcada, esse componente não é considerado na simulação, embora
permaneça na base de dados, como se estivesse desligado do circuito. Nesse caso, ele aparece na
diagrama com uma cor cinza claro, para mostrar que é um componente que não está em operação.
Menus do ANAFAS
O diagrama (ou tela, como é chamado no anafas), representado por um arquivo .lst é um desenho do
circuito elétrico cujos componentes devem estar representados no arquivo ANAFAS (.ana). Porém o
desenho não precisa conter toda a rede elétrica, podendo representar apenas uma parte desta. Podem
existir vários diagramas para um mesmo arquivo ANAFAS, cada um representando uma parte
importante da rede como um todo.
Arquivo – Permite abrir e salvar diagramas e arquivos do ANAFAS (.ana).
Menu Exibir → No geral, habilita opções de visualização do diagrama, principalmente após rodar
o fluxo de potência, aonde poderão ser vistos (ou não) as violações de tensão, etc...
Dados → Rede CA ou Dados → Rede CC. Exibe informações sobre qualquer tipo de componente
de uma das duas redes. Todas essas informações são configuradas no momento em que se coloca o
componente no diagrama.
Dados → Gerenciador de Dados: abre um banco de dados (planilha) do caso de simulação no qual
as informações são os componentes do caso, suas configurações e interligações.
Dados → Grupos → Área: permite criar e modificar as áreas determinadas do caso de simulação.
Cada componente de circuito terá uma configuração de área, que deverá ser um valor numérico,
geralmente associado à localização geográfica. Cada valor numérico escolhido estará associado a
um nome determinado neste menu. Se houverem várias áreas em um mesmo caso, pode-se saber,
por este menu, qual será o intercâmbio de potência ativa e reativa entre as áreas. Em circuitos
grandes, esse menu pode ser de grande validade.
Dados → Grupos → Grupo Base de Tensão: também a cada componente será associado um
grupo base de tensão, determinado por uma letra maiúscula. Associado a cada letra estará o valor da
tensão de base utilizada nos estudos com componentes deste grupo. Duas barras ligadas por um
transformador, por exemplo, costumam estar em grupos base de tensão diferentes. Nesse menu
podemos criar e editar grupos base de tensão, definindo a tensão de base de cada grupo. Também
podemos alterar a apresentação dos componentes de um certo grupo base, modificando a cor e
espessura com a qual são desenhados.
Dados → Grupos → Grupo Limite de Tensão: também a cada componente será associado um
grupo limite de tensão, determinado por um valor numérico. Associado a cada valor estará a tensão
mínima e máxima em emergência permitidas nos estudos com componentes deste grupo.
Linha de Transmissão
• Número do Circuito, Área e Nome: mesmo conceito do Anarede;
• Dados de sequência positiva e zero: extraído dos cálculos de parâmetros de linha;
• Capacidade de Interrupção (terminais De e Para): utilizado para estudo de operação de
disjuntores, não é necessário colocar essa informação se não tiver;
Transformador
• Número do circuito, nome, área: mesmos conceitos do Anarede;
• Dados de Sequência positiva e zero, conexão do primário e secundário, defasamento e tap:
extraído da placa do componente;
• Capacidade de Interrupção (terminais De e Para): utilizado para estudo de operação de
disjuntores, não é necessário colocar essa informação se não tiver;
Gerador
• Grupo, Nome: mesmo conceito do Anarede;
• Dados de sequência, tipo de conexão, despacho: dados de placa do componente;
• Número de unidades: permite mais de um gerador;
• Número de unidades de operação: permite fator de disponibilidade;
• Capacidade de Interrupção (terminais De e Para): utilizado para estudo de operação de
disjuntores, não é necessário colocar essa informação se não tiver;
No menu da imagem acima, correspondente ao Estudo de curto circuito Macro, vemos que pode-se
escolher as barras e explorar os casos de curtos em barras adjacentes.
Serve para mostrar quais das fases está representada no diagrama. Clicando nesse botão, pode-se
visualizar as correntes de curto nas fases B e C. Já o botão ao lado (com a inscrição “3Z”) permite
observar as correntes por fase ou por componentes de sequência, para observar as componentes de
sequência positiva, negativa e zero. Clicando nesse botão posso alterar o modo de representação.
• Em Ferramentas → Preferências tem-se outras configurações que podem ser importantes
para o usuário.
• No resultado do estudo de curto-circuito, os valores de corrente são valores eficazes.