Está en la página 1de 28
0 objeto de estudo da Quimica pode variar desde o tomo até ao Universo. Por esse motivo, & conve- niente identificar a ordem de g da dimensio do objeto em estudo. A ordem de grandeza corresponde a poténcia de base dez mais proxima de um ntimero escrito em notagio cientifca As ordens de grandeza das estruturas da Natureza podem ser tao variadas que, para simplificar, usam-se frequentemente maltiplos e submltiplos: ga: 1 Gu=10"u centi: 1u=107u mega: 1 Mu=108 u mili: 1 mu=107 w quilo:1ku=10'u deci: 1du=10'u micro: 1uu=10%u representa qualquer unidade como m (meto) s (segundo), g (gama), etc Sistema 5 Notacio cientifica | Ordem de gran ‘Altura média de um ser humano 17m 47x10? m 10° Bactéria comun Fun 7x10 m 10" Fsio médio da Tera o7tkm 6371 x10! 10 Diametro do Sot 1,39 Gm 41,39 « 10" m 10 saumonnas WA AAs dimensdes i escala atémica sto tio reduzidas que é usual a utilizagio de outros submnitiplos como: nanémetro: Lnm=1x10?m —angstrém:1A=1%10"'m — picémetro: 1 pm=1% 10°" m ¥ - Ordem de arandeza des ros das particulas ~ escalaatomica. Nanotecnologia ‘A nanotecnologia € a area da Quimica que se dedica ao estudo da manipulagdo da matéria & escala atémica e molecular e permite o desenvolvimento de aplicacBes “alucinantes”. E assim chamada porque os seus objetos de estudo sao normalmente medidos em nanémetros. Constituigéo do étomo 0 tomo é constituide por uma zona central, o niileo (de dimensdes reduzidas, cerca de 10! vezes ‘menor que o tomo, mas onde estd concentrada praticamente toda a massa do tomo} e pela nuvem. eletrénica. b No nie locaizam-se os protbes, de carga positiva e (9 neutoes, sem carga, com massa aproximadamente ‘gas Na nuvem elena localzam-se os eetries de carga negatva com tuma massa cerca de 2 « 10" vezes inferior dos protes e dos rneutrs, ‘carga nuclear 8 sempre ‘gual a soma das crgas dos protdes que se localiza no nile. Frio (9) 4 100728 ‘Neo Neato (a) ° 100866 cleo trio (€) = 0,00054888 Em tomo do ieleo O dtomo é eletricamente neutro porque tem um néimero igual de protwes e de eletrdes, Os étomos sao considerados as unidades base de toda a matéria. Cada étomo tem caracteristicas proprias, correspondlendosthe um elemento quimico. O hidrogénio, o carbono, 0 fer @ 0 oxigénio 0 ‘exemplos de elementos quimicos. Cada elemento quimico tem um niimero atémico ‘nico, que permite a sua identificacao e cada 4tomo de um elemento quimico pode representar-se simbolicamente por: sme [A _ aX senee atomico ‘O mimero atémico (Z) define a identidade de um elemento, ou seja, o ntimero de protdes existentes no micleo dos seus Stomos. ‘© mimero de massa (A) ¢ um niimero inteiro sem unidades, igual ao mtimero total de particulas do niiceo. ‘Atomno de iti. (increase [ieee ed Namero at6mmico (2) = deprotdes Numero de massa [A] =n.° de protoes +n de neutrdes 0 que sio isétopos? Isétopos sto étomos do mesmo elemento quimico que apresentam, 0 mesmo numero atémico, mas diferem no niimero de massa, ou seja, no niimero de neutroes. 0s is6topos de um elemento tém as mesmas propriedades quimicas mas propriedades mucleares distintas, (hidrogénio tem trésisdtopos com mfimeros de massa 1, 2¢ 3 (contendo 0, 1€2 neutrdes,respetivamente) designados proto, deutério e tito, 1 iH 2 iH 3 iH an? eer wea = Massa isotépica relativa e massa atémica relativa média A massa do dtomo 6 tio pequena que ¢ impossivel determiné-la diretamente. A alternativa 6 calcular © valor relativo das massas dos varios elementos, tomando a massa de um deles, ou uma sua fracio, como termio de comparacio. ‘A massa at6mica relativa (A, é, ent2o, definida como sendo o ntimero de vezes que a massa de um tomo & maior do que um valor de referéncia usado como padtlo, sendo, por isso, uma grandeza dimensional. O valor de referéncia é 4. da massa do ‘tomo do is6topo carbono-12. ‘A massa isotépica relativa é a massa atémica relativa de um isdtopo de um dado elemento. Define-se como o niimero de vezes quea massa atémica do isStopo desse elemento é maior do que o valor padrao. ‘A massa at6mica relativa média de um elemento corresponde & média ponderada das massas isoté- ppicas dos varios is6topos de um elemento quimico que se encontrann na Natureza, Determinacio da massa atomicarelatva média do loo. D Massa isot6pica relativa | Abundéncia natural 00 34,97 158 “ce 3697 242 A{Cl) = 34,97 «0,758 136,970,242 = 35,45, + A(Ct) = 35.45 significa que a massa do cloro & em média, 35,45 vezes superior 3 massa de + atomica do is6topo carbono-12, +O valor obtido nao é um niimero inter pois resulta de uma média ponderada. + O resultado é mais préximo da massa at6mica relativa do is6topo mais abundante, pois tem maior peso na ‘miédia do que a do is6topo menos abundant. + Armassa atémica relativa média de urn elemento pode ser consultada na Tabela Peribica PR CUO Uae cso) Quantidade de matéria A dimensio do tomo ¢ tao reduzida que é impensivel contar 6 ntimero de étomos de uma por de matéria, por mais pequema que seja. A mole (cujo simbolo € mol é a unidade de quantidade de matéria (n), uma grandeza base do SI, ‘que corresponde & porcio de matéria de um sistema que contém um ntimero de entidades igual a0 infimero de étomos de carbono existentes en 0,012 kg de carbono-12. Atualmente, a constante de Avogadlro (N,) é uma constante fisica Fundamental, que corresponde a0 nndimero de entidades (étomos, moléculas, ies, eletrdes, fotdes, etc) existentes numa mole da enti- dade considerada e tem 0 valor de 6,02 x 10" mol ', © maimero de particulas (N) existente numa pequena porcio de matéria é diretamente proporcional A quantidade de matéria (n), sendo a constante de proporcionalidade a constante de Avogadro (Nj) N=nM, A formula quimica de um composto indica simultaneamente quais os elementos que formam 0 ‘composto e quais as suas quantidades relativas, permitindo estabelecer uma relagdo, entre a quanti- dade de moléculas ¢ a quantidade de stomos de cada elemento que constitui a molécula, ‘mole de moléulas deGH0,. ———__——~a. 6,02 10" moléulas de G0, | 1 —o Ha Oss] io HO; ‘3Smoles de tomes Bmoles de tomes 3molesde tomas 18,1 10" tomas 48,2 10° tomas. 18,1x 10° stomas decarbono ‘de hidrogénio de oxigénio decarbono dehidrogénio decxigénio eras umcos suo Massa molar ‘A massa molar (M) € a massa de uma mole de entidades. Exprimesse geralmente em g mol" e & rnumericamente igual 3 massa atémica relativa média dos elementos ou massa molecular relativa média das moléculas quando as substancias se identificam com um elemento ou um composto ‘molecular, respetivamente, AH) =1.01, logo M(H) =1,01 g mot" ME) =2,02, logo M(H.) =2,02 g mot" M{EO) =2% A(H) + 4(0)=18,02 logo, M(H,O} = 18,02.g mol" ‘A massa (in) de uma porgdo de matéria de uma dada substancia € diretamente proporcional & quan- tidade de matéria (n) presente, sendo a constante de proporcionalidade a massa molar (M) da subs- tancia em causa, Massa _-m=nM_—Quandade demaiéria N=nN, — Nimero deenidades (m) 72 (x) {mol (WN) /adiensional Fragéo molar e fracio massica {As proporgées relativas dos varios elementos quimicos presentes num composto (composigio quan- titativa) podem ser expressas em: Fragio molar (x) Fraglo massica (w) Ea razio entre a quantidade de matéria de um} fa razao entre a massa de um constituinte e a constituinte e a quantidade de matéria total de} massa total de todos os constituintes. £ uma todos os constituintes. f uma grandeza adi- } grandeza adimensional. Multiplicando a razio ‘mensional das massas por 100 obtém-se a percentagem iN ‘A-soma das frages molares ou das fragdes massicas dos varios constituintes é sempre igual a1 A fragio massica e a fragio molar relacionam-se pela expressio: i cas uc ese ong PEs NOC OU Opa MO er WI rACW (0 Ne Baya Ce WB ARN CO AB CSP WAU 0 fisico inglés Isaac Newton foi o primeiro cientista a perceber que a luz branca se desdobra numa sequéncia de cores idéntica & do arco-ris, 20 atravessar um prisma de vidro. O conjunto formado pela sucesso continua das varias radiacdes coradas obtidas pela decomposicio da luz branca consti: tuio. a A luz branca, ou luz visivel, 6 um caso particular de radiacio eletromagnética que ¢ diretamente acessivel 8 nossa visio, No entanto, correspond apenas a um pequeno intervalo do gnético que representa o conjunto de todas as possiveis radiagdes eletromagnéticas ordenadas pelas suas energias (comprimentos de onda ou frequéncias). Infravermethos ondas tésio Micro-origas) IM Fover NOP Peet rt ry ee Mee A frequéncia (J) corresponde ao niimero de ciclos completos realizados pela onda em cada segundo. A luz. ot a radiagao eletromagnética é considerada uma corrente de fotdes, sendo a energia de cada fotio diretamente proporcional 3 frequéncia dessa luz Os raios gama (1), 0s raios X e a radiacio ultravioleta so radiagbes eletromagnéticas de frequéncia elevada (comprimento de onda baixo), pelo que apresentam valores clevados de energia ‘As ondas de radio, as micro-ondas e a radiacao infravermetha sio radiagoes eletromagnéticas de frequéncia baixa (comprimento de onda elevado}, pelo que apresentam valores baixos de energia. Das radiagbes eletromagnéticas visives, as mais energéticas situam-se na regio do azul/violeta e as menos energéticas na zona do vermelho/laranja Espetros de emissio e de absorcao O espetro visivel da huz branca corresponde a um espetro de emissao continuo — espetro cujas radia- ges tém valores de energia que variam progressivamente e sem interrupgio entre as radiagdes limite do espetzo, constituindo uma gama variada e continua de radiacGes. Espetro de emissio continuo no visivel. © espetro da radiagao emitida por uma substéncia pode ser continuo ou descontinuo. Por exerplo, as substincias incandescentes produzem espetros de emissZo continuos, ao passo que 0s gases no- bres (como o helio, o néon e o irgon) originam espetros de emissio de riseas (descontinuos) Espetro de emissio descontinuo Espetro de fundo negro onde se sobrepoem riscas, que podem ser coradas se as radiagoes emitidas pertencerem a regido do visivel, ‘Exemplo:espetro de emissZ0 do hitio. Espetro de absorgio descontiniuo Espetro de fimndo corado ao qual se sobrepdem riscas escuras, que correspondem as radiacdes que foram absorvidas Exemplo: espetro de absoredo do hélo + Cada elemento quimico possui o seu proprio padrao de riscas espetrais, que fimciona como uma espécie de “impressfo digital” do elemento. + Os espetros de absorcio e de cmissdo de um mesmo elemento quimico so complementares ~ve- rifica-se que as riscas brilhantes do primeiro surgem exatamente para os mesmos valores de ener gia que as riscas escuras do segundo. aan aoa) Modelo de Bohr e a quantizagéo da energia A radiagao emitida pelo hidrogénio atémico origina um espetro descontinuo, que apresenta, na regio do visivel, quatto linhas ou riscas bem definidas. wosuss UBD 555 —a7— 0 fisico dinamarqués Niels Bohr propos, pela primeira vez, uma interpretagao do espetto do dtomo de hidrogénio, usando-o para explicar a estrutura interna dos dtomos. Db as Nicleo ey éstados | -282x 20-9] ———= fe) exeltados | ~5,45 10-8] ——— estado fundamental {~2,18%108] ———n=1 Modelo atémic de Bo Valores permitdos para a eneria do eletdo do stomo de hidrogénio, Segundo o modelo de Bohr: = +0 eletrao s6 pode ser encontrado em determinadas érbitas, ou seja, movimenta-se em torno do riicleo, descrevendo érbitas fxas + A cada uma dessas érbitas esté associado um determinado valor de energia, Diz-se, por isso, que a energia dos eletrdes ¢ quantizada. + Por convengao, um eletrao livre & um eletrao infinitamente afastado do niicleo, com energia igual a zero. Como consequéncia, a energia do eletrao no dtomo & negativa, dado que o eletrao é mais, estivel quando esta sob @ agao das forgas do niicleo. + Aenergia dos niveis energéticos que o eletrao pode ocupar vai aumentando a medida que o ele- tao se afasta do niicleo, sendo, no entanto, cada vez menor a diferenga de energia entre dois ni- ‘eis consecutivos. + nivel eletrénico de mais baixa energia (n= 1) é designado por estado fundamental e é o mai estavel. A todos os outros dé-se o nome de estados excitados, pois tém uma energia superior a do ‘estado fundamental + Enquanto 0 eletrao permanece (em movimento) numa determinada 6rbi energia + No caso de absorver ou emitir uma quantidade discreta de energia, 0 eletrio pode passar de uma 0 Energia ned Namie AE<0 | ABR B, Energia Em qualquer dos casos, E4= |AF|. [As riscas observadas no espetro de emissio do dtomo de hidrogénio correspondem, entao, as radia- ‘es emitidas quando o eletrao transita de um nivel para outro de menor energia ‘apne unc esa oroncto ‘Séries espetrais do étomo de hidrogénio Uma série espetral é um conjunto de riscas resultantes das transigoes do eletrao de diferentes esta- dos eletrénicos excitados para o mesmo estado final, excitado ou nao. Séries espetrais do étomo de hidrogénio: + série de Lyman — transigoes eletrénicas de n > 2 para n= 1 correspondentes a emissao de radiaga0 ultravioleta + série de Balmer—transicées cletronicas den 3 para n= 2.correspondentes & emissto de radiaco no ultravioleta(fraca intensidade) e no visivel séries de Paschen, Brackett e Pfund ~ correspondem & emissio de radiagao infiavermelha e refe- rem-se as transigdes eletrénicas de niveis superiores para os niveis 3,4 e 5, respetivamente, 872x101 = 1,36 x10) AFP ~2,42 «1078 - 7 t TSasxa0%/ |] It 3 | iI I Nl) tl 5 HE lil AER Balmer Paschen ae Para as transicbes entre os mesmos niveis de energia, a energia da radiacao emitida ¢ igual a energia da radiagio absorvida. E, Esto emits nym = Ersiagieabreridamy ey A espetroscopia de absorgio atémica (EAA) é uma técnica de andlise quimica que faz. uso da absor «a0 de radiacao por étomos livres no estado gasoso para proceder a determinacao qualitativa e quan- titativa de um grande niimero de elementos quimicos (por exemplo, identificacao de clementos quimicos nas estrelas ou determinacio de quantidades vestigiais em quimnica forense). A estrutura eletrémica dos Stomos com mais de um eletrio é bem mais complexa que a do étomo de hidrogénio, devido as interagdes que surgem entre os varios eletrdes e entre estes e 0 mice. A energia dos eletrdes nos dtomos inclui o efeito das atragdes entre os elettdes e 0 niicleo (por as suas cargas serem de sinais contrérios) ¢ das repulsGes entre os eletrdes (por as suas cargas serem do mesmo sina. pratoes protdes Protas eeoes —eetbes eves Cee eee @ Cee Capes do mesmo sina epelan-se caras de sinais contisatrem-se. © efeito destas atragdes e repulsdes influencia a energia do eletrdo no tomo, 0 que leva a que os letrdes se disiribuam por niveis de energia distintos em tomos de diferentes elementos, confe- indo ao dtomo de um elemento uma estrutura eletrénica tinica, ee Para se conhecer a energia de cada eletraio num Stomo recorre-se & técnica de espetroscopia fotoele- tténica, que permite calcular os valores das energias de remosdio dos diferentes eletrdes — valor mi- nnimo de energia necessério para provocar a ejeczo de qualquer um dos eletBes do Storno e que & simétrica da energia do eletrao no étomo. >) Fremaaoetnia =~ Ese sam Quanto menor é o valor da energia de remogiio, maior é 0 valor da energia do eletrio no atomo, 0 que indica que ele pertence a um nivel de energia superior, isto &, mais afastado do nicleo. Ao invés, os eletrdes mais internos apresentam maiores valores de energia de remogio, Gen lx 10°) =1.40 ce 2 2,45 -396 | Valores das energias de remocao eteténica para um Stomo polieletrénico. Que informagdes se podem obter a partir de espetros fotoeletrénicos? s espetros fotoeletrénicos obtidos por espetroscopia fotoeletrénica permitern determinar as ener- gias relativas dos subniveis cletronicos ocupados, assim como os ntimeros reativos de eletrées em. cada subnivel, por andlise des picos: +2 posicio indica os valores da energia de remogso eletronica; +a altura é proporcional a0 miimero de eletrdes em cada nivel ou subni Espetros obtidos por espetroscopiafotoeletrénica deenergia. _ 3 | Loe Energia de remocio / MJ mat" + Observam-se dois picos (que corresponddem a dois valores diferentes de energia de remogio), logo, os trés cletr0es do litio, no estado fundamental distribuem se por dois niveis de enerpia (01. pico corresponde 20 1? nfvel de energia eo 2° pico 20 2" nivel de energia). + Como a altura do pico corresponde ao niimero relativo de eletrdes em cada nivel de energia ¢ também, possivel concluir que o primeizo nivel de energia comporta mais eletes ~ dois eleties ~ que o nivel de energia seguinte que comporta um eletrao co ; a | | * 23] bea eas es ee oe Energia de remocdo / MJ met Dairies plot + Observam-se trés picos (correspondentes a tés valores de enengia de remogao}. A diferenca de energia € muito maior do primeiro pica para o segunda do que do segundo pico para o terceizo, o que pressupoe a cexisténcia de dois niveis de energia com 0 2° nivel desdobrado em dois subniveis. + Como os dois primeiros picostém uma altura igual enquanto otitimo pico tem cerca de metade da altura dos anteriores, conclui-se que os cinco eletrdes do boro se distribuem da seguinte forma: dois eletrdes de- ‘vem ocupar 0 1.° nivel de energia; outros dois eletroes devem ocupar o subnivel de menor energia do 2° nivel e um eletrdo deve ocupar o subnivel de maior energia do eer Serre en eo a cee Afpleo 131 237 626 115 193 6 396 526 67.2 80 106 131 2° pico 052 090 136 172 245 312 388 468 684 940 3." pico: 0,80 1,09 140 1,31 1,68 2,08 3,67 5,50 42 pico 050° 0,70 Aanalise dos espetros fotoeletrénicos dos diferentes elementos permite condluir que: +o primeiro nivel de energia, &excetio do hidrogénio, ¢ sempre ocupado com dois eletroes; + no segundo nivel de energia podem existi, no maximo, oito cletrdes, distribuidos por dois subniveis, em que o primeiro pode comportar dois eletrées e 0 segundo subnivel seis; + dtomos de elementos quimicos diferentes apresentamn valores diferentes para a energia dos eletres, ‘no mesmo subnivel de energia: a energia de um subnivel ¢ tanto menor quanto maior for a carga nuclear pois maior €4 intensidade da forga atrativa exercida pelo micleo, sendo maior o valor da ener: gia de remocio eletrénica dos eletrées que ocupam esse subnivel + considerando que um nivel que nio se encontre desdobrado em subniveis contém tim ‘thico subni- vel, entao 0 nimero de subniveis de energia total ou parcialmente preenchidos rum stomo coincide com o miimero de valores de energias de remogio eletrénica para esse dtomo. aeRO noe) Orbitais e niveis de energia Nuver Apesar de 0 modelo de Bohr explicar satisfatoriamente o| es uiicade espetro do tomo de hidrogénio, com base na quantifies. | DP Gio da energia eletrénica, nao permitia interpretar os da- dos obtidos para os outros cerca de noventa elementos quimicos que surgem na Natureza wr © modelo atualmente aceite para o dtomo € o modelo quantico, De acordo com 0 modelo quantico, a nuvem eletrénica representa a distribuigdo da densidade dos eletrdes 3 volta do micleo atémico, correspondendo as regides mais densas a maior probabilidade de ai encontrar eletrdes, Verifica-se que ha uma elevada probabilidade de o eletrao se encontrar perto do niadleo. A orbital atomica a fungio de onda que representa a distribuigio no espaco de umn eletro no modelo quiantico do tomo. Orbitais p Orbitais d oo oo Le | a ek As otitas s, ‘As orbitais p (pp, ep), t1@s por nivel de As orbitais d a. he day dp @ uma por nivel __energia, apresentam dois l6bulos simétricos, d.), cinco por nivel de enersia, de energia, tendo 0 nécleo como centro. apresentam uma forma mais apresentam complexa. simetria esfrica, tamanho das orbitais s, p ed aumenta com o aumento do nivel de energia preenchido, Spin elétrénico © spin eletrénico € uma propriedade quantizada do eletrdo, além da sua massa e carga, que permite dois estados diferentes. Esta relacionado com os dois movimentos de rotagao eletrénicos possiveis, tum no sentido dos ponteiros do relégio outro no sentido contrario 20 dos ponteiros do relogio. s N N 5 Movimento de otagio eletrénica (spin). Como estabelecer as configuragées eletrénicas dos atomos? > Para se obter a configuracio eletrénica do estado fundamental dos dtomos deve aplicarse: +0 Principio de Exclusio de Pauli, de acordo com 0 qual cada orbital s6 pode ser ocupada, no ‘maximo, por dois eletrdes, emparelhados, isto 6, om spins opostos. Em dtomos polieletrénicos todas as orbitais de um mesmo subnivel np, ou nd, tém exatamente a ‘mesma energia e sio designadas orbitais degeneradas. Por exemplo, 0 conjunto das trés orbitais p, ‘em cada nivel de energia, que comportam no maximo seis eletrdes com um tinico valor de energia de remogio, témn igual energia. amowos guineas su onan A + 0 Principio de Construgao ou de Aufbau, segundo o qual os eletrdes se distribuem pelas orbitais, por ordem crescente de energia E air 3 i mee pasa 5 ELLE ee et ES ee ee LOLI os 6p sd et on eae” aoCa— 1s" 2s? 2p 35? 3p ast + A Regra de Hund — a distribuigao mais favorivel dos eletrdes por orbitais degeneradas € aquela que conduz a obtengdo do niimero maximo de spins paralclos. Datta deri roicuine tH QA ° de catbono Is 28 0 carbono possuti quatro eletrdes de valéncia ~cletrdes do dihimo nivel de energia A distribuigio dos eletrdes pelas orbitais atémicas pode ser apresentada de diversas formas: | Exemplo scrta das orbitals realizada por ordem crescente de energiae © rimero Mg ~ 1s! 2s! 2p" 36 de eletzdes, em cada subnivel figura como expoente. Representacdo abreviada ou concisa, em que 0 cerne do étomo é Mg — [We] 3° representado pelo gis nobre imediatamente anterior, entre paréntesis retos, evidenciando-se depois os eleibes mais externos que determinam as suas proptiedades, -Representacao das orbitais como caixas e os eletroes que as ocupam ‘como setas orientadas para cima ou para baixo. Os sentidos opostos das M9 ED fetes traduzemo facto de os eletres de uma ital posse 1s 2 diferentes estas de spn. ‘Num diagrama de energias das orbitas, com a vantagem de se poder visualizar a diferenga de energia que existe entze os divesos niveis e _subnives eletronios para o dtomo em cause, os| 3. 3s 2p. Energia ask i 1s suumaras vince tau orcnngio NERGIA DOS [A Tabela Periédica é um esquema de organizagio de informagio sobre os elementos quimicos ¢ as respetivas substincias elementares. A sua elaboragao teve 0 contributo de varios cientistas Lavoisier agrupou as ‘Chancourtots orgarizou os elementos || Mendeleev organizou uma tabele onde substancas entdo por oxdem crescente de massas atimicas, || colecou os elementos por ordem conhecidas em quatro colocando-os sobre uma linha heicidl, || crescente do ndmero de massa (regra categoria: gases, no ‘onde se observava uma cata Pontualmente desrespeltada), onde os metals, metais «elementos || perodicdade des elementos que ficavam || elementos com propriedades semelhantes terroses ispasts na mesma coluna ~ Parafuso || se locliavary na mesma cluna — pee Se am ee es ete eCrS) St cre ce Diberierogatou vs Wewlands ogarzo os Com Mosley, Ll Pebdca elementos em conjures deus || lemertas numa tabla possoua refer qu, und os com propiefadessenehantes © || obeeceno a ua sequen ge | | elementos so grupos por porardem cexcans de nassat || rdem cocoa de masns orden escent de nnae tmicas~ si as aces de || timicas, tend veriado qu as | | stinico ee osena a . propeddes se epetiam acaca | | reptco pale de vias Gita elementos, Read todos prone Tp) (62)) (|| tretentes a nea clue nz?) (wes) (ass) || cee feta) (w2%e) (atoo) || | ps Ae cI 1 m a of (05 elementos dos blocos se p, depois de retirado o grupo dos gases nobres, sao designados elemen- tos representativos; os elementos do bloco d so 0s elementos de transicao e os do bloco fsi0 0s ele mentos de transigao interna Tabela Periddica e configuragao eletrénica dos elementos A posigio dos elementos na Tabela Periédica esté relacionada com a sua configuragao eletrénica: +0 period coincide com o mimero do maior nfvel de energia preenchido ou em preenchimento; +0 grupo, para os elementos representativos ¢ gases nobres ¢ igual ao nimnero de eletrBes de valén- cia (exceto nos grupos 13 a 18, em que se deve somar 10 para obter 0 grupo). © sodio, com configuragao eletronica Na: Is 2s’ 2p" 3s) Fertence a0 3° prod, pois 0 maior nivel de eneraia€ 5 Pertence ao srupo 1, pois possi tele de valénia A Tabela Periddica constitui um instrumento de trabalho dos quimicos, fonte de variada informagao, ‘onde se incluem as propriedades dos elementos, como o raio atémico ea energia de ionizagio, e as propriedades das suas substincias elementares, como o estado fisico, a densidade ou 0 ponto de fusdo e de ebulicao AAs substincias elementares associadas a elementos de um mesmo grupo tém propriedades quimicas muito semelhantes, uma vez.que estas propriedades estao relacionadas com os eletroes de valéncia, Db > snc toes A Sea eect on atau RAIO ATOMICO F a distancia média entre 0 centro do miicleo fs eletrdes que se situam na camada mais afas- tada do proprio nicl. + Ao longo do grupo, 0 raio atémico aumenta devido ao aumento do niimero de niveis de cenergia preenchidos, Apesar de haver um au- mento da carga nuclear, predomina o fator afastamento devido ao aumento do néimero de niveis, pelo que os eletrdes de valencia se encontrar cada vez. mais afastados do niicleo. + Ao longo do periodo, de uma maneira geral, 0 raio atémico diminui, pois, & medida que au- menta a carga nuclear, aumenta a forga atra- tiva entre o nticleo ea nuvem eletrénica, ocor- tendo uma contragio da nuvem eletrénica. ‘Apesar de haver um aumento do niimero de letides de valéncia, que se repelem entre si, predomina o fator de atragao ao miéicleo. ENERGIA DE IONIZAGAO E a energia minima necesséria para remover uum eletrao de um 4tomo neutro isolado (mei gasoso e baixa pressio) no estado fundamental, para uma distancia tal que deixe de existirinte- ragio eletrostitica entre 0 io e 0 eletr. Os valores das energias de ionizacao sd0, mui- tas vezes, expressos em kJ mol ', 0 que corres- ponde a energia necesséria para remover uma mole de eletroes a uma mole de stomos seme- Thantes. X(@) +E, Xe) te Ma" + Ao longo do grupo prevalece o efeito do au- mento do mimero de niveis de energia preen- chidos, estando os eletrdes de valéncia cada vyez mais afastados do nucleo, Assim, ao longo do grupo, & medida que au- ‘menta 0 afastamento ao niicleo (aumenta 0 raio atémico) diminui a energia de ionizagao, pois é cada vez menor a energia necesséria & nogao dos eletrBes de valencia. + Ao longo do periodo, o niimero de niveis de energia ¢ o mestno, pelo que prevalece, geral- ‘mente, o efeito do aumento da carga nuclear. A medida que aumenta a carga nuclear, au menta a atragao ao nitcleo (diminui o atémico) ¢, de uma maneira geral, aumenta a cenergia necessiria para remover os eletrdes de valencia, ou seja, aumenta a energia de ionizagao, Relacionando as duas propriedades, pode concluirse que, & medida que aumenta 0 raio atmico diminui a energia de ionizacto. (ume eeRESIR ESTEE g 3 | Diminulge do aio atm ICO A qualquer étomo podem ser retirados, um a um, todos os seus eletrdes, As energias de ionizacao devem ser cada vez. maiores pois, como diminui o niimero de eletrdes, as forcas repulsivas entre os. eletroes diminuem, prevalecendo as forcas atrativas exercidas pelo miicleo, que se tornam cada vez. mais significativas E | oetementos do grupo 2 im | [ Os elementos do grupo 47, com ste tendéncia a perder os seus dois | | eletrdes de vlénca, tem tendéncia a cletres de valencia captar um eletri, trarsformando-se tuansformando-se em fBes em es mononegativos(aniées Aipositivos (caticesdivalertes). | | monovalent). Raio iénico e raio atémico Na Tabela Periédica, o rao iénico, aumenta ao longo de um grupo tal como o raio atémico. s catides apresentam raios menores do que os} Os anides apresentam raios maiores do que os respetivos atomos respetivos étomos @ —Na~ts"2s" apt ac! _% Ct 1s? 25? 2p 33° ap! @=e o—@ Atamo-Ne catito-na* | nat igi ae apt | Mamet ANROCE (cea ae! ap! apt 0 que sao particulas isoeletrénicas? Particulas isoeletrénicas sao dtomos e ies com 0 mesmo ntimero de eletrdes e, portanto, com a ‘mesma configuracao eletrénica. Na comparacio do raio das particulas isoeletrénicas, o efeito predo- minante € 0 aumento da carga nuclear {aumento do miimero atémico), aumentando a atragao entre Co niicleo e os eletrdes. Por isso, quando se comparam particulas isoeletronicas, quanto maior for a ‘carga nuclear menor serd o raio iénico, TRANSFORMACOFS OUi ente, uma explicagao logica para tronica dos gases nobres. Gilbert Lewis e Walter Kossel propuseram, de forma independ entender a formaczo dos compostos, com base na configuracao te refere que um atomo alcangard uma estabilidade equivalente & de um gis nobre quando o seu iiltimo nivel de energia possuir oito eletrdes (ou dois caso se trate do nivel uum). Os 4tomos com configuracao eletronica distinta da dos gases nobres unem-se uns aos outros de forma a ceder, captar ou partlhar eletrdes e adquirir a configuracao desses gases. Apenas os cletrées de valéncia participam nas ligagdes quimicas. —nome pelo qual é conhecida a estrutura ponto/eletrao de Lewis para um ele- mento. £ constituida pelo simbolo do elemento rodeado por um ponto por cada eletrao de valéncia desse elemento, sendo os quatro primeiros colocados em cada um dos quatro lados do simbolo, enquanto os restantes so também distribudos pelos quatro lados na condigdo de cada um dos lados acomodar até dois pontos 1 18 He 2 12 14 1s 16 17 Sie Us ewer e Nae age Ke cae Metal jSemimetat jj N30 metal Notagio de Lewis para os elementos dos blocos se p até 20 4° perioda da TabelaPeriica, _YHOPMEOES HARON AAA Tipos de ligagées ‘Uma ligagio quimica resulta da uniao de Stomos, por interagoes que decorrem da cedéncia, aptagao ‘ou partitha de eletrdes e que Thes permite adquirir maior estabilidade em consequéncia, muitas das vezes, de um octeto de eletrdes completo. Essa estabilidade resulta da menor energia adquirida pelo conijunto de étomos ligados comparativamente com a energia desses tomos separados. + Ligacio iénica —ligagdo quimica que decorre da atragio eletrostitica entre catides e anies resultan- tes da cedéncia e captacao de eletrdes entre atomos de metais e ndo metais, respetivamente; + Ligagao covalente ligacao que decorre da partlha de eletrdes entre étomos de elementos de nao ‘metais ¢/ou semimet + Ligagio metilica —ligagio quimica que resulta de uma rede de ies metilicos positivos imersos num “mar” de eletrGes de valencia deslocalizados partllados por todos 0s étomnos. Percents ‘Os mapas de densidade eletrénica das moléculas mostram uma maior probabilidade de encontrar os we Hos H 4-H SS HS! Hn Set Variagéo do angulo de ligacdo com o ndmero de pares no ligantes em tomo do {tomo central com quatro pares eletrénicos. Polaridade das ligagées e polaridade das moléculas Ligacio covalente apolar —ligacao covalente em que os eletrdes ligantes s3o igualmente partilhados, pelos dtomos unidos. A ligagio covalente numa molécula diatomica homonuclear, isto ¢, formada por dois atomos do mesmo elemento, ¢ apolar. Ligacio covalente polar ~ ligagZo covalente em que um dos étomos atrai mais para si os eletrdes li- gantes. A ligagio covalente numa molécula diatémica heteronudlear, isto ¢, formada por dois Stomos de clementos diferentes, € polar. Essa polaridade deve-se a diferente atragio dos eletrdes ligantes a0 rmicleo dos dois dtomos envolvidos na ligagio, 0 que conduz a uma densidade eletrénica diferente ‘em torno dos itomos enwvolvidos na ligagao. eee) Donne Cty amas vermehase anus poereeeynerere Moléculas diatomicas com igardo covalente apolar sio moléculas apolaes (exemple: Fi). Moléculas diatomicas com ligagio covalente polar sd0 moléculas polares (exemplo: BE) Moléculas como 0 aibxide de carbon (€0,) ove metano (CH), que pessuem. fs tomes das extremidades todas iguaise ndo possuem pares nio Aigantes no tomo central, sio apolares apesar de possuirem Lgagbes polares pois, 2 geometria near ¢ tetraéérica que apresentam, proporciona uma distibuigio simétrica da carga elétrica em rlagdo a0 centro da moléeua, Moléculas com ligagSes polares e ‘pares de cletrdes ndo lgantes no tomo central, como o amoniaco (NE) ou. qua (H.0), sto polares porque as sgeometrias piramidal trigonal ¢ angular que minimizam as repulsdes fletxénicas conduzem a uma assimetria na distrbuigao da carga eltrca b sss qice PMU on a ce eee a noc} Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos classificados: io compostos formados exclusivamente por carbono ¢ hidrogénio e podem ser + quanto a forma da cadeia: se for uma cadeia carbonada aberta ser um hidrocarboneto aciclico, se for uma cadeia carbonada fechada sera um hidrocarboneto ciclico; Fermula de estrutura e modelo 30 de hidrocarbonetos de cadeiaaberta ede cadela fechada. + quanto a disposigdo dos itomos: se existe uma ‘nica cadeia de carbonos seri um hidrocarboneto linear ou normal. Mas se, para além da cadeia principal de carbonos, se identificam outras cadeias secundaria sera um hidrocarboneto ramificado; Formula de estrutura e modelo 30 de hidrocarbonetos linear e ramificado. + quanto a0 tipo de ligagdes: se possui apenas ligacoes simples entre os étomos de carbono seré um. hidrocarboneto saturado, Mas se possui uma ou mais ligagdes miltiplas entre os atomos de car- bono sera urn hidrocarboneto insaturado. HoH 1 H-c—c—H aos, it pe Formula de estrutura e modelo 30 das moléculas de etano,eteno e etino. Como na molécula de etino existem trés pares de eletrbes ligantes entre os dtomos de carbono, as forgasatrativas s0 mais intensas, aproximando mais os nicleos dos étomos unidos. Assim, aliga- cao C-C na molécula de etino tem um comprimento menar e, por conseguinte, uma energia de li- gacao maior do que nas moléculas de eteno e de etano. mamtmies Emasrougtes cen R Nomenclatura de alcanos f A IUPAC estabeleceu uma série de regras para nomear os compostos organicos, entre os quais os ¢ alcanos, hidrocarbonetos acilicos saturados, eos haloalcanos, derivados dos alcanos em que um ou mais dtomos de hidrogénio foram substituidos por dtomos de halogéneos. (O nome de um alcano é constituido por um sufixo «ano, que identifica o hidrocarboneto como sendo ‘um alcano, ¢ um prefixo que identifica o nimero de atomos de carbono da cadeia aciclica Nomenclatura de alcanos de cadeia linear He Bano HCH, Propano cH,cH.cH, Butaro cH (CH). Pentano cH (cH),c, Hexano cH(CH).cH, Nos alcanos de cadeia ramificada, os substituintes mais simples s2o 0s grupos alquilo — cadeias late- rais derivadas dos alcanos com menos um hidrogénio no local da ligacao & cadeia principal >.embora oo final seja sempre (Os nomes dos grupos alquilo obtém-se substituindo o sufixo «ano por - suprimido no nome de um alcano ramificado. ‘Nomeagio de um alcano: oe s 4 © ete <1 2 CH, — cH, — ¢ cH) | cH. ‘lio 1) Comecar por selecionar a cadeia principal que seré a cadeia que contém 0 maior ntimero de tomos de carbono ou, em caso de igualdade, a que tiver maior rrimnero de cadeias laterais ~ cadeia vermelha. 2) Numerar os étomos de carbono da cadeia principal, comecando a numeracdo pela extremidade da cadeia que atribui os mimeros mais baixos aos atomos de carbono onde estio ligadas as ca- deias laterais ~ numeragio cor de laranja. 3) Onome das cadeias laterais antecede o nome da cadeia principal 4) Os grupos alquilo sio ordenados alfabeticamente ¢ sio antecedidos pelo mimero do atomo de carbono da cadeia principal a que estio ligados, 5) Havendo duas ou mais ramificagbes iguais usam-se os prefixos di, tr, tetra etc. para indicar o mie ‘mero de vezes que essa ramificacio se repete (esses prefixos no contam para a ordem alfabética). 6) Os niimeros, que indicam as posigdes dos substituintes na cadeia principal, sto separados entre si por virgulas e separados das letras por hifens.. + © nome do composto exemplificado é 3-eti-2,3-dimetilpentano suse see Grupos funcionais Oshidrocarbonetos sio as moléculas orginicas mais simples, por serem formadas apenas por carbono chidrogénio. Sto também fundamentais pois sto a base de todos os grupos de compostos orginticos. (0s grupos de compostos organicos dividem-se de acordo com os grupos funcionais que contém. Um grupo funcional € um grupo de atomos ligados na molécula, de forma especifica, que confere reatividade e propriedades quimicas préprias 4 molécula orginica, a ‘Ateoois: grupo hidrexlo ‘cool eto, ou etanel (CH,CH.0H), presente nas bebidas alcodlicas como solvente de perfumes; Glicerina ou propano-i,2,3-tiiol (CH,OHCH,OCH,OH) usada em sabdes ou cosméticos. nh redhecy ‘2 ‘Aldefdos: grupo cazboniloligado a um 0 formaldeldo ou metanal (HCHO) que, em solugde aquosa,¢ usado Stomo de carbono como desinetante ou na conservagzo de cadiverese de pegas anatémicas ou o acetaleido ou etanal (CH,CHO) a -e So ae nn Tommalaeéo Cetonas: grupo carbonilo ligado a dois ‘A acetona ou propanona (CH,COCH,) usada para remover 0 verniz das es ee ee s Bema z. > ‘cetona ‘Acidos earboxiticos: grupo carboxitico Acido acético ou etanbico (CH,C00H), usado como tempero na comida: Acido valérico ou pentandico (CH,CH,CH,CH,COOH) que da 0 chico 20 queljo roquefort. au Tait 4 ace H#-c¢—c—c—c—e. So} taut Noon HH HHS Acido valérico ‘Aminas: grupo funcional derivado do _‘Trimetilamina (W(CE.).) responsive pelo odor de peixe podre; amoniaco por substituicao de 1, Zou 3 Pentano-1,5-diamina (NH,CH,CH,CH,CH,CH.NH,) responsivel pelo 4tomos de hidrogénio por grupes alquilo odor de carne em decomposicio. , = Hc—N—cH, Il Hy ‘Trimetilamina 2 peorecnis erunSrRNUcOS BUTERA POSS RUS an Tes) {As ligacdes intermoleculares resultam das interagdes eletrostiticas atrativas que existem entre as moléculas, obrigando-as a permanecer proximas umas das outras, principalmente no estado solido e liquido, A ligacao de hidrogénio é a mais intensa das interacoes intermoleculares; resulta de uma partlha pouco significativa de eletrdes de um par nao ligante de um atomo (como o ftir, oxigénio ou nitro- génio) de uma molécula com um atomo de hidrogénio, de outra molécula,ligado covalentemente a tum elemento com muita tendéncia para atraireletrdes (como F, O ott N). Estabelece-se nas molécu- Jas de agua, de amoniaco, ou de fluoreto de hidrogénio, por exemple. Ligagdes de hidogénio ras moléculas de igua. ‘As moléculas que nao retinem condigbes para estabelecer ligagbes de hidrogénio interatuam por ligag@es de van der Waals: + ligacao dipolo-dipolo: estabelece-se por atragdo eletrostatica entre as cargas opostas dos dipolos permanentes de duias moléculas polares vizinhas. Ligacdo dipoto-dipoto nas moléculas de cloreto de hridrogénio. + ligacao dipolo-dipolo induzido: estabelece-se por atracao eletrostitica entre o dipolo permanente de ‘uma molécula polar e o dipolo induzido, resultante da distorcao da nuvem eletrénica da molécula eo @)il: Ligacdo dipoto-dipoloinduzido entre moléculas de agua e oxigénio. 20 + forca de disperstio de London: também designada ligagao dipolo instantineo-dipolo induzido, ex plica as interacdes entre moléculas apolares e gases nobres. Consiste na atracao cletrostatica entre dipolos instantaneos, formados por deformacio da nuvem eletrénica, e dipolos induzidos, resultan- tes da polarizacZo induzida em moléculas vizinhas. Dipole instantaneo| Molécula apolar Dipole instanténeo Dipole induzido Forca de dispersio de London entre moléculas apolar. As forgas de dispersio de London: + sto tanto mais intensas quanto maior for a nuvem eletténica, pois mais polarizével € a molécula; + exister também em mokéculas polares, somando-se as atragies entre as distribuigdes assimétricas de carga A intensidade das forcas intermoleculares aumenta da forma seguinte: rege tata ageake | pt del at BStiRode aumento va incensiace dos haar des mtermolecu Miscibitidade de liquidos De ums maneira geral, para que duas substancias moleculares sejam misciveis é necessério que as intensidades das ligagdes intermoleculares na mistura sejam proximas das intensidades das ligacoes intermoleculares em cada uma das substancias. ladamente: + A agua € 0 dlcool comum (etanol} s20 moléculas polares que se misturam em qualquer proporgao. A explicaczo esta no facto das interagdes entre as moléculas de agua e alcool serem, predominante- ‘mente, ligagdes de hidrogénio e terem uma intensidade comparavel as ligagdes de hidrogénio em cada uma das substincias isoladamente; + A gasolina e 0 éleo vegetal sio essencialmente misturas de hidrocarbonetos cujas moléculas sio apolares ¢ que se misturam em qualquer proporgao. A explicagio é semelhante. As forcas de dis persio de London, responsiveis pelas atracbes intermoleculares nas moléculas que constituem @ gasolina e nas moléculas que constituem 0 éleo vegetal, so também responsiveis pela atragio entre as moléculas da mistw + A &gqua (polar) © 0 leo vegetal (apolar) nao se mis- _// turam. Neste caso, as atragées intermoleculares entre as moléculas de gua, principalmente liga gBes de hidrogénio, so mais fortes que as ligacbes de van der Waals que se podem estabelecer entre as moléculas de agua ¢ as moléculas que consti- tuem o éleo vegetal

También podría gustarte