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1.

OBJETIVO E ESCOPO

Fornecer evidências documentadas de que o procedimento de limpeza do equipamento XX, utilizados na


Etapa X do produto Y concentrado a granel é eficiente para a remoção de resíduos microbiológicos e
físico-químicos e que os operadores envolvidos são capazes de realizá-los de acordo com os critérios de
aceitação, de modo reprodutível, de acordo com as normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF).

O escopo deste protocolo limita-se a realização da validação do procedimento do equipamento X


contemplando as etapas subsequentes ao término da sua utilização (tempo de sujo, limpeza e tempo de
limpo) até a liberação.

2. RESPONSABILIDADES

2.1. Garantia da Qualidade

 Elaborar, revisar e aprovar o protocolo do estudo;

 Levantar as informações necessárias para avaliação do cumprimento dos pré-requisitos descritos no


Anexo – Verificações Preliminares e comunicar ao respectivo responsável pela resolução caso algum
item esteja pendente;

 Providenciar e identificar os materiais a serem utilizados para amostragens relativas aos testes de
validação, realizar as respectivas amostragens e encaminhá-las para o Controle de Qualidade (CQ);

 Acompanhar o processo preenchendo o Anexo – Acompanhamento do Estudo de forma a garantir o


cumprimento do desenho do estudo e registrar as ocorrências do processo;

 Analisar toda a documentação técnica gerada no processo de forma a detectar qualquer ocorrência que
possa ser relevante para a avaliação dos resultados;

 Abrir desvios nos casos de detecção de não conformidades ou resultados fora de especificação, bem
como gerenciar o fluxo dos mesmos.

2.2. Área Produtiva – AAA

 Revisar e aprovar o protocolo do estudo;

 Realizar todas as operações dos processos de acordo com os Procedimentos Operacionais Padrão
aprovados, seguindo todos os preceitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF);

 Seguir as determinações deste protocolo referentes ao desenho do estudo;

 Apontar e registrar claramente quaisquer desvios e não conformidades, tanto no que se refere às Boas
Práticas de Fabricação, quanto no que se refere ao desenho do estudo;

 Auxiliar nas amostragens pertinentes a esta validação;

2.3. Serviço de Controle de Qualidade

 Revisar o protocolo do estudo;

 Realizar a análise das amostras previstas nesta validação conforme métodos validados e emissão dos
respectivos protocolos/ laudos de resultados;
 Informar imediatamente a Garantia da Qualidade (equipe de Validação) quando forem detectados
resultados fora de especificação ou quaisquer imprevistos que possam afetar os resultados analíticos;

 Identificação dos microrganismos caso haja reprovação em algum teste microbiológico.

3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

Tipo de limpeza:

Manual

Automática

O Erlenmeyer de 3L é lavado por processo automatizado, utilizando a lavadora Getinge®. A lavagem


automática consiste em: realizar um ciclo de lavagem com agente sanitizante (solução de Hidróxido de
Sódio 0,5N), ciclos de exángues com API (enxague 1 e 2), um ciclo de enxágue final com o controle em
processo de condutividade (critério de ≤2,0 µS/cm) e por fim um ciclo de secagem. O sistema realiza o
controle de condutividade que permite confirmar a remoção de resíduos da solução de Hidróxido de
Sódio.

O fluxograma de limpeza do Erlenmeyer de 3L está representado no item 3.

3.1 Fluxograma
ERLENMEYER DE 3L
Após o uso

Tempo de sujo
≥ 7 dias/ 168 horas

Lavagem com sanitizante


Volume de sanitizante: 600 mL
Hidróxido de Temperatura: 80ºC;
Reagente Hidróxido de Sódio: 600 ml
Sódio 0,5N
Condutividade do detergente: 20 μS/cm
Recirculação: 05 minutos

Enxague 1
Recirculação: 2 minutos
API Temperatura: 80°C

Enxague 2
Recirculação: 2 minutos
API Temperatura: 80°C

Legenda
Enxague 3
Recirculação: 2 minutos
Equipamento/utensílio
API Temperatura: 85°C

Agente de limpeza/sanitizante
Condutividade
Etapa de limpeza

Decisão (quando aplicável) TEMPO DE LIMPO


≥ 7 dias/ 168 horas
Análise de controle em processo
Contagem microbiana
Análise do controle de qualidade
Endotoxina

ERLENMEYER DE 3L
Liberado para o uso
Figura 01. Fluxograma de limpeza do equipamento XXXX.

3.2 Documentações (POP’s, Metodologias Analíticas e Especificações Técnicas)

Tipo Título Código

POP Operação, limpeza e manutenção do sistema do equipamento XXX XXX/POP/AAA-BBBB

MA Determinação de carbono orgânico total (COT) em água MET-CCCCC

Legenda: POP – Procedimento Operacional Padrão; MA – Metodologia Analítica; ET – Especificação Técnica.

Tabela 01. Documentações relacionadas ao processo de validação de limpeza.

3.3 Agentes de limpeza/sanitizantes

O agente de limpeza utilizado é:

 Água Purficada (AP).

Os agentes sanitizantes utilizadossão:

 Solução de hidróxido de sódio 0,5 mol/L (NaOH 0,5 mol/L);

 Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L (NaOH 0,1 mol/L).

4. ESTRATÉGIA DE VALIDAÇÃO

4.1 Tipo de Validação

Prospectiva

Concorrente

4.2 Número de corridas avaliadas

Serão acompanhadas e avaliadas as execuções de 03 corridas do procedimento de limpeza do


equipamento AAAA.

4.3 Racional de validação

No protocolo serão testados os piores casos, de modo que os parâmetros mínimos testados serão
correspondentes aos parâmetros máximos permitidos na rotina e os parâmetros máximos testados serão
correspondentes aos parâmetros mínimos na rotina.

Exemplo: Tempo de sujo mínimo na validação: 24h, na rotina o tempo máximo de sujo será 24h.

Exemplo: Tempo de agitação máximo na validação: 5s, na rotina o tempo mínimo de agitação será 5s.

No monitoramento do procedimento de limpeza do equipamento AAAA serão pesquisados resíduos


microbiológicos (contagem microbiana e endotoxina) para avaliar a capacidade sanitizante dos agentes
de limpeza, residual de produto (através do método não específico de determinação de carbono orgânico
total) e resíduos físico-químico (residual de Hidróxido de Sódio) para confirmar a eliminação dos residuais
dos agentes químicos utilizados no procedimento de limpeza e assim garantir a eficiência do
procedimento.
Os pontos de amostragem devem ser definidos de acordo com o racional da matriz de escolha dos
pontos de amostragem, conforme item 4.3.1:

4.3.1 Matriz de escolha do ponto de amostragem

Critérios
Acessibilidade Tempo médio de
para o método Complexidade contato com o Área
Equipamento Partes Pontuação
de amostragem da limpeza produto durante superficial
por swab o processo
Parede S 1 3 3 9

Fundo S 1 3 2 6
Equipamento Tubulação de
N 1 3 1 3
AAAA entrada
Agitador S 1 3 3 9

Válvula de saída S 1 3 1 3

Tabela 02. Matriz de escolha dos pontos de amostragem.

4.3.2 Acessibilidade para o método de amostragem por swab

S – Sim

N – Não

4.3.3 Complexidade da limpeza

1 - Fácil

2 – Médio

3 – Difícil

4.3.4 Tempo médio de contato com o produto durante o processo

1 – < que 50% do processo

2 – Em média 50% do processo

3 – > que 50% do processo

4.3.5 Área superficial

1 – < que 10% da área do equipamento

2 – Entre 10% e 60% da área do equipamento

3 – > que 60% da área do equipamento

4.3.6 Pontuação

Produto das pontuações obtidas relacionadas aos itens anteriores.


4.3.7 Conclusão

Conforme pontuações obtidas pela matriz de escolha, foi escolhido para amostragem os pontos: parede,
válvula de amostragem na linha de processo, válvula de amostragem.

Conforme pontuações obtidas pela matriz de escolha, foram escolhidos os pontos de amostragem:

Parede: análise de residual de Hidróxido de Sódio pelo método de swab e contagem microbiana pelo
método de swab;

Válvula de amostragem: Endotoxina pelo método de rinsagem e Carbono Orgânico Total pelo método de
rinsagem;

Tubulação de retorno e de saída: Endotoxina pelo método de de rinsagem, carbono orgânico pelo método
de rinsagem, Contagem Microbiana pelo método de rinsagem e Residual de Hidróxido de Sódio pelo
método de swab.

4.3.8. Fotos

Incluir fotos do equipamento e indicar os locais de amostragem.


5. PLANO DE AMOSTRAGEM

Ponto de Técnica (volume Controle de Critério de


Nº Momento Análise
amostragem da amostra) Qualidade Aceitação
Válvula de Após o enxágue
1 amostragem na para retirada de pH Coleta CP 5a8
linha de processo NaOH 0,1 mol/L
Após o enxágue
2 para retirada de pH Coleta CP 5a8
NaOH 0,1 mol/L
Rinsagem / 1 tubo
3 Endotoxina despirogenizado (70 < 10 UE/mL
mL)
Contagem microbiana –
CM
≤ 103 UFC/
4
Tubulação de saída
Bactérias
Rinsagem / 1 bag mL
Após tempo de
(100 mL) ≤ 102
limpo Contagem microbiana –
Fungos e Leveduras UFC/mL
5 Residual de NaOH Swab / 1 tubo CFQ ≤ 666 ppm
Rinsagem /
Carbono Orgânico Total
6 1 tubo CFQ ≤ 10 ppm
(TOC)
(40 mL)
Legenda: UFC - Unidade Formadora de Colônia; UE – Unidade Endotóxica; CM – Controle Microbiológico; CFQ – Controle
Físico-Químico; CP – Controle em Processo; NA – Não Aplicável.

Tabela 03 - Plano de amostragem da validação de limpeza – equipamento XXXX.

Utilizar recipientes adequados de forma a evitar a introdução de interferentes nas amostras:

- Análises microbiológicas: Contagem microbiana (recipientes estéreis) e Endotoxina (vidrarias


despirogenizadas);

- Análises físico-químicas: Recipientes devidamente limpos e de acordo com a validação da metodologia


analítica vigente.

5.1 Critérios de aceitação


Para o estudo em questão ser considerado validado, os resultados obtidos deverão atender aos critérios
de aceitação pré-estabelecidos neste protocolo na corrida avaliada.

5.2 Desvios

Caso sejam detectados resultados fora dos critérios de aceitação, parâmetros críticos de processo fora
da faixa normal de operação, perda de amostras (seja por extravio ou armazenamento inadequado das
mesmas) e quaisquer descumprimentos da estratégia de validação prevista neste protocolo de validação,
deverá ser aberto um desvio para investigação, conforme POP XXXX.

6. DOCUMENTOS RELACIONADOS

Referenciar os documentos relacionados a este estudo.

7. HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Descrição
00  Indicar os motivos do estudo em questão.

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