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4, g Le ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO CONSULTORIA-GERAL DA UNIAO f 4) CONSULTORIA JURIDICA JUNTO AO MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, ORGAMENTO E GE: PARECER N® 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU PROCESSO n.2: 10768.009496/2002-39 (cépia) INTERESSADO: Coordenacao-Geral de Extintos Territ6rios, Empregados Piblicos e Militares ASSUNTO: Diéria de,Asilado I-A vantagem denominada Didria de Asilado ~ tenha sido ou n&o transformada’em auxilio-invalidez - no integra os proventos do militar reformado durante a inatividade, apresentando nitido caréter pessoal e transit6rio, razSo pela qual nao deve ser considerada no célculo da pensao militar. Il Pelo encaminhamerito dos autos a Secretaria de Gesto Pablica, ts A Geréncia Regional de Administrac8o no Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Fazenda encaminhou a Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio de Janeiro consulta sobre a legalidade do pagamento aos herdeiros da ex-beneficiéria de Pens&o militar, Justa Martha da Silva - instituida pelo ex-38 Sargento BM Domingos Soares da Silva, falecido em 21 de marco de 1998 - no que concemne & vantagem denominada didria de asilado. 2, Em 08 de outubro de 2004, quando a vidva ainda estava viva, foi reconhecido ‘administrativamente 0 direito & percepcéo da diria de asilado, garantindo-Ihe, ainda, o Pagamento das parcelas em atraso, no perfodo compreendido entre 2 data do dbito do militar (21/03/1998) até junho de 2001 (fl, 69). Tal reconhecimento deu origem ao Alvaré de Autorizacao n® 954/2006/ALV, expedido pelo MM. Juizo da 5® Vara Civel da Comarca de Séo Gongalo/R| nos autos do Processo n® 2004.004.0764434-2, por meio do qual fai autorizado 0s herdeiras da Vitiva a “proceder ao recebimento do total das ‘Didrias de Asilados’, com os acréscimos legals, ndo recebidas em vida pela Sra. JUSTA MARTHA DA SILVA (..), apuradas Junto 4 diretoria de inativos e pensionistas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro” (fl, 109), Esplansda dos Minlstélas Bloca "K-72 andar ~ CEP: 76040906 ~ eraeiia OF Telefone (61) 2020-4217 ~ e-mail: conjur@planejamento.gov.br a Continuagao do PARECER N2 1238 ~ 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU 3. Ocorre que, em dezembro de 2006, o Tribunal de Contas da Unido proferiu o Acérdao_n® 2051/2006, determinando & GRAMF/RJ que apurasse a legalidade de todas as concessées de didria de asilado efetivadas apés ter 0 6rgao assumido 0 pagamento dos aposentados e pensionistas da PM e do CBM do antigo Distrito Federal. Nesse contexto, a GRAM/MF entendeu por consultar a Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio de Janeiro a respeito da regularidade do pagamento da referida vantagem aos herdeiros da vidva. 4 ‘A Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio de Janeiro manifestou- se por intermédio do PARECER PFN/R} n® 166/08 (fis. 162/165), recomendando que a . GRAME/R] informasse se o instituider da penséo se enquadrava na situacéo de militar no- graduado a justificar 0 direito & percep¢4o da diéria de asilado,.nos termos expendidos no ‘Acérd&o n® 2051/2006-Plendrio, No concernente & atualizacéo monetéria, sugeriu-se que fosse formulada consulta ao érgao central do SIPEC a fim de que fosse esclarecida a aparente incompatibilidade entre o Parecer AGU/GQ 111 € o Oficio-Circular n® 44, de 21 de outubro de 1996, da SRH/MP. 5. ‘A Coordenac’o Geral de Recursos Humanos do Ministério da Fazenda, por sua vez, manifestou-se as fis, 187/189, ‘solicitando & Coordenacéo-Geral de Elaboracéo, Sistematizacao, e Aplicac3o das Normas - COGES/DENOP/SRH/MP pronunciamento sobre a legalidade da parcela paga & beneficlaria de pensdo militar @ titulo de didria de asilado, tendo em vista 0 disposto no Acérdao n° 2051/2006-Plenario/TCU (fis. 187/189). 6. A Secretaria de Gestdo Publica proferiu a NOTA TECNICA N° 67/2014/CGEXT/ DENOP/SEGEP/MP (fis. 191/201), remetendo o feito a esta Consultoria Juridica a fim de que se manifestasse sobre a “/egitimidade e licitude do pagamento da diéria de asilado, a qual foi substituida pelo auxilio-invalidez, em especial aos itens 25 a 30 desta Nota Técnica, relativo aos beneficiérios de pensao instituida por militar do antigo Distrito Federal, em face da determinacao do Tribunal de Contas da Unido, bem como necessidade do orgao consulente manitestar-se sobre 0 Alvaré de Autorizacéo, Processo 2004.004,076434-2, expedido pela 5® Vara Civel da Comarca de Séo Goncalo” (fi. 201). 7 Eo relato do necessério. Continuacao do PARECER N° 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU |, DO QUESTIONAMENTO EM TESE SOBRE A MATERIA VENTILADA NOS f DA NOTA ‘TECNICA N° 67/2014/CGEXT/DENOP/SEGEP/MP 8. Inicialmente, 0 6rgéo consulente questiona sobre a possibilidade de a diéria de asilado - posteriormente transformada em auxilio invalidez - ser computada no valor da pens&o militar. Para que seja respondida essa questo, julga-se necessério um estudo prévio sobre a legislago aplicavel ao assunto. 9. A vantagem denominada “Etapa de Alimentacdo", _posteriormente transformada em “Diéria de Asilado” e, por fim, em “Auxilio-Invalidez” foi devidamente analisada pelo Acérdao n° 714/2009 do Tribunal de Contas da Unio, cujo trecho, para fins de compreensdo da matéria, ora se transcreve: “Resumindo o que fol apresentado acima, pode-se afirmar que a "Didria de Asilado", disposta originalmente nos arts. 148 e 149 da Lei n? 4,328, de 30.04.1964, foi estabelecida no Decreto n? 2.774, de 20.06.1938, Sob a denominacao de "Etapa de Asilado", fixada para a alimentacéo do militar, a qual fol prevista também na lei n? 1.316, de 20.01.1951, destinando-se aos sargentos e demais pracas invélidos asilados pela patria. Em seguida, por forca da Lei n® 4.328, de 30.04.1964, com a reda¢do da Lei 1? 4.863, de 29.11.1965, art. 148, a ‘Didria de Asilado” passou a ser estendida 2 outras categorias de invélidos. Com o advento do Decreto-lei n? 728, de 06.08.1969, modificado em seus arts. 141 e 182 pelo Decreto-lei n® 957, de 13.10.1969, e, posteriormente, da Lei n? 5.787, de 27.06.1972, criou-se 0 Auxilio-invalidez, cujos requisites para sua obtencéo eram diferentes dos das didrias de asilado. Est pacificado 0 entendimento, inclusive sumulado no verbete n? 359 do Supremo Tribunal Federal, de que sé0 as leis vigentes ao tempo da aposentacao as reguladoras dos proventos do servidor inativo civil ou militar, admitindo-se t0-s6 alteracées que néo hes prejudiquem tais proventos. Por ‘outro lado, lei posterior pode modificar a denominacéo das vantagens e beneficios incorpordveis, desde que ndo diminua 0 acervo patrimonial do inativo (Sdmula n® 162 do extinto Tribunal Federal de Recursos). Resta induvidoso que o beneficio integra o patriménio daqueles que a ele fizeram jus segundo a legisiac30 vigorante, nas bases e nos termos em que foi ‘concedido. Outro ponto a ser considerado é 0 tratamento igualitério a ser aplicado nos casos observados, com a publicacéo de lei nova mais benéfica, em atendimento ao principio da isonomia. Conciui-se, portanto, em relacéo aos antigos militares do antigo Distrito Federal, que: I~ as pracas reformadas de 09.08.1954 até 30.04.1964 julgadas definitivamente invdlidas ou incapazes para o servico ativo, por sofrer de tuberculose ativa, alienacao mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra ou paralisia, embora sem relacéo de causa e efeito com o servico, bem como as reformadas devido a outras doencas consideradas incuréveis, teriam direito & etapa de alimentacdo prevista para o asilado que sofria de moléstia 3 Continuacéio do PARECER N® 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU contagiosa e incurével, conforme art. 3? da Le| n® 2.283, de 09.08.1964, c/c 0 art. 303 da Lei n? 1316, de 20.01.1951. Tendo em vista o principio da isonomia, as pracas reformadas antes de 09.08.1954 teriam 0 mesmo direito, caso tenham sido reformados pelos mesmo motivos acima; 11 ~ as pracas reformadas a partir de 30.04.1964 até 29.11.1965, em consegiiéncia de doenca, moléstia ou enfermidade, embora sem relacéo de causa @ efeito como servico, desde que torne 0 individuo total e permanentemente invdlido para qualquer trabalho, ou outras consideradas incurdveis, teriam direito 4 “Didria de Asilado" prevista para @ praca asilada, que softia de moléstia contagiosa e incurdvel, conforme reda¢ao original do art. 148 da Lei n® 4,328, de 30.04.1964. Tendo em vista 0 principio da isonomia, as pracas reformadas antes de 30.04.1964 teriam o mesmo direito, caso tenham sido reformados pelos mesmo motives acima; i - 0s militares (oficiais © pracas) reformados de 29.11.1965 até 07.08.1969, em conseqiiéncia de ferimento em campanha ou na manutencéo da ordem * publica ou enfermidade contraida nessas situacdes ou delas resuitantes, teriam direito & “Didria de Asilado” prevista para a praca asilada que sofria de moléstia contagiosa e incurével, conforme art. 148 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964, com a redacéo alterada pela Lei n® 4,863, de 29.11.1965, /c 0 art. 182 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964, na sua reda¢ao original. Tendo em vista 0 principio da isonomia, os militares reformados antes de 29.11.1965 teriam 0 mesmo direito, caso tenham sido reformados pelos mesmos motivos acima; 1V - a partir de 13.10.1969, a “Didria de Asilado” paga com base no art. 148 da Lei n® 4.328, de 30.04,1964, deveria ser substitu/da pelo Auxilio-Invalidez, por forca da nova redacdo do art, 182 do Decreto-Lei n® 728, de 06.08.1969, dada pelo Decreto-Lei n? 957, de 13.10.1969, com a garantia da néo reducao da remuneracéo, de acorde com a previséo contida no art. 183, cujo complemento deveria ser pago como VPNI. absorvivel em futuros reajustes, promocées ou novas condicées alcancadas; V - com o advento da Lei n° 10.486, de 04.07.2002, a parcela remuneratéria denominada “Didria de Asilado" néo deveria mais constar na folha de pagamento dos militares do antigo Distrito Fe ral, mesmo com a denominacéo VPNI (rubrica-SIAPE: 82136 ¢ VPNI-Diaria Asilado CBM/PM ou rubrica-SIAPE: 01161 - VPNI-Diéria Asilado Judicial), Tal parcela, por ventura existente, deveria ser transformada em Auxilio-Invalidez, no caso dos militares reformados, nos valores previstos no art. 26 da Lei n® 10.486, de 04.07.2002, n&o podendo ser cancelada nem o seu pagamento ser condicionado as exigéncias da lei, pois, neste caso, estaria sendo paga em substituicéo a "Didria de Asilado” (RE 80.317-STF-2a. Turma, DJ 22.04.1983). No caso das pensionistas, essa parcela deveria ser totalmente excluida da folha de pagamento. Apés a aplicacdo desses dois procedimentos, a diminuicao salarial deveria ser paga na forma de VPNI absorvivel (rubrica-SIAPE: 82137-VPNI-art. 61 Lei 10486/02) por ocasio de futuros reajustes. isto néo se contrapée 4 garantia constitucional da irredutibilidade dos vencimentos ou proventos finciso XV do art. 37 da CF), vez que lei nova pode regular as relacées juridicas havidas entre os servidores publicos e a Administracéo, extinguindo, ‘reduzinda ou criando vantagens, desde que observada aquela garantia constitucional, pois ndo ha direito adquiride a imutabilidade do regime. juridico que disciplina suas relacées com a Administracdo, tampouco @ forma de cdlculo e 4 manutencdo de parcelas que compéem a remuneracéo. Por outro lado, da mesma forma, ndo hé ofensa a coisa julgada, considerando que as possivels decisées judiciais que reconheceram aos seus respectivos 4 interessados 0 direito 3 "Didria de Asilado” no foram baseadas na Lei n® 10.486, de 04.07.2002; V1 - varias decisées do ST] sobre 9 assunto seguem o que é previsto na Lei n? 10.486, de 04.07.2002, ou seja, "E legitima a substituicéo da antiga "Didria de Asilado" concedida ao militar inativo, pelo Auxilio-Invalidez, desde que nao importe em diminuicdo do “total” de seus proventos.” (Stimula n.? 162 do Ex- TFR). (AgrRg no RESP n® 651.757 - Rj - 200440047512-9, AgrRg no Agrinst n® 484,978 - RJ - 200240134530-7 e AgiRg no RESP n® 691.971 - RJ - 200440141500-6).” 10. Da leitura da integra do acérdao do TCU, depreende-se que a diaria de asilado inciaimente prevista no ordenamento juridico patrio com a publicacao da Lei n® 4,320/1964, que previu 0 pagamento da vantagem a dois diferentes grupos de militares. (i) Os incluidos no asilo: os oficiais inclu(dos até 20.06.1938 (art. 27 c/c os arts. 41 e 43 do Decreto n® 2.744, de 20/06/1938) e as pracas (art. 1° do Decreto n® 2.774, de 20.06.1938, cic art. 149 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964). (ii) Os nao incluidos no asilo: os militares reformados com base no art. 148 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964, e as pracas reformadas com base no art. 3° da Lei n® 2.283, de 09/08/1954. a Com a publicacao do Decreto-tei n® 728, de 06/08/1969, a Didria de Asilado a que se referem os art. 149 e 153 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964 continuou sendo paga as am _em gozo desse beneficio na data de sua ublicacko. Entretanto, em relacdo aos militares reformados até a essa data que vinham percebendo a Didria de Asilado com fulcro no art. 148 da Lei n? 4.328, de 30.04.1964, a vantagem foi transformada em Auxilio Invalidez, com a concesséo de novos requisitos para a sua percepcéo. 12. As normas supervenientes dispondo sobre os vencimentos dos militares do antigo Distrito Federal mantiveram a mesma disciplina conferida pelo Decreto-Lei n® 728/69 & matéria, Ocorre que, com a publicacdo Lei n® 10,486/2002, néo houve qualquer previsao da Didria do Asilado, mencionando-se, apenas, 0 Auxilio Invalidez, 0 que permite concluir que @ aquela vantagem pecuniéria teria sido definitivamente excluida do ordenamento juridico, Continuaco do PARECER N® 1238 ~ 3,10/2014/TLCICONJURMP-CSU/AGY B. Feitas essas consideracdes, passa-se a anélise ao ponto central da consulta, que diz respeito & possibilidade de vantagem diéria de asiiado integrar o célcvlo do valor da pensao militar. ve Com efeito, 0 valor da pensio militar deve corresponder & remuneracdo ou a0s proventos percebidos pelo militar quando em vida. A propésito, confira-se 0 enunciado ido art, 15 da Lei n? 3.765, de 4 de maio de 1960, in verbis: Art. 15. A pensdo militar seré igual ao valor da remuneracdo ou dos proventos do militar: 15 proventos € 0 nome que se da a parcela remuneratéria percebida pelo militar que esté na inatividade (reserva ou reforma). Assim, para que @ diéria de asilado/auxilio” invalidez sejam computados no valor da penséo militar, € necessério que essa vantagem seja enquadrada no conceito de proventos. 16. Pois bem. Analisando as normas que dispbe a respeito da remuneracéo @ dos proventos dos militares, verifice-se que a_natureza_juridica da_“digria_de_asilado”, ‘posteriormente transformada em auxilio invalidez, ndo é de preventos, 0 que impede que a vantagem seja computada na base calculo da pense militar. Confiram-se, 2 seguir os os legais que tratam sobre a matéria, in verbis: seguintes disposi i) Lei 4.321 “Art, 135. O militar na inatividade remunerada fard jus, satisfeltas as ‘condicées estabelecidas nesta Parte: a0. inativic p) 4 didria de asilado. o paseo de inatividade. (Inclufda pelo Decreto Lei n® 434, de 1969) Art._137._0_provento da inatividade é constituldo_pel intes parcelas: 2)sdldo ou cotas do séldo; ) gratificacées incorporsveis. Art, 140. $50 radas aratif i is: 4} gratificacdo de Tempo de Servico, na forma estabelecida nos artigos 15 € 16; by as gratificacées de Funcéo Mmilltar de Categoria C, nas condicoes previstas nos arts. 26 e 28; ere Gratificaco de Funcéo Militar de Categoria A em cotas ‘proporcionais aos anos de servico na forma prescrita no art. 139. 6 Continuacéo do PARECER N° 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU 4 Lk (hi NX ~ !) Decreto-Lel n° 728/1969 Art. 126. 0 militar na inatividade remunerada, satisfeitas as condicées estabelecidas neste Titulo, faz jus: 1-Aaos Proventos: 2.-Ao Auxtlio-tnvaildez; 3- Ao Adicional de Inatividace. Pardgrafo nico. S80 extensivos ao militar na inatividade remunerada no que fhe fér aplicdvel, os direitos constantes dos artigos 75 4 89, ‘ 101 a 102 déste Codigo. Art_127. Proventos séo 0 quantitativo_em dinheiro_que o_militar percebe fa inatividade. quer na reserva remunerada quer na situacdo do reformado constituids pelas sequintes parcelas: 1 - Séldo ou Cotas de Séldo: 2- Gratificacbes e Indenizacao incorporaveis. Art, 175. A diéria do asilado & devida na base de 30 (trinta) dias por més qualquer que seja 0 numero de dias do més considerado, no constitui provento e nem est suleita a desconto de qualquer natureza. Art. 110 - A remuneracéo do militar, na inatividade - reserva remunerada ou reformado - compreende: L.=Proventos; 2. = Auxilio-tnvalidez; 3. - Indenizacao de Habilitacao Militar; 4. - Indeniza¢do de Representacso na Inatividade; e 5. - Indenizagao de Compensagao Organica. Art__113 - Proventos so 0 quantitative em dinhelro_que_o_militar de reformado, constituldes pelas sequintes parcelas: 1- Soldo ou Quotas de Soldo; 2 - Gratificacdo incorporével. Art_123 - £ considerada Gratificacéo incorporével_a Gratificacéo de Tempo de Servico. Pardgrafo unico. A “base de célculo” para 0 pagamento da gratificagao prevista neste artigo, dos auxilios e de outros direitos dos 7 Continuago do PARECER N° 1238 ~ 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU militares ‘na inatividade remunerada sera o valor do Soldo ou Quotas de Soldo a que o militar fizer jus na inatividade. Art 164, A dliria do asilado, devida na base de 30 (trinta) dias por més ual ja. o numero de dis nao ce rf itos e nem esté sujeita a ual {iv} Lei n? 10.486/2001 Art. 20. Os proventos na inativ remus so constit das ‘sequintes parcelas: 1 soldo ou quotas de soldo; 1! - adicional de Posto ou Graduacao; Ml- adicional de Certificacao Profissionat; IV - adicional de Operacées Militares; V- adicional de Tempo de Servico; V1 - gratificacao de representacéo. (..) § 20 Aplica-se 0 disposto neste artigo ao calculo da penséo militar. ‘Art, 21. Além dos direitos previstos no art. 20, 0 militar na inatividade remunerada faz jus 1- adicional-natalino; 11 auxhlio-it Wi assisténcia pré-escolar; WV- saldrio-familia; V- auxilio-natalidade; V1- auxtlio-moradia; Vil - auxitio-funeral. vw. Na mesma linha, a SEGEP/MP eritende que a Diéria de Asilado, posteriormente convertida em Auxilio-Invalidez, percebida pelo militar reformado, n&o pode ser englobada na pensdo militar, uma vez que a percepcéo de tal vantagem estaria condicionada ao dever de o militar apresentar anualmente declarac3o que néo exerce atividade remunerada publica ou privada, e, a critério da Administracao, submeter-se periodicamente & inspegao de satde e controle (confiram-se itens 29 © 30 da NOTA TECNICA Ne 67/2014/CGEXT/DENOP/SEGEP/MP). Tal exigéncia, ressalte-se, existe desde a criagdo da referida vantagem pecuniéria, conforme se observa do disposto no art. 141, paragrafo 29, do Decreto-Lei n® 728, de 06/08/1969." Tar 141, O militar em atividade, inclusive 0 de que trata o artigo 143, déste Cédigo, ulgado Incapaz definitwamente por um dos motives constantes de item 4 do ertigo 139, a0 passar para a inatividade, teré direlto « Gm Auxiio.Invalldez no valor de 20% (vinte par cento) da "base de caiculo" de que trata o artigo 138 desde que Jo tonslderado total e permanentemente Invalid para qualquer trabalho e sem possiblidade de prover o5 melos 8 Continuacdo do PARECER N® 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU 1s. Concorda-se, portanto, com o entendimento defendido pela Secretaria de Gesto Pdblica no sentido de que a referida vantagem apresenta nitido caréter pessoal € temporério, porquanto visa compensar financeiramente o militar reformado enquanto estiver incapacitado para o exercicio da atividade castrense, raz8o pela qual no pode ser considerada no célculo 1580, 19. © mesmo raciocinio se aplica aos casos em que a didria de asilado nao fol convertida em auxilio invalidez (art. 149 e 153 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964). Tanto é assim que a vantagem € devida individualmente ao militar e ao beneficidrio, desde que preenchidos os requisites da Lei n® 5.787/1972, in verbis: Art 163. A diéria de asilado, a que se referiam os artigos 149 e 153, ‘da Lei n° 4.328, de 30 de abril de 1964, continuard sendo devida, apenas as pracas asiladas remanescentes e seus herdeiros, que id ‘esteiam em gozo deste beneficio na data da publicacdo desta Lel, -atengldas as Sequlntes Brescricbes: ‘L- As pracas aslladas, residentes ou nao no Asilo, seré pago no valor ‘da metade da didria de alimentacéo, previsto no artigo 37 desta Lei e no valor integral da referida didria caso o asilado seja portador de doenca contagiosa incurdvel. 2-Aesposa do asilado, aquartelado ou no, casada antes da invalidez @o marido, no mesmo valor da atribulda ao cénjuge, se a incluso no Asilo for anterior as instrugées aprovadas pelo Decreto n® 2.774, de 20 de junho de 1936, sendo-lhe devida essa diéria_ ainda que estado de viuvez: 3-- Ao filho mais velho do asilado seré pago, no mesmo valor, no periodo compreendido de 2 (dois) aos 16 (dezesseis) anos de idade, exclusive, desde que o asilado tenha casado antes da invalidez e da incluso no Asilo antes das instrucées citadas no item anterior, permanecendo assegurada, neste caso, a sucessdo ex-officio desta didria a outro filho menor de 16 (dezesseis) anos, caso exista; 4- Caso 0 asilado possua 2 (dois) filhos, com idade entre 2 (dois) e 16 (dezesseis) anos exclusive, terd direito a mais uma das citadas diérias de asilado, até que 0 mais velho complete 16 (dezesseis) anos. 164. A didria do asilado, na base de 30 (trinta) dias qual ja 0 de alas. considerado, titul sntos € 1 Sule asconto de qual yreza, Continuacao do PARECER N° 1238 — 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU 20. £ importante salientar que a matéria ainda nao est devidamente pacificada na jurisprudéncia, sendo possivel constatar os seguintes precedentes que corroboram a opiniao defendida neste parecer, in verbis: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PENSAO MILITAR DE ANTIGO POLICIAL MILITAR DO EXTINTO DISTRITO FEDERAL. INTEGRALIDADE, INCLUSAO DO AUXILIO OU ADICIONAL DE INVALIDEZ. DESCABIMENTO. CARATER PERSONALISSIMO_DO INSTITUIDOR DO BENEFICIO. 1. Dispée 0 art. 69 da 8.237/91: °O militar na inatividade remunerada, reformado como invélido, por incapacidade para o servico ativo, faz jus, mensaimente, a um Adicional de invalidez no valor de sete quotas e meia do soldo, desde que satisfaca a uma das condicées abaixo especificadas, devidamente constatada por junta militar de satide, quando necessitar de: | - internacéo especializada, militar ou no; I ~ assisténcia ou cufdados prementes de enfermagem’. 2. E de se constatar que 0 auxilio ou 0 adicional de invalidez tem carater personalissimo, vez que visa a auxiliar © pagamento com internacdo especializada e assisténcia ou cuidados prementes de enfermagem, necessdrios em virtude de problemas de satide do militar. Portanto, ndo pode ser percebido pela_pensionista, que nao detém_a mesma condicéo. 3. Precedentes: TRF2, AC 200751010285810, 8 Turma Especializada, rel. Desembargador Federal POUL ERIK DYRLUND, DJU 07/08/2009, p. 121; TRF2, AC 199951010121218, 68 Turma__Especializada,_rel. Desembargador Federal GUILHERME CALMON NOGUEIRA DA GAMA, DJU 29/06/2009; p. 71; TRF2, AMS 200151010065534, 82 Turma Especializada, rel. Desembargador Federal POUL ERIK DYRLUND, DJU- 20/09/2005, p. 209. 4. Apelacdo e remessa necessdria. providas. (TRF-2 - AC: 200451010249634 RJ 2004,51.01.024963-4, Relator: Desembargador Federal JOSE ANTONIO. LISBOA NEIVA, Data de Julgamento: 29/09/2010, ‘SETIMA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicacdo: E-DJF2R ~ Data::08/10/2010 - Pagina::274/275) MILITAR. _ ADMINISTRATIVO. AUXILIO QU _ADICIONAL DE INVALIDEZ_ DIARIA DE ASILADO. ACO ORDINARIA. IMPROCEDENCIA. A teor da legislacdo aplicavel ao beneficio em questéo, séo condicées para a percepcao do auxilio ou adicional de invalidez a internacéo ou os cuidados permanentes de enfermagem, sendo que 0 recorrente delas nao necesita. N30 se hd_de reconhecer, ie, dit qwirido ou situacéo juridica_definitivamente constituida_ em favor do_autor, que 0 favorece _em_— detzicpa is_de direito a0 bel ic ‘invalidez, es denomisede adiconel Tovelder Ba mals diéria_de__asil (TRF-4- AC: 27716 RS 2005.71,00.027716-4, Relator: VALDEMAR CAPELETTI, Data de 10 Continuacao do PARECER N° 1238 ~ 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU Julgamento: 13/09/2006, QUARTA TURMA, Data de Publicacéo: ‘DJ 25/10/2006 PAGINA: 950) ADMINISTRATIVO. PENSAO MILITAR. ESPOSA E FILHA DE EX- POLICIAL MILITAR DO ANTIGO DISTRITO FEDERAL. EXTENSAO DO DIREITO A DIARIA DE ASILADO, DESCABIMENTO. ILEGITIMIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. | ~ 0 ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no caso vertente, é parte ileghima para figurar no pélo passivo, vez que 0 mesmo é mero repassador de recursos, mediante convénio firmado entre aquele e a UNIAO. II ~ No mais, da legislacéo de regéncia (Decreto 2.774/38 e Leis (1316/5, 4.328/64, 4.863/65 e 5.787/72), salta aos olhos, em primeiro, que a “Didria de Asilado", desde o nascedouro, traz em seu bojo uma particularidade, qual seja, o proprio legislador criou uma vantagem jé destinando uma parte ao préprio militar; outra igual para sua esposa; outra para seu filho mais velho & outra para um segundo filho, no perfodo dos 2 aos 16 anos de jidade. Ao demais, verifica-se que apds 01/08/69 - com a vigéncia do Decreto-lei 728/69, por expressa previsdo legal, o beneficio da “Diaria de Asilado” somente vai integrar o patriménio juridico do préprio militar (praca incluida no Asilo de Jnvélidos da Patria), quando em vida; e de seus herdeiros: (1) a esposa, ainda que em posterior estado de viuvez; (2) 0 tilho, no periodo dos 2 aos 16 anos de idade; desde que (a) a inclusao no Asilo seja anterior 4s instrucées aprovadas pelo Decreto 2774, de 20/06/38, (b) seja 0 casamento anterior & invalidez do militar e (¢) se jé estiverem no gozo do beneficio, Desse modo, deflul claro que 0. Se Jegislador manteve a “didria de asiladon ved re em ndo indo poraue ta/ direito integrase 0 patriménio furidico ae miles dnstituidor_da_penséo, mas apenas se esses herdeiros_se juadrarem Nas hipdteses e se atendidos as requisites contides Uj_— Nessa medida, no merece rar a Bi ser estendi. ‘onista direit ‘multicitada fa titular. v= Tampouco hd falar que deva a “Didria de Asilado” ser incluida no célculo do beneficio, 20 argumento de que fazem jus as Autoras-apelantes a receber a integralidade da pensao militar, 8 teor do comando expresso no art. 40 da Constituicdo Federal. lado” ni ‘ncapacidade fisica para continuar fo servico ative. Ora, segundo @ doutrina de Hely Lopes Meirelles (in “Direito Administrativo Brasileiro”, 162 ed., Séo Paulo: RT, 1991, p. 396-404), as gratificacées pessoais (em razéo de condicées pessoais do servidor) néo séo liberalidades puras da Administracao, pois so vantagens pecunidrias concedidas por reciproco interesse do servico e do Servidor, mas sempre transitérias, que nao se incorporam automaticamente ao vencimento (salvo quando 1 Continuagao do PARECER Ne 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU essa integracéo for determinada por lei) e nem geram direito subjetivo 4 continuidade de sua percepcao, els que, a0 desaparecer 0 fato ou a situacéo que Ihe dé causa, deve cessar ‘0. pagamento de tals vantagens. Aliés, 0 Egrégio Supremo Tribunal Federal, ao analisar a isonomia entre servidores ativos @ inativos (e/ou pensionistas) preconizada no art. 40, § 89, da Constituicéo Federal, pacificou o entendimento de que apenas as vantagens de cardter geral é que podem ser estendidas aos ‘natives e pensionistas, com fundamento no _indigitado ‘dispositive constitucional. Precedentes: RE-AgR 383.349/CE, RE- AgR 325.203/CE e RE-AGR 443.355/5P. V ~ Logo, ainda que indiscutivel @ auto-aplicabilidade do disposto no art. 40, da Constituicso Federal, realmente ndo se pode entender o comando expresso nesse dispositive constitucional no sentido de que deva ser computado, no célculo da pensdo por morté, 0 valor de um beneficio que néo seja devido. Por via de consegiténcia, néo.hd como inserir a “Didria de Asilado” no beneficio das pensionistas, na forma do art. 28, § 30 da Portaria Interministerial 2.826, de 17/08/94. VI - Apelaco desprovida. (TRE-2 - AC: 332605 RJ 1996.51.01.002649-0, Relator: Desembargador Federal SERGIO SCHWAITZER, Data de Julgamento: 12/11/2008, SETIMA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicago: DIU - Data::12/01/2009 - Pagina::150) 21. Assim, entende-se que a vantagem denominada “didria de asilado” - tenha ou nao sido transformada em auxilio invalidez ~ nao pode ser computada no célculo da pensao militar. DA ANALISE DO CASO CONCRETO. NSIONISTA JUSTA MARTHA DA SILVA 22, De acordo com elementos coligidos nos autos, 0 militar Domingo Soares da Silva, Bombeiro de 12 Classe do Corpo de Bombeiros do Rio de janeiro, foi reformado com fulcro nos art, 148, item |, e149, item Il, do Regulamento Geral, aprovado pelo Decreto Federal n® 41,096/1957, por intermédio da Portaria n° 78, de 13 de fevereiro de 1962, ‘emitida pelo Governador do Estado da Guanabara (fl. 62), tendo falecido em 21 de marco de 1998 (fl. 03) 23. Observa-se da ficha financeira acostada a fl. 79, que, em 30 de setembro de 2001, a vitiva, Justa Martha da Silva, j8 percebia a Didria de Asilado, tendo sido deferido 0 pedido para o pagamento de exercicios anteriores referentes ao perfodo de abril de 1998 @ julho 2001 (fi. 82). 2 Continuacao do PARECER N¢ 1238 ~ 3,10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU 24, Pois bem. Para que se verifique se a viva, de fato, teria direito & percepcdo de ‘Asilado, é necessdrio analisar o fundamento legal sob 0 qual percebla 25. Consoante destacado no item anterior, a didria de asilado foi incialmente prevista no ordenamento juridico patrio com a publicagéo da Lei n® 4,320/1964, que previu © pagamento da vantagem a dois diferentes grupos de militares. Os inclufdos no asilo: os oficiais incluidos até 20.06.1938 (art. 27 c/c os arts. 41 e 43 do. Decreto n® 2.744, de 20/06/1938) e as pracas (art. 1° do Decreto n® 2.774, de 20.06.1938, c/c art. 149 da Lei n® 4,328, de 30.04.1964); os no incluidos no asilo: os militares reformados com base no art. 148 da Lei n® 4.328, de 30.04.1964, e as pracas reformadas com base no art. 3° da Lei n? 2.283, de 09/08/1954. 26. Com a publicacao do Decreto-Lei n® 728, de 06/08/1969, a Didria de Asilado a que se referem os art. 149 e 153 da Lei n? 4.328, de 30.04.1964? continuou sendo paga as pracas asiladas remanescentes e seus herdeiros que j4 estavam em gozo desse beneficio na data de sua publicacao. Entretanto, em relacéo aos militares reformados até a essa data que vinham percebendo a Didria de Asilado com fulcro no art. 148 da Lei n° 4.328, de 30.04.1964", @ vantagem foi transformada em Auxilio Invalidez, com a concessao de novos requisitos para a sua percepcao. 27. Assim, se o direit iri jlado tinha fundamento no art. art. 148_da Lei _n® 4.328, de 30.04.1964, a viva no mais-poderia esta recebendo esta vantagem, uma vez que, & época do ébito do militar (23.03.1998), j4 deveria ter sido procedida a transformacdo em Auxilio-Invalidez, que, conforme visto, néo podendo ser transmitida 8 pensao militar. 28. Noutro giro, se a digria de asilado fol concedida com fulcro no art. 149 da Lei n® 4328/64 c/c art, 163 da Lei n® 5,787/1972, hd a possibilidade de a viva ter direito & art. 149. A praca inclulda no Asilo de Invalidos da Patria seré aboneda # diéria de asilado na forma estabelecida neste Capitulo, sem prejulzo de recebimento de provento a que tenha direito em razio do tempo de servico, reforma ou como decorréncla de sItuactes especiais previstas em lel ou regulamento (..) [Ax 153, Quando 0 asllade tiver dois ilhos com Idade entre dois e dezessels anos, serline-4 abonada mais uma das dlarias acima citadas, até que o mais velno complete dezessels anos, aplicando-senes, 2 partir dessa data, 0 disposto no artigo anterior. PAR. 148, Os militares reformados em conseqUéncla de moléstia a que se refere a letra 2 do art_ 146, ou outras consideradas incurdveis, tero direito 2 disria de asllade prevista para a praca asilada que sofra de moléstia. contagiosa e incurével 13 Continuagao do PARECER N° 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU vantagem. - néo por intermédio da pens&o militar - mais sim pelo fato de a norma ter-Ihe gerantido expressamente esse direito. Ocorre que, de acorde com elementos coligidos nos autos (confira-se ficha financeira de fl. 77), nao € possivel aferir sob qual fundamento legal foi deferida a didria de asilado & vidva, o que prejudica a analise da hipétese concreta, necessitando-se melhor instrucao do feito. 29. Por fim, considerando-se que a opiniéo sobre a matéria defendida nesta manifestacdo erige-se como questéo_prejudicial_& defesa_da_Unido_no_Processo_n? 2004,004,0764434-2 - no bojo do qual foi proferido 0 Alvaré de Autorizacdo n® 954/2006/ALV ~sugere-se que 0 feito deve ser encaminhado, primeiramente, ao Senhor Consultor Juridico, .. com a recomendac&o de posterior remessa a Coordenacao Juridica de Contencioso Judicial Administrativo para elaboragao de eventual tese de defesa, 30. A considera¢éo superior. Brasilia/DF, 07 de outubro de 2014. h whe THIAGO LINDOLPHO CHAVES ‘Advogadp da Unigo De acordo. A considerac3o do Senhor Consultor Juridico. Emp. ic? 2014. yiniao P Geral firidico de Recursos Humanos 4 DESPACHO DO CONSULTOR JURIDICO/MP-CGU/AGU REFERENCIA: Processo n.? 10768.009496/2002-39 (cpia) Aprovo 0 PARECER N° 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR/MP-CGU/AGU ll, Remetam-se autos & Coordenagdo Juri conforme sugerido. lia de Contencioso Judicial e Administrativo, 1 prastia, 9. 10.1%. th WALTER BAERB DE ARAUS Consultor juridi ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO Consultoria Juridica do Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestiio Protocolo: 10768.009496/ 2002-39 Entrada: 13/10/2014 Brunno 15:41 h Encaminhe-se &: Assessor Juridico. Chefe de Gabinete, Coordenagao-Geral Juridica de Atos Normativos. & Coordenag#o-Geral Juridica de Contencioso Judicial e Administrative. Coordenacio-Geral Juridica de Licitag&io, Contratos ¢ Convénios. Coordenagaio-Geral Juridica de Assuntos Orgamentarios, Econémicos e Internacionais. Coordenagao-Geral Juridica de Patriménio Imobilidrio da Unio. Coordenagao-Geral Juridica de Recursos Humanos, Coordenagio-Geral Juridica de Suporte & Central de Compras ¢ Contratagées. Coordenagio de Logistica e Tecnologia. Coordenagiio de Documentagiio e Informagiio. Z. Chefe de Divisao DESPACHO (estinado aos Coordenadores-Gerais ¢ Coordenadores} Em: / 12014 ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO ‘CONSULTORIA-GERAL DA UNIAO a CONSULTORIA JURIDICA JUNTO AO MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, ORCAMENTO & GESTAO PARECER N° 1309-7/2014/AGD/CONJUR-MP/CGU/AGU PROCESSO N®: 10768.009496/2002-39 INTERESSADO: Gloria Martha da Silva Batista e outros. ASSUNTO: Consulta formulada pela drea técnica. Alvar judicial expedide em procedimento de jurisdicgo voluntéria_néo se presta para levantamento de valores sobre os quais reside controvérsia. Se configurada @ litigiosidade da questo, os elementos para sua comprovaco deveréo ser encaminhados a Procuradoria Secclonal da Unigo em Niteréi/RJ para cancelamento do alvard, Pelo encaminhamento, dos autos ao Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais_ de Pessoal ~ DENOP/SEGEP/MP. 1 ‘A CoordenacSo-Geral de Extintos Territérios, Empregados Publicos e Militares do Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais de Pessoal deste Ministério, nas fls. 191- 201, solicitou pronunciamento desta Consultoria Juridica, dentre outras questées, sobre a forca executéria do alvaré expedido pela 5* Vara Civel da Comarca de Séo Gongalo ~ Rj (fl. 109), que autorizou aos autores da aco tombada sob 0 n? 2004.004.076434-2 0 recebimento do total das “Disrias de Asilados", com os acréscimos legals, no recebidos em vida pela Sra. Justa Martha da Silva, apuradas junto & diretoria de inativos e pensionistas do Corpo de Bombelros Militar do Rio de janeiro. 2 ‘Também foi objeto de consulta a legalidade do pagamento das referidas didrias & pensionista Justa Martha da Silva. Em resposta, a CONJUR/MP elaborou o PARECER N° 1238 - 3.10/2014/TLC/CONJUR-MP/CGU/AGU (fis. 218-225), no qual se concluiu pela necessidade de melhor instru¢ao do feito, pois dos elementos constantes nos autos ndo é possivel aferir sob quai fundamento legal foi deferida a parcela & vidva. Vejamos: "27. Assim, s¢.0.direlto & percepcdo a didria de asllado tinha fundamento no art. art. 148 da Lei nt 4.326, de 30,04,1964, a vidva nao mais poderia esta recebendo esta vantagem, uma vez que, a epoca do dbito do militar (23.03.1998), ja deveria ter sido procedida ® continuacéo do PARECER N® 1309-7/2014/AGDICONIUR-MP/CGUIAGU trensformagso em Auxtionvalidez, que, conforme visto, nfo podendo ser transmitida 8 pensao militar. 28, Noutro giro, sea dlétla de asliada fol concedida com fulcro-no art. 149-da-iei 0 Fs ‘art _1 dE STETAOT2, ha a possibiidade de a viva ter direito A828184 ea ie intermedi da pensdo miltar~ mols sim pelo fato de a norma fer ne vameeaee expressamente esse det, corre que, de acordo,com elements

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