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“Nao se pode agradar ‘a gregos.e atroianos.” Esse antigo provérbio procurava dizer que, fentre inimigos inconci- lidveis, ndo é possivel fazer acordos. Qual é fa base histérica dessa frase? Centenasde criancas particigam do Dia da Educacéo Olimpica, ‘no estado Panateraico, em Atenas, em 014 0 estadio Panatenaico, em Atenas, capital da Grécia, tem alto valor ‘simbélico para muitos praticantes de esporte no mundo. Nesse estadio foram disputadas provas de atletismo nas primeiras Olimpiadas modernas, de 18%, nas Olimpiadas de 2004. A histéria do estddio, porém, 6 muito mais antiga. Construido no século VI a.C., 0 estadio Panatenaico passou centenas de anos esquecido. Redescoberto em meados do século XIX, com a febre das escavacdes arqueolégicas no berco das civilizacées da Antiguidade, foi reformado e passou a receber eventos esportivos. Inicio da Idade de Bronze Inicio do Periode Minsico. CSC 20008 cerca de 27006. »1 Entre o Minotauro e a Guerra de Troia A rea ocupada pela antiga civilizagao grega n3o corresponde 4 Grécia atual. (Os gregos antigos nunca formaram um Estado unificado, mas estenderam sua in- fluéncia sobre uma vasta 4rea geogréfica: a leste do mar Negro, no litoral da Asia ‘Menor, nas ilhas do mar Egeu, na Grécia continental, no sul da peninsula Itélica, em grande parte da Sicilia e nas duas costas do mar Mediterraneo, de Cirene, na Libia, até alguns pontos costeiros da atual Espanha. Originarios de quatro grupos étnicos (aqueus, jénios, eélios e dérios) que migraram para a peninsula Balcdnica entre 2000 e 1200 a.C., os gregos antigos criaram sociedades diferentes, mas se sentiam parte de um mesmo conjunto cultural: a Hélade. Por essa razio, nunca se identificaram usando o termo “grego”, derivado do nome que os romanos Ihes deram (gaieci); chamavam-se de “helenos”. GUNS) Toma Fontes: DUBY, Georges Alas Hstorque Mond. Par: Larousae, 206 p. 14-15, KINDER, Hermanns HILGEMANN, Wermer ils Hotinco Mundal de las wigenes.a la Revlucbn Francesa, Mad: Edicanas Ima, 1980. p47. A civilizacao cretense A historia da formagio da Grécia Antiga, assim como a de outros powos da Antiguidade, mistura acontecimentos reais. com relatos fantsticos. Um dos mitos mais conhecidos é 0 do Minotauro. Segundo o relato, em um passado muito remoto, a ilha de Creta era governada pelo poderoso rei Minos, que dominava 0 mar Egeu. Seguindo 0s conselhos do Ordculo de Delfos, Minos mandon construir sob seu magnifico palacio em Cnossos um labirinto para conter ‘um monstro com cabeca de touro ¢ corpo de homem: 0 Minotauro. Quando 0 filho do rei foi morto por atenienses, para vingi-lo, Minos ordenon que Atenas enviasse, anualmente, sete mogas ¢ sete rapazes para alimentar 0 Minotauro. Os atenienses se rebelaram. O her6i Teseu penetrou no Labirinto, libertou os prisionei- ros e matou o Minotauro. |Fvant camara omar Micenas errota Cretae destré pale de Cnosss. Inicio do 2oooac. [Na imager, Teseu, herdi da grega, mata ‘9 Minotauro coma e=pada liberia os atenienses, [presos no labirinto.Anfora ‘tia, século Vi aC. Museu do Louwe, Paris, Franca. Periodo Micénico, uso... O Minotauro é um personagem mitico, assim como provavelmente o rei Minos. A lenda narra de forma simbélica o tempo em que os cretenses dominavam 0 mar Egeu. Creta, uma das maio- res ilhas do Mediterraneo oriental, foi cendrio da primeira grande civilizagao da Europa: a civiliza- 40 minoica on cretense, cujos primeiros assenta- ‘mentos datam de 6000 a.C. No terceiro milénio a.C., inicio da Idade do Bronze, os povoados tornaram-se maiores, exi- bindo belos palicios. Em Creta se produziam vinho, azeite, cerimi cas, tecidos e joalherias. Os cretenses desenvol- veram amplos contatos comerciais com as ilhas do Egew e com os egipcios, que apreciavam sua ceramica ricamente adornada. Para os egipcios, os cretenses também vendiam madeira, vinho e tecidos coloridos; deles importa- vam o linho. A riqueza acumulada com as atividades mercantis estendeu 0 poder de Creta até a Sicilia, no mar Adriético. A escrita cretense parece ter softido grande influéncia do Egito e do Oriente Préximo. Conhecida como linear A, a escrita cretense, que permanece até hoje indecifrada, inspirou a escrita linear B, usada pelos habitantes de Micenas. Em 1450 a.C., os micénicos, cuja civilizagao desenvolveu-se durante o segundo milénio a.C,tomaram Cnossos ¢ acabaram com o controle econémico de Creta sobre mar Egeu. Ampliaram suas redes mercantis a leste e a oeste, atingindo a Sicilia, o sul da peninsula Itélica e as portos costeiros da Siria e da Palestina, respectivamente. ‘Comecava, assim, o Periodo Micénico, que se prolongou até cerca de 1100 a.C. (Os micénicos falavam uma forma de grego arcaico e sua civilizacao tinha um forte sentido militar. Tempos homéricos No final do século XIII a.C., 0 mundo micénico chegou ao fim. Os dérios, grupo étnico originario da Macedénia e do Epiro, isto é, do norte e do nordeste da Grécia continental, tomaram Creta e outras ilhas do mar Egeu, invadiram Co- into, Olimpia, Micenas e fundaram Esparta,no Peloponeso. Pouco ou quase nada sobreviveu a essa invasio. As cidades foram incendiadas ¢ acabaram reduzidas & condigao de aldeias. Nesse periodo, conhecido como Wdade do Ferro, a grande caracteristica foi a re- volugao tecnolégica provocada pela metalurgia do ferro. A cer4mica fina também se desenvolveu e surgiram os dois primeiros poemas épicos da literatura ocidental: a Iada e a Odisseia, ambos atribuidos a Homero. Embora narrem as aventuras da Guerra de Troia (Iliada) e de seus her dis (Odis- seia), 0s poemas homéricos misturam trés periodos hist6ricos distintos: a Idade do Bronze dos palacios micénicos, o mundo grego apés a invasio dérica e a época do proprio Homero. Mas ainda sio uma fonte preciosa para 0 conhecimento da economia e da sociedade gregas entre os séculos XILe VIII a.C., ou seja, no Periodo Homérico. A primeira caracteristica do mundo grego destacada por Homero é 0 oikos, palavra que pode ser traduzida como casa ou familia e da qual deriva em portu- ‘Epoca presumida da Guerra de Trois, ‘a0 120086. gués a palavra economia. O oikos era ao mesmo tempo uma unidade de consumo ¢ producao, uma unidade econémica e familiar. Era formado pela familia do chefe guerreiro (lider do grupo), por todos os servidores e escravos e ainda pela terra, a casa, as ferramentas, 0 gado, as armas e tudo o mais que garantia a sobrevivéncia Inicia da Idade do Ferro. Invasio dérica e destruicdo des fortalezas micénicas. ro08.c. Fique de ofho! + Troia. Direcao: Wollgang Petersen. Estados Unidos, do grupo. O trabalho era realizado pelos escravos, que eram comprados on obti- | 2004. dos por meio do saque e da pilhagem. Os chefes guerreiros costumavam se reunir para assaltar os povoados litoraneos e roubar-lhes as mulheres e as criancas. (0 tratamento dado aos escravos era diferenciado. Uns usufruiam de privilé- gios porque eram leais ou executavam bem determinadas tarefas; outros eam tratados com desprezo, Apesar de privados da liberdai Filme sobre a guerra entre gregos © troianas narradana ada, de Horner. \de, 05 escravos “ privilegia- dos” tinham melhor condigao de vida do que muitos homens livres pobres. Os homens sem posses ¢ sem nenhuma especializagao nao tinham proteco de ninguém. No Periodo Homérico, a posigao ocupada na hierarquia social nao dependia da liberdade juridica do individuo, mas da sua maior ou me- nor integragao no oikos. Os chefes do oikos acumulavam o poder econdmico ¢ 0 politico. Juntos formavam uma aristocracia fechada ¢ re- forcavam sua uniao por meio dos lacos de parentesco, ami- zade ¢ fidelidade. Decidiam o destino da comunidade nas assembleias, mas 0 povo limitava-se a aplaudir ou vaiar, pois nao tinha direito a propor ou votar nenhuma deci ‘Pintura em anfora grega do século Via.C.representande Aquiles © x, personagens da lisds, poem ‘tribuida a Homere. Museus do Vaticano, Vaticano. SN ete Te A Guerra de Troia e “o mundo de Ulisses” Os poemas épicos lliada e Odisseia, atribuidos a Homero [século Vill a.C.), sao as principais fontes escritas sobre o intervalo entre os séculos Xll a Vill a.C., 0 chamado Periodo Homérico, retratando os costumes eas formas de organizaco social dos povos gregos dessa época. A lliada narra em vinte cantos o peniiltimo ano da Guerra de Troia, conflito que opés os gregos 20s troianos durante dez anos, e as desventuras do mais poderoso guerreiro grego Aquiles. Segun- do Homero, a Guerra de Troia ocorreu quando os aqueus atacaram a cidade de Troia buscando vin~ gar o rapto de Helena, esposa de Menelau — rei de Esparta e irmao de Agamenon, rei de Micenas. A guerra culminou com a destruico da cidade. ‘A Gtisseia conta em vinte e quatro cantos 0 re- torno de Ulisses [também conhecido como Odisseu), grande heréi grego da Guerra de Troia, 8 sua terra natal, ftaca. Chefe do seu oikos, Ulisses passa por varias provagies até retornar aos bracos de Penélo- pe, sua mulher, que despreza todos os pretendentes {que a cortejam, mantendo-se fiel 20 amado. Modifi- cado pelas dificeis condicdes que enfrentou, Ulisses ‘36 6 reconhecido por seu cao Argos. * A lliada e a Odisseia foram compostas oralmente em zavam os enredos, utilizando artificios para facilitar versos. Os aedos [poetas) que a recitavam memori- sua tarefa, como a criagdo de epitetos para melhor identificar as personagens. Consulte a Jada ou a Odisseia e identifique os epitetos atribuides as figuras femininas e masculinas que indiquem o papel social de homens e mulheres na Grécia Antiga. neyowencomeer mec 11002. 90020. (No cume da colina localiza “se a acrépole ou cidade alta deters, onde se avsta, (Parthenon, templo da ddeusa Alena, construido no século Vac Inicio do Periodo Hemérico, Surgimento daescrita grege Primeiras Jogos Olimpicos. inspirads no alfabato fenici. Thac. >2 Acidade gregae a escravidao antiga Durante 200 anos, os povos da Grécia se mantiveram em um relativo isola- mento. Por volta de 900 a.C., esse quadro comegou a mudar com o crescimento das relacdes comerciais no Mediterraneo. A populacao aumentou, favorecendo 0 aparecimento das cidades. Por volta de 700 a.C., surgiram as cidades-Estado ou pélis, caracteristica de maior destaque da sociedade grega antiga. Até hoje, podemos encontrar as influéncias dessa época no mundo ocidental. A palavra politica, por exemplo, usada ha séculos no Oci- dente para definir as ages sociais na esfera publica, deriva exatamente do grego polis. O surgimento da pélis marca 0 inicio do Periodo Arcaico, que se prolonga até cerca do ano 500 aC. ‘A polis pode ser definida como uma comunidade politica indepen- dente. Embora cada pélis tenha se desenvolvido & sua maneira, havia duas caracteristicas comuns a todas elas: a Agora e a acrépole. ‘A gora ou praca central era 0 espaco onde se reuniam os cidadaos para discutir a vida politica e deci- dir sobre as agdes a serem tomadas. No seu entorno estavam os edificios josos, feiras e mercados. A acrépole ou cidade alta era 0 conjunto arquiteténico situado no alto de uma colina, Nela eram construidos os templos 08 prédios mais nobres, que expressavam 0 poder e a grandeza da pélis. O lugar tinha também uma funcao defensiva. Apesar de partilharem 0 mesmo espaco piblico, nem todos os habitantes de uma cidade-Estado eram considerados cidadios. Apenas os homens livres par- ticipavam da vida politica da pélis e tinham cidadania. A mao de obra escrava garantia o funcionamento da economia, liberando os homens livres do trabalho no campo ou em outra atividade. Em Atenas, os escravos, 0s estrangeiros (metecos), comerciantes em sua maioria, e as mulheres, responsaveis pelos cuidados da casa ¢ da familia, nao eram considerados cidadaos. A estabilidade da pélis era, porém, abalada por crises econdmicas. 0 solo rochoso prejudicava os rendimentos agricolas. Boa parte da populacio se en- dividava, pois pedia empréstimo em géneros aos proprietérios das melhores terras, comprometendo-se a entregar a sexta parte de sua colheita ao credor. ‘Como muitos nao conseguiam saldar a divida, eram vendidos como escravos ou eram obrigados a trabalhar para o credor gratuitamente. Essa situacao gerava tum cireulo vicioso que favorecia a aristocracia proprietaria, dona das melho- res terras, de farta mao de obra escrava e com todo o tempo livre para a vida politica. Inicio da colonizacéo grega no sulda peninsula Itslicaena | Consolidaréo da péis na Grécia, Sicilia Inicio do Periodo Arcaica. Boa. ‘moac. A colonizacao gregae a expansao comercial ‘Uma das soluges buscadas para minorar esse quadro de pentiria dos campone- ses foi acolonizagao (séculos VIII-VIl a.C.), que expandiu a cultura grega por toda a costa do mar Mediterraneo e do mar Negro. Houve dois tipos de colénias, um de carter agrério e outro de carater comer- cial. No primeiro tipo, os colonos, liderados por um fundador oficial e com recur sos da cidade-Estado, deixavam suas cidades de origem sobretudo em direcao ao sul da peninsula Itilica e & Sicilia. Nessa regido, conhecida desde ent3o como Mag- a Grécia, 0s colonos fundaram novas cidades-Estado e reproduziram os habitos, a religiao e o modo de vida da terra natal. Em alguns casos, para suprir a falta de mao de obra, subjugaram a populagdo nativa. No segundo tipo, a colénia era um entrepasto comercial, situado em uma regiio que pudesse fornecer mercadorias indispensdveis para os gregos, como a de Naucratis, no delta do rio Nilo. >3 O exemplo de Atenas: democracia antiga As leis atenienses em vigor a partir do século VIL a.C. haviam sido escritas por Dracon, em torno de 620 a.C. © cédigo draconiano dava ao conselho de anciaios (Areépago) da cidade o poder de julgar os crimes graves e punir os infratores com ‘a morte ou o exilio. As leis consagravam poder paterno sobre a familia e demais hhabitantes da casa, favoreciam a aristocracia agraria e ignoravam os pobres. Além disso, eram muito rigorosas: previam a pena de morte até para roubos. Até hoje, 1usa-se a palavra draconiana para qualificar uma lei extremamente cruel. Aristocrata de nascimento, Sélon foi eleito arconte (magistrado), em $94 a.C., com amplos poderes para executar reformas sociais e politicas. Proibiu a escra- vidio por dividas e anulou as dividas existentes, fazendo com que muitos dos atenienses escravizados voltassem a ser cidadaos. Estabeleceu quatro categorias de cidadaos, a partir de critérios censitirios, isto é, com base na renda anual. Todos ‘os homens livres nascidos em familias atenienses, proprietarios ou nao de terras e capazes de custear sua participacio no exército tormaram-se cidadios. Porém,a mais alta magistratura de Atenas, arcontado, continuava a ser exer- ida pelos membros da primeira classe censitaria, ou seja, os mais ricos. S6lon tam- bbém criou a Bulé, conselho encarregado de preparar os trabalhos da assembleia dos cidadaos (Eclésia), composto de representantes das tribos atenienses. A Bulé era, na verdade, um reduto da aristocracia rural. Apesar das reformas de Sélon, as tenses sociais continuaram em Atenas, 0 que favoreceu o surgimento da tirania, em 545 a.C., com Pisistrato, Durante seu reinado, as familias de agricultores alcangaram uma posigao relativamente segura: receberam as terras dos nobres exilados e empréstimos para o cultivo. Pisistrato criou e encorajou a colonizagao na Tracia, impulsionou 0 comércio, incentivou os cukos réligiosos populares e realizou grandes obras piblicas, que valorizaram 0 aspecto urbano de Atenas ¢ deram emprego a cidadaos mais pobres. ‘Ao morrer, em 510 a.C., Pisistrato foi sucedido por seus filhos, que nao con- seguiram se manter no poder por muito tempo. Dois anos depois, Clistenes, com forte apoio popular, inaugurava o regime democrético em Arenas. Ressler a alunos as diferen- 9s entre as penas despropor- ‘donais a0 det previstas pelo ‘bdigo draconian e a “Tel do taliot Indusa no Cédigp de lamb. Ver capitulo 3° 8 palavra é usada para ‘ualifcar diversos regimes {que suprimem liberdades individuaise coletivas. Leis de Drdcon. ‘Sélon é eleito arconte para fazer reformas legislativas em Atenas. s20ac. mac. Tempo de democracia Considerado 0 “pai da democracia grega”, Clistenes incluiu no corpo de cida- dos certo ntimero de metecos e de libertos (ex-escravos) e separou os cidadaos em dez tribos e 160 divisoes administrativas, os demos. Apesar de incentivar a ampliacio da cidadania em Atenas, Clistenes reforgou © poder da Bulé, controlada pelos cidadaos mais ricos, cuja influéncia rivalizava com a da assembleia popular. O regime ateniense combinava, assim, a democracia direta (participagao de todos os cidadaos na Eclésia) com a democracia represen- tativa (em que prevalecia o poder dos cidadaos mais ricos através da Bulé). ‘A democracia ateniense possuia uma particularidade importante: os direitos politicos e civis eram muito desiguais. Apesar de livres, os metecos se ocupavam do comércio e das manufaturas, porque nao tinham direito a possuir nenhuma propriedade fundiaria. Como os demais cidadaos, pagavam taxas ao Estado, mas precisavam de um tutor para representé-los nos tribunais. Ao menor deslize, po- deriam tornar-se escravos. Entre os atenienses, mulheres ¢ jovens também nao possuiam direitos politicos. ‘Além de ser baseada na escraviddo, a democracia ateniense criou, paulatina- Quérum:> quamidade ‘Mente, instrumentos restritivos da cidadania. Entre 488 e 487 a.C.,aplicou-se pela ‘minima obrgatora de —-—-~Primeira vez 0 ostracismo, ou seja, 0 exilio e a cassagao dos direitos politicos de ‘membros para queuma um cidadao por dez anos, A decisao foi tomada em assembleia com um quorum assembleiapossadeliberar_ménimo de seis mil cidadaos, que votaram por escrito e em segredo. Nessa mesma época, os arcontes passaram a ser escolhidos por sorteio a partir das listas elabo- radas pelas dez tribos atenienses. Esse sistema de eleico enfraqueceu a posicao do arcontado,a mais antiga magistratura, em favor dos dez estrategos eleitos pela assembleia, que se ocupavam da politica interna, externa e das questoes militares. Em meados do século V a.C., novas mudancas politicas aprimoraram o fun- cionamento da democracia 4 moda ateniense. Em 451 a.C., Péricles, que foi eleito ara a funcio de estratego pelo menos quinze vezes, criou uma lei determinando que apenas os filhos de pai e mie atenienses fossem considerados cidadaos. En- tretanto, todo cidadao ou meteco era considerado apto para o servigo militar. Em caso de guerra, cabia & assembleia decidir quantos seriam recrutados. eT sty CIDADANIA As mulheres gregas Na Grécia Antiga, com exceco de Esparta, as muheres nao tinham direitos ticos ou civis, isto €, ndo eram consideradas cidadas. Acreditava-se que as principais fungdes das mulheres eram as de esposas e mes. Deveriam permanecer sempre ‘ocupadas em atividades com otear, como alendéria Penélope, que, na Odisseia, pas- ‘sou anos.a fio 8 espera de Ulisses. Para passar o tempo, tecia uma longa manta. rio des gregos, as bacantes, mulheres. de Dionisio, representa vam a inversdo da ordem da cidade e da familia. Séo esposas que esquecem 05 seus deveres e abandonam seus filhos no espaco selvagem da floresta. dra grage do século Via. representando mulheres corregando vasos com 394s. ‘Em mutascidades gregesdesse perodo, ae mulheres dewam se restrngi 3: ‘tividades dome sticar. Museu Nacional Etrusco de Villa Giulia, Roma, ili. = Consulte a letra da musica Mulheres de Atenas, de Chico Buarque e Augusto Boal, selecione um de seus versos e discuta de que forma os autores. representaram a condicao subalterna das mulheres na socie- dade ateniense. Tirania ern Atenas, com Pisistrato Fimdo monopélie politico das familias aristocréticas. SiSac. sua. ‘As congustas do Inpro Pers foram visas no captlo3. As Guerras Médicas e o Império Ateniense Perey Ao mesmo tempo em que se consolidava 0 regime democratico em Atenas, na primeira metade do século V a.C., ocorria 0 conflito entre persas e gregos co- nhecido como Guerras Médicas ou Guerras Greco-pérsicas. O inicio da ofensiva persa ocorreu ainda no reinado de Dario I. As populagées das colénias gregas na Anatélia se revoltaram, com o apoio de Atenas, mas foram vencidas em 494 a.C. Dario I enviou uma expedic¢ao a Grécia, mas nao obteve éxito. Seu filho e sucessor, Xerxes I, organizou outra invasio. A guerra ocorreu, so- bretudo, pela hegemonia comercial no mar Egeu e adjacéncias. Algumas cidades gregas se submeteram ao poderio do exército persa, menos Atenas e Esparta, que se aliaram na Liga de Delos. Os persas derrotaram os espartanos na famosa Bata- Iha de Termépilas, no verao de 480 a.C., € saquearam Atenas. No mesmo ano, a frota ateniense derrotou a esquadra persa na Batalha de Salamina. Atenas foi a cidade mais beneficiada com a vitoria. Aumentou o seu poderio econémico e impés sua hegemonia no mundo grego, com excecao de Esparta suas aliadas, fazendo da Liga de Delos, criada para defender as cidades gregas do ataque persa, um verdadeiro império. O apogeu ocorreu no governo de Péricles, a época de ouro da Atenas classica. Ble reforcou as aliancas entre Atenas e as regides fornecedoras de cereais, sobretudo com a Crimeia (mar Negro) e a Tracia (na atual ‘Turquia) . Promoveu, ainda, a consolidagao do poder ateniense e do regime demo- cratico e impulsionou 0 desenvolvimento da filosofia e das artes. 0 século V a.C. ficou conhecido como século de Péricles. O esplendor da cultu- ra grega antiga prolongou-se, entretanto, até o século seguinte, isto é, por todo 0 Periodo Classico, que se estendeu de 508 a 338 a.C. >4 Esparta: aristocracia guerreira A hegemonia ateniense foi ameacada por outras cidades gregas, sobretudo Es- arta. O confronto ocorreu na Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), que envol- veu duas coligagées: de um lado, a Liga do Peloponeso, formada por Esparta, Corinto, Tebas ¢ outros aliados; de outro, a Liga de Delos, liderada por Atenas. 0 conflito terminou com a vit6ria de Esparta e o fim da hegemonia ateniense. Com a vitéria sobre os atenienses em 404 a.C., Esparta conquistou a hegemo- nia no mundo grego. Nessa época, a cidade apresentava caracteristicas sociais € politicas tipicas do Periodo Arcaico. O modelo de organizacao espartano era atri- buido a personagem mitica Licurgo, que, segundo a crenga, tinha sido inspirada pelo dens Apolo. Sua estrutura social, mais simples que a ateniense, estava dividida em apenas trés categorias: os esparciatas (ou homoioi), 0s periecos € os hilotas, descendentes dos povos conquistados pelos espartanos. (Os esparciatas ou homoioi (os “iguais”) formavam o grupo mais privilegiado, ‘ocupavam as melhores terras. [sentos dos trabalhos manuais, estavam proibidos de toda e qualquer atividade econémica; a eles estavam reservadas, em cardter exclusivo, a fung@es politicas e militares. Em outras palavras, cabia a esse grupo formar o exér- Cito e fornecer os dois reis espartanos. Um desses reis exercia 0 comando do exército. (Os periecos viviam em comunidades auténomas na Lacénia e em Messénia. Exam livres, dedicados & agricultura e ao artesanato. Suas terras ficavam localiza- das fora das melhores planicies, sendo obrigados a cultivar um lote de terra para cada um dos reis espartanos ¢ a participar do exército em tempo de guerra, como forca complementar. Fim da tirania em Atenas. Reformas de Clistenes instituem a democraciaateniense Inicio do Periado Classicona histariagrega. sivac. soc. Os hilotas, por sua vez, eram servos do Estado. Estavam presos 8 terra e eram obrigados a trabalhar nos dominios conquistados pelos espartanos. Por terem um passado comum ¢ falarem a mesma lingua, eram mais unidos, ao contrério da maioria dos escravos atenienses, que vinham de lugares diferentes. Esparta teve de enfrentar varias revoltas dos hilotas, principalmente em Messénia. ‘ediraoe alunos qu comparem se . traticalo socal eo vege potico Guerteiros espartanos de Atenas ede Fsparta * | Em Esparta,eram realizadas assembleias ao ar livre uma vez por més, das quais, | somente os homoioi participavam. Nelas discutiam-se as questées ligadas 4 politi- | Wp czextema, clesiamse os magistrados com mais de 60 anos designavam-se os ge- rontes, membros do conselho de anciaos, a gerisia. Na pratica, a assembleia tinha pouca influéncia na vida politica espartana, porque nao havia discussao, somente a votacio das propostas encaminhadas pela gertisia. ‘Mas os verdadeiros governantes espartanos eram os cinco éforos, que forma- vam um conselho eleito anualmente pela gerisia e detinham amplos poderes. Pre- sidiam a assembleia, fiscalizavam as atividades dos reis, controlavam a educacioe a administragao da pélis e decidiam quando e como realizar as guerras. O manda- to de curta duraco evitava abusos de poder. ‘Os espartanos exerceram a hegemonia no mundo grego antigo por mais de trinta anos. Essa hegemonia, porém, era mais tolerada do que aceita, porque eram indbeis na politica. Jamais admitiram, por exemplo, que habitantes de outras ci- stds gree dades residissem em Esparta. Entretanto, eram guerreiros reconhecidos na Grécia home nageande o rei Antiga. Desde pequenos, 0s meninos eram educados nas artes militares, desenvol- eswartanoLeinida,que vendo habilidades marciais e sentimento de disciplina. Por isso, até hoje se usa a Fotografia de 201% expresso disciplina espartana para qualificar uma tarefa executada com maximo rigor 5 0 mundo helenistico: mesca entre o Ocidente e o Oriente No século IV a.C., 0 quadro politico do mundo grego passou por grandes mudangas. A cidade de Tebas, antiga aliada de Esparta na Guerra do Peloponeso, revoltou-se contra a hegemonia espartana. Em 371 a.C., entrou em conffito com Esparta, que acabou derrotada. Tebas passou a ocupar uma posicao de lideranca © Aloxandre.Diree30: | no mundo grego. Cede Unidos, ‘Em 367 a.C., apés uma intervengdo tebana na Tessdlia, fronteira ocidental 2004, Trajtériade | da Maceddnia (norte da Grécia), 0 mundo grego atraiu a atengao dos maced6- exer e Grande. nios. O filho do rei, Filipe, capturado como refém, permaneceu em Tebas duran- eandaacimger | te Sete anos, onde aprendeu taticas militares. Regressando a terra de origem, em Impériods munds. | 359 a.C., tornou-se rei com o titulo de Filipe Ile dedicou-se a fortalecer o exército Ofiime aborda a macednico. See oo oe Filipe II promoveu uma verdadeira revolugao nas técnicas militares na Maced6- friltgres macedéni- | nia. Camponeses foram recrutados para formar as falanges, grupos de cerca de dez cas eadiversidade | mil homens, organizados em 16 fileiras, armados de lancas de variados tamanhos. cultural das regibes Por volta de 359 a.C., a forca militar macedénica jé era muito poderosa e esta- ‘que conquistou. © aes va apta a dominar a Grécia Antiga. ern Inicio da revolta das cidades jdnias contra ospersas, na Asia | IniciodasGuerrasMédicas. Menor, apoiadas por Atenas. S002, a90ac, O dominio macedénico Filipe I nutria profundo respeito pela cultura dos gregos. Adotou o grego como lingua oficial e fez do filésofo Aristoteles preceptor de seu filho, Alexandre. Entre- tanto, tinha a pretensao de conquistar a hegemonia sobre a Grécia. Deméstenes, grande orador ¢ habil politico ateniense, articulou uma alianga para conter as ambigies macedénicas. Em 338 a.C., na Batalha de Queroneia, ‘uma coliga¢ao composta de Atenas ¢ Tebas ousou enfrentar o exército comanda- do por Filipe II. O triunfo da Macedénia marca 0 inicio do Periodo Helenistico, 0 iiltimo da histéria da Grécia Antiga e que se prolongou até 146 a.C. A vit6ria permitiu 4 Macedénia dominar todo 0 mundo grego. Mas, em 336 a.C., Filipe Il acabou assassinado quando se preparava para conduzir uma ex- pedig2o contra o Império Persa. Ao assumir 0 poder, o jovem herdeiro Alexandre foi surpreendido por um levante de cidades gregas. Revelando qualidades de lider ¢ estrategista, Alexandre esmagou a revolta ¢ determinou a destruigao de diversas cidades, especialmente Tebas. Atenas, porém, foi poupada. Alexandre continuou 0 projeto paterno, levando 0 exército macedénico a en- frentar os persas no proprio Oriente. Alexandre, 0 Grande, como foi chamado, transformou-se no maior general da Antiguidade. Seu exército esmagon os persas, em 331 a.C., a0 derrotar 0 exército de Dario IIL, ¢ logo conquistou a Fenicia e 0 Egito, Fundou dezenas de cidades, muitas delas com o seu nome (Alexandria). Suas conquistas se estenderam até 0 oceano Indico, o que fez do Império Macedé- nico 0 maior até entao. O significado do helenismo O império de Alexandre teve vida curta. Apés sua morte, em 323 a.C, 0 territ6rio conquistado se fragmentou em varios reinos. O carater heterogéneo da populacao dos reinos helenfsticos, como ficaram conheci- dos, ea convivéncia entre diferentes tradigdes culturais estimularam o sincretismo religioso. O grande deus grego Zeus, por exemplo, pas- sou a ser identificado com Amén, 0 deus-Sol egipcio. A realeza helenistica também passou a ser cultuada. ‘Acexpansio macedénica ea formacao desses novos reinos deu base.a uma cultura helenistica {que se estendeu, no minimo, do Mediterraneo 0 Oriente Préximo (ou Médio). Embora va- riando de regio para regizo, 0 helenismo pode ser definido como uma sintese entre a cultura Bustodo deusSerapisdo século WAC. me heoec opin encontrado em Alexandria, noE gio. grega classica ¢ as tradigdes orientais de persas, SU25ccombine tragosde deus esipcio egipcios e mesopotamicos. A organizacio poli- Osiiscomo deus greg Dios, ambat ¢ ae Fe 43: dvindadesligadas a vegetacso © 20 tica e a divinizagao dos governantes do mos- _ % Svindades igndas veg tra, por exemplo, de alguns tragos orientais do Q'smeretsma religjosoacore entre helenismo. A difusio da lingua grega,costumes _lidadesde procedencadiferente, mas ¢ deuses olimpicos no Oriente exemplificam, " por sua vez, a face ocidental do helenismo. “Romano, Alerandria, Ego, ‘AHistéria no seu lugar Vil a.C.apresenta um capitel topo) em forma de almofada. Mais alta, ‘mais delcada e com ‘um capitel nado com dois roles, eoluna nica surgiu na Grécia Oriental, em torna do ‘ano 450..0.0 capitel corintio data do fim do séculoV a. 6 muito Vitéria persa contra Leénidas, reide Esparta. | ‘Formaco da Liga de Delos com hegemonia ateniense. smc. smac. >6 InvencGes gregas: o teatro, a filosofia Dicutrcomosalineospor teatro antigo se desenvolveu a partir do século VI a.C. nas cidades gre- ‘ive signiicados frase art . Nasceu das declamagées liricas realizadas por um coro, com acompanha- dda a Socrates: “S6 sei que BAS- age Pi a ‘pan! bulda s Séemtes “S6 tel que etm musical — os ditirambos, que apresentavam ao piblico os feitos de Em const com o prfewor deuses e herdis da mitologia grega. Esse tipo de expresso cénica deu origem a 4 Lingua Porugusts eat tragédia, a comédia e ao drama satirico, os trés grandes géneros literdrios do tmaredimesserimedu qlee afciger a do te ego ali 5 ho ets oct Titundo o pric unas A tragédia grega no tem sentido religioso. Na maioria das vezes, as persona- youpnlstss do texto Ge gens so figuras como Agamenon e os heréis da Guerra de Troia, consideradas to. pelos gregos personagens histéricas. A tragédia aborda em profundidade os sen- timentos, 0s conflitos e as aspiragdes que fazem parte da vida humana. Por isso, a relacao dos homens com o poder é um dos principais ingredientes desse género. A Grécia Antiga foi celebrizada como berco da filosofia ocidental, isto é, da construgao de teorias para o entendimento da realidade e da existéncia humana e divina. No século V a.C., deu-se uma verdadeira “revolucio filoséfica” com Sécrates, autor do método conhecido como maiéutica, que pode ser resumido ma frase: *Co- nhece-te a ti mesmo”. Sécrates proferiu a frase “S6 sei que nada sei”, reconhecen- do os limites do ser humano para aleancar a sabedoria plena. (0 maior discipulo de Socrates foi Plato, autor do livro A Repiiblica, em que propde um modelo de Estado no qual o poder seria exercido pelos flésofos,e nao pelos guerreiros, porque os filésofos seriam os homens mais préximos do conhe- cimento em estado puro. Aristoteles, disefpulo de Plato, foi também um grande filésofo grego. Es- creveu sobre diversos assuntos, incluindo fisica, matematica, zoologia, politica, moral e, certamente, sobre filosofia. Segundo Aristételes, a divida € o principio da sabedoria. Os Jogos Olimpicos As cidades-Estado da Grécia realizavam, na primeira lua cheia do verdo, uma celebra¢ao em honra dos que haviam morrido nos siltimos qua- tro anos. As sacerdotisas acendiam uma chama no templo do deus protetor da cidade e os pa- rentes espalhavam sobre um campo os pertences dos falecidos para que seus espiritos pudessem recordar sua vida terrena. Na cidade de Olimpia, ao redor do templo dedicado a Zeus, realizavam- -se na ocasiao jogos esportivos. O registro material mais antigo dos Jogos Olimpicos data de 776 a.C. Trata-se de um dis- - co de pedra encontrado no templo de Hera, em Olimpia, que faz referéncia a suspensio da guer- ra € A manutengo da paz entre as cidades du- ante os jogos. Entre os gregos, as Olimpiadas tinham um sentido religioso e civico. durante a apresentacio da comédiagrege As aves, de Aristéfanes. Siracusa era a maior plis da Magra Grecia. Fotografia de 2012 52 | Inicio da Guerra do Peloponeso entre Esparta eAtenas, aac. Espartaderrota Atenas eexerce ahegemo ria nomundo grego. wae Sugert aos alunos una pesqusa sobre a origem da denominagio dos plantas do TE TWN TSR CULTURA. Sistem Sota consiterando o strbutos dis divindadesgreco-romanss. Alguns deuses do Olimpo 0s deuses. gregos no viviam no céu, mas no monte Olimpo, uma das montanhas mais altas da Grécia.O principal paldcio divino era o de Zeus. Se- gundo a mitologia, vivian em banquetes, bebendo niéctar, discutindo os problemas do Céu e da Terra, Foi emhonra aos deuses do Olimpo que se institui- ram os Jogos Olimpicos, no século Vill a. ‘Zeus — deus supremo para os gregos antigos, quardio da ordem e dos juramentos, senhor dos, raios e dos fendmenos atmosféricos. Osromanos 0 Poseidon — deus do mar, era irmao de Zeus. Os romanos @ chamaram de Netuno. Hades — deus da vida apés a morte, da regiéo das trevas e do Tértaro, 0 mundo inferior, para onde se dirigem todos os mortos . Era irmao de Zeus. Os romanos 0 chamaram de Plutao, Apolo — deus do Sol, da misica, da adivinha ‘eda medicina, erafilho de Zeuse da deusa Leto. Os romanos chamaram de Febo. Dionisio — deus da videira e do vinho, chamado chamaram de Jupiter. ‘Atena ou Palas Atena — deusa da sabedoria, das artese da guerra organizada. Nasceu da cabe- ‘cade Zeus, j8 completamente armada. Os romanos achamaram de Minerva. ‘Afrodite — deusa da beleza e do amor. Os roma- nos a chamaram de Venus. pelos romanos de Baco. Eros — deus do amor, jovem alado com o arco do amor. Era filho de Afrodite e de Ares lou do Caos]. 0s romanos o chamaram de Cupido. Eolo — deus dos ventos, governava os quatro problemas do Céu e da Terra. Era filho de Posei- don. Os romanos conservaram seu nome grego. «= Selecione uma palavra de uso corrente que remeta, de alguma maneira, a um deus grego citado. LN tet ie A Academia de Platao Mente s8 e corpo s3o: oideal grego era garantido pela mao de obra escrava, que permitia aos aristoi laristocratas) desfrutar de seu ternpo estudando © fazendo exercicios. Entre colunas de estilo dérico, homens em togas da época, decerto aristoi, tocam citaras para uma plateia atenta, igualmente mascu: lina, indicando que se trata de um recital postico, j& que oinstrumento de corda era usado no mundo he- nico para acompanhar a declamac3o. 0 ambiente recorda os dotes do filésofo que, segundo consta, foi na juventude um grande dramaturgo. Mosaica romana do sécuo | a ‘encontrado nas ruinas de Pompei ‘epresentando a Academia de Patio. Museu Arqueolagico Nacional, poles, tia = A auséncia de mulheres no ambiente recorda que nesses tempos o mundo das letras, da filosofia, era essencialmente masculino, assim como o da politica. Por qué?

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