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  • A Economia Dos Pobres Págs 9 - 58

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    Um livro sobre a economia dos pobres

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    A Economia dos Pobres Págs 9 - 58

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    Abhijit V. Banerjee ¢ Esther Duflo A economia dos pobres ‘Uma nova visio sobre a desigualdade ‘eae Pedr Mat Sours QYZAHAR ‘ay yn aes ie tains elu dLinp Pee, put ‘Re onoeA Raa Reg Wy bey om Doane tse Peis te aes olan itp rents se serene CR Renta ceed ‘aa “aks rete mv ‘et Cha eee iewconpmherae lle Pra nts met irae Raveroee Vilene Duo Preficio, Esra sa seis aNos QuANo tu, numa revist.em quadrinhossobee Made Terns, que Caleuti era o cheia de gente que cada pessoa inka pens um metro quadrado para mora. Ela imaginow uma dade que forte como um vst abuleieo de adres, com quadrados de um meteo de Indo mareados.no chlo, cada um com um peo humane, por assim dizet encohido nee, a se perguatou 0 que pode fazer respeto disso, ‘Quando fnalmente visto Cale os a4atos, Esther erauma et ante de pe gsadaagso do wr, snd pla nel do tx a amino da ‘ade clase sonia um poucodecepeionada pars onde quer qu olhase, Ihavis um epaja asio ~ Arvores, cantelros, lgadat. Onde estva toda 4 miséria to vividamente retrataa nos quadrinhos Para onde todas as pessoshaviam ior At ses anos, Abhi sala onde os pes moravann, Els vila em poquenarcaarilapdadas tis da sus, cm Caleut. Av erianeaspobrea pa recimtertempo de obra pars rinare ganhavam dele em toda ono tex: quando desi para jogarboinha de gue om eli asboinbas sempre lam parr nos bls de seus shorts exftrapas. Ee cava com ins ste desjo de redusir os pabres a um conju de clichés € to an ‘igo quanto a propria pobreza Tato nateoria social quanto na era ‘ura, os pbresaparecem con pregugosos ox empreendedores,nobres ‘ladies, agressvot ou passvos,indefsoe ou nostic, No & ‘enum rorpresa que at posturas politess que covresponden a essis ‘shee respeto dos pobres também eensam se resumen Brmulas simples "lve mereado para os pobres’,"eforarosdietos mano “cua primeico do confi", “dar mais dnhelro aoe mais pobres, "= Accom dpe sda extema mata o desenvolvimento” e assim por dante, Todas essas ‘leis contém importantes clementos de verdad, mas ramen deizam ‘uit espao para as mulheres ou os homens pabes coms, com suas esperansas did, mages atprgies,eengase confines, Quando ‘os pobres chegam aser mencionados em gel € como adam personae de gua historia ediicance ow episio trigco, para serem admiados ‘ou lamentaos, mas no como uma fonte de conhecimento So con essoasa sem consltaas sobre o que peas, desea ot ze, (Corn muita frequéncia, confundese economia dt pobreza com eo nomia dos pbres: como os pobres ti mato pouco,prenume'se que MZ haa mada izeessane em sua exstncaecondimics,Inflizmente, ese imabenteddo prejuicagravemente ita contra a pobreza glebal: pro bemas simples engesram soles simples O campo da politica conta pobreza est repleo de detrizas desl instnmncos que se mostaram ‘nada milagrosos. Para progredi temo de abandon o hibit de edurit ‘ospobresapersonagen de deen aninadoedediar um tempo parade ‘ato compreender suas vidas, em todas sua compleidadeeriqueza, Nos ‘imos quinze anos, fo exatamente iso que tena ier, Somasacadémicose, como amalora de nosis pares, analsamos da lose formulimos ears. Mas anatueza do nose rabalho também é pa sarmeses, a0 lngo de mms anos, em trabalho de cap com atvists de once e burocrata do governo,pefisionais da said ¢promotores de ‘mieroerédit. sso nos evo aos hecoe eA aldeis onde vive os bres, ‘azendo pergunts, procurando dados. Este lwro no teria si eserto seo fose pela getleza das pessoas que enconeraznosneses gare Fomos sempre satados como héspedes, embora, tora das vez, tivssemosacdbado de entearem sae ces, Noss perguntas fran es Pondias com pactncia, mesmo quando fszlm poco senido: nuts stra foram compatthadasconosea.! De vola aos nosso escrtees, ao emibrar esis srs canalisar ‘os dados,eamos a0 mesmo tempo fscinados confuse tivemos di feuldade de encastar 0 qee ouvimos e vtnos ot modelos simples que ‘os economists do desenvolvimento muita vers orienta ou form ais 1 dono Ocdente) ¢ os Farmuladres de poles usavam eradicloalments para pensara wpe da vga dospobres, Na mara das yezes peso das vincias nos abnigou a ress ou mesmo a abandomar as toes que {rufa conosco. Mas tentamos alo fer iso antes de entendermos terstamente porque els frseasssvam e como adaptias para descrever ‘melhor o rmindo, Este ia surgi dese intermbloeeepesenta nossa tentativa de costs uma hisria coerene sobre como 38 pessoas pes levarna vida, ‘Noss fco se concentra nos mais pabees do mundo. A linha de po ‘reza médis nos cinguent pees onde a maioria dos pobres vive € de ezescs ria ndianas por pesson por dia? Pssoas qe vive com me nos do que sso so consideradas pobres pelos governos de seus pase. Ph tasadecimbio atu, dezeses pias correspondem ae centvosde dlr aeriasa. Mas como os presosso mas bates na maori dos pases tm desenvolviment, se comprassem a cosas ue compram pelos precos ‘dos Exados Unidos, ox bres team de gastar mais 99 centavos, Asin, prs imaginae avila dos pobre, soc precisa se imaglnar morando em ‘Miami oem Modesto com 99 centavos por da pura guase das a5 suas necessiades dias menos rad), Nio€ fila india por exemplo,a quota he perma comprar quinze Bananas peguenas ou poaco mais dum guile de ator de bai gusldade posive ier sso? Conta, ‘emacos, fl extamente 0 que és milhesde pessoas no mundo fzeram (th de popelaezo mundi. (gue €surpreendence€ gue mesmo pessoa assim ro pobre ema cos o estante dens em quase todos a aspects. Temos os mesos lenox rages ox pobre no sio menos racianais do ge aguéen — ito peo contro Esatmenge porque ti poco rasta eras tm leper mio cuidadsimente suas escolhas eles precisa er economists sofiicados apenas para sobreviver No entano, nosis vids si to die ones quasto gua e vio so tem mato aver com aspectos de nossas rips vidas que datos por garaneose nos quae quae no pensamos ‘iver om gp centavos por da significa ter acess limitade informs so —jormastlevisoe ero, ado costa diseiro —. portato muitas » come dpe ‘exes ye? simplesmence descohece ero fits que arestante do mundo consiera.Sbvos, como, por exempla qe vacins podem impestir que seu tho pegue srempo,Signicaviver em unm mundo Uj istics ‘fo foram fas para alguém como voce. A maioria dos pores io tem salirlo, muito menos um plano de aposentadoria que decorta automat camente dete Signi tomar decsdes sobre cots que vm com ri letees mis, quando voo® mal sabe ler a lets grandes. O gue gute sn Brains Dap Short Run Sabie ang Ron Apion of New Hen Randa lara PrevesonEpeien” Quart Jef Bann 2 five a0 pgs V Halla, “Dead, Rte, an Ine sel er and Pci mao a Paul Kees, Aloe Cree Davie, Hamer Ulf eens on nsecte Teed Bed Net Use i ub Sahn fe A Cher Random alin Madan” Malaria uml 8 1A Dione en hip menage on {4 Un bio de pessoas Faint ire) ‘Fon and Aglare Onan, “The Sue of Fod inecry abe We Door Ecmaric rs, npc an Leto eared Dupo

    2. Worl ok, "ype Foo Suber Benefit niece and Leakage eoio spas 29 4.4. Gane kumar Aso Gale Ralph Cains "Fodgrains Paley a ‘anugementin nds: Respoming Todays Challenge snd Oppreuite Ince Gandhian of Development esc, Ma om, Watington, 4. npr da te dotoeto de Dipak Meza, defends London Schale sonamie Fo, Partha Dasspae Dees Ray, eno prfeores Se Sn detm the una espana lease Ver Parks Dngept Dees iy, qui ra Determinant ot Manurton ad Unemployment Toy “Emo ura 960-94 PR s.r uranic bens ho cnjuet ded os eo ples ¢ mas ‘dates bre dado ett daponine ost do to em hep! «6 Shinkr Subramanian ¢ Angus Destn “The Dead fr Food ad Calorie Smal of ail oan 4. 3 8 F >. Res Jnsene Nolin ler, "en Behaviors Subsistence Contempt ‘Ali Maal um dos fnaforer dn corsa der, dae nes emt Princesa Ems pba pl prime ve por MNln Lone, 90, ‘ando eempia dese Guam pag do io he pesos io Fada Ferro cour decreed nena ince alco «aero © $e aids alimentos ato que pode ote els ensomern ma dele ‘ak men Mahl sui em eran num cero Cie, €o§ Bs ‘jo conse din quando sctrnars mar burtor cham de bee ‘ico Norton anes oespermen ese Miles mtr oro. ‘muta devia qacores de item eratine ae Ver Ae Mal Principe of emo Amber: Pomehes cio eh 20 as Aso et ‘Angus Denon Jean De, “Fond Noitinin ds Fac ntpcatin to. "Food fr All” Worl Fal Son, ovemier 96 Food and Agsieuare ‘Organization ofthe United Nene vu. Nithae Nena e Naney Quan, "The Poa Conrhuion Popa ‘into: Eee an il prion ae Weg ee 12. Bogue defmlom Roger Throw eSet Kil, ds omalis f Wal Set "ent eu eprint nila Eau: Why he We Port ‘Sein Agee Fenty: Nor Yer ule Ais, Sp Jo ram "Doe ewer Neston Ra Fam Prod lft a Rober Foe Thee om grant Pate Dh on as “ste Pe Won Camb: Carte Univers rs ay '5. ly Oster "Witchers, Wester and Economie Croweh in Rensioance PatopeJounlfSaonie epcie 8. neem 304 8 16. Elis Rowe, “Cnc Ssothing and Eee Feral Waray Raa India Ree offer a Sat 86911999 4 vn Edad Miguel “overt at Witch Kling Rew of Emo Sas 7 "8. Amaia Sen, “The ingredients of Fasine Aras Abily and Eee” Qe onal of Eamonn 96. 3 19 Take of Crean Seed Note eh Und Stes Populi. 200 Ceres or Dirac Coral nan da eee tas ao. Meare Stampin em hip arom com> ado ‘ambien em Angus Deston ean Des, Fondant Nation nln Fst Teverpecon” eno an itl Wey 4472900 PR as, 2B. Aine Case «Chins Pssn, “Sete a Sa Heh, Aly ad Labor ‘Mahe Outcomes” oral fale Econ 669-5, 5099 99.293. a Vera attra xin or Mk Roden spe eagtona ge se Pe, Dione: , 1 Ess sates so de os ent edn de deat pert ipo {Depo em “hep! wwrharenla ag) 4 Soa icels para moar sade mun? ps9 2-Nava dha Jae erry «Je Spl Can High Pcs Stat Prot Ue? dence femal Experi Zambia Working Paper Wise, |. Dapontel ene

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