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Universidade de Coimbra
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ÍNDICE
Introdução................................................................................................................ 3
Conclusão ................................................................................................................ 15
Bibliografia .............................................................................................................. 17
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INTRODUÇÃO
A paralisia cerebral é uma perturbação que tem sido alvo de vários estudos por
parte de inúmeros autores. As primeiras abordagens acerca da paralisia cerebral
definiam-na como “um conjunto de problemas motores existentes desde o nascimento
ou desde a infância precoce e devido a lesões cerebrais.” (Almeida, 2003, pp. 18).
Assim sendo, são as equipas multidisciplinares que com a participação dos pais
(membros determinantes na elaboração de um plano educativo individual) irão
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desenvolver programas a serem aplicados, quer em contexto escolar, quer em casa,
tendo estes de ser aplicados o mais cedo possível, de modo a mais cedo contribuir para
o desenvolvimento integral da criança.
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M OTIVOS SUBJACENTES À ESCOLHA DO TEMA
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DEFINIÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL
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áreas da criança, conferindo-lhe problemas específicos da sua habilitação, com outras
perturbações associadas (Andrada, 1982, 1986, em, Lobo, 2003, p.26).
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hemorragias dos vasos cerebrais do recém-nascido.”(Dias e tal., 1999 cit in, Lobo,
2003, p. 29).
Para a paralisia cerebral não existe tratamento com base em medicamento, nem
operações que ajudem a curar, existe sim uma possibilidade de melhorar, patente num
trabalho progressivo e constante, em que a colaboração dos pais é imprescindível, pois
sem ela nem o melhor especialista conseguirá obter resultados satisfatórios. Para um
diagnóstico preciso desta perturbação existem, segundo Almeida, três condições: a
primeira diz respeito a lesão no sistema nervoso central, não maturo; afectação do
movimento e da postura; lesão permanente, ainda que não progressiva.‟(Almeida, 2003,
p.21), e que estas condições acabam, por ser fulcrais num diagnóstico rápido seguido de
uma rápida intervenção.
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CLASSIFICAÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL
Com efeito, movimentos involuntários anormais podem ser vistos nas síndromes
espásticas e sinais piramidais podem ser vistos nas síndromes atetóides e atáxicas.
Ainda, todas as formas de Paralisia Cerebral são caracterizadas, em algum grau, por
desordem motora e da postura, de forma que um movimento voluntário que é
normalmente complexo, coordenado e variado se torna descoordenado, estereotipado e
limitado. Nos casos mais graves, uma tentativa de movimento voluntário pode levar a
um reflexo primitivo e podem verificar-se contracções da musculatura. Movimentos
discretos podem ser impossíveis. O movimento mais simples, feito inconscientemente
pelo lado não afectado, pode requerer esforço e concentração redobrada, geralmente
com falhas, no membro afectado.
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CLASSIFICAÇÕES TOPOGRÁFICAS DE PARALISIA CEREBRAL :
QUADRIPLEGIA :
Envolvimento dos quatro membros. O termo dupla hemiplegia
também é usada, significando que os braços estão mais afectados que as
pernas e que pode haver uma paralisia congénita.
PARAPLEGIA :
As alterações observadas estão restritas aos membros inferiores
(envolvimento das duas pernas).
DIPLEGIA:
Envolvimento dos quatro membros, sendo as pernas mais afectadas
que os braços.
HEMIPLEGIA:
Poder-se-á verificar que o membro inferior é mais afectado que o membro superior
ou vice-versa, mas também se pode verificar a afectação de um lado do
corpo.
TRIPLEGIA :
Há o envolvimento predominante de três membros, geralmente as
duas pernas e um braço.
MONOPLEGIA:
É uma condição rara, na qual apenas um membro é afectado.
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É de salientar que estas classificações topográficas são imprecisas, visto que
outros membros podem estar levemente afectados. No seu tratamento os terapeutas
devem ter em conta se os membros “não afectados” se devem ou não incluir no mesmo.
“As mãos de um paraplégico, por exemplo, podem precisar de tratamento em
coordenação de precisão, ou talvez o outro lado de um hemiplégico possa requerer
tratamento”, “Uma monoplegia pura é quase que não-existente”.
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CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DE PARALISIA CEREBRAL
Mais uma vez as classificações da Paralisia Cerebral não são bem definidas, o
que pode levar a que o terapeuta tenha que tratar sintomas de um tipo de paralisia dentro
de outro tipo.
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PARALISIA CEREBRAL M ISTA
Uma combinação de sintomas de pelo menos dois dos subtipos anteriores. Sendo
que 10% dos casos apresentam uma combinação dessas características acima
apresentadas nos tipos de paralisia.
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CONCLUSÃO
No seu todo, o trabalho realizado permitiu-nos conhecer, não só, mas sobretudo,
o papel e actividade do licenciado em Ciências da Educação num contexto de
necessidades especiais, enriquecendo a nossa visão como futuros profissionais da
Educação.
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Em suma, a paralisia cerebral é uma lesão que ocorre no cérebro antes, durante
ou após o parto, e que afecta as funções básicas do ser humano como: a fala, a postura, e
o movimento.
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BIBLIOGRAFIA
WEBGRAFIA
http://www.appc.pt
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