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O que é FGTS

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi criado em 1966 pelo Governo Federal, com o
objetivo de proteger o trabalhador que é demitido sem justa causa e aquele que se aposenta, bem como
os dependentes do titular em caso de falecimento.
Inicialmente, o FGTS era opcional. Porém, a partir de 05 de outubro de 1998, todos os trabalhadores
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passaram a ter direito ao fundo, bem como os
trabalhadores rurais (inclusive temporários ou avulsos) e os atletas profissionais.
O benefício não pode ser descontado do salário, sendo que o empregador deve arcar com esse custo. O
depósito na conta do trabalhador equivale a 8% do salário (pago ou devido). A exceção fica a cargo dos
funcionários com contrato de trabalho temporário e com prazo determinado, em que o percentual a ser
depositado pelo empregador é de 2%. O depósito deve ser feito até o dia 7 de cada mês.

Dicas: O patrão pode recolher ou não o FGTS do seu empregado doméstico. Ao optar pelo recolhimento,
ele ficará obrigado a fazê-lo enquanto durar o vínculo empregatício.
Desde março de 2000, os empregados domésticos podem ser incluídos no Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço (FGTS). Essa inclusão é opcional e fica a cargo do patrão. A contribuição é de 8% do salário e
deverá ser recolhida pelo patrão, que não poderá descontar esse valor do empregado.
Há vantagens e desvantagens na opção pelo FGTS tanto para patrões quanto para os empregados. Antes
de optar ou não pelo depósito do benefício, veja o quadro abaixo e avalie qual a melhor possibilidade.

Quadro das Vantagens e Desvantagens para o Empregador


Vantagens Desvantagens
- Comprometimento: o recolhimento do FGTS tende a criar um vínculo maior entre o patrão e o
empregado, podendo ser visto como um exemplo de comprometimento e reconhecimento do empregado
doméstico.
- Irretratável: depois de optar pela contribuição ao FGTS, o patrão não poderá voltar atrás nem deixar
de fazer os recolhimentos.
- Diferencial: a opção pelo FGTS também poderá ser vista como um diferencial qualitativo do
empregador, podendo contribuir para a manutenção do empregado doméstico na residência.
- Inadimplência: uma vez optando pelo FGTS, o patrão passará a receber o mesmo tratamento dado às
empresas, ou seja, em caso de atraso nos depósitos, o contribuinte terá de recolher os depósitos
corrigidos, acrescido de multa e juros.
- Multa: caso o empregado seja dispensado sem justa causa, o patrão deverá arcar com a indenização
por tempo de serviço (mais conhecida como multa), equivalente a 40% do saldo do FGTS, a ser paga ao
empregado doméstico juntamente com a rescisão do contrato de trabalho.

Quadro das Vantagens e Desvantagens para o Empregado


Vantagens Desvantagens
- Saques: o empregado doméstico passará a ter uma reserva financeira (acesso ao seu saldo no FGTS)
nas mesmas condições estabelecidas para os demais trabalhadores participantes do Fundo.
- Relações: ao exigir o depósito do FGTS, o empregado doméstico corre o risco de "complicar" suas
relações com o patrão, que poderá se deixar influenciar negativamente e dificultar o ambiente de
trabalho.
- Multa: em caso de dispensa sem justa causa, o empregado doméstico participante do FGTS terá direito
a indenização por tempo de serviço, equivalente a 40% do seu saldo do FGTS.
- Mercado: alguns especialistas avaliam que se os empregados domésticos insistirem no depósito do
FGTS, poderá haver uma redução no número de postos de trabalho, fazendo com que haja um
crescimento no número de patrões que passarão a optar pelo trabalho de "diaristas".
- Seguro - desemprego: ainda em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador doméstico que
participa do FGTS poderá requerer o benefício do seguro - desemprego, que corresponde a até três
parcelas no valor de um salário mínimo.

Fontes: Ministério da Previdência e Assistência Social / Ministério do Trabalho

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