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Carlos Andrade + Paula Pinto Pereira * Pedro Pimenta . Consultoria cientifica Prof. Doutor Jorge Buescu ra ] Z aT IPSILONi2 ° => So =z VOLUME 3 * Primitivas e Calculo Integral * NUmeros Complexos INDICE VOLUME PRIMITIVAS E CALCULO INTEGRAL Dg J 1, Pat Se nce aCe Ce Eat eB See ee ca Mec Lcd iT) Sec ein et a mca ICD)) u Soc Oca ry 2. CALCULO INTEGRAL Bee OM eee een Sue UC Cac ceo See te eek oR ee eas Red 19 Be ee a uence Oa Luy 20 See eee neon ean cd 24 Pee eae ee cn ee ed 24 2.6 Integrais de funcées que mudam de sinal um niimero finito de vezes Pay Pacts Et Sst Er Aoi 42 INDICE VOLUME 3 cd Veh Cea eto cd ry Exponencial complexa e forma trigonométrica de um ntimero complexo 66 Pee ee ue) or Pus a0} ary io 71m ay SOLUGOES nr sstantes volumes desta obra podes encontrai CALCULO COMBINATORIO FUNGOES REAIS DE VARIAVEL REAL PROBABILIDADES FUNGOES EXPONENCIAIS E FUNGOES LOGARITMICAS 3 at E CALCULO INTEGRAL SP h/t 2. CALCULO INTEGRAL mmmumasechieuo men USA) f a) [EM] Determina, utilizando as regras de derivacao e as derivadas das fungdes de referéncia, uma expresso analitica para as derivadas das funcées rv. definidas por: 1.4 fa)=F 1.8 f(x) =3e"-Inx 1.2 flx)=x242x 1.9 flx)=sin(2x) 23 fodaved 41.40 f(x) =log(x) + cos(3x) 1.4 f(x) sar 4.41 f(x) =tan(2x) 15 f)=VE 4.42 fx)=sin(inx) 1.6 fx)=x2x VE 4.13 f(x)=sin(4x2) 17 fQ)ax +42 ee [A Seia f a funcao ever definida por: (o sex=0 (0 aan(2) se xe0 Pode aplicar-se 0 teorema de Lagrange a funcao f no intervalo [0, a] (a>0)? EE Considera a fungao real de variavel real f definida por f(x) =In(x) 3.1. Mostra que o teorema de Lagrange é aplicavel a funcao f em relagéo a qualquer intervalo fo) =f) x da forma [1, x] e determina o valor de ¢ tal que '(c) == para o casoem que 3.2 Mostra, utilizando o referido teorema, que Vx >1,x-10 EB Considera as fungées F e G definidas por F(x)=1-1 e GW=: 1 2-1 sex +05 (2x) ep corx = Assim, tem-se 1 $44sin(2x) +c (EIR) (1+c0s(2x)) dx (x+}sin@0)+ 4.3. Comecemos por observar que In?) _ 2 Inzl 2inbxl Por outro lado, ((in|x1)*)=2 In lal (In[xl)"=2 In el x Bint ae = (inkl)? +e (CER) Primitivagao de fungées racionais [A Calcula constantes reais A eB, néo nulas, tais que, para todo o x€IR\{0, 1), 1__A,_B a deduz uma expressio da primitiva F nulaem x=2 da fungio definida xaet) x eT nointervalo Jo, + 0[ por xGe+) Resolugae 1 _ AGe+I)+Br _ A+(A+B)x Gert xe) x41) (Os membros desta igualdade sio iguais se A+(A+B)x=1, ou seja, 1 Assim temse Uma expressto de uma primitive F dafuncio definida no interval J0,+2o{ por 1, & dad por: — Le de = Infx|-Inxt t+ = Inf +e ( Jay t= fee Jag ee mbt inter tite nf a] re eR) 1 x do x> x=in(—) +e (c Sendo x>0, [1 dr=in( 5) +c (eR) Como queremos F nulaem x=2, temse que in|2|+c=0 «> c=in(2) 5 x 3 Uma expessio da primitva F nulaem a=2 € F(s)=In(2-) +in(2) Método de primitivagao por partes [Ei Sejam u e v fungées definidas e primitivaveis num intervalo I 3.1. Derivando 0 produto wv, mostra que sendo {(uv’)dx uma primitiva de uv’ entéo v= fw )dx uma primitiva de u'v 3.2 Deduz da alinea anterior que: J(w'@ vO0) dx = w6) vO - f (uO) v') de 3.3. Utilizando o resultado da alinea anterior, determina a primitiva das funcées definidas nas alineas seguintes, comecando por escrever adequadamente as expressdes na forma u'v a. y=xe b. y=xsinx Resolucao 3.1. Derivando o produto wv, tem-se: (uv) =u'v+uv', ouseja, u'v=(uv) — uv’ Entdo, uma primitiva de w'v, few é dada por: J (Goo) — av’) = | (Go) = fav’) = wv - f(a) +e (ER) Em particular, se c=0, tem-se [(u'v)= fos 3.2. Afamilia de primitivas de u'y € [(u'v)=uv— f(y’) +e (eR); logo, tem-se J(w'eveo) dx= u(x) v(x) - J(acow ()) de. 33 a. Sendo u'(x)=e" e v(x)=x, tem-se que u(x)=e8 e v'(x)=1 Usando aigualdade | (u'(x)v(x)) de=u(a) vt) - [ (wxv'()) de, terse A(x 1)+e (CER) Jrctdeanet—[ixetdraxe'— e+ b. Sendo u'(x)=sinx e v(x)=x, tem-se que u(x)=—cosx e v'(x) Usando aigualdade | (u'(x)v(x)) de=u(a) vt) - { (wlx)v'() de, terse Jxsinxde=—xcosx+ [1 xcosxdx+e=—x cosx+xsinx+caalsinx—cosx) +¢ (CER) eS a St TN) TEI Considera a fungio f definida por f(x) =3? - 20x - 5. Uma expresso da primitiva F da funcao f & (A) 3x2-10x2-S+e (ER) (€) P-10-5x+0 (CER) (B) 8 -10x7-5+e (ER) (D) 3x3-20x7- sxc (cER) Li) I Atungao definida por F(x) (A) fj=e* (c) f= (8) f=: (D) f= uma primitiva da fungao definida por: Sejam f e g fungées primitivaveis num intervalo Sejam F(x) =x? e G(x) =3x expressées de primitivas das fungées fe § Uma expresso de Jiro ~ g(x)) dx pode ser: 23x A 5-> (C) 5x (B) 2x-3 (D) 2 -3x TED A segunda derivada de uma fungao f € definida, em IR, por f"(x) =2x—cosx. Qual das seguintes expressées pode ser igual a f(x) ? (A) 22 +sinx (©) S-cosx 3 (B) 2 =sinx (D) F+cosx FEI Qual das seguintes expresses nao é uma primitiva de f(x) =sinx cosx? sin?x (A) (ce) - sin(2x) cos(2x) (e) 3 () (ina)? II EQ Seja F(x) a expressao analitica de uma primitiva da fungo definida por f(x) = Sabe-se que F(1)=~—1. Qual dos seguintes é o valor de F(e)? 1 (A) -e (ce) . (e) -3 mt I EEN Qual das sequintes é uma expressio da primitiva da funcio definida por ——? (A) xtanx+inleosxl+e (c) xtanx+e (8) xtanx—In|cosxl+c () Ztanxte rs ") U Determina a expressao de F(x), primitiva da funcdo definida por fx) =2x— 4x2 +5x-1, VXER, que satisfaz a condigao F(1)=4 EE Calcula, em intervalos convenientes, as seguintes primitivas: Hy asa fae ax ME 33.9 [(e4+0") ax Wy 13.2 fain dx I) 13.20 fvet a Hil 13.3 [(sinz+3 osx) de Hy 13.22 f inxcos*s) ax 13.4 [(o+241) dx MIE 13.22 [osx ax Hy 138 fem dx MI 13.23 [costx ax My 13.6 faxe* ax Hy 13.24 franx ae Wy 137 fia I 23.15 jobs a 13.16 | (sinx cosx ee") dx 13.8 [SS dx a expresso analitica da segunda derivada da funcao f de dominio IR” EEE sea f"=- 14.1. Determina uma expressdo que represente a familia de fungdes a que f pertence. 14.2 Determina a expressao analitica de f, sabendo que f(1)=0 e fle)=2 Seja f a fungao definida em IR\{3, 6} por f(x) =-———1__ TH) EEE Seia fa funcac 43, 6) por fe) =7 oH 15.1 Calcula constantes reais A e B nao nulas tais que, para todo o x €R\{3, 6}, fa) = 45.2 Deduz uma expressao da primitiva F nula em x=7 da fungao definida no inter- —1 &=DG-09 valo [7,+e9[ por f(x) EEG Considera a igualdade 2x? +5x45, B,C (2 = 1) G+2) xT xt? 16.1 Calcula constantes reais A, B e C nao nulas tais que, para todo o XEIR\{-2, - 1, 1) se verifica a igualdade anterior, a WEHSKHS Gy 16.2 Vuln sigulade para detemiay | 22255 Utilizando 0 método de primitivacao por partes, determina: ara. [resins dx a7a fine dx . 17.2 fre dx 17.4 [re dx Revéo problema resolvido 3 2.1 Definicao intuitiva de integral de fungées continuas nao negativas num intervalo limitado e fechado @ @ Num problema de cinematica unidimensional, podemos considerar um corpo que se move numa reta numérica segundo uma dada lei de velocidade, v(t), tendo como ponto de partida a posigao x(0), e questionar em que posigao x(0) estaré o corpo no instante t> 0. Neste caso, se v(t) for primitivavel, entdo a posigao x(t) é dada pela primitiva de v(t), calcu- lada no instante 1, com constante de primitivacao x(0) Vamos agora analisar esta situacao do ponto de vista geométrico. Suponhamos que a velocidade v(t) do mével constante, isto é, Wt>0, v(t) =vp. Para sim- plificagao dos argumentos, suponhamos também que x(0)=0 Com base no conceito fisico de velocidade, sabe-se que a posicao do mével no instante t= T (deslocagao que o mével sofreu entre o instante t=0 eo instante T>0) é dada por: x(D)=1yxT Na representagao gréfica da funcao definida por vi), a, quantidade x(7) representa a érea do retangulo limitado pelo grafico de v(t), que neste caso esta contido na reta horizontal de equacao v=vp, pelo eixo horizontal do referencial e pelos lados verticais contidos nas retas de equagées t= 0 ¢ t=T. Dado um referencial cartesiano e uma fungo f continua nao negativa (f(x) >0), num intervalo [a, 6], 0 inte- gralde f entre a e b éa medida, na unidade quadrada associada & unidade de comprimento desse referencial, da rea da regiao do plano delimitada pelas retas de equa ses x=a e x=b, pelo eixo das abcissas e pelo grafico def . Ointegralde f entre ae b representa-se por J f(x) dx Exemplo Consideremos que uma particula se desloca com uma velo cidade dada por v(t) =2r, em ms7', no intervalo de tem- po [0, 10], em segundos. A posigio da particula em ¢=10, x(10), € dada por {/"@ ae-22222- 100 m, ave conesponde 8 sre do triangulo limitado pelo grafico de v, pelo eixo das abcissas, =10 e pela reta de equagdo 2.2 Origem histérica do simbolo de integral. Variavel muda. Monotonia do integral definido © simbolo atualmente utilizado para representar o integral de uma fungio foi introduzido por Leibniz (1646-1716) no século XVIL_¢ é muito simplesmente a forma entio geralmente utilizada para a letra «S». Pretendia-se assim abreviar a palavra latina summa», ou seja, «soma» que era a designacao que Leibniz pre- tendia atribuir «& soma de quantidades infinitesimais», embora tenha sido suplantada pela designacao de «integral» que Johann Bernoulli popularizou. Leibniz [As «parcelas» f(x)dx representavam o produto do valor de uma fungao em determinado ponto x do respetive dominio pelo comprimento de um intervalo onde se situa x, conside- rado «infinitesimal», ou seja, de comprimento «desprezvel». Quando a fungio f era posi tiva, f(x) dx representava a medida da drea de um retingulo com um dos lados de medida infinitesimal» ¢ a «soma» das éreas de todos os retangulos assim considerados seria igual, deste modo, & area «por baixo do grafico» da fungéo f, em unidades quadradas. Nas figuras seguintes, ilustramos a ideia intuitiva de integral como Area e a forma como essa 4rea pode ser calculada, considerando a soma das areas de retangulos de base «infinitesimal», ou seja, de comprimento «desprezavel», O valor do integral pode ser aproximado pela soma das reas de retangulos construfdos como se sugere nas figuras. Quando as bases dos retangulos tendem para zero a soma das areas dos retangulos tende para o valor do integral O valor numérico do integral nao se altera se mudarmos a letra que representa a varidvel de © fegragao por qualquer outra varidvel, ou seja, por exemplo: f,teoax=[ 10) ay =[ roa 6 e integra de uma funsso Por isso, a variével de integracao é ita muda, frre a b tanbén se elec eet Monotonia do integral definido Sejam f e g duas fungées continuas e néo negativas num intervalo [a,b] tais que, para todoo x €[a, 6], g(1) = sinx—sino = sinx [s EXERCICIOS RESOLVIDOS EB calcula fe valde. Resolugae Fix): +4x &uma primitiva de f(x)=2? +4 3 Aplicando a férmula de Barrow, temos: +4] = #0)—F0) = (Z44xs) -(Heaxr) = 21-( any dy. © F=f JG) = tanx = Sint = _=sinx _ _(cosx) tem como primitiva, por exemplo, FG) = -In|coss] 4 7n(cos) Aplicando a férmula de Barrow, temos: FG) = [ireny ay = [inteossd] = -In(cos2)+in(: [El Determina a derivada das fungées definidas por: aa fo)=[‘in?at 3.2 gh) = [ear 33 hw) =["veay Resolugie . : 3.1. Aplcandooteorema fundamental do cll, terse: '3)= (f"(sin?) dt) =sins? 3.2. Aplcandoo teorema fundamental do cll, terse: ¢(0)= (eat) =e " 3.3. Afungao definida por h(x) = I VV dy pode ser definida pela composicao das funcées definidas por iG)=2 e j= ‘vey, sendo A(x) = (j-i) @). Assim, h’(a) =j"(i(a)) xi"), com j'G)=V% e t'2)=(2 =28 Concluindo, ft'(x)= Vi x 2x= 2x Ix! Boman =2x e flx)=3x, no EEA Sejam fe g duas funcées continuas e néo negativas tais que g(x) intervalo [2,4]. Justifica que, Vx€[2, 4], glx) 0e gER Calcula para que velocidade(s)inicial(ais) (ou seja, no instante t=0) atrajetériade P élimi- tada, isto &, todas as posicdes de P ao longo do tempo pertencem a um dado intervalo limitado. Calcula, nesse caso, a amplitude da trajetéria de P, isto é, a maior distancia entre dois pontos dessa trajetéria Resolugae Avelocidade do ponto P é dada por uma primitiva da sua aceleracéo. vo foo dt 1 sin (wt +9) +¢ (CER) Aposigio do ponto P, na reta numérica, é dada por uma primitiva da sua velocidade. x00 =v ae =f(Zsm (ot+9) +c) dt=-. 1 Aeos (are 9) +er+d (c, deR) Para que a trajetéria de P seja imitada, o valor de c tem de ser nulo (c= 0). Neste caso, a velocidade inicial 1 doponto P é v(0) =hsin (@x0+9) =Zsing ea amplitude da sua trajet6ra (tal como definida no enun- ciado) & a (( cos (at +9) +d< +4) senna hictnowreonn EOE es [EI Considera os pontos A, B e C de coordenadas ( mente. 2), (3,5) e (4, 7), respetiva- Recorrendo & nogdo de integral, determina a grea do triangulo [ABC] Resolugao Comecemos por representar o triangulo [ABC] num referencial Oxy {A 4rea do triangulo pode ser determinada pelo integral da diferenca da funcao cujo gréfico & 0 segmento de reta [AC] pela fungio cujo grafico & composto pelos segmentos de reta [AB] e [BC] Determinemos as equagées das retas definidas por estes pontos. AB , ee Dey. a BC Fe3e2, 2x—3) > y=2x-1 Ac: m= F Mee Der yaxe3 Area do triangulo [ABC] é dada por: fi fecr9- (BerQ)] ae + [tory 0x nla = G3) +fCxrnae J ef dt éimpar. [EBD Mostra que a fungéo definida em IR por F(x Resolucao Dp=R. Seja x€IR, logo —x ER. Mostremos que F(—x)=—F (x) Fox) =[etat Logo, F é impar. Gg fia aes Til EEE © valor do integral definido por f(x? +241) dx & 26 way 2 (B) 9 (c) () 3 Hil EEX A derivada da funcio definida pela expressio [sin (P) de pode ser representada por: (A) =cos(x2) (B) sin(x2) (€) 2xcos(x2) (D) -2xsin(e) Tl EID A 4tea da regiao do plano definida pelas curvas y= Sx — 2? e y=2x é: a 3 (c) 9 ) 2 () 2 EEE us! dos seguintesintegas igual a [sin de? _cosxde (0) f'sinx de (0) J "cosx ae (a) [isinedx —(B) f Na figura esta representada a regido delimitada pelo eixo das abcissas e pelo grafico da funcao f no intervalo [a, c], com a1 Determina ovalorde f”/(x) dx ksin(Ex) sexe2 Seja f afuncio nvr definida por f(x) = ker). 2. sex>2 = Determina o valor de k de modo a que f seja continua e, para esse valor de k, determina o valor do integral J FQ) de. KE] Calcula o valor de cada um dos seguintes integrais; 1 > a2a foie 424 fd —1) ae dt 42.8 [ \P+t-2lat Bi 4 2) 423 [77 (2xsinx()cos(x)) de 42.6 | Vetcos ne) dx 2 KEG cia / a funcio definida em R\{-3,~ 1} por f= Fey 43.1 Calcula constantes reais A e B nao nulas tais que, para todo o xEIR\{-3, - 1}, 43.2 Deduz uma expressao da primitiva F nula em —— (e+ 3)(e+1) =0 da fungao definida no inter- valo [0, +e9[ por f(x) Revé o problema resolvido 2 das Primitivas da pg. 14 Usiiza 0 resultado obtido para calcularo valor de [ wae” IE EX Utlizando 0 método de primitivagao por partes, determina Revé 0 problema resohido * “ 3 das Primtvas da pg, 15, aaa f'xsinx ax 443 [nx dx * 44.2 | xede 444 | sete Is x KEI Um ponto material P destoca-se na reta numérica com uma velocidade dada, em metros por segundo, por v(t) =2t+e, com cel 45.1. Determina uma expressao para a aceleracéo a(t) do ponto P 45.2. Determina uma expressao para a posicao x(t) do ponto P, sabendo que a respetiva velocidade no instante t=2 6 —1 m/s( 1 m/s no sentido negativo) e que a posigao inicial do ponto P é -10m 48.3 Considerando c=~1, caleula f‘v(x) dx Qual € 0 significado do valor deste integral no contexto do problema? HI) EGE Uma particula destoca-se na reta numérica, de forma que em cada instante ¢>0 (tempo medido em segundos) a aceleragao da particula é a(t)=e"?', em m/s’. Em ¢=0, a veloci- dade da particula é 2m/s? ea sua posicao é 1m. Determina uma expressdo x(t) que dé a posigao da particula em qualquer instante ¢>0 " Um ponto material P desloca-se na reta numérica, submetido & aceleragao a(t) igual a 4 unidades de comprimento por segundo quadrado, em cada instante t>0, sendo o tempo medido em segundos. Calcula a posicao que ocupa o ponto P no instante t= 10, sabendo que P se encontra na origem da reta no instante t=0 e que a velocidade de v é noinstante ¢ de 10 unidades de comprimento por segundo, no sentido positive, TI] EEE Um ponto material P desloca-se na reta numérica, estando em cada instante t>0, sub- metido a aceleracéo a(t) = cos(St), na unidade de aceleragao correspondent. 48.1 Mostra que se a velocidade inicial (ou seja, no instante t=0) de P for nao nula, P atinge pontos arbitrariamente afastados da respetiva posigao inicial. Esta propriedade mantém-se quando a velocidade inicial de P énula? 48,2 Calcula a velocidade e a posigao inicial de P sabendo que nos instantes ¢=5© ¢ 2 t=5m oponto P se encontra na origem do referencial. ua num intervalo HI EBB Dada uma fungio f co {a, b]» por la, b] define-se «média de f em mif=pigl fedex 49.1. Calcula a média das funcées definidas pelas seguintes expressdes, nos intervalos indica- dos: 0, 2]; 49.2 Considera um ponto material P que se desloca ao longo de um eixo, Mostra que a média da fungio velocidade, segundo esta defini¢ao, coincide com a velocidade média. eS a St II [EQ Mostra que a fungao definida em IR por FO) =f (cos (2)) dt €par. Para cada uma das seguintes alineas, determina a érea sombreada na representacéo. 511 51.4 51.2 55 513 51.6 I IEE Seja f uma funsio, de dominio FR, impartal que | 'f(x)dx=A (a>0 e AEIR) 52.1. Determina, em fungéode a e A, ovalorde: a [_pooar a f = fle) de b. [ip dx e fo) & ° [10 t ic) ax 52.2 Apresenta um contraexemplo que permita mostrar que a igualdade J [roolar=2ial nao é necessariamente verdadeira para as condicées enunciadas. IEE Na figura ao lado estao representadas partes dos gréficos das fungées definidas por fe) KEE Sciam fe g fungées tais que, no intervalo [a,b] , se verifica que g(x)=fG) +k, com k#0 Determina, em fungéo de a, b e k, amedida da area da regiao do plano delimitada pelos gré- ficos de fe g e pelas retas de equacées x=a e x=b TD) EEE Na figura esta representado um quadrilatero [ABCD] num referencial de tal forma que A(O, 2), B(3, 1), C(5, 5) e D(0, 4) | B Ts 4% Determina a medida da érea do quadrilétero, utilizando integrais adequados, HI) EE Calcula a medida da area da regio do plano delimitada pelas pardbolas de equagées yox?-3x43 e ya-fre3r-3 PRINITIVAS E CALCULO INTEGRAL Aes Pi as Seja f:1—+R uma funcao definida num intervalo I. Chamamos primitiva de f (em I) a uma funcao dife- renciével F:I—+ IR tal que F'(x)=f(x) para todo o x€1. Quando uma fungao admite uma primitiva num Interval I diz-se primitivavel em I Dadas uma funcao primitivvel, num intervalo I, e F e G duas primitivasde f em I, afungio F-G é constante em I, ou seja, duas primitivas de uma fungao num intervalo diferem de uma constante. Seja_f uma fungéo primitivavel num intervalo I. As primitivas de f, em I, séo as fungées definidas pelas expressoes F(x) +e, cEIR, onde F éuma qualquer primitivade f em I. Aexpresséo F(x) +c representa-se por Pf ou Jredax ‘eos valores de ¢ designam-se por constantes de primitivacao. ervalo. fi f(x) dx representa a familia das primitivas dafungéo f_num dado i Sendo f uma funséo primitivavel num intervalo I, a€I e bEIR, existe uma tnicafungéo F definida em I talque F=Pf ¢ F(a)=b. Primitivas de fungdes de referéncia = Ge y'=(a4 Dx" (a#-1 (et\'=e (sinx) = cosx Joosxdx = sinx+e (cosx)'=—sinx fsinxdx = ~cosx-+e Observagio: Nos dominios correspondentes. ss Se f @ g sioduas funcoes primitivaveis num intervalo I e KER, entdo f+g e kf so primitivaveis em I etem-se que: ‘* asoma de uma primitiva de f com uma primitivade g éuma primitivade f+g, ouseja, J((00+800) de =frodar+ fgtadax + oproduto de uma primitivade f por k éuma primitiva de kf, ou seja, Jette dx = k [redex Estas igualdades designam-se conjuntamente por linearidade da primitivagao. Primitivas de fungées definidas por u’(x) f (u(x) Ju'Go (uta) dx = fluGo) +e Jutwdx = se @a—) Jurcosude = suse fur sinuae = ~cosute Observagao: Nos dominios correspondentes. PRINITIVAS E CALCULO INTEGRAL Aes Calculo integral Integral de funcées continuas nao negativas num intervalo itado e fechado Dado um referencial cartesiano e uma fungéo f continua nao negativa (f() > 0), num intervalo [a, 6], ointegralde f entre a e b éamedida, na unidade quadrada associada & unidade de comprimento desse referencial, da drea da regido do plano d da pelas retas de equagées x=a e X=b, oeixo das abcissas eo grafico de f Ointegralde f entre ae b representa-se por { fx) dx Monotonia do integral definido Sejam f e g duas funcdes continuas e ndo negativas num intervalo [a, b] tais que, paratodoo x €[a, b], 86) 0 1.6 (Vi5a+V3b)", com a, b>0 Wa) vom 17 coma, b#0 1.4 (v7 - V3) (V7+1) [EA Simplifica as seguintes expressées, racionalizando o denominador. 22k ,as0 Va? —2a+1 22 ,ael Vi-a 2.3 ——S—~ , a€IN Va+2+v2 2.4 —4_ ,aeNn Varva® [EJ] De seguida apresenta-se a aplicacao da regra de Ruffini a divisao inteira de dois poliné- miosemquea,b,c,d,e,f,g,h,ieR 3.1 Determina os valoresde a,b,c, d,e,f,g, hei. 3.2 Identifica os polinémios dividendo, D(x), divisor, d(x), quociente, Q(x), e resto, R(x), desta divisao inteira, Ed Considera o polinémio P(x)=—3x? —5x?— kx +9, com KEIR. Determina o valor de k de modo que P(x): 4.4 seja divisivel por x-1; 4.2 tenha —2 como raiz. ls fe; CSL [EI Escreve condigées cartesianas que representem cada um dos dominio planos, represen- tados a sombreado, em referencial ortogonal e monométrico, nas figuras seguintes: BA 5.4 [EAL Representa, em referencial ortogonal e monométrico do plano, os dominios definidos pelas seguintes condigées cartesianas: 6.1 x<3 6.5 x?+y?<9AxD0 G2yzl 6.6 x?+y?<9Vx30 6.3 yaa 6.7 (x-1)' + (y-1) <1Ay> 6.4 xtay?eg 6.8 x24y2>1 NUMEROS COMPLEXOS 48 1. INTRODUCAO AOS NUMEROS COMPLEXOS © estudo da Matematica tem-nos permitido conhecer a histéria da evolugao do conceito de niimero. Comegémos com os niimeros naturais, depois consideramos o zero, os ntimeros fracio- nérios, os nimeros negativos, e no 3. ciclo conhecemos, finalmente, os ntimeros irracionais, construindo assim o conjunto dos ntimeros reais. Talvez na altura tenhas pensado «Agora sim! Conheso todos os ntimeros que existem!» Estavas enganado, como verds adiante Também ao longo da Histéria da Matematica o conceito de ntimeto foi evoluindo. Nos primér- dios apenas se conheciam numeros naturais, mas a resolugao de problemas levou a criagao, por exemplo, dos ntimeros irracionais ¢ dos niimeros negativos (Descartes, quando obtinha solu- ées negativas, chamava-thes «solucées falsaso). Os seguidores de Pitégoras consideravam que o mundo era feito da relacao entre niimeros inteiros. Hipaso, um dos seguidores da filosofia pitagérica, levantou, na altura, questées pertur- badoras. Hipaso percebeu que se aplicasse 0 teorema de Pitgoras a um tri8ngulo retdngulo de catetos unitarios, ndo existia qualquer niimero que cotrespondesse a0 comprimento da hipotenusa, o que levaria & queda da filosofia pitagérica. Hipaso provou que esse numero néo podia a ser inteiro, nem a razao de dois inteiros, facto pelo qual foi perseguido até & morte pelos seus condiscipulos. Estavam criados os ntimeros itracionais. Noutro ambito, até agora, temos considerado impossiveis equacées De facto, esta equacao ¢ impossivel no conjunto dos nuimeros reais (A) 0 problema da determinacao do comprimento da hipotenusa, apresentado acima, é impossi- velem ©, mas é possivel em TR Da mesma forma, os matemiticos criaram um conjunto de nume- rosnno qual a equacdo x?=—1 tem solugao: 0 conjunto dos Numeros Complexos, Tera sido 0 matematico italiano Girolamo Cardano (1501-1576) 0 primeiro a indicar 0 caminho para a criagao dos nimeros complexos. Cardano incluiu na sua obra Ars Magna, em 1545, 0 problema se- guinte: «Determinar dois ntimeros cuja soma seja 10 @ 0 produto seja 40.» Cardano Na resolucao deste problema, Cardano escreveu: «Pondo de lado a tortura mental envolvida, multiplique-se 5+V=—15 por 5 - V—15, obtendo-se 25 - (- 15) Cardano considerou, portanto, as expressées seguintes: S4+V=15 @ 5-V=15 ‘A ctortura mental» referida por Cardano diz respeito & raiz qua- drada de um numero negativo, considerada absurda, na época (e, certamente, considerada absurda por um aluno do 12.° ano, nesta fase do seu estudo). Nota que, naquela época, até os numeros ne- __Frontespicio de Ars Magna, de Cardano.0 titulo gativos eram evitados e incompreendidos. completes ets tapoae, Sivede RegentisAlgebrails Cardano nao fez mais referéncias aquelas expresses, mas ter (A grande Arte, ou as Regras sido o primeiro a considerar expressdes que envolvem raizes qua- da Algebra). dradas de nuimeros negativos. Os ntimeros complexos surgiram associados a resolucao de equagées do 3° grau. Ainda em Ars Magna, Cardano obteve 4 4VB, com Dat 4 xa\—$+vD+\$+vD, com D=F45 Quando o discriminate D é positive ou nulo, obtém-se uma raiz da equacio. x Pxtg De facto, aceitando-se a validade desta formula, esté encontrada uma aférmularesolventes pparaas equagSes de 3° grauda forma yreay?+bys ‘Obtendo-se uma soluséo, as eventualsrestantes encontram-se, por exemplo, aplicando-se a r0gra de Ruffini a formula resolvente do 2” gra. (Os ntimeros complexos aparecem, historicamente, no decurso de uma tentativa de obter solu- es reais de equacées do terceiro grau de discriminante D<0 Rafael Bombelli (1526 1573), em Algebra (1572), aplicou a equagao 15x44 a formula resolvente de Cardano e obteve VaeV~121 +V2—-V— 121 J que era uma expressio estranha, comparada com as raizes reais desta equagio, que j& conhecia: -2-V3,-24+Vv3 4 nme a9 pe V— 121 + V2— v= 12 = W241 V—14V2—11V=1 eaceitando 2 operarcom V—1, considerando-se que (v—1) =-1, tem-se: (24 VaT) 22243 x2? VAT 43 x2 (VOT) + (VET)? +12V=1 -6-VT=2411V—7 Ora, fazendo x Analogamente, verifica-se que (2- V—1) = VT. De (2¢V=1) =2411V=1 resulta que W2411V=1 =24V=1. Assim, x= V2411V=1 +4 V2—11V—1 =24- V1 42 -V-1=4 Para se perceber como estas expressées inquietavam os mateméticos da Renascenga, citamos Bombelli «Este assunto baseia-se mais em sofistica do que em verdade» Duzentos anos passados, nos Elementos de Algebra, Leonhard Euler (1707-1783) introduziu vat € escreveu «Somos conduzidos & ideia de ntimeros que so, por natureza, impossiveis. Podemos chamar-lhes imaginérios por- que existem somente na nossa imaginagao.» ‘Ao contrério dos matematicos italianos da Renascenca, Euler inves- tigou os ntimeros complexos. «(...) nada nos impede de os usar nos cAlculos», escreveu Euler Extensao de IR E com estes célculos que surge a motivagao de se construir uma extensdo de IR, ¢ das respe- tivas operagdes, contendo um elemento, digamos t, tal que i” =—1 Para construirmos um tal conjunto que contenha o elemento i, quer-se que os elementos da forma x+yi (x, y IR) se operem como se segue: (a+ bi +(c+dd = a+c4bi+di = (a+d+(b+d)i (a+ bi) x(c+di) = actaditbeitbd @ +di = (ac bd) +(ad+be)i Quer-se ainda que atbizctdi & a=cr Com estes objetivos, depois do enquadramento histérico, vamos definir, a seguir, o corpo dos nuimeros complexos. 4 do corpo dos niimeros complexos ‘Comecemos por recordar a definicao de [R” - - F? lese er (ene dois R*={(a, b):a, BER} Exemplos (1,2), (2,1), 1,0) € (vz. -3) so quatro elementos pertencentes aR”. Vamos definir, em IR”, as operagdes aditiva « +» emultiplicativa «x», como se segue, para niimeros reais a, b, ce d (a, b)+(c, d)=(a+c, b+d) (a, b)x(c, d)=(ac- bd, ad+be) Oconjunto IR”, quando munido destas duas operacées, designa-se por corpo dos nume- ros complexos, ¢ representa-se por C Exemplos (1, 2)+(2, 3)=(3, 5) 5 (1, 2)x (2, 3)=(1x2-2x3, 1x342x2)=(-4, 7) Vejamos, agora, propriedades destas operacoes, assim definidas. As operacées «+» e «x», em IR’, sao associativas e comutativas. \Vejamos, como exemplo, as justificacées para as propriedades comutativas. Comutatividade de «+»: (a,b) + (c,d)=(@ + ¢, b + A@=(c+a,d+b)=(c, d)+(a, b) a aeae z Comutatividade de «x»: (a,b) x (c, d)=(ac — bd, ad + bo)=(ca—db, dat+cb)=(c, d)x (a, b) (0, 0) €oelementoneutro de «+», em R. Nota que quando esctevemos (a, b) x (¢, d) (a, b)+(0, 0)=(a+0, b+0)=(a, 8) eae a De facto, (1, 0) €o elemento neutro de «x», em IR? (a, 6) x (1, 0)=(ax1=bx0, ax0+bx1) =(a, b) Aoperaséo «x» é distributiva relativamente a operaco «+» (a, b)x [(c, d) +(e, A] =(a, b) x (che, d+ f= = (a(ct+e)-b(d+f), a(d+f) +b(c+e)) = (ac+ae- (bd + bf), ad +af+ (be + be)) = ((ac— bd) + (ae - bf), (ad + bc) + (af+be)) =(ac- bd, ad+bc) + (ae-bf, af+be)=(a, b)x(c, d)+(a, b)x(e, f) Dados a,c ER (a, 0) +(c, 0)=(a+c, 040)=(a+e, 0) (a, 0)x(c, 0) = (axe-0x0,ax0+0xc)=(ac, 0) Entao: IR éum subconjuntode € (RCC) © _ssoxiamos cada x€R 20 par ordenado (x, 0) €C e representamos, portato, o mde mero complexo (x, 0) por x. Exemplo ‘Oniimero complexo (2, 0) €0nimero real 2. Representamos 0 ntimero complexo (0, 1) por i ede- Foi Euler que intro- @ signamo-lo por unidade imaginaria. duziu, pela primeira 0,1) ver, anotacio i De acordo com a construgao que estamos a fazer: Demonstragao_ = (0, 1)x(0, 1)=(0x0-1%1,0%1+1%0)=(-1, 0), Forma algébrica de um ntimero complexo. Adicao e multiplicagao Dado um numero complexo z, existe um Unico numero real a e um Unico numero real b tais que z=a+bi Demonstragao . Seja z= (a, b) EIR”. Entéo: aoa caae = (0x0=0%1, 6x1 +0%0) (a, b)=(a, 0) +(0, b)= (a, 0) + (b, 0) x (0, 1) =a+biw ,b) 2=a+bi designa-se por forma algébrica do numero complexo z= (a, b) @ Os ntimeros reais a e b designam-se, respetivamente, por parte real de ze por parte imaginaria de z. Simbolicamente: a=Re(z) e b=Im(2) Is Exemplo © nimero 2 representa-se, na forma algébrica, por z=-2+3i, sendo Re(z)=—2 e Im(z) Fixamos, a seguir, propriedades dos nuimeros complexos escritos na forma algébrica. Um niimero complexo z é real se, e somente se, Im(z)=0. Demonstracao Seja z=aER <> z= (a, 0) EL > z=a+0i & Im()=08 Por outro lado: Um niimero complexo z, nao real, tal que Re(z) = 0 diz-se imaginério puro. Exemplos i, 2i e —3i sao Imaginarios puros. Estamos agora em condicées de verificar que esta construcdo dos ntimeros complexos satisfaz as condicées prévias que estabelecemos na pagina 50, acerca das operacées. Dados nuimeros complexos z=a+bi e w=c+di, tem-se: ztw=(atbi)+(c+di=(a, b) +(c, d)=(atc, b+d)=(at+d+(O+d)i zxw= (a+ bi)x(c+di)=(a, b) x (c, d) = (ae—bd , ad + be) =(ae— bd) + (ad + be)i Podemos fixar Adigéo e multiplicagao na forma algébrica (a+ bi) +(c+di)=(a+0)+(b+d)i (a+ bi) x (c+ di) = (ae — bd) + (ad + be)i Exemplos 22-3) +14) = 241) 4-341) = 3-21 © (2-38) x (248) = (2x2-(3)x1) + (21403) x2) i = 7-48 EXERCICIOS RESOLVIDOS [EB Prova que a operagao «x» definida em € é associativa Resoluglo [(a, b)x(c, d)| x(e, f)=(ac—bd, ad +be) x(e, f)= = ((ac—bd) e— (ad+b0 f, (ac— bd) f+ (ad + bo) e) = (ace bde - adf— bef, acf— bdf+ ade + bee) = (a(ce— af) — b(cf+ de), a(ef+de) +b(ce- af) = (a, 6) x (ce- df, of+de) = (a, b)x [(c, d)x(e, H] [EI Considera os numeros complexos z=-2+3i e w=1-i © 2.2. Identifica Re(z) e Im(2) 2.2 Caleulaz+wezxw Resoluglo 2.4. Re(2)=-2 € ImG)=3 2.2 2+ = -243i41—i= 1421 zxw = (2243) (1-9) = CDx1-3xCD (2x 43x) = 1458 Outro processo: exw = (-243i)x(1 =i) = -2+26+31-3 2 = -24342143 = 145% Siete Sy EB Prova que a operagio «+» definida em € é associativa, IE Para cada um dos ntimeros complexos apresentados nas alineas seguintes, identifica a parte real e a parte imaginaria, 24 2=445i 22 4-5 23 -445i 24 -4-Si =4~3i um niimero complexo. EB sea 2-4-3 pk 3.1 Mentifica Re(z) e Im(z) 3.2. Justifica que z ndo é real nem imaginério puro. Eid) Determina a parte real ea parte imaginatia de 2=(2+i) +(3 - 21) EEL dentifica, dos ntimeros complexos apresentados a seguir, os nuimeros reais € os ntimeros imaginérios puros 2,-2, 342i, -2i e 34. TE Considera o nimero complexo z=3a+2+(a?—1)i ,aER Determina o valor de a para que z seja: 6.1 umntimero real; 6.2 umimaginario puro. Escreve na forma algébrica os seguintes ntimeros complexos: 741 (0,2) 73 (1,1) 75 (-v2,n) 2 7.2 (2,0) 74 (1, -3) 76 (4, v3) Ey Galcula z+w © zxw, sendo ze w osntimeros complexos definidos como se segue. Apresenta o resultado na forma algébrica 81 z=(0,1) e w=(1,0) 84 z=V2+ie wai 8.2 (2,1) e w=(0, -1) 85 8.3 z=-2-i e w=142i 86 EE Escreve, na forma algébrica, os ntimeros complexos seguintes: a1 (+i? 9.2 (+1) -@-1"

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