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Módulo 6
Módulo 6
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Disciplina: TIAT Turismo – Informação e Animação Turística
Feiras de Turismo
A participação das Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT’s) e das empresas no stand nacional
é gerida através do portal feiras. Este portal, disponível 24 horas por dia, oferece funcionalidades que
se ajustam às necessidades dos diferentes níveis de utilizador, nomeadamente:
• Visualizar em tempo real a informação relativa ao estado de cada feira, permitindo gerir de forma
eficaz a organização do stand nacional.
• Divulgar o calendário das feiras aos profissionais da área promocional e gerir as inscrições por parte
destes.
• Visualizar, em tempo real, o estado de cada feira relativamente à área promocional, permitindo
coordenar de forma eficaz com o Turismo de Portugal e as restantes ARPT’s, a organização do stand
nacional.
Comunicação e Imagem
O Turismo de Portugal, I.P. é a entidade responsável pela gestão da Marca Destino Portugal. Procura
aumentar a notoriedade da Marca a nível nacional e internacional, consolidando a imagem de Portugal
como um destino único e rico em experiências, através de:
Material Promocional
Edição de materiais de comunicação da Marca Destino Portugal, que têm por base o Sistema de
Identidade do Turismo Português, que combina factores diferenciadores do país com os factores de
qualificação do turismo nacional.
Imprensa Estrangeira
A divulgação de Portugal como destino turístico passa por assegurar uma presença contínua e de
qualidade nos principais órgãos de comunicação social estrangeiros, conferindo visibilidade e
notoriedade à marca Destino Portugal.
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Disciplina: TIAT Turismo – Informação e Animação Turística
Eventos
Para a promoção regional externa, foram designadas 7 Agências Regionais de Promoção Turística, que
articulam entre si e o Turismo de Portugal, a execução do Plano Nacional de Promoção Externa.
São 7 as Agências Regionais de Promoção Turística, responsáveis pela Promoção Turística Regional
externa.
As Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT’s), são associações de direito privado, sem fins
lucrativos, constituídas por representantes dos agentes económicos do turismo, por um número
relevante de empresas privadas com actividade turística e de entidades do sector público, de carácter
ou âmbito local ou regional, designadamente os órgãos regionais e locais de turismo (ORLT’s).
É a estas que compete a elaboração, apresentação e execução dos respectivos Planos Regionais de
Promoção Turística.
Agências Regionais
ADETURN – Associação de Turismo do Norte de Portugal
Praça D. João I, 25-4º Dtº
4000-295 PORTO
Porto e Norte Tel: 00 351 223 393 550
Fax: 00 351 223 393 559
e-mail: pnp@pnptourism.com
website: www.visitportoenorte.com
Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal
Casa Amarela
Largo de Stª Cristina
Centro de 3 500 - 181 VISEU
Portugal Tel: 00 351 239 488 120
Fax: 00 351 239 488 129
e-mail: info@visitcentrodeportugal.com
website: www.visitcentro.com
ATL – Associação Turismo de Lisboa, Visitors and Convention Bureau
Rua do Arsenal, 15
1100-038 LISBOA
Lisboa Tel: 00 351 210 312 700
Fax: 00 351 210 312 899
e-mail: atl@visitlisboa.com
website. www.visitlisboa.com
Associação Turismo do Alentejo
Alentejo
Av. Jorge Nunes, Lote 1, R/C Esq.
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7500-113 GRÂNDOLA
tel: 00 351 269 498 680/82
fax: 00 351 269 498 687
e-mail: turismo.alentejo@mail.telepac.pt
website: www.visitalentejo.pt
ATA – Associação Turismo do Algarve
Avenida 5 de Outubro, 18-20
8000-076 FARO
Algarve tel: 00351 289 800 403
fax: 00 351 289 800 489 / 415
e-mail: atalgarve@atalgarve.pt
website: www.visitalgarve.pt
APRAM – Associação de Promoção Regional Autónoma da Madeira
Rua dos Aranhas, 24-26
9000-044 Funchal
Madeira tel: 00351 291 203 420
fax: 00 351 291 222 167
e-mail: info@madeiratourism.org
website: www.madeiratourism.org
ATA – Associação de Turismo dos Açores
Largo Almirante Dunn
9500-292 PONTA DELGADA
Açores tel: 00 351 296 288 082/00 351 21 315 24 68
fax: 00 351 296 288 083/00 351 21 315 24 62
e-mail: turismoacores.ata@mail.telepac.pt
website: www.visitazores.org
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Cartões de Crédito
Lavandaria Cofre Geral
Aceites
Instalações para
Lojas no Hotel Cabeleireiro
Deficientes
Animais de Estimação
Canil Garagem
Aceites
Pavilhão Sazonal
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Os Postos de Turismo são pontos de contacto privilegiados, uma das faces de Portugal e um potencial
factor de satisfação dos turistas.
Os 345 postos de atendimento turístico existentes em Portugal, pertencem aos Orgãos Regionais e
Locais de Turismo e às Câmaras Municipais com competências no sector. Fornecem informações locais,
tais como pontos de interesse a visitar, horários, alojamento, restauração ou actividades, entre outras
de carácter útil.
O Turismo de Portugal, ip é responsável pela gestão em parceria dos 5 Postos situados nas duas maiores
cidades do país - Lisboa e Porto - e nos aeroportos internacionais - Lisboa, Porto e Faro. Nestes, foram
atendidos durante o ano de 2006 perto de 500.000 turistas.
- Aeroporto do Porto
- Aeroporto de Lisboa
- Aeroporto de Faro
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Região
Património natural
Património
Identificação de circuito
Direcção de rota
Localidade
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A hospitalidade é um conceito tão antigo quanto às formas mais remotas de actividade social, desde as
mais arcaicas, tanto no Ocidente como no Oriente; considerada como um atributo de pessoas e de
espaços. A origem desta palavra vem do latim e que tem significado de acolhimento.
Expectativa
Imagem Turística
Mercado Intermediários
Produto Turístico
Experiência
DEM ANDA
Recursos
Atrações Hospitalidade
Hospitalidade agrega valor ao tratamento dispensado às pessoas, que devem ser recebidos como
hóspedes quaisquer que sejam as empresas / instituições. E isto pode ser adoptado no primeiro sector
(serviços públicos), em empresa com fins lucrativos e já tem sido incorporado nas ONG’s.
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Componentes da hospitalidade:
Existem detalhes que envolvem como receber as pessoas, seja em casa, no trabalho, num centro de
compras e outros lugares. Então o que um profissional deve saber para acolher bem, mesmo que não
seja um profissional do ramo hoteleiro?
Quando recebemos visita em casa, a comida e a bebida é uma das primeiras coisas que providenciamos.
Toda a arrumação e a limpeza é feita com antecedência e procuramos oferecer distracções ou
diversões. Caso o visitante passe mais tempo, oferecemos uma cama aconchegante...
Hoje, os estudiosos de administração de serviços já relaciona a hospitalidade como um Valor que toda
empresa deveria cultivar, a fim de antecipar-se às necessidades dos clientes
Implementação
bancos
hotéis, pousadas
hospitais e clínicas odontológicas
academias e clubes
shopping centers
A imaginação do turista
O turista é aquele que conquistou o privilégio da mobilidade espacial no mundo
contemporâneo, uma mobilidade que depende do tamanho do seu privilégio Um privilégio que
também pode ser encarado como uma enorme perda: não há como um turista deixar de
imaginar que onde quer que ele esteja desfrutando momentos de satisfação, bem estar e
segurança, poderia estar em outra parte.
É preciso saber lidar com a imaginação do turista pois é ela que o move a chegar e a partir de
uma localidade. Em princípio, não há razão para ele se prender a um lugar específico por mais
tempo do que o necessário para satisfazer o pássaro irrequieto de sua imaginação. E nada é
mais angustiante para alguém que é movido pela paixão de conhecer o mundo do que perder a
liberdade de escolher o seu destino.
Decorre desta inconstância da imaginação do turista os maiores desafios para aquelas
localidades que são projectadas para propiciar hospitalidade aos visitantes. Para que estes se
sintam bem em um local é preciso que esqueçam por um período todos os outros destinos que
lhes escapam. E não há património ecológico, histórico ou cultural ou mesmo evento que possa
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Disciplina: TIAT Turismo – Informação e Animação Turística
prescindir de um lugar considerado belo pelo visitante, comida e bebida agradáveis, e uma boa
companhia para aquelas conversas que não têm hora para começar, em que as palavras não
saem apressadas atropelando umas às outras, e ninguém sente incómodo com o silêncio entre
um assunto e outro.
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Disciplina: TIAT Turismo – Informação e Animação Turística
Características:
Características:
c) Explorador
Características:
d) “Sem destino”
É o oposto do turista de massas organizado.
Características:
4. Informação turística
4.1. Animação, promoção e informação turística
A Animação, promoção e informação turística são actividades importantes para desenvolver e dar a
conhecer um destino turístico. Sem a animação o turista não se diverte e a sua divulgação boca-a-boca
não será feita. Sem a promoção o turista não tem conhecimento do destino, sendo que nunca o irá
visitar. A informação turística surge como forma de informar as actividade e locais a visitar num
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Disciplina: TIAT Turismo – Informação e Animação Turística
determinado destino. Estes três pontos são importantíssimos para o desenvolvimento favorável de um
determinado destino turístico.
Uma região pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de
determinadas características. Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente, ser menores que
um país.
A divisão e administração territorial diferem, de facto, de país para país, concretizando-se segundo
políticas próprias e tendo em conta particularidades geográficas, étnicas, históricas, económicas,
ecológicas, entre outras.
Para o levantamento dos recursos turísticos deverá ser efectuadas as seguintes acções:
Património cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio,
devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um
povo.
O património é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações
vindouras.
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos
urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a
ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens
imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes.
4.1.3. Desportos
Desporto é uma actividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a
competição entre praticantes. Para ser desporto tem de haver envolvimento de habilidades e
capacidades motoras, regras instituídas por um confederação regente e competitividade entre opostos.
Algumas modalidades desportivas se praticam mediante veículos ou outras máquinas que não requerem
realizar esforço, em cujo caso é mais importante a destreza e a concentração do que o exercício físico.
Idealmente o desporto diverte e entretém, e constitui uma forma metódica e intensa de um jogo que
tende à perfeição e à coordenação do esforço muscular tendo em vista uma melhora física e espiritual
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Disciplina: TIAT Turismo – Informação e Animação Turística
do ser humano. As modalidades desportivas podem ser colectivas, duplas ou individuais, mas sempre
com um adversário.
Também podemos definir desporto como um fenómeno sociocultural, que envolve a prática voluntária
de actividade predominantemente física competitiva com finalidade recreativa ou profissional, ou
predominantemente física não competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a formação,
desenvolvimento e/ou aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e espectadores.
Além de ser uma forma de criar uma identidade desportiva para um inclusão social.
A actividade desportiva pode ser aplicada ainda na promoção da saúde em âmbito educacional, pela
aplicação de conhecimento especializado em complementação a interesses voluntários de uma
comunidade não especializada
4.1.4. Gastronomia
Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais
especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrónomo
especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrónomo no sentido mais amplo do
termo).
O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação
de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar
os alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na
origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo
do desenvolvimento humano, evoluindo do nómada caçador ao homem sedentário, quando este
descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais
4.1.5. Folclore
Folclore é um termo que em inúmeros ambientes provoca mal estar. Para os mais jovens é sinônimo de
coisa ultrapassada, de velharia e é criticado por se prestar a paternalismos. Folclore e cultura popular
possuem significados múltiplos e variados, constituindo conceitos complexos e confusos, não bem
definidos.
Para Gramsci (1978) folclore é um aglomerado indigesto de fragmentos de todas as concepções que se
sucederam na história. Ao mesmo tempo Gramsci considera o folclore como importante e diz que deve
ser estudado e compreendido como concepção do mundo e da vida, em grande parte implícita, de
determinados estratos da sociedade, em contraposição às concepções oficiais do mundo. Para Gramsci
existe cultura popular na medida em que existe cultura dominante. Nesta perspectiva, segundo alguns,
a cultura popular assumiria em face da cultura dominante uma posição diversa, contestadora de sua
autoproclamada universalidade. A este respeito parece enriquecedora a hipótese de Bakhtin, destacada
por Ginzburg (1987), de que existe uma influência recíproca entre a cultura das classes subalternas e a
das classes dominantes, que funcionou especialmente durante a Idade Média e até a metade do século
XVI.
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Analisando relações entre a cultura dominante e a cultura popular, e o problema da circularidade entre
ambas, o historiador Carlo Ginzburg (1987: 16/17) assume posição favorável ao conceito de cultura
popular:
Gramsci destaca elementos positivos e negativos no folclore. Suas concepções encontram-se difundidas
entre intelectuais que se interessam pela cultura popular. Deve-se ressaltar contudo, que para o povo, o
folclore não se constitui um aglomerado indigesto, mas um todo integrado. A visão do portador do
folclore é totalizante e difere da visão do intelectual, que, como Gramsci, considera o folclore uma
“bricolagem”, um aglomerado indigesto de fragmentos de concepções diferentes (Ver Ferretti, S. 1990).
Ginzburg, com vimos, critica a idéia de cultura popular em Gramsci, como acúmulo de fragmentos de
idéias elaboradas pela classe dominante, preferindo a hipótese da circularidade entre cultura popular e
erudita.
Para muitos, folclore eqüivale a cultura popular. Para outros, cultura popular eqüivale a cultura de
massas e seria diferente do folclore. Com isso abre-se uma discussão interminável e considerada mesmo
bizantina, que segundo Rita Segato de Carvalho (1992), começa a perder fôlego a partir dos anos 60 com
mudanças ocorridas nas Ciências Sociais e devido a diversos fatores, uma vez que hoje dilui-se a
preocupação com a elaboração de tipologias de culturas e de sociedades e também porque é difícil
definir e diferenciar o que é e o que não é povo, como o que é e o que não é cultura popular.
A expressão cultura popular pode ser entendida como uma forma mais moderna de designar o folclore.
A palavra folclore encontra-se desgastada e tem conotações pejorativas. A expressão cultura popular é
também discutível. Alguns como Canclini (1983), propõem a expressão culturas do povo. O conceito de
cultura popular, criticado sobretudo por cientistas sociais, vem sendo hoje largamente utilizado no
âmbito da História. Isambert (1982) discute o renascimento do interesse pelo estudo de religião, cultura
popular e festas, como temas interrelacionados e caracteriza múltiplas utilizações destes conceitos.
4.1.6. Artesanato
Para evidenciar melhor este conceito vamos definir o que não é artesanato.
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Como sistema de trabalho que engloba os diversos processos de artesão, o artesanato assinala
um avanço cultural e só apareceu como consequência da divisão de campo ocupacional no
período histórico em que a precisão de meios de subsistência e os hábitos de vida em
sociedade passaram a exigir maior produção de bens.
Sendo o artesanato uma manifestação de vida comunitária, o trabalho se orienta no sentido de
produzir objectos de uso mais comum no lugar, seja em função utilitária, decorativa ou
religiosa.
O artesanato é um sistema de trabalho do povo, se bem que pode ser encontrado em todas as
camadas sociais e níveis culturais. Podendo ser denominado artesanato indígena, ou primitivo,
folclórico ou semi-erudito, requintado.
O artesanato é prático, sendo informal sua aprendizagem. O que o artesão faz, cria-o ele
próprio ou aprender na tenda artesanal da família ou do vizinho, observando como este fazia,
pela vivencia e pela imitação, vendo-o trabalhar. Não se receber aulas teóricas; aprende-se a
fazer, fazendo; pratica-se porque quer; age-se voluntariamente. Vai daí o acentuado cunho
pessoal do trabalho artesanal, apesar da vulgaridade da maioria das peças produzidas nesse
sistema.
Não se deve confundir artesanato, que é fonte de produção, com o produto dele resultante. Produto é
coisa e artesanato é o conjunto de maneiras pelas quais a coisa é feita.
Importância do artesanato
No processo evolutivo da raça humana, a actividade económica deve ser examinada como etapa inicial.
Sem trabalho, o homem não avança sequer um palmo na via esplêndida do progresso. E foram as mãos
que abriram o caminho para a longa e vitoriosa jornada que ainda prossegue.
Desde tempos remotos, conforme vimos, o homem inventou e fez instrumentos, e descobriu processos
que lhe aumentaram a eficácia da acção produtiva. À soma de tais possessos acreditamos poder chamar
artesanato, embora nascente, porque, àquela época, eram as técnicas reduzidas em número e bastante
elementares.
Além dessa sua importância histórica, o artesanato abrange outros valores, os quais hoje o tornam
reconhecido, universalmente. Os povos mais desenvolvidos do mundo criam instituições destinadas ao
seu incremento e o realizam mediante exposições periódicas e feiras anuais de objectos de arte popular,
com distribuição de prémios aos primeiros artesãos colocados, levantamentos de mapas artesanais,
amparo comercial e outras medidas inteligentes.
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