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AULA 5
GABARITO: CERTO.
Os legitimados ativos, ou seja, aquelas pessoas que podem entrar com a Ação Civil
Pública na justiça, deverão “provar”, demonstrar, a verdade dos fatos que são
narrados na acusação.
GABARITO: CERTO.
De fato, a Ação Civil Pública é medida judicial de natureza processual. Além disso, a
temática é, de fato, de fundo constitucional.
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GABARITO: ERRADO.
A Ação Civil Pública requer, conforme a Lei 7.347/85, no art. 3º, responsabilidade
de imediato, pois a ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
Então, quando o juiz julga a causa, ao final vai responsabilizar, ou seja, condenar
alguém a pagar alguma coisa ou condenar alguém a fazer ou a não-fazer alguma
coisa.
GABARITO: ERRADO.
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Então, está aí o erro da questão, pois o TCAC TEM EFICÁCIA DE TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL, portanto, não precisa de passar pela justiça.
Como assim?
O inquérito civil para ter alguma eficácia tem que passar necessariamente pela
justiça. O TCAC não precisa disso. Então, concordo que o TCAC é sim um
procedimento extrajudicial e que vem antes do processo, mas não precisa de
“entrar” na justiça para ser considerado eficaz.
O elemento em tela é uma tarefa que contém uma solução negociada de conflito
envolvendo direito transindividual com eficácia de título executivo.
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GABARITO: CERTO.
Interessante observar que a Lei 7.347, no seu art. 1º, não fala na tutela (proteção)
de direitos difusos.
CF, Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) III - promover o
inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
GABARITO: CERTO.
Não podemos dar “nomes” individuais aos consumidores. São pessoas não-
identificáveis. Sabemos que existem, mas não identificamos individualmente.
Mesmo que haja um interesse individual em discussão, ele deve ser homgêneo a
toda a classe de consumidores.
CF, Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) III - promover o
inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
20. A O Ministério Público não tem legitimidade para propor ação civil
pública que verse sobre tributos.
GABARITO: CERTO.
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A Lei 7.347/85, no seu art. 1º, parágrafo único, é clara ao dizer que não será
cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos,
contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou
outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser
individualmente determinados, pois, se os beneficiários forem individualmente
determinados, não mais se pode falar em direitos difusos e coletivos.
21. A O Ministério público tem legitimação para ação civil pública em tutela
de interesses individuais homogêneos dotados de alto relevo social,
como os de mutuários em contratos de financiamento pelo Sistema
Financeiro da Habitação, podendo questionar, na justiça, quaquer
irregularidade, por meio da Ação Popular.
GABARITO: ERRADO.
Nesse sentido, a Ação Civil Pública possui o Ministério Público como agente
autorizado para a ação. Já na Ação Popular, o agente legitimador é o cidadão, na
forma da lei.
RESPOSTA: Di PIETRO define Ação Civil Pública como o “meio processual de que se
podem valer o Ministério Público e as pessoas jurídicas indicadas em lei para
proteção de interesses difusos e gerais.”
O objeto da proteção da Ação Civil Pública está no corpo da Lei nº 7.347/85, no seu
artigo 1º, o qual se destaca, no contexto da nossa banca, a tutela dos interesses
metaindividuais.
Por sua vez, CARVALHO FILHO afirma que essa lei é de natureza eminentemente
formal, pois regula a tutela de vários direitos subjetivos e deveres jurídicos relativos
ao meio ambiente, ao consumidor e a outros interesses coletivos e difusos.
Ainda considerando esse mesmo diploma legal, o artigo 2º aduz ser o foro
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BEZERRA LEITE faz uma interessante conexão entre a Ação Civil Pública e os
direitos humanos. Para esse autor, os interesses metaindividuais que são ditos na
Ação Civil Pública são notadamente direitos humanos fundamentais.
Dessa forma, a Ação Civil Pública é aquela pela qual o órgão do Ministério Público ou
outros legitimados ativos (as pessoas jurídicas, públicas ou privadas) ingressam em
juízo com o intuito de proteger o patrimônio público e social, o meio ambiente, o
consumidor, ou, ainda, quaisquer interesses difusos e coletivos, pleiteando a fixação
da responsabilidade e, conseqüentemente, a reparação pelos danos causados.
Os bens jurídicos tutelados pela ação cívil pública estão elencados no art. 129, III,
CF; ou seja, a defesa de direitos transindividuais relacionados com o meio
ambiente, o consumidor, os bens e direitos de valor artístico, histórico, turístico e
paisagístico, as infrações à ordem econômica e à economia popular, à ordem
urbanística, a crianças e adolescentes, a idosos, a pessoas portadoras de
deficiência, e a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
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GABARITO: CERTO.
É a autorização dada pela lei para ser autor de uma ação judicial.
GABARITO: ERRADO.
Conforme a Lei 7.347/85, que regula a Ação Civil Pública, logo no início, ou seja, no
seu art. 1º, o autor, ou melhor, os autores podem sim entrar com as duas ações
(Ação Civil Pública e Ação Popular), versando sobre o mesmo assunto, ou, como
falou a questão, com o mesmo objeto.
Isso porque o art. 1º da referida lei diz que é possível Ação Civil Pública, “... sem
prejuízo da ação popular...”.
Mas, lembre-se de que se, de fato, houver essas duas ações com o mesmo assunto,
essas duas ações serão consideradas CONEXAS entre si.
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Inclusive, é por isso que o art. 2º, parágrafo único, da Lei da Ação Civil Pública, fala
em prevenção. Veja:
Assim, se o juiz “X” recebe uma Ação Civil Pública, estará PREVENTO, ou seja,
“ligado”, para também julgar uma Ação Popular, DESDE QUE ambas as ações
estejam CONEXAS entre si.
Prevenção é isso: o juiz de uma causa é o mesmo para outra conexa, porque ele
está ligado a ambas pelo mesmo objeto.
GABARITO: ERRADO.
Esse item já estaria errado se você se baseasse nos seus conhecimentos relativos à
Lei 8.112/90.
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GABARITO: ERRADO.
O Ministério Público possui duas “faces”: ora atua como PARQUET, ora atua como
CUSTUS LEGIS.
Quando o MP é “custus legis”, ele atua no processo apenas como fiscal da lei.
Veja, então, o que diz aquele art. 5º, §1º, da Lei 7.347/85:
Então, se o MP for Parquet não será custus legis. Se o MP não é Parquet, será
custus legis.
GABARITO: GABARITO.
Veja: se você observar o art. 5º da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/85), lá você
vai encontrar as pessoas legitimadas para a propositura da referida ação.
Nesse sentido, o inciso I fala que o Ministério Público pode entrar com a ação. No
inciso III fala que a União também pode entrar com a ação.
Mas, se os dois entrarem, ao mesmo tempo, pelo mesmo motivo, formarão duas
ações. A questão está dizendo que, nesse caso, se essas duas ações tiverem o
mesmo objeto, elas estarão conexas entre si.
Bem... concluindo: ambas deverão ser dirigidas ao mesmo juiz, para que um só
julgador julgue a causa. O objetivo de conduzir ambas as ações ao mesmo julgador
se dá para que se evite conflito entre as ações.
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28. É correto afirmar que antes de iniciar uma Ação Civil Pública, o
Ministério Público poderá iniciar um inquérito civil, a fim de levantar
dados mais concretos sobre eventuais irregularidades que possam dar
motivo a uma Ação Civil Pública.
GABARITO: CERTO.
Inquérito é pesquisa. Essa “pesquisa” tem por objetivo levantar informações. Essas
informações vão “ajudar” bastante o próprio Ministério Público na formulação de
uma Ação Civil Pública.
O inquérito civil não cria, não modifica e não extingue direitos. Se ele servir de base
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à propositura de uma ação civil pública, a petição inicial desta virá acompanhada do
inquérito civil.
Muitos se referem a ele como "inquérito civil público", mas a lei que o criou (Lei n.
7.347/85, arts. 8º e 9º) e a Constituição que o consagrou (art. 129, III) só o
chamam de "inquérito civil", até porque não há razão para chamá-lo de "público",
porque não existe "inquérito civil privado".
29. O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em
defesa do patrimônio público.
GABARITO: CERTO.
Qual seria, então, a diferença entre a ação popular e a ação civil pública, nesse
sentido, já que ambas poderiam tutelar, em tese, o patrimônio público?
Ação Popular:
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GABARITO: CERTO.
Atenção: a Lei da Ação Civil Pública, Lei n. 7.347/85, não fala em tutela (proteção)
ao patrimônio público.
Mas, a CF, no seu art. 129, III, fala sim a respeito da tutela do patrimônio público,
por meio da Ação Civil Pública.
Cuidado para você não confundir a Ação Popular com a Ação Civil Pública, pois
ambas as ações têm por um dos seus objetivos a tutela (proteção) do patrimônio
público.
RESPOSTA: Inicialmente, vemos essa expressão na Lei da Ação Civil Pública, Lei n.
7.347/85, no seu art. 2º, §6º:
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acesso à justiça: o que se afere é a proteção mais efetiva ou pelo menos idêntico ao
que se obteria em juízo.
RESPOSTA: De fato, esse termo se encontra no art. 5º, §4º, da Lei da Ação Civil
Pública:
Para entendermos melhor esse “termo”, temos que voltar um pouco no art. 5º,
inciso V, alínea “b”. Esse dispositivo fala dos legitimados para a proposição da Ação
Civil Pública, dizendo que se essa ação for proposta por uma associação, terá que
demonstrar, perante o juiz da causa, sua finalidade institucional.
Essa demonstração de que o objeto da ação civil pública tem haver com os
objetivos institucionais da associação-autora da ação é o chamado “requisito de pré-
constituição”.
O tal requisito, diz a lei, poderá ser “dispensado” se a associação tem provas
evidentes, claras e inequívocas de que os seus objetivos são exatamente aqueles
que ela pretende ser tutelado (protegido) por uma ação civil pública.
GABARITO: CERTO.
É art. 10 da Lei 7.347/85 que nos mostra exatamente essa versão penal.
Veja:
Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa
de 10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a
recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à
propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público.
Então, fica assim: se o Ministério Público requisitar informações a quem quer que
seja, para instruir uma Ação Civil Pública, essas pessoas são obrigadas a fornecer
tais informações.
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Então, o Ministério Público poderá sair atrás de documentos que possam provar
alguma irregularidade. Se as pessoas que detém os referidos documentos se
negarem a fornecê-los, OU se demorarem muito a fornecer, certamente serão
processados criminalmente por isso.
165. A O Ministério Público não tem legitimidade para propor ação civil
pública que verse sobre tributos.
166. A O Ministério público tem legitimação para ação civil pública em tutela
de interesses individuais homogêneos dotados de alto relevo social,
como os de mutuários em contratos de financiamento pelo Sistema
Financeiro da Habitação, podendo questionar, na justiça, quaquer
irregularidade, por meio da Ação Popular.
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173. É correto afirmar que antes de iniciar uma Ação Civil Pública, o
Ministério Público poderá iniciar um inquérito civil, a fim de levantar
dados mais concretos sobre eventuais irregularidades que possam dar
motivo a uma Ação Civil Pública.
174. O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em
defesa do patrimônio público.
Legislação
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LEI No 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985.
Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente,
ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico
(VETADO) e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: (Redação dada pela Lei nº
8.884, de 11.6.1994)
l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
III – à ordem urbanística; (Incluído pela Lei nº 10.257, de 10.7.2001)
IV – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
(Renumerado do Inciso III, pela Lei nº 10.257, de 10.7.2001)
V - por infração da ordem econômica e da economia popular; (Redação dada pela Medida
provisória nº 2.180-35, de 2001)
VI - à ordem urbanística. (Redação dada pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)
Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam
tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou
outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente
determinados. (Redação dada pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)
Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano,
cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.
Parágrafo único. A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações
posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
(Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)
Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer.
Art. 4o Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar
o dano ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO). (Redação dada pela Lei
nº 10.257, de 10.7.2001)
Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela
Lei nº 11.448, de 2007).
I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº 11.448, de
2007).
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído pela
Lei nº 11.448, de 2007).
V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei nº
11.448, de 2007).
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor,
à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico. (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
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Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa
de 10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o
retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,
quando requisitados pelo Ministério Público.
Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o
juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da
atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se
esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.
Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão
sujeita a agravo.
§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave
lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal
a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em
decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de
5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.
§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da
decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o
descumprimento.
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um
fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão
necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos
destinados à reconstituição dos bens lesados.
Parágrafo único. Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em
estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção monetária.
Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à
parte.
Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que
a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada
igual iniciativa aos demais legitimados. (Redação dada pela Lei nº 8.078, de 1990)
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial
do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento,
valendo-se de nova prova. (Redação dada pela Lei nº 9.494, de 10.9.1997)
Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis
pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao
décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos. (Renumerado do
Parágrafo Único com nova redação pela Lei nº 8.078, de 1990)
Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos,
honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora,
salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais.
(Redação dada pela Lei nº 8.078, de 1990)
Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o Código de Processo Civil,
aprovado pela Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, naquilo em que não contrarie suas
disposições.
Art. 20. O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder Executivo no
prazo de 90 (noventa) dias.
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Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que
for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
Consumidor. (Incluído Lei nº 8.078, de 1990)
Art. 22. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. (Renumerado do art. 21, pela Lei
nº 8.078, de 1990)
Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário. (Renumerado do art. 22, pela Lei nº 8.078,
de 1990)
Brasília, em 24 de julho de 1985; 164º da Independência e 97º da República.
JOSÉ SARNEY
Fernando Lyra
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 25.7.1985
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