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Societários
Contabilidade Avançada
Investimentos - Legislação
Para o ATIVO, o art. 179 trata que “As contas serão
classificadas do seguinte modo:
[...]
III - em investimentos: as participações permanentes
em outras sociedades e os direitos de qualquer
natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que
não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa;”
Investimentos voluntários;
Participações em coligadas ou controladas;
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Modelo do Plano de Contas
Ativo Não Circulante (art. 178, II, lei 6.404/76)
Realizável a Longo Prazo
Investimentos temporários
Títulos e valores mobiliários
FINOR
FINAM
FUNRES
FINOR
FINAM
FUNRES
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Métodos de avaliação dos investimentos
permanentes
Definição de Coligadas
Segundo a Lei 6.404/76:
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Definição de Controle
Segundo Iudícibus, Martins, Gelbcke (2006) o Controle
ocorre “quando a empresa investidora possui o controle
acionário representado por mais de 50% do capital
votante de outra sociedade.”
Investimentos Societários
Contabilidade para investimentos em valores mobiliários
Ações Ordinárias
Percentual do
proprietário 0 20 50 100
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Método de Custo
Os investimentos são registrados pelo custo de
aquisição, deduzido de provisão para perdas.
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Diferenças:
Método de Custo = atos formais;
Método de Equivalência Patrimonial = aspectos
econômicos (conjuntura);
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MEP: Conceitos
Registros são efetuados no investidor para classificar ganhos ou
perdas no resultado da investida, tendo como base o percentual de
participação daquele investidor. O método, anglo-saxônico, é uma
simplificação do método de consolidação.
Para o SFAS nº. 115/1993, o método do valor justo pode ser utilizado
não sendo sujeito ao método da equivalência do APB nº. 18.
Posteriormente foi emitido o SFAS nº. 159 em fevereiro de 2007, que
trata da opção do valor justo para ativos e passivos financeiros,
algumas regras e escopos de ativos e passivos são alteradas.
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INVESTIDORA
Quando não
> 50 % do Capital
houver
Votante influência
≤ 50% ≥ 20% do significativa
≥ 20% Capital (com
influência
do significativa)
Capital
Equiparadas às
Controladas Coligadas Outras
Coligadas
Fonte: adaptado de FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 7a. ed. São Paulo, 2007.
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Controle direto ou indireto
Controle acionário pode ser direto ou
indireto, ou seja por meio de outras
controladas.
100%
90%
100%
90%
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Empresa
Terceiros
A
20%
70% 40%
Empresa Empresa
B 40% C
Fonte: FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 7a. ed. São Paulo, 2007.
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Fonte: FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 7a. ed. São Paulo, 2007.
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Controle direto ou indireto
- Empresa B é controlada, pois A tem diretamente 90%.
- Empresa C é controlada, pois A tem diretamente 70%.
- Empresa D é controlada, pois A tem diretamente 30%, mais de
controle mais sobre outros 40% de seu capital votante indiretamente
(por meio de C).
- Empresa E é controlada indireta, pois B, controlada de A, tem
diretamente 80% de E.
- Empresa F não é controlada, pois A tem indiretamente controle
somente de 30% dela por intermédio de B.
- Empresa G é controlada, pois A tem indiretamente 60% (30% por
intermédio da controlada B e 30% pela controlada D).
- Empresa H não é controlada de A, pois A tem, indiretamente,
controle de apenas 49% por meio de G (já que F não é controlada de
A). H é “equiparada a coligada”.
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Empresa
A
60% 45%
Empresa Empresa
B C
55% 60%
40%
Empresa Empresa
E D
Fonte: FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 7a. ed. São Paulo, 2007.
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Técnica do Método da Eq. Patrimonial
O Valor do Investimento é determinado no final do exercício
mediante aplicação, sobre o valor do PL da Coligada e Controlada, da
percentagem de participação em seu CAPITAL.
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Contabilização
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Variação no método
Exemplo:
A empresa ABC S.A., participa com 40% do capital de uma coligada
XYZ S.A. (PL = $ 160.000), até 31/12/X0, vinha sendo registrado pelo
método de custo, cujo saldo nesta data constava $ 38.000. A ABC S.A.,
constatou que o investimento proporciona influência e deve realizar a
Equiv.Patrimonial a partir de X1.
PL da XYZ em 31/12/X0 .............. 160.000 D – Investimentos (Ajust Exec Anter)
Participação da ABC .................. 40% C – Reservas de Lucros
Vr. da Eq. Patrimonial .............. 64.000 Ref mudança de critério ...... 26.000
Vr. Contabilizado do Investimento
em 31/12/X0 ............................ (38.000)
Parc a contabilizar em X1 com ba-
se no saldo de 31/12/X0 .............. 26.000
Cias Abertas – Inst CVM 247/96, art. 38
D – Investimentos
C – Resultado não Operac. .......... 26.000
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1 – Critérios Contábeis
- Adotar critérios contábeis uniformes em relação aos da
empresa investidora;
- Balanços ajustados;
- Plano de contas e critérios padronizados (Controladas);
- Caso haja diferença de critérios (Coligadas) cabe a
investidora apurar a influência dessas eventuais
diferenças de critérios e ajustá-los nos Balanços
recebidos das Coligadas e Controladas, para então
apurar o valor da Equivalência Patrimonial dos
investimentos respectivos.
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Resultados não Realizados de Operações
Intercompanhias
1 – Significado e Objetivo
O inciso I do art. 248 da Lei 6.404/76 estabelece que o
valor do Patrimônio da Coligada e Controlada:
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In ve stido ra
A
C on tr olad a C o liga da
E F
= P a rtic ip aç ão A c io n ária
= V enda s de /p ara
F on te: F IPE C A F I, M a nua l d e C on ta bilid ade d as Soc ieda des p or A ç õe s, 7 a . ed . Sã o P a ulo, 2 007.
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Determinação do Valor da Eq. Patrimonial do
Investimento
A Lei 6.404/76 (art. 248, inciso I) determina que o valor do
Lucros não Realizados é deduzido do PL da Controlada
ou Coligada e sobre este valor aplica-se a porcentagem de
participação.
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LUCRO NOS ESTOQUES
Preço de Venda pela B ........... $ 140.000 Estoque total de A adq. de B ..... $ 140.000
Custos das Vendas na B ......... ($ 100.000) (-) Custo d vendas a Terceiros .. ($ 70.000)
Lucro Bruto ................. $ 40.000 = Sdo no Estoque no Balanço .... $ 70.000
Margem de Lucro(Lucro Lucro interno contido no Estoque
Bruto / Preço de Venda) ........... 28,57% Cálculo a Margem 28,57% .. ($ 20.000)
Estoque sem Lucro ou a Preço
de Custo do Grupo .............. $ 50.000
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LUCRO OU PREJUÍZO EM ATIVO IMOBILIZADO
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ÁGIO/DESÁGIO
Diferença entre o valor pago e valor patrimonial das ações, e ocorre
quando adotado o MEP.
Ágio → Preço de custo das ações for maior que seu valor
patrimonial.
Deságio → Preço de custo das ações for menor que seu valor
patrimonial.
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O Balanço da Empresa B de 30-8-X0 foi encerrado no final
de setembro, em outubro podem ter sido concluídas as
negociações, com determinação do seguinte preço de
venda das ações:
Valor do Patrimônio Líquido contábil da Empresa B, em 30-08-X0 $ 343.678.000
Mais: Diferença para mais entre o Vr. de Mercado e o Valor Contábil 162.426.000
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Referências
APB – Accounting Principles Board. Opinion No. 18. The Equity Method of
Accounting for Investments in Common Stock. New York: AICPA, 1971.
BRASIL. Lei nº 6.404. Brasília: Senado Federal, 1976.
CAP – Committee on Accounting Procedure. Accounting Research Bulletin
No. 51. Consolidated Financial Statements. New York: AICPA, 1959.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM nº 247/1996.
Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e
controladas. Brasília, 1996.
FASB – Financial Accounting Standards Board. Interpretation No. 35.
Criteria for Applying the Equity Method of Accounting for Investments in
Common Stock. Stamford, CT: FASB, 1981).
_________. Statements of Financial Accounting Standards No. 115.
Accounting for Certain Investments in Debt and Equity Securities. Stamford,
CT: FASB, 1993).
_________. Statements of Financial Accounting Standards No. 159. The
Fair Value Option for Financial Assets and Financial Liabilities. Stamford, CT:
FASB, 2007).
Referências
IFRS. IAS 28 – Investimentos em Associadas
FIPECAFI; Ernst & Young. Manual de normas internacionais de
contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2009.
HENDRIKSEN, Eldon S. VAN BREDA, Michael F. Teoria da
Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens.
Manual de contabilidade das sociedades anônimas. 7.ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
PEREZ JÚNIOR, José Hernandez e OLIVEIRA, Luís Martins.
Contabilidade Avançada – livro de exercícios. São Paulo: Atlas, 2000.
SCHROEDER, Richard G. CLARK, Myrtle W. CATHEY, Jack M.
Financial Ac-counting Theory and Analysis: text and cases. 9. ed. New
Jersey: John Wiley and Sons, 2009.
WYATT, Arthur R. A critical study of accounting for business
combinations. pp. 1-5. New York: AICPA, 1963.
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