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Entrevista Clínica Estructurada SCID-II-pdf-comprimido
Entrevista Clínica Estructurada SCID-II-pdf-comprimido
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MASSON
GUSA DEL U SU A R IO
para la
SCID-II
O T R A S O B R A S D E L F O N D O E D IT O R IA L
844580770 A g ü e r a : D e m e n c i a . U n a a p r o x i m a c i ó n p rá c t ic a
844530742 A lb e rc a : D e m e n cia s : d ia g n ó stico y tratam iento
844530559 B a illy : A n g u s tia d e sep aración
S145S0716 B a s ii: S is te m a s d e sig n o s v a v u d a s té c n ic a s para la c o m u n ic a c ió n a u m e n ta tiv a v la escritu ra:
P rin cip io s te ó ric o s y a p lic a c io n e s
844580699 B e rn a rd o : T ra s to rn o s d e la p e rs o n a lid .n l. A valu ación v tra ta m ie n to
848315000 B h .itn a g a r : N e u ro c ie n c ia p a r a el e s tu d io d e las a lte ra c io n e s d e la c o m u n ica c ió n
844580559 B ir k e tt: P s iq u ia tría clín ica v a c cid e n te v a s c u la r c e re b ra l
844580618 B o b e s : P r e v e n c ió n de ias c o n d u c ta s s u ic id a s y p a ra s iticid a s
844580462 B o u r g e o is : T ra s to rn o s b ip o la re s del e s ta d o d e á n im o
844580736 C e r v e r a - R o c a : Fobia so cial
844580317 C h i n c h il la : G u ía te ó ric o -p r á c tic a d e los tra s to rn o s d e c o n d u c ta a lim e n ta ria : a n o rexia nerviosa v
b u lim ia n e r v io s a
844 580458 C h i n c h il la : L a s e s q u iz o fre n ia s
844580600 C h i n c h il la : T ra ta m ie n to d e las d e p re s io n e s
844580414 D i c c io n a r io d e p s iq u ia tría
844580318 E y -B c r n a r d - B r is s e t: T ra ta d o d e p siq u ia tría (8. e d .)
848315001 F a d e m : A u to e v a lu a c ió n e n p siq u ia tría
844580698 G a r c ía -C a m b a : P siq u iatría v SID A
8445S0681 G a r c ía -T o r o : P s ic o p a to lo g ía v a g e n te s b io ló g ico s. E n fe r m e d a d e s s o m á tic a s , f á rm a co s, d ro g as y
tó x ico s in d u c to re s d e tr a s to r n o s m e n ta le s
844 580717 G il: N e u ro p s ic o lo g ía
844580452 G u ir a o : A n a to m ía d e la c o n s c ie n c ia : N e u ro p s ic o a n a to m ía (2. ed .)
844580705 H a b ib : B a se s n e u ro ló g ic a s d e las c o n d u c ta s
848227004 H y m a n : M a n u a l d e u r g e n c ia s p s iq u iá trica s (3. ed .)
844580445 J e a m m e t: M a n u a l d e p s ic o lo g ía m é d ica
844580518 M illó n : T ra s to rn o s d e la p e r s o n a lid a d : M á s allá d el D S M -IV "
844580205 R o jo : T e ra p ia e le c tr o c o n v u ls iv a
844530629 R o jo -C ir e r a : In te rc o r.s u lta p s iq u iá trica
844580771 iz: E s q u iz o fre n ia : E n fe r m e d a d del c e re b ro v re to s o cia l
844580606 S c h r a m m : P s ic o te ra p ia in te rp e rs o n a l
S44580467 S e r r a tr ic e : E s c ritu r a y c e re b ro : M e c a n is m o s n e u rc íis io ló g ic o s
S44580833 S o le r : K T M -II. R e c o m e n d a c io n e s te ra p é u tic a s en lo s tra s to rn o s m e n ta le s (2. ed .)
844530713 T o ro : P s ic o f a r m a c o lo g ía c lín ic a d e !a in fa n cia v la a d o le s ce n c ia
844580550 T u ró n : T ra s to rn o s d e la a lim e n ta c ió n : A n o re x ia n e r v io s a , bu lim ia v o b esid ad
844580620 V a lle jo : I n tr o d u c c ió n a la p s 'c o p a to lo g ía y la p s iq u ia tría (4. ed .)
814580469 V a lle jo : U p d a te 1997. P s iq u ia tría
Biblioteca D S M -IV *
844580297 D S M -I V 1: M a n u a l d i a g n ó s tic o v e s ta d ís tic o d e los tr a s to r n o s m e n ta le s
844580398 D S M -1 V E: M a n u a l d ia g n ó s tic o y e s ta d ís tic o d e los tr a s to r n o s m e n ta le s (v ersión e le ctró n ico )
844580329 D S M -1 V -: B re v ia rio : C r ite r io s d ia g n ó s tic o s (E n c u a d e rn a c ió n e n ./ú s t ic a )
844580382 D S M -I V 1: B re v ia rio : C r ite r io s d ia g n ó s tic o s (E n c u a d e m a c ió n en e s p ira l)
844580336 D S M -I V 1: L ib r o d e c a so s (S p itz e r)
844580408 D S M -I V 1: M a n u a l d e d i a g n ó s tic o d ife re n c ia l (F irs t)
844580363 D S M -I V 1: L a e n tre v ista c lín ic a . T o m o 1. F u n d a m e n to s (O th m e r)
844580380 D S M -I V 1: L a e n tre v ista c lín ic a . T om o 11. El p a c ie n te d ifícil (O th m e r)
844580433 D S M -IV ® : A te n c ió n p r im a ria (D S M T V * -A P )
844580470 D S M -1 V -: G u ía d e u so (F r a n c é s )
844580589 D S M -IV ® : E s tu d i o d e c a s o s . G u ía clín ica p a ra el d ia g n ó s tic o d ife re n c ia l (F ra n ce s -R o s s )
GUÍA DEL USUARIO
para la
E N T R E V IS T A C L ÍN IC A E S T R U C T U R A D A
PA R A L O S T R A S T O R N O S D E L A P E R S O N A L ID A D
D E L E J E II D E L DSMTV®
S C I D - I I
Michael B. First, M.D.
Miriam Gibbon, M.S.W.
R obert L. Spitzer, M.D.
ja n e t B. W. Williams, D.S.W.
B io jn etrics R esearch D epartm en t.
New York State Psychiatric Instituto,
D ep artm en t o f Psychiatrv,
C olum bia Universitv, n
.New York, New York
m MASSON
Barcelona - Madrid - París - Milano - Asunción - Bogotá - Buenos Aires - Caracas - Lima - Lisboa - México
Montevideo - Panamá - Quito - Rio de Janeiro - Sao José de Costa Rica - San Juan de Puerto Rico
Santiago de Chile
M A S S O N . s .a .
R o n d a G e n e r a l M itre. 1 4 9 - Ü S 022 B a rce lo n a
M A SSO N , S.A .
120. Bel. S n in i- G i r m n in - 7 :V ¿ 8 0 Paiis C o d rx 0 6
M ASSO N S l ’.A.
Via F.lli B ie s s a n . 2 - 20121) M ilan o
Tradutaón
G u stavo P é r e z D om ín gu ez
P s icó lo g o C lín ic o , U n iiat d e R e c e rc a en P siq u iatría, In stitu í M unicipal d 'A ssisténcia S an itaria (IM A S ).
H o sp ital d el M ar. B a rc e lo n a
Ja v ie r S a n g o rrin G arcía
P s ic ó lo g o C lín ic o , U n itat de R e c e rc a en P siq u iatría, In stitu í M unicipal d ’A ssisténcia S an itaria (IM A S ).
H o sp ital d e l M ar, B a rc e lo n a
R e se rv a d o s to d o s los d e r e c h o s .
N o p u e d e re p r o d u c irs e , a lm a c e n a r s e en u n sistem a d e re cu p e ra ció n
o tra n s m itirs e e n fo rm a a lg u n a p o r m e d io d e cu a lq u ie r p ro c e d im ie n to ,
sea éste m e c á n ic o , e le c tr ó n ic o , d e fo to c o p ia , g ra b a c ió n o cu alq u ier o tr o ,
sin el p rev io p e r m is o e s crito d e l editor.
O 1 9 9 9 . .M A SSO N , S.A.
ISB N 8 4 - 4 5 8 - 0 7 9 3 -5 E d ició n e s p a ñ o la (O b r a c o m p le ta )
ISB N 8 4 -4 5 8 - 0 7 9 0 -0 E d ic ió n e s p a ñ o la (G u ía d e l u su ario )
V ersión e s p a ñ o la de la o b r a o rig in a l en le n g u a inglesa
Structured C lin ica l Interview ferr DSM-TV A xis I ] Personality Disorders (SCID-Il)
d e M ich a e l B . F irs t, M iriam G ib b o n , R o b e rt L . Spitzer, J a n e t B: W. W illiam s y L o rn a
p u b lic a d a p o r la A m e rica n P sy ch iatric P re s s, I n c . d e W ashin gton
P rim e ra p u b lica ció n en E sta d o s U n id o s p o r la A m e rica n Psychiatric P ress, In c., W ashin gton D.C. y L o n d o n , Englar.d
C o p y rig h t © 1 9 9 7 . M ichael B . First, M .D ., M iriam G ib b o n , M .S.W ., R o b e rt L. S p itzer, M .D ., J a n e t B . W . W illiam s,
D .S .W ., a n d L o r n a Sm íth B e n ja m ín , P h .D . R e se rv a d o s to d o s los d e re c h o s .
F irs t p u b lis h e d in the U n ite d S ta te s by A m e r ic a n P sych iatric Press, I n c .. W ash in gto n D .C . an d L o n d o n , E n glan d
C o p y rig h t © 1 9 9 7 . M ichael B. First, M .D ., M iriam G ib b o n , M .S.W ., R o b e rt L. S p itzer, M .D ., J a n e t B . \\\ W illiam s,
D .S .W ., a n d L o r n a Sm ith B e n ja m ín , P h .D . All righ ts re se rv ed .
ISB N 0 -8 8 0 4 8 - 8 1 0 -7 E d ic ió n o rig in a l
D e p ó sito L e g a l: B. 3 3 .3 1 2 - 1 9 9 9 ~
Indice de capítulos
2. H is to ria ......................................................................................................................................................................... 1
3. Características de la S C ID -II............................................................................................................................... 2
3.1. •Cobertura de la SC1D-11............................................................................................................................... 2
3.2. Estructura básica............................................................................................................................................ 2
3.3. Hoja resumen de puntuaciones de la SC1D-11................................. .................................................... 3
3.4. Fuentes de información................................................................................................................................ 4
9. R e fe re n cia s................................................................................................................................................................... 36
En entornos clínicos, la SCID-II puede usarse de McLean, fue incluido en la versión de la SCID de
tres formas distintas. En la primera, el clínico procede 1984. En 1985, el módulo de los trastornos de la per
a su entrevista clínica habitual y posteriormente utili sonalidad de la SCID fue reformulado separadamen
© M A S S O N . S.A. Folocopiar sin autorización
za una parte de la SCID-II para confirmar y documen te por una serie de razones, como la longitud del mó
tar uno o más presuntos diagnósticos de trastorno de dulo, el interés renovado en la investigación de los
la personalidad del DSM-IV. Por ejemplo, tras escu trastornos de la personalidad, y los requisitos especí
char que el paciente presenta un historial de relacio ficos para la evaluación de las características de la
nes inestables con desenlaces dramáticos, el clínico personalidad. En 1986, la SCID-II fue actualizada
podría optar por utilizar las secciones de la SCID-II para el DSM-III-R y se incorporó una nueva estrate
que cubren los trastornos de la personalidad del gru gia, basada en un cuestionario de personalidad con
p o B (antisocial, límite, histriónico y narcisista). En funciones de selección o cribado. Una vez realizados
este caso, la SCID-II proporciona al clínico no sólo los los estudios de campo que establecieron la fiabilidad
1
G uía d el u su ario SC ID -II
de la SCID-II (First y coir.., 1995), la versión definitiva cómo se ha sentido o se ha comportado Ud. en gene
de \? SCID-II para los trastornos de la personalidad ral» A este enunciado le sigue un cierto número de
del DSM-III-R fue publicada por la American Psy- preguntas abiertas que pretenden evaluar caracterís
chiatric Press, Inc. en 1990 com o un componente de ticas generales de la personalidad, del tipo «¿Cómo
la SCID. Tras la publicación del DSM-IV en 1994, se se describiría Ud. como persona?» «¿Qué tipo de co
inició la revisión de la SCID-II para el DSM-IV. Con sas ha hecho Ud. que otras personas pueden haber
la avuda de la Dra. Lorna Benjamín, muchas de las considerado molestas o fastidiosas?» «Si pudiera
preguntas de la SCID-II fueron reformuladas para cambiar de alguna manera su personalidad, ¿en qué
que reflejaran m ejor la experiencia interior del suje querría ser diferente?».
to. Esta versión definitiva de la SCID-II para el DSM- Seguidamente, se consideran de forma sucesiva
IV en su versión inglesa fue publicada en 1997 por la cada uno de los 10 trastornos de la personalidad es
American Psychiatric Press, Inc. con una versión por pecíficos y las 2 categorías del apéndice: Trastorno de
ordenador adjunta publicada en lengua inglesa por la personalidad por evitación, Trastorno de la perso
M ulti-Health Systems de Toronto, Canadá (para más nalidad por dependencia, Trastorno obsesivo-com
información v. Sección 7: Procesamiento de datos). pulsivo de la personalidad, Trastorno pasivo-agresi-
vo de la personalidad, Trastorno depresivo de la per
sonalidad, Trastorno paranoide de la personalidad,
Trastorno esquizotípico de la personalidad, Trastor
3. Características no esquizoide de la personalidad, Trastorno histrió-
nico de la personalidad, Trastorno narcisista de la
de la SCID-II personalidad, Trastorno límite de la personalidad y
Trastorno antisocial de la personalidad El orden de
los trastornos de la personalidad en la SCID-lI difiere
3.1. Cobertura de la SCID-II del de la clasificación del DSM-IV a fin de facilitar
una buena relación con el sujeto, evitando comenzar
La SCID-II cubre los 10 trastornos de la personali
con el grupo A de «los raros» (paranoides, esquizoi
dad del DSM-IV, así como el Trastorno de la perso
des y esquizotípícos). Finalmente, se puede dar un
nalidad no especificado, el Trastorno pasivo-agresi
diagnóstico de Trastorno de la personalidad no espe
vo de la personalidad y el Trastorno depresivo de la
cificado, para indicar aquellos casos en que las carac
personalidad, que se incluyen en el Apéndice B del
terísticas de trastorno de la personalidad están pre
DSM-IV y que también pueden ser diagnosticados
sentes sin que cumplan los criterios completos de
con la SCID-II. Generalmente, se utiliza !a versión
ningún trastorno de la personalidad específico, a pe
completa de la SCID-II; sin embargo, también es po
sar de causar un deterioro funcional significativo.
sible em plear sólo aquellas secciones que se refieren
Al igual que la SCID para trastornos del Eje I, la
a Trastornos de la personalidad que sear. de especial
SCID-II consta de tres columnas: la de la izquierda
interés para el clínico o el investigador.
contiene las preguntas de la entrevista, la central
enumera los criterios diagnósticos del DSM-IV, y la
3.2. Estructura básica de la derecha tiene por objetivo puntuar los ítems.
Cada criterio de trastorno de la personalidad se
La estructura básica de la SCID-II es similar a la de puntúa como «?», «1», «2» o «3».
la SCID para trastornos del Eje I. Elaborada a partir
del formato de entrevista clínica habitual, comienza
con una breve Revisión que caracteriza el comporta ? = Inform ación inadecuada para codificar
miento y las relaciones habituales del sujeto, propor el criterio como 1, 2 o 3
cionando inform ación sobre su capacidad de auto-
rreflexión. La revisión de la SCID-II comienza con el Por ejemplo, un sujeto niega ser interpersonalmen-
enunciado siguiente: «Ahora voy a hacerle unas pre te explotador, pero las notas de derivación indican
guntas sobre el tipo de persona que es Ud., es decir, «descartar Trastorno narcisista de la personalidad».
2
S C ID -II G uía del usuario
Cuando la información posterior hace posible re- (p. ej., la alteración de la identidad en el Trastorno
codificar el criterio, debería tacharse el «?» y rodear límite de la personalidad), corresponden a varias
con un círculo el código correcto. En el ejemplo cita preguntas numeradas de la SCID-II que intentan
do, el ítem del Trastorno narcisista de la personali abordar diversos aspectos del criterio. En tales ca
dad se recodifica como «3» tras hablar con m iem sos, el entrevistador debería preguntar tantas pre
bros de la familia y terapeutas anteriores, los cuales guntas numeradas como sean necesarias a fin de
describen un patrón de comportamiento explotador. reunir la información suficiente para determinar si
el ítem debería calificarse con un «3». Por ejemplo,
se plantean tres preguntas numeradas para la eva
1 = A usente o Falso luación del primer criterio del Trastorno esquizotí-
pico de la personalidad («ideas de referencia»). Si el
Ausente. El síntom a descrito en el criterio se halla paciente proporciona suficientes ejemplos convin
claram ente ausente (p. ej., no hay síntomas de alte centes de pensamiento referencial en respuesta a la
ración de la identidad). primera pregunta («Cuando está Ud. en público y
ve personas hablando, ¿a menudo le parece que es
Falso. El enunciado del criterio es claramente falso tán hablando de Ud.?»), no hay necesidad de plan
(p. ej., sólo se halla presente un síntoma en vez de tear las otras dos preguntas numeradas. Sin em bar
los cinco requeridos). go. si la respuesta a la primera pregunta numerada
es negativa (o el paciente no puede proporcionar su
ficientes ejemplos convincentes), las otras preguntas
2 = Subum bral numeradas deben plantearse de forma alternativa.
Las preguntas numeradas están redactadas de tal
El umbral para el criterio casi se alcanza, pero no manera que son sensibles en exceso (es decir, que
com pletam ente (p. ej., existen dificultades interper muchos sujetos responderán «sí» a las preguntas
sonales con el novio actual, pero no con los anterio numeradas sin que realmente presenten !as caracte
res; el rasgo se halla presente Dero sin la gravedad rísticas de personalidad de ese criterio). Por esta ra
suficiente com o para causar deterioro o malestar). zón, las preguntas complementarias (no numera
das) serán formuladas sólo en caso de una respuesta
afirmativa del sujeto a la pregunta numerada. Las
3 = U m bral o Verdadero preguntas complementarias sirvan para obtener in
formación confirmatoria por parte del sujeto, para
Umbral. El umbral para alcanzar el criterio se cum establecer si el ítem del criterio está presente a nivel
ple según el m ínim o exigido (p. ej., el sujeto reconoce umbral. Con frecuencia, la pregunta complementa
el rasgo y describe un ejemplo convincente) o con ria consiste en solicitar ejemplos en las propias pala
holgura (p. ej., el sujeto refiere un número abundan bras del sujeto. Si, tras formular la pregunta comple
te de ejemplos convincentes en múltiples contextos). mentaria sugerida, el entrevistador considera que e¡
es un delito.
Ver la sección 4.2 para una explicación más detallada sujeto no ha proporcionado la suficiente informa
de los criterios para calificar con un «3». ción como para establecer una puntuación definiti
va, debe improvisar tantas preguntas adicionales
© M A S SO N , S.A. Folocopiar sin aulorización
3
G uía del u su ario SC’ID-II
Hoja Resumen d e Puntuaciones, en la que se calcula haber sido realizada anteriormente. Si no se ha lle
un valor dimensional para cada trastorno de la per vado a cabo una evaluación del Eje I mediante la
s o n a l i d a d mediante la suma de los ítems calificados SCID, la SCID-11 debería ser realizada después de
positivamente. En cada trastorno, un recuadro indi una entrevista clínica no estructurada que revise los
ca el umbral categorial del DSM-IV (el número de trastornos principales del Eje I. Este procedimiento
ítems necesarios para formular el diagnóstico). En el tiene dos propósitos. El primero es ayudar a identi
caso frecuente de que se cumplan los criterios de ficar todo período concreto durante el cual pueda
más de un trastorno de la personalidad, se insta al haberse manifestado un trastorno del Eje I, como
entrevistador a que señale el «diagnóstico principal por ejemplo un Episodio depresivo mayor. Tal epi
del Eje 11» (el trastorno de la personalidad que es, o sodio puede haberse visto asociado a comporta
debería ser, el centro principal de atención clínica) mientos limitados temporalmente que no deberían
m ediante la anotación del código de dos dígitos (si confundirse con el funcionamiento propio de la per
tuado a la izquierda de cada categoría diagnóstica) sonalidad a largo plazo. El segundo propósito es in
al final de la Hoja Resumen de Puntuaciones. formarse sobre antecedentes que sean de utilidad en
la evaluación de las respuestas a las preguntas de la
SCID-II.
3.4. Fuentes de información
E! sujeto de la entrevista suele ser la única fuente 4.2. Criterios para una calificación
de información; sin embargo, el entrevistador debe de «3»
ría utilizar toda fuente disponible al realizar las
puntuaciones, incluyendo información procedente Al igual que sucede con la SCID para los trastor
de terapeutas actuales o anteriores, o de miembros nos del Eje 1, se puntúan los ítems y no las respues
de la familia. La información auxiliar puede ser es tas a las preguntas. A menudo un sujeto responde
pecialm ente importante en la evaluación de los tras rá afirmativamente a una pregunta, pero el criterio
tornos de la personalidad a causa de la tendencia de clínico del entrevistador (.tras una indagación pos
los sujetos a inform ar de forma insuficiente sobre su terior) indicará que el ítem debería ser codificado
patología de la personalidad. Aunque no ha sido es com o «1» o «2». Una puntuación de «3» sólo está
pecíficam ente diseñada para ese propósito, la SC1D- justificada si el sujeto ha proporcionado una expli
II puede aplicarse también a personas que informen cación o ejemplo convincentes, o sj existe suficiente
sobre el sujeto. En aquellos casos en que se obtenga información derivada del com portamiento durante
inform ación contradictoria, el entrevistador debe la entrevista o de otras fuentes para considerar que
em plear su criterio clínico para determinar si la in el ítem cumple los requisitos de umbral para una
form ación más válida es proporcionada por el suje puntuación de «3». Para facilitar la diferenciación
to o por el informador. entre una puntuación de subumbral y una de um
bral, cada ítem incluye directrices específicas para
establecer la puntuación de «3».
Determinar si un ítem concreto debería ser pun
tuado como «3» puede constituir todo un reto a cau
sa de la falta de claridad inherente a los límites entre
4. Realización un ítem de trastorno de la personalidad y un rasgo
de la SCID-II de personalidad «normal». En un intento por acla
rar las características de los trastornos de la perso
nalidad, el DSM-IV incluye una relación de criterios
4.1. Preevaluación del Eje I diagnósticos generales (pág. 649). Cada uno de estos
criterios debería tomarse en consideración a la hora
H abitualm ente, la SCID-II se lleva a cabo tras la de determinar si un ítem concreto merece una pun
evaluación del Eje I mediante la SCID, que puede tuación de «3»:
4
S C ID -II G uía del u su ario
y s o c ia le s . Para justificar una puntuación de «3», ción de escrupulosidad, superioridad moral y dedi
debe haber prueba de que el comportamiento, cog cación. Es importante ser consciente de que el m a
nición o afecto es al mismo tiempo inflexible y'gene- lestar subjetivo o un reconocimiento directo de dete
ralizado. La naturaleza inflexible de un rasgo de la rioro no son necesarios para una puntuación de «3».
personalidad debería conducir al individuo evalua Si, según la opinión clínica del entrevistador, el ras
do a expresar ese rasgo de forma consecuente en la go ejerce un impacto negativo significativo sobre el
m ayor parte de las situaciones. Por lo tanto, el entre funcionamiento de la persona, el ítem puede ser
vistador debería buscar comprobación de que el ras puntuado con un «3». Por ejemplo, si una persona
go tiene un im pacto generalizado en todas (o la m a sin amigos, que no ha sido capaz de avanzar en su
yoría de) las áreas de funcionamiento de la persona carrera profesional a causa de la evitación social, ra
lidad, y que no se limita a una relación interpersonal • cionaliza que prefiere permanecer sola y trabajar en
o a una situación o rol concretos. Si e¡ comporta un puesto de bajo nivel, debería puntuársele con un
5
G uía d el u su ario SC ID -II
«3 » en el ítem 1 del Trastorno de la personalidad por del Eje I. Por esa razón, la revisión de la SCID-II in
evitación. cluye el siguiente enunciado:
A la hora de evaluar el deterioro o el malestar, es
tas preguntas com plem entarias pueden servir de SI UN TRASTORNO DEL EJE 1 CIRCUNSCRI
ayuda: TO O EPISÓDICO SE HA HALLADO PRESEN TE:
Sé que ha habido momentos en los que Ud. ha
• ¿Qué problemas le causa eso? estado (SÍNTOMAS DEL EJE I], No me reliero
• ¿Molesta eso a otras personas? ahora a esos momentos. Debería intentar pensar
en cómo es Ud. Iiabitiialinciite cuando no está
D. El p atróti es e sta b le y d e larga d u ración , y su [SÍNTOMAS DEL EJE I]. ¿Tiene alguna pregunta
in icio se rem on ta a l m enos a la a d o lescen cia o al al respecto?
p rin c ip io d e la e d a d adu lta. Los rasgos de la per
sonalidad no se circunscriben a episodios de enfer Adicionalmente, al determinar si un ítem debería
medad discretos y limitados en el tiempo. Más bien, ser calificado con un «3» en presencia de un trastor
los rasgos de personalidad desadaptativos son, por no del Eje I, puede ser útil formular la siguiente pre
definición, patrones crónicos con un inicio tempra gunta: «¿Es usted generalmente de esa manera in
no y suprepticio, que se vuelven evidentes al final cluso cuando no está [SÍNTOM AS DEL EJE I, p. ej.
de la adolescencia o el principio de la edad adulta. deprimido]?» En aquellos casos en que el mismo
A efectos de la SCID-II, el concepto de «larga dura trastorno del Eje 1 ha sido persistente y crónico, pue
ción» se utiliza de tal forma qu e una puntuación de de ser imposible (y en última instancia carente de
«3» significa que la característica en cuestión ha es sentido) intentar determinar si el comportamiento
tado presente con frecuencia durante al menos los es parte del trastorno del Eje I o es preferible consi
últimos 5 años. (Las únicas excepciones son ciertos derarlo un rasgo de la personalidad. En tales situa
ítems extremos, tales como el comportamiento suici ciones, probablemente lo más sensato es no atribuir
da, que son diagnósticamente significativos incluso el rasgo al trastorno del Eje I, y optar por una pun
cuando ocurren de forma relativamente infrecuen tuación de «3».
te.) Además, debe existir prueba de que el rasgo se
remonta hasta el fina! de la adolescencia o los pri F. El patrón p ersisten te n o es d eb id o a lo s e fe c
meros años de la juventud. Las siguientes preguntas tos fis io ló g ic o s d irecto s de una su stan cia (p. ej., una
com plem entarias pueden ser útiles: drog a o un m edicam en to) ni a una en ferm ed ad m é
d ica (p. ej., un trau m atism o cran eal). La relación
• ¿H ace m ucho tiempo que es Ud. así? entre algunos trastornos de la personalidad (espe
• ¿Con qué frecuencia le sucede eso? cialmente los Trastornos lím ite y antisocial de la
• ¿Cuándo recuerda haberse [sentido/comporta personalidad) y el consumo de ciertas sustancias
do] de esa manera por primera vez? puede ser difícil de evaluar. En algunas personas, el
o consumo de dichas sustancias puede ser indicativo
E. El p a tró n p ersisten te n o es a trib u ib le a una de la impulsividad característica de estos trastornos
m a n ife s ta ció n o con secu en cia de otro trastorn o de la personalidad, o bien una forma de automedi-
m en tal. La evaluación de los trastornos de la per cación para regular el estado de ánimo disfórico que
sonalidad en presencia de trastornos del E je I suele pueda hallarse asociado a éstos. En otras, los com
ser bastante difícil. Un comportamiento actual del portamientos que caracterizan el «trastorno de la
sujeto puede reflejar la presencia de un trastorno personalidad» pueden de hecho ser secundarios al
afectivo o ansioso episódico, por oposición a una consumo de drogas tanto por lo que hace al efecto
disposición estable de la personalidad. Para discer fisiológico directo (p. ej., la sustancia puede causar
nir los contenidos del Eje I de los del Eje II, el entre labilidad afectiva) como por el hecho de que la ob
vistador debe confirm ar que el rasgo ha estado pre tención de recursos para la compra de sustancias ile
sente y ha sido mantenido con anterioridad a (e in gales con frecuencia trae consigo una conducta anti
dependientem ente de) cualquier posible afectación social. En tales situaciones, una evaluación cuidado-
6
S C ID -II G uía del usuario
sa que compare el inicio J e los rasgos de personali fluidos en ciertos momentos por sus estereotipos so
dad con el patrón de consumo de la sustancia en bre los comportamientos masculinos y femeninos
cuestión puede ser útil a la hora de evaluar su rela «normales». Por tanto, el entrevistador debe prestar
ción. atención a los posibles electos de sus propios sesgos
La segunda mitad de este criterio se refiere al cuando define un comportamiento, cognición o
diagnóstico diferencial entre un trastorno de perso afecto como «patológico» v merecedor de una pun
nalidad v el cam bio de personalidad debido a una tuación de «3».
enfermedad médica. Aunque algunas enfermeda
des médicas pueden provocar como resultado cam En resumen: recuerde las tres « IV una puntua
bios en la personalidad, en la práctica este diagnós ción de «3» exige que las características descritas en
tico diferencial no suele constituir un problema g ra el ítem sean patológicas (es decir, fuera del margen
cias a las diferencias entre el trastorno de la perso de variación normal), persistentes (es decir, presentes
nalidad y el cam bio de personalidad por lo que hace con frecuencia durante al menos los últimos 5 años
a la edad característica y a la forma de inicio. En los desde el comienzo de la edad adulta) y de presencia
trastornos de la personalidad, el inicio es temprano generalizada (es decir, presentes en una gran varie
(es decir, alrededor de los 18 años) y habitualmente dad de contextos, como el trabajo, el hogar o, en el
gradual, y no se relaciona con ninguna enfermedad caso de íteins referidos a relaciones interpersonales,
m édica. En el cam bio de personalidad, el inicio pue en diversos tipos de relaciones).
de producirse a cualquier edad y debe ser resultado
directo de los efectos de una enfermedad médica en
el sistema nervioso central. Sin embargo, el diagnós 4.3. Uso de la SCID-II
tico diferencial puede ser más difícil cuando el con el Cuestionario
«cambio» acontece en ¡a infancia y no se relaciona de Personalidad de la SCID-II
de forma concluyente con una enfermedad médica.
Por ejemplo, puede ser difícil evaluar si ei compor U na característica única de la SCID-II es la d is
tamiento antisocial de un niño con un traumatismo ponibilidad de un Cuestionario de Personalidad
craneoencefáhco previo es debido a la lesión craneal autocumplimentado como herramienta de selec
o si ésta es irrelevante. ción o cribado que reduce el tiempo necesario para
llevar a cabo la entrevista. Una vez el sujeto ha re
Advertencia fin al: es importante tener en cuenta llenado el Cuestionario de Personalidad (lo cual
V.
que los entrevistadores presentan sus propios esti suele requerir unos 20 minutos), el clínico se limita
los de funcionamiento de la personalidad, lo cual a rodear con un círculo los números situados a la
puede distorsionar sus percepciones y juicios sobre izquierda de los ítems de ia SCID-II que correspon
el funcionam iento de la personalidad de otros. Por den a los ítems señalados afirmativamente en el
ejem plo, un entrevistador con rasgos obsesivo-com cuestionario. Cuando se realiza la SCID-II. el entre
pulsivos puede tener dificultades a la hora de apre vistador sólo tiene que indagar sobre los ítems se
ciar la naturaleza patológica de tales rasgos cuando ñalados afirmativamente en el cuestionario. Se su
éstos se presentan en otros; el mismo entrevistador pone que un sujeto que responda negativamente al
puede, sin em bargo, ser excesivamente crítico al ítem del cuestionario responderá del mismo modo
evaluar sujetos con características histriónicas. Ses si el entrevistador le lee la pregunta en voz alta. En
gos sociales, culturales y relativos al género pueden cualquier caso, las preguntas complementarias no
com plicar aún m ás la evaluación. Por ejemplo, en son apropiadas, ya que no es razonable pedir al su
trevistadores procedentes de culturas que conceden jeto ejemplos de un comportamiento que no se ha
un alto valor al comportamiento controlado o com lla presente. La justificación para aceptar una res
pulsivo tienen más probabilidades de percibir como puesta negativa en el cuestionario es que un sujeto
patológicamente histriónico el comportamiento más que se resiste a adm itir un síntoma sobre el papel
espontáneo perm itido en otras culturas, y viceversa. m uy difícilmente lo hará cuando el entrevistador
Lo que es más, los entrevistadores pueden verse in se lo pregunte.
7
Guía del usuario SC ID -II
8
SC ID -II Cuín del usuario
Personalidad. En tales casos, el criterio debería ser la personalidad deberían investigar todos los ítems
explorado si alguna de la preguntas del Cuestionario codificados con un -sí» en el cuestionario. Aquellos
de Personalidad se hubiera respondido afirmativa que estén interesados sólo en si se cumplen los crite
mente o dejado sin respuesta. Fin esos casos, suele rios de los trastornos pueden prescindir de sondear
ser útil volver a formular la pregunta que fue contes los ítems con respuestas afirmativas en aquellos
tada negativamente. Por ejemplo, el primer ítem del trastornos en que el número de respuestas afirmati
Trastorno narcisista de la personalidad («grandioso vas se halle claramente por debajo del umbral del
sentido de autoimportancia») se corresponde con trastorno y no existan indicios de que el trastorno
dos preguntas del Cuestionario de Personalidad (73 esté presente. Por ejemplo, sí se marcan afirmativa
y 74). Si la pregunta 73 se respondió negativamente mente sólo dos ítems del cuestionario correspon
v la 74 afirmativamente, se debería explorar el crite dientes a los criterios del Trastorno de la personali
rio 1 en mayor profundidad, pidiendo ejemplos al dad por evitación, y en la entrevista no se obtiene
sujeto. Si a pesar de ello no se obtiene información evidencia clínica que sugiera dicho trastorno, se
suficiente para decidir si se debería otorgar una pun puede omitir la sección completa, ya que se requiere
tuación de «3», el entrevistador debería volver a for un mínimo de 4 ítems para formular el diagnóstico.
mular la pregunta 73 siguiendo el texto en cursiva
(incluso si obtuvo una respuesta negativa) para cer
ciorarse de que se trarta de una negativa verdadera. 4.4. Uso de la SCID-II
El u so del Cuestionario de Personalidad ahorra sin el Cuestionario
¡iempo al entrevistador va que, en general, los ítems de Personalidad de la SCID-II
con respuesta negativa en el cuestionario se omiten
La SCID-II puede realizarse sin el Cuestionario de
durante el curso de la entrevista mediante la SCID-
Personalidad. Ello puede ser especialmente deseable
II. Sin embargo, existen des circunstancias en que
en situaciones en que el entrevistador desea centrarse
los ítem s que se responden negativamente en el
en un número limitado de trastornos. Cuando se em
cuestionario deberían ser abordados en la entrevista
plea la SCID-II sin el cuestionario, todas las preguntas
m ediante la SCID-II:
deben formularse según las frases en cursiva entre
corchetes y omitiendo las palabras iniciales que las
• Cuando existe una base clínica para sospechar que el
preceden (generalmente «Ud. ha dicho que...»). Por
ítem es verdadero. Por ejemplo, aunque un sujeto
ejemplo, la pregunta 16 (paia el criterio 1 del Trastor
haya negado todos los ítems del Trastorno nar
no obsesivo-compulsivo de la personalidad) aparece
cisista de la personalidad en el cuestionario, si
de acuerdo con el siguiente formato: «Ud. ha dicho
se presenta a sí mismo en la entrevista con aires
que es [¿Es Ud.?) b clase de persona que se fija en los
d e grandiosidad o actúa con prepotencia, el en
detalles, el orden y la organización, o a la que le gusta
trevistador explorará todos los ítems de este
hacer listas y agendas». La frase debería volverse a
trastorno.
enunciar de la siguiente manera: «¿Es Ud. la clase de
• C uando al número de ítems de la SCID-II codifica
es un d e lito .
9
G uía del u su ario SC ÍD -II
de necesitar ayuda en la interpretación del significa (.1 ) demuestra represión en las relaciones íntimas
do de los criterios o en la distinción entre un ítem de debido al miedo a ser avergonzado o ridiculizado
terminado v otros ítems similares en otros trastornos.
Pregunta* del entrevistador: Ud. ha dicho que le re
sulta I¿l.e resulta?I difícil ser «abiertos incluso con
5.1. T r a s t o r n o d e la p e r s o n a l i d a d las personas con las que más tiene lina relación
p o r e v itació n cercana. ¿A qué se debe eso? (¿Tiene miedo de
que se rían de Ud. o de hacer el ridículo?)
(]) evita trabajos o actividades que impliquen un
contacto interpersonal importante debido al miedo Comentario: Aunque las personas con este trastorno
a las críticas, la desaprobación o el rechazo son capaces de establecer relaciones íntimas cuando
tienen la seguridad de ser aceptadas sin críticas, ex
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ha perimentan dificultades para hablar de sí mismas y
evitado [ ¿Hn evitado?! trabajos o tareas que im pli para cultivar sentimientos de intimidad a causa de
caban tener que tratar con mucha gente. Deme al su temor a sentirse expuestas, ridiculizadas o aver
gunos ejem plos. ¿Cuál fue la razón de que evitara gonzadas.
Í LISTA DE TRABAJOS O TAREASJ? (¿Ha recha
zado alguna vez una promoción laboral porque (4) está preocupado por la posibilidad de ser critica
implicara ti atar con un número m ayor de perso do o rechazado en las situaciones sociales
nas del que le permitiría sentirse cómodo?)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
Comentario: A causa del miedo al rechazo, o a hacer preocupa [ ¿Le preocupa?] cor. frecuencia ser criti
o decir algo equivocado, las personas con Trastorno cado o rechazado en situaciones sociales. Deme
de la personalidad por evitación típicamente evitan algunos ejemplos. ¿Pasa Ud. mucho tiempo preo
trabajos c actividades escolares que los pongan en cupándose sobre este tema?
contacto con otra gente (p. ej., tareas de cara al pú
blico o proyectos de grupo). Prefieren trabajar por Comentario: Las personas con Trastorno de la perso
su cuenta y pueden rechazar promociones laborales nalidad por evitación o Trastorno narcisista de Ja
porque un nuevo puesto de trabajo los haría m ás vi personalidad pueden ser hipersensibles a las críti
sibles, y por tanto más vulnerables a las críticas o a cas, sintiéndose heridas o avergonzadas incluso
la hum illación por parte de los dem ás. ante críticas mínimas. Los individuos con Trastorno
narcisisía de la personalidad no esperan ser critica
(2 ) es reacio a implicarse con la gente si no está se dos y quedan sorprendidos, indignados y escanda
guro de que va a agradar lizados cuando esto sucede; las personas con Tras
torno de la personalidad por evitación, sin em bar
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que evita go, parten del supuesto de que serán criticadas.
[¿Evita?] entablar relación con otras personas a D ado que cualquiera puede sentirse herido por crí
menos que esté seguro de que les va a caer bien. ticas especialmente severas, es importante asegu
Si no sabe si le cae bien a alguien, ¿se atrevería a rarse de que el nivel de malestar del sujeto rebasa
d ar el prim er paso para establecer contacto? claramente la respuesta de la mayoría de la gente
ante críticas similares, y que la persona está tan
Comentario: M ucha gente experimenta vacilación al constantem ente en guardia frente a la posibilidad
iniciar una interacción social por m iedo a ser recha d e ser criticada que pasa mucho tiempo pensando
zado. Las personas con este trastorno tienden a que en ello.
darse al m argen y observar hasta qu e alcanzan cier
ta seguridad de que serán aceptados. Esto difiere (5) está inhibido en las situaciones interpersona
del siguiente ítem, el cual implica poner límites a la les nuevas a causa de sentimientos de in capaci
intimidad en una relación estrecha. dad
10
SC ID -II G uía del usuario
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ge 5.2. Trastorno de la personalidad
neralmente permanece callado I¿Permanece gene por dependencia
ralmente callado?] cuando conoce a gente nueva.
¿A qué se debe eso? (¿Es porque se siente de al ( 1) tiene dificultades para tomar las decisiones coti
guna m anera incapaz o no suficientem ente bue dianas si no cuenta con un excesivo aconsejamiento
no?) y reafirmación por parte de los demás
Comentario: Las personas con este trastorno tienden Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que nece
a permanecer en silencio y a volverse «invisibles», sita [¿Necesita Ud.?] dejarse aconsejar y desangus
sobre todo en situaciones nuevas, puesto que les pa tiar mucho por parte de otras personas antes de
rece que cualquier cosa que digan estará «equivoca poder tomar decisiones cotidianas, com o qué
da» o pondrá de manifiesto su incapacidad. ropa ponerse o qué pedir en un restaurante. ¿Pue
de darme ejemplos del tipo de decisiones sobre
( 6 ) se ve a sí mismo socialmente inepto, personal las que pediría consejo o desangustiarse con otras
mente poco interesante o inferior a los demás personas? (¿Le sucede eso la mayor parte del
tiempo?)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
[¿Cree Ud.?] que no es tan bueno, tan liste o tan Comentario: Las personas con Trastorno de la perso
atractivo com o la mayoría de las personas. Háble- nalidad por dependencia necesitan que otros tomen
me al respecto. las decisiones por ellos. Este ítem se refiere a la inca
pacidad para tomar decisiones en situaciones de la
vida diaria (p. ej., decidir qué ropa ponerse por la
Comentario: La escasa autoestima generalizada de
mañana o elegir un plato de un menú) m ás que de
las personas con este trastorno se manifiesta en la
variedad de formas en que se rebajan a sí mismas. cisiones importantes (casarse o no, dónde vivir,
etc.), que son cubiertas por el siguiente ítem. Este
Pueden creer de forma poco realista que son feos o
rasgo de la personalidad debe diferenciarse de la in
estúpidos y que siempre hablan o actúan de forma
decisión (característica de los episodios depresivos
incorrecta en situaciones sociales.
mayores), en que la patología primaria consiste en
la incapacidad para tomar decisiones m ás que en
(7) es extrem adam ente reacio a correr riesgos perso
la necesidad de valerse de otros para poderlas to
nales o a implicarse en nuevas actividades debido a
mar.
que pueden ser comprometedoras
11
G u ía del u su ario SC ID -ÍI
am igos, colegios, empleo, esposa, lugar de residen tan trabajar de forma autónoma o tomar la iniciativa
cia v similares. Pedir consejo sobre tales decisiones a la hora de poner en marcha proyectos o tareas. La
es normal y no basta para merecer una puntuación información que justifica una respuesta afirmativa
de «3». La persona debe delegar claramente sus deci debería restringirse a tareas que generalmente po
siones en otras personas. Es necesario emplear el drían ser realizadas sin ayuda ajena. Asegúrese de
criterio clínico cuidadosamente al considerar esta que este apoyo excesivo en otros no se limita a pe
cuestión en adolescentes y jóvenes, teniendo en ríodos de depresión.
cuenta la dependencia de padres o tutores propia de
la edad. Además, es preciso tomar en consideración (5) va demasiado lejos llevado por su deseo de lo
las normas subculturales (como los matrimonios grar protección y apoyo de los demás, hasta el pun
concertados) al calificar este ítem. to de presentarse voluntario para realizar tareas
desagradables
(3) tieiie dificultades para expresar el desacuerdo
con los demás debido al temor a la pérdida de apo Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se ha
yo o aprobación. (Nota: N o se incluyen los temores ofrecido [¿Se ha ofrecido?! con frecuencia volunta
reales a un castigo.) rio para realizar tareas desagradables. Deme
ejemplos de ese tipo de tareas. ¿Por qué?
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le re
sulta difícil [¿Le residía difícil?] mostrarse en desa Comentario: Las personas con Trastorno de la perso
cuerdo con otras personas incluso cuando consi nalidad por dependencia típicamente someten sus
dera que están equivocadas. Deme algunos ejem propias necesidades a las necesidades de los demás
plos de situaciones en que le haya costado trabajo con objeto de agradarles. Este comportamiento pue
m ostrarse en desacuerdo. ¿Qué teme que podría de ser tan extremo que incluso se presentan volun
pasar si lo hiciera? tarios para realizar tareas desagradables o degra
dantes (p. ej., limpiar retretes o madrugar y hacer
Comentario: La pasividad y la subyugación son ca cola para conseguir entradas para un concierto).
racterísticas frecuentes del Trastorno de la persona
lidad por dependencia; pueden manifestarse en for (ó) se siente incómodo o desamparado cuando está
ma de intentos de mostrarse excesivamente concilia solo debido a sus temores exagerados a ser incapaz
dor con objeto de ser apreciado. Para merecer una de cuidar de sí mismo
puntuación de «3», este comportamiento no debería
limitarse a interacciones con personas de un status o Pregvntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se
rango superior (p. ej., jefes o profesores). siente [¿Se siente Ud.?] generalmente incómodo
cuando está solo. ¿A qué se debe eso? (¿Es porque
(4) tiene dificultades para iniciar proyectos o para necesita a alguien que cuide de Ud.?)
hacer las cosas a su manera (debido a la falta de con
fianza en su propio juicio o en sus capacidades m ás Comentario: En casos graves de Trastorno de la per
que a una falta de motivación o de energía) sonalidad por dependencia, la dependencia de otros
% se vuelve tan extrema que la persona siente malestar
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le cuando está sola, incluso durante pocas horas, y por
cuesta [¿Le cuesta?] empezar o realizar tareas tanto recorrerá largos trayectos para evitar dicha so
cuando no hay nadie que le ayude. Deme algunos ledad. Cuando se le fuerza a estar solo, el individuo
ejemplos. ¿Por qué le sucede eso? (¿Es porque no puede llegar a realizar repetidas llamadas de teléfo
se siente seguro de poder hacerlo bien?) no urgentes a sus «cuidadores». Obsérvese que las
personas con Trastorno límite de la personalidad
Comentario: A causa de su excesiva dependencia del también pueden llegar a sentir malestar cuando se
consejo y apoyo de los demás, las personas con encuentran solas. La diferencia es que en el Trastor
Trastorno de la personalidad por dependencia evi no de la personalidad por dependencia la preocupa-
12
SC ID -II G uía del usu ario
ción principal de la persona es no poseer las habili información se limita a circunstancias particulares,
dades necesarias para cuidar de sí misma, mientras com o la muerte inminente de un ser querido, o si e!
que en el Trastorno límite de la personalidad la temor a ser abandonado está justificado (p. ej.. en el
preocupación consiste en que la persona so siente caso de una persona anciana sin amigos ni familia
«desplazada» si está sola. res vivos, o una persona físicamente discapacitada)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que, O) preocupación por los detalles, las normas, las
cuando finaliza una relación íntima, siente /Cuan listas, el orden, la organización o los horarios, hasta
do finaliza una relación íntima, ¿siente Ud.?] que tie el punto de perder de vista el objeto principal de la
ne que encontrar inmediatamente a otra persona actividad
que le cuide. Hábleme de eso. (¿Siempre que ha
finalizado una relación íntima ha reaccionado de Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que es
esa forma?) ¡¿Es Ud.?] la clase de persona que se concentra en
los detalles, el orden y la organización, o a la que
Comentario: Aunque la mayoría de las personas se le gusta hacer listas y agendas. Deme algunos
sienten afectadas al finalizar una relación íntima, las ejemplos. ¿Se queda a veces tan absorto en
personas con Trastorno de la personalidad por de [EJEMPLOS] que pierde de vista lo que está in
pendencia se ven agobiadas por esa pérdida y con tentando llevar a cabo (algo así como no ver el
frecuencia buscan urgentemente a alguien que bosque por culpa de los árboles)? (¿Le sucede eso
reemplace de inmediato a la persona perdida. Pue a menudo?)
den atarse de forma indiscriminada y precipitada a
otra persona ?. causa de sus sentimientos de incapa Comentario: Las personas con Trastorno obsesivo-
cidad para valerse por sí mismos. (La incapacidad compulsivo de la personalidad están claramente
para funcionar debida a un Trastorne depresivo ma preocupadas por los detalles, procesos o métodos
yor iniciado por una ruptura o el deterioro en el fun necesarios para realizar una labor. En casos extre
cionamiento durante un período de duelo no basta mos. el individuo pasa tanto tiempo concentrado en
para justificar una puntuación de «3» en este ítem.) los detalles que éstos acaban convirtiéndose en fines
en sí mismos y la tarea se prolonga sin llegar a su fin
( 8 ) está preocupado de forma no realista por el mie o sin comenzar siquiera. Aunque este patrón es es
do a que le abandonen y tenga que cuidar de sí pecialmente relevante en situaciones de trabajo
mismo (p. ej., en el caso de proyectos laborales) o en tareas
del hogar, puede ocurrir también en otros entornos:
es un d elito .
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le un sujeto puede preocuparse tanto con la planifica
preocupa mucho que le abandonen y tenga que ción minuciosa de los detalles de un viaje que sea
cuidar de sí mismo. ¿Le preocupa eso con fre incapaz de disfrutar del viaje en sí.
<0 M A S S O N . S.A. Fotocopiar sin autorización
13
G uía d el u su ario SCID -II
siado tiempo tratando de hacer las cosas de forma (4) excesiva terquedad, escrupulosidad e inflexibi-
perfecta. Deme algunos ejemplos. (¿Con qué fre lidad en temas de moral, ética o valores (no atri-
cuencia le sucede eso?) buibie a la identificación con la cultura o la reli
gión)
Comentario: El perfeccionismo es un rasgo que fre
cuentem ente resulta en productividad ocupacional Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que tiene
y éxito. Este ítem debería ser puntuado con un «3» ¡¿Tiene Ud.?] unos valores muy estrictos sobre lo
sólo si existe suficiente información de que el per que está bien y lo que está mal. Deme algunos
feccionismo es tan acusado que interfiere en la fina ejemplos. (¿Sigue Ud. las reglas al pie de la letra,
lización de la tarea, de modo que o bien ésta no se sin importar las circunstancias?) SI DA EJEMPLO
termina nunca o bien es demorada significativa RELIGIOSO: ¿Incluso la gente que comparte sus
mente. Este ítem difiere del anterior en que el dete puntos de vísta religiosos le comenta que es Ud.
rioro en el funcionamiento está relacionado con el demasiado estricto sobre lo que está bien y lo que
perfeccionismo más que (o además de) la tendencia está mal?
a perderse en detalles.
Comentario: Esta pregunta tiene que ver con la ten
(3) dedicación excesiva al trabajo y a la productivi dencia de las personas con Trastorno obsesivo-com-
dad con exclusión de las actividades de ocio y las pulsivo de la personalidad a extender su carácter in
amistades (no atribuible a necesidades económicas flexible y su preocupación por mantener estándares
evidentes) elevados al campo de la moralidad y la ética. Mucha
gente cree tener estándares morales más elevados
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a Ud. que los de los demás. Este ítem debería ser codifica
mismo o a otras personas les parece [¿Les parece a do con un «3» sólo si hay indicaciones de que la per
Ud. o n oirás personas?] que está tan dedicado a su sona es excesivamente concienzuda, rígida, escru
trabajo (o estudios) que no le queda tiempo para pulosa o farisea. Tales individuos muestran ana
nadie m ás ni simplemente para divertirse. Háble preocupación excesiva por hacer lo correcto, y pue
me al respecto. den sentirse muy agobiados por haber cometido al
gún acto equivocado. Es importante considerar el
C om entario: Este ítem debería ser puntuado con un trasfondo cultural y religioso de la persona, ya que
«3» si la persona está tan dedicada a su trabajo que tal comportamiento suele aparecer en un contexto
no dispone apenas de tiem po libre para activida religioso. El ítem debería codificarse con un «3» sólo
des de ocio (p. ej., no tiene aficiones y nunca acude si el sujeto es considerablemente más inflexible o
a espectáculos deportivos, conciertos, películas, concienzudo que otros que compartan las mismas
etc.) ni para relaciones interpersonales (p. ej., nun creencias religiosas o culturales. Un buen ejemplo
ca dedica tiem po a su pareja, hijos o am igos). El sería alguien que reprendiera a sus amigos por con
sujeto puede proporcionar racionalizaciones para tar chismes sin malicia.
este com portam iento (p. ej., «m e encanta mi traba
jo», «es im portante para encontrar un m ejor pues (5) incapacidad para tirar los objetos gastados o
to laboral», «no puedo acabar todo el trabajo du inútiles, incluso cuando no tienen un valor senti
rante el día»), pero las únicas explicaciones que mental
justifican una puntuación de « 1» son aquellas que
im plican necesidades económ icas obvias (p. ej., te Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
ner un segundo trabajo para m antener las necesi cuesta [¿Le cuesta a Ud.?] mucho tirar las cosas
dades básicas de la familia) o circunstancias espe porque algún día podrían serle útiles. Deme al
ciales d e corta duración (p. ej., un período breve gunos ejemplos de cosas que haya sido incapaz
de m ucho trabajo previo a una fecha lím ite de en de tirar. (¿Hasta qué punto' está abarrotado el lu
trega, o el período de form ación de un m édico re gar donde vive por no poderse deshacer de las
sidente). cosas?)
14
S C ID -II Guía del usuario
Comentario: Dado que es habitual que la gente guar ( 7) adopta un estilo avaro en los gastos para él y
de cosas por si son necesarias en el futuro, este ítem para los demás; el dinero se considera algo que liav
debería puntuarse con un «3» sólo si el comporta que acumular con vistas a calástroles futuras
m iento es claram ente patológico. Las personas con
este rasgo guardan cosas que es muy improbable Pregunta* del entrevistador: Ud. ha dicho que ¡e
que vuelvan a usar (p. ej., numerosos contenedores cuesta [¿Le cuesta a Ud.?l mucho gastar dinero en
de plástico o tapones de botella, periódicos o revis Ud. mismo o en otros, incluso teniendo sulicienle.
tas acum ulados durante años, etc.). La dificultad ¿Por qué? (¿Es porque teme no tener bastante en
para deshacerse únicamente de objetos con valor el futuro cuando realmente lo necesite?) Dígame
personal (p. ej., notas escolares desde la enseñanza algunas cosas en que no se haya gastado dinero
primaria) no es prueba de que el rasgo se halle pre por ahorrarlo para el futuro.
sente. Además, para justificar una puntuación de
«3» este comportamiento debe acabar por causar al Comentario: El rasgo de personalidad de la generosi
gún problema al individuo (es decir, el rasgo debe dad constituye un continuum que va desde el auto-
acabar generando un entorno atestado que dificulte sacrificio hasta la tacañería. Este ítem debería ser
a la persona encontrar lo que necesita, o bien el com puntuado con un «3» sólo si la persona es claramen
portam iento debe provocar malestar a las otras per te mucho menos generosa que los demás en circuns
sonas que com parten su entorno). tancias similares.
15
G u ía del u su ario SCID-1I
kiego lo hace despacio o mal. Deme algunos son resentidamente silenciosas, irritables, impacien
ejemplos. Ud. ha dicho que, cuando no quiere ha tes, escépticas u oposicionistas. Cualquier petición
cer algo, suele simplemente «olvidarse» ¡Cumulo se percibe como una imposición indebida sobre su
>10 quiere hacer algo, ¿suele simplemente «olndaise»?I tiempo y sus energías, y es fácil que acabe provo
de hacerlo. Deme algunos ejemplos. cando una discusión. Las otras personas pueden
simplemente dejar de pedirles cosas porque el he
Comentario: El comportamiento descrito es la esencia cho de conseguir su participación o contribución no
misma del carácter pasivo-agresivo; los impulsos compensa la discusión.
agresivos adoptan la forma de una resistencia pasi
va ante las peticiones de una ejecución adecuada. La (4) crítica y desprecio irracionales por la autoridad
resistencia pasiva puede adoptar muchas formas v
ocurrir tanto en ámbitos sociales como laborales: Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le ha
por ejemplo, decir «sí» cuando se quiere decir «no»; parecido ¡¿Le ha parecido a Ud.?] que la mayoría
«olvidar» realizar tareas o deberes que el sujeto no de sus jefes, profesores, supervisores, médicos y
desea cum plir; llevar a cabo tareas de forma torpe y personas supuestamente expertas en realidad no
lenta y ser intencionadamente ineficaz; llegar reite lo son. Hábleme de eso.
radam ente con horas de retraso para cum plir con
los deberes familiares, o no acudir a reuniones so Comentario: Las personas con este rasgo no suelen
ciales tras haber anunciado su presencia. En algunos sentir respeto por las figuras de autoridad, y las per
casos, estas personas pueden esconderse tras el per ciben como exigentes, incompetentes, negligentes o
feccionismo, atribuyendo su falta de cumplimiento despectivas. A causa de su tendencia a externalizar
adecuado de una tarea a su interés en llevarla a cabo la culpa, criticarán a dichas figuras de autoridad
correctamente. ante la más mínima provocación.
( 2 ) quejas de incomprensión y de ser despreciado (5) muestras de envidia y resentimiento hacia las
por los dem ás personas aparentemente más afortunadas que él
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me
frecuencia siente [¿Siente con frecuencia?] que les nudo piensa ¡¿Piensa a menudo?] que no es justo
demás no le comprenden o que no aprecian lo que otras personas tengan m ástque Ud. Hábleme
mucho que Ud. hace. Cuénteme más al respecto. más al respecto.
(¿Se queja Ud. a otras personas sobre eso?)
Comentario: Esta característica con frecuencia se ex
Comentario: Las personas con este rasgo sobrevalo- presa en forma de una letanía de quejas. El sujeto
ran su propio papel en cualquier cometido, y no en afirma que aquellos que de alguna forma disfrutan
tienden por qué los demás no les conceden más re de una posición mejor que la suya (p. ej., si son más
conocim iento. Para justificar una puntuación de «3», ricos o más importantes) no lo merecen.
el sujeto debe haberse quejado activamente a otras
personas sobre este tema. (6 ) quejas abiertas y exageradas por su mala suerte
(3) hostilidad y facilidad para discutir Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me
nudo se queja [¿Se queja Ud. a menudo?] de haber
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me tenido más mala suerte de lo normal. Repasando
nudo está [¿Está Ud. a menudo?] de mal humor y su vida, ¿Cree que las cosas malas siempre le ocu
tiende a discutir. Dígame cuándo sucede eso. rren a Ud.?
Comentario: Las personas con este rasgo se sienten , Comentario: A causa de las dificultades para deter
molestas, presionadas y sufridas, y generalmente minar si una queja concreta es en efecto exagerada,
16
S C ID -II Guía del usu ario
se debería conceder una puntuación de «3» sólo si la (1) el estado de ánimo habitual está presidido por
persona se queja de mala suerte personal persistente sentimientos de abatimiento, tristeza, desánimo,
y durante toda la vida. desilusión e infelicidad
(7) alternancia de amenazas hostiles y arrepenti Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que habi
miento tualmente se siente ¡¿Se siente habitnahnente?/infe
liz o como si la vida no fuese agradable. Hábleme
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a de eso.
m enudo rehúsa ¡¿Rehúsa Ud. a menudo?] con en
fado hacer lo que quieren los demás, y luego se
Comentario: Este ítem es equivalente al criterio A de
siente mal y se disculpa. Cuéntem e algo más so
un Episodio depresivo mayor (es decir, «estado de
bre eso.
ánimo depresivo» o «disminución acusada del inte
rés o de la capacidad para el placer en todas o casi
Comentario: Tras expresar desafío hostilmente, la
todas las actividades»), expresado como un rasgo
persona se protege a sí misma de posibles represa
presente durante toda la vida. Las personas con este
lias m ediante disculpas obsequiosas y promesas de rasgo son excesivamente serias, carecen de sentido
mejorar en el futuro.
del humor y no son capaces de disfrutar de la vida o
de pasárselo bien.
Trastorno depresivo de la personalidad puede ser a s í mismo con frecuencia?]. Hábleme de eso. (¿A
diagnosticado com órbidam ente con el Trastorno menudo se siente culpable de cosas que no han
distím ico si se cum plen los criterios para el Tras salido bien?)
torno depresivo de la personalidad en momentos
diferentes de aquellos en que se cumplen los crite Comentario: Este ítem es una versión más gravé del
rio,s com pletos del Trastorno distímico (p. ej., si anterior. Además de sentimientos de falta de valía,
existen períodos en que los síntom as vegetativos la persona se autodescalifica activamente atribuyén
como la hiperfagia y el insom nio no se hallan pre- • dose fracasos e incapacidades, o creyendo no cum
sentes). plir con los estándares.
17
G u ía del u su ario SC ID -II
( 4 ) cavila y tiende a preocuparse por todo sas que ha hecho o dejado de hacer. ¿Qué clase de
cosas?
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que píen-
0*
sa mucho [¿Piensa mucho?! en cosas malas que Comentario: Las personas con este rasgo se responsa
lian sucedido en el pasado o se preocupa por las bilizan de cualquier cosa que haya salido nial, v aca
que podrían suceder en el Juturo. Hábleme de ban sintiéndose culpables v arrepentidas.
eso.
Comentario: Las personas con este rasgo insisten en 5.6. Trastorno paranoide
pensam ientos negativistas y pesimistas y se preo de la personalidad
cupan anticipadam ente por posibles consecuencias
negativas. El origen de esos sentimientos puede ha ( 1) sospechan sin base suficiente, que los demás se
llarse en un sentim iento de inseguridad personal van a aprovechar de ellos, les van a hacer daño o les
sobre la propia capacidad para tomar decisiones co van a engañar
rrectas.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me
(5) critica, juzga y lleva la contraria a los demás nudo tiene ¡¿Tiene a menudo?] que estar alerta
para evitar que los demás abusen de Ud. o le hie
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a m e ran. Hábleme ¿obre eso.
nudo juzga l¿]i:zga a menudo?! a los demás con
dureza y les encuentra defectos con facilidad. Comentario: Este ítem expresa la característica básica
Deme algunos ejemplos de aspectos en los que del trastorno, es decir, una expectativa fundamental
sea crítico. Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?] que de que los demás explotarán, se aprovecharán o ha
la mayoría de las personas no sen buenas. Hábíe- rán daño al sujeto. Cuando se intente evaluar este
me sobre eso. ítem, el entrevistador debería centrarse en estable
cer la existencia de una orientación general paranoi
Comentario: Las personas con este trastorno suelen de, además de ejemplos específicos de ideación pa
proyectar su exagerado sentido crítico sobre el m un ranoide.
do exterior y juzgan a los demás con tanta dureza
com o a ellos mismos. (2 ) preocupación por dudas no justificadas acerca
de la lealtad o la fidelidad de los amigos y socios
\6) se muestra pesimista
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que pasa
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que espe [¿Pasa Ud.?] mucho tiempo preguntándose si
ra [¿Espera Ud.?] casi siempre que las cosas va van puede fiarse de sus amigos o compañeros de tra
mal. Explíquem e algo más sobre ello. bajo. Describa situaciones en que haya experi
mentado esa sensación. (;Se siente así a menu
Com entario: Este ítem refleja una distorsión funda do?)
m ental en la propia percepción de uno mismo y del
m undo. A las personas con este rasgo siempre les Comentario: A causa de la dificultad inherente en de
parece que el vaso está m edio vacío en vez de medio terminar si una falta de confianza en un caso concre
lleno. Suelen racionalizar su perspectiva pesimista to está injustificada, este ítem debería puntuarse con
considerándola «realista». un «3» sólo si a la persona le preocupan esta clase de
dudas en casi todas sus relaciones. Este ítem difiere
(7) tiende a sentirse culpable o arrepentido del anterior en que refleja expectativas de traición
incluso pór parte de familiares, amigos o compañe
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se , ros, mientras que el otro .indica una perspectiva pa
siente [¿Se siente Ud.?] a menudo culpable de co ranoide general sobre el medio.
18
SCID-II Guía del usuario
(3) reticencia a confiar en los demás por temor injus sobre eso. Ud. ha dicho que hay ¡¿Hay?] muchas
tificado a que la información que compartan vaya a personas a las que no puede perdonar por algo
ser utilizada en su contra que le hicieron o le dijeron hace mucho tiempo.
Hábleme sobre eso.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
¡¿Cree Ud.?] que es mejor no dejar que otras per Comentario: Para ser calificada de «rencor», la reac
sonas sepan mucho sobre Ud. porque podrían ción del individuo tiene que ser claramente despro
usar la información en su contra. ¿Cuándo le ha porcionada respecto a la gravedad o intensidad del
sucedido algo similar? Hábleme sobre eso. insulto o del daño. Por ejemplo, un rencor de por
vida contra una persona por haber asesinado a un
Comentario: Es importante determinar si la razón de amigo no sería desproporcionado, pero sí lo sería
la reticencia del individuo a confiar en los demás es negar la palabra a un amigo íntimo durante años a
el miedo de sufrir algún daño por haberles confiado consecuencia de una pequeña discusión.
la información, y no simplemente el miedo al recha
zo (el cual es característico del Trastorno evitativo (6) percibe ataques a su persona o a su reputación
de la personalidad). Además, este ítem no debería que no son aparentes para los demás y está predis
codificarse con un «3» si la reticencia a confiar en puesto a reaccionar con ira o a contraatacar
una persona en particular parece justificada a juzgar
por experiencias previas con esa persona. Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
frecuencia ¡¿Con frecuencia?] se enfada o se pone
(4) en las observaciones o los hechos más inocentes furioso cuando alguien le critica o le insulta de al
vislumbra significados ocultos que son degradantes guna manera. Dem e algunos ejemplos. (¿Creen
o amenazadores los demás que Ud. se ofende con demasiada faci
lidad?)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a m e
nudo detecta ¡¿Detecta Ud. a menudo?] amenazas o Comentario: Este ítem comprende dos aspectos. En
insultos ocultos en lo que la gente dice o hace. primer lugar, la persona debe ser hipersensible a pe
Dem e algunos ejemplos. queños insultos, indignidades u omisiones. En se
gundo lugar (y a diferencia del ítem «está preocupa
Comentario: Esta característica consiste en interpre do por la posibilidad de ser criticado» del Trastorno
tar de form a personalizada e idiosincrática compor de la personalidad por evitación), la persona está
tam ientos inocuos com o si fueran intencionadamen predispuesta a reaccionar o contraatacar con ira.
te malévolos. Este rasgo es la versión «paranoide»
del ítem 1 del Trastorno esquizotípico de la persona (7) sospecha repetida e injustificadamente que su
lidad, en el que un suceso u objeto del entorno de la cónyuge o su pareja le es infiel
persona adquiere un significado particular o poco
es un d e lito .
habitual. Par?, que este ítem sea codificado con un Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a m e
«3» en el Trastorno paranoide de la personalidad, nudo ha sospechado [¿Ha sospechado a menudo?]
las ideas de referencia deben poseer un contenido que su pareja le era infiel. Hábleme de eso. (¿Qué
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G u ía del u su ario SC ID -II
poriamientos excesivos e inapropiados, como el (2) creencias raras o pensamiento mágico que influye
descuido de otras responsabilidades para espiar las en el comportamiento y no es consistente con las n or
actividades de la pareja. mas subculturales (p. ej., superstición, creer en In cla
rividencia, telepatía o «sexto sentido»; en niños y
adolescentes, fantasías o preocupaciones extrañas)
5.7. Trastorno esquizotípico
de la personalidad Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ha
sentido ¡¿Ha sentido alguna vez?] que podría hacer
( 1) ideas de referencia (excluidas las ideas delirantes que sucedieran cosas simplemente formulando
de referencia) un deseo o pensando en ellas. Hábleme sobre eso.
(¿De qué modo le ha afectado eso?) Ud. ha dicho
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cuan que ha tenido ¡¿Ha tenido?! experiencias persona
do está en público y ve personas hablando, a me les de tipo sobrenatural- Hábleme sobre eso. (¿De
nudo le parece /Cuando está en público y ve personas qué modo le ha afectado eso?). Ud. ha dicho que
hablando, ¿a menudo le parece?] que están hablando cree tener ¡¿Cree iener?] un «sexto sentido» que le
de Ud. Cuénteme más sobre eso. Ud. ha dicho permite conocer y predecir cosas que otros no
que con frecuencia tiene la impresión [¿Tiene con pueden. Cuénteme algo más al respecto. (¿De qué
frecuencia la impresión?] de que cosas que no p o modo le ha afectado eso?)
seen ningún significado especial para la mayoría
de la gente de hecho contienen en realidad un Comentario: Algunas supersticiones y creencias que
m ensaje especial para Ud. Hábleme más sobre no son consistentes con las leyes de la naturaleza y
eso. Ud. ha dicho que cuando está entre la gente, la física son habituales en la mayor parte de las so
a menudo tiene la sensación [Cuando está entre In ciedades y las culturas. Para calificar este ítem, no
gente, ¿tiene a menudo la sensación?] de que lo están basta con aue la persona confirme tener tales creen
observando o mirando fijamente. Cuénteme más cias, sino que debe además informar de alguna in
sobre eso. fluencia de éstas sobre su comportamiento. Por
ejemplo, una persona que simplemente dice creer en
Comentario: Las ideas de referencia (también conoci !a existencia de la percepción extrasensorial (PES)
das com o pensamiento autorreferencíal) son típicas no debería ser puntuada con un «3» er. este ítem;
de la ideación de este trastorno de personalidad. para ello, la persona debe informar de una experien
Una persona con una idea de referencia cree que un cia personal con PES que haya influido en su com
suceso, objeto o persona de su entorno inmediato portamiento. Adicionalmente, este criterio debe
posee un significado particular o poco habitual para considerarse sólo en el caso de creencias que se d es
ella. Un ejemplo común consiste en experimentar vían considerablemente de las normas de la subcul-
frecuentemente la impresión de que, cuando un tura del sujete. El pensamiento mágico es un tipo
grupo de extraños hablan entre sí, están hablando particular de «pensamiento extraño» en que la per
sobre uno mismo. Mucho menos común es la perso sona cree que sus palabras, pensamientos o acciones
na que cree que los objetos de su entorno contienen provocarán o evitarán que algo ocurra desafiando
un m ensaje especial. Las ideas de referencia deben las leyes físicas de causa y efecto. Un ejemplo es la
distinguirse de los delirios de referencia, en los cua persona que cree que su intenso deseo de ganar la
les la idea de referencia se mantiene con una intensi lotería fue el responsable de que ganara. Hay que
dad delirante (es decir, la persona cree firmemente señalar que, por definición, el pensamiento m ágico
que el delirio es verdadero y no tomará seriamente es no-delirante en el sentido de que la persona cree
en consideración explicaciones alternativas). En en la idea con una intensidad menor que la deliran
aquellos casos en que el pensamiento referencial al te, esto es, que puede considerar la posibilidad de
cance proporciones delirantes, se debería considerar explicaciones alternativas. (El requisito de que la
seriam ente un diagnóstico de trastorno psicótico (en creencia presente una intensidad menor que la d eli
el Eje I). rante se aplica a tedo este criterio.)
20
SC ID -II G uía del usuario
(3) experiencias perceptivos inhabituales, incluidas la personalidad son: (1) sospechan, sin base suficiente,
las ilusiones corporales que los demás se van a aprovechar de ellos, ¡es van a
hacer daño o les van a engañar; (2) preocupación por
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me dudas no justificadas acerca de la lealtad o la fideli
nudo le ha parecido como si I¿ l e lin parecido a me dad de los amigos y socios; (3) reticencia a confiar en
nudo como si?] los objetos o las sombras fueran los demás por temor injustificado a que la informa
realmente personas o animales, o que los ruidos ción que compartan vaya a ser utilizada en su contra;
fueran en realidad voces de personas. Deme algu (4) en las observaciones o los hechos más inocentes
nos ejemplos. (¿Bebía o tomaba drogas entonces?) vislumbra significados ocultos que son degradantes o
Ud. ha dicho que ha tenido l¿Ha tenido?/ la sensa amenazadores, y (7) sospecha repetida e injustificada
ción de que alguna persona o fuerza se hallaba al mente que su cónyuge o su pareja le es infiel.
rededor de Ud., aunque no podía ver a nadie. Há
bleme más al respecto. (¿Bebía o tomaba drogas (6 ) afectividad inapropiada o restringida
entonces?) Ud. ha dicho que con frecuencia ve
Comentario: Este comportamiento se observa duran
¡¿Ve con frecuencia?] auras o campos de energía al
te la entrevista. La afectividad inapropiada se define
rededor de las personas. Cuénteme algo más al
como una incongruencia entre lo que la persona está
respecto. (¿Bebía o tomaba drogas entonces?)
diciendo y su expresión facial e inflexiones vocales.
Frecuentemente se expresa en forma de alegría ina
Comentario: Este ítem debería puntuarse con un «3»
propiada (sonreír abiertamente cuando se cuenta
si se presentan experiencias perceptivas poco habi
algo terrible que ha sucedido). No se debe incluir la
tuales distintas a alucinaciones no transitorias, las
risa inapropiada debida a la ansiedad. Las indica
cuales sugerirían la presencia de un trastorno psicó-
ciones de una afectividad restringida incluyen una
tico. Adicionalmente, las experiencias perceptivas
expresión facial inmóvil, inflexión vocal monótona
poco habituales debidas a drogas (alucinógenos),
o sin cambios, ausencia de gestos expresivos, postu
trastornos físicos (encefalopatía metabólica) o fenó
ra rígida y escaso contacto ocular. Toda prueba de
menos naturales (alucinaciones hipnagógicas e hip-
afectividad restringida debe hallarse presente du
nopómpicas que se producen r.l dormirse o al des
rante un largo período de tiempo y no debe ser cau
pertarse) no deberían considerarse como pruebas
sada por un estado de ánimo depresivo o por los
válidas para este criterio.
efectos de la medicación (p. ej., neurolépticos).
I.
14) pensamiento y lenguaje raros (p. ej., vago, cir
(7) comportamiento o apariencia rara, excéntrica o
cunstancial, metafórico, sobreelaborado o estereoti
peculiar
pado)
21
G uía del u su ario SC ID -II
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que hay Preguntas del entrei’istndor: Ud. ha dicho que es
[¿H ay?} muy pocas personas a las que se sienta poco ¡¿Es poco?] importante para Ud. si tiene o no
próxim o aparte de su familia inmediata. ¿Cuán relaciones personales. Cuénteme más al respecto.
tos amigos íntim os tiene? (¿Y con su familia?)
Comentario: Las personas con Trastornos esquizoide Comentario: La ausencia de un deseo imperioso de
v esquizotipico de la personalidad normalmente tie relacionarse con los demás es la clave del Trastorno
nen muy pocos amigos o personas de confianza; esquizoide de la personalidad, y constituye una im
tienden a evitar las relaciones personales con los de portante diferencia con respecto al Trastorno de la
más, aunque por diferentes razones. Las personas personalidad por evitación, en el cual la carencia de
con Trastorno esquizoide de la personalidad evitan relaciones personales se debe a una ansiedad social
las am istades íntim as porque tienen poco interés en excesiva.
relacionarse con los demás. Las personas con Tras
torno esquizotipico de la personalidad se sienten in (2 ) escoge casi siempre actividades solitarias
cóm odos en las relaciones a causa de una ansiedad
y torpeza social excesivas, y por tanto las evitan. Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que pre
fiere [¿Prefiere Ud?] casi siempre hacer las cosas
(9) ansiedad social excesiva que no disminuye con la solo y no con otras personas. (¿Es así tanto en su
famíliarización y que tiende a asociarse con los te trabajo como en su tiempo libre?)
mores paranoides más que con juicios negativos so
bre uno mismo Comentario: Dado que una persona con este trastor
no tiene poco interés en entablar relaciones, casi
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con siempre preferirá actividades solitarias en vez de
frecuencia se siente nervioso ¡¿Se siente con fre aquellas que conlleven contacto social. Esta prefe
cuencia nervioso?] cuando está con otras personas. rencia debería ser persistente y extenderse tanto a
¿Qué le pone nervioso? (¿Está nervioso incluso actividades laborales como de ocio.
después de haberlas tratado durante un tiempo?)
(3) tiene escaso o ningún interés en tener experien
Comentario: Una puntuación de «3» en este ítem re cias sexuales con otra persona
quiere que la persona se sienta mucho más incómo
da que la mayoría de la gente en situaciones socia Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que po
les, incluso entre gente conocida. La ansiedad social dría [¿Podría?] estar satisfecho sin tener jam ás
del Trastorno esquizotipico de la personalidad está ninguna relación sexual con otra persona. Cuén
enraizada en una incapacidad fundamental para re teme algo más a! respecto. (¿Siempre ha tenido
lacionarse con los demás. Por esa razón, la fam ilia Ud. tan poco interés por las relaciones sexuales?)
ridad no proporciona seguridad ni comodidad. P er
lo contrario, en el Trastorno de la personalidad por Comentario: La falta de deseo de tener experiencias
evitación la familiaridad reduce la ansiedad, ya que sexuales con otras personas debe haber estado p re
alivia el temor a la humillación y al rechazo, que es sente desde la adolescencia y no debería estar m oti
más relevante en los estadios iniciales de una re vada simplemente por el miedo al rechazo.
lación.
(4) disfruta con pocas actividades o ninguna
5.8. Trastorno esquizoide Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que hay
de la personalidad [¿Hay?] realmente muy pocas cosas que le pro
porcionen placer. Hábleirie sobre eso. (¿Y en el
( 1) ni desea ni disfruta de las relaciones personales, caso de placeres físico„s como una buena comida o
incluido el formar parte de una familia el sexo?)
22
SC ID -II Guía del usu ario
Comentario: Aunque algunas personas con este tras 5.9. Trastorno histriónico
torno pueden obtener placer de actividades intelec de la personalidad
tuales solitarias (p. ej., coleccionar sellos o resolver
problemas matemáticos), generalmente carecen de la ( 1) no se siente cómodo en las situaciones en las que
capacidad de disfrutar de actividades interpersonales no es el centro de atención
o experiencias sensoriales (p. ej.. la comida o el sexo).
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
(?) no tiene am igos íntimos o personas de confianza, gusta ¡¿Le gusta?] ser el centro de atención.
aparte de los familiares de primer grado ¿Cómo se siente cuando no lo es?
IVA CODIFICADO EN EL ÍTEM (S) DEL TRAS Comentario: El deseo de que se fíjen en uno y le pres
TORNO ESQUIZOTÍPICO DE LA PERSONALI ten atención es normal. En el Trastorno histriónico
DAD! de la personalidad, este deseo de atención es tan ex
tremo que se vuelve insaciable. Dado que la persona
16) se muestra inditerente a los halagos o las críticas se siente incómoda cuando no es el centro de aten
de los demás ción, intentará asegurarse de serlo por todos los me
dios, monopolizando la conversación en mitad de
Pregunta* del entrcvi>tndor: Ud. ha dicho que le es un grupo de gente, o dramatizando de manera
¡¿Le es?] totalmente indiferente lo que otras per ‘’rr.ndilocuente una historia tras otra.
O
sonas piensen de Ud. ¿Cómo se siente cuando la
gente le alaba o le critica? (2 ) la interacción con los demás suele estar caracteri
zada por un comportamiento sexualmente seductor
Comentario: Las personas con este rasgo demuestran o provocador
escaso interés en las relaciones con los demás y per
ianto no se ven afectadas por lo que otros piensen Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que co
sobre ellas. quetea ¡¿Coquetea?] mucho. ¿Se ha quejado al
guien de eso? Ud. ha dicho que se da cuenta ¡¿Se
’7) muestra frialdad emocional, distanciamiento o da cuenta?] a menudo de que se está comportando
aplanamiento de ia afectividad de forma seductora con otras personas. Hábleme
de eso. k
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
¡¿Cree?] que no hav nada que le ponga ni muy Comentario: Este ítem debería puntuarse con un «3»
contento ni muv triste. Cuénteme algo más sobre si existen ejemplos obvios de comportamiento se
eso. ductor compulsivo o indiscriminado (esto es, en
momentos o situaciones no románticas). Un ejemplo
Comentario: El comportamiento directamente obser es alguien que es seductor con camareros, depen
es un delito.
vable debería ser la base fundamental para puntuar dientes de tiendas de alimentación, mensajeros, etc.
este ítem. Las personas con este rasgo raramente
dan muestras de expresividad emocional; suelen ha (3) muestra una expresión emocional superficial y
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que este afecto restringido no se debe a un estado de ejemplo, la persona podría m ostrarse m uy entu
ánimo deprimido o a los efectos de la medicación siasmada sobre algo o sobre alguien y_después
(p. ej., neurolépticos). perder rápidam ente el interés, o tener una rabieta
23
Guía del u su ario SC1D-1Í
que se disipa inm ediatam ente en cuanto su aten queme nigom ás ni respecto. (¿Le gusta expresar
ción se centra en otro objeto. Las emociones de la sus emociones, com o por ejemplo abrazar a gen
persona se avivan y extinguen con tal rapidez que te incluso sin conocerla bien, o llorar con facili
los dem ás pueden acusarla de fingir sus senti dad?)
mientos. Esto se diferencia del ítem 6 del Trastor
no límite de la personalidad («inestabilidad afecti Comentario: Las personas con este trastorno tienden
va») en que en este últim o las emociones cambian a ser muy dramáticas a la hora de contar historias
tes son m ás profundas y sostenidas (es decir, du sobre sí mismas o expresar sus emociones. Pueden
ran horas o días). llegar a avergonzar a sus amigos y conocidos me
diante exhibiciones emocionales excesivamente pú
(4) utiliza permanentemente el aspecto físico para blicas (p. ej., abrazar a conocidos casuales con ardor
llamar la atención sobre sí mismo excesivo, llorar incontrolablemente en ocasiones
sentimentales poco importantes, o tener rabietas).
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que trata Este ítem puede ser respondido mediante la obser
de ¡¿Trata de?] llamar la atención a través de su vación del comportamiento de la persona durante la
forma de vestir o su aspecto físico. ¿De qué mane entrevista. Tenga cuidado de no incluir comporta
ra lo hace? ¿Lo hace siempre? mientos que ocurran sólo durante Episodios manía
cos o hipomaníacos.
Com entario: Este ítem se refiere a la utilización de
(7) es sugestionable, por ejemplo, fácilmente in-
la apariencia física y el vestir com o forma de defi
fluenciable por los demás o por las circunstancias
nirse a uno m ism o y destacar de los demás. No in
cluye a personas cuya apariencia física poco habi
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me
tual es de naturaleza exclusivam ente oposicionista
nudo cambia de opinión [¿Cambia a menudo de opi
(p. ej., llev ar varios anillos en la nariz para demos
nión?] según las personas con las que esté o según
trar rechazo a los valores paternos).
lo que acabe de leer o ver en la televisión. Cuénte
me más sobre eso.
(5) tiene una forma de hablar excesivamente subjeti
va y carente de matices
Comentario: Las personas con esta característica tien
den a seguir la última moda, adpptar nuevas con
Comentario: Este com portam iento debe observarse vicciones fácilmente, y crearse nuevos «héroes». Sus
durante la entrevista. Además de una presentación opiniones y valores se hallan excesivamente influi
excesivam ente dram ática, una persona con Tras dos por amistades, compañeros, familia y medios de
torno histriónico de la personalidad puede em comunicación. Parecen no tener un núcleo estable
plear un estilo de discurso excesivamente impre de creencias y valores propios.
sionista y caracterizado por el uso frecuente de
enunciados am plios, extensos, globales y carentes (8 ) considera sus relaciones más íntimas de lo que
de detalles. Por ejem plo, el sujeto puede describir a son en realidad
alguien com o «horrible» o «m aravilloso», sin.ser
capaz de proporcionar ningún detalle ni dato co- Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que tiene
rroborador. [¿Tiene Ud.?] muchos amigos a los que se siente
muy próximo. ¿Cuántos? ¿Quiénes son?
(6 ) muestra autodramatización, teatralidad y exage
rada expresión emocional Comentario: Esta característica puede resultar evi
dente en la descripción por parte del individuo de
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a gente que acaba de conocer, o con quien apenas ha
m enudo se muestra [¿Se muestra a menudo?] tenido conversación, como si fueran amigos íntimos
como una persona dram ática y pintoresca. Explí- o muy cercanos.
24
S C ID -II Guía del usuario
5.10. Trastorno narcisista (3) cree que es «especial» y único y que sólo puede
de la personalidad ser comprendido por, o sólo puede relacionarse con
otras personas (o instituciones) que son especiales o
( 1 ) tiene un grandioso sentido de autoimportancia de alto s /ií/í/5
(p. ej., exagera los logros y capacidades, espera ser
reconocido como superior, sin unos logros propor Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cuan
cionados) do tiene un problema casi siempre insiste [Cuando
tiene un problema, ¿insiste casi siempre?] en ver al
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que consi máximo responsable. Deme algunos ejemplos.
dera que a menudo los demás no saben apreciar (¿Por qué tiene que ver al máximo responsable?)
[¿Considera que a menudo los demás no saben apre Ud. ha dicho que considera I¿Considera Ud.?] que
ciar? ] su talento o sus cualidades. Deme un ejem es importante dedicar el tiempo a personas espe
plo. Ud. ha dicho que otras personas le han co ciales o influyentes. (¿Por qué?)
m entado [¿Le han comentado otras personas?] que
Comentario: Las personas con Trastorno narcisista de
tiene una opinión demasiado elevada de sí mis
la personalidad se consideran a sí mismas especia
mo. Dem e algunos ejemplos.
les, únicas y superiores a las demás, y con frecuen
cia limitan sus contactos a aquellos individuos que
Comentario: Busque discrepancias entre las expecta
consideran comparablemente especiales y dolados
tivas de reconocimiento de la persona y su disposi
de talento. Por ejemplo, una persona con Trastorno
ción a esforzarse o salvar por los obstáculos perti
narcisista de la personalidad acudirá a una fiesta
nentes (p. ej., para alcanzar una titulación o subir de
sólo si le aseguran que estarán presentes otras per
categoría).
sonas «especíales». Dada su exagerada sensación de
(2 ) está preocupado por fantasías de éxito ilimitado, autoímportancia y de su convicción de que merecen
poder, brillantez, belleza o am or imaginarios sólo lo mejor, las personas con Trastorno narcisista
de la personalidad a menudo insisten en ver al m á
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que pien ximo responsable (p. ej., doctor, abogado, peluque
sa mucho [¿Piensa mucho?] en que algún día al ra, profesor, etc.) o a aquellos pertenecientes a las
canzará el poder, la fama o el reconocimiento. instituciones más prestigiosas.
Cuéntem e más al respecto. (¿Cuánto tiempo pasa
(4) exige una admiración excesiva
pensando en esas cosas?) Ud. ha dicho que pasa k
[¿Pasa Ud.?] mucho tiempo pensando que algún
Preguntas del entrreistador: Ud. ha dicho que es
día disfrutará del romance perfecto. Cuénteme
muy importante para Ud. [¿Es muy importante
rnás sobre eso. (¿Cuánto tiempo pasa pensando
para Ud.?] que la gente le preste atención o le ad
en eso?)
mire de alguna manera. Cuénteme más sobre eso.
es un d e lito .
Comentario■ En algunas personas, esta característica Comentario: La autoestima de los sujetos con T ras
puede manifestarse en forma de ensoñaciones fre torno narcisista de la personalidad es siempre rnuy
cuentes y otras actividades improductivas que se frágil, y debe ser constantemente reforzada m edian
© M A S S O N , S.A. Fotocopiar sin autorización
producen en lugar de dar los pasos necesarios para te 1a atención y admiración de los demás. Las perso
alcanzar sus aspiraciones de éxito, poder o amor nas con este rasgo pueden referir preocupaciones
(p. ej., una persona que pasa horas sentada en un café relativas a su capacidad para hacer las cosas bien y a
hablando sobre el gran novelista que será algún día cómo los perciben los demás, o bien pueden referir
en lugar de emplear el tiempo escribiendo). En otros sentimientos de disforia cuando no son objeto de
casos, puede centrarse en actividades que son en últi atención o admiración.
ma instancia infructuosas por el carácter inalcanzable
de sus fantasías (p. ej., una persona que va a bares de (5 ) es muy pretencioso, por ejemplo, alberga expec
solteros cada noche buscando el idilio perfecto). tativas irrazonables de,recibir un trato de favor es-
25
G uía del u su ario SCID-1I
pedal o de que se cumplan automáticamente sus ex ten alim entar su autoestima o am pliar sus obje
pectativas tivos.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree (7) carece de empatia: es reacio a reconocer o iden
l¿Cree lid .? ] que no es necesario respetar ciertas tificarse con los sentimientos y necesidades de los
reglas o convenciones sociales si suponen un obs demás
táculo en su camino. Deme algunos ejemplos.
¿Por qué piensa de ese modo? Ud. ha dicho que Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que real
considera que es [¿Considera Ud. que es?] la clase mente no le interesan [¿A Ud. realmente no le inte
de persona que m erece un trato especial. Cuénte
resan?] los problemas y sentimientos de los de
me más al respecto.
más. Hábleme sobre eso. Ud. ha dicho que algu
nas personas se han quejado [¿Se han quejado algu
Comentario: Asegúrese de que la expectativa de trato
nas personas?] de que Ud. no les escucha o de que
especial es realmente irrazonable, teniendo en cuen
no se preocupa por sus sentimientos. Hábleme al
ta el status real de la persona. Típicamente, la perso
respecto.
na se siente con derecho a un trato especial a causa
de su condición intrínseca de «especial». Por ejem
Comentario: Las personas con Trastorno narcisista de
plo, las personas con Trastorno narcisista de la per
la personalidad generalmente no se dan cuenta de
sonalidad pueden dar por descontado que no debe
las preocupaciones, necesidades y bienestar de los
rían hacer cola porque sus necesidades son tan im
demás. Tienden a dominar las conversaciones, dis
portantes que los dem ás deberían supeditarse a
cutiendo sus propias preocupaciones e intereses en
ellas.
detalle sin importarles los sentimientos o necesida
des de los demás. Pueden demostrar empatia
( 6 ) es interpersonalm ente explotador, por ejemplo,
(p. ej., un terapeuta de éxito con un Trastorno narci
saca provecho de los demás para alcanzar sus pro
sista de la personalidad) pero sólo si sirve a sus pro
pias metas
pios propósitos.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me
nudo le resulta [¿A menudo le resulta?] necesario (8 ) frecuentemente envidia a los demás o cree que
aprovecharse de otros para conseguir lo que quie los demás le envidian a él
V.
re. Deme algunos ejemplos. (¿Sucede a menudo?)
Ud. ha dicho que con frecuencia tiene que [¿Tiene Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me
con frecuencia que?] anteponer sus necesidades ? nudo tiene [¿Tiene a menudo?] envidia de otras
las de otras personas. Deme algunos ejemplos. personas. Hábleme de eso. (¿Con qué frecuencia
Ud. ha dicho que a m enudo espera [¿Espera a me se siente así?) Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?]
nudo?] que otras personas hagan lo que les pide que los demás a menudo le envidian a Ud. ¿Qué
sin vacilar, por ser Ud. quien es. (¿Sucede eso con es lo que envidian de Ud.?
frecuencia?)
Comentario: Las personas con Trastorno narcisista de
C om entario: La com binación de prepotencia y falta la personalidad están constantemente juzgando si
d e sensibilidad a las necesidades ajenas a menudo están a la altura de los demás. Con frecuencia me
cond uce a la explotación de los demás. Las perso nosprecian o denigran el éxito ajeno, creyendo que
n a s con T rastorno narcisista de la personalidad se son ellos quienes merecen la admiración o los privi
sienten tan im portantes y especiales que sus nece legios. En algunos casos, suponen que otros deben
sidades deben satisfacerse sin importar las conse sentir envidia de ellos.
cuencias qu e acarreen a los dem ás. Pueden esta
b lecer am istades o relaciones rom ánticas con (9) presenta comportamientos o actitudes arrogan
o tras personas sólo si dichas relaciones les perm i tes o soberbios
26
S C ID -II G uía del usu ario
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le pa Comentario: Existen tres condiciones necesarias para
rece ¡¿Le parece?] que hay muy pocas personas que se cumpla este criterio. En primer lugar, debe
que merezcan que Ud. les dedique su tiempo y observarse un patrón de relaciones inestables, carac
atención. Hábleme sobre eso. terizado por conflictos frecuentes y amenazas de se
paración (o períodos reales de separación). En se
Comentario: El entrevistador debería buscar indicios gundo lugar, las relaciones deben ser intensas, con
de actitudes o comportamientos elitistas o paterna emociones fuertes (como euforia, encaprichamiento,
listas. Estas actitudes con frecuencia resultan evi ira, resentimiento o desprecio). Finalmente, el sujeto
dentes durante la entrevista. Por ejemplo, la persona debe relacionarse con la otra persona unas veces con
comenta con desdén el estilo del entrevistador, su sobreidealización («Mi novio es la persona más ma
apariencia o la propia entrevista (p. ej., «¿Quién in ravillosa, cariñosa y fuerte que he conocido en la
ventó estas preguntas tan estúpidas?»). vida») y otras con desmitificación («Es realmente un
canalla»).
27
G u ía del u su ario SCID-II
ciad típicos de In adolescencia no deberían tenerse demás ideaciones suicidas pasivas («Ojalá estuviera
en cuenta). muerto»). El «comportamiento automutilante» se
refiere a comportamientos físicamente autolesivos
(-4 5 impulsividad en al menos dos áreas, que es po- sin intento suicida. Ejemplos comunes son cortarse
tencialmenle dañina para sí mismo (p. ej., gastos, o arañarse las muñecas o quemarse a sí mismo con
sexo, abuso de sustancias, conducción temeraria, un cigarrillo.
atracones de comida). (Nota: No incluir los compor
tamientos suicidas o de auíomutilación que se reco (6 ) inestabilidad afectiva debida a una notable reac
gen en el criterio 5.) tividad del estado de ánim o (p. ej., episodios de in
tensa disforia, irritabilidad o ansiedad, que suelen
Preguntas ríei entrevistador: Ud. ha dicho que a me durar unas horas y rara vez unos días)
nudo ha hecho l¿Hn hecho a menudo?! cosas im
pulsivamente. ¿Qué clase de cosas? (¿Comprarse Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que experi
cosas que 110 podía permitirse? ¿Tener relaciones menta [¿Experimenta Ud.?] muchos cambios repenti
sexuales con personas apenas conocidas, o practi nos de estado de ánimo. Hábleme de eso. (¿Cuánto
c a r «sexo no seguro»? ¿Beber demasiado o consu duran sus episodios de «malhumor»? ¿Con qué fre
m ir drogas? ¿Conducir de forma temeraria? ¿Co cuencia se producen esos cambios de estado de áni
mer de forma incontrolable?) SI RESPONDE mo? ¿Hasta qué punto son repentinos?)
AFIRMATIVAMENTE A ALGUNA DE LAS
PREGUNTAS ANTERIORES: Hábleme al respec Comentario: La inestabilidad afectiva se refiere a la
to. ¿Con qué frecuencia sucede? ¿Qué tipo de pro naturaleza inestable y cambiante del humor de la
blemas le ha causado? persona. Aunque los cambios de humor suelen ser
abruptos, ello no constituye un requisito. Este crite
Comentario: La característica central de este criterio es rio especifica cambios de humor de gran magnitud,
la incapacidad de la persona para controlar sus im frecuentes y de duración relativamente breve (horas
pulsos de adoptar comportamientos que pueden ser en vez de días o semanas).
gratificantes a corto plazo pero potencialmente des
tructivos a largo plazo. Obsérvese que los comporta (7) sentimientos crónicos de vacío
mientos listados en las preguntas del entrevistador
son meros ejemplos y no pretenden ser exhaustivos. Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
En esta lista, «comprarse cosas» se refiere a compras frecuencia se siente [¿Se siente cón frecuencia?] va
impulsivas de artículos que la persona no se puede cío por dentro. Hábleme al respecto.
perm itir realmente., y «sexo» se refiere a decidir im
pulsivamente tener relaciones sexuales con alguien Comentario: Los sentimientos crónicos de vacío ge
(o practicar «sexo no seguro») sin considerar las con neralmente se hallan asociados a sensaciones de
secuencias potencialmente autodestructivas. aburrimiento, falsedad, soledad o indefinición.
(5) comportamientos, intentos o amenazas suicidas (8 ) ira inapropiada e intensa o dificultades para
recurrentes, o comportamiento de automutilación controlar la ira (p. ej., muestras frecuentes de m al
genio, enfado constante, peleas físicas recurrentes)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ha tra
tado de [¿Ha tratado de?) hacerse daño o matarse, o Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que tiene
ha amenazado con hacerlo. Ud. ha dicho que algu [¿Tiene Ud.?] a menudo arranques de cólera o se
na vez [¿Alguna vez?] se ha cortado, quemado o enfurece tanto que pierde el control. Hábleme so
herido a sí mismo a propósito. Hábleme de eso. bre eso. Ud. ha dicho que, cuando se enfada, gol
pea [Cuando se enfada, ¿golpea Ud.?] a las personas
Comentario: N o puntúe este ítem con un «3» en el o arroja objetos. Hábleme de ello (¿Le sucede_ a
caso de una persona que se limita a expresar a los menudo?) Ud. ha dicho que se pone muy furioso
28
SC ID -II G uía del usu ario
/ ¿Se pone muy furioso?] incluso por cosas sin im puede aplicarse a individuos de menos de 18 años
portancia. ¿Cuándo le sucede eso? (¿Le sucede de edad. Para adolescentes con comportamientos
con frecuencia?) antisociales, se debería considerar un diagnóstico de
Trastorno d¡social.
Comentario: El término «ira inapropiada» denota que
la intensidad de la ira es desproporcionada con res
pecto a la causa. La falta de control de la ira puede Criterio C: Existen pruebas de un Trastorno
traducirse en manifestaciones físicas extremas, como disocial que comienza antes de los 15 años
golpear a la gente o lanzar objetos. La ira se expresa
con frecuencia en el contexto de (alta de cuidados, El texto del DSM-IV en que se explica este criterio
deprivación o abandono, sean reales o imaginarios. establece que deben observarse «algunos síntomas
de Trastorno disocial antes de los 15 años» (APA,
(9) ideación paranoide transitoria relacionada con el 1994, pág. 662), sin proporcionar ninguna indicación
estrés o síntomas disociativos graves de cuántos son necesarios exactamente. Por este mo
tivo, la SCID-II requiere al menos dos síntomas. El
Pregunta s del entrevistador: Ud. ha dicho que, uso de la frase «algunos síntomas» implica que es
cuando se halla bajo una gran tensión, se vuelve preciso más de uno, mientras que un requisito de
suspicaz [Cuando se halla bajo una gran tensión, ¿se tres síntomas se situaría en el umbral diagnóstico
vuelve suspicaz?] con otras personas o se siente es del Trastorno disocial. Un umbral semejante sería
pecialmente distante y ausente. Hábleme d e ello. claramente más elevado de lo que pretendía el Gru
po de Trabajo de Trastornos de la Infancia del DSM-
Comentario: Durante los períodos de estrés, algunas IV, que cambió específicamente el enunciado del
personas con Trastorno límite de la personalidad criterio correspondiente del DSM-III-R para elimi
presentan síntomas paranoides o disociativos tran nar el requisito de una historia infantil de Trastorno
sitorios que raramente son lo bastante graves para disocial.
requerir un diagnóstico adicional (p. ej., Trastorno
psicótico breve). El estresor suele ser la retirada real, (1) (Antes de les 15 años) a menudo fanfarronea,
percibida o anticipada de cuidados o atención por amenaza o intimida a otros
parte de un cuidador (p. ej., amante, padre, terapeu
ta). En tales situaciones., la reanudación real o perci Preguntas del entrevistador: Ud,. ha dicho que antes
bida de las atenciones del cuidador puede dar como de los 15 años intimidaba o amenazaba a otros ni
resultado la remisión de los síntomas. Los síntomas ños ¡Antes de. los 15 años, ¿intimidaba o amenazaba a
disociativos incluyen períodos de amnesia disocÍ2 ti- otros niños?] Hábleme de ello.
va (p. ej., tener la sensación de que uno ha perdido
tiempo), despersonalización (es decir, sensación de Comentario: La amenaza debe ser de daño físico, y
distanciamiento o extrañeza respecto al propio yo) o no simplemente de concluir la amistad.
es un d elito .
C riterio B: El sujeto tiene al m enos 18 años Comentario: Este ítem debería puntuarse con un
«3 » sólo si hay pruebas de que el sujeto iniciaba
Los criterios del DSM-IV establecen que un diagnós-, las peleas, en vez de sim plem ente participar en
tico de Trastorno antisocial de la personalidad no ellas..
29
G uía del u su ario SC ID -II
(3) (A ntes de los 15 años) ha utilizado un arma que za ¡Antes de los 15 años, ¿robó, atracó o arrebató por
puede causar daño físico grave a otras personas !a fuerza?] algo a alguien amenazándole. Cuénte
(p. ej., bate, ladrillo, botella rota, navaja, pistola) me más al respecto.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes Comentario: Este ítem requiere confrontación cara a
de los 15 años hirió o amenazó a alguien ¡Antes de cara, desde amenazas verbales hasta violencia física.
los 15 años, ¿hirió o amenazó a alguien?] con un
arm a, como por ejemplo un palo, una piedra, una (7) (Antes de los 15 años) ha forzado a alguien a una
botella rota, una navaja o una pistola. Hábleme al actividad sexual
respecto.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
Comentario: Cualquier uso de un arma supone una de los 15 años forzó a alguien ¡Antes de los 15 años,
puntuación de «3», desde emplearla en una pelea ¿forzó a alguien?] a tener relaciones sexuales con
hasta utilizarla para amenazar, intimidar, robar o Ud., a desvestirse delante de Ud. o a tocarle se
atacar sexualm ente a alguien. xualmente. Hábleme sobre ello.
(4) (A ntes de los 15 años) ha manifestado crueldad Comentario: Este ítem se refiere a toda actividad se
física con personas xual bajo coerción, desde una violación hasta forzar
a alguien a tocarle a uno sexualmente, a desvestirse
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes o a observar un acto sexual.
de los 15 años torturó deliberadamente a alguien
o le causó dolor y sufrimiento físico [Antes de los (8 ) (Antes de los 15 años) ha provocado deliberada
15 años, ¿torturó deliberadamente a alguien o le causó mente incendios con la intención de causar daños
dolor y sufrimiento físico?]. ¿Qué hizo? graves
Comentario: Este ítem se refiere a torturar o causar Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
daño y sufrim iento a otros, aparte de heridas infligi de los 15 años provocó algún incendio [Antes de
das durante una pelea. Puede también incluir situa los 25 años, ¿provocó algún incendio?]. Hábleme de
ciones en que no se haya causado dolor físico (p. ej., ello.
encerrrar a un niño en un armario).
Comentario: El elemento crítico ‘es la intención de
(5) (A ntes de los 15 años) ha manifestado crueldad provocar el incendio, más que si éste realmente cau
física con animales só daños graves o no.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes (9) (Antes de los 15 años) ha destruido deliberada
de los 15 años torturó o hirió a animales a propó m ente propiedades de otras personas (distinto de
sito [Antes de los 15 años, ¿torturó o hirió Ud. a ani provocar incendios)
males a propósito?]. ¿Qué hizo?
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
Comentario: Ser «físicamente cruel» implica infligir de los 15 años destruyó deliberadamente [Antes
daño y sufrim iento a un animal a propósito. de los 15 años, ¿destruyó deliberadamente?] cosas
que no eran suyas. ¿Qué fue lo que hizo?
(6 ) (A ntes de los 15 años) ha robado enfrentándose a
la víctim a (p. ej., ataque con violencia, arrebatar bol Comentario: Este ítem se refiere a actos de vandalis
sos, extorsión, robo a mano armada) mo sobre la propiedad ajena con intención de des
truir, más que puramente como una forma de expre
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes sión (p. ej., pintar graffiti en un muro no cumpliría
de los 15 años robó, atracó o arrebató por la fuer el criterio, pero sí romper ventanas, destrozar una
30
SCID-II Guía del usuario
casa, in tro d u c ir b asu ras en un d ep ó sito de co m b u s de los 13 años, ¿permanecía mucho tiempo?¡ fu era de
tib le o a cu ch illa r n eu m ático s). P ro vo car in cen d ios se casa y llegaba m ucho m ás tarde d e la hora p erm i
e x c lu y e por e s ta r co n tem p lad o en el ítem an terio r. tida. ¿Con q u é frecuencia?
(10) (A n te s d e lo s 15 añ os) ha violen tad o el h og ar, la (14) (A ntes d e los 15 a ñ o s) se ha escap ad o d e casa
casa o el a u to m ó v il d e o tra persona d u ran te la n och e por lo m enos dos veces, v iv ien d o
en la casa de su s padres o en un hogar su stitu tivo (o
Preguntas del entrevistador: Ud. ha d ich o que an tes sólo una vez sin regresar durante un largo p eríodo
d e lo s 15 a ñ o s irru m p ió [Antes de los 15 años, d e tiem po)
¿irrum pió?] e n casas, o tro s ed ificios o coches de
o tra s p erso n a s. H áb lem e de ello. Preguntas del entrevistador: Ud. ha d ich o que antes
de los 15 añ os se escap ó de casa y pasó la noche
(11) (A n tes d e los 15 añ os) a m enudo m iente para fuera [Antes de los 15 años, ¿se escapó de casa y pasó
o b te n e r b ien e s o favores o para ev itar obligaciones la noche fuera?]. ¿Su cedió más de una vez? (¿C on
(esto e s, «tim a» a otros)
quién vivía en aquel m om ento?)
31
G u ía deJ u su ario SC ID -II
(2 ) deshonestidad, indicada por mentir repetida cama o ver a un médico? Hábleme de ello. ¿Ha
mente, utilizar un alias, estafar a otros para obtener amenazado o agredido a alguien más? Hábleme
un beneficio personal o por placer de ello. (¿Con qué frecuencia?)
Preguntas del entrevistador: ¿Ha tenido que mentir Comentario: Los actos agresivos en defensa propia o
con frecuencia para conseguir lo que quería? (¿Ha ajena, así como los actos propios de la profesión del
usado alguna vez un «alias» o ha fingido ser otra sujeto, no deben considerarse a la hora de puntuar
persona?) (¿Ha estafado alguna veza otras perso este rasgo.
nas para conseguir lo que quería?)
(5) despreocupación imprudente por su seguridad o
Comentario: Los individuos con este rasgo no tienen la de los demás
ninguna consideración por la verdad y mienten
para explotar o controlar a otros. Este ítem no inclu Preguntas del entrevistador: ¿Ha conducido estan
ye m entir para protegerse a uno mismo (p. ej., en do borracho o drogado? ¿Cuántas veces le han
caso de abusos o agresiones por parte del cón multado por exceso de velocidad, o cuántos acci
yuge). dentes de tráfico ha sufrido? ¿Usa protección
siempre que tiene una relación sexual con alguien
(3) impulsividad o incapacidad para planificar el fu a quien no conoce bien? (¿Ha dicho alguien algu
turo na vez que Ud. permitió que un niño a su cuidado
corriese algún peligro?)
Preguntas del entrevistador: ¿Suele actuar impulsi
vam ente, sin pensar en las consecuencias que sus Comentario: Este ítem incluye situaciones en que el
actos pueden tener para Ud. o para otras perso sujeto no tiene en cuenta la seguridad de los demás.
nas? ¿Q ué tipo de cosas hace? ¿Ha habido alguna Por ejemplo, la persona puede ser tan negligente
época en que no tuviera un lugar fijo para vivir? mientras está cuidando a un niño que éste llegue a
(¿Durante cuánto tiempo?) correr peligro (p. ej., permitirle deambular por una
autopista).
Com entario: Este rasgo implica tom ar decisiones im
portantes sin ninguna reflexión previa y sin consi (6) irresponsabilidad persistente, indicada por la in
derar las consecuencias para uno mismo o para los capacidad de mantener un trabajo con constancia o
demás. Los ejemplos incluyen viajar de un lugar a de hacerse cargo de obligaciones económicas
otro sin un trabajo ya concertado o sin la situación
financiera adecuada, o carecer de señas fijas durante Preguntas del entrevistador: En los últimos 5 años,
un largo período de tiempo. Obsérvese que una ¿cuánto tiempo ha estado sin trabajar? SI HA ES
puntuación de «3» requiere que la falta de planifica TADO SIN TRABAJAR DURANTE UN PERÍO
ción sea claramente irresponsable, y no una mera DO PROLONGADO: ¿Por qué? (¿Había ti^bajo
m uestra de espontaneidad. disponible?) Cuando estaba trabajando, ¿faltaba
mucho al trabajo? EN CASO AFIRMATIVO: ¿Por
(4) irritabilidad y agresividad, indicadas por peleas qué? ¿Dejó algún trabajo sin tener otro en pers
físicas repetidas o agresiones pectiva? EN CASO AHRMATIVO: ¿Cuántas ve
ces le ha sucedido eso? ¿Alguna vez le ha debido
Preguntas del entrevistador: Desde que Ud. tenía 15 dinero a alguien y no le ha pagado? (¿Con qué
años, ¿ha participado en peleas? (¿Con qué fre frecuencia?) ¿Ha dejado de mantener económica
cuencia?) ¿Alguna vez ha golpeado o lanzado ob mente a sus hijos, o a alguna otra persona que de
jetos a su esposo/a o pareja? (¿Con qué frecuen pendiera de Ud.?
cia?) H a pegado alguna vez a un niño (suyo o de f
otra persona) tan fuerte que le causara contusio Comentario: Debe haber indicaciones de com porta
nes o m agulladuras, o que tuviera que guardar miento laboral irresponsable o de irresponsabili-
32
SC ID -II Guía del usuario
dad financiera. El com portamiento laboral irres do lea cada criterio, remítase ni comentario co
ponsable puede hallarse indicado por períodos sig rrespondiente ítem por ítem.
nificativos de desem pleo a pesar de la disponibili 3. Practique leyendo las preguntas de la SCID-II
dad de oportunidades laborales, el abandono de en voz alta, de forma que la SCID acabe por so
varios puestos de trabajo sin planes realistas para narle como si fuera su lengua nativa.
conseguir otro, o el absentism o laboral reiterado no 4. Vea la cinta de vídeo de la SCID-II. Las cintas de
debido a enferm edad. La irresponsabilidad finan vídeo están disponibles, en lengua inglesa, en
ciera puede hallarse indicada por el impago fre Biometrics Research (EE.UU.).
cuente d e deudas, por negarse a pagar la pensión
alim enticia o m anutención de los hijos, o por resis Cuando use la SCID-II en un esludio de investi
tirse repetidam ente a aportar dinero para los gas gación con más de un entrevistador, se recomienda
tos del hogar por lo que hace a comida u otras ne seguir los siguientes pasos:
cesidades.
5. Ensaye la SCID-II con un colega (o similar) que
(7) falta de remordimientos, como lo indica la indi pueda desempeñar el papel de sujeto.
ferencia o la justificación de haber dañado, maltrata 6 . Ensaye la SCID-II con sujetos reales lo más re
do o robado a otros presentativos posible de aquellos que formarán
parte de su estudio de investigación. Si fuera
Preguntas del entrevistador: SI LOS ACTOS ANTI posible, estos ensayos deberían consistir en en
SOCIALES SON EVIDENTES Y NO ESTÁ CLA trevistas conjuntas en que todos los evaluadores
RO SI EL SUJETO SIENTE REMORDIMIENTOS: puntúen de forma independiente, seguidas de
¿Cómo se siente con respecto a [LISTA DE AC una discusión de la técnica de la entrevista y de
TOS ANTISOCIALES]? (¿Piensa Ud. que lo que todos los motivos de desacuerdo en las puntua
hizo estuvo mal de alguna manera?) ciones.
7. Si es posible, realice un estudio de fiabilidad
C om entario: Las personas con este rasgo carecen test-retest en que la entrevista sea repetida por
de todo tipo de rem ordim ientos con respecto a un segundo entrevistador con el misrno sujeto al
las consecuencias de sus actos antisociales, cu l cabo de un breve período de tiempo. Aprenderá
pando con frecuencia a las propias víctim as por más de un estudio de esas características si gra
ser estúpidas, indefensas o merecedoras de su ba las entrevistas y luego hace que cada entre
d estino, o bien m inim izando las consecuencias vistador las escuche y califique la grabación de
perjudiciales. otro, pasando finalmente a debatir los motivos
de desacuerdo.
Un estudio de fiabilidad test-retest puede no ser
viable para algunos investigadores. Un procedi
miento menos riguroso para evaluar la fiabili
es un d elito .
Idealmente, el entrenam iento debería adoptar la trevistas conjuntas, aunque sería preferible un
siguiente secuencia: número mayor.
8. Los investigadores que estén planificando estu
1. Estudie la Guía del Usuario de la SCID-II, fami dios de investigación pueden contactar con no
liarizándose con las características y convencio sotros para organizar un taller de entrenamien
nes básicas. to de la SCID-II en su lugar de trabajo (que esta
2. Lea cuidadosamente cada palabra de la SCID-II, ría centrado en la supervisión directa de entre
asegurándose de que entiende todas las instruc vistas en vivo) o para revisar las entrevistas gra
ciones, preguntas y criterios diagnósticos. Cuan badas por sus entrevistadores.
33
G uía d el u su ario S C ID -II
34
SC ID -II Guía del usuario
SCID-II en una muestra de 70 pacientes ambulato que los entrevistadores estén bien entrenados y exis
rios. Para aquellos trastornos con al menos 5 casos ta suficiente variabilidad diagnóstica en la muestra.
puntuados por cualquiera de los entrevistadores, La validez de la SCID-II ha sido investigada de
los valores kappa fluctuaron entre 0,77 para el Tras varias formas. La validez concurrente fue demostra
torno obsesivo-compulsivo de la personalidad y da por Hueston y cois. (1996) en un estudio que in
0,82 para el Trastorno de la personalidad por evita dicaba que, en un grupo de pacientes de atención
ción; el valor kappa calculado para el conjunto de los primaria, un diagnóstico de trastorno de la persona
trastornos de la personalidad fue de 0,80. lidad mediante la SCID-II estaba asociado a un me
Cuatro estudios adicionales emplearon una va nor nivel de funcionamiento, menor satisfacción con
riante del diseño de fiabilidad conjunta, en que el la atención sanitaria y mayor riesgo de depresión y
segundo entrevistador realizaba las puntuaciones a consumo de alcohol. La mayor parte de los estudios
partir de grabaciones en audio o en vídeo del pri que comparan la SCID-II con otros procedimientos
mer entrevistador. Renneberg y cois. (1992) estudia para evaluar la personalidad son difíciles de inter
ron los trastornos de la personalidad en 32 pacientes pretar a causa de la ausencia de un patrón «oro».
ambulatorios con problemas de ansiedad, docu Por ejemplo, Hyier y cois. (1992) obtuvieron un ni
mentando valores kappa de 0,75 para el acuerdo so vel de coincidencia de valores kappa entre la SCID-
bre la presencia de cualquier trastorno de la perso II y el Personality Disorder Examination (Loranger y
nalidad y valores kappa para los trastornos de la cois., 1987) situado entre 0,20 y 0,55 (media 0,36) y
personalidad que oscilaban entre 0,61 para el Tras entre el PDQ-R (un cuestionario autocumplimenta-
torno paranoide de la personalidad y 0,81 para el do) y la SCID-II entre 0,02 y 0,53 (media 0,38). Ken
Trastorno de la personalidad por evitación. En un nedy y cois. (1995), sin embargo, obtuvieron escasa
estudio de diseño similar de trastornos de la perso coincidencia entre la SCID-II y el Inventario Multi-
nalidad en pacientes con trastornos alimentarios, axial Clínico de M illón (Millón Clihical Multiaxial Jn-
W onderlich y cois. (1990) informaron de valores venlory) (MCMI), otro instrumento de autoaplica-
kappa desde 0,56 para el Trastorno de la personali ción para evaluar trastornos de la personalidad.
dad por evitación hasta 0,77 para el Trastorno obse- Un estudio de Skodol y cois. (1991) comparó la
sivo-compulsivo de la personalidad. Brooks y cois. SCID-II y el PDE (Loranger y cois., 1987) y examinó
(1991) administraron la SCID-II a 30 pacientes con su nivel de coincidencia mutuo y con respecto a un
Trastorno por angustia con agorafobia y calcularon estándar clínico (un procedimiento de evaluación
valores kappa que fluctuaban entre 0,43 para el longitudinal al que se dio el acjónim o del estándar
Trastorno histriónico de la personalidad y 0,89 para LEAD, Longitudinal Expert evaluation using All Data
el Trastorno esquizotipico de la personalidad. Fo- [Spitzer, 1983]). El estudio mostró una coincidencia
gelson y cois. (1991) evaluaron los trastornos de la calificable sólo de modesta entre las dos entrevistas,
personalidad en una muestra de 45 sujetos «no pa siendo la SCID-II ligeramente más válida que el
cientes» familiares de primer grado de pacientes con PDE en comparación con el estándar clínico (es de
Esquizofrenia, Trastorno esquizoafectivo o Trastor cir, la SCID-II presentaba un mejor acuerdo, como
es un d elito .
no bipolar, e informaron de coeficientes de correla indica el valor kappa, y un mejor valor predictivo to
ción intraclase que oscilaban entre 0,60 para el Tras tal para 8 de los 11 trastornos de la personalidad).
torno esquizoide de la personalidad y 0,82 para el Los autores del estudio conjeturaron que el mayor
© M A S S O N . S.A. Fotocopiar sin autorización
Trastorno límite de la personalidad. Los resultados acuerdo entre la SCID-II y el estándar LEAD puede
obtenidos por nosotros y p o r otros investigadores deberse tanto a la mayor similitud en los formatos
en el empleo de la SCID-II reflejan la variabilidad de de ambos procedimientos (ya que ambos evalúan
los niveles de fiabilidad en distintos entornos, lo los criterios trastorno a trastorno) como a las venta
cual también se aplica a la fiabilidad de los trastor jas inherentes a la SCID, o ambas cosas a un tiempo.
nos del Eje I mediante entrevistas diagnósticas es La validez del Cuestionario de Personalidad de la
tructuradas. En conclusión, los resultados de la SCID-II fue examinada por Jacobsberg y cois. (1995),
SCID-II para el DSM-1II-R demuestran que puede que determinaron su tasa de falsos positivos usando
alcanzarse un grado razonable de fiabilidad siempre el PDE como estándar. Advirtieron que la tasa de
35
Guía del u su ario SC ID -II
falsos negativos era baja para cada uno de Jos (.(¡ag Green MA, Curtis GC: Personality disorders in
nósticos, v concluyeron que el procedimiento SC1D- panic patients: response to termination of
II de av anzar según las respuestas positivas era un
antipanic medication. Journal of Personality
método válido. Ekselius y cois. (1994) obtuvieron un
Disorders 2 :3 0 3 - 3 1 4 , 1 9 8 8
buen acuerdo entre el cuestionario y la SCID-II, ob
Hueston W J, Mainous AG,Schilling R: Patients with
servando una correlación de 0,04 en el núm ero de
ítems positivos y un valor knppa de 0,78. personality disorders: functional status, health
care utilization, and satisfaction with care. J Fam
Pract 4 2 :5 4 -6 0 , 1996
HylerSE, Skodol A E , Oldham JM , et al: Validity of
the Personality Disorder Q uestionnaire—
9. Referencias Revised: a replication in an outpatient sample.
Compr Psychiatry 33:734—7 3 7 ,1 9 9 2
Jacobsberg L, Perry S, F ran cés A: Diagnostic
American Psychiatric Association: Diagnostic and agreement between the SCID-II screenin g
Statistical M anual oí Mental D isorders, 4th questionnaire and the Personality Disorder
Edition. Washington, DC, A m erican Psychi Examination. Journal of Personality Disorder
a'.ric A ssociation, 1 9 9 4 Assessment 6 5 :4 2 8 - 4 3 3 ,1 9 9 5
Arntz A , van Beijsterveldl B, Hoekstra R , et al: Kennedy SH, Katz R , Rockert W, et al: Assess-
The interrater reliability of a Dutch versión of ment of personality disorders in anorexia
the Structured Clinical Interview for DSM-III- nervosa and bulimia nervosa: a comparison of
R Personality Disorders. A cta Psychíatr Scand self-report and structured interview methods. J
8 5 :3 9 4 - 4 0 0 , 1 9 9 2 Nerv Ment Dis 1 9 3 :3 5 8 - 3 6 4 ,1 9 9 5
Brooks R B , B altazar P L, McDowell D E , et al: Lofgren DP, Bemporad J, King J , et al: A prospec-
Personality disorders co-occurring with panic tive follow-up study of so-called borderline chil-
disorder with agoraphobia. Journal of Person dren. Am J Psychiatry 1 4 8 :1 5 4 1 -1 5 4 7 , 1991
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Ekselius L, Lindstrom E , Von Knorring L , et al: Personality Disorder Examination: a prelimi-
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iionnaire as diagnostic tools for personality dis 1 :1 - 1 3 ,1 9 8 7
orders in B S M -III-R . A cta Psychiatr Scand Malow RM , West JA , Williams J L , et al: Personal
9 0 :1 2 0 - 1 2 3 , 1 9 9 4 ity disorders classifications and symptoms in
First MB, Spitzer R L , Gibbon M, et al: T he Struc cocaine and opioid addicts. J Consult Clin
tured Clinical Interview for DSM -III-R Per Psychol 5 7 :7 6 5 - 7 6 7 ,1 9 8 9
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test-retest reliability study. Journal of Person for DSM -III-R personality disorders. Psychia
ality Disorders 9 : 9 2 - 1 0 4 , 1 9 9 5 try R es 3 2 :8 5 - 9 2 ,1 9 9 0
Fogelson D L, Neuchterlein K H , Asam ow RF, et Renneberg B, Chambless DL, Dowdall D J, et al:
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cal Interview for D SM -III-R, Axis II: schizo- and the Millón Clinical Multiaxial Inventory:
phrenia sp e ctru m and affective sp ectru m a coricurrent validity study of personality dis
disorders. Psychiatry R es 3 9 : 5 5 - 6 3 ,1 9 9 1 orders among anxious outpatients. Journal of
Friedman C J, S h ear MK, F ran cés A: DSM-III Personality Disorders 6 :1 1 7 - 1 2 4 , 1 9 9 2
personality disorders in panic patients. Jour: Schotte C, De Doncker D, Maes M, et al: Low
nal of Personality Disorders 1 :1 3 2 —1 3 5 ,1 9 8 7 MMPI diagnostic performance for the DSM-
36
SC ID -II G uía del usuario
III-R obsessive-compulsive personality disor cho del psiquiatra, se detiene teatralm ente y excla
der. Psychol Rep 6 9 :7 9 5 - 8 0 0 , 1 991a mo: «¿No son preciosas las rosas en esta época del
año?». Cuando se le pregunta por qué ha acudido
Schotte C, Maes M, Cluydts R et al: MMPI ohar-
para una evaluación, Nick replica entre risas que lo
a cte rislics of the D SM -III-R avoidant per
ha hecho pora tranquilizar a su médico de familia,
sonality disorder. Psychol Rep 6 9 : 7 5 - 8 1 ,
«que estaba muy preocupado por mí >. También ha
1991b leído un libro sobre psicoteiapia y espera «que
Skodol A E , Oldham JM , Rosnick L, et al: Diagno hava alguien muy especial que pueda comprender
sis of DSM-III-R personality disorders: a com me. Yo sería el paciente más increíble que hubiera
p a ris o n of two s tr u c tu r e d in te rv ie w s. tenido nunca». Entonces asume el control de la en
International Journal of Methods in Psychiat- trevista y comienza a hablar de sí mismo, tras
ric R esearch 1 :1 3 —2 6 , 1 9 9 1 apuntar primero medio en broma: «esperaba que
Spitzer R: Psychiatric diagnosis: are clinicians still usted fuese tan atractivo como mi médico de fa
n ecessary ? Compr Psychiatry 2 4 :3 9 9 —4 1 1 . milia».
Nick saca de su maletín una colección de recortes
1983
de periódico; su currículum, fotografías que inclu
Weiss R d , Najavits LM, Muenz L R , et al: Twelve-
yen algunas de sí mismo con gente famosa, y una
month test-retest reliability of the Structured
fotocopia de un billete de un dólar con su cara en lu
Clinical Interview for DSM -III-R Personality gar de la de George Washington. Usando todo este
D isord ers in co ca in e dependent p atien ts. material como referencia, empieza a contar su his
Compr Psychiatry 3 6 :3 8 4 —3 8 9 , 1 9 9 5 toria.
Williams JBW , Gibbon M, First MB, et al: The Explica que en los últimos años ha «descubierto»
Structured Clinical Interview for DSM -III-R algunos actores actualmente famosos, a uno de los
(SCID) II: multi-site test-retest reliability. Arch cuales describe como «un ídolo de adolescentes físi
Gen Psychiatry 4 9 : 6 3 0 - 6 3 6 ,1 9 9 2 camente perfecto». Nick se prestó voluntario para
Wonderlich SA, Swifl W J, Slotnick H B, et al: DSM- coordinar la publicidad del actor; como parte de su
trabajo, posó en traje de baño en una escena inspi
III-R personality disorders in eating disorder
rada en la película de más éxito del actor. Imitando
subtypes. Int J E at Disord 9 :6 0 7 - 6 1 6 , 1 9 9 0
la voz de éste, Nick explica, a veces riendo y a veces
en serio, que su vida y la del actor tenían pasados
similares: ambos habían sido rechazados por sus
padres y compañeros pero superaron tal rechazo
10. Apéndice: para hacerse famosos. Cuando el actor fue a la ciu
Caso de muestra dad, Nick alquiló una limusina y apareció en la gala
para la SCID-II «en broma» como si él mismo fuera la estrella. El
agente del actor expresó su enojo al respecto, pro
vocando la ira de Nick. Cuando se calmó, se dio
Durante el transcurso de un chequeo médico ruti cuenta de que «estaba malgastando mi tiempo pro-
nario, Nick — un hombre de raza negra soltero de mocionando a otros; era hora de promocionarme a
25 años— comienza súbitamente a llorar y manifies mí mismo». «Algún día», dice, señalando la foto
ta impulsivamente que se siente muy deprimido y grafía del actor, «él querrá ser el presidente de mi
que está pensando en la tentativa de suicidio que lle club de fans.»
vó a cabo cuando se sintió de forma similar durante Aunque Nick tiene poca experiencia profesional
su adolescencia. Su médico lo deriva a otro departa como actor, está seguro de que el éxito es «sólo
mento para que se someta a evaluación psiquiátrica. una cuestión de tiempo». M uestra m aterial pro
Nick es alto, lleva barba y es musculoso y atrac mocional que ha escrito para sus actores y dice:
tivo. Va meticulosamente vestido con un traje blan «Debería escribirle cartas a Dios. ¡Le encanta
co y lleva una rosa en la solapa. Entra en el despa rían!». Cuando el psiquiatra se sorprende de que
37
G u ía del u su ario SC ID -II
parte del m aterial esté firmado con un nom bre dis Observaciones
tinto del qu e Nick ha proporcionado en adm inis
tración, éste muestra un documento legal que con Adviértase que las preguntas cuyos números están
firm a su cam bio de nombre. Ha renunciado a su marcados en la SCID-II corresponden a las respuestas
apellido fam iliar, reem plazándolo por su segundo afirmativas del Cuestionario de Personalidad de la
nombre. SCID-II. Dado que la entrevista SCID-II se centra es
Cuando se le pregunta por su vida am orosa, pecialmente en las preguntas marcadas con un círcu
N ick dice que no tiene pareja, y que eso se debe a lo, en la mayor parte de los casos los ítems de la SCID-
q u e la gente es «superficial». Entonces muestra II correspondientes a preguntas no marcadas se dejan
un recorte de periódico en el que ha im preso su sin puntuar (indicando así que no fueron explorados
propio nom bre y el de sus ex parejas en titulares durante la entrevista). Al seguir las preguntas marca
q u e rezan: «La relación ha terminado». R eciente das, el clínico debería realizar anotaciones sobre el
m ente había tenido una relación apasionada con contenido de las respuestas de los sujetos debajo del
un hom bre que se llam aba igual que él; cuando se ítem en cuestión, para permitir la revisión de la infor
desencantó, sin em bargo, se dio cuenta de que el mación con objeto de realizar las puntuaciones.
hom bre era feo y le causaba vergüenza por su A lo largo de la SCID-II, muchos ítems que el su
form a de vestir. N ick explica que posee m ás de jeto señala en el Cuestionario de Personalidad aca
100 corbatas y más de 30 trajes, y que se sien te or ban recibiendo una puntuación de « 1» o «2 », gene
gulloso de cuánto gasta en «cuidarm e a m í mis ralmente porque el sujeto no interpreta de forma co
m o». rrecta el significado intencional de la pregunta, o
Nick No tiene relaciones con otros hom bres ho porque no puede proporcionar suficiente informa
m osexuales en este momento, y los describe como ción que justifique una puntuación de «3». Por ejem
«interesados solam ente en e! sexo». Considera que plo, en la página 2 del Cuestionario de Personalidad
los hom bres heterosexuales «tienen la m ente hue de la SCID-II, Nick respondió afirmativamente a la
ca y carecen de sentido estético». Las únicas perso pregunta 19 («¿Tiene Ud. unos valores muy estric
nas que lo han com prendido son hombres m ayo tos sobre lo que está bien y lo que está mal?») por
res que han sufrido tanto como él. «Algún día, la que tenía estándares m uy elevados sobre moda y es
gente superficial y feliz que m e ha ignorado hará tilo. La pregunta de hecho indaga en el rasgo obsesi-
cola para ver mis películas.» vo-compulsivo de híperconciencia e inflexibilidad
El padre de Nick era muy crítico, un alcohólico sobre temas de moral, ética y valores; por tanto, este
que raramente estaba en casa y que tenía muchas ítem (criterio 4 del Trastorno obsesivo-compulsivo
amantes. Su madre era «como una amiga». Se sentía de 1?. personalidad) se puntuó con un « 1». De mane
crónicam ente deprimida a causa de las infidelida ra similar, el sujeto marcó afirmativamente la pre
des de su marido, y se había centrado en su hijo has gunta 14 del Cuestionario de Personalidad de la
ta que éste cumplió los 18 años, momento en que SCID-II («Cuando finaliza una relación íntima,
ella misma inició una relación íntima. Nick entonces ¿siente Ud. que tiene que encontrar inmediatamente
se sintió abandonado y cometió el intento suicida a a otra persona que le cuide?») porque acudió a su
que hacíamos referencia. Describe una infancia tor madre después de una de sus rupturas sentimenta
turada, durante la cual sufrió las burlas de los de- les. Dado que ello sucedió sólo en una ocasión, el
m ás chicos por tener un aspecto extraño, hasta que ítem (criterio 7 del Trastorno de la personalidad por
empezó a hacer culturismo. dependencia) se puntuó con un «2 ».
Hacia ei final de la entrevista, Nick es derivado a En la evaluación del Trastorno narcisista de la
un clínico asociado con experiencia, que le cobra personalidad, todos los ítems fueron puntuados,
unos honorarios mínimos (10 $) que él se pueda per aunque el sujeto no había respondido afirmativa
mitir. Sin embargo, Nick solicita una derivación a m ente a todos ellos en el Cuestionario de Personali
álguien que le trate gratis, ya que no le parece lógico dad. Los ítems originalmente contestados de forma
pagar a alguien que «sacará tanto de la terapia como negativa se exploraron una segunda vez a causa de
yo mismo». la impresión del entrevistador de que el paciente ex
38
S C ID -II G uía del usuario
□ Sujeto
Fuentes de información □ Familia/amigos/socios
(consignar todas las que procedan): □ Nota/informe del profesional sanitario
□ Cuestionario de Personalidad SCID-II
41
SC ID -II H oja resum en de p u n tu acion es 1
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL DEL EJE II (esto es, el Trastorno de la personalidad que es — o de
bería ser— el centro principal de atención clínica).
43
2 R evisión S C ID -IÍ
Ahora voy a hacerle unas preguntas sobre el tipo de persona que es Ud. (es decir, cómo se siente o se com
porta en general).
¿Qué tipo de cosas ha hecho Ud. que otras a uece¿ ¿xmj, dema¿ixi(IU
personas pueden haber encontrado molestas o o
fastidiosas?
44
CUESTIONARIO
DE PERSONALIDAD
(Para usar con la entrevista SCID-II)
Fecha: 0,7 ,
\ 9 \ 6 i CP 1
Día Mes Año
N ° de identificación: i ^ i i 0 \ i i i_CP3
(Para ser cumplimentado por el equipo del estudio)
S C ID -II C u estionario de personalidad 1
Instrucciones
Estas preguntas son acerca del tipo de persona que es Ud. en general (es decir, cómo se ha sentido o compor
tado norm alm ente durante muchos años). Rodee con un círculo la palabra <-SI» si la pregunta se adapta a Ud.
completamente o en general, o bien rodee con un círculo la palabra «NO» si no se adapta a Ud. Si no entien
de alguna pregunta o no está seguro de la respuesta, déjela en blanco.
1. ¿Ha evitado trabajos o tareas que implicaban tener que tratar SI C l’4
con mucha gente?
2. ¿Evita entablar relación con otras personas a menos que esté se SI CP5
guro de que les va a caer bien?
3. ¿Le resulta difícil ser «abierto» incluso con las personas con las SI CP6
que mantiene una relación cercana?
6. ¿Cree Ud. que no es tan bueno, tan listo o tan atractivo como la SI CP9
mayoría de las personas?
11. ¿Le cuesta empezar o realizar tareas cuando no hay nadie que
le ayude? <s> SI CP14
12. ¿Se ha ofrecido con frecuencia voluntario para realizar tareas NO, SI CP15
desagradables?
13. ¿Se siente Ud. generalmente incómodo cuando está solo? SI CP16
47
2 C uestionario de person alid ad SC ID -II
14. Cuando finaliza una relación íntima, ¿siente Ud. que tiene que
encontrar inmediatamente a otra persona que le cuide?
NO
© CPl 7
15. ¿Le preocupa mucho que le abandonen y tenga que cuidar de sí SI CPl 8
mismo?
16. ¿Es Ud. la clase de persona que se íiia en los detalles, el orden y SI C P19
18. ¿Les parece a Ud. o a otras personas que está tan dedicado a su
trabajo (o estudios) que no le queda tiempo para nadie más, o
simplemente para divertirse?
& SI CP21
19. ¿Tiene Ud. unos valores muy estrictos sobre lo que está bien y
lo que está mal?
NO
© CP22
20. ¿Le cuesta a Ud. mucho tirar las cosas porque algún día po SÍ CP23
drían serle útiles? < 3
21. ¿L e cuesta dejar que otras personas le ayuden a menos que ha
gan las cosas exactamente como Ud. quiere?
NO
€) CP24
22. ¿L e cuesta a Ud. mucho gastar dinero en Ud. mismo o en otros, ( n5 ) SÍ CP25
incluso teniendo suficiente?
24. ¿L e han comentado otras personas que es Ud. tozudo o rígido? (C ) Sí CP27
25. Cuando alguien le pide que haga algo que Ud. no quiere hacer,
¿dice que sí pero luego lo hace despacio o m al? ® sí CP28
48
sciD -n C u estion ario de personalidad
31. ¿Se queja Ud. a menudo de haber tenido más mala suerte de lo SI era
normal?
32. ¿Rehúsa a menudo con enfado hacer lo que quieren los demás, SI era
y luego se siente mal y se disculpa?
34. ¿Cree Ud. ser una persona básicamente incapaz y con frecuen SÍ CP37
cia no se siente bien consigo mismo?
36. ¿Piensa m ucho en cosas malas que han sucedido en el pasado o sí CP39
se preocupa por las que podrían suceder en el futuro?
37. ¿Juzga a menudo a los demás con dureza y les encuentra defec sí CP40
tos con facilidad?
33. ¿Cree Ud. que la mayoría de las personas no son buenas? sí CP41
39. ¿Espera Ud. casi siempre que las cosas vayan mal? ‘ SÍ CP42
40. ¿Se siente Ud. a menudo culpable de cosas que ha hecho o deja sí CP43
do de hacer?
41. ¿Tiene a menudo que estar alerta para evitar que los demás SI CP44
abusen de Ud. o le hieran?
42. ¿Fasa Ud. mucho tiempo preguntándose si puede fiarse de sus NO CP45
amigos o compañeros de trabajo?
43. ¿Cree Ud. que es mejor no dejar que otras personas sepan mu NO SI CP46
cho sobre Ud. porque podrían utilizar la inform ación en su
contra?
49
Cuestionario de personalidad SCID-II
45 . ¿Es Ud. la clase de persona que guarda rencor o tarda mucho SI CP48
tiem po en perdonar a las personas que le han insultado o me
nospreciado?
52. ¿H a sentido alguna vez que podría hacer que sucedieran cosas SI CP55
sim plem ente form ulando un deseo o pensando en ellas?
54. ¿C ree tener un «sexto sentido» que le permite conocer y prede SÍ CP57
cir cosas que otros no pueden?
55. ¿Le ha parecido a menudo como si los objetos o las sombras SÍ CP58
fueran realm ente personas o animales, o que los ruidos fueran
en realidad voces de personas?
58. ¿H ay muy pocas personas a las que se sienta próxim o aparte de Sí CP61
su fam ilia inmediata?
©
59. Se sien te con frecuencia nervioso cuando está con otras per
son as? © Sí CP62
60. ¿Es poco im portante para Ud. si tiene o no relaciones perso NQ Sí CP63
n ales?
50
S C ID - II C uestionario d e personalidad
61. ¿Prefiere Ud. casi siempre hacer las cosas solo y no con otras í NO ) SÍ
SI Cl’64
personas? ©
62. ¿Podría estar satisfecho sin tener jamás ninguna relación sexual ( NO J Sí
SÍ CP65
con otra persona? < 3
63.
64.
¿H ay realmente muy pocas cosas que le proporcionen placer?
f( NNO
O )j
SÍ
SÍ
SÍ
C!’<S6
CPt>7
de Ud.?
65. ¿C ree que no hay nada que le ponga ni muy contento ni muy ( ( gN O
) ) SÍ CP68
triste?
68. ¿Se d a c u e n ta a m e n u d o d e q u e s e e s t á c o m p o r ta n d o d e fo r m a (( NO
Ñ o )y Sí
SÍ CP71
s e d u c to ra c o n o tra s p e rso n a s?
71. ¿Cam bia a m enudo de opinión según las personas con las que ^ NO ^ sí
SÍ CP74
esté o según lo que acabe de leer o ver en la televisión? ©
K
72. ¿Tiene Ud. m uchos amigos ?. los que se siente m uy próximo? V^N O ^ SÍ
SÍ CP75
©
73. ¿Considera que a menudo los demás no saben apreciar su ta-
lento o sus cualidades?
NO
©
^ SÍ } CP76
74. Le han com entado otras personas que tiene una opinión dema-
siado elevada de sí mismo?
NO
©
l SÍ 1 CP77
75. ¿Piensa mucho en que algún día alcanzará el poder, la fama o Mf)
lNw
NO í Ty SÍ) J CP78
el reconocim iento? k J
76. ¿Pasa Ud. m ucho tiempo pensando que algún día disfrutará ^ NOj SÍ
SÍ CP79
©
del rom ance perfecto?
77. Cuando tiene un problema, ¿insiste casi siempre en ver al má- NO ^ SÍ j CP80
xim o responsable?
51
Cuestionario de p ^ ó n a l i d a d SC ID -II
51. ¿Considera Ud. que es la clase de persona que m erece un trato NO CT84
(D
especial?
83. ¿Tiene con frecuencia que anteponer sus necesidades a las de sí CP86
otras personas?
84. ¿Espera a menudo que otras personas hagan lo qu e les pide sin NO 0 CP87
vacilar, por ser Ud. quien es?
88 . ¿Cree Ud. que los demás a menudo le envidian a Ud.? NO (jT ) CP91
39. ¿ Le parece que hay muy pocas personas que m erezcan que Ud. sí CP92
les dedique su tiempo y atención?
92. ¿Cam bia a veces de repente su sentido de quién es Ud. o hacia sí CP95
dónde va?
—■
52
SC ID -II C uestionario d e personalidad 7
94. ¿Es Ud. diferente con diferentes personas o en diferentes si NO SI Ci’97
tuaciones, de tal manera q u e a veces no sabe quién es Ud. en
realidad?
95. ¿Se han producido muchos cambios bruscos en sus metas, p la SI C.Tl>S
nes profesionales, creencias religiosas, etc.?
102. C uando se enfada, ¿golpea Ud. a las personas o arroja objetos? sí CP105
103. ¿Se pone muy furioso incluso por cosas sin importancia? sí CP 106
104. Cuando se halla bajo una gran tensión, ¿se vuelve suspicaz con sí CP107
otras personas o se siente especialmente distante y ausente?
107. A ntes de los 15 años, ¿hirió o amenazó a alguien con un arma, ( n o '' sí CP110
com o por ejemplo un palo, una piedra, una botella rota, una
navaja o una pistola?
110. A ntes de los 15 años, ¿robó, atracó o arrebató por la fuerza algo
a alguien amenazándole?
C y
sí CP113
53
8 C u estion ario de person alid ad S C ID -II
lll. Antes de los 15 anos, ¿forzó a alguien a tener relaciones sexuales SI CPl 14
con Ud., a desvestirse delante de Ud. o a tocarle sexualmente?
114. Antes de los 15 años, ¿irrumpió en casas, otros edificios o co SÍ CPl 17
ches de otras personas?
116. Antes de los 15 años, ¿robaba cosas (sin enfrentarse con la vícti SI CPl 19
ma) o falsificaba la firma de otras personas?
117. Antes de los 15 años, ¿se escapó de casa y pasó la noche fuera? SÍ CPl 20
118. Antes de los 13 arios, ¿permanecía mucho tiempo fuera de casa sí CP121
y llegaba mucho más tarde de la hora permitida?
CRITERIOS
TRASTORNO PARA EL TRASTORNO
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
POR EVITACIÓN POR EVITACIÓN
1. Ud. ha dicho que ha evitado [¿Ha (1) evita trabajos o actividades que im ? 1 2 3 25
evitado?] trabajos o tareas que im pliquen un contacto interpersonal im
plicaban tener que tratar con m u portante debido al miedo a las críticas,
cha gente. la desaprobación o el rechazo
2. Ud. ha dicho que evita l¿Evita?] (2) es reacio a implicarse con la gente si ? 1 2 3 26
entablar relación con otras p erso no está seguro de que va a agradar
nas a menos que esté seguro cíe
que les va a caer bien. 3 = casi nunca toma la iniciativa para
establecer contacto en una relación
Si no sabe si le cae bien a alguien, social
¿se atrevería a dar el primer paso
para establecer contacto?
3. Ud. ha dicho que le resulta [¿Le re (3) demuestra represión en las relacio ? 1 2 3 27
sulta?] difícil ser «abierto» incluso nes íntimas debido al m iedo a ser aver
con las personas con las que m an gonzado o ridiculizado
tiene una relación cercana.
3 = cierto en casi todas las relaciones
¿A qué se debe eso? (¿Tiene m ie
do de que se rían de Ud. o de ha
cer el ridículo?)
4. Ud. ha dicho que le preocupa I ¿Le (4) está preocupado por la posibilidad ? 28
5. Ud. ha dicho que generalmente (5) está inhibido en las situaciones in- ? 1 2 3 29
56
S C ID -II Trastorno de la personalidad por dependencia 5
C R IT E R IO S
TRASTORNO PARA EL T R A S T O R N O
DE L A P E R S O N A L ID A D DE L A P E R S O N A L I D A D
PO R D E P E N D E N C IA POR D E P E N D E N C IA
Ud. ha dicho que necesita ¡¿Nece (1) tiene dificultades para tomar las de
(D 3
sita Ud.7} dejarse aconsejar y d e cisiones cotidianas si no cuenta con un
sangustiar mucho por parte de excesivo asesoramiento y reafirmación
otras personas antes de poder to por parte de los demás
m a r decisiones cotidianas, com o
q u é ropa ponerse o qué pedir en 3 = da varios ejemplos
un restaurante.
r~ r-r
o /
Trastorno de la personalidad p o r dependencia SC 1D -II
10. Ud. ha dicho q u e le resulta difícil (3) tiene dificultades para expresar el de
[¿Le resulta difícil?] mostrarse en sacuerdo con los demás debido al temor
d esa cu erd o con otras personas in a la pérdida de apoyo o aprobación.
c lu so cuando considera que están Nota: No se incluyen los temores reales
equivocadas. a un castiuo
!1. Ud. ha dicho que le cuesta [¿Le (4) tiene dificultades para iniciar proyec 36
cuesta?] empezar o realizar tareas tos o para hacer las cosas a su manera
cuando no hay nadie que le ayude. (debido a la falta de confianza en su pro
pio juicio o en sus capacidades más que a
D em e algunos ejemplos. una falta de motivación o de energía)
12. Ud. ha dicho que se ha ofrecido (5^ va demasiado lejos llevado por su
[¿Se ha ofrecido?] con frecuencia deseo de lograr protección y apoyo de
voluntario para realizar tareas de los demás, hasta el punto de presentar
sagradables. se voluntario para realizar tareas desa
gradables
Dem e ejemplos de ese tipo de ta
reas. {Nota: No incluir comportamientos di
rigidos a lograr objetivos diferentes de
¿Por qué? agradar, como un ascenso profesional]
13. Ud. ha dicho que se siente [¿Se (ó) se siente incómodo o desamparado
siente Ud.?] generalmente incómo cuando está solo debido a sus temores
do cuando está solo. ¿A qué se exagerados a ser incapaz de cuidar de
debe eso? (¿Es porque necesita a sí mismo
alguien que cuide de Ud.?)
3 = admite el rasgo
58
S C ID -II Trastorno de la personalidad p o r dependencia 7
© Ud. ha dicho que, cuando finaliza (7) cuando termina una relación impor
una relación íntima, siente ¡Cuan tante, busca urgentemente otra reiación
© 39
59
8 T rastorno ob sesivo-com pulsivo de la personalidad SC1D-II
CRITERIOS
TRASTORNO PARA EL TRASTORNO
OBSESIVO-COMPULSIVO OBSESIVO-COMPULSIVO
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
16. Ud. ha dicho que es ¡¿Es Ut1.?¡ la ( 1) preocupación por los detalles, las ? 1 2 3 42
clase de persona que se fija en los normas, las listas, el orden, la organiza
detalles, el orden v la organiza- ción o los horarios, hasta el punto de
ción, o a la que le guSta hacer lis perder de vista el objeto principal de la
tas y agendas. actividad
17 Ud. ha dicho que tiene problemas (2) perfeccionismo que interfiere con la ? 1 2 3 43
¡¿Tiene problemas?] a la hora de fi finalización de las tareas (p. ej., es inca
nalizar tareas o trabajos debido a paz de acabar un proyecto porque no
que em plea demasiado tiempo cumple sus propias exigencias, que son o
60
SC ID -II Trastorno obsesivo-com p u lsivo de la personalidad
1cS. Ud. hn dicho que a Ud. mismo o n (3) dedicación excesiva al trabajo y a la 4-1
otros personas les parece ¡¿Les pu productividad con exclusión de las ac
rea' a Ud. o a otras permitas? 1 que tividades de ocio v las amistades (no
está tan dedicado a su trabajo (o atribuible a necesidades económicas
estudios) que no le queda tiempo evidentes)
poro nadie más o simplemente
para divertirse. INota: Tampoco explicable por necesi
dades de trabajo temporales]
Háblem e al respecto
3 = admite el rasgo, o bien otras per
sonas se lo han comentado
¿ ¿ Á s ie m i a A s p e c io - y , m i
SI DA EJEMPLO RELIGIOSO: ¿In
cluso la gente que comparte sus d z u e d H /i
puntos de vista religiosos le co
m enta que es Ud. demasiado es
tricto sobre lo que está bien y lo
que está mal?
20 . Ud. ha dicho que le cuesta [¿Le (5) incapacidad para tirar los objetos 46
ct:esta a Ud.?] mucho tirar las co gastados o inútiles, incluso cuando no
sas porque algún día podrían ser tienen un valor sentimental
le útiles.
3 = da lugar a un espacio abarrotado
D em e algunos ejemplos de cosas
que haya sido incapaz de tirar.
61
10 T rastorn o o b sesiv o -co m p u lsiv o de la personalidad SC1D-ÍI
©
21.1 Ud. ha dicho que le cuesta \¿Lc
cuesta?] dejar que otras personas le
(6 ) es reacio a delegar tareas o trabajo
en otros, a no ser que éstos se sometan
?
2© •17
avuden a menos que hagan las co exactamente a su manera de hacer las
sas exactamente como Ud. quiere. cosas
cuesta a Ud.?] mucho gastar dine para él y para los demás; el dinero se
ro en Ud. m ism o o en otros, inclu considera algo que hay que acumular
so teniendo suficiente. con vistas a catástrofes futuras
¿Por qué? (¿Es porque tem e no te 3 = adm ite el rasgo y da al menos un
ner bastante en el futuro cuando ejemplo
realm ente lo necesite?)
H áblem e al respecto.
OBSESIVO-
COMPULSIVO
DELA
PERSONALIDAD
62
S C ID -II T rastorno pasivo-agresivo de la p ersonalidad 11
CRITERIOS
TRASTORNO PARA EL TRASTORNO
PASIVO-AGRESIVO PASIVO-AGRESIVO
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
26. } Ud. ha dicho que, cuando no quie a uece¿ e¿- mák jjácii deci/i
re hacer algo, suele simplemente
«olvidarse" ¡Cuntido no quiere hacer á e t e o b ú c íó -
algo, ¿suele simplemente <•olvidarse»] ejemplo-: m- me- apetecía i/i
de hacerlo.
a la mcuuzunxíci(M- de aua (¿alesüa
Deme algunos ejemplos.
í 27. j Ud. ha dicho que con frecuencia (2) quejas de incomprensión y de ser 52
— siente ¡¿Siente con frecuencia?] que despreciado por los demás
O
los demás no le comprenden o que
no aprecian lo mucho que Ud. hace. 3 = admite el rasgo
28. Ud. ha dicho que a m enudo está (3) hostilidad y facilidad para discutir
[¿Está Ud. a menudo?] de mal hu- ? 1 2 3 53
mor y tiende a discutir. 3 = admite el rasgo
63
12 T rastorno pasivo-agresivo de la personalidad SC ID -II
29. Ud. ha dicho que !e ha parecido (4) crítica y desprecio irracionales por ? 5-1
[¿Le ha parecido a Ud.?¡ que la ma- la autoridad
voría de sus jefes, profesores, su
pervisores, médicos v personas 3 = da varios ejemplos
supuestam ente expertas en reali
dad no lo son.
Hábleme de eso.
/ 30. ),Ud. ha dicho que a menudo pien- (5) muestras de envidia y resentimien- ?
O 2
sa ¡¿Piensa a menudo?] que no es to hacia las personas aparentemente
justo que otras personas tengan más afortunadas que él
m ás que Ud.
aijunaA pgAAxmaós tw de la
Hábleme m ás al respecto.
me/iecen, ya UecjxiAá m i m&mesda
31. Ud. ha dicho que a menudo se (6 ) quejas abiertas y exageradas por su ? 1 2 3 56
queja l¿Se queja Ud. n menudo?] de mala suerte
haber tenido más mala suerte de
lo normal. 3 = dice que siem pre ie ocurren co
sas malas (no sólo en una mala épo
Repasando su vida, ¿cree que las ca en concreto de la vida de una per
cosas malas siempre le ocurren a sona)
Ud.?
32. Ud. ha dicho que a m enudo rehú (7) alternancia de amenazas hostiles v ? 57
CODIFICADOS CO N UN «3»
TRASTORNO
PASIVO-AGRESIVO
DE LA
PERSONALIDAD
64
S C ID -II T rastorno depresivo de la personalidad 13
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO DEPRESIVO DEPRESIVO
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
34. Ud. ha dicho que cree ser [Cree (2) la concepción que el sujeto tiene de 60
Ud. ser?] una persona básicamen sí mismo se centra principalmente en
te incapaz, y con frecuencia no se sentimientos de impotencia, incapaci
siente bien consigo mismo. dad y baja autoestima
35. Ud. ha dicho que con frecuencia (3) se critica, se acusa o se autodescali- 61
se descalifica a sí m ism o [¿Se des fica
califica a sí tríismo con frecuencia?].
3 = adm ite el rasgo
Hábleme de eso.
36. Ud. ha dicho que piensa mucho (4) cavila y tien d e'a preocuparse por 62
[¿Piensa mucho?] en cosas malas todo
que han sucedido en el pasado o
se preocupa por las que podrían 3 = adm ite el rasgo
sucederle en el futuro.
Hábleme de eso.
65
14 Trastorno depresivo de la personalidad SC ID -ÍI
37. Ud. ha dicho que a menudo juzga (5) critica, juzga y lleva la contraria n 6 .3
40 Ud. ha dicho que se siente [¿Se (7) tiende a sentirse culpable o arrepen- ? 1 2 3 65
siente Ud.?] a menudo culpable de tido
cosas que ha hecho o dejado de
hacer. 3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
¿Q ué clase de cosas
TRASTORNO
DEPRESIVO
D E LA
PERSONALIDAD
66
S C ID -II Trastorno paran oid e de la personalidad 15
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO PARANOIDE PARANOIDE
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
41. Ud. ha dicho que a menudo tiene (1) sospechan, sin base suficiente, que 67
[¿Tiene a menudo?] que estar alerta los demás se van a aprovechar de ellos,
para evitar que los demás abusen Ies van a hacer daño o les van a engañar
de Ud. o lo hieran,
3 = admite el rasgo y da al menos un
Hábleme sobre eso. ejemplo
42.^ Ud. ha dicho que pasa [¿Pasa (2) preocupación por dudas no justifi © 68
Ud.?] m ucho tiempo preguntán cadas acerca de la lealtad o la fidelidad
dose si puede fiarse de sus ami de los amigos y socios
gos o compañeros d e trabajo.
-*— J 3 = reconoce que eso es característico
Describa situaciones en que haya de casi todas sus relaciones
experim entado esa sensación. na exu-u l&í amUjú4-, aeno- he- de tenesi cwwidxt- co-u
(¿Se siente así a menudo?) ía c -e n ie - d e l m u n a a d e i e á ft e d á c u lo -, ca d a
4
c u a l u a a ío - u ip o - y
43. Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?] (3) reticencia a confiar en los demás ? 1 2 3 69
que es m ejor no dejar que otras por tem or injustificado a que la infor
personas sepan mucho sobre Ud. mación que compartan vaya a ser utili
porque podrían utilizar la infor zada en su contra
mación en su contra.
3 = reconoce que su recelo a confiar
¿Cuándo le ha sucedido algo si en los demás es debido a la descon
milar? fianza (y no es simplemente miedo
al rechazo)
Hábleme sobre eso.
44. Ud. ha dicho que a menudo de- (4) en las observaciones o los hechos más ? 1 2 3 70
tecta [¿Detecta Ud. a menudo?] inocentes vislumbra significados ocultos
am enazas o insultos ocultos en lo que son degradantes o amenazadores
que la gente dice o hace.
67
16 Trastorno paran oid e de la personalidad SC ID -II
45 . Ud. ha dicho que es [¿Es Ud.?} la (5) alberga rencores durante mucho 71
d a se de persona que guarda ren tiempo, por ejemplo, no olvida los in
cor o tarda mucho tiempo en per sultos, injurias o desprecios
donar a las personas que le han
insultado o menospreciado. 3 = admite el rasgo v da ni menos un
ejemplo
H ábleme sobre eso.
e s ta b a
68
S C ID -II Trastorno esquizotipico de !a personalidad 17
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO ESQUIZOTIPICO ESQUIZOTÍPICO
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
Ud. ha dicho que cuando está en (1) ideas de referencia (excluidas las 75
público y ve personas hablando, a ideas delirantes de referencia)
menudo le parece [Cuando está en
público y ve personas hablando, ¿a 3 = da varios ejemplos
menudo le parece?] que están ha
blando de Ud.
la■aente ás da cuenta de
Cuéntem e m ás sobre eso.
m i p ^ ie á e i'L c ia ¿Q ty a is ia d u m
52. Ud. ha dicho que ha sentido ¡¿Ha (2 ) creencias raras o pensamiento má
sentido alguna vez?] que podría ha gico que influye en el comportamiento
cer que sucedieran cosas sim ple y no es consistente con las normas sub-
mente form ulando un deseo o culturales (p. ej., superstición, creer en
pensando en ellas. la clarividencia, telepatía o «sexto sen
tido», en niños y adolescentes, fanta
Hábleme sobre eso. sías o preocupaciones extrañas)
70
S C ID -II T rastorno esq u izotíp ico de la p erson alid ad 19
58. U d. ha dicho que hay [¿Hay?] (8) falta de amigos íntimos o de con- ? 82
m uy pocas personas a las que se fianza aparte de los familiares de pri-
sienta próximo aparte de su fami- mer grado
lia inmediata.
3 = no tiene amigos íntimos (aparte
¿Cuántos am igos íntimos tiene? de familiares)
71
20 T rastorno esqu izotíp ico d e la personalidad S C íD -II
59. Ud. ha dicho que con frecuencia (9) ansiedad sociai excesiva que no dis- ? 1 2 3 83
se siente nervioso ¡¿Se siente con minuye con la familiarización y que
frecuencia nervioso?] cuando está tiende a asociarse con los temores para-
con otras personas. noides más que con juicios negativos
sobre uno mismo
¿Q ué le pone nervioso?
3 = reconoce una ansiedad excesiva
(¿Está nervioso incluso después debido a su desconfianza sobre los
de haberlas tratado durante un comentarios de otras personas
tiempo?)
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO ESQUIZOIDE ESQUIZOIDE
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
60. Ud. ha dicho que es poco [¿Es (1) ni desea ni disfruta de las relaciones ? 1 2 3 85
poco?] importante para Ud. si tie personales, incluido el formar parte de
ne o no relaciones personales. una familia
61. Ud. ha dicho que prefiere [¿Prefie (2) escoge casi siempre actividades so ? 1 2 3 86
re Ud.?] casi siempre hacer las co litarias
sas solo y no con otras personas.
3 = admite el rasgo
(¿Es así tanto en su trabajo como
en su tiempo libre?)
62. Ud. ha dicho que podría [¿Po (3) tiene escaso o ningún interés en te ? 1 2 3 87
dría?] estar satisfecho sin tener ja ner experiencias sexuales con otra per
más ninguna relación sexual con sona
otra persona.
3 = admite el rasgo
Cuéntem e más al respecto.
73
22 T rastorno esqu izoid e de la personalidad SC ID -ÍI
63. Ud. ha dicho que hay í¿Hny?¡ (4) disfruta con pocas actividades o 88
realm ente muy pocas cosas que le ninguna
proporcionen placer.
[ Nota: la ausencia de placer se refiere
H.ibleme sobre eso. especialmente a experiencias sensoria
les, corporales e interpersonales.)
(¿Y en el caso de placeres físicos
com o una buena comida o el sexo?) 3 = adm ite el rasgo
64. Ud. ha dicho que le es (¿Le es?] to- (6 ) se muestra indiferente a los halagos 90
talm ente indiferente lo que otras o las críticas de los demás
personas piensen de Ud.
3 = indiferencia a las alabanzas o las
¿C óm o se siente cuando la gente críticas
le alaba o le critica?
6 ?. Ud. ha dicho que cree ¡¿Cree?] (7) muestra frialdad emocional, distan- ? 91
que no hay nada que le ponga ni ciamiento o aplanamiento de !a afecti-
muv contento ni muv triste. vidad
74
S C ID -II T rastorno histriónico d e la personalidad ________________ 23
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO HISTRIONICO HISTRIÓNICO
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
edaj
H ábleme de eso.
(C O N SID ER A R TA M BIÉN EL
CO M PO RTA M IEN TO DURAN eA- m i no- óxuf, <zlmvúAa-,
TE LA ENTREVISTA)
óxmj, e/uU iante, dejo- (^ue mM-
(¿Le gusta expresar sus emocio
nes, com o por ejemplo abrazar a
gente incluso sin conocerla bien, o
llorar con facilidad?)
71. Ud. ha dicho que a menudo cam (7) es sugestionable, por ejemplo, fácil 99
72. Ud. ha dicho que tiene [¿Tiene ( 8) considera sus relaciones más ínti- ? 100
Ud.?] m uchos amighos a los que m as de lo que son en realidad
se siente muy próximo
3 = pretende tener muchos más ami
¿Cuántos? ¿Quiénes son? gos «íntimos» de lo creíble
76
i
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO NARCISISTA NARCISISTA
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
dem ás no saben apreciar?] su talento como superior, sin unos logros propor
o sus cualidades. cionados)
d í a Í& m xÍaÁ w u 'pA & p¿&
D em e un ejemplo.
cLÁ de, aÁMjMtilcisiéA'
Ud. ha dicho que otras personas 3 = da al menos un ¡ejemplo de gran
©
le han com entado I¿Le han comen diosidad
tado otras personas?] que tiene una
opinión dem asiado elevada de sí
mismo.
Ud. ha dicho que piensa mucho (2) está preocupado por fantasías de ? 1 2 d) 103
77
26 Trastorno narcisista de la personalidad S C ID -II
( 77. j Ud. ha dicho que cuando tiene un (3) cree que es «especial» y único y que ? 1 í 104
problema casi siempre insiste sólo puede ser comprendido por, o
/ Cuando tiene un problema, ¿insiste sólo puede relacionarse con otras per
casi siem pre?] en ver al máximo sonas (o instituciones) que son especia
responsable. les o de alto sin tus
(¿Por qué?)
78
S C ID -ÍI Trastorno narcisista de la personalidad 27
85. Ud. ha dicho que realmente no le (7) carece de empatia: es reacio a reco 108
interesan [¿A Ud. realmente no le nocer o identificarse con los sentimien
O
interesan?] los problemas y senti tos y necesidades de los demás
m ientos de los demás. >.
3 = admite el rasgo o da varios ejem
\e«v
H ábleme sobre eso. plos
Hábleme al respecto.
79
28 Trastorno narcisista d e la personalidad S C ID - ií
87.} Ud. ha dicho que a menudo tiene (8 ) frecuentemente envidia a los demás ? 1 2 109
¡¿Tiene n menudo?! envidia de o cree que los demas le envidian a él
otras personas.
envidio- a Ig¿ cyumdeA- eAiAeliaA-
Hábleme de eso. (¿Con qué fre 3 = admite el rasgo y da al menos un
cuencia se siente así?) ejemplo
89. Ud. ha dicho que le parece [¿Le (9) presenta comportamientos o actitu- ? 1 2 Q no
parece?] que hay muy pocas per- des arrogantes o soberbios
sonas que merezcan que Ud. les Ó li.^eSLU 'C i'dQ '
dedique su tiempo y atención. 3 = admite el rasgo o éste es observa
e n ¿ cú
do durante la entrevista
Hábleme sobre eso.
NARCISISTA
DELA
PERSONALIDAD
80
SC ID -II T rastorno lím ite de la personalidad 29
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO LÍMITE LÍMITE
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
Ud. ha dicho que se ha puesto fu (1) esfuerzos frenéticos para evitar un © 112
Ud. ha dicho que las relaciones (2) un patrón de relaciones interperso- ? 1 2O 113
81
30 Trastorno lím ite de la personalidad SC ID -II
92. Ud. ha dicho que cambia de re (3) alteración de la identidad: autoima- 7 (D 2 114
pente [¿Cam bia a veces de repente?] gen o sentido de sí mismo acusados y
su sentido de quién es Ud. o hacia persistentemente inestables
dónde va.
Cuéntem e m ás al respecto.
82
SC ID -IÍ Trastorno lím ite de la personalidad 31
SI RESPONDE AFIRMATIVA
MENTE A ALGUNA DE LAS
PREGUNTAS ANTERIORES: Ha
blóme al respecto. ¿Cón qué fre
cuencia sucede? ¿Qué tipu de
problemas le ha causado?
Ud. ha dicho que ha tratado de (5) comportamiento, intentos o amena- ? 1 ^2^ 3 116
98. Ud. ha dicho que alguna vez 3 = dos o más episodios (que no se
¡¿Alguna vez?] se ha cortado, produzcan durante el transcurso de
quemado o herido a sí mismo a un episodio depresivo mayor)
propósito.
Hábleme de eso.
Ud. ha dicho que experimenta (6) inestabilidad afectiva debida a una ? 1 2 117
100. Ud. ha dicho que con frecuencia (7) sentimientos crónicos de vacío ? O 2 3 118
Hábleme al respecto.
101. Ud. ha dicho que tiene [¿Tiene (8) ira inapropiada e intensa o dificul- ? Q , 3 119
Ud.?] a menudo arranques de có tades para controlar la ira (p. ej., mues
lera o se enfurece tanto que pier tras frecuentes de ír.al genio, enfado
de el control. constante, peleas físicas recurrentes)
83
32 Trastorno lím ite de la personalidad SC1D-II
Hábleme de ello.
104. Ud. ha dicho que, cuando se (9) ideación paranoide transitoria rela 120
halla bajo una gran tensión, se cionada con el estrés o síntomas diso
vuelve suspicaz [Cuando se halla ciativos graves
bajo una gran tensión, ¿se vuelve
suspicaz?] con otras personas o se 3 = da varios ejemplos que no ocu
siente especialmente distante y rren exclusivam ente en el transcurso
ausente. de un trastorno psicótico o de un
trastorno afectivo con síntomas psi-
Hábleme de ello cóiicos
84
SCID-II Trastorno antisocial d e la personalidad
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
TRASTORNO ANTISOCIAL ANTISOCIAL
DE LA PERSONALIDAD DE LA PERSONALIDAD
H ábleme de ello.
106. Ud. ha dicho que antes de los 15 (2) (Antes de los 15 anos) a menudo ? 1
años Ud. provocaba peleas [A n inicia peleas físicas
tes de los 15 años, ¿provocaba Ud.
peleas?].
107. Ud. ha dicho que antes de los 15 (3) (Antes de los 15 años) ha utilizado ? 1
años hirió o amenazó a alguien un arma que puede causar daño físico
[Antes de los 15 años, ¿hirió o am e grave a otras personas (p. ej., bate, la
nazó a alguien?] con un arma, drillo, botella rota, navaja, pistola)
com o por ejemplo un palo, una
piedra, una botella rota, una na
vaja o una pistola.
H áblem e al respecto.
108. Ud. ha dicho que antes de los 15 (4) (Antes de los 15 años) ha manifesta- ? 1
años torturó deliberadamente a do crueldad física con personas
alguien o le causó dolor y sufri
miento físico ¡Antes de los 15 años,
¿torturó deliberadamente a alguien o
le causó dolor y sufrimiento físico?].
¿Q ué hizo?
109. Ud. ha dicho que antes de los 15 (5) (Antes de los 15 años) ha manifesta 127
¿Q ué hizo?
110. Ud. ha dicho que antes de los 15 (6) (Antes de los 15 años) ha robado en 128
años robó, atracó o arrebató por frentándose a la víctima (p. ej., ataque
la fuerza IAntes de los 15 años, con violencia, arrebatar bolsos, extor
¿robó, atracó o arrebató por la fuer sión, robo a mano armada)
za? algo a alguien amenazándole.
111. Ud. ha dicho que antes de los 15 (7) (Antes de los 15 años) ha forzado a 129
112. Ud. ha dicho que antes de los 15 (8 ) (Antes d e ios 15 años) ha provocado 130
Hábleme de ello.
113. Ud. ha dicho que antes de los 15 (9) (Antes d e los 15 años) ha destruido 131
H áblem e de ello.
86
5C ID -II Trastorno antisocial de la personalidad 35
! 15. Ud. ha dicho que antes de los 15 ( l l ) (Antes de los 15 años) a menudo ? 1 2 3 133
años mentía mucho o estafaba miente para obtener bienes o favores o
lAntc.s de los 15 años, ¿mentía mu- para evitar obligaciones (esto es «tima»
clin o estufaba?! a otras personas. a otros)
116. Ud. ha dicho que antes de los 15 (12) (Antes de los 15 años) ha robado ? 1 2 3 134
años a veces robaba cosas (sin objetos de cierto valor sin enfrenta
enfrentarse con la víctima) o fal miento con la víctima (p. ej-, robos en
sificaba la firma de otras perso tiendas, pero sin allanamientos o des
nas ¡Antes de los 15 años, ¿robaba trozos; falsificaciones)
cosas (sin enfrentarse con la vícti
ma) o falsificaba la firma de otras
personas? ].
117. Ud. ha dicho que antes de los 15 (13) (Antes de los 15 años) se ha esca- ? 1 2 3 135
118. Ud. ha dicho que antes de los 13 (14) (Antes de los 13 años) a menudo 136
años permanecía mucho tiempo permanece fuera de casa de noche a pe
/Antes de los 13 años, ¿permanecía sar de las prohibiciones paternas
mucho tiempo?] fuera de casa y
llegaba mucho más tarde de la
hora permitida.
87
36 Trastorno antisocial de la p erso n alid ad SC ID -II
119. Ud. ha dicho que antes de los 13 (15) (Antes de los 13 años) suele hacer 137
añ os faltaba a menudo a clase novillos en la escuela
[A ntes de los 13 años, ¿faltaba a me
nudo a clase?].
¿C on qué frecuencia?
SE CUMPLE
EL CRITERIO C
DEL TRASTORNO
ANTISOCIAL
D E LA
PERSONALIDAD;
CONTINUAR
EN LA PÁGINA
SIGUIENTE
IR A TR ASTORNO
DE LA PERSONALIDAD
NO ESPECIFICADO
'A
88
SC ID -II Trastorno antisocial de la p erso n alid ad 37
¿Ha realizado Ud. actos que va (1) fracaso para adaptarse a las normas ? 1 2 3 í.w
yan en contra de la ley (incluso sociales en lo que respecta al comporta
aunque no le cogieran por ello), miento legal, como lo índica el perpe
com o robar, consumir o vender trar repetidamente actos que son moti
drogas, o firm ar cheques falsos o vo de detención
sin fondos?
3 = da varios ejemplos
51 RESPONDE NEGATIVA
MENTE: ¿Ha sido arrestado
alguna vez?
¿Ha tenido que mentir con fre (2) deshonestidad, indicada por mentir .? 1 2 3 140
cuencia para conseguir lo que repetidamente, utilizar un «alias», esta
quería? far a otros para obtener un beneficio
personal o por placer
(¿Ha usado alguna vez un «alias»
o ha fingido ser otra persona?) 3 = da varios ejemplos
89
38 T rastorn o antisocial de la p erso n alid ad SC ID -il
Desde que Ud. tenía 15 años, ¿ha (4) irritabilidad y agresividad, indica ? 1 2 3 142
H áblem e de ello.
H áblem e de ello.
90
S C ID -ÍI T rastorno an tisocial de la p ersonalidad 39
EN C A SO AFIRMATIVO:
¿Por qué?
EN CASO AFIRMATIVO:
¿Cuántas veces le ha sucedido
eso?
91
40 T rastorno an tiso cial de la personalidad SC ID -II
CRITERIOS A, B Y C CODIFICADOS
CON UN «3»
TRASTORNO
DE LA PERSONALIDAD
NO ESPECIFICADO
i
I4 8