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| | Documentos de estudo do Centro de Pesquisas Sociossemicticas | 1 t Documentos de estudo do \ Centro de Pesquisas Sociossemidticas JEAN-MARIE FLOCH Consetho editorial: ‘Ana Claudia de Oliveira Eric Landowski ‘Yoana Fechine ALGUNS CONCET“0S FUNDAMENTAIS EM SEMIGTICA GERAL, Conselh exeeutivo: ‘Angela Detanico Fabiane Marroni Isaac Camargo ‘So Paulo 1, 2001 (© Centro de Pesquisas Sociossomitces, 2001 Docume de estudo to Centro de Pesquisas Sociossemisicas Capa ¢ edtoragdo: Isaac A. Camargo Fla Catatogrfica:Uza A, de Andrade (CRB 9/882) Impressdo: Editors ds UE. ‘Montagem e Aeabamento: Grifica da VEL Original francés: “Quelques concepts fondamentaux em ‘stmiotque générale”, in Jean-Marie Floch, Petites mythologies dee de'‘espri, Pais-Amsterdam, Hades-Benjamins, 1985, pp.t89.207, Traduedo: Analice Data Pla. ‘Revisdo: Ava Claudia de Olivisa Eric Landowski ‘Dosis ie Eta do Geto de Rass Secon {@O01) Sto Pal: Cent de Pegs Soloemics, ‘ne vests dlem Sener Issw 15169436 |. Sica ~ Prices. Cet de Posi Socoseniticns cou snr 0005) Apresentagiio Desde sua funda, o Centro de Pesquisas Sociossemiticas {em-s consolidado como un fone de publicagtes abundantese slvenificadas. Ao lado de uma colegio de livros publicados sob seus auspicios, onde sto apresentados os resultados de pesquisa, em geral coletivas, que jé em aleangado um bor grax de ‘scabaeno!, 0 Centro eta regularmente, desde 1995 e algum {tempo antes dos eventos que constituem seus cokiquios anais, 08 Cailernos de Discussdo do Centro de Pesquisas Sociossemibticas, coletneas destinadas a facilitr © debate 40 ‘dor dos tabathos em curso aos diversos grupos de trabalho (os “alelien”) que abrigs’. Os Documentos de Estuo do Cento de Pesquisas Sociassemidticas, que fazem agora sua primeira ‘apargdo,deverdo cumprir nese quadro dias outas anes, ‘Tero como primeio obpvo favrecer a diversificago das ontes i qusis podemos teccerer com 0 fin de eonsolida, de ‘miguecer on sobetud, de renova as problemas que mos guia. Por isso, empreendemos a publicago ~ mais freientemente a republicgGo ~ de trabalho qu, no pasado, cumprir vin papel fundadore, demas (critrodeselego essen), conserva ainda ‘hoje um velo instgader ncontstivel ‘Taare, portato, de dsponibilizar en lingua portuguesa alguns dos “cissicos” da samistica discursiva, ou de ceras shordagensvzinhas.Entretant, no pretendemos atu bas assim privilepiadas o esto Je monuments inociveis. Serio (CPS Rus Joo tama 182, 4° andar (0008-00 So Pl, SP p2001thatalcom "Do nel o serie, SP, bu, 1995; 0 gs gee, | scat, Su Pal Ese 1987; Ves aides estos rao, ‘Sto Pulo, Ede, 1957 Sen ees eva, aa Sto Pala, UA. ie, 189, Seniesa, Sto Pel, 201 em pea) > Names 4 no 198) 6 (2000 inet npetes ‘ propostos, ines, documentos, ou soa, textos vocacionados & ‘iscussdo: eos que valem no semente por seu carter histrico ‘upela“autcridade” acadericament econbecida de seus autores, ‘as, soretao, por se revelaem, de fat, ites na perspective dt ecessiri yermanente reavalagoee-consrugo des concetos dos models a (al chamatk) “ditiptina” © cut objetivo dos Documentos de Estudo do Cento de Pesquisas Scciossemidtcas seri, 0 contriso, propor rapidanent ~ mais do que épossivel mediante os meios habitus de dfusio (livres, revisas)~ rabalhos nioclésscos, porém, representatives das pesquisa consderadas inovadoras, relacionadas ts discusses mais aluss, ou mesmo de “vanguaeda”, no nosso dominio. ‘Todavia, os extremos, nesse cas, se roinemt retomar As fonts ara discuti-as, por um lado, efavoreceto debate sobre o mais nove, por outro, sio, no fundo, dois caminos complementares aranutira pesquisa, de tal modo que ela continue viva eciath A guisadehomenagem, com um text de Jean-Marie Flach ue inauguramos esa série. "Nosso colega e amigo, falcido tio rematurameste no més de abi do presente ano ~ 6 fundador da semiétcs vista eum dos prneipais emai pesimos colaboradores| de Greims rm elaboragto da tora semisica ger ~ nos dena, ‘com eftito, ima obra que oferece tpicumente o conjunto das ‘qualidades gue almejamos itusrar aguas qualidades inerentes ‘um auténticotraatho de pesquisadore, a0 mesmo tempo a de ‘uma obra para outros pesquisadores: um discurso isento Je ‘qualquer afimagzo dogrities, sstemsticamente construido na perspectiva de futuras re-elaboragies, mais rico de ‘questionamertos ou de sugestées que de modelizaes imediata ‘© comodamerte “plicdves” Nao seria isso ~ isso mesmo — a condigto da “ciemtifieidade”? Evidentemente, de uma cientificidade razoavelmente concebida, for de todo qualquer positivism, coi rara no nosso meio ambiente, pratcada com modéstia Erie Landowski agosto de 2001 ee ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM. SEMIGTICA GERAL 1. 0s planos eos nivel da liaguagem Para a semis, 0 semido resulta da reunio, na fala, na «seria, no get ou no desenbo, de dos planos que toda linguager possul 0 plano da expresso eo plano do contetido. plano da expres 60 plano onde as quiidadesseastveis que possui uma linguagem para se manifesta so selecionadsse articuladas entre las por vaviagGesdiferencals, O plano do comteido € 0 plana ‘onde signifieago nase das vaiaghes diferenciisgragas as quais ced cultura, para pensar © mundo, ordena e encadeia idéias © discuso, ‘Toda semitica em us foquenas frases? Sim eno, porque ‘estas “pequenas ass" enfeixam a dscplina mas do que parce: airman, implictamente, que da segue a concepgo saussuriana, ‘européia da linguagem, no aqula,note-americana, de Peirce. ‘Ao mesmo tempo, esas frases marcam a vontade da disciplina de se desvincular da semiolozia. E uma posigéo certamente paradoxal, jf que foi o proprio. de Saussure que “inventou" & Semiologi. Expliquemo-nor enti. 1. Ao definirassim o sentido, semistica assume, por exemplo, ‘que 0 referente 1 & um clemento constitutive da linguagem = que este referente (a0 qual reenviria linguagem) sj epresentado para alguns, pelo mando “rea” ou, para outro, ‘elo “contexto” de comutieagio,_A tadicio saussuriana feeus a presuposigo meafsiea de uma correspondéncia ‘emno-F Erno ene x Ingiagem eo miveno werent Indicarse-é aqui duas cansequsneias desta recusa, uma te6rea, cura mais prtia: a) a semidien, como discplina, 11 pode estudar os Tator da linguagem sem depender de uma outracinia da “ald”, ‘quer sea fisiea, a sociologia, ete; (6) « semidtica nia coneebe qu determinads inguagens, as linguagens visutis, porexemplo sejam mais “eis reaidade” qu outa: um desenho, rio quanto uma ‘lava A semidtica empenha-se parc dai,em analisar as ‘rengas.ossentimentos eas attudes gue eida sociedad dota enteissuaslinguagsns, 2, Everdade que Saussure institu a autonomia da Hingustica © <4 semiblgia ao defini sgoo pela sua relagoenite dois termes, o signficante € 0 signifieado, Mas o proprio

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