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10º Semestre – N1
Feira de Santana
2011
Alexandre Souza Simas Rodrigues
Feira de Santana
2011
DIREITO INTERNACIONAL II
ELEMENTOS DE CONEXÃO
Existem no direito a capacidade que trás em direitos e obrigações, tanto de fato ou de direito.
Assim, podemos dizer que: a capacidade de fato é aquela em que o sujeito exercerá o direito
por si mesmo, a capacidade de exercício ou de ação.
Os contratos internacionais são formais (Locus regit actum) e por isso trazem atos
contratuais regidos segundo a legislação do local onde foram celebrados.
NA legislação revogada (derrogação) do CC/1916 trazia expressamente uma determinação
sobre a matéria tocante a participação no local em que se celebra o contrato: “a forma
extrínseca dos atos públicos ou particulares, reger-se-á segundo a lei do lugar em que se
praticarem”. ( LICC de 1916, em seu artigo 11).
O artigo 9º da LICC, diz: “para qualificar e reger as obrigações aplicar-se-á a lei do país
em que se constituírem”, ou seja, aplicará a legislação do local onde as partes celebraram o
contrato. Também podem ocorrem celebrações contratuais mediante correspondência, seja
ela, por fax, correios, internet, etc; nestas situações não haverá um local certo e especifico,
podendo concretizar-se no local em que cada uma das partes se encontrarem. Outra
característica crucial é a identificação do proponente, já que as discussões às vezes são
contrapostas, nesta situação o artigo 431 do CC/02 havendo uma nova proposta, será este o
proponente. Assim, por nacionalidade, e domicilio do devedor deverão prevalecer os
elementos de conexão como forma de identificação a legislação aplicável. A identificação do
local de execução da principal obrigação contratual será possível a cada uma das partes no seu
cumprimento em seu próprio país de origem.
Referencia
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/dint/article/viewFile/5369/3992