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ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

(OS)

1. Conceito e particularidades.

• É a qualificação dada à pessoa jurídica de direito


privado, sem fins lucrativos, com fim de desempenhar
serviço público de natureza social, mediante ajustes
disciplinados em um contrato de gestão;

• Não se trata de uma nova categoria de pessoa


jurídica, e sim de uma qualificação especial, um título
jurídico concedido pelo Poder Público federal (por ato
discricionário / conveniência e oportunidade da
qualificação);

• Não integram à Administração Pública;

• Associam ao Estado para a realização de


atividades de interesse coletivo;

• Trata-se de um novo modelo de parceria com o


Estado;

• Disciplinado pela lei federal n. 9.637/1998;

• Não é caso de delegação; Não há contrato de


concessão ou permissão; Não há licitação prévia ou
possibilidade de intervenção, de encampação ou
caducidade etc.;

• Pressupostos básicos a serem cumpridos pelas


OS:
a) devem ter personalidade jurídica de direito privado;
b) não podem ter finalidade lucrativa;
c) devem atuar nas atividades de ENSINO, CULTURA,
SAÚDE, PESQUISA CIENTÍFICA,
DESEMVOLVIMENTO TECNOLÓGICO e
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE;

• As OS são declaradas como entidades de


interesse social e de utilidade pública para todos os
efeitos legais;

• Além de recursos públicos, poderão ser destinados


bens públicos necessários ao cumprimento do contrato
de gestão, assim como, agentes públicos, com ônus
para o órgão de origem;

• Art. 24 da lei 8.666/93; possibilidade de dispensa


de licitação na celebração de contratos de prestação de
serviços com as OS, para atividades contempladas no
contrato de gestão;

• Caso o contrato celebrado pela OS envolva


recursos ou bens repassados pela União, a licitação
pública prévia é obrigatória, de acordo com a legislação
pertinente;

2. Noções sobre o contrato de gestão.

• Instrumento firmado entre o Poder Público e a


entidade qualificada como organização social;

• Elaborado em comum acordo;


• Sua aprovação deve ser submetida à aprovação
do Conselho de Administração da OS e ao Ministro de
Estado (ou autoridade delegada) da área
correspondente;

• Deve conter:

a) obrigações da OS (programa de trabalho;


metas e prazos de execução, etc.)

b) critérios objetivos de avaliação de


desempenho;

c) remuneração e vantagens recebidas pelos


dirigentes e demais empregados; e

d) demais cláusulas definidas pela autoridade pública


competente;

• A fiscalização do contrato de gestão será realizada


pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação
correspondente à atividade fomentada;

• Apresentação de relatório pertinente à execução


do contrato de gestão;

3. Desqualificação da entidade como organização social.

• No caso do Poder Público constatar o


descumprimento das disposições contidas no contrato
de gestão;

• Implicará reversão dos valores e bens entregues à


utilização da OS;
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE
PÚBLICO (OSCIP)

1. Conceito e particularidades.

• É a qualificação dada à pessoa jurídica de direito


privado, sem fins lucrativos, com fim de desempenhar
serviços sociais não privativos do Estado, com
incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante
ajustes instituídos por meio de termo de parceria;

• Disciplinado pela lei federal n. 9.790/1999;


regulamentado pelo Decreto n. 3.100/1999;

• Trata-se de um novo regime de parceria entre o


Poder Público e a sociedade civil organizada;

• Não se trata de uma nova categoria de pessoa


jurídica, e sim de uma qualificação especial, um título
jurídico concedido pelo Poder Público federal (aqui, por
ato vinculado);

• O requerimento de tal título deve ser endereçado


ao Ministro do Estado da Justiça;

• Não integram à Administração Pública;

• Associam ao Estado para a realização de


atividades de interesse público, social;

• Não é caso de delegação; Não há contrato de


concessão ou permissão;
• Art. 2º; pessoas que podem ser qualificadas como
OSCIP;

• Art. 3º; áreas de atuação das OSCIP;

• O vinculo entre o Estado e a OSCIP se dá


mediante celebração de TERMO DE PARCERIA;

• No termo de parceria deve conter os direitos e as


obrigações dos pactuantes (modo de trabalho; objeto
do ajuste; metas; prazos de execução; critérios de
avaliação de desempenho; apresentação de relatório
anual; prestação de contas etc.);

• A escolha da OSCIP por parte do Estado se dá por


processo licitatório prévio, na modalidade concurso de
projetos visando a obtenção de bens e serviços e para
a realização de atividade, eventos, consultorias,
cooperação técnica e assessoria;

• Caso o contrato celebrado pela OSCIP envolva


recursos ou bens repassados pela União, a licitação
pública prévia é obrigatória, de acordo com a legislação
pertinente;

• A fiscalização da execução do termo de parceira


será realizada pelo órgão ou entidade supervisora da
área de atuação correspondente à atividade fomentada
e pelo Conselho de Políticas Públicas;
2. Desqualificação da entidade como OSCIP.

• No caso da entidade deixar de preencher os


requisitos exigidos na lei;
• Dar-se-á mediante decisão proferida em processo
administrativo, instaurado no Ministério da Justiça, de
ofício ou a requerimento do interessado (MP ou
qualquer cidadão), ou judicial, de iniciativa popular ou
do MP, assegurado o devido processo legal, ampla
defesa e contraditório;

3. Distinções entre OS e OSCIP.

a) Nas OS, é obrigatório a participação de agentes do


Poder Público no Conselho de Administração; não tal
exigência nas OSCIP;

b) Nas OS, o instrumento de formalização da parceria


é o contrato de gestão (ver art. 37, § 8º da CF/88),
enquanto nas OSCIP, esta se dá por termo de parceria;

c) Para qualificar-se como OSCIP, são exigidos, entre


outros documentos, balanço patrimonial e o
demonstrativo de resultados do exercício, bem como
declaração de isenção de imposto de renda; para a
qualificação como OS não há tais exigências; e

d) Nas OS, o intuito é que elas assumam atividades


desempenhadas pela Administração Pública,
resultando na extinção dos respectivos órgãos
públicos; Já as OSCIP, suas atividades não afetam em
nada a existência ou atribuições de entidades ou
órgãos da Administração Pública;

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