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Índice
Introdução
O que é o Corfebol?
História do Corfebol
O Corfebol em Portugal
O Campo
O Equipamento…
Jogadores
Intervenientes do Jogo
O Jogo
Golos
Formação
Mudança de zona e troca de meio campo
Lançamento de início e reinício do jogo
Infracções
Conclusão
Bibliografia
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INTRODUÇÃO
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por isso, que este trabalho nos enriqueça bastante para podermos executá-lo da
melhor forma, nas próximas aulas em que o praticarmos.
O QUE É O CORFEBOL?
HISTÓRIA DO CORFEBOL
Este foi um desporto bem aceite pelos jovens tendo-se criado, em 1903, a
Associação Holandesa de Corfebol. Desta forma, a Holanda tornou-se um dos países
com maior número de participantes da modalidade.
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Em 1920, foi apresentada como modalidade de demonstração nos Jogos
Olímpicos. Foi também neste ano que a Bélgica iniciou a sua prática, tendo-se
desenvolvido rapidamente, o que levou à formação de uma Associação Nacional, um
ano mais tarde.
O CORFEBOL EM PORTUGAL
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O CAMPO
Área de Jogo
A área de jogo compreende o campo de jogo, a área circundante e os bancos de
suplentes.
Campo de Jogo
O campo de jogo, no Corfebol, tem 20 metros de largura e 40 metros de
comprimento.
Este campo está dividido em duas zonas iguais por uma linha paralela à linha de
fundo.
Área circundante
O campo de jogo deve ser todo rodeado por uma área circundante, livre de
obstáculos, de pelo menos 1 metro.
Bancos
Os dois bancos de suplentes devem ser colocados numa das linhas laterais do
campo, um de cada lado da linha do meio campo, pelo menos a 2 metros do terreno
de jogo e a 2 metros um do outro.
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Marcações
As marcas de penalidade devem ser marcadas à frente do poste no eixo
longitudinal e no sentido do centro do campo. A extremidade da marca mais afastada
deve estar a 2.50 metros do poste.
P=Cesto
P=Cesto
A área sombreada mostraS=Área
a zona onde
de Penalidade
S=Área de Penalidade nenhum jogador pode estar durante a
A área sombreada mostra a zona onde
marcação de uma penalidade, à
nenhum jogador pode estar durante a
excepção do marcador, que deve estar
marcação de um livre, à excepção do 7
imediatamente atrás da marca de
marcador, que deve ter um pé em
penalidade.
cima da marca de penalidade.
Postes dos Cestos
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Cestos
Um cesto é
fixado a cada poste e
deve estar orientado
para do centro do
campo. A parte
superior do cesto
deve estar a 3,50 metros de altura e estes devem
ter 23,5 a 25 centímetros de altura e diâmetro
interior entre 39 e 41 centímetros, na zona
superior, e entre 40 e 42 centímetros na zona
inferior.
Os cestos devem ser cilíndricos sem fundo e a parte superior do cesto deve ter
uma largura de 2 a 3 cm.
Os cestos devem ser feitos de verga ou material sintético, devem ser iguais e devem
ser de uma só cor, que contraste o suficiente com o fundo. Caso seja de material
sintético, terá de ser de um tipo aprovado pela International Korfball Federation (IKF).
O método de fixar os cestos ao poste deve satisfazer as condições seguintes:
Não é permitido qualquer movimento do cesto em ao poste;
O poste não pode prolongar-se acima do cesto;
Nenhuma peça de fixação pode exceder 1 cm para dentro ou para fora do
cesto;
Se forem utilizados fixadores metálicos laterais por fora do cesto, estes só são
permitidos em 1/3 da circunferência total.
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São permitidos postes mais baixos, ficando a parte superior do cesto a menos de
3.50 m do solo, por exemplo, em jogos de crianças.
O EQUIPAMENTO
Bola
O Corfebol é jogado com uma bola redonda
número 5 e deve ter duas cores, normalmente
branco/preto.
A sua circunferência deve ser de 68 a 70.5
centímetros e o peso deve ser entre 445 g a 475 g,
inclusive.
Para jogos de escalões etários mais baixos, é
permitida a utilização de uma bola número 4, cujas dimensões da circunferência são
de 64 a 66 centímetros e o peso de 370 a 390 gramas.
JOGADORES
Numero e posição
Os jogos são disputados por duas equipas, cada uma constituída por 8
jogadores (4 do sexo feminino, 4 do sexo masculino), dos quais 2 jogadores de
cada sexo são colocados em cada uma das zonas.
Substituição de jogadores
Uma equipa pode realizar até quatro substituições, sem necessitar de pedir
autorização ao árbitro (no entanto, o arbitro tem de ser sempre avisado da
substituição pretendida. Caso isso não aconteça, o treinador deve ser punido
com comportamento incorrecto).
O tempo gasto para efectuar uma substituição não
faz parte do tempo de duração do jogo. No
entanto, esta deve ocorrer o mais rápido possível.
Um jogador expulso pelo árbitro pode ser
substituído por um dos suplentes (no caso das
quatro substituições ainda não terem sido
realizadas, esta substituição conta como uma).
Se o jogador expulso não for substituído, considera-se que a equipa realizou
uma das substituições disponíveis. Desta forma, não poderá efectuar mais
nenhuma substituição de jogadores (do mesmo sexo, daquele que foi expulso),
até este ser substituído.
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Uma quinta ou mais substituições só poderão ser efectuadas com autorização
do árbitro.
Um jogador substituído não poderá voltar a entrar no jogo.
Só são permitidas substituições aquando de uma interrupção de jogo.
INTERVENIENTES DO JOGO
Capitão
Em cada equipa, é necessário a nomeação de
um jogador como capitão, este é responsável
pela equipa dentro de campo, sendo o único
que se pode dirigir ao árbitro a fim de
contestar alguma decisão que considere
incorrecta ou que prejudique o bom
funcionamento do jogo.
Este desempenha a função de capitão
durante todo o jogo e só perderá esse estatuto caso seja substituído ou
expulso.
Treinador
Cada equipa tem direito a ter um treinador, este só pode dar indicações dentro
da sua área técnica. Só se pode ausentar desta em situações específicas como,
por exemplo, para pedir e executar uma substituição.
Árbitro
Antes do inicio do jogo o árbitro tem de garantir que as condições necessárias
ao bom funcionamento da modalidade estejam a ser cumpridas.
A principal função do árbitro é fazer cumprir as regras, este pode punir
qualquer infracção em qualquer altura do jogo.
O jogo poderá ser interrompido, por exemplo, se for marcado um ponto;
quando uma infracção deve ser punida; no caso de um jogador lesionado, etc.
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Há duas formas de intervenção do árbitro: por mostragem de cartão (amarelo
ou vermelho), ou seja, uma advertência formal ou uma advertência informal,
isto é, verbalmente.
Árbitro assistente
A função do árbitro assistente é assistir o árbitro no controlo do jogo.
Ao longo do jogo o árbitro assistente deve ter posicionado no local onde o
árbitro decidiu e dentro da área de jogo mas fora do campo de jogo.
O JOGO
Duração do jogo
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Desconto de Tempo
Substituições
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Golos
Como marcar
Infracção prévia
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Desde que a bola já tenha saído das mãos do atacante no momento em que o
árbitro apitar e estiver fora do alcance de qualquer defesa, um golo deve ser
assinalado mesmo quando o árbitro apitou previamente uma infracção cometida por
um defesa.
Golo anulado
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Formação
Torneios
Sempre que dois golos são marcados os jogadores mudam as suas funções. Os
atacantes tornam-se defesas e os defesas tornam-se atacantes, através de uma
mudança de zonas.
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Não há mudança de funções após o intervalo, verificando-se apenas uma troca
de meio campo.
Deve ser executado por um atacante de um ponto dentro da sua zona e perto
do centro do campo.
São aplicadas as mesmas regras para um recomeço de jogo.
INFRACÇÕES
As infracções às regras estão divididas em infracções cometidas pelos defesas e
infracções cometidas pelos atacantes.
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As infracções às regras cometidas pelos defesas estão divididas em:
Infracções ligeiras
Infracções técnicas (como correr, jogar a bola com a perna ou pé e fazer jogo
passivo).
Infracções físicas que não sejam executadas com o propósito de perturbar o ataque
e onde exista contacto físico controlado.
Infracções graves
Infracções físicas onde exista contacto físico descontrolado (como tirar a bola das
mãos do adversário, empurrar, agarrar ou obstruir o mesmo).
Infracções executadas com o propósito de perturbar o ataque ou que resultem na
interrupção do ataque.
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Durante o jogo é proibido:
Tocar a bola com a perna ou com o pé.
Esta infracção cometida por um defesa é punida com o recomeço de jogo quando o
contacto com a perna ou com o pé não for intencional.
Esta infracção cometida por um defesa é punida com a atribuição de um livre quando o
contacto com a perna ou o pé for intencional, resultando na obtenção de vantagem.
1 - O jogador recebe a bola quando está parado: neste caso o jogador poderá
movimentar um pé à vontade, desde que o outro se mantenha estático, ou seja,
apenas pode rodar sobre si mesmo.
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Nesta situação, o jogador não pode levantar um pé e seguidamente o outro,
sem que antes a bola tenha deixado as suas mãos, principalmente quando ocorre o
lançamento.
É permitido saltar, desde que se use o pé que se encontrava estático, quando
se deu a rotação, para a impulsão. Após o salto, caso o jogador caía com a bola nas
mãos, num local diferente daquele de onde saltou, será considerada infracção à regra
de "não correr com a bola".
3. O jogador recebe a bola quando está a correr ou a saltar e passa a bola ou lança ao
cesto, antes de parar completamente: neste caso, não será permitido ao jogador
continuar na posse da bola, no momento que coloca o seu pé no chão pela terceira
vez, após ter recebido a mesma.
O árbitro devera tomar atenção ao momento em que o jogador se apodera da bola.
Uma infracção cometida é punida pela atribuição de um recomeço de jogo.
Jogar sozinho
Jogar sozinho é quando um jogador tenta mudar a sua posição com a posse de bola
sem a colaboração de outro jogador.
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Jogar sozinho não é punido:
1- Quando o jogador não modifica a sua posição de forma considerável;
2- Quando acontece de forma não intencional.
Quando é cometida uma infracção, essa será punida com o recomeço do jogo.
Jogo passivo
1. Esperar demasiado tempo antes de passar a bola;
2. Enviar a bola para bem longe do terreno de jogo ou pontapeá-la quando o jogo já foi
interrompido;
3. Enviar a bola da zona de ataque para a zona de defesa, a não ser quando isto é feito
para facilitar a movimentação do ataque;
4. Perder tempo durante uma substituição, mudança de zonas ou retomar posições
após um desconto de tempo;
5. Passar demasiado a bola com o objectivo de demorar o seu envio para a zona de
ataque;
6. Passar demasiado a bola sem um claro propósito de criar oportunidades de
lançamento;
7. Ignorar intencionalmente oportunidades claras de lançamento.
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Tirar a bola ou bater nas mãos de um adversário
É seguido o critério de que o adversário deve ter a bola razoavelmente sob
controlo. Este controlo existe segurando a bola com uma ou duas mãos ou deixando
que esta repouse na palma da mão ou nos dedos.
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A oposição só é permitida na medida em que a bola é impedida de seguir na
direcção pretendida. Os movimentos do defesa podem fazer com que o atacante envie
a bola contra a sua mão ou braço ou de modo que ele consiga interceptar a bola.
É permitido ao defesa bloquear a bola colocando o braço na trajectória desta.
Ainda assim, não pode:
1. Impedir o movimento livre do corpo do seu adversário bloqueando o braço em
vez da bola;
2. Bater na bola ou atingir o braço que efectua o lançamento;
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Só há lugar à marcação de uma falta quando o jogador que está com a posse da
bola está realmente a tentar passar a bola ou lançar ao cesto. Qualquer acção que
impeça o passe ou lançamento deve considerada como uma defesa.
Qualquer distância superior à combinação do comprimento dos braços dos dois
jogadores envolvidos, implica que não está a haver defesa e, por isso, nenhuma
transgressão está a ser cometida.
Um jogador está fora da sua zona quando toca as linhas limítrofes (linhas que
limitam o terreno de jogo), a linha central ou o terreno fora da sua zona ou quando
salta tocando as linhas limítrofes, a linha central ou o terreno fora da sua zona.
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O lançamento deve ser considerado defendido quando o defesa satisfaz cada uma
das seguintes condições:
1. Estar mais próximo do poste que o atacante, (excepto quando ele e o
atacante estão próximos e em lados opostos do poste).
2. Estar à distância de um braço do atacante (distância de um braço significa
que o defesa está suficientemente perto para poder tocar no peito do atacante);
3. Ter a cara voltada para o lançador;
4. Tentar bloquear a bola.
A regra deixa claro que um lançamento não pode ser considerado defendido se:
1. O corpo do defensor está mais longe do poste que o atacante. Não basta que
a mão ou o braço do defensor esteja mais perto do poste.
2. O defensor está a uma distância superior à de um braço.
3. O defensor está virado de costas para o atacante e não está a olhar para ele.
4.O defensor não se apercebe de que o atacante tem a bola na sua posse ou
não tenta realmente defender.
A regra não estipula que o defensor tem de ser realmente capaz de impedir o
lançamento. Por exemplo, quando o atacante é muito mais alto que o defensor, este
provavelmente terá sempre possibilidades de lançar sem que o defensor seja capaz de
bloquear a bola.
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Um bloqueio ocorre quando um defensor, não pode seguir o seu atacante
porque este adopta uma trajectória que passa tão perto de outro atacante que leva o
defensor a colidir.
Um bloqueio ocorre igualmente quando um defensor a um braço de distância
do atacante, não pode seguir este atacante, porque este adopta uma trajectória que
passa tão perto de outro atacante que leva o defensor a colidir. Um bloqueio em si não
é uma infracção, mas sim lançar após beneficiar de um bloqueio.
Uma infracção cometida é punida com o recomeço de jogo.
Não é possível executar um passe rápido para um companheiro para melhorar
a sua posição, receber novamente a bola e depois lançar, isto após ter beneficiado do
bloqueio feito anteriormente.
Isto ocorre quando a zona de defesa tem apenas três jogadores contra quatro
atacantes.
Neste caso o treinador da equipa atacante deve informar o árbitro e o outro
treinador, qual dos seus atacantes não lança.
O treinador tem o direito de modificar a sua decisão durante o jogo, mas antes
deve informar o árbitro e o outro treinador numa altura de paragem do jogo (isto é,
quando o árbitro tiver apitado devido a uma infracção, cesto marcado, …). Esta
mudança de atacante só é possível duas vezes entre cada mudança de zona.
Pode ser marcado um cesto proveniente de uma penalidade executada por um
jogador sem adversário.
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A infracção cometida é punida com o recomeço do jogo.
Uma vantagem numérica do ataque sobre a defesa pode ser devida ao facto de
uma equipa não fazer alinhar de início a formação completa, devido a um ou mais
jogadores abandonarem por lesão, ou devido à expulsão dos jogadores pelo árbitro e
pela sua não substituição.
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Esta violação pode ser cometida por:
1. Um jogador que executa a marcação do livre ou da penalidade (por exemplo,
demasiada demora na reposição da bola em jogo; tocar o solo entre a marca de
penalidade e o poste na marcação da penalidade)
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Bola Fora
Uma bola é considerada fora quando toca: uma linha limítrofe do terreno de
jogo; o solo, uma pessoa ou um objecto fora do terreno do jogo; o tecto ou um
objecto acima do terreno do jogo.
Bola ao Ar
Recomeço do jogo
Livre
Um livre é atribuído à equipa atacante após o árbitro ter indicado que uma das
regras foi violada com uma infracção grave pela equipa defensora.
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O livre é marcado da marca de penalidade (todos os jogadores, excepto o
marcador do livre, não estão autorizados a permanecer na área dentro do
círculo durante a marcação do livre).
No momento em que o marcador do livre tem a bola nas suas mãos, o árbitro
levanta um dos seus braços verticalmente e faz um sinal mostrando quatro
dedos da sua mão levantada, avisando que vai apitar para o reinício do jogo
dentro de 4 segundos.
Penalidade
Uma penalidade pode ser marcado quando: ocorrem infracções que resultam
na perda de uma oportunidade do atacante marcar ponto; ocorrem infracções
cometidas pelos defesas repetidamente que evitem que o atacante obtenha
situações de lançamento.
A penalidade deve ser executada por um jogador da zona atacante, colocado
imediatamente atrás da marca de penalidade
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CONCLUSÃO
A prática deste desporto, tal como qualquer outro, é essencial para uma
melhor qualidade de vida, assim como o conhecimento é essencial no nosso processo
de aprendizagem, o movimento está nas nossas vidas como uma necessidade vital do
ser humano. Ao praticar um desporto expressamos sentimentos, crenças, valores, é a
expressão mais básica do modo como vemos o
mundo.
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Os desportos colectivos, como é o caso do corfebol, auxiliam a formação e
desenvolvimento de conceitos básicos de cidadania, os aspectos afectivos, sociais,
cognitivos, culturais e biológicos.
BIBLIOGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corfebol
http://www.fpcorfebol.pt/
http://www.korfball.org/
http://docs.google.com/viewer?
a=v&q=cache:GNoYDCWqSLMJ:alfarrabio.di.uminho.pt/teresiano/div/docum/corfebol.
pdf+corfebol&hl=pt-
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