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Escola Secundária com 3ºciclo de Madeira Torres

DISCIPLINA: Educação Física


Bernardo Valentim nº5, 12ºB
Marcela Antunes nº13, 12ºB
Maria João nº14, 12ºB
Mariana Dias nº16, 12ºB
Miguel Santos nº18 12ºB

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Índice

Introdução
O que é o Corfebol?
História do Corfebol
O Corfebol em Portugal
O Campo
O Equipamento…
Jogadores
Intervenientes do Jogo
O Jogo
Golos
Formação
Mudança de zona e troca de meio campo
Lançamento de início e reinício do jogo
Infracções
Conclusão
Bibliografia

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INTRODUÇÃO

“Deus quer, o Homem sonha, a Obra


nasce”, Pessoa ensinou-nos esta filosofia que
se aplica no nosso dia-a-dia, e, neste caso, a
Professora quis, o quinteto dos cinco sonhou,
a obra nascerá!

Foi-nos proposta a realização de um


trabalho escrito, no âmbito da disciplina de
Educação Física, acerca do Corfebol. Responderemos a perguntas, tais como, o que é? ;
Quando nasceu? Onde surgiu? ; Quais as suas características? ; Quais as suas regras? ;
Quais os jogadores que singraram nesta modalidade?....

O corfebol é um desporto praticado em diferentes países. No entanto, se


reflectirmos sobre a sua valorização em Portugal, apercebermo-nos de que não é um
desporto que tenha uma importância tão significativa, se tivermos em conta desportos
colectivos, como o futebol.

Para uns um passatempo, para outros um modo de


vida! Não se verifica uma elevada incidência de praticantes
desta modalidade em Portugal, contudo é possível encontrar
em Portugal, a Federação Portuguesa de Corfebol (FPC).

Tal como em todos os desportos colectivos, para se


conseguir realizar um jogo de modo eficaz e de acordo com as
regras pré-estabelecidas é necessário que todos os jogadores as tenham presentes,
assim como os árbitros, de modo a que as apliquem aquando da prática de um jogo de
corfebol.

O nosso conhecimento a nível do corfebol é muito limitado, apenas


apreendemos conceitos que foram abordados na aula de Educação Física. Esperamos,

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por isso, que este trabalho nos enriqueça bastante para podermos executá-lo da
melhor forma, nas próximas aulas em que o praticarmos.

O QUE É O CORFEBOL?

O Corfebol é desporto colectivo jogado à mão, num campo rectangular, cujo


objectivo consiste em lançar uma bola a um cesto. Cada equipa é constituída por 8
elementos, 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino. As principais características
deste desporto incluem todo o tipo de aptidões, jogo cooperativo, contacto físico
controlado e igualdade de sexos.

HISTÓRIA DO CORFEBOL

O Corfebol surgiu na Holanda em 1902, criado pelo professor de Educação


Física, Nico Broekhuyesen, inspirado num jogo sueco denominado Ringball.

Nesta altura as mulheres eram proibidas de praticar desporto, e o Corfebol foi


inventado para acabar com esta privação, fazendo com que estas pudessem praticar
alguma actividade física.

"Naquela altura a Associação de Educação Física de Amesterdão solicitava um


jogo que pudesse ser praticado por jovens de ambos os sexos, não fosse muito
dispendioso, solicitasse uma actividade física geral e que fosse atraente para os jovens.
Um jogo com estes requisitos não existia mas Broekhuyesen sentiu tê-lo encontrado
na Suécia..." - Nico Broekhuyesen

Este foi um desporto bem aceite pelos jovens tendo-se criado, em 1903, a
Associação Holandesa de Corfebol. Desta forma, a Holanda tornou-se um dos países
com maior número de participantes da modalidade.

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Em 1920, foi apresentada como modalidade de demonstração nos Jogos
Olímpicos. Foi também neste ano que a Bélgica iniciou a sua prática, tendo-se
desenvolvido rapidamente, o que levou à formação de uma Associação Nacional, um
ano mais tarde.

Em 1933 a modalidade sofre um novo impulso com a criação da IKF (Federação


Internacional de Corfebol). A modalidade progrediu após a Segunda Guerra Mundial,
iniciando-se assim a sua divulgação a nível mundial.

O CORFEBOL EM PORTUGAL

O início do Corfebol em Portugal remonta a


1982. No entanto, só em 1985 foi realizada, no ISEF
de Lisboa (actualmente a Faculdade de Motricidade
Humana), a primeira acção de formação
especificamente sobre Corfebol. Foi também neste
ano, criado o primeiro núcleo de Corfebol cujos participantes eram alunos e
professores da respectiva faculdade.

A primeira deslocação de uma equipa portuguesa à Holanda e Bélgica foi


realizada em Março de 1985.

Em Portugal, o Corfebol tem já um número significativo de participantes sendo


o primeiro contacto com a modalidade, realizado normalmente, através do Desporto
Escolar.

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O CAMPO

Área de Jogo
A área de jogo compreende o campo de jogo, a área circundante e os bancos de
suplentes.

Campo de Jogo
O campo de jogo, no Corfebol, tem 20 metros de largura e 40 metros de
comprimento.
Este campo está dividido em duas zonas iguais por uma linha paralela à linha de
fundo.

Área circundante
O campo de jogo deve ser todo rodeado por uma área circundante, livre de
obstáculos, de pelo menos 1 metro.

Bancos
Os dois bancos de suplentes devem ser colocados numa das linhas laterais do
campo, um de cada lado da linha do meio campo, pelo menos a 2 metros do terreno
de jogo e a 2 metros um do outro.

São permitidos terrenos de jogo de menores dimensões em casos de escalões


etários mais baixos e no caso de o espaço não proporcionar a existência de um campo
com as dimensões pré-estabelecidas. No entanto, a proporção entre o comprimento e
largura terá de ser, sempre, de 2:1.

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Marcações
As marcas de penalidade devem ser marcadas à frente do poste no eixo
longitudinal e no sentido do centro do campo. A extremidade da marca mais afastada
deve estar a 2.50 metros do poste.

P=Cesto
P=Cesto
A área sombreada mostraS=Área
a zona onde
de Penalidade
S=Área de Penalidade nenhum jogador pode estar durante a
A área sombreada mostra a zona onde
marcação de uma penalidade, à
nenhum jogador pode estar durante a
excepção do marcador, que deve estar
marcação de um livre, à excepção do 7
imediatamente atrás da marca de
marcador, que deve ter um pé em
penalidade.
cima da marca de penalidade.
Postes dos Cestos

Os postes dos cestos têm de ser colocados


um em cada uma das metades do campo, a igual
distância das duas linhas laterais e a uma distância
da linha final de 1/6 do comprimento total do
campo.
Caso não seja possível fixar os postes ao
chão, estes podem ser fixados numa base de metal
suficientemente pesada e larga, com cerca de 80 cm
de diâmetro e 1 cm de espessura. Esta base deve ser
plana e deve ser colocada junto ao solo.

Os postes podem ter terminações


quadrangulares para facilitar a sua conexão às bases.
Os postes devem ser de secção circular e podem ser construídos em madeira
maciça, tubo metálico ou material sintético. Se for utilizado material sintético, o
comportamento deste material deve ser semelhante ao da madeira maciça ou ao do
tubo metálico.

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Cestos

Um cesto é
fixado a cada poste e
deve estar orientado
para do centro do
campo. A parte
superior do cesto
deve estar a 3,50 metros de altura e estes devem
ter 23,5 a 25 centímetros de altura e diâmetro
interior entre 39 e 41 centímetros, na zona
superior, e entre 40 e 42 centímetros na zona
inferior.
Os cestos devem ser cilíndricos sem fundo e a parte superior do cesto deve ter
uma largura de 2 a 3 cm.
Os cestos devem ser feitos de verga ou material sintético, devem ser iguais e devem
ser de uma só cor, que contraste o suficiente com o fundo. Caso seja de material
sintético, terá de ser de um tipo aprovado pela International Korfball Federation (IKF).
O método de fixar os cestos ao poste deve satisfazer as condições seguintes:
 Não é permitido qualquer movimento do cesto em ao poste;
 O poste não pode prolongar-se acima do cesto;
 Nenhuma peça de fixação pode exceder 1 cm para dentro ou para fora do
cesto;
 Se forem utilizados fixadores metálicos laterais por fora do cesto, estes só são
permitidos em 1/3 da circunferência total.

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São permitidos postes mais baixos, ficando a parte superior do cesto a menos de
3.50 m do solo, por exemplo, em jogos de crianças.

O EQUIPAMENTO

Bola
O Corfebol é jogado com uma bola redonda
número 5 e deve ter duas cores, normalmente
branco/preto.
A sua circunferência deve ser de 68 a 70.5
centímetros e o peso deve ser entre 445 g a 475 g,
inclusive.
Para jogos de escalões etários mais baixos, é
permitida a utilização de uma bola número 4, cujas dimensões da circunferência são
de 64 a 66 centímetros e o peso de 370 a 390 gramas.

JOGADORES

Numero e posição

 Os jogos são disputados por duas equipas, cada uma constituída por 8
jogadores (4 do sexo feminino, 4 do sexo masculino), dos quais 2 jogadores de
cada sexo são colocados em cada uma das zonas.

Alinhamento e equipas incompletas

 Quando as equipas se encontram incompletas, o jogo só poderá começar se


houver pelo menos 3 jogadores de
cada lado, jogadores esses que têm
de se encontrar na mesma proporção
de géneros (por exemplo, 2 homens e
1 mulher em oposição a 2 homens e 1
mulher).
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 Normalmente, a formação inicial é mantida ao longo de todo o jogo. No
entanto, e caso as circunstâncias se alterem devido à expulsão de um jogador,
o árbitro pode, a pedido do treinador e após consultar o outro treinador (na
ausência de treinador, o capitão de equipa deverá ser consultado uma vez que
este passa a assumir as suas funções), permitir uma mudança, mudança esta
que é necessária para cumprir o estabelecido anteriormente.
 Se uma equipa fizer sair um jogador por uma boa razão (lesão ou porque a
equipa adversária não se encontra completa), então tem sempre o direito de
recolocar o jogador na zona respectiva.

Substituição de jogadores

 Uma equipa pode realizar até quatro substituições, sem necessitar de pedir
autorização ao árbitro (no entanto, o arbitro tem de ser sempre avisado da
substituição pretendida. Caso isso não aconteça, o treinador deve ser punido
com comportamento incorrecto).
 O tempo gasto para efectuar uma substituição não
faz parte do tempo de duração do jogo. No
entanto, esta deve ocorrer o mais rápido possível.
 Um jogador expulso pelo árbitro pode ser
substituído por um dos suplentes (no caso das
quatro substituições ainda não terem sido
realizadas, esta substituição conta como uma).
 Se o jogador expulso não for substituído, considera-se que a equipa realizou
uma das substituições disponíveis. Desta forma, não poderá efectuar mais
nenhuma substituição de jogadores (do mesmo sexo, daquele que foi expulso),
até este ser substituído.

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 Uma quinta ou mais substituições só poderão ser efectuadas com autorização
do árbitro.
 Um jogador substituído não poderá voltar a entrar no jogo.
 Só são permitidas substituições aquando de uma interrupção de jogo.

INTERVENIENTES DO JOGO

Capitão
 Em cada equipa, é necessário a nomeação de
um jogador como capitão, este é responsável
pela equipa dentro de campo, sendo o único
que se pode dirigir ao árbitro a fim de
contestar alguma decisão que considere
incorrecta ou que prejudique o bom
funcionamento do jogo.
 Este desempenha a função de capitão
durante todo o jogo e só perderá esse estatuto caso seja substituído ou
expulso.

Treinador
 Cada equipa tem direito a ter um treinador, este só pode dar indicações dentro
da sua área técnica. Só se pode ausentar desta em situações específicas como,
por exemplo, para pedir e executar uma substituição.

Árbitro
 Antes do inicio do jogo o árbitro tem de garantir que as condições necessárias
ao bom funcionamento da modalidade estejam a ser cumpridas.
 A principal função do árbitro é fazer cumprir as regras, este pode punir
qualquer infracção em qualquer altura do jogo.
 O jogo poderá ser interrompido, por exemplo, se for marcado um ponto;
quando uma infracção deve ser punida; no caso de um jogador lesionado, etc.

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 Há duas formas de intervenção do árbitro: por mostragem de cartão (amarelo
ou vermelho), ou seja, uma advertência formal ou uma advertência informal,
isto é, verbalmente.

Árbitro assistente
 A função do árbitro assistente é assistir o árbitro no controlo do jogo.
 Ao longo do jogo o árbitro assistente deve ter posicionado no local onde o
árbitro decidiu e dentro da área de jogo mas fora do campo de jogo.

O JOGO

Duração e Desconto de Tempo

Duração do jogo

Um jogo deve ter uma duração de 2 x 30 minutos, com um intervalo máximo de


10 minutos.
Ainda assim, as regras de competição podem estabelecer
uma duração diferente.
Interrupções que não fazem parte do
tempo normal de jogo não devem ser
incluídas no tempo de jogo. Nessas estão
incluídos os descontos de tempo e o tempo
dispendido nas substituições.

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Desconto de Tempo

O desconto de tempo é uma paragem no


jogo cuja duração deve ser de 60 segundos
excluídos do tempo do jogo.
Ao longo o jogo são permitidos 2
descontos de tempo por equipa.
O número de descontos de tempo pode variar de acordo
com as Regras de Competição.
Após o desconto de tempo, o jogo é reiniciado no local e na forma em que foi
interrompido.

Substituições

O tempo dispendido para a realização de uma substituição não deve estar


incluído no tempo do jogo.
As substituições não fazem parte do tempo de jogo, o cronómetro do jogo deve
parar no momento em que o treinador tem a autorização do árbitro para fazer a
substituição. O cronómetro deve reiniciar a contagem no momento em que o apito do
árbitro soa para o recomeço do jogo. No caso de ser mostrado um cartão vermelho a
um jogador, o tempo de jogo só deve parar caso o treinador peça uma substituição.

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Golos

Como marcar

Uma equipa marca golo quando:

 a bola entra, completamente, de cima para baixo, no cesto que está


posicionado na zona de ataque daquela equipa;
 se sabe que a bola passaria completamente, de cima para baixo,
através do cesto, mas antes de chegar à parte inferior do cesto, a bola é
reenviada de baixo para cima por um defesa, impedindo-a de chegar ao fim do
cesto.

Infracção prévia

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Desde que a bola já tenha saído das mãos do atacante no momento em que o
árbitro apitar e estiver fora do alcance de qualquer defesa, um golo deve ser
assinalado mesmo quando o árbitro apitou previamente uma infracção cometida por
um defesa.

Golo anulado

Um golo não pode ser considerado válido pelo árbitro quando:

 O árbitro apitar para o final da primeira ou segunda parte do


jogo;
 O árbitro observar uma infracção cometida pela equipa atacante
antes da bola entrar no cesto;
 A bola entrar no cesto no seguimento de um passe ou
lançamento realizado na zona de defesa da equipa atacante ou directamente
de um livre ou de um recomeço de jogo;
 O árbitro observar
previamente uma vantagem desleal
obtida pela equipa atacante;
 A bola entrar
primeiro por baixo do cesto,
ascendendo e passando depois por
dentro do cesto de cima para baixo.

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Formação

Torneios

Nos torneios da International Korftbal Federation (IKF)


as equipas devem lançar a moeda ao ar para decidir para que
cesto atacará cada equipa na primeira parte. Nos jogos
amigáveis da IKF, a equipa visitada deve escolher.
Nos torneios da IKF cada equipa deve anunciar com
antecedência ao árbitro ou ao júri quais dos seus jogadores
devem estar
 na sua zona de ataque inicial
 na sua zona de defesa inicial
 os seus suplentes
Estas regras devem ser aplicadas também a nível dos jogos internacionais
amigáveis.

Mudança de zona e troca de meio campo

Sempre que dois golos são marcados os jogadores mudam as suas funções. Os
atacantes tornam-se defesas e os defesas tornam-se atacantes, através de uma
mudança de zonas.

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Não há mudança de funções após o intervalo, verificando-se apenas uma troca
de meio campo.

Lançamento de início e reinício do jogo

Um lançamento de início e reinício do jogo ocorre:

 No início do jogo pela equipa determinada de acordo com as regras de


competição.
 No início da segunda parte pela equipa que não iniciou a primeira parte.
 Após cada golo pela equipa que sofreu golo.

Deve ser executado por um atacante de um ponto dentro da sua zona e perto
do centro do campo.
São aplicadas as mesmas regras para um recomeço de jogo.

INFRACÇÕES
As infracções às regras estão divididas em infracções cometidas pelos defesas e
infracções cometidas pelos atacantes.

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As infracções às regras cometidas pelos defesas estão divididas em:
Infracções ligeiras
 Infracções técnicas (como correr, jogar a bola com a perna ou pé e fazer jogo
passivo).
 Infracções físicas que não sejam executadas com o propósito de perturbar o ataque
e onde exista contacto físico controlado.

Estas infracções são punidas com o recomeço do jogo.

Infracções graves
 Infracções físicas onde exista contacto físico descontrolado (como tirar a bola das
mãos do adversário, empurrar, agarrar ou obstruir o mesmo).
 Infracções executadas com o propósito de perturbar o ataque ou que resultem na
interrupção do ataque.

Estas infracções são punidas com um livre.

 Infracções que repetidamente perturbem o ataque.


 Infracções muito graves que resultem na perda de uma hipótese de marcar.

Estas infracções são punidas com uma penalidade para o adversário.

As infracções às regras cometidas pelos atacantes estão divididas em:


 Infracções ligeiras – punidas com o recomeço do jogo.
 Infracções muito graves que resultem na perda de uma hipótese de marcar pela
equipa adversária - punidas com a atribuição de uma penalidade para o adversário.

As organizações nacionais podem decidir como desejam diferenciar as


infracções ligeiras e graves dos defesas e em que níveis de jogo e escalões etários as
aplicam.

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Durante o jogo é proibido:
 Tocar a bola com a perna ou com o pé.

Esta infracção cometida pelo atacante é punida com o


recomeço do jogo.

Esta infracção cometida por um defesa é punida com o recomeço de jogo quando o
contacto com a perna ou com o pé não for intencional.

Esta infracção cometida por um defesa é punida com a atribuição de um livre quando o
contacto com a perna ou o pé for intencional, resultando na obtenção de vantagem.

 Bater a bola com o punho


Esta infracção cometida por um atacante é punida com o
recomeço de jogo.
Esta infracção cometida por um defesa é punida com a
atribuição de um livre.

 Apoderar-se, agarrar ou bater a bola quando alguma parte do corpo estiver a


tocar o solo, exceptuando os pés.

Esta infracção é punida com o recomeço de jogo.

 Correr com a bola: uma mudança de posição com a posse de bola só é


permitida nos seguintes casos:

1 - O jogador recebe a bola quando está parado: neste caso o jogador poderá
movimentar um pé à vontade, desde que o outro se mantenha estático, ou seja,
apenas pode rodar sobre si mesmo.

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Nesta situação, o jogador não pode levantar um pé e seguidamente o outro,
sem que antes a bola tenha deixado as suas mãos, principalmente quando ocorre o
lançamento.
É permitido saltar, desde que se use o pé que se encontrava estático, quando
se deu a rotação, para a impulsão. Após o salto, caso o jogador caía com a bola nas
mãos, num local diferente daquele de onde saltou, será considerada infracção à regra
de "não correr com a bola".

2 - O jogador recebe a bola em corrida ou quando se encontra em salto e pára antes de


passar a bola ou lançar ao cesto: é exigido ao jogador que tem a posse da bola tentar
parar o mais rápido possível. Depois de parar, aplica-se a mesma regra mencionada em
1.

3. O jogador recebe a bola quando está a correr ou a saltar e passa a bola ou lança ao
cesto, antes de parar completamente: neste caso, não será permitido ao jogador
continuar na posse da bola, no momento que coloca o seu pé no chão pela terceira
vez, após ter recebido a mesma.
O árbitro devera tomar atenção ao momento em que o jogador se apodera da bola.
Uma infracção cometida é punida pela atribuição de um recomeço de jogo.

Um jogador ao fazer um passe longo, partindo de uma posição parada, poderá


colocar um pé à frente e levantar o outro pé no final do movimento de lançamento,
antes de largar a bola.
Ao decidir se o jogador fez tudo para parar o seu movimento, o árbitro deve ter
em conta as condições do terreno de joga e a velocidade do jogador em questão.

 Jogar sozinho
Jogar sozinho é quando um jogador tenta mudar a sua posição com a posse de bola
sem a colaboração de outro jogador.

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Jogar sozinho não é punido:
1- Quando o jogador não modifica a sua posição de forma considerável;
2- Quando acontece de forma não intencional.

Quando é cometida uma infracção, essa será punida com o recomeço do jogo.

 Entregar a bola na mão de outro jogador da mesma equipa

Esta infracção é punida com o recomeço do jogo.

Se dois jogadores da mesma equipa se apoderarem da bola ao mesmo tempo, e


um desses jogadores larga a bola, então não se poderá considerar como sendo uma
infracção a esta regra.

 Jogo passivo
1. Esperar demasiado tempo antes de passar a bola;
2. Enviar a bola para bem longe do terreno de jogo ou pontapeá-la quando o jogo já foi
interrompido;
3. Enviar a bola da zona de ataque para a zona de defesa, a não ser quando isto é feito
para facilitar a movimentação do ataque;
4. Perder tempo durante uma substituição, mudança de zonas ou retomar posições
após um desconto de tempo;
5. Passar demasiado a bola com o objectivo de demorar o seu envio para a zona de
ataque;
6. Passar demasiado a bola sem um claro propósito de criar oportunidades de
lançamento;
7. Ignorar intencionalmente oportunidades claras de lançamento.

Qualquer uma destas infracções é punida com o recomeço de jogo.

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 Tirar a bola ou bater nas mãos de um adversário
É seguido o critério de que o adversário deve ter a bola razoavelmente sob
controlo. Este controlo existe segurando a bola com uma ou duas mãos ou deixando
que esta repouse na palma da mão ou nos dedos.

A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço do jogo.


A infracção cometida por um defesa é punida com o recomeço de jogo, quando é
uma infracção leve, e pela atribuição de um livre, quando é uma infracção grave.

 Empurrar, agarrar ou obstruir um adversário


Qualquer impedimento da livre movimentação do adversário é proibido quer ele
seja feito propositadamente ou não.
Esta regra aplica-se independentemente do jogador possuir ou não a bola e mesmo
se a bola estiver na outra zona; não obriga os jogadores a
ceder passagem a outro jogador, isto é, a cada jogador é
permitido posicionar-se onde pretender. Só será punido
quando se movimentar de repente para o caminho do
adversário em deslocamento, tornando inevitável uma
colisão.
A infracção cometida por um atacante é punida com o
recomeço do jogo.
A infracção cometida por um defesa é punida com o recomeço de jogo, quando é
uma infracção leve, e com a atribuição de um livre, quando é uma infracção grave.

 Defender excessivamente um adversário


O defesa pode impedir o lançamento da bola na direcção desejada por acções que
levem a que a bola seja enviada contra a sua mão ou braço.
A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço de jogo.
A infracção cometida por um defesa é punida com o recomeço de jogo, quando é
uma infracção leve, e pela atribuição de um livre, quando é uma infracção grave.

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A oposição só é permitida na medida em que a bola é impedida de seguir na
direcção pretendida. Os movimentos do defesa podem fazer com que o atacante envie
a bola contra a sua mão ou braço ou de modo que ele consiga interceptar a bola.
É permitido ao defesa bloquear a bola colocando o braço na trajectória desta.
Ainda assim, não pode:
1. Impedir o movimento livre do corpo do seu adversário bloqueando o braço em
vez da bola;
2. Bater na bola ou atingir o braço que efectua o lançamento;

Movimentos inesperados por parte do adversário dão, geralmente, origem a


uma limitação na liberdade de movimentos de um jogador. Estes casos não serão
punidos
desde que, imediatamente, o adversário restabeleça a liberdade de movimentos do
jogador.
Quando o braço ou a mão que tenta bloquear a bola se desloca no sentido da
trajectória do braço do atacante, não existe infracção se o defesa tocar na bola após
esta já ter saído da mão do atacante.

É cometida uma infracção quando o braço do defensor se dirige para a bola no


momento do passe. Se o contacto for superficial e não afectar o passe, então o árbitro
pode aplicar a lei da vantagem e permitir que o jogo prossiga.
Uma intervenção firme por parte do árbitro tem de ser tomada quando a acção
de defender degenera em agredir mesmo quando o passe não é falhado (excepto
quando desse passe resulte uma oportunidade de marcar golo: o árbitro deve esperar
pelo resultado e só depois advertir o jogador faltoso).

 Defender um adversário do sexo oposto no acto de lançamento ou de passe

A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço de jogo.


A infracção cometida por um defesa é punida pela atribuição de um livre.

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Só há lugar à marcação de uma falta quando o jogador que está com a posse da
bola está realmente a tentar passar a bola ou lançar ao cesto. Qualquer acção que
impeça o passe ou lançamento deve considerada como uma defesa.
Qualquer distância superior à combinação do comprimento dos braços dos dois
jogadores envolvidos, implica que não está a haver defesa e, por isso, nenhuma
transgressão está a ser cometida.

 Defender um adversário que já esteja a ser defendido por outro jogador

A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço de jogo.


A infracção cometida por um defesa é punida pela atribuição de um livre.

 Jogar fora da sua zona

A infracção cometida é punida com o recomeço de jogo.

Um jogador está fora da sua zona quando toca as linhas limítrofes (linhas que
limitam o terreno de jogo), a linha central ou o terreno fora da sua zona ou quando
salta tocando as linhas limítrofes, a linha central ou o terreno fora da sua zona.

É permitido fazer o seguinte sem infringir esta regra:


1. Agarrar ou tocar a bola quando ela está por cima de uma das linhas, desde que
o jogador esteja na sua própria zona;
2. Tocar a bola, quando o jogador está em trajectória aérea fora da sua zona,
(desde que tenha feito a impulsão da sua zona);

Quando um jogador toca a bola fora da sua zona, o local da infracção é o


mesmo onde este tocou a bola. A regra que diz respeito ao tocar a linha por um
jogador com a posse da bola aplica-se tanto à linha central como às linhas limítrofes.

 Lançar de uma posição defendida

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O lançamento deve ser considerado defendido quando o defesa satisfaz cada uma
das seguintes condições:
1. Estar mais próximo do poste que o atacante, (excepto quando ele e o
atacante estão próximos e em lados opostos do poste).
2. Estar à distância de um braço do atacante (distância de um braço significa
que o defesa está suficientemente perto para poder tocar no peito do atacante);
3. Ter a cara voltada para o lançador;
4. Tentar bloquear a bola.

A infracção cometida é punida com o recomeço do jogo.

A regra contra o lançamento defendido é baseada na vontade de evitar que


movimentos habilidosos das mãos ou dos braços sejam recompensados com pontos.
Para encorajar os jogadores a cooperar para conseguir posições livres para lançar.

A regra deixa claro que um lançamento não pode ser considerado defendido se:

1. O corpo do defensor está mais longe do poste que o atacante. Não basta que
a mão ou o braço do defensor esteja mais perto do poste.
2. O defensor está a uma distância superior à de um braço.
3. O defensor está virado de costas para o atacante e não está a olhar para ele.
4.O defensor não se apercebe de que o atacante tem a bola na sua posse ou
não tenta realmente defender.

A regra não estipula que o defensor tem de ser realmente capaz de impedir o
lançamento. Por exemplo, quando o atacante é muito mais alto que o defensor, este
provavelmente terá sempre possibilidades de lançar sem que o defensor seja capaz de
bloquear a bola.

 Lançar após aproveitar o bloqueio de outro atacante

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Um bloqueio ocorre quando um defensor, não pode seguir o seu atacante
porque este adopta uma trajectória que passa tão perto de outro atacante que leva o
defensor a colidir.
Um bloqueio ocorre igualmente quando um defensor a um braço de distância
do atacante, não pode seguir este atacante, porque este adopta uma trajectória que
passa tão perto de outro atacante que leva o defensor a colidir. Um bloqueio em si não
é uma infracção, mas sim lançar após beneficiar de um bloqueio.
Uma infracção cometida é punida com o recomeço de jogo.
Não é possível executar um passe rápido para um companheiro para melhorar
a sua posição, receber novamente a bola e depois lançar, isto após ter beneficiado do
bloqueio feito anteriormente.

 Marcar da zona de defesa da equipa atacante ou directamente de um livre ou


de um recomeço de jogo

A infracção cometida é punida com o recomeço do jogo.

 Lançar quando um jogador joga sem adversário directo

Isto ocorre quando a zona de defesa tem apenas três jogadores contra quatro
atacantes.
Neste caso o treinador da equipa atacante deve informar o árbitro e o outro
treinador, qual dos seus atacantes não lança.

O treinador tem o direito de modificar a sua decisão durante o jogo, mas antes
deve informar o árbitro e o outro treinador numa altura de paragem do jogo (isto é,
quando o árbitro tiver apitado devido a uma infracção, cesto marcado, …). Esta
mudança de atacante só é possível duas vezes entre cada mudança de zona.
Pode ser marcado um cesto proveniente de uma penalidade executada por um
jogador sem adversário.

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A infracção cometida é punida com o recomeço do jogo.

Uma vantagem numérica do ataque sobre a defesa pode ser devida ao facto de
uma equipa não fazer alinhar de início a formação completa, devido a um ou mais
jogadores abandonarem por lesão, ou devido à expulsão dos jogadores pelo árbitro e
pela sua não substituição.

 Influenciar um lançamento deslocando o poste

O golo é contabilizado se a bola entrar no cesto após um defesa ter movido o


poste. O ponto conta mesmo que o árbitro já tenha apitado esta infracção.
Uma penalidade deve ser concedida se o movimento do poste, provocado pelo
defesa, possa ter impedido a concretização.
Se o poste for deslocado por um atacante e a bola entrar no cesto, então um
recomeço de jogo será concedido à equipa que defende.
Se o poste for deslocado por um atacante e a bola não entrar no cesto, então o
árbitro não apitará a menos que a bola ressalte para uma posição favorável ao ataque.
Neste caso, o recomeço de jogo será concedido à equipa que defende.
O árbitro não deverá apitar se o poste for deslocado por um defesa mas a bola
falhar o alvo por tal margem que este facto não influenciaria de qualquer forma o
resultado do lançamento.

 Usar o poste para saltar, correr ou para mudar de direcção

A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço do jogo.


A infracção cometida por um defesa é punida pela atribuição de um livre.

 Violar as condições impostas para um livre ou uma penalidade

A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço do jogo.


A infracção cometida por um defesa é punida pela atribuição de um livre ou pela
repetição de uma penalidade.

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Esta violação pode ser cometida por:
1. Um jogador que executa a marcação do livre ou da penalidade (por exemplo,
demasiada demora na reposição da bola em jogo; tocar o solo entre a marca de
penalidade e o poste na marcação da penalidade)

2. Um dos seus colegas de equipa (por exemplo, entrar na distância mínima


estabelecida, influenciando o resultado de uma penalidade).

3. Um oponente (por exemplo, entrar na distância mínima estabelecida,


influenciando resultado de uma penalidade).

 Jogar de forma perigosa

A infracção cometida por um atacante é punida com o recomeço do jogo.

 Violar as condições impostas para um recomeço de jogo

Isto ocorre em qualquer das seguintes situações:


1. Um jogador defende um oponente que está a executar o recomeço do jogo.
2. Um jogador de qualquer equipa toca na bola antes de esta entrar em jogo
percorrendo, pelo menos, 2.50 m desde o sítio onde foi marcado o recomeço
de jogo.

A infracção cometida por um atacante é punida com um novo recomeço do


jogo e pode ser penalizada com comportamento incorrecto se se repetir.
A infracção cometida por um defesa é punida pela atribuição de um livre e
pode ser penalizada com comportamento incorrecto se se repetir.

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Bola Fora

 Uma bola é considerada fora quando toca: uma linha limítrofe do terreno de
jogo; o solo, uma pessoa ou um objecto fora do terreno do jogo; o tecto ou um
objecto acima do terreno do jogo.

Bola ao Ar

 Quando dois oponentes se apoderam da bola simultaneamente, o árbitro pára


o jogo e lança a bola ao ar.
 O mesmo se aplica quando o jogo tem de recomeçar sem que nenhum dos
lados tenha direito à bola.
 A bola é também lançada ao ar quando: a bola toca um espectador ou um
objecto dentro do terreno de jogo; nenhuma das equipas tem direito à bola
após uma interrupção do jogo.

Recomeço do jogo

 Um recomeço de jogo é atribuído à equipa oposta após uma infracção da


equipa atacante ou uma infracção leve da equipa defensora, após o árbitro ter
indicado que uma das regras foi violada.
 O recomeço de jogo é marcado no local onde a infracção foi cometida.
 Se o jogador tocar na bola enquanto esta toca a linha central, então o
recomeço do jogo é realizado na outra zona perto do ponto onde ele tocou a
linha.
 A partir do momento em que o jogador tem a bola na mão o árbitro pode
apitar para ocorrer o recomeço do jogo. O jogador tem, então, 4 segundos após
o árbitro apitar para recomeçar o mesmo.
 O marcador do recomeço do jogo só pode marcar cesto quando a bola for
posta em jogo e tiver sido tocada por outro jogador .

Livre

 Um livre é atribuído à equipa atacante após o árbitro ter indicado que uma das
regras foi violada com uma infracção grave pela equipa defensora.

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 O livre é marcado da marca de penalidade (todos os jogadores, excepto o
marcador do livre, não estão autorizados a permanecer na área dentro do
círculo durante a marcação do livre).

 No momento em que o marcador do livre tem a bola nas suas mãos, o árbitro
levanta um dos seus braços verticalmente e faz um sinal mostrando quatro
dedos da sua mão levantada, avisando que vai apitar para o reinício do jogo
dentro de 4 segundos.

 Um livre deve ser repetido se a marcação for efectuada antes do apito do


árbitro para a sua marcação.

Penalidade

 Uma penalidade pode ser marcado quando: ocorrem infracções que resultam
na perda de uma oportunidade do atacante marcar ponto; ocorrem infracções
cometidas pelos defesas repetidamente que evitem que o atacante obtenha
situações de lançamento.
 A penalidade deve ser executada por um jogador da zona atacante, colocado
imediatamente atrás da marca de penalidade

 O marcador da penalidade deve colocar-se imediatamente atrás da marca e


não pode tocar no solo entre o ponto de penalidade e o poste com nenhuma
parte do seu corpo antes que a bola tenha saído das suas mãos. Todos os
outros jogadores têm de manter uma distância de 2.50 m da marca, do poste e
de uma linha imaginária entre o poste e a marca de penalidade até que a bola
tenha saído das mãos do marcador da penalidade.
 É permitido obter ponto directamente na marcação de uma penalidade.

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CONCLUSÃO

A obra finalmente nasce! Após a ultrapassagem de todos os obstáculos que


encontrámos, damos por terminada esta tarefa e vemos os nossos esforços
recompensados.

Por vezes, foi difícil encontrarmos informação muito diversificada sobre o


corfebol pois, tal como já referimos anteriormente, não é um desporto que tenha
muita popularidade comparativamente com outros. No entanto, podemos concluir que
foi um trabalho muito interessante de realizar porque foi possível apreendermos
novos conceitos relativos a este desporto, que possui regras e restrições muito
específicas e que devem ser seguidas para que se consiga realizar uma partida do
modo mais correcto.

A prática deste desporto, tal como qualquer outro, é essencial para uma
melhor qualidade de vida, assim como o conhecimento é essencial no nosso processo
de aprendizagem, o movimento está nas nossas vidas como uma necessidade vital do
ser humano. Ao praticar um desporto expressamos sentimentos, crenças, valores, é a
expressão mais básica do modo como vemos o
mundo.

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Os desportos colectivos, como é o caso do corfebol, auxiliam a formação e
desenvolvimento de conceitos básicos de cidadania, os aspectos afectivos, sociais,
cognitivos, culturais e biológicos.

BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Corfebol

http://www.fpcorfebol.pt/

http://www.korfball.org/

http://docs.google.com/viewer?
a=v&q=cache:GNoYDCWqSLMJ:alfarrabio.di.uminho.pt/teresiano/div/docum/corfebol.
pdf+corfebol&hl=pt-

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