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ALVENARIA ESTRUTURAL
Bárbara Martins
Gabrielle Figueiredo
Luíza Paraíso
Marcela Rizzotti
Nahele Silva
Natália Maluf
Nathália Garcia
Renata Teles
Victoria Dominguez
Belo Horizonte
2010
Bárbara Martins
Gabrielle Figueiredo
Luíza Paraíso
Marcela Rizzotti
Nahele Silva
Natália Maluf
Nathália Garcia
Renata Teles
Victoria Dominguez
ALVENARIA ESTRUTURAL
Belo Horizonte
2010
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 Utilização da alvenaria como estrutura 3
1.2 Conceito estrutural básico 4
2 ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA 5
3 COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL 8
3.1 Unidade 9
3.3 Armaduras 1
0
3.3 Argamassa 1
0
3.4 Graute 1
1
4 ASPECTOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS 1
2
a) Altura da edificação 1
3
b) Condição arquitetônica 1
3
c) Tipo de uso 1
3
4.1 Pontos positivos e negativos do sistema 1
4
5 BLOCOS USUALMENTE UTILIZADOS 1
5
6 ESCOLHA DA MODULAÇÃO A SER UTILIZADA 1
8
6.1 Princípios da modulação e amarração 1
8
6.2 Processo de elaboração de um projeto de modulação 1
9
a) Modulação vertical 2
0
b) Modulação horizontal 2
0
7 ALGUMAS QUESTÕES REFERENTES AO CÁLCULO ESTRUTURAL 2
2
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 2
4
REFERÊCIAS 2
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1 INTRODUÇÃO
Hoje nos EUA, Inglaterra, Alemanha e muitos outros países, a Alvenaria Estrutural
atinge níveis de cálculo, execução e controle similares às aplicadas na estrutura de
aço e concreto, constituindo num econômico e competitivo sistema racionalizado,
versátil e de fácil industrialização. Economia, segurança, qualidade e rapidez de
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execução, permitem à Alvenaria Estrutural adequar-se tanto a obras populares como
de padrões mais elevados.
As cargas das lajes descarregam nos topos das paredes e as paredes conduzem as
cargas para as fundações ou estruturas de transição. Transmissão de ações através
de tensões de compressão nas paredes estruturais.
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2 ASPECTOS HISTORICOS E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Ao passar do tempo, foi descoberta uma alternativa para a execução dos vãos: os
arcos. Estes seriam obtidos através do arranjo entre as unidades. Assim foram
executadas pontes e outras obras de grande beleza, obtendo maior qualidade à
alvenaria estrutural.
Até o final do século XIX a alvenaria predominou como material estrutural, porém
devido à falta de estudos e de pesquisas na área, não se tinha conhecimento de
técnicas de racionalização.
Por volta de 1950, entretanto, começam a surgir normas que permitem calcular a
espessura necessária das paredes e a resistência das alvenarias, em bases de
cálculo mais racionais e experimentações laboratoriais, principalmente na Suíça. Os
empreendimentos bem sucedidos naquele país parecem ser os responsáveis pelo
ressurgimento do sistema construtivo em alvenaria estrutural na Europa na década
de 50, quando foram construídos muitos prédios altos, com paredes bastante
esbeltas.
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tenham sido executados mais de dois milhões de unidades habitacionais em
alvenaria estrutural.
Hoje, nosso país já conta com diversas normas da ABNT para cálculo, execução e
controle de obras em alvenaria estrutural e o sistema começa a difundir-se em
diversos outros estados da federação.
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3 COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
Para se ter um bom projeto, a Alvenaria Estrutural não pode ser vista meramente
como um conjunto de paredes superpostas, resistindo o seu peso próprio e outras
cargas adicionais. Deve ser compreendida como um processo construtivo
racionalizado, projetado, calculado e construído em conformidade com as normas
pertinentes, visando funcionalidade com segurança e economia.
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3.1 Unidade
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3.2 – Armaduras
3.3 – Argamassa
• Trabalhabilidade;
• Retentividade de água;
• Tempo de endurecimento;
• Aderência;
• Durabilidade
• Resistência à compressão.
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3.4 – Graute
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4 ASPECTOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS
Adotado o sistema de alvenaria estrutural, a mesma passa a ter dupla função, servir
como vedação e suporte para a edificação, o que num primeiro momento entende-se
como economia do empreendimento. Contudo é importante ressaltar que neste
caso, a alvenaria, precisa ter sua resistência controlada, de forma a garantir sua
estabilidade e segurança da construção. Para tal, tem-se a demanda de utilização
de materiais e mão-de-obra de melhor qualidade, conseqüentemente de custo mais
elevado o que eleva o seu custo de produção se comparado à alvenaria de vedação.
O acréscimo de custo para a produção da alvenaria estrutural compensa com folga a
economia que se obtém com a retirada dos pilares e vigas. Entretanto, deve-se
atentar para aspectos relevantes de forma que este cenário não se inverta.
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a) Altura da Edificação
b) Condição Arquitetônica
c) Tipo de uso
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4.1 Pontos positivos e negativos do sistema
• Vantagens
• Desvantagens
• As paredes portantes não podem ser removidas sem substituição por outro
elemento de equivalente função;
• Impossibilidade de efetuar modificações na disposição arquitetônica original;
• O projeto arquitetônico fica mais restrito;
• Vãos livres são limitados;
• Juntas de controle e dilatação a cada 15m.
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5 - BLOCOS USUALMENTE UTILIZADOS
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• Blocos cerâmicos - resistentes, proporcionam bom isolamento termoacústico.
Disponíveis em acabamento de textura fina (permitindo uso à vista) ou ranhurada
(para revestimento). Podem ser de vedação ou estruturais (ou autoportantes). Há
também as canaletas para cintamento (sistema que prende e dá sustentação aos
blocos na alvenaria). Suas dimensões mínimas são de 19 cm de comprimento x 19
cm de altura x 9 cm de largura, e as máximas de 39 x 19 x 19 cm;
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• Blocos sílico-calcáreos - resultado de uma mistura de cal virgem e areia silicosa,
são encontrados nas linhas estrutural e de vedação. Sua textura uniforme permite o
uso aparente. Oferecem isolamento térmico, acústico e integral. O material ainda
gera economia de tempo e mão-de-obra. Podem ser encontrados nas dimensões
mínimas de 24 cm de comprimento x 5,2 cm de altura x 11,5 cm de largura, e
máximas de 39 x 19 x 19 cm;
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6 ESCOLHA DA MODULAÇÃO A SER UTILIZADA
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• Diminuição de erros de mão-de-obra, com conseqüente aumento da
qualidade e da produtividade.
Para que haja uma melhor distribuição de cargas entre as paredes, produzindo
uniformização de tensões, é necessária a amarração adequada entre as mesmas. A
amarração direta consiste no entrosamento alternado entre as fiadas, evitando as
juntas a prumo durante a modulação de uma planta.
Etapas do projeto:
• Estudo preliminar
• Anteprojeto
• Projeto legal
• Projeto executivo
b) Modulação Horizontal
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7 ALGUMAS QUESTÕES REFERENTES AO CÁLCULO ESTRUTURAL
Em blocos de concreto existe uma regra muito simples e eficiente para uma primeira
estimativa da resistência de bloco necessária em um edifício. Consiste em
considerar 1 MPa de resistência de bloco de 14 cm de espessura para cada
pavimento. Cabe lembrar que a resistência mínima exigida pelas normas brasileiras
é de 4,5 MPa. Assim, para um prédio de 16 pavimentos seria necessário um bloco
de concreto de resistência à compressão de 16 MPa. O problema é que não são
todos os fabricantes que conseguem produzir blocos com essa especificação,
devido às limitações dos equipamentos empregados quanto à energia de
compactação e vibração necessária para gerar esse tipo de bloco. Antes de
especificar, é aconselhável uma minuciosa consulta na região próxima à da obra,
para verificar a disponibilidade do bloco necessário.
O tamanho dos vãos que podem ser vencidos depende de cada caso e a limitação,
a rigor, não está relacionada à alvenaria. Outro ponto importante refere-se à altura
que as paredes podem ter. A norma brasileira de cálculo de alvenaria de blocos de
concreto diz que não se pode ter uma razão entre a altura efetiva da parede e sua
espessura superior a 20, no caso da alvenaria não-armada. Então, com blocos
tradicionais de 14 cm, o pé-direito fica limitado a 2,80 m, o que para edifícios
residenciais não é um problema. Já no caso dos edifícios comerciais e industriais,
onde se pode ter a necessidade de utilizar maiores pés-direitos, outras providências
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devem ser adotadas, como, por exemplo, utilizar paredes de maior espessura,
aumentar a espessura efetiva com enrijecedores, adotar a alvenaria armada, em que
a razão altura por espessura pode atingir o valor 30, ou, até mesmo, utilizar paredes
duplas em seções compostas do tipo H.
Principalmente para edifícios com um número de pavimentos não muito elevado isso
é verdadeiro.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
Interestruturas. Disponível em
<http://www.interestruturas.com.br/interestruturas/FURB_20_10_06.pdf> Acesso em:
18 mai. 2010.
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