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Alimentos"
Clostridium perfringens
Clostridium botulinum (Botulismo)
Vibrio cholerae
Salmonella
Escherichia coli
Postado por Tartarugônicos às 06:38 0 comentários
micro organismos
Microrganismos Patogênicos em Alimentos
Os microrganismos causadores de enfermidades transmitidas por
alimentos podem ser:
· Liberadores de toxina: S. aureus, Clostridium perfringens, C.
botulinum,Vibrio cholerae,Bacillus cereus, fungos filamentosos.
· Causadores de infecções: Salmonella sp, E. coli, Shigella sp, Vibrio
parahaemoliticus, Campilobacter sp, Listeria monocytogenes, Yersinia
sp.
Staphylococcus aureus
Características fisiológicas:
o Cocos Gram +;
o Anaeróbios facultativos ou aeróbios;
o Temperatura ótima: 35-37°C (10-45°C)
o pH: 7,0 a 7,5 (4,2 a 9,3)
o Elevada tolerância ao sal: toleram meios com 10 a 20% de NaCl.
o Atividade de água(Aa): 0,99 a 0,86
· Habitat: homem e animais de sangue quente (mucosa nasal;
garganta, cabelos e pele).
· Disseminação: manipuladores de alimentos; úbere de vaca; pele e
carcaça de animais; equipamentos e utensílios.
· Alimentos envolvidos:
o Aves congeladas;
o Saladas (batata, ovos, atum)
o Bolos recheados (doces com creme, tortas)
o Leite cru;
o Sorvetes.
· Dose infectante: Acima de 105 UFC/ g de alimento; nestas
condições, quantidades suficientes de enterotoxinas serão produzidas
e liberadas no alimento, causando a intoxicação quando for ingerido.
· Enterotoxina: proteínas simples, com PM de 27.300 a 34.000
daltons, designadas, A, B, C1, C2, D e E, com base em suas reações
com anticorpos específicos.(termoresistentes)
· Dose da enterotoxina: 0,015 a 0,357 mg/kg corpóreo
· Período de incubação: média de 1 a 6 horas
· Sintomas: Náuseas, vômitos., diarréias, dores abdominais e em
alguns casos, salivação intensa, sudorese e desidratação.
· Outras infecções: processos supurativos, superficiais ou profundos.
· Duração: 24 horas, sendo a intoxicação raramente fatal.
Clostridium perfringens
· Características fisiológicas:
o Bastonetes Gram + ;
o Esporulado, microaerofílico, imóvel
o Temperatura ótima:37 a 47°C
o pH: 5,5 a 8,0
o Tipos A, B, C, D e E de acordo com capacidade para síntese de
toxinas
· Habitat: Trato digestivo do homem e animais, água e solo, poeira
· Alimentos envolvidos: produtos cárneos (bovinos, aves), molhos,
temperos, tortas, saladas, queijos tipo frescal
· Dose infectante: acima de 106 a 108 UFC/g de alimento
· Enterotoxina: 12 toxinas diferentes,designadas por letras gregas,
termolábil, com inativação a 60°C por 10 min.
· Sintomas: Severa diarréia com odor fétido, dores abdominais,
grande quantidade de gases, vômitos e febres (incomuns).
· Outras infecções: gangrena gasosa, infecções pós-aborto, enterite
necrosante.
· Período de incubação: 8 a 24 horas.
· Duração da doença: 24 horas, sendo normalmente de pouca
gravidade
Vibrio cholerae
· Características fisiológicas:
o Bastonetes curvos, Gram -;
o Aeróbio ou anaeróbio facultativo;
o Temperatura ótima: 30-35°C (15 a 42°C);
o pH: 7,6 a 8,6;
o Tolerância a NaCl: desenvolve-se em concentrações de até 6%;
o Resistência térmica: baixa, 55°C a 15 min;
o Classificação em sorotipos: Biotipos Clássico e El tor
· Habitat: o único hospedeiro é o homem (trato intestinal).
· Transmissão da bactéria: pela ingestão de água e alimentos
contaminados.
· Doença: a bactéria coloniza o intestino delgado, multiplica-se e
produz uma enterotoxina. O processo patológico provocado pela
bactéria é muito severo. Inicia-se como uma diarréia moderada ou
abrupta muito intensa, podendo levar o paciente, após 12 horas de
processo, a entrar em choque, devido a perda intensa de fluidos.
· Toxina: é uma enterotoxina de natureza protéica, que provoca nas
células do intestino delgado intensa liberação de fluídos e eletrólitos
no lúmen intestinal.
· Período de incubação: 1 a 5 dias
· Duração: após o início, 5 a 12 horas, se não tratado os sintomas
pode ocorrer morte em 24 h.
Salmonella
· Características fisiológicas:
o Bastonetes Gram -;
o Anaeróbios facultativos;
o Temperatura ótima: 35 a 37°C (5 a 45°C);
o Ph ótimo: 6,5 a 7,5 (4,5 a 9,0);
o Resistência térmica: baixa, 60°C/ 5 min;
o Espécies mais conhecidas: S. typhi e S. paratyphi A, B, C
· Habitat: trato intestinal do homem e animais.
· Disseminação: alimentos, principalmente de origem animal, carnes
preparadas, aves, ovos, derivados do leite, produtos de panificação,
saladas diversas.
· Sintomas: febres tifóides e paratifóides (S. typhi e S. paratyphi),
demais Salmonellas, febre (38 a 39°C), diarréia mucosa,
ocasionalmente com sangue, dores abdominais, náuseas, vômitos.
· Período de incubação: 1 a 168 h (6 a 48 h)
· Duração: 2 a 5 dias
· Dose infectante: 105 a 106 UFC/g
Escherichia coli
· Características fisiológicas:
o Bastonetes Gram -;
o Anaeróbios facultativos;
o Temperatura ótima: 35 a 37ºC;
o pH ótimo: 6.5 a 7,5;
o Classificação:
§ * E. coli enteropatogênica clássica;
§ * E. coli enterotoxigênica;
§ * E. coli enteroinvasiva;
§ * E. coli enterohemorrágica.
· Habitat: trato intestinal do homem e animais.
· Disseminação: matérial fecal e por meio de vários veículos pode vir
a contaminar a água e o alimentos.
o Tipo Toxigênico Tipo Invasivo
o produtor de toxinas processo infeccioso das mucosas intestinal
· Sintomas diarréia intensa aquosa, febres, náuseas, vômitos dores
abdominais, etc diarréia, fezes sanguinolentas, dores abdominais,
febres, etc
· Dose de infecção 107 a 108 UFC/g 106 a 107 UFC/g
· Período de incubação 6 a 36 h 6 a 36 h
Duração dos sintomas 1 a 3-4 dias 1 a 3-4 dias
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_grad20
04/microorganismos/patogenico.html
Postado por Tartarugônicos às 05:45 0 comentários
Mais microorganismos......
Título:
Seminários sobre Microorganismos: Conhecendo para Prevenir.
Identificação dos cursistas:
Nome do grupo orientador: Tartarugônicos Tema: Microorganismos
Líder: Sandra Rangel Gomes Castro
Participantes: Luciana de Oliveira Pires
Mauro Flavio de Mello Vasconcelos
Nathalia Vieira Muller
Sandra Rangel Gomes Castro
Rodson (?)
Jussie (?)
Justificativa:
Descrição da atividade:
Os alunos se distribuem em grupos, ficando com os temas, que são:
Viremias, Bacteremias, Protozoozes. Preferencialmente o professor
sugere que busquem assuntos diversos de outro grupo com mesmo
tema.
A interação entre os membros do grupo pode ser on-line ou através
de postagens no blog.
Esses conteúdos são pesquisados nas diversas formas de pesquisa
tradicional e também na web. É sugerido um número de sites
confiáveis para essa pesquisa, como por exemplo:
o www.scielo.com.br,
o www.capes.gov.br
o www.cnpq.br
o www.sbpcnet.org.br
o www.usp.br
o www.unicamp.br
o www.ufrgs.br
o www.fee.tche.br/bibvirtual
o www.medportal.com
o www.bu.ufsc.br
www.sibi.ufrj.br
www.ibge.gov.br
o www.medscape.com
o www.nature.com
Após a pesquisa, é preparado o material de apresentação, usando
programas próprios, como power-point, pictureplayer, screencam,
flashplayer, movie maker, entre outros.
O Seminário é apresentado para toda a classe (e convidados) em dia
previamente determinado.
O material produzido é disponibilizado em blog criado para
divulgação, podendo ser fonte de consulta futura. Observar as
normas da ABNT para a produção, uso e divulgação do material.
Espaço físico onde pode ser produzida, pesquisada e apresentada a
atividade:
Sala de aula, laboratório de informática, auditório.
Meio de comunicação a ser utilizado:
Datashow, Telão, Web.
Tempo necessário à realização da atividade:
a) Para planejamento: 5 a 8 horas;
b) Para execução: 3 a 5 horas;
c) Para o Seminário: 2 a 3 horas (varia de acordo com o tempo de
apresentação, tamanho do grupo, tipo de apresentação);
d) Disponibilização da apresentação na web: 3 a 5 horas.
Número ideal de participantes:
Toda a classe (20 a 35 alunos em grupos de 4 a 5 pessoas)
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Contaminação da carne
Os outros fatores que indicam a deterioração são o esverdeamento da carne, o odor e a perda do vácuo.
Porém, o estufamento pode ser considerado o início da deterioração. Por isso a pesquisadora faz um alerta ao
consumidor: se a embalagem a vácuo apresentar nem que seja apenas uma bolhinha de gás, não deve ser
levada para casa, mesmo que a aparência da carne esteja normal e o odor não esteja forte.
A questão ganha maior dimensão na medida que os próprios frigoríficos dificilmente respeitam os limites de
temperatura para evitar a deterioração.
Segundo a professora, foi verificado em levantamento feito em frigorífico, que a carne é processada em
ambiente com temperaturas próximas aos 15 graus Celsius, condição proibida pela legislação brasileira pela
Circular do Ministério de Agricultura nº 175 de 16 de maio de 2005, que preconiza uma temperatura máxima
de 7ºC, e uma temperatura ideal de 0 a 6ºC em todas as etapas de produção até a comercialização de produtos
cárneos.
"Respeitar os limites seria o primeiro ponto a ser observado para se evitar a deterioração do produto", defende.
No entanto, os custos para manter a carne refrigerada nas temperaturas baixas são altos. Um exemplo seriam
as leis trabalhistas que não permitem aos operadores das câmaras frias, abaixo de 15 graus, trabalhar mais
que duas horas nestas condições. Este aspecto implicaria uma rotatividade muito maior de pessoal e, com isso,
elevaria os custos do processo. Sem contar outros problemas de ordem logística.
É sabido que as carnes embaladas a vácuo mantidas em altas temperaturas - 15º ou mais - podem se
deteriorar mais rapidamente do que aquelas dispostas em temperaturas mais baixas, próximas a 4º. As
temperaturas altas apresentam condições favoráveis para a proliferação de microrganismos contaminantes e
prejudiciais à saúde humana, e a consequente diminuição da vida de prateleira.
A pesquisa conduzida por Rafael Chaves será apresentada no final de agosto no Congresso Food Micro2010 de
Microbiologia de Alimentos, na Dinamarca, e traz uma importante contribuição para se entender todo o
processo de deterioração pelos microrganismos desde o abate do boi até a chegada nas prateleiras de
supermercado.
Inicialmente, ele tomou para análise sete amostras contaminadas e cinco não contaminadas com o objetivo de
identificar as bactérias envolvidas no defeito de estufamento da embalagem da carne.
Ele não só identificou as bactérias lácticas - assim chamadas por serem encontradas em produtos lácteos e que
podem ser benéficas ou maléficas para a saúde humana - como também as enterobactérias, aquelas de origem
fecal. Vale destacar que o biólogo conseguiu identificar que dentre as culturas deteriorantes isoladas 50% eram
Hafnia alvei.
Bactérias na carne
Numa segunda etapa das pesquisas, Chaves inoculou cada um dos isolados, que somaram 17 enterobactérias e
sete bactérias lácticas, em cada amostra de bifes e posteriormente foram selados a vácuo, submetidos a termo
encolhimento e estocados em duas temperaturas diferentes - 4º e 15º.
A ideia foi simular o abuso de temperatura para comparar os dados do comportamento dos grupos de
microrganismos. "Todos os procedimentos para embalar os bifes a vácuo foram observados rigorosamente para
que a simulação ficasse o mais próximo do que realmente é praticado na indústria", explica Chaves.
Os resultados apontaram que, a 15º, o quadro de contaminação se forma mais rapidamente. Em torno de sete
dias, a bactéria Hafnia alvei reproduziu o defeito de estufamento da embalagem.
No caso das amostras mantidas a 4º o período para o início do estufamento foi de seis semanas e também
correspondeu à Hafnia alvei.
Ou seja, o abuso da temperatura propiciou a proliferação mais rápida da bactéria. Ademais, os pesquisadores
alertam ainda que algumas das bactérias com maior expressão na reprodução do defeito eram patogênicas,
entre elas Klebsiella pneumoniae, Yersinia enterocolitica e Escherichia coli.
Cuidado no churrasco
A carne, como muitos outros produtos, lembra a professora Pilar, é muito perecível por conter quantidade
elevada de nutrientes que permitem um ambiente favorável para os microrganismos.
Portanto, deve-se tomar uma série de cuidados antes de ser ingerida. A procedência deve ser conhecida, assim
como é importante mantê-la sob refrigeração.
"Em um churrasco, por exemplo, um hábito comum é manter a carne fora da geladeira por duas ou três horas.
Isto não é recomendado, não é uma boa prática. A carne deve ficar sob refrigeração até ser colocada no fogo.
São aspectos como este que devem ser observados com cuidado para se evitar contaminação", alerta a
pesquisadora.
Outros pontos fundamentais e que não devem ser esquecidos pelas autoridades de fiscalização, diz a docente,
seriam as condições de higiene, limpeza e de abate dos animais nos frigoríficos.