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2 REFERENCIAL TEÓRICO
DIAGNÓSTICO
PRÉ – DIABETES
Segundo Vilar (2006),no diabetes tipo 2,cerca de 50% dos pacientes desconhecem ter a
doença por serem assintomáticos ou oligossintomáticos,apresentando mais comumente
sintomas inespecíficos,como tonturas,dificuldade visual,astenia e/ou
cãibras.Vulvovaginites de repetição e disfunção erétil podem ser,também,os sintomas
iniciais.p.545
De acordo com a revista Veja (2003), no Brasil, dos diabéticos tipo II, 23% não se
submetem a nenhum tipo de tratamento, 29% tentam controlar a doença apenas com
dieta,41% recorrem á medicação oral e 7% usam a insulina. Pelos cálculos dos
especialistas, esse contigente deveria ser, no mínimo, quatro vezes maior.
2.5 TRATAMENTO
Deve-se levar em conta que a doença é crônica e, por isto, não devemos impor ao
indivíduo uma dieta muito restritiva. O plano alimentar deve visar o controle
metabólico, pressórico, a prevenção das complicações e ser nutricionalmente adequado,
individualizado e fornecer o valor calórico total (VCT) compatível com a obtenção e/ou
manutenção do peso corpóreo desejável. A composição da dieta deve ser de 50-60% do
VCT de carboidratos, < 30% do VCT de gorduras, 0,8 a 1,0 g/kg de proteínas, rica em
fibras, vitaminas e minerais. (caderno brasileiro de medicina jan a dez,2001)
As diretrizes para o tratamento e acompanhamento do Diabetes Mellitus da Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD),orienta para adoção de plano alimentar saudável,como
aspecto fundamental no tratamento do DM,salientando que a orientação nutricional e o
estabelecimento de dieta para controle de indivíduos com DM associados á mudança no
estilo de vida são terapias de primeira escolha.(SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES,ANO)
Pacientes que utilizam insulina devem procurar manter seu padrão alimentar mais ou
menos constante a cada dia,incluindo o valor energético total,a quatidade de
carboidratos e a distribuição nas diferentes refeições.(MINISTÉRIO DA SAÚDE,2006)
A obesidade tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o diabetes
tipo 2.Estima-se que entre 80 e 90% dos indivíduos acometidos por esta doença são
obesos e o risco está diretamente associado ao aumento do índice de massa corporal.
(SARTORELLI;FRANCO,2003)
2.3.4 EDUCAÇÃO
O paciente deve ser conscientizado de todos os riscos da doença e saber como tentar
evitá-los, perseguindo a normoglicemia. É importante conhecer os sintomas de hipo e
hiperglicemia, instituir hábitos saudáveis como não fumar e, de um modo geral, não
ingerir bebidas alcoólicas, aprender a cuidar dos pés, combater a obesidade e realizar
exames de controle periódicos.(caderno brasileiro de medicina jan a dez,2001)
Como o diabetes mellitus é uma enfermidade que evolui com o decorrer dos anos,quase
todos os pacientes requerem tratamento farmacológico,muitos deles com insulina,uma
vez que as células beta do pâncreas tendem a ir aumentando sucessivamente para um
estado de falência parcial ou total.(CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA)
Segundo Smeltzer e Bare (2002),os agentes hipoglicemiantes orais podem ser eficazes
para os pacientes diabéticos do tipo 2 que não podem ser tratados apenas por dieta e
exercício.
Segundo Silva (2010), as sulfoniluréias são indicadas em pacientes diabéticos que ainda
dispõem de massa de células beta funcionantes.São usadas em pacientes com DM tipo 2
não obesos de início na idade adulta,estáveis,resistentes á cetose,e que não obtiveram
controle adequado apenas com dieta e exercício ou que necessitam de pequenas doses
de insulina.pg.816
COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES AGUDAS
HIPOGLICEMIA
ESTADO HIPEROSMOLAR
CETOACIDOSE
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda,típica dos pacientes com DM tipo 1,e
esse conjunto de distúrbios metabólicos se desenvolvem em uma situação de deficiência
insulínica grave ou absoluta,comumente associada a condições estressantes,que levam
ao aumento dos hormônios contra reguladores. (Freitas;Foss,2003).Vale ressaltar que,
os hormônios contra reguladores são,principalmente o glucagon,e por sua vez,
catecolaminas,cortisol e hormônio do crescimento.
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
RETINOPATIA DIABÉTICA
NEFROPATIA DIABÉTICA
NEUROPATIA DIABÉTICA
2.5 PÉ DIABÉTICO
Os problemas com os pés descrevem uma das mais importantes complicações crônicas
do diabetes.
Conforme Vilar (2005) P.683,a incidência cumulativa segundo o tempo de vida denota
que 15% dos pacientes diabéticos terão algum problema nos pés.A longa duração da
doença,a hiperglicemia prolongada,a dislipidemia,os hábitos de fumar e ingerir bebida
alcoólica,a presença de neuropatia,de doença vascular periférica e de lesões ulcerativas
prévias são alguns dos fatores de risco para as amputações de extremidades inferiores
em pessoas com DM.(Gamba et al,2004)
2.5.2