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I – Introdução:
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é definido como uma agressão ao
cérebro causada por agressão física externa, que pode produzir alteração no
nível de consciência e resultar em comprometimento das habilidades cognitivas,
físicas e comportamentais. O tratamento do TCE baseia-se inicialmente, no
entendimento do mecanismo da lesão traumática.
II – Fisiopatologia:
A fisiopatologia do TCE depende da relação entre a capacidade de
complacência cerebral e as alterações no fluxo sanguíneo cerebral. O
tratamento clínico do TCE consiste na otimização da oferta e diminuição do
consumo cerebral de oxigênio.
As principais causas de lesão cerebral secundária são:
- Sistêmicas: hipotensão, hipóxia, hiper ou hipocapnia, anemia,
febre, hiperglicemia, hiponatremia, sepse e coagulopatia.
- Intracranianas: hematomas, edema cerebral, hipertensão
intracraniana, herniação cerebral, vasoespasmo, hidrocefalia, infecções,
convulsões, lesões vasculares cerebrais.
III – Classificação:
A. De acordo com a causa:
Queda
Acidente automobilístico
Agressão
B. De acordo com o mecanismo:
Penetrantes
Não penetrantes
C. De acordo com a morfologia:
Fraturas
Lesões intracranianas
D. De acordo com os efeitos funcionais ou estruturais sobre o cérebro:
Focais: Hematoma extradural
Hematoma subdural
Hemorragia intracerebral
Contusão cerebral
Difusas:Concussão leve
Concussão clássica
Lesão axonal difusa
E. De acordo com gravidade: baseada na pontuação da escala de
Glasgow
Leve: entre 13 e 15
Moderado: entre 9 e 12
Grave: abaixo de 9
IV – Tratamento:
3. Volemia:
Manter normovolemia
Reposição deve ser feita preferencialmente com cristalóides (soro
fisiológico)
Evitar utilização de soro glicosado
Passagem de sonda vesical para controle do balanço hídrico
4. Controle do sódio:
Prevenir e tratar alterações nos níveis de sódio.
Sódio sérico de 3 em 3 horas nas primeiras 24 horas. Após, de acordo
com valores obtidos.
5. Sedação:
Narcóticos: fentanil ou morfina
Hipnóticos: propofol ou midazolam
Barbitúricos: o thionembutal deve ser utilizado somente se
hipertensão intracraniana refratária ou à critério da equipe
Bloqueador neuromuscular: pacientes com pressão intracraniana
de difícil controle ou à critério da equipe
9. Normotermia:
Se necessário, utilizar antitérmicos ou utilizar hipotermia para
proteção cerebral, se acordado com a equipe de neurologia.
13. Atentar para crise convulsiva e utilizar protetores nas laterais da cama.
VI - FISIOTERAPIA
A . FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA:
1. manter vias aéreas pérvias. (isolar risco de fratura de face. Neste caso,
não realizar aspiração nasotraqueal).
Parâmetros ventilatórios:
B. FISIOTERAPIA MOTORA: