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6 Modelos de Controle de Estoques capo 6 se propse a apresentar ot modelos ie controle de estaques disponives para a ad rmnisragio de materiais denvo da opin empurra: tla para a fongio de programagio da producto. Ink Ualmene, so discutias ar prembsas que levarn ‘colin do melo de conte a ser utiliza dem {te os disponiveis para a programagio da producio, fom foco no tipo de sistema prodativo, na dassif- fagdo ABG (Pareto) da demanda ¢ na sua freq tin de ocortneia. Uma sugestio das altematvas de ‘modelos de contro deestoqus a seer ulizados, om Base na psig do item dento da assificagio [ABGE €realizada, Na sinc, sio detalnados os ‘mores de controle de estoques por pono de pedi 1, por revises periics e pelo planejamento das recrsidadee de materiis (MRP), Durante todo 0 pituloexempla hutrativos si colocads para pec- Inti maior visuallagio da dinimica dos modelos apresentads 6.1 Introdugio com base no plano-mesre de producto © nos registro de controle de estoques a programagio da predua eshencaregada de define quanto e quan- ‘So compra, fbrcar ow mootar de cada item neces Siro 4 composiho dos produto aabados propostos pelo plano. Para efeto de estado, as fngies de pro- ‘ramacio da produ foram divididas em ts gre fos: administagso de etoques, soqienclamento ‘mito e Hberago das ordens. No capitelo anterior foilscucid, dentro da adminsirogio de estonues, a ‘questo da quantidade a ser reposta, com énfase no coneeto de Joe ecendmico,€ a quantidade ase co Tocada como siguranga no stems ée repos. Neste capitulo, como complemento da fungso ‘de administrate de estoques, serio apresentadoe ff modelos Je controle de etoques. Um modelo de fntole de edoques tem a fingio de defini para tim tem um enjunto de regra que estabelerao m= Inento no que a ordem desse item deve ser auto Tienda para eporigio. A partir da, elas seri se fjenciada, enitias eHheradas. Noralmente, em fungie do greade ntmero de Mensa seem prog tmatose das stuas facades computacionas, ese Conjunc de rer &colocade em um pacote compu tacional e integrado ao sistema de informagSes do ‘empresa (ERE), no sentido de agizar as tmadas de decixées pelo PoP ‘Como intedsido no eaptul anterior progra- _magio da produ pod Ser puxada on empurrad Com diferenges tanto no so das infrmagies dio niveis para planejmento do sstoma, como na sua posterior opersionalingo, Os modelos baseados na Kogiea de empurrar um programs de produ, que ‘ert apeserads neste captlo, o ode pono de polio, de rensbes persica €o de plangamento ‘es necensidages de materials QMRE). 360 modelo de Duna a predusio, conhecido come sistema kanban, Seed apresentado em capita pepri posterion. | deckto de qual sstema de programagio em- regan eo mndelo de controle par tl passa pela dig de dee potor Rindamentasineligados: a Cecterstea de demands eo sistema produtvo para Stender a esst demanda, A principio, como j dito, qua a demands puder ser previa, pode-se ea tau com supermercads, assim como, em etemas repesitvos emotes (montados pera stender a exsat demandas peevstes)pede-se eabalha com flexi Tidade para abasteer os supermercados loe aloe Conrado, a mairia das empresas poss sste- sma de produgso mist (lias de montage, ‘pareamentos com méquinas pequenas e grandes, ‘sllas de fabicagio ete) para stender demandas revises (algumas alas, eras baa) der as especiais (gralmente alas © pontual), ove fax com que a decisio nose da escotha de ur ot ‘e outro tipo de programacao, mas de como montar tuna dinimica de programagio da produgio que ia- cua os dois tposdesstemas com diferentes modelos dd canote para gerencé-ls. ‘Una ferramenta sil para diagnisio das earae- ‘erbtieas de demanda que se tem para odminsrar © ‘adecisso dos tpos demodeos a rerem empregadasé ‘clasifiagio ABC dos ten, ou curva de Parte, que ‘ext baseada no seuinte principio (ehamado de lel {de Pareto): poueos ens sto responses pela mao ‘dos eventos analindos, Eset eventos podem set problemas em um sstema de produgio, iavestinen- tosde dienes de wn baneo, of, como incresa at, dlemandas que precisam ser atendida pela progea- magio da produc. Como exerpio, naTabela 6.1 € apeesentadn a classifeagio ABC da demands acumulada de ito rmesses de uma fabrica de pegas cerlmicas, Confor me e pode ver nessa tabela, nos de 196 das peas, ‘ou sei, 20 pecs em um total de 2.067 pegas vend as nos ito meses de andlise,repezentam mais de 859% da demanda total de 9.221.967 pega cerini- as, Indo além, pra se chegar em 80.04% da deman- da apenas 15,67% das peas, ou sj, 324 peas. Demande Oo ‘bela 6.1 Dados da demande dé uma fabrica de esas cerdmicas. ‘Tobela 62, onde etd apresentados os dados da de rman de ms malhria em uma de suas colepe {que nocmalmente dram qustro meses. Nessa cole: (oem particular, a empresa tabalhnt com 573 1 pos diferentes de mains e weve uma demanda total fe 1.808.614 guile, Come pode ser visto na Tabe fe 6.2, a i primers athae (10586 do toad de raiores demandasrepreentam mals de 60% da de- ‘ands, o sina, at 20 primeiss malhas (3.5% do tora) representam quaze 80% da demanda tol ‘bela 62 Dados da demanda de uma mahal | aie [a waaewe| [a ome Tao] 289 ase Sor | aan 320s | S116 S| Tonm [eran | asm | suse Wu figura 62 estan curva ABC pare oe 3 a dod a ve de pers crim. Confer je Ines pads ver ea fg, ite xe cesinent - ie {i demands co pours ena hun de aa ‘ase cum bao cement final coma incest om Cugrande mira dren (chamado eae ©). tan Ene ene doi cxrenes i um cacinemto meio ont da demanda, com um ndmero méio de tens, cha ‘mado de cass B. Um segundo exemple pritico mostrando a va lidade do principio de Porto pod ter abservado na ets Figura 6.1 Cura ABC da demands de uma fbrica de pesarcerbmicas gua 6.2 ent asada a csrvs ABC para a demands da mathaia. Comparando a curva ABC da ‘malaria com ad brea de peas cerdmiexs, pode = contatar que 0 crescimento da demand & mais scentuado para 4 malaria, ov sj, enquanto que ‘ara se controle 80% da demand na fabriea de pe {x temse que adminsrar 15,67% das pega, o que 534 € uma boa conceneagio, na malaria ese mesmo resultado € obito com wn conto Foca apenas fem cima de 3,7 cas malhas, Em termoe de adminis: raga do atoqnes, gunta mac enncentada 3 de ‘mands, melhor (oo limite hi sistemas de producio ‘ontinos ou repedvos em massa para poicos Kens de grande volume), Or dois exxmplos reals aprsentados (dentre ‘soe outros jf renizadoe) conimamy a valdade do prinepio de Pareto, ou sea, quando se tem una rade varedace de liens, alga iters serdo mals mperantes que ous. A partir dessa constaragio, 1 Bgica dentro da programagio da produgio cons {teem nio se var mui com coneoles eomplexse ‘para gerencar ens que dario um retomo pequeno, ‘04, elhando peo ono lado investi em moves de ‘eontoles mas confiéveis¢ importante para manter ‘em nivel baits os estoqus dos tens que represen tam 80% da demand, CContudo, ta constatagho de que a demanda do trem € grande ou pequena nio ¢ sulente para & definigto de qual deve ser 0 modelo de coneole de tsoqve a ser empregado, A outta varivelimportan te nessa deci éa freqiincia de ocorrncia dessa demmanda eas cua frencia de ocorénca da de ‘manda @ alia que possuem histricns confives das resmas e que podem ser prevstos com carta mar rem de ero, padendo-se, por exemple, onsar em Colocarestoguesreguladres no sistema produtivo para gerenlr sia demand. tens cua feghéncia fe ocorréncia da demand € muito irepuls, ov ln 4a, como no cio de um pedio especial de grande pote, totalmente imprevisel, ao tem sentido pro ‘ramar com anecedEncia sua produgo nem, muito ‘menos, manter steques reguladores dos meses. 2's h Figura 62 Curva ABC da demande de uma malhara. essa forma, a sugestio das alterativas de mo- elo de controle de esoque a serem uilizados pos $1 pela ampliagio da casifeaglo ARC por wolime de ddemanda, com a incusio da fegitndia de sua oco rn, podende-se chamar de dassificgio ABCVE A Figura 6.3 apresenta ima dvsso em quatro quran tee. consdorandn women altos © tease rai. ‘Sas alas ebaiuas, que so: Classe A, Pedidos Espe ‘ns, Clase B Classe C: ea sugestéo dos modelos fe controle de estoques para cada um dle, resale tando que esta é uma vido pareular do autor com tse em expericias prépriase que princpalmeate, cada sistema produtvo tem suas especiidades fs fase humaras que o individualzam come tl dos pect rearamaise smourata waar) ‘Mandan mana ‘wine VORISDRIVEVE ‘nano seca regrmoso empurade (MPC re spec) ‘Wonoon mana Figura 63 Clasicagao ABC-VF € modelos de con roles de estoques. No quadrante Classe Ah poucos ten cyjorvo- umes de demands si allot at freqiénsiae tam: ‘bém. Fara esses itens, a sugestio é de se aplicar 0 sSstema de programajio puxada manval, ou endo, © sistema de programacio empurrada via MRP com ‘um seqUanciador de eapscidade fnita (APS). Como ‘esses ions indo gir ecm ala freqitnca, desde que 0 sistema produtvo sea confivl, os dels tpas de Programacio tro resukados equivalentes, Cas0 0 $etema produtivo mio consign reper os tempos pdréer e/ou ar taxa de produgso parametrizaat ho MRE/ABS, a produsio puxeda com controle vst al a bea terd larga vantagem em ser utiizad. [No quadrantePedides Especais hi poucositens ‘ave, apesar de gerarem altor volumes, #6 aparecer ‘sporaicamente, quando algum grande ciente ne sgocia uma encomenda especial, Essex itens devem, ter idetifcados € deslocades dh clase A da cas: sleapio ABC de Pareto para esse quadrant. Nesse aso, sista de programagio da produgio reco ‘mendado éo empurtado vie MRP com un seqdence- dor de capacidade fina (APS), quer ser acionad sim que o deme fecharo pdido, No eso limite de ‘temas produtives que tabulham sob encomends fu sj, toda a sua demanda tem essa carateristicn de imprevisiidade. esse €0 modelo de conuole de fesxoques reccmendado, my particular, quando a demands for unin por grandes projets, como a construgio de uma us 1a hidroelétic, de ua rodovs, of de um nave, fem que os tempos das ativdades so rlativaente fos, o modelo de controle de estoques deve ear baseado na ténica de gerenciamento de pojetesco- hecida como PERT/CPM, que sera apresentaa den- ‘20 do primo capulo. No quadrante Clase B, esto oF itens que pos sem volume baio e Fegiéadia alta de repose, pasieis de uma bos previsio de demand Pra es Ses tens, rales uns 1586 a 20% do tral, a sugesto € aplcaro sistema de programagio puxada manval, visto que os extoquescolocade os supermercados gia com feghtncia epoderio ser mantis bai es party de cortege de euto prazo no cho de fabriea Desa forma, caso seam inculdes os lens do qundrante Clase A e Clase B no sistema de progrs- smagio purada com controle visual dafbrca,pratics- mente 80% da demanda (ms 20% dos tens, ou ber menos come no caso da malaria) estar sendo con- twlada dentro dos prinipios da manufatra ent, Finalmente, no quadrante Classe esa malo- tia doe tens (de 7092 90% dees) que possuem bi xo volume e bala fegitaca, mas que reprseatar pouco em termes econtmicas e que, pr iso, deve ter seu sstema de programagio da produgio (em- ‘purrado ou ptxado) simplified, Convencinalmen- te, dentro dot sitemat empurados, pde-se apiar © modelo de controle MRE, com parimetros de e- ‘guranga mas folados e sem necessiade de um se- ‘ienciador de capacidade Fina, ov até mesmo, em presasmenores, 0 movdelo de pont de pedido via ‘ua planta de Exe. ‘Como no quadrante Classe C hi necessidade ce gerenciar mutes tens, aso se qucra unifomizar © Stema de programaco dent da ges puxada, eo- ‘avelmente ado serdviével uillzr um model com once vial, havendo necessidade de se atomat ‘ar osisema kaart ear sua gia de dese para reltrio c/o telas do sistema. Apena como refers ‘a, no caso da matharia fi poste colocar todos os 500 tens num eterna de controle man que ere ‘ovava a cada quatro meses; para o eas da fabric ‘de pas cerkmicashoave necesidade dese deseavol- ‘erm sistema infomatad para gerenelamenso da rogramagi pad dat mnie de 2.000 pegs. ut was suena quate apagso dos ferentes modelos de contole de estoghes, na seq cia do capitlo serio apresentados es modeles de ‘ontole por pono de pedo, por revises perdlcas fe pelo planejamento das necessdades de materais (QARD). 6-0 modelo de pusar a produgie,conhec: {do como sstema kanban, eo modelo por PERT/CPM, ‘ero apresentados nos captulos posteiores. Como forma de exersitar ees concetes, ero empreg dos os jogos LSSP_PCP2(programagso empurrada) & 1SSP_PCPS (programagio puxada) que iro permitir ‘uma ImeragSo maice com os concetosasocindos 3 esses dois sistemas de programacio, Uma Yer que to- {ds o modelos de controle de estoque sam enter ido, ¢operados via Jogos de empreses, recomen dd-se retomar a es ntroducdoerever as sugestes presenta, relates a Figura 63 162 Modelo baseado no ponto de pedido (© modelo de comtole de etoques yor pono de pedido consists em estabeleceruina quanidade de Sens em extoque,chamala de ponto de pedido ou de reposiGo, que quando ating pata a po cezso de repasigio do item em uma quantidade pre- csabeleida. Canforme se pode ver na Figura 6.4, © estoque fica sepayado em duas partes plo ponto de pedido (PP): uma superior usada para atender demands até a data da progeamagio de um Loe de reposigi (@), una inferior usada entre a data {4 programagio ea data de reebimento dole, ou ja, dentro do tempo de ressupriment (). © mo delo por ponte de pede nioesténecesaramente inculado a uso do lteecondmico, prém que se io repo os estoques em determinada quantiade, sta pode se a quanidade de loteeconémico. A separago do estoquenesss as parts 6 fet ta apenas os repisros,porém algunas empresas, ar facta a identifieso do ponte de pedi, po- ‘em separarfsicamente oestoque em duas pares, Sendo, por casa dito, © modelo chamada também, de “duas paver” A dsterminagfo da quantiade de extoque man ‘ida no ponio de pedido deve ser sufiente para ages 89) Figura 6.4 Modsio baseado no panto de pedid. render & demanda pelo item durante seu cempo de ‘ssuprimento (9, mas um nivel de etoque de seg anga ou reserva (Q5), que serve para absorver vari ‘es na demands durante o tempo de restuprinento ‘70 vias no prGprio tempo de ressupriment, ‘onforme jt apreentado no capa aero. A Fé. ‘ula 6.1 define» quantiade do pont de pedi, we dreas wo Onde PP = Porto de podido; Dezmnda por unidade de tempo; {= Tempo de ressuprimento; 5 = Estmque de seguranga. tempo deressuprimento deve ser consderado «como oespaco de tempo que wanscorre desde om: ‘mento da const da necesidade de epor oem ‘ts efetiva errada do item em estou, « reeua fa soma de quatro tempos parca: 0 tempo de pre: parag da ordem de repsigo,o tempo de prepara {eda operagiode compra ou fabricag oo prazo de fntega ds fabriago interna oW externa, © 0 tempo fueto com o tneporte# recepgio do Tote. Quanto nals demerado for este tempo, air o fel do pon- to de pedidee walres os esioques més mantidos po siema. Com a finaidade de se manter cero controle sabre 0 desempenho do model, podem se exabele ‘ext duns feizas bites, uma supeiore uma infriox, ‘ysuadas na Figura 6.4, que quando freqientemente ‘trapasadas inten que hove mdanges nas va 4vels do sistema, ou sea, na demand ou no tempo

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