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CAPITULO IV
CRITERIOS DE DISEÑO Y NORMAS PARA
CONSTRUCCIÓN DE INSTALACIONES DE
FECHA: AGOSTO 2018
DISTRIBUCIÓN Y USO FINAL DE LA ENERGÍA

IMPLEMENTACIÓN DE NUEVAS TECNOLOGÍAS PÁGINA: 1 de 104

TABLA DE CONTENIDO

4. IMPLEMENTACION DE NUEVAS TECNOLOGIAS…………………………………………..6

4.1. PERDIDAS TECNICAS Y NO TECNICAS ....................................................... 6


4.1.1. GENERALIDADES ................................................................................... 6
4.1.2. DEFINICIONES ....................................................................................... 6
4.1.3. PÉRDIDAS TÉCNICAS .............................................................................. 6
4.1.4. PÉRDIDAS NO TÉCNICAS ........................................................................ 6
4.1.5. CARACTERIZACIÓN DE PÉRDIDAS DE ENERGÍA Y POTENCIA EN SISTEMAS ....
DE DISTRIBUCIÓN ................................................................................. 7
4.1.6. TECNOLOGÍAS PARA REDUCIR PÉRDIDAS EN SISTEMAS DE DISTRIBUCIÓN .. 8
4.1.6.1. REDUCCIÓN CONTROLADA DE LA TENSIÓN ............................................ 9
4.1.6.2. CAMBIO DE CONDUCTOR EN ALIMENTADORES ....................................... 9
4.1.6.3. RECONFIGURACIÓN DE MÍNIMAS PÉRDIDAS .......................................... 9
4.1.6.4. MEJORA DE LA EFICIENCIA DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUCIÓN .... 9
4.1.6.5. OPTIMIZACIÓN DE LA POTENCIA REACTIVA ..........................................10
4.1.6.6. REBALANCEO DE FASES ......................................................................10
4.1.6.7. INCREMENTO DE LA TENSIÓN NOMINAL ...............................................10
4.1.6.8. CORRECION DEL FACTOR DE PONTECIA ...............................................10
4.1.6.9. USO DE CONDUCTORES DE BAJA RESISTENCIA .....................................10
4.1.7. CONSIDERACIONES FINALES ..................................................................11

4.2. RED COMPACTA EN SISTEMAS DE DISTRIBUCIÓN ................................... 11


4.2.1. GENERALIDADES ..................................................................................12
4.2.2. CONDUCTORES SEMI-AISLADOS PARA LÍNEAS AÉREAS DE MT (13.2 kV Y .....
34.5 kV) ..............................................................................................12
4.2.3. APLICACIONES DE LA RED COMPACTA .....................................................13
4.2.4. VENTAJAS DESDE EL PUNTO DE VISTA DE MANTENIMIENTO ......................14
4.2.5. VENTAJAS DESDE EL PUNTO DE VISTA DE COSTOS OPERACIONALES..........14
4.2.6. DESVENTAJAS ......................................................................................15
4.2.7. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS .................................................................16
4.2.8. CRITERIOS DE APLICACIÓN....................................................................17

4.3. RED AISLADA EN SISTEMAS DE DISTRIBUCIÓN ...................................... 19


4.3.1. GENERALIDADES ..................................................................................19
4.3.2. CABLES AISLADOS PARA USO AÉREO ......................................................19
4.3.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE LOS CONDUCTORES AISLADOS ...............20
4.3.4. VENTAJAS DE UTILIZAR CONDUCTORES AISLADOS EN MT .........................23
4.3.5. REEMPLAZO DE LAS LÍNEAS DESNUDAS POR REDES AISLADAS ..................24

4.4. CONDUCTORES EN REDES AÉREAS MT ..................................................... 25


4.4.1. GENERALIDADES ..................................................................................25
4.4.2. CONDUCTORES DE ALTA CAPACIDAD ......................................................27
4.4.3. BENEFICIOS DE LOS CONDUCTORES DE ALTA CAPACIDAD ........................28

ELABORÓ: REVISÓ: APROBÓ:


GESTOR DE NUEVAS CONEXIONES DIRECTOR DE INGENIERIA GERENTE DE DISTRIBUCIÓN

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4.5. CRUCETAS AUTOSOPORTADAS ................................................................ 28


4.5.1. GENERALIDADES ..................................................................................28
4.5.2. NORMAS DE FABRICACIÓN .....................................................................29
4.5.3. TIPOS DE CRUCETAS .............................................................................30
4.5.4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................30
4.5.5. VENTAJAS ............................................................................................31
4.5.6. USOS...................................................................................................31

4.6. CRUCETAS DE PLÁSTICO REFORZADO CON FIBRA DE VIDRIO PARA


LÍNEAS AÉREAS DE ENERGÍA ELÉCTRICA. ............................................... 31
4.6.1. GENERALIDADES ..................................................................................32
4.6.2. PROPOSITO ..........................................................................................32
4.6.3. VENTAJAS DEL USO DE CRUCETAS EN PRFV .............................................32
4.6.4. DEFINICIONES ......................................................................................32
4.6.5. MATERIALES .........................................................................................34
4.6.6. NORMAS TECNICAS ...............................................................................35
4.6.7. ESPECIFICACIÓNES TÉCNICAS ...............................................................38
4.6.8. PLACA DE CARACTERÍSTICAS .................................................................38
4.6.9. FICHA TÉCNICA ....................................................................................38
4.6.10. PRUEBAS DE PRODUCTO TERMINADO ......................................................38
4.6.11. INSPECCIONES .....................................................................................38
4.6.12. PRUEBAS DE DISEÑO DE PRODUCTO .......................................................39
4.6.13. MANIPULACIÓN Y CARGUE .....................................................................41
4.6.14. ALMACENAMIENTO ................................................................................41

4.7. AISLADORES POLIMÉRICOS DE SUSPENSIÓN ......................................... 41


4.7.1. GENERALIDADES ..................................................................................41
4.7.2. NORMAS APLICADAS .............................................................................42
4.7.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................43
4.7.4. VENTAJAS DEL USO DE AISLADORES DE SUSPENSION POLIMERICOS .........44

4.8. AMORTIGUADOR STOCKBRIDGE .............................................................. 45


4.8.1. GENERALIDADES ..................................................................................45
4.8.2. CARACTERISTICAS TECNICAS ................................................................45
4.8.3. EFECTO DE LA VIBRACIÓN EN LÍNEAS DE TRANSMISIÓN ...........................48

4.9. SEPARADOR DE FASES EN REDES AÉREAS DE MT .................................... 49


4.9.1. GENERALIDADES ..................................................................................49
4.9.2. CARACTERISTICAS ................................................................................50

4.10. SUJECION DE CABLE DE GUARDA ............................................................ 51


4.10.1. GENERALIDADES ..................................................................................51
4.10.2. INCONVENIENTES ACTUAL DISPOSICION ................................................51
4.10.3. ALTERNATIVAS DE SUJECION DEL CABLE DE GUARDA ...............................52
4.10.4. OPCION DE SUJECION 1 ........................................................................53
4.10.5. OPCION DE SUJECION 2 ........................................................................53

4.11. DISPOSITIVO DE PROTECCIÓN CONTRA SOBRETENSIONES ELÉCTRICAS –


DPS PARA RED DE DISTRIBUCIÓN SECUNDARIA (BAJA TENSIÓN). ........ 54
4.11.1. GENERALIDADES ..................................................................................54
4.11.2. MARCO NORMATIVO ..............................................................................55
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4.11.3. DEFINICIONES ......................................................................................55


4.11.4. ANTECEDENTES ....................................................................................55
4.11.5. IMPLEMENTACIÓN DE DPS EN REDES DE BAJA TENSIÓN ...........................56
4.11.6. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS ..................................................................56
4.11.7. BENEFICIOS .........................................................................................57
4.11.8. ESPECIFICACIONES TECNICAS ...............................................................57
4.11.9. DIAGRAMAS DE CONEXIÓN ....................................................................58

4.12. SOPORTE PARA BARRAJES PREFORMADOS DE BT 600 V ......................... 60


4.12.1. GENERALIDADES ..................................................................................60
4.12.2. ANTECEDENTES ....................................................................................61
4.12.3. ESPECIFICACIONES TÉCNICAS ...............................................................61

4.13. SEPARADOR DE TUBOS PVC PARA LA CONSTRUCCIÓN DE BANCOS DE


DUCTOS SUBTERRANEOS. ........................................................................ 64
4.13.1. GENERALIDADES ..................................................................................64
4.13.2. NORMAS DE FABRICACIÓN APLICABLES ..................................................66
4.13.3. REQUISITOS TÉCNICOS .........................................................................66
4.13.4. IMPLEMENTACIÓN .................................................................................67
4.13.5. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS ..................................................................69
4.13.6. BENEFICIOS .........................................................................................69
4.13.7. GEOMETRÍAS REALIZABLES ....................................................................71

4.14. EQUIPO DE MEDIDA EN DOS O TRES ELEMENTOS EN POSICIÓN ................


VAMPIRO ................................................................................................ 72
4.14.1. GENERALIDADES ..................................................................................72
4.14.2. DEFINICIONES ......................................................................................73
4.14.3. IMPLEMENTACIÓN .................................................................................74
4.14.4. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS ..................................................................75
4.14.5. VENTAJAS ............................................................................................76

4.15. FUSESAVER ............................................................................................. 76


4.15.1. GENERALIDADES ..................................................................................76
4.15.2. FUNCIONAMIENTO EN CASO DE FALLAS TEMPORALES ...............................78
4.15.3. FUNCIONAMIENTO EN CASO DE FALLAS PERMANENTES.............................78
4.15.4. ASPECTOS TECNICOS ............................................................................78
4.15.5. OPCIONES DE MONTAJE DEL FUSESAVER.................................................79
4.15.6. MÓDULO DE COMUNICACIONES ..............................................................81
4.15.7. COMUNICACIONES INALÁMBRICAS .........................................................81
4.15.8. BENEFICIOS TECNOLÓGICOS .................................................................82
4.15.9. BENEFICIOS ECONÓMICOS ....................................................................82
4.15.10. BENEFICIOS DE MANEJO ........................................................................82
4.15.11. REGISTRO DE EVENTOS .........................................................................82
4.15.12. BENEFICIOS A LA COMPAÑÍA ..................................................................83

4.16. RECONECTADOR CON FUENTE DE ENERGÍA CON PANEL SOLAR ............... 83


4.16.1. GENERALIDADES ..................................................................................83
4.16.2. DEFINICIONES ......................................................................................84
4.16.3. ANTECEDENTES ....................................................................................84
4.16.4. IMPLEMENTACIÓN DEL PANEL SOLAR EN LA ESTRUCTURA DEL
RECONECTADOR ...................................................................................85
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4.16.5. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS ..................................................................87


4.16.6. BENEFICIOS .........................................................................................88

4.17. UTILIZACION DE AERONAVES NO TRIPULADAS (DRONES) ..................... 88


4.17.1. GENERALIDADES ..................................................................................88
4.17.2. INSPECCION DE REDES AEREAS UTILIZANDO AERONAVES NO TRIPULADAS –
DRONES ...............................................................................................90
4.17.3. VENTAJAS DE LA UTILIZACIÓN DE DRONES .............................................90
4.17.4. INSPECCIÓN Y MANTENIMIENTO .............................................................92
4.17.5. APLICACIONES Y USO DE LOS DRONES ...................................................93
4.17.5.1. TERMOGRAFIA ................................................................................93
4.17.5.2. FOTOGRAMETRÍA ............................................................................94
4.17.5.3. ESCANEO (NUBE DE PUNTOS) ..........................................................94
4.17.5.4. CÁMARA DE ALTA RESOLUCIÓN ........................................................95
4.17.5.5. INSPECCIÓN DE LÍNEAS ELÉCTRICAS ................................................95

4.18. ESPECIFICACIONES DE POSTES EN POLIESTER REFORZADO CON FIBRA DE


VIDRIO (PRFV)........................................................................................ 96
4.18.1. GENERALIDADES ..................................................................................96
4.18.2. DEFINICIONES ......................................................................................96
4.18.3. METODOS DE FABRICACIÓN ...................................................................97
4.18.4. VENTAJAS ............................................................................................97
4.18.5. NORMAS ..............................................................................................98
4.18.6. DIMENSIONES DE REFERENCIA ............................................................ 101
4.18.7. CARACTERISTICAS TECNICAS: ............................................................. 102
4.18.8. PRUEBAS DE PRODUCTO TERMINADO. ................................................... 102
4.18.9. PRUEBAS DE DISEÑO DE PRODUCTO ..................................................... 103
4.18.10. PRUEBAS DEL MATERIAL ...................................................................... 104

LISTADO DE TABLAS

Tabla 4.1 Clasificación de pérdidas en sistemas de distribución ............................................................ 8


Tabla 4.2 Valores de referencia correspondientes a las normas de CEMIG de Brasil........................... 19
Tabla 4.3 Conductores ACSR ................................................................................................................. 21
Tabla 4.4 Conductores AAAC ................................................................................................................. 22
Tabla 4.5 Comparación conductor ACSR Vs AAAC ................................................................................ 26
Tabla 4.6 Tabla comparativa para conductores ACSR y AAAC. ............................................................. 27
Tabla 4.7 Normas técnicas aplicables a las crucetas autosoportadas................................................... 29
Tabla 4.8 Compendio de Normas aplicables para el tema de crucetas. ............................................... 37
Tabla 4.9 Tolerancias para chequeo dimensional basadas en NTC 6183.............................................. 39
Tabla 4.10 Especificaciones técnicas para aisladores poliméricos de 15 kV. ........................................ 44
Tabla 4.11 Especificaciones técnicas para aisladores poliméricos de 34,5 kV. ..................................... 44
Tabla 4.12 Numero de amortiguadores según vano. ............................................................................ 47
Tabla 4.13 Torque óptimo de apriete del tornillo según el fabricante ................................................. 47
Tabla 4.14 Amortiguadores de Vibración tipo Stockbridge. ................................................................. 48
Tabla 4.15 Numero de amortiguadores según característica del terreno. ........................................... 48
Tabla 4.16 Dimensiones. ....................................................................................................................... 50
Tabla 4.17 Características Técnicas DPS Baja Tensión .......................................................................... 58
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Tabla 4.18 Tipos de DPS en Baja Tensión .............................................................................................. 58


Tabla 4.19 Normatividad aplicable a postes PRFV .............................................................................. 101
Tabla 4.20 Dimensiones postes monolíticos ....................................................................................... 101
Tabla 4.21 Dimensiones postes seccionados ...................................................................................... 101
LISTADO DE FIGURAS

Figura 4.1 Pérdidas de energía en redes eléctricas ................................................................................. 7


Figura 4.2 Descripción conductores trapezoidales ............................................................................... 11
Figura 4.3 Configuración cable semiaislado para 13,2 y 34,5 kV. ......................................................... 13
Figura 4.4 Línea Aislada en Media Tensión ........................................................................................... 25
Figura 4.5 Tipos de crucetas autosoportadas ....................................................................................... 30
Figura 4.6 Dimensiones de las crucetas autosoportadas ...................................................................... 30
Figura 4.7 Esquema en corte de una cruceta ........................................................................................ 35
Figura 4.8 Gráfico de aplicación de carga a flexión según norma ASTM D6109 ................................... 39
Figura 4.9 Modelo 3D de prueba de flexión según norma ASTM D6109 para crucetas. ...................... 40
Figura 4.10 Aisladores poliméricos de suspensión................................................................................ 43
Figura 4.11 Descripción de amortiguador STOCKBRIDGE ..................................................................... 46
Figura 4.12 Amortiguador tipo asimétrico ............................................................................................ 46
Figura 4.13 Efectos de la vibración en los conductores. ....................................................................... 49
Figura 4.14 Separador fijo entre fases. ................................................................................................. 50
Figura 4.15 Separador graduable, dimensiones. ................................................................................... 51
Figura 4.16 Perno en U actualmente utilizado. ..................................................................................... 51
Figura 4.17 Fatiga del conductor de guarda sujeto por perno en U. .................................................... 52
Figura 4.18 Sujeción mediante grillete y grapa tipo silleta. .................................................................. 53
Figura 4.19 Sujeción mediante grapa de un solo perno. ....................................................................... 54
Figura 4.20 Diagrama de conexión DPS en Red de Baja Tensión .......................................................... 59
Figura 4.21 Conexión en la red de baja tensión abierta (convencional). .............................................. 59
Figura 4.22 Conexión en la red de baja tensión trenzada. .................................................................... 60
Figura 4.23 Conexión en bornes de baja tensión transformador de distribución. ............................... 60
Figura 4.24 Instalación de soporte y barrajes de BT en cámara. .......................................................... 63
Figura 4.25 Detalles constructivos de los soportes de los barrajes de BT. ........................................... 64
Figura 4.26 Construcción y fijación de bancos de ductos (Actualmente) ............................................. 65
Figura 4.27 Soporte para tubos en bancos subterráneos. .................................................................... 66
Figura 4.28 Sistema Click In separador de ductos. ................................................................................ 67
Figura 4.29 Ubicación ideal de espaciadores ........................................................................................ 68
Figura 4.30 Beneficios del uso de espaciadores de ductos ................................................................... 71
Figura 4.31 Geometrías realizables con los separadores de ductos ..................................................... 72
Figura 4.32 Estructura con equipo de medida en tres elementos en posición vampiro. ..................... 75
Figura 4.33 Montaje típico de un FUSESAVER....................................................................................... 77
Figura 4.34 Funcionamiento en presencia de fallas .............................................................................. 78
Figura 4.35 Componentes de un FUSESAVER........................................................................................ 79
Figura 4.36 Montaje en línea. ............................................................................................................... 80
Figura 4.37 Conexionado del FUSESAVER. ............................................................................................ 81
Figura 4.38 Reconectador con alimentación alternativa. ..................................................................... 86
Figura 4.39 Detalle de montaje panel solar. ......................................................................................... 87
Figura 4.40 Reconectador con control alimentado por panel solar...................................................... 88
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Figura 4.41 Uso de drones en redes eléctricas. .................................................................................... 90


Figura 4.42 Imágenes de aislamientos en torres captadas con drones. ............................................... 93
Figura 4.43 Imagen termográfica transformador de potencia.............................................................. 94
Figura 4.44 Modelamiento 3D del terreno con Drones. ....................................................................... 94
Figura 4.45 Imagen obtenida con escaneo. .......................................................................................... 95
4. IMPLEMENTACIÓN DE NUEVAS TECNOLOGÍAS

4.1. PÉRDIDAS TÉCNICAS Y NO TÉCNICAS

4.1.1. GENERALIDADES

En los sistemas de distribución eléctrica, en su normal operación se presentan


perdidas de energía, las cuales afectan directamente la economía de los
operadores de red, debido a que este inconveniente ocasiona mayores costos en
su operación y mantenimiento, generado gran impacto sobre las tarifas del
servicio y sobre la economía de las empresas.

4.1.2. DEFINICIONES

Las pérdidas de energía eléctrica se clasifican en dos grandes grupos:

4.1.3. PÉRDIDAS TÉCNICAS

Son generadas por la circulación de corriente eléctrica a través de la red de


transmisión, distribución y de los equipos conectados como transformadores.

4.1.4. PÉRDIDAS NO TÉCNICAS

Es la diferencia entre las pérdidas totales de un sistema eléctrico de distribución


y las pérdidas técnicas medidas y/o calculadas. Ello representa para la empresa
prestadora del servicio público una pérdida económica importante y por lo tanto
debe ser reconocida en la tarifa hasta un determinado valor de eficiencia. Puede
clasificarse en tres tipos:

a) Accidentales: las cuales tienen su origen en el mal uso u operación de los


elementos y equipos de los circuitos eléctricos, tal es el caso de un conexionado
erróneo.

b) Administrativas: corresponde a energía no registrada por la gestión


administrativa de la empresa (errores de medición, errores en los procesos
administrativos, falta de registro adecuada, estimaciones desactualizadas,
obsolescencia de medidores, errores en los registros de censos de instalaciones
de alumbrado público, usuarios sin medidores, ferias, etc.).
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c) Fraudulentas: corresponde a aquellos usuarios que manipulan los equipos de


medición para que registren consumos inferiores a los reales o evitando
mediante algún mecanismo pasar por los medidores de la compañía (conexiones
clandestinas o “colgados”).

Teniendo en cuenta lo anterior encontramos como pérdidas totales a la suma de


las Pérdidas Técnicas + las Pérdidas No Técnicas, es decir, es la diferencia de
energía medida y cobrada por la empresa distribuidora y la que realmente
registra y factura a sus clientes.

Figura 4.1 Pérdidas de energía en redes eléctricas

4.1.5. CARACTERIZACIÓN DE PÉRDIDAS DE ENERGÍA Y POTENCIA EN


SISTEMAS DE DISTRIBUCIÓN

Las pérdidas de energía y potencia se deben a las condiciones propias de las


instalaciones.

Las pérdidas más importantes se deben a las corrientes por los conductores de
las líneas y cables de transmisión. Los transformadores representan alrededor
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del 11% de las pérdidas, y esto incluye las pérdidas en el cobre o pérdidas de
carga y las pérdidas en el hierro.

También se consideran pérdidas la energía utilizada en los servicios auxiliares e


instalaciones de subestaciones, lo cual se podría reducir instalando
transformadores de auxiliares ajustados a la carga requerida y para el caso de
mantenimientos mantener cuadrillas especializadas que incluyan
transformadores temporales.

Se incluyen también otros componentes de pérdidas menores como las debidas


al efecto corona en líneas y las pérdidas en hilos de guardia de las líneas. En la
categoría de varios se incluyen otras pérdidas, tales como las debidas a
corrientes parasitas en aisladores, pérdidas en reactores, capacitores y otros
componentes del sistema.

En general se destacan dos tipos de pérdidas:

• Pérdidas Óhmicas o pérdidas en el Cobre: son provocadas por la


circulación de corriente eléctrica a través de los circuitos. Su magnitud
depende entonces de las características de las redes y de la carga a que
éstas se ven exigidas. También se las denomina pérdidas de carga.

• Pérdidas en Vacío: Aparecen por la energización de circuitos. Se originan


por la circulación de corrientes de magnetización en los núcleos de hierro
de transformadores y otros equipos de la red, se incluyen las pérdidas por
corrientes parásitas en aisladores y por efecto corona especialmente en
redes de transmisión.

Lo anterior se puede resumir en la siguiente tabla:

Categoría Porcentaje
Pérdidas en conductores de líneas 75%
Pérdidas en transformadores 11%
Sistemas auxiliares y pérdidas en subestaciones 6%
Efecto corona y pérdidas en hilos de guarda 5%
Otras pérdidas (aisladores, reactores, etc.) 3%

Tabla 4.1 Clasificación de pérdidas en sistemas de distribución

4.1.6. TECNOLOGÍAS PARA REDUCIR PÉRDIDAS EN SISTEMAS DE


DISTRIBUCIÓN
Existen varias tecnologías y métodos para reducir las pérdidas técnicas en redes
de distribución: Algunas pueden implementarse en forma eficiente en los
sistemas existentes (ejemplo optimización de la tensión, y rebalanceo de fases),
y otras resultan atractivas solo en nuevos circuitos, y se reacondicionan por
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completo circuitos existentes. Las reducciones de pérdidas que pueden lograrse


dependen en gran medida de las características de las redes, de los estándares
de diseño de las empresas, y de la forma de operar los sistemas; y para
determinar la opción más factible y económicamente viable debe hacerse un
análisis específico en el sistema en cuestión. Dichos métodos son los siguientes:

4.1.6.1. REDUCCIÓN CONTROLADA DE LA TENSIÓN

La disminución de la tensión al usuario final genera la reducción de su demanda


neta de potencia activa y reactiva y su eficacia depende de la sensibilidad de la
demanda eléctrica a las variaciones de la tensión ya que no todas las cargas se
comportan de la misma manera, por lo tanto, en algunos casos la medida es más
efectiva que en otros.

Estudios de campo realizados en los últimos años demuestran que una reducción
del 1% en la tensión, ocasiona una disminución entre el 0,6% y el 1% del
consumo. El método más utilizado consiste en variar los taps de los
transformadores de las subestaciones.

4.1.6.2. CAMBIO DE CONDUCTOR EN ALIMENTADORES

En general es muy difícil justificar el reemplazo de un conductor de un


alimentador solo por consideraciones de eficiencia, sin embargo, los motivos
(corrosión, rotura, capacidad), disminución de pérdida puede resultar más
justificable debido a la vida útil del sistema eléctrico.

4.1.6.3. RECONFIGURACIÓN DE MÍNIMAS PÉRDIDAS

Generalmente los circuitos de distribución crecen sin mayor control,


extendiéndose en las ciudades interconectando cargas sin un planeamiento
adecuado, que permita evitar que la corriente realice grandes recorridos
innecesarios para llegar al lugar de utilización. Mediante procedimientos de
optimización, es posible determinar cuál es la configuración que minimiza las
pérdidas manteniendo el nivel de seguridad y confiabilidad requerido

4.1.6.4. MEJORA DE LA EFICIENCIA DE TRANSFORMADORES DE


DISTRIBUCIÓN

La fuente más importante de pérdidas de energía en un sistema son los


transformadores de distribución debido a las pérdidas en su núcleo, generadas
principalmente por su funcionamiento en horas de baja o muy baja cargabilidad,
es decir, operan mucho tiempo a baja carga. Para lograr la disminución de estas
pérdidas muchos estudios recomiendan reemplazar los transformadores de
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distribución antiguos, por otros de mayor eficiencia (hierro-silicio con grano


orientado), con lo cual se reducen las pérdidas entre un 20% - 30%.

4.1.6.5. OPTIMIZACIÓN DE LA POTENCIA REACTIVA

La optimización de equipos de compensación de reactivos como bancos de


capacitores y los controladores de tensión (taps de transformadores, reguladores
de tensión), reducen el flujo de potencia reactiva por los circuitos, disminuyendo
las pérdidas en la red entre 5%-15%.

Las nuevas tecnologías de redes denominadas inteligentes permiten automatizar


los sistemas eléctricos de forma eficiente y precisa, adaptando a las condiciones
del sistema en cada momento, y en forma autónoma.

4.1.6.6. REBALANCEO DE FASES

La conexión de cargas monofásicas en los circuitos secundarios de distribución


genera el desbalanceo de fases produciendo corrientes de diferentes magnitudes
que producen pérdidas. El rebalanceo de las fases es una medida de bajo costo
que reduce las pérdidas en distribución y eso requiere la medición, registro y
caracterización de las cargas en los alimentadores para redistribuirlos y equilibrar
las corrientes en cada uno de los alimentadores.

4.1.6.7. INCREMENTO DE LA TENSIÓN NOMINAL

Una de las formas más eficaces de reducir las pérdidas en una red es elevar la
tensión nominal de los circuitos de sub-transmisión y distribución; esto se puede
lograr disminuyendo su longitud, mejorando los calibres de los conductores,
redistribuyendo las redes buscando que las corrientes no tengan que realizar
largos recorridos para llegar a los usuarios.

4.1.6.8. CORRECION DEL FACTOR DE PONTECIA

La corrección del factor de potencia al nivel de los centros de consumo alivia la


carga eléctrica de las líneas de distribución, lo que se traduce en una importante
reducción de las pérdidas (dependiendo del factor de potencia inicial en la carga,
se puede obtener desde un 10% hasta un 25% de reducción de las pérdidas).

4.1.6.9. USO DE CONDUCTORES DE BAJA RESISTENCIA

Los conductores convencionales utilizados en las líneas de transmisión, del tipo


ACSR, están conformados por hilos trenzados entre ellos dejando espacios vacíos
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entre ellos que reducen la sección efectiva del aluminio; los estudios han
permitido desarrollar conductores de secciona trapezoidal (TW ACSR), en los
cuales los hilos que conforman el conductor tienen una sección transversal en
forma de trapecio, permitiendo reducir y eliminar el espacio de aire entre los
hilos conductores.

Con esta nueva configuración del conductor trapezoidal amplia la sección


transversal del conductor convencional del tipo ACSR, en un 25% más de sección
de aluminio, reduce en igual porcentaje resistencia del conductor, lo que
representa mayor capacidad de transmisión y entre un 18%-25% menores
pérdidas, sin impactar significativamente en el peso total del conductor y por
ende en las estructuras.

Figura 4.2 Descripción conductores trapezoidales1

4.1.7. CONSIDERACIONES FINALES

• Se observa que el incremento de la tensión nominal es lo que tiene más peso


en la reducción de pérdidas, seguido por el uso de conductores de sección
trapezoidal y posteriormente por optimización de la potencia reactiva y
control de tensión.
• La implementación de medidas para reducir pérdidas es económicamente
viable cuando se reemplazan los componentes del sistema debido a su falla o
vencimiento su vida útil.
• No es rentable reemplazar transformadores en operación.
• Los mayores ahorros se dan en los transformadores de potencias inferiores a
1 MVA.
• Debido al crecimiento exponencial de las pérdidas en carga, un
transformador cargado a un 110% de su potencia nominal presenta pérdidas
de por lo menos el doble que uno cargado al 80% de su capacidad nominal.

4.2. RED COMPACTA EN SISTEMAS DE DISTRIBUCIÓN

1 http://exclusive.multibriefs.com/content/cutting-edge-plastic-electronic-devices-coming-of-age/engineering
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4.2.1. GENERALIDADES

El esquema tradicional de distribución en media tensión está constituido por


conductores desnudos, normalmente apoyados sobre aisladores de vidrio o
porcelana, fijados en crucetas metálicas o de madera.

Este tipo de red está siendo sustituido gradualmente debido a su bajo nivel de
confiabilidad cuando es utilizado en áreas con mayor densidad poblacional y alta
presencia de vegetación.

Hasta hace algunos años la única opción para la substitución de las redes aéreas
con conductores desnudos era la utilización de cables subterráneos, instalados en
ductos o directamente enterrados. Ese sistema garantiza la máxima confiabilidad
en el suministro de energía sin ningún impacto ambiental y sin riesgos por
contactos accidentales. No obstante, aún con los avances actuales y con la
reducción sensible de costos en los sistemas subterráneos, muchas veces ellos
no pueden ser utilizados.

El sistema de red compacta se aplica a proyectos de líneas y redes de


distribución nuevas, ampliaciones y/o modificaciones, ubicadas en áreas con
características urbanas y/o rurales, densamente arborizadas con problemas de
servicio y/o de impacto ambiental, en sistemas de 13,2 kV y 34,5 kV.

Con el propósito de mejorar la calidad del servicio, se han implementado


proyectos de red compacta con miras a aumentar la confiabilidad en el
suministro de energía, con muy buenos resultados; Sin embargo, es importante
señalar que la red compacta en los procesos de construcción, mantenimiento y
operación debe ser tratada como una red convencional por temas de seguridad,
es decir, para acceder a la red (accesorios y conductores ) por parte del personal
de mantenimiento, la red debe cumplir a cabalidad con los protocolos y reglas de
seguridad establecidos para las redes convencionales.

4.2.2. CONDUCTORES SEMI-AISLADOS PARA LÍNEAS AÉREAS DE MT


(13.2 kV Y 34.5 kV)

Son conductores protegidos de Aluminio - Acero (ACSR) o aleación de Aluminio


(AAAC), con una pantalla semiconductora sobre el conductor y una cubierta de
polietileno reticulado (XLPE) termoestable, de color negro, a tenderse
principalmente en redes aéreas de distribución primaria, en zonas altamente
arborizadas lluviosas y con vientos fuertes, a fin de mejorar la calidad y
confiabilidad del servicio, cuando ramas, gajos y pequeños troncos de árboles
y/o arbustos realizan contacto con el cable energizado y se pueden montar en
redes de distribución aéreas convencionales o en configuración Hendrix.
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Figura 4.3 Configuración cable semiaislado para 13,2 y 34,5 kV.2

4.2.3. APLICACIONES DE LA RED COMPACTA

Entre las principales aplicaciones de la red compacta de media tensión se pueden


mencionar:

• Zonas densamente arboladas.


• Zonas con gran incursión de aves.
• Tendidos de configuración múltiple.
• Zonas suburbanas.
• Zonas industriales.
• Reemplazo de conductores en líneas existentes.

2 http://likinormas.micodensa.com/Especificacion/cables/et103_conductores_semiaislados_lineas_aereas_mt_34
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4.2.4. VENTAJAS DESDE EL PUNTO DE VISTA DE MANTENIMIENTO

Con respecto a las redes convencionales, las redes compactas presentan


importantes ventajas como las que se señalan a continuación:

• Los conductores protegidos se empalman de igual forma que los cables


aéreos tradicionales, utilizando conectores prensados y aplicando sobre los
conectores y la parte expuesta del conductor una capa de cinta
autoamalgamante, seguida de una capa de cinta de siliconas, resistente a
los rayos UV y al tracking o un elemento termocontraíble.3

• Las podas de los árboles se deben realizar con el mismo cuidado que en
las redes aéreas tradicionales, pero la diferencia radica en que el área
podada es mucho menor; sin embargo, dado que la red ecológica puede
operar normalmente aún con interferencias o contacto con ramas,
cometas, etc., permite programar cortes del servicio para su
mantenimiento.

• Protección Máxima Corriente: Los circuitos primarios de las redes aéreas


compactas serán protegidos contra fallas de cortocircuito (máxima
corriente) con los mismos tipos de dispositivos adoptados para las redes
convencionales de conductores desnudos.

• Protección contra sobretensiones: La protección contra sobretensiones en


las redes aéreas compactas será realizada mediante descargadores de
óxido de zinc, adecuadamente dimensionados e instalados, para obtener el
mayor empleo del equipamiento protector y la máxima protección para la
red.

• Equipos de maniobra: Los equipamientos a utilizar, así como los puntos de


locación serán similares a los utilizados en redes convencionales.

4.2.5. VENTAJAS DESDE EL PUNTO DE VISTA DE COSTOS


OPERACIONALES

• Reducción de costos operativos: Menor intervención en la red con


reducción de costos de mantenimiento correctivo y preventivo.

• Considerando la reducción de los costos operacionales, la reducción de


pérdidas, la posibilidad de instalación de ternas4 múltiples y la menor
necesidad de desmonte, si bien la inversión inicial es un poco superior a

3 Líneas Aéreas de Media Tensión Catálogo General Edición 2008 de Prysmian


4 Terna: Conjunto trifilar trifásico
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las redes convencionales, la red compacta resulta en el tiempo más


económica que las redes convencionales.

• Seguridad: Reduce los riesgos de accidentes del personal operativo; sin


embargo, la red ecológica debe ser tratada como una red desnuda.

• Confiabilidad - Reducción de la duración media de interrupciones por corte


de servicio, y de la frecuencia media de las mismas.

• Medio ambiente: Presentan un menor impacto ambiental al reducir


considerablemente los espacios de montajes y distancias de seguridad. Se
reducen las podas de árboles tanto en frecuencia como volumen.
Presentan una mayor estética y armonía con el medio ambiente.

• Potencia transmitida: Este tipo de instalación permite el montaje de ternas


múltiples manteniendo las alturas de los soportes convencionales. La
instalación de alimentadores de hasta cuatro ternas por estructura
disminuye la inversión inicial y posibilita una mayor potencia transmitida.

4.2.6. DESVENTAJAS

• El vano entre estructuras deberá ser en la zona urbana de 60 metros y los


espaciadores se montarán a una distancia máxima de 8 metros.

• Para la proyección de la red ecológica es importante tener en cuenta que,


por el peso de sus conductores, se recomienda que las estructuras de
retención se proyecten intercalar en tramos máximos de entre 300 a 500
m, dependiendo del calibre de los conductores, para tener mayor
confiabilidad mecánica de la red.

• La red debe ser lo más hermética posible, por lo tanto se recomienda


recuperar el aislamiento en las partes donde se haya retirado el
aislamiento, utilizar protectores de estribos, protector de cable mensajero
y protector de descargador en lugares donde sean frecuentes las salidas
por el contacto con árboles, animales u objetos extraños.

• Para puestas a tierra temporales se deben utilizar preferiblemente los


puntos expuestos de la red tales como terminales de equipos, grapas de
operar en caliente, etc. de forma que el espacio de trabajo esté confinado
a distancias máximas de 300 metros entre dos puntos aterrizados; en los
tramos donde esto no sea posible se deben instalar previamente estribos
para pruebas de ausencia de tensión e instalación del conjunto temporal
de puesta a tierra.
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4.2.7. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

Conductor:

Los conductores semi-aislados para líneas aéreas de MT y 34.5 kV, son


conductores protegidos de aluminio-acero o (ACSR) o aleación de aluminio AAAC,
con una pantalla semiconductora sobre el conductor y una cubierta de polietileno
reticulado (XLPE) termoestable, de color negro, con tratamiento antitracking y
anti-UV en todo su volumen, conductor de aluminio compactado y con bloqueo
longitudinal para la humedad, con capa semiconductora extruida sobre el
conductor. Igualmente, se pueden instalar cables protegidos de doble capa,
interna de XLPE natural y externa de HDPE5 con propiedades antitracking y anti-
UV.

Accesorios Poliméricos

Existen dos formas de instalar la red de MT con cable semiaislado:

• Red compacta con aisladores tipo rombo: Se utilizan espaciadores


triangulares para 15 y 35 kV, de polietileno de alta densidad, resistentes a
los rayos ultravioletas y a los caminos conductivos (tracking), utilizados
para amarre y separación de los conductores en medio del vano y soportes
de alineación con brazos antibalanceo.

• Red compacta horizontal con cruceta: Utiliza un conjunto aislador de pin


de idénticas propiedades que los espaciadores y anillo de goma silicona,
utilizados en soportes angulares y de paso. Brazo antibalanceo, construido
con idénticas propiedades que los espaciadores, para evitar el balanceo del
conjunto de conductores. Atadura (amarre) polimérica destinada al amarre
del conductor con los espaciadores. Existen también ataduras para amarre
del cable a los aisladores de pin.

Accesorios metálicos

• Brazo tipo L, construido en fundición nodular galvanizada, consta de un


cuerpo principal en forma de percha, destinado a soportar el cable de
acero portante y, en las estructuras sostenes con brazo antibalanceo, a los
espaciadores, por medio de un estribo metálico en forma de U. En su
extremo cuenta con una mordaza biplaca cuya función es la de fijar el
cable de acero.

• Brazo tipo C, construido en perfiles de hierro tipo U, destinado a retener


los conductores de fases en los soportes terminales y angulares. En los

5 High density Polyethylene


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soportes terminales se utiliza un soporte auxiliar para retención de las


fases superiores horizontales.

• Cable de acero portante consiste en una cuerda de acero galvanizado de


alta resistencia dimensionado de acuerdo a las solicitaciones mecánicas de
la línea, en general son de uso común cables de acero de 35, 50 y 60
mm2.

4.2.8. CRITERIOS DE APLICACIÓN

Se aplican en sustitución de las redes aéreas convencionales y son indicados en


áreas donde sean constantes las interrupciones de servicio causadas por
contactos con objetos extraños a la red, en locaciones donde se requieren
mejores índices de confiabilidad y seguridad y/o en optimizaciones de las
instalaciones eléctricas, de acuerdo con los siguientes criterios:

• Áreas de congestionamiento de circuitos (salida de subestaciones) Con una


reducción de espacio de las redes se tiene la posibilidad de instalar hasta
cuatro (4) circuitos en una misma estructura.

• Áreas donde se exige un alto índice de confiabilidad debido a las


características de los consumidores, tales como hospitales, emisoras de
televisión, centros de procesamiento de datos, empresas altamente
automatizadas y condominios cerrados, considerando los aspectos de
confiabilidad, seguridad e impacto visual.

• En tramos de difícil acceso.

• En locaciones con densa arboleda.

• En áreas de difícil convivencia de las redes convencionales con las


edificaciones.

• En áreas con frecuentes actos de vandalismo, en este caso la implantación


de la red compacta deberá ser solamente en los sectores detectados de
vandalismo.

• En áreas rurales con vegetación preservada por ley.

• En el caso de intercalar sectores de red compacta protegida, en sitios con


abundante vegetación y/o sitios con frecuente vandalismo, los mismos
deberán ser siempre superiores a 100 metros.
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El dimensionamiento de conductores deberá ser efectuado teniendo en cuenta: la


corriente máxima admisible y la caída de tensión máxima admisible. Se podrán
utilizar conductores con secciones comerciales desde 35 mm2 hasta 185 mm2.
Los circuitos primarios de las redes aéreas compactas serán protegidos contra
fallas de cortocircuito con los mismos tipos de dispositivos adoptados para las
redes convencionales de conductores desnudos.

La protección contra sobretensiones en las redes aéreas compactas será


realizada mediante descargadores de óxido de zinc, adecuadamente
dimensionados e instalados, de modo de obtener el mayor empleo del
equipamiento protector y la máxima protección para la red.

Se ubicarán descargadores de sobretensión en: las estructuras con


transformadores de distribución, en la/s salida/s de línea/s alimentadora/s, en
todo final de línea, troncal/les y ramal/es, en punto/s intermedios de la línea
principal, en estructuras de transición, si corresponde (cambio de línea
convencional a protegida y viceversa).

Los equipamientos a utilizar, así como los puntos de locación serán similares a
los utilizados en redes convencionales, es decir: seccionadores, cortacircuitos con
cartucho fusible, seccionadores tripolares y reconectadores.

La protección contra sobretensiones en las redes aéreas compactas será


realizada mediante descargadores de óxido de zinc, adecuadamente
dimensionados e instalados, de modo de obtener el mayor empleo del
equipamiento protector y la máxima protección para la red.

En los circuitos primarios con cables protegidos se deberá prever, en intervalos


de aproximadamente 300 metros, la instalación de estribos con conectores tipo
cuña para la conexión del conjunto de puesta a tierra temporal para la ejecución
de las actividades de mantenimiento en condiciones de seguridad operativa.

El cable de acero galvanizado de sustentación deberá ser conectado a tierra en,


como mínimo, los centros de transformación. En los sectores donde no existan
centros de transformación, deberá ser conectado a tierra en intervalos menores
o iguales a 300 metros.

En las redes de media tensión únicas se podrán proyectar vanos de hasta 70


metros. En cambio, en particular sobre redes que incorporen niveles de media y
baja tensión sobre los mismos apoyos, el vano será del orden de 35 metros.

Para el cálculo de las tablas de tracciones y flechas se adoptan los siguientes


criterios:

• Tracción máxima admisible variable entre 8 – 10% de la tracción de rotura


del cable mensajero correspondiente a 0°C, sin viento.
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• El 40% de la tracción de rotura del cable mensajero a temperatura de


15°C, con vientos de 60 Km/h.
• Temperatura mínima de 0°C y máxima de 50°C.
• Vano máximo de 60 m.

Cables protegidos para 15 kV de 50 mm2


Traccion del cable portnte (daN)
Temp Vanos (metros)
°C 20 32 40 52 60 72 80 100
0 300,28 256,28 239,38 224,22 217,98 211,81 209,00 204,53
5 253,72 234,62 225,71 216,65 212,56 208,27 206,23 202,86
10 219,70 217,19 214,10 209,84 207,56 204,92 203,58 201,25
15 194,06 202,84 204,08 203,67 202,92 201,75 201,05 199,67
20 174,20 190,78 195,32 198,03 198,61 198,73 198,61 198,14
25 158,47 180,50 187,58 192,86 194,57 195,86 196,27 196,65
30 145,75 171,61 180,67 188,09 190,79 193,12 194,02 195,19
35 135,28 163,83 174,45 183,67 187,24 190,51 191,86 193,77
40 126,53 156,96 168,83 179,56 183,88 188,00 189,77 192,38
45 119,10 150,84 163,70 175,71 180,71 185,60 187,75 191,02

Tabla 4.2 Valores de referencia correspondientes a las normas de CEMIG


de Brasil.

4.3. RED AISLADA EN SISTEMAS DE DISTRIBUCIÓN

4.3.1. GENERALIDADES

Las redes eléctricas aéreas aisladas se presentan como una excelente opción
tecnológica para solucionar una serie de problemas operacionales que se
presentan en las redes aéreas.

Este modelo constructivo tiene un costo de inversión inicial algo mayor que el de
líneas de configuración convencionales desnudas o protegidas, pero con ventajas
técnicas importantes considerando los menores costos de mantenimiento, menor
costo social por reducción de cortes de servicio, protección del medio ambiente,
etc.

Por esto, las instalaciones con cables preensamblados se convierten en una


opción técnica y económicamente apta.

4.3.2. CABLES AISLADOS PARA USO AÉREO

Este cable de Media Tensión (15 kV y 35 kV) aislado, para uso aéreo, ofrece una
solución técnica muy confiable que, a su vez, mejora los índices de desempeño
de una línea de distribución (tasa de salidas forzadas y duración de las mismas),
permitiendo una interacción amigable con el medio ambiente, ya que se elimina
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la poda de árboles, la muerte de animales por electrocución y, además, brinda


una mayor seguridad cuando las redes quedan cerca de las viviendas.6
Los cables de Media Tensión cumplen un papel primordial en la distribución de
energía eléctrica, especialmente en las áreas urbanas en donde, por efectos
técnicos o regulatorios, es necesario hacer la distribución con cables aislados.

Sin embargo, cuando este tipo de instalación es realizada en zonas arborizadas,


las salidas forzadas o interrupciones del servicio son muy frecuentes y en caso de
requerir podas, las líneas deben “desenergizarse”, lo que conlleva a que esta
instalación no sea adecuada para ese tipo de zonas.

En zonas con alta contaminación industrial o salina y en áreas densamente


arborizadas, con presencia de animales (aves, reptiles, entre otros), el cable
cubierto presenta fallas frecuentes. Es por esto, que se hace necesario encontrar
otro tipo de solución integral.

Se desarrolló un cable de Media Tensión que permite la instalación aérea del


mismo, en zonas altamente arborizadas o con viviendas cercanas a la línea, que
no necesita podas de árboles. Se trata de un cable aislado tipo cuádruplex (tres
fases aisladas y cableadas entre sí con un neutro portante), que permite la
reducción sustancial de las distancias de seguridad y la construcción de una red
trenzada de Media Tensión, conviviendo de forma segura con su entorno.

4.3.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE LOS CONDUCTORES AISLADOS

En las siguientes tablas se presentan las características técnicas más importantes


de los conductores utilizados en este tipo de montaje.

En la tabla No. 4.3 se muestran las características técnicas de los conductores


ACSR con aislamiento en XLPE en los calibres comerciales y en la tabla No. 4.4
se muestran los conductores AAAC, cuya área transversal se indica en mm2; y
como factor de comparación entre los dos tipos de conductores se toma la masa
del cable desnudo en unidad de Kg/km:

Realizando la comparación de los conductores se observa que en calibres


menores al 1/0 los cables ACSR aislados presenta mejores características que los
AAAC, pero para los calibres mayores o iguales al 1/0, las características físicas y
sus parámetros eléctricos son mucho mejores en los conductores AAAC.

6 Revista Procables – Cables de Media Tensión Aislados para instalaciones aéreas


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TABLA 1: CONDUCTORES EN ACSR


1 A WG 1/0 A WG 2/0 A WG 4/0 A WG 266.8 Kcmil
No. Designación Unidad
A CSR A CSR A CSR A CSR A CSR
1 Clase AA AA AA AA AA
2 Área (mm2) 42,41 53,49 67,43 107,2 135,07
Resistencia DC
3 Ohmio/km 0,6742 0,534 0,4242 0,2667 0,2127
máxima, 20°C
4 Carga de rotura Kg 1618 1986 2403 3781 3113
Masa cable
5 Kg/Km 171,35 216,35 272,33 433,19 430,78
desnudo
6 Hilos de A luminio
a Número de hilos 6 6 6 6 18
Diámetro de los
b mm 3 3,371 3,782 4,77 3,091
hilos
Masa hilos de
c Kg/Km 116,36 146,92 184,93 294,16 372,4
aluminio
7 Hilos de A cero
a Número de hilos 1 1 1 1 1
b Diámetro del hilo mm 3 3,371 3,782 4,77 3,091
Masa hilos de
c Kg/Km 54,99 69,44 87,4 139,03 58,38
aluminio
8 Pantalla semiconductora
a Material de la pantalla XLPE XLPE XLPE XLPE XLPE
Espesor mínimo
b mm 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51
promedio
Espesor mínimo
c mm 0,41 0,41 0,41 0,41 0,41
en un punto
9 A islamiento 15 kV
Material de la cubierta XLPE resistente a descargas superficiales
Espesor mínimo
a mm 3 3 3 3 3
promedio
Espesor mínimo
b mm 2.7 2.7 2.7 2.7 2.7
en un punto
10 A islamiento 34,5 kV
a Material de la cubierta XLPE resistente a descargas superficiales
b mm 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3
c mm 4.8 4.8 4.8 4.8 4.8
d Espesor mínimo g/cm3 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93
e promedio % 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
f N/mm2 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5
g % 250 250 250 250 250

Tabla 4.3 Conductores ACSR


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TABLA 2 CONDUCTORES EN AAAC


AAAC mm2 AAAC mm2 AAAC mm2 AAAC mm2
No. Designación en mm2 40 63 100 125
1 Tipo A3 A3 A3 A3
2 Área (mm2 ) 46,5 73,2 116 145
Resistencia DC
3 Ohmio/km 0,7158 0,4545 0,2877 0,2302
máxima, 20°C
4 Carga de rotura Kg 1540 2351 3850 4813
5 Masa cable desnudo Kg/Km 171,35 216,35 272,33 433,19
6 Hilos de Aleación de Aluminio
a Número de hilos 7 7 19 19
b Diámetro de los hilos mm 2,91 3,65 2,79 3,12
c Masa hilos de aluminio Kg/Km 127,1 200,2 319,2 399,2
7 Pantalla semiconductora
a Material de la pantalla XLPE XLPE XLPE XLPE
Espesor mínimo
b mm 0,51 0,51 0,51 0,51
promedio
Espesor mínimo en un
c mm 0,41 0,41 0,41 0,41
punto
8 Aislamiento 15 kV
Material de la cubierta XLPE resistente a descargas superficiales
Espesor mínimo
a mm 3 3 3 3
promedio
Espesor mínimo en un
b mm 2.7 2.7 2.7 2.7
punto
9 Aislamiento 34,5 kV
a Material de la cubierta XLPE resistente a descargas superficiales
Espesor mínimo
b mm 5,3 5,3 5,3 5,3
promedio
Espesor mínimo en un
c mm 4.8 4.8 4.8 4.8
punto
d Densidad g/cm3 0,93 0,93 0,93 0,93
Contenido de negro de
e % 0,5 0,5 0,5 0,5
humo
Resistencia a la 2
f N/mm 12,5 12,5 12,5 12,5
tracción
g Elongación % 250 250 250 250

Tabla 4.4 Conductores AAAC


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Los conductores aislados deberán cumplir las condiciones ambientales:

- Altura sobre el nivel del mar: 2140 m


- Humedad relativa: 85 %
- Temperatura ambiente máxima: 42 ºC
- Temperatura ambiente mínima: 5 °C
- Temperatura ambiente promedio: 20 °C

Corriente Nominal de corto circuito simétrica para redes de 34.5 kV de 8 kA RMS


y para redes de 13.2 kV 12 kA RMS.

Configuración: La configuración que mejor se adapta a estos requerimientos es


de tres conductores individuales y trenzados entre sí, con un neutro mensajero
(cuádruplex).

Neutro mensajero: El neutro mensajero debe cumplir con varias características


primordiales, por supuesto, la de soportar mecánicamente el conjunto de las tres
fases aisladas, ser resistente a la intemperie, tener el menor peso posible y estar
en la capacidad de soportar las corrientes de corto circuito que se presenten en
el sistema al cual está conectado. La mejor opción para todo lo anterior, es un
conductor en aleación de aluminio con recubrimiento en polietileno, del mismo
tipo de la chaqueta.

4.3.4. VENTAJAS DE UTILIZAR CONDUCTORES AISLADOS EN MT

El diseño del cable aislado en media tensión para uso aéreo ofrece las siguientes
ventajas:

• Instalación en zonas arborizadas con interacción amigable con el medio


ambiente. Los arboles pueden crecer libremente porque no se requiere
podas, y no causa descargas eléctricas ni a los árboles ni a los animales.
• Excelente continuidad en el servicio o suministro de energía eléctrica, así
como una mínima o nula salida de funcionamiento o cortes.
• Mejora los índices de desempeño de una línea de distribución (tasa de
salidas forzadas y duración de las mismas).
• Seguridad en la instalación cuando la infraestructura eléctrica está cerca
de las viviendas. Las distancias de seguridad son mucho menores que en
cables desnudos o cubiertos. Además, ofrece una mayor seguridad a los
operadores, usuarios y transeúntes.
• Ahorro en los costos, comparado con conductores desnudos o cubiertos.
• Este diseño también puede ser utilizado en instalación subterránea (en
ductos), ya que las fases están completamente aisladas y el neutro se
encuentra recubierto.
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• La capacidad de conducción de corriente también es un factor


preponderante, puesto que, para un circuito al aire, ésta se ve altamente
favorecida.
• El neutro puede utilizarse para llevar fibra óptica.
• Pueden usarse en vías angostas o donde se presentan acercamientos a las
edificaciones.

4.3.5. REEMPLAZO DE LAS LÍNEAS DESNUDAS POR REDES AISLADAS

• El reemplazo de las redes denudas por red aislada de media tensión,


presenta las siguientes ventajas:
• Cable mensajero con función de protección mecánica: protege de la caída
de ramas y objetos.
• Cable mensajero con función de protección eléctrica: atenuación ante
descargas atmosféricas.
• Empleo de espaciadores poliméricos: menor posibilidad de que se rompa el
conductor y llegue al suelo.
• Compactación de la red: Menor impedancia mutua (reducción ∆V de hasta
20%).
• Conductores cubiertos operando a 90°C: red más económica para la
misma capacidad MVA.
• Conductores cubiertos con muy buen comportamiento contra la erosión
paulatina (provocada por contacto accidental con ramas de árboles u otras
partes puestas a tierra): permiten la continuidad del servicio aún en el
caso de caída de la línea.
• Conductores cubiertos que eliminan notablemente las fallas fugitivas o
transitorias: Mejoran la calidad de servicio y permiten reducir la altura de
los postes o aumentar el despeje al suelo.
• Reducción de costos operativos: Menor Tasa de Fallas (15 veces menos).
“Inspección programada” en vez de “intervención de Emergencia”
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Figura 4.4 Línea Aislada en Media Tensión

Aplicaciones de las líneas aisladas de media tensión:

• Zonas con gran vegetación.


• Zonas donde sea dificultosa la instalación de cables subterráneos.
• Tendidos de configuración múltiple (MT y BT en la misma postería).
• Parques nacionales o zonas protegidas.
• Zonas industriales.
• Reemplazo de conductores en líneas existentes.
• Al emplearse una sección única para el portante se minimizan los herrajes
de la red.
• Se instalan en la parte superior de los postes (normalmente de 9 a 11 m).
• Se mejoran las distancias de seguridad.

4.4. CONDUCTORES EN REDES AÉREAS MT

4.4.1. GENERALIDADES

Los cables de Aleación de Aluminio de la serie 6201 (Conductividad 52,5%,


densidad 2,690 g/cm3) denominados AAAC (All Aluminum Alloy Conductor),
pueden ser utilizados en redes de distribución de baja, media tensión (13,2 kV y
34,5 kV) y en el sistema de subtransmisión de CELSIA TOLIMA S.A. ESP.

Anteriormente los cables de aluminio 1350, AAC (All Aluminum Conductor)


(Conductividad 61,0%, densidad 2,705 g/cm3), fueron utilizados en las líneas de
transmisión y distribución, por su buena relación conductividad/peso y
resistencia a la corrosión, pero, por su baja carga a la rotura, fueron
reemplazados por cables ACSR (Aluminum Conductor Steel Reinforced),
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compuestos por un núcleo de acero galvanizado y una o más capas de hilos de


aluminio 1350 para proporcionar mayor carga a la rotura y proveer igual
resistencia eléctrica que el AAC.

Posteriormente se han venido reemplazando los cables ACSR por cables de


Aleación de Aluminio 6201-T81 (Conductividad 52,5%, densidad 2,690 g/cm3)
denominados AAAC (All Aluminum Alloy Conductor), con las ventajas descritas a
continuación:7

Tabla 4.5 Comparación conductor ACSR Vs AAAC

7 Revista InfoCables publicación No. 5 de Procables enero de 2007


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En la siguiente tabla se realiza una comparación de las características físicas y la


capacidad de los conductores:

Tabla 4.6 Tabla comparativa para conductores ACSR y AAAC.

4.4.2. CONDUCTORES DE ALTA CAPACIDAD

Una alternativa para aumentar la capacidad de transmisión de las líneas


existentes son los conductores de alta capacidad, los cuales están fabricados con
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base a nuevos materiales, más livianos y resistentes a mayores temperaturas de


operación, permitiendo reemplazar los cables existentes, sin realizar mayores
cambios a la infraestructura instalada.

Los conductores ACCR (Conductor de Aluminio Reforzado con Compuesto), usan


compuestos metálicos patentados en vez de acero y aluminio, que resultan en un
conductor más liviano (hasta un 30% menos de peso) y de menor expansión
térmica. En este sentido, los conductores de alta capacidad, gracias a la aleación
de Aluminio-Zirconio que incorporan, pueden trabajar a temperaturas de 240ºC.
Esto permite que se pueda transmitir más corriente sin que cambien
significativamente sus propiedades mecánicas y sin que se incrementen las
pérdidas de energía.

Para poder aumentar la capacidad de transmisión que circula por las líneas
aéreas de transmisión, tradicionalmente se cambia el conductor existente por
uno de mayor diámetro y peso, por lo que se deben cambiar también las torres.
Esto, además de tener un alto costo económico, puede provocar varios
problemas, por ejemplo, dentro de una zona urbana o de protección ambiental.
En estos casos, los cables de alta capacidad son una alternativa que ofrece, sin
intervenir mayormente la infraestructura existente, un incremento de la
capacidad de transmisión de las líneas. Además, este tipo de conductores se
usan en proyectos en los que se deben instalar torres más bajas (por ejemplo,
en terrenos pantanosos) y, por lo tanto, se deben usar cables con una menor
caída.

4.4.3. BENEFICIOS DE LOS CONDUCTORES DE ALTA CAPACIDAD

• Significativos aumentos de ampacidad (de 1.5 a 3 veces).


• Supera el desempeño de todos los cables aéreos.
• No requiere reforzar las torres existentes.
• Ahorra tiempos de diseño y costos.
• Extiende la vida útil de las torres.
• Evita derechos de servidumbre adicionales.

4.5. CRUCETAS AUTOSOPORTADAS

4.5.1. GENERALIDADES

El objeto principal de la cruceta soportada es servir de soporte para la instalación


de herrajes que se requieren instalar para sostener o fijar conductores eléctricos
desnudos para las redes aéreas de energía.

Son aquellas que se fijan a través de una platina central vertical que les ofrece la
estabilidad mecánica necesaria, reemplazando el uso de las diagonales de las
crucetas convencionales. La descripción técnica de esta cruceta se aplicará a
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todas las crucetas metálicas en ángulo autosoportadas que adquiera CELSIA


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Las crucetas metálicas en ángulo deberán estar formadas por un 1 perfil metálico
y una platina metálica de igual espesor que el perfil metálico de la cruceta tiene
una longitud de 32 centímetros aproximadamente y con formación semi-circular
para ajustarse a la superficie circular de un poste. Esta platina se coloca detrás
del perfil metálico angular y se realiza un cordón de soldadura en los cuatro
lados al perfil; en la parte superpuesta con el perfil, la platina debe ser perforada
para fijarla al poste y la segunda perforación se realiza en la platina a 20
centímetros.

Las crucetas metálicas en ángulo deben ser construidas con el material acero
estructural A36, que cumpla los requisitos de la NTC 1920.

Las crucetas metálicas autosoportadas deben ser construidas con ángulo


3“x3“x1/4“ mínimo y de 2,0 2,4 y 3,0 metros de longitud .

4.5.2. NORMAS DE FABRICACIÓN

NORMA DESCRIPCIÓN
NTC 1920 Acero estructural al carbono.
Recubrimiento de cinc por inmersión en caliente para
NTC 2076
elementos en hierro y acero.
Herrajes y accesorios para redes y líneas aéreas de
NTC 2616 distribución de energía eléctrica. Crucetas, diagonales y
bayonetas metálicas.
Procedimientos de muestreo para inspección por atributos.
NTC 2859-
parte 1: planes de muestreo determinados por el nivel
ISO 1
aceptable de calidad -NAC- para inspección lote a lote.

Tabla 4.7 Normas técnicas aplicables a las crucetas autosoportadas

Las crucetas metálicas en ángulo serán totalmente galvanizadas por inmersión


en caliente y deberán cumplir con las especificaciones técnicas de la norma NTC
2076 y deben estar libres de burbujas, áreas sin revestimiento, depósitos de
escoria, manchas negras y cualquier otro tipo de inclusiones o imperfecciones.
La capa de material de Zinc utilizado será de calidad especial según norma NTC
2076 (tabla 2).
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4.5.3. TIPOS DE CRUCETAS

Figura 4.5 Tipos de crucetas autosoportadas

Figura 4.6 Dimensiones de las crucetas autosoportadas

4.5.4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Los perfiles deberán estar conformados por una sola pieza, libres de soldaduras,
libres de deformaciones, fisura, aristas cortantes, y defectos de laminación. No
se permiten dobleces ni rebabas en las zonas de corte, perforadas o punzadas. El
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recubrimiento debe estar libre de burbujas, depósitos de escorias, manchas


negras, excoriaciones y/u otro tipo de inclusiones.

4.5.5. VENTAJAS

• Menor número de accesorios utilizados en la estructura como diagonales,


tornillos y abrazaderas.
• Mejora la estética de las estructuras por su simplicidad en la fijación.
• Mejoran notablemente las distancias de seguridad entre los conductores
que se requieren para la realización de los puentes y los herrajes de la
misma estructura, en terminales, en retenciones, afloramientos,
arranques, derivaciones aéreas y subterráneas.
• Facilita el cableado y disposición de equipos en estructuras para la
instalación de equipos de seccionamiento (cortacircuitos, cuchillas).
• Simplifica y mejora los cableados en estructuras que requieren la
instalación de equipos transformadores de corriente y potencial para el
montaje de medida indirecta.
• Permite la implementación de las nuevas estructuras en suspensión.
• Permiten disminuir la muerte por electrocución de animales que se suben a
las estructuras, y por ende, disminuyen las tasas de falla en los circuitos,
especialmente en estructuras en suspensión y retención, donde los
conductores pasan por debajo de la cruceta.
• Disminuye los tiempos de armado de las estructuras por su simplicidad y
menor número de herrajes requeridos, especialmente en jornadas de
mantenimiento.
• Las crucetas autosoportadas se proyecta la disposición simétrica y en
bandera; estas últimas, deben ser construidas en ángulo 3” x 3” calibre
5/16”.

4.5.6. USOS

Su uso principal se da en el sector urbano para la instalación de redes de


distribución aérea:

Las crucetas autosoportadas pueden ser utilizadas para armar:

✓ Estructuras convencionales de paso, angular, terminal o retención.


✓ Estructuras para la instalación de equipos de seccionamiento, tales como
cortacircuitos, cuchillas y DPS.
✓ Para la instalación de equipos de medida como transformadores de
corriente y potencial.

4.6. CRUCETAS DE PLÁSTICO REFORZADO CON FIBRA DE VIDRIO PARA


LÍNEAS AÉREAS DE ENERGÍA ELÉCTRICA.
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4.6.1. GENERALIDADES

Apoyados en las nuevas tecnologías y materiales en Colombia diferentes


compañías han realizado investigaciones y desarrollos en crucetas fabricadas en
Poliéster Reforzado con Fibra de Vidrio (PRFV) para las cuales se es permitido su
uso cumpliendo con el marco normativo vigente.

Su alta resistencia mecánica, el bajo peso, las excelentes características


dieléctricas y larga vida útil de los materiales compuestos, permiten ofrecer una
solución que aporta seguridad para el medio ambiente, a la comunidad y para los
equipos de operación de las redes de energía, contribuyendo a la preservación de
las personas y de la fauna e incrementando la confiabilidad del sistema de las
redes de distribución, mejorando los niveles de Tensión de Impulso Critico (CFO)
y el Nivel Básico de Aislamiento (BIL).

4.6.2. PROPOSITO

Definir un manual con las características de los materiales utilizados en la


fabricación del producto, las normas consideradas, fichas técnicas, pruebas al
producto y pruebas tipo, algunas recomendaciones de manipulación, cargue,
almacenamiento y opciones de montaje de las crucetas fabricadas en Poliéster
Reforzado con Fibra de Vidrio (PRFV) ya que por su composición y características
dieléctricas, es posible reducir el número de descargas atmosféricas directas y
especialmente indirectas que causan flameo sobre las redes de distribución.

4.6.3. VENTAJAS DEL USO DE CRUCETAS EN PRFV

• Al utilizar crucetas en PRFV se presenta un incremento en el aislamiento en


términos del CFO (tensión crítica de flameo).

• Se presenta como una alternativa para mejorar los indicadores de falla


producidos por descargas atmosféricas indirectas.

• Se reducen los flameos asociados por la incidencia de descargas atmosféricas


directas.

4.6.4. DEFINICIONES

Carga de trabajo: Carga máxima a la que puede estar sometida la cruceta, en


condiciones normales de operación, sin que se exceda la flexión máxima
admisible.

Carga de diseño: Mínima carga que debe soportar la cruceta sin presentar
degradación estructural.
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Carga de Rotura: Aquella carga que aplicada produce colapso estructural de la


cruceta, hasta la rotura de la misma.

Compuesto: Material homogéneo creado por el conjunto de dos o más


materiales, uno de refuerzo (Fibra de Vidrio) y uno fijador – matriz (Poliéster)
compatible, para obtener características específicas y propiedades mecánicas y
químicas deseadas.

Cuarteado: Grietas superficiales muy poco profundas, las cuales no se


extienden más allá de la capa de la resina.

Cruceta: Pieza que se ubica en la parte superior de las estructuras en posición


transversal, la cual tiene como propósito soportar conductores y equipos de
redes aéreas de distribución de energía eléctrica y telecomunicaciones. También
se puede instalar como extensión del poste. Esta puede llevar herrajes en los
extremos para la colocación de aisladores o cadena de aisladores y sujeción a la
estructura.

Cruceta en material compuesto: Pieza fabricada de materiales termoestables


como Poliéster, Vinil éster, epóxicos o Poliuretano, reforzados con Fibra de
Vidrio, con eje rectilíneo.

CFO (Critical Flash Over): La tensión crítica de flameo. Es la tensión obtenida


en forma experimental que presenta una probabilidad de flameo del 50%

Deformación permanente: Deformación que permanece en cualquier parte de


la cruceta o elemento estructural, después de la remoción de todas las cargas.

Degradación Cosmética: Alteración del aspecto superficial del compuesto


(cambio de brillo, color, aspecto, etc.) que no perjudique sus características de
resistencia mecánica originales y sin presencia de agrietamientos o cuarteados.
La restauración de la apariencia original de la pieza puede ser hecha a través de
lavados con detergente seguida de una preparación de la superficie y un proceso
de pintura.

Degradación Estructural: Deterioro de las características de resistencia


mecánica debido al colapso interno de la cadenas moleculares y alteración de las
uniones vidrio-resina, que puedan llegar a destruir el producto, no siendo posible
la restauración de las condiciones originales de la pieza.

Degradación Ultravioleta: Deterioro del elemento estructural causado por la


prolongada exposición a la luz solar, conduciendo a la degradación de los
materiales plásticos. Se caracteriza por longitudes de onda cortas siendo la
responsable de la foto degradación, que generalmente resulta en la escisión de
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las cadenas moleculares de los polímeros causando deterioro de las propiedades


físicas, cambios de color o emblanquecimiento de la superficie expuesta al sol.

Degradación por intemperismo: Desfavorable alteración de las propiedades


de un producto causando fallas prematuras no deseadas debido a la radiación
solar (energía luminosa), temperatura (calor), agua (humedad) y/o agentes
contaminantes generales como factores químicos, material particulado, lluvia
ácida, smog y altos niveles salinos entre otros.

Deslaminación: Separación de una lámina, capa o capas de laminado debido a


una falla de adhesión.

Erosión: Pérdida de material de la superficie aislante, que produce una


superficie conductora. Puede ser uniforme, localizada o en forma de árbol.
Después de la formación de arcos, pueden quedar rastros superficiales poco
profundos, por lo general en forma de árbol.

Factor de seguridad: Se calcula como la relación entre la carga mínima de


rotura y la tensión máxima aplicada (carga máxima de trabajo).

Fibras Expuestas: Fibras de Vidrio no cubiertas por la resina, que ocurren en la


superficie del perfil de la cruceta.

Fibra de Vidrio: Cualquier hilo de fibra de vidrio basado en compuesto sílice


(SIO2) de alto módulo de resistencia para ser utilizada como refuerzo de
matrices plásticas.

Flexión máxima admisible: Valor máximo porcentual definido en función de la


longitud de la cruceta, establecida entre las partes. Esta flexión es tomada a la
carga de operación o trabajo.

Fluencia: Cambio dimensional de un material causado por una aplicación de


carga.

Poliéster Reforzado con Fibras de Vidrio (PRFV): Denominación genérica de


los compuestos de fibra de vidrio – resina. El compuesto posee características
específicas de resistencia mecánica, propiedades eléctricas y resistentes a la
corrosión y erosión.

4.6.5. MATERIALES

El material y compuestos debe ser homogéneo compuesto por materiales


sintéticos en fibra de vidrio y resinas.
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Fibras de Vidrio: El refuerzo de fibra de vidrio a utilizar en el proceso de


fabricación de la cruceta debe ser fibra de vidrio clase E. Adicionalmente se debe
hacer uso de un velo y un acabado superficial.

Herrajes de Conexión: Los herrajes o fijación que forman parte de las crucetas
pueden ser metálicos o no metálicos y se deben adaptar a las condiciones
técnicas del tipo de montaje o instalación de la misma.

Material de Relleno: Las crucetas y brazos pueden llevar o no material de


relleno en su interior. En caso de contener material de relleno este no debe ser
higroscópico. Normalmente se utiliza Poliuretano de poro cerrado.

Pines Pasantes: Estos elementos son fabricados en material Polimérico


resistente a la corrosión con muy buenas características mecánicas. Dentro de
sus funciones principales esta evitar la acumulación interna de agua y aportar en
la resistencia en el torque de apriete.

Figura 4.7 Esquema en corte de una cruceta

Resinas: Las resinas termoestables incluidas epóxicas, viniléster, poliuretano o


fenólica pueden ser usadas en la manufactura de una cruceta. Los materiales
termoplásticos no están contemplados en el presente documento por sus bajas
propiedades físicas y mecánicas inestables en el tiempo cuando son expuestos a
la intemperie.

Tapas de cierre: Las crucetas deben ser provistas en cada extremo de tapas de
cierre que permitan sellar por completo la cruceta.

4.6.6. NORMAS TECNICAS

Las crucetas son fabricadas siguiendo los lineamientos establecidos en el RETIE


(Reglamento Técnico de Instalaciones Eléctricas), del ministerio de Minas y
Energía. Otras normas que aplican son la NTC 6183, ASCE 104 y ANSI C136.
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Adicionalmente se consideran otros métodos de pruebas sugeridos en el manual


de la ASCE 104, y en normas internacionales para evaluación del material.
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Tabla 4.8 Compendio de Normas aplicables para el tema de crucetas.


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4.6.7. ESPECIFICACIÓNES TÉCNICAS

• Acabado exterior de color gris.


• Alta dureza.
• Alta resistencia a la tracción y a la flexión.
• Alta rigidez dieléctrica.
• Debe ser libre de mantenimiento.
• Evitar propagar la llama.
• Resistente a los químicos, ácidos y ataques de microorganismos.
• Resistir los rayos solares.
• Vida útil mayor a 25 años.

4.6.8. PLACA DE CARACTERÍSTICAS

Las crucetas fabricadas para su instalación en el sistema de distribución de


CELSIA TOLIMA deben contener una placa de identificación, no metálica
embebida, la cual debe contener como mínimo la siguiente información:

- Fabricante.
- Fecha de fabricación (aa/mm).
- Carga de rotura.
- Dimensiones: Ancho x Alto x Longitud (en mm, ó metros)
- Número de serie o lote.
- Peso.
- Cliente

4.6.9. FICHA TÉCNICA

Cada referencia de cruceta solicitada para instalación debe enviarse a CELSIA


TOLIMA para la revisión de las características ofrecidas y de elementos
adicionales que se requieran para la correcta instalación del producto.

4.6.10. PRUEBAS DE PRODUCTO TERMINADO

Se deben establecer los tipos de chequeos y pruebas que se realicen a las


crucetas, y se debe determinar el tiempo, frecuencia y circunstancia que
obliguen a la realización de los mismos tanto durante el proceso de fabricación
como en el producto terminado. También se debe definir el método, el equipo y
la documentación para el chequeo.

4.6.11. INSPECCIONES
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Inspección de proceso: Se refiere a las verificaciones que deben realizarse a


las crucetas durante el proceso de fabricación. Constituyen una validación en el
cumplimiento de parámetros dimensionales y físicos propios del diseño. Esta
evaluación debe hacerse todo el lote de producción que se está fabricando.

Inspección de peso estructural: Corresponde al peso neto de la cruceta


inmediatamente después de terminada la pieza. El valor obtenido debe ser
mínimo el 95% del valor nominal del producto.

Inspección dimensional: Luego de pesar la pieza, se toma un chequeo


dimensional del producto el cual debe cumplir con las siguientes tolerancias.

Tipo de Tolerancia observada Valor de Tolerancia


Longitud ± 20 mm
Lados de sección externa ± 5 mm
Entre centros de perforaciones ± 6,4 mm
Perforaciones ± 1/16 pulgada

Tabla 4.9 Tolerancias para chequeo dimensional basadas en NTC 6183

Acabado superficial: La cruceta debe estar libre de fibras expuestas, con un


acabado uniforme, color homogéneo y en general libre de cualquier defecto
superficial que altere sus propiedades mecánicas o estéticas.

4.6.12. PRUEBAS DE DISEÑO DE PRODUCTO

Prueba de carga para trabajo (operación)

Antes de realizar una fabricación física de producto se deben realizar los


respectivos análisis de ingeniería partiendo del conocimiento del material y las
condiciones geométricas del dispositivo las cuales conllevan a resultados
obtenidos de un análisis y simulación realizada en elementos finitos para la
cruceta evaluada bajo el ensayo de apoyo a 4 puntos (norma ASTM D6109):

Figura 4.8 Gráfico de aplicación de carga a flexión según norma ASTM


D6109
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Figura 4.9 Modelo 3D de prueba de flexión según norma ASTM D6109


para crucetas.

Para la prueba de chequeo de la flexión de la cruceta bajo la carga de trabajo, no


debe superar el porcentaje máximo según la especificación, es decir, para
crucetas la flexión máxima del 2% a la carga nominal de trabajo, utilizando el
procedimiento de prueba establecido en la norma ASTM D6109.

Prueba de carga a diseño.

Prueba de chequeo de resistencia de la cruceta, se realiza hasta la carga de


diseño. Si la cruceta no se revienta, a la carga especificada se puede tomar la
determinación de detener la prueba, pero esta cruceta se debe descartar para
uso en redes de distribución.

Prueba de rotura

La prueba de rotura se deberá realizar cada que se dé una de las condiciones


siguientes o su combinación:

• Por introducción de un modelo nuevo no probado antes.


• Por cambio en dimensiones, proceso de manufactura o materiales de una
referencia existente.
• Por solicitud expresa del cliente.
• Como control de proceso con muestreo aleatorio.

Los chequeos de diseño de producto se refieren a cada una de las pruebas que
deben realizarse para que una nueva referencia sea homologada, las cuales son:

• Prueba de carga para rotura


• Prueba de flexión
• Chequeo de características físicas (chequeo dimensional, peso estructural).
• Flamabilidad (rata de propagación de la llama).
• Prueba de conductividad.
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• Prueba de Cizalladura en perno


• Prueba de torque en pernos
• Rango de incineración.
• Prueba de conductividad.
• Prueba de perno pasante.
• Prueba de tensión sostenida.
• Prueba de Impulso crítico (BIL).

Pruebas del material:

Para demostrar la idoneidad del material y garantizar el desempeño a medio y


largo plazo, además de la seguridad y confiabilidad de los elementos al servicio
eléctrico, se realizarán las siguientes pruebas:

• Envejecimiento acelerado.
• Tracking.
• Corriente de fuga.
• Absorción de humedad.
• Rigidez dieléctrica.
• Flamabilidad.
• Termo deformación.
• Tracción.

4.6.13. MANIPULACIÓN Y CARGUE

Las crucetas pueden ser cargadas por personal de cuadrilla de montaje


aprovechando su bajo peso, debe ser manipulada con mucha precaución
evitando lanzarla y golpearla con agentes externos, esto con el fin de preservar
la estética, la protección de pintura superficial exterior y del componente
estructural de la misma.

4.6.14. ALMACENAMIENTO

Se debe garantizar un almacenamiento o disposición en zonas planas limpias.


Así mismo la disposición para el transporte debe ser tal que se preserve las
características físicas de la cruceta.

4.7. AISLADORES POLIMÉRICOS DE SUSPENSIÓN

4.7.1. GENERALIDADES

Los parámetros fundamentales que deben considerarse a la hora de seleccionar


este tipo de aisladores son: la tensión de servicio, los requerimientos de aptitud
para tensión sostenida en ensayo a 60Hz e impulso y los esfuerzos
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electrodinámicos que debe soportar la pieza, derivados del cálculo de


cortocircuito.
Como características adicionales debe tenerse en cuenta el grado de
contaminación ambiental en el lugar de instalación y la posición de montaje.
Suele ser muy frecuente la elección de aisladores aleteados cuando la posición
de montaje es horizontal o cuando se presupone un alto grado de contaminación
en la superficie o condensación de humedad en conductos de intemperie. Las
tendencias actuales se inclinan por las grandes distancias de contorneo que
permiten el funcionamiento seguro del aislador aun en condiciones de
condensación y deposición de polvo a lo largo de varios años.8

Se pretende promover el uso de los aisladores en resina epóxica, para la


instalación en redes de distribución de media tensión en el sistema de
distribución de CELSIA TOLIMA.

4.7.2. NORMAS APLICADAS

Los aisladores poliméricos han sido diseñados y probados de acuerdo a la norma


NTC 4335 (equivalente y ANSI C29.13) y deben ser fabricados con base a la
norma técnica colombiana NTC 1217 basada en la norma ANSI NEMA C29.13.
Adicionalmente seguir los lineamientos de las normas:

• Norma Técnica Colombiana NTC 1217 de fabricación.


• IEC 61109 y ANSI NEMA C29.13.
• Nivel de tracking mínimo de 3,5 kV según IEC 60587 o ASTM D-2303.
• Distancia de fuga 900 mm: ANSI DS-35 para 33 kV (9 campanas).
• Distancia de fuga 730 mm: ANSI DS-15 para 13.2 kV (4 campanas).
• NTC 2076: Galvanizado por inmersión en caliente para materiales de hierro y
acero.
• NTC225: Método de ensayo para determinar le fraguado del cemento
hidráulico (método del mortero).
• NTC 297 Método de ensayo para determinar le fraguado del cemento
hidráulico (método de la pasta).
• NTC 3275 (ANSI C29.13). Aisladores compuestos de suspensión.

8 Catalogo MELBAT 2016-2. Página 2


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4.7.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Figura 4.10 Aisladores poliméricos de suspensión

Las características principales de este tipo de aisladores son:

• Gran resistencia a impactos mecánicos.


• Seguridad de operación, ya que si se estallan no desprenden partículas a su
alrededor.
• Disminución del impacto ambiental en su fabricación y utilización.
• Por su composición química, los polímeros presentan propiedades como hidro-
repelentes (hidrofóbicas) o auto-limpiantes, que los hacen aptas condiciones
de alta contaminación.
• Baja posibilidad de filtración.
• Alto nivel dieléctrico.
• Bajo peso.

Para su selección se deben tener en cuenta las siguientes especificaciones


técnicas:
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Tabla 4.10 Especificaciones técnicas para aisladores poliméricos de 15


kV.9

Tabla 4.11 Especificaciones técnicas para aisladores poliméricos de 34,5


kV.10

4.7.4. VENTAJAS DEL USO DE AISLADORES DE SUSPENSION


POLIMERICOS

✓ Resistentes a los actos de vandalismo e inmunes a daños causados por agua,


rayos ultravioletas o radiación solar.

✓ Diseño aerodinámico, para facilitar su auto limpieza por efecto del viento y
lluvia.

9 EPM Tabla 17.


10 EPM Tabla 18.
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✓ Dimensiones compactas, reduciendo el costo de las estructuras, del


transporte, del almacenamiento, de la mano de obra de instalación, etc
✓ Elevada resistencia a la tracción.

✓ Excelente desempeño a la intemperie, principalmente en ambientes con alto


grado de contaminación, gracias a las características de la envoltura de
silicona, como la hidrofobia que mantiene alta la resistencia superficial del
aislador (incluso en condiciones de lluvia) y evita la formación de películas
continuas de agua y de canales secos y arcos en la superficie del aislador, con
lo cual se reduce el riesgo de flashover.

✓ Elevada vida útil (40 años).

✓ Elevada resistencia al tracking eléctrico y a la erosión, así como a la


proliferación de hongos.

✓ Moldeado en una única pieza, con garantía de excelente hermeticidad, sin


permitir la entrada de agua o residuos en el interior de los aisladores.

✓ Moldeado en una única pieza, con garantía de excelente hermeticidad, sin


permitir la entrada de agua o residuos en el interior de los aisladores.

✓ Mantenimiento: Su cambio se prevé cuando ha perdido su función, por rotura


o pérdida de sus cualidades aislantes.

4.8. AMORTIGUADOR STOCKBRIDGE11

4.8.1. GENERALIDADES

El amortiguador STOCKBRIDGE, es un dispositivo mecánico integrado por una


grapa de sujeción, cable mensajero y dos contrapesos, cuyo objetivo es el de
atenuar la amplitud de las vibraciones eólicas, para efectos de protección de los
cables en líneas aéreas contra fallas por fatiga de los puntos de restricción del
movimiento producido por el flujo de aire alrededor de los conductores.

4.8.2. CARACTERISTICAS TECNICAS

Estos dispositivos protegen los conductores y cables de guarda de las líneas


aéreas de distribución contra fallas por fatiga de los puntos de restricción en
movimiento, y para ello, los contrapesos deberán estar de acuerdo con la
frecuencia de resonancia deseada.

11 Norma técnica CENS numeral 11.22.5.


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Figura 4.11 Descripción de amortiguador STOCKBRIDGE

Los amortiguadores se instalarán en estructuras de retención, suspensión y


terminales de circuito y pueden reemplazar a los amortiguadores tipo puente.

La experiencia muestra que, en casos de vanos extremadamente largos, se


pueden utilizar hasta tres amortiguadores de cada lado del vano, ya que un
número mayor es poco eficaz.

Un tipo especial de amortiguadores es el tipo asimétrico, o sea de contrapesos


distintos, con el cual se logra obtener cuatro frecuencias resonantes y modos de
vibrar. Esto los hace más eficientes dando lugar a una capacidad amortiguante
extendida sobre un rango de frecuencias eólicas de las líneas.

Figura 4.12 Amortiguador tipo asimétrico

La selección del amortiguador para una red de energía no solo se realiza en


función del diámetro del conductor y la longitud del vano, sino en función
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de otros datos de la línea, con el objeto de optimizar el sistema


de amortiguamiento a implementar; generalmente se realizan los diseños con
software especializado en tecnología de amortiguamiento de líneas, para
determinar el tipo cantidad y el posicionamiento del amortiguador de acuerdo
con las características de la línea.

Sin embargo, se muestra en la siguiente tabla la cantidad de amortiguadores en


función de la longitud del vano.

Cantidad de amortiguadores
Vano (m)
(Por fase en cada extremo)
300 ≤ 365 1
365 ≤ 670 2
> 670 3

Tabla 4.12 Numero de amortiguadores según vano.

La distancia entre amortiguadores “d” ver figura No. 1, dependerá del calibre de
conductor y lo establecido por el fabricante. En el caso de más de un
amortiguador a cada lado del vano, es común colocar los demás con el espacio
igual a la distancia del primero a la grapa en cuestión.

Respecto a las características físicas del amortiguador estos deben tener una
superficie lisa y bordes redondeados para reducir el efecto corona y los
contrapesos deben contar con agujeros que impidan la acumulación de agua.

El tamaño nominal del amortiguador se define como el peso en libras de los


contrapesos unidos por el cable, excluyendo el peso del cable guía y la grapa.

Tabla 4.13 Torque óptimo de apriete del tornillo según el fabricante

La intensidad de la vibración depende directamente de la configuración del


terreno sobre el cual se encuentra la línea.

La localización de los amortiguadores STOCKBRIDGE, según el tipo de grapa, se


calcula como 0,8 a 0,9 de la longitud de la media onda, correspondiente a la
frecuencia más alta dentro de la faja peligrosa.
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Tabla 4.14 Amortiguadores de Vibración tipo Stockbridge.12

Tabla 4.15 Numero de amortiguadores según característica del terreno.

4.8.3. EFECTO DE LA VIBRACIÓN EN LÍNEAS DE TRANSMISIÓN

Debido al movimiento provocado por la fuerza del viento y movimiento en las


estructuras de soporte de la red, se genera un efecto vibratorio en los

12 Norma técnica CENS tabla 8 capitulo cns-nt-11-22.


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conductores. Esta vibración afecta principalmente los puntos de soporte/tensión


donde se unen las varillas de armar y los hilos de aluminio del conductor. Las
distintas durezas de los materiales hacen que cuando el conductor vibra, este
comienza a golpear contra el preformado y así se produce la deformación de los
mismos, generando puntos calientes y posible corte del conductor si no se lo
trata a tiempo.

Este efecto se puede observar al verificar el estado en que quedan las varillas de
armar que refuerzan al conductor en las grapas tipo silletas debido al efecto de la
vibración.

Figura 4.13 Efectos de la vibración en los conductores.13

4.9. SEPARADOR DE FASES EN REDES AÉREAS DE MT

4.9.1. GENERALIDADES

13 http://ingenieriaelectricaexplicada.blogspot.com.co/2010/04/efecto-de-la-vibracion-en-lineas-de.html
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El separador de fases en redes aéreas de 13,2 y 34,5 kV tiene como función


evitar los acercamientos entre fases y corresponden a aisladores poliméricos con
conectores deslizables o fijos; no cumple funciones de retención y solo está
expuesto a fuerzas de vientos y esfuerzos por cortocircuito. De fácil instalación,
graduable de acuerdo con la distancia entre fases para permitir su fijación en
cualquier punto de la red.

4.9.2. CARACTERISTICAS

El separador de fases está conformado por un aislador de acuerdo con el nivel de


tensión, alargamiento para cumplir con la separación y accesorios de conexión
(conectores al cable).

El medio de conexión a los cables desnudos se realiza con diámetros que


permitan la conexión desde el calibre 1/0 AWG hasta el 266,8 kcmil y se diseñan
con un seguro que impida que se salga del conductor.

DIMENSIONES DEL SEPARADOR FIJO


Tension
Distancia de
de L (cm)
Fuga (mm)
Servicio
80
15 kV 900
90
100
36 kV 1500
110

Tabla 4.16 Dimensiones.14

Figura 4.14 Separador fijo entre fases.

14 Likinormas ET265
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Figura 4.15 Separador graduable, dimensiones.

4.10. SUJECION DE CABLE DE GUARDA

4.10.1. GENERALIDADES

En las estructuras de paso o alineación con bayonetas, el cable de guarda se


pasa a través de un perno en U denominado grillete, el cual se sujeta a la
bayoneta con dos tuercas; El cable de guarda se tensiona entre estructuras de
retención y en las estructuras de paso este simplemente descansa sobre el
grillete; es decir, los cables en las estructuras de paso no se ajustan firmemente
a las bayonetas, por lo cual no se garantiza una unión efectiva entre el perno en
U, el cable de guarda, la bayoneta, los herrajes del armado de la estructura y el
poste, el cual está conformado por varillas o cables metálicos.

Figura 4.16 Perno en U actualmente utilizado.

4.10.2. INCONVENIENTES ACTUAL DISPOSICION

Con esta disposición se observa lo siguiente:


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• No existe conexión efectiva entre el cable guarda y el armado de la


estructura.
• En el grillete, el cable de guarda esta suelto.
• En el instante de una descarga atmosférica, la corriente del rayo no tiene en
las estructuras de paso una conexión efectiva que permita evacuarla a tierra.
• Los movimientos generados por el viento al golpear la superficie del
conductor, las vibraciones del terreno (por el paso de vehículos), generan en
el grillete un golpeteo constante entre las partes metálicas que conforman el
conjunto de sujeción del cable de guarda. Además de la influencia de la
temperatura ambiente que afecta las piezas.
• El golpeteo entre piezas metálicas genera debilitamiento, desgaste y con el
tiempo rompimiento de las piezas y en este caso, lo que se ha observado, la
pieza que más sufre es el conductor, debido a que no es una pieza sólida,
(está conformado por varios hilos).

Figura 4.17 Fatiga del conductor de guarda sujeto por perno en U.

• La subsiguiente problemática es el rompimiento total del conductor, cuyos


extremos caen directamente sobre la red, generando la salida de los circuitos
que estén instalados debajo.
• La reparación más inmediata para nuevamente energizar los circuitos es
retirar el cable hasta las estructuras de retención del cable de guarda.
• Los circuitos a los cuales se les va retirando el cable de guarda, van
paulatinamente quedando sin el apantallamiento y quedan en los tramos
descubiertos, a expensas de las descargas atmosféricas de cualquier tipo.

4.10.3. ALTERNATIVAS DE SUJECION DEL CABLE DE GUARDA

En la presente norma se presentan las siguientes alternativas para evitar el


rompimiento paulatino de los conductores, producto de la mala sujeción del
mismo:
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4.10.4. OPCION DE SUJECION 1

Como primera opción se propone la instalación de un grillete que sostiene una


grapa tipo silleta de acero la cual soportaría el cable de guarda.

Figura 4.18 Sujeción mediante grillete y grapa tipo silleta.

Esta configuración permite mantener dos piezas metálicas solidas en contacto,


pero no fijamente ajustadas, en las que se sigue presentando movimientos entre
ellas, pero el desgaste es mucho menor.

La grapa tipo silleta permite ajustar el cable de guarda en forma longitudinal,


propiciando la protección mecánica del conductor.

Este tipo de arreglo incrementa el costo de la estructura por la utilización de dos


elementos en cada estructura.

El cable de guarda queda suspendido por debajo de la punta de la bayoneta a


aproximadamente 15 centímetros, haciendo perder altura al cable de guarda.

4.10.5. OPCION DE SUJECION 2

Se propone en la presente norma como segunda alternativa la utilización de una


grapa que permite fijar el cable guarda a la bayoneta.
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Figura 4.19 Sujeción mediante grapa de un solo perno.

• Esta opción tiene las siguientes ventajas:


• Se genera una conexión efectiva entre la bayoneta y el cable de guarda.
• No se presenta rompimiento del conductor, debido a que las pizas permanecen
ajustadas.
• El costo de la grapa es menor.
• Este tipo de grapas se utiliza para soportar el cable mensajero en la red
compacta con cable semiaislado.

4.11. DISPOSITIVO DE PROTECCIÓN CONTRA SOBRETENSIONES


ELÉCTRICAS – DPS PARA RED DE DISTRIBUCIÓN SECUNDARIA
(BAJA TENSIÓN).

4.11.1. GENERALIDADES

Los dispositivos de protección contra sobretensiones eléctricas – DPS son


dispositivos eléctricos se encargan de descontinuar la energía en circunstancias
anormales del funcionamiento de las instalaciones, se trata de productos de uso
obligatorio en redes de distribución, debido a algunos son capaces de detectar
fallas e impedir daños que puedan afectar a las personas en el área circundante.

Son aparatos que resultan muy útiles para proteger las instalaciones eléctricas
cuando el funcionamiento habitual ha sido alterado o presenta fallas en la
conexión.

Mediante la presentación de estos se pretende la implementación de los


dispositivos de protección contra sobretensiones eléctricas – DPS, en las redes
de distribución de baja tensión, con el objeto de garantizar la seguridad de las
personas, los equipos que se conecten además de prevenir, minimizar o eliminar
los riesgos de origen eléctrico.
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Finalmente se tiene como objetivo el establecer los requisitos y características


mínimas que debe cumplir los DPS, los puntos de conexión y los tipos de
montaje en las redes eléctricas de baja tensión del sistema de distribución de
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4.11.2. MARCO NORMATIVO

Deben cumplir los requisitos adaptados en el Reglamento Técnico de


Instalaciones Eléctricas – RETIE, el Código Eléctrico Colombiano NTC 2050, las
normas técnicas nacionales e internacionales como: IEC 61643-1, IEC 61643-12,
IEC 60099-1, IEC60099-4, UL 1449, IEEE C62.41-1, IEEE C62.41-2 e IEEE
C62.45. Los documentos empleados como referencia deben ser considerados en
su última versión.

Para el caso de la normatividad colombiana se deben hacer énfasis en los


siguientes artículos:

RETIE artículo 20.14: Establece los requisitos que deben cumplir los DPS que se
instalen en baja tensión, los modos de conexión, la marcación de los parámetros
básicos, entre otras.

NTC 2050 sección 280: Esta Sección trata de los requisitos generales y de los
requisitos de instalación y de conexión de descargadores de sobretensiones en
circuitos de menos de 1.000 V.

4.11.3. DEFINICIONES

Dispositivo de protección contra sobretensiones transitorias: Dispositivo


diseñado para limitar las sobretensiones transitorias y conducir las corrientes de
impulso.

Dispositivo de protección contra sobretensiones transitorias del tipo


conmutación de tensión: Dispositivo que tiene una alta impedancia cuando no
está presente un transitorio, pero que cambia súbitamente su impedancia a un
valor bajo en respuesta a un transitorio de tensión.

Dispositivo de protección contra sobretensiones transitorias del tipo


limitación de tensión: Dispositivo que tiene una alta impedancia cuando no
está presente un transitorio, pero se reduce gradualmente con el incremento de
la corriente y la tensión transitoria, como los varistores y los diodos de
supresión.

4.11.4. ANTECEDENTES
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Las redes aéreas son muy susceptibles a recibir descargas atmosféricas, debido a
su longitud, altura de los conductores, el nivel ceráunico de la zona y los tipos de
terrenos (sin apantallamiento natural), por donde se construyen.

La descargas generalmente se presentan sobre las redes de media tensión que


carecen de apantallamiento; esta viaja por los conductores y puede llegar a las
acometidas de media tensión cercanas al punto de la descarga, a los
transformadores de distribución y a través de él, la descarga puede llegar a la
red de baja tensión afectando a los equipos de medida de los distintos usuarios,
que al no contar con un buen sistema de puesta a tierra podría afectar la
instalación interna y así hasta lograr descargarse totalmente a tierra.

De igual manera, la descarga puede afectar la red de baja tensión y viajar a


través de ella hacia los puntos donde pueda descargarse.

En todos los casos pueden verse afectados los transformadores de distribución


por:

• Inducción en cables de BT del Trasformador por descargas indirectas.


• Tensión “residual” por activación del DPS de MT debida a descargas directas
sobre línea de MT.
• Inducción residual a la línea de BT debida a descargas directas a pararrayos
de un usuario.

4.11.5. IMPLEMENTACIÓN DE DPS EN REDES DE BAJA TENSIÓN

Los DPS son dispositivos protectores que limitan las subidas transitorias de la
tensión, descargando o puenteando la corriente de falla al conductor puesto a
tierra, evitando que continúe el flujo por la red de baja tensión; El DPS debe
estar en capacidad de repetir esta función continuamente.
Los DPS deben ser conectados en cada uno de los conductores no puestos a
tierra. Se permite que una sola instalación de descargadores de sobretensiones
proteja distintos circuitos interconectados, siempre y cuando ningún circuito
quede expuesto a subidas de tensión cuando esté desconectado del descargador
de sobretensiones.

4.11.6. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS

Los DPS poseen un dispositivo automático (no explosivo) para desconectarse de


la red eléctrica en el caso de falla del mismo o término de la vida útil, la cual
puede ser fácilmente visualizada.

La instalación de DPS, según el sitio donde sean instalados puede proteger:

• La red de baja tensión del transformador asociado.


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• Transformadores de la red.
• Medidores de energía eléctrica.
• Circunstancialmente equipos eléctricos de los abonados.

4.11.7. BENEFICIOS

• Disminución de daños y quema de los transformadores en la red de


distribución.
• Disminución de pérdidas de medidores quemados.
• Disminución de la pérdida de ingresos ($) del operador de red a causa de
siniestros.
• Disminución de las compensaciones a los usuarios.
• Se mejora la continuidad y confiabilidad del sistema.
• Minimiza los costos de operación y mantenimiento de redes de distribución
secundaria.

4.11.8. ESPECIFICACIONES TECNICAS

Aislamiento: Envolvente de material polimérico, adecuado para uso externo,


resistente a las condiciones climáticas, corrosión, radiación ultravioleta, en color
negro.

Elemento de protección: Varistores de óxido de zinc, sin descargador en serie.

Actuador: Actuador automático, no explosivo, con señalización que indica el


estado fuera de servicio.

Terminal: Bornes terminales para red eléctrica convencional, aislada y gancho.

También cuentan con las siguientes características:


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Características técnicas Unidad Red abierta Red trenzada


Normas aplicables - IEC 61643-1 / NBR 5410
Tiempo de respuesta ns < 25
Protección térmica - Sim
Temperatura de operación ºC -40 … + 80
Sección de conductores de 16… 120 (4 AWG
mm2 25
conexión …336 MCM
Conector de
Terminal
Fijación - aprieto chapa
aislado en L
barra
Grado de protección IP NA
Material polimérico adecuado para
Acondicionamiento -
uso externo
Tensión soportable a 60 Hz kV 2,2 kV
Dimensiones: 10 kA mm 51,7 x 77,3
Dimensiones: 20 kA mm 58,7 x 80,8

Tabla 4.17 Características Técnicas DPS Baja Tensión

Descripción 280 V 10 kA 280 V 20 kA


Tensión nominal 280 V 280 V
Máxima tensión de operación
280 V eficaz 280 V eficaz
continua
Corriente de descarga nominal a
10 kA 20 kA
8 x 20 us
Máxima corriente de descarga a
20 kA 40 kA
8 x 20 us
Tensión residual máxima con
< 1,3 kV < 1,3 kV
corriente de 10 kA a 8x20 us

Tabla 4.18 Tipos de DPS en Baja Tensión

4.11.9. DIAGRAMAS DE CONEXIÓN

Los DPS que actúen como protección básica, deben instalarse en modo común
(fase/tierra o neutro/tierra) y los que actúen como protección complementaria,
pueden instalarse en modo diferencial (fase/fase o fase/neutro).

La conexión de los DPS puede realizarse en la red abierta, en la red trenzada y


en bornes del transformador de distribución; en todos los casos el DPS se
conecta a cada uno de los conductores de fase y el otro terminal al neutro de la
red.
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El cable de puesta a tierra deberá ser el más corto posible y el conductor de


cobre con 16mm² mínimo.

Figura 4.20 Diagrama de conexión DPS en Red de Baja Tensión

Figura 4.21 Conexión en la red de baja tensión abierta (convencional).

Para la conexión de los DPS en la red de baja tensión tipo trenzada se deben
tener en cuenta lo siguiente:

• Se utiliza la terminación “L” con sección de 25mm²


• Se hace la conexión eléctrica entre las partes aisladas con Conector de
derivación perforante de aprieto simultáneo al cable fase del PRBT RDS
mecánica y eléctricamente.
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Figura 4.22 Conexión en la red de baja tensión trenzada.

Para la conexión de los DPS a los transformadores de distribución, basta con


utilizar el conector tipo gancho para fijar firmemente a los bornes secundarios
(Baja Tensión).

Figura 4.23 Conexión en bornes de baja tensión transformador de


distribución.

4.12. SOPORTE PARA BARRAJES PREFORMADOS DE BT 600 V

4.12.1. GENERALIDADES

En las redes de distribución subterráneas se acude a los barrajes preformados,


para permitir la conexión de las cargas e interconectar entre si los diferentes
ramales de distribución. Estos barrajes se alojan en cajas de inspección en
concreto y se encuentran expuestos a la invasión de cuerpos extraños, ataques
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químicos y ataques térmicos, para lo cual se debe implementar un sistema de


fijación ideal que minimice los riesgos.

Los barrajes preformados de BT deben ser instalados en circuitos subterráneos


del sistema de distribución secundaria de CELSIA TOLIMA S.A. E.S.P., montados
sobre un soporte metálico que permite separarlo 5 centímetros
aproximadamente de las paredes de las cámaras para:

• Mantener separados los barrajes de las paredes de las cámaras, evitando que
el agua que penetre a la cámara no moje los barrajes y cableados.
• Mantener los barrajes preformados de BT secos, limpios y libres de barro.
• Permitir la instalación de placas en acrílico para identificar las fases del
circuito.
• Permite aterrizar efectivamente el neutro del sistema y la estructura metálica.
• Organizar los conductores dentro de la cámara.

4.12.2. ANTECEDENTES

Actualmente se ha presentado un incrementado los accidentes por arcos


eléctricos, originados por cortocircuitos, fallas a tierra, contacto de herramientas
con partes energizadas, choque térmico, en redes subterráneas originados por:

 Espacios de trabajo reducidos, que dificultan la correcta realización de los


trabajos y la utilización de herramientas.
 Recintos o cámaras demasiado llenas de lodos con alta acumulación de agua,
material orgánico, aguas contaminadas, etc.
 Barrajes sucios, desorganizados, sin identificación y en mal estado
 Equipos sin aterrizar.
 Falta de identificación de los cableados y muy desordenados.
 Barrajes sin balancear, algunos con más acometidas que las de otras fases.
 Cableados intervenidos con el aislamiento roto, con empalmes, etc.
 Derivaciones de acometidas subterráneas flojas, mal realizadas, sin
identificar.

4.12.3. ESPECIFICACIONES TÉCNICAS

El soporte de fijación al muro debe cumplir con.

• El material de fabricación del soporte debe ser resistente a condiciones


severas de humedad.
• Las dimensiones de los soportes deben estar acordes a las dimensiones de los
tipos de los barrajes.
• Los soportes deben incluir todos los accesorios requeridos para su instalación
y correcta fijación a la cámara de inspección.
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• El soporte debe garantizar una rigidez mecánica, de forma tal que no


presente ruptura total ni parcial al realizar halado de los cables o al apoyar
peso encima de él.
• Los cableados deben ser fácilmente retirados, por lo tanto, entre la pared de
la cámara y el soporte no deben instalarse conductores.
• Los barrajes a utilizar tipo sumergibles marca Tayco o similar, los cuales se
fijan al soporte con la grapa fijación de aluminio y tornillos.
• Al igual que los barrajes, los soportes deberán ser aptos para uso en áreas
expuestas al medio ambiente y en zonas contaminadas.
• El soporte debe permitir el libre paso del agua entre la pared de la cámara y
el soporte, para que no se acumule la sedimentación que traiga el agua lluvia
que penetre a la cámara.
• El barraje deberá ser construido con ángulo de 38 x 38 * 4,8 mm (1-1/2” x 1-
1/2” x 3/16”), con bornes redondeados, unidos con platinas soldadas de 38 x
4,8 mm (1-1/2” x 3/16”) formando un solo herraje. Deberá ser galvanizado
en caliente, de acuerdo con las normas que aplican a los herrajes metálicos
(crucetas, diagonales, etc).
• Se instalarán en forma vertical y el primer barraje que se observe al abrir la
cámara debe ser el del neutro, seguido de la fase A, Fase B y Fase C.
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NOTA: CELSIA TOLIMA S.A. E.S.P. se reserva el derecho de solicitar las


pruebas a los soportes metálicos al fabricante, debido a que es una propuesta
cuyas características ya enunciadas permiten soportar los barrajes; actualmente
se encuentran instalados en algunos sitios de la ciudad con características
mecánicas un poco inferiores y no han presentado ninguna falla.

Figura 4.24 Instalación de soporte y barrajes de BT en cámara.


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Figura 4.25 Detalles constructivos de los soportes de los barrajes de BT.

4.13. SEPARADOR DE TUBOS PVC PARA LA CONSTRUCCIÓN DE BANCOS


DE DUCTOS SUBTERRANEOS.

4.13.1. GENERALIDADES

En la actualidad las canalizaciones e instalación de bancos de ductos, se realizan


de manera artesanal, separando los tubos dentro de la cavidad con diferentes
elementos como bastidores de madera, matrices realizadas con varillas o
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simplemente se separan con el material del mismo sitio, sin seleccionarle el


material particulado como piedras, escombros sólidos, ladrillos, concreto,
madera, etc., actividad que presenta grandes desventajas entre las cuales se
pueden indicar las siguientes:

• Deformación total del banco de ductos.


• Las ubicaciones de los ductos en un extremo no coinciden con los del otro.
• Deformación de tubos que obstaculizaran el paso del cableado.
• Rompimiento de los ductos que generaran la entrada de agua, barro, y demás
material particulado al tubo, generando su taponamiento e impidiendo la
instalación, retiro o cambio de los cableados.
• No se tendrá certeza de los cableados dentro de las cámaras o cárcamos.
• Generalmente los tubos quedan trocados dentro de los bancos de ductos y se
requerirá en los casos de mantenimiento, mayores tiempos en identificación y
corrección de los daños.
• Daño de los cableados internos de los ductos.
• Penetración de agua en los ductos.
• Inestabilidad del banco de ductos, que generara su hundimiento o derrumbe y
daño a los ductos y cableados.
• Un banco de ductos mal organizado, mal conformado y mal compactado
generara con el tiempo su deformación hundimiento y daño total del banco,
requiriéndose reprocesos de cimentación, reconstrucción y hasta el retiro total
del banco y su nueva construcción.
• Pérdida de los ductos de reserva; esto debido a que se deben utilizar ductos
de reserva para otros servicios y utilizarlos para cablear nuevamente.
• Mayores costos de mantenimiento, reparación o de reconstruir el banco.
• Costos no calculables de tiempos muertos por la salida de cableados que
alimenten procesos de producción.

Figura 4.26 Construcción y fijación de bancos de ductos (Actualmente)


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Es importante tener claro que cuando un ducto se tapona y no existen ductos


disponibles, se debe volver a abrir la canalización y revisar los ductos instalados
o construir otro banco nuevo lo cual se podría complicar cuando este tiene varias
capas.

Adicionalmente se debe mencionar que las canalizaciones subterráneas deben


ser construidas para una durabilidad que se requiera del proyecto construido.

Figura 4.27 Soporte para tubos en bancos subterráneos.

4.13.2. NORMAS DE FABRICACIÓN APLICABLES

• Flexión en tres puntos: De acuerdo a lo especificado en la norma ISO178.


• Resistencia al impacto Izod: De acuerdo a lo especificado en la norma ISO
180.
• Temperatura de deflexión bajo carga: De acuerdo a lo especificado en la
norma ISO 75.
• Absorción de agua: De acuerdo a lo especificado en la norma ISO 62.

4.13.3. REQUISITOS TÉCNICOS

✓ El separador de ductería debe estar construido con materiales con la mejor


calidad para ese fin, debiéndose descartar el empleo de materiales alterables
por la humedad.

✓ Se fabricarán en material polimérico de cualquier tipo como plástico


aglomerado, entre otros.

✓ Los separadores permiten ensamblar fácilmente con el sistema “click in”


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Figura 4.28 Sistema Click In separador de ductos.

✓ Se puede cortar en terreno de acuerdo con la configuración de los bancos de


ductos; con una segueta o con una sierra sin fin. Sin embargo, el proveedor
debe suministrar el separador con la configuración requerida.

✓ Se podrán solicitar configuraciones desde 2” a 6” dependiendo de la


necesidad.

✓ Deberá ir marcado en alto relieve como mínimo con la siguiente información:

o Marca del fabricante.


o Nombre del solicitante (opcional).
o Mes y año de fabricación.

Características complementarias:

✓ Evitar el traspaso de la humedad


✓ Punto de deformación: 90°C
✓ Resistencia al impacto y al aplastamiento
✓ Resistencia térmica
✓ Resistencia a la fatiga
✓ Dureza y rigidez
✓ Resistencia al impacto
✓ Resistencia a la fusión

4.13.4. IMPLEMENTACIÓN

Estos elementos son utilizados para mantener separados los tubos PVC en una
zanja o cárcamo, de tal manera que queden debidamente ordenados,
organizados y distanciados entre ellos dentro del recinto con el objeto de que sus
posiciones en las terminaciones sean correspondientes, para que sean fácilmente
identificables en los sitios de salida como cámaras, cárcamos y/o paredes.

Estos elementos permiten organizar las capas de tubos desde la base de la zanja
con el objeto de mantener ordenados los tubos en las capas superiores; para
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ello, la base de la zanja deberá estar completamente nivelada, y compactada


adecuadamente para que sirva de soporte firme al elemento separador y se
pueda continuar con los arreglos de los separadores y capas de ductos
superiores.

El armado de las capas de ductos debe iniciar con la conformación de una


superficie plana, nivelada y estable, que permita instalar la primera capa de
tubos; para ello, el primer separador debe ser recortado a la mitad de tal manera
que pueda soportar los tubos de la primara capa.

Luego se coloca material de relleno entre los tubos y las áreas libres de la zanja
y se compacta homogéneamente para dar estabilidad a la capa de tubos; en
seguida, se deben instalar los separadores que se ensamblan en la primera capa
de tubos y servirán de soporte a la siguiente capa de tubos. Los separadores
deben colocarse en las capas superiores corridos horizontalmente entre la pieza
inferior con la superior entre 10 a 20 centímetros.

Figura 4.29 Ubicación ideal de espaciadores

El material de relleno debe estar libre de elementos que puedan romper,


deformar o correr los ductos instalados, tales como piedras, trozos de ladrillos o
concreto, madera, rocas, varillas, material orgánico etc.; es decir, los tubos
deben quedar separados entre sí de manera uniforme, para lograr un terminado
uniforme del banco de ductos, para que finalmente se realice la compactación del
terreno.
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4.13.5. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS

Para su instalación los tubos deben estar en una superficie plana para que los
separadores sean soportados por algún tipo de material como arena, concreto,
recebo o material seleccionado que permitan a los separadores un a base fija y
estable que no afecte a la primera capa de tubos ni a las superiores.

Después de instalar la primera capa de tubos con los separadores, cada capa se
debe rellenar con arena, concreto, recebo o material seleccionado.

Los separadores de tubos tienen la versatilidad de combinarse, ensamblarse y


cortarse para formar diferentes arreglos de montaje de acuerdo con las
necesidades del cliente y/o constructor, desde la instalación de dos ductos para
instalación horizontal o en forma vertical; pueden ser instalados en arreglos no
simétricos donde los ductos adicionales deben corresponder a la última capa de
tubos, es decir, que las capas inferiores deben estar completas.
Los separadores deben instalarse separados cada 2,5 metros y el corrimiento
horizontal entre las piezas inferiores con la capa superior debe ser entre 10 – a
20 centímetros.

4.13.6. BENEFICIOS

La construcción de bancos de ductos con los separadores de tubos se obtiene los


siguientes beneficios:

Los separadores de ductos permiten:

✓ Garantizar la separación optima entre ductos subterráneos en cárcamos,


canalizaciones y cámaras.
✓ La realización de bancos de varias capas de ductos.
✓ Facilitar el vaciado de concreto entre ductos.
✓ Permite organizar y dar estabilidad al banco de ductos.
✓ Permite seleccionar el material particulado para que sea fácilmente
introducido entre los ductos.
✓ Permite compactar uniformemente las capas de ductos.
✓ Cuando se tiene la superficie de la zanja uniforme y estable, permite realizar
un banco de ductos de varias capas de tubos, sin peligro de derrumbes,
deformaciones que generen inestabilidad.
✓ Evitan la deformación de la canalización, ya que permiten la compactación del
terreno después de la última capa.
✓ Amarran el banco de ductos como un todo y evitan su deformación parcial.
✓ El bajo costo de los separadores ahorra tiempo y dinero en la construcción de
un banco de ductos, por su fácil instalación y rendimiento.
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✓ Bajo costo de mantenimiento de los cableados por su orden, alineación y fácil


identificación de los ductos, permitiendo el retiro o reposición o
repotencialización de los cableados.
✓ Los separadores ofrecen al banco de ductos gran estabilidad, lo cual permite
la construcción posterior de bancos de ductos paralelos. Cuando el terreno es
blando, es importante realizar previamente ahoyados para instalar barreras
que impidan el derrumbe del banco existente.
✓ Con el taponamiento de las terminaciones de los tubos, internamente los
ductos se mantienen limpios, sin agua y no penetran los roedores;
manteniendo los ductos disponibles para su utilización.
✓ Cuando se requieran realizar bancos de ductos embebidos en concreto, los
separadores permiten el armado de los tubos en las diferentes capas, y
permiten el vaciado del concreto a través de los espacios entre los tubos.
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Figura 4.30 Beneficios del uso de espaciadores de ductos

4.13.7. GEOMETRÍAS REALIZABLES

Los separadores de ductos deben ser ensamblables y recortables para que se


puedan realizar diferentes configuraciones de bancos y se puedan ajustar a las
necesidades del constructor.
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Figura 4.31 Geometrías realizables con los separadores de ductos

4.14. EQUIPO DE MEDIDA EN DOS O TRES ELEMENTOS EN POSICIÓN


VAMPIRO

4.14.1. GENERALIDADES

Las inspecciones de la conexión de los equipos de medida en estructuras tipo


poste requieren ser programadas con el cliente, lo que significa suspensión del
servicio generando inconformidades por retrasos en su producción, molestias y
demás. La vulnerabilidad de la medida indirecta aumenta por la cantidad de
componentes como los TC’s y TP’s, cables de señal, el bloque o bornera de
prueba, armarios, etc., lo que permite en algún momento su intervención por
personal no autorizado.

Los transformadores de corriente en media tensión con doble relación son fáciles
de manipular cuando se han conectado por la más baja relación. Cuando la
relación se cambia a la mayor relación, se disminuye el registro del consumo en
un 50% la maniobra la pueden realizar en forma permanente o temporal en las
noches o fines de semana.

Existe también la posibilidad de que los transformadores de corriente en horas


pico se sobrecarguen y no registren en forma correcta; de igual manera no
deben quedar subutilizados, debido a que podrían sufrir varias clases de
afectaciones.
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Las señales de corriente fáciles de cortocircuitar (puentear) debido a que los CT’S
no presentan tapas borneras por media o baja tensión, permiten al usuario
colocar un puente entre la entrada y salida de los secundarios y suspender la
medida por las fases que requiera.

4.14.2. DEFINICIONES

Accesible: que está al alcance de una persona, sin valerse de mecanismo


alguno y sin barreras físicas de por medio.

Accidente: evento no deseado, incluidos los descuidos y las fallas de equipos,


que da por resultado la muerte, una lesión personal, un daño a la propiedad o
deterioro ambiental.

Acometida: derivación de la red local del servicio respectivo, que llega hasta el
registro de corte del inmueble. En edificios de propiedad horizontal o
condominios, la acometida llega hasta el registro de corte general. En aquellos
casos en que el dispositivo de corte esté aguas arriba del medidor, para los
efectos del presente reglamento, se entenderá la acometida como el conjunto de
conductores y accesorios entre el punto de conexión eléctrico al sistema de uso
general (stn, str o sdl) y los bornes de salida del equipo de medición.

Corriente eléctrica: es el movimiento de cargas eléctricas entre dos puntos que


no se hallan al mismo potencial, por tener uno de ellos un exceso de electrones
respecto al otro.

Distancia de seguridad: distancia mínima alrededor de un equipo eléctrico o de


conductores energizados, necesaria para garantizar que no habrá accidente por
acercamiento de personas, animales, estructuras, edificaciones o de otros
equipos.

Equipo de medida: conjunto de dispositivos destinados a la medición o registro


del consumo de energía.

Inspección: conjunto de actividades tales como medir, examinar, ensayar o


comparar con requisitos establecidos, una o varias características de un producto
o instalación eléctrica, para determinar su conformidad.

Sistema de puesta a tierra: Arreglo de conductores embebido en un área


ubicada en el subsuelo, el cual permite la conducción adecuada de las corrientes
de falla.

Tablero: encerramiento metálico o no metálico donde se alojan elementos tales


como aparatos de corte, control, medición, dispositivos de protección, barrajes;
este término es equivalente a panel, armario o cuadro.
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Transformador de corriente (TC): transformador para instrumentos en el cual


la corriente secundaria, en condiciones normales de uso, es substancialmente
proporcional a la corriente primaria y cuya diferencia de fase es
aproximadamente cero para una dirección apropiada de las conexiones.

Transformador de tensión o potencial (TT ó TP): transformador para


instrumentos en el cual la tensión secundaria en las condiciones normales de uso
es substancialmente proporcional a la tensión primaria y cuya diferencia de fase
es aproximadamente cero, para un sentido apropiado de las conexiones.

4.14.3. IMPLEMENTACIÓN

Los transformadores de corriente son equipos robustos y son aptos para ser
instalados de forma vertical invertida y se instalarán por debajo de las crucetas
fijados a las crucetas de la mesa de medida con platinas acanaladas.
La instalación de cada transformador de medida debe ser única para cada pieza,
para que su instalación no dependa de la instalación del equipo instalado encima
de las crucetas, además los cables de media tensión deben ser tipo semi-aislados
o aislados, con terminales tipo pala para ser conectados a los tornillos de los
equipos y cubiertos con cinta termo encogible.
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Figura 4.32 Estructura con equipo de medida en tres elementos en


posición vampiro.

4.14.4. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS

• La platina acanalada debe ser construida perfil de acero de 3”x2”X24”


(76x51x600 mm).
• Los cables deben ser figurados para evitar el acercamiento a las partes
metálicas de la estructura.
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• Las cajas de conexionado del secundario de los equipos deben ser instaladas
encima de las crucetas y conectadas a los TC’S a través de corazas metálicas.
• Los cables de señal deben ser proyectados a través de ductos metálicos tipo
pesado (IMC) roscados.

4.14.5. VENTAJAS

• Se disminuyen los costos de inspección y mantenimiento de un sistema de


medida indirecta.
• Se disminuye los tiempos de inspección de un sistema de medida indirecta.
• No requiere la desconexión del sistema de alimentación de un proyecto.
• Mejorar en seguridad en el trabajo debido a que no se requiere subir al poste
para su inspección.
• Disminuye la posibilidad de hacer fraudes al sistema de medida.
• La construcción de una estructura de medida indirecta en poste requiere
menos herrajes, por lo tanto, son más económicas, más livianas y más fácil
de construir.
• En la inspección, permite visualizarse desde el piso la conexión o intervención
de los transformadores de corriente de un sistema de medida indirecta.
• Con esta disposición se mejoran las distancias de seguridad.
• Aumenta la productividad de las cuadrillas.
• Con la implementación de un procedimiento de inspección visual, con
monitoreo en tiempo real, se pueden evidenciar el estado actual de un
sistema, evidenciando intervenciones no autorizadas por CELSIA TOLIMA,
para la recuperación de energía.
• Se contribuye a la disminución de la muerte de aves en este tipo de
estructuras.
• Facilidad de implementación ya que el montaje es rápido, sencillo y
económico.

4.15. FUSESAVER

4.15.1. GENERALIDADES

En la mayoría de las configuraciones de redes rurales, el ramal principal está


protegido por un interruptor de potencia o reconectador y los arranques y
derivaciones generalmente están protegidos por fusibles.

En el evento de una falla, los fusibles actúan y no se puede determinar si la falla


es temporal o permanente, y por lo tanto se fundirá ante cualquier tipo de falla,
dejando a los consumidores aguas abajo sin servicio y a la espera del personal
de mantenimiento para que restablezca el servicio.

Las redes rurales son muy largas y ramificadas, lo cual, en la mayoría de los
casos, se requieren varias horas de desplazamiento para llegar al sitio y para
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localizar la causa del disparo del fusible. Esto supone gastos de operación altos
para la compañía y en muchos casos innecesarios si la falla es temporal,
además, los usuarios conectados aguas abajo se quedan sin electricidad durante
períodos de tiempo prolongados, lo cual significa potenciales penalidades
financieras para la compañía.

Se considera que el 80 por ciento de las fallas en redes rurales son transitorias,
el 80 por ciento de los fusibles se funden innecesariamente. Bajo esta
consideración, se ha fundamentado el uso de un dispositivo interruptor que es
capaz de eliminar el impacto de las fallas temporales en redes rurales ya que es
una nueva clase de interruptor de potencia monofásico inteligente, compacto y
de bajo costo, que reduce los minutos perdidos de suministro de energía
protegiendo los fusibles en líneas laterales contra fusión por fallas transitorias,
gracias a su velocidad de respuesta a la apertura.

Figura 4.33 Montaje típico de un FUSESAVER.

Con un microprocesador integrado y conectividad inalámbrica, el Fusesaver


dispone de funciones de protección y operación multifásica configurables, un
historial de eventos integrado, y puede ser incorporado en un sistema SCADA
para control remoto.

Cuando el fusesaver detecta una corriente de defecto, abre instantáneamente y


permanecerá abierto durante un tiempo predeterminado (tiempo muerto), y
vuelve a cerrarse restableciendo el servicio.
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Figura 4.34 Funcionamiento en presencia de fallas

4.15.2. FUNCIONAMIENTO EN CASO DE FALLAS TEMPORALES

En el momento que se genera la falla temporal, el fusesaver se dispara durante


un tiempo predeterminado y vuelve y se restablece manteniendo energizado el
circuito y habiendo protegido el fusible del cortacircuito.

4.15.3. FUNCIONAMIENTO EN CASO DE FALLAS PERMANENTES

En el momento que se genera la falla, el fusesaver se dispara durante un tiempo


predeterminado y vuelve y se reconecta, si la falla persiste el fusible se funde y
queda la línea correspondiente fuera de servicio. Teniendo en cuenta que las
redes son trifásicas, al dispararse una sola línea, las dos restantes quedan con
servicio y alimentando los usuarios correspondientes.

4.15.4. ASPECTOS TECNICOS

El Fusesaver ha sido desarrollado como parte de un sistema integrado de


herramientas y accesorios que interactúan entre sí, facilitando el montaje,
haciendo más rápida la puesta en servicio y mejorando la fiabilidad bajo
cualquier tipo de condiciones. La configuración de la unidad se efectúa mediante
una conexión inalámbrica a una aplicación de PC.

El Fusesaver es una unidad totalmente integrada que consiste en un tubo de


maniobra al vacío accionado por un actuador magnético. Los transformadores de
corriente integrados alimentan al Fusesaver y ofrecen entradas de medición de
corriente al módulo electrónico incorporado de control y protección.
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El aislamiento externo es de caucho de silicona de alta calidad y la caja del


mecanismo es de aluminio de calidad marina para una larga vida útil en
exteriores.

Se instala colgado directamente sobre la red de media tensión por un extremo y


por el otro va al cortacircuito; es decir que el equipo queda al mismo potencial
de la línea y se autoalimenta recolectando y almacenando energía de la corriente
de la línea.

El Fusesaver va equipado con una palanca externa que le permite al operador


cambiar el modo de protección automático del Fusesaver. Si la palanca está en la
posición ARRIBA, el Fusesaver se encuentra en modo de protección normal. Si es
necesario que un equipo de línea trabaje aguas abajo del Fusesaver, puede tirar
la palanca externa hacia ABAJO para cambiar el modo de protección, por
ejemplo, para desconectar la protección o para implementar un modo de
protección de un solo disparo con protección de medio ciclo. La palanca externa
también se puede tirar hacia abajo para impedir el disparo y cierre manual del
Fusesaver.

Figura 4.35 Componentes de un FUSESAVER.

4.15.5. OPCIONES DE MONTAJE DEL FUSESAVER

El Fusesaver debe montarse de tal manera que el cuerpo del equipo quede en
forma horizontal, se pueden presentar tres maneras de montar:
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✓ Montaje en la línea: es la ubicación habitual colgarlo del conductor a proteger


usando una abrazadera de fijación a la línea, la cual se conecta al extremo a
proteger (terminal muerto), y garantiza que el Fusesaver esté colgado por su
centro de masa. Un cable conecta los terminales del Fusesaver al conductor.

✓ Montaje en cruceta o en poste: Para sitios donde no se logre instalar el


Fusesaver en la línea, la alternativa es fijarlo al poste o a una cruceta
utilizando un aislador de apoyo compuesto para subestaciones con clips
terminales especiales.
Adicionalmente se instala una protección contra fauna y flora para proteger el
terminal expuesto.

Figura 4.36 Montaje en línea.


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Figura 4.37 Conexionado del FUSESAVER.

4.15.6. MÓDULO DE COMUNICACIONES

El módulo de comunicaciones se inserta en un conector tripolar en la parte


inferior del Fusesaver y ofrece una conexión inalámbrica de corto alcance entre el
Fusesaver y otros dispositivos. También dispone de una batería integrada. El
módulo le permite al equipo de línea interactuar con el Fusesaver desde el suelo
usando un ordenador portátil. Se puede instalar desde el suelo usando una
pértiga especial.

El módulo de comunicaciones tiene varias utilidades:

➢ Se puede instalar temporalmente durante la puesta en servicio para


configurar y ensayar el Fusesaver.
➢ Instalar temporalmente durante el servicio para poder operar el Fusesaver
manualmente, acceder a los datos de la línea y descargar los registros de
eventos.
➢ Instalar permanentemente para hacer posible la funcionalidad de bloqueo de
cierre trifásico.
➢ Instalar permanentemente para mejorar la prestación del Fusesaver
reduciendo el tiempo de recarga del condensador e incrementando la
precisión del registro de eventos.
➢ Instalar permanentemente para activar algunas funciones y también para
conectarse a una unidad de control remoto (RCU), integrando el Fusesaver en
la red SCADA del usuario.

4.15.7. COMUNICACIONES INALÁMBRICAS

El módulo de comunicaciones incluye un transmisor-receptor inteligente de corto


alcance con conexión inalámbrica que activa la comunicación con el Fusesaver
desde el suelo. La conexión inalámbrica usa la banda pública de 2,4 GHz con un
protocolo propietario. El alcance efectivo del módulo de comunicaciones tiene un
alcance típico son 20 m en línea de vista.

Batería: El módulo de comunicaciones normalmente se alimenta mediante


energía extraída de la corriente de la línea por el Fusesaver. El módulo de
comunicaciones incluye una batería para disponer de energía para operar la radio
del módulo de comunicaciones y para operar el Fusesaver manualmente si la
corriente de la línea no está disponible.

Led: El módulo de comunicaciones tiene un LED de alta intensidad para asistir al


operador durante la puesta en servicio y al operar el Fusesaver manualmente.
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Disparo y cierre: El módulo de comunicaciones va equipado de palancas


exteriores que se pueden usar para disparar o cerrar el Fusesaver.

El Fusesaver almacena en su memoria integrada un historial de hasta 300


eventos con sello de tiempo, incluyendo operaciones de protección, datos de
fallas, duraciones de corte de energía y cambios de configuración; todos los
eventos pueden ser transmitidos al centro de control de red a través de una RCU
conectada.

4.15.8. BENEFICIOS TECNOLÓGICOS

✓ Maniobra de medio ciclo (interruptor de potencia al vacío más rápido del


mercado).
✓ Sistema provisto de módulo de comunicaciones, listo para redes inteligentes.
✓ Tecnología innovadora y altamente integrada.
✓ Protección, monitoreo, medida y control en una sola unidad.
✓ Autoalimentado.

4.15.9. BENEFICIOS ECONÓMICOS

✓ El retorno de la inversión suele producirse en menos de dos años.


✓ Una mejor fiabilidad de la red significa menos pagos de penalidades tanto
por:

o SAIFI
o SAIDI

✓ Gastos de operación reducidos gracias a la reducción en el número de


asistencias por mantenimiento.

4.15.10. BENEFICIOS DE MANEJO

✓ Instalación rápida y sencilla "conecta y funciona".


✓ No se requieren cambios en el esquema de protección del sistema.
✓ Fácil montaje en la línea.
✓ Mayor seguridad para los equipos que trabajan en líneas bajo tensión, gracias
a la maniobra de medio ciclo.

4.15.11. REGISTRO DE EVENTOS

✓ El Fusesaver almacena un historial de eventos en una memoria permanente,


la cual se puede descargar para realizar análisis.
✓ Los eventos llevan un sello de tiempo e incluyen lo siguiente:
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o Ajustes del Fusesaver


o Estado del Fusesaver
o Eventos de protección
o Eventos manuales
o Eventos de ciclo de potencia
o Desgaste del tubo al vacío

4.15.12. BENEFICIOS A LA COMPAÑÍA

✓ Se reducen la cantidad de clientes afectados.


✓ Se minimizan los tiempos de corte de electricidad.
✓ Se logra reducir penalidades por baja fiabilidad.
✓ Su instalación no modifica el esquema de protección del sistema.
✓ Fácil montaje e instalación rápida sencilla y segura.
✓ Aumenta la fiabilidad de la red.

Si la palanca de “desconexión de protección” está configurada a modo de disparo


singular, esto reduce considerablemente las consecuencias de accidentes durante
trabajos en líneas bajo tensión. Con la protección instantánea que corta la
corriente en medio ciclo, las quemaduras por arcos se reducen notablemente y
aumentan las posibilidades de sobrevivir.

Si el Fusesaver es cerrado manualmente durante una falla, el fusible se fundirá.


Para permitirle a los equipos de línea desconectar la línea y evitar ser heridos por
productos de arco al fundirse el fusible, la función de disparo y cierre manual
dispone de un retardo incorporado. En efecto, esto significa una capacidad de
“hit and run” (activa y huye).

4.16. RECONECTADOR CON FUENTE DE ENERGÍA CON PANEL SOLAR

4.16.1. GENERALIDADES

Mediante la presentación de este avance tecnológico se pretende ofrecer una


solución alternativa para la alimentación con una fuente de energía renovable del
sistema de control de un reconectador trifásico para redes aéreas de distribución
instalados directamente sobre un poste, centradas al mando remoto de dicho
equipo desde el centro de control de CELSIA TOLIMA S.A. E.S.P.

El objetivo de este capítulo es reglamentar, explicar y permitir la alimentación


desde un panel solar (instalado en la parte superior de una estructura con
reconectador en poste), del sistema de carga de las baterías internas del control
del equipo durante el día a través de la energía solar y proveer energía
almacenada en las baterías para su funcionamiento durante la noche y de esta
manera eliminar el uso de transformadores de pequeña potencia que se utilizan
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para la alimentación de este equipo de maniobra. Adicionalmente realizar el


telecontrol de reconectadores para la conexión/desconexión de tramos de redes
de distribución de media tensión, realizar suplencias entre circuitos y así mejorar
la confiabilidad y continuidad del servicio.

4.16.2. DEFINICIONES

DPS: Dispositivo diseñado para limitar las sobretensiones transitorias y conducir


las corrientes de impulso.

Cuchillas seccionadoras: Elemento de corte visible de operación sin carga cuya


función es hacer el by-pass en la línea de MT cuando el reconectador se
encuentre fuera de servicio.

Gabinete de control: elemento donde se encuentra alojado el sistema de


control y la alimentación externa del reconectador.

Transformador auxiliar de suministro A.C.: Transformador bifásico de


tensión el cual provee alimentación A.C. externa al reconectador desde la red de
MT al gabinete de control del equipo.

Sistema de puesta a tierra: Arreglo de conductores embebido en un área


ubicada en el subsuelo, el cual permite la conducción adecuada de las corrientes
de falla.

Reconectador: Dispositivo de control y protección con características de


interrupción de carga eléctrica, recierres automáticos ajustables, supervisión y
operación telegestionable.

Panel solar: o módulo solar es un dispositivo que capta la energía de


la radiación solar para su aprovechamiento; están formados por un conjunto
de células fotovoltaicas que producen electricidad a partir de la luz que incide
sobre ellos mediante el efecto fotoeléctrico.

Batería: dispositivo que consiste en una o más celdas electroquímicas que


pueden convertir la energía química almacenada en electricidad.

4.16.3. ANTECEDENTES

Las redes aéreas debido a su longitud, altura de los conductores, el nivel


ceráunico de la zona y los tipos de terrenos (sin apantallamiento natural), por
donde se construyen, son susceptibles a recibir descargas atmosféricas,
interrupciones temporales o transitorias, debidas a contactos de las redes de
distribución de energía con animales, especialmente aves, ramas de los árboles,
etc.
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El reconectador es un equipo de protección que permite desconectar con carga


una red y aclarar las fallas luego de varios recierres programados según la
coordinación de protecciones realizadas.
Los reconectadores tienen una caja de control, donde se alojan diferentes
dispositivos para realizar sus múltiples funciones, y generalmente se alimentan
de una fuente conformada por un transformador de potencial conectado del lado
fuente de la red de media tensión y que durante todo el el tiempo recarga
baterías de respaldo.

El transformador de potencial y sus diferentes dispositivos como DPS y


cortacircuitos, ocupan espacio y deben ser instalados cumpliendo las distancias
de seguridad establecidas en el reglamento técnico.

El reconectador y todos los equipos instalados en un poste generan que la


estructura se vea muy compleja y con ciertas dificultades para la realización de
maniobras manuales cuando se requiera.

La estructura en conjunto es muy costosa y se busca reducir su precio para su


implementación.

4.16.4. IMPLEMENTACIÓN DEL PANEL SOLAR EN LA ESTRUCTURA DEL


RECONECTADOR

• El panel solar es una placa plana y liviana, que puede ser fijada
adecuadamente, en la parte superior del poste, para que alimente la caja de
control del reconectador, durante varias horas.

• En la caja de control, debe alberga además de los dispositivos de control


propios del reconectador, unas baterías adicionales para alimentar durante la
noche los dispositivos de control.

• El equipo rectificador/batería debe contar con la capacidad suficiente para


alimentar todos los equipos de control, así como los de comunicaciones. Las
tensiones de entrada de todos los elementos de control serán alimentadas
con corriente continua a 12 o 24 voltios de DC.
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Figura 4.38 Reconectador con alimentación alternativa.

• El rectificador dispondrá de las alarmas necesarias para supervisar su correcto


funcionamiento, y las baterías deben tener la capacidad suficiente para
mantener el funcionamiento del sistema durante 24 horas o realizar como
mínimo cuatro ciclos de operaciones de apertura/cierre. La batería deberá
estar incluida dentro del suministro.

• Dispondrá de un enchufe auxiliar para la alimentación de un ordenador


personal.
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• El cargador de batería debe poseer algún contacto que informe que la batería
está descargada, o con falla necesitando de mantenimiento o cambio y debe
ser configurada como una alarma para que sea enviada al centro de control.

Figura 4.39 Detalle de montaje panel solar.

4.16.5. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS

El panel solar debe ser asegurado en la parte superior del poste de forma
efectiva para evitar que los vientos que se presenten puedan desprenderlo y
hacerlo caer sobre los conductores.

El soporte del panel debe ser construido en ángulo metálico de 50x50 mm


(2”x2”). además, el soporte vertical debe ser de las siguientes medidas:
50x50x812 mm (2”x2”x32”) y 50x50x762 mm (2”x2”x30”), con el objeto de dar
al panel una inclinación de 15º.

Los soportes verticales deben ser sujetados al poste con collarines para permitir
direccionar el panel en el sentido de la salida del sol.

Los cableados desde el panel deben ser canalizados por un ducto metálico desde
la base de sujeción del panel hasta el tablero de control.

Se deben tener en cuenta las distancias mínimas de seguridad desde la parte


metálica del marco del panel a los conductores.
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Figura 4.40 Reconectador con control alimentado por panel solar.

4.16.6. BENEFICIOS

✓ Disminuye el costo de la estructura de montaje de un reconectador, debido a


que no se requiere un transformador de potencia y sus protecciones para su
alimentación.
✓ Mejora las distancias de seguridad de la estructura sin el transformador
alimentador, y sus protecciones primarias.
✓ Disminuye las pérdidas de energía que se generan en el transformador.
✓ Contribuye con el crecimiento competitivo y diferenciador en el mercado
estructurando proyectos de eficiencia energética y uso de fuentes renovables.
✓ Contribuye a la disminución de la muerte de aves en este tipo de estructuras.
✓ Facilidad de implementación ya que el montaje es rápido, sencillo y
económico.
✓ Uso de energía limpia, libre de armónicos que garantizan la vida útil de los
dispositivos electrónicos de control.

4.17. UTILIZACION DE AERONAVES NO TRIPULADAS (DRONES)

4.17.1. GENERALIDADES

La aviación no tripulada tuvo sus comienzos en los modelos construidos y


volados por inventores y otros pioneros de la aviación a lo largo de la primera
mitad del siglo XIX. El término aviación no tripulada abarca un amplio espectro
de aeronaves, los blancos aéreos (llamados «drones), los señuelos, los modelos
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recreacionales y/o deportivos de radio-control, las aeronaves de investigación,


las aeronaves de reconocimiento, las de combate.

Los vehículos aéreos no tripulados (VANT) también conocidos como (UAV)


Unmanned aerial vehicle por sus siglas en inglés, o como se les conoce hoy en
día (Drones) no son algo nuevo, sino más populares y accesibles para los
consumidores. Aunque para aquella época no se conocía el término “drone” ellos
entendían las ventajas de usar aparatos voladores no tripulados para cumplir un
objetivo.

Los militares son los primeros en tener las manos sobre este tipo de tecnologías,
y sólo después de pasar por sus manos es que éstas tecnologías se fueron
filtrando al sector civil para usos recreativos o funcionales.

Actualmente esta tecnología se ha comenzado a usar en el ámbito civil para


labores más útiles para el desarrollo de la humanidad, hay una gran variedad de
campos en los que se pueden usar los drones hoy en día, estos son:
La importancia de este tipo de tecnología para Colombia radica en minimizar los
tiempos de desarrollo de los proyectos de ingeniería y facilitar el acceso a lugares
en donde es difícil llegar con personal en campo”.

En la topografía desafiante, prospera el negocio de los drones para la toma de


fotografías aéreas y la recolección de datos del terreno que apoyan la puesta en
marcha de grandes proyectos de ingeniería.
Un dron es un vehículo aéreo NO TRIPULADO, su nombre real es RPAS (Remotely
Piloted Aircraft Systems). La palabra dron viene del inglés cuya traducción literal
es “zángano”. Se puede llamar dron o drone. También son conocidos como
Unmanned Aerial Vehicles (UAV).
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4.17.2. INSPECCION DE REDES AEREAS UTILIZANDO AERONAVES NO


TRIPULADAS – DRONES

Figura 4.41 Uso de drones en redes eléctricas.

El uso de aeronaves no tripuladas en el sector eléctrico permite realizar la


revisión de instalaciones eléctricas, captando información en las estructuras
(postes, torres), desde todos los ángulos y enfoca a los cables eléctricos y
herrajes para visualizar la línea y su entorno. Las naves son capaces de detectar
y prevenir averías en las líneas de alta tensión.
Durante la actividad el dron almacena datos en formato visual y térmico con el
foco puesto en reducir riesgos y optimizar costos y tiempos de ejecución,
ganando en eficiencia en la gestión del mantenimiento.

Ocho hélices les propulsan hasta los 50 metros de altura y les permiten
inspeccionar los tendidos atentos a cualquier anomalía. Su objetivo es detectar
averías más rápidamente y prevenir otras. Toman imágenes para los equipos de
mantenimiento y hacen análisis térmicos para detectar puntos calientes que
indican la existencia de un defecto.
Los drones cuentan con cámaras de alta resolución y termográficas, pesan unos
cuatro kilos y miden unos 75 centímetros de diámetro, contando las aspas.

4.17.3. VENTAJAS DE LA UTILIZACIÓN DE DRONES

✓ Significa ahorrar tiempo y dinero.

✓ Mejorar en seguridad en el trabajo.


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✓ Aumentan la productividad y disminuyen los costos de inspección y


mantenimiento.
✓ Optimización del mantenimiento predictivo y preventivo de las redes
eléctricos.

✓ Supone una evolución en la manera de gestionar los activos y el


mantenimiento predictivo y preventivo de las redes eléctricos. Se trata de una
nueva visión en el modo de realizar las inspecciones.

✓ Inspecciona las líneas de baja, media y alta tensión situadas en lugares


elevados y de difícil acceso, pero solo en zonas despobladas. Estos drones,
que pueden alcanzar los 40 km/hora y alcanzar la altura de un edificio de 16
plantas, no pueden volar por cualquier parte. “La ley no permite utilizar estos
dispositivos en zonas habitadas”.

✓ Evita que los trabajadores suban a la torre.

✓ Cuenta con cámaras que ofrecen imágenes de mayor nitidez.

✓ Puede revisar zonas de difícil acceso y alto riesgo.

✓ Se agilizan las inspecciones y se evitan cortes en el suministro de electricidad.

✓ Cuenta con cámara termográfica para detección de puntos calientes.

✓ Se mejora drásticamente las técnicas de control, detectando irregularidades


de forma precoz con una máxima precisión y fiabilidad.

✓ Realiza termografía Infrarroja con equipo de cámara termográfica tipo FLIR


para la inspección térmica de puntos calientes, fugas, optimización
energética, auditoría.

✓ Inspección de infraestructura con alta precisión y rapidez.

✓ Realización de mantenimiento predictivo a través de inspecciones periódicas


de los circuitos.
✓ No se pone en riesgo a los operarios de redes.

✓ Inspección de equipos de medida en sitios donde no se permite el ingreso del


personal de la compañía.

El equipo de trabajo que se encarga de manejar el dron está formado por dos
personas. Por un lado, un piloto certificado que se encarga de dirigir el
dispositivo, y por otro, un operador cuya labor es manejar la carga de
información recopilada por el dron.
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El aparato puede elevarse hasta una altura máxima de 50 metros y así realizar
las revisiones mediante el enfoque del zoom sobre los tendidos. Durante el
transcurso de la operación, la aeronave se encarga de recopilar datos desde
todos los ángulos, almacenándolos en formato visual y térmico, gracias a los
periféricos que lleva instalados.
El uso de drones en revisiones industriales ha supuesto numerosas ventajas para
el sector eléctrico a la hora de mejorar la seguridad de los operarios, reducir los
costes y aumentar la productividad. Gracias a estos aparatos se ve aumentada la
seguridad en los trabajos ya que se evita que los operarios tengan que trabajar
en altura.

Los drones complementan la supervisión de las líneas eléctricas, que


actualmente se hace a través de operarios y de vuelos con helicópteros, y su uso
ha permitido detectar defectos que, mediante las inspecciones tradicionales, era
difíciles de identificar.

Despegan y aterrizan por sí solos mediante propulsión eléctrica y son capaces de


mantener la posición y la altura de forma automática gracias a un GPS.

"La utilización de los drones permite agilizar las inspecciones, ya que, al evitar el
trabajo de los técnicos sobre la red, no se tiene que cortar el suministro.
Además, mejora la calidad y continuidad del servicio al mismo tiempo que ofrece
mayor seguridad a los trabajadores que realizan las inspecciones".

Esta adquisición busca explorar un nuevo procedimiento de inspección de líneas


más seguro, más eficiente y más barato que los empleados actualmente. Estos
sistemas tradicionales consisten en el empleo de personal que asciende a los
apoyos o en el uso de helicópteros tripulados.

4.17.4. INSPECCIÓN Y MANTENIMIENTO

Utilizar una aeronave no tripulada, no sólo significa ahorrar tiempo y dinero, sino
mejorar en seguridad en el trabajo, evitando la intervención humana en trabajos
de alto riesgo.

Los técnicos especialistas que antes salían a inspeccionar las redes, ahora se
pueden encargar del análisis técnico de la información de manera más eficiente”.
Los datos recogidos por los drones se analizan y los responsables del
mantenimiento pueden enviar a los equipos de reparación a los puntos exactos
para actuar y reparar los problemas. Estos robots celestes pueden ahorrar a la
empresa hasta un 30% en costes de mantenimiento predictivo y preventivo de
inspección y mantenimiento y aumentar la productividad hasta el 20%.

La inspección aérea es llevada a cabo por técnicos especializados con amplia


experiencia en revisiones e inspecciones en espectro visible y termográfica.
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Los drones equipados con la última tecnología en medios audiovisuales para la


captación de imágenes y vídeo aéreo. Cuentan con electrónica de control

que permite geoposicionar con gran precisión los vídeos y las imágenes. Además,
mediante avanzados algoritmos de post-procesado de la información en
laboratorio se pueden medir con exactitud distancias, cotas y georreferenciar
fallos estructurales, grietas y defectos.

Figura 4.42 Imágenes de aislamientos en torres captadas con drones.

4.17.5. APLICACIONES Y USO DE LOS DRONES

4.17.5.1. TERMOGRAFIA

La termografía una técnica que permite calcular y determinar la temperatura


superficial de los objetos a distancia, sin necesidad de contacto físico con el
objeto a estudiar. La termografía permite captar la radiación infrarroja del
espectro electromagnético, utilizando cámaras termográficas o de termovisión.
Podemos realizar inspecciones tanto cualitativas (por comparación de
temperaturas) y cuantitativas (dando valores numéricos), incorporando en la
plantilla termógrafos titulados.
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Figura 4.43 Imagen termográfica transformador de potencia.

4.17.5.2. FOTOGRAMETRÍA

La fotogrametría es una técnica para determinar las propiedades geométricas de


los objetos y las situaciones espaciales a partir de imágenes fotográficas
obteniendo modelos y/o mapas 3D a partir de las nubes de puntos generadas.
Con ella y con drones equipados con GPS, se obtiene la georreferenciación de los
objetos y puntos escaneados. Del mismo modo, intercambiando diferentes
cámaras podemos generar mapas térmicos o de espectro visible.

Figura 4.44 Modelamiento 3D del terreno con Drones.

4.17.5.3. ESCANEO (NUBE DE PUNTOS)

Combinando técnicas tradicionales de escaneo, como el láser escáner


tridimensional, y las nubes de puntos generadas por los drones, se obtiene un
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fichero de datos con una nube de puntos totalmente completa, evitando puntos
ciegos en las instalaciones.

Figura 4.45 Imagen obtenida con escaneo.

4.17.5.4. CÁMARA DE ALTA RESOLUCIÓN

El dron cuenta con cámaras que ofrecen imágenes de mayor nitidez, las cuales
permiten revisar zonas de difícil acceso y alto riesgo ya que dichas cámaras
cuentan con zoom óptico estabilizado.

Los datos obtenidos se someten a análisis y se generan informes del estado de


las líneas.

Utilizando un dron, se mejora drásticamente las técnicas de control, detectando


irregularidades de forma precoz con una máxima precisión y fiabilidad,
obteniendo datos comparables con otras inspecciones posteriores, lo que permite
una evaluación más precisa.

4.17.5.5. INSPECCIÓN DE LÍNEAS ELÉCTRICAS

Inspección exhaustiva visual y termografía de las líneas eléctricas, de baja y alta


tensión.
Los drones evitan que los trabajadores suban a la torre y recorran grandes
distancias para la ejecución de nuestros proyectos, entregando datos de mayor
calidad al no correr el riesgo en la toma de información.

Se agilizan las inspecciones y se evitan cortes en el suministro de electricidad,


ejecutando este, justo en el momento de la ejecución de los trabajos.

Tendido de cable mensajero para instalación de cables aéreos para redes de


baja, media y alta tensión en zonas de difícil acceso.
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4.18. ESPECIFICACIONES DE POSTES EN POLIESTER REFORZADO CON


FIBRA DE VIDRIO (PRFV)

4.18.1. GENERALIDADES

La fabricación de los postes de P.R.F.V. se implementó con el fin de cubrir


necesidades importantes en la construcción de redes eléctricas tanto en media
como baja tensión por la topografía compleja de nuestro país, el difícil acceso,
los ambientes húmedos corrosivos en algunas zonas, suelos, ambientes húmedos
y salinos de playas y zonas costeras.

Además de las características de larga vida y desempeño superior, también


incrementan la seguridad para la vida humana, animal o vegetal y la
confiabilidad de las redes eléctricas, todo esto basado en normativa internacional
y las mejores prácticas de la industria. Los postes de P.R.F.V pueden tener una
vida útil de superior a 50 años, por su forma constructiva y diferentes ventajas
los postes de P.R.F.V son más competitivos que los postes construidos en
madera, acero y hormigón pretensado. Adicional presentan características de
alta resistencia a la intemperie, a los rayos UV, a la corrosión y su resistencia al
fuego.

Los postes serán instalados tanto en las redes de distribución tanto en baja como
media tensión y en zonas urbanas y rurales en terrenos arenosos, rocosos, de
relleno, arcillosos y concreto garantizando la estabilidad de la estructura. Sus
longitudes deberán estar entre 8 a 20 metros en una o varias secciones y
tendrán cargas mínimas de rotura de 350, 510, 750, 1.050 y 1.350 Kgf de
acuerdo al diseño.

4.18.2. DEFINICIONES

Base: Parte inferior del poste con mayor diámetro.

Centro de Gravedad: Punto del poste empleado para la manipulación y montaje


que garantiza el manejo equilibrado de la masa del mismo. Su marcación
permanece en el tiempo (no puede ser fácilmente borrada).

Cima: Parte superior del poste con menor diámetro

Enterramiento directo: Término usado para referirse al poste que será


soportado en empotramiento directo en el suelo de cimentación.

Línea de Carga: Punto ubicado a 30 cm. (1 ft) de la cima del poste


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Longitud de empotramiento: Zona inferior del poste que va enterrada y que


será calculada por medio de la siguiente expresión:

Longitud de empotramiento = (0.1 x Longitud Total) + 0.6 m

Esta es delimitada por una línea roja que permanece en el tiempo. (No puede ser
fácilmente borrada ni por el tiempo ni por las personas).

Porcentaje de deflexión: Es la deformación (expresada como un porcentaje de


la longitud libre del poste) presentada en la cabeza del poste al aplicar una carga
por encima del punto de enterramiento.

Poste: Elemento cónico estructural empleado como soporte para líneas aéreas
de distribución de energía eléctrica y telecomunicaciones.

Pruebas de diseño: también conocidas como pruebas de certificación u


homologación, las cuales son realizadas ocasionalmente.

Pruebas de producto terminado: también denominadas pruebas de lote, las


cuales se realizan para un número determinado de unidades producidas.

Pruebas del material: son aquellas que verifican la estabilidad del material en
el mediano y largo plazo, debido a la complejidad en su ejecución sólo se
realizan cuando se efectúan cambios significativos en la composición del poste.

4.18.3. METODOS DE FABRICACIÓN

Los postes deben ser fabricados por los siguientes métodos, según el caso:

• Moldeo por contacto


• Enrollamiento o “Filament Winding”
• Mezcla de los dos anteriores procesos.

4.18.4. VENTAJAS

✓ No absorben humedad.
✓ Propiedades dieléctricas excelentes.
✓ Mejoramiento de la confiabilidad de la red.
✓ Propiedades mecánicas y eléctricas estables en condiciones extremas de
humedad y temperatura.
✓ Muy livianos y de fácil Instalación.
✓ Ergonómicos: Reducción de fatiga y accidentalidad.
✓ Transporte económico y sencillo.
✓ No vulnerable al hurto.
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CAPITULO IV
CRITERIOS DE DISEÑO Y NORMAS PARA
CONSTRUCCIÓN DE INSTALACIONES DE
FECHA: AGOSTO 2018
DISTRIBUCIÓN Y USO FINAL DE LA ENERGÍA

IMPLEMENTACIÓN DE NUEVAS TECNOLOGÍAS PÁGINA: 98 de 104

✓ No interfiere la radiofrecuencia.
✓ Larga duración, libre de mantenimiento.
✓ ECOLÓGICOS Protección a la ecología de la zona.
✓ Materiales amigables con el medio ambiente.

4.18.5. NORMAS

Los postes están fabricados siguiendo la norma ASTM D4923, Clase 2 “Stiff
Pole”; es decir, elementos cuya deflexión bajo cargas de operación no excede el
10% de la longitud por encima de la línea de empotramiento.

También se considera la norma ANSI C 136.20 y otras respecto al material que a


continuación se describen:
CELSIA TOLIMA S.A. ESP
CAPITULO IV
CRITERIOS DE DISEÑO Y NORMAS PARA
CONSTRUCCIÓN DE INSTALACIONES DE
FECHA: AGOSTO 2018
DISTRIBUCIÓN Y USO FINAL DE LA ENERGÍA

IMPLEMENTACIÓN DE NUEVAS TECNOLOGÍAS PÁGINA: 99 de 104

NORMA TÍTULO ENSAYO VALOR DE REFERENCIA


Test Method for Rate
of Burning and/or
ASTM Extent and Time of
- Menor a 25 mm/min
D635 Burning of Self-
Supporting Plastics in
a Horizontal Position

Standard
Specification for Bending Test /
ASTM Deflexión menor al 10% de la
Reinforced Ensayo de flexión
D4923 longitud libre a carga de trabajo.
Thermosetting Plastic estático
Poles
Standard
Specification for Flexural Fatigue Test / 100% de retención de
ASTM
Reinforced Ensayo de flexión a propiedades de flexión y rotura
D4923
Thermosetting Plastic fatiga luego de 1’000.000 de ciclos.
Poles
Standard Test
ASTM Prueba de absorción
Method for Water Menor al 2%
D570 de humedad
Absorption of Plastics

Recommended
Practice for Fiber-
ASCE Reinforced Polymer
104 Products for
Overhead Utility Line
Structures

Recommended
Practice for Fiber- 6.2.4. Direct Load
ASCE Reinforced Polymer Shear Test/
Resistencia superior a 2.5 TON.
104 Products for Cizalladura directa en
Overhead Utility Line el perno
Structures
Recommended
Practice for Fiber-
6.2.2. Bolt torque test
ASCE Reinforced Polymer
/ Torque en pernos de Superior a 75 N-m
104 Products for
apriete
Overhead Utility Line
Structures
Test Method for
Dielectric Breakdown
Voltage and
ASTM Dielectric Strength of
- Superior a 8 Kv/mm
D149 Solid Electrical
Insulating Materials at
Commercial Power
Frequencies
Standard Practice for
Operating Ciclo 2 5.000 horas
ASTM Fluorescent Ultraviolet
G154 (UV) Lamp Apparatus
for Exposure of Ciclo 7 5.000 horas
Nonmetallic Materials
Standard
Specification for
Fiberglass-
ASTM No presenta Corrientes de fuga
Reinforced Plastic -
F711 ni calentamientos.
(FRP) Rod and Tube
Used in Live Line
Tools
Standard Test
Methods for Liquid-
ASTM Contaminant, Inclined- Sin erosión a tensiones y
-
D2303 Plane Tracking and frecuencias comerciales.
Erosion of Insulating
Materials
Standard Test
Method for Deflection
Resistencia ala termo
ASTM Temperature of
deformación del Mayor a 100°C.
D648 Plastics Under
material.
Flexural Load in the
Edgewise Position1
Voluntary
Specification for High
AAMA Weathering / Sin presencia de grietas y
Performance Organic
615 intemperismo erosión evidente.
Coatings on Plastic
Substrates
Voluntary
Specification for High ΔE menor a 5 medido de
AAMA Color Retention /
Performance Organic acuerdo con el procedimiento de
615 retención del color
Insulating Materials at
Commercial Power
Frequencies
Standard Practice for
Operating Ciclo 2 5.000 horas
ASTM CELSIA TOLIMA S.A. ESP
Fluorescent Ultraviolet
CAPITULO IV
G154
CRITERIOS
(UV) Lamp Apparatus
for Exposure
DE DISEÑO Y NORMAS5.000
of Ciclo 7
PARAhoras
CONSTRUCCIÓN DE INSTALACIONES DE
Nonmetallic Materials
FECHA: AGOSTO 2018
Standard DISTRIBUCIÓN Y USO FINAL DE LA ENERGÍA
Specification for
Fiberglass-
ASTM No presenta Corrientes de fuga
F711 IMPLEMENTACIÓN
Reinforced Plastic -
(FRP) Rod and Tube
DE NUEVAS TECNOLOGÍAS PÁGINA: 100 de 104
ni calentamientos.
Used in Live Line
Tools
Standard Test
Methods for Liquid-
ASTM Contaminant, Inclined- Sin erosión a tensiones y
-
D2303 Plane Tracking and frecuencias comerciales.
Erosion of Insulating
NORMA TÍTULO ENSAYO VALOR DE REFERENCIA
Materials
Test Method for Rate
Standard Test
of Burning and/or
Method for Deflection
ASTM Extent and Time of Resistencia ala termo
ASTM Temperature of - Menor a 25 mm/min
D635 Burning of Self- deformación del Mayor a 100°C.
D648 Plastics Under
Supporting Plastics in material.
Flexural Load in the
a Horizontal Position
Edgewise Position1
Standard
Voluntary
Specification for High
Specification for Bending Test /
ASTM
AAMA Weathering / Deflexión menor al 10% de la
Reinforced
Performance Organic Ensayo de flexión Sin presencia de grietas y
D4923
615 intemperismo longitud evidente.
erosión libre a carga de trabajo.
Thermosetting
Coatings Plastic
on Plastic estático
Poles
Substrates
Voluntary
Standard
Specification for High
for Flexural Fatigue Test / ΔE
100%menor de
a 5 medido de
retención de
AAMA
ASTM Color Retention /
Performance
Reinforced Organic Ensayo de flexión a acuerdo con elde
propiedades procedimiento de
flexión y rotura
615
D4923 retención del color
Coatings on Plastic
Thermosetting Plastic fatiga luego
la de 1’000.000
ASTM D2244. de ciclos.
Substrates
Poles
Voluntary
Standard Test
ASTM Prueba de absorción
Specification
Method for forWater
High Dry film Hardness / Sin rotura
Menor de la película cuando
al 2%
AAMA
D570 de humedad
Performance
Absorption of Organic
Plastics Dureza de película se evalúa según la norma ASTM
615
Coatings on Plastic seca D3363.
Substrates
Recommended
Practice for Fiber-
Voluntary
ASCE Reinforced Polymer
Specification for High Dry film Hardness / Sin rotura de la película cuando
AAMA
104 ProductsOrganic
for
Performance Dureza de película se evalúa según la norma ASTM
615 Overhead Utility Line
Coatings on Plastic seca D3363.
Structures
Substrates
Voluntary
Recommended
Specification for High Film Adhesion, Dry /
AAMA Practice for Fiber- 6.2.4. Direct Load Sin desprendimiento. 100% de
Performance Organic Adhesión de película
ASCE
615 Reinforced Polymer Shear Test/ adhesión.
Coatings on Plastic en seco Resistencia superior a 2.5 TON.
104 Products for Cizalladura directa en
Substrates
Overhead Utility Line el perno
Structures
Voluntary
Specification
Recommended for High Film Adhesion, wet /
AAMA Sin desprendimiento. 100% de
Performance
Practice forOrganic
Fiber- Adhesión de película
615 6.2.2. Bolt torque test adhesión.
ASCE Coatings
Reinforced on Plastic
Polymer en húmedo
/ Torque en pernos de Superior a 75 N-m
104 Substrates
Products for
apriete
Overhead Utility Line
Voluntary
Structures Film Adhesión
Specification for High
AAMA Test Method for Performance / Sin desprendimiento. 100% de
Performance Organic
615 Dielectric onBreakdown Adhesión de la adhesión.
Coatings Plastic
Voltage and película
Substrates
ASTM Dielectric Strength of
Voluntary - Superior a 8 Kv/mm
D149 Solid Electrical
Specification for High
AAMA Insulating Materials at Chemical resistance / Ácido Muriático: Sin ampollas ni
Performance Organic
615 Commercial Power Resistencia química cambios visibles de color.
Coatings on Plastic
Frequencies
Substrates
Standard Practice for
Operating Ciclo 2 5.000 horas
ASTM Fluorescent Ultraviolet Chemical resistance /
Voluntary Resistencia química
G154 (UV) Lamp Apparatus Ácido Nítrico: ΔE menor a 5
Specification for High
AAMA for Exposure of Ciclo 7 medido de acuerdo con el
5.000 horas
Performance Organic
615 Nonmetallic Materials procedimiento de la ASTM
Coatings on Plastic
Standard D2244.
Substrates
Specification for Oven Aging
Fiberglass-
ASTM No presenta Corrientes de fuga
Reinforced Plastic -
F711 ni calentamientos.
Standard
(FRP) Rod Test
and Tube
Determinación de Contenido de fibra < 70%
ASTM Method
Used for Ignition
in Live Line
composición de fibra
D2584 Loss
Toolsof Cured
y resina en laminado
Reinforced
Standard Resins Test Contenido de resina >30%
Methods for Liquid-
ASTM Contaminant, Inclined- Sin erosión a tensiones y
-
D2303 Plane Tracking and Determinación y Perdidas mínimas
frecuencias de
comerciales.
Erosion of Insulating verificación de propiedades mecánicas a
Standard Test
ASTM Materials retención de tracción después de explosión de
Method for Tensile
D638 propiedades 5000 h de envejecimiento
Standard Test
Properties of Plastics
Mecánicas a la acelerado según norma ASTM
Method for Deflection
Resistencia
tracción ala termo
del material G154 ciclo7.
ASTM Temperature of
deformación del Mayor a 100°C.
D648 Plastics Under
material.
Flexural Load in the
EdgewiseTest
Standard Position1
Determinación y
Methods
Voluntaryfor Flexural Perdidas mínimas de
verificación de
Properties of for High
Specification propiedades mecánicas a flexión
ASTM
AAMA retención
Weathering de/ Sin presencia de grietas
Unreinforced
Performance andOrganic después de explosión dey5000 h
D790
615 propiedades
intemperismo erosión evidente. acelerado
Reinforced
Coatings on Plastics
Plastic de envejecimiento
Mecánicas a la flexión
and Electrical
Substrates según norma ASTM G154 ciclo7.
del material
Insulating Materials
Voluntary
Substrates
Voluntary
Specification for High
AAMA Chemical resistance / Ácido Muriático: Sin ampollas ni
Performance Organic
615 Resistencia química cambios visibles de color.
Coatings on Plastic
Substrates CELSIA TOLIMA S.A. ESP
CAPITULO IV
CRITERIOS DE DISEÑO Y NORMAS PARA
Voluntary CONSTRUCCIÓN DE INSTALACIONES DE
Chemical resistance /
Resistencia química FECHA:
Ácido Nítrico: ΔE AGOSTO
menor a 52018
AAMA DISTRIBUCIÓN
Specification for High Y USO FINAL DE LA ENERGÍA
medido de acuerdo con el
Performance Organic
615 procedimiento de la ASTM
Coatings on Plastic
D2244.
IMPLEMENTACIÓN
Substrates
Oven DE NUEVAS
Aging TECNOLOGÍAS PÁGINA: 101 de 104

Standard Test
Determinación de Contenido de fibra < 70%
ASTM Method for Ignition
composición de fibra
D2584 Loss of Cured
y resina en laminado
NORMA TÍTULO
Reinforced Resins ENSAYO VALOR de
Contenido DEresina
REFERENCIA
>30%
Test Method for Rate
of Burning and/or
ASTM Extent and Time of Determinación y Perdidas mínimas de
-
verificación de Menor a 25 mm/min
propiedades mecánicas a
D635 Burning
Standard of
Test Self-
ASTM Supporting Plastics in retención de tracción después de explosión de
Method for Tensile
D638 a Horizontal Position propiedades 5000 h de envejecimiento
Properties of Plastics
Mecánicas a la acelerado según norma ASTM
Standard tracción del material G154 ciclo7.
Specification for Bending Test /
ASTM Deflexión menor al 10% de la
Reinforced Ensayo de flexión
D4923 longitud libre a carga de trabajo.
Thermosetting Plastic estático
Standard Test
Poles Determinación y
Methods for Flexural Perdidas mínimas de
verificación de
Properties
Standard of propiedades mecánicas a flexión
ASTM retención de
Unreinforced
Specification and for Flexural Fatigue Test / después
100% de
deexplosión de 5000 de
retención h
D790
ASTM propiedades
Reinforced Plastics Ensayo dea flexión a de envejecimiento
propiedades acelerado
de flexión y rotura
D4923 Mecánicas la flexión
and Electrical Plastic
Thermosetting fatiga
del material luego de
según 1’000.000
norma ASTM de ciclos.
G154 ciclo7.
Insulating
Poles Materials

Standard Test
ASTM
D570
Tabla 4.19 Normatividad aplicable a postes PRFV
Method for Water
Prueba de absorción
de humedad
Menor al 2%
Absorption of Plastics

4.18.6. DIMENSIONES DE REFERENCIA


Recommended
Practice for Fiber-
ASCE Reinforced Polymer
104 Products for
Longitud de
Longitud del
Overhead Utility Line Diámetro en Diámetro en
TIPO Structures empotramiento
poste (m) la cima (cm.) la base (cm.)
Recommended (m)
POSTE
ASCE
PRFV 8
Practice
Reinforced
for
8Fiber-
Polymer
6.2.4.
Shear
1.4 Load
Direct
Test/
14 28.4
POSTE PRFV 9 9 for 1.5 14 30.2
Resistencia superior a 2.5 TON.
104 Products Cizalladura directa en
Overhead Utility Line el perno
POSTE PRFV 10
Structures 10 1.6 14 32.0
POSTE PRFV 11
Recommended
Practice for
11Fiber-
1.7 14 33.8
6.2.2. Bolt torque test
POSTE
ASCE
104
PRFV 12
Reinforced
Products
12
Polymer
for
/ Torque en1.8
pernos de 14
Superior a 75 N-m 35.6
apriete
POSTE PRFV 14 14 2 14 39.2
Overhead Utility Line
Structures
Test Method for
Tabla 4.20 Dimensiones postes monolíticos
Dielectric Breakdown
Voltage and
ASTM Dielectric Strength of
D149 Solid Electrical
-
Longitud de Superior a 8 Kv/mm
Longitud del
Insulating Materials at Diámetro en Diámetro en
TIPO empotramiento
Commercial
poste (m)
Power
la cima (cm.) la base (cm.)
Frequencies
(m)
Standard Practice for
POSTE PRFV 8
Operating 8 Ciclo 2 1.4 14
5.000 horas 26.9
POSTE
ASTM
G154
PRFV 10 10
Fluorescent Ultraviolet
(UV) Lamp Apparatus
1.6 14 30.4
POSTE PRFV
for
12 Exposure
12 of
Nonmetallic Materials
Ciclo 7
1.8 14
5.000 horas
34.1
POSTE PRFV 14
Standard
Specification
14 for
2 14 35.4
Fiberglass-
POSTE
ASTM
F711
PRFV 16
Reinforced 16
Plastic - 2.2 14 38.9
No presenta Corrientes de fuga
ni calentamientos.
(FRP) Rod and Tube
POSTE PRFV 18
Used
Tools
in Live
18Line
2.4 14 40.5
Standard Test
POSTE PRFV 20
Methods 20
for Liquid- 2.6 14 44.1
ASTM Contaminant, Inclined- Sin erosión a tensiones y
-
D2303 Plane
Tabla 4.21 Dimensiones postes seccionados
Tracking and
Erosion of Insulating
frecuencias comerciales.

Materials
Standard Test
Method for Deflection
Resistencia ala termo
ASTM Temperature of
deformación del Mayor a 100°C.
D648 Plastics Under
material.
Flexural Load in the
Edgewise Position1
Voluntary
Specification for High
AAMA Weathering / Sin presencia de grietas y
Performance Organic
615 intemperismo erosión evidente.
Coatings on Plastic
Substrates
Voluntary
Specification for High ΔE menor a 5 medido de
AAMA Color Retention /
Performance Organic acuerdo con el procedimiento de
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4.18.7. CARACTERISTICAS TECNICAS:

✓ Vida útil mayor a 25 años.


✓ Resistentes a la intemperie, a los rayos solares UV y a la corrosión en
ambientes químicos y salinos Resiste.
✓ Acabado exterior de color gris.
✓ Alta rigidez dieléctrica.
✓ Los orificios donde se instalan los herrajes deben tener tapones removibles.
✓ Alta resistencia a la flexión y tracción.
✓ Alta dureza.
✓ No deben tener elementos que permitan daños por microorganismos.
✓ Los postes deben tener en la cima y en la base una tapa que pueda ser fija o
removible.

4.18.8. PRUEBAS DE PRODUCTO TERMINADO.

Prueba de carga para flexión

• Prueba de chequeo de la flexión del poste bajo la carga de trabajo, la cual no


debe superar el porcentaje máximo según la especificación, es decir, para
Postes rígidos Clase 2 la flexión máxima del 10% a la carga nominal de
trabajo.

• Para las pruebas de carga a flexión se realizarán muestreos del 1% del lote.
Cuando se considere conveniente o según especificación del cliente.

• Cuando realizar la prueba de carga para flexión: La prueba de carga para


flexión se deberá realizar cada que se dé una de las condiciones siguientes o
su combinación:

• Por introducción de un modelo nuevo no probado antes.

• Por cambio en dimensiones, proceso de manufactura o materiales de una


referencia existente.

• Por solicitud expresa del cliente.

• Como control de proceso con muestreo aleatorio y según las cantidades


especificadas en la tabla 4.15.

Prueba de carga a rotura.

Prueba de chequeo de resistencia del poste hasta la carga de rotura. Si el poste


no reventó a la carga especificada se puede tomar la determinación de detener la
prueba, pero este poste se debe descartar para uso en redes de distribución.
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IMPLEMENTACIÓN DE NUEVAS TECNOLOGÍAS PÁGINA: 103 de 104

Se probará una unidad para lotes mayores de 300 e inferiores a 500 unidades.
Para lotes mayores a 500 unidades el 1%. Si el espécimen rompe antes de la
carga de rotura especificada, se procederá a repetir la prueba sobre un 2%. Si
sólo se rompe un poste del 2% adicional se descartará el lote completo.

Cuando realizar la prueba rotura: La prueba de rotura se deberá realizar cada


que se dé una de las condiciones siguientes o su combinación:

• Por introducción de un modelo nuevo no probado antes.


• Por cambio en dimensiones, proceso de manufactura o materiales de una
referencia existente.
• Por solicitud expresa del cliente.
• Como control de proceso con muestreo aleatorio.

4.18.9. PRUEBAS DE DISEÑO DE PRODUCTO

Los chequeos de diseño de producto se refieren a cada una de las pruebas que
deben realizarse para que una nueva referencia sea homologada.

Estas pruebas se enumeran a continuación:

• Prueba de carga para rotura.


• Prueba de flexión
• Chequeo de características físicas (longitud, diámetros de base y cima, peso
estructural)
• Rango de incineración.
• Prueba de conductividad.
• Prueba de cizalladura en perno
• Prueba de torque en pernos

Rango de incineración: Se debe realizar una prueba de incineración de laminados


con base en la norma ASTM D635. No deberá exceder un rango de incineración
de 1.0 pulgadas/minuto. (2,54cm/minuto).

Prueba de conductividad: Se debe realizar una prueba de rigidez dieléctrica con


base en la norma ASTM D149. Debe obtenerse una rigidez dieléctrica mayor o
igual a 8 kV/mm.

Prueba de cizalladura en perno: se realiza según el numeral 6.2.4 del manual


104 de la ASCE para el valor de carga establecido por el usuario. Normalmente la
resistencia es superior a los herrajes empleados.

Prueba de torque en pernos: de acuerdo con el numeral 6.6.2. debe resistir un


momento de apriete superior a 75 N-m.
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4.18.10. PRUEBAS DEL MATERIAL

Para demostrar la idoneidad del material y garantizar el desempeño a medio y


largo plazo, además de la seguridad y confiabilidad de los elementos al servicio
eléctrico, se realizarán las siguientes pruebas:
Fatiga: se garantiza que el poste retiene completamente las propiedades luego
de ser sometido a 1’000.000 de ciclos según la ASTM D4923.

Envejecimiento acelerado: al ser sometido el material bajo los parámetros


establecidos en la ASTM G154 en el ciclo 2 UVB 313 a 5.000 horas y en el
ciclo 7 UVA 340 a 5.000 horas de exposición no debe presentar exposición de
fibras. También se debe garantizar que el material después de haber sido
expuesto durante el tiempo de cada uno de los dos ciclos, no ha perdido
propiedades en cuanto a: aislamiento eléctrico (ASTM D 149), flexión
(ASTM D 790), tracción (ASTM D 638), tracking (ASTM D 2303),
absorción de humedad (ASTM D 570) y flamabilidad (ASTM D 635).

Retención de Color: Al someter el material a 1000 horas de exposición


conforme a los parámetros de la Práctica Estándar AAMA 615 no debe observarse
un Delta E mayor a 5 cuando se mida conforme a los procedimientos
establecidos en la Práctica Estándar ASTM D2244.

Tracción: prueba de tracción a probetas según la norma ASTM D638.

Tracking: se debe garantizar un alto desempeño que se demuestra al no


presentar erosión bajo tensiones y frecuencias comerciales según la norma ASTM
D2303.

Corriente de fuga: debe presentar un adecuado desempeño como aislador


secundario sin presentar corrientes o calentamientos cuando se prueba en una
sección de poste según la ASTM F711.

Absorción de humedad: Se debe garantizar que el nivel de absorción no debe


superar el 2% durante el ensayo según la norma ASTM D 570.

Rigidez dieléctrica: se debe garantizar un aislamiento superior a 8 kV/mm


según la norma ASTM D 149.

Flamabilidad: debe presentar como mínimo una retardancia a la propagación de


la llama inferior a 25mm/min según la norma ASTM D 635.

Flexión: prueba de resistencia a la flexión en probetas bajo la norma ASTM


D790.

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