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Norte
Departamento de letras
A língua de Eulália
Aluno:
Prof. Alzir
Natal 14/09/10
Introdução
Como estudante de letras, percebi que o livro a
Língua de Eulália, de Carlos Bagno, deveria ser o
livro de cabeceira de todo estudante desse curso,
pois, por possuir um riquíssimo conteúdo sobre a
evolução e alguns conceitos sobre língua e fala,
aborda assuntos referentes tanto como as questões
gramaticais e o falar do dia a dia como também
envolve a discursão entre o português padrão e o
português não padrão. Tendo em vista que nós não
somos instruídos a pensar e sim, somente repetir
aquilo que nos é passado, também notei que um
tema muito presente é o preconceito linguístico,
acredito que seja o ponto principal do livro onde gira
acerca do assunto: a Eulália fala certo ou errado?
Enfim, o livro proposto pelo professor Alzir, de
Linguística Românica, me fez perceber algo muito
interessante, inclusive aqui na nossa região sócio-
política, o Nordeste, onde além de sofrermos com
uma discriminação financeira, também sofremos
uma de cunho intelectual, pois como sabemos, a
mídia influenciadora dos demais meios, trata-nos de
uma forma perjorativa e com desdém, taxando a
forma de falar do nordestino de atrasada e errada
em relação ao restante do país.
“Quem não se alembra de Camões?”- cap. 14
O sub-título faz menção ao arcaísmo do português
falado no Brasil em relação a algumas palavras que
conhecemos e que, se forem ditas nos dias atuais,
soarão de uma forma estranha devido ao desuso. A
personagem traz alguns verbos onde diante das
demais ela coloca uma reflexão sobre o
conhecimento deles habitualmente.
São eles:
ABASTAR; AJUNTAR; ALEMBRAR; ALEVANTAR;
ALIMPAR; ALUMIAR; AMOSTRAR; AQUEIXAR;
AQUENTAR; ARRECEAR; ARRENEGAR; ARREPARAR;
ARRODEAR; ASSENTAR; ASSOPRAR; AVOAR.