Está en la página 1de 126
Ministério da Educagiio e do Desporto Centro Federal de Educagao Tecnolégica do Paran& Departamento Académico de Mecanica ELEMENTOS DE MAQUINAS II ConrrEIAS PLANAS CORREIAS PLANAS € © « « € NOMENCLATURAt « a = _~—s«éistncia entre centros ...6..... cece seers mM ¢ v= Velocidade tangencial da correia cece VB c i= Relac&o de transmissio - é A Rotacdo ... 0.5. wees rem € F, = Forea de tracio no lado com carga (Lengo) ..... kof ¢ F Forca de tracSo no lado sem carga (bambo) ..... kof ‘ PL = forca tangencial cece eee KF ¢ Pi, = Forca centrifuga de tracio - phpecocopode COL € a Forca sobre -o eixo ceceeee es kOF € e = Base dos logaritmos naturais (e ‘749201828) - ¢ &@ = Angulo de abragamento 0.20.6... e eee eee ees Tad ay Angulo de deslizamento ...........eeeeeee ee sees rad Y= Peso especifico da correia .........0-.-0s0-0++ tab “ Coeficiente de atrito . Peete tab cc, Coeficientes de projeto ...........cee eee eee ees bb 4m = Tensdo admissivel da correia tab % Tensio de tracio devido & poténcia transmi-~ tida e ao esticamento ............45 eee kat /mae = Tensio de trac%o devido @ flexdo da correia sobre a polia menor oe... ce cee sees eec eee eee ee ees KORZ@RE o, = Tensio devido & forca centrifuga .. ceveee es kgf/mm? t eo, = Tens¥o util... eee vecere ee kgf/mm 7 = Tensio maxima ceceeee ees kOF Zim : =. Médulo de elasticidade da correia ......... tab : = Médulo de elasticidade & flexio . tab j = Poténcia nominal cu : = Poténcia por unidade de comprimento 2. CU/mm 5 = Constante 80 a 100 ‘ j =Relac&o minima recomendada entre o didmetro da ‘ nin POlia ea espessura da correia ................ tab « b =~ Largura da correia mm t Ss = Espessura da correia . am, { bl = Largura da polia ........ am ‘ Uo = Comprimento da correia mam ‘ a Diametro da polia mm ‘ © = Alongamento percentual ..............- serene ® Gonvencao: Indice “1” -> pelia menor eu Lado com carga "2 > polia maior ou lado bambo TRANSMISSOES POR CORREIAS ve x= 480? CG a %4>% 5 7] = FORGA 0 LAG0 TENSO Fem LORCA NO LADO BAMBO % 4 Fa — CORREIA (ELASTICA) SOFRE O11 ENCOLHI~ MENTO NA PASSAGEM DE P/F, DESL/- 2ANDO SOBRE A POLIA (creer) a XG = ANGULO DE DESLIZE “a= OE ABRALANENTO CORREIAS MUITO ESTICADAS—~ 6 XG $Creep KA CORREIAS FROUKAS —~ 446 AUMENTO CARGA —— #K6 Ge < OL -— CONDILAD PARA NAO WAVER ESCORREGA- MENTO (PATINACAO) ete A ea ek on ee ne CARACTERISTICAS VANTAGEWS — FUNCIONAMENTO SEM RUIDO — AMORTECIMENTO OF CHOQUES — D/sPosti¢~ao SUMPLES SE? COBRIFICALAD _ uriLtzAgAo, MOLTIPLA — MAIS ECONDMICA 7 — DESACOPLAMENTO FACIL — SIMPLES VARIALAO DA FELALAD ma MULTIPLICALAD DESVANTAGENS « _ — MAIORES OIMENSOES E MAIOR CARGA Wo E140 (A) — ESCORREGAMENTO (16 2%) -—~ € (PROTEWSAD, LL) — ALONGAMENTO PERMANENTE — VARIAGAO LL COM POETRA, UMIDADE, 0260, EPC. DIMENSIONAMENTO. 1) VELOCIDADES TANGENCIAIS Vg # Vo —m DESLIZAMENTO '. Va2= G9bS v4 | 2) RELA AO DE muLrIPLICAgAo 4 4015-22. as oe DIMENSI ONAMENTO: 1) Velocidade tangencial da correiat nid. 40 2 Relago de transmissiot Ms Se i = 1,015 - ‘2 4 3> Forgas envolvidas na transmissSor . Fr +P, = . F, 75.N PL = Ae + 1s o 4> Tens&es na correiat tens%o miximai Span Me toe + % |S aden DE ET TN TN a- Tensile de tracio devido A poténcia transmitida e ao esticamento Deduzinda temos: como tem-se b~ Tensio de trag%o devido & forca centrifuga: rv 9810 ce Tonsiio de tracie devide b flextic da correia sobre a pelia menor = médulo-de flexSo ¢ kgf/mm > - tab. 27.2 S- Diamelro recomendado para as polias: 9, ef one 4, Ey, s a7 2) Scam 7 ab. 27.2 d, = 0,985 . d,. i (padronizar pela tabela 8C) OS cy G) 7= Comprimente da correla (d= 4? b= 2a + 4,57.0 4 +d.) + Angulo de abracamento: a (rad) + para polia maior - para polia menor 0 ©> Largura da corroia: SAAS, Neb ns : c « « « € 10> Largura da polia: « « b= 1,42. © (padronizar pela tabela 6D) 14> Verificac%o pela tensiio miximat Expressio valida p/ 2.6 +50. 2, . pe v S15 a/s Ee 750 e, € = Alongamento percentual: = ©,75% - Correias texteis e de couro e +95 % - Correias de borracha E = Mddulo de elasticidade (tabelado) 12+ DistAncia entre centros: (a, — 47 - | 0,785 ¢ 4 + 4, + 2.L ele ~ RE RE RAR RAR « 4 " ap 21,1, TABELAS PARA © CALCULO DE TRANSMISSOES POR CORREIA TABELA 21.1°* ~ Cogileme Cm Cy C4C4CuCy pore everelas planes Coplelente © = 6, C,C,C503 Cy Cy nara corel em Ve Cochciente C, para o grau de dearegularidade de miquina de trabulho (ator de choavel ‘Wiiquinarfonconando sem chaque para poltncia perellamente conhecide Domber cenloges, ventladores ently Fatican, esas ¢ pequenoe tornon cortclas Wansportadoras funicular, Faradcra, laos de Gig, tornen, miquinas(goriicas« de matadooro. ‘Kelonamento malipl, grandes tornes, miquinas pare o wabalbo em madera, calandran, méquioas ‘ites ¢ lnvaderas amborer de tecagem ¢ de polimento ee ‘Plains limadoras de mesa, comprewor de tmbolo, pequenos laminadores, premas oom voles, celiadoras, mquinas de extruso, teaneportadores para material mio duro, mistradores e moiaho ‘Miquinas com gras de ieqularidade multo grande, por exemplo laminadores GOR wvveesssvoes ‘Coates C, para as condigbes de contdene Coeficiente Cy pare a vide ate pete Soa 7 fearon pate Sea ae wile a ba pod a Srila rm Oe ane a wo SO Faveteioes fOr 5 se 135 ee 8 SS “Gmida ov ditteneas muito pranda de, 1 tos 107 Wi hie 125 133 136 oe WoT 4 122 132 143136 193 288 E_ (GCI HE aml ie roa RTT Hi ELA lonn Enba a ee eC mae, Dimentto vsval HG (attmenie exe) § | o eeaven é F ows tsida ow alee | orachesinite 1a | oe} 3 |__| E|_ teens 15 | 04s Palnte-cordond 1.35 [ons Sinpeesneae 10030 Fite de apo sbbre polis ‘evetids com contin *Coure: a} bh, c) = corres com 1,2, 3 camadas Caso contriro, por exemplo (3:1) x 1 sgaiicn 3 ald 7 ee: smades com ume espeaura 133 cade, poe ee eis to 6 geatmene male ram pacino coe @ mortem ¥: 2 95-12% ini a pottncia tranamil mento da componente de Figa centage “Para es vorrian de ala capacidade, eguado AWP 21-TH da linho, rami, rayon, da nalural ou fen wnt; eiattecia inion o,_.= I0kgl/a, 70x dados apreseniados valem para correas Extremolten da firma Sieg ‘camada tragto de pol Hannover, Agu sta expestur da = 1 pe ama cama rperpota irl cours ome (1S de pm par ‘1 vale para © funcionamenio atre 0 ado peludu; para funclonatento do Indo Ua, tnt pm 02 + [100 2 oo! | oso | e908! osov | ovse | zeco sley ozez sig zezt ose av 009% ore s£ose coset ze0 sos Oz 962 zz ost 30 OF 00s soe ose 2 06 9 sy ze Eg wwe ze sz oz 91 iz @ 9 s * £ : os oF ze sz a By ol 8 9 s 4 (ps 30 OUGNYE) Sizz NIG 13d VIaUYOD VO OLNSWINdKIO 3 Svrod 50 CULBHYKO YONIN ‘A WZ VIZHUOD 30 SIWad - FQ | @wek F - 136- 42<%4. SvovxIVONS (O€9 09 00S OSr COP Soe SIE OBZ sz #2z 002 O81 OS! OF! ZI OO 08 €9 0S OF Ze Sz OZ 91 :S¥OVZIVHUON fach<"4 svavzn> 1 ‘azitt = "a ‘SvLUIEV S3OSSINSNVEL’ VUE 2 SVIONZYZdau “Sq vuvd VIONZUS3Y 30 SOVO 3 (L0E 3 111 NC) SYNVTd SvIaNUOD Vuvd "A SVOVZITVNUON SwREEED 30 SvunOUVT- ] & “CAW A Side "ANS SVIBUUOD Vad —BINIKOS ¥# | *000¢-006h-0008 - osse -0S1¢ -0082-0052-0¥Zz-A00z 0081-0091 - OOPI- OSZI-OZII-0001-006-008- OL 21-001 0608-12-89 - 95-05-S¥- Ov OE FE 452 77,2 -0£9- 095 - 005 -Osb - 00% -SS2-516- 092-062 -bzz-002-O81-091-OPI-52! “(1i2z NIG) A WA SVIBULOD 3 (II NIG) SNVTE SVIBUUOD VUYd P SvavZTVRUON SwMod 30 SCMLANYO- OG “GRY BB ER ee ee ne ee ne a EXERCZCIOS DE CORREIAS PLANAS @1 - Lm motor de 7,5 KW, com rotacko de 140% rpm, deve ser utili- zado. para acionar uma bomba centrifuga ave onera 24 h/dia 4 relacdo de transmigsic deverd ser de aproximadamente 4,5 ¢ a dis- tancin entre centras de 1200 mm. Fazer um dimensionamento com- plete ¢s transmissio. Dados ; material da correia = borracha-alsod%o ambiente seco, temperatura normal tonsionamento por paraf. tensionadores —_ vi = Be : B/Bmix = 9,48 ca = 4,08 92 - Numa transmissko de um ventilador industrial, o diametro da poliz motora ¢ de 400 mm © o motor apresenta S HP/700 rem. Sa- bendo-ze que a correia @ de balata-algoddo ¢ que Fi= 2,2°F2, pe- de-se determinar : a largura da correia e a forca tangencial. Dadot : dist. entre eixos = 1400 espessura da correia = 4 mm 99 - Acionamento aberto de uma fresa.por correias planas, através de wr motor elétrico com 18 CV. Dadoz : ni = {500 rpm; a= 600 po de funcionamento = @h/dia; B/Emdx. = 06; C4 = 4,05, yi = relacko de transmissio de aproximadamente 1,8. Considerar correia de couro HG tipo C. Pede-se o dimensionamento completo Qa - Uma correia de seda-sintética, tem largura de 250 mm ¢ espersura de @ mm. Utilizando uma dist. entre eixos de S m © uma velocidade tansencial de 2O m/s, calcule a poténcis maxima que pode ser transmitida. Tados . di = 300 mn ang. abracamento = 1799 acionamento de um moinho de bolas F4 = 220 tgf ConrREIAS TRAPEZOIDAS RARE AR AR AR AEE EEA AAMADAARARAAAAAA DY RE EE EO - arg. : COTRAPO. EMZ SELEGXO DE CORREIAS TRAPEZOIDAIS 41 = INTRODUCKO A seleco do-perfil da correia trapezoidal envolve: - escolha do perfil, = escolha do comprimentn, - detinig&o do ndmero de correias, - definigo dos diametros das polias @ partir de uma situa¢3o dada por: - poténcia maxima a ser transmitida, - tipo de miquina, - rotagie do eixo motor, - tipo de motor, - rotag%o do eixo da m&quina acionad. distancia entre centros dos eixos da transmissio com seus limites minimo e m&ximo. . A escolha do perfil da correia ¢ feita em fungo da poténcia transmitida e da rotacHo. Normalmente isto é feito com base num grafico Poténcia x rotag%o dividido em faixas, cada qual correspondendo a um determinado perfil (ver tabela 5). © comprimente padronizado & obtide a partir do comprimento calculado em fung%o dos diametros primitivos e da distancia média entre centros. Q ndmero de correias ¢ obtido pela comparagio entre a poténcia de projeto com a poténcia efetiva de uma correi. a poténcia que ¢ transmissivel por apenas uma correia nas condig&es do problema. Os diametros primitivos das polias, caso n&o tenham sido fornecidos, podem ser escolhidos conforme o escolhido. tipo de perfil Cada perfil possui um diametro primitivo recomendado. Cada uma destas etapas 4 descrita a seguir. Cabe lembrar que os graficos e tabelas aqui utilizados a referem-se a um fabricante especifico n&o podendo per isso serem utilizados para a selec3o de outras marcas de correia. Cada fabricante deve fornecer o seu catélogo para a selecko. @ - SELEGKO DA CORREIA 2.1 - Selec%o do perfil A selegiio do perfil mais adequado ¢ feita a partir da tabela 5, com base na poténcia de projeto ena rotag%o de trabalho da polia mais r4pida. 1.4 - Poténcia de projeto A poténci. de projeto, calculada pela expresso (6), leva em conta a poténcia necess4ria ou exigida na transmiss¥o, acrescida de um fator de servico que leva em conta o tipo de aplicacio da transmiss%o e 0 modo de acionamento. @s tabelas 1, 3 e 3a fornecem o fator de srvicoo para varias aplicagdes. A este fator de servico deve ser adicionado o fator fornecido pela tabela 2 que leva em conta algumas situacgtes especiais. 41.2 - Escolha do perfil da correia @ tabela 5 fornece o perfil da correia em fung&o da poténcia de projeto e da rotacio da polia mais répida. Esta tabela ¢ dividida em varias faixas, cada qual correspondendo a um perfil e a uma faixa de diametros da polia menor recomendada para cada perfil. 2.2 - Escolha dos diametros primitivos recomendados Caso n¥o tenham sidn fornecidos, os diametros primitivos podem ser obtidos da seguinte maneira: 2.2.1 - Polia menor Com base na tabela 5, em func%o do perfil escolhida, Ty AAA NMS LL Nm peat ta RN ON determina-se a faixa de diametros recomendada. Numa primeira aproximago toma-se © valor médio que pode ser alterado posteriormente caso o resultado obtido n&o tenha sido satisfatério. Se for necessério utilizar um diametro fora da faixa especificada na tabela 5 pode-se seguir as recomendactes da tabela 6, que fornece 0 diametro primitive m{nimo recomendado para polias acopladas a motores elétricos. 2.2.2 - Polia maior Utilizando a relag%o de velocidades R,, calculada pela expressiio (4), chega-se ao diametro da polia maior. Em alguns casos, pode-se tornar econémica a utilizas%o da polia maior plana ao invés de ranhurada. Nestes csos, 0 arco de contato da polia plana deve ser de tamanho suficiente para corresponder a ago de cunha das correias trapezoidais na polia ranhurada. SXo duas as condigfes para que a polia maior seja plana: 2.3 - Determinac3o da distancia entre centros e do comprimento primitivo da correia ~ Com base numa disancia entre centros estimada ou fornecida faz-se 0 c4lculo do comprimento necessério da correia. A partir deste dado escolhe-se o comprimento padronizado mais préximo e, por fim, corrige-se a distancia entre centros pelo novo comprimento. 2.3.1 - Distancia entre centros calculada Caso a distancia entre centros no tenha sido fornecida, ela pode ser estimada pela express%o (3a) ou pelo difmetro da polia maior (deve-se escolher a maior dessas duas medidas). Per outro lado, se forem fornecidas as distancias maxima e 9 minima, assume-se o valor médio para o cA4lculo. Em ambos os casos, deve-se fazer a correcio ao se escolher o comprimento primitivo padronizado. 2.3.2 - Comprimento calculado Conhecida a distancia entre centros calculada, determina-se © comprimento necess4rio da correia pela expresso (5). 2.3.3 - Comprimento padronizado Como a correias trapezcidais possuem comprimentos padronizados, deve-se ‘escolher o que esteja mais préximo do calculado no item 2.3.2. @ escolha é feita pela tabela 13. 3.4 - Corrégo da distancia entre centros Como comprimento da correia mudou, a distancia entre centros deve ser corrigida através da expressiio (3c). 4 ~ CAlculo do namero de correias 0 numero de correias é obtido a partir da poténcia efetiva por correia. Conhecida tal poténcia, define-se 0 numero necess4rio de correias para transmitir a poténcia de projeto. 2.4.1 - Poténcia efetiva € obtida a partir da expresso C7>. A poténcia basica corresponde A poténcia transmitida por uma correia numa transmiss#o com uma disténcia entre centros padronizada © relagioo de velocidade 1. A esta poténcia bésica ¢ acrescida a poténcia adicional, que depende da relagio de transmissio utilizada. Estes dados s%o fornecidos pelas tabelas 9 a 12 conforme o perfil utilizado. Dados intermediérios devem ser interpolados. Q fator de correco do comprimento, F,,, € obtido da tabela 8 em fung%o do comprimento primitivo e do perfil da correia. PR BO ON OLR TRS PRL ORR NN LL LN LNA LILO SN MG © fater de correc%o do arco de contato, F,,, ¢ obtido da tabela 7 em fungio do arco de contato, calculado pela expressio (1), edo tipo da polia maior (plana ou ranhurada). Valores Antermediarios devem ser interpolados. 2.4.2 Namero de correias © numero de correias 6 obtido pela divisto da poténcia de projeto (item 2.1.1) pela poténcia efetiva por correia (item 2.4.1). Caso o resultado seja um ntimero fracionério, deve-se aproxims-lo para o inteiro imediatamente superior. 3 - RECOMENDACUES SOBRE INSTALACKO E MANUTENCKO DE CORREIAS ‘TRAPEZOIDAIS A fim de se obter eficiéncia no servico e vida longa para a correia, recomenda-se os seguintes procedimentos na instalagio e manuten¢oo das correias, conforme recomendagSes dos fabricantes. Antes de instalar a correia deve-se verificar o alinhamento das polias. 0 desalinhamento pode ser verificado com suficiente preciso por meio de uma régua ou linha passada sobre as faces das polias. ® montagem da correia sobre as polias nunca deve ser forcada por meio de qualquer tipo de ferramenta. 0 motor sempre deve ter mobilidade para qualquer ajuste necess4rio, quer na instalacio quer no tensionamento da coreia. 0 uso de “sprays” e aditives para aumentar o atrito entre correia e polias nifo ¢ recomendado. 0 efeito obtido ¢ tempor4rio levando a um aumento do desgaste da correia e a sua deterioracxo. @s correias @ polias devem ester livres de lubrificantes devido ao problema de escorregamento. No caso delas trabalharem em condigtes oleosas aconselha-se o uso de correias dentadas. emperaturas elevadas diminuem a vida da correia. Deve-se protegé-la au ventilé-la quando necess4rio. Quando utilizadas em conjunto, no se deve misturar correias novas com usadas. 0 resultado seria um r4pido desgaste das nova: devido A diferenga de carga inicial. Os canais das polias devem ter © acabamento especificado e as dimenstes compativeis como perfil da correia. Fabricantes diferentes normalmente obedecen a normas diferentes (quando obedecem). A utilizacio de polias fora da especificagio ou de correias de marcas diferentes levam a uma pronunciada diminuicxo da vida atil da correi, Apés montadas as correias e antes de tensicod-las corretamente deve-se gir4-las manualmente de modo que o lado bambo das correias fiquem todos do mesmo lado. Isto evita o tensionamento desuniforme das correias. 0 tensionamento da correia deve ser tal que a deflexio no centro do v¥o livre da correia seja 1,6x do comprimento do v3o. 4 - EXEMPLO Um motor elétrico de 30 HP e@ 1170 rpm aciona um britador. 0 britador parte parcialmente carregado de modo que a carga de partida atinge 150% da carga maxima normal. O trabalho ¢ continuo, de 16a 24 horas diérias. A rotac%oo do eixo do britador € de 260 rpme as distancias entre centros minima e@ m&xima valem, 4respectivamente, 36" e@ 50". Calcular os diametros das polias, a distancia entre centros, o tipo e o numero de correias. bao pf A A I IR NN TT TTT TT TTA, erg. COTRAPO. EME FORMULARIO. 41 = ARCO DE CONTATO — See eaten een , ia ee eee : A ae ° 5 + COMPRIMENTO PRIMITIVO - L, 2a + 1,57. (dt dy) + 6 - POTENCIA DE PROJETO - N, 'p = Nexzarpa “fs 7 - POTENCIA EFETIVA POR CORREIA - N,, = ON Ae t+ Naa) Fao Fue ay «a (Bad «ab> (30) « «) irs) a) EXERC{CIOS - CORREIAS TRAPEZOIDAIS @4) Um moinho de martelos acionado por um motor de 20 HP/i400 rpm deve trabalhar com rotag%o de 500 rpm. Determinar a quantidade e€ o tipo de correias, sabendo-se que a distancia entre centros é de 1000 mm e se trata de servico leve. 02) Um compressor de ar alternativo de 2 cilindros ¢ acionado por um motor elétrico de arranque normal de 3,0 HP/41750 rpm. & rota~ ¢%0 do compressor é de 455 rem. 0 equipamento deve trabalhar num ambiente poeirento, num periodo de 8 horas didrias. Dimensionar a transmisso por correias trapezoidais. @3) Um motor com 40 HP/i400 rpm.deve acionar a transmissio abaix indicada. Sabe-se que dpi e dp2 do 12 estdgio valem 13" e 15° Tespectivamente e que a rota¢io de saida da transmissio deve ser de 250 rpm, determinar a) o n@ e o tipo de correias trapezoidais para o 12 estagio b) a dist@ncia entre centros. recomendada para o 22 estdgio ©) o n@ e o tipo de correias trapezoidais para o 22 estdgio Dados : trabalho normal ambiente Umido © 12 estdgio consome 40x da poténcia do motor Respostas : 04) 4 correias Bi2o 2) 03) a) 4 correias C195 bd a = 41,57" ©) Tabela 3 -Fator de Servico +0] rele] 12 — ye) =] Yea |= ]03 18 )02 12) =) = ra] —|—|2]- anucacoes 2 mec sonp sp oni amano etc ranean inno eipunns su eS “Hone my 929 1 ony eumamcpen "Shaan tint NOt Se : pret enue ou es no mpl wae " ond urea | vo + sonia sed #9 om ms peroieres Se lilicaes mc see ae eee seem eer eet ' ouenbuuurcuskis pe mipuowou warp cesiees |Z smunoy ours, ot bien et trees eumouy lenge ung wore mops = masons moiay ‘Sinarevwotonn 30 $905/0N00 ‘wintow owed | wn comet = “ape ou FOR ‘onnverai 30 5953:0N00 SERS | ovrveras a0 om | | 22 op paps msec eg ep min mtn op op os ad |. ODSIATaS ap Josey - | efaqeL TeuolDipy-Z elaqeL Be Selecéo do Perfil da Correia e Diamefro da Polia Menor - Tabelas 5e6 TABELANoS DETERMINAGAO DO PERFIL DE CORREIA 36 40,” 30 497080 100 1980 ‘Projetedo WHE co mitar Saar ae saree? TABELA N.0_6 DIAMETRO PRIMITIVO MINIMO RECOMENDADO PARA POLIAS ACOPLADAS A MOT. ELETRICOS FOTENCIA | PM DO MOTOR DOMOTOR. woore7s [7207695 70 [120071160 [1600/1750 FASO HP eT POL. [mm | POL] mm | POL.| mm] POL. [ mm | POL. | mm | POL. | mm: 050, 038 | 250] 64 | 250] 64 | 250 075 036 | 300 76 | 250] 64 | 250 190 0.75 | 300) 76 | 360} 76 | 250 87 1150 113 | 300 | 76 | 300] 76 | 3100 e4 | 228 | 57 200 v0 | 3.75 | 95 | 300] 75 | 300 ea | 250 | G4 3.00 235 | 450 | 114 | 375] 95 | 300 ea | 250 | 64 500 375 | 480 | 114 | 450] 194 | 3.75 qe | 250 | 750 s63 | 525 | 133 | 450| 114 | 450 78 | 300 | 76 10°00 7s0 | 600 | ts | 525] 133 | 450 95 | 300 | 76 1800 | 1125 | 675 | 171 | 600] 152 | 525 114 | 375 | 95 000 | 1800 | 825 | 210 | 6.75] 171 | 600 14 | 450 | 114 210 20 14 | 450 | 116 133 18,75 | 9,00 | 229 | 8.25 2250_| 10,00 | 254 | 9.00 "30,00 | 10,00} 2610.00 | 254 | 9.25 182 3780 | 11,00 | 279 [10.00 F254] 9100 71 4500 | 12.00 | 305 | 11.00 | “279 | 10,00 191 86,25 | 1400 | 356 | 13100} 330 [10,00 29 7500 | 18,00 | 457 | 15.00} 3a1~) 13.00 254 9375 | 20,00 | soa | 1800} 457 } 15,00 70 11250 | 22.00 | ss | 20,00 | 508 | 18,00 ys0'00 | 22,00 | ss9 | 22.00} S59 | 22,00 38750 | 2200 | 559 | 22,00} 559 22800 _| 27,00 | 86 |27.00| 696 (Qs didmetros aqui indicados so o: minimos recomendados, de modo a no prejudiear os eixos, mancais « correla Os dador acims da linha sio da National Electreal Manufacturers Association Standard MG1-3.16 MG1-3.16a, Qs dados absixo da linha sfo uma comporiedo da Electrical Motor Manufacturers, . Esses dados s50 geralmente contervativos, porém, para casos especiais conulte o fabricante do motor sobre dimetros ‘minimas de polias. Os dados presentes sfo fornecidos apenas como quia, [4 que néo hé padronizagso local de diémetros minimos em fungSo dat caractiristicas dos motores elétricos. ° 2 ALAS a Tabelas 7e8 -Fafores de Projefo PI RN BI II LL TABELA 8 Fator de correedo de comprimento Fip Designate | Pa 7 Fatt do eovesto Fip a Tamanho olelele 78 3 3s 020 FH ose @ oe TABELA7 @ O86 Fator de correo do arce de contato Fc 51 088 | 0.80 & oes 7" Far de coreto F, © st | 083 Dp = dp | Arco de Contato Ae 2 os | oes eae | vm Grew Ae 7 78 096 | 087 cao} 130 078 2 0.10 174 0.76 a1 0.98 | 0.89 oz | te ove es 039 | oso om | te ove 0 eo [ost ow | ist 830 os | 108 082 0.60 (ist ost 7 1.02 ce | les 083 18 | 120 | 193 | 09 on . oa ta | az | tos | 09s oa | 3s o 1 | 133 | toe | O98 oat um ors 128 1.15 | 1.08 | 0.98 1.00 120 0.82 0.82 144 1.10 | 1.00 1.10 113 0.80 0.80 158 12 | 1.02 1.20 106 0.77 077 73 M14 | 1.06 430 ry 073 073 180 vas | 105 ose 190 a 070 O70 a aT) aaa 10 53 oa oes iss Ww ca 20 ie os st zo i cao Pana, pare transmis com pola grande plana e polia pequena ranhurada (canal em V). bs a fat 50 03 (utr térmala pura excular 0 aco de contat: B toe toe he = 1009 = L0B=E51£0 mgr bd ior = 190 pm didmewo primitive de pola maar ut dp = didmetro primitivo da polla menor oo 1a C= distancia entre centros dos eixos 860 18 HP por Correia-Tabela 9 TABELA 9 ~ CAPACIDADE EM HP POR CORREIA COM ARCO DE CONTATO DE 1800 ‘Ww BASICO POR CORREIA PARA DIAMETROE NOMINAIS DAS POLIAS MENORES TF RTTONAL FOR CORRTA FARA es Wevoctonoee Fae Va 108.08 1101.18 120128 TATE 240 290 300 20 240 360 290 400 420 440 460 480 $00 bs 1.04 1.07 110 4,143.20 1271.39 1.84 Oat GSS 05) O72 080 O88 Ga) as V1 tar 120 ta tas] 76 | om0 oo" co? 003 003 004 00% 006 007 O08 Oat ce) 092 O€s oan tor M2 baz Laz tat tat 140 120 | 690 | ego oor a0 003 006 O08 006 O07 os 06s Ty tar tay tar ter tar 199 | $28 | eso oor coz ons oot cos ae ome oan 010 Pred te tar tae toe tar tae 406 | B70 | Seo oot cos ome os 008 00s oan a0 012 sr 00 tas 14a tee 136209 29 | 960 | eo oot 003 004 os co? 08 0.0 0.1 013 77 0a 170 198 2a 216 230 245 240 | 160 | €00 002 009 o08 007 009 0.10 012 014 0, oan tor ao Bt ‘200 ofr Ot oe 0 Ott O43 048 017 OB tor 133 23 ae ‘000 063 O98 oo oso at3 axe oe 021 023 1a tae aa a3 a0 cot oot 043 017 oat 025 030 Om 038 tao te ie wan 1220 Oot 040 O45 020 02s O31 O26 Ot CAS 20 on ‘ea 043 048 049 as? ‘980 090 001 001 0.1 aot 002 07 07 003 038 oat oA? O59 om 04s ON 077 oad OmD ast ‘00 001 001 O02 Oa? ao 0. Ome Oats 00s as ons Soe te ze 136 ‘200 83 00 003 O04 Eo Os Oe Oa7 Cod om an Ma tse 130 (087 oot oes os ov ee a0 Ott oo om mtn toe ‘208 oot 000 O87 Gad oo a? O13 Moo | oar toe 138 1 246 33 Go der So a2 Oo¢ aoe ace oo ot2 ‘Woo | oss 2M 23020 20 206 Sho az 00s oor ao a12 oe too | or 330 so ban Soa a2 {800 003 00s oon OY O19 O16 wt9 O21 02 00 | 100 Sie ‘Ze da2_a26 247360 300 | 2000 | 000 oan 00s Ooo a2 ons 0.9 021 026 027 zo [as a 2 20 2m aime | 000 099 007 010 019 016 020 023 070 020 deo | 132t 1a0 be ie 2 ten | ooo oe oy ost oe ote 02% os 020 032 feo | 3s ts Bar ie 30 {ym | 000 004 37 oat geo | 130 a3 2am 200 3 00 om on eo |e tee dan ioe 30 EA 031 036 040 mao | va? 493 27 aa 3a) 37 ‘0 ox Soo | 149 133 2a ate 390 302 eo 3s doo | tea tat ate 28s 251 225 380 300 a0 os Sooo | 123 Naa 323 260 297 a2. as 307 0 ea tooo [Vea vise 230 odor 338 290 402 so oa ‘amo | tae vay 228 267 ame 340 374 405 “eo | 000 0.06 012 019 026 031 037 oa oo | 18 tan 22 de dor Se de Ser ‘10 | Go on ora a0 oz 033 030 os foo | 13 ar 25 bo tor 3G a6 00 too | 0.9 087 ai 021 O27 034 at O48 feo | 142 tae aap den gar aa a7 aoe ‘too | 020 87 aie 021 079 a2¢ 043 030 tooo | 15s es 238 ben 305 30 Sn 390 ton | 020 087 ais 022 O30 037 048 O82 po | 126 142 225 265 902 238 268 303 ‘amo | 090 0.99 015 029 021 030 04s os 062 089 oo | 133 tp 2 2a 290 330 ae See ‘ton | 0 08 a6 024 032 40 048 086 a4 O77 Goo | 130 138 207 267 282 323 a0 37 ‘eon | 000 oe O17 os 023 a? 080 use 067 O76 Sooo | 3e Go 2a2 duo 20 ate am 300 ten | 0.0 oe 07 02 024 O43 0a 040 069 078 oo doe 200 2% 2a 336 200 | G00 01a 010 027 0 O48 O89 O62 O71 080 ry toe a9 26s 291 ‘zoo | 009 0.09 a8 028 037 048 058 064 074 Om so tm oi zp 20 ‘soo | So ao 0.10 a0 020 oas os” ca7 078 O25 ‘eco te he he tee | 0.00 0.10 020 oan om oe 09 oun 0.78 088 ‘00 Nee tae 230 fave | 0.00 0.10 020 020 oao Ost oat am ost Ost 700 va ‘0 | 000 0.1 021 022 O42 asa 064 0.75 086 a0 3100 78 eo err a2 O33 Oat O86 te O77 C8 099 ao on 023 0.34 O45 O86 O48 0.70 C0 1.02 oo 012 023 0.35 O46 058 069 O81 O93 1.04 ‘DE CORREIA ACINIA OF GOD pom, POOEM SER NECESEARIAS POLIAS ESPECIAIS ” ‘Siviogds3 S¥NO4 SYIUYSS303N UBS WBG04 "WEE O009 30 YINIOY VIaUUOD 30 ZOVOIDTIIA vuVE [oes oy cer er tos oo ovr oon ci ou ome 2 om oO oe cost ows ose i soe tore oor once i] me oe °O ome ee ome se ome core U owe ee we wor im oon ° Es s A. = oon O om x a cose on VD ie sco eva aro ero Oo Eo oro exo wo ™ — oO Tysovsoasaoeray | Me {BUONGW SvN095¥0 SiviinON SOULSAVIG VG ViRIUOD UOUODGVS aH 7 Q ] TWswad —* 0081 3G OLVLNOD 30 OOUY WOO VI3HHOO UOd dH WN3 SGVGIDVaVD — OL VI3EVL Re ee ee ee HP por Correia - Tabela 11 TABELA TI — CAPACIDADE EM HP POR CORREIA COM ARCO DE CONTATO DE 180° FERFILC TH GASIGD FOR CORREIA FARK GIAMETROS NOMINATE —— nS POLiAS MeNOnES 280 100 850 $00 $9.80 10.00)10.50 11.00 11.50 12.00 12.80 13.00 TW? ADICIONAL FOR CORREIA PARA A TUAGAO DE VELOCIDADES Fi gt 130 1a 191 1.94 197 1.30 1.14. PARA VELOCIOADE OF 389 442 491 639 587 635 G83 730 776 873 869 014 | 435 | 000 005 009 0.14 0.19 026 028 0.3 038 047 an se0 Gaz 46 708 820 1000 | 485 | 000 008 oo 0.16 0.21 026 032 0.37 042 047 <0 ex 737 87 8.16 ast t14s | 78 | 000 006 0.32 0.19 028 031 0.37 044 030 056 a Sas 747 noe 069 9.29 1106 11.66 | 585 | 0.00 006 0.13 0.19 025 032 038 048 051 087 sa 780851 921 990 1058 1250 1324 | 0 | o00 007 0.15 027 030 037 048 O57 060 067 85 661 736 810 864 967 1028 1099 1307 135 | 725 | 000 008 016 0.24 031 0.39 047 058 063 071 668 757 G43 820 10.14 1097 11.79 1260 \495 1530 | 670 | 0.00 009 O19 0.28 038 047 0.57 0.86 0.75 0.85 2A¥ 06 89990 1080 1140 1256 1341 1803 1687 (000 0.10 021 031 cat Ost O42 0.72 087 099 8x9 9.2 voz0 11.34 1236 1396 1431 18.29 179 1624 (000 0.13 025 0.8 0.50 063 0.78 0398 1.01 1.13 2.18 1043 11.63 1240 1393 1502 1607 17.08 eas 2087 (0.00 0.15 031 O46 067 077 093 1.08 1.24 139 To.10 145 1276 wo 2197 (000 0.19 038 067 0.76 095 1.14 1.9 182 1.71 206 233 257 448 421 | 200 | 0.00 002 004 007 09 011 0.13 0.18 017 019 zor 326 302 638 680 | 300 | 0.00 003 006 0.10 0.13 0.16 0.19 0.23 026 029 360433459 810 653 | 400 | 000 004 0.09 0.13 017 022 026 0.90 038 0.39 ‘30 495 650 1924 10.26 | 600 | 000 005 011 016 027 027 0:32 0.38 043 049 Sos a7 636 1129 1188 | 600 | 000 007 0.12 020 026 033 039 046 087 058 $70 64 117 1273 1239 | 700 | 000 oe 0:5 0:23 020 038 048 0:83 081 O48 623 741 783 Mor 1438 | a0 052 061 069 0.78 85 775 065 1831 1608 | 960 | 0.00 0.10 0.19 078 0.29 049 0.58 0.68 076 0.88 737 835 932 W643 1724 | t000 | 000 0.11 022 033 043 084 065 0.76 087 097 285 gar 994 1744 1028 | 1100 | 0.00 0.12 0.24 0.36 048 040 0.71 0.89 095 1.07 an saz wos 1239 18.18 | 1200 | 000 0.13 026 039 057 068 078 091 1.04 1.17 872 990 t104 18a9 19494 | 100 | 000 0.4 026 042 O56 070 004 O99 1.13 127 2.10 1032 11.62 49.71 2033 | Woo | 000 0.18 0:30 046 061 076 031 100 121 138 273 105 1231 2082 21.28 | 100 | 000 0:17 035 082 069 087 104 1.21 130 140 999 114 1263 20270 21.39 | 1900 | oo 0. 037 0.55 0.24 082 110 120 147 106 020 weno 1742 2071 21.1 | 100 | 000 020 030 089 0.78 098 1.17 1.7 180 1.78 ‘200 [90% 10.80 1190 1320 ta4a 1887 1661 1784 72000 | 0.0 022 043 066 087 108 1.20 167 173 198, 2100 | 9.0 toes 11.98 1320 taa9 1858 1686 17.0 2100 | 000 0.23 O46 065 03% 3.14 135 1.50 1.82 2 2200 | 9.14 1061 1200 13.29 1445 1650 1647 1720 7200 | 0.00 0.24 048 0.72 085 1.19 143 1.87 191 2.16 zo00 | 9.10 tose 1197 13.22 tea4 t532 1616 2300 | 0.00 0.25 050 0.75 4.00 1.25 149 1.74 199 226 2000 | 904 toss 1187 1308 144 1808 2400 | cco 0.26 0:52 0.78 1.04 1.30 1.86 1.2 208 238 200 | 694 1040 11.70 1287 1385 1467 zao0 [000 027 084 081 4.08 136 1462 190 2:7 244 2600 023 149 1258 1348 2000 | cao 0:28 06 O85 1.13 141 160 197 225 2.59 200 00 14.20 1221 2700 | 0.00 0.29 06 0.88 1.17 146 1.76 208 234 269 2000 on 210 | ooo 030 081 O91 121 132 182 247 243 273 3900 237 2300 | 000 0:31 063 04 126 157 1.08 220 281 283 sano | 7.76 006 ‘3000 | 0.0 033 065 08 130 153 195 228 260 292 sioo | 737 248 ‘3100 | 000 0.34 067 1.01 134 48 201 2.36 269 202 aio | €93 ‘a200 | 000 035 069 1.04 1.39 1.73 208 243 2.77 312 baa $3500 | 0.00 0.36 0.71 1.07 143 1.79 2.14 2.60 286 3.22 ies TCORREIAS ACIVA OE GO00 ppm PODEM SER NECESSARIAS POLIAS ESPECIAIS vd TEE gene OE ALVES eae BENE WEE TE Sse eStore Coes SVE Stee EEME ova tvs Leet ects Sour (ret GU ioe bras lec sete Li avve SCaE Ener ST4G aves ont GELE QU¥e coe YeTE DEAE GFOE fn ao or ee ne ogeo re eeBek wut re cut sue wn os ee ee fet cet Se ee wee wee OE oot “Tat eve feck oe wale we HE eT EE HL ees z| Tabela 12-HP por Corre (J WH ast 30 oLvanoo 30 couy woD wiau¥oo vos aH wa savaiovavD, ~ zivtaevi Ve I Ft NN tH Nl Na na td n Designac¢ao e Comprimenfos Primifivos-Tabela 13 As correi ‘Multi:V 3-1 Goodyear sio fabricadas em quatro seogdes e uma grande variedade de compri- mentos padrlo, abaixo indicadk SECOAO A SECCAO B SECGAO C DimentGer nomin Dimneniber nomi arg. sup.: 1/2" 1/32" = 17 mm 1/4" = 32 mm Expessura:S/16"-8mm | Es 13/82" = 14 mm "19 mm Angulo: 429 Angulo: 42° Anguto: 42° No de Série] COMPA. PRIM, |No de Série] COMPA. PRIM. ‘COMPR. PRIM, [Goodyear _| Poleg. - | Goodyear Poleg. mm. A= C=51 3130 24 55 3335 28 6 3540 2 63 ‘3740 88 4095 n 4200 R 4250 B 4480 B 4655 81 5035 85 5420 90 5735 96 ans 100 6370 105, 6880 M2 7640 120 8400 128 9165 131 9925 136 10690 138 12210 140 M3 144 147 M48 M9 151 155 158 160 161 162 163 166 169 170 m2 173 180 105 195 112 210 120 25 128 240 136 26 144 270 158 300 162 316 173 330 180 360 330 20 5 (ek A I IN LE EEN A NOMA, Alguns fatores gue influem_ na vida da Correia TABELA 16 EFEITO DO DIAMETRO DA POLIA NA VIDA DA CORREIA ‘Tomando como exemplo uma transmissio com correias perfil “C, verifiquemos como um diémetro alterado pode influir na vida das correias: Diametro da polia pequena Porcentagem de vida da ‘Aplicado Calculado. correia 12" 10” 260 i : 1" 10" 165 7 10" 10" 100 9 10” 59 8 10" 30 ™ 10” . 15 Tendo sido _recomendado um didmetro de 10" na polia pequena, uma pc da correia em 65%, enquanto que uma polia com 9” proporcionaré 41% menos Estes nameros sio vilidos para uma transmissio de correias em “V", operando em condigSes normais de ten- ‘io para cada condicéo, conforme corretamente determinado. TABELA 17 EFEITO DE INSUFICIENTE NUMERO DE CORREIAS Se numa transmisséo se aplicar um numero de correias diferente do determinado por célculos de projeto, a vida das correias serd sensivelmente diferente do esperado. Assim: ‘Nimero de correias 5 Rplicado | Calculado ieee mae 72 10 200 un 10 440 10 10 100 9 10 65 8 10 41 7 10 23 8 10 13 Como se pode ver, pelo quadro acima, se numa transmissio se determinou por célculo 0 uso de 10 correias, 1 correia a mais aumenta em 40% a vida delas,enquanto que 1 correia a menos reduz em 35% a vida delas. Em outras palavras, com um investimento 10% maior, vocé obtém um retorno do investimento 40% melhor. Por outro lado, com um investimento 10% menor, vocé obtém um retorno com 35% de perda. E necessério analisar bem para optar por uma transmissio economicamente vantajosa. EFEITO DA FORGA CENTRIFUGA NA VIDA DA CORREIA A forga centrifuga afeta a correia , como uma combinagio de Tensbes, diémetro de polias e velocidade de correia. Acima de 4,000 pés por minuto, a forga centrifuga se torna critica e tende a expulsar a correia da ‘um aumento de tensSo e reduz a vida da correia, a qual precisa ser compensada por uma G40 mais baixa, para dar mais eficiente extensSo da vida da correia. EFEITO DA TEMPERATURA NA VIDA DA CORREIA ul 100% = 70 °C ul (EM TRABALHO} A 209 3 * 50} | ° [-——+-—_] 50 60 70 20 0 v09 110 120 730 TEMPERATURA NA CORREIA EM GRAUS C BREVE EXPLANACAO SOBRE CLASSIFICAGAO DE HP ‘A classificagio de HP para correia Multi-V 3:T Goodyear, leva em consideracio: 4) Quanto menor o didmetro da polia, mais severa a flexdo. 'b)O tamanho da segunda polia de uma transmissio afeta a vida em servico a menos que o diémetro da polia ‘maior seja substancialmente maior que o da polia pequena. ©) A severidade de uma transmissio por correias em “WV”, depende do comprimento, pois, quanto mais curta 8 correia mais frequentemente ela flexiona ao redor das polias e maior é a severidade. 4) Estes fatores de severidade podem ser avaliados como se seu efeito fosse combinado e a classificagio de HP deveria ser ajustada de acordo: quanto mais severa a transmisso, mais baixa a classificago de FIP, in- versamente, classificacdes de HP mais altas sio atribuidas as transmissSes em condigdes menos severas. de mesmo As classificagdes de HP nas tabelas, so estabelecidas para 1800 de arco de contato em 2 pol canal e mesmo didmetro, para comprimentos médios e um fator de servigo = 1,0. CorreENTES nt tn a A RN TNR RI RL LINN IR IIRL IN IIR NIL IN CEFET-PR DEPARTAMENTO DE HECANICA ELEHENTOS DE HAQUINAS 2 TRANSHISSUES POR CORRENTES 4 - INTRODUCAO @ transmiss&o por correntes de rolos é composta por uma engrenagem motriz, uma ou mais engrenagens movidas e por um lance de corrente. Este sistema assegura um rendimento de 98% em condic&es corretas de trabalho, obtendo-se uma relacko de veloci- dade constante entre as ensrenagens motriz e a movida. Quando “hd necessidade de transmitir forca em locais de dificil acesso, grandes distncias entre centros, condicées abra~ sivas ou poeirentas, e outras condicées especiais, a transmisso por correntes de rolos apresenta resultados extremamente satisfa- térios. @ - CONSIDERACUES NAS APLICACHES - permite o acionamento de um ou varios eixos, no mesmo sentido He rotacio ou em sentidos contrérios. No entanto, é necessaério que todas as engrenagens de corrente estejam num mesmo plano ¢ que os eixos estejam paralelos entre si - a disposic&o dos eixos deve, de preferéncia, ser horizontal, “a que a corrente n&o necessite de guias laterais - © campo de aplicac&o das correntes pode ainda ser aumentado através ‘de dispositivos especiais da seguinte forma - para dist@ncias muito grandes entre eixos : engrena- gens de apoio ou guias, com a finalidade de diminuir a solicita- ¢80 da corrente, devido ad ‘peso préprio da mesma. - para engrenagens motriz e acionada dispostas uma sobre a outra ; esticadores de corrente, para possibilitar 0 movimento em vazio. 3 - TIPOS DE CORRENTES DE TRANSHISSAO a) Corrente de rolos ( norma americana ) - este tipo de corrente € 0 mais utilizado em todo o mundo. Fabricada segundo a norma @.N.S.I. € American National Standard Institute ) antigamente conhecida por A.S.A. e incluida na normalizacio da ISO e na nor- maliza¢Zo da ABNT, apresenta como principal vantagem sobre a tra- dicional corrente da Norma Européia a sua maior resisténcia & faq diga, proporcionando assim uma maior vida Util & transmissao. Estas correntes sfo construidas normalmente nos tipos simples, duplas, triplas, podendo porém sob encomenda serem for— necidas até com 414 carreiras. b) Corrente de rolos ( norma européia ) - s8o correntes fabrica— das segundo a norma I.S.0., originada de uma unificacio das normas italianas, inglesas, francesas e alemis existentes. Sao construidas desde simples até quadrdplas. c) Corrente para escavadeiras - sob esta denominacio, agrupamos os tipos de correntes de transmissSo que podemos definir como préprias para uso em maquinario pesado. Este tipo de corrente é projetado para ser usado quando as condicées de trabalho apresen— tam a necessidade de transmitir cargas elevadas @ baixa velocida— de, com trancos, vibracSes, presenca de material abrasivo e desaq Jlhinhamento de eixos. 4) Corrente para maquinario agricola - as correntes que agrupamos nesta série foram projetadas e construidas para substituir as correntes estampadas e de ferro maleavel utilizadas antigamente em maquinario agricola. Estas correntes so fabricadas com os mesmos tipos de acos € com suas partes submetidas aos mesmos tratamentos térmicos das correntes de rolo de precisio. Além do servicgo de transmisséo, estas correntes so largamente utilizadas para efetuar o servico de transporte em colhedeiras, semeadeiras, etc ©) Correntes de passo longo - so correntes derivadas de corren~ tes que seguem a norma americana, das quais diferem apenas pelo fato de terem o passo duplo, enquanto pinos, buchas € rolos tém as mesmas dimensées das correntes normais correspondentes. Encontram emprego pelo seu custo mais econdmico em transmissdes com cargas © velocidades mais baixas. Recomenda-se que se mante— nha a rotacdo da engrenagem menor entre um minimo de 200 rpm e um maximo de 500 rpm. 4 - ENGRENAGENS PARA CORRENTES DE TRANSMISSUES Para cada tipo de corrente de transmissio € fabricada uma série especifica de engrenagens Para obter-se um correto acoplamento entre a corrente © a engrenagem, a construcdo desta Ultima deve respeitar determinag das. dimensdes; algumas destas derivam de —_consideractes geométricas, enquanto outras séo baseadas na experiéncia. No desenho ilustrado a seguir, indicamos a terminolosia mais comumente usada para indicar as dimensGes principais de uma 38 Se ee ee ee een en ran ne on mn en el aT NE NE ME, engrenagem, além do passo da corrente e do numero de dentes. 5 - CARACTERISTICAS DAS TRANSMISSUES POR CORRENTE 4s notas a seguir relacionadas sio recomendacdes gerais que devem ser seguidas para a selecdo © instalacio de uma trans— miss&o por corrente, como fimde se atingir um rendimento satisfatério e longa vida (itil da transmissio. 5.4 - VELOCIDADES MAXIMAS DE OPERACKO Para acionamentos industriais normais, a experiéncia estabeleceu uma velocidade maxima da engrenagem menor para cada passo de corrente. Essas velocidades, que sio relativas a engrenagens entre 17 & 25 dentes, inclusive, sdo dadas na tabela abaixo. Elas s&o apli- caveis desde que a lubrificacdo da transmissdo seja correta Passo da corrente Velocidade maxima da engrenagem 5000 rpm 3750 rpm 2750 rpm 2000 rpm 1500 rpm 1200 rem 900 rpm 700 rpm 550 rpm 450 rpm 300 rem 5.2 - NUMERO HINIMO DE DENTES Existem 4 importantes vantagens em uma transmiss&o por corrente que dependem diretamente do numero de dentes da engrenagem menor. Sio elas: -fluxo suave e uniforme de poténcia; ~auséncia de ruidos na operacao; alta eficiéncia, & longa duracio. A razio para que estas dependéncias ocorram € que a corrente forma um poligono sobre a engrenagem. esta forma, quando a velocidade da engrenagem for constante, a velocidade da corrente ( devido a sua configuracto de miltiplos lados, vepresentados pelos passos, em sua trajetéria ao redor dos dentes da engrenagem ) fica sujeita a uma variagio ciclica regular. Esta variacdo ciclica se torna menos visivel quando a trajetéria da corrente aproxima-se o mais perto possivel de circulo verdadeiro, e por isso, torna-se desprezivel para a maioria de aplicacBes em que o numero de dentes da engrenagem exceda a 19 Conclusio - ng minimo de dentes da engrenagem menor ) 19. 5.3 - NUMERO IMPAR DE DENTES A maioria das transmissdes tem o niimero par de passos na corrente, e ao utilizar uma engrenagem com ‘numero impar de dentes, assegura-se uma distribuicdo uniforme de desgaste tanto na corrente como nas engrenagens. A necessidade de usar-se uma engrenagem com numero par de dentes surge em ocasiées de excecio, e portanto, tal tipo de engrenagem n&o deve ser usado, a menos que a necessidade especifica, devido a relacées de redugio ou espaco, torne isto imprescindivel 5.4 - NOMERO MAXIMO DE DENTES O ntimero maximo de dentes em qualquer engrenagem nunca deve exceder a 150. Esta limitacdo ¢ devida ao fato de que para um alongamento da corrente, devido ao desgaste de trabalho, o diametro primitivo da corrente em funcionamento sobre a engrenagem aumenta muito em relag&o ao diametro primitive da engrenagem. 5.5 - NUMERO HINIMO DE DENTES EM ENGRENAGENS E interessante estar atento para que a totalidade dos dentes de ambas as engrenagens impulsionadas pela mesma corrente nio seja menor que 50. Como por exemplo em uma transmissio de relacio 1:1 ambas as engrenagens n&o devem ter menos de 25 dentes. Conclusfo: z +2 >» 50 ae 0 5.6 - DISTANCIA ENTRE CENTROS Para uma dtima vida util da transmiss%o, a distancia en- tre centros de 2 engrenagens deve ser normalmente dentro de 30 a 90 vezes o passo da corrente. A distancia minima entre centros as vezes é calculada tendo por base o nimero de passos da corrente, sendo que a reco- mendaco neste caso é de que nunca menos de 7 dentes da engrena- gem se encaixem na corrente. 5.7 - LUBRIFICACKO DAS TRANSHISSUES 4 lubrifica¢&o é essencial para a garantia da vida util estimada. Deve-se usar dleo mineral leve ou médio. Oleos pesados ou graxas nko sko recomendados porque so muito viscosos para Penetrar nos pequenos vazios das pecas de uma corrente. Qs pontos de aplicacdo para 3) ou iil 1 que o lubrificante penetre nos i atingir todas as partes componentes tais como pinos, buchas e rolos. 5.8 - DISPOSICMO DAS RODAS As disposicdes dos eixos podem ser determinadas voluntariamente. As figuras a seguir mostram, porém, exemplos favordveis © desfavoraveis. me | Rene e@ A é/ am, | eo Oa @® @ & Quando a transmissio ¢ disposta na horizontal, a parte superior da mesma deve ser a tensa. Se possivel deve-se evitar transmissées na vertical. Caso seja inevitavel, deve-se colocar o Pinhdo na parte superior, independentemente do sentido de rotacio. ”

También podría gustarte