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= Conceitos Basicos Equagées Diferenciais Uma equagdo diferencial € uma equacao que envolve uma fungio incégnita ¢ suas derivadas. Exomplo 1.1 Seguem-se algumas equacoes diferenciais envolvendo a fungio incdgnita y. Bases ay eBags a2) 125 6 Gono + 59-0 a (2 «(a ta - an & - rd =0 (5) Uma equacao diferencial ordindria é aquela em que a fungi incégnita depende de apenas uma varidvel independente. Se a funcao inc6gnita depende de duas ou mais Equagdes Diferenciais ~2*Edigao Cap. 1 variiveis independentes, temos uma equacdo diferencial parcial. Neste livro abordare- ‘mos apenas equacées diferenciais ordindrias. Exemplo 1.2 Asequagées (I.1) a (/.4) sio exemplos de equagées diferenciais ordindrias, pois a fungio incégnita y depende apenas da varidvel x. A equacio (J.5) é uma equacio diferencial parcial, pois y depende das duas varidveis independentes x e ¢. Ardem de uma equagio diferencial é a ordem da mais alta derivada que nela ‘comparece. Exemplo 1.3 Acquagéo (J.1) é uma equacio diferencial de primeira ordem:; as equagbes (I.2), (2.4) € (1:5) sio equagées diferenciais de segunda ordem. [Note, em (I.4), que a ordem da mais alta derivada que aparece na equagio é dois). (1.3) € uma equago diferencial de terceira ordem, Notagao E usual representar por y’, y”, y”, y), ..., yas derivadas primeira, segunda, terceira, quarta, ..., enésima de y em relacéo & variavel independente em jogo. Assim, y” representa dy/dx? se a varidvel independente é x, mas d2y/dp? se a variavel indepen- dente € p. Note 0 uso dos parénteses em y" para distingui-ia da enésima poténcia, y". Se a varidvel independente é o tempo, usualmente denotada por ¢, as linhas séo, em geral, Substitufdas por pontos. Assim, j, je 'j" representam dy/de, d2y/de? e dy/de3, respec. tivamente, Solugdes ‘Uma soluedo de uma equagio diferencial na fungo incégnita y e na variével indepen- dente xno intervalo é uma fungio y(x) que verifica a equacdo diferencial identicamente para todo x em Exemplo 1.4. y(x) = yh dy = 02 Sen 2x + ¢, C08 2x, com ¢, € cy constantes arbitr Cap.1 Conceitos bésicos 3 Diferenciando y, temos y! = 2c; cos2x - 2cysen2x © y” = ~4eysen2x ~ 4c, cos 2x Logo, —_y"" + dy = (4c sen 2x ~4e2 c08 2x) + 4(cy sen 2x + €).c08 2x) = (-4ey + 4c) sen2x + (Ae, + 4e,) 6082 -0 ‘Assim, y = cy sen 2x + c, cos 2x satisfaz a equacio diferencial para todos os valores de x ¢ 6, ‘por conseguinte, uma solugao no intervalo (~~, =). Exemplo 1.5. Determine se y = x2 - 1 €solucio de (y’)* + y? = =I. Note que membro esquerdo da equacio diferencial deve ser nao-negativo para toda fungio real y(x) ¢ todo x, pois é a soma de duas poténcias pares, enquanto o membro direito da equacio € negativo. Como nio hi nenhuma funcdo y(x) que satisfaca esta equagao, a equagio diferencial dada ndo admite solugao. Vemos que algumas equacdes diferenciais admitem infinitas solugées (Exem- plo 1.4), enquanto outras néo admitem nenhuma solugao (Exemplo 1.5). Pode ocorrer também que uma equacio diferencial admita exatamente wma solugio. Consideremos 6’ + y? = 0, que, por motivos idénticos aos apresentados no Exemplo 1.5, admite apenas uma solucao y = 0. Uma solugdo particular de uma equacéo diferencial é qualquer solucio. A solucao geral de uma equacao diferencial € 0 conjunto de todas as solucdes. Exemplo 1.6 Pode-se mostrar que a solucio geral da equacio diferencial do Exemplo 1.4 € (Ver Capitulos 7 © 8) y = ¢; sen2x + c.cos2x. Isto é, toda solucio particular da equ diferencial tem esta forma geral. Algumas solugdes particulares sao: (a) y = Ssen2x ~ 3cos2x (fazer cy = Se cy = ~3), (b) y = sen2x (fazer c = 1¢ cy = Oe (Oy = O(fazer ¢, = ¢ = 0). Nem sempre se pode expressar mediante uma f6rmula Gnica a solugao geral de uma equagio diferencial. A titulo de exemplo, consideremos a equacio diferencial y! + y = 0, que tem duas solucGes particulares y = 1/xey = 0. 4 Equacdes Diferenciais~ 2*Fdigdo Cap. 1 Problemas de Valores Iniciais e de Valores no Contorno Uma equagio diferencial juntamente com condigdes subsidiérias sobre a funcao incég- nita e suas derivadas (todas dadas para o mesmo valor da varidvel independente) constitui ‘um problema de valores iniciais. As condigoes subsidisrias sio condigées iniciais. Se as condigées subsidiérias sao dadas para mais de um valor da varidvel independente, temos um problema de valores no contorno, ¢ as condicdes so condicdes de contorno. Exemplo 1.7 © problema y" + 2y’ = e% y(n) = 1, y'(x) = 2 6 um problema de valores iniciais, porque a5 duas condigdes subsididrias sio ambas dadas em x = x. O problema y" # 2y' = e% y(0) = 1, y(1) = 1 6 um problema de valores no contorno, porque as duas condigses subsidisrias sio dadas para valores distintos x = Oex = 1. ‘Uma solugdo de um problema de valores iniciais ou de valores no contorno é uma funcdo y(x) que, simultaneamente, resolve @ equagio diferencial e verifica todas as condigées subsidisrias dadas. Problemas Resolvidos 1.1. Determine a ordem, a fungao incégnita e a variével independente em cada uma das seguintes equagées diferenciais: @ y"- Sys e+ © HF + P¥ - (envy = 041 2 © eGrates ae 10 @ (5) +7(5) +0 Bap 1.2. 13. Cap.1 Conceitos bésicos 5 ordem é a terceira. A fungo incégnita (@ Terceira ordem, porque a derivada de mi 6 y; a varidvel independente 6 x. () Segunda ordem, porque derivada de mais alta ordem € a segunda, A funcio inc6gnita 6 y; a varisvel independente 6 ¢. (6) Segunda ordem, porque a derivada de mais alta ordem é a segunda. A fungio incOgnita € f; a variével independente é s. (@ Quarta ordem, porque a derivada de ordem mais elevada 6 a quarta, A elevagio de derivadas ¢ poténcias arbitrérias nao altera a ordem da equagio nem o mtimero de derivadas envolvidas. A fungao inc6gnita € b, ea variével independente € p. Determine a ordem, a fungdo incégnita e a variével independente em cada uma das equagées diferenciais seguintes: @ ySeayrod © 5 © 2% (a) 179 — ty - 4,295 = 3 cost (@ Segunda ordem; fungio inc6gnita x; variével independente y. © ira ordem, porque a mais alta derivada é a primeira, embora elevada & segunda poténeia, Fungéo incégnita x; variével independente y. (©) Terceira ordem. Fungio inedgnita x; variavel independente (@ Quarta ordem, Fungdo incégnita y; varidvel independente f, Note a diferenca de notagio entre a derivada de ordem 4, y“, com parénteses, ¢ a quinta poténcia y*, sem pardmetros. Determine se y(x) = 2e-* + xe™* € solucio de y" + 2y' + y = 0. Diferenciando y(x), vem YQ) = 20 + = re = yi) = eX = exe = xe 14. 15. 1.6. Equagdes Diferenciais— 24 dicdo Cap. 1 Levando estes valores na equacio diferencial, obtemos YU + Dy! ym xe 4 Ie ~ xe) + (DF + xem Assim, y(2) € a solugio. yOu) = 1 €a solugio dey” +2y' + y mxe* + 2(-e*—xe™) + (et +xe%) = 0? Dey(x) = I segue-se quey'(x) = 0 © y"(x) = 0. Levando estes valores na equagio diferencial, obtemos ytd +y=0+20)+1elax Assim, y(x) = 1 ndo 6 soluglo. Mostre quey = Inxé solugiodexy” + y’ = Oems = (0, 2) masnio€solugio em? = (-29, 0), Em (0, &) temos y' = I/x ¢ y” = ~1/x?, Levando estes valores na equacio diferencial, obtemos way’ Assim, y = Inx 6 solugdo em (0, ®), Note que y = Inx nio pode ser solucio em (2, ©), porque o logaritmo nio é definido para nimeros negativos e zero. Mostre que y = 1/(x? - 1) é solugdo dey’ + 2x = Oems = (-1,1) mas nio © € em nenhum outro intervalo de maior amplitude contendo 4. Em (-1, 1), y = 1/(x? ~ 1) ¢ sua derivada y' = -2x/(x? - 1)? sio fungées bem definidas. Levando estes valores na equacio diferencial, obtemos yi 4 20? = = 2 FR **[za| eo Assim,y = 1/(2 ~ 1) € solugioem P = Note, todavia, que 1/(x? - 1) nao é definida para x = +1, néo podendo assim ser Solugio em nenhum intervalo que contenha qualquer um desses dois pontos, 47. 1.8. 19. 1.10. Cap. 1 Conceites bésicos Determine se qualquer uma das fungdes (a) yy = sen 2x, (b) yx) = x ou (c) y3() = }sen 2x € solugéo do problema de valor inicial y” + 4y = 0; y(0) = ¥@) = 1 n y(0) = 0, mas nao satisfaz a segunda condigdo inicial (| (x) = 2cos2x; ¥, (0) = 2cos0 = 2 = 1); logo, nio é solugio do problema de valor inicial. (b) y3(x) (@) y1(2) € solugio da equagio diferencial verifica a primeira condigio satisfaz.ambas as condig6es iniciais mas nao verifica a equacio diferencia, logo, nao é solugio. (c) y3(x) satisfaz a equacio diferencial e ambas as condigées iniciais, Sendo, portanto, solugao do problema de valor inicial. Ache a solugio do problema de valor inicial y' + y = 0; »(3) = 2, sabendo (ver Capitulo 7) que y(x) = cye*, com c, constante arbitraria, € a solugdo geral da equacio diferencial, Como y(x) 6 solugio da equagto diferencia! para qualquer valor de c), devemos procuraro valor dec, que satisfaca também a condigio inicial. Note que y(3)= ce". Para satisfazer a condigho inicial y(3) = 2, basta escolher c, tal que ce"? = 2, isto 6 c,2e? Levando este valor de c, em y(t), obtemos y(x) = 2ee* = 2e°-* como solucao do problema de valor inci. Ache uma solugéo do problema de valor inicial y" + 4y = 0; y(0) = 0, (0) = 1, se a solugio geral da equacao diferencial é (ver Capitulo 8) W(x) = ¢,sen2x + ¢2 cos 2x. Como yx) € solucdo da equacio diferencial para todos 08 valores de ¢, € ¢y (ver Exemplo 1.4), procuraremos os valores de c, ¢ ¢, que também verifiquem as condicdes ais. Note que (0) = cy sen + cy cos = cp. Para satistazer a primeira condicao al, (0) = 0, escolhemos ¢> = 0. Além disso,y’(x) = 2c, cos 2x ~ 2c, sen 2x; assim, ¥(O) = 2c; cos0 ~ 2cpsen0 = 2cy. Para satisfazer a segunda condicao inicial, ¥(O) = 1, escothemos 2c, = 1, ou c = 4. Levando estes valores de c; ¢ cy em y(x), ‘obtemos y(x) = + sen2x como solucio do problema de valor inicial. Ache uma solugdo do problema de valores no contorno y” + 4y = 0; y(H/8) = 0, y(n/6) = 1, se a solugdo geral da equacio diferencial € y(x) = ¢; sen 2x + ¢, cos 2x. 8 1. 112. Note que (i) = sf) + esce(f) = Para satisfazer a condicao y(x/8) = 0, € preciso que a(23} + als *) -0 w nintn—f)-om-ae af Para satisfazer a segunda condigio y(x/6) = 1, devemos ter Patent @ Resolvendo (1) e (2) simultaneamente, obtemos og bee. ag Levando esses valores em y(x), vem yta) = yA (en2x ~ cos 24) como solugio do problema de valores no contorno, ‘Ache uma solugdo do problema de valores no contorno y" + 4y = 0; (0) = 1, y(x/2) = 2, se a solugio geral da equacio diferencial € y(x) = c, sen 2x +c, c0s 2x. Como (0) = cy sen0 + c,.c0s0 = €,, devemos escolher ¢, = 1 para satisfazer a condigéo y(0) = 1. Como y(x/2) = cy Sen + c,c0sm = ~Cy, devemos escolher cy = ~ 2para satisfazer a segunda condigho y(x/2) = 2. Assim, para satisfazer ambas as condigbes de contorno simultaneamente, devemos ter ¢, igual a 1 € ~2, 0 que é manifes- tamente impossivel. Portanto, 0 problema nio admite solucao. Determine c, € cy de modo que y(x) = c, sen 2x + c2 cos 2x + 1 satisfaca as condigoes y(m/8) = Oe y'(x/8) = v2. 1.13. Cap. 1 Conceitos bdsicos 9 Note que 8) en La) ee( »f8) -0(2) + caf") +10 (9) +a) <1 Para satisfazer a condigéo y(n/8) = 0, exige-se que c, (}VZ) + cp (2 V2) + 1 = 0,00, crubalenenete, tq ® Como y'(x) = 2c, cos 2x ~ 2c, sen 2x, 7 (8) - xe0(2) -2ssa(8) = 2a(2%2) 7 2a (32) =e, - VEey Para satisfazer a condigao y'(x/8) = VZ, € necessirio que Vc, - V2-¢ = V2, ou, equivalentemente, creer ® (2 + 1). Resolvendo (1) ¢ (2) simultaneamente, obtemos ¢ =~} (V2= 1) ec, = Determine cy € ¢, de modo que y(x) = cye* + cye* + 2sen-x verifique as condi- gées (0) = Oey'(0) = 1. Como sen 0 = 0,y(0) = cy + cy, Para satisfazer a condicio (0) = 0, é necessério que ate 0 © De VQ) = 2cye™* + cye* + 2eosx temos y(0) = 2c, + cy + 2. Para satisfazer y(0) = 1, exige-se que 2c tee -1 Resolvendo (1) ¢ (2) simultancamente, obtemos ¢, = -1e ¢) = 1. 10 Equagses Diferencais-2*Edicao Cap 1 Problemas Suplementares Nos Problemas 1.14 a 1.23, determine (a) a ordem, (6) a fungdo incognita e (c) a variavel independente de cada uma das equacGes diferenciais dadas. 1.14. (y"? = 3yy’ +2 = 0 115. 4!) ay" = 1.16. 7% ~ tf = 1 sone 17. yl) 4 ay" 4 ay" — ay! + seny = 0 1s, “ead 119, 1.20, 1.21. 1.22, 1.23, yO 4 20) 4 598 2 ct 1.24, Quais entre as fungdes abaixo sao solugbes de y’ sy = 0? @ y=5, y= 5x, Oy @ yo, © y= 2, O y= 5e 1.25. Quais dentre as fungdes abaixo slo solugdes dey’ ~ 3y = 6? @ y= ® y-0, © yr -2, @ y=e*-3, © ya 4e¥-2 1.26. 127, 1.28, 1.29. 130. 131. Cop. 1 Conceites bésicos Id Quais dentre as fungies abaino sio solughes dey - 2ty = 1? @ y=2 ® y=-5. Oy @ yet, © yah -3 ‘Quais dentre as fungoes abaixo so solugdes de dy/dt = y/t? @ y=0, ® y= © y=% @ y=-35 @y-F Quais dentre as fungdes abaixo sao soluc6es da equacio diferencial ay Bat ay @ ys O y- 8-2, © yeVE=F, @ y= a8 - ys Quais dentre as fungdes abaixo sao solugdes de y" - y = 0? @yn& (6) y = senx, © y= 4e*, @ y=0, © yriee Quais dentre as fungies abaixo sio solugbes de y" — xy’ + y = 0? @ y=, Oy-% © yr1-x, @ yor -2 © y=0 Quais dentre as fungdes abaixo sao solugdes de X¥ - 4x + 4x = ef? (@ x=¢, (x= e%, () x= se, @ xt se, © rie Nos Problemas 1.32 a 1.35, determine c de modo que x(¢) = ce satisfaga a condigio inicial dada. 12 Equagdes Diferenciais~2*Edigo Cap. 1 1.32. x(0) = 0 1.33. x(0) = 1 134. x(1) = 1 138. x) = -3 Nos Problemas 1.36 a 1.39, determine c de modo que y(x) = o(1 - x2) satisfaga a condigao inicial dada. 1.36. y(0) = 1 137. y() = 0 138. y(Q2) = 1 139, y(1) = 2 Nos Problemas 1.40 a 1.49, determine ¢, € c, de modo que y(x) = cy senx + 2 cosx verifique as condiges dadas. Determine se se trata de condices iniciais ou de condigSes de contorno. 1.40. y(0) = 1, yO =2 LAl. y(0) = 2, y= na ff) = 1.43. (0) =1, 144. 145. 1.46. y(0) = 1, 1.47. y(0) = 0, 1.48. (3) =0 1.49. y(0) = 0, Cap. Conceitos btsicos 13 Nos Problemas 1.50 a 1.54, determine os valores de c, © ¢, de modo que as fungdes dadas 150, yO) = cet + cye* + 4senx; WO)=1, yO) = -1 151. y@) sex ++ 2-1; yi=1 yG)=2 152, yle) = cyt + ce 43e% =) =," =O 1.53. y(x) = csenx + ccosx +1; y(n) = 0, y@=0 154. ye) = yeh eget PA oll y= Classificagé6es de Equagdes Diferenciais de Primeira Ordem Forma Padréo e Forma Diferencial A forma padrao de uma equacéo diferencial de primeira ordem na fungao incégnita y(x) 6 y= fix, ») 21) onde a derivada y’ aparece apenas no membro esquerdo de (2.1). Muitas (mas nao todas) equacdes diferenciais de primeira ordem podem ser escritas em forma padrao resolven- do-se algebricamente em relacdo a y' e igualando f(x, y) ao membro direito da equacao resultante. O membro direito de (2.1) pode sempre escrever-se como o quociente de duas ‘outras fungdes M(x, y) ¢-N(x, y). (2.1) transforma-se ento em dy/de = M(x, y) /~N(x, »), ‘que equivale a forma diferencial MCx, ylde + N(x, ydy = 0 22) Equacgées Lineares ‘Seja uma equacio diferencial na forma padrao (2.1). Se f(x, y) pode ser escrita como S(e, ») = -plaly + a(x) (isto 6, como uma fungdo de x vezes y, mais outra fungio de x), Cap.2_Classifcagaes de equagdesdiferencais de primeira ordem 15 equagio diferencial é linear. As equagoes diferenciais lineares de primeira ordem podem sempre expressar-se como y' + play = atx) (2.3) No Capitulo 5 trataremos da resolugio das equagées lineares. Equagées de Bernoulli Uma equacio diferencial de Bernoulli é uma equagao da forma y' + ploy = gay" 24) onde n € um nimero real. Quando n = 1 oun = 0, a equacdo de Bernoulli se reduz a uma equacdo linear. No Capitulo 5 trataremos das equacdes de Bernoulli. Equagées Homogéneas ‘Uma equacio diferencial na forma padrao (2.1) € homogénea se Fle, 9) = fx y) (25) para todo real . As equacdes homogéneas serao resolvidas no Capitulo 3. Nota: No contexto das equacées diferenciais, a palavra “homogénea” tem um significado inteiramente diferente (ver Capitulo 7). Somente no contexto das equacdes diferenciais de primeira ordem é que a palavra “homogénea” tem a significagao definida acima. Equagées Separaveis Consideremos uma equagio diferencial na forma (2.2). Se M(x, y) = A(x) (Fungo somente dex)e N(x, y) = B(y) (funcdo somente de y), a equacio diferencial é separdvel, ou de varidveis separdveis. No Capitulo 3 estudaremos tais equacoes. 16 Equagdes Diferenciais -2¥Edigio Cap. 2 Equacées Exatas Uma equacio diferencial na forma (2.2) é exata se M(x, AN(x, ‘As equacées exatas serdo resolvidas no Capitulo 4 (onde daremos uma defini- do mais precisa do conceito “exata”). Problemas Resolvidos 2.1. Escreva a equacdo diferencial xy’ — y? = 0 em forma padrio. Resolvendo em relagdo a y’, obtemos y’ = y?/x que é da forma (2.1) com Sl, y) = yx 2.2. Escreva a equacio diferencial ety’ + ey = sen.x na forma padrio. Resolvendo em relagéo a y’, obtemos ety! = ey + senx y ney + e*senx aque & da forma (2.1) com fox, y)= ~ey + e* senx. 23, Escreva a equacio diferencial (y’ + y)° = sen (p’/x) na forma padrio. Esta equacdo nio pode ser resolvida algebricamente em relacdo a y’ nem pode ser escrita na forma padrio. +24, Cap. 2 Classifcagoes de equagdes diferenciais de primeira ordem 17 Escreva a equagao diferencial y(yy’ - 1) = x em forma diferencial. Resolvendo em relacdo a y', temos Pynyes Py arty @ ou ye que esta na forma padrio com f(x, y) = (x + y)/y?. Ha infinitas formas diferenciais diferentes associadas a (1). Eis quatro delas: (@) Fazendo M(x, y) = x + y, NOs y) = =NGe y) © (1) € equivatente & forma diferencia (e+ yldx + (y)dy = 0 2 (©) Fazendo M(x y) = -1, Nts y) = ey sentio May), __=1_ ty “N& y) Pe ey) € (1) equivale a forma diferencial Chae + (e5)e -o le +y, 2 (© ComMtx, y) = = 5*NGs y) = >> temos MU y) (+ V2 x+y =Mee 9)" G22)" F € (1) € equivalente & forma diferencial a+ (F)o-0 18 28. 2.6. Equagdes Diferenciais~2*Edicdo Cap. 2 3 2 (@ Fazendo M(x, y) = ae N(x, y) = vem % Mx, y) | (x = yx? xty “Me y) ae €(1) equivale forma diferencial (le (spee Escreva a equagio diferencial dy/d = y/x em forma diferencial. Esta equagio admiteinfinitas formas diferenciais. Uma delas & dy = 2dr ‘que pode escrever-se na forma (2.2) como Zade + (-t)dy 0 oO Multiplicando (1) por x, obtemos yde + (adv = 0 @ ‘como uma segunda forma diferencial. Multiplicando (1) por 1/y, obtemos 1 pare Sa 0 @ que € uma terceira forma diferencial. Podemos deduzir ainda outras formas diferenciais, de (1) multiplicando aquela equacao por qualquer outra fungio de-x ey. Escreva a equagio diferencial (xy +3)dx + (2x — y® + 1)dy = Oem forma pa drao. Esta equacio esta escrita em forma diferencial. Reeserevamo-la como (2x ~ y? + Idy = -Gry + 3)dr Cap.2 _Classijicagses de equagées diferenciais de primeira ordem 19 que admite a forma padréo ay | ey + 3) de -~Pal yt3 on VO Pood 2.7. Determine se as equagdes diferenciais seguintes so lineares: + (a) y' = (senayy + () y' = xseny + © yas @ yry¥rx © y+ 0 O vity-W (g) yi + ay ey oer () y+ x7 0 + (@) Acquagio é linear; p(x) = -senx € q(x) = &. (b) Acquagéo nio € linear, em razio da presenga do termo sen y. < (©) Acquagio é linear; (x) = 0 € gla) = 5. (@ _Accquagio nio € linear, em virtude do termo y?, (©) Acequagio nao ¢ linear, em razao da presenca do termo y°. () Aequagio nao ¢ linear, por causa do termo Vy. (e) A equagio € linear. Basta escrevé-la como y' + (x - ey = 0 com pl) = x - eq) = 0. (i) Acquagio nio ¢ linear, em razo da presenga do termo 1/y. 20 Equagdes Diferenciis- 2*E digo Cap.2 28, Determine quais das equagdes do Problema 2.7 so equagées diferenciais de Bernoulli. ‘Todas as equacées lincares sio equagées de Bernoulli com n = 0. Além disso, duas das equagbes nio-lineares, (e) e (), sio também de Bernoulli Escrevendo-se (e) como y' = ~ay9, ela tomaa forma (2.4) com p(x) = 0, q(x) = —x,en = 5. Escrevendo (f) como 5 1 yrlyedye ‘chegamos forma (2.4), com p(x) = g(x) = 1/xen = 1/2. 2.9. Determine se as equacdes diferenciais seguintes so homogéneas: @y oy = — Daye” @y= 22 + y?sen™ ye ety @y-=3 (@) Accquacio € homogénea, pois Sey) - PER OED IAT Gy yy (b) Aequacao nao € homogénea, pois 2 He 9) = OF a Hy) (© Aequas ‘flex, ty) = Aeon” __Paayetl9 (@F + (P sen 2x? + AP sen® y y = Re fen 2+ yon? 6 homogénea: Cap. 2 Classifcagdes de equacdes diferencias de primeira ordem 21 2.10. 241. 2.12. (@) Acquagio nio é homogenes, pois ~GPsy Phy wey iy Slee 9) = OS aa? = Mae + te Determine se as equagoes diferencias seguintes sao separdveis: @ senxde + dy = 0 © nde - xy"dy = 0 © (+ ay)de + ydy = 0 (@) Acquacéo diferencial é separdvel; M(x, y) = A(x) = senxe N(x, y) = BY) = (b) Acquacéo ndo é separével em sua forma dada, pois M(x, y) = xy? nao € fungéo de x somente. Mas se dividirmos ambos os membros da equacéo por xy”, obtemos a equacio (I/x)de + (-I)dy = 0, que € separavel. Aqui, A(x) = 1/xe BQ) = -1. (©) Acquacao nao € separavel, pois M(x, y = 1 + 3, que néo é fungio de x somente. Determine se as equacGes diferenciais seguintes s4o exatas: (@) axryde + (y+ 8)dy = 0 (6) de + yay = 0 (@) Acequacdo € exata: M(x, y) = 3x°y, N(x, y) = y + 30 AM/ay = aN/ax = 302 (6) Acequagio nao € exata. M(x, y) = xy ¢ (x y) = 7; logo @M/ay = x, aN/ax = 0 © aM/ay » aN/ax. Determine se a equacao diferencial y’ = y/x € exata. Acondicdo “exata” é definida apenas para equacées em forma diferencial, e nfo em forma padrio. A equacio diferencial dada admite muitas formas diferenciais. Uma dessas formas € dada no Problema 2.5, Equacio (7), como 2dr + (-1)dy = 0 2 23. 214. Equacoes Diferenciais—2"Edigto Cap. 2 Aqui M(x, y) = y/x,NGx, y) = -1, aM 1g dy ox ox ¢ a equagéo aio é exata, Na Equasio (3) do Problema 2.5 tomos uma segunda forma diferencial para a mesma equagdo: ae dass tay -0 x 7% Aqui M(x, y) = 1/x, NOx y) = 1/9, oM aN ay 70" ae © a equacio é exata, Assim, uma equagio diferencial admite muitas formas diferenciais, algumas das quais podem ser exatas. Prove que uma equacio separavel é sempre exata, Para uma equagio diferencial separivel, M(x, y) = A(x)e N(x, y) = BY). Assim, amis, 9) _ 2G) 9 , aN»), 280) _ ay a ax ax Como aM/ay = aN/ax, a equagio diferencial é exata. Um teorema sobre equagées diferenciais de primeira ordem afirma que se f(x, y) ¢ af(x, y)/ay séo continuas em um retangulo M|x - x] < a, ly ~ yo] < 6 entio existe um intervalo centrado em x no qual o problema de valor inicial y' = flx, y); y¥Q%) = Yo admite solugdo Gnica, O problema de valor inicial y' = Wy] HO) = Oadmite as duas solugées y = x|x]ey = 0. Este resultado viola o teorema? Nao. Aqui, f(x, y) = 2V[yTe, portanto, af/ay nao existe na origem. Cap. 2 _Classificagdes de equacdes diferencias de primeira ordem 23 Problemas Suplementares Nos Problemas 2.15 a 2.25, escreva a equagao diferencia em forma padrao. 248, xy" + > 2.16. ey'-x=y' 27, (y'P + y? + y = senx 2.18. xy’ + cosy’ + y) = 1 219, =x 2.20. (y'P - Sy’ + 6 = @& + yO" - 2) 221, (x - y)de + ydy = 0 am. ED ae dy = 2.23. dee ay = 0 224, (e — yide + edy = 225. dy + de = 0 Nos Problemas 2.26 a 2.35, as equages diferencials sto dadas tanto sob forma pad como em forma diferencial. Determine se as equagSes em forma padrio sio homogéneas c/ow lincares c, no caso de ni serem lineares, se sio de Bernoulli; determine seas equagGes em forma diferencal, tais como apresentadas, sio separiveis c/ou exatas. 2.26. y'=3y; ade - dy =0 221 y! way ade - Sdy = 0 228. y'= ay #1; (ay + De - dy = 0 Zar - ay =0 ¥ «4 Equacdes Diferenciais~ 2*Bdicao Cap. 2 2.34. 2.38. + ade + Pay . oy U5 Dayar + dy = 0 ye Gs apPae - ey ey = 0 ry+y ae 5 alae + (cy + yNdy = 0 Pe aye : ly = yaryta (+ ide yor? yon dy tx; (ye + xe) e-“ dy = 0 , 3-2) Equagoes Diferenciais de Primeira Ordem Separaveis Solugao Geral Asolugao da equagao diferencial de primeira ordem separavel (ver Capitulo 2) AG)de + BY)dy = 0 @.l) € Sagar + fBQdy = ¢ 3.2) onde c é uma constante arbitréria. Nem sempre € possivel calcular efetivamente as integrais obtidas na Equacdo (G.2). Em tais casos, utilizam-se técnicas numéricas (ver Capitulo 27) para obter solugoes aproximadas. E mesmo que seja possivel efetuar as integragdes indicadas em (3.2), nem sempre se pode resolver algebricamente em relagao a y em termos de x. Em tais casos, deixa-se a solucdo em forma implicita. Solugées do Problema de Valor Inicial Assolucio do problema de valor inicial A(x\dx + Byy)dy = 0; yl%o) = Yo G3) 26 Equagdes Diferenciais—2*Edigdo Cap.3 pode ser obtida utilizando-se primeiro a Equacao (3.2) para resolver a equagao diferencial ¢ aplicando-se em seguida a condigao inicial diretamente para calcular c. Alternativamente, a solugao da Equagio (3.3) pode ser obtida de f Acad +f’ By yay- 0 G4 % % ‘A Equagio (3.4), entretanto, pode nao determinar de modo tinico a solugio de (3.3); isto €, (3.4) pode ter muitas solugdes, das quais apenas uma satisfaz 0 problema de valor inicial. Redugao de Equagées Homogéneas A equacao diferencial homogénea ® fa») 65) gozando da propriedade de que f(tx, ty) = f(x, y) (ver Capitulo 2), pode ser transfor- mada em uma equacio separdvel mediante a substituigdo yer Go) juntamente com a derivada respectiva wy du Breer 3.7) A equacio resultante nas varidveis v ¢ x € resolvida como uma equagio diferencial separavel; a solugio procurada da Equacéo (3.5) € obtida por retrossubstituicao. Alternativamente, a solugdo de (3.5) pode ser obtida escrevendo-se a equagio diferencial como gee & ~ Fa.) es) € fazendo-se a substituigdo x= yu 3.9) Cap. 3 Equagées diferencias de primeira ordem separéveis 27 juntamente com a derivada correspondente de du Busy SH 3.1 B-8G 3.10) na Equacio (3.8). Apés simplificagdo, obtém-se uma equacio diferencial de variéveis (wey) separaveis. Em geral, é indiferente qual método de resolugio seja utilizado (ver Problemas 3.12 ¢ 3.13). HA casos, entretanto, em que uma das substituicoes (3.6) ou (3.9) é definitivamente superior & outra. Em tais casos, a propria forma da equagio diferencial indica a melhor substituicdo (ver Problema 3.17). Problemas Resolvidos 3.l. Resolva.x de — y°dy Para esta equacio diferencial, A(x) = x ¢ BQ”) = -y*, Levando estes valores na Equagio (3.2), temos Sede + SoPiy =e que, apés efetuadas as integragses, dé 22/2 ~ y3/3 = c. Resolvendo em relagéo a y explicitamente, obtemos a solugio ws yoGerd) : 3.2. Resolva y’ = yx’ Primeiro escrevemos a equacio na forma diferencial (ver Capitulo 2) de ~ (1/y?)dy = 0. Entio, A(x) = x9 ¢ Bly) = -1/y?, Levando esses valores na Equa- gio (3.2), obtemos Sede + fi? dy = 33. 3.4, Equagdes Diferenciais—2*Edigdo Cap.3 ou, efetuando as integracbes indicadas,x4/4 + 1/y = c. Resolvendo explicitamente em relagdo a y, obtemos a solugéo ~4 wh kate Ok dy 42 Resolve = = * Pode-se escrever ¢ equagio na forma diferencial (24 2d - ydy = 0 que € separével com A(x) = 22 + 2¢ BG) = -y. Sua solugio é S02 + 2dr - fydy =e ou 7 +2e- 37 a Resolvendo em relagio a y, obtemos a solugio em forma implicita Pade earrk com k = ~2c. Resolvendo em relacio a y, obtemos as duas solugdes yaVGerdrek & ya Vie earek Resolva y’ = Sy. Escrevamos primeiro a equagio na forma diferencial Sdx - (1/y)dy = 0, que é separdvel. Sua solucio ¢ Jods + [(-Vyy = ou,calculando, Sx - In|y|= ¢. Para resolver em relagéo a y explicitamente, primeiro escrevemos a solugio como In |y| = Sx - ce entéo tomamos a exponencial de ambos os membros. Assim, ell = S*-€, Notando que el?! = |y|, obtemos |y| = ees ou y = se“ A Solugio € dada explicitamente por ~ ke'#,k = 26. 3.5. 3 diferenciais de primeira ordem separdveis Note que a presenga do termo (—1/y) na forma diferencial da equacéo exige a resttigio y * 0 na dedugio da solugdo. Esta restriclo equivale a restrigio k » 0, pois Jy ~ ke™, Todavia, y = 0 € uma solucdo da equacio diferencial em sua forma original. Assim, y = ke € solugio para todo k Acequagio diferencial em sua forma original € também linear. Ver Problema 5.9 para um método alternative de solugao. x4t yer Resolva y' = Esta equacio, sob forma diferencial, é (x + 1)dx + (-y* - dy = 0, que € sepa- rave. Sua solugio é Se + Dae + fot - Day =e ‘ou, calculando, 2 x Dre Payee ‘Como € impossivel algebricamente resolver esta equa solugio deve ser deixada na sua forma implicita. ‘explicitamente em termos de y, Resolva dy = 21(y? + 9)dt. Esta equagdo pode ser escrita como cis ye f, Sua solucio = Saag Sttne ou, calculando as integrais, sae (8) -Pee 30 37. 38. Equogées Diferenciais —2*Edigto Cop.3 Resolvendo em relagio a y, obtemos aee(3) =x 40) = = tg? + 3c) ou x= 332 +h) com k = 3c. Resolva # = 32 - 2 + 2 dt Esta equacdo pode escrever-se na forma diferencial __de ea 2e42 0.E para garamtir a existencia de y’ [note que y'(x) = dy/dx = e*/y}, dove- mos restringir x de modo que 2c" — 1 » 0. Conjuntamente, estas condigées implicam 2e — 1 > Ooux > Int 3.9. Use a Equacio (3.4) para resolver 0 Problema 3.8. Para este problema, xp = 0, yp = 1,A(s) = ee B()) = -y. Levando estes valores na Equagio (3.4), obtemos ‘Assim, y? = ef - Le,como.no Problema38,y = VIF=T,x > In! 3.10, Resolva x cosxdx + (1 - 6y5) dy = 0; y(n) = 0. Aqui, x = 2, yp = 0, Ala) = xcosxe By) = 1 ~ 6%, Levando estes valores na Equagio (3.4), obtemos fixcosxae + Pa ~ 6) dy = 0 Calculando estas integrais (a primeira mediante integracdo por partes), vem xsenx[t + const += 5) = 0 ou xsenx + cose + 1 = y5~y Como nio podemos resolver esta equaco explicitamente em relacao a y, temos de contentar-nos com a solugdo na forma implicita. 32__Equagbes Diferenciais 2Eigto_Cap.3 3.11, Resolvay’ = >=. Esta equacio diferencial nio é separivel, mas é homogénea, conforme mostrado no Problema 2.9(a). Levando as EquagGes (3.6) ¢ (3.7) na equagao, obtemos que pode simplificar-se algebricamente como ov ta-d 0 Esta dltima equacao ¢ separivel; sua solucéo 6 “1 Shae - fav =e que, calculada, dav = In]x|-c ow v= Ine] o onde fizemos¢ = -In|k |e notamos que In|x| + In|&| = In| kx|, Finalmente, fazendo ‘v= y/xde volta em (1), obtemos a solugao da equacéo diferencial dada: y = x In| x. 3.12. Resolvay' = wee. Esta equacao diferencial ndo ¢ separivel. Mas tem a forma y’ = f(x, y), com ay +t fe») = » , ort + (oot Aayt ea) atest ond fe 9) = Es Mo) pie de modo que é homogénea. Levando as Equagbes (3.6) ¢ (3.7) na equacio diferencial original, obtemos dy _ vt + ot & ~ x(rey? que pode simplificar-se algebricamente como vex Cap. 3 Equagoes diferencias de primeira ordem separéveis 33, 3.13. Integrando, obtemos In |x| - Lin (v4 + 1) = cou vie 1 = (ey oO onde fizemos ¢ = -In|&|¢ utilizamos as identidades Infx| + In[e| = Infke] © 4m |r| = In (exy* Finalmente, fazendo v = y/xde volta em (1), obtemos y= opt - (c= #) 2 Resolva a equagao diferencial do Problema 3.12 utilizando as Equagées (3.9) ¢ (3.10). Primeiro, escrevemos a equacio diferencial como a» dy” aad Em segui , levando (3.9) ¢ (3.10) nesta nova equacio diferencial, obtemos — uy? 2 + ult que pode simplificar-se algebricamente para wry He 1% du ued ray 2a ou dg 2te Q@ A Equagio (1) € separdvel; sua solugio é ly. (zeit Shays P28 dune a 3.14, Equacdes Diferenciais—2*Edigao Cap.3 ‘A primeira integral é In| |, Para calcular a segunda integral, uilizamos fragies parciais no integrando, obtendo 2ew ded 2 8 utw ule) uw lew Portanto, [22 Hae = fPde - fae = nf 1 er a ging + uA) Assolugio de (1) € ny] + 2In]u| ~f1n(1 + uw!) = c, que pode escrever-se como byt Lut @ onde = 3.12. {n| |, Fazendo w = x/y de volta em (2), novamente temos (2) do Problema —y Resolvay! = Esta equago diferencia nfo 6 separivel, Mas em aformay'= f(s, )),com 2y x 20) _ Pm) 2a onde FOO) = oe (gf Fee =P B= P ~FHY) de modo que € homogénea. Levando as Equagdes (3.6) ¢ (3.7) na equagio diferencial original, obtemos fe») a) 3.15. 3.16. Cap.3_Equacbes diferencias de primeira ondem separdveis 35 Utilizando fragdes parciais, podemos desenvolver (1) como av vel je =0 @ Acha-sea solugio desta equagéo separivel integrando ambos os membros de (2). Obtemos entéo In|x| ~ In|v| + In(v? + 1) = c, que pode simplificar-se como xv? +1=k (c= In[k) @) Substituindo-v = y/x em (3), obtemos a solugso da equacéo diferencial dada: eryab. Resolva y’ = oe Esta equacio diferencial € homogénea. Levando nela as Equagées (3.6) ¢ (3.7), ‘obtemos ver 2+ oop de xxv) ue pode simplificar-se algebricamente para wi 1 xien7y 8 de vdv=0 A solugio desta equacao separdvel é In |x| ~ v?/2 = ¢, ou, equivalentemente, Pein sk (ko 20) @ Fazendo v = y/xem (1), obtemos a solugio da equagio diferencial dada: Po 2ine + be 242 Resolvay’ = aul yl) = = A solugho ger da equacto ierencial ¢ dada no, Problema 3:15 como y? = Inx? + ket. Aplicando a condigéo inicial, obtemos (2)? = (1}2In (1)? + KAU), ouk = 4, (Lembre-se de que In 1 = 0.) Assim, a solugéo do problema de valor inicial € ya Pine? + 4? on y= -Vt ins ‘Toma-se a raiz. quadrada negativa, por questo de consisténcia com a condicio inicial. 36 3.7. 3.18. Equagées Diferenciais~ 2*E digo Cap. 3 vf Resolva y’ = = ‘A va eer? 4 2c? sta equagio diferencial ndo é separivel, mas € homogénea. Em vista da presence do termo (x/y) na exponencial, tentamos a substituicéo u = x/y, que € uma forma equivalente de (3.9). Exrevendo a equacio diferencial como de _ + yet? 4 auto? gy Dye temos, pelassubstituigées (3.9) ¢ (3.10) e simplificagbes, Esta equacio 6 separdvel; ua solugto € inly|- In +e) = que pode escrever-se como yom se#) (= Inf) ® Fazendo u = x/y em (J), obtemos a solugio da equacéo diferencial dada: ye Rl + 7} Prove que toda solugao da Equagao (3.2) satisfaz a Equagao (3.1). Escrevamos (3.1) como A(x) + B(y)y’ = 0. Se y(x) é uma solugio, deve satisfazer identicamente esta equacao em x; daf, A(x) + BD@)y'@) = 0 Integrando ambos os membros desta llima equagio em relagio a x, obtemos SAG) de + [BD@)ly'@) de = € Na segunda integral, fagamos a mudanca de varivel y = y(x), donde dy = y'(x)dx. 0 resultado desta substituigdo € (3.2). 3.19, 3.20, 3.21, __Cap.3_ Equagées diferenciais de primeira ordem separdveis 37 Prove que toda solucio do sistema (3.3) é solucdo de (3.4). Seguindo o mesmo raciocinio do Problema 3.18, com a Gnica diferenga que aqui integramos de x = xy ax = x, obtemos Fane + f avenyieae =o A ssubstituigo y = y(x) novamente dé o resultado desejado. Note que, ao variar x de x9ax,y variaré de y(xq) = yoayte) = y- Prove que se y' = f(x, y) € homogénea, entdo a equagio diferencial pode escre- ver-se como y' = g(y/x), onde g(y/x) depende apenas do quociente y/x. ‘Temos que f(x, ») = f(ts, 9). Como esta equagio ¢ vilida para todo f, deve ser verdadeira, em particular, para t = 1/x. Assim, f(x, y) = (1, y/x). Se definimos agora 80/2) = f(1, y/x), temos y' = fix, y) = f(1, y/x) = g(y/x) conforme queriamos. Note que esta forma sugere a substituigéo v ~ y/x, que & equivalente a (3.6). Se tivéssemos feito acima a substituigao r= 1/y, entao f(x, y) = flx/y, 1) = h(x/y), que sugere a substituigéo alternativa (3.9). Uma fungao g(x, y) € homogénea de grau n se g(tx, 1) = ¢'glx, y) para todo t. Determine se as fungées seguintes so homogéneas e, em caso contrdrio, ache seu rau: @xawty, () x + ysen(y/x?, (c) B+ xe, € @ x+¥. (@) (eX) + (P = Poy + y?); homogénea de grau dois. : 2 0 t+ ysen(2) wefe rset) amogte de granu () (te)? + (aye = AO3 + ye”); homogénea de grau trés. (+ (0p) = & + Pay: nio-homogénca, 3.22, Uma definigdo alternativa de equagio diferencial homogénea é: Uma equacao diferencial M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 € homogénea se M(x, y) € N(x, y) sto ambas homogéneas do mesmo grau (ver Problema 3.21). Mostre que esta definicao implica a definigo dada no Capitulo 2. Se M(x, y) €N(x, y) S40 homogéneas de grau m, entio flex, 9) = Mod. _ Mle | Mis vy) =Nles 6) ™ Lemna, ») 7 -Nen 9) 7 £8) Problemas Suplementares Nos Problemas 3.23 a 3.45, resolva as equagdes diferenciais dadas ou os problemas de valor inicial 3.23, xdx + ydy = 0 324, xde- yy = 0 1 ¥ 3.26, (C+ Ide - 3e 3.25, dx + —Gdy=0 1 3a. y 1 dx Ady 0 y? 1 3.28, Tdx + dy=0 1 29, xdv+ tidy 0 3.29, y®? 3.30, (PF + Idt + (7 + y)dy = 0 aat. far- 23 ay = 0 1 332. de - a. de ae 3.33. 3.34. 3.35. 3.36. 3.37. 3.38, 3.39, 3.40. 341. 3.42, 3.43, 3.44, 3.45. Cap. 3 Equagées diferencias de primeira ordem separdveis ~ Sle BIS BIS Sle nie Maas a oe senxdx + ydy =; (0) = (2 4 Node + Fay = 0; Well xe" dr + (95 ~ Iidy = 0; (0) = 0 3G) -1 Hag. = G7 8 35 x0) = 4 es Nos Problemas 3.46 a 3.54, determine se as equagées diferenciais dadas so homogéneas e, em e280 afirmativo, resolva-as. 3.46. 3.47. yetst Bee ya Oe 40 Equacdes Diferenciais-2*Edigdo Cap. 3 3.49, 3.51. 3.52. 3.53. 3.54.

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