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A Força de Vendas
Melanie da Piedade Matias (2009)
Nº 20104031
Junho de 2009
Índice
1. A VENDA ................................................................................................................... 3
1.1 A importância da venda nas empresas ................................................................. 3
1.3 A atitude dos vendedores ..................................................................................... 5
1.4 Os tipos de vendedores ........................................................................................ 6
2 A ORGANIZAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS ....................................................... 6
2.1 Objectivos e estratégia de vendas ........................................................................ 7
2.2 Dimensão da força de vendas .............................................................................. 8
2.3 O estatuto e a remuneração dos vendedores ........................................................ 9
3 A GESTÃO DA FORÇA DE VENDAS .................................................................. 10
3.1 O recrutamento e a selecção dos vendedores .................................................... 10
3.1.1 As dificuldades do recrutamento ...........................................................................10
3.1.2 As qualidades ideais de um bom vendedor ............................................................10
3.1.3 O processo de recrutamento e selecção .................................................................11
3.2 A formação dos vendedores .............................................................................. 11
3.3 A Animação ....................................................................................................... 12
3.3.1 A fixação dos objectivos ........................................................................................12
3.4 Planeamento da actividade e supervisão ........................................................... 13
3.5 Controlo e avaliação .......................................................................................... 13
3.5.1 Métodos de controlo ..............................................................................................13
3.5.2 A avaliação dos vendedores...................................................................................13
4 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 14
Índice de Figuras
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1. A VENDA
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1.2 O processo de vendas
Durante muito tempo os vendedores eram preparados com técnicas de vendas, que
deveriam ser capazes de “obrigar” os clientes a comprar os produtos ou serviços
propostos, designando-se esta prática por hard selling (inspirada no antigo modelo de
vendas, figura 1).
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Um dos métodos mais famosos é o designado SPIN (Situation, Problem, Implication,
Need-payoff) representado na figura 3:
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• Mater a postura de integridade para com os clientes, construindo uma imagem
de credibilidade;
• Estar continuamente comprometido com a excelência.
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2.1 Objectivos e estratégia de vendas
As inúmeras tarefas que podem ser atribuídas aos vendedores diferem em função das
seguintes variáveis:
• Natureza da sua actuação – Aos vendedores podem ser atribuídos diferentes
compradores ou interlocutores de compras, como consumidores particulares,
consumidores profissionais, responsáveis das compras das empresas, prescritores;
• Lugar onde é exercida a actividade de vendas – lojas, porta a porta, telefone, etc;
Assim, as suas funções ou intervenções podem incluir as seguintes actividades:
• Venda – toda a apresentação oral, desenvolvida numa entrevista com um ou vários
compradores potenciais e com o objectivo de realizar um negócio;
• Prospecção – Identificar potenciais clientes para vendas posteriores;
• Informação e comunicação a jusante – A comunicação directa com o cliente é mais
proveitosa que aquela que é feita através dos meios de comunicação indirectos, pois
permite a interacção personalizada. É considerada a tarefa central da actuação do
vendedor, como tal deve ser bem desempenhada, para se tirar o máximo proveito
possível da mesma;
• Informação e comunicação a montante – Semelhante à anterior, mas agora em
sentido contrário. Também esta é considerada uma dimensão central da actuação dos
vendedores, pois permite fornecer à organização informações sobre a evolução das
necessidades dos clientes e da oferta da concorrência;
• Preparação e execução de propostas específicas – Consiste em adequar, do ponto de
vista técnico-comercial, os produtos a vender às necessidades dos clientes
(previamente identificadas);
• Ajuda à revenda – Esta tarefa tem como objectivo ajudar os revendedores (clientes
intermédios) a vender os produtos aos consumidores finais.
• Serviço pós-venda – Consiste em apoiar os consumidores na utilização do produto
comprado: dando formação aos consumidores/utilizadores, ou, quando se trata de
transacções de equipamentos, colaborando na sua manutenção;
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• Recolha de informação sobre cobranças – Tarefa que consiste em informar sobre a
capacidade de pagamento dos clientes. Tal pode ajudar o processo de um eventual
pedido de crédito, ou facilitar e execução de cobranças. Esta informação também
pode fazer parte de uma base de dados integrada.
A divisão das tarefas pelos vendedores pode ser feita de acordo com os seguintes critérios:
• Áreas geográficas – Ao vendedor é atribuída uma localidade ou zona. Todos os clientes e
potenciais clientes aí residentes, ou com sede nesse território, ficam a seu cargo. Este tipo
de divisão pretende rentabilizar deslocações e eliminar conflitos entre vendedores. Para
este critério funcionar e para que se possa obter uma maior eficácia da actuação dos
vendedores, é necessário existir uma razoável homogeneidade de produtos e de clientes.
• Especialização por produtos – Ao contrário do critério anterior, quando os produtos
vendidos por uma empresa apresentam uma heterogeneidade significativa, torna-se
necessário alguma especialização dos vendedores por produtos. Assim, os vendedores
necessitam de formação específica quando trabalham para empresas que comercializam
uma razoável diversidade de produtos ou artigos, necessidade de formação essa que é
reforçada quando esses produtos são cada vez mais dotados de tecnologias avançadas.
• Especialização por clientes – Este critério é utilizado quando as necessidades dos clientes
são muito heterogéneas. Neste caso, os vendedores não vendem tanto os produtos
isoladamente, mas sobretudo soluções integradas. Nestas situações, as empresas
distribuem os vendedores pelos vários clientes.
• Especialização por missões – Neste critério, a cada grupo de vendedores é atribuída uma
função específica do processo de vendas, como por exemplo a prospecção de novos
clientes, a negociação e aceitação de encomendas para outros vendedores, o
merchandising em grandes superfícies, ou a animação de pontos de venda em
distribuidores, e revendedores.
• Critério misto – Há empresas que utilizam mais que um método para a divisão de tarefas
pelos vendedores, embora se possa verificar a predominância de um deles.
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A flexibilidade também deve estar presente quando os objectivos de vendas,
resultantes da observação no terreno, forem superiores às capacidades das equipas, ou ao
número de vendedores afectos a essa zona. Se isso acontecer, a dimensão, constituição e
distribuição das equipas, poderão ser reequacionadas e o plano de marketing contemplará
essa nova situação, ajustando os vendedores ao volume de vendas e de visitas aos clientes.
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3 A GESTÃO DA FORÇA DE VENDAS
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3.1.3 O processo de recrutamento e selecção
É importante esta etapa, pois se não se começar por escolher a pessoa adequada à
exigência do lugar, dificilmente a adopção de qualquer sistema de motivação e de avaliação
o transformará num vendedor com desempenho notório. O vendedor deve pois possuir
determinadas características adequadas ao exercício da função.
O processo de recrutamento e selecção passa por:
• Análise da função - Determinação das tarefas a desempenhar, das responsabilidades a
assumir e das características requeridas aos vendedores. Nesta fase deve-se ter em
conta não só as funções a desempenhar de imediato, mas também a sua evolução
previsível, para que o perfil seja adequado.
• Recrutamento – Este pode ser feito directamente pela organização interessada em
contratar elementos da força de vendas, ou através de adjudicação a empresa
especializada. Devido à crescente importância atribuída aos profissionais das vendas,
as empresas utilizam, cada vez mais, estratégias exploratórias de acompanhamento e
de aliciamento de potenciais interessados com as qualidades exigidas. Os bons
vendedores fazem-se pagar cada vez melhor, (à semelhança do que já acontecia com
outras profissões) na medida em que sabem que são responsáveis pela entrada de
receitas significativas nas empresas onde se trabalham.
• Selecção – Desta fase fazem parte a análise curricular, os testes (psicológicos, etc.) e
as entrevistas destinadas a avaliar os candidatos em termos das variáveis que têm
valor preditivo do seu desempenho no posto de trabalho.
Depois da análise curricular, dos testes e entrevistas, faz-se a escolha. A decisão de
escolha do colaborador assume particular importância pois vai ter reflexos mais ou menos
duradouros no desempenho da organização.
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3.3 A Animação
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3.4 Planeamento da actividade e supervisão
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4 BIBLIOGRAFIA
• [2] http://www.anje.pt/feira/media/GESTAO_DE_FORCA_DE_VENDAS.pdf
(descarregado em 18/05/09)
• [3] http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/planos-de-marketing32.htm
(descarregado em 18/05/09)
• [4] http://www.estv.ipv.pt/PaginasPessoais/cseabra/turismo-comunicacao.htm#8
(descarregado em 18/05/09)
• [5]http://www.portugalmail.net/servicos/software-de-gestao-
phc/modulos/phc%C2%AE-crm-comercial-gestao-da-forca-de-vendas-e-da-actividade
(descarregado em 18/05/09)
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