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Indiscutivelmente ha bons e maus Espfritos. Dos bons recebemos a prote¢ao, as inspiragées edificantes e o envolvimento flui- dico salutar, desde que saibamos correspon- der com a elevacao de nosso padrao vibraté- rio mental. Do relacionamento com os maus, © que se pode esperar a nao ser a submissao do sujeito as imposicgées absurdas e influen- ciagées perturbadoras, que, se nao revertidas a tempo, poderao se prolongar até mesmo apos o decesso. Pois bem. A nossa intengao é comentar alguns detalhes sobre uma espécie de fobia que se instala no sujeito, em face do receio de ser perseguido por Espiritos malé- ficos. Em meio a coletividade, ha individuos al- tamente sugestionaveis, haja vista a facilida- de com que se impressionam, manifestam medo e desenvolvem, até mesmo, uma espé- cie de terror em relacéo aos maus Espiritos, especialmente os obsessores. Sabemos que a bibliografia espirita é rica em informagées a respeito de obsess4o. Desde Allan Kardec, a questao tem sido ventilada em profundida- de e enriquecida de detalhes educativos por autores desencarnados de ascendéncia moral nobilissima, a exemplo de André Luiz e Mano- el Philomeno de Miranda. Por intermédio de- les aprendemos sobre a dinamica interativa entre os dois lados da vida e melhor nos situa- mos a respeito dos fenédmenos obsessivos. Informagées provenientes do Mundo Maior priorizam a importancia do pensamento equi- librado na construgao da satde integral. Ao contrario, a imaginacgao exacerbada e o pavor descontrolado sao considerados causas fre- quentes de obsessées espirituais graves, pois servem de ponte para os Espiritos inferiores interessados na feitura do mal. A vigilancia é a inestimavel protecdo posta ao nosso alcance e valida em qualquer plano da vida. Vejamos exemplos. No contexto so- cial, a vigilancia nos permite a defesa contra os bandidos que nos espreitam. Nao é fato que nos valemos das normas de seguranga Para evitarmos as investidas dos malfeitores? Todavia, embora guardemos relativa cautela, nao significa que o medo de assaltos nos im- pe¢a de transitar na via publica, de exercitar a nossa profissao, de frequentar o restaurante, 0 centro espirita ou o cinema, pois acima dos riscos pairam a vontade incontida de viver, a necessidade de trabalhar, de ser util e de con- tribuir para o progresso da espécie. O mesmo raciocinio é valido em relacdo ao mundo es- piritual. Estamos cercados de maus Espiritos? E claro que sim. Podemos ser vitimas da acdo predatoéria deles? Em alguns casos, a respos- ta é positiva, lembrando, no entanto, que a vigilancia e a oragdo sentida agem como elementos fortalecedores das nossas defesas psiquicas. O pensamento centrado nos obje- tivos superiores é significativo indicador de uma existéncia saudavel, pois quem vibra em clima de otimismo, confianca e resguarda a tranquilidade de consciéncia nao precisa te- mer os agressores invisiveis. Todavia, admitin- do-se por auténtica a informacgao de que es- ses agressores se comprazem em atormentar os mais vulneraveis, também é correta a tese que propée a elevacdo do padrao vibratério mental, como condi¢éo capaz de nos imunizar contra as investidas das sombras. Ora, reconhecemos que o medo, em qual- quer circunstancia, é sindnimo de porta es- cancarada ao assédio das sombras. Mas, além da fragilidade emocional de muitos, defron- tamo-nos também com certa quantidade de publicag6es sensacionalistas a enfocar exage- radamente o poder das trevas, a disseminar propositadamente o terror entre as criaturas, enaltecendo os pendores maquiavélicos das legides sombrias. Tais publicagées destacam a forga destrutiva dos Espiritos maléficos, a crueldade dos magos trevosos, a invaséo da crosta pelas hordas abissais e outras sandices, da mesma forma que a midia terrena privile- gia o escandalo, os crimes hediondos ea parte podre da sociedade planetaria, o que efetiva- mente contribui para assustar e gerar um clima de inseguranca generalizado na sociedade. Ha que se valorizar, no entanto, a existén- cia de inumeros autores espiritas que primam peta divulgagao do bem e dos aspectos positi- vos da realidade espiritual. Abordam as ques- t6es magnas do comportamento humano, sempre pelo viés evangélico e nado se cansam de nos estimular a pratica da bondade. Quan- do analisam as relacdes desarménicas entre os dois planos da vida, destacam a existéncia das metrépoles astrais, o trabalho digno de reconstrugao moral dos Espiritos em luta pela propria evolucao e as diversas fainas educati- vas e fraternas, nas quais se destacam a labuta diuturna dos samaritanos, em prol dos que so- frem no Astral inferior e no front terreno. Aprendemos, assim, que, muito acima daqueles que integram as legides tempora- riamente desviadas do bem, situam-se os le- giondrios da fraternidade universal, os cola- boradores do Cristo, os benfeitores invisiveis da Humanidade, devotados ao servico de auxiliar, defender, evangelizar e incentivar o esforco de reforma intima da pessoa humana. Usualmente, esses benfeitores se utilizam de um tinguajar simples, tocante e manifestamo interesse em exaltar a esperanga a ser deposi- tada nos tempos luminosos que ja comegam a se descortinar nos horizontes da vida. Por conseguinte, a medida em que a criatu- ra se familiariza com as forgas do bem, busca a inspiragao dos tarefeiros do Cristo e cumpre com honestidade os deveres e atribuicdes coti- dianas, mais se aproxima vibratoriamente das dimens6es felizes, onde imperam a ventura, 0 conhecimento e a sabedoria. E tudo uma ques- tao de escolha. Deter-se no medo a ponto de enredar-se com os Espiritos inferiores ou de- monstrar plena confianga em Deus, afinando a sintonia com as legides do bem, sem duivida, é a melhor defesa contra as investidas costumei- tas dos Espiritos que se obstinam na maldade.

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