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DIREITO ADMINISTRATIVO

Poderes Administrativos

1) O poder disciplinar da Administração Pública abrange as sanções impostas a particulares,


tais como: multa, interdição de atividade, fechamento de estabelecimento e destruição de
objetos.
2) São atributos do poder de polícia: a discricionariedade, a auto-executoriedade e a
coercibilidade.
3) Para a validade da pena, a motivação da punição disciplinar é sempre imprescindível.
4) A Emenda Constitucional no 32, de 2001, instaurou, em nosso ordenamento jurídico,
hipóteses de reserva normativa administrativa no que respeita a determinadas matérias,
as quais deverão, portanto, ser disciplinadas mediante a edição de decretos autônomos
ou independentes.
5) Do exercício do poder hierárquico decorrem as faculdades de fiscalizar, rever, delegar,
dar ordens e avocar. São características da fiscalização hierárquica: a permanência e a
automaticidade.
6) O poder vinculado ou regrado é aquele presente nos atos administrativos em que a ação
do administrador terá que se ater aos estritos termos da lei, em todos os elementos do ato
administrativo.
7) O poder discricionário confere ao administrador certa liberdade para a prática de atos
administrativos, no que se refere à escolha de sua oportunidade e conveniência.
8) Como corolário do poder regulamentar, o superior hierárquico pode dar ordens e
fiscalizar, delegar e avocar atribuições e rever os atos dos servidores inferiores.
9) O poder hierárquico impõe ao subordinado o cumprimento fiel das determinações
superiores, ainda quando manifestamente ilegais.
10) Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações dos servidores e
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É correlato
com o poder hierárquico, mas com este não se confunde.
11) A punição criminal, realizado por meio da Justiça Penal, é manifestação típica do poder
disciplinar da Administração Pública.
12) O poder disciplinar abrange não só as infrações relacionadas com o serviço, como
também aquelas definidas em lei como crimes e contravenções penais, de competência
do Poder Judiciário.
13) Poder regulamentar é aquele de que dispõe o Poder Executivo para explicar a lei para sua
correta execução. Não há unanimidade entre os autores a respeito da titularidade desse
poder: parte da doutrina o considera privativo dos Chefes do Executivo, que o exterioriza
por meio da expedição de decretos e regulamentos; outros têm considerado atos
emanados de outras autoridades administrativas como resultantes do poder regulamentar,
como as instruções normativas e portarias ministeriais, desde que veiculem normas gerais
e abstratas.
14) O poder de polícia autoriza que a administração, em prol do interesse público ou do
Estado, restrinja o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais.
15) A doutrina é pacífica no sentido de se permitir a delegação do poder de polícia a
entidades privadas.
16) A possibilidade de a Administração anular atos ilegais praticados por órgãos inferiores
decorre do exercício do poder hierárquico
17) Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e
restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.

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18) Poder disciplinar é o de que dispõe o gestor público para distribuir e escalonar as funções
de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
19) Poder regulamentar é a faculdade de explicar a lei para sua correta execução, ou de
complementar a lei mediante a expedição de decretos autônomos que restrinjam ou
ampliem seu alcance, conforme a discricionariedade do administrador.
20) Poder hierárquico é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da administração.
21) Poder vinculado é aquele que a lei confere à administração pública para a prática de ato
de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua
formalização.
22) O Presidente da República poderá delegar ao presidente de uma autarquia federal a
atribuição de regulamentar, mediante decreto, as leis federais.
23) Os atos normativos expedidos pelo Presidente da República, no exercício do poder
regulamentar, não têm efeitos externos. Assim, sua eficácia se restringe ao âmbito da
administração pública.
24) Dispondo a lei que determinado preceito, instituidor de algum direito, deverá ser
regulamentado, tem-se que a eficácia da lei permanecerá suspensa indefinidamente, até
que sobrevenha o ato regulamentar reclamado, não havendo meios jurídicos de se impor
ao Poder Executivo que elabore a necessária regulamentação ou de se imporem
conseqüências patrimoniais ao respectivo ente público em decorrência da omissão.
25) Comprovada, em processo disciplinar, a participação de servidor inativo em ato de
improbidade administrativa, praticado quando em exercício de cargo efetivo, a
aposentadoria do servidor será cassada.
26) A acumulação ilegal de cargos públicos, detectada a qualquer tempo, enseja a demissão
do servidor. Entretanto, indiciado o servidor e citado para se defender no processo
disciplinar, a opção do transgressor por um dos cargos, no prazo assinalado para a
apresentação de defesa, caracterizará sua boa-fé e afastará a pena de demissão.
27) A lei admite que se imponham penalidades a servidores mediante simples sindicância,
prescindindo da instauração de subseqüente processo disciplinar.
28) O processo administrativo poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido ou de ofício.
Todavia, deverão ser apresentados elementos novos, não apreciados no processo
originário, que justifiquem a conclusão de inocência do punido.
29) Algumas espécies de penalidade podem ser canceladas dos registros funcionais, após o
decurso de prazo definido em lei, desde que o servidor, nesse período referido, não tenha
praticado nova infração. Esse cancelamento não surtirá, contudo, efeitos retroativos.
30) O poder disciplinar é aquele de que dispõe a Administração para condicionar e limitar
direitos e garantias individuais e o uso de bens.
31) Não se verifica poder hierárquico na relação existente entre a Administração Direta
centralizada e a Administração descentralizada.
32) Poder hierárquico e poder disciplinar são sinônimos.
33) O poder de polícia impede que o particular, diante da ação da Administração, busque a
tutela judicial.
34) Por terem os mesmos fundamentos e as mesmas finalidades, não são cumuláveis as
sanções decorrentes do poder punitivo (de natureza penal, regido pelas leis criminais) e
do poder disciplinar do Estado.
35) No Brasil, são irrestritamente aceitos os chamados decretos autônomos.

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36) Se o Presidente da República exorbitar no exercício do poder regulamentar, o Congresso


Nacional poderá sustar os atos que caracterizarem o excesso de poder.
37) No exercício do poder regulamentar, cabe ao decreto, especificando os comandos da lei
regulamentada, criar novos direitos e obrigações, desde que respeite o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
38) No exercício do poder regulamentar, descabe o controle judicial do decreto expedido em
matéria deixada à discricionariedade do administrador.
39) No exercício do poder regulamentar, o decreto, observando o princípio da supremacia do
interesse público, pode prever a perda da propriedade privada por infrações cometidas
por particular.
40) Em decorrência do poder de polícia de que é investida, a Administração Pública pode
condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais,
independentemente de prévia autorização judicial.
41) O acatamento do ato de polícia administrativa é obrigatório ao seu destinatário. Para fazer
valer o seu ato, a Administração pode até mesmo empregar força pública em face da
resistência do administrado, dependendo, para isso, de autorização judicial.
42) As sanções decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa (por exemplo, a
interdição de atividade, o fechamento de estabelecimento, a demolição de construção, a
destruição de objetos e a proibição de fabricação de determinados produtos) só podem
ser aplicadas após regular processo judicial, haja vista a dimensão da restrição de direitos
individuais implementada.
43) A proporcionalidade entre a restrição imposta pela Administração, em decorrência do
exercício do poder de polícia, e o benefício social que se tem em vista, bem como a
correspondência entre a infração cometida e a sanção aplicada, podem ser questionadas
em juízo, mas deverão ser esgotadas previamente as vias recursais administrativas, sob
pena de o Poder Judiciário proclamar a falta de interesse de agir do administrado.
44) Considerando a natureza e os efeitos da atuação da polícia administrativa, os atos
administrativos praticados nessa esfera são estritamente vinculados.
45) São atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto-executoriedade e a
coercibilidade.
46) Sempre que o poder de polícia for exercido por particulares deverá ser remunerado por
tarifa ou preço público e não por meio de taxa.
47) A polícia administrativa confunde-se com a polícia judiciária, voltada para a preparação da
função jurisdicional penal.
48) Se o administrador, no exercício do poder de polícia, ultrapassa o permitido em lei, incidirá
em abuso de poder, corrigível pelo particular na via judicial.
49) O atributo da auto-executoriedade do poder de polícia obsta que o particular que teve
violados seus direitos pela Administração busque a reparação na via judicial.
50) O princípio da proporcionalidade consubstancia uma das limitações ao poder de polícia da
Administração.
51) Segundo o atributo da auto-executoriedade, a Administração pode impor, coercitivamente,
as medidas próprias do poder de polícia.
52) A auto-executoriedade autoriza a execução direta, pela própria Administração, das multas
por ela impostas no uso do poder de polícia.
53) São exemplos de atuação no âmbito do poder de polícia, entre outros, a interdição de
atividades, a demolição de construção irregular que coloque em risco a população, o
embargo administrativo de obra, a destruição de gêneros alimentícios que coloquem em
risco a população e a vedação de localização de comércio em determinadas zonas.

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54) A desproporcionalidade do ato de polícia administrativo equivale a abuso de poder, que o


torna ilegítimo.
55) Considerando que fiscais da administração municipal imponham multa ao proprietário de
determinada obra, tendo em vista a inobservância das regras para a construção em
perímetro urbano, então a sanção pecuniária deverá ser executada diretamente pela
administração, independentemente de postulação perante o Poder Judiciário, haja vista os
atributos da coercibilidade e da auto-executoriedade do poder de polícia administrativa.
56) Um dos atributos essenciais de certos atos administrativos e, em particular, dos
praticados no exercício do poder de polícia é a executoriedade (ou auto-executoridade),
que significa poder a administração pública executar seus atos diretamente, sem a
necessidade de obter autorização judicial – ainda que o ato possa vir a acarretar, por
exemplo, a destruição de patrimônio particular.
57) (CESPE/Escrivão de Polícia Federal/2002) Se a Administração Pública praticar ato que
satisfaça a interesse seu mas que desatenda ao fim especificamente previsto na lei
autorizadora do ato, terá havido ofensa ao princípio da finalidade, por desvio desta.
58) (CESPE/Escrivão de Polícia Federal/2002) Se um empregado de uma sociedade de
economia mista apropriar-se de bens do patrimônio dela, poderá responder penalmente
por seu ato e também estará sujeito a ação por improbidade administrativa.
59) (CESPE/Escrivão de Polícia Federal/2002) Considere a seguinte situação hipotética:
Josefa era dirigente de um órgão da Administração Pública Indireta e recebeu propina de
uma empresa com a finalidade de beneficiá-la em processo licitatório realizado por aquele
órgão. Nessa situação, Josefa poderá ser punida por crime contra a Administração
Pública, mas não por ato de improbidade administrativa, uma vez que o recebimento de
propina, por si só, não causa dano ao erário.

GABARIT 1 E 2 C 3 C 4 C 5 C 6 C 7 C
O
8 E 9 E 10C 11E 12E 13C 14C 15E
16C 17C 18E 19E 20E 21C 22E 23E
24E 25C 26C 27C 28C 29C 30E 31C
32E 33E 34E 35E 36C 37E 38E 39E
40C 41C 42E 43E 44E 45C 46E 47E
48C 49E 50C 51C 52E 53C 54C 55E
56C 57C 58C 59E

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